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Resumo:
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
Salienta ainda que a contação de histórias seja importante, pois por meio dessa
prática surgem resultados gradativos, como o estímulo à imaginação, a maior
interação com o meio, o aprimoramento de suas relações interpessoais,a ampliação
das capacidades de escrita à medida que conhecem novas palavras, entre outros
aspectos.
Conforme aponta Caldin (2001, p. 35) “o imaginário do conto de fadas é
substituído pelo compromisso com a verossimilhança nas histórias infantis da
atualidade que valorizam o cotidiano”. Quando a criança se identifica com a história
que está sendo narrada, ela consegue visualizar semelhanças com o seu dia a dia.
Perante Caldin, entendemos que a hora do conto é um momento de suma importância
para despertar o interesse da criança, sendo assim poderá desenvolver a criatividade
e a imaginação.
Segundo Abramovich (2004): Ao ler uma história a criança também desenvolve
todo um potencial crítico. A partir daí ela pode pensar, duvidar, e perguntar,
questionar.... Pode se sentir inquietada, cutucada, querendo saber mais e melhor ou
percebendo que se pode mudar de opinião.... [...]. (ABRAMOVICH 2004, p. 143):
Podemos destacar com esse contexto, o desenvolvimento da criança em alguns
aspectos para o seu desenvolvimento, pois as histórias podem ser aproveitadas como
maravilhosas ferramentas de trabalho na educação do indivíduo e, além disso, ter um
momento de lazer e entretenimento ao ler um livro.
Ao interpretar uma história o discente ainda desenvolve toda sua potencialidade
crítica. A partir daí ela pode refletir, hesitar, pesquisar, questionar.... Pode se sentir
inquietado e cutucada.
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2 DESENVOLVIMENTO
Para contar histórias são necessários alguns elementos, como expõe Caldin
(2002):
[...] é necessário captar o ritmo e a cedência dos contos, fazer as pausas no
momento certo, não entrar em descrições cheias de detalhes, criarem um clima de
envolvimento e de encanto, e, acima de tudo, usar todas as modalidades e
possibilidades da voz – sussurrar, imitar os ruídos, as vozes dos animais, as inflexões
que indicam suspense e clímax. (CALDIN 2002, p. 30)
Porém, deve assegurar que a voz é indispensável para se narrar uma história,
mas os acessórios podem completar o trabalho no momento da exposição oral.
Muitos narradores se utilizam de objetos existentes no ambiente num ato
espontâneo, mas há aqueles que planejam e carregam em malas bonitas com peças
encantadoras ou até mesmo criam cenários e se fantasiam.
Esses elementos completam a contação, pois, deixa passar ao aluno empregar
formatos desiguais para atrair a atenção do leitor-ouvinte para a narrativa que será
desempenhada.
Segundo Brito (2003): Narrando a história com voz clara e limpa, valorizando
cada parte por meio de mudanças de entonação: usando a voz em seu registro mais
grave ou mais agudo, dependendo da situação, com maior ou menor intensidade,
variando a velocidade da narrativa ou das palavras etc.
Esses aspectos enriquecem a interpretação e chamam a atenção dos bebês e
crianças para a diversidade sonora e expressiva, assim como para a riqueza de
possibilidades de exploração a voz. (BRITO 2003, p, 162)
Porém, garantir que a voz é indispensável para se narrar uma história, mas os
acessórios podem complementar o trabalho no momento da apresentação oral. Pois
são variados, podendo ser desde um objeto de brinquedo até um instrumento
sofisticado como um violino. Para encantar é preciso pouco, é só ousar, criar e inventar
maneiras criativas.
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É por meio destes textos, que que elas têm uma das vasta e ricas experiências
além de ser uma forma de apresenta-las outros contextos sendo o pontapé inicial
para que se possa então fazer a leitura do munda que as rodeiam.
A humanidade buscou desenvolver como um instrumento e recurso para
propagar informações através dos tempos foi, ‘a história’, cada cultura tem seu
estoque de narrativas que são originarias ou não daquela cultura, que, porém, tem
o objetivo fundamental de atingir as preocupações que estão por natureza ligadas a
todo ser humano.
Os brancos desenham suas palavras porque seu pensamento é cheio de
esquecimento. Nós guardamos as palavras dos nossos antepassados dentro de nós
há muito tempo, e continuamos passando-as para os nossos filhos...são elas que
nos fazem ver e conhecer as coisas de longe, as coisas antigas. É o nosso estudo,
o que nos ensina a sonhar. (BUSATTO, 2006, p.10-11).
Mesmo com os grandes avanços da modernidade tecnológica já descritos em linhas
anteriores, ainda existem culturas que procuram guarda, ou por assim dizer,
armazenar e depois repassar seus conhecimentos fazendo o uso de suas memorias
e como seu principal instrumento a oralidade.
[...] eles chegaram de todas as partes: Norte, Sul, Leste, Oeste. Vêm vestido
de vermelho, azul e amarelo, fitas coloridas penduradas pelo corpo; vêm com jeito
de palhaço ou de princesa; outros vestidos de si próprio. Alguns trazem consigo
instrumentos sonoros, músicos e cantores, alguns portam malas, bonecas,
fantoches, mimicas, humor; outros nada trazem, apenas vão chegando contando,
deixando leituras aos seus ouvintes. (BUSATTO, 2006, p. 26)
Diante destes pontos e contrapontos pode-se considerar que verbalizações
sejam elas pequenas ou longas cantaroladas, ou traves de rimas e até mesmo
acontecimentos antigos ou da vida cotidiana também os imaginativos, são
contrapontos considerados como uma simples, porém de suma importância na
propagação de conhecimentos históricos onde cada ser humano utiliza da melhor
maneira que desejar esse recurso contribuindo para que as gerações vindouras
possam ter essas referências.