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CURSO DE PEDAGOGIA
CABO FRIO
2018
JESSICA REVELLES SOUZA
CABO FRIO
2018
JESSICA REVELLES SOUZA
BANCA EXAMINADORA:
_________________________________________________________
ORIENTADOR Prof. Ms. Alexandre Teixeira dos Santos.
Universidade Estácio de Sá
______________________________________________________
PARECERISTA Profa. Ms.
Universidade Estácio de Sá
Dedico este trabalho ao meu esposo que tanto me incentivou
para a conclusão deste curso, estando sempre ao meu lado.
AGRADECIMENTOS
A Deus por iluminar minha vida nesta jornada de estudos.
Ao meu querido esposo por estar do meu lado durante todo o tempo,
incentivando-me.
À minha família pela compreensão e carinho.
A todos os professores do Curso de Pedagogia da Universidade Estácio de
Sá que fizeram parte da minha trajetória acadêmica que foram importantes para
minha formação enquanto professora e pedagoga.
À professora Parecerista que aceitou o convite de participar da Banca
Examinadora.
Ao meu orientador professor Alexandre Teixeira dos Santos pelos
ensinamentos, mostrando-me o caminho das pedras.
Os contos de fadas surgiram há muito tempo e, até hoje tem
cativado as crianças, despertando nelas um grande interesse.
Com uma linguagem simples e com uma simbologia já
estruturada, os contos de fadas fascinam e acompanham as
crianças a um mundo de fantasias, de idealizações e dão
sentido ao seu desejo de crescer e de mudar o mundo.
(BASTOS, 2015, p. 16).
RESUMO
Este trabalho de conclusão de curso tem o propósito de apresentar a contação de
histórias como prática educativa na Educação Infantil promovendo o
desenvolvimento da criança. O objetivo geral deste trabalho é analisar a importância
da contação de histórias para o desenvolvimento sócio cognitivo e afetivo das
crianças, e tem como objetivos específicos analisar o breve histórico da Educação
Infantil evidenciando o direito à educação das crianças; verificar a percepção
historiográfica da contação de histórias junto aos contos infantis e identificar os
contos de fadas no desenvolvimento sócio cognitivo e afetivo das crianças como
recurso didático promissor da aprendizagem infantil. O problema desta pesquisa é:
Em que medida a contação de história contribui para aprendizagem na Educação
Infantil? O estudo justifica-se porque tem a pretensão de demonstrar resultados
sobre a importância da contação de histórias enquanto prática educativa na
Educação Infantil através dos contos infantis, em especial, através dos contos de
fadas que aguça o imaginário das crianças, despertando-lhes a curiosidade. A
metodologia deste trabalho contemplou o tipo de pesquisa bibliográfica na leitura e
análise de livros, dissertações e periódicos. Os resultados demonstraram que é
necessário retomar os velhos valores, no que diz respeito ao manuseio de livros
impressos na escola atual, despertando o imaginário infantil para a aprendizagem.
ABSTRACT
This course completion work has the purpose of presenting storytelling as an
educational practice in Early Childhood Education promoting child development. The
general objective of this work is to analyze the importance of storytelling for the
socio-cognitive and affective development of children, and its specific objectives is to
analyze the brief history of Early Childhood Education, highlighting children's right to
education; to verify the historiographic perception of the storytelling along the
children's stories and to identify the fairy tales in the socio-cognitive and affective
development of the children as a promising didactic resource of the infantile learning.
The problem with this research is: To what extent does storytelling contribute to
learning in Early Childhood Education? The study is justified because it pretends to
show results on the importance of storytelling as an educational practice in Early
Childhood Education through children's stories, especially through the fairy tales that
sharpens the children's imagination, arousing their curiosity. The methodology of this
work contemplated the type of bibliographical research in the reading and analysis of
books, dissertations and periodicals. The results demonstrated that it is necessary to
return to the old values, in relation to the handling of printed books in the current
school, awakening the children's imagination for learning.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 10
CAPÍTULO 1 – BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL....................... 12
1.1. Educação Infantil no mundo e no Brasil.......................................................... 12
1.2. Direito à Educação Infantil............................................................................... 16
1.3. Cuidar e Educar............................................................................................... 19
CAPÍTULO 2 – PERCEPÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA CONTAÇÃO DE
HISTÓRIAS............................................................................................................ 22
2.1. Literatura Infantil Brasileira.............................................................................. 22
2.2. Contação de histórias na Educação Infantil.................................................... 28
2.3. Contribuição dos contos infantis...................................................................... 30
CAPÍTULO 3 – OS CONTOS DE FADAS NO DESENVOLVIMENTO
SÓCIO COGNITIVO E AFETIVO DAS CRIANÇAS.............................................. 32
3.1. Contos de fadas no imaginário infantil............................................................ 32
3.2. Desenvolvimento sócio cognitivo e afetivo...................................................... 35
3.3. sugestões de contos de fadas para o trabalho pedagógico............................ 39
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 42
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 44
10
INTRODUÇÃO
1
Lei no 1.1274 de 2006 que entrou em vigor somente em 2011, definindo o oferecimento da Educação
Infantil de 0 a 5 anos, e não mais até seis anos de idade.
17
havia uma certa preocupação em educar, como ocorre nos dias atuais, com os
novos parâmetros da educação.
Hoje, as crianças além de ir para as creches e pré-escolas para serem
cuidadas, vão também para adquirir valores sobre a formação humana (BRASIL,
1998).
Na Educação Infantil, o termo “cuidar” é como um ato de valorização da
criança, de modo a contribuir com seu desenvolvimento como ser humano,
reconhecendo suas capacidades, identificando e correspondendo às suas
necessidades essenciais, ligadas à questão da alimentação, higiene, saúde e
vestuário. Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998, p.
22) “isso inclui o interesse pelo que a criança sente e pensa com relação ao mundo
e com relação a ela mesma”.
O ato de cuidar cria um vínculo entre as crianças e professores, contribuindo
para a aquisição de habilidades de autonomia da criança, conforme afirma o
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998):
O atendimento oferecido às crianças antes de 1996, era visto como “um favor
oferecido” e, assim, como tomada estratégica para solucionar problemas ligados à
sobrevivência delas, já que seus pais não tinham onde deixar seus filhos para
trabalharem.
A Educação Infantil necessita se expandir mais no país, pois desde que a
nova legislação educacional, a LDB de 1996 foi sancionada defendendo novos
parâmetros de educação para a formação humana da criança, percebe-se que é
necessário construir mais escolas infantis no Brasil para oferecer atendimento nas
creches e pré-escolas, pois há muitas crianças que ainda continuam buscando por
uma vaga de matrícula escolar.
De acordo com Oliveira (2007) a educação de crianças vem ganhando
importante dimensão na sociedade atual que, cada vez mais, considera as crianças
como seres “curiosos e ativos, com direitos e necessidades”.
21
Oliveira (2007, p. 15) explica que esta concepção, “rompe com a tradição
assistencialista historicamente presente na constituição da área, em particular
quando se trata do atendimento feito a crianças oriundas de famílias de baixa
renda”.
É importante, no entanto, dialogar com os pais ou responsáveis e dizer-lhes
durante o início do ano letivo, em reuniões, os objetivos da Educação Infantil, como
por exemplo, sobre o ato de cuidar e educar; ressaltando que as crianças estão
sendo cuidadas no ambiente escolar, seja ela uma creche ou uma pré-escola e que,
acima de tudo, o papel mais importante da Educação Infantil não é o de
assistencialismo porque os responsáveis trabalham fora de casa, mas o de formar
cidadãos e de desenvolver a criança integralmente para a sociedade em que vive.
Torna-se relevante dizer que há uma infinidade de trabalhos que podem ser
desenvolvidos com as crianças na Educação Infantil, bastando que o professor
tenha criatividade e comprometimento para com o magistério. Dentre as atividades
encontradas no Referencial Nacional da Educação Infantil (1998) as que podem se
destacar são: produção textual, onde a criança relata estórias verídicas ou leitura de
imagem; o manuseio do lápis; o trabalho do movimento das mãos; o
desenvolvimento fácil e corporal; o exercício da visão através das brincadeiras.
22
significa ser conhecedor de cultura, ser uma pessoa importante. Foi assim, que os
livros começaram a circular no país como bens de consumo de cultura, entretanto,
para a população mais rica da sociedade.
Neste período, os livros infantis passavam para as crianças valores como:
patriotismo, respeito e obediência. Algumas obras aludiam a heróis, episódios,
exaltando a natureza, um dos maiores símbolos da nacionalidade brasileira. Os
autores utilizavam como protagonista a imagem estereotipada da criança vista como
ser virtuoso (COELHO, 2005).
Analisa-se também, a preocupação com a escrita correta da língua pátria,
símbolo da nacionalidade brasileira, impediu a aproximação entre a Literatura Infantil
e a representação linguística “realista” da fala da criança. Esse incentivo ao civismo
contribuiu para o desenvolvimento da Literatura Infantil no Brasil como gênero
garantindo sua perpetuação nos anos posteriores (COELHO, 2005).
Houve então campanhas pela alfabetização e pela escola, subsidiando os
esforços para dotar no Brasil uma Literatura destinada às crianças.
Foi no entre séculos quando as grandes transformações da sociedade se
processavam que o sistema escolar nacional passa por reformas de real alcance e
incorpora em sua área também a produção literária para crianças e jovens
(COELHO, 2005).
A partir deste cenário, se percebeu a carência de material adequado às
crianças brasileiras, pois grande parte das obras infantis em circulação provinha de
traduções e adaptações de obras estrangeiras e não brasileiras. Surgiram diversos
programas com intuito de nacionalizar o acervo europeu para as crianças brasileiras.
Dentre estes se encontravam adaptações de obras como os contos de Perrault, de
La Fontaine e dos irmãos Grimm (SILVA, 2014).
De acordo com Coelho (2005), Figueiredo Pimentel foi um dos primeiros
intelectuais na popularização do livro, já que organizou e traduziu os contos infantis
que circulavam em várias coletâneas estrangeiras ou em traduções portuguesas,
formulando os contos da “Carochinha” (primeira coletânea brasileira de Literatura
Infantil), o que se constituiu em um importante marco histórico.
O movimento modernista da Literatura Brasileira colaborou para que algumas
características da Literatura Infantil ficassem evidenciadas, tais como: a
incorporação de diferentes níveis da fala e a recorrência ao Folclore, por isso, nesse
24
Se, desde o seu nascimento, a destinação escolar dos livros fazia com que
a Literatura para crianças se apoiasse, para legitimar sua existência e
arregimentar seus leitores, nas instituições vizinhas da escola (quando não
da própria); o já apontado desenvolvimento de uma infraestrutura cultural
nos anos 60 e 70 só vai aprofundar esta relação de dependência. Com
muito mais desenvoltura que a não infantil, a Literatura para crianças, fiel à
sua origem, presta-se bem à mediação institucional (ZILBERMAN, 2009,
p.174).
2012).
As histórias infantis são instrumentos utilizados na maioria das vezes na
educação de crianças pequenas, matriculadas na Educação Infantil, e esses
recursos didáticos promovem uma série de fatores externos que contribuem para o
desenvolvimento desses alunos, como: o respeito ao próximo, a socialização, saber
realizar tarefas em grupos, dentre outras tarefas.
Experiências diversificadas com a contação de histórias na sala de aula são
aquelas em que a criança interage com os diversos textos trabalhados de tal forma,
que possibilita o entendimento do mundo em que vivem e que constroem a partir
dessas experiências, seu próprio conhecimento.
Segundo Mateus et. al (2013), a contação de história nas escolas acontecia
como momento de distração das crianças e atualmente, nessa prática vem
ressurgindo a figura do contador de histórias. A contação de histórias é um precioso
auxílio à prática pedagógica de professores na Educação Infantil, porque instiga a
imaginação, a criatividade, a oralidade, incentiva o gosto pela leitura e contribui na
formação da personalidade da criança envolvendo o social e o afetivo.
Para alcançar um ensino de qualidade é importante criar critérios e saber
selecionar as histórias infantis, assim como os contos, a serem trabalhadas com as
crianças. Pois, eles são importantes no cenário da Educação Infantil. É necessário
desenvolver práticas pedagógicas capazes de intensificar a relação da criança com
o conto (SILVA, 2014).
Os livros de animais fazem muito sucesso na Educação Infantil na contação
de histórias, pois toda criança conhece um cachorro, um gato, um macaco e gosta
de fazer relações com a sua realidade. Conta que foi ao zoológico com os pais, que
viu um animal igual ao do livro; ou que tem em casa, ou que gostaria de ter (SILVA,
2014).
De acordo com Kramer (2008, p. 15) “o momento de ouvir uma história deve
ser transformado num momento de sonho e muita magia. Um momento em que reis,
rainhas, fadas, princeas, animais falantes encantam as mentes infantis”.
As histórias infantis colaboram com a formação humana, porque ela irá
trabalhar e ressaltar a importância dos valores humanos, que atualmente,
encontram-se desqualificados pela sociedade capitalista e individualista. As histórias
infantis podem ser adaptadas pelo professor da Educação Infantil, mas é necessário
30
A história de um conto infantil pode ser entendida como uma aventura, uma
viagem que pressupõe constante interação entre autor e criança leitora, pois exige
diálogo, debate e criação. O professor deve ser o intermediário do encontro entre a
criança e o conto infantil, proporcionando meios didáticos adequados para que este
momento seja gratificante, pois de outra forma, o aluno se mostrará desanimado,
desinteressado e poderá até mesmo, sentir repulsa pela leitura.
O ato de ler não é um processo isolado, mas interativo, pois o autor e a
criança leitora interagem, entram em conflito ou se familiarizam, portanto, cabe à
escola utilizar práticas pedagógicas conforme a realidade de cada comunidade
escolar ao trabalhar com os contos de fadas como fonte de conhecimento que atua
ativamente no imaginário infantil.
A contação de histórias está ligada diretamente ao imaginário infantil, e o uso
dessa ferramenta incentiva não somente a imaginação das crianças, mas também o
gosto e o hábito pela leitura; colabora na ampliação do vocabulário infantil, na
narrativa e trabalha a cultura dos alunos; o conjunto de elementos referenciais que
proporcionarão o desenvolvimento do consciente e subconsciente infantil, a relação
entre o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o mundo social (mundo
externo), resultando na formação de sua personalidade, seus valores e suas
crenças.
33
Analisa-se com este autor, que a criança está trabalhando seu aspecto
cognitivo, porque ela está experienciando alternativas para transformar a realidade
em que vive, através das hipóteses das quais ela vai elaborar no desfecho do conto
infantil.
Farias (2012) diz que os contos de fadas atuam no aspecto afetivo da criança,
e sua contribuição está em auxiliá-la na tomada de decisões para sua
independência, em acomodar os seus sentimentos e lhe dar esperanças de que
seus esforços poderão conduzir a um final feliz. Pois, no conto infantil, o símbolo
sempre é um personagem que irá enriquecer a identidade da criança, porque ela irá
experimentar outras formas de ser e de pensar, possibilitando a ampliação de suas
concepções sobre o meio, já que no faz de conta, a criança desempenha vários
papéis sociais.
38
Os contos de fadas podem ser feitos de maneira lúdica e fácil, para que
assim, atue sobre os pequenos leitores, levando-os a perceber e a interrogar a si
mesmos e ao mundo que os rodeia, orientando seus interesses, suas aspirações e
suas necessidades de autoafirmação, fazendo com que participem do mundo que os
rodeia. Através desse mundo mágico em que se busca as soluções para possíveis
angústias, medos, tristezas, alegrias, entre outras emoções no mundo infantil. Os
contos trazem essas eventuais situações e ao final se volta a situação de
tranquilidade.
leitura junto ao professor através das ilustrações. Daí a importância de estar sempre
bem preparado para realizar esse momento de histórias, sabendo selecionar os
contos de fadas a serem trabalhados na Educação Infantil.
As histórias narradas refletem a vida do homem, reflete momentos que as
crianças já vivenciaram ou possam vir vivenciar ao longo de sua vida. Assim
percebe-se a importância de explorar os contos de fadas nessa jornada de
Literaturas para que as crianças possam estar preparadas diante dos episódios
bons, como os ruins da vida real, sabendo ter mais autonomia.
O conto de fadas “a Gata Borralheira” também é interessante porque inicia
com a descrição do casamento do pai da Cinderela com uma mulher muito malvada
que tinha duas filhas. A jovem moça era a Borralheira que era bondosa e possuía
uma beleza incomparável às das moças filhas de sua madrasta (PROPP, 2002).
Com isso, a madrasta obrigava Borralheira a fazer todo o serviço da casa e a
dormir no sótão, para ficar cada vez mais feia e acaba com o serviço doméstico, A
grande lição desse conto é a bondade da personagem principal e o perdão para os
personagens malfeitores, que são poupados de um castigo. Neste conto, pode-se
trabalhar a questão dos valores humanos que são essenciais à formação da criança.
Os contos de fadas “Cinderela”, “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela
Adormecida” e “A Bela e a Fera” são excelentes contos infantis para despertar o
imaginário infantil e consolidar atitudes de comportamentos mais humanizados por
parte das crianças na Educação Infantil (OLIVEIRA, 2010).
Propp (2002) apresenta uma vasta contribuição para a interpretação dos
contos de fadas, pois analisou diversas histórias do folclore russo para traçar as
várias funções das personagens, bem como, a estrutura dessas narrativas.
Propp (2002) define o conto maravilhoso como material “tão rico e tão variado
que não é possível estudar o fenômeno que ele representa, em sua totalidade e em
todos os países” (PROPP, 2002, p. 3).
Segundo este autor, é possível distinguir uma categoria de personagens
chamados por ele de doadores, cuja função é auxiliar o herói em alguma dificuldade
– em alguns contos, o doador já está morto.
De acordo com Propp (2002), quando se analisa um conto é necessário
reavaliar a noção de herói e de vilão, pois cada personagem é herói de si mesma, e
seus parceiros recebem o nome de aliados ou adversários, podendo haver inversão
das qualificações quando se inverte o ponto de vista.
41
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise didática. 7 ed. São
Paulo: Moderna, 2005.
DEL PRIORE, Mary. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999.
FARIAS, Francy Rennia Aguiar de. Literatura Infantil: a contribuição dos contos
de fadas para a construção do imaginário infantil. Revista Eletrônica Saberes da
Educação, v. 3, n. 1, 2012, p. 1-24.