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Clube de Líderes Online

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Apostila de Classe Regular e Avançada

Seção - Geral

Janeiro
2006

Classe Regular Seção Geral 1


Índice
Requisitos
Anexo 1 – Ideais dos Desbravadores
Anexo 2 – Ideais do Ministério Jovem
Anexo 3 – História da Igreja Adventista no Mundo e no Brasil
Anexo 4 – Hino dos Desbravadores
Anexo 5 – Juca Brasileiro e o Hino Nacional
Anexo 6 – Bandeira dos Desbravadores e Bandeirin da Unidade
Anexo 7 – A Lei de Deus, Autoridades Civis e comportamento moral
Bibliografia

Classe Regular Seção Geral 2


Requisitos

Geral
Amigo
1. Ter, no mínimo, 10 anos de idade.
2. Ser membro ativo do Clube de Desbravadores.
3. Decorar e explicar o Voto e a Lei do Desbravador. (Anexo 1)
4. Ler o livro do Clube do livro Juvenil do ano em curso.
5. Ler o livro “Pela Graça de Deus”.

Companheiro
1. Ter no mínimo 11 anos de idade.
2. Ser membro ativo do Clube de Desbravadores.
3. Aprender ou recapitular o significado do Voto dos Desbravadores e ilustrar seu significado de
forma criativa. (Anexo 1)
4. Ler o livro do Clube do Livro Juvenil do ano em curso resumi-lo em, pelo menos, um parágrafo.
5. Ler o livro “Pela Graça de Deus” (se não foi lido anteriormente).

Pesquisador
1. Ter, no mínimo, 12 anos de idade.
2. Ser membro ativo do Clube de Desbravadores.
3. Aprender ou recapitular o significado da Lei do Desbravador e demonstrar sua compreensão
participando em uma das seguintes atividades: representação, debate, redação ou outra atividade de
sua escolha. (Anexo 1)
4. Ler o livro do Clube do Livro Juvenil do ano em curso e resumi-lo em um parágrafo.
5. Ler o livro “Pela Graça de Deus” (se não foi lido anteriormente).

Pioneiro
1. Ter completado 13 anos de idade.
2. Ser membro ativo do Clube de Desbravadores.
3. Decorar e entender o Alvo e Lema JA. (Anexo 2)
4. Ler o livro do Clube do Livro Juvenil do ano em curso e resumi-lo em um parágrafo.
5. Ler o livro “Pela Graça de Deus” (se não foi lido anteriormente).

Excursionista
1. Ter no mínimo 14 anos de idade.
2. Ser membro ativo do Clube de Desbravadores.
3. Decorar e explicar o significado do voto e objetivo JA. (Anexo 2)
4. Ler o livro do Clube do Livro Juvenil do ano em curso e resumi-lo em um parágrafo.
5. Ler o livro “Pela Graça de Deus” (se não foi lido anteriormente)

Guia
1. Ter, no mínimo, 15 anos de idade.
2. Ser membro ativo do clube de Desbravadores
3. Decorar e explicar o voto de fidelidade à Bíblia. (Anexo 2)
4. Ler o livro do Clube do Livro Juvenil do ano em curso e resumi-lo em um parágrafo.

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5. Ler um livro sobre a historia da Igreja Adventista, com destaque especial para a realidade de seu
país. (Anexo 3)
6. Ler o livro “Nossa Herança” (se não foi lido anteriormente).

Classes Avançadas
Amigo
1. Decorar, cantar ou tocar, e explicar o significado do Hino dos Desbravadores. (Anexo 4)
Companheiro
1. Saber a composição, significado e uso correto da Bandeira Nacional. (Anexo 5)
Pesquisador
1. Conhecer a Bandeira dos Desbravadores, o banderim de unidade e o uso adequado de cada um.
(Anexo 6)
Pioneiro
1. Completar a especialidade de Cidadania Cristã (caso não tenha sido feita anteriormente). (Anexo
8)
Excurcionista
1. Fazer uma apresentação escrita ou falada sobre o respeito que devemos ter para com a Lei de
Deus e as autoridades civis, enumerando pelo menos 10 princípios de comportamento moral.
(Anexo 7)
Guia
1. Completar a especialidade de Mordomia. (Anexo 9)

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Anexos
Anexo 1

Ideais dos Desbravadores 1

VOTO
"Pela graça de Deus
Serei puro, bondoso e leal.
Guardarei a Lei dos Desbravadores,
Serei servo de Deus
E amigo de todos."
("Serei puro, bondoso e leal" e "servo de Deus e amigo de todos" é a maneira clara de dizer tudo quanto a
Lei implica).

LEI
"A Lei dos Desbravadores ordena-me:'
"Observar a Devoção Matinal'
(Farei oração e estudo individual da Bíblia cada dia).
"Cumprir fielmente a parte que me corresponde'
(Pelo poder de Deus ajudarei os outros, farei o meu dever e compartilharei honestamente onde estiver).
"Cuidar do meu corpo'
(Serei temperante em todas as coisas e lutarei para alcançar uma alta norma de aptidão física).
"Manter a consciência limpa'
(Não mentirei, roubarei ou enganarei e aborrecerei a conversa suja ou maus pensamentos).
"Ser cortês e obediente'
(Serei bondoso e atencioso para com os outros, refletindo o amor de Jesus em todas as minhas
associações com os outros).
"Andar com reverência na casa de Deus'
(Em qualquer reunião devocional estarei quieto, compenetrado e reverente).
"Ter sempre um cântico no coração'
(Serei alegre e feliz e que a influência de minha vida seja como o Sol radiante para os outros).
"Ir aonde Deus mandar"
(Sempre estarei disposto a compartilhar a minha fé e sair fazendo o bem como Jesus fez).

LEMA
"O Amor de Cristo nos constrange."
(Sob a inspiração deste Lema, os desbravadores em todo o mundo, em harmonia com seu maravilhoso
Alvo, estão avançando na conquista de almas para o Reino. O amor de Cristo no coração é o segredo do
movimento dos desbravadores).

ALVO
"A mensagem do advento a todo mundo nesta geração."
(Quão generalizado e, ao mesmo tempo, quão definido é este Alvo. O Alvo demanda um conhecimento
amplo da Mensagem; ninguém pode dar a outros aquilo que ele mesmo não recebeu. É necessária mais do
que uma concepção teórica ou inteligente da Mensagem, afinal o coração deve conhecê-la do mesmo modo
que o intelecto).

VOTO À BÍBLIA (Desbravadores)


"Prometo fidelidade à Bíblia, sua mensagem de um Salvador crucificado, ressurreto e prestes a vir, doador
de vida e liberdade à todos que nEle crêem."

VOTO À BÍBLIA (Aventureiros)


"Prometo fidelidade à Bíblia, à Santa Palavra de Deus, e tomá-la-ei como lâmpada para os meus pés, luz
para o meu caminho, e guardarei no coração as suas palavras, para não pecar contra Deus."

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Objetivo
Salvar do pecado e guiar no serviço

Anexo 2
Ideais do Ministério Jovem 2

O Alvo JA
“A mensagem do advento a todo o mundo em minha geração”
Baseado em Mateus 28:18-20

O Lema JA
“O Amor de Cristo me constrange”
Baseado em II Coríntios 5:14

O Voto JA
“Por amor ao Senhor Jesus, prometo tomar parte ativa no Ministério Jovem da igreja, fazendo tudo
o que puder para ajudar a outros, e para terminar a obra do evangelho em todo o mundo”.

O Propósito JA
“Os jovens pelos jovens, os jovens pela igreja, os jovens pelos semelhantes”
Inspirado no Slogan “Partilhe sua Fé”, que em 1974 motivou a conquista de jovens em todo o
mundo.

O Objetivo JA
“Salvar do pecado e guiar no serviço”
Adotado em 1926 durante a seção da Associação Geral

A Declaração de Missão do Ministério Jovem


“Trabalhar em favor dos jovens, promovendo companheirismo e fortalecimento espiritual,
capacitando-os para o serviço da igreja e comunidade”.

Voto de fidelidade a Biblia


“Prometo fidelidade a Bíblia, a sua mensagem de um Salvador ressureto, prestes a vir, doador da
vida e liberdade áqueles que nele crêem.”

Anexo 3
História da Igreja Adventista no Mundo 3
Em apenas um século e meio a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem crescido de um punhado
de pessoas, que diligentemente estudaram a Bíblia em procura da verdade, para uma comunidade
mundial de mais de oito milhões de membros e, outros milhões, que consideram a Igreja Adventista
seu lar espiritual. Doutrinariamente, os Adventistas do Sétimo Dia são herdeiros do
supradenominacional movimento Milleriano da década de 1840. Embora o nome “Adventista do
Sétimo Dia” tenha sido escolhido em 1860, a denominação não foi oficialmente organizada até 21
de maio de 1863, quando o movimento incluia cerca de 125 Igrejas e 3.500 membros.
Entre 1831 e 1844, William Miller - um pregador Batista e ex-capitão de exército da guerra
de 1812 - lançou o “grande despertar do segundo advento” o qual eventualmente se espalhou através
da maioria do mundo cristão. Baseado em seu estudo da profecia de Daniel 8:14, Miller calculou

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que Jesus poderia retornar a terra em 22 de outubro de 1844. Quando Jesus não apareceu os
seguidores de Miller experimentaram o que veio a se chamar “O grande Desapontamento.” A
maioria dos milhares que haviam se juntado ao movimento, saiu em profunda desilusão. Uns poucos
no entanto, voltaram para suas Bíblias para descobrirem porque eles tinham sido desapontados.
Logo eles concluíram que a data de 22 de outubro tinha na verdade estado correta, mas que Miller
tinha predito o evento errado para aquele dia. Eles se convenceram que a profecia bíblica previa não
o retorno de Jesus à Terra em 1844, mas que Ele começaria naquela data um ministério especial no
céu para Seus seguidores. Assim, eles continuaram a esperar pelo breve retorno de Jesus, como
fazem os Adventistas do Sétimo Dia ainda hoje. Deste pequeno grupo que se recusou a desistir
depois do “grande desapontamento” surgiram vários líderes que construíram a base do que viria a
ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Destacam-se dentre estes líderes um jovem casal - Tiago e
Ellen White - e um capitão de navio aposentado, José Bates. Este pequeno núcleo de “adventistas”
começou a crescer - principalmente nos estados da Nova Inglaterra na América do Norte, aonde o
movimento de Miller havia começado. Ellen White, apenas uma adolescente na época do “grande
desapontamento”, desenvolveu-se em uma dotada escritora, oradora e administradora, se tornando, e
permanecendo, a conselheira espiritual de confiança da família Adventista por mais de 70 anos até
sua morte em 1915.
Os primeiros Adventistas vieram a acreditar - como têm os Adventistas desde então - que ela
desfrutou da direção especial de Deus enquanto ela escrevia seus conselhos para o crescente grupo
de crentes. Em 1860, em Battle Creek, Michigan, EUA, um punhado de congregações de
Adventistas escolheram o nome Adventista do Sétimo Dia e em 1863 organizaram formalmente o
corpo da Igreja com um número de 3.500 membros. No princípio, a atuação foi em grande parte
limitada a América do Norte, até 1874 quando o primeiro missionário da Igreja, J.N. Andrews, foi
enviado para Suíça. A obra na África foi iniciada timidamente em 1879 quando Dr. H.P. Ribton, um
recente converso na Itália, se mudou para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto terminou
quando tumultos começaram a surgir nas vizinhanças. O primeiro país cristão não-protestante a
receber a Igreja foi a Rússia, aonde um ministro Adventista foi enviado em 1886. Em 20 de outubro
de 1890, a escuna Pitcairn foi lançada em São Francisco e logo designada para levar missionários
para as ilhas do Pacífico. Missionários Adventistas do Sétimo Dia entraram pela primeira vez em
países não-cristãos em 1894 - Costa Dourada (Gana), oeste da África, e Matalbeleland, África do
Sul. No mesmo ano missionários vieram a América do Sul, e em 1896 havia representantes no
Japão.
- A Reforma Protestante
Após um longo período de escuridão, vivido nos tempos da Idade Média, onde poucos tinham
acesso a leitura e as Bíblias eram escassas, Deus providenciou um caminho adequado ao
desenvolvimento de uma Reforma, que viria a atacar a soberania da Igreja Romana, que havia
nascido pura, com os apóstolos, mas acabou se corrompendo com a união ao Estado de Roma. O
primeiro passo foi, com toda certeza, a invenção da imprensa, podendo difuldir a Bíblia em vários
lugares, para que todos conhecessem sua mensagem. Alguns dos grandes homens destacados neste
período são: John Huss e Jerônimo, que confrontaram as leis da época e acabaram sendo mortos por
isso. Martinho Lutero, um simples homem que sofria nos monastérios, dormindo no chão, passando
a maior parte de seus dias em jejum e se martirizando, achando que só assim seria digno do perdão
de Deus. Numa de suas penitências, subindo uma escadaria pareceu escutar “O justo viverá pela fé”,
algo que foi a transição de sua vida de tortura para a sua vida de amor a Deus, afixando 95 teses de
Justificação pela Fé na catedral de Wittemberg e dando um empurrão ao movimento protestante.
Outros vieram, como John Wesley e John Calvino, continuando a oposição à Roma, inaugurando
igrejas e enfraquecendo a idéia de um Deus tirano.

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- O Desapontamento de 1844
Guilherme Miller (1782-1849) era um fazendeiro, ex-combatente da guerra pela
independência dos Estados Unidos, que só aceitou pregar para outros a muito custo, quando Deus
lhe deu um sinal enviando seu sobrinho a convidá-lo a pregar. Depois de apurados estudos do livro
de Daniel e Apocalipse, chegou a conclusão que Cristo viria a Terra entre 1843 e 1844, segundo a
profecia de Daniel 8:14, que o santuário ceria purificado em 2.300 anos desde a reconstrução dos
muros de Jerusalém. Pregou para milhares de pessoas e muitas aceitaram o milerismo, como o
movimento ficou chamado. Mas a data exata seria marcada por Samuel Snow, que apresentou o dia
22 de outubro de 1844 como sendo o dia da purificação do santuário, visto que a purificação era
feita no Dia da Expiação, no décimo dia do sétimo mês do calendário judaico, que cairia exatamente
neste dia. As datas proféticas eram precisas, assim como Cristo morreu na Páscoa e o Espírito Santo
caiu no Pentecostes. Mas o dia passou e Cristo não veio, deixando a todos o grande
desapontamento, levando muitos a abandonar o movimento.
- Entendendo as doutrinas eternas
Todos que esperavam a volta de Cristo se sentiram grandemente desapontados, mas nem
todos persistiram na “bem-aventurada esperança”. Dos que perseveraram, alguns começaram a ter a
luz que abriu caminho para entenderem o que realmente tinha acontecido. Durante estes primeiros
anos, alguns nomes se destacaram:
· Hirã Edson (1806-1882) – Foi ele que, muito desapontado na manhã de 23 de outubro de
1844, caminhando por um milharal, teve uma visão que ajudou a entender porque Jesus não havia
voltado em 1844. Havia um Santuário no Céu e Cristo havia passado para o Santíssimo naquela
data. Essa tornou-se a doutrina base da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
· José Bates (1792-1872) – Passados muitos anos no mar, em conflitos, preso por inimigos e
depois de muitas aventuras, o capitão Bates casou-se e sua esposa lhe deu um Novo Testamento,
que leu e lhe interessou muito. Aceitou o milerismo e foi muito criticado por seus vizinhos após o
desapontamento. Se dedicou muito a entender as profecias e, foi o precursor da reforma de saúde,
eliminando da sua dieta o fumo, chá, café, bebidas alcoólicas e a carne antes mesmo de se tornar um
milerita. Recebeu a luz do Sábado da viúva Raquel Oakes (depois, Raquel Preston), da Igreja
Batista do Sétimo Dia e passou a pregar com afinco a verdade do Dia de Descanso. Junto com Tiago
White e Ellen White, fundaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
· Ellen G. White (1827-1915) – Apesar de sofrer um grave acidente na infância e perder
grande parte do tempo de estudo fundamental numa cama, foi chamada por Deus para receber o
dom de profecia (I Cor. 1:27). Casou-se com Tiago White, teve 4 filhos na qual 2 morreram
crianças: Henrique e Herbert. Guilherme (Willy) teve 4 filhos e 3 filhas com suas duas esposas.
Edson tornou-se um missionário no rio Mississippi, no barco “Morning Star”. Após a morte de seu
esposo Tiago (1881) foi para a Austrália e ficou lá até 1900. Terminou sua vida numa casa em
Elmsheaven, terminando seus escritos, que chegaram a 40.000 páginas de material impresso e mais
de 50.000 páginas de conselhos e inspiração.
· Uriah Smith – Muito dedicado na causa, foi redator-chefe da Review and Herald e mostrou-
se de valor inestimável para o começo das publicações e organização adventista. Foi o autor de
estudos importantes sobre Daniel e Apocalipse. Teve sua perna amputada sem anestesia ao 4 anos
de idade, devido a uma úlcera na no joelho.
- A Igreja Organizada
A organização da Igreja data de 1863. com 3000 membros. Ao contrário do que muitos
pensam, Guilherme Miller não chegou a ser adventista, morreu 14 anos antes e nem chegou a
aceitar o Sábado. Desta organização foi eleito o presidente da Associação Geral e seus sucessores
foram sendo conhecidos durante a nossa história. Nossos presidentes foram:

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1°) John Byington (1863-1865) – Homem dedicado, foi eleito após a recusa do grande
favorito ao cargo: Tiago White. Nasceu em 1798, ano-término dos 1260 dias (Apoc. 12:6). Apesar
da idade avançada, esforçou-se grandemente para manter a unidade da Igreja.
2°) Tiago White (1865-1867; 1869-1871;1874-1880) – Seu lema era “Gastar-se e deixar
gastar no serviço ao Senhor”, guiou a igreja em 3 diferentes períodos, totalizando 10 anos de
fecundo crescimento. Sempre avistou a importância do movimento e persistiu em acabar com a
anarquia e formar a Associação Geral.
3°) John N. Andrews (1867-1869) – Foi o primeiro a aceitar o Sábado de por-do-sol a por-do-
sol (Lev. 23:32) e escreveu vários artigos a favor do Sábado. Foi escolhido para presidente de 4.320
adventistas. Depositou todas as suas energias em levar a mensagem ao sul e oeste dos Estados
Unidos e partiu em 1874 para pregar na Europa. Tentando ampliar as fronteiras do adventismo.
4°) Jorge I. Butler (1871-1874; 1880-1888) – Sob sua administração a Igreja viveu um
momento de acelerado crescimento, subindo o número de membros de 15.570 para 26.112 em
menos de 20 anos. Em seu tempo D. M. Canright, grande pregador, desanimou e abandonou a
Igreja, provavelmente por não ser escolhido como o novo presidente da Associação Geral.
5°) Ole A. Olsen (1888-1897) – Escolhido presidente num momento tumultuado, na
Conferência de Mineápolis, onde E. J. Waggoner e A. T. Jones levantaram a polêmica da
“Justificação pela Fé”, enfraquecendo o poder da guarda da lei. Olsen brigou e conseguiu manter a
ordem da Igreja com muito custo. Terminado seu mandato, foi para a África, ampliar os horizontes
do adventismo.
6°) Jorge A. Irwin (1897-1901) – Na alvorada do Séc. XX, teve grandes problemas: a
concentração de adventistas em Battle Creek e a crise panteísta (Deus é a natureza) defendida por
John Kellogg. Lutou para manter a ordem nestes 4 anos de mandato. Liberado de suas atividades,
foi para a Austrália.
7°) Artur G. Daniells (1901-1922) – Foi o presidente com maior tempo no cargo: 21 anos.
Passou 10 anos com a Srta. White na Austrália (1981-1900) e foi eleito presidente sem que muitos o
conhecessem nos Estados Unidos. Trabalhou em 4 áreas: reorganização da Igreja, evangelismo
urbano, ampliação do programa de penetração mundial e empenho na proclamação da justificação
pela fé.
8°) Guilherme A. Spicer (1922-1930) – Dirigiu a Igreja numa época em que todos
começavam a se recompor dos horrores da primeira grande guerra, apesar de não querer aceitar, a
princípio, tomou o lugar que foi de Daniells por duas décadas. Mostrou grande força evangelistica,
fundando uma igreja de 80 membros por dia em 1930.
9°) Carlos H. Watson (1930-1936) – Seu mandato começou um tanto conturbado, a quebra da
Bolsa de Nova York, em 1929, levou o mundo todo a tempos difíceis. O desemprego, miséria,
suicídios, greves, passeatas, depredações, fome, falências, tudo levava a crer que seriam tempos
difíceis também para a Igreja. Mas Deus providenciou que fossem ganhas cerca de 90.000, nestes 6
anos, confirmando a velha mania de buscar a Deus quando se precisa.
10°)J. Lamar McElhany (1936-1950) – Seu primeiro mandato coincidiu com a Segunda
Guerra Mundia (1936-1946), levando a muitas dificuldades. Teve que, muitas vezes, carregar nos
ombros o peso dos negócios da Igreja, mas foi persistente e mostrou muita garra para isso, o que o
levou a ser reeleito até o ano de 1950.
11°) Guilherme H. Branson (1950-1954) – Seu lema era “A principal tarefa da Igreja é a
salvação de almas”. Um líder nato, administrador leal e homem de visão, este era Branson, que
passou muitos anos evangelizando na China e foi perseguido pelo comunismo, vendo as igrejas,
escolas e hospitais que haviam aberto, serem fechadas ou nacionalizadas pelo Governo da China.
Mas não desanimou e seguiu para o alvo: Jesus.
12°) Ruben R. Figuhr (1954-1966) – Reeleito duas vezes, viu cerca de 500.000 novos
adventistas sentarem às fileiras da Igreja. Trabalhou 18 anos nas Filipinas (1923-1941) e viu o

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aumento de 5.000 para 25.000 conversos neste espaço de tempo. Quando presidente da Divisão
Sulamericana, trabalhou muito e sem desanimar para levantar o número de adventistas na região que
chegava a apenas 33.000 no início da déc. de 50.
13°) Robert H. Pierson (1966-1979) – Iniciou o seu mandato com o objetivo de ver a obra
terminada em seus dias. Depois de surpreendente esforço, viu o grande aumento do contingente da
Igreja e renunciou em 1978 devido a problemas circulatórios.
14°) Neal C. Wilson (1979 – 1992) – Depois da inédita renúncia de Pierson, começou-se uma
era de ouro, onde o evangelismo foi tomado como prioridade absoluta. O Projeto “Mil Dias de
Colheita” foi lançado com o propósito de alcansar cerca de 1.000 batismos ao dia, durante 1.000
dias (set/1982 – jun/1985), mas eles haviam subestimado o poder de Deus em evangelizar através de
Sua Igreja, no primeiro trimestre o alvo foi ultrapassado na casa de 1.171 por dia, sendo que no final
do projeto mais de 1 milhão de novos adventistas estavam em nossas fileiras.
15°) Robert Folkenberg (1992-2000) –
16°) Ian Paulsen (2000-2001) –
- Alguns inconvenientes
· Justificação pela Fé – A Assembléia de 1888 dicou marcada na história da Igreja pela
polêmica da Justificação pela Fé, protagonizada por E.J. Waggoner e A.T. Jones.
· M. Rowen e A. Philips – Estas duas mulheres disseram ter o Espírito de Profecia em
substituição à Ellen White. Rowen após a morte da Sra. White e Philips quando Ellen White se
encontrava na Austrália.
· A Crise Panteísta – O doutor John Kellogg teve valor inestimável para o crescimento da
Igreja, mas acabou desviando seus princípios e passou a pregar o panteísmo, na qual Deus é e está
na natureza. Tomou para si o Sanatório de Battle Creek, que queimou num incêndio e tentou
publicar suas idéias panteístas na Casa Publicadora de Battle Creek, que também se incendiou pelo
juízo divino aos seus maus caminhos.
· Tabernacle Dime – Nunca foi plano de Deus que Seu povo se juntasse num determinado
lugar, era plano dele que Seu povo se espalhasse na Terra, foi assim com a Torre de Babel e com as
perseguições em Jerusalém, forçando todos a irem aos gentios. O Tabernáculo Dime (dime é
equivalente a moeda de 10 cents de dólar, pois foi ajuntando estas moedas que se construiu o
templo) era um centro adventista que atraía cada vez mais adventistas. A chama divina incendiou o
“templo da junção”.
· Outros – O Movimento da Carne Santa, o Grupo Marion, o Movimento Reformista, a
agitação de Robert Brinsmead, Desmond Ford e Walter Rea, muitos movimentos tentaram tirar a
paz da Igreja e provocar a quebra da unidade, mas nada conseguiu pelo simples fato de termos o
nosso Deus no comando, com Ele a frente, chegaremos juntos aos Céus.
A Igreja hoje tem atuação estabelecida em 209 países. A publicação e distribuição de
literaturas foram os principais fatores no crescimento do movimento do Advento. A Advent Review
e o Sabbath Herald (hoje Adventist Review), órgão geral de comunicação da Igreja, foram lançados
em Paris, Maine, em 1850; o Youth’s Instructor em Rochester, Nova Iorque, em 1852; e o Signs of
the Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle
Creek, Michigan, começou a operar em 1855 e foi devidamente incorporada em 1861 com o nome
de Associação de Publicação Adventista do Sétimo Dia.
O Instituto de Reforma da Saúde, conhecido mais tarde como Sanatório Battle Creek, abriu
suas portas em 1866, e a obra da sociedade missionária foi estabelecida a nível estadual em 1872, e
1877 viu a formação das Associações das Escolas Sabatinas em todo o estado. Em 1903, a sede da
denominação se mudou de Battle Creek, Michigan, para Washington, D.C., e em 1989 para Silver
Spring, Maryland, aonde ela continua a formar o nervo central do trabalho sempre em expansão.

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- A Igreja Adventista Hoje
A Igreja hoje tem 12 Divisões espalhadas pelo mundo. Acompanhe abaixo as principais
características de cada uma delas:
África Oceano Índico – composta de 32 países, principalmente de língua francesa, localizadas
na África e nas ilhas do Oceano Índico.
Este-África - 10 nações principalmente ao longo da costa oriental de Djibouti para Botswana.
Euro-África – são 3 nações de língua portuguesa localizadas na África e mais 25 países do
centro da Europa, ligados por idiomas comuns.
Euro-Ásia - estados da Comunidade de Estados Independentes (países nascidos da antiga
União Soviética).
Interamericana - 46 nações, inclusive o México, as Ilhas Caribenhas e quatro países no lado
norte da América do Sul.
Norte Americana – Estados Unidos, Canadá, Ilhas Bermudas, duas Ilhas no Oceano Pacífico,
além do Havaí, e duas localidades na costa de Newfoundland.
Ásia Pacífico Norte - Seul, Coréia, China, Japão e Mongólia.
Sul do Pacífico - Austrália, Nova Zelândia, Quiribati e as ilhas do Pacífico Sul.
Sul da Ásia - Índia, Nepal, Butão, e as Ilhas de Maldive.
Ásia Pacífico Sul - 13 países no Oriente e Ilhas do Pacífico.
Trans-européia - 30 nações, entre elas Inglaterra, Escandinávia e os Balcãs, sul da Polônia,
parte da Grécia e alguns países do Oriente Médio, Paquistão e Afeganistão.
Sul-Americana - 8 nações da América do Sul. Dentre as quais destacamos o Brasil. Nossa
União é chamada de União Central Brasileira, que abriga os estados de São Paulo, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Apenas em São Paulo tempos a Associação
Paulistana, Paulista Central, Sul, Central, Oeste e Leste que é a nossa Associação, com cerca de
40.000 membros (dados de 1998 não atualizados).

História da Igreja Adventista no Brasil 4


Igreja Adventista do Sétimo Dia (o nome adventista é uma referência à sua crença no
advento, segunda vinda de Jesus), surgiu entre as décadas de 1850 e 1860 concomitantemente nos
Estados Unidos e na Europa.
O padre Jesuíta chileno Manuel Lacunza que nasceu em 1731, escreveu um livro singular –
La Venida Del Mesias em Gloria y Majestad. Conhecido desde 1785, o livro do padre Jesuíta foi
impresso em 1812. Esta publicação agitou os meios religiosos, e foi precursora do movimento
Adventista dos que crêem na segunda vinda de Jesus.
No início do século passado, no seio das igrejas evangélicas, o movimento alastrou-se, tendo
como foco o advento, ou o retorno pessoal de Jesus.
Daí surgiu a palavra Adventista, caracterizando uma das crenças fundamentais da Igreja.
Dentro deste movimento, uma atenção especial foi dada ao estudo da Bíblia, tanto do Novo
como do Velho Testamento.
Surgiu também a compreensão do dia do repouso Bíblico de acordo com Êxodo 20, bem o
relato do Velho Testamento e confirmado por nosso Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento. A
observância do quarto mandamento da Lei de Deus como uma homenagem semanal ao Criador e ao
Salvador que vai voltar a terra, caracterizou também a nova igreja que surgia na metade do século
passado tomando forma legal em 1863, nos Estados Unidos.
No Brasil, a mensagem Adventista chegou através de impressos que ingressaram nas colônias
de imigrantes alemães e austríacos, nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo.
Um livro bem conhecido, “Der Grosse Kampt”(O grande Conflito), em alemão, chegou às
mãos do jovem Guillerme Stein Jr, na época noivo de Maria Krahembuhl.

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Este livro descreve a história universal sob o enfoque religioso e bíblico, dando, além do
vislumbre do passado, uma projeção quanto ao futuro, em termos proféticos, tendo como base
especialmente os livros de Daniel e Apocalipse.
Após sua leitura, este jovem resolveu unir-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia, e foi
batizado no Brasil, em 1895, nas proximidades de Piracicaba, estado de S. Paulo.
Nesta ocasião outros batismos também ocorreram em Santa Catarina entre as pessoas
batizadas estava Guillerme Belz .
Guilherme Belz nasceu na Pomerânia, Alemanha, em 1835. Veio para o Brasil e estabeleceu-
se na região de Braunchweig (hoje Gaspar Alto), a cerca de 18 quilômetros de Brusque. Certa
ocasião, ao voltar das compras na Vila de Brusque, notou algo de especial nos papéis envolvidos
nas mercadorias. O papel de embrulho trazia um texto escrito em alemão. A leitura do impresso
deixou Belz pensativo por várias semanas, até que, ao visitar o irmão Carl, descobriu que este havia
comprado um livro do alcoólatra Frederich Dressler - livro que "coincidentemente" tratava, dentre
outras coisas, do mesmo assunto do folheto. O livro era o Comentário Sobre o Livro de Daniel, de
Urias Smith e também estava escrito em alemão.
Ao tentar pegá-lo da estante, Guilherme derrubou-o no chão. O livro se abriu justamente no
capítulo intitulado "O Papado Muda o Dia de Repouso". Este título fez Belz recordar sua juventude
na Alemanha.
Nascido em uma família luterana, Guilherme tinha por hábito ler a Bíblia, mas algo o
intrigava: "Se apenas o sábado é mencionado nas Escrituras, por que guardamos o domingo?" Sua
mãe Luise e o pastor de sua igreja desconversavam e, por isso, a resposta teve de aguardar muitos
anos.
Como estava com pressa, Guilherme despediu-se de Carl levando emprestado o livro
segurando-o como se houvesse descoberto um tesouro precioso. Chegando em casa, ele investigou o
assunto do sábado mais a fundo, comparando o conteúdo do livro com a sua Bíblia. Finalmente,
Belz convenceu-se da santidade do sábado. Guilherme tinha então 54 anos e tornava-se, assim, o
primeiro a reconhecer, no Brasil, o sábado como dia do Senhor, graças à literatura adventista. Os
Belz não demoraram a espalhar sua nova crença pela região, pois tornaram-se missionários
voluntários na região onde moravam. Pouco tempo depois, algumas famílias já se reuniam para
estudar a Bíblia e orar.
Em maio de 1893, por designação da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o
missionário Albert B. Stauffer chegou ao Brasil. Juntamente com outros missionários, Stauffer
espalhou a literatura adventista em Indaiatuba, Rio Claro, Piracicaba e outras localidades. Assim, os
primeiros interessados na mensagem Adventista, em São Paulo, foram surgindo. O mesmo
crescimento aconteceu no estado do Espírito Santo, onde Stauffer espalhou vários exemplares do
livro O Grande Conflito, da escritora Ellen White.
Os adventistas que viviam em São Paulo e no Espírito Santo, observavam o sábado e criam na
volta de Jesus, estavam totalmente alheios a existência dos irmãos de Santa Catarina que há alguns
anos professavam a mesma fé.
Em agosto de 1894, chegou ao Brasil outro missionário adventista: Willian Henry Thurston.
Willian, acompanhado da esposa Florence, veio dos Estados Unidos com a missão de estabelecer
um entreposto de livros denominacionais no Rio de Janeiro, para atender aos missionários no Brasil.
Thurston trouxe duas grandes caixas de livros e revistas impressos em inglês, alemão e pouca coisa
em espanhol. Na época, não havia nada publicado em português, pois a Casa Publicadora Brasileira
só iniciaria suas atividades a partir de 1900.
Para chegar ao seu destino, muitos impressos eram despachados nos navios, outros nos barcos
fluviais a vapor (ou mesmo a remo), outros ainda em carros de boi, em lombo de burro e, às vezes,
em alguns lugares, nas costas dos missionários.

Classe Regular Seção Geral 12


Em 1896 o casal Stein começa a trabalhar no Colégio Internacional de Curitiba, Paraná, a
primeira instituição educacional Adventista do Brasil.

Desenvolvimento Cronológico Resumido da Igreja Adventista no Brasil:


1884 - O pacote contendo dez revistas Arauto da Verdade, em alemão, chega a Brusque, SC.
1890 - Surgem os primeiros seguidores da fé Adventista no Brasil. Os primeiros observadores
do sábado em Gaspar Alto, SC. Guilherme Belz é o pioneiro.
1893 - Albert B. Stauffer, primeiro missionário enviado ao Brasil pela Liderança Mundial da
Igreja Adventista, chega em São Paulo.
1894 - (1) Albert Bachmeier encontra Adventistas em Brusque e em Gaspar Alto;
(2) W. H. Thurston chega ao Rio de janeiro com dois caixotes de livros, estabelecendo naquela
cidade um depósito de livros.
1895 - (1) Pastor Frank H. Westphal chega ao Rio de janeiro em fevereiro. Acompanhado por
Albert Stauffer, inicia uma viagem realizando batismos em São Paulo e terminando com a
cerimônia batismal de Gaspar Alto, em junho;
(2) Em oito de junho de 1895, a primeira igreja adventista do Brasil é estabelecida com a
inauguração de seu templo na cidade de Gaspar Alto, Santa Catarina;
(3) No mês de julho, os irmãos Berger chegam ao Brasil para colportar;
(4) Pastor H. F. Graf chega ao Brasil em agosto e, em dezembro, realiza o batismo em Santa
Maria do Jetibá, no Espírito Santo;
(5) É criada a Missão Brasileira da Igreja Adventista.
1896 - (1) Pastor Spies chega ao Brasil e batiza 19 pessoas em Teófilo Otoni, Minas Gerais;
(2) Em julho começa a funcionar o Colégio Internacional de Curitiba, PR, a primeira escola
particular adventista.
1900 – (1) Além da escola paroquial já existente em Gaspar Alto, começa a funcionar a escola
missionária, sob a direção do Pastor John Lipke; (2) começa a ser publicada a revista O Arauto da
Verdade, em português, mas ainda em tipografia secular. Guilherme Stein Jr. foi seu primeiro
editor.
1903 – Em agosto, o Colégio Superior de Gaspar Alto é transferido para Taquari, RS. A
escola paroquial da igreja de Gaspar Alto, entretanto, continuou funcionando.
1904 – (1) O Pastor Ernesto Schwantes visita o comerciante José Lourenço Mendes, em
Santo Antônio da Patrulha, RS. Surgem as igrejas de Campestre e Rolante e inicia-se a transição do
adventismo das colônias alemãs para todo o Brasil; (2) o Pastor Lipke consegue, nos EUA, a doação
de um prelo para o Brasil.
1905 – O prelo é montado no colégio de Taquari, RS. A Sociedade Internacional de Tratados
no Brasil (embrião da Casa Publicadora Brasileira) inicia suas atividades gráficas.
1907 – A Casa Publicadora Brasileira (então conhecida como Tipografia Adventista de
Taquari) é transferida de Taquari para São Bernardo do Campo, São Paulo.
1911 – (1) José Amador dos Reis, da igreja de Rolante, ingressa na colportagem, passando
depois à obra bíblica, na qual foi ordenado ao ministério, tornando-se o primeiro pastor adventista
brasileiro ordenado (em 1920); (2) é organizada a União Brasileira, com sete campos, 68 igrejas e
1.550 membros.
No ano 2000, a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma comunidade mundial. Ela reúne mais
11 milhões de membros e, outros milhões, que a consideram seu lar espiritual.

Anexo 4
Hino dos Desbravadores 5

Nos somos os desbravadores

Classe Regular Seção Geral 13


O servo do Rei dos reis
Sempre avante assim marchamos
Fieis a sua lei.
Devemos ao mundo anunciar
As novas da salvação
Que Cristo vira em breve
Dar a salvação.

Anexo 5
Juca Brasileiro e o Hino Nacional 6

Patrícia Engel Secco

Olá, meu nome é João Carlos, mas meus amigos me chamam de Juca Brasileiro. E você sabe por
quê? Porque eu adoro tudo o que diz respeito ao meu país, o nosso Brasil. Adoro sua bandeira, seu
hino, sua história, principalmente porque são nossa bandeira, nosso hino, nossa história. Bom,
hoje eu estou aqui para lhe falar um pouco sobre o Hino Nacional Brasileiro, um dos símbolos de
nossa Pátria. Mas você sabe o que é o Hino Nacional?

O Hino Nacional é uma canção, uma poesia em forma de música que representa o nosso Brasil. É
portanto a canção mais importante da Pátria e merece o respeito de todos, que devem saber cantá-la
de cor. Ao ouvirmos nosso Hino, que é sempre tocado em homenagem ao nosso país, devemos
parar o que estivermos fazendo e prestar atenção a ele. Se possível, devemos nos levantar e levar a
mão ao coração. Ao final, se sentirmos vontade, podemos aplaudi-lo, mas não é uma obrigação.
Nossa obrigação é entender seu significado, saber sua letra e cantá-lo com todo o respeito.

A letra do Hino Nacional Brasileiro é de, Joaquim Osório Duque Estrada, e a música, de Francisco
Manuel da Silva.

O nosso Hino é considerado um dos mais bonitos e melodiosos do mundo. Para nós, brasileiros, é
com certeza o mais bonito, pois é o Nosso. E fica ainda mais bonito quando o ouvimos em alguma
comemoração e podemos cantá-lo com o peito cheio de orgulho. Mas, por ser um pouco comprido,
com estrofes parecidas, muitas crianças se confundem quando o cantam. Por isso eu estou aqui, para
mostrar que o Nosso Hino pode ser aprendido com muita facilidade, e para que nenhuma criança
troque suas estrofes, basta se lembrar do que eu vou mostrar aqui.

Vamos lá?

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas


De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Esse pedacinho do Hino, ou estrofe, quer dizer:


As margens serenas e tranqüilas do riacho Ipiranga ouviram o grito, forte como um trovão, de um
povo heróico, o povo brasileiro. E, nesse instante, o sol da Liberdade brilhou intensamente no céu
da Pátria.

Classe Regular Seção Geral 14


Pois é, o nosso Hino começa fazendo-nos lembrar de quando D. Pedro I declarou, com um famoso
grito, a independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, em
São Paulo.
Ele gritou:
"Independência ou morte!"

Se o penhor desta igualdade


Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Aí os versos significam:
Se nós, brasileiros, conseguimos conquistar com braços fortes a garantia de que o Brasil fosse um
país livre como outras nações, da mesma forma estamos dispostos a defender sua independência,
até mesmo expondo o peito à própria morte.

Como você sabe, o Brasil era, até a vinda de D. João VI, colônia de Portugal, e, mesmo depois de
declarada nossa independência, tropas portuguesas ainda tentaram fazer com que fosse restabelecido
o antigo regime colonial. Mas as forças brasileiras derrotaram as portuguesas com braço forte.

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Essa parte é bem mais fácil, não é?

Ò Pátria amada, adorada,


Viva! Viva!

Ah! Antes que eu me esqueça: o "Salve! Salve!" e o "Viva! Viva!" são uma saudação, um
cumprimento!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,


De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Bonito, não é mesmo?

Brasil, se a imagem do Cruzeiro do Sul brilha muito em teu céu tão limpo e risonho, um sonho
intenso, um raio cheio de energia, de amor e de esperança, desce à terra.

O Cruzeiro do Sul é uma constelação maravilhosa, um conjunto de estrelas em forma de cruz, que
só pode ser visto no hemisfério Sul. Isso é também um motivo de orgulho para os brasileiros, que
podem avistá-lo de quase todo nosso território, sendo essa uma das diferenças mais marcantes entre
o céu de Portugal e do Brasil.

Classe Regular Seção Geral 15


Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Brasil, és belo, és forte, colosso que não tem medo, gigante pela própria natureza, e o teu futuro
reflete toda essa grandeza.

Como você sabe, o Brasil é o quinto maior país do mundo; seu território, com 8,5 milhões de
quilômetros quadrados, é repleto de riquezas; e nosso povo é maravilhoso. Então, o futuro
grandioso de nossa Pátria foi aí comparado ao tamanho de seu território!

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Eu adoro cantar essa parte bem alto! Terra adorada! Brasil, Brasil! E a explicação também é bem
simples:

Brasil, ó Pátria amada, entre outras mil terras somente tu és nossa terra adorada! Entre outros
muitos países, somente tu és nosso país!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,


Pátria amada,
Brasil!

Brasil, Pátria amada, tu és a mãe gentil dos filhos deste solo, de todos os brasileiros.

Como nosso Hino é lindo!


Eu fico todo orgulhoso quando canto essa estrofe!

Deitado eternamente em berço esplêndido,


Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Deitado eternamente em um admirável berço (seu território), ao som do mar e à luz do céu
profundo, ó Brasil, tu és a jóia preciosa e brilhante da América, iluminada ao sol do Novo Mundo!

O Brasil, por ser um país tropical, um dos mais ensolarados do mundo, possui em seu território uma
incrível abundância e diversidade de vida, tanto vegetal quanto animal.
Nossas matas, florestas e animais são maravilhosos, assim como nossas praias e mares. Por isso o
nosso país é considerado uma jóia brilhante e preciosa.

Do que a terra mais garrida


Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida", no teu seio, "mais amores".

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Essa estrofe quer dizer:

Brasil, teus risonhos e lindos campos têm mais flores do que a terra mais vistosa, do mesmo modo
que nossos bosques têm mais vida do que outros bosques, e a nossa vida, protegida por ti e
aconchegada ao teu seio, tem mais amores.

Pois é, mais uma vez o Hino está falando de nossas riquezas.


E, realmente, como nossos bosques são bonitos! Como nossas matas são maravilhosas! E as nossas
flores, então, que cores!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

De novo!

Ó Pátria amada, adorada,


Viva! Viva!

Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula:
- Paz no futuro e glória no passado.

Brasil, que esta bandeira sagrada, estrelada, exibida por ti, seja símbolo de amor eterno, com seu
verde e amarelo dizendo, significando: paz no futuro e glória no passado.

E paz no futuro é o que nós todos queremos, não é?

Mas se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Esses versos parecem complicados, mas a explicação é fácil:

Mas, se o uso da força for necessário para que se faça justiça, Brasil, tu verás que os teus filhos,
que te adoram, não fugirão da luta, não temendo nem mesmo a própria morte.

Pois é, esse trecho do Hino fala do uso da força, de uma clava. Clava é uma espécie de arma antiga,
como um bastão daqueles usados pelos homens das cavernas ou pelo Hércules!

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,


Pátria amada,
Brasil!

Classe Regular Seção Geral 17


Mais uma vez! Terra adorada! Brasil, Brasil!

Brasil, ó Pátria amada, entre outras mil terras somente tu és nossa terra adorada! Entre outros
muitos países, somente tu és nosso país!
Brasil, Pátria amada, tu és a mãe gentil dos filhos deste solo, de todos os brasileiros.

Brasileiros como nós, que nos orgulhamos tanto de nossa Pátria e que podemos expressar todo esse
orgulho cantando nosso Hino, bem alto, bem forte, retumbantemente!

E, agora que você já entendeu o significado dos versos, fica muito mais fácil, não fica? Bom, mas
eu também sou criança e sei que a gente se confunde um pouco, principalmente porque a música é
igual na primeira e na segunda parte do Hino.

Mas eu vou contar para você um segredo especial, que vai ajudá-lo na próxima vez em que formos
cantar o Nosso Hino.
Pois bem, para não confundirmos a quarta estrofe da primeira parte com a quarta estrofe da segunda
parte, lembre sempre:

"Um sonho de amor"


Na primeira parte, a quarta estrofe começa assim:
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido...
Na segunda parte, o primeiro verso da quarta estrofe diz:
Brasil, de amor eterno seja símbolo...
Viu? Um sonho vem antes: fica na primeira parte; e de amor, depois, na segunda parte!
Não dá para errar!

E agora uma curiosidade:


Você sabia que a música do Hino Nacional Brasileiro já existia quando a letra foi escrita? E que o
autor da letra e o da música do Hino nunca se conheceram? Pois é, quando o poeta Joaquim Osório
Duque Estrada nasceu, em 1870, o compositor Francisco Manuel da Silva já tinha morrido havia
cinco anos!

Bom, que de agora em diante todas as crianças cantem o Hino Nacional como eu, bem alto, com o
peito cheio de orgulho, entendendo seu significado e sem medo de errar!

Anexo 6
Bandeira dos Desbravadores 7

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A bandeira dos desbravadores foi confeccionada no ano de 1948 por Helen Hobbs, que usou
sugestões de Henry Bergh. Suas cores são:
Vermelho - Que representa o sangue de Cristo derramado por nós na cruz.
Branco - Representa a pureza que deve ter um desbravador.
Azul - Representa a lealdade de um participante do Clube de Desbravadores.
Amarelo - Representa a excelência que deve caracterizar tudo o que o Desbravador venha a
fazer.
Deve ser exibida em todas as reuniões

O Bandeirim de Unidade 8

Cada unidade terá um bandeirim. Este medirá 55cm de largura e 36cm de altura no lado do mastro,
devendo estreitar-se
do lado oposto para obter-se o efeito da bandeirinha. Será de cor branca, com borda de cor azul de
4mm.
Uma faixa de tecido azul de 10cm de largura deverá ser aplicada em toda altura no lado do mastro,
onde será escrito, verticalmente, o nome da Unidade.
A insígnia D1 dos Desbravadores medindo 10 x 10cm deverá ser colocado a 7,5cm abaixo da borda
superior do bandeirim, na junção entre o tecido branco e o azul.
O símbolo da Unidade, representando graficamente as características do seu nome, será colocado no

Classe Regular Seção Geral 19


centro da parte branca do bandeirim, não podendo exceder as medidas de 12,5 x 12,5cm. A altura do
mastro do bandeirim será de 180 cm.

É dever do capitão carregar e manusear o bandeirim da unidade.

Anexo 7
A Lei de Deus 9
Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na
vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das
relações humanas, e são obrigatórias a todas as pessoas, em todas as épocas. Estes preceitos
constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de Deus. Por meio
da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e despertam o senso da necessidade de um
Salvador. A Salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos
mandamentos. Essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É
uma evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por nossos semelhantes. A obediência
da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho
cristão.
› Razões bíblicas: Êxodo 20:1-17; Mateus 5:17; Deuteronômio 28:1-14; Salmos 19:7-13; João
14:15; Romanos 8:1-4; I S. João 5:3; Mateus 22:36-40; Efésios 2:8 |

Autoridades civis 10
A bíblia, em muitos textos, confirma nossa dependência e necessidade de obediência as autoridades
civis.
Romanos 13
“1 Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de
Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele”.
2 Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que Deus ordenou, e os
que agem desse modo serão condenados.
3 Somente os que fazem o mal devem ter medo dos governantes, e não os que fazem o bem. Se você
não quiser ter medo das autoridades, então faça o que é bom, e elas o elogiarão.
4 Porque as autoridades estão a serviço de Deus para o bem de você. Mas, se você faz o mal, então
tenha medo, pois as autoridades, de fato, têm poder para castigar. Elas estão a serviço de Deus e
trazem o castigo dele sobre os que fazem o mal.
5 É por isso que você deve obedecer às autoridades; não somente por causa do castigo de Deus, mas
também porque a sua consciência manda que você faça isso.
6 É por isso também que vocês pagam impostos. Pois, quando as autoridades cumprem os seus
deveres, elas estão a serviço de Deus.
7 Portanto, paguem ao governo o que é devido. Paguem todos os seus impostos e respeitem e
honrem todas as autoridades.”

Foi Deus quem institui as autoridades civis, Ele as institui para manter a ordem entre os homens.
Para criar leis que contivessem o pecado.
Estas leis, desde que não sejam contra a ordenança divina, devem ser obedecidas.
Pessoas que obedecem as leis, são constantemente elogiadas pelas autoridades.
Em contrapartida, as que vivem em desobediência, vivem na marginalidade. Em conseqüência,
quando pegos em seus delitos, são julgados e condenados.

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Princípios de Comportamento Moral 11

Existem vários procedimento que devemos aplicá-los para a educação ética e moral, tais como:

a.Cumpra suas promessas; mantenha seus planos.


b.Fale com as pessoas ; não delas.
c.Admita seus erros. Não tente racionalizá-los, nem culpar outras pessoas pelos seus erros.
d.Não espalhe boatos e nem participe de intrigas.
e.Não faça observações depreciativas a respeito de pessoas ausentes.
f.Não fale negativamente dos concorrentes.
g.Não critique uma pessoa na frente de outras.
h.Assuma sua parte da responsabilidade pelos erros cometidos pelos seus colaboradores,
colegas, amigos e sua família.
i.Não fale em público sobre os desacordos com sua família, seus amigos, seu chefe, seus colegas
e colaboradores.
j.Defenda os outros contra ataques injustos.
k.Diga aquilo que acredita e esteja disposto a repetir e a defender.
l.Não finja que idéias de outros são suas. Nem aceite crédito pelas realizações de outras pessoas.
Baseie seu progresso em seu próprio desempenho.
m.Explique as coisas de forma aberta e honesta. Não exagere. Não minta. Não tente ocultar
coisas. Não mantenha nada "secreto". Não adie decisões desagradáveis, reprimendas ou más
notícias. Seja agradável, breve e direto.

Contudo, se você estiver em dúvida quanto ao que fazer em uma determinada situação, faça-se as
seguintes perguntas:

Isso é legal e moral?


Como me sinto a esse respeito?
Eu contaria isso à minha família, aos meus amigos e colegas?

Bibliografia:

1. Manual do Desbravador – CPB – 1999 – Publicado no site


http://www.clubeantares.hpg.ig.com.br/emblemas.htm - pesquisado em 15/01/07
2.
3. Grupo Adventury - www.adventury.cjb.net – pesquisado em 2005
4. Grupo Adventury - www.adventury.cjb.net – pesquisado em 2005
5. Manual dos Desbravadores – CPB - 1999
6. Juca Brasileiro e o Hino Nacional – Patricia Secco – Ed. Melhoramentos
7. Manual dos Desbravadores – CPB - 1999
8. Bandeiras e Bandeirins – UCB - 1999
9. As 28 Doutrinas dos Adventistas do Sétimo Dia – www.ucb.org.br 04/01/07
10. Bíblia Sagrada – Comentário do elaborador
11. http://www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/etica.htm - pesquisado em 05/01/2007

Autoria:
Elaborado por: Mendes, Líder Master, Instrutor, Clube Aquias de Marçal, 06/01/07.

Notas de fim::

Classe Regular Seção Geral 21


05/01/2007: Inclusão de conteúdo.

Anexo 8
Arquivo em pdf
Anexo 9
Arquivo em pdf
........................

Todos os direitos reservados. Permissão para ser utilizado este material no Ministério Jovem da
Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Classe Regular Seção Geral 22

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