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CENTRO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA AMBIENTAL
DISCENTE
MATRÍCULA: 2015008214
NATAL/RN
1
SÁVIO COSTA SOARES GURGEL DA NÓBREGA
NATAL/RN
2
3
SÁVIO COSTA SOARES GURGEL DA NÓBREGA
______________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
NATAL/RN
4
Dedico esse trabalho aos meus
pais, a Sahonara e a Giselda por me
proporcionar total apoio, para que esse
trabalho de conclusão de curso
pudesse ser desenvolvido.
5
AGRADECIMENTOS
6
RESUMO
7
ABSTRACT
This project deals with the development of a waste management plan for
electronic equipment, in order to minimize the possible environmental impacts
that these materials can provide the environment and human health. With the
advent of modernity and with an increasingly consumerist society, the
production and consumption of goods is growing. Arising from this, the products
have a shorter life and hence will produce greater disposability of these
products, generating a greater volume of electronic waste. The rising generation
of this waste is worrying the authorities to be a material with high pollution
potential. The management plan to be prepared in ProMedica company will
seek the correct application of the management of electronic waste from
services provided by the company. The legislative bases used were the
principles and provisions preceituadas by the Constitution, with the specific
regulations on waste Law 12.305 / 2010 on National Policy on Solid Waste. The
methodology used was the research method of legal requirements on the
subject, qualitative analyzes of the waste produced by the company and
questionnaires / interviews with employees.
Key words: Waste. Waste Electrical and Electronic Equipment. National Policy
on Solid Waste.
8
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CF – Constituição Federal.
RS – Resíduo Sólido.
9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
Figura 1 - Vista da fachada frontal da empresa Promédica em Natal.
Figura 2 - Monitores cardíacos comercializados pela empresa Promédica.
Figura 3 - Ventilador V60 comercializado pela empresa Promédica.
Figura 4 - Eletrocardiógrafo comercializado pela empresa Promédica.
Figura 5 - Aparelho de anestesia DX 5020 comercializado pela Promédica.
Figura 6 - Desfibrilador Heart Start FRx.
Figura 7 - Caracterização e classificação dos resíduos sólidos, segundo a NBR
10004/2004.
Figura 8 - Placa mãe Evalue.
Figura 9 - Memória RAM 128MB.
Figura 10 - Placa MAMI ALXD 800 GEODE.
Figura 11 - Placa Inversora.
Figura 12 - Placa mãe.
Figura 13 - Placa fonte (modelo antigo).
Figura 14 - Placa mãe EP-12.
Figura 15 - Placa mãe DX-2515.
Figura 16 - Placa mãe do Desfibrilador MRX.
Figura 17 - Fonte do monitor cardíaco DX-2010.
Figura 18 - Idade dos funcionários da empresa.
Figura 19 - Sexo dos funcionários.
Figura 20 - Escolaridade dos funcionários.
Figura 21 - Conhecimento dos funcionários
Figura 22 - Causas do descarte do lixo eletrônico.
Figura 23 - Possibilidade de reciclagem do lixo eletrônico
Figura 24 - Potencialidade de risco dos resíduos eletrônicos.
Figura 25 - Realiza descarte de resíduos eletrônicos?
Figura 26 - Existe alguém responsável pelo descarte dos resíduos eletrônicos?
Figura 27 - Como é realizado o descarte dos resíduos pela empresa?
Figura 28 - Realiza ações para a redução de impactos ao meio ambiente?
Figura 29 - Existe preocupação ambiental com o descarte de equipamentos
eletrônicos?
Figura 30 - Responsabilidades pelo tratamento e descarte dos resíduos
eletrônicos?
10
Figura 31 - Conhecimento sobre a Lei 12305/2010 - Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
Figura 32 - Recipiente de transporte interno dos equipamentos elétricos e
eletrônicos que chegam à empresa.
Figura 33 - Bancada para processo de desinfecção.
Figura 34 - Equipamentos armazenados na sala de assistência técnica.
Figura 35 - Operação de manutenção/substituição de peças nos equipamentos.
Figura 36 - Bancada para realização das manutenções nos equipamentos.
Figura 37 - Recipiente para acondicionamento temporário das PCIs, pilhas e
baterias.
Figura 38 - Armazenamento inadequado das PCIs.
Figura 39 - Armazenamento inadequado dos REEE.
Figura 40 - Vista Frontal do depósito dos REEE.
Figura 41 - Lixeira de 25L utilizada para acondicionamento interno na sala de
assistência técnica em substituição de caixa.
Figura 42 - Coletor de 120L para armazenamento externo dos resíduos
eletrônicos, na cor laranja, conforme especificações das normas.
Figura 43 - Vista frontal do depósito, nos fundos da empresa Promédica, que pode
ser utilizado para abrigar os resíduos.
Figura 44 - Vista lateral do depósito utilizado para armazenar os resíduos.
Figura 45 - Planta baixa do depósito, antes da reforma.
Figura 46 - Sala de Higienização após a reforma e com os coletores em seus
devidos lugares.
QUADROS
Quadro 1 - Planilha utilizada para controle de peças substituídas no processo de
assistência técnica da empresa e para quantificação do numero de PCIs que foram
descartadas neste mesmo mês.
TABELAS
Tabela 1 - Exemplo de ficha de controle da destinação dos REEE.
Tabela 2 - Tabela de controle dos REEE.
Tabela 3 - Tabela de cronograma de treinamentos e capacitações.
11
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................ 13
2 - DIAGNÓSTICO ............................................................................................... 17
2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ......................................................... 17
2.2 - DIAGNÓSTICO QUALITATIVO ................................................................. 22
2.2.1 - TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS. ...................................... 22
2.3 – DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO ............................................................. 29
2.3.1 – QUANTIDADE DE RESÍDUOS GERADOS ........................................ 29
2.4 – PROBLEMAS DIAGNOSTICADOS .......................................................... 31
2.5 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA. .................................... 38
2.6 – CONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICO ......................................................... 44
3 - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ........................................................................... 45
4 – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS. ........................................................................... 46
4.1 – RESÍDUOS GERADOS ............................................................................ 47
4.2 – ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS ........................................... 47
4.2.1 – SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO ....................................... 47
4.2.2 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI ....................... 49
4.2.3 – TRANSPORTE INTERNO .................................................................. 49
4.2.3.1 – ROTEIRO DE TRANSPORTE INTERNO DOS REEE .................. 50
4.2.4 – ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO ................................................. 51
4.2.5 – ARMAZENAMENTO EXTERNO ........................................................ 51
4.2.6 – COLETA, TRANSPORTE EXTERNO E DESTINAÇÃO FINAL. ........ 54
4.2.6.1 – COLETA E TRANSPORTE EXTERNO. ....................................... 54
4.2.6.2 – DESTINAÇÃO FINAL ................................................................... 55
4.3 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................ 56
4.4 - PROGRAMAS DE INCLUSÃO SOCIAL ................................................... 58
4.5 - PLANO DE MONITORAMENTO ............................................................... 58
4.6 - CUSTOS PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS –
PGREEE............................................................................................................. 58
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 60
ANEXO .................................................................................................................. 62
12
1 – INTRODUÇÃO
13
adequado dos resíduos sólidos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente essa
Lei:
é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o
avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais
problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo
inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na
geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de
consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o
aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo
que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a
destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não
pode ser reciclado ou reutilizado) (MMA, 2013).
14
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Eis o diploma legal: Art. 20. ”Estão
sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: II - os
estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: gerem resíduos
perigosos”.
Mediante a obrigatoriedade da elaboração do Plano de Gerenciamento
de resíduos sólidos o Art. 21 da referida Lei determina o conteúdo mínimo que
o plano deve ter. Eis o diploma legal: Art. 21 – “O plano de gerenciamento de
resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo: I - descrição do
empreendimento ou atividade; II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou
administrados, contendo a origem, o volume e a caracterização dos resíduos,
incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; III - observadas as
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se
houver o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos: a)
explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos
sólidos; b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do
gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador; IV -
identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros
geradores; V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em
situações de gerenciamento incorreto ou acidentes; VI - metas e procedimentos
relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e, observadas as
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à
reutilização e reciclagem; VII - se couber, ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do art. 31; VIII -
medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos
sólidos; IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de
vigência da respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.”
Justamente visando um gerenciamento adequado, atendendo a
legislação ambiental pertinente, esforços na confecção de documentos como
este tem grande relevância, trazendo uma maior visibilidade perante o
mercado, por mostrar que a empresa tem responsabilidade socioambiental,
além de permitir a obtenção da certificação de Boas Práticas de Distribuição e
Armazenamento que é uma documentação obrigatória exigida pela ANVISA
para estabelecimentos que trabalham com equipamentos hospitalares.
15
Neste caso, o Plano de gerenciamento dos Resíduos de Equipamentos
Elétricos e Eletrônicos (PGREEE) da empresa que trabalha com vendas e
assistência técnica de equipamentos hospitalares, tem o objetivo de integrar as
legislações vigentes com as politicas ambientais da empresa. É importante que
todos os resíduos sólidos produzidos tenham uma destinação ambientalmente
adequada, como previsto na lei nº 12305/2010 - Política Nacional de Resíduos
Sólidos (BRASIL, 2010).
Além de atender as exigências legais o PGREEE irá contribuir para o
atendimento das necessidades de aprimoramento e capacitação técnica dos
funcionários da empresa, sendo esse um fator prioritário para que o plano seja
funcional, atual e eficiente.
16
2- DIAGNÓSTICO
A empresa tem como missão oferecer, aos seus clientes, soluções com
qualidade na área de saúde atendendo as suas necessidades, com eficiência e
segurança visando o suporte a vida.
Tem como visão o reconhecimento pela excelência no segmento
biomédico com soluções integradas na prestação de serviços médicos e
hospitalares, com ética, respeito, transparência, comprometimento e
responsabilidade socioambiental com o descarte correto de resíduos sólidos.
A Promédica conta com um corpo qualificado de treze funcionários em
sua Matriz, divididos nos seguintes setores: Diretoria, Equipe Comercial,
Equipe Técnica, Equipe Administrativa e Equipe de Apoio. Os(As)
funcionários(as) da empresa matriz são distribuídos(as) na seguinte forma:
17
uma funcionária compõe a diretoria, cujo nome é Zélia Maria Cosme
(proprietária da empresa). Quatro funcionários compõem a equipe técnica,
cujos nomes são: Kleylson, Allison, Luciano e Flaviano. Três funcionárias
compõem a equipe administrativa, cujos nomes são: Núbia da Silveira, Camila
Silva e Ana Karina. Duas funcionárias compõem a equipe comercial, cujos
nomes são: Kaliane Feliciano e Danielle Rodrigues. Uma funcionária compõe a
equipe especialista de produtos, cujo nome é Glyciane Pessoa. Dois(duas)
funcionários(as) compõem a equipe de apoio, sendo uma, funcionária
responsável pelos serviços gerais e um office boy, cujos nomes são: Adenilda
Amorim e Geraldo Junior, respectivamente.
O mercado alvo da Promédica é o segmento de equipamentos de UTI e
Centro Cirúrgico, começando o seu trabalho com os principais Hospitais dos
Estados do RN, com produtos e serviços da marca Dixtal, naquela época a
única empresa representada pela Promédica.
A empresa Promédica hoje trabalha com as principais marcas de
produtos hospitalares segmentadas para UTI e Centro Cirúrgicos, são elas:
Philips, Dixtal, Respironics, Inpromed do Brasil, Deltronix, Venkuri e Lut.
Os produtos que a empresa trabalha são basicamente equipamentos de
suporte a vida e monitoramento, por exemplo, equipamentos que monitoram
batimentos cardíacos, oximetria e temperatura. Dentre os produtos da empresa
os principais são: Monitores cardíacos,Ventiladores eletrônicos pulmonares,
Eletrocardiógrafos, Aparelhos de anestesia e Desfibrilador.
Os monitores cardíacos (figura 2) são equipamentos portáteis que serve
para monitorar as funções vitais dos pacientes em UTIs. É de leve manuseio,
integra prontuários eletrônicos, entre outras funções.
18
Figura 2 - Monitores cardíacos comercializados pela empresa Promédica.
19
Figura 4– Eletrocardiógrafo comercializado pela empresa Promédica.
20
Figura 6 - Desfibrilador Heart Start FRx.
21
2.2- DIAGNÓSTICO QUALITATIVO
22
Figura 7 - Caracterização e classificação dos resíduos sólidos, segundo a NBR 10004/2004.
23
Os resíduos eletrônicos a serem analisados são as placas de circuito
impresso (PCIs) dos equipamentos vendidos pela empresa e também
decorrentes do processo de assistência técnica de equipamentos que são
enviados para conserto na empresa. Esse tipo de resíduo é bastante comum
na empresa e é necessário um manejo ambientalmente correto desse tipo de
resíduo.
As placas de circuito impressão (PCI) são utilizadas em muitas áreas
nas indústrias eletroeletrônicas, mas nas áreas principalmente de
processamento de dados e de entretenimento, equipamentos que podem
conter cerca de 30% em peso de PCI (BERNARDES, 1997).
A composição dessas placas é extremamente heterogêneas, o que
dificulta a sua reciclagem (SAITO, 1994). Mas, por outro lado, a presença de
metais em sua composição torna as PCIs uma matéria-prima interessante , por
exemplo, a grande concentração de cobre em sucatas de equipamentos
elétricos e eletrônicos, quando comparados a minérios de cobre, mostrando o
potencial de reciclagem desse material (LEGARTH, 1997).
Os tipos de PCIs que existem na empresa Promédica são:
Placa mãe Evalue: Essa placa compõe o sistema eletrônico do monitor
cardíaco DX-2010.
24
Memória RAM 128 MB: Essa PCI também é integrante do sistema
eletrônico do monitor cardíaco DX-2010.
25
Placa INVERSORA: PCI integrante do sistema eletrônico do monitor
cardíaco DX-2010.
26
Figura 13 - Placa fonte (modelo antigo).
27
Placa mãe DX-2515: PCI integrante do sistema eletrônico do Oxímetro
DX-2515.
28
Fonte: PCI integrante do monitor cardíaco DX-2010.
Quadro 1 - Planilha utilizada para controle de peças substituídas no processo de assistência técnica da
empresa e para quantificação do numero de PCIs que foram descartadas neste mesmo mês.
29
HOSPITAL
VENTILADOR DX-3010 CLEMENTINO FRAGA
VENTILADOR DX-3010 PAPI
BATERIA 12V 7AH CASA DE SAÚDE SÃO
VENTILADOR DX-3010 LUCAS
VENTILADOR DX-3010 WALFREDO GURGEL
VENTILADOR DX-3010 WALFREDO GURGEL
GA-9412V-0 BATERIA 12V 5AH 1 MODULO DE BATERIA JANUÁRIO CICCO
BATERIA 12V 1,3AH 1 VENTILADOR DX-3010 CLIPSI
BATERIA CHUMBO ACIDO HOSPITAL PEDRO
NV-0400024
12V 2,2AH 1 OXIMETRO DE PULSO BEZERRA
VENTILADOR DX-3010 JANUÁRIO CICCO
VENTILADOR DX-3010 CLIPSI
VENTILADOR DX-3010 PAPI
DR-0000H-0 COOLER VENTILADOR DX-3010 WALFREDO GURGEL
VENTILADOR DX-3010 WALFREDO GURGEL
CASA DE SAÚDE SÃO
6 VENTILADOR DX-3010 LUCAS
PA- CASA DE SAÚDE SÃO
CI BATERIA M48T86RTC
14D4488600 1 MONITOR DX-2010 LUCAS
CASA DE SAÚDE SÃO
MONITOR DX-2010 LUCAS
DISPLAY CRISTAL MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
92-CL003-0
LIQUIDO DX-2010
MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
4 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
F9-0006W-0 CJ. CABO FLAT EVALUE
2 MONITOR DX-2010 GISELDA TRIGUEIRO
MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
F9-0006V-0 CJ. CABO DISPLAY
2 MONITOR DX-2010 GISELDA TRIGUEIRO
CJ. CABO DISPLAY LCD
F9-0006U-0
DX-2010 1 MONITOR DX-2010 GISELDA TRIGUEIRO
F9-00039-2 CABO FLAT 20 VIAS 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
CASA DE SAÚDE SÃO
GQ-0000H-0 FILTRO DE AR
2 MONITOR DX-2010 LUCAS
MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
30-14900-0
PCI MAMI 2 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
MONITOR DX-2022 WALFREDO GURGEL
MONITOR DX-2022 UNIMED NATAL
GA-A312V-1 PACK BATERIA 12V 3,8 3 MONITOR DX-2022 PROMATER
30-20101-3 PCI DIGITAL CPU 188 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
PAINEL LATERAL
X0-00072-2 CONECTORES 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
X0-00073-0 PAINEL LATERAL L/D 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
PAINEL FRONTAL DX-
X0-0006T-0 2010 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
30-26400-0 PCI EVALUE ECM 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
30-11004-4 PCI MEMORIA RAM 2 MONITOR DX-2010 GISELDA TRIGUEIRO
GF-0J005-1 PCI FONTE CHAVEADA 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
ELETROCARDIÓGRAFO
13-07030-0 TOMADA BAT JACK 1 EP-3 PROMATER
ELETROCARDIÓGRAFO
X0-0003X-0 ANTENA FRONTAL 1 EP-3 PROMATER
ELETROCARDIÓGRAFO
X0-0003Y-0 ANTENA TRASEIRA 1 EP-3 PROMATER
ELETROCARDIÓGRAFO
M5-R0009-0 REBITE PLÁSTICO 1 EP-3 PROMATER
DISPLAY CRISTAL
451261003271 LÍQUIDO 1 MONITOR MP20 PAPI
30
KIT DE PEQUENAS
451261003311 PARTES 1 MONITOR MP20 PAPI
30-13900-0 PCI FONTE INVERSORA 1 MONITOR DX-2010 WALFREDO GURGEL
30-26400-0 PCI MÃE EVALUE 1 MONITOR DX-2010 GISELDA TRIGUEIRO
PCI PICOSAT PLUS 2
30-32900-0 MONTADA 1 MONITOR DX-2022 PROMATER
BATERIA LITIUM 11,1V LIGA NORTE
7800AH 1 VENTILADOR DX-3012 RIOGRANDENSE
LIGA NORTE
GQ-01005-0 CELULA GALVÂNICA 1 VENTILADOR DX-3012 RIOGRANDENSE
PCI MAIN BOARD EP-3 ELETROCARDIÓGRAFO HOSPITAL REGIONAL
30-09609-0 SMD 1 EP-3 DE SOUZA
X0-00074-0 PAINEL PARÂMETROS 1 MONITOR DX-2022 UNIMED NATAL
PAINEL FRONTAL DX-
X0-000F3-0 2022 1 MONITOR DX-2022 UNIMED NATAL
31
Figura 18 - Idade dos funcionários da empresa.
32
No primeiro ponto abordado da pesquisa, que trata de conhecimentos
sobre o lixo eletrônico, foi constatado que parte dos funcionários não tem uma
instrução adequada sobre esses resíduos (Figuras 21, 22, 23), o que dificulta a
implantação do manejo e a destinação final desses resíduos. Essa
problemática deve ser solucionada com treinamentos, cursos de capacitação e
campanhas de educação ambiental na empresa.
33
Figura 23 - Possibilidade de reciclagem do lixo eletrônico.
34
Mais uma vez esse resultado evidencia que para o planejamento de
ações voltadas ao manejo dos resíduos da empresa, se faz necessária a
capacitação dos recursos humanos.
O terceiro ponto abordado trata do manejo dos REEE (Figuras 25, 26,
27) onde foi analisado se todos os funcionários da empresa tinham
conhecimento de como os resíduos produzidos eram destinados e se essa
destinação ocorria de maneira adequada.
35
Figura 27 - Como é realizado o descarte dos resíduos pela empresa?
36
Figura 29 - Existe preocupação ambiental com o descarte de equipamentos eletrônicos?
37
‘
Figura 310 - Conhecimento sobre a Lei 12305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos.
38
Figura 32 - Recipiente de transporte interno dos equipamentos elétricos e eletrônicos que chegam à
empresa.
39
Após desinfectados, esses equipamentos são levados para a sala de
assistência técnica (Figura 34).
40
Figura 36 - Bancada para realização das manutenções nos equipamentos.
41
Com o término do expediente, essas placas são transportadas para
outro ambiente, para serem armazenadas temporariamente. Esse ambiente
corresponde a um banheiro que está inativo na empresa, então eles utilizam o
mesmo como depósito das PCIs usadas, sem nenhum tipo de medida de
proteção ambiental ou sanitária (figuras 38, 39, 40).
42
Figura 40 - Vista Frontal do depósito dos REEE.
43
distribuidores e comerciantes têm a obrigação de estruturar e implementar o
sistema de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e seus
componentes.Eis o diploma legal: Art. 33 – “São obrigados a estruturar e
implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após
o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes de: VI - produtos eletroeletrônicos e seus
componentes.”
Dessa forma podemos comprovar o equivoco que foi constatado na
pesquisa quando os funcionários da empresa afirmaram que os REEE são
encaminhados para empresas recicladoras (62% afirmaram), sendo
constatados que, na verdade, ficam armazenados nas próprias dependências
da empresa.
44
3- LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
45
4 – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS.
46
4.1 – RESÍDUOS GERADOS
47
fonte, seria a utilização de recipientes devidamente identificados. De acordo
com a NBR 12235/1992, os REEE devem ser acondicionados em contêineres
de resíduos, que segundo a norma é qualquer recipiente portátil no qual o
resíduo possa ser transportado, armazenado, tratado ou, de outra forma,
manuseado. Esses recipientes devem ser de cor laranja (figura 41), de acordo
com a resolução CONAMA nº 275/2001, contendo o nome do resíduo, a
quantidade e o local de origem. À medida que o processo de assistência
técnica for executado, as peças/componentes eletrônicos descartados já serão
segregados automaticamente para o recipiente com a respectiva identificação.
A identificação dos recipientes permite o reconhecimento dos resíduos
contidos nos mesmos, fornecendo informações ao correto manejo dos REEE.
Ela deve estar colocada nos contêineres de acondicionamento, nos recipientes
de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo e
nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma
indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, além de outras exigências
relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo
de resíduos. Deve ser preenchida, também, uma ficha de identificação de
resíduo, contendo: local de geração, natureza de material e simbologia
adequada.
Dessa forma, a caixa que era utilizada anteriormente (figura 37) irá ser
substituída por um recipiente padronizado e em conformidade perante as
legislações e normas vigentes (Figura 41).
Figura 41 - Lixeira de 25L utilizada para acondicionamento interno na sala de assistência técnica
em substituição de caixa.
48
4.2.2 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
49
Figura 42 – Coletor de 120L para armazenamento externo dos resíduos eletrônicos, na cor
laranja, conforme especificações das normas.
50
O roteiro do transporte interno encontra-se no anexo e irá ocorrer da
seguinte forma:
A assistência técnica irá trabalhar normalmente durante todo o dia,
segregando o material descartado para os seus devidos coletores.
A lixeira das PCIs (Figura 41) ficará no local onde hoje é a caixa (Figura
37), que é utilizada para esse devido fim;
No final da jornada de trabalho, o responsável pelo transporte interno, irá
recolher a lixeira, passando pela sala de desinfecção e indo direto para o
local onde ficará armazenado temporariamente até a coleta externa.
51
Os coletores e a área do armazenamento externo, imediatamente após a
coleta externa, deverão passar pelos processos de limpeza e desinfecção.
A empresa Promédica não dispõe de estrutura física para que o carro
coletor entre em suas instalações, devido o acesso ao armazenamento externo
ser realizado através de um pequeno corredor.
Então neste caso o contentor terá que ser levado até a parte externa da
empresa, para que o resíduo seja coletado pelo carro coletor.
Esse armazenamento externo não existe na empresa Promédica, porém
existe um depósito, nos fundos da empresa, que pode ser reformado para a
criação da sala de resíduos (figura 43, 44, 45).
Figura 43 – Vista frontal do depósito, nos fundos da empresa Promédica, que pode ser utilizado para
abrigar os resíduos.
52
Figura 44 - Vista lateral do depósito utilizado para armazenar os resíduos.
53
Na execução da reforma foi retirada uma pia e duas bancadas, para que
os resíduos não tenham contato com a água. Na área de higienização foi retira
uma pia e um vaso sanitário. Após a reforma, a sala de resíduos irá conter três
coletores para resíduos perigosos, um para as PCIs, outra para as pilhas e
outro para as baterias (Figura 46).
Figura 46 - Sala de Higienização após a reforma e com os coletores em seus devidos lugares
.
4.2.6 – COLETA, TRANSPORTE EXTERNO E DESTINAÇÃO FINAL.
54
A coleta será realizada a cada dois meses ou quando o coletor dos
resíduos atingir 2/3 do seu volume, pois o número de PCIs não é suficiente
para ter uma coleta inferior a esse período determinado, uma vez que esses
procedimentos geram custos para a empresa. Se, por ventura, ocorrer um
número excessivo de manutenções/substituições que necessitem de uma
coleta extra, a empresa coletora será contatada para a realização do devido
serviço.
Neste caso, a empresa que virá recolher os REEE da Promédica irá
chegar ao local, o funcionário responsável pelos resíduos, devidamente
protegido com os EPIs necessários, irá transportar os coletores até a área
externa da empresa, para que a coleta seja realizada. Após a coleta o
funcionário irá recolher o coletor para o abrigo dos resíduos, fazendo a sua
higienização. Essa coleta deve ser realizada por empresas terceirizadas (que
podem ser associações/cooperativas de catadores, preferencialmente) que
possuam licenciamento ambiental para a execução desse procedimento.
A empresa Promédica deve exigir da empresa coletora o “Certificado de
Destinação Final”, para que, em casos de fiscalizações ambientais, a empresa
possa está resguardada legalmente.
Nesta etapa poderia ser utilizada a ferramenta da logística reversa,
sendo o fabricante restituído desses materiais, porém mediante entrevista com
a proprietária da empresa, a mesma alega que o custo de envio desse material
via correspondência sai muito caro e inviável.
55
Será elaborada uma ficha para controle das saídas dos REEE, como
forma de monitoramento desses resíduos.
56
meio, tornando a comunidade educativa consciente de sua realidade global.
Uma finalidade da educação ambiental é despertar a preocupação individual e
coletiva para a questão ambiental com uma linguagem de fácil entendimento
que contribui para que o indivíduo e a coletividade construam valores sociais,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.
Assim, torna-se necessário mudar o comportamento do homem com relação à
natureza, com o objetivo de atender às necessidades ativas e futuras, no
sentido de promover um modelo de desenvolvimento sustentável. Um
programa de educação ambiental eficiente deve promover, simultaneamente, o
desenvolvimento de conhecimento, de atividades e de habilidades necessárias
à preservação e melhoria da qualidade ambiental (DIAS, 1992).
A empresa Promédica deverá realizar entre seus funcionários e clientes,
palestras/debates/campanhas visando à conscientização dos mesmos em
relação ao manejo ambientalmente adequado dos resíduos sólidos,
principalmente os REEE.
No diagnóstico foi detectado que o conhecimento sobre os REEE não foi
satisfatório, por isso é importante que treinamentos e capacitação sobre as
temáticas ambientais sejam aplicadas.
57
Funcionários Palestra buscando a conscientização dos
(setor de funcionários do setor de assistência técnica para
__/___/___
assistência o correto manejo dos REEE e seus perigos caso
técnica) o manejo seja inadequado.
58
A aquisição de materiais e equipamentos (coletores a serem utilizados,
conforme a resolução CONAMA nº 275) para o acondicionamento, a
coleta, o transporte e o destino dos resíduos;
A aquisição de materiais para suporte em treinamentos, capacitações e
publicidade;
A execução de ações complementares de educação ambiental;
A aquisição de Equipamentos de Proteção Individual dos trabalhadores;
Todos esses custos
59
REFERÊNCIAS
60
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 1. ed. GAYA, 1992.
399 p.
61
ANEXO
62
Planta Baixa da empresa Promédica.
63
Planta baixa da empresa Promédica com o transporte interno dos REEE (EM VERMELHO – Fluxo do
setor de manutenção para a sala de resíduos. EM VERDE – Fluxo da sala de resíduos para a coleta
externa.
64
Questionário - Levantamento de dados.
Empresa:_______________________________________________________
Descrição da empresa:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Número de empregados:__________________________________________
Equipamentos existentes:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Dados de identificação
1- Idade:
( ) até 20 anos ( ) de 21 até 40 anos ( ) mais que 40 anos
2- Sexo:
( ) Masculino ( ) Feminino
3- Nível de escolaridade:
( ) Não alfabetizado ( ) Ensino fundamental Incompleto ( ) Ensino fundamental
completo ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo ( ) Ensino
superior incompleto ( ) Ensino superior completo ( ) Pós-graduação
incompleta ( ) Pós-graduação completa
4- Cargo/Função:
_______________________________________________________________
5- Setor:
_______________________________________________________________
6- Horário de trabalho:
_______________________________________________________________
65
_______________________________________________________________
11- Sua empresa realiza ações com a finalidade de colaborar com a redução de
impacto ao meio ambiente?
( ) Sim ( ) Não tenho conhecimento ( ) Não
66
17- Há um setor responsável pelo descarte consciente ao final da vida
útil dos produtos?
( ) Sim ( ) Não
67