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Operador Nacional do Sistema

Elétrico: Papel, Funções e


Características

Apresentação ao Mario Daher


Instituto de Economia da UFRJ Assistente Técnico da
Diretoria de Planejamento e
Programação da Operação -
Rio de Janeiro
DPP
25 de Maio de 2005
ONS
Operador Nacional do Sistema Elétrico
Preâmbulo

A Gênese do Sistema Elétrico Brasileiro – SEB


permite entendermos e nos convencermos do

Papel,
das Funções e
das Características do ONS

2
 O Sistema Elétrico Brasileiro - SEB

Arquitetura : G - T - D
Singularidades do SEB Operação : acoplamento de decisões
Funcionamento : multipropriedade
serviço público e
competição
Geram Sinergias e
Complexidades Processos e Metodologias de
Planejamento da Expansão & da
Operação
Condicionam a IEEB
Formação de Preços
 Inserção de Projetos
IEEB = Industria de Energia Elétrica Brasileira

3
VENEZUELA
 O Sistema Elétrico Brasileiro

Boa Vista Macapá SIN Sistema Interligado Nacional

Belém 98% do mercado


S.Luís
Fortaleza
MANAUS Natal
Teresina
Tocantins
J. Pessoa
Parnaíba
RECIFE

Maceió
Aracajú
S.Francisco
Rondônia
Cuiabá Salvador
Predominante
Sistemas BRASILIA
Hidroelétrico
Goiânia
Grandes Reservatórios
Isolados Paranaíba
Belo
Horizonte
Grandes Interligações
C.Grande
Amazônia Legal GRANDE
Vitória
Paraná/Tietê Paraíba
2% do Mercado do Sul
Paranapanema Rio de Janeiro

Predominantemente ITAIPU SÃO PAULO

Iguaçu Curitiba
Térmico
+- 300 localidades Argentina Uruguai
Florianópolis Grandes Bacias Hidrográficas
isoladas Jacui

Porto Alegre
4
VENEZUELA
 O Sistema Elétrico Brasileiro

Boa Vista Macapá


Uma
Visão do Futuro
Belém
S.Luís
Fortaleza
MANAUS Natal
Teresina
Tocantins
J. Pessoa
Parnaíba
RECIFE

Acre
Maceió
Novas
Rondônia S.Francisco
Aracajú Fronteiras do SIN
Cuiabá Salvador

BRASILIA

Goiânia
Oferta + Longe
Paranaíba
Belo
da Carga
C.Grande
GRANDE
Horizonte
Transmissão + Extensa
Vitória
Paraná/Tietê Paraíba e + complexa
Muita Água do Sul
Paranapanema Rio de Janeiro
Gás Natural
ITAIPU SÃO PAULO > Transferências de
Pouca Carga Curitiba
Iguaçu
Grandes blocos de energia
Argentina Uruguai
Florianópolis
Jacui

Porto Alegre
5
 O Sistema Elétrico Brasileiro
Guiana Francesa
Venezuela Guiana
Colômbia
Suriname
Outra
Visão do Futuro
RR
AP
Médio/ Longo Prazo
Xingu
300 Km MA
AM Tapajós CE
Madeira RN
PA
AC PB
PI PE
TO Recife
AL
RO SE
BA
Salvador
MT GO

Bolívia
MG

MS Belo Horizonte
ES
SP RJ
Rio de Janeiro Novas
Grandes Projetos Paraguai PR São Paulo
Fronteiras do SIN
hidráulicos SC

Argentina RS

Uruguai
6
Sta. Elena
 O Sistema Elétrico Brasileiro
Boa Vista Coaracy Nunes

Santana
Balbina Santarém Cametá S.Maria A Rede Principal
Altamira V.Conde
Manaus Tucuruí São Luiz
Itaituba Fortaleza
Marabá
Imperatriz P.Dutra Teresina Açu
Coletora Boa Natal
Esperaça
Samuel Colinas S.J.Piaui
Porto Velho Recife
Ariquemes
Rio Branco Miracema Sobradinho Maceió
Abunã
Ji-Paraná Lajeado Xingo
Sinop Irecê Aracaju
Guajará P.Bueno
Mirim Sorriso Gurupi Gov.Mang
Vilhena Salvador
S.da Mesa B.J.Lapa
Existente Futuro Manso Brasília Funil
Cuiabá
138 kV Jaurú
Goiânia
230 kV Rondonópolis TRANSFORMADORES
345 kV T.Marias TOTAL SIN: 1.611
440 kV REDE BÁSICA: 977
Corumbá C.Grande
Aquidauana Belo
500 kV Vitória
Horizonte
+
- 600 kV DC Dourados Campos
750 kV Rio de Janeiro
Ivaiporã São Paulo
Itaipu
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Curitiba
Itá TOTAL SIN: 4.493 CIRCUITOS
Sto.Angelo Blumenau
Argentina Garabi C.Novos REDE BÁSICA: 1.974 CIRCUITOS

Uruguaiana
Porto Alegre
Livramento Candiota

7 Uruguai
As dimensões relativas do SIN
Sistema de Transmissão
Brasileiro: extensão comparada
com a da Europa

Produção de Energia – 2003


600,0
TWh

500,0

400,0

300,0

200,0

100,0
365,9 468,2 248,0 376,0 319,7 1 cm + 260
-
km
Brasil França Espanha Inglaterra Itália

8
As dimensões relativas do SIN
Sistema de Transmissão Brasileiro:
extensão comparada com a dos E. U. A.

1 cm : + 260 km

9
As dimensões relativas do SIN
Sistema de Transmissão Brasileiro:
extensão comparada com a China

1 : 300 km

10
Por que somos assim?

As Singularidades do SEB decorrem:

....do eixo de desenvolvimento econômico-social,

......da Racionalidade,

........da Natureza.

11
As Singularidades do SEB decorrem:

....do eixo de desenvolvimento econômico-social,

......da Racionalidade,

........da Natureza.

12
..... uma visão “relativa”..........

13 Um flagrante noturno da riqueza material.......


O eixo do desenvolvimento econômico-social

A esparcidade
do mercado
14 Um flagrante noturno do PIB brasileiro
Distribuição espacial do mercado (% do total)

Norte Interligado  6,5%

Norte Isolado  2%

Nordeste 13%
SIN
Centro-Oeste  6%

Sudeste  54,5%
Sul  18%

fonte: Eletrobrás
15
.. Algumas semelhanças.......

POTENCIAL
HIDRO

CONSUMO
ELÉTRICO

16
As Singularidades do SEB decorrem:

....do eixo de desenvolvimento econômico-social,

......da Racionalidade,
........da Natureza .

..........a Vocação Hidroelétrica......

17
Recursos e Reservas Energéticas Brasileiras

Equivalência Energética (mil tep)


3.944.070

(1) Energia Firme por Ano

Recurso renovável !!!

1.500.111 1.236.287
144 GWmed

527.218

243.623 236.003

Petróleo GN Carvão Hidráulica Nuclear Turfa


(1) Xisto
Balanço Energético Nacional - 2004
18
...... Racionalidade: A opção pelas Hidroelétricas

Itaipu – A maior UHE do mundo em operação

Marmelo – A primeira UHE na A.Sul a


fornecer energia para iluminação pública 20 x 700.00 KW = 14.000 MW
Juiz de FORA - MG

3 x 125 KW = 375 KW

maio 1984
setembro 1889

66.429 MW (83%)

13.150 MW (17%)

19 Total em dez de 2004: 79.579 MW


Hidroeletricidade: vocação nacional
Potencial Hidráulico

Nordeste
Pot. : 26.268 MW
Norte Expl.: 40,4%
Pot. : 111.396 MW
Expl.: 8,9%

SE/CO
Pot. : 78.716 MW Brasil
Expl.: 41,0% Pot. : 258.420 MW
Expl.: 28,2%

Sul
Pot. : 42.030 MW Legenda
Expl.: 47,8% Centros de carga
Bacias

20
Evolução Histórica do aproveitamento do Potencial Hidroelétrico

Fonte: Atlas da ANEEL

21
Sistema Interligado Nacional - Dados Gerais

2002 2004 2008


Cap. Instalada – MW 74.670 79.579 93.546
Hidro 63.834 66.429 75.315
Termo-convencional 8.829 11.143 13.301
Termo-nuclear 2.007 2.007 2.007
Proinfa 3.270
Demanda máxima – MW 50.759 58.816 72.788
C. Própria Energia – TWh 347,5 384,1 468,7
LTs ≥ 230 kV – km 72.506 80.022 90.347
Nº de circuitos 614 693 775
No de subestações 303 321 351
Cap. de Transformação (GVA) 166 178 195
Consumidores – milhões 47 52
Fat. Anual Estimado - R$/bi 32 63

SIN em crescimento acelerado, mantendo hegemonia hidroelétrica


Integração física crescente do SIN aumenta complexidade operativa
Necessidade de ação operativa ONS-Agentes cada vez mais integrada

22
Ainda sobre Singularidades do SEB:

....do eixo de desenvolvimento econômico-social,

......da Racionalidade,

........da Natureza.

23
As Singularidades do SEB .... da Natureza

SIN

AMAZÔNIA

Centenas de Rios
Perenes e Caudalosos

24
As Singularidades do SEB ..... da Natureza

Usinas Hidroelétricas

Topografia Favorável
Grandes Quedas
Grandes Reservatórios
Economia de Escala
25
As Singularidades do SEB ..... da Natureza

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Interdependência Operativa de Usinas e Bacias
- Multiproprietários

Rio Grande
12 grandes bacias

Geração de montante afeta


geração de jusante

Rio Paranaíba

Itaipu Binacional

Cemig Furnas AES-Tietê CESP CDSA Consórcios


31 empresas públicas/privadas em 12 grandes bacias
Dados das Bacias
Área de drenagem – 2.450.949 km2 – 41.4% do SIN
Área agregada dos reservatórios – 23.761,2 km2 – 0,4% do SIN
Volume agregado dos reservatórios – 417.300 hm3
Regulação plurianual

Coordenação centralizada da operação para assegurar a otimização econômica

27
Sazonalidade da oferta
A Oferta Hidroelétrica
Complementaridade S- SE/CO/N/NE
16.000

MWmed
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas

14.000
pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento
ENA Nordeste
ENA Norte
MWmed

14.000
Calculadas a partir das médias
12.000 mensais de vazões de 1931 até 2001

4,8 / 1
multiplicadas pela produtibilidade 12.000 Diferença entre
média dos reservatórios a 65% de
armazenamento Máx e Mín: 4,8 para 1

10.000 10.000

8.000
9,9 / 1
Diferença entre Máx
e Mín: 9,9 para 1
8.000
Média Anual
(MWmed) 7.811

Média Anual
(MWmed) 6.043
6.000
6.000

4.000
4.000
67%
57,1% da
afl. anual

2.000 63%
63,1% da
afl. anual
2.000

13.559 14.381 14.290 11.295 6.882 4.713 3.881 3.328 2.960 3.305 5.374 9.762
-
8.357 11.193 13.137 13.062 8.503 4.134 2.407 1.690 1.323 1.480 2.440 4.784 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
-
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

10.000 60.000

MWmed
MWmed

Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas Calculadas a partir das médias mensais
pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento ENA Sul de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas
pela produtibilidade média dos reserva-
ENA Sudeste
9.000
tórios a 65% de armazenamento
50.000
8.000 Diferença entre

7.000
Média Anual 2,0 / 1
Máx e Mín: 2 para 1

3,3 / 1
(MWmed) Diferença entre
6.333 40.000
Máx e Mín: 3,3 para 1
6.000 Média Anual
(MWmed) 30.287
5.000 30.000

4.000

20.000
3.000

2.000
42%
41,3% da
afl. anual
10.000
61%50,9% da
afl. anual
1.000

5.000 5.804 4.991 4.607 5.822 6.957 7.563 6.832 7.906 9.061 6.376 5.080 48.779 51.669 48.385 36.038 26.558 22.622 18.695 15.592 15.830 19.022 24.117 36.142
- -
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

28
Arquitetura Atual do SIN

Norte NE
11.901 50.203
4,7% 19,7%
Capacidade de
armazenamento
total do SIN
254.200 MWmês

SE/CO
176.563
Quadrilátero dos Reservatórios 69,5%
Grande
Concentra cerca de 65% dependência
da capacidade de de onde,
armazenamento do País quando e
Sul
quanto chove
Serra da Mesa 7,5% 15.533
Três Marias 7,2% 6,1%
I.Solteira/T.Irmãos 2,2% Legenda:
Bacia do Grande 21,7% Cap.armazenamento
Bacia do Paranaíba 26,7% xxx.xxx MWmês
xx,x % do SIN

29
O caráter integrador do ONS na busca da sinergia
do sistema – ganhos de 20% em energia
O ONS é o integrador de uma rede de múltiplos agentes e instalações
Geração Transmissão Distribuição
Subtransmissão Distribuição
GT1 T1 T3
D1
GH1 c

T4 D2 c
c
c
GH2
GH5
T6 T8
GH6 D3 c

GH3 T5 c
C – Consumidores

T2 T9
D4
GH4
T7 GT3 ( <30 MW )
Usinas ≥ 30 MW CL1
Total de 148
GT2 > 1000 pontos
de conexão Agentes, sendo
que alguns estão
96 agentes 28 agentes 58 agentes em mais uma
160 Usinas ≥ 30 MW 80.022 km de LTs Carga de Energia em classificação.
544 unidades geradoras 693 circuitos 2004
321 subestações 384 bilhões de KWh
ONS = Suprimento Fornecimento
Geração + Transmissão Distribuição

30
Resumindo:

Arquitetura : G - T - C
Singularidades do SEB Operação : interdependência de decisões
Funcionamento : multipropriedade
e competição

Arquitetura: Geração Hidro e volátil longe da Carga


Grandes Reservatórios de regularização
plurianual – várias usinas em cascata
Necessidade de longas e várias LTs
Poucas usinas próximas da carga

31
Resumindo :

Arquitetura : G - T - C
Singularidades do SEB Operação : interdependência de decisões
Funcionamento : multipropriedade
e competição

Operação: Transferências de grandes Blocos


de Energia – Usinas em cascata
Gestão da Água estocada nos reservatórios
Segurança da operação elétrica
Múltiplos Agentes de G e T, privados e
estatais
País Tropical..........

32
Resumindo :

Arquitetura : G - T - C
Singularidades do SEB Operação : interdependência de decisões
Funcionamento : multipropriedade
e competição

Funcionamento: Múltiplos Agentes de G, T e D


competindo
Três Ambientes de Comercialização
Necessidade de Transparência e
Reprodutibilidade, Equidade e
Neutralidade

33
O drama da operação desse Sistema..... Que depende de água

conseqüências
..o que fazer ? .. o que pode acontecer futuras -- “$”

OK
Usar $ baixo
água
déficit
$ presente baixo
$ alto
Economizar vertimento
água “desperdício”
$=0
OK
$ presente alto $ baixo

34 custo Imediato
+ custo futuro
A Solução desse Problema
Por Algoritmos Matemáticos de Otimização

Com a Função Objetivo de:

Minimizar Custo Total,


do presente (o custo imediato) ao futuro (o custo
futuro)
através de decisões de:

Geração Térmica
Geração Hidráulica
Intercâmbio entre regiões

Sujeito às restrições operativas e de transmissão

35
Necessidade de Ações Coordenadas no SIN

Integração Sistêmica
Ótimo
sistêmico
Otimização Segurança
energética elétrica

36
O ONS, suas Atribuições e
Objetivo Síntese

37
38
O Operador Nacional do Sistema Elétrico

O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, entidade civil sem fins


lucrativos, tem como atribuição coordenar e controlar a operação dos
sistemas de geração e transmissão (Rede Básica de Integração) de energia
elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN ( Leis 10848/2004 e
9648/1998), assegurando:
 Segurança do suprimento – continuidade (buscando evitar
racionamentos e minimizar blecautes) e qualidade (buscando redução
do impacto de perturbações e atendimento segundo padrões de
desempenho técnico)
 Otimização econômica – operação ao menor custo e modicidade
tarifária
 O SIN foi concebido, planejado e construído considerando a exploração
integrada dos recursos de geração e transmissão e integração dos seus
múltiplos agentes, visando assegurar ganhos de otimização.
 A gestão da Operação do SIN como um condomínio é a única forma de
assegurar a operação a menor custo e a máxima segurança do suprimento.

39
Objetivo Síntese do ONS – o Ótimo Sistêmico
Condicionantes Legais, Regulatórios
(Procedimentos de Rede) e Políticas do MME

Segurança
Elétrica
Sistêmico
Ótimo

Compatibilização

Otimização Econômica Continuidade do


Operacional Suprimento

Condicionantes Ambientais e de Uso Múltiplo das


Águas e Restrições Operacionais

40
Missão e Visão
VISÃO
Ser uma organização que opera de forma
MISSÃO integrada os recursos eletroenergéticos
nacionais e aqueles disponibilizados
Operar o Sistema Interligado Nacional pelos países interligados ao Brasil,
de forma integrada, com transparência, atuando com independência e de forma
eqüidade e neutralidade, de modo a articulada com os Agentes, em plena
garantir o suprimento de energia conformidade com os Procedimentos de
elétrica contínuo, econômico e seguro Rede. Ser também uma instituição de
no país. elevado desempenho comprovado por
Para cumprir essa Missão, o ONS deve: indicadores, reconhecida pelo Poder
realizar o planejamento, programação Concedente, pelos Agentes Associados e
e despacho centralizados dos pela sociedade, por todos os benefícios
recursos de geração e transmissão; resultantes de sua atuação.
propor ampliações e reforços para o Para este fim, o ONS deve contar com
sistema de transmissão; uma equipe motivada, comprometida e
garantir o livre acesso; e capacitada, usando modelos e
administrar os serviços de instrumentos técnicos aprimorados.
transmissão.

41
Macro-funções do ONS
•Administração dos
serviços de T Acesso e Conexão
•Contratação da
Determinação das Ampliações e
conexão, uso e Reforços da Rede Básica
serviços de T
•Apuração dos Planejamento
serviços e Planejamento da Planejamento da
encargos de T Operação Elétrica Operação Energética •Operação Elétrica
•Ampliações de •Estudos 3 anos
instalações à frente
existentes e Programação Eletroenergética •Estudos curto
reforços da Rede prazo
Operação •Operação da
Operação em Rede
•Operação Energética Pré-Operação tempo real Pós-Operação
•Análise da
•Planejamento 5 operação
anos à frente
•Programação
mensal/diária Contabilização e Liquidação de Serviços e Encargos
•Operação tempo
real/despacho
•Análise da Agentes Produtos/
Insumos
operação Serviços

42
Organização do ONS

AMBIENTE DE ESTUDOS AMBIENTE DE EXECUÇÃO DA OPERAÇÃO

 Planejamento e Programação
 Avaliação da Qualidade da
Operação
 Administração da Transmissão Centro Nacional de Brasília

 Gestão Corporativa Operação do Sistema


Brasília

SEDE

Escritório Rio de Janeiro


COSR-NE COSR-SE
Central Recife Rio
COSR-N COSR-S
Brasília Florianópolis

Equipe Equipe
Descentralizada Descentralizada Centros
N/NE Sul contratados
Recife Florianópolis

43
Estrutura Organizacional do ONS
Assembléia Geral

• Secretaria Geral
Conselho de Administração • Assessoria de Comunicação e Marketing
• Relacionamento Estratégico
Conselho Fiscal • Auditoria Corporativa
• Assistente da Diretoria Geral
Diretoria • Planejamento Estratégico Corporativo
• Auditoria Operacional
Equipes de Estudos Regionais: Diretoria Geral Dr. Mario Santos • Assessoria Jurídica
Núcleos Sul e Norte/Nordeste

Dr. Roberto Gomes Dr. Hermes Chipp Dr. Luiz Barata Dr. Luiz Fortunato

Diretoria de Diretoria de Planejamento


Diretoria de Assuntos
Administração dos e Programação da Diretoria de Operação
Corporativos
Serviços da Transmissão Operação
Gerências: Gerências: Gerências:  Serviços Gerais
 Administração da Transmissão  Estudos Especiais, Proteção e  Centro Nacional de Operação Gerências:
Controle do Sistema – CNOS e Centro
 Contabilização e Monitoração Regional de Operação Norte –  Financeira
dos Contratos  Modelos e Carga COSR-N  Recursos Humanos
 Planejamento da Operação o Pré-operação e Tempo Real  Informática e
 Programação e Desligamentos o Normatização, Análise e Telecomunicações
Estatística da Operação
 Centro Regional de Operação:
o Sudeste – COSR-SE
Legenda: o Sul – COSR-S
Subordinação Administrativa
o Nordeste – COSR-NE
Subordinação Técnico-operacional

44
Relacionamento do ONS com os Agentes

EPE/MME/CMSE Agentes Setoriais ANEEL e


Agências Estaduais
Planejamento da AIT CL CC Regulamentação
Expansão G e T
& Segurança
T D/C
&
G Fiscalização

Conselho de
Políticas Setoriais Administração ANA, ANP
Poderes
Executivo
e Legislativo Órgãos de
Fed./Est.
Meio Ambiente
Dados
ONS Custo Marginal CCEE
da Operação
Opera segundo Comercializa
Procedimentos Harmônicos segundo Regras
de Rede do “Pool”

45
O ONS e alguns Dados Corporativos

 O Escritório Central do ONS e o Centro Regional de Operação do


Sudeste/ Centro Oeste estão localizados na cidade do Rio de
Janeiro
 O Centro Nacional de Operação do Sistema – CNOS e o Centro
Regional de Operação do Norte se localizam em Brasília
 Os Centros Regionais de Operação do Nordeste e do Sul
localizam-se respectivamente no Recife e em Florianópolis
 O quadro de pessoal do ONS é de 564 empregados, com a seguinte
lotação:
• Rio de Janeiro: 324
• Brasília: 109
• Recife: 70
• Florianópolis: 61

46
A Governança do ONS

 As atribuições do ONS deverão ser desempenhadas com


neutralidade, transparência, integridade, representatividade,
flexibilidade e razoabilidade, realizando as ações necessárias ao
desenvolvimento tecnológico do ONS

 A competência para a execução das atribuições delegadas ao ONS


é privativa de sua Diretoria Colegiada

47
A Governança do ONS

 Composição do Conselho de Administração:

 Categoria Produção – Cinco titulares e cinco suplentes

 Categoria Transporte – Quatro titulares e cinco suplentes

 Categoria Consumo – Cinco titulares e cinco suplentes, sendo


um titular e um suplente indicados pelos Consumidores Livres

 Ministério de Minas e Energia – Um titular e um suplente

 Em todas as categorias deve ser assegurado que pelo menos um


titular e um suplente representem os subsistemas Norte/Nordeste
e Sul/Sudeste/Centro-Oeste

48
A Governança do ONS

 Fontes e Recursos do ONS:

 Receita decorrente de parcela dos encargos de uso do sistema


de transmissão, definida pela ANEEL

 Contribuição dos membros associados, função do número de


votos na Assembléia Geral

 Outras fontes que vierem a ser aprovadas pela ANEEL

49
A base legal do Processo: Procedimentos de Rede

Procedimentos
ONS de Agentes
Rede

23 módulos

Homologação

ANEEL

50
Procedimentos de Rede

Elaboração
Funções
Objetivos
• ONS
• Participação dos • Estabelecer os • Transparência, Integridade,
Agentes procedimentos e os Equanimidade,
requisitos técnicos Reprodutibilidade e
• Homologados pela Excelência na Operação do
ANEEL para o planejamento,
a implantação, o uso Sistema Interligado
• 23 Módulos e a operação do Nacional
Sistema Interligado • Estabelecer, com base legal
Nacional e contratual, as
• Estabelecer as responsabilidades do ONS
responsabilidades do e dos Agentes de
ONS e de todos os Operação, no que se refere
demais Agentes de a atividades, insumos,
Operação produtos e prazos dos
processos de operação do
sistema elétrico

51
Visões Pragmáticas do Objetivo Síntese do ONS

O dever cumprido:
Atendimento à Curva de Carga
Com Qualidade, Quantidade e Confiabilidade

52
Uma visão pragmática da Missão cumprida

MW
55000

50000 Início do 2º tem po

45000
Início do jogo

40000
Ram pa de 7.305 MW
em 18 m in
35000
Térm ino do jogo

Térm ino do 1º tem po


30000
D i a T í p i co Qua.
Ram pa de 3.207 MW D i a 2 6 / 0 6 B r asi l x T ur q ui a Qua.
em 09 m in D i a 17/ 0 6 B r asi l x B el g i ca
25000 Seg.

00:00 02:30 05:00 07:30 10:00 12:30 15:00 17:30 20:00 22:30
Hora

........continuidade, qualidade e quantidade.....


53
Visões Pragmáticas do Objetivo Síntese do ONS

O dever cumprido:
Gerenciamento da Crise de 2001
Recuperação dos Estoques de Água

54
Evolução dos Armazenamentos - 1996 a 2005

120,0 SE
Sudeste/Centro-Oeste
110,0 Recomposição das
reservas energéticas
100,0

88,6
90,0 86,0
81,8 81,1
78,9
80,0 76,3
69,9 69,2
70,0

59,4
60,0
60,2 59,4
50,0

40,0 47,5 43,2 32,2


40,7
30,0
36,2

20,0
22,1 23,0
19,7
10,0

EAR Máx. de 1996 a 2005 Abril Novembro


0,0
| 1996 | 1997 | 1998 | 1999 | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005

%ENA 83,8 96,8 85 80,5 99,9 77,5 88 89 104 107

55
Evolução dos Armazenamentos - 1996 a 2005

NE
Nordeste
120,0
Recomposição das
110,0 reservas energéticas
97,4
100,0
97,4
90,2
90,0
84,1

80,0
71,2
70,0 65,6
57,4
60,0 55,8 65,3
53,0

50,0 56,4

40,0 33,1

30,0 33,7
27,5
20,0
22,2
18,6
15,9
10,0 7,8 13,7
EAR Máx. de 1996 a 2005 Abril Novembro
0,0
| 1996 | 1997 | 1998 | 1999 | 2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005

%ENA 63 96 71 66 90 52 78 76 98 100

56
Projeto SIGA -
Sistema Integrado
de Gestão de
Informação e de
Relacionamento
Dr. Mario Santos
57 Reunião do ONS e seus Associados – 11 mai 2005
Apresentação do Projeto SIGA para os Agentes
11/05/2005
Projeto SIGA – Sua Motivação

Motivação:
 A complexidade da operação do Sistema Interligado Nacional – SIN,
exige que o Operador seja dotado de instrumentos que permitam a
troca automática e segura de informações com os Agentes e as
entidades que atuam no setor, de modo a permitir a implementação
dos produtos e processos inerentes as atribuições do ONS.

 Neste sentido foi aprovado pelo Conselho de Administração do


ONS e pela ANEEL a Implantação do Sistema de Informações do
ONS – SIGA, para a qual o Operador conta com a parceria de
consultoria com experiência internacional – ACCENTURE.
Projeto SIGA – Seu Objetivo

Objetivo do Projeto:
Implantar um Sistema de Informações Integrado, através de um portal,
que possibilite o aprimoramento da interação entre o ONS e os Agentes,
garantindo:
• Formalidade dos processos
• Unicidade, auditabilidade e reprodutibilidade das informações
• Porta única de entrada e saída de dados
• Segurança / confiabilidade das informações
• Agilidade de resposta
• Acompanhamento de compromissos
• Treinamento e reuniões a distância
Projeto SIGA – PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
PARA OS AGENTES (G, T e D)

Maior segurança quanto


Unicidade no intercâmbio
às informações trocadas
de dados (canal único)
entre os Agentes e o ONS
Projeto SIGA – PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
PARA OS AGENTES (G, T e D) -
continuação

Aprimoramento da
interação com o ONS na
Maior facilidade de acesso elaboração dos Produtos
aos produtos do ONS (inclusive com possibilidade
de acompanhamento dos
processos)
Não deixem de olhar:
www.ons.org.br

Sejam Bem-vindos
Escritório Central : Rua da Quitanda 196
RJ/RJ

63

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