Programação Da Operação Energética Curso Despacho de Carga: Ney Fukui

PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO ENERGÉTICA
CURSO DESPACHO DE CARGA
Ney Fukui
neyfukui@ons.org.br
Três Irmãos – 10-11-2009

Curso Despacho de Carga 1
Estrutura da Apresentação
O Sistema Interligado Nacional - SIN

Planejamento da Operação Energética
Programa Mensal da Operação Energética
Programação Diária da Operação Eletroenergética

Características do
Sistema Interligado
Nacional – SIN

Sistema Interligado Nacional - SIN
VENEZUELA
Boa Vista Macapá
Belém
O SIN Sistema Interligado Nacional
S.Luís 98% do mercado

Fortaleza
MANAUS Natal
Teresina
Tocantins
J. Pessoa
Parnaíba
RECIFE
Maceió
Aracajú
Rondônia S.Francisco
Cuiabá Salvador
Predominante
Sistemas BRASILIA
Hidroelétrico
Goiânia Grandes Reservatórios
Isolados Paranaíba
Belo
Horizonte
Grandes Interligações
Amazônia Legal C.Grande
GRANDE
Vitória
Paraíba
2% do Mercado Paraná/Tietê
do Sul
Paranapanema Rio de Janeiro
Predominantemente ITAIPU SÃO PAULO
Iguaçu Curitiba
Térmico
+- 300 localidades Argentina Uruguai
Florianópolis Grandes Bacias Hidrográficas
isoladas Jacui
Porto Alegre
Sistema Interligado Nacional – Dados Gerais
2007 2012
Demanda máxima – MW 64.371 82.561
Capacidade Instalada – MW 96.243 111.419
Hidro+Itaipu 60Hz e 50Hz 79.750 83.761
Termo-convencional 11.086 17.735
Termo-nuclear 2.007 2.007
Proinfa( Eólica + PCT+ 975 2.355
PCH)
PCT + PCH + AC-RO 2.425 5.561
Cap. Armazenamento – 272.534 -
MWmês
Produção – TWh 437,8 -
Hidro 406 -
Térmica 31,2 -
Eólica 0,6 -
Carga de Energia – TWh 436 572
Exportação – TWh 1,8 -
2007 2009
LTs ± 230 kV – km 87.286 97.851
Cap. Transformação – GVA 203 237
Em 2007, a capacidade instalada hidroelétrica, representava 83% do total; entretanto, a

produção hidroelétrica foi de 93% do total
Sistema Interligado Nacional - SIN
Sistema de Transmissão Brasileiro:
extensão comparada com a da Europa
Demanda de Energia – TWh – 2004
600,0
TWh
500,0
400,0
477,2
384,1 390,0
300,0
322,0
200,0 260,1
100,0 1 cm + 260 km
- Sistema singular e de grande

Brasil França Espanha Grã- Itália
Bretanha porte, em escala mundial
O Sistema Elétrico Brasileiro
VENEZUELA
Boa Vista Macapá

Uma
Belém
Visão do Futuro
S.Luís
Fortaleza
Médio Prazo
MANAUS Natal
Teresina
Tocantins
J. Pessoa
Parnaíba
RECIFE
Acre
Maceió
Aracajú
Rondônia S.Francisco
Cuiabá Salvador
BRASILIA
Goiânia
Paranaíba
Belo
Horizonte
C.Grande
GRANDE
Vitória
Paraná/Tietê Paraíba
do Sul
Paranapanema Rio de Janeiro
ITAIPU SÃO PAULO
Novas Iguaçu Curitiba
Fronteiras do SIN Uruguai

Argentina
Florianópolis
Jacui
Porto Alegre
O Sistema Elétrico Brasileiro
Guiana Francesa
Venezuela Guiana
Colômbia
Suriname
Outra
Visão do Futuro
RR
AP
Médio/ Longo Prazo

Xingu
300 Km MA
AM Tapajós CE
Madeira RN
PA
AC PB
PI PE
TO Recife
AL
RO SE
BA
Salvador
MT GO
Novas
Fronteiras doBolívia
SIN MG
MS Belo Horizonte
ES
SP RJ
Rio de Janeiro
Grandes Projetos Paraguai PR São Paulo
hidráulicos SC
Argentina RS
Uruguai

Características do SIN
Mercado

Classes de Consumo
1800 2400
1600 2200
1400
2000
MW
MW
1200
1800
1000
800 1600
600 1400
400 1200
200 1000
11
13
15
17
19
21
23
1
11
13
15
17
19
21
23
1
9
Residencial Industrial
580
190
480 170
150
MW
380 MW
130
280 110
90
180
70
80 50
11
13
15
17
19
21
23
1
11
13
15
17
19
21
23
1
9
Comercial Iluminação Pública
Curva Composta de Carga
4000
3500
3000
2500
MWh/h
2000
1500
1000
500
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
I PUBL. RESID. COM. IND OUTRAS

Estrutura de Mercado
Região SE/CO Região SUL
Estrutura de Mercado Estrutura de Mercado
14% 26%
RESIDENCIAL 18% 24%
RESIDENCIAL
COMERCIAL
COMERCIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
OUTROS
43% 17% OUTROS
42% 16%
Região NE Região N
Estrutura de Mercado Estrutura de Mercado
19% 26% 8% 13%

RESIDENCIAL 7% RESIDENCIAL
COMERCIAL COMERCIAL
INDUSTRIAL INDUSTRIAL
OUTROS OUTROS
40% 15% 72%

Evolução da Carga Própria - MWmed
29.000
Região Sudeste/Centro-Oeste
28.000
27.000
26.000
25.000
24.000
23.000
22.000
21.000
20.000
19.000
18.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1999 2000 2001 2002 2003
7.000
Região Nordeste
6.500
6.000
5.500
5.000
4.500
4.000
1999 2000 2001 2002 2003

Evolução da Carga Própria - MWmed
34000
32000
MW médio
30000
Região SE/CO
28000
26000
VERIFICADO - 2005 VERIFICADO - 2006 PMO
VERIFICADO - 2007 PLANO ANUAL 2007
24000
7800
7300
MW médio
Região NE 6800
6300
VERIFICADO - 2005 VERIFICADO - 2006 PMO
VERIFICADO - 2007 PLANO ANUAL 2007
5800
..... “Um flagrante” do PIB brasileiro
Uma visão noturna da distribuição do mercado de energia elétrica no Brasil

Foto da NASA em 2002
..... uma visão “relativa”..........
observem a esparcidade da carga

no Brasil, comparada com USA e UEE

Produção de
Energia

Capacidade de Armazenamento
Capacidade Instalada do SIN = 96.243 MW
87 % Hidráulica = 83.150 MW
13 % Térmica = 13.093 MW Capacidade armazenamento
51.690 MWmês ( 19,0 % )
N
NE
NE
Capacidade armazenamento
12.414 MWmês ( 4,6 % )
SE
190.005 MWmês ( 69,7 % )
Capacidade total de armaz. do SIN

272.534 MWmês
S
18.425 MWmês ( 6,8 % )

Capacidade de Armazenamento x Carga
51.690 MWmês ( 19,0 % )
Capacidade armazenamento Carga = 8.057 MWmed

12.414 MWmês ( 4,6 % )
N
NE
NE
Carga = 3.720 MWmed
SE 190.005 MWmês ( 69,7 % )
Carga = 32.939 MWmed
Capacidade total de armaz. do SIN

272.534 MWmês
S
18.425 MWmês ( 6,8 % )
Carga total SIN Novembro 2008
53.471 MWmed Carga = 8.755 MWmed

Dependência da Espacialidade das Chuvas
12 Grandes bacias Total do SIN

272.534 MWmês
12.414 51.690
4,6% 19,0%
Grandes
190.005 reservatórios de
Quadrilátero dos Reservatórios 69,7% acumulação
Grande
dependência de
Concentra cerca de 65% da
onde, quando e
capacidade de
armazenamento do País 18.425 quanto chove
6,8%
Serra da Mesa 11,7%
Três Marias 8,5%
I.Solteira / T.Irmãos 2,6%

Legenda:
Cap.armazenamento
Bacia do Grande 19,0% xxx.xxx MWmês
xx,x % do SIN
Bacia do Paranaíba 25,3%

Dependência da Espacialidade das Chuvas
Grande Capacidade de Armazenamento
272.534 MWmês de capacidade Nordeste

de armazenamento Norte
19,0 %
4,6%
Emborcação 11.4%
36% bacia do Paranaiba Nova Ponte 12.0%
Sudeste/Centro-Oeste
27% bacia do Grande Furnas 18.5%
69,7 % 17% Reserv. S. Mesa
20% outras bacias
Sul
6,8%

Correlação Espacial de Regimes Hidrológicos
% (médias mensais de todo o histórico/ MLT anual)
200 - SUDESTE / CO/ N / NE

....existem anos mais secos
160 - e anos mais úmidos
150 -
140 -
120 -
100 - MLT
80 -
60 -
40 - SUL
20 -
- | | | | | | | | | | | |
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
período úmido período seco

Sazonalidade da oferta
A Oferta Hidroelétrica
Complementaridade S- SE/CO/N/NE
16.000
MWmed
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas
14.000
pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento
ENA Nordeste
ENA Norte
MWmed
14.000
Calculadas a partir das médias
12.000 mensais de vazões de 1931 até 2001
4,8 / 1
multiplicadas pela produtibilidade 12.000 Diferença entre
média dos reservatórios a 65% de
armazenamento Máx e Mín: 4,8 para 1
10.000 10.000
8.000
9,9 / 1
Diferença entre Máx
e Mín: 9,9 para 1
8.000
Média Anual
(MWmed) 7.811
Média Anual
(MWmed) 6.043
6.000
6.000
4.000
4.000
67%
57,1% da
afl. anual
2.000 63%
63,1% da
afl. anual
2.000
13.559 14.381 14.290 11.295 6.882 4.713 3.881 3.328 2.960 3.305 5.374 9.762
-
8.357 11.193 13.137 13.062 8.503 4.134 2.407 1.690 1.323 1.480 2.440 4.784 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
-
Única bacia hidrográfica
mercado pequeno
grandes reservatórios
10.000 60.000
MWmed
MWmed
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas Calculadas a partir das médias mensais
pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento ENA Sul de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas
pela produtibilidade média dos reserva-
ENA Sudeste
9.000
tórios a 65% de armazenamento
50.000
8.000 Diferença entre
7.000
Média Anual 2,0 / 1
Máx e Mín: 2 para 1
3,3 / 1
(MWmed) Diferença entre
6.333 40.000
Máx e Mín: 3,3 para 1
6.000 Média Anual
(MWmed) 30.287
5.000 30.000
4.000
20.000
3.000
2.000
42%
41,3% da
afl. anual
10.000
61%50,9% da
afl. anual
1.000
5.000 5.804 4.991 4.607 5.822 6.957 7.563 6.832 7.906 9.061 6.376 5.080 48.779 51.669 48.385 36.038 26.558 22.622 18.695 15.592 15.830 19.022 24.117 36.142
- -
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alta correlação negativa

A Transmissão desempenha papel Fundamental – Usinas Virtuais
Interdependência Operativa de Usinas e Bacias
 Geração é predominantemente hidroelétrica (83% capacidade instalada)

 Usinas de diferentes empresas em uma mesma bacia
 Entre bacias, é explorada a complementariedade (períodos secos/úmidos)
Rio Grande
12 grandes bacias
Rio Paranaíba
Itaipu Binacional
Usinas em cascata e complementaridade criam forte interdependência operativa
Coordenação centralizada da operação para assegurar a otimização econômica

Quadrilátero dos Reservatórios

• SIN é predominantemente hidroelétrico
afinidade com hidrologia
complementariedade hidrológica
interdependência operativa
• SIN projetado para equilíbrio estrutural oferta /

2c
Tucuruí 2c
2c
Imperatriz
Interligação
Norte/Sul
2c 2c demanda
Interligação
Norte/Nordeste
Samam
baia • Enorme inércia proporcionada por grandes
Rede basica
Interligação
Sul/Sudeste do
Sudeste/Centro-Oeste reservatórios de regularização
Ibiuna
Ivaiporã
Itaipu Tijuco Preto
• Reservatórios concentrados no Quadrilátero,

3c Sistema de
Interligação transmissão
de Itaipu
Argentina - 3 circ 750kV CA
Garabi - Elo CC + 600kV
onde se situam a maioria dos reservatórios

das bacias dos rios Grande, Paranaíba, Paraná,
Tocantins e São Francisco / 65% da
capacidade de armazenamento do SIN
Rede de
Transmissão

Características da Rede Básica de Transmissão
87.286 km de linhas de transmissão

nas tensões de 230, 345, 440, 500,
+600 e 750 kV
203.000 MVA de transformação

O Papel da Interligação - Sistemas Isolados
Complementaridade hidrológica
Usina esvaziando
Usina vertendo
(vertimento turbinável)
Térmica
complementando

O Papel da Interligação - Sistemas Interligados
Usina pode armazenar
Usina para de verter
Carga pode aumentar

Transposição virtual de bacias
Transmissão como usina virtual
A quantidade de água transformada em energia é maior
O Papel da Rede Básica de Transmissão no SIN
 Transportar energia para os centros de

carga;
 Otimização econômica do sistema:

- Evitar desperdícios e
- Explorar complementariedade
hídrica e térmica
 Postergar investimentos em novas

Gerações;
 Ferramenta adicional importante para:

- Segurança do carregamento do
sistema;
- Qualidade do serviço e
- Confiabilidade do suprimento de
energia.
Operação
Coordenada

Características das Regiões do SIN
Belém
Sistema Interligado Norte S.Luis
Sistema Interligado Nordeste
Tucuruí Fortaleza
2c
• Exportador 6 meses do ano 2c
• Demanda crescente de energia
2c
Imperatriz P.
Du
tra adin
ho • Importador de energia
r
Interligação Sob2c 2c
Norte/Sul
Interligação
Norte/Nordeste
Samambaia
Interligação Rede basica Sistema Interligado Sudeste/C-Oeste

Sul/Sudeste do
Sudeste/Centro-Oeste • Grande mercado de demanda no país
Ibiuna • Grande capacidade de armazenamento
Ivaiporã em múltiplos reservatórios
Tijuco Preto
Itaipu
3c Sistema de
Interligação transmissão
Argentina de Itaipu
- 3 circ 750kV CA
Garabi -Sistema Interligado
Elo CC + 600kV Sul
• Sistema com grande volatilidade de armazenamento
• Intercâmbios com o SE/CO variando em função de seu
comportamento hidrológico
• Intercâmbios internacionais

Coordenação da Operação Eletroenergética – Centralizada ONS
Hidrologia:
• Sazonalidade
Entre período
• Correlação úmido e seco
Capac. Armaz.
51.690 Mwmês • Complementaridade
19,0%
Capac. Armaz. Integração pela transmissão:
2c
12.414 Mwmês Tucuruí 2c • Limites das interligações
4,6% 2c
Imperatriz
• Confiabilidade elétrica e Ganho energético
Interligação 2c 2c
Norte/Sul
Interligação - O Sistema Interligado Nacional é, devido às suas

Capac. Armaz. Norte/Nordeste
190.005 Mwmês características específicas operado mediante:

69,7% Samam
baia • coordenação hidráulica
Interligação
Sul/Sudeste
Rede basica
do • coordenação entre bacias
Sudeste/Centro-Oeste
• coordenação hidrotérmica
Ibiuna
Ivaiporã
Itaipu Tijuco Preto - A Transmissão possibilita a transferência de
3c Sistema de
Interligação transmissão grandes blocos de energia entre bacias e
de Itaipu
Argentina - 3 circ 750kV CA
- Elo CC + 600kV
regiões, aumentando a disponibilidade de
Garabi
energia para o sistema.
Capac. Armaz.
18.425 Mwmês Coordenação Centralizada - Otimização
6,8%
Ganhos Sinérgicos
Coordenação da Operação Eletroenergética – Centralizada ONS
Usinas hidrelétricas
predominam com 83% capacidade
concentradas em 12 bacias
distantes dos centros de carga
Usinas termelétricas
cerca de 17% da capacidade
localizadas perto da carga
complementam produção hidráulica
Sistema de transmissão
dimensão do país
integra os recursos nacionais
Itaipu permite ainda integração internacional
viabiliza a otimização
Argentina
Visão integrada do sistema
coordenação dos recursos

O Papel da Geração Térmica no SIN
As termoelétricas são acionadas para evitar deplecionamento excessivo

dos reservatórios das hidroelétricas em condições hidrológicas
desfavoráveis. Em especial, constituem-se em importante solução para
minimizar riscos de desabastecimento.
Otimização hidro-térmica:
- em situação hidrológica normal: a substituição de térmica por hidro
reduz custo operativo
- em escassez hidrológica: a geração térmica mitiga riscos de
racionamento

Planejamento Energético

Planejamento da Operação Energética
Planejamento da Operação Energética
Objetivo: Atender a demanda de forma econômica e

confiável
Requisito de economia: Minimizar o valor esperado do

custo de operação
Requisito de confiabilidade: Minimizar os riscos de

déficits futuros

Operação de Sistemas Térmicos

Determinação do despacho das usinas que minimiza o custo

total de combustíveis necessários para atender a demanda
Despacho das Usinas em função do Preço

6000
Térmica 5 - 70,00 R$/MWh

5000

4000

MW
3000
2000
1000
0
Nuclear - 8,50 R$/MWh
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Horas
Características:
 Desacoplado no tempo
Uma decisão operativa hoje não tem efeito no custo de

operação do próximo estágio
 Custo direto
O custo de operação de uma usina depende somente do

seu nível de geração, e não da produção de outra unidade
A operação de uma unidade não afeta a capacidade de

geração ou disponibilidade de outra unidade

Características:
 Confiabilidade
A confiabilidade do atendimento depende da capacidade

de geração e não da forma como as unidades estão
sendo operadas

Operação de Sistemas
Hidrotérmicos

Operação de Sistemas Hidrotérmicos
Dependência temporal da operação
Decisão Afluências Futuras Consequências
OK
Usar
água
déficit
Vertimento
Economizar $$$
água
OK
Características:
 Acoplado no tempo
Uma decisão operativa em uma etapa afeta o custo de

operação futuro
 Irregularidade das vazões afluentes
Variação sazonal, anual e regional
Previsões pouco precisas - necessidade de simular um

grande número de cenários hidrológicos

Características:
 Acoplado no espaço
Interdependência na operação das usinas hidroelétricas
Vazões Defluentes
Vazões Laterais
Várias usinas
em cascata com diferentes
A geração de uma usina proprietários
afeta as usinas rio abaixo
Vazões Laterais

Características:
 Usina hidroelétrica - Custo indireto
Medido em termos de economia resultante nos custos de

geração térmica ou déficits evitados
Necessário simular a operação do sistema hoje e no

futuro
 Conflito de objetivos
Economia de Operação x Confiabilidade

Minimização do Custo Total
Custo Total = Custo Futuro + Custo Imediato

$ Atende à carga com água
Volume: ZERO
Custo imediato: ZERO
Custo futuro: ALTO
Custo Imediato
Atende à carga com óleo
Volume: 100%
Custo imediato: ALTO
Custo futuro: BAIXO
Custo Futuro
volume a 0% volume a 100%

Volume para mínimo custo total

Características do Problema
• Acoplamento Temporal: relação entre uma decisão

tomada em um estágio e sua conseqüência futura
• Acoplamento Espacial: decisões em uma usina
afetam usinas na mesma cascata
• Natureza Estocástica: impossibilidade de uma
perfeita previsão das afluências futuras
• Grande Porte: múltiplos reservatórios e otimização
multi-período
• Não-linear: função de produção das hidrelétricas e
custos de operação das termelétricas
• Uso Múltiplo da Água: navegação, cheias,
irrigação,...

Etapas do Planejamento
Divisão do problema em Etapas
• Alguns reservatórios
possuem regularização Planejamento da
Operação Energética
plurianual MÉDIO PRAZO
• Necessidade de analisar os horizonte: 5 anos
discretização: mensal
efeitos de médio, curto e
curtíssimo prazos CURTO PRAZO
horizonte: 12 meses
– ações estratégicas, táticas e discretização: semanal / mensal
operacionais
• Dificuldade de englobar CURTÍSSIMO PRAZO
horizonte: 1 semana
todas as características em discretização: horária
um modelo matemático
único
Modelo Institucional
Requisitos do Modelo Transparência e

e Exigência do Regulador Reprodutibilidade
PLANEJAMENTO Estratégias de Operação

Energética
DA OPERAÇÃO
ENERGÉTICA DE
MÉDIO PRAZO Modelos
PLANEJAMENTO Metas semanais de geração

por usina individualizada e
DA OPERAÇÃO de
de intercâmbios entre
ENERGÉTICA DE Subsistemas e Agentes
CURTO PRAZO
Programa de despacho de
Otimização
PROGRAMAÇÃO
DA OPERAÇÃO geração por usina
(intervalos de 30 minutos)
DO SISTEMA
OPERAÇÃO EM
Cumprimento do PDG
TEMPO REAL

Compromissos da Representação
Cada etapa tem: # modelo otimizador para gestão de recursos

# previsão de informações
# conhecimento de restrições
Incertezas
+ Planejamento da
Operação Energética -
MÉDIO PRAZO
horizonte: 5 anos NEWAVE
discretização: mensal
CURTO PRAZO
horizonte: 12 meses DECOMP
discretização: semanal / mensal
CURTÍSSIMO PRAZO
horizonte: 1 semana DESSEM
- discretização: horária
+
Detalhes do sistema
O Planejamento da Operação Eletroenergética
Usinas
hidroelétricas
Previsão Linhas de Previsão

de vazões transmissão de carga
Usinas
termoelétricas Condicionantes
Ambientais
Segurança Elétrica
Restrições Hidráulicas Uso Múltiplo das
Segurança Energética Águas
Restrições
Físicas
OBJETIVO:
Minimizar custo total, do presente ao futuro, através de decisões:
Geração térmica, Geração Hidráulica, Intercâmbio entre regiões preservando
a segurança do atendimento eletroenergético

Planejamento e Programação
da Operação do Sistema
Interligado Nacional

Planejamento Energético de Curto Prazo
Programa Mensal de Operação

(PMO)

Planejamento Energético de Curto Prazo
 Programa Mensal da Operação Energética - PMO

• Em acordo com os Procedimentos de Rede Submódulo 7.3
 Estabelecer Políticas e Diretrizes Energéticas de Curto Prazo,

assegurando a otimização dos recursos de geração disponíveis no
SIN.
 Horizonte: Mensal (1º mês discretização semanal)

 Carga por patamar (Pesada, Média e Leve)
 Periodicidade: Mensal e revisto semanalmente
Modelo Matemático utilizado: DECOMP
• CMO, metas semanais de despacho térmico, intercâmbios entre Subsistemas

e de geração/armazenamento por usina individualizada

PMO – Fluxo de Informações
D/C T G
Cargas Disponibilidade e restrições Disponibilidade e
de transmissão restrições (H + T),
Processo Inflexibilidades e
Consolidação de carga custos das térmicas
DECOMP
Previsão de afluências
Otimizador a usina
Planejamento de Médio Prazo individualizada
Conexões
NEWAVE Internacionais
Periodicidade: Mensal com
Função de Custo Futuro Revisões Semanais
Produtos Despacho Térmico Deck CCEE

Intercâmbio entre Subsistemas (PLD)
Custo Marginal por Subsistema / Patamar CCEE
Metas de Geração e Armazenamento por Usina
Políticas, Metas e Diretrizes para a Programação e Operação Agentes
em Tempo Real
PMO – O Uso das Informações
Previsões Mensais e NEWAVE
Semanais de afluências
Função de Custo Futuro (FCF)
Previsões Mensais e
Semanais de Carga Política de Operação
Energética
Disponibilidade /
Inflexibilidade das Modelo Decomp
térmicas e custos (*) (Despacho Térmico e
Intercâmbio entre
Estado inicial de Subsistemas)
armazenamento dos
reservatórios
Restrições
(*) Necessidade de Revisões Semanais
Limites elétricos entre e intra subsistema - Rede de operação completa

Rede de operação alterada (Prog. Intervenções SIN)
Segurança Operativa do SIN – Número mínimo de unidades geradoras sincronizadas (ERAC,

ECEs e Cont. Tensão)
Despacho das usinas térmicas por razões elétricas
Cronograma de manutenção / restrições operativas das unidades geradoras

PMO – O Uso das Informações
Restrições hidráulicas por aproveitamento – defluências Max / Min, Volume de Espera, Volume
mínimo operativo e tempo de viagem da água
Uso Múltiplo – captação d’água, Navegação, Turismo e outros
Ambientais – qualidade da água a jusante e ictiofauna
Regras de operação para bacias especiais
 Rio Paraíba do Sul
 Alto Tietê (UHE Henry Borden)

Programação Diária da
Operação Eletroenergética

Programação Diária da Operação Eletroenergética
Programação da Operação do Sistema

Programação Diária da Operação Eletroenergética - PDG
• Procedimentos de Rede Submódulo 8.1
Estabelecer os programas diários de carga, geração e intercâmbios do
SIN, visando garantir a otimização energética dos recursos de geração e
a segurança operacional da Rede de Operação
Horizonte: Diário – discretizado em intervalos de 30 minutos

Programa de despacho de geração por usina

PDP – Fluxo de Informações
D/C T G
Solicitações de intervenções
Cargas na Transmissão Propostas de
Programas de
Processo SGI Geração
Previsão de carga e Análise das solicitações
de Intervenções Inflexibilidades
afluências Térmicas
Planejamento de Curto Prazo Análise e compatibilização das

propostas de programas de
PMO geração (Validação Energética)
Política Energética Análise da segurança elétrica Conexões

Internacionais
Produtos Previsão de Carga Importação /

Programa de Geração ( Hidro + Termo ) Exportação
Previsões das Condições de Carregamento na Transmissão
PDP e PDI para os Agentes

Diretrizes Eletroenergéticas para a operação em tempo real Agente

RESPONSABILIDADES
Cumprir na elaboração da Programação Diária
da Operação Eletroenergética as metas de
ONS otimização energética do Planejamento
Semanal (PMO)
Dados, Informações e
AGENTES ( cerca de 60 ) propostas de Programas de
Carga e Geração
GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO IMPORTAÇÃO

Programação Diária – Evolução
Ambiente
Agentes Programa Características
Computacional
- Dificuldades / Restrições para inclusão de

novos Agentes / Usinas
- Necessidade de envolver os Agente nas
8 PDP IBM reprogramações
- Disponibilização da programação ao final do
processo
- Interface homem / máquina ultrapassada
- Sem limitações de inclusão de novos

Agentes / Usinas
- Reprogramações sem necessidade de
PDPM envolver os Agentes
60 Micro Computador
(WEB-Coleta) - Acompanhamento on-line pelos Agentes do
processo de Programação
- Acesso dos Agentes aos seus dados e ao de
outros Agentes

Programação Diária – O Uso das Informações
ONS / AGENTES
DECOMP
Previsões Diárias de Carga
Despacho térmico / Importação de
Requisitos de Exportação Energia, Intercâmbios entre
Subsistemas e Metas de geração e
armazenamento por usina
Disponibilidade /
Inflexibilidade das usinas
Térmicas
Disponibilidades para Programa Diário de Geração - PDG

Importação
Programa Diário de Intervenções - PDI
Previsões Diárias de
Afluências
Estado inicial de
armazenamento dos
reservatórios
Restrições

Programação Diária – Atividades ONS
Previsões Diárias de Carga
 O ONS realiza a previsão de carga em intervalos de 30 minutos, para o Estado de

São Paulo e para a região Nordeste.
 O ONS analisa e consolida a previsão de carga dos Agentes.
Requisitos de Exportação
 Identifica e quantifica os recursos disponíveis de geração para exportação;
 Define os montantes horários de energia a serem exportados;
 Define a alocação por usina do montante a ser exportado;
 Informa o custo médio diário da energia de exportação.

Análise das Condições de Atendimento às Cargas de Energia e Demanda
 Visa identificar a necessidade de:
 Antecipar / postergar / adiar manutenção de unidades geradoras;
 Antecipar / postergar / adiar intervenções em equipamentos da rede de operação;
 Implementar medidas operativas adicionais de forma a garantir as condições de

segurança do sistema durante o período de ponta.
Análise da Política de Operação Energética definida no PMO
 Em função de desvios das premissas:
 Redefinir intercâmbio de energia entre subsistemas;

 Redefinir prioridade de geração entre bacias;
 Redefinir a geração térmica despachada para complementação energética.

Definição de Diretrizes a serem Empregadas na Elaboração das Propostas de

Programas de Geração e Intercâmbio dos Agentes
 O ONS encaminha para os Agentes uma proposta de referência para a geração

diária por usina, por patamar de carga, com base nas diretrizes do Programa Mensal
de Operação e suas Revisões semanais, considerando:
 Ajustes diários de carga e afluências;
 Restrições elétricas.
Propostas de Programas de Geração e Intercâmbio dos Agentes
 Análise e Compatibilização das propostas;

 Validação Energética das propostas.
Validação Elétrica dos Programas de Geração e Intercâmbio Compatibilizados

Composição e Disponibilização do PDP e do PDI
Nivelamento das Informações Eletroenergéticas Contempladas na Programação
Reinício do Processo de Programação Diária Devido Ocorrência de Fato Relevante

Restrições
Limites elétricos entre e intra subsistema - Rede de operação completa

Rede de operação alterada (Prog. Intervenções SIN)
Segurança Operativa do SIN – Número mínimo de unidades geradoras sincronizadas (ERAC,

ECEs e Cont. Tensão)
Despacho das usinas térmicas por razões elétricas
Cronograma de manutenção (Hidro + termo)
Restrições operativas das unidades geradoras
Faixa operativa das unidades geradoras (hidráulicas e térmicas)

Restrições (continuação)
Rampa de geração das usinas (hidráulicas e térmicas)
Alocação da RPO e margem de regulação nas usinas
Rampa de Intercâmbio entre áreas de controle
Restrições hidráulicas por aproveitamento – defluências Max / Min, Volume de Espera, Volume
mínimo operativo e tempo de viagem
Controle de Cheias – Volume de espera
Uso Múltiplo
 Captação d’água
 Navegação
 Turismo e outros
Ambientais – qualidade da água a jusante e ictiofauna

Restrições específicas
 Plantas aquáticas
 Limpeza de grades
 Acordo Tripartite - R11
 Operação de vertedouro
 Partida / parada de UGs (hidráulicas e térmicas)
 Outras
Regras de operação para bacias especiais
 Rio Paraíba do Sul
 Alto Tietê (UHE Henry Borden)

Análise da Política de Operação Energética definida no PMO
 Em função de desvios das premissas:
 Redefinir intercâmbio de energia entre subsistemas
 Redefinir prioridade de geração entre bacias
 Redefinir a geração térmica despachada para complementação

energética
Coordenação hidráulica da operação das usinas nas cascatas
 Operação das usinas a fio d’água:
 Faixa operativa do reservatório
 Tempo de viagem da água
 Balanço hidráulico do reservatório

Despacho ótimo de unidades geradoras
Segurança operacional – Controle de tensão e carregamento no sistema de transmissão

ÁREA
GERAÇÃO > CARGA
C CARGA
INTERCÂMBIO
G GERAÇÃO
GERAÇÃO < CARGA

ESTADO DE SÃO PAULO
ÁREA 2
ÁREA 1
C CTEEP
CPFL
C ELETROPAULO
BANDEIRANTES
G CESP ( H )
TIETÊ ( H )
G EMAE ( H + T ) PARANAPANEMA ( H )

Programação Área 1
CARGA ÁREA 1 H.BORDEN PEQ PIRATININGA INT ÁREA 1
12:00 8996 34 16 200 -8746
12:30 8738 34 16 230 -8458
13:00 8738 34 16 230 -8458
13:30 8744 34 16 230 -8464
14:00 8744 34 16 230 -8464
14:30 8825 34 16 230 -8545
15:00 8825 34 16 230 -8545
15:30 8780 34 16 230 -8500
16:00 8780 34 16 230 -8500
16:30 8846 34 16 230 -8566
17:00 8846 34 16 230 -8566
17:30 8788 34 16 260 -8478
18:00 8978 34 16 260 -8668
18:30 10018 601 16 260 -9141
19:00 10448 807 16 260 -9365
19:30 10191 65 16 260 -9850
20:00 9849 65 16 260 -9508
20:30 9728 34 16 260 -9418
21:00 9866 34 16 260 -9556
21:30 9471 34 16 260 -9161
22:00 9065 34 16 260 -8755
22:30 8568 34 16 210 -8308
23:00 8568 34 16 210 -8308
23:30 7502 34 16 140
-7312
24:00 7502 34 16 140
-7312
TOTAL 187811 1517 384 4470 -181440
MÉDIA 7825 63 16 186 -7560

Programação Área 2
CARGA ÁREA 2 INT ÁREA 1 GERAÇÃO ÁREA 2 INT ÁREA 2 RAMPA SP
12:00 5548 8746 5307 -8987 3
12:30 5481 8458 5312 -8627 360
13:00 5481 8458 5312 -8627 OK
13:30 5656 8464 5310 -8810 -183
14:00 5656 8464 5310 -8810 OK
14:30 5718 8545 5413 -8850 -40
15:00 5718 8545 5413 -8850 OK
15:30 5751 8500 5828 -8423 427
16:00 5751 8500 5828 -8423 OK
16:30 5821 8566 6618 -7769 654
17:00 5821 8566 6618 -7769 OK
17:30 5659 8478 6978 -7159 610
18:00 5659 8668 7728 -6599 560
18:30 6369 9141 8703 -6807 -208
19:00 7113 9365 9073 -7405 -598
19:30 6891 9850 8903 -7838 -433
20:00 6585 9508 8678 -7415 423
20:30 6498 9418 8678 -7238 177
21:00 6520 9556 8338 -7738 -500
21:30 6352 9161 8038 -7475 263
22:00 6164 8755 7788 -7131 344
22:30 5751 8308 6567 -7492 -361
23:00 5751 8308 6567 -7492 OK
23:30 5089 7312 5717 -6684 808
24:00 5089 7312 5717 -6684 OK
TOTAL 125966 181440 137517,5
MÉDIA 5249 5730

Geração Área 2
JUR CHV SAG CN2 CN1 CPV TAQ ROS BAB BAR IBI
12:00 64 200 40 35 54 550 220 240 30 60 80

12:30 64 200 40 40 54 550 220 240 30 60 80
13:00 64 200 40 40 54 550 220 240 30 60 80
13:30 42 200 40 60 54 550 220 240 30 60 80
14:00 42 200 40 60 54 550 220 240 30 60 80
14:30 25 200 40 60 54 550 220 360 30 60 80
15:00 25 200 40 60 54 550 220 360 30 60 80
15:30 10 200 70 60 54 550 220 360 30 60 80
16:00 10 200 70 60 54 550 220 360 30 60 80
16:30 10 240 70 60 54 550 220 360 30 60 80
17:00 10 240 70 60 54 550 220 360 30 60 80
17:30 10 240 70 70 54 550 500 360 90 80 80
18:00 10 240 70 70 54 550 550 360 90 80 80
18:30 10 360 70 70 54 550 550 360 110 120 125
19:00 10 380 70 70 54 550 550 360 110 120 125
19:30 10 360 70 70 54 550 550 360 110 120 125
20:00 10 240 70 70 54 550 550 360 90 80 80
20:30 10 240 70 70 54 550 550 360 90 80 80
21:00 10 100 70 70 54 550 550 360 90 80 80
21:30 10 100 70 70 54 550 550 360 90 80 80
22:00 10 100 70 70 54 550 500 360 90 80 80
22:30 10 70 70 40 54 550 320 360 20 30 51
23:00 10 70 70 40 54 550 320 360 20 30 51
23:30 10 70 70 40 54 350 320 210 20 30 51
24:00 10 70 70 40 54 350 320 210 20 30 51
Total 536 3590 1170 1130 1296 10820 6200 5760 970 1360 1605,5
Média 22 150 49 47 54 451 258 240 40 57 67
Turb. 84 249 327 351 342 1260 1189 1364 234 295 360

Geração Área 2
PRO NAV TRI CAC EUC LMO AGV ILS JUP PPR JAG PAR
12:00 110 190 140 27 26 12 500 1100 1100 450 11 68

12:30 110 190 140 27 26 12 500 1100 1100 450 11 68
13:00 110 190 140 27 26 12 500 1100 1100 450 11 68
13:30 110 190 140 27 26 12 500 1100 1100 450 11 68
14:00 110 190 140 27 26 12 500 1100 1100 450 11 68
14:30 110 190 140 27 26 12 500 1100 1100 450 11 68
15:00 110 190 140 27 26 12 500 1100 1100 450 11 68
15:30 110 190 140 27 26 12 500 1500 1100 450 11 68
16:00 110 190 140 27 26 12 500 1500 1100 450 11 68
16:30 110 190 140 27 26 12 850 1900 1100 450 11 68
17:00 110 190 140 27 26 12 850 1900 1100 450 11 68
17:30 130 190 670 27 64 14 750 1600 900 450 11 68
18:00 130 190 670 27 64 14 750 2100 1100 450 11 68
18:30 130 190 670 27 64 14 1100 2500 1100 450 11 68
19:00 130 190 670 27 64 14 1200 2750 1100 450 11 68
19:30 130 190 670 27 64 14 1100 2700 1100 450 11 68
20:00 130 190 670 27 64 14 1100 2700 1100 450 11 68
20:30 130 190 670 27 64 14 1100 2700 1100 450 11 68
21:00 130 190 670 27 64 14 1100 2500 1100 450 11 68
21:30 130 190 670 27 64 14 1100 2200 1100 450 11 68
22:00 130 190 670 27 64 14 1100 2000 1100 450 11 68
22:30 98 115 140 27 26 7 750 2200 1100 450 11 68
23:00 98 115 140 27 26 7 750 2200 1100 450 11 68
23:30 98 115 140 27 26 7 750 1700 1100 450 11 68
24:00 98 115 140 27 26 7 750 1700 1100 450 11 68
Total 2632 3932 6010 648 814 253 14800 36575 24720 10800 264 1632
Média 110 164 250 27 34 11 617 1524 1030 450 11 68
Turb. 534 573 667 33 46 48 1452 4245 5508 3659 24 101

Folga por Usina
ILHA SOLTEIRA
pot inst manut rest ger folga
12:00 3444 176 172 1100 1996

12:30 3444 176 172 1100 1996
13:00 3444 176 172 1100 1996
13:30 3444 176 172 1100 1996
14:00 3444 176 172 1100 1996
14:30 3444 176 172 1100 1996
15:00 3444 176 172 1100 1996
15:30 3444 176 172 1500 1596
16:00 3444 176 172 1500 1596
16:30 3444 176 172 1900 1196
17:00 3444 176 172 1900 1196
17:30 3444 176 172 1600 1496
18:00 3444 176 172 2100 996
18:30 3444 176 172 2500 596
19:00 3444 176 172 2750 346
19:30 3444 176 172 2700 396
20:00 3444 176 172 2700 396
20:30 3444 176 172 2700 396
21:00 3444 176 172 2500 596
21:30 3444 176 172 2200 896
22:00 3444 176 172 2000 1096
22:30 3444 176 172 2200 896
23:00 3444 176 172 2200 896
23:30 3444 176 172 1700 1396
24:00 3444 176 172 1700 1396

FOLGA DA ÁREA SÃO PAULO ( CESP + TIETÊ + PARANAPANEMA )

RPO SP
83 303
POT INST MANUT REST GER R1 R2 ALC R2 FOLGA
12:00 11382 514 851 5307 83 303 0 4324

12:30 11382 514 851 5312 83 303 0 4319
13:00 11382 514 851 5312 83 303 0 4319
13:30 11382 514 851 5310 83 303 0 4321
14:00 11382 514 851 5310 83 303 0 4321
14:30 11382 514 851 5413 83 303 0 4218
15:00 11382 514 851 5413 83 303 0 4218
15:30 11382 514 851 5828 83 303 0 3803
16:00 11382 514 851 5828 83 303 0 3803
16:30 11382 514 851 6618 83 303 0 3013
17:00 11382 514 851 6618 83 303 0 3013
17:30 11382 514 851 6978 83 303 201 2452
18:00 11382 514 851 7728 83 303 201 1702
18:30 11382 514 851 8703 83 303 201 727
19:00 11382 514 851 9073 83 303 201 357
19:30 11382 514 851 8903 83 303 201 527
20:00 11382 514 851 8678 83 303 201 752
20:30 11382 514 851 8678 83 303 201 752
21:00 11382 514 851 8338 83 303 201 1092
21:30 11382 514 851 8038 83 303 0 1593
22:00 11382 514 851 7788 83 303 0 1843
22:30 11382 514 851 6567 83 303 0 3064
23:00 11382 514 851 6567 83 303 0 3064
23:30 11382 514 851 5717 83 303 0 3914
24:00 11382 514 851 5717 83 303 0 3914

Obrigado
neyfukui@ons.org.br
Tel.: (21) 2203-9832
www.ons.org.br
Limites Elétricos Entre e Intra Subsistemas
Norte Nordeste
SE Colinas R. Gonçalves
FCOMC
Lajeado FNE
SE Miracema
Anel 230kV
SE Gurupi RNE
Peixe Angical
FNS
SE Serra da Mesa
FSENE
Sudeste
Interligação S/SE
230kV
Elo CC
RSE
FSE FIBA
FIPU
IPU 50Hz SE Ivaiporã LT 500 kV
Assis - Londrina
LT 500kV Ibiúna -
-
Bateias
IPU 60Hz
RSUL
ANDE
FSUL
Pesada Média Leve Sul
Recebimento pelo Nordeste (RNE com Sudeste Exportador) (3) 3000 / 4000 2500 / 3900 2200 / 3500
Exportação Região SE para regiões N e NE (FMCCO +FSENE) (3) 4600 / 1000 4300 / 900 4550 / 1500
Recebimento pelo Nordeste (RNE com Norte Exportador) 4000 4000 3550
Exportação Região N para NE e SE/CO (FNE+FCOMC) 3650 3900 4100
Fluxo Nordeste (FNE com Norte Exportador) (1) 3200 3200 2800
Recebimento pelo Norte (-FNE – FCOMC) 1700 1700 1700
Exportação Região NE para regiões N e SE/CO (-RNE) 1900 2000 2100
Intercâmbio pela Norte/Sul – FNS (N - SE/CO) – Norte Exportador 4000 4000 4000
Intercâmbio pela Norte/Sul – FNS (N - SE/CO) – Nordeste 1700 1700 1700 PMO
Exportador
Recebimento pelo Sul (2) 4900 3700 5500 PDP
Recebimento pelo SE/CO 8900 8900 8900
Despacho das Usinas Térmicas por Razões Elétricas
Despacho Mínimo Necessário

Usina Térmica
Pesada Média Leve
J.Lacerda A1 (unids. 1 e 2) 2 x 25 MW 1 x 25 MW -
J.Lacerda A2 (unids. 3 e 4) 1 x 33 MW - -
J.Lacerda B (unids. 5 e 6) - 1 x 80 MW -
J.Lacerda C (unid. 7) 1 x 180 MW 1 x 180 MW -
Total 263 MW 285 MW -

Usina Térmica
Pesada Média Leve
P. Médici A (unids. 1 e 2) 1 x 25 MW 1 x 25 MW -
P. Médici B (unids. 3 e 4) 1 x 90 MW 1 x 90 MW -
Total 115 MW 115 MW -

Usina Térmica
Pesada Média Leve
224 MW 224 MW
Uruguaiana -
(1G + 1V) (1G + 1V)
PMO
PDP
Uso Múltiplo - Captação d’água (Barra Mansa)

Uso Múltiplo - Captação d’água (Barra Mansa)

Uso Múltiplo - Captação d’água (Barra do Piraí)



Uso Múltiplo - Captação d’água (Rio de Janeiro)
Rio Guandu
Lagoa - rio Queimados/Poços – rio Ipiranga
Estruturas de Captação
Captação

Captação d’água (Rio de Janeiro) - Rio Paraíba do Sul
JAGUARI FUNIL
PARAIBUNA SANTA BRANCA
TOCOS SANTA CECÍLIA

VIGÁRIO
LAJES SANTANA
ILHA DOS POMBOS
PONTE COBERTA
PEREIRA PASSOS
PDP

Uso Múltiplo - Navegação (Hidrovia Tietê – Paraná)
Requisitos Mínimos de Armazenamento
Rio Paraná
CANAL
PEREIRA
I. Solteira BARRETO
446,50 m
( 47,8% VU )
N. Avanhandava Ibitinga B. Bonita
Rio Tietê
T. Irmãos Bariri
325,00 m Promissão
Jupiá
( 37,6% VU ) 381,00 m
( 28,7% VU )
Porto
Primavera
CESP
ENROCAMENTO
Itaipu AES-TIETÊ
ITAIPU BINACIONAL

 Hidrovia Tietê - Paraná

 Hidrovia Tietê - Paraná

Uso Múltiplo - Navegação
 Comprometimento da navegação transversal no lago da UHE

Mascarenhas de Moraes
 Nível mínimo operativo para navegação: 75%VU (cota 663,47 m)
São João 13 Km com navegação

Batista do Passos
Glória
54 Km sem navegação
(trecho sem asfalto)

Uso Múltiplo - Navegação / Turismo

Uso Múltiplo - Navegação / Turismo
PDP

Ambientais - Ictiofauna
 Piracema - Qualidade da água a jusante (oxigenação)

 Paradas e partidas de unidades geradoras


Manobra “engana peixe” Abertura de vertedouro

 Reversão Síncrono / Gerador
Início da expulsão da bolha de ar Expansão da bolha de ar Seqüência da expansão da

bolha de ar
Procedimento – não fazer a reversão

direta:
. Aplicação de freio
. Drenagem do ar
.Partida da máquina
Pico do processo de Início da dispersão da bolha de Seqüência da dispersão
expansão da bolha de ar ar da bolha de ar
 Reversão Síncrono / Gerador
Presença de aves no canal de fuga

Oscilação do Nível do Rio

PONTOS ACIDENTADOS PONTOS ENCAIXADOS

OSCILAÇÃO DE
NÍVEL
600 m3 / seg
50 m3 / seg

 Defluências Mínimas

 Operação de Vertedouro - UHE Jaguara



PDP
Restrições - Plantas Aquáticas
Localização da área experimental
UHE Ilha Solteira
UHE Três Irmãos
UHE Jupiá


fluxo


UHE JUPIÁ
Em 1999 o problema tomou

proporções
Limpa-grades e caminhão sendo

carregado

UHE JUPIÁ
Aspecto da grade de proteção succionada da tomada d’água PDP

Restrições - Limpeza de Grade
UHE PORTO PRIMAVERA

UHE PORTO PRIMAVERA

UHE PORTO PRIMAVERA
PDP
Restrições - Acordo Tripartite (R11)
R11
Limites:
- 50 cm/hora
- 2 m em 24 hs
PDP
Rio Paraíba do Sul
JAGUARI FUNIL
PARAIBUNA SANTA BRANCA
TOCOS SANTA CECÍLIA

VIGÁRIO
LAJES SANTANA
ILHA DOS POMBOS
PONTE COBERTA
PEREIRA PASSOS

ARMAZENAMENTO (%)
100,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
01/01/1993
01/05/1993
63,7
29/08/1993
33,3
27/12/1993
26/04/1994
49,7
24/08/1994
24,3
22/12/1994
21/04/1995
64,3
19/08/1995
Rio Paraíba do Sul
45,9
17/12/1995
15/04/1996
13/08/1996
99,6
82,9
11/12/1996
91,1
10/04/1997
08/08/1997
52,6
06/12/1997
05/04/1998
77,2
03/08/1998
01/12/1998
45,0
31/03/1999
80,0
29/07/1999
26/11/1999
37,9
25/03/2000
64,2
23/07/2000
20/11/2000
28,3
20/03/2001
52,0
18/07/2001
11/15/2001
17,5
07/10/2003
15/03/2002
46,0
Em 05/08/2004
7/13/2002
15,3
11/10/2002
42,7
3/10/2003
RIO PARAÍBA DO SUL
Evolução do Armazenamento Equivalente
7/8/2003
ARMAZENAMENTO EQUIVALENTE
Curso Despacho de Carga
11/5/2003
14,2
3/4/2004
54,1
7/2/2004
123
Rio Paraíba do Sul
Santa Cecília (m³/s) - 2004

Operação
Defluência Bombeamento Afluência
Normal 90 160 250
Reduzida 1 90 130 210
Reduzida 2 51 109 160
Atual 71 119 190
Defluência Mínima (m³/s) - 2004

Operação
Jaguari Paraibuna Santa Branca
Normal 10 30 40
Reduzida 7 30 35
Atual 10 30 40
PMO
PDP
Alto Tietê - UHE Henry Borden
RESERVATÓRIO
BARRAGEM
UHE RASGÃO PONTE NOVA
ED. DE SOUZA
R. TIETÊ
UHE P. GÓES
ESTRUTURA USINA ELEVATÓRIA DE TRAIÇÃO

DE RETIRO
RESERVATÓRIO CANAL PINHEIROS

USINA TÉRMICA PIRATININGA
GUARAPIRANGA
RESERVATÓRIO
BILLINGS
USINA ELEVATÓRIA PEDREIRA Compartimento de
PEDREIRA Compartimento
RIO GRANDE
RESERVATÓRIO DO
RIO DAS PEDRAS
USINA HIDROELÉTRICA HENRY BORDEN

RESTRIÇÕES AMBIENTAIS
OPERAÇÃO SANEAMENTO : LIMITAÇÃO DO

BOMBEAMENTO A PARTIR DE 1975
OPERAÇÃO BALANCEADA : 50 % DE
BOMBEAMENTO A PARTIR DE 1984
OPERAÇÃO ATUAL : DESDE OUTUBRO DE 1992,

BOMBEAMENTO SOMENTE EM SITUAÇÕES
EMERGENCIAIS

USINA HENRY BORDEN
FASE ATUAL
 BOMBEAMENTO APENAS PARA CONTROLE

DE CHEIAS
 TURBINAMENTO CONTROLADO PARA

EVITAR O DEPLECIONAMENTO DO
RESERVATÓRIO BILLINGS
 GERAÇÃO MÁXIMA APENAS NO PERÍODO DE

CARGA PESADA
PMO
PDP
Validação Elétrica

Validação Elétrica
CORRENTE NO TRANSFORMADOR DE BATEIAS QUANDO OCORRE A PERDA

DA LT 500 KV BATEIAS-CURITIBA COM A ATUAÇÃO DO ESQUEMA DA LT
IBIUNA-BATEIAS
PDP
Coordenação Hidráulica nas Cascatas
Interdependência na operação das usinas hidroelétricas
 Defluências máx / mín
 Usinas a fio d’água

 Balanço hidráulico
Vazões Defluentes  Faixa operativa da usina
 Tempo de viagem
Vazões Laterais
Vazões Laterais
PDP
Reserva de Potência Operativa

Reserva de Potência Operativa
PDP

REVISÃO DA POLÍTICA E DAS METAS Vazão

ENERGÉTICAS DEFINIDAS NO PMO
Desligamentos
Sistema de Transmissão
Vertimentos
Variação da carga
PDP
Programa Diário de Produção em Microcomputador - PDPM




PDP
Proposta de Referência para os Agentes

Programação Da Operação Energética Curso Despacho de Carga: Ney Fukui

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Programação Da Operação Energética Curso Despacho de Carga: Ney Fukui

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PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO ENERGÉTICA

CURSO DESPACHO DE CARGA

Três Irmãos – 10-11-2009

O Sistema Interligado Nacional - SIN

Curso Despacho de Carga 2

Curso Despacho de Carga 3

Boa Vista Macapá

S.Luís 98% do mercado

Predominantemente ITAIPU SÃO PAULO

Em 2007, a capacidade instalada hidroelétrica, representava 83% do total; entretanto, a

Demanda de Energia – TWh – 2004

- Sistema singular e de grande

Boa Vista Macapá

Fronteiras do SIN Uruguai

Médio/ Longo Prazo

Grandes Projetos Paraguai PR São Paulo

Curso Despacho de Carga 8

Curso Despacho de Carga 9

Curso Despacho de Carga 11

Região SE/CO Região SUL

Estrutura de Mercado Estrutura de Mercado

Estrutura de Mercado Estrutura de Mercado

19% 26% 8% 13%

Curso Despacho de Carga 12

1999 2000 2001 2002 2003

1999 2000 2001 2002 2003

Curso Despacho de Carga 13

Uma visão noturna da distribuição do mercado de energia elétrica no Brasil

observem a esparcidade da carga

Curso Despacho de Carga 16

Curso Despacho de Carga 17

Capacidade total de armaz. do SIN

Curso Despacho de Carga 18

Capacidade armazenamento Carga = 8.057 MWmed

Carga = 32.939 MWmed

Capacidade total de armaz. do SIN

Curso Despacho de Carga 19

12 Grandes bacias Total do SIN

Três Marias 8,5%

I.Solteira / T.Irmãos 2,6%

Curso Despacho de Carga 20

Grande Capacidade de Armazenamento

272.534 MWmês de capacidade Nordeste

Curso Despacho de Carga 21

% (médias mensais de todo o histórico/ MLT anual)

200 - SUDESTE / CO/ N / NE

Curso Despacho de Carga 22

Alta correlação negativa

 Geração é predominantemente hidroelétrica (83% capacidade instalada)

Usinas em cascata e complementaridade criam forte interdependência operativa

Coordenação centralizada da operação para assegurar a otimização econômica

Quadrilátero dos Reservatórios

• SIN projetado para equilíbrio estrutural oferta /

• Reservatórios concentrados no Quadrilátero,

onde se situam a maioria dos reservatórios

Curso Despacho de Carga 26

87.286 km de linhas de transmissão

203.000 MVA de transformação

Curso Despacho de Carga 27

Curso Despacho de Carga 29

Usina pode armazenar

Usina para de verter

Carga pode aumentar