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São Carlos - SP
2022
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Carlos - SP
2022
GIAMPAOLO, Jessica. Adaptação da contação de histórias nos anos iniciais para
crianças com necessidades especiais. 00f. Relatório Técnico-Científico. Letras –
Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Herick Ematne da Silva Barros.
Polo São Carlos – SP, 2022.
RESUMO
Esse trabalho tem como foco as crianças com necessidades especiais nos anos iniciais, e a
contação de história adaptada como meio lúdico de alcançar o desenvolvimento desses
educandos. A contação de histórias nos anos iniciais é imprescindível para o
desenvolvimento dos alunos e no processo de formação da criança. A história leva o
indivíduo a desenvolver vários aspectos importantes de sua personalidade e que serão
fundamentais no seu desenvolvimento, tanto no meio familiar, como no meio profissional.
A contação de histórias deve ser um auxílio, um complemento à prática educativa, e um
método aliado para estimular a criança. O objetivo geral dessa pesquisa é analisar como a
contação de histórias adaptada auxilia na prática pedagógica em relação aos alunos com
necessidades especiais.
1. INTRODUÇÃO 5
2. DESENVOLVIMENTO 6
2.1 OBJETIVOS........................................................................................................................................................ 6
2.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA.................................................................................. 6
2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................................................... 6
2.4. METODOLOGIA.............................................................................................................................................. 8
3. RESULTADOS 9
3.1. ENTREVISTA DE UM PROFESSOR DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL............................................................... 9
3.2. SOLUÇÃO INCIIAL: SUGESTÃO DE UM MODELO DE PLANO DE AULA PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS................13
3.3. SOLUÇÃO FINAL: REALIZANDO A AULA PLANEJADA...............................................................................................14
4. REFERÊNCIAS 17
5
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
2. 3. Fundamentação teórica
preferência na rede regular de ensino, para alunos PNE. No § 1º, cita que haverá, sempre
que preciso, serviços de apoio especializado, no ambiente escolar, de modo que possa
atender as particularidades dos alunos de educação especial. Já no § 2º do LDB 9.394/96, o
atendimento educacional tende a ser feito em salas de aula, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições características de cada aluno, não
for admissível a sua integração em classes comuns de ensino regular. Já no § 3º, aborda que
a oferta de educação especial é obrigação constitucional do Estado, tendo seu início na
faixa etária de zero a seis anos, no decorrer de todo processo de educação infantil. Assim,
percebemos a necessidade de o educador aprimorar seu método pedagógico para atingir
crianças com necessidades especiais.
Essa noção da necessidade de adaptação da prática pedagógica, incluindo a
ludicidade, fica ainda mais clara quando refletimos no que Kishimoto discorreu:
A brincadeira possui grande relevância na aprendizagem, por conta disso,
deve ser valorizada e incentivada, com a brincadeira as crianças podem
conferir novos significados aos elementos da realidade vivenciados em
seu cotidiano, podendo expor o seu modo compreendê-lo. Sendo assim, a
escola deveria procurar explorar ainda mais o contexto do brincar,
buscando formas de fazer com que esse seja traduzido em conhecimento,
ofertando materiais, espaços e recursos que façam com que a brincadeira
seja ainda mais enriquecedora, servindo como um elemento da atividade
lúdica onde o aluno cria e recria suas emoções, sentimento e
conhecimentos, gerando um ambiente compatível com os anseios e
necessidades de cada criança (KISHIMOTO, 1994, p. 19).
Assim, a adaptação da contação de histórias e de materiais abrangidos na prática
pedagógica para crianças com necessidades especiais se faz fundamentada em lei e tem sua
eficácia baseada em diversos estudos de autores contemporâneos.
2.4. Metodologia
3. RESULTADOS
Foi realizada uma entrevista com um professor do 1º ano do Ensino Fundamental que
preferiu não se identificar, da mesma escola em que a pesquisadora está inserida. O
professor respondeu através de Formulário Online. Esse foi o questionário elaborado:
1
0
1
1
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
- PALITOS DE SORVETE;
- PERSONAGENS DA HISTÓRIA DESENHADOS OU IMPRESSOS;
- SUPORTE DE ISOPOR OU PAPELÃO PARA COLOCAR OS
PERSONAGENS DE PÉ.
OBJETIVOS:
- REALIZAR UMA ATIVIDADE DINÂMICA E MOTIVADORA COM OS
ALUNOS;
- INCENTIVAR A EXPRESSÃO E A COMUNICAÇÃO;
- DESENVOLVER HABILIDADES DE ATENÇÃO E MEMÓRIA;
- RETOMAR A NOÇÃO DE FAMÍLIA;
- TRABALHAR A IDENTIDADE DA CRIANÇA.
ATIVIDADE:
Realizar a contação da história “A Família do Marcelo” apresentando cada
personagem de acordo com o momento da história, deixando todos visíveis para que a
criança visualize a composição de uma família e se identifique, se expressando de
forma lúdica em relação à sua própria família.
AVALIAÇÃO:
Observar as reações e hipóteses dos alunos sobre o gênero trabalhado, fazendo
perguntas norteadoras sobre as características do mesmo. Avaliar a colaboração com
os colegas e o comportamento diante dos momentos proporcionados.
1
4
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A história que contamos foi baseada no livro ‘A Família do Marcelo’. Para isso,
produzimos fantoches recortados no papel cartão colados em palitos de sorvete. Adaptamos
alguns pontos da história para poder contá-la de forma mais prazerosa. A história fala sobre
diversos tipos de famílias, todos conhecidos de um menino chamado Marcelo. Devido aos
variados tipos de famílias, as crianças puderam se identificar e isso contribui para reflexão e
construção da identidade.
Após a atividade, distribuímos para as crianças rostinhos em branco para que elas
desenhassem as pessoas de sua família, depois recortassem e colassem em palitos de sorvete,
assim como os fantoches que havíamos produzido para a história. As crianças se divertiram
muito, e corresponderam positivamente à proposta.
REFERÊNCIAS