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Clube de Líderes Online

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Apostila de Classe Regular e Avançada

Seção – Descoberta Espiritual

Outubro
2007

Apostila de Descoberta Espiritual 1


Requisitos... 3
Anexo 1 – Livros do Antigo e sua divisão bíblica
Anexo 2 – Novo Testamento e sua divisão bíblica
Anexo 3 – Métodos de Memorização dos livros bíblicos
Anexo 4 – Gemas Bíblicas
Anexo 5 – Comentário Bíblico Adventista Salmo 23 e 46
Anexo 6 – Atividade em grupo
Anexo 7 – Decorar passagens bíblicas
Anexo 8 – Concordância Bíblica
Anexo 9 – Decorar passagens bíblicas
Anexo 10 –
Anexo 11 – O que é cristianismo, Característica do discípulo e Características do verdadeiro cristão.
Anexo 12 – Inspiração Bíblica
Anexo 13 – Estudo bíblico por correspondência
Anexo 14 – Os dons do Espírito Santo
Anexo 15 – O Relógio de Deus
Anexo 16 – A real observância do sábado
Anexo 17 – O Santuário terrestre
Anexo 18 – Historia de Pioneiros Adventistas
Anexo 19 –
Anexo 20 – Primeira Visão de Ellen G. White 93
Anexo 21 – J. N. Andrews – Importância do Trabalho Missionário
Anexo 22 – Como dar estudos bíblicos
Anexo 23– Ano Bíblico
Anexo 24 – Serviço do Pastor e Primeiro Ancião
Anexo 25 – Livro Caminho a Cristo
Anexo 26 – Técnicas de Memorização
Bibliografia

Apostila de Descoberta Espiritual 2


Requisitos

Amigo
1. Decorar os livros do Antigo Testamento, e dividi-los em suas cinco áreas. Demonstrar habilidade em
encontrar qualquer um destes livros.
1. Pentateuco 3. Livros Poéticos 4. Profetas Maiores
2. Livros Históricos 5. Profetas Menores
Anexo 1

2. Decorar um texto da Bíblia em cada uma das sete categorias a seguir (o número 4 pode ser de sua
própria escolha):
• Grandes passagens
1) Êxodo 20:13-17 - 2) Mateus 5:3-12 - 3) Salmos 8:5-9 4)...
• Salvação
1) Eclesiastes 12:1 - 2) João 3:16 - 3) Ezequiel 33:11 4)...
• Doutrina
1) João 10:10 - 2) II Timóteo 3:15 - 3) I Tessalonicenses 4:16 4)...
• Oração
1) Mateus 6:9-13 - 2) Marcos 1:35 - 3) I Samuel 12:23 4)...
• Relacionamentos
1) Lucas 2:52 - 2) Lucas 4:16 - 3) Efésios 6:1 4)...
• Comportamento
1) Provérbios 17:22 - 2) Provérbios 12:22 - 3) Filipenses 4:4 4)...
• Promessas/Louvor
1) Salmos 107:01 - 2) Salmos 103:13 - 3) Filipenses 04:19 4)...
Anexo 4

3. Decorar e explicar o Salmo 23 ou Salmo 46.


Anexo 5

Companheiro
1. Decorar os livros do Novo Testamento, e dividi-los em suas quatro áreas. Demonstrar habilidade em
encontrar qualquer um destes livros.
1. Evangelhos 3. Cartas e Epístolas
2. Históricos 4. Proféticos
Anexo 2

2. Decorar um texto da Bíblia em cada uma das sete categorias a seguir (o número 4 pode ser de sua
própria escolha):
• Grandes passagens
1) Salmos 119:11 - 2) Isaías 43:12 - 3) Mateus 28:19-20 4)...
• Salvação
1) João 1:1-3, 14 - 2) Lucas 19:10 - 3) Salmos 103:10-12 4)...
• Doutrina
1) Isaías 1:18 - 2) João 1:12-13 - 3) I Timóteo 6:6-8 4)...
• Oração
1) I Samuel 15:22 - 2) Romanos 12:1-2 - 3) I Tessalonicenses 5:15 4)...
• Relacionamentos
1) Efésios 1:8-10 - 2) Deuteronômio 6:5 - 3) Atos 2:38 4)...
• Comportamento
Apostila de Descoberta Espiritual 3
1) Salmos 34:3-4 - 2) Mateus 6:6 - 3) I Pedro 1:3 4)...
• Promessas/Louvor
1) Salmos 56; 35:7 - 2) Salmos 37:3 - 3) Isaías 35:10 4)
4)...
Anexo 4

3. Em consulta com seu conselheiro, escolher um dos seguintes temas:


a. Uma parábola de Jesus;
b. Um milagre de Jesus;
c. O Sermão da Montanha;
d. Um sermão sobre a Segunda Vinda de Cristo.
Demonstrar seu conhecimento sobre eles através de uma das seguintes formas:
a. Troca de idéias com o seu conselheiro.
b. Atividade que integre todo o grupo.
c. Redação.
Anexo 6

4. Ler o evangelho de Mateus ou Marcos em qualquer tradução e decorar duas das seguintes passagens:
a. As bem-aventuranças | Mateus 5:3-12 c. Volta de Cristo | Mateus 24:4-7, 11-14
b. Oração do Senhor | Mateus 6:9-13 d. Comissão Evangélica | Mateus 28:18-20
Anexo 7

Pesquisador
1. Demonstrar como usar uma Concordância Bíblica.
Anexo 8

2. Decorar um texto da Bíblia em cada uma das sete categorias a seguir (o número 4 pode ser de sua
própria escolha):
• Grandes Passagens
1) I Pedro 01:24-25 - 2) I Reis 18:21 - 3) Mateus 24:37-39 4) ...
• Salvação
1) Mateus 16:24-27 - 2) Lucas 14:28, 33 - 3) Provérbios 28:13 4) ...
• Doutrina
1) Atos 01:09-11 - 2) Eclesiastes 12:13, 14 - 3) I Coríntios 06:19-20 4) ...
• Oração
1) Salmos 05:03 - 2) Salmos 51:03 - 3) ... 4) ...
• Relacionamentos
1) João 13:34-35 - 2) Provérbios 19:19 - 3) João 15:13 4) ...
• Comportamento
1) Colossenses 03:23 - 2) Provérbios 22:29 - 3) Filipenses 04:08 4)...
• Promessa / Louvor
1) Provérbios 03:05, 06 - 2) Salmos 91 - 3) I Coríntios 02:14 4) ...
Anexo 2

3. Ler os Evangelhos de Lucas e João em qualquer tradução. Discutir no seu grupo três das seguintes
passagens:
a. Lucas 4:19-26 | Leitura das Escrituras e. João 14:1-3 | A promessa do Senhor
b. Lucas 11:9-13 | Pedir, buscar, bater f. João 15:5-8 | A Videira e os Ramos
c. Lucas 21:25-28 | Sinais da Segunda Vinda
d. João 13:12-17 | Humildade
Apostila de Descoberta Espiritual 4
Anexo 9

4. Conversar com seu líder e escolher uma das seguintes passagens:


a. João 3 | Nicodemos
b. João 4 | A mulher samaritana
c. Lucas 15 | O filho pródigo
d. Lucas 10 | O bom samaritano
e. Lucas 19 | Zaqueu

Utilizando a passagem escolhida, mostrar sua compreensão de como Jesus salva as pessoas usando
um dos seguintes métodos:
a. Conversar em grupo com a participação de seu líder.
b. Apresentar uma mensagem em uma reunião do clube.
c. Fazer uma série de cartazes ou uma maquete.
d. Escrever uma poesia ou hino.
Anexo 10

Pioneiro
1. Conversar em seu clube ou unidade sobre:
a. O que é o cristianismo.
b. Quais são as características de um verdadeiro discípulo.
c. O que fazer para ser um cristão verdadeiro.
Anexo 11

2. Participar de um estudo especial sobre a inspiração da Bíblia.


Anexo 12

3. Matricular pelo menos três pessoas em um curso bíblico por correspondência ou classe bíblica.
Anexo 13

4. Decorar um texto da Bíblia em cada uma das sete categorias a seguir (os números 3 e 4 podem ser
de sua própria escolha):
• Grandes Passagens
1) Salmos 119:105 - 2) Colossenses 3:16 - 3)... 4) ...
• Salvação
1) João 03:17 - 2) Gálatas 06:14 - 3) I João 03:01-03 4) ...
• Doutrina
1) João 14:01-03 - 2) Marcos 01:27, 28 - 3) ... 4) ...
• Oração
1) Hebreus 11:06 - 2) Tiago 01:05, 06 - 3) ... 4) ...
• Relacionamentos
1) Provérbios 18:24 - 2) Efésios 04:32 - 3) I Timóteo 04:12 4) ...
• Comportamento
1) Gálátas 06:07 - 2) Mateus 07:12 - 3) I João 02:15-17 4) ...
• Promessa / Louvor
1) Salmos 145:18 - 2) Salmos 27:01 - 3) Tiago 01:07 4) ...
Anexo 2

Excursionista
1. Estudar o trabalho do Espírito Santo, como Ele se relaciona com as pessoas, e discutir seu
envolvimento no crescimento espiritual.
Anexo 14

2. Através de estudo em grupo, aumentar seu conhecimento sobre os eventos dos últimos dias que
culminarão com a segunda vinda de Cristo.
Anexo 15

3. Através do estudo da Bíblia, descobrir o verdadeiro significado da observância do Sábado.


Anexo 16

4. Decorar um texto da Bíblia em cada uma das sete categorias a seguir (o número 4 pode ser de sua
própria escolha):
• Grandes Passagens
1) Jeremias 15:16 - 2) I Timóteo 02:15 - 3) Gênesis 02:02, 03 4) ...
• Salvação
1) Mateus 11:28-30 - 2) João 17:03 - 3) João 15:05, 07 4) ...
• Doutrina
1) Hebreus 11:03 - 2) João 06:40 - 3) Apocalipse 21:01-04 4) ...
• Oração
1) Marcos 11:25 - 2) I João 05:14, 15 - 3) Mateus 21:22 4) ...
• Relacionamentos
1) I Coríntios 13 - 2) Hebreus 20:24, 25 - 3) Gálatas 06:01, 02 4) ...
• Comportamento
1) Gálatas 05:22, 23 - 2) Miquéias 06:08 - 3) Isaías 58:13 4) ...
• Promessa / Louvor
1) Romanos 08:28 - 2) Salmos 15:01, 02 - 3) Mateus 24:44 4) ...
Anexo 2

Guia

1. Explicar como um cristão pode ter os dons espirituais descritos por Paulo na sua carta aos
Coríntios.
Anexo 14

2. Estudar e debater sobre como o serviço do santuário, no Antigo Testamento, apontava para a cruz
e para o ministério pessoal de Jesus.
Anexo 17

3. Ler e resumir três histórias de pioneiros adventistas. Contar estas histórias na reunião do clube, no
culto JA, ou na Escola Sabatina.
Anexo 18

4. Decorar um texto da Bíblia em cada uma das sete categorias a seguir (o número 4 pode ser de sua
própria escolha):
• Grandes Passagens
1) II Timóteo 03:15, 16 - 2) Romanos 10:17 - 3) Daniel 8:14 4) ...
• Salvação
1) Filipenses 03:07-09 - 2) I Coríntios 05:07, 08 - 3) I Coríntios 06:19, 20 - 4) ...
• Doutrina
1) Mateus 24:24-27 - 2) Ecles. 09:05, 06,10 - 3) Hebr. 04:14-16 4) ...
• Oração
1) Filip. 04:06, 07 - 2) Efésios 03:20, 21 - 3) Mateus 05:44 4) ...
• Relacionamentos
1) Atos 17:26, 27 - 2) I Pedro 04:10 - 3) I Pedro 03:15 4) ...
• Comportamento
1) Lucas 12:15 - 2) I Coríntios 10:31 - 3) Tiago 04:07, 08 4) ...
• Promessa / Louvor
1) Salmos 46 - 2) Salmos 55:22 - 3) I Coríntios 10:13 4) ...
Anexo 2

Classes Avançadas

Amigo

2. Em consulta com o seu líder, escolher um dos seguintes personagens do Antigo Testamento e
conversar com seu grupo sobre o amor e cuidado de Deus e o livramento demonstrado na vida de
cada um.
• José
• Jonas
• Ester
• Rute

Anexo 19

Companheiro

2. Ler a primeira visão de Ellen White e discutir como Deus usa os profetas para apresentar Sua
mensagem à igreja (ver Primeiros Escritos, pág. 13-20).
Anexo 20

Pesquisador

2. Ler sobre J. N. Andrews ou um pioneiro de seu país. Discutir a importância do trabalho de


missionários em outros países, e porque Cristo deu a Grande Comissão (Mat. 28:18-20).
Anexo 21

Pioneiro

2. Apresentar dois estudos bíblicos a uma pessoa não batizada na Igreja Adventista.
Anexo 22

Excurcionista
2. Ler na Bíblia os livros de Provérbios, Habacuque, Isaias, Malaquias, Jeremias ou completar o ano
bíblico.
Anexo 23

3. Acompanhar, no mínimo duas horas, seu pastor ou primeiro ancião, observando o cumprimento
de seus deveres pastorais.
Anexo 24

Guia
2. Ler o livro “Caminho a Cristo” e escrever uma página sobre o efeito da leitura em sua vida.
Anexo 25
Anexos
Anexo 1

Decorar os livros do Antigo Testamento, e dividi-los em suas cinco áreas. Demonstrar habilidade
em encontrar qualquer um destes livros.
Pentateuco – Livros escritos por Moisés
Gênesis Levíticos Deuteronômio
Êxodo Números

Livros Históricos – Livros que tratam a historia do povo de Israel


Josué II Samuel II Crônicas
Juízes I Reis Esdras
Rute II Reis Neemias
I Samuel I Crônicas Este

Livros Poéticos
Jô Provérbios Cantares de Salomão
Salmos Eclesiastes

Profetas Maiores
Isaias Lamentações de Jeremias Daniel
Jeremias Ezequiel

Profetas Menores
Oséias Jonas Sofonias
Joel Miquéias Ageu
Amos Naum Zacarias
Obadias Habacuque Malaquias

Auxilio complementar vide anexo 3

Anexo 2

Decorar os livros do Novo Testamento, e dividi-los em suas quatro áreas. Demonstrar habilidade
em encontrar qualquer um destes livros.
Evangelhos
Mateus
Marcos
Lucas
João
Históricos
Atos dos Apóstolos
Cartas e Epístolas
Romanos
I Coríntios
II Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
I Tessalonicenses
II Tessalonicenses
I Timóteo
II Timóteo
Tito
Filemon
Hebreus
Tiago
I Pedro
II Pedro
I João
II João
III João
Judas

Proféticos
Apocalipse

Auxilio complementar vide anexo 3.

Anexo 3

Métodos de ensino e Memorização dos anexo 1 e 2


Dicas de membros postada no Fórum do Clube de Lideres OnLine:
1 Cartões
Escreva o nome dos livros em cartões, coloque-os na seqüência bíblica, peça que os membros da
classe, leiam todos os cartões. Peça que leiam uma segunda vez, a partir da terceira, retire alguns
cartões aleatoriamente, eles deverão ler os cartões e falar o nome dos livros que foram retirados, vá
retirando mais alguns a cada nova rodada de leitura.
2 Música
Há alguns hinos infantis que na letra fala todos os livros bíblicos, o ritmo ajuda na memorização dos
livros.(desbravador sempre)
3 Dominó
Fazer cartões com o nome dos livros e usar como se fosse dominó, ou seja, embaralhe os cartões e
peça para que coloquem em ordem. Com o tempo, pode se tirar alguns cartões e pedir para dizerem
quais os cartões que faltam.
PS: Os cartões de cada área poderiam ser de cores diferentes. (aamanhaes)

Anexo 4

Gemas Bíblicas
As gemas bíblicas são textos separados da bíblia que revelam em seu conteúdo verdades
fundamentais para a vida do cristão. Todos temos textos que nos confortam em momentos difíceis
de nossa vida, estes textos são gemas valiosas, tão preciosas como o mais puro brilhante.
Cada classe sugere 3 textos bíblicos a serem decorados em 7 áreas diferentes, no entanto, o
desbravador poderá escolher um texto que expresse a mesma verdade relacionada a respectiva área.
São elas:
• Grandes passagens
• Salvação
• Doutrina
• Oração
• Relacionamentos
• Comportamento
• Promessas/Louvor

Os métodos de memorização variam muito, pois, cada desbravador poderá escolher um texto
diferente. Lembre-se, que quem deve escolher o texto é o desbravador, principalmente pelo fato
deste texto ser uma referencia a ser lembrada quando em momentos difíceis na vida.
Acima de recitar as palavras de forma vazia e sem significado, procure fazer o desbravador entender
a mensagem expressa em cada verso.

Anexo 5

Decorar e explicar o Salmo 23 ou Salmo 46.

Salmo 23
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Salmo 23 (ou, pela numeração da Septuaginta, o Salmo 22) é atribuído ao Rei Davi, conforme a
tradição judaica, Davi teria escrito este Salmo quando estava cercado em um oásis, à noite, por
tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os
inimigos. Na tradição católica, o Salmo é rezado para afastar perigos e perseguições, sendo uma das
orações mais poderosas. Alguns especialistas judaicos afirmam que há elementos cabalísticos em
sua recitação em hebraico. É considerado o mais conhecido Salmo bíblico. Davi era o irmão mais
novo, entre os numerosos filhos de Jessé. O pai o designou como pastor. Davi, conforme relato
bíblico, (Livro de Samuel) quando possuído pelo Espírito Santo, matava as feras pra defender as
ovelhas do seu rebanho. Daí a forte referência pastoril em "O Senhor é meu Pastor".

Existem várias referências ao pastor e às ovelhas na Bíblia.


Interessante pensar nas condições e locais da época assim como as ferramentas do pastor:
Águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
Vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
Cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
Óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salmo_23
Comentário Bíblico Adventista

E na casa de Jehová orarei por longos dias.


INTRODUÇÃO.-
O Salmo 23, comumente chamado "Salmo do Bom Pastor", é o mais conhecido e o mais amado de
todos os salmos. É a delícia da meninice e o consolo da velhice. Outros nomes que se lhe têm dado
são: "A pérola dos Salmos”, "O Salmo do rouxinol", "O canto do pastor a respeito de seu pastor",
etc. Augustino disse que este Salmo era o hino dos mártires. Sem dúvida escreveram-se mais livros
e artigos com respeito a este Salmo, compuseram-se mais poemas e hinos sobre este tema, que sobre
qualquer dos outros Salmos. Contem uma mensagem para a gente de todas as épocas.

Mas é mais que o "Salmo do Bom Pastor". Não só descreve o terno Pastor que guia seu rebanho ao
descanso e o alimenta "em lugares de delicados pastos; junto a águas de repouso" e protege-o dos
perigos do deserto, senão que ademais se esboça nele o retrato do amável Anfitrião que proporciona
alimento em abundância e solicita a atenção a seu convidado. O Salmo termina com uma confissão
de absoluta confiança em Deus, que guiará seu filho com amor por esta vida e recebê-lo-á como
convidado seu até o fim de seus dias.

O poema divide-se em três estrofes. As duas primeiras (vers 1-3, e 4) descrevem a amorosa
condução e a proteção do Pastor; a terça (vers 5 e 6) apresenta a hospitalidade proporcionada pelo
Anfitrião. No Salmo 23 não há eco algum de nacionalismo. Seu alcance é universal. Não há dúvida
de que as experiências de Davi como pastor nos escarpados cerrados da Judéia, e mais tarde, como
anfitrião real na opulência da corte de sua cidade capital, o prepararam para escrever este belíssimo
poema de lírica sagrada.

Com referência ao sobrescrito, ver Ed. 159; DTN 442, 443. 693

1.
Meu pastor.
Esta metáfora de Jeová como pastor e seu povo como as ovelhas, é comum na Bíblia. Aparece pela
primeira vez em Gen 48: 15, onde a frase que diz "que me mantém", se traduz do hebreu "meu
pastor” (ver Gen 49: 24). Esta figura também se encontra nos seguintes Salmos: 78: 52; 80: 1; 119:
176; nos profetas: Isa 40:11; Eze 34; Miq 7: 14, e no NT: Luc 15: 3-7; João 10: 1- 18; 21: 15-17;
Heb 13:20; 1 Ped 2: 25; 5: 4. Para compreender e apreciar a formosura e o sentido desta figura, um
deve conhecer o perigoso que é o deserto da Judéia, a vida íntima do pastor e de suas ovelhas e,
sobretudo, o carinho que os une durante as numerosas horas de solidão que passam juntos.

Nada me faltará.

Uma afirmação da plena confiança em Deus. Esta declaração é a nota tônica do salmo.

2. Delicados pastos.
Literalmente, "pastos de erva fresca e nova".
Águas de repouso.
Literalmente, "águas de lugares de repouso", isto é lugares de repouso onde há água, cerca de um
rio, um ribeiro, um poço ou um lago. Que quadro tão maravilhoso para descrever a graça de Deus!
(ver PP 438). O Bom Pastor conduz a suas ovelhas "junto a águas de repouso" a fim de que possam
preparar-se melhor para enfrentar as vicissitudes do caminho. Deus concede horas de refrigério a
seus filhos, para que estejam em melhores condições ao iniciar as duras batalhas da vida quotidiana.

3.

Confortará.

Heb. shub (ver com. Sal. 19: 7).


Alma.

Heb. néfesh ver com. Sal. 3: 2; 16: 10).

Sendas de justiça.
Os que conhecem o escabroso território de Judéia sabem quanto tempo se emprega e quantos danos
se sofrem ao cruzar essas mesetas de numerosas e profundas avariadas, se um se desviar do caminho
correto. Ainda que às vezes esse caminho não nos pareça fácil, se lho permitimos, Deus sempre
guiar-nos-á pelo bom caminho. Por amor de seu nome. Deus revela-nos seu caráter em sua maneira
de conduzir-nos (ver Exo. 33: 19; ver com. Sal. 31: 3).
Confortará. Heb. shub (ver com. Sal. 19: 7). Alma. Heb. néfesh ver com. Sal. 3: 2; 16: 10). 4.

Vale de sombra de morte. Heb. tsalmáweth.


Esta palavra aparece 18 vezes em hebreu. A RVR traduziu-a 16 vezes como "sombra de morte",
uma vez como "entenebrecido", e uma como "trevas". Por etimología popular entende-se que esta
palavra vem de tsel, "sombra", e máweth, "morte". As duas palavras são comuns no AT. Tsel
aparece 53 vezes, das quais a RVR a traduz 48 vezes como "sombra". (As outras vezes traduz-se:
"calor", "asas", "escudo" e "amparo".) A voz máweth aparece 148 vezes, e a RVR tradú-la 123
vezes como "morte", 23 vezes como alguma inflexão do verbo "morrer", uma vez como "mortal", e
uma vez a frase "até a morte" se traduz "toda sua vida". Ambas crias são claras. Alguns eruditos
modernos pensam que tsalmáweth vem de uma raiz acadia, tsalamu, que significa "enegrecer", e
portanto traduzem tsalmáweth como "treva". A etimologia tradicional tem o apoio da LXX. O
ugarítico (págs. 624, 625) não aclara nada o sentido de tsalmáweth. Na literatura ugarítica existente,
o termo só aparece uma vez, num bilhete difícil de entender. Bunyan usou esta frase repetidas vezes
em sua grande alegoria O peregrino.
Tu estarás comigo.
Isto basta. O cristão só precisa estar seguro da presença de Deus. Só Deus, unicamente Deus, e
sobre a terra nada mais que Deus.
Vara. Heb. shébet, a vara do pastor (Lev. 27: 32); a vara do maestro (2 Sam. 7: 14; Prov. 13: 24),
ou o ceptro do rei (Gén. 49: 10; Isa. 14: 5). Algumas vezes usava-lha como arma (2 Sam. 23: 21), e
é possível que tal função seja a que se indica em Sal. 23: 4. O pastor podia usar sua vara como arma
para afugentar os animais vorazes que infestavam os campos de pastoreio.
Cajado. Heb. mish'éneth, "vara", "apoio", onde poderiam se apoiar os doentes ou idosos (Exo. 21:
19; Zac. 8: 4).
Me conforta. Em hebreu repete-se o sujeito como para lhe dar ênfase. A vara e o cajado são prenda-
las da presença do Pastor, que mostram que ele está disposto a socorrer em qualquer instante. O
Pastor proporciona descanso, refrigério, alimento, renovação, companheirismo, direção, libertação
do temor, consolo, segurança, vitória sobre os inimigos. Que mais poderia pedir um cristão? No
entanto, o salmista destaca estas evidências da bondade de Jehová e as acrescenta mediante uma
metáfora diferente: a do amável Anfitrião.

5.

prepara-me uma mesa.


A seguir Davi descreve-se como um convidado na sala de banquetes de Deus. Jehová é bem mais
que SANTIDADE DO APELO DE DEUS um pastor. É rei quer agradar a seus convidados com
abundância de manjares. Compare-se com a parábola dos casamentos do filho do rei (Mat. 22:
1-14). A frase "prepara-me uma mesa" significa preparar uma comida (ver Prov. 9: 2).

De meus inimigos.
Já que Deus é o anfitrião, os planos dos inimigos para prejudicar ao salmista terminarão na nada.

Meu cálice transborda.


Ver Efe. 3: 20. Davi pensa em primeiro lugar, e talvez exclusivamente, na copa de gozo do Senhor.
Deus concede suas graças generosamente, em forma rebosante. Em sentido secundário poderia
dizer-se que esta figura descreve as bênçãos da prosperidade material. Davi tinha gozado de tais
bênçãos; também tinha aprendido, mediante a dura experiência, que a prosperidade põe em perigo a
vida espiritual. "O cálice mais difícil de levar não é o vazio, senão o que está cheio até a
borda" (MC 162). Ainda mais difícil seria levar um cálice que "está a transbordar".

6.

A misericórdia.
Agora se personifica as bênçãos materiais e espirituais: elas seguem a Davi ao longo de toda sua
vida. Suas palavras mostram completa confiança na condução de Deus através de as vicissitudes
desta vida, e com alegria espera que esta condução seguirá no futuro.
Casa de Jehová.
O salmista está completamente seguro de que permanecerá como convidado na casa de Deus (ver
Sal. 15: 1; cf. Sal. 27: 4; 65: 4; 84: 4). Por longos dias. Literalmente, "para longitude de dias", ou
seja durante uma longa vida. Mas o fiel filho de Deus olha para além de sua comunhão com Deus
durante esta vida, e contempla a comunhão eterna que terá com o Senhor no mundo vindouro. O
salmo termina com uma nota de interminável alegria.
.

COMENTARIOS DE ELENA G. DE WHITE


1 DTG 442; 3JT 222; NB 43; 1T 31; 8T 10
1-4 Ed 159
2 PP 438
2,3 MeM 212
4MC 205; 7T 87
NB 189
6 CMC 20; 3JT 33; 4T 328

Salmo 46
Comentário Bíblico Adventista

INTRODUÇÃO
O Salmo 46 é chamado o "Salmo de Lutero", porque o grande reformador, que acostumava cantar
em momentos de angústia, o parafraseou em seu hino "Castelo forte" (Hinário adventista, 255). Este
salmo é um glorioso hino baseado no tema da segurança que o povo de Deus pode desfrutar no meio
da agitação dos povos. A fim de expressar este tema, muito apropriado para nossa época, o salmista
escolheu uma versificação regular, algo raro na poesia hebréia. As três estrofes, de longitude quase
igual, com seu estribilho e a palavra "Selah" devidamente colocada, apresentam quadros de
surpreendentes contrastes; águas turbulentas, montanhas que são removidas e um rio calmo; nações
agitadas e a terra que se dissolve ante a voz do Senhor; a desolação da guerra e Deus que reina em
paz sobre as nações. Após uma notável vitória em tempos de Josafat, os israelitas cantaram este
hino (ver PR 148-150). Os Salmos 46, 47 e 48 têm muitas idéias afines e é provável que se refiram a
uma mesma época. Do que diz PR 150 pode se deduzir que Davi escreveu o Salmo 46.
Diz-se que Oliverio Cromwell, premiê inglês, pediu que o povo cantasse este salmo. Disse: "Esse é
um salmo muito especial para um cristão. Deus é nosso amparo e fortaleza, nosso cedo auxilio nas
tribulações. Se o papa e os espanhóis e o diabo opõem-se-nos, no nome do Senhor destrui-los-emos.
O Senhor dos exércitos está conosco, o Deus de Jacob é nosso amparo". Em Paris os
revolucionários de 1848 cantaram o Salmo 46. Na Índia entoaram-no os britânicos acossados pelos
rebeldes cipayos. Bem poderia ser o hino do povo de Deus durante os crescentes perigos dos
últimos dias.

Com referência ao sobrescrito, ver págs. 623,635.

1.
Cedo auxilio.
A tradução literal de toda a frase é: "Achou-se uma ajuda extraordinária nas tribulações". Já que
Deus sempre ajudou, é digno de confiança ainda em situações angustiosas. Os vers. 1-3 compõem a
primeira estrofe, na qual se descreve a segurança do povo de Deus, ainda que se sacudam os
alicerces da terra.

2.
Por tanto.
Isto é, em vista do que Davi acaba de dizer (vers. 1). As convulsões da natureza, o terremoto que
lança montanhas ao mar, o rugir das ondas, o cataclismo de uma onda gigante - nenhum destes
fenômenos, como também não as comoções e revoluções do mundo político - devem perturbar ao
que confia em Deus. Ocorra o que ocorresse, Deus é um refúgio seguro.
3.
Selah.
Vocábulo que assinala o fim da primeira estrofe. Com referência ao possível significado de Selah,
ver pág. 635.
4.
Rio.
Uma formosa figura da proteção de Deus. Apresenta-se a calma serenidade em agudo contraste com
o mar embravecido do vers. 3. A segunda estrofe (vers. 4-7) descreve a paz que há na cidade de
Deus enquanto fora de seus muros tudo está em tumulto.
Correntes.
Quiçá os canais que levam a água do rio para regar hortos e jardins. Deus pródiga generosamente
sua proteção mediante inumeráveis canais. Os profetas apresentaram o quadro do que Jerusalém
poderia ter sido: uma cidade bem provida de água (Eze. 47: 1-5; Joel 3: 18; Zac. 14: 8). A nova
Jerusalém terá seu rio de água de vida (Apoc. 22: 1).
A cidade de Deus.
Jerusalém, onde se dizia que Deus tinha sua morada (ver Salmo 48: 1).

5.
Em meio.
Deus, como ajudador e protetor, está no meio da cidade (ver Isa. 12: 6).
Não será comovida.
Ver Salmo 15: 5; 16: 8.
Ao clarear a manhã.
À saída da alva. Exo. 14: 24; Lam. 3: 22, 23.
6.
Bramaron.
De um verbo hebreu que significa "fazer tumulto", "rugir", "estar inquieto", "gemer".
Derreteu-se a terra.
Linguagem vigorosa que descreve figuradamente o poder absoluto de Deus. A sucessão de frases
curtas, sem conjunções (figura literária telefonema asíndeton), faz mais viva a descrição.
7.
Jehová dos exércitos.
Ver com. Salmo 24: 10. O vers. 7 é o estribilho da segunda estrofe (ver vers. 11). A nota Tonica do
salmo encontra-se aqui.
Está conosco.
Cf. Salmo 23: 4.
Refúgio.
"Baluarte" (BJ), um lugar alto e seguro. O verbo do qual deriva esta palavra aparece em Salmo 20: 1
"defenda-te", ou seja, "ponha-te num lugar alto".
Selah. Ver vers. 3.
Juan Wesley, consolado por este versículo, enfrentou valentemente à morte. Durante toda a noite
antes de morrer se lhe escutou muitas vezes repetir esta promessa. Nossa Força não está em nós nem
nas alianças com o poder terrenal, senão em Deus. Em seu Comentário de Salmo 46: 3, 4, Calvino
sugere que ao empregar a metáfora das águas turbulentas em oposição às águas calmas, o profeta
desejava ensinar "aos fiéis de todas as épocas que a graça de Deus por si sozinha ser-lhes-ia
suficiente proteção, aparte da ajuda do mundo. De modo similar, o Espírito Santo ainda nos exorta e
anima a acariciar a mesma confiança . . . a fim de que conservemos a tranqüilidade no meio de
inquietudes e dificuldades . . . sempre que a mão de Deus esteja estendida para salvar-nos. Assim,
ainda que a ajuda de Deus nos chegue de modo secreto e suave, como ribeiros calmos, nos dá mais
tranqüilidade de mente que se todo o poder do mundo se tivesse reunido para nos socorrer".

8.
Vinde, vede.
A terça estrofe (vers. 8-11) descreve o poder de Deus manifestado em seu domínio sobre os
poderosos movimentos das nações, e o sublime de sua serena exaltação sobre eles.
9.
Faz cessar as guerras.
A forma do verbo hebreu indica ação continuada, isto é, algo que ele faz uma e outra vez. Carroças.
Heb. 'agalath, carroça de transporte e não carroça leviana de guerra (ver Gén. 45: 19; 46: 5; 1 Sam.
6: 7). Neste versículo apresenta-se o quadro de um campo de batalha semeado de armas avariadas e
veículos queimados. A vitória foi total.
10.
Estai quietos.
De um verbo que significa "desistir", "deixar calmo", "se entregar". Deus mesmo pronuncia estas
palavras sublimes. Tem-se parafraseado a primeira parte do versículo da seguinte maneira:
"Silêncio! Abandonai vosso tumulto, e reconhecei que eu sou Deus". A Versão Popular traduz bem
ao dizer: "Rendam-se! Reconheçam que eu sou Deus!" Costumamos falar demasiado e escutar
muito pouco. Nossa constante ocupação faz que nos falte a estabilidade cristã. Moisés passou 40
anos na terra de Midiã (Hech. 7: 29, 30); Paulo, 3 anos no deserto (Gál. 1: 17, 18; HAp 102-105), e
Jesus, 40 dias no deserto (Mat. 4: 1, 2). Preparavam-se assim para desempenhar as
responsabilidades do apelo divino.
Conhecei.
A humanidade conhece a Deus observando seus atos.
Serei exaltado.
Este é o tema do Salmo 47.
11.
Jehová dos exércitos.
Estribilho da terça estrofe (ver com. vers. 7).
Selah.
Ver com. vers. 3.
O Salmo 46 proporcionará especial consolo ao povo de Deus no tempo de angústia (ver CS 697).
Nessa hora terrível, quando um forte terremoto como nunca teve dantes, convulsione a terra; quando
o sol, a lua e as estrelas se saiam de suas órbitas; quando as montanhas se sacudam como juncos e as
rochas se espalhem por todos os lados; quando o mar embravecido se agite com fúria e toda a
superfície da terra se desfaça; quando as correntes de montanhas se afundem e as ilhas desapareçam
(Mat. 24: 29, 30; Luc. 21: 25, 26; CS 695; PE 34, 41), os santos encontrarão em Deus sua proteção.

COMENTÁRIOS DE ELLEN G. DE WHITE


1 CH 286; Ev 226; FE 248; HAd 165; 2JT 54, 70, 108; 3JT 133, 193; LS 176, 249,
265; MC 205; MeM 327; MJ 85; PE 105; PR 150, 157, 252; SR 102, 127; 4T 616; 5T
34; 7T 86
5T 34; 7T 86
1, 2 Ed 161; LS 258
1-3 CS 697
2 3JT 332
2,3 TM 453
4.3JT 32; PE 39; 8T 27
4-7 Ed 161
7 MeM 299; 4T 286
9-11 PR 150
10 DTG 331; Ed 254; FE 441; LS 253; MC 37; MeM 153; 1T 111; 8T 279; TM 287, 525

Dicas de membros postada no Fórum do Clube de Lideres OnLine:


Todas as reuniões nós incluíamos o salmo 23 na abertura, assim todos decoraram pela repetição.
Além de incluir na abertura, sempre que possível, pegávamos verso a verso e pedíamos para que os
desbravadores dissessem o que entenderam do mesmo. No final o líder fazia a conclusão (e também
parabenizava a todos pela participação).(Clodoaldo - Clube Luz do Sol – APAC)

Anexo 6

Em consulta com seu conselheiro, escolher um dos seguintes temas:


a. Uma parábola de Jesus;
b. Um milagre de Jesus;
c. O Sermão da Montanha;
d. Um sermão sobre a Segunda Vinda de Cristo

A primeira parte do requisito é de livre escolha.


Na maioria das vezes, o tema será um que ele ouviu recentemente através de um sermão ou em sua
residência. Você deverá aproveitar a situação e imprimir na mente do desbravador verdades até
então não percebidas por ele quando teve acesso ao tema que ele mesmo escolheu.
Procure, antecipadamente, saber qual será o tema escolhido, assim, você terá tempo de pesquisar
com detalhes sobre o assunto.
Traga curiosidades, fotos, profecias da segunda vinda, detalhes de doenças que foram curadas por
Cristo, etc.

Dicas de livros para pesquisa: Parábolas de Jesus, Vida de Cristo, Jesus o Melhor Presente,
Andando por onde andou Jesus, todos da CPB.

Demonstrar seu conhecimento sobre eles através de uma das seguintes formas:
Sugestões:
Troca de Idéia com seu conselheiro:
Individual, onde o desbravador explanara seu entendimento sobre o assunto.

Atividade que integre todo o grupo.


Se todos escolheram um mesmo tema, isto é o que acontece na maioria das vezes principalmente
por falta de tempo. Você poderá fazer o requisito por partes: primeiro leiam o assunto escolhido na
bíblia; segundo, explane detalhes sobre o tema; terceiro, faça com que todos dêem sua opinião sobre
o assunto, e finalmente, converse em particular com cada um para avaliar o que o desbravador
captou sobre o assunto.
Outra idéia é eles fazerem um teatro sobre o tema, este, pode ser apresentado para todo o clube na
abertura das atividades do dia.

Redação.
Após um debate em sala sobre o assunto, em vez de conversar com cada um sobre o tema, O
desbravador fará uma redação sobre o tema. Na redação, deverá se ater principalmente a
compreensão sobre o assunto.

Anexo 7

Ler o evangelho de Mateus ou Marcos em qualquer tradução e decorar duas das seguintes
passagens:
a. As bem-aventuranças | Mateus 5:3-12
b. Oração do Senhor | Mateus 6:9-13
c. Volta de Cristo | Mateus 24:4-7, 11-14
d. Comissão Evangélica | Mateus 28:18-20

O desbravador deverá ler todo o livro de Marcos e Mateus, preferencialmente, deve-se escolher uma
versão atualizada, por ser mais simples o vocábulo. A leitura poderá fazer parte do ano bíblico,
portanto, para cumprir requisito, poderá sair da seqüência bíblica. Aconselha-se que o desbravador
comece o ano bíblico pelo novo testamento.
Quanto a passagem a ser decorada, é de livre escolha do desbravador.

Os Esboços poderão incentivar os desbravadores na leitura dos livros. Alguns poderão procurar na
leitura, encontrar a veracidade da leitura do esboço em sala de aula.

Mateus
Autor: Mateus
Data: Cerca de 50—75 DC
Autor
Embora este evangelho não identifique seu autor, a antiga tradição da igreja o atribui a Mateus, o
apóstolo e antigo cobrador de impostos. Pouco se sabe sobre ele, além de seu nome e ocupação. A
tradição diz que, nos quinze anos após a ressurreição de Jesus, ele pregou na Palestina e depois
conduziu campanhas missionárias em outras nações.
Data
Evidências externas, como citações na literatura cristã do Séc I, testemunham desde cedo a
existência e o uso de Mt. Líderes da igreja do Séc. II e III geralmente concordavam que Mt foi o
primeiro Evangelho a ser escrito, e várias declarações em sues escritos indicam uma data entre 60 e
65 DC.
Conteúdo
O objetivo de Mt é evidente na estrutura deste livro, que agrupa os ensinamentos e atos de Jesus em
cinco partes. Este tipo de estrutura, comum ao judaísmo, pode revelar o objetivo de Mt em mostrar
Jesus como o cumprimento da lei. Cada divisão termina com uma fórmula como: “Concluindo Jesus
estes discursos...” (7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1).
No prólogo (1.1-2.23), Mt mostra que Jesus é o Messias ao relacioná-lo às promessas feitas a
Abraão e Davi. O nascimento de Jesus salienta o tema do cumprimento, retrata a realeza de Jesus e
sublinha a importância dele para os gentios.
A primeira parte (caps. 3-7) contém o Sermão da Montanha, no qual Jesus descreve como as
pessoas devem viver no Reino de Deus.
A Segunda parte (8.1-11.1) reproduz as instruções de Jesus a seus discípulos quando ele os enviou
para a viagem missionária.
A Terceira parte (11.2-13.52) registra várias controvérsias nas quais Jesus estava envolvido e sete
parábolas descrevendo algum aspecto do Reino dos céus, em conexão com a resposta humana
necessária.
A Quarta parte ( 13.53-18.35) o principal discurso aborda a conduta dos crentes dentro da sociedade
cristã (cap 18).
A quinta Parte (19.1-25.46) narra a viagem final de Jesus a Jerusalém e revela seu conflito climático
com o judaísmo. Os caps. 24-25 contêm os ensinamentos de Jesus relacionados às últimas coisas. O
restante do Livro (26.1-28.20) detalha acontecimentos e ensinamentos relacionados à crucificação, à
ressurreição e à comissão do Senhor à Igreja. A não ser no início e no final do Evangelho, a
disposição de Mt não é cronológica e não estritamente biográfica, mas foi planejada para mostrar
que o Judaísmo encontra o cumprimento de suas esperanças em Jesus.
Cristo Revelado
Este Evangelho apresenta Jesus como o cumprimento de todas as expectativas e esperanças
messiânicas. Mt estrutura cuidadosamente suas narrativas para revelar Jesus como cumpridor de
profecias específicas. Portanto, ele impregna seu Evangelho tanto com citações quanto com alusões
ao AT, introduzindo muitas delas com a fórmula “para que se cumprisse”.
No Evangelho. Jesus normalmente faz alusão a si mesmo como o Filho do Homem, uma referência
velada ao seu caráter messiânico (Dn 7.13,14). O termo não somente permitiu a Jesus evitar mal-
entendidos comuns originados de títulos messiânicos populares, como lhe possibilitou interpretar
tanto sua missão de redenção (como em 17.12,22; 20.28; 26.24) quanto seu retorno na glória (como
em 13.41; 16.27; 19.28; 24.30,44; 26.64).
O uso do título “Filho de Deus” por Mt sublinha claramente a divindade de Jesus ( 1.23; 2.15; 3.17;
16.16). Como o Filho, Jesus tem um relacionamento direto e sem mediação com o Pai (11.27).
Mt apresenta Jesus como o Senhor e Mestre da igreja, a nova comunidade, que é chamada a viver
nova ética do Reino dos céus. Jesus declara: “a igreja” como seu instrumento selecionado para
cumprir os objetivos de Deus na Terra (16.18; 18.15-20). O Evangelho de Mt pode ter servido como
manual de ensino para a igreja antiga, incluindo a surpreendente Grande Comissão (28.12-20), que é
a garantia da presença viva de Jesus.
O Espírito Santo em Ação
A atividade do ES é evidente em cada fase e ministério de Jesus. Foi por meio do poder do Espírito
que Jesus foi concebido no ventre de Maria (1.18-20).
Antes de Jesus começar seu ministério público, ele foi tomado pelo Espírito de Deus (3.16) e foi
conduzido ao deserto para ser tentado pelo diabo como preparação adicional a seu papel messiânico
(4.1). O poder do Espírito habilitou Jesus a curar (12.15-21 e a expulsar demônios (12.28).
Da mesma forma que João imergia seus seguidores na água, Jesus imergirá seus seguidores no ES
(3.11). Em 7.21-23, encontramos uma advertência dirigida contra os falsos carismáticos, aqueles
que na igreja, profetizam, expulsam demônios e fazem milagres, mas não fazem a vontade do Pai.
Presumivelmente, o mesmo ES que inspira atividades carismáticas também deve permitir que as
pessoas da igreja façam a vontade de Deus (7.21)
Jesus declarou que suas obras eram feitas sob o poder do ES, evidenciando que o Reino de Deus
havia chegado e que o poder de satanás estava sendo derrotado. Portanto, atribuir o ES ao diabo era
cometer um pecado imperdoável (12.28-32).
Em 12.28, o ES está ligado ao exorcismo de Jesus e à presente realidade do Reino de Deus, não
apenas pelo fato do exorcismo em si, pois os filhos dos fariseus (discípulos) também praticavam
exorcismo (12.27). Mas precisamente, o ES está executando um novo acontecimento com o Messias
—”é chegado a vós o Reino de Deus” (v.28).
Finalmente, o ES é encontrado na Grande Comissão (28.16-20). Os discípulos são ordenados a ir e a
fazer discípulos de todas as nações, “batizando-os em nome do Pai, do Filho e do ES” (v.19). Isto é,
eles deveriam batizá-los “no/com referência ao “ nome— ou autoridade– do Deus Triúno. Em sua
obediência a esta missão, os discípulos de Jesus têm garantido sua constante presença com eles.
Esboço de Mateus
Prólogo: Genealogia e narrativa da infância 1.1-2.23
Genealogia de Jesus 1.1-17
O nascimento 1.18-25
A adoração dos magos 2.1-12
Fuga para o Egito e matança nos inocentes, a volta para Israel 2.13-13
I. Parte um: Proclamação do Reino dos Céus 3.1-7.29
Narrativa: Início do Ministério de Jesus 3.1-7.29
Discurso: O Sermão da Montanha 5.1-7.29
II. Parte Dois: O ministério de Jesus na Galiléia 8.1-11.1
Narrativa: Histórias dos dez milagres 8.1-11.1
Discurso: Missão e martírio 9.35-11.1
III. Parte Três: Histórias e parábolas em meio a controvérsias 11.2-13.52
Narrativa: Controvérsia que se intensificam 11.2-12.50
Discurso: Parábolas do Reino 13.1-52
IV. Parte Quatro: Narrativa, controvérsia e discurso 13.53-17.27
Narrativa: Vários episódios precedentes à jornada final de Jesus em Jerusalém 13.53-17.27
Discurso: Ensino sobre a igreja 18.1-35
V. Parte Cinco: Jesus na Judéia e em Jerusalém 19.1-25.46
Narrativa: A jornada final de Jesus e a instauração do conflito 19.1-23.39
Discurso: Os ensinos escatológicos de Jesus 24.1-25.46
A narrativa da Paixão 26.1-27.66
A narrativa da ressurreição 28.1-20

Fonte: Bíblia Plenitude

Marcos
Autor: Marcos
Data: Cerca de 65—70 DC
Autor
Mesmo que o Evangelho de Mc seja anônimo, a antiga tradição é unânime em dizer que o autor foi
João Marcos, seguidor próximo de Pedro ( 1Pe 5.13) e companheiro de Paulo e Barnabé em sua
primeira viagem missionária. O mais antigo testemunho da autoria de Mc tem origem em Papias,
bispo da Igreja em Hierápolis (cerca de 135-140 DC), testemunho que é preservado na História
Eclesiástica de Eusébio. Papias descreve Marcos como “interprete de Pedro”. Embora a igreja
antiga tenha tomado cuidado em manter a autoria apostólica direta dos Evangelhos, os pais da igreja
atribuíram coerentemente este Evangelho a Marcos, que não era um apóstolo.
Data
Os fundadores da Igreja declaram que o Evangelho de Mc foi escrito depois da morte de Pedro, que
aconteceu durante as perseguições do Imperador Nero por volta de 67 DC. O Evangelho em si,
especialmente o cap. 13, indica ter sido escrito antes da destruição do Templo em 70 DC. A maior
parte das evidências sustenta uma data entre 65 e 70 DC.
Contexto Histórico
Em 64 DC, Nero acusou a comunidade cristã de colocar fogo na cidade de Roma, e por esse motivo
instigou uma temerosa perseguição na qual Paulo e Pedro morreram. Em meio a uma igreja
perseguida, vivendo constantemente sob ameaça de morte, o evangelista Marcos escreveu suas
“boas novas”. Está claro que ele quer que seus leitores tomem a vida e exemplo de Jesus como
modelo de coragem e força. O que era verdade para Jesus deveria ser para os apóstolos e discípulos
de todas as idades. No centro do Evangelho há pronunciamentos explícitos de “que importava que o
Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos
sacerdotes e pelos escribas, que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria” (8.31) Esse
pronunciamento de sofrimento e morte é repetido (9.31; 10.32-34), mas torna-se uma norma para o
comprometimento do discipulado: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a
sua cruz e siga-me” (8.34). Marcos guia seus leitores à cruz de Jesus, onde eles podem descobrir o
significado e esperança em seu sofrimento.
Conteúdo
Mc estrutura seu Evangelho em torno de vários movimentos geográficos de Jesus, que chega ao
clímax com sua morte e ressurreição subseqüente. Após a introdução (1.1-13), Mc narra o
ministério público de Jesus na Galiléia (1.14-9.50) e Judéia (caps 10-13), culminando na paixão e
ressurreição (caps 14-16). O Evangelho pode ser visto como duas metades unidas pela confissão de
Pedro de que Jesus era o Messias (8.17-30) e pelo primeiro anúncio de Jesus e sua crucificação
(8.31).
Mc é o menor dos Evangelhos, e não contém nenhuma genealogia e explicação do nascimento e
antigo ministério de Jesus na Judéia. É o evangelho da ação, movendo-se rapidamente de uma cena
para outra. O Evangelho de João é um retrato estudado do Senhor, Mt e Lc apresentam o que
poderia ser descrito como uma série de imagens coloridas, enquanto que Mc é como um filme da
vida de Jesus. Ele destaca as atividades dos registros mediante o uso da palavra grega “euteos” que
costuma ser traduzia por “imediatamente”. A palavra ocorre quarenta e duas vezes, mais do que em
todo o resto do NT. O uso freqüente do imperfeito por Mc denotando ação contínua, também torna a
narrativa rápida.
Mc também é o Evangelho da vivacidade. Frases gráficas e surpreendentes ocorrem com freqüência
para permitir que o leitor reproduza mentalmente a cena descrita. Os olhares e gestos de Jesus
recebem atenção fora do comum. Existem muitos latinismos no Evangelho (4.21; 12.14; 6.27;
15.39). Mc enfatiza pouco a lei e os costumes judaicos, e sempre os interpreta para o leitor quando
os menciona. Essa característica tende a apoiar a tradição de que Mc escreveu para uma audiência
romana e gentílica.
De muitas formas, ele enfatiza a Paixão de Jesus de modo que se torna a escala pela qual todo o
ministério pode ser medido: “Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas
para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”(10.45). Todo o ministério de Jesus (milagres,
comunhão com os pecadores, escolha de discípulos, ensinamentos sobre o reino de Deus, etc.) está
inserido no contexto do amor oferecido pelo Filho de Deus, que tem seu clímax na cruz e
ressurreição.
Cristo Revelado
Esse livro não é uma biografia, mas uma história concisa da redenção obtida mediante o trabalho
expiatório de Cristo. Mc demonstra as reivindicações messiânicas de Jesus enfatizando sua
autoridade com o Mestre (1.22) e sua autoridade sobre satanás e os espíritos malignos (1.27;
3.19-30), o pecado (2.1-12), o sábado (2.27-28; 3.1-6), a natureza (4.35-41; 6.45-52), a doença
(5.21-34), a morte (5.35-43), as tradições legalistas (7.1-13,14-20), e o templo (11.15-18).
Título de abertura do trabalho de Mc, “Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de
Deus” (1.1), fornece sua tese central em relação à identidade de Jesus como o filho de Deus. Tanto o
batismo quanto a transfiguração testemunham sua qualidade de filho (1.11; 9.7). Em duas ocasiões,
os espíritos imundos o reconhecem como Filho de Deus (3.11; 5.7). A parábola dos lavradores
malvados (12.6) faz alusão à qualidade de filho divino de Jesus (12.6). Por fim, a narrativa da
crucificação termina com a confissão do centurião: “Verdadeiramente, este homem era o Filho de
Deus.” (15.39)
O titulo que Jesus usava com mais freqüência para si próprio, num total de catorze vezes em
Marcos, é “Filho do Homem”. Como designação para o Messias, este termo (ver Dn 7.13) não era
tão popular entre os Judeus como o título “Filho do Homem” para revelar e para esconder seu
messianismo e relacionar-se tanto com Deus quanto com o homem.
Mc, atentando para o discipulado, sugere que os discípulos de Jesus deveriam ter um discernimento
amplo ao mistério de sua identidade. Mesmo apesar de muitas pessoas interpretarem mal sua pessoa
e missão, enquanto os demônios confessam sua qualidade de filho de Deus, os discípulos de Jesus
precisam ver além de sua missão, aceitar sua cruz e segui-lo. A segunda vinda do Filho do Homem
revelará totalmente seu poder e glória.
O Espírito Santo em Ação
Junto com os outros escritores do Evangelho, Mc recorda a profecia de João Batista de que Jesus
“vos batizará com o ES” (1.8), Os crentes seriam totalmente imersos no Espírito, como os
seguidores de João o eram nas águas.
O ES desceu sobre Jesus em seu batismo (1.10), habilitando-o para seu trabalho messiânico de
cumprimento da profecia de Isaías (Is 42.1; 48.16; 61.1-2). A narrativa do ministério subseqüente de
Cristo testemunha o fato de que seus milagres e ensinamentos resultaram da unção do ES.
Mc declara graficamente que “o Espírito o impeliu para o deserto” (1.12) para que fosse tentado,
sugerindo a urgência por encontrar e vencer as tentações de Satanás, que queria corrompê-lo antes
que ele embarcasse em uma missão de destruir o poder do inimigo nos outros.
O pecado contra o ES é colocado em contraste com “todos os pecados” (3.28), pois esses pecados e
blasfêmias podem ser perdoados. O contexto define o significado dessa verdade assustadora. Os
escribas blasfemaram contra o ES ao atribuírem a satanás a expulsão dos demônios. Que Jesus
realizava pela ação do ES (3.22). Sua visão prejudicada tornou-os incapazes do verdadeiro
discernimento. A explicação de Mc confirma o motivo de Jesus ter feito essa grave declaração
(3.30).
Jesus também refere à inspiração do AT pelo ES (12.36). Um grande estímulo aos cristãos que
enfrentam a hostilidade de autoridades injustas é a garantia do Senhor de que o ES falará através
deles quando testemunharem de Cristo (13.11).
Além das referências explícitas ao ES, Mc emprega palavras associadas com o dom do Espírito,
como poder, autoridade, profeta, cura, imposição de mãos, Messias e Reino.
Esboço de Marcos
Introdução 1.1-13
Declaração sumária 1.1
Cumprimento da profecia do AT 1.2-3
O ministério de João Batista 1.4-8
O batismo de Jesus 1.9-11
A tentação de Jesus 1.12-13
I. O Ministério de Jesus na Galiléia 1.14-9.50
Princípio: Sucesso e conflito iniciais 1.14-3.6
Etapas posteriores: Aumento de popularidade e oposição 3.7-6.13
Ministério fora da Galiléia 6.14-8.26
Ministério no caminho para a Judéia 8.26-9.50
II. O Ministério de Jesus na Judéia 10.1-16.20
Ministério na Transjordânia 10.1-52
Ministério em Jerusalém 11.1-13.37
A Paixão 14.1-15.47
A ressurreição 16.1-20

Fonte: Bíblia Plenitude


Anexo 8

Demonstrar como usar uma Concordância Bíblica.

Concordância - s. f. 1. Ato de concordar. 2. Acordo, consonância, harmonia. 3. Gram.


Harmonização de flexões nas palavras. (Dicionário Michaelis)
A concordância bíblica é uma ferramenta muito útil para estudo temático sobre a bíblia. As mais
encontradas são as que estão no rodapé de muitas bíblias. Esta concordância pode ser encontrada em
duas formas:
1ª - inserido no texto bíblico, encontra-se pequenas letras ou números subscritos que são referencias
as citações de textos bíblicos concordantes citados no rodapé da pagina.
2ª - no rodapé é citado inicialmente o texto da pagina e logo em seguida os textos concordantes.

Explicação: Verdades bíblicas foram reveladas a pessoas de épocas e localidades diferentes. Estas
pessoas, as quais escreveram a bíblia, escreveram estas verdades pela visão que tinham sobre a vida,
de forma que a mesma verdade foi escrita de forma diferente, mas, expressando o mesmo conteúdo.
A bíblia concorda consigo mesmo. Quando um texto discorda de outro, com certeza é erro da
interpretação da pessoa, não da bíblia, pois o Espírito de Deus, que inspirou homens a escreve-la,
não Se contradiz.
Ex: Digamos que na esquina de uma grande avenida, encontra-se um advogado, um médico, um
pedreiro e uma criança. Todos, olhando para a mesma direção presenciam um acidente de veículo.
Como você acha que cada um descreveria o acidente?
Da mesma forma os escritores bíblicos descreveram as verdades que lhe foram reveladas.
Há outros tipos de concordâncias encontradas em algumas bíblias, entre elas, concordância
temática, concordância de palavras, etc.

Anexo 9

Ler os Evangelhos de Lucas e João em qualquer tradução. Discutir no seu grupo três das seguintes
passagens:
a. Lucas 4:19-26 | Leitura das Escrituras
b. Lucas 11:9-13 | Pedir, buscar, bater
c. Lucas 21:25-28 | Sinais da Segunda Vinda
d. João 13:12-17 | Humildade
e. João 14:1-3 | A promessa do Senhor
f. João 15:5-8 | A Videira e os Ramos

O desbravador deverá ler todo o livro de Lucas e João, preferencialmente, deve-se escolher uma
versão atualizada, por ser mais simples o vocábulo. A leitura poderá fazer parte do ano bíblico,
portanto, para cumprir requisito, poderá sair da seqüência bíblica. Aconselha-se que o desbravador
comece o ano bíblico pelo novo testamento.
Para a discussão em grupo, você instrutor, devera estar preparado para todos os textos. Dê uma lida
em materiais relacionados antecipadamente.

Esboço
Lucas
Autor: Lucas
Data: Cerca de 59—75 DC
Autor
Tanto o estilo quanto a linguagem oferecem evidências convincentes de que a mesma pessoa
escreveu Lucas e Atos. “ O primeiro tratado” At 1.1 é, então provavelmente , uma referência ao
terceiro evangelho, como o primeiro de uma série de dois volumes. E o fato de o escrito dedicar
ambos os livros a Teófilo também demonstra solidamente uma autoria comum. Visto que a tradição
de igreja atribui com unanimidade essas duas obras a Lucas, o médico, um companheiro próximo de
Paulo (Cl 4.14; Fm 24; 2Tm 4.11), e, como as evidências internas sustentam esse ponto de vista,
não há motivos para contestar a autoria de Lucas.
Data
Eruditos que admitem que Lucas usou o Evangelho de Marcos como fonte para escrever seu próprio
relato datam Lc por volta do ano 70 DC. Outros, entretanto, salientam que Lucas o escreveu antes
de At, que ele escreveu durante o primeiro encarceramento de Paulo pelos romanos, cerca de 63
DC. Como Lucas estava em Cesaréia de Filipe durante os dois anos em que Paulo ficou preso lá (At
27.1), ele teria uma grande oportunidade durante aquele tempo para conduzir investigações que ele
menciona em 1.1-4. Se for este o caso, então o Evangelho de Lc pode ser datado por volta de 59-60
DC, mas no máximo até 75 DC.
Conteúdo
Uma característica distinta do Evangelho de Lc é sua ênfase na universalidade da mensagem cristã.
Do cântico de Simeão, louvando Jesus como “luz... Para as nações” (2.32) ao comissionamento do
Senhor ressuscitado para que se “pregasse em todas as nações” (24.47), Lc realça o fato de que
Jesus não é apenas o Libertador dos judeus, mas também o Salvador de todo o mundo.
A fim de sustentar esse tema, Lc omite muito material que é estritamente de caráter judaico. Por
exemplo, ele não inclui o pronunciamento de condenação de Jesus aos escribas e fariseus (Mt 23),
nem a discussão sobre a tradição judaica (Mt 15.1-20; Mc 7.1-23). Lc também exclui os
ensinamentos de Jesus no Sermão da Montanha que tratam diretamente do seu relacionamento com
a lei (mt 5.21-48; 6.1-8, 16-18). Lc também omite as instruções de Jesus aos Doze para se absterem
de ministrar aos gentios e samaritanos (Mt 10.5).
Por outro lado, Lc inclui muitas características que demonstram universalidade. Ele enquadra o
nascimento de Jesus em um contexto romano (2.1-2; 3.1), mostrando que o que ele registra tem
significado para todas as pessoas. Ele enfatiza ainda, as raízes judaicas de Jesus. De todos os
escritores dos Evangelhos só ele registra a circuncisão e dedicação de Jesus (2.21-24), bem como
sua visita ao Templo quando menino (2.41-52). Somente ele relata o nascimento e a infância de
Jesus no contexto de judeus piedosos como Simeão, Ana, Zacarias e Isabel, que estavam entre os
fiéis restantes “esperando a consolação de Israel” (2.25). Por todo o Evangelho, Lc deixa claro que
Jesus é o cumprimento das esperanças do AT relacionadas à salvação.
Um versículo chave do evangelho de Lc é o 19.10, que declara que Jesus “veio buscar e salvar o que
se havia perdido”. Ao apresentar Jesus como Salvador de todos os tipos de pessoas, Lc inclui
material não encontrado nos outros evangelhos, como o relato do fariseu e da pecadora (7.36-50); a
parábola do fariseu e o publicano (18.9-14); a história de Zaqueu (19.1-10); e o perdão do ladrão na
cruz (23.39-43).
Lc ressalta as advertências de Jesus sobre o perigo dos ricos e a simpatia dele pelos pobres
(1.53;4.18; 6.20-21, 24-25; 12.13-21; 14.13; 16.19-31; 19.1-10).
Este evangelho tem mais referências à oração do que os outros evangelhos. Lc enfatiza
especialmente a vida de oração de Jesus registrando sete ocasiões em que Jesus orou que não são
encontrados em mais nenhum outro lugar (3.21; 5.16; 6.12; 9.18,29; 11.1; 23.34,46). Só Lc tem as
lições do Senhor sobre a oração ensinada nas parábolas do amigo importuno (18.9-14). Além disso,
o evangelho é abundante em notas de louvor e ação de graças ( 1.28,46-56,68-79; 2.14,20,29-32;
5.25-26; 7.16; 13.13; 17.15; 18.43)
Cristo Revelado
Além de apresentar Jesus como o Salvador do mundo, Lc dá os seguintes testemunhos sobre ele:
Jesus é o profeta cujo papel equipara-se ao Servo e Messias (4.24; 7.16,39; 919; 24.19)
Jesus é o homem ideal, o perfeito salvador da humanidade. O título “Filho do Homem” é
encontrado 26 vezes no evangelho.
Jesus é o Messias. Lc não apenas afirma sua identidade messiânica, mas também tem o cuidado de
definir a natureza de seu messianismo. Jesus é, por excelência, o Servo que se dispõe firmemente a
ir a Jerusalém cumprir seu papel (9.31.51). Jesus é o filho de Davi (20.41-44), o Filho do Homem
(5.24) e o Servo Sofredor (4.17-19, que foi contado com os transgressores (22.37).
Jesus é o Senhor exaltado. Lc refere-se a Jesus como “Senhor” dezoito vezes em seu evangelho.
Jesus é o amigo dos proscritos humildes. Ele é constantemente bondoso para com os rejeitados.
O Espírito Santo em Ação
Há dezesseis referências explicitas ao ES, ressaltando sua obra tanto na vida de Jesus quanto no
ministério continuo da igreja.
Em primeiro lugar: a ação do ES é vista na vida de várias pessoas fiéis, relacionadas ao nascimento
de João Batista e Jesus (1.35,41,67; 2.25-27), bem como no fato de João ter cumprido seu ministério
sob a unção do ES (1.15). O mesmo Espírito capacitou Jesus para cumprir seu ministério.
Em segundo lugar: O ES capacita Jesus para cumprir seu ministério—o Messias ungido pelo ES.
Nos caps 3-4, há cinco referencias ao Espírito, usadas com força progressiva. 1) O Espírito desce
sobre Jesus em forma corpórea, como uma pomba (3.22); 2) Ele leva Jesus ao deserto para ser
tentado (4.1); 3) Após sua vitória sobre a tentação, Jesus volta para a Galiléia no poder do mesmo
(4.14) 4) Na sinagoga de Nazaré, Jesus lê a passagem messiânica: “O Espírito do Senhor está sobre
mim...”(4.18; Is 61.1-2), reivindicando o cumprimento nele (4.21). Então, 5) evidência seu
ministério carismático está repleta (4.31-44) e continua em todo seu ministério de poder e
compaixão.
Em terceiro lugar: O ES, através de oração de petição leva a cabo o ministério messiânico. Em
momentos críticos daquele ministério, Jesus ora antes, durante ou depois do acontecimento crucial
(3.21; 6.12; 9.18,28; 10.21). O mesmo ES que foi eficaz através de orações de Jesus dará poder as
orações dos discípulos (18.1-8) e ligará o ministério messiânico de Jesus ao ministério poderoso
deles através da igreja (24.48.49).
Em quarto lugar: O ES espalha alegria tanto a Jesus como à nova comunidade. Cinco palavras
gregas denotando alegria ou exultação são usadas duas vezes com mais freqüência tanto Lc como
Mt ou Mc. Quando os discípulos voltam com alegria de sua missão (10.17), “Naquela mesma hora,
se alegrou Jesus no ES e disse...” (10.21). Enquanto os discípulos estão esperando pelo Espírito
prometido (24.49), “adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém. E estavam sempre
no templo, louvando e bendizendo a DEUS” (24.52-53)
Esboço de Lucas
I. Prólogo 1.1-4
II. A narrativa da infância 1.5-2.52
Anúncio do nascimento de João Batista 1.5-25
Anúncio do nascimento de Jesus 1.26-38
Visita das duas mães 1.39-56
O nascimento de João Batista 1.57-80
O nascimento de Jesus 2.1-40
O menino Jesus no templo 2.41-52
III. Preparação para o ministério público 3.1-4.13
O ministério de João Batista 3.1-20
O batismo de Jesus 3.21-22
A genealogia de Jesus 3.23-38
A tentação 4.1-13
IV. O ministério galileu 4.14-9.50
Em Nazaré e Carfanaum 4.14-44
Do chamamento de Pedro ao chamamento dos doze 5.1-6.16
O Sermão da Montanha 6.17-49
Narrativa e diálogo 7.1-9.50
V. A narrativa de viagem (no caminho para Jerusalém) 9.51-19.28
VI. O ministério de Jerusalém 19.29-21.38
Acontecimentos na entrada de Jesus em Jerusalém 19.29-48
História de controvérsias 20.1-21.4
Discurso escatológico 21.5-38
VII. A paixão e glorificação de Jesus 22.1-24.53
A refeição de Páscoa 22.1-38
A paixão, morte e sepultamento de Jesus 22.39-23.56
A ressurreição e a ascensão 24.1.53

Fonte: Bíblia Plenitude


João
Autor: Apóstolo João
Data: Cerca de 85 DC
Autor
A antiga tradição da igreja atribui o quarto evangelho a João “o discípulo a quem Jesus
amava” (13.23; 19.26; 20.2; 21.7,20), que pertencia ao “círculo íntimo” dos seguidores de Jesus (Mt
17.1; Mc 13.3). De acordo com escritores cristãos do séc. I , João mudou-se para Éfeso,
provavelmente durante a guerra Judaica de 66-70DC, onde continuou seu ministério.
Data
A mesma tradição que localiza João em Efeso sugere que ele escreveu seu evangelho na última
parte do séc. I. Na falta de provas substanciais do contrário, a maioria dos eruditos aceitam esta
tradição.
Conteúdo
Enquanto era bem provável que João conhecesse as narrativas dos outros três Evangelhos, ele
escolheu não seguir a seqüência cronológica de eventos dos mesmos como uma ordem tópica. Nesse
caso, eles podem ter usado as tradições literárias comuns e/ou orais. O esquema amplo é o mesmo, e
alguns acontecimentos em particular do ministério de Jesus são comuns a todos os quatro livros.
Algumas das diferenças distintas são: 1) Ao invés das parábolas familiares, João tem discursos
extensos; 2) Em lugar dos muitos milagres e cura dos sinóticos, João usa sete milagres
cuidadosamente escolhidos a dedo que servem como “sinais”; 3) O ministério de Jesus gira em
torno das três festas da Páscoa, ao invés de uma, conforme citado nos Sinóticos; 4) Os ditos “Eu
sou” são unicamente joaninos.
João divide o ministério de Jesus em duas partes distintas: os caps 2-12 dão uma visão de seu
ministério público, enquanto os caps 13-21 relatam seu ministério privado aos seus discípulos. Em
1.1-18, denominado “prólogo”, João lida com as implicações teológicas da primeira vinda de Jesus.
Ele mostra o estado preexistente de Jesus com Deus, sua divindade e essência, bem como sua
encarnação.
Cristo Revelado
O livro apresenta Jesus como ó único Filho gerado por Deus que se tornou carne. Para João, a
humanidade de Jesus significava essencialmente uma missão dupla: 1) como o”Cordeiro de Deus
(1.29), ele procurou a redenção da humanidade; 2) Através de sua vida e ministério, ele revelou o
Pai. Cristo colocou-se coerentemente além de si mesmo perante o Pai que o havia enviado e a quem
ele buscava glorificar. Na verdade, os próprios milagres que Jesus realizou como “sinais”,
testemunham a missão divina do Filho de Deus.
O Espírito Santo em Ação
A designação do ES como “Confortador” ou “Consolador” (14.16) é exclusiva de João e significa
literalmente. “alguém chamado ao lado”. Ele é “outro consolador”, isto é, alguém como Jesus, o que
estendeu o ministério de Jesus até o final desta era. Seria um grave erro, entretanto, compreender o
objetivo do Espírito apenas em termos daqueles em situações difíceis. Ao contrário,João demonstra
que o papel do Espírito abrange cada faceta da vida. Em relação ao mundo exterior de Cristo, ele
trabalha como o agente que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (16.8-11). A
experiência de ser “nascido no Espírito” descreve o Novo Nascimento (3.6). Como, em essência,
Deus é o Espírito, aqueles que o adoram devem fazê-lo espiritualmente, isto é, conforme
comandado e motivado pelo ES (4.24). Além disso, em antecipação do Pentecostes, o Espírito
torna-se o capacitador divino para o ministério autorizado (20.21-23).
João revela a função do ES em continuar a obra de Jesus, guiando os crentes e a um entendimento
dos significados, implicações e imperativos do evangelho e capacitando-os a realizar “obras
maiores” do que aquelas realizadas por Jesus (14.12). Aqueles que crêem em Cristo hoje podem,
assim, enxergá-lo como um contemporâneo, não apenas como uma figura do passado distante.
Esboço de João
Prólogo 1.1-8
I. O ministério público de Jesus 1.19-12.50
Preparação 1.19-51
As bodas em Caná 2.1-12
Ministério em Jerusalém 2.13-3.36
Jesus e a mulher de Samaria 4.1-42
A cura do filho de um oficial do rei 4.43-54
A cura de um paralítico em Betesda 5.1-15
Honrando o Pai e o Filho 5.16-29
Testemunhas do Filho 5.30-47
Ministério na Galiléia 6.1-71
Conflito em Jerusalém 7.1-9.41
Jesus, o bom Pastor 10.1-42
Ministério em Batânia 11.1-12.11
Entrada triunfal em Jerusalém 12.12-19
Rejeição final: descrença 12.20-50
II. O ministério de Jesus aos discípulos 13.1-17.26
Servir— um modelo 13.1-20
Pronunciamento de traição e negação 13.21-38
Preparação para a partida de Jesus 14.1-31
Produtividade por submissão 15.1-17
Lidando com rejeição 15.18-16.4
Compreendendo a partida de Jesus 16.5-33
A oração de Jesus por seus discípulos 17.1-26
III. Paixão e ressurreição de Jesus 18.1-21.23
A prisão de Jesus 18.1-14
Julgamento perante o sumo sacerdote 18.15-27
Julgamento perante Pilatos 18.28-19.16
Crucificação e sepultamento 19.17-42
Ressurreição e aparições 20.1-21.23
Epílogo 21.24-25

Fonte: Bíblia Plenitude

Anexo 10

Conversar com seu líder e escolher uma das seguintes passagens:


a. João 3 | Nicodemos
b. João 4 | A mulher samaritana
c. Lucas 15 | O filho pródigo
d. Lucas 10 | O bom samaritano
e. Lucas 19 | Zaqueu

Utilizando a passagem escolhida, mostrar sua compreensão de como Jesus salva as pessoas usando
um dos seguintes métodos:
a. Conversar em grupo com a participação de seu líder.
b. Apresentar uma mensagem em uma reunião do clube.
c. Fazer uma série de cartazes ou uma maquete.
d. Escrever uma poesia ou hino.

O Desbravador deverá escolher uma das passagens e estudar a narrativa da vida de cada
personagem. Independente de qual a escolhida, todas mostram que Jesus estava sempre pronto a
auxiliar quem quer que seja, desde uma pessoa da alta sociedade, quanto a um considerado como
malfeitor e traidor do povo.
Conversará com o líder do clube sobre o texto escolhido. Se seu clube não tiver um líder investido,
poderá conversar com o Diretor do clube.
A partir daí, deverá cumprir o requisito de uma das formas citadas no cartão. Deixe ele escolher
qual será a mais fácil para ele.
a. Conversar em grupo com a participação de seu líder.
Promova um debate em grupo, explore o que cada um entendeu, coloque situações diferentes e cite
ocasiões dos dias de hoje, formas praticas que eles poderão por em pratica o que aprenderam.

b. Apresentar uma mensagem em uma reunião do clube.


Poderá ser usado o momento da meditação, na abertura do clube, onde o desbravador exporá ao
grupo o que aprendeu na historia que estudou.

c. Fazer uma série de cartazes ou uma maquete.


Aqui esta uma forma ilustrativa de como expor o entendimento do requisito. Poderá ser através de
vários cartazes que narrarão através de ilustrações o que foi debatido, ou uma maquete que ilustre
o local onde se deu a narrativa bíblica.

d. Escrever uma poesia ou hino.


Para este item, realmente o desbravador colocara em pratica os dons que Deus lhe deu. É, a
principio, o item mais difícil, pois nem todos são doados de talentos musicais ou poéticos. Mas, os
desbravadores irão surpreende-lo se escolherem cumprir este item.

Anexo 11

1. Conversar em seu clube ou unidade sobre:


a. O que é o cristianismo.
Cristianismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré,
tais como estes se encontram recolhidos nos Evangelhos, parte integrante do Novo Testamento. Os
cristãos acreditam que Jesus é o Messias e como tais, referem-se a ele como Jesus Cristo. Com cerca
de 2,1 bilhões de adeptos (segundo dados de 2001), o cristianismo é hoje a maior religião mundial.
É a religião predominante na Europa, América do Norte, América do Sul, Oceania e em grande
parte de África.
O cristianismo começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos
sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo
Testamento. À semelhança do judaísmo e do islã, o cristianismo é considerado como uma religião
abraâmica.
Segundo o Novo Testamento, os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez "cristãos"
em Antioquia (Atos 11:26).
Principais crenças
Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua
religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria
deles.
Monoteísmo
O cristianismo herdou do judaísmo a crença na existência de um único Deus, criador do universo e
que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a onipotência, a
onipresença e onisciência.
Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento,
é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através
da oração.
A maioria das denominações cristãs professam crê na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um
ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo.
A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo Judaico visto que no judaísmo não
existem três pessoas da Divindade, apenas um único Deus que viria na forma de homem sendo este
o Messias "Deus em forma humana". Essa doutrina foi criada no Concílio de Nicéia no ano de 325
D.C pela igreja católica Romana. Existem ainda outras denominações que crêem em duas pessoas
da Divindade o Pai que deve ser adorado e o Filho que não tem nenhum direito na Divindade em
adoração.
Jesus
Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos
reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a
Deus e o amor ao próximo, e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. Acreditam que ele
é o Filho de Deus que veio à Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz
e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se
dará. Para a maioria dos cristãos, Jesus é completamente divino e completamente humano.
A salvação
Acreditam os cristãos que unicamente pela fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a
salvação e a vida eterna. Julgam que em conseqüência desta fé, sua forma de viver muda, passando
a viver em conformidade com os ensinos de Jesus. Precisam viver de acordo com o que crêem,
sendo seu viver um testemunho vivo de sua crença.
A condição da vida depois da morte
A condição do ser depois da morte é um ponto divergente entre as doutrinas dos cristãos.
Muitas denominações acreditam na vida após a morte. Aonde a alma do homem iria assim que
morresse. A crença no céu e no inferno vistos como eternos, seriam os lugares onde as almas
permaneceriam até o cumprimento da volta de Cristo. A Igreja Católica considera que para além
destas duas realidades existe o purgatório, um local de purificação onde ficam as almas que
morreram em estado de graça, mas que cometeram pecados.
No entanto, algumas denominações crêem que após a morte o homem permanece em um estado de
sono eterno (primeira morte). E que, por ocasião da volta de Cristo, momento do grande julgamento
da raça humana, acordariam deste sono, sendo então condenados ou salvos.
A Igreja
Os cristãos acreditam na Igreja, entendida como a comunidade de todos os cristãos e como corpo
místico de Cristo presente na Terra e sua continuidade.
Diferenças nas crenças
O Credo de Nicéia
O Credo de Nicéia, formulado nos concílios de Nicéia e Constantinopla, foi ratificado como credo
universal da Cristandade no Concílio de Éfeso de 431. Os cristãos ortodoxos orientais não incluem
no credo a cláusula filioque, que foi acrescentada pela Igreja Católica Romana mais tarde.
As crenças principais declaradas no Credo de Nicéia são:
A crença na Trindade;
Jesus foi simultaneamente divino e humano;
A salvação é possível através da pessoa, vida e obra de Jesus;
Jesus Cristo foi concebido de forma virginal, foi crucificado, ressuscitou, ascendeu ao céu e virá de
novo à Terra;
A remissão dos pecados é possível através do batismo;
Os mortos ressuscitarão.
Na altura em que foi formulado, o Credo de Nicéia procurou lidar diretamente com crenças que
seriam consideradas heréticas, como o arianismo, que negava que o Pai e Filho eram da mesma
substância, ou o gnosticismo.
A maior parte das igrejas protestantes partilha com a Igreja Católica a crença no Credo de Nicéia.
Outros textos considerados sagrados
Alguns cristãos consideram que determinados escritos, para além dos que fazem parte da Bíblia,
foram divinamente inspirados. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por Deus; esses livros são o Livro de
Mórmon, a Doutrina e Convénios e a Pérola de Grande Valor. Para os Adventistas do Sétimo Dia os
escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo não se encontra ao mesmo
nível que a Bíblia.
Origem
Segundo a religião judaica, o Messias, um descendente do Rei Davi, iria um dia aparecer e restaurar
o Reino de Israel. Na Palestina, por volta de 26 d.C., Jesus Cristo, nascido na cidade de Belém na
Galiléia começou a pregar uma nova doutrina e atrair seguidores, sendo aclamado por alguns como
o Messias. Jesus foi rejeitado, tido por apóstata pelas autoridades judaicas. Foi condenado por
blasfêmia e executado pelos Romanos como um líder rebelde. Seus seguidores enfrentaram dura
oposição político-religiosa, tendo sido perseguidos e martirizados, pelos líderes religiosos judeus, e,
mais tarde, pelo Estado Romano.
Com a morte de Jesus, os apóstolos, principais testemunhas da sua vida, reúnem-se numa
comunidade religiosa composta essencialmente por judeus e centrada na cidade de Jerusalém. Esta
comunidade praticava a comunhão dos bens, celebrava a "partilha do pão" em memória da última
refeição tomada por Jesus e administrava o batismo aos novos convertidos. A partir de Jerusalém, os
apóstolos partiram para pregar a nova mensagem, anunciando a nova religião inclusive aos que
eram rejeitados pelo judaísmo oficial. Assim, Filipe prega aos Samaritanos, o eunuco da rainha da
Etiópia é batizado, bem como o centurião Cornélio. Em Antioquia, os discípulos abordam pela
primeira vez os pagãos e passam a ser conhecidos como cristãos.
Paulo de Tarso não se contava entre os apóstolos originais, ele era um judeu fariseu que perseguiu
inicialmente os primeiros cristãos. No entanto, ele tornou-se depois um cristão e um dos seus
maiores, senão o maior missionário depois de Jesus Cristo. Boa parte do Novo Testamento foi
escrita ou por ele (as epístolas) ou por seus cooperadores (o evangelho de Lucas e os atos dos
apóstolos). Paulo afirmou que a salvação dependia da fé em Cristo. Entre 44 e 58 ele fez três
grandes viagens missionárias que levaram a nova doutrina aos gentios e judeus da Ásia Menor e de
vários pontos da Europa, entre eles Roma.
Nas primeiras comunidades cristãs a coabitação entre os cristãos oriundos do paganismo e os
oriundos do judaísmo gerava por vezes conflitos. Alguns dos últimos permaneciam fiéis às
restrições alimentares e recusavam-se a se sentarem à mesa com os primeiros. Na Assembléia de
Jerusalém, em 48, decide-se que os cristãos ex-pagãos não serão sujeitos à circuncisão, mas para se
sentarem à mesa com os cristãos de origem judaica devem abster-se de comer carne com sangue ou
carne sacrificada aos ídolos. Consagra-se assim a primeira ruptura com o judaísmo.

Peixe - Símbolo Cristão Primitivo, 2.º Século d.C.


Na época, a visão de mundo monoteísta do judaísmo era atrativa para alguns dos cidadãos do
mundo romano, mas costumes como a circuncisão, as regras de alimentação incômodas, e a forte
identificação dos judeus como um grupo étnico (e não apenas religioso) funcionavam como
barreiras dificultando a conversão dos homens. Através da influência de Paulo, o Cristianismo
simplificou os costumes judaicos aos quais os gentios não se habituavam enquanto manteve os
motivos de atração. Alguns autores defendem que essa mudança pode ter sido um dos grandes
motivos da rápida expansão do cristianismo.
Outros autores entendem a ruptura com os ritos judaicos mais como uma conseqüência da expansão
do cristianismo entre os não-judeus do que como sua causa. Estes invocam outros fatores e
características como causa da expansão cristã, por exemplo: a natureza da fé cristã que propõe que a
mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade e não apenas ao seu povo escolhido; a fuga da
perseguição religiosa empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo
Estado Romano; o espírito missionário dos primeiros cristãos com sua determinação em divulgar o
que Cristo havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem.
A narrativa da perseguição religiosa, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo
entre não-judeus e da subseqüente abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no
livro de Atos dos Apóstolos. De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Antigo
Testamento, livro sagrado dos Judeus.
Em Junho do ano 66 inicia-se a revolta judaica. Em Setembro do mesmo ano a comunidade cristã de
Jerusalém decide separar-se dos judeus insurretos, seguindo a advertência dada por Jesus de que
quando Jerusalém fosse cercada por exércitos a desolação dela estaria próxima, e exila-se em Pela,
na Transjordânia, o que representa o segundo momento de ruptura com o judaísmo.

A crucificação de Jesus Cristo por Diego Velásquez


Após a derrota dos judeus em 70, cristãos e outros grupos judeus trilham caminhos cada vez mais
separados. Para o Cristianismo o período que se abre em 70 e que segue até aproximadamente 135
caracteriza-se pela definição da moral e fé cristã, bem como de organização da hierarquia e da
liturgia. No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um
bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos.
Gradualmente, o sucesso do Cristianismo junto das elites romanas fez deste um rival da religião
estabelecida. Embora desde 64, quando Nero mandou supliciar os cristãos de Roma, se tivessem
verificado perseguições ao Cristianismo, estas eram irregulares. As perseguições organizadas contra
os cristãos surgem a partir do século II: em 112 Trajano fixa o procedimento contra os cristãos. Para
além de Trajano, as principais perseguições foram ordenadas pelos imperadores Marco Aurélio,
Décio, Valeriano e Diocleciano. Os cristãos eram acusados de superstição e de ódio ao gênero
humano. Se fossem cidadãos romanos eram decapitados; se não, podiam ser atirados às feras ou
enviados para trabalhar nas minas.
Durante a segunda metade do século II assiste-se também ao desenvolvimento das primeiras
heresias. Tatiano, um cristão de origem Síria convertido em Roma, cria uma seita gnóstica que
reprova o casamento e que celebrava a eucaristia com água em vez de vinho. Marcião rejeitava o
Antigo Testamento, opondo o Deus vingador dos judeus, ao Deus bondoso do Novo Testamento,
apresentado por Cristo; ele elaborou um Livro Sagrado feito a partir de passagens retiradas do
Evangelho de Lucas e das epístolas de Paulo. À medida que o Cristianismo criava raízes mais fortes
na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas
comunidades do Oriente usava-se o grego).
A ascensão do imperador romano Constantino representou um ponto de viragem para o
Cristianismo. Em 313 ele publica o Édito de Tolerância (ou Édito de Milão) através do qual o
Cristianismo é reconhecido como uma religião do Império, e concede a liberdade religiosa aos
cristãos. A Igreja pode possuir bens e receber donativos e legados. É também reconhecida a
jurisdição dos bispos.
A questão da conversão de Constantino ao Cristianismo é um tema de profundo debate entre os
historiadores, mas em geral aceita-se que a sua conversão ocorreu gradualmente. Constantino
estipula o descanso dominical, proíbe a feitiçaria e limita as manifestações do culto imperial. Ele
também mandou construir em Roma uma basílica no local onde, supostamente, o apóstolo Pedro
estava sepultado e, influenciado pela sua mãe, a imperatriz Helena, ordena a construção em
Jerusalém da Basílica do Santo Sepulcro e da Igreja da Natividade em Belém.
Constantino quis também intervir nas querelas teológicas que na altura marcavam o Cristianismo.
Luta contra o arianismo, uma doutrina que negava a divindade de Cristo, oficialmente condenada no
Concílio de Nicéia (325), onde também se definiu o Credo cristão.
Mais tarde, nos anos de 391 e 392, o imperador Teodósio I combate o paganismo, proibindo o seu
culto e proclamando o Cristianismo religião oficial do Império Romano.
O lado ocidental do Império cairia em 476, ano da deposição do último imperador romano pelo
"bárbaro" germânico Odoacer, mas o Cristianismo permaneceria triunfante em grande parte da
Europa, até porque alguns bárbaros já estavam convertidos ao Cristianismo ou viriam a converter-se
nas décadas seguintes. O Império Romano teve desta forma um papel instrumental na expansão do
Cristianismo.
Do mesmo modo, o cristianismo teve um papel proeminente na manutenção da civilização européia.
A Igreja, única organização que não se desintegrou no processo de dissolução da parte ocidental do
império, começou lentamente a tomar o lugar das instituições romanas ocidentais, chegando mesmo
a negociar a segurança de Roma durante as invasões do século V. A Igreja também manteve o que
restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica.
Embora fosse unida lingüisticamente, a parte ocidental do Império Romano jamais obtivera a
mesma coesão da parte oriental (grega). Havia nele um grande número de culturas diferentes que
haviam sido assimiladas apenas de maneira incompleta pela cultura romana. Mas enquanto os
bárbaros invadiam, muitos passaram a comungar da fé cristã. Por volta dos séculos IV e X, todo o
território que antes pertencera ao ocidente romano havia se convertido ao cristianismo e era liderado
pelo Papa. Missionários cristãos avançaram ainda mais ao norte da Europa, chegando a terras jamais
conquistadas por Roma, obtendo a integração definitiva dos povos germânicos e eslavos.

Denominações
No cristianismo existem numerosas tradições e denominações, que refletem diferenças doutrinais
por vezes relacionadas com a cultura e os diferentes contextos locais em que estas se
desenvolveram. Segundo a edição de 2001 da World Cristã Encyclopedia existem 33 830
denominações cristãs. Desde a Reforma o cristianismo é dividido em três grandes ramos:
Catolicismo romano: composto pela Igreja Católica e que hoje congrega o maior número de fiéis;
Ortodoxia: originária da primeira grande cisma cristã é constituída por duas grandes igrejas
ortodoxas - a grega e a russa - que apresentam algumas diferenças entre si, nomeadamente a língua
usada na liturgia. Há ainda um terceiro ramo, a igreja de rito Copta, que surgiu no Norte de África;
Protestantismo: originária da segunda grande cisma cristã (Reforma Protestante), no século XVI, e
engloba grande número de movimentos e igrejas distintos. Atualmente o movimento protestante está
dividido em três vertentes:
Igrejas Históricas: resultado direto da reforma protestante. Destaca-se nesta vertente os luteranos,
anglicanos, presbiterianos, metodistas e batistas.
Igrejas Pentecostais: originárias em movimentos do início do século XX é baseado na crença na
presença do Espírito Santo na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do
Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc.
Destacam-se nesta vertente a Igreja Assembléia de Deus e a Igreja do Evangelho Quadrangular.
Igrejas Neopentecostais: originárias na segunda metade do século XX de dissidências das igrejas
pentecostais. Destacam-se nesta vertente a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Apostólica
Renascer em Cristo, Igreja Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa
Terra, Igreja Evangélica Cristo Vive, Missão Cristã Pentecostal e Igreja Pentecostal de Nova Vida.

Além desses três ramos majoritários, ainda existem outros segmentos minoritários do Cristianismo.
Em geral se enquadram em uma das seguintes categorias:
Para-protestantismo: são doutrinas surgidas após a Reforma Protestante cujas bases derrogam as de
todas as outras tradições cristãs, basicamente tendo como ponto em comum apenas a crença em
Jesus Cristo. A maioria deles não se considera propriamente "protestante". Nesta categoria estão
enquadrados os Mórmons, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e as Testemunhas de Jeová, entre
outras denominações.
Cristianismo primitivo: são as igrejas cujas bases são anteriores ao estabelecimento do catolicismo e
da ortodoxia. É o caso das igrejas não-calcedonianas e da Igreja Assíria do Oriente (Nestoriana).
Cristianismo esotérico: é a parte mística do Cristianismo, e compreende as escolas cristãs de
mistérios. A este ramo pertence o Gnosticismo e o Rosacrucianismo.
Espiritismo: para uma parte dos seus seguidores no Brasil o movimento espírita inspirado em
Kardec, também denominado de kardecismo, é abordado como uma nova forma de cristianismo.
Inclusive, um dos seus livros fundantes é denominado de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Esse
livro apresenta uma reinterpretação de aspectos da filosofia e moral cristã. Outros dos seguidores do
espiritismo não aceitam esta relação e consideram que o espiritismo é efetivamente uma nova
religião.

Concepções religiosas e filosóficas


O Cristianismo prega o amor a Deus e ao próximo como o seu fundamento espiritual. De fato estas
atitudes não constituem dois mandamentos separados (1º a Deus e 2º ao próximo), mas sim um só
em que nenhuma das partes pode ser excluída. A salvação espiritual é oferecida gratuitamente a
quem deseja aceitá-la buscando a Deus na figura de seu filho Jesus e que a busca de Deus é uma
experiência transformadora da natureza humana.
Podemos considerar três períodos que definem a concepção e filosofia do Cristianismo:
Cristianismo primitivo: caracterizado por uma heterogeneidade de concepções;
Patrística: ocorrida no período entre os séculos II e VIII, com a transformação da nova religião em
uma Igreja oficial do Império Romano por Constantino e a formação de um clero institucionalizado,
e cujo doutrinário expoente foi Santo Agostinho;
Escolástica: a partir do século VIII e cujo expoente foi São Tomás de Aquino, que afirmou que fé e
razão podem ser conciliadas, sendo a razão um meio de entender a fé.
A partir do protestantismo, é necessário fazer uma diferenciação entre a história e concepção da
Igreja Católica Romana e das diversas Igrejas protestantes que se formaram.

Formas de culto
As formas de culto do cristianismo envolvem a oração, a leitura de passagens da Bíblia, o canto de
hinos, a cerimônia da eucaristia e a audição de um sermão ditado pelo sacerdote ou ministro. A
maioria das denominações cristãs considera o Domingo como dia dedicado ao culto, em
comemoração da ressurreição de Cristo ocorrida nesse dia. Outras prevalecem observando o sábado
como dia sagrado, em obediência aos dez mandamentos dados por Deus no monte Sinai, por ocasião
da saída do povo de Israel do Egito. É um dia dedicado ao descanso, no qual os cristãos reúnem-se
para o culto, embora a devoção e oração individual em qualquer outro dia da semana sejam também
valorizadas no cristianismo.
Os católicos e os ortodoxos interpretam as formas de culto cristãs em termos de sete sacramentos,
considerados como graças divinas:
Batismo
Eucaristia
Matrimonio
Confirmação ou crisma
Penitência
Extrema unção ou Unção dos enfermos
Ordem
De uma forma geral os protestantes mantêm dois sacramentos: o batismo e a eucaristia.

Símbolos

O Bom Pastor, mausoléu de Galla Placidia, Ravena, Itália. Início do século V d.C..
O símbolo mais reconhecido do cristianismo é sem dúvida a cruz, que pode apresentar uma grande
variedade de formas de acordo com a denominação: crucifixo para os católicos, a cruz de oito
braços para os ortodoxos e uma simples cruz para os protestantes.
Outro símbolo cristão, que remonta aos começos da religião, é o Ichthys ou peixe estilizado (a
palavra Ichthys significa peixe em grego, sendo também um acrônimo de Iesus Christus Theou
Yicus Soter, "Jesus Cristo filho de Deus Salvador"). Outros símbolos do cristianismo primitivo, por
vezes ainda utilizados, eram o Alfa e o Omega (primeira e última letras do alfabeto grego, em
referência ao fato de Cristo ser o princípio e o fim de todas as coisas), a âncora (representando a
salvação da alma chegada ao bom porto) e o "Bom Pastor", a representação de Cristo como um
pastor com as suas ovelhas.

Calendário litúrgico e festividades


Os cristãos atribuem a determinados dias do calendário uma importância religiosa. Estes dias estão
ligados à vida de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.
O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:
Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de
preparação para a celebração do nascimento de Jesus Cristo;
Natal: celebração do nascimento de Jesus;
Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para
os cristãos ortodoxos o seu batismo. Acontece doze dias após o Natal;
Sexta-feira Santa: morte de Jesus,
Domingo de Páscoa: ressurreição de Jesus;
Ascensão: ascensão de Jesus ao céu. Acontece quarenta dias após o Domingo de Páscoa;
Pentecostes: celebração do aparecimento do Espírito Santo aos cristãos. Ocorre cinqüenta dias após
o Domingo de Páscoa.
Alguns dias têm uma data fixa no calendário (como o Natal, celebrado a 25 de Dezembro),
enquanto que outros se movem ao longo de várias datas. O período mais importante do calendário
litúrgico é a Páscoa, que é uma festa móvel. Nem todas denominações cristãs concordam em relação
a que datas atribuir importância. Por exemplo, o Dia de Todos-os-Santos é celebrado pela Igreja
Católica Romana e pela Igreja Anglicana a 1 de Novembro, enquanto que para a Igreja Ortodoxa a
data é celebrada no primeiro Domingo depois do Pentecostes; outras denominações cristãs não
celebram sequer este dia. De igual forma, alguns grupos cristãos recusam celebrar o Natal uma vez
que consideram ter origens pagãs.

O cristianismo no mundo de hoje

Distribuição mundial dos cristãos: a amarelo, católicos romanos;


a magenta, protestantes; e a ciano, ortodoxos
O cristianismo é atualmente a religião com maior número de adeptos, seguida do islã. Presente em
todos os continentes, apresenta tendências de desenvolvimento diferente em cada um deles.
No início do século XX, a maioria dos cristãos estava concentrada na Europa; por volta da década
de setenta do século XX, tinha diminuído consideravelmente o número de cristãos na Europa, sendo
atualmente a América Latina e África os dois centros mundiais do cristianismo.
O cristianismo chegou ao continente americano com as conquistas espanholas e portuguesas do
século XVI. Os primeiros missionários católicos na América, preocupados com a conversão das
populações, não se importaram com as culturas locais indígenas, que foram devastadas. No século
XIX a independência dos países latino-americanos em relação a Espanha e Portugal, foi
acompanhada de uma redução gradual da influência da igreja. Contudo, durante o século XX o
catolicismo desempenhou um papel político na América Latina, detectável em movimentos como a
Teologia da Libertação. Atualmente, o catolicismo perde terreno na América Latina a favor de
movimentos protestantes de caráter pentecostalista.
Na África o cristianismo tem raízes mais antigas. Antes do surgimento do islã no século VII, o norte
de África estava religiosamente integrado na esfera cristã. O islã e o cristianismo tiveram, porém,
dificuldades em penetrar completamente na África Negra. Foi, sobretudo no século XIX, com o
estabelecimento de missões protestantes (anglicanas e metodistas) na África, que o cristianismo
penetrou no continente. Na segunda metade do século XX seria a vez do catolicismo romano. Hoje
em dia, o catolicismo é a denominação com maior número de adeptos na maioria dos países
africanos, com uma população de mais de 150 milhões de pessoas. No continente africano também
surgiram igrejas cristãs independentes das tradições européias, que misturam elementos do
cristianismo com elementos da cultura local, como o culto dos antepassados, a feitiçaria e a
poligamia.
Bibliografia
LEBRUN, François (dir.) - As Grandes Datas do Cristianismo. Lisboa: Editorial Notícias, 1990.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo#Formas_de_culto

b. Quais são as características de um verdadeiro discípulo.


Sermão: O preço do discipulado
Pr. José Antônio Corrêa
Mateus - 10 - 32: 39
INTRODUÇÃO:

1. Todo crente verdadeiro é um discípulo de Cristo. Quando Cristo deu a Grande Comissão, Mt
28.19-20, era para que seus discípulos fossem por todo o mundo e pregando a Palavra de Deus e
fazendo discípulos. Vejam o que o Senhor nos disse: "19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-os a observar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos”.

2. A palavra "discípulo", é usada como sinônimo de crente, de cristão, em todo o livro de Atos. Ver
a) At 6.2, "E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós
deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas".

b) At 11.26, “e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se
naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram
chamados cristãos."

Qualquer distinção que se estabeleça entre estas duas palavras é puramente artificial.

3. Quando Jesus chamou seus discípulos, os instruir claramente sobre o custo de seguí-lo. Pessoas
de coração dividido, dúbio, que não estavam dispostas a comprometer-se com Ele, não o seguiam.
Um dos exemplos de alguém assim está no "Moço Rico", Mt 19.16ss.

4. Nesta noite, queremos analisar o preço do Discipulado, descrevendo suas principais


características:

"AS CARACTERÍSTICAS DO DISCIPULADO CRISTÃO"

I - PARA SER DISCÍPULO DE CRISTO, É PRECISO ESTAR DISPOSTO A CONFESSÁ-LO


DIANTE DOS HOMENS

VS. 32-33

"32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de
meu Pai, que está nos céus. 33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei
diante de meu Pai, que está nos céus".

1. A palavra "confessar", significa "afirmar", "reconhecer", "concordar". Trata-se de uma declaração


de identificação, fé, confiança e responsabilidade. Significa que mesmo em circunstâncias
contrárias, jamais teremos receio de afirmar que Cristo é o Senhor e dizer de nossa fé nele, Rm 1.16,
"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que
crê; primeiro do judeu, e também do grego". Todo crente genuíno, confessará Cristo diante dos
homens.

2. Esta confissão pode ser feita de duas maneiras:

a) Com os lábios, Rm 10.9, "Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo". Através do uso da fala, da
linguagem. Isso sé tem valor, se expressarmos os sentimentos do coração.

b) Com o nosso testemunho, Tt 1.16, "Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o
negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra". Dependendo de nosso
procedimento no mundo, estaremos confessando, ou negando a Cristo.

3. Esta confissão a Cristo, deve ser "diante dos homens". Isto equivale a dizer que a confissão é o
meio pelo qual evangelizamos, pregamos a Palavra do Senhor. Outros virão a Jesus através de nossa
confissão, Rm 10.10, "pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão
para a salvação". Se o coração crê de verdade, a boca estará ansiosa para falar de Cristo, 1 Jo 1.1-2,
"1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que
contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi
manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava
com o Pai, e a nós foi manifestada)".

4. Esta confissão indica a nossa permanência em Deus e a permanência de Deus em nós, 1 Jo 4.15,
"Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus". A
confissão de coração, acerca de Jesus, como Filho de Deus, confirma e evidencia a nossa comunhão
mística com Deus.

5. Esta confissão determinará a confissão que Cristo fará de nós no dia do Juízo Final: "Portanto,
todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que
está nos céus", Vs. 32. Cristo certamente dirá: "Este pertence a mim". Ele confirmará sua lealdade
para aqueles que foram leais para com Ele. Porém, temos o outro lado da moeda, Vs. 33, "Mas
qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos
céus". Aqueles que o negam, o rejeitam e dele blasfemam, certamente sofrerão a justa punição, Mt
25.31-46.

6. confesse a Cristo diante dos homens!

II - PARA SER DISCÍPULO DE CRISTO, É PRECISO ESTABELECER CERTAS


PRIORIDADES,

VS. 34-37

"34 Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. 35 Porque eu vim pôr
em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; 36 e assim
os inimigos do homem serão os da sua própria casa.37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a
mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim".

1. A segunda marca do verdadeiro discípulo de Cristo, é que ele ama a Cristo mais do que ama a sua
própria família, Vs. 37. Este Vs. 37, é enfático. Isto quer dizer que ser for preciso negar a um pai; é
melhor negar ao pai terrestre, do que negar o Pai Celeste. É melhor negar a um irmão terrestre, do
que a Cristo, o irmão celeste.

2. A passagem paralela de Lc 14.26, é ainda mais enfática, senão vejam: "Se alguém vier a mim, e
não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não
pode ser meu discípulo". Para vir a Cristo e ser discípulo dele, é preciso estar disposto, se preciso
for, a aborrecer pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e ainda a própria vida. A palavra "aborrecer",
significa no seu sentido literal, "odiar", "detestar". Eu creio que Cristo não estava ensinando isto em
seu sentido absoluto, mas usando, isto sim, uma linguagem mais forte do que a nossa, para enfatizar
o que dizia. Jesus não iria contrariar a Palavra de Deus, que ensina princípios de relacionamento
familiar:

a) Ela nos ensina a honrar pai e mãe, Êx 20.12, "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá".

b) Também nos ensina que como maridos devemos amar nossas mulheres, Ef 5.25, "Vós, maridos,
amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela".

3. Creio que o sentido da passagem está na frase: "E ainda a sua própria vida", Lc 14.26. Esta frase
fala de fidelidade absoluta, acima dos laços familiares e acima de nós mesmos. Vejamos alguns
ensinos na Escritura sobre este assunto:

a) Somos ensinados a negar a nós mesmos, Mt 16.24, "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se
alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me".

b) Somos ensinados a nos considerar mortos, Rm 6.11, "Assim também vós considerai-vos como
mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus".

c) Somos ensinados a nos despojarmos do velho homem com seus feitos, Ef 4.22, "a despojar-vos,
quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do
engano".

d) Somos ensinados a tratar nosso egocentrismo com o maior desprezo, 1 Co 9.27, "Antes subjugo o
meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar
reprovado".

4. Porque Cristo usa uma linguagem tão pesada? Porque se utiliza de exigências tão ofensivas?
Porque Ele deseja espantar para longe aqueles que não querem se comprometer? Ele deseja atrair
para si os verdadeiros discípulos. Ele não quer que pessoas de coração dúbio sejam enganadas,
pensando que fazem parte do Reino de Deus.

III - PARA SER DISCÍPULO DE CRISTO, É PRECISO ESTAR DISPOSTO A CARREGAR A


CRUZ

VS. 38

"E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim".

1. Tomar a cruz, implica em perder a própria vida. Significa estar disposto a morrer. Da mesma
maneira que Cristo foi fiel a Deus, a ponto de morrer, seus discípulos, também precisam estar
dispostos a morrer, se necessário for, entregando a vida em sacrifício a agradável a Deus.

2. O suplício da cruz, era um dos meios romanos de pena de morte, e era usado para executar os
piores criminosos. Por esta razão, a cruz tornou-se símbolo de sofrimento horrível e vergonhoso.
a) 1 Co 1.18, "Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que
somos salvos, é o poder de Deus".

b) Hb 12.2, "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe
está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de
Deus".

3. A cruz é um instrumento obrigatório para aquele que aspira o discipulado:

a) Vs. 38, "Quem não toma a cruz, não é digno de mim",

b) Lc 14.27, "Quem não toma a cruz, não pode ser meu discípulo".

4. Jesus não está ensinando neste texto a salvação pelo martírio, como alguns deduzem pelo teor do
Vs. 39, quando diz "Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim
achá-la-á", mas Ele estava se referindo a um estilo, um padrão. Estava afirmando que os verdadeiros
discípulos, não recuam, nem mesmo diante da morte. O verdadeiro discípulo procura seguir a
Cristo, ainda que isto lhe custe a própria vida. Vejamos alguns exemplos de discípulos que viveram
situações de martírio por amor a Jesus:

a) At 4.18-21, "18 E, chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem


ensinassem em nome de Jesus.19 Mas Pedro e João, respondendo, lhes disseram: Julgai vós se é
justo diante de Deus ouvir-nos antes a vós do que a Deus; 20 pois nós não podemos deixar de falar
das coisas que temos visto e ouvido. 21 Mas eles ainda os ameaçaram mais, e, não achando motivo
para os castigar, soltaram-nos, por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que
acontecera;

b) At 7.59-60, "59 Apedrejavam, pois, a Estevão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu
espírito.60 E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado.
Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte".

c) At 12.1-4, "1 Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja,
para os maltratar; 2 e matou à espada Tiago, irmão de João. 3 Vendo que isso agradava aos judeus,
continuou, mandando prender também a Pedro. (Eram então os dias dos pães ázimos.) 4 E,
havendo-o prendido, lançou-o na prisão, entregando-o a quatro grupos de quatro soldados cada um
para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois da páscoa.

d) 2 Tm 4.6-8, "6 Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha
partida está próximo. 7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 Desde agora, a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a
mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda".

5. Para ser discípulos de Cristo, é preciso estar disposto a sofrer as maiores afrontas e morrer se
preciso for, pelo seu nome.

CONCLUSÃO:

1. O preço do discipulado é alto. Todos os que quiserem seguir a Cristo, terão que estar dispostos a
pagar o preço, caso contrário, jamais serão verdadeiros discípulos. Não há lugar no Reino de Deus,
para aqueles que não assumem um compromisso de confessar a Cristo diante dos homens, que não
renunciam tudo quanto tem, e que não estejam dispostos, se preciso for, a morrer por amor a Cristo.

2. Lembre-se do que Paulo escreveu a Timóteo, 2 Tm 4.6-8.

Fonte: http://sermao.com.br/sermao.asp?id=232

c. O que fazer para ser um cristão verdadeiro.

Sermão: QUE ÁRVORE VOCÊ É?

Introdução: Mateus 7:16-20

É impossível distinguir um cristão verdadeiro por meio de sinais ou milagres, uma vez que Satanás
pode reproduzi-los.
Um exemplo foi quando Moisés e Arão lançaram a vara que se transformou em serpente perante o
Faraó e os magos fizeram o mesmo. Eles conseguiram reproduzir duas pragas (primeira e segunda)
da mesma forma.
Como então reconhecer um verdadeiro cristão?
“Pelos seus frutos os conhecereis!”
Assim como é impossível para uma árvore má produzir fruto bom, e uma árvore boa produzir fruto
mau, é impossível para os falsos cristãos reproduzir os frutos do Espírito, e os verdadeiros os frutos
da carne.

Quais são os frutos do verdadeiro cristão?


Vamos conhecer agora quais são as características inevitáveis de uma pessoa que foi
verdadeiramente convertida.
Se você possuir estas virtudes, peça a Deus força e humildade para continuar se santificando mais e
mais, se não, abra seu coração, ore e procure se disciplinar e relacionar com Deus.

Gálatas 5:22 e 23 (NTLH) – (ver também Efésios 4:29-31)

Características do verdadeiro cristão:

1- Amor: a Deus e às pessoas. Amor que se traduz em ações: guardando os mandamentos de Deus e
fazendo o bem incondicionalmente, sem esperar nada em troca.

2- Alegria: o verdadeiro cristão é alegre! Contente! Não fica reclamando de tudo: da política, da
escola, do emprego, da igreja, dos irmãos, da família, etc.
Jesus não era “reclamão”! Pagava os impostos sem reclamar! Apesar de não ter casa própria, um
jumento para andar, um diploma escolar, Ele era feliz e cumpriu Seu dever.
Você deve ter mais coisas que Jesus! Pare de reclamar e viva a vida como um cristão alegre e feliz!

3- Paz: O verdadeiro cristão não anda estressado! Desesperado! Atribulado! Ele consegue dormir
bem a maioria das noites, e só lhe tira o sono as provações que enfrenta por ser fiel a Deus, como
Jesus no Getsêmani.
Você fica sem dormir orando e triste pelo pecado, ou por causa de problemas advindos do pecado?
Da busca desesperada por dinheiro?
4- Paciência (Longanimidade): O verdadeiro cristão não perde a paciência! Ele consegue relevar
muita coisa do seu irmão! Ele deixa pra lá! “Engole sapos”! Sem reclamar, imitando Jesus!
É difícil tirar a paciência de um cristão verdadeiro, muito difícil!
É só lembrarmos da história de Estevão, José, Davi perseguido por Saul, etc.

5- Delicadeza (benignidade): O verdadeiro cristão é cuidadoso com as palavras e ações para não
machucar seu irmão. Às vezes ele é indireto, cuidadoso, como Jesus foi com Judas, para não magoá-
lo.
Dizer tudo que pensa, diz a Bíblia, é tolice: “o que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que
muito abre os lábios a si mesmo se arruína” (Prov. 13:3).

6- bondade: Ser bondoso é repartir o que tem! Sua casa, seu carro, sua vida! É fazer, não esperar ser
feito! É dar, e não receber!

7- fidelidade: o verdadeiro cristão é fiel! Mesmo sem concordar, entender, conhecer a fundo, é fiel!
Fiel nos mandamentos, na administração das nossas rendas financeiras (dízimos e ofertas), cuidado
com nosso corpo (alimentação), etc.
Devemos ser fiéis à nossa causa, nossa igreja que é a menina dos olhos de Deus.

8- humildade (mansidão): A calma e mansidão são características do cristão verdadeiro. Não


“xinga”! Não revida ofensas! Não é conformado com a natureza humana que é incontrolável!
“Os mansos herdarão a Terra”!

9- domínio próprio: O verdadeiro cristão não perde a cabeça! Não fica irritado! Não ofende com
palavras!
Ele tem domínio de si, de suas emoções!
Não joga tudo para o alto!

Conclusão:

É obrigação do homem, não de Deus, a disciplina para escolher fazer o que é certo ou não! Note os
textos seguintes:

Romanos 8:12 (NTLH): “Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a de não
vivermos de acordo com a nossa natureza humana”
Gênesis 4:7: “o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”.

Na verdade só tem uma forma de sermos verdadeiros cristãos e produzirmos esses frutos: João 15:5
Jesus é a fonte de toda a energia e vontade de fazer o que é certo. Ligue-se a Ele através da oração,
meditação, leitura da Bíblia, freqüência à igreja e testemunho: é impossível não produzir os frutos
do Espírito Santo!

Pr. Yuri Ravem


Distrital em Alfenas – MG
yuriravem@yahoo.com.br

Fonte: http://www.advir.com.br/sermoes/sermoes_c_quearvoreevc.asp

Anexo 12
Participar de um estudo especial sobre a inspiração da Bíblia.

Este requisito pode ser concluído durante a classe bíblica do desbravador. Geralmente, em todos os
estudos, é o primeiro tema a ser abordado.
Para você, instrutor, o artigo abaixo complementa o assunto, que servira de referencia e fonte de
pesquisa.

Quão Confiável é a Bíblia?


Alberto R. Timm
A autoridade do cristianismo deriva da Palavra de Deus. Cristo e Seus apóstolos consideravam as
Escrituras como a revelação de Deus, com uma unidade fundamental entre seus vários ensinos (ver
Mateus 5:17-20; Lucas 24:27, 44, 45-48; João 5:39). Muitos pais da igreja e os grandes
reformadores protestantes do século 16 enalteciam a unidade e a confiabilidade das Escrituras.
Todavia, sob a forte influência do criticismo histórico do Iluminismo do século 18, um número
considerável de teólogos e cristãos passou a considerar a Bíblia como mero produto das antigas
culturas dentro das quais foi concebida. Conseqüentemente, a Bíblia não é mais considerada como
consistente e harmônica em seus variados ensinos, e sim como uma coleção de diferentes fontes
com contradições internas. Outro golpe contra a autoridade e unidade das Escrituras foi desferido na
segunda metade do século 20, pelo ataque furioso do pós-modernismo. A nova tendência é
enfatizar, não o verdadeiro significado das Escrituras, mas os vários sentidos a ela atribuídos pelos
seus leitores.
Já os adventistas do sétimo dia, por sua vez, continuam enfatizando a unidade, a autoridade e a
confiabilidade das Escrituras. Mas para manter tal convicção, o estudante bíblico deve achar
respostas honestas para as quatro seguintes questões: 1) Que base existe para se falar de harmonia
nas Escrituras? 2) Como tratamos algumas das principais áreas nas quais tal harmonia nem sempre é
evidente? 3) Como o milagre da inspiração preservou a unidade da Palavra de Deus? e 4) Qual o
papel do Espírito Santo em nos ajudar a reconhecer essa unidade?
Harmonia interna das Escrituras
Nessa área precisamos considerar pelo menos duas questões fundamentais: Primeira, o
relacionamento entre a Palavra de Deus e as culturas contemporâneas nas quais ela foi
originalmente transmitida. Nas Escrituras, pode-se perceber facilmente um constante diálogo entre
princípios universais e as aplicações específicas desses princípios, dentro de um contexto cultural
particular. Tal percepção não pode ser considerada como condicionamentos culturais que distorcem
a unidade básica da Palavra de Deus, mas precisamente o oposto: princípios universais que
transcendem qualquer cultura específica.
Por exemplo, a Bíblia menciona várias ocasiões nas quais Deus tolerou certos desvios humanos de
Seus planos originais, como nos casos de poligamia (ver Gênesis 16:1-15; 29:15-30:24, etc.) e
divórcio (ver Mateus 19:3-12; Marcos 10:2-12). Existem outras conjunturas onde os primeiros
cristãos foram aconselhados a respeitar certos elementos culturais específicos, como no caso
respeitante às mulheres usarem véu ao orar ou profetizar (I Coríntios 11:2-16), e permanecer caladas
na igreja (I Coríntios 14:34-35). Mas o teor geral das Escrituras é que sua religião deve transcender
e transformar o contexto cultural.
G. Ernest Wright explica que “o Antigo Testamento dá eloqüente testemunho de que a religião
Cananéia era o agente desintegrador mais perigoso que a fé de Israel tinha de enfrentar” (ver
Deuteronômio 7:1-6).1 Floyd V. Filson acrescenta que no primeiro século d.C. os judeus, e
posteriormente os judaizantes, “reconheciam o fato de que o Evangelho era algo diferente das
mensagens religiosas que haviam conhecido”, e que “isso estava rompendo com os limites do
judaísmo contemporâneo” (ver Mateus 5:20).2
A segunda questão que deve ser considerada por aqueles que estão interessados em compreender a
unidade das Escrituras, é a perspectiva metodológica pela qual se investiga as Escrituras. Do próprio
testemunho das Escrituras percebe-se que a Bíblia está mais próxima do mundo oriental, a partir de
uma perspectiva mais sistêmica e integral da realidade, do que do mundo ocidental, com uma
perspectiva mais analítica e compartimentalizada. Esse é um importante aspecto a ser levado em
consideração ao definirmos nossa abordagem metodológica das Escrituras.
Se começarmos olhando indutivamente em busca de divergências nas Escrituras, acabaremos
“encontrando diferenças em vez de harmonia e unidade”. Se, por outro lado, principiarmos olhando
dedutivamente, poderemos descobrir uma unidade básica que integra suas várias partes.3 Muitas
inconsistências aparentes podem ser harmonizadas se avançarmos das grandes molduras temáticas
das Escrituras para os detalhes menores, em vez de iniciarmos por esses pormenores e
desconhecermos as estruturas básicas às quais pertencem.
Áreas problemáticas
Existem, porém, algumas áreas importantes de supostas “inconsistências” internas da Bíblia, que as
pessoas usam freqüentemente para solapar o conceito de sua unidade. Consideremos brevemente
cinco dessas áreas e vejamos como esses problemas podem ser solucionados.
Tensões entre o Antigo e o Novo Testamento. Algumas pessoas falam a respeito de várias tensões
dicotômicas entre o Antigo e o Novo Testamentos, referindo-se a tópicos como a justiça de Deus
versus Seu amor e a obediência à lei versus salvação pela graça. Essas tensões podem ser solvidas
se reconhecermos claramente o relacionamento tipológico entre ambos os Testamentos, e que
justiça e amor, lei e graça, são conceitos desenvolvidos ao longo de ambos os Testamentos.
Salmos imprecatórios. Alguns vêem os salmos imprecatórios, com suas orações de vingança e
maldição aos ímpios (ver Salmos 35; 58, 69; 109; 137, etc.), como em direta oposição às amorosas
orações de Cristo e de Estevão em favor dos seus inimigos (Lucas 23:34; Atos 7:60). Na tentativa
de solucionar esse problema, não devemos nos esquecer de que o Novo Testamento cita os salmos
imprecatórios como inspirados e autorizados, e que no Antigo Testamento os inimigos do povo do
concerto eram considerados inimigos do próprio Deus. Parece bastante evidente, portanto, que esses
salmos devem ser compreendidos dentro da moldura teológica da teocracia do Antigo Testamento.
Problemas sinópticos. Provavelmente nenhuma outra área tem gerado tanta controvérsia em relação
à unidade da Palavra de Deus, como o chamado problema sinóptico. Jamais conseguiremos explicar
plenamente como os primeiros três Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) foram escritos; qual foi
realmente a dependência de um para com o outro e como harmonizar algumas pequenas
discrepâncias nos relatos paralelos. Robert K. McIver afirma em The Four Faces of Jesus que “não
existe razão para se supor que as informações trazidas à luz por uma acurada investigação do
problema sinóptico, provejam qualquer base para se duvidar da historicidade fundamental dos
eventos mencionados nos Evangelhos. Em realidade, elas provavelmente comprovam o oposto,
sendo uma evidência da sua confiabilidade.”4
A justificação em Paulo e Tiago. Outra área problemática que nem sempre tem sido compreendida
claramente por algumas pessoas, é a clássica tensão entre a declaração de Paulo de que “o homem é
justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos 3:28), e as palavras de Tiago de
que “uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tiago 2:24). Mas essa tensão pode
ser solucionada se tivermos em mente que enquanto Paulo está respondendo ao uso legalístico das
“obras da lei” como meio de salvação (Romanos 3:20; cf. 3:31; 7:12), Tiago está criticando a
profissão antinominiana de uma fé “morta”, tão destituída de frutos como a fé descomprometida
dos demônios (Tiago 2:17, 19).
Erros fatuais. Existem aqueles que negam a unidade básica da Palavra de Deus porque, pensam
eles, ela contém um grande número dos chamados “erros fatuais”. Muitos desses supostos “erros”
não são realmente erros, mas apenas falta de compreensão das verdadeiras questões envolvidas. Um
exemplo disso é a maneira como Edwin R. Thiele demonstrou que muitas das pretensas lacunas e
discrepâncias na cronologia bíblica dos reis de Israel e Judá podiam ser sincronizadas.5 Ao mesmo
tempo, devemos reconhecer que não temos condições de solucionar todas as dificuldades das
Escrituras.6
A despeito da existência de algumas imprecisões em detalhes insignificantes, existem evidências
suficientes que demonstram que tais inexatidões não distorcem o conceito básico comunicado pelo
texto no qual aparecem, e não rompem a unidade básica da Palavra de Deus.
Não obstante, alguns podem indagar: Por que Deus permitiu que esses problemas permanecessem
nas Escrituras? Não poderia ter Ele corrigido alguns deles, de modo que nossa compreensão fosse
mais fácil? Essas não são perguntas fáceis de responder, mas creio que existam algumas razões
importantes pelas quais Deus não solucionou essas áreas problemáticas.
Devemos reconhecer que Deus confiou Sua mensagem a seres humanos – “vasos de barro” (II
Coríntios 4:7) – e esses, por sua vez, a transmitiram em sua linguagem imperfeita. Além disso, a
Palavra de Deus destinava-se a servir como uma “luz” para o caminho (Salmo 119:105) dos seres
humanos de todas as épocas e lugares. Na qualidade de “pão” espiritual (Mateus 4:4) que testifica
do “pão vivo que desceu do céu” (João 6:51), a Bíblia deveria falar a ricos e pobres, cultos e
incultos, no contexto em que eles viviam.
Se a Bíblia fosse um livro de “uniformidade monótona”, as pessoas a leriam uma ou duas vezes e
então a colocariam de lado como fazem com os jornais velhos. Mas a Bíblia possui uma profunda,
“rica e colorida diversidade de testemunhos harmoniosos, todos eles revelando uma beleza rara e
distinta”, que a tornam tão atrativa.7 Embora sua mensagem essencial seja perfeitamente
compreensível, mesmo às pessoas comuns, a Bíblia possui tal profundidade de pensamento que
todos os eruditos e pessoas simples que a estudaram ao longo dos séculos, não foram capazes de
esgotar o seu significado e de solver todas as suas dificuldades.
O milagre da inspiração
Mas como o milagre da inspiração salvaguardou a unidade da Palavra de Deus? Até que ponto
podemos esperar harmonia dentro das Escrituras? Deveríamos supor, como algumas pessoas fazem,
que a Bíblia é confiável apenas em questões de salvação? Podemos isolar as partes cronológicas,
históricas e científicas da Escritura de seu propósito salvífico geral?
Como argumentei em outro artigo, a Bíblia reivindica para si uma natureza integral e abrangente,
formando uma unidade indivisível (Mateus 4:4; Apocalipse 22:18, 19), e apontando para a salvação
como seu objetivo (João 20:31; I Coríntios 10:11). Além disso, a Escritura descreve a salvação
como uma ampla realidade histórica, relacionada a todos os demais temas bíblicos. E é
precisamente esse inter-relacionamento temático geral que torna quase impossível para alguém falar
da Bíblia em termos dicotômicos, como confiável em alguns tópicos e não em outros.
“Uma vez que o propósito primário da Bíblia é desenvolver fé para a salvação (João 20:31), suas
seções históricas, biográficas e científicas provêem, muitas vezes, apenas as informações específicas
necessárias para atingir esse propósito (João 20:30; 21:25). Apesar de sua seletividade em algumas
áreas do conhecimento humano, isso não significa que as Escrituras não sejam dignas de todo o
crédito nessas áreas.” “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (II Timóteo 3:16) e nossa
compreensão de inspiração deveria sempre preservar esse escopo abarcante.8
Sem endossar a infalibilidade calvinista, temos razões suficientes para crer que a Bíblia é infalível
em seu propósito salvífico e confiável em seu completo inter-relacionamento temático. De acordo
com T. H. Jemison, nas Escrituras “existe unidade em seu tema – Jesus Cristo, Sua cruz e Sua
coroa. Existe completa harmonia de ensinamentos – as doutrinas do Antigo Testamento e as do
Novo são as mesmas. Existe unidade de desenvolvimento – uma constante progressão desde a
criação e a queda, até a redenção e a restauração final. Existe unidade na coordenação das
profecias.”9
A atuação do Espírito Santo
A unidade subjacente da Palavra de Deus foi gerada pela direta atuação do Espírito Santo na
produção das Escrituras. Paulo afirma em II Timóteo 3:16 que “toda a Escritura é inspirada por
Deus”. Pedro acrescenta que “nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação;
porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos]
falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:20, 21).
Uma vez que foi o Espírito Santo quem gerou a unidade da Palavra de Deus, apenas Ele pode
iluminar nossa mente para percebermos a coesão que sustenta a Bíblia. Cristo prometeu aos Seus
discípulos que o Espírito Santo viria para guiá-los “a toda a verdade” (João 16:13). Paulo declara
que “o Espírito Santo ensina, comparando coisas espirituais com espirituais” (I Coríntios 2:13,
NKJV).
Conclusão
Hoje, lamentavelmente, muitos cristãos perderam sua confiança nas Escrituras e as estão relendo da
perspectiva de suas próprias tradições (tradicionalistas), da razão (racionalistas), da experiência
pessoal (existencialistas), e mesmo da cultura moderna (culturalistas). Cansados da aridez de tais
ideologias humanas, muitos outros estão buscando um fundamento mais firme sobre o qual ancorar
a sua fé.
Mas se a nossa âncora está firmada na própria Palavra, crendo que o seu testemunho não é o
resultado de invenções humanas, mas um dom divino para revelar Deus e o Seu amor redentivo à
humanidade, então não temos nada a temer ou a perder. O Espírito Santo que gerou a origem, a
unidade e a autoridade da Palavra, pode também iluminar a nossa mente para reconhecermo-la
como tal. Teorias humanas podem surgir e desaparecer (ver Efésios 4:14), mas “a palavra de nosso
Deus permanece eternamente” (Isaías 40:8).
Alberto R. Timm (Ph.D. pela Andrews University) é professor de Teologia Histórica no Centro
Universitário Adventista de São Paulo, Campus 2, e dirige o Centro de Pesquisas Ellen G. White
do Brasil. Seu endereço: Caixa Postal 11; Engenheiro Coelho, SP 13.165-970; Brasil. E-mail:
atimm@unasp.br
Notas e referências
1. Ernest Wright, The Old Testament Against Its Environment (Chicago: Henry Regnery, 1950), p.
13.
2. Floyd V. Filson, The New Testament Against Its Environment (London: SCM Press, 1950), p.
96.
3. Ekkehardt Mueller, “The Revelation, Inspiration, and Authority of Scripture,” Ministry (April
2000) pp. 22, 23.
4. Robert K. McIver, The Four Faces of Jesus: Four Gospel Writers, Four Unique Perspectives,
Four Personal Encounters, One Complete Picture (Nampa, Idaho: Pacific Press Publ. Assn., 2000),
p. 220.
5. See Siegfried H. Horn, “From Bishop Ussher to Edwin R. Thiele,” Andrews University
Seminary Studies 18 (Spring 1980):37-49; Edwin R. Thiele, “The Chronology of the Hebrew
Kings,” Adventist Review (May 17, 1984), pp. 3-5.
6. See Ellen G. White, Gospel Workers (Washington, D.C.: Review and Herald Publ. Assn., 1948),
p. 312.
7. Seventh-day Adventists Believe: A Biblical Exposition of 27 Fundamental Doctrines
(Washington, D.C.: Ministerial Association of the General Conference of Seventh-day Adventists,
1988), p. 14.
8. Alberto R. Timm, “Understanding Inspiration: The Symphonic and Wholistic Nature of
Scripture,” Ministry (August 1999), p. 14.
9. T. H. Jemison, Cristã Beliefs: Fundamental Biblical Teachings for Seventh-day Adventist
College Classes (Mountain View, Calif.: Pacific Press Publ. Assn., 1959), p. 17.
© 2006, Adventist Ministry to College and University Students (AMiCUS)
Sitio de Diálogo: www.adventist.org/education/dialogue/

Anexo 13

Matricular pelo menos três pessoas em um curso bíblico por correspondência ou classe bíblica.
O Desbravador deverá ser motivado a incentivar que outros conheçam a Jesus, e, através de um
estudo bíblico, aproximar-se ainda mais do Redentor.
No entanto, muitas vezes o desbravador ainda não tem maturidade para apresentar este estudo a uma
pessoa. Para auxiliá-lo, ele poderá incentivar que outros possam fazer estudos bíblicos através de
correspondência.
Um dos meios mais usados hoje pelos jovens e adolescentes é a internet. E, na internet, se
encontram vários websites com estudos bíblicos, tanto estudos pra serem baixados, on-line e por e-
mail.
Abaixo, alguns sites com a relação dos estudos bíblicos disponíveis:
http://www.advir.com.br
Estudo bíblico por e-mail
http://www.cvvnet.org
A bíblia fala
A bíblia ensina
A bíblia ensina (vídeo)
As revelações do apocalipse
Encontro com a vida
Família Feliz
Paz para viver
Vida e Saúde
http://www.jesusvoltara.com.br
Descobrindo a bíblia – 26 lições
As profecias de Daniel – 28 lições
As revelações do Apocalipse – 24 lições
Esperança para o Terceiro Milênio
Está Escrito
A bíblia Fala
Família Feliz
Vida e Saúde
Temas atuais
Em Vídeo:
A bíblia ensina
Discover Bible Guides – em inglês
Tesouros da Vida - em espanhol

Anexo 14

Estudar o trabalho do Espírito Santo, como Ele se relaciona com as pessoas, e discutir seu
envolvimento no crescimento espiritual.

Explicar como um cristão pode ter os dons espirituais descritos por Paulo na sua carta aos Coríntios

Este requisito poderá ser cumprido assistindo a um estudo bíblico sobre o assunto, que poderá ser o
ministrado durante a classe bíblica, e, posteriormente, discutir em classe sobre o assunto.
Para auxilia-lo quanto a possíveis duvidas no assunto, você, instrutor, poderá ler o capitulo abaixo
que com certeza lhe elucidará algumas duvidas.
Capitulo 11 do livro “Assim Diz o Senhor” de Lourenço Gonzalez - disponibilizado no site:
http://www.jesusvoltara.com.br/ados/pag21.htm

CAPÍTULO 11
ESPÍRITO SANTO – DONS E BATISMO
• Dons Necessários
• Cura ou Salvação?
• Tenho o Espírito Santo?
• Que é Batismo com o Espírito Santo?
• Como descobrir o Verdadeiro Profeta
• O Falso Profeta
• línguas Estranhas, dos Anjos e Celestial
• I Coríntios 14:2
• Encontro íntimo com Deus
• Êxtase Pentecostal
• Pentecostalismo Católico
• Profecias do Dr. Fritz

PAULO AFIRMOU: Mesmo que o crente fale em “línguas”, se não tiver amor, de nada valerá. (I
Cor. 13:1).
JESUS DISSE: “Se Me amardes guardareis os Meus mandamentos.” (João 14:15).
A BÍBLIA DIZ: “Seus mandamentos não são pesados” (I João 5:3).

Então é fácil distinguir a procedência da língua estranha.


Use a regra: Amor & Obediência.
Paulo ordenou:
• Tirar a gritaria dos cultos (Efé. 4:31).
• Que haja reverência (Heb. 12:28).
• Que haja decência e ordem (I Cor. 14:40).
POR ISSO, DEDUZ-SE QUE:
O Espírito Santo jamais poderá estar em uma casa de culto onde haja:
grito – barulho – desordem – irreverência – batida de pé no chão – socos na mesa, no púlpito, etc.
• Deus não ouve gritaria – Eze. 8:18; Lam. 3:8.
• Gritaria entristece o Espírito Santo – Efé. 4:30 e 31.
• Ana orou apenas mexendo os lábios e Deus a ouviu. – I Sam. 1:12 -13.

ESPÍRITO SANTO — E OS DONS NECESSÁRIOS


Paulo instou a que os cristãos buscassem “com zelo” os dons espirituais. Paulo sabia desta
necessidade, porém, não desconhecia o fato de que, nesta busca, se feita desastradamente, fora do
plano do Céu, poderia haver grande confusão e perversão que redundaria em malefício para o
cristão e a igreja. Creio sinceramente nos dons espirituais. Acho-os fundamentais e necessários hoje.
Mas, como pesquisador do santo Livro, receio que algumas pessoas estejam sendo enganadas pelas
artimanhas do maligno.
Os dons espirituais que são necessários à igreja, parece que foram concentrados em dois apenas, o
de curar e o de línguas. Pelo menos, tanto quanto se sabe, são os mais buscados e desejados. Afirmo
outra vez: há necessidade de vigilância, pois que, para toda grande verdade de Deus, Satanás tem
criado uma grande mentira paralela. Satanás é grande conhecedor da Bíblia, e dela está-se valendo
para introduzir suas próprias idéias, e assim alcançar, imperceptivelmente, seus reais objetivos,
cauterizando mentes no engano.
Até mesmo em sua disposição simples e sincera, um cristão que busca e se esforça por obter um
dom espiritual, pode ser envolvido por este ser que deseja a todos enganar.

DOM DE CURAR
A preocupação de Paulo, que se denota nos capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios, leva-me a crer que,
certamente, ele antevia a obra sinistra que envolveria Satanás na criação de dons semelhantes aos de
Deus, para confundir os crentes. E o que se vê hoje é a comprovação não só nos meios evangélicos,
mas pela própria ciência, que existem manifestações prodigiosas, cuja origem não é divina. E, no
entanto, são reais, patentes e inegáveis. Quem poderá negar o fato comprovado de um doente curar-
se, um cego enxergar, um deficiente físico recuperar seus movimentos? Isso é notório em várias
corporações cristãs e Centros Espíritas, e creditado ao poder de Deus, fato que deve ser considerado
com cuidado!
Alguém pode questionar, alegando que a fonte não é importante desde que a pessoa se beneficie de
algum bem, haja vista estar o povo mergulhado em uma grande onda de dificuldades, doenças,
carência de toda sorte. Em meio a tanta infelicidade, está, assim, à busca de qualquer escape, venha
de onde vier. Disso se valem os “milagreiros” que, via de regra, omitem aos carenciados, que a
salvação em Cristo Jesus é mais importante, tem mais valor, e é o que o povo precisa buscar
ardentemente, pois ela lhe trará paz, no presente, e a eternidade no futuro (Mat. 18:8 e 9).
Paulo afirmou ter Satanás controle sobre os elementos da natureza (Efé. 2:2; Jó 1:10-12,19). Pode
executar grandes prodígios em operações milagrosas (II Tes. 2:9; Apoc. 16:14), também se
transformar em anjo de luz (II Cor. 11:13-15); e fazer fogo cair do Céu à vista dos homens (Apoc.
13:13; Jó 1:16, 10-12). Jesus diz ser Satanás o príncipe deste mundo (João 12:31; 14:30); com
capacidade de imitar milagres e dons através do hipnotismo (Êxo. 7:10-12, 20-22; 8:5-7, 17-19).
Finalmente, Satanás imitará a vinda de Cristo (Mat. 24:24-26), tal é a sua força para o engano.
Por isso, quando o carismatismo impera, e os operadores de milagres apontam para tais eventos
como prova de fé, abra os olhos, porque o diabo vai aproveitar esta brecha, mandando sua
contrafação, iludindo assim o crente.
Ele é um inimigo sutil e fraudulento, e seus ardis, os mais variados. Há ocasiões em que demonstra
mesmo pesar pela desgraça humana (da qual é único causador), manifestando seu poder em minorar
os sofrimentos (curando um doente, fazendo coxo andar, cego enxergar, etc. Estas curas também
ocorrem quando são provenientes de desordens neurológicas), mas, na realidade, seu objetivo é um
só: destruir a fé no Todo-Poderoso, infiltrando a contrafação, para que se creia na mentira em lugar
da verdade. E ambas tão juntas convivem que, somente por um acurado estudo do Livro santo, se
pode distingui-las (Isaías 8:20).

DOM DE LÍNGUAS
Com relação ao dom de línguas, há flagrante desvirtuação na atualidade, pois milhares são os que
crêem que só se recebe o Espírito Santo se falar “língua estranha”. E há mesmo quem afirme que,
quem não fala “língua estranha” é um cristão incompleto, não restaurado, cristão de segunda classe,
etc.
O escritor pentecostal Grant é categórico:
“...receber o batismo sem falar línguas estranhas é impossível... a língua Celestial será a senha para
a entrada no Céu.” – O Batismo no Espírito Santo, Grant, págs. 97, 99, 123, 81. (Citado por Elemer
Hasse).
E afirma ainda que os pentecostais chegarão ao Céu de avião, e os demais crentes que ignoram o
batismo com o Espírito Santo, serão salvos, porém, chegarão de trem (pág. 84). E que, não falando
“língua”, é cristão carnal (pág. 54). Idem.
Meu querido irmão, que diz a Bíblia? A doutrina de que o cristão que não fala em “línguas” não foi
batizado com o Espírito Santo, não tem fundamento nela, porque, estas pessoas receberam o
Espírito Santo e não falaram línguas:
Os samaritanos Atos 8: 15-17
João, o Batista Lucas 1: 15
Maria, a virgem virtuosa Lucas 1: 35
Isabel, prima da virgem Maria Lucas 1: 41
Zacarias, o pai de João Batista Lucas 1: 67
Jesus Cristo, o Senhor e Salvador Lucas 3: 22
Os sete diáconos da Igreja Apostólica Atos 6: 1-7
Estevão, o primeiro mártir Atos 6: 5; 7: 55
Finalmente, Paulo, o apóstolo zeloso dos dons espirituais, nunca falou as línguas que são usadas no
neo-pentecostalismo atual, como sendo a aferição de o crente ter recebido o Espírito Santo (Atos 9:
1-9, 17-18). Paulo e Barnabé receberam a imposição de mãos, foram separados para o ministério e
batizados com o Espírito Santo, e não falaram línguas (Atos 13: 2-3).

LÍNGUA “ESTRANHA” OU IDIOMAS?


Na expressão “línguas estranhas” em I Coríntios 14: 2, 4-6, pode-se notar que a palavra “estranha”
está grifada, isto é, escrita de forma diferente para informar que o tradutor não a encontrou no
original; ali foi colocada para dar sentido amplo. Porém, no mesmo capítulo, verso 19, está
explícito: “língua desconhecida”, e, esta sim, está correta, no original.
Para melhor esclarecimento, leia-se em I Coríntios 12: 10, 28 onde Paulo declina a expressão
“variedade de línguas”, que sobejamente define tratar-se de outros idiomas, e não um tipo de sons
desconexos e extáticos que muitos pretendem hoje, como sendo o dom de línguas.
Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas
reuniões espíritas, no candomblé e centros umbandistas. Ali são faladas também diversas línguas
estranhas. E agora, surpreendentemente é um fato real também na Igreja Católica.
Os termos “língua desconhecida e variedade de línguas” são mais condizentes do que “línguas
estranhas”, porque, na realidade, a manifestação do dom caído sobre os discípulos no Pentecostes
foi a grande verdade de que eles falaram línguas desconhecidas, sim, para eles, mas línguas
existentes; eram idiomas estrangeiros. Sobretudo, aquela era uma reunião especial. O dom era
necessário, supremamente necessário. Sabe por quê? Ouça – Jesus comissionou os discípulos:
Mateus 28: 19
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito
Santo.”
E a quem Jesus deu esta ordem? A pessoas indoutas, pescadores e camponeses, que falavam apenas
o aramaico, limitado, simples. E, no entanto a ordem de âmbito mundial ecoava: IDE! Sabe, meu
irmão, Deus nunca pediu ou pedirá nada ao homem sem lhe conceder os meios e condições de
cumprir Sua ordem.
Encontravam-se, pois, os discípulos reunidos em Jerusalém, diante de uma multidão “de todas as
nações que estão debaixo do Céu... partos e medos, elamitas; e os que habitavam na Mesopotâmia;
Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfília, Egito, Líbia, Cirene; romanos, cretenses e árabes.”
Atos 2: 5, 9-11.
O cenário está pronto, e, diante do “mundo”, os discípulos. O que fazer cercado desses
representantes de todas as nações da Terra? Como aproveitar a magna oportunidade? Observe a
narração de Lucas:
Atos 2: 4
“E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar NOUTRAS LÍNGUAS conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Graças a Deus, foi resolvido o problema; os discípulos falaram OUTRAS LÍNGUAS, não línguas
estranhas. Falaram a língua dos cretenses, árabes, romanos, egípcios, líbios, enfim, os idiomas
daqueles que foram a Jerusalém, procedentes de todas as nações da Terra. Se lá estivessem
brasileiros, certamente o Espírito Santo concederia o dom de se falar o português.
A preocupação de Lucas ao fazer lista tão extensa dos países (16) presentes em Jerusalém, deixa
antever claramente tratar-se de idiomas existentes, isto é, línguas estrangeiras.
Quero que você entenda, meu irmão, que o termo “língua estranha” é estranho aos propósitos de
Deus, porque, na verdade, os discípulos falaram línguas que não eram estranhas (esquisitas); eram
línguas desconhecidas para eles, porém, existiam, e passaram, pelo poder de Deus, agora, a falá-las
fluentemente. Reafirmo-lhe: Eram as línguas dos estrangeiros que afluíam para Jerusalém a fim de
participar da festa de Pentecostes, e estes mesmos se maravilharam de que aqueles discípulos,
embora indoutos, falassem em suas próprias línguas, das grandezas de Deus (Atos 2: 11). Que
grande bênção Deus conferiu aos discípulos, capacitando-os a cumprir o IDE.
Quando aqueles forasteiros voltaram para suas nações, cada um levou, maravilhado, a mensagem do
Jesus que salva e liberta do pecado; e então foram mensageiros aos seus conterrâneos, dando
testemunho vivo a favor do evangelho de Cristo. Aleluia! Glória a Deus!
EXEMPLO DE LÍNGUA ESTRANHA
“Reid Simonns (nome alterado) parou um momento em seu sermão, para dar tempo a que o
intérprete traduzisse suas últimas frases. A multidão de japoneses, reunida naquela esquina de
Tóquio para ouvir o que o soldado americano tinha a dizer, subitamente deu demonstração de
espanto. Todos mantinham seus olhos fixos no jovem ocidental, sem voltarem ao intérprete. Reid
repetiu a sentença e esperou novamente pela tradução. Foi quando alguém declarou: ‘O senhor não
precisa de tradutor. Está falando japonês!’” – Atalaia, 3/76, pág. 4.

Sim, irmão, era o que realmente acontecia. Ali estava um jovem que, embora tivesse grande paixão
pelos pecadores, a ponto de deixar sua pátria e atravessar os mares em busca dos pagãos, nunca
falou japonês em sua vida, mas pregava agora nesta língua, apelando aos nipônicos para aceitarem a
Cristo como Salvador. Nessa reunião, seis preciosas almas aceitaram a Cristo.
Ó, amados, eis aqui o verdadeiro dom de línguas. Este sim é o dom de Deus; o dom derramado no
Pentecostes. Saiba, irmão, hoje, se esgotados todos os meios que temos para falar outras línguas, se
fechadas todas as Sociedades Bíblicas ao redor do mundo, impossibilitando-as de traduzir para a
língua materna; se fechadas todas as Universidades, Colégios e Escolas, onde se preparam
missionários para aprender línguas estrangeiras, Deus voltará a repetir o Pentecostes, e a última
alma será advertida do breve regresso do Senhor Jesus, a quem sejam dadas agora e para todo
sempre, honras e glórias.

CURA OU SALVAÇÃO
Os dons do Espírito Santo são reais. Pertencem a igreja de Deus. São para nós e estão ao nosso
alcance. Entrementes, temos que nos conscientizar que há condições impostas por Deus para serem
concedidos.
O dom de línguas acabaria (I Cor. 13: 8). Outros seriam mais necessários em determinada ocasião
da história da igreja de Cristo. Outro concluiria a Obra do Senhor, como é o caso da “Chuva
Serôdia”, etc.
Efetivamente, Deus quer agraciar Seus filhos com tais bênçãos, porque Ele é o mesmo e o Seu
poder não mudou. Se for útil no momento, Deus dará (I Cor. 12: 7).
Infelizmente, o que vemos hoje é muito exibicionismo. Homens e mulheres “usando” o Espírito
Santo ao invés de, por Ele, serem usados. Não há como negar que, uma verdadeira desvirtuação dos
dons solapa a Igreja Evangélica. Uma “roda-viva” que está levando de roldão muitas pessoas
sinceras e tementes a Deus. É preciso ter cautela, e nos adequar ao que o bom senso exige.
EXEMPLO: Para alcançar o mundo com o IDE, Deus capacitou Seus discípulos com o dom de
línguas (Atos 2: 1-13). Por quê? Seria impossível cumpri-lo naquela época, sem escolas
preparatórias, universidades, academias de letras e bons professores. Como aprender 16 línguas sem
tais recursos? E, leve-se em conta, os discípulos eram homens que, em média, tinham quarenta anos
de idade, de pequena cultura e rudes (Atos 4: 13).
Hoje, porém, o panorama é outro. Na área da educação, o mundo evoluiu incomparavelmente com o
tempo dos apóstolos. Uma criança de dez anos hoje pode começar a estudar qualquer língua e estará
capacitada nela antes dos vinte.
OUTRO EXEMPLO: O Espírito Santo transportou Filipe por centenas de quilômetros como num
“passe de mágica” (Atos 8: 39-40). Hoje existem aviões que voam a uma velocidade quase incrível.
Se Filipe naquela ocasião gastasse vinte horas para o percurso que teria de fazer, hoje levaria não
mais que uma hora, se tanto, em aviões especiais. Por isso, distâncias não são, também, barreiras
hoje.
O dom de cura à época de Jesus era não só necessário, mas vital. A promiscuidade de vida (falta de
higiene, de rede de esgotos e de água potável) facilitava a doença. Não havia hospitais, médicos,
remédios suficientes, nem recursos para tal. Operações eram feitas sem anestesia. Pessoas ficavam
doentes 10, 20, 40 anos e morreriam fatalmente, não fosse o dom de cura (João 5: 4-5; Mat. 9: 20).
Hoje, tudo mudou. A ciência médica evoluiu a tal ponto que até fígado se transplanta com sucesso.
Além do que, prolongou-se, comprovadamente, a vida humana, graças ao avanço médico.
Que dizer da Rede Hospitalar? Equipamentos computadorizados e a raio-laser a serviço da
medicina. Processos avançadíssimos para exames de saúde. Liga-se alguns fios a um corpo e, na TV
aparece seu coração batendo com tanta nitidez que, a primeira reação é louvar a Deus por ter o
homem chegado a tal ponto da tecnologia médica. Trocar um coração doente por outro bom, hoje, é
tarefa sem mistérios.
Médicos bem preparados e capazes, remédios eficazes para qualquer tratamento de saúde. Sim, as
condições hoje são opostas àquela; além disso, um hospital evangélico pode realizar grande trabalho
para Deus, porque, além de promover a saúde do paciente, pode orientá-lo a evitar as doenças,
através de uma vida regrada e salutar, orientada por princípios salutares, descritos na Bíblia.
Bem, dirá você, e o poder de Deus? – É o mesmo, irmão! Porém Deus age quando “tiramos a pedra”
(João 11: 39), salvo em casos especiais que Lhe aprouver. Inquestionavelmente, a nossa parte temos
que fazer, porque Deus só fará o que não podemos. Nossa impossibilidade torna-se a possibilidade
dEle. (Fui a uma igreja carismática no centro de Niterói, e, ao meu lado assentou-se uma senhora
com uma ferida enorme, cheia de pus, na perna. Dava dó! O pastor iria orar pela perna dela. Mas, a
única coisa que ela precisava imediatamente, era ser levada ao hospital).
IMAGINE: Uma reunião de cura. O pregador quer “curar” a todos. Todavia, o certo seria, primeiro,
certificar-se de que muitas enfermidades provém da aberta transgressão da Lei da Saúde (João 5:
7-14). As pessoas têm que ser ensinadas a não transgredi-la para gozar boa saúde. Se uma pessoa sai
curada desta reunião e volta a ter hábitos incorretos de saúde, arruiná-la-á com certeza, e novamente
Deus terá que curá-la? Deus não efetuará um milagre para curar alguém que não cuida de sua saúde,
não acha?
A saúde não é produto do acaso, nem surge por um “passe de mágica”, e sim, manifesta-se pelo
respeito às leis da vida. Deus quer que Seus filhos tenham boa saúde... Por isso, criou leis
preservativas da saúde, que, ao serem violadas, trazem enfermidades. O apóstolo Paulo é claro:
Gálatas 6: 7
“Aquilo que o homem semear, isto também ceifará.”
Esta é a lei da causa e efeito e o homem lhe está subordinado. Os dirigentes, pois, tem a obrigação
de instruir os membros da igreja a cultivarem uma completa Reforma de Saúde, que, sobretudo, é
uma orientação divina.
Creio absolutamente no poder de Deus. Em nosso culto do poder aos Sábados e domingos às 6:00 h
da manhã, na amada Igreja do Barreto, temos tido evidências do poder curativo de Deus. Entre
outros, cito o caso do menino Rodrigo, neto da irmã Maria Madalena que, desenganado pela
medicina, recuperou a saúde plenamente, deixando médicos e enfermeiros estupefatos, e a todos nós
alegres pela confiança que havíamos depositado em que Deus operaria segundo Seu beneplácito.
A cura, como milagre, ocorre em momento crítico, específico e circunstancial. Não pode ser um
comércio vaidoso, nem modismo, ou pressão psicológica. Deve traduzir o profundo amor e
misericórdia pelo sofredor. Isto ocorreu-me:
O Nelson morava em nossa casa (Rua Expedicionário, 28 – Barreira do Vasco/RJ). Certa vez caiu
de uma escada e ficou com órgãos internos lesionados, que lhe causavam terríveis dores.
Procurou diversos médicos, hospitais e clínicas na esperança de ficar curado, porém, sem resultado.
Era penoso vê-lo passar noites em claro, chorando de dor.
Um dia, movido de enorme compaixão daquele jovem, fui para a nossa sala e clamei em voz alta:
Quem crê no poder de Deus venha cá. Vamos orar pelo Nelson agora.
Minha mãe, Galiana Gonzalez, meus irmãos Afonso e Sérgio Gonzalez, e o Jorge Laureano (outro
jovem que morava conosco), se aproximaram.
Fomos então até o quarto do Nelson que se contorcia em dores. Ajoelhamos e orei por ele,
reclamando a bênção de Deus. Instantaneamente a dor desapareceu. Está curado até hoje, mais de
30 anos. Glória a Deus! Aleluia!
A cura milagrosa também ocorre como resposta às orações fervorosas, eficazes, amorosas,
misericordiosas. Veja só:
Recebo milhares de cartas e telefonemas maravilhosos do Brasil inteiro. Um dia telefonou-me o
irmão Militino. Não o conhecia. Disse ele que desejava doar um livro ASSIM DIZ O SENHOR a
cada padre, bispo e freira de Pernambuco. Comprou-me centenas de exemplares. Ia pessoalmente à
casa destas pessoas, carregando nas costas a pesada bolsa de livros. Como era muito peso, por se
tratar de um homem idoso, convencionamos que eu enviaria o livro direto de nossa Editora via
Reembolso Postal pago, até a residência de cada um.
O irmão Militino foi até a Sede Episcopal da Igreja Católica, conseguiu um manual contendo todos
os endereços que precisava. Confeccionou um folheto, onde, com palavras amorosas e decisivas,
convidava a pessoa a descobrir e amar a Verdade.
Daqui de nossa Editora ADOS saíram centenas de exemplares do Assim Diz O Senhor e Verdade
Presente, contendo dentro deles o panfleto do irmão Militino. Além de Pernambuco, outros estados
do Norte e Nordeste foram alcançados com este lindo trabalho, deste santo missionário.
Para minha alegria e gratificante surpresa, um dia o irmão Militino telefona-me marcando um
encontro na Igreja Adventista de Botafogo/RJ, pois passaria uma temporada com seus parentes no
Rio de Janeiro. Fui correndo conhecê-lo. Oitenta anos. Lúcido, objetivo, desenvolto. Visitou
algumas vezes nossa Editora, vindo de Copacabana. E ele disse-me: “Irmão Lourenço, eu ando
devagarinho porque possuo um câncer de próstata”.Pediu-me que todos orássemos por ele.
Este amado irmão transferiu-se para uma Clínica Adventista de tratamento natural em São Paulo,
onde moraria, cuidando da saúde. Adquiriu-me mais três pacotes de literaturas, pois está no seu
sangue o ministério da página impressa. Nem a idade, ou o câncer o impossibilita de andar
distribuindo livros a mão cheia.
No dia 2/1/1996, o irmão Militino telefonou desejando-me um ano de vitórias e entre as boas
notícias, disse-me: “Irmão Lourenço, o meu câncer desapareceu. Os médicos não compreendem o
que aconteceu. Eu quero agradecer as orações de todos vocês que oraram por mim”.Glória a Deus.
Aleluia!
Dia 28/4/1996, 22:00h o telefone soou e uma voz possante disse: “Lourenço Gonzalez?”
Emocionado respondi: Meu amado Clóvis, por que você sumiu?
Não nos víamos desde quando o programa radiofônico da ARJ – “AVANTE MOCIDADE”, foi
retirado do ar, há dez anos. Clóvis disse: “Estou muito triste. Uma dor enorme rasga meu coração.
Meu filho Rubinho, um rapaz de 28 anos, a esperança que continuasse minha carreira com sua voz
metálica... O médico abraçou-me na sexta-feira e disse: ‘Sr. Clóvis, o que era possível fazer através
da medicina, fizemos. Não posso garantir-lhe ver seu filho no meu próximo plantão.’”
Clóvis continuou: “Suportei sexta e ontem, mas agora, estou precisando ouvir um amigo. Creio que
você é este amigo. Depois de rebuscar na memória lembrei-me do seu telefone. Venha aqui orar por
ele amanhã.” Eu lhe falei: Clóvis, vou orar agora e de madrugada, e amanhã estarei aí.
Dia 29/4/1996 – 15:00h, coloquei azeite num vidrinho, fui ao meu lugar de encontro íntimo com o
Céu e apresentei-o a Deus em oração. Cheguei ao hospital às 18:00h. Ao ver o Rubinho compreendi
o diagnóstico do médico. O vírus HIV já havia feito sua ruína total no esôfago e estômago.
Naquele momento, invadiu-me profundo sentimento de compaixão por aquele jovem. Falei-lhe
palavras motivadoras da fé. Levei-o a crer no milagre. Li parte do Salmo 64 e depois Tiago 5:14-15.
Assegurei-lhe com firmeza: Rubinho, estou aqui para reclamar esta promessa. Creia e confie.
Dei o vidrinho de azeite à sua mãe e disse: Irmã Felizarda, quando eu estiver orando, o Espírito
Santo vai lhe dizer para ungir seu filho. Então coloque um pouco de azeite sobre a testa dele e
afague-a com sua mão. Depois coloque um pouco de azeite sobre o seu estômago e alise-o todo,
com carinho. Ajoelhamo-nos com fé e emoção. Após a oração, levantamo-nos e fomos, os três, até o
elevador. Fui levar a irmã Felizarda em casa e Clóvis voltou ao quarto do filho.
Ao entrar no quarto, Clóvis viu o Rubinho assentado na cama e os tubos jogados ao chão. Então
falou: “Meu filho, o que houve?” “– Não sei, a borracha do nariz que estava ligada ao estômago,
pulou...”, respondeu Rubinho.
Rubinho teve alta, e no dia 14/5/1996 eu e minha esposa fomos visitá-lo em casa. Rubinho, com os
cabelos penteados, disposto, alegre e feliz, entre tantas coisas bonitas, disse: “Eu estava há seis
meses sem mastigar nada. Após a unção, minhas úlceras cicatrizaram-se imediatamente, então desci
e fui comer um sanduíche lá no trailer.”
Depois, a irmã Felizarda falou: “Naquela noite que o Clóvis lhe telefonou, eu fui dormir muito
triste, porque, o médico disse que estava tudo aberto dentro do Rubinho, sem mais nenhuma
esperança de cicatrização. Mas, na noite seguinte à unção, o médico que dissera estar tudo aberto
disse: ‘Não compreendo, está tudo fechado.’”
A medula não fabricava mais glóbulos brancos (leucócitos), que são a defesa do organismo. Disse o
Rubinho: “Antes da unção os exames davam conta que eu tinha apenas 500 leucócitos. Ninguém
pode viver com isso. Por isso me desenganaram. Porém, após a unção, inexplicavelmente, ela subiu
para 2500, e, após os exames, continuou subindo.
No dia 25/5/1996, voltamos a visitá-lo e sua mãe disse: “O Rubinho comeu ovos, manteiga,
legumes e seu estômago não rejeitou. Ele está curado completamente.”
No dia 29/5/1996, o Rubinho faleceu de parada cardio-respiratória. No sepultamento, falei a uma
multidão que, morrer não é problema, porque ricos e pobres, grandes e pequenos, um dia morrerão.
Ali estava pois, para celebrar a vida e comprovar que há sempre um propósito no milagre e o tempo
para Deus não é o mesmo que o nosso. Deus sempre sabe o que faz!
O rei Ezequias viveu quinze anos após o milagre. Pedro foi salvo da prisão, passando na frente de
16 guardas romanos armados, sem que o vissem, todavia, morreu assassinado numa cruz de cabeça
para baixo.
Paulo Rubem teve trinta dias de vida, certinhos. Para quê? Por quê? Não é hora de perguntas e sim
de reflexão. De tirar as lições necessárias e estar convictos que trinta dias é tempo suficiente para
que a juventude saiba de uma vez por todas que o mundo só oferece dor e sofrimento, que longe de
Jesus não existe nenhuma segurança, nenhum prazer e nada de felicidade.
Trinta dias também é tempo suficiente para que os que estão dentro do aprisco revejam sua situação
espiritual e os que estão fora voltem correndo. Glória a Deus. Aleluia!
O Rubinho morreu convertido e salvo. Ao voltar do hospital, voltou também para Cristo. Nestes
trinta dias, repetida vez, demonstrou, de forma clara, sua religação com o Céu, dizendo à irmã
Felizarda: “Mamãe, nosso estilo de vida agora é outro.”
Hoje, o dom de curar está personificado na medicina. Porém, nunca descri no grande poder de Deus
para curas imediatas, se for de Sua vontade e para Sua glória. Tenho também ouvido de muitos
irmãos nossos, verdadeiros milagres.
É nestes parâmetros que temos de agir, e com a máxima prudência, primeiro para que ninguém
pense que o poder é seu próprio e não de Deus; e, segundo, Lúcifer contrafaz tudo que promana de
Deus, e uma cura pode representar o preço de uma alma que custou o sangue de Jesus. Isto é, o
diabo pode curar alguém, e retê-lo para a perdição.
– Duvida?
– Então, explique as “curas” fantásticas operadas pelos Et’s, ocorridas no espiritismo, por exemplo.
(Leia o capítulo: PROFECIAS DO DR. FRITZ, pág. 267).
Por isso, o que temos que dar ao povo é a certeza da salvação em Cristo Jesus, ensinando-lhes os
princípios de saúde apresentados na Bíblia, doutrinando-os para desenvolverem uma firme fé e
confiança no Pai Celestial, e não nos milagres ou nos milagreiros.

É A VONTADE DE DEUS OU DO HOMEM?


Jesus ensinou claramente: “Tua vontade, Senhor, seja feita” (Mat. 6:10). Se observarmos bem, os
operadores de milagres e curas modernos não estão exaltando a pessoa de Cristo, conquanto
pronunciarem este sagrado Nome constantemente. Fortuitamente se estão promovendo como se
Deus fosse uma agência de publicidade. Sim, eles não dizem que as enfermidades são resultantes da
transgressão das leis divinas, mas vão dando ordens de cura, e Deus, segundo eles, terá que atendê-
los. Com clareza se observa, em muitos centros de curas, que não é a vontade de Deus que há de
prevalecer, mas a deles.

“MINHA GRAÇA TE BASTA”


Paulo foi agraciado pelo Céu com uma revelação de Jesus. Viu-O em glória (I Cor. 9:1). Recebeu o
poder do Espírito Santo e a incumbência de evangelizar os gentios (Atos 13:46 e 47). Porém, estava
com a saúde debilitada. Um espinho na carne (doença nos olhos II-Cor. 12:7; Gál. 4:15; 6:11) lhe
prejudicava o trabalho. Três vezes orou pedindo cura. Deus respondeu: “A Minha graça te basta” (II
Cor. 12:7-9).
Será que não há aqui uma lição prática, objetiva e oportuna para os pregadores de cura? Eis que
indiscriminadamente o fazedor de curas quer que Deus cure a todos. O interesse do milagreiro é a
cura, mas o desejo de Deus é a salvação do ser humano, porque, na primeira ressurreição, os salvos
que morreram doentes ou sãos receberão corpos glorificados, perfeitos e com saúde total.
É um acinte exigir que Deus cure um enfermo de bronquite ou câncer pulmonar causados pelo
cigarro sem que ele deixe o hábito de fumar. É uma irreverente pretensão e enorme presunção não
instruir o enfermo a confessar seus pecados a Deus e a suplicar-Lhe perdão e poder para abandoná-
los.
Tais operadores de cura deveriam saber que, muitas enfermidades são “mensageiras” de Deus. Isto
é, tem propósitos misericordiosos e disciplinares. Precisam saber que, muitos que anseiam cura, não
a obterão, porque os planos de Deus são insondáveis, razão porque afirmou:
Apocalipse 14:13
“Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor, sim diz o Espírito Santo, para que
descansem dos seus trabalhos, e as suas obras o sigam.”
FINALIZANDO: Disse Paulo: “Sede meus imitadores” (I Cor. 4:16).
Disse Pedro: “Olha para nós” (Atos 3:4).
Suportará esta prova o testemunho pessoal de tais operadores de curas e milagres? Por experiência
própria, pela vivência com muitos deles: Não!
O tremendo abuso de milagres e curas hoje, chegando mesmo a uma ignóbil exploração da boa fé de
pessoas humildes e sinceras é uma prova eloqüente do cumprimento de um dos sinais do fim (Mat.
24:24).
“Se ouvirdes atento a voz do Senhor teu Deus, e obrares o que é reto diante de Seus olhos, e
inclinares os teus ouvidos aos Seus MANDAMENTOS, e guardares todos os Seus estatutos,
nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque Eu Sou o Senhor que te
sara.” – Êxodo 15:26.
TENHO OU NÃO O ESPÍRITO SANTO?
Há uma desconfortável doutrina corrente nos anais evangélicos pentecostalistas de que os crentes
que não falam línguas “são templos desertos, apesar de terem dez ou quinze anos de convertidos e
de fidelidade ao Senhor, levando-os deste modo a chorarem e lamentarem sua orfandade e
abandono.” – Luz Sobre Fenômeno Pentecostal, Elemer Hasse, pág. 24.
São, pois, assim, ensinados os crentes a buscarem, com sofreguidão e, tenazmente, o “sinal” do
batismo – (línguas). Se as emoções desenfreadas e as algaravias (línguas) que são a confirmação de
sua fé não ocorrerem, ficam em dúvidas quanto à sua experiência com Cristo, mostrando assim que
não têm certeza da sua salvação; mas, se ocorrem as “línguas”, tudo está resolvido, pensam!
Precioso irmão, se somos filhos de Deus (Rom. 8:16), cristãos legítimos, tenhamos a doce
convicção a nos inflamar a alma de que temos o Espírito Santo. Sim, todos os filhos do Pai Celeste
estão selados com Ele. Senão, “pensa na sua experiência com Cristo. Lembre-se do tempo em que
andavas sem paz, não tendo esperança no mundo. Enquanto isso, silenciosa e pacientemente
Alguém tocava em sua consciência – eram aqueles seus momentos de desassossego. Certo dia a
insistência foi maior: ‘Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa e com ele cearei e ele Comigo’ (Apoc. 3:20). Você abriu. (Bendito aquele dia!).
E fêz-se luz dentro de você. Você viu quão negra era sua vida. Aquele Ser divino começou uma
reforma ampla no templo do seu coração. Expulsou Satanás com suas vontades; varreu, lavou,
arrumou, enfeitou e perfumou a habitação agora renovada para morada do Pai, do Filho e do
Espírito Santo (I Cor. 3:16; 6:13-20; II Cor. 6:16; Efé. 2:22). Quando tudo estava pronto, o Espírito
de Deus saiu, deixando o templo purificado de sua alma a mercê dos demônios? – Não, graças a
Deus! Desde então Ele nunca mais lhe deixou. Habitou seu coração, fechou-o por dentro, selando-o
assim para o Céu. Quando Satanás voltou e bateu à sua porta, veio uma voz interior: ‘Aqui não há
lugar para você. Este coração está fechado para o mundo e selado para o dia da redenção!’” – Luz
Sobre Fenômeno Pentecostal, Elemer Hasse, pág. 23 e 24.
Sim, irmão, esta atuação silenciosa, mas, positiva, sem nenhum gesto estranho ou barulhento em seu
coração, que anseia uma completa satisfação, é a atuação do Espírito Santo. Ouça o apóstolo Paulo:
II Coríntios 1:22
“O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nosso coração.”
“Penhor” é uma expressão proveniente do grego arrabón. Arrabón é “um sinal usado nas transações
comerciais para garantir o resto do pagamento de uma compra.”
Como fomos definitivamente “comprados no Calvário”, temos a plena, absoluta e total garantia de
receber o Espírito Santo, para nos guiar, convencer, orientar, apelar, interceder, ajudar, etc. (João
14:16, 17 e 26; 16:8 e 13). Portanto, a promessa divina é que, o crente tem o Espírito Santo. Essa
certeza deve povoar a mente e o coração do cristão (Efé. 4:30; 1:13). O Espírito Santo é promessa
segura do Céu para nós. Faz parte de nossa herança eterna. Ele habita em cada pessoa regenerada
(Rom. 8:9; I Cor. 3:16; João 14:17; Atos 5:32).

FUNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO


João 16:8
“Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.”
É através da atuação do Espírito Santo que o homem reconhece seu pecado e o abandona, para
tornar-se morada deste santo Ser (I Cor. 3:16).
O ladrão, via de regra, só assalta às escondidas; e, por que age assim? – Porque sabe que o que faz é
errado. E, quem o leva a reconhecer isso? – O Espírito Santo! (Convence-o...).
Da mesma maneira, longe da civilização, sem contato com o homem branco, um índio, em sua taba,
quando rouba uma flecha de seu companheiro, o faz também às escondidas.
E, por que o índio age assim? – É porque ele sente que não é certo este ato.
E quem leva o índio a sentir ou saber que o que faz é errado? – É o Espírito Santo que atua em todos
os corações, e no dele também.
(Já não lhe aconteceu alguma vez ter a impressão de haver cometido alguma falta, vindo sua
consciência a doer, produzindo-lhe profundo pesar e tristeza? Isso é a operação diária do Espírito
Santo!).
A influência atuante do Espírito Santo se tornará maior ou menor no coração humano, dependendo
da maneira como o homem agir. Se não recusar Seus apelos e atuação, progredirá e se tornará
“cheio” do Espírito, e um vaso de bênção; recusando, poderá incorrer no pecado imperdoável (Mat.
12:31), e se perderá.
A atuação do Espírito na vida do crente é tão essencial quanto o é o querosene na lamparina e a
gasolina no automóvel. A luz brilha e o carro anda pela atuação destes combustíveis. Ambos, no
entanto, se tornarão inúteis quando os depósitos estiverem vazios.
Por isso, há suprema necessidade de se encher do Espírito, não só uma vez, mas, diariamente,
constantemente, para testemunhar e brilhar para o Senhor Jesus. O crente sem o Espírito Santo nada
realiza.
O Espírito Santo nos “convence” do pecado, isto é, faz-nos sentí-lo, e então, nossas naturezas
(carnal e espiritual) entram em luta; quem prevalecer, reinará. Paulo, referindo-se a esta guerra
(Rom. 7:20), dá-nos um vislumbre de que não pode haver vácuo no coração humano mais do que
poderia haver na natureza ou no mundo físico. A natureza tende, a depressa preencher o vácuo, para
evitar a proliferação dos grandes vendavais, tornados e furacões.
O vento é o ar em movimento, preenchendo todos os espaços. O vácuo leva a mudar o vento de
direção. Tão depressa o vento volte a preencher o vácuo, o caos pode ser evitado.
Da mesma sorte, o coração humano deve estar constantemente sendo habitado, possuído pelo
Espírito Santo. Sua influência santificadora deve ser uma constante em nosso viver, a fim de se
evitar uma catástrofe espiritual.
O vento sopra (João 3:8), não o vemos, mas ouvimos sua “voz” e os resultados de sua atuação no
espaço; da mesma forma, a atuação silenciosa do Espírito Santo no coração humano é traduzida
pelos frutos na vida do cristão.
Assim, como a mangueira só dá manga, a bananeira, banana, o cristão cheio do Espírito Santo
produz os frutos do Espírito (Gál. 5:22) normalmente.
Como essas árvores dão seus frutos porque foram criadas para isso, da mesma forma o cristão
repleto do Espírito, produzirá gestos e atitudes que lhe São pertinentes.
É fácil saber se o Espírito Santo habita no coração da pessoa, ou se apenas a convence do pecado.
Paulo dá a pista: São os frutos do Espírito (Gál. 5:22) e os frutos da carne (Gál. 5:19-21).
Portanto, uma maneira simples, correta e segura de saber se uma pessoa é batizada com o Espírito
Santo, não é se ela fala língua estranha, e sim, os seus frutos (Mat. 7:16).
Ser batizado com o Espírito é viver no gozo dEste Ser. É ser semelhante aos discípulos da incipiente
Igreja Cristã (Atos 2:44). É viver em perfeita união, despojado de todo sentimento de supremacia,
egoísmo, cólera, ira, ódio, amando-se mutuamente e todos a Deus.
Ser batizado com o Espírito Santo é compadecer-se do pobre, socorrer os órfãos e viúvas nas suas
necessidades, ajudar o irmão carente, auxiliar o necessitado. Esta sim, é a maior prova do cristão
batizado com o Espírito Santo. Estes são, de fato, os frutos de uma vida santificada, lavada,
banhada, batizada com o Espírito Santo, que vive, sobretudo, de conformidade com os
mandamentos de Sua santa Lei.
Tal cristão está plenamente apto para ser agraciado pelo Senhor (quando Ele o desejar), de receber a
“Chuva Serôdia”, isto é, a plenitude do Espírito Santo, para a conclusão da obra do evangelho no
planeta Terra.
OBSERVAÇÃO:
Por que aprouve ao Senhor fazer da pombinha, o símbolo do Espírito Santo? Lucas 3:22. A pomba,
como este Ser divino, é meiga, sublime, suave, macia, calma e tranqüila. Por isso, o Espírito de
Deus só atua assim:
No silêncio absoluto................................. Hab. 2:20
Sem confusão......................................... I Cor. 14:33
Com decência e ordem.......................... I Cor. 14:40
Com reverência....................................... Heb. 12:28
Sem gritaria .................................................. Efé. 4:31
“VOZ MANSA E DELICADA” (I Reis 19:12)
Louvado sejas, Senhor, pelos séculos dos séculos. Aleluia!

MEDITE NISTO
Meu irmão, Deus não abre mão de santidade e nem negocia com princípios. É muito fácil para você
e para mim compreender e aceitar que Jesus veio morrer na cruz e nos conceder vitória, salvação,
paz e felicidade. Nada nos custa e nada temos a perder – só a ganhar, não é?
Mas, que lhe parece se lhe disser que o Espírito Santo veio para colocar você e eu na cruz? Isto é, o
Espírito Santo veio para crucificar-nos. É fácil ou difícil crer e aceitar isso?
É bem melhor pedir o batismo do Espírito Santo sem que haja qualquer necessidade de reforma ou
mudança de vida, não é? É melhor receber tudo de graça e sem esforço, não?
Isto é próprio da natureza humana. Gostar de só receber sem dar nada. É mais fácil comer o que é
ruim para a saúde do que evitá-lo. Tomar uma coca-cola (que é veneno comprovado) que beber
água pura, estando com sede. É mais fácil comer um carré de porco (outro veneno) que substituí-lo
por carne vegetal (de soja).
Meu amado, o Espírito Santo precisa nos colocar na cruz, para que Jesus Se assente no trono do
nosso coração. Na cruz terão que ser crucificados o egoísmo, ira, cólera, transgressão, intemperança,
presunção e a indiferença ao estudo profundo e sistemático das Verdades bíblicas.

Anexo 15

Através de estudo em grupo, aumentar seu conhecimento sobre os eventos dos últimos dias que
culminarão com a segunda vinda de Cristo.

Similar ao anexo 12, este requisito também poderá ser cumprido após a classe bíblica,
preferencialmente, aquela que trate dos sinais da segunda vinda.

Artigo disponibilizado em http://www.iasd-aimores.hpg.ig.com.br/estudo/estudo_4.htm -


pesquisado em 28/set/07

O RELÓGIO DE DEUS
A Bíblia nos conta que Deus também tem um "relógio". "Havendo fixado os tempos previamente
estabelecidos." Atos 17:26. Jesus nasceu em Belém no tempo determinado por Deus."Vindo, porém,
a plenitude do tempo, Deus enviou Seu filho". Gálatas 4:4. Também foi num específico tempo que
Jesus começou o Seu ministério e a pregar:
" O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho".
Marcos 1:15. "Sua morte de cruz se deu no tempo exato" Romanos 5:6. Assim também Deus
estabeleceu o tempo para o retorno do Seu Filho Amado.
"Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos do Céu, nem o Filho, senão
somente o Pai". Marcos 13:32 . O tempo estabelecido por Deus chegará; Ele fará parar o relógio e o
tempo estará cumprido. Embora não saibamos o dia nem a hora do regresso do Senhor, Deus não
nos deixou à mercê da incerteza.
"Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus
servos, os profetas". Amós 3:7.
"Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do
século?" S. Mateus 24:3.
Esta pergunta foi feita a Jesus pelos Seus discípulos, no monte das Oliveiras, pois eles estavam
interessados em saber o desenrolar dos acontecimentos. Por certo expressaram o que está no nosso
coração também. Deu-nos Jesus alguns sinais? Certamente. Aproximadamente 100 textos nas
Escrituras falam dos "sinais" que Ele deu da sua vinda, e da atitude que deveríamos tomar sabendo
da proximidade da Sua volta. Ele recrimina o desinteresse de alguns neste importante
acontecimento:
"Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?"
S. Mateus 16:3

SINAIS QUE INDICAM O FIM


As Escrituras nos dão a conhecer o tempo da segunda vinda de Cristo pelos sinais:
1. NO MUNDO SOCIAL:
“Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas,
avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores,
atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade,
negando-lhe, entretanto, o poder”.II Timóteo 3:1 a 5.
Disse Jesus:"E por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos". S. Mateus 24:12.
A iniqüidade e crime são vistos por toda a parte e são realmente tempos difíceis estes. Declínio da
moral e do caráter, lares desfeitos pela falta de amor, filhos levantando-se contra os pais e estes
contra aqueles e a obsessão do sexo. diz o professor P. Sorokin, da Universidade de Harvard:
"Estamos completamente cercados da crescente onda de sexo, que inunda todos os compartimentos
da nossa cultura, cada divisão da nossa vida social".
2. NO TERRENO DA CIÊNCIA
"E tu Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão e o
saber se multiplicará". Daniel 12:4
Hoje estamos presenciando uma verdadeira epidemia de invenções humanas. A humanidade tem
feito, neste último século, mais progresso em ciência, invenções, medicina, transporte,
comunicação, e em quase todas as outras áreas de conhecimento, do que em todos os demais séculos
juntos!
3. NAS CRISES INTERNACIONAIS:
"Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino". S. Mateus 24:7
Nosso século caracteriza-se como século de guerras. Tivemos nele as duas primeiras guerras
mundiais da História, que deixaram após si um total de 70 milhões entre mortos, feridos e
desaparecidas. E a crescente tensão entre mortos, feridos e desaparecidos. E a crescente tensão que
agora existe entre os povos só pode significar uma coisa: Caminhamos para um terceiro conflito. A
humanidade estremece de pavor ao saber que, com o apertar de um "botão", nosso mundo poderia
se tornar uma cratera fumegante! O sonho de paz e segurança se tornou um pesadelo de terror.
"Haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo".
S. Lucas 21:26.
4. NA NATUREZA
"Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o Sol escurecerá, a Lua não dará a sua claridade, as
estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados." S. Mateus 24:29.
Já se cumpriram estes acontecimentos preditos pelo próprio Jesus Cristo? A resposta é Sim.
O escurecimento do Sol deu-se no dia 19 de maio de 1780 - o chamado Dia Escuro. Nesse dia uma
notável escuridão envolveu a nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Numa publicação histórica do
Estado de New Hampishire, se lê: "Perto das onze horas começou a escurecer. como se viesse a
noite. Os homens cessaram o trabalho; as vacas, mugindo, vinham ao estábulo; as ovelhas, balando,
corriam confusamente aos currais; as aves pipilavam e voavam ao ninhos; as galinhas subiam ao
poleiro... Pessoas acreditavam haver chegado o fim do mundo; alguns corriam de um lado para
outro, clamando haver chegado o dia do juízo; os ímpios corriam aos vizinhos para confessar suas
culpas e pedir perdão... A dia ficou tão escuro que não se enxergava a mão levantada, nem mesmo
uma folha de papel branco." Historia de Veare, New Hampshire, 1735-1888 - Wm. Little, Lowell,
Mas., pág. 276
Naquela noite, embora a lua estivesse na sua fase de cheia, ela não brilhou. O escurecimento do Sol
deveria vir logo após o fim da tribulação por que passaria o povo de Deus desde os dias dos
apóstolos. Essa tribulação decorreu de perseguições movidas por forças não cristãs e também de
lutas entre os cristãos. A grande tribulação terminou entre 1770 e 1775. O Dia Escuro veio em 1780.
O relógio de Deus não falhou!
A queda das estrelas; meio século mais tarde, em 13 de novembro de 1833, cumpriu-se esta
profecia, na chuva de meteoros cadentes (ou estrelas cadentes). A América do Norte foi o principal
teatro desse espetáculo que iluminou os céus numa vasta extensão - do Golfo do México até
Halifax, no Canadá.
Estes sinais foram considerados cumprimento da profecia de Jesus e indicação de que a História do
mundo estava no que as Escrituras chamam "tempo do Fim"."Haverá grandes terremotos,
epidemias, e fome em vários lugares, cousas espantosas e também grandes sinais no céu". S. Lucas
21:11.
Nosso século testemunhou dois grandes terremotos, os maiores da História: o da China, em 1920,
no qual morreram 180.000 pessoas e o do Japão em 1923, que matou cerca de 300.000 pessoas, e
foi descrito na época como o maior desastre desde o dilúvio. Biafra e outras regiões foram
grandemente afetadas pela fome. O pior desastre do século foi o do Pakistan em 1970 cujas as
vítimas se contam aos milhões. Calamidades por mar, ar e terra, proclamam a vinda de Jesus.

A PROCLAMAÇÃO MUNDIAL DO EVANGELHO


"E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações.
Então virá o fim" S. Mateus 24:14
Quando ocorreu o primeiro sinal do fim - o escurecimento do Sol - a proclamação do evangelho era
limitada quase exclusivamente à Europa e à América. Mas logo se iniciou o grande movimento das
missões modernas. Milhares de missionários, cristãos penetraram a Ásia e a África, e ilhas, tendo o
cristianismo experimentado crescimento sem precedente. Hoje ele abrange o mundo inteiro e o
evangelho soa em praticamente todos os lugares da Terra. A Bíblia está hoje traduzida em mais de
1.500 línguas e dialetos e está sendo distribuída numa média de 100 milhões de exemplares cada
ano. "Muitos o esquadrinharão", disse o anjo a Daniel referindo-se ao seu livro, e como
conseqüência, toda a Bíblia seria estudada; e isto seria no tempo do fim." Daniel 12:4
Com tantas "evidências", pode alguém ainda duvidar? Uma menina estava lendo a Bíblia, e um
descrente e céptico se aproximou e disse: Você não poderá entender este Livro; ele não é
verdadeiro. Olhando para cima, direto em seus olhos, ela disse, calmamente, mas com convicção:
"Há uma coisa na Bíblia que eu sei que é verdadeira". "Qual é"? "A Bíblia fala que nos últimos dias
virão escarnecedores. E o senhor é um deles".
S. Pedro realmente descreveu os últimos dias de crença e cepticismo; "Tendo em conta, que, nos
últimos dias virão escarnecedores com os seus escárnios andando segundo as próprias paixões, e
dizendo: Onde esta a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas
permanecem como desde o princípio da criação." II S. Pedro 3:3 e 4.
Mas o que se vê prova o contrário! Nunca antes teve o homem a habilidade de destruir o mundo.
Nunca antes teve o homem de enfrentar os problemas da poluição que ameaça a vida neste planeta.
Nunca antes foram os sinais bíblicos tão concretizados como agora. O marcador no relógio de Deus
mostra alguns minutos para o tempo por Ele estabelecido.
"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam,
sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes acontecer ESTAS COUSAS,
sabeis que está próximo, às portas." S. Marcos 13:28 e 29.
Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa
redenção se aproxima." S. Lucas 21:28
Nós devemos agir como se Jesus viesse hoje. Os que O amam deveras considerarão estas coisas
com seriedade e com a ajuda de Deus estarão "vigiando" até que Ele venha.
"Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor ." S. Mateus 24:42

Anexo 16

Através do estudo da Bíblia, descobrir o verdadeiro significado da observância do Sábado.

Este requisito poderá ser cumprido assistindo a um estudo bíblico sobre o assunto, que poderá ser o
ministrado durante a classe bíblica, e, posteriormente, discutir em classe sobre o assunto.

Capitulo 7 do livro Assim Diz o Senhor de Lourenço Gonzalez - disponibilizado no site


http://www.jesusvoltara.com.br/ados/pag15.htm
CAPÍTULO 7

O SÁBADO
• Sábado: do Homem, do Judeu ou de Deus?
• O Sábado na Semana da Glorificação
• Perdeu-se no Tempo o Sábado?
• Pode Ser Guardado o Sábado num Mundo Esférico?
• O Sábado Perdeu-se no Dia Longo de Josué?
• Sábado: do Homem e de Deus!
• O Sábado no Novo Testamento!
• O Sábado Foi Feito Por Causa do Homem.
• Quando Seria Restaurado o Sábado?
• O Sábado na Nova Jerusalém
• O Sábado no Gênesis Não é Contado Como “Tarde e Manhã”
Se o homem vai viver eternamente sem pecado após a restauração da Terra, e se o Sábado foi feito
antes de haver pecado no mundo, evidente que após a extinção do pecado, o homem continuará
santificando o Dia do Senhor: o Sábado.
“O fato de que o Sábado será ainda celebrado na Nova Terra como um dia de culto (Isaías 66: 23) é
uma clara indicação de que Deus jamais intencionou ter sua observância transferida para outro dia.”
– EGW – The Seventh-Day Bible Commentary, vol. 7 pág. 981.
“O tempo que a Terra gasta em seu movimento de oeste para leste, descrevendo uma elipse
alongada em torno do Sol, forma o ano. O espaço de tempo necessário para uma revolução completa
da Lua em volta da Terra forma o mês. O período que a Terra leva para completar o movimento de
rotação em redor de seu próprio eixo forma o dia. Com efeito, o ano, o mês e o dia estão associados,
como unidade de tempo, aos fenômenos astronômicos. A semana, entretanto, constitui um ciclo
independente, de origem divina, sem qualquer relação com as lunações ou movimento de translação
e rotação da Terra.” – Revista Adventista, 9/78, pág. 8.
O Sábado foi criado por Deus para marcar perpetuamente o período da semana. Ao final de cada
seis dias – virá o sétimo que é o Sábado. – Então, qual é o dia do aniversário da criação? – O
Sábado!
“O Sábado é uma lembrança semanal de que o Deus Todo Poderoso tudo fez e de tudo cuidou em
Sua criação, para provar que foi, é e será fiel.”
OBSERVAÇÃO – O Sábado era, e é tão bom, que o Criador o separou como dia santificado.
As nações se originaram em Adão. Por conseguinte, o Sábado foi feito para todos os homens, de
todas as nações.

SÁBADO: DO HOMEM, DO JUDEU OU DE DEUS?


Agora, vamos ter uma boa conversa, profunda e íntima. Você que me acompanhou até aqui,
certamente deve compreender que meu desejo é revelar verdades eternas e tentar esclarecer dúvidas
que talvez divagam em muitas mentes.
Assim que, neste sentimento, vou tentar responder as muitas indagações que se fazem e que, de
certa forma, incomoda muitos corações. Por exemplo: Por que criou Deus o Sábado? Qual a
finalidade do Sábado? Perdeu-se no tempo, ao longo dos milênios intermináveis, o Sábado da
criação? Tinha tempo de duração o Sábado? Que Deus, pois, nos dê Sua Graça e o entendimento.
Aleluia!
Saiba que, como você, irmão, tomei uma decisão definitiva em minha vida: ir à Nova Jerusalém,
abraçar afetuosamente o Salvador Jesus, beijar-Lhe a régia fronte ferida. Sim, após minha
conversão, dediquei-me com afinco a encontrar respostas às dezenas de declarações negativas que
ouvi com relação à Lei de Deus e ao Sábado. O que estudei, compreendi e vivo, eu lhe passo agora.
“O SÁBADO É DO JUDEU”
Afirmações como esta são comumente proferidas por pessoas bondosas e sinceras, mas que
desconhecem completamente o assunto. Dizem porque ouviram. Mas, não conferiram. E nós temos
que conferir tudo com a Bíblia, não é? A princípio posso garantir que é muito frágil essa afirmação,
pois que, dentro da premissa, é ou não é, a verdade é que o Sábado não é do judeu nem do gentio, é
de Deus, que o criou.
“O SÁBADO FOI FEITO PARA OS JUDEUS”
Esta expressão, também largamente usada pelos irmãos evangélicos em geral, é outra afirmação
precipitada e sem nenhuma base escriturística. Por quê? – Ouça, irmão: Você sabe de onde provém
os judeus? Sabe por acaso como surgiram? Quando apareceram na Terra? Se a pessoa não possui
resposta para estas perguntas, nunca deve dizer que o Sábado foi feito para os judeus.
Sim, afirmo com convicção, porque o Sábado foi feito na semana da criação e somente havia duas
pessoas presentes – Adão e Eva –, e eles não eram judeus, eram filhos de Deus dos quais
descendemos. Deste casal, que nasceu adulto, surgiu o povo de Deus do início, e saiba, amado, não
eram judeus, e sim hebreus. Aqui a prova: “E lhes dirás: O Senhor, o Deus dos hebreus...” Êxodo 7:
16; 9: 13.
O judeu só veio a existir no cenário mundial, dois mil anos depois de ter Deus criado o Sábado.
Portanto, o Sábado foi tornado conhecido no Éden, ao homem. Daí, mais esta afirmação deixa de ter
conteúdo e cai por terra, não é?

“O SÁBADO FOI DADO AOS JUDEUS”


Esta expressão também é outro equívoco doutrinário, sem respaldo bíblico ou teológico.
Efetivamente o Sábado foi proclamado no Monte Sinai, a uma multidão judia. Mas, concluir que
nós, os gentios, não estamos obrigados a observá-lo, não está correto. Sabe por quê? Medite nisto:
“Quando os três discípulos Pedro, Tiago e João – todos judeus, estavam com Cristo no Monte da
Transfiguração, veio uma voz do Céu, dizendo: ‘... Este é o Meu Filho amado; a Ele ouvi’ (Luc. 9:
35). Devemos então compreender daí que esta ordem do Pai de ‘ouvir’ a Cristo devesse ser
obedecida unicamente por aqueles três discípulos, ou, quando muito, unicamente pela raça judia, da
qual faziam parte? Isto, porém, seria tão razoável como a conclusão acerca do mandamento do
Sábado.” – Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, pág. 23.
Como se vê, tanto no Monte Sinai, quanto no Monte da Transfiguração, Deus está diante de pessoas
judias. No Sinai, ao dar a Lei, o monte incandesceu; na transfiguração, os três discípulos viram
Jesus, Moisés e Elias rebrilharem como o Sol. Num e noutro caso, os circunstantes eram todos
judeus. Ouça agora:
“...o simples fato de que o auditório se compusesse de judeus, não justifica a conclusão de que a
ordem só a esses se destinasse. Basear uma objeção a um mandamento bíblico no fato de que ele
tem ligações positivas com os judeus, levar-nos-á às mais estranhas conclusões. Toda a Bíblia foi
escrita por judeus, e a maior parte se dirige especialmente aos judeus. Todos os profetas foram
judeus, e o próprio Cristo ‘... tomou a descendência de Abraão’ (Heb. 2: 16) e andou na Terra como
judeu. E Ele também declarou: ‘... a salvação vem dos judeus’ (João 4: 22). Devemos então concluir
que... os profetas bíblicos, os apóstolos, o Salvador e a salvação devessem ser limitados aos
judeus?” – Idem, pág. 24.
– Evidentemente que não. Porém, se usarmos o silogismo de que o Sábado se refere aos judeus, nós
os gentios, não temos obrigação de observá-lo, – da mesma maneira – , a Bíblia é dos judeus, nada
temos com ela. Como ficaremos? Caro irmão, leia a clareza deste verso:
Marcos 2: 27 – “... O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.”
Esta expressão Neo-Testamentária encerra estas verdades:
Primeira – O Sábado foi feito por causa do homem (e não do judeu), e Jesus tem absoluta certeza
nesta afirmação, porque, ao ser criado o Sábado, não existia o judeu.
Segunda – O valor do Sábado é aqui realçado e confirmado. Sim, porque se não existisse o homem
Deus não precisaria criar o Sábado. Sendo, porém, criado o homem, o Sábado passou a ser de vital
utilidade. É Deus quem diz. Eu creio, e você?
Isso quer dizer que o homem e o Sábado estão unidos. Intimamente ligados. E o propósito divino é
que o Sábado seja um dia deleitoso para o homem (Isaías 58: 13-14). Se Deus assim deseja,
aceitemos. Este é o imperativo divino, ouça:
Eclesiastes 12: 13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus
mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.”
Novamente, e com absoluta clareza é realçada a expressão homem e não judeu. Isto é evidente de
que o Sábado foi criado por Deus para o homem.

“O SÁBADO É SINAL PERPÉTUO PARA OS JUDEUS”


Esta expressão também perde sua razão, e agora alcança real significado e responsabilidade para
todos os cristãos, porque, diante do que apresenta a Bíblia, o Sábado não é sinal para os judeus e
sim para os homens, e isso confirmado pela Bíblia, consubstanciado pelo próprio Senhor Jesus.
Portanto, meu amado, reconsidere o assunto e nunca esqueça: Deus empenhou a palavra para dar
poder a quem desejar obedecê-Lo. Sabe, irmão, o propósito divino ao criar o Sábado e torná-lo
santo, não se limitava apenas aos judeus. O povo de Israel deveria fazer resplandecer a luz de sua
religião para as nações vizinhas. Aceitando a adoração do Deus verdadeiro, essas nações com prazer
observariam as leis divinas como Israel. Ouça:
Números 15:16 – “ A mesma lei e o mesmo rito haverá para vós, como para o estrangeiro que
morará convosco.”
Isto inclui, sem dúvida, o Sábado. E a confirmação vem dos primórdios do Velho Testamento.
Observe:
Números 9:14 – “... Um mesmo estatuto haverá para vós, assim para o estrangeiro como para o
natural da terra.”
No próprio quarto mandamento do Decálogo, a observância do Sábado atinge “... o forasteiro das
tuas portas para dentro.” (Êxodo 20: 10). Posteriormente Deus promete ao estrangeiro que O aceita
como Deus verdadeiro, e que prazerosamente observe o Sábado como o “santo dia do Senhor”, as
mesmas bênçãos prometidas a Israel: Eis a promessa:
Isaías 56: 6-7
“E aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem, e para amarem o Nome do Senhor,
sendo deste modo Seus servos, sim, todos os que guardam o Sábado, não o profanando, e abraçam a
Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte, e os alegrarei na Minha casa de oração. Os
seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada
casa de oração para todos os povos.”

“MEMORIAL DA CRIAÇÃO”
O Sábado é o grande memorial da criação e do poder de Deus, um constante rememorador do Deus
vivo e verdadeiro. O anseio divino ao criar o Sábado e em ordenar que seja santificado é que Deus
quer que o homem nunca esqueça o Criador de todas as coisas. Sendo o Sábado original uma
perpétua memória de Deus, convidando o homem para imitá-Lo na observância do mesmo, não
pode o homem observar o Sábado original e esquecer-se de Deus.
“Ao lembrar-nos que dois terços dos habitantes do mundo são hoje idólatras, e que desde a queda à
idolatria, com seu séquito de males associados e resultantes, tem sempre sido um pecado dominante,
e pensarmos então que a observância do Sábado, conforme ordenado por Deus, teria evitado tudo
isso, podemos melhor apreciar o valor da instituição do Sábado e a importância de observá-lo.”
Por que as nações dos periseus, cananeus, heteus, jebuseus e outros, foram desarraigadas da Terra?
Eram idólatras, tinham deuses de pau e de pedra, sacrificavam vidas humanas. E por que desceram
tanto no pecado até chegarem a este ponto? Por que o conhecimento de Deus e Sua vontade saíram-
lhes de tal maneira da mente?
Digo-lhe, meu irmão, se ao final de cada semana esses homens observassem o Sábado, em honra ao
Criador, não existiriam outros deuses, porque no centro do mandamento sabático encontra-se a
eterna verdade que aponta a Deus como o único Criador de todas as coisas. Se o homem observasse
o santo Sábado, adoraria ao único Deus, e a idolatria não teria sido conhecida. Finalmente, amado,
na Nova Terra, onde haverá pessoas de todas as nações e raças, o Sábado será guardado por todos e
para sempre. Ouça: Isaías 66: 22-23: “Porque, como os Céus novos, e a Terra Nova, que Hei de
fazer...E será que desde uma Lua nova até a outra, e desde um Sábado ao outro, virá toda a carne
(pessoas) a adorar perante Mim, diz o Senhor.”

O SÁBADO NA SEMANA DA GLORIFICAÇÃO


“E havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no Céu, por quase meia hora.”Apoc. 8:1. Todos os
moradores do Céu, vem, com Jesus, buscar os salvos.

ATENÇÃO: GRÁFICO 3

CONCLUSÃO – 1/2 hora (profética) = 7,5 dias comuns (1 semana - “quase”)


A semana da Criação começou no domingo (1º dia da semana) Gên. 1: 5.
A semana da redenção começou no domingo (1º dia da semana) chamado Domingo de Ramos (Mat.
21:1-11. Mar. 11: 1-11. Luc. 19:29-44. João 12:12-19).
A semana da glorificação certamente começará no domingo e durará uma semana até o trono de
Deus. No trajeto todos guardarão o Sábado. Todas as pessoas salvas, antes de entrar no milênio,
guardará um Sábado. Por isso, todo o salvo chegará diante do trono de Deus como um Adventista
do Sétimo Dia. Aleluia!
“PERDEU-SE NO TEMPO O SÁBADO?”
Para o Sábado perder-se no tempo, necessário seria esfacelar a semana, porém não há a mínima
prova “em favor da rotura do ciclo semanal através da história. Apenas afirmações vagas,
imprecisas, hipotéticas”. Verdade é que, ao tempo do dilúvio, dos patriarcas, dos profetas, e mesmo
no “período anárquico dos Juízes”, a semana tem-se mantido intacta, inviolável. É um espaço de
tempo que corre sobre sete trilhos intermináveis.
Consequentemente, o Sábado não se perdeu na era pré-cristã, porque a semana se manteve intacta.
Em nossa época jamais se perderia. Sabe, irmão, é humanamente impossível alguém provar que o
Sábado perdeu-se no tempo; é uma tarefa impraticável, mesmo que, para tal, se valha de todas as
Enciclopédias, museus e da ciência, sabe por quê? Porque a semana nunca perdeu sua continuidade.
Sempre teve o primeiro dia, seguido dos demais, até chegar ao sétimo que é o Sábado,
ininterruptamente, através dos séculos, até hoje.
Veja como é irrazoável a afirmação de que se perdeu a contagem dos dias:
“Uma simples pessoa dificilmente perde a contagem de um dia. Mais difícil é que uma família o
faça. Seria possível que um povoado, ou cidade, ou país, perdesse a contagem de um dia? Seria,
pois, absurdo admitir que o mundo, com seus bilhões de habitantes, grande parte observando o
primeiro dia da semana, perdesse a contagem do dia!” – A.B. Cristãini, Subtilezas do Erro, pág.
147.
Lembre-se que a Bíblia diz ser Deus Onisciente. Seria então absurdo “supor que Deus exija a
observância de uma instituição – como no caso do Sábado por mandamento – e permita que este dia
se extravie através dos tempos?” – (Idem). Não! Não é possível. Deus é exato!
“Nos tempos de Jesus, os judeus eram extremados na guarda do Sábado. Ao serem espalhados,
dispersos por todas as nações da Terra, após a destruição de Jerusalém, levaram consigo a
observância sabática. Em tempo algum se perdeu o sétimo dia nas nações que se estabeleceram.” –
Ibidem.
Sim, amado, a semana, na era cristã, também permaneceu intacta, imutável, pois o Sábado sempre
chegou e continua a chegar ao seu final. “O pastor Willian Jones, de Londres, com a cooperação de
competentes linguistas de todo o mundo, elaborou um mapa da semana em 162 idiomas ou dialetos.
Todos reconheceram a mesma ordem dos dias da semana, e 102 deles denominaram o sétimo dia de
Sábado.” – Ibidem, 147-148. Eis aí, a nata da verdade! Certo?
“Abram as Enciclopédias, cronologias seculares ou eclesiásticas, e o domingo é reconhecido como o
primeiro dia da semana, logo depois de passado o Sábado. Quer dizer que não houve extravio de dia
algum.” – Ibidem.
Fato de realce e da mais alta importância para consolidar o assunto, é a informação exata de que “os
registros astronômicos e datas que remontam a 600 a.C., concordam com o cômputo dos
astrônomos de hoje, de que jamais alterou em tempo algum o ciclo semanal.” – (Ibidem). Quem
poderá contestar os astrônomos?
Outro acontecimento que permite consideração séria, pois é claro como a luz solar, é a disposição
de todos os que guardam o domingo, o fazem sempre depois que passa o Sábado. Isso prova que,
em vindo o primeiro dia da semana, passou o Sábado e começa nova semana, que findará
novamente no Sábado, numa sequência interminável, chova, faça Sol, no inverno, verão, etc.
Não há portanto, nenhuma plausibilidade de que o Sábado se perca, nunca, jamais! O ciclo é
ininterrupto, nada o obstrui, é uma máquina bem azeitada pelo nosso Pai do Céu. Por isso, aqui no
Brasil, nas Américas, nos Continentes, enfim, em toda a Terra, todos vivem a semana no seu dia-a-
dia. Ricos e pobres, moços e velhos, homens e mulheres e, sempre ao final da semana, chega o santo
Sábado. Preste atenção nisto:
“O que mais se aproxima de uma prova (e é onde os que afirmam ter o Sábado se perdido se
apóiam) é a declaração de que, desde os tempos bíblicos, o calendário sofreu várias mudanças,
como se essas mudanças fossem tão complicadas e obscuras que ninguém pudesse compreender os
acontecimentos que as acompanharam!” – Objeções Refutadas, Francis D. Nichol, pág. 28.
Inúmeros calendários foram utilizados por civilizações diferentes. O calendário árabe, usado pelos
povos maometanos, é baseado no movimento da Lua. Os gregos primitivos, mongóis, chineses,
judeus e indianos, usavam calendários luni-solares, com o mesmo período dos demais calendários, e
os meses eram regulados de maneira a começarem e terminarem com uma lunação. Mas, todos sem
afetar a semana. A seguir, anote o que dizem as autoridades sobre o assunto:
“Houve, de fato, mudanças no calendário. Nenhuma delas, porém, mexeu com a ordem dos dias da
semana. Não vamos referir-nos às reformas precárias que não foram adotadas, ou apenas
simbólicas, como o calendário positivista, o da Revolução Francesa, e outros. Analisaremos
sucintamente as mudanças que alteraram o cômputo dos meses, dias e anos. O calendário judaico
vinha dos primeiros tempos bíblicos, e consignava o Sábado. Os calendários das demais nações do
Antigo Oriente, embora dessemelhantes quanto aos meses e anos, eram contudo idênticos na divisão
semanal. O calendário romano mais antigo, que se crê fora dado por Rômulo, acrescentou dois
meses, elevando o ano civil para 365 dias. Quando Júlio César subiu ao poder supremo de Roma,
notando que o calendário vigente era deficiente, chamou o famoso astrólogo Alexandre Sosígenes
para estudar a questão. Este determinou que se abandonasse o calendário dos nomes lunares, e se
adotasse o egípcio. Foi feita a reforma no ano 45 a.C., e a semana que vinha no calendário egípcio
era paralela à do calendário judaico, e foi mantida.
“Assim a ordem setenária dos dias da semana não se alterou. Isso foi antes do nascimento de Cristo.
Nos tempos de Jesus e dos apóstolos, a semana na Palestina coincidia com a semana dos romanos
quanto à ordem dos dias. Também a denominação dos dias era a designação ordinal, pois os nomes
dados aos dias da semana se devem a Constantino, o mesmo que, por decreto, legalizou a
observância do primeiro dia...O calendário ficou alterado, sem afetar a ordem dos dias semanais. É a
reforma chamada Juliana.
“A outra reforma que alterou o cômputo, mas não a semana, é denominada Gregoriana, feita por
ordem do Papa Gregório XIII. Os países latinos: Espanha, Portugal e Itália, aceitaram-na em 1.582.”
– A.B. Cristãini, Subtilezas do Erro, págs. 148-149.
“Ao ser organizado o Calendário Gregoriano, notou o astrônomo Luiz Lílio que havia um atraso de
dez dias, de acordo com os calendários existentes. Luiz Lílio deu conselhos ao Papa Gregório XIII,
e este decidiu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 se chamasse 15 de outubro. A mesma
reforma foi ordenada por Carta Patente do Rei Henrique III e a segunda-feira, 20 de dezembro de
1592, sucedeu ao domingo 9, isto é, o dia seguinte a 9 de dezembro devia ser 10 e passou a ser 20.
Houve protestos. Os protestantes não se conformaram com as decisões do Papa. Os ingleses
concordam em 1572. Fazem suceder ao dia 2 do mês de setembro do referido ano, o dia 14, isto é, o
dia 3 passa a ser dia 14, ficando todos os povos cristãos com um mesmo calendário, o Gregoriano.”
– Itanel Ferraz, Segue-Me, p. 13.
Muito bem, o que ocorreu em outubro de 1582, nos países que fizeram tal mudança, foi o seguinte:
Apanhe lápis e papel. Imagine fazer uma folhinha e escreva o título (que é o mês) outubro O ano é
1582. Escreva agora, em horizontal, os dias da semana, como encontrados em todas as folhinhas e
calendários. dom. seg. ter. qua. qui. sex. sáb.
Certo? Agora iremos transcrever, na íntegra, os numerais referentes a estes dias da semana, tais
como foram em outubro de 1582. Então escreva debaixo da segunda-feira o número um. O número
dois debaixo da terça. O três debaixo da quarta, e quatro debaixo da quinta-feira, e agora – note bem
– escreva o número quinze debaixo da sexta-feira, e daí para frente, o número dezesseis em diante
até completarem-se os 31 dias deste mês de outubro de 1582.
Notou o que aconteceu? Houve um pulo de 4 para 15, uma alteração nos números, mas não
modificou absolutamente em nada a sequência semanal.
Em síntese, o que simplesmente aconteceu e é tão fácil compreender, foi que “quinta-feira, 4 de
outubro, foi seguida de sexta-feira, dia 15. Daí resultou que, embora tivessem sido removidos certos
dias do mês, a ordem dos dias da semana não se alterou. E é o ciclo da semana o que nos traz os dias
de Sábado. Ao passarem os anos, as outras nações foram gradualmente adotando o Calendário
Gregoriano no lugar do Juliano, como se chama o antigo. E cada nação, ao fazer a mudança,
empregou a mesma regra de saltar dias do mês, sem tocar na ordem dos dias da semana.” – Francis
D. Nichol, Objeções refutadas, pág. 28.
O importante a destacar é que em todas as alterações no afã de acertar dias, minutos, horas e
segundos, Nada, nada mesmo alterou o ciclo semanal. Sim, meu irmão, quando o bom Pai Celestial
afirmou no livro da gênese do mundo:
Gênesis 8: 22
“Enquanto a Terra durar, sementeira e sega, frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não
cessarão.”
Deus garantiu aos “seres humanos de todas as épocas, de todas as latitudes e longitudes do
Universo”, que a semana jamais seria modificada. Deus não a ligou a nenhum corpo celeste que
pudesse alterá-la. Ela é um trilho eterno, onde correm sete dias intermináveis e imodificáveis,
enquanto “durar a Terra”. A semana nunca foi alterada. Ouça mais isso:
“Quando se realizou o calendário, nem mesmo se cogitou em interromper de qualquer modo o ciclo
semanal. Falando na variedade dos planos sugeridos para a correção do calendário, diz a
Enciclopédia Católica, volume IX, página 251: ‘Fizeram-se todas as propostas imagináveis; uma só
idéia é que nunca se aventou, isto é, de abandonar a semana de sete dias.” – Francis D. Nichol,
Objeções Refutadas, pág. 28. Grifos meus.
“Por que deveria ter-se perdido a contagem do tempo? Quem o teria desejado assim? A civilização e
o comércio existiram através de todos os séculos e, não poderemos crer que os que viveram antes de
nós eram capazes, como nós, de conservar a contagem dos dias?” – Idem.
“Certo, nem toda a sabedoria e ciência se acham limitadas ao século atual. Ademais a rigorosa
conservação dos registros do tempo é de vital necessidade no culto religioso, tanto para cristãos
como para judeus. O cristianismo e o judaísmo têm percorrido todos os séculos, desde os tempos
bíblicos. São eles provavelmente os elos que mais fortemente nos ligam aos tempos antigos.” –
Ibidem.
Pergunto-lhe irmão: “Seria possível que todos os povos cristãos, assim como os judeus, perdessem a
contagem da semana?... poderíamos então chegar ao ponto de crer que todos os cristãos de todas as
partes do mundo, e todos os judeus dos quatro cantos da Terra perderiam a mesma quantidade de
tempo?... é fato que os judeus, que mantiveram através dos séculos o seu próprio calendário, se
encontram em exata harmonia com os povos cristãos, no que respeita aos dias da semana.” –
Ibidem, 29, grifos meus.
Sim, amado, reafirmo com veemência: o ciclo semanal não têm nenhuma relação com qualquer
fenômeno da natureza, como o dia, o mês ou o ano. Tem a semana sua origem em um Deus santo,
que criou o mundo em seis dias e, ao sétimo, descansou, findando-a com fecho de ouro, e tem ela
cortado os milênios e chegado até nós hoje, tal qual fê-la o nosso Criador. Não há dúvida! Negar
esta verdade é um grande desamor. As reformas do Calendário não alteraram em nada a semana.
Nem em tempo algum sofreu ela qualquer alteração. A verdade é que sempre e eternamente surgirá,
ao final de cada semana, o santo Sábado do Senhor, como o marco eterno do fechamento do ciclo
semanal.

ATENÇÃO: GRÁFICO 4 – CALENDÁRIO


“A reforma de Gregório XIII ordenava que o dia 4 de outubro, quinta-feira, fosse seguido do dia 15
de outubro, sexta-feira, ficando, pois, inalterada a semana que já vinha de milênios, isto é, da
criação.” – Atalaia, 7/54.
“Em 1931 reuniram-se em Genebra representantes do mundo político, comercial e religioso para a
chamada ‘Conferência para a reforma do calendário’. A mudança advogada pelos presentes viria
quebrar o ciclo semanal e fazer com que o Sábado caísse em diferentes dias da semana cada ano.
Como sempre acontece, Deus em todos os tempos teve defensores ardorosos das verdades sagradas.
Assim, onze observadores do Sábado – componentes da delegação dos Adventistas do Sétimo Dia –
protestaram e conseguiram a não reforma do calendário. A célebre conferência foi adiada para uma
ocasião oportuna. O Espírito de Deus esteve presente e guiou Seus humildes filhos a mais um
triunfo em favor das verdades contidas nas páginas lapidares do Livro Sagrado.” – Itanel Ferraz,
Segue-Me, p. 137.
Querido irmão: Deus criou a semana de sete dias, e ao sétimo chamou Sábado. Por que tanta
indiferença a um dia que Deus criou, separou e santificou?
Reflita nisto, amado!

O SÁBADO PODE SER GUARDADO NAS REGIÕES POLARES?


Nas Regiões Polares dias e noites duram seis meses. Guarda-se o Sábado lá? Lógico que sim!
Como? Veja:
“Vendo que as Escrituras Sagradas ensinam a observância do Sábado do pôr-do-Sol ao pôr-do-Sol,
pessoas há que concluem ser isso impossível no Extremo Norte, onde há todos os anos um período
durante o qual o Sol permanece no alto, e outro em que ele permanece oculto abaixo do horizonte,
durante as completas vinte e quatro horas do dia.
“É certo que residem ali numerosos observadores do Sábado, os quais afirmam não ser difícil saber
quando chega a hora do pôr-do-Sol, para então iniciarem a observância do dia de repouso.
Surpreendem-se com efeito, ao saberem que haja quem isso julgue impossível.
“No período em que o Sol está oculto abaixo do horizonte, os guardadores do Sábado no Extremo
Norte observam o dia de sexta-feira ao meio-dia até o Sábado ao meio-dia, porquanto essa hora
corresponde ao pôr-do-Sol na região ártica no inverno. Pois todos os dias, enquanto o Sol se oculta
sob o horizonte meridional, ele atinge seu zênite ao meio-dia, visto como nessa hora tanto se levanta
como se põe, abaixo do horizonte.
“Daí por diante, passa a ser visível o pôr-do-Sol, assinalando o começo e o fim do sétimo dia. Cada
dia o Sol se ergue um pouco mais cedo e se põe um pouco mais tarde, de modo que a 21 de março
(equinócio vernal), o nascer do Sol se dá às 6 horas da manhã, pondo-se às 6 horas da tarde.
“Nos dias de verão, em que o Sol não se põe, quando ele alcança o zênite (o ponto mais alto em seu
aparente caminho circular no Céu) os habitantes de além do círculo ártico sabem que é meio-dia. E
quando chega ao nadir (o ponto mais baixo em seu aparente caminho circular no Céu), nos dias de
verão, eles sabem que é meia-noite. Este ponto mais baixo no aparente circuito solar de vinte e
quatro horas no Céu é pelos habitantes daquela região denominado ponto do norte. Corresponde,
como dissemos, ao pôr-do-Sol. Daí, os habitantes de além círculo ártico, observam no verão o
sétimo dia de meia-noite de sexta-feira até meia-noite de Sábado, pois o Sol está então em seu nadir
(o ‘mergulho’), que é também o ponto do pôr-do-Sol.
“Nem os observadores do domingo nem os do Sábado têm qualquer dificuldade em saber quando
começa seu dia de repouso religioso, no Extremo Norte. Em dois períodos do ano o visível pôr-do-
Sol serve de sinal para marcar o princípio e o fim do sétimo dia para os adventistas na região ártica.
E nos dias em que o Sol não aparece acima do horizonte, o Sábado é observado de sexta-feira, ao
meio-dia, até o meio-dia do Sábado, por isso que essa hora corresponde ao tempo do pôr-do-Sol,
segundo o prova o último pôr-do-Sol visível ocorrido no princípio do período, e o primeiro pôr-do-
Sol visível ocorrido no final do período. Mas durante o tempo em que o Sol está no Céu
continuamente, o Sábado é observado de sexta-feira à meia-noite, até meia-noite do Sábado, porque
o Sol está em seu nadir nesse momento do dia, como o provam o último pôr-do-Sol visível no
princípio do período, e o primeiro visível pôr-do-Sol ocorrido no final do período.” R.L. Odom, The
Lord’s Day On a Round World, págs. 121, 122,138,140,141,143,144. Citado em Consultoria
Doutrinária, pág. 154.
“E mesmo na terra do ‘Sol da meia-noite’, pergunte-se a um explorador dos pólos e ele achará
ridícula a idéia de não ter ali noção do dia, seu começo e fim. Os exploradores árticos mantêm a
exata contagem dos dias e semanas em seus diários, relatando o que fizeram em determinados dias.
Eles dizem que naquela estranha e quase desabitada terra, é possível notar a passagem dos dias
durante os meses em que o Sol está acima do horizonte, pelas posições variáveis do Sol, e durante
os meses em que o Sol está abaixo do horizonte, pelo vestígio perceptível do crepúsculo vespertino.
E se um sabatista se encontrasse lá no pólo, e tivesse algum receio de perder a contagem das
semanas, bastar-lhe-ia dirigir-se, por exemplo, a uma missão evangélica entre os esquimós, e lá
obteria a informação do que deseja, pois os missionários sem dúvida saberiam quando é domingo
para nele realizarem sua Escola Dominical... Certamente que eles não perderiam o ciclo semanal.” –
Arnaldo B. Cristãini, Subtilezas do Erro, pág. 177-178.

O SÁBADO PERDEU-SE NO DIA LONGO DE JOSUÉ! (Josué 10: 12-14).


Com Deus não tem impossível. Parar qualquer dia! Deslocar o Universo! Deter a órbita do Sol ou
da Lua! Retroceder raios solares, é tarefa fácil.
Os cananeus adoravam o deus Sol (Baal) e a deusa Lua (Astoret). Portanto, ao ordenar Josué que o
Sol e a Lua parassem, demonstrava ele a impotência daqueles deuses pagãos diante do Deus de
Israel. Por isso Josué não disse: “Pare, Terra!”.
Deus operou o milagre alongando suficientemente o dia para que Seu povo destruísse
completamente o inimigo. Ainda naquele longo dia, conquistaram a cidade de Maquedá (Josué
10:28). Mas o dia continuava sendo quarta-feira. O dia posterior foi quinta e, assim, sucessivamente,
até hoje, século XXI. Por conseguinte, o Sábado não se perdeu, porque a semana se manteve intacta.
Josué usou a linguagem popular de seus dias ao adentrar assuntos científicos. Na verdade, o dia não
é resultado de que o Sol se mova no Céu, e sim que a Terra gire sobre seu eixo imaginário, uma
rotação completa de 360 graus.
Meu irmão, leia na página 114, deste livro, o que os doutos cientistas, com propriedade, informam a
respeito deste maravilhoso Universo de Deus.
Leu? É tudo verdade! Verdade não se discute. Aceita-se e pronto!
Mas, também é verdade inquestionável que Deus pode intervir nas leis naturais e deter a rotação da
Terra, quando desejar, sem que haja efeitos desastrosos para o planeta, para o Sistema Solar e
mesmo para o Universo.
Nunca esqueça, amado, este famoso dia estendeu-se por mais tempo que o normal, porém,
continuou sendo quarta-feira, em nada alterando o ciclo semanal.
O Sábado é o Dia do Senhor! Deus sabe como cuidar dele para nós.

Anexo 17
Estudar e debater sobre como o serviço do santuário, no Antigo Testamento, apontava para a cruz e
para o ministério pessoal de Jesus.

O Santuário e Seus Serviços

Autor : Alfonso Raúl Zerwekh Arroyo


Conteúdo
1 Introdução
2 Significado dos Sacrifícios
3 O Santuário
3.1 Descrição do Santuário
3.1.1 O Átrio
3.1.2 O Lugar Santo
3.1.3 Lugar Santíssimo
3.2 Comentários Adicionais
4 O Sacerdócio
5 Consagração do Santuário
6 Serviço Diário
6.1 Serviço no Lugar Santo
6.2 Os Holocaustos Diários
6.3 Sacrifício pelo Pecado
6.3.1 Quando o Sumo Sacerdote Pecava (Lev. 4:1-12)
6.3.2 Quando a Nação Pecava (Lev. 4:13-21)
6.3.3 Quando um Príncipe Pecava (Lev. 4:22-26)
6.3.4 Quando uma Pessoa Comum Pecava (Lev. 4:27-35)
6.3.5 Observações
7 O Serviço Anual
7.1 A Páscoa (Lev. 23:4-5, Ex. 12)
7.2 Os Pães Ázimos (Lev. 23:6-8)
7.3 A Festa das Primícias (Lev 23:9-14)
7.4 A Festa das Semanas (Lev 23:15-21)
7.5 Festa das Trombetas (Lev. 23:23-25)
7.6 O Dia da Expiação (Lev. 23:26-32, Lev. 16)
7.7 Festa dos Tabernáculos (Lev. 23:33-44)
8 Conclusão
9 Apêndice I: O Santuário e as Profecias de Daniel
9.1 Daniel 9: o Santuário e o Sacrifício
9.2 Daniel 7 e 8: Juízo Pré-Advento
9.3 Sumário e Comentários Finais
10 Apêndice II: Jesus e o Santuário em Hebreus 9 e 10
11 Referências

1 Introdução
Provavelmente, todo estudante das Sagradas Escrituras já passou pela experiência de, ao decidir
estudar a Bíblia em sua totalidade (por exemplo seguindo o ``ano bíblico''), sentir um profundo
desânimo ao enfrentar livros tais como Levítico ou Deuteronômio devido à grande quantidade de
leis e descrições cerimoniais que eles contem. Ao se depararem com tal situação, alguns se
perguntam que proveito pode ter, para o cristão do século vinte, estudar as cerimônias praticadas
pelos israelitas num passado tão remoto. Como o estudo de tais assuntos pode dar satisfazer
necessidades de nossa alma? Múltiplas razões podem ser dadas.
Primeiro, devemos notar que estando a vida religiosa do povo de Israel centrada no santuário,
referências ao sistema ritual permeiam todas as Escrituras. Encontramos conceitos relativos ao
santuário não só no Pentateuco, mas também nos Salmos, nos livros históricos, nos profetas e até
mesmo no Novo Testamento. Há algumas passagens bíblicas que não podem ser totalmente
compreendidas a menos que tenhamos algum conhecimento do Santuário e suas cerimônias. Um
exemplo se encontra em Mateus 26:63-65. Perante a declaração de Jesus afirmando ser o Messias, o
Sumo Sacerdote Caifás rasgou suas vestes, atitude que lhe era proibida sob pena de morte (Levítico
21:10 e 10:6). Temos então que o verdadeiro condenado a morte era Caifás e não Jesus (Na verdade,
este fato já invalidava o sacerdócio levítico para ser substituído pelo sacerdócio eterno de Jesus).
Em segundo lugar, por ser o sistema cerimonial uma representação tridimensional do evangelho,
compreendemos que seu estudo pode significar um maior entendimento de verdades eternas,
especialmente, da obra que Cristo realizou e está realizando em nosso favor.
Uma terceira razão para o estudo do Santuário é o fato de que muitas das profecias de Daniel e
Apocalipse estão cheias de símbolos relacionados ao Santuário, logo se queremos entender as
profecias devemos entender o Santuário.
As razões anteriores são válidas para todos os cristãos independentemente da sua denominação. Mas
para os Adventistas do Sétimo Dia há uma razão adicional para o estudo do Santuário. Toda a
estrutura teológica da Igreja Adventista depende da sua compreensão do Santuário e sua relação
com o ministério sumo-sacerdotal de Cristo. Talvez por esta razão durante toda a história da Igreja
muitos tem levantado críticas contra esta doutrina. A última delas foi feita pelo teólogo australiano
Dr. Desmond Ford no começo da década de 1980, provocando grande impacto nos círculos
adventistas, obrigando à Igreja a um profundo estudo das suas posições tradicionais, do qual,
felizmente, saiu fortalecida teologicamente. Porém, isto nos mostra a necessidade de realizarmos um
estudo o mais profundo possível nesta matéria para que a nossa fé possa estar baseada em firmes
fundamentos e estejamos sempre prontos a dar a razão dela.
2 Significado dos Sacrifícios
A idéia de sacrifício aparece em toda a Bíblia. A primeira menção explícita de um sacrifício aparece
em Gênesis 4:3-5 (para alguns, a primeira evidência implícita da realização de um sacrifício se
encontra em Gênesis 3:21) e a última referência a tal assunto a encontramos em Apocalipse 22 onde
Jesus é simbolizado por um cordeiro.
No período patriarcal, os sacrifícios representam um profundo ato de adoração chegando a ser uma
suprema demonstração de lealdade como no caso de Abraão ao estar disposto a sacrificar seu
próprio filho, o filho da promessa.Estas mesmas componentes de adoração e lealdade estão
presentes no relato dos sacrifícios oferecidos por Caim e Abel. No livro de Jó aparece um outro
aspecto importante do sacrifício: o sacrifício pelo pecado. Jó tinha por costume oferecer holocaustos
pelos possíveis pecados que seus filhos pudessem ter cometido (notemos também a atitude
intercessora e, de alguma forma, sacerdotal do patriarca). Na economia de Israel, existiam diversos
tipos de sacrifícios (oferta pacífica, sacrifício de comunhão, sacrifício pelo pecado, holocaustos
diários, etc.) que refletem os diferentes aspectos já mencionados.
Mas apesar de toda esta riqueza temática encontrada na Bíblia acerca dos sacrifícios, podemos nos
perguntar, por que Deus instituiu um sistema ritual aparentemente tão cruel ? Responderemos esta
importante pergunta especificamente no caso do sacrifício pelo pecado. No sistema de sacrifícios
podemos identificar três ensinamentos básicos, a saber:
A conseqüência do pecado é a morte. Como veremos com mais detalhes posteriormente, quando
uma pessoa comum pecava devia sacrificar uma cabra (Levítico 4:27-29) . Cada vez que havia um
pecado alguém (no caso, a cabra) tinha que morrer por causa desse pecado. ``Sem derramamento de
sangue não há remissão" (Hebreus 9:22)
O pecador precisa de um substituto. Sabemos já que a conseqüência do pecado é a morte
(Gênesis 2:17, Romanos 6:23), mas também sabemos que todos nós somos pecadores e portanto
estamos todos condenados a morte. Mas o ritual de sacrifício mostra que há um substituto, alguém
que toma o lugar do pecador e recebe a penalidade no seu lugar permitindo que o pecador seja
perdoado e viva.
O horror do pecado. Sem dúvida o ritual do sacrifício era uma experiência dramática. O próprio
pecador devia matar o animal sacrificado (Levítico 4:27-29) salientando dessa forma que a vítima
inocente morria pela sua causa. Assim, Deus queria mostrar toda a malignidade do pecado. Ao ver
os símbolos dos sacrifícios se realizarem na vida de Jesus não podemos escapar ao vívido
pensamento de que foram nossos pecados que levaram o Filho de Deus a morrer numa cruz.
Deus ordenou a Moisés que construísse um santuário onde através de rituais e cerimônias pudessem
ser ensinadas as eternas verdades do evangelho. Hoje temos em Jesus o nosso grande Sumo
Sacerdote, ministro do verdadeiro santuário (Hebreus 8:1,2), cumprindo todo aquilo que os velhos
rituais anunciavam acerca dEle. É hora, portanto, de conhecer alguns detalhes deste sistema de
adoração
3 O Santuário
3.1 Descrição do Santuário
O santuário construído no deserto ficava no centro da congregação, fato que realizava o desejo de
Deus de morar no meio do Seu povo (Ex. 25:8). O santuário consistia em duas partes: o Átrio e o
templo propriamente dito. Este último estava dividido em dois departamentos, a saber, o Lugar
Santo e o Lugar Santíssimo. Sua orientação era tal que sua porta olhava para o Leste. Desta forma o
adorador, ao entrar no santuário, dava as costas para o sol nascente, tão adorado pelos povos pagãos.
3.1.1 O Átrio
O Átrio ( ou pátio) era o único lugar do santuário onde podia entrar o adorador. Neste lugar eram
também realizados os sacrifícios. Ao entrar, o adorador encontrava primeiramente o chamado Altar
dos Holocaustos (Ex.27:1-8, 38:1-7), onde eram queimados os sacrifícios. Este altar era feito de
madeira de acácia e recoberto em bronze. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma ponta (Ex.
27:2). Entre o Altar dos Holocaustos e a entrada do templo, havia uma pia de bronze na qual
permanentemente havia água para que os sacerdotes lavassem os pés e as mãos antes de entrar no
santuário ou antes de fazer o sacrifício (Ex. 30:17-21). Pelo fato de ser o átrio o único lugar onde
podia estar o adorador e também o lugar onde era realizado o sacrifício, podemos dizer que o pátio
do santuário representa a Terra.
3.1.2 O Lugar Santo
Se pudéssemos entrar no Lugar Santo, através do primeiro véu,perceberíamos a existência de três
móveis no seu interior: O candelabro (no lado Sul), o altar de incenso (no lado Oeste) e a mesa com
os pães da proposição (no lado Norte).
O Candelabro O candelabro (Ex. 25:31-40, 37:17-24) era feito de ouro puro e tinha sete lâmpadas
(de óleo) que deviam ficar permanentemente acesas. Em Apocalipse 1:12-13, João descreve Jesus
andando entre sete candelabros e o verso 20 nos diz que os candelabros representam ``as sete
igrejas". Portanto, somos autorizados a pensar que no simbolismo do candelabro de ouro podemos
ver o Espírito Santo (o óleo) atuando na Igreja possibilitando que seja ``a luz do mundo".
O Altar de Incenso O Altar de Incenso (Ex. 30:1-10, 37:25-28), era, assim como o Altar dos
Holocaustos, construído em madeira de acácia. Porém seu revestimento era de ouro puro. O Altar de
Incenso tinha também pontas em cada um dos seus quatro cantos. Encontrava-se no Lugar Santo
frente ao véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo. Era aqui que os sacerdotes queimavam
diariamente incenso como interseção pelo povo de Israel. Este incenso queimado representava as
orações dos santos (Apocalipse 8:4).
A Mesa e os Pães da Proposição No lado Norte do Lugar Santo, encontrava-se a mesa onde eram
colocados os Pães da Proposição. Esta mesa era feita de madeira de acácia e estava recoberta de
ouro puro. Doze pães eram colocados sobre ela formando duas colunas de seis pães. Sobre cada
coluna era colocado um copo com incenso (Lev. 24:7). O significado primário dos pães talvez tenha
sido o reconhecimento de Deus como o grande provedor e da conseqüente dependência do povo.
Mas uma segunda aplicação, de caráter messiânico, pode ser feita. Jesus declarou ser o pão da vida
(João 6:35), portanto podemos pensar nos pães como símbolos de Cristo. É interessante constatar
que Isaias nos informa que Lúcifer pretendeu colocar seu trono ``no monte do testemunho, nos
lados do Norte", isto é, pretendia ocupar o lugar de Cristo.
3.1.3 Lugar Santíssimo
Após o segundo véu, estava o Lugar Santíssimo (Heb. 9:3), onde só o Sumo Sacerdote podia entrar
e somente uma vez ao ano (no Dia da Expiação). Nesta parte de Santuário se encontrava a Arca da
Aliança que continha as tábuas da lei (representando a justiça como um dos fundamentos do
governo divino), um vaso com maná (que representa a graça de Deus dada através de Cristo, o
verdadeiro maná, ver João 6:31-35) e a vara de Arão que brotou (que significa a aceitação do
sacerdote como intercessor válido entre o homem e Deus,vide N\'meros 17:8-10).Do lados da arca
foi colocado o ``livro da lei" para servir como testemunha contra o povo de Israel (Deuteronômio
31: 26). A arca (Ex. 25:10-22) era feita de madeira de acácia e estava completamente recoberta de
ouro. Sobre ela, a modo de tampa, foi colocado o propiciatório, feito de ouro fino. Nas extremidades
do propiciatório, foram feitas imagens de querubins (uma de cada lado). As asas dos querubins
cobriam o propiciatório (formando um arco) e as fazes de ambos olhavam para o propiciatório. Era
entre estes querubins que se manifestava a shekinah (a manifestação de Deus em forma de uma luz
gloriosa). Neste sentido, a arca representava o trono de Deus. É interessante notar que em Gênesis
3:24 Deus colocou querubins e a ``chama de espada fulgurante" (Bíblia de Jerusalém) guardando a
entrada ao Éden. Alguns comentaristas vem neste verso uma referência à shekinah manifestada
entre os querubins. Desta forma, quando o adorador entrava ao átrio, ou os sacerdotes ministravam
diariamente no Lugar Santo ou, com maior razão, o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo,
era como se, simbolicamente, se aproximasse à entrada do Éden perdido.
3.2 Comentários Adicionais
Muitas pessoas tem-se sentido confusas pelo fato de que Hebreus 9:4 parece indicar que o Altar de
Incenso estaria no Lugar Santíssimo e não no Lugar Santo como afirmamos anteriormente. Para
entender esta aparente contradição devemos compreender a função do Altar de Incenso.
Ao queimar incenso no altar, o sacerdote realizava uma obra de intercessão. Como veremos
posteriormente, esta obra era realizada todos os dias. Isto por si só nos indica que o Altar de Incenso
no poderia estar dentro do Lugar Santíssimo pois nele só podia entrar o Sumo Sacerdote e somente
um dia no ano. Por outro lado,o véu que separava os dois departamentos do Santuário, não chegava
até o teto.Isto permitia que a fumaça produzida pela queima do incenso chegasse até o Lugar
Santíssimo, indicando desta forma que as orações e a intercessão chegavam até o trono divino.
Vemos portanto que na sua função o Altar de Incenso estava intimamente relacionado ao Lugar
Santíssimo, tanto que era possível pensar que fazia parte dele. É neste sentido que o Lugar
Santíssimo ``tinha''o Altar de Incenso, não que estivesse no seu interior, mas que estava a sua
disposição.
4 O Sacerdócio
Tão importante quanto a estrutura do Santuário é o tema do sacerdócio (infelizmente, por limitações
de espaço nos referiremos a ele brevemente). Todo o sistema de culto centralizado no Santuário está
baseado no princípio que o homem pecador não pode viver por si só perante um Deus santo. Da
mesma forma o pecado impede que o homem se aproxime a Deus livremente. Precisa de um
representante, um mediador, um intercessor. Para realizar esta labor Deus chamou homens a
atuarem como sacerdotes.
No período anterior a Moisés o chefe da família (e em alguma medida o primogênito) realizava
funções sacerdotais. A Bíblia menciona, por exemplo, como Abraão construía altares e realizava
sacrifícios. Mas o texto sagrado menciona neste período sacerdotes propriamente ditos como
Melquizedec.
Quando Israel estava no deserto Deus chamou a Arão e os seus descendentes para o ofício
sacerdotal. Eles deviam ter uma especial consagração a Deus e cumprir com as formalidades do
culto (para ver algumas das normas de santidade dos sacerdotes referimos a Levítico 21). As vestes
do Sumo Sacerdote (Lev. 28) eram ricas em simbolismo, mas por falta de espaço só consideraremos
o peitoral e as pedras de ônix.
O peitoral era uma rica peça quadrada onde foram colocadas doze pedras preciosas e cada uma
levava inscrito o nome de uma tribo de Israel. O peitoral era colocado na altura do peito do Sumo
Sacerdote, desta maneira se indicava que o povo estava perto do seu coração. Adicionalmente, sobre
cada ombro do Sumo Sacerdote havia uma pedra de ônix e em cada uma delas estavam escritos os
nomes de seis tribos de Israel: o Sumo Sacerdote levava o ``peso'' do povo sobre os seus ombros.
Tudo isto era para mostrar que para todos os efeitos de culto, o sacerdote era o representante de todo
o povo perante Deus. Quando o sacerdote entrava no Santuário, era como si todo povo entrasse com
ele. O sacerdote era o representante e o intercessor.
O livro de Hebreus (Heb. 8:2) nos ensina que Cristo é o nosso Sumo Sacerdote. Isto o torna o nosso
único representante e intercessor perante Deus (I Tim. 2:5). Através dEle temos aceso a Deus e
podemos entrar junto com Ele ao interior do Santuário Celestial (Heb. 10:19)
5 Consagração do Santuário
Uma vez construído o Santuário, deviam ser realizadas cerimônias de consagração tanto dos
sacerdotes (Ex.29:1-37, Lev 8:1-36) e do próprio Santuário (Ex. 40:9-11). Todos os móveis do
templo (tanto do Lugar Santíssimo, do Lugar Santo quanto do Átrio) deviam ser ungidos com o ``
óleo da unção''. Esta obra foi realizada por Jesus no Santuário Celestial (Dan. 9:24).
6 Serviço Diário
6.1 Serviço no Lugar Santo
Cada dia o sacerdote devia cumprir as cerimônias realizadas no Lugar Santo. Todas as manhãs o
sacerdote devia queimar incenso no altar de ouro e por ``em ordem as lâmpadas'' (Ex.30:7). Todas
as tardinhas o sacerdote voltava a queimar incenso e ascendia as lâmpadas do candelabro. Já foi dito
que o incenso representava as orações dos santos e que a luz nas lâmpadas representavam a ação do
Espírito Santo na igreja de todos os tempos. O ascender inicial das lâmpadas foi cumprido por Jesus
ao enviar sobre a igreja apostólica o Consolador (o Espírito Santo) no dia de Pentecostes (Atos 2).
Mas assim como o sacerdote mantinha as lâmpadas permanentemente acesas, também o dom do
Espírito Santo está constantemente sendo oferecido a nos.
6.2 Os Holocaustos Diários
Cada dia eram oferecidos em holocausto dois cordeiros de um ano. O primeiro cordeiro era
sacrificado pela manhã e era queimado no Altar dos Holocaustos até a tardinha quando era
sacrificado o segundo cordeiro que era queimado ate a manhã (Ex.29:38-46, Num. 28:1-8). Este era
o chamado holocausto contínuo e, como os demais serviços diários, representava a contínua
intercessão de Cristo em nosso favor.
6.3 Sacrifício pelo Pecado
Como já mencionamos anteriormente, o sacrifício pelo pecado fazia parte importante do ritual do
Santuário e portanto passaremos a descreve-lo com detalhes. Perceberemos também como são
ilustrados os princípios de substituição e transferência presentes em todo este sistema de adoração e
,mais importante ainda, em todo o plano de salvação. Ao estudar este assunto vemos a existência de
quatro casos a ser considerados.
6.3.1 Quando o Sumo Sacerdote Pecava (Lev. 4:1-12)
O Sumo Sacerdote representava o povo de Israel perante Deus, portanto se ele passava todo o povo
se tornava culpado (Lev. 4:3) e ficava sem intercessor. Neste caso, o Sumo Sacerdote devia tomar
um novilho sem defeito e colocar a mão sobre a cabeça do novilho. Em este ato, o sacerdote
confessava o pecado, demonstrava confiança no substituto inocente (o novilho, representando a
Cristo) e transferia o pecado para o substituto. Em seguida, o sacerdote imolava o novilho e parte do
sangue era levado ao lugar Santo e espargido sete vezes no véu que separava o Lugar Santo do
Santíssimo (de alguma forma, o véu fazia as vezes de intercessor). Assim mesmo, o sacerdote
colocava parte do sangue nas pontas do Altar de Incenso. Desta forma o pecado era transferido ao
Santuário. O restante do sangue era derramado aos pés do Altar dos Holocaustos representando
assim o sangue de Jesus derramado no Calvário. A gordura e os rins do novilho eram finalmente
queimados no altar.
6.3.2 Quando a Nação Pecava (Lev. 4:13-21)
Neste caso, o procedimento era igual ao caso anterior com a única diferença que eram os anciãos do
povo quem colocavam as mãos sobre o novilho.
6.3.3 Quando um Príncipe Pecava (Lev. 4:22-26)
Quando era um príncipe quem pecava, devia levar um bode sem defeito, colocar a mão sobre a
cabeça do bode (com o mesmo significado que nos casos anteriores) e imolá-lo. Então o sacerdote
tomava o sangue e parte dele era colocado nas pontas do Altar dos Holocaustos e o resto era
derramado aos pés do mesmo altar. Notemos que a diferença dos casos anteriores, o sangue não foi
levado dentro do Lugar Santo, portanto o sacerdote devia comer da carne do animal para que então
o pecado seja cerimonialmente transferido ao sacerdote (vide Lev. 10:17-18). Novamente, a gordura
era queimada no altar.
6.3.4 Quando uma Pessoa Comum Pecava (Lev. 4:27-35)
Neste caso o pecador devia levar, dependendo de sua condição social, uma cabra ou uma cordeira
sem defeito. O restante do ritual era semelhante ao caso anterior.
6.3.5 Observações
Em todos os casos o pecador devia manifestar confiança num substituto.
Em todos os casos os pecados eram transferidos à vítima e ao santuário ou ao sacerdócio.
Os cargos de maior responsabilidade exigiam uma oferta maior. O pecado dum líder supõe uma
gravidade maior pois afeta a toda a nação.
Os mais humildes não estavam excluídos. Todos podiam oferecer pelo menos uma cordeira. Jesus é
o Cordeiro de Deus, a oferta que esta ao alcance de todos.

7 O Serviço Anual
Além do serviço diário, existia na economia israelita uma série de festas e convocações solenes que
constituíam o calendário eclesiástico e que chamaremos o serviço anual do Santuário. Este serviço
anual acha-se descrito mais sistematicamente no capítulo 23 do livro de Levítico.
7.1 A Páscoa (Lev. 23:4-5, Ex. 12)
A primeira destas festas era a Páscoa (Pesakh). Era realizada no dia 14 do primeiro mês (Nisã ou
Abib). A primeira Páscoa foi realizada por ocasião da da saída do povo israelita do Egito, evento
que passou a comemorar. No décimo dia do mês, era escolhido um cordeiro de um ano e sem
defeito. Na tardinha do décimo quarto dia o cordeiro era morto e assado. A carne devia ser comida
pela família aquela mesma noite com pães sem fermento e ervas amargosas. Na primeira Páscoa, as
portas deviam ser ungidas com sangue do cordeiro para que a família seja libertada da praga da
morte do primogênito.
A palavra chave desta cerimônia é libertação. Por esta razão se torna um tipo do sacrifío de Cristo.
Jesus nos liberta da escravidão do pecado e da sentença de morte que pesava sobre nós. Mas para
isso Seu sangue precisava ser derramado e Seus méritos aplicados a nós pela fé.
7.2 Os Pães Ázimos (Lev. 23:6-8)
No dia seguinte à Páscoa (15 de Nisã) começava a festa dos pães ázimos (Hag Hamatzot). Durante
sete dias não poderia haver fermento dentro das casas dos israelitas. Originalmente os pães ázimos
representavam a saída rápida do Egito, mas podemos ver aqui (e Cristo nos autoriza a faze-lo na
Santa Ceia), no cereal moído, feito farinha e logo pão, um símbolo do corpo de Cristo quebrantado
pelo homem e por causa do homem. Mas vemos também na ausência de fermento o símbolo de
ausência de pecado em Cristo. E somos convidados a ingeri-lo, a faze-lo parte de nosso próprio
organismo como alimento, dando-nos, desta forma, vida.
O primeiro e o último dia desta festa deviam ser dias de ``santa convocação" e nenhum trabalho
servil devia ser feito ( eram portanto sábados cerimoniais).
7.3 A Festa das Primícias (Lev 23:9-14)
No "dia seguinte ao sábado" (verso 11), isto é, no dia 16 de Nisã, era celebrada a festa das primícias
(Bikurim). Neste dia os israelitas deviam apresentar no templo o primeiro produto (os primeiros
molhos de espigas) da colheita. O sacerdote pegava o molho e o mexia perante o Senhor.
Esta cerimônia era um tipo da ressurreição de Cristo. Cristo é a primícia e a garantia da ressurreição
dos justos no dia a volta de Jesus (Notavelmente, Mat. 27:52-53 nos informa que muitos santos
ressurgiram junto com Cristo, fazendo a analogia com a festa da primícias mais completa e
interessante).
Notemos como Jesus cumpriu estas festas morrendo no dia da Páscoa (14 de Nisã) e ressuscitando
no dia 16 do mês, no dia das primícias.
7.4 A Festa das Semanas (Lev 23:15-21)
Cinqüenta dias após a festa das primícias, celebrava-se a festa da semanas (chamado em grego
Pentecostes e em hebraico Shavuot). Este dia era, na verdade uma santa convocação. Os israelitas
deviam apresentar dois pães como ``oferta mexida". Simultaneamente, eram oferecidos cordeiros e
bodes como sacrifício (na maior parte dos serviços e festas do santuário estão presentes os
sacrifícios pois sempre a aproximação do homem a Deus se faz na base dos méritos do substituto,
isto é , de Cristo).
Primariamente a festa simbolizava o agradecimento a Deus pela colheita. No Novo Testamento
aparece associada ao derramamento do Espírito Santo (Atos 2). Esta relação se torna mais
interessante quando percebemos que Atos 2:1 pode ser traduzido como: ``Quando o dia de
Pentecostes foi cumprido" (symplerousthai) que pode ser entendido como a realização antitípica
daquilo que era anunciado pela festa. Foi também nesse dia que a igreja cristã teve sua ``primeira
colheita'' logo do discurso de Pedro e a conversão de três mil pessoas.
7.5 Festa das Trombetas (Lev. 23:23-25)
No primeiro dia do sétimo mês (Tisri), realizava-se a Festa das Trombetas (Rosh Hashanah, ou
melhor Yom Teruah). Neste dia, que era uma santa convocação, nenhum trabalho servil devia ser
feito. No templo eram tocadas as trombetas (shofar). Este dia anunciava a proximidade do Juízo, o
Dia da Expiação. Esta festa se cumpriu antitipicamente com a pregação do Movimento Adventista
entre os anos 1840 e 1844.
7.6 O Dia da Expiação (Lev. 23:26-32, Lev. 16)
Durante o ano todo, os israelitas tinham ido ao santuário oferecendo sacrifícios pelos pecados e,
como já vimos, segundo o principio da transferência, o pecado era cerimonialmente transferido ao
santuário ou ao sacerdócio. Portanto, fazia-se necessário efetuar uma ``purificação" que eliminasse
de vez o pecado. Isto se realizava no décimo dia do sétimo mês, no chamado Dia da Expiação (Yom
Kippur). Junto com Páscoa este era o dia mais importante no calendário religioso judaico. Nenhum
trabalho devia ser feito nesse dia (era, pois, um Sábado cerimonial) e o povo devia afligir suas almas
(Lev. 23:27) e quem não o fizesse seria cortado dentre o povo (Lev 23:29). Talvez por este motivo,
o Yom Kippur tem sido, tradicionalmente, visto pelo Judaísmo como o Dia do Juízo.
No dia da Expiação o Sumo Sacerdote devia vestir as roupas de sacerdote (vestes santas) e tomar
um novilho para, primeiramente fazer expiação por si e pela sua casa. Também tomava do povo
dois bodes sobre os quais tirava sortes: um bode seria ``para o Senhor" e o outro ``para
Azazel" (sobre a origem e o significado do nome Azazel é muito pouco o que se sabe; uma hipótese
-especulativa,claro- pretende que Azazel seria o antigo nome de um demônio do deserto).
O Sumo Sacerdote imolava o novilho pegava um pouco do sangue e entrava no Lugar Santíssimo
levando também um incensario (isto era preciso para que ele não ficasse diretamente exposto à
glória de Deus). Ele deixava o incensario no chão frente à arca de tal forma que a nuvem de incenso
estivesse entre ele e arca. Então com seu dedo espargia o sangue do novilho sete vezes sobre o
propiciatório. Assim tinha feito expiação por si e pela sua casa.
Logo ele imolava o bode ``para o Senhor" (que representa a Cristo) , tomava do seu sangue, entrava
novamente no Lugar Santíssimo e fazia da mesma como tinha feito com o novilho. Desta forma
fazia expiação pelo Lugar Santíssimo (Lev 16:16,NIV). Depois, repetia a cerimônia para fazer
expiação pela Tenda da Reunião (Lugar Santo).
Uma vez feito isto, o Sumo Sacerdote, saía do Lugar Santíssimo e se dirigia ao altar ``que esta
perante o Senhor" (Lev. 16:18, provavelmente seja o altar de incenso, comparar com Êxodo
30:1-10). Tomava sangue do novilho e do bode e o colocava nas pontas do altar. Depois espargia
sangue sete vezes sobre o altar.
Uma vez feito isto, a expiação estava acabada (Lev. 16:20)e só então o Sumo Sacerdote tomava o
bode vivo (``para Azazel"), colocando as mãos sobre a cabeça do bode, confessava sobre ele todos
os pecados do povo e o bode era enviado ao deserto. Notemos que este bode não participava do
processo de expiação pois esta já tinha sido feita. Talvez o salmista se referisse a esta parte da
cerimônia quando escreveu, falando acerca do ímpios: ``entrei no santuário de Deus; então percebi o
fim deles". O bode por Azazel representa Satanás e todos os ímpios que, por não ter aceito o
sacrifício expiatório de Cristo devem carregar o peso e a conseqüência dos seus próprios pecados,
sofrendo assim a eterna separação de Deus e Seu povo (o que significa em última instância,
destruição eterna). No caso de Satanás, ele deve levar também sua parte de culpa nos pecados dos
santos por ter sido ele o originador da rebelião e o pecado (por esta razão os pecados do povo são
confessados sobre o bode para Azazel). Desta forma o Dia da Expiação ilustra a final destruição do
pecado e dos ímpios.
O Dia da Expiação antitípico começou em 1844 tal como foi anunciado pelo profeta Daniel (Daniel
8:14)
7.7 Festa dos Tabernáculos (Lev. 23:33-44)
No dia quinze do sétimo mês, começava a chamada Festa dos Tabernáculos (Sukkot) e durava sete
dias. No primeiro dia havia uma santa convocação. Os israelitas deviam construir tabernáculos com
folhas de palmeiras e ramos de árvores para morar neles durante os sete dias da festa. No oitavo dia
havia novamente uma santa convocação.
A festa lembrava o tempo que os israelitas habitaram em tendas no deserto durante a viagem até a
Terra Prometida logo de serem libertos da opressão do Egito. Por esta razão a festa se torna um tipo
da nossa libertação e nossa translação à verdadeira Terra Prometida, Canaã Celestial onde
finalmente habitaremos nas moradas que Jesus foi preparar para nós.
8 Conclusão
Neste trabalho foram descritos os principais aspectos do sistema ritual judaico centrado no
santuário, e foram interpretados os principais tipos e símbolos encontrados nestas cerimônias.
Evidentemente o trabalho não foi exaustivo (nem pretendia se-lo) pois deixamos de lado temas
interessantes e variados como: o vestuário dos sacerdotes, a cerimônia da novilha vermelha (Num.
19), as libações e ofertas de manjares, o ciclo de anos sabáticos e jubileus e até aspectos das festas
descritas que julgamos secundários para este trabalho introdutório. Pensamos ter atingido o nosso
objetivo maior, a saber, apresentar as cerimônias judaicas mais importantes e significativas, não só
para a interpretação das profecias de Daniel e Apocalipse, mas também para a compreensão do
ministério sacerdotal realizado no Santuário Celestial por Jesus, o nosso Sumo Sacerdote.
9 Apêndice I: O Santuário e as Profecias de Daniel
Não é o objetivo deste trabalho estudar em detalhes as profecias do livro de Daniel, porém não é
possível realizar um estudo satisfatório do santuário sem se referir à obra de Cristo tal como ela é
descrita nos livros de Daniel e Apocalipse. Neste apêndice serão abordadas algumas idéias que
mostram esta conexão santuário-profecias e ao mesmo tempo mostram a Cristo como o centro
destas duas revelações bíblicas.
Comumente, as profecias de Daniel são estudadas na ordem seqüencial dos capítulos (isto é, se
estudam os capítulos 2,7,8 e 9, nesta ordem). Mas para os nossos objetivos, será conveniente
começar analisando o capítulo 9.
9.1 Daniel 9: o Santuário e o Sacrifício
O capítulo começa com uma fervorosa oração. Daniel estava preocupado com a restauração de
Israel e principalmente com o estado no qual se encontrava o Templo em Jerusalém (ver, por
exemplo, o verso 17). Daniel tinha percebido que os 70 anos de cativeiro previstos por Jeremias
estavam chegando ao seu fim e se perguntava se acaso as profecias de tempo dos capítulos
anteriores significavam um adiamento da restauração de Israel. Isto preocupava o profeta, pois o
exílio do povo, o estado de destruição de Jerusalém e principalmente o fato do Templo estar em
ruínas, significava desonra para Deus. Portanto, repetimos mais uma vez, Daniel estava preocupado
com a restauração do Santuário em Jerusalém.
Mas o anjo Gabriel foi enviado para dar explicações a Daniel. O anjo lhe explicou que não era o
Templo de Jerusalém que devia ser o centro da suas preocupações(de fato o Santuário Terrestre
acabaria sendo definitivamente destruído, Dan.9:26) e lhe elevou o olhar para o Santuário Celestial
do qual nos fala o livro de Hebreus (ver Heb. 8:1-2). É com o Santuário Celestial que a verdadeira
obra de restauração está relacionada. Como veremos, as profecias de Daniel 9,8 e 7 (e grande parte
das profecias de Apocalipse) são na verdade revelações acerca do Santuário Celestial.
Como já fora explicado, o versículo 24 faz referência à inauguração do Santuário Celestial (``...e
para ungir o Santíssimo'', diz o verso). Isto significa que a profecia das setenta semanas indica o
tempo em que entraria em funções o Santuário Celestial. Mas o aspecto mais importante deste
capítulo é mostrar ao Messias como o verdadeiro sacrifício em nosso favor, que acabaria com todos
cerimoniais do Santuário Terrestre (versos 25 a 27).
Do estudo feito neste trabalho, podemos ver que as festas bíblicas se agrupam em dois pólos.
Primeiro temos as festas associadas à Páscoa: Pães Ázimos, Primícias e Pentecostes (pois a data de
realização da festa de Pentecostes depende da realização da Páscoa. Em segundo lugar temos as
festas associadas ao Dia da Expiação: Festa das Trombetas e Festa dos Tabernáculos. Como vemos,
o capítulo 9 de Daniel se relaciona com a inauguração do Santuário e com as festas associadas à
Páscoa.
Mas, poderíamos pensar, haverá alguma profecia, no livro de Daniel, referente às festas associadas
ao Dia da Expiação ? A resposta é Sim. Estas profecias estão nos capítulos 7 e 8 de Daniel.
9.2 Daniel 7 e 8: Juízo Pré-Advento
A referência mais evidente ao Santuário se encontra em Daniel 8:14: ''E ele me disse: Até duas mil e
trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado''. De acordo com o dito nos parágrafos
anteriores, a referência deve ser ao Santuário Celestial. É necessário, porém, que entendamos que
significa a purificação do santuário.
No contexto de Daniel 8 a purificação do Santuário aparece como a reação divina frente aos ataques
do poder opressor representado pelo chifre pequeno (ver Daniel 8:9-14). No capítulo 7, vemos
novamente a ação de um poder perseguidor do povo de Deus e a resposta divina, mas desta vez a
reação de Deus contra os Seus inimigos é representada por um juizo que culmina com a destruição
dos inimigos de Deus e, por contraste, a final vindicação do povo de Deus ao receberem o Reino
(ver Daniel 7:7-10 e 21-26). Devemos notar também que o Dia da Expiação apontava justamente a
ação divina que culminaria com a destruição final do pecado e os ímpios. Fundamentados no
princípio de paralelismo das profecias de Daniel e respaldados pelo contexto discutido nas linhas
anteriores, podemos concluir que a purificação do Santuário, o juízo mencionado em Daniel 7 e o
Dia da Expiação descrevem o mesmo acontecimento e portanto são equivalentes. Este obra de juízo
tem sido tradicionalmente chamada de Juízo Investigativo ou melhor, Juízo Pré-Advento, pois ele
acontece antes da Volta de Jesus.
9.3 Sumário e Comentários Finais
Temos visto que Daniel 9 está intimamente relacionado com as festas associadas à Páscoa e que
Daniel 7 e 8 relacionam-se às festas associadas ao Dia da Expiação. Podemos dizer que estes três
capítulos não são mais do que um profecia acerca do Santuário Celestial ou, equivalentemente,
sobre a obra de Cristo primeiro como o sacrifício substitutivo e logo como Sumo Sacerdote. É, em
última instância, esta profunda relação entre estes capítulos que nos permitem afirmar que os
períodos proféticos de Daniel 8 e 9 devem ter início na mesma data, a saber, 457 A.C. com a
promulgação do decreto de Artaxerxes (ver Esdras 7:1-26).
Para finalizar, notemos que os capítulos 4 e 5 de Apocalipse não são mais do que uma versão mais
detalhada da visão de Daniel 7:9-14. Assim, a relação entre Apocalipse e o Santuário se torna ainda
mais intensa e viva o que nos dá maior e mais forte motivação para o estudo dos assuntos
relacionados aos serviços nos Santuário, tanto o terrestre como o celestial.
10 Apêndice II: Jesus e o Santuário em Hebreus 9 e 10
O livro de Hebreus em geral, e os capítulos 8, 9 e 10 em particular, é de grande importância para
estabelecer o entendimento tradicional adventista acerca do santuário. Em passagens que
tradicionalmente mostravam Jesus entrando no Santuário, edições modernas (por exemplo a Edição
Contemporânea da versão de Almeida) substituem a palavra ``santuário" por ``santo dos santos",
dando a entender que Jesus teria entrado no Lugar Santíssimo no ano 31 AD. Neste apêndice
analisaremos brevemente tal questão.
No texto grego, a palavra que designa o Lugar Santo em Heb. 9:2 é ``Hagia" ( Agia) que
literalmente quer dizer ``Santo" ( apalavra ``Lugar" não aparece no original). A expressão que
designa o Lugar Santíssimo no verso 3 é ``Hagia Hagíon" ( Agia Agiwn) que significa literalmente
``Santo dos Santos" (de novo a palavra ``Lugar" não aparece).
Nos versos em questão , por exemplo Heb. 9:12, aparece a expressão `ta hagia" (ta agia) que
dignifica ``os santos". O verso, então, diz que Jesus entrou ``nos santos (lugares)", isto é, no
Santuário. Aliás, a mesma expressão ( só que no caso genitivo em vez do acusativo) aparece em
Heb 8:2, sendo traduzida universalmente como ``santuário". Os professores F. Rienecker e C.
Rogers na Chave Lingüística do Novo Testamento Grego comentam que a expressão significa o
Lugar Santo e o Lugar Santíssimo em conjunto, isto é, santuário.
Portanto concluímos que a tradução certa é ``santuário" em concordância com a interpretação
adventista.

11 Referências
[1] A Bíblia
[2] E.G. White, Patriarcas e Profetas
Casa Publicadora Brasileira
[3] Prof. Dr. R.C. Silveira
O Firme Fundamento de Daniel e Apocalipse
Instituto Adventista de Ensino
[4] K. Aland et al, The Greek New Testament
United Biblical Societies, (3th ed. corrected)
[5] F. Rienecker e C. Rogers,
Chave Lingüística do Novo Testamento Grego
Ed. Nova Vida
File translated from TEX by TTH, version 2.26.
On 8 Jun 1999, 15:08.

Fonte: http://www.tagnet.org/iasdp/santuario.html pesquisado em 29/set/07

Imagens
Imagens baixadas do site http://www.tagnet.org/jesuskids/santuario/entrada.htm em 29/set/07

Anexo 18

Ler e resumir três histórias de pioneiros adventistas. Contar estas histórias na reunião do clube, no
culto JA, ou na Escola Sabatina.
http://www.aplib.org/Gallery.htm

Galeria Pioneira
e esboços biográficos

John Nevins Andrews 1829-1883


J. N. Andrews era um intelectual que apreciava o "estudo severo” mais
que a atividade física. Foi um associado próximo de James e Ellen White
na liderança e no trabalho evangelistico da igreja de IASD.
Como um teólogo, Andrews deu grandes passos no desenvolvimento de
doutrinas da igreja. Aplicou a besta de dois chifres de Apocalipse 13 aos
Estados Unidos da América. Ele influenciou na criação do regimento
interno e a constituição da igreja. Em 1855, após uma investigação
completa, Andrews adotou a noite de sexta-feira do por do sol como o
começo do Sabbath. Isto começou um padrão para a igreja. Organizou
também a igreja como uma associação de negócio legal, permitindo que
a igreja obtivesse a possessão legal da propriedade. Durante a guerra
civil, Andrews influenciou para o grupo tomar a designação de não
combatente para recrutas da IASD.
Em 1860, esteve envolvido na organização da casa publicadora denominacional. No ano seguinte,
publicou sua pesquisa extensiva, history do Sabbath & o primeiro dia da semana. Este era um
trabalho que revê o sétimo-dia Sabbath n historia. Entre 1869-70, foi o editor da Review and herald.
Em 1874, transformou-se no primeiro missionário de IASD em Switzerland. Trabalhou para agrupar
as companhias observadoras do Sabbath dispersadas e para organizá-las com uma mensagem única.
Ao viver em Basiléia, contraiu tuberculose e morreu. Tinha 54 anos.
(Vol. 6, no. 2 de “Lest We Forget” de características J. N. Andrews.)

Joseph Bates 1792-1872


Na idade 15 anos, Joseph Bates ingressou em uma embarcação
comercial. Pelos vinte e um anos seguintes viveu a vida de um capitão
do mar e do navio. Retornou à vida civil em 1828 com uma pequena
fortuna. Durante o despertar do advento, o capitão do mar aposentado
transformou-se num evangelista respeitado e um líder espiritual entre os
adventistas.
Em meados de 1845, Bates foi conduzidos providencialmente a uma
compreensão da verdade a respeito do sétimo-dia Sabbath, e em 1846
publicou um periódico de 48 paginas sobre o assunto. O capitão
respeitado era o membro mais velho de nossos pioneiros da igreja, e
transformou-se no presidente local da Primeira Conferência dos
Adventistas do Sétimo-dia (Michigan, 1861). Viveu até a idade de 80
anos. Uma razão para sua resistência física, apesar de muitos sacrifícios, era sua dieta simples e
hábitos temperantes. Organizou as primeiras sociedades de temperança nos Estados Unidos. Bates
era um homem espiritual com visão bem definida e a coragem de um leão. Não hesitava se
sacrificar quando a necessidade se levantou. Deixe-nos agradecer o Deus para o capitão venerável -
apostolo da verdade do Sabbath.
(Vol. 1, no. 3 de “Lest We Forget” as características de Joseph Bates.)

Bliss De Sylvester (1814-1863)


Bliss de Sylvester foi mais um dos editores Milleritas. Foi o primeiro
editor assistente, então editor do jornal dos Milleritas Os Sinais dos
Tempos.Foi um Congregacionalista de Hartford, Conneticut, com uma
instrução liberal e foi membro da sociedade histórica de Boston. Foi
também um editor do Protetor do Advenot e editou mais tarde os
Memoirs de Moleiro (1853). Entre seus trabalhos estão o “commentary
no revelation”, “a época da extremidade”, e “a análise do chronology
sacred”. Permaneceu até sua morte como editor do “herald of advent
“ (um nome mais antigo dos Sinais dos Tempos), que permaneceu como
órgão do grupo de ex-Milleritas – estava entre os Milleritas que não
aceitaram a doutrina do imortalidade condicional.
(fonte: Enciclopédia de SDA)

Daniel T. Bourdeau (1835-1905)


Daniel T. Bourdeau foi um evangelista e um missionário, e irmão de A.
C. Bourdeau. Foi aos 11 anos de idade que se juntou à igreja batista e
aos 16, com seu irmão, atenderam a uma instituição Batista de língua
francesa em Grand Ligne, no baixo Canadá. Em 1861 casou-se com
Marion E. Saxby. Ordenado ao ministério da IASD em 1858, com seu
irmão, gastou muitos anos no evangelismo na Nova Inglaterra e no
Canadá. É de longo conhecimento, que os dois irmãos foram os
primeiros descendentes franceses a terem aceitado a fé da IASD.
Em 1868, com J. N. Loughborough, respondeu a um chamado de um
grupo de IASD na Califórnia, dirigida por M. G. Kellogg, ao trabalho
aberto de IASD nesse estado. Quando retornou ao leste em 1870
recomeçou o trabalho entre os povos de língua francesa e organizou
igrejas em Wisconsin e em Illinois (1873).
Em 1876 foi a Europa passar um ano no trabalho evangelistico em Switzerland, na França, e na
Itália, e associou com J. N. Andrews no trabalho editorial. Outra vez em 1882, com seu irmão, fez
exame sobre o trabalho evangelistico na Europa, trabalhando na França, na Switzerland, na Córsega,
na Itália, e na Acássia - Lorena. Gastou completamente sete anos ultramarinos. No retorno a
América (1888), continuou como ministro e escritor, trabalhando no início para povos de língua
francesa, e então pela maior parte dos ingleses.
(fonte: Enciclopédia de SDA)
John Byington (1798-1887)
John Byington nasceu em Vermont, filho de um pregador metodista que
serviu como soldado no exército revolucionário. John foi batizado na
igreja metodista com 17 anos de idade. Assim que recebeu uma licença
de pregador, saiu pregando.
Após mover-se para o estado de New York, ajudou a construir uma casa
de adoração para a igreja metodista em torno de 1837 em Buck's Bridge.
Tornou-se fortemente envolvido no movimento de anti-escravidão, que
conduziu eventualmente a uma divisão na igreja metodista. John juntou a
nova igreja metodista de Wesleyan e ajudou a construir seus edifícios e a
paróquia da igreja em Morley.
Em 1844 ouviu sermões da breve vinda de Cristo, e começou a estudar
as profecias. Em 1852 H. W. Lawrence deu-lhe uma cópia da Review
and herald que continha artigos do sétimo-dia Sabbath. Aceitou a
verdade de Sabbath e antes de um ano estava batizado. Ajudou então a construir a primeira igreja
Sabbath – mantendo a construção da igreja adventista para essa finalidade. James & Ellen White
convidou Byington para mudar-se para Battle Creek em 1858. John comprou uma fazenda próxima,
e de lá viajaria para ministrar aos crentes dispersos. Em 1863 na idade 65 anos, aceitou a primeira
presidência da igreja recentemente organizada dos adventistas de Sétimo-dia. Trabalhou como um
genuíno guia espiritual e um pastor durante seu tempo de oficio. Então retornou a sua fazenda, mas
continuou suas visitas aos crentes de Michigan durante os 22 anos seguintes. "eu devo alimentar os
cordeiros do rebanho," ele escreveu.
(Vol. 1, no. 3 de "a fim de que não nós nos esqueçamos" de características John Byington.)

E. Cornell De Merritt (1827-1893)


Nasceu no estado de New York, foi levado aos 10 anos de idade para a
cidade de Michigan, Merritt Cornell acreditou cedo na mensagem do
advento, e dedicou sua vida a prega-la. Em 1852 ele conheceu e
acreditou na verdade de Sabbath, e começou imediatamente a
compartilhar com outros, J. P. Kellogg e o sogro de Cornell, Henry
Lyon, sendo as primeiras pessoas com quem se encontrou. Ambos
aceitaram a evidência bíblicas para a santidade do sétimo dia.
Com J. N. Loughborough, durante 1854, em Battle Creek realizou as
primeiras reuniões na Tenda dos adventistas Sabatistas. Continuou a ser
ativo no evangelismo, trabalhando em várias horas com Hiram Case,
James White, J. H. Waggoner, R. J. Lawrence, D. M. Canright, e J. O.
Corliss. Sua esposa, Angeline, ajudou-lhe no evangelismo. Viajou de
Maine a Califórnia e a diversos estados do sul, defendendo em debates
públicos a visão adventista do Sétimo-dia sobre as escrituras, realizando reuniões evangelisticas, e
escrevendo artigos e notícias sobre suas experiências para a Review and herald. Como Pedro o
velho, era obstinado, e tinha outras falhas sérias de caráter, com que o Senhor trabalhou com ele,
emitindo mensagens por Ellen White. Por uns 13 anos, 1876 a 1889 não esteve conectado com o
trabalho da organização mundial, mas continuou pregando no tempo livre por esse tempo. Ellen
White, em 1886 escreveu que era "um homem profundamente penitente, humilde."Nos últimos três
anos de sua vida, esteve outra vez no ministério.
(Vol. 6, no. 1 de "a fim de que não nós nos esqueçamos" as características de E. Cornell do M..)
Owen Russell Loomis Crosier 1820-1913
O. R. L. Crosier era um pregador e um editor Millerita, de Canandiagua,
New York. Colaborou com o Hiram Edson e Dr. F. B. Hahn em publicar
um pequeno jornal dos Milleritas, o Dia-Alvorecer. Estava com Edson
na manhã após o grande desapontamento em 22 de outubro de1844.
Edson recebeu uma inspiração de Deus que explicou que o erro dos
Milleritas não se encontrava na data, mas no evento; e Jesus tinha
começado seu trabalho como o sacerdote no lugar o mais elevado do
Santuário celestial. Crosier, Edson, e Hahn juntaram-se para estudar o
assunto, e Crosier foi selecionado para escrever a outros sobre suas
descobertas, no assunto do santuário e sua purificação.
Joseph Bates e James White estavam entre aqueles Mileritas que foram
convencidos pelo artigo resultante. Quando Ellen White leu o segundo
artigo publicado como Day-Star Extra, 7 de fevereiro, 1846,
recomendou-o imediatamente aos irmãos como "a luz verdadeira."
Quando Elder Bates apresentou a mensagem de Sabbath para o grupo de Edson, Crosier foi o
primeiro a aceitar nova a luz e aceitou o Sabbath. Mas eventualmente, abandonou a observância do
Sabbath, e também sua visão do santuário.
Mesmo que Crosier não tenha nenhuma contribuição no desenvolvimento de nossa visão do
santuário, esta doutrina é original à igreja do adventista de Sétimo-dia. O plano da salvação é
tipificado perfeitamente e é explicada belamente pelos serviços realizados no tabernáculo que
Moíses construiu.
(Vol. 2, no. 1 de "a fim de que não nós nos esqueçamos" de características O. R. L. Crosier.)

Charles Fitch (1805-1844)


Depois de estudar na Universidade Brow em Rhode Island, Charles Fitch
começou o seu ministério na Igreja Congregacional em Abington,
Connecticut. Em março de 1838 Fitch escreveu a William Miller
declarando que tinha lido as Conferências de Miller e não duvidou da
interpretação dos seus pareceres. Por aproximadamente três anos e meio,
conteve-se em pregar a mensagem dos Milleritas. Eventualmente,
porque pregou a doutrina da "santidade" e foi exortado a não fazer
assim, Fitch sentiu ser necessário separar-se da igreja estabelecida. Esta
separação causou-lhe menos influencia pelo temor de homem do que
concernente ao entendimento dos Milleritas sobre o advento.
Josiah Litch visitou Fitch e contou sobre a doutrina do segundo advento
e que adicionasse a sua doutrina de santidade. Litch deixou-lhe mais
literatura para estudar e solicitou que ele respondesse o quanto antes o
resultado do seu estudo. Este estudo levou-o a aceitar a doutrina de advento.
Depois, Fitch viajou infatigavelmente, jogando-se absolutamente na proclamação da necessidade de
preparação para a Segunda Vinda de Cristo. Mudou-se com sua família para Cleveland, Ohio e
realizou reuniões e batismos por todo Ohio.
Em 1842, sentindo a necessidade de um mapa exato, Fitch e Apollos Robusto prepararam o famoso
mapa ilustrando da realização das profecias dos últimos dias de Daniel. Isto foi usado extensamente
pelos Milleritas. Fitch usou deste mapa e também outras ajudas visuais incluindo uma réplica da
estátua de Daniel 2 que podia ser separada em suas várias partes. Charles Fitch ficou seriamente
doente, provavelmente com pneumonia, no mês de outubro de 1844. Tinha se resfriado enquanto
batizava novos conversos. Morreu na segunda-feira, 14 de outubro, em plena fé que ele deveria
acordar nalguns dias na semelhança do seu Redentor.
(Vol. 7, no. 2 de "a fim de que não nós nos esqueçamos" de características Stephen N. Haskell.)

Stephen N. O Haskell (1833-1922)


Stephen Haskell era evangelista e administrador. Começou a pregar para
Adventistas não sabatistas na Nova Inglaterra em 1853, e mais tarde no
mesmo ano começou a observar o SABAT. Depois que trabalhou
independente em Nova Inglaterra, em 1870 foi ordenado e tornou-se
presidente da Nova Conferência de Inglaterra (1870-1876, 1877-1887).
Em 1870 organizou a primeira conferência Regional, a Sociedade de
Missionário e sociedades semelhantes subseqüentemente organizadas em
várias partes dos Estados Unidos Orientais. Foi por três anos presidente
da Conferência da Califórnia (1879-1887, 1891-1894, 1908-1911) e
também da Conferência de Maine (1884-1886).
Em 1885 foi encarregado de um grupo que foi enviado a iniciar
trabalhos denominacionais na Austrália e nova Zelândia. Em 1887, com
três instrutores Bíblicos ele começou o trabalho da IASD em Londres,
Inglaterra. Fez uma excursão mundial em favor do trabalho missionário
em 1889-1890, visitou a Europa Ocidental, África do sul, Índia, China, Japão, e Austrália.
Outra iniciativa de Haskell foi à organização da primeira igreja de IASD de americanos africanos na
Cidade de Nova Iorque (1902). Dirigiu o trabalho de moderação em Maine (1911), começou livros
de impressão para o cego (1912), e ajudou no desenvolvimento do Hospital Memorial White (1916).
Seus trabalhos escritos incluem A História de Daniel o Profeta, A História do Vidente de Patmos, e
A Cruz e Sua Sombra.
(Fonte: SDA Enciclopédia)
(Vol. 7, Não. 2 de" que não Esquece-se " caracteriza Stephen N. Haskell).

John Norton Loughborough 1832-1924


J. N. Loughborough tornou-se um Adventista e observador do sábado
pelos trabalhos de J. N. Andrews. Começou a pregar imediatamente e foi
ordenado em 1854. Ele, junto com D. T. Bordeau, estavam entre nossos
primeiros missionários, enviados a Califórnia em 1868. Em 1878, foi
enviado a Europa. Estava como presidente no tempo da Conferência de
Illinois. Foi o primeiro historiador da denominação, e escreveu os livros,
O Crescimento e Progresso de Sétimo-Dia Adventists e O Movimento do
Segundo Grande Advento.
Como a maioria dos primeiros líderes Adventistas, Loughborough
tomou um interesse real no trabalho de literatura. Ele e James White
discutiram sobre o meio de avançar o trabalho do evangelho. Foi
sugerido que se livros fossem oferecidos ao público em conecção com o
serviço de pregação, as pessoas estariam dispostas a pagar um preço
pequeno para eles. Assim, a maneira seria providenciar mais literatura para ser produzida.
Loughborough tentou este método com jovens, e teve êxito.
Loughborough era verdadeiramente um grande pioneiro, emprestando seus muitos talentos ao
desenvolvimento do trabalho onde quer que haja uma necessidade.
Mesmo velho Loughborough era obediente à visão celestial, e Deus o usou numa maneira poderosa
a acumular o interesse da Sua causa. O Loughborough gastou seus últimos anos em St. Helena
Sanitarium, onde ele morreu pacificamente no dia 7 de abril de 1924, na velhice madura de noventa
e dois anos.
(Vol. 6, no. 4 de "a fim de que não nós nos esqueçamos" de características J. N. Loughborough.)

William Miller 1782-1849


William Miller teve uma criação religiosa forte, mas tornou-se unido à
"multidão" errada. Seus amigos põem de lado a Bíblia e idéias vagas
tidas sobre Deus e Sua personalidade. Quando Miller tinha trinta e
quatro anos de idade ele tornou-se desagradado com seus pareceres. O
Espírito Santo impressionou o seu coração, e ele se voltou ao estudo da
Palavra de Deus. Achou em Cristo a resposta a todas suas necessidades.
Seu estudo dirigiu-o às grandes profecias que apontaram ao primeiro e
ao segundo advento de nosso Senhor. As profecias de tempo
interessaram-no, particularmente as profecias de Daniel e Apocalipse.
No ano 1818, em conseqüência do seu estudo das profecias de Daniel 8 e
9, veio à conclusão que Cristo viria em algum tempo no ano 1843 ou
1844. Hesitou até 1831, depois começou a anunciar os resultados de seu
estudo. Do seu primeiro serviço público nós podemos marcar os
começos do movimento de Advento na América do Norte. Nos meses e anos que seguiram,
asperamente 100.000 pessoas vieram a acreditar na iminente segunda volta de Cristo.
Após a grande decepção de 1844, Miller viveu durante vários anos. Caiu no sono em Cristo em
1849. Uma capela pequena fica perto do seu lar em Low Hampton, Nova Iorque, construído por
Miller antes dele morrer. Apesar do seu equívoco quanto ao acontecimento que foi divulgado em
1844, Deus usou-o para acordar o mundo à proximidade do fim e preparar pecadores para o tempo
de julgamento.
(Vol. 1, Não. 2 de" que não Esquece-se " caracteriza William Miller).

Thomas M. Preble (1810-1907)


T. M. Preble foi ministro batista de Freewill em New Hampshire, e
pregador Millerita. Aceitou o SABAT por volta de 1844 (talvez de Sra.
Rachel Carvalhos ou outra pessoa em Washington, Novo Hampshire).
Foi o primeiro Adventista a advogar o SABAT em impressão. Seu
artigo na Esperança de Israel (um periódico dos Adventistas de
Portland, Maine) de 28 de fevereiro de 1845, foi reimprimido em forma
de panfleto em março sob o título Periodico, Mostrando Que o Dia
Sétimo Deve Ser Observado Como o SABAT. Este introduziu o sétimo-
dia SABAT a Joseph Bates, que mais tarde escreveu o próprio periódico
sobre o SABAT. Mas Preble observou o dia sétimo só até o meados de
1847. Em anos posteriores ele escreveu contra o SABAT na Crise do
Mundo (o papel do cristão Adventista) e no seu livro Primeiro-Dia
SABAT.
(Fonte: SDA Enciclopédia)

Uriah Smith 1832-1903


Em dezembro de 1852, Uriah Smith aceitou a mensagem ensinada pelo
SABAT Mantendo-se Adventista e logo tornou-se associado dos interesses da publicação dos
crentes em Rochester, Nova Iorque. Por meio século ele foi redator ou trabalhou na redação dos
periódicos de igreja, a Review and herald. Smith foi o primeiro Secretário da Conferência Geral
começada em 1863.
Ele é mais conhecido por seu livro, As Profecias de Daniel e a Revelação. Foi o primeiro professor
de Bíblia em Battle Creek College.
Quando mais velho Smith foi visto freqüentemente andando nas ruas baixas de Battle Creek com
sua bengala e membro artificial, ele tinham sofrido uma amputação quando adolescente.
W. A. Spicer dá-nos sua impressão de Uriah Smith: "Quando rapaz eu sempre passei na velha sala
editorial de Smith na Review and Herald em Battle Creek e no escritório de Precursor como algo de
admiração: havia um aviso na porta em tinta escura roxo-colorido e em letras grandes:
' Sala do Redator.
Ocupado? Sim, sempre.
Se tem qualquer negócio,
Assista a seu negócio,
E nos deixe assistir a nosso negócio'"
Smith era um homem que estava em marcha. Embora estivesse ocupado com o negócio do Senhor e
quisesse que outros estivessem com o seu, ele era um homem gracioso e sensível.
(Vol. 7, Não. 1 de" que não Esquece-se " características de Urias Smith).

George Storrs (1796-1879)


Nascido em New Hampshire, George Storrs foi convertido e se uniu a
Igreja Congregacional aos 19 anos de idade. Sentiu-se chamado a pregar,
e uniu-se o ministério metodista em 1825 pela influência de um ministro
metodista religioso. Pregou muito sobre escravidão, mesmo sendo detido
em 1835 enquanto orava para os escravos durante uma reunião de
sociedade de antiescravista. Foi posto em liberdade depois de um
julgamento.
Em 1837 estudou o que a Bíblia tem a dizer sobre o estado dos mortos
depois de ler um folheto sobre o assunto. Suas conclusões dirigiram-no a
deixar a igreja metodista. Em 1842 publicou seis sermões que havia
escrito sobre o tema. No mesmo ano que ele ouviu a mensagem de
Advento, começou a pregar a breve vinda de Cristo, distribuindo cópias
do seu "Seis Sermões” como pregou.
Charles Fitch escreveu-lhe 25 de janeiro de 1844: "Você tem estado muito tempo lutando as
batalhas do Senhor sozinho, no assunto do estado do morto, e do destino final dos maus, escrevo
isto para dizer, que eu sou o ultimo, depois que pensei e orei muito, e uma plena condenação de
dever a Deus, prepare-se para tomar meu apoio ao seu lado".
Storrs publicou um panfleto chamado "O Examinador de Bíblia" em 1843 até que ele morreu em
1879. Ele não aceitou a mensagem de santuário que explicou a decepção,
nem a sétimo-dia como o verdadeiro SABAT, mas continuou a acreditar
no que a Bíblia ensinava sobre o estado dos mortos.
(Vol. 1, Não. 4 de" que não Esquece-se " caracteriza George Storrs).

Joseph Harvey Waggoner 1820-1889


Embora um homem com pequena educação formal, J. H. O Waggoner
era um gigante em realizações literárias, mestre de grego e hebraico, um teólogo inteligente, um
redator perfeito, um pioneiro na reforma de saúde e liberdade religiosa, e uma torre de força como
um pioneiro na conclusão da mensagem da verdade.
Quando Waggoner leu pela primeira vez a mensagem de Adventismo em dezembro de 1851, era
redator e editor de um jornal político. Evidentemente Waggoner duvidou que podia ser salvo porque
ele não tinha participado do 'movimento de 1844'. Ellen White encorajou-o ter esperança em Deus
e dar o seu coração plenamente a Jesus, o que ele fez em meados de 1852. Jogou seu fardo de
tabaco no fogão no dia que ele aceitou o SABAT, e ele ficou com Joseph Bates como um advogado
forte da vida moderada.
Por volta de 1853, Waggoner havia dedicado completamente sua vida à propagação da mensagem.
Tendo aprendido o negócio de publicações em sua juventude em Pensilvânia e Illinois, os talentos
do Waggoner foram empregados muitas vezes em capacidades editoriais. Seguiu James White como
redator ocidental dos Sinais dos Tempos, e ele foi o primeiro redator do Diário de Saúde do
Pacífico e o Sentinela Americano (um Liberdade diário Religioso).
(Vol. 4, Não. 4 de" que não Esquece-se " características J. H. Waggoner).

Ellen G. Branco (1827-1915)


Ellen Harmon nasceu em Gorham, Maine. Ellen e a sua família ouviram
o sermão de William Miller em 1840. Foi convertida numa reunião
metodista de acampamento nesse mesmo ano, e foi batizada dois anos
mais tarde.
Em dezembro de 1844, Ellen recebeu sua primeira visão, concernente a
viagem das pessoas do advento à cidade de Deus. O Senhor chamou-a a
um longo ministério como Sua mensageira. Encontrou James White em
fevereiro de 1845, casando-se em agosto de 1846.
Os primeiros anos de seu casamento foram marcados com pobreza,
trabalho duro, e saúde pobre. Em 1849 em resposta a uma mensagem de
Deus por Ellen, James começou um trabalho de publicações, começando
com a Verdade Presente (Present Truth).
Além de mensagens pessoais dadas para pessoas específicas, Sra. White
recebeu visões e sonhos esboçando as verdades Bíblicas para nosso tempo. Escreveu extensamente
em temas tão variados quanto a grande controvérsia entre Cristo e Satã, vida saudável, métodos
adequados de educação, e relações religiosas de família. Por causa destas mensagens, os crentes
foram levados a começar escolas, sanatórios, e as casas publicadoras.
A maior parte de seus escritos foi durante as últimas três décadas de sua vida. Durante estes anos ela
trabalhou particularmente com outros para trazer a mensagem de retidão por fé num cenário dos
últimos dias da igreja, e então se esforçou pra conter o estrago que se seguiu quando esta verdade
foi rejeitada.
Sra. White viveu os últimos anos de sua vida na Califórnia. Durante as apostasias e fogos de
julgamento, o Senhor continuou a falar por ela até o fim, guiando, reprovando, instruindo a igreja
remanescente, sempre apontando o pecador para Jesus e a cruz, e tocando o clarim para chamar
outros se prepararem para encontrar com o Senhor.
(Vol. 5, Não. 1-4 de" que não Esquecemo-nos " característica Ellen White).
Os escritos de Ellen White estão disponíveis no Instituto Patrimonial de Ellen G. White.
James Springer White 1821-1881
Na sua juventude James White foi um professor de escola. Ele mais
tarde tornou-se um ministro cristão em Maine. Aceitou a mensagem de
William Miller sobre o segundo advento e era bem sucedido pregador da
doutrina do breve volta do Salvador.
Ele possuía um talento e capacidade executiva, líder missionário, e
evangelista público poderoso. Só não fez participação com William
Miller, Jose Bates, e contou com outros pregadores no anuncio o
advento de nosso Senhor perto dos anos de 1840, mas viveu mais que o
movimento Millerita, tornando-se o primeiro grande apóstolo na causa
dos Adventistas de Sétimo-Dia.
White foi o editor do primeiro periódico emitido pelos Adventistas do
Sétimo Dia, Verdade Presente (Present Truth)(1849); o primeiro redator
da Revisão e Precursor [Review and Herald](1850), o Instrutor da Juventude [Youth’s Instructor]
(1852), também os Sinais dos Tempos [Signs of the Times] (1874). Foi presidente da Conferência
Geral entre 1865-1967, 1869-1871, e 1874-1880.
Havia fundado a Associação Publicadora da Revisão e Precursora [Review and Herald Publishing
Association], James White estava junto com sua esposa, Ellen. Foi o patrocinador e promotor da
Pacific Press Publishing Association.
Morreu em 6 de agosto 1881, com apenas sessenta anos. Ele literalmente trabalhou até a morte. Os
irmãos dependeram dele tão pesadamente que sua figura imponente caiu. Seus sessenta anos de vida
foram gastos altruistamente e sacrificialmente. Nenhum outro ministro Adventista do Sétimo Dia
fez mais para construir um alto princípio de eficiência na vida das nossas igrejas e instituições.
(Vol. 5, Não. 1-3 de" que não Esquecemo-nos " característica James White).

Embora A. T. O Jones e E. J. O Waggoner não sejam considerados pioneiros, a mensagem que


Deus deu-lhes era "uma mensagem especial", "uma mensagem mais preciosa", "ser dada ao
mundo", "preparar as pessoas para ficarem no dia de Deus". Era "os encantos incomparáveis
de Cristo " (E. G. W. 1888 Materiais, p. 43, 1336-1337, 1814, e 348). Sua contribuição
apreciativamente é anotada.

Alonzo T. Jones 1850-1923


Com 20 anos de idade, A. T. O Jones serviu por três anos no Exército. É
interessante que ele gastou praticamente todo o seu tempo em trabalhos
históricos, publicações de IASD, e na Bíblia. Foi batizado quando
deixou o Exército, e começou a pregar no Litoral Oeste. Em maio de
1885, tornou-se redator dos Sinais dos Tempos, e mais tarde se uniu a E.
J. Waggoner.
Em 1888, estes dois homens agitaram a sessão da Conferência Geral em
Minneapolis com seu sermão sobre retidão por fé. Durante os anos seguintes, eles pregaram nesse
assunto de litoral a litoral. Ellen White acompanhou-os em muitas ocasiões. Via nas apresentações
dos Jones "um assunto precioso de fé e a retidão de Cristo ... uma inundação de luz" (EGW 1888
Materiais, p. 291).
Jones estava no Comitê da Conferência Geral em 1897 e foi redator-chefe da Review and Herald de
1897 a 1901.
Em 1889, junto com J. O. Corliss, ele falou contra um projeto de lei no congresso EUA sobre a
observância do domingo; o projeto foi derrotado. Foi um orador proeminente pela liberdade
religiosa, servindo como redator do precursor da revista Liberdade.
Depois que foi presidente da Conferência de Califórnia (1901-1903), ele uniu-se ao Dr. J. H.
Kellogg contra os conselhos de E. G. White, um movimento que depois de uma série de equívocos
infelizes e escolhas imprudentes, levou a sua separação das atividades denominacionais e perda da
qualidade de membro da igreja.
O Jones permaneceu um observador SABAT e leal à maioria das outras doutrinas da igreja. É
lembrado especialmente por sua participação em trazer em proeminência a doutrina de justificação
pela fé.

Dr. Ellet J. Waggoner 1855-1916


Em 1884 E. J. Waggoner tornou-se redator assistente dos Sinais dos
Tempos, sob seu pai, J. H. Waggoner. Dois anos mais tarde, ele e A. T.
Jones tornaram-se redatores do mesmo periódico, Waggoner
permaneceu na posição até 1891.
Em1888, na sessão da Conferência Geral em Minneapolis, Minnesota,
ele e Jones deram uma famosa série de sermões em retidão pela fé.
Em 1892 tornou-se redator da Verdade Presente, na Inglaterra, onde ele
viveu até 1902. Conduziu enquanto esteve ali, com W. W. Prescott, o
treinamento de trabalhadores na escola e, por um tempo curto, foi
presidente da Conferência do sul da Inglaterra.
Depois de retornar aos Estados Unidos, ele trabalhou no quadro de
funcionários da Faculdade Missionária de Emmanuel.
Dificuldades domésticas levaram-no a divorciar-se e contrair um novo
casamento, resultando na sua separação do emprego na denominação. Alguns usaram este fato como
um trampolim para descrédito de seu testemunho positivo em retidão pela fé, como a Sra. White
uma vez o havia advertido que talvez acontecesse se fosse derrotado pelas tentações do inimigo.
Sem ter em conta o que aconteceu ao homem, Sra. White declarou sobre a mensagem, "vejo a
beleza de verdade na apresentação da retidão de Cristo em relação à lei como se um médico o
colocasse diante de nós". MS 15, 1888. Ela também disse, "Quando o Senhor havia determinado
para meus irmãos o peso da proclamação desta mensagem, eu senti inexpressivamente agradecida a
Deus, por conhecer a mensagem para este tempo". MS. 24, 1888.

W. W. Prescott, em 1890, disse que era também um "dos mensageiros


escolhidos do Senhor, amado de Deus" que foi "cooperado com Deus
no trabalho para este tempo" (1888 Materiais, p. 1241). Deus deu-lhe
"uma mensagem especial para as pessoas” que ele tinha "uma
demonstração do Espírito e poder de Deus". (RH01/07/1896)

William Warren Prescott (1855-1944)


W. W. Prescott era educador e administrador. Seus pais foram Milleritas
na Nova Inglaterra. Graduou-se na Faculdade Dartmouth em 1877. Serviu como diretor de escolas
superiores em Vermont, e jornais publicados e editados em Maine e Vermont antes de aceitar a
presidência da Faculdade de Battle Creek (1885 a 1894). Enquanto ainda presidente de Faculdade
de Battle Creek, ele ajudou a fundar a Faculdade União e tornou-se seu primeiro presidente em
1891. Mais tarde, em 1892 assumiu a presidência da recentemente fundada Faculdade de Walla
Walla.
Por causa da sua reputação como um acadêmico Bíblico ele foi chamado para fazer uma excursão
mundial (1894-1895) para defender os institutos Bíblicos e fortalecer o desenvolvendo dos
interesses educacionais. Voltou para a América em 1901, tornou-se vice-presidente da Conferência
Geral, presidente do corpo da Associação da Publicadora Review and Herald, e redator da Review
and Herald. Renunciou o cargo de editor em 1909, editou a Revista protestante por sete anos.
Foi secretário do campo da Conferência Geral de 1915 até sua aposentadoria em 1937, servindo
durante este tempo como diretor da Faculdade Missionária Australiana (1922), e como chefe do
departamento da Bíblia na Faculdade União (1924-1928). Durante o ano 1930 visitou as igrejas e
instituições na Europa. No seu retorno ele escreveu A Espada e a Bíblia, e então se tornou chefe do
departamento de Bíblia de Faculdade Missionário Emmanuel, um posto que ele segurou até 1934.
(Fonte: Enciclopédia IASD)

Biblioteca Pioneira Do Adventist


P. O. Caixa 1844
Loma Linda, Ca 92354-0380
(909) 824-1361 (Voicemail e fax)

27 Junho Updated 2006

Anexo 19

Em consulta com o seu líder, escolher um dos seguintes personagens do Antigo Testamento e
conversar com seu grupo sobre o amor e cuidado de Deus e o livramento demonstrado na vida de
cada um.
• José
• Jonas
• Ester
• Rute

A escolha do personagem é livre e individual, cada desbravador poderá escolher um personagem


diferente.
Durante a conversa, o líder devera levar o desbravador a perceber que Deus usa os acontecimentos
para dirigir a vida das pessoas. Em todos os acontecimentos, tanto os bons como os maus, Deus esta
no comando.
Os personagens deste requisito têm em suas vidas alguns acontecimentos em comum:
Passaram por grandes dificuldades;
Tiveram a oportunidade de testemunhar em meio a aflições;
Foram colocados em lugar de destaque;
Testemunharam a fé em Deus, mantendo-se íntegros em meio à apostasia e rebeliões.
Ao avaliarmos as historias em separado, encontramos Deus usando os acontecimentos para levar
cada personagem a um arrependimento pessoal, dedicação a Deus, oração perseverante, entrega
incondicional e por fim, felicidade e sucesso em suas vidas.

Anexo 20

Ler a primeira visão de Ellen White e discutir como Deus usa os profetas para apresentar Sua
mensagem à igreja (ver Primeiros Escritos, pág. 13-20).

Transcrição do Capitulo 2 do livro Primeiros Escritos

Minha Primeira Visão


Sendo que Deus me tem mostrado as jornadas do povo do
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advento para a Santa Cidade e a rica recompensa a ser dada aos que aguardarem o seu Senhor
quando voltar de Suas bodas, pode ser de meu dever dar-vos um breve esboço do que Deus me tem
revelado. Os queridos santos têm de passar através de muitas provas. Mas a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação - enquanto
não olhamos para as coisas visíveis, pois as coisas visíveis são temporais, mas as invisíveis são
eternas. Tenho procurado apresentar um bom relatório e algumas uvas da Canaã Celestial, pelo qual
muitos me apedrejariam, da mesma forma como a congregação desejou apedrejar Calebe e Josué
por seu relatório. (Núm. 14:10.) Mas eu vos declaro, meus irmãos e irmãs no Senhor, que esta é
uma terra muito boa, e devemos subir para possuí-la.
Enquanto eu estava orando junto ao altar da família, o Espírito Santo me sobreveio, e pareceu-me
estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo,
mas não o pude achar, quando uma voz me disse: "Olha novamente, e olha um pouco mais para
cima." Com isto olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado
do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua
extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do
caminho, a qual um anjo me disse ser o "clamor da meia-noite". Essa luz brilhava em toda extensão
do caminho, e proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se
conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a
cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito
longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu
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glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles
clamavam: "Aleluia!" Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que
não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em
densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho
para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas,
a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000,
reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto.
Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor
da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai.
Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: "Deus, Nova
Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso
estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de
nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram
indefesos ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que
lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoraram a nossos
pés.
Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente
do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do
homem. Todos nós em silêncio solene olhávamos a nuvem que se aproximava e se tornava mais e
mais clara e esplendente, até converter-se numa grande nuvem branca. A parte inferior tinha
aparência de fogo; o arco-íris estava sobre a nuvem, enquanto em redor dela se achavam dez
milhares de anjos,
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entoando um cântico agradabilíssimo; e sobre ela estava sentado o Filho do homem. Os cabelos,
brancos e anelados, caíam-Lhe sobre os ombros; e sobre a cabeça tinha muitas coroas. Os pés
tinham a aparência de fogo; em Sua destra trazia uma foice aguda e na mão esquerda, uma trombeta
de prata. Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus filhos. Todos
os rostos empalideceram; e o daqueles a quem Deus havia rejeitado se tornaram negros. Todos nós
exclamamos então: "Quem poderá estar em pé? Estão as minhas vestes sem mancha?" Então os
anjos cessaram de cantar, e houve algum tempo de terrível silêncio, quando Jesus falou: "Aqueles
que têm mãos limpas e coração puro serão capazes de estar em pé; Minha graça vos basta." Com
isto nos iluminou o rosto e encheu de alegria o coração. E os anjos tocaram mais fortemente e
tornaram a cantar, enquanto a nuvem mais se aproximava da Terra.
Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em labaredas de
fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mãos ao céu, e
exclamou: "Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!" Houve um forte
terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram revestidos de imortalidade. Os 144.000
clamaram "Aleluia!", quando reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte,
e no mesmo instante fomos transformados e arrebatados juntamente com eles para encontrar o
Senhor nos ares.
Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus
trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e
palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito. Alguns deles
tinham coroas muito brilhantes; outros, não tanto. Algumas coroas pareciam repletas de estrelas, ao
passo que outras tinham poucas. Todos estavam perfeitamente satisfeitos com sua coroa. E todos
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estavam vestidos com um glorioso manto branco, dos ombros aos pés. Havia anjos de todos os lados
em redor de nós quando caminhávamos sobre o mar de vidro em direção à porta da cidade. Jesus
levantou o potente e glorioso braço, segurou o portal de pérolas, fê-lo girar sobre seus luzentes
gonzos, e nos disse: "Lavastes vossas vestes em Meu sangue, permanecestes firmes pela Minha
verdade; entrai." Todos entramos e sentíamos ter perfeito direito à cidade.
Ali vimos a árvore da vida e o trono de Deus. Do trono provinha um rio puro de água, e de cada
lado do rio estava a árvore da vida. De um lado do rio havia um tronco da árvore, e do outro lado
outro, ambos de ouro puro e transparente. A princípio pensei que via duas árvores. Olhei outra vez e
vi que elas se uniam em cima numa só árvore. Assim estava a árvore da vida em ambos os lados do
rio da vida. Seus ramos curvavam-se até o lugar em que nos achávamos, e seu fruto era esplêndido;
tinha o aspecto de ouro, de mistura com prata.
Todos nós fomos debaixo da árvore, e sentamo-nos para contemplar o encanto daquele lugar,
quando os irmãos Fitch e Stockman, que tinham pregado o evangelho do reino, e a quem Deus
depusera na sepultura para os salvar, se achegaram a nós e nos perguntaram o que acontecera
enquanto eles haviam dormido. Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão
pequenas em comparação com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que nada
pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos - "Aleluia! é muito fácil alcançar o Céu!" - e tocamos
nossas gloriosas harpas e fizemos com que as arcadas do Céu reboassem.
Com Jesus à nossa frente, descemos todos da cidade para a Terra, sobre uma grande e íngreme
montanha que, incapaz de suportar a Jesus sobre si, partiu-se em duas, formando uma grande
planície. Olhamos então para cima e vimos a grande
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cidade, com doze fundamentos, e doze portas, três de cada lado, e um anjo em cada porta. Todos
exclamamos: "A cidade, a grande cidade, vem, vem de Deus descendo do Céu"; e ela veio e se pôs
no lugar em que nos achávamos. Pusemos então a observar as coisas gloriosas fora da cidade. Vi ali
casas belíssimas, que tinham a aparência de prata, apoiadas por quatro colunas marchetadas de
pérolas preciosas, muito agradáveis à vista. Destinavam-se à habitação dos santos. Em cada uma
havia uma prateleira de ouro. Vi muitos dos santos entrarem nas casas, tirarem sua coroa
resplandecente, e pô-la na prateleira, saindo então para o campo ao lado das casas, para lidar com a
terra; não como temos de fazer com a terra aqui, não, absolutamente. Uma gloriosa luz lhes
resplandecia em redor da cabeça, e estavam continuamente louvando a Deus.
Vi outro campo repleto de todas as espécies de flores; e quando as apanhei, exclamei: "Elas nunca
murcharão." Em seguida vi um campo de relva alta, cujo belíssimo aspecto causava admiração; era
uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro quando magnificamente se agitava para glória
do Rei Jesus. Entramos, então, num campo cheio de todas as espécies de animais: o leão, o cordeiro,
o leopardo, o lobo, todos juntos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos
acompanharam. Dali entramos num bosque, não como os escuros bosques que aqui temos, não,
absolutamente, mas claro e por toda parte glorioso; os ramos das árvores agitavam-se de um para
outro lado, e todos exclamamos: "Moraremos com segurança na solidão, e dormiremos nos
bosques." Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião.
No trajeto encontramos uma multidão que também contemplava as belezas do lugar. Notei a cor
vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestidos.
Pág. 19
Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que por Ele
haviam sido mortos. Com eles estava uma inumerável multidão de crianças que tinham também
uma orla vermelha em suas vestes. O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte
um belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. E
vi as crianças subirem, ou, se o preferiam, fazer uso de suas pequenas asas e voar ao cimo das
montanhas e apanhar flores que nunca murcharão. Para embelezar o lugar, havia em redor do
templo todas as espécies de árvores; o buxo, o pinheiro, o cipreste, a oliveira, a murta, a romãzeira e
a figueira, curvada ao peso de seus figos maduros, embelezavam aquele local. E quando estávamos
para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: "Somente os 144.000 entram neste
lugar", e nós exclamamos: "Aleluia"!
Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas
belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh! se me fosse dado falar a
língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de
pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. Depois de contemplar a
beleza do templo, saímos, e Jesus nos deixou e foi à cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada
voz, dizendo: "Vinde, povo Meu; viestes da grande tribulação, e fizestes Minha vontade; sofrestes
por Mim; vinde à ceia, pois Eu Me cingirei e vos servirei." Nós exclamamos: "Aleluia! Glória"! e
entramos na cidade. E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento,
contudo nossos olhares podiam alcançá-la toda. Vi o fruto da árvore da vida, o maná, amêndoas,
figos, romãs, uvas e muitas outras espécies de frutas. Pedi a Jesus que me deixasse comer do fruto.
Disse Ele: "Agora não. Os que comem do fruto deste lugar, não mais
Pág. 20
voltam à Terra. Mas, dentro em pouco, se fores fiel, não somente comerás do fruto da árvore da vida
mas beberás também da água da fonte." E disse: "Deves novamente voltar à Terra, e relatar a outros
o que te revelei." Então um anjo me trouxe mansamente a este mundo escuro. Algumas vezes penso
que não mais posso permanecer aqui; todas as coisas da Terra parecem demasiado áridas. Sinto-me
muito solitária aqui, pois vi uma Terra melhor. Oh! tivesse eu asas como a pomba, e voaria e estaria
em descanso!
__________
Depois que voltei da visão, todas as coisas pareciam mudadas; uma tristeza se espalhava sobre tudo
que eu contemplava. Oh! quão escuro pareceu-me este mundo! Chorei quando me encontrei aqui, e
senti saudades. Eu tinha visto um mundo melhor, e o atual perdeu o seu valor. Contei a visão a
nosso pequeno grupo em Portland, e creram plenamente que era de Deus. Este foi um tempo de
poder. A solenidade das coisas eternas repousou sobre nós. Cerca de uma semana depois disto o
Senhor deu-me outra visão e mostrou-me as provas pelas quais eu devia passar, indicando-me que
eu devia ir e relatar a outros o que Ele me havia revelado, e que eu iria encontrar grande oposição e
por isto sofreria angústia de espírito. Mas disse o anjo: "A graça de Deus te basta; Ele te sustentará."
Ao voltar desta visão, senti-me excessivamente desassossegada. Minha saúde era por demais
precária, e eu tinha apenas dezessete anos. Eu sabia que muitos tinham caído por causa da exaltação,
e sabia que se eu de alguma maneira me exaltasse, Deus me abandonaria, e eu estaria seguramente
perdida. Fui ao Senhor em oração e supliquei-Lhe que colocasse o fardo sobre outro. Parecia-me
que eu não poderia levá-lo. Caí sobre o meu rosto longo tempo, e toda a luz que eu recebia era:
"Faze conhecido dos outros o que Eu te tenho revelado."
Pág. 21
Na minha visão seguinte, ardentemente supliquei ao Senhor que se eu devia ir e relatar o que Ele me
havia mostrado, que me guardasse da exaltação. Então Ele me mostrou que minha oração fora
respondida, e que se eu estivesse em perigo de exaltação a Sua mão estaria sobre mim, e eu seria
afligida com enfermidade. Disse o anjo: "Se deres as mensagens fielmente e perseverares até o fim,
comerás do fruto da árvore da vida e beberás da água do rio da vida."
Não demorou muito se espalhou ao redor que as visões eram resultado de mesmerismo, e muitos
adventistas mostraram-se prontos para espalhar essa versão. Um médico que era afamado
mesmerista disse-me que minhas visões eram mesmerismo, e que eu era uma vítima muito fácil,
podendo ele magnetizar-me e dar-me uma visão. Eu lhe disse que o Senhor me havia mostrado em
visão que o mesmerismo era de origem diabólica, dos insondáveis abismos, e que logo estaria ali
com os que continuassem a praticá-lo. Dei-lhe então liberdade de magnetizar-me, se pudesse fazê-
lo. Ele tentou-o por mais de meia hora, recorrendo a diferentes operações, e então desistiu. Pela fé
em Deus pude resistir a sua influência, de maneira que em nada isto me afetou.
Se eu tinha uma visão em reuniões, muitos diziam que era uma perturbação e que alguém me havia
magnetizado. Então eu ia sozinha para os bosques, onde nenhum ouvido podia ouvir-me ou ver-me
algum olho senão Deus, e orava a Ele, e Ele algumas vezes me dava uma visão ali. Então eu me
regozijava e contava-lhes o que Deus me havia revelado sozinha, onde nenhum mortal podia
influenciar-me. Diziam então que eu me havia magnetizado a mim mesma. Oh! eu pensava, chegou
o ponto em que os que honestamente vão a Deus sozinhos para suplicar Suas promessas e clamar
por Sua salvação sejam acusados de estar sob a má e danosa influência do mesmerismo?
Suplicamos a nosso bondoso Pai do Céu que nos dê "pão", apenas para receber
Pág. 22
uma "pedra" ou um "escorpião"? Essas coisas feriam o meu espírito e me deprimiam a alma com
terrível angústia, quase ao ponto do desespero, enquanto muitos queriam fazer-me crer que não
havia Espírito Santo e que tudo quanto os homens santos de Deus haviam experimentado não era
senão mesmerismo ou enganos de Satanás.
Nesta ocasião havia fanatismo no Maine. Alguns renunciavam inteiramente ao trabalho e
desligavam da comunhão todos os que não aceitavam as suas opiniões neste ponto, e algumas outras
coisas que eles consideravam deveres religiosos. Deus me revelava esses erros em visão e enviava-
me a Seus extraviados filhos a fim de lhos declarar; mas muitos deles rejeitavam inteiramente a
mensagem, e acusavam-me de conformismo com o mundo. Por outro lado, os adventistas nominais
acusavam-me de fanatismo e eu era por alguns falsa e impiamente representada como sendo líder do
fanatismo que eu estava na realidade trabalhando para corrigir. Diferentes datas foram
repetidamente estabelecidas para a vinda do Senhor e impostas aos irmãos; mas o Senhor mostrou-
me que todas essas datas passariam, pois o tempo de angústia devia vir antes da vinda de Cristo, e
que cada vez que uma data era estabelecida e passava, simplesmente enfraquecia a fé do povo de
Deus. Por isto eu era acusada de ser como o mau servo que dizia em seu coração: "Meu Senhor
tarde virá." Mat. 24:48.
Tudo isso pesava sobremodo em meu espírito, e na confusão eu era algumas vezes tentada a duvidar
de minha própria experiência. Quando certa manhã em orações de família, o poder de Deus
começou a descer sobre mim, depressa veio a minha mente o pensamento de que era mesmerismo, e
resisti a ele. Imediatamente fui tomada de mudez e por alguns momentos perdi a noção de tudo ao
meu redor. Vi então o meu pecado em duvidar do poder de Deus, e que por assim proceder fiquei
muda, e que minha língua seria libertada antes de decorridas vinte e quatro horas. Um cartão foi
colocado diante de mim no qual estavam escritos
Pág. 23
em letras de ouro o capítulo e verso de cinqüenta textos das Escrituras. Ao voltar da visão, solicitei
por acenos a lousa, e nela escrevi que estava muda, também o que eu tinha visto e que eu desejava a
Bíblia grande. Tomei a Bíblia e prontamente identifiquei todos os textos que eu tinha visto no
cartão. Eu não pude falar durante o dia todo. Logo na manhã seguinte minha alma se encheu de
alegria e minha língua foi libertada para proclamar os altos louvores de Deus. Depois disto não mais
ousei duvidar do poder de Deus ou resisti-lo ainda que fosse por um só momento, não importando o
que outros pudessem pensar de mim.
Em 1846, enquanto estive em Fairhaven, Massachusetts, minha irmã (que costumeiramente me
acompanhava nessa época), a irmã A., o irmão G., e eu mesma, saímos num veleiro a fim de visitar
uma família na ilha do oeste. Era quase noite quando partimos. Havíamos navegado apenas uma
breve distância quando subitamente se levantou uma tempestade. Trovões, relâmpagos e chuva
vieram em torrentes sobre nós. Parecia claro que estaríamos perdidos a menos que Deus nos
socorresse.
Ajoelhei-me no veleiro e comecei a clamar a Deus por livramento. E ali em meio aos vagalhões que
nos cobriam, enquanto as águas lavavam o topo do veleiro sobre nós, eu fui tomada em visão, e vi
que mais depressa se secaria cada gota do oceano antes que nós perecêssemos, pois minha obra
havia apenas começado. Quando voltei da visão todos os meus temores se haviam dissipado, e
cantamos e louvamos a Deus, e nosso pequeno veleiro era para nós como uma flutuante Betel. O
redator de The Advent Herald disse que comentava-se serem minhas visões "o resultado de
operações de mesmerismo". Mas, pergunto, que oportunidade havia para operações de mesmerismo
em ocasião como essa? O irmão G. teve que lidar bravamente para dirigir o veleiro. Ele procurou
ancorar, mas a âncora foi levada. Nosso pequeno veleiro era elevado sobre as ondas e impelido pelo
vento, enquanto se fazia tão escuro que nem sequer podíamos ver
Pág. 24
de uma à outra extremidade do veleiro. Então a âncora se firmou e o irmão G. pediu ajuda. Havia
apenas duas casas na ilha, e provou-se que estávamos próximo de uma delas, mas não aquela aonde
desejávamos ir. Toda a família tinha se retirado para repousar, exceto uma meninazinha que
providencialmente tinha ouvido o nosso pedido de auxílio. Seu pai logo veio para nos socorrer e,
num pequeno bote, levou-nos para terra. Passamos a maior parte dessa noite em louvores de
gratidão a Deus por Sua maravilhosa bondade para conosco.

Anexo 21
Ler sobre J. N. Andrews ou um pioneiro de seu país. Discutir a importância do trabalho de
missionários em outros países, e porque Cristo deu a Grande Comissão (Mat. 28:18-20).
Esta monografia foi enviada a alguns anos em um grupo de desbravadores, no entanto desconheço o
autor, na original, consta que foi produzida no SALT, caso o autor reconheça a autoria, favor entrar
em contato para aprovar ou reprovar sua disponibilização. Desde já, como foi disponibilizada em
grupo, fica subentendido a autorização de distribuição gratuita.

INTRODUçãO

John Nevin Andrews foi um pastor adventista, o qual desempenhou trabalhos importantes
na organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia, porém, pouco é conhecido pelos
membros quanto as suas obras em prol da mesma.

Esta pesquisa mostra que não a limites à utilidade de uma pessoa que pondo de parte o
próprio eu, oferece margem ao Espírito Santo na alma, e vive uma vida de “inteira
consagração a Deus”.

Neste estudo entender-se-á por “pioneiros”, as pessoas que deram início ao movimento
Adventista do Sétimo Dia, a partir de 1844; e o grupo milerita, referir-se-á às pessoas que
aderiram ao movimento religioso, liderado por Guilherme Miller no século passado.

Este trabalho se limitará a apresentar somente os pontos marcantes da vida de Andrews e


seus atos em benefício da Igreja.

À princípio será apresentada infância e juventude de Andrews e seu sacrifício desde o


início do ministério. Em segundo lugar, a formação de sua família, destacando a figura da
esposa, e seu atendimento no trabalho do além-mar. E por último, os seus atos como
pioneiro e sua morte.

Pressupomos que, por se tratar de um trabalho direcionado à leitores adventistas, não será feita
nenhuma explicação quando à pessoa de Ellen White, mencionado apenas alguma coisa sobre ela.

Capítulo 1

João N. Andrews: dedicando-se à deus

João Nevins Andrews nasceu em 22 de julho de 1829, na cidade de Polande, New Jersey,
Estados Unidos, sendo o primogênito do casal Eduardo e Sara. Desde menino se
entregou ao estudo da Bíblia, que contribuiu muito para a formação do seu caráter e
influenciou na sua sábia decisão de servir ao Senhor, a grande razão do seu sucesso
ministerial.

INFÂNCIA E JUVENTUDE

À modelo de Jesus, que estudou as escrituras na meninice e na varonilidade, o qual:

“em sua juventude a madrugada e o crepúsculo vespertino muitas vezes se encontrava


sozinho ao lado da montanha ou entre as árvores da floresta, passando uma hora de
oração e estudo da palavra de Deus.”
O pequeno Andrews com apenas poucos anos de idade, após ter aprendido a ler, propôs-
se o acordar todas madrugadas, para um estudo diligente da palavra de Deus. Tinha ele
um grande apetite, um sabor especial pela Bíblia, que se deliciava entre as páginas do
livro sagrado. A verdade é que Deus já o estava preparando para um futuro trabalho, e
estava nutrindo o pequeno Andrews para que à sua semelhança, crescesse “em estatura,
graça e sabedoria, diante de Deus e dos homens”.

Sua família era muito religiosa, e freqüentava os cultos aos domingos, o que ajudou
Andrews a despertar o interesse pelas coisas de Deus. Tal foi o desenvolvimento do
senso de cristianismo do pequeno Andrews, que aos cinco anos de idade, ouviu uma
pregação do pastor acerca do juízo, que ficou grandemente impressionado.

“Um calafrio percorria sua espinha quando pensava que um dia se encontraria diante do
trono de Deus, dando conta de seus pecados.”

Era o Espírito Santo trabalhando em seu pequeno coração.

Andrews foi matriculado numa escola, mas por motivo de saúde, aos onze anos de idade,
foi obrigado a abandoná-la. Fato esse, que não impediu o seu desenvolvimento
intelectual, pois era dinâmico e pertencia à classe de indivíduos que amavam o estudo e
que podiam obter informações e desenvolver-se independentemente. Passou a estudar
por conta própria.

Foi assim que João Andrews, mesmo não desfrutando as vantagens de uma educação escolar
superior, adquiriu respeitável grau de conhecimento, que com a idade de catorze anos, era
conhecido como um poderoso líder espiritual, sendo muitas vezes convidado à pregar para o povo
de Paris, no estado onde vivia. Aos quinze anos aceitou a mensagem do advento e se uniu com
entusiasmo ao grupo milerita.

MOMENTO DECISIVO

Como todo jovem que tende a tomar preciosas decisões em sua vida, o jovem Andrews,
com dezessete anos, deparou-se com tal situação. Seu tio - um homem de grande
influência e prestígio - reconhecendo no sobrinho grandes qualificações de um futuro
respeitado homem público lançou-lhe a tentadora proposta de obter um curso superior, na
universidade do país, sem qualquer despesa. Mas, para isso, era necessário modificar
suas convicções no tocante à verdade, ou até mesmo abandoná-las. Estava nas mãos de
Andrews permanecer dentro dos planos de Deus.

Felizmente diante da tentadora proposta, ele tomou a decisão de servir ao Senhor.

“Sem titubeios ou vacilações, Andrews declinou da proposta que lhe foi dirigida. Jamais
haveria de permutar fé na Palavra de Deus, por uma honrosa cadeira no Parlamento.”

Tudo recusou para seguir na trilha da verdade bíblica, havia entregado antes a Deus, para
proclamar suas verdades e não voltou atrás. Deus o abençoou de tal forma por isso, que
obteve grande sucesso no seu ministério.
INGRESSANDO-SE NO TRABALHO

Após o grande desapontamento, muitos adventistas que residiam ali em Paris, Maine,
ficaram frustrados e aguardavam perplexos uma palavra que os ajudassem a entender, o
por quê Jesus não tinha regressado. Surgiu então entre eles muitos que tentaram
entender os planos de Deus e mergulharam em profundo fanatismo, caindo na cilada de
Satanás, que começou a imputar idéias estranhas no meio do grupo.

O jovem Andrews com dezenove anos de idade acompanhava tristemente o estado dos
adventistas sobre a ação do fanatismo, o qual causava grandes conflitos. Deus interviu de
modo especial, revelando a Ellen White, através de uma visão, o estado dos adventistas
em Paris, que juntamente com Thiago White e José Bates, dirigiu-se para lá, “onde com
autoridade e vigor censuraram o fanatismo, silenciaram a heresia, e a mercê de Deus,
lograram restaurar a ordem eclesiástica e a unidade na doutrina”.

A luz celestial brilhou sobre todos e foram tocados pelo Espírito Santo, como no dia de
pentecostes, reconheceram seus estados de erros e os confessaram e se uniram em
compreensão e amor. Andrews testemunhando aquela cena, e o grande trabalho do
pequeno grupo, ficou muito impressionado pois sentiu a mão de Deus ao leme, que
decidiu unir-se inteiramente a eles, na proclamação do evangelho. Posteriormente foi
declarado por Ellen White, que a bênção de Deus, foi derramada naquela ocasião,
especialmente por causa do jovem Andrews.

SACRIFÍCIO E DEDICAÇÃO NO TRABALHO

O casal Ellen White e Thiago White, após um ano do incidente anterior, ficaram residentes
em Paris, juntamente com a família Andrews, com o objetivo de estabelecer naquela
cidade, uma publicadora. Incluindo entre os membros que fez parte da mesma,
desenvolveu o seu trabalho e escreveu - com conhecimento que possuía de história e
línguas - os melhores artigos de Review and Herald. Era Deus imputando nele aquele
dom, para suprir a necessidade da Igreja, que gradativamente se alongava.

Mas Andrews era demasiado altruísta quanto à salvação, que não se contentava em
somente editar seus artigos. Então, lançou-se à obra de pregação ao mesmo tempo em
que escrevia. Foi o ponto de partida ao trabalho do jovem Andrews.

″Viajava de vila em vila, caminhada a pé, sobre a neve no inverno, poeira ou lama no
verão, muitas vezes faminto. Quando suas roupas se rasgavam, ele mesmo as
remendava e continuava sua peregrinação, indo a todas as partes onde era solicitado”.

Com o capitão Bates - por algum tempo - ambos não deixavam se intimidar por nenhum
tipo de empecilho. Subiam montanhas e desciam colinas, atravessando rios e cruzando
regiões de difícil acesso. Mesmo com fardo do trabalho, Andrews encontrava tempo e
disposição para editar seus artigos para Review and Herald.

O jovem Andrews esqueceu-se de si mesmo, lançou-se de corpo e alma à pregação do


evangelho, que com “vinte e poucos anos, achou-se tão próximo do esgotamento por
trabalhar pela sua subsistência enquanto pregava e escrevia, que ficou quase cego, e
seus queridos previram uma morte prematura”. Tinha-se esgotado e consumido suas
forças. As exaustivas viagens e o trabalho incessante, verdadeiramente consumiram o
jovem soldado da cruz. Ele mesmo escreveu:
Em meio a tribulação e à aflição, minha alma está grata a Deus. Nunca me impressionei
mais com a importância da obra na qual estamos empenhados do que no presente. Meu
coração está preso a ela, e numa obra tão sagrada, eu alegremente gastaria e me
deixaria gastar. Almas estão perecendo, as quais, agora estão sendo alcançadas. O
tempo para o trabalho é curto, e a noite, em que ninguém pode trabalhar está próxima.
Não devemos então, enquanto é dia, fazer o que pudermos para que possamos, de
alguma forma salvar alguns?

Andrews possuía um acentuado senso de urgência na proclamação da verdade, que não media
esforços para levá-lo a qualquer um, em qualquer lugar, e a qualquer momento. Através dele, muitas
pessoas que estavam tanto distante, como perto, puderam conhecer e aceitar a verdade.

Capítulo 2

formação da família e um novo desafio

Neste capítulo será relatado a forma como Deus providenciou uma família ao jovem
Andrews, dando-lhe uma esposa amorável e dedicada, e sua atitude diante da perda da
companheira. Será relatada também a forma como Deus o dirigiu na execução dos seus
planos.

CASAMENTO E DEDICAÇÃO DE ANGELINA

Desde jovem se entregou a uma vida de sacrifícios e lutas, que não tinha tempo sequer
para pensar em casamento. Mas, foi na casa dos pais, que Andrews também recobrou
seu sentimento amoroso pela jovem Angelina, a qual demonstrara à tempo, afeições
genuínas para com ele. Como sempre altruísta, não achava ser justo propor casamento a
uma jovem, sem ter o que lhe oferecer, a não ser uma vida de solidão e sacrifícios.
Angelina por sua vez, mesmo percebendo o estado físico de Andrews e vendo que fosse
quem fosse que se casa-se, teria que lutar para evitar-lhe uma morte prematura, sentia
grande prazer em estar ao seu lado, dando assim uma demonstração antecipada de
esposa dedicada e carinhosa que seria.

No outono de 1896, Andrews se casou com Angelina, a qual foi para ele, uma esposa
realmente amorável e compreensiva. Juntos tiveram dois filhos: Carlos e Maria, os quais
se tornaram orgulho de Andrews. Angelina por muitos anos, fora o braço direito de
Andrews, ajudando-o no cuidado com a saúde e compartilhando diretamente as suas
cargas. Empenhado em seus trabalhos e constantes viagens, Andrews a deixava
continuamente com seus filhos, os quais eram-lhe um grande conforto e companhia na
ausência do esposo. Muito sofria com as separações do mesmo, porém, compreendia a
necessidade de seu árduo trabalho ministerial.

Ela cria que o Senhor o tinha chamado para servir em sua causa e submetia-se de bom
grado às necessárias separações, mas quão ansiosa aguardou o regresso do esposo a
quem tanto amava. Em seu diário de 1860 ela escreveu: “dificilmente posso reconciliar-me
com sua longa ausência. Como meu coração dispararia ao encontrá-lo novamente. Ele é
um dos mais bondosos e melhores maridos.”

Sem dúvida Angelina desempenhou um papel muito importante na vida de Andrews, pois
lhe transmitia um grande estímulo a se empenhar cada vez mais ao seu ministério.
MORTE DE ANGELINA

Angelina, que se submetera ativamente nos cuidados com a saúde do esposo, o qual por
muitas vezes a morte tentou ceifar, encontrava-se agora acometido por uma febre que a
deixou paralisada por um mês, logo após, lhe tirando a vida. Grande pranto e lamentação
sobreveio à família Andrews pela perda da mãe e da esposa. Angelina faleceu no ano
1872, deixando partes de si em vida, sobre os cuidados do pai Andrews: era o filho
Carlos, com catorze anos e Maria, com dez anos, os quais tornaram-se companheiros de
trabalho.

Digna é Angelina, de ser lembrada na história de João N. Andrews, em razão de seu


amor, afeto e dedicação ao pastor, e sua disponibilidade em dividi-lo com outras pessoas,
que tanto ansiavam e descobriam a verdade, através do pastor Andrews.

ACEITANDO O DESAFIO

Logo após a trágica morte da esposa, Andrews mudou-se para South Lancaster, estado
de Massachusetts, onde seus filhos podiam estudar e ele continuar na investigação que o
ajudaria a ampliar o seu livro “History of the Sabbath” (História do Sábado). Mas Andrews
que até então havia percorrido grande parte do território nacional, em busca de ouvintes
da Palavra, foi apontado pelo pastor Thiago White para levar a obra adiante na Europa.
Era Deus que estava impressionadamente preparando o caminho para a divisão da luz a
todo mundo.

Andrews à princípio, diante dessa decisão sentiu-se muito preocupado, seu semblante se
mostrava sombrio. Não seria fácil para ele aceitar o chamado, pois estava vivendo uma
vida tranqüila e interromper os estudos dos filhos. Tocado pelo Espírito Santo, Andrews
aceitou o desafio de ir para a Europa, afim de fincar a verdade em terras estrangeiras.

Andrews estava decidido, e no dia 15 de setembro embarcou rumo à Suíça, levando


consigo “o poder para a salvação de todo aquele que crer”. Estava obedecendo ao
mandato de Deus: Fale por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. (Marcos
16:18)

O TRABALHO NA EUROPA

Chegando à Europa, imediatamente Andrews iniciou seu trabalho de visitação missionária


aos adventistas de outros lugares, mas o que ele mais almejava era publicar uma revista
semelhante à “Sings of The Times”. Porém, o que mais o impedia de fazê-lo, era a
linguagem, pois os franceses não sentiam nenhuma atração por estrangeiros que
expressavam mal à sua sintaxe, eram muito exigentes à maneira em que sua língua era
falada.

Andrews dedicou-se o máximo no esforço em dominar a língua com perfeição, através do


estudo persistente e de muita oração. Mesmo sofrendo dos males físicos, ocupava grande
parte do seu programa diário, no estudo da língua francesa e para melhor aprendizado,
Andrews, Carlos e Maria, decidiram falar esse idioma entre eles durante todo dia e
somente por uma hora falar o inglês. Apesar de grande dificuldade que uma pessoa idosa
tinha em dominar a língua francesa, Andrews, com quarenta e quatro anos, aprendeu a
falar fluentemente, bem como a ler e a escrever nesse idioma.
Após o amadurecimento do francês, Andrews podia publicar a revista “Les Sings des
Temps”, a qual possuía artigos preparados ou traduzidos com exatidão da Review e da
Signs, editada na Califórnia. Andrews fez do seu lar um escritório de publicações e com a
ajuda de Carlos, que com dedicação fazia a composição tipográfica e Maria, a qual
ajudava seu pai no trabalho editorial e correção, pois aprendera a falar perfeitamente a
língua francesa como uma nativa.

Com essa pequena equipe começou a obra de publicação na Europa.

Capítulo 3

prematuro crepúsculo e sua participação como pioneiro

Neste capítulo será relatado a atitude de fé e dedicação de Andrews mesmo diante das
tragédias de sua vida, e seus benefícios em prol da organização da Igreja.

MORTE DE MARIA

Após a morte da mãe, Maria torna-se o braço direito do pai, o qual dependia muito do seu
trabalho e talento. Ela assumia muito do seu trabalho no escritório, deixando-o livre para
visitar os crentes através da Europa. A dedicada jovem Maria, que se esforçava
grandemente nos trabalhos das publicações e participando ativa e diretamente no
trabalho editorial com o pai, aos poucos se deparou em um péssimo estado físico,
tossindo freqüentemente e tendo dificuldade em respirar, logo constatou-se de que se
tratava de tuberculose.

Andrews que havia sofrido muito com a morte da esposa e com a sua saúde, se deparava
agora com outra situação que lhe apertou ainda mais o coração. Convidado à participar
da Assembléia Geral em Beatle Creek, Andrews aproveitou para levá-la, confiante de que
lá o jovem doutor Kellog lhe desse alguma esperança. Mas quão grande foi a sua
frustração ao ele lhe dizer que não havia esperança de que Maria se recuperasse e de
que não viveria mais do que um ou dois meses. Andrews, que pusera as mais acariciadas
esperanças na filha, não se conformava em perdê-la. Dia e noite o devotado pai, com
incansável fidelidade e amor, se encontrava ao lado da filha, fazendo tudo o que era
possível para dar-lhe um alívio.

Ele a assistiu em sua enfermidade e nem sequer se importou com a possibilidade de um


contágio, pois o seu amor pela filha, era superior a qualquer grau de doença, sentia o
sofrimento dela em sua própria carne. Tudo foi feito para que Maria se aliviasse mais, ou
mesmo desse alguma esperança de melhora, mas nada adiantou, a jovem Maria veio a
falecer com apenas dezessete anos. Era a morte ceifando mais um membro da família
Andrews e com ela se foram suas esperanças e alegria. Sofrera muito com a morte de
Angelina, mas a perda dessa filha, esperança de sua vida, era quase demais para ele.
Olhava para trás e via a maior parte da família jaz no esquecimento, todas essas
tragédias, colaboraram para o agravamento de sua saúde, sentia-se que estava se
apegando a Deus com uma mão adormecida.

Embora tão útil ao trabalho, Deus em sua misericórdia permitiu a morte de Maria. Quanto
a Andrews, embora se sentisse desolado, Deus o amava em sua solidão e enviou-lhe
mensagens de esperança e ânimo, através de Ellen White. A jovem Maria, à semelhança
de sua mãe, merece um lugar de honra na história de Andrews. Devido ao seu sacrifício
teve sua influência.

“Seu funeral atraiu a maior congregação até aquela data na história de Beatle Creek e juntamente
com o apelo do pai nessa ocasião, impressionou muitos jovens e muitos jovens a imitarem a
consagração dela um dia”.

Morte de Andrews

Desde muito jovem, Andrews havia dedicado inteiramente à obra missionária, que
sacrificou seu próprio corpo, prejudicando-lhe a saúde. Sofreu dos males causados pela
sua intemperança no trabalho, até os últimos dias de sua vida, contraindo nesse decorrer,
outras doenças que lhe aceleravam a morte. Deus tinha planos para Andrews, e sempre
que a morte lhe parecia inevitável, o Senhor restaurava suas forças, a fim de continuar
seu trabalho.

Antes da morte da filha, contraiu pneumonia e chegou a perder a consciência, porém não
era chegado a hora, havia muito a ser feito. Sua saúde, após a morte da filha, foi-se
agravando cada vez mais, impedindo-o de continuar seu trabalho ativamente, pois sentia-
se fisicamente alquebrado principalmente com a contração da tuberculose.

Em março de 1881 escreveu:

“Lastimo não poder falar favoravelmente a respeito da minha saúde. Estou lutando com
uma doença mortal, a física, e minha situação é bem séria. A dificuldade, está agora
confinada aos pulmões. Outras coisas que em casos de pessoas físicas são geralmente
desfavoráveis, são todas, no meu caso, favoráveis. Mas as garras da morte pesam-me
sobre os pulmões, e a não ser que isto passa ser dominado, eles serão consumidos. Esta
enfermidade dos pulmões enfraquece-me tanto que me vejo na contingência de ficar de
cama.”

João Kellogg em sua viagem à Europa, visitou Andrews, e após um rápido exame
constatou seu diagnóstico: um pulmão completamente consumido pela tuberculose e o
outro com enfermidade em progresso. Sua mente porém, continuava cada vez mais
fecunda, escrevia em inglês, francês, alemão e italiano.

Todas as vezes que devia terminar o material para as publicações, ocorria um milagre e
recobrava as forças para fazê-lo. Quando terminava, novamente lhe faltavam as forças e
prostrava-se em cama. Descansava então, até precisar preparar nova matéria.

Sendo assim, mesmo em meado de sua morte supria a necessidade da revista, através
dos artigos. Mesmo em seu leito de dor, com uma tabuinha sobre os joelhos ele escrevia,
e quando não podia fazê-lo ditava, havia dias que não conseguia escrever uma palavra
sequer. O que Andrews mais desejava porém, antes de morrer, era terminar alguns
manuscritos que se achava dentro de um baú guardados, e para isso se esforçava o
máximo para recuperar as energias.

Assentava-se à mesa para comer, mas falta-lhe o apetite. Muitas vezes as lágrimas lhe
rolavam pela face ao contemplar o alimento, sentindo total inapetência. Ao piorar sua
saúde, a associação geral determinou um dia de oração em seu favor e pediu a João
Loughboraugh, seu converso dos dias de Rochester, para deixar a Inglaterra a fim de
ungi-lo.

Hum outro pastor, no fim de 1882, foi determinado à visitá-lo, era o pastor S.N. Haskel,
um homem de fé, responsável por levantar o ânimo do quebrantado missionário. A
Associação geral, a pedido do doutor Kellogg fazia o que era possível, para dar conforto e
alívio à Andrews, a fim de assistir e confortar o solitário e cansado obreiro em seus
últimos instantes.

Experimentou grande conforto ao confiar às mãos do pastor Whitnev, todos os cuidados e


ansiedades da missão que estavam sobre ele, depôs todos os fardos sobre o Senhor, de
forma que sentiu um grande alívio, um refrigério na alma, como que sendo guiado
mansamente à águas tranqüilas.

Na tarde do dia 21 de outubro de 1863, como de costume os obreiros se reuniam ao redor


do seu leito para orar a Deus, em favor do doente que jazia imóvel. Ao se levantarem da
oração, “o sol ia-se pondo no ocidente sem nuvens, seus raios dourados enchiam o
quarto de glória, era uma cena de solene tranqüilidade. De repente, olhando para o seu
rosto, Albert Vuilleumier exclamou: Andrews está morto”. Tudo se passara tão
pacificamente, demonstrava tanta tranqüilidade em sua face, que ninguém havia notado
sua morte. Três horas antes de morrer, Andrews escreveu um parágrafo declarando a
doação de seus últimos 500 dólares para a missão Européia. Este, foi seu último ato de fé
e demonstração de amor a Deus e ao próximo.

SEUS ATOS EM PROL DA IGREJA

Andrews serviu a Igreja durante 34 anos como evangelista e missionário. Foi o primeiro
adventista a defender a observância e missionário de por - do - sol a por - do - sol, como
veremos mais adiante. Foi o primeiro a discernir “na besta que subiu do mar”, no capítulo
13 de Apocalipse, um símbolo dos Estados Unidos da América.

Sob a sua liderança o movimento adventista iniciou a marcha vitoriosa rumo ao oeste dos
Estados Unidos, alcançando seus mais assinalados triunfos. Andrews foi o primeiro a se
apresentar ante uma autoridade superior, a fim de explicar a posição da Igreja Adventista
quanto ao serviço militar. Foi muitos anos redator da Reviw and Herald, participou em
1863 da primeira associação geral e serviu como terceiro presidente, de 1867 a 1869.

Foi pioneiro da contribuição sistemática (dízimo) e o primeiro missionário enviado além-


mar e responsável pelo trabalho em toda a Europa.

AS VERDADEIRAS HORAS SAGRADAS

Um dos feitos de Andrews que o deixou reconhecido como o mais erudito entre os
pioneiros da época e que merece ser destacado dos demais por ser uma doutrina
Adventista, foi a defesa com fundamento bíblico do princípio da observância de um a
outro por - do - sol.
Influenciados por José Batas, muitos criam na observância do sábado à partir das 18:00
horas da tarde, inclusive Thiago White, pois reconhecia em Bates grande erudição e
confiava no seu juízo acima de qualquer outro, por ter sido o primeiro a guardar o sábado
entre eles. Havia outros também que por sua vez, achavam que o sábado se iniciava à
meia noite de sexta - feira, terminando na meia noite de sábado. Outros ainda
argumentavam não ser importante as horas do início e término, portanto que se
observasse as 24 horas.

Em meio a tanta confusão de concepções diferentes, sentiu-se a necessidade de alguém


que provasse definidamente nas escrituras, o início das verdadeiras horas do Santo dia.
Andrews nesse meado vinha brilhando entre os pioneiros, por habilmente defender a
causa da lei a do sábado em seus artigos, os quais se destacava por grande erudição,
eloquência e facilidade de pensamento. Ninguém melhor do que ele para investigar e
solucionar a controvérsia existente.

Familiarizado desde a infância com a Bíblia e seus idiomas originais, não foi muito difícil
para Andrews; após dedicar-se ao estudo intensivo da mesma, considerando o que dizia
em Levítico 23:32: “De uma tarde a outra tarde celebrareis o vosso sábado”, e tendo em
vista que de acordo com a Bíblia, “tarde”, referia-se a palavra por - do - sol, chegou a
conclusão de que realmente o sábado deveria ser observado de Por - do - Sol a Por - do -
Sol.

Foi assim que Andrews determinou os limites das horas do sábado, estabeleceu unidade
na Igreja e conquistou o respeito e a admiração da comunidade intelectual dos seus dias.

CONCLUSÃO

A vida de Andrews nunca foi um “mar - de - rosas”, mais ainda em meio à vicissitudes da
vida, conteve a coragem de um homem de caráter firme e propósitos definidos. Mesmo
carregando grandes fardos, avançava com seu trabalho. Nem mesmo tragédias podiam
apagar o espírito missionário do nosso pioneiro, que sacrificou sua própria vida por amor
à Deus.

Aceitou o chamado para levar a mensagem à todo o mundo, e mesmo impossibilitado de


fazê-lo nos derradeiros dias de sua vida, dedicou seu último pertence à obra,
demonstrando a importância e a urgência da pregação do evangelho.

A história de Andrews nos estimula à embarcarmos na carreira missionária, a fim de


passarmos adiante a tocha do evangelho. Todo aquele que deixa que o Espírito Santo
atue em seu interior, e se entrega ao serviço de Deus inevitavelmente será usado para
atrair almas ao pé da cruz. É necessário que o obreiro de Deus deixe de parte o próprio
eu, é necessário que ele viva uma vida de inteira consagração, “caso os homens
suportem a necessária disciplina, sem queixume ou desfalecimento pelo caminho, Deus
os ensinará a cada dia, a cada hora,” ( Desejado de Todas as Nações, pág. 227).

Deus espera contar com jovens que se entreguem de corpo e alma à sua obra. Assim
feito, a semelhança de Andrews, não conhecerão limites à sua utilidade. A estes que
combateram o bom combate e terminaram a carreira, uma coroa incorruptível lhes estará
reservada.
BIBLIOGRAFIA

Mensagem, Fundadores da. Autor: Dick, Everett. Santo André, São Paulo, Casa Publicadora Brasileira,
1976. Pág. 247.

Pioneiros, Na Trilha dos. Autora: Oliveira, Lygia de. Santo André, São Paulo, Casa Publicadora Brasileira,
1990. Pág. 248.

Leme, A Mão de Deus ao. Autor: Oliveira, Enoch de. Tatuí, São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 1988.
Pág. 318.

Adventismo, História do. Autor: Maxwell, Mervyn C. Santo André, São Paulo, Casa Publicadora Brasileira,
1982. Pág. 318.

Nações, O Desejado de Todas as. Autora: White, Ellen G. Santo André, São Paulo, Casa Publicadora
Brasileira, 1978. Pág. 798.

Anexo 22
Apresentar dois estudos bíblicos a uma pessoa não batizada na Igreja Adventista.

PORQUE ESTUDAR A BÍBLIA?

Os ensinos bíblicos são imprescindíveis para o homem. Na Bíblia existem doutrinas (ensinos),
poemas, provérbios, cânticos, histórias, revelações, profecias, comentários, narrativas e outras
formas literárias, abrangendo 66 livros, que foram escritos por 40 diferentes autores, sob inspiração
do Espírito Santo de Deus (livro de 2 Pedro, capítulo 1, verso 21).

Desprezar este conteúdo, é ignorar um conteúdo espiritual inestimável.

A sabedoria da Bíblia, chamada também "Palavra de Deus" é uma fonte a jorrar para a vida eterna.
Nela, se encontra o Plano de Salvação para o homem, a justiça, a misericórdia, o amor, a eternidade,
a santidade.

O propósito de estudar a Bíblia, de forma ordenada e contínua, é que as Sagradas Letras podem:

1) Levar-nos á fé salvadora em Cristo Jesus (João 20.21).

2) Orientar-nos sobre decisões do dia-a-dia (2 Timóteo 3.16).

3) Guardar-nos contra superstições, mentiras e enganos (Salmo 119.105).

4) Livrar-nos de cairmos em pecados, desordem emocional e cegueira espiritual (Salmo 119.11,


Efésios 6.17, Apocalipse 1.3).
5) Dar-nos sabedoria e compreensão sobre fatos do passado, do presente e do futuro (Salmo 19.8, 2
Pedro 1.19, Apocalipse 1.1).

BASES BÍBLICAS DO ENSINO

EDUCAÇÃO CRISTÃ ORDENADA: a palavra ensinar é repetida mais de 200 vezes na Bíblia.
Exemplos: Deuteronômio capítulo 4.versos: 1,5 e 10, Deuteronômio capítulo 6, verso 1.

Especificamente, o ensino foi ordenado por Cristo em Mateus 28.19-20.

A "Grande Comissão" dada à Igreja não envolve apenas a proclamação das boas novas
(evangelismo). Os ensinos (doutrinas) precisam ser apresentados ao povo, para edificação e
afastamento das heresias (erros): Romanos 15.4, Colossenses 1.28, 1 Timóteo 4.11.

O próprio ministério de Jesus foi, em grande parte, voltado ao ensino: Mateus 5.2, 7.29, 9.35, Lucas
4.15, etc.

Os primeiros cristãos foram zelosos no ensino: Atos 5.42.

As bênçãos decorrentes do ensino da Palavra de Deus são expressas em João 5.39, Romanos 15.4,
Salmo 119.105, 2 Timóteo 3.14-17, Apocalipse 1.3.

ENSINO BÍBLICO ÀS CRIANÇAS

O ensino bíblico não deve ser ministrado somente a jovens e adultos. Há vários exemplos bíblicos
da ênfase de ensinar a criança dentro da Palavra de Deus: Provérbios 22.6, Deuteronômio 6.7,
Mateus 19.13-14, 1 Timóteo 3.14-15.

A AULA BÍBLICA
A execução do ensino é uma tarefa de responsabilidade do professor, a ser feita com dedicação e
amor. Afinal, você está lidando com pessoas a quem Deus muito ama!
Basicamente, a aula bíblica é composta das seguintes etapas:
1. PREPARAÇÃO DO PROFESSOR
Separe tempo, na semana anterior à classe, para:
- Oração
- Leitura da lição
- Fixação dos objetivos da aula - síntese do que o aluno aprenderá – Exemplo:
Aula sobre o valor da oração
Síntese do ensino – a oração é importante porque é um recurso que Deus nos dá para nosso
crescimento e vitória espiritual.
Aplicação prática: levar o aluno a orar, diariamente.
- Preparação da aula em si (recursos didáticos, interações com os alunos, planejamento da aula) –
buscando despertar o interesse do aluno e motivá-lo para a aprendizagem.
2. NA CLASSE:
O professor precisa chegar com antecedência de 15 minutos, para prepara os materiais e ajustar o
local (arrumação de cadeiras, ventilação, iluminação, etc.).
Ao entrarem os alunos, postado á porta, cumprimenta-os pelo nome e mostra satisfação em que eles
tenham vindo.
Anota os nomes dos presentes e, se houver visitantes, nome e endereço.
A seguir, no horário exato, inicia a aula com uma oração. Então procede com a aula propriamente
dita:
1. Leitura Bíblica
É o texto bíblico no qual se baseia a história da lição. A leitura sempre é recomendada, mesmo que
depois o professor conte a história posteriormente.
Caso a leitura seja longa, e os alunos de pouca idade, pode-se abreviar ou lê-la de modo dinâmico
(exemplo: se há 2 personagens, o professor e um aluno escolhido lêem responsivamente o trecho da
fala respectiva a cada personagem).
2. Apresentação do tema ou da história
Pode-se iniciar a aula com perguntas sobre o texto, o com uma explanação direta sobre o mesmo.
Caso a aula seja sobre história bíblica, sugere-se utilizar figuras ou outros recursos para tornar
atraente o ensino.
É importante o professor ter em mente que esta não é somente a hora de se contar uma história, mas
sim o momento de transmitir ao aluno as verdades divinas.
3. Ponto de Contato - Aplicação da Lição
É o momento de fazer um fechamento do assunto ou da história bíblica, destacando lições que se
apliquem ao dia-a-dia e à faixa etária de seus alunos.
Também, você pode aproveitar para avaliar o que aprenderam fazendo perguntas aos seus alunos.
4. Atividades
É hora de usar a revista do Aluno, caso houver. O professor deve dar muita atenção ao aluno nesta
fase. É neste momento que ele vai dar o retorno de tudo o que aprendeu e você, professor, poderá
avaliar, também, seus procedimentos didáticos e, quem sabe, se for o caso, reestruturá-los.
5. Memorização do Texto
É o momento de os alunos memorizarem o texto áureo. Utilize um suporte visual para essa parte
(cartaz ou gravuras).
6. Encerramento
É o último contato em sala e você deve proceder de tal forma que seu aluno perceba sempre uma
porta aberta para ele voltar e, de preferência, trazendo visitantes.
Apresentam-se os visitantes e lembre-se dos aniversariantes.
Sempre encerre sua aula com uma oração, dê oportunidade para um aluno fazê-la.
Não se esqueça de despedir os alunos com sorriso e cordialidade, manifestando sincero desejo de
revê-los na próxima aula!
Em tempo:
Utilize cartazes, recursos didáticos, exercícios variados, brincadeiras. Faça uso desses recursos e
você verá como sua aula ficará movimentada e seus alunos muito mais motivados.
Fonte: http://www.ebdonline.com.br/ pesquisado em 19/10/07.

Idéias:
Se você tem no seu clube crianças não adventistas que tem de cumprir este requisito, ela pode faze-
lo no próprio clube, para outros desbravadores não adventistas ou mesmo adventistas. Para isto,
peça que ela estude o material da aula uma ou duas semanas antes, e tire pessoalmente com ela
todas as duvidas para que ele ministre uma boa aula.
Para filhos de adventistas, o mais fácil é incentivar que eles acompanhem os pais em estudos
bíblicos, e, converse com os pais para darem oportunidade de deixarem os filhos ministrarem o
estudo.

Anexo 23
Ler na Bíblia os livros de Provérbios, Habacuque, Isaias, Malaquias, Jeremias ou completar o ano
bíblico.

O desbravador deverá ler todo o livro de Habacuque, Isaias, Malaquias, Jeremias,


preferencialmente, deve-se escolher uma versão atualizada, por ser mais simples o vocábulo. A
leitura poderá fazer parte do ano bíblico, portanto, para cumprir requisito, poderá sair da seqüência
bíblica.

Para auxiliar e motivar o estudo, foi retirado o esboço dos livros no site da wikipedia:
Habacuque
Habacuque ou Habacuc é o livro bíblico cuja autoria é atribuída ao profeta de mesmo nome, que
significa "abraço", e está incluso na subdivisão da Bíblia chamada de Profetas Menores, sendo um
livro de apenas três capítulos. Provavelmente tenha sido escrito no século V a.C..
Habacuque nos sugere que observava a sociedade judaica a partir do templo, onde possivelmente
servia como levita, isto é cantor, podemos notar o capítulo três de seu livro é uma canção, sendo que
os últimos versos são considerados uma das maiores expressões de fé do Antigo Testamento.
O livro de Habacuque é diferente dos demais livros dos profetas em seu estilo literário, pois em
momento algum há profecias contra esta ou aquela nação ou pessoa em particular, porém o que se
pode ver é um diálogo entre o profeta e Deus. Entre seu texto há no capítulo dois a expressão: "O
justo viverá da fé", que mais tarde inspiraria o Apóstolo Paulo a escrever a mais teológica de suas
cartas, a Carta aos Romanos, que posteriormente inspirou também Martinho Lutero na elaboração
das 95 Teses "gatilho" da Reforma Protestante
Isaias
O profeta Isaías teria vivido entre 740 a.C. e 681 a.C., durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e
Ezequias, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de Jerusalém ao
cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com um exército de 185 mil assírios em 701
a.C.
Isaías, cujo nome significa Javé salva ou Javé é salvação exerceu o seu ministério no reino de Judá,
tendo se casado com uma esposa conhecida como a profetisa que foi mãe de dois filhos: Sear-
Jasube e Maer-Salal-Hás-Baz.
O capítulo 6 do livro informa sobre o chamado de Isaías para tornar-se profeta através de uma visão
do trono de Deus no templo, acompanhado por Serafins, em que um desses seres angelicais teria
voado até ele trazendo brasas vivas do altar para purificar seus lábios a fim de purificá-lo de seu
pecado. Então, depois disto, Isaías ouve uma voz de Deus determinando que levasse ao povo sua
mensagem.
Focando em Jerusalém, a profecia de Isaías, em sua primeira metade, transmite mensagens de
punição e juízo para os pecados de Israel, Judá e das nações vizinhas, tratando de alguns eventos
ocorridos durante o reinado de Ezequias, o que se verifica até o final do capítulo 39.
A outra metade do livro (do capítulo 40 ao final) contém palavras de perdão, conforto e esperança.
Pode-se afirmar que Isaías é o profeta quem mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo-o ao
mesmo tempo como um servo sofredor que morreria pelos pecados da humanidade e como um
príncipe soberano que governará com justiça. Por isso, um dos capítulos mais marcantes do livro
seria o de número 53 que menciona o martírio que aguardava o Messias:
"Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados". (Is 53:5)
De acordo com a tradição judaica, Isaías teria sido morto serrado ao meio na época do rei Manassés.
Malaquias
O Livro de Malaquias é um livro profético que faz descrições que mostram a necessidade de
reformas antes da vinda do Messias. Por ser um livro curto e de acordo com a catalogação,
Malaquias é o último dos profetas menores, tendo sido escrito por volta do ano 430 a.C., sendo que
o seu nome não é citado em mais nenhum livro da Bíblia.
O profeta Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias, no período após o exílio do povo
judeu na Babilônia em que os muros de Jerusalém tinham sido já reconstruídos em 445 a.C., sendo
necessário conduzir os israelitas da apatia religiosa aos princípios da lei mosaica.
Os megatemas tratados na obra seriam o amor de Deus, o pecado dos sacerdotes, o pecado do povo
e a vinda do Senhor.
Nas últimas linhas deste livro do Antigo Testamento bíblico, vemos uma exortação de Deus às
famílias: "converter o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos seus pais". No término do livro de
Malaquias convida-se ao arrependimento da família como alicerce da sociedade.
Um outro tema tratado no livro de Malaquias refere-se às ofertas e aos dízimos, nos versos de 7 a 12
do capítulo 3, passagem esta que é muito utilizada com o objetivo de se justificar com amparo
bíblico a contribuição da décima parte das rendas dos fiéis de uma organização religiosa.
Embora o dízimo tenha sido reconhecido desde a época de Moisés, nos dias de Malaquias o povo
havia ignorado o mandamento, enfraquecendo a instituição religiosa, isto é, a manutenção dos
sacerdotes e do próprio templo.
Jeremias
Jeremias (‫הו‬x‫י‬z‫מ‬z‫ י}ר‬Yirməyāhū) foi um profeta hebreu. Filho de Helcias, nasceu em 650 a.C. em
Anandote, um povoado a nordeste de Jerusalém, e morreu no Egito, em 580 a.C. Foi sacerdote do
povoado de Anadote e previu, segundo a Bíblia, entre outras coisas, a invasão babilônica -
Nabucodonosor atacou Israel em 597 a.C. e novamente em 586 a.C., quando destruiu Jerusalém e
queimou o templo.
O livro de Jeremias é o segundo dos livros dos principais profetas da Bíblia. Os capítulos 1 a 24
registram muitas das suas profecias. Os capítulos 24 a 44 relatam suas experiências. Os
remanescentes contém Profecias contra as nações. É provável que seu secretário tenha reunido e
organizado grande parte do livro. Na história de Babel foi usado o método Atbash de criptografia.
O Livro das Lamentações, uma dos livros poéticos do Antigo Testamento, segundo a tradição
também foi escrito por Jeremias. Fala sobre a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, a
corrupção dos líderes e do povo e seus sofrimentos após a conquista. Contém comoventes preces a
Deus, uma súplica por perdão e restauração.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org”

Anexo 24
Acompanhar, no mínimo duas horas, seu pastor ou primeiro ancião, observando o cumprimento de
seus deveres pastorais.

Pastor é o ministro religioso da Igreja Evangélica. O rito de investidura do pastor é chamado


ordenação ou consagração, dependendo da denominação evangélica.
De acordo com o apóstolo Paulo, uma Igreja Local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores
(confira: Atos, 20.28; Filipenses 1.1).
Dependendo do ramo da Igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há
situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos (ver: Atos 20.17,28; I
Timóteo 3.1,5; e Tito 1.5,7).
A função do pastor
No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos
20.28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a
Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.
A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter
como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como "o bom pastor" (ver: João 10.11,14; I Pedro
2.25; 5.2-4).
Em sua primeira carta universal, o apóstolo Pedro identificou Jesus Cristo como sendo o "Sumo
Pastor" da Igreja Cristã (ler: I Pedro 5.5).
Na Bíblia Sagrada, a função do pastor numa igreja é apascentar (cuidar), de acordo com o dom dado
por Cristo (ler: Efésios 4:11), para que haja o aperfeiçoamento dos membros (cristãos) do Corpo de
Cristo (Igreja) (ler: Efésios 1: 22 e 23). Esse dom tem como principal manifestação o amor (ler:
João 21:17) O Ministério pastoral é reconhecido como o mais alto patamar eclesiástico.
Anexo 25
Livro Caminho a Cristo

Anexo 26

DICAS DE MEMORIZAÇÃO
1. Todos nós aprendemos por analogia, isto é, fazemos algum tipo de comparação relacionando as
informações que nos chegam e associando-as com aquelas que já estão guardadas na memória.
2. Para tornar esse processo melhor e mais eficiente, devemos saber exatamente:
· o que queremos aprender;
· por que desejamos aprender;
· qual a importância dessa nova aprendizagem, isto é, no que esse novo conhecimento vai contribuir
para transformar nossa vida.
3. Desenvolver a memória significa ganhar conhecimento sobre a natureza do processo de
memorização e praticar, de modo sistemático, as vivências, as estratégias e as técnicas nele
incluídas.
4. Em outras palavras, memorizar implica:
· observar, imaginar e selecionar as informações que nos chegam;
· compará-las;
· relacioná-las entre si;
· tirar conclusões.
5. Assim, refletindo de modo ativo, poderemos armazenar e resgatar informações de maneira mais
duradoura e eficaz.
Do livro Cuide de sua Memória de Ana Alvarez

Bibliografia
http://blog.hayamax.com.br/2007/05/28/dicas-de-memorizacao/ pesquisado em 02/09/2007
Comentário Bíblico Adventista em Espanhol
Dicionário Eletrônico Michaelis
http://pt.wikipedia.org

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