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Para um observador inercial, o período de rotação da esfe-
ra, em sua órbita circular, é constante. Para o mesmo ob-
servador, a resultante das forças exercidas sobre a esfera
aponta
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Prof. Giovane Irribarem de Mello giovanemello@me.com
11. Em certo instante, um termômetro de mercúrio com pa- RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 11:
redes de vidro, que se encontra à temperatura ambiente, é Como as paredes do termômetro recebem calor primeiro
imerso em um vaso que contém água a 100 De. Observa- que o mercúrio, então elas vão se expandir antes do líqui-
se que, no início, o nível da coluna de mercúrio cai um do, por isso o nível de mercúrio cai um pouco.
pouco e, depois, se eleva muito acima do nível inicial. Logo após o mercúrio quando começa a receber calor se
Qual das alternativas apresenta uma explicação correta dilata mais que as paredes do termômetro e por isso ele
para esse fato? se eleva logo depois. Portanto reposta letra A.
A letra “B” está errada, pois se o coeficiente do vidro fosse
(A) A dilatação do vidro das paredes do termômetro se ini- maior o mercúrio não se elevaria depois.
cia antes da dilatação do mercúrio. A letra “C” está errada, porque se a tensão superficial au-
(B) O coeficiente de dilatação volumétrica do vidro das pa- menta, isso não vai interferir na dilatação do mercúrio.
redes do termômetro é maior que o do mercúrio. A letra “D” está errada, porque a redução do volume do
(C) A tensão superficial do mercúrio aumenta em razão do mercúrio não foi devido a sua dilatação e sim porque as
aumento da temperatura. paredes de vidro se dilataram antes do mercúrio.
(D) À temperatura ambiente, o mercúrio apresenta um A letra “E” está errada, porque se o mercúrio se elevou de-
coeficiente de dilatação volumétrica negativo, tal como a pois é porque ele aquece mais rápido do que as paredes
água entre 0 °C e 4 °C. e, portanto o mercúrio tem calor específico menor que as
(E) O calor específico do vidro das paredes do termômetro paredes de vidro.
é menor que o do mercúrio. RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 12:
Usando a relação do calor sensível e isolando o calor es-
12. O gráfico abaixo representa as variações de tempera- pecífico temos:
tura ΔT, em função do calor absorvido Q, sofridas por dois Q
corpos, A e B, de massas mA e mB e calores específicos ! Q = m.c.ΔT → c =
m.ΔT
CA e CB, respectivamente.
Partindo do que foi dado na questão, podemos resolver o
problema a partir do quociente cA/cB.
Lembre-se de que no gráfico não tem um valor para a
quantidade de calor fornecida aos dois corpos, mas a
quantidade é a mesma (QA = QB = Q)!
E que ambos os corpos recebendo a mesma quantidade
de calor, eles sofreram variações de temperatura diferen-
tes. O corpo A sofreu uma variação de 20oC e o B sofreu
40oC. Esta duas informações estão no gráfico.
QA Q
c A mA .ΔTA mA .20 Q m .40 2mB
! = = = x B =
cB QB Q mA .20 Q mA
mB .ΔTB mB .40
!
Resposta letra B.
Nesse caso, pode-se afirmar que a razão cA/cB é igual a RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 13:
O efeito do aquecimento devido a passagem de corrente
(A) 4mB/mA (B) 2mB/mA (C) mB/mA elétrica por um condutor é chamado de efeito Joule.
(D) mB/(2mA) (E) mB/(4mA) Resposta letra A.
O efeito Doppler é quando uma fonte sonora se desloca
13. A frase "O calor do cobertor não me aquece direito" en- ou um observador, verificando alteração na frequência
contra-se em uma passagem da letra da música Volta, de emitida pela fonte.
Lupicínio Rodrigues. Na verdade, sabe-se que o cobertor O efeito estufa é devido ao aquecimento global por causa
não é uma fonte de calor e que sua função é a de isolar do excesso de poluentes lançados na atmosfera.
termicamente nosso corpo do ar frio que nos cerca. Exis- O efeito termoiônico é quando uma corrente elétrica ao
tem, contudo, cobertores que, em seu interior, são aqueci- aquecer um condutor, arranca elétrons de sua superfície.
dos eletricamente por meio de uma malha de fios metáli- O efeito fotoelétrico é quando a luz arranca elétrons da
cos nos quais é dissipada energia em razão da passagem superfície de um metal.
de uma corrente elétrica. Esse efeito de aquecimento pela
passagem de corrente elétrica, que se observa em fios
metálicos, é conhecido como
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14. Um recipiente cilíndrico fechado, provido de um êmbo- RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 14:
lo, contém certa quantidade de um gás ideal. À tempera- A partir do enunciado sabemos que o gás sofre uma trans-
tura de 10°C, o gás ocupa um volume Vo e sua pressão é formação à pressão constante (isobárica) com isso vamos
P. A partir desse estado inicial, o gás sofre uma expansão analisar cada uma das alternativas:
isobárica até atingir a temperatura de 20 °C. A respeito da Na alternativa “A”, temos um erro, pois para o volume do-
transformação descrita acima, é correto afirmar que brar a temperatura do gás também deve dobrar, mas exis-
te um detalhe, que está na escala; a temperatura deve es-
(A) o gás passa a ocupar, depois da transformação, um tar na escala Kelvin (TK = TC + 273), e quando passamos
volume igual a 2Vo. os dois valores de 10oC = 283K e 20oC = 293K, vemos
(B) a energia cinética média final das moléculas do gás é que a temperatura na escala Kelvin não dobrou, e portan-
igual ao dobro da sua energia cinética média inicial. to, o volume também não dobrará!
(C) a velocidade média das moléculas do gás não varia Na alternativa “B”, temos o mesmo problema, pois a ener-
quando o gás passa ao estado inicial para o estado final. gia cinética das moléculas é diretamente proporcional à
(D) a variação na energia interna do gás é nula na trans- temperatura (escala Kelvin), como já sabemos que na es-
formação. cala Kelvin a temperatura não dobrou, então a energia ci-
(E) o calor absorvido pelo gás, durante a transformação, é nética média final das moléculas também não será o do-
maior que o trabalho por ele realizado. bro!
A alternativa “C”, também está errada, pois a velocidade
15. Três cargas puntiformes, de valores +2Q, +Q e -2Q, média das moléculas depende da temperatura, pois quan-
estão localizadas em três vértices de um losango, do mo- to maior a temperatura maior a velocidade média das mo-
do indicado na figura abaixo. léculas.
A alternativa “D”, também está errada, pois como houve
variação na temperatura, houve também variação na ener-
gia interna, já que a energia interna de um gás ideal é
diretamente proporcional à temperatura.
A letra “E”, está correta, pois como o gás recebeu calor e
converteu essa energia em duas outras (trabalho e varia-
ção da energia interna), o calor será maior que o trabalho
realizado pelo gás, pela primeira Lei da Termodinâmica
(ΔU = Q - W).
Resposta letra E.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 15:
Para resolver esta questão basta somar os vetores campo
elétrico gerado no ponto P produzido pelas três cargas.
No esquema abaixo o vetor 1 é a representação do campo
elétrico gerado pela carga +2Q, o vetor 2 pela carga +Q e
o vetor 3 pela carga –2Q.
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19. Uma espira condutora retangular, de comprimento 2L, RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 19:
desloca-se para a direita, no plano da página, com veloci- Para resolver a questão precisamos lembrar da Lei de In-
dade v constante. Em seu movimento, a espira atravessa dução de Faraday - Lenz (1) e a definição de fluxo magné-
completamente uma região do espaço, de largura L, onde tico (2).
está confinado um campo magnético constante, uniforme Δφ
e perpendicular ao plano da página, conforme indica a fi- !ε=− (1) ! φ = B.A.cosθ (2)
gura abaixo. Δt
Resposta letra A.
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20. A figura abaixo representa uma esfera metálica oca, de RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 20:
raio R e espessura desprezível. A esfera é mantida eletri- Nesta questão, devemos lembrar que o potencial elétrico
camente isolada e muito distante de quaisquer outros ob- depende do sinal da carga elétrica do objeto eletrizado, e
jetos, num ambiente onde se fez vácuo. que embora, sendo uma esfera de raio R, e as cargas elé-
tricas estão em equilíbrio eletrostático na sua superfície,
podemos considerar a esfera como uma carga elétrica
puntual localizada no centro da esfera.
Como a definição o potencial elétrico produzido por uma
carga elétrica puntual é dado por:
Q
!U = k
r
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22. Certo instrumento de medida tem um ponteiro P cuja RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 22:
extremidade se move sobre uma escala espelhada EE', Na figura da questão, temos o painel do instrumento e ne-
graduada de 0,0 a 10,0 mA. Quando se olha obliquamente le aparece a escala utilizada. Se observarmos com cuida-
para a escala - o que é um procedimento incorreto de do veremos que cada traço vale 0,5, pois temos 20 traços
medida -, o ponteiro é visto na posição indicada na figura e o fundo de escala do instrumento indica o valor de 10.
abaixo, sendo R sua reflexão no espelho. De acordo com o enunciado, para fazermos a leitura cor-
reta no instrumento o ponteiro deve estar exatamente so-
bre sua imagem na escala espelhada, ou seja, não pode-
mos ver a imagem. No caso da questão, como a pessoa
olha de lado (obliquamente), ocorre um deslocamento do
ponteiro e da imagem para o observador em sentidos con-
trários. No caso da figura ao lado a imagem se deslocou
pra direita e o ponteiro pra esquerda. Isso implica que na
! posição correta de visualização o ponteiro deve se deslo-
Se a leitura do instrumento for feita corretamente, seu re- car para valores que estão aproximadamente entre os dois
sultado será traços que indicam 8 e 8,5 mA.
Resposta letra D.
(A) o valor de 7,5 mA.
(B) um valor entre 7,5 mA e 8,0 mA. RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 23:
(C) o valor de 8,0 mA. Para encontrar o ângulo 𝛂, basta usar a Lei de Snell-
(D) um valor entre 8,0 mA e 8,5 mA. Descartes: n1.sen θ1 = n2.sen θ2
(E) o valor de 8,5 mA. Para o primeiro raio que incide na lâmina, substituindo os
valores na expressão para a primeira refração temos:
23. Na figura abaixo, um feixe de luz monocromática I, n1.sen θi = n2.sen θr (1) Na segunda refração observe o
proveniente do ar, incide sobre uma placa de vidro de fa- ângulo θr passa a ser o ângulo de incidência θ1 e 𝛂 o
ces planas e paralelas, sofrendo reflexões e refrações em ângulo de refração.
ambas as faces da placa. Na figura, θi representa o ân- n2.sen θr = n1.sen α (2)
gulo formado pela direção do feixe incidente com a normal
Observando as equações 1 e 2 podemos igualar elas devi-
à superfície no ponto A, e θr representa o ângulo formado
do ambas terem o mesmo termo n2.sen θr.
pela direção da parte refratada desse feixe com a normal
no mesmo ponto A. n1.sen θi = n1.sen α
(A) θi, θr e θi. (B) θi, θi e θr. Então para o raio que emerge pelo segmento ! BC , obede-
(C) θr, θi e θr. (D) θr, θr e θi. ce também a Lei de Snell-Descartes:
(E) θr, θi e θi.
n2.sen β = n1.sen 𝛄 (4)
24. No estudo de espelhos planos e esféricos, quando se
desenham figuras para representar objetos e imagens, Então se igualarmos os termos da expressões (3) e (4) te-
costuma-se selecionar determinados pontos do objeto. mos.
Constrói-se, então, um ponto imagem P', conjugado pelo n1.sen θi = n1.sen 𝛄 simplificando os n1 temos:
espelho a um ponto objeto P, aplicando as conhecidas re-
sen θi = sen 𝛄 então se os senos são iguais θi = 𝛄.
gras para construção de imagens em espelhos que decor-
rem das Leis da Reflexão. Resposta letra A.
Utilizando-se tais regras, conclui-se que um ponto imagem RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 24:
virtual P', conjugado pelo espelho a um ponto objeto real A dica dessa questão é que o ponto imagem é VIRTUAL,
P, ocorre portanto, tanto os espelhos plano, côncavo e convexo pro-
duzem estes pontos virtuais conjugados.
(A) apenas em espelhos planos. Resposta letra E.
(B) apenas em espelhos planos e côncavos.
(C) apenas em espelhos planos e convexos.
(D) apenas em espelhos côncavos e convexos.
(E) em espelhos planos, côncavos e convexos.
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25. São exemplos de ondas os raios X, os raios gama, as RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 25:
ondas de rádio, as ondas sonoras e as ondas de luz. Cada Na alternativa “A”, tanto os Raios X, raios gama e ondas
um desses cinco tipos de onda difere, de algum modo, dos de rádio são invisíveis aos nossos olhos, portanto está er-
demais. rada.
Qual das alternativas apresenta uma afirmação que dife- Na alternativa “B”, raios gama, Raios X e ondas de rádio
rencia corretamente o tipo de onda referido das demais são todas eletromagnéticas e, portanto todas transversais,
ondas acima citadas? então está errada também.
Na alternativa “C”, sabemos que todas as ondas transpor-
(A) Raios X são as únicas ondas que não são visíveis. tam energia, então está errada.
(B) Raios gama são as únicas ondas transversais. Na alternativa “D”, dentre as opções fornecida no enuncia-
(C) Ondas de rádio são as únicas ondas que transportam do, sabemos que as ondas sonoras são ondas longitudi-
energia. nais e, portanto correta a afirmação !!
(D) Ondas sonoras são as únicas ondas longitudinais. Na afirmação “E”, se o meio é o mesmo (vácuo), todas as
(E) Ondas de luz são as únicas ondas que se propagam ondas eletromagnéticas se propagarão com a mesma ve-
no vácuo com velocidade de 300.000 km/s. locidade, por isso está errada.
Resposta letra D
26. A figura abaixo representa uma roda, provida de uma RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 26:
manivela, que gira em torno de um eixo horizontal, com Analisando a primeira afirmação, podemos verificar que o
velocidade angular ω constante. Iluminando-se a roda com ponto está em um disco que gira com uma velocidade an-
feixes paralelos de luz, sua sombra é projetada sobre uma gular constante, portanto possui um movimento circular
tela suspensa verticalmente. O movimento do ponto A' da uniforme. Já o seu período é determinado a partir da rela-
sombra é o resultado da projeção, sobre a tela, do movi- ção da velocidade angular.
mento do ponto A da manivela. 2π 2π
!ω = →T= (1)
T ω
Portanto esta afirmação está correta!
Na segunda afirmação, note que o ponto A’ é a sombra do
ponto A projetada na tela. Este ponto se desloca apenas
na vertical e seu movimento é idêntico ao de um corpo
preso em uma mola oscilando, portanto seu movimento é
harmônico simples. Com período idêntico ao da roda (1),
portanto esta afirmação está correta!
A terceira afirmação está errada, pois já afirmamos na pri-
meira afirmação que o movimento do ponto A é MCU.
Resposta letra D.
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A respeito dessa situação, considere as seguintes afirma-
ções.
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27. Um trem de ondas planas de comprimento de onda , RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 27:
que se propaga para a direita em uma cuba com água, in- Na figura da questão, vemos frentes de ondas planas que
cide em um obstáculo que apresenta uma fenda de largura estão se aproximando e passando por uma fenda produ-
F. Ao passar pela fenda, o trem de ondas muda sua forma, zindo uma figura que contorna o obstáculo, este fenômeno
como se vê na fotografia abaixo. é chamado de difração.
Resposta letra A.
RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 28:
De acordo com a questão, a cada 20 horas se reduz pela
metade a intensidade da radiação emitida. Portanto, no
temos uma quantidade inicial X de átomos. Passadas 20
horas teremos apenas metade da radiação, portanto meta-
de do número inicial de átomos, X/2.
Mais 20 horas decorridas (40 horas), a radiação novamen-
te se reduzirá a metade ((X/2)/2 = X/4), portanto ficaremos
com apenas um quarto do número inicial de átomos.
Então a fração de átomos que se desintegraram foi:
X 4X − X 3X
!X− = =
4 4 4
Resposta letra E.
! RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 29:
Completando as lacunas temos:
Qual é o fenômeno físico que ocorre com a onda quando A radiação alfa é um núcleo composto por dois prótons e
ela passa pela fenda? dois nêutrons, portanto corresponde à um núcleo de Hélio.
A radiação composta por elétrons é chamada de Beta.
(A) Difração. (B) Dispersão. A última classe de radiação é chamada de Gama, que são
(C) Interferência. (D) Reflexão. Fótons com alta energia e que possui o maior poder de
(E) Refração. penetração.
Resposta letra C.
28. Um contador Geiger indica que a intensidade da radia-
ção beta emitida por uma amostra de determinado ele-
mento radioativo cai pela metade em cerca de 20 horas. A
fração aproximada do número inicial de átomos radioativos
dessa amostra que se terão desintegrado em 40 horas é
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30. Em 1887, quando pesquisava sobre a geração e a de- RESOLUÇÃO DA QUESTÃO 30:
tecção de ondas eletromagnéticas, o físico Heinrich Hertz Analisando a primeira afirmação, vemos que a letra “f” na
(1857-1894) descobriu o que hoje conhecemos por efeito expressão na realidade indica a frequência da fonte de
fotoe/étrieo. Após a morte de Hertz, seu principal auxiliar, radiação que emite os fótons. Portanto está errada!
Philip Lenard (1862-1947), prosseguiu a pesquisa sistemá- Na segunda afirmação, a letra “B” representa a constante
tica sobre o efeito descoberto por Hertz. Entre as várias de Plank, pois na expressão temos a determinação da
constatações experimentais daí decorrentes, Lenard ob- energia cinética máxima dos elétrons, e esta energia vem
servou que a energia cinética máxima, Kmax, dos elétrons da diferença de duas energias de acordo com a relação,
emitidos pelo metal era dada por uma expressão matemá- portanto o produto “B.f” deve ser energia do fóton, ou seja,
tica bastante simples: “h.f”.
Já sua unidade pode ser obtida com a mesma relação da
Kmax = B f - C, seguinte forma:
E = h.f → Substituindo pelas unidades no S.I. temos:
onde B e C são duas constantes cujos valores podem ser J = h.Hz → Hz é definido como 1/s.
determinados experimentalmente. J = h.1/s → h = J.s
A respeito da referida expressão matemática, considere as Então esta afirmação está correta!
seguintes afirmações. A terceira afirmação está correta, pois a letra “C” é conhe-
I - A letra f representa a freqüência das oscilações de uma cida como função trabalho (energia), ou energia mínima
força eletromotriz alternada que deve ser aplicada ao me- para arrancar os elétrons da placa metálica.
tal. Reposta letra D.
II - A letra B representa a conhecida Constante de Planck,
cuja unidade no Sistema Internacional é J.s.
III - A letra C representa uma constante, cuja unidade no
Sistema Internacional é J, que corresponde à energia mí-
nima que a luz incidente deve fornecer a um elétron do
metal para removê-Io do mesmo.
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