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1ª Edição
ANAP
Tupã/SP
2018
2
EDITORA ANAP
Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos, fundada em 14 de setembro de 2003.
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América, Cidade de Tupã, São Paulo. CEP 17.605-310.
Contato: (14) 99808-5947
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Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68242-67-4
CDD: 300
CDU: 300/49
CONSELHO DE EDITORIAL
ORGANIZADORAS DA OBRA
SUMÁRIO
PREFÁCIO .......................................................................................... 09
Salvador Carpi Junior
Capítulo 1 ......................................................................................... 11
Capítulo 2 ......................................................................................... 23
Capítulo 3 ......................................................................................... 39
Capítulo 4 ....................................................................................... 63
Capítulo 5 ........................................................................................ 81
Capítulo 6 ......................................................................................... 99
PREFÁCIO
1
Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (1989), mestrado em
Geografia pela Universidade Estadual Paulista (1996), doutorado em Geociências e Meio Ambiente
pela Universidade Estadual Paulista (2001), todos pelo campus de Rio Claro, e pós-doutorado pela
Universidade Estadual Paulista-campus de Presidente Prudente (2011). Atualmente é profissional
de apoio a pesquisa e ensino no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas.
Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, Análise Ambiental,
Recursos Hídricos, Cartografia, Educação Ambiental, Riscos Ambientais, entre outras.
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 11
Capítulo 1
CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS:
DESAFIOS PARA CIDADES QUE QUEREM SE
CONVERTER EM SUSTENTÁVEIS
1 INTRODUÇÃO
2
Arquiteta urbanista, doutora em Urbanismo. Docente do Departamento de Urbanismo e do
Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura e Urbanismo.
Universidade Federal Fluminense. Coordenadora da Pesquisa. E-mail: eloisa.araujo@gmail.com
3 Quatro frases que fazem crescer o nariz do Pinóquio por Eduardo Galeano. Disponível em:
Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), realizada em Paris, em 2015. Este acordo
12
buscou fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, além de reforçar a capacidade
dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris>. Acesso em: 22
jun. 2017.
5 BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em:
<https://www.senado.gov.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_225_.asp>.
Acesso em: 2 jun. 2017.
6 BRASIL. Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade. Disponível em:
7Adota-se aqui a definição de José Afonso da Silva (1995) para o conceito de direito coletivo difuso
como aquele de interesse social, coletivo e que amplia o alcance da própria tutela do direito.
14
10
A definição de Funções Públicas de Interesse Comum (FPIC), pode ser encontrada na Lei Federal
nº 13.089, de 12/01/2015, que institui o Estatuto da Metrópole, e altera a Lei no 10.257, de 10 de
julho de 2001, e dá outras providências. A matéria é tratada no art. 2º, inciso II, que define função
pública de interesse comum como política pública ou ação nela inserida cuja realização por parte
de um Município, isoladamente, seja inviável ou cause impacto em Municípios limítrofes.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13089.htm>.
Acesso em: 22 jun. 2017.
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 17
[...] que envolve grupos sociais com modos diferenciados de apropriação, uso e
significação do território, tendo origem quando pelo menos um dos grupos tem
a continuidade das formas sociais do meio que se desenvolvem, ameaçada por
impactos indesejáveis, transmitidos pelo solo, água, ar ou sistemas vivos,
decorrentes do exercício das práticas de outros grupos. (ACSELRAD, 2004, p. 26).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K. (org.) Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte:
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A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 23
Capítulo 2
1 INTRODUÇÃO
13
Pós-doutorado pelo PPGARQ-UNESP, doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela UPM e
doutorado em Geografia pela FCT-UNESP. Docente do UNIVAG – MT, e-mail:
arquiteta.benini@gmail.com
14 Pós-doutoranda pelo PPGARQ-UNESP e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela UPM.
2 CIDADE E O RIO
3 INUNDAÇÃO
Fonte: Schueler (1987 apud TUCCI, 2005, p. 92), adaptado por Rosin (2016).
28
15
“III - ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e
ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de 15 (quinze) metros de cada
lado, salvo maiores exigências da legislação específica”. (Artigo 4º da Lei 6.766/1979).
32
Artigo 3º [...]
Parágrafo 2° - Deverão constar dos pedidos de regularização a identificação do
grau desconsolidação dos parcelamentos do solo ou núcleos habitacionais,
atestados pela municipalidade, e as possíveis interferências em áreas cobertas
com vegetação nativa, Áreas de Preservação Permanente, Áreas de Proteção
Ambiental, Áreas de Proteção aos Mananciais da Região Metropolitana de São
Paulo, Áreas Tombadas e a outras Unidades de Conservação ou áreas
especialmente protegidas, bem como as possíveis ações compensatórias e
mitigadoras, conforme o estabelecido na Resolução SMA 54, de 19/12/2007.
[...]
Artigo 5º - Fica instituída, no âmbito do Programa de Regularização de Núcleos
Habitacionais - Cidade Legal, criado pelo Decreto nº 52.052, de 13 de Agosto de
2007, a “Declaração de Conformidade Urbanística e Ambiental”, que será
outorgada aos projetos de regularização de Núcleos Habitacionais de Municípios
conveniados. (negrito nosso)
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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38
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Acesso em: 4 jan. 2011.
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 39
Capítulo 3
1 INTRODUÇÃO
18 Texto parcial da tese de Mario Roberto dos Santos. Universidade Nove de Julho – UNINOVE
(http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1456).
19 Doutor em Administração de Empresas, Universidade Nove de Julho – UNINOVE, e-mail:
fabio.shibao@gmail.com
20 Doutor em Administração, Universidade Nove de Julho – UNINOVE, e-mail:
mario.rsantos@terra.com.br
40
2 RESÍDUOS
[...] grande parte dos problemas ambientais produzidos por agências bancarias,
escritórios, consultórios, lojas, escolas, repartições públicas, hotéis, hospitais,
aeroportos e outros estabelecimentos de serviço se deve aos materiais
industrializados que dão suporte às suas atividades.
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para
minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para
reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental
decorrentes do ciclo de vida dos produtos” (PNRS, 2010, p. 2);
b) logística reversa: "[...] instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente adequada" (PNRS, 2010, p. 2).
c) acordo setorial: "[...] ato de natureza contratual firmado entre o poder
público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em
vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos" (PNRS, 2010, p. 1).
Conforme o SINIR [2015?], têm-se alguns sistemas de logística reversa
em implantação no país:
a) embalagens plásticas de óleos lubrificantes: acordo setorial
assinado em 19/12/2012;
b) lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista: acordo setorial assinado em 27/11/2014;
c) embalagens em geral: acordo setorial assinado em 25/11/2015;
d) produtos eletroeletrônicos e seus componentes: em negociação e
a próxima etapa é consulta pública;
e) medicamentos: em negociação e a próxima etapa é consulta
pública.
Outras iniciativas anteriores à PNRS que já possuem sistemas de
logística reversa implantados, por meio de outras tratativas legais [SINIR,
2015?]:
a) pneus inservíveis: Resolução Conama 416/2009, de 30/11/2009;
b) embalagens de agrotóxicos: Lei 7.802, de 11/07/1989;
c) óleo lubrificante usado ou contaminado (Oluc): Resolução Conama
362/2005, de 23/06/2005;
d) pilhas e baterias: Resolução Conama 401, de 04/11/2008.
56
3 DISCUSSÕES FINAIS
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62
Capítulo 4
estelafarmaceutica@hotmail.com
23
Dr. em Salud Pública pela Facultad de Medicina Miguel Hernández, Espanha. Docente do
Departamento de Microbiología, Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales, Universidad
Nacional de Misiones (UNaM), Posadas, Argentina. E-mail: jorgedeschu@hotmail.com
64
Figura 1: Estado de Santa Catarina e municípios que fazem parte da Agência de Desenvolvimento
Regional de Quilombo, região de desenvolvimento deste estudo
Tabela 2: Etapas do gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde nos municípios da Agência
de Desenvolvimento Regional de Quilombo, Santa Catarina
Etapa Atende Não atende Atende parcialmente Não se aplica
% % % %
Segregação 100
Acondicionamento 100
Identificação 100
Transporte interno 33,3 66,6
Armazenamento 100
temporário
Tratamento 100
Armazenamento externo 50 50
Coleta e transporte 100
externos
Disposição final 100
Fonte: Elaboração dos autores (2017).
O resíduo contaminado sempre vai pro saco branco. (Enf. 5; Enf. 6; ASG 1; ASG
2); Daí tem ainda os descartex [recipiente para perfurocortantes] que são as
caixinhas que as enfermeiras lacram quanto estão cheias. (ASG 4; ASG 6).
etapa está evidenciada uma potencialidade dos municípios, uma vez que
atende a todas as normativas. Dessa forma evita que o acondicionamento
inadequado comprometa a segurança do processo e o encareça, pois
recipientes inadequados ou improvisados, pouco resistentes, mal fechados ou
muito pesados, construídos com materiais sem a devida proteção, aumentam
o risco de acidentes de trabalho (BRASIL, 2006). Problemas de
acondicionamento ocorrem pela utilização de recipientes que não resistem ao
vazamento e rompimento, obrigando, muitas vezes, os coletores a recolherem
os resíduos do chão (BARROS et al., 2010), tornando os trabalhadores
vulneráveis às contaminações.
Compreender o gerenciamento dos resíduos como um problema global
e atuar localmente incorporando os atores responsáveis pelas questões dos
RSS, como sugerem Gómez e Minayo (2006), promove o desenvolvimento das
ações conjuntas dentro de uma perspectiva holística e ecológica de promoção
da saúde.
No que se refere à etapa de identificação de RSS, observou-se que todos
os estabelecimentos utilizam etiquetas fornecidas por uma empresa
terceirizada que realiza coleta e disposição final dos resíduos em todos os
municípios. Porém, essa etapa do gerenciamento revelou que alguns
estabelecimentos dispõem de lixeiras não identificadas, e nenhum dos
estabelecimentos possui identificação nos locais de armazenamento externo,
o que dificulta o reconhecimento dos resíduos contidos nos recipientes e
ambientes (ABNT, 2003; BRASIL, 2004), elevando os riscos de contaminação
pelo manejo inadequado, ou seja, 100% dos estabelecimentos atendem
parcialmente à etapa de identificação de resíduos.
Referente ao transporte interno, que trata do deslocamento dos
resíduos do local de geração até o ambiente de armazenamento, identificou-
se que os resíduos comuns e contaminados são transportados juntos e sem
identificação. Foi evidenciado que em 66,6% dos municípios o transporte é
feito manualmente, nos próprios sacos, sem horário e roteiro definidos,
normalmente circulando pela unidade de saúde. Essa prática foi relatada por
alguns trabalhadores:
mãos. Não levo com carrinho, não são tão pesados. (ASG 4; ASG 6); Se tem que
fazer duas viagens, eu faço. (ASG 6).
Não há tratamento de efluentes. Todos os resíduos de ralos e pias vão para fossas
comuns. (Enf. 1; Enf. 3; Enf. 6); Em relação à fossa séptica, temos na unidade,
porém não há tratamento de esgoto. (Enf. 2); O descarte das pias vai pra fossa
normal. (Enf. 4; Enf. 5); O esgoto de todas as salas vai pro mesmo destino,
lavanderia, tudo. (ASG 1); Pelo que sei, as fossas são normais, não tem
tratamento. (ASG 2; ASG 3; ASG 6); Alguma fossa especial pra jogar remédio ou
outra coisa não tem. (ASG 5).
A auxiliar de serviços gerais leva direto pro armazenamento fora da unidade. (Enf.
1; Enf. 3); A gente tem um depósito lá atrás, num ambiente separado, fechado
com chave. (Enf. 5); Deixa lá até que o pessoal venha recolher. (Enf. 6); O lixo é
levado numa casinha que é apropriada pra isso, no lado de fora da unidade. (ASG
1; ASG 6); Nós temos um tonel lá atrás, no final do posto, que a gente guarda o
plástico. (ASG 2; ASG 3; ASG 4); As caixinhas descarpac [recipiente para
perfurocortantes] são colocadas no mesmo depósito do lixo contaminado, lá
fora. (ASG 5).
(ASG 4); O local pra deixar os resíduos fora da unidade, depois de embalados não
é adequado. (Enf. 4).
Não temos acidentes de trabalho, com perfurocortantes. (Enf. 4); As colegas que
trabalham com enfermagem separam, deixam bem organizadinho. (ASG 3);
Quem usa as salas separa do jeito correto. (ASG 4); A gente não se contamina,
tem as luvas. (ASG 5); Essa empresa que faz a coleta adequada e dá um destino
final. (Enf. 2; Enf. 5); Eu acho que a gente consegue dar um destino legal,
consegue definir pra onde vai [resíduos]. (Enf. 6). Não está contaminando,
porque uma vez esse lixo ia junto com o comum e agora não, está indo pro
destino certo. (ASG 1); É uma coisa boa porque assim, ele recolhe [empresa
terceirizada], tu não espalha isso [resíduos] na natureza, né? (ASG 6).
gente fazê-la, porque esbarra na questão de recursos. (Enf. 6); Tem uns sacos de
lixo muito finos, abre dos dois lados. (ASG 4); A contaminação. (ASG 1; ASG 6); A
gente tem medo de um dia ajuntar o lixo contaminado e uma agulha perfurar.
(ASG 3); Acredito que falta mais informação e educação permanente para a
própria separação e manuseio de lixo contaminado. (Enf. 5).
Eu que sou coordenadora da Atenção Básica há 15 anos não fui capacitada, fiquei
sabendo por outras pessoas o que está sendo feito. (Enf. 1); Eu só tive na
faculdade, só estudei, capacitação não. (Enf. 2; Enf. 6); Cada um sabe pela própria
formação. Treinamento da equipe não houve. (Enf. 3; Enf. 4); Atualmente nem é
discutido isso, a equipe não está sendo capacitada. (Enf. 5); Quem orientou como
tinha que fazer, foi o pessoal da empresa que coleta o lixo. (ASG 1); Uns dias antes
de eu começar, já tinha uma faxineira aqui, daí ela me ensinou assim. Mas um
curso não, nunca. (ASG 2; ASG 4; ASG 5; ASG 6).
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A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 81
Capítulo 5
1 INTRODUÇÃO
Universidade de São Paulo – USP. Professora Adjunta II da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCAR). E-mail: silviacarlabjp@gmail.com
28 Doutora em Enfermagem, Universidade de São Paulo – USP. Professora Associada da Escola de
2 MATERIAIS E MÉTODO
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Riscos relacionados aos RSS em serviço de APHM de um município do interior de SP, segundo
informações dos sujeitos da pesquisa, 2012
Categorias F %
Descarte inadequado de RSS 26 21,31
Acidente com perfurocortante 24 19,67
Contaminação com líquidos resultantes da higienização 15 12,30
Risco de doenças 15 12,30
Não soube informar 12 9,83
Prejuízo ao meio ambiente 8 6,55
Problemas respiratórios 6 4,92
Risco de acidente de trabalho 5 4,10
Contaminação do ambiente de trabalho 3 2,46
Não há risco quando manuseados adequadamente 3 2,46
Risco após o descarte – EPIs inadequados 2 1,64
Explosão (oxigênio) 2 1,64
Problemas dermatológicos 1 0,82
122 100,00
* O ‘n’ = ‘n’ variável para cada categoria de resposta
Outros riscos que não fazem parte da classificação da RDC 306/2004, mas que
estão presentes no serviço de APHM, de acordo com as observações de campo
realizadas foram identificados e denominados neste estudo como outros tipos de
riscos. Assim, durante as observações de campo, no momento das ocorrências foram
registrados 90,91% (em 30 casos observados) de riscos ergonômicos, pois em algum
momento do atendimento foi necessário transporte do paciente em maca, cadeira
de rodas ou prancha longa, exigindo preparo físico e esforço do profissional para
realizar os movimentos com segurança. Riscos psicológicos também foram
observados em 9,09% das ocorrências, revelando o fato das condições do paciente
no momento do atendimento. Riscos físicos não foram identificados nessa etapa do
estudo.
Quando perguntado aos sujeitos em relação ao risco de exposição aos
resíduos gerados, 14,29% dos sujeitos mesmo afirmando a ocorrência de acidentes,
90
disseram não se recordar ou não souberam informar qual a categoria profissional que
foi exposta, assim como o tipo de exposição ocorrida.
Outra informação coletada foi referente ao tipo de conduta frente à
exposição ocupacional do profissional. Para as informações coletadas dos 35
acidentes relatados foram apontadas 39 condutas, pois em alguns relatos uma
mesma ocorrência recebeu mais de um tipo de conduta, segundo afirmação dos
sujeitos. Assim, 30,77% dos participantes informaram que foi aberta uma
Comunicação de Acidente de Trabalho referente à ocorrência no próprio ambiente
de trabalho e igualmente 30,77% não souberam informar qual a conduta realizada
(Tabela 2).
Tabela 2: Exposição a acidentes com resíduos em serviço de APHM de um município do interior de SP,
segundo informações dos sujeitos, 2012
entrevista, pode não ter se lembrado para informar ao não relacionar o tipo de
resíduo ao qual foi exposto, ou, ainda, pode ter omitido algum tipo de intercorrência
relacionada aos resíduos gerados durante suas atividades laborais.
Neste estudo foram abordadas questões referentes à saúde ocupacional da
equipe dos trabalhadores da saúde, relacionadas ao possível contato com os resíduos
gerados em diferentes situações de atendimento.
Quando perguntado aos sujeitos sobre o conhecimento referente à
ocorrência de acidentes no serviço, profissional acidentado, condições da ocorrência
e condutas tomadas, 32,98% dos sujeitos informaram ter conhecimento sobre
acidente ocorrido com resíduo em seu cotidiano de trabalho, 51,06% referiram
nunca ter ouvido sobre esse tipo de ocorrência e 15,96% não souberam informar.
Em relação às respostas dos sujeitos, observou-se que os profissionais que
compõem a categoria de agente de enfermagem foram apontados como a categoria
mais exposta a acidentes em seu cotidiano. Essa afirmação pode estar relacionada ao
maior número de atendimentos a ocorrências, realizados por essa categoria
profissional, que integra as equipes de USB diariamente.
Ainda em relação à Tabela 2, destaca-se que foi observado que entre as 35
exposições citadas sobre acidentes, 62,86% foram relacionadas ao manuseio de
materiais perfurocortantes em diferentes situações durante a assistência ou no
momento do descarte do resíduo.
Outra observação constatada foi em relação às condições climáticas como
frio, calor, sol, chuva e vento, em elevadas proporções. Esses fatores podem oferecer
risco aos profissionais em serviço de APHM, à comunidade e ao ambiente durante
atendimento, principalmente quando realizado em rodovias, vias públicas e outros
locais desprotegidos. As condições climáticas podem, ainda, comprometer a
qualidade da assistência prestada ao paciente.
Ressalta-se que, nesse contexto, a categoria dos profissionais da área de
enfermagem está representada pelo maior número de trabalhadores, destacando-
se a importância dessa categoria na equipe multiprofissional, em todos os níveis de
assistência à saúde, o que ocorre de modo similar em outros tipos de serviços de
saúde (PEREIRA et al., 2013).
Frente a esses resultados, pode-se afirmar que no serviço de APHM, há
exposição a resíduos diferentes, como do tipo biológico e químico e também a
perfurocortantes e essa exposição é constante, sendo relevante destacar o contato
direto com sangue, secreções e excreções em diferentes situações de atendimento,
92
com ênfase nas ocorrências com número elevado de vítimas, como em catástrofes e
em situações de encarceramento em veículo, com perda de grandes volumes de
sangue e outros tecidos corpóreos.
Nessa direção, reforça-se a importância do uso de Equipamentos de Proteção
Individual adequados como forma de barreira para reduzir possibilidades de
exposição e contato com resíduos de origem biológica, entre outros tipos, que
podem ser gerados durante atendimento, sendo responsáveis por afastamento das
atividades laborais, por período determinado ou indeterminado, e também em
algumas situações de invalidez (PAIVA; OLIVEIRA, 2011; OLIVEIRA et al., 2013).
Riscos de outras naturezas também estão presentes em atividades cotidianas
manuais ou intelectuais no ambiente de trabalho, podendo ocorrer exposição a
riscos responsáveis por causar agravos à saúde dos trabalhadores, como resposta ao
tipo e organização da atividade realizada, como os riscos de natureza psicossociais e
ergonômicas (GALON; ROBAZZI; MARZIALE, 2008).
No ambiente de trabalho na área da saúde, as atividades laborais são
realizadas em diferentes ambientes, sendo os trabalhadores expostos a diversos
tipos de riscos que comprometem a saúde. Esses mesmos autores apontam ainda
que entre os possíveis prejuízos aos trabalhadores do setor saúde, os acidentes de
trabalho são considerados como aqueles que ocorrem de maneira inesperada como
consequência às exposições exaustivas por atividades de trabalho presentes nos
estabelecimentos de saúde.
Estudo realizado em quatro serviços de APHM, em municípios de Minas
Gerais, com a finalidade de conhecer os índices de exposição dos profissionais da
saúde aos materiais biológicos, características e procedimentos após a exposição,
revelaram que entre 228 profissionais que participaram do estudo, 67 foram
expostos a algum tipo de acidente no ambiente de trabalho, destacando-se os tipos
de exposições percutâneas 49,2%; mucosas 10,4%; contato com pele não íntegra
6,0% e com pele íntegra 34,3%. Os trabalhadores envolvidos nas exposições, segundo
a categoria profissional, foram 41,9% técnicos de enfermagem, 28,3% condutores,
20,9% médicos, e, 8,9% enfermeiros. Os resultados encontrados chamam a atenção,
pois a categoria de profissionais mais exposta também foi a de enfermagem, o que
vem reforçar que essa categoria é a mais exposta aos acidentes em serviço de APHM,
que representa o maior percentual de profissionais na assistência direta ao paciente
(OLIVEIRA; PAIVA, 2013).
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 93
4 CONCLUSÕES
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98
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 99
Capítulo 6
1 INTRODUÇÃO
do Meio Ambiente, todo o conjunto de leis, relações e interações de ordem física, química e
biológica capaz de abrigar, reger e permitir a vida em todas as suas formas nas interfaces natural,
construído, cultural e do trabalho, resguardadas suas particularidades.
100
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
33
A importância da história oral está na subjetividade do sujeito, que fornece às fontes orais
elementos que nenhuma outra fonte seria capaz de dar, pode revelar sentimentos, significados,
simbolismos e até a imaginação das pessoas.
114
REFERÊNCIAS
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116
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 117
Capítulo 7
1 INTRODUÇÃO
desses estudos microclimáticos, bem como para garantir que sejam de fácil
acesso e baixo custo.
Os abrigos têm a função de permitir uma boa ventilação natural,
bloquear a entrada de chuva e de radiação solar direta, permitir a entrada de
radiação solar difusa. Diversos pesquisadores desenvolveram abrigos
alternativos para prática de pesquisas, porém observam-se diferenças em seus
formatos e posições de instalação.
Conhecer os tipos de abrigos possíveis e avaliá-los quanto a sua
utilização em situações diversas é de grande importância para validação e
precisão de estudos microclimáticos.
Conforme Costa et al. (2007), a padronização envolve nomenclaturas,
métodos de trabalho e análise, de forma que a transmissão da tecnologia
desenvolvida possa ser mais bem compreendida e aplicada para as diversas
realidades. Essa é uma preocupação também brasileira que detém diversos
grupos de estudo na área de clima urbano se consolidando, só que trabalhando
muitas vezes de forma isolada.
Como forma de fornecer subsídio aos estudos de clima urbano, o
objetivo geral deste trabalho é verificar as influências de diferentes tipos de
abrigos para termo-higrômetros em pontos fixos. Desta maneira, o trabalho
buscou subsidiar os pesquisadores do clima quanto a informações que possam
auxiliar na escolha dos abrigos para suas pesquisas.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O abrigo foi produzido com tubos de PVC rígidos, na cor branca, sendo
60 cm de comprimento no diâmetro de 100 mm e 50 cm de comprimento no
diâmetro de 75 mm (Figura 1, itens “a” e “b”). O tubo menor foi revestido na
sua face externa por papel aluminizado, para proteger de possíveis efeitos de
radiação térmica (Figura 1, item “c”). Para centralizar o tubo menor no interior
do tubo maior, foram utilizados parafusos (Figura 1, item “d”), permitindo
dessa maneira que o datalogger e sensor ficassem centralizados, com
ventilação e protegidos de intempéries.
Figura 1: Confecção do abrigo horizontal: (a) cortando os tubos; (b) tubos nas medidas; (c)
colando o papel aluminizado; (d) fixação e posicionamento com o auxílio de parafusos
Figura 2: Confecção do abrigo vertical (a) marcando os pontos; (b) furando; (c) inserindo fundo
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
Figura 7: Localização
Fonte: Os autores.
A B C
D E F
Fonte: Os autores.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: Os autores.
Tabela 6: Caraterização da umidade relativa (%) por abrigo e comparações múltiplas entre os
abrigos – quente-úmido
COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS (1)
ABRIGO M (DP)
Padrão Horizontal Sorvete Vertical Prato Madeira
Padrão 82,72 (12,38) - ,9343* 3,8105* 3,5489* ,6452* ,7100*
Horizontal 81,78 (15,48) -,9343* - 2,8762* 2,6146* -,2891* -,2244*
Sorvete 78,90 (20,03) -3,8105* -2,8762* - -,2617* -3,1653* -3,1006*
Vertical 79,17 (19,40) -3,5489* -2,6146* ,2617* - -2,9036* -2,8389*
Prato 82,07 (16,42) -,6452* ,2891* 3,1653* 2,9036* - ,0647
Madeira 82,01 (15,84) -,7100* ,2244* 3,1006* 2,8389* -,0647 -
(1) Testes de comparações múltiplas Tukey HSD: *p < 0,05.
Fonte: Os autores.
Tabela 7: Caraterização da umidade relativa (%) por abrigo e comparações múltiplas entre os
abrigos – quente-seco
COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS (1)
ABRIGO M (DP)
Padrão Horizontal Sorvete Vertical Prato Madeira
Padrão 59,61 (21,88) - 1,61451* 2,15165* 2,7562* 2,0190* 1,66895*
Horizontal 58,00 (24,26) -1,61451* - ,53714* 1,1417* ,40457 ,05444
Sorvete 57,46 (27,14) -2,15165* -,53714* - ,60457* -,13257 -48270
Vertical 56,85 (26,47) -2,75622* -1,14171* -,60457* - -,73714* -1,0872*
Prato 57,59 (25,02) -2,01908* -,40457 ,13257 ,73714* - -,35013
Madeira 57,94 (24,62) -1,66895* -,05444 ,48270 1,0872* ,35013 -
(1) Testes de comparações múltiplas Tukey HSD: *p < 0,05.
Fonte: Os autores.
Fonte: Os autores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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132
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 133
Capítulo 8
1 INTRODUÇÃO
Onde:
EI30 = média mensal do índice de erosividade, em MJ.mm/(ha.h);
r = médias mensais de pluviosidade em mm;
P = médias anuais de pluviosidade em mm.
Figura 1: Fluxograma dos dados utilizados para a elaboração dos mapas de fragilidades potencial
e emergencial
3 RESULTADOS
Fonte: Sistema Estadual de Geoinformação (SIEG), 2017. Mapa de Solos, escala 1:250.000 – Plano
Diretor da Bacia do Rio Paranaíba – UFV – Ruralminas – modelagem, alimentação do SIG e edição
das cartas: SGM/SIC – Org.: Queiroz Júnior (2017).
Tabela 1: Tipos de solos da área de influência do reservatório Barra dos Coqueiros (GO)
Porcentagem Classificação da
Tipo de solo Área (km²)
da área fragilidade
Latossolo Vermelho Distrófico 310,99 60 % Baixa
Latossolo Vermelho Distroférrico 81,58 16% Muito baixa
Argissolo Vermelho Amarelo 12%
59,86 Forte
Distrófico
Neossolo Litólico Eutrófico 27,83 5% Muito forte
Argissolo Vermelho Eutrófico 27,48 5% Média
Neossolo Quartzarênico 10,47 2% Muito forte
Fonte: Org. Autores.
De acordo com a Embrapa (s/d), os latossolos são solos que durante sua
formação passam por intensos processos de intemperismo. Além disso, são
solos profundos e com boa capacidade de drenagem. Os latossolos geralmente
142
Mapa 6: Uso da terra e cobertura vegetal na área de influência da UHE Barra dos Coqueiros no
período seco (2 de agosto 2015)
Tabela 4: Uso da terra e cobertura vegetal da área de influência da UHE Barra dos Coqueiros (GO)
CLASSES km² Porcentagem
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAL
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v. 10.
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 153
Capítulo 9
1 INTRODUÇÃO
43
Engenheiro civil, mestre em Engenharia Ambiental (UFT) e pós-graduação e Saneamento e Meio
Ambiente (FTB-Faculdades da Terra de Brasília). E-mail: cesarp85@hotmail.com.
44 Engenheiro civil, mestre em Ciências Cartográficas (FCT/UNESP) e doutor em Engenharia
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 1: Área da bacia do ribeirão Taquarussu, com destaque para as sub-bacias Taquarussu
Grande e Taquarussu Pequeno (Taquarussuzinho), bem como as estações de amostragem (ATG –
Alto Taquarussu Grande; BTG – Baixo Taquarussu Grande; ATP – Alto Taquarussu Pequeno; MTP
– Médio Taquarussu Pequeno; BTG – Baixo Taquarussu Pequeno)
Plano Diretor
da cidade de ATG
Palmas - TO
BTG
BTP
MTP
ATP
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Jul 15 < 0,01 579 0,20 3,2 6,45 7,63 <1 24,1 3,8
Ago 15 0,42 1203 0,09 <0,4 5,90 7,22 1 25,1 2,8
Set 28 < 0,01 2420 0,49 < 0,2 5,65 7,13 5 28,2 2,7
Out 22 < 0,01 1553 0,15 1,2 5,41 6,87 14 26,2 3,1
Nov 9 3,50 1733 0,25 0,8 8,96 6,49 2 24,6 6,2
Dez 36 3,21 517 0,38 0,9 6,37 6,24 44 25,1 4,5
Jan 33 0,32 727 0,25 0,9 7,24 6,65 41 24,6 8,7
Fev 34 0,69 211 0,19 1,1 7,63 7,01 16 23,3 17,2
Mar 34 0,10 260 0,18 < 0,2 5,70 7,29 8 23,5 12,7
MTP
Abr <1 < 0,01 2420 0,22 1,0 6,38 7,41 16 20,5 15,8
Maio 35 0,40 770 0,29 2,4 7,04 7,36 9 21,5 8,7
Jun <1 0,5 1120 0,28 < 0,2 6,41 7,8 1 20,2 3,9
Jul 21 < 0,01 308 0,40 2,3 6,16 7,78 <1 23,3 2,9
Ago 19 1,20 225 0,15 0,2 6,57 7,65 1 24,6 2,6
Set 25 < 0,01 387 0,23 < 0,2 5,43 7,34 3 26,1 2,2
MTP
Out 54 < 0,01 236 0,11 1,4 5,73 7,10 <1 27,3 2,0
Nov 17 3,22 517 0,31 0,7 9,22 6,03 <1 25,2 7,2
Dez 68 2,66 308 0,32 0,4 6,87 6,71 45 25,0 6,8
Jan 45 0,26 1553 0,35 3,0 6,78 7,04 27 24,9 22,5
Fev 39 0,31 387 0,27 1,2 7,00 7,00 23 26,1 26,0
Mar 45 0,12 85 0,15 < 0,2 5,50 7,15 <1 22,9 15,4
Abr 6 0,02 1011 0,49 0,3 6,38 7,40 41 23,3 47,1
Maio 10 0,10 1414 0,22 1,7 6,74 7,56 10 23,6 12,0
Jun <1 1,15 687 0,35 < 0,2 6,78 7,75 2 20,6 4,4
BTP
Jul 28 < 0,01 1553 0,39 3,0 5,35 7,48 1 23,2 3,4
Ago 43 0,15 866 0,08 0,7 5,52 7,58 <1 25,5 3,3
Set 68 < 0,01 579 0,28 < 0,2 5,44 6,85 2 29,0 2,4
Out 35 0,14 1046 0,19 1,9 5,13 7,22 9 28,7 3,0
Nov 2 3,16 920 0,29 1,0 8,42 6,04 2 23,8 9,8
Dez 123 1,10 2420 0,36 2,7 6,10 6,56 120 25,0 36,8
158
Jul 19 < 0,01 980 0,30 4,9 5,18 7,83 <1 24,3 3,1
Ago 21 0,09 548 <0,07 <0,2 6,16 7,31 <1 24,6 3,4
Set 34 1,97 579 0,38 < 0,2 8,80 7,03 11 27,3 3,4
Out 36 0,38 686 0,17 1,5 5,82 6,95 10 28,5 4,4
Nov 13 3,65 1119 0,38 1,20 8,79 5,98 2 25,9 7,5
Dez 92 0,87 1553 0,46 2,4 6,42 6,31 119 25,0 13,5
Jan 26 0,03 248 0,25 1,8 7,03 7,85 30 23,9 7,4
Fev 18 0,49 461 0,24 0,3 7,07 6,92 9 23,6 12,9
Mar 25 < 0,01 317 0,16 5,2 5,40 7,03 4 22,9 8,1
Abr <1 0,04 1120 0,28 1,4 6,68 7,44 22 20,5 34,0
Maio 28 0,23 461 0,31 2,0 7,25 7,58 4 20,0 3,7
Jun <1 < 0,01 1733 0,22 < 0,2 6,07 7,65 2 20,0 4,8
ATG
Jul 22 < 0,01 488 0,22 2,0 5,58 7,38 <1 26,8 2,3
Ago 22 0,90 548 0,12 2,0 6,36 6,49 <1 25,5 2,7
Set 53 < 0,01 770 0,50 < 0,2 6,13 7,03 5 25,8 2,5
Out 29 < 0,01 613 0,15 1,2 5,94 6,87 13 26,0 4,3
Nov 10 3,24 325 0,42 1,2 9,28 5,72 1 24,5 3,5
Dez 25 0,90 2420 0,45 1,1 7,03 6,00 5 26,1 151,0
Fonte: Org. Autores (2017).
Figura 2: Distribuição dos escores resultantes da análise dos componentes principais (PCA) para
os dados do monitoramento limnológico no programa Produtor de Águas (ribeirão Taquarussu),
no ano de 2014
simultaneamente aos critérios de estar na área ativa do ribeirão e ter alto risco
à erosão. Uma boa parte dessas áreas degradadas encontra-se adjacente aos
pontos BTP e BTG.
De acordo com o TNC (2014), por meio do Relatório do Protocolo de
Avaliação Visual de Rios (SVAP), os processos erosivos da bacia do ribeirão
Taquarussu são em parte causados pela própria estrutura sedimentar da bacia,
que a tornam suscetível à degradação dos leitos. No entanto, ações antrópicas
ao longo do leito causam inúmeras alterações na bacia, que vão desde pontes
mal mantidas, balneários privados, estradas não pavimentadas sem a devida
manutenção, cultivos dentro das áreas de proteção ambiental (APP), até o
acesso irrestrito de gado. Tudo isto contribui com uma grande parte da
instabilidade observada e serve de promotores da degradação do leito.
4 CONCLUSÕES
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A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 163
Capítulo 10
1 INTRODUÇÃO
mail: waterloopf@gmail.com.br
166
feita a partir da análise das feições espectrais da radiação solar refletida pelo
volume de água, em subsuperfície (FERREIRA; PEREIRA FILHO, 2009; LOPES et
al., 2014; PEREIRA, 2015). A quantificação das medidas de transparência da
água e sua relação com o comprimento de onda é, portanto, uma das técnicas
a ser como suporte na prevenção e no controle dos problemas causados pelo
transporte e deposição de sólidos e nutrientes em reservatórios.
A relação entre as técnicas de sensoriamento remoto e limnologia, a
partir do estudo da concentração dos componentes opticamente ativos na
água com a reflectância espectral da água em reservatórios é um dos métodos
utilizados para se identificar os comprimentos de onda mais sensíveis em
relação à transparência da água. O comportamento espectral da água é
caracterizado por apresentar baixos valores de radiância e, apesar deste efeito,
conter informações sobre a água propriamente dita (NOVO et al., 1989b;
NEELAMSETTI et al., 2015; KAISER et al., 2015; PEIXOTO et al., 2015).
Desta forma, a transparência da água pode ser conceituada como a
medida visual da profundidade de penetração dos raios solares (ESTEVES,
1998; TUNDISI; TUNDISI, 2008). A alteração de penetração da luz devido à
presença de nutrientes e de materiais em suspensão e dissolvidos no corpo
d'água modificam o estado trófico de um reservatório que é influenciado pelos
fatores físicos e pelo modelo de uso da terra da bacia (DEKKER, 1993;
NOGUEIRA et al., 2015).
A escolha do reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) Foz do Rio Claro
como objeto de estudo justifica-se devido ao modelo de uso da terra em função
dos processos antrópicos que ocorrem na bacia do rio Claro desde a década de
1970, ocasionados pela expansão da malha urbana, da fronteira agrícola
(cultivo da cana-de-açúcar, milho e soja) e da pecuária (criação de gado),
proporcionando o aporte de efluentes domésticos e industriais para os cursos
d’água. A escolha da área ainda considerou a variação do regime
pluviométrico. Consequentemente, esses fatores provocam alterações da
dinâmica dos rios e reservatórios pelo aumento da poluição pontual e difusa,
de acordo com as pesquisas desenvolvidas por Cabral et al. (2013), Rocha et al.
(2014) e Nogueira et al. (2015).
Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo identificar os
comprimentos de ondas mais relacionados com a transparência da água no
reservatório da UHE Foz do Rio Claro.
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 167
2 MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: Autores.
3 RESULTADOS
Fonte: Autores.
Figura 3: Curvas de reflectâncias dos 23 pontos de amostragem no período seco (A) e chuvoso (B)
Período seco Período Chuvoso
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
4 CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
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A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 179
Capítulo 11
1 INTRODUÇÃO
Vegetal e Meio Ambiente pelo Instituto de Botânica (IBT/SP). Professor e pesquisador do Programa
de Mestrado Acadêmico em Cidades Inteligentes e Sustentáveis (PPG-CIS) da Universidade Nove
de Julho (UNINOVE). E-mail: mauecologia@yahoo.com.br
180
2 O HOMEM NO CAMPO
3 AGRONEGÓCIO
4 PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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190
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 191
Capítulo 12
1 INTRODUÇÃO
anabeatriz.terra@hotmail.com
56
Mestre, Doutorando em Agricultura Sustentável/UNIFENAS. E-mail:
mariomecanica@outlook.com
57 Mestre, Doutorando em Agricultura Sustentável/UNIFENAS. E-mail: kleso.junior@yahoo.com.br
192
2 O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
2015). Dessa forma, pode-se dizer que os IQS são atributos químicos, físicos ou
biológicos capazes de se alterarem rapidamente quando submetidos a
variações nas condições do solo, tornando possível a avaliação da condição de
sustentabilidade do ecossistema.
Arshad e Martin (2002) sugerem as etapas seguintes como forma de
avaliar a qualidade do solo: divisão da área de estudo em ecorregiões com
características de solo similares; definição do objetivo do estudo: produção,
proteção ou qualquer outro uso; eleição de indicadores para a área de estudo
utilizando, para cada indicador, um ponto de referência; especificação dos
limites críticos para cada indicador, variando em função do indicador.
Os microrganismos do solo constituem um dos principais grupos de
indicadores biológicos da qualidade do solo, uma vez que são responsáveis por
diversos serviços ambientais (JACOBSEN; HJELMSØ, 2014), tais como a
decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes, fixação biológica
de nitrogênio, estabelecimento de simbioses micorrízicas, solubilização de
minerais, como o fósforo e potássio e degradação de compostos xenobióticos
(KENNEDY, DORAN, 2002; MOREIRA, SIQUEIRA, 2006; FLORENTINO et al.,
2017a).
Esses microrganismos apresentam respostas rápidas e quaisquer
modificações nas composições da microbiota do solo podem predizer
alterações nas suas propriedades químicas e físicas, indicando processos de
melhoria ou degradação da área (DE ARAÚJO; MONTEIRO, 2007). Existem no
solo locais específicos onde as atividades microbianas ocorrem em maior
escala, denominados hotspots58 (KUZYAKOV; BLAGODATSKAYA, 2015) e essas
áreas podem ser classificadas quanto à sua localização no espaço: rizosfera,
detritosfera, bioporos e superfícies agregadas. Nos hotspots, além da atividade
microbiana ser intensa, há maior taxa de decomposição de matéria orgânica,
formação de biomassa e diversidade de microrganismos (KUZYAKOV;
BLAGODATSKAYA, 2015).
Caracterizado por sua elevada diversidade de organismos, as interações
entre as espécies que ocupam o ecossistema solo ainda não são muito claras
(JACOBSEN; HJELMSØ, 2014), tornando difícil mensurar a significância da perda
de biodiversidade causada por atividades antrópicas, uma vez que diferentes
58
Regiões com grande diversidade biológica endêmica.
198
Tabela 2: Relação dos microrganismos recomendados para produção de inoculantes no Brasil para
plantas não leguminosas
Azospirillum
Cultura Bacilus subtilis Franteria aurantia
brasilense
Eucaliptus sp. 3 1 -
Triticum spp. - - 4
Zea mays - - 4
Oriza sativa - - 2
Fonte: Adaptado de Brasil (2011).
59
Ensaio realizado em laboratório.
A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 205
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
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A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 211
Capítulo 13
1 INTRODUÇÃO
fabio.corsini@ifsuldeminas.edu.br
63
Bacharel em Administração, Mestre e Doutor em Agronomia, Prof. Assistente Doutor, Faculdade
de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Tupã – SP. E-mail
fernandoputti@tupa.unesp.br
212
2 PRODUÇÃO DE CAFÉ
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A questão ambiental em debate: pesquisas e práticas - 225
Capítulo 14
1 INTRODUÇÃO
64
Doutora em Ciência da Engenharia Ambiental, docente da UTFPR, e-mail: kprates@utfpr.edu.br
65 Mestre em Engenharia de Edificações e Saneamento, engenheira ambiental, e-mail:
ibtmachado@gmail.com
66 Doutora em Biologia Celular e Molecular, docente da UTFPR, e-mail: lucianamaia@utfpr.edu.br
67
Doutora em Ciências Cartográficas, docente da UTFPR, e-mail: ligia@utfpr.edu.br
68 Doutor em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais, docente da UTFPR, e-mail:
edsonoliveira@utfpr.edu.br
226
69Em termos de uso, os solos 3 e 4 são destinados à agricultura, mas, em termos de cobertura,
apresentam fases diferentes do ciclo de cultura. A separação em dois tipos foi realizada em função
da diferença de cor no documento cartográfico (Figura 2) de acordo com a identificação visual da
imagem Landsat.
232
Fonte: Autores
Legendas: Concentração em UFC/100 mL, sendo CT: Coliformes Totais; CTE: Coliformes
Termotolerantes; e (*) para dados desconsiderados.
Fonte: Autores.
236
REFERÊNCIAS
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