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Para estabelecer de maneira clara a forma de aplicar as equações geradas no Inventário Florestal
de Minas Gerais, estabeleceu-se, como critério, realizar a cubagem rigorosa por conjunto de Sub-Bacias
Hidrográficas, de maneira que os usuários tenham como referência os limites dessas bacias, para aplicar
as equações de volume, peso de matéria seca, carbono, quantidade de óleo (caso da candeia), de tanino
(caso do angico e do barbatimão), e de cortiça (caso do pau-santo).
Também foi realizado o agrupamento de Sub-Bacias Hidrográficas similares, afim de que as equações
que possibilitam inferir sobre o volume do sistema radicular de espécies do gênero Eucalyptus, de
espécies do Cerrado, da Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila e da Floresta Estacional
Decidual sejam corretamente aplicadas. No caso dos fatores de empilhamento, utilizou-se uma estratégia
semelhante à descrita anteriormente.
As cubagens foram realizadas em áreas em que o processo de desmate já estava autorizado pelo
Instituto Estadual de Florestas do Estado de Minas Gerais (IEF) (desmatamentos para fins agropecuários
e/ou planos de manejo sustentado).
Na Tabela 1.1 observam-se, para o Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado, as regiões resultantes
do agrupamento de Sub-Bacias Hidrográficas, assim como os Municípios contidos nelas.
Tabela 1.1 - Definição dos grupos de Sub-Bacias Hidrográficas e os Municípios neles contidos, onde as equações
geradas para volume, peso de matéria seca e demais fatores podem ser aplicadas para gerar estimativas referentes
ao Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado.
Região Municípios
São Gonçalo do
Abaeté Casa Grande Felixlândia Leandro Ferreira Pará de Minas
Abaeté
São Gonçalo do
Arapuá Cedro do Abaeté Florestal Luz Paraopeba
Pará
São Joaquim de
Arcos Conceição do Pará Ibirité Mário Campos Pedra do Indaiá
Bicas
Serra da
Bom Despacho Cristiano Otôni Itaguara Moeda Pitangui
Saudade
Cachoeira da
Divinópolis Itaúna Nova Serrana Quartel Geral Vargem Bonita
Prata
Onça de
Caetanópolis Dores do Indaiá Japaraíba Queluzito Varjão de Minas
Pitangui
1
Tabela 1.1 - Continuação
Região Municípios
Santa Rosa da
Carmo do Cajuru Entre-Rios de Minas Juatuba Paineiras
Serra
SF
1, 2, 3, 4 Carmo do Santo Antônio
Esmeraldas Lagoa da Prata Pains
Paranaíba do Monte
(1)
Carmópolis de São Brás do
Estrela do Indaiá Lagoa Dourada Papagaios
Minas Suaçuí
Ribeirão das
Araçaí Cordisburgo Jaíba Montes Claros Varzelândia
Neves
Santana de
Bocaiúva Engenheiro Navarro Joaquim Felício Nova União
Pirapama
Santana do
Brasília de Minas Espinosa Juramento Ouro Preto
Riacho
Buenópolis Francisco Dumont Lagoa dos Patos Pai Pedro Santo Hipólito
São João da
Buritizeiro Francisco Sá Lagoa Santa Patis
Lagoa
São João da
Caeté Funilândia Lassance Pedro Leopoldo
SF Ponte
5, 6 e 10
São João do
Campo Azul Gameleiras Luislândia Pirapora
Pacuí
(2)
São José da
Capim Branco Glaucilândia Mamonas Ponto Chique
Lapa
Serranópolis de
Capitão Enéias Gouveia Matias Cardoso Porteirinha
Minas
Presidente
Catuti Ibiaí Mato Verde Sete Lagoas
Juscelino
Presidente Taquaraçu de
Claro dos Poções Icaraí de Minas Matozinhos
Kubitschek Minas
Prudente de
Confins Inimutaba Mirabela Três Marias
Morais
Congonhas do
Itabirito Monjolos Raposos Ubaí
Norte
SF Brasilândia de Presidente
Ibiracatu Lontra Urucuia
7, 8 e 9 Minas Olegário
São João
Aguanil Botelhos Carrancas Delfinópolis Inconfidentes Minduri Planura Turvolândia
del-Rei
Conceição da
Andradas Cambuí Extrema Itapeva Nazareno Ressaquinha São Tiago
Barra de Minas
Continua...
2
Tabela 1.1 - Continuação
Região Municípios
Santana da
Bandeira do Sul Campos Gerais Consolação Guapé Jesuânia Paraisópolis Seritinga
Vargem
GD e PI
Santana do
Barbacena Cana Verde Coqueiral Guaranésia Juruaia Passa-Quatro Serrania
Garambéu
(4)
Santana do
Barroso Candeias Cordislândia Guaxupé Lambari Passos Serranos
Jacaré
José Gonçalves
Almenara Divisópolis Rubim
de Minas
Santa Cruz de
Aricanduva Francisco Badaró Mata Verde
Salinas
Santa Maria do
Bandeira Fruta de Leite Medina
Salto
São Gonçalo do
Berilo Grão-Mogol Minas Novas
Rio Preto
Senador Modestino
Botumirim Guaraciama Monte Formoso
JQ Gonçalves
Cachoeira de
(5) Itacambira Novo Cruzeiro Setubinha
Pajeú
Chapada do
Itinga Padre Carvalho Virgem da Lapa
Norte
Santo Antônio
Águas Vermelhas Indaiabira
do Retiro
PA São João do
Berizal Montezuma
Paraíso
(6) Curral de Dentro Ninheira Taiobeiras
Vargem Grande
Divisa Alegre Rio Pardo de Minas
do Rio Pardo
3
Para as fisionomias Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado foram cubadas rigorosamente 915
árvores, distribuídas por classe de diâmetro e de altura, como se apresenta na Tabela 1.2.
Para cada região, definiu-se que o número mínimo de árvores cubadas seria proporcional ao valor
da densidade relativa (DR) das quatro espécies que apresentavam maior densidade no Inventário Florestal
de Minas Gerais para o Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado. As demais espécies que apresentaram
menores valores de densidade relativa foram agrupadas em uma classe chamada de miscelânea de
espécies, e a densidade das mesmas foi computada como se fosse de uma única espécie. Uma vez que na
miscelânea de espécies há maior variação em relação a fuste, copa e forma cubaram-se proporcionalmente
mais árvores que o indicado pela prescrição matemática. Considere como exemplo a seguinte situação:
a espécie 1 apresentou valor de DR igual a 30, a 2 DR igual a 18, a 3 DR igual 10, a 4 DR igual a 9, a 5
DR igual a 8 e as demais espécies DR igual a 25. Se for definido que serão cubadas 10 árvores por classe
de diâmetro, então três delas serão da espécie 1, duas da espécie 2 e assim sucessivamente.
Na Figura 1.1 constatam-se os locais onde as cubagens rigorosas foram realizadas, por Sub-Bacia.
Aquelas Bacias cujas áreas são brancas e não contém símbolo de árvores, não compuseram o escopo da
amostra para a fisionomia em questão. Se for preciso usar equações para essas áreas, deve-se utilizar as
da região mais próxima, ou a equação geral quando ela existir.
Tabela 1.2 - Freqüência de árvores cubadas para as regiões de estudo nas fisionomias Cerrado Sensu Stricto e
Campo Cerrado, por classe de diâmetro (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
.
CLH
Região CLD 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 >16 Total geral
5-10 2 5 3 - - - - - 10
10-15 - 7 7 1 - - - - 15
15-20 - - 3 - - - - - 3
GD e PI
25-30 - - - 1 - - - - 1
>40 - - - 1 - - - - 1
Total 2 12 13 3 - - - - 30
5-10 14 11 7 1 - - - - 33
10-15 1 17 9 3 1 - - - 31
15-20 1 8 12 3 - 1 - - 25
20-25 - 3 12 5 3 1 - - 24
JQ 25-30 - - 6 6 1 2 - - 15
30-35 - - 2 6 2 2 1 - 13
35-40 - - 1 4 2 1 - - 8
>40 - - - 1 1 3 - 2 7
Total 16 39 49 29 10 10 1 2 156
5-10 2 12 5 2 - - - - 21
10-15 - 6 7 4 - - - - 17
15-20 - 3 6 5 4 - - - 18
20-25 - 3 5 6 3 - - - 17
PA 25-30 - - 5 4 3 - - - 12
30-35 - - 1 - - - - - 1
35-40 - 1 1 2 2 - - - 6
>40 - - 1 - 1 - 1 - 3
Total 2 25 31 23 13 - 1 - 95
5-10 3 15 7 3 3 1 - - 32
10-15 - 16 21 10 5 6 - - 58
15-20 - 8 22 19 7 5 5 1 67
20-25 - - 17 16 6 6 3 - 48
SF
25-30 - - 7 13 6 - 5 2 33
1,2,3,4
30-35 - - 5 6 5 1 1 4 22
35-40 - - - - 3 1 1 2 7
>40 - - - - - 2 1 1 4
Total 3 39 79 67 35 22 16 10 271
Continua...
4
Tabela 1.2 - Continuação
CLH
Região CLD 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 >16 Total geral
5-10 5 14 8 - - - - - 27
10-15 - 5 13 - 1 - - - 19
15-20 - 3 6 6 4 - - 1 20
20-25 - - 4 3 5 - 1 - 13
SF
25-30 - - 4 1 1 4 - - 10
5,6,10
30-35 - - - 1 5 1 3 1 11
35-40 - - - 2 1 1 2 1 7
>40 - - - - 2 1 1 2 6
Total 5 22 35 13 19 7 7 5 113
5-10 8 31 9 2 1 - - - 51
10-15 - 21 15 4 - - - - 40
15-20 - 4 19 15 4 - - - 42
20-25 - 2 12 19 7 2 - - 42
SF
25-30 - - 2 11 9 3 2 - 27
7,8,9
30-35 - - 1 6 7 2 3 1 20
35-40 - - - - 6 7 2 - 15
>40 - - - - 2 5 3 3 13
Total 8 58 58 57 36 19 10 4 250
Total geral 36 195 265 192 113 58 35 21 915
5
6
Figura 1.1 - Mapa do esta-
do de Minas Gerais, des-
tacando as regiões onde
as árvores das fisionomias
Cerrado Sensu Stricto e
Campo Cerrado foram
cubadas rigorosamente.
7
1.1.2 Cerradão
Tabela 1.3 - Definição dos grupos de Sub-Bacias Hidrográficas e os Municípios neles contidos, onde as equações
geradas para volume, peso de matéria seca e demais fatores podem ser aplicadas para gerar estimativas referentes
ao Cerradão.
Região Municípios
São Gonçalo do
Abaeté Casa Grande Felixlândia Leandro Ferreira Pará de Minas Abaeté
São Gonçalo do
Arapuá Cedro do Abaeté Florestal Luz Paraopeba Pará
São José da
Bambuí Congonhas Igarapé Martinho Campos Pequi Varginha
São Sebastião do
Betim Contagem Iguatama Matutina Piedade dos Gerais Oeste
SF Biquinhas Córrego Danta Inhaúma Medeiros Piracema Sarzedo
1, 2, 3, 4 Bom Despacho Cristiano Otôni Itaguara Moeda Pitangui Serra da Saudade
(1)
Bonfim Crucilândia Itapecerica Moema Piumhi Tapiraí
Cruzeiro da
Araguari Limeira do Oeste Sacramento
Fortaleza
Monte Alegre de
Araporã Douradoquara Santa Juliana
Minas
Continua...
8
Tabela 1.3 - Continuação
Região Municípios
Aguanil Botelhos Carrancas Delfinópolis Inconfidentes Minduri Planura São João del-Rei
São José da
Aiuruoca Brasópolis Carvalhópolis Delta Ingaí Monsenhor Paulo Poço Fundo Uberaba
Barra
São José do
Alagoa Bueno Brandão Carvalhos Divisa Nova Ipuiúna Monte Belo Poços de Caldas Varginha
Alegre
Conceição da
Andradas Cambuí Extrema Itapeva Nazareno Ressaquinha São Tiago
Barra de Minas
Santa Rita do
Areado Campo do Meio Congonhal Frutal Jacuí Ouro Fino Senador Amaral
Ibitipoca
Santana da
Bandeira do Sul Campos Gerais Consolação Guapé Jesuânia Paraisópolis Seritinga
Vargem
Santana do
Barbacena Cana Verde Coqueiral Guaranésia Juruaia Passa-Quatro Serrania
Garambéu
Santana do
Barroso Candeias Cordislândia Guaxupé Lambari Passos Serranos
Jacaré
9
Tabela 1.4 - Freqüência de árvores cubadas para as regiões de estudo na fisionomia Cerradão, por classe de
diâmetro (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Região CLD 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 >16 Total geral
5-10 - 2 9 1 1 - - 13
10-15 - 2 - 2 5 1 1 11
15-20 - - - - 5 4 2 11
20-25 - - - 4 3 6 1 14
GD e PI 25-30 - - - - 3 4 5 12
30-35 - - - - 2 5 5 12
35-40 - - - 1 3 3 1 8
>40 - - - 1 - 1 4 6
Total - 4 9 9 22 24 19 87
5-10 1 7 5 4 1 - - 18
10-15 - 1 3 5 2 1 - 12
15-20 - - 5 1 2 3 - 11
20-25 - - 3 3 - 2 - 8
PN 25-30 - - 2 3 3 2 - 10
30-35 - - 2 1 1 2 - 6
35-40 - - - - 2 - - 2
>40 - - - - 1 1 - 2
Total 1 8 20 17 12 11 - 69
5-10 - 2 5 - - - - 7
10-15 - - - 2 2 - - 4
15-20 - - 1 1 1 1 - 4
SF
20-25 - - - - 2 - - 2
1,2,3,4
25-30 - - - - 1 - - 1
>40 - - - - 1 1 - 2
Total - 2 6 3 7 2 - 20
Total geral 1 14 35 29 41 37 19 176
10
Figura 1.2 - Mapa
do estado de Minas
Gerais, destacando
as regiões onde as
árvores da fisionomia
Cerradão foram cubadas
rigorosamente.
11
1.1.3 Floresta Estacional Semidecidual
Tabela 1.5 - Definição dos grupos de Sub-Bacias Hidrográficas e os Municípios neles contidos, onde as equações
geradas para volume, peso de matéria seca e demais fatores podem ser aplicadas para gerar estimativas referentes
à Floresta Estacional Semidecidual.
Região Municípios
Divino das Materlân- São Domin-
Abre-Campo Canaã Ipaba Raul Soares Serro
Laranjeiras dia gos do Prata
Divinolândia Matias São Geraldo
Acaiaca Cantagalo Ipanema Reduto Simonésia
de Minas Lobato da Piedade
São Geraldo
Açucena Capela Nova Dom Cavati Ipatinga Matipó Resplendor Sobrália
do Baixio
Capitão São Gonçalo
Água Boa Dom Joaquim Itabira Mesquita Rio Casca Taparuba
Andrade do Rio Abaixo
Morro do São João do
Aimorés Caputira Dom Silvério Itambacuri Rio Doce Tarumirim
Pilar Manhuaçu
Dores de Itambé do São João do
Alpercata Caranaíba Mutum Rio Espera Teixeiras
Guanhães Mato Dentro Oriente
Dores do Nacip Rio Piraci- São João
Alto Jequitibá Caratinga Itanhomi Timóteo
Turvo Raydan caba Evangelista
Rio Verme- São José da
Alto Rio Doce Carmésia Durandé Itaverava Naque Tumiritinga
lho Safira
Engenheiro São José do Ubapo-
Alvarenga Catas Altas Itueta Nova Era Sabinópolis
Caldas Goiabal ranga
Catas Altas Santa São José do
Alvinópolis Entre-Folhas Jaguaraçu Oratórios Urucânia
da Noruega Bárbara Jacuri
DO e IP Santa
Alvorada de São José do Vargem
Chalé Ervália Jampruca Passabém Bárbara do
Minas Mantimento Alegre
(1) Leste
Santa Cruz
Amparo da Fernandes Paula São Miguel Vermelho
Cipotânea Jequeri do Escal-
Serra Tourinho Cândido do Anta Novo
vado
Santa
Presidente São Pedro do
Antônio Dias Coimbra Ferros Joanésia Efigênia de Viçosa
Bernardes Suaçuí
Minas
Franciscó- João Monle- Santa São Pedro
Araponga Coluna Paulistas Virginópolis
polis vade Margarida dos Ferros
Barão de Conceição de Frei Inocên- Santa Maria São Sebas-
José Raydan Peçanha Virgolândia
Cocais Ipanema cio de Itabira tião do Anta
São
Conceição do Frei Lago- Pedra Santa Maria
Barra Longa Lajinha Sebastião do
Mato Dentro negro Bonita do Suaçuí
Maranhão
São Sebas-
Bela Vista de Conselheiro Pedra do Santa Rita
Galiléia Lamim tião do Rio
Minas Pena Anta de Minas
Preto
Santa Rita
Belo Oriente Coroaci Goiabeira Luisburgo Periquito Sardoá
do Itueto
Piedade
Bom Jesus do Coronel Santana do
Gonzaga Malacacheta de Cara- Sem-Peixe
Amparo Fabriciano Manhuaçu
tinga
Continua...
12
Tabela 1.5 - Continuação
Região Municípios
Piedade
Bom Jesus do Córrego Governador Santana do Senador
Manhuaçu de Ponte
Galho Novo Valadares Paraíso Firmino
Nova
Pingo- Santana dos Senhora de
Brás Pires Cuparaque Guanhães Manhumirim
d’Água Montes Oliveira
Santo
Desterro do Senhora do
Braúnas Guaraciaba Mariana Piranga Antônio do
Melo Porto
DO e IP Grama
Santo
(1) Diogo de Senhora dos
Bugre Iapu Marilac Pocrane Antônio do
Vasconcelos Remédios
Itambé
Santo
Imbé de Ponte
Cajuri Dionísio Marliéria Antônio do Sericita
Minas Nova
Rio Abaixo
São Do-
Martins Porto Serra Azul de
Campanário Divinésia Inhapim mingos das
Soares Firme Minas
Dores
Água Com- Borda da Carmo do Delfim Marmeló- São João
Ilicínea Piranguinho Três Pontas
prida Mata Rio Claro Moreira polis da Mata
Inconfi- São João
Aguanil Botelhos Carrancas Delfinópolis Minduri Planura Turvolândia
dentes del-Rei
Monsenhor São José
Aiuruoca Brasópolis Carvalhópolis Delta Ingaí Poço Fundo Uberaba
Paulo da Barra
Bueno Poços de São José
Alagoa Carvalhos Divisa Nova Ipuiúna Monte Belo Varginha
Brandão Caldas do Alegre
Monte Santo São Venceslau
Albertina Cabo Verde Cássia Dom Viçoso Itajubá Pouso Alegre
de Minas Lourenço Brás
Cachoeira de Dores de São Pedro
Alfenas Caxambu Itamoji Monte Sião Pouso Alto Veríssimo
Minas Campos da União
São Sebas-
Alfredo Vas-
Caldas Claraval Elói Mendes Itamonte Munhoz Prados tião da Virgínia
concelos
Bela Vista
Espírito São Sebas-
Comendador
Alpinópolis Camacho Santo do Itanhandu Muzambinho Pratápolis tião do
Gomes
Dourado Paraíso
São Sebas-
Conceição da Resende
Alterosa Camanducaia Estiva Itapajipe Natércia tião do Rio
Aparecida Costa
Verde
GD e PI Conceição
Andradas Cambuí da Barra de Extrema Itapeva Nazareno Ressaquinha São Tiago
(2) Minas
Conceição Itaú de Nepomu- Ribeirão São Tomás
Andrelândia Cambuquira Fama
das Alagoas Minas ceno Vermelho de Aquino
Conceição Nova São Tomé
Antônio Carlos Campanha Formiga Itumirim Ritápolis
das Pedras Resende das Letras
São
Conceição do Fortaleza de Olímpio Santa Cruz
Arantina Campestre Iturama Vicente de
Rio Verde Minas Noronha de Minas
Minas
Conceição Santa Rita de Sapucaí-
Arceburgo Campo Belo Fronteira Itutinga Oliveira
dos Ouros Caldas Mirim
Campo do Santa Rita do Senador
Areado Congonhal Frutal Jacuí Ouro Fino
Meio Ibitipoca Amaral
Campo Santa Rita do Senador
Baependi Conquista Gonçalves Jacutinga Paraguaçu
Florido Sapucaí José Bento
Bandeira do Campos Santana da
Consolação Guapé Jesuânia Paraisópolis Seritinga
Sul Gerais Vargem
Passa- Santana do
Barbacena Cana Verde Coqueiral Guaranésia Juruaia Serrania
Quatro Garambéu
Santana do
Barroso Candeias Cordislândia Guaxupé Lambari Passos Serranos
Jacaré
Boa Espe- Coronel Xa- Santo Antônio Continua...
Silvianó-
Capetinga Heliodora Lavras Pedralva
rança vier Chaves do Amparo polis
13
Tabela 1.5 - Continuação
Região Municípios
Bocaina de Córrego do São Bento Soledade
Capitólio Ibertioga Liberdade Perdões
Minas Bom Jesus Abade de Minas
Bom Jardim Córrego Piedade do São Francis-
Carandaí Ibiraci Luminárias Tiradentes
de Minas Fundo Rio Grande co de Paula
Bom Jesus da Ibitiúra de São Francis- Tocos do
GD e PI Careaçu Cristais Machado Pimenta
Penha Minas co de Sales Moji
(2) Madre de
Carmo da São Gonçalo
Bom Repouso Cristina Ibituruna Deus de Pirajuba Toledo
Cachoeira do Sapucaí
Minas
São João
Carmo de Maria da Três Cora-
Bom Sucesso Cruzília Ijaci Piranguçu Batista do
Minas Fé ções
Glória
José Gonçal-
Almenara Divisópolis Rubim
ves de Minas
Felício dos
Angelândia Josenópolis Salinas
Santos
Leme do Salto da
Araçuaí Felisburgo
Prado Divisa
Francisco Santa Cruz
Aricanduva Mata Verde
Badaró de Salinas
Santa Maria
Bandeira Fruta de Leite Medina
do Salto
São Gonçalo
Berilo Grão-Mogol Minas Novas
do Rio Preto
Senador
Monte
Botumirim Guaraciama Modestino
Formoso
Gonçalves
JQ
Cachoeira de Novo Cru-
Itacambira Setubinha
(3) Pajeú zeiro
Capelinha Itamarandiba Novorizonte Turmalina
14
Tabela 1.5 - Continuação
Região Municípios
Santo
Águas Verme-
Indaiabira Antônio do
lhas
Retiro
São João do
PA Berizal Montezuma
Paraíso
(5) Curral de
Ninheira Taiobeiras
Dentro
Vargem
Rio Pardo de
Divisa Alegre Grande do
Minas
Rio Pardo
Tabela 1.6 - Freqüência de árvores cubadas para as regiões de estudo na fisionomia Floresta Estacional
Semidecidual por classe de diâmetro (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Região CLD 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 16-18 >18 Total geral
5-10 5 23 31 15 2 1 - - 77
10-15 2 7 14 18 21 7 1 1 71
15-20 - 1 2 19 13 12 8 2 57
20-25 - - - 6 11 13 7 4 41
25-30 - - - 3 4 10 14 9 40
DO e IP
30-35 - - - 1 2 4 5 11 23
35-40 - - - - - 5 4 8 17
40-45 - - - - 1 2 3 4 10
>45 - - - - - - 4 3 7
Total 7 31 47 62 54 54 46 42 343
5-10 3 10 8 2 1 - - - 24
10-15 1 6 14 7 1 2 - - 31
15-20 - - 4 10 5 8 2 - 29
20-25 - - 1 8 6 7 2 2 26
25-30 - - - 4 2 7 5 2 20
GD e PI
30-35 - - - - - 1 3 7 11
35-40 - - - - - - 2 5 7
40-45 - - - - 1 - - 3 4
>45 - - - - - 1 - 8 9
Total 4 16 27 31 16 26 14 27 161
Continua...
15
Tabela 1.6 - Continuação
CLH
Região CLD 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 16-18 >18 Total geral
5-10 1 - 2 - - - - - 3
10-15 1 2 4 2 - - - - 9
15-20 1 1 1 3 - - - - 6
20-25 - - 1 2 2 - - - 5
JQ 25-30 - - 1 2 - 1 1 - 5
30-35 - 1 - 2 - 1 - - 4
35-40 - - - - 1 1 - - 2
40-45 - - - - - - - 2 2
Total 3 4 9 11 3 3 1 2 36
5-10 1 8 6 1 - - - - 16
10-15 - 1 - 6 4 - 1 1 13
15-20 - - 1 3 6 4 - - 14
20-25 - - - 2 6 2 1 1 12
MU, SM, BU, JU 25-30 - - 1 - 1 3 6 - 11
e IT 30-35 - - 1 - - 5 1 3 10
35-40 - - - 1 1 2 2 2 8
40-45 - - - - - 1 - 3 4
>45 - - - - - - - 6 6
Total 1 9 9 13 18 17 11 16 94
5-10 - 5 2 2 1 - - - 10
10-15 - - 3 1 5 1 - - 10
15-20 - - - - 2 3 - - 5
20-25 - - - - 1 4 - - 5
PA 25-30 - - - 1 2 2 - - 5
30-35 - - - - - 1 - - 1
35-40 - - - - 1 1 1 - 3
40-45 - - - - 1 - - - 1
Total - 5 5 4 13 12 1 - 40
Total geral 15 65 97 121 104 112 73 87 674
CLD e CLH com intervalo fechado à esquerda.
16
Figura 1.3 - Mapa do
estado de Minas Gerais,
destacando as regiões
onde as árvores da
fisionomia Floresta
Estacional Semidecidual
foram cubadas
rigorosamente.
17
1.1.4 Floresta Ombrófila
Tabela 1.7 - Definição dos grupos de Sub-Bacias Hidrográficas e os Municípios neles contidos, onde as equações
geradas para volume, peso de matéria seca e demais fatores podem ser aplicadas para gerar estimativas referentes
à Floresta Ombrófila
Região Municípios
Água Com- Carmo do Rio São João da Três
Borda da Mata Delfim Moreira Ilicínea Marmelópolis Piranguinho
prida Claro Mata Pontas
Inconfi- São João Turvolân-
Aguanil Botelhos Carrancas Delfinópolis Minduri Planura
dentes del-Rei dia
Monsenhor São José da
Aiuruoca Brasópolis Carvalhópolis Delta Ingaí Poço Fundo Uberaba
Paulo Barra
Bueno Bran- São José do
Alagoa Carvalhos Divisa Nova Ipuiúna Monte Belo Poços de Caldas Varginha
dão Alegre
Monte Santo Vences-
Albertina Cabo Verde Cássia Dom Viçoso Itajubá Pouso Alegre São Lourenço
de Minas lau Brás
Cachoeira de Dores de São Pedro da
Alfenas Caxambu Itamoji Monte Sião Pouso Alto Veríssimo
Minas Campos União
Alfredo Vas- São Sebastião
Caldas Claraval Elói Mendes Itamonte Munhoz Prados Virgínia
concelos da Bela Vista
Comendador Espírito Santo São Sebastião
Alpinópolis Camacho Itanhandu Muzambinho Pratápolis
Gomes do Dourado do Paraíso
Conceição da São Sebastião
Alterosa Camanducaia Estiva Itapajipe Natércia Resende Costa
Aparecida do Rio Verde
Conceição
Andradas Cambuí da Barra de Extrema Itapeva Nazareno Ressaquinha São Tiago
Minas
GD e PI Conceição das Itaú de São Tomás de
Andrelândia Cambuquira Fama Nepomuceno Ribeirão Vermelho
Alagoas Minas Aquino
(1)
Antônio Conceição das Nova São Tomé das
Campanha Formiga Itumirim Ritápolis
Carlos Pedras Resende Letras
Conceição do Fortaleza de Olímpio Santa Cruz de São Vicente
Arantina Campestre Iturama
Rio Verde Minas Noronha Minas de Minas
Conceição dos Santa Rita de
Arceburgo Campo Belo Fronteira Itutinga Oliveira Sapucaí-Mirim
Ouros Caldas
Campo do Santa Rita do Senador
Areado Congonhal Frutal Jacuí Ouro Fino
Meio Ibitipoca Amaral
Santa Rita do Senador José
Baependi Campo Florido Conquista Gonçalves Jacutinga Paraguaçu
Sapucaí Bento
Bandeira do Campos Santana da
Consolação Guapé Jesuânia Paraisópolis Seritinga
Sul Gerais Vargem
Passa- Santana do
Barbacena Cana Verde Coqueiral Guaranésia Juruaia Serrania
Quatro Garambéu
Barroso Candeias Cordislândia Guaxupé Lambari Passos Santana do Jacaré Serranos
Boa Espe- Coronel Xavier Santo Antônio do
Capetinga Heliodora Lavras Pedralva Silvianópolis
rança Chaves Amparo
Bocaina de Córrego do Soledade de
Capitólio Ibertioga Liberdade Perdões São Bento Abade
Minas Bom Jesus Minas
Bom Jardim Luminá- Piedade do São Francisco de
Carandaí Córrego Fundo Ibiraci Tiradentes
de Minas rias Rio Grande Paula
Continua...
18
Tabela 1.7 - Continuação
Região Municípios
Bom Jesus Ibitiúra de São Francisco de
Careaçu Cristais Machado Pimenta Tocos do Moji
da Penha Minas Sales
GD e PI Madre de
Bom Re- Carmo da São Gonçalo do
Cristina Ibituruna Deus de Pirajuba Toledo
pouso Cachoeira Sapucaí
(1) Minas
Bom Su- Carmo de Maria da São João Batista
Cruzília Ijaci Piranguçu Três Corações
cesso Minas Fé do Glória
Mar de Passa- Rochedo de São João Nepo-
Além Paraíba Carangola Faria Lemos
Espanha Vinte Minas muceno
Maripá de Patrocínio São Sebastião da
Alto Caparaó Cataguases Fervedouro Rodeiro
Minas do Muriaé Vargem Alegre
Antônio
Matias Pedra Rosário da
Prado de Chácara Goianá Senador Cortes
Barbosa Dourada Limeira
Minas
Santa Bárba-
Pedro
Aracitaba Chiador Guarani Mercês ra do Monte Silveirânia
Teixeira
Verde
Santa
Coronel
Argirita Guarará Miradouro Pequeri Bárbara do Simão Pereira
Pacheco
Tugúrio
PS e IB Santa Rita
Astolfo Dutra Descoberto Guidoval Miraí Piau Tabuleiro
do Jacutinga
(2)
Barão do Pirape- Santana de
Divino Guiricema Muriaé Tocantins
Monte Alto tinga Cataguases
Belmiro Itamarati de Santana do
Dona Eusébia Olaria Piraúba Tombos
Braga Minas Deserto
Santo
Bias Fortes Espera Feliz Juiz de Fora Oliveira Fortes Recreio Antônio do Ubá
Aventureiro
Santos
Bicas Estrela-d’Alva Laranjal Orizânia Rio Novo Vieiras
Dumont
Rio São Francis- Visconde do Rio
Caiana Eugenópolis Leopoldina Paiva
Pomba co do Glória Branco
Ewbank da
Caparaó Lima Duarte Palma Rio Preto São Geraldo Volta Grande
Câmara
PS = Sub-Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul.
IB = Bacia Hidrográfica do Rio Itabapoana.
19
Tabela 1.8 - Freqüência de árvores cubadas para as regiões de estudo na fisionomia Floresta Ombrófila, por classe
de diâmetro (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Região CLD 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 16-18 >18 Total geral
5-10 - 1 5 5 1 - - - 12
10-15 - - 2 2 7 - - - 11
15-20 - - - 2 5 5 1 - 13
20-25 - - - - 3 4 3 1 11
25-30 - - - - - 1 5 3 9
GD e PI
30-35 - - - - - 1 3 3 7
35-40 - - - - - - 2 5 7
40-45 - - - - - 1 2 1 4
>45 - - - - - - 2 1 3
Total - 1 7 9 16 12 18 14 77
5-10 2 7 8 3 - - - - 20
10-15 - 1 4 8 6 1 - - 20
15-20 - - 1 1 5 1 1 3 12
20-25 - - - 1 2 1 4 3 11
PS e IB 25-30 - - - - - 1 2 4 7
30-35 - - - - - - - 5 5
35-40 - - - - - 1 - 3 4
>45 - - - - - - - 2 2
Total 2 8 13 13 13 5 7 20 81
Total geral 2 9 20 22 29 17 25 34 158
CLD e CLH com intervalo fechado à esquerda.
20
Figura 1.4 - Mapa
do estado de Minas
Gerais, destacando
as regiões onde as
árvores da fisionomia
Floresta Ombrófila foram
cubadas rigorosamente.
Região 1
Região 2
21
1.1.5 Floresta Estacional Decidual
Tabela 1.9 - Definição dos grupos de Sub-Bacias Hidrográficas e os Municípios neles contidos, onde as equações
geradas para volume, peso de matéria seca e demais fatores podem ser aplicadas, para gerar estimativas
referentes à Floresta Estacional Decidual.
Região Municípios
Araçaí Cordisburgo Jaíba Montes Claros Ribeirão das Neves Varzelândia
Augusto de Lima Corinto Janaúba Morro da Garça Rio Acima Verdelândia
Baldim Curvelo Jequitaí Nova Lima Sabará Vespasiano
Belo Horizonte Datas Jequitibá Nova Porteirinha Santa Luzia
22
Tabela 1.10 - Freqüência de árvores cubadas para as regiões de estudo na fisionomia Floresta Estacional Decidual
por classe de diâmetro (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Região CLD 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 >16 Total geral
5-10 - - 3 - - - 3
10-15 - - 1 3 1 - 5
15-20 - - 2 7 3 1 13
SF 20-25 - - - 2 3 2 7
5,6,10 25-30 - - - 1 4 - 5
30-35 - - - - - 1 1
35-40 - - - 1 - - 1
Total - - 6 14 11 4 35
5-10 1 7 19 - - - 27
10-15 - 1 9 7 1 1 19
15-20 - - 1 4 7 2 14
20-25 - - 1 3 7 2 13
SF
25-30 - - 1 4 4 5 14
7,8,9
30-35 - - - 1 3 4 8
35-40 - - - 1 1 4 6
>40 - - - - - 1 1
Total 1 8 31 20 23 19 102
Total geral 1 8 37 34 34 23 137
CLD e CLH com intervalo fechado à esquerda.
23
24
Figura 1.5 - Mapa do
estado de Minas Gerais,
destacando as regiões
onde as árvores da
fisionomia Floresta
Estacional Decidual foram
cubadas rigorosamente.
25
1.1.6 Angico
Para a espécie Anadenanthera colubrina (Benth.) Brenan (angico vermelho) utilizou como alvo a
Bacia Hidrográfica do Rio Grande. Estabeleceram-se três regiões de abrangência, tendo como centro os
Municípios de Campo do Meio, Passos e Uberaba, conforme a Tabela 1.11.
No total foram cubadas rigorosamente 29 árvores para essa espécie, sendo 10 no município de
Campo do Meio, 12 em Passos e 7 em Uberaba. As árvores cubadas tinham altura maior que 10 metros
e diâmetro variando entre 10 e 40 cm (Tabela 1.12).
A Figura 1.6 mostra os locais na Bacia do Rio Grande onde as cubagens rigorosas foram realizadas.
Aquelas Bacias cujas áreas são brancas e não contém símbolo de árvores, não compuseram o escopo da
amostra para a fisionomia em questão. Se for preciso usar equações para essas áreas, deve-se utilizar as
da região mais próxima, ou a equação geral quando ela existir.
Tabela 1.11 - Definição dos grupos de Municípios em que as equações geradas para volume, peso de matéria seca
e tanino podem ser aplicadas para gerar estimativas referentes à espécie Anadenanthera colubrina (Benth.) Brenan
(angico vermelho)
Região Municípios
Conceição dos São Tomé das
Aguanil Camacho Ibitiúra de Minas Maria da Fé Porcinópolis
Ouros Letras
São Vicente de
Aiuruoca Camanducaia Congonhal Ibituruna Marmelópolis Pouso Alegre
Minas
Alagoa Cambuí Consolação Ijaci Mindurí Pouso Alto Sapucaí-Mirim
Monsenhor Senador
Albertina Cambuquira Coqueiral Ilicínea Prados
Paulo Amaral
Senador José
Alfenas Campanha Cordislândia Inconfidentes Monte Belo Rezende Costa
Bento
Coronel Xavier Ribeirão Ver-
Alterosa Campestre Ingaí Monte Belo Seritinga
Chaves melho
Córrego do Bom
Andradas Campo Belo Ipiúna Monte Sião Ritápolis Serrania
Jesus
Santa Cruz de
Andrelândia Campo de Meio Córrego Fundo Itajubá Munhoz Serranos
Minas
Santa Rita de
Arantina Campos Gerais Cristais Itamonte Muzambinho Silvianópolis
Caldas
Santa Rita do Soledade de
Areado Cana Verde Cristina Itanhandu Natércia
Ibitipoca Minas
Santa Rita do
Campo do Baependi Candeias Cruzília Itapeva Nazareno Tiradentes
Sapucaí
Meio
Santana da
Bandeira do Sul Capitólio Delfim Moreira Itapicirica Nepomuceno Tocos do Moji
(1) Vargem
Olímpio de Santana do
Barroso Careaçú Divisa Nova Itumirim Três Corações
Noronha Guarambí
Carmo da Cacho- Santana do
Boa Esperança Dom Viçoso Itutinga Oliveira Três Pontas
eira Jacaré
Santo Antônio do
Bocaina de Minas Carmo da Mata Dores de Campos Jacutinga Ouro Fino Turvolândia
Amparo
Bom Jardim de
Carmo de Minas Elói Mendes Jesuânia Paasa-Quatro São Bento Abade Varginha
Minas
Espírito Santo do São Francisco de Venceslau
Bom Repouso Carmo do Rio Claro Juruaia Paraguaçu
Dourado Paula Brás
São Gonçalo do
Bom Sucesso Carrancas Estiva Lagoa da Prata Pedralva Virgínia
Sapucaí
São João da
Borda da Mata Carvalhópolis Fama Lambarí Perdões
Mata
Piedade do Rio
Botelhos Carvalhos Formiga Lavras São João Del Rei
Grande
São José do
Brasópolis Caxambú Gonçalves Liberdade Pimenta
Alegre
Conceição da
Bueno Brandão Guaxupé Lima Duarte Piranguçu São Lourenço
Aparecida
Continua...
26
Tabela 1.11 - Continuação
Região Municípios
Conceição da Barra São Sebastião
Cabo Verde Guaxupé Luminárias Piranguinho
de Minas da Bela Vista
Campo do
Meio Cachoeira de Conceição das São Sebastião
Heliodora Machado Poço Fundo
Minas Pedras do Rio Verde
(1)
Conceição do Rio Madre de Deus de
Caldas Ibertioga Poços de Caldas São Tiago
Verde Minas
Monte Santo de São Pedro da
Alpinópolis Fortaleza de Minas
Minas União
São Sebastião do
Arceburgo Guaranésia Nova Resende
Paraíso
Passos Bom Jesus da São Tomás de
Ibirací Passos
Penha Aquino
(2)
Capetinga Itamoji Pratápolis
São João Batista
Cássia Itaú de Minas
da Glória
Claraval Jacuí São José da Barra
Água Comprida Conquista Pirajuba Uberaba
Campina verda Delta Planura Veríssimo
Uberaba Campo Florido Frutal Prata
Comendador
(3) Itapajipe Sacramento
Gomes
Conceição das São Francisco de
Iturama
Alagoas Sales
Tabela 1.12 - Freqüência das árvores de Anadenanthera colubrina (Benth.) Brenan (angico vermelho), cubadas em
três municípios, distribuídas por classe diamétrica (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Município CLD 10-12 12-14 14-16 >16 Total geral
20-25 - 1 1 - 2
25-30 - - - 1 1
30-35 1 - 1 2 4
Campo do Meio
35-40 - - - - -
>40 - - - 3 3
Total 1 1 2 6 10
10-15 - - 2 - 2
15-20 - - 2 - 2
20-25 - - 1 2 3
Passos
25-30 - - - 1 1
30-35 - - - 4 4
Total - - 5 7 12
10-15 3 - - - 3
20-25 1 1 - 1 3
Uberaba
25-30 - 1 - - 1
Total 4 2 - 1 7
Total Geral 5 3 7 14 29
CLD e CLH com intervalo fechado à esquerda.
27
28
Figura 1.6 - Mapa do
estado de Minas Gerais,
destacando os municípios
onde foram realizadas as
cubagens das árvores de
angico vermelho.
29
1.1.7 Barbatimão
Tabela 1.13 - Definição dos grupos de Municípios em que as equações geradas para volume, peso de matéria seca
e tanino podem ser aplicadas para gerar estimativas referentes à espécie Stryphnodendron adstringens (Mart.)
Coville (barbatimão).
Região Municípios
Santo Antônio do
Abaeté Doresópolis Martinho Campos
Monte
São Roque de
Arcos Estrela do Indaiá Medeiros
Bambuí Minas
Bambuí Iguatama Moema Serra da Saudade
(1)
Bom Despacho Japaraíba Pains Tapiraí
Córrego Dante Lagoa da Prata Piumhi Vargem Bonita
Dores do Indaiá Luz Quartel Geral
Santana da
Aguanil Cabo Verde Cana Verde Cristais Guaranésia Monte Belo
Vargem
Monte Santo de
Alfenas Camacho Candeias Divisa Nova Guaxupé Serrania
Minas
Campo do
Meio Espírito Santo do
Alterosa Campestre Carmo do Rio Claro Ilicínea Muzambinho Três Pontas
Dourado
(2) Conceição da
Arceburgo Campo Belo Fama Itapecerica Nepomuceno
Aparecida
Areado Campo do Meio Coqueiral Formiga Juruaia Pimenta
Boa Esperança Campos Gerais Córrego Fundo Guapé Machado Poço Fundo
São Sebastião do
Alpinópolis Delfinópolis Nova Resende
Paraíso
Bom Jesus da São Tomás de
Fortaleza de Minas Passos
Penha Aquino
Capitólio
Capetinga Ibiraci Pratápolis
(3) São João Batista do
Capitólio Itamaji
Glória
Cassia Itaú de Minas São José da Barra
Claraval Jacui São Pedro da União
Conceição do Rio
Baependi Lambari Ribeirão Vermelho Três Corações
Verde
Cambuquira Cristina Lavras São Bento Abade Varginha
Carmo da Campanha Dom Viçoso Monsenhor Paulo São Lourenço Virgínia
Cachoeira
Carmo da Ca- São Sebastião do
Itamonte Olímpio Noronha
(4) choeira Rio Verde
São Thomé das
Carmo de Minas Itanhandu Passa Quatro
Letras
Caxambu Jesuânia Pouso Alto Soledade de Minas
Araxá Iraí de Minas Perdizes Tapira
Ibiá Campos Altos Nova Ponte Pratinha Terra do Salitre
(5) Ibiá Patrocínio Sacramento Uberlândia
Indianópolis Pedronópolis Santa Juliana
Continua...
30
Tabela 1.13 - Continuação
Região Municípios
Aiuruoca Carvalhos Minduré
Luminárias Alagoa Cruzília Seritinga
(6) Bocaina de Minas Liberdade Serranos
Carrancas Luminárias
Abadia dos
Coromandel Grupiara Lagoa Formosa Rio Paranaíba
Dourados
Monte Car-
melo Araguari Cruzeiro da Fortaleza Guarda-Mor Monte Carmelo Romaria
Carmo do Para-
(7) Douradoquara Guimarânia Patos de Minas Tupaciguara
naíba
Cascalho Rico Estrela do Sul Lagamar Presidente Olegário
Santa Rita do
Andrelândia Ijaci Lima Duarte
Ibitipoca
Madre de Deus de Santana do Ga-
Nazareno Arantina Ingaí
Minas rambéu
(8) Bom Jardim de São Vicente de
Itumirim Nazareno
Minas Minas
Piedade do Rio
Ibituruna Itutinga
Grande
Córrego do Bom São Gonçalo do
Borda da Mata Carvalhópolis Itajubá Paraisópolis Silvianópolis
Jesus Sapucaí
Conceição das São João da
Brasópolis Delfim Moreira Itapeva Pedralva Turvolândia
Pedras Mata
31
Tabela 1.14 - Freqüência das árvores de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (barbatimão), cubadas em
dez municípios, distribuídas por classe diamétrica (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Município CLD 2-4 4-6 6-8 8-10 Total geral
5-10 1 3 - - 4
10-15 - 4 - - 4
Bambuí 15-20 - - 4 - 4
20-25 - - 3 1 4
Total 1 7 7 1 16
5-10 2 2 - - -
10-15 - 4 - - 4
Capitólio 15-20 - 2 2 - 4
20-25 - 1 2 - 3
Total 2 9 4 - 15
5-10 2 2 - - 4
10-15 - 2 2 - 4
Carmo da
15-20 - 1 3 - 4
Cachoeira
20-25 - - 4 - 4
Total 2 5 9 - 16
5-10 - 2 2 - 4
10-15 - - 4 - 4
Campo do Meio 15-20 - - 2 2 4
20-25 - - 1 2 3
Total - 2 9 4 15
5-10 - 4 - - 4
10-15 - 3 1 - 4
Ibiá 15-20 - - 2 2 4
20-25 - - 2 2 4
Total - 7 5 4 16
5-10 3 1 - - 4
10-15 - 3 - - 3
Luminárias 15-20 - 3 1 - 4
20-25 - - 4 - 4
Total 3 7 5 - 15
5-10 2 2 - - 4
10-15 - 3 - - 3
Monte Carmelo
15-20 - 2 1 - 3
Total 2 7 1 - 10
5-10 3 1 - - 4
10-15 - 4 - - 4
Nazareno 15-20 - 4 - - 4
20-25 - 2 2 - 4
Total 3 11 2 - 16
5-10 - 4 - - 4
10-15 - - 4 - 4
Paraguaçu
15-20 - - 2 1 3
Total - 4 6 1 11
5-10 2 2 - - 4
10-15 - 3 1 - 4
Santo Antônio do
15-20 - 1 2 - 3
Amparo
20-25 - - 1 - 1
Total 2 6 4 - 12
Total Geral 15 65 52 10 142
CLD e CLH com intervalo fechado à esquerda.
32
Figura 1.7 - Mapa do
estado de Minas Gerais,
destacando os municí-
pios onde foram reali-
zadas as cubagens das
árvores de barbatimão.
33
1.1.8 Pau-santo
Para a espécie Kielmeyera coriacea (pau-santo) utilizou como alvo as Bacias Hidrográficas do
Rio Grande, Rio Paranaíba e o início da Bacia do Rio São Francisco. Estabeleceram-se nove regiões de
abrangência, tendo como centro os Municípios de Alpinópolis, Bambuí, Ibiá, Luminárias, Monte Alegre,
Monte Carmelo, Nazareno, Santo Antônio do Amparo e Uberaba, conforme a Tabela 1.15.
No total foram cubadas rigorosamente 88 árvores para esta espécie, sendo 6 no município de
Alpinópolis, 8 em Bambuí, 11 em Ibiá, 11 em Luminárias, 10 em Monte Alegre, 7 em Monte Carmelo, 15
em Nazareno, 8 em Santo Antônio do Amparo, 12 em Uberaba. As árvores cubadas tinham altura menor
que 8 metros e diâmetro variando entre 5 e 25 cm (Tabela 1.16).
Na Figura 1.8 apresentam-se os locais por Sub-Bacia, onde as cubagens rigorosas foram realizadas.
Aquelas Bacias cujas áreas são brancas e não contém símbolo de árvores, não compuseram o escopo da
amostra para a fisionomia em questão. Se for preciso usar equações para essas áreas, deve-se utilizar as
da região mais próxima, ou a equação geral quando ela existir.
Tabela 1.15 - Definição dos grupos de Municípios em que as equações geradas para volume e peso de matéria
seca podem ser aplicadas para gerar estimativas referentes à espécie Kielmeyera coriacea (pau-santo).
Região Municípios
São Tomás de
Aguanil Botelhos Capitólio Formiga Itaú de Minas Ouro Fino
Aquino
Carmo do Rio Senador
Albertina Bueno Brandão Fortaleza de Minas Jacuí Passos
Claro Amaral
Alfenas Cabo Verde Cássia Guapé Jacutinga Pimenta Serrania
Alpinópolis Caldas Claraval Guaranésia Juruaia Poço Fundo Tocos do Moji
Conceição da
Alterosa Camacho Guaxupé Machado Poços de Caldas Três Pontas
Aparecida
Andradas Campestre Coqueiral Ibiraci Monte Belo Pratápolis
Alpinópolis
Monte Santo de Santa Rita de
Arceburgo Campo Belo Córrego Fundo Ibitiúra de Minas
(1) Minas Caldas
Santana da
Areado Campo do Meio Cristais Ilicínea Monte Sião
Vargem
São João Batista
Bandeira do Sul Campos Gerais Delfinópolis Inconfidentes Munhoz
da Glória
Boa Esperança Cana Verde Divisa Nova Ipuiúna Muzambinho São José da Barra
Bom Jesus da Espírito Santo São Pedro da
Candeias Itamoji Nepomuceno
Penha do Dourado União
São Sebastião do
Bom Repouso Capetinga Fama Itapecerica Nova Resende
Paraíso
Martinho Santo Antônio do
Abaeté Doresópolis
Campos Monte
São Roque de
Arcos Estrela do Indaiá Medeiros
Bambuí Minas
Bambuí Iguatama Moema Serra da Saudade
(2)
Bom Despacho Japaraíba Pains Tapiraí
Córrego Danta Lagoa da Prata Piumhi Vargem Bonita
Dores do Indaiá Luz Quartel Geral
Araxá Iraí de Minas Perdizes Serra do Salitre
Ibiá Campos Altos Nova Ponte Pratinha Tapira
34
Tabela 1.15 - Continuação
Região Municípios
Abaeté Córrego Dante Iguatama Mart. Campos Piumhi Serra da Saudade
Monte Car- Arcos Dores do Indaiá Japaraíba Medeiros Quartel Geral Tapiraí
melo Santo Antônio do
Bambuí Doresópolis Lagoa da Prata Moema Vargem Bonita
Monte
(6)
São Roque de
Bom Despacho Estrela do Indaiá Luz Pains
Minas
Santa Rita do
Andrelândia Lima Duarte
Ibitipoca
Madre de Deus de Santana do
Nazareno Arantina
Minas Guarambí
35
Tabela 1.16 - Freqüência das árvores de Kielmeyera coriacea (pau-santo) cubadas em nove municípios, distribuídas
por classe diamétrica (CLD), em centímetros e classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Município CLD 2-4 4-6 6-8 Total geral
5-10 3 1 - 4
Alpinópolis 10-15 - 2 - 2
Total 3 3 - 6
5-10 3 1 - 4
Bambuí 10-15 1 2 1 4
Total 4 3 1 8
5-10 4 - - 4
10-15 - 3 1 4
Ibiá
15-20 - 1 2 3
Total 4 4 3 11
5-10 3 1 - 4
10-15 - 4 - 4
Luminárias
15-20 - 2 1 3
Total 3 7 1 11
5-10 2 2 - 4
10-15 - 3 1 4
Monte Alegre
15-20 - 1 1 2
Total 2 6 2 10
5-10 2 2 - 4
Monte Carmelo 10-15 - 3 - 3
Total 2 5 - 7
5-10 3 1 - 4
10-15 3 1 - 4
Nazareno 15-20 1 3 - 4
20-25 - 1 2 3
Total 7 6 2 15
5-10 3 - - 3
Santo Antônio do
10-15 3 2 - 5
Amparo
Total 6 2 - 8
5-10 3 1 - 4
10-15 - 4 - 4
Uberaba
15-20 - 3 1 4
Total 3 8 1 12
Total Geral 34 44 10 88
CLD e CLH com intervalo fechado à esquerda.
36
Figura 1.8 - Mapa do
estado de Minas Gerais,
destacando os municípios
onde foram realizadas as
cubagens das árvores de
pau-santo.
37
1.1.9 Candeia
Para a espécie Eremanthus erythropappus (candeia) utilizaram-se como alvo as regiões serranas
das Bacias Hidrográficas do Rio Grande e início do Rio São Francisco, na transição da serra da Mantiqueira
com a Serra do Espinhaço. Estabeleceram-se três regiões de abrangência, tendo como centro os Municípios
de Delfim Moreira, Aiuruoca e Ouro Preto, conforme a Tabela 1.17.
Tabela 1.17 - Definição dos grupos de Municípios para aplicação das equações geradas para volume, peso de
matéria seca e óleo para Eremanthus erythropappus (candeia).
Regiões Municípios
Córrego do
Borda da Mata Carvalhópolis Heliodora Natércia Poço Fundo Sapucaí-Mirim
Bom Jesus
Conceição das
Brasópolis Delfim Moreira Itajubá Paraguaçu Pouso Alegre Senador Amaral
Pedras
Delfim Cachoeira de Conceição dos Santa Rita do
Elói Mendes Itapeva Paraisópolis Silvianópolis
Moreira Minas Ouros Sapucai
Espirito Santo São Gonçalo do
(1) Camanducaia Congonhal Machado Pedralva Turvolândia
do Dourado Sapucaí
São João da
Cambuí Consolação Estiva Maria da Fé Piranguçu Venceslau Brás
Mata
São Sebastião
Careaçu Cordislândia Gonçalves Marmelópolis Piranguinho
da Bela Vista
Olímpio São Tomé das
Aiuruoca Campanha Dom Viçoso Jesuânia Virgínia
Noronha Letras
Carmo de São Vicente de
Alagoa Ibituruna Lambari Passa Quatro
Minas Minas
Piedade do Rio
Andrelândia Carrancas Ijaci Liberdade Seritinga
Grande
Arantina Carvalhos Ingaí Luminárias Pouso Alto Serranos
Aiuruoca
Madre de
Santa Rita do Soledade de
(2) Baependi Caxambu Itamonte Deus de
Ibitipoca Minas
Minas
Conceição do Santana do
Bocaina de Minas Itanhandu Minduri Três Corações
Rio Verde Garambéu
Bom Jardim de Monsenhor
Cristina Itumirim São Lourenço Três Pontas
Minas Paulo
São Sebastião
Cambuquira Cruzília Itutinga Nazareno Varginha
do Rio Verde
Cachoeira da Conselheiro Santana de
Abre Campo Ibireté Matozinhos Ponte Nova Sete Lagoas
Prata Lafaete Pirapama
Santana do Taquaraçu
Acacaia Caetanópolis Contagem Igarapé Moeda Porto Firme
Jacaré de Minas
Alfredo Vascon- Santana do
Caeté Cordisburgo Inháuma Nepomuceno Prados Teixeiras
celos Riacho
Coronel Presidente Santana dos
Alto Rio Doce Cajuri Ipatinga Nova Era Timóteo
Fabriciano Bernardes Montes
Coronel Xavier Prudente de Santo Antônio
Ouro Preto Alvinópolis Camacho Itabirito Nova Lima Tiradentes
Chaves Morais da Grama
Continua...
38
Tabela 1.17 - Continuação
Regiões Municípios
Desterro do Ribeirão das São Gonçalo do
Baldim Capim Branco Jaguaraçu Papagaios
Melo Neves Rio Abaixo
Diogo de Ribeirão Ver- São João
Barão de Cocais Caputira Jequeri Pará de Minas
Vanconcelos melho Del-Rei
São Joaquim de
Barbacena Caranaíba Dionísio Jequitibá Paraopeba Rio Acima
Bicas
João Monle- São José da
Barca Longa Carandaí Divinésia Paula Cândido Rio Casca
vade Lapa
Carmo da São José da
Barroso Dom Silvério Juatuba Pedra Bonita Rio Doce
Cachoeira Varginha
Bela Vista de Dores de Lagoa São José do
Carmo da Mata Pedra do Anta Rio Espera
Minas Campo Dourada Goiabal
Dores do São Miguel da
Belo Horizonte Casa Grande Lagoa Santa Pedro Leopoldo Rio Manso
Turvo Anta
Ouro Preto
Entre Rios de São Pedro dos
Belo Vale Catas Altas Lamim Pequi Rio Piracicaba
Minas Ferros
(3)
Catas Altas da
Betim Ervália Lavras Perdões Ritápolis São Tiago
Noruega
Bom Jesus do Piedade de
Cipotânea Esmeraldas Maravilhas Sabará Sarzedo
Amparo Ponta Nova
Bom Jesus do Piedade dos
Coimbra Florestal Mariana Santa Bárbara Sem-Peixe
Galho Gerais
Conceição da Fortuna de Mario Santa Cruz de Senador
Bom Sucesso Pingo D’água
Barra de Minas Minas Campos Minas Firmino
Santa Cruz do Senhora de
Bonfim Confins Funilândia Marliéria Piracema
Escalvado Oliveira
Senhora dos
Brás Pires Congonhas Guaraciaba Mateus Leme Piranga Santa Luzia
Remédios
Congonhas do
Brumadinho Ibertioga Matipó Pompéu Santa Margarida Sericita
Norte
No total foram cubadas rigorosamente 174 árvores para essa espécie, sendo 52 no município de
Delfim Moreira, 60 em Aiuruoca e 62 em Ouro Preto. As árvores cubadas tinham altura menor que 15,9
metros e diâmetro variando entre 5 e 35 cm (Tabela 1.18).
Na Figura 1.9 observam-se os locais onde as cubagens rigorosas foram realizadas, por Sub-Bacia.
Aquelas Bacias cujas áreas são brancas e não contém símbolo de árvores, não compuseram o escopo da
amostra para a fisionomia em questão. Se for preciso usar equações para essas áreas, deve-se utilizar as
da região mais próxima, ou a equação geral quando ela existir.
Tabela 1.18 - Freqüência das árvores de candeia cubadas, nas diferentes classes de diâmetro, em três municípios
do Estado de Minas Gerais.
Classes de Diâme- Freqüência
Número de Classes
tro Delfim Moreira Aiuruoca Ouro Preto
1 5 ----- 10 10 10 10
2 10 ----- 15 11 10 11
3 15 ----- 20 10 10 11
4 20 ----- 25 10 10 10
5 25 ----- 30 7 10 10
6 30 ----- 35 4 10 10
Classes de diâmetro com intervalo fechado à esquerda
39
40
Figura 1.9 - Mapa do
estado de Minas Gerais,
destacando os muni-
cípios onde foram re-
alizadas as cubagens
das árvores de candeia.
41
1.1.10 Sistema radicular
O objetivo desta seção não foi fazer uma abordagem científica a respeito do sistema radicular
das plantas nativas ou de Eucalyptus spp, mas sim, fazer uma abordagem técnica sobre esse tema. O que
se deseja é oferecer uma alternativa à sociedade e ao setor público em relação à quantificação do volume
de raiz que pode ser aproveitado para a conversão em carvão, no momento em que for ocorrer mudança
no uso do solo ou no momento da reforma de povoamentos de Eucalyptus spp.
Para o Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado as regiões resultantes do agrupamento das Sub-
Bacias Hidrográficas foram: (SF 1, 2, 3 e 4) e (SF 7, 8 e 9). Uma pesquisa na Tabela 1.1 da seção 1.1.1
permite identificar os municípios que as compõem.
Para essas fisionomias foram cubadas rigorosamente 102 plantas, distribuídas por classe de
diâmetro e altura, conforme a Tabela 1.19. O número de árvores cubadas seguiu a mesma prescrição
adotada na seção 1.1.1
Tabela 1.19 – Freqüência das árvores cubadas para gerar equações de sistema radicular referente às regiões de
estudo nas fisionomias Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado, por classe de diâmetro (CLD), em centímetros e
classe de altura (CLH), em metros.
CLH
Região CLD 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 Total geral
5-10 2 1 - - - - 3
10-15 6 5 1 - - - 12
15-20 1 12 4 - - - 17
20-25 - 13 6 4 1 - 24
SF
25-30 - 4 7 3 - - 14
1,2,3,4
30-35 - 4 2 3 - - 9
35-40 - - - - - 1 1
>40 - - - - 1 - 1
Total 9 39 20 10 2 1 81
10-15 1 - - - - - 1
15-20 1 4 1 - - - 6
20-25 - 1 4 2 - - 7
SF
25-30 - 2 2 - - - 4
7,8,9
30-35 - - 1 1 - - 2
35-40 - - - 1 - - 1
Total 2 7 8 4 - - 21
Total Geral 11 46 28 14 2 1 102
42
Tabela 1.20 – Freqüência das árvores cubadas para gerar equações de sistema radicular referente à região de
estudo na fisionomia Floresta Estacional Decidual, por classe de diâmetro (CLD) em centímetros e classe de altura
(CLH), em metros.
CLH
Região CLD 8-10 10-12 12-14 14-16 >16 Total geral
5-10 1 - - - - 1
10-15 1 3 - - - 4
15-20 2 7 3 1 - 13
SF
20-25 - 2 3 2 - 7
5,6,10
25-30 - 1 4 - - 5
30-35 - - - - 1 1
35-40 - 1 - - - 1
Total 4 14 10 3 1 32
CLD e CLH com intervalo fechado à esquerda.
As espécies que compuseram esse estudo foram Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus urophylla
e Eucalyptus cloeziana. Utilizou-se como alvo para amostragem as Bacias Hidrográficas do Rio São
Francisco e do Jequitinhonha. Estabeleceram-se três regiões de abrangência, tendo como centro os
Municípios de Brasilândia (SF 7, 8 e 9), Curvelo (SF 5, 6 e 10) e Itamarandiba (JQ). Uma pesquisa na
Tabela 1.1 da seção 1.1.1 permite identificar os municípios que a compõe.
Para essas espécies foram realizadas 11 amostras distribuídas nas 3 regiões, em 3 diferentes tipos de
solos, para 3 diferentes espécies do gênero Eucalyptus, os quais se encontravam no sistema de manejo
de alto fuste e de 1ª talhadia, todos em idade de corte. Para cada amostra foram selecionadas 16 árvores,
distribuídas em 4 classes diamétricas, totalizando 176 árvores, como observa-se na Tabela 1.21.
Tabela 1.21 - Caracterização das áreas amostradas para gerar equações referentes ao radicular de Eucalyptus
spp.
IdA-
Amos- Rota-
Município Solo Espécie tual Classes Diamétricas (cm)
tra ção
(anos)
Na figura 1.10 apresentam-se os locais onde as cubagens rigorosas foram realizadas, por Sub-
Bacia.
43
44
Figura 1.10 - Mapa do
estado de Minas Gerais,
destacando os municípios
onde foram realizadas as
cubagens do sistema radi-
cular de Eucalyptus spp.
45
1.1.11 Carbono
Para a quantificação do teor de carbono foi estabelecida uma sub-amostra de 539 árvores dentre
as 2060 árvores cubadas rigorosamente por conjunto de Sub-bacia Hidrográficas, de maneira a englobar
toda a área do Domínio Cerrado, do Domínio da Caatinga e do Domínio Atlântico.
A lista dos municípios em que as equações resultantes da quantificação do carbono estão
discriminadas na Tabela 1.1 para o Cerrado Sensu Stricto e Campo Cerrado, na Tabela 1.3 para o
Cerradão, na Tabela 1.5 para a Floresta Estacional Semidecidual, na Tabela 1.7 para a Floresta Ombrófila
e na Tabela 1.9 para a Floresta Estacional Decidual.
A distribuição das 539 árvores objeto desse estudo, nas diferentes fisionomias, por classe de
diâmetro, são mostrados na Tabela 1.22.
Por último na Figura 1.11 apresenta-se de forma esquemática onde as árvores foram amostradas
em Minas Gerais para a realização do estudo de carbono da Flora Nativa.
Tabela 1.22 - Freqüência de árvores amostradas para cada fisionomia, por região e classe de diâmetro (CLD), em
centímetros.
Fisionomia Região CLD Nº Árv. Fisionomia Região CLD Nº Árv.
5 - 15 15 5 - 20 12
15 - 30 4 20 - 40 12
GD e PI DO e IP
30 - 42 1 40 - 57 11
Total 20 Total 35
5 - 20 14 5 - 23 12
20 - 40 14 23 - 40 12
JQ GD e PI
40 - 52 7 40 - 73 11
Total 35 Total 35
5 - 20 13 5 - 15 7
SF 20 - 35 13 15 - 30 7
Floresta Estacional JQ
35 - 49 9 30 - 45 6
Semidecidual
1,2,3,4 - - Total 20
Cerrado Sensu Total 35 5 - 15 8
Stricto 5 - 20 12 15 - 30 7
SF PA
20 - 35 12 30 - 42 5
5,6,10 35 - 47 11 Total 20
Total 35 5 - 20 13
5 - 15 12 MU, SM, BU, 20 - 40 12
15 - 30 12 IT, JU 40 - 62 10
PA
30 - 45 10 Total 35
Total 34 Total geral 145
5 - 20 12 5 - 20 14
SF 20 - 40 12 20 - 40 14
GD e PI
7,8,9 40 - 54 11 40 - 54 7
Total 35 Total 35
Total geral 194 Floresta Ombrófila 5 - 15 12
5 - 20 15 15 - 30 12
PS e IB
20-40 14 30 - 52 11
GD e PI
40 - 52 6 Total 35
Total 35 Total geral 70
5 - 15 7 5 - 15 12
15 - 30 7 SF 15 - 30 12
PN
Cerradão 30 - 54 6 7,8,9 30 - 40 11
Total 20 Total 35
Floresta Estacional
5 - 20 15 5 - 15 6
Decidual
SF 20 - 40 3 SF 15 - 25 8
1,2,3,4 40 - 55 2 5,6,10 25 - 38 6
Total 20 Total 20
Total geral 75 Total geral 55
46
Figura 1.11 - Locais de
amostragem para Estudo
de Carbono
47
1.2 Cubagem rigorosa da parte aérea da planta
Antes de proceder à cubagem rigorosa, mediu-se a circunferência a 1,30 metros de altura (Cap), a
altura total e a altura do fuste da árvore selecionada (Figura 1.12). Depois, essa árvore foi georreferenciada,
abatida e teve sua altura total novamente medida com trena (Figura 1.13). Após isso mensurou-se a
circunferência e altura do toco (altura≤10cm) em centímetros na sua extremidade superior.
Todos os galhos da árvore cubada menores que 3 cm de diâmetro foram retirados e, então,
mediu-se a altura comercial (Figura 1.14). Para fins de cubagem, utilizou-se o método de Huber. Para a
cubagem do fuste, mediu-se a circunferência no meio das seções estabelecidas, nas posições 0,30 m,
0,70 m, 1,00 m, 1,30 m e 2,00 m e, a partir daí, de metro em metro, até o fim desse. Para a cubagem
dos galhos, face à irregularidade na forma dos mesmos, adotaram-se seções de comprimento diferentes,
que poderiam ter 10 cm ou 1,6 metros e tomou-se a circunferência no meio dessas, conforme observa-
se na Figura 1.15.
(b)
(a) (c)
Figura 1.12 - Medição de um ponto à 1,30m de altura (a), da Cap (b) e da altura total com a árvore em pé (c).
48
(a)
(b) (c)
Figura 1.13 - Georreferenciamento (a), corte da árvore (b) e medição da altura total com a árvore abatida (c).
49
(a) (b)
Figura 1.15 - Mensuração do comprimento da seção (a) e da circunferência no meio da mesma (b).
Para fins de obtenção da densidade, do peso de matéria seca e do carbono contido nas plantas,
cada árvore cubada foi dividida em quatro seções compreendidas entre as alturas 0% e 25%, 25% e
50%, 50% e 75% e 75% e 100% da altura comercial (Figura 1.16). Nas alturas correspondentes a esses
valores, retiraram-se discos com 3 cm de espessura, medindo-se sua circunferência e espessura de casca
(Figura 1.17).
Para quantificar o volume real de cada seção da árvore cubada, utilizou-se a fórmula de Huber:
2
V = 0,0000785398* dint *l
em que, V é o volume da seção considerada; l é o seu comprimento, em metro; dint é o diâmetro, em
centímetros, tomado no meio da seção considerada e 0,0000785398 é o resultado da divisão de π
(3,141516) por 40.000. A soma do volume de cada seção da árvore fornece o valor do volume total com
casca da árvore, até 3 cm de diâmetro com casca, exclusive o toco.
Figura 1.16 – Marcação do início e fim das seções compreendidas entre as alturas 0% e 25%, 25% e 50%, 50%
e 75% e 75% e 100% da altura comercial.
50
(a) (c)
(b) (d)
Figura 1.17 - Retirada dos discos (a e b), e identificação dos mesmos conforme o local, a árvore e sua posição
nela (c e d).
O volume de casca da árvore foi calculado a partir das espessuras de cascas medidas em cada
disco retirado da árvore, de onde se calculou a porcentagem de casca de cada disco e uma média de
porcentagem de casca por seção, então, determinou-se o volume de casca por seção. A partir daí, foi
determinado o volume de casca da árvore e o volume total sem casca da mesma.
Para a obtenção da densidade básica, foram retiradas cunhas opostas à medula dos discos
retirados nas alturas 0%, 25%, 50%, 75% e 100% da altura comercial. Para determinar a densidade da
casca, coletaram-se amostras desse parâmetro nas mesmas posições da árvore em que as cunhas foram
retiradas. Em ambos os casos, mantiveram-se o controle das amostras por classe de diâmetro e local
(Figuras 1.18 e 1.19).
Para determinar o volume de madeira saturada, as cunhas e as cascas foram mergulhadas em
água, por um período de 5 a 7 dias, até atingirem o ponto de saturação. Esse ponto foi determinado quando
a amostra atingiu massa constante ou com, no máximo, uma variação de 0,5%. No ponto de saturação,
mediu-se o volume da amostra pelo método de deslocamento de água (Princípio de Arquimedes), conforme
a Figura 1.20. O volume da amostra foi, então, considerado como sendo o volume saturado (Vsat).
Para determinar a massa seca, as amostras (cunhas ou casca) foram pesadas e levadas à estufa,
com temperatura de 103±2ºC. Durante a secagem, pesou-se a massa das amostras a cada 6 horas, até
a ocorrência de uma variação, entre duas medidas consecutivas, menor ou igual a 0,5%, em relação à
última massa medida, que foi considerada como sendo a massa seca da amostra (ms), conforme Figura
1.21. Com a relação entre a massa seca e o volume saturado, foi obtida a densidade básica de cada
disco.
ms
Dbas =
Vsat
51
Para cada árvore, calculou-se a densidade básica média ponderada utilizando-se o volume da
seção entre um disco e outro por meio da equação:
O peso de matéria seca da árvore (PS) foi obtido multiplicando-se o volume observado da árvore
(Vverde) cubada, por sua densidade básica média ponderada (DMA).
PS = Vverde * DMA
Figura 1.18 – Marcação das cunhas opostas e retirada da casca para a determinação da densidade.
52
Figura 1.19 – Corte e identificação das cunhas.
53
Figura 1.21 – Determinação da massa seca.
1.4 Tanino
O teor de tanino foi determinado nas cascas das árvores de angico-vermelho e barbatimão pelo
método de Folin-Denis, que é baseado na redução do ácido fosfomolíbdico-fosfotúngstico pelos taninos
em meio básico, produzindo uma coloração azul forte, que é medida espectrofotometricamente. Esse
método possui três reagentes:
• reagente de Folin-Denis: adicionaram-se 100 g de tungstato de sódio desidratado p.a., 20 g de
ácido fosfomolíbdico e 50 ml de ácido fosfórico p.a., concentrado em 750 ml de água. O reagente
foi colocado em refluxo, por 2 horas e depois de esfriar, foi diluído para um litro;
• solução saturada de carbonato de sódio: adicionaram-se 25 g de carbonato de sódio em 100
ml de água. Essa solução foi dissolvida a 70°C e deixada, durante uma noite, para esfriar.
Adicionaram-se alguns cristais do carbonato de sódio decaidratado p.a. e deixou-se em repouso
até cristalização; após isso, filtrou-se a solução em lã de vidro;
• solução padrão recém-preparada de ácido tânico: dissolveram-se 100 mg de ácido tânico p.a. em
balão volumétrico de 1.000 ml e depois completou-se o volume do balão.
54
1.5 Extração de óleo bruto e qualidade do óleo da Candeia
O processo de extração de óleo bruto da madeira iniciou-se com o seu cavaqueamento, mantendo-
se o controle por classes de diâmetro. Após homogeneizar a pilha de cavacos de cada conjunto de
árvores, retiraram-se, para cada classe de diâmetro, cinco amostras de 18 Kg, a serem usadas para a
extração de óleo. De cada amostra de 18 Kg, retiraram-se 30 subamostras para determinar a umidade.
A extração do óleo bruto dos cavacos de madeira foi feita através do processo determinado de
arraste a vapor.
A determinação do rendimento de óleo, em porcentagem, foi feita em base seca, utilizando a
equação a seguir:
Ro *100
R% =
Vv * U%
100
onde:
R% é o rendimento de óleo bruto, em porcentagem;
Ro é o rendimento do óleo bruto, em Kg;
Vv é o volume da amostra de madeira verde, em Kg;
U% é o teor de umidade, em porcentagem.
1.6 Carbono
Para a quantificação do teor de carbono, foram amostradas 539 árvores distribuídas por
fisionomia e por classe de diâmetro, conforme a Tabela 1.22. Estas árvores foram inicialmente cubadas
rigorosamente em campo, e retirado discos nas posições 0%, 25%, 50%, 75% e 100% da altura
comercial da árvore, dos quais foram retiradas maravalhas (lascas de madeira), com uso de uma plaina
elétrica (Figura 1.22). A partir das maravalhas foi coletada uma amostra composta, a qual foi moída em
moinho Wiley (Figura 1.23) no Laboratório de Tecnologia da Madeira do DCF/UFLA. Posteriormente, as
amostras foram peneiradas em peneiras de 60 e 80 mesh, sendo só o pó retido na peneira de 80 mesh
utilizado para a análise do carbono, além de terem sido secas em estufa com temperatura de 60 ± 2ºC
por duas horas.
As análises de carbono foram realizadas na Central de Análise e Prospecção Química (CAPQ/UFLA)
em um analisador elementar modelo FLASH EA1112 CHNS-O (Figura 1.24), marca Thermofinnigan. O
sistema de análise foi baseado na combustão completa da amostra, seguida por redução, separação
cromatográfica e detecção dos produtos em Detector de Condutividade Térmica (TCD). Para realização
das análises foram pesadas 2 a 3mg de amostras (precisão de ± 0,001) em uma balança marca Mettler
Toledo (Figura 1.25), acoplada ao equipamento de análise elementar. Para a calibração do aparelho foi
utilizado um padrão de Acetanilida certificado pela THERMO Electron Corporation.
55
(a)
(b)
(c)
Figura 1.22 – Discos identificados (a), retirada de maravalhas (b), maravalhas retiradas e sobra dos discos
da árvore amostra (c).
56
(a) (b)
(a)
(b) (c)
Figura 1.25 – Preparação da amostra (a) e a mesma sendo pesada em uma balança marca Mettler Toledo (b e c).
Este tema foi desenvolvido para árvores do Cerrado Sensu Stricto, para árvores da Floresta
Estacional Decidual e para árvores de Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus urophylla e Eucalyptus
cloeziana.
O objetivo dessa seção não é fazer uma abordagem científica a respeito do sistema radicular
das plantas nativas ou de Eucalyptus spp, mas sim, uma abordagem técnica sobre esse tema. O que se
deseja é oferecer uma alternativa à sociedade e ao setor público em relação à quantificação do volume
de raiz, que pode ser aproveitado para a conversão em carvão, no momento em que for ocorrer mudança
no uso do solo ou no momento da reforma de povoamentos de Eucalyptus spp.
57
Portanto, em relação à metodologia utilizada, será ilustrada apenas a relacionada ao Eucalyptus
spp, uma vez que o procedimento adotado para as espécies nativas é semelhante.
Cada árvore selecionada foi devidamente identificada e georreferenciada utilizando GPS (Figura
1.26a). Após selecionadas as árvores foram abatidas (Figura 1.26b) e, em seguida, os tocos foram
identificados utilizando uma placa de alumínio com o mesmo número de identificação da árvore.
(a) (b)
(b)
Realizadas todas as medições na parte aérea das plantas, os tocos e parte das raízes foram
retirados utilizando trator de esteira equipado com lâmina Rome (Figura 1.28). Em seguida os tocos e
raízes foram arrastados para a estrada mais próxima (Figura 1.29).
A operação seguinte foi a lavagem dos tocos para posterior transporte e/ou medição. Nessa
operação foi utilizado um caminhão tanque, como pode ser observado na Figura 1.30.
58
(a) (c)
(b) (d)
(a) (c)
(b) (d)
Figura 1.29 - Arraste dos tocos e raízes para a estrada mais próxima
59
Figura 1.30 - Lavagem dos tocos e raízes
Para medir o volume dos tocos e raízes, primeiramente foram removidas todas as raízes finas
(diâmetro menor que 3 cm) (Figura 1.31), tendo em vista que as mesmas não servem para carvoejamento.
Estando cada toco e raízes referentes a uma árvore, limpos e em dimensões adequadas, eles foram
traçados em pequenos segmentos (Figura 1.32), devido à limitação do tamanho do objeto definido pelas
dimensões do xilômetro e também devido ao peso do mesmo. Após essas operações, primeiramente o
xilômetro foi devidamente nivelado, e adicionou-se água no mesmo até atingir o valor zero da escala de
medição (Figura 1.33).
Estando o xilômetro preparado, os segmentos de toco e raízes de cada árvore isoladamente,
foram colocados no aparelho e realizada a leitura direta em milímetros da quantidade de água deslocada
(Figura 1.34).
(a) (b)
Figura 1.31 - Limpeza final dos tocos e retirada das raízes finas
(a) (b)
60
(a) (b)
(a) (c)
(b) (d)
Realizada a medição do toco e raízes de uma determinada árvore, esses foram retirados e
novamente adicionou-se mais água no xilômetro para zerar a escala, visto que ao retirar o material
lenhoso, ele sai com um pouco de água. Esse procedimento foi repetido até que todos os tocos e raízes
fossem medidos.
A determinação do volume real de madeira da árvore até 3 cm de diâmetro com casca exceto o
toco, obtido usando o xilômetro, foi através da equação:
Ds ∗ K Ds2 ∗ K Ds3 ∗ K Ds ∗ K
Vt = 1 + + + ........... + n
W W W W
onde:
61
Dsi é o deslocamento de água da seção em (cm) para cada amostra no xilômetro;
K ; W são constantes específicas do equipamento utilizado nesse estudo para conversão do deslocamento
de cm para volume em m3. K = 0,002 m3 e W = 0,84167 cm;
1.8 Modelos para estimativa do volume, peso de matéria seca, tanino, carbo-
no e quantidade de óleo.
Foram ajustados 12 modelos cujas variáveis independentes são: Dap (diâmetro medido à 1,30
m de altura) e H (altura total da árvore) (Tabela 1.23). Os ajustes tiveram como variáveis dependentes o
volume total e de fuste, ambos com e sem casca, o peso de matéria seca, a quantidade de carbono, o
volume de sistema radicular, o teor de tanino para o angico-vermelho e o barbatimão, o volume de casca
para o pau-santo e a quantidade de óleo para a candeia.
O critério de seleção dos modelos baseou-se no coeficiente de determinação ajustado, no erro
padrão residual corrigido, na análise gráfica de resíduos e na média dos resíduos. Para cada equação foi
sempre identificada a existência ou não de multicolinearidade.
Tabela 1.23 - Modelos ajustados para volume de madeira, peso de matéria seca, volume de sistema radicular, teor
de tanino, carbono, volume de casca e quantidade de óleo.
Autor Modelo
Spurr (
Y = β0 + β1 Dap2 H + ε i )
Schumacher – Hall (
Y = β0 Dapβ1 H β2 + ε i )
Schumacher – Hall (logarítmica) Ln (Y ) = β0 + β1Ln (Dap ) + β2Ln (H ) + Ln (ε i )
Spurr (logarítmica) (
Ln (Y ) = β0 + β1Ln Dap2 H + Ln (ε i ) )
Meyer Y = β0 + β1Dap + β2 Dap2 + β3 DapH + β4 Dap2 H + β5 H + ε i
β0,...,β5 = parâmetros do modelo a serem estimados; Dap = diâmetro, em centímetros a 1,30m; H = altura, em metros; Y = característica de
interesse; Ln = logaritmo natural e εi = erro de estimativa. Fonte: Scolforo (2005).
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A fórmula de cálculo do R2 ajustado, apresentada a seguir, reajusta os coeficientes, possibilitando
comparar equações em que os graus de liberdade do modelo são diferentes.
n − 1 SQres
R 2ajust. = 1 − .
n − 1 − p SQtot
em que:
R2 ajust. = coeficiente de determinação;
n = número de dados ajustados
p = número de variáveis independentes do modelo em questão;
SQres = soma de quadrados de resíduos;
SQtot = soma de quadrados total.
O erro padrão residual (Syx) mede a dispersão média entre os valores observados e estimados ao
longo da linha de regressão. Menores valores dessa estatística indicam melhores ajustes. Nos modelos em
que a característica de interesse ou variável dependente sofre transformação, foi necessário retransformar
o erro padrão residual. A retransformação consiste no seguinte:
2 2
^ ^
∑ ∑i vii − vi
v −
= =
novoSyx
novoSyx
n − pn −−1p − 1
em que:
novoSyx = erro padrão residual;
vi= valor observado da variável dependente;
^
vi = valor estimado pelos modelos;
n = número de dados ajustados;
p = número de variáveis independentes do modelo em questão.
Essas duas estatísticas, coeficiente de determinação ajustado e erro padrão residual, não foram
utilizadas isoladamente para o julgamento da precisão do modelo, pois podem fornecer informações
distorcidas sobre o ajuste. O recomendado é complementá-las por meio da análise gráfica de resíduos, e
pela média desses, que são decisivos na avaliação da qualidade do modelo, pois permite detectar se há
ou não tendenciosidade na estimativa da variável dependente, ao longo de toda a linha de regressão.
O teste de identidade de modelos foi realizado com o propósito de avaliar a possibilidade de uma
única equação, modelar o comportamento das variáveis volume, peso de matéria seca, teor de tanino
para angico e barbatimão, volume de casca para pau-santo e quantidade de óleo para a candeia, nas
regiões consideradas para esse estudo. Para cada variável, foram testadas todas as combinações que
representam as várias possibilidades de agrupamento entre as regiões.
Para verificar a possibilidade de identidade entre modelos, foi aplicado o teste de identidade
descrito por Graybill (1976), baseado no teste de F, a partir da redução da soma de quadrados. Essa
técnica também foi utilizada por Regazzi (1992) e Scolforo (2005).
O teste estatístico baseou-se na diferença entre o total das somas dos quadrados das regressões
ajustadas para cada região isoladamente (modelo completo) e a soma dos quadrados da regressão
ajustada para uma única base de dados, contendo todas as informações das regiões de estudo (modelo
reduzido). A hipótese de nulidade testada foi a de que os parâmetros eram iguais, ou seja, que o vetor
dos parâmetros de um modelo fosse igual ao outro comparado. A rejeição dessa hipótese implicou na
impossibilidade do uso de um modelo único com os parâmetros comuns.
O modelo geral utilizado foi:
y hi = β0 h + β1h X hi + ε hi (1.1)
em que:
yhi: i-ésima observação da variável resposta do h-ésimo modelo, sendo i = 1,2,...,nh o número de
observação e h = 1,2,3,... o número de modelos que correspondem às regiões;
Xhi: i-ésimo valor das variáveis regressoras do h-ésimo modelo;
ß0h, ß1h: parâmetros estimados do h-ésimo modelo;
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ε hi: erro aleatório, associado à i-ésima observação do h-ésimo modelo, sendo supostos independentes
e normais distribuídos, com média zero e variância comum.
Escrevendo esses h modelos, na forma de modelo linear geral, tem-se:
y = Xβ + ε (1.2)
em que:
y: vetor dos valores observados da variável resposta (Nx1);
X: matriz dos valores das variáveis regressoras (NxH(K+1)), sendo K+1 o número de
parâmetros;
ß: vetor dos coeficientes (H(K+1)x1);
ε: vetor dos erros aleatórios(Nx1), e ~ N(0, σ2I)
y hi = β0 + β1X hi + ε hi (1.3)
em que:
yhi, xhi e ε hi : têm as mesmas especificações do modelo (1.1);
ß0 e ß1 : coeficientes comuns.
Utilizando-se a anotação matricial, os modelos reduzidos (1.3) podem ser escritos como:
y = Zθ + ε (1.4)
em que:
Y: vetor dos valores observados da variável resposta (Nx1);
Z: matriz dos valores das variáveis regressoras (N x (K +1))
θ: vetor dos coeficientes comuns ((K+1) x 1);
ε: vetor dos erros aleatórios (N x1)
Sendo Y e ε semelhantes ao modelo (1.2) e:
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b) Se as equações têm o mesmo intercepto:
H0: ß01 = ß02 = ß03 =...= ß0h (as h equações têm a mesma constante de regressão comum), isto
é, os modelos em (1.1) reduzem-se à forma:
y hi = β0 + β1X hi + ε hi (1.5)
em que:
ß0: coeficiente comum;
yhi e ε hi têm as mesmas especificações dos modelos (1.1).
Utilizando-se a nota matricial, os modelos reduzidos em (1.5) podem ser escritos como:
y =Vγ + ε (1.6)
em que:
β
0
ε
1
y= y = V γ=
+ ε δ1 ε =
ε
2
δ2 ε
3
u1 v 1
0 0
V = u 2 0 v 2
0
u 3 0 0 v 3
H0: ß11 = ß12 = ß13 =...= ß1h (as h equações têm um coeficiente de regressão comum), isso é,
os modelos em (1.1) reduzem-se à forma:
y hi = β0 + β1X hi + β2 X hi + ε hi (1.7)
em que:
ß2: coeficiente comum
yhi e ε hi: têm as mesmas especificações dos modelos em (1.1).
É muito utilizado pelas empresas de celulose, carvão, padarias, olarias, cerâmicas. Uma ilustração
de como obter este volume é mostrada a partir da Figura 1.35.
Neste caso, o volume de madeira empilhada, cuja unidade é o metro cúbico estéreo (mst) é obtido
como:
vemp = H ⋅ L 1 ⋅ L 2
onde:
Vemp: volume de madeira empilhada
H: altura da pilha de madeira
L1: largura da pilha de madeira
L2: comprimento da pilha de madeira
Há dois fatores, para expressar a conversão entre volume sólido e volume de madeira empilhada
e vice-versa.
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(a) (b)
Deve-se observar bem o empilhamento, pois se este for mal feito, o volume ficará aquém ou além
do volume estimado pelo inventário.
O fator de empilhamento é afetado por uma série de fatores a saber:
• diâmetro e comprimento das toras;
• espécie;
• maneira de empilhar;
• tempo que a madeira empilhada permanece no campo;
• empilhamento feito manualmente;
• empilhamento feito por máquinas.
No caso dos reflorestamentos o fator de empilhamento feito por máquinas, pode aumentar sen-
sivelmente, em relação ao empilhamento feito manualmente, pois há uma maior ocorrência de espaços
vazios entre toras.
No inventário Florestal de Minas Gerais foram obtidos fatores de empilhamentos para o Cerrado
Sensu Stricto em Divinópolis e em João Pinheiro. Em Maria da Fé foram utilizadas árvores de Floresta
Estacional Semidecidual para a obtenção do fator de empilhamento. E para a Floresta Ombrófila, o fator
de empilhamento foi obtido no município de Camanducaia.
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