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São Carlos
2015
PAULO ROBERTO CHIAROLANZA VILELA
São Carlos
2015
Dedicatória
À minha esposa Vanina, meus filhos Enzo e Felipe, meus pais Anna e Roberto
e minha irmã Karina por todo o apoio e compreensão durante a elaboração
deste trabalho.
Agradecimentos
À minha esposa Vanina pelo apoio durante todo o período em que me dediquei
a pesquisa.
Aos meus filhos Enzo e Felipe por emprestarem um pouco do seu tempo para
que eu me dedicasse a pesquisa.
A meu pai Roberto e minha mãe Anna e também minha irmã Karina.
Às minhas amigas Bruna, Crisla, Juliana, Milene, Silene e Vanessa pelo auxílio
e suporte durante os experimentos e análises.
Aos meus amigos Júlio e Marcel pelo apoio e motivação dado direta ou
indiretamente durante o período de estudos.
Ao Dr. Mário Lúcio Lopes e ao Dr. Henrique Vianna de Amorim pelo seu apoio
e contribuições inestimáveis na elaboração deste trabalho.
Figura 1 – Produção de Álcool Combustível no Brasil nos últimos 10 anos (UNICA, 2015).
26
Figura 2 – Curva de crescimento microbiano (DORAN, 1995). 36
Figura 3 – Classificação dos Métodos de Otimização (BORGES, 2008). * Métodos de
Otimização Não Determinísticos são considerados métodos de ordem zero. 47
Figura 4 – Nove biorreatores igualmente distribuídos em 3 temperaturas (30°C, 33°C e
36°C) controladas individualmente. 60
Figura 5 - Células de levedura ao microscópio óptico sob ação do corante eritrosina
(Fonte: FERMENTEC, 2014a). 61
Figura 6 – Câmara de Neubauer utilizada na contagem de células de levedura (Fonte:
FERMENTEC, 2014a). 63
Figura 7 – Câmara de Neubauer apresentando os locais onde deve ser realizada a
contagem (Fonte: FERMENTEC, 2014a). 63
Figura 8 – Comparação referente à Viabilidade nos dois ciclos e nas três temperaturas
utilizadas durantes os procedimentos experimentais. 75
Figura 9 - Comparação referente à quantidade de Biomassa nos dois ciclos e nas três
temperaturas utilizadas durantes os procedimentos experimentais. 77
Figura 10 – Variação da Quantidade de Manitol [mg/l] para cada uma das temperaturas
analisadas. 80
Figura 11 – Variação da Porcentagem de Glicerol para cada uma das temperaturas
analisadas. 80
Figura 12 - Volume, Concentração de Biomassa, Substrato e Produto na temperatura de
30ºC. 83
Figura 13 - Volume, Concentração de Biomassa, Substrato e Produto na temperatura de
33°C. 83
Figura 14 – Volume, Concentração de Biomassa, Substrato e Produto na temperatura de
36°C. 84
Figura 15 – Taxa de Conversão média ao final do processo fermentativo de substrato em
produto em cada uma das temperaturas analisadas. 85
Figura 16 - Taxa de Conversão média ao final do processo fermentativo de substrato em
células em cada uma das temperaturas analisadas. 86
Figura 17 - Produtividade média ao final do processo fermentativo em cada uma das
temperaturas analisadas. 87
Figura 18 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 30ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Biomassa (g/l)
92
Figura 19 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 30ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Substrato (g/l)
92
Figura 20 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 30ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Produto (g/l)
93
Figura 21 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 30ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Volume do
Tanque (l) 93
Figura 22 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 33ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Biomassa (g/l)
94
Figura 23 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 33ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Substrato (g/l)
94
Figura 24 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 33ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Produto (g/l)
95
Figura 25 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 33ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Volume do
Tanque (l) 95
Figura 26 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 36ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Biomassa (g/l)
96
Figura 27 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 36ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Substrato (g/l)
96
Figura 28 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 36ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Produto (g/l)
97
Figura 29 – Resultado da estimação dos parâmetros para temperatura de 36ºC,
comparando os dados experimentais e a estimação dos parâmetros - Volume do
Tanque (l) 97
Figura 30 – Resultado da otimização da vazão de entrada sobre a concentração de
produto. 99
Figura 31 – Resultado do controlador sobre a vazão de entrada. 100
Lista de Tabelas
Siglas Utilizadas
UNICA União da Indústria de Cana-de-Açúcar
ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ADP Adenosina Difosfato
ATP Adenosina Trifosfato
POD Problemas de Otimização Dinâmica
PCO Problemas de Controle Ótimo
IDP Programação Dinâmica Iterativa
HDE Evolução Diferencial Híbrida
FO Função Objetivo
LPV Sistemas Lineares a Parâmetros Variantes
LMI Inequações Matriciais Lineares
NLMI Inequações Matriciais Não-Lineares
ART Açúcares Redutores Totais
Subscritos
max Limites superiores das variáveis
min Limites inferiores das variáveis
Cél Células
Prod Produto
Sub Substrato
0 Valor Inicial
Letras Gregas
Taxa de consumo de substrato 1/h
Taxa de formação de produto 1/h
Taxa de crescimento celular específico 1/h
m Taxa específica máxima de crescimento celular 1/h
Sumário
Capítulo 1 25
1 Introdução 25
1.1 Motivação 25
1.2 Objetivos 28
1.3 Descrição do Trabalho 28
1.4 Disposição dos Capítulos 29
Capítulo 2 30
2 Revisão Bibliográfica 30
2.1 Histórico da Fermentação Alcoólica 30
2.2 Processos de Produção de Etanol e Condução da Fermentação 31
2.2.1 Fermentação Descontínua 31
2.2.2 Fermentação Descontínua Alimentada 32
2.2.3 Fermentação Semicontínua 33
2.2.4 Fermentação Contínua 33
2.2.5 Comparando os tipos de Fermentação 34
2.3 Breve Descrição do processo de Fermentação Alcoólica 34
2.4 Influência das Linhagens de Leveduras na produção de Etanol 37
2.5 A Cinética da Fermentação Alcoólica em Batelada Alimentada 39
2.6 Modelagem do crescimento celular 42
2.7 Métodos de identificação dos parâmetros do modelo cinético 45
2.8 Otimização Dinâmica de um processo fermentativo em batelada alimentada 49
2.8.1 Problema Geral da Otimização 51
2.9 Controle Não-Linear H∞ 53
2.10 Controle H∞ via inequações matriciais lineares 54
2.11 Controle H∞ por representação quasi-LPV 55
Capítulo 3 59
Capítulo 4 73
Capítulo 5 101
Capítulo 1
1 Introdução
1.1 Motivação
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
Safra
Figura 1 – Produção de Álcool Combustível no Brasil nos últimos 10 anos (UNICA, 2015).
1.2 Objetivos
Capítulo 2
2 Revisão Bibliográfica
PANCHAL (1990) afirma que não existe uma levedura que possua todas
estas características, porém as pesquisas neste assunto continuam.
Teoricamente, as leveduras convertem 1 g de glicose em 0,51 g de etanol
e 0,49 g de dióxido de carbono. Na prática, porém, o crescimento celular ocorre
durante a fermentação, desviando parte do açúcar e resultando em 0,46 g de
etanol e 0,44 g de dióxido de carbono, resultando assim em rendimentos
próximos a 90% na conversão do carbono. São muitos os fatores que
provocam diminuição do rendimento, entre os quais podem ser citados:
u
x x x x (0 ) x 0 Equação 4
v
sendo:
x → Taxa de variação da concentração de biomassa no meio
(crescimento celular) [g/l/h],
u → vazão de entrada de substrato [l/h],
v → volume preenchido do biorreator [l],
x → concentração de biomassa no meio [g/l],
→ taxa de crescimento celular específico [1/h],
x0 x0 → concentração inicial de células no meio [g/l].
s sF s x
u
s(0 ) s 0 Equação 5
v
1
ms Equação 6
y xs
sendo:
s → Taxa de variação da concentração de substrato no meio
[g/l/h],
u
p p x p(0) p0 Equação 7
v
y ps
Equação 8
y xs
sendo:
p → Taxa de variação da concentração de produto no meio [g/l/h],
v u v (0) v 0 e v (t f ) v f Equação 9
sendo:
v → Taxa de variação do volume do meio [l/h],
v 0 v 0 → volume inicial de do meio [l],
s
m . Equação 10
ks s
sendo:
m Taxa específica máxima de crescimento celular [1/h],
k s → Constante de saturação para o crescimento celular [g/l].
n
s p
m . .1
2
s pm Equação 11
s ks
ki
sendo:
k i → Constante de inibição do crescimento celular pelo substrato
[g/l],
pm → concentração máxima de produto onde cessa o crescimento
microbiano [g/l],
n → Índice da influência da inibição pelo produto.
n m
s p x
m . . 1 1
s 2 pm x m Equação 12
s ks
ki
44
sendo:
x m → concentração máxima de biomassa onde cessa o
crescimento microbiano [g/l],
m → Índice da influência da inibição pela biomassa.
n m
s p x xd
m . .e ki s .1 .1 v Equação 13
s ks pm xm
sendo:
xv → concentração de biomassa viva no meio [g/l],
tf
: n 1 e : n n 1 1
z z u
sendo
x(t) vetor das variáveis de estado,
u(t) vetor das variáveis de controle.
g( x, x, u, t ) 0 , g : nz nu 1
ng
Equação 15
max J
p(tf )v (tf ) p(t 0 )v (t 0 )
WANG et al. (2001) Equação 23
u ( t ),tf tf
53
g 4 p(t f ) pf 0 Equação 31
x f ( x ) b1( x )w b2 ( x )u,
Equação 33
z h( x ) d1( x )w d 2 ( x )u,
T T
z(t ) dt 2 w (t ) dt ,
2 2
Equação 34
0 0
FP (t ) C1 n , m : (t ) P, v i
v
Equação 36
C1( (t )) X ( (t )) I 0 0 Equação 37
B T ( (t )) 0 2
I
1
sendo,
m
X ( (t ))
E ( (t )) v i ( ) B2 ( (t ))B2T ( (t ))
i 1 i Equação 38
A( (t )) X ( (t )) X ( (t ))A( (t ))T
e
A( (t )) A( (t )) B2 ( (t ))C2 ( (t )) Equação 39
M
X (θ) i (θ )X i , Equação 41
i 1
min 2
Xi
M
i 1
Sujeito a:
M
E ( ) (θ ) X C ( ) B1( )
T
j j 1
j 1
C ( ) (θ ) X 0 0
M
Equação 42
1 j 1
j j I
B1 ( ) 2I
T
0
M
j (θ )X j 0
j 1
sendo,
m
X ( (t ))
E ( (t )) v i ( ) B2 ( (t ))B2T ( (t ))
i 1 i
Equação 43
m
j
i 1
( ( t ))( A ( ( t )) X j ( ( t )) X j ( ( t )) A ( (t ))T )
58
Capítulo 3
1
A Câmara de Neubauer é uma lâmina grossa para uso utilizando um microscópico. Possui formato
retangular e geralmente é fabricada em vidro. Uma depressão no centro é utilizada para realizar a
contagem de células por unidade de volume de uma amostra diluida.
64
pt v t p0v 0
y ps
v t v 0 sF v 0s0 v t st Equação 47
x t v t x0v 0
y xs
v t v 0 sF v 0s0 v t st Equação 48
pF p0
Qp Equação 49
tF
sendo:
p0 → Concentração de etanol no instante inicial [g/l],
v0 → Volume de vinho no instante inicial [l],
s0 → Concentração do substrato no instante inicial [g/l],
x0 → Concentração de biomassa no instante inicial [g/l],
p(t) → Concentração de produto no instante t [g/l],
v(t) → Volume preenchido do biorreator no instante t [l],
s(t) → Concentração de substrato no instante t [g/l],
x(t) → Concentração de biomassa no instante t [g/l],
67
sendo:
f → fator dependente do Açúcar Total do mosto e volume
alimentado, calculado pela Equação 51,
Vmosto → Volume de mosto alimentado [l],
ARTmosto(p/v) → ART do mosto [%],
Vv → Volume de vinho centrifugado[l],
VF → volume de fermento [l],
EtOH → Teor Alcoólico [%],
Vva → Volume de vinho da fermentação anterior (que foi retornado
após centrifugação) [l],
VFa → volume de fermento da fermentação anterior [l],
EtOHa → Teor Alcoólico da fermentação anterior (ciclo anterior)
[%],
Vr → volume de amostra retirado para análises - quando for
considerável [l].
68
sendo:
x → concentração de biomassa [g/l],
s → concentração de substrato [g/l],
p → concentração de produto [g/l],
v → volume preenchido do biorreator [l].
s
.
v
( ) 0 0 0
( ( )) 0 0 0
A( ) Equação 52
( ( )) 0 0 0
0 0 0 0
x
s s( )
B1( ) B2 ( ) F Equação 53
p
v ( )
1 0 0 0
0 1 0 0
C1 e C2 0 0 0 0 Equação 54
0 0 1 0
0 0 0 1
1( ) 1
2 ( ) s( ) Equação 55
3 ( ) v ( )
72
Equação 56
X (1.X1 2 .X2 3 .X3 )
Capítulo 4
Viabilidade e Brotamento
Biomassa
Etanol
74
pH
Açúcares
Glicerol
Manitol
1° CICLO
Células Células Viabilidade Brotamento
Tratamento Biorreator Brotos
Vivas Mortas % %
1 360 4 98,9 29 8,1
30°C 2 413 5 98,8 22 5,3
3 241 2 99,2 16 6,6
Média 99,0 6,7
4 361 7 98,1 38 10,5
33°C 5 265 1 99,6 37 14,0
6 297 6 98,0 31 10,4
Média 98,6 11,6
7 272 2 99,3 72 26,5
36°C 8 302 3 99,0 81 26,8
9 291 6 98,0 44 15,1
Média 98,8 22,8
75
2° CICLO
Células Células Viabilidade Brotamento
Tratamento Biorreator Brotos
Vivas Mortas % %
1 557 9 98,4 20 3,6
30°C 2 358 3 99,2 25 7,0
3 201 4 98,0 19 9,5
Média 98,5 6,7
4 271 6 97,8 20 7,4
33°C 5 301 4 98,7 7 2,3
6 210 11 95,0 56 26,7
Média 97,2 12,1
7 360 12 96,8 103 28,6
36°C 8 278 12 95,9 90 32,4
9 270 10 96,4 53 19,6
Média 96,4 26,9
Viabilidade (%)
100
99
Viabilidade %
98 30°C
33°C
97 36°C
96
95
ini 1 2
Ciclos
Figura 8 – Comparação referente à Viabilidade nos dois ciclos e nas três temperaturas
utilizadas durantes os procedimentos experimentais.
30°C
Tempo Biomassa [g] Amostra [ml] Biomassa [g/l]
0h 5,38 22,99 234,02
1h 4,73 23,55 200,83
2h 3,51 20,69 169,55
3h 3,31 24,15 137,20
4h 2,88 23,27 123,78
5h 2,61 25,76 101,36
6h 2,32 23,69 98,09
7h 2,12 20,77 102,21
8h 2,14 20,89 102,27
9h 2,17 20,67 105,13
33°C
Tempo Biomassa [g] Amostra [ml] Biomassa [g/l]
0h 5,22 20,76 251,40
1h 4,03 19,76 203,74
2h 4,12 25,79 159,66
3h 3,21 20,94 153,18
4h 2,81 22,25 126,44
5h 2,37 22,87 103,77
6h 2,23 21,93 101,83
7h 2,01 21,51 93,49
8h 2,02 20,87 96,95
9h 2,16 20,02 108,06
77
36°C
Tempo Biomassa [g] Amostra [ml] Biomassa [g/l]
0h 5,08 26,73 190,07
1h 3,76 22,38 167,86
2h 2,66 17,84 148,84
3h 2,68 21,77 122,99
4h 2,33 22,75 102,29
5h 2,09 21,03 99,37
6h 2,06 20,86 98,74
7h 2,13 22,49 94,86
8h 2,04 19,62 104,16
9h 2,09 20,16 103,84
Biomassa
280
275
270
Biomassa [g]
265 30°C
33°C
260
36°C
255
250
245
240
ini 1 2
Ciclos
Figura 9 - Comparação referente à quantidade de Biomassa nos dois ciclos e nas três
temperaturas utilizadas durantes os procedimentos experimentais.
Temperatura (ºC)
30ºC 33ºC 36ºC
Tempo
Etanol [g/l] Etanol [g/l] Etanol [g/l]
0h 34,467 34,467 34,667
1h 67,500 67,633 64,700
2h 77,333 77,533 71,533
3h 84,167 85,000 82,200
4h 85,400 85,200 85,867
5h 86,533 89,767 87,533
6h 86,533 87,200 88,567
7h 94,533 96,767 99,100
8h 102,667 102,133 102,267
9h 104,433 104,133 103,333
pH
1 5,24 5,13
30°C 2 5,13 5,16
3 5,38 5,18
Média 5,25 5,16
4 5,52 5,06
33°C 5 5,37 5,08
6 5,20 5,14
Média 5,36 5,09
7 5,14 5,17
36°C 8 5,13 5,09
9 5,12 4,97
Média 5,13 5,08
Tabela 10 – Variação da quantidade de Açúcares Redutores Totais (ART) [g/l] para cada
uma das temperaturas analisadas.
Temperatura (ºC)
30ºC 33ºC 36ºC
Tempo
ART [g/l] ART [g/l] ART [g/l]
0h 79,951 85,581 88,949
1h 18,847 20,670 29,256
2h 14,999 15,249 27,968
3h 12,896 10,868 15,750
4h 20,883 18,481 18,955
5h 24,358 20,722 19,061
6h 27,108 25,471 22,126
7h 13,200 11,234 7,970
8h 2,047 1,732 1,542
9h 1,563 1,484 1,522
80
Figura 10 – Variação da Concentração de Manitol [mg/l] para cada uma das temperaturas
analisadas.
Tabela 11 – Densidade [g/l], massa [g] e volume [l] médios para a temperatura de 30ºC
Temperatura = 30ºC
Tempo Densidade [g/l] Massa [kg] Volume [l]
0h 1046,7 1030,0 0,984
1h 1020,1 1360,2 1,333
2h 1021,3 1669,2 1,634
3h 1022,7 1991,4 1,947
4h 1026,4 2305,7 2,246
5h 1028,1 2634,1 2,562
6h 1030,7 2614,9 2,537
7h 1024,1 2598,0 2,537
8h 1019,0 2584,2 2,536
9h 1017,9 2579,8 2,534
82
Tabela 12 – Densidade [g/l], massa [g] e volume [l] médios para a temperatura de 33ºC
Temperatura = 33ºC
Tempo Densidade [g/l] Massa [g] Volume [l]
0h 1046,7 1031,2 0,984
1h 1020,1 1350,3 1,323
2h 1021,3 1668,2 1,633
3h 1022,7 1983,2 1,942
4h 1026,4 2299,5 2,243
5h 1028,1 2613,4 2,545
6h 1030,7 2592 2,517
7h 1024,1 2573,9 2,515
8h 1019 2560,4 2,514
9h 1017,9 2556,3 2,511
Tabela 13 – Densidade [g/l], massa [g] e volume [l] médios para a temperatura de 36ºC
Temperatura = 36ºC
Tempo Densidade [g/l] Massa [g] Volume [l]
0h 1047,4 1037,6 0,991
1h 1024,3 1361,3 1,329
2h 1027,7 1674,2 1,629
3h 1023,5 1989,9 1,944
4h 1025,8 2304,7 2,247
5h 1027 2620,2 2,551
6h 1027,7 2596 2,526
7h 1021,2 2579,2 2,526
8h 1018,5 2568,9 2,522
9h 1018 2563,3 2,518
83
Yps
0,59
0,585
0,58
0,575
Yps
0,57
0,565
0,56
0,555
30 33 36
Temperature (°C)
Yxs
0,2
0,18
0,16
0,14
0,12
Yxs
0,1
0,08
0,06
0,04
0,02
0
30 33 36
Temperature (°C)
Qp
7,8
7,75
7,7
Qp
7,65
7,6
7,55
30 33 36
Temperature (°C)
Tabela 14 – Rendimento Fermentativo nos dois ciclos, para cada uma das temperaturas
estudadas neste trabalho.
T = 30 ºC T = 33 ºC T = 36 ºC
S0 [g/l] 0 0 0
X0 [g/l] 234,0 251,4 190,1
P0 [g/l] 34,47 34,47 34,47
V0 [l] 0,984 0,984 0,990
VF [l] 2,534 2,511 2,518
F [l/h] 0,25 0,25 0,25
tF [h] 9 9 9
Sr [g/l] 1,56 1,48 1,52
yps [g/g] 0,588 0,578 0,568
yxs [g/g] 0,092 0,061 0,184
Qp [g/(l.h)] 7,77 7,74 7,63
89
30°C
Tempo Biomassa [g/l] Substrato [g/l] Produto [g/l] Volume [l]
0h 234,01 79,95 34,47 0,984
1h 200,83 18,85 67,50 1,333
2h 169,55 15,00 77,33 1,634
3h 137,20 12,90 84,17 1,947
4h 123,78 20,88 85,40 2,246
5h 101,36 27,11 86,53 2,562
6h 98,09 24,36 87,40 2,537
7h 102,21 13,20 94,53 2,537
8h 102,27 2,05 102,67 2,536
9h 105,13 1,56 104,43 2,534
33°C
Tempo Biomassa [g/l] Substrato [g/l] Produto [g/l] Volume [l]
0h 251,40 85,58 34,47 0,984
1h 203,74 20,67 67,63 1,323
2h 159,66 15,25 77,53 1,633
3h 153,18 10,87 85,00 1,942
4h 126,44 18,48 85,20 2,243
5h 103,77 25,47 87,20 2,545
6h 101,83 20,72 89,77 2,517
7h 93,49 11,23 96,77 2,515
8h 96,95 1,73 102,13 2,514
9h 108,06 1,48 104,13 2,511
90
36°C
Tempo Biomassa [g/l] Substrato [g/l] Produto [g/l] Volume [l]
0h 190,07 88,95 34,67 0,991
1h 167,86 29,26 64,70 1,329
2h 148,84 17,97 71,53 1,629
3h 122,99 15,75 82,20 1,944
4h 102,29 18,95 85,87 2,247
5h 99,37 22,13 88,57 2,551
6h 98,74 9,06 91,30 2,526
7h 94,86 7,97 99,10 2,526
8h 104,16 1,54 102,27 2,522
9h 103,84 1,52 103,33 2,518
T = 30 ºC T = 33 ºC T = 36 ºC
Runge-Kutta 23
Biomassa (%) 82,72 83,75 83,10
Substrato (%) 85,88 82,93 89,67
Produto (%) 76,00 75,42 72,26
Volume (%) 95,12 96,75 97,29
Runge-Kutta 45
Biomassa (%) 82,78 83,81 82,95
Substrato (%) 87,85 83,87 88,95
Produto (%) 75,84 75,82 73,12
Volume (%) 95,31 96,82 97,34
T = 30 ºC T = 33 ºC T = 36 ºC
Inicial Estimado Inicial Estimado Inicial Estimado
µm [1/h] 0,1323 0,1277 0,1323 0,1018 0,1323 0,3128
pm [g/l] 98,3583 110,6718 98,3583 100,5807 98,3583 100,1301
n 0,9018 0,9445 0,9018 0,9251 0,9018 0,5206
ks [g/l] 1,2403 0,6084 1,2403 1,7155 1,2403 22,4115
ki [g/l] 84,0121 307,4217 84,0121 89,1689 84,0121 109,7352
ms [1/h] 0,0051 0,0118 0,0051 0,0122 0,0051 0,0122
m 0,1 0,1927 0,1 0,0877 0,1 0,0639
xm [g/l] 105 101,9126 100 105,2812 105 100,1607
Pode-se verificar que existe alto grau de correlação entre a maioria das
variáveis dependentes e a variável independente Temperatura [ºC], conforme
mostrado na Tabela 21. Apenas a variável xm não apresentou correlação linear
com a temperatura. Assim sendo, mostra-se necessário um estudo mais
detalhado com relação à influência da temperatura em cada um dos
parâmetros.
X1
-0,0073 -0,0014 0,0027 0
-0,0014 0,1038 0,0362 0,0006
0,0027 0,0362 0,0138 0,0002
0 0,0006 0,0002 0,0019
X2 (*1000)
0,0837 -0,1379 -0,0672 -0,0004
-0,1379 0,1801 0,1104 -0,0005
-0,0672 0,1104 0,0615 -0,0001
-0,0004 -0,0005 -0,0001 0
X3 (*1000)
0,0684 -0,0536 -0,0589 -0,001
-0,0536 -0,6946 -0,2232 -0,0008
-0,0589 -0,2232 -0,0612 0,0002
-0,001 -0,0008 0,0002 0
Capítulo 5
5.1 Conclusões
Referências Bibliográficas
TOTH, R., HEUBERGER, P.S.C. & HOF, P.M.J. Van den (2012).
Prediction-error identification of LPV systems present and beyond. In J.
Mohammadpour & C. W. Scherer (Eds.), Control of linear parameter varying
systems with applications (pp. 27-60). Heidelberg Springer.
WANG, F. S.; SU, T.; JANG, H. Hybrid Differential Evolution for Problems
of Kinetic Parameter Estimation and Dynamic Optimization of an Ethanol
Fermentation Process. Ind. Eng. Chem. Res., 40, 2876-2885, 2001.