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Bons estudos!
Herlan Fellini
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2016
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MATEMÁTICA
e suas tecnologias
Matemática 1
Aulas 1 e 2 7
Aulas 3 e 4; 5 e 6 21
Matemática 2/3
Aula 7 43
Aula 8 51
Aula 9 71
Aula 10 83
Aulas 11 e 12 103
Matemática 4
Aulas 13 e 14 119
Aulas 15 e 16; 17 e 18 133
MATEMÁTICA
e suas tecnologias
R.P.A. ENEM
Revisão Programada Anual
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 1 e 2
Competência 5
Habilidades 21, 22 e 23
BREVIÁRIO
Equações
A equação de 1º grau é definida como “uma sentença aberta que exprime uma igualdade entre duas expressões
numéricas”.
O sentido etimológico da palavra “equação”, deriva do latim equatione, e significa equacionar, igualar. As
expressões numéricas, separadas pelo sinal de igualdade, chamam-se “membros”; cada membro é composto por
“termos”; e esses termos, que multiplicam as letras, chamam-se “coeficientes de termo”.
1+x=3
A essa igualdade damos o nome de sentença matemática aberta ou equação, pois pode ser verdadeira
ou falsa, dependendo do valor atribuído à variável x. Neste caso, se o valor de x for 3, por exemplo, a sentença é
falsa. Por outro lado, se o valor atribuído for 2, a sentença é verdadeira. Como x = 2 torna a sentença verdadeira,
dizemos que o número 2 é a raiz da equação. Conjunto solução é o nome que se dá ao conjunto dos valores
que tornam uma equação verdadeira. No caso, o conjunto solução S é:
S = {2}
Observe
1. 2x + 4 = 6, para x [ R
O único valor real que torna a equação verdadeira é x = 1, logo S = {1}.
2. x² = 4, para x [ R
Os valores reais que tornam a equação verdadeira são x = 2 ou x = –2, logo S = {–2, 2}.
3. 0x + 1 = 1, para x [ R
Neste caso, vemos que, independentemente do valor de x, a equação é verdadeira, logo S = R.
4. x² = –1, para x [ R
Neste caso, vemos que não há valor real para x que torne a equação verdadeira, logo S = Ø.
P1: Se somarmos ou subtraírmos um mesmo número de ambos os membros de uma igualdade, esta perma-
necerá verdadeira.
7
Observe
1. x – 4 = 10
x – 4 + 4 = 10 + 4
x = 14
Logo, S = {14}
2. 3 + x = 1
3+x–3=1–3
x = –2
Logo, S = {–2}
P2: Se multiplicarmos ou dividirmos por um mesmo número ambos os membros de uma igualdade, esta
permanecerá verdadeira.
Observe:
1. __x = 6
4
x · 4 = 6 · 4
__
4
x = 24
Logo S = {24}
2. –2x = 6
__6
-2x = -2
___
-2
x = –3
Logo, S = {–3}
7x – 15 + 15 = 2 + 15 ä 7x = 17
7x = ___
__ 17 à x = ___ 17
7 7 7
{ }
17
Logo, S = ___
7
8
5
x = __
2. __
4 2
x , multiplicamos ambos os membros por 4:
Para cancelarmos o denominador 4 da fração __
4
5 · 4
__x · 4 = __
4 2
20
___
x = = 10
2
Logo, S = {10}
Uma outra maneira de resolvermos equações desse tipo, é realizando o produto cruzado:
a = __c à a · d = b · c
__
b d
12 –
x
3. ______ x
+ 1 = __
3 2
Quando temos somas ou subtrações de frações, primeiramente encontramos o mínimo múltiplo comum
entre os denominadores. Dessa forma, reduzimos todos os denominadores a um denominador comum,
podendo, então, cancelá-lo:
mmc(1,2,3) = 6
2______________
· (12 – x) + 6 · 1 3____
= ·
x
6 6
Multiplicando ambos os membros por 6, cancelamos os denominadores. Efetuando as operações no restan-
te da igualdade, temos:
24 – 2x + 6 = 3x à 30 = 3x + 2x ⇒ 30 = 5x
30 = 6
x = ___
5
Logo, S = {6}
b ± d XXXXXXX
x = –___________
b2 – 4ac
2a
9
Observe
1. Encontrar o conjunto solução da equação x² – 5x + 6 = 0.
Identificando os parâmetros temos:
a=1
b = –5
c=6
Calculamos primeiramente o discriminante:
D = b2 – 4ac = (–5)2 – 4 · 1 · 6 = 1
Como D > 0, a equação irá apresentar duas raízes reais distintas x1 e x2:
{ 5 +
x1 = _____ 1
= 3
–b ± dXXXXXXX
b 2
____________– 4ac
–(–5) ± dXX
_________ 1 _____
5 ± 1 2
x = = = =
2a 2·1 2 5 –
x2 = ____ 1
= 2
2
Logo, o conjunto solução é S = {2, 3}.
D = b2 – 4ac = 0
4² – 4 · 1 · k = 0
16 – 4k = 0
–4k = –16
–16 = 4
k = ____
–4
Logo, se tivermos k = 4 na equação 2x² + 4x + k = 0, teremos apenas uma raiz real. Observe que não
precisamos calcular a raiz.
10
Equações de segundo grau incompletas
Quando uma equação do segundo grau ax² + bx + c = 0 apresenta b = 0 ou c = 0, apesar de podermos utilizar a
fórmula de Bhaskara, há modos mais eficientes de encontrar as raízes.
Caso b = 0
Uma equação do tipo ax² + c = 0 pode ser resolvida sem o uso da fórmula de Bhaskara. Veja um exemplo:
Caso c = 0
Caso o termo independente seja nulo, teremos uma equação do tipo ax² + bx = 0. Equações dessa forma podem
ser resolvidas fatorando a expressão:
ax² + bx = 0 à x(ax + b) = 0
Para um produto ser nulo, um dos fatores deve ser nulo, ou seja:
x=0
ou
–b
ax + b = 0 à x = ___a
–b
Portanto, as raízes são x1 = 0 e x2 = ___a .
Veja um exemplo:
P = __ac
Substituindo em ax² + bx + c = 0, considerando o coeficiente dominante igual a 1, temos:
x² – Sx + P = 0
Ou seja, temos que o coeficiente do termo do 1º grau será a soma das raízes com o sinal trocado e o termo
independente será o produto das raízes.
Observe:
{
x1 = 2
§§ Se x2 – 3x + 2 = 0, então
x2 = 1
{
x1 = –3
§§ Se x2 – x – 12 = 0, então
x2 = 4
Equações biquadradas
Quando uma equação do quarto grau possui a forma:
damos a ela o nome de equação biquadrada. Observe que a equação de quarto grau, possui apenas
variáveis com expoente par. Veja alguns exemplos de equação biquadrada:
x4 + 2x2 – 1 = 0
2x4 – 8 = 0
Casos como:
x4 + 2x3 – x2 + 7 = 0
5x4 – 2x2 + x – 1 = 0
não são equações biquadradas, pois possuem coeficientes não nulos em variáveis de grau ímpar.
Este caso particular de equação incompleta de quarto grau pode ser resolvida através de uma substituição
de variável, feita de modo a reduzir a equação de quarto grau a uma de segundo grau.
Considere a equação ax4 + bx² + c = 0, com a i 0. Substituindo x² por y, temos:
x4 = (x²)² = (y)² = y²
Logo, a equação na variável y é:
ay² + by + c = 0
–b + d XXXXXXX
y1 = ____________
b2 e y
– 4ac
–b – d XXXXXXX
b2
– 4ac
= ____________
2a 2 2a
_
Porém, como x² = y, temos que x = ± √
y
12
Aplicação dos Que expressão fornece a quantidade de ca-
nudos em função da quantidade de quadra-
13
Raio X
1.
Para que o volume de leite nos dois reserva-
tórios seja igual, devemos ter
V1(t)= V2 (t) ⇔ 250t 3 − 100t + 3000 = 150t 3 + 69t + 3000
⇔ 100t 3 − 169t =
0
t=0
2
⇔ t(100t − 169) =
0 ⇒ ou
100t 2 − 169 =
0
= t 0= t 0
⇒ ou ⇒ ou
169 t = 1,3h.
t=
100
Gabarito
1
. A 2
. A 3. B 4. E 5. B
14
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.
15
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 6. (ENEM) O saldo de contratações no mercado
de janeiro de 1995, foi um dos terremotos formal no setor varejista da região metro-
que causaram maior impacto no Japão e na politana de São Paulo registrou alta. Compa-
comunidade científica internacional. Teve rando as contratações deste setor no mês de
magnitude MW = 7,3. fevereiro com as de janeiro deste ano, houve
U.S. GEOLOGICAL SURVEY, Historic Earthquakes. Disponível incremento de 4.300 vagas no setor, totali-
em: http://earthquake.usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010
zando 880.605 trabalhadores com carteira
(adaptado). U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake
Magnitude Policy. Disponível em: http://earthquake. assinada.
usgs.gov. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado). Disponível em: http://www.folha.uol.com.
br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
Mostrando que é possível determinar a me-
dida por meio de conhecimentos matemáti- Suponha que o incremento de trabalhadores
cos, qual foi o momento sísmico M0 do terre- no setor varejista seja sempre o mesmo nos
moto de Kobe (em dina.cm)? seis primeiros meses do ano. Considerando-
a) 10-5,10 -se que y e x representam, respectivamente,
b) 10-0,73 as quantidades de trabalhadores no setor
c) 1012,00 varejista e os meses, janeiro sendo o primei-
d) 1021,65 ro, fevereiro, o segundo, e assim por dian-
e) 1027,00 te, a expressão algébrica que relaciona essas
quantidades nesses meses é
5. (ENEM) O Índice de Massa Corporal (IMC) é a) y = 4300 x
largamente utilizado há cerca de 200 anos, b) y = 884 905 x
mas esse cálculo representa muito mais a c) y = 872 005 + 4300 x
corpulência que a adiposidade, uma vez d) y = 876 305 + 4300 x
que indivíduos musculosos e obesos podem e) y = 880 605 + 4300 x
apresentar o mesmo IMC. Uma nova pesqui-
sa aponta o Índice de Adiposidade Corporal
(IAC) como uma alternativa mais fidedigna 7. (ENEM) Dentre outros objetos de pesquisa, a
para quantificar a gordura corporal, utilizan- Alometria estuda a relação entre medidas de
do a medida do quadril e a altura. A figura diferentes partes do corpo humano. Por exem-
mostra como calcular essas medidas, saben- plo, segundo a Alometria, a área A da superfí-
do- se que, em mulheres, a adiposidade nor- cie corporal de uma pessoa relaciona-se com a
mal está entre 19% e 26%. sua massa m pela fórmula A = k . m2/3 em que
k e uma constante positiva.
Se no período que vai da infância até a maio-
ridade de um indivíduo sua massa é multi-
plicada por 8, por quanto será multiplicada
a área___da superfície corporal?
a) 3√ 16
b) 4___
c) √24
d) 8
e) 64
16
Nessas condições, a área perdida do forro, total seria dividida em partes iguais pelas
após a primeira lavagem, será expressa por: 55 pessoas. Quem não havia ainda contribu-
a) 2xy. ído pagaria a sua parte, e cada uma das 50
b) 15 – 3x. pessoas do grupo inicial deveria contribuir
c) 15 – 5y. com mais R$ 7,00.
d) –5y – 3x. De acordo com essas informações, qual foi o
e) 5y + 3x – xy. valor da cota calculada no acerto final para
cada uma das 55 pessoas?
9. (ENEM) O Salto Triplo é uma modalidade do a) R$ 14,00
atletismo em que o atleta dá um salto em um b) R$ 17,00
só pé, uma passada e um salto, nessa ordem. c) R$ 22,00
Sendo que o salto com impulsão em um só pé d) R$ 32,00
será feito de modo que o atleta caia primeiro e) R$ 57,00
sobre o mesmo pé que deu a impulsão; na
passada ele cairá com o outro pé, do qual o
salto é realizado. 1
2. Um dos grandes problemas enfrentados
Disponível em: www.cbat.org.br (adaptado).
nas rodovias brasileiras é o excesso de car-
ga transportada pelos caminhões. Dimen-
Um atleta da modalidade Salto Triplo, depois sionado para o tráfego dentro dos limites
de estudar seus movimentos, percebeu que, legais de carga, o piso das estradas se dete-
do segundo para o primeiro salto, o alcance riora com o peso excessivo dos caminhões.
diminuía em 1,2 m, e, do terceiro para o se- Além disso, o excesso de carga interfere
gundo salto, o alcance diminuía 1,5 m. Que- na capacidade de frenagem e no funciona-
rendo atingir a meta de 17,4 m nessa prova e mento da suspensão do veículo, causas fre-
considerando os seus estudos, a distância al- quentes de acidentes.
cançada no primeiro salto teria de estar entre: Ciente dessa responsabilidade e com base
a) 4,0 m e 5,0 m. na experiência adquirida com pesagens,
b) 5,0 m e 6,0 m. um caminhoneiro sabe que seu caminhão
c) 6,0 m e 7,0 m.
pode carregar, no máximo, 1 500 telhas ou
d) 7,0 m e 8,0 m.
1 200 tijolos.
e) 8,0 m e 9,0 m.
Considerando esse caminhão carregado com
10. (ENEM) Uma escola recebeu do governo uma 900 telhas, quantos tijolos, no máximo, po-
verba de R$ 1.000,00 para enviar dois tipos dem ser acrescentados à carga de modo a não
de folhetos pelo correio. O diretor da escola ultrapassar a carga máxima do caminhão?
pesquisou que tipos de selos deveriam ser a) 300 tijolos
utilizados. Concluiu que, para o primeiro b) 360 tijolos
tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65 c) 400 tijolos
enquanto para folhetos do segundo tipo se- d) 480 tijolos
riam necessários três selos, um de R$ 0,65, e) 600 tijolos
um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor so-
licitou que se comprassem selos de modo que 13. Em quase todo o Brasil existem restauran-
fossem postados exatamente 500 folhetos do tes em que o cliente, após se servir, pesa o
segundo tipo e uma quantidade restante de prato de comida e paga o valor correspon-
selos que permitisse o envio do máximo pos- dente, registrado na nota pela balança. Em
sível de folhetos do primeiro tipo. um restaurante desse tipo, o preço do quilo
Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados? era R$ 12,80 Certa vez, a funcionária digi-
a) 476 tou por engano na balança eletrônica o valor
b) 675 R$ 18,20 e só percebeu o erro algum tempo
c) 923 depois, quando vários clientes já estavam al-
d) 965 moçando. Ela fez alguns cálculos e verificou
e) 1 538 que o erro seria corrigido se o valor incorre-
to indicado na nota dos clientes fosse multi-
11. (ENEM) Um grupo de 50 pessoas fez um plicado por:
orçamento inicial para organizar uma fes- a) 0,54.
ta, que seria dividido entre elas em cotas b) 0,65.
iguais. Verificou-se ao final que, para arcar c) 0,70.
com todas as despesas, faltavam R$ 510,00, d) 1,28.
e que 5 novas pessoas haviam ingressado no e) 1,42.
grupo. No acerto foi decidido que a despesa
17
1
4. Uma dona de casa pretende comprar uma 1
6. O governo de um país criou o Fundo da Soja
escrivaninha para colocar entre as duas ca- e do Milho, que tem como expectativa inicial
mas do quarto de seus filhos. Ela sabe que o arrecadar, por ano, R$ 36,14 milhões para
quarto é retangular, de dimensões 4 m × 5 m investimento em pesquisas relacionadas aos
e que as cabeceiras das camas estão encosta- principais produtos da agricultura. Com isso,
das na parede de maior dimensão, onde ela a cada operação de venda, seriam destina-
dos ao Fundo R$ 0,28 por tonelada de soja e
pretende colocar a escrivaninha, garantindo
R$ 0,22 por tonelada de milho comercializa-
uma distância de 0,4 m entre a escrivaninha
das. Para este ano, espera-se que as quanti-
e cada uma das camas, para circulação. Após dades de toneladas produzidas, de soja e de
fazer um esboço com algumas medidas, deci- milho, juntas, seja 150,5 milhões.
dirá se comprará ou não a escrivaninha. Foi pedido a cinco funcionários do Fundo,
André, Bruno, Caio, Douglas e Eduardo, que
apresentassem um sistema que modelasse os
dados apresentados. Cada funcionário apre-
sentou um sistema diferente, considerando
x e y como as quantidades de toneladas co-
mercializadas, respectivamente, de soja e de
milho. O resultado foi o seguinte:
{
x + y = 150500000
André
0,28x + 0,22y = 36140000
Bruno {
100000000x + 100000000y = 150,5
0,28x + 0,22y = 36140000
Caio {
Após analisar o esboço e realizar alguns cál-
x + y = 150,5
culos, a dona de casa decidiu que poderia
0,28x + 0,22y = 36140000
comprar uma escrivaninha, de largura má-
Douglas {
xima igual a: x + y = 150,5
a) 0,8 m. 0,28x + 0,22y = 36,14
Eduardo {
b) 1,0 m.
x + y = 150500000
c) 1,4 m.
0,28x + 0,22y = 36,14
d) 1,6 m.
e) 1,8 m. O funcionário que fez a modelagem correta foi:
a) André.
15. Alguns países têm regulamentos que obrigam b) Bruno.
a misturar 5%, 10% ou 20% de etanol com a c) Caio.
gasolina regular. Esta mistura recebe o nome d) Douglas.
de gasool. E20, por exemplo, é o gasool que e) Eduardo.
contém a mistura de 20% de etanol com 80%
de gasolina. Em agosto de 2011, o governo
decidiu reduzir a mistura de etanol na gasoli- Gabarito
na de 25% para 20%, isto é, nossos postos de 1. D 2. D 3. B 4. E 5. A
gasolina, a partir daquele mês, não puderam
mais vender o combustível do tipo E25. 6. C 7. B 8. E 9. D 10. C
Disponível em: http://g1.globo.com (adaptado)
11. D 12. D 13. C 14. B 15. C
Uma distribuidora possuía 40 mil litros de
combustível do tipo E25, disponíveis em um 16. A
dos tanques de seu estoque antigo. Quantos
litros de gasolina precisam ser adicionados
de modo a obter uma mistura E20?
a) 32 000
b) 16 000
c) 10 000
d) 8 000
e) 2 000
18
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 3 e 4; 5 e 6
Competências 1, 4, e 5
Habilidade 3, 17, 18, 19 e 20
BREVIÁRIO
Dados dois números reais a e b, com a < b, definimos como intervalo fechado [a, b] o seguinte conjunto:
[a, b] = {x [ R | a ≤ x ≤ b}
Nesse caso, os elementos a e b pertencem ao intervalo, assim como todos os números reais maiores que,
a e menores que b.
Da mesma forma, definimos como intervalo aberto ]a, b[ o conjunto:
Observe que, diferentemente do intervalo fechado, nesse conjunto os elementos a e b não pertencem ao
intervalo.
Caso o número real a (chamado de extremo inferior do intervalo) pertença ao intervalo e o número
b (chamado de extremo superior do intervalo) não pertença, denominamos esse intervalo como fechado à
esquerda (ou aberto à direita), definido pelo conjunto:
[a, b[ = {x [ R | a ≤ x < b}
Do mesmo modo, se a não pertence ao intervalo e b pertence, denominamos esse intervalo como fechado
à direita (ou aberto à esquerda), definido por:
]a, b] = {x [ R | a < x ≤ b}
[a, + Ü [ = {x [ R | x ≥ a}
]–Ü, a] = {x [ R | x ≤ a}
Como intervalos são, por definição, conjuntos, podemos realizar as operações entre conjuntos como
união, intersecção e diferença em intervalos também.
21
§§ [1, 4[
§§ [–3, + Ü [
A < B = {x [ R | –2 ≤ x ≤ 4}
A – B = {x [ R | –3 < x ≤ 1}
22
Função do 1º grau
Você já sabe que a função é do 1º grau quando a sua representação matemática é polinômio de grau 1.
De uma maneira geral, podemos representar a função polinomial de 1º grau na forma f(x) = ax + b com a e
b sendo os números reais e a ≠ 0 (caso a = 0, tem-se f(x) = b, que representa uma função constante). Os números
representados por a e b são chamados coeficientes, enquanto x é a variável independente.
Assim, são funções polinomiais do 1º grau:
f(x) = 2x – 1 é coeficientes: a = 2 e b = –1
f(x) = –3x + 4 é coeficientes: a = –3 e b = 4
5
5 – x é coeficientes: a = –1 e b = __
f(x) = __
3 3
Em geral, o domínio da função polinomial do 1º grau é R, mas quando a função está vinculada na situação
real, é preciso verificar o que representa a variável independente (x) para determinar seu domínio.
Chama-se função do 1º grau toda função definida de R em R por f(x) = ax + b, onde a e b [ R e a ≠ 0.
a é denominado de coeficiente angular.
b é denominado de coeficiente linear.
–b
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta, que corta o eixo x no ponto ___ ( )
a ; 0 e o eixo y no ponto (0; b).
Uma função do 1º grau é crescente, se a > 0, e decrescente, se a < 0, assim sendo, temos que:
2. Se a ≠ 0 e b = 0 ä y = ax (função linear)
23
3. Se a = 1 e b = 0 ä y = x (função identidade – bissetriz dos quadrantes ímpares)
Teoria na prática
Construa o gráfico da função de primeiro grau f(x) = 2x – 6.
Como o gráfico de uma função de primeiro grau é uma reta, só necessitamos de dois pontos para a construção
do gráfico. Vamos, então, encontrar os pontos de intersecção da reta com os eixos coordenados.
Como o coeficiente linear é –6, já sabemos que a reta passa pelo ponto –6 no eixo y:
f(x) = 0 = 2x – 6
x=3
Logo, o ponto (3, 0) pertence à reta. Como já temos dois pontos pelos quais passa a reta da função f(x) pode-
mos construir seu gráfico:
24
Estudo do sinal da função polinomial do 1º grau
Estudar o sinal de uma função y = f(x) significa analisar para quais valores de x do domínio a função terá imagem
positiva, negativa ou nula.
Em outras palavras, realizar o estudo de sinal significa determinar para quais valores de x temos f(x) > 0,
f(x) < 0 ou f(x) = 0.
Observe
Definição
A função f: R é R dada por f(x) = ax2 + bx + c, com a, b e c reais e a ≠ 0, denomina-se função polinomial do
2° grau ou função quadrática. Os números representados por a, b e c são os coeficientes da função. Note que se
a = 0, temos uma função do 1° grau.
25
Assim, são funções polinomiais do 2° grau:
f(x) = x2 – 3x + 4 coeficientes: a = 1, b = – 3 e c = 4
3
f(x) = – x2 + __ 3 e c = 0
x coeficientes: a = –1, b = __
2 2
Em geral, o domínio da função quadrática é R ou um de seus subconjuntos. No entanto, quando essa fun-
ção está ligada a uma situação real, é preciso verificar o que representa a variável independente x para determinar
o seu domínio.
Concavidade
Observe
26
Se D > 0, a função possui duas raízes reais distintas x1 e x2, portanto, intercepta o eixo x em dois pontos
distintos:
Se D < 0, a função não possui raízes reais, portanto, não intercepta o eixo x:
Se D = 0, a função possui duas raízes reais iguais x1 = x2, portanto, intercepta o eixo x em apenas um ponto,
tangenciando o eixo:
Vértice da parábola
Para determinar as coordenadas do vértice da parábola que representa a função do 2° grau f(x) = ax2 + bx + c,
basta aplicar as fórmulas:
b e y
xv = – __ = – __
D
2a v 4a
27
Teoria na prática
Determinar a e b de modo que o gráfico da função definida por y = ax2 + bx – 9 tenha o vértice no ponto
(4, – 25).
Pelos dados do problema, xv = 4.
b = 4 ä – b = 8a ä b = – 8a.
Como xv = – b/2a, temos: – __
2a
Substituindo na função dada, obtemos:
y = ax2 + bx – 9 ä – 25 = a · 42 + (– 8a) · 4 – 9
Daí, 16a – 32a – 9 = –25 ä – 16a = – 16 ä a = 1
Como b = – 8a ä b = – 8 · 1 ä b = – 8
a=1eb=–8
Teoria na prática
A função f(x) = x2 – x – 6 admite valor máximo ou valor mínimo? Qual é esse valor?
f(x) = x2 – x – 6
D = b2 – 4ac = (– 1)2 – 4 · 1 · (– 6) = 1 + 24 = 25
y = – __ 25 = – ___
D = – ____ 25
4a 4·1 4
25
___
O valor mínimo da função é y = – .
4
Crescimento e decrescimento de uma função quadrática
a>0 a<0
{ b
f(x) é crescente para x [ R | x > – __
2a } { }
b
f(x) é crescente para x [ R | x < – __
2a
{ b
f(x) é decrescente para x [ R | x < – __
2a } f(x) é decrescente para { x [ R | x > – __
2a }
b
Uma função do segundo grau f(x) = ax² + bx + c pode ser escrita em função de suas raízes x1 e x2 da seguinte forma:
28
Teoria na prática
Encontre a lei de formação da função de segundo grau representada no plano cartesiano a seguir:
A função apresenta forma f(x) = a(x – x1)(x – x2). Como as raízes são 1 e 3, temos:
Portanto, a lei de formação da função é f(x) = –1(x – 1)(x – 3). Se efetuarmos a multiplicação, teremos:
Função exponencial
A função f : R é R dada por f(x) = ax (com a > 0 e a ≠ 1) é denominada função exponencial de base a.
Por que a base deve ser positiva e diferente de 1?
Veja o porquê:
§§ Se a < 0, então f(x) = ax não estaria definida para todo x real.
1 , teríamos: f __
Por exemplo, supondo a = –2 e x = __
2 2( )
1 = (–2)1/2
( )
__
1 = √
f __ -2 , que não é um número real
2
§§ Se a = 1, então f(x) = ax é uma função constante: f(x) = 1x
f(x) = 1, para todo x real
29
§§ A função é estritamente crescente em R e, portanto, injetiva.
§§ Não tem zeros. O gráfico intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,1).
§§ Admite a assíntota horizontal y = 0, quando x é Ü.
§§ Não tem assíntotas verticais nem oblíquas.
Existem fatos que podem ser descritos por meio de uma função do tipo exponencial, tais como o juro do di-
nheiro acumulado, o crescimento ou decrescimento de populações animais ou vegetais e a desintegração radioativa.
30
Teoria na prática
1. Uma cultura, inicialmente com 100 bactérias, reproduz-se em condições ideais. Suponha que, por divisão celu-
lar, cada bactéria dessa cultura dê origem a duas outras bactérias idênticas por hora.
a) Qual a população dessa cultura após 3 horas do instante inicial?
b) Depois de quantas horas a população dessa cultura será de 51200 bactérias?
Resolução:
a) No instante inicial, temos 100 bactérias.
Uma hora depois, teremos: 100 · 2 = 200 bactérias
Decorrida mais uma hora (após 2 horas do instante inicial), a população será de (100 · 22) = 100 ∙ 22 = 400
bactérias.
Decorrida outra uma hora (após 3 horas do instante inicial), a população será de (100 · 22) · 2 = 100 · 23 = 800
bactérias. E assim por diante.
Após 3 horas, teremos 800 bactérias.
b) Depois de n horas, teremos uma população P dada por P = 100 · 2n.
51200
De acordo com os dados do problema, temos: 51200 = 100 · 2n ä 2n = _____ ä 2n = 512
100
Resolvendo a equação, temos: 2n = 29 ä n = 9.
Então, a população da cultura será de 51200 bactérias após 9 horas.
2. As matas ciliares desempenham importante papel na manutenção das nascentes e estabilidade dos solos nas
áreas marginais. Com o desenvolvimento do agronegócio e o crescimento das cidades, as matas ciliares vêm
sendo destruídas. Um dos métodos usados para a sua recuperação é o plantio de mudas.
O gráfico mostra o número de mudas N(t) = b · at (0 < a ≠ 1 e b > 0) a serem plantadas no tempo t (em anos),
numa determinada região.
De acordo com os dados, qual o número de mudas a serem plantadas, quando t = 2 anos ?
a) 2.137
b) 2.150
c) 2.250
d) 2.437
e) 2.500
Resolução:
Considerando os pontos (1, 1500) e (3, 3375) do gráfico, temos o seguinte sistema:
{ 1500 = b · a1 (I)
3375 = b · a3 (II)
Fazendo (II) dividido por (I), temos:
a2 = 2,25 ⇒ a = 1,5 e b = 1000
Logo, N(t) = 1000 · (1,5)t ⇒ N(2) = 1000 · (1,5)2 = 2250
Alternativa C
31
Aplicação dos
conhecimentos - Sala
1. (ENEM) Um satélite de telecomunicações, t
minutos após ter atingido sua órbita, está a r
quilômetros de distância do centro da Terra.
Quando r assume seus valores máximo e mí-
nimo, diz-se que o satélite atingiu o apogeu
e o perigeu, respectivamente. Suponha que,
para esse satélite, o valor de r em função de
5865 De acordo com o gráfico, em 2009, o número
t seja dado por r(t) = __________________
. de empregos gerados pelo turismo será su-
1 + 0,15 cos(0,06t)
Um cientista monitora o movimento desse perior a
satélite para controlar o seu afastamento do a) 602.900 no cenário previsível.
centro da Terra. Para isso, ele precisa calcu- b) 660.000 no cenário otimista.
lar a soma dos valores de r, no apogeu e no c) 316.000 e inferior a 416.000 no cenário pre-
perigeu, representada por S. visível.
O cientista deveria concluir que, periodica- d) 235.700 e inferior a 353.800 no cenário pes-
mente, S atinge o valor de: simista.
a) 12 765 km. e) 516.000 e inferior a 616.000 no cenário oti-
b) 12 000 km. mista.
c) 11 730 km.
d) 10 965 km. 4. (ENEM) Nos processos industriais, como na
e) 5 865 km. indústria de cerâmica, é necessário o uso de
fornos capazes de produzir elevadas tempe-
2. (ENEM) Uma cooperativa de colheita propôs raturas e, em muitas situações, o tempo de
a um fazendeiro um contrato de trabalho nos elevação dessa temperatura deve ser contro-
seguintes termos: a cooperativa forneceria lado, para garantir a qualidade do produto
12 trabalhadores e 4 máquinas, em um re- final e a economia no processo.
gime de trabalho de 6 horas diárias, capazes Em uma indústria de cerâmica, o forno é
de colher 20 hectares de milho por dia, ao programado para elevar a temperatura ao
custo de R$ 10,00 por trabalhador por dia de longo do tempo de acordo com a função:
trabalho, e R$ 1.000,00 pelo aluguel diário 7
de cada máquina. O fazendeiro argumentou − 5 t + 20, para0 ≤ t < 100
que fecharia contrato se a cooperativa co- T (t) =
lhesse 180 hectares de milho em 6 dias, com 2 t 2 − 16 t + 320, para t ≥ 100
125 5
gasto inferior a R$ 25.000,00.
Para atender às exigências do fazendeiro e su- em que T é o valor da temperatura atingida
pondo que o ritmo dos trabalhadores e das má- pelo forno, em graus Celsius, e t é o tempo,
quinas seja constante, a cooperativa deveria: em minutos, decorrido desde o instante em
a) manter sua proposta. que o forno é ligado.
b) oferecer 4 máquinas a mais. Uma peça deve ser colocada nesse forno
c) oferecer 6 trabalhadores a mais. quando a temperatura for 48°C e retirada
d) aumentar a jornada de trabalho para 9 horas quando a temperatura for 200°C.
diárias. O tempo de permanência dessa peça no for-
e) reduzir em R$ 400,00 o valor do aluguel di- no é, em minutos, igual a:
ário de uma máquina. a) 100.
b) 108.
3. (ENEM) A importância do desenvolvimento c) 128.
da atividade turística no Brasil relaciona-se d) 130.
especialmente com os possíveis efeitos na e) 150.
redução da pobreza e das desigualdades por
meio da geração de novos postos de trabalho 5. (ENEM) A figura a seguir é a representação
e da contribuição para o desenvolvimento de uma região por meio de curvas de nível,
sustentável regional. que são curvas fechadas representando a
No gráfico são mostrados três cenários — altitude da região, com relação ao nível do
pessimista, previsível, otimista — a respeito mar. As coordenadas estão expressas em
da geração de empregos pelo desenvolvi- graus de acordo com a longitude, no eixo
mento de atividades turísticas. horizontal, e a latitude, no eixo vertical. A
32
escala em tons de cinza desenhada à direita c)
está associada à altitude da região.
d)
0,8°L→0,5°N→0,2°O→0,1°S→0,4°N→0,3°L e)
33
4.
T(0) = 20º e T(100) = 160ºC, logo:
48 = 7/5·t + 20 ⇔ t = 20 min
200 = 2/125 · t2 - 16/5 · t + 320 ⇔
⇔ 2t2 - 400t + 15000 = 0 ⇔
t2 – 200t + 7500 = 0
Resolvendo, temos t = 150 min ou
t = 50 min (não convém).
Logo, o tempo de permanência será
150 – 20 = 130 min.
5.
Gabarito
1
. B 2
. D 3. E 4. D 5. A
6. E
34
Prescrição: Praticar leitura, interpretações e resolução de problemas elaborados com base em
contextos próximos de nosso cotidiano. Isso facilita a percepção de que essa habilidade é muito
útil em nosso dia a dia, facilitando seu desenvolvimento e ampliando sua prática. Nesse contexto,
os mais indicados são problemas que envolvam intervalos reais, funções polinomiais e funções
exponenciais.
35
4. (ENEM) No dia 12 de janeiro de 2010, o go- a) Verde e Preto.
verno da Venezuela adotou um plano de ra- b) Verde e Amarelo.
cionamento de energia que previa cortes no c) Amarelo e Amarelo.
fornecimento em todo o país. d) Preto e Preto.
O ministro da energia afirmou que uma das e) Verde e Verde.
formas mais eficazes de se economizar ener-
gia nos domicílios seria o uso de lâmpadas 7. (ENEM) Café no Brasil
que consomem 20% menos da energia con- O consumo atingiu o maior nível da histó-
sumida por lâmpadas normais. ria no ano passado: os brasileiros beberam o
Disponível em: http://www.bbc.co.uk. equivalente a 331 bilhões de xícaras.
Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado). Veja. Ed. 2158. 31 mar. 2010.
Em uma residência, o consumo mensal de Considere que a xícara citada na noticia seja
energia omproveniente do uso de lâmpadas equivalente a, aproximadamente, 120 mL de
comuns é de 63 kWh. Se todas as lâmpadas café. Suponha que em 2010 os brasileiros
dessa residência forem trocadas pelas lâm- bebam ainda mais café, aumentando o con-
padas econômicas, esse consumo passará a sumo emdo que foi consumido no ano ante-
ser de, aproximadamente: rior. De acordo com essas informações, qual
a) 9 kWh. a previsão mais aproximada para o consumo
b) 11 kWh. de café em 2010?
c) 22 kWh. a) 8 bilhões de litros.
d) 35 kWh. b) 16 bilhões de litros.
e) 50 kWh. c) 32 bilhões de litros.
d) 40 bilhões de litros.
5. (ENEM) O Pantanal é um dos mais valiosos e) 48 bilhões de litros.
patrimônios naturais do Brasil. É a maior
área úmida continental do planeta — com 8. (ENEM) Você pode adaptar as atividades do
aproximadamente 210 mil km2, sendo 140 seu dia a dia de uma forma que possa quei-
mil em território brasileiro, cobrindo parte mar mais calorias do que as gastas normal-
dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do mente, conforme a relação seguinte:
Sul. As chuvas fortes são comuns nessa re- §§ Enquanto você fala ao telefone, faça aga-
gião. O equilíbrio desse ecossistema depen- chamentos: 100 calorias gastas em 20 mi-
de, basicamente, do fluxo de entrada e saída nutos.
de enchentes. As cheias chegam a cobrir até §§ Meia hora de supermercado: 100 calorias.
2/3 da área pantaneira. §§ Cuidar do jardim por 30 minutos: 200 ca-
lorias.
Disponível em: http://www.wwf.org.br.
Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado). §§ Passear com o cachorro: 200 calorias em
30 minutos.
Durante o período chuvoso, a área alaga- §§ Tirar o pó dos móveis: 150 calorias em 30
da pelas enchentes pode chegar a um valor minutos.
aproximado de: §§ Lavar roupas por 30 minutos: 200 calo-
a) 91,3 mil km2. rias.
b) 93,3 mil km2. Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.
br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
c) 140 mil km2.
d) 152,1 mil km2. Uma pessoa deseja executar essas ativida-
e) 233,3 mil km2. des, porém, ajustando o tempo para que, em
cada uma, gaste igualmente 200 calorias.
6. (ENEM) Lucas precisa estacionar o carro pelo A partir dos ajustes, quanto tempo a mais será
período de 40 minutos, e sua irmã Clara necessário para realizar todas as atividades?
também precisa estacionar o carro pelo pe- a) 50 minutos.
ríodo de 6 horas. O estacionamento Verde b) 60 minutos.
cobra R$ 5,00 por hora de permanência. O c) 80 minutos.
estacionamento Amarelo cobra R$ 6,00 por d) 120 minutos.
4 horas de permanência e mais R$ 2,50 por e) 170 minutos.
hora ou fração de hora ultrapassada. O esta-
cionamento Preto cobra R$ 7,00 por 3 horas 9. (ENEM) Observe as dicas para calcular a
de permanência e mais R$ 1,00 por hora ou quantidade certa de alimentos e bebidas
fração de hora ultrapassada. para as festas de fim de ano:
Os estacionamentos mais econômicos para §§ Para o prato principal, estime 250 gramas
Lucas e Clara, respectivamente, são: de carne para cada pessoa.
36
§§ Um copo americano cheio de arroz rende
o suficiente para quatro pessoas.
§§ Para a farofa, calcule quatro colheres de
sopa por convidado.
§§ Uma garrafa de vinho serve seis pessoas.
§§ Uma garrafa de cerveja serve duas.
§§ Uma garrafa de espumante serve três
convidados.
Quem organiza festas faz esses cálculos em
cima do total de convidados, independente
Escolhendo-se, aleatoriamente, um domicí-
do gosto de cada um.
Quantidade certa de alimentos e bebidas evita o desperdício
lio pesquisado, qual a chance de haver ban-
da ceia. Jornal Hoje. 17 dez. 2010 (adaptado). da larga de conexão de pelo menos 1 Mbps
neste domicílio?
Um anfitrião decidiu seguir essas dicas ao se
preparar para receber 30 convidados para a a) 0,45
ceia de Natal. Para seguir essas orientações à b) 0,42
risca, o anfitrião deverá dispor de: c) 0,30
a) 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio d) 0,22
de arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 e) 0,15
garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de es-
pumante.
12. (ENEM) Uma enquete, realizada em mar-
b) 120 kg de carne, 7 copos americanos e meio
de arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5 ço de 2010, perguntava aos internautas se
garrafas de vinho, 30 de cerveja e 10 de es- eles acreditavam que as atividades humanas
pumante. provocam o aquecimento global. Eram três
c) 75 kg de carne. 7 copos americanos e meio alternativas possíveis e 279 internautas res-
de arroz, 120 colheres de sopa de farofa. 5 ponderam à enquete, como mostra o gráfico.
garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de
espumante.
d) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos, 120 co-
lheres de sopa de farofa, 5 garrafas de vinho,
30 de cerveja e 10 de espumante.
e) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos e meio
de arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5
garrafas de vinho, 15 de cerveja e 10 de es-
pumante.
37
Campanha de vacinação contra a gripe suína 15. (ENEM) Nos últimos cinco anos, 32 mil mu-
Quantidade lheres de 20 a 24 anos foram internadas nos
Datas da hospitais do SUS por causa de AVC. Entre os
Público-alvo de pessoas
vacinação
vacinadas homens da mesma faixa etária, houve 28 mil
8 a 19 de Trabalhadores da internações pelo mesmo motivo.
42 Época. 26 abr. 2010 (adaptado).
março saúde e indígenas
22 de março Portadores de Suponha que, nos próximos cinco anos, haja
22
a 2 de abril doenças crônicas
um acréscimo de 8 mil internações de mu-
Adultos saudáveis lheres e que o acréscimo de internações de
5 a 23 de abril 56
entre 20 e 29 anos homens por AVC ocorra na mesma proporção.
24 de abril a População com
30 De acordo com as informações dadas, o nú-
7 de maio mais de 60 anos mero de homens que seriam internados por
10 a 21 Adultos saudáveis AVC, nos próximos cinco anos, corresponde-
50
de maio entre 30 e 39 anos ria a:
Disponível em: http://img.terra.com.br. a) 4 mil.
Acesso em 26 abr. 2010 (adaptado). b) 9 mil.
c) 21 mil.
Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa
d) 35 mil.
atendida nesse posto de vacinação, a pro-
e) 39 mil.
babilidade de ela ser portadora de doença
crônica é:
1
6. (ENEM) Considere que uma pessoa decida
a) 8%.
investir uma determinada quantia e que lhe
b) 9%.
sejam apresentadas três possibilidades de
c) 11%.
investimento, com rentabilidades líquidas
d) 12%.
garantidas pelo período de um ano, confor-
e) 22%.
me descritas:
Investimento A 3% ao mês
14. (ENEM) A cor de uma estrela tem relação Investimento B: 36% ao ano
com a temperatura em sua superfície. Estre- Investimento C: 18% ao semestre
las não muito quentes (cerca de 3 000 K) As rentabilidades, para esses investimentos,
nos parecem avermelhadas. Já as estrelas incidem sobre o valor do período anterior. O
amarelas, como o Sol, possuem temperatu- quadro fornece algumas aproximações para a
ra em torno dos 6 000 K; as mais quentes análise das rentabilidades:
são brancas ou azuis porque sua temperatura
fica acima dos 10.000 K. n 1,03n
A tabela apresenta uma classificação espectral 3 1,093
e outros dados para as estrelas dessas classes. 6 1,194
Estrelas da Sequência Principal 9 1,305
Classe Tempe- Lumino- 12 1,426
Massa Raio
Espectral ratura sidade
Para escolher o investimento com a maior
O5 40.000 5 . 105 40 18
rentabilidade anual, essa pessoa deverá:
B0 28.000 2 . 105 18 7 a) escolher qualquer um dos investimentos A,
AO 9.900 80 3 2.5 B ou C, pois as suas rentabilidades anuas são
G2 5.770 1 1 1 iguais a 36%.
b) escolher os investimentos A ou C, pois suas
M0 3.480 0,06 0,5 0,6 rentabilidades anuais são iguais a 39%.
Temperatura em Kelvin c) escolher o investimento A, pois a sua renta-
Luminosa, massa e raio, tomando o Sol como bilidade anual é maior que as rentabilidades
unidade. Disponível em: http://www.zenite. anuais dos investimentos B e C.
nu. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado). d) escolher o investimento B, pois sua rentabi-
lidade de 36% é maior que as rentabilidades
Se tomarmos uma estrela que tenha tempe- de 3% do investimento A e de 18% do inves-
ratura 5 vezes maior que a temperatura do timento C.
Sol, qual será a ordem de grandeza de sua e) escolher o investimento C, pois sua rentabili-
luminosidade? dade de 39% ao ano é maior que a rentabili-
a) 20 000 vezes a luminosidade do Sol. dade de 36% ao ano dos investimentos A e B.
b) 28 000 vezes a luminosidade do Sol.
c) 28 850 vezes a luminosidade do Sol. 1
7. (ENEM) Jogar baralho é uma atividade
d) 30 000 vezes a luminosidade do Sol. que estimula o raciocínio. Um jogo tradi-
e) 50 000 vezes a luminosidade do Sol. cional é a Paciência, que utiliza 52 cartas.
38
Inicialmente são formadas sete colunas com 20. (ENEM) Uma pessoa aplicou certa quantia
as cartas. A primeira coluna tem uma carta, em ações. No primeiro mês, ela perdeu 30%
a segunda tem duas cartas, a terceira tem do total do investimento e, no segundo mês,
três cartas, a quarta tem quatro cartas, e as- recuperou 20% do que havia perdido.
sim sucessivamente até a sétima coluna, a Depois desses dois meses, resolveu tirar o
qual tem sete cartas, e o que sobra forma o montante de gerado pela aplicação.
monte, que são as cartas não utilizadas nas A quantia inicial que essa pessoa aplicou em
colunas. ações corresponde ao valor de
A quantidade de cartas que forma o monte é : a) R$ 4.222,22.
a) 21. b) R$ 4.523,80.
b) 24. c) R$ 5.000,00.
c) 26. d) R$ 13.300,00.
d) 28. e) R$ 17.100,00.
e) 31.
21. (ENEM) Cerca de 20 milhões de brasileiros
18. (ENEM) A capacidade mínima, em BTU/h, de vivem na região coberta pela caatinga, em
um aparelho de ar-condicionado, para am- quase 800 mil km2 de área. Quando não cho-
bientes sem exposição ao sol, pode ser deter- ve, o homem do sertão precisa e sua família
minada da seguinte forma: precisam caminhar quilômetros em busca da
§§ 600 BTU/h por m2, considerando-se ate água dos açudes. A irregularidade climáti-
duas pessoas no ambiente; ca é um dos fatores que mais interferem na
§§ para cada pessoa adicional nesse ambien- vida do sertanejo.
te, acrescentar 600 BTU/h; Disponível em: http://www.wwf.org.
br. Acesso em: 23 abr. 2010.
§§ acrescentar mais 600 BTU/h para cada
equipamento eletrônico em funciona- Segundo este levantamento, a densidade de-
mento no ambiente. mográfica da região coberta pela caatinga,
Será instalado um aparelho de ar-condicio- em habitantes por km2, é de:
nado em uma sala sem exposição ao sol, de a) 250.
dimensões 4 m x 5 m, em que permaneçam b) 25.
quatro pessoas e possua um aparelho de te- c) 2,5.
levisão em funcionamento. d) 0,25.
A capacidade mínima, em BTU/h, desse apa- e) 0,025.
relho de ar-condicionado deve ser:
a) 12 000. 22. (ENEM) A cerâmica possui a propriedade da
b) 12 600. contração, que consiste na evaporação da
c) 13 200. água existente em um conjunto ou bloco ce-
d) 13 800. râmico submetido a uma determinada tem-
e) 15 000. peratura elevada: em seu lugar aparecendo
“espaços vazios” que tendem a se aproximar.
No lugar antes ocupado pela água vão fican-
19. (ENEM) Há, em virtude da demanda cres-
do lacunas e, consequentemente, o conjunto
cente de economia de água, equipamentos e
tende a retrair-se. Considere que no processo
utensílios como, por exemplo, as bacias sa-
de cozimento a cerâmica de argila sofra uma
nitárias ecológicas, que utilizam 6 litros de
contração, em dimensões lineares, de 20%.
água por descarga em vez dos 15 litros uti-
Disponível em: www.arq.ufsc.br. Acesso
lizados por bacias sanitárias não ecológicas, em: 30 mar. 2012 (adaptado).
conforme dados da Associação Brasileira de
Levando em consideração o processo de cozi-
Normas Técnicas (ABNT).
mento e a contração sofrida, o volume V de
Qual será a economia diária de água obtida
uma travessa de argila, de forma cúbica de
por meio da substituição de uma bacia sa-
aresta a, diminui para um valor que é:
nitária não ecológica, que gasta cerca de 60
a) 20% menor que V, uma vez que o volume do
litros por dia com a descarga, por uma bacia
cubo é diretamente proporcional ao compri-
sanitária ecológica?
mento de seu lado.
a) 24 litros
b) 36% menor que V, porque a área da base di-
b) 36 litros
minui de a2 para ((1 – 0,2)a)2.
c) 40 litros
c) 48,8% menor que V, porque o volume dimi-
d) 42 litros
nui de a3 para (0,8a)3.
e) 50 litros
d) 51,2% menor que V, porque cada lado dimi-
nui para 80% do comprimento original.
e) 60% menor que V, porque cada lado diminui
20%.
39
2
3. (ENEM) O hábito de comer um prato de fo- Considerando as características apresenta-
lhas todo dia faz proezas para o corpo. Uma das, qual dos gráficos a seguir representa a
das formas de variar o sabor das saladas é relação entre a energia consumida (E) por
experimentar diferentes molhos. Um molho um chuveiro elétrico e a corrente elétrica (i)
de iogurte com mostarda contém 2 colhe- que circula por ele?
res de sopa de iogurte desnatado, 1 colher a)
de sopa de mostarda, 4 colheres de sopa de
água, 2 colheres de sopa de azeite.
DESGUALDO. P. Os Segredos da Supersalada.
Revista Saúde. Jan. 2010.
e)
a) 25 min.
b) 15 min.
c) 2,5 min.
d) 1,5 min.
e) 0,15 min. 2
6. (ENEM) A resistência mecânica S do uma
viga de madeira, em forma de um paralele-
25. (ENEM) Existem no mercado chuveiros elé- pípedo retângulo, é diretamente proporcio-
tricos de diferentes potências, que represen- nal à sua largura (b) e ao quadrado de sua
tam consumos e custos diversos. A potência altura (d) e inversamente proporcional ao
(P) de um chuveiro elétrico é dada pelo pro- quadrado da distância entre os suportes da
duto entre sua resistência elétrica (R) e o viga, que coincide com o seu comprimento
quadrado da corrente elétrica (i) que por ele (x), conforme ilustra a figura. A constante
circula. O consumo de energia elétrica (E), de proporcionalidade k e chamada de resis-
por sua vez, é diretamente proporcional à tência da viga.
potência do aparelho.
40
De acordo com o gráfico, os meses em que
ocorreram, respectivamente, a maior e a me-
nor venda absolutas em 2011 foram:
a) março e abril.
b) março e agosto.
c) agosto e setembro.
d) junho e setembro.
e) junho e agosto.
41
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aula 7
Competências 1 e 3
Habilidades 1, 10 e 14
BREVIÁRIO
Notação científica
Para representarmos números muito grandes ou muito pequenos, utilizamos uma representação denominada notação
científica, onde utilizamos potências de 10 para escrevermos algumas grandezas de forma mais conveniente, veja:
2.000.000 = 2 · 106
1.500 = 1,5 · 103
16.500 = 1,65 · 104
0,002 = 2 · 10-3
0,00015 = 1,5 · 10-4
Onde M, chamada de mantissa, deve ser um número maior ou igual a 1 e menor que 10, enquanto que N
é chamada de ordem de grandeza.
Teoria na prática
Veja que escrevemos tanto números muito grandes como números muito pequenos do mesmo modo. oOb-
serve os dois exemplos de como transformá-los:
§§ 65.000
Queremos então que o 65.000 seja escrito como 6,5 · 10N, vamos então descobrir a potência de 10. Observe
que: 65.000 = 6,5 · 10.000
(lembre-se que para multiplicar qualquer número por uma potência de 10, basta “andar” com a vírgula
para esquerda)
Porém, sabemos que 10.000 = 104, portanto:
65.000 = 6,5 · 10.000 = 6,5 · 104
§§ 0,0012
Desta vez queremos que o 0,0012 se transforme em 1,2 · 10N:
1,2 1,2
0,0012 = ____
= ___3
1000 10
Sabemos que ___ 1 3 =
10–3, logo:
10
1,2
___3 = 1,2 · 10-3
10
43
Unidades de medida
Para transformar a unidade de uma grandeza, basta multiplicar ou dividir por 10 a grandeza a cada múltiplo ou
submúltiplo. A seguir, temos os múltiplos e submúltiplos mais comuns do metro:
¾¾®
¸10
mm – cm – dm – m – dam – hm – km
¬¾¾
´10
Por exemplo, se quisermos expressar 5 m em centímetros, temos que multiplicar por 10 duas vezes, ou seja:
5.10.10 = 500 cm. Por outro lado, se quisermos expressar 2500 m em kilômetros, devemos dividir por 10 três
2500
vezes, ou seja, __________ = 2,5 km.
10 · 10 · 10
Os prefixos mili, centi, deci, deca, hecto e kilo não se referem apenas ao metro, são múltiplos e submúltiplos
de qualquer unidade, de fato:
mililitro, centilitro, decilitro, litro, decalitro, hectolitro, kilolitro
¾¾®
¸10
ml – cl – dl – l – dal – hl – kl
¬¾¾
´10
¾¾®
¸10
mg – cg – dg – g – dag – hg – kg
¬¾¾
´10
44
Aplicação dos 3. (ENEM) No monte de Cerro Armazones, no
deserto de Atacama, no Chile, ficara o maior
45
5. (ENEM) Em exposições de artes plásticas, Considerando R o raio da menor plataforma
é usual que estátuas sejam expostas sobre para se apoiar uma estátua e L o lado da base
plataformas giratórias. Uma medida de se- da estátua, podemos escrever:
gurança é que a base da escultura esteja R2 + R2 = L2
integralmente apoiada sobre a plataforma.
L
2
Raio X
1. Basta observar a posição dos ponteiros e con-
cluir que o número é 2 6 1 4 (cuidado com as
setas que indicam os sentidos de rotação).
2. Menor altura possível para a tomada:
0,40 m.
Maior altura possível para o interruptor:
1,35 m.
Portanto, as únicas medidas que obede-
cem simultaneamente às duas condições
citadas acima são as da alternativa [E]
(0,45 m > 0,4 0 m e 1,20 m < 1,35 m).
3. 42 m
______ 4200 cm
= ________ = 2000
21 cm 2,1 cm
4.
Massas
Volume (m3)
(toneladas)
3·32·12·0,06 0,77·19,44
Espécie I
= 19,44 = 14,96
2·42·10·0,06 0,78·19,2
Espécie II
= 19,2 = 14,97
5.
46
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.
b)
d) c)
d)
e)
e)
47
4. (ENEM) João decidiu contratar os serviços 7. (ENEM) A loja Telas & Molduras cobra 20 re-
de uma empresa por telefone através do SAC ais por metro quadrado de tela, 15 reais por
(Serviço de Atendimento ao Consumidor). O metro linear de moldura, mais uma taxa fixa
atendente ditou para João o número de pro- de entrega de 10 reais.
tocolo de atendimento da ligação e pediu que Uma artista plástica precisa encomendar telas
ele anotasse. Entretanto, João não entendeu e molduras a essa loja, suficientes para 8 qua-
um dos algarismos ditados pelo atendente e dros retangulares (25 cm × 50 cm). Em segui-
anotou o número 13 9 8 2 0 7, sendo que da, fez uma segunda encomenda, mas agora
o espaço vazio é o do algarismo que João não para 8 quadros retangulares (50 cm × 100 cm).
entendeu. O valor da segunda encomenda será:
De acordo com essas informações, a posição a) o dobro do valor da primeira encomenda,
ocupada pelo algarismo que falta no número porque a altura e a largura dos quadros do-
de protocolo é a de: braram.
a) centena. b) maior do que o valor da primeira encomen-
b) dezena de milhar. da, mas não o dobro.
c) centena de milhar. c) a metade do valor da primeira encomenda,
d) milhão. porque a altura e a largura dos quadros do-
e) centena de milhão. braram.
d) menor do que o valor da primeira encomen-
5. (ENEM) Existe uma cartilagem entre os ossos da, mas não a metade.
que vai crescendo e se calcificando desde a in- e) igual ao valor da primeira encomenda, por-
fância até a idade adulta. No fim da puberda- que o custo de entrega será o mesmo.
de, os hormônios sexuais (testosterona e es-
trógeno) fazem com que essas extremidades
8. (ENEM) A disparidade de volume entre os
ósseas (epífises) se fechem e o crescimento
seja interrompido. Assim, quanto maior a área planetas é tão grande que seria possível
não calcificada entre os ossos, mais a criança colocá-los uns dentro dos outros. O planeta
poderá crescer ainda. A expectativa é que du- Mercúrio é o menor de todos. Marte é o se-
rante os quatro ou cinco anos da puberdade, gundo menor: dentro dele cabem três Mer-
um garoto ganhe de 27 a 30 centímetros. cúrios. Terra é o único com vida: dentro dela
Revista Cláudia. Abr. 2010 (adaptado). cabem sete Martes. Netuno e o quarto maior:
dentro dele cabem 58 Terras. Júpiter é o
De acordo com essas informações, um garoto que maior dos planetas: dentro dele cabem 23
inicia a puberdade com 1,45 m de altura poderá Netunos.
chegar ao final dessa fase com uma altura: Revista Veja. Ano 41, nº. 26, 25 jun. 2008 (adaptado)
a) mínima de 1,458 m.
b) mínima de 1,477 m. Seguindo o raciocínio proposto, quantas Ter-
c) máxima de 1,480 m. ras cabem dentro de Júpiter?
d) máxima de 1,720 m. a) 406
e) máxima de 1,750 m. b) 1334
c) 4002
6. (ENEM) Em abril de 2009, o observatório d) 9338
espacial americano Swift captou um feixe
e) 28014
de raios gama proveniente de uma explo-
são no espaço. Cientistas italianos e ingle-
ses apresentaram conclusões de que as luzes 9
. (ENEM) Um mecânico de uma equipe de cor-
captadas provêm do colapso de uma estrela rida necessita que as seguintes medidas re-
ocorrido há 13 bilhões de anos, apenas 630 alizadas em um carro sejam obtidas em me-
milhões de anos após o Big Bang, expansão tros:
súbita que originou o Universo. Batizada de a. distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
GRB 090423, a estrela é o objeto celeste mais b. altura b entre o solo e o encosto do piloto.
antigo já observado pelo homem.
Revista Veja. 4 nov. 2009 (adaptado).
48
a) 0,23 e 0,16.
b) 2,3 e 1,6.
c) 23 e 16.
d) 230 e 160.
e) 2300 e 1600.
49
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aula 8
Competência 1
Habilidade 2
BREVIÁRIO
Noções de sequência
A um conjunto ordenado de elementos damos o nome de sequência. Em nosso cotidiano, temos vários exemplos
de sequência:
§§ dias da semana: (domingo, segunda-feira, terça-feira, ... , sábado);
§§ meses do ano: (janeiro, fevereiro, março, ... , dezembro);
§§ anos bissextos entre 2000 e 2020: (2000, 2004, 2008, 2012, 2016, 2020).
Veja a seguinte sequência que representa os primeiros 10 números primos ordenados, de maneira crescente:
Podemos observar que o elemento 2 é o primeiro termo da sequência, enquanto que o 3 é o segundo
termo e assim, sucessivamente.
Uma sequência pode ser finita ou infinita. A sequência que representa os números naturais, por exemplo,
é um conjunto infinito:
(0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... )
Por outro lado, a sequência dos números naturais menores que 6 é um conjunto finito:
(0, 1, 2, 3, 4, 5)
É comum representarmos o primeiro termo de uma sequência por a1, o segundo por a2 e assim, sucessiva-
mente. Se a sequência possui n termos, temos:
51
§§ Em função da posição: quando uma fórmula permite calcular qualquer termo an em função de sua po-
sição n.
Teoria na prática
Determine os cinco primeiros termos da sequência definida pela seguinte fórmula de formação:
an = 2n + 1, n ∈ n*
Observe que “n” representa a posição de um determinado termo an da sequência. Ou seja, se quisermos
determinar o 1º termo, substituímos n por 1, e assim por diante:
1º termo: a1 = 2 · 1 + 1 = 3
2º termo: a2 = 2 · 2 + 1 = 5
3º termo: a3 = 2 · 3 + 1 = 7
4º termo: a4 = 2 · 4 + 1 = 9
5º termo: a5 = 2 · 5 + 1 = 11
Portanto, a sequência pedida é (3, 5, 7, 9, 11).
Teoria na prática
a1 = 3
Determine os quatro primeiros termos da sequência .
an = an–1 + 5, onde n ∈ N*
Observe que, quando temos a fórmula de recorrência, não podemos de imediato determinar qualquer ter-
mo da sequência, diferentemente da lei de formação em função da posição. Precisamos calcular cada termo na
sequência:
1º termo: a1 = 3
2º termo: a2 = a1 + 5 = 3 + 5 = 8
3º termo: a3 = a2 + 5 = 8 + 5 = 13
4º termo: a4 = a3 + 5 = 13 + 5 = 18
Portanto, os quatro primeiros termos são (3, 8, 13, 18).
Definição
a1 = k
Uma progressão aritmética é uma sequência definida por: ,
an = an–1 + r, ∀n ∈ N, n ≥ 2
onde k ∈ é o primeiro termo da sequência e r ∈ é a razão da PA. Esta definição por recorrência deter-
mina que um termo qualquer an da sequência é igual à soma do termo imediatamente anterior com um valor real r.
Da definição, temos:
an = an–1 + r ⇒ r = an – an–1
Isso significa que, em uma PA:
A diferença entre um termo qualquer e seu antecessor é sempre constante, igual à razão r.
52
Observe a sequência a seguir:
Esta sequência é uma PA, pois a diferença entre dois termos consecutivos é sempre igual:
a2 – a1 = 3 – 1 = 2
a3 – a2 = 5 – 3 = 2
...
a7 – a6 = 15 – 13 = 2
Portanto, a razão r da PA é igual a 2.
Teoria na prática
x – 2, x, 2x – 1 seja uma PA.
Determine o valor de x, para que a sequência __
( 2 )
Dada uma PA de três termos consecutivos, o termo do meio é igual à média aritmética dos outros dois:
(
x =
x – 2 + (2x – 1)
__
2 )
______________
2
Resolvendo a equação:
x – 2 + 2x – 1 ⇒ 2x = __
2x = __ x + 2x – 3 ⇒ 4x = x + 4x – 6 ⇒ x = 6
2 2
Representações especiais
Em alguns casos, é conveniente representar uma PA em função de sua razão. As representações a seguir são espe-
cialmente úteis, caso soubermos o valor da soma S de todos os termos envolvidos:
§§ Três termos consecutivos de uma PA:
(x – r, x, x + r)
S = (x – r) + x+ (x – r) = 3x
53
§§ Cinco termos consecutivos de uma PA:
(x – 2r, x – r, x, x + r, x + 2r)
S = (x – 2r) + (x – r) + x + (x + r) + (x + 2r) = 5x
§§ Quatro termos consecutivos de uma PA:
Neste caso, precisamos utilizar uma substituição para garantir a representação simétrica da progressão.
(x – 3y, x – y, x + y, x + 3y)
Onde r = 2y
S = (x – 3y) + (x – y) + (x + y) + (x + 3y) = 4x
Teoria na prática
Pontes de treliças são formadas por estruturas de barras, geralmente em forma triangular, com o objetivo de
melhor suportar cargas concentradas.
Nas figuras a seguir, há uma sequência com 1, 2 e 3 setores triangulares com as respectivas quantidades de
barras de mesmo comprimento.
Observando nas figuras que o número de barras é função do número de setores triangulares, qual é o número
N de barras para n setores triangulares?
a) N = 3 + 2n–1 para n ≥ 1
b) N = 3n para n ≥ 1
c) N = 3n2 + 2n para n ≥ 1
d) N = 3 + 2(n2 – 1) para n ≥ 1
e) N = 1 + 2n para n ≥ 1
Resolução:
Alternativa E
54
Fórmula do termo geral da PA
Se soubermos o primeiro termo de uma PA e sua razão, já possuímos todos os dados necessários para encontrar
qualquer termo an da progressão. O segundo termo a2 é a soma do primeiro termo a1 com a razão r:
a2 = a1 + r
O terceiro termo é a soma de a2 com a razão r novamente:
a3 = a2 + r
Porém, já vimos que a2 = a1 + r; portanto:
a3 = a1 + r + r ⇒ a3 = a1 + 2r
Sendo assim, podemos escrever:
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
a6 = a5 + r = a1 + 4r + r = a1 + 5r
...
Observe, então, que, para obter o sexto termo a6, tomamos a soma entre o primeiro termo a1 e (6 – 1)r = 5r.
De modo geral, podemos dizer que, em uma progressão aritmética, temos:
an = a1 + (n – 1)r
Onde:
§§ an é o termo de posição n;
§§ a1 é o primeiro termo;
§§ n é a posição do termo an;
Teoria na prática
Os valores das prestações mensais de certo financiamento constituem uma PA crescente de 12 termos. Sa-
bendo que o valor da 1ª prestação é R$ 500,00 e o da 12ª é R$ 2.150,00, pode-se concluir que o valor da 10ª
prestação será igual a:
a) R$ 1.750,00.
b) R$ 1.800,00.
c) R$ 1.850,00.
d) R$ 1.900,00.
e) R$ 1.950,00.
Resolução:
a1 = 500
a12 = 2150
a12 = a1 + 11r
2150 = 500 + 11r
r = 150
Logo:
a10 = a1 + 9r
a10 = 500 + 9 · 150
a10 = 1850
Alternativa C
55
Fórmula da soma dos termos de uma PA finita
Consideremos a PA finita de razão r (a1, a2, a3, ..., an-2, an-1, an), cuja soma dos seus n temos pode ser escrita por:
a1 +an
Teoria na prática
O número mensal de passagens de uma determinada empresa aérea aumentou no ano passado nas seguintes
condições: em janeiro, foram vendidas 33.000 passagens; em fevereiro, 34.500; em março, 36.000.
Esse padrão de crescimento se mantém para os meses subsequentes.
Quantas passagens foram vendidas por essa empresa em julho do ano passado?
a) 38.000
b) 40.500
c) 41.000
d) 42.000
e) 48.000
Resolução:
a1 = 33.000
r = a2 – a1 = 34500 – 33000 ⇒
r = 1500
Como julho corresponde ao mês 7 temos:
a7 = a1 + 6r = 33000 + 6 · 1500
a7 = 42000
Alternativa D
56
Caracterização
É possível provar que toda sequência, na qual o termo de ordem n é um produto em n do segundo grau, é uma
progressão aritmética de segunda ordem. Reciprocamente, se (an) é uma progressão aritmética de segunda ordem,
então an é um polinômio do segundo grau em n.
Dessa forma, se o domínio de uma função quadrática for uma PA, então sua imagem será uma PA de 2ª
ordem.
Observe
Dada a PA de 2ª ordem, 4, 7, 12 ,19..., determine o polinômio de 2º grau que expressa o termo geral.
Observe que:
a1 = 4
a2 = 7 = 4 + 3
a3 =12 = 4 + 3 + 5
a4 = 19 = 4 + 3 + 5 + 7
soma dos 3
termos PA (3, 5 e 7)
a8 = 4 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 +13 + 15
soma dos 7 termos PA (3, 5, 7, ...)
an = 4 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13 + 15 + ...
soma dos n termos PA (3, 5, 7, 9, ...)
Assim:
Então:
(3 + 2n – 1)(n – 1)
3 + 5 + 7 + ... + bn – 1 = ______________
2
(2 + 2n)(n – 1)
____________
= (n + 1)(n – 1) = n2 – 1
2
Logo:
an = 4 + n2 – 1 ⇒ an = n2 + 3
Definição
Progressão geométrica (PG) é toda sequência de números não nulos, na qual é constante o quociente da divisão de
cada termo (a partir do segundo) pelo termo anterior. Esse quociente constante é chamado razão (q) da progres-
são. Ou seja, uma progressão geométrica é uma sequência na qual a taxa de crescimento relativo de cada termo
para o seguinte é sempre a mesma.
57
Observe
A sequência (2, 10, 50, 250) é PG de quatro termos, em que o 1º termo é a1 = 2 e a razão q = 5.
§§ a1 = 2; a2 = (2 · 5) = 10; a3 = (10 . 5) = 50;
a4 = (50 · 5) = 250
250 : 50 = 5; 50 : 10 = 5; 10 : 2 = 5 → quociente constante = 5 (razão)
Teoria na prática
Para testar o efeito da ingestão de uma fruta rica em determinada vitamina, foram dados pedaços desta fruta
a macacos. As doses da fruta são arranjadas em uma sequência geométrica, sendo 2 g e 5 g as duas primeiras
doses. Qual a alternativa correta para continuar essa sequência?
a) 7,5 g; 10,0 g; 12,5 g ...
b) 125 g; 312 g; 619 g ...
c) 8 g; 11 g; 14 g ...
d) 6,5 g; 8,0 g; 9,5 g ...
e) 12,500 g; 31,250 g; 78,125 g ...
Resolução:
Alternativa E
Alternativa E
59
Observe a PG finita (a1, a2, a3, a4). Nela, os termos a2 e a3 são equidistantes dos extremos a1 e a4. Veja que:
a2 · a3 = a1q · a3 = a1 · a3q = a1 · a4
Isso é válido de modo geral e dizemos que, numa PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos
extremos é igual ao produto dos extremos.
Generalizando, temos que am . an = ak . ap , se m + n = p + k.
Consequentemente, considerando-se três termos consecutivos (..., ak , ak, ak
– 1
, ...), temos que
+ 1
a2 k = ak – 1 . ak + 1, pois k + k = k – 1 + k + 1.
meros naturais da função exponencial a(x) = a0q . O gráfico dessa função é formado por uma sequência de pontos
x
( 3 , __
1 , __
PG __
4 4 4 4
9 , ___ )
27 , ...
60
Teoria na prática
1. Insira três meios geométricos entre 3 e 48.
Resolução:
Para inserir três meios geométricos entre 3 e 48, devemos formar a PG (3, ____, ____, ____, 48), na qual:
a1 = 3
n=2+3=5
a5 = 48
___
4
a5 = a1 · q4 ⇒ 48 = 3q4 ⇒ q4 = 16 ⇒ q = ± √16 ⇒ q = ± 2
Então, temos:
§§ Para q = 2 a PG (3, 6, 12, 24, 48)
§§ Para q = –2, a PG (3, –6, 12, –24, 48)
1
a1 = ___
16
Dados: a = 64
n
q=4
Devemos, então, calcular n:
1 · 4n – 1 ⇒
an = a1 · qn – 1 ⇒ 64 = ___
16
⇒4 =4 ·4 ⇒4 =4 ⇒n–3=3⇒
3
–2 n–1 3 n–3
⇒n=6
61
Fórmula da soma dos n primeiros termos de uma PG finita
1 – qn
A soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica (an) de razão q ≠ 1 é Sn = a1 · _____
.
1–q
Teoria na prática
Uma empresa produziu 10 000 unidades de certo produto em 2007. A cada ano seguinte, produzirá 20% a mais
desse produto em relação ao ano anterior. Quantas unidades desse produto a empresa produzirá no período
de 2007 a 2011?
Resolução:
Produção
Ano
(em unidades)
2007 10 000
2008 12 000
2009 14 400
2010 17 280
2011 20 736
Teoria na prática
1 + __
Calcule o limite da soma dos termos da progressão geométrica __ 1 + __
1 + ___ 1n + ..., n [ Z*.
1 + ... + __
2 4 8 16 2
Resolução:
1 , q = __
Neste caso, a1 = __ 1 e temos:
2 2
a1 1
__ 1
__
Sn = = = 2 = 1
____ _____ 2 __
1 – q 1 – __ 1 __
1
2 2
62
Teoria na prática
Determine o produto dos vinte primeiros termos da PG (3, 6, 12, ...).
Resolução:
20 ·19
______
2
P20 = 320 · 2 = 320 · 2190
Um jovem estudante, durante seu período de férias escolares, decide fazer uma viagem. Ele mora na cidade de São
Paulo e possui três possíveis cidades como destino: Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou Curitiba.
Ao pesquisar, descobriu que, para cada cidade, há a possibilidade de transporte por avião ou por ônibus.
Quantas opções de viagem no total existem para o estudante, sendo que visitará apenas uma cidade na viagem?
Resolução
Para cada uma das três cidades de destino, temos duas possibilidades de transporte. Podemos dispor todas as
possibilidades em um diagrama de árvore:
Desta forma, podemos verificar facilmente que existem, portanto, 6 possibilidades para a viagem: (Rio de
Janeiro, Ônibus), (Rio de Janeiro, Avião), (Belo Horizonte, Ônibus), (Belo Horizonte, Avião), (Curitiba, Ônibus) e
(Curitiba, Avião).
Neste caso, é fácil montar o diagrama de árvore e determinar todas as possibilidades, porém, se a quanti-
dade de possibilidades fosse muito grande, seria trabalhoso montar o diagrama.
63
Para realizar este cálculo, utilizamos o Princípio Fundamental da Contagem (PFC):
Suponha um determinado evento constituído de duas etapas sucessivas, sendo que a primeira pode aconte-
cer de a maneiras e a segunda de b maneiras. Sendo as duas etapas eventos independentes um do outro (a
escolha de uma maneira da primeira etapa não altera a escolha da segunda), temos que o total de maneiras
T que o evento pode ocorrer é dado pelo produto:
T=a×b
Poderíamos chegar ao mesmo resultado do problema resolvido anteriormente utilizando o PFC: como exis-
tem 3 possibilidades de destino e 2 possibilidades de transporte, a quantidade de maneiras distintas de realização
da viagem é dada por 2 · 3 = 6 maneiras.
Observe
64
Aplicação dos Após avaliar o esboço, cada um dos funcio-
nários esboçou sua resposta:
conhecimentos - Sala Funcionário I: aproximadamente 200 estrelas.
Funcionário II: aproximadamente 6 000 estrelas.
Funcionário III: aproximadamente 12 000 estrelas.
1. (ENEM) João mora na cidade A e precisa visi-
Funcionário IV: aproximadamente 22 500
tar cinco clientes, localizados em cidades di-
estrelas.
ferentes da sua. Cada trajeto possível pode ser
representado por uma sequência de 7 letras. Funcionário V: aproximadamente 22 800 estrelas.
Por exemplo, o trajeto ABCDEFA, informa que Qual funcionário apresentou um resultado mais
ele saíra da cidade A, visitando as cidades B, próximo da quantidade de estrelas necessária?
C, D, E e F nesta ordem, voltando para a cida- a) I
de A. Além disso, o número indicado entre as b) II
letras informa o custo do deslocamento entre c) III
as cidades. A figura mostra o custo de deslo- d) IV
camento entre cada uma das cidades. e) V
65
Raio X
1.
5! = 120 sequências possíveis para se visitar
as 5 cidades. Desconsiderando as simétricas,
termos 60 sequências para visitar, logo o tem-
po necessário será de 1,5 · 60 = 90 minutos.
2.
O número de estrelas em cada linha constitui
uma progressão aritmética em que o termo
geral é dado por an = n, sendo n (n ≥ 1) o
número da linha.
A soma dos primeiros termos da progres-
são é dada por S150 = (a1 + a150)/2 · 150 =
(1 + 150)/2 · 150 = 11.325.
Portanto, como 12.000 é o número mais
próximo de 11.325, segue que o funcionário
III apresentou o melhor palpite.
3.
De 1º de janeiro a 31 de maio temos 31 + 28
+ 31 + 30 + 31 = 151 dias. Logo, como 151 =
37 · 4 + 3, e supondo que a duração de cada
viagem seja de 4 dias, segue que o maquinis-
ta poderá fazer, no máximo, 37 viagens até
o início das suas férias. Após o período de
férias, restarão 365 - (151 + 10) = 204 dias
para viajar. Como 204 = 51 . 4, segue que ele
poderá fazer, no máximo, 51 viagens, totali-
zando, assim, 37 + 51 = 88 viagens no ano.
Observação: Se cada viagem tiver duração in-
ferior a 4 dias, ele poderá realizar ainda ou-
tra viagem no dia 29 de junho, totalizando,
portanto, 89 viagens.
4.
Cores primárias: 3 (vermelho, amarelo e azul).
Cores secundárias: 3 (verde, (amarelo e
azul), violeta (azul e vermelho) e laranja
(amarelo e vermelho))
Cada uma dessas cores terá três tonalidades
(normal, clara e escura).
Preto e branco: 2.
Portanto, o total de cores será 3 · (3 + 3) + 2 = 20.
Gabarito
1
. B 2
. C 3. C 4. C
66
Prescrição: Saber problemas que envolvam sequências numéricas, tais como as progressões arit-
méticas e geométricas, entre outras. Também será necessário trabalhar com problemas de análise
combinatória que utilizem o princípio fundamental da contagem.
67
a soma de qualquer linha posterior as já
construídas.
A partir dessa propriedade, qual será a soma
da 9ª linha da sequência de caixas empilha-
das por Ronaldo?
a) 9
b) 45
c) 64
d) 81
e) 285
Gabarito
1
. A 2
. D 3. A 4. D 5. D
68
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aula 9
Competências 3 e 4
Habilidades 11, 15 e 16
BREVIÁRIO
Razão
A razão entre duas grandezas é o quociente entre elas. Assim, por exemplo, se numa festa compareceram 20 ho-
mens e 30 mulheres, dizemos que:
I. A razão entre o número de homens e o de mulheres na festa é:
n° Homens
_________ 20 = __
= ___
2 (lê-se: 2 para 3)
n°Mulheres 30 3
Isso significa que para cada 2 homens existem 3 mulheres.
Proporção
Proporção é uma igualdade entre duas razões. Quando dizemos que os números reais a, b, c e d, não nulos, for-
mam, nessa ordem, uma proporção, significa que se tem a seguinte igualdade:
c ou a×d = c×b (lê-se: a está para b, assim como c está para d)
__a = __
b d
Observe, na última igualdade acima, que os termos a e d ficaram nas extremidades (a e d são chamados de
extremos da proporção), já os termos b e c ficaram no meio (b e c são os meios da proporção).
Propriedades da proporção
a = __
Se __ c , com a, b, c e d, reais não nulos, temos:
b d
__a = __c = k, em que k é chamada de constantes de proporcionalidade. Essa constante k é o número de vezes
b d
que cada antecedente é maior que seu respectivo consequente.
71
Veja:
a = __
__
b d {
c = k ä a
= k · b
c = k · d
__a = __
c ä ad = bc (propriedade fundamental)
b d
Veja:
{
a · d = (kb) · d = kbd
ä a · d = b
b · c = b · (kb) = kbd
a = __
__ c ä __
a = __
c = _____
a + c
b d b d b+d
Veja:
k(b + d) _____
a + c
_____ kb + kd
= ______ ä _____
a + c = _______
ä a + c a = __
= k = __ c
b+d b+d b+d b+d b+d b d
a = __
__ c ä _____
a = ____
c
b d a+b c+d
Veja:
Teoria na prática
1. Duas jarras idênticas contêm poupa de fruta e água nas proporções 3:7 na primeira e 3:5 na segunda. Julgando
o suco da primeira “muito fraco” e o da segunda “muito forte”, Dona Benta resolveu juntar os conteúdos das
duas jarras numa vasilha maior, obtendo, a seu ver, um suco na proporção ideal de poupa de fruta e água.
Considerando J o volume de uma jarra, podemos descobrir essa proporção ideal, utilizando as propriedades
das proporções. Veja:
Resolução:
I. Na primeira jarra:
poupa 3 poupa
_____ = __ é ____________
= _____ 3 · J e água = ___
3 é poupa = ___ 7 · J
água 7 (poupa + água) 3 + 7 10 10
Note: poupa + água = J (volume da jarra)
72
2. Um bar vende suco e refresco de tangerina. Ambos são fabricados diluindo em água um concentrado dessa
fruta. As proporções são de uma parte de concentrado para três de água, no caso do suco, e de uma parte de
concentrado para seis de água, no caso do refresco. Faltando refresco e sobrando suco, o chefe de cozinha do
bar poderá transformar o suco em refresco. Mas, para isso, ele deverá saber quantas partes de suco (x partes)
ele devera diluir em Y parte de água. A relação entre X poderá ser obtida através das proporções. Veja:
I. Para o suco:
concentrado
__________
= __
concentrado
1 é ________________ 1 é
= _____
água 3 (concentrado + água) 1 + 3
3 do suco
1 do suco e água = __
Concentrado = __
4 4
8 = __
adicionados, 6 copos de água (y = 6), pois __ 4 .
6 3
Valor(V) 3 6 15 24 18 36
Quantidade (Q) 1 2 5 8 6 12
Note que as razões obtidas entre os respectivos elementos das sequências de valores (V) e de quantidade
(Q) são iguais.
3 = __
V = __
__ 6 = ___
15 = ... ___
36 ä __
V = 3
Q 1 2 5 21 Q
Em geral, dizemos que duas grandezas A e B são diretamente proporcionais quando uma aumenta e outra
também aumenta na mesma proporção, isto é, quando as razões obtidas entre os valores assumidos por uma das
grandezas e os respectivos valores assumidos pela outra forem iguais.
Em símbolos:
A = k,
A∝B à __
B
73
Teoria na prática
As grandezas X e Y são diretamente proporcionais. Quando X vale 28, tem-se Y valendo 12. Assim, se
Y = 15, quanto vale X?
Resolução:
Note que os produtos obtidos entre os respectivos elementos das sequências “números de amigos” (A) e
“número de bombons recebidos” (B) são iguais:
A · B = 2 · 30 = 3 · 20 = ... = 30 · 2 ä A · B = 60
Em geral, dizemos que duas grandezas A e B são inversamente proporcionais quando uma aumenta e a
outra diminui na razão inversa, isto é, quando os produtos obtidos multiplicando-se cada valor assumido por uma
das grandezas pelo respectivo valor assumido pela outra forem iguais.
Em símbolos:
1 à A · B = K
A a ____
B
onde k é a constante de proporcionalidade.
Duas grandezas V e W são inversamente proporcionais. Quando V vale 18, tem-se W valendo 20. Assim,
24 , quanto vale V?
se W vale ___
7
Devemos ter V · W = k, onde k, é constante. Daí:
I. V · W = k ä 18 · 20 = k ä k = 360
360 · 7
24 = 360 ä V = ______
II. V · W = 360 ä V · ___ ä V = 105
7 24
74
Essa regra pode ser resumida assim:
§§ 1º passo: montamos uma tabela colocando em cada coluna, ordenadamente, os valores de cada grandeza.
§§ 2º passo: escolhemos uma grandeza para servir de referência, de preferência a que se quer saber valor.
§§ 3º passo: à grandeza de referência, associamos uma seta com sentido para baixo (é só uma convenção,
poderia ser para cima).
§§ 4º passo: Comparamos esta grandeza de referência cada uma das outras, isoladamente, identificando se há
proporcionalidade direta (setas no mesmo sentido) ou inversa (setas invertidas).
§§ 5º passo: colocamos a razão da grandeza de referência isolada no 1º membro e, no 2º membro, colocamos
a outra razão ou o produto das outras, caso tenha mais de uma outra lembrando que se há proporcionali-
dade em relação à grandeza de referência, devemos inverter os elementos da respectiva coluna e escrever
a razão inversa no membro da igualdade formada.
Se o problema envolve, apenas, duas grandezas proporcionais, temos uma regra de três simples. Caso o
problema envolva mais de duas grandezas proporcionais, trata-se de uma regra de três composta.
Teoria na prática
1. Um trabalhador limpará dois terrenos circulares cujos respectivos raios medem 5 metros e 15 metros. Se para
limpar o primeiro esse trabalhador gastou 3 horas, considerando os dois terrenos com igual dificuldade de
limpeza, ele poderá estimar quanto tempo levará para limpar o segundo terreno usando regra de três. Veja:
Horas Área
3 p · 52
x p · 152
Daí, __ p · 25
3x = ______ 225 ·
ä x = ______
3
ä x = 27
p · 225 25
2. Vinte operários, todos com a mesma capacidade de trabalho, realizam determinado serviço em 15 dias.
Usando regra de três, também podemos inferir em quantos dias 24 desses operários farão serviço idêntico.
Veja:
nº de operários Grandeza W
20 15
24 x
15 = ___
Daí, ___ 24 15 · 5 ä x = 12,5
_____
x 20 ä x = 6
3. Três grandezas X, Y e Z são tais que X é diretamente proporcional a Y e inversamente proporcional a Z. Quando
2 __
__ 3 __ 1
Daí, __3 5
__ · __ 3 · __
2 = __
4 ä __ 8 · __ 5 · __
1 · __ 6 · 7 ä a = 7
2 = __
a = __ 7 __ 9 3a 5 7 4 9 3a 9
8 5
75
4. Para construir uma barragem de 22 metros de comprimento por 0,9 metros de largura, 20 operários gastam
11 dias, trabalhando 8 horas por dia. Em quando tempo 8 operários, trabalhando 6 horas por dia, construirão
uma barragem de 18 metros de comprimento, 0,3 metro de largura com o dobro da altura da primeira, se a
capacidade de trabalho do 2º grupo é o dobro da do 1º grupo. Veja:
0,9 ___ 8 __ 6 __
11
Daí, ___ 22
___ ___ 1 __ 2
x = 18 · 0,3 · 20 · 8 · 2 · 1
76
Aplicação dos
conhecimentos - Sala
1. (ENEM) Um biólogo mediu a altura de cinco
árvores distintas e representou-as em uma
mesma malha quadriculada, utilizando esca-
las diferentes, conforme indicações na figu-
ra a seguir. De acordo com as informações do gráfico:
a) o consumo diário de cigarros e o número de
casos de câncer de pulmão são grandezas in-
versamente proporcionais.
b) o consumo diário de cigarros e o número de
casos de câncer de pulmão são grandezas
que não se relacionam.
c) o consumo diário de cigarros e o número de
casos de câncer de pulmão são grandezas di-
retamente proporcionais.
d) uma pessoa não fumante certamente nunca
Qual é a árvore que apresenta a maior altura será diagnosticada com câncer de pulmão.
real? e) o consumo diário de cigarros e o número de
a) I casos de câncer de pulmão são grandezas
b) II que estão relacionadas, mas sem proporcio-
c) III nalidade.
d) IV
e) V 4. (ENEM) Uma escola lançou uma campanha
para seus alunos arrecadarem, durante 30
2. (ENEM) O esporte de alta competição da atu- dias, alimentos não perecíveis para doar a
alidade produziu uma questão ainda sem uma comunidade carente da região.
resposta: Qual é o limite do corpo humano? O Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos pri-
maratonista original, o grego da lenda, mor- meiros 10 dias trabalharam 3 horas diárias,
reu de fadiga por ter corrido 42 quilômetros. arrecadando 12 kg de alimentos por dia.
O americano Dean Karnazes, cruzando so- Animados com os resultados, 30 novos alu-
zinho as planícies da Califórnia, conseguiu
nos somaram-se ao grupo, e passaram a tra-
correr dez vezes mais em 75 horas.
Um professor de Educação Física, ao discutir balhar 4 horas por dia nos dias seguintes até
com a turma o texto sobre a capacidade do o término da campanha.
maratonista americano, desenhou na lousa Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se
uma pista reta de 60 centímetros, que repre- mantido constante, a quantidade de alimen-
sentaria o percurso referido. tos arrecadados ao final do prazo estipulado
Disponível em: http://veja.abril.com. seria de:
br. Acesso em 25 jun. 2011 (adaptado) a) 920 kg.
b) 800 kg.
Se o percurso de Dean Karnazes fosse tam- c) 720 kg.
bém em uma pista reta, qual seria a escala
d) 600 kg.
entre a pista feita pelo professor e a percor-
e) 570 kg.
rida pelo atleta?
a) 1:700
b) 1:7 000 5. (ENEM) Fontes alternativas
c) 1:70 000 Há um novo impulso para produzir combus-
d) 1:700 000 tível a partir de gordura animal. Em abril, a
e) 1:7 000 000 High Plains Bioenergy inaugurou uma bior-
refinaria próxima a uma fábrica de processa-
3. (ENEM) A suspeita de que haveria uma rela- mento de carne suína em Guymon, Oklaho-
ma. A refinaria converte a gordura do porco,
ção causal entre tabagismo e câncer de pul-
juntamente com o óleo vegetal, em biodie-
mão foi levantada pela primeira vez a partir
sel. A expectativa da fábrica é transformar
de observações clínicas. Para testar essa pos-
14 milhões de quilogramas de banha em 112
sível associação, foram conduzidos inúmeros
milhões de litros de biodiesel.
estudos epidemiológicos. Dentre esses, hou- Revista Scientific American. Brasil, ago. 2009 (adaptado).
ve o estudo do número de casos de câncer em
relação ao número de cigarros consumidos Considere que haja uma proporção direta en-
por dia, cujos resultados são mostrados no tre a massa de banha transformada e o volu-
gráfico a seguir. me de biodiesel produzido.
77
Para produzir 48 milhões de litros de biodie- 5.
Se a massa m de banha é diretamente pro-
sel, a massa de banha necessária, em quilo- porcional ao o volume v de biodiesel, então
gramas, será de, aproximadamente: m = k . v, em que k é a constante de propor-
a) 6 milhões. cionalidade. Assim, 14 . 106 = k . 112 . 106 ⇔
b) 33 milhões. ⇔ k = 14/112 ⇔ k = 1/8
c) 78 milhões. Portanto, para produzir 48 milhões de
d) 146 milhões. litros de biodiesel serão necessários
e) 384 milhões. m’ = 1/8 . 48 . 106 = 6 milhões de quilogra-
mas de banha.
6.
Seja x o total de laranjas:
6. (ENEM) José, Carlos e Paulo devem transpor-
Na primeira viagem, temos 6x/15, 5x/15 e
tar em suas bicicletas uma certa quantida- 4x/15 (José, Carlos e Paulo).
de de laranjas. Decidiram dividir o trajeto a Na segunda viagem, temos 4x/10 = 6x/15,
ser percorrido em duas partes, sendo que ao 4x/10 = 6x/15, e 2x/10 e 3x/15 (José, Car-
final da primeira parte eles redistribuiriam los e Paulo).
a quantidade de laranjas que cada um car- Carlos foi o único que transportou mais la-
regava dependendo do cansaço de cada um. ranjas.
Na primeira parte do trajeto, José, Carlos e 6x/15 - 5x/15 = 50 ⇒ x = 750
Paulo dividiram as laranjas na proporção 6: Portanto, na segunda viagem, José transpor-
5: 4 respectivamente. Na segunda parte do tou 300 laranjas, Carlos transportou 300 la-
trajeto, José, Carlos e Paulo dividiram as la- ranjas e Paulo transportou 150 laranjas.
ranjas na proporção 4: 4: 2 respectivamente.
Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a
mais no segundo trajeto, qual a quantidade Gabarito
de laranjas que José, Carlos e Paulo, nessa
ordem, transportaram na segunda parte do 1
. D 2. D 3. E 4. A 5. A
trajeto? 6. B
a) 600, 550, 350
b) 300, 300, 150
c) 300, 250, 200
d) 200, 200, 100
e) 100, 100, 50
Raio X
1.
Sejam h1 e r1 respectivamente, a altura no
desenho e a altura real da árvore i.
Logo, como h1/r1 = E, em que E é a escala
adotada, vem
9/rI = 1/100 ⇔ rI = 900 u.c.,
9/rII = 2/100 ⇔ rII = 450 u.c.,
6/rIII = 2/300 ⇔ rIII = 900 u.c.,
4,5/rIV = 1/300 ⇔ rIV = 1350 u.c.
e
4,5/rIV = 2/300 ⇔ rIV = 675 u.c.
Portanto, a árvore IV tem a maior altura real.
2.
10 . 42 . 103 . 102/60 = 7 . 105/1 = 700 00/1.
3.
Se existisse uma proporcionalidade direta o
gráfico seria uma única reta e se existisse,
embora absurda, uma proporcionalidade in-
versa o gráfico seria uma hipérbole.
4.
Alunos dias horas Alimento(kg)
20 10 3 120g
50 20 4 x
20 . 10 . 3/120 = 50 . 20 . 4/x ⇔ x = 800 kg
Total arrecadado = 800 + 120 = 920 kg
78
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.
79
Que gráfico melhor representa a altura do fi- Considerando os resistores como fios, pode-
lho desse casal em função da idade? -se exemplificar o estudo das grandezas que
a) influem na resistência elétrica utilizando as
figuras seguintes.
As figuras mostram que as proporcionali-
dades existentes entre resistência (R) e
comprimento (ℓ), resistência (R) e área da
secção transversal (A), e entre comprimento
(ℓ) e área da secção transversal (A) são, res-
pectivamente,
a) direta, direta e direta.
b) direta, direta e inversa.
b) c) direta, inversa e direta.
d) inversa, direta e direta.
e) inversa, direta e inversa.
80
100 R$19,31 R$16,73 R$2,59 1
1. (ENEM) Nos shopping centers costumam
existir parques com vários brinquedos e
140 R$32,72 R$28,20 R$4,53
jogos. Os usuários colocam créditos em um
Fonte: Celpe
cartão, que são descontados por cada perío-
Diário de Pernambuco.28 abr. 2010 (adaptado). do de tempo de uso dos jogos. Dependendo
da pontuação da criança no jogo, ela recebe
Considere dois consumidores: um que é de
um certo número de tíquetes para trocar por
baixa renda e gastou 110 kWh e outro do produtos nas lojas dos parques.
tipo residencial que gastou 185 kWh. A di- Suponha que o período de uso de um brin-
ferença entre o gasto desses consumidores quedo em certo shopping custa R$ 3,00 e
com 1 kWh, depois da redução da tarifa de que uma bicicleta custa 9 200 tíquetes.
energia, mais aproximada, é de: Para uma criança que recebe 20 tíquetes por
a) R$ 0,27. período de tempo que joga, o valor, em reais,
b) R$ 0,29. gasto com créditos para obter a quantidade
c) R$ 0,32. de tíquetes para trocar pela bicicleta é:
d) R$ 0,34. a) 153.
e) R$ 0,61. b) 460.
c) 1218.
d) 1380.
9. (ENEM) Muitas medidas podem ser tomadas
e) 3066.
em nossas casas visando à utilização racio-
nal de energia elétrica. Isso deve ser uma
12. (ENEM) Um produtor de café irrigado em
atitude diária de cidadania. Uma delas pode
Minas Gerais recebeu um relatório de con-
ser a redução do tempo no banho. Um chu- sultoria estatística, constando, entre outras
veiro com potência de 4800 kWh consome informações, o desvio padrão das produções
4,8 kW por hora. de uma safra dos talhões de suas proprieda-
Uma pessoa que toma dois banhos diaria- des. Os talhões têm a mesma área de 30 000
mente, de 10 minutos cada, consumirá, em m2 e o valor obtido para o desvio padrão foi
sete dias, quantos kW? de 90 kg/talhão. O produtor deve apresentar
a) 0,8 as informações sobre a produção e a variân-
b) 1,6 cia dessas produções em sacas de 60 kg por
c) 5,6 hectare (10 000 m2).
d) 11,2 A variância das produções dos talhões ex-
e) 33,6 pressa em (sacas/hectare)2 é:
a) 20,25.
b) 4,50.
10. (ENEM) A resistência das vigas de dado c) 0,71.
comprimento é diretamente proporcional d) 0,50.
à largura (b) e ao quadrado da altura (d), e) 0,25.
conforme a figura. A constante de propor-
cionalidade k varia de acordo com o material
utilizado na sua construção. Gabarito
1. D 2. C 3. E 4. C 5. A
6. C 7. C 8. B 9. D 10. C
11. D 12. E
81
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aula 10
Competências 6 e 7
Habilidades 24, ,25, 26, 27 e 30
BREVIÁRIO
Representação gráfica
A representação gráfica fornece uma visão de conjunto mais rápida que a observação dos dados numéricos. Por
isso, os meios de comunicação oferecem com frequência a informação estatística por meio de gráficos.
Consideremos uma situação em que, na votação para representante e vice-representante da primeira série
do ensino médio, um aluno anota os votos com um “x” ao lado do nome do candidato enquanto seus colegas
votam. Ao terminar a votação, pode-se observar este “desenho”.
Adriano x x x x x x x x x x x x x
Letícia x x x x x x x
Luciana x x x x x x x x xx
Marino x x x x x x
Magda x x x x
Não precisamos contar os votos para saber quem foi eleito. Pela quantidade de marcações, notamos que
Adriano foi escolhido para representante e Luciana, para vice.
Com uma simples olhada, obtemos a informação de que necessitamos. Essa é uma característica importante
dos gráficos estatísticos.
Gráfico de segmentos
Esta tabela mostra a venda de livros em uma livraria no segundo semestre de determinado ano:
A situação do exemplo estabelece uma correspondência que pode ser expressa por pares ordenados (julho, 350),
(agosto, 300) etc. Aplicando eixos cartesianos, localizamos os pares ordenados e construímos um gráfico de segmentos.
Os gráficos de segmentos são utilizados principalmente para mostrar a evolução das frequências dos valores
de uma variável durante certo período.
83
A posição de cada segmento indica crescimento, decréscimo ou estabilidade. A inclinação do segmento, por
sua vez, sinaliza a intensidade do crescimento ou do decréscimo.
Por esse gráfico, observamos que:
§§ de julho para agosto, as vendas caíram;
§§ de setembro para outubro, as vendas permaneceram estáveis;
§§ o crescimento de agosto para setembro foi maior que o de outubro para novembro;
§§ o mês com maior número de vendas foi dezembro; e
§§ no mês de outubro, foram vendidos 400 livros.
Gráfico de barras
A partir do “desempenho em Química” demonstrado pelos alunos de uma classe, um professor elaborou a seguinte
tabela:
Desempenho em Química FA FR
Insuficiente 6 15%
Regular 10 25%
Bom 14 35%
Ótimo 10 25%
Total 40 100%
84
Com os dados da tabela, é possível construir o gráfico de barras:
Gráfico de setores
Em um shopping center há três salas de cinema. O número de espectadores em cada uma delas, num determinado
dia da semana, foi de 300 na sala A, 200 na B e 500 na C.
85
Situação representada em uma tabela de frequência e, depois, em gráficos de setores.
Sala FA FR
A 300 300
____ 3
= ___ 30%
1000 10
B 200 200
___ 1
= __ 20%
1000 5
C 500 500
___ 1
= __ 50%
1000 2
Em cada gráfico de setores, o círculo todo indica o total (1000 espectadores ou 100%) e cada setor indica
a ocupação de uma sala. No traçado do gráfico de setores determina-se o ângulo correspondente a cada setor por
regra de três. Veja o caso da sala A.
Ao aplicar a frequência absoluta, obtemos:
300 = ____
____ x ä 1000x = 108000º ä x = 108º
1000 360°
Ao aplicar a frequência relativa (em %), obtemos:
30 = ____
____ x ä 100x = 10800º ä x = 108º
1000 360°
Teoria na prática
Este gráfico mostra a distribuição da população brasileira por regiões de acordo com o PNAD 2007.
Considerando que a população total do Brasil registrada foi de aproximadamente 184 milhões de habitantes
e que no gráfico o ângulo da região Centro-Oeste é de 25º, calcule a população da região Centro-Oeste em
porcentagem e em número de habitantes.
Resolução:
360º – 100% x = 7%
25º – x 7% de 184 000 000 = 13 000 000
86
Histograma
Se uma variável tiver seus valores indicados por classes (intervalos), é comum o uso de um tipo de gráfico conhecido
por histograma.
§§ Consideremos a “altura” (em centímetros) dos alunos de uma classe, agrupada em intervalos, e a seguir os
gráficos correspondentes às frequências absolutas e relativas:
Altura (cm) FA FR
140 150 6 15%
É frequente o uso como representante de cada classe o valor médio correspondente (por exemplo, 155
representa a classe 150 160).
87
Os segmentos que ligam em sequência os pontos médios das classes superiores formam um gráfico de
segmentos conhecido como polígono de histograma.
22 + 20 + 21
+ 24 + 20
MA = ___________________
107 = 21,4
= ___
5 5
A média aritmética, ou simplesmente a média de idade do grupo, é de 21,4 anos.
Se, ao medir de hora em hora a temperatura em determinado local, registraram-se 14 ºC às 6h; 15 ºC, às
7h; 15 ºC, às 8h; 18 ºC, às 9h; 20 ºC, às 10h; e 23 ºC, às 11h. Observamos que:
14 + 15 + 15 + 18 + 20 + 23 = ___
MA = _______________________
105 = 17,5
6 6
No período das 6h às 11h, a temperatura média foi de 17,5 ºC.
Generalizando, assim, podemos afirmar que, dados os n valores x1, x2, x3, ..., xn de uma variável, a média
aritmética é o número obtido da seguinte forma:
n
x1 + x2 + x3 +...+ xn ∑
x i
MA = _______________
n = i=1
n
Observação
Mediana (Me)
0,0,1,2,2,2,3 3, 3,4,4,5,5,7,7
ç
7 valores Me valores
§§ As idades dos alunos de uma equipe são 12, 16, 14, 12, 13, 16, 16, 16 e 17 anos.
Para determinar a mediana desses valores, dispomos inicialmente na ordem crescente (ou decrescente).
Uma vez que temos um número par de valores (8), calculamos a média aritmética entre os dois centrais, que
são o quarto e o quinto termos.
Logo, a média é dada por:
14 +
Me = _______16 30 = 15
= ___
2 2
Simbolicamente, Me = 15 anos.
89
Medidas de dispersão
Variância (V)
A ideia básica de variância é tomar os desvios dos valores x1 em relação à média aritmética (x – MA). Mas a soma
desses desvios é igual a 0 (graças a uma propriedade da média). Uma opção possível é considerar o total dos qua-
n
∑
– MA)2e expressar a variância (V) como a medida dos quadrados dos desvios, ou seja:
drados dos desvios (xi
i=1
n
∑ (x – MA)
i=1
i
2
Exemplo
Descobrir a variância nos grupos A, B.
§§ grupo A (20; 20; 20; 20; 20; 20)
MA = 20
Se todos os valores forem iguais, dizemos que não houve dispersão; por isso a variância é 0.
Desvios: 22 – 20 = 2; 23 – 20 = 3;
18 – 20 = –2; 19 – 20 = –1;
20 – 20 = 0; 18 – 20 = –2
22 + 32 + (–2)2 + (–1)2 + 02 + (–2)2 _________________
4 +9 + 4 +
1 + 0 + 4
V = ___________________________
= 22 = 3,6
= ___
6 6 6
Resumindo: se x1, x2, x3, ..., xn são os n valores de uma variável quantidade x, temos:
n
∑
x i
i–1
§§ a média aritmética dos valores de x: MA =
n
n
∑
(x
i=1
i – MA)2
§§ a variação de x: V =
n __
§§ o desvio padrão de x: DP = √V
90
Observações
1. Se todos os valores da variável forem iguais, o desvio padrão será 0.
2. Quanto mais próximo de 0 for o desvio padrão, mais homogênea será a distribuição dos valores da variável.
3. O desvio padrão é expresso na mesma unidade da variável.
Teoria na prática
1. Num treinamento de salto em altura, os atletas realizam 4 saltos cada um. Veja as marcas obtidas por três
atletas:
Atleta A: 148 cm, 170 cm, 155 cm e 131 cm;
Atleta B: 145 cm, 151 cm, 150 cm e 152 cm;
Atleta C: 146 cm. 151 cm, 143 cm e 160 cm.
Com base nesses dados, responda aos seguintes itens:
a) Qual deles obteve melhor média?
Resolução:
Atleta A
148 + 170 + 155 + 131
MA = ___________________
604 = 151 cm
= ___
4 4
Atleta B
145 + 151 + 150 + 152
MA = ___________________
598 = 149,5 cm
= ___
4 4
Atleta C
146 + 151 + 143 + 160
MA = ___________________
600 = 150 cm
= ___
4 4
Logo, o atleta A obteve a maior média, 151 cm.
Resolução:
Atleta B
(–4,5)2 + (1,5)2 + (0,5)2 + (2,5)2 _____________________
20,25 + 2,25 + 0,25 + 6,25 ___
V = ________________________
= = 29 = 7,25
4 4 4
_____
DP = √7,25
= 2,7 cm
Atleta C
(–4)2 + 12 + (–7)2 + 102 _______________
V = __________________
16 + 1 + 49
= + 100 166 = 41,5
= ___
4 4 4
____
DP = √
41,5 = 6,4 cm
Logo, o atleta B foi o mais regular, uma vez que seu desvio padrão é o menor, aproximadamente 2,7 cm.
91
Aplicação dos 3. (ENEM) Com o intuito de tentar prever a
data e o valor do reajuste do próximo salá-
- Sala
rio mínimo, José primeiramente observou o
conhecimentos quadro dos reajustes do salário mínimo de
abril de 2000 até fevereiro de 2009, mostra-
1. (ENEM) Os dados do gráfico seguinte foram da a seguir. Ele procedeu da seguinte manei-
gerados a partir de dados colhidos no con- ra: computou o menor e o maior intervalo
entre dois reajustes e computou a média dos
junto de seis regiões metropolitanas pelo
valores encontrados, e usou este resultado
Departamento Intersindical de Estatística e para predizer a data do próximo aumento.
Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em seguida, determinou o menor e o maior
reajuste percentual, ocorrido, tomou a mé-
dia e usou este resultado para determinar o
valor aproximado do próximo salário.
Mês Ano Valor
Abril 2000 R$ 151,00
Abril 2001 R$ 180,00
Abril 2002 R$ 200,00
Abril 2003 R$ 240,00
Maio 2004 R$ 260,00
Maio 2005 R$ 300,00
Abril 2006 R$ 350,00
Supondo que o total de pessoas pesquisadas
Abril 2007 R$ 380,00
na região metropolitana de Porto Alegre equi-
vale a 250 000, o número de desempregados Março 2008 R$ 415,00
em março de 2010, nessa região, foi de: Fevereiro 2009 R$ 465,00
a) 24 500. Tabela de Salário mínimo nominal vigente. Disponível
em: www.ipeadata.gov.br. Acesso em: 03 maio 2009.
b) 25 000.
c) 220 500. De acordo com os cálculos de José, a data do
d) 223 000. novo reajuste do salário mínimo e o novo valor
e) 227 500. aproximado do mesmo seriam, respectivamente:
a) fevereiro de 2010 e R$ 530,89.
2. (ENEM) As sacolas plásticas sujam flores-
b) fevereiro de 2010 e R$ 500,00.
tas, rios e oceanos e quase sempre acabam
matando por asfixia peixes, baleias e outros c) fevereiro de 2010 e R$ 527,27.
animais aquáticos. No Brasil, em 2007, fo- d) janeiro de 2010 e R$ 530,89.
ram consumidas 18 bilhões de sacolas plás- e) janeiro de 2010 e R$ 500,00.
ticas. Os supermercados brasileiros se prepa-
ram para acabar com as sacolas plásticas até 4. (ENEM) Um experimento foi conduzido com
2016. Observe o gráfico a seguir, em que se o objetivo de avaliar o poder germinativo de
considera a origem como o ano de 2007. duas culturas de cebola, conforme a tabela.
92
5. (ENEM) O gráfico mostra o número de favelas 7. (ENEM) O gráfico apresenta o comportamen-
no município do Rio de Janeiro entre 1980 e to de emprego formal surgido, segundo o
2004, considerando que a variação nesse nú- CAGED, no período de janeiro de 2010 a ou-
mero entre os anos considerados é linear. tubro de 2010.
93
9. (ENEM) Em um jogo há duas urnas com 10 Com relação aos reajustes percentuais, te-
bolas de mesmo tamanho em cada uma. A ta- mos que o maior e o menor foram, respecti-
bela a seguir indica as quantidades de bolas vamente, 2003/2002: 240 - 200/200 · 100%
de cada cor em cada urna. = 20% e 2004/2003: 260 - 240/240 · 100%
≅ 8,3%.
Cor Urna 1 Urna 2 Desse modo, a média desses reajustes é p =
Amarela 4 0 20 + 8,3/2 = 14,15%.
Azul 3 1 Por conseguinte, o novo reajuste deverá ocor-
Branca 2 2 rer em fevereiro de 2010 e o valor previsto
para o novo salário é 1,1415 . 465 ≅ R$ 530,80.
Verde 1 3
4.
Sejam os eventos A: “amostra pertence à cul-
Vermelha 0 4 tura A” e B: “amostra escolhida germinou”.
Uma jogada consiste em: Queremos calcular a probabilidade condicio-
1º) o jogador apresenta um palpite sobre a nal P(A|B).
cor da bola que será retirada por ele da Portanto, de acordo com os dados da tabela,
urna 2; temos que P(A|B) = n(A∩B)/n(B) = 392/773.
2º) ele retira, aleatoriamente, uma bola da 5.
Variação entre 2004 e 2010 = 968 – 750 = 218
urna 1 e a coloca na urna 2, misturando-a Logo, em 2016 teremos: 968 + 218 = 1186
com as que lá estão; favelas.
3º) em seguida ele retira, também aleatoria- 6.
As duas maiores produções foram em 2008
mente, uma bola da urna 2; e 2009, logo este biênio apresentou maior
4º) se a cor da última bolsa retirada for a produção acumulada.
mesma do palpite inicial, ele ganha o 7.
Colocando os dados em ordem crescente, temos:
jogo. 181419, 181796, 204804, 209425, 212952,
Qual cor deve ser escolhida pelo jogador para 246875, 255415, 290415, 298041, 305088.
que ele tenha a maior probabilidade de ga- A mediana (Ma) é a média aritmética dos
nhar? dois termos centrais da sequência acima.
a) Azul Ma = 212952 + 246875/2 = 229 913,5.
b) Amarela Colocando os dados em ordem crescente.
8.
c) Branca 13,5/ 13,5/ 13,5/ 13,5/ 14/ 15,5/ 16/ 18/
d) Verde 18/ 18,5/ 19,5/ 20/ 20/ 20/ 21,5;
e) Vermelha A média é 17ºC, pois todas as alternativas
apresentam este valor como resposta.
A mediana é o termo central de distribuição
Raio X em ordem crescente. Portanto, a mediana é
o oitavo termo, ou seja, 18;
A moda é 13,5, pois é o termo que apresenta
1.
9,8/100 · 250000 = 24500 maior frequência (4 vezes).
Seja a função N = R → R, definida por
2. 9.
As cores que podem ficar com o maior número
N(n) = an + b em que N(n) é o número de saco- de bolas, após o procedimento de retirada e de-
las consumidas, em bilhões, n anos após 2007. pósito, são a verde (3 ou 4) e a vermelha (4).
Do gráfico, temos que o valor inicial de N é Portanto, como a probabilidade de re-
b = 18. tirar uma bola verde da urna 2 é
A taxa de variação da função é dada por a = 9/10 · 3/11 + 1/10 · 4/11 = 31/110, e a
0 - 18/9 - 0 = - 2 probabilidade de retirar uma bola vermelha
Desse modo, segue que N(n) = - 2n + 18. da urna 2 é 10/10 · 4/10 = 40/110, segue
Queremos calcular o número de sacolas con- que o jogador deve escolher a cor vermelha.
sumidas em 2011, ou seja, N(4).
Portanto, N(4) = - 2 · 4 + 18 = 10.
3.
O maior intervalo de tempo entre dois aumen- Gabarito
tos sucessivos ocorreu entre abril de 2003 e
maio de 2004, ou seja, 13 meses. Já o menor 1
. A 2. E 3. A 4. D 5. C
intervalo de tempo entre dois aumentos suces-
sivos ocorreu entre maio de 2005 e abril de 6. E 7. B 8. B 9. E
2006, correspondendo a 11 meses (repetindo-
-se entre abril de 2007 e março de 2008 e en-
tre março de 2008 e fevereiro de 2009).
Portanto, a média aritmética entre o maior
intervalo e o menor intervalo de tempo en-
tre dois aumentos sucessivos foi de i = 33 +
11/2 = 24/2 = 12.
94
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.
95
4. (ENEM) O gráfico apresenta a quantidade de Custo de Construção (INCC), representando
gols marcados pelos artilheiros das Copas do 10%. Atualmente, o IGP-M é o índice para a
Mundo desde a Copa de 1930 até a de 2006. correção de contratos de aluguel e o indexa-
dor de algumas tarifas, como energia elétrica.
INCC
Mês/Ano Índice do mês (em %)
Mar/2010 0,45
Fev/2010 0,35
Jan/2010 0,52
IPC-M
Mês/Ano Índice do mês (em %)
Mar/2010 0,83
Fev/2010 0,88
Jan/2010 1,00
IPA-M
A partir dos dados apresentados, qual a me- Mês/Ano Índice do mês (em %)
diana das quantidades de gols marcados pe- Mar/2010 1,07
los artilheiros das Copas do Mundo?
Fev/2010 1,42
a) 6 gols
b) 6,5 gols Jan/2010 0,51
c) 7gols A partir das informações, é possível deter-
d) 7,3 gols minar o maior IGP-M mensal desse primeiro
e) 8,5 gols trimestre, cujo valor é igual a:
a) 7,03%.
5. (ENEM) O quadro seguinte mostra o desem- b) 3,00%.
penho de um time de futebol no ultimo cam- c) 2,65%.
peonato. A coluna da esquerda mostra o nú- d) 1,15%.
mero de gols marcados e a coluna da direita e) 0,66%.
informa em quantos jogos o time marcou
aquele número de gols. 7. (ENEM) Uma pesquisa realizada por estu-
dantes da Faculdade de Estatística mostra,
Gols marcados Quantidade de partidas
em horas por dia, como os jovens entre 12
0 5 e 18 anos gastam seu tempo, tanto durante
1 3 a semana (de segunda-feira a sexta-feira),
2 4 como no fim de semana (sábado e domin-
3 3 go). A seguinte tabela ilustra os resultados
da pesquisa.
4 2
5 2 Durante a No fim de
Rotina Juvenil
7 1 semana semana
Assistir à televisão 3 3
Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a
mediana e a moda desta distribuição, então: Atividades domésticas 1 1
a) X = Y < Z. Atividades escolares 5 1
b) Z < X = Y. Atividades de lazer 2 4
c) Y < Z < X. Descanso, higiene 10 12
d) Z < X < Y. e alimentação
e) Z < Y < X. Outras atividades 3 3
6. (ENEM) O IGP-M é um índice da Fundação De acordo com esta pesquisa, quantas horas
Getúlio Vargas, obtido por meio da variação de seu tempo gasta um jovem entre 12 e 18
dos preços de alguns setores da economia, anos, na semana inteira (de segunda-feira a
do dia vinte e um do mês anterior ao dia domingo), nas atividades escolares?
vinte do mês de referência. Ele é calculado a a) 20
partir do Índice de Preços por Atacado (IPA- b) 21
-M), que tem peso de 60% do índice, do Ín- c) 24
dice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que d) 25
tem peso de 30%, e do Índice Nacional de e) 27
96
8. (ENEM) Um aluno registrou as notas bimes- Hora da
trais de algumas de suas disciplinas numa ta- Investidor Hora da Venda
Compra
bela. Ele observou que as entradas numéricas
1 10:00 15:00
da tabela formavam uma matriz 4x4, e que
poderia calcular as médias anuais dessas dis- 2 10:00 17:00
ciplinas usando produto de matrizes. Todas 3 13:00 15:00
as provas possuíam o mesmo peso, e a tabela 4 15:00 16:00
que ele conseguiu é mostrada a seguir.
5 16:00 17:00
1º bi- 2º bi- 3º bi- 4º bi-
mestre mestre mestre mestre Com relação ao capital adquirido na compra
Matemática 5,9 6,2 4,5 5,5 e venda das ações, qual investidor fez o me-
Português 6,6 7,1 6,5 8,4 lhor negócio?
Geografia 8,6 6,8 7,8 9,0
a) 1
b) 2
História 6,2 5,6 5,9 7,7
c) 3
Para obter essas médias, ele multiplicou a d) 4
matriz obtida a partir da tabela por: e) 5
a) __ [
1 __
1 __
2 2 2 2
1 __ ]
1 .
10. (ENEM) Muitas vezes o objetivo de um re-
b) __[
1 __
1 __
4 4 4 4
1 __ ]
1 .
médio é aumentar a quantidade de uma ou
1 mais substâncias já existentes no corpo do
1 indivíduo para melhorar as defesas do orga-
c) . nismo. Depois de alcançar o objetivo, essa
1 quantidade deve voltar ao normal.
1 Se uma determinada pessoa ingere um me-
1
__ dicamento para aumentar a concentração da
2 substância A em seu organismo, a quantida-
1 __ de dessa substância no organismo da pessoa,
d) 2 . em relação ao tempo, pode ser melhor repre-
__ 1 sentada pelo gráfico
2
a)
1 __
2
1
__
4
1 __
e) 4 . b)
__ 1
4
__ 1
4
9. (ENEM) O gráfico fornece os valores das ações
da empresa XPN, no período das 10 às 17 ho- c)
ras, num dia em que elas oscilaram acentua-
damente em curtos intervalos de tempo.
d)
e)
Neste dia, cinco investidores compraram e
venderam o mesmo volume de ações, porém
em horários diferentes, de acordo com a se-
guinte tabela.
97
1
1. (ENEM) Os dados do gráfico foram coletados taxa de glicose menor ou
por meio da Pesquisa Nacional por Amostra Hipoglicemia
igual a 70 mg/dL
de Domicílios. taxa de glicose maior que 70 mg/
Normal
dL e menor ou igual a 100 mg/dL
taxa de glicose maior que 100 mg/
Pré-diabetes
dL e menor ou igual a 125 mg/dL
Diabetes taxa de glicose maior que 125 mg/
Melito dL e menor ou igual a 250 mg/dL
Hiperglicemia taxa de glicose maior que 250 mg/dL
98
1
5. (ENEM) Considere que as médias finais dos alunos de um curso foram representadas no gráfico a
seguir.
Sabendo que a média para aprovação nesse curso era maior ou igual a 6,0, qual foi a porcentagem
de alunos aprovados?
a) 18%
b) 21%
c) 36%
d) 50%
e) 72%
16. (ENEM) Nos últimos anos, o aumento da população, aliado ao crescente consumo de água, tem
gerado inúmeras preocupações, incluindo o uso desta na produção de alimentos. O gráfico mostra
a quantidade de litros de água necessária para a produção de 1 kg de alguns alimentos.
Com base no gráfico, para a produção de 100 kg de milho, 100 kg de trigo, 100 kg de arroz, 100 kg de
carne de porco e 600 kg de carne de boi, a quantidade média necessária de água, por quilograma
de alimento produzido, é aproximadamente igual a:
a) 415 litros por quilograma.
b) 11.200 litros por quilograma.
c) 27.000 litros por quilograma.
d) 2.240.000 litros por quilograma.
e) 2.700.000 litros por quilograma.
17. (ENEM) A classificação de um país no quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos depende do número
de medalhas de ouro que obteve na competição, tendo como critério de desempate o número de
medalhas de prata seguido do número de medalhas de bronze conquistados. Nas Olimpíadas de
2004, o Brasil foi o décimo sexto colocado no quadro de medalhas, tendo obtido 5 medalhas de
ouro, 2 de prata e 3 de bronze. Parte desse quadro de medalhas é reproduzida a seguir.
99
Medalhas Medalhas Medalhas Total de
Classificação País
de ouro de prata de bronze medalhas
8º Itália 10 11 11 32
9º Coreia do Sul 9 12 9 30
10º Grã-Bretanha 9 9 12 30
11º Cuba 9 7 11 27
12º Ucrânia 9 5 9 23
13º Hungria 8 6 3 17
Disponível em: http://www.quadroademedalhas.com.br. Acesso em: 05 abr. 2010 (adaptado).
Se o Brasil tivesse obtido mais 4 medalhas de ouro, 4 de prata e 10 de bronze, sem alterações no
numero de medalhas dos demais países mostrados no quadro, qual teria sido a classificação brasi-
leira no quadro de medalhas das Olimpíadas de 2004?
a) 13°
b) 12°
c) 11°
d) 10°
e) 9°
18. (ENEM) A participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
(OBMEP) aumenta a cada ano. O quadro indica o percentual de medalhistas de ouro, por região,
nas edições da OBMEP de 2005 a 2009:
Região 2005 2006 2007 2008 2009
Norte 2% 2% 1% 2% 1%
Nordeste 18% 19% 21% 15% 19%
Centro-Oeste 5% 6% 7% 8% 9%
Sudeste 55% 61% 58% 66% 60%
Sul 21% 12% 13% 9% 11%
Disponível em: http://www.obmep.org.
br. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).
Em relação às edições de 2005 a 2009 da OBMEP, qual o percentual médio de medalhistas de ouro
da região Nordeste?
a) 14,6%
b) 18,2%
c) 18,4%
d) 19,0%
e) 21,0%
19. (ENEM) A tabela a seguir mostra a evolução da receita bruta anual nos três últimos anos de cinco
microempresas (ME) que se encontram à venda.
100
2
0. (ENEM) Em um blog de variedades, músicas,
mantras e informações diversas, foram pos-
tados “Contos de Halloween”. Após a leitura,
os visitantes poderiam opinar, assinalando
suas reações em “Divertido”, “Assustador”
ou “Chato”. Ao final de uma semana, o blog
registrou que 500 visitantes distintos aces-
saram esta postagem.
O gráfico a seguir apresenta o resultado da
enquete.
Gabarito
1. A 2. C 3. A 4. B 5. E
6. D 7. E 8. E 9. A 10. D
101
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 11 e 12
Competências 1 e 7
Habilidades 4, 5, 28 e 29
BREVIÁRIO
Estatística e probabilidade
A estatística também é usada para estimar a probabilidade de ocorrência de um evento, principalmente se ela não
evento . Se, como se diz, a probabilidade de ocorrer um
puder ser calculada teoricamente pela razão P = ____________
espaço amostral
acidente de avião é de uma em um milhão, é porque a frequência relativa de ocorrência de acidentes é de um
acidente a cada um milhão de decolagens. Ao longo dos anos ocorrerão mais decolagens, o que pode mudar essa
probabilidade. Dos anos 1960 para cá, a frequência relativa de acidentes aéreos no mundo diminuiu cerca de 15
vezes. Isso significa que a probabilidade de ocorrer um acidente nos anos 1960 era 15 vezes maior do que agora.
Quanto maior for a quantidade de experimentos, melhor será a estimativa da probabilidade ao empregar a
frequência relativa. Ao jogar uma moeda duas vezes, é possível que ocorra duas vezes cara. Seria absurdo afirmar
que a probabilidade de ocorrer cara é de 100%, uma vez que a quantidade de experimentos é muito pequena,
insuficiente para que se faça tal afirmação. Entretanto, ao jogar uma moeda 200 vezes, é possível observar algo
como 94 caras e 106 coroas; se jogada 2.000 vezes, 1.034 caras e 966 coroas; 20.000 vezes, 10.091 caras e 9.909
coroas.
Nesta tabela percebe-se que a frequência relativa tende ao valor teórico de 50% para a probabilidade de
ocorrer cara e coroa, o que é chamado lei dos grandes números.
Previsões do tempo, resultados eleitorais, mortalidade causada por doenças, entre outras, são probabilida-
des calculadas por frequências relativas de pesquisas estatísticas. Nesses casos, quanto maior for o histórico de
dados a ser analisado melhor será a previsão.
Número de
FA (cara) FR (cara)
jogadas
2 2 100%
200 94 47%
2.000 1.034 51,7%
20.000 10.091 50,45%
103
Teoria na prática
1. “O número de acidentes aéreos no Brasil entre 1979 e 1998 caiu muito. Foram registrados 403 acidentes, em
1979, contra 71, em 1998. No mesmo período, o número de vôos aumentou cinco vezes”. Segundo essa afir-
mação, se a probabilidade de ocorrer um acidente aéreo em 1998 era P, qual foi essa probabilidade em 1979?
Resolução:
71 ä x = ___
P = ___ 71
5x 5P
Em 1979, a probabilidade era:
403
P2 = ___ 403
___
x ä x = P
2
Logo:
403 ä P = _______
71 = ___
___ 403 ·
5P
= 28,4P (cerca de 28 vezes maior)
5P P2 2
71
2. Em uma garrafa opaca fechada existem 20 bolinhas distribuídas entre três cores: preta, vermelha e amarela.
Não é possível ver as bolinhas dentro da garrafa, exceto se ela for virada de ponta-cabeça, quando uma das
bolinhas vai para o gargalo e será possível ver sua cor. Ao longo de vários dias repetiram-se 2.000 vezes a
seguinte operação: chacoalhava-se e tombava-se a garrafa para então anotar a cor da bolinha que aparecia no
gargalo. Os resultados obtidos foram:
Vermelha 910
Amarela 694
Resolução:
Uma vez que a quantidade de experimentos é grande, podemos esperar que a frequência relativa seja aproxi-
madamente igual à probabilidade teórica. A tabela de frequências relativas é:
Portanto, se tivermos x bolinhas pretas, y bolinhas vermelhas e z bolinhas amarelas, as probabilidades teóricas serão:
x
P(preta) = ___
20
y
P(vermelha) = ___
20
z
P(amarela) = ___
20
Ao igualarem-se as probabilidades teóricas com as respectivas frequências relativas, obtemos:
104
Porcentagem
A porcentagem é uma forma usada para indicar uma fração de denominador 100 ou qualquer representação
equivalente a ela.
Exemplos:
50 ou __
§§ 50% é o mesmo que ___ 1 ou 0,50 ou 0,5 (metade);
100 2
75 ou __
§§ 75% é o mesmo que ___ 3 ou 0,75;
100 4
9 ou 0,09;
§§ 9% é o mesmo que ___
100
40 ou 40%;
§§ 0,4 é o mesmo que 0,40 ou ___
100
Algumas porcentagens de uso constante devem ter seus valores bem conhecidos.
§§ 100%: (total)
1 ou 0,2
§§ 20%: __
5
1 ou 0,25 (quarta parte)
§§ 25%: __
4
3
__
§§ 75%: ou 0,75
4
1
___
§§ 1%: ou 0,01
100
1 ou 0,5 (metade)
§§ 50%: __
2
§§ 200%: o dobro
1 ou 0,1
§§ 10%: ___
10
Basicamente, as situações com porcentagem são resolvidas usando-se os três problemas exemplificados a seguir.
Cada um deles pode ser resolvido de várias formas.
Procure entender cada uma delas.
45% = 0,45
0,45 · 60 = x ä x = 27
105
Método 3: utilizando a proporção na qual 60 corresponde a 100% (inteiro) e a parte x corresponde a 45%:
60 = ___
___ x ä 100x = 2700 ä x = 27
100 45
Portanto, 45% de 60 é 27.
Observação:
( )
Para calcular 10% ___
10 ( )
1 ou 1% ___
1 de um número, basta andar com a vírgula uma ou duas casas para a
100
esquerda, respectivamente.
Exemplos:
§§ 10% de 450 = 45,0 ou 45
§§ 10% de R$ 38,00 = R$ 3,80
§§ 1% de 450 = 4,50 ou 4,5
§§ 1% de R$ 20 000,00 = R$ 200,00
Aumentos e descontos
Na comparação de dois valores diferentes de uma mesma grandeza, f > 1 significa aumento (ou acréscimo de valor)
e f < 1 significa desconto (ou perda de valor), pois o valor da grandeza variou no tempo e o valor mais antigo é a
base de comparação. O fator f = 1 significa que não houve variação.
valor novo
f = _________
valor antigo
f > 1 é aumento, ganho, acréscimo
f < 1 é desconto, queda, perda, decréscimo
f = 1 é não houve variação
facumulado = f1 · f2 · f3 · f4 ...
O fator acumulado é também um fator de atualização e deve ser interpretado como tal.
Juros simples
Um capital aplicado a um regime de juros simples (também chamado de regime de capitalização simples)
possui seus juros calculados sempre em relação à quantia inicial. Ou seja, os juros gerados em cada período
são sempre iguais.
Se um capital C é aplicado em regime de juros simples à taxa de juros i, temos:
Após 1 período de tempo: J1 = C · i
Após 2 períodos de tempo: J2 = C · i
...
106
Após t períodos de tempo: Jt = C · i
Somando todos os juros acumulados, temos:
J = C · i + C · i + ... + C · i = C · i · t
t vezes
Teoria na prática
Um capital no valor de R$2.000,00 foi aplicado a juros simples de 0,5% ao dia. Qual o montante gerado em
dois meses?
Resolução:
Como se passaram dois meses, temos que t = 60 dias. Logo, os juros gerados foram de:
J = 0,5% · 60 · 2.000 = 600,00.
Portanto, o montante total é de M = 2.000 + 600 = 2.600,00 reais.
Juros compostos
O regime de capitalização mais utilizado atualmente é o de juros compostos. Nela, os juros são aplicados sempre
ao montante do período imediatamente anterior. Assim, os juros gerados em cada período são cada vez maiores.
Se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i, temos:
Montante após 1 período: M1 = C(1 + i)
Montante após 2 períodos: M2 = M1 · (1 + i) = C(1 + i)(1 + i) = C(1 + i)2
Montante após 3 períodos: M3 = M2 · (1 + i) = C(1 + i)²(1 + i) = C(1 + i)³
...
Montante após t períodos: Mt = C(1 + i)t
Portanto, se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i por t períodos de tempo, o montante
M final será de:
M = C(1 + i)t
Teoria na prática
Quanto receberá de juros, no fim de um semestre, uma pessoa que investiu, a juros compostos, a quantia de
R$ 6000,00 a taxa de 1% ao mês?
Resolução:
C: 6000
t: 1 semestre = 6 meses
i: 1% (0,01) ao mês
M = 6000 (1,01)6 = 6369,120904
1 + 0,01
107
Termos de uma pesquisa estatística
População e amostra
Chamemos de U o universo estatístico e de A uma amostra:
A,U
Variável
Uma indústria automobilística que pretende lançar um novo modelo de carro faz uma pesquisa para sondar a
preferência dos consumidores sobre tipo de combustível, número de portas, potência do motor, preço, cor, tamanho
etc. Cada uma dessas características é uma variável da pesquisa.
Na variável “tipo de combustível”, a escolha pode ser entre álcool e gasolina. Esses são valores ou realiza-
ções da variável “tipo de combustível”.
Variável qualitativa
Numa pesquisa com pessoas, as variáveis consideradas podem ser sexo, cor de cabelo, esporte favorito e grau de
instrução. Nesse caso, as variáveis são qualitativas, apresentam como possíveis valores uma qualidade (ou atributo)
dos indivíduos pesquisadores.
As variáveis qualitativas também podem ser ordinais, se existirem uma ordem nesses valores, ou nominais,
se não ocorrer essa ordem.
§§ “Grau de instrução” é uma variável qualitativa ordinal, uma vez que seus valores podem ser ordenados
(fundamental, médio, superior etc.).
Variável quantitativa
As variáveis de uma pesquisa, como altura, peso, idade em anos e números de irmãos, são quantitativas, uma vez
que seus possíveis valores são númericos.
As variáveis quantitativas podem ser discretas, se tratar-se de contagem (números inteiros), ou contínuas, se
se tratar de medida (números reais).
§§ “Número de irmãos” é uma variável quantitativa discreta que pode ser contada (0, 1, 2 etc.).
§§ “Altura” é uma variável quantitativa contínua, que pode ser medida (1,55 m, 1,80 m, 1,73 m etc.).
Resumo dos tipos de variável de uma pesquisa
108
Pedro: brasileiro; Ana: brasileira; Ramón: espanhol; Laura: espanhola; Cláudia: brasileira; Sérgio: brasileiro;
Raul: argentino; Nelson: brasileiro; Silvia: brasileira; Pablo: espanhol.
O número de vezes que um valor variável é citado representa a frequência absoluta daquele valor.
Nesse exemplo, a variável é “nacionalidade” e a frequência absoluta de cada um de seus valores é: brasi-
leira: 6; espanhola: 3; e argentina: 1.
Há também a frequência relativa, que registra a frequência absoluta em relação ao total de citações.
Nesse exemplo temos:
Tabela de frequências
A tabela que mostra a variável e suas realizações (valores), com as frequências absoluta (FA) e relativa (FR), é
chamada tabela de frequências.
Nacionalidade FA FR
brasileira 6 60%
espanhola 3 30%
argentina 1 10%
Total 10 100%
109
Aplicação dos açúcar do que a que cresce sob a concentra-
ção normal de CO2. Das câmaras que manti-
110
probabilidade de ela calçar 38,0 é 4.
Taxa de variação: 200 – 120/1200 – 600 =
a) 1/3. 80/600 = 2/15.
b) 1/5. Para cada um real de aumento nas vendas o
c) 2/5. salário semanal deverá aumentar 2/25.
d) 5/7. Como o aumento nas vendas foi de 990 – 600 = 390.
e) 5/14. O salário semanal deverá ser 120 + 2/15 .
390 = 172 reais.
5.
P = 10/14 = 5/7
6. (ENEM) José, Paulo e Antônio estão jogando
6.
Resultados que darão a vitória a José:
dados não viciados, nos quais, em cada uma
{(1,6), (2,5), (3,4), (4,3), (5,2), (6,1)}.
das seis faces, há um número de 1 a 6. Cada Resultados que darão a vitória a Paulo:
um deles jogará dois dados simultaneamen- {(1.3), (2,2), (3,1)}.
te. José acredita que, após jogar seus dados, Resultados que darão a vitória a Antônio:
os números das faces voltadas para cima lhe {(2,6), (3,5), (4,4), (5,3), (6,2)}.
darão uma soma igual a 7. Já Paulo acredita Resposta: José, já que há 6 possibilidades
que sua soma será igual a 4 e Antônio acre- para formar sua soma, 5 possibilidades para
dita que sua soma será igual a 8. formar a soma de Antônio e apenas 3 possi-
Com essa escolha, quem tem a maior proba- bilidades para formar a soma de Paulo.
bilidade de acertar sua respectiva soma é:
a) Antônio, já que sua soma é a maior de todas
as escolhidas. Gabarito
b) José e Antônio, já que há 6 possibilidades
tanto para a escolha de José quanto para a 1
. E 2
. C 3
. C 4. C 5. D
escolha de Antônio, e há apenas 4 possibili-
6. D
dades para a escolha de Paulo.
c) José e Antônio, já que há 3 possibilidades
tanto para a escolha de José quanto para a
escolha de Antônio, e há apenas 2 possibili-
dades para a escolha de Paulo.
d) José, já que há 6 possibilidades para formar
sua soma, 5 possibilidades para formar a
soma de Antônio e apenas 3 possibilidades
para formar a soma de Paulo.
e) Paulo, já que sua soma é a menor de todas.
Raio X
1.
34 atropelamentos (10 com mortes e 24 sem
mortes)
Logo P = 24/34 ⇔ P = 12/17
N(AUB) = N(A) + N(B) – N(A ∩ B)
2.
100% = 72% + 65% - N(A ∩ B)
N(A ∩ B) = 37%
Calculando 37% de 300 temos 111 (maior
que 100 e menor que 120)
3.
Sejam ab, e a, respectivamente, a concentra-
ção de CO2 a quantidade de biomassa produ-
zida e a área cultivada. Supondo que c e b são
proporcionais e que a é inversamente propor-
cional a c, vem que c = k . a/b ⇔ k = ac/b.
Dobrando a quantidade de CO2 teríamos, de
acordo com o enunciado, 2c = k . 1,4b/a' ⇔
⇔ 2c = ac/b . 1,4b/a' ⇔ a = 10/7 . a'
Para dobrar a produção da biomassa da cana-
-de-açúcar, a porcentagem da área cultivada
hoje deveria ser tal que 2c = k . 2b/a" ⇔
⇔ 2c = ac/b . 2b/a" ⇒ a" = 10/7 . a' ≅ 142,86% . a'.
111
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.
112
c) O jogador I, porque acertou dos chutes, en-
quanto o jogador II acertoudos chutes.
d) O jogador I, porque acertoudos chutes, en-
quanto o jogador II acertoudos chutes.
e) O jogador I, porque acertoudos chutes, en-
quanto o jogador II acertou dos chutes.
113
1
0. (ENEM) Em março de 2010, o Conselho Na- Arthur tem o dinheiro para pagar a vista,
cional de Desenvolvimento Científico e Tec- mas avalia se não seria melhor aplicar o
nológico (CNPq) reajustou os valores de dinheiro do valor à vista (ou até um valor
bolsas de estudo concedidas a alunos de ini- menor), em um investimento, com rentabi-
ciação científica, que passaram a receber R$ lidade de 10% ao semestre, resgatando os
360,00 mensais, um aumento de 20% com valores à medida que as prestações da opção
relação ao que era pago até então. O órgão escolhida fossem vencendo.
concedia 29 mil bolsas de iniciação científica Após avaliar a situação do ponto financeiro e
até 2009, e esse número aumentou em 48% das condições apresentadas, Arthur concluiu
em 2010. que era mais vantajoso financeiramente es-
O Globo. 11 mar. 2010. colher a opção:
a) 1.
Caso o CNPq decidisse não aumentar o valor b) 2.
dos pagamentos dos bolsistas, utilizando o c) 3.
montante destinado a tal aumento para in- d) 4.
crementar ainda mais o número de bolsas de e) 5.
iniciação científica no país, quantas bolsas a
mais que em 2009, aproximadamente, pode-
13. (ENEM) Em uma reserva florestal existem
riam ser oferecidas em 2010?
a) 5,8 mil 263 espécies de peixes, 122 espécies de ma-
b) 13,9 mil míferos, 93 espécies de répteis, 1 132 espé-
c) 22,5 mil cies de borboletas e 656 espécies de aves.
Disponível em: http:www.wwf.org.br.
d) 51,5 mil Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
e) 94,4 mil
Se uma espécie animal for capturada ao aca-
11. (ENEM) Um dos estádios mais bonitos da so, qual a probabilidade de ser uma borbo-
Copa do Mundo na África do Sul é o Green leta?
Point, situado na Cidade do Cabo, com capa- a) 63,31%
cidade para 68 000 pessoas. b) 60,18%
Centauro. Ano 2, edição 8, mar./abr, 2010. c) 56,52%
d) 49,96%
Em certa partida, o estádio estava com 95% e) 43,27%
de sua capacidade, sendo que 487 pessoas
não pagaram o ingresso que custava 150 dó- 4. (ENEM) Para verificar e analisar o grau de
1
lares cada. eficiência de um teste que poderia ajudar no
A expressão que representa o valor arrecada- retrocesso de uma doença numa comunida-
do nesse jogo, em dólares, é: de, uma equipe de biólogos aplicou-o em um
a) 0,95 . 68000 . 150 - 487 grupo de 500 ratos, para detectar a presença
b) 0,95 . (68000 . 487) . 150 dessa doença. Porém, o teste não é totalmen-
c) (0,95 . 68000 - 487) . 150 te eficaz podendo existir ratos saudáveis
d) 95 . (68000 - 487) . 150 com resultado positivo e ratos doentes com
e) (95 . 68000 - 487 . 150 resultado negativo. Sabe-se, ainda, que 100
ratos possuem a doença, 20 ratos são sau-
12. (ENEM) Arthur deseja comprar um terreno dáveis com resultado positivo e 40 ratos são
de Cléber, que lhe oferece as seguintes pos- doentes com resultado negativo.
sibilidades de pagamento: Um rato foi escolhido ao acaso, e verificou-
§§ Opção 1: Pagar à vista, por R$ 55.000,00. -se que o seu resultado deu negativo. A pro-
§§ Opção 2: Pagar a prazo, dando uma entra- babilidade de esse rato ser saudável é:
da de R$ 30.000,00 e mais uma prestação a) 1/5.
de R$ 26.000,00 para dali a 6 meses. b) 4/5.
§§ Opção 3: Pagar a prazo, dando uma entra- c) 19/21.
da de R$ 20.000,00 mais uma prestação d) 19/25.
de R$ 20.000,00 para dali a 6 meses e ou- e) 21/25.
tra de R$ 18.000,00 para dali a 12 meses
da data da compra. 5. (ENEM) Rafael mora no Centro de uma cida-
1
§§ Opção 4: Pagar a prazo dando uma en- de e decidiu se mudar, por recomendações
trada de R$ 15.000,00 e o restante em médicas, para uma das regiões: Rural, Co-
1 ano da data da compra, pagando R$ mercial, Residencial Urbano ou Residencial
39.000,00 Suburbano. A principal recomendação mé-
§§ Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o dica foi com as temperaturas das “ilhas de
valor de R$ 60.000,00 calor” da região, que deveriam ser inferiores
114
a 31°C. Tais temperaturas são apresentadas obtiveram cura foram distribuídos em dois
no gráfico: grupos de mesma quantidade e submetidos
a dois tratamentos inovadores. No primeiro
tratamento inovador, 35% dos pacientes fo-
ram curados e, no segundo, 45%.
Em relação aos pacientes submetidos inicial-
mente, os tratamentos inovadores proporcio-
naram cura de
a) 16%.
b) 24%.
c) 32%.
d) 48%.
e) 64%.
Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras
regiões para morar, a probabilidade de ele 18. (ENEM) A tabela mostra alguns dados da
escolher uma região que seja adequada às emissão de dióxido de carbono de uma fá-
recomendações médicas é: brica, em função do número de toneladas
a) 1/5. produzidas.
b) 1/4.
c) 2/5. Emissão de dióxido de
Produção
d) 3/5. carbono (em partes
(em toneladas)
por milhão – ppm)
e) 3/4.
1,1 2,14
16. (ENEM) Em um jogo disputado em uma mesa 1,2 2,30
de sinuca, há 16 bolas: 1 branca e 15 colo- 1,3 2,46
ridas, as quais, de acordo com a coloração, 1,4 1,64
valem de 1 a 15 pontos (um valor para cada 1,5 2,83
bola colorida).
1,6 3,03
O jogador acerta o taco na bola branca de
forma que esta acerte as outras, com o ob- 1,7 3,25
jetivo de acertar duas das quinze bolas em 1,8 3,48
quaisquer caçapas. Os valores dessas duas 1,9 3,73
bolas são somados e devem resultar em um 2,0 4,00
valor escolhido pelo jogador antes do início
da jogada. Cadernos do Gestar II, Matemática TP3. Disponível
em: www.mec.gov.br. Acesso em: 14 jul. 2009.
Arthur, Bernardo e Caio escolhem os núme-
ros 12, 17 e 22 como sendo resultados de Os dados na tabela indicam que a taxa média
suas respectivas somas. Com essa escolha, de variação entre a emissão de dióxido de
quem tem a maior probabilidade de ganhar carbono (em ppm) e a produção (em tone-
o jogo é:
ladas) é:
a) Arthur, pois a soma que escolheu é a menor.
a) inferior a 0,18.
b) Bernardo, pois há 7 possibilidades de com-
b) superior a 0,18 e inferior a 0,50.
por a soma escolhida por ele, contra 4 possi-
c) superior a 0,50 e inferior a 1,50.
bilidades para a escolha de Arthur e 4 possi-
d) superior a 1,50 e inferior a 2,80.
bilidades para a escolha de Caio.
c) Bernardo, pois há 7 possibilidades de com- e) superior a 2,80.
por a soma escolhida por ele, contra 5 possi-
bilidades para a escolha de Arthur e 4 possi- 19. (ENEM) Em uma corrida de regularidade,
bilidades para a escolha de Caio. a equipe campeã é aquela em que o tempo
d) Caio, pois há 10 possibilidades de compor a dos participantes mais se aproxima do tem-
soma escolhida por ele, contra 5 possibilida- po fornecido pelos organizadores em cada
des para a escolha de Arthur e 8 possibilida- etapa. Um campeonato foi organizado em 5
des para a escolha de Bernardo. etapas, e o tempo médio de prova indicado
e) Caio, pois a soma que escolheu é a maior. pelos organizadores foi de 45 minutos por
prova. No quadro, estão representados os da-
17. (ENEM) Um grupo de pacientes com Hepatite dos estatísticos das cinco equipes mais bem
C foi submetido a um tratamento tradicional classificadas:
em que 40% desses pacientes foram com- Dados estatísticos das equipes mais bem
pletamente curados. Os pacientes que não classificadas (em minutos)
115
Equipes Média Moda Desvio-Padrão
Equipe I 45 40 5
Equipe II 45 41 4
Equipe III 45 44 1
Equipe IV 45 44 3
Equipe V 45 47 2
Gabarito
1. B 2. C 3. E 4. A 5. A
6. B 7. A 8. D 9. B 10. C
116
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 13 e 14
Competência 2
Habilidades 6, 7 e 8
BREVIÁRIO
Polígonos
Consideremos, num plano, n pontos (n ≥ 3), A1, A2, A3, ..., An ordenados de modo que três pontos consecutivos
não sejam colineares.
Chama-se polígono A1 A2A3...An a figura formada pela união dos n segmentos consecutivos não colineares.
Quanto à região
§§ Polígono convexo: uma reta qualquer só corta o polígono em dois pontos.
119
§§ Polígono não convexo: uma reta qualquer pode cortar o polígono em mais de dois pontos.
triângulo — 3 lados
quadrilátero — 4 lados
pentágono — 5 lados
hexágono — 6 lados
heptágono — 7 lados
octógono — 8 lados
eneágono — 9 lados
decágono — 10 lados
undecágono — 11 lados
dodecágono — 12 lados
pentadecágono — 15 lados
icoságono — 20 lados
120
Soma dos ângulos internos de um polígono convexo
Para um polígono de n lados, temos:
Si = (n – 2) ⋅ 180º
Se o polígono for regular, todos os ângulos internos são congruentes, portanto, cada ângulo interno ai pode
ser calculado como:
(n – 2) ⋅ 180º
ai = __________
n
i1 + e1 = 180º
i2 + e2 = 180º
n igualdades
...
in + en = 180º
Somando:
Si + Se = n ⋅ 180º
n ⋅ 180º – 360º + Se = n ⋅ 180º
Logo: Se = 360º
360º
ae = ____
n
121
Número de diagonais de um polígono convexo
n ⋅ (n – 3)
Número de diagonais de um polígono convexo é igual a _______
.
2
Resumo
Soma dos ângulos internos: Si = 180°(n-2)
122
Sistema cartesiano ortogonal
Há uma correspondência biunívoca entre os pontos de um plano e o conjunto dos pares ordenados de números re-
ais, isto é, a cada ponto do plano corresponde um único par ordenado (x, y) e a cada par ordenado (x, y) está asso-
ciado um único ponto do plano. A relação biunívoca não é única, depende do sistema de eixos ortogonais adotado.
Para estabelecer uma dessas correspondências biunívocas, são usados dois eixos ortogonais (eixo x e eixo y),
cuja intersecção é o ponto O, chamado de origem do sistema.
Exemplo
Considerando o ponto A(3, 2), diz-se que o número 3 é a coordenada x ou a abscissa do ponto A e o nú-
mero 2 é a coordenada y ou a ordenada do ponto A.
Observação
1. Os eixos x e y chamam-se eixos coordenados e dividem o plano em quatro regiões chamadas quadrantes,
cuja identificação é feita como mostra a figura.
123
4. Se o ponto P pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares, suas coordenadas têm ordenada igual à abscissa,
ou seja, são do tipo (a, a), com a ∈ R.
5. Se o ponto P pertence à bissetriz dos quadrantes pares, suas coordenadas têm abscissa e ordenada opostas,
ou seja, são do tipo (a, –a) com a ∈ R.
§§ Retas concorrentes: duas retas são concorrentes se, e somente se, sua intersecção apresenta um único
ponto.
§§ Retas reversas: duas retas são reversas se, e somente se, não existe plano que contenha ambas.
124
Posições relativas entre reta e plano
§§ Reta contida no plano: uma reta está contida em um plano se, e somente se, todos os pontos da reta
também estão contidas no plano.
§§ Reta paralela ao plano: uma reta é dita paralela a um plano se, e somente se, entre eles não existe
pontos em comum.
§§ Reta concorrente ao plano: uma reta é concorrente a um plano se, e somente se, existe somente um
único ponto em comum entre eles.
§§ Planos concorrentes (ou secantes): dois planos não coincidentes são concorrentes, se sua intersecção
apresenta uma única reta.
125
Aplicação dos 2. (ENEM) João propôs um desafio a Bruno, seu
colega de classe: ele iria descrever um des-
conhecimentos - Sala locamento pela pirâmide a seguir e Bruno
deveria desenhar a projeção desse desloca-
mento no plano da base da pirâmide.
1. (ENEM) A figura seguinte ilustra um salão
de um clube onde estão destacados os pontos
A e B.
b)
b)
c)
c)
d)
d)
e)
e)
126
3. (ENEM) O globo da morte é uma atração 4. (ENEM) Em canteiros de obras de construção
muito usada em circos. Ele consiste em uma civil é comum perceber trabalhadores reali-
espécie de jaula em forma de uma superfí- zando medidas de comprimento e de ângu-
cie esférica feita de aço, onde motoqueiros los e fazendo demarcações por onde a obra
andam com suas motos por dentro. A seguir, deve começar ou se erguer. Em um desses
tem-se, na Figura 1, uma foto de um globo canteiros foram feitas algumas marcas no
da morte e, na Figura 2, uma esfera que ilus- chão plano. Foi possível perceber que, das
tra um globo da morte. seis estacas colocadas, três eram vértices de
um triângulo retângulo e as outras três eram
os pontos médios dos lados desse triângulo,
conforme pode ser visto na figura, em que as
estacas foram indicadas por letras.
b)
Raio X
e)
1.
Sabendo que a menor distância entre dois
pontos é o segmento de reta que os une, se-
gue que a representação exibida na alterna-
tiva (E) é a única que ilustra corretamente a
menor distância entre A e B.
127
2.
Supondo que a pirâmide é regular, temos
que a projeção ortogonal do deslocamento no
plano da base da pirâmide está corretamente
descrita na figura da alternativa [C].
3.
O plano que contém o trajeto do motociclista
é perpendicular ao plano do chão, portanto a
projeção ortogonal do trajeto do motociclista
no plano do chão é um segmento de reta.
Gabarito
1
. E 2
. C 3. E 4. E 5. A
128
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.
Prática dos
conhecimentos - E.O.
1. (ENEM) As figuras a seguir exibem um tre-
cho de um quebra-cabeças que está sendo
montado. Observe que as peças são quadra-
das e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8
peças no tabuleiro da figura B. As peças são
retiradas do tabuleiro da figura B e colocadas
no tabuleiro da figura A na posição correta,
isto é, de modo a completar os desenhos. a)
b)
129
3. (ENEM) Um balão atmosférico, lançado em 5. (ENEM) Um técnico em refrigeração precisa
Bauru (343 quilômetros a Noroeste de São revisar todos os pontos de saída de ar de um
Paulo), na noite do último domingo, caiu escritório com várias salas.
nesta segunda-feira em Cuiabá Paulista, na Na imagem apresentada, cada ponto indica-
região de Presidente Prudente, assustando do por uma letra é a saída do ar, e os seg-
agricultores da região. O artefato faz parte mentos são as tubulações.
do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido
por Brasil, Franca, Argentina, Inglaterra e
Itália, para a medição do comportamento da
camada de ozônio, e sua descida se deu após o
cumprimento do tempo previsto de medição.
Disponível em: http://www.correiodobrasil.
com.br. Acesso em: 02 maio 2010.
a) y = R.
b) y = 2R.
c) y = πR.
d) y = 2πR. O polígono que dá forma a essa calçada é
e) y = 4πR. invariante por rotações, em torno de seu
130
centro, de:
a) 45°.
b) 60°.
c) 90°.
d) 120°.
e) 180°.
Gabarito
1. C 2. E 3. C 4. E 5. C
6. B 7. D
131
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Aulas 15 e 16; 17 e 18
Competências 2 e 3
Habilidades 8, 9, 12 e 13
BREVIÁRIO
B = base maior
(B + b)h
Trapézio Área = _______
b = base menor
2
h = altura
b = base
Paralelogramo Área = b ⋅ h
h = altura
D = diagonal maior
Losango D ⋅ d
Área = ____
2 d = diagonal menor
a = base
Retângulo Área = a ⋅ b
b = altura
133
Teoria na prática
1. Uma indústria precisa fabricar 10 000 caixas de sabão com as medidas da figura abaixo. Desprezando as abas,
calcule, aproximadamente, quantos metros quadrados de papelão serão necessários.
Resolução:
Daí, temos:
Área total = At = 2ab + 2ac + 2bc = 2(ab + ac + bc)
No exercício dado:
Área de cada caixa = At = 2(14 ⋅ 20 + 20 ⋅ 40 + 14 ⋅ 40) = 2(280 + 800 + 560) = 3280 cm2
134
2. Dispondo de uma folha de cartolina de 50 cm de comprimento por 30 cm de largura, pode-se construir uma
caixa aberta cortando um quadrado de 8 cm de lado em cada canto da folha (ver figura). Quantos centímetros qua-
drados de material são necessários para que seja construída essa caixa?
Resolução:
Outra resolução:
135
Volume do paralelepípedo retângulo ou bloco retangular
V(a, b, c) = abc
1. Como ab indica a área da base e c indica a altura, é possível também indicar o volume do paralelepípedo retân-
gulo assim:
V = Abh
2. Como o cubo é um caso particular de paralelepípedo retângulo com todas as arestas de medidas iguais, seu vo-
lume é dado por:
V = a ⋅ a ⋅ a ou V = a3
136
Teoria na prática
Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo retangular reto, tem as dimensões, em centímetros,
mostradas na figura.
Será produzida uma nova lata, com os mesmos formato e volume, de tal modo que as dimensões de sua base
sejam 25% maiores que as da lata atual.
Para obter a altura da nova lata, a altura da lata atual deve ser reduzida em:
a) 14,4%.
b) 20%.
c) 32,0%.
d) 36,0%.
e) 64,0%.
Resolução:
As novas dimensões da base são 25% maiores que as medidas originais, portanto:
24 ⋅ 1,25 = 30
40 ⋅ 24 ⋅ 24 = V
30 ⋅ 30 ⋅ h = 40 ⋅ 24 ⋅ 24
h = 25,6
25,6/40 = 64 %
Portanto, a nova lata tem a altura igual a 64% da altura original; portanto, uma redução de 36,0%,
Alternativa D
137
Volume do prisma
Volume do prisma = área da base · altura
V = Abh
Teoria na prática
1. De uma viga de madeira de seção quadrada de lado ℓ = 10 cm extrai-se uma cunha de altura h = 15 cm, conforme
a figura. O volume da cunha é:
a) 250 cm3.
b) 500 cm3.
c) 750 cm3.
d) 1000 cm3.
e) 1250 cm3.
Resolução:
Alternativa C
2. Deseja-se construir um prédio para armazenamento de grãos em forma de um prisma regular de base triangular,
cuja aresta da base meça 8 m e altura do prisma tenha 10 m. O volume interno desse armazém em m3 será:
__
a) 120√3
__
b) 130√3
__
c) 150√3
__
d) 160√3
__
e) 180√3
Resolução:
__
2√ __
8
Se o prisma é regular de base triangular, podemos encontrar a área da base como A = _____ 3
= 16√3 m²
4
__ __
V = 16 √ 3 · 10 = 160 √
3 m³
Alternativa D
138
Área da superfície de uma pirâmide
Nas pirâmides temos:
§§ Superfície lateral: é formada pelas faces laterais (triangulares);
§§ Área lateral: é a área da superfície lateral;
§§ Superfície total: é formada pelas faces laterais e pela base;
§§ Área total: é a área da superfície total.
Teoria na prática
Uma pirâmide regular hexagonal tem 8 cm de altura e a aresta da sua base mede 3dXX
3 cm. Calcule a área total.
Resolução:
Sabemos que:
r2 = ø2 = a2 1 + __ ( )
2
ø
2
a2 = h2 + a2 1
__
ø = 3√ 3
h=8
( )
__ 2
3√3
(3√3 ) = a2 1 + ____ 81 ⇒ a1 = __
27 = ___
⇒ a 21 = 27 – ___ 9
2
2 4 4 2
§§ Cálculo de a (apótema da pirâmide):
_____
a2 = 82 + __
2 ()
9 2 = 64 + ___
81 = ___
4
337 = 84,25 ⇒ a =√84,25 = 9,1
4
139
Volume da pirâmide
Dada uma pirâmide qualquer, consideramos uma pirâmide triangular que tenha a mesma área da base e a mesma
altura que uma pirâmide qualquer.
O princípio de Cavalieri garante que duas pirâmides com áreas das bases iguais e com a mesma altura têm
volumes iguais. Então:
Volume da pirâmide triangular = volume de uma pirâmide qualquer (de mesma área da base e mesma altura).
Teoria na prática
(UFMG) Em uma indústria de velas, a parafina é armazenada em caixas cúbicas, cujo lado mede a.
Depois de derretida, a parafina é derramada em moldes em formato de pirâmides de base quadrada, cuja
a .
altura e cuja aresta da base medem, cada uma, __
2
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que, com a parafina armazenada em apenas uma
dessas caixas, enche-se um total de:
a) 6 moldes.
b) 8 moldes.
c) 24 moldes.
d) 32 moldes.
Resolução:
Volume do cubo = a3
( ) a · __
2 a
1 __ a
3
Volume da pirâmide = __ = ___
3 2 2 24
Número de moldes = Volume do cubo/ Volume da pirâmide
( )
a = 24
a3/ ___
24
3
Alternativa C
140
Volume do tronco de pirâmide
h1 = altura do tronco
V = volume do tronco
Pela figura anterior, podemos observar que volume do tronco = volume da pirâmide VABCD – volume da
pirâmide VA’B’C’D’
1 A h
Volume da pirâmide VABCD = __
3 B
1 Abd = __
Volume da pirâmide VAB’C’D’ = __ 1 Ab(h – h1)
3 3
Então:
V = __ 1 Ab (h – h1) = __
1 ABh – __ 1 [ABh – Abh + Abh1] = __
1 [(AB – Ab)h + Ab h1]
3 3 3 3
cando, obtemos:
h ____
V = ___1 (AB + √
ABAb + Ab)
3
141
Teoria na prática
Um obelisco de granito tem a forma de um tronco de pirâmide de base triangular regular. Os lados das bases
têm 3 m e 1 m. A altura do obelisco é de 15 m. Calcule o volume de granito usado para a construção do obelisco.
Resolução:
__ ___ __
(
V = __ AB + √
3 __
ABAb + Ab =
__ __
) __
15
___
3 4( 9√3 ___
____
√ 27
16 ) (
√
3
___
4
9√3 ____
____
4
3√ 3 ___
4
√3
4 ) _____
= + + = 5 + + = 5 ·
4
=
65 · 1,7
13√3 ______
4
= 27,6m3
A partir do tronco, consideremos as pirâmides original e menor, com suas alturas h e x. Temos que h = x + 15 e
que a razão de semelhança entre as duas pirâmides semelhantes é:
142
O volume da pirâmide menor é:
__ __
12 √
3 ___ 5√3 3
1 · _____
__ · 15 = ____ m
3 4 2 8
Então, o volume do granito é:
__ __ __
135 √ 5 √3 _____
3 ____ 65 √3
______
– = = 27,6m3
8 8 4
planificado
montado
A superfície total do cilindro é formada pela superfície lateral mais as superfícies das duas bases.
Assim:
Área lateral = Aø = (2pr)h = 2prh ⇒ Aø= 2prh
Área das bases = 2Ab = 2pr2
Área total = At = Aø + 2Ab = 2prh + 2pr = 2pr2(h + r) ⇒ At = 2pr(h + r)
143
Teoria na prática
1. Quantos centímetros quadrados de material são usados, aproximadamente, para fabricar a lata de óleo indicada
ao lado?
Resolução:
2. Qual deve ser a altura de um tubo, de forma cilíndrica, se a sua superfície total pode ser coberta com 43,7088 cm2
de plástico e o diâmetro de cada base tem 8 mm?
(Use p = 3,14)
Resolução:
144
Volume do cilindro
Pelo princípio de Cavalieri, concluímos que: volume do cilindro = volume do paralelepípedo retângulo. Como volu-
me do paralelepípedo retângulo = área da base . altura, segue que:
Teoria na prática
1. Um cilindro circular reto tem 10 cm de altura e sua base tem 12 cm de diâmetro. Calcule a área lateral, a área
total e o volume do cilindro.
Resolução:
Portanto, a área lateral é 120p cm2, a área total é 192p cm2 e o volume é 360p cm3.
145
2. Um posto de combustível inaugurado recentemente em Fortaleza usa tanque subterrâneo que tem a forma de um
cilindro circular reto na posição vertical como mostra a figura abaixo. O tanque está completamente cheio com
42 m3 de gasolina e 30 m3 de álcool. Considerando que a altura do tanque é de 12 metros, a altura da camada de
gasolina é:
a) 6 m.
b) 7 m.
c) 8 m.
d) 9 m.
e) 10 m.
Resolução:
Volume total: 42 + 30 = 72 m3
72 = 12 · Ab ⇒ Ab = 6 m2
Para a gasolina:
6 · h = 42 ⇒ h = 7 m
Alternativa B
Montado Panificado
A superfície total do cone reto é formada pela superfície lateral (um setor circular) mais a superfície da base (um
círculo), isto é, At = Aø + Ab.
Inicialmente, calculamos a área do setor (Aø).
A área de um setor circular é proporcional à área do círculo correspondente, de forma que:
A
____
agraus arad
setor2 = ____
= ___ = ____
ø
pR 360º 2p 2pR
Teoria na prática
Para revestir externamente chapéus em forma de cones com 12 cm de altura e diâmetro da base medindo
10 cm, serão utilizados cortes retangulares de tecido, cujas dimensões são 67 cm por 50 cm. Admita que todo
o tecido de cada corte poderá ser aproveitado.
O número mínimo dos referidos cortes necessários para forrar 50 chapéus é igual a:
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
Resolução:
A área lateral de um cone é dado por πrg, onde r é o raio da base, g é a geratriz.
Al = π . 5 . 13 = 65π ≅ 204,1cm²
h ≥ 10205/3350 ≅ 3,04 ⇒ h = 4
Alternativa B
147
Volume do cone
1 Abh V= __
V = __ 1 pr2h
3 3
Teoria na prática
Resolução:
1 pr2h = __
V = __ 1 p · 72 . 12 = 196p = 615,44 cm3
3 3
148
Volume do tronco de cone reto
1 pR2h – __
Vtronco = Vcone maior – Vcone menor ⇒ Vtronco = __ 1 pr2d =
3 3
= __
p (R2h – r2d) = __
p [R2h – r2(h – h1)] = __
p [R2h – r2h + r2h1] = __
p [(R2 – r2) h + r2h1] (I)
3 3 3 3
Analogamente ao tronco de pirâmide, calculando h em função de h1, substituindo na fórmula (I) e simpli-
ficando, temos:
ph
Vtronco = ___
1 (R2 + Rr + r2)
3
Teoria na prática
Os raios das bases de um tronco de cone são 3 m e 2 m.
A altura do tronco é 6 m. Calcule o seu volume (Use p = 3,14.).
Resolução:
Usando a fórmula
149
Área da superfície esférica
Na figura abaixo estão desenhados três círculos máximos. A área da superfície esférica é dada pelo quádruplo da
área de um dos círculos máximos, ou seja:
A = 4pR2
Por exemplo, se o raio de uma esfera é 9 cm, a área da superfície esférica será dada por:
A = 4pR2 = 4 · 3,14 · 92 = 1017,36 cm2
Volume da esfera
Se uma esfera tem raio R, seu volume é:
4 pR3
V = __
3
Teoria na prática
Em relação ao planeta Terra:
Qual é seu volume, qual a área de sua superfície?
Resolução:
Sabe-se que a linha do Equador tem 40000 km, aproximadamente.
Modelo matemático
4 pR3.
Considerando a Terra uma figura de forma esférica, temos V = __
3
Como C = 40000 km e C = 2pR, vamos determinar R, considerando p = 3,14:
Portanto, o volume aproximado da Terra é 1,08 · 1012 km3 e sua área aproximada é 5,09 · 108 km2.
150
Fuso esférico
Se rotacionarmos uma semicircunferência ao redor do eixo que passa pelo diâmetro por um ângulo, obtemos uma
superfície denominada fuso esférico:
Podemos calcular sua área da mesma forma que calculamos áreas de setores circulares – através de uma
proporção. Se o ângulo u fosse 360°, teríamos uma circunferência completa de área 4πr2 , logo:
Afuso = ____
u ∙ 4πr2
360º
Cunha esférica
Da mesma forma que obtemos uma superfície ao rotacionarmos uma semicircunferência, também obtemos um
sólido denominado cunha esférica.
Da mesma forma que utilizamos uma proporção para calcular a área do fuso, utilizamos o mesmo recurso
para calcularmos o volume da cunha esférica:
4 πr3
__
360º
____
= 3
____
θ Vcunha
Resolução:
360° 3 2
1 ∙ __
Vcunha = __ 4 π ___
27
6 3 8
Vcunha = __ 3 π m3
4
152
Aplicação dos Que expressão relaciona a medida da altura
da nova embalagem de suco (a) com a altura
conhecimentos - Sala da embalagem tradicional (h)?
a) a = h/12
b) a = h/6
1. (ENEM) Para construir uma manilha de es- c) a = 2h/3
goto, um cilindro com 2 m de diâmetro e 4 m d) a = 4h/3
de altura (de espessura desprezível), foi en- e) a = 4h/9
volvido homogeneamente por uma camada
de concreto, contendo 20 cm de espessura.
Supondo que cada metro cúbico de concre- 4. (ENEM) A cisterna é um recipiente utilizado
to custe R$ 10,00 e tomando 3,1 como valor para armazenar água da chuva. Os principais
aproximado de π, então o preço dessa mani- critérios a serem observados para captação e
lha é igual a: armazenagem de água da chuva são: a de-
a) R$ 230,40. manda diária de água na propriedade; o índi-
b) R$ 124,00. ce médio de precipitação (chuva), por região,
c) R$ 104,16. em cada período do ano; o tempo necessário
d) R$ 54,56. para armazenagem; e a área de telhado ne-
e) R$ 49,60. cessária ou disponível para captação.
Para fazer o cálculo do volume de uma cister-
2. (ENEM) Uma metalúrgica recebeu uma en- na, deve-se acrescentar um adicional relativo
comenda para fabricar, em grande quantida- ao coeficiente de evaporação. Na dificuldade
de, uma peça com o formato de um prisma em se estabelecer um coeficiente confiável, a
reto com base triangular, cujas dimensões da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é (EMBRAPA) sugere que sejam adicionados
10 cm. Tal peça deve ser vazada de tal ma- 10% ao volume calculado de água.
neira que a perfuração na forma de um cilin- Desse modo, o volume, em m3, de uma cister-
dro circular reto seja tangente as suas faces na é calculado por Vc = Vd × Ndia, em que Vd
laterais, conforme mostra a figura. = volume de demanda da água diária (m³),
Ndia = número de dias de armazenagem, e
este resultado deve ser acrescido de 10%.
Para melhorar a qualidade da água, reco-
menda-se que a captação seja feita somente
nos telhados das edificações.
Considerando que a precipitação de chuva
de 1 mm sobre uma área de 1 m2 produz 1
litro de água, pode-se calcular a área de um
telhado a fim de atender a necessidade de
armazenagem da seguinte maneira: área do
telhado (em m2) = volume da cisterna (em
O raio da perfuração da peça é igual a:
a) 1 cm. litros)/precipitação.
b) 2 cm. Disponível em: www.cnpsa.embrapa.br.
Acesso em: 8 jun. 2009 (adaptado).
c) 3 cm.
d) 4 cm. Para atender a uma demanda diária de 2.000
e) 5 cm. litros de água, com período de armazenagem
de 15 dias e precipitação média de 110 mm,
3. (ENEM) Certa marca de suco é vendida no o telhado, retangular, deverá ter as dimen-
mercado em embalagens tradicionais de sões mínimas de:
forma cilíndrica. Relançando a marca, o fa- a) 6 metros por 5 metros, pois assim teria uma
bricante pôs à venda embalagens menores, área de 30 m2.
reduzindo a embalagem tradicional à terça b) 15 metros por 20 metros, pois assim teria
parte de sua capacidade. uma área de 300 m2.
Por questões operacionais, a fábrica que for- c) 50 metros por 60 metros, pois assim teria
nece as embalagens manteve a mesma for- uma área de 3.000 m2.
ma, porém reduziu à metade o valor do raio
d) 91 metros por 30 metros, pois assim teria
da base da embalagem tradicional na cons-
uma área de 2.730 m2.
trução da nova embalagem. Para atender à
e) 110 metros por 30 metros, pois assim teria
solicitação de redução da capacidade, após a
uma área de 3.300 m2.
redução no raio, foi necessário determinar a
altura da nova embalagem.
153
5. (ENEM) O administrador de uma cidade, im- 7. (ENEM) Os hidrômetros são marcadores de
plantando uma política de reutilização de consumo de água em residências e estabe-
materiais descartados, aproveitou milhares lecimentos comerciais. Existem vários mo-
de tambores cilíndricos dispensados por delos de mostradores de hidrômetros, sendo
empresas da região e montou kits com seis
que alguns deles possuem uma combinação
tambores para o abastecimento de água em
de um mostrador e dois relógios de pontei-
casas de famílias de baixa renda, conforme
a figura seguinte. Além disso, cada família ro. O número formado pelos quatro primei-
envolvida com o programa irá pagar somente ros algarismos do mostrador fornece o con-
R$ 2,50 por metro cúbico utilizado. sumo em m3, e os dois últimos algarismos
representam, respectivamente, as centenas
e dezenas de litros de água consumidos. Um
dos relógios de ponteiros indica a quantida-
de em litros, e o outro em décimos de litros,
conforme ilustrados na figura a seguir.
154
2.
Gabarito
1
. D 2. B 3
. D 4. B 5. B
6. C 7. D
155
Prescrição: Resolver problemas envolvendo medidas de comprimentos, capacidade ou tempo.
Alguns problemas relacionam várias unidades de medida da mesma grandeza, e neles será neces-
sário treinar a conversão de unidades.
156
Paula deseja se deslocar da cidade A para a 7. (ENEM) Para confeccionar, em madeira, um
cidade B usando exatamente duas das vias in- cesto de lixo que comporá o ambiente deco-
dicadas, percorrendo um trajeto com a menor rativo de uma sala de aula, um marceneiro
probabilidade de engarrafamento possível. utilizará, para as faces laterais, retângulos e
O melhor trajeto para Paula é:
trapézios isósceles e, para o fundo, um qua-
a) E1E3.
b) E1E4. drilátero, com os lados de mesma medida e
c) E2E4. ângulos retos.
d) E2E5. Qual das figuras representa o formato de um
e) E2E6. cesto que possui as características estabele-
cidas?
5. (ENEM) Uma empresa vende tanques de a)
combustíveis de formato cilíndrico, em três
tamanhos, com medidas indicadas nas figu-
ras. O preço do tanque é diretamente propor-
cional à medida da área da superfície lateral
do tanque. O dono de um posto de combustí- b)
vel deseja encomendar um tanque com me-
nor custo por metro cúbico de capacidade de
armazenamento.
c)
6. (ENEM) Um porta-lápis de madeira foi cons- 8. (ENEM) João tem uma loja onde fabrica e
truído no formato cúbico, seguindo o modelo
vende moedas de chocolate com diâmetro de
ilustrado a seguir. O cubo de dentro e vazio.
A aresta do cubo maior mede 12 cm e a do 4 cm e preço de R$ 1,50 a unidade. Pedro vai
cubo menor, que e interno, mede 8 cm. a essa loja e, após comer várias moedas de
chocolate, sugere ao João que ele faça moe-
das com 8 cm de diâmetro e mesma espessu-
ra e cobre R$ 3,00 a unidade.
Considerando que o preço da moeda depende
apenas da quantidade de chocolate, João:
a) aceita a proposta de Pedro, pois, se dobra o
diâmetro, o preço também deve dobrar.
b) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
reto seria R$ 12,00.
O volume de madeira utilizado na confecção c) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
desse objeto foi de:
reto seria R$ 7,50.
a) 12 cm3.
b) 64 cm3. d) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
c) 96 cm3. reto seria R$ 6,00.
d) 1 216 cm3. e) rejeita a proposta de Pedro, pois o preço cor-
e) 1 728 cm3. reto seria R$ 4,50.
157
9. (ENEM) A figura seguinte mostra um modelo
de sombrinha muito usado em países orien-
tais.
158
também pode manter o bico da ave fechado, Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos
impedindo-a de se alimentar. Isso pode até médios dos lados do quadrado e os segmen-
matá-la. tos AP e QC medem 1/4 da medida do lado
Ciência Hoje das Crianças. FNDE; Instituto
Ciência Hoje, n. 166, mar 1996. do quadrado. Para confeccionar um vitral,
Pretende-se encher completamente um copo são usados dois tipos de materiais: um para
com a mistura para atrair beija-flores. O a parte sombreada da figura, que custa R$
copo tem formato cilíndrico, e suas medidas 30,00 o m2, e outro para a parte mais cla-
são 10 cm de altura e 4 cm de diâmetro. A ra (regiões ABPDA e BCDQB), que custa R$
quantidade de água que deve ser utilizada 50,00 o m2.
na mistura é cerca de (utilize π = 3): De acordo com esses dados, qual é o custo
a) 20 mL. dos materiais usados na fabricação de um
b) 24 mL.
vitral?
c) 100 mL.
d) 120 mL. a) R$ 22,50
e) 600 mL. b) R$ 35,00
c) R$ 40,00
14. (ENEM) Para determinar a distância de um d) R$ 42,50
barco até a praia, um navegante utilizou o e) R$ 45,00
seguinte procedimento: a partir de um ponto
A, mediu o ângulo visual a fazendo mira em 16. (ENEM) O losango representado na Figura 1
um ponto fixo P da praia. Mantendo o barco foi formado pela união dos centros das qua-
no mesmo sentido, ele seguiu até um ponto
tro circunferências tangentes, de raios de
B de modo que fosse possível ver o mesmo
ponto P da praia, no entanto sob um ângulo mesma medida.
visual 2α . A figura ilustra essa situação:
159
1
7. (ENEM) Rotas aéreas são como pontes que
ligam cidades, estados ou países. O mapa a
seguir mostra os estados brasileiros e a lo-
calização de algumas capitais identificadas
pelos números. Considere que a direção se-
guida por um avião AI que partiu de Brasília
– DF, sem escalas, para Belém, no Pará, seja
um segmento de reta com extremidades em
DF e em 4. Com o objetivo de não desperdiçar café, a
diarista deseja colocar a quantidade míni-
ma de água na leiteira para encher os vinte
copinhos pela metade. Para que isso ocorra,
Dona Maria deverá
a) encher a leiteira até a metade, pois ela tem
um volume 20 vezes maior que o volume do
copo.
b) encher a leiteira toda de água, pois ela tem
um volume 20 vezes maior que o volume do
copo.
c) encher a leiteira toda de água, pois ela tem
um volume 10 vezes maior que o volume do
copo.
d) encher duas leiteiras de água, pois ela tem
um volume 10 vezes maior que o volume do
copo.
e) encher cinco leiteiras de água, pois ela tem
um volume 10 vezes maior que o volume do
Suponha que um passageiro de nome Carlos copo.
pegou um avião AII, que seguiu a direção
que forma um ângulo de 135o graus no sen- 1
9. (ENEM) Uma empresa de refrigerantes, que
tido horário com a rota Brasília – Belém e funciona sem interrupções, produz um vo-
pousou em alguma das capitais brasileiras. lume constante de 1 800 000 cm3 de líqui-
Ao desembarcar, Carlos fez uma conexão e do por dia. A máquina de encher garrafas
embarcou em um avião AIII, que seguiu a apresentou um defeito durante 24 horas. O
direção que forma um ângulo reto, no senti- inspetor de produção percebeu que o líquido
do anti-horário, com a direção seguida pelo chegou apenas à altura de 12 cm dos 20 cm
avião AII ao partir de Brasília-DF. Conside- previstos em cada garrafa. A parte inferior
rando que a direção seguida por um avião é da garrafa em que foi depositado o líquido
sempre dada pela semirreta com origem na tem forma cilíndrica com raio da base de 3
cidade de partida e que passa pela cidade cm. Por questões de higiene, o líquido já en-
destino do avião, pela descrição dada, o pas- garrafado não será reutilizado.
sageiro Carlos fez uma conexão em: Utilizando π = 3 , no período em que a má-
quina apresentou defeito, aproximadamente
a) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para
quantas garrafas foram utilizadas?
Curitiba.
a) 555
b) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para
b) 5555
Salvador.
c) 1333
c) Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto
d) 13333
Velho. e) 133333
d) Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio
de Janeiro.
20. (ENEM) Devido aos fortes ventos, uma em-
e) Goiânia, e em seguida embarcou para Ma-
presa exploradora de petróleo resolveu re-
naus. forçar a segurança de suas plataformas ma-
rítimas, colocando cabos de aço para melhor
18. (ENEM) Dona Maria, diarista na casa da fa- afixar a torre central.
mília Teixeira, precisa fazer café para ser- Considere que os cabos ficarão perfeitamen-
vir as vinte pessoas que se encontram numa te esticados e terão uma extremidade no
reunião na sala. Para fazer o café, Dona Ma- ponto médio das arestas laterais da torre
ria dispõe de uma leiteira cilíndrica e copi- central (pirâmide quadrangular regular) e a
nhos plásticos, também cilíndricos. outra no vértice da base da plataforma (que
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é um quadrado de lados paralelos aos lados 22. (ENEM) A música e a matemática se encon-
da base da torre central e centro coincidente tram na representação dos tempos das notas
com o centro da base da pirâmide), como su- musicais, conforme a figura seguinte.
gere a ilustração.
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2
4. (ENEM) Um dos grandes problemas da polui-
ção dos mananciais (rios, córregos e outros)
ocorre pelo hábito de jogar óleo utilizado
em frituras nos encanamentos que estão in-
terligados com o sistema de esgoto. Se isso
ocorrer, cada 10 litros de óleo poderão con-
taminar 10 milhões (107) de litros de água
potável.
Manual de etiqueta. Parte integrante das revistas Veja
(ed. 2055), Cláudia (ed. 555), National Geographic
(ed. 93) e Nova Escola (ed. 208) (adaptado).
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