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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

MÁRIO LÚCIO NUNES DE SOUSA COELHO

SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA


E UMIDADE DE BAIXO CUSTO

TERESINA
2021
MÁRIO LÚCIO NUNES DE SOUSA COELHO

SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA


E UMIDADE DE BAIXO CUSTO

Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em


Engenharia Mecânica da Universidade Federal do
Piauí como parte dos requisitos exigidos para obtenção
do título de Bacharel em Engenharia Mecânica.

Orientador: Prof. Dr. Antônio Sales Oliveira Coelho

ESTE TRABALHO CORRESPONDE À VERSÃO FINAL


DA MONOGRAFIA DEFENDIDA PELO ALUNO
____________________________, E ORIENTADO PELO
PROF. DR. _________________________________.

TERESINA
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA


E UMIDADE DE BAIXO CUSTO

Autor: Mário Lúcio Nunes de Sousa Coelho


Orientador: Prof. Dr. Antônio Sales Oliveira Coelho

A Banca Examinadora composta pelos membros abaixo aprovou esta Monografia:

________________________________________________
Prof. Dr. Antônio Sales Oliveira Coelho, Presidente
Departamento de Engenharia Mecânica - UFPI

________________________________________________
Prof(a). Dr. Raphael Lima de Paiva
Departamento de Engenharia Mecânica - UFPI

________________________________________________
Prof. Dr. Marcos Guilherme C. B. Barbosa
Departamento de Engenharia Mecânica - UFPI
AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha família e amigos que sempre me apoiaram em todas as etapas da


minha vida. Agradeço também a todos os meus professores que me transmitiram seus
conhecimentos para eu poder avançar este nível acadêmico.
RESUMO

Nas últimas décadas ocorreu um aumento significativo no consumo e na oferta de carne


de frango no Brasil, isto devido a fatores que influenciaram como a elevação dos padrões
técnicos empregados. Existem várias etapas desde o cuidado com a matriz do ovo até a sua
eclosão, sendo a mais importante a incubação, onde é necessário o controle de vários fatores
para uma boa eclodibilidade dos ovos. Diversos modelos de incubadoras estão presentes no
mercado e exercem este controle, porém não são acessíveis para pessoas de baixa renda, que
desenvolvem a criação de frangos através de chocadeiras de ovos arcaicas para tentar escapar
da fome que se alastra no nosso país, através de métodos mais rústicos e sem o controle de
fatores importantíssimos como a temperatura e umidade relativa do ar. Este mesmo controle é
essencial em diversas áreas e processos de fabricação como alimentícia, medicinal e botânica.
Pensando nesta problemática foi necessário a criação de um sistema de controle de temperatura
e umidade relativa do ar que pode ser utilizado para aumentar a taxa de eclodibilidade de
chocadeiras arcaicas e também em diversas aplicações onde é necessário tal controle. O objetivo
deste trabalho é a criação de um sistema eletrônico que possa fazer o controle da temperatura e
umidade do ar de um ambiente através de um reservatório de água, coolers para ventilação e
lâmpadas LED (com a finalidade de baixar o consumo) para aquecimento. O desenvolvimento
deste projeto consistiu em quatro etapas: construção do circuito eletrônico, elaboração da parte
física, implementação dos algoritmos e por fim análises dos resultados obtidos. Foram feitos
testes para verificar a eficácia do sistema, onde controlou-se a temperatura em 35 °C, 40 °C e
45 °C sem e com o umidificador ativado, observando a capacidade de transferência de vapor
d’água do mesmo para aumentar a umidade relativa do ambiente. Simulou-se o sistema arcaico
de uma chocadeira com apenas água e lâmpada em ambientes (isopores) de diferentes volumes
(12L e 22L) e utilizou-se o sistema de controle para a obtenção dos valores ideais (temperatura
em 37,8 °C e 60% de umidade relativa) de uma chocadeira de ovos de galinha nos mesmos
ambientes. Através da metodologia usada neste trabalho tivemos como resultado a criação de
um protótipo de um sistema de controle de temperatura e umidade de baixo custo, concluindo
que o mesmo pode ser aperfeiçoado e utilizado a fim de se obter uma maior eficácia em
processos de fabricação alimentícia e em outros processos em que é necessário o controle da
temperatura e umidade relativa do ar.

Palavras-chave: Eclodibilidade. Sistema de Controle. Temperatura e umidade relativa.


ABSTRACT

In recent decades there has been a significant increase in the consumption and supply
of chicken meat in Brazil, this due to factors that influenced such as the elevation of the
technical standards used. There are several steps from caring for the egg matrix to its hatching,
the most important being incubation, where it is necessary to control several factors for a good
hatchability of the eggs. Several models of incubators are present on the market and exercise
this control, but they are not accessible to low-income people, who develop the creation of
chickens through archaic egg brooders to try to escape the hunger that is spreading in our
country, through methods more rustic and without the control of important factors such as
temperature and relative humidity. This same control is essential in several areas and
manufacturing processes such as food, medicine and botany. Thinking about this problem, it
was necessary to create a temperature and relative humidity control system that can be used to
increase the hatchability rate of archaic brooders and also in several applications where such
control is needed. The objective of this work is the creation of an electronic system that can
control the temperature and humidity of the air in an environment through a water reservoir,
fan coolers and LED lamps (in order to lower consumption) for heating. The development of
this project consisted of four stages: construction of the electronic circuit, development of the
physical part, implementation of algorithms and finally analysis of the results obtained. Tests
were carried out to verify the effectiveness of the system, where the temperature was controlled
at 35 °C, 40 °C and 45 °C without and with the humidifier activated, observing its water vapor
transfer capacity to increase the relative humidity of the environment. The archaic system of a
brooder with only water and a lamp was simulated in environments (styrofoam) of different
volumes (12L and 22L) and the control system was used to obtain the ideal values (temperature
at 37.8 °C and 60% relative humidity) of a hen's egg brooder in the same environments.
Through the methodology used in this work, we resulted in the creation of a prototype of a low-
cost temperature and humidity control system, concluding that it can be improved and used in
order to obtain greater efficiency in food manufacturing processes and in other processes
where it is necessary to control the temperature and relative humidity of the air.

Keywords: Hatchability. Control system. Temperature and relative humidity.


LISTAS DE FIGURAS

Figura 1 - Arduino UNO............................................................................................................13

Figura 2 - Sensor de temperatura e umidade DHT11...............................................................14

Figura 3 - Composição básica de um relé...................................................................................14

Figura 4 – Diagrama esquemático do circuito eletrônico.........................................................15

Figura 5 - Projeto completo montado.........................................................................................16

Figura 6 - Transferência do vapor d’água do reservatório para o ambiente................................17

Figura 7 - Sistema de capilaridade.............................................................................................17

Figura 8 - Sensor DHT11, cooler exaustor e lâmpada LED instalados.......................................18

Figura 9 – Sistema arcaico de aquecimento com umidificação..................................................24


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de


controle em funcionamento, sem a utilização do umidificador..................................................20

Gráfico 2 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de


controle em funcionamento, sem a utilização do umidificador..................................................20

Gráfico 3 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de


controle em funcionamento, sem a utilização do umidificador..................................................21

Gráfico 4 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de


controle em funcionamento, utilizando o umidificador.............................................................21

Gráfico 5 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de


controle em funcionamento, utilizando o umidificador.............................................................22

Gráfico 6 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de


controle em funcionamento, utilizando o umidificador.............................................................22

Gráfico 7 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 12L com o sistema


arcaico.......................................................................................................................................24

Gráfico 8 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema


arcaico.......................................................................................................................................25
Gráfico 9 - Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 12L com o sistema de
controle......................................................................................................................................25
Gráfico 10 - Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de
controle......................................................................................................................................26
SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO.....................................................................................................................9

1.1 – APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA..........................................................9


1.2 – JUSTIFICATIVA.............................................................................................................10
1.3 – OBJETIVOS.....................................................................................................................10
1.3.1 – OBJETIVOS GERAIS...............................................................................................10
1.3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................................10
2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................12
2.1 - INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA
ECLODIBILIDADE...........................................................................................................12
2.2 - PROCESSOS DE CONDICIONAMENTO DE AR.........................................................12
2.2.1 - AQUECIMENTO COM UMIDIFICAÇÃO...............................................................12
2.3 - PLATAFORMA ARDUINO............................................................................................13
2.4 - SENSORES E TRANSDUTORES...................................................................................13
2.5 – RELÉS..............................................................................................................................14
3 – MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................15
3.1 – CONSTRUÇÃO DO CIRCUITO ELETRÔNICO...........................................................15
3.2 – ELABORAÇÃO DA PARTE FÍSICA.............................................................................16
3.3 – IMPLEMENTAÇÃO DOS ALGORÍTMOS....................................................................18
3.4 – FUNCIONAMENTO DO PROJETO...............................................................................19
4 – RESUTADOS..................................................................................................................19
5 – CUSTOS DO PROJETO..................................................................................................27
6 – CONCLUSÃO.................................................................................................................28
7 – REFERÊNCIAS...............................................................................................................29
9

1. INTRODUÇÃO

Neste capítulo serão apresentados o tema e o problema da pesquisa, a justificativa e os


objetivos gerais e específicos.

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA

Em 1974, na Roma, a Conferencia Mundial de Alimentos definiu como segurança


alimentar a quantidade de alimentos básicos disponíveis para sustentar a expansão constante de
consumo da população, porém essa condição não foi necessária para sanar a fome, mostrando
que a produção de alimento não adiantava se as pessoas não tinham acesso. Em 1980 a
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização da Nações Unidas para a Alimentação
(FAO) mudaram o contexto para o acesso e uso adequado de alimentos. (FONTOURA, 2021)

A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar Nutricional (Rede


Penssan) divulgou um trabalho em abril deste ano onde destaca a grave situação de fome e
insegurança alimentar presente no nosso país, onde cerca de 117 milhões de brasileiros não
possuem acesso pleno e permanente a alimentos, deste total 43,4 milhões não adquirem
alimentos em quantidade suficiente em suas residências e 19,1 milhões passam efetivamente
fome, se encaixando no estado de insegurança alimentar grave. Em meio a este problema social
o Brasil é o segundo maior exportador de alimentos do mundo, atrás apenas do Estados Unidos
(FONTOURA, 2021)

Diversos fatores contribuem para que isso ocorra, mas o principal deles é a grande
desigualdade social encontrada aqui. Enquanto para muitos o problema é a miséria e fome, para
outros o problema é o excesso de comida. Uma das carnes mais consumidas pelo povo brasileiro
é a de frango, a qual se origina de um ovo através da incubação, que pode ser natural ou
artificial, esta última foi desenvolvida pelo homem para se obter uma quantidade maior de
pintos e desenvolver uma indústria que só cresce a cada ano. No ano de 2020 o Brasil produziu
mais de 6,8 trilhões de pintos para corte, de acordo com os dados da Associação Brasileira de
Pintos de Corte (APINCO), em sua grande maioria pelas grandes empresas que nos abastecem.

A razão entre o número de pintos produzidos e o número de ovos férteis incubados é


chamada de eclodibilidade, a qual é usada para avaliar a performance do incubatório
(chocadeira). Para uma performance satisfatória é necessário o controle de vários fatores que
afetam o desempenho da incubação, dentre eles a viragem de ovos, fluxo de ar, condições de
armazenamento, e os mais importantes: temperatura e umidade relativa do ar. Hoje no mercado
10

existem chocadeiras de diversos modelos, quanto maior o controle destes fatores maior é o seu
preço.

Uma parte da população brasileira, principalmente aquelas que vivem na zona rural,
produzem o seu próprio alimento, o setor avícola com a incubação de ovos para o
desenvolvimento de frangos é bastante utilizado, o problema está na eficácia dos métodos
utilizados pois não há o controle necessário dos fatores para que haja uma melhor eclodibilidade
e estas pessoas não tem condição de adquirirem chocadeiras sofisticadas.

O controle de temperatura e umidade relativa do ar é importante em diversas áreas e


processos de fabricação; observamos na área alimentícia como por exemplo na fermentação de
diversos tipos de alimentos como laticínios, massas, bebidas alcóolicas, no setor avícola como
já mencionado, etc., na área medicinal para o armazenamento e transportes de medicamentos,
como estamos vivenciando neste período de pandemia possibilitando a vacinação em massa, na
área da botânica para o cultivo de alimentos orgânicos em estufas e produção de ervas e plantas
ornamentais, e em vários outros setores industriais.

1.2 JUSTIFICATIVA

Este trabalho tem como justificativa a possibilidade de criar algo acessível para cidadãos
de baixa renda, principalmente aquelas que moram em zonas rurais e produzem o próprio
alimento. Aquela pessoa que já possui uma estrutura física adequada para a acomodação e
viragem dos ovos, pode aumentar bastante a taxa de eclodibilidade através de um sistema de
controle de temperatura e umidade do ar. Além disso o mesmo sistema pode ser utilizado para
diversos fins onde é necessário tal controle.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 GERAL

Desenvolvimento de um sistema eletrônico para o controle de temperatura e umidade


do ar de um ambiente com baixo custo.

1.3.2 ESPECÍFICOS

 Testar o funcionamento do sistema com e sem umidificação nos valores de


temperatura em 35 °C, 40 °C e 45 °C;
 Simular o sistema arcaico de aquecimento e umidificação utilizado para chocadeira
de ovos de galinha e avaliar os resultados obtidos;
11

 Controlar diferentes ambientes (isopores de 12L e 22L) nos valores ideais para
chocadeiras de ovos de galinha (temperatura em 37,8 °C e 60% de umidade
relativa);
 Utilizar lâmpadas de LED para diminuir o consumo de energia e analisar a eficácia
da mesma para o aquecimento.
12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA


ECLODIBILIDADE

A eclodibilidade pode ser calculada pela razão entre o número de pintos nascidos e o
total de ovos férteis colocados na incubadora. Esta taxa está ligada diretamente com a
mortalidade embrionária, a qual sofre influência da umidade relativa presente no interior da
incubadora, determinando a capacidade do ovo em perder umidade. (ROSA, AVILA, 2000. p.
1)

Para que ocorra a geração de um pintinho saudável é necessário que o ovo seja
submetido ao processo de incubação, onde é disposto em um local apropriado, chamado de
chocadeira, com temperatura, umidade e tempo controlado, variando de acordo com a espécie
da ave. Para ovos de galinha o tempo necessário é de 21 dias e umidade relativa variando de
55% a 65%. (NORTH; BELL, 1990 apud VIOLA et al., 2019. p. 9)

Durante o período de incubação o controle da temperatura é extremamente importante,


e para evitar má formação de pintinhos e uma baixa taxa de eclodibilidade é necessário o
monitoramento da temperatura da casca do ovo, tendo como valor ideal 37,8°C. (TULLETT,
2010. p. 18)

2.2 PROCESSOS DE CONDICIONAMENTO DE AR

São processos utilizados para manter ambientes fechados (residências, indústrias, etc.)
à temperatura e umidade desejadas, compostos basicamente por quatro tipos: aquecimento
simples, resfriamento simples, umidificação e desumidificação. Dois ou mais destes processos
podem ser necessários, dependendo do objetivo final. (Çengel; Boles, 2013. p. 743)

2.2.1 AQUECIMENTO COM UMIDIFICAÇÃO

A umidade relativa do ar é a razão entre a quantidade de umidade presente no ar pela


capacidade de absorção de umidade daquele mesmo ar. Durante o processo de aquecimento de
um ambiente fechado há o aumento da temperatura e a diminuição da umidade relativa, isso
ocorre por que com o aumento da temperatura há o aumento da capacidade de absorção,
portanto como não entra e nem sai umidade do ambiente a razão entre a umidade presente e a
nova capacidade de absorção diminui. Este problema pode ser eliminado através da
umidificação concomitante ao aquecimento. (Çengel; Boles, 2013. p. 744)
13

2.3 PLATAFORMA ARDUINO

Em termos triviais, um Arduino é um minúsculo computador que pode controlar


dispositivos e componentes externos através do processamento de entradas e saídas por meio
de linguagem de programação simples (C/C++). O Arduino é uma plataforma open source, ou
seja, o código, os esquemas, os projetos, etc. são abertos para que qualquer pessoa possa utilizar.
A versão mais comum disponível do Arduino é a versão UNO, composto por chip padrão de
28 pinos ligado a um soquete de circuito integrado. (McRoberts, 2015. p. 27)

Figura 1 - Arduino UNO.

2.4. SENSORES E TRANSDUTORES

Sensores são dispositivos sensíveis à algum tipo de energia da natureza como por
exemplo térmica, sonora, luminosa, etc., que tem a funcionalidade de gerar um sinal para que
seja possível mensurar algum tipo de grandeza como por exemplo temperatura, umidade,
posição, etc. Podem ser analógicos, podendo assumir diversos valores no seu sinal de saída ao
longo do tempo e digitais, possuindo apenas dois tipos de saída, zero ou um. Os transdutores
são dispositivos que possuem um sensor como componente e tem como função transformar
uma grandeza qualquer em outra, eles transformam uma grandeza física em um sinal elétrico,
que pode ser utilizado em sistemas de controle. (Wendling, 2010. p. 4)
14

Figura 2 - Sensor de temperatura e umidade DHT11.

2.5 RELÉS

Pode ser definido como uma chave eletromecânica, com um funcionamento simples,
mas aplicações muito importantes. Duas estruturas simplificadas podem ser mostradas nas
figuras 3.

Figura 3 - Na esquerda estrutura simplificada de um relé com um contato fixo e na direita estrutura simplificada
de um relé com dois contatos fixos. Os terminais 1 e 2 correspondem as bobinas e os terminais 3 e 4 correspondem
aos contatos.

O funcionamento do relé é bem simples: quando a bobina (núcleo) é percorrida por uma
corrente elétrica, ocorre a criação de um campo magnético provocando a atração da armadura,
que é composta de material ferroso, fazendo com que os contatos se unam, fechando o circuito.
Na figura da esquerda há apenas um contato fixo, que pode ser normalmente aberto (NA) ou
normalmente fechado (NF) e na figura da esquerda há dois contatos fixos, um normalmente
aberto (NA) e outro normalmente fechado (NF). A configuração dos elementos pode ser
diferente na prática, mas o princípio de funcionamento é o mesmo. A corrente e a tensão de
acionamento do relé podem ser diferentes da corrente e tensão que alimentam o dispositivo
controlado. Desta forma é possível controlar elevadas potências com pequenos sinais com
segurança. (BRAGA, 2012. p. 19)
15

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O desenvolvimento do projeto consistiu nas seguintes etapas: 1 – construção do circuito


eletrônico; 2 – elaboração da parte física; 3 – implementação dos algoritmos; 4 – funcionamento
do projeto.

3.1 CONSTRUÇÃO DO CIRCUITO ELETRÔNICO

Nesta etapa foi construído o circuito eletrônico utilizando a plataforma Arduino Uno. O
sensor DHT11 foi conectado na porta analógica A1 e fixado no interior do ambiente a ser
controlado para que os valores de temperatura e umidade fossem a cada instante coletadas. Foi
utilizado um relé de 1 canal 5V para o acionamento de um cooler conectado ao reservatório de
água, e um relé de 2 canais 5V, onde um canal é para o acionamento de um cooler conectado
ao isopor (ambiente a ser controlado) e o outro para o acionamento de uma lâmpada instalada
dentro do isopor. Para a alimentação dos coolers foi utilizada uma fonte de tensão de 12V. Uma
protoboard de 400 pontos e alguns jumpers foram utilizados para fazer a conexão de todos os
dispositivos e fechar o circuito.

Figura 4 – Diagrama esquemático do circuito eletrônico.


16

3.2 ELABORAÇÃO DA PARTE FÍSICA

Nesta etapa foi criada uma estrutura para funcionar como umidificador de ar que é
composta por um recipiente com água, um cooler, um funil, um corte de mangueira e pano
multiuso. Foi feito um corte circular na parte superior do recipiente de água onde foi acoplado
o funil por meio de durepoxi e fita gomada para garantir a vedação, nesta mesma região foram
fixadas hastes de madeira de forma que o pano multiuso ficasse apoiado na parte interna do
recipiente. Na região externa do funil foi acoplado o corte da mangueira. Também foi feito um
corte na parte lateral do recipiente de água onde acoplou-se um cooler.

A outra parte da mangueira foi conectada ao isopor através de um furo na parte superior
do mesmo, para que através dela a umidade do ar entre no ambiente quando preciso. Um corte
na face lateral do isopor foi feito para o acoplamento de outro cooler. Dentro do isopor foi
instalado o sensor DHT11 e duas lâmpadas de LED.

Figura 5 - Projeto completo montado.


17

Figura 6 - Transferência do vapor d’água do reservatório para o ambiente.

Figura 7 - Sistema de capilaridade, utilizado para aumentar a taxa de transferência de vapor d’água do
reservatório para o interior do isopor.
18

Figura 8 - Sensor DHT11, cooler exaustor e lâmpada instalados no interior do isopor de 22L.

3.3 IMPLEMENTAÇÃO DOS ALGORITMOS

Desenvolveu-se o código através de conhecimentos de programação na plataforma


Arduino na linguagem C/C++ com a utilização de um computador e IDE do Arduino.
19

3.4 FUNCIONAMENTO DO PROJETO

Através do código anterior podemos perceber como é o funcionamento do projeto. O


sensor DHT11 faz a leitura dos valores da temperatura e umidade do ambiente interno do isopor
que são “printados” no monitor serial da IDE do Arduino a cada segundo. No código
apresentado acima, os valores a serem controlados são estabelecidos em 37,8°C para
temperatura e 60 % para a umidade relativa do ar. Durante o funcionamento, se o valor da
temperatura medido for menor ou igual a 37,8°C o relé da lâmpada dispara e provoca o seu
funcionamento, aquecendo o ambiente desta forma, quando a temperatura ultrapassa este valor
o relé desliga a lâmpada e assim é feito o controle da temperatura.

Dois coolers são utilizados, um exerce a função de umidificador onde ele força a entrada
de vapor d’água do reservatório para o isopor e o outro exerce a função de exaustor, eliminando
o excesso de umidade do isopor, e para que isso ocorra eles são colocados em posições
contrárias. Para o código apresentado enquanto a umidade do ar é superior a 60% o cooler
exaustor é acionado através do relé e mantém-se ligado até umidade ser inferior a este valor,
quando isso ocorre o relé do cooler umidificador dispara e aciona o seu funcionamento tendendo
a aumentar a umidade do ar no interior do isopor. O tecido colocado na parte interior do
reservatório de água, faz com que a água suba por capilaridade e então uma maior quantidade
de vapor d’água pode ser transferida para o interior do isopor.

4. RESULTADOS

Em todos os gráficos temos a umidade relativa (cor laranja) plotada no eixo vertical da
esquerda e a temperatura (cor azul) plotada no eixo vertical da direita.

Primeiramente foram feitos experimentos para testar a eficácia do sistema, aquecendo o


ambiente sem e com umidificação, ajustando o código para funcionamento do cooler
umidificador a todo instante, com o parâmetro de funcionamento menor que 100% de umidade
relativa e o controle da temperatura nos valores de 35 °C, 40 °C e 45 °C, utilizando o isopor de
22L.
20

Aquecimento até 35 °C sem umidificação


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50

Temperatura (°C)
45
40 40
35
30 30
25
20 20
15
10 10
5
0 371 0
1
38
75
112
149
186
223
260
297
334

408
445
482
519
556
593
630
667
704
741
778
815
852
889
926
963
Tempo (s)

Gráfico 1 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de controle em
funcionamento, sem a utilização do umidificador, estabilizando em 35 °C e 53%.

Aquecimento até 40 °C sem umidificação


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50
Temperatura (°C)

45
40 40
35
30 30
25
20 20
15
10 10
5
0 0
73

169

265

361

457

553
1
25
49

97
121
145

193
217
241

289
313
337

385
409
433

481
505
529

577
601
625

Tempo (s)

Gráfico 2 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de controle em
funcionamento, sem a utilização do umidificador, estabilizando em 40 °C e 36%.
21

Aquecimento até 45 °C sem umidificação


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50

Temperatura (°C)
45
40 40
35
30 30
25
20 20
15
10 10
5
0 0
371
1
38
75
112
149
186
223
260
297
334

408
445
482
519
556
593
630
667
704
741
778
815
852
889
926
963
Tempo (s)

Gráfico 3 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de controle em
funcionamento, sem a utilização do umidificador, estabilizando em 45 °C e 28%.

Aquecimento até 35 °C com umidificação


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50
Temperatura (°C)

45
40 40
35
30 30
25
20 20
15
10 10
5
0 0
137

817
1
35
69
103

171
205
239
273
307
341
375
409
443
477
511
545
579
613
647
681
715
749
783

851
885

Tempo (s)

Gráfico 4 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de controle em
funcionamento, utilizando o umidificador, estabilizando em 35 °C e 67%.
22

Aquecimento até 40 °C com umidificação


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50

Temperatura (°C)
45
40 40
35
30 30
25
20 20
15
10 10
5
0 0
371
1
38
75
112
149
186
223
260
297
334

408
445
482
519
556
593
630
667
704
741
778
815
852
889
926
963
Tempo (s)

Gráfico 5 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de controle em
funcionamento, utilizando o umidificador, estabilizando em 40 °C e 51%.

Aquecimento máximo (41 °C) com umidificação


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50
Temperatura (°C)

45
40 40
35
30 30
25
20 20
15
10 10
5
0 0
1
72

924
143
214
285
356
427
498
569
640
711
782
853

995
1066
1137
1208
1279
1350
1421
1492
1563
1634
1705
1776
1847

Tempo (s)

Gráfico 6 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de controle em
funcionamento, utilizando o umidificador, estabilizando em 41 °C e 46%.
23

Diante dos gráficos apresentados observamos como a elevação da temperatura implica


na diminuição da umidade relativa do ar no interior do isopor. Para a temperatura estabilizada
em 35 °C a umidade relativa equilibrou-se em 53% e 67% sem e com umidificação
respectivamente, para a temperatura estabilizada em 40 °C a umidade relativa equilibrou-se em
36% e 51% respectivamente. Quando a temperatura foi estabilizada em 45 °C sem umidificação
obteve-se 28% de umidade relativa, já com o sistema umidificador funcionando, a temperatura
máxima obtida foi de 41 °C e umidade relativa de 46 %.

Com estes dados percebemos os valores de umidade que o sistema é capaz de alcançar.
Por exemplo, para a temperatura de 35 °C o umidificador consegue um aumento de 14% de
umidade relativa e em 40 °C a variação é de 15% a mais. As lâmpadas de LED aquecem o
ambiente a 45 °C sem umidificação, porém com a adição de umidade elas não tem potência
suficiente para aquecer até tal valor, alcançando apenas 41 °C.

Contudo, diante dos gráficos temos os possíveis valores de trabalho do sistema. Por
exemplo, analisando o gráfico 4, observamos que para uma temperatura de 34 °C dentro do
isopor a umidade relativa correspondente é de 74%, e analisando o gráfico 5, observamos que
para uma temperatura de 36 °C no interior do isopor a umidade relativa é de 65%. Porém estes
valores se apresentam na fase de variação do gráfico e ao tentar estabilizar em tais condições
podem ocorrer pequenas alterações, que podem ser corrigidas através de alterações feitas no
código do programa. No gráfico 5 para a temperatura de 37,8 °C o valor da umidade relativa
correspondente é 58%, podemos estabelecer este último valor em 60% no código como o ponto
de atuação dos coolers e estabilizar o ambiente em condições ideais de temperatura e umidade
relativa para uma chocadeira de ovos de galinha.

Antes de fazer tal experimento, simulou-se o sistema arcaico no qual coloca-se um


recipiente com água dentro do ambiente e lâmpadas para aquecimento. Esta simulação foi feita
nos isopores de 12L e 22L, e os resultados estão apresentados nos dois gráficos a seguir.
24

Figura 9 – Sistema arcaico de aquecimento com umidificação. Recipiente com água e lâmpadas no interior do
isopor de 22L.

Sistema arcaico no isopor de 12L


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50

Temperatura (°C)
40 40
30 30
20 20
10 10
0 0
333

831
1
84
167
250

416
499
582
665
748

914
997
1080
1163
1246
1329
1412
1495
1578
1661
1744
1827
1910
1993
2076

Tempo (s)

Gráfico 7 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 12L com o sistema arcaico.
25

Sistema arcaico no isopor de 22L


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50

Temperatura (°C)
40 40
30 30
20 20
10 10
0 0
242

724

5303

5785
1

483

965
1206
1447
1688
1929
2170
2411
2652
2893
3134
3375
3616
3857
4098
4339
4580
4821
5062

5544

6026
6267
Tempo (s)

Gráfico 8 – Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema arcaico.

No gráfico 7 a temperatura estabilizou-se em 40°C e a umidade relativa do ar em 59%,


já no gráfico 8 a temperatura estabilizou-se em 36°C e umidade relativa do ar em 75%.
Observamos que o experimento realizado não proporcionou valores satisfatórios para a
incubação de ovos de galinha, e se for aplicado na prática comprometeria a taxa de
eclodibilidade. Este sistema arcaico poderia ser satisfatório, caso uma quantidade de água e
lâmpadas com potências corretas fossem utilizadas em um ambiente com tamanho compatível,
para isso seria necessário uma série de experimentos e medições com testes em ovos de galinha,
tornando muito trabalhoso e com muitos prejuízos.
Em seguida foi implementado o sistema de controle nos dois isopores e os resultados
estão apresentados nos gráficos 9 e 10.

Sistema de controle no isopor de 12L


100
90
80
Umidade Relativa (%)

70
60
50 50
Temperatura (°C)

40 40
30 30
20 20
10 10
0 0
1
32
63
94
125
156
187
218
249
280
311
342
373
404
435
466
497
528
559
590
621
652
683
714
745
776
807

Tempo (s)
26

Gráfico 9 - Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 12L com o sistema de controle.
Estabilizando nos valores ideais para uma chocadeira.

Sistema de controle no isopor de 22L


90
80
70
Umidade Relativa (%)

60
50

Temperatura (°C)
50
40
40
30
30
20 20
10 10
0 0
460
1
52
103
154
205
256
307
358
409

511
562
613
664
715
766
817
868
919
970
1021
1072
1123
1174
1225
1276
1327
Tempo (s)

Gráfico 10 - Variação da temperatura e umidade relativa no isopor de 22L com o sistema de controle.
Estabilizando nos valores ideais para uma chocadeira.

Através da análise destes dois últimos gráficos observamos que o sistema é eficaz e
consegue estabilizar a temperatura e umidade relativa do ar dos dois isopores nos valores
desejados, 37,8°C e em torno de 60% respectivamente. A diferença está no tempo em que ocorre
a obtenção destes valores, onde no isopor de 22L, devido ao maior volume, a estabilidade ocorre
em um maior tempo.
27

5 – CUSTOS DO PROJETO

Arduino UNO R$30,00


Relés R$15,00
Jumpers R$4,00
Sensor DHT11 R$11,00
Coolers R$20,00
Protoboard R$11,00
Funil, mangueira e tecido R$6,00
Isopor 12L e 22L R$25,00
Lâmpada LED R$8,00
Reservatório de água R$20,00
TOTAL R$150,00
28

6 – CONCLUSÃO

Através do trabalho apresentado concluímos que é possível o controle de temperatura e


umidade utilizando ferramentas de baixo custo. Ao analisarmos os gráficos percebemos que o
sistema de controle criado propicia uma temperatura e umidade ideal para uma chocadeira de
ovos de galinha e comparando ao sistema arcaico pode se tornar muito mais eficiente quando
utilizada para determinado fim, pois a taxa de eclodibilidade depende diretamente dos valores
corretos de temperatura e umidade de ar. Os testes realizados com o controle de temperaturas
estabelecidas com e sem umidificação, mostram que o sistema pode ser utilizado em processos
onde requer o controle da temperatura e umidade do ar. O custo total do projeto pode ser
considerado baixo em relação as chocadeiras que se encontram no mercado onde na maioria
das vezes sequer possuem o controle necessário da umidade. Este custo também pode ser
reduzido através de uma pesquisa de mercado e produção em larga escala. Visto que o projeto
apresentado se trata apenas de um protótipo, algumas alterações podem ser feitas para melhorar
ainda mais o desempenho, para a obtenção de uma maior umidade relativa pode-se utilizar um
cooler mais potente e um reservatório de água maior e para maiores temperaturas a utilização
de lâmpadas de LED com maiores potências, as quais mostraram-se eficazes para o
aquecimento do ambiente até certos valores (por volta de 40 °C). Para trabalhos futuros, sugiro
a utilização de pastilhas de Peltier para refrigeração e controle em temperaturas mais baixas que
o ambiente externo.
29

7 – REFERÊNCIAS

 McRoberts, Michael Arduino básico / Michael McRoberts ; [tradução Rafael Zanolli].


-- São Paulo : Novatec Editora, 2011. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4287597/mod_resource/content/2/Ardu%C3
%ADno%20B%C3%A1sico%20-%20Michael%20McRoberts.pdf
 Marcelo Wendling. Sensores. Universidade Estadual Paulista, 2010. Disponível em:
https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/4---sensores-
v2.0.pdf
 Newton C. Braga São Paulo - Brasil – 2012. Relés – Conceitos e Aplicações. Disponível
em: https://www.newtoncbraga.com.br/arquivos/reles_previa.pdf
 Paulo Sérgio Rosa e Valdir Silveira de Avila – VARIÁVEIS RELACIONADAS AO
RENDIMENTO DA INCUBAÇÃO DE OVOS EM MATRIZES DE FRANGOS DE
CORTE – Embrapa Concórdia, SC. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/58383/1/CUsersPiazzonDocume
nts246.pdf
 Steve Tullett, Como Investigar as Práticas de Incubação. Ross Tech, setembro de 2010.
Disponível em:
http://eu.aviagen.com/assets/Tech_Center/BB_Foreign_Language_Docs/Portuguese/R
oss-Tech-SET-2010.pdf
 Teresa Herr Viola, Tamires Amaral Bezerra, Robério dos Santos Sobreira, Bruna Alves
da Costa e Anísio Ferreira Lima Neto. Considerações técnicas sobre incubação de ovos
de galinha. Embrapa Meio-Norte Teresina, PI 2019. Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1117323/1/Doc261AI
NFO0412201922.pdf
 Yuna Fontoura. Insegurança Alimentar e fome no Brasil em tempos de Covid-19: uma
reflexão. Fundação Getúlio Vargas, 2021. Disponível em:
https://portal.fgv.br/artigos/inseguranca-alimentar-e-fome-brasil-tempos-covid-19-
reflexao
 Yunus A. Çengel,Michael A. Boles. Termodinâmica [recurso eletrônico] /; tradução:
Paulo Maurício Costa Gomes; revisão técnica: Antonio Pertence Júnior. – 7. ed. –
Dadoseletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013

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