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Revisão FAMERP – prof.

Bruno Teiga

1. (Famerp 2021) A exposição do corpo humano a baixas temperaturas pode causar danos à
saúde. Por esse motivo, surfistas utilizam roupas especiais quando praticam seu esporte em
águas muito frias. A função dessas roupas é
a) transferir calor do meio ambiente para o corpo.
b) armazenar calor e fornecê-lo de volta ao corpo.
c) diminuir o fluxo de calor do corpo para o meio ambiente.
d) estimular a produçăo de calor pelo corpo.
e) facilitar a dissipação do calor produzido pelo corpo.

Resposta:

[C]

Quando submetido à baixas temperaturas, o corpo humano tende a perder calor para o meio, e
a função das roupas especiais é justamente minimizar esse fluxo de calor do corpo do surfista
para o meio ambiente.

2. (Famerp 2021) A figura mostra um objeto luminoso colocado sobre o eixo principal de um
espelho esférico côncavo, que obedece às condições de Gauss, e dois raios de luz, 1 e 2, que
partem do objeto e incidem na superfície refletora do espelho.
Considere que o raio 1 seja paralelo ao eixo principal do espelho e que os pontos C, F e V
correspondam, respectivamente, ao centro de curvatura, ao foco principal e ao vértice do
espelho.

a) Na figura a seguir, esboce as trajetórias dos raios 1 e 2 após refletirem no espelho.

b) Sabendo que a distância focal do espelho é 30 cm, que a distância do objeto ao espelho é
90 cm e que a altura do objeto é 6,0 cm, calcule a distância da imagem ao espelho e a
altura da imagem, ambas em centímetros.

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Resposta:

a) Os raios estão representados abaixo:

b) Aplicando a equação de Gauss, temos:


1 1 1 1 1 1 1 3 −1
= +  = +  = 
f p p' 30 90 p' p' 90
1 2
 =  p' = 45 cm
p' 90

Pela equação do aumento linear, obtemos:


i p' i 45
=−  =−  i = 3 cm
o p 6 90

3. (Famerp 2021) Quatro baterias ideais e idênticas são associadas em série e ligadas a um
condutor de comprimento 2,0 m e área da secção transversal 1,2  10−7 m2 , enrolado em
forma de espiral, como mostra a figura.

Nesse circuito, a diferença de potencial que se estabelece entre as extremidades do condutor é


de 12 V e a intensidade da corrente elétrica que o atravessa é de 1,5 A.

a) Determine a força eletromotriz de cada bateria, em volts, e a intensidade da corrente elétrica


que a atravessa, em ampères.
b) Calcule a resistência elétrica do condutor, em ohms, e a resistividade do material que o
constitui, em Ω  m.

Resposta:

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a) Como as baterias são idênticas e estão associadas em série, temos:


4ε = 12  ε = 3 V

E a corrente que atravessa cada bateria é a mesma do circuito (por estarem em série).
Portanto:
i = 1,5 A

b) Pela 1ª Lei de Ohm:


U = Ri  12 = R  1,5
R = 8 Ω

Pela 2ª Lei de Ohm:


ρL ρ2
R= 8=
A 1,2  10−7
 ρ = 4.8  10−7 Ω  m

4. (Famerp 2021) O turbilhão, aparelho utilizado em fisioterapia, consiste em um tanque no


qual se coloca água ligeiramente aquecida e se produz um turbilhão, similar ao de uma
banheira de hidromassagem. No aparelho de determinado fabricante, o aquecimento da água é
feito por meio de um elemento resistivo, de resistência elétrica R, que é submetido a uma
diferença de potencial U, de modo semelhante ao que ocorre em um chuveiro elétrico. Para
reduzir o tempo de aquecimento, o fabricante deseja dobrar a potência empregada no
aquecimento. Para isso, ele pode
a) duplicar o valor de U e reduzir o valor de R à metade.
b) duplicar os valores de U e de R.
c) duplicar o valor de U e manter o valor de R.
d) manter o valor de U e dividir por quatro o valor de R.
e) manter o valor de U e duplicar o valor de R.

Resposta:

[B]

Dados os valores da tensão e da resistência, a potência é dada por:


U2
P=
R

Para que a potência dobre de valor, podemos duplicar os valores de U e de R, pois:


( 2U)2 U2
P' = =2  P' = 2P
2R R

5. (Famerp 2020) Existem várias versões do Caminho de Santiago, que são trajetos
percorridos anualmente por milhares de peregrinos que se dirigem à cidade de Santiago de
Compostela, na Espanha, com a finalidade de venerar o apóstolo Santiago Maior. Considere
que uma pessoa percorreu um desses caminhos em 32 dias, andando a distância total de
800 km e caminhando com velocidade média de 3,0 km h. O tempo que essa pessoa
caminhou por dia, em média, foi de

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a) 7 horas e 20 minutos.
b) 8 horas e 20 minutos.
c) 7 horas e 40 minutos.
d) 8 horas e 40 minutos.
e) 9 horas e 40 minutos.

Resposta:

[B]

O tempo total (t t ) em horas no período percorrido foi de:


d 800 km
tt =  tt =  t t = 266,6 h
v 3 km h

Dividindo igualmente o tempo total do trajeto em cada dia resulta na taxa de caminhada diária
(t d ) :
tt 266,6 h
td = = = 8,3 h d  t d = 8 h 20 min dia
dias 32 d

6. (Famerp 2020) Em uma estrada, no instante em que um automóvel partiu do repouso de


uma cabine de pedágio com cobrança manual, um ônibus passou pela cabine eletrônica com
velocidade de 10 m s. O gráfico mostra as variações das velocidades dos veículos, em função
do tempo, a partir desse instante.

a) Calcule a aceleração do ônibus, em m s2 , entre os instantes zero e dez segundos.


Considerando a origem das posições na cabine de pedágio, escreva a equação horária do
movimento do ônibus, em unidades do SI, para esse mesmo intervalo de tempo.
b) Desprezando as dimensões dos veículos, calcule a que distância das cabines de pedágio,
em metros, o automóvel alcançou o ônibus.

Resposta:

a) A aceleração do ônibus entre os instantes zero e dez segundos é:


Δv ( 25 − 10 ) m s 15 m s
aônibus = ônibus  aônibus = =  aônibus = 1,5 m s2
Δt 10 s 10 s

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Para esse mesmo intervalo de tempo, os dois móveis realizam um movimento retilíneo
uniformemente variado (MRUV) e as equações horárias das posições e das velocidades do
ônibus para qualquer tempo dentro deste intervalo são:

Equação horária das posições (SI):


a
sônibus = s0 + v0  t +  t 2
2
1,5 2
sônibus = 0 + 10t + t  sônibus = 10t + 0,75t 2
2

Equação horária das velocidades (SI):


v ônibus = v 0 + a  t
vônibus = 10 + 1,5t

b) Para o automóvel alcançar o ônibus é necessário que a posição dos mesmos seja a mesma
na estrada considerando como origem das posições a cabine de pedágio onde até os 10
segundos iniciais temos um MRUV e após ambos os móveis se deslocam com velocidades
constantes (MRU), mas é possível, e bem mais fácil, calcular pela área do gráfico de
velocidade pelo tempo, que representa a distância percorrida pelos móveis, de acordo com
as regiões hachuradas do gráfico abaixo.

Supondo que os dois móveis se encontrarão no tempo (10 + t) s, sendo que neste momento
as áreas de cada um devem ser iguais. No gráfico temos as áreas em azul e verde para o
automóvel e amarelo e verde para o ônibus em que o verde foi considerado para áreas
comuns (mistura de cores amarelo e azul).

Para o ônibus, somamos as áreas do trapézio e do retângulo:


10
sônibus = (10 + 25 )  + 25 (10 + t − 10 )
2
sônibus = 175 + 25t

Para o automóvel, somando as áreas do triângulo e do retângulo:


10  30
sautomóvel = + 30 (10 + t − 10 )
2
sautomóvel = 150 + 30t

Igualando as duas equações das posições, descobrimos o tempo que eles se encontram
após os primeiros dez segundos.
sautomóvel = sônibus
150 + 30t = 175 + 25t
30t − 25t = 175 − 150
25
5t = 25  t = t = 5 s
5

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Assim, com o tempo de encontro após os dez segundos iniciais e substituindo-o em qualquer
uma equação horária das posições temos a distância total percorrida pelo carro até o
encontro com o ônibus.
sencontro = 150 + 30  5  sencontro = 150 + 150  sencontro = 300 m

Logo, os móveis se encontram depois de andarem 300 m após a cabine de pedágio.

7. (Famerp 2020) Em um local em que a aceleração gravitacional vale 10 m s2 , uma pessoa


eleva um objeto de peso 400 N por meio de uma roldana fixa, conforme mostra a figura,
utilizando uma corda que suporta, no máximo, uma tração igual a 520 N.

A máxima aceleração que a pessoa pode imprimir ao objeto durante a subida, sem que a corda
se rompa, é
a) 6,0 m s2 .
b) 13 m s2 .
c) 8,0 m s2 .
d) 2,0 m s2 .
e) 3,0 m s2 .

Resposta:

[E]

De acordo com o diagrama de corpo livre abaixo, podemos utilizar o Princípio Fundamental da
Dinâmica:

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FR = m  a
T −P = ma
T −P
amáx = máx
m
520 N − 400 N 120 N
amáx = =  amáx = 3 m s2
40 kg 40 kg

8. (Famerp 2020) Um automóvel trafegava com velocidade constante por uma avenida plana e
horizontal quando foi atingido na traseira por outro automóvel, que trafegava na mesma direção
e sentido, também com velocidade constante. Após a colisão, os automóveis ficaram unidos e
passaram a se mover com a mesma velocidade.

Sendo EINICIAL e EFINAL , respectivamente, a soma das energias cinéticas dos automóveis
imediatamente antes e imediatamente depois da colisão, e QINICIAL e QFINAL ,
respectivamente, a soma dos módulos das quantidades de movimento dos automóveis
imediatamente antes e imediatamente depois da colisão, pode-se afirmar que:
a) EINICIAL  EFINAL e QINICIAL  QFINAL
b) EINICIAL  EFINAL e QINICIAL  QFINAL
c) EINICIAL  EFINAL e QINICIAL = QFINAL
d) EINICIAL = EFINAL e QINICIAL  QFINAL
e) EINICIAL = EFINAL e QINICIAL = QFINAL

Resposta:

[C]

Em uma colisão perfeitamente inelástica, há perda de energia cinética, mas a quantidade de

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movimento se conserva, portanto, a resposta correta é letra [C].

9. (Famerp 2020) No dia 20 de junho de 1969, o ser humano caminhou pela primeira vez na
superfície lunar. Em uma das fotos registradas nesse dia pode-se ver uma imagem direita e
menor formada pela superfície convexa do visor do capacete do astronauta Edwin Aldrin, que
funciona como um espelho.

Essa imagem é
a) real e o objeto se encontra além do centro de curvatura do espelho.
b) virtual e independe da localização do objeto.
c) virtual e o objeto se encontra entre o espelho e seu foco principal.
d) real e o objeto se encontra entre o espelho e seu foco principal.
e) real e independe da localização do objeto.

Resposta:

[B]

A imagem de um espelho convexo é sempre menor, direita e virtual sendo o foco principal
também virtual, independendo de onde o objeto está colocado. Alternativa [B].

10. (Famerp 2020) A figura mostra uma partícula q, com carga elétrica positiva de
3,2  10−19 C, no instante em que passa pelo ponto P, deslocando-se em movimento retilíneo
e uniforme, paralelamente ao eixo x, com velocidade 5,0  104 m s. Nessa região, existe um
campo elétrico e um campo magnético, ambos uniformes e perpendiculares entre si.

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No ponto P, a força que atua sobre a partícula, em função da ação do campo elétrico, tem
intensidade 1,6  10−14 N, na direção e no sentido positivo do eixo y. Despreze a ação do
campo gravitacional e de possíveis forças de resistência.

a) Com base no referencial da figura, determine a direção, o sentido e a intensidade, em


newtons por coulomb, do vetor E, que representa o campo elétrico no ponto P.
b) Com base no referencial da figura, determine a direção, o sentido e a intensidade, em teslas,
do vetor B, que representa o campo magnético no ponto P.

Resposta:

a) A intensidade, em newtons por coulomb, do vetor E, é dada pela razão entre a força elétrica
e a carga elétrica.
F 1,6  10−14 N N
E= =  E = 5,0  104
q 3,2  10 −19 C
C

Sendo a carga positiva, o campo elétrico possui a mesma direção e sentido da força elétrica.

Então o vetor E, fica:


 4 N
módulo : 5,0  10 C

E = direção : eixo y
sentido : positivo do eixo y

b) Para a partícula estar se movendo com velocidade constante (MRU), desconsiderando o


campo gravitacional e as forças resistivas, a força resultante sobre ela deve ser nula, então a
força magnética deve ser igual em módulo que a força elétrica, assim só existe uma
possibilidade do campo magnético estar posicionado perpendicularmente ao campo elétrico
de acordo com a regra da mão direita: ele deve estar na direção do eixo z e no seu sentido
negativo, de acordo com a figura.

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A intensidade do campo magnético é dada pela expressão da força magnética que deve ter
o mesmo módulo da força elétrica, assim:
Fm = Fe
Fm F
Fm = q  v  B  B = = e
q v q v
Fm 1,6  10−14 N
B= =  B = 1,0 T
q  v 3,2  10−19 C  5,0  104 m s.

Então o vetor B, fica:


módulo : 1,0 T

B = direção : eixo z
sentido : negativo do eixo z

11. (Famerp 2019) Analise o gráfico que mostra a variação da velocidade escalar, em função
do tempo, de um automóvel de massa 1.200 kg que se desloca em uma pista retilínea
horizontal.

A intensidade média da força resultante sobre esse automóvel, no intervalo de tempo entre
zero e quatro segundos, é
a) 2.400 N.
b) 4.800 N.
c) 3.000 N.

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d) 3.600 N.
e) 480 N.

Resposta:

[C]

Pelo teorema do impulso ou pelo princípio fundamental da dinâmica:

Δv 15 − 5
Fm = m = 1.200  Fm = 3.000N.
Δt 4

12. (Famerp 2019) Em uma competição automobilística, determinado piloto realiza 20 voltas
na pista em 30 minutos.

a) Sabendo que o comprimento da pista é de 6,0 km, calcule a distância, em quilômetros,


percorrida por esse piloto em 5,0 minutos, considerando que sua velocidade escalar média
nesse intervalo de tempo seja igual à velocidade escalar média nas 20 voltas.
b) Nessa pista, há uma reta plana e horizontal. Durante a competição, determinado carro, com
massa total 1.000 kg, entra nessa reta com velocidade de 60 m s e, depois de 10
segundos, chega ao seu final com velocidade de 80 m s. Calcule a potência útil média, em
watts, desenvolvida por esse carro nessa reta.

Resposta:

a) Considerando a distância percorrida, a velocidade escalar média do carro é:


D ( 20  6 ) km 120km
vm = = =  vm = 240km h.
Δt1 0,5h 0,5h

A distância percorrida em 5 min é:


5
d = vm Δt 2 = 240   d = 20km.
60

b) Aplicando a definição de potência média:

Pm =
2 2
ΔEcin m v − v 0
=
(=
)
1.000 802 − 602 ( )  Pm = 1,4  105 W.
Δt 2 Δt 2  10

13. (Famerp 2019) Uma pessoa parada sobre a linha do equador terrestre apresenta uma
velocidade tangencial, devido à rotação da Terra, de módulo próximo a 1.700 km h.

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Sabendo que sen 21 = 0,36 e cos 21 = 0,93, uma pessoa em repouso sobre o solo, em São
José do Rio Preto, cuja latitude é aproximadamente  = 21 Sul, tem uma velocidade
tangencial de módulo próximo a
a) 1.830 km h.
b) 610 km h.
c) 1.700 km h.
d) 4.700 km h.
e) 1.580 km h.

Resposta:

[E]

A velocidade angular é a mesma para todos os pontos da Terra.

v eq v SJ
ωeq = ωSJ  =  v SJ = v eq cos Φ = 1700  0,93  v SJ  1.580m s.
R R cos Φ

14. (Famerp 2019) A tabela mostra alguns dados referentes ao planeta Urano.

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Distância média ao Sol 2,87  109 km

Período de translação ao redor do Sol 84 anos

Período de rotação 18 horas

Massa 8,76  1025 kg

Diâmetro equatorial 5,11 104 km

Aceleração gravitacional na superfície 11,45 m s2

(http://astro.if.ufrgs.br. Adaptado.)

Para calcular a força de atração gravitacional média entre o Sol e Urano, somente com os
dados da tabela, deve-se usar apenas e necessariamente
a) a distância média ao Sol, o período de translação ao redor do Sol e a massa.
b) a distância média ao Sol, a massa e o diâmetro equatorial.
c) a distância média ao Sol, a aceleração gravitacional na superfície e o período de rotação.
d) o período de rotação, o diâmetro equatorial e a aceleração gravitacional na superfície.
e) o período de translação ao redor do Sol, a massa e o diâmetro equatorial.

Resposta:

[A]

Supondo que o movimento seja circular, a força de atração gravitacional age como resultante
centrípeta.

2
 2π  mr
F = Rcp  F = macp = m ω2 r = m   r  R = 4 π2 .
 T  T2

A expressão mostra que para calcular a referida força necessita-se apenas do raio da órbita (r)
da massa do planeta (m) e do período de translação ao redor do Sol (T).

15. (Famerp 2019) Na ponte Rio-Niterói há aberturas, chamadas juntas de dilatação, que têm
a função de acomodar a movimentação das estruturas devido às variações de temperatura.

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De acordo com a empresa que administra a ponte, no trecho sobre a Baía de Guanabara as
juntas de dilatação existem a cada 400 m, com cerca de 12 cm de abertura quando a
temperatura está a 25 C.

Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do material que compõe a estrutura da ponte é
1,2  10−5 C−1, a máxima temperatura que o trecho da ponte sobre a Baía de Guanabara pode
atingir, sem que suas partes se comprimam umas contra as outras, é
a) 70 C.
b) 65 C.
c) 55 C.
d) 50 C.
e) 45 C.

Resposta:

[D]

Ao longo do comprimento, cada parte deve dilatar 12 cm, sendo 6 cm de cada lado, como
ilustra a figura, fora de escala.

Aplicando a expressão da dilatação linear:


ΔL 12  10−2
ΔL = L0 α ( T − T0 )  T − T0 = =  T − 25 = 25  T = 50 C.
L0 α 4  102  1,2  10−5

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16. (Famerp 2019) A figura mostra uma lâmpada retilínea, de comprimento 90 cm, fixa
horizontalmente no teto de uma sala, 200 cm acima da superfície plana e horizontal de uma
mesa. Um disco circular opaco foi colocado horizontalmente entre a lâmpada e a mesa, a
180 cm da lâmpada, sendo esta a maior distância para que ele não projete sombra sobre a
mesa. A reta r, mostrada na figura, é vertical e passa pelo ponto médio da lâmpada e pelo
centro do disco.

a) Calcule o diâmetro do disco, em centímetros.


b) Considere que o disco seja substituído por uma lente delgada, esférica e convergente, cujo
eixo principal coincida com a reta r. Sabendo que essa lente foi colocada em uma posição
em que projeta, sobre a superfície da mesa, uma imagem nítida da lâmpada quatro vezes
menor que ela, calcule a distância focal da lente, em centímetros.

Resposta:

a) Sendo D o diâmetro do disco, por semelhança de triângulos:


D 90
=  D = 9 cm.
200 − 180 200

b) Como a imagem é projetada, ela é real; e imagem real de objeto real é invertida.
1
Assim, o aumento linear transversal é A = − .
4
Mas:
− p' − 1 − p'
A=  =  p = 4p'.
p 4 p

Também:
p + p' = 200  4p'+ p' = 200  p' = 40cm. 
p + 40 = 200  p = 160cm.

Da equação de Gauss:
1 1 1 p  p' 160  40
= +  f= =  f = 32cm.
f p p' p + p' 200

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17. (Famerp 2019) Duas esferas metálicas de dimensões diferentes, situadas no ar, são
eletrizadas e colocadas sobre suportes isolantes com seus centros distando 6,0 metros entre
si. As esferas são unidas com um fio condutor até que atinjam o equilíbrio eletrostático,
situação em que a esfera A fica eletrizada com carga positiva de valor 8,0  10−8 C e a esfera
B com carga também positiva de valor 5,0  10 −8 C.

a) Considerando que, para atingir o equilíbrio, 2,0  1011 elétrons foram transferidos entre as
esferas, que a carga de cada elétron é, em módulo, 1,6  10−19 C e que o processo durou
4,0  10−6 segundos, calcule a intensidade média da corrente elétrica, em ampères, que
percorreu o condutor nesse intervalo de tempo.
b) Considerando a constante eletrostática do ar igual a 9,0  109 (N  m2 ) C2 , calcule a
intensidade do campo elétrico, em N C, resultante da ação das cargas elétricas das duas
esferas no ponto M.

Resposta:

a) Da definição de corrente elétrica:


ΔQ ne 2  1011  1,6  10−19
im = =  im =  im = 8  10−3 A.
Δt Δt 4  10−6

b) A figura mostra o sentido do vetor campo elétrico de cada carga, bem como o do vetor
campo elétrico resultante no ponto M.

Calculando as intensidades:
 9  109  8  10 −8
E A = = 80N C
kQ  32
E=   ER = E A − EB = 80 − 50  ER = 30N C.
d2  9  109  5  10 −8
E
 B = = 50N C
 32

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18. (Famerp 2018) Em um autódromo, cuja pista tem 5.400 m de comprimento, há uma curva
de raio 120 m, em superfície plana inclinada, na qual a borda externa é mais elevada que a
interna, como mostra a figura. O ângulo de inclinação θ é tal que senθ = 0,60.

a) Supondo que um carro de competição desenvolva uma velocidade média de 216 km h,


determine o intervalo de tempo, em segundos, em que ele completa uma volta nessa pista.
b) Considere que a massa do carro seja igual a 600 kg, que sua velocidade na curva inclinada
seja 30 m s e que a componente horizontal desta velocidade seja igual à resultante
centrípeta. Determine a intensidade da força normal, em newtons, aplicada pela pista sobre
o carro, nessa curva.

Resposta:

a) Cálculo do intervalo de tempo através da velocidade média:


Δs Δs 5400 m 5400 m
vm =  Δt =  Δt = =  Δt = 90 s
Δt vm 216 km h 60 m s
km h
3,6
ms

b) Sendo a componente horizontal a resultante centrípeta, conforme a figura abaixo podemos


determinar um triângulo retângulo e a partir deste resolver o problema com o auxílio da
trigonometria:

Assim, pelo triângulo retângulo, obtemos:


cateto oposto Fc F
sen θ = = N= c
hipotenusa N sen θ

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m  v2
Como a resultante centrípeta é: Fc = , então:
r
m  v2
600 kg  ( 30 m s )
2
N= r N=  N = 7500 N
sen θ 120 m  0,60

19. (Famerp 2018) Um caminhão transporta em sua carroceria um bloco de peso 5.000 N.
Após estacionar, o motorista aciona o mecanismo que inclina a carroceria.

Sabendo que o ângulo máximo em relação à horizontal que a carroceria pode atingir sem que o
bloco deslize é θ, tal que senθ = 0,60 e cos θ = 0,80, o coeficiente de atrito estático entre o
bloco e a superfície da carroceria do caminhão vale
a) 0,55.
b) 0,15.
c) 0,30.
d) 0,40.
e) 0,75.

Resposta:

[E]

De acordo com o diagrama de forças da figura abaixo, temos:

P =Psen θ N=P =Pcos θ


Px = Fat ⎯⎯⎯⎯⎯→
x Psen θ = μ eN ⎯⎯⎯⎯⎯⎯→
y
P sen θ = μ e P cos θ
Fat =μ eN

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sen θ 0,6
μe = =  μe = 0,75
cos θ 0,8

20. (Famerp 2018) Em um local onde a aceleração gravitacional é 10 m s2 , uma esfera foi
submetida a duas situações. Na situação 1, a esfera foi colocada em um líquido de massa
específica 8,0  102 kg m3 ficou sujeita a um empuxo de intensidade 4,4 N, descendo com
aceleração constante. Na situação 2, a esfera foi colocada em água, cuja massa específica é
1,0  103 kg m3 , e flutuou em repouso, com parte de seu volume submerso.

a) Considerando que sobre a esfera atuem apenas as forças peso e empuxo, calcule a
aceleração da esfera, em m s2 , na situação 1.
b) Determine o volume, em m3 , da parte da esfera que fica acima da superfície da água na
situação 2.

Resposta:

a) O enunciado do problema não fornece a massa da esfera (m) ou sua densidade (ρe ) .
Assim somente podemos representar as respostas em função de uma dessas grandezas.

Pelo Princípio Fundamental da Dinâmica:


FR = m  a
P −E = ma
E 4,4
mg − E = m  a  a = g −  a = 10 − ( SI)
m m

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m
Ou ainda, usando a relação da densidade: ρ = m = ρ  V
V
P −E = ma
mg − E = m  a
ρ V g−E
ρe  V  g − E = ρe  V  a  a = e
ρe  V

O volume da esfera podemos calcular com o valor do empuxo, fica:


E 4,4
E = ρliq  V  g  V = V=  V = 5,5  10−4 m3
ρliq  g 8  102  10

Assim, outra forma de apresentar a aceleração é:


ρe  V  g − E E 4,4 8  103
a= = g− = 10 −  a = 10 − (SI)
ρe  V ρe  V 5,5  10−4  ρe ρe

b) Para chegarmos ao volume da esfera emerso ( Ve ) , ou seja, para fora da água, também é
necessário conhecer a massa da esfera (m) ou sua densidade (ρe ) . Sendo assim, esse
valor ficará em função destes valores não informados.

No equilíbrio de forças, temos:


P=E
ρ V
ρe  V  g = ρliq  Vi  g  e = i
ρliq V

Mas, sabemos que a soma dos volumes emerso ( Ve ) e imerso ( Vi ) é igual ao volume da
esfera:
V = Vi + Ve  Vi = V − Ve

Juntando com a equação anterior:


ρe V − Ve  ρ   ρ 
=  Ve = V 1 − e   Ve = 5,5  10−4 1 − e  ( SI)
ρliq    1000 
V  ρliq 

Ou ainda em função da massa da esfera:


 ρ   m  m
Ve = 5,5  10−4  1 − e  = 5,5  10 −4  1 −
−4
−4
  Ve = 5,5  10 − (SI)
 1000   1000  5,5  10  1000

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21. (Famerp 2018) Uma barra homogênea em forma de paralelepípedo, de massa 8,0 kg e
comprimento 60 cm, é sustentada em suas extremidades pelos apoios X e Y (figura 1). Um
objeto Q, de massa 6,0 kg e dimensões desprezíveis, é colocado sobre essa barra, distando
20 cm da extremidade X (figura 2).

Considerando a aceleração gravitacional igual a 10 m s2 , determine:


a) as intensidades das forças exercidas, em newtons, pelo apoio X e pelo apoio Y sobre a
barra, na situação descrita na figura 1.
b) as intensidades das forças exercidas, em newtons, pelo apoio X e pelo apoio Y sobre a
barra, na situação descrita na figura 2.

Resposta:

a) Neste caso temos uma simetria em relação aos dois apoios, portanto serão iguais entre si e
cada um terá a metade do peso da barra.
Nx = Ny

Assim, pelo equilíbrio de forças:

P 80 N
Nx + Ny = P  2  Nx = P  Nx = =  Nx = Ny = 40 N
2 2

b) Usando o equilíbrio de forças:

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Nx + Ny = P + Q  Nx + Ny = 80 + 60  Nx + Ny = 140 (1)

Sabendo que para que o sistema esteja em equilíbrio é necessário também que o somatório
dos momentos seja nulo, então considerando o apoio Y como eixo de rotação:
MN = MQ + MP  Nx  dN = Q  dQ + P  dP  Nx  60 = 60  40 + 80  30
x x
4800
Nx =  Nx = 80 N
60

Substituindo na equação (1) temos:


Nx + Ny = 140  80 + Ny = 140  Ny = 60 N

22. (Famerp 2018) Um satélite de massa m foi colocado em órbita ao redor da Terra a uma
altitude h em relação à superfície do planeta, com velocidade angular ω.

Para que um satélite de massa 2  m possa ser colocado em órbita ao redor da Terra, na
mesma altitude h, sua velocidade angular deve ser
3ω
a)
4
b) ω
c) 2  ω
ω
d)
2
4ω
e)
3

Resposta:

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[B]

A velocidade orbital é dada pela igualdade da força gravitacional e da componente centrípeta:


G M m GM
Fc = Fg  m  ω2  r = ω =
2
r r3

Assim, para a mesma altura, ou seja, para o mesmo raio r a velocidade angular não depende
da massa do satélite sendo a mesma para os dois casos. Se houvesse alteração da altitude
para os dois casos haveria diferença na velocidade angular orbital. Portanto, a alternativa [B]
está correta.

23. (Famerp 2018) Certa massa de gás ideal sofre a transformação cíclica 1− 2 − 3 − 4 − 5 − 1
representada no diagrama de pressão (P) e volume (V).

O trecho em que a força exercida pelo gás realiza o maior trabalho é


a) 2 − 3
b) 4 − 5
c) 3 − 4
d) 1 − 2
e) 5 − 1

Resposta:

[D]

O trabalho realizado pelo gás é dado pela área sob a curva como demonstrado nos gráficos
abaixo:

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Assim, a força exercida pelo gás que realiza maior trabalho é da transformação de 1 para 2
(expansão isobárica).

24. (Famerp 2018) Dois cilindros retos idênticos, um de cobre (coeficiente de dilatação linear
igual a 1,7  10−5 C−1) e outro de ferro (coeficiente de dilatação linear igual a 1,2  10−5 C−1),
têm, a 0 C, volumes iguais a 8,0  102 cm3 e diâmetros das bases iguais a 10 cm

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a) Determine o aumento do volume do cilindro de ferro, em cm3 , quando a temperatura varia


de 0 C para 100 C
b) A qual temperatura, em 0 C, a diferença entre as medidas dos diâmetros dos dois cilindros
será de 2,0  10−3 cm?

Resposta:

a) A dilatação volumétrica é dada por:


ΔV = V0  γFe  ΔT  ΔV = V0  3αFe  ΔT

Então:
ΔV = 8,0  102 cm3  3  1,2  10 −5 C−1  (100 − 0 ) C  ΔV = 2,88 cm3

b) O diâmetro final de cada cilindro após a dilatação é dado por:


d = d0 (1 + α  ΔT )

Para o cobre:
dCu = d0 (1 + αCu  ΔT )

Para o ferro:
dFe = d0 (1 + αFe  ΔT )

Como a diferença entre os diâmetros foi dada:


dCu − dFe = d0 (1 + α Cu  ΔT ) − d0 (1 + αFe  ΔT )
dCu − dFe = d0 (1 + α Cu  ΔT ) − (1 + αFe  ΔT ) 
dCu − dFe
= α Cu  ΔT − αFe  ΔT
d0
dCu − dFe dCu − dFe
= ΔT ( α Cu − αFe )  ΔT =
d0 d0 ( α Cu − αFe )

Assim:
2,0  10−3 cm
ΔT =  ΔT = 40 C
(
10 cm 1,7  10−5 C−1 − 1,2  10−5 C−1 )

25. (Famerp 2018) Em um recipiente de capacidade térmica desprezível, 300 g de água,


inicialmente a 20 C, foram aquecidos. Após 2,0 minutos, quando a temperatura da água era
40 C, mais 300 g de água a 20 C foram adicionados ao recipiente. Considerando que não
ocorreu perda de calor da água para o meio e que a fonte fornece calor a uma potência
constante durante o processo, o tempo decorrido, após a adição da água, para que a
temperatura da água atingisse 80 C foi de
a) 5,0 min.
b) 14,0 min.
c) 10,0 min.
d) 15,0 min.
e) 8,0 min.

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Resposta:

[C]

Cálculo da potência de aquecimento:


cal
300 g  1  ( 40 − 20 ) C
Q g  C
P= =  P = 3000 cal min
Δt 2 min

Equilíbrio térmico da mistura:


ΣQ = 0  300  1 ( T − 40 ) + 300  1 ( T − 20 ) = 0  300T + 300T = 18000
18000
T=  T = 30 C
600

Quantidade de calor para aquecer a mistura até 80 C :


Q = 600  1 ( 80 − 30)  Q = 30000 cal

Tempo necessário para esse aquecimento:


Q 30000 cal
Δt = =  Δt = 10 min
P 3000 cal min

26. (Famerp 2018) Uma pessoa observa uma moeda no fundo de uma piscina que contém
água até a altura de 2,0 m. Devido à refração, a pessoa vê a imagem da moeda acima da sua
posição real, como ilustra a figura. Considere os índices de refração absolutos do ar e da água
4
iguais a 1,0 e , respectivamente.
3

a) Considerando senθ = 0,80, qual o valor do seno do ângulo β ?


b) Determine a quantos centímetros acima da posição real a pessoa vê a imagem da moeda.

Resposta:

a) De acordo com a Lei de Snell:


n1  sen β = n2  sen θ
4
 sen β = 1 0,8  sen β = 0,6
3

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b) Considerando a figura, podemos identificar triângulos retângulos que serão úteis para a
resolução com o auxílio da trigonometria.

Da trigonometria:
0,80 4
sen θ = 0,80  cos θ = 1 − sen2 θ  cos θ = 0,60  tan θ = =
0,60 3
0,60 3
sen β = 0,80  cos β = 1 − sen2 β  cos β = 0,60  tan β = =
0,80 4

cateto oposto à α
Ainda temos que: tan α = , então:
cateto adjacente à α

d'
tan θ =  d' = x' tan θ
x'

d'
tan β =  d' = x  tan β
x

Juntando as duas equações temos:


x  tan β 2  3 4 9
d' = x ' tan θ = x  tan β  x ' = = =  x ' = 1,125 m
tan θ 43 8

Logo, a distância procurada é:


d = x − x '  d = 2 − 1,125  d = 0,875 m

27. (Famerp 2018) Quando um gerador de força eletromotriz 12 V é ligado a um resistor R de


resistência 5,8 Ω, uma corrente elétrica i de intensidade 2,0 A circula pelo circuito.

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A resistência interna desse gerador é igual a


a) 0,40 Ω.
b) 0,20 Ω.
c) 0,10 Ω.
d) 0,30 Ω.
e) 0,50 Ω.

Resposta:

[B]

Sabendo que toda a força eletromotriz entregue ao circuito deve ser gasta nos resistores,
temos:
ε 12 V
ε − r  i = R  i  ε = i (R + r )  − R = r  r = − 5,8  r = 0,2 Ω
i 2A

28. (Famerp 2017) O profundímetro é um instrumento utilizado por mergulhadores para indicar
a que profundidade estão em relação à superfície da água. A imagem mostra dois
mergulhadores utilizando um profundímetro rudimentar constituído de um tubo de vidro com a
extremidade inferior aberta e a superior fechada, aprisionando determinada quantidade de ar.
Quando o tubo se desloca verticalmente dentro da água, o volume ocupado pelo ar varia,
indicando uma variação da pressão exercida pela água.

Considere um mergulhador inicialmente sob pressão absoluta de 2 atm. Nessa situação, a


altura da coluna de ar dentro do tubo de vidro é de 20 cm. Após afundar um pouco, o

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mergulhador para em uma posição em que a altura da coluna de ar é igual a 16 cm, conforme
a figura.

Considerando que uma coluna de água, em equilíbrio, com 10 m de altura exerce uma pressão
de 1 atm, que o ar é um gás ideal e que a temperatura é constante durante o mergulho, é
correto afirmar que a variação de profundidade sofrida por esse mergulhador foi de
a) 2 m.
b) 4 m.
c) 3 m.
d) 5 m.
e) 1m.

Resposta:

[D]

Pressão para a coluna de ar igual a 16 cm :


P1h1 = P2h2
2  20 = P2  16
P2 = 2,5 atm

Profundidade final do mergulhador:


1 atm 10 m
2,5 atm y
y = 25 m

Portanto, a variação de profundidade foi de 5 m.

29. (Famerp 2017) Uma caixa de massa 150 kg, com faces retangulares pintadas nas cores
verde, vermelho e azul, está apoiada na borda plana e horizontal de uma piscina, sobre uma de

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suas faces azuis, conforme a figura 1, que também indica as dimensões de cada uma das
faces da caixa. Na situação da figura 2, a caixa está dentro da piscina, totalmente submersa e
apoiada no fundo, em repouso, sobre uma de suas faces verdes.

Considerando que a água da piscina esteja parada, que sua densidade seja igual a 103 kg m3
e que g = 10m s2 , calcule, em pascal:

a) a pressão exercida pela caixa sobre a borda da piscina, na situação indicada na figura 1.
b) a pressão exercida pela caixa no fundo da piscina, na situação indicada na figura 2.

Resposta:

a) Para a primeira situação, temos:


F 1500
P1 = =
A1 0,2  0,5
 P1 = 15000 Pa

b) Para a segunda situação, temos:


Cálculo do empuxo:
E = ρVg = 103  ( 0,2  0,5  1)  10
E = 1000 N

Logo:
F − E 1500 − 1000
P2 = =
A2 0,5  1
 P2 = 1000 Pa

30. (Famerp 2017) Uma calota esférica é refletora em ambas as faces, constituindo, ao mesmo
tempo, um espelho côncavo e um espelho convexo, de mesma distância focal, em módulo. A
figura 1 representa uma pessoa diante da face côncava e sua respectiva imagem, e a figura 2
representa a mesma pessoa diante da face convexa e sua respectiva imagem.

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a) Considerando as informações contidas na figura 1, calcule o módulo da distância focal


desses espelhos.
b) Na situação da figura 2, calcule o aumento linear transversal produzido pela face convexa da
calota.

Resposta:

a) Da figura 1, obtemos:
i1 p ' 3h p '
=− 1  = − 1  p1 ' = −60 cm
o p1 h 20
1 1 1 1 1 1 1 3 −1 1
= +  = −  = =
f1 p1 p1 ' f1 20 60 f1 60 30
 f1 = 30 cm

b) Para a face convexa, f2 = −30 cm, logo:


1 1 1 1 1 1 1 −2 − 3
= + − = +  = 
f2 p2 p2 ' 30 20 p2 ' p2 ' 60
1 1
 =−  p2 ' = −12 cm
p2 ' 12
p ' 12
A=− 2 =
p2 20
 A = 0,6

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31. (Famerp 2017) Uma lâmpada incandescente, de especificações técnicas 40 V − 25 W


estabelecidas pelo fabricante, queima se for submetida a tensões acima da especificada.
Conforme a figura, essa lâmpada será instalada em um soquete ligado em série com o resistor
R e com outros resistores que serão conectados entre os pontos A e B, formando um circuito
que será submetido a uma diferença de potencial de 100 V.

Considerando que os fios e as conexões utilizados nesse circuito tenham resistências


desprezíveis:

a) determine a quantidade de carga elétrica, em coulombs, que atravessará a lâmpada se ela


permanecer acesa, de acordo com suas especificações, durante 20 minutos.
b) indique o número máximo de resistores iguais, de 320  cada um, que podem ser ligados
em paralelo entre A e B, sem que a lâmpada queime.

Resposta:

a) Corrente elétrica que passa pela lâmpada:


P 25 5
i= L = i= A
UL 40 8

Portanto, a quantidade de carga elétrica será de:


5
Q = i  Δt =  20  60
8
 Q = 750 C

b) Resistência equivalente do circuito:


U = Req  i
5
100 = Req   Req = 160 Ω
8

Resistência da lâmpada:
U 2 402
RL = L =  RL = 64 Ω
PL 25

Resistência equivalente dos resistores em paralelo:


RP = 160 − 64 − 16  RP = 80 Ω

Como os resistores serão ligados em paralelo, temos que o seu número deverá ser de, no
máximo:

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R 320
RP =  80 =
nmáx nmáx
 nmáx = 4 resistores

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