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Lavrinhas

Queluz
Cruzeiro

Piquete Areias

São Bento do Sapucaí Campos Cachoeira São José


do Jordão Paulista do Barreiro
Guaratinguetá Canas Arapeí
Silveiras Bananal
Bananal

Santo Antônio Potim


Lorena
do Pinhal
Pindamonhangaba
Roseira
Monteiro
Lobato Tremembé Aparecida

Cunha
Caçapava Taubaté Lagoinha
São José
Igaratá dos Campos

São Luís
Redenção do Paraitinga
Jambeiro
Jacareí
Jacareí da Serra

Ubatuba
Santa Branca Natividade da Serra

Paraibuna

Caraguatatuba
São
Sebastião Oceano Atlântico

Ilhabela

Região Metropolitana do
Grupos do IPRS
Grupo 1
Grupo 2

Vale do Paraíba e Litoral Norte


Grupo 3
Grupo 4
Grupo 5
Ranking 2014
5a
Riqueza
RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte
11a
Longevidade
11a
Escolaridade
Características da Região
A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), criada em 2012
por meio da Lei Complementar Estadual n. 1.166, é formada por 39 municípios. Seus
limites coincidem com os da Região Administrativa de São José dos Campos, insti-
tuída anteriormente pelo Decreto n. 26.581, de 5 de janeiro de 1987. Abrangendo
a porção sudeste do Estado, a RM ocupa área de 16.192,77 km², correspondente a
6,5% do território paulista.
Em 2014, a RMVPLN possuía aproximadamente 2,4 milhões de habitantes
(5,5% do total do Estado), contando com uma parcela significativa (67,1%) em idade
potencialmente produtiva (entre 15 e 59 anos).
Quarta região mais densamente povoada do Estado, com 145,66 habitantes
por km², tem 65,7% da população concentrada em seis cidades com mais de 100
mil habitantes: Taubaté, Jacareí, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Caraguatatuba I
P
e São José dos Campos. Essa última é o principal polo econômico da região, onde R
residiam 663,6 mil pessoas, o equivalente a 28,1% da população regional. S
Em 2014, o grau de urbanização da região era de 94,4%, porcentual pouco
abaixo da média estadual, de 96,2%.

RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte


IPRS
Nesta edição do IPRS, a Região Metropolitana do Vale
RM do Vale
do Paraíba e Litoral Norte exibe alto nível de riqueza,
Indicadores 2014 do Paraíba e
mas com indicadores sociais de escolaridade e longe- Litoral Norte
vidade em patamares médios, inferiores aos da maior População total
parte das outras regiões. Conforme o ranking de cada (em mil hab.) 2.358,6
componente do indicador sintético, a RMVPLN situa-se Densidade demográfica (hab./km )
2
145,66
na 5a colocação em riqueza e 11a em longevidade e
Taxa de urbanização (%) 94,39
escolaridade entre as 16 regiões administrativas (RAs)
do Estado, resultados semelhantes aos da edição an- Taxa de crescimento anual
da população (%) 2010/2014 1,05
terior, com a única diferença de ter caído uma posição
em escolaridade. População com menos de 15 anos (%) 20,52
A distribuição dos municípios da RMVPLN nos População com 60 anos ou mais (%) 12,34
cinco grupos do IPRS mostrou pequenas alterações no Fonte: IBGE; Fundação Seade.
Distribuição dos municípios, por grupos do IPRS
2014

RM do Vale do Paraíba Estado de São Paulo


e Litoral Norte
13% 13% 14%
28%
12%
20%
Grupo 1 29%
Grupo 2
Grupo 3
8%
Grupo 4
31% 32%
Grupo 5

Fonte: Fundação Seade.

biênio 2012-2014. Dos 39 municípios que compõem a região, nove mudaram de


grupo, sendo que, destes, sete migraram para categorias com melhores indicado-
I
P res sociais. Entretanto, mais da metade dos municípios ainda apresenta deficiência
R em pelo menos um dos indicadores. Destarte, a região passou a exibir a seguinte
S
distribuição dos municípios: 12 foram classificados no Grupo 4, que se caracteriza
por apresentar baixos índices de riqueza e níveis intermediários de longevidade e/
ou escolaridade; 11 fazem parte do Grupo 5, que apresenta os piores índices em
todas as dimensões do IPRS; oito estão no Grupo 2, que abrange as localidades de
alta riqueza, porém com nível insatisfatório em pelo menos um dos indicadores de
longevidade e escolaridade; cinco pertencem ao Grupo 1, caracterizado por índice
elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais; e, por fim, três municípios
fazem parte do Grupo 3, caracterizado por possuir baixa riqueza, mas com bons
indicadores de escolaridade e longevidade.
Note-se, contudo, que o IPRS é um indicador relativo, isto é, seus parâmetros são
definidos a partir dos próprios dados que lhe dão origem. Isso significa que as cate-
gorias baixa, média e alta em que estão classificados os municípios nas dimensões – e
que conjuntamente definem seus grupos –, são estabelecidas a partir da comparação
entre as localidades em cada período analisado. Dessa forma, as alterações ocorridas
nos indicadores de um município somente resultarão em mudança de categoria se
forem significativamente diferentes daquelas verificadas nos demais.
No que diz respeito à distribuição da população entre os grupos do IPRS, os
dados revelam que 53,7% dos habitantes da RMVPLN concentravam-se nos cinco
municípios classificados no Grupo 1, 29,5% residiam nos municípios do Grupo 2
e outros 8,3% nos municípios do Grupo 4. Os municípios categorizados no Grupo
5 abrigavam 7,0% da população regional, enquanto no Grupo 3 encontravam-se
apenas 1,5% dos habitantes da região.
Em comparação com o total do Estado, a distribuição dos municípios da RMVPLN
pelos grupos do IPRS apresenta diferenças relevantes, destacando-se a participação de
28,2% do Grupo 5, contra 12,6% verificados no Estado; 20,5% do Grupo 2, contra
11,5% no Estado; e 7,7% de municípios no Grupo 3, diante de 32,4% classificados
neste conjunto no nível estadual.

Riqueza

Entre 2012 e 2014, o indicador agregado de riqueza municipal da RMVPLN manteve-


-se estável em 44 pontos, não acompanhando a tendência de crescimento que vinha
ocorrendo desde 2008 e, assim, permaneceu abaixo da média estadual, que somou
um ponto no período e chegou a 47 pontos. Com isso, a região manteve-se na
5a colocação entre as 16 regiões do Estado nesse indicador. No entanto, seus mu-
nicípios apresentaram movimentos distintos: 32 aumentaram sua pontuação, seis
mantiveram o mesmo valor e apenas Aparecida registrou diminuição nesse indicador I
P
(três pontos). Como resultado desses movimentos, 13 municípios alcançaram bons R
indicadores de riqueza municipal, mas apenas quatro obtiveram pontuação acima da S

média estadual nessa dimensão: São Sebastião, com 57 pontos, teve acréscimo de
um ponto; Jambeiro manteve sua pontuação estável em 53 pontos; Caraguatatuba

RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte


alcançou 49 pontos, ao obter o maior acréscimo desse grupo
(quatro pontos); e São José dos Campos aumentou um ponto
Riqueza
em seu escore, ficando com 48 pontos, em 2014.
No biênio 2012-2014, os quatro componentes do RM do Vale do Paraíba Estado de São Paulo
e Litoral Norte
indicador de riqueza municipal da Região Metropolitana
100
do Vale do Paraíba e Litoral Norte apresentaram pequenas
variações positivas: o consumo anual de energia elétrica 80
residencial por ligação registrou oscilação de 0,9% (contra
60
-1,5% do Estado); o consumo anual de energia elétrica
no comércio, na agricultura e nos serviços flutuou 7,2%, 40

pouco abaixo da média estadual (10,6%); o rendimento 20


médio do emprego formal variou 2,8%, abaixo da média
do Estado (5,8%); e registrou-se relativa estabilidade no 0
2008 2010 2012 2014
valor adicionado fiscal per capita na região (0,4%), ante
Fonte: Fundação Seade.
uma variação de 0,6% verificada no Estado.
Longevidade Longevidade
A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
RM do Vale do Paraíba Estado de São Paulo
e Litoral Norte acrescentou um ponto no indicador agregado de longevi-
100 dade do IPRS entre 2012 e 2014, atingindo o valor de 69
pontos, enquanto para o conjunto do Estado verificou-se
80
estabilidade nesse indicador, em 70 pontos. Assim, manteve
60 seu escore abaixo da média estadual, o que vem ocorrendo
desde 2008.
40
Essa modesta elevação do indicador é decorrente do
20 comportamento de seus quatro componentes, os quais mos-
traram movimentos não muito diferentes dos observados
0
2008 2010 2012 2014 para o Estado. No período, a região apresentou discretas
Fonte: Fundação Seade. variações na taxa de mortalidade infantil, que oscilou de
11,94 para 11,79 óbitos por mil nascidos vivos; na taxa de
mortalidade de 60 a 69 anos, que passou de 16,34 para
15,88 óbitos por mil pessoas nessa faixa etária; e na taxa
de mortalidade perinatal, que variou de 13,79 para 14,05
I óbitos por mil nascidos. Já a taxa de mortalidade de 15 a 39
P
R
anos, em mil pessoas, diminuiu de 1,42 para 1,39.
S

Indicador de Longevidade
Municípios da Região – 2014
90
Alta
São Bento do Sapucaí 79
Paraibuna 79
80 Bananal 77
São José dos Campos 74
Estado de São Paulo 70
70
Média

60
Campos do Jordão 55

Potim 52
50 Areias 51
Queluz 45
Baixa
40
Fonte: Fundação Seade.
Entre 2012 e 2014, houve progresso no indicador agregado de longevidade
em 16 dos 39 municípios da RM, com destaques para Bananal, que acrescentou dez
pontos em seu escore, São Bento do Sapucaí e Silveiras, que tiveram aumento de
sete pontos. Por sua vez, oito municípios mantiveram o mesmo escore, enquanto
15 diminuíram sua pontuação. Entre estes, Queluz, perdeu 18 pontos e Monteiro
Lobato sete, seguidos por Lagoinha, Arapeí e Santa Branca, que tiveram decréscimo
de cinco pontos no indicador.
Nesta edição do IPRS, 12 municípios da RM classificaram-se na faixa de longe-
vidade alta, sendo que, entre estes, oito obtiveram pontuação maior do que a média
estadual. Os melhores desempenhos foram observados em São Bento do Sapucaí e
Paraibuna, com 79 pontos, sucedidos por Bananal (77), Ilhabela e São José dos Campos
(ambos, com 74 pontos). Em contraposição, 22 municípios da região encontravam-
-se na categoria de baixa longevidade. Neste grupo, Queluz (45), Areias (51) e Potim
(52) apresentaram os indicadores mais baixos da RM.

Escolaridade
Entre 2012 e 2014, o indicador agregado de escolaridade da Região Metropolitana do
Vale do Paraíba e Litoral Norte aumentou um ponto, passando de 55 para 56 pontos I
e, como se observa desde 2008, manteve-se acima da média do Estado, ainda que P
R
essa tenha obtido acréscimo um pouco maior (dois pontos), alcançando 54 pontos. S
Progressos nesse indicador foram apresentados por 28 municípios destacando-
-se Canas, Santa Branca e Lagoinha, que tiveram os maiores acréscimos. Campos

RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte


do Jordão, São Bento do Sapucaí e Lagoinha mostraram os
melhores desempenhos ao atingir 63 pontos. Além desses, Escolaridade
outros 11 obtiveram pontuação acima da média estadual.
Os piores índices da região ficaram com Bananal (37), Potim RM do Vale do Paraíba Estado de São Paulo
e Litoral Norte
(37), Lavrinhas (37) e Arapeí (34).
100
No biênio de referência, houve pouca alteração na
distribuição dos municípios nas classes dessa dimensão, 80
uma vez que apenas sete localidades mudaram de cate-
60
goria. Assim, 59,0% dos municípios foram classificados
na categoria de baixa escolaridade, enquanto ficaram 40

20,5% em cada uma das demais categorias (média e alta


20
escolaridade). Ao se considerar a distribuição da população
regional, constatou-se que residiam em municípios com 0
2008 2010 2012 2014
baixa e média escolaridade, 35,3% e 10,4% dos habitan-
tes, respectivamente. Portanto, a maioria da população Fonte: Fundação Seade.
(54,3%) concentrava-se nas localidades categorizadas como de alta escolaridade,
principalmente nas três cidades mais populosas da região: São José dos Campos,
Taubaté e Jacareí.
Do ponto de vista da cobertura escolar, a RMVPLN exibiu taxa de atendimento
às crianças de 4 e 5 anos de 91,2%, situando-se abaixo da média estadual (92,2%),
em 2014, o que pode ser explicado pela variação negativa de 5,7% dessa taxa na
região, pouco acima da registrada pelo Estado no período (-4,7%). Na RM, apenas
seis municípios alcançaram 100% de atendimento, dez a menos do que na edição
anterior do IPRS. Entre esses, Lagoinha, Taubaté, Caraguatatuba e Santo Antônio do
Pinhal mantiveram tais níveis de cobertura.
Os indicadores de desempenho escolar do IPRS são calculados por meio das
médias das proporções de alunos do ensino fundamental da rede pública que atingi-
ram pelo menos o nível adequado nas avaliações de língua portuguesa e matemática
da Prova Brasil, tanto nos anos iniciais (alunos do 5o ano), quanto dos finais (alunos
do 9o ano).
Entre 2012 e 2014, tais indicadores mostraram que a RM exibiu acréscimo de 5,6
pontos porcentuais para os anos iniciais, chegando a 50,9% e, com isso, alcançou o
patamar médio estadual. Ressalte-se que 12 municípios ficaram acima desse patamar,
I
P e entre estes os melhores resultados foram observados em Canas (64,5%), Silveiras
R (62,8%) e Campos do Jordão (61,3%). Em oposição, Arapeí (15,1%), Lavrinhas
S
(23,3%) e Redenção da Serra (26,5%) ficaram com os piores desempenhos da região.

Indicador de Escolaridade
Municípios da Região – 2014
80

Lagoinha 63
70 Alta São Bento do Sapucaí 63
Campos do Jordão 63
São José dos Campos 62
60
Estado de São Paulo 54
Média
50

Bananal 37
40 Lavrinhas 37

Potim 37
30 Arapeí 34

Baixa
20
Fonte: Fundação Seade.
Já para os alunos do 9o ano houve apenas uma pequena variação de 0,4 ponto
porcentual no indicador, que chegou a 23,3% e, desta maneira, a região permane-
ceu com nível superior ao registrado pela média do Estado (20,2%), em 2014. No
período, 20 municípios atingiram índices acima da média estadual, com os melhores
desempenhos para Campos do Jordão (33,1%), São Bento do Sapucaí (32,7%) e
Aparecida (30,7%). Em contraste, Arapeí (11,6%), Silveiras (10,1%) e Canas (9,2%)
exibiram os piores resultados nesse indicador.
Por último, a taxa de distorção idade-série no ensino médio, que diz respeito
ao fluxo escolar, diminuiu 13,2% e, como resultado, reduziu o índice na região para
13,6%, mantendo-o em patamar mais baixo do que a média estadual (14,5%), em
2014. A maioria dos municípios (82,1%) obteve alguma melhora neste indicador,
com destaque para Canas, que apresentou a maior queda relativa. Lagoinha (6,5%),
Jacareí (9,4%) e Igaratá (9,8%) exibiram as melhores taxas da região. Em contraparti-
da, 64,1% não atingiram a média estadual e os piores índices foram registrados por
Arapeí (29,5%), São José do Barreiro (29,4%) e Bananal (29,2%).

Conclusão
Na presente edição, os indicadores do IPRS mostraram que a Região Metropolitana I
do Vale do Paraíba e Litoral Norte manteve os padrões anteriores ao exibir nível de P
R
riqueza alto e indicadores sociais de escolaridade e longevidade em patamares médios, S
em comparação às demais regiões.
Diferentemente do observado para o conjunto do Estado – aumento de um

RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte


ponto, em 2014 –, o componente de riqueza da RM manteve-se estável, conservando-
-se abaixo da média estadual e na 5a posição do ranking entre as regiões.
Apesar do acréscimo de um ponto no indicador sintético de longevidade, seus
componentes pouco se alteraram no período, mantendo o escore da região abaixo
da média estadual, assim como a 11a posição entre as demais regiões.
Com relação à escolaridade, a RM perdeu uma posição, classificando-se na 11a
colocação entre as 16 regiões, mesmo conservando pontuação acima da média do
Estado. Efetivamente, houve melhora no indicador de desempenho escolar para os
anos iniciais do ensino fundamental (5,6 pontos porcentuais) e considerável redução
na taxa de distorção idade-série (13,1%).

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