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Genetica

O Dogma Central da Biologia:


Descrito em 1958 por Francis Crick na tentativa de relacionar o DNA, o RNA e as proteínas.
O núcleo controla o metabolismo celular.
O DNA pode se replicar e dar origem a novas moléculas de DNA, pode ainda ser transcrito em RNA, e este
por sua vez traduz o código genético em proteínas

Algumas descobertas posteriores não coincidiram com este Dogma:


➔ O RNA pode sofrer replicação em alguns vírus e plantas
➔ O RNA viral, através de uma enzima denominada transcriptase reversa, pode ser transcrito em DNA
➔ O DNA pode diretamente traduzir proteínas específicas sem passar pelo processo de transcrição,
porém o processo ainda não está bem claro.

Ácidos nucléicos são macromoléculas que transportam a informação genética DNA e RNA são
polímeros de nucleotídeos compostos de: Base nitrogenada orgânica:

Derivadas de 2 compostos heterocíclicos (composto que tem um anel, do qual fazem parte pelo menos dois
tipos diferentes de átomos)
Purinas: adenina e guanina

- açúcar (pentose) - ácido fosfórico (fosfato)

Os compostos ancestrais das bases pirimídicas e púricas dos nucleotídeos e dos ácidos nucleicos,
mostrando a convenção numérica.
Pirimidinas: citosina, timina e uracila
A maior parte da informação genética da célula está acumulada no DNA do núcleo, existindo apenas
uma pequena porção fora dele, nas mitocôndrias e cloroplastos.

As células procarióticas: Não apresentam núcleo, e possuem um único cromossomo, mas também
podem conter DNA extra-cromossômico, na forma de plasmídeos.

Quando as células procarióticas se reproduzem, o cromossomo circular da bactéria é replicado.

As duas cópias idênticas resultantes são ligadas à membrana plasmática, que cresce e gradualmente
separa os dois cromossomos. Finalmente, forma-se uma nova parede celular entre os dois
cromossomos, produzindo duas células, cada uma com uma cópia idêntica do cromossomo. Sob
condições ótimas, algumas bactérias se dividem a cada 20 minutos. Nesta velocidade, uma única
bactéria pode produzir bilhões de descendentes em apenas 10 horas

Reprodução celular eucariótica. Como a reprodução procariótica, em eucariontes a reprodução celular


requer os processos de replicação do DNA, separação das cópias e divisão do citoplasma. Entretanto,
a presença de múltiplas moléculas de DNA requer um mecanismo mais complexo para garantir que
uma cópia de cada molécula vá para cada uma das células novas.
Os cromossomos das células eucarióticas são maiores e mais complexos que os encontrados nos
procariontes, mas cada cromossomo não-replicado consiste em uma única molécula de DNA.

Cromossomos eucarióticos:

Estrutura dos cromossomos:

Um cromossomo funcional tem 3 elementos essenciais:


 Um centrômero,
 Um par de telômeros e,
 Origens de replicação.
O centrômero é o ponto de ligação para os microtúbulos
do fuso, que são os filamentos responsáveis por mover
os cromossomos durante a divisão celular.
O centrômero se apresenta como uma região de
constrição que em geral se cora menos fortemente que o
resto do cromossomo. Antes da divisão celular, um
complexo proteico chamado cinetócoro, é montado no
centrômero, ao qual mais tarde se ligam os microtúbulos
do fuso. Os cromossomos sem centrômero não podem
ser levados para os núcleos recém-formados. Estes cromossomos são perdidos, em geral com
consequências catastróficas para a célula

Com base no local do centrômero, os cromossomos são classificados em quatro tipos:


 Metacêntricos: centrômero na posição mediana dividindo o cromossomo em dois braços
equivalentes.
 Submetacêntricos: centrômero ligeiramente deslocado dividindo o cromossomo em braços
desiguais.
 Acrocêntricos: centrômero próximo de uma das extremidades.
 Telocêntricos: centrômero em uma das extremidades.

Os telômeros são as pontas naturais de um cromossomo linear; eles servem para estabilizar as
pontas dos cromossomos. Se um cromossomo se rompe, produzindo novas pontas, elas têm uma
tendência a se juntar, e o cromossomo é degradado nas novas pontas partidas.
A presença dos telômeros impede que a extremidade de um cromossomo entre em fusão com outro
cromossomo, sendo fundamentais para a manutenção da integridade cromossômica

Estrutura do DNA dos cromossomos


Cromossomos eucarióticos:

CICLO CELULAR
Características:

gênese de novas células padrão cíclico – crescimento e divisão número de células – crescimento exponencial

Função:
➔ manter a vida em pluricelulares
➔ crescimento de órgãos
➔ reposição de células mortas – apoptose ➔ regeneração de tecidos, órgãos.
➔ controla número constante de células em diferentes tecidos
FASE G1:
a célula executa suas funções normais sem se ocupar com a divisão
celular. Essa fase é caracterizada por expressão de genes e síntese de proteínas e enzimas. Isso permite à
célula crescer gradativamente e produzir todas as proteínas necessárias para síntese de DNA.
• FASE S
Fase de síntese de DNA, onde ocorre a replicação do DNA

• FASE G2 • a célula cresce novamente e sintetiza proteínas específicas permitindo a ela o processo de
divisão. Além disso a célula termina de duplicar o s centríolos (ficando com dois pares), processo que
iniciou na fase S, e aparecem as proteínas que formarão o fuso mitótico (microtúbulos)

Interfase – Fases

G1(DNA constante)
S (duplicação do DNA)
G2, inicia-se a mitose (quantidade de DNA retorna à quantidade inicial) A interfase é sempre a fase mais
demorada do que a mitose, correspondendo a 90% a 95% do tempo total gasto por uma célula durante o seu
ciclo.

A interfase é sempre a fase mais demorada do que a mitose, correspondendo a 90% a 95% do tempo total gasto por
uma célula durante o seu ciclo.
MITOSE

Na MITOSE, uma célula origina duas células-filhas, exatamente iguais quanto à qualidade e
quantidade de material genético.

A fase M ou mitose é a parte do ciclo celular na qual as cópias dos cromossomos da célula (as cromátides-irmas) se
separam e a célula sofre divisão.

Prófase
À medida que a célula entra na prófase, os cromossomos se tornam visíveis no microscópio óptico.

Como o cromossomo foi duplicado na fase S anterior, cada cromossomo tem duas cromátides presas no
centrômero.

O fuso mitótico, um arranjo organizado de microtúbulos que movem os cromossomos na mitose, forma-se.

Nas células animais, o fuso cresce a partir dos centrossomos que migram para os lados opostos da célula.

Dentro de cada centrossomo existe uma organela especial, o centríolo, que também é composto por microtúbulos.
Algumas células de plantas não têm centrossomos nem centríolos, mas têm fuso mitótico

Pró-metáfase
● A desintegração da membrana nuclear marca o início da pró-metáfase.

● Os microtúbulos do fuso, que estavam fora do núcleo, entram na região nuclear e são compostos de subunidades
de uma proteína chamada tubulina.

● As moléculas de tubulina são adicionadas e removidas dos microtúbulos, fazendo com que eles sofram ciclos
repetidos de crescimento e contração.

● O microtúbulo é estabilizado quando sua extremidade encontra um cinetócoro e então finalmente cada
cromossomo é preso aos microtúbulos a partir dos polos opostos do fuso.

MEIOSE
Metáfase

● Os cromossomos são organizados em um único plano, a placa metafásica (ou equatorial), entre os
dois centrossomos.
● Um "checkpoint" (ponto de controle) da montagem dos pólos garante que cada cromossomo fique
alinhado na placa equatorial e preso a fibras do fuso dos polos opostos.

● Esse “checkpoint” é capaz de detectar até um único par de cromossomos que não esteja
adequadamente fixado aos microtúbulos.

Anáfase

● A conexão entre as cromátides-irmãs é rompida e elas se separam.

● Os cromossomos se deslocam no sentido dos polos opostos do fuso.

● O movimento do fuso ocorre graças à desmontagem das moléculas de tubulina por proteínas
chamadas de motores moleculares que geram forças que puxam o cromossomo para opólo do fuso.
Telófase

● Acontece a chegada dos cromossomos nos polos. ● A membrana nuclear é formada novamente ao
redor de cada conjunto de cromossomos produzindo 2 núcleos separados dentro da célula.
● Os cromossomos relaxam e se alongam. Em muitas células, a divisão do citoplasma (citocinese)
ocorre junto com a telófase. A citocinese ocorre com distribuição mais ou menos equitativa das organelas
entre as células-filhas.

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