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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
NATAL – RN
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Dedicatória
Agradecimentos
Primeiramente a Deus, por ter me guiado nos momentos mais sombrios e por
me dar força e saúde para sempre seguir em frente.
Agradeço à minha mãe Verônica e ao meu pai Erivan por serem sempre o
meu porto seguro, por me darem amor e incentivo.
Ao meu irmão Erivan Júnior, que sempre foi meu grande exemplo a ser
seguido.
Aos amigos e companheiros que fizeram parte da minha vida durante esse
tempo de universidade. O caminho foi tortuoso, mas os frutos colhidos valem mais do
que o ouro.
À instituição por abrir sempre suas portas aos que tem sede de conhecimento.
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor
fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes”.
(Marthin Luther King)
iii
Resumo
Torres, E.V.G. Thermal load calculation: new national software including air
renovation (ABNT 16401). 2019. 72 p. Conclusion work project (Graduate in
Mechanical Engineering) - Federal University of Rio Grande do Norte, Natal-RN,
2019.
Abstract
.
The work shows the implementation of a thermal load calculation software for the
development of air conditioning projects, including the calculation of air ventilation,
according to ABNT 16401. Through this work, the aim was to facilitate the work of
air conditioning designers. For this, the system needs to be fed with data belonging
to the place to be cooled, and through this information, the search in the respective
tables is made and the amount of energy being exchanged with the environment in
question is calculated. Subsequently, this value will be used to correctly select the
machines that will be installed, avoiding oversizing and a consequent overspending
with electricity and maintenance. However, ABNT 16401, as well as Ordinance No.
3,523, of August 28, 1998, of the Ministry of Health, stipulated rules to be followed
for the ventilation of fresh air in these places. It should be pointed out that ANVISA,
in its Resolution No. 9 of January 16, 2003, also stipulated maximum levels of
pollutants (physical, chemical and biological) allowed in an air-conditioned location.
It is worth mentioning, therefore, that ventilation of the ambient prevents the
proliferation of microorganisms that cause and aggravate diseases, in addition to
avoiding saturation of the air with carbon dioxide - causing discomfort in those who
undergo these conditions for a prolonged time. Thus, it is proposed to the Brazilian
designer, make use of the software that contemplates the country's standards,
including the calculation of ventilation, in a practical and intuitive way.
Sumário
Dedicatória ...................................................................................................... i
Agradecimentos .............................................................................................. ii
Abstract ......................................................................................................... iv
Sumário ......................................................................................................... vi
1 Introdução .................................................................................................... 1
3 Metodologia ............................................................................................... 20
5 Conclusões ................................................................................................ 35
6 Referências ............................................................................................... 36
7 Anexos ....................................................................................................... 38
1 Introdução
Parece conveniente dizer que, existem fatores além de apenas retirar calor do
local. É importante, e dever do projetista, pensar no conforto térmico dos ocupantes e
a qualidade do ar que eles estão respirando. Segundo (Associação Brasileira de
2
2 Revisão Bibliográfica
elétrica em energia mecânica por uma máquina, até o calor emitido pelos seres
humano devido ao seu metabolismo.
𝑚𝑉 2
EC = (1)
2
𝐸𝑃 = 𝑚𝑔𝑧 (2)
5
Enquanto isso, a energia interna (U), como foi colocado por Çengel (2013), é a
junção da cinética – translação, rotação, vibração – e potencial das moléculas, em
termos microscópicos. Dessa forma, a energia total (E) de um sistema será mostrada
pela equação 3.
E = EC + EP + U (3)
2008, p. 2). Desse modo, se houver um gradiente entre dois pontos, haverá a troca
de calor, estando eles em um mesmo sistema ou não.
∆𝑇
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢çã𝑜 = 𝑘 𝐴 (4)
𝐿
energia sensível, no entanto, podem ocorrer mudanças de fase, que configura a troca
de calor latente.
𝑄𝑥 = 𝑈𝐴∆𝑇 (7)
K.
8
2.3 Psicrometria
Para fins desse trabalho, a construção do sistema tomou como base o cálculo
de carga térmica estipulado pelo Manual de Aire Acondicionado da empresa Carrier e
na norma brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
16401.
10
• Pessoas;
• Iluminação;
• Equipamentos;
• Infiltração de ar;
• Insolação;
• Condução de calor por paredes;
• Condução de calor por teto;
Nesse caso, a ABNT NBR 16401 (2008) fornece esses dados para algumas
principais cidades brasileiras, nas suas tabelas de A.3 a A.7.
Para isso, a ABNT 16401 (2008), disponibiliza a tabela contida em seu próprio
anexo A.1, contendo taxas de liberação para homens e mulheres, assim como
também sensível e latente, classificados com o local e a atividade realizada. Para fins
desse trabalho, foram utilizados apenas as colunas de calores sensível e latente, tanto
para homens quanto para mulheres.
É oportuno frisar que a potência dissipada por iluminação deve ser verificada
de três formas diferentes, e o valor contabilizado na carga térmica é o maior dentre
elas.
12
A segunda forma é observando a ABNT NBR 5410 (2004). De acordo com esta
normatização, se um cômodo possui 6m2, deve-se contabilizar 100W de carga, e para
casos em que a área for superior aos 6m 2, é necessário acrescentar 60W para cada
4m2 adicionais inteiros. O resultado da potência obtida (Piluminação) não leva
consideração as perdas de calor pelos reatores. De acordo com o Manual de Aire
Acondicionado (1980), estes dissipam 20% da eletricidade na forma de calor. Logo, o
valor total da carga térmica precisa ser acrescentado de 20% da P iluminação.
Nesse caso Qfrestas (SENSÍVEL) é dado em kcal/h. A vazão (V) é definida em m3/h
e é calculada pela equação 10. Em relação à temperatura externa (Te) e a interna (Ti),
devem ter seus valores em ºC.
Assim sendo, Qfrestas (LATENTE) tem o kcal/h como unidade. Com relação à
umidade absoluta externa (W e) e a interna (Wi), utilizam a grama de vapor de água/kg
de ar seco como unidade.
Convém observar que, a Infiltração tem seus valores fornecidos pela ABNT
NBR 6401 por meio da tabela 8 disponível no escopo da ABNT 6401/1980. Sua
unidade é o m3/h por metro de fresta.
Como era de se esperar, a incidência solar transmite calor por radiação. Esta
por sua vez atravessa as superfícies, passando calor para dentro dos ambientes. É
pertinente afirmar que a quantidade absorvida de radiação solar varia de acordo com
o tipo de material. De forma geral, os vidros são os mais propensos a absorver e deixar
passar energia térmica, portanto, as considerações sobre insolação irão se referir
diretamente as superfícies vítreas.
𝑄𝑖𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 = 𝐴 ∙ 𝐼 ∙ 𝐶 (11)
2.4.7.1 Paredes
Convém ressaltar que existem diferença entre a quantidade de calor que passa
pelas paredes internas e pelas externas. As internas – também chamadas de partições
– segundo Manual de Aire Acondicionado (1980), são assim chamadas porque
possuem outro ambiente interno no lado oposto a parede em questão, dessa forma a
incidência solar não é direta e o fluxo térmico é considerado para o estado
estacionário, Eq. (12). Ao passo que as paredes externas estão submetidas à uma
mudança de temperaturas com o decorrer do dia. Nesse caso, a troca de calor não
pode ser calculada com referência a diferença de temperaturas, mas sim com relação
a uma variação chamada de temperatura equivalente (Δte), ver equação 13.
equação 14.
𝑅
∆𝑡𝑒 = 𝑎 + ∆𝑡𝑒𝑠 + 𝑏 𝑅 𝑠 (∆𝑡𝑒𝑚 − ∆𝑡𝑒𝑠 ) (14)
𝑚
Diante dessa realidade, pode-se achar cada uma das incógnitas da seguinte
maneira:
2.4.7.2 Teto
• Δtes – valor conferido em tabela (ANEXO A.10), onde deve ser observado o
2.4.8 Renovação de Ar
Para tanto, em cada um dos níveis, deve ser calculado, primeiramente, a vazão
eficaz (Vef) pela equação 15.
𝑉𝑒𝑓 = 𝑃𝑧 𝐹𝑝 + 𝐴𝑧 𝐹𝑎 (15)
𝑉𝑒𝑓
𝑉𝑧 = (16)
𝐸𝑧
𝑃𝑠
𝐷= (18)
∑𝑃𝑧
𝑉𝑧
𝑍𝑎𝑒 = (19)
𝑉𝑡
Para concluir, os valores de Vs, dados em L/s, devem ser corrigidos com
a densidade do ar local e divididos pelo número de pessoas que ocupam as
respectivas zonas. Esses valores serão obtidos para os níveis 1, 2 e 3, para cada
zona, e o resultado será comparado com os 7,5L/s∙pessoa exigidos pela (ABNT NBR
16401,2008) e pela Portaria Nº 3.523 (1998) do MS, assim como também pelos 4,72
L/s∙pessoa da Resolução Nº 9 de 2003 da ANVISA. O valor escolhido da vazão de
renovação deverá atender o valor mínimo especificado, e caso isso não ocorra, o
estipulado pela norma será adotado.
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3 Metodologia
3.1 Validação
3.2 Acesso
Vale ressaltar que todo o sistema funciona após ter sido armazenado em um
servidor particular previamente contratado para hospedar todos os dados criados
neste trabalho. Dessa forma, ao acessá-lo, o usuário estará automaticamente
solicitando e recebendo informações diretamente desse local. Cabe frisar que esse
passo é essencial para sua utilização.
3.3 Interface
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
• Nome da zona;
• Largura, comprimento e altura do local;
• Temperatura e umidade decididas para o interior do recinto;
• Informe se a zona é ou não interligada às demais.
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Fonte: Autor.
Uma vez que se selecionou o acesso à zona, a tela da Figura 8 foi exibida.
Nesta, verifica-se as cargas térmicas associadas à cada forma de troca e calor –
iluminação, pessoas, equipamentos, infiltração, insolação e condução. Com relação à
renovação de ar, esta também possui um bloco de apresentação individual.
Fonte: Autor.
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Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
28
Fonte: Autor
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Parece conveniente dizer que todos os dados utilizados nos cálculos feitos
pelo software, são de procedência da (ABNT NBR 16401, 2008), do (Manual de Aire
Acondicionado, 1980), (ABNT NBR 5410, 2004) e demais fontes citadas na revisão
bibliográfica no procedimento de obtenção da carga térmica.
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4 Resultados e Discussões
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
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5 Conclusões
Como era de se esperar, existem ainda alguns pontos que devem ser
acrescentados, para um melhor desempenho do sistema. Como é o caso da
ferramenta de interpolação de dados, novo formato de exibição final dos dados
contendo maior detalhamento a respeito de horas de funcionamento do local e valor
da carga térmica discriminada ponto a ponto.
6 Referências
ÇENGEL, Y.A.; BOLES, M.A. Termodinâmica. 7ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
7 Anexos