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ESCOLA

BÁSICA E
SECUNDÁRIA DA
POVOAÇÃO

Regimento Interno do
Departamento de Expressões
Regimento Interno – Departamento de Expressões Escola Básica e Secundária da Povoação

ÍNDICE

CONSTITUIÇÃO .......................................................................................................................................... 2

COMPETÊNCIAS DO DEPARTAMENTO .................................................................................................... 2

FUNCIONAMENTO ...................................................................................................................................... 3

COORDENADOR DE DEPARTAMENTO..................................................................................................... 5

GRUPOS DISCIPLINARES (GERAL)........................................................................................................... 7

GRUPO DISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA .......................................................................................... 9

SITUAÇÕES ESPECÍFICAS ...................................................................................................................... 12

DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 14

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Regimento Interno – Departamento de Expressões Escola Básica e Secundária da Povoação

Artigo 1.º
Objeto
O Regimento Interno obedece ao estipulado no artigo 88.º, do Decreto Legislativo Regional n.º
13/2013/A, de 30 de agosto e pelo Regulamento Interno da Escola Básica e Secundária da Povoação.

CONSTITUIÇÃO
Artigo 2.º
Departamento Curricular
1. Os departamentos curriculares promovem a articulação, a gestão curricular e cooperação entre os
docentes da unidade orgânica, procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.
2. No departamento curricular de expressões encontram-se representados os seguintes grupos
disciplinares, com o código de recrutamento:
2.º Ciclo:
240 – Educação Visual e Tecnológica;
250- Educação Musical;
260- Educação Física;
3.º Ciclo e Secundário:
600- Artes Visuais;
620 – Educação Física;
3. Sempre que os grupos disciplinares tiverem mais que cinco elementos, a lecionar a disciplina de base
e se assim o entenderem poderão constituir grupo.
4. O departamento é presidido pelo coordenador e, em caso de impedimento temporário, substituído pelo
subcoordenador.

COMPETÊNCIAS DO DEPARTAMENTO
Artigo 3.º
Competências do departamento curricular
a) Estabelecer, nos primeiros trinta dias a seguir ao início do respetivo mandato, o seu regimento interno;
b) Aprovar o respetivo Regimento Interno, bem como introduzir-lhe as alterações necessárias
c) Executar as tarefas de articulação curricular, nomeadamente promovendo a cooperação entre os
docentes que integram o departamento e deste com os restantes departamentos da escola;
d) Planificar e adequar à realidade da escola, a aplicação dos planos de estudos estabelecidos a nível
nacional e regional;
e) Elaborar e aplicar medidas de reforço das didáticas específicas das disciplinas ou áreas curriculares
integradas no departamento;
f) Assegurar, de forma articulada com as outras estruturas de orientação educativa da escola, a adoção
de metodologias específicas, destinadas ao desenvolvimento dos planos de estudo e das componentes locais
do currículo;
g) Analisar a oportunidade de adotar medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e prevenir a
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exclusão;
h) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação, nos domínios pedagógico e de
avaliação dos alunos;
i) Identificar as necessidades de formação dos docentes e promover as ações de formação contínua
internas à escola que sejam consideradas adequadas;
j) Organizar conferências, debates e outras atividades curriculares e de enriquecimento curricular no
âmbito das disciplinas e áreas curriculares do departamento;
k) Acompanhar o funcionamento de clubes e o desenvolvimento de outras atividades de enriquecimento
curricular nas áreas disciplinares do departamento e afins;
l) Definir critérios para a gestão de espaços e equipamentos que lhe estejam adstritos;
m) Elaborar as planificações a longo e médio prazo, critérios de avaliação e outros documentos de apoio;
n) Designar os coadjuvantes para os exames a nível de escola e a nível nacional;
o) Elaborar e avaliar o plano anual de atividades do Departamento, tendo em vista a concretização do
Projeto Educativo.

FUNCIONAMENTO
Artigo 4.º
Convocatórias das reuniões
1. As reuniões ordinárias realizam-se de acordo com o calendário aprovado pelos órgãos de gestão, no
início do ano escolar sendo convocadas pelo Coordenador de Departamento, com conhecimento ao Conselho
Executivo, com 48 horas de antecedência.
2. As convocatórias são enviadas via correio eletrónico a todos os membros do departamento,
publicitadas nos locais próprios para o efeito da escola E.B.2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros e Escola
Básica1,2,3/JI de Furnas com antecedência mínima de dois dias úteis ou, em situações excecionais, de acordo
com o previsto na lei e no Regulamento Interno.
3. Todas as convocatórias têm uma ordem de trabalhos na qual, de forma explícita, constam todos os
assuntos a tratar, assim como o dia, hora e local da reunião.
4. As reuniões extraordinárias poderão ser requeridas junto do coordenador, desde que aja assuntos
importantes a tratar que seja do interesse do departamento ou de um grupo disciplinar ou por solicitação dos
órgãos de gestão.
5. As convocatórias para as reuniões extraordinárias procedem-se como previsto no ponto 2 deste artigo.

Artigo 5.º
Reuniões
1. As reuniões são presididas pelo coordenador ou pelo subcoordenador, caso o coordenador se
encontrar a faltar justificadamente, sendo as convocatórias da sua competência.
2. As reuniões só funcionarão com a presença da maioria legal dos seus membros.
3. Caso não se verifique a existência de quórum, os professores presentes aguardam 30 minutos,
lavrando-se ata da ocorrência e o Departamento reunirá ao segundo dia útil.
4. As faltas às reuniões de departamento correspondem a dois tempos letivos, que serão comunicadas
pelo coordenador à secretaria.
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5. As reuniões devem ter a duração necessária para dar cumprimento à ordem de trabalhos.
6. No início de cada reunião, serão dadas as informações gerais emanadas do Conselho Pedagógico,
seguindo-se os assuntos referentes a todo o departamento seguidamente os assuntos dos diferentes grupos
disciplinares.
7. Nas deliberações será tida em conta a pluralidade de votos.
8. As votações realizar-se-ão nominalmente.
9. As decisões decorrentes de votação serão consideradas válidas quando, correspondam à maioria
simples dos membros efetivos presentes; em caso de empate, o coordenador exerce voto de qualidade.
10. Nenhum membro presente poderá deixar de votar, não se observando o direito à abstenção a não
ser em casos de incompatibilidade formal. Neste caso o elemento em causa deve ausentar-se da reunião
durante a votação.
11. O Conselho de Departamento deliberará sobre os assuntos em análise, quando estiverem presentes
mais de metade dos membros, em efetividade de funções.

Artigo 6.º
Atas das reuniões
1. Das reuniões são lavradas atas, indicando a data e o local da reunião, os membros presentes, os
assuntos apreciados, as deliberações tomadas, a forma e o resultado das respetivas votações.
2. As atas são lavradas pela ordem da convocatória, dando continuidade no ano seguinte.
3. A lavra da ata é da responsabilidade do secretário.
4. São atribuições e competências do secretário:
a) Secretariar as reuniões do plenário e elaborar as respetivas atas dentro dos prazos estabelecidos;
b) Elaborar e enviar, por correio eletrónico, a proposta de ata para o/a coordenador/a para esta
reencaminhar aos restantes membros do plenário.
5. Na reunião imediatamente a seguir, será lida e aprovada.
6. Quando aprovadas, as atas são impressas e assinadas pelo secretário e pelo coordenador de
departamento.
7. As atas serão arquivadas no dossiê de Departamento e entregues no órgão de gestão.

Artigo 7.º
Organização do dossiê de Departamento
No dossiê do departamento deve constar, em suporte informático, todo o que for possível, e o que
carecer de assinatura em suporte papel:
a) Composição, horário e contactos telefónicos e emails de todos os docentes que compõem o
departamento;
b) Convocatórias e respetivas atas das reuniões e lista de presenças;
c) Regimento Interno do Departamento Curricular;
d) Plano Anual de Atividades;
e) Critérios de Avaliação gerais e específicos, por competências e de acordo com as Aprendizagens
Essenciais e o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória;
f) Documentos de autoavaliação das diferentes disciplinas, bem como relatórios da mesma;

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g) Programas das diferentes disciplinas, quando os há;


h) Regras de funcionamento da sala de aula;
i) Relação de material/inventário de diferentes espaços/grupos;
j) Planificação das atividades em que o departamento participa;
k) Planificação das diferentes áreas disciplinares do Departamento;
l) Toda a documentação elaborada relativa às Provas de Equivalência a Frequência;
m) Legislação;
n) Correspondência.

COORDENADOR DE DEPARTAMENTO
Artigo 8.º
Eleição
1. Cada departamento curricular elege um coordenador que terá assento no Conselho Pedagógico.
2. A eleição do coordenador de Departamento é realizada por voto secreto.

Artigo 9.º
Elegibilidade
O Coordenador de Departamento Curricular deve ser professor profissionalizado, em funções efetivas na
Escola, elegível de entre os docentes que integram o respetivo departamento curricular.

Artigo 10.º
Duração do mandato
1. A duração do mandato do Coordenador de Departamento Curricular será consoante o previsto na
legislação em vigor.
2. O mandato do Coordenador de Departamento pode cessar nas seguintes situações:
a) Mudança de escola do docente;
b) A pedido do interessado ou mediante proposta fundamentada de, pelo menos, dois terços dos
membros do Departamento Curricular.

Artigo 11.º
Período de eleição
A eleição deverá ser realizada na primeira quinzena de julho. Se, nesta altura, o número de professores
elegíveis não ultrapassar os 50%, a eleição será realizada na primeira semana de setembro, mediante
convocatória do Presidente do Conselho Executivo.

Artigo 12.º
Empate
Em caso de empate, procede-se de imediato a nova votação, sendo elegíveis apenas os dois candidatos
mais votados. É eleito o professor que obtiver maior número de votos. Se persistir o empate, é designado o
candidato com maior antiguidade na escola.
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Artigo 13.º
Horário
O Coordenador de Departamento Curricular deverá assinalar duas horas no seu horário sendo as outras
duas da sua gestão.

Artigo 14.º
Eleição do subcoordenador
O subcoordenador é eleito pelos elementos do Departamento, sendo o segundo mais votado aquando
da eleição do coordenador.

Artigo 15.º
Competências do Coordenador

a) Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias;

b) Dirigir os trabalhos e manter a disciplina nas reuniões;

c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do respetivo departamento;

d) Assegurar a articulação entre o departamento e as restantes estruturas de orientação educativa,


nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de orientação pedagógica;

e) Apresentar ao Conselho Pedagógico propostas de agrupamentos flexíveis de tempos letivos


semanais para as diferentes disciplinas;

f) Assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto


Educativo da escola, do Projeto Curricular de Escola, bem como do Plano Anual de Atividades e do
Regulamento Interno do estabelecimento de ensino;

g) Colaborar com as estruturas de formação contínua, na identificação das necessidades de formação


dos professores do departamento;

h) Propor ao Conselho Pedagógico, ouvido o conselho de delegados representantes a designação dos


professores responsáveis pelo acompanhamento da profissionalização em serviço e estágio, dos orientadores
de prática pedagógica das licenciaturas em ensino;

i) Elaborar, até final das atividades escolares, um relatório de avaliação das atividades desenvolvidas;

j) Desenvolver as competências que lhe estão atribuídas no âmbito da Avaliação de Desempenho


Docente, de acordo com o estipulado na legislação em vigor.

Artigo 16.º
Competências do Subcoordenador
Na ausência do Coordenador, o subcoordenador assume as competências do coordenador.

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Artigo 17.º
Deveres dos membros de Departamento

a) Comparecer e permanecer nas reuniões do Departamento e de grupos disciplinares;

b) Desempenhar as tarefas que lhe forem atribuídas;

c) Participar ativamente nas reuniões;

d) Eleger um representante das várias áreas curriculares que integram o Departamento;

e) Debater estratégias e medidas para combater o insucesso dos alunos;

f) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

g) Elaborar as matrizes, informações prova, critérios de correção e enunciados de exames e provas de


equivalência à frequência, indicados na legislação;

h) Fazer propostas para o plano anual de atividades;

i) Participar ativamente nos assuntos referentes ao seu grupo de recrutamento;

j) Informar o coordenador sempre que necessitem de se ausentar das reuniões;

k) Abster-se de abordar assuntos que perturbem o bom funcionamento das reuniões e/ou que não
façam parte das competências deste órgão;

l) Justificar a falta a qualquer reunião, devendo ser comunicada junto dos serviços competentes nos
prazos estabelecidos por lei.

Artigo 18.º
Direitos dos membros do Departamento

a) Apresentar pareceres e / ou sugestões de trabalho;

b) Propor alterações ao Regimento;

c) Solicitar ao coordenador informações e/ou esclarecimentos que considerem pertinentes.

GRUPOS DISCIPLINARES
Artigo 19.º
Grupo disciplinar
O funcionamento dos grupos disciplinares reger-se-á de acordo com o funcionamento do Departamento
secção III nos artigos 4.º, 5.º, 6.º e 7.º.

Artigo 20.º

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Funcionamento do Grupo Disciplinar


1. O Grupo Disciplinar reunirá no início e no final do cada ano letivo e sempre que se justificar.
2. O Grupo Disciplinar reúne extraordinariamente por solicitação do Presidente do Conselho Executivo,
do Presidente do Conselho Pedagógico, do Coordenador de Departamento, do Representante do Grupo
Disciplinar ou de, pelo menos, um terço dos professores do Grupo Disciplinar.
3. Os Docentes do Grupo Disciplinar reunirão, sempre que necessário, em subgrupos de trabalho, por
ano de escolaridade e/ou disciplina, para planificar a médio e longo prazo, aferir instrumentos de avaliação
comuns e respetivos critérios.
4. O representante do grupo deverá dar conhecimento ao Departamento dos conteúdos tratados nas
reuniões e das propostas eventualmente formuladas.
5. No final de cada ano letivo, elaborar o inventário do material e entregar ao coordenador para fazer
parte do dossiê.
6. Poderão ser constituídos outros Grupos de trabalho sempre que tal se justifique.

Artigo 21.º
Reuniões dos grupos disciplinares
1. As reuniões são presididas pelo Representante do Grupo Disciplinar.
2. Caso o Representante do Grupo Disciplinar saiba, antecipadamente, que estará ausente numa
reunião, a presidência da mesma será assegurada por um professor designado pelo Representante. Se a
ausência não for prevista, caberá ao Grupo Disciplinar designar o substituto.
3. O substituto deve, após a reunião, dar a conhecer ao Representante do Grupo Disciplinar todas as
matérias tratadas e deliberações tomadas na reunião a que presidiu.
4. Nas reuniões ordinárias a ordem de trabalhos pode ser aditada no início da reunião por decisão
unânime de todos os membros presentes.
5. Nas reuniões extraordinárias só podem ser objeto de deliberação os assuntos incluídos na ordem de
trabalhos, não sendo permitidos quaisquer aditamentos.
6. As reuniões têm a duração máxima de duas horas.
7. Se a ordem de trabalhos não for cumprida a reunião continuará no dia e hora definida em reunião.

Artigo 22.º
Organização do dossiê do grupo disciplinar

No dossiê de cada área curricular disciplinar deve constar, em suporte informático, todo o que for
possível e o que carecer de assinatura em suporte papel:

a) Composição do grupo disciplinar;

b) Convocatórias das reuniões, respetivas atas, e lista de presenças;

c) Planificação por ano de escolaridade e/ou ciclo;

d) Instrumentos de avaliação;

e) Critérios de avaliação;
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f) Ficha de autoavaliação;

g) Programa;

h) Materiais curriculares e / ou recursos didáticos;

i) Regras de funcionamento da sala de aula;

j) Correspondência;

k) Conteúdos não lecionados.

GRUPO DISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Artigo 23.º
Composição
O Grupo Disciplinar de Educação Física (GDEF) é constituído por todos os docentes dos Grupos 260 e
620 - Educação Física, em exercício de funções no estabelecimento de ensino.

Artigo 24.º
Competências
1. Compete ao GDEF, para além do previsto na legislação vigente, propor e avaliar as Atividades, do
mesmo, que constem no Plano Anual de Atividades, tendo em vista a concretização do Projeto Educativo de
Escola.
2. Elaborar todos os critérios de avaliação e respetivos documentos de apoio.
3. Promover práticas continuadas de autoavaliação, de acordo com a legislação vigente e refletir as
suas conclusões nos documentos orientadores;
4. Eleger o Representante de Grupo, o Representante do Desporto Escolar e um Diretor(a) de
Instalações Desportivas por ciclo de Ensino.

Artigo 25.º
Eleição do Representante de Grupo

1. O Representante de Grupo é eleito por todos os docentes que constituem o grupo, de acordo com a
legislação vigente, por um período de um ano letivo;
2. O ato eleitoral realizar-se-á no início do ano letivo por voto direto e universal de todos os membros.

Artigo 26.º
Competências do Representante de Grupo
1. Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias;
2. Dirigir os trabalhos e manter a disciplina das reuniões;
3. Presidir às reuniões de grupo;
4. Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do respetivo Grupo;

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5. Assegurar a articulação entre o Grupo e as demais estruturas de orientação educativa,


nomeadamente, na análise e desenvolvimento de medidas de orientação pedagógica;
6. Assegurar a participação do Grupo na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Educativo
de Escola, Projeto Curricular de Escola, bem como, do Plano Anual de Atividades e do Regulamento Interno;
7. Estimular a cooperação com outros estabelecimentos de ensino, no que se refere à partilha de
recursos e à dinamização de projetos de inovação pedagógica;
8. Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos professores do Grupo;
9. Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do Grupo;
Nas votações, e em caso de empate, o Representante tem voto de qualidade

Artigo 27.º
Eleição do Coordenador(a) do Desporto Escolar
1. O cargo de Representante do Desporto Escolar é exercido por um docente profissionalizado, eleito
de entre e pelos docentes que integram o Grupo, por um período de um ano letivo.
2. O ato eleitoral far-se-á no início do ano letivo correspondente, por voto direto e universal de todos os
docentes do GDEF.

Artigo 28.º
Competências
1. Coordenar e apoiar todas as Atividades Desportivas Escolares, adiante designado por ADE´S.
2. Propor, orientar e apoiar todo o trabalho realizado pelos docentes ligados ao Projeto ADE´S,
promovendo, sempre que haja possibilidade, a realização de atividades com carácter interdisciplinar, como:
seminários, conferências e convívios desportivos.
3. Fomentar a participação da comunidade educativa da escola na participação das atividades
propostas nas ADE´S, intervindo no desenvolvimento e na avaliação das respetivas atividades.

Artigo 29.º
Eleição do Diretor(a) de Instalações Desportivas
1. Será eleito um Diretor(a) de Instalações Desportivas por ciclo de ensino dada a diversidade de
edifícios escolares que integram a unidade orgânica, cargo exercido por docentes profissionalizados, eleitos
de entre e pelos docentes que integram o Grupo, por um período de um ano letivo;
2. O ato eleitoral far-se-á no início do ano letivo correspondente, por voto direto e universal de todos os
docentes do GDEF.

Artigo 30.º
Competências
1. Elaborar, anualmente e caso se justifique, todos os mapas de utilização das Instalações Desportivas
destinadas à lecionação da disciplina de Educação Física com uma periodicidade de rotação de uma semana;
2. Efetuar, no início e no final de cada ano letivo, o inventário de todo o equipamento/material
desportivo afeto ao GDEF.

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3. Verificar, semanalmente, todas as Instalações Desportivas da Escola, bem como, todo o


equipamento e material de desgaste rápido.
4. Elaborar no final de cada semestre escolar uma relação de materiais danificados ou desaparecidos.
5. Propor, após auscultar todos os docentes do GDEF, a aquisição de novos materiais de forma a
garantir a quantidade mínima necessária para a lecionação da disciplina.

Artigo 31.º
Instalações e Equipamentos Desportivos
1. É expressamente proibido comer e/ou ingerir qualquer tipo de bebida nas Instalações Desportivas.
2. É dever de todos quantos frequentam as instalações desportivas, zelar pela sua higiene e pelos
equipamentos desde que os tenham à sua conta e guarda.
3. Caso exista, o Gabinete de Educação Física, este é reservado aos docentes do GDEF.
4. É da responsabilidade dos docentes da disciplina de Educação Física:

a) Cumprir com o sistema de ocupação das Instalações Desportiva definido, e caso não seja possível
devido a condições metereológicas adversas que inviabilize a utilização de espaços exteriores, deverá ocupar
um espaço que esteja livre ou cumprir o procedimento previsto no referido mapa;

b) Controlar e preservar todo o equipamento utilizado na aula e, também, efetuar o levantamento e


arrumação do mesmo;

c) Ser pontual, facilitando, assim, o bom funcionamento das aulas e das atividades da disciplina;

d) Dar a conhecer aos alunos os Regulamento Interno da Escola, como também, os critério de avaliação;

e) Informar, o mais breve possível, o Representante de Grupo e o respetivo Diretor(a) de Instalações


Desportivas todo e qualquer dano ocorrido nas instalações, bem como, nos equipamentos e nos materiais de
desgaste rápido da disciplina.

Artigo 32.º
Funcionamento das aulas de Educação Física

1. Equipamento:

a) Os alunos só poderão realizar as aulas práticas da disciplina com o equipamento devidamente


adequado, ou seja: t-shirt, calções, calças de fato de treino ou leggings, assim como, meias desportivas de
algodão, elástico para prender o cabelo e ténis ou sapatilhas (multidesportos).

b) Nas situações em que o aluno se apresenta devidamente equipado ou traz o equipamento consigo
mas recusa-se a realizar a aula, o docente deverá informa-lo que este não cumpre a alínea e), do art.º 25º, do
Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário – DLR 12/2013/A, e registar a ocorrência na plataforma SGE
para dar conhecimento ao Diretor de Turma que, posteriormente, informará o Encarregado de Educação;

c) O disposto na alínea b) releva para a avaliação nas Áreas das Atividades Físicas e/ou
Atitudes/Valores;

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d) Do equipamento deve, igualmente, fazer parte todos os objetos de higiene necessários ao banho no
final de cada aula;

e) Os alunos devem tomar banho após as aulas de Educação Física.

2. É proibido o uso, durante toda a aula, de aparelhos eletrónicos (telemóveis e MP3), relógios,
pulseiras, cordões, brincos, anéis, alargadores e piercings.
3. Sempre que haja uma situação de absoluta necessidade de uso de óculos para o aluno participar de
forma ativa nas aulas de Educação Física, o respetivo Encarregado de Educação deverá entregar ao diretor
de Turma e ao professor titular da disciplina, uma declaração médica que comprove esta necessidade.
4. No que diz respeito aos telemóveis, os mesmos deverão estar desligados e guardados. Somente em
casos excecionais e com a autorização do docente da turma, o telemóvel poderá estar ligado.
5. Os alunos só entrarão nas Instalações Desportivas, após autorização, dirigindo-se para os
balneários, a fim de se equiparem.
6. Ao passarem por um espaço onde decorra uma aula, os alunos devem faze-lo em silêncio, de forma
a não perturbar o bom funcionamento da mesma.
7. A Escola, bem como, o GDEF, não se responsabiliza pelo desaparecimento de valores.
8. Com exceção do último bloco da manhã e da tarde, de acordo com o horário da turma, os docentes
deverão conceder uma tolerância de cinco minutos, para os segmentos de quarenta e cinco minutos e de dez
minutos para os blocos de noventa minutos, para que os alunos possam proceder a sua higiene pessoal.

Artigo 33.º
Dispensa das aulas de Educação Física
1. O aluno pode ser dispensado das atividades de Educação Física ou Desporto Escolar incluídas no seu
currículo, por razões de saúde, devidamente comprovadas por declaração médica que deve explicitar
claramente quais as contraindicações da atividade física e desportiva, para que o professor possa selecionar
a atividade adequada ou isentá-lo da mesma.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a
aula de Educação Física.
3. Sempre que por ponderosas razões, devidamente fundamentadas, o aluno não tenha possibilidade de estar
presente no espaço onde decorre a aula de Educação Física, deve ser encaminhado para um espaço em que
seja devidamente supervisionado.

SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
Artigo 34.º
Grupos de trabalho
1. O departamento pode designar equipas, para procederem à apreciação das matérias referidas no
âmbito das suas competências.
2. O coordenador deverá acompanhar o trabalho das referidas equipas no ponto anterior, no entanto
deverá designar um coordenador de equipa.
3. Compete ao docente designado para presidir a equipa, dar conhecimento ao Departamento do
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trabalho realizado e das propostas eventualmente formuladas.


4. As equipas podem suscitar a colaboração de membros dos outros órgãos da escola, diretamente
relacionados com a matéria em análise.
5. As diligências previstas no número anterior são efetuadas pelo coordenador de departamento.
6. Caso haja necessidade, o departamento pode propor a criação de grupos de trabalho específicos
encarregues da programação, promoção ou desenvolvimento de atividades do departamento, nomeadamente
das constantes, ou a integrar, no plano anual de atividade.

Artigo 35.º
Atividades dinamizadas pelo grupo
1. As atividades dinamizadas pelo grupo serão realizadas, normalmente, com a presença de todos os
professores, desde o seu início até ao final da atividade.
2. A responsabilidade da organização, desenvolvimento e avaliação de cada atividade é previamente
definida e indicada na sua planificação.

Artigo 36.º
Instalações específicas
1.Educação Física

a) 2 Ginásios (1 na Escola Básica 2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros e 1 na EB 1,2,3 /JI de Furnas)
e respetivos balneários (1 masculino e 1 feminino);

b) 1 Polidesportivo descobertos (na Escola Básica 2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros);

c) 1 gabinete de apoio à Educação Física (1 na Escola Básica 2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros).

Todas as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico possuem um espaço coberto para a prática da Educação
Física (no entanto a EB/ JI José Furtado Leite e a EB/ JI da Lomba do Botão não possuem um espaço
exclusivo para a prática da Educação Física).

2. Educação Visual e Educação Tecnológica:

a) 4 salas (2 na Escola Básica 2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros e 2 na EB 1,2,3 /JI de Furnas) e
respetivas arrecadações comuns às salas.

b) 1 sala (Centro Pedagógico da Povoação)

3. Educação Musical:

a) 2 salas (1 na Escola Básica 2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros e 1 na EB 1,2,3 /JI de Furnas)
com armários de material.

Artigo 37.º

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Normas de utilização do material


1. Compete ao professor e respetiva turma proceder ao levantamento e arrumação do material após a
sua utilização, sendo obrigação dos professores sensibilizar os alunos para a preservação desse material.

2. Os alunos só poderão levantar e arrumar o material na presença do professor ou de um Assistente


Operacional

Artigo 38.º
Normas de funcionamento dos espaços
1. Compete aos professores do grupo definir as normas específicas de funcionamento dos espaços
através de um Regulamento de Funcionamento das Instalações, que deverá ficar fixado em local próprio e
arquivado no dossier de departamento.
2. No caso do departamento todas as disciplinas apresentam instalações específicas, por esse motivo
deverá existir um regulamento próprio para cada instalação.

DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 39.º
Vigência e Revisão do Regimento Interno
O regimento deverá ser revisto no início de cada ano escolar caso se verifiquem alterações no quadro
legal em vigor e/ou por pedido de dois terços dos elementos que constituem o departamento.

Artigo 40.º
Casos omissos
Nos casos não previstos nos regimentos, o Departamento decidirá perante o espírito da lei,
nomeadamente: o Código de Procedimento Administrativo, a legislação Nacional e Regional referente às
estruturas de Orientação Pedagógica, o Projeto Educativo e o Regulamento Interno.

Artigo 41.º
Entrada em vigor
O Regimento entrará em vigor imediatamente a seguir à sua aprovação em departamento. Deverá ser,
no entanto, ratificado na Assembleia de Escola.

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Alterado em plenário a 19 de outubro de 2016


Alterado em plenário a 7 de setembro de 2022
Aprovado Assembleia em reunião de 23 de janeiro de 2023

A(O) presidente da Assembleia de Escola

Teresa Farmhouse

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