ECONOMIA

PROJETO ECONOMIA AQUECEDOR SOLAR MEDIDOR CONSUMO ENERGIA SOLAR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

RESIDENCIAL
ENERGIA ELÉTRICA E S P AÇO R E S E R VADO
P AR A IMAGE M
Índice
 CAPÍTULO 1

FATURA ELÉTRICA RESIDENCIAL

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 LEITURA E INTERPRETAÇÃO
Primeiramente será preciso entender a sua fatura de luz e como se chega
no valor final, tenha em mãos a sua última fatura de energia elétrica e
acompanhe junto marcando os itens que encontrar. Estarei utilizando a segunda
via da fatura da CELESC de Santa Catarina, porém vai encontrar estes dados
em qualquer fatura independente a concessionária e estado onde resida.

* Consumo: Este dado informa quantos kWh (Kilo watts hora) de energia foram
consumidos durante o período de um mês. 1 kW = 1000W
Para entender melhor digamos que ligue um ferro de passar roupa que possua
uma potência de 1000W constante durante 1 hora, seu consumo no relógio
medidor terá aumentado 1 kWh. Um chuveiro de 7000W ligado durante uma
hora 7 kWh, duas horas 14 kWh e assim por diante.

* Valor da Tarifa por kWh: Este dado referisse ao valor pago sempre que for
consumido 1KWh durante o período de 1 hora.
O valor da tarifa de KWh muda dependendo o consumo e estado onde resida,
encontramos mais valores de tarifa na fatura dependendo consumo, observe na
fatura ao lado que para os primeiros 150 kWh é cobrado uma tarifa de
R$0,625000, os demais 163 kWh R$0,744663.

* Bandeiras Tarifárias: É classificada pelas cores vermelha, verde e amarela.

Elas indicam se haverá ou não acréscimo no valor da conta de luz. Quando
chove pouco, o nível dos reservatórios das hidrelétricas diminui e a produção
de energia também cai. Para compensar a produção, são acionadas as
termelétricas cujo custo de produção é mais caro, repassando esse valor ao
consumidor final.

* COSIP: Imposto Contribuição para Custeio da Iluminação Pública

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 Observe que o total da fatura corresponde a seguinte formula:

VALOR DA FAT. = (Consumo x Valor Tarifa do kWh) + B. Tarifária + COSIP

Multiplicando o consumo pela tarifa e somando o resultado aos valores da Bandeira tarifária
mais, encargos e tributos obtemos o valor final de qualquer fatura de energia elétrica. Aplique
CÁLCULO FATURA ENERGIA ELÉTRICA essa fórmula nos dados da sua fatura conforme o cálculo ao lado.

P erceba que caso o consumo no mês tivesse sido inferior à 1 50 kWh o proprietário pagaria
apenas o valor da tarifa de R $0,625000 por kWh, por isso procure manter seu consumo abaixo
Consumo do Mês: 313 kWh dos níveis estabelecidos por sua concessionária de energia elétrica, isso diminuirá
consideravelmente sua conta de luz.
Valor da Tarifa: R$0,625000 para 150 kWh
Os encargos e tributos são responsáveis por uma parcela da fatura, o consumidor paga
R$0,744663 para 163 kWh também os custos com geração e distribuição além de impostos revestidos aos cofres públicos
para manutenção de programas públicos e iluminação pública.
COSIP: Total R$12,56

Bandeira Tarifária: Amarela Total R$5,69 •Bandeira verde:

VALOR FAT. = (Consumo x Valor do kWh) + B. Tarifária + COSIP
VALOR FAT. = (150 x 0,625000) + (163 x 0,744663)
+ 5,69 + 12,56
Condições adequadas e favoráveis para geração de energia, o
consumidor não sofre acréscimo na sua conta de energia.
•Bandeira amarela:
Condições menos favoráveis à geração de energia. O
consumidor sofre acréscimo de 0,01 89 centavos a cada 1 00
kWh consumido.

•Bandeira vermelha 1:
VALOR FATURA = R$233,38 Condições não favoráveis à geração de energia. O consumidor
sofre acréscimo de 0,041 69 centavos a cada kWh consumido.

Bandeira vermelha 2:
Condições mais custosas à geração de energia. O consumidor
sofre acréscimo de 0,06243 centavos a cada kWh consumido.

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 *Histórico de Consumo: Esta ferramenta
geralmente se apresenta na fatura no
formato de gráfico ou apenas números,
possibilita identificar e comparar períodos
de menor ou maior consumo, montar um
perfil e conhecer melhor os meses de
maiores gastos na sua residência.
214
162
Observando o gráfico abaixo, nitidamente percebe-
se que nesta residência o consumo de energia
elétrica é maior nos meses de janeiro a maio.
Neste período a região costuma ter maiores
temperaturas, ou seja, provavelmente
equipamentos de refrigeração são os causadores da
elevação do consumo elétrico nesta residência e
precisarão de prioridade. Procure o histórico de
consumo na sua fatura e monte o seu perfil.
233
182
160

121 114
99 95
92
76
62

Apr-20 May-20 Jun-20 Jul-20 Aug-20 Sep-20 Oct-20 Nov-20 Dec-20 Jan-21 Feb-21 Mar-21

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 CAPÍTULO 2

CONSUMO ELÉTRICO

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 Medidor de Consumo

Cada equipamento elétrico possui uma identificação contendo a sua

POTÊNCIA W (Watts) com esse dado e o tempo de uso de cada aparelho é
possível estimar quanto consome de energia elétrica cada equipamento,
muitas vezes você encontra nele uma etiqueta com essa informação ou o
selo PROCEL que informa seu consumo médio em um período de um mês.

Exemplo: Ventilador de teto: potência máxima 125W.

Isso significa que se ligarmos esse ventilador de teto por 8 horas em

sua potência máxima terá consumido 1000W ou 1kW (1000W = 1 kW) de
energia, como expliquei na leitura da fatura sempre que for gasto 1 kW
você paga o valor da taxa, digamos que a taxa em sua casa seja R$0,69,
após 8 horas de uso somente desse equipamento terá de pagar 69
centavos a mais em sua conta de luz.

A melhor maneira de saber cada potência de seus equipamentos e

manter um melhor monitoramento é colocando em sua casa um medidor
de consumo dentro do painel principal (caso tenha espaço, se não
coloque ao lado com uma caixinha embutida ou de sobrepor). Esse é sem
dúvida um equipamento indispensável para quem quer reduzir sua conta,
com ele dá para medir separadamente o consumo de cada equipamento,
identificar alguma fuga de energia que está sugando energia e até mesmo
se alguém está desviando energia ou o medidor da concessionária não
está lendo corretamente. Veja abaixo a imagem dele e como é simples
instalar.

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 ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO MEDIDOR

O medidor alterna automáticamente seu

display informando 4 medições

Tensão V= Volts geralmente 110V ou 220V.

Corrente I= Amper.

A ligação do medidor monofásico pode ser feita no próprio quadro de

distribuição da residência se tiver espaço, ou antes dele em uma pequena Potência P (W= Watts potência que está sendo
caixinha de sobrepor posicionado acima ou ao lado. Ligue os condutores
fase e neutro vindos do relógio diretamente no medidor. consumida no momento)

Na saída do medidor ligue o neutro ao barramento geral e o condutor fase

Consumo KWh (total consumido durante todo o
no disjuntor geral do quadro de distribuição no qual deriva a fase para os
demais disjuntores da residência, dessa forma todo o consumo de seu período)
sistema elétrico será monitorado.
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 Furtos e Fuga de Energia

Desligue todos equipamentos elétricos que possua das tomadas, inclusive carregadores de celular e fontes de
alimentação.

Observe no medidor a Potência P(W), deverá mostrar o número zero, caso esteja aparecendo algo diferente é um
sinal claro que em algum ponto da casa existe um consumo ou desvio de energia, pode ser algum equipamento que
tenha esquecido de desligar ou mais grave uma fuga de corrente, nesse caso terá de observar toda a fiação elétrica
da sua casa para identificar onde está acontecendo essa fuga.

Outra informação que o medidor realiza é saber se há algum furto de energia, por mais absurdo que pareça
acontecem principalmente em apartamentos antigos, recebi um caso onde proprietário acusava alto consumo de
energia mesmo após várias tentativas de redução, constatamos o furto simplesmente com o medidor, observamos
que após o período de um mês o consumo em kWh do medidor da concessionária estava marcando mais que o
dobro em relação ao medidor colocado na entrada do painel elétrico dentro do apartamento, sabendo disso pedimos
uma inspeção no relógio da concessionária, abrindo o quadro, modelo este de metal foi identificado um condutor
emendado ligando o apartamento vizinho.

Caso haja essa divergência nos medidores verifique se há alguma ligação clandestina, esta ligação pode estar
bastante escondida podendo ser feita em qualquer parte do condutor que vai do relógio da concessionária ao quadro
elétrico da residência o que dificulta encontrar o ponto exato.

Outro modo de identificar furtos é desligar por um certo tempo o seu disjuntor do medidor da concessionária e
aguardar a movimentação em outros apartamentos, caso desconfie de algum morador desligue a noite na hora que
este estiver usando algum equipamento sonoro, TVs, aparelhos de som, até mesmo o som das condensadoras de ar
condicionado, se realmente estão puxando energia de sua rede ao desligar o disjuntor certamente os moradores se
movimentarão para verificar o que aconteceu com a energia, os barulho irão cessar, as luzes apagarão e perceberá
que poderão estar indo no painel verificar, estes são fortes indícios de furto de energia, se identificar algum desses
sinais chame um eletricista de confiança, peça uma inspeção à concessionária de energia e registre tudo com fotos e
vídeos, cabe buscar seus direitos inclusive ressarcimento e multa ao infrator.
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 CONSUMO INDIVIDUAL DOS EQUIPAMENTOS
EXEMPLO: Ventilador Portátil
O consumo se deve a dois fatores, potência e tempo de uso, sabendo disso podemos
afirmar que quanto maior o tempo utilizando um aparelho elétrico e maior for a sua potência
certamente resultará em um maior consumo, equipamentos de menor potência se utilizados de
maneira excessiva também estarão aumentando sua fatura, então uma das etapas mais
importantes considero monitorar seu consumo, saber separadamente a potência e o tempo
médio de uso dos seus aparelhos elétricos para entender os pontos críticos a serem
trabalhados de maneira mais rígida. O medidor de consumo fará todo esse trabalho, com papel
e lápis faça a sua tabela igual à que está 2 páginas adiante pegando os dados de potência,
tempo de uso, consumo diário, consumo mensal e total.
Para saber a potência de cada equipamento desligue tudo da tomada e ligue DISPLAY DO MEDIDOR MARCANDO
separadamente um a um na energia, observe na figura P (potência W) do medidor o valor que A POTÊNCIA DE 30W
apresenta para montar a coluna potência da tabela. (se possível peça para outra pessoa ir Potência = 30W
ligando enquanto você anota agilizando na obtenção dos dados).
Ao lado da potência de seus equipamentos estipule o mais próximo possível uma média de
quantas horas por dia os moradores utilizam cada equipamento, digamos que em certa
Tempo Médio De Uso Por Dia = 4 horas
residência morem 4 pessoas e essas tomem um banho de 15 minutos, podemos dizer que o
chuveiro é utilizado uma hora por dia.
Na terceira coluna coloque o resultado de quantos kWh/ dia cada equipamento em média
consome por dia bastando multiplicar a potência pelo tempo (horas). Consumo Diário = Potência (W) x Tempo
Na quarta coluna coloque o consumo mensal, basta multiplicar seu consumo diário por 30. 30W x 4 horas = 120W ou 0,12 kW

Os equipamentos que trabalham por compressor ou motor como geladeira, máquina de

lavar, ar condicionado (SPLIT) não permanecem ligados 24hrs ,refrigeradores ligam até atingir Consumo Mensal = Consumo diário x 30 dias
uma temperatura e permanecem desligados até seu sensor identificar que a temperatura 120W x 30 dias = 3,6 kW
interna subiu consequentemente ligando novamente, quanto a máquina de lavar só gira seu
motor na hora de bater e de centrifugar a roupa, portanto nesses equipamentos não coloque a
potência e o tempo, ao invés disso procure o selo PROCEL que fica colado neles ou pesquise
pelo modelo de seus aparelhos na parte de dados técnicos na internet, lá vai encontrar
diretamente o consumo médio mensal em kW/mês e com esse dado acrescente na sua tabela.
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 GELADEIRA
Consumo de 51 kWh/ mês referente ao
refrigerador da marca Continental
Segundo selo PROCEL.
AR
AR COND.
COND. SPLIT
SPLIT
Consumo de 17,1 kWh/ mês referente
ao uso de 1 hr ao dia, para a tabela da
página seguinte foi utilizado consumo
referente á 5 horas por dia gerando um
consumo de 85,5 kWh/ mês.
MÁQUINA LAVAR
Consumo de 0,42 kWh referente à um
ciclo completo, na tabela da página
seguinte foi considerado o uso de 16
ciclos completos durante um mês
gerando um consumo de 6,72 kWh/mês.
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 Tabela Consumo Elétrico
Monte sua tabela conforme esta ao
lado, pode ser feito a mão ou na
planilha do Excel.

Perceba que na última linha temos no

total a somatória dos consumos de
todos os aparelhos elétricos durante o
período de um mês em uma residência.

O objetivo da tabela é focar nos seus

equipamentos de maior consumo
identificar quais são eles para mais a
frente dar prioridade e maior atenção,
se preciso enumere do maior ao menor
consumo mensal após completar sua
tabela.

Caso não possua algum item ao lado

Ignore, acrescente outros aparelhos
que possua nesta tabela.

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 CAPÍTULO 3

CHUVEIRO ELÉTRICO

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 CHUVEIRO ELÉTRICO

Segundo a concessionária de energia Celesc o consumo elétrico de chuveiros elétricos correspondem

à cerca de 24% a 30% da conta de luz, sua potência varia de 4000 a 9000 Watts/h dependendo modelo e
forma de uso, fazendo dele um dos grandes causadores da elevação de consumo.

Digamos que em uma residência de 3 pessoas o chuveiro seja utilizado por meia hora diariamente (10 min
cada) e seu aparelho seja um modelo de 6500 Wh sem regulagem de temperatura estando sempre ligado
no máximo, qual total consumido pelo chuveiro e quanto pagarão em sua fatura de energia elétrica
somente desse aparelho sendo que consta na fatura da concessionária de energia o preço da tarifa de
R$0,70 por kW/h consumido?

30min x 30 dias = 15 horas CONSUMO MENSAL = Potência x Tempo de Uso(horas)

Potência do chuveiro = 6500 Wh ou 6 KWh CONSUMO MENSAL = 6500 X 15 = 97500 Wh ou 97,5KWh
Valor Tarifa = 0,70
VALOR GASTO = CONSUMO MENSAL x VALOR
TARIFA
VALOR GASTO = 97,5 x 0,70 = 68,25 reais

Isso significa que nesta residência somente o chuveiro consome todo mês 97,5 kWh por mês, gerando
um valor de 68,25 reais.

Faça o mesmo calculo para saber o seu gasto, com o valor encontrado vai poder decidir a melhor opção
para melhorar o consumo desse aparelho, caso seu chuveiro possua regulagem de temperatura, deixe na
posição que todos geralmente colocam e observe no medidor a sua potência, sem o medidor pode estimar
sua potência procurando no selo ou na Internet pela marca e modelo.

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 Diminua o tempo de banho, o maior problema é conseguir conscientizar as pessoas de sua
residência, sei que isso todos já sabem então estarei passando dicas de como fazer na prática.

Se possível divida o valor da conta de luz entre os moradores assim certamente terá cooperação.

Troque seu chuveiro por um modelo com regulagem de temperatura, são mais eficientes e você
controla melhor a temperatura.

Caso não consiga de nenhuma maneira conscientizar os familiares, opte por uma medida mais
drástica, limitar a temperatura máxima do chuveiro, mas como fazer isso? Simples, tenha um
chuveiro reserva de menor potência para os períodos mais amenos, vou explicar melhor.

Observe o seu modelo de chuveiro, veja a potência máxima que informa no selo que fica colado
nele, caso seja muito alto, digamos 7000 Wh, você pode colocar um chuveiro reserva de menor
potência como modelos de 5000 Wh nos períodos de primavera, verão e outono, claro tudo
dependerá da sua região, quem mora em serras principalmente ao sul possui períodos rigorosos de
frio onde um chuveiro de pouca potência será difícil aquecer a água, já em outras regiões esse
procedimento funciona perfeitamente, ter um modelo para o inverno e outro para as outras estações
do ano garante limitar a potência consequentemente o consumo bastando também se atentar na
diminuição do tempo de banho.

O custo de um chuveiro de 5000 Wh é baixo e seu investimento retorna rapidamente devido à

redução de consumo.
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AQUECEDOR SOLAR

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 Esta é a solução recomendável para substituir o consumo de chuveiros e torneira elétrica, o projeto é ideal para uma família de 3 a 4 pessoas, caso tenha
mais pessoas opte por uma caixa d’água de 500L e aumente a quantidade de canos no coletor.

Seu funcionamento é simples, a água fria é mais densa que a água quente, assim quando o sol aquece o coletor esquenta a água fazendo circular
automaticamente. A água quente ficará na parte de cima da caixa d’água enquanto a água fria em baixo, com um tubo flexível denominado pescador coletamos
essa água quente e levamos direto ao chuveiro onde é colocado um misturador reduzindo a temperatura sempre que a água estiver muito quente, basta abrir
um pouco o registro de água fria da rede misturando e tendo uma temperatura ideal para banho.

A circulação da água é constante e não precisa de uma força mecânica como bomba d’água e sensor, em testes se tornou muito mais eficiente não usar
esses equipamentos, no entanto para que a água circule perfeitamente a caixa d’água, o coletor e a tubulação devem ser instalados conforme o projeto.

A instalação pode ser feita por conta própria comprando os materiais

necessários poucas ferramentas e utilizando a criatividade, procurei planejar tudo
para obter eficiência e reduzir custos e qualidade, não precisa usar somente o que
eu descrever entendo que nem todos possuem recursos necessários, respeito as
condições individuaispor isso reafirmo use a criatividade, nos vídeos passarei dicas
de como economiar em materiais e ferramentas.

O Custo total dos materiais fica na faixa de 700 a 900 reais, para mais ou para
menos dependendo os materiais escolhidos, locais onde foram comprados e
distância dos pontos da casa onde será instalado.

Pode optar por comprar um aquecedor solar pronto, no momento que escrevo
um modelo mais simples custa cerca de 2000 reais mais a instalação, já modelos
de tubo a vácuo como o da figura ao lado podem custar cerca de 4 mil. Pesquise
por instaladores em sua região e antes de fazer este projeto leia e entenda todo
seu funcionamento.

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 LISTA DE MATERIAIS PARTE INTERNA DA LAJE

* 1 Caixa D'água 310L (pode ser qualquer modelo, os padrões com tampa grande facilmente são encontrados e por um preço mais acessível).
* 1 Torneira boia 3/4 (modelo saída de água para baixo).
* 5 flanges 3/4.
* 1 Tubo 1 metro PVC esgoto 40 ou 50 mm.
* 1 Mangueira flexível de máquina de lavar.
* 1 Niple 3/4.
* 1 Garrafa Pet. 600ml
* 3 unidades Fita Helleman 30 cm
* 1 Adesivo Aquatherm 175g.
* Para as tubulações da laje compre Tubos PVC 25 mm, conexões T, curvas e joelhos 45 e 90 graus (calcule a quantidade e a metragem olhando para a foto
do projeto e o local onde vai ficar instalado a caixa d’água e o coletor).
* 3 CAP 3/4.
* 1 registro esfera PVC 3/4.
* 2 Folhas de Lixa para cano PVC.
* 1 misturador para chuveiro. (nos vídeos do projeto mostro um modelo caseiro de menor custo)
* Isopor para isolação térmica na caixa d’água.
* 1 Rolo fita silver tape.

LISTA DE MATERIAIS PARA O COLETOR

* Vidro Temperado (Para fazer o coletor, o vidro temperado não tem como ser cortado então primeiro compre o vidro e com o tamanho dele baseie todo o
projeto do coletor, você vai encontrar mais barato se procurar por usados na OLX ou no Marketplace do Facebook pesquisando por box de vidro, caso o
tamanho fique pequeno, junte dois ou três vidros). O formato do coletor pode ter qualquer largura, quanto a altura recomendo que tenha pelo menos 1 metro.
* Chapa de aço galvanizada no tamanho do vidro.
* Para montagem do coletor Tubos PVC 25 mm, Joelhos e conexões T (quantidade conforme o tamanho do vidro).

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* 4 suportes L de metal.
* Isopor 0,20 mm.
* Ripas de madeira para fazer a caixa dos coletores. (Pode ser de qualquer madeira resistente, espessura 4x6 cm e o tamanho conforme o vidro. Caso opte
por comprar em alguma madeireira peça se possível para cortarem nas medidas do vidro e com as pontas em 45° graus em quatro delas para fazer o
quadro, isso vai facilitar na montagem).
* 1 Cola AC5000 bisnaga 420g. (pode ser qualquer cola que aguente temperatura e consiga unir isopor em metal e plástico).
* 34 Parafusos flangeados para madeira Philips de 80 mm.
* 16 parafusos flangeados para madeira Philips de 16 mm.
* 2 Latas pequenas de tinta preto fosco para uso geral.
*20 metros de arame galvanizado.

Lista de ferramentas:

* Pincel (para passar a tinta e também espalhar a cola, pode ser o mesmo contanto que limpe após o uso).
* Serra circular ou serrote.
* Serrinha de corte.
* Parafusadeira (pode substituir usando qualquer furadeira, basta ter uma ponteira Philips e controlar a velocidade no uso).
* Furadeira.
* Estilete.
* Serra copo diamantada 25 mm (vai ser usada apenas no furo da laje para passagem do cano, pode ser feito com algumas brocas maiores).
* Serra copo cerâmica, 25 e 40 mm (para furos dos flanges, pode substituir fazendo furos pouco a pouco com uma broca e uma lima).
* Brocas de madeira 3 e 4 mm e uma fina de metal.
* Alicate Universal.

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 INSTALAÇÃO

Escolha o local onde será instalado a caixa d’água e o coletor. A caixa d’água deve ficar acima de uma viga ou junções de paredes para aguentar
seu peso, 310L equivale a 310 kg, escolha bem o ponto onde ela vai ficar para não gerar problemas na estrutura, reduzir custos na quantidade de
tubos PVC e manter o mínimo possível a distância do chuveiro fazendo a água quente chegar mais rápido. O coletor deve ficar pelo menos 5 cm
abaixo da parte inferior da caixa d’água e o máximo possível apontado na direção do norte geográfico, mesmo ficando apontado ao sul vai
funcionar, porém, menor a eficiência principalmente no inverno.

Caso o coletor não fique no nível abaixo da caixa, faça uma base de tijolos, madeira ou ferro, essa elevação da caixa aumentará a pressão da água
no chuveiro, pois quanto maior a queda da saída de água da caixa para o ponto do chuveiro maior a pressão, recomendo que essa distância seja de
pelo menos 1 metro.

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 MONTAGEM DO COLETOR
1. Meça o vidro para saber o tamanho da caixa de madeira, a partir do tamanho do vidro vamos montar o coletor.

2. Coloque as ripas de madeira em uma mesa ou suporte plano para trabalhar, corte as ripas do tamanho medido no vidro, marque exatos 45° em cada ponta, depois marque
frente e verso, una os riscos nas laterais efetuando o corte com a serra circular ou cerrote.

3. Faça a união do quadro, efetue dois furos com brocas de 2 mm de madeira, passe a cola AC5000 nas junções entre as madeiras e rosqueie 2 parafusos de 80 mm fazendo a
união perfeita do quadro.

4. Fixe mais 4 ripas na parte de baixo do quadro para dar mais estabilidade.

5. Vire o quadro na visão frontal.

6. Fixe a chapa galvanizada usando parafusos de 16 mm na parte de dentro do quadro.

7. Vire de ponta cabeça o quadro, meça o tamanho dos vãos onde aparece somente a chapa galvanizada e corte pedaços de isopor nesses respectivos tamanhos, em seguida
passe a cola AC5000 bisnaga na chapa e grude o isopor pressionando para colar.

8. Fixe mais duas ripas na horizontal.

9. Vire o quadro de frente e pinte a chapa galvanizada de preto fosco.

10. Meça o tamanho dos tubos de PVC, corte a quantidade que for usar (pode ser quantas fileiras couberem no seu projeto), retire as rebarbas, e lixe bem para remover o brilho
nas pontas dos tubos, nas partes interna dos Ts e joelhos de PVC. Passe a cola Aquaterm e monte a estrutura. Após pronto coloque a estrutura de tubos PVC dentro do quadro,
marque os 3 pontos de entrada e saída e efetue os furos de 25mm.

11. Cole os tubos de entrada e saída.

12. Pinte toda a estrutura, aguarde secar em seguida fixe a fita dupla face nos cantos do quadro para vedar o quadro (essa vedação é fundamental para manter o calor interno da
caixa melhorando sua eficiência).

1. Cole o vidro sobre o quadro e depois os suportes em L um em cada lado da caixa.

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25
 MONTAGEM DA CAIXA D’ÁGUA

Marque os pontos onde serão instalados os flanges, geralmente possuem guias de papel para demarcar o tamanho do buraco do flange, ao total serão
instalados cinco deles:

Primeiro flange para a saída do extravasor (ladrão), deve ser instalado na parte superior da caixa d’água.

Segundo flange para a saída de água fria para o coletor, deve ser instalado na parte inferior da caixa d’água.

Terceiro flange para volta de água quente do coletor deve ser instalado pouco acima do meio da caixa d’água.

Quarto flange para a saída de água quente para o chuveiro, deve ser instalado entre o meio e a parte inferior da caixa d’água.

Quinto onde sai a água fria para os coletores.

A direção dos flanges não precisa seguir exatamente a posição horizontal conforme a figura abaixo, coloque na direção que melhor respeitar as direções do
coletor, chuveiro, entrada de água da rede e extravasor em sua residência, apenas respeite a altura (vertical) dos pontos dos flanges.

Corte os buracos marcados usando a serra copo ou com a furadeira fazendo furos ao redor, com a lixa retire todas as rebarbas em seguida fixe os flanges
sempre com a borracha no lado de fora da caixa d’água, rosqueie bem para não ocorrer vazamentos.

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 Para que a água fria vinda da rede não misture com a água quente mais
acima da caixa d’água devemos colocar na saída de água da boia um pedaço de
tubo PVC 40 ou 50 mm com uma abertura na parte inferior, na parte superior
efetue dois furos e prenda com fita helleman o tubo PVC no suporte da boia.

No flange de saída da água quente para o chuveiro deverá ter um tubo

flexível, optei por usar uma mangueira de máquina de lavar junto á um niple 3/4,
para a boia uma garrafa Pet. 600ml ou um tubo PVC com CAP preso por uma fita
helleman fazendo a mangueira captar sempre a água quente na parte superior da
caixa d’água.

Para fazer a isolação térmica da caixa d’água aplique a cola AC5000

espalhando com um pincel e vá colando as placas de isopor, corte com estilete
os pontos onde estão os flanges e continue toda a colagem até cobrir totalmente
a caixa, nas junções vá passando a fita de emendar manta asfáltica fazendo uma
perfeita isolação térmica da caixa.
A isolação pode ser feita com outros materiais, manta de lã de vidro, espuma
elastomérica, manta térmica, etc...optei pelo isopor devido ao seu custo
benefício.

27
 INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES

Sempre que for encaixar qualquer tubulação passe bem a lixa nas pontas dos tubos e nas partes internas dos
encaixes antes de passar o adesivo para que seja removida qualquer rebarba e os tubos fixem perfeitamente.

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1. Comece pela tubulação do extravasor / ladrão, una
todas as conexões PVC colocando a saída em uma
ponta visível fora da laje assim caso a boia tenha um
problema a água será evacuada e facilmente percebida
evitando que ocorra uma inundação na laje.

2. Faça a tubulação de saída da água fria para o coletor

(use menos possível joelhos 90° se for preciso opte por
curvas 90° ou 45°). Deixe de espera o cano no local
onde será instalado o coletor.

3. Faça a entrada de água quente na caixa d’água

deixando a ponta onde será instalado o coletor, essa
tubulação deve vir levemente inclinada sempre subindo
do coletor até a caixa d’água, o fato do tubo PVC ser
flexível ajuda nesse quesito. É indispensável que tenha
um tubo de respiro, deve ficar no nível acima da caixa
d’água, sua funçãõ é remover o ar que possa ficar na
tubulação impedindo a circulação da água naturalmente.
Tampe o tubo de respiro colocando um cap furado.

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4. Faça a saída para o chuveiro, remova o chuveiro (se preciso
desligue o disjuntor geral ou do chuveiro antes de remove-lo),
engate o misturador para ter noção onde fazer o furo na laje,
marque na laje exatamente o ponto usando um pequeno tubo 3/4
PVC como guia até o teto, o furo tem que ficar perfeitamente
alinhado, retire o misturador e efetue o furo até que passe o tubo
PVC, depois remonte o chuveiro já com o misturador e a ligação de
energia (deixe ligado na rede, pois há dias de pouca ou nenhuma
incidência solar, nesse caso é só girar o regulador do chuveiro que
ele aquece a água novamente pela rede de energia), geralmente o
misturador já vem com a luva para 3/4 com rosca interna, basta
engatar o tubo nela.
Na laje instale um T e o tubo de respiro, (o tubo deve ficar voltado
para cima e seu nível final acima da caixa d’água), faça furos na
parte lateral do CAP de 3/4 para permitir a saída do ar e apenas
tampe o respiro, em seguida mais um pedaço de tubo PVC até o
flange da caixa. A função do tubo de respiro é remover bolhas de ar
que possam estar no sistema, é indispensável nesse sistema de
circulação da água por termossifão.

5. Desligue o registro central da casa e faça a ligação da tubulação

de entrada de água da rede. Antes de chegar à caixa coloque um
registro para futuras limpezas ou manutenções, deixe esse registro
fechado para quando reabrir a válvula não entre água na caixa,
após terminar todo o projeto, aguarde pelo menos 1 hora para o
adesivo dos Tubos PVC secarem.

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 LIGAÇÃO E FIXAÇÃO DO COLETOR

Pessoalmente optei por fazer a fixação do coletor no telhado com amarração de arame galvanizado
visto que sai bem mais barato, fica firme e praticamente invisível a olho nu no telhado, porém necessita
anualmente uma vistoria principalmente se a madeira do quadro for fraca ou você resida em zonas
costeiras onde a corrosão é maior. Se preferir poderá optar em fazer uma estrutura de parafusos ou
metal.

1. Leve com cuidado o coletor para o telhado (deve estar próximo possível posicionado em direção ao
norte e pelo menos 5 cm abaixo no nível mínimo da caixa d’água).

2. Enrole 4 ou mais pedaços de arames com ajuda de um alicate para formar um cordão, faça 4 desses
um para cada ponta do coletor (deve ter a medida certa para amarrar nos sarrafos de baixo do coletor
até algum caibro que fique abaixo da telha). Fure as telhas nos pedaços côncavos abaixo dos sarrafos
do coletor, passe o cordão de arame e envolva sobre ele mesmo dando aperto com o alicate.

3. Ligue os tubos PVC de entrada e saída do coletor, depois tampe todos os furos feitos nas telhas com
massa de calafetar ou qualquer produto vedante para evitar infiltração de água. Se preferir pinte os
arames e passe graxa assim evitará corrosão.

31
 CONFERÊNCIA E TESTE DE FUNCIONAMENTO

1. Confira todas as etapas e se está tudo correto, a cola Aquatherm precisa de pelo menos 1 hora de secagem, caso tudo esteja correto pode
ligar o registro principal da residência e o registro de entrada de água fria para a caixa d’água, aguarde a água encher a caixa sempre
verificando se está tudo ok com a boia limitadora, a água não pode chegar ao nível do ladrão.

2. Depois que encheu toda a caixa, vá ao tubo de respiro, retire o cap e faça sucção até perceber que removeu qualquer bolha de ar que tenha
ficado na tubulação, se preciso vá ao coletor e abra um pouco o cap na saída de limpeza.

3. Feche a tampa da caixa d’água e confira novamente todo o sistema de ponta a ponta tendo certeza que não há nenhum vazamento, caso
encontre algum corrija.

4. Para fazer os testes de funcionamento e temperatura opte por um dia de sol fazendo a verificação pelo menos após 1 hora de sol forte no
coletor, esse período a água que volta do coletor para caixa já deve estar em uma boa temperatura. Abra a tampa da caixa e coloque a mão
no flange da volta de água quente do coletor, em pleno sol deve estar voltando uma água morna ou quente. Mais tarde é só ir ao chuveiro e
ligar somente a válvula do misturador, aguarde sair a água fria que já estava parado no tubo PVC e a chegada da água quente. Caso a água
esteja muito quente basta abrir um pouco o registro de água fria para misturar até chegar em uma temperatura ideal para o banho, etapas
concluídas está pronto o sistema de aquecimento de água.

32
 CAPÍTULO 4

REFRIGERADORES ELÉTRICOS

33
 GELADEIRA

Refrigeradores correspondem a cerca de 22% do consumo elétrico em uma residência comum, no geral possuem um
compressor elétrico que é acionado fazendo circular gás refrigerante em um tubo fino baixando e estabilizando sua
temperatura interna, estão sempre ligados a energia, dessa forma muitas vezes é o aparelho de maior consumo nas
residências.

As opções diretas que poderá executar para diminuir seu consumo elétrico são simples e eficientes, todo refrigerador
possui um regulador de temperatura geralmente na parte interna, mantenha sempre na regulagem correta
correspondente a necessidade e períodos de calor ou frio, coloque na posição 1 nos períodos mais frios e 2, 3 e 4 nos
períodos mais quentes, assim a geladeira vai trabalhar sempre próximo à medida ideal. Verifique a borracha de vedação
da porta da geladeira, ela não pode estar rasgada ou dura a ponto de não vedar a porta, qualquer saída de ar remove sua
eficiência fazendo trabalhar mais, uma borracha nova é muito fácil de trocar podendo encontrar em alguma loja de peças
ou diretamente na internet, basta saber o seu modelo de geladeira e com boa vontade efetuar a troca. Evite deixar a porta
aberta por muito tempo abrindo somente se necessário. Não coloque nada quente como panelas e potes, sua localização
deve ficar distante de fogão ou fornos elétricos evitando aumento de temperatura. Jamais desligue da tomada a noite,
isso não diminui seu consumo, no dia seguinte o compressor da geladeira vai trabalhar mais para atingir a temperatura
ideal gerando desgastes prematuros.

No início deste trabalho você fez a tabela de consumo de cada aparelho em sua residência, pedi para separar o
consumo médio mensal de sua geladeira, geralmente encontrado no selo PROCEL ou buscando os dados técnicos em
qualquer site de venda, caso o consumo de seja acima do padrão ou seu tamanho desproporcional ao que sua família
necessita considere uma solução mais radical, vender a atual e comprar uma nova. Venda sua geladeira rapidamente em
qualquer site de anúncios na Internet como OLX, desapega ou criando um anúncio na aba Markatplace do Facebook,
com o dinheiro já pode dar uma boa entrada e comprar uma geladeira mais adequada em tamanho e principalmente ao
consumo. Toda geladeira nova possui colado o selo PROCEL informando dados do modelo, volume e consumo mensal,
vamos simular uma troca para entender melhor essa situação.

34
 Ao lado uma tabela com dados de 2020 da PROCEL junto a Eletrobras com a capacidade de
volume interno e o consumo de vários refrigeradores.

Observando a tabela veremos várias marcas, modelos, volume interno total e consumo por
mês de variados refrigeradores, vamos fazer um simples cálculo de uma troca de geladeira
grande por uma um pouco menor e verificar a diferença de consumo e valores totais.

Se pegarmos o modelo Consul inox CRM56H com capacidade total de 450 litros, um
consumo médio mensal de 59 kWh/mês e multiplicarmos pelo valor da tarifa cobrada na fatura
obtemos um valor médio de gasto do refrigerador.

Valor médio de consumo da Geladeira = Consumo médio x Tarifa

Valor médio de consumo da Geladeira = 59 x 0,625

Valor médio de consumo da Geladeira = R$36,87 por mês

1 ano = R$442,50 5 anos = R$2212,50 10 anos = R$4425

Valor deste modelo segundo site R$3700,00

Se substituirmos essa geladeira quase do mesmo tamanho, é o caso da geladeira Electrolux

inox IF55S com capacidade total de 431 litros e consumo médio mensal de 35,3 kWh/mês
teremos a seguinte média de consumo:

Valor médio de consumo da Geladeira = 35,3 x 0,625000

Valor médio de consumo da Geladeira = RS22,06

1 ano = R$264,75 5 anos = R$1323,75 10 anos = R$2647,5,40

Valor deste modelo segundo site R$3500,00

O tamanho da geladeira Electrolux é de 19 litros a menos comparado ao modelo da Consul,

porém custa 200 reais menos e seu consumo muito inferior chegando a quase a metade, por
isso a importância de escolher um refrigerador adequado e com melhor consumo possível, se
este for seu caso pode optar por este meio de correção.

35
 CAPÍTULO 5

AR CONDICIONADO

36
 AR CONDICIONADO

O Brasil é um país tropical então boa parte das cidades possuem um clima predominantemente quente, existem locais em que chega facilmente aos 40 graus no verão, nesse período os condicionadores
de ar são mais requisitados pelo conforto, em simultâneo uma dor no bolso no final do mês, existem algumas formas que podemos utilizar para manter a casa mais fresca ou ter melhor eficiência desse
sistema.

Corte o uso de ar condicionado, substituindo por ventiladores portáteis ou fixos, mantenha a casa mais fresca e arejada colocando telas para mosquito possibilitando manter a casa aberta por mais tempo
e evitando mosquitos, essa solução é muito barata e realmente faz toda diferença. Um ventilador portátil consome em média 50 W/h, e um de teto cerca de 100 W/h, ou seja, precisa de 20 horas ligados do
modelo portátil e 10 horas do modelo de teto para atingir 1 kW/h.

Caso você ainda possua ar condicionados de janela, aqueles quadrados do tamanho de uma TV de 29 polegadas, terá de decidir, ou ele fica e seu dinheiro vai embora, ou toma coragem e despacha ele o
mais rápido possível. Hoje em dia os aparelhos split inverter, dual inverter são muito mais eficientes, refrigeram mais rápido o ambiente de maneira silenciosa, diferente do modelo convencional de janela o
sistema do compressor mantém a temperatura do ambiente estável, evita picos de energia, possuem regulagem de temperatura e meio de programar hora de ligar ou desligar, isso faz com que os aparelhos
split consigam entregar um consumo até 70% menor de um ar condicionado de janela. Aparelhos split inverter e dual inverter são mais caros que um convencional, porém se você quer manter o conforto e
reduzir os custos não tem outra escolha, perceba abaixo que o investimento na troca compensa.

Observe no selo em seu ar a quantidade de BTUs que ele possui, procure o selo PROCEL onde informa a potência média de consumo do seu equipamento, caso não ache pegue o nome do modelo e
digite no Google, procure a ficha técnica que certamente vai encontrar esses dados, caso só ache a potência(W), então multiplique por 0,7 e também pelos dias do mês (30). Vou demonstrar com a potência
de 1085W retirada da especificação técnica de um ar condicionado dual inverter da LG de 12000 BTUs.

Ex. Consumo médio mensal = Potência do Ar Cond.(W) x 30 dias x 0,7

Consumo médio mensal = 1085 x 30 x 0,7
Consumo médio mensal = 22,78 kWh

Lembrando que nesse caso estou considerando deixar ligado somente por 1 hora, pois sabendo que a potência é de 1085W, e considerando que ele não trabalha sempre em sua máxima potência, por isso
multiplicamos por 0,7.

Segundo o exemplo acima se ligarmos durante 1 hora diariamente este ar condicionado no final do mês vamos consumir 22,78 kWh/ mês, multiplicando pela tarifa teremos o valor gasto somente por este
equipamento.

Valor Total = 22,78 x 0,585

Valor Total = R$13,32

Considerando que se utilize 6 horas por dia, obtemos os seguintes valores:

Valor Mensal (6 horas /p dia) = 13,32 x 6 = R$79,95

37
 Observe na tabela de potência o consumo de seu aparelho ar condicionado, caso não encontre procure o selo PROCEL ou pesquise no Google pelo modelo.
Faça o cálculo do seu aparelho e compare com modelos mais atuais do mercado e verifique se compensa efetuar a troca de seu aparelho.

Os dados abaixo vai encontrar no site do IMETRO condicionadores-de-ar-indices-novos-idrs.pdf (inmetro.gov.br)

Segundo a tabela os valores correspondem ao consumo de 2080 horas ao ano, ou seja, 3 horas por dia, nos cálculos considere o consumo de 6 horas diárias.

CONSUMO

Ar Split Daikin 9000BTUs FTKP09Q5VL RKP09Q5VL consumo anual usando 6 horas por dia 605,6 kWh/ano Por Mês 605,6 ÷ 12 = 50,5
kWh/mês
Ar split LG 9000BTUs S4NQ09WA51C S4UQ09WA51C consumo anual usando 6 horas por dia 726 kWh/ano Por Mês 726 ÷ 12 = 60,5 kWh/mês
Ar split Springer Midea 9000BTUs 42AGQA09M5 38AGQA09M5 consumo anual usando 6 horas por dia 792 kWh/ano Por Mês 792 ÷ 12 = 66W kWh/mês

GASTO MENSAL (USE A TARIFA DA SUA FATURA)

Ar Split Daikin 9000BTUs FTKP09Q5VL RKP09Q5VL CONSUMO MENSAL x TARIFA = 50,5 x 0,625000 = R$ 31,56
Ar split LG 9000BTUs S4NQ09WA51C S4UQ09WA51C CONSUMO MENSAL x TARIFA = 60,5 x 0,625000 = R$ 37,81
Ar split Springer Midea 9000BTUs 42AGQA09M5 38AGQA09M5 CONSUMO MENSAL x TARIFA = 66 x 0,625000 = R$ 41,25

VALORES DOS APARELHOS

Ar Split Daikin 9000BTUs FTKP09Q5VL RKP09Q5VL R$ 2024,00

Ar split LG 9000BTUs S4NQ09WA51C S4UQ09WA51C R$ 1800,00
Ar split Springer Midea 9000BTUs 42AGQA09M5 38AGQA09M5 R$ 1750,00
38
 CAPÍTULO 6

APARELHOS ELÉTRICOS DE ALTO

CONSUMO

39
APARELHOS ELÉTRICOS DE ALTO CONSUMO

Fique atento a todos os aparelhos que possuem efeito

térmico ou operem através de motores e compressores, ao
lado uma tabela com o consumo de alguns desses
aparelhos, sempre que forem ligados tendem a aumentar
consideravelmente o valor de sua fatura.

Quanto a esses aparelhos não existe formula mágica, se

forem utilizados com frequência e por bastante tempo seu
consumo no final do mês certamente vai ser alto.

A solução se passa de duas formas:

De maneira simples e já muito explicada retire boa parte

de seus aparelhos ou reduza seu tempo de uso

Se você já tentou, não conseguiu diminuir o uso desses

aparelhos e seu consumo é constantemente alto opte por
investir em um sistema de geração de energia elétrica
independente.

40
 CAPÍTULO 7

PROJETO ENERGIA SOLAR

ONGRID

41
42
 Este é um projeto de produção independente de energia elétrica ligado à rede (ONGRID), infelizmente nem todos terão acesso a esta tecnologia
devida seu custo, não desanime seguindo os passos anteriores já obterá um excelente resultado, indico esse projeto se você tentou reduzir seu
consumo com os passos anteriores e mesmo assim seu histórico na fatura continua alto, nesse caso quanto maior seu consumo melhor o retorno,
pois gerando sua própria energia o valor mensal que estaria indo para concessionária vai cobrir os gastos com os materiais.

Para fazer a instalação é simples, um pouco de noção em elétrica e vontade de aprender é o suficiente, caso você possua o modelo de relógio
analógico e seu sistema gere mais energia do que consome o girador e conta giros retrocederá, regularize seu sistema junto a concessionária de seu
estado trocando seu relógio analógico por um bidirecional, caso vejam painéis solares no telhado vão averiguar e aplicar multa. Toda a instalação e
regularização é de sua responsabilidade, cada estado possui regras de padronização e regulamentação, entre no site da concessionária de seu
estado e se informe antes de montar seu sistema.

Optei pelo uso de micro inversor devido à facilidade de instalação e maior tempo da garantia dos fabricantes, sua montagem é simples, os painéis
solares possuem um cabo positivo e outro negativo bastando conectar direto ao micro inversor que deverá ficar preso junto à estrutura que segura os
painéis.

Optei também pela marca e modelo Hoymiles MI 1500W que ligado á 4 painéis de 375W em condições ideais deve gerar 1,45KW por hora, este
modelo possui quatro entradas, cada uma de no máximo 475W suportando perfeitamente os 375W de cada painel, vem com ele 2 conectores AC3,
um macho e outro fêmea para a ligação na rede e também junção de vários micro inversores caso queira ligar mais de um. Como utilizaremos
apenas um equipamento retire o conector AC3 fêmea, isole os três fios da ponta e use este conector para ligar ao AC3 macho do micro inversor para
o quadro de proteção. Os cabos fase e neutro devem ser de no mínimo 2,5 mm e o de aterramento 6 mm na cor verde.

Custo do projeto ano 2021: R$8000,00

Geração média mensal: 200 kWh/ mês (Região Sul do Brasil)

Estimativa de retorno do Investimento de 5 anos, dependendo o valor da tarifa de cada concessionária, acréscimos das bandeiras tarifárias que
geralmente são crescentes e constantes o retorno pode vir mais rápido.

43
 Lista de Materiais

1 Micro inversor Hoymiles MI 1500.

4 Painéis solares de 375W (marca a sua escolha).
2 DPS 45KA.
2 Disjuntor 10A.
1 Haste de aterramento cobrada de 2,5m + conector.
1 Caixa de aterramento PVC.
1 caixa sobrepor de 9 disjuntores.
Tubos PVC para passagem dos cabos (tamanho dos tubos e quantidade de curvas conforme o local onde será instalado o quadro de proteção).
Abraçadeiras de tubo PVC.
Buchas 6mm e parafusos flangeados (quantidade para prender os tubos PVC na parede).
3 Condutores 2,5mm, podem ser separados ou modelo PP3 cor vermelho, azul e verde (tamanho conforme seu projeto).
1 Condutor 6mm verde (tamanho conforme seu projeto).

Materiais para estrutura de fixação dos painéis em telha Cerâmica:

1 Kit Solar Group Smart p/ 4 painéis tela colonial.

1 parafusos sextavados inox com porca e 2 arruelas cada.
7 parafusos auto brocantes.
6 terminais olhal para cabo 6mm.
2 terminais sapata de latão.

Lista de Ferramentas:

Furadeira ou parafusadeira. Brocas de metal e 3, 6 e 10mm. Chave Boca 13mm Escada

Broca de madeira 8 e 10mm. Trena. Fita Isolante
Lápis. Chave Philips. Alicate

44
 INSTALAÇÃO DA ESTRUTURA

Escolha o ponto onde deve ser instalado os painéis

solares, o local deve ficar o mais próximo possível em
direção ao norte geográfico para se ter uma maior incidência
dos raios solares, neste projeto foram instalados 4 módulos,
seu tamanho colocando um ao lado do outro ficou de 4
metros na horizontal e 2 metros na vertical, ou seja, para
instar todos os módulos você precisará de um local no
telhado que atenda a essas medidas.

Verifique também se a sua residência suporta o peso

de toda a estrutura, utilizando os materiais que selecionei
serão cerca de 150 kg a mais, fora o peso dos instaladores
durante a fixação dos módulos. Quanto á distância dos
fixadores ganchos devido aos ventos que oscilam em cada
região deve-se atentar a norma NBR-6123.

Observe na tabela ao lado qual a distância correta que

os ganchos deverão ser fixos conforme a região onde você
mora.

45
 Fixe os suportes ganchos no caibro
deixando frouxo os parafusos de ajuste na
parte acima da telha, logo após recoloque as
telhas. Coloque os trilhos em seguida prenda
com os parafusos cabeça de martelo, basta
colocar por baixo e girar a cabeça martelo
terminando com o aperto da porca flangeada.

Faça o aperto dos ajustes centrais

começando pelos cantos, use a trena e deixe
cerca de 10 cm da telha mantendo o perfil
perfeitamente alinhado. Após feito repita o
mesmo processo no segundo trilho deixando
paralelo ao primeiro.

Coloque o micro inversor próximo ao centro

e fixe com os dois parafusos cabeça de martelo
e arruela no trilho, observe que caso for fixar o
inversor na parte de cima do trilho não se deve
fixar no centro, pois o alumínio da estrutura dos
módulos fotovoltaicos pode atrapalhar, 10 cm
para qualquer lado resolve este problema.

46
 A ligação fase neutro e terra do micro inversor
é feita através dos conectores AC3, perceba que
o modelo da Hoymiles possui duas saídas, uma
fêmea e outro macho, caso prefira pode comprar
um terminal e outro conector fêmea, porém não
há necessidade, basta retirar o conector AC3
fêmea que ele possui e isolar separadamente os
3 cabos fase, neutro e terra e a ponta.

Com o conector fêmea retirado ligue o cabo

PP3, nele aparecem F para fase, N para neutro e T
para aterramento, ligue em seus correspondentes,
encaixe ao conector AC3 macho do micro inversor
e deixe o cabo de espera para ligar no quadro de
proteção.

47
 INSTALAÇÃO DOS MÓDULOS

PRIMEIRO MÓDULO FOTOVOLTAICO

Fixe o cabo de aterramento no ponto do primeiro módulo especificado

com seu respectivo símbolo deixando a outra ponta de espera para
encaixar no próximo, deite o primeiro módulo de maneira alinhada há
estrutura e coloque os 2 grampos terminais apertando com uma chave 13
mm. Termine encaixando os conectores positivo e negativo do painel em
suas respectivas entradas positivo e negativo do inversor. Para obter um
melhor acabamento prenda os condutores nas laterais do trilho com fita
hellerman.

SEGUNDO MÓDULO FOTOVOLTAICO

Apoie o segundo módulo sobre a estrutura ao lado do primeiro e fixe os

condutores de aterramento deixando outro de espera para o terceiro, deite o
painel e coloque os 4 grampos intermediários apertando somente entre
primeiro e segundo módulo. Termine encaixando os conectores positivo e
negativo ao micro inversor e prendendo com a fita hellerman.

48
TERCEIRO MÓDULO FOTOVOLTAICO

Basta seguir o padrão do segundo, fixe o condutor de aterramento de

espera do segundo e quarto módulo, coloque os 4 grampos intermediários
e aperte até que fixem ao trilho. Conecte os conectores positivo e
negativo ao micro inversor e prenda tudo com a fita hellerman.

QUARTO MÓDULO FOTOVOLTAICO

Fixe o condutor de aterramento na estrutura e depois o condutor de

espera do terceiro módulo, deite e aperte os 2 grampos intermediários
depois os 2 terminais, em seguida encaixe os conectores positivo e
negativo ao micro inversor prendendo tudo com a fita hellerman.

49
 ATERRAMENTO DA ESTRUTURA

Fixe os dois terminais sapata, um em cada trilho com os

parafusos auto brocantes, depois conecte o cabo de
aterramento do quarto módulo que ficou de espera em um
dos dois.

Ligue um terminal sapata ao outro através de um

condutor 6 mm verde, esse será o condutor de aterramento
que deverá seguir até o quadro de proteção junto ao
aterramento do próprio micro inversor, do quadro seguirá
até a haste no solo formando uma proteção de toda a
estrutura e dos componentes eletrônicos.

O micro inversor possui aterramento próprio, sendo o

condutor verde no condutor PP3 vias, desta forma os
condutores de aterramento que chegarão ao quadro de
proteção serão dois, um 6 mm da estrutura e o outro 2,5
mm do micro inversor.

50
 INSTALAÇÃO DO QUADRO DE PROTEÇÃO

Escolha o local onde o quadro de proteção será instalado, sua

localização deve estar 1,5 m do chão, fixe tanto a caixa quanto as
abraçadeiras de PVC na parede com as buchas e parafusos
flangeados.

Faça as seguintes tubulações com PVC ou conduíte:

1* Tubulação direta ao micro inversor e aterramento da estrutura.

2* Tubulação da caixa de aterramento.

3* Tubulação de ligação na rede.

Passe todos os condutores nas tubulações:

1* Condutor PP 3 vias (fase, neutro e terra 2,5 mm) + 6 mm Verde.

2* Condutor 6 mm Verde

3* Condutor PP 2 vias (fase, neutro 2,5 mm).

51
 Para fazer a ligação do quadro de proteção (String box) siga o esquema
ao lado e as orientações abaixo.

Desligue o disjuntor geral de sua residência.

Instale os disjuntores, DPSs e medidor de consumo.

Emende os condutores fase e neutro vindos do micro inversor e do medidor

de consumo e faça a instalação da parte superior dos disjuntores e DPSs.

Faça a ligação dos condutores terra no barramento de aterramento.

Faça a ligação dos condutores fase e neutro da parte inferior dos disjuntores
colocando o fase por dentro do medidor de corrente.

Na parte lateral traseira do medidor de consumo aparece 4 bornes, L onde

vai o condutor fase, N para o condutor neutro, e os outros dois para os
condutores do medidor de corrente.

No quadro geral de sua residência ligue o condutor fase vindo do quadro de

proteção no condutor fase após o disjuntor geral. O condutor neutro ligue no
barramento neutro, caso não possua emende no condutor neutro principal.

52
 CAIXA DE ATERRAMENTO

Instale a caixa de aterramento em seguida com a ajuda

de um martelo, marreta ou martelete e água enterre a
haste no solo, coloque o conector para aterramento e
aperte fixando o condutor 6 mm verde na haste.

53
 LIGAÇÃO E TESTE DO SISTEMA

Confira a ligação dos condutores, tudo certo basta ligar

o disjuntor geral do quadro principal da residência e os
dois disjuntors de 10A do quadro de proteção. Aguarde
alguns minutos o micro inversor reconhecer a rede e
começar a geração de energia elétrica.

O medidor do quadro estará mostrando a potência,

corrente, tensão e total de geração do sistema, se atente
ao clima e posição do sol no momento que ligar o micro
inversor, em tempo aberto com incidência solar frontal e
direta nos painéis o micro inversor deve produzir bem
próximo 1,5 kWh, sendo esse valor considerando um
momento ideal, dependendo a hora do dia e estação do
ano não estará produzindo o máximo de potência possível.

54
 LEGALIZAÇÃO DO SISTEMA SOLAR ONGRID

São necessários alguns documentos para fazer a regulamentação do sistema fotovoltaico ongrid, no link a
baixo vai encontrar detalhadamente esses itens.

Veja quais os documentos necessários para dar entrada em um Sistema de Energia Solar na
Concessionária de Energia - Soley (soleyprojetos.com.br)

Consulte também o site da concessionária de energia elétrica de sua região para obter o formulário de
solicitação de acesso e os requisitos necessários para regulamentação do sistema fotovoltaico.

55
Este conteúdo foi feito com grande dedicação visando
desenvolver e transmitir gratuitamente projetos de
aprendizado úteis a todas as pessoas. Sou grato pela
possibilidade de ajudar através dos conhecimentos
adquiridos durante minha vivência e assim melhorar o meio
onde vivo, se este conteúdo lhe foi útil então saiba que o
objetivo foi cumprido, compartilhe a vontade e se for do seu
interesse aprimore com a sua sabedoria.
Contribua com doações.
PIX CPF 080181019-14 Bruno Godinho Souza
50% de todas as doações serão revertidas na compra de
ração e tratamento de animais abandonados. Através do
canal poderá acompanhar o resultado das doações nos
vídeos que serão lançados.
Projeto Economia Residencial, Energia Elétrica é parte de
um conjunto que contempla outros PDFs, mais adiante
serão lançados os seguentes projetos:
Projeto Economia Residencial. Economia de Água.
Projeto Economia Residencial Energia Solar OFF Grid
A venda e comercialização destes ebook é ilegal, se tiver
interesse em ajudar no aprimoramento dos conteúdos ou
sugerir algo que acrescente nos trabalhos comente nos
vídeos, qualquer crítica construtiva será bem-vinda,
agradeço a todos.
Canal Oficial no YouTube Plataforma do Conhecimento.
Bruno Godinho Souza.
Técnico Eletroeletrônico.
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