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EMENTA:
A fábula entre a prática discursiva e o gênero literário. Estruturas discursivas e textuais:
metalinguagem e intertextualidade. A fábula e os arredores: exemplum, parábola, apólogo, anedota,
símile, alegoria, provérbio, máxima, bestiário. As tradições da fábula (Grécia, Roma, Índia) e suas
confluências em La Fontaine. A fábula na literatura brasileira: do Romantismo à
contemporaneidade.
OBJETIVO:
1. Estudar as várias formas de expressão da fábula como gênero literário oriundo de uma prática
discursiva estruturada no uso do exemplum retórico. 2. Observar a natureza difusa das fronteiras
entre a fábula e outros gêneros textuais populares que dela são próximos. 3. Refletir a respeito da
relação entre o didatismo da fábula e literatura infanto-juvenil. 4. Estudar textos constitutivos das
tradições da fábula. 5. Estudar autores de fábulas na literatura brasileira, sob a perspectiva do
binômio tradição/inovação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
I. Fabulistas da tradição
BABRIUS AND PHAEDRUS. Fables. By Ben Edwin Perry. London: Heinemann Ltd., 1975.
DEZOTTI, Maria Celeste C. (Org.). A tradição da fábula. De Esopo a La Fontaine. Brasília:
Editora da UNB; São Paulo: Imprensa Oficial do ESP, 2003.
ESOPO. Fábulas. (bilíngue) Trad. de Manuel Aveleza. Rio de Janeiro: Thex, 1999.
ESOPO. Fábulas completas. Trad. de M.C.C. Dezotti. São Paulo: CosacNaify, 2013.
FACAL, J.L.; LA PEÑA, P.B. Fábulas de Esopo. Vida de Esopo. Fábulas de Babrio. Madrid: Gredos,
1985.
FEDRO. Fábulas. Trad. de Nicolau Firmino. 4a. ed. Lisboa: Inquérito, 1990.
LA FONTAINE. Fábulas. Trad. Milton e Eugênio Amado. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
LA FONTAINE. Fábulas. David Corazzi e José de Melo (Eds.). Rio: Imprensa Nacional, 1886.
Pañcatantra. Fábulas indianas. livro I. Trad. M. G. Tesheiner, M. E. Fleming, M.V.A. de Mello
Vargas. São Paulo: Humanitas, 2003.
Pañcatantra. Fábulas indianas. livro II e III. Trad. M. G. Tesheiner, M. E. Fleming, M.V.A. de
Mello Vargas. São Paulo: Humanitas, 2008.