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Nauane Cardoso1
Mariana Cardoso2
Claudia Simone de Freitas Munhoz3
Maria Cristina Máximo Almeida4
RESUMO
Esse trabalho de conclusão de curso tem o objetivo de mostrar a importância da
ludicidade e a contação de histórias, sendo de estudo totalmente reflexivo em bases
teóricas. Será realizado uma abordagem sobre os fundamentos na educação infantil,
por qual motivo a ludicidade deve ser incentivada para esse ensino, uma breve
reflexão sobre a visão histórica da sociedade mediante as crianças, quais as
contribuições do ensino lúdico e da literatura para o ensino-aprendizagem.
Palavras-chave: Educação Infantil. Literatura infantil. Contação de Histórias.
Ludicidade. História.
1. INTRODUÇÃO
Unidade Marte/SP.
4 Orientador(a). Docente do curso de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo –
Unidade Marte/SP.
na aprendizagem do ensino infantil, quais métodos poderão ser utilizados dentro da
literatura como um ato lúdico.
A escola é fundamental para desenvolver o apreço pelo saber que será adquirido,
as bagagens do ensino infantil devem ser significativas, para que no decorrer da sua
vida escolar ele tenha um desenvolvimento marcante na sua aprendizagem.
O educador deve se atentar ao contexto social em que essa criança está inserida
e fazer com que o aprendizado chegue na vivência desse aluno. Um fator importante
é a união entre escola e família, quanto maior for o laço entre essas duas partes, mais
fácil ficará o aprendizado do educando.
Além disso, não podemos lidar com a criança fora de contexto. A criança
chega a nós vinda de uma família com um passado e um futuro- uma família
que faz parte de um grupo racial, étnico, cultural, linguístico e
socioeconômico. Não recebemos em sala de aula apenas a criança
individualmente, mas também a sua família. (MENA, 2015, p. 17).
Abaixo será abordado de forma objetiva cada conceito que a BNCC (Base
Nacional Comum Curricular) traz dentro dos campos de experiência para o ensino
infantil e quais são as suas finalidades.
• O eu, o outro e o nós: A criança passa a interagir com meios além do familiar,
criando uma autonomia, independência e o seu jeito próprio de agir, aqui ela
tem a interação com o próximo reconhecendo que existem meios de vida
opostos do seu.
Nesse campo as brincadeiras tomam conta, mas o professor deve se atentar que
precisa tornar essa aprendizagem significativa, trazendo um objetivo, como exemplo
o faz de conta, onde a criança irá explorar a sua imaginação e autonomia em criar
suas próprias brincadeiras.
• Traços, sons, cores e formas: Nesse campo é fundamental trabalhar
diferentes manifestações artísticas, aqui o aluno deverá desenvolver
preferências sonoras, músicas tanto da sua cultura quanto de outras universais.
É necessário mostrar a essa criança o espaço onde ela está inserida e o seu
contexto social, também é muito importante obter uma introdução das quantidades,
mostrar como a matemática está no seu dia a dia.
Vimos nos campos de experiências o que deve ser desenvolvido nessa faixa
etária e será realizado uma reflexão de qual o papel da literatura nesse contexto, afinal
ler traz vivencias de mundo em que a criança irá despertar a imaginação e criticidade
para a sociedade que ela convive.
Antes essa metodologia não carregava uma importância grande, pois o “cuidar”
e o “brincar” não havia valor algum para a aprendizagem, era somente uma simples
característica da criança, como se estivesse em um mundo só seu. Conforme foram
surgindo estudos que mostravam a importância da ludicidade no desenvolvimento e
que cabia ao professor mediar e tornar a “diversão” em aprendizado, ela foi adquirindo
mais credibilidade.
Muitos estudos sobre os vários tipos de brincadeira que as crianças
desenvolvem têm mostrado como, por meio das brincadeiras, as crianças se
constituem como indivíduos, com um tipo de organização e funcionamento
psicológico próprios, utilizando certos meios comportamentais extraídos de
seu registro de competências, em cada período de vida, e das aquisições e
modificações que sua microcultura impõe. (OLIVEIRA, 2012, p. 56).
Antes do século XVIII as crianças eram vistas pela sociedade como pequenos
adultos, não havia uma preocupação em construir um meio social voltado para eles,
brinquedos, roupas próprias para a sua idade, integração na educação para essa faixa
etária e em separar literaturas infantis de jovens e adultos.
A criança por si só para e escuta quando algo chama sua atenção e se torna
de seu interesse, o professor como “narrador” deve se atentar a forma mais cativante
em contar uma história, por emoção e entonação em suas falas, mostrar figuras e
emergir o aluno nesse mundo, levando em consideração aquilo que o cativa e o deixa
entusiasmado em ouvir.
Percebe-se que hoje nas salas de aulas os professores realizam cantinhos da
leitura, sala de biblioteca, dia da leitura, projetos em que os educadores elaboram
contações com fantoches, é importante esses investimentos, afinal não é somente ler,
é cativar o leitor, é trazê-lo para a imersão nesse mundo.
Muitos de nós fomos influenciados por um livro quando crianças. O livro traz
o conhecimento de mundo, do homem, das coisas, da natureza, do progresso
das ciências e das técnicas. Os livros podemos dizer, auxiliam na
aprendizagem do mundo e formam o leitor no gosto. Formar o gosto,
possibilitar escolhas são coisas fundamentais na vida adulta. (GOÉS 1999, p.
27, apud SILVA, 2019, p. 09).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS