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Centro de Tecnologia
Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental
PROPOSTA DE UM PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS PARA UMA SERRARIA DE
VENDA E BENEFICIAMENTO
MADEIREIRO
Natal, Junho
2018
Stallone Handson Pinheiro do Rosário
PROPOSTA DE UM PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS PARA UMA SERRARIA DE
VENDA E BENEFICIAMENTO
MADEIREIRO
Natal, Junho
2018
Stallone Handson Pinheiro do Rosário
PROPOSTA DE UM PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS PARA UMA SERRARIA DE
VENDA E BENEFICIAMENTO
MADEIREIRO
Natal, Junho
2018
DEDICATÓRIA
Sou grato ao Deus que habita em mim e a todas as conquistas que Ele tem
me proporcionado ao longo dessa jornada, me ajudando e amparando quando eu
sempre precisei, por Ele nunca ter desistido de mim e por nunca ter me permitido
desistir.
Ao meu pai Raul Ferreira do Rosário Júnior, a minha mãe Hiêda Pinheiro do
Rosário e o meu irmão Hallyson Henrique Pinheiro do Rosário, que sempre me
apoiaram em busca dos meus sonhos e aos meus familiares que de alguma forma
contribuíram para que isto fosse possível.
Aos meus orientadores Prof.ª Larissa Caroline Saraiva Ferreira e a Prof.ª Dr.ª
Karina Patrícia Vieira da Cunha por todo o trabalho, ajuda, paciência, ensinamentos
e contribuições ao trabalho e a minha formação.
Aos funcionários e direção da empresa, fruto dessa pesquisa, que
possibilitaram a realização desse estudo e sempre se mostraram disponíveis a me
ajudar. Principalmente os funcionários da marcenaria pela colaboração com a coleta
de dados e ajuda.
À Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ao Centro de Tecnologia e
aos amigos que lá fiz. Entre eles: Iraneide Demétrio dos Santos, por todos os nossos
momentos de descontração, a minha chefa da bolsa de apoio técnico Márcia Valéria
Alves, por todas as palavras de incentivo e compreensão, a Eusamar Coelho de
Lima e José Medeiros dos Santos pelas palavras de carinho e incentivos, a Larysse
Danielle da Costa Dantas e Sanje Adriano Silva da Costa por todas nossas trocas de
conhecimentos e amizade.
Minha eterna gratidão e amor a todos.
RESUMO
Brazil currently has a large number of micro and small companies that sell and
produce frames or other products using wood as raw material. These companies
produce a large quantity and diversity of wood waste that when poorly managed
result in negative impacts on the environment and public health. And in order to face
these new challenges, the Solid Waste Management Plans (PGRS), an instrument of
the National Solid Waste Policy (PNRS), emerge as a regulatory framework in the
sector. The objective of this study was to identify the nonconformities and main
challenges faced by the enterprise in solid wood waste management, through a study
carried out in a sawmill for sale and beneficiation of timber, in order to obtain
pertinent information for the elaboration of a PGRS proposal, guidelines of the
National Solid Waste Policy. The work was divided into two stages. In the first stage,
the diagnosis of solid waste generation was performed through in situ observations,
interviews with employees and document analysis. It was verified that the current
model of waste management of the company does not have adequate segregation,
storage and destination. There is no valuation of the generated waste and no actions
to reduce generation. In the second stage, priority programs and actions were
proposed to reduce generation and increase the value of waste, which could be
applied to enterprises or other companies in the timber sector, with similar
characteristics, contributing to compliance with environmental legislation and greater
sustainability in the production chain.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................14
2 MATERIAL E MÉTODOS.......................................................................................15
2.1 Área de Estudo.....................................................................................................15
2.2 Elaboração do Plano............................................................................................16
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................20
3.1 Plano de gerenciamento de resíduos sólidos......................................................20
3.1.1 Etapa I - Descrição do Empreendimento ou Atividade...............................20
3.1.1.1 Dados da Instituição............................................................................20
3.1.1.2 Dados do responsável pela implementação do PGRS........................20
3.1.1.3 Caracterização da Instituição..............................................................21
3.1.1.4 Descrição das atividades desenvolvidas.............................................22
3.1.2 Etapa II - Diagnóstico atual do manejo dos resíduos sólidos.....................23
3.1.2.1 Características físicas dos resíduos sólidos gerados..........................23
3.1.2.2 Fluxograma dos processos de produção e resíduos gerados em cada
operação..........................................................................................................24
3.1.2.3 Classificação e quantificação dos resíduos gerados na
unidade............................................................................................................26
3.1.2.4 Gerenciamento atual dos resíduos gerados na unidade.....................26
3.1.2.5 Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)..................34
3.1.3 Etapa III - Proposta de Gerenciamento.......................................................35
3.1.3.1 Criação do cargo de gerente de resíduos e auxiliar de
gerente.............................................................................................................35
3.1.3.2 Ações a serem adotadas quanto ao manejo de RS............................35
3.1.3.3 Programa de minimização de resíduos...............................................41
3.1.3.4 Programa de manutenção preventiva de máquinas e
ferramentas......................................................................................................42
3.1.3.5 Programa de treinamento de colaboradores e educação
ambiental.........................................................................................................43
3.1.3.6 Programa de monitoramento contínuo................................................44
3.1.3.7 Plano de contingência.........................................................................44
3.1.4 Etapa IV - Metas para a implantação do PGRS..........................................47
3.1.4.1 Ações e prazos de Implantação..........................................................47
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................48
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................49
14
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
possuem uma maior produção na empresa, foi preciso uma nova classificação em
relação a sua granulometria como resíduo grosso ou fino.
Os resíduos gerados devido ao serramento, lixamento, aplainamento e
fresamento com dimensões menores de 30 x 30 mm foram caracterizados como
resíduos finos, chamados pelo administrador do estabelecimento de serragem e pó.
Já as peças de refugo, descartadas por apresentarem defeitos, as aparas com
tamanhos diversos ou incompatíveis com os componentes dos produtos, tocos e
pontas foram classificados como resíduos grossos.
Os resíduos sólidos finos, devido às características granulométricas, foram
mais facilmente identificados. Enquanto que os resíduos grossos foram identificados
com a ajuda dos funcionários do setor de marcenaria, devido à lógica de descarte ou
aproveitamento em outro ciclo produtivo.
Para o processo de quantificação dos resíduos gerados foi necessário
consultar relatórios gerenciais da empresa, realizar entrevistas abertas e fechadas
com o administrador, buscando sempre informações sobre a forma de
gerenciamento da empresa que poderiam estar relacionadas aos resíduos
produzidos. Foram realizadas, também, entrevistas com os funcionários do setor da
marcenaria para melhor entendimento dos tipos e das quantidades geradas de
resíduos. Como o sistema de produção das peças é sob encomenda, as
quantidades de resíduos produzidos variam bastante conforme a demanda de
pedidos e vendas.
Durante a avaliação interna, para melhor entendimento dos tipos de resíduos
gerados em cada etapa de produção, ou célula produtiva, foi necessário elaborar o
layout do setor da marcenaria e uma análise detalhada dos fluxos de produção e dos
processos de transformação da madeira até o produto final. Também foram utilizados
registros fotográficos das instalações, equipamentos, tipos de resíduos produzidos e
seu armazenamento.
O fluxograma dos processos de produção foi elaborado através da descrição
do administrador e por observações in loco. Foi elaborado apenas um fluxograma
genérico para a produção de portas, janelas e portões devido ao fato da quantidade
de resíduos produzidos no processo de fabricação das peças serem semelhante,
não afetando a caracterização e quantificação dos resíduos gerados em cada
operação.
20
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
SETOR Nº DE FUNCIONÁRIOS
Marcenaria 02
Separação de material/pedidos
02
e entrega
Administração 02
Tabela 03 – Divisão dos trabalhadores de acordo com o setor.
Fonte: Autoria própria, 2018.
22
LEGENDA
(A) (D)
MADEIRA BRUTA
7. Lixadeira (acabamento)
Resíduos finos (pó de lixadeira)
PRODUTO FINAL
Classificação Quant.
Categoria Resíduo ABNT NBR Gerada
10.004:2004 (mensal)
Resíduos Tintas, solventes, vernizes e colas usados
I 46,8 L
Perigosos e/ou vencidos
Papel comum II A 12 kg
Resíduos Papelão II A 18 kg
recicláveis Embalagens Plásticas II A 8 kg
material acumulado atinge uma determinada quantidade que atrapalhe o uso das
máquinas pelos marceneiros, a segurança do operador ou ao final do dia (Figura
07). Não há recipiente específico para o acondicionamento dos resíduos grossos.
Eles acabam sendo acumulados sobre máquinas quebradas, em desuso, dispostos
no chão ou junto às paredes (Figura 08). Enquanto que o acondicionamento dos
resíduos finos é feito em sacos de ráfia (Figura 09).
Etapa V – tratamento
(A) (B)
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LEGENDA
realizada da forma que é feita atualmente, isto é, pela empresa responsável pela
limpeza pública, que realiza a coleta semanal em dias específicos da semana de
acordo com o cronograma de bairro deles.
Para os resíduos gerados pelo beneficiamento da madeira, propõe-se que a
coleta e transporte externo sejam realizados quinzenalmente ou sempre que houver
necessidade, evitando assim, acúmulo desnecessário de resíduos, como vem
ocorrendo atualmente. O transporte externo continua sendo feito pelo caminhão da
empresa e devem continuar sendo destinados ao lixão da cidade.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS