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A IMPORTÂNCIA DO AMOR NA VIDA DO 

CRISTÃO
João 21:15-18

Introdução
Era o último encontro de Jesus com Pedro. Pedro havia andado com Jesus, havia visto os
milagres de Jesus, em um momento de fraqueza chegou até a negar a Jesus. Pedro havia visto
a morte de Cristo, presenciou o sofrimento de Jesus até a Cruz. Pedro testemunhou a
ressurreição de Jesus.

E agora Pedro está frente a frente com o mestre, na hora de uma despedida, no momento de
seu último encontro com Ele aqui na terra. Aquele era um momento de despedida. Jesus e
Pedro poderiam conversar sobre muitos assuntos.

Mas, naquele momento, Jesus faz uma simples pergunta a Pedro: Pedro tu me amas? Jesus
poderia ter falado naquela hora sobre a Igreja, sobre sua vinda, sobre a família de Pedro, sobre
qualquer coisa, porém Cristo insiste em fazer por três vezes esta mesma pergunta a Pedro:
Pedro, tu me amas?

O que aprendemos com Deus sobre o amor?


1.1)      O amor é a marca principal do discípulo.
João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”

O que é um discípulo? Jesus nos responde esta pergunta, ao dizer em Mateus 10:25: “Basta ao
discípulo ser como o seu mestre….”. Então, o discípulo é aquele que deseja ser é igual ao seu
mestre. Você deseja ser igual a Cristo? Um crente avivado, é aquele que deseja ser igual a
Cristo.

Mas, há uma coisa importante aqui. A grande prova de que somos um discípulo de Cristo, é o
fato de existir amor em nossas vidas.

Então, você será conhecido como discípulo, se você amar ao teu irmão. Quem não ama o seu
irmão, não é reconhecido nem por Deus, nem pelas pessoas como um discípulo de Cristo.

Quando Jesus insiste em perguntar a Pedro, por três vezes a mesma coisa, Jesus queria
ensinar a Pedro que só através do amor, ele ia ser reconhecido como discípulo, iria vencer, iria
conseguir progredir.

Meu irmão, só através do amor você vai conseguir prosseguir e ter uma vida avivada.
1 Coríntios 16:14  Todos os vossos atos sejam feitos com amor.

1.2)      O amor nos faz suportar


Efésios 4:2 “…com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos
outros em amor,…”
Acho muito interessante esta recomendação de Paulo. Paulo nos manda suportar, tolerar,
aguentar o nosso irmão, em amor.

Vivemos num mundo onde muitos casais não se toleram, não se suportam, e vivem em função
de brigas, de conflitos, e terminam com a separação.

É interessante que Paulo, não nos manda aceitar uns aos outros em amor, mas tolerar,
aguentar, suportar e amor.

ILUSTRAÇAO. Durante uma era glacial muito remota, quando parte do globo terrestre estava
coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram,
indefesos, por não se adaptarem às condições de clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e
sobreviver, começou a se unir, ajuntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do
corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se
enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começam a ferir os companheiros mais próximos,
justamente aqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportar mais tempo os
espinhos de seus semelhantes.
Doíam muito…

Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de
tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o
suficiente para  conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar nenhum  dano
recíproco.
Assim suportaram-se resistindo à era glacial. Sobreviveram.

MORAL. Portanto, meu irmão é melhor suportar uns aos outros, porque precisamos uns dos
outros para sobreviver. E com amor de Deus é mais fácil suportar.

1.3)      O amor é um ato de sacrifício.


Filipenses 3:8  “…por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para
ganhar a Cristo…”.
Paulo declara algo importante: Por amor a Cristo perdi algumas coisas, que considero
insignificantes, irrelevantes, sem importância por causa de algo mais importante, que é Jesus.
Ao seguir a Cristo, você perderá alguns amigos que na verdade nunca foram amigos de
verdade, mas ganhará algo muito melhor e maior: a amizade e o amor de Deus, a salvação, a
vida eterna.
Jesus diz: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo”.
Jacó desejava muito se casar com Raquel. Seu amor era tão grande que ele trabalhou quatorze
anos para tê-la como esposa. Quem ama se sacrifica.

É bom lembrar de Abraão. Abraão amava tanto a Deus, que era capaz de abrir mão do seu
único filho. Quem ama, faz um sacrifício.

Lembre-se que Deus te ama, e já fez por você um sacrifício. A morte de Cristo na cruz, foi a
maior prova de que somos amados por Deus.

O TAMANHO DO NOSSO AMOR A DEUS É MEDIDO PELO TANTO QUE SOMOS CAPAZES
DE NOS SACRIFICAR POR ELE.

Conclusão
O poeta escreveu:
A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avarento.
A docilidade sem amor, te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz fútil.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido e sem propósito.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor, te deixa fanático.
A vida sem amor… … não tem sentido!

ILUSTRAÇÃO. Uma garota paraplégica cansou-se de suas muletas e das longas sessões de
fisioterapia.
Certo dia, quando seu pai insistia com ela para que continuasse o tratamento, a menina jogou-se
em seus braços e perguntou-lhe: – “Papai, você não me ama do jeito que eu sou?”

O pai compreendendo a tristeza e a frustação da filha, abraçou-a longamente. Depois, disse-lhe:


– “Sim, querida, eu a amo assim como você é. Mas, tem uma coisa: eu a amo demais para
permitir que você continue na condição em que está!”.

MORAL. Comentando esta fato, Herbert Lugt diz: Deus ama a cada um de nós exatamente
como somos – cheios de imperfeições. Ele nos ama até mesmo quando estamos sendo
pressionados pelas mais diversas tentações. Ele nos ama porque aceitou-nos em Jesus,
perdoando-nos. Todavia, Ele nos ama demais para permitir que continuemos onde estamos.

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