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de Produtos
Prof. Antônio Muniz
2022
SUMÁRIO
Capítulo 1. Quais as atribuições do PM? .............................................................. 4
Referências .............................................................................................................. 23
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Capítulo 1. Quais as atribuições do PM?
Conforme definido no livro Jornada Ágil do Produto, o gerenciamento de
produto é uma disciplina que existe desde a década de 30, e que tem como principal
objetivo atender o produto em todo o seu ciclo de vida, que vai da sua concepção,
crescimento, chegando ao seu tão almejado amadurecimento e até a fase da qual
percebe-se que ele não deva mais existir.
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pesquisas e análises, que a empresa deveria investir no desenvolvimento, evolução ou
desativação de um produto.
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Gestão tradicional Jornada Ágil de Produto
Executivos têm que ter todas as respostas Times orientados a dados de clientes reais
Todos empurram o cliente para o SAC Times devem correr atrás do cliente
Comentário do cliente fica na empresa Comentário do cliente vai para a rede social
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Figura 1 − Estrutura comando e controle
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Figura 2 − Ciclo clássico de projetos
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Capítulo 2. Relação da estratégia com atividades do PM
A estratégia tradicional das organizações priorizava a criação do
planejamento detalhado das ações e não se tornava tão arriscado em um mundo mais
previsível, conforme destacado na figura a seguir do livro Jornada Ágil do Produto.
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Figura 3 − Ciclo do produto ponta a ponta
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Fonte: Jornada DevOps
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Capítulo 3. Relação do Business Agility com as atividades do PM
O movimento Business Agility pode ser considerado a Terceira Onda da
agilidade e tem forte ligação com a cultura de produto, conforme destacado nas duas
figuras a seguir do livro Jornada Business Agility:
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O modelo “Business Agility”, como é chamado pelo Business Agility Institute,
fundado por Evan Leybourn, em 2014, foi criado sob a crença de que a nova geração
de organizações já chegou.
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Na cultura em que o cliente está no centro, o gerente de produto deve
trabalhar com seu time para descobrir, continuamente, a real necessidade por trás dos
problemas enfrentados pelos clientes.
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A cultura de produto tem uma forte ligação, também, com tecnologia,
conforme destacado a seguir nos quatro pilares definidos no livro Jornada Business
Agility:
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Capítulo 4. Habilidades para um excelente PM
O gerente de produto precisa balancear habilidades técnicas e
comportamentais, conforme a figura abaixo:
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Considerando o perfil de excelentes gerentes de produto, Marty Cagan
compartilha o que aprendeu sobre a profunda diferença entre como as melhores
empresas de produtos criam produtos de tecnologia e todo o resto. Observe a tabela
a seguir do livro Inspirado:
Boas equipes obtêm inspiração e ideias de Equipes ruins reúnem requisitos de vendas
produtos a partir de suas visões e objetivos, e clientes.
observando a luta dos clientes, analisando
os dados que os clientes geram ao usar seus
produtos e buscando, constantemente,
aplicar novas tecnologias para resolver
problemas reais.
As boas equipes têm uma visão atraente do Equipes ruins são mercenárias.
produto que buscam com uma paixão de um
missionário.
Boas equipes entendem quem são seus Equipes ruins reúnem requisitos das partes
principais stakeholders, compreendem as interessadas.
restrições em que operam e se
comprometem a inventar soluções que
funcionem não apenas para usuários e
clientes, mas também dentro das restrições
dos negócios.
Boas equipes são hábeis nas várias técnicas Equipes ruins realizam reuniões para gerar
para experimentarem, rapidamente, ideias roteiros priorizados.
de produtos para a determinação de quais
são realmente dignas de construção.
Boas equipes adoram ter discussões de Equipes ruins se ofendem quando alguém
brainstorming com líderes inteligentes de de fora da equipe ousa sugerir que façam
toda a empresa. algo.
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As boas equipes têm produto, design e As equipes ruins se sentam em seus
engenharia lado a lado e abraçam a troca respectivos silos e solicitam que outras
entre a funcionalidade, a experiência do pessoas solicitem seus serviços sob a forma
usuário e a melhor tecnologia. de documentos e agendamento de
reuniões.
Boas equipes insistem que possuem os As equipes ruins nem sabem o que são
conjuntos de habilidades de sua equipe, designers de produto.
como um forte design de produto,
necessário para a criação de produtos
vencedores.
Boas equipes garantem que seus Equipes ruins mostram os protótipos para
engenheiros tenham tempo para os engenheiros durante a sprint planning,
experimentar os protótipos nas descobertas para que possam estimar.
todos os dias, para que eles possam, assim,
contribuírem com seus pensamentos sobre
como melhorar o produto.
Boas equipes se envolvem diretamente com As equipes ruins pensam que são o cliente.
usuários finais e clientes toda semana, para
entendê-los melhor e ver a resposta do
cliente às suas ideias mais recentes.
Boas equipes sabem que muitas de suas As equipes ruins apenas criam o que está no
ideias favoritas não terminam de funcionar roteiro e ficam satisfeitas com o
para os clientes, assim como as que cumprimento das datas e a garantia da
poderiam precisar de várias iterações para qualidade.
chegarem ao ponto em que fornecem o
resultado desejado.
Boas equipes entendem a necessidade de Equipes ruins reclamam que são lentas,
velocidade e a rapidez com que a iteração é porque seus colegas não estão trabalhando
a chave para a Inovação. Entendem, o suficiente.
também, que essa velocidade vem das
técnicas corretas, e não do trabalho forçado.
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As boas equipes assumem compromissos de Equipes ruins reclamam de serem empresas
alta integridade após avaliarem a solicitação orientadas para vendas.
e garantirem que tenham uma solução
viável que funcionará para o cliente e para
os negócios.
Boas equipes obcecam com seus clientes de Equipes ruins ficam obcecadas com seus
referência. concorrentes.
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Referências
CAGAN, Marty. Inspirado. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020.
MUNIZ, Antonio; IRIGOYEN, Analia; CORRÊA, Daiany; TARGINO, Rafael. Jornada Ágil do
Produto. Rio de Janeiro: Brasport, 2020.
MUNIZ, Antonio; KRIEGER, Carla; COLARES, Rodolfo; DIENSTMANN, Julieta S.; FEITOSA,
Tatiana. Jornada Business Agility. Rio de Janeiro: Brasport, 2021.
MUNIZ, Antonio; SANTOS, Rodrigo; IRIGOYEN, Analia; MOUTINHO, Rodrigo. Jornada DevOps.
Rio de Janeiro: Brasport, 2019.
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