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CONTRAPONTO 1

Segunda espécie
Prof. Me. Tales Botechia
Vozes, claves e extensões:
Segunda espécie (2:1)

Mesmas regras de primeira espécie se aplicam:
– Não usar consonâncias perfeitas seguidas;
– Não usar consonâncias perfeitas por movimento paralelo;
– Usar mais consonâncias imperfeitas que perfeitas;
– Início e fim na tônica do CF (ou 5ª acima caso Ctp. seja a voz superior).

Ctp.: Duas mínimas / C.F.: Uma semibreve;

Ctp.: 1º – Tempo forte (thesis) / 2º – Tempo fraco (arsis).

Voz de contraponto pode começar no 2º tempo;
Segunda espécie (2:1)

Resolução do penúltimo compasso:
– Ctp. na voz superior: 5ª seguida de 6ªM
– Ctp. na voz inferior: 5ª seguida de 3ªm
– Alterações cromáticas do 7º grau devem ser feitas;
– Penúltimo compasso pode ser substituído por semibreve;
Segunda espécie (2:1)

Dissonâncias são permitidas:
– Apenas como nota de passagem no segundo
tempo, alcançadas por grau conjunto e deixadas
por grau conjunto na mesma direção;

Correto: Incorreto:
Segunda espécie (2:1)

Consonâncias perfeitas:
– Em tempos fortes de compassos seguidos não é permitido;
– Em tempos fracos é permitido;
– Entre tempo forte de um compasso e fraco do compasso
seguinte é permitido;
Segunda espécie (2:1)

Exceção para consonâncias perfeitas:
– Saltos de quarta descendente no Ctp. permitem
usar cons. perf. em tempos fortes
– Também permitem mov. paralelo p/ cons. perf.
Segunda espécie (3:1)

“Aqui a nota do meio pode ser dissonante porque todas
as três movimentam-se por grau conjunto. Seria diferente
se uma nota ou outra movimentasse por salto, no qual
caso todas as três notas teriam que ser consonantes,
como deve ser evidente pelo que já foi dito.”
Exercício

Criar uma linha de contraponto de 1ª espécie
superior ao Cantus Firmus;

Criar uma linha de contraponto de 1ª espécie
inferior ao Cantus Firmus feito anteriormente;

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