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Página Inicial Informações Técnicas Tarifas - Agentes do Setor Elétrico Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão

Anexos
O serviço de transporte de grandes quantidades de energia elétrica por longas distâncias, no Brasil, é feito REH
utilizando-se de uma rede de linhas de transmissão e subestações em tensão igual ou superior a 230 kV, denominada 1.173/2011
Rede Básica.
Nota Técnica
Qualquer agente do setor elétrico, que produza ou consuma energia elétrica tem direito à utilização desta Rede SRT
Básica, como também o consumidor atendida certas exigências técnicas e legais. Este é o chamado Livre Acesso, nº066/2011
assegurado em Lei e garantido pela ANEEL.
Anexos da
A operação e administração da Rede Básica é atribuição do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, pessoa Nota Técnica
jurídica de direito privado, autorizado do Poder Concedente, regulado e fiscalizado pela ANEEL, e integrado pelos SRT
titulares de geração, transmissão, distribuição, comercialização e também pelos consumidores com conexão direta à nº066/2011
rede básica. O ONS tem a responsabilidade de gerenciar o despacho de energia elétrica das usinas em condições
otimizadas, envolvendo o uso dos reservatórios das hidrelétricas e o combustível das termelétricas do sistema
interligado nacional.

O pagamento do uso da transmissão aplica-se também à geração da Itaipu Binacional. Entretanto, devido às
características legais dessa usina, os encargos correspondentes são assumidos pelas concessionárias de distribuição
detentoras das respectivas quotas-partes da potência da usina.

As tarifas de uso do sistema de transmissão - TUST são calculadas com a metodologia nodal, que dá um sinal
econômico locacional, conforme preconizado em Lei. As tarifas são reajustadas anualmente na mesma data em que
ocorrem os reajustes das Receitas Anuais Permitidas - RAP das concessionárias de transmissão. Esse período tarifário
inicia em 1º de julho do ano de publicação das tarifas até 30 de junho do ano subseqüente.

A Resolução Normativa nº 067, de 8 de junho de 2004, foram introduzidos aperfeiçoamentos nas regras de
composição da Rede Básica, que passou a contemplar as instalações de transformação necessárias para rebaixar as
altas e extra-altas tensões da transmissão - iguais ou superiores a 230 kV - para as tensões de distribuição. Outro
aspecto importante associado a esse regulamento é que o serviço de transmissão prestado por essas unidades
transformadoras é pago por distribuidoras que dele se beneficiam, mediante a criação de uma parcela específica da
TUST, denominada TUST-FR, que incorpora, ainda, os custos de transporte associados às Demais Instalações de
Transmissão - DITs compartilhadas entre as concessionárias de distribuição.

A parcela principal da TUST, a TUST-RB refere-se às instalações de transmissão integrantes da Rede Básica, com
nível de tensão igual ou superior a 230 kV, utilizadas para promover a otimização dos recursos elétricos e
energéticos do sistema e, portanto, gera tarifas aplicáveis a todos os usuários. Seu cálculo é realizado a partir de
simulação com o Programa Nodal, que utiliza como dados de entrada a configuração da rede, representada por suas
linhas de transmissão, subestações, geração e carga, uma receita total a ser arrecadada e alguns parâmetros
estabelecidos por meio da Resolução nº 117, de 2004. Essa receita é composta da RAP a ser paga às
concessionárias de transmissão, de parte do orçamento do ONS, de uma Parcela de Ajuste, correspondente às
diferenças de arrecadação do período anterior e de uma previsão de receita para pagamento de instalações de
transmissão que irão entrar em operação ao longo do período considerado.

Devido às regras de composição da Rede Básica fixadas pela Resolução Normativa n.º 067/2004, o Programa Nodal
foi modificado para permitir o cálculo da TUST-FR, porém mantendo, integralmente, a Metodologia Nodal
originalmente desenvolvida para cálculo da TUST-RB, conforme dispõe a Resolução nº 281, de 1999. Outras
inovações no cálculo das tarifas foram traduzidas pelas Resoluções Normativas nº349/2009 e nº399/2010. Esta
última introduziu um sinal econômico para TUST Fora de Ponta, com início a partir do ciclo 2011-2012.

Ressalta-se que a Resolução Normativa nº 429/2011, apresentou regra de transição para arrecadação dos recursos
no horário fora de ponta, devendo ser recuperado apenas 1/3 dos recursos originalmente previstos na REN
399/2010 neste ciclo, ficando o restante referente ao segmento consumo recuperado no horário de ponta. No ciclo
2012-2013 será aplicado 2/3 e somente a partir do ciclo 2013-2014, a TUST fora ponta será aplicada em sua
totalidade, finalizando a regra de transição.

A base de dados e o Programa Nodal que trata deste tema estão disponíveis para simulações na Seção Programa
Nodal.

Especificamente para o ciclo tarifário 2011-2012, os dados de entrada utilizados para o cálculo da TUST, aprovados
pela REH 1173/2011, apresentam os seguintes valores (em R$):

Parâmetros de Entrada do Programa Nodal Ciclo 2011-2012


RAP R$ 10.896.134.395,96
Receita ONS R$ 428.934.000,00
Valor a ser repassado ao segmento consumo, de
R$ 478.817.989,62
acordo com a REN 349/2009 (GER fora RB)
IGP-M 9,77293%

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Adicionalmente, de forma a permitir a simulação das tarifas do horário fora de ponta e da TUSDg, é necessário ativar
no programa nodal as seguintes opções:

1. Na caixa “Calcular”, as opções “TUST-FR” e “TUSDg”;


2. Na caixa “TUST Fora de Ponta”, as opções “Calcular”, “TRA Prop.” e “Definir Percentual”;

Ao ativar a opção “Definir Percentual” o usuário deverá utilizar o valor de 83%, que corresponde ao percentual
estabelecido para o ciclo 2011-2012 conforme Resolução Normativa nº 429, de 2011.

As tarifas nodais aplicáveis às centrais geradoras, aos importadores e/ou exportadores de energia e às distribuidoras
encontram-se nos anexos I, III e V da REH nº 1.173/2011.

Os consumidores livres e autoprodutores com unidade de consumo diretamente conectada à Rede Básica -
instalações de transmissão com tensão igual ou superior a 230 kV têm suas tarifas individualizadas, TUST-RB,
calculadas pelo Programa Nodal e associada ao ponto de conexão do acessante. As tarifas incorporam, ainda, três
encargos setoriais de responsabilidade do segmento de consumo, em R$/MWh: a Conta de Consumo de
Combustíveis - CCC, a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, e o Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA. As tarifas aplicáveis aos consumidores livres conectados diretamente à
rede básica de transmissão estão dispostas no Anexo II da REH 1.173/2011.

A Resolução Normativa nº 267/2007, alterou a sistemática de cálculo da TUST para os novos empreendimentos de
geração participantes de leilões de energia. Assim, previamente a cada leilão, a ANEEL calcula um conjunto de 10
tarifas para aquelas centrais geradoras com conexão diretamente a rede básica e que não estejam em operação
comercial. Para o ciclo 2011-2012, as centrais geradoras, alcançadas pela norma, têm suas tarifas publicadas no
Anexo VII da REH 1.173/2011.

A tarifa de transporte da energia gerada pela UHE Itaipu Binacional destina-se ao pagamento a FURNAS Centrais
Elétricas pela disponibilização do sistema de transmissão de sua propriedade para uso exclusivo como instalações de
conexão da usina. Este sistema é composto pelas linhas de transmissão Itaipu/Ivaiporã 765 kV e Itaipu/Ibiúna 600
kVCC, que não fazem parte da Rede Básica. A tarifa é paga unicamente pelos detentores de quota-parte de Itaipu.

A Resolução Normativa nº349/2009 estabeleceu os critérios para o cálculo locacional da Tarifa de Uso do Sistema de
Distribuição aplicável às centrais geradoras – TUSDg conectadas no nível de tensão 138 kV ou 88 kV, encerrando o
processo de transição iniciado na separação dos âmbitos de transmissão e distribuição, a partir da REN 067/2004.

O Anexo VIII da REH 1.173/2011 estão dispostos os encargos anuais a serem pagos pelas distribuidoras, de acordo
com a REN 349/2009, a título de repasse a Rede Básica pelo uso da transmissão de geradores conectados em redes
de distribuição, para o ciclo 2011-2012.

Em 4 de abril de 2011, o MME editou as Portarias nº 210 e nº 211 que equiparam, para efeitos técnicos e
comerciais, aos concessionários de serviços público de transmissão de energia elétrica as instalações,
respectivamente, do Sistema de Transmissão Garabi 1 e Garabi 2 necessárias aos intercâmbios internacionais de
energia elétrica autorizadas à CIEN.

Conforme a Lei nº 12.111, de 2009, o usuário das instalações internacionais contribuem com um adicional de
tarifa de uso específico - ADTUE visando a modicidade tarifária da transmissão. Conforme Despacho - ANEEL nº
1.871, de 3 de maio de 2011, o valor a ser utilizado pelo ONS para cálculo do ADTUE é R$ 265.053.758,00
(duzentos e sessenta e cinco milhões, cinqüenta e três mil, setecentos e cinquenta e oito reais), para o ciclo tarifário
2011-2012, que se encerra em 30 de junho de 2012.

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