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PR.

ERIVALDO DE JESUS

366
ESBOÇOS
BÍ BLICOS
Um esboço para cada dia,
Inclusive o ano Bissexto

11a Edição Atualizada

SÃO PAULO - 2015


ÍNDICE TEMÁTICO DOS
ESBOÇOS BÍBLICOS
Apresentação, 15
ADIB - Academia de Inteligência Bíblica, 15
Dez Perguntas que os Pregadores mais Fazem, 19
Introdução, 29

I- ESBOÇOS EM GÊNESIS, 31
Esboço 01 - A Atuação do Espírito Santo na História, 31
Esboço 02 - O Maior Conflito da História, 33
Esboço 03 - O Alfaiate Divino, 35
Esboço 04 - Fazendo a Diferença no Meio de uma Geração Corrompida, 36
Esboço 05 - As Sete Promessas de Deus a Abraão, 37
Esboço 06 - Crendo no Impossível, 40
Esboço 07 - Escapa-te Por Tua Vida, 41
Esboço 08 - Prosperando na Adversidade, 42
Esboço 09 - Visão de Curto Prazo e Visão de Longo Prazo, 43
Esboço 10 - Transformação de Caráter, 44
Esboço 11 - Nunca Desista dos Teus Sonhos, 45
Esboço 12 - Três Coisas que o Pastor não Pode Negociar, 46
Esboço 13 - Fugindo do Pecado, 47
Esboço 14 - Esquecido Pelo Homem e Lembrado por Deus, 48
Esboço 15 - O Grande Segredo do Sucesso de José, 49
Esboço 16 - O Deus que Muda Situações, 50

II- ESBOÇOS EM ÊXODO, 51


Esboço 17 - O Grande Eu Sou, 51
Esboço 18 - Não Deixes para Amanhã, 53
Esboço 19 - O Sangue da Redenção, 54
Esboço 20 - O Deus que Peleja por Nós, 55
Esboço 21 - Celebrando a Vitória, 56
Esboço 22 - Sombra e Água Fresca, 57
Esboço 23 - Quatro Qualidades que os Líderes Precisam Ter, 58
Esboço 24 - Propriedade de Deus, 60
Esboço 25 - O Aspecto da Glória do Senhor, 61
Esboço 26 - A Segurança que a Presença de Deus Transmite, 62

III- ESBOÇOS EM LEVÍTICO, 63


Esboço 27 - Altar em Chamas, 63
Esboço 28 - Chamado para Ser Santo, 64
Esboço 29 - O Ano do Jubileu, 65

IV- ESBOÇOS EM NÚMEROS, 66


Esboço 30 - As Duas Trombetas Proféticas, 66
Esboço 31 - Reforço Espiritual, 67
Esboço 32 - Aprovado por Deus, 68
Esboço 33 - As Perspectivas dos Vencedores, 69
Esboço 34 - Alcançando um Ministério Frutífero, 70
Esboço 35 - Blindado por Deus, 71
04 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

V- ESBOÇOS EM DEUTERONÔMIO, 72
Esboço 36 - O Deus da Multiplicação, 72
Esboço 37 - A Unidade da Divindade, 73
Esboço 38 - O Deus da Segunda Oportunidade, 74
Esboço 39 - O Ano da Remissão, 75
Esboço 40 - Sendo Alcançados Pelas Bênçãos, 76
Esboço 41 - Segurança Garantida, 77
Esboço 42 - A Rocha Perfeita, 78
Esboço 43 - Unção da Cabeça aos Pés,79

VI- ESBOÇOS EM JOSUÉ, 80


Esboço 44 - Os Segredos de um Conquistador, 80
Esboço 45 - O Segredo para o Senhor Fazer Maravilhas, 82
Esboço 46 - Quando Deus Decide Remover a Nossa Humilhação, 83
Esboço 47 - Alcançados pela Graça, 84
Esboço 48 - Nunca Deixe de Consultar ao Senhor, 85
Esboço 49 - Ampliando as suas Conquistas, 86
Esboço 50 - As Fontes da Bênção, 87

VII- ESBOÇOS EM JUIZES, 88


Esboço 51 - Otniel - O Leão de Deus,88
Esboço 52 - Eúde - O Canhoto de Deus, 89
Esboço 53 - Débora - A Mulher que Fez a Diferença, 90
Esboço 54 - Jael - A Mulher que Saiu do Anonimato, 91
Esboço 55 - Gideão - O Homem Valoroso, 92
Esboço 56 - Sansão - O Campeão de Deus, 93

VIII- ESBOÇOS EM RUTE, 95


Esboço 57 - Rute - A Mulher Virtuosa, 95

IX- ESBOÇOS EM 1 SAMUEL, 96


Esboço 58 - Ana - A Mulher que deu a Volta por Cima, 96
Esboço 59 - Samuel - A Lâmpada de Deus, 97
Esboço 60 - O Maior de Todos os Deuses, 99
Esboço 61 - O Deus Ajudador, 101
Esboço 62 - Serás Mudado em Outro Homem, 103
Esboço 63 - Enche o Teu Vaso de Azeite, 104
Esboço 64 - As Sete Qualidades de Davi, 105
Esboço 65 - Use as Armas que Deus lhe deu,106
Esboço 66 - Permaneça nos Lugares Seguros, 107
Esboço 67 - Bom Animo na Adversidade, 108

X- ESBOÇOS EM 2 SAMUEL, 109


Esboço 68 - Unção Triplicada, 109
Esboço 69 - Os Seis Passos da Verdadeira Adoração, 111
Esboço 70 - É Deus Quem dá Nome ao Homem, 112
Esboço 71 - Na Mesa com o Rei, 114
Esboço 72 - Coroado no Território Inimigo, 116
Esboço 73 - Defenda o Campo que Deus lhe Deu, 117
Esboço 74 - Identificando os Verdadeiros Amigos, 118

XI- ESBOÇOS EM 1 REIS, 119


Esboço 75 - O Caminho da Verdadeira Prosperidade, 119
PR. ERIVALDO DE JESUS 05
Esboço 76 - Resposta para Todas as Suas Dúvidas, 120
Esboço 77 - Deus Faz Acontecer o Imprevisível, 121
Esboço 78 - Deus Faz Acontecer com Quem não Pode Acontecer, 122
Esboço 79 - Restaurando o Altar do Senhor, 123

XII- ESBOÇOS EM 2 REIS, 124


Esboço 80 - As Quatro Escolas da Vida, 124
Esboço 81 - Unção Duplicada, 126
Esboço 82 - O Caráter de um Homem de Deus, 127
Esboço 83 - Os Sete Mergulhos da Vitória, 128
Esboço 84 - Dia de Boas Novas, 130
Esboço 85 - O Deus que Reverte Situações Irreversíveis, 131

XIII- ESBOÇOS EM 1 CRÔNICAS, 132


Esboço 86 - Os Cinco Pilares da Oração de Jabes, 132
Esboço 87 - Rostos de Leões e Pés de Gazelas, 133
Esboço 88 - Segredos de um Líder Vitorioso, 134
Esboço 89 - O Deus da Compaixão e Misericórdia, 136

XIV- ESBOÇOS EM 2 CRÔNICAS, 137


Esboço 90 - Inteligência para Pedir, 137
Esboço 91 - As Duas Colunas do Templo, 138
Esboço 92 - Como a Glória de Deus se Manifesta, 139
Esboço 93 - Quatro Segredos para um Avivamento Nacional, 140
Esboço 94 - Não Troque o Brilho do Ouro pelo Pálido Brilho do Bronze,
141
Esboço 95 - O Dever que Temos de Buscar ao Senhor, 143
Esboço 96 - Alianças que não Agradam a Deus, 144
Esboço 97 - Restabelecendo o Verdadeiro Culto, 145

XV- ESBOÇOS EM ESDRAS, 146


Esboço 98 - Os Segredos do Sucesso Ministerial de Esdras, 146
Esboço 99 - Ainda há Esperança para Israel, 147

XVI- ESBOÇOS EM NEEMIAS, 148


Esboço 100 - Neemias - O Homem que se Colocou na Brecha, 148
Esboço 101 - A Alegria do Senhor é a Nossa Força, 149

XVII- ESBOÇOS EM ESTER, 150


Esboço 102 - Os Humilhados Serão Exaltados, 150

XVIII- ESBOÇOS EM JÓ, 151


Esboço 103 - As Cinco Virtudes de JÓ, 151
Esboço 104 - A Disciplina de Deus, 153
Esboço 105 - Superando as Expectativas, 154
Esboço 106 - Esperança Inabalável, 155
Esboço 107 - Tendo Certeza na Incerteza, 156
Esboço 108 - O Verdadeiro Tesouro, 157
Esboço 109 - Deus Transforma o Nosso Azar em Sorte, 158

XIX- ESBOÇOS EM SALMOS, 159


Esboço 110 - A Certeza da Oração Respondida, 159
Esboço 111 - A Pureza da Palavra do Senhor, 160
06 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 112 - 0 Pastor dos Pastores, 161


Esboço 113 - Quem é o Rei da Glória?, 162
Esboço 114 - A Manhã da Alegria está Nascendo na sua Vida, 163
Esboço 115 - A Segurança de quem Teme ao Senhor, 164
Esboço 116 - Cinco Conselhos para se Ter uma Vida Longa, 165
Esboço 117 - Deus Deseja a Nossa Prosperidade, 167
Esboço 118 - O Poder da Paciência, 168
Esboço 119 - A Única Bebida da Alma, 169
Esboço 120 - Coração Transformado, 170
Esboço 121 - Esperança e Confiança da Juventude, 171
Esboço 122- O Perfeito Juiz do Universo, 172
Esboço 123 - Sol e Escudo - Duas Metáforas de Deus, 173
Esboço 124 - Um Quarteto Divino, 174
Esboço 125 - A Beleza de Deus, 175
Esboço 126 - Renovados como Águias,176
Esboço 127 - Não há Porta que Deus Não Abra, 178
Esboço 128 - Erguido por Deus do Pó para o Podium, 179
Esboço 129 - As Portas da Vitória, 180
Esboço 130 - Os Sete Símbolos da Palavra de Deus, 181
Esboço 131 - O Guarda Fiel do Seu Povo, 183
Esboço 132 - Confiança Inabalável, 184
Esboço 133 - Sorte Restaurada, 185
Esboço 134 - Duas Armas Infalíveis, 186

XX- ESBOÇOS EM PROVÉRBIOS, 187


Esboço 135 - O Grito da Sabedoria, 187
Esboço 136 - As Fontes da Vida, 188
Esboço 137 - O Progresso Espiritual do Crente, 189
Esboço 138 - As Sete Colunas da Sabedoria, 190
Esboço 139 - 0 Segredo da Verdadeira Riqueza, 192
Esboço 140 - Os Quatro Maiores Princípios da Bíblia, 193
Esboço 141 - As Qualidades de uma Mulher Sábia, 194
Esboço 142 - A Vitória Vem do Senhor, 195
Esboço 143 - Os Grandes Valores da Mulher Virtuosa, 196

XXI- ESBOÇOS EM ECLESIASTES, 197


Esboço 144 - Duas Coisas Que Nunca Pode Faltar em Nós, 197
Esboço 145 - Lembra-Te do Teu Criador, 198
Esboço 146 - Os Dois Deveres do Homem, 199

XXII- ESBOÇOS EM CANTARES DE SALOMÃO, 200


Esboço 147 - Coisas Melhores do que o Vinho, 200
Esboço 148 - A Formosura da Noiva de Cristo, 201
Esboço 149 - A Força do Amor, 203

XXIII- ESBOÇOS EM ISAÍAS, 204


Esboço 150 - Um Menino Prodígio, 204
Esboço 151 - Os Sete Espíritos de Deus, 206
Esboço 152 - As Fontes de Salvação, 208
Esboço 153 - 0 que Deus Decidiu Está Decidido, 209
Esboço 154 - A que Hora Estamos da Noite?, 210
Esboço 155 - O Avivamento Vem do Alto, 211
Esboço 156 - A Glória do Senhor se Manifestará, 212
PR. ERIVALDO DE JESUS 07
Esboço 157 - Vitamina Espiritual para o Fraco, 214
Esboço 158 - Agindo Deus Quem Impedirá?, 215
Esboço 159 - Sedentos Pelo Avivamento, 216
Esboço 160 - O Olhar da Salvação, 217
Esboço 161 - O Incomparável, 218
Esboço 162 - O Redentor de Israel, 219
Esboço 163 - O Deus que não se Esquece, 220
Esboço 164 - Cinco Verdades que os Arautos Devem Anunciar, 221
Esboço 165 - A Suficiência do Sacrifício de Cristo, 223
Esboço 166 - Ampliando as Fronteiras da Igreja de Cristo, 225
Esboço 167 - O Crediário da Salvação,227
Esboço 168 - O Poder da Mão do Senhor, 228
Esboço 169 - Levanta-te e Resplandece, 229
Esboço 170 - As Portas Estarão Abertas para Você, 230
Esboço 171 - O Adorno da Noiva de Cristo, 231

XXIV- ESBOÇOS EM JEREMIAS, 233


Esboço 172 - A Visão do Homem Chamado Por Deus, 233
Esboço 173 - Pastores Segundo o Coração de Deus, 234
Esboço 174 - Deus Procura Homens para Usar, 235
Esboço 175 - As Três Únicas Razões para os Homens se Gloriarem, 237
Esboço 176 - A Melhor de Todas as Fontes, 239
Esboço 177 - Os Pensamentos de Deus, 240
Esboço 178 - Há Esperança para o Teu Futuro, 241
Esboço 179 - Além do que Imaginamos, 242

XXV- ESBOÇOS EM LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS, 243


Esboço 180 - A Inesgotável Fonte da Misericórdia, 243
Esboço 181 - Três Coisas Boas para o Homem na Aflição, 244
Esboço 182 - Avivamento é Renovação Espiritual, 245

XXVI- ESBOÇOS EM EZEQUIEL, 246


Esboço 183 - A Posição do Homem que Deus quer Usar, 246
Esboço 184 - A Infalibilidade da Palavra de Deus, 247
Esboço 185 - O Avivamento Acontece Onde Não Imaginamos, 248
Esboço 186 - O Caminho da Glória do Senhor, 250
Esboço 187 - As Águas do Avivamento, 251

XXVII- ESBOÇOS EM DANIEL, 252


Esboço 188 - Imunidade Espiritual, 253
Esboço 189 - Deus Abate a Soberba, 214
Esboço 190 - Cruzando a Linha de Chegada, 254

XXVIII- ESBOÇOS EM OSÉIAS, 255


Esboço 191 - Três Coisas que Faltam na Terra, 256
Esboço 192 - Duas Coisas que Deus Quer do Seu Povo, 257
Esboço 193 - É Tempo de Buscar ao Senhor, 258

XXIX- ESBOÇOS EM JOEL, 259


Esboço 194 - A Trombeta do Avivamento, 259
Esboço 195 - Restituição dos Anos Perdidos, 260
Esboço 196 - A Hora da Decisão, 261
08 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXX- ESBOÇOS EM AMÓS, 262


Esboço 197 - Preparando-se para o Arrebatamento, 262
Esboço 198 - Avivamento é uma Questão de Sobrevivência, 263

XXXI- ESBOÇOS EM OBADIAS, 264


Esboço 199 - O Salvador de Sião, 264

XXXII- ESBOÇOS EM JONAS, 265


Esboço 200 - O Sucesso da Pregação de Jonas, 265

XXXIII- ESBOÇOS EM MIQUÉIAS, 266


Esboço 201 - As Características do Verdadeiro Profeta, 266
Esboço 202 - O Ilustre Cidadão de Belem, 267

XXXIV- ESBOÇOS EM NAUM, 268


Esboço 203 - Calçados pelo Evangelho da Paz, 268

XXXV- ESBOÇOS EM HABACUQUE, 270


Esboço 204 - Quatro Segredos de um Avivamento, 270
Esboço 205 - Andando nas Alturas, 272

XXXVI- ESBOÇOS EM SOFONIAS, 273


Esboço 206 - O Grande Dia do Senhor, 273
Esboço 207 - Sete Prioridades que Devemos Buscar, 274

XXXVII- ESBOÇOS EM AGEU, 276


Esboço 208 - A Glória da Última Casa, 276

XXXVIII- ESBOÇOS EM ZACARIAS, 277


Esboço 209 - O Senhor Rejeita a Acusação do Diabo, 277

XXXIX- ESBOÇOS EM MALAQUAIS, 278


Esboço 210 - Diferente para Fazer a Diferença, 278

XL - ESBOÇOS EM MATEUS, 279


Esboço 211 - O Primeiro Passo para ser Cidadão do Reino de Deus, 279
Esboço 212 - A Arma que Jesus Usou para Vencer o Diabo, 280
Esboço 213 - O paradoxo da Felicidade, 281
Esboço 214 - O Cristão Sal e Luz, 283
Esboço 215 - Os Três Segredos de uma Oração Eficaz, 285
Esboço 216 - Que Homem é Este?, 286
Esboço 217 - O Maior dos Maiores, 288
Esboço 218 - Os Quatro Tipos de Solo do Coração Humano, 290
Esboço 219 - Cristo - O Tesouro Escondido, 292
Esboço 220 - A Pérola de Grande Valor, 293
Esboço 221 - As Lições Espirituais da Mulher Cananéia, 294
Esboço 222 - A Pedra Fundamental da Igreja, 296
Esboço 223 - Fé que Remove Montanhas, 298
Esboço 224 - Deus Faz o Impossível, 299
Esboço 225 - Dois Grandes Erros que os Homens Cometem, 300
Esboço 226 - Emprego e Salário para Todos, 301
Esboço 227 - O Imensurável Poder da Oração, 303
Esboço 228 - As Três Coisas mais Importantes da Lei, 304
PR. ERIVALDO DE JESUS 09
Esboço 229 - A Mulher que Sonhou com Jesus, 306
Esboço 230 - O Vencedor da Morte, 307
Esboço 231 - A Constante Presença de Cristo, 308

XLI - ESBOÇOS EM MARCOS, 309


Esboço 232 - Levanta-te e Vem para o Meio, 309
Esboço 233 - As Três Etapas de uma Chamada, 310
Esboço 234 - O Perfeito Poder Libertador de Jesus, 312
Esboço 235 - O que Está Faltando em Você?, 313
Esboço 236 - Que Queres que Eu te Faça?, 315
Esboço 237 - Três Advertências de Jesus para o Cristão, 316
Esboço 238 - A Extensão Quadrimensional do Evangelho de Cristo, 317

XLII - ESBOÇOS EM LUCAS, 318


Esboço 239 - O Verdadeiro Sentido do Natal, 318
Esboço 240 - O Perfeito Modelo de Crescimento, 319
Esboço 241 - As Qualidades de João Batista, 321
Esboço 242 - O Poder do Espírito Santo na Vida de Jesus, 322
Esboço 243 - Blindagem Espiritual, 323
Esboço 244 - As Lições do Bom Samaritano, 324
Esboço 245 - O Vinicultor Misericordioso, 326
Esboço 246 - A Centésima Ovelha, 327
Esboço 247 - As Lições do Filho Pródigo, 328
Esboço 248 - O Grito de uma Alma Perdida por Missões, 330
Esboço 249 - Coisas que Devemos nos Lembrar, 332
Esboço 250 - O Poder da Perseverança, 333
Esboço 251 - Salvo na Ultima Hora, 334
Esboço 252 - Revestimento de Poder, 335

XLIII - ESBOÇOS EM JOÃO, 337


Esboço 253 - O Verbo Divino, 337
Esboço 254 - Eis o Cordeiro de Deus, 338
Esboço 255 - As Lições do Primeiro Milagre de Jesus, 340
Esboço 256 - Aula Particular Com o Mestre dos Mestres, 342
Esboço 257 - O Imensurável Amor de Deus, 344
Esboço 258 - Encontrando-se com a Fonte da Vida, 345
Esboço 259 - A Diferença Entre o Falso e o Verdadeiro Adorador, 346
Esboço 260 - O Salvador do Mundo, 347
Esboço 261 - Chegou a Sua Vez de Ser Abençoado, 349
Esboço 262 - Jesus Cristo é o Pão da Vida, 350
Esboço 263 - O Maior Pregador da História, 352
Esboço 264 - O Iluminador do Universo, 354
Esboço 265 - O Libertador dos Escravos do Pecado, 356
Esboço 266 - Cristo é o Modelo para Todos os Pastores, 357
Esboço 267 - Para Jesus Nada Está Perdido, 358
Esboço 268 - A Recompensa de Servir a Jesus, 359
Esboço 269 - O Maior Exemplo do Mestre dos Mestres, 360
Esboço 270 - O Caminho Verdadeiro, 361
Esboço 271 - O Poder do Nome de Jesus, 362
Esboço 272 - A Paz Verdadeira, 364
Esboço 273 - Nomeados para dá Fruto, 365
Esboço 274 - O Espírito da Verdade, 367
Esboço 275 - O Vencedor do Mundo, 368
10 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!
Esboço 276 - A Unidade da Divindade, 370
Esboço 277 - A Pergunta de Pilatos, 372
Esboço 278 - Eis o Homem!, 373
Esboço 279 - A Conversão de um Cético, 375

XLIV - ESBOÇOS EM ATOS DOS APÓSTOLOS, 377


Esboço 280 - O Poder Motivador da Evangelização, 377
Esboço 281 - Os Quatro Sinais do Pentecostes, 379
Esboço 282 - Os Segredos de um Sermão Bem Sucedido, 382
Esboço 283 - Os Segredos de uma Igreja Bem Sucedida, 384
Esboço 284 - Dois Passos Importantes para o Avivamento, 387
Esboço 285 - Jesus Cristo é a Pedra Angular, 389
Esboço 286 - O Poder Salvador do Nome de Jesus, 391
Esboço 287 - Três Segredos de uma Igreja Avivada, 392
Esboço 288 - O Testemunho Mais Poderoso da História, 394
Esboço 289 - Os Dois Ministérios mais Importantes da Igreja, 396
Esboço 290 - Os Segredos de um Diácono Diferenciado, 398
Esboço 291 - Avivamento em Samaria, 399
Esboço 292 - Recrutado pelo Próprio Cristo, 400
Esboço 293 - Quatro Segredos de uma Igreja que Cresce, 402
Esboço 294 - As Três Virtudes de Barnabé, 404
Esboço 295 - Chamados pelo Espírito Santo, 406
Esboço 296 - O Clamor Missionário Das Nações, 407
Esboço 297 - Avivamento em Corinto, 409
Esboço 298 - A Maior Maravilha de Éfeso, 411
Esboço 299 - As Quatro Âncoras do Cristão, 413

XLV - ESBOÇOS EM ROMANOS, 415


Esboço 300 - O Poder do Evangelho de Cristo, 415
Esboço 301 - As Fontes da Justificação, 417
Esboço 302 - Guiados pelo Espírito de Deus, 419
Esboço 303 - Os Três Significados do Reino de Deus, 420
Esboço 304 - O Obreiro Aprovado, 422

XLVI - ESBOÇOS EM 1 CORINTIOS, 423


Esboço 305 - O paradoxo da Cruz, 423
Esboço 306 - Quatro Valores que Cristo se Tornou, 425
Esboço 307 - As Três Maiores Virtudes do Cristianismo, 427
Esboço 308 - A Trombeta do Arrebatamento, 429

XLVII - ESBOÇOS EM 2 CORINTIOS, 431


Esboço 309 - Os Cinco Segredos do Triunfo da Igreja, 431
Esboço 310 - A Superioridade do Ministério da Nova Aliança, 433
Esboço 311 - O Tribunal de Cristo, 435
Esboço 312 - A Virgindade Espiritual da Igreja, 436

XLVIII - ESBOÇOS EM GÁLATAS, 437


Esboço 313 - O Nosso DNA Divino, 437
Esboço 314 - As Nove Composições do Fruto do Espírito, 439
Esboço 315 - As Marcas de Cristo, 444

XLIX - ESBOÇOS EM ÉFESIOS, 446


Esboço 316 - As Sete Unidades do Cristianismo, 446
PR. ERIVALDO DE JESUS 11
Esboço 317 - Os Cinco Pilares Ministeriais da Igreja, 449
Esboço 318 - As Três Composições do Fruto da Luz, 452
Esboço 319 - A Armadura de Deus, 454

L - ESBOÇOS EM FILIPENSES, 456


Esboço 320 - O Maior Nome do Universo, 456
Esboço 321 - A Dupla Alegria do Cristão, 458

LI - ESBOÇOS EM COLOSSENSES, 460


Esboço 322 - O Evangelho da Esperança, 460
Esboço 323 - Os Grandes Tesouros de Cristo, 462
Esboço 324 - A Plenitude da Divindade, 464
Esboço 325 - A Sua Dívida com Deus já foi Paga, 466
Esboço 326 - O Triunfo de Cristo da Cruz, 468
Esboço 327 - Despindo-se do Velho Homem, 470
Esboço 328 - Aproveitando as Oportunidades, 471
Esboço 329 - Lucas - O Médico Amoroso, 473

LII - ESBOÇOS EM 1 TESSALONICENSES, 475


Esboço 330 - Chamados para a Santificação, 475
Esboço 331 - Cinco Fatos que Acontecerão no Dia do Arrebatamento da
Igreja, 476

LIII - ESBOÇOS EM 2 TESSALONICENSES, 478


Esboço 332 - O Duelo Vencedor do Homem da Justiça Contra o Homem
da Iniquidade, 478
Esboço 333 - Três Coisas Boas, 480

LIV - ESBOÇOS EM 1 TIMÓTEO, 481


Esboço 334 - O Tripé da Bênção Ministerial, 481
Esboço 335 - O Único Mediador Entre Deus e o Homem, 483
Esboço 336 - A Excelência do Ministério, 485
Esboço 337 - Os Maiores Mistérios da Bíblia, 486
Esboço 338 - Os Desafios de um Pastor Jovem, 488
Esboço 339 - A Igreja do Deus Vivo, 490
Esboço 340 - O Preparo Intelectual e Espiritual do Pastor, 492
Esboço 341 - Seis Coisas que o Homem de Deus deve Seguir, 494

LV - ESBOÇOS EM 2 TIMÓTEO, 497


Esboço 342 - O Reavivamento do Obreiro, 497
Esboço 343 - O Depositário Fiel, 498
Esboço 344 - As Características do Obreiro Aprovado, 499
Esboço 345 - O Obreiro com Selo de Qualidade Divina, 501
Esboço 346 - Quatro Coisas que o Jovem Deve Seguir, 502
Esboço 347 - As Cinco Principais Utilidade das Escrituras, 504
Esboço 348 - As Três Comparações do Obreiro Vencedor, 506
Esboço 349 - O Obreiro Indispensável para o Ministério, 507

LVI - ESBOÇOS EM ΤΙΤΟ, 508


Esboço 350 - O Obreiro Padrão, 508
Esboço 351 - As Condições para Ser Herdeiro de Deus, 509
12 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

LVII - ESBOÇOS EM FILEMOM , 511


Esboço 352 - O Inútil Transformado em Útil, 511

LVIII - ESBOÇOS EM HEBREUS, 513


Esboço 353 - A Superioridade de Cristo, 513
Esboço 354 - Duas Coisas que Devemos Seguir, 515
Esboço 355 - O Significado do Altar na Vida do Obreiro, 516

LIX - ESBOÇOS EM TIAGO, 517


Esboço 356 - O Pai das Luzes, 517
Esboço 357 - Chegai-vos a Deus, 518

LX - ESBOÇOS EM 1 PEDRO, 519


Esboço 358 - Geração Eleita, 519

LXI - ESBOÇOS EM 2 PEDRO, 521


Esboço 359 - O Crescimento Perfeito, 521

LXII - ESBOÇOS EM 1 JOÃO, 523


Esboço 360 - O Poder do Sangue de Jesus, 523
Esboço 361 - A Última Hora da Igreja na Terra, 525
Esboço 362 - A Unção que Faz a Diferença, 527

LXIII - ESBOÇOS EM 2 JOÃO, 529


Esboço 363 - Permanecendo na Doutrina Cristo, 529

LXIV - ESBOÇOS EM 3 JOÃO, 530


Esboço 364 - A Perfeita Prosperidade, 530

LXV - ESBOÇOS EM JUDAS, 532


Esboço 365 - Três Coisas que Devem Ser Multiplicadas, 532

LXVI - ESBOÇOS EM APOCALIPSE, 454


Esboço 366 - O Vencedor, 534
Dedicatória

A o G ra n d e D eus e P a i d e N o ss o S e n h o r e S a lv a d o r Jesus C risto, qu e


p e lo E spírito Santo, nos in sp irou na pesq u isa e re d a ç ã o d este livro . A
m in h a q u e rid a esposa, C ristian e d e Jesus, q u e m e a p o io u nos m o m e n ­
tos d e in ten sa co n ce n tra çã o n o p re p a ro d esta o b ra e aos nossos filh os
Erick d e Jesus e K e v in d e Jesus. A to d o s os pastores, a m ig o s q u e nos
c e d e m o p ú lp ito d e suas ig reja s p a ra m in istrarm os a p o d e ro s a P a la vra
d e D eus e m suas fe stivid a d es. E a to d o s os irm ãos, q u e d ire ta ou in d i­
re ta m e n te co n trib u íra m p a ra r e a liz a ç ã o desta obra.

Pr. Erivaldo de Jesus


Verão de 2010
Sobre o Autor

E riv a ld o d e Jesus P in h eiro , m in istro d o E v a n ge lh o , Escritor, B ach a ­


rel e m D ireito , B ach a rel e m T e o lo g ia e C on ferên c ista In tern a cion a l, é
filh o d e M a n o e l A lv e s P in h e iro e E u nice S a lo m e a d e Jesus, é natu ral
d e Santa B árbara - B A, é casado c o m C ristian e d e Jesus B atista Sousa
P in h e iro e possu i dois filh os: Erick d e Jesus B atista Sousa P in h e iro e
K e v in d e Jesus B atista Sousa P in h e iro , e c o n g re g a na Ig re ja E v a n g é li­
ca A ss e m b lé ia d e D eus - M in is té rio d o B e lé m - S e d e - São Pau lo.
APRESENTAÇAO
mm&m&ffimmsemmmm

S en ti-m e m u ito h o n ra d o r e c e b e r o c o n v ite , p a ra a p resen ta r a o p ú ­


b lic o le ito r d e b oas obras, o liv r o q u e te m o títu lo: “366 ESBOÇOS
BÍBLICOS!” A leitu ra desta p re cio s a ob ra a ju d ará aos m u itos p r e g a ­
d o res d o e v a n g e lh o e n riq u e c e r seus co n h e c im e n to s na h o m ilé tic a ,
pois o liv r o q u e a g o ra ch eg a as suas m ãos te m u m teso u ro d e tem as e
m en sagen s co m em b a s a m en to b íb lic o e te ó ric o . S em d ú vid a , essa
o b ra co n trib u irá p a ra q u e o le ito r ten h a m a io r fa c ilid a d e na p re g a ç ã o
d o e v a n g e lh o . A s suas m en sa g en s b íb lica s e p rin c ip a lm e n te d id áticas
co n trib u irã o p a ra m e lh o r p re p a ra çã o dos seus serm ões.

O liv r o “366 ESBOÇOS BÍBLICOS!” é u m p r ê m io a o p ú b lic o le i­


tor, pois, co n té m u m a v e r d a d e ir a fo n te d e preciosas m en sagen s de
D eus destin a d a s a o co ra ç ã o dos h om en s. O a u to r P a sto r E riv a ld o d e
Jesus é u m p e rs o n a g e m d a n o v a g era çã o , q u e se d estaca c o m o escri­
to r e en sin a d o r da P a la vra d e Deus, u m b o m irm ã o e a m ig o dos p a s to ­
res n o Brasil.

A s ex p eriê n cia s d e seu m in istério u n g id o som a m -se a sua cultura


b íb lica e secu lar, resu lta n d o n u m a la v ra d e bon s e o rie n ta d o re s livros
p ara nossa g era çã o . G a n h a r alm as p a ra o R e in o d e D eus te m sid o o r e ­
su ltad o d e seu b rilh a n te m in istério , os seus co n h ec im en to s te o ló g ic o s
a licerça d os e m sua fé cristã, r e v e la m s im p licid a d e d e u m p r e g a d o r d e
boas n ovas d e salvação.

O liv r o e m e p íg r a fe a ju d a a d e s p e rta r o d o m q u e está la te n te na


a lm a d o s ch a m a d o s p o r D eu s, c o m o p r e g a d o re s d a v ito r io s a s a lv a ­
çã o e m Jesus C risto. Os q u e d e s e ja m e x e r c e r o seu m in is té r io co m
sucesso, e usar o seu p ú lp ito c o m m a io re s c o n h e c im e n to s so b re a
16 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

p essoa d e JESUS, e a sua O B R A , torn a -se in d isp en sá vel à leitu ra d e s­


te livro . Faça d este liv r o u m a fo n te d e consultas diárias.

José W ellington Bezerra da Costa


Pastor Presidente da CGADB
AD IB - ACADEMIA DE
INTELIGÊNCIA BÍBLICA

A ADIB - ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA BÍBLICA, é uma


E d ito ra q u e nasceu c o m o o b je tiv o d e p u b lic a r ob ras q u e e x p lo r a m os
tesou ros da S a b e d o ria e In te lig ê n c ia B íblica. A B íb lia é u m a g ra n d e
m in a d e teso u ros in e sg o tá v eis. O escritor sacro é u m ca ça d o r d e t e ­
souros desta m in a in e s g o tá v e l ch a m a d a B íb lia S agrada. P o r m ais qu e
se ten h a e x p lo r a d o esta m in a atra vés dos séculos, os seus recursos es­
tã o m u ito lo n g e d e se rem esg o ta d o s. P o r m ais q u e se ten h a p u b lic a d o
m ilh a res e m ilh a res d e liv ro s a cerca d a B íblia; a in d a n ã o se e x p lo ro u
10 % (d e z p o r c e n to ) d e sua g ra n d e riq u eza . Em C risto estã o e s c o n d i­
dos to d o s os tesou ros da S a b e d o ria e d o C o n h e c im e n to (C L . 2 .3 ). E,
e m Isaías 45 .3 , Ele disse: “ D a r-te-ei os tesou ros esco n d id o s e as r iq u e ­
zas en cob erta s, p a ra q u e saibas q u e EU S O U o S E N H O R , o D eus d e
Israel, q u e te ch am a p e lo teu n o m e ” . P o rta n to , a A D IB E D IT O R A , p r i­
m a p e la e x c e lê n c ia d a S a b e d o ria e In te lig ê n c ia B íblica. D e v id o a sua
fo rm a ç ã o a ca d êm ica , ta n to n a á rea te o ló g ic a , c o m o n a á rea ju ríd ica , o
p a sto r e d o u to r E riv a ld o d e Jesus e x p lo ra atra vés dos seus livros, a in ­
flu ên cia d a B íb lia e m to d o s os ram os d o c o n h e c im e n to . Os seus d ois
livro s m ais co n h ecid o s: “ SU PER IN T E R E S S A N T E ! 50 0
C U R IO S ID A D E S B ÍB LIC A S V O L U M E S 1 E 2 ” , j á v e n d e r a m m ais d e
5 0 .0 0 0 (c in q u e n ta m il) ex em p la res. A g o ra , a A C A D E M IA DE
IN T E L IG Ê N C IA B ÍB L IC A te m a h o n ra d e la n ça r três livro s in é d ito s d o
p a stor e d o u to r E riv a ld o d e Jesus, cujos títu los são: 1 ) “ JESUS
C R IS T O , O M A IO R A D V O G A D O Q U E E X IS T E !” N e s te liv ro , o a u tor
fu n d e a T e o lo g ia c o m o D ire ito , e m ostra Jesus C risto c o m o o A d v o g a ­
d o dos p e ca d o re s, e sua o b ra d e m e d ia ç ã o d ia n te d o T rib u n a l d o U n i­
verso, p a ra d e fe n d e r e a b s o lv e r os p e c a d o re s d a co n d e n a ç ã o etern a ;
18 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2 ) “A B ÍB L IA C O M O F O N T E H IS T Ó R IC A D O D IR E IT O ” . N e s te livro , o
a u tor d e s e n v o lv e u m a tese e m sua m o n o g r a fia d e con clu sã o d o Curso
d e D ire ito p e la U n iv e rs id a d e São Francisco, u m n o v o ra m o da T e o ­
lo g ia p o u co explorado, que p o d e ser d e n om in a d o d e “T e o lo g ia d o D irei­
to ” ou “ T e o lo g ia J u ríd ica ” , m o stra n d o a in flu ê n cia da B íb lia e m todas
as áreas d o D ire ito ; e 3 ) “ 3 6 6 E SB O Ç O S B ÍB L IC O S !” N e s te liv ro , o au­
to r a p resen ta 3 6 6 E sboços T e m á tic o s ex tra íd o s dos 66 livro s d a B í­
blia. O a u tor usa to d a a sua ex p e riê n c ia c o m o p r e g a d o r d o E v a n g e lh o
d e C risto, já te n d o p r e g a d o e m m ais d e u m a d e z e n a d e n a ções d o
m u n d o, ta n to d a A m é r ic a d o Sul, c o m o na A m é r ic a d o N o rte , E u ropa
e Á sia ; a lé m d e m in istrar e m gran d es ev e n to s p e lo Brasil, in clu sive
c o m o p r e g a d o r o fic ia l da 3 8 a A s s e m b lé ia G era l O rd in á ria d a C G AD B
- C O N V E N Ç Ã O G E R A L D A S A S S E M B L É IA S DE D EUS N O B R A S IL,
o c o rrid a n o P a lá c io d e C o n v e n ç õ e s d o A n h e m b i - São P a u lo. A lé m
destes livros, o a u tor a in d a es crev e p a ra a J u ven tu d e e a F a m ília C ris­
tã, atra vés d o liv ro : “ É T IC A C R IS T Ã , N O N A M O R O , N O IV A D O E
C A S A M E N T O ” ; e s c re v e so b re fé e m ila g re s , a tra vés d o liv r o : “ 7
C O IS A S IM P O S S ÍV E IS Q U E D EU S F A R Á N A S U A V ID A ” ; e s crev e so­
b re o E spírito Santo, a través d o liv ro : “ O M O V E R D O E S P ÍR IT O
S A N T O N A T E R R A ” ; e, a in d a e s crev e sobre o A p o c a lip s e e o fin a l dos
tem p os, atra vés d o liv ro : “ E S C A T O L O G IA B ÍB L IC A - U M T R A T A D O
SO B R E O F IM D O M U N D O ” .

Em 2014 o p a s to r E r iv a ld o de Jesus fo i c o n tra ta d o p e la


s o c ie d a d e b íb l ic a d o b r a s il p a ra ser o c o m e n ta d o r da
b íb l ia d o p r e g a d o r P e n t e c o s t a l , to rn a n d o -s e o p r im e ir o p a sto r
d a A s s e m b lé ia d e D eu s n o B rasil a te r u m a b íb lia d e e s tu d o
na v e r s ã o A R C (A lm e id a R e v is ta e C o r r ig id a ) la n ç a d a p o r u m a
das m a io re s s o c ie d a d e s b íb lica s d o m u n d o .

A DEUS TODA GLÓRIA!


PR. ERIVALDO DE JESUS 19

DEZ PERGUNTAS QUE OS


PREGADORES MAIS FAZEM

1) C o m o f a z e r p a r a m e t o r n a r u m p r e g a d o r b e m s u c e d id o ?

R E SPO S T A : O sucesso do pregador está na sua vida devocional. Duas


coisas são primordiais na vida de um pregador: Oração e leitura da Palavra
de Deus (At. 6.4). Procure m anter uma m édia diária de uma hora de oração
na presença de Deus; e, m edite diariam ente na Palavra de Deus. Existe duas
formas de você ler a Bíblia: A primeira, é fazer um plano anual de leitura da
Bíblia, ao se propor a ler a Bíblia inteira uma vez por ano. A segunda, é estu­
dar um tem a específico da Bíblia, e preparar uma m ensagem em cima do
tema.

2) C o m o f a z e r p a r a m e m o r i z a r m u it o s v e r s í c u l o s d a B íb lia ?

R E S P O S T A : Muitas pessoas me perguntam, qual o segredo de se m em o­


rizar tantos versículos? N o meu caso específico, atribuo tudo isso com o um
dom do Espírito Santo. N ão tenho do que m e gloriar, a não ser no Senhor.
Entretanto, cada um deve fazer a sua parte. Em Jo. 14.26, Jesus disse: “Mas o
Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu Nom e, esse vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” .
Ora, o Espírito Santo, só nos fará lembrar do que ouvimos e aprendemos.
Uma dica para facilitar a m em orização dos versículos, é escrever toda a m en­
sagem que for pregar, e se esmerar no estudo do tem a que será pregado. P o ­
rém, existe uma diferença entre, decorar e aprender. Quem apenas decora o
versículo, pode esquecê-lo depois. Porém, quem procura aprender o versícu­
lo, não esquece mais. Procure aprender o texto bíblico, em vez de apenas d e­
corar. Uma outra dica para se m em orizar os versículos, é m em orizar os 66
livros da Bíblia; e ter uma noção básica dos assuntos principais de cada livro
da Bíblia. Quem não possui facilidade para m em orizar versículos, pode per-
feitamente pregar com esboço. Ninguém é obrigado a pregar sem esboço, só
porque alguns pregadores pregam sem esboço. Porém, ao pregar com esbo­
ço, não precisa levar um caderno de dez matérias para o púlpito. Procure ser
bem discreto ao utilizar o seu manual de esboços; e, evite o povo pensar que
20 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

você está lendo o sermão inteiro, para não perder o efeito prático da mensa­
gem.

3 ) C o m o n a s c e a p r e p a r a ç ã o d e u m s e r m ã o o u e s b o ç o p a r a se
p re ga r?

R E S P O S T A : Existe várias maneiras de um pregador preparar um ser­


mão, um esboço, ou uma mensagem para pregar. Às vezes, o próprio Senhor
nos inspira em um tema para pregar, utilizando-se de vários meios. Um ser­
mão pode nascer de uma simples frase que lemos em algum lugar; de um
simples acontecimento no nosso dia a dia, onde podemos extrair uma lição
espiritual; ou, através de uma curta frase do próprio texto sagrado que nos
chamou a atenção. Entretanto, nunca podemos nos esquecer que, a nossa
mensagem é Cristo. Cristo é o nosso assunto. Cristo é a nossa pregação. Cris­
to é o nosso ensino. Cristo é o nosso tema principal. Cristo é o conteúdo pri­
m ordial da nossa pregação.

4 ) Q u a is a s f e r r a m e n t a s p r in c ip a is q u e d e v o u t iliz a r p a r a
p r e p a ra r u m esboço?

R E S P O S T A : Hoje, existe várias ferramentas para se preparar um esboço.


Nunca se teve tantas Bíblias de Estudo, com o temos em nossos dias. Nunca se
teve tantos dicionários e concordâncias bíblicas, com o temos em nossos dias;
e, nunca se lançou tanto material de esboços e sermões com o em nossos dias.
Além , das ferramentas que a Informática oferece em nossos dias, tais como:
Bíblia on-line; CD RO M de Estudos Digitais da Bíblia, e tantos outros recursos
tecnológicos. As ferramentas básicas que um pregador precisa são: A Bíblia
(Existe boas Bíblias de Estudo no m ercado); um bom Dicionário Bíblico, para
se pesquisar o significado das palavras; uma boa Concordância Bíblica, para
pesquisar todos os versículos da Bíblia que falam sobre o assunto que será
pregado; e, outros livros auxiliares.

5) Q u a l a im p o r t â n c i a d a T e o l o g i a n a v i d a d e u m p r e g a d o r ?

R E S P O S T A : Todos aqueles que desejam um conhecimento mais profun­


do da Bíblia, devem fazer um bom curso de Teologia. Ainda na minha adoles­
cência, fiz a seguinte pergunta ao meu pastor: “Deus usa quem não tem
estudo?” Ele me respondeu da seguinte forma: “ Sim, Deus usa quem não tem
estudo. Porém, quem estuda, Deus pode usar muito mais” . O fato de Deus
usar no passado, muitos homens sem estudo, não é desculpa para o obreiro
não querer estudar. Basta olhar para a Bíblia, e você irá perceber que, os ho­
mens que tiveram mais estudo, foram os que Deus mais usou. Como seria a Bí­
blia sem Moisés e sem Paulo? Moisés, um homem formado em todas as
ciências do Egito, escreveu quase um terço de toda a Bíblia (At. 7.22). Paulo,
PR. ERIVALDO DE JESUS 21

um hom em formado nas melhores universidades de Tarso, na Sicüia, e aluno


de Gamaliel, um sábio rabino Judeu, escreveu 13 Epístolas, e foi o mentor inte­
lectual de toda a Teologia Cristã (At. 9.1-30; GL. 1.11-24). Aliás, por concidên-
cia ou não; a arte da oratória, fundamentada em princípios disciplinados de
conduta, teve origem na Sicilia, por volta do século V a.C, através do siracusa-
no Corax e seu discípulo Tisias. Foi neste ambiente dos mestres da oratória,
que nasceu o grande Apóstolo dos Gentios. Se muitos dos nossos líderes não
estudaram no passado, não foi por negligência, e sim, pela urgência de se fazer
a obra de Deus; e também, por não existir tantas Escolas e Faculdades de T e o ­
logia, como temos em nossos dias. Hoje, com tantos Cursos de Teologia que
existem, só não estuda quem não quer. Da mesma forma que, no mundo secu­
lar, muitos estão ficando para trás por não se atualizar fazendo novos cursos
profissionalizantes; também, na Igreja, muitos estão ficando para trás, por não
procurar se atualizarem a cada dia no estudo da Palavra de Deus.

6 ) Q u a l a im p o r t â n c i a d o e s t u d o d a s l í n g u a s o r i g i n a i s d a
B í b li a n a v i d a d o p r e g a d o r ?

R E S P O S T A : Se o pregador puder fazer um curso de aprofundamento no


Grego e no Hebraico, que são as línguas originais da Bíblia, ótimo. Porém,
não precisa o pregador se preocupar com excessivas citações de grego e he­
braico na mensagem, porque, o nosso povo m al conhece o português, quanto
mais o grego e o hebraico. É preciso considerar também, o tipo de auditório a
que o pregador estar se dirigindo. Jesus falava de coisas muito simples do dia
a dia das pessoas. Quando pregava para pessoas da zona rural, Jesus falava
de: Semeador, sementes, solo, plantações, colheitas, etc. (Mt. 13.1-43); coi­
sas que eles entendiam muito bem. Porém, quando se dirigia para pessoas
que m oravam na cidade, Jesus falava de: Banqueiros, comerciantes de péro­
las, patrão, empregados, credores, administradores, juizes, funcionários pú­
blicos etc. (Mt. 13.44-46; Mt. 18.23-35; Mt. 25.14-30; Lc. 16.1-13; Lc.
18.1-14). N ão procure falar de um assunto que você não dom ine bem; procu­
re falar o que você mais conhece. O ramo da T eologia que estuda as línguas
originais é a Teologia Exegética. A Exegese é a aplicação dos princípios e re­
gras estabelecidos pela Hermenêutica Bíblica, que é a arte de interpretar o
texto sagrado.

7. É e r r a d o u m p r e g a d o r r e p e t ir a m e s m a m e n s a g e m q u e p re g a ?

R E S P O S T A : N ão há nenhum problema no pregador repetir a mesma


mensagem. Uma vez ouvir um cantor dizer o seguinte: “ Cantar é mais fácil
do que pregar; pois, a gente pode repetir o mesmo hino no mesmo culto, e
ninguém reclama, o próprio povo pede para repetir. Porém, o pregador não
pode repetir a mesma mensagem no mesmo lugar” . De certa forma, aquele
22 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

cantor tinha razão. Se o pregador repetir a mesma mensagem no mesmo lu­


gar, o povo vai dizer que o pregador está sem mensagem. Entretanto, o pre­
gador pode repetir a mensagem em lugares diferentes. Aliás, a própria Bíblia
é repetitiva. Várias passagens bíblicas do Antigo Testamento são repetidas no
próprio Antigo Testamento. Vários Salmos da Bíblia são repetidos. Várias
passagens do N ovo Testamento são repetidas no próprio N ovo Testamento.
Vários milagres de Jesus são repetidos nos Evangelhos; vários ensinos de Je­
sus são repetidos nos Evangelhos; vários ensinos de Paulo são repetidos nas
suas Epístolas; e, o próprio Deus repetiu diversas Leis a Moisés. Os próprios
educadores concordam que, a repetição tem a finalidade pedagógica de fixar
m elhor o que se está ensinando na mente das pessoas. Um certo pregador
afirmou que, um sermão para ser bem pregado, precisa ser pregado no m íni­
mo vinte vezes. Porém, o pregador deve evitar ser muito repetitivo, a fim de
não enfadar os seus ouvintes. N em sempre o pregador repete uma mensa­
gem, por não ter outras mensagens para pregar. Às vezes, ele mesmo se iden­
tifica m elhor com um determinado tipo de mensagem, e o povo corresponde
positivamente, sempre que ele prega aquela mensagem. Uma coisa é certa,
quando Deus dá uma mensagem ao pregador, é para edificação de milhares
de vidas, e não apenas para um grupo seleto. Uma mensagem que serviu para
edificar vidas num determinado lugar, pode edificar muitas vidas também
em outros lugares. Entretanto, é aconselhável o pregador de reciclar a cada
dia, e renovar o seu repertório de sermões a cada dia; principalmente, quan­
do o pregador é convidado para pregar no mesmo lugar por várias vezes.

8 ) Q u a l é a d i f e r e n ç a e n t r e e n s in o e p r e g a ç ã o ?

R E S P O S T A : O ensino possui uma m etodologia mais racional e pedagó­


gica. Porém, a pregação possui uma m etodologia em ocional e motivacional.
O ensino é mais pausado; porém, a pregação é mais dinâmica. O ensino é
mais lento; porém, a pregação é mais eloquente. Entretanto, nenhum é mais
importante do que o outro. O ensino e a pregação andam juntos, e são depen­
dentes entre si. Para convencer o pecador, é preciso pregar; porém, para
manter o pecador instruído, é preciso ensinar. Muitas pessoas, ainda não sa­
bem diferenciar um ensino de uma pregação. Alguns resolvem ensinar quan­
do deveríam pregar; e, outros resolvem pregar quando deveríam ensinar.
Pregadores e Ensinadores não se entendem. O Pregador acusa o Ensinador
de frio e racional; e, o Ensinador, por sua vez, acusa o Pregador de em otivo e
sensacionalista. Todavia, ambos estão errados nesta maneira de pensar. Pois,
Deus precisa de ambos os ministérios para o aperfeiçoamento dos santos.
Para instruir o povo, Deus usa os Ensinadores; porém, para motivar o povo,
Deus usa os Pregadores. Para ensinar e instruir o povo, Deus usa os Mestres e
PR. ERIVALDO DE JESUS 23

Doutores; porém, para avivar e m otivar o povo, Deus usa os Evangelistas. Je­
sus era Pregador e Ensinador (Leia Mt. 4.17 e Mt. 5.1-2; e, At. 1.1 e At.
10.38). O apóstolo Paulo, era também, Pregador e Ensinador (2 Tm. 1.11).

9 ) Q u a l a im p o r t â n c i a d a h o m ilé t ic a e d a h e r m e n ê u t ic a n a
v id a d o p re g a d o r?

R E S P O S T A : Para ser bem sucedido no ministério da pregação, o prega­


dor precisa ter um conhecimento básico de Hom ilética e Hermenêutica. H o­
milética e Hermenêutica andam juntas na pregação. Hom ilética é a arte de
pregar. Hermenêutica é a arte de interpretar o texto. O pregador precisa co­
nhecer bem estas duas ciências importantes. Vejamos:
• H O M IL É T IC A : O termo “hom ilética” , é oriundo da palavra grega “homi-
letike” , e significa “o ensino em tom familiar” . O verbo grego “hom ileo”
significa “conversar” ; e, daí resultou o term o “hom ilia” . Uma “hom ilia” , é
também uma “pregação” , ou “ conversação” . Existe a Hom ilética Secular,
e a Hom ilética Evangélica. A Hom ilética Secular é a ciência que estuda a
preparação de discursos. Pode serum discurso: político, forense, ou acadê­
mico. Porém, a Hom ilética Evangélica é a ciência que ensina os princípios
da Pregação e da Oratória Cristã. Por isso, o Pregador é também chamado
de “ Orador” . Os três elementos chaves da Hom ilética são: Oratória, Elo­
quência e Retórica. Oratória é a arte de falar em público. Eloquência é a
arte natural de expressar com fervor a palavra. Retórica é o estudo teórico
e prático das regras de aperfeiçoam ento da pregação.

• H E R M E N Ê U T IC A : Da mesma form a que existe a Hom ilética Secular e a


Hom ilética Evangélica; existe também, a Hermenêutica Secular e a H er­
menêutica Bíblica. A palavra “Hermenêutica” é oriunda da palavra grega
“herm enevein” , que significa “ interpretar” . Portanto, a Hermenêutica é a
arte de interpretar textos. Uma das coisas que um Jurista mais utiliza para
interpretar os textos da lei, é sem dúvida, a Hermenêutica Jurídica. Porém,
no caso do Pregador, o que ele mais utiliza para interpretar os textos sa­
grados é a Hermenêutica Bíblica. Um bom hermenêuta da Bíblia tem tudo
para se tornar um bom pregador. Um bom hermenêuta jurídico consegue
interpretar bem o texto legal de um Código Jurídico; da mesma forma, um
bom hermenêuta bíblica consegue interpretar corretamente o texto da Bí­
blia. A Hermenêutica Bíblica faz parte da Teologia Exegética, a qual, trata
da reta inteligência na interpretação das Escrituras Sagradas. Uma das pri­
meiras ciências que o pregador deve conhecer é certamente a Herm enêuti­
ca. Muitas heresias surgem em nossos dias, justamente, por falta de
interpretação correta dos textos sagrados. O bom pregador deve conhecer
melhor os princípios e regras da Hermenêutica Bíblica, para não ir além do
que está escrito (1 Co.4.6). Existe duas regras fundamentais que o prega­
dor precisa conhecer:
24 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

1. A B íb lia e x p lic a e la m e s m a : N ão existe interpretação particular da


Bíblia. Qualquer pregador ou líder religioso que interpretar um texto
bíblico sem observar esta regra fundamental, pode declará-lo herege.
Em 2 Pd. 1.20, o apóstolo Pedro deixou esta regra bem clara, dizendo:
“ Sabendo primeiramente isto: Que nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação” . Ninguém pode criar ou formular uma doutri­
na em cima de uma interpretação equivocada do texto sagrado. Não
adianta o hom em dizer: “Eu acho, eu penso, ou afirmo que seja assim” .
Em Pv. 21.30, está escrito que: “N ão há sabedoria, nem inteligência,
nem m esmo conselho contra o Senhor” . A Palavra do Senhor é perfeita
e restaura a alma (SL. 19.7). N ão há nenhuma necessidade de acrésci­
mo ou diminuição do texto sagrado (Ap. 22.18-19). “Toda palavra de
Deus é pura; Ele é Escudo para os que N ele confiam. Nada acrescentes
às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso”
(PV. 30.5-6). “Puríssima é a tua palavra; por isso, o teu servo a estima”
(SL. 119.140). Aleluia!
2. N ã o se p o d e in t e r p r e t a r u m te x to b íb lic o d e f o r m a is o la d a :
O primeiro a quebrar esta regra foi o próprio Diabo, ao querer induzir
Jesus a com eter um erro, numa interpretação isolada do texto bíblico
do SL. 91.11-12. Esta regra básica da Hermenêutica diz o seguinte:
“Texto fora do contexto gera pretexto” . Porém, Jesus citou o contexto,
dizendo: “N ão tentarás o Senhor, teu Deus” (Dt. 6.16). Se você ler de
form a isolada a primeira frase dos versículos bíblicos dos Salmos 14.1 e
53.1, você vai pensar que a Bíblia nega a existência de Deus; entretan­
to, ao observar o contexto, você vai perceber que, somente um homem
louco e corrom pido pode negar a existência de Deus. Ninguém pode se
utilizar de uma frase isolada da Bíblia para beneficiar ou justificar uma
teoria errada. Em 2 Co.4.2, Paulo diz: “Pelo contrário, rejeitamos as coi­
sas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem
adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciên­
cia de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verda­
de” . N o SL. 119.144, o salmista disse: “ Eterna é a justiça dos teus
testemunhos; dá-me a inteligência deles, e viverei” . Precisamos pedir
inteligência ao Senhor para interpretar corretamente a Palavra do Se­
nhor.

1 0 ) Q U A L É O M A I O R P R E G A D O R D A H IS T Ó R IA ?
R E S P O S T A : Jesus foi o maior Pregador Itinerante que o mundo já co­
nheceu. A pregação é a form a mais expressiva de disseminar o Evangelho de
Cristo, e ocupou lugar central no Ministério terreno de Jesus. Seu púlpito era
quase sempre improvisado: Um monte, a popa de um barco, o alto de uma
pedra, a casa de amigos, ou mesmo o púlpito de uma Sinagoga. N ão tinha
um lugar fixo ou uma sede. Ia de vila em vila, de aldeia em aldeia, e de cidade
PR. ERIVALDO DE JESUS 25

em cidade. Seu estilo eletrizante arrastava após si multidões para ouvir seus
sermões cheios de graça e autoridade divina; à ponto dos próprios oponentes
se renderem a Ele, dizendo: “Jamais alguém falou com o este H om em ” (Jo.
7.46). Jesus Cristo é m aior do que todos os sábios que já pisou nesta terra. E
maior do que todos os grandes filósofos; do que todos os grandes teólogos,
do que todos os grandes inventores, do que todos os grandes cientistas, do
que todos os grandes estadistas, do que todos os grandes lideres espirituais e
fundadores de religião. Em apenas três anos e meio, Jesus Cristo realizou
mais coisas para suavizar o sofrimento humano, do que as realizações dos re­
ligiosos, filósofos e políticos de todas as demais épocas da História da Huma­
nidade. “Nunca estudou, mas é Senhor de todas as ciências. N ão foi m édico e
cura todas as enfermidades e doenças. Não foi advogado e explicou os princí­
pios básicos de todas as leis. Não foi escritor e inspira as maiores obras de
toda a literatura mundial. N ão foi poeta e é a alma de todos os poemas. Não
foi músico e é a inspiração de todas as canções. N ão foi orador e é o intérprete
de todos os corações. N ão foi literato e escreveu no livro dos séculos a mais
bela página da História. N ão foi artista e enche de luz os gênios de todos os
tempos. Não foi estadista e fundou as mais sólidas instituições da sociedade.
Não foi general e conquistou milhões de pessoas e países inteiros. Não foi in­
ventor e inventou o elixir da perene felicidade. N ão foi descobridor e desco­
briu aos mortais mundos encantados de imortalidade. Jesus Cristo de
Nazaré, o Carpinteiro Galileu, o Desejado de todas as nações.” É, por estas e
tantas outras m il razões que Jesus Cristo é m aior do que todos, e mais sábio
do que todos os sábios que já passaram por esta terra.

Jesus Cristo é m aior do que Sócrates, o filósofo do Ideal.


S Jesus Cristo é m aior do que Platão, o m aior pensador da História.
S Jesus Cristo é m aior do que Aristóteles, o pai da Ciência Política.
S Jesus Cristo é m aior do que Pitágoras, o pai da Matemática.
S Jesus Cristo é m aior do que Euclides, o pai da Geometria.
S Jesus Cristo é m aior do que Tales de M ileto, o pai da Eletricidade.
S Jesus Cristo é m aior do que Hipocrates, o pai da Medicina.
S Jesus Cristo é m aior do que Heródoto, o pai da História.
S Jesus Cristo é m aior do que Alberto Santos Dumont, o pai da Aviação.
S Jesus Cristo é m aior do que Paracelso, o pai da Medicina Hermética.
S Jesus Cristo é m aior do que Samuel Hahnemam, o pai da Hom eopatia.
S Jesus Cristo é m aior do que Nicolau Copérnico, o pai da Astronom ia M o­
derna.
S Jesus Cristo é m aior do que Jonh Gutemberg, o pai da imprensa.
^ Jesus Cristo é m aior do que Sigmund Freud, o pai da Psicanálise.
26 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

ν' Jesus Cristo é m aior do que Thomas Edson, o pai das Invenções M oder­
nas.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Alexander Granhan, o pai do Telefone,
ν' Jesus Cristo é m aior do que Alexander Fleming, o pai da Penicilina,
ν' Jesus Cristo é m aior do que René Descartes, o pai do Discurso do M étodo.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Fançois Voltaire, o pai do Renascimento Fran­
cês.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Hom ero, o pai da M itologia Grega,
ν' Jesus Cristo é m aior do que Antoine Lavoisier, o pai da Química Moderna,
ν' Jesus Cristo é m aior do que James M axw ell, o pai do Eletromagnetismo.
ν' Jesus Cristo é m aior do que W illiam Morton, o pai da Anestesia,
ν ' Jesus Cristo é m aior do que W illiam Shakespeare, o pai da Dramaturgia.
ν ' Jesus Cristo é m aior do que W ern er Heisenber, o pai da Mecânica Quânti-
ca.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Isac New ton, o criador da Lei da Gravidade.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Albert Enstein, o criador da Lei da Relativida­
de.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Galileu Galilei, o criador do M étodo M oderno
Cientifico.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Charles Darwin, o criador da Teoria da Evolu­
ção.
ν ' Jesus Cristo é m aior do que Adam Smith, o criador da Teoria Econômica
Sistemática.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Karl Max, o criador do Socialismo Cientifico.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Jonh Rockefeller , o rei do Petróleo.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Rothschild, o rei dos Bancos.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Bill Gates, o rei da informática.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Henri Ford, o rei do Autom óvel.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Elvis Presley, o rei do Rock.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Michael Jordan, o rei do Basquete.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Pelé, o rei do Futebol.
ν' Jesus cristo é m aior do que A n drew Cornegie, o rei do Aço.
ν' Jesus Cristo é m aior do que Jimi Hendrix, o rei da Guitarra.
ν' Jesus Cristo é m aior do que todos os estadistas. É m aior do que Shi Huang
Ti, o m aior im perador Chinês.
PR. ERIVALDO DE JESUS 27

S Jesus Cristo é m aior do que Alexandre M agno, o grande conquistador do


im pério Grego-M acedônio.
S Jesus Cristo é m aior do que Ciro, o grande im perador da Pérsia.
S Jesus Cristo é m aior do que César Augusto, o grande im perador Romano.
S Jesus Cristo é m aior do que Gêngis Khan, o grande conquistador M ongol.
S Jesus Cristo é m aior do que Guilherme, o grande conquistador da Ingla­
terra.
^ Jesus Cristo é m aior do que Francisco Pizarro, o conquistador do im pério
Inca.
S Jesus Cristo é m aior do que Hernan Cortês, o conquistador do México.
S Jesus Cristo é m aior do que Simon Bolívar, o libertador do dom ínio espa­
nhol na Am érica do Sul.
S Jesus Cristo é m aior do que Constantino, o grande im perador Cristão.
^ Jesus Cristo é m aior do que Carlos M agno, o grande im perador sacro ro­
mano.
^ Jesus Cristo é m aior do que N apoleão Bonaparte, o grande im perador
Francês.
S Jesus Cristo é m aior do que Josef Stalin, o grande titã da história Soviéti­
ca.
^ Jesus Cristo é m aior do M ão Zedong, o grande líder do comunismo Chi­
nês.
S Jesus Cristo é m aior do que George Washington, o prim eiro presidente
dos Estados Unidos.
S Jesus Cristo é m aior do que Thomas Jéferson, o grande defensor da Liber­
dade Humana.
^ Jesus Cristo é m aior do que todos os lideres de R eligião. Ele é m aior do
que M aom é, o fundador do Islamismo.
^ Jesus Cristo é m aior do que Buda, o fundador do Budismo.
^ Jesus Cristo é m aior do que Confúcio, o fundador do Confucionismo.
^ Jesus Cristo é m aior do que Zoroastro, o fundador do Zoroastricismo.
S Jesus Cristo é m aior do Lao Tzé, o fundador do Taoísmo.
^ Jesus Cristo é m aior do que Mani, o fundador do Maniqueísmo.
Jesus Cristo é m aior do que Alan Kardec, o fundador do Espiritismo Kar-
decista.
^ Jesus Cristo é m aior do que Josef Smit,o fundador do Morm onism o.
^ Jesus Cristo é m aior do que Charles Russell, o fundador do Russelismo.
S Jesus Cristo é m aior do que Abraão, o Ancestral dos Judeus.
28 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

S Jesus Cristo é m aior do que Moisés, o grande legislador dos Hebreus.


S Jesus Cristo é m aior do que Davi, o Pilar do Judaísmo.
S Jesus Cristo é m aior do que Elias, o mais influente dos Profetas Hebreus.
S Jesus Cristo é m aior do que Pedro e Paulo, os mais influentes dos Apósto­
los do Cristianismo.
S Jesus Cristo é m aior do que Santo Agostinho, o mais influente T eólogo da
Patristica.
S Jesus Cristo é m aior do que São Jerônimo, o grande B ibliologo e Tradutor
da Vulgata Latina.
S Jesus Cristo é maior do São Thomas de Aquino, o grande doutor da Esco-
lástica.
^ Jesus Cristo é maior do que Martinho Lutero, o Pai do Protestantismo Mun­
dial.
Jesus Cristo é m aior do que João Calvino, o mais influente T eólogo da
Cristandade Protestante.
S Jesus Cristo é m aior do que Gregório, e do que todos os grandes Papas da
História do Catolicismo Romano.
S Jesus Cristo é m aior do que Dalai Lima, e do que todos os grandes Monges
Tibetanos.
S Jesus Cristo é m aior do que todos os homens da História passada, presen­
te e futura; porque, Ele é simplesmente Único e Incomparável. Jesus Cris­
to é mesmo incomparável, pois, até m esmo os céticos reconheciam isso. O
cético francês Ernest Renan, escreveu: “Repousa agora em tua glória, no­
bre Fundador. Tua obra está terminada! Tua Divindade estabelecida.
Entre ti e Deus não haverá mais distinção. Sejam quais forem as surpresas
do futuro, Jesus nunca será ultrapassado” . Jesus Cristo é superior a todos
os seres humanos e espirituais. Cristo é superior ao arcanjo, aos anjos,
aos querubins, e aos serafins. Cristo é superior aos principados, as potesta-
des, aos dominadores, e hostes espirituais da maldade. Cristo é superior a
Satanás e seus dem ônios. Cristo é superior a m orte e o inferno. Cristo é
superior a natureza, ao mar, aos ventos, e as tempestades. Cristo é supe­
rior aos patriarcas, aos profetas, aos apóstolos, aos evangelistas, aos pas­
tores, aos pregadores, aos cantores, aos doutores, aos monges, aos papas,
aos padres, aos bispos, aos rabinos, aos califas, aos teólogos, aos sábios,
aos filósofos, aos reis, aos presidentes, aos governadores, aos gurus, aos lí­
deres de religião, aos popstars, aos ricos, aos famosos, e a qualquer outra
instituição ou criatura. Jesus Cristo é o Senhor!
INTRODUÇÃO

Pou cas pessoas p o d e m d iz e r q u e p r e g a m to d o s os 36 5 dias d o ano


sem n en h u m in tervá -lo d e descanso. P o ré m , a in d a q u e v o c ê p re g u e
tod os os 36 5 dias d o an o; n este liv ro , v o c ê en co n tra rá m en sagen s
para p re g a r to d o s os dias d e u m a n o n orm a l, e a in d a sobra u m a m e n ­
sa gem ex tra p a ra o a n o b issexto qu e, a co n tec e a ca d a q u a tro anos,
q u a n d o o m ês d e F e v e r e ir o te m 2 9 dias. E, ou tra coisa im p o rta n te ;
neste liv ro , v o c ê en co n tra rá m en sa g en s p a ra p re g a r e m to d o s os 66 li­
vros d a B íblia. V o c ê terá m en sa g en s p a ra p re g a r, n ã o apen as nos te x ­
tos b íb licos m ais co n h ecid os, c o m o ta m b é m , n a q u eles livro s m en o s
usados p e lo s p re g a d o re s p a ra m in istra r a P a la vra d e D eus. C ad a E sbo­
ço a p res en ta d o n este liv ro , é s u b d iv id id o e m va ria d o s tó p ic o s e r e fe ­
rências bíb lica s acerca d o te m a a b o rd a d o . E, isso, v a i estim u la r o
le ito r a p re g a r u m a m e n s a g e m e s se n cia lm en te b íb lica . A c e rc a disso, o
a p ó s to lo P e d r o já d iz ia : “ Se a lg u é m fa la , fa le d e a c o rd o c o m os o rá c u ­
los d e D eu s.” ( l P d . 4 .1 1 ). C o m o p r e g a d o r d o E v a n g e lh o d e C risto, os
que c o n h e c e m a m in h a m a n eira d e p re ga r, sa b em m u ito b e m que,
p rim o p e la e x p o s iç ã o da P a la v ra Pu ra e sem m istura. O p r e g a d o r
p o d e m u ito b e m citar u m a ilu stração d o c o tid ia n o p a ra r e v e la r u m a
v e rd a d e esp iritu a l a cerca d o te m a q u e esteja p r e g a n d o ; p o ré m , n ã o
p o d e d e sto a r d o p rin c íp io h e rm e n ê u tic o d e qu e, a p ró p ria B íb lia e x ­
plica a B íblia. T o d o o serm ã o p recisa ter: c o m e ç o , m e io e fim ; ou: in ­
trodu ção, ex p la n a ç ã o e con clu são. C ad a E sboço a p res en ta d o n este
livro possu i estes três ele m en to s, a fim d e qu e, o le ito r siga este p rin c í­
pio bá sico d a H o m ilé tic a , q u e é a arte d e p re ga r. G osta ria d e a n ex a r
um a ilu stração a ca d a u m dos 3 6 6 E s b o ç o s B í b l i c o s ; p o ré m , o li­
30 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

v r o fic a ria v o lu m o s o e m ais d is p e n d io s o , en c a re c e n d o o p ro d u to f i ­


nal, o q u e fu g iría d a re a lid a d e fin a n c eira da m a io ria d o n osso p o v o .
T o d a v ia , o o b je tiv o d e u m liv r o d e Esboços, n ã o é e n tre g a r o serm ã o
in te iro e a ca b a d o p a ra o le ito r u sá-lo p a ra p re g a r; m as sim , lh e o fe r e ­
ce r u m p o n to d e p a rtid a p a ra o d e s e n v o lv im e n to d e u m a m e n s a g e m a
ser p re g a d a . P o r isso: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra
da v e r d a d e 2 T m . 2.15.
I - ESBOÇOS EM GENESIS
rr t * jv * - <·· '«V* » - * ->». <- > - . v + >, v

Esboço 0 1 - D ia 1 de J a n e i r o
Tema: A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO N A HISTÓRIA
A terra, porém , estava sem fo rm a e vazia; havia trevas sobre a face do abism o, e o Espí­
rito de Deus se m ovia sobre a fa ce das águas. Cn. 1.2

INTRODUÇÃO: Neste texto bíblico, fica demonstrado que, 0 Espírito Santo vem
atuando neste mundo desde a sua criação. Quando a terra era vazia e não tinha for­
ma, ali estava o Espírito de Deus atuando e se movendo. Em certo sentido, nós tam­
bém somos terra, porque fomos tirados do pó da terra (Gn. 2.7). Antes de Cristo
entrar em nossas vidas, éramos sem forma e vazios. Porém, quando Cristo entrou em
nossas vidas, Ele nos deu forma e nos encheu do seu Espírito (IC o . 3.16). Agora, não
somos mais vazios, somos cheios do Espírito Santo (Ef. 5.18). O Espírito de Deus se
move agora sobre as nossas vidas, e não mais sobre as águas (Jo. 7.37-38). A atuação
do Espírito Santo pode ser dividida em três períodos principais: 1) A Atuação do
Espírito Santo da Criação até Cristo; 2) A Atuação do Espírito Santo de Cristo até
Pentecostes; 3) A Atuação do Espírito Santo de Pentecostes até o Arrebatamento.

1. A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO DA CRIAÇÃO ATÉ CRISTO

1) Da Criação até Cristo, o Espírito Santo atuou através dos homens que Deus le­
vantava para liderar o seu povo. Através de sacerdotes, juizes, profetas e reis.
Neste período, o Espírito de Deus se m anifestava de form a esporádica capaci­
tando pessoas para guiar, exortar e liderar o seu povo.
2) Habilitando José para administrar o Egito (Gn. 41.38-39).
3) Habilitando os engenheiros na construção do Tabernáculo (Êx. 31.1-2).
4) Capacitando Moisés e seus auxiliares na condução da Congregação de Israel
(Nm . 11.24-29).
5) Capacitando a Josué na sucessão de Moisés para liderar 0 povo (Nm . 27.18 e
Dt. 34.9).
6) Capacitando os Juizes de Israel (Jz. 3.10; 6.34; 11.29; e 13.25 etc.).
7) Capacitando os Reis de Israel (IS m . 10.6 e 16.13).
8) Capacitando os Profetas de Israel (2Cr. 15.1; 20.14; Is. 61.1; Mq. 3.8 etc).

2. A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO DE CRISTO ATÉ PENTECOSTES

1) Do nascimento de Cristo até Pentecostes, o Espírito Santo atuou por m eio do


Ministério Glorioso de Cristo. Tudo o que Jesus fez por ocasião de seu Minis­
tério Terreno, foi orientado pela atuação do Espírito Santo.
2) Jesus nasceu por geração do Espírito Santo (M t. 1.18 e Lc. 1.35).
32 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3) T eve o seu M inistério aprovado pelo Espírito de Deus (Mt. 3.16-17).


4 ) Expulsava dem ônios pelo Espírito de Deus (M t. 12.28).
5) Venceu o Diabo, porque estava cheio do Espírito Santo (Lc. 4.1).
6) Pregava cheio do Espírito Santo (Lc. 4.14 e 4.18-19).
7) Prom eteu enviar o Espírito Santo para habitar conosco (Jo. 14.16-17).

3. A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO DE PENTECOSTES ATÉ 0 ARREBATAMENTO

1) De Pentecostes até o Arrebatam ento da Igreja, o Espírito Santo habita na


Igreja, a qual é o Corpo de Cristo. Neste período, o Espírito Santo habita indi­
vidualm ente em cada crente, fazendo do nosso corpo o Santuário onde Deus
habita (IC o . 3.16-17). Vejamos:
2) Foi derramado sobre toda a carne, á partir do Dia de Pentecostes; cumprindo
a Promessa do Pai a que Jesus se referiu e prometeu (At. 1.8 e 2.1-4).
3) Capacitava individualmente a cada crente (At. 4.8; 6.5; 6.10; 11.24; 13.9-10
etc.).
4 ) Guiava a Igreja Prim itiva na evangelização do mundo (At. 13.1-13).
5) Distribui os dons espirituais a Igreja de Cristo (1 Co. 12.4-11).
6) Enche os crentes dos seus Frutos (GL. 5.22-23).
7) Sela o crente para o Dia da Redenção (Ef. 4.30).
8) Alerta a Igreja sobre os últimos tempos (lT m . 4.1-5).
9) Exorta, adverte e fala constantemente com a Igreja de Cristo (Ap. 2.7; 2.11;
2.17; 2.29; 3.6; 3.13 e 3.22).
10) Prepara a N oiva para o encontro com o Noivo, e anseia com a Igreja, que este
encontro aconteça logo (Ap. 22.17).

CONCLUSÃO: Quando a terra era sem forma e vazia, o Espírito de Deus se movia
sobre a face das águas. Porém, agora que o mundo é habitado por pessoas criadas
por Deus, o Espírito Santo quer, não só se mover, como habitar em nossos corações.
Ele já habita conosco, e já se m ove no meio da sua Igreja.
PR. ERIVALDO DE JESUS 33

Esboço 02 - D ia 02 de J a n e iro
Tema: O MAIOR CONFLITO DA HISTÓRIA
E porei inim izade entre ti e a m ulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferira a
cabeça, e tu lhe feriras o calcanhar. Cn. 3.75.

INTRODUÇÃO: Após o homem ter pecado, se estabeleceu no Jardim do Éden, um


grande conflito. O conflito entre a Semente da mulher e a semente maligna é, sem
dúvida, o maior conflito da história. O conflito entre o Descendente da mulher e a
serpente do Éden perpassa a própria história e vem atravessando séculos e mais sécu­
los. Este conflito começou em Gênesis, e só termina no Apocalipse (Ap. 20.1-10).
Nesta profecia de Gênesis 3.15, o próprio Deus sentenciou a destruição da antiga ser­
pente, que se chama Diabo e Satanás, por meio do glorioso Descendente da mulher -
Jesus Cristo (GL. 4.4 e Hb. 2.14).

1. TENTATIVAS DA SEMENTE MALIGNA DE ACABAR COM A SEMENTE DIVINA


1) Foram muitas as investidas da semente maligna contra a Semente divina. A
guerra já estava travada no reino espiritual, e esta batalha se m aterializava
no reino material. Vejamos:
2) Após o pecado, Eva teve dois filhos: Caim e A bel (Gn. 4.1-8). De acordo com
1 João 3.12, Caim era do Maligno, e Abel era de Deus. Caim representava a
semente maligna, e A bel a semente divina. O tão esperado Descendente da
mulher podería vir da linhagem piedosa de Abel. E, por isso, o adversário
usou Caim para matar Abel, numa tentativa frustrada do M aligno de im pedir
o nascimento do Prom etido Descendente da mulher. Eva teve outro filho p ie­
doso chamado Sete, e dessa linhagem, veio mais tarde o Descendente da mu­
lher (Lc. 3.23-38).
3) A corrupção de todo gênero humano, foi outra tentativa frustrada do M alig­
no de tentar im pedir a vinda do Prom etido Descendente da Mulher (Gn.
6.1-22). Deus proveu a arca para a salvação de N oé e sua família. Jesus Cristo
é a nossa Arca da Salvação.
4) O infanticídio que provocou a matança de muitas crianças israelitas do sexo
masculino no Egito por decreto de Faraó, foi outra tentativa frustrada do M a­
ligno de im pedir a Redenção da nação de Israel da escravidão do Egito, para
que 0 Descendente da mulher não viesse (Êx. 1.15-22). Deus proveu o Corde­
iro da Redenção (Êx. 12.12-13), e Moisés foi preservado e escolhido com o o
libertador de Israel (Êx. 2.1-10 e 3.1-22).
5) A destruição de uma parte da fam ília real de Davi pela ímpia rainha Atália,
foi outra tentativa frustrada do M aligno de im pedir a vinda do Descendente
da mulher (2Rs. 11.1-21).
6) O infanticídio patrocinado por Herodes, foi outra tentativa frustrada do M a­
ligno de elim inar o Descendente da mulher que, havia acabado de nascer
(Mt. 2.1-23).
34 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2. 0 DESCENDENTE DA MULHER VENCE 0 GRANDE CONFLITO E FERE A


CABEÇA DA SERPENTE
1) Depois de muitas tentativas frustradas do M aligno de im pedir o nascimento
do Descendente da mulher; Jesus Cristo veio e venceu o grande conflito com
a serpente do Éden, ferindo-lhe a cabeça. Vejamos:
2) Jesus Cristo é o Descendente Prom etido, que veio nascido de mulher (GL.
4.4).
3) Jesus Cristo venceu a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, no de­
serto (M t. 4.1-11).
4 ) Jesus Cristo venceu o grande conflito com a antiga serpente, que se chama
Diabo e Satanás, na cruz (CL. 2.14-15).
5) Jesus Cristo veio para libertar os oprim idos do Diabo (At. 10.38).
6) Jesus Cristo destruiu o Diabo, que tinha o poder da morte (Hb. 2.14).
7) Jesus Cristo se manifestou para destruir e desfazer as obras do Diabo (lJ o .
3.8).
8) Jesus Cristo é o grande vencedor da antiga serpente, que se chama Diabo e
Satanás (Ap. 20.1-10).

CONCLUSÃO: Nesse grande conflito entre as forças do mal contra as forças do


bem através da história, já podemos celebrar a vitória final de Cristo contra todas as
forças do mal, e viver uma vida de triunfo (IC o . 15.57 e 2Co. 2.14 e Ap. 17.14).
PR. ERIVALDO DE JESUS 35

Esboço 03 - D ia 03 de J a n e iro
Tema: O ALFAIATE DIVINO
Fez o Senhor Deus vestim enta de peles p a ra A dão e sua m ulher e os vestiu. Cn. 3 .2 1
INTRODUÇÃO: A tentativa feita pelo homem e a mulher de cobrir-se de folhas de fi­
gueira após o pecado, era tão inadequada como a desculpa que eles deram para o peca­
do (Gn. 3.7-13). As folhas de figueira representam as frágeis idéias das falsas religiões
na tentativa de expiar o pecado do homem. O texto sagrado diz que “Fez o Senhor Deus
vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” . Somente Deus, o Alfaiate Divi­
no, é que pode preparar as vestimentas adequadas para fazer a propiciação pelos peca­
dos da humanidade. Somente Deus, o Alfaiate Divino, é que possui o modelo da
redenção, e pode vestir o homem e a mulher com as vestimentas apropriadas para o
ambiente do paraíso.

1. AS VESTIMENTAS DA REDENÇÃO
1. O pecado deixou 0 hom em despido e envergonhado diante de Deus. Porém,
devido a sua infinita misericórdia, o nosso Deus fez “vestimentas de peles” , o
que pressupõe a m orte de um animal; o qual, pode ter sido um cordeiro (Ap.
13.8), providenciando as vestimentas da redenção humana. Jesus Cristo é o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29); e, através de Cristo,
Deus proveu as vestimentas da nossa redenção. Vejamos:
2) Em Gn. 49.11, Jacó previu que Judá lavaria as suas vestes no vinho e no san­
gue de uvas. O vinho é símbolo do sangue de Cristo, o Leão da Tribo de Judá
(Ap. 5.5), e no seu sangue as nossas vestiduras foram lavadas (Ap. 22.14).
3) Em Is. 61.3, o Senhor prom eteu vestir 0 seu povo com veste de louvor.
4) Em Is. 61.10, o Senhor nos vestiu de vestes de salvação e nos cobriu com o
manto de justiça.
5) Em Ap. 3.5, o crente vencedor será vestido de vestiduras brancas, e de m odo
nenhum terá o seu nom e apagado do Livro da Vida.
6) Em Ap. 19.8, a Noiva de Cristo será vestida de linho finíssimo, resplandecente e
puro.

2. AS VESTIMENTAS DA REDENÇÃO DEVEM PERMANECER LIMPAS


1) Quem proveu as vestimentas da redenção foi o Senhor. Porém , cabe aos cren­
tes redimidos manterem as suas vestimentas limpas. Em Êx. 19.10, Deus or­
denou ao povo que se purificassem e lavassem as suas vestes.
2) Em Êx. 19.14, Moisés consagrou o povo, e eles lavaram as suas vestes.
3) No SL. 132.16, Deus prom eteu vestir de salvação os seus sacerdotes.
4) Em Ec. 9.8, as nossas vestes devem ser sempre alvas.
5) Em Zc. 3.4, as vestes sujas de Josué foram trocadas por vestes limpas e apro­
priadas para um hom em de Deus.
6) Em Ap. 3.4, os crentes que não contaminaram as suas vestiduras, andarão de
branco com Cristo.
7) Em Ap. 22.14, Os crentes redimidos já lavaram e alvejaram as suas vestim en­
tas no sangue do Cordeiro.
CONCLUSÃO: O Senhor já nos vestiu de vestes de salvação, e já nos cobriu com o
seu manto de justiça (Is. 61.10). Permaneçamos, pois, vestidos com as vestimentas
que o Senhor nos vestiu, a fim de que, quando 0 Senhor vier, não nos ache despidos
espiritualmente (Ap. 16.15).
36 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 04 - D ia 04 de J a n e i r o
Tema: FAZENDO A DIFERENÇA NO MEIO DE
UMA GERAÇÃO CORROMPIDA
Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noe andava com Deus. Cn. 6.g

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado que lemos, percebemos um homem que fazia
a diferença no meio da geração em que vivia. O segredo de Noé, estava nestas três
virtudes que o texto bíblico aponta em sua vida: Era varão justo, reto e andava com
Deus. Noé, era um homem justo; ou seja, ele praticava a justiça. Noé, era um homem
reto; isto é, amava a retidão e aborrecia a tortuosidade. Noé andava com Deus; isto
significa que, ele tinha uma comunhão diária com o Senhor. Possuindo estes requisi­
tos, podemos fazer a diferença também em nossa geração. Fomos chamados para
sermos diferentes em nossa geração. A palavra de Deus ordena que não devemos nos
conformar com este mundo, “mas transformai-vos pela renovação do vosso entendi­
mento” - Rm. 12.2.

1. HOMENS QUE FIZERAM A DIFERENÇA EM SUA GERAÇÃO

1. Enoque, fazia a diferença em sua geração, porque andava com Deus (Gn.
5.22-24). Enoque simboliza a Igreja que anda com Deus, e será arrebatada ao
encontro do Senhor.
2) José, fazia a diferença em qualquer ambiente que vivia, porque era um ho­
m em sábio e ajuizado, que tinha o Espírito de Deus, e o Senhor era com ele
(Gn. 39.1-23 e Gn. 41.38-39).
3) Samuel, fazia a diferença no m eio de sua geração, porque era um hom em h o­
nesto, e ninguém tinha do que lhe acusar (IS m . 12.1-5).
4 ) Jó, era um hom em sincero, reto, temente a Deus e que se desviava do mal, e
fez a diferença no m eio de sua geração (Jó 1.1 e 42.7-10).
5) Daniel, fez a diferença no m eio da geração corrom pida da Babilônia, porque
tinha no seu coração o propósito bem definido de servir somente ao seu Deus
(Dn. 1.8 e 6.1-5).
6) Algum tem po depois, o próprio Deus testemunhou da diferença que estes três
homens: Noé, Daniel e Jó, fizeram em m eio a geração que viveram (Ez.
14.14).
7) Nós também, fom os chamados para fazerm os a diferença em m eio a geração
perversa e corrom pida em que vivem os, onde devem os resplandecer como
astros no mundo - Fp. 2.15.

CONCLUSÃO: Um certo pastor nos contou que o crente, em certo sentido,


deve ser com o as garças, que, apesar de estarem pisando na lama, suas penas
perm anecem brancas. Calçados com os sapatos da preparação do Evangelho da
paz, poderem os caminhar neste mundo sem se contaminar com ele (Ef. 6.15).
PR. ERIVALDO DE JESUS 37

Esbo ço 0 5 - D ia 05 de J a n e i r o
Tema: A S SETE PROMESSAS DE DEUS A ABRAÃO
Ora, disse o Senhor a A brão: S a i da tua terra, da tua paren teb e da casa de teu p a i e vai
para a tetra que te m ostrarei; de ti fa rei um a grande nação, e te abençoarei, e tc engrandece­
rei o nome. Sê tu um a benção! Abençoarei os que te abençoarem e am aldiçoarei os que te
amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as fam ílias da terra. Gn. 12.1-3

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica que marca a chamada de Abraão, é, sem


dúvida, uma das partes mais citada das Escrituras. Pois, a história da redenção, não
só de Israel, como também de toda a humanidade, começa com a chamada gloriosa
desse grande patriarca. Nesta chamada de Abraão, Deus começa a construir em vi­
vas cores o cenário para a formação de um povo eleito, e, através deste povo esco­
lhido, todos os demais povos da terra viria ser abençoados e salvos. Mais tarde, isso
se tornou possível, por meio de Jesus Cristo, o mais ilustre descendente de Abraão
(GL. 3.6,29). Esta chamada de Abraão está dividida em sete promessas: 1). “E
far-te-ei uma grande nação.” ; 2). “e abençoar-te-ei.” ; 3). “e engrandecerei o teu
nome.” ; 4). “e tu serás uma benção.” ; 5). “E abençoarei os que te abençoarem. .” ;
6). “e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.” ; 7). “e em ti serão benditas todas as
famílias da terra” - Gn. 12.2-3.

1. “E FAR-TE-EI UMA GRANDE NAÇÃO”


1) Deus cumpriu esta promessa à Abraão - Nm. 23.19
2) Em Dt. 1.10, está escrito: “ O Senhor, vosso Deus, vos tem m ultiplicado; e eis
que, já hoje, sois multidão como as estrelas dos céus” .
3) Em Dt. 4.7-8, ao falar da grandeza dos descendentes de Abraão, Moisés disse:
“Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor,
nosso Deus todas as vezes que o invocamos? E que grande nação há que tenha
estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que eu hoje vos proponho?”
4) Em 2Cr. 1.10, reconhecendo a grandeza da nação de Israel, Salomão pediu
sabedoria para liderar a grande nação de Israel, dizendo: “ Dá-me, pois, ago­
ra, sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me à testa deste
povo; pois quem poderia ju lgar a este grande povo?”

2. “E ABENÇOAR-TE-EI”
1) Deus cumpriu esta promessa, abençoando tanto a Abraão como aos seus des­
cendentes (Gn. 13.2; 29.13 etc.).
2) Em Gn. 26.12, está escrito: “ Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano,
recolheu cento por um, porque o Senhor o abençoava” .
3) Em Nm. 6.24-26, o Senhor ordenou que os descendentes de Abraão fossem
abençoados asssim: “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplande­
cer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto o
e te dê a paz” .
4) Em Pv. 10.22, está escrito: “A benção do Senhor enriquece, e, com ela, Ele
não traz desgosto” .
38 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3. “E ENGRANDECEREI 0 TEU NOME”

1) Deus tem cumprido esta promessa; pois, o nom e de Abraão é respeitado no


mundo inteiro.
2) O nome de Abraão é respeitado por mais de três bilhões de pessoas que com­
põe as três grandes religiões monoteístas do planeta: Cristianismo, Islamismo
e Judaísmo. Portanto, mais da metade da população mundial tem a Abraão
como pai genético e espiritual.
3) Em 2Sm. 7.9, o Senhor disse a Davi: Έ fui contigo, por onde quer que andas­
te, elim inei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como só os
grandes têm na terra” .
4) Em Is. 66.20, o Senhor fez uma promessa aos descendentes de Abraão, dizen­
do: “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão dian­
te de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso
nom e” .

4. “ E TU SERÁS UM A BENÇÃO”
1) Deus tem cumprido esta promessa; pois, Abraão tem sido uma benção para o
mundo inteiro (Rm. 4.13).
2) Em Is. 51.2, o Senhor diz: “ Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos
deu à luz; porque era ele único, quando Eu o chamei, o abençoei e o multipli-
quei” .
3) Todos se orgulham de serem filhos de Abraão (M t. 3.9). Entretanto, Paulo
afirma que “ Os da fé é que são filhos de Abraão” (G L.3.7).
4 ) Em GL. 3.9, está escrito: “De m odo que os da fé são abençoados com o crente
Abraão” .

5. “E ABENÇOAREI OS QUE TE ABENÇOAREM”


1) Deus tem cumprido esta promessa através da história. Pois, aqueles que tem aben­
çoado a Abraão e seus descendentes, tem sido recompensados por Deus (Gn.
30.27; 39.5 etc.)
2) Em Gn. 27.27-29, Isaque confirmou a Benção de Abraão sobre o seu filho Jacó,
dizendo: “Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o Se­
nhor abençoou; Deus te dê do orvalho do céu, e da exuberância da terra, e far­
tura de trigo e de mosto. Sirvam-te povos, e nações te reverenciem; sê senhor
de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te
amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar” .
3) Em Mt. 25.40, Jesus afirma que, sempre que fizermos alguma coisa aos seus
irmãos, a Ele estamos fazendo, e, por isso seremos recompensados.
4 ) N o SL. 122.6, está escrito: “ O rai pela paz de Jerusalém ! Sejam prósperos
os que te am am ” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 39

6. “E AMALDIÇOAREI OS QUE TE AMALDIÇOAREM”


1) Deus também tem cumprido esta promessa através da história. Pois, todos
aqueles que se levantaram contra o povo Judeu através da história, não tem
ficado impunes (IC r. 16.20-22).
2) O profeta Balaão reconheceu que não podia amaldiçoar a quem Deus abenço­
ou (Nm . 23.8).
3) Em Ne. 13.2, está escrito que Deus converteu a m aldição em benção.
4) Em Et. 7.10, está escrito que o ímpio Hamã se deu muito mal, por se levantar
contra os descendentes de Abraão.

7. “E EM TI SERÃO BENDITAS TODAS AS FAMÍLIAS DA TERRA”


1) Deus tem cumprido esta promessa através da história e em nossos dias, por
m eio de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
2) Em GL. 3.8, está escrito que “Tendo a Escritura previsto que Deus justificaria
pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados
todos os povos” .
3) Em GL. 3.13-14, está escrito que “Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fa­
zendo-se Ele próprio maldição em nosso lugar... para que a benção de Abraão
chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebéssemos, pela fé, o
Espírito prom etido” .
4) Em GL. 3.29, está escrito: “ E, se sois de Cristo, também sois descendentes de
Abraão e herdeiros segundo a promessa” .

CONCLUSÃO: Deus cumpre infalivelmente as suas promessas na vida dos seus


servos (Js. 21.45). E, quando somos abençoados por Deus; esta benção deve ser ex­
tensiva a outras pessoas também. Nós fomos chamados, tanto para sermos uma
benção, como abençoadores de outras vidas. Muitos querem ser abençoados egoís-
ticamente, acumulando bênçãos apenas para si. Porém, Deus chamou Abraão para
ser uma benção, tanto para os seus descendentes, como para todos os outros povos.
Que Deus nos abençoe a todos nós.
40 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 06 - D ia 06 de J a n e iro
Tema: CRENDO NO IMPOSSÍVEL
Acaso, p a ra o Senhor h á coisa dem asiadam ente difícil?. Cn. 18 .14

INTRODUÇÃO: Nesta pergunta que o Senhor fez a Sara, Ele deixa que o homem
tenha 0 livre-arbítrio de crer ou não crer, e espera de cada de um nós uma resposta
de fé. Não tenhamos dúvida de responder ao Senhor, dizendo: “Não, Senhor! para
ti não há nada demasiadamente difícil! Para Ti tudo é possível!” . O homem pode fa­
zer 0 possível. O impossível somente Deus pode fazer. O possível é apenas crer. Por­
tanto, façamos o possível, e o impossível deixa com o Senhor. Pois, operando Deus,
quem impedirá? (Is. 43.13).

1. PARA 0 SENHOR NADA É DIFÍCIL

1) Sara riu, em face da reiteração da velha promessa de ser mãe (Gn. 18.13).
Sara riu, não da capacidade de Deus em cumprir a promessa; mas sim, da sua
própria incapacidade de ser mãe.
2) Nunca devem os duvidar do que Deus é capaz de fazer em prol de nossas vidas
(Gn. 18.14).
3) Sara achava muito difícil ser mãe, uma vez que já tinha ultrapassado a condi­
ção física para a concepção. Entretanto, a resposta divina: “Acaso, para Deus,
há coisa demasiadamente difícil?” , transpunha o problem a para a esfera do
poder miraculoso de Deus.
4 ) Em Mt. 9.28-29, Jesus fez uma pergunta parecida aos dois cegos que lhe se­
guiram pedindo compaixão, dizendo: “ Credes que Eu posso fazer isso? Res­
ponderam-lhe: Sim, Senhor! Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos
conform e a vossa fé” . Precisamos dar ao Senhor a mesma resposta de fé da­
queles homens: “ Sim, Senhor! Eu creio que Tu podes realizar este m ilagre!”
O Senhor desejava uma resposta afirm ativa por parte de Sara.

2. DEVEMOS CRER NA PROMESSA DE DEUS


1) Em outra ocasião, quando Maria achou difícil o cumprimento da promessa, a
resposta angelical foi a seguinte: “Porque para Deus nada é im possível” - Lc.
1.37
2) Paulo disse em Tito 1.2, que Deus não pode mentir.
3) O Escritor da Carta aos Hebreus foi mais enfático ainda , ao afirmar que “ é
impossível que Deus minta” - Hb. 6.18
4 ) Portanto, mesmo que as circunstâncias sejam as mais desfavoráveis ou adver­
sas, creia sempre que “Para Deus tudo é possível” (M t. 19.26).

CONCLUSÃO: Deus é maior do que todos os nossos problemas. Não existe proble­
ma que Ele não possa resolver. Ele pode resolver toda e qualquer situação, por mais
difícil que seja.
PR. ERIVALDO DE JESUS 41

Esboço 07 - D ia 07 de J a n e iro
Tema: ESCAPA-TE POR TUA VIDA
E aconteceu que, tirando-os p a ra fo ra , disse: Escapa-te p o r tua vida; não olhes p a ra trás
de ti e não pares em toda esta cam pina; escapa lá p a ra o monte, p a ra que não pereças.
Gn. 19 .1 j .

INTRODUÇÃO: Deus, por sua infinita graça e misericórdia, sempre providência


um escape para aqueles que são chamados segundo o seu propósito. Deus sempre
abre uma porta de escape para os que o temem e confiam Nele. Mesmo quando não
merecemos, Ele ainda usa de misericórdia.

1. A ORDEM DE DEUS PARA LÓ ERA URGENTE


1) A cidade já estava sentenciada a destruição; e, Ló precisava sair da cidade
com urgência (Gn. 19.14). Os genros de Ló pereceram porque não levaram a
sério o aviso de Deus.
2) Ló estava dem orando demais e protocolando. Entretanto, Deus por sua m ise­
ricórdia, pegou pelas mãos de Ló e sua família, e o levou para fora da cidade
(Gn. 19.16).
3) Ló precisava se apressar e fugir para um lugar seguro (Gn. 19.22).
4) Em Hb. 2.3, está escrito: “ Com o escaparemos nós, se não atentarmos para
uma tão grande salvação, a qual, com eçando a ser anunciada pelo Senhor,
foi-nos, depois, confirm ada pelos que a ouviram ” .

2. SOMENTE 0 SENHOR É 0 NOSSO VERDADEIRO ESCAPE


1) Em IS m . 23.28, após Davi escapar da perseguição de Saul, ele chamou aque­
le lugar de “ Sela-Ham alecote” , que significa “Pedra de Escape” . O Senhor é a
nossa Rocha de Escape (2Sm. 22.2).
2) Em IS m . 19.10, está escrito que Davi “ escapou naquela mesma noite” .
3) N o SL. 68.20, está escrito que “ O nosso Deus é o Deus Libertador; com Deus,
o Senhor, está o escaparmos da m orte” .
4) No SL. 124.7-8, está escrito que “A nossa alma escapou, com o um pássaro do
laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos. O nosso socorro
está em o N om e do Senhor, que fez o céu e a terra” . E, em Pv.18.10, Salomão
afirma que: “Torre Forte é o N om e do Senhor; para ela corre o justo e está se­
guro” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Concluímos esta mensagem com o seguinte conselho de Jesus: “V i­


giai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que
tem de suceder e está em pé na presença do Filho do H om em ” - Lc. 21.36.
42 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 08 - D ia 08 de J a n e i r o
Tema: PROSPERANDO N A ADVERSIDADE
£ semeou Isaque naquela mesm a terra e colheu, naquele mesmo ano, cento p o r um, por­
que o Senhor o abençoava. Enriqueceu-me o homem, prosperou, ficou riquíssim o. GN.
2 6 .12 -13

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado de Gênesis 26.12-13, percebemos como


Deus prosperou Isaque, mesmo na adversidade. Mesmo em meio a fome que asso­
lava a terra naqueles dias, Deus prometeu abençoar Isaque, onde ele estava habi­
tando.

1. SEGUINDO A ORIENTAÇÃO DIVINA


1) Deus aconselhou Isaque a não descer ao Egito (Gn. 26.2). Muitas vezes so­
mos tentados a buscar facilidades no Egito.
2) Deus renovou a promessa de abençoar Isaque e a sua descendência, como ha­
via prom etido a Abraão (Gn. 26.3-4). O que nos motiva são as promessas de
Deus nas nossas vidas.
3) Isaque obedeceu a Deus e ficou em Gerar (Gn. 26.6). Deus quer nos exaltar
no mesmo lugar que muitas vezes fomos humilhados.
4) No SL.32.8, o Senhor promete nos orientar e nos guiar, dizendo: “Instruir-te-ei,
e ensinar-te-ei 0 caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos” .

2. A BÊNÇÃO DO SENHOR É QUE ENRIQUECE


1) “ Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um, por­
que o Senhor o abençoava” (Gn. 26.12). Quando Deus resolve nos abençoar,
em pouco tem po recuperamos as perdas.
2) “ Enriqueceu-se o homem, prosperou, ficou riquíssimo” (Gn. 26.13). A ben­
ção do Senhor nos enriquece (Pv. 10.22).
3) A nossa prosperidade desperta in veja em outras pessoas que estão em v o l­
ta (Gn. 26.14). No SL. 112.10, está escrito que o invejoso chega a se enraive­
cer e se consumir, por causa da prosperidade do justo (SL. 112.1-9).
4) Entretanto, é o próprio Deus que se compraz na prosperidade do seu servo
(SL. 35.27).

CONCLUSÃO: A nossa prosperidade vem do Senhor. E, Ele nos faz prosperar mes­
mo na adversidade. A fom e podia está assolando a terra; porém, o servo de Deus
experimentava fartura e abundância, em meio a escassez. Pois, o Senhor promete
abençoar toda obra das nossas mãos (Dt. 28.12-13).
PR. ERIVALDO DE JESUS 43

Esboço 09 - D ia 09 de J a n e iro
Tema: VISÃO DE CURTO PRAZO E
VISÃO DE LONGO PRAZO
DisseJacó: Vende-m eprim eiro o teu direito de prím ogenítura. Deu, pois, jaco a Esaú pão e
o cozinhado de lentilhas; ele comeu e bebeu, levantou-se e saiu. Assim, desprezou Esaú o
seu direito de prím ogenítura. Cn. 2 5 .3 1-3 1
INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, que trata do momento em que Esaú ven­
deu o seu direito de prímogenítura a Jacó, aponta para duas visões diferentes. Jacó
possuía visão de longo prazo, e Esaú possuía visão de curto prazo. As pessoas que
possuem visão de curto prazo, são imediatistas e precipitadas. Porém, as pessoas
que pensam a longo prazo, são prevenidas, pacientes, e pensam no futuro.

1. VISÃO DE CURTO PRAZO


1) Esaú pensava apenas a curto prazo. Pois, o direito de primogenitura lhe asse­
guraria 0 beneficio da porção dobrada apenas no futuro; e, por isso ele disse:
“Estou a ponto de morrer; de que me aproveitará o direito de primogenitura?”
(Gn. 25.32).
2) Esaú pensava apenas em satisfazer a vontade do seu estôm ago naquele m o­
mento (Gn. 25.30). Aquele cozinhado iria satisfazer a sua vontade apenas
naquele momento. Deus não quer nos dá uma solução paliativa. Ele pensa em
nos dá uma solução definitiva para os nossos anseios.
3) A o levantar os olhos e contem plar a beleza aparente de Sodoma, Ló também
tinha apenas uma visão de curto prazo (Gn. 13.10-13).

2. VISÃO DE LONGO PRAZO


1) Jacó possuía visão de longo prazo. Pois, o direito de primogenitura, além de
assegurar porção dobrada ao prim ogênito no futuro; ele herdaria o cajado de
autoridade espiritual que estava sobre o patriarca da fam ília (Gn. 25.31). Por
isso, tudo o que Jacó queria era 0 direito de prim ogenitura; o qual lhe assegu­
raria um futuro garantido.
2) Abraão possuía visão de longo prazo. Pois, após ele se separar de Ló, o Se­
nhor assegurou o seu futuro e da sua descendência, dizendo: “Ergue os olhos e
olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente;
porque toda esta terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sem­
pre” - Gn. 13.14-15
3) Em Ec. 11.1, Salomão nos ensina a termos uma visão de longo prazo, dizen ­
do: “ Lança 0 teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias 0 acharás” .
Devemos plantar hoje para colhermos amanhã.

CONCLUSÃO: Precisamos trocar a nossa visão de curto prazo, por uma visão de
longo prazo. O que parece ser bom hoje, pode não ser amanhã. E, o que parece ser
ruim hoje, pode se tom ar uma benção no futuro. Os que pensam apenas em curto
prazo, são guiados por vista. Porém, os que tem visão de longo prazo, caminham
por fé (2Co. 5.7).
44 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 10 - D ia 10 de J a n e iro
Tema: TRANSFORMAÇÃO DE CARÁTER
Então, disse: Ja não te cham arás /aco, e sím Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e
com os homens e prevaleceste. Cn. 3 2 .2 8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado que revela o encontro transformador que Jacó
teve com Deus, aprendemos sobre a grande transformação que aconteceu no caráter
de Jacó. E impossível alguém continuar o mesmo, após ter um encontro real com 0
Senhor. Jacó, teve o seu caráter transformado após se encontrar com o Senhor.

1. CARÁTER DEFORMADO
1) Jacó aprendeu desde cedo a usar todos os meios para conseguir os seus inten-
tos (Gn. 25.29-31). Jacó, inconscientemente era adepto da teoria m aquiavé­
lica de que “ os fins justificam os m eios” .
2) O caráter deform ado que Jacó carregava foi provocado pela própria criação
que ele teve da sua mãe (Gn. 27.5-13). Sua própria mãe o instigou a conse­
guir o que ele queria, não im portando os meios utilizados.
3) A o fugir para a casa de seu tio Labão, Jacó encontrou alguém com 0 caráter
mais deform ado ainda do que o seu (Gn. 29.21-30).
4) Jacó havia enganado seu irmão e seu pai; e, agora achou um que o enganou
dez vezes (Gn. 31.7). Esta é a lei da semeadura (CL. 3.25).

2. CARÁTER TRANSFORMADO
1) A o se encontrar com Deus no Vau do Jaboque, Jacó teve que revelar a sua
verdadeira identidade (Gn. 32.27). Seu nome era Jacó, que significa “enga­
nador” ou “ suplantador” . Antes, Jacó havia mentido para o seu pai, dizendo
que era Esaú (Gn. 27.19).
2) Quando falamos a verdade e revelam os nossas fraquezas ao Senhor, Ele está
pronto a nos transformar e nos abençoar. Foi isso que 0 Senhor fez com Jacó:
“Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e
com os homens e prevaleceste” - Gn. 32.28.
3) Deus transformou o caráter de Jacó. Pois, o Senhor lhe deu um novo nome;
uma nova experiência; um toque especial; e o tornou um grande vencedor
(Gn. 32.28-32).
4) No SL. 51.10, Davi orou, dizendo: “ Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e
renova em m im um espírito reto” . A transformação do caráter deform ado de
um homem, começa de dentro para fora. Deus está pronto a criar em nós um
coração transformado e regenerado.

CONCLUSÃO: Deus está sempre pronto a transformar qualquer caráter deforma­


do; e ainda nos fazer um grande campeão diante de sua presença e diante dos ho­
mens.
PR. ERÍVALDO DE JESUS 45

Esboço 11 - D ia 11 de J a n e iro
Tema: NUNCA DESISTA DOS TEUS SONHOS
E dizia um ao outro: Vem lá o ta l sonhador! Cn. 37. ig

INTRODUÇÃO: José foi um jovem sonhador, cujos sonhos se tornaram realidade.


Porém, isto não significa que foi fácil a realização desses sonhos. Certamente houve
momentos de muito desânimo diante das adversidades. Entretanto, ele nunca de­
sistiu dos seus sonhos.

1. 0 PRÓPRIO DEUS GARANTE A REALIZAÇÃO DOS NOSSOS SONHOS


1) Os sonhos de José foram dados pelo próprio Deus (Gn. 37.9-11). Muitos so­
nhos que nascem no nosso coração, são colocados pelo próprio Deus; pois,
Ele mesmo tem interesse em realizar isso em nossas vidas.
2) O sonho que Ana tinha de ter um filho, era o próprio sonho de Deus. Pois,
Deus procurava um hom em naqueles dias para fazer a transição histórica do
período dos Juizes para o período da Monarquia Israelita. E, Samuel, fo i o fi­
lho que Ana sonhou, e o hom em que realizou o sonho de Deus naquele m o­
mento (IS m . 1.10-28; 10.1 e 16.13).
3) Em Fp. 2.13, Paulo diz: “ Porque Deus é quem efetua em vós tanto 0 querer
com o o realizar, segundo a sua vontade” . Portanto, é o próprio Deus quem
garante a realização dos nossos sonhos.

2. A PERSEVERANÇA É 0 GRANDE TRUNFO DOS QUE SONHAM


1) A perseverança é o segredo da vitória de todas as pessoas que concretizaram
os seus sonhos. Pois, o próprio Jesus disse que: “E na perseverança que ga­
nhareis a vossa alma” (Lc. 21.19).
2) José sempre alim entava a esperança de ser m encionado diante de Faraó; e,
nessa perseverança, seu sonho foi concretizado (Gn. 40.14-15 e 41.9-14).
3) A vitória só é prom etida aos que perseveram até o firn (M t. 24.13). O sonho
do grande líder africano Nelson Mandela de ver a África do Sul livre do
“ apartheid” , só foi possível depois de longos treze anos de perseverança
numa prisão.

CONCLUSÃO: Nunca desista dos seus sonhos. Abraão Lincoln só conseguiu realizar o
seu sonho de ser presidente dos Estados Unidos, depois de sete tentativas fracassa­
das. E, depois, se tornou um dos mais inesquecíveis presidentes da história dos
Estados Unidos. Nunca devemos desistir dos nossos sonhos; porque, a realização e
concretização dos nossos sonhos tem o “ Sim” de Deus, por meio de Cristo (2Co.
1.19-20).
46 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 12 - D ia 12 de J a n e iro
Tema: TRÊS COISAS QUE O PASTOR NÃO PODE NEGOCIAR
Respondeu ele: Que penhor te darei? Ela disse: O teu selo, o teu cordão e o cajado que segu­
ras. Ele, pois , Ihos deu e a possuiu; e ela concebeu dele. - Gn. 3 8 .18

INTRODUÇÃO: Nesta história de Judá com a sua nora Tamar, aprendemos sobre 0
perigo de se negociar valores que jamais podem ser negociados em nossas vidas.
Judá entregou a Tamar os três objetos que são imprescindíveis na vida de um pas­
tor: O selo, o cordão, e o cajado. Porém, nunca negocie e nem entregue a outros 0
que Deus confiou a você.

1. 0 SELO
1) O selo é a primeira coisa que o hom em de Deus jamais pode negociar. O selo
nos tempos bíblicos era uma marca que identificava a posse ou o direito que 0
dono exercia sobre determinada coisa selada ou marcada. O Senhor conhece
os que são seus através de um selo (2Tm . 2.19).
2) Em nossos dias, o selo é a marca de qualidade que identifica o produto, ou a
autenticidade de uma assinatura. O selo nos transmite a ideia de inviolabili­
dade, proteção e segurança. O selo espiritual é a garantia de que temos a
marca do Espírito Santo em nossas vidas; e o inim igo de nossas almas jamais
conseguirá rom per este selo (Ef. 4.30).
3) O Senhor guardará a sua vida, e jamais deixará que Satanás rompa o seu la­
cre espiritual (lJ o . 5.18).
4) Em 2Co. 1.21-22, Paulo afirma que “A quele que nos confirma convosco em
Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espí­
rito em nosso coração” .

2. 0 CORDÃO
1) O cordão é a segunda coisa que o hom em de Deus não pode negociar. O cor­
dão que Judá havia deixado com Tamar, era, na realidade, o seu próprio cin­
to de pastor. O cinto na Bíblia é símbolo de firm eza de caráter.
2) Em Lucas 12.35, Jesus disse: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas
candeias” . O cinto é para estar firmado nos lombos. Por isso, não pode ser negociado.
3) O cinto da verdade é uma das peças chaves da armadura de Deus (Ef. 6.14).
A verdade é inegociável (Pv. 23.23).
4) O cordão é a garantia da estabilidade pessoal; e, por isso jamais pode ser ne­
gociado (Ec. 4.12).

3. 0 CAJADO
1) O cajado é a terceira coisa que o pastor jamais pode negociar. O cajado é símbolo
da autoridade ministerial. A autoridade espiritual que Deus nos deu jamais pode
ser negociada.
2) Em Ex. 12.11, o povo de Israel deveria estar em prontidão, com os lombos
cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão.
3) Davi não abriu mão de seu cajado para enfrentar o seu inim igo (IS m . 17.40).
4) Benaia atacou o inim igo com o seu cajado (2Sm. 23.21).
5) O cajado é uma das armas imprescindível para o exercício ministerial do pas­
tor (SL. 23.4).
CONCLUSÃO: Nunca negocie os valores espirituais e ministeriais que Deus lhe
deu. Nunca troque o que Deus lhe deu por nenhuma vantagem aparente.
PR. ERIVALDO DE JESUS 47

Esboço 13 - D Ia 13 de J a n e iro
Tema: FUGINDO DO PECADO
Então, ela opegou pelas vestes e lhe disse: Deíta-te comigo; ele, porém, deixando as vestes
nas m ãos dela, saiu, fu gin do p a ra fo ra . Cn. 3 9 .12

INTRODUÇÃO: Nesta história bíblica em que ilustra um jovem fugindo das


garras de uma mulher sedutora; revela que, a fuga é a grande arma que o ho­
mem dispõe para escapar das garras sedutoras do pecado. José venceu a tenta­
ção sexual, porque fugiu; pois, para esse tipo de situação; valente não é o que
fica, e sim 0 que foge.

1. FUGINDO DAS PAIXÕES DA MOCIDADE


1) O grande conselho que Paulo deu ao jo vem obreiro Tim óteo, foi 0 seguinte:
“Foge, outrossim, das paixões da m ocidade.” (2Tm . 2.22)
2) Quando Paulo usou este term o “ fo g e” , certamente lhe veio a m em ória a fuga
do jo vem José para vencer 0 pecado. Davi, infelizm ente resolveu ficar, e aca­
bou sendo vencido pelo pecado (2Sm. 11.1-5).
3) Sansão, também resolveu ficar, e acabou vencido pelas garras da mulher se­
dutora (Jz. 16.19-20). O conselho que a palavra de Deus dá para vencer esse
tipo de pecado é este: “ fo ge.” (2Tm . 2.22).

2. FUGINDO DA APARÊNCIA DO MAL

1) Em 1 Ts. 5.22, o conselho da palavra de Deus é este: “Abstende-vos de toda


aparência do m al” . O term o “ abster-se” , significa “ fugir” ou se “ afastar” .
2) Em lT m . 6.11, Paulo dá um outro conselho a Tim óteo: “Tu, porém, ó hom em
de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a
constância, a mansidão” .
3) Para vencer o Diabo, a Bíblia manda resistir (Tg. 4 .7 ), e ele é que fugirá de
nós. Porém, do pecado carnal, a Bíblia nos manda fugir (Gn. 39.12; 2Tm.
2 . 22 ).

CONCLUSÃO: Sigamos o conselho do Escritor da Carta aos Hebreus, o qual nos


recomenda, dizendo: “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma
nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e 0 pecado que tão de perto nos
rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta” (Hb. 12.1).
Que 0 Senhor sempre nos guarde.
48 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 4 - D ia 1 4 de J a n e ir o
Tema: ESQUECIDO PELO HOMEM E LEMBRADO POR DEUS
O copeiro-chefe, todavia, não se lem brou de Jose, porém dele se esqueceu. Cn. 40 .23
INTRODUÇÃO: Nesta história que envolveu José e o copeiro-chefe de Faraó; re­
vela que, o homem pode se esquecer até mesmo daquele que o ajudou a chegar na
posição em que se encontra; porém, o nosso Deus não se esquece daqueles que são
fiéis, e Ele mesmo cria situações para que 0 seu servo venha ser lembrado e honra­
do perante Deus e os homens que estão em eminência.

1. 0 NOSSO DEUS SE LEMBRA DOS SEUS

1) Em Gn. 8.1, está escrito que “Lembrou-se Deus de N o é” .


2) Em Gn. 19.29, está escrito que “Lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do
m eio das ruínas” . A té dos parentes dos seus servos, Deus se lembra.
3) Em Gn. 30.22, está escrito que “Lembrou-se Deus de Raquel.. ” .
4 ) Em Ex. 2.24-25, está escrito que, ouvindo Deus o gem ido do seu povo no Egi­
to “lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó. E viu
Deus os filhos de Israel e atentou para a sua condição” .
5) Quando chegou a hora de exaltar José, o próprio Deus criou a situação do so­
nho de Faraó, para que José fosse lembrado e honrado perante Faraó e seus
oficiais (Gn. 41-1-38).

2. 0 NOSSO DEUS JAMAIS SE ESQUECE

1) N o SL. 77.9, o salmista pergunta: “Esqueceu-se Deus de ser benigno?”


2) Em Is. 49.14-16, o Senhor responde dizendo: “Mas Sião diz: O Senhor me de­
samparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esque­
cer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do
seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não me
esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei” .
3) N o SL. 119.49, o salmista ora ao Senhor, dizendo: “Lembra-te da promessa
que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar” .
4) Em Lc. 12.6, Jesus disse que nem mesmo os pardais estão esquecidos diante
de Deus.
5) Em Hb. 6.10, está escrito que Deus não é injusto para se esquecer do vosso
trabalho e do am or dem onstrado para com o seu Nome.

CONCLUSÃO: Portanto, creia que você jamais passa despercebido diante de


Deus. Deus jamais se esquece dos seus servos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 49

Esboço 15 - D ia 15 de J a n e iro
Tema: O GRANDE SEGREDO DO SUCESSO DE JO SÉ
Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíam os, porventura, homem como este, em que há o
Espírito de D eus? Gn. 4 1.3 8

INTRODUÇÃO: Muitas pessoas exaltam o sucesso de José, e a excelente capaci­


dade que ele tinha para ser líder aonde quer que o colocasse. Porém, por trás de
todo esse sucesso de José, havia um segredo que o próprio Faraó, mesmo sendo ím­
pio, logo observou: José era um homem em que havia o Espírito de Deus.

1. 0 ESPÍRITO DE DEUS É 0 SEGREDO DO SUCESSO DOS GRANDES HOMENS DA


BÍBLIA

1) Moisés era um hom em em que havia o Espírito de Deus (Nm . 11.17). Este era
o segredo de sua extraordinária capacidade de liderança.

2) Josué, o seu sucessor, era também um hom em em que havia o Espírito de


Deus (Nm . 27.28 e Dt. 34.9).

3) Gideão era capacitado pelo Espírito do Senhor (Jz. 6.34).

4) Sansão era capacitado pelo Espírito do Senhor (Jz. 14.6).

5) Davi era capacitado pelo Espírito do Senhor (IS m . 16.13).

2. 0 ESPIRITO SANTO É 0 SEGREDO DO SUCESSO DA IGREJA


1) O Espírito de Deus era o grande segredo do sucesso do ministério terreno de
Jesus (M t. 12.28; Lc. 4.1; 4.14; 4.18 e At. 10.38).

2) O Espírito de Deus era o grande segredo do sucesso dos apóstolos (At. 4.8;
8.14-15 etc.).

3) O Espírito de Deus era o grande segredo do sucesso da Igreja Prim itiva (At.
4.31).

4) O Espírito de Deus é o grande segredo do sucesso de todos os filhos de Deus


hoje (Rm. 8.14).

5) Todos os homens santos falaram da parte de Deus, m ovidos pelo Espírito


Santo (lP d . 1.21).

CONCLUSÃO: O Espírito de Deus sempre será o segredo do sucesso de qualquer


ministério bem sucedido que exalte o Nom e do Senhor Jesus Cristo.
50 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 16 - D ia 16 de J a n e iro
Tema: O DEUS QUE MUDA SITUAÇÕES
Vós, na verdaà, intentastes o m al contra mim; porém Deus o tornou em bem, p ara fazer,
como vecks agora, que se conserve m uita gente em vida. Cn. 50.20

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela como o nosso Deus transforma situa­
ções aparentemente negativas em situações positivas; causas aparentemente perdi­
das em causas ganha. O nosso Deus transforma o mal em bem, e converte a
maldição em benção. O nosso Deus escreve certo, pelas linhas tortas dos homens.

1. DEUS TRANSFORMA 0 MAL EM BEM


1) A resposta de José aos seus irmãos não deixa dúvida de que ele acreditava
que Deus muitas vezes transforma o fracasso do hom em em vitória.

2) A atitude mal de Hamã em querer destruir o povo Judeu foi transformada por
Deus em exaltação e regozijo para o seu povo - Et. 8.15-17 e 9.22

3 ) A atitude mal de Nabucodonozor em lançar os três jovens crentes na fornalha


de fogo, por se recusar a adorar a estátua do rei, foi transformada por Deus
em vitória para Sadraque, Mesaque e A bede-N ego, e o N om e do Senhor foi
grandem ente glorificado. Pois, o mesmo rei que assinou um decreto ordenan­
do a todos os povos que adorassem a sua estátua; agora, teve que assinar um
decreto para que todos os povos temessem o Deus Verdadeiro (Dn. 3.28-30).

4 ) A atitude mal dos inimigos de Daniel em prejudicá-lo, a ponto do mesmo ser


lançado na cova dos leões, foi transformada por Deus em vitória para Daniel
e em exaltação ao Deus V ivo e Verdadeiro que enviou o seu anjo e fechou a
boca dos leões (Dn. 6.19-28).

CONCLUSÃO: Nós aprendemos através de muitos outros exemplos nas Escrituras


que, o nosso Deus muda situações adversas em nossas vidas, e converte em situa­
ções de bênçãos e vitórias. De acordo com Malaquias 3.6, o nosso Deus não muda.
Porém, Ele muda situações difíceis de nossas vidas, e transforma essas situações em
oportunidades para manifestar a sua glória (João 9.1-3; e 11.3-4).
PR. ERIVALDO DE JESUS 51

II - ESBOÇOS EM ÊXODO
E sb o ço 1 7 - D ia 1 7 de J a n e i r o
Tema: O GRANDE EU SOU
Disse Deus a M oisés: E U S O U O Q U E SO U . Disse m ais: A ssim dirás aos filh o s de Israel:
EU S O U me errvíou a vós outros. Êx. 3 .14

INTRODUÇÃO: Neste texto Bíblico, nós aprendemos sobre o Nom e auto-suficien­


te de nosso Deus; e, através deste Nome, recebemos a segurança e a confiança de
que o Senhor, nosso Deus, é muito mais além daquilo que imaginamos ou pensa­
mos que Ele seja. Pois, através da revelação deste Nome, aprendemos que o poder
do nosso Deus é infinito e ilimitado.

1. A REVELAÇÃO DO “EU SOU” M S ESCRITURAS


1) O “ EU SOU” que apareceu a Moisés na sarça ardente, continuou se revelando
em outras partes das Escrituras. Em Êx. 15.26, Ele disse a Moisés: “EU SOU o
Senhor, que te sara” .
2) Em Êx. 20.2, Ele introduz os Dez Mandamentos, dizendo: “EU SOU o Senhor,
teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” .
3) Somente no capítulo 19 de Levítico, Ele repete por cerca de 15 vezes as ex­
pressões: “EU SOU o Senhor, vosso Deus” ou “ EU SOU o Senhor” .
4) Em Lv. 20.8, Ele diz: “ Guardai os meus estatutos e cumpri-os. EU SOU o Se­
nhor, que vos santifico” .
5) Em Dt. 32.39, Ele disse: “Vede, agora, que EU SOU, EU somente, e mais ne­
nhum deus além de mim.. ” .
6) Em Is. 43.13, Ele diz: “Ainda antes que houvesse dia, EU SOU; e ninguém há
que possa fazer escapar das minhas mãos; operando EU, quem im pedirá?” .
7) Em Is. 43.15, Ele diz: “ EU SOU o Senhor, o vosso Santo, o Criador de Israel, 0
vosso Rei” .
8) Em Is. 44.6, Ele diz: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Se­
nhor dos Exércitos: EU SOU o Prim eiro e EU SOU o Últim o, e além de mim
não há Deus” .
9) Em Is. 45.22, Ele disse: “ Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da
terra; porque EU SOU Deus, e não há outro” .
10) Em Gn. 15.1, Ele já havia dito a Abraão: “Não temas, Abrão, EU SOU o teu
Escudo, 0 teu grandíssimo galardão” .
11) Em Gn. 17.1, Ele novam ente se apresentou a Abraão, dizendo: “EU SOU o
Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito” .
12) Em Ap. 1.8, Ele revela a uniform idade da Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e
se apresenta a João, na Ilha de Patmos, dizendo: “EU SOU o A lfa e o Ômega,
diz o Senhor Deus, Aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” .
Aleluia!
52 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2. JESUS CRISTO É A REVELAÇÃO COMPLETA DO GRANDE EU SOU


1) De acordo com o Evangelho de João, nós aprendemos que Jesus Cristo é o
Grande “ EU SOU” manifestado em pessoa (Jo. 1.14).
2) Em Jo. 4.26, Jesus disse a mulher samaritana: “ EU o SOU.”
3) Em Jo. 6.48, Jesus disse: “EU SOU o Pão da Vida” .
4) Em Jo. 8.12, Jesus disse: “ EU SOU a Luz do m undo” .
5) Em Jo. 8.24, Jesus disse: “ ...porque se não reconhecerdes que EU SOU, morre­
reis nos vossos pecados” .
6) Em Jo. 8.28, Jesus disse: “ Quando levantardes o Filho do Hom em , .sabereis
que EU SOU e que nada faço por mim mesmo; mas falo com o o Pai me ensi­
nou” .
7) Em Jo. 8.58, Jesus disse: “ Em verdade, em verdade vos digo: Antes que
Abraão existisse: EU SOU” .
8) Em Jo. 10.9, Jesus disse: “ EU SOU a Porta” .
9) Em Jo. 10.11, Jesus disse: “EU SOU o Bom Pastor” .
1 0 ) Em Jo. 11.25, Jesus disse: “EU SOU a Ressurreição e a V ida” .
1 1 ) Em Jo. 14.6, Jesus disse: “EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém
vem ao Pai senão por m im ” .
1 2 ) Em Jo. 15.1, Jesus disse: “ EU SOU a Videira Verdadeira” .

CONCLUSÃO: Quando Deus disse a Moisés: “EU SOU O QUE SOU”, é como se Ele
estivesse dizendo ao seu servo: “EU SOU o que você precisa exatamente que Eu
Seja” . Se você está com fome, Eu Sou o Pão da Vida; se você está com sede, Eu Sou
a Agua da Vida; se você está perdido em algum lugar, Eu Sou o Caminho; se você
está enfermo, Eu Sou o Senhor que te sara; se você está morto, Eu Sou a Ressurrei­
ção e a Vida; se você tem falta de alguma coisa, Eu Sou o Bom Pastor e nada te fal­
tará; se você anda em busca da verdade, Eu Sou a Verdade; se você está com medo,
Eu Sou o teu Escudo.
PR. ERIVALDO DE JESUS 53

Esboço 18 - D ia 18 de J a n e iro
Tema: NÃO DEIXES PARA AMANHÃ
Falou M oisés a F araó: D igna-te dizer-m e quando é que hei de ro g a r p o r ti, p e b s teus
oficiais e pelo teu povo. Ele respondeu: A m anhã. Êx. $.g -io

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica que narra o drama da libertação de Israel


do Egito, percebemos a resistência por parte de Faraó e, ao mesmo tempo a sua re­
lutância em ficar protocolando para o outro dia aquilo que ele deveria ter feito no
dia que se chama hoje.

1. 0 TEMPO É HOJE

1) O dia de se consagrar é hoje - Êx. 32.29


2) Devemos guardar o que o Senhor nos ordena hoje - Êx. 34.11
3) É hoje que o Senhor vos aparecerá - Lv. 9.4
4) É hoje que estamos vivos - Dt. 4.4
5) É hoje que Deus fala com o homem, e este permanece vivo - Dt . 5.24
6) É hoje que Deus nos estabelece por seu povo - Dt. 29.13
7) É hoje que o Senhor começará a te engrandecer perante o povo - Js. 3.7

2. NÃO DEVEMOS FICAR INQUIETOS COM 0 AMANHÃ


1) Jesus disse que não devem os andar inquietos com o amanhã - Mt. 6.34
2) É hoje que Deus nos dá o Pão Nosso de cada dia - Mt. 6.11
3) É hoje que nasceu o Cristo - Lc. 2.11
4) É hoje que se cumpriu a Escritura - Lc. 4.21
5) H oje houve salvação nesta casa - Lc. 19.9
6) Hoje, se ouvirdes a voz do Senhor, não endureçais o vosso coração - Hb. 4.7
7) “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternam ente” - Hb. 13.8

CONCLUSÃO: Nós devemos viver intensamente o dia de hoje ,e, compreender


que, o mesmo Jesus que esteve conosco ontem; está conosco hoje, e estará conosco
amanhã; porque, Ele é o único que está presente nos três tempos ao mesmo tempo
(Mt. 28.20).
54 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 19 - D ia 19 de J a n e iro
Tema: O SANGUE DA REDENÇÃO
O sangue vas será p o r sin al nas casas em que estiverdes; quando eu v ir 0 sangue, passa­
rei p o r vós, e não havera entre vós p ra g a destruidora, quando eu fe r ir a terra do Egito.
Ex. 12 .13

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica que registra em vivas cores a história da


redenção da nação de Israel da escravidão do Egito, podemos aprender que, o san­
gue do cordeiro morto em resgate de cada família israelita, simbolizava o sangue
do “ Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo. 1.29).

1. 0 EFEITO DO SANGUE DO CORDEIRO

1) Bastava o sangue do cordeiro ser aplicado nos umbrais das portas, para que 0
destruidor respeitasse (Êx. 12.1-13).
2) O sangue é a própria vida pulsando. A m orte não tinha poder sobre o sangue
do cordeiro (Êx. 12.23).
3) A Lei de Moisés foi sancionada através da aspersão do sangue (Êx. 24.8).
4) O leproso só era purificado depois de aspergido pelo sangue do cordeiro (Lv.
14.25).
5) O Sumo Sacerdote só entrava no Santo dos Santos por m eio da aspersão do
sangue (Lv. 16.19).

2. 0 EFEITO DO SANGUE DE CRISTO

1) O sangue de Jesus Cristo é a arma da nossa Redenção (Ef. 1.7).


2) O sangue de Jesus Cristo é a garantia de vida eterna. A m orte não tem mais
poder sobre o sangue de Cristo (Jo. 6.54-56).
3) A N ova Aliança foi sancionada pelo sangue de Cristo (Mt. 26.28).
4) Nós fomos purificados da lepra do pecado pelo sangue de Cristo (Hb. 9.14).
5) Pelo sangue de Jesus, podem os entrar no Santo dos Santos (Hb. 10.19).
6) A Igreja foi comprada pelo próprio sangue de Cristo (At. 20.28).
7) Cristo se tomou o Grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da etema aliança (Hb.
13.20).
8) A vitória é nossa pelo sangue de Jesus! (Ap. 12.11).

CONCLUSÃO: O sangue de Jesus Cristo é a nossa arma de defesa para vencer a


Satanás e seus demônios. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo 0 pecado
(lJ o . 7 )).
PR. ERIVALDO DE JESUS 55

Esboço 20 - D ia 20 de J a n e iro
Tema: O DEUS QUE PELEJA POR NÓS

0 Senhor pelejará p o r vós, e vós vos calareis. Êx. 14 .14

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, nós aprendemos que nunca lutamos sozi­
nhos. Nunca conquistamos a vitória apenas por nosso próprio esforço. Todas as nos­
sas conquistas só se tomam possíveis, porque 0 Senhor peleja por nós.

1. 0 NOSSO DEUS TRABALHA POR NÓS

1) Deus é o nosso Senhor, e nós somos os seus servos. Pela lógica humana, os se­
nhores apenas dominam, e os servos apenas trabalham e servem aos seus se­
nhores. Porém, o nosso Deus é um Senhor tão maravilhoso e bondoso, que,
Ele também trabalha e peleja por nós (Is. 64.4).

2) Há momentos que Ele nos convida apenas para assistir o seu trabalho por
nossas vidas (2Cr. 20.14-17).

3) Neemias estava certo de que o nosso Deus sempre peleja por nós (Ne. 4.20).

2. A PELEJA É DE DEUS

1) O nosso Deus é um fogo que consome e destrói os nossos adversários (Dt.


9.3).

2) O nosso Deus é que vai na frente endireitando os caminhos tortuosos, que­


brando as portas de bronze e despedaçando as trancas de ferro (Is. 45.2).

3) As nossas vitórias são sempre obtidas por interm édio de Jesus Cristo (IC o .
15.57).

CONCLUSÃO: Deus nunca nos desamparará e nunca nos deixará sozinhos na ba­
talha. Ele sempre pelejará por nós (Hb. 13.5-6 e Ap. 17.14).
56 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 21 - D ia 21 de J a n e iro
Tema: CELEBRANDO A VITÓRIA
Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloríosam entc. Êx. 75.7

INTRODUÇÃO: Neste cântico de Moisés, aprendemos a louvar ao Senhor pelas


vitórias alcançadas. Celebremos, pois, a vitória que o Senhor nos deu; porque, em
Cristo, sempre somos vitoriosos e triunfantes.

1. 0 TEMPO DE CANTAR CHEGOU


1) Salomão escreveu que o tempo de cantar chegou (Ct. 2.12). A Bíblia descreve
homens e mulheres sempre celebrando a vitória com cânticos.
2) Moisés celebrou a vitória com cântico (Êx. 15.2).
3) Débora e Baraque celebraram o cântico da vitória sobre os seus inimigos (Jz.
5.1- 31).
4) Ana celebrou o cântico da vitória após ser abençoada (IS m . 2.1-10).
5) Davi era mestre em música e acostumado a celebrar suas muitas vitórias atra­
vés de cânticos ao Senhor (2Sm. 22.1-51).
6) Habacuque celebrou um cântico de vitória em m eio ás adversidades (Hc.
3.1- 19).
7) Maria celebrou um cântico de vitória ao Senhor, após ter sido escolhida por
Deus para ser a mãe do Salvador do mundo (Lc. 1.46-55).

2. ALEGRIA DA VITÓRIA NOS FAZ CANTAR


1) A vitória alcançada nos proporciona alegria para cantar e louvar ao Senhor.
Tiago diz: “Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg. 5.13).
2) N o SL. 149.6, está escrito: “ Nos seus lábios estejam os altos louvores de Deus,
nas suas mãos, espada de dois gumes” .
3) No SL. 20.5, está escrito: “Celebraremos com júbilo a tua vitória e em Nom e do
nosso Deus hastearemos pendões; satisfaça o Senhor a todos os teus votos” .
4) N o SL. 34.1, o salmista diz: “ Bendirei o Senhor em todo o tempo, 0 seu louvor
estará sempre nos meus lábios” .
5) No SL. 98.1, está escrito: “ Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele tem
feito maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória” .
6) N o SL. 147.1, está escrito: “ Louvai ao Senhor, porque é bom e amável cantar
louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor” .
7) Em IC o. 15.57, Paulo celebrou a vitória, dizendo: “ Graças a Deus, que nos dá
a vitória por interm édio de nosso Senhor Jesus Cristo” .

CONCLUSÃO: Nós temos muitos motivos para cantar e louvar ao Senhor pelas vi­
tórias alcançadas; e, como Paulo, podemos continuar celebrando a nossa vitória,
dizendo: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra
nós? Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos
amou” (Rm. 8.31,37). “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor
Jesus Cristo” (IC o . 15.57).
PR. ERIVALDO DE JESUS 57

Esboço 22 - D ia 22 de J a n e iro
Tema: SOMBRA E ÁGU A FRESCA
Então, chegaram a Elim, onde h avia doze fon tes de água e setenta palm eiras; e se acam ­
param junto das águas. (Èx. 15 .2 /)

INTRODUÇÃO: Após uma longa jornada de escassez de sombra e água através


daquele deserto causticante, os filhos de Israel encontraram um verdadeiro oásis
no deserto. Eles passaram a desfrutar da sombra das setenta palmeiras e da água
fresca daquelas doze fontes que encontraram. Após um período de escassez, Deus
sempre prepara um período de fartura e abundância em nossas vidas.

1. APÓS A TEMPESTADE SEMPRE VEM A BONANÇA


1) Aprendem os através da Bíblia, que, sempre após a tempestade vem a bonan­
ça; e, sempre após a escassez vem a fartura e a abundância.

2) Após a tempestade que assolava o barco onde Jesus e os discípulos estavam,


veio a bonança (M t. 8.23-27).

3) Após a fom e que Jesus passou no deserto, vieram os anjos e o serviram (Mt.
4.1- 11).

4) Após os discípulos trabalharem a noite toda, sem apanhar nenhum peixe,


veio a providência divina trazendo fartura e abundância de peixes (Lc.
5.1- 11).

5) Após um terrível período de fom e e escassez em Samaria, veio a providência


divina, trazendo abundância de víveres, à porta de Samaria (2Rs. 7.1-16).

6) Após um período de intensa perseguição aos Cristãos nos primeiros dias, veio
a paz sobre a Igreja em todas aquelas regiões (At. 8.2 e At. 9.31).

7) Após um período de dificuldade enfrentada nos seus dias, Isaque experim en­
tou o m ilagre da provisão divina, e a benção do Senhor na sua vida (Gn.
26.1- 14).

CONCLUSÃO: Há um texto na palavra de Deus que diz: “Melhor é o fim das coisas
do que o seu princípio.” (Ec. 7.8). Estejamos certos de que, ainda que o momento
que estamos atravessando não seja dos melhores; todavia, as coisas vão terminar
bem melhor do que imaginamos; pois, logo adiante há um oásis de bênçãos e abun­
dância que o Senhor tem reservado para nossas vidas.
58 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 3 - D ia 2 3 de J a n e i r o
Tema: QUATRO QUALIDADES QUE OS
LÍDERES PRECISAM TER
Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborre­
çam a avareza; põe-nos sobre eles p o r chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e
chefes de dez. Êx. 18 .2 1

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós encontramos quatro qualidades impor­


tantes que os lideres escolhidos por Deus precisam ter. Os líderes escolhidos por
Deus precisam ser pessoas qualificadas.

1. HOMENS CAPAZES
1) A prim eira qualidade que o líder escolhido por Deus precisa ter, é a capacita­
ção para exercer bem a sua função. Deus usa a cada um, segundo a capacida­
de que o próprio Deus lhe concedeu.
2) Deus requisitou a Paulo para a sua obra, porque, ele tinha a capacidade de fa­
zer aquilo para o qual foi escolhido (At. 9.1-16).
3) Deus requisitou a Moisés para libertar o seu povo do Egito, porque, Deus já
lhe havia capacitado para isso (Ex. 4.1-17).
4) Para trabalhar no Ministério da Casa de Deus, era preciso escolher homens
capazes (lC r . 9.13).
5) Para irem a guerra teriam que ser homens capazes (lC r . 12.33).

2. HOMENS TEMENTES A DEUS

1) O líder escolhido por Deus possui o tem or do Senhor em seu coração. O te­
m or ao Senhor é o princípio da sabedoria (Pv. 9.10); e, todo líder escolhido
por Deus precisa ter esse princípio (Dt. 34.9).

2) Os grandes líderes da Bíblia, eram homens tementes a Deus (Gn. 22.12;


42.18; Jó 1.1 etc.).

3) O tem or a Deus é descrito na Bíblia, como um dos deveres universais do ho­


m em (Ec. 12.13).

4) O tem or do Senhor deve ser o grande tesouro de um líder (Is. 33.6).

5) “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!”


(SL. 128.1).

3. HOMENS DE VERDADE
1) Os líderes escolhido por Deus precisam serem homens verdadeiros. O líder
escolhido por Deus precisa ser um hom em que ame a verdade (SL. 25.5).
2) Deus é a verdade, e exige que seus servos sejam também homens de verdade
(Dt. 32.4).
3) Cada um deve falar a verdade com o seu próxim o (Zc. 8.16 e Ef. 4.25).
PR. ERIVALDO DE JESUS 59

4) Nada podem os contra a verdade (2Co. 13.8).


5) O hom em de Deus precisa usar o cinto da verdade (Ef. 6.14).

4. HOMENS QUE ABORREÇAM A AVAREZA


1) O líder escolhido por Deus aborrece a avareza. Os homens que aborrecem a
avareza, são pessoas que abominam o ganho desonesto e que por isso, estão
livres da cobiça e do amor ao dinheiro (lT m . 6.10).
2) Jesus nos ensinou que devem os nos guardar da avareza (Lc. 12.15).
3) O que aborrece a avareza prolongará os seus dias (Pv. 28.16).
4) A Bíblia compara a avareza ao pecado da idolatria (CL. 3.5).
5) Os falsos líderes são m ovidos pela avareza (2Pd. 2.3 e 2.14).
6) Os verdadeiros líderes vivem contentes e sem avareza (Hb. 13.5).

CONCLUSÃO: Os líderes que possuem estas quatro qualidades estão aptos a se­
rem usados por Deus, e a realizarem um grande trabalho para o Senhor.
60 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 4 - D ia 2 4 de J a n e ir o
Tema: PROPRIEDADE DE DEUS
A gora, pois, se dílígentemente ouvirdes a m inha voz e gu ardardes a m inha aliança, en­
tão, sereis a m inha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a ta ra e mi­
nha. Êx.

INTRODUÇÃO: Aprendemos através deste texto sagrado, que o Senhor nos ele­
geu como a sua propriedade particular. Nós somos propriedade de Deus, e, esta
propriedade possui o selo de autenticação do Espírito Santo.

1. NÓS FOMOS COMPRADOS POR DEUS

1) Deus havia resgatado Israel do Egito para ser a sua herança (Dt. 4.20).

2) Na N ova Aliança, Deus nos comprou por um bom preço (IC o . 6.20).

3) O selo de propriedade Divina já está estampado em nós (Ef. 1.13-14).

4 ) Agora, nós somos povo de propriedade exclusiva de Deus (lP d . 2.9).

2. DEUS NOS VALORIZOU MUITO E PAGOU UM ALTO PREÇO POR NÓS

1) O valor da redenção da nossa alma para Deus é caríssimo (SL. 49.7-8).

2) Nós não somos m ercadoria de baixo valor. Deus nos supervalorizou e nos
comprou por algo muito mais valioso do que prata ou ouro (lP d . 1.18-19).

3) Nós custamos o precioso sangue de Cristo (At. 20.28).

4 ) A nossa Redenção custou o valor infinito do sangue vertido de Cristo (Ef.


1.7).

CONCLUSÃO: Deus conhece os que são seus através do seu selo de propriedade
(2Tm . 2 .1 9). A Igreja com o propriedade de Deus já possui o selo da Redenção
(Ef. 4.30).
PR. ERIVALDO DE JESUS 61

Esboço 25 - D ia 25 de J a n e iro
Tema: O ASPECTO DA GLÓRIA DO SENHOR
0 aspecto da g ló ria do Senhor era como um fo g o consum idor no rim o do monte, aos
olhos dos filh o s de Israel. (Éx. 2 4 .17 )

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos acerca da manifestação visí­


vel da Glória Divina; e, dentre as diversas maneiras que a Glória do Senhor se mani­
festa, o fogo é o aspecto mais visível da Glória do Senhor através da Bíblia.

1.0 ASPECTO DA GLÓRIA DIVINA COMO FOGO


1) Nas várias ocasiões em que a Glória Divina se manifestou na Bíblia, tinha o
aspecto de fogo. O fo go brilha e transmite luz. O nosso Deus é “ Sobrevestido
de Glória e Majestade, coberto de luz com o de um m anto” (SL. 104.1-2).
2) Em Gn. 15.17, Deus m anifestou o seu poder a Abraão por m eio de um foga-
reiro fumegante e uma tocha de fogo.
3) Em Ex. 3.1-2, Deus se manifestou a Moisés por m eio de uma sarça que ardia
no fo go e não se consumia.
4) Em Ex. 19.18, o Senhor desceu sobre o monte Sinai em fogo.
5) Em Êx. 40.34-38, a Glória do Senhor sobre o Tabernáculo, tinha o aspecto de
uma nuvem de fogo.
6) Em 2Cr. 7.1-3, a Glória do Senhor encheu a Casa do Senhor com o aspecto de
fogo.
7) Em Ez. 1.27, o aspecto da Glória do Senhor era com o m etal brilhante e como
um fo go resplandecente ao seu redor.

2. A RELAÇÃO DO FOGO COM A DIVINDADE


1) Mesmo nas religiões pagãs, o fo go sempre foi visto com o algo divino. Ainda
que de form a deturpada, as religiões pagãs continuam “tateando” , na busca
do “ Deus Desconhecido” , com o disse o apóstolo Paulo em Atenas (At. 17.27).
2) Em Dt. 4.24, está escrito: “ Porque, o Senhor, teu Deus, é fo go que consome, é
Deus Zeloso” .
3) O profeta Daniel contem plou o Trono do Senhor cercado de rodas de fogo
(Dn. 7.9-10).
4) Em Mt. 3.11, Jesus é o que nos batiza com o Espírito Santo e com fogo.
5) Em Lc. 12.49, o próprio Jesus disse: “ Eu vim lançar fo go sobre a terra” .
6) Em At. 2.1-4, por ocasião da descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes,
Jesus lançou o fo go do Espírito sobre a terra, e os crentes começaram a falar
línguas com o de fogo.
7) Em 2Ts. 1.7-9, Paulo afirm a que o Senhor Jesus Cristo há de se manifestar
por ocasião de sua Segunda Vinda em chamas de fogo.

CONCLUSÃO: Na Antiga Aliança, a Glória do Senhor era vista de forma externa


como fogo. Porém, na Nova Aliança, a Glória do Senhor se manifesta como fogo
dentro dos nossos corações, por meio do Espírito Santo que habita em nós (lT s .
5.19).
62 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 6 - D ia 2 6 de J a n e i r o
Tema: A SEGURANÇA QUE A PRESENÇA DE
DEUS TRANSMITE
Responáu-lhe: A m inha presença irá contigo, e eu te darei descanso. Èx. 3 3 .14

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós aprendemos sobre a suficiência que a


presença de Deus nos oferece. A presença do Senhor nos transmite paz, segurança,
provisão, e proteção. Não há nada mais animador e fortalecedor do que a presença
do Senhor conosco.

1. NUNCA PODEMOS ABRIR MÃO DA GLORIOSA PRESENÇA DO SENHOR

1) Moisés não aceitava outro substituto para a presença de Deus, porque, a pre­
sença de Deus é insubstituível (Êx. 33.15).

2 ) Na presença de Deus há fartura de alegria (SL. 16.11).

3) A presença de Deus nos enche de gozo (SL. 21.6).

4 ) O maior m edo de Davi era perder a presença de Deus na sua vida (SL. 51.11).

2. DEVEMOS SEMPRE BUSCAR A PRESENÇA DO SENHOR

1) Devemos buscar a presença do Senhor constantemente (SL. 105.4).

2) Devemos nos humilhar na presença de Deus (Tg. 4.10).

3) A nossa oração sobe com o incenso até a presença do Senhor (SL. 141.2).

4) N o SL. 27.8, Davi disse: “A o meu coração me ocorre: Buscai a minha presen­
ça; buscarei, pois, Senhor, a tua presença” . A própria voz do Senhor convoca
o nosso coração a buscar à sua presença.

CONCLUSÃO: Jesus prometeu a sua presença conosco todos os dias (Mt. 28.20).
A presença de Jesus em nossas vidas é a garantia da nossa vitória. Pois, Ele mesmo
disse: “sem mim nada podeis fazer” (Jo. 15.5). No começo da Igreja, os discípulos
andavam tanto na presença do Senhor, que, os próprios adversários da Igreja per­
cebiam isso (At. 4.13).
PR. ERIVALDO DE JESUS 63

III - ESBOÇOS EM LEVÍTICO


E sb o ço 2 7 - D ia 2 7 d e J a n e i r o
Tema: ALTAR EM CHAMAS
0 fogo arderá contínuamente sobre o altar; não se apagará. Lv. 6 .13

INTRODUÇÃO: A palavra “altar”, é oriunda da palavra hebraica “miazbeah”, e da


grega “thysasterion”, que significa “lugar de sacrifícios” , e também do latim “altare”,
que significa “lugar alto” . O altar era um lugar sagrado onde se queimava ofertas e
sacrifícios oferecidos à divindade. No caso do povo de Deus, o altar se tom ava o pon­
to referencial onde o adorador celebrava a sua comunhão com Deus, oferecendo
holocaustos e ofertas pacíficas (2Sm. 24.24).

1. 0 ALTAR DEVERIA PERMANECER ACESO CONTINUAMENTE


1) O altar de Deus deveria perm anecer em chamas (Lv. 6.13).
2) Quem acendeu o fo go do altar foi o próprio Deus (Lv. 9.24).
3) Quem acende o fogo da palavra em nossos corações é 0 próprio Senhor (Jr.
2 0 .9 ) .
4) Quem incendiou o fogo do Espírito Santo na Igreja foi o próprio Senhor (At.
2.1-4).
5) A lenha é o combustível para manter o altar em chamas (Lv. 6.12). Pois, em
Provérbios. 26.20, está escrito que “ Sem lenha, o fo go se apaga” . A oração to ­
das as manhãs é o combustível espiritual para manter 0 nosso altar aceso.

2. 0 NOSSO ALTAR PRECISA SER SEMPRE RESTAURADO E RENOVADO


1) Elias restaurou o altar do Senhor, e o Senhor incendiou novam ente o seu al­
tar (lR s . 18.30-39).
2) Davi edificou um altar ao Senhor, e o Senhor incendiou o seu altar (lC r.
21.26).
3) Asa renovou o altar do Senhor, e prom oveu um grande reavivam ento espiri­
tual entre o povo (2Cr. 15.8).
4) No altar de Deus sempre existe brasas vivas (Is. 6.6-8).
5) O Escritor sagrado da Epístola aos Hebreus disse que “Tem os um altar.” (Hb.
13.10) . E, o fogo desse altar deve sempre ser reatiçado (2Tm . 1.6).

CONCLUSÃO: A palavra de Deus afirma que devemos ser “fervorosos de espírito,


servindo ao Senhor’ (Rm. 12.11). Que o Espírito Santo continue sempre ardendo
em nossos corações, como um fogo que mantém o nosso altar sempre em chamas
(H s . 5.19).
64 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 2 8 - D ia 2 8 de J a n e i r o
Tema: CHAMADO PARA SER SANTO
Ser-me-eis santos, porque Eu, o Senhor, Sou Santo e separei-vos dos povos, p a ra serdes
meus. Lv. 20 .2 6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós aprendemos sobre a necessidade de vi­


vermos uma vida de santidade; pois, o Senhor nos chamou e nos separou do mun­
do para sermos santos.

1. A SANTIDADE FAZ PARTE DO PRÓPRIO CARÁTER DE DEUS


1) Deus sempre se revela nas Escrituras como um Ser Santo, e, por isso, exige
que os seus servos sejam também santos (lP d . 1.16).
2) Devemos adorar a Deus na Beleza da sua Santidade (SL. 29.2).
3) A santidade convém à Casa do Senhor (SL. 93.5).
4) Deus chamou 0 povo de Israel para ser uma nação santa (Êx. 19.6).
5) Paulo afirma que a vontade de Deus é a nossa santificação (lT s . 4.3).
6) Deus nos chamou para a santificação (lT s . 4.7).
7) Deus nos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do
Espírito e fé na verdade (2Ts. 2.13).

2. A SANTIFICAÇÃO É UMA CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL PARA VER AO SENHOR


1) A santificação é uma condição “ Sine Kuanon” para vermos ao Senhor. Sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb. 12.14).
2) Devemos andar perante o Senhor em santidade e justiça todos os nossos dias (Lc.
1.75).
3) Devemos dar fruto para a santificação (Rm. 6.22).
4 ) Devemos andar com sinceridade e santidade diante de Deus (2Co. 1.12).
5) Nós já fom os lavados, santificados e justificados, em o N om e do Senhor Jesus
Cristo e no Espírito do nosso Deus (IC o . 6.11).
6) Devemos ser confirmados em santidade (lT s . 3.13).
7) Nós fom os eleitos por Deus em santificação do Espírito (lP d . 1.2).

CONCLUSÃO: A santificação é um processo gradativo, no qual estamos sendo


aperfeiçoados pelo nosso Deus a cada dia. Pois, a palavra do Senhor afirma que de­
vemos aperfeiçoar a nossa santificação no temor do Senhor, e servi-lo a cada dia
com reverência e santo temor (2Co. 7.1 e Hb. 12.28).
PR. ERIVALDO DE JESUS 65

Esboço 29 - D ia 29 de J a n e iro
Tema: O ANO DO JUBILEU
Santificáreis o ano quínquagésím o e proclam areis liberdade na terra a todos os seus
moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à
sua fam ília. Lv. 25 .10

INTRODUÇÃO: O Ano do Jubileu era um ano memorável na história de Israel. O


Ano de Jubileu vinha depois de cada sétimo ano sabático, portanto, no quinquagé-
simo ano. Neste ano, todos os escravos tinham a sua liberdade restaurada, e todos
os proprietários recebiam seus haveres em restituição, além de haver um cancela­
mento geral de todas as dividas.

1. ANO DE JUBILEU ERA 0 ANO DA LIBERDADE


1) O Ano de Jubileu era o Ano da Liberdade, porque, todos os escravos recebiam
a sua libertação (Lv. 25.39-41).
2) No Ano de Jubileu deveria ser proclam ado Liberdade na terra (Lv. 25.10).
3) Em Ez. 46.17, o profeta fala acerca desse Ano da Liberdade.
4) Jesus Cristo veio para proclam ar a todos nós o Ano da Liberdade (Lc. 4.18).
5) A presença do Espírito Santo garante a nossa Liberdade (2Co. 3.17).
6) Para a Liberdade foi que Cristo nos libertou (GL. 5.1).
7) Devemos perseverar na lei da Liberdade (Tg. 1.25).

2. ANO DE JUBILEU ERA 0 ANO DA RESTITUIÇÃO


1) O Ano de Jubileu era também o ano da restituição, porque, cada um retorna­
va à sua possessão (Lv. 25.13).
2) Davi restituiu todas as terras de Saul a M efibosete (2Sm. 9.7).
3) A Sunamita recebeu a restituição de todas as rendas de suas terras (2Rs. 8.6).
4) Deus também restituirá a nossa justiça (Jó 33.26).
5) Davi pediu ao Senhor a restituição da alegria da sua salvação (SL. 51.12).
6) Deus prom eteu nos restituir os anos perdidos (JL. 2.25).
7) Deus prom eteu nos restituir hoje, tudo em dobro (Zc. 9.12).

CONCLUSÃO: Devemos crer que, o Senhor estará sempre pronto a coroar o nosso
ano com a sua bondade; e, confiar que o Senhor Jesus Cristo já proclamou o Jubileu
da vitória em nossas vidas (SL. 65.11 e 2Co. 2.14; CL. 2.14-15).
66 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

IV - ESBOÇOS EM NÚMEROS
E sb o ço 30 - D ia 3 0 de J a n e i r o
Tema: A S DUAS TROMBETAS PROFÉTICAS
Disse m ais o Senhor a M oisés: Faze duas trom betas de p ra ta ; de obra batida as fa rá s;
servir-te-ão p a ra convocares a congregação e p a ra a p artida dos arraiais. Nm . 10.1-2

INTRODUÇÃO: Estas duas trombetas de prata que 0 Senhor ordenou que Moisés
fizesse, serviría para duas principais convocações. A convocação para um ajuntamen­
to solene, e a convocação para a partida do arraial do povo de Deus. A primeira
trombeta pode ser designada profeticamente de “Trombeta do Avivam ento” , e, a
segunda trombeta, pode ser designada profeticamente de “Trombeta do Arrebata-
mento” .

1. A TROMBETA DO AVIVAMENTO
1) As duas trombetas de prata deveríam ser tocadas no ajuntamento solene do
povo de Israel, bem como, nas suas festividades (Nm . 10.10). E, nestes dias
de ajuntamento espiritual, o Senhor se lembraria do seu povo para aben-
çoá-lo.
2) N o SL. 81.3, está escrito: “Tocai a trom beta na Festa da Lua Nova, na lua che­
ia, dia da nossa festa” .
3) O profeta Joel menciona o toque da trombeta do avivamento, quando diz:
“Tocai a trombeta em Sião, prom ulgai um santo jejum , proclam ai uma as­
sembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação.” (JL. 2.15-17).
4 ) Antes do toque da trombeta do arrebatamento, o Senhor ordena o toque da
trombeta do avivamento; pois, antes dos sinais que marcarão o grande Dia da
sua Vinda, Ele promete um grande derramamento do seu Espírito sobre toda a
carne (JL. 2.28-32).
5) O profeta Isaías falou também do toque de uma grande trombeta convocando
o seu povo disperso para o adorar em Jerusalém (Is. 27.13).

2. A TROMBETA DO ARREBATAMENTO
1) O segundo grande objetivo das trombetas de prata, era para convocar a partida
do arraial dos filhos de Israel, a fim de marcharem rumo a Terra Prometida (Nm.
10.5-6).
2) O grande objetivo da trombeta do arrebatamento é convocar os salvos espalha­
dos pelos quatro cantos da terra para partirem ao encontro do Senhor nos ares
(Mt. 24.31).
3) O profeta Joel também falou da Trombeta do Arrebatamento, quando diz: “Tocai
a trombeta em Sião e daí voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos
os moradores da terra, porque o Dia do Senhor vem, já está próximo” (JL. 2.1).
4) O profeta Sofonias afirma que 0 Dia do Senhor é um dia de trombeta (Sf. 1.16).
5) O A póstolo Paulo afirma que a trombeta soará e os mortos ressuscitarão in­
corruptíveis e nós seremos transformados (IC o . 15.52).
CONCLUSÃO: Precisamos estar preparados, “Porque o mesmo Senhor descerá do
céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morre­
ram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e as­
sim estaremos sempre com 0 Senhor” - ITs. 4.16-17.
PR. ERIVALDO DE JESUS 67

Esboço 31 - D ia 31 de J a n e iro
Tema: REFORÇO ESPIRITUAL
Disse o Senhor a M oisés: A junta-m e setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes se­
rem anciãos e superintendentes do povo; e os trarás perante a tenda da congregação,
para que assistam a li contigo. Então, descerei e a lí fa la re i contigo; tirarei do Espírito que
está sobre ti e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, p a ra que não a leves tu
somente. Nm. n .i6 - ij
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos que, os grandes lideres, por
mais espirituais e chegados a Deus que sejam, não são “super-homens” ; e, em momen­
to de esgotamento espiritual, precisam do reforço espiritual de seus companheiros
para ajudá-los a suportar o peso da responsabilidade que está sobre os seus ombros.

1. DA FRAQUEZA TIRANDO FORÇA


1) Em um m om ento de fraqueza e esgotam ento espiritual, Moisés se achava fra­
co e pensava em desistir. Porém, na escolha dos setenta, Deus tirou do Espíri­
to que estava sobre Moisés e encheu aqueles homens (Nm . 11.24-25).
Quando Moisés pensava que estava fraco e esgotado, Deus mostrou que ele
ainda tinha reserva espiritual para encher setenta. Aleluia!
2) N o SL. 84.7, está escrito que: “Vão indo de força em força; cada um deles apa­
rece diante de Deus em Sião” .
3) Paulo afirma que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2Co. 12.9).
4) Em Fp. 4.13, Paulo ainda diz: “Tudo posso Naquele que me fortalece” .
5) O Escritor da Carta aos Hebreus afirma que os grandes heróis da fé “ da fra­
queza tiraram força” (Hb. 11.34).

2. A CHEGADA DE REFORÇO
1) Geralmente, quando um exército pequeno é atacado por um exército maior;
o exército que está em desvantagem anseia pela chegada de reforço. Deus
sempre envia reforço para os que estão em apuros e necessitados de ajuda.
2) Quando Jacó pensava que estava só em m om ento de perigo, a Bíblia diz que
ele seguia o seu caminho e anjos de Deus lhe saíram ao encontro (Gn.
32.1-2). A o ver a chegada de reforço celestial, Jacó percebeu que já havia um
acampamento de anjos para defendê-lo.
3) Quando Davi se encontrava em m om ento de grande necessidade no deserto,
Deus providenciou a chegada de reforço alimentar para suprir as suas neces­
sidades básicas (2Sm. 17.27-29).
4) Em momento de grande exaustão a caminho do calvário, Deus providenciou Si-
mão Cireneu como reforço para ajudar Jesus a levar àquela pesada cruz (Mc.
15.21).
5) Em momentos de grandes fraquezas e necessidades, podem os contar com a
chegada do reforço do Espírito Santo que nos ajuda em nossas fraquezas, e
intercede por nós com gem idos inexprimíveis (Rm. 8.26). Ele é o Consolador
que está ao nosso lado para nos ajudar (Jo. 14.16-17).

CONCLUSÃO: Em todos os momentos da história, Deus sempre socorreu os seus


servos que estavam em dificuldade, e providenciou a chegada de reforço celestial
em situações de apuros. Após ter vencido o Diabo no deserto, Jesus contou com a
chegada de reforço angelical para servi-lo (Mt. 4.11).
68 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 32 - D ia 01 de F e v e re iro
Tema: APROVADO POR DEUS
Ouví, agora, as m inhas p a la vra s; se entre vós h á profeta, Eu, o Senhor, em visão a ele,
me faço conhecer ou fa lo com ele em sonho. N ão é assim com o meu servo M oisés, que é
fie l em toda a m inha casa. Boca a boca fa lo com ele, claram ente e não p o r enigm as; pois
ele vê a form a do Senhor; como, pois, não temestes fa la r contra meu servo, contra
M oisés? Nm . 12.6-8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado aprendemos que, não se pode reprovar quem
é aprovado por Deus. Foi o próprio Deus quem deu testemunho da fidelidade de
Moisés, e, mesmo os parentes mais chegados do homem de Deus devem respeitar a
sua autoridade espiritual.

1. HOMENS APROVADOS POR DEUS


1) E o próprio Deus quem faz a defesa de quem é aprovado por Ele. Deus defen ­
deu Moisés perante os seus acusadores; porque, o próprio Senhor conhecia
muito bem a fidelidade de Moisés. A Bíblia diz que o hom em deve se apresen­
tar diante de Deus aprovado (2Tm . 2.15).
2) N oé foi aprovado por Deus no m eio de sua geração (Gn. 6.9).
3) Jó foi aprovado por Deus antes e depois de ser provado (Jó 2.3 e 42.7-9).
4) A Bíblia diz que Jesus era Varão Aprovado por Deus (At. 2.22).
5) Paulo afirma que Apeles era um obreiro aprovado em Cristo (Rm. 16.10).

2. 0 CRISTÃO QUE VENCE A PROVAÇÃO É APROVADO


1) Paulo afirma que o que serve a Cristo fielm ente é aprovado diante de Deus e
dos homens (Rm. 14.18).
2) Paulo afirma que os aprovados devem ser conhecidos (IC o . 11.19).
3) Paulo afirma que nós fomos aprovados por Deus (lT s . 2.4).
4) Paulo ainda afirma que devem os aprovar as coisas excelentes e sermos since­
ros e inculpáveis para o Dia de Cristo (Fp. 1.10).
5) Tiago afirma que o hom em que suporta a provação é aprovado (Tg. 1.12).

CONCLUSÃO: Devemos nos esforçar diariamente para sermos aprovados diante


de Deus e dos homens; a fim de que, o adversário não tenha motivo de nos acusar.
PR. ERIVALDO DE JESUS 69

E sb o ço 3 3 - D ia 0 2 de F e v e r e ir o
Tema: A S PERSPECTIVAS DOS VENCEDORES
E josuè, filh o de Num, e Calcbe, filh o de jefone, dentre os que espiaram a terra, rasqaram
as suas vestes e falaram a toda a congregação dos filh o s de Israel, dizendo: Λ terra pelo
meio da q u a l passam os a espiar é terra m uitíssim o boa. Se o Senhor se ag ra d a r de nos,
então, nos fa r á entrar nessa terra e no-la dará, terra que m ana leite e mel. Tão somente
não sejais rebeldes contra o Senhor e não tem ais o povo dessa terra, porquanto como pão,
os podemos devorar; retirou-se deles o seu am paro; o Senhor e conosco; não os temais.
(N m . 1 4 . 6 - g ) .

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, aprendemos a olhar as circunstâncias ad­


versas na perspectiva dos vencedores. Os vencedores conseguem ver as coisas além
das suas aparências. Os vencedores visualizam não apenas as muralhas que estão a
sua frente; mas sim, o que está por trás das muralhas.

1. OS VENCEDORES NÃO SE ASSUSTAM COM GIGANTES


1) Dos doze espias, dez apresentaram um relatório desanimador. Porém, dois se
mantiveram confiantes, e não se assustaram com o tamanho do desafio (Nm .
13.25-33 e 14.1-9).
2) Davi não se assustou com o tamanho do gigante Golias (IS m . 17.24-26).
3) Davi venceu todos os gigantes que se apresentaram no seu caminho (2Sm.
21.15-22).
4) Ezequias não se assustou com as ameaças do gigante império da Assíria, e mos­
trou confiança, dizendo: “ Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis
por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele;
porque um há conosco maior do que o que está com ele. Com ele está o braço
de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear
as nossas guerras. O povo cobrou ânimo com as palavras de Ezequias, rei de
Judá” (2Cr. 32.7-8). O povo se encoraja diante de líderes destemidos e que en­
frentam com firmeza os desafios.

2. OS VENCEDORES CONFIAM NO SENHOR


1) Calebe mostrou confiança e certeza da vitória, em m eio as incertezas do m o­
mento (Nm . 13.31).
2) Davi mostrou confiança contra o gigante Golias, em o N om e do Senhor dos
Exércitos (IS m . 17.45).
3) Davi sempre mostrou confiança no Senhor em m eio as maiores adversidades
da sua vida (IS m . 30.6).
4) Em um grande m om ento de triunfo em sua vida, Davi chegou a dizer: “Pois
contigo desbarato exércitos, com o meu Deus, salto muralhas” (2Sm. 22.30).

CONCLUSÃO: Nunca devemos nos desesperar em meio às circunstâncias desfa­


voráveis do momento. Pois, os vencedores conseguem enxergar as coisas sob a
perspectiva divina; e confia que o nosso Deus usará a própria adversidade como
oportunidade para operação de um grande milagre.
70 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 34 - D ia 03 de F e v e re iro
Tema: ALCANÇANDO UM MINISTÉRIO FRUTÍFERO
N o dia seguinte, M oisés entrou na Tenda do Testemunho, e eis que o bordão de Arão,
pela casa de Leví, brotara, e, tendo inchado os gom os, produzira flores, e dava
am êndoas. (Nm . ij.S ')

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado aprenderemos os segredos divinos para al­


cançarmos um ministério frutífero. Jesus nos nomeou e nos designou para darmos
frutos permanentes (Jo. 15.16). A vara de Arão que floresceu e deu frutos, não só
demonstram um ministério frutífero, como revelam um ministério aprovado e es­
colhido por Deus.

1. 0 HOMEM FOI CRIADO PARA SER FRUTÍFERO


1) A primeira benção que Deus pronunciou ao hom em após havê-lo criado foi a
benção da frutificação (Gn. 1.28).
2) Em Gn. 9.1, está escrito que a primeira benção proferida por Deus a N oé após
descer da arca, foi a benção da frutificação.
3) Em Gn. 49.22, está escrito que José era um ramo frutífero junto a fonte. A
Fonte que alimenta o nosso ramo para continuar dando fruto, é Jesus Cristo,
a Videira verdadeira (Jo. 15.1-5).
4 ) Em Rm. 7.4, está escrito que devem os frutificar para Deus.
5) Em CL. 1.10, está escrito que devemos viver de modo digno do Senhor “para o
seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno co­
nhecimento de Deus” .

2. CRISTO NOS NOMEOU PARA DARMOS FRUTOS


1) O obreiro foi nom eado e designado por Cristo para dar frutos permanentes
(Jo. 15.16).
2) A ciência jamais consegue explicar o fenôm eno do florescim ento do bordão
de Arão, de um dia para o outro (Nm . 17.7-8); e, da mesma forma, um minis­
tério escolhido por Deus é acompanhado do sobrenatural e ninguém conse­
gue explicar.
3) O florescim ento do bordão de Arão confirma a sua autoridade espiritual e a
sua aprovação da parte de Deus (Nm . 17.8).
4 ) Um ministério aprovado por Deus consegue produzir muitos frutos para a
glória de Deus (Fp. 1.10-11).
5) No SL. 92.12-14, o salmista afirma que: “ O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como cedro no Líbano. Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos
átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de
verdor” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Deus nos escolheu e nos chamou para darmos frutos, e o nosso
crescimento deve ser progressivo e conhecido de todos, para louvor e glória do
Nom e do Senhor (Mc. 4.20 e CL. 1.6).
PR. ERIVALDO DE JESUS 71

Esboço 35 - D ia 04 de F e v e re iro
Tema: BLINDADO POR DEUS
Pois contra jacó não vale encantam ento , nem adivinhação contra Israel; agora, se p o ­
derá dizer de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito D eus! (Nm . 23.23J

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos que, àqueles que foram es­
colhidos e abençoados por Deus estão blindados contra todo tipo de maldição pro­
ferida por alguém, e contra todo tipo de mal que alguém possa desejar.

1. QUEM É BLINDADO POR DEUS TEM PROTEÇÃO GARANTIDA


1) Em Zc. 2.5, o Senhor nos assegura a sua proteção, dizendo: “ Pois Eu lhe serei,
diz o Senhor, um muro de fogo em redor e Eu mesmo serei no m eio dela, a
sua glória” .
2) A maldição que alguém lança contra quem é blindado por Deus, volta contra
si mesmo; pois, o Senhor prom eteu a Abraão e aos seus descendentes, dizen ­
do: “Abençoarei os que te abençoarem e am aldiçoarei os que te am aldiçoa­
rem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn. 12.1-3).
3) Balaão e Balaque tentaram todos os tipos de agouros para amaldiçoar Israel;
porém, não conseguiram; pois, Israel estava totalm ente blindado por Deus
contra todos os tipos de hostes infernais da maldade (Nm . 23.1-11; 23.19-25;
24.1-9 e 24.15-25).
4) Em Dt. 23.5, está escrito que o Senhor Deus trocou em benção, a maldição
proferida contra o seu povo.

2. QUEM É BLINDADO POR DEUS 0 MALIGNO NÃO LHE TOCA


1) Em Mt. 16.18, 0 próprio Jesus assegurou a blindagem da sua Igreja, dizendo:
“Edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra
ela” .
2) Em Lc. 10.19, Jesus assegurou a blindagem individual dos seus discípulos, d i­
zendo: “Eis a ívo s dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre
todo o poder do inim igo, e nada, absolutamente, vos causará dano” .
3) Em 2Ts. 3.3, Paulo diz: “Todavia, o Senhor é fiel; Ele vos confirmará e guar­
dará do M aligno” .
4) Em lJo. 5.18, está escrito que o nascido de Deus, é blindado pela proteção
Divina, e o M aligno não lhe toca.

CONCLUSÃO: Quem é blindado por Deus é revestido de toda armadura de Deus,


e consegue anular todos os dardos inflamados do Maligno, através do Escudo da Fé
(Ef. 6.10-17).
72 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

V - ESBOÇOS EM DEUTERONÔMIO
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E sb o ço 3 6 - D ia 0 5 de F e v e r e ir o
Tema: O DEUS DA MULTIPLICAÇÃO
O Senhor, vosso Deus, vos tem m ultiplicado; e eis que, já hoje, sois m ultidão como as estre­
las dos céus. O Senhor, Deus de vossos país, vos fa ça m il vezes m ais numerosos do que sois
e vos abençoe, como vos prometeu. Dt. 1.10 -11

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos que, dentre as quatro ope­
rações matemáticas; a multiplicação é a operação predileta do Deus a quem servi­
mos. Deus multiplicou todas as espécies que Ele criou, e, o processo de
multiplicação nunca pára de acontecer; pois, o nosso Deus nos criou para a multi­
plicação.

1. A BÊNÇÃO DA MULTIPLICAÇÃO
1) As duas primeiras palavras de bênçãos que Deus proferiu ao hom em foi: “Fru-
tificai, e multiplicai-vos.” (Gn. 1.28).
2) Quando Deus reiniciou o mundo novam ente através de Noé; as primeiras pa­
lavras de bênçãos proferidas a Noé e sua família, ao descerem da arca foi:
“Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn. 9.1).
3) Desde que Deus proferiu a bênção da multiplicação a Adão e a N oé; as coisas
nunca mais pararam de se multiplicarem. Os homens se multiplicaram; os
animais se multiplicaram, as frutas e verduras se multiplicaram, o ouro e a
prata se multiplicaram. Tudo se multiplicou.
4) De acordo com At. 12.24, a palavra de Deus também se multiplica.
5) De acordo com 2Co. 4.15, a graça de Deus também se multiplica.
6) De acordo com Pv. 4.10, ouvir e aceitar as palavras do Senhor multiplica os
nossos anos de vida.

2. DEUS CUMPRE A PROMESSA DA MULTIPLICAÇÃO


1) Em Gn. 17.2, Deus prom eteu multiplicar grandíssimamente a Abraão; e, em
Dt. 1.10-11, Deus cumpriu a promessa (Hb. 6.13-14).
2) No SL. 107.38, Deus abençoou o seu povo, de sorte que se multiplicaram mui­
to; e o gado deles não diminuiu.
3) Em Is. 9.3, está escrito que, Deus tem multiplicado ao seu povo e lhe aumentado a
alegria.
4) Em At. 6.7, Crescia a Palavra de Deus e se multiplicava o número de discípu­
los na Igreja de Jesus Cristo.
5) Em 2Co. 9.10, Paulo afirma que, Deus multiplicará a nossa sementeira e au­
mentará os frutos da nossa justiça.
6) Em Mt. 14.13-21, Jesus multiplicou pães e peixes para matar a fom e do povo.

CONCLUSÃO: O nosso Deus é o Deus da multiplicação; pois, Ele tem multiplicado


o seu povo como as estrelas do céu e o pó da terra; e, ainda desfrutamos da promes­
sa de que a sua graça, a sua paz, a sua misericórdia, e o seu amor nos serão multipli­
cados (At. 6.7; 1 Pd. 1.2 e Jd. 1.2). Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 73

Esboço 37 - D ia 06 de F e v e re iro
Tema: A UNIDADE DA DIVINDADE
Ouve, Israel, o Senhor, Nosso Deus, é o Único Senhor. Dt. 6.4

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos sobre a Unidade da Divin­


dade. A palavra “Único”, empregada neste texto é, “ehadh”, que significa uma “Uni­
dade Composta” ; o que comprova o conceito cristão de que Deus é Tri-Uno. A
Tri-Unidade Divina, significa que, Deus é a Única Divindade Verdadeira do Univer­
so, que, se manifesta, em três Pessoas distintas: O Pai, o Filho, e o Espírito Santo
(Mt. 28.19).

1. A HARMONIA DA DIVINDADE
1) A harmonia existente entre as três Pessoas da Santíssima Trindade é um
grande mistério para o hom em entender (Jo. 17.21-23).
2) O Pai é o Único Senhor (Dt. 6.4).
3) O Filho é o Único Senhor (Fp. 2.9-11).
4) O Espírito Santo é 0 Único Senhor (2Co. 3.17).
5) “Verdadeiram ente, tu és Deus misterioso, ó Deus de Israel, ó Salvador” (Is.
45.15).

2. A UNICIDADE DA DIVINDADE
1) A Divindade não é três deuses; e sim, três Pessoas Únicas e Inseparáveis (1 Jo.
5.7).
2) Deus-Pai é Único (Ef. 4.6).
3) Deus-Filho é Único (Ef. 4.5 e IC o. 12.3).
4) Deus-Espírito Santo é Único (Ef. 4.4).
5) Essas três Pessoas Divinas form am uma Unidade Composta de Pai, Filho e
Espírito Santo (M t. 28.19 e 2Co. 13.13).

CONCLUSÃO: A conclusão que devemos ter acerca do mistério da Unidade da Di­


vindade; é que, a Trindade não é uma composição de três deuses e três Senhores;
mas sim, uma Única Divindade que se manifesta em uma Unidade Composta de
Três Pessoas Divinas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. E, essas três Pessoas são Úni­
co Deus e Único Senhor (IC o . 12.4-6).
74 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 3 8 - D ia 0 7 de F e v e r e ir o
Tema: O DEUS DA SEGUNDA OPORTUNIDADE
Naquele tempo, tne disse o Senhor: L a vra duas tábuas de pedra, como as prim eiras, e
sobe a m im ao monte, e fa z e um a arca de m adeira. Escreverei nas duas tábuas as p a la ­
vras que estavam nas prim eiras que quebraste, e as porás na arca. Dt. 10.1-2
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós aprendemos sobre a infinita graça e misericór­
dia de Deus e, a sua disposição e paciência ao conceder as pessoas que falharam na primei­
ra oportunidade, uma segunda oportunidade. Entretanto, o homem deve procurar fazer a
sua parte. A parte de Moisés foi lavrar as duas tábuas, iguais as primeiras tábuas. A parte
de Deus era escrever novamente as mesmas palavras nas tábuas.
1. A PRIMEIRA OPORTUNIDADE
1) Deus concede oportunidade a todos; pois, em Ec. 9.11, está escrito que o tempo e
a sorte ocorre a todos.
2) Israel teve a primeira oportunidade de ser o povo escolhido de Deus, dentre to­
dos os demais povos da terra, através de um tratado de aliança escrita pelas mãos
do próprio Deus nas duas Tábuas da Lei (Êx. 31.18). Porém, Israel fracassou, e
Moisés quebrou as primeiras Tábuas da Lei (Êx. 32.18-19).
3) Manassés, rei de Judá e filho do piedoso rei Ezequias, teve a primeira oportuni­
dade de dar continuidade a reforma espiritual que o seu pai havia feito em Judá,
ao assumir o trono após a morte do rei Ezequias (2Cr. 32.32-33). Porém, Manas­
sés fracassou, desfazendo tudo o que seu pai havia feito e se tornou o pior rei da
história de Judá, vindo a perder o reino (2Cr. 33.1-9).
4 ) Pedro, teve a primeira oportunidade de ser escolhido por Cristo como o principal
líder dos apóstolos e da Igreja, após ser usado por Deus para fazer a maior confis­
são do Cristianismo (Mt. 16.16-19). Porém, na hora do aperto negou o Filho de
Deus por três vezes, vindo a chorar amargamente (Mt. 26.69-75).
2. A SEGUNDA OPORTUNIDADE
1) Deus sempre faz promessas de voltar a dar outras oportunidades ao seu povo;
pois, em Zc. 1.16-17, está escrito: “Portanto, o Senhor diz assim: Voltei-me para
Jerusalém com misericórdia; a minha casa nela será edificada, diz o Senhor dos
Exércitos, e 0 cordel será estendido sobre Jerusalém. Clama outra vez, dizendo:
Assim diz o Senhor dos Exércitos: As minhas cidades ainda aumentarão e prospe­
rarão; porque o Senhor ainda consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém” .
2) Deus deu uma segunda oportunidade a Israel, ordenando a Moisés que lavrasse
outras duas tábuas, e 0 Senhor escreveu novamente as palavras que estavam nas
primeiras tábuas que Moisés havia quebrado (Dt. 10.1-2).
3) Deus deu uma segunda oportunidade a Manassés, e o restituiu ao seu trono, e ainda lhe
deu o reinado mais longo da história dos reis de Judá e Israel (2Cr. 33.1 e 33.10-16).
4) Deus deu uma segunda oportunidade a Pedro, restaurando-lhe a posição que Je­
sus havia lhe colocado, e o usou poderosamente para pregar a maior mensagem
Pentecostal da História do Cristianismo (Jo. 21.15-17 e At. 2.14-41).
CONCLUSÃO: O nosso Deus, não é apenas o Deus da segunda oportunidade. Ele é o
Deus de tantas oportunidades. Muitas e muitas vezes Israel fracassou, e Deus sempre
levantava profetas para convidar o povo a se arrependerem e proporcionar-lhe a opor­
tunidade de reatarem a sua aliança com Deus (Is. 30.18; Ez. 16.60; Os. 14.4-7 etc). Ele
é o Deus da restauração e da restituição (Ag. 2.9 e Zc. 9.12).
PR. ERIVALDO DE JESUS 75

Esbo ço 3 9 - D ia 08 de F e v e r e ir o
Tema: O ANO DA REMISSÃO
Ao fim de cada sete anos, fa rá s rem issão. Dt. 15 .1

INTRODUÇÃO: Havia dois anos memoráveis na História de Israel que deveria ser
proclamado. O ano da Remissão, e o Ano do Jubileu. O Ano da Remissão deveria
ser proclamado a cada sete anos; e, o Ano do Jubileu a cada cinquenta anos. O Ano
da Remissão era o ano do perdão dos endividados. Os que haviam tomado dinheiro
emprestado e não podiam saldar a dívida antes do Ano da Remissão teriam essa di­
vida perdoada nessa ocasião.

1. 0 ANO DA REMISSÃO ERA 0 ANO DO PERDÃO

1) No Ano da Remissão os endividados eram perdoados (Dt. 15.2).


2) Jesus proclam ou o Ano da Remissão na Cruz; perdoando a todos os endivida­
dos para com Deus, e cancelando o escrito de divida que havia contra nós nas
suas ordenanças (CL. 2.14-15).
3) N o Ano da Remissão os escravos eram declarados livres (Dt. 15.12-15)
4) Jesus, o Filho de Deus, nos declarou verdadeiram ente livres (Jo. 8.36).
5) Jesus proclamou a Remissão dos nossos pecados, segundo a riqueza da sua gra­
ça (Ef. 1.7).

2. 0 ANO DA REMISSÃO ERA 0 ANO DO DESCANSO

1) No Ano da Remissão a terra deveria também descansar. Era um ano de des­


canso solene ao Senhor (Lv. 25.4).
2) Jesus convida a todos os cansados e sobrecarregados de problemas e preocu­
pações a descansar e buscar alivio N ele (M t. 11.28).
3) Em Dt. 12.10, o Senhor prom eteu dar descanso ao seu povo de todos os seus
inimigos em redor, e uma morada segura (Dt. 12.10).
4) Em 2Sm. 7.1, está escrito que Davi estava habitando na sua própria casa, ten-
do-lhe o Senhor dado descanso de todos os seus inimigos em redor.
5) No SL. 37.6, está escrito: “ Descansa no Senhor e espera N ele; não te indignes
por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do hom em que
executa astutos intentos” .

CONCLUSÃO: O Ano da Remissão nos ensina algumas lições espirituais importan­


tes. O Ano da Remissão nos ensina sobre a remissão de nossas dívidas impagáveis;
sobre o perdão de nossos pecados, e sobre a necessidade de descansarmos no Se­
nhor; e, tudo isto, Jesus realizou por nós na Cruz. Após seis anos de trabalho huma­
no intenso, o povo, a terra, e os animais deveríam descansar. Após o puro esforço
humano, Deus deseja que descansemos Nele e esperemos o seu agir (SL. 37.4).
76 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 40 - D ia 09 de F e v e re iro
Tema: SENDO ALCANÇADOS PELAS BÊNÇÃOS
Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos.
Dt. 28 .1-2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos o segredo de ser alcançado


pelas bênçãos de Deus. Apenas duas coisas o Senhor pede para sermos alcançados
pelas suas bênçãos: Ouvir a sua voz e guardar os seus mandamentos.

1. DANDO OUVIDO A VOZ DO SENHOR


1) Abraão foi abençoado, porque, deu ouvido a vo z do Senhor (Gn. 12.1-7).
2 ) Isaque foi abençoado, porque, deu ouvido a vo z do Senhor (Gn. 26.1-14).
3 ) Jacó foi abençoado, porque, deu ouvido a voz do Senhor (Gn. 31.1-18).
4 ) Em Is. 1.19, o Senhor diz: “ Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor
desta terra” .
5) Em Is. 55.3, 0 Senhor diz: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa
alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas
fiéis misericórdias prometidas a Davi” .
6) Em Tg. 1.22, está escrito: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não so­
mente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” .

2. GUARDANDO OS MANDAMENTOS DO SENHOR


1) Calebe foi alcançado pelas bênçãos do Senhor, por ter perseverado em seguir
ao Senhor e guardou os seus mandamentos (Js. 14.6-14).
2) Davi revelou ao seu filho Salomão que, o segredo de ser próspero em tudo na
vida, é guardar os preceitos e os mandamentos do Senhor (lR s . 2.1-3).
3) Ezequias prosperou em toda a obra que fez e foi alcançado pelas bênçãos do
Senhor, porque, guardou a Lei e os Mandamentos do Senhor, e buscou a seu
Deus (2Cr. 31.21).
4) Josué foi alcançado pelas bênçãos do Senhor, porque, guardou a Lei do Se­
nhor (Js. 1.7-8).
5) Ter prazer e m editar na Lei do Senhor traz bênçãos e prosperidade ao crente
(SL. 1.1-4).
6) Guardar os mandamentos do Senhor é um dever universal (Ec. 12.13).

CONCLUSÃO: O grande segredo da felicidade humana está em guardar a Lei do


Senhor; pois, o homem que guarda a Lei, esse é feliz (Pv. 29.18). E, se dermos ouvi­
dos a voz do Senhor, Ele será inimigo dos nossos inimigos e adversário dos nossos
adversários (Ex. 23.22). “ Servireis ao Senhor, vosso Deus, e Ele abençoará o vosso
pão e a vossa água; e tirará do vosso meio as enfermidades” (Êx. 23.25).
PR. ERIVALDO DE JESUS 77

Esboço 4 1 - Dia IO de Fevereiro


Tema: SEGURANÇA GARANTIDA
0 Senhor é quem v a i adiante de ti; Ele será contigo, não te deixará, nem te desam parará;
não temas, nem te atemorizes. Dt. 3 1.8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós temos a promessa que o Senhor irá adi­
ante de nós, e nunca nos abandonará. Nesta promessa, está a garantia da seguran­
ça Divina para as nossas vidas. Não existe nada mais desolador para um homem,
quando ele se sente só e abandonado. Porém, o Senhor promete que nunca nos dei­
xará sozinhos, nunca nos abandonará e nem nos desamparará.

1. DEUS ESTANDO A NOSSA FRENTE É GARANTIA DE SEGURANÇA


1) Nesta frase: “ O Senhor é quem vai adiante de ti.” (Dt. 31.8); nos mostra que o
Senhor deve sempre estar na nossa frente.
2) Quando Deus vai na nossa frente, os caminhos tortuosos são endireitados e
as portas de bronze são quebradas e as trancas de ferro são despedaçadas (Is.
45.2).
3) Quando Deus passa adiante de nós, Ele vai rem ovendo os obstáculos que es­
tão diante de nós e elim inando os nossos adversários (Dt. 9.3).
4) No SL. 121.5, está escrito: “ O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua som­
bra à tua direita” .
5) Em Is. 48.17, o Senhor diz: “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de
Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo
caminho em que deves andar” .

2. A PRESENÇA DE DEUS CONOSCO É GARANTIA DE SEGURANÇA


1) Nesta frase: “ Ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará.” (Dt.
31.8); é a chave da nossa vitória.
2) “O Senhor, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus m isericordioso.”
(Dt. 4.31).
3) Ele prom eteu a Josué: “Porque, o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer
que andares” (Js. 1.9).
4) O Anjo do Senhor disse a Gideão: “ O Senhor é contigo, varão valoroso” (Jz.
6.12).
5) Jesus prom eteu estar conosco todos os dias até à consumação do século (Mt.
28.20).

CONCLUSÃO: Se temos a promessa que o Senhor irá adiante de nós, e a sua pre­
sença é conosco, não há o que temer e nem ficar atemorizado; pois, Aquele que fez
a promessa é fiel (Hb. 10.23 e 13.5-6).
78 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 42 - Dia 1 1 de Fevereiro


Tema: A ROCHA PERFEITA
Eis a R ocha! S u as obras são perfeitas, porque todos os seus cam inhos são ju íz o ; Deus é a
verdade, e não há nele injustiça; é justo e reto. Dt. 3 2 .4

INTRODUÇÃO: Uma rocha maciça e bem sólida ilustra bem a firmeza e a segu­
rança que temos em firmar bem os nossos pés e construir com base segura os nossos
planos. Foi baseado nisso que os homens de Deus viram na rocha uma figura ilus­
trativa da firmeza e da segurança que temos em nos apoiarmos no Senhor, a nossa
Rocha Perfeita.

1. 0 SENHOR É A ÚNICA ROCHA CONFIÁVEL


1) Somente no capítulo 32 de Deuteronôm io o Senhor foi chamado de Rocha
pelo menos cinco vezes por Moisés (Dt. 32.4,15,18,30-31). E, isso revela a
eterna estabilidade e firm eza de Deus, e expressa o pensamento de refúgio e
defesa.
2) Em Dt. 32.18, o Senhor é a Rocha que nos gerou.
3) Em Dt. 32.31, o Senhor é a nossa Rocha Incomparável.
4) Em 2Sm. 22.47, Davi chamou o Senhor de Rocha da nossa Salvação.
5) Em 2Sm. 23.3, o Senhor é a Rocha de Israel.
6) Em Is. 26.4, está escrito: “ Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Se­
nhor Deus é uma Rocha Eterna” .
7) Em Is. 44.8, o Senhor é a Única Rocha que podem os confiar.

2. 0 SENHOR É A ROCHA QUE NOS DÁ FIRMEZA E ESTABILIDADE


1) Em 2Sm. 22.34, Davi afirma que 0 Senhor firmou os seus pés nas alturas.
2) Em 2Sm. 22.37, Davi afirma que o Senhor não deixou vacilar os seus pés ao
longo do caminho.
3) No SL. 31.8, o salmista afirma que o Senhor firmou os seus pés em um lugar
espaçoso.
4) No SL. 40.2, o salmista afirma que o Senhor nos tirou de um poço de perdição
e de um trem edal de lama, e colocou os nossos pés sobre uma Rocha e firmou
os nossos passos.
5) Em Is. 28.16, o Senhor diz: “ Eis que assentei em Sião uma pedra, pedra já
provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crê não
fo ge” .
6) O Senhor Jesus Cristo nos aconselhou a edificar a nossa casa sobre a rocha
(Mt. 7.24-25).
7) Em Ef. 2.21, Paulo afirma que, Cristo Jesus é a Pedra Angular, pela qual a
Igreja está edificada.

CONCLUSÃO: O Senhor é a Rocha que nos dá firmeza e estabilidade. Ele é a Ro­


cha Perfeita, Única, Eterna, e Incomparável. Baseado nisso, devemos crer que o Se­
nhor nunca deixará vacilar os nossos pés (SL. 121.3).
PR. ERIVALDO DE JESUS 79

Esbo ço 43 - D la 12 de F e v e r e ir o
Tema: UNÇÃO DA CABEÇA AOS PÉS
De A ser disse: Bendito seja A ser entre os filh o s de jaco, agrade a seus irm ãos e banhe em
azeite o pé. Dt. 3 3 .2 4

INTRODUÇÃO: Na maioria das vezes, a Bíblia retrata o homem recebendo a unção so­
bre a sua cabeça. Entretanto, ao abençoar cada uma das Tribos de Israel, Moisés abenço­
ou a tribo de Aser desejando que seus pés fossem banhados de azeite. Isso significa
que, a unção nos abrange por completo; e, unção completa é unção da cabeça aos pés.

1. CABEÇA UNGIDA
1) A cabeça é o órgão que controla todo o corpo. Uma cabeça ungida pelo Espíri­
to Santo possui inteligência e habilidade extraordinária para realizar a obra
de Deus (Êx. 31.1-2).
2) O azeite da unção foi derramado sobre a cabeça do Sumo Sacerdote Arão
para santificá-lo (Lv. 8.12).
3) A mitra colocada sobre a cabeça do sumo sacerdote com a inscrição: “ Santi­
dade ao Senhor” , trazia a mente do sacerdote pensamentos puros acerca do
caráter Santo de Deus (Lv. 8.9).
4) Davi declara que o Senhor ungiu com óleo a sua cabeça, a ponto do seu cálice
transbordar (SL. 23.5).
5) No SL. 92.10, o salmista diz: “Porém tu exaltas o meu poder como o do boi
selvagem; derramas sobre mim o óleo fresco” .
6) A união entre os irmãos é comparada ao óleo precioso sobre a cabeca de Arão
(SL. 133.1-2).
7) O óleo nunca deve faltar sobre a nossa cabeça (Ec. 9.8).

2. PÉS UNGIDOS
1) Se a cabeça controla o corpo; são os pés que carregam o corpo. O crente que
tem os seus pés ungidos carrega o seu corpo somente a lugares convenientes.
Pés ungidos não caminham em lugares tenebrosos e escorregadios; pois, são
iluminados pela Luz Divina da Palavra de Deus (SL. 119.105).
2) Em Lv. 14.28-29, o sacerdote deveria pôr o azeite na ponta da orelha direita
daquele que havia de se purificar; bem como, no seu dedo polegar da mão di­
reita, e no seu dedo polegar do pé direito; e, a sobra do azeite deveria ser der­
ramada sobre a cabeça da pessoa que havia de se purificar, para fazer
expiação por ele perante 0 Senhor. Isso é um verdadeiro exem plo da unção
da cabeça aos pés.
3) Jesus lavou os pés dos seus discípulos, nos mostrando a necessidade de estar­
mos completam ente limpos (Jo. 13.1-10).
4) Em Lc. 7.36-38, uma mulher ungiu os pés de Jesus com um precioso unguento.
5) A Bíblia chama os pés dos pregadores do Evangelho de formosos (Is. 52.7).
6) Nós devemos calçar os nossos pés com os sapatos da preparação do Evange­
lho da paz (Ef. 6.15).
7) Quem tem a cabeça e os pés ungidos podem pisar em serpentes e escorpiões,
e nada vos fará dano algum (Lc. 10.19).

CONCLUSÃO: Ser ungido por Deus da cabeça aos pés, significa estar totalmente
blindado pelo Senhor contra todo o mal. E, revestidos de toda armadura de Deus,
estamos protegidos da cabeça aos pés (Ef. 6.10-17).
80 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

VI - ESBOÇOS EM JOSUE
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E sb o ço 4 4 - D ia 13 de F e v e r e ir o
Tema: OS SEGREDOS DE UM CONQUISTADOR
S ê forte e corajoso, porque tu fa ra s este povo h erd a ra terra que, sob juram ento, prom etí
d a r a seus p a is . Tão somente sê forte e m ui corajoso. N ão cesses de fa la r deste Livro da
Lei. N ão to m andei E u? S ê forte e corajoso. )s. 1.6-9

INTRODUÇÃO: Força e coragem foram duas coisas que o Senhor mais exigiu de
Josué. E, essas duas coisas são fundamentais na vida de alguém que quer ser um
conquistador vitorioso; e, uma terceira coisa importante Deus cobrou de Josué:
“Não cesses de falar deste Livro da Lei” .

1. SEJA FORTE
1) A força é sem dúvida uma ferramenta indispensável na vida de um conquista­
dor. Quando Deus disse para Josué: “ Sê forte.” , o Senhor não estava exigindo
de Josué apenas a força física; mais, acima disso a sua força interior. Pois, 0
hom em fortalecido no seu interior vale muito mais do que um simples amon­
toado de músculos (Jz. 16.19-20).
2) Na primeira adversidade enfrentada na Terra Prometida, o coração do povo
se derreteu e se tornou como água (Js. 7.5), e, isso revela o m otivo pelo qual
Deus cobrou tanta força, ânimo e coragem do seu líder (Js. 1.9).
3) Em IS m . 30.6, Davi mostrou ser um grande conquistador ao se mostrar forte
e preparado para enfrentar uma grande adversidade.
4) Em 2Sm. 22.30, Davi cheio de ânimo e força chegou a dizer: “Pois contigo
desbarato exércitos, com o meu Deus, salto muralhas” .
5) Em Pv. 24.10, está escrito: “ Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua
força será pequena” .

2. SEJA CORAJOSO
1) O segundo grande segredo de um conquistador é ser corajoso. Todos os gran­
des conquistadores da história foram homens e mulheres corajosos. Quando
faltava coragem em Baraque, sobrava coragem em Débora e Jael (Jz.
4.4-9,22).
2) Quando faltou coragem a vinte e dois mil homens, sobrou coragem a Gideão
e seus trezentos homens para derrotar os midianitas (Jz. 7.3-7).
3) Quando faltou coragem no exército de Saul, sobrou coragem a Jônatas e a
seu jo vem escudeiro para derrotar uma importante guarnição dos filisteus
(IS m . 14.1-15).
4 ) Quando faltou coragem a Saul e todo o seu exército para enfrentar os filisteus
e seu duelista, sobrou coragem a um jovem -pastor chamado Davi para vencer
e derrotar o gigante Golias (IS m . 17.1-58).
5) Em Is. 41.13, temos esta promessa do Senhor: “Porque Eu, o Senhor, teu
Deus, te tom o pela tua mão direita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 81

3. SEJA ORIENTADO PELA PALAVRA DO SENHOR


1) O terceiro segredo de um conquistador é ser orientado pela palavra do Se­
nhor. E isso, o Senhor deixou bem claro a Josué (Js. 1.7-8).
2) Josué foi bem sucedido porque seguiu corretam ente esta instrução que o Se­
nhor lhe passou (Js. 8.30-35).
3) Davi sempre buscava a orientação da palavra do Senhor antes de partir para
as suas conquistas; e por isso, era sempre bem sucedido (1 Sm. 30.7-20).
4) A palavra do Senhor é a bússola que nos orienta e nos guia em todas as nossas
conquistas (SL. 119.105).
5) Em Pv. 30.5, está escrito que: “Toda palavra de Deus é pura; Ele é Escudo
para os que N ele se refugiam ” .

CONCLUSÃO: Os conquistadores precisam ter força, coragem, ânimo, e a orienta­


ção da palavra de Deus para serem bem sucedido em todas as suas conquistas, obje­
tivos e planos a serem estabelecidos (lR s . 2.1-3; Pv. 16.3).
82 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 45 - D ia 1 4 de F e v e r e ir o
Tema: O SEGREDO PARA O SENHOR FAZER MARAVILHAS
Disse Josué ao povo: Santíficaí-vos, porque am anhã o Senhor fa r á m aravilhas no meio
de vós. Js. 3 .6

INTRODUÇÃO: Uma única coisa foi exigida para o Senhor fazer maravilhas no
meio do povo - a santificação. Ainda hoje, a santificação continua sendo o grande
segredo para o Senhor fazer maravilhas no meio de nós. Vivemos numa época em
que as pessoas querem ver maravilhas sem santificação. Porém, antes de fazer ma­
ravilhas, o Senhor diz: “ Santificai-vos” .

1. A SANTIFICAÇÃO SEMPRE FOI EXIGIDA PELO SENHOR PARA A


MANIFESTAÇÃO DAS SUAS MARAVILHAS
1) Em Ex. 3.2-5, ao se aproximar para ver a grande maravilha que o Senhor es­
tava fazendo na sarça ardente, foi cobrado de Moisés a sua reverência em lu­
gar santo.
2) Em Ex. 19.10-17, para mostrar as suas maravilhas no M onte Sinai, Deus or­
denou a Moisés que santificasse o povo.
3) Em Nm. 11.18, o Senhor ordenou a Moisés que falasse ao povo: “ Santifi-
cai-vos para amanhã e comereis carne.”
4 ) Em JL. 2.15-18, o Senhor exigiu a santificação da congregação para que o
povo pudesse experim entar novam ente as maravilhas do avivam ento que o
Senhor Deus iria operar na nação de Israel.

2. A SANTIFICAÇÃO É A PRÓPRIA VONTADE DE DEUS PARA AS NOSSAS VIDAS


1) Em 1 Ts. 4.3, está escrito que “ Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” .
2) Em 1 Sm. 16.5, antes de ungir a Davi com o rei de Israel, Samuel santificou a
Jessé e os seus filhos.
3) Em lC r. 15.12, Davi ordenou aos levitas que se santificasse antes de levar a
arca do Senhor para Jerusalém.
4) Em 2Cr. 29.4-5, sabedor que o Senhor exige a santificação para fazer maravi­
lhas no m eio do povo, o rei Ezequias reuniu os sacerdotes e levitas na praça
oriental, e disse: “ Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos, agora, e santificai a Casa
do Senhor, Deus de vossos pais; tirai do santuário a imundícia” .

CONCLUSÃO: A santificação é uma exigência não só para vê as maravilhas que o


Senhor faz no meio do seu povo; mas sim, o requisito indispensável para ver o pró­
prio Senhor (Hb. 12.14).
PR. ERIVALDO DE JESUS 83

Esb o ço 46 - D ia 1 5 de F e v e r e ir o
Tema: QUANDO DEUS DECIDE REMOVER A NOSSA
HUMILHAÇÃO
Disse m ais 0 Senhor a Josué: Hoje, rem oví de vos 0 opróbrío do Egito; p e b que 0 nome da­
quele lu gar se cham ou C ilgal até ao dia de hoje. Js. 5 .9

INTRODUÇÃO: A o chegar a Gilgal, nas campinas de Jerico, o portão de entrada


da Terra Prometida, o Senhor removeu a miséria, a vergonha, e a humilhação do
seu povo do estigma da escravidão do Egito. Israel não seria mais um povo sem pá­
tria. Agora, eles teriam o seu próprio território prometido pelo Senhor de toda a
Terra (SL. 24.1).

1. DEUS REMOVE A NOSSA HUMILHAÇÃO


1) Os egípcios pensavam que Israel continuaria carregando o estigma da escra­
vidão. Porém, Deus removeu a humilhação do seu povo ao cumprir a prom es­
sa de lhes dar uma terra que mana leite e mel, e torná-los uma nação livre e
independente (Êx. 3.7-9 e Js. 5.9).
2) Em Is. 61.7, Deus faz o uma promessa de rem over a humilhação do seu povo,
dizendo: “Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar da
afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o do­
bro e tereis perpétua alegria” .
3) Em JL. 2.26-27, o Senhor com pleta a alegria do seu povo com uma promessa
de rem over definitivam ente a humilhação do seu povo, dizendo: “ Comereis
abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o N om e do Senhor, vosso Deus,
que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será enver­
gonhado. Sabereis que estou no m eio de Israel e que Eu sou o Senhor, vosso
Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será envergonhado” .
4) Em Sf. 3.14-15, o Senhor diz ao seu povo: “ Canta, ó filha de Sião; rejubila, ó
Israel; regozija-te e, de todo o coração, exulta, ó filha de Jerusalém. O Senhor
afastou as sentenças que eram contra ti e lançou fora o teu inimigo. O Rei de
Israel, o Senhor, está no m eio de ti; tu já não verás mal algum ” . Glórias a
Deus!

2. DEUS TRANSFORMA A NOSSA HUMILHAÇÃO EM EXALTAÇÃO


1) O próprio Deus permite alguma humilhação em nossas vidas para depois nos
exaltar. As vezes Deus nos exalta no próprio lugar onde nós fomos humilha­
dos para que todos vejam a Glória de Deus em nossas vidas (Et. 8.15-16).
2) Em Tg. 4.10, está escrito: “Humilhai-vos perante o Senhor, e Ele vos exaltará” .
3) Em 1 Pd. 5.6, está escrito: “ Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de
Deus, para que, a seu tempo, vos exalte” .
4) Em Is. 54.4, o Senhor prom eteu que o seu povo não sofreria mais humilha­
ção.

CONCLUSÃO: Maria, a mãe de Jesus definiu bem no seu cântico 0 que o nosso
Deus faz: Ele derribou do trono os poderosos e exaltou os humildes (Lc. 1.52). Por
que, todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado (Lc.
18.10). Pois, o Senhor ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o
assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo (SL. 113.7-8).
84 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 47 - Dia 16 de Fevereiro


Tema: ALCANÇADOS PELA GRAÇA
Então, disse Josué aos dois homens que espiaram a terra: Entrai na casa da mulher
prostituta e tírai-a de lá com tudo quanto tiver, como lhe jurastes. Então, entraram os jovens,
os espias, e tiraram Raabe, e seu pai, e sua mãe, e seus irmãos, e tudo quanto tinha; tiraram
também toda a sua parentela e os acam param fo ra do arraial de Israel. Js. 6.22-23

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela como Raabe, seu pai, sua mãe e seus ir­
mãos foram alcançados pela graça de Deus de uma maneira inexplicável. Raabe é 0
mais fiel exemplo do pecador redimido pela graça divina, sem o mesmo merecer.

1. PESSOAS QUE FORAM ALCANÇADAS PELA GRAÇA


1) A Bíblia é o Livro da Graça de Deus. A Bíblia relata a história da graça divina
no m eio dos erros humanos.
2) Quatro mulheres indignas e pecadoras alcançaram a graça divina se tornan­
do ancestrais de Jesus Cristo: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba (M t. 1.3-5).
A o lermos a história destas quatro mulheres, verem os que a graça é mesmo
um favor divino im erecido por todos nós.
3) O ladrão que morreu crucificado ao lado direito de Jesus alcançou a graça di­
vina nas suas últimas horas ou mesmo minutos de sua vida (Lc. 23.39-43).
4 ) A mulher adúltera estava automaticamente sentenciada a morte por apedreja-
mento segundo a Lei de Moisés; porém, alcançou a graça divina diante de uma
turba de pessoas enfurecidas e com pedras nas mãos prontas para apedrejá-las
(Jo. 8.2-11).
5) Em Lc. 8.1-3, Maria M adalena e tantas outras mulheres foram alcançadas
pela graça divina de form a maravilhosa.

2. A GRAÇA É 0 FAVOR INEXPLICÁVEL DE DEUS


1) Em m eio a uma geração corrom pida e condenada a destruição, N oé alcançou
graça diante do Senhor (Gn. 6.8).
2) N o m eio de uma sociedade pagã, Ester alcançou graça perante os olhos de to­
dos os que a viam (Et. 2.15).
3) No SL. 63.3, o salmista chega a expressar que a graça de Deus é melhor do que
a vida.
4 ) Na Pessoa de Jesus Cristo, a graça e a verdade se encontram, e a justiça e a
paz se beijam (SL. 85.10).
5) Pela graça todos nós somos salvos (Ef. 2.8).

CONCLUSÃO: Ser alcançado pela graça divina é algo maravilhoso e extraordiná­


rio. Somos redimidos pela graça, abençoados pela graça, protegidos pela graça, cu­
rados pela graça, chamados pela graça, escolhidos pela graça e salvos pela graça.
Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 85

Esboço 48 - Dia 1 7 de Fevereiro


Tema: NUNCA DEIXE DE CONSULTAR AO SENHOR
Então, os israelitas tom aram da provisão e não pediram conselho ao Senhor. ( ]s. 9 .14 ).

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado aprendemos sobre a grande necessidade que


temos de buscar a direção divina em todas as nossas tomadas de decisões. O Senhor
é Maravilhoso em Conselho e grande em Sabedoria (Is. 28.29). E, Ele dispõe dos
melhores conselhos para as nossas vidas.

1.0 SENHOR DISPÕE DE CONSELHO E DE ENTENDIMENTO


1) Israel tom ou uma decisão precipitada por não pedir conselho ao Senhor (Js.
9.14-18). Tem os que buscar o Conselho do Senhor e a Ele obedecer.
2) Em Jó 12.13, está escrito que o Senhor dispõe de Conselho e de Entendimen­
to.
3) No SL. 73.24, o salmista afirma que o Senhor nos guia com o seu Conselho.
4) De acordo com o SL. 107.11, muitos crentes sofrem consequências desastrosas
em suas vidas por se rebelarem contra as palavras de Deus e desprezarem 0 Con­
selho do Altíssimo.
5) No SL. 119.24, o salmista tinha prazer nos testemunhos do Senhor como os
seus conselheiros.

2. OS FILHOS DE DEUS SÃO GUIADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS


1) Em Rm. 8.14, Paulo afirma que todos os filhos de Deus são guiados pelo Espí­
rito de Deus.
2) No SL. 143.10, Davi orou ao Senhor, dizendo: “Ensina-me a fazer a tua vo n ­
tade, pois és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terra plana” .
3) Em Is. 11.2, o Espírito de Conselho é um dos Sete Espíritos de Deus que re­
pousará sobre o Messias.
4) Em Jr. 32.19, está escrito que o Senhor é grande em Conselho e M agnífico em
obras.
5) Em Ef. 1.5, Paulo fala do Conselho da vontade do Senhor.

CONCLUSÃO: Devemos reconhecer ao Senhor em todos os nossos caminhos para


que Ele endireite as nossas veredas (Pv. 3.6). Este é o conselho do grande sábio Sa­
lomão. Devemos pedir o Conselho do Senhor para obtermos êxito em todos os nos­
sos planos. Pois, em Provérbios. 20.18, está escrito que: “Os planos mediante os
conselhos tem bom êxito” .
86 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 49 - Dia 18 de Fevereiro


Tema: AMPLIANDO AS SUAS CONQUISTAS
Era Josué, porém, já idoso, entrado em dias; e disse-lhe o Senhor: Já estás velho, entrado em
dias, e ainda m uitíssim a terra ficou p a ra se possuir. Js. 13.1.

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos sobre a necessidade de am­


pliarmos as nossas conquistas. Josué foi um grande conquistador. Porém, a idade
chegou, e, ainda havia muitas terras para se conquistar. Por isso, devemos aprovei­
tar enquanto estamos com vigor físico para ampliarmos as nossas conquistas.

1. TOMANDO POSSE DA TERRA


1) Em Js. 1.3, o Senhor havia feito uma promessa a Josué, dizendo: “Todo lugar
que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, com o Eu prom etí a Moisés” .
2) Em Js. 14.10-15, Calebe aos 85 anos de idade ainda se mostrava forte e vigo ­
roso para ampliar as suas conquistas e tom ar posse da terra ocupada por gi­
gantes.
3) Em Js. 17.17-18, Josué mandou as Tribos de Efraim e Manasses ampliar as
suas conquistas e expulsar os inimigos do território.
4 ) Em IS m . 7.14, Israel reconquistou o território perdido para os filisteus e to­
mou posse da terra.

2. AMPLIANDO AS NOSSAS FRONTEIRAS


1) Devemos ampliar as nossas fronteiras no campo físico, intelectual, material,
espiritual, e ministerial. Em Êx. 34.23, o Senhor já havia prom etido ampliar
as fronteiras do seu povo, dizendo: “ Porque lançarei fora as nações de diante
de ti e alargarei o teu território; ninguém cobiçará a tua terra quando subires
para com parecer a presença do Senhor, teu Deus, três vezes ao ano” .
2) Em Is. 54.2-3, o Senhor aconselhou ao seu povo a ampliar as suas fronteiras,
e alargar o espaço da sua tenda, crescendo tanto para à direita com o para à
esquerda.
3) Em lC r. 4.10, Jabez orou ao Senhor para ampliar as suas fronteiras, e o Se­
nhor lhe atendeu.
4 ) Em 2Sm. 8.1-14, a Bíblia registra o grande progresso do reinado de Davi am­
pliando a cada conquista as fronteiras de Israel.

CONCLUSÃO: Não podemos ficar no comodismo, se temos ainda tantas terras


para conquistarmos e tantos projetos a serem estabelecidos. Em At. 1.8, o Senhor
Jesus estabeleceu o m odelo progressivo da conquista missionária da Igreja, come­
çando por Jerusalém e ampliando as suas conquistas até aos confins da terra.
PR. ERIVALDO DE JESUS 87

Esboço 50 - Dia 19 de Fevereiro


Tema: AS FONTES DA BÊNÇÃO
E eh disse: Da-me uma benção, pois me deste terra seca; dá-me também fontes de aguas.
Então, lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores. Js. 75.79.

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós aprendemos sobre a disposição de Cale-


be em dá a sua filha Acsa, as fontes superiores e as fontes inferiores. As fontes supe­
riores falam das bênçãos que são do alto; e, as fontes inferiores falam das bênçãos
que são de baixo. As fontes superiores falam das bênçãos que são do céu; e, as fon­
tes inferiores falam das bênçãos que são da terra. As fontes superiores falam das
bênçãos espirituais; e, as fontes inferiores falam das bênçãos materiais.

1. AS FONTES SUPERIORES E INFERIORES


1) Em Gn. 27.14, Isaque abençoou o seu filho Jacó invocando ao Senhor que o
abençoasse com o orvalho do céu e com a exuberância da terra. Aqui Jacó es­
tava sendo abençoado com as bênçãos do céu e com as bênçãos da terra.
2) Em Gn. 49.25, Jacó abençoou o seu filho José invocando ao Deus Todo-Pode-
roso que o abençoasse com bênçãos dos altos céus e bênçãos das profunde­
zas. Aqui José estava sendo abençoado com as bênçãos do alto e com as
bênçãos de baixo.
3) Em Ef. 1.3, está escrito que Deus tem nos abençoado com toda sorte de bên­
çãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo Jesus.

2. A DISPOSIÇÃO DO PAI CELESTIAL EM NOS ABENÇOAR


1) Neste texto de Js. 15.19, ficamos maravilhados com a disposição de um pai
humano em abençoar a sua querida filha de form a graciosa e abundante.
2) Em Mt. 7.9-11, Jesus afirma que o nosso Pai Celestial possui uma disposição
bem maior do que os nossos pais terrenos em nos dá as boas dádivas que lhe
pedimos.
3) Em Tg. 1.5, Tiago afirma que o nosso Deus dá liberalmente aquilo que temos fal­
ta, e ainda não lança em rosto a benção que estamos pedindo. Ás vezes os nossos
pais humanos nos dão algo alegando e lançando em rosto. Porém, o nosso Pai
Celestial não alega e nem lança em rosto aquilo que Ele nos dá. Glórias ao nosso
Bondoso Pai Celestial!

CONCLUSÃO: O Senhor é a fonte primordial de todas as nossas bênçãos. Pois, o


apóstolo Tiago afirma que “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, des­
cendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação (Tg.
1.17). E, no SL. 87.7, o salmista louva ao Senhor, dizendo: “Todas as minhas fontes
estão em ti” .
88 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

VII ESBOÇOS EM JUIZES


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E sb o ço SI - D ia 20 de F e v e r e ir o
Tema: OTNIEL - O LEÃO DE DEUS
Clam aram ao Senhor os filh o s de Israel, e o Senhor lhes suscitou libertador, que os libertou:
Otníel, filh o de Quenaz, que era irm ão de Calebe e m ais novo do que ele. Veio sobre ele o
Espírito do Senhor, e ele julgou a Israel; saiu à peleja, e o Senhor lhe entregou nas mãos a
Cusã-RJsataím , rei da M esopotâm ía, contra o qual ele prevaleceu. )z. 3.9-10

INTRODUÇÃO: Otníel foi o primeiro juiz de Israel. Otniel era sobrinho de Calebe,
e o seu nome significa “leão de Deus” ou “força de Deus” . Sua força, sua bravura, e
sua disposição para lutar, o faz um valoroso “leão de Deus” . Vamos aprender a suas
qualidades.

1. A SUA VONTADE DE VENCER


1) A primeira qualidade de O t n ie l, era a sua vontade de vencer. Otniel tinha
sede de ser um vencedor. Quando seu tio Calebe lançou o desafio de conquis­
tar a cidade de Quiriate-Sefer, ele não perdeu tempo, e venceu este desafio
(Js. 15.16-17). As pessoas que tem vontade de vencer não podem tem er desa­
fios.
2) Como recompensa por ter vencido o desafio, Otniel se tornou o genro de Ca­
lebe, ao receber Acsa como sua esposa (Jz. 1.12-13). Somente os vencedores
recebem o prêm io (Ap. 21.7).
3) Otniel possuía uma vontade tão grande de vencer na vida que, suas conquis­
tas não pararam ai. Quando Israel clamou ao Senhor para libertá-los de uma
opressão que durava oito anos; o Senhor levantou a Otniel, e ele libertou a
Israel das mãos de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâm ía (Jz. 3.9-10). As pesso­
as que tem vontade de vencer são preparadas e escolhidas pelo Senhor para
conquistas maiores.

2. A SUA INTIMIDADE COM 0 ESPÍRITO DO SENHOR


1) Em Jz. 3.10, a Bíblia diz que veio sobre Otniel o Espírito do Senhor. Os gran­
des homens de sucesso tinham intim idade com o Espírito do Senhor.
2) José teve sucesso e foi um grande vencedor na vida porque tinha intimidade
com o Espírito de Deus (Gn. 41.38).
3) Josué, um outro grande vencedor tinha intim idade com o Espírito do Senhor
(Nm . 27.18).
4 ) Gideão, outro grande ju iz vencedor tinha intim idade com o Espírito do Se­
nhor (Jz. 6.34).
5) A terra ficou em paz durante quarenta anos por ocasião da administração de
Otniel (Jz. 3.11). Quem tem intim idade com o Espírito do Senhor, consegue
prom over a unidade do Espírito no vinculo da paz (Ef. 4.3).

CONCLUSÃO: Possuindo a vontade de vencer e a intimidade com o Espírito do Se­


nhor, podemos nos tom ar “leões de Deus”, a exemplo de Otniel, vencendo os desafi­
os que estiverem na nossa frente.
PR. ERIVALDO DE JESUS 89

Esboço 52 - Dia 21 de Fevereiro


Tema: EÚDE - O CANHOTO DE DEUS
Então, os filh o s de Israel clam aram ao Senhor, e o Senhor lhes suscitou libertador: Eúde,
homem canhoto, filh o de Cera, benjam íta, Jz . 3.75

INTRODUÇÃO: Através do exemplo de Eúde, o segundo juiz de Israel; podemos


aprender como Deus usa o nosso talento para fazermos à diferença no meio de tan­
tas pessoas iguais. Sendo destro ou canhoto, o Senhor deseja usar a cada um que
esteja a sua disposição.

1. SENDO DIFERENTE PARA FAZER A DIFERENÇA


1) Para fazerm os a diferença no m eio de nossa geração, é preciso ser diferente.
Eúde, era o único ju iz canhoto naqueles dias; e, isso fazia uma grande dife­
rença.
2) Os soldados destros colocavam a espada na coxa esquerda, para puxá-la com
a mão direita. Porém, os soldados moabitas não sabiam que Eúde era canho­
to, e isso facilitou ele entrar armado com a espada colocada à sua coxa direi­
ta, para puxá-la com a mão esquerda (Jz. 3.16).
3) Ao derrotar o rei Eglom com a sua espada, Eúde enfraqueceu o exército ini­
migo, ao ter ferido o seu rei (Jz. 3.19-26). Eúde usou o seu talento natural
por ter nascido canhoto, e usou a sua habilidade para libertar o seu povo do
inimigo opressor.
4) Deus está pronto a usar o talento natural que Ele nos deu, como também a nos­
sa habilidade para fazermos a diferença no m eio da geração em que vivemos
(Êx. 31.1-6).

2. USANDO A ESPADA DO ESPÍRITO


1) A Bíblia diz que Eúde fez uma espada de dois fios, e cravou a espada profun­
damente no inim igo (Jz. 3.16, 21-22). E, em Hebreus. 4.12, está escrito que a
Palavra de Deus é mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes.
2) Em Jz. 3.20-22, está escrito que Eúde se aproximou do inim igo e disse: “T e ­
nho para ti uma palavra de Deus” . E, logo em seguida sacou a sua espada (Jz.
3.20-22). Em Ef. 6.17, Paulo afirm a que a “ espada do Espírito” , é a Palavra de
Deus. Portanto, devem os nos revestir de toda armadura de Deus, e usarmos a
espada do Espírito, que é a Palavra de Deus para golpearm os o inim igo das
nossas almas.
3) Em Mt. 4.1-11, Jesus usou a Espada do Espírito para golpear e vencer o Dia­
bo.
4) Em lJo. 2.14, os jovens já venceram o Maligno, porque a Palavra de Deus
permanece em vós. Os jovens vencedores devem usar sempre a espada do
Espírito, que é a Palavra de Deus (SL. 119.9).

CONCLUSÃO: Através da vida deste canhoto de Deus, chamado Eúde, podemos


extrair lições espirituais importantes para fazermos à diferença neste mundo atra­
vés dos talentos e da habilidade que Deus nos deu.
90 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 53 - D ia 2 2 de F e v e r e ir o
Tema: DÉBORA - A MULHER QUE FEZ A DIFERENÇA
Débora, profetiza, m ulher de Lapidote, ju lga va a Israel naquele tempo. Jz. 4 .4

INTRODUÇÃO: Débora foi uma mulher que fez a diferença nos seus dias, porque,
no meio de uma sociedade cujo predomínio masculino era muito grande, Deus a le­
vantou como uma patriota mãe de Israel. Sendo homem ou mulher, Deus procura
pessoas destemidas e corajosas para Ele usar.

1. UMA MULHER PATRIÓTICA E CORAJOSA


1) Débora, a exemplo de muitas mulheres heroínas que a história menciona, se le­
vantou como mãe em Israel, num período que todos recuaram intimidados com 0
inimigo (Jz. 5.7).

2) Na falta da disposição masculina para fazer a sua obra, Deus conta com a dis­
posição fem inina (Jz. 4.6-9).

3) Uma mulher sábia da cidade de Abel-Bete-Maaca repreendeu um importante


general do exército de Israel, e com a sua sabedoria livrou a sua cidade da
destruição (2Sm. 20.14-22).

4) Débora, além de profetisa, era também ju íza e acompanhava Israel nas suas
investidas militares; e, isso mostra a sua coragem e patriotismo (Jz. 4.4-9).

2. UMA MULHER SÁBIA E INTELIGENTE


1) Débora era uma mulher sábia e inteligente. Todo o Israel vinha até ela para
buscar conselhos e orientação judicial para as suas demandas (Jz. 4.5).
2) Mesmo ocupando uma alta posição, Débora não esquecia sua responsabilida­
de doméstica; pois, a Bíblia faz questão de frisar que ela era “ mulher de Lapi­
dote” (Jz. 4.4). Aqui no Brasil, no m om ento que escrevo este livro, a mais alta
posição do Poder Judiciário é ocupada por uma mulher, a qual é Presidente
do Supremo Tribunal Federal (M inistra Elen Grace).
3) Em Pv. 14.1, está escrito que “A mulher sábia edifica a sua casa” .
4) Em Pv. 12.4, está escrito que “A mulher virtuosa é a coroa do seu m arido” .

CONCLUSÃO: Estamos presenciando em nossos dias Deus levantando muitas mu­


lheres, a exemplo de Débora, para ocuparem posições estratégicas em nossa socieda­
de. Deus está levantando homens e mulheres fiéis e comprometidos com a sua
Palavra para fazerem à diferença no meio de uma geração corrompida e perversa em
que vivemos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 91

Esboço 54 - Dia 23 de Fevereiro


Tema: JAEL - A MULHER QUE SAIU DO ANONIMATO
Bendita seja sobre as m ulheres Jael, m ulher de Héber, o queneu; bendita seja sobre as
mulheres que vivem em tendas, jz . 5 .2 4

INTRODUÇÃO: A história de Jael, esta desconhecida moradora de tenda, revela


como Deus usa pessoas que estão no anonimato para realizar grandes proezas para
glória do seu Nome. Através desta história de Jael, vamos aprender que, o nosso
Deus usa mesmo as coisas fracas para confundir as fortes.

1. SAINDO DO ANONIMATO
1) A maior humilhação que um hom em podería sofrer naqueles dias era ser
morto por uma mulher (Jz. 9.52-54). Jael conseguiu a proeza de matar o
mais tem ível general do exército inim igo daqueles dias (Jz. 4.18-21).
2) Por causa deste grande ato heróico, Jael saiu do anonimato e entrou na seleta
galeria das mulheres famosas da Bíblia (Jz. 5.24-27).
3) Jael já tinha uma promessa profética acerca deste feito importante (Jz. 4.9).
Quem tem a promessa de Deus precisa somente está preparado para no m o­
mento certo as coisas acontecerem (Nm . 23.19).
4) Rute, a moabita, também saiu do anonimato, ao se tornar parte da linhagem
ancestral do afamado rei Davi, e por conseguinte, de Jesus Cristo, o Rei dos reis
(Rt. 4.13-22 e Mt. 1.5).

5) Maria, foi notada por Deus na desprezível cidade de Nazaré, e saiu definitiva­
mente do anonimato, ao se tornar a mãe de Jesus Cristo, o Salvador do mun­
do (Lc. 1.26-35).

2. UMA MULHER BENDITA


1) Somente Maria, a mãe do Salvador, recebeu um elogio semelhante ao de Jael
(Lc. 4 )2 e Jz. 5.24). Maria foi chamada de “Bendita entre as mulheres” ; e, Jael
foi também chamada de “Bendita sobre as mulheres moradoras de tendas” .
2) Em Gn. 17.15-16, o próprio Deus mudou o nom e de Sara, mulher de Abraão,
e a tornou também uma mulher bendita.
3) Em Gn. 24.60, Rebeca também se tornou uma mulher abençoada (Gn.
25.21-23).
4) Ester, foi uma mulher abençoada por Deus, e colocada na posição de rainha
da Pérsia por um propósito divino expecífico (Et. 4.14).
5) De acordo com Pv. 31.28-29, toda mulher virtuosa é bendita e louvada por
sua dignidade e trabalho.

CONCLUSÃO: Através desta importante história de Jael, podemos aprender que


Deus está disposto a usar tanto homens como mulheres, independente de sua raça,
cor ou posição social para realizar grandes projetos para o seu reino aqui na terra.
92 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 5 5 - D ia 2 4 de F e v e r e ir o
Tema: GIDEÃO - O HOMEM VALOROSO
Então, o A n jo do Senh or lhe apareceu e lhe disse: O Senh or é contigo, varão valoroso,
jz . 6 .12

INTRODUÇÃO: Esta frase de encorajamento que Gideão recebeu do Anjo do Se­


nhor marcou para sempre a vida dele, como também as nossas vidas. Este é o versí­
culo mais famoso do livro de Juizes; e quase todos nós gostamos de usar esta frase:
“O Senhor é contigo, varão valoroso” , para encorajar as pessoas.

1. OS VALORES ESPIRITUAIS DE GIDEÃO


1) Gideão era um hom em prudente e estrategista; pois, ao malhar o trigo no la-
gar, ele confundia os inimigos midianitas que pilhavam os depósitos alimentí­
cios de Israel (Jz. 6.1-4 e 6.11).
2) Gideão era um hom em humilde e não confiava na sua própria força (Jz.
6.14-15).
3) Gideão tinha o coração disposto para adorar ao Senhor (Jz. 6.17-21).
4 ) Gideão era um servo obediente (Jz. 6.25-27).
5) Gideão era um hom em revestido pelo Espírito do Senhor (Jz. 6.34).

2. DEUS OBSERVA TAMBÉM OS NOSSOS VALORES


1) Em Jz. 6.11, o Anjo do Senhor assentou-se e ficou observando a dedicação e
diligência de Gideão no seu trabalho.
2) Em 2Cr. 15.7, o Senhor recompensa o esforço de cada um, dizendo: “Mas
sede fortes, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá re­
compensa” .
3) Em Pv. 10.4, está escrito: “ O que trabalha com mão remissa em pobrece, mas
a mão dos diligentes vem a enriquecer-se” .
4 ) Em Ap. 2.2, o Senhor observa e conhece o nosso trabalho e a nossa dedica­
ção.
5) Em Hb. 6.10, está escrito que, Deus não é injusto para se esquecer da nossa
obra e do nosso trabalho.

CONCLUSÃO: Através da história de Gideão, nós aprendemos como o Senhor va­


loriza e escolhe as pessoas que são dedicadas ao trabalho que fazem. E isso, nos en­
coraja a permanecermos “firmes e constantes, sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (IC o . 15.58).
PR. ERIVALDO DE JESUS 93

Esb o ço 5 6 - D ia 25 de F e v e r e ir o
Tema: SANSÃO - O CAMPEÃO DE DEUS
Depois, deu a m ulher à luz um filh o e lhe cham ou Sansão; e o menino cresceu, e o Senhor
o abençoou. E o Espírito do Senhor passou a incitá-lo em M aané-Dã, entre Z o rá e Estaol.
jz. 13.24-25

INTRODUÇÃO: Nós temos muito, o que aprender com a história de Sansão. As


grandes proezas realizadas por Sansão na Bíblia, o qualificam como o Hércules da
mitologia grega. Porém, com uma grande diferença; as grandes proezas realizadas
por Sansão não são mitológicas; mas sim historicamente comprovadas. Se Sansão
existisse hoje, ele seria o maior astro de Hollyood.

1. DEUS PROJETOU SANSÃO PARA SER UM CAMPEÃO

1) Deus projetou Sansão desde o seu nascimento para ser um campeão (Jz.
13.2-5).

2) Se Sansão tivesse uma vida mais piedosa, o Senhor teria lhe usado para reali­
zar o dobro das suas grandes proezas (Jz. 13.24-25).

3) Quando o Espírito do Senhor se apossava de Sansão, ele se tornava pratica­


mente im batível (Jz. 14.6). Sansão rasgou pelo m eio um leão, o mais tem ível
animal da selva, e ainda extraiu mel da carcaça do leão.

4) Deus o levantou para ser um campeão imbatível diante dos seus inimigos. Com
apenas uma “queixada de jum ento”, Sansão feriu mil homens filisteus (Jz.
15.14-16).

5) Sansão conseguiu a proeza de enfileirar 300 raposas, e soltá-las com fachos


de fogo presos às suas caudas para incendiarem a seara dos filisteus (Jz.
15.4-5). Alguns afirm am que, na verdade, foram 300 chacais, por serem mais
fáceis de se prender. Ainda assim, foi uma proeza e tanto para uma só pessoa.

6) Sansão conseguiu a proeza de arrancar os portões da cidade de Gaza, com


trancas de ferro e tudo mais (Jz. 16.1-3). Segundo os estudiosos, os portões
de Gaza chegavam a pesar uma tonelada. E, Sansão ainda os carregou nos
ombros por um percurso de cerca de 60 Km, cuja topografia, era puro morro.

7) Sansão liderou a Israel por um período de 20 (vin te) anos (Jz.16.31).

2. SANSÃO FOI UM CAMPEÃO QUE SÓ PERDEU PARA ELE MESMO

1) Sansão foi derrotado por ele mesmo, quando deixou-se ser levado pelos seus
impulsos carnais (Jz. 16.15-21). Em 2Tm. 2.22, Paulo aconselhou ao jo vem
Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da m ocidade” .
94 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Sansão começou a perder para ele mesmo quando entrou pelo caminho da
desobediência. A o quebrar todos os votos do seu nazireado, Sansão tornou-se
o Nazireu mais desobediente da Bíblia.

3) O Nazireu não podería com er e nem beber nada que fosse extraído da uva
(Nm . 6.2-5 e Jz. 13.3-5). Sansão, logo nas suas bodas de casamento ofereceu
um grande banquete, onde o que mais se servia por costume era o vinho (Jz.
14.10-11).

4) O Nazireu não podería se aproximar de um cadáver (Nm . 6.6). Sansão matou


um leão na vinha, e ainda se aproximou do cadáver do leão para tirar m el (Jz.
14.5-9).

5) O Nazireu deveria ser santo ao Senhor todos os dias da sua vida (Nm . 6.8).
Sansão deitava-se com mulheres ímpias e prostitutas (Jz. 16.1-4).

6) O Nazireu não podería deixar passar navalha na cabeça (Nm . 6.5). Sansão se­
duzido por Dalila permitiu que a sua cabeleira fosse cortada (Jz. 16.19).

7) Sansão ainda recebeu de Deus uma ultima chance ao final de sua vida (Jz.
16.28-31).

CONCLUSÃO: Através da história de Sansão podemos aprender, tanto com os


seus erros, quanto pelos seus acertos. Que Deus possa sempre nos guardar do peca­
do que tão de perto nos rodeia, e possamos correr com perseverança, a carreira vi­
toriosa que nos está proposta (Hb. 12.1).
PR. ERIVALDO DE JESUS 95

VIII - ESBOÇOS EM RUTE


E sb o ço 57 - D ia 2 6 de F e v e r e ir o
Tema: RUTE - A MULHER VIRTUOSA
Agora, pois, m inha filh a , não tenhas receio; tudo quanto disseste eu te farei, p o is toda a
cidade do meu povo sabe que és m ulher virtuosa. R í. 3 .11

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica vamos aprender sobre as virtudes mais


importantes desta perseverante mulher chamada Rute. Dentre as mulheres pagãs
que passaram a fazer parte da comunidade de Israel, Rute foi um exemplo raro de
fidelidade e lealdade.

1. AS VIRTUDES MAIS IMPORTANTES DE RUTE


1) Fidelidade e Lealdade (Rt. 1.15-17). Rute mostrou lealdade e fidelidade a
sua sogra Noem i.
2) Determinação e Disposição (Rt. 1.17). Rute era uma mulher determinada e
disposta a enfrentar qualquer que fossem os desafios da vida.
3) Diligente e Obediente (Rt. 2.2 e 3.5). Rute não ficava de braços cruzados es­
perando as coisas acontecerem. Ela era uma pessoa diligente no seu trabalho
e obediente.
4) Boa reputação (Rt. 3.11). Rute gozava de uma boa reputação em sua cidade.
5) Perseverança (Rt. 3.11,18). Rute não se precipitou em busca de casamento,
ela perseverou no Senhor, esperando com paciência as coisas acontecerem.

2.0 GRANDE VALOR DA MULHER VIRTUOSA


1) Em Rt. 3.10, está escrito que todos sabiam que Rute era uma mulher virtuosa.
2) Em Pv. 31.10, está escrito: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor mui­
to excede o de finas jóias” .
3) Em Pv. 12.4, está escrito que “A mulher virtuosa é a coroa do seu m arido” .
4) Em Pv. 31.26, está escrito que, a mulher virtuosa “ Fala com sabedoria. A ten ­
de ao bom andamento da sua casa e não com e o pão da preguiça” .
5) Em Rt. 4.15, está escrito que Rute era uma nora que valia mais do que sete fi­
lhos. Portanto, uma mulher virtuosa e de grande valor.

CONCLUSÃO: A vida de Rute é um belo exemplo para mostrar para todos nós,
como 0 Senhor recompensa as pessoas que possui fidelidade e lealdade perante
Deus e perante os homens. O Senhor não despreza àqueles que buscam refúgio de­
baixo de suas asas de abrigo, independente da raça a que pertença (Rt. 2.11-12 e
Jo. 6.37).
96 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

IX - ESBOÇOS EM 1 SAMUEL
*·> . ' r* '<·*·> --»■ . ·» >* α'»« . Λ >V> -f - - w>».

E sb o ço 5 8 - D ia 27 de F e v e r e ir o
Tema: A N A - A MULHER QUE DEU A VOLTA POR CIMA
Então, orou A n a e disse: O meu coração se regozija no Senhor, a m inha fo rça está exalta­
da no Senhor; a m inha boca se rí dos meus inim igos, porquanto me alegro na tua salva­
ção. iSm . 2 .1

INTRODUÇÃO: A história da vida de Ana nos ensina como Deus pode exaltar os que
se humilham perante Ele; e como o Senhor pode fazer com que os humilhados possam
dar a volta por cima. A vitória de Ana teve um sabor de mel. Pois, o seu choro foi trans­
formado em júbilo, e a sua tristeza foi transformada em alegria.

1. SUPORTANDO AS AFRONTAS ATRAVÉS DA ORAÇÃO


1) Ana suportava dia após dia as afrontas e provocações da sua rival Penina
(IS m . 1.6-7). Por força do costume da época, se a primeira mulher, a amada,
fosse estéril, o hom em podia casar-se com uma segunda mulher. Ana tinha
que suportar e conviver com esta terrível e humilhante situação.
2) Ana, em vez de revidar às provocações de sua rival, optou pelo correto cami­
nho da oração, pedindo ao Senhor que removesse o opróbrio da sua esterili­
dade, lhe concedendo um filho (IS m . 1.10-11).
3) Ana buscou ao Senhor de todo o seu coração e de toda a sua alma (ISm.
1.12-15). O rem édio para a tristeza é a oração (Tg. 5.13).
4) Após a oração, o semblante de Ana já não era triste (IS m . 1.17-18). “ Bus-
car-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr.
29.13). Ana achou o que buscava (IS m . 1.19-20).

2. DANDO A VOLTA POR CIMA E RINDO POR ÚLTIMO


1) Ana deu a volta por cima ao receber do Senhor a resposta das suas orações (ISm.
1.27).
2 ) Existe um ditado que diz: “ Quem ri por último, ri m elhor” . De acordo com
ISm . 2.1, este ditado se cumpriu literalm ente na vida de Ana. Pois, Ana che­
gou a se expressar, dizendo: “ O meu coração se regozija no Senhor, a minha
força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, por­
quanto me alegro na tua salvação” . Antes, era Penina que ria e zom bava de
Ana (IS m . 1.6-7). Porém, Deus mudou a sorte de Ana.
3) Ana consegue dar uma alfinetada na sua rival que a provocava, dizendo: “Não mul­
tipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o
Senhor é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança” (ISm . 2.3).
4 ) Em IS m . 2.7-8, Ana descreve com o o Senhor pode fazer os humilhados da­
rem a volta por cima.

CONCLUSÃO: Através da vida de Ana, podemos aprender como Deus pode fazer
com que os que estão em desvantagem dêem a volta por cima, exaltando os humil­
des e abatendo os soberbos. E, tudo isso pode acontecer quando recorremos à provi­
dência divina através da oração. Deus realizou o sonho de Ana, e pode perfeitamente
realizar os nossos sonhos (SL. 37.4).
PR. ERIVALDO DE JESUS 97

E sb o ço 59 - D ia 28 de F e v e r e ir o
Tema: SAMUEL - A LÂMPADA DE DEUS
0 jovem Sam uel servia ao Senhor, perante Eli. Naqueles dias, a p a la vra do Senhor era
mui rara; as visões não eram frequentes. Certo dia, estando deitado no lu g ar costum ado
o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver, e ten­
do-se deitado também Sam uel, no tem pb do Senhor, em que estava a arca, antes que a
lâmpada de Deus se apagasse, o Senhor cham ou o menino: Sam uel, Sam uel! Este respon­
deu: Eís-me aqu i! iSm . 3 .1-4

INTRODUÇÃO: Samuel foi a resposta de Deus para uma nação que estava enfren­
tando um período de transição entre a Teocracia e a Monarquia. O período dos Jui­
zes estava se findando, e Israel precisava de um homem que fizesse esta transição
política, e Samuel foi 0 homem escolhido por Deus para este importante momento
histórico da nação de Israel.

1. ANTES QUE A LÂMPADA SE APAGASSE


1) Antes que a lâmpada se apagasse, o Senhor chamou a Samuel (IS m . 3.3-4).
Deus não vai esperar o tem po se findar para escolher alguém para fazer a sua
obra. Ele quer nos chamar para fazer a sua obra agora mesmo.
2) Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda menino (IS m . 2.18). A
obra é urgente e precisa ser feita.
3) A lâmpada de Deus precisa perm anecer acesa continuamente. O sacerdote Eli
já não enxergava bem, e por isso não colocava mais as lâmpadas em ordem
para permanecerem acesas continuamente (Êx. 27.20-21 e Lv. 24.1-4).
4) O sacerdote precisa acender lenha no altar a cada manhã; pois “ O fogo arde­
rá continuamente sobre o altar; não se apagará” (Lv. 6.12-13).
5) Deus não deseja que a lâmpada se apague. Em lR s. 15.4, está escrito que:
“Por amor de Davi, o Senhor, seu Deus, lhe deu uma lâmpada em Jerusalém,
levantando a seu filho depois dele e dando estabilidade a Jerusalém” .
6) Em 2Rs. 8.19, está escrito que: “ O Senhor não quis destruir a Judá por amor
de Davi, seu servo, segundo a promessa que lhe havia feito de lhe dar sempre
uma lâmpada e a seus filhos” .
7) No SL. 132.17, está escrito: “Ali, farei brotar a força de Davi; preparei uma
lâmpada para 0 meu ungido” .

2. NÓS SOMOS A LÂMPADA DE DEUS NESTE MUNDO


1) De acordo com 2Sm. 21.17, Davi era uma “lâmpada de Israel” que não podería se
apagar.
2) Em 2Sm. 22.29, está escrito que o Senhor é a Lâmpada que derrama luz nas
trevas.
3) No SL. 119.105, está escrito que a Palavra de Deus é lâmpada para os nossos
pés e luz para os nossos caminhos.
98 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4 ) Em Pv. 20.27, está escrito que “A alma do hom em é a lâmpada do Senhor”.


5) Em Mt. 25.1-9, Jesus ensinou sobre a necessidade das nossas lâmpadas per­
m anecerem acesas.
6) Em Jo. 5.35, Jesus disse que João Batista era a lâmpada que ardia e ilumina­
va.
7) Em Ap. 21.23, está escrito que o Cordeiro é a Lâmpada da N ova Jerusalém.

CONCLUSÃO: Através da chamada de Samuel, nós aprendemos que o Senhor


manterá a sua lâmpada acesa continuamente. Deus nunca ficará sem testemunho
aqui na terra. Jesus disse que nós somos à luz do mundo e o sal da terra (Mt.
5.13-14). Cada crente cheio do Espírito Santo é uma lâmpada de Deus acesa neste
mundo de trevas. E para isso, precisamos nos revestir das armas da luz, e resplande­
cermos como luzeiros no mundo (Rm. 13.12 e FP. 2.15).
PR. ERIVALDO DE JESUS 99

E sb o ço 60 - D ia 29 de F e v e r e ir o
Tema: O MAIOR DE TODOS OS DEUSES
Vendo os homens de Asdode que assim era, disseram : N ão fiqu e conosco a arca do Deus de
Israel; pois a sua m ão é dura sobre nós e sobre Dagom, nosso deus. iSm . 5.7

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através desta história da Arca de Deus na terra
dos Filisteus que, o Deus de Israel é maior do que todos os deuses. Os Filisteus, eram
uma grande potência militar naqueles dias; e, atribuíam as suas vitórias ao seu deus
Dagom. Porém, ao perceber que a mão do Senhor era dura sobre eles e sobre o seu
deus Dagom; tiveram que reconhecer a supremacia do Deus de Israel sobre os demais
deuses.

1. A SUPREMACIA DO DEUS DE ISRAEL


1) 0 claro objetivo do Senhor Deus em eleger a Israel com o 0 seu povo escolhi­
do, era para revelar ao mundo pagão sobre o Deus V ivo e V erdadeiro (Dt.
4.6-20).
2) Cada nação pagã em volta de Israel possuía um ídolo para adorarem; e, eles atri­
buíam as suas vitórias militares ao seu deus. Porém , no caso de Israel, quando
eles eram derrotados, não era porque os deuses daquelas nações pagãs eram
mais fortes; mas sim, porque o próprio Deus de Israel estava punindo o seu
povo por alguma desobediência aos seus mandamentos (Jz. 16.23-24).
3) Em ISm . 5.1-5, os filisteus colocaram a Arca do Deus de Israel no tem plo de
seu deus Dagom, com o se fosse um troféu. Porém, ao verem o seu deus Da­
gom caído com o rosto em terra diante da Arca do Senhor, e, além das pragas
enviadas pelo Senhor sobre eles, tiveram que reconhecer a supremacia do
Deus de Israel sobre o seu deus. Existe uma lei de hierarquia que o menor se
inclina diante do maior. Se D agom pudesse falar, ele diria aos seus devotos fi­
listeus que estava se inclinando diante do M AIOR.
4) Ao resgatar a Israel do Egito, o Senhor estava também derramando ju ízo so­
bre todos os deuses do Egito, e, mostrando para os egípcios que o Deus de
Israel é o Senhor de toda a terra (Êx. 12.12 e 8.20-23).
5) No SL. 96.4-5, está escrito: “ Porque grande é o Senhor e mui digno de ser lou­
vado, tem ível mais que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos
não passam de ídolos; 0 Senhor, porém , fez os céus” .

2.0 DEUS VIVO E VERDADEIRO É INCOMPARÁVEL


1) 0 Deus de Israel e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é Incom pará­
vel (Is. 40.25-26).
2) Em Jr. 10.6, está escrito: “Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor; tu és gran­
de, e grande é o teu nom e em força” .
3) Em Jr. 10.10-12, está escrito: “ Mas o Senhor é verdadeiram ente Deus; Ele é o
Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor trem e a terra, e as nações não podem
100 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

suportar a sua indignação. Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os
céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo destes céus. O Senhor fez a
terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua in­
teligência estendeu os céus.”

4) Em lT s . 1.9-10, está escrito que “ Dos ídolos vos converteste a Deus, para ser­
vir ao Deus V ivo e V erdadeiro e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressusci­
tou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.”
5) Em lT m . 6.14-16, Paulo disse a Tim óteo: “ Que guardes o mandato imacula­
do, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual,
em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo Bendito e Único Sobe­
rano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o Único que possui imortalidade,
que habita em luz inacessível, a quem hom em algum jamais viu, nem é capaz
de ver. A Ele honra e poder eterno. A m ém !” .

CONCLUSÃO: Nós glorificamos a Deus por ter escolhido o povo de Israel para re­
velar ao mundo o Deus Vivo e Verdadeiro, e por ter enviado a Seu Filho Jesus Cristo
como o Salvador do mundo. Em 1 João 4.4, o apóstolo João escreveu, dizendo: “Fi-
lhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque M AIO R é
Aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” . Glórias ao Deus
Todo-Poderoso!
PR. ERIVALDO DE JESUS 101

E sb o ço 6 1 - D ia 0 1 de M arco
Tema: Ο DEUS AJUDADOR
Tomou, então, Sam uel um a pedra, e a pô s entre M ispa e Sem, e lhe cham ou Ebenezer, e
disse: A té aqu i nos ajudou o Senhor l Sm . j.1 2

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste gesto do profeta Samuel, em


marcar um ponto final nas derrotas de Israel, com uma pedra memorial chamada:
Ebenézer, que significa: “Até aqui nos ajudou o Senhor” ; que Deus é o nosso Ajuda-
dor, e Ele está pronto para colocar um fim nas nossas tribulações, e estabelecer um
novo período de vitórias e conquistas em nossas vidas. “Ebenézer” se tornou uma
espécie de divisor de águas na história profética de Samuel, e sua liderança espiri­
tual sobre a nação de Israel. Dali para frente, os filisteus não mais prevaleceram
contra Israel. Mais adiante, Davi os derrotou e os subjulgou completamente.

1. ELE É A NOSSA PEDRA DE AJUDA

1) Esta “Pedra de Socorro” chamada Ebenézer erigida por Samuel em honra a


Deus pela vitória conseguida sobre os filisteus, foi levantada justamente no
mesmo lugar, onde Israel havia sido derrotado há 20 anos (IS m . 4.1 e 5.1).
2) Neste mesmo lugar, o próprio Deus estava colocando um ponto final nas su­
cessivas derrotas que Israel vinha sofrendo dos filisteus, e renovando a sua
promessa de continuar ajudando o seu povo dali para frente (IS m . 7.12-14).
3) Em Gn. 49.24-25, Ele é a Pedra de Israel que ajudará o seu povo.
4) Em ISm . 17.47-49, Ele é a Pedra que ajudou Davi a derrubar o gigante Golias
por terra.
5) Em ISm . 23.28, Ele é a Pedra de Escape que ajudou a Davi escapar das mãos
de Saul.
6) Em lCr. 12.18, está escrito que “Entrou o Espírito em Amasai, chefe de trinta, e
disse: “Nós somos teus, ó Davi! E contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja
contigo! E paz com quem te ajuda! Pois que teu Deus te ajuda! E Davi os recebeu
e os fez capitães das tropas” .
7) No SL. 54.4, Davi disse: “Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor é quem me
sustenta a vida” .

2. ELE MESMO PROMETEU NOS AJUDAR

1) Em Js. 1.9, Ele prom eteu ajudar a Josué.


2) Em lCr. 15.26, está escrito que o Senhor ajudou os levitas que levavam a
Arca do concerto do Senhor.
3) Em 2Cr. 26.7, está escrito que Deus ajudou ao rei Uzias contra os filisteus.
4) Em 2Cr. 26.15, está escrito que Uzias foi maravilhosamente ajudado.
102 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

5) No SL. 37.40, está escrito que “A salvação dos justos vem do Senhor; Ele é a
sua fortaleza no tem po da angústia. E o Senhor os ajudará e os livrará dos ím­
pios e os salvará, porquanto confiam N e le” .
6) Em Is. 41.10, o Senhor prom ete nos ajudar, dizendo: “N ão temas, porque Eu
sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te
ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. ”
7) Em Is. 41.11-13, está escrito: “ Eis que envergonhados e confundidos serão to­
dos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que con­
tenderem contigo perecerão. Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém
não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisas de nenhum valor os que fa­
zem guerra contra ti. Porque Eu, o Senhor, teu Deus, te tom o pela tua mão di­
reita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo.”

CONCLUSÃO: Aprendemos através desta mensagem que nós não estamos neste
mundo sozinhos. Estamos sendo ajudados diariamente pelo nosso Deus. A nossa
prosperidade vem do Senhor; os livramentos que recebemos vem do Senhor; o nos­
so socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra (SL. 121.1-8). Até aqui nos aju­
dou o Senhor!
PR. ERIVALDO DE JESUS 103

Esbo ço 62 - D ia 0 2 de M arço
Tema: SER ÁS MUDADO EM OUTRO HOMEM
0 Espírito do Senhor se apossará de ti, e p rofetizarás com eles e tu serás m udado em ou­
tro homem. iSm . m .6
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, o homem escolhi­
do por Deus para realizar a sua obra precisa ser transformado num novo homem.
Não podemos negar a profunda mudança ocorrida na vida de Saul nos seus primei­
ros dias. Se depois, houve deterioração no seu caráter, isso não invalida a transfor­
mação ocasional que houve em sua vida. A história bíblica está repleta de exemplos
de homens transformados em grandes líderes, que vieram depois a se deteriorarem
espiritualmente (lR s . 11.1-4; 2Cr. 26.3-5 e 26.16).

1. TRANSFORMADO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO


1) 0 profeta Samuel disse a Saul que ele seria mudado em outro hom em quando
o Espírito do Senhor se apossasse dele, e isso de fato aconteceu naquele dia
(IS m . 10.9).
2) Saul, após ser mudado em outro homem, recebeu do Senhor toda a capacita­
ção para se transformar num dos maiores reis de Israel (IS m . 11.5-13). Po­
rém, se depois ele fracassou, não foi culpa de Deus.
3) Em ISm . 16.13, quando o profeta Samuel ungiu a Davi no meio dos seus irmãos,
“Daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi” . Davi foi tam­
bém transformado pelo poder do Espírito Santo, e procurou se manter um ho­
mem mudado (SL. 51.10-12).
4) Pedro foi também transformado em outro hom em após ter sido cheio do Espí­
rito Santo no Dia de Pentecostes (At. 2.14-41 e 4.8).
5) Saulo fo i transformado em outro hom em após ter se encontrado com Cristo
no caminho de Damasco (At. 9.1-20).

2.0 NOVO HOMEM CRIADO POR DEUS


1) Em 2Co. 5.17, Paulo, um novo homem que foi transformado por Deus afirma que
“Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo” . Portanto, nesta Nova Aliança, o novo homem é criado por Deus
através de Cristo.
2) Em Mc. 5.1 5,o endemoninhado gadareno foi transformado num novo homem
após ter se encontrado com Cristo. A transformação do velho homem em um
novo hom em causou grande admiração nas pessoas que o conheciam, como
também, ainda hoje, a transformação de muitas pessoas em novas criaturas
através do Evangelho de Cristo tem causado a admiração de outras pessoas.
3) Em Jo. 4.6-42, a transformação da mulher samaritana em uma nova criatura
despertou a admiração de todas as pessoas da sua cidade, e o seu testemunho
de transformação atraiu multidões para Cristo.
4) Em Ef. 4.24, Paulo diz que o novo homem, é criado segundo Deus, em justiça
e retidão procedentes da verdade.
5) Em CL. 3.9-10, Paulo usa a figura da velha criação do homem, e revela que na
nova criação de Deus, nós devemos nos despir do velho hom em com os seus
defeitos, e nos revestir do novo hom em que se refaz para o pleno conheci­
mento, segundo a im agem daquele que o criou.
CONCLUSÃO: Através desta mensagem, nós aprendemos que Deus quer transformar
o velho homem numa nova criatura; e, ao mesmo tempo mudá-lo através do poder do
Espírito Santo e usá-lo para uma grande obra.
104 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 63 - D ia 03 de M arço
Tema: ENCHE O TEU VASO DE AZEITE
Enche o teu vaso de azeite e vem . . iSm . 16 .1

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através desta ordem de Deus a Samuel, que,
o Senhor deseja que o nosso vaso esteja sempre cheio. Pois, na Nova Aliança, a or­
dem para a Igreja é a mesma: “Enchei-vos do Espírito” (Ef. 5.18).

1. VASOS QUE PRECISAM SER CHEIOS


1) O vaso que Samuel precisava encher de azeite era apropriado para carregar o
óleo da sagrada unção (IS m . 16.13).
2) Em 2Tm. 2.20, Paulo diz que numa grande casa existe vasos diversificados
para todos os tipos de uso.
3) Em 2Tm. 2.21, Paulo diz que devem os ser vaso de honra, santificado e útil
para toda a boa obra.
4 ) O azeite da santa unção que Samuel carregava no seu vaso eraAum conteúdo
bem precioso feito pelas mais excelentes especiarias da época (Ex. 30.23-33).
5) Em 2Co. 4.7, está escrito que: “Temos, porém, este tesouro em vasos de bar­
ro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” .

2. VASOS QUE SE ENCHERAM NAS ESCRITURAS


1) A Bíblia menciona muitos homens que foram cheios do Espírito Santo nas
Escrituras. Em Ex. 31.1-2, Deus encheu a Bezaleel do Espírito de Deus, de ha­
bilidade, de inteligência e de conhecimento.
2) Em Dt. 34.9, Josué estava cheio do Espírito de Sabedoria.
3) Em ISm . 16.13 e SL. 89.20, Deus achou a Davi e o encheu do seu Espírito.
4) Em Mq. 3.8, o profeta Miquéias estava cheio do poder do Espírito do Senhor.
5) Em Lc. 1.41, Isabel, mãe de João Batista ficou cheia do Espírito Santo.
6) Em Lc. 4.1, Jesus voltou do Jordão cheio do Espírito Santo.
7) Em At. 2.4, Todos ficaram cheios do Espírito Santo.
8) Em At. 4.8, Pedro ficou cheio do Espírito Santo.
9) Em At. 7.55, Estevão ficou cheio do Espírito Santo.
10) Em At. 9.16-17, Ananias orou para que Paulo fosse um vaso escolhido por
Deus e cheio do Espírito Santo.
11) Em At. 11.24, Barnabé era um hom em cheio do Espírito Santo.
12) Em At. 13.9, Paulo ficou cheio do Espírito Santo.

CONCLUSÃO: “ Enche o teu vaso de azeite e vem ” e “Enchei-vos do Espírito”, é o


conselho que a Palavra de Deus nos dá. Devemos ser vasos cheios do Espírito Santo.
A o ressuscitar ao terceiro dia, Jesus soprou sobre os seus discípulos, e disse: “Rece­
bei o Espírito Santo” (Jo. 20.22).
PR. ERIVALDO DE JESUS 105

Esb o ço 6 4 - D ia 0 4 de M arço
Tema: A S SETE QUALIDADES DE DAVI
Tomou Sam uel 0 vaso de azeite e 0 ungiu no meio dos seus irm ãos;, daquele dia em diante,
0 Espírito do Senhor se apossou de DavLEntão, respondeu um dos moços e disse: Conheço
um filho de Jessé, 0 belemíta, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em
palavras e de boa aparência; e o Senhor é com ele. iSm . 16 .13 ,18
INTRODUÇÃO: Davi é considerado um dos maiores vultos do Antigo Testamen­
to; e, deste grande homem de Deus podemos extrair preciosas lições espirituais
para as nossas vidas. Até hoje, Davi, é um dos personagens bíblicos mais amado. O
amor cobre uma multidão de pecados. O amor de Deus por Davi cobriu todos os
seus pecados. Davi, é o nome humano mais citado da Bíblia. Seu nome é citado cer­
ca de 900 vezes nas Escrituras. Mais ainda do que os nomes de Abraão e Moisés.

1. ERA REVESTIDO DO ESPÍRITO SANTO


1) De acordo com IS m . 16.13, após a unção que recebeu do profeta Samuel, da­
quele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou da vida de Davi.

2. ERA EXCELENTE MÚSICO


1) De acordo com ISm . 16.18, Davi era um pastor que sabia tocar bem. Portan­
to, Davi era um excelente músico e um verdadeiro adorador.

3. ERA UM HOMEM DE GUERRA


1) De acordo com ISm. 16.18, Davi era um homem forte e valente, e homem de
guerra. Portanto, Davi era um homem preparado para vencer as batalhas da vida.

4. ERA UM EXCELENTE ORADOR


4.1 De acordo com IS m . 16.18, Davi era sisudo em palavras e de boa aparência.
Portanto, Davi era um pastor carismático e de uma boa oratória.

5. ERA UM HOMEM ABENÇOADO POR DEUS


5.1 De acordo com IS m . 16.18, o Senhor era com Davi. Portanto, Davi era um
pastor abençoado por Deus e desfrutava da presença do Senhor na sua vida.

6. ERA UM HOMEM DE UM EXECELENTE CURRÍCULO


6.1 De acordo com ISm. 17.31-37, ao se candidatar para enfrentar Golias, Davi apre­
sentou a Saul um currículo de seguidas vitórias contra um urso e contra um leão.

7. ERA UM HOMEM SEGUNDO 0 CORACÃO DE DEUS


7.10 próprio Deus deu testemunho de Davi, dizendo: “Achei a Davi, meu servo;
com 0 meu santo óleo o ungi” (SL. 89.20). E, em outra ocasião, a Palavra de
Deus, diz: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará
toda a minha vontade” (At. 13.22). Davi era um homem segundo o coração de
Deus, porque, apascentava o rebanho de Deus com conhecimento e com inteli­
gência (2Sm. 8.15 e Jr. 3.15).

CONCLUSÃO: O homem segundo o coração de Deus, é o homem que possui o ca­


ráter de Deus imprimido na sua vida. Longe de ser um homem perfeito, podemos
extrair lições preciosas da vida Davi, tanto pelos seus acertos, quanto pelos seus er­
ros (Rm. 15.4).
106 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 6S - D ia OS de M arço
Tema: USE A S ARMAS QUE DEUS LHE DEU
S a u l vestiu a D avi da sua arm adura, e lhe pôs sobre a cabeça um capacete de bronze, e o
vestiu de um a couraça.então, disse D avi a Sau l: N ão posso an dar com isto, p o is nunca o
usei. E D avi tirou aquilo de sobre si. Tomou o seu cajado na mão, e escolheu p a ra s i cinco
pedras lisas do ribeiro, e as pôs no alforje de pastor, que trazia a saber, no surrão; e, lan­
çando m ão da sua funda, foi-se chegando ao f ilisten. /Sm. /j.38-40

INTRODUÇÃO: A o recusar as armas de Saul, e preferir usar as suas próprias ar­


mas de pastor, Davi nos ensina que, as armas mais eficazes são àquelas que Deus
nos deu. Para cada um, Deus entrega um tipo de ferramenta. Não adianta Paulo
querer usar as ferramentas de Pedro; ou Pedro usar as ferramentas de Paulo. Cada
um deve saber usar bem as ferramentas que Deus lhe deu. As ferramentas que Davi
mais sabia usar eram as ferramentas de um pastor. Foi essa atitude de Davi que 0
levou a vitória.

1. PREFERINDO AS ARMADURAS DE DEUS


1) A o recusar a armadura de Saul, Davi preferiu usar a armadura de Deus (ISm .
17.45). Apesar de usar as armas comuns de um pastor de ovelhas daqueles
dias, a confiança de Davi estava em o N om e do Senhor dos Exércitos.
2) Davi usou as armas que ele estava acostumado: O cajado, as pedras, o alfor­
je, a funda etc. Deus quer usar os nossos talentos naturais, e o que mais esta­
mos fam iliarizados. Não adianta querermos usar as armas dos outros.
3) Em Ef. 6.11, Paulo aconselha nos revestir-mos de toda armadura de Deus. A
armadura que serve para nós, são aquelas que o Senhor já nos ensinou a usar.

2. AS NOSSAS ARMAS SÃO AS MAIS PODEROSAS


1) Em 2Co. 10.4, a Bíblia diz que “As armas da nossa milícia não são carnais, e
sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas” .
2) Em 2Co. 6.7, está escrito que devem os nos equipar “Na palavra da verdade,
no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda” .
3) Em Rm. 13.12, Paulo diz que devemos nos revestir das armas da luz.

CONCLUSÃO: Jesus Cristo colocou a disposição da Igreja as armas mais poderosas


do universo. Pois, a nossa luta não é contra a carne e sangue, e sim contra inimigos es­
pirituais que, só podem ser vencidos com armas espirituais (Mt. 16.18; Lc. 10.19 e Ef.
6.11-18).
PR. ERIVALDO DE JESUS 107

Esboço 66 - Dia 06 de Março


Tema: PERMANEÇA NOS LUGARES SEGUROS
Subiu D avi daquele lugar e ficou nos lugares seguros de Em-Cedí. /Sm. 23.29

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós vamos aprender sobre a necessidade de


andarmos nos lugares seguros. Existem lugares que não são convenientes para o
crente ficar. Devemos escolher os lugares seguros. Para retratar os lugares seguros,
os personagens bíblicos sempre usavam as metáforas de uma habitação segura
para ilustrar a segurança e proteção que Deus oferece. O Senhor é chamado pelo
próprio Davi de: “Castelo Forte” ; “Rocha”, “Cidadela”, “Baluarte”, “Rochedo”
(2Sm. 22.2-3).

1. DEUS NOS PROMETEU OS LUGARES SEGUROS


1) Davi estava habitando em lugares perigosos, e, quase foi pego por Saul, se
não houvesse uma intervenção divina. Por isso, orientado por Deus, Davi foi
habitar nos lugares fortes e seguros (IS m . 23.26-29).
2) Em Lv. 26.6, 0 Senhor fez uma promessa ao seu povo, dizendo: “Tam bém da­
rei paz na terra; e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante” .
3) Em Is. 32.18, o Senhor nos promete segurança, dizendo: “E o meu povo habitará
em morada de paz, e em moradas bem seguras, e em lugares quietos de descan­
so” .
4) Em Pv. 3.23, está escrito: “Então, andarás seguro no teu caminho, e não tro­
peçará o teu pé” .
5) Em Pv. 18.10, está escrito: “Torre forte é 0 N om e do Senhor, à qual o justo se
acolhe e está seguro” .

2. DEUS É A NOSSA FORTALEZA SEGURA


1) Em 2Sm. 5.17, a Bíblia diz que “ Ouvindo, pois, os filisteus que Davi fora ungi­
do rei sobre Israel, subiram todos para prender a Davi; o que ouvindo Davi,
desceu à fortaleza” . Davi havia aprendido escolher os lugares seguros.
2) Em diversas ocasiões, o próprio Davi retratou Deus com o sendo a sua fortale­
za bem segura (2Sm. 22.2-3).
3) No SL. 27.1, Davi disse: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem
terei m edo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem tem erei?”
4) No SL. 57.1, Davi mostrou tanta confiança na segurança divina, que chegou a
dizer: “À sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” .
5) Em Hc. 3.19, está escrito: “ O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus
pés como os da corça, e m e fará andar sobre as minhas alturas” .

CONCLUSÃO: Aprendemos através desta mensagem que, devemos caminhar nos


lugares seguros. Para isso, devemos como Davi, pedir ao Senhor, dizendo: “Ensi-
na-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu Bom Espírito por
terreno plano” (SL. 143.10). Ser guiado pelo Espírito Santo em terreno plano e se­
guro, deve ser o nosso alvo a cada dia.
108 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 67 - Dia 07 de Março


Tema: BOM ÂNIMO N A ADVERSIDADE
D avi m uito se angustiou, pois o povo fa la v a de apedrejá-lo, porque todos estavam em
am argura, cada um p o r causa de seus filh o s e de suas filh a s; porem
D avi se reanim ou no Senhor, seu Deus. iSm . 3 0 .6

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que, mesmo na
hora da adversidade, nunca devemos desanimar; pois, Davi se reanimou no Senhor
em meio à adversidade. O ânimo consegue despertar gigantes espirituais que estão
adormecidos. O ânimo ergue o homem do pó, e o faz acreditar no impossível.

1. 0 SENHOR É A NOSSA FONTE DE ÂNIMO


1) Nesta passagem bíblica em que os amalequitas saquearam os bens de Davi, e
levaram com o reféns a sua fam ília e a fam ília de seus soldados, percebemos
com o Davi era em ocionalm ente equilibrado, e, foi buscar força e ânimo da
parte do Senhor para vencer aquela situação difícil, e ainda deu a volta por
cima, recuperando tudo o que havia perdido (IS m . 30.1-20).
2) Em Js. 1.9, o Senhor se apresentou a Josué como uma fonte de ânimo, dizen­
do: “Não to mandei Eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te es­
pantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares”.
3) Em Ed. 7.28, está escrito que Esdras se animou, segundo a Boa Mão do Se­
nhor sobre ele. A Boa M ão do nosso Deus traz ânimo para as nossas vidas.
4) No SL. 27.14, está escrito: “ Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá 0
teu coração; espera, pois, no Senhor” .

2. JESUS DEIXOU UMA MENSAGEM DE ÂNIMO PARA A SUA IGREJA


1) A mensagem de Cristo para as pessoas, era sempre uma mensagem de ânimo.
Em Mt. 9.2, Ele disse ao paralítico de Cafarnaum: “ Filho, tem bom ânimo;
perdoados te são os teus pecados” .
2) Aos discípulos temerosos em alto mar, Ele disse: “Tende bom ânimo! Sou Eu;
Não tem ais!” (M t. 14.27).
3) Em Jo. 16.33, Jesus disse: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais
paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo”.
Isso é que significa ter ânimo em m eio à adversidade.
4) Em At. 18.9-10, o Senhor Jesus animou a Paulo em Corinto, dizendo: “ Não
temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto Eu estou contigo, e nin­
guém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” .

CONCLUSÃO: O Senhor é a nossa fonte de força e de ânimo, e já garantiu a nossa


vitória; pois, em Cristo sempre somos conduzidos em triunfo (IC o . 15.57 e 2Co.
2.14). “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça-te” (Is.41.6).
PR. ERIVALDO DE JESUS 109

X - ESBOÇOS EM 2 SAMUEL
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Esb o ço 68 - D ia 08 de M arço
Tema: UNCÃO TRIPLICADA
Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ter com o rei, em H ebrom ; e o rei D avi fez
com eles aliança em Hebrom, perante o Senhor. U ngiram D avi rei sobre Israel. 2Sm . 5.3

INTRODUÇÃO: Davi foi o único rei na história de Israel que foi ungido por três ve­
zes. Ele foi ungido rei na casa de seu pai (IS m . 16.13); foi ungido rei na sua Tribo
(2Sm. 2.4); e, foi ungido rei perante toda a nação (2Sm. 5.3-4). Portanto, Davi rece­
beu uma unção triplicada. Davi foi o maior rei da história de Israel. Diante de tanta
unção, ninguém mais podería duvidar que ele era de fato o Ungido de Deus (2Sm.
22.51).

1. UNGIDO NA SUA CASA


1) A unção que Davi recebeu em sua casa, revelava para os seus familiares que
ele era o eleito de Deus para ocupar o m aior cargo de sua nação (IS m .
16.3-13).
2) Os sonhos que Deus dava a José ainda novo, era para preparar os seus fam ili­
ares para a grande posição de liderança que José iria ocupar; e, isso foi mal
interpretado pelos seus próprios irmãos (Gn. 37.5).
3) Tanto José como Davi foram escolhidos por Deus desde novos para ocuparem
posições elevadas. Ambos tinham em média 17 anos quando foram avisados
por Deus de tamanha responsabilidade; e, ambos levaram o mesmo tempo de
sofrimento e espera até serem exaltados por Deus aos 30 anos de idade (Gn.
41.46 e 2Sm. 5.4).
4) Ser aprovado por Deus perante a própria fam ília é o com eço do sucesso na
vida de um grande líder. Ter 0 respeito e o apoio de nossa própria fam ília é
fundamental para o hom em escolhido por Deus ter uma base segura (SL.
128.1-4).

2. UNGIDO NA SUA TRIBO

1) A unção de Davi perante a sua Tribo consolidava a liderança de Davi perante


Judá, a Tribo com maior influência política, militar e estratégica da nação de
Israel (2Sm. 24.9).

2) Ao ser ungido como rei de Judá, Davi construía uma base forte no m eio de
sua gente, e fazia parte do propósito de Deus em entregar paulatinamente 0
governo nacional nas mãos de Davi. Davi não recebeu de “mãos beijadas” o rei­
nado de Israel. Davi foi aumentando o seu poder e as suas conquistas de fo r­
ma progressiva (2Sm. 3.1; 5.5 e 5.10).

3) Nós aprendemos através destas etapas importantes da vida de Davi que, Deus
não nos dá tudo o que precisamos de uma só vez, ou numa única parcela
110 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

(vamos assim dizer). Deus vai observando a nossa fidelidade no pouco, para depois
nos colocar no muito (Lc. 16.10).

4) Em Jó 17.9, está escrito: “ O justo seguirá o seu caminho firmem ente, e o puro
de mãos cresce mais e mais em força” .

3. UNGIDO SOBRE TODA A NAÇÃO

1) A unção de Davi sobre toda a nação de Israel confirmava o propósito maior


de Deus para a vida de Davi, e revelava a Davi a fidelidade de Deus no cum­
primento de suas promessas (2Sm. 5.1-3).

2) Estas três etapas da unção de Davi com o rei de Israel, revela a ascensão pro­
gressiva daqueles que desejam subir de escada e não de elevador. Deus não
elevou Davi diretam ente a rei de Israel. Vejamos:
a) primeiro, Davi se tornou rei apenas para os seus familiares;
b) segundo, Davi se tornou rei apenas para a sua tribo;
c) terceiro, Davi se tornou rei de toda a sua nação (Pv. 4.18).

3) Em AT. 1.8, Jesus ensinou que a unção do Espírito Santo sobre os seus discí­
pulos os capacitaria a conquistar o mundo de form a progressiva. Devemos
começar sempre por nossa casa (Jerusalém ); avançando as nossas conquistas
para todo o país (Judéia e Samaria), e prosseguir avançando para conquistar­
mos o mundo inteiro para Cristo (até os confins da te rra ).

4 ) No SL. 84.7, está escrito que o povo do Senhor vai indo de força em força dian­
te de Deus.

CONCLUSÃO: A unção triplicada que Davi recebeu nos ensina a caminharmos de


força em força, de graça em graça, de fé em fé, e de glória em glória (SL. 84.7; Jó
1.16; Rm. 1.17 e 2Co. 3.18).
PR. ERIVALDO DE JESUS 111

E sb o ço 6 9 - D ia 09 de M arço
Tema: OS SEIS PASSOS DA VERDADEIRA ADORAÇÃO
Sucedeu que, quando os que levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos, sacrifi­
cava ele bois e carneiros cevados. 2Sm . 6 .13

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a importância da


reverência, da santidade, do temor, da sinceridade, da obediência e da comunhão
na adoração ao Senhor. Davi já havia errado na sua primeira tentativa de transpor­
tar a Arca da Aliança para Jerusalém, por falta de reverência. Davi procurou corri­
gir os erros, e mostrou extrema reverência no transporte da Arca do Rei dos Reis
para a sede do seu governo.

1. REVERÊNCIA
1) 0 culto de celebração pelo transporte da Arca do Senhor para Jerusalém,
pode ser dividida em duas fases: A prim eira foi frustrante para Davi e term i­
nou em tragédia, por causa da irreverência de Uzá em tocar na Arca do Se­
nhor (2Sm. 6-1-11); e, a segunda foi bem sucedida, pelo fato de serem
observados os requisitos da Lei do Senhor para 0 transporte da Arca do Con­
certo (lC r . 15.2-15).
2) De acordo com 2Sm. 6.13, a falta de reverência que houve na primeira fase do
transporte da Arca do Senhor, teve reverência de sobra na segunda fase. Pois, a
cada seis passos que os levitas davam levando a Arca, Davi sacrificava bois e car­
neiros cevados ao Senhor.
3) 0 prim eiro passo da verdadeira adoração é a reverência. Em Hb. 12.28-29, o
escritor sagrado afirma que devem os servir a Deus “ de m odo agradável, com
reverência e santo tem or; porque o nosso Deus é fo go consumidor” .

2. SANTIDADE
1) Em lC r. 15.12, percebendo a necessidade da santidade na adoração ao Se­
nhor, Davi disse aos levitas que iriam transportar a Arca: “Vós sois os cabeças
das famílias dos levitas; santificai-vos, vós e vossos irmãos, para que façais su­
bir a arca do Senhor Deus de Israel, ao lugar que lhe preparei” .
2) A santidade é o segundo passo da verdadeira adoração; porque, a própria pala­
vra de Deus nos manda adorar ao Senhor na beleza da sua Santidade (lC r .
16.29).
3) No SL. 93.5, está escrito: “Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa
convém a santidade, Senhor, para todo o sempre” .

3. TEMOR
1) Em lCr. 13.12, está escrito que, após Deus ferir a Uzá por falta de reverência e
temor em estender a mão à arca de Deus, “Tem eu Davi a Deus, naquele dia, e
disse: Como trarei a mim a arca de Deus?” Através daquele trágico aconteci­
mento, Deus estava cobrando de Davi mais tem or no culto de adoração ao Se­
nhor.
112 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Na sarça ardenteD eus cobrou de Moisés reverência e tem or na sua aproxima­


ção do Senhor (Êx. 3.4-6).
3) No M onte Sinai Deus cobrou de Moisés e do povo reverência e temor diante
da presença do Senhor (Êx. 19.21-25).

4. SINCERIDADE
1) Em 2Sm. 6.12, Davi percebeu que o Senhor estava exigindo um coração mais
puro e sincero por parte dos adoradores; e isso, o Senhor observou na vida de
Obede-Edom.
2) Em Hb. 10.22, está escrito que devem os nos aproximar de Deus “ com sincero
coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciên­
cia e lavado o corpo com água pura” .
3) Em IC o. 5.8, está escrito que, devem os celebrar a festa ao Senhor “ não com o
velho ferm ento, nem com o ferm ento da maldade e da malícia, e sim com os
asmos da sinceridade e da verdade” .

5. OBEDIÊNCIA
5.1 Em lC r. 15.13-14, Davi reconheceu que as coisas deram erradas na primeira
fase do transporte da Arca do Senhor, porque haviam desobedecido os requi­
sitos da Lei do Senhor acerca da maneira correta de transportar a Arca do Se­
nhor. A arca devia ser transportada nos ombros dos levitas, e não em carro de
bois (Êx. 25.14 e Nm. 4.15).
5.2 Quando Davi resolveu obedecer o mandamento do Senhor acerca da maneira cor­
reta de se transportar a Arca do Senhor, todas as coisas deram certo (lCr.
15.15-28).
5.3 Em ISm . 15.22, está escrito que, obedecer ao Senhor é m elhor do que sacrifi­
car, o atender, é m elhor do que a gordura de carneiros.

6. COMUNHÃO
6.1 Em lC r. 15.16-22, Davi celebrou a comunhão com Deus por ocasião do trans­
porte da Arca do Senhor através do verdadeiro louvor.
6.2 A comunhão na adoração é celebrada por m eio do louvor verdadeiro, por­
que, no SL. 100.1-2, está escrito: “ Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os
moradores da terra. Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a Ele com
cântico” .
6.3 Em lC r. 15.25-28, Davi e todo o Israel adorava a Deus com júbilo, alegria e
desprendim ento de alma e espírito, provocados pela comunhão com o Se­
nhor.

CONCLUSÃO: Jesus disse que o Pai procura adoradores que o adorem em espírito
e em verdade (Jo. 4.23). Portanto, a verdadeira adoração deve ser acompanhada
com reverência, santidade, sinceridade, temor, obediência e comunhão com Deus.
PR. ERIVALDO DE JESUS 113

Esboço 70 - D ia 10 de M arço
Tema: É DEUS QUEM DÁ NOME AO HOMEM
Aqora, pois, assim dirás ao meu servo D avi: A ssim diz o Senhor dos Exércitos: Tomei-te
da m alhada, de detrás das ovelhas, p a ra que fosses príncipe sobre o meu povo, sobre
Israel E fu i contigo, p o r onde quer que andastes, elim inei os teus inim igos diante de ti e fiz
grande o teu nome, como só os gran des tem na terra. zSm . j.8 -g

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que, é o próprio
Deus quem decide nos dá um nome respeitado e honrado. Deus decidiu elevar á
Davi do pasto para o trono de Israel, e lhe deu um nome grande, que só os grandes
têm na terra. Quando honramos ao Senhor, Ele também nos honra com a sua graça
e com a sua benevolência.

1. DEUS EXALTA 0 NOME DE QUEM LHE OBEDECE


1) A exaltação e fama de Davi no mundo veio após a obediência à vontade de
Deus (lC r . 14.16-17).
2) Em Gn. 12.1-4, Deus prom eteu engrandecer o nom e do obediente Abraão.
3) Em 2Sm. 8.13, está escrito que: “ Ganhou Davi renome, quando, ao voltar de
ferir os siros, matou dezoito mil homens no vale do Sal” . Os homens se tor­
nam renomados, após a realização de um grande feito.
4) 0 nosso querido Salvador Jesus Cristo recebeu um N om e acima de todos os
nomes, após sua humilhação e obediência ao Pai, ao realizar o m aior feito do
universo, dando a sua vida para salvar a humanidade (Fp. 2.5-11).

2. DEUS EXALTA 0 NOME DE QUEM SE HUMILHA


1) De acordo com IS m . 18.22-23 e 2Sm. 12.13, Davi era uma pessoa humilde e
se humilhava diante de Deus.
2) Em Lc. 14.11, Jesus disse: “Todo o que se exalta será humilhado; e o que se
humilha será exaltado” .
3) Em Pv. 22.1, está escrito: “Mais vale o bom nom e do que as muitas riquezas; e
o ser estimado é m elhor do que a prata e o ouro” .
4) Em Jo. 12.26, Jesus disse: “ Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali
estará também o meu servo. E, se alguém m e servir, o Pai o honrará” .

CONCLUSÃO: No mundo atual, as pessoas gastam fortunas com publicidade para


tornarem seus nomes grandes e famosos. Porém, no reino de Deus é diferente;
quando procuramos servir ao Senhor e dar a honra e a glória devida ao seu Nome,
por meio da obediência e humildade; o próprio Senhor decide nos dá um nome res­
peitado diante de Deus e dos homens (Leia Jo. 3.26-30 e Mt. 11.11).
114 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 7 1 - D ia 1 1 de M arço
Tema: NA MESA COM O REI
Então, lhe disse D avi: N ão temas, porque usarei de bondade p a ra contigo, p o r am or de
Jônatas, teu p ai, e te restituir ei todas as terras de Saul, teu p ai, e tu comerás pão sem pre à
m inha mesa. 2Sm . g . j

INTRODUÇÃO: Nesta bela história em que Davi convida Mefíbosete para comer
pão sempre à mesa do rei, nós vamos aprender sobre o significado mais profundo da
graça e da misericórdia do Senhor para conosco. Ainda hoje, Jesus Cristo, o Rei dos
reis, convida o mais vil pecador para abrir a porta do seu coração e cear com Ele.

1. ALCANÇADO PELA GRAÇA E BONDADE

1) De acordo com 2Sm. 9.4-5, Mefíbosete, filho de Jônatas, habitava em Lo-De-


bar, que significa “sem pasto” ; uma terra abandonada e que não oferecia pasta­
gem. Porém, ao ser alcançado pela graça e bondade, Mefíbosete passou a
desfrutar da fartura do rei e dos pastos verdejantes do Bom Pastor (2Sm. 9.7 e
SL. 23.1-3).
2 ) De acordo com 2Sm. 4.4, M efíbosete havia ficado coxo aos cinco anos de ida­
de. Em 2Sm. 5.6-8, a Bíblia diz que, devido a zom baria dos jebuseus, a alma
de Davi passou a aborrecer os coxos e os cegos, e, na sua ira disse que os co­
xos não entraria na sua casa. Porém , ao ser alcançado pela graça e bondade,
M efíbosete conseguiu o favor de Davi, não só entrando na sua casa, como
também, se assentava sempre na mesa para com er pão com o rei.
3) De acordo com 2Sm. 9.8, M efíbosete se sentia como um desprezível e pobre
cão m orto. Porém , ao ser alcançado pela graça e bondade, M efíbosete deixou
de com er migalhas ao se assentar na própria mesa do rei.
4) De acordo com 2Sm. 9.1, Mefíbosete só foi beneficiado por Davi, por causa da
aliança que Davi havia feito com Jônatas (IS m . 20.12-17). A o ser alcançado
pela graça e bondade, M efíbosete recebeu a restituição da sua herança, e pas­
sou a viver novam ente com o príncipe (2 Sm. 9.7).

2. A GRAÇA E BONDADE DE DEUS PARA CONOSCO

1) A história de Mefíbosete ilustra bem a vida de um pecador redimido por Deus.


Como Mefíbosete, vivíamos separados da comunidade de Israel e estranhos às
alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo (Ef. 2.12).
Porém, “ agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproxi­
mados pelo sangue de Cristo” (Ef. .2.13).
2) Como M efíbosete, vivíam os numa terra sem pasto. Porém , agora Cristo se di­
rige a nós dizendo: “ Eu sou a porta, se alguém entrar por mim, será salvo; en­
trará, e sairá, e achará pastagem ” (Jo. 10.9). E, o amor de Deus cobriu todos
os nossos defeitos (Rm . 5.8).
PR. ERIVALDO DE JESUS 115

3) Como M efibosete vivíam os com o cachorrinhos dependendo de com er das m i­


galhas que caiam da mesa (M t. 15.26-27). Porém, através de Cristo, os peca­
dores redimidos do Oriente e do Ocidente tom arão lugares à mesa do Rei
com Abraão, Isaque e Jacó (M t. 8.11).
4) Como Mefibosete, nós só alcançamos a graça e bondade de Deus, por causa da
Eterna Aliança feita por Jesus Cristo (Hb. 13.20-21). E, agora, nos tornamos
herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm . 8.17).
5) No SL. 113.7-8, está escrito que o Senhor “ergue do pó o desvalido e do m on­
turo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os prínci­
pes do seu p o vo ” . Agora, somos príncipes de Deus e somos participantes da
mesa do Rei Jesus (Ap. 3.20).

CONCLUSÃO: Assim como Deus usou a Davi para restaurar a vida de Mefiboste,
por causa da aliança feita com Jônatas; Deus enviou o seu Filho Jesus Cristo para
nos restaurar e nos redimir pelo sangue da sua Eterna Aliança.
116 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 72 - D ia 12 de M arço
Tema: COROADO NO TERRITÓRIO INIMIGO
Reuniu, pois, D avi a todo o povo, e m archou p a ra R abá, e pelejou contra ela, e a tomou.
Tirou a coroa da cabeça do seu rei; opeso da coroa era de um talento de ouro, e h avia nela
pedras preciosas, e fo i posta na cabeça de D avi; e da cidade levou m ui gran de despojo.
zSm . 12.29-30

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, registra um grande momento triunfal de Davi,


quando tirou a coroa da cabeça do rei inimigo e foi colocada em sua cabeça, vindo a ser
coroado no próprio território inimigo. Este acontecimento, ilustra também, a vitória de
Cristo no território inimigo, ao despojar todos os principados e potestades.

1. DESTRONANDO 0 INIMIGO
1) A o tirar a coroa da cabeça do rei de Rabá, Davi estava destronando o seu ini­
m igo; e, ainda levou mui grande despojo da cidade (2Sm. 12.30).
2) No texto hebraico de IS m . 12.30, a palavra escrita “ seu rei” é “ m lcm” , que
tanto pode ser lida por “ malcam” , “ seu rei” , ou, por “ M ilcom ” , deus principal
de Am om . Portanto, Davi estava sendo usado por Deus para destronar àquela
divindade pagã que reinava naquele lugar.
3) N o SL. 60.12, Davi diz: “ Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca
aos pés os nossos adversários” .
4) Em Ef. 6.12-13, a Bíblia diz: “A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e
sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nos lugares celestiais. Portan­
to, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, de­
pois de terdes vencido tudo, perm anecer inabaláveis” .

2. CRISTO DESTRONOU E VENCEU 0 INIMIGO NO SEU PRÓPRIO TERRITÓRIO


1) Em CL. 2.15, está escrito que, Cristo despojou os principados e potestades, e
os expôs publicamente ao desprezo, triunfando deles na cruz.
2) Em Hb. 2.14 e Ap. 1.18, a Bíblia diz que Cristo destruiu aquele que tinha 0 po­
der da morte, o diabo; e, agora Jesus Cristo possui as chaves da morte e do in­
ferno.
3) Em Ef. 1.20-23, está escrito que, após destronar 0 inimigo, Jesus está entroniza-
do à direita de Deus nos céus “acima de todo principado, e potestade, e poder, e
domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas
também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça
sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele
que a tudo enche em todas as coisas” .
4 ) Em lP d . 3.22, a Bíblia diz que Jesus está entronizado à destra de Deus, “fi­
cando-lhe subordinados anjos, potestades, e poderes” .

CONCLUSÃO: Cristo foi coroado no próprio território do inimigo, destronando a


Satanás e seus demônios, e ficando-lhe sujeito todos os anjos, autoridades, poderes
e domínios; e, ainda blindou a sua Igreja contra todo o poder do inimigo (Mt. 16.18
e Lc. 10.19).
PR. ERIVALDO DE JESUS 117

E sb o ço 7 3 - D ia 1 3 de M arço
Tema: DEFENDA O CAMPO QUE DEUS LHE DEU
Pôs-se Sam a no meio daquele terreno, e o defendeu, e feriu os fílisteu s; e o Senhor efetuou
grande livram ento. zSm . 2 3 .12

INTRODUÇÃO: Através deste importante feito heróico de Sama, um dos valentes de


Davi, em defender um importante campo de lentilhas que havia na cidade de Lei; nós
vamos aprender sobre a necessidade de defender-mos aquilo que Deus nos deu.

1. TOMANDO POSSE DO QUE DEUS NOS ENTREGOU


1) De acordo com 2Sm. 23.11-12, havia um importante campo de lentilhas na cida­
de de Lei; e, os fílisteus queriam tomar posse daquele cobiçado pedaço de terra
devido o recuo do povo. Porém, Sama pôs-se no meio daquele campo e o defen­
deu, ferindo os fílisteus.
2) A atitude corajosa de Sama agradou a Deus, e o Senhor honrou a sua determ i­
nação em valorizar o que Deus havia lhe entregado, efetuando um grande li­
vramento (2Sm. 23.12b). Se Sama não tomasse posse daquele terreno, os
fílisteus iriam tomar. Por isso, devemos tomar posse do que Deus nos entregou.
3) De acordo com Jz. 15.14-19, Deus já havia dado uma grande vitória a Sansão
naquela mesma região, efetuando um grande livram ento contra os fílisteus.
4) Em 2Sm. 7.14, está escrito que “As cidades que os fílisteus haviam tom ado a
Israel foram-lhe restituídas, desde Ecrom até Gate; e até os territórios delas
arrebatou Israel das mãos dos fílisteus” . Devemos ocupar o espaço que Deus
nos deu, para que os inimigos não venham ocupar.
5) Em Js. 1.3-4, o Senhor disse a Josué: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo
tenho dado, como eu prometí a Moisés.Ninguém te poderá resistir todos os dias da ma
vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei” .

2. VALORIZANDO 0 QUE DEUS NOS ENTREGOU


1) Em Gn. 25.34, a Bíblia diz que Esaú desprezou o seu direito de primogenitura,
por causa de um prato de lentilhas. Já Sama soube valorizar o campo de lenti­
lhas que Deus lhe entregou (2Sm. 23.11-12). São duas situações parecidas por
envolverem as lentilhas; porém, com significados antagônicos. Esaú deveria
ter valorizado 0 direito de primogenitura que recebeu de Deus; como também,
Sama deveria defender o campo de lentilhas que Deus lhe deu; e assim o fez.
2) Em Js. 14.6-15 e 15.13-14, a Bíblia diz que Calebe valorizou a herança que
Deus lhe entregou, e expulsou os gigantes filhos de Anaque, defendendo a
terra que Deus havia lhe entregado.
3) Em 2Co. 6.1, Paulo exorta os ministros a não receberem em vão a graça de Deus.
4) Em CL. 4.17, Paulo pede para Arquipo valorizar e atentar para o ministério
que ele havia recebido do Senhor, para o cumprir.
5) U m . 1.14, Paulo diz a Tim óteo: “ Guarda o bom depósito, mediante o Espíri­
to Santo que habita em nós” .
CONCLUSÃO: Aprendemos através desta mensagem que, devemos tomar posse e
valorizar aquilo que Deus nos entregou. Precisamos defender o nosso território de
toda ameaça de invasão do inimigo. Pois, Aquele que está conosco, é M aior do que
aquele que está no mundo (lJ o . 4.4).
118 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 74 - D ia 14 de M arço
Tema: IDENTIFICANDO OS VERDADEIROS AMIGOS
D avi estava na fortaleza , e a guarnição dos fílísteus, em Belém. Suspirou D avi e disse:
Quem me dera beber áqua do poço que está ju n to a porta de Belém ! Então, aqueles três
valentes rom peram pelo acam pam ento dos fílísteus, c tiraram água do poço ju n to à
p o rta de Belém, e tom aram -na, e a levaram a D avi; ele não a quis beber, porém a
derram ou como líbação ao Senhor. iS m . 2 3 .14 -16

INTRODUÇÃO: Existe um ditado que diz: “V ocê só sabe quem é am igo quando
os dois se assentam para com er um saco de sal” . Este ditado parece uma prova
muito forte para se testar uma amizade. Porém, a Bíblia revela que Davi possuía
verdadeiros amigos dispostos a comerem um saco de sal com ele, e até mais do
que isso. Davi era fiel e leal aos seus amigos; e, por isso, teve também muitos ami­
gos leais e fiéis a ele.

1. A DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS DE DAVI


1) De acordo com 2Sm. 23.14-16, a atitude destes três valentes de Davi em ar­
riscar suas próprias vidas para buscar água para Davi beber, revela a disposi­
ção de se sacrificarem pela amizade e consideração que tinham por Davi.
2) De acordo com IS m . 20.1-43 e 2Sm. 9.1, Davi era um am igo leal e que sabia
honrar os seus amigos até depois de mortos.
3) De acordo com IS m . 30.26, Davi era generoso para com os seus amigos e até
repartia com eles os seus despojos.
4) De acordo com 2Sm. 17.27-29, Davi foi socorrido por amigos fiéis nas horas
de angústia e necessidades.
5) Como Davi soube plantar lealdade e bondade na vida de seus amigos, ele
também colheu amigos fiéis e dispostos a lhe ajudar (2Sm. 15.37 e
17.27-29).

2. OS AMIGOS VERDADEIROS
1) Em Pv. 17.17, está escrito: “ Em todo 0 tem po ama o am igo; e na angústia nas­
ce o irm ão” .
2) Em Pv. 27.10, está escrito: “ Não abandones o teu amigo, nem o am igo de teu
pai” .
3) Em Is. 41.8, o próprio Deus chama Abraão de seu amigo.
4) Em Jo. 15.15, Jesus nos chama de amigos.
5) Em Jo. 15.13, Jesus é o V erdadeiro Am igo.

CONCLUSÃO: Em dias difíceis em que às próprias pessoas que estão em nossa


volta não inspiram confiança, devemos pedir ao Senhor que selecione os nossos
amigos; pois, somente Nele podemos confiar (Jr. 17.7).
PR. ERIVALDO DE JESUS 119

XI - ESBOÇOS EM 1 REIS
E sb o ço 7 5 - D ia 1 5 de M arço
Tema: O CAMINHO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE
Esforça-te, pois, e s i homem. E g u a rd a a observância do Senhor, teu Deus, p a ra andares
nos seus cam inhos e p a ra gu ardares os seus estatutos, e os seus m andam entos, e os seus
juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na L ei de M oisés, p a ra que prosperes em
tudo quanto fizeres, p a ra onde quer que te voltares. jRs. 2.2-3

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela os últimos conselhos que Davi deu ao
seu filho Salomão, lhe apontando qual seria o caminho da verdadeira prosperida­
de. Enquanto Salomão seguia os conselhos de seu pai Davi, experimentou os anos
dourados de prosperidade no seu reinado.

1. “ESFORÇA-TE E SÊ HOMEM”
1) Este conselho que Davi deu a Salomão foi 0 mesmo que o Senhor deu a Josué (Js.
1.6-8). A palavra de Deus deve ser a bússola que orienta e guia todo o líder políti­
co ou religioso.
2) Salomão, já não iria contar com a segurança que seu pai em vida lhe dava, e
precisava assumir uma posição firm e na ausência de seu pai (lR s . 2.5-12).
3) Com esta frase, Davi estava literalm ente dizendo a Salomão: “ Seja hom em
meu filho, se esforce um pouco mais e seja firm e nas suas tomadas de deci­
sões” .

2. “GUARDA A OBSERVÂNCIA DO SENHOR, TEU DEUS”


1) O caminho da verdadeira prosperidade que a palavra de Deus sempre apon­
ta, é o hom em guardar os preceitos e mandamentos do Senhor (Js. 1.8).
2) Guardar os mandamentos do Senhor é a garantia de sermos alcançado pelas
bênçãos (Dt. 28.1-2).
3) “Guarda o bom depósito, m ediante o Espírito Santo que habita em nós”
(2Tm. 1.14).

CONCLUSÃO: O caminho da verdadeira prosperidade é nunca se apartar dos


mandamentos do Senhor, nosso Deus, e guardar no nosso coração a palavra de
Deus (SL. 119.11).
120 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 7 6 - D ia 1 6 de M arço
Tema: RESPOSTA PARA TODAS A S SU AS DÚVIDAS
Tendo a rainha de S a b á ouvido a fa m a de Salom ão, com respeito ao Nom e do Senhor,
veio prová-lo com perguntas difíceis. .Sah m ão lhe deu resposta a todas as perguntas, e
nada lhe houve profundo dem ais que não pudesse explicar. iR s. 10 .7-3

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica que ilustra o encontro da rainha de Sabá com
Salomão em busca de respostas para os seus enigmas; revela bem, os nossos anseios e
a nossa busca pelas respostas às perguntas mais difíceis da vida. Porém, assim como
Salomão deu todas as respostas que a rainha de Sabá precisava, o nosso querido Jesus,
que é maior do que Salomão, possui todas as respostas que precisamos em nossas vi­
das.

1. 0 HOMEM EM BUSCA DE RESPOSTAS


1) Em Mt. 19.16, o Jovem Rico pergunta a Jesus: “ Mestre, que farei eu de bom,
para alcançar a vida eterna?” .
2) Em Jo. 18.38, Pilatos pergunta a Jesus: “ Que é a verdade?”
3) Em AT. 16.30, o Carcereiro de Filipos pergunta a Paulo: “ Que devo fazer para
que seja salvo?”

2. JESUS É A RESPOSTA DE TODAS AS NOSSAS DÚVIDAS


1) Em Jo. 17.3, Jesus responde a pergunta do Jovem Rico: “ E a vida eterna é
esta: Que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem
enviaste” .
2) Em Jo. 14.6, Jesus responde a pergunta de Pilatos: “Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por m im ” .
3) Em At. 16.31, Paulo responde a pergunta do Carcereiro: “ Crê no Senhor Je­
sus e serás salvo, tu e tua casa” .

CONCLUSÃO: Somente em Cristo, nós encontramos a resposta para todas as nos­


sas interrogações. Ele revela todos os segredos aos seus servos os profetas (Am.
3.7).
PR. ERIVALDO DE JESUS 121

Esboço 77 - D fa 17 de M arço
Tema: DEUS FAZ ACONTECER O IMPREVISÍVEL
Foi, pois, e fez segundo a p a la vra do Senhor; retirou-se e habitou jun to a torrente de Que­
nte, fronteira ao Jordão. Os corvos lhe traziam pela m anhã pão e carne, como também
pào e carne ao anoitecer; e bebía da torrente. iR s. 17.5-6

INTRODUÇÃO: De acordo com esta passagem bíblica, nós vamos aprender como
Deus opera de forma imprevisível, somente para dar vitória a um servo seu. Deus
faz acontecer onde não pode acontecer, e Deus faz acontecer com quem não pode
acontecer. Deus usa quem não imaginamos que Ele usa.

1. DEUS AGE DA FORMA QUE NÃO IMAGINAMOS


1) O profeta Elias jamais podería imaginar que Deus iria utilizar os corvos como
seus garçons (lR s . 17.5-6). Nos nossos dias os restaurantes e pizzarias divul­
gam os serviços “delivery” ; que são os serviços de entrega oferecidos por tele­
fones. No caso de Elias, eram os corvos que faziam o serviço de entrega.
2) De acordo com Jó 38.41, Deus se preocupa em alimentar até os filhotes os
corvos quando clamam. Se Deus se preocupa com os filhotes do corvo, como
não se preocupará conosco?
3) De acordo com o SL. 147.9, Deus alimenta os filhos dos corvos quando cla­
mam. Se Deus ouve os filhos dos corvos, não ouvirá seus próprios filhos? (M t.
7.9-11).
4) Em Lc. 12.24, Jesus disse: “ Observai os corvos, os quais não semeiam, nem
ceifam, não tem despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto
mais valeis do que as aves!” .

2. DEUS USA QUEM NÃO IMAGINAMOS


1) Deus usou a desprezível jum enta para repreender o profeta desobediente
(Nm. 22.27-31). Deus faz acontecer com quem não pode acontecer.
2) Deus usou os desprezíveis corvos para sustentar o profeta Elias (lR s . 17.5-6).
3) Deus usou 0 canto do galo para despertar a consciência de Pedro (Mc.
14.72).
4) Jesus usou um desprezível jum entinho com o veiculo de transporte para en­
trar em Jerusalém (Lc. 19.28-38).

CONCLUSÃO: As vezes a forma de Deus agir sempre confunde a lógica humana.


Ele usa as coisas fracas para confundir as fortes; usa as coisas loucas para confundir
as sábias; usa as coisas desprezíveis para confundir as aprazíveis; e usa as coisas
que não são para confundir as que são (IC o . 1.27-29).
122 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 7 8 - D ia 1 8 de M arço
Tema: DEUS FA Z ACONTECER COM QUEM
NÃO PODE ACONTECER
Então, lhe veio a p a la vra do Senhor, dizendo: Díspõe-te, e va i a Sarepta, que pertence a
Sídom , e demora-te alí, onde ordenei a um a m ulher viúva que te dê comida. iR $. 17.8-g

INTRODUÇÃO: Certamente havia muitas viúvas ricas em Israel nos dias de Elias;
porém, Deus resolveu usar uma pobre viúva de Sidom para sustentar um dos maio­
res profetas hebreus; pois, Deus faz acontecer com quem não pode acontecer.

1. QUEM ERA PRA DAR ERRADO DEUS FAZ DAR CERTO


1) Tamar, era uma mulher que tinha tudo para dá errado, e acabou dando certo,
ao gerar dois ascendentes de Jesus Cristo, por m eio de sua relação incestuosa
com seu próprio sogro Judá (Gn. 38.13-30).
2) Raabe, era um prostituta cananéia que tinha tudo para dá errado; e acabou
dando certo, ao se tornar também uma ascendente de Jesus Cristo (M t. 1.5 e
Hb. 11.31).
3) Rute, era uma mulher moabita que tinha tudo para dá errado; pois, os moabi-
tas estavam excluídos da Assembléia do Senhor até a sua décima geração; e,
acabou dando certo, ao se casar com Boaz, um rico ascendente do rei Davi e
de Jesus Cristo, o Rei dos reis (Rt. 4.13-20 e Mt. 1.5).

2. 0 QUE ERA PARA DAR ERRADO DEUS FAZ DAR CERTO


1) A ação errada dos irmãos de José em vendê-lo como escravo, acabou dando
certo (Gn. 50.15-21).
2) Depois de resolvida a situação da relação turbulenta de Davi com Bate-Seba,
nasceu mais tarde Salomão, o hom em mais sábio do mundo antigo (2Sm.
12.24-25 e 2Cr. 1.7-12).
3) A rejeição dos Judeus, e a sua consequente transgressão redundou em rique­
za para o mundo e salvação para os gentios (Rm. 11.11-12).
4) De acordo com Rm. 8.28: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles
que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” .

CONCLUSÃO: Tudo o que o nosso Deus faz é bom e perfeito (Gn. 1.31). Quando
Ele faz dar certo o que era para dar errado, não revela o seu apoio ao erro de nin­
guém; e sim, o transbordar de sua graça e misericórdia. Pois, a história do povo de
Deus, tanto do Antigo, como do Novo Testamento, tem sido a história da graça divi­
na no m eio dos erros humanos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 123

E sb o ço 7 9 - D ia 19 de M arço
Tema: RESTAURANDO O ALTAR DO SENHOR
Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias res­
taurou o a lta r do Senhor, que estava em ruínas. /Rs. /S.30

INTRODUÇÃO: A o restaurar o altar do Senhor, Elias estava ensinando ao povo


sobre a necessidade deles restaurarem o seu relacionamento com Deus e renova­
rem a sua comunhão com Ele. O nosso altar precisa ser constantemente reparado,
renovado, e restaurado.

1.0 SIGNIFICADO DE RESTAURAÇÃO


1) Restauração é o ato ou efeito de restaurar, restabelecer, e repor no antigo es­
tado ou condição. Restaurar o altar do Senhor significa renovar e restabele­
cer a nossa comunhão com Deus (lR s . 18.38-39).
2) Em 2Cr. 15.8, está escrito que, o rei Asa cobrou ânimo, e renovou o altar do Se­
nhor.
3) Em 2Cr. 24.13, está escrito que, a Casa do Senhor foi restaurada no seu pró­
prio estado e a consolidaram.
4) Em 2Cr. 33.16, está escrito que, Manassés restaurou o altar do Senhor.
5) Em Ne. 3.8, está escrito que, restauraram Jerusalém até ao Muro Largo.
6) Em Gn. 35.9-15, está escrito que Deus apareceu outra vez a Jacó e 0 abenço­
ou; renovando as promessas feitas anteriormente a Jacó, e Jacó tam bém res­
tabeleceu a sua comunhão com Deus, restaurando o altar do Senhor.

2. COISAS QUE PRECISAM SER RESTAURADAS EM NOSSAS VIDAS


1) A nossa justiça (Jó 8.6).
2) A nossa sorte (SL. 126.4).
3) A nossa saúde (Jr. 30.17).
4) A nossa visão (Lc. 4.18).
5) As nossas vidas (SL. 80.7).
6) Os nossos dias com o dantes (Lm. 5.21).

CONCLUSÃO: Deus está sempre pronto a restaurar a nossa sorte, a nossa justiça,
a nossa visão, a nossa saúde, as nossas vidas, e a nossa comunhão com Ele, bastan­
do apenas nos achegar-mos a Ele (lR s . 18.30 e Tg. 4.7-8).
124 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XII ESBOÇOS EM 2 REIS


nnwwirrr~' ,Λ"~ · - -’ -λ » . >~ -· ·. . . r : . ! :>

E sb o ço 80 - D ia 20 de M arço
Tema: A S QUATRO ESCOLAS DA VIDA
Quando estava o Senhor p ara tom ar Elias ao céu p o r um redemoinho, Elias partiu de Gilgal
em com panhia de Eliseu. Disse Elias a Elíseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betei
.Disse Elias a Elíseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Jerico. Disse-lhe, pois, Elias:
Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou ao Jordão. zRs. 2.1-6

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através destes quatro lugares que Elias visi­
tou antes de ser arrebatado para o céu: Gilgal, Betei, Jerico e Jordão, como os qua­
tro estágios da vida do homem de Deus. Gilgal representa o nosso primeiro amor;
Betei representa o nosso período de preparação; Jerico representa o nosso período
de desafios e grandes conquistas; o Jordão representa o nosso período de maturida­
de, afirmação e estabilidade.

Γ GILGAL -2RS. 2.1


1) O prim eiro estágio da vida do Cristão é Gilgal. Gilgal foi o prim eiro acampa­
mento de Israel depois de passar o Jordão (Js. 4.19). Foi em Gilgal que tudo
começou. Gilgal tornou-se a primeira escola de vida para a nova geração dos
filhos de Israel.
2) Foi em Gilgal que Josué circuncidou a nova geração (Js. 5.1-9).
3) Foi em Gilgal que os filhos de Israel celebraram a primeira Páscoa (Js.
5.10- 11).
4 ) Foi em Gilgal que a Arca da Aliança pernoitou todos os dias em que o povo ro­
deava as muralhas de Jerico (Js. 6.11).
5) Gilgal é o lugar que nos faz lem brar do nosso prim eiro am or (Jz. 2.1-4).

2o BETEL - 2RS. 2.2

1) O segundo estágio na vida do Cristão é Betei. O nome “Betei” significa “Casa


de Deus” . Betel era o centro de adoração mais importante de Israel antes de
Jerusalém ser conquistada por Davi. Betei foi o lugar onde o patriarca Abraão
armou a sua primeira tenda na terra de Canaã (Gn. 12.8).
2) Betei foi o lugar onde Jacó teve o seu prim eiro encontro com Deus (Gn.
28.10- 19).
3) Em Gn. 31.13, o próprio Senhor se apresentou a Jacó com o o Deus de Betei.
4) Em Gn. 35.1, Deus ordenou a Jacó que voltasse a Betei para renovar com 0
Senhor a sua aliança.
5) Em Jz. 20.18, Betei se tom ou o lugar onde os filhos de Israel consultava a Deus.
6) Betel era um lugar de consagração na presença do Senhor (Jz. 20.26).
7) Em IS m . 10.3, o povo não subia a Betel com as mãos vazias. Betei representa
a segunda escola da vida, e um estágio mais desenvolvido na vida do Cristão.
8 ) Em Betel o Cristão já pode ser m elhor avaliado (IS m . 7.15-16).
PR. ERIVALDO DE JESUS 125

3° JERICO - 2RS. 2.4


1) O terceiro estágio na vida do Cristão é Jericó. O nom e “Jerico” significa “lu­
gar de fragrância” ou “ cidade do bálsamo” . Foi ao pé de Jericó que o Senhor
deu a Josué as estratégias de conquista da cidade (Js. 5.13-14).
2) Em Js. 6.22-25, a prostituta Raabe e toda a sua fam ília foi salva em m eio a
destruição de Jericó. Jericó sim boliza o mundo que deve ser conquistado pela
Igreja M ilitante resgatando o pecador.
3) Foi em Jericó que Jesus abriu os olhos dos cegos (M t. 20.29-34).
4) Foi em Jericó que Zaqueu recebeu a visita de Jesus Cristo, o Salvador do
mundo (Lc. 19.1-10).
5) Em Lc. 10.30, está escrito que, descia um hom em de Jerusalém a Jericó, e foi
espancado pelos salteadores no caminho. Jerusalém sim boliza o lugar da co­
munhão com Deus, e Jericó sim boliza o mundo perdido. Porém , Jesus Cristo,
o Bom Samaritano veio a este mundo para resgatar o pecador ferido pelo ini­
m igo, e curar as suas feridas através do seu precioso sangue, e pelo poder do
Espírito Santo (Lc. 10.34). Nesta terceira escola da vida, o Cristão já se en­
contra amadurecido e preparado para conquistar vidas para Cristo.

4° JORDÃO - 2RS. 2.6


1) O quarto estágio da vida do Cristão é o Jordão. O Jordão é o mais notório e
misterioso rio da Bíblia. Grandes acontecimentos da Bíblia estão associados
ao rio Jordão. Neste estágio da vida, o Cristão já atingiu o ápice da sua carrei­
ra e pode testemunhar dos grandes milagres de Deus.
2) A travessia do rio Jordão é uma das grandes maravilhas registradas nas Escrituras
(Js. 3.4).
3) Enquanto o M ar Verm elho só se abriu uma única vez; o Jordão se abriu por
cerca de três vezes nas Escrituras Sagradas (Js. 3.1-17; 2Rs. 2.8 e 2Rs. 2.14).
4) O general sírio Naam ã foi restaurado da sua lepra, após m ergulhar sete vezes
no rio Jordão (2Rs. 5.10-14).
5) Em Mt. 3.5-6, João Batista aparece batizando multidões de pecadores arre­
pendidos no rio Jordão.
6) Em Mc. 1.9, Jesus também foi batizado no rio Jordão.
4.7 Após ser batizado no rio Jordão, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu em
forma corpórea sobre Jesus, e o Pai reconheceu a filiação Divina de Jesus
(Mt. 3.16-17).
4.8 Em Lc. 4.1, Jesus voltou do Jordão cheio do Espírito Santo. O Jordão sim boli­
za o lugar das grandes experiências com Deus e dos grandes milagres.

CONCLUSÃO: Devemos tirar proveito de cada estágio de nossa vida neste mun­
do, extraindo lições espirituais importantes para o nosso crescimento espiritual.
Pois, “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até
ser dia perfeito” (Pv.4.18).
126 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 8 1 - D ia 2 1 de M arço
Tema: UNÇÃO DUPLICADA
H avendo eles passado, Elias disse a Eliseu: pede-me o que queres que eu te faça, antes que
seja tornado de ti. D isse Eliseu: Peço-te que me toques p o r herança porção dobrada do teu
espírito. 2 Rs . z .g

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através desta história de Elias e Eliseu que,
quando um discípulo permanece fiel ao seu mestre até o fim, ele pode até mesmo su­
perar o seu mestre em realizações. E, isso aconteceu com Eliseu, que pediu como he­
rança a porção dobrada do espírito que havia sobre o seu mestre Elias.

1. RECEBENDO A HERANÇA DUPLICADA


1) De acordo com alguns teólogos, ao pedir a porção dobrada do espírito de Eli­
as, Eliseu não pretendia ter duas vezes o poder de Elias, mas sim, ser herdeiro
da missão profética de Elias, e por isso, a porção dupla era a herança do pri­
m ogênito, comparada com a dos demais filhos (Dt. 21.17).
2) Apesar de achar o pedido de Eliseu audacioso, Elias condicionou a resposta
do pedido de Eliseu à sua constante atenção e vigilância. Eliseu não vacilou, e
ficou com a capa de Elias (2Rs. 2.9-14).
3) Em 2Rs. 2.15, os discípulos dos profetas passaram a reconhecer que Eliseu
havia verdadeiram ente recebido a porção dobrada da herança profética de
Elias.
4) Em 2Rs. 2.19-22, Eliseu foi submetido a um teste pelos moradores de Jerico,
e mais uma vez Deus o confirm ou com o profeta.

2. A PROMESSA DA PALAVRA DE DEUS ACERCA DA PORÇÃO DUPLICADA


1) Em Is. 61.7, está escrito: “ Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra;
em lugar de afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra pos­
suireis o dobro e tereis perpétua alegria” .
2) Em Zc. 9.12, o Senhor prom ete nos recompensar tudo em dobro.
3) N o SL. 84.7, a Bíblia fala de força duplicada.
4 ) Em Jo. 1.16, a Bíblia fala de graça duplicada.
5) Em Rm. 1.17, a Bíblia fala de fé duplicada.
6) Em 2Co. 3.18, a Bíblia fala de glória duplicada.
7) Em Fp. 4.4, a Bíblia fala de alegria duplicada.

CONCLUSÃO: O Senhor está sempre pronto a nos abençoar muito mais além do
que merecemos, e está pronto a nos responder muito mais além do que pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Ef. 3.20).
PR. ERIVALDO DE JESUS 127

E sb o ço 8 2 - D ia 2 2 de M arço
Tema: O CARÁTER DE UM HOMEM DE DEUS
Certo dia, passou Eliseu p o r Suném , onde se achava um a m ulher rica, a q u a l o constran­
gera a com er pão. D aí, todas as vezes que p a ssava p o r lã, entrava p a ra comer. Ela disse
a seu m arido: Vejo que este que p a ssa sem pre p o r nós é
santo homem de Deus. 2R s. 4.8-9

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através desta bela passagem bíblica que, a
grande riqueza de um homem de Deus, é as pessoas glorificarem a Deus pelo seu
bom testemunho, e pelo seu bom caráter. Eliseu dava bom testemunho por onde
passava, e possuía um caráter exemplar.

1. A VIDA EXEMPLAR DO HOMEM DE DEUS


1) O bom testemunho e a vida exem plar de Eliseu impressionava as pessoas que
lhe observava (2Rs. 4.9).
2) Muitos obreiros gostam de ser chamados de hom em de Deus. Porém , é preci­
so ser um hom em de Deus na prática (Tg. 3.13).
3) Eliseu frequentava sempre a casa daquela mulher rica para comer, e sempre
se conduzia de form a respeitosa e exemplar; e, isso levou àquela fam ília a
convidá-lo com o um hóspede permanente (2Rs. 4.8-11). Infelizm ente, exis­
tem muitos que se dizem homens de Deus, e deixam rastros negativos por
onde passam, os quais não arriscamos hospedá-los em nossas casas (Mt.
23.14).
4) Em lT m . 4.12, Paulo disse a Tim óteo: “ Ninguém despreze a tua mocidade;
mas sê o exem plo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na
fé, na pureza” .

2. RECONHECIDO COMO HOMEM DE DEUS


1) Em 2Rs. 4.9, a Sunamita reconheceu Eliseu com o um “ santo hom em de
Deus” . Esse é o testemunho que as pessoas devem dar dos lideres da Igreja do
Senhor.
2) Em 2Rs. 1.9-13, Elias foi chamado de “ hom em de Deus” , e atestou através do
fogo que desceu do céu, que ele era verdadeiram ente hom em de Deus.
3) Em 2Cr. 11.2, Semaías era chamado “hom em de Deus” .
4) Em 2Cr. 30.16, Moisés era chamado “hom em de Deus” .
5) Em 2Cr. 25.7, havia muitos outros anônimos homens de Deus.
6) Em Ne. 12.36, Davi era chamado “ hom em de Deus” .
7) Em lT m . 6.11, Paulo reconheceu Tim óteo com o um hom em de Deus, dizen ­
do: “Tu, porém, ó hom em de Deus, fo ge destas coisas; antes, segue a justiça,
a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” .

CONCLUSÃO: Não há dúvida que existiram milhares e milhares de homens na


história bíblica e cristã, como também em nossos dias que, pela sua vida exemplar
são reconhecidos como verdadeiros homens de Deus. O Senhor sempre conserva
no meio de uma geração, por mais corrupta e perversa que seja, os seus homens
fiéis (2Rs. 19.18).
128 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 83 - D ia 23 de M arço
Tema: OS SETE MERGULHOS DA VITÓRIA
Veio, pois, N aam ã com os seus cavalos e os seus carros e parou á porta da casa de Eliseu.
Então, Eliseu lhe m andou um mensageiro, dizendo: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua
carne será restaurada, e ficaras limpo. 2R s. 5.900

INTRODUÇÃO: Através da história de Naamã, podemos extrair lições importan­


tes para o nosso crescimento espiritual, e o caminho que precisamos percorrer para
alcançarmos à vitória. Naamã precisava mergulhar sete vezes. Vejamos:

1. 0 MERGULHO DA HUMILHAÇÃO (2RS. 5.11-12)


1) Naamã precisava se humilhar, para Deus exaltá-lo (Lc. 18.14). Naam ã acha­
va que, pela sua posição privilegiada, deveria ser recebido pelo profeta Eliseu
com toda a honraria possível.
2) Em Tg. 4.10, está escrito: “Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exal­
tará” .
3) Em lP d . 5.6, está escrito: “ Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de
Deus, para que Ele, em tem po oportuno, vos exalte” .

2. 0 MERGULHO DA QUEBRA DO ORGULHO (2RS. 5.12-13)


1) Naamã se orgulhava dos rios de Damasco, e achava humilhante mergulhar nas
águas barrentas do rio Jordão. Porém, ele precisava quebrar o seu orgulho
para ser abençoado.
2) Em ISm . 2.3, está escrito: “Não multipliqueis palavras de orgulho, nem sai­
am coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus da Sabedoria e
pesa todos os feitos na balança” .
3) No SL. 138.6, está escrito: “ O Senhor é Excelso, contudo, atenta para os hu­
mildes; os soberbos, Ele os conhece de lon ge” .

3. 0 MERGULHO DA FÉ (2RS. 5.11)


1) Naamã estava acostumado a crer no que via. Naamã queria um contato palpável
com o homem de Deus. Porém, ele precisava confiar, e dar o mergulho da fé
(2Co. 5.7).
2) Em Mt. 9.28-29, Jesus perguntou aos dois cegos: “ Credes que Eu posso fazer
isso? Responderam-lhe: Sim, Senhor! Então, lhes tocou os olhos, dizendo:
Faça-vos conforme a vossa fé” . E preciso acreditar que Jesus pode fazer o milagre.
3) Em Mc. 11.22, Jesus disse: “Tende fé em Deus” .

4. 0 MERGULHO DA OBEDIÊNCIA (2RS. 5.13)


1) Naamã achou muito simples o hom em de Deus apenas mandá-lo mergulhar
sete vezes no Jordão, e nada mais. Naamã precisa apenas obedecer à palavra
do hom em de Deus para ser abençoado (2Cr. 20.20).
PR. ERIVALDO DE JESUS 129

2) Em IS m . 15.22, o profeta Samuel disse a Saul: “ Eis que o obedecer é m elhor


do que o sacrificar, e o atender, m elhor do que a gordura de carneiros” .
3) Em Rm. 16.19, Paulo elogia a obediência dos crentes de Roma, dizendo:
“Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, m e alegro a vosso
respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o m al” .

5.0 MERGULHO DA RESTAURAÇÃO (2RS. 5.14)


5.1 Depois que Naam ã se humilhou, quebrou o orgulho, creu, e obedeceu a pala­
vra do hom em de Deus, ele partiu para dar o mergulho da restauração (2Rs.
5.14).
5.2 No SL. 126.1, está escrito: “ Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, fica­
mos com o quem sonha” .
5.3 No SL. 126.4, o salmista continua orando: “Restaura, Senhor, a nossa sorte,
como as torrentes do N egu ebe” .

6.0 MERGULHO DA GRATIDÃO (2RS. 5.15-16)


6.1 Naamã tinha um ponto positivo na sua vida, que era a gratidão. Embora, o
hom em de Deus não tenha aceitado o seu presente, Naam ã se mostrou grato
ao Senhor pelo milagre recebido.
6.2 Jesus reconheceu a gratidão de um dos dez leprosos curados por Ele, e censu­
rou a ingratidão dos demais leprosos que foram curados (Lc. 17.12-19).
6.3 Em lT s . 5.18, está escrito: “Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de
Deus em Cristo Jesus para convosco” . Devemos ser sempre gratos ao Senhor.

7.0 MERGULHO DA ADORAÇÃO (2RS. 5.17)


7.1 Naamã adorava a outros deuses; porém , quando recebeu o m ilagre do Deus
de Israel, ele se propôs a adorar somente ao V erdadeiro Deus. Naamã resol­
veu dar o mergulho da adoração ao Único e V erdadeiro Deus (2Rs. 5.17).
7.2 No SL. 29.2, está escrito: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu Nome,
adorai o Senhor na beleza da santidade” .
7.3 Em Jo. 4.23, Jesus disse: “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o
Pai procura para seus adoradores” .

CONCLUSÃO: Ainda hoje podemos mergulhar no Rio de Deus e desfrutarmos de


sua graça e poder, e sermos curados e purificados de toda impureza (Ez. 47.1-12).
130 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esbo ço 84 - D ia 2 4 de M arço
Tema: DIA DE BOAS NOVAS
Então, disseram uns p a ra os outros: N ão fazem os bem: este dia é dia de boas-novas, e nós
nos calam os: se esperarmos até ã luz da m anhã, seremos tido p o r culpados; agora, pois,
vam os e os anunciemos a casa do rei. 2 Rs. j.g

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica nos conta como Deus usou os desprezíveis
leprosos para noticiar ao povo faminto de Samaria, a grande provisão de alimentos
que 0 Senhor havia revelado ao profeta Eliseu. A responsabilidade para entregar
esta boa-nova coube a eles. A responsabildade de anunciar Cristo, o Pão da Vida, a
todos os homens é nossa.

1. 0 DIA DE BOAS-NOVAS DEVE SER ANUNCIADO


1) Em 2Rs. 7.1, o profeta Eliseu havia profetizado uma grande provisão divina
de alimentos à porta de Samaria.
2) Em 2Rs. 7.3-9, Deus usou quatro leprosos para testemunhar em primeira
mão 0 grande milagre da providência Divina. Porém, eles reconheceram a
responsabilidade que tinham de transmitir esta grande boa-nova ao povo que
estava faminto na cidade (2Rs. 7.10-18).
3) Nós também temos a responsabilidade de anunciar as Boas-Novas de salva­
ção ao povo faminto de Deus (Is. 52.7).
4) O povo está com fom e da palavra de Deus, e precisamos anunciá-la (Rm.
10.14-15).

2. AS BOAS-NOVAS QUE PRECISAMOS ANUNCIAR


1) Em Lc. 2.10-11, o anjo do Senhor anunciou as boas-novas do nascimento do
Salvador do mundo.
2) Em Jo. 4.28-30, a Mulher Samaritana, anunciou ao seu povo as boas-novas de
Cristo, e os homens daquele lugar reconheceram a Cristo como o Salvador do
mundo (Jo. 4.42).
3) Jesus nos deu uma ordem imperativa para anunciarmos ao mundo as
Boas-Novas (Mc. 16.15). A palavra “Evangelho” , significa “Boas-Novas” .
4) Paulo encarava como uma obrigação, 0 anúncio das Boas-Novas do Evange­
lho de Cristo (IC o . 9.16).

CONCLUSÃO: Devemos sentir a cada dia a responsabilidade que temos de anunciar


as Boas-Novas de salvação, oferecida por Cristo a todos os homens (lT m . 2.3-4 e
Tt. 2.11).
PR. ERIVALDO DE JESUS 131

Esboço 85 - D ia 25 de M arço
Tema: O DEUS QUE REVERTE SITUAÇÕES IRREVERSÍVEIS
Antes que Isaías tivesse saído da p arte central da cidade, veio a ele a p a la vra do Senhor
dizendo: Volta e dize a Ezequías, príncipe do meu povo: A ssim diz o Senhor, o Deus de
Davi, teu p a i: O uvi a tua oração e v í as tuas lágrim as; eis que eu te curarei; ao terceiro
dia, subirás à Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das m ãos do rei
da A ssíria te livrarei, a ti e as esta cidade; e defenderei esta cidade p o r am or de m im e p o r
amor de D avi, meu servo. 2R s. 20 .4 -6

INTRODUÇÃO: Nesta história do rei Ezequias, nós vamos aprender como a ora­
ção pode reverter situações difíceis e até humanamente irreversíveis. A oração de
um justo pode muito em seus efeitos. A oração possui um poder ilimitado. Orar, é
invadir o impossível. Orar, é provocar o sobrenatural.

1. 0 PODER ILIMITADO DA ORAÇÃO


1) A oração de Ezequias conseguiu reverter uma sentença dada pelo próprio
Deus (2Rs. 20.1).
2) Em Jn. 2.7, o profeta Jonas, disse: “ Quando, dentro de mim, desfalecia a m i­
nha alma, eu me lem brei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo
tem plo” . Do ventre do peixe, Jonas clamou ao Senhor, e foi livrado da morte.
3) Em Mt. 21.22, o próprio Jesus revelou o poder ilim itado da oração.
4) Em Tg. 5.16, a Bíblia revela a eficácia da oração de um justo.
5) A oração eficaz consegue fazer o próprio Deus revogar as suas sentenças de
juízo (2Rs. 20.5).

2. PESSOAS QUE TIVERAM SENTENÇAS IRREVERSÍVEIS REVOGADAS


1) De acordo com a Lei de Moisés, Davi era passível de m orte (Lv. 20.10). Po­
rém, o seu arrependimento sincero fez com que o Senhor revogasse a senten­
ça de morte contra Davi (2Sm. 12.13).
2) A humilhação de Manasses fez o Senhor revogar a sua sentença condenatória
(2Cr. 33.10-13).
3) Jesus revogou a sentença de morte contra a mulher adúltera que foi pega em
flagrante, o que de acordo com a Lei de Moisés, era uma sentença irreversível
(Lv. 20.10).
4) No SL. 68.20, Davi disse: “ O nosso Deus é o Deus da salvação; e a Jeová, o Se­
nhor, pertencem as saídas para escapar da m orte” .
5) Em Sf. 3.15, está escrito: “ O Senhor afastou as sentenças que eram contra ti e
lançou fora o teu inimigo. O Rei de Israel, o Senhor, está no m eio de ti; tu já
não verás mal algum” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Aprendemos através desta mensagem, que, o nosso Deus é Miseri­


cordioso e Compassivo, cheio de Graça e de Bondade; e suas grandes misericórdias
são a causa de não sermos destruídos (Lm. 3.22). E, Ele pode revogar todas as sen­
tenças contrárias às nossas vidas.
132 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XIII - ESBOÇOS EM 1 CRÔNICAS


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E sb o ço 86 - D ia 2 6 de M arço
Tema: OS CINCO PILARES DA ORAÇÃO DE JA B E S
E fo i fabez m ais ilustre do que seus irm ãos; e sua m ãe cham ou o seu nome fabez, dizendo:
Porquanto com dores o dei à luz. Porque fabez invocou o Deus de Israel dizendo: Se nu
abençoares m uitíssim o e meus termos am plificares, e a tua m ão fo r comigo, e fizeres que
do m al não seja a flito ! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha peaido. iC r. 4.9-10

INTRODUÇÃO: Jabes foi um personagem que teve uma das biografias mais cur­
tas da Bíblia; porém, as lições extraídas de sua vida, tornaram-se tão conhecidas no
mundo, que superou a extensa biografia de muitos outros personagens bíblicos.

1. JABES FOI UM HOMEM ILUSTRE


1) Jabes se tornou mais ilustre do que seus irmãos (lC r . 4.9). Em uma família, é
comum algum membro se destacar mais do que os outros.
2) José se destacou entre os filhos de Jacó (Gn. 37.3 e Gn. 49.22-26).
3) Davi se tornou o mais ilustre da casa de seu pai (IS m . 16.1-13).
4) No SL. 45.7, está escrito: “Tua amas a justiça e aborreces a impiedade; por
isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mas do que a teus com­
panheiros” .
5) Em Gn. 27.29, Isaque previu a liderança de seu filho Jacó sobre os demais, di­
zendo: “ Sirvam-te povos, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos, e
os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que de amaldiçoar, e
abençoado o que te abençoar” .

2. ÜS FILARES DA ORAÇÃO DE JABES


1) Jabes pediu uma Benção Grande: “ Se me abençoares muitíssimo.” (lC r.
4.10).
2) Jabes pediu uma Benção Expansiva: “ meus termos amplificares.” ou “me
alargues as fronteiras.” (lC r . 4.10).
3) Jabes pediu uma Benção Garantida: “ e a tua mão for com igo.” (lC r . 4.10).
4) Jabes pediu uma Benção Protegida: “e fizeres que do mal não seja aflito!”
(lC r . 4.10).
5) Jabes recebeu a Benção que pediu: “ E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pe­
dido” .

CONCLUSÃO: O Deus de Jabes não mudou. Ele está pronto ainda hoje, à atender
os nossos pedidos, e a responder às nossas orações (Jo. 14.13-14).
PR. ERIVALDO DE JESUS 133

Esboço 87 - D ia 27 de M arço
Tema: ROSTOS DE LEÕES E PÉS DE GAZELAS
Dos ga díta s passaram -se p a ra D avi a fortaleza no deserto , homens valentes, homens
de guerra p a ra pelejar, arm ados de escudo e lança; seu rosto era como de leões, e eram
eles ligeiros como gazelas sobre os montes. iC r. iz .S

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica revela a qualidade e eficiência dos solda­


dos que foram se agregando ao Exército de Davi. Eram homens valentes e deste­
midos para enfrentarem a batalha. Os rostos de leões apontam para a bravura e
liderança dos soldados gaditas; e, os pés de gazelas apontam para a velocidade e
rapidez desses soldados que estavam preparados para a batalha.

1. ROSTOS DE LEÕES
1) O leão é considerado por todos com o o rei dos animais (Pv. 30.30).
2) Ao abençoar seu filho Judá, Jacó, disse: “Judá é leâozinho; da presa subiste,
filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o desperta­
rá?” (Gn. 49.9). O estandarte da tribo de Judá possuía um “ leão” como sím­
bolo.
3) O rosto de leão dos gaditas, falam de sua coragem e bravura. Assim, o Cris­
tão revestido do “Leão da Tribo de Judá” não teme nenhum inim igo (Rrn.
13.14 e Ap. 5.5).
4) Em Pv. 28.1, está escrito: “ Fogem os perversos, sem que ninguém os persi­
ga; mas o justo é intrépido com o o leão” .
5) Embora o adversário possa rugir com o o leão (lP d . 5.8). O rugido do gran­
de Leão da Tribo de Judá é muito mais forte e mais temível. “ Rugiu o leão,
quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Am . 3.8;
Ap. 5.5 e Ap. 10.1-3).

2. PÉS DE GAZELAS
1) A gazela é um animal conhecido pela rapidez e ligeireza dos seus pés nas
Escrituras (Gn. 49.21). A gazela é símbolo de agilidade, vitalidade e habili­
dade para caminhar sobre os pés.
2) Em Pv. 6.5, o sábio Salomão fala da esperteza da gazela em se livrar do ca­
çador, dizendo: “ Livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave,
da mão do passarinheiro” .
3) O Cristão precisa calçar os seus pés com os sapatos da preparação do Evan­
gelho da Paz para poder enfrentar o inim igo (Ef. 6.15).
4) Cristo nos deu poder para pisar em serpentes e escorpiões, e nada vos causa­
rá dano (Lc. 10.19).
5) No SL. 121.3, está escrito que, o Senhor “Não deixará vacilar o teu pé; A que­
le que te guarda não tosquenejará” .

CONCLUSÃO: O Senhor deseja que todos nós sejamos revestidos de toda a ar­
madura de Deus, para que possamos ficar firmes contra as astutas ciladas do dia­
bo (Ef. 6.11). Somente a armadura de Deus é que nos protege da cabeca aos pés
(Ef. 6.13-18).
134 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 8 8 - D ia 2 8 de M arço
Tema: SEGREDOS DE UM LIDER VITORIOSO
...E o Senhor dava vitorias a D avi, p o r onde quer que ia. iC r. 18 .13

INTRODUÇÃO: Davi foi sem dúvida um dos lideres mais vitoriosos da Bíblia. Davi
foi um grande colecionador de vitórias; e, através de suas conquistas podemos apren­
der quais os segredos de seu grande sucesso. Davi nunca fugiu dos seus inimigos.
Davi era intrépido como o leão. Davi era uma colecionador de troféus e medalhas.

1. COLECIONANDO VITÓRIAS

13 Se Davi fosse receber um troféu por cada vitória obtida, sua sala de troféus esta­
ria repleta de medalhas e troféus dos mais variados níveis de competição (2Sm.
5.10).
2) Um troféu por sua vitória contra um urso (IS m . 17.34-37).
3) Um troféu por sua vitória contra um leão (IS m . 17.34-37).
4) Um troféu internacional por sua vitória contra Golias (IS m . 17.41-58).
5) Um troféu estadual por sua ascensão ao trono de Judá (2Sm. 2.4).
6) Um troféu nacional por sua ascensão ao trono de Israel (2Sm. 5.3-4).
7) Um troféu universal por sua vitória contra os Jebuseus e a conquista da forta­
leza de Sião (2Sm. 5.6-9).
8) Um troféu internacional por sua vitória contra os filisteus (2Sm. 5.17-25).
9. Um troféu internacional por sua vitória contra os moabitas (2Sm. 8.2).
10. Um troféu internacional por sua vitória contra o rei de Zobá (2Sm. 8.3).
11. Um troféu internacional por sua vitória contra a Síria (2Sm. 8.6).
12. Um troféu internacional por sua vitória contra Edom (2Sm. 8.13-14).
13. Um troféu internacional por sua vitória contra os amonitas e os siros (2Sm.
10.1-19).
14. Quatro troféus por suas vitórias contra os quatros gigantes que eram descen­
dentes de Golias (2Sm. 21.22). E, tantas outras vitórias pessoais que Davi
conquistou, cujo espaço é pequeno para mencionarmos.

2. OS SEGREDOS DAS VITÓRIAS DE DAVI

1) “ O Senhor era com Davi” . Por diversas vezes o texto sagrado faz questão de
frisar isso (IS m . 16.18 e 2Sm. 5.10).
2) O segredo das vitórias de José, também estava no fato do Senhor ser com ele
(Gn. 39.2; e Gn. 39.21-23 e At. 7.9).
3) Moisés conhecia este segredo, e por isso insistiu com o Senhor, dizendo: “ Se a
tua presença não vai com igo, não nos faça subir deste lugar” (Ex. 33.15).
PR. ERIVALDO DE JESUS 135

4) Em Jo. 15.5, Jesus disse: “ Sem m im nada podeis fazer” . Se o Senhor não for
conosco, não chegaremos a lugar nenhum. O segredo da nossa vitória é o Se­
nhor ser conosco (Js. 1.9).

5) “Fez Davi com o o Senhor lhe ordenara” (2Sm. 5.25). Este é o segundo segre­
do das vitórias de Davi. Enquanto Davi fazia o que o Senhor ordenava, o Se­
nhor era com ele. No dia que Davi fez o que o Senhor não ordenou, o Senhor
desaprovou a sua atitude (2Sm. 24.10).

6) “O Senhor guardou a Davi por onde quer que ia” (2Sm. 8.6). Se o Senhor não
guardar a cidadeivro, em vão vigia a sentinela (SL. 127.1).

7) “O Senhor ajudava a Davi por onde quer que ia” (2Sm. 8.14). O Senhor é
Aquele que nos ajuda (Is. 41.10,13).

CONCLUSÃO: A presença do Senhor com Davi, a obediência de Davi ao Senhor, a


proteção em todas as circunstâncias, e mais a ajuda do Senhor em todas as situa­
ções, constituem-se nos quatro segredos de um líder vitorioso. Que o Senhor use
conosco da mesma benevolência que Ele sempre usou para com Davi. Aleluia!
136 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 89 - D ia 2 9 de M arço
Tema: O DEUS DA COMPAIXÃO E MISERICÓRDIA
Edificou a lí uni a lta r ao Senhor, ofereceu nele holocausto e sacrifícios pacíficos e invocou
o Senhor, o qu al lhe respondeu com fogo do céu sobre o a lta r ao holocausto.
O Senhor deu ordem ao Anjo, e ele meteu a sua espada na bainha. iC r. 21.2 6 -2 7
INTRODUÇÃO: Nenhum homem na história bíblica alcançou tanta compaixão e
misericórdia Divina como Davi. Deus permitiu que a história deste grande herói da
fé fosse escrita cheia de altos e baixos, enaltecendo suas proezas e mostrando de
forma crua os seus defeitos, para mostrar a todos nós, a sua mesma disposição de
ser compassivo e misericordioso com o mais vil pecador.

1. ATITUDES DO HOMEM QUE LEVA DEUS A SE COMPADECER


1) As atitudes penitentes do hom em sempre provocaram a reação da compaixão
e da misericórdia Divina (Is. 57.15).
2) Davi foi um dos homens que mais alcançou a compaixão e misericórdia D ivi­
na, porque suas atitudes penitentes sempre motivaram o Senhor a usar de
misericórdia para com ele (SL. 51.16-17).
3) Em Jz. 11.15-16, as atitudes penitentes de Israel provocaram uma imediata
reação da compaixão do Senhor em favor do seu povo.
4) A penitência dos ninivitas levaram Deus a usar de compaixão e misericórdia,
e desistir do mal que falou que iria fazer aos pecadores (Jn. 3.10).
5) Nesta passagem bíblica em que Davi falhou em numerar o povo, provocou a ira
Divina. Porém, suas atitudes sinceras de arrependimento e humilhação, levaram
o Senhor a usar mais uma vez de sua compaixão e misericórdia para com Davi
(lC r. 21.26).
6) O Senhor não só aceitou o sacrifício penitencial de Davi, respondendo com
fogo, com o também pediu ao anjo destruidor que colocasse a sua espada na
bainha (lC r . 21.27). Glórias ao Senhor por sua infinita graça e misericórdia!

2. DEUS É CONHECIDO POR SUA COMPAIXÃO E MISERICÓRDIA


1) No SL. 25.7, Davi pediu que o Senhor se lembrasse das suas misericórdias, e
esquecesse dos seus pecados, dizendo: “Lembra-te, Senhor, das tuas miseri­
córdias e das duas bondades, que são desde a eternidade. Não te lembres dos
meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Lembra-te de
mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó Senhor” .
2) No SL. 69.16, Davi ainda diz: “ Responde-me, Senhor, pois compassiva é a tua
graça; volta-te para mim segundo a riqueza das tuas misericórdias” .
3) No SL. 86.13, Davi agradeceu ao Senhor, dizendo: “Pois grande é a tua miseri­
córdia para comigo, e me livraste a alma do mais profundo poder da morte” .
4 ) No SL. 86.15, está escrito que o Senhor é um “ Deus compassivo e cheio de
graça, paciente e grande em misericórdia e em verdade” .
5) No SL. 103.8, está escrito que: “ O Senhor é m isericordioso e compassivo; lon-
gânim o e assaz benigno” .
6) Em Lm. 3.22, está escrito: “As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consumidos; porque as suas misericórdias não tem fim ” .

CONCLUSÃO: O Senhor está sempre pronto a usar da mesma misericórdia para


conosco; pois, em Is. 30.18, está escrito que, o Senhor espera para ter misericórdia
de nós, e se detém para se compadecer de todos nós. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 137

XIV - ESBOÇOS EM 2 CRÔNICAS


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Esbo ço 90 - D ia 3 0 de M arço
Tema: INTELIGÊNCIA PAR A PEDIR
Naquela mesm a noite, apareceu Deus a Salom ão e lhe disse: Pede-me o que queres que eu
te dê. Respondeu-lhe Salom ão.Dã-m e, pois, agora, sabedoria e conhecimento, p a ra que eu
saiba conduzir-m e.Disse Deus a Salom ão: Porquanto fo i este o desejo do teu coração. S a ­
bedoria e conhecimento são dados a ti, e te darei riquezas, bens e honras, quais não teve
nenhum rei antes de ti, e depois de ti não haverá teu igual. 2C r. 1.J-12

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica que ilustra o momento em que o Senhor


deu a liberdade para Salomão pedir o que quisesse, revela a importância que o Se­
nhor dá a maneira como lhe dirigimos um pedido. É preciso ter inteligência, até
mesmo para pedirmos algo para o Senhor.

1. TEMOS AUTONOMIA PARA PEDIR


1) 0 Senhor não im põe o que devem os receber. Ele nos dá autonomia para pe­
dirmos; embora, Ele saiba o que é m elhor para as nossas vidas (2Cr. 1.7).
2) Jesus deu autonomia para Bartimeu expressar o desejo do seu coração (Mc.
10.51).
3) Jesus também nos deu autonomia para pedirmos o que quisermos (Jo. 15.7).
4) A Palavra de Deus nos dá autonomia para pedirmos o que quisermos (lJ o .
3.22).

2. TEMOS QUE SABER PEDIR


1) 0 Senhor se agradou da form a inteligente que Salomão lhe pediu (2Cr.
1. 10- 12) .
2) O Senhor está disposto a nos dar mais do que aquilo que pedimos (Ef. 3.20).
3) Não podem os falhar no propósito daquilo que pedim os (Tg. 4.3).
4) O Espírito Santo nos ajuda a pedirmos corretam ente (Rm. 8.26).

CONCLUSÃO: Nesta dispensação nós temos dois grandes aliados para garantir a
resposta dos nossos pedidos: O Nom e de Jesus, e a Intercessão do Espírito Santo
(Jo. 14.13-14 e Rm. 8.26). O Nom e de Jesus é a garantia da resposta, e o Espírito
Santo nos ajudar a pedir com inteligência.
138 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 9 1 - D ia 3 1 de M arço
Tema: A S DUAS COLUNAS DO TEMPLO
Fez também diante da sala duas colunas de trinta e cinco côvados de altura; e o capitel,
sobre cada um a de cinco côvados. .Levantou as colunas diante do templo, um a à direita, e
outra a esquerda; a da direita chamou-lhe Jaquim , a da esquerda, Boaz. zCr. 3 0 5 ,17

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através desta passagem bíblica que, o Tem ­
plo de Salomão era sustentado por duas grandes colunas, cujos significados reve­
lam as bases em que a nossa fé deve está alicerçada. Cristo é a Coluna que sustenta
a Igreja neste mundo. Cristo é o Fundamento da Igreja. Cristo é a Pedra Fundamen­
tal da Igreja.

1. JAQUIM - ELE ESTABELECE


1) O Senhor é quem estabelece. Este é o significado da primeira coluna do T em ­
plo. A Igreja foi estabelecida por Cristo. Ele mesmo disse: “ Edificarei a minha
Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (M t. 16.18).
2) Cristo é a Coluna que sustenta a Igreja (IC o . 3.11 e Ef. 2.20).
3) Quem vence o pecado e se mantém firm ado na palavra de Deus, é uma colu­
na estabelecida por Deus, e que jamais poderá ser arrancada (Ap. 3.12).
4) No SL. 7.9, está escrito: “Tenha já fim a malicia dos ímpios, mas estabeleça-se
o justo” .
5) O que Deus estabeleceu está estabelecido (SL. 89.4 e 89.36-37).
6) No SL. 147.14, está escrito que o Senhor “Estabeleceu a paz nas tuas frontei­
ras e te farta com o m elhor do trigo” .

2. BOAZ - FORÇA E FIRMEZA


1) O significado da segunda coluna do Tem plo é “Força” e “Firm eza” . Em lT m .
3.15, está escrito que, a Igreja do Deus V ivo é a Coluna e Firmeza da Verdade.
2) De acordo com Ef. 6.10, a Igreja está fortalecida no Senhor e na força do seu
poder.
3) A Igreja de Cristo se apóia no firm e fundamento da fé (Hb. 11.1).
4) De acordo com alguns comentaristas bíblicos, o nome Boaz também significa
“Ele virá em poder” . A promessa da vinda do Senhor tem sido uma grande co­
luna de apoio e firm eza da Igreja, a qual vem se fortalecendo nesta promessa
através dos séculos (Tg. 5.8).
5) Assim com o Rute foi resgatada e se casou com Boaz, a Igreja foi resgatada por
Cristo e aguarda a sua vinda com poder para tomá-la com o a sua esposa (Rt.
3.7-9; Is. 40.10-11; IC o. 6.20 e 2Co. 1 1.2)).
6) A Igreja é aperfeiçoada, firmada, fortificada, e fundamentada em Cristo (lP d .
5.10).

CONCLUSÃO: Cristo é a Coluna Principal e o fundamento em que a sua Igreja


está estabelecida e firmada. “O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna
de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para
os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. Nunca se apartou do povo
a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite”
(Ex.13.21-22).
PR. ERIVALDO DE JESUS 139

E sb o ço 9 2 - D ia Ol de A b r i l
Tema: COMO A GLÓRIA DE DEUS SE MANIFESTA
Tendo Salom ão acabado de orar, desceu fo g o do céu e consum iu o holocausto e os sacrifí­
cios; e a g ló ria do Senhor encheu a casa. 2C r. 7.14

INTRODUÇÃO: Percebemos através das Escrituras que, a Glória de Deus se mani­


festa de diversas maneiras. Shekinah é o termo hebraico mais usado e conhecido
para revelar a Glória de Deus manifestada de forma visível no meio do seu povo.
Hoje, a Glória de Deus continua se manifestando no meio da Igreja, através do Espí­
rito Santo, que, também é chamado de “Espírito da Glória e de Deus” (lP d .4 .1 4 ).

1. FORMAS VISÍVEIS DA GLÓRIA DE DEUS


1) Em Ex. 16.10, está escrito que, os filhos de Israel olharam para o deserto, e v i­
ram a glória do Senhor aparecer na nuvem.
2) A Glória do Senhor sempre ilumina o mais árido deserto da vida, quando
aprendemos a depender do Senhor e buscar a Sua Face (Êx. 16.7).
3) Em Ex. 24.16-17, está escrito que, a Glória do Senhor pousou sobre o Monte
Sinai, e o seu aspecto era como um fo go consumidor no cimo do Monte, aos
olhos dos filhos de Israel.
4) Em Ex. 40.34-35, a Glória do Senhor se manifestava de form a visível no Ta-
bernáculo.
5) Em 2Cr. 7.1-3, a Glória de Deus encheu de form a visível o Tem plo inaugura­
do por Salomão.
6) De acordo com o SL. 19.1, os céus proclam am a Glória visível de Deus, e o fir­
mamento anuncia a obra das suas mãos.

2. A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS


1) Em Is. 60.1, está escrito que, a Glória de Deus também nasce e resplandece
sobre as nossas vidas.
2) Em Rm. 9.23, está escrito que, a Glória de Deus é também manifestada nos
vasos de misericórdia.
3) Em IC o. 10.31, está escrito que, o Cristão deve fazer tudo para a Glória de Deus.
4) Em Tt. 2.13, está escrito que, devem os aguardar a manifestação da Glória do
nosso Grande Deus e Salvador Jesus Cristo.
5) Em lP d . 4.14, está escrito que, sobre nós repousa o Espírito da Glória de
Deus.
6) Em Ap. 7.12, está escrito: “Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações
de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos
dos séculos. A m ém !” .

CONCLUSÃO: A Glória do Senhor se manifesta tanto de forma direta através da


presença real do Senhor, como também por meio de milagres, e por meio da sua
Igreja na terra. Na Antiga Aliança, a Glória enchia o templo físico; porém, na Nova
Aliança, a Glória do Senhor enche o templo espiritual, que somos nós (IC o . 3.16 e
lPd. 4.14).
140 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 9 3 - D ia 0 2 de A b r i l
Tema: QUATRO SEGREDOS PARA UM
AVIVAMENTO NACIONAL
E se omeu povo, que se cham a pelo meu Nome, se hum ilhar , e orar, e buscar a m inha
face, e se converter dos seus m aus cam inhos, então, Eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra. 2C r. j.14
INTRODUÇÃO: Através deste texto sagrado tão conhecido e citado por nós, pode­
mos extrair pelo menos quatro segredos importantes para um avivamento nacio­
nal. Se 0 povo de Deus clamar de forma coletiva por um avivamento, o Senhor está
pronto a sarar a nossa cidade, o nosso estado, e o nosso país.

1. SE HUMILHAR
1) Os grandes avivamentos sempre vieram acompanhados de humilhação e
quebrantamento espiritual (Jn. 3.5-10).
2) O caminho do avivam ento pessoal e nacional é sempre precedido pela humi­
lhação sincera na presença do Senhor (2Cr. 34.27-33).
3) A nossa exaltação pelo Senhor deve ser precedida de nossa humilhação na
Sua Presença (Tg. 4.10).

?., E ORAR
1) A oração é outro grande segredo que este texto sagrado apresenta para que
aconteça 0 avivam ento de nossa terra (2Cr. 7.14).
2) O avivam ento da obra do Senhor só vem quando clamamos em oração por
este avivam ento no decorrer dos séculos (Hc. 3.1-2).
3) Em Ed. 10.1-5, o avivam ento coletivo veio enquanto o sacerdote Esdras orava
e fazia confissão pelo povo.

3. E BUSCAR A M INHA FACE


1) Buscar a Face do Senhor é mais profundo ainda do que simplesmente orar. A ora­
ção pode ser resumida em um simples pedido dirigido ao Senhor. Porém, buscar a
Sua Face, significa insistir um pouco mais até receber a resposta (Jr. 29.13).
2) Devem os buscar ao Senhor de todo o nosso coração (Dt. 4.29).
3) Em Mt. 7.7-8, Jesus nos revelou os graus de intensidade que deve existir em
nossa disposição em buscar a face Senhor.

4. E SE CONVERTER DOS SEUS M AUS CAMINHOS


1) O clam or do Senhor para que o hom em se converta dos seus maus caminhos
é sentido por todas as páginas das Escrituras Sagradas (JL. 2.12-18).
2) Em Lm. 5.21, 0 profeta Jeremias clamou por um avivamento coletivo, dizen­
do: “ Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias
com o dantes” .
3) Em At. 3.19, 0 apóstolo Pedro pregou a vinda deste avivamento, dizendo:
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor” .
CONCLUSÃO: Portanto, os quatro segredos para experimentarmos um avivamen­
to individual e coletivo é: Nos humilharmos diante do Senhor, orar, buscar a Sua
Face, e nos convertermos dos nossos maus caminhos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 141

E sb o ço 94 - D ia 0 3 de A b r i l
Tema: NÃO TROQUE O BRILHO DO OURO PELO
PÁLIDO BRILHO DO BRONZE
Subiu, pois, Sísaque, rei do Egito, contra Jerusalém e tom ou os tesouros d a C asa do
Senhor e os tesouros d a casa do rei; tom ou tudo. Tam bém levou todos os escudos de
ouro que Salom ão tinha feito. Em lu g a r destes fe z o rei Roboão escudos de bronze e os
entregou nas m ãos dos capitães da gu a rd a , que g u arda va m a p o rta d a casa do rei.
2Cr. iz .g -io

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, que relata o momento de decadência do


reino de Roboão, quando substituiu os escudos de ouro que Salomão havia deixa­
do, pelos inferiores escudos de bronze; podemos extrair lições espirituais importan­
tes para o nosso crescimento espiritual. O crente não pode regredir; mas sim,
progredir.

1. A INFERIORIDADE DO BRONZE

1) 0 bronze é uma liga de cobre e estanho, conhecido também com o latão; e,


portanto, inferior a prata e ao ouro.
2) Nos famosos Jogos Olímpicos, os campeões ganham medalha de ouro; os vice
campeões ganham medalhas de prata, e o terceiro lugar ganha medalha de
bronze.
3) Ao substituir os escudos de ouro que seu pai Salomão deixou, pelos escudos
de bronze, Roboão regrediu em sua posição (2Cr. 12.10).
4) A decadência de Roboão se deu por não ter buscado ao Senhor (2Cr. 12.14).

2. A SUPERIORIDADE DO OURO

1) O ouro é o mais nobre de todos os metais. O ouro, além de um m etal precioso,


é conhecido como o rei dos metais. O ouro é um m etal nobre, porque é imune
ao desgaste do tempo, da ação da água, dos ácidos e de qualquer corrosivo. O
ouro corre o mundo em form a de barras amarelas e brilhantes, que as nações
e os bancos guardam nos cofres como garantia de papel moeda.
2) 0 ouro brilha. Em Mt. 5.16, Jesus disse: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens”.
3) O ouro custa um alto preço. Em IC o. 6.20, Paulo diz que, nós também fomos
comprados por um alto preço.
4) 0 ouro é imune ao desgaste do tempo. Em lJo. 2.17, está escrito que, aquele
que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

3. AS ÚNICAS COISAS QUE SUPERAM 0 OURO


1) Os únicos valores que superam o ouro, são valores espirituais e morais. Em
lPd. 1.18-19, está escrito que, o Sangue de Jesus que nos resgatou é mais
precioso ainda do que o ouro (lP d . 1.18-19).
142 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2 ) Apesar de tão valioso; em lP d . 1.7, está escrito que, a nossa fé é mais valiosa
ainda do que o ouro.
3) O ouro dura por tempo ilimitado. Em lP d . 1.23-25, está escrito que, a pala­
vra de Deus é viva e permanece eternamente.
4 ) O ouro é muito desejado. N o SL. 19.10, está escrito que, a palavra de Deus é
mais desejada ainda do que o ouro.
5 ) O ouro é o m elhor dos metais. Em Jó 28.17, está escrito que, a sabedoria é
m elhor do que o ouro.
6 ) Todo o ouro do Universo é do Senhor dos Exércitos (Ag. 2.8).

CONCLUSÃO: O Senhor tem para nós o melhor desta terra. Nunca devemos tro­
car o melhor pelo pior, e nem muitos menos, o bom pelo ruim. O Senhor tem sem­
pre o melhor para os seus filhos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 143

E sb o ço 9 5 - D ia 04 de A b r i l
Tema: O DEVER QUE TEMOS DE BUSCAR AO SENHOR
Veio 0 Espírito de Deus sobre Azarias, filh o de Odede. Este saiu ao encontro de A sa e lhe disse:
Ouví-me Asa, e todo 0]udá e Benjamim. O Senhor está convosco, enquanto vós estais com Ele;
se 0 buscardes, Ele se deixará achar; porém, se 0 deixardes, vos deixará. zCr. 15.1-2
INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica o povo é advertido a buscar ao Senhor;
pois, é disso que depende a nossa paz e a nossa prosperidade. Alguns favores que
obtemos do Senhor, são favores imerecidos. Porém, existem favores que são condi­
cionados a nossa constância e a nossa perseverança em buscar ao Senhor.
1. BUSCAR AO SENHOR É UMA CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL PARA SERMOS
ABENÇOADOS
1) A mensagem do profeta foi clara: “O Senhor está convosco, enquanto vós estais
com Ele; se o buscardes. Ele se deixará achar; porém, se o deixardes, vos deixará”
(2Cr. 15.2b).
2) A advertência de Davi ao seu filho Salomão foi também condicional: “Tu,
meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração integro e
alma voluntária; porque o Senhor esquadrinha todos os corações e penetra
todos os desígnios do pensam ento. Se o buscares, Ele deixará achar-se por
ti; se 0 deixares, Ele te rejeitará para sem pre” .
3) Em 2Cr. 7.14, a promessa de bênçãos sobre o seu povo é também condicio­
nal: “ E se o meu povo, que se chama pelo meu Nom e, se humilhar, e orar, e
buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvi­
rei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” .
4) Em 2Cr. 26.5, está escrito que, Uzias “Propôs-se buscar a Deus nos dias de Za­
carias, que era sábio nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor,
Deus o fez prosperar” .
5) Em 2Cr. 31.20-21, está escrito que, Ezequias “ Em toda a obra que começou
no serviço da casa de Deus, na lei e nos mandamentos, para buscar a seu
Deus, de todo o coração o fez e prosperou” .
6) Todos os reis que buscavam ao Senhor, prosperavam e eram abençoados
(2Cr. 17.4-5; 2Cr. 19.3; 2Cr. 32.26-30).
2. BUSCAR AO SENHOR É UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA
1) O profeta Amós chegou a profetizar que, buscar ao Senhor é uma questão de
sobrevivência: “ Buscai o Senhor e vivei.” (Am. 5.6).
2) O profeta Isaias disse: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o
enquanto está perto” (Is. 55.6).
3) O profeta Jeremias disse: Έ buscar-me-eis e me achareis quando me buscar­
des de todo o vosso coração” (Jr. 29.13).
4) O profeta Oséias disse: “E tem po de buscar ao Senhor, até que venha, e chova
a justiça sobre vós” (Os. 10.12b).
5) O profeta Sofonias disse: “ Buscai o Senhor, vós todos os mansos da terra.bus­
cai a justiça, buscai a mansidão.” (Sf. 2.3).
6) O Senhor Jesus Cristo disse: “ Mas buscai prim eiro o Reino de Deus, e a sua
justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6.33).

CONCLUSÃO: Vamos buscar ao Senhor de todo 0 nosso coração. Pois “aqueles


que buscam ao Senhor de nada têm falta” (SL. 34.10). Jesus ainda disse que: “o que
busca acha.” (Mt. 7.8).
144 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 96 - D ia 0 5 de A b r i l
Tema: ALIAN ÇAS QUE NÃO AGRADAM A DEUS
Depois disto , jo sa fá, rei de Judá, se aliou com A cazias, rei de Israel que procedeu iniqua-
mente. Aliou-se com ele, p a ra fazerem navios que fossem a Társis; e fizeram os navios
em Ezíom-Geber. Porém, Eliézer, filh o de D odavá, de M aressa profetizou contra josafá,
dizendo: Porquanto te aliaste com A cazias, 0 Senhor destruiu as tuas obras. E os navios
se quebraram e não puderam ir a Társis. 2C r. 20.35-37.

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, nós vamos aprender que, determinadas


pessoas não servem para fazerem parte do nosso ciclo de amizades, e muitos menos
para fazermos alianças. Devemos ter cuidado em fazer parcerias, até mesmo com
aqueles que se dizem ser nossos irmãos ou nossos amigos.

1. 0 PERIGO DAS ALIANÇAS MAL FEITAS


1) Josafá ficou conhecido na Bíblia com o um hom em piedoso e que buscava ao
Senhor (2Cr. 17.1-6). Porém, o grande erro de Josafá foi aparentar-se com
Acabe (2Cr. 18.1).
2) O grande erro de Josafá foi pensar que, Acabe, por ser rei de Israel, era tam­
bém o seu povo (2Cr. 18.3). Existem muitas pessoas que se dizem cristãs, en­
tretanto, não praticam as obras de um cristão (lT m . 3.5).
3) Em 2Cr. 18.28-32, está escrito que, Acabe, colocou Josafá numa enrroscada
tão grande, que, quase lhe custou a vida, se não fosse a misericórdia do Se­
nhor, e os bons antecedentes de Josafá (2Cr. 19.1-3).
4) Em 2Cr. 20.35-37, está escrito que, Josafá se aliou com Acazias, filho de A ca­
be, para desenvolverem um audacioso plano econôm ico para buscarem m er­
cadorias valiosas em Társis; porém, por amor ao próprio Josafá, o Senhor
frustrou os planos de Josafá que eram contrários à sua vontade.
5) Mais adiante, nós vamos perceber as consequências graves daquela mal ali­
ança que Josafá havia feito com Acabe (2Cr. 22.1-12). Quase toda a descen­
dência real de Judá foi destruída pela ímpia Atalia, a qual havia se tornado
nora de Josafá, devido a sua aliança anterior com Acabe.

2, DEVEMOS FUGIR DAS ALIANÇAS MAL FEITAS


1) Devemos evitar todo tipo de aliança com pessoas que não temem a Deus (SL. 1.1).
2) Em Mt. 9.16, Jesus disse: “ Ninguém deita rem endo de pano novo em veste
velha, porque semelhante rem endo rom pe a veste, e faz-se m aior a rotura” .
Crente fiel só se alia com crente fiel.
3) Em Mt. 9.17, Jesus ainda disse: “Nem se deita vinho novo em odres velhos;
aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas
deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam” . Crente
fiel só combina com crente fiel.
4) Em 2Co. 6.14-15, está escrito: “ Não vos prendais a um ju go desigual com os
infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão
tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que par­
te tem o fiel com o in fiel?”
5) Em Pv. 18.24, já dizia o sábio Salomão: “O hom em que tem muitos amigos sai
perdendo; mas há am igo mais chegado do que um irm ão” . Devemos saber se­
lecionar os nossos amigos, e com quem fazem os alianças.
CONCLUSÃO: Que o Senhor possa nos guardar de todo tipo de aliança mal feita;
e oremos para que 0 Senhor selecione os nossos amigos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 145

E sb o ço 9 7 - D ia 06 de A b r i l
Tema: RESTABELECENDO O VERDADEIRO CULTO
Ajuntou A caz os utensílios da C asa de Deus, fê-los em pedaços e fechou a s p ortas da
Casa do Senhor, Tinha Ezequias vinte e cinco anos quando começou a reinar.
.No prim eiro ano do seu reinado , no prim eiro mês, abriu a s p ortas da
Casa do Senhor e as reparou. zC r. 2 8 .24 e 2g . 1-3

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica nós vamos aprender como Deus usou o
piedoso rei Ezequias, para reabrir as portas da Casa do Senhor, e restabelecer o ver­
dadeiro culto ao Senhor. As portas da Casa do Senhor precisam estarem abertas
para o povo entrar. Não se pode impedir o povo de adorar a Deus.

1. RESTAURANDO A VERDADEIRA ADORAÇÃO


1) De acordo com 2Rs. 16.10-15, Acaz, rei de Judá, e pai de Ezequias, havia
substituído o altar do Senhor por um outro altar pagão, cujo m odelo ele ha­
via copiado em Damasco; e, ainda destruiu os utensílios do tem plo e fechou
as portas da Casa do Senhor (2Cr. 28.24). Nunca devem os substituir o verda­
deiro altar, pelo falso altar dos pagãos. E, alguns, ainda estão fechando as
portas da Casa do Senhor, e deixando o Dono da Casa do lado de fora (Ap.
3.20).
2) Em 2Cr. 29.2-3, está escrito que, Ezequias fez o que era reto perante o Se­
nhor, e no prim eiro ano do seu reinado abriu novam ente as portas da Casa do
Senhor e as reparou.
3) Em 2Cr. 29.5, está escrito que, Ezequias santificou a Casa do Senhor, e tirou
do santuário a imundícia.
4) Em 2Cr. 29.25-29, está escrito que, Ezequias restaurou a verdadeira adora­
ção na Casa do Senhor.

2. RESTABELECENDO A COMUNHÃO COM DEUS


1) De acordo com 2Cr. 30.1-27, a Comunhão com Deus foi restabelecida.
2) De acordo com 2Cr. 29.35, o M inistério da Casa do Senhor fo i restabelecido.
3) De acordo com 2Cr. 34.1-33, nos dias do rei Josias, o verdadeiro culto ao Se­
nhor foi novam ente restabelecido.
4) O povo de Deus precisa viver em constante comunhão e renovo espiritual
(Lm. 5.21).

CONCLUSÃO: Assim como o povo de Deus da Antiga Aliança necessitavam viver


em constante renovação espiritual; o povo de Deus da N ova Aliança, também deve
viver em incessante busca e renovo espiritual (Ap. 2.4 e Ef. 5.18).
146 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XV - ESBOÇOS EM ESDRAS
Esb o ço 98 - D ia 07 de A b r i l
Tema: OS SEGREDOS DO SUCESSO
MINISTERIAL DE ESDRAS
Porque Esdras tinha preparado o seu coração p a ra buscar a L ei do Senhor, e p a ra a
cum prir, e p a ra ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos. Ed. j.w .

INTRODUÇÃO: Através da história de Esdras, nós vamos aprender que, Deus,


tem sempre o homem certo para o lugar certo, e para a ocasião certa. Assim como o
profeta Samuel foi o homem certo para dirigir o período de transição entre a época
dos Juizes e a Monarquia Israelita, o sacerdote Esdras foi o homem escolhido por
Deus para instruir o povo no período do regresso do cativeiro e reconstrução da na­
ção Judaica.

1. UM HOMEM INSTRUÍDO NA LEI DO SENHOR


1) Esdras tinha o coração voltado para a palavra do Senhor (Ed. 7.10).
2) Esdras foi o grande instrutor espiritual da nação judaica, após o cativeiro ba-
bilônico (Ne. 8.1-12).
3) Esdras era um hom em versado na Lei de Moisés (Ed. 7.6). O obreiro precisa
ser versado na Palavra do Senhor (2Tm .2.15).
4) Esdras possuía uma grande capacidade intelectual, reconhecida até pelo rei
da Pérsia (Ed. 7.20-25).
5) Esdras era um homem piedoso e capacitado por Deus para ser o líder espiritual
da nação remanescente de Israel naquele período (Ed. 10.1-4).
6) O hom em escolhido por Deus deve procurar se instruir na Lei do Senhor, de
dia e de noite (Js. 1.8).

2. UM HOMEM DE ORAÇÃO
1) Por seguidas vezes, a narrativa bíblica mostra o sacerdote Esdras voltado
para a oração em todas as circunstâncias (Ed. 8.21-23; 9.5 e 10.1).
2) O segredo do sucesso ministerial dos grandes homens de Deus estavam em
sua vida de oração (Dn. 6.10).
3) O Ministério glorioso de Jesus era pautado por uma vida de oração (Mt.
14.23; Mc. 1.35; Lc. 5.16 e Jo. 17.1-26).
4) Os Cristãos Primitivos viviam em constante oração (At. 1.14).
5) Os apóstolos Pedro e João viviam em oração (At. 3.1).
6) O apóstolo Paulo vivia em constante oração (CL. 1.9-12).
7) Paulo diz que devem os orar em todo o tem po no Espírito (Ef. 6.18).
8) Paulo diz que devem os orar sem cessar (lT s . 5.17).

CONCLUSÃO: Ser instruído na palavra de Deus e viver uma vida de oração; são os
dois grandes segredos para o homem de Deus ter sucesso no seu ministério.
PR. ERIVALDO DE JESUS 147

Esb o ço 99 - D ia 08 de A b r i l
Tema: AINDA HÁ ESPERANÇA PARA ISRAEL
Então, Secanías, filh o de Jeiel, um dos filh o s de Elão, tomou a p a la vra e disse a Esdras:
Nós temos transgredido contra o nosso Deus, casando com m ulheres estrangeiras, dos
povos de outras terras, m as, no tocante a isto, ainda há esperança p a ra Israel Ed. 10.2

INTRODUÇÃO: A última frase deste texto sagrado de Esdras 10.2, não deixa dúvi­
da de que a palavra de Deus sempre tem uma mensagem de esperança para o ho­
mem em desespero. O segredo está nesta frase: “Ainda há” . Que bom que “Ainda há
esperança” . O pior é quando não há mais esperança. O melhor é quando a Palavra
de Deus diz: “Ainda há esperança” . Portanto, ainda há jeito para o seu problema!
Ainda há cura para a sua enfermidade! Ainda há vitória para a sua vida! Glórias ao
Deus da Esperança!

1. A BÍBLIA É 0 LIVRO DA ESPERANÇA


1) Em todos os momentos caóticos da história, a Bíblia sempre apresentou uma
mensagem de esperança (Ez. 37.11-14).
2) Em Rm. 15.4, Paulo afirm a que, as Escrituras produzem : Consolação, Paciên­
cia e Esperança.
3) Em Jr. 14.8, está escrito que, 0 Senhor é a Esperança de Israel, e Redentor seu
no tem po da angústia.
4) Em Jr. 17.13, o Senhor é a “ Esperança de Israel” , e, “Fonte das águas vivas” .

2. 0 NOSSO DEUS É CHAMADO 0 DEUS DA ESPERANÇA


1) Em Rm. 15.13, está escrito: “ O Deus da esperança vos encha de todo o gozo e
paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito
Santo” . O nosso Deus não se desespera com nada. Ele é o Deus da Esperança!
2) Em lT m . 1.1, Paulo afirma que, Jesus Cristo é a Nossa Esperança.
3) Em lT s. 5.8, Paulo afirma que, devem os colocar sobre a nossa cabeça o capa­
cete da esperança.
4) Em Hb. 7.19, está escrito que, a nossa esperança é superior.
5) Em lP d . 1.3, está escrito que, a nossa esperança é viva.
6) Em Jr. 17.7, está escrito: “ Bendito o hom em que confia no Senhor e cuja es­
perança é o Senhor” .
7) Em Tt. 2.13, está escrito que, devem os aguardar a Bendita Esperança e a ma­
nifestação da Glória do nosso Grande Deus e Salvador Cristo Jesus.

CONCLUSÃO: Quem tem o Senhor por sua esperança, nunca pode entrar em de­
sespero; pois, o Senhor tem o controle de todas as coisas. E, a mensagem da Bíblia é
esta: “Ainda há esperança para Israel” (Ed. 10.2).
148 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XVI - ESBOÇOS EM NEEMIAS


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Esbo ço 10 0 - D ia 09 de A b r i l
Tema: NEEMIAS - O HOMEM QUE SE COLOCOU N A BRECHA
A ssim , edíficam os o muro, e todo o m uro se fechou até a metade da sua altura;
porque o povo tinha ânim o p a ra trabalhar. Ne. 4 .6
INTRODUÇÃO: A história da reconstrução dos muros de Jerusalém, nos revela a
maneira que Deus usa pessoas que se propõe a fazer à sua obra, independente de
sua condição ou posição. Neemias, um simples garçom do palácio do rei da Pérsia,
foi o homem que se colocou na brecha, e Deus o usou para reconstruir os muros de
Jerusalém, e assentar às suas portas.

1. NEEMIAS - UM HOMEM VOLUNTÁRIO


1) Neemias foi um grande voluntário da obra de Deus. A o receber as noticias da
situação precária em que se encontrava Jerusalém, Neemias não esperou al­
guém lhe mandar fazer a obra de Deus, ele tom ou a iniciativa voluntária, e
orou ao Senhor pedindo a confirmação do projeto de reconstruir os muros de
Jerusalém (N e. 1.1-11).
2) No SL. 51.12, Davi pediu ao Senhor que lhe desse um espírito voluntário.
3) Neemias não se conform ou com a situação de miséria de seu povo e de sua ci­
dade (Ne. 2.1-5). Da mesma forma, não devem os nos conform ar com a situa­
ção deste mundo; mas, transformá-lo pela renovação do nosso entendimento
(Rm. 12.2).
4) Em lCr. 28.20, Davi disse a Salomão: “Sê forte e corajoso e faze a obra; não te­
mas, nem te desanimes, porque o Senhor Deus, meu Deus, há de ser contigo;
não te deixará, tem te desamparará, até que acabes todas as obras para o serviço
da Casa do Senhor” .
5) Em 2Cr. 15.7, está escrito: “ Mas sede fortes, e não desfaleçam as vossas
mãos, porque a vossa obra terá recom pensa” . Há sempre recompensa para
quem faz a obra do Senhor, mesmo que voluntariamente.

2. NEEMIAS - UM HOMEM ZELOSO E HONESTO


1) Neemias tinha um grande zelo pelas coisas de Deus (Ne. 13.1-31).
2) O Senhor sempre aprovou as pessoas que tiveram zelo pela sua causa (Nm.
25.10-13).
3) Neemias, ao contrário de outros governantes do povo, nunca aceitou suborno do
povo; e até o seu salário de governador ele recusou receber por 12 anos (Ne. 5.14).
4) Neemias sempre foi um hom em piedoso, e sempre se preocupava em fazer 0
bem ao seu povo (N e. 5.19).
5) Em Ez. 22.30, Deus estava procurando um homem que estivesse tapando 0
muro e se colocasse na brecha. Neemias, foi o homem que se preocupou em ta­
par os muros e se colocou na brecha para o Senhor usá-lo poderosamente em
suas mãos (Ne. 4.6).
CONCLUSÃO: Ainda hoje, Deus conta com pessoas como Neemias, dispostas e
cheias de ânimo para fazer a sua obra, na reconstrução de um mundo em ruínas
(lC r. 22.11,19).
PR. ERIVALDO DE JESUS 149

E sb o ço 1 0 1 - D la 10 de A b r i l
Tema: A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA
Disse-lhes m ais: Ide, comei carnes gordas, tom ai bebidas doces e enviai porções aos que
não tem nada preparado p a ra si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor;
portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força. Ne. $.10

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica revela um grande momento de quebranta-


mento espiritual entre os Judeus recém chegados do exílio babilônico, provocado
pela leitura pública do Livro da Lei do Senhor na praça principal de Jerusalém. O
quebrantamento espiritual era tão profundo que, o povo chorava copiosamente, a
ponto de perderem o próprio apetite para se alimentarem; fazendo-se necessário
uma palavra de ânimo e apoio ao povo, a fim de compartilharem da alegria do Se­
nhor.

1. 0 ARREPENDIMENTO SINCERO DEIXA DEUS ALEGRE


1) Ao ouvir a Palavra de Deus, à qual tinham desobedecido no passado, os Jude­
us foram tomados de uma grande comoção, que os levaram a um arrependi­
mento sincero e genuíno, o que agrada a Deus (N e. 8.8-9).
2) Em 2Co. 7.10, Paulo afirma que a tristeza segundo Deus produz arrependimento
para a salvação; que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz
morte. Porém, Jesus prometeu transformar a tristeza do seu povo em alegria
(Jo. 16.20).
3) No SL. 30.5, o salmista diz: “Porque a sua ira dura só um m om ento; no seu fa ­
vor está a vida; o choro pode durar uma noite; mas a alegria vem pela m a­
nhã” .
4) No SL. 51.17, está escrito: “ Os sacrifícios para Deus são o espírito quebranta-
do; a um coração quebrantado e contrito, não desprezarás, ó Deus” . O arre­
pendim ento sincero do pecador, alegra o coração de Deus.

2. A ALEGRIA DO SENHOR NOS FORTALECE


1) O povo foi confortado pelos levitas com a seguinte frase: “ Este dia é consa­
grado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do
Senhor é a nossa força” (N e. 8.10).
2) Em Êx. 15.2, após conquistar uma grande vitória, Moisés disse: “ O Senhor é a
minha força e o meu cântico” .
3) Em IS m . 2.1, após receber uma grande benção, Ana disse: “ O meu coração se
regozija no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor” .
4) A alegria do Senhor nos fortalece, porque, em CL. 1.11, está escrito que, de­
vemos ser “ fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, com
toda a perseverança e longanim idade; com alegria” .

CONCLUSÃO: Quando o Senhor se alegra conosco, nós somos fortalecidos pela


força operante do seu poder. Pois, a alegria do Senhor é a nossa força.
150 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XVII - ESBOÇOS EM ESTER


Esb o ço 10 2 - D ia I I de A b r i l
Tema: OS HUMILHADOS SERÃO EXALTADOS
Então, disse o rei a H am ã: Apressa-te, tom a as vestes e o cavalo, como dissestes, e f a n
assim p a ra com o judeu M ordecaí, que está assentado à porta do rei; e não om itas coisa
nenhum a de tudo quanto disseste. H am ã tomou as vestes e o cavalo, vestiu a M ordecai, e
o levou a cavalo pela praça da cidade, e apreqoou diante dele: A ssim se fa z ao homem a
quem o rei deseja h o n rar Et. 6. ίο- n

INTRODUÇÃO: Apesar da ocultação do Nom e de Deus no livro de Ester; a narra­


tiva dos acontecimentos até o seu desfecho final, não resta dúvida que, a M ão do
Senhor estava regendo silenciosamente cada um daqueles acontecimentos; humi­
lhando os exaltados, e exaltando os humilhados.

1. DEUS ABATE OS SOBERBOS


1) Os primeiros três capítulos do livro de Ester, revela a arrogância de Hamã,
elevado ao posto de primeiro-ministro do rei Asssuero, e o seu intento malig­
no de destruir o povo Judeu (Et. 3.1-15).
2) O poder e a fama subiu para a cabeça de Hamã, e ele queria ser venerado por
todos os demais servos do rei (Et. 3.2). Porém, o judeu Mardoqueu não acei­
tava tal veneração ao homem, e, por isso, Hamã o odiava cada vez mais, até
nascer o intento m aligno de querer destruir o povo de Mardoqueu.
3) Mardoqueu, a rainha Ester, e todo o povo Judeu foi para o jeju m e oração, e
Deus abateu a soberba de Hamã, o qual foi enforcado na própria forca que ele
mesmo havia feito para Mardoqueu (Et. 4.1-17 e 7.1-10).
4) Em Pv. 16.18, está escrito: “A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito,
a queda” . Foi isso o que aconteceu com Hamã.
5) Em Jó 40.11-12, está escrito que, o Senhor “ atenta para todo o soberbo e aba-
te-o. Olha para todo o soberbo e humilha-o” .

2. DEUS EXALTA OS HUMILHADOS


1) Quando chegou a hora de Deus exaltar Mardoqueu, o próprio Hamã teve que
sair pela cidade, puxando a corda do cavalo em que Mardoqueu estava montado
(Et. 6.10-11).
2) No SL. 23.5, Davi disse que o Senhor nos exalta na própria presença dos nossos
inimigos.
3) Em Lc. 18.14, Jesus disse: “Todo o que se exalta será humilhado; mas o que
se humilha será exaltado” .
4) Em Pv. 16.19, está escrito: “M elhor é ser humilde de espírito com os humildes
do que repartir o despojo com os soberbos” .
5) Em lP d . 5.5-6, está escrito: “ Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humil­
des concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de
Deus, para que Ele, em tempo oportuno, vos exalte” .

CONCLUSÃO: A história de Hamã e Mardoqueu, ensina, a todos nós sobre o peri­


go da soberba e da arrogância; como também, a prontidão do Senhor em abater os
soberbos e exaltar os humildes.
PR. ERIVALDO DE JESUS 151

XVIII - ESBOÇOS EM JÓ
E sb o ço 1 0 3 - D ia 1 2 de A b r i l
Tema: A S CINCO VIRTUDES DE JÓ
H avia um homem n a terra de U z, cujo nom e era Jó ; e este era hom em sincero, reto e
temente a D eus; e desviava-se do m al - Tendes ouvido d a paciência de Jó e vistes que
fim o Sen h o r lhe deu; porqu e o Sen h o r é cheio de terna m isericórdia e com passivo. Jó
m e Tg. 5.//

INTRODUÇÃO: A exceção do drama do sofrimento de Cristo no Calvário, não


existe na literatura universal um episódio tão dramático como a história de sofri­
mento do patriarca Jó. Da vida deste patriarca, podemos extrair importantes lições
morais e espirituais. Vamos aprender nesta mensagem sobre às cinco principais vir­
tudes de Jó.

1. HOMEM SINCERO
1) Jó era um hom em sincero (Jó 1.1). Uma pessoa sincera, é alguém que se ex­
prime sem artifício, sem intenção de enganar, e sem disfarce.
2) Em lC r. 29.17, está escrito que, Davi agia com sinceridade, e reconheceu que
Deus se agrada da sinceridade do nosso coração.
3) Em Fp. 2.15, está escrito que, devem os ser irrepreensíveis e sinceros, filhos
de Deus inculpáveis no m eio de uma geração corrom pida e perversa, entre a
qual resplandeceis com o astros no mundo.
4) Em Hb. 10.22, está escrito que, devemos nos aproximar de Deus com sincero co­
ração.

2. HOMEM RETO
1) Jó era um hom em reto (Jó 1.1). Uma pessoa reta, é alguém que age com inte­
gridade e imparcialidade.
2) Em Jó 31.6, o íntegro patriarca chegou a dizer: “Pese-me Deus em balanças
fiéis e conhecerá a minha integridade” .
3) Em Hb. 12.13, está escrito: “Fazei caminhos retos para os pés, para que não
se extravie o que é manco; antes, seja curado” .
4) Em Ef. 4.24, está escrito que, devemos nos revestir do “novo homem, criado
segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” .

3. HOMEM TEMENTE A DEUS


1) Jó era uma hom em temente a Deus (Jó 1.1). Uma pessoa que tem e a Deus, é
uma pessoa que reverência a Deus e o reconhece em todos os seus caminhos.
2) Jó colocava Deus em prim eiro lugar na sua vida (Jó 1.5).
3) No SL. 128.1, está escrito: “ Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e
anda nos seus caminhos!” .
4) Em Hb. 12.28, está escrito que, devem os servir a Deus de m odo agradável,
com reverência e santo temor.
152 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4. HOMEM QUE SE DESVIAVA DO MAL


1) Jó era um hom em que se desviava do mal (Jó 1.1). Um pessoa que se desvia
do mal, é uma pessoa que evita e foge de toda a aparência do mal.
2) Em Jó 28.28, o próprio patriarca disse que, a verdadeira sabedoria é apartar-se
do mal.
3) Em Am. 5.6, está escrito: “Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, assim,
o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, com o dizeis” .
4) Em lT s. 5.22, está escrito: “Abstende-vos de toda form a de mal” .

5. HOMEM PACIENTE
5.1 Jó era um hom em paciente (Tg. 5.11). Jó ficou conhecido na história univer­
sal como a própria “ encarnação” da paciência. Uma pessoa paciente, é al­
guém que suporta as provações com resignação, e espera com tranquilidade a
solução dos seus problemas.
5.2 Em Rm. 5.3-4, Paulo afirma que, a tribulação produz paciência, a paciência
produz experiência, e a experiência produz esperança.
5.3 No SL. 40.1, Davi disse: “ Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou
para mim, e ouviu o meu clam or” .
5 .4 Em Lc. 21.19, Jesus afirma que, na paciência ganharemos as nossas almas.

CONCLUSÃO: A história do dramático sofrimento de Jó, e a grande mudança de


sorte que o Senhor operou na sua vida, tem servido de consolo e ânimo para todos
àqueles que estão passando por provações, sabendo que o Senhor é Poderoso para
fazer infinitamente muito mais além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o
seu poder que em nós opera (Ef. 3.20 e Tg. 5.11).
PR. ERIVALDO DE JESUS 153

E sb o ço 10 4 - D ia 1 3 de A b r i l
Tema: A DISCIPLINA DE DEUS
Bem-aventurado é 0 homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do
Todo-Poderoso. ]ó 5.77

INTRODUÇÃO: Através deste texto sagrado, nós vamos aprender que, assim
como um pai disciplina e corrige o filho a quem ama, também o Senhor disciplina o
homem que Ele ama. Precisamos ter disciplina em tudo aquilo que fazemos. O nos­
so corpo precisa ter disciplina. Os nossos hábitos precisam ser disciplinados. Preci­
samos ter disciplina financeira; precisamos disciplinar o nosso tempo, disciplinar os
nossos filhos, e ter uma vida espiritual disciplinada. A finalidade da disciplina, é nos
tornar-mos equilibrados e temperantes em tudo aquilo que fazemos.

1.0 OBJETIVO DA DISCIPLINA

1) A palavra de Deus diz em IC o. 11.32, que, o objetivo da disciplina é, para não


sermos condenados com o mundo. Disciplinamos os nossos filhos para que
eles não venham a se perderem ; assim Deus faz com os seus filhos.
2) Em Pv. 3.11-12, o sábio Salomão diz: “ Filho meu, não rejeites a disciplina do
Senhor, nem te enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a
quem ama, assim com o o pai, ao filho a quem quer bem ” .
3) Em Hb. 12.11, está escrito que: “Toda disciplina, com efeito, no m om ento
não parece ser m otivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, pro­
duz fruto pacifico aos que tem sido por ela exercitados, fruto de justiça” .
4) Em Pv. 3.13, Salomão ensina que, o objetivo principal da disciplina, é para
que o hom em adquira a verdadeira sabedoria e o conhecimento, e seja feliz.

2. HOMENS DISCIPLINADOS POR DEUS


1) Vários homens na Bíblia foram disciplinados por Deus para o bem. Em 2Sm.
7.14-15, o Senhor havia feito um pacto com Davi, que, caso seus descenden­
tes viessem a transgredir, eles seriam disciplinados; porém, não seriam rejei­
tados pelo Senhor, pois, a sua misericórdia nunca se apartaria deles.
2) Em 2Sm. 12.1-25, o próprio Davi foi disciplinado pelo Senhor; porém, com
uma grande dose de am or e misericórdia.
3) Em Jn. 1.17 e 2.1-10, Jonas foi disciplinado pelo Senhor por sua desobediên­
cia; porém, o Senhor usou de amor e misericórdia, e lhe deu uma segunda
oportunidade (Jn. 3.1-10).
4) Em Ap. 3.19, o próprio Senhor Jesus disse a Igreja de Laodicéia: “ Eu repreen­
do e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te” .

CONCLUSÃO: Nós aprendemos que, a disciplina é um instrumento que Deus usa


com amor e misericórdia, visando o nosso próprio bem e não o mal, a fim de nos
dar 0 fim que desejamos (Jr. 29.11).
154 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esbo ço 10 S - D ia 1 4 de A b r i l
Tema: SUPERANDO A S EXPECTATIVAS
O teu prim eiro estado, na verdade terá sido pequeno , m as o teu últim o crescerá
sobrem aneira. Jo S .j

INTRODUÇÃO: Ao estudar a história de Jó, nós vamos perceber que, esta declara­
ção de Bildade neste texto sagrado, veio a se tornar uma autêntica e verdadeira
profecia que se cumpriu na vida de Jó Na verdade, apesar dos amigos de Jó usarem
discursos inflamados acusando Jó de pecados, Deus usou a boca daqueles homens
para profetizarem muitas coisas boas que se cumpriram na vida de Jó, após o fim
da sua provação.

1. SUPERANDO OS SEUS PRÓPRIOS LIMITES E ALCANÇANDO UM FINAL FELIZ


1) Em Ec. 7.8, está escrito: “M elhor é o fim das coisas do que o seu princípio;
m elhor é o paciente do que o arrogante” . Esta passagem bíblica se cumpriu
integralm ente na vida de Jó.
2) Jó superou os seus próprios limites e alcançou um final feliz; superando às
suas próprias expectativas (Jó 42.10-17).
3) N oem i e Rute tiveram um segundo estado bem m elhor do que o primeiro, e
alcançaram um final feliz, e que superou às suas próprias expectativas (Rt.
1.1-22 e 4.13-22).
4 ) Davi teve um com eço difícil e cheio de turbulências. Embora, escolhido por
Deus como rei (IS m . 16.13), passou a viver como um fugitivo e aventureiro
em terras estranhas (IS m . 21.10-15). Entretanto, o seu último estado, pas­
sou a ser maior do que o prim eiro (2Sm. 8.15 e lC r. 29.26-30).

2. VIVENDO A GLÓRIA DA SEGUNDA CASA


1) Em Ag. 2.9, está escrito: “A glória desta última casa será maior do que a da pri­
meira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos
Exércitos” .
2) A o receber em dobro tudo quanto antes possuía, Jó passou a viver a glória da
segunda casa, bem m aior do que a da primeira (Jó 1.1-3 e Jó 42.10-17).
3) A o ser exaltado por Deus com o governador de toda a terra do Egito, José tro­
cou a masmorra pelo palácio, e passou a viver a glória da segunda casa, que é
m aior do que a da primeira (Gn. 39.20-23 e Gn. 41.1-57).
4) A o ser exaltado por Deus com o o hom em mais importante do Im pério Persa,
depois do rei Assuero, Mardoqueu saiu da porta do rei para ser honrado den­
tro da casa do rei, e passou a viver a glória da segunda casa, que é m aior do
que a da primeira (Et. 2.21; 9.4 e 10.1-3).

CONCLUSÃO: Nós aprendemos que, ainda que tenhamos um começo de lutas e


dificuldades em nossas vidas, Deus sempre tem o melhor para as nossas vidas, e po­
demos viver a glória da segunda casa, a qual supera todas as nossas expectativas.
PR. ERIVALDO DE JESUS 155

Esbo ço 106 - D ia 1 5 de A b r i l
Tema: ESPERANÇA INABALÁVEL
Ainda que Ele me mate, nele esperarei, contudo, os meus cam inhos defenderei diante dele.
Jà 13-15

INTRODUÇÃO: Através deste texto sagrado, nós vamos aprender que, Jó confia­
va em Deus, acima de qualquer ciscunstância. Portanto, esta é uma das mais fortes
declarações de fé revelada nas Escrituras. Jó demonstrou uma firme confiança no
Senhor, e uma esperança inabalável no seu Redentor.

1. CONFIANÇA INABALÁVEL

1) Jó demonstrou uma confiança inabalável no Deus a quem ele servia (Jó 13.15 e
19.25).

2) Em Rm. 8.35-39, O apóstolo Paulo demonstrou esta mesma confiança em Cris­


to.
3) No SL. 23.4, Davi mostrou também uma confiança inabalável no Deus a
quem ele servia.

4) No SL. 71.5, o salmista diz: “ Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, a m i­


nha confiança desde a minha m ocidade” .

2. ESPERANÇA PARA 0 FUTURO

1) Através desta declaração de confiança inabalável, Jó revelou ter certeza e es­


perança da vida eterna com Deus (Jó 13.15 e Jó 19.25-27).
2) Em IC o. 15.19, Paulo afirma que, “ Se esperamos em Cristo só nesta vida, so­
mos os mais miseráveis de todos os hom ens” .
3) Em Pv. 14.32, está escrito que, “ O justo, ainda morrendo, tem esperança” .
4) Em Pv. 23.18, está escrito: “Porque deveras haverá bom futuro; não será frus­
trada a tua esperança” .

CONCLUSÃO: Nós aprendemos através desta grande confissão de fé dita pelo pa­
triarca Jó, que, a nossa esperança no Senhor deve permanecer para sempre (CL.
1.27).
156 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 0 7 - D ia 1 6 de A b r i l
Tema: TENDO CERTEZA NA INCERTEZA
Porque eu sei que o meu Redentor Vive e p o r fim se levantará sobre a terra, fo 19 .25

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica é mais uma grande declaração de fé e cer­


teza demonstrada pelo grande patriarca Jó. Em meio ás circunstâncias mais difíceis
enfrentadas por este homem de Deus, ele demonstrou uma convicção muito gran­
de no Deus que ele servia.

1. A GRANDE FÉ DE JÓ

1) Jó, foi um homem que demonstrou uma fé muito grande no Senhor. Ele não
apenas disse: “eu sinto que.” ; ele mostrou certeza ao dizer: “Porque eu sei que 0
meu Redentor vive.” ; ou seja, “Tenho certeza e convicção que o meu Redentor
vive” (Jó 19.25).
2) Em 2Tm. 1.12, o apóstolo Paulo demonstrou esta mesma certeza ao dizer: “E,
por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque eu
sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar 0
meu depósito até aquele Dia” .
3) Em lPd. 1.7-9, 0 apóstolo Pedro afirma que, “Embora, no presente, por breve
tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez
confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível,
mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Je­
sus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas
crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa
fé: a salvação da vossa alma” .
4 ) Mais adiante, o próprio Jó confirma esta verdade, dizendo: “ Eu te conhecia
só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem ” (Jó 42.5).

2. A CERTEZA DOS QUE CONFIAM NO SENHOR.

1) A exem plo dos grandes homens da Bíblia, todos nós devem os demonstrar
certeza e confiança inabalável no Senhor (SL. 125.1).
2) A nossa confiança está em o N om e do Senhor (SL. 20.7).
3 ) No SL. 32.10, está escrito que, “O que confia no Senhor, a misericórdia o assisti­
rá” .
4 ) Em Hb. 10.35, acertadamente, o Escritor Sagrado, diz: “Não abandoneis,
portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão” .

CONCLUSÃO: Devemos confiar perpetuamente no Senhor; porque o Senhor


Deus é uma Rocha Eterna (Is. 26.4).
PR. ERIVALDO DE JESUS 157

E sb o ço 1 0 8 - D ia 1 7 de A b r i l
Tema: O VERDADEIRO TESOURO
Então, o Todo-Poderoso será o teu ouro e a tua p ra ta escolhida. Deleítar-te-às, pois, no
Todo-Poderoso e levantarás o rosto p a ra Deus. O rarás a Ele, e Ele te ouvirá; e p aga rás os
teus votos. Se projetas algum a coisa, ela te sairá bem, e a luz brilh ara em teus caminhos,
jo 22.24-28

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, somente o Senhor é
0 verdadeiro tesouro que temos. Ele é o nosso verdadeiro ouro e a nossa verdadeira
prata. Ele é a nossa verdadeira riqueza. Cristo é a nossa Pérola de Grande Valor. Em
Cristo estão escondidos todos os tesouros.

1. CRISTO É 0 VERDADEIRO TESOURO

1) Em Hb. 11.26, está escrito que, Moisés considerou o opróbrio de Cristo por
maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contem plava o galar­
dão” .

2) Em lT m . 6.17-19, Paulo aconselhou os ricos a não depositarem a sua confi­


ança na instabilidade das riquezas desta vida; mas sim, em tesouros com sóli­
do fundamento, a fim de se apoderarem da verdadeira riqueza, que é a vida
eterna.

3) Em Mt. 6.19-20, Jesus aconselhou a não ajuntar-mos tesouros na terra, mas


sim, no céu.

4) Em 2Co. 4.7, Paulo afirma que: Temos, porém, este tesouro em vasos de bar­
ro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” .
5) Em CL. 2.3, Paulo afirma que, em Cristo, estão escondidos todos os tesouros
da Sabedoria e do Conhecimento.

2. COISAS MELHORES DO QUE OS TESOUROS DESTE MUNDO

1) 0 Deus Todo-Poderoso - Jó 22.23-25.


2) A Sabedoria e a Prudência - Pv. 16.16.
3) A Palavra de Deus - SL. 19.10 e 119.127.
4) A nossa Fé - lP d . 1.7.
5) O Senhor Jesus Cristo - Hb. 11.26

CONCLUSÃO: Nós aprendemos que Cristo é o verdadeiro tesouro que temos, e so­
mente Ele possui o verdadeiro ouro que precisamos (Ap. 3.17-18).
158 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 0 9 - D ia 1 8 de A b r i l
Tema: DEUS TRANSFORMA O NOSSO A ZA R EM SORTE
M udou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava p e b s seus atníqos; e o
Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuira. Jó 4 2 .10

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender como o Senhor trans­
forma fracassos em vitórias, azar em sorte, maldição em benção e o mal em bem. A
história de Jó nos mostra que o propósito final de Deus para as nossas vidas é
sempre o melhor.

1. TRANSFORMANDO FRACASSOS EM VITÓRIAS


1) O fracasso do apóstolo Pedro em negar Jesus três vezes, foi transformado
num arrependim ento sincero, e na afirmação por três vezes de que ele amava
a Jesus de verdade (Lc. 22.54-62 e Jo. 21.15-17).
2) Para as pessoas que não crêem, a morte de Jesus numa cruz foi um fracasso; po­
rém, Deus transformou 0 sacrifício de Jesus na cruz, em vitória para as nossas vi­
das (IC o . 1.18).
3) Em IC o. 1.25, está escrito: “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os
homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” .

2. TRANSFORMANDO A MALDIÇÃO EM BÊNÇÃO


1) Todas as vezes que Balaão abria a sua boca para proferir maldição sobre Isra­
el, o Senhor convertia as suas palavras em profecias de bênçãos para o povo
de Deus (Nm . 23.7-11; 23.18-25; 24.3-10; 24.15-25 e Dt. 23.5).
2) Em GL. 3.13-14, Paulo afirma que Deus transformou a maldição que Cristo
suportou na cruz, em benção para todos nós.
3) Em Rm. 11.12, Paulo afirma que, a transgressão de Israel redundou em ri­
queza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios.

3. TRANSFORMANDO 0 MAL EM BEM


1) A má intenção dos irmãos de José em vendê-lo como escravo para 0 Egito, foi
transformada por Deus em bem para todo o mundo, e inclusive para os pró­
prios irmãos de José (Gn. 37.28 e Gn. 50.20-21).
2) Em 2Co. 8.9, Paulo afirma que Cristo se tornou pobre para que fôssemos ricos.
3) Em Rm. 8.28, está escrito que: “Todas as coisas cooperam para o bem daque­
les que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” .

4. TRANSFORMANDO 0 AZAR EM SORTE


1) A o ver os males em que Jó foi acom etido por ocasião de sua terrível prova,
muitos diríam que Jó estava azarado em m eio a tantas pragas com que foi
acometido. Porém , Deus transformou o azar de Jó em sorte, quando fez que 0
seu último estado se tornasse bem m elhor do que o prim eiro (Jó 3.1; 8.7 e
42.10-17).
2) Em Fp. 2.8-11, Paulo afirma que a humilhação de Cristo na cruz, foi transfor­
mada por Deus em sua mais alta exaltação.
3) IC O . 1.28, está escrito que: “ Deus escolheu as coisas humildes do mundo, as
desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são” .

CONCLUSÃO: Aprendemos que o Senhor planeja sempre o melhor para as nossas


vidas, mesmo quando no começo não compreendemos, ao final de tudo acabamos
entendendo tudo (Jr. 29.11 e Jo. 13.7).
PR. ERIVALDO DE JESUS 159

XIX - ESBOÇOS EM SALMOS


E sb o ço 1 1 0 - D ia 19 de A b r i l
Tema: A CERTEZA DA ORAÇÃO RESPONDIDA
0 Senhorjá ouviu a m inha súplica; o Senhor aceitará a m inha oração. S L 6.g

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós vamos aprender que, é possível o crente
ter a plena certeza da resposta de sua oração, exatamente no momento em que
pede. Podemos nos achegarmos junto ao trono da graça com a inteira confiança em
Deus; e, podemos nos levantar da oração tendo a certeza da vitória.

1. A CERTEZA ESTÁ BASEADA NA PALAVRA DE DEUS


1) A certeza de que as nossas orações serão respondidas é fundamentada nas
promessas infalíveis da palavra de Deus (Jo. 15.7).
2) Em Mc. 11.24, Jesus afirma que, tudo o que pedirmos ao Senhor em oração,
devemos crer que já recebemos.
3) Em lJo. 5.14-15, está escrito que, a oração feita segundo a vontade do Se­
nhor, já tem a resposta assegurada.
4) Em Rm. 8.26, está escrito que, o Espírito Santo nos ajuda a orar segundo a
vontade do Senhor.
5) Em Jo. 14.13-14, está escrito que, o N om e de Jesus é a garantia da resposta
das nossas orações.

2. EXEMPLOS DE ORAÇÕES REPONDIDAS


1) Em 2Cr. 9.5, o Senhor diz a Salomão que ouviu a sua oração.
2) Em ISm . 1.27, Ana confirma que o Senhor lhe concedeu a petição que ela fi­
zera.
3) Em lC r. 4.10, está escrito que, Deus concedeu o que Jabez lhe havia pedido.
4) Em Gn. 25.21, está escrito que, Isaque orou ao Senhor por sua mulher, e o Se­
nhor lhe ouviu as orações.
5) Em Jn. 2.2, Jonas declara que, clamou ao Senhor na sua angústia, e o Senhor
lhe respondeu.

CONCLUSÃO: A palavra de Deus nos dá a certeza de que o Senhor é poderoso


para fazer muito mais do que pedimos ou pensamos (Ef. 3.20). E, em Lc. 1.13, o
Anjo Gabriel disse a Zacarias: “ Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ou­
vida”. Aleluia!
160 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 1 1 1 - D ia 20 de A b r i l
Tema: A PUREZA DA PALAVR A DO SENHOR
A s p a la vra s do Senhor são p a la vra s p u ra s como p ra ta refinada em forn o de barro e
p u rifica da sete vezes. S L 12 .6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós vamos aprender sobre a pureza e perfei­
ção da palavra de Deus. A palavra de Deus é pura e perfeita. A palavra de Deus puri­
fica e aperfeiçoa o homem para toda boa obra.

1. TODA A PALAVRA DE DEUS É PURA


1) Para mostrar o quanto a palavra de Deus é pura, o salmista usou o exemplo
do refinam ento da prata, a qual era purificada no fogo, para que fosse tirada
toda a escória (Pv. 25.4).
2) Em 2Sm.22.31, está escrito: “ O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do
Senhor refinada; e é o escudo de todos os que Nele confiam ” .
3) N o SL. 119.140, o salmista diz: “Puríssima é a tua palavra; por isso, o teu ser­
vo a estima” .
4) Em Pv. 30.5, está escrito: “Toda palavra de Deus é pura; escudo é para os que
N ele confiam ” . Portanto, a palavra de Deus é pura e sem mistura.

2. 0 EFEITO PURIFICADOR DA PALAVRA


1) N o SL. 119.9, o salmista diz: “ Como purificará o jo vem o seu caminho?
Observando-o conform e a tua palavra” . A palavra de Deus traz pureza para
os nossos jovens.
2) Em Jo. 15.3, Jesus disse: “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” .
3) Em Jo. 17.17, Jesus revela o poder santificador da palavra de Deus.
4) Em Ef. 5.26-27, Paulo afirma que, a Igreja foi santificada e purificada pela pa­
lavra de Deus.

3. A PERFEIÇÃO DA PALAVRA DE DEUS


1) O texto também diz, que, a palavra de Deus foi refinada 7 vezes na fornalha.
7 (sete), é o número da perfeição divina, porque, em sete dias o Senhor Deus
criou o mundo pela Sua Palavra (Gn. 2.3).
2) Em Pv. 9 .1 ,o Sábio Salomão afirma que a Sabedoria possui 7 (sete) colunas.
3) N o SL. 19.7, está escrito: “A Lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; 0 tes­
temunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” .
4) N o SL. 119.96, o salmista descreve a perfeição da palavra de Deus, dizendo:
“ Tenho visto que toda perfeição tem seu lim ite; mas o teu mandamento é ili­
m itado” .

CONCLUSÃO: A conclusão desta mensagem não podería ser outra: “Toda Escritu­
ra divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir,
para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
instruído para toda boa obra” - 2Tm. 3.16-17.
PR. ERIVALDO DE JESUS 161

E sb o ço 1 1 2 - D ia 2 1 de A b r i l
Tema: O PASTOR DOS PASTORES
0 Senhor e o meu Pastor; nada me faltará. SL . 2 3. 1

INTRODUÇÃO: O Salmo 23 é, sem dúvida, um dos Salmos mais gloriosos da Bí­


blia. Nós vamos aprender que, 0 Pastor deste Salmo é Aquele mesmo que mais tar­
de disse: “Eu Sou o Bom Pastor” (Jo. 10.11). O Salmo 23, é o Salmo mais citado e
mais conhecido da Bíblia.

1.0 CUIDADO DO BOM PASTOR


1) Este belo Salmo foi escrito por um pastor que veio a se tornar rei (2Sm.
7.8-9).
2) Davi, mesmo sendo pastor, ao olhar para a dependência que uma ovelha tem
do seu pastor; ele mesmo se identifica com o uma daquelas ovelhas, e excla­
ma: “ O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” .
3) No SL. 103.13, o mesmo Davi disse: “ Como um pai se com padece de seus fi­
lhos, assim o Senhor se compadece dos que o tem em ” .
4) Em Fp. 4.19, Paulo afirma que o nosso Deus suprirá cada uma das nossas ne­
cessidades em Cristo Jesus. O nosso Bondoso Pai Celestial sempre há de su­
prir as nossas necessidades (Mt. 6.25-34).

2. A PROTEÇÃO E BONDADE DO BOM PASTOR


1) No SL. 23.4, Davi diz: “Ainda que que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não tem erei mal nenhum, porque tu estás com igo; o teu bordão e o teu caja­
do me consolam” . Davi disse: “Ainda que.” , ainda que estejamos atravessan­
do um vale de perigo ou tribulação, Este Bom Pastor sempre estará conosco.
2) No SL. 91.7, o salmista diz: “ M il cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita,
mas tu não serás atingido” .
3) No SL. 121.7, está escrito: “ O Senhor te guardará de todo mal; Ele guardará a
tua alma” .
4) No SL. 23.5-6, Davi celebra a sua exaltação pelo Bom Pastor, e a constante
Bondade e M isericórdia do Bom Pastor sobre a sua vida.

3. A IDENTIDADE DO BOM PASTOR


1) Em Gn. 49.24, Jacó identifica o Senhor Deus com o o Pastor de Israel.
2) Em Is. 40.11, está escrito que, o Senhor: “ Como Pastor, apascentará o seu re­
banho; entre os seus braços recolherá os corderinhos e os levará no seu seio;
as que amamentam Ele guiará mansamente” .
3) Em Jo. 10.11, O Bom Pastor do Salmo 23 se identifica, dizendo: “Eu Sou o
Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas” .
4) Em Hb. 13.20, está escrito que, Jesus Cristo se tornou o Grande Pastor das
ovelhas, pelo sangue da eterna aliança.

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Pastor dos Pastores. Ele é o Sumo Pastor e Bispo da
nossa alma (lP d . 2.25 e 5.4). Jesus é o Bom Pastor que nos ama, e pelo seu sangue
nos libertou dos nossos pecados (Ap. 1.5).
162 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 1 3 - D ia 22 de A b r i l
Tema: QUEM É O REI DA GLÓRIA?
Quem é o R ei da C lóría? O Senhor, fo rte e poderoso, o Senhor, poderoso nas batalhas.
S L 2 4 .8

INTRODUÇÃO: A expressão usada por Davi nestes versículos relembra a volta da


Arca da Aliança para Jerusalém; que, na visão judaica, era o próprio Rei da Glória,
o Senhor dos Exércitos entrando em Jerusalém. Entretanto, esta mensagem mes­
siânica também se cumpriu por ocasião da entrada triunfal de Jesus Cristo, o Rei da
Glória em Jerusalém.

1. A INDAGAÇÃO DOS PROFETAS ACERCA DO REI DA GLÓRIA

1) A expressão poética e profética de Davi, também cria um suspense nestes ver­


sículos: “ Quem é este Rei da Glória?” Perguntas como estas foram feitas em
outras ocasiões.
2 ) Em Pv. 30.4, o rei Agur pergunta: “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encer­
rou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem
estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu Nom e, e qual é 0
Nom e de seu Filho, se é que o sabes?”
3 ) Em IS. 63.1, o suspense continua, e 0 profeta Isaías pergunta: Quem é este
que vem de Edom, de Bozra com vestes de vivas cores, que é glorioso em sua
vestidura, que marcha na plenitude de sua força?”
4 ) Em lP d . 1.10-12, 0 apóstolo Pedro afirma que os profetas indagaram, inqui­
riram e até perscrutaram acerca deste mistério guardado em silêncio desde
os tempos eternos.

2. A REVELAÇÃO DO REI DA GLÓRIA

1) Em Lc. 19.28-38, a profecia se cumpre, e Jesus Cristo, o Rei da Glória entra


em Jerusalém de form a triunfal.
2) Em Jo. 5.39, o Rei da Glória afirm a que as Escrituras testificam da sua Pessoa.
3) Em IC o. 2.7-8, Paulo afirm a que Jesus Cristo é 0 Senhor da Glória.
4 ) Em Mt. 24.29, está escrito que, todos verão Jesus Cristo vindo sobre as nu­
vens do céu, com poder e grande glória; pois, Ele é o Rei da Glória (Ap.
19.11-16).

CONCLUSÃO: O poder e a glória de Cristo é tão grande, que, até as pessoas acos­
tumadas a ver os seus milagres, ficavam pasmadas e perplexas, dizendo: “Que ho­
mem é este?” (Mt. 8.27). Em Tg. 2.1, o apóstolo Tiago, irmão carnal de Jesus, se
refere ao Senhor Jesus Cristo como 0 Senhor da Glória. Glórias ao Senhor Jesus
Cristo!
PR. ERIVALDO DE JESUS 163

Esbo ço 1 1 4 - D la 2 3 de A b r i l
Tema: A MANHÃ DA ALEGRIA ESTÁ
NASCENDO N A SU A VIDA
Porque a sua ira dura só um momento; no seu fa v o r está a vida; 0 choro pode d u ra r um a
noite, m as a alegria vem pela m anhã. S L 30.5

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, por mais que a noite
da aflição e da angústia seja longa, o sol já vem despontando no horizonte, e a ale­
gria da vitória já vem vindo ai.

1. A DURAÇÃO DO CHORO
1) 0 salmista diz que “o choro pode durar uma noite” . O choro de algumas pes­
soas parece que duram mais do que 0 de outras; porém, temos a certeza de
que a alegria do cristão durará muito mais do que o seu choro (Jo. 16.20-22).
2) Não sabemos quanto tem po durou o choro de Ana; apenas sabemos que ela
chorou muitíssimo (IS m . 1.10); porém , a sua alegria veio e durou muito
mais do que o seu choro (IS m . 2.1 e 2.21).
3) Apesar de ter chorado muito, o choro do rei Ezequias durou pouco, porque a
resposta de Deus veio rápida, e a sua alegria durou muito mais (Is. 38.1-20).
4) Após passar uma noite inteira lutando com Deus, Jacó obteve a benção do Se­
nhor, e o sol da manhã nasceu sobre a sua vida (Gn. 32.22-31).
5) Em Ne. 8.10, está escrito que, após o povo chorar copiosamente, veio a pala­
vra de consolo, dizendo: “ Ide, com ei carnes gordas, tom ai bebidas doces e
enviai porções aos que não tem nada preparado para si; porque este dia é
consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria
do Senhor é a vossa força” .

2. A DURAÇÃO DA ALEGRIA
1) Se o choro pode durar uma noite, quanto tem po pode durar a alegria de um
crente? A alegria do crente pode durar a vida inteira. Em Jo. 16.22, Jesus dis­
se: “Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso
coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar” .
2) Em Jó 20.5, está escrito: “ O júbilo dos perversos é breve, e alegria dos ímpios
momentânea” . Porém, a alegria dos Cristãos é permanente, e ninguém pode­
rá tirar (Pv. 10.28 e Jo. 16.20-22).
3) Em Jo. 16.24, Jesus disse: “Até agora nada tendes pedido em meu Nom e;
pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja com pleta” .
4) No SL. 126.3, está escrito: “ Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós;
por isso, estamos alegres” .
5) Em Is. 61.7, está escrito: “ Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra;
em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra pos­
suireis o dobro e tereis perpétua alegria” .

CONCLUSÃO: A conclusão desta mensagem é a seguinte: “Alegrai-vos sempre no


Senhor; outra vez vos digo: Alegrai-vos” (FP. 4.4).
164 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 1 1 5 - D ia 24 de A b r i l
Tema: A SEGURANÇA DE QUEM TEME AO SENHOR
O anjo do Senhor acam pa-se ao redor dos que o temem e os livra. S L 3 4 .7

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós vamos aprender que o crente que teme
ao Senhor possui segurança 24 horas por dia. Os anjos de Deus são espíritos minis-
tradores a favor dos que hão de herdar a salvação, e se acampam ao redor daqueles
que temem ao Senhor, para livrá-los.

1. A COMPROVAÇÃO DA SEGURANÇA DO CRENTE

1) A Palavra de Deus comprova todas as suas gloriosas promessas na vida do


crente. Em Gn. 32.1-2, está escrito que: “Jacó seguia o seu caminho, e anjos de
Deus lhe saíram a encontrá-lo. Quando os viu, disse: Este é o acampamento de
Deus. E chamou àquele lugar Maanaim” . Jacó, experimentou na prática os an­
jos de Deus acampados ao seu redor.
2) Em Gn. 48.16, Jacó podia dizer: “ O Anjo que me tem livrado de todo mal,
abençoe estes rapazes” .
3) Em Ex. 23.20, o Senhor prom ete segurança ao seu povo, dizendo: “ Eis que Eu
envio um Anjo adiante de ti, para que te guarde pelo caminho e te leve ao lu­
gar que tenho preparado” .
4) No SL. 91.11, está escrito que: “Aos seus anjos dará ordens a teu respeito,
para que te guardem em todos os caminhos” .

2. A CERTEZA DA SEGURANÇA DO CRENTE

1) Precisamos ter a certeza da segurança que o Senhor nos oferece. Davi disse:
“Não tem erei mal nenhum, porque tu estás com igo” (SL. 23.4)
2) N o SL. 27.1, está escrito: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de
quem terei m edo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem tem erei?” .
3) Em 2Ts. 3.3, está escrito que, o Senhor nos guardará do Maligno.
4) Em lJo. 5.18, está escrito que: “Aquele que nasceu de Deus 0 guarda, e o Ma­
ligno não lhe toca” .

CONCLUSÃO: Concluímos com as palavras do Senhor a Josué: “Não to mandei


Eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é
contigo por onde quer que andares” - Js. 1.9.
PR. ERIVALDO DE JESUS 165

Esbo ço 1 1 6 - D ia 2 5 de A b r i l
Tema: CINCO CONSELHOS PARA SE TER UMA VIDA LONGA
Quem e o homem que am a a vida e quer longevidade p a ra ver o bem ? R efreia a língua do
mal e os lábios de falarem dolosamente. A parta-te do m al e prática o que é bom ; procura
a paz e empenha-te p o r alcançá-la. S L . 3 4 .12 -14

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre os conselhos pre­
ciosos que a palavra de Deus oferece a todos àqueles que querem ter uma vida lon­
ga aqui na terra.

1. REFREIA A LÍNGUA DO MAL


1) 0 prim eiro conselho é refreiar e guardar a nossa língua do mal.
2) Davi tinha tanto receio de pecar com a sua língua, que, ele chegou a pensar
em colocar uma mordaça na sua boca (SL. 39.1).
3) Tiago afirma que se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua,
engana o seu próprio coração, e a sua religião é vã (Tg. 1.26).
4) 0 apóstolo Pedro afirma que, se alguém quer “ver dias felizes refreie a língua
do m al” . (lP d . 3.10).

2. REFREIA OS LÁBIOS DE FALAREM ENGANOSAMENTE


1) O segundo conselho é refreiar os lábios de falarem dolosam ente ou engano­
samente.
2) No SL. 141.3, Davi chegou a orar ao Senhor, dizendo: “Põe guarda, Senhor, à
minha boca; vigia a porta dos meus lábios” .
3) No SL. 101.7, está escrito que, o que usa de engano e profere mentiras não
permanecerá na presença do Senhor.
4) Em Jo. 1.47, está escrito que Jesus viu a Natanael, e disse: “Eis um verdadeiro
israelita, em quem não há d o lo ” . Glórias a Deus!

3. APARTA-TE DO MAL
1) O terceiro conselho é: “Aparta-te do m al” .
2) Em Jó 28.28, está escrito que, a verdadeira inteligência consiste em apar­
tar-se do mal.
3) Em Pv. 8.13, está escrito que, o tem or do Senhor consiste em aborrecer o mal.
4) Em 1 Ts. 5.22, o apóstolo Paulo nos aconselha, dizendo: “Abstende-vos de
toda aparência do m al” .

4. PRATICA 0 QUE É BOM


1) O quarto conselho é: “Pratica o que é bom ” ou “faze o bem ” .
2) Em Am. 5.14, está escrito: “Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, as­
sim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, com o dizeis” .
3) Em Rm. 12.17, Paulo nos aconselha, dizendo: “Não torneis a ninguém mal
por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os hom ens” .
166 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4) Em lTs. 5.15, está escrito que, devemos seguir sempre o bem para com todas as
pessoas.

5. PROCURA A PAZ
1) O quinto conselho é: “ Procura a paz e segue-a” .
2 ) Em Mc. 9.50, Jesus disse: “Tende sal em vós mesmos e paz, uns com os ou­
tros” .
3) Em Rm. 12.18, Paulo disse: “ Se possível, quando depender de vós, tende paz
com todos os hom ens” .
4 ) Em Hb. 12.14, A palavra de Deus nos aconselha, dizendo: “ Segui a paz com
todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” .

CONCLUSÃO: Estes preciosos conselhos, além de outros importantes ensinos que


a palavra de Deus nos aconselha, certamente servirão como saúde e vida longa
para todos nós. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 167

E sb o ço 1 1 7 - D ia 2 6 de A b r i l
Tema: DEUS D E SE JA A NOSSA PROSPERIDADE
Cantem e alegrem-se os que am am a m inha justiça, e digam continuamente:
0 Senhor, que am a a prosperidade do seu servo, seja engrandecido. S L . 3 5 .2 7

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, nos deixa bem claro que, o Senhor deseja a
nossa prosperidade, e o seu Nom e é engrandecido quando prosperamos. A verda­
deira prosperidade vem do Senhor. E a benção do Senhor quem nos enriquece, e
não acrescenta dores. O próprio Senhor prometeu que comeremos o melhor desta
terra (Is. 1.19).

1. A NOSSA PROSPERIDADE VEM DO SENHOR


1) O Senhor é quem nos faz prosperar, pois, em Gn. 26.12-13, está escrito que, o
Senhor abençoou Isaque, e ele prosperou e ficou riquíssimo.
2) Em Gn. 39.2, está escrito que, o Senhor era com José, que veio a ser hom em
próspero.
3) Em DT. 28.8, 0 Senhor prom eteu determ inar a sua benção nos nossos celei­
ros, e prosperar todo o trabalho das nossas mãos.

2. A PROSPERIDADE DO HOMEM ESTÁ NA BÊNÇÃO DE DEUS


1) Em Dt. 8.18, está escrito que, é o Senhor que nos dá forças para adquirirmos
riquezas.
2) Em Pv. 10.22, está escrito que: “A benção do Senhor é que enriquece, e Ele
não acrescenta dores” .
3) Em 3 Jo. 1.3, está escrito: “Am ado, acima de tudo, faço votos por tua prospe­
ridade e saúde, assim com o é próspera a tua alm a” .

CONCLUSÃO: Deus deseja a nossa prosperidade, porque, a sua própria palavra


nos oferece a garantia de sermos prósperos e bem sucedidos em tudo o que fizer­
mos (Js. 1.8 e SL. 1.1-3).
168 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esbo ço 1 1 8 - D ia 2 7 de A b r i l
Tema: O PODER DA PACIÊNCIA
Esperei com p aciên cia no Senhor, e Ele se inclinou p a ra m ini, e o u viu o m eu clam or.
SL . 4 0 .1

INTRODUÇÃO: A paciência é sem dúvida, uma das mais importantes virtudes


que leva o homem a conquista dos seus sonhos e a realização dos seus objetivos. Se
as pessoas tivessem mais paciência, muitas confusões seriam evitadas; muitos aci­
dentes seriam evitados; e muitas vitórias seriam alcançadas. É na paciência que
cansamos o inimigo, e conquistamos os nossos objetivos. O Senhor se agrada dos
que esperam Nele com paciência.

1. A PACIÊNCIA DOS VENCEDORES


1) Quando Davi fez esta declaração, ele tinha experim entado na prática 0 poder
da paciência. Segundo alguns estudiosos, Davi foi ungido rei na casa de seu
pai com cerca de 17 anos (IS m . 16.11-13). Porém, suportou pacientemente
as duras perseguições e intransigências de Saul, até que chegou a sua vez de
assumir o trono de Israel aos 30 anos de idade (2Sm. 5.4).
2) José, da mesma form a experim entou o poder da paciência na sua vida, ao su­
portar por muitos anos a pena por uma transgressão que ele não cometeu, até
se tornar o governador do Egito, aos 30 anos de idade (Gn. 41.46).
3) Jó, se tornou na Bíblia o símbolo da própria paciência, ao suportar paciente­
mente todas as aflições, e, ao fim ; triunfou sobre todas as suas dificuldades,
através do poder da paciência (Tg. 5.11).
4) Em Ec. 7.8, está escrito: “ M elhor é o fim das coisas do que o seu princípio;
m elhor é o paciente do que o arrogante” .

2. 0 TRIUNFO DA PACIÊNCIA
1) Em Rm. 5.3-4, Paulo disse que, a tribulação produz paciência; a paciência
produz experiência, e a experiência produz esperança.
2) Em 2Ts. 3.5, está escrito: “ Ora, o Senhor conduza o vosso coração no amor de
Deus e na paciência de Cristo” .
3) Em Tg. 5.8, está escrito: “ Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso co­
ração, pois a vinda do Senhor está próxim a” .
4 ) Em Ap. 3.10, está escrito: “ Como guardaste a palavra da minha paciência,
também Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mun­
do, para tentar os que habitam na terra” .

CONCLUSÃO: Devemos experimentar o poder da paciência em nossas vidas; pois,


o Senhor Jesus Cristo afirmou que: “Na vossa paciência, possuí a vossa alma” (Lc.
21.19).
PR. ERIVALDO DE JESUS 169

Esboço 119 - D ia 28 de A b r i l
Tema: A ÚNICA BEBIDA QUE SATISFAZ A ALMA
Como cervo bram a pela corrente das águas, assim suspira a m inha alm a p o r ti, ó Deus!
A m inha alm a tem sede de Deus, do Deus Vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a
face de D eus? S L 4 2.1-2

INTRODUÇÃO: A sede do nosso corpo pode ser resolvida com água natural, com
sucos, refrigerantes, ou outros tipos de bebidas; porém, a presença do Deus vivo é a
única bebida que satisfaz a alma do homem. Somente a água consegue matar a
sede do corpo humano. Somente Deus consegue matar a sede da alma sequiosa.
Pois, o Senhor é a Esperança de Israel, a Fonte das Águas Vivas (Jr.17.13).

1. SOMENTE DEUS SATISFAZ A ALMA DO HOMEM


1) Em 2Sm. 23.15-17, está escrito que, Davi suspirou, e desejou beber da água
que estava no poço de Belém. Porém , ao ter o seu desejo cumprido; ainda as­
sim, Davi não se satisfez plenamente.
2) O Salmista usou a figura ofegante de um cervo em busca de águas para saciar
a sua sede, como símbolo da alma sedenta em busca de Deus (SL. 42.1).
3) Em Jo. 7.37-38, Jesus prom eteu satisfazer plenam ente a sede da alma, dizen ­
do: “ Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, com o diz
a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” .
4) Em Jo. 4.14, Jesus disse a uma mulher sedenta: “Aquele, porém, que beber
da água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” .

2. DEUS É A NOSSA FONTE DE VIDA INESGOTÁVEL


1) A água é uma substância vital para a existência humana. Ninguém consegue
viver sem água. Assim, a alma humana não consegue viver sem Deus (SL.
119.25).
2) No SL. 87.7, o Salmista disse: “Todas as minhas fontes estão em ti” .
3) Em Is. 12.2-3, está escrito: “Eis que Deus é a minha Salvação; confiarei e não
temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; Ele se tornou a
minha Salvação. Vós, com alegria, tirareis água das fontes da Salvação” . A nos­
sa Fonte de Salvação é o Senhor!
4) Em Is. 44.3, o Senhor prom ete saciar a sede espiritual da alma, dizendo:
“Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; der­
ramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha benção, sobre os
teus descendentes” .

CONCLUSÃO: Todos os sedentos são convidados a beberem de graça da fonte da


água da vida, a qual, somente Deus pode oferecer gratuitamente, por meio de Jesus
Cristo (Ap. 7.17 e 22.17).
170 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 120 - D ia 29 de A b r i l
Tema: CORAÇÃO TRANSFORMADO
Cria em mím, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. S L 51.10

INTRODUÇÃO: O coração representa o centro da personalidade, incluindo em si,


o intelecto, a vontade, a consciência e fonte das emoções. E tudo isso que Davi pede
ao Senhor para ser renovado e transformado. Quando pedimos ao Senhor a trans­
formação do nosso coração, estamos pedindo a transformação de todo o nosso ser.

1. TIPOS NEGATIVOS DO CORAÇÃO


1) A Bíblia revela vários tipos de coração, cujo estado e condição, revela como se
encontra a personalidade humana.
2) Em Pv. 11.20, a Bíblia fala de coração perverso.
3) Em Pv. 26.23, a Bíblia fala de coração maligno.
4) Em Jr. 9.26, a Bíblia fala de coração incircunciso.
5) Em Jr. 17.9, a Bíblia fala de coração enganoso e corrupto.
6) Em Hb. 3.15, a Bíblia fala de coração endurecido.

2. TIPOS POSITIVOS DE CORAÇÃO


1) Em Ez. 11.19, a Bíblia fala da grande transformação que Deus pode operar no
coração das pessoas.
2) Em Mt. 5.8, Jesus fala do privilégio que os limpos de coração terão.
3) Em lR s. 3.12, Deus deu a Salomão um coração sábio e inteligente.
4 ) Em Ez. 36.26, o Senhor prom eteu nos dá um coração novo.
5) Em Pv. 15.13, a Bíblia revela que o estado em ocional do coração denuncia
até 0 aspecto do rosto das pessoas.
6) Em Hb. 10.22, a Bíblia diz que, devem os nos aproximar de Deus “ com verda­
deiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má
consciência e o corpo lavado com água lim pa” .

CONCLUSÃO: A palavra “coração” , vem de uma raiz hebraica chamada “lebh” ou


“lebabh” , que significa “centro” , e aparece cerca de 820 vezes na Bíblia. Quando a
Bíblia diz em Pv. 23.26: “Filho meu, dá-me o teu coração” , Deus está pedindo para
ocupar o centro da nossa vida.
PR. ERIVALDO DE JESUS 171

Esboço 12 1 - D ia 30 de A b r i l
Tema: ESPERANÇA E CONFIANÇA DA JUVENTUDE
Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a minha m oádade. S L J1.5
INTRODUÇÃO: O Salmo 71 revela a declaração de fé e esperança de um ancião
que servia a Deus desde a sua mais tenra idade; e agora, depois de muitos anos, ele
mostra com muita convicção que o Senhor ainda continuava sendo a sua esperança
e a sua verdadeira confiança desde a sua mocidade. Feliz é o hom em que teve 0 pri­
vilégio de conhecer a Deus ainda novo. As pessoas que aceitam a Jesus já com a ida­
de avançada, descobrem quanto tempo perderam longe do Senhor. Por isso, vale a
pena o jovem servir a Deus desde a sua juventude. Alguns jovens pensam que, por
serem novos, precisam curtirem a vida primeiro, para depois se tornarem crentes
em Jesus; pelo contrário, estão é se estragando nas drogas, no alcoolismo, na pros­
tituição, e em outros tipos de vícios. Os jovens que estão servindo ao Senhor na
Igreja, é que estão curtindo a verdadeira vida, e desfrutando das bênçãos do Senhor
em suas vidas.

1. 0 SENHOR É A ESPERANÇA DA JUVENTUDE


1) A declaração deste ancião de que o Senhor é a sua esperança, é um testemunho
eloquente para que a nossa juventude deposite toda a sua esperança no Senhor.
Depositando a sua esperança no Senhor, o jovem pode vislumbrar um futuro me­
lhor (Pv. 23.18).
2) N o SL. 39.7, Davi, que também serviu ao Senhor desde a sua mocidade, podia
dizer: Έ eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança” .
3) N o SL. 146.5, o salmista diz: “ Bem-aventurado aquele que tem o Deus de
Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor, seu Deus” .
4) Em Jr. 17.7, está escrito: “Bendito o hom em que confia no Senhor e cuja es­
perança é 0 Senhor” .
5) Em lT m . 1.1, Paulo escreve ao jo vem Tim óteo, e apresenta Cristo Jesus, nos­
sa Esperança.

2.0 SENHOR É A CONFIANÇA DA JUVENTUDE


1) O salmista diz que o Senhor é a sua esperança, e também a sua confiança. Con­
fiança e esperança andam juntas. A “ esperança” é uma palavra derivada do
verbo “esperar” . Já, a “confiança” , deriva do verbo “confiar” . Assim, podemos
dizer que, a esperança é irmã gêm ea da confiança. Pois, quem espera confia, e
quem confia espera.
2) No SL. 32.10, Davi disse: “Muito sofrim ento terá de curtir o ímpio, mas o que
confia no Senhor, a misericórdia o assistirá” .
3) No SL 37.5, Davi diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará”.
4) No SL. 40.1, Davi disse: “Esperei confiantem ente pelo Senhor; Ele se inclinou
para mim e me ouviu quando clamei por socorro” . Davi, mais uma vez aliou a
esperança com a confiança no Senhor, e o resultado disso foi a resposta do
seu clamor.
5) N o SL. 125.1, está escrito que: “ Os que confiam no Senhor são com o o Monte
Sião, que não se abala, firm e para sempre” .
CONCLUSÃO: Os que depositam a sua esperança no Senhor, terão as suas forças
renovadas (Is. 40.31), e os que depositam a sua confiança no Senhor, encontram a
felicidade (Pv. 16.20).
172 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 2 2 - D ia 0 1 de M aio
Tema: O PERFEITO JU IZ DO UNIVERSO
M as Deus é o ju iz ; a um abate e a outro exalta. S L 7 5.7

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que Deus é o perfeito
Juiz do Universo. Ele é Aquele que julga perfeitamente todas as coisas, e Nele não
há injustiça. Para todas as pessoas que se sentem injustiçadas, a justiça um dia será
plenamente satisfeita. Mais cedo ou mais tarde, a justiça triunfará; pois, há um Jus­
to Juiz que domina o mundo com justiça, e governa os povos com retidão.

1. DEUS É UM JUIZ JUSTO


1) A perfeição de Deus com o Juiz do Universo, está no fato de Ele ser um Juiz
Justo. No SL. 89.14, está escrito: “Justiça e direito são o fundamento do teu
trono; graça e verdade te precedem ” .

2) No SL. 11.7, está escrito que: “ O Senhor é justo, Ele ama a justiça.”

3) Quando Deus ju lga alguém, Ele faz isso com conhecim ento de causa, pois,
em Jr. 17.10, Ele mesmo diz: “ Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, Eu provo
os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo 0 seu proceder, segundo
o fruto das suas ações” . A Psicologia de Deus, é correta no julgam ento.

4) Como Perfeito Juiz, o Senhor abateu o arrogante Hamã, e exaltou o humilde


Mardoqueu (Et. 6.1-13).

5) N o SL. 9.8, está escrito que: “ Ele mesmo ju lga o mundo com justiça; adminis­
tra os povos com retidão” .

2. DEUS É 0 JUIZ DE TODA A TERRA


1) Deus é o Juiz de toda a terra, e Ele não erra no julgam ento. Pois, em Gn.
18.25, Abraão lhe fez uma pergunta: “Não fará justiça o Juiz de toda a terra?”
A resposta é óbvia. Ele é 0 Perfeito Juiz do Universo, e jamais com ete injusti­
ça.

2) No SL. 9.7, está escrito que: “ O Senhor permanece no seu trono eternamente,
trono que erigiu para ju lga r” .

3) N o SL. 98.9, está escrito que, o Senhor vem para ju lgar a terra; julgará 0
mundo com justiça e os povos, com equidade.

4 ) Em Is. 33.22, está escrito que: “ O Senhor é o nosso Juiz, o Senhor é o nosso
legislador, 0 Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará” .

5) Em Tg. 2.13, está escrito que: “ O ju ízo é sem misericórdia para com aquele
que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o ju ízo ” .

CONCLUSÃO: Temos a certeza que o nosso Deus é um Juiz perfeito, e jamais co­
mete injustiça, pois, o Todo-Poderoso não perverte o direito, e nem comete injusti­
ça. “ O Senhor julgará o seu povo” (Hb. 10.30).
PR. ERIVALDO DE JESUS 173

E sb o ço 1 2 3 - D Ia 0 2 de M aio
Tema: SOL E ESCUDO - DUAS METÁFORAS DE DEUS
Porque o Senhor Deus é so l e escudo; o Senhor dá g ra ça eg ló ria ; nenhum bem sonega aos
que andam retamente. S L 8 4 .11

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o salmista usa duas metáforas importantes


para ilustrar algumas verdades importantes acerca do Senhor, Nosso Deus: Sol e
Escudo. O Sol revela a grandeza e soberania de Deus, e o Escudo, revela a sua pro­
teção e segurança.

1.0 SOL REVELA A GRANDEZA E SOBERANIA DE DEUS


1) 0 sol é o grande luzeiro da terra. O sol é cerca de 109 vezes m aior do que a
terra. O sol possui luz própria e todos os planetas da nossa Galáxia giram em
torno do seu eixo. O sol é de certa form a o “ astro rei” .
2) O sol é o símbolo do resplendor e da glória de Deus. Muitos povos, na sua ig ­
norância adoravam 0 sol. N o Egito chegou a existir, nos dias do Faraó Akena-
ton, a “religião do sol” . O sol é apenas um símbolo que ilustra a grandeza e
soberania Divina. O sol é criação de Deus (SL. 136.8; 148.3 e Mt. 5.45).
3) O texto do SL. 84.11, não diz que “ Deus é o sol” ; mas sim, “ Deus é sol.. ” . A
águia tam bém é um sím bolo de Deus (D t. 3 2 .11). Entretanto, Deus não é a
águia.
4) 0 sol revela as seguintes verdades acerca de Deus: 1°)-Deus é o Grande Rei
da terra (Jr. 10.10); 2o) Deus é maior do que todos os deuses (SL. 136.2 e Is.
40.25); 3o) Deus possui luz própria, e ninguém é capaz de contem plá-lo no
seu resplendor (Is. 60.19-20 e lT m . 6.16); 4o)
5) Deus é Soberano e todas as coisas giram em torno de sua soberana vontade
(Rm. 8.28 e Fp. 2.13).

2.0 ESCUDO REVELA A PROTEÇÃO E SEGURANÇA DIVINA


1) O Escudo, era uma poderosa arma de defesa usada pelos soldados, para se
defenderem dos golpes do inimigo. Em Gn. 15.1, talvez temeroso de uma re­
presália por parte dos inimigos, após vencer uma grande batalha (Gn.
14.14-17), O Senhor confortou a Abraão, dizendo: “Eu sou o teu Escudo” .
2) Em Dt. 33.29, está escrito: “Feliz és tu, ó Israel! Quem é com o tu? Povo salvo
pelo Senhor, Escudo que te socorre, Espada que te dá alteza. Assim, os teus
inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás os seus altos” .
3) Em 2Sm. 22.2-3, Davi diz: “ O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o
meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refú gio; o meu Escu­
do, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. O Deus, da v i­
olência tu me salvas” .
4) Em Ef. 6.16, Paulo diz que, devem os “ embraçar sempre o Escudo da fé, com o
qual podeis apagar todos os dardos inflamados do M align o” .

CONCLUSÃO: O Senhor, Nosso Deus é o Sol da Justiça que ilumina as nossas vi­
das (ML. 4.2); e o Escudo Salvador do seu povo (SL. 144.2).
174 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 2 4 - D ia 0 3 de M aio
Tema: UM QUARTETO DIVINO
Encontraram -se a g ra ça e a verdade, a ju stiça e a p a z se beijaram . S L . 85.10
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre um encontro ma­
ravilhoso entre quatro grandes virtudes espirituais: Graça, Verdade, Justiça e Paz.
Esse Quarteto Divino só se encontra na Pessoa de Jesus Cristo. Nele, a Graça, a Ver­
dade, a Justiça, e a Paz se realizam e se completam.

1. GRAÇA
1) Graça, é um favor im erecido. Graça, é Deus nos amando sem m erecermos ser
amados. Graça, é alcançarmos o favor D ivino sem merecim ento.
2) De acordo com Gn. 6.8, Noé alcançou graça aos olhos do Senhor, em meio ao juízo
Divino.
3) De acordo com Jo. 1.16, nós recebem os da plenitude de Jesus e graça sobre
graça.
4 ) De acordo com Rm. 5.20: “ Onde abundou o pecado, superabundou a graça” .
5) Em Ef. 2.8, está escrito que: “Pela graça sois salvos” .

2. VERDADE
1) Verdade, é a exatidão dos fatos. Verdade, é a realidade sem máscara. Verda­
de, é a ausência do fingim ento e do engano.
2) De acordo com Dt. 32.4, Deus é a Verdade.
3) De acordo com Jo. 14.6, Jesus é a Verdade.
4) De acordo com Jo. 14.17, o Espírito Santo é a Verdade.
5) De acordo com Jo. 17.17, Palavra de Deus é a Verdade.

3. JUSTIÇA
1) Justiça, é tudo aquilo que é reto, correto, justo e direito. Justiça, é a virtude
moral que inspira o reconhecimento do direito dos outros, e faz dar a cada um
0 que é seu.
2) De acordo com o SL. 11.7, o Senhor é Justo, e Ele ama a justiça.
3) De acordo com IC o. 1.30, Jesus se tornou da parte de Deus, a nossa justiça.
4) De acordo com Is. 4.4, o Espírito Santo é também o Espírito de Justiça.
5) De acordo com Ap. 19.8, a Igreja gloriosa está vestida de justiça.

4. PAZ
1) Paz, é sinônimo de tranquilidade e harmonia no relacionam ento com Deus e
com as demais pessoas. Paz, é bem-estar e êxito em todas as áreas da vida.
2) De acordo com Is. 9.6, Jesus é o Príncipe da Paz.
3) De acordo com Jo. 14.27, Ele nos deixou a sua Paz como um legado.
4 ) De acordo com IC o. 14.33, o Nosso Deus é um Deus de Paz.
5) De acordo com Ef. 4.3, o Espírito Santo é um Espírito de Paz.
CONCLUSÃO: Nós já aprendemos que, a Graça, a Verdade, a Justiça e a Paz se en­
contram de forma abundante na Pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo; e, de­
sejamos um dia que este Quarteto Divino se encontrem de forma harmoniosa e
abundante em cada coração.
PR. ERIVALDO DE JESUS 175

Esboço 125 - Dia 04 de Maio


Tema: A BELEZA DE DEUS
Adorai 0 Senhor na beleza d a sua santidade; trem ei diante dele, todas a s terras. S L g 6 g

INTRODUÇÃO: A beleza pode ser definida como, tudo aquilo que é belo e agra­
dável contemplar. Existem muitas coisas belas neste mundo, e que desperta a con­
templação dos olhos. Fala-se muito da beleza humana, beleza arquitetônica, e a
própria beleza da natureza. Porém, nada disso pode ser comparado com a Beleza
de Deus.

1. COISAS QUE RETRATAM A BELEZA DE DEUS


1) Uma das coisas materiais que mais enche os olhos humanos, por causa de seu
brilho, sua beleza e seu valor, são as pedras preciosas. Para descrever a Bele­
za de Deus, os escritores sagrados utilizaram o símbolo das pedras preciosas
para retratar a Beleza Divina.
2) Moisés descreveu o pavim ento do Trono m óvel de Deus no M onte Sinai,
como “Payim entação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua cla­
ridade” (Êx. 24.10).
3) O profeta Ezequiel, da mesma form a descreveu a Beleza da Glória Divina
como a Safira e com o o m etal precioso (Ez. 1.26-27).
4) João descreveu o aspecto de sua presença com o “Pedra de jaspe e de sardô-
nio,e, ao redor do trono, há um arco-iris semelhante, no aspecto, a esm eral­
da” (Ap. 4.3).

2.0 ORNAMENTO DA BELEZA DE DEUS


1) A o descrever o Majestoso e Belo ornam ento de Deus, o profeta Isaías diz que:
“As abas de suas vestes enchiam 0 tem plo” (Is. 6.1).
2) A o contem plar o Cristo glorificado, João afirma que Ele estava vestido com
“Vestes talares e cingido á altura do peito, com um cinto de ouro” (Ap.
1.12-16).
3) A o descrever o Rei Glorioso, o salmista afirm a que Ele é 0 mais form oso dos
filhos dos homens (SL. 45.2).
4) N o SL. 27.4, está escrito: “Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu
possa m orar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contem plar
a beleza do Senhor e m editar no seu Tem plo” .

CONCLUSÃO: Devemos adorar ao Senhor por sua Grande Beleza, por sua Grande
Majestade, e por sua Santidade. Pois, no SL.104.1-2, está escrito que, o Senhor é
“Magnificente: Sobrevestido de Glória e Majestade, coberto de luz como de um
manto” . Glórias ao Deus Todo-Poderoso e Magnificentíssimo!
176 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 1 2 6 - Dia o s de Maio


Tema: RENOVADOS COMO ÁGUIAS
Ele é quem perdoa todas as tuas íníquídades; quem sa ra todas as tuas enferm idades;
quem da cova redim e a tua vida e te coroa de g ra ça e m isericórdia; quem fa rta de bens a
tua velhice, de sorte que a tua m ocidade se renova como a da aguía. S L 103.3-5

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, a Palavra de Deus usa o processo de renovação


da águia como um símbolo de uma vida longa e renovada. O nosso Deus renova as
nossas forças, tanto físicas, como espirituais. Ele renova os nossos dias como dantes.

1. 0 EXEMPLO DA RENOVAÇÃO DA ÁGUIA

1) No SL. 103.5, o salmista diz que a nossa m ocidade “ se renova como a da


águia” .
2) Em Is. 40.31, 0 profeta afirma que: “Os que esperam no Senhor renovam as suas
forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se
fatigam” .
3) A águia é a ave que possui maior longevidade da espécie, chegando a viver 70
anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tom ar uma séria
e difícil decisão. Aos 40 anos, ela está com as unhas compridas e flexíveis, não
consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e
pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e
pesadas em função da grossura das penas. E, voar já não é tão fácil! Então, a
águia só tem duas alternativas: M orrer ou enfrentar um doloroso processo de
renovação que irá durar cerca de 150 dias. Esse processo consiste em voar
para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próxim o a um pare­
dão onde ela não necessita voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia co­
meça a bater com 0 bico em uma parede rochosa até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar
suas unhas. Quando as novas unhas com eçam a nascer, ela passa a arrancar
as velhas penas. E, só 5 meses depois, sai o form oso vôo de renovação e para
viver então mais 30 anos.
4) Em Jó 39.27-29, a Bíblia descreve a inteligência da águia em construir o seu
ninho em lugares altos e seguros; e, exalta a sua visão extraordinária.

2. A RENOVAÇÃO D0 CRENTE ÁGUIA

1) Assim com o a águia, o Cristão precisa também de renovação. Há épocas que


nos tornamos frios, apáticos e insuportáveis, em casa, na igreja, no trabalho e
nas demais atividades sociais. Já não nos alimentamos da palavra como fa ­
zíamos antes e precisamos urgente de uma reciclagem espiritual. Esse é o m e­
lhor m om ento para fazerm os uma auto-avaliação de nossas vidas, e, como a
águia, devem os nos submetermos ao processo de renovação espiritual de
PR. ERIVALDO DE JESUS 177

nossas vidas, ralando a nossa boca na “ Rocha Eterna” (Is. 26.4), nos humi­
lhando na presença do Senhor, e, só assim, as pessoas notarão que estamos
diferentes, assim com o a águia renovada é notada pelas demais águias.
2) A renovação do bico da águia, fala da renovação do nosso apetite pela Pala­
vra (Jr. 15.16).
3) A renovação das penas da águia, fala do nosso revestimento do Senhor Jesus
Cristo. “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm. 13.14), como também
fala do despojamento do velho hom em e da renovação do novo homem, con­
form e está escrito em Ef. 4.22-24: “N o sentido de que , quanto ao trato passa­
do, vos despojeis do velho homem, .e vos renoveis no espírito do vosso
entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justi­
ça e retidão procedentes da verdade.”
4) Em Lm. 5.21, O profeta Jeremias orou também por renovação espiritual, dizendo:
“Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como
dantes” .

CONCLUSÃO: Aprendemos através do processo de renovação da águia, que, o Se­


nhor está pronto a renovar, tanto as nossas forças físicas, como também, as nossas
forças espirituais. O Senhor “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não
tem nenhum vigor” (Is. 40.29). Aleluia!
178 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 127 - D ia 06 de M aio


Tema: NÃO HÁ PORTA QUE DEUS NÃO ABRA
Rendam graças ao Senhor p o r sua bondade e p o r suas m aravilhas p a ra com os filh os
dos hom ens! Pois arrom bou as p ortas de bronze e quebrou as trancas de ferro. S L
ioj. 15-16

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, não existe
porta fechada que o nosso Deus não possa abrir. O normal é que uma porta se abra
com a chave. Porém, existem portas com a fechadura tão dura, e o cadeado tão en­
ferrujado, que, nem a chave molhada com óleo de peroba consegue abrir. E nesta
hora que o cadeado precisa ser quebrado, e a fechadura rompida para que a porta
se abra. Quando o Senhor quer, portas de bronze se abrem automaticamente
(At. 12.10). Porém, o Senhor também arromba as portas de bronze e quebra as
trancas de ferro, quando for necessário.

1. DEUS ABRE PORTAS FECHADAS


1) O SL. 107.16, o salmista afirma que, Deus “ arrombou as portas de bronze e
quebrou as trancas de ferros” . O m eio legal de se abrir uma porta, é, através
das chaves. Porém, existe portas, cuja fechadura se encontra tão enferrujada,
que, é necessário arrombar as portas. O nosso Deus faz isso por nós.
2) Em Is. 45.2-3, O Senhor faz uma promessa, dizendo: “ Eu irei adiante de ti,
endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas de bronze e despeda­
çarei as trancas de ferro; dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas enco­
bertas, para que saibas que Eu Sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama
pelo teu nom e” .
3) Em Mt. 16.18, Jesus disse que, as portas do inferno não prevalecerão contra a
sua Igreja.
4 ) N o SL. 118.19, está escrito que, o Senhor abre as portas da justiça.
5) Em IC o. 16.9, o Senhor abriu uma porta grande e eficaz para Paulo.

2. DEUS TEM A CHAVE DE TODAS AS PORTAS


1) Em Ap. 3.7, está escrito que, o Senhor tem a chave de Davi, “ que abre, e nin­
guém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá” .
2) Em At. 14.27, Deus abriu a porta da fé aos gentios.
3) Em Ap. 3.8, Deus colocou diante da Igreja uma porta aberta, a qual ninguém
pode fechar.
4 ) Em CL. 4.3, é Deus que abre a porta da Palavra.
5) Em Jo. 10.7, está escrito que, o Senhor mesmo é a Porta.

CONCLUSÃO: Devemos ter a certeza que, 0 Senhor tem a chave que abre todas as
portas; e, ainda que não exista uma porta, Ele mesmo abre uma porta, mesmo onde
não tem porta (SL. 118.20).
PR. ERIVALDO DE JESUS 179

E sb o ço 1 2 8 - D ia 07 de M aio
Tema: ERGUIDO POR DEUS DO PÓ PAR A O PODIUM
Quem há sem elhante ao Senhor, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que se inclina
para ver o que se p assa no céu e sobre a terra? Ele ergue do p ó o desvalído e do m onturo, o
necessitado, p a ra o assentar ao lado dos príncipes, sim , com os príncipes do seu povo, S L
" 3-5-8
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, o nosso
Deus é especialista em exaltar o humilde, e erguer o pobre do pó para um lugar de
honra entre o seu povo. Deus tira do trono os poderosos e eleva os humildes. Deus
humilha os soberbos, e honra os humildes, Deus abate os arrogantes, e exalta os
desprezados. Deus levanta o que se encontra prostrado, e o coloca de pé na sua pre­
sença.

1. OS GRANDES HOMENS DE DEUS FORAM ERGUIDOS DOS LUGARES MAIS


DESPREZÍVEIS AOS OLHOS HUMANOS
1) Elias, o mais eloquente profeta hebreu era oriundo da desconhecida cidade
de Tisbe (2Rs. 1.8).
2) Mefibosete, foi erguido da desprezível cidade de Lo-Debar para se assentar
na mesa do rei e morar junto ao palácio do rei em Jerusalém (2Sm. 9.1-13).
3) Davi, o m aior rei de Israel, era oriundo da pequena aldeia de Belém (IS m .
16.1-18).
4) Jesus Cristo, o Rei dos Reis, também nasceu na pequena cidade de Belém, e foi
criado na desprezível e discriminada cidade de Nazaré (Lc. 2.11 e Jo.
1.45-46).

2. HOMENS E MULHERES FORAM ERGUIDOS POR DEUS DO PÓ PARA 0 TRONO


1) José foi erguido da prisão para governar o Egito (Gn. 41.14-41).
2) Davi foi erguido de detrás do curral das ovelhas para o trono de Israel (2 Sm.
7.8-9).
3) Ester foi erguida da condição de exilada á rainha da Pérsia (Et. 2.1-17).
4) Mardoqueu foi erguido do pó da calçada do palácio de Assuero para ser o h o­
m em mais honrado da Pérsia, depois do rei Assuero (Et. 10.1-3).

CONCLUSÃO: O nosso Deus é Aquele que não faz acepção de pessoas. “Pelo con­
trário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e esco­
lheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as
coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a
nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (IC o .
1.26-29).
180 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 1 2 9 - D ia 08 de M aio
Tema: A S PORTAS DA VITÓRIA
Abri-m e as portas da justiça; entrarei p o r elas e rendereigraças ao Senhor. Esta é a porta
do Senhor; p o r ela entrarão os justos. SL . 118.19 -20

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, o nosso
Deus é quem abre as portas da vitória que necessitamos. Ele abre porta onde não
tem porta, e cria caminho onde não existem caminho. Ele é o que cria caminho no
meio do mar, e constrói estrada no meio do rio para o seu povo passar.

I. DEUS ABRE MUITAS PORTAS DE VITÓRIA PARA 0 SEU POVO


1) Ele abre as Portas da Justiça (SL. 118.19).
2) Ele abre as Portas da Riqueza (Is. 60.11).
3) Ele abre as Portas do Louvor (Is. 60.18).
4 ) Ele abre a Porta da Esperança (Os. 2.15).
5) Ele abre a Porta das Ovelhas (Jo. 10.7).
6) Ele abre a Porta da Salvação (Jo. 10.9)
7) Ele abre a Porta da Fé (At. 14.27).
8) Ele abre uma Porta Grande e Eficaz (IC o . 16.9).
9. Ele abre a Porta da Evangelização (2Co. 2.12).
10. Ele abre a Porta da Palavra (CL. 4.3).
I I . Ele abre a Porta que ninguém pode fechar (Ap. 3.8).
12. Ele abre a Porta do Céu (Ap. 4.1).

CONCLUSÃO: O Nosso Deus tem a chave que abre todas as Portas da Vitória. E,
mesmo em meio às grandes dificuldades, Ele sempre tem uma Porta de Escape e
uma saída de emegência (Jz. 15.18-19).
PR. ERIVALDO DE JESUS 181

Esboço 130 - D ia 09 de M aio


Tema: OS SETE SÍMBOLOS DA PALAVRA DE DEUS
Lâm pada p a ra os meus pés é a tua p a la vra e luz , p a ra os meus cam inhos. S L ng. 105

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, a Palavra
de Deus possui diversos símbolos que ilustram o seu grande valor para as nossas vi­
das. A Palavra de Deus é Lâmpada, Luz, Pão, Escudo, Fogo, Espada, e Agua. A Pala­
vra de Deus é Lâmpada que clareia; é Luz que ilumina; é Pão que alimenta; é
Escudo que protege; é Fogo que arde; é Espada que corta; e é Água que bebemos.

1. A PALAVRA DE DEUS É LÂMPADA


1) A “lâm pada” é sím bolo de vida e de clareza. Com o “lâm pada” , a Palavra de
Deus ilumina os nossos pés para não tropeçarmos (SL. 119.105).
2) Em Pv. 6.23, Salomão afirma que: “ O mandamento é lâmpada, e a instrução,
luz” .
3) Em Êx. 27.20, está escrito que, a lâmpada deveria permanecer acesa continua­
mente.
4) Em 2Sm. 22.29, Davi disse: “Tu, Senhor, és a minha Lâmpada; o Senhor der­
rama luz nas minhas trevas” .

2. A PALAVRA DE DEUS É LUZ


1) A Palavra de Deus é luz que ilumina as nossas vidas. A Palavra de Deus é luz
que ilumina os nossos caminhos (SL. 119.105).
2) Pedro afirma que a Palavra de Deus é uma Candeia que brilha em lugar tene­
broso (2Pd. 1.19).
3) Em Jo.1.5, está escrito que: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não pre­
valeceram contra ela” .
4) Em Jo. 8.12, o próprio Jesus disse: “Eu Sou a Luz do mundo; quem me segue
não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” .

3. A PALAVRA DE DEUS É PÃO


1) O pão é um alim ento universal. A Palavra de Deus é o verdadeiro alim ento do
hom em (Mt. 4.4).
2) A Palavra de Deus é trigo puro e sem mistura (Jr. 23.28).
3) Em Jr. 15.16, o profeta disse: “Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas
palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu N om e sou cha­
mado, ó Senhor, Deus dos Exércitos” .
4) Em Jo. 6.48, o próprio Jesus disse: “ Eu Sou 0 Pão da V ida” .

4. A PALAVRA DE DEUS É ESCUDO


1) O escudo é a arma de defesa do soldado. A Palavra de Deus é Escudo que pro­
tege as nossas vidas (Pv. 30.5).
2) Em Ef. 6.16, Paulo diz que devem os embraçar “ sempre o escudo da fé, com o
qual podeis apagar todos os dardos inflamados do M align o.”
182 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3) Em 2Sm. 22.31, está escrito que: “ O caminho de Deus é perfeito; a palavra do


Senhor é provada; Ele é escudo para todos os que Nele se refugiam ” .
4 ) Em Gn. 15.1, o próprio Senhor disse a Abraão: “ Eu Sou o teu Escudo” .

5. A PALAVRA DE DEUS É FOGO


1) O fo go arde e queima tudo aquilo que não presta. A Palavra de Deus é fogo
que arde em nossos corações e queima o pecado de nossas vidas (Jr. 23.29 e
Is. 6.6-7).
2) O Profeta Jeremias afirma que, a Palavra de Deus foi como um fo go ardente
em seu coração (Jr. 20.9).
3) Em Jr. 5.14, o Senhor prom eteu converter em fogo as suas palavras na boca
do profeta Jeremias.
4) No SL. 39.3, está escrito: “ Esbraseou-me no peito o coração; enquanto eu m e­
ditava, ateou-se o fo g o ” .

6. A PALAVRA DE DEUS É ESPADA


1) A espada, era a arma mais poderosa do soldado na antiguidade, e a mais te­
mida pelo inimigo. A Palavra de Deus é a “Espada do Espírito” (Ef. 6.17).
2) Em 2Co. 6.7, Paulo afirma que devem os nos equipar: “Na palavra da verda­
de, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensi­
vas” .
3) Em Hb. 4.12, está escrito: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais
cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de di­
vidir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamen­
tos e propósitos do coração” .
4 ) Em Ap. 19.15, João contem plou uma espada afiada saindo da boca do Rei
dos reis e Senhor dos senhores. E a poderosa Espada do Espírito que sai da
boca de Nosso Senhor Jesus Cristo.

7. A PALAVRA DE DEUS É ÁGUA


1) A água é uma substância vital para a sobrevivência do homem. A Palavra de
Deus é essencial para a sobrevivência da alma (SL. 119.25).
2) Em Ez. 36.25, o Senhor diz: “Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis
purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos pu­
rificarei” .
3) A Palavra de Deus é a água que purifica, lava, e santifica a nossa alma (Ef.
5.25-27).
4) Jesus disse: “Vós, já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” (Jo.
15.3).

CONCLUSÃO: A Palavra de Deus é Lâmpada que ilumina os nossos caminhos, é


Luz que brilha em lugar escuro, é Pão que alimenta a nossa alma, é Escudo que pro­
tege as nossas vidas, é Fogo que nos purifica do pecado, é Espada que golpeia o Ini­
migo, e é Agua que sacia a nossa sede e limpa os nossos corações.
PR. ERIVALDO DE JESUS 183

Esboço 131 - D ia 10 de M aio


Tema: O GUARDA FIEL DO SEU POVO
É certo que não dorm ita, nem dorm e o gu a rd a de Israel O Senh or é quem te g u a rd a ; o
Senhor é a tua som bra à tua direita. De dia não te m olestará o sol, nem de noite, à lua. O
Senhor te gu a rd a rá de todo m al; g u a rd a rá a tua alm a. O Senhor gu a rd a rá a tua saída
e a tua entrada, desde a g o ra e p a ra sempre. S L . 121.4 -8

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado não deixa nenhuma sombra de dúvida, de que
0 Senhor é o Guarda Fiel do seu povo; e, Aquele que vela dia e noite pelas nossas v i­
das. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia o sentinela. Todos os sentine­
las e guardas noturnos podem cochilar ou dormir; porém, o nosso Deus não cochila
e nem dorme. Ele nos vigia e nos protege de dia e de noite.

1.0 SENHOR É 0 GUARDA QUE NÃO DORME


1) A maioria dos guardas noturnos, ou dorm em , ou pelo menos cochilam em de­
terminado período da noite. E, até mesmo os guardas diuturnos podem ficar
distraídos ou desapercebidos em determinados momentos. Porém , o Nosso
Deus é o Guarda Fiel que não dorme, não cochila, e nem se distrai. Ele está
sempre atento a tudo o que acontece em volta do mundo inteiro (SL.
121 . 1- 8 ).
2) No SL. 127.1, está escrito que: “ Se o Senhor não edificar a casa, em vão traba­
lham os que a edificam ; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sen­
tinela” .
3) Em Is. 27.2-3, o Guarda Fiel faz uma promessa ao seu povo, dizendo: “Naque­
le dia, dirá o Senhor: Cantai a vinha deliciosa! Eu, o Senhor, a vigio e a cada
momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia Eu cui­
darei dela” .
4) Em 2Ts. 3.2, está escrito que: “ O Senhor é Fiel; Ele vos confirmará e guardará
do M align o” .

2.0 SENHOR É 0 GUARDA PERFEITO


1) Por mais que os homens reforcem a sua segurança, ela acaba falhando em de­
terminados momentos. Porém, a segurança do nosso Deus não falha (SL.
91.7).
2) No SL. 91.10, está escrito que: “Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma
chegará à tua tenda” .
3) Em lJo. 5.18, está escrito que: “A quele que nasceu de Deus o guarda, e o M a­
ligno não lhe toca” .
4) Em Lc. 21.17, Jesus prom eteu que: “N ão se perderá um só fio de cabelo da
vossa cabeça” . Somente o Senhor pode oferecer segurança perfeita.

CONCLUSÃO: Devem os ter a certeza de que a segurança de Deus é perfeita, e


não falha; pois, “ O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o tem em e os li­
vra” (SL. 34.7).
184 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 132 - Dia 11 de Maio


Tema: CONFIANÇA INABALÁVEL
05 que confiam no Senhor são como o monte Síão, que não se abala , firm e p a ra sempre.
S L 12 5 .1

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, a firmeza e a segu­
rança da Cidade Santa inspirou o salmista a cantar sobre a eterna confiança do
crente no Senhor.

1. A CONFIANÇA EM DEUS CRIA UMA FIRMEZA INABALÁVEL NA VIDA DO CRENTE


1) A fortaleza de Sião se encontrava na parte oriental de Jerusalém, e era a par­
te mais fortificada da cidade. Davi só conseguiu conquistar a fortaleza de
Sião, cerca de 400 anos após a conquista de Canaã pelos filhos de Israel
(2Sm. 5.6-7).
2) A fortaleza de Sião garantiu a segurança dos jebuseus por centenas de anos.
A confiança do crente no Senhor garante a sua segurança eterna (SL. 125.1 e
GL. 4.26).
3) Em PV. 18.10, está escrito que: “Torre Forte é o N om e do Senhor, à qual o jus­
to se acolhe e está seguro” .
4) Em Is. 26.4, está escrito: “ Confiai no Senhor perpetuamente, porque 0 Se­
nhor Deus é uma Rocha Eterna” .

2. A CONFIANÇA NO SENHOR OFERECE SEGURANÇA INABALÁVEL NA VIDA DO


CRENTE
1) No SL. 23.4, Davi esbanjou uma confiança inabalável no Senhor, dizendo:
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não tem erei mal nenhum,
porque Tu estás com igo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” .
2) No SL. 27.1, Davi mais uma vez mostrou extrem a confiança no Senhor, di­
zendo: “ O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O
Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei? Quando m alfeitores me
sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam
e caem. Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará 0
meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confian­
ça” . Glórias a Deus! Isso é uma confiança inabalável!
3) Em Jó 19.25, o Patriarca mostrou confiança inabalável no Senhor, dizendo:
“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” .
4) Em 2Tm. 1.12, o Apóstolo Paulo mostrou confiança inabalável no Senhor, di­
zendo: “Porque sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é Poderoso
para guardar o meu depósito até aquele Dia” .

CONCLUSÃO: Devemos ter a plena confiança no Senhor “sem vacilar, pois quem
fez a promessa é Fiel” (Hb. 10.23).
PR. ERIVALDO DE JESUS 185

Esb o ço 1 3 3 - D ia 12 de M aio
Tema: SORTE RESTAURADA
Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe. S L 126 .4

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o salmista ora ao Senhor para que restaure a
sorte do seu povo. O nosso Deus é reconhecido nas Escrituras como o Deus da Res­
tauração. Ele sempre restaurou a sorte do seu povo, nos momentos mais adversos
da sua história.

1.0 SENHOR É 0 DEUS DA RESTAURAÇÃO.


1) As Escrituras mostram o Senhor sempre pronto a restaurar, tanto a vida indivi­
dual das pessoas, com o a vida nacional do seu povo (Ed. 9.9; Jó 8.6 e Is.
30.18).
2) Em Jó 42.10-17, Ele restaurou a sorte de Jó
3) Em Jr. 52.31-34, Ele restaurou a sorte de Joaquim, rei de Judá.
4) Em Lc. 6.10, Ele restaurou a mão mirrada de um homem.

2.0 SENHOR FAZ PROMESSAS DE RESTAURAÇÃO.


1) O Senhor faz muitas promessas de restauração através da Escrituras (Is.
49.8).
2) Em Jr. 30.17, Ele prom ete restaurar a saúde do seu povo.
3) Em Jr. 32.44, Ele prom ete restaurar a sorte do seu povo.
4) Em At. 3.21, Ele prom eteu através dos seus profetas a restauração de todas as
coisas.

CONCLUSÃO: O Nosso Deus é o Deus da Restauração. Ele restaura a vista aos ce­
gos, Ele restaura os pés dos coxos, Ele restaura a língua dos mudos, Ele restaura os
ouvidos dos surdos, Ele restaura a pele dos leprosos, Ele restaura a saúde dos enfer­
mos, Ele restaura a própria vida dos mortos, Ele restaura todas as coisas.
186 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 134 - D ia 13 de M aio


Tema: DUAS ARMAS INFALÍVEIS
N os seus lábios estejam os altos buvores de Deus, nas suas mãos, espada de dois gum es.
S L 14 9 .6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre duas armas infa­
líveis na vida do crente: O Louvor ao Senhor, e a Palavra de Deus. O verdadeiro lou­
vor deve estar em nossos lábios; e, a Espada de dois gumes, que é a palavra de
Deus, deve estar em nossas mãos.

1.0 LOUVOR AO SENHOR


1) O louvor ao Senhor é uma poderosa arma para vencermos os inimigos. Em
2Cr. 20.21-23, está escrito que, quando o povo comandado pelo rei Josafá co­
meçou a cantar e a dar louvores ao Senhor, o próprio Senhor pôs emboscadas
contra os inimigos do seu povo.
2) O louvor ao Senhor afugenta o mal. Pois, em IS m . 16.22, está escrito que, to­
das as vezes que Saul ficava atormentado por um espírito mal, Davi louvava
ao Senhor com a sua harpa, e o espírito mal se afugentava da vida de Saul.
3) No SL. 33.1, está escrito que: “Aos retos convém o louvor” .
4 ) No SL. 34.1, Davi, um grande campeão, venceu muitas batalhas louvando ao
Senhor, dizendo: “Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará
continuamente na minha boca” .
5) Em Hb. 13.15, está escrito que: “ Por m eio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus,
sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu
N o m e” .

2. A PALAVRA DE DEUS
1) De acordo com este texto do SL. 149.6, o Louvor ao Senhor é a arma que deve
estar sempre em nossos lábios; e, a Espada de dois gumes, é a Palavra viva de
Deus que deve estar em nossas mãos e em nossos corações (Hb. 4.12).
2) Em Ef. 6.17, Paulo afirm a que devem os tom ar “ o Capacete da Salvação e a
Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” .
3) Em Dt. 32.41, está escrito que, o Senhor possui uma Espada afiada e reluzen­
te.
4) Em Js. 5.13-15, está escrito que Josué se encontrou com o Príncipe dos Exér­
citos do Senhor com uma Espada nua na mão, e recebeu estratégias para ven ­
cer os seus inimigos.
5) Em Ap. 2.12, está escrito que, o Senhor Jesus é “Aquele que tem a espada afi­
ada de dois gumes” .

CONCLUSÃO: Tendo os Altos Louvores do Senhor nos nossos lábios, e a Espada


do Espírito, a Bíblia Sagrada em nossas mãos, e a Palavra de Deus implantada em
nossos corações, venceremos todos os nossos inimigos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 187

XX - ESBOÇOS EM PROVÉRBIOS
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Esboço 1 3 5 - Dia 1 4 de Maio


Tema: O GRITO DA SABEDORIA
Grita na rua a Sabedoria, nas praças, levanta a voz; do alto dos m uros clam a, à entra­
da das portas e nas cidades profere as suas palavras. Pv. 1.20 -21
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a importância da
sabedoria para as nossas vidas, e o seu grito aos ouvidos dos homens para que evi­
tem a insensatez e sigam o caminho da prudência. O Grito da Sabedoria, revela o
clamor de Deus aos ouvidos dos homens, a fim de livrá-los do mal.

1.0 CONSELHO DA SABEDORIA


1) Salomão, 0 hom em mais sábio do mundo antigo, pinta neste texto sagrado,
um quadro em que, a sabedoria de form a personificada, grita bem alto aos
ouvidos das pessoas, convidando-as, para que possam dar ouvidos os seus
conselhos.
2) Em Pv. 8.12, a Sabedoria grita novam ente, dizendo: “ Eu, a Sabedoria, habito
com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos” .
3) Em Pv. 8.14, a Sabedoria grita outra vez, dizendo: “Meu é o conselho e a ver­
dadeira sabedoria, eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza” .
4) Em Pv. 24.5, está escrito que: “ Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a in­
teligência ela se firm a” .
5) Em Ec. 10.10, está escrito que, a sabedoria resolve as coisas com bom êxito.
6) Em Is. 28.29, está escrito que, o Senhor é “ M aravilhoso em conselho e grande
em sabedoria” .
7) Em Ef. 1.8, está escrito que, em Cristo “ Deus derramou abundantemente so­
bre nós em toda sabedoria e prudência” .

2.0 GRANDE VALOR DA SABEDORIA


1) A Sabedoria possui um valor inestimável. Salomão chega a dizer que: “M e ­
lhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja, nada se pode com ­
parar com ela” (Pv. 8.11).
2) Em Jó 28.13, está escrito que, o hom em não conhece o valor da sabedoria.
3) Em Jó 28.15-19, está escrito que, o valor da sabedoria é superior ao valor da
prata, do ouro, do precioso ônix, da safira, do cristal, dos corais, das pérolas,
e do topázio.
4) Em Pv. 16.16, Salomão afirma que: “M elhor é adquirir a sabedoria do que o
ouro! E mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!” .
5) Em CL. 2.3, está escrito que, em Cristo “ estão escondidos todos os tesouros da
sabedoria e do conhecim ento” .
6) Em Rm. 11.33, Paulo afirma que a Sabedoria de Deus é profunda demais para se
entender.
7) Em IC o. 1.24, Paulo afirm a que Cristo é a Sabedoria de Deus. Daí se explica o
inestimável valor da Sabedoria.

CONCLUSÃO: O grito da Sabedoria é o próprio grito de Cristo nos aconselhando


todos os dias. A Sabedoria é a própria Palavra de Cristo nos orientando a cada dia.
A Sabedoria personificada é o próprio Cristo, a Sabedoria em Pessoa (Lc. 2.52 e
CL. 2.2-3).
188 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esbo ço 1 3 6 - D ia 1 5 de M aio
Tema: A S FONTES DA VIDA
Sobre tudo o que se deve gu ardar, gu a rd a o coração, porque dele procedem as fontes da
vida. Pv. 4 .2 3

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre as fontes da vida.
A palavra de Deus nos ensina acerca de algumas fontes onde transborda água viva
para a nossa saúde espiritual. E, para isso, a Sabedoria Divina nos aconselha a guar­
darmos 0 nosso coração.

1. GUARDANDO 0 NOSSO CORAÇÃO


1) O coração é o centro da vida. E dele que procedem as fontes da vida; e é nele
também que nasce a fonte do mal (Pv. 4.23 e Mc. 7.21-23).
2) O nosso coração deve ser guardado pela palavra de Deus (SL. 119.11).
3) A palavra de Deus se torna gozo e alegria para o nosso coração (Jr. 15.16).
4 ) A palavra de Deus discerne os pensamentos e intenções dos nossos corações
(Hb. 4.12).
5) O nosso coração estando cheio de boas palavras, os nossos lábios derramam
sabedoria (SL. 49.3 e Lc. 6.45).

2. TIPOS DE FONTES QUE PRODUZ VIDA


1) A Bíblia nos ensina vários tipos de fontes que produzem vida, e prolonga os
nossos dias na terra.
2) Em Jr. 17.13, o Senhor é a prim ordial Fonte de Águas Vivas que devem os be­
ber todos os dias.
3) Em Pv. 14.27, está escrito que: “ O tem or do Senhor é fonte de vida para evi­
tar os laços da m orte” .
4) Em Pv. 13.14, está escrito que: o “ Ensino do sábio é fonte de vida, para que se
evitem os laços da m orte” .
5) Em Is. 12.3, está escrito que: “Vós, com alegria, tirareis água das fontes da sal­
vação” . As fontes da salvação são fontes de vida. As fontes da salvação são: A
Palavra de Deus (IC o . 1.18); a Graça (Ef. 2.8); a Fé (Ef. 2.8); a Esperança (Rm.
8.24); e o Espírito (IC o . 12.13).

CONCLUSÃO: Devemos beber todos os dias nas fontes da vida. Cristo prometeu a
fonte que jorra para a vida eterna (Jo. 4.14), e todos são convidados a beberem de
graça da Fonte da Água da Vida (Ap. 22.17).
PR. ERIVALDO DE JESUS 189

Esboço 137 - D ia 16 de M aio


Tema: O PROGRESSO ESPIRITUAL DO CRENTE
Mas a vereda dos ju sto s é como a luz da aurora, que va i brilhando m ais e m ais até ser
dia perfeito. Pv. 4 .1S

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre o progresso


espiritual do Cristão. Da mesma forma que, 0 dia começa a clarear e o sol a despon­
tar no horizonte; assim, a vida do crente vai progredindo a cada dia, até atingir a
perfeição em Cristo Jesus.

1. BUSCANDO 0 APERFEIÇOAMENTO
1) 0 sábio Salomão usa o exem plo do alvorescer do dia, para ilustrar o aperfei-
çoamente que o crente vai adquirindo no decorrer de sua vida (Pv. 4.18).
2) Em Ef. 4.12-13, está escrito que, Deus deseja “ o aperfeiçoam ento dos santos
para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até
que todos cheguemos a unidade da fé e do pleno conhecim ento do Filho de
Deus, à perfeita varonilidade, à m edida da estatura da plenitude de Cristo” .
3) Em Rm. 6.4, Paulo diz que, devem os andar “ em novidade de vida” . Andar em
novidade de vida é, procurar o progresso espiritual a cada dia.

2. ATINGINDO A PERFEIÇÃO
1) O texto de PV. 4.18, descreve o justo progredindo, e, em fim, atingindo a sua
perfeição. Quanto mais o dia clareia, as trevas vão se dissipando, a luz da au­
rora brilha de form a mais intensa, e o dia amanhece perfeitamente. Da mes­
ma forma, o conhecim ento da palavra de Deus ilumina com pletam ente a vida
do crente, e a glória de Deus resplandece de form a perfeita em nossas vidas
(Is.60.1 e 2Co.4.6).
2) O desejo de Cristo é que o justo atinja a perfeição. Em Mt. 5.48, Jesus disse:
“Portanto, sede vós perfeitos com o perfeito é o vosso pai celestial” .
3) Em 2Tm. 3.16-17, está escrito que: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o hom em de Deus seja perfeito e perfeitam ente habilita­
do para toda boa obra” .

CONCLUSÃO: Devemos procurar o progresso espiritual a cada dia, deixando a es­


tagnação espiritual, e procurando crescer na graça e no conhecimento de Nosso Se­
nhor e Salvador Jesus Cristo (2Pd. 3.18).
190 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 1 3 8 - Dia 1 7 de Maio


Tema: A S SETE COLUNAS DA SABEDORIA
A Sabedoria edificou a sua casa, lavrou as suas sete colunas. Pv. g n

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre as Sete Colunas
da Sabedoria. A Casa da Sabedoria está sempre bem solidificada e fundamentada
na Rocha. Assim, o cristão deve edificar com sabedoria e prudência a sua casa, dan­
do sustentação e estabilidade a sua vida, e a vida de sua família.

1. A PRUDÊNCIA
1) A primeira grande coluna que dá sustentação a Casa da Sabedoria, é a Pru­
dência. A Prudência é a virtude prática da Sabedoria (M t. 7.24-25).
2) A Prudência mora na Casa da Sabedoria (Pv. 8.12).
3) Jesus nos aconselhou a sermos prudentes (Mt. 10.16).
4) Paulo nos aconselhou a construirmos com prudência (IC o . 3.10).

2. 0 CONHECIMENTO
1) A segunda coluna que sustenta a Casa da Sabedoria é o Conhecimento. O Co­
nhecimento é a virtude teórica e sistematizada da Sabedoria (Pv. 2.4-5).
2) O Conhecimento sempre aparece mencionado após a Sabedoria (Pv.2.10; Pv.
3.13 etc.).
3) Salomão pediu a Deus Sabedoria e Conhecimento (2Cr. 1.10-12).
4) O Espírito Santo distribui o Dom da Palavra de Sabedoria e da Palavra de Co­
nhecimento (IC o . 12.8).

3. 0 ENTENDIMENTO
1) A terceira coluna que sustenta a Casa da Sabedoria é o Entendimento. O
Entendimento é a virtude investigativa da Sabedoria (Pv. 8.14).
2) O Entendimento é sinônimo de Inteligência, e a fonte de toda intelectualida­
de (Dn. 2.21).
3 ) Salomão era dotado de grande prudência e entendimento (2Cr. 2.12).
4) Deus deu larga Sabedoria e muitíssimo Entendimento a Salomão (lR s . 4.29).

4. 0 CONSELHO
1) A quarta coluna que sustenta a Casa da Sabedoria é o Conselho. O Conselho é
a virtude diretiva da Sabedoria (Pv. 8.12).
2) De acordo com Pv. 24.6, é com conselhos prudentes que se vence uma batalha.
3) Em Is. 28.29, está escrito que, o Senhor é M aravilhoso em Conselho e grande
em Sabedoria.
PR. ERIVALDO DE JESUS 191

4) Em Jó 12.13, está escrito que, o Senhor dispõe de Sabedoria e força, e de


Conselho e Entendimento.

5. A FORTALEZA
5.1 A Fortaleza é a quinta coluna que sustenta a Casa da Sabedorria. A Fortaleza
é o alicerce da Sabedoria (Pv. 8.14).
5.2Em 2Sm. 22.33, Davi disse: “Deus é a minha Fortaleza e a minha força e Ele
perfeitam ente desembaraça o meu caminho” .
5.3 Em Pv. 10.29, Salomão afirma que: “O caminho do Senhor é fortaleza para os ín­
tegros” .
5.4 Em Mt. 7.24-25, Jesus mostra que uma casa construída com prudência, é
uma fortaleza contra a tempestade.

6. A JUSTIÇA
6.1 A sexta coluna que sustenta a Casa da Sabedoria é a Justiça. A Justiça é a vir­
tude moral da Sabedoria (Pv. 8.15-16).
6.2 Em lR s. 3.28, está escrito que, o povo reconheceu que havia em Salomão Sa­
bedoria para fazer Justiça.
6.3 A Sabedoria nos faz andar pelo caminho da Justiça (Pv. 8.20).
6.40 Senhor ama os que seguem a Justiça (Pv. 15.9).

7.0 TEMOR DO SENHOR


7.1 A sétima coluna que sustenta a Casa da Sabedoria é o Tem or do Senhor. O
Tem or do Senhor é a Verdadeira Sabedoria (Jó 28.28).
7.2 Em Pv. 9.10, está escrito que: “ O tem or do Senhor é o princípio da Sabedoria,
e o Conhecimento do Santo é prudência” .
7.3 Em Ec. 7.18, está escrito que, quem teme a Deus escapa de todo mal.
7.4Em Is. 33.6, está escrito que: “Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos,
abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor será o
teu tesouro” .

CONCLUSÃO: Devemos edificar a nossa casa sobre a Rocha, e construir os nossos


fundamentos com Prudência, Conhecimento, Entendimento, Conselho, Fortaleza,
Justiça, e Tem or do Senhor.
192 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 139 - D ia 18 de M aio


Tema: O SEGREDO DA VERDADEIRA RIQUEZA
Λ benção do Senhor enriquece, e, com ela, Ele não traz desgosto. Pv. 10.22

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, o sábio Salomão declara que a benção do


Senhor é a fonte original da verdadeira riqueza. A verdadeira prosperidade está em
Deus. Ele é a fonte de toda boa dádiva. Muitos pensam de forma equivocada que, é
o dinheiro que enriquece. O dinheiro é apenas um dos itens da riqueza. A benção
do Senhor é que traz a verdadeira riqueza para o homem.

1. A BÊNÇÃO DO SENHOR É A FONTE DA VERDADEIRA RIQUEZA


1) Em Gn. 1.28, está escrito que, Deus abençoou o hom em e a mulher.
2) Em Gn. 9.1, está escrito que, Deus abençoou a Noé e a seus filhos.
3) Em Gn. 12.1-3, está escrito que, Deus prom eteu abençoar todas as famílias da
terra, por m eio de Abraão.
4 ) Em Gn. 26.12-13, está escrito que, Isaque prosperou, ficou riquíssimo, por­
que o Senhor o abençoava.
5) Em GL. 3.9, está escrito que, os que são da fé são também abençoados com 0
crente Abraão.

2. A PROSPERIDADE DE DEUS É COMPLETA


1) Existe uma grande diferença entre ser rico e ser próspero. Algumas pessoas são
prósperas e não são ricas; outras pessoas são ricas e não são prósperas. Os ricos
que não são prósperos, são aqueles que tem dinheiro, mas não tem saúde e nem
Deus na vida (Ap. 3.17). Os prósperos que não são ricos, são aqueles que não
tem muito dinheiro, mas vivem felizes com 0 necessário que recebem do Senhor
(Pv. 30.7-9 e lT m . 6.8).
2) A prosperidade de Deus é completa, porque, Ele nos abençoa com saúde físi­
ca, material e espiritual (3 Jo. 1.2).
3) A Prosperidade é dom de Deus. Pois, em Ec. 5.19, está escrito: “Quanto ao ho­
m em a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer,
e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus” .
4) No SL. 128.4, está escrito: “Eis como será abençoado o homem que teme ao Se­
nhor” .
5) Em 3 Jo. 1.2, está escrito: “Am ado, acima de tudo, faço votos por tua prospe­
ridade e saúde, assim com o é próspera a tua alm a” .

CONCLUSÃO: Deus é quem efetua em nós tanto 0 querer como 0 realizar, segun­
do a sua boa vontade (Fp. 2.13), e “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do
alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de
mudança” (Tg. 1.17).
PR. ERIVALDO DE JESUS 193

Esboço 140 - D la 19 de M aio


Tema: OS QUATRO MAIORES PRINCÍPIOS DA BÍBLIA
0 temor do Senhor é 0 principio da sabedoria, e 0 conhecimento do Santo é prudência. Pv. g . 10
INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, a palavra de Deus fala do “temor do Se­
nhor” como o princípio da Sabedoria. O “princípio” fala do começo e da origem de
alguma coisa. Além, do “princípio da sabedoria”, a Bíblia fala de outros importantes
princípios.

1.0 PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO


1) Foi o próprio Deus quem originou o Universo. O Universo não surgiu por uma
obra do acaso, com o tentam explicar os cientistas m odernos através da teoria
do “Big Bam” . “N o princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn. 1.1), é uma
verdade absoluta, e precisa ser crida.
2) Em Hb. 1.10, está escrito que: “N o princípio, Senhor, lançaste os fundamen­
tos da terra, e os céus são obra das tuas m ãos” .
3) Em Is. 41.4, o próprio Deus faz uma pergunta acerca deste prim eiro “princí­
pio” , e Ele mesmo traz a resposta, dizendo: “ Quem fez e executou tudo isso?
Aquele que deste o princípio tem chamado as gerações à existência; Eu, o Se­
nhor, o primeiro, e com os últimos Eu m esm o” .

2.0 PRINCÍPIO DA SABEDORIA


1) A Sabedoria teve o seu princípio e origem na Eternidade (Pv. 8.22-30).
2) No SL. 111.10, está escrito que: “ O tem or do Senhor é o princípio da sabedo­
ria; revelam prudência todos os que o praticam. O seu louvor permanece
para sempre” . Este “princípio da sabedoria” , que a Bíblia fala aqui, e, em ou­
tros textos paralelos (Pv. 9.10, Jó 28.28 etc) é o princípio da sabedoria na
vida do homem.
3) Em Jr. 10.12, está escrito que: “ O Senhor fez a terra pelo seu poder; estabele­
ceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus” .

3.0 PRINCÍPIO D0 EVANGELHO


1) Em Mc. 1.1, a Bíblia fala do “PRINCÍPIO do Evangelho de Jesus Cristo, Filho
de Deus” . O Evangelho significa Boas-Novas. E, Cristo é o próprio princípio e
origem do Evangelho; pois, a sua vinda a este mundo para salvar o homem,
foi a m elhor noticia que a humanidade recebeu (Lc. 2.10-11).
2) O Evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que
crê (Rm. 1.16).
3) Nós fomos chamados para anunciar “o Evangelho das insondáveis riquezas
de Cristo” (Ef. 3.7).

4.0 PRINCÍPIO D0 VERBO


1) Em Jo. 1.1, está escrito: “N o princípio era o Verbo, e Verbo estava com Deus,
e 0 Verbo era Deus” . O “V erbo” , a que o apóstolo João se refere aqui, é Cristo.
Cristo é o próprio Verbo que deu origem a todas as coisas (Jo. 1.3).
2) Em CL. 1.17, está escrito que: “ Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas
subsistem por Ele” .
3) Em Ap. 19.13, está escrito que, Ele se chama “ o Verbo de Deus” .
CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o PRINCÍPIO da Criação, o PRINCÍPIO da Sabedoria,
0 PRINCÍPIO do Evangelho, e o PRINCÍPIO do Verbo, que é a Palavra de Deus. Ele é
0 Princípio e origem de todas as coisas!
194 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 14 1 - Dia 20 de Maio


Tema: A S QUALIDADES DE UMA MULHER SÁBIA
Λ m ulher sáb ia edífica a sua casa, m as a insensata, com as p róprias mãos,
a derríba. Pv. 14 .1

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre as qualidades de


uma mulher sábia. A mulher sábia é o símbolo da mulher virtuosa que administra com
sabedoria o seu lar. A mulher sábia, é o próprio símbolo da esposa ideal e da mãe perfeita.

1. A SABEDORIA DA MULHER
1) A sabedoria e a prudência são as grandes qualidades da mãe sábia e da espo­
sa fiel que cuida do seu lar (Pv. 14.1).
2) Em Pv. 31.26-27, está escrito que, a mulher virtuosa age com sabedoria e ad­
ministra de form a prudente o seu lar.
3) Em Pv. 24.3, está escrito que: “ Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a in­
teligência ela se firm a” .
4 ) Em Pv. 19.14, está escrito que: “A casa e os bens vem como herança dos pais;
mas do Senhor, a esposa prudente” . A esposa prudente vem do Senhor.
5) Em Tt. 2.3-4, Paulo instrui as mulheres novas e idosas, dizendo: “ Quanto às
mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não
caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim
de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos” .

2. EXEMPLOS DE MULHERES SÁBIAS


1) Em 2Sm.JiO.22, está escrito que, uma mulher, na sua sabedoria livrou uma
cidade de ser destruída.

2) Em IS m . 25.32-33, a Bíblia fala da prudência de Abigail, que, livrou a sua


casa de uma grande tragédia, usando diligência e sabedoria.

3) Em Jz. 4.4-5, a Bíblia m enciona a grande capacidade de Débora para julgar a


Israel.

4 ) Em 2Cr. 9.1-8, a Bíblia mostra através da rainha de Sabá, uma mulher de alta
posição, em busca de sabedoria.

5) Em Tg. 1.5, está escrito que: “ Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria,
peça a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á con­
cedida” .

CONCLUSÃO: A mulher sábia edifica a sua casa; e, ao lado de seu marido constrói
de forma prudente a sua casa sobre a Rocha (Pv. 14.1 e Mt. 7.24-25).
PR. ERIVALDO DE JESUS 195

Esboço 142 - D ia 21 de M aio


Tema: A VITÓRIA VEM DO SENHOR
0 cavalo prepara-se p a ra o día da batalha, m as a vitória vem do Senhor. Pv. 2 1.5 1

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica nos revela que, o Senhor é a origem de to­
das as nossas conquistas e vitórias. Todo o esforço e aparato humano, por si só, não
é suficiente para garantir a vitória. A nossa vitória vem do Senhor.

1.0 CAVALO COMO SÍMBOLO DE BATALHA


1) Quase todas as vezes que o cavalo é m encionado na Bíblia, é sempre associa­
do a batalha, a guerra e ao poderio militar (Jó 39.19-25).
2) No SL. 33.17, está escrito que: “ O cavalo não garante vitória; a despeito de
sua grande força, a ninguém pode livrar” .
3) No SL. 147.10, está escrito que, o Senhor “N ão faz caso da força do cavalo,
nem se compraz nos músculos do gu erreiro” .
4) No SL. 20.7, está escrito que: “Uns confiam em carros, outros em cavalos;
nós, porém , nos gloriarem os em o N om e do Senhor nosso Deus” .

2.0 SENHOR É A NOSSA VITÓRIA


1) Em Êx. 17.15, está escrito que, após 0 Senhor ter dado vitória a Israel contra
Amaleque, “Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor é Minha Ban­
deira” . E o Senhor que faz a Bandeira da V itória ser levantada em nossas v i­
das.
2) No SL. 20.5, está escrito: “ Celebraremos com júbilo a tua vitória e em Nom e
do nosso Deus hastearemos pendões; satisfaça o Senhor todas as tuas peti­
ções” .
3) Em Is. 59.19, está escrito: “ Então, tem erão o N om e do Senhor desde o poente
e a sua glória, desde o nascente do sol; vindo o inim igo com o uma corrente de
águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira” . Glórias a
Deus!
4) IC o. 15.57, está escrito: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por Nosso
Senhor Jesus Cristo” .

CONCLUSÃO: Devemos sempre confiar no Senhor, pois, é Dele que vem a nossa
vitória; e, é Ele que sempre nos faz triunfar (2Co. 2.14).
196 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 1 4 3 - Dia 2 2 de Maio


Tema: OS GRANDES VALORES DA MULHER VIRTUOSA
M ulher virtuosa, quem ach ara? O seu valor m uito excede 0 de fin a s jóias. Pv. 3 1.10
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o sábio Salomão coloca o valor da mulher
virtuosa bem acima das jóias mais preciosas. A palavra de Deus exalta as virtudes
das mulheres que servem a Deus fielmente. O grande valor da mulher virtuosa, não
estar nas jóias que ela usa ou possui; mas sim, no seu caráter. Os valores morais e
espirituais de um homem ou de uma mulher, estão bem acima dos valores econô­
micos ou financeiros, que os mesmos venham a possuir.

1.0 VALOR DA SABEDORIA


1) O prim eiro valor da mulher virtuosa é a sabedoria (Pv. 31.26). Apenas duas
coisas Salomão exaltou acima das finas jóias ou dos rubis em Provérbios: A
sabedoria (Pv. 8.11); e a mulher virtuosa (Pv. 31.10).
2) Em Pv. 14.1, está escrito que: “A mulher sábia edifica a sua casa.”
3) Em 2Sm. 20.22, está escrito que, uma mulher na sua sabedoria livrou uma ci­
dade da destruição.
4) Em Pv. 24.3, está escrito que: “ Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a in­
teligência ela se frim a” .

2. 0 VALOR DA FIDELIDADE
1) O segundo grande valor da mulher virtuosa é a fidelidade. “ O coração do seu
marido confia nela” , é o que diz a palavra do Senhor (Pv. 31.11)
2) A fidelidade da mulher virtuosa é exaltada, tanto pelos seus filhos, como pelo seu
marido: “Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas”
(Pv. 31.28-29).
3) Em Pv. 12.4, está escrito que: “A mulher virtuosa é a coroa do seu m arido” .
4) Em Pv. 19.14, está escrito que: “A esposa prudente vem do Senhor” .

3. 0 VALOR DO AMOR
1) O segundo grande valor da mulher virtuosa é o amor (Pv. 31.20). Ainda hoje,
muitas mulheres virtuosas realizam grandes obras sociais movidas pelo amor
ao próximo. O amor materno não permite que uma mãe se esqueça do filho
que ainda mama (Is. 49.15).
2) Em CL. 3.14, está escrito que: “ O am or é o vínculo da perfeição” .
3) Em Tt. 2.4, está escrito que, as mulheres devem amarem ao marido e a seus filhos.
4) Em Lc. 7.44-47, está escrito que, Jesus elogiou e valorizou o grande amor de­
monstrado por uma mulher.

4. 0 VALOR DO TEMOR DO SENHOR


1) O terceiro grande valor da mulher virtuosa é 0 temor do Senhor. “A mulher que
teme ao Senhor, essa será louvada”, é o que diz a palavra do Senhor (Pv. 31.30).
2) Em Is. 33.6, está escrito que: “ O tem or do Senhor será o teu tesouro” .
3) Em Pv. 9.10, está escrito que: “ O tem or do Senhor é o princípio da sabedoria,
e o conhecim ento do Santo é prudência” .
4 ) No SL. 128.1-6, a Bíblia exalta o grande valor de uma família inteira temendo ao
Senhor.
CONCLUSÃO: A Bíblia exalta o valor de muitas mulheres virtuosas como: Sara,
Miriã, Débora, Ester, Maria etc., e ainda hoje existem muitas mulheres virtuosas
que estão fazendo a diferença em nossa sociedade.
PR. ERIVALDO DE JESUS 197

XXI - ESBOÇOS EM ECLESIASTES


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Esboço 144 - Dia 23 de Maio


Tema: DUAS COISAS QUE NUNCA PODEM FALTAR EM NÓS
Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, eja m a is fa lte 0 óleo sobre a tua cabeça. Ec. g .8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o sábio Salomão revela duas coisas imprescin­
díveis em nossas vidas: as vestes limpas, e o óleo sobre a nossa cabeça. O Cristão pre-
dsa caminhar neste mundo com as suas vestes limpas, e com a unção do Espírito
Santo sobre a sua vida.

1. AS VESTES LIMPAS
1) “Em todo tem po sejam alvas as tuas vestes” (Ec. 9.8). É o que diz a palavra de
Deus.
2) De acordo com Lv. 6.10-11, o sacerdote deveria sempre renovar as suas ves­
tes, a fim de mantê-las limpas.
3) Em Zc. 3.1-5, está escrito que, 0 Senhor ordenou que o sumo sacerdote Josué
substituísse as vestes sujas pelas vestes limpas para que o seu sacerdócio fos­
se confirmado.
4) Em Ap. 22.14, está escrito que, as vestes dos salvos são lavadas pelo sangue
do Cordeiro de Deus (lJ o . 1.7).
5) As vestes limpas do Cristão lhe assegura 0 seu bom relacionam ento e comu­
nhão com Cristo (Ap. 3.4-5).

2.0 ÓLEO SOBRE A CABEÇA


1) Έ nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” (Ec. 9.8), é o que diz a palavra de
Deus.
2) O óleo constante sobre a nossa cabeça sim boliza a unção permanente do
Espírito Santo sobre as nossas vidas (1SM. 16.13).
3) No SL. 133.2, a Bíblia revela o m om ento em que o óleo precioso da sagrada
unção foi derramado de form a copiosa sobre a cabeça do sumo sacerdote
Arão.
4) No SL. 23.5, Davi celebra o m om ento em que o Senhor ungiu com óleo a sua
cabeça perante os seus inimigos, até ao ponto de transbordar.
5) Em 2Co. 1.21-22, Paulo afirma que, quem “ nos ungiu é Deus, que também
nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração” .

CONCLUSÃO: A palavra de Deus nos assegura que nós temos a Unção do Santo
sobre as nossas vidas (1 Jo. 2.20), e, esta Unção que Dele recebemos, é verdadeira e
permanente (lJ o . 2.27).
198 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 14 5 - Dia 24 de Maio


Tema: LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR
Lem bra-te do teu C riador nos dias da tua mocidade, antes que venham os m aus dias, e
cheguem os anos dos quais dirás: N ão tenho neles prazer. Ec. 12 .1

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o sábio Salomão, a esta altura, já com a ida­
de avançada, após ter experimentado todas as principais etapas da vida, aconselha
os jovens a se lembrarem do seu Criador nos dias da sua mocidade.

1. AS TRÊS ETAPAS DA VIDA DE SALOMÃO


1) Os três livros que Salomão deixou escrito: Cântico dos Cânticos, Provérbios, e
Eclesiastes, revelam as três principais etapas de sua vida.
2) Em Cântico dos Cânticos, Salomão revela a fase romântica da sua juventude
CCt. 1.1-3).
3) Em Provérbios, Salomão revela a fase adulta e amadurecida da sua vida, e
pode ensinar os jovens a serem sábios e prudentes (Pv. 1.1-4).
4) Em Eclesiastes, Salomão revela a fase de reflexão da sua velhice; e, nesta fase
experiente de sua vida, ele aconselha os jovens, dizendo: “Lembra-te do teu
Criador nos dias da tua m ocidade.” (Ec. 12.1).
5) A conclusão final que Salomão chegou foi esta: “Tem e a Deus e guarda os
seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o hom em ” (Ec. 12.13).

2. JOVENS QUE SE LEMBRARAM DO SEU CRIADOR


1) A Bíblia revela a vida de muitos homens de Deus, que se lembraram do seu
Criador desde a sua m ocidade (SL. 71.5).
2) José, desde a sua m ocidade tem ia ao seu Criador, e até a sua velhice perma­
neceu firme, e pôde desfrutar do cumprimento de todas as promessas que 0
Senhor lhe fez na sua juventude (Gn. 37.1-19 e Gn. 41.38-57 e 42.9).
3) Josué, servia ao Senhor desde a sua m ocidade (Êx. 33.11), e foi escolhido por
Deus para suceder o m aior legislador e profeta do A ntigo Testam ento (Js.
1.1-9).
4 ) Davi, tem ia ao Senhor desde a sua m ocidade (IS m . 16.17-19), e foi escolhido
por Deus para ser o m aior rei da História de Israel (2Sm. 7.8-9).
5) Daniel, se lembrou ainda jo vem do seu Criador (Dn. 1.8-17), e teve um minis­
tério longo e próspero até o fim da sua vida na presença do Senhor (Dn. 6.28
e 12.13).

CONCLUSÃO: Por mais que os jovens tentem preencher o seu vazio com as fanta­
sias e desejos que o mundo oferece, somente em Deus o homem encontra satisfação
verdadeira. Salomão, após experimentar todos os prazeres que a vida oferece, des­
cobriu que, é somente em Deus, o Criador, que o homem encontra a verdadeira feli­
cidade para a sua vida (SL. 43.4).
PR. ERIVALDO DE JESUS 199

Esboço 146 - D ia 25 de M aio


Tema: OS DOIS DEVERES UNIVERSAIS DO HOMEM
De tudo 0 que se tem ouvido, a sum a é: Teme a Deus e gu a rd a os seus m andam entos;
porque isto é 0 dever de todo homem. Ec. 12 .13

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Salomão elege os dois deveres universais do


homem: Tem e a Deus e Guarda os seus mandamentos. Salomão não diz que estes
dois deveres são apenas desse ou daquele grupo religioso. Esses são os dois deveres
universais do homem para com o seu Criador.

1. TEME A DEUS
1) O prim eiro dever universal do hom em é: “Tem e a Deus.” (Ec. 12.13). Embo­
ra, em nossa lingua portuguesa a palavra “tem or” , tenha o sentido de “m edo”
ou “receio” . No caso do “tem or a Deus” , significa o reconhecim ento de que
Ele é um Deus Santo, e que merece toda a nossa honra e respeito. Ou seja, se
um filho deve tem er a autoridade de seu pai terreno, muito mais devem os te­
mer o Pai dos espíritos de toda a carne (Hb. 12.9).
2) O tem or do Senhor é um dos mandamentos mais frequentes nas Escrituras
(Dt. 6.13; 10.20 etc.).
3) Por repetidas vezes, as Escrituras enfatizam que, o “Tem or do Senhor é o
princípio da Sabedoria.” (Jó 28.28; SL. 111.10; Pv. 9.10 etc.).
1.4-Em Is. 8.13, está escrito: “A o Senhor dos Exércitos, a Ele santificai; seja
Ele o vosso temor, seja Ele 0 vosso espanto” .

2. GUARDA OS SEUS MANDAMENTOS


1) O segundo dever universal do hom em é: “ Guarda os seus mandamentos. .”
(Ec. 12.13). Existe uma grande diferença entre conhecer e guardar os man­
damentos do Senhor. O Jovem Rico que se encontrou com Jesus (Mt.
19.16-20), conhecia desde a infância os mandamentos de Deus; porém, Jesus
0 encorajou a colocar em prática os mandamentos de Deus.
2) O vocábulo: “ Guardar” , significa, “vigiar” , “defender” , “m em orizar” e “pre­
servar” . Portanto, guardar os mandamentos de Deus implica em obedecer­
mos e conservar em nossos corações a palavra do Senhor (SL. 119.9-11).
3) Em Pv. 4.4, está escrito: “ Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda
os mandamentos e v iv e ” .
4) Em Ec. 8.5, Há uma grande promessa para quem guarda os mandamentos:
“Quem guarda o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração
do sábio discernirá o tem po e o m odo” .

CONCLUSÃO: Tem er a Deus e guardar os seus mandamentos são os dois deveres


de todo o homem. Deus é o o nosso Pai e o nosso Criador, e, a Ele devemos temer e
obedecer.
200 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXII - ESBOÇOS EJVL


CANTARES DE SALOMAO
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Esboço 147 - Dia 26 de Maio


Tema: COISAS MELHORES DO QUE O VINHO
Beíja-m c com os beijos de tua boca; porque m elhor e 0 teu am or do que 0 vinho.
Ct. 1.2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o grande sábio e poeta Salomão descreve 0


amor como melhor do que o vinho. Baseado nisto, podemos apontar muitas outras
coisas melhores do que 0 vinho. Dentre tantas coisas melhores do que o vinho, que­
ro destacar duas: O Am or e a Plenitude do Espírito.

1. 0 AMOR É MELHOR DO QUE 0 VINHO


1) O vinho é sem dúvida, a bebida mais apreciada pelo hom em através da histó­
ria. Salomão chegou a dizer que “ o vinho alegra a vida” (Ec. 10.19). Porém,
Salomão descobriu que o amor do noivo pela noiva é m elhor do que o vinho
(Ct. 1.2).
2) O am or é 0 sentimento mais sublime que pode existir entre um hom em e uma
mulher. O amor é o vínculo da perfeição (CL. 3.14).
3) O vinho acaba (Jo. 2.3). Porém , “ O amor jamais acaba.” (IC o . 13.8).
4 ) “O vinho é escarnecedor” (Pv. 20.1). O amor “ não se porta com indecência”
(IC o . 13.5).
5) O amor é a maior de todas as virtudes (IC o . 13.13), pois, “Deus é Am or” (lJo.
4.8).

2. A PLENITUDE DO ESPÍRITO É MELHOR DO QUE 0 VINHO


1) Em Ef. 5.18, Paulo diz: Έ não vos em briaguez com vinho, no qual há dissolu­
ção, mas enchei-vos do Espírito” . Em Éfeso, havia os festivais do vinho em ho­
m enagem a Dionisio ou Baco, conhecido como o “deus do vinho” . Entretanto,
Paulo orienta os cristãos de Éfeso a experim entarem algo bem m elhor do que
o vinho: A Plenitude do Espírito Santo.
2) O vinho alegra a carne (Os. 4.11). Porém, a plenitude do Espírito Santo nos
transmite a verdadeira alegria da alma e do espírito (Rm. 14.17).
3) O hom em de Deus não pode ser dado ao vinho (lT m . 3.3); e sim, ao Espírito
Santo (Ef. 3.16).
4 ) Em At. 2.13-18, Pedro responde aos zom badores que, ele e os demais discípu­
los, não estavam em briagados com vinho no Dia de Pentecostes; porém, chei­
os da plenitude do Espírito Santo que foi profetizada por Joel.
5) De acordo com IC o. 12.13, “ a todos nós foi dado beber de um só Espírito” . A
bebida do Espírito é bem m elhor do que o vinho.

CONCLUSÃO: O amor é melhor do que o vinho, e quem experimenta a plenitude


do Espírito, não precisa andar cambaleando como ébrios, e sim, cheio do Espírito
Santo, e de muita lucidez para anunciar com autoridade a palavra de Deus (At.
2.14-41).
PR. ERIVALDO DE JESUS 201
Esboço 148 - D ia 27 de M aio
Tema: A FORMOSURA DA NOIVA DE CRISTO
Quem è esta que aparece como a alva do dia, form osa como a lua, p u ra como 0 sol, fo r­
midável como um exército com bandeiras? Ct. 6.10

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o sábio Salomão utiliza quatro coisas importan­
tes para ilustrar a beleza e a formosura da noiva amada, cujo sentido espiritual aponta
para a Igreja como a formosa Noiva de Jesus Cristo: A alva, a lua, o sol, e um exército
com bandeiras.

1. A ALVA DO DIA
1) “Quem é esta que aparece com o a alva do dia.” (Ct. 6.10). A alva do dia se re­
fere ao alvorescer e amanhecer de um novo dia. O Arrebatam ento da Igreja
será 0 alvorescer de um novo dia para a Igreja de Cristo.
2) Em Pv. 4.18, está escrito: “Mas a vereda do justo é com o a luz da aurora, que
vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” .
3) Em Ap. 2.28, Jesus prom eteu premiar a Igreja Vencedora com o a “ Estrela da
Manhã” . A “ estrela da manhã” se refere a “ estrela da alva” que sempre enxer­
gamos no amanhecer de um novo dia.
4) Em Ap. 22.16, o próprio Jesus se identifica para a sua N oiva Am ada com o a
“Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da Manhã” .

2. A LUA
1) “ ...formosa como a lua.” (Ct. 6.10). A lua sempre é retratada como um poder
secundário e submisso. A Igreja é o Corpo Místico de Cristo na terra, e sub­
missa a Cabeça, que é o próprio Cristo (Ef. 5.23).
2) No sonho de José, o sol representa o seu pai, a lua representa a sua mãe, e as
onze estrelas representa os seus onze irmãos (Gn. 37.9). Neste caso, a lua
aparece pela primeira vez como símbolo de uma mulher, a qual é a esposa de
Jacó.
3) Em Ap. 12.1, numa visão escatológica, João contem plou uma mulher vestida
do sol com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Para alguns teólogos, a mulher aqui, representa a nação de Israel (Esposa de
Jeová conform e Is. 54.5) vestida da autoridade do Grande Sol, que simboliza
o próprio Deus (SL. 84.11); ou, até mesmo, representa a Igreja (Esposa de
Cristo conform e 2Co. 11.2); vestida da autoridade do Sol da Justiça, que sim­
boliza o próprio Cristo (M L. 4.2 e Lc. 1.78-79).
4) Em IC o. 15.41, Paulo utiliza a glória do sol, da lua, e das estrelas para identi­
ficar a glória que há de ser revelada nos corpos glorificados dos santos que
ressuscitarão.

3. 0 SOL
1) “ ...pura como o sol. .” (IC o . 15.41). O sol é o grande luzeiro da terra. Salo­
mão usa a pureza do sol para ilustrar a pureza da noiva. A Noiva de Cristo
será apresentada com o Virgem Pura (2Co. 11.2 e Ef. 5.25-27).
2) Em Mt. 13.43, Jesus disse que: “ Os justos resplandecerão como o sol, no reino
de seu Pai” .
202 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3) Em Fp. 2.15, Paulo diz que, a Igreja deve resplandecer como “ astros no mun­
do” .
4) O sol é o grande astro que ilumina a terra. Cristo é o Grande Astro que ilumina o
mundo (Jo. 8.12 ; ML. 4.2 e Lc. 1.78-79). A Igreja também brilha neste mundo,
por meio da luz que recebe de seu Astro Maior, o Sol da Justiça, o qual é Cristo
(Mt. 5.14-16 e Ap. 1.12-16).

4. UM EXÉRCITO COM BANDEIRAS


1) “ ...form idável com o um exército com bandeiras.” (Ct. 6.10). Uma das coisas
mais admiráveis neste mundo, é um exército bem fardado e marchando com
a bandeira do seu país nos seus punhos. Uma simples entrada de bandeiras
em nossas festividades, é m otivo de apreciação de todos nós. É assim que a
noiva é comparada.
2) Imagine como será form idável o Exército de Salvos de todas as tribos, lín­
guas, povos e nações, todos vestidos de vestes brancas e resplandecentes di­
ante do Trono de Deus e do Cordeiro (Ap. 7.9-10).
3) Em Is. 62.10, está escrito: “Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao
povo; aplanai, aplanai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai bandeira aos
povos” .
4) Em Ex. 17.15, está escrito que, após a vitória do Exército de Israel contra os ama-
lequitas, “Moisés edificou um altar e chamou o seu nome: O Senhor é minha
Bandeira” .

CONCLUSÃO: A Igreja de Cristo apareceu na terra como a alva do dia, é formosa


como a lua, é pura como o sol, e é formidável como um Exército com Bandeiras. A
Igreja iniciou a sua alva recebendo o brilho de Cristo, a Resplandecente Estrela da
Manhã, caminha sempre formosa como a lua cheia, e recebendo a luz de Cristo, o
Sol da Justiça, marcha em triunfo como um Exército com Bandeiras, recebendo a
proteção do Senhor dos Exércitos (Mt. 16.18; Ap. 17.14 e Ap. 19.11-16).
PR. ERIVALDO DE JESUS 203

E sb o ço 14 9 - D ia 2 8 de M aio
Tema: A FORÇA DO AMOR
Põe-me como seb sobre 0 teu coração, como s e b sobre 0 teu braço, porque o am or é fo rte
como a m orte.As m uitas águas não poderíam a p a g a r o am or, nem os rios, a fo g á -b ; ain­
da que alguém desse todos os bens da sua casa pelo am or, seria de todo desprezado. Ct.
8.6-8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o sábio Salomão nos revela a grande força
que 0 amor possui. O amor é tão forte, que, é capaz de vencer e superar todas as di­
ficuldades humanas. O amor vence o medo. O amor vence e supera todos os desafi­
os da vida.

1.0 AMOR VENCE 0 MEDO


1) Em lJo. 4.18, está escrito que: “ No am or não existe m edo; antes, o perfeito
amor lança fora o m edo” .
2) Em Rm. 8.38-39, Paulo afirma que: “ N em a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os pode­
res, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” .
3) Em IC o. 13.7, está escrito que, o amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta” .
4) N o SL. 23.3-4, Davi diz: “ Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu
Nom e. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não tem erei mal ne­
nhum, porque tu está com igo; o teu cajado e o teu bordão me consolam” .

2.0 AMOR DE CRISTO É MAIS FORTE DO QUE TUDO


1) Em Jo. 15.13, Jesus disse: “Ninguém tem m aior am or do que este: de dar al­
guém a própria vida em favor dos seus am igos” .
2) Em Rm. 5.8, está escrito que: “Deus prova o seu próprio am or para conosco
pelo fato de ter Cristo m orrido por nós, sendo nós ainda pecadores” .
3) Em 2Co. 8.9, está escrito “ Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos
tornásseis ricos” .
4) Em Ef. 3.17-19, está escrito que, devem os “ Com preender com todos os san­
tos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhe­
cer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados
de toda a plenitude de Deus” .

CONCLUSÃO: O amor é mais forte do que tudo. O amor vence o medo, vence a
morte, vence as tribulações, vence as dificuldades, e vence tudo, pois “DEUS E
AMOR” (lJ o . 4.8).
204 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXIII - ESBOÇOS EM ISAÍAS


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Esboço 150 - Dia 29 de Maio


Tema: UM MENINO PRODÍGIO
Porque um menino nos nasceu, um filh o se nos deu; o governo está sobre os seus ombros;
e o seu Nom e será: M aravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, P a i da Eternidade, Príncipe da
Paz. Is. g .6

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado de Is. 9.6, é um dos textos mais Messiânicos
das Escrituras. Toda a História Sagrada se resume em Is. 9.6 e Jo. 3.16. Todas as
Escrituras giram em torno do nascimento deste Menino Deus e de sua Grande Obra
Redentora. Nestes cinco Nomes importantes: Maravilhoso, Conselheiro, Deus For­
te, Pai da Eternidade e Principe da Paz, estão o resumo de toda a Obra que este M e­
nino Maravilhoso seria capaz de fazer.

1. MARAVILHOSO
1) Έ o seu Nom e será: M aravilhoso.” (Is. 9.6). Esta é sem dúvida, uma das pro­
fecias Messiânicas mais gloriosas acerca do Nascimento e Obra de Jesus Cris­
to, o Filho de Deus.
2) Em Jz. 13.18, em uma das suas muitas aparições teofânicas, o Cristo Pré-Exis-
tente já havia se identificado a Manoá (o pai de Sansão) com este título de
“Maravilhoso” .
3) Tudo na vida de Jesus foi Maravilhoso. Seu Nascimento foi maravilhoso e sin­
gular na História (Lc. 1.26-37 e Lc. 2.1-20). Sua infância foi Maravilhosa (Lc.
2.41-47). Seu M inistério foi M aravilhoso, porque, as pessoas ficavam maravi­
lhadas com os seus ensinamentos e com os seus milagres (M t. 7.28-29; Mt.
8.27; Mt. 13.54; Mc. 6.1-3 etc.). Sua obra Redentora é Maravilhosa e Inexpli­
cável (Jo. 10.11; 15.13; Ap. 1.5; 13.8; 22.14 etc.).
4) Em Is. 28.29, está escrito que: “Ele é Maravilhoso em Conselho e Grande em
obra” .

2. CONSELHEIRO
1) “ ...Conselheiro.” (Is. 9.6). Conselheiro, é alguém possuidor de muita sabedo­
ria e inteligência para dar conselhos. Todos os grandes monarcas da História,
tanto bíblica com o secular, governavam através dos seus conselheiros (2Sm.
16.23; lC r. 27.32-34; Et. 1.13-14 etc.).
2) Jesus Cristo, o Filho de Deus, juntam ente com Deus-Pai, formulou o Grande
Conselho da Redenção da raça humana, desde a eternidade (Ef. 1.3-12).
3) Em Jó 12.13, está escrito que: “ Ele tem Conselho e Entendimento” .
4) Em Pv. 8.14, A Sabedoria Personificada diz: “Meu é o Conselho e a Verdadei­
ra Sabedoria, Eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza” . E, em IC o. 1.24,
está escrito que Cristo é o “Poder de Deus e Sabedoria de Deus” . Jesus Cristo
é a própria Sabedoria e Inteligência em Pessoa (CL. 2.3). Ele é o Sábio Conse­
lheiro Divino.
PR. ERIVALDO DE JESUS 205

3. DEUS FORTE
1) “ ...Deus Forte.” (Is. 9.6). Jesus Cristo não é meio-Deus e nem vice-Deus. Ele é
100% (cem por cento) Deus e 100% (cem por cento) Hom em . Ele é o Deus
Forte.
2) Jesus Cristo é chamado de Deus em várias passagens bíblicas. Em Rm. 9.5, Paulo,
o chama de “Deus Bendito Etemamente” . Em lJo. 5.20, João, o chama de “Verda­
deiro Deus” .
3) Em Is. 10.21, está escrito que, nos últimos dias “ Os restantes se converterão
ao Deus Forte, sim, os restantes de Jacó” .
4) Em Jr. 50.34, está escrito que: “ O seu Redentor é Forte, Senhor dos Exércitos
é o seu N om e” .

4. PAI DA ETERNIDADE
1) “ ...Pai da Eternidade.” (Is. 9.6). Sendo o Pai da Eternidade, Jesus Cristo é o
próprio progenitor da eternidade. Nesta qualidade, Jesus Cristo é “Aquele
que é eterno no seu próprio ser e que assim, pode conceder o dom da vida
eterna aos outros” (Russel Shedd) (Jo. 4.14; Jo. 5.21-25 etc.).
2) No SL. 90.2, Moisés disse: “Antes que os montes nascessem e se formassem a
terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” .
3) No SL. 102.25-27, está escrito: “Em tempos remotos, lançaste os fundamen­
tos da terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu perm a­
neces; todos eles envelhecerão com o uma veste, com o roupa os mudarás, e
serão mudados. Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão
fim ” . Em Hb. 1.5-12, o Escritor Sagrado afirma que, estas passagens bíblicas
se referem a Jesus Cristo, o Filho de Deus.
4) Em Hb. 13.8, está escrito que: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eterna­
mente” .

5. PRÍNCIPE DA PAZ
5.1 “ ...Príncipe da Paz.” (Is. 9.6). O Deus da Bíblia é sempre conhecido com o o
“Deus de paz” (Rm. 16.20; 2Co. 13.11; lT s . 5.23 etc.). Por isso, o seu Filho
Am ado, é o Príncipe da Paz. “ Este será a nossa paz” (M q. 5.2-5).
5.2 Em Jo. 14.27, o Próprio Príncipe da Paz nos deixou a sua Paz, dizendo: “ Dei-
xo-vos a minha paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo.
Não se turbe o vosso coração, nem se atem orize” .
5.3 Em Rm. 5.1, está escrito que: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz
com Deus por m eio de nosso Senhor Jesus Cristo” .
5.4Em lT s. 3.16, está escrito que: “ O Senhor da Paz, Ele mesmo, vos dê continu­
amente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós” .

CONCLUSÃO: Como Homem, o Menino Jesus nasceu (Is. 9.6; Is. 7.14; Mt.
1.18-23 e GL. 4.4); porém, como Deus, Jesus Cristo é desde os tempos eternos (Is.
9.6; Mq. 5.2; Jo. 8.58; Hb. 13.8 etc.). Jesus Cristo é Maravilhoso, porque, Ele faz
maravilhas. Jesus Cristo é o Conselheiro, porque, Ele tem os melhores conselhos
para o seu povo. Jesus Cristo é o Deus Forte, porque, Ele é grande em força e forte
em poder. Jesus Cristo é o Pai da Eternidade, porque, Ele é de eternidade a eterni­
dade. Jesus Cristo é o Príncipe da Paz, porque, Ele é a nossa verdadeira paz.
206 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 15 1 - D ia 30 de M aio
Tema: OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS
R epousara sobre Ele o Espirito do Senhor, o Espírito de Sabedoria e de Entendimento, o
Espírito de Conselho e de Fortaleza, o Espírito ά Conhecimento e de Temor do Senhor. Is. 11.2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre os sete Espíritos
de Deus, os quais, revelam a Plenitude do Espírito Santo. Os Sete Espíritos de Deus
simbolizam a perfeição absoluta do governo Divino sobre o mundo.

1. ESPÍRITO DO SENHOR
1) O Espírito do Senhor é o primeiro da lista, porque, Ele é a Raiz e o Tronco Espi­
ritual, de onde procedem : Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza,
Conhecimento, e Tem or do Senhor (Is. 11.2).
2) Em Ef. 4.4, está escrito que: “ Há som ente.um Espírito” . Portanto, os sete
Espíritos de Deus revelam a m u ltiform e m anifestação do Espírito Santo de
Deus (Ap. 4 .5 ).
3) Este texto de Is. 11.2, revela que sobre o Messias, o qual é o Tronco, o Reben­
to, a Raiz, e o R enovo de Jessé, repousará estes sete Espíritos. Em Lc. 4.18-19,
Jesus revela o cumprimento da profecia de Isaías, dizendo: “ O Espírito do Se­
nhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; envi­
ou-me para proclam ar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos,
para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” .
4) Em Ap. 3.1, 0 próprio Jesus se identifica como: “A quele que tem os sete Espí­
ritos de Deus” .

2. ESPÍRITO DE SABEDORIA
1) A Sabedoria é a capacidade de julgar corretam ente as coisas. O Espírito Santo
é o grande Agente da Sabedoria (Is. 40.13-14). É o Espírito Santo que distri­
bui ás Igrejas o Dom da Palavra de Sabedoria (IC o . 12.8).
2) Em Ex. 31.3, Deus encheu a Bezalel do Espírito de Sabedoria e de Entendi­
mento.
3) Em Dt. 34.9, está escrito que: “Josué, filho de Num, estava cheio do Espírito
de Sabedoria” .
4) Em Ef. 1.8, está escrito que: “Deus derramou abundantemente sobre nós em
toda a sabedoria e prudência” .

3. 0 ESPÍRITO DE ENTENDIMENTO
1) O Entendimento é a capacidade intelectual de entender perfeitam ente as coi­
sas. O Espírito Santo é o grande A gente do Entendimento e do discernimento
de todas as coisas (IC o . 2.10).
2) Em Dn. 2.21, está escrito que, Deus é o que “ dá sabedoria aos sábios e enten­
dim ento aos inteligentes” .
3) Em Dn. 5.11-14, está escrito que, até os pagãos reconheciam que Daniel pos­
suía uma capacidade Divina e sobrenatural para entender, decifrar, desven­
dar, e interpretar os enigmas mais difíceis que podería existir.
4) Em CL. 1.9, está escrito que, nós devem os também transbordar do “Pleno co­
nhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendim ento espiritual” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 207

4. 0 ESPÍRITO DE CONSELHO
1) O Conselho é o parecer correto e perfeito sobre o que se deve fazer. O Espírito
Santo é o grande Conselheiro (Is. 40.13-14 e Jo. 12)6 ).
2) Em Jó 12.13, está escrito que: “ Com Deus está a Sabedoria e a Força; Ele tem
Conselho e Entendimento” .
3) No SL. 33.11, está escrito que: “ O Conselho do Senhor dura para sempre; os
desígnios do seu coração, por todas as gerações” .
4) Em Is. 28.29, está escrito que: “ Ele é Maravilhoso em Conselho e grande em
obra” .

5. 0 ESPÍRITO DE FORTALEZA
1) A Fortaleza é um lugar de segurança máxima e de proteção. O Espírito Santo
é o A gente da Fortaleza e do Poder (Ef. 3.16).
2) Em Naum 1.7, está escrito que: “ O Senhor é Bom, é Fortaleza no dia da an­
gústia e conhece os que Nele confiam ” .
3) Em Is. 59.19, está escrito que: “Vindo o inim igo com o uma corrente de águas,
o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua Bandeira” .
4) Em 2Tm. 1.7, está escrito que: “ Deus não nos tem dado espírito de covardia,
mas de fortaleza, e de amor, e de m oderação” .

6. ESPÍRITO DE CONHECIMENTO
1) O Conhecimento é a capacidade de conhecer perfeitam ente as coisas. O Espí­
rito Santo é o grande A gente do Conhecimento (Is. 40.13-14).
2) Em IC o. 12.8, está escrito que: “A cada um é dada, m ediante o Espírito, a Pa­
lavra da Sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a Palavra do Co­
nhecimento” .
3) Em CL. 1.10, está escrito que: devem os frutificar em toda boa obra “ e cres­
cendo no pleno conhecim ento de Deus” .
4) Em lJo. 2.20, está escrito que: “Vós possuis unção que vem do Santo e todos
tendes conhecim ento” .

7. ESPÍRITO DO TEMOR DO SENHOR


1) O Tem or do Senhor é sinônimo de reverêcia ao Senhor, é apartar-se do mal,
e, é também, o princípio da verdadeira sabedoria e inteligência (Jó 28.28 e
SL. 111.10).
2) Em 2Co. 7.1, está escrito que, como detentores das gloriosas promessas D ivi­
nas, devem os aperfeiçoar “ a nossa santidade no tem or de Deus” . O Espírito
do Tem or do Senhor age gerando o Tem or do Senhor em nossos corações
(Fp. 2.12).
3) Em Hb. 12.28, está escrito que: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável,
retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de m odo agradável, com reve­
rência e santo tem or” .
4) Em Is. 33.6, está escrito que: “ O Tem or do Senhor será o teu tesouro” .

CONCLUSÃO: Os sete Espíritos de Deus apontam para a Plenitude do Espírito


Santo na Igreja, e a multiforme Sabedoria de Deus manifestada através dos séculos
no meio do seu povo (Ef. 3.10 e Ap. 1.4).
208 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 152 - D ia 31 de M aio


Tema: AS FONTES DE SALVAÇÃO
Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação, is. 12.3
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre as fontes da sal­
vação. Existem muitas fontes importantes, que, podemos tirar água para matar a
nossa sede espiritual, pois, suas águas são puras e cristalinas. Assim, podemos com
alegria buscar água nas fontes da salvação.
1. FONTE DAS ÁGUAS VIVAS
1) Em Jr. 17.13, está escrito que, o Senhor é a “Fonte das Águas Vivas” . O Senhor é
a nossa fonte primordial de salvação. “Ao Senhor pertence a salvação” (Jn. 2.9).
2) Em Jo. 7.37-38, o próprio Senhor da Salvação diz: “ Se alguém tem sede, ve­
nha a mim e beba. Quem crer em mim, com o diz a Escritura, do seu interior
fluirão rios de água viva” .
3) Em Jo. 4.14, o Senhor diz o seguinte a uma alma sedenta: “Aquele, porém,
que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a
água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” .
4) O Senhor é a nossa fonte primordial de salvação, porque, Ele nos salva, tanto
dos perigos desta vida, como também nos salva para a vida eterna (Êx. 15.2 e Is.
45.17).
5) Em At. 4.12, está escrito: “ E não há salvação em nenhum outro; porque abai­
xo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual
importa que sejamos salvos” .
2. FONTE DA GRAÇA
1) A segunda fonte de salvação que podemos beber é a Fonte da Graça. Em Ef.
2.8, está escrito: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós; é
dom de Deus” .
2) No SL. 6.4, Davi diz: “Volta-te, Senhor, e livra a minha alma; salva-me por tua graça”.
3) Em Tt. 2.11, está escrito que: “A graça de Deus se há manifestado, trazendo
salvação a todos os hom ens” .
4) Em Rm. 5.20, está escrito que: “Onde abundou o pecado, superambundou a graça”.
5) Em Rm. 3.24, está escrito: “ Sendo justificados gratuitamente, por sua graça,
mediante a Redenção que há em Cristo Jesus” .
3. FONTE DA ÁGUA DA VIDA
1) A terceira fonte de salvação que devemos tirar água, é a Fonte da Vida. De acor­
do com Jo. 4.6-15, a mulher Samaritana se dirigiu a fonte de Jacó para buscar
água, e acabou se encontrando com Jesus Cristo - A Fonte da Vida (Jo. 14.6).
2) Em Ap. 7.17, está escrito que: “ O Cordeiro que se encontra no m eio do trono
os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxu­
gará dos olhos toda lágrim a” .
3) Em Ap. 21.6, está escrito: “ Eu Sou o A lfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a
quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida” .
4) Em Pv. 14.27, está escrito que: “ O tem or do Senhor é fonte de vida para evi­
tar os laços da m orte” .
5) De acordo com Jo. 10.10, Jesus Cristo é a Fonte da Vida Abundante.
CONCLUSÃO: Devemos evitar beber em fontes rotas, que não retêm as águas, e ti­
rar água das fontes da salvação; pois, o Senhor é o Verdadeiro Manancial de Águas
Vivas (Jr. 2.13).
PR. ERIVALDO DE JESUS 2 09

Esboço 153 - D ia O l de J u n h o
Tema: O QUE DEUS DECIDIU EST Á DECIDIDO
Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem, pois, o in validará? Λ su a m ão está
estendida; quem, pois, a fa r á voltar atrá s? Is. 14 .2 7

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a soberania de


Deus, e o seu grande poder em determinar todas as coisas segundo 0 beneplácito da
sua vontade. Nenhum dos seus propósitos podem ser impedidos. Pois, o nosso Deus
é Soberano e Absoluto.

1. A SOBERANIA DIVINA EM DETERMINAR AS COISAS


1) O Nosso Deus é um Deus de determinação. Ninguém é capaz de im pedir o seu
agir (Is. 43.13).
2) Em Jó 42.2, está escrito: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos
pode ser frustrado” .
2) Em Jó 9.12, está escrito: “ Quem o pode impedir? Quem lhe dirá: Que fazes?” .
4) Em Is. 40.14-15, está escrito: “ Com quem tomou Ele conselho, para que lhe des­
se compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e
lhe mostrou o caminho de entendimento? Eis que as nações são consideradas
por Ele como um pingo que cai de um balde e como grão de pó na balança; as
ilhas são como um pó fino que se levanta” .

2. AS ÚNICAS COISAS QUE PODEM ALTERAR A DETERMINAÇÃO DIVINA


1) O que nos faz mais admirar em Nosso Deus, é que, apesar de ser 0 dono exclu­
sivo do poder (SL. 62.11), Ele não age como um Soberano déspota e inflexível;
muito pelo contrário, Ele não resiste um coração quebrantado e contrito (SL.
51.17 e is . 57.15).
2) De acordo com 2Rs. 20.1-5, as lágrimas e a humilhação do piedoso rei Eze-
quias, com oveu tanto o coração amoroso do Senhor Deus, que, o próprio Se­
nhor alterou a determinação Divina sobre a m orte do rei Ezequias.
3) De acordo com Jn. 3.1-10, 0 arrependim ento e a conversão sincera dos nini-
vitas, levou o próprio Deus alterar a sua determ inação em destruir a cidade
de Nínive.
4) De acordo com Am. 7.1-6, a intercessão do profeta levou o próprio Deus alte­
rar a sua determinação em castigar a Israel por muitas vezes.

CONCLUSÃO: Nós aprendemos que, ninguém pode impedir o agir e os propósitos


de Deus em abençoar as nossas vidas; e, apenas um coração contrito, quebrantado,
arrependido, convertido e humilde pode alterar as determinações contrárias e judi­
ciais contra as nossas vidas.
2 10 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 5 4 - D ia 0 2 de J u n h o
Tema: A QUE HORA ESTAMOS DA NOITE?
Sentença contra D um á. Gritam -m e de Seír: G uarda, a que hora estam os da noite? Guar­
da, a que horas?. Is. 2 1.11

INTRODUÇÃO: A cena descrita neste versículo, revela os sentinelas que ficavam


no monte Seir, o monte mais alto de Dumá, outro nome de Edom, preocupados;
pois, a qualquer hora da noite eles poderíam ser surpreendidos pelos seus inimigos.
Tal possibilidade, faziam com que eles ficassem em estado de alerta. Este fato nos
ensina algumas lições espirituais importantes acerca da vigilância.

1. DEVEMOS VIGIAR EM TODO 0 TEMPO


1) Uma pessoa que fica de hora em hora olhando para o relógio, ou perguntado
as horas, é porque tem um compromisso muito sério, ou sabe que tem uma
hora marcada para se encontrar com alguém. Jesus nos aconselhou o seguin­
te: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde,
se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã” (M c. 13.35).
2) Em Mc. 13.33, está escrito: “ O lhai,vigiai e orai, porque não sabeis quando
chegará o tem po” .
3) Em Rm. 13.12, Paulo diz: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos,
pois, as obras das tervas e revistamo-nos das armas da luz” .
4 ) Em Ef. 6.18, Paulo diz: “ Orando em todo o tempo no Espírito e para isto vig i­
ando com toda oração e súplica por todos os santos” .

2. ESTAMOS NA ÚLTIMA HORA


1) Em Is. 21.11, os sentinelas perguntam: “ Guarda, a que horas estamos da noi­
te?” . Em lJo. 2.18, vem a resposta: “Filhinhos, já é a última hora; e, com o ou­
vistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido;
pelo que conhecemos que é já a última hora” .
2) Em Rm. 13.11, está escrito: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo:
Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora,
mais perto do que quando no princípio cremos” .
3) Em Mt. 25.6, está escrito: “ Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis 0 noivo!
Saí ao seu encontro!” .
4 ) No SL. 85.9, está escrito que: “ Próxim a está á sua salvação dos que o tem em .”

CONCLUSÃO: Devemos seguir a recomendação de Jesus e dos seus santos após­


tolos acerca da vigilância, pois, Já estamos nos aproximando da hora do arrebata-
mento da Igreja do Senhor (IC o . 15.51-52).
PR. ERIVALDO DE JESUS 211

Esboço 155 - D ia 03 de J u n h o
Tema: O AVIVAMENTO VEM DO ALTO
Até que se derram e sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em pom ar, e
o pom ar terá sido p o r bosque. Is. 3 2 .15

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, o verdadeiro avi-
vamento vêm do Espírito derramado lá do alto sobre toda a carne. O Espírito Santo
é 0 Espírito do Avivamento. O avivamento vem do alto, porque, o Espírito Santo
veio do alto, veio diretamente do Pai Altíssimo.

1.0 ESPÍRITO PROMETIDO


1) O Espirito Santo é conhecido por nós com o o Espírito Santo da Promessa (Ef.
1.13), porque, vários profetas vaticinaram acerca de sua vinda gloriosa para
habitar conosco.
2) O Profeta Isaías vaticinou, dizendo: “ Porque derram arei água sobre o seden­
to e torrentes, sobre a terra seca; derram arei o meu Espírito sobre a tua poste­
ridade e a minha benção, sobre os teus descendentes” (Is. 44.3).
3) O profeta Ezequiel vaticinou, dizendo: “Então, aspergirei água pura sobre
vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos
ídolos vos purificarei.Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis
nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez. 36.25,27).
4) 0 Profeta Joel vaticinou, dizendo: “ E acontecerá, depois, que derram arei o
meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos velhos sonharão, e os vossos jovens terão visões; até sobre os servos e
sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (JL. 2.28-29).

2. A VINDA DO ESPÍRITO COMO CHUVA


1) O cenário deste texto de Isaías 32.15, é um cenário que descreve a vinda do Espí­
rito como chuva. A chuva é derramada do alto. O Espírito é também derramado
lá do alto.
2) De acordo com Is. 35.5-7, “Águas arrebentarão no deserto, e ribeiros no
ermo. A areia esbraseada se transformará em lagos, e a terra sedenta, em ma-
naciais de águas” . O derramam ento do Espírito com o chuva, transforma o d e­
serto espiritual de nossas vidas em um rio de água viva (Jo. 7.38).
3) Em Os. 14.5, está escrito: “ Serei para Israel com o orvalho, ele florescerá
como lírio e lançará as suas raízes com o o cedro do Líbano” .
4) Em Os. 6.3, está escrito: “ Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Se­
nhor; com o a alva, a sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva,
com o chuva serôdia que rega a terra” .

CONCLUSÃO: Somente a Vinda do Espírito Santo sobre as nossas vidas, é que


pode transformar o nosso deserto espiritual em manancial de águas vivas. Por mais
que uma igreja esteja vivendo um deserto espiritual; quando o Espírito lá do Alto é
derramado, o deserto floresce e dá frutos (Ez. 39.1-14).
212 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 156 - Dia 04 de J u n h o


Tema: A GLÓRIA DO SENHOR SE MANIFESTARÁ
Λ g lo ria do Senhor se m anifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse.
Is. 40 .5

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, a glória do Senhor
se manifesta de várias maneiras. A glória de Deus se manifesta de forma visível, se
manifesta através de um símbolo, se manifesta através de um milagre, e se manifes­
tará de forma pessoal através da Segunda Vinda de Jesus Cristo em Glória.

1. A MANIFESTAÇÃO VISÍVEL DA GLÓRIA DO SENHOR


1) A Bíblia revela a glória do Senhor se manifestando de várias formas visíveis
(Êx. 24.10).
2 ) Em Êx. 24.16, a glória do Senhor pousou de form a visível sobre o monte Si­
nai.
3 ) Em Ez. 43.1-2, a glória do Deus de Israel entrou no Tem plo de form a visível
pela porta oriental.
4 ) Todos os homens que contemplaram de form a visível a glória do Senhor, fica­
ram espantados e possuídos de grande tem or e reverência (Êx. 3.6; Lv.
9.23-24; Ez. 1.26-28 etc.).

λ A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DO SENHOR ATRAVÉS DE UM SÍMBOLO

1) A glória do Senhor se manifesta através de vários símbolos ilustrativos de seu


poder. Em Êx. 16.10, a glória do Senhor se manifesta através de uma nuvem.
2) Em Êx. 24.17, a glória do Senhor se manifesta através de um fogo consumi­
dor.
3) Em Ez. 1.26-28, a glória do Senhor se manifesta através de um trono móvel
cercado de metais brilhantes de várias cores.
4) A glória do Senhor é mesmo bela e indescritível (Êx. 24.10 e Ap. 4.1-11).
“A dorai o Senhor na beleza da sua santidade” (SL. 29.2).

3. A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DO SENHOR POR MEIO DE UM MILAGRE

1) Cada operação de um m ilagre nas Escrituras, refletem a própria glória do Se­


nhor se manifestando (Lc. 7.16).
2) Em Jo. 11.4, o próprio Jesus revelou que, a enferm idade de Lázaro iria servir
para a manifestação da glória de Deus.
3) Em Lc. 13.10-13, está escrito que, a cura de uma mulher encurvada, levou ela
a dar glória a Deus.
4) Os milagres possuem sempre a função de levar o povo a darem glórias ao Se­
nhor (Lc. 13.17; Lc. 9.43; Jo. 9.1-3 etc.).

4. A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DO SENHOR ATRAVÉS DE JESUS CRISTO


1) Jesus Cristo é a própria manifestação da Glória de Deus em Pessoa. Em Jo.
1.14, está escrito: “ E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça
e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 213

2) Em Hb. 1.3, está escrito: “ Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exa­
ta do seu Ser” .
3) Em IC o. 2.8, Paulo diz que, Jesus Cristo é “ O Senhor da Glória” .
4) Em Tt. 2.13, está escrito que devem os aguardar “ a Bendita Esperança e a m a­
nifestação da glória do nosso Grande Deus e Salvador Cristo Jesus” .
5) Em Mt. 24.30, o próprio Jesus afirmou que, o Filho do H om em virá sobre as
nuvens do céu “ com poder e muita glória” . Portanto, a Segunda Vinda de
Cristo em Glória será o m om ento da manifestação universal da glória do Se­
nhor (Hc. 2.14).

CONCLUSÃO: A glória do Senhor continua se manifestando em nossos dias, atra­


vés da presença do Espírito Santo em nosso meio, e culminará com a manifestação
Pessoal de Jesus Cristo com muito poder e muita glória.
214 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 157 - D ia 05 de J u n h o
Tema: VITAMINA ESPIRITUAL PARA O FRACO
Faz forte ao cansado e m ultiplica as fo rças ao que não tem nenhum vigor. is. 40.zg

INTRODUÇÃO: Quando o nosso corpo está debilitado e fraco, precisamos tomar


algumas vitaminas para fortalecer o nosso sistema imunológico. Nós vamos apren­
der através deste texto sagrado que, somente o Senhor possui a vitamina espiritual
para a nossa alma e o revigoramento físico e espiritual para as nossas vidas.

1. ELE FAZ FORTE AO CANSADO


1) O nosso Deus faz forte ao cansado. Em Mt. 11.28, Jesus disse: “Vinde a mim,
todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” .
2) Em lR s. 19.4-8, está escrito que, o profeta Elias, após estar cansado e esgota­
do, tanto fisicamente, quanto espiritualmente, o Senhor lhe enviou um pão
tão vitam inado, que, com a força daquele pão, ele caminhou quarenta dias e
quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
3) Em Jz. 15.17-19, está escrito que, Sansão, após esgotar todas as suas forças
lutando contra mil filisteus de uma só vez, clamou ao Senhor pelo revigora­
mento das suas forças, e “ o Senhor fendeu a cavidade da rocha que estava em
Lei, e dela saiu água; tendo Sansão bebido, recobrou alento e reviveu” .
4 ) Em JL. 3.10, está escrito: “ Diga o fraco: Eu sou forte” .

2. ELE MULTIPLICA AS NOSSAS FORÇAS


1) O Senhor é o que multiplica as nossas forças; pois, “ Os que esperam no Se­
nhor renovam as suas forças, sobem com asas com o águias, correm e não se
cansam, caminham e não se fatigam ” (Is. 40.31).
2) Em Jó 17.9, está escrito que: “ O justo segue o seu caminho, e o puro de mãos
cresce mais e mais em força” .
3) No SL. 84.7, está escrito que, o hom em cuja força está em Deus, vai “ Indo de
força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião” .
4 ) Em Ef. 6.10, está escrito: “ No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor
e na força do seu poder” .

CONCLUSÃO: O Senhor é Aquele que multiplica as nossas forças e o nosso vigor. 0


Senhor é a fortaleza da nossa vida. O Senhor é a nossa força e o nosso cântico. E, assim,
podemos dizer com autoridade: “Posso todas as coisas Naquele que me fortalece” (Fp.
4.13).
PR. ERIVALDO DE JESUS 215

Esboço 158 - Dia 06 de Junho


Tema: AGINDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ?
Ainda antes que houvesse dia, Eu Sou; e ninguém h á que po ssa fa z e r escapar das
minhas m ãos; agindo Eu, quem o im pedirá?. Is. 4 3 .13 .

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o grande poder do Deus Onipotente.


Ele é o Eterno “EU SOU”, e ninguém jamais pode impedir o seu agir. Antes que o sol
despontasse pela primeira vez no horizonte, 0 Senhor já existia. E, operando Deus
quem impedirá?

1. ELE É 0 DEUS PRE EXISTENTE


1) “Antes que houvesse dia, Eu Sou.” (Is. 43.13a). Antes que o sol despontasse
pela primeira vez na história, o nosso Deus já existia. Antes que o calendário
da história universal começasse a registrar o prim eiro dia, o nosso Senhor já
existia.
2) No SL. 90.2, está escrito: “Antes que os montes nascesssem e se formassem a
terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” .
3) Em Jo. 8.58, Jesus disse: “Em verdade, em verdade Eu vos digo: Antes que
Abraão existisse, EU SOU” .
4) Em CL. 1.17, está escrito: “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” .

2. ELE É 0 DEUS ONIPOTENTE


1) “ ...ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo Eu, quem
impedirá?” (Is. 43.13b). Ninguém consegue deter a M ão Poderosa do nosso
Deus. Ele é o Deus Onipotente.
2) Em Jó 9.11-12, o patriarca Jó, ao se sentir incapaz de escapar das suas mãos,
diz: “Eis que Ele passa por mim, e não o vejo; segue perante mim, e não o per­
cebo. Eis que arrebata a presa! Quem o pode impedir? Quem lhe dirá que fa ­
zes?” .
3) Em Jó 42.2, está escrito que, o patriarca Jó, já consolado pelo Senhor, diz:
“Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” .
4) Em Is. 14.27, está escrito: “Porque o Senhor dos Exércitos o determinou;
quem, pois, o invalidará? A sua mão está estendida; quem, pois, a fará voltar
atrás?” .

CONCLUSÃO: O nosso Deus é Onipotente, Onipresente, e Onisciente. Ele é


Todo-Poderoso. Ele está presente em todos os lugares ao mesmo tempo, e Ele sabe de
todas as coisas. Por isso, ninguém consegue impedir o seu agir.
216 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 159 - D ia 07 de J u n h o
Tema: SEDENTOS PELO AVIVAMENTO
Porque derram arei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derram arei o meu
Espírito sobre a tua posteridade e a m inha benção sobre os teus descendentes. Is. 4 4 .3

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela a promessa de uma grande efusão do


Espírito sobre os sedentos. A água é um dos grandes símbolos do Espírito Santo. E,
Deus promete derramar o seu Espírito como uma chuva torrencial sobre a terra
seca. E Deus atendendo a alma sedenta pelo avivamento.

1. SOMENTE A ÁGUA ATENDE A NECESSIDADE DO SEDENTO


1) A água é o elem ento indispensável a sobrevivência humana. A água, repre­
senta a própria vida derramada sobre uma terra seca. Deus prom ete derra­
mar uma chuva torrencial do seu Espírito sobre a terrra que carece de vigor
espiritual (Is. 44.3).
2) Em Is. 21.14, está escrito: “ Saí, com água, ao encontro dos sedentos” . Deve­
mos levar água ao encontro do povo sedento. No SL. 42.1, o salmista disse:
“A minha alma tem sede de Deus” .
3) Em Is. 41.17-18, o Senhor prom ete atender ao povo sedento, dizendo: “ Os
aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua lúngua se seca de
sede; mas Eu, o Senhor, os ouvirei, Eu, o Deus de Israel, não os desampararei.
Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no m eio dos vales; tornarei o deserto
em açudes de águas e a terra seca, em manaciais” .
4 ) Em Jo. 3.5, o próprio Jesus estabeleceu uma conexão entre a água e 0 Espírito
no processo do novo nascimento.

2. A ÁGUA REPRESENTA A PRÓPRIA PUREZA ESPIRITUAL


1) A água tem a função de lavar, limpar e purificar. E, a água sempre aparece as­
sociada ao Espírito Santo no processo de pureza espiritual. Em Ez. 36.25, 0
Senhor prom ete derramar água pura sobre o seu povo, e purificá-los dos seus
pecados.
2) Em Is. 4.4, o Senhor prom ete lavar a imundicia das filhas de Sião com o Espí­
rito Purificador.
3) Em Tt. 3.5, está escrito que, nós fomos salvos mediante o lavar regenerador e
renovador do Espírito Santo.
4 ) Em Hb. 10.22, está escrito que, devem os nos aproximar de Deus “com sincero
coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciên­
cia e o corpo lavado com água pura” .

CONCLUSÃO: Somente a água mata a sede do sedento. Da mesma forma, somen­


te o derramar do Espírito Santo consegue matar a sede espiritual de um povo se­
dento pelo avivamento.
PR. ERIVALDO DE JESUS 217

Esboço 160 - D la 08 de J u n h o
Tema: O OLHAR DA SALVAÇÃO
Olhai p a ra m im e sede salvos, vós, todos os lim ites da terra; porque Eu sou Deus, e não
há outro. Is. 4 5 .2 2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o nosso Grande Deus convida todas as pes­
soas a olharem para o Salvador do mundo. O nosso olhar deve se focar no Salvador
das nossas almas. Jamais devemos desviar Dele o nosso olhar. Muitos estão olhan­
do apenas para as falhas dos líderes da Igreja. Vamos dirigir o nosso olhar para o
nosso Salvador.

1. OLHANDO PARA 0 SALVADOR


1) Em Hb. 12.2, o escritor sagrado resumiu bem Isaías. 45.22, dizendo: “ Olhan­
do para Jesus, Autor e Consumador da fé” .
2) Em Nm. 21.8-9, está escrito: “ Disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente
abrasadora, pôe-na sobre uma aste, e será que todo m ordido que a mirar v i­
verá. Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo al­
guém m ordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava” .
3) Em Jo. 3.14-15, o próprio Salvador do mundo explicou a sim bologia do que
aconteceu com Israel, no deserto, dizendo: “E do m odo por que Moisés levan­
tou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do H om em seja levanta­
do, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” .
4) Em Jo. 4.42, está escrito que, quando os samaritanos focalizaram o seu olhar
em Jesus Cristo, a conclusão deles foi a seguinte: “Já agora não é pelo que dis­
seste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que
este é verdadeiram ente o Salvador do m undo” .

2. CONHECENDO 0 SALVADOR DO MUNDO


1) Tanto Deus-Pai como Deus-Filho são chamados nas Escrituras de Salvador. O
processo da salvação do pecador foi operado em conjunto (Jo. 3.16).
Deus-Pai amou o mundo, e deu ao mundo o Salvador (Rm . 5.8). Deus-Filho
amou ao mundo, e deu ao mundo a sua própria vida (M c .10.45 e Jo. 10.11).
2) Em Is. 45.15, Deus-Pai é o Salvador: “Verdadeiramente, tu és Deus misterioso,
ó Deus de Israel, ó Salvador” . Em Tt. 3.6, Paulo fala de “Jesus Cristo, nosso Sal­
vador” .
3) Em Is. 45.21, está escrito que Deus-Pai é o Único Salvador. Em At. 4.12, está
escrito que Jesus Cristo é o Único Salvador. Não há nenhuma contradição nis­
to, pois, em Jo. 10.30, o próprio Jesus afirmou: “ Eu e o Pai somos um” .
4) Em 2Pd. 3.18, está escrito: “Antes, crescei na graça e no conhecimento de nos­
so Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora como no dia
eterno” .

CONCLUSÃO: Nunca devemos desviar o nosso olhar do Salvador do mundo. Pois,


de acordo com as Escrituras, haverá um dia que “todo o olho o verá, até os mesmos
que 0 traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim! Am ém !”
(Ap. 1.7).
218 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 161 - D ia 09 de J u n h o
Tema: O INCOMPARÁVEL
A quem me com parareis p a ra que Eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis
com igo? Is. 4 6 .5

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o Deus Incomparável. Existem bilhões


de razões no Universo e na História para se comprovar o poder inigualável e incom­
parável do nosso Deus. Não existe nenhum outro ser no Universo que se possa com­
parar ou confrontar com o Senhor. Ele é simplesmente Único, Exclusivo e
Incomparável.

1. INCOMPARÁVEL EM PODER
1) O nosso Deus é incomparável em poder. Ele é o Deus Todo-Poderoso (Gn.
17.1).
2) O poder pertence exclusivamente a Ele (SL. 62.11). Todas as autoridades,
tanto humanas com o espirituais, não possuem poder próprio, apenas exer­
cem o poder por permissão Divina (Jo. 19.10-11; Rm. 13.1 e 2Ts. 2.7-12).
3) Ele possui todo o poder no céu e na terra (M t. 28.18).
4) Em Mt. 19.26, está escrito: “Para Deus tudo é possível” .
5) N o SL. 147.5, está escrito: “ Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu
entendimento não se pode m edir” .

2. INCOMPARÁVEL EM GRANDEZA
1) Não há Deus tão grande com o o nosso Deus. Em Jr. 10.6, está escrito: “ Nin­
guém há semelhante a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande é o poder do teu
N om e” .
2) Em Is. 64.4, está escrito: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com
ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha
para aquele que N ele espera” .
3) Em Is. 40.25, está escrito: “A quem, pois, me comparareis para que Eu lhe
seja igual? _ diz o Santo” .
4 ) No SL. 136.2, está escrito: “Rendei graças ao Deus dos deuses, porque a sua
misericórdia dura para sem pre” .
5) Em 2Sm. 7.22, está escrito: “Portanto, grandíssimo és, ó Senhor Deus, por­
quanto não há semelhante a ti, e não há outro Deus além de ti, segundo tudo
o que nós mesmos temos ouvido” .

CONCLUSÃO: O Nosso Deus é Incomparável em poder, incomparável em glória,


incomparável em majestade, incomparável em amor, incomparável em misericór­
dia, e incomparável em grandeza (Leia sobre a grandeza e o poder incomparável
do nosso Deus em Is. 40.12-31).
PR. ERIVALDO DE JESUS 219

Esboço 162 - Dia 10 de J u n h o


Tema: O REDENTOR DE ISRAEL
Assim díz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te
ensina o que é ú til e te g u ia pelo cam inho em que deves andar. Is. 48. i j
INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela o Senhor como o Redentor do seu
povo. O Senhor Deus, é o Redentor de Israel, e, de toda humanidade. Redentor,
Salvador, Libertador e Remidor, são títulos que ilustram a grande obra redentora
realizada pelo nosso Senhor Jesus Cristo.

1. REDIMINDO A ISRAEL
1) Objetivando a Redenção de toda humanidade, Deus iniciou o processo da R e­
denção, elegendo o povo de Israel, e o resgatando da escravidão do Egito (Ex.
3.6-10 e Êx. 15.1-18).
2) Em Jr. 31.11, está escrito que: “ 0 Senhor redimiu a Jacó e o livrou da mão do
que era mais forte do que ele” .
3) Em Jr. 14.8, está escrito que o Senhor é “Esperança de Israel e Redentor seu
no tem po da angústia” .
4) Em Jr. 50.34, está escrito que: “ O seu Redentor é Forte, Senhor dos Exércitos
é o seu N om e” .
5) No SL. 130.7-8, está escrito: “Espera Israel no Senhor, porque no Senhor há
misericórdia, e N ele há abundante redenção, e Ele remirá a Israel de todas as
suas iniquidades” . O Senhor redimiu a Israel no passado, e redimirá também
a Israel no futuro (SL. 111.9; Is. 59.20 e Rm. 11.26).

2. REDIMINDO TODA HUMANIDADE


1) A Redenção de Israel da escravidão do Egito ilustra a Redenção da humanida­
de. Israel foi liberto da opressão - a escravidão do Egito, e do opressor - Faraó.
Jesus Cristo veio para redimir a humanidade da opressão do pecado - a escra­
vidão do mundo, e do opressor - o Diabo. (Jr. 31.11; At. 10.38; At. 26.18; CL.
1.13 e lJo. 3.8).
2) O prim eiro hom em a alimentar a sua esperança em um Redentor para a raça
humana foi Jó, quando disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por
fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). Em IC o. 1.30, está escrito que, Je­
sus Cristo “se nos tornou, da parte de Deus, Sabedoria, e Justiça, e Santifica­
ção, e Redenção” .
3) Em Rm. 3.24, está escrito que: “ Sendo justificados gratuitamente, por sua
graça, m ediante a redenção que há em Cristo Jesus” .
4) Em lJo. 2.2, está escrito que: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não
somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” . Portanto,
Jesus Cristo é 0 Redentor de toda a humanidade.
5) Em Ef. 1.7, está escrito que: “Tem os a redenção, pelo seu sangue, a remissão
dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Redentor de Israel, porque é Ele quem redime a


Israel de todas as suas angústias (SL. 25.22), e fará isso por ocasião da sua Segunda
Vinda (Zc. 12.7-10; Rm. 11.26 e Ap. 1.7-8). Jesus Cristo é o Redentor da humani­
dade, porque, Ele foi 0 Único que nos redimiu com o seu próprio sangue (Hb.
9.12-14 e Ap. 1.5).
220 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 163 - D ia 11 de J u n h o
Tema: O DEUS QUE NÃO SE ESQUECE
M as S iã o diz: O Senhor me desam parou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma
m ulher esquecer-se do filh o que ainda m am a, de sorte que não se compadeça ao filh o do
seu ventre? M as índa que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de
ti. Is. 4 9 -14 -15
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a forma amorosa
como Deus se lembra dos seus filhos. A Memória do nosso Deus não falha, e Ele ja­
mais se esquece dos seus filhos. Por mais belo que seja o amor materno, ele possui
falhas. Porém, o amor de Deus por seus filhos é perfeito.

1. DEUS É 0 NOSSO PAI E MÃE AO MESMO TEMPO


1) Neste texto sagrado, o Senhor realça o símbolo do amor materno para ilustrar
o seu amor por nós (Is. 49.15). Uma mãe não se esquece de amamentar o seu
filhinho; e, ainda que ela venha a se esquecer, o nosso Deus jamais se esquece
dos seus filhos.
2) No SL. 103.13, está escrito: “ Como um pai se compadece de seus filhos, assim
o Senhor se com padece dos que o tem em ” . Em Is. 49.15, o nosso Deus é uma
M ãe para nós; e, agora, no SL. 103.13, Ele é um Pai para nós. Portanto, o nos­
so Deus é Pai e M ãe ao mesmo tem po para os seus filhos.
3) N o SL. 131.2, Davi revela a nossa condição de filhos, dizendo: “ Como a crian­
ça desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a mi­
nha alma para com igo” .
4) No SL. 27.10, está escrito: “Porque, se meu pai e minha mãe me desampara­
rem, o Senhor me acolherá” .

2. DEUS É UM PAI QUE SEMPRE SE LEMBRA DOS SEUS FILHOS


1) A Bíblia revela por diversas vezes, Deus se lembrando dos seus filhos, e da sua
Criação. Em Gn. 8.1, está escrito que: “Lembrou-se Deus de N oé e de todos os
animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na
arca...” .
2) Em Gn. 19.29, está escrito que: “A o tempo que destruía as cidades da campi­
na, lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do m eio das ruínas...” .
3) Em Gn. 30.22, está escrito que: “Lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fe­
cunda” .
4 ) Em Ex. 2.24-25, está escrito que: “ Ouvindo Deus o seu gem ido, lembrou-se
da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó. E viu Deus os filhos de
Israel e atentou para a sua condição” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: Deus jamais se esquece dos seus filhos e da sua criação. Ele é 0
Deus que não se esquece. Em Lc. 12.6, Jesus disse que, nem mesmo um sequer dos
pardais ficam em esquecimento diante de Deus, quanto mais os seus filhinhos ama­
dos (Lc. 12.7 e Hb. 6.10).
PR. ERIVALDO DE JESUS 221

Esboço 164 ” Dia 12 de J u n h o


Tema: CINCO VERDADES QUE OS
ARAUTOS DEVEM ANUNCIAR
Queform osos são sobre os montes os pés do que anuncia a s boas-novas, que fa z ou vir a
paz, que anuncia coisas boas, que fa z o u vir a salvação, que diz a S íão : O teu Deus reina.
Is. 52.7
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre cinco verdades im­
portantes que os pregadores do Evangelho devem anunciar: As Boas-Novas, A Paz, as
Coisas Boas, A Salvação, O Reino de Deus. Estes cinco pilares da pregação, fazem
parte da essência do verdadeiro Evangelho de Cristo.
1. AS BOAS-NOVAS
1) “...anuncia boas-novas...” (Is. 52.7). A prim eira grande verdade, que, os
arautos devem anunciar, são as Boas-Novas. As Boas-Novas são o próprio
anúncio do Evangelho de Cristo (Rm . 1.16). A palavra “ Evangelho” , significa
“boas-novas” .
2) A Primeira grande boa-nova foi anunciada pelo próprio Senhor no Jardim do
Éden (Gn. 3.15). Após a queda do homem, o Senhor anunciou que o “Descen­
dente da mulher” nascería para esmagar a cabeça da serpente.
3) Em Is. 9.6, o profeta Messiânico vaticinou, dizendo: “Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome
será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” .
4) Em Lc. 2.10-11, um anjo do Senhor confirmou as Boas-Novas do Nascimento de
Cristo, dizendo: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o
será para todo o povo: É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é
Cristo, o Senhor” .
5) Em Mt. 4.23-25, Jesus Cristo, o Salvador do mundo, começou a percorrer as
cidades anunciando as Boas-Novas da Redenção ao povo.
2. A PAZ
1) “...que faz ouvir a paz.” (Is. 52.7). A segunda grande verdade que os arautos
devem anunciar é a Paz. Acompanhada com as Boas-Novas do Nascimento de
Cristo, o anjo do Senhor e mais a mílicia celestial anunciaram a paz aos homens,
dizendo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a
quem Ele quer bem” (Lc. 2.14).
2) Ém Jo. 14.27, Jesus Cristo, o Principe da Paz, nos anunciou a sua paz, dizen ­
do: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou com o a dá o mun­
do. Não se turbe o vosso coração, nem se atem orize” .
3) Em Rm. 5.1, está escrito que: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz
com Deus por m eio de nosso Senhor Jesus Cristo” .
4) Em Rm. 16.20, está escrito que: “ O Deus da paz, em breve, esmagará debaixo
dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco” .
5) Em Ef. 6.15, está escrito: “Calçai os pés com a preparação do Evangelho da paz” .
3. AS COISAS BOAS
1) “...que anuncia coisas boas.” (Is. 52.7). A terceira grande verdade que os
arautos devem anunciar são as Coisas Boas. Ficamos perplexos, ao vermos al­
guns pregadores anunciando tantas coisas negativas, e tantas misérias que já fez
no passado, e deixam de anunciar tantas coisas boas que Deus fez no passado, e
ainda continua fazendo hoje (SL. 126.3).
2) Alguns pregadores transmitem tantos conhecimentos ciêntíficos e filosóficos
nos púpitos, e esquecem de anunciar as Coisas Boas que Deus faz. Em IC o. 2.4,
222 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Paulo diz: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em lingua­


gem persuasiva de sabedoria humana, mas na demonstração do Espírito e de
poder” .
3 ) Em IC o. 1.22-24, Paulo diz que os judeus pedem sinais, e os gregos buscam
sabedoria “ mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus,
loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como
gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e Sabedoria de Deus” .
4 ) Em Lc. 4.18, Jesus anuncia as Coisas Boas que Ele veio fazer: Evangelizar os
pobres, proclam ar libertação aos cativos, restauração da vista aos cegos, pôr
em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.
5 ) Em Fp. 4.8, está escrito: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o
que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja
isso o que ocupe o vosso pensamento” .

4. A SALVAÇÃO
1) “...que faz ouvir a salvação.” (Is. 52.7). A quarta grande verdade que os
arautos devem anunciar é a salvação. Na casa de Zaqueu, Jesus anunciou a
salvação, dizendo: “ Hoje, houve salvação nesta casa, pois também este é filho
de Abraão” .
2 ) Em Mc. 16.15-16, Jesus deu uma ordem im perativa aos arautos do Evange­
lho, dizendo: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”.
3 ) Em At. 28.28, Paulo disse: “Tomais, pois, conhecim ento de que esta salvação
de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão” .
4 ) Em At. 4.12, após ser proibido pelas autoridades de anunciar a salvação em Je­
sus Cristo, Pedro respondeu: “E não há salvação em nenhum outro; porque
abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo
qual importa que sejamos salvos” .
5) Em Ef. 1.13, Paulo afirma que, o Evangelho que ouvimos, é “ O Evangelho da
vossa salvação” .

5. 0 REINO DE DEUS
1) “...que diz a Sião: O teu Deus reina” (Is. 52.7). A quinta grande verdade
que os arautos devem anunciar é o Reino de Deus. O anúncio do arauto: “O teu
Deus reina”, significa, a proclamação de que é chegado o Reino de Deus entre os
homens (Mt. 4.17).
2 ) Em Mt. 24.14, Jesus disse que: “ Será pregado este Evangelho do Reino por
todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim ” .
3 ) Em Lc. 17.21, Jesus disse que, o Reino de Deus já está dentro de nós.
4 ) Em Mt. 6.33, Jesus disse: “ Mas buscai prim eiro o Reino de Deus, e a sua justi­
ça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” .
5) Em Mt. 6.10, Jesus nos ensina a orar pela vinda do Reino de Deus, dizendo:
“Venha o teu Reino” . E, em Ap. 11.15, a oração feita pelos crentes de todos os
séculos é respondida; pois, assim está escrito: “ E tocou o sétimo anjo a trom-
beta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram
a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” .
CONCLUSÃO: Os pregadores do Evangelho devem se preocupar em anunciar as
Boas-Novas de Cristo, a Paz que Ele oferece aos corações, as Coisas Boas que Ele
promete na sua Palavra, a Salvação eferecida a todos os homens, e uma dose de
Escatologia, que inclui o estabelecimento final do Reino de Deus entre os homens.
PR. ERIVALDO DE JESUS 223

Esboço 165 - D ia 13 de J u n h o
Tema: A SUFICIÊNCIA DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
Certamente, Ele tomou sobre s i as nossas enferm idades e as nossas dores levou sobre sí; e
nós o reputavam os p o r aflito, ferid o de Deus e oprim ido. M as Ele fo i transpassado pelas
nossas transgressões e m oído pelas nossas iníquídades; o castigo que nos traz a p a z esta­
va sobre Ele, e pelas suas p ísadu ras fom os sarados. Todos nos andavam os desgarrados
como ovelhas; cada um se desviava pelo cam inho, m as o Senhor fe z ca ir sobre Ele a ini­
quidade de nós todos. Ele fo i oprim ido e hum ilhado, m as não abriu a sua boca; como cor-
àíro fo i levado ao m atadouro; e, como ovelha m uda perante os seus tosquíadores, Ele
não abriu a boca.Todavía, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enferm ar, quando der
Ele a sua alm a como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias;
c a vontade do Senhor prosperará na suas mãos. Ele verá o fru to do penoso trabalho da
sua alm a e fic a rá satisfeito; o meu Servo, o ]usto, com o seu conhecimento, ju stifica rá a
muitos, porque a iniquidade deles levará sobre sí. Is. 5 3 .4 -7 ,10 -11

INTRODUÇÃO: O capítulo 53 de Isaías é uma visão profética dos sofrimentos do


Messias, Jesus Cristo. Assim disse um grande teólogo: “Parece que foi escrito debai­
xo da cruz, no Golgóta” . Martinho Lutero, o grande reformador cristão, afirmou
que todos os cristãos deveríam recitar de cor este capítulo. O Messias do capítulo 53
de Isaías, daria a sua própria vida em sacrifício pelo povo de Israel e por todas as
nações, cumprindo assim, o seu ministério de Sacerdote (Hb. 9.23-26). Como Pro­
feta ensinaria as nações (Is. 42.1-7; Is. 61.1-3 etc.), e como Rei reinará sobre todo o
mundo (Is. 9.6-7; Is. 11.1-10; Is. 32.1 etc.).

1. A COLUNA PRINCIPAL DO EVANGELHO


1) A coluna principal do Evangelho está baseada na m orte e ressurreição de Je­
sus Cristo. Em Is. 53.1-3, o profeta descreve de form a profética o ministério
árduo e trabalhoso de Jesus na Palestina. Em Is. 53.4-7, o profeta descreve de
form a real, e em cores vivas os sofrimentos de Jesus no Calvário. Em Is.
53.7-12, o profeta descreve de form a profética a sua morte e ressurreição, e o
trabalho de intercessão que Jesus realiza pelos pecadores, com o Sumo Sacer­
dote diante de Deus (Hb. 2.17-18).
2) Em IC o. 2.2, Paulo deixa bem claro que a bandeira principal de sua pregação
consistia na crucuficação de Jesus, dizendo: “Porque nada me propus saber
entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” .
3) Em IC o. 15.3-4, Paulo deixa bem claro que o seu principal credo era o se­
guinte: “Porque prim eiram ente vos entreguei o que também recebí: Que Cris­
to morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e
que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” .
4) Em GL. 6.14, Paulo disse: “Mas longe esteja de me gloriar-me, a não ser na cruz
de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e
eu, para o mundo” .
5) Em At. 8.27-35, está escrito que, o Eunuco da Etiópia lia Isaías 53, quando o
Evangelista Filipe lhe anunciou Jesus.
2 24 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2. A OBRA REALIZADA POR JESUS NA CRUZ FOI COMPLETA


1) O Sacrifício realizado por Cristo na cruz, foi com pleto e suficiente para a re­
denção do pecador. As religiões não precisam acrescentarem mais nada, a
não ser proclam ar ao mundo a obra redentora realizada por Cristo na cruz do
Calvário (Rm. 10.14-17).
2) Em CL. 2.14-15, Paulo resume a obra realizada por Cristo na cruz, dizendo:
“Ten do cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de
ordenanças, o qual nos era prejudicial, rem oveu-o inteiramente, encravan­
do-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os
expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” .
3) Em Hb. 10.11-12, o escritor sagrado explica a suficiência do sacrifício de Cris­
to, dizendo: “ Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o servi­
ço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais
podem rem over pecados; Jesus, porém , tendo oferecido, para sempre, um
único sacrifício pelos pecados, assentou-se á Destra de Deus” .
4 ) Em Hb. 10.10, está escrito que: “ Nessa vontade é que temos sido santificados,
m ediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” .
5) Em Hb. 9.12, está escrito que, Jesus Cristo “ não por m eio de sangue de bodes
e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma
vez por todas, tendo obtido eterna redenção” .

CONCLUSÃO: Não precisa a religião inventar indulgências, supertições, galho de


arruda, sal grosso, regressão espiritual, sessão do descarrego, ou qualquer outra
crendice barata para o povo resolver as suas mazelas e conflitos espirituais. O Sacri­
fício de Jesus Cristo na cruz foi perfeito, completo e suficiente para a redenção hu­
mana. “Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos
próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (lJ o . 2.2).
PR. ERIVALDO DE JESUS 225

Esboço 166 - D ia 14 de J u n h o
Tema: AMPLIANDO A S FRONTEIRAS DA
IG R EJA DE CRISTO
Alarga 0 espaço da tua tenda; estenda-se 0 toldo da tua habitação , c não 0 impeças;
alonga as tuas cordas e firm a bem as tuas estacas. Porque transbordaras p a ra a direita
e para a esquerda; a tua posteridade possu ira as nações e fa rá que povoem as cidades
assoladas. Is. 5 4 .2-3

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre as cinco figuras
diferentes que o Senhor usa, para descrever o avanço da sua Igreja na terra : Alar­
gar o espaço da tenda, Estender o toldo da habitação, Alongar as cordas, Firmar
bem as estacas, e Transbordar o seu crescimento.

1. ALARGAR 0 ESPAÇO DA TENDA


1) “Alarga o espaço da tua tenda.” (Is. 54.2). Em Gn. 12.7-8, está escrito
que, onde Abraão armou a sua tenda, o Senhor lhe disse: “Darei a tua descen­
dência esta terra” .
2) Em Gn. 12.9, está escrito que: “ Depois, seguiu Abrão dali, indo sempre para o
N eguebe” . Dali Abraão foi alargando o espaço da sua tenda.
3) Em Gn. 13.17-18, o Senhor disse a Abraão: “Levanta-te, percorre essa terra
no seu com prim ento e na sua largura; porque Eu ta darei. E Abrão, mudando
as suas tendas, foi habitar nos carvalhos de Manre, que estão junto a He-
brom; e levantou ali um altar ao Senhor” . Abraão foi alargando o espaço da
sua tenda debaixo da benção do Senhor.

2. ESTENDER 0 TOLDO DA HABITAÇÃO


1) “...estenda-se o toldo da tua habitação.” (Is. 54.2). O toldo é uma es­
pécie de lona estendida para abrigar-se da chuva ou do sol. Isso fala da am pli­
ação do espaço físico e da proteção contra a tempestade e o calor.
2) No SL. 105.39, está escrito que, o Senhor estendeu sobre o seu povo “ uma nu­
vem que lhe servisse de toldo e um fogo para os alumiar de noite” .
3) No SL. 121.5-8, está escrito que: “ O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a
tua sombra à tua direita, de dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O
Senhor te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O Senhor te guardará
a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre” .

3. ALONGAR AS CORDAS
1) “...alonga as tuas cordas.” (Is. 54.2). Alongar as cordas significa ampliar o
território. Em lC r. 4.10, Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: “ Se me
abençoares muitíssimo e meus termos amplificares, e a tua mão for comigo,
e fizeres que do mal não seja aflito! .E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedi­
do” .
226 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Em Êx. 34.24, Deus fez uma promessa ao seu povo, dizendo: “Alargarei o teu
território; ninguém cobiçará a tua terra quando subires para comparecer na
presença do Senhor, teu Deus, três vezes no ano” .
3) Em Js. 13.1, O Senhor disse a Josué que havia ainda muitíssima terra para
possuir. Vamos alongar as cordas e ampliar mais ainda as nossas conquistas
em Nom e do Senhor Jesus Cristo.

4. FIRMAR BEM AS ESTACAS

1) “...firma bem as tuas estacas” (Is. 54.2). Firmar bem as estacas, signifi­
ca, o fortalecim ento das nossas bases. Em lP d . 5.10, está escrito que, o Deus
de toda a graça, que em Cristo nos chamou á sua eterna glória, Ele mesmo
nos há de “ aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” .
2) Em lR s. 7.21, está escrito que, umas das duas principais colunas do Templo
de Salomão chamava-se “Jaquim” , que significa “ Ele estabelecerá” . O Senhor
é quem nos estabelece e nos dá firm eza e estabilidade.
3) Em Is. 33.20, o Senhor faz a seguinte promessa: “ Olha para Sião, a cidade das
nossas solenidades; os teus olhos verão a Jerusalém, habitação tranquila,
tenda que não será rem ovida, cujas estacas nunca serão arrancadas, nem re­
bentada nenhuma de suas cordas” . Glórias a Deus!

5. TRANSBORDAR NO CRESCIMENTO

5.1 “Porque transbordarás para a direita e para a esquerda.” (Is.


54.3). Transbordar para a direita e para a esquerda, significa, crescer em to­
das as direções. Em Gn. 13.14-15, o Senhor disse a Abraão: “ Ergue os olhos e
olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ociden­
te; porque toda esta terra que vês, Eu ta darei, a ti e á tua descendência, para
sem pre” .
5.2 Em Gn. 22.17, o Senhor havia feito uma promessa a Abraão, dizendo: “A tua
descendência possuirá a cidade dos seus inim igos” .
5.3 N o SL. 23.5, Davi disse: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus ad­
versários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda” .

CONCLUSÃO: O Senhor está pronto a nos abençoar e ampliar as nossas frontei­


ras. Pois, em Js. 1.3, Ele faz uma promessa a Josué, dizendo: “Todo lugar que pisar
a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como Eu prometi a Moisés” . E, no SL.
147.13-14, está escrito que: “Ele reforçou as trancas das tuas portas e abençoou os
teus filhos dentro de ti; estabeleceu a paz nas tuas fronteiras e te farta com o melhor
do trigo” . Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 227

Esboço 167 - D ia 15 de J u n h o
Tema: O CREDIÁRIO DA SALVAÇÃO
Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde,
com prai e com ei; sim , vinde e com p ra i, sem d in h eiro e sem preço, vin h o e leite. Is. 55 .1

INTRODUÇÃO: O crediário é um instrumento que as pessoas utilizam para efetuar


compras, mesmo sem dinheiro. Porém, segundo as regras do comércio moderno, só
podem ter crédito quem tiver a ficha ou nome limpo. Entretanto, neste texto sagra­
do, 0 Senhor abre o crediário da salvação para todas as pessoas, independente de
sua ficha estiver suja ou não. E, se por acaso a ficha ou nome do pecador estiver
sujo pelo pecado, o Senhor já pagou tudo na cruz, e “tendo cancelado o escrito de
dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial,
removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz.” (CL. 2.14). Ele nos deu uma anis­
tia geral, e quitou todas as nossas dívidas. Glórias a Deus!

1. CREDIÁRIO PARA TODOS OS NECESSITADOS


1) O crediário da salvação foi aberto para todos os necessitados. Em Mt. 11.28,
Jesus confirmou o convite de Isaías, dizendo: “Vinde a mim, todos os que es­
tais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.”
2) Em Jo. 7.37, Jesus disse: “ Se alguém tem sede, venha a mim e beba” . Jesus
disse “ Se alguém tem sede” . Não é só os pobres que tem sede; os ricos tam ­
bém tem sede (Lc. 19.1-10).
3) Em Ap. 21.6, o Senhor mesmo disse: “ Eu, a quem tem sede, darei de graça da
fonte da água da vida” . N o crediáro comercial, você compra sem dinheiro,
mas tem de pagar depois. Porém, no crediário da salvação, você é convidado
a comprar sem dinheiro, e não precisa pagar mais nada: “Vinde e comprai,
sem dinheiro e sem preço.” (Is. 55.1). O preço já foi pago por Jesus. Aleluia!

2. OS PRODUTOS OFERECIDOS NO CREDIÁRIO DA SALVAÇÃO


1) “vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” (Is. 55.1). Os pro­
dutos oferecidos são: Vinho e Leite. O vinho fala do Sangue de Jesus que nos
purifica de todo o pecado (M t. 26.27-28). O leite fala da palavra que sustenta
e dá o crescimento espiritual ao novo convertido (Hb. 5.13).
2) Em Hb. 9.14, está escrito que: “Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espí­
rito Eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa
consciência de obras mortas, para servimos ao Deus V iv o !” .
3) Em lP d . 2.2, está escrito: “Desejai ardentemente, como crianças recém-nasci­
das, 0 genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento
para salvação” .

CONCLUSÃO: O convite da salvação é para todos. Deus deseja que todos os ho­
mens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (lT m . 2.4). E, em
Ap. 22.17, o último grande convite da Bíblia diz: “O Espírito e a Noiva dizem: Vem!
Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de
graça a água da vida” .
228 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 168 - D ia 16 de J u n h o
Tema: O PODER DA MÃO DO SENHOR
Eis que a M ão do Senhor não está encolhida, p a ra que não possa salvar; nem surdo o seu
ouvido, p a ra não poder ouvir. Is. 5 9 .1

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós vamos aprender sobre o poder da Mão
do Senhor. A Mão do Senhor é poderosa. A Mão do Senhor está estendida para
abençoar, para proteger, e para salvar. A boa M ão do Senhor é sobre nós para nos
abençoar e nos fazer prosperar na sua Obra.

1. A BOA MÃO DO SENHOR TRABALHA PARA 0 NOSSO BEM


1) Em Ed. 8.22, está escrito que: “A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que 0
buscam, para o bem deles; mas a sua força e a sua ira, contra todos os que 0
abandonam” .
2) Em Ed. 7.28, 0 Sacerdote Esdras exaltou o trabalhar de Deus em seu favor, di­
zendo: “Assim, me animei, segundo a boa mão do Senhor, meu Deus, sobre
mim, e ajuntei de Israel alguns chefes para subirem com igo” .
3) Em Ne. 2.8, está escrito que, a Boa M ão do Senhor estava com Neemias.
4 ) Em lC r. 4.10, está escrito que: “Jabez clamou ao Deus de Israel, dizendo: Oxa­
lá que me abençoes e amplies o meu território! Seja a tua mão comigo, e me
preserves do mal, de m odo que eu seja livre da dor. E Deus lhe concedeu o que
lhe tinha pedido” .

2. A BOA MÃO DO SENHOR É SOBRE NÓS


1) Em 2Rs. 3.15, está escrito que: “Enquanto o harpista tocava, veio sobre Eliseu
a mão do Senhor” .
2) Em Lc. 1.66 , está escrito que, a mão do Senhor estava com o menino João Ba­
tista.
3) Em At. 11.21, está escrito que: “A m ão do Senhor estava com eles, e muitos,
crendo, se converteram ao Senhor” .
4) Em lP d . 5.6, está escrito: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de
Deus, para que Ele, em tem po oportuno, vos exalte” .

CONCLUSÃO: A Boa Mão do Senhor é poderosa, e é sobre as nossas vidas para


nos abençoar. A Boa M ão do nosso Deus trabalhando em nosso favor, é o próprio
poder de Deus em ação no mundo para o benefício do seu povo.
PR. ERIVALDO DE JESUS 229

Esboço 169 - D ia 17 de J u n h o
Tema: LEVANTA-TE E RESPLANDECE
Levanta-te e Resplandece, porque já vem a tua luz, e a g ló ria do Senhor va i nascendo so­
bre ti. Is. 6o. 1

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós somos convidados pelo Senhor para le­
vantar e resplandecer. E de nossa incubência, levantarmos do nosso comodismo e
resplandecermos nas trevas deste mundo, pois, Cristo já nos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz, a fim de anunciarmos as suas virtudes ao mundo perdi­
do (lP d . 2.9).

1. LEVANTA-TE
1) “Levanta-te.” (Is. 60.1). A primeira ordem do Senhor é: Levanta-te! Deus
sempre quer nos ver levantados. A vontade de Deus é que estejamos sempre
de pé. Para o profeta Ezequiel, o Senhor disse: “ Filho do Hom em , põe-te em
pé, e falarei contigo” (Ez. 2.1).
2) Ao profeta Miqueías, o Senhor disse: “Levantai-vos e andai, porque não será
aqui o vosso descanso.” (M q. 2.10).
3) Ao profeta Elias, o Senhor disse: “Levanta-te e come, porque mui comprido será o
teu caminho. Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida,
caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (2Rs.
19.7-8).
4) Ao homem da mão mirrada, o Senhor disse: “Levanta-te e vem para o meio; e
ele, levantando-se, permaneceu de pé” (Lc. 6.8). O segredo é permanecer de
pé (Lc. 21.36).

2. RESPLANDECE
1) “...resplandece.” (Is. 60.1). A segunda ordem do Senhor é: Resplandece!
O Senhor deseja que a nossa luz brilhe diante dos homens (Mt. 5.16).
2) Em 2Co. 4.6, está escrito que Deus disse: “Das trevas resplandeceu a luz, e Ele
mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecim ento
da glória de Deus, na face de Cristo” .
3) Em lP d . 2.9, está escrito que, devem os proclam ar as virtudes Daquele que
nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
4) Fp. 2.15, Paulo afirma que devem os nos tornar “ Irrepreensíveis e sinceros, fi­
lhos de Deus inculpáveis no m eio de uma geração pervertida e corrupta, na
qual resplandeceis com o luzeiros no m undo” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo já nos elegeu como luz do mundo e sal da terra (Mt.
5.13-14). Só nos resta obedecermos a sua voz, e nos levantarmos e resplandecer­
mos através da sua maravilhosa luz.
230 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 17 0 - D ia 1 8 de J u n h o
Tema: A S PORTAS ESTARÃO ABERTAS PARA VOCÊ
A s tuas portas estarão abertas de contínuo; nem de día nem de noite se fecharão, p a ra que te
sejam trazidas riquezas das nações, e, conduzidos com elas, os seus reis. Is. 60.11

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, faz parte de uma série de promessas Divinas
acerca da restauração futura de Jerusalém. Desde os tempos antigos, as cidades
possuíam muralhas e grandes portas, a fim de protegerem a cidade da invasão de
inimigos. Nesta passagem bíblica, o Senhor garante que, as portas de Jerusalém es­
tarão abertas dia e noite, para que sejam trazidas as riquezas das nações. Em vez de
ser atacada por nações inimigas, Jerusalém se tornará um centro mundial de ado­
ração ao Senhor; e, estas nações não aparecerão de mãos vazias perante o Senhor.
As portas de Jerusalém estarão abertas para todos os que desejarem adorar ao Se­
nhor.

1. NÃO EXISTE PORTAS FECHADAS PARA QUEM BUSCA AO SENHOR


1) Para quem busca ao Senhor, sempre haverá uma porta aberta. Em Mt. 7.7-8,
Jesus disse: “Pedir, e dar-se-vos-á, buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate,
abrir-se-lhe-á” .
2) Em Is. 62.10, está escrito: “ Passai, passai pelas portas” . Devemos passar pelas
portas que o Senhor nos abre.
3) No SL. 118.20, está escrito: “Esta é a porta do Senhor; por ela entrarão os justos” .
4 ) Em 2Co. 2.12, Paulo disse: “ Ora, quando cheguei a Trôade para pregar 0
Evangelho de Cristo, e uma porta se me abriu no Senhor” . Sempre o Senhor
abre uma porta para quem lhe busca.

2. DEUS NOS ABRE GRANDES PORTAS


1) Um Deus Grande sempre realiza coisas grandes. Em IC o. 16.9, Paulo diz: “Por­
que uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos ad­
versários” .
2) Em At. 14.27, está escrito que, Paulo e Barnabé, ao regressar da primeira via­
gem missionária, relatou á Igreja de Antioquia “ quantas coisas fizera Deus
com eles e com o abrira aos gentios a porta da fé” . A Porta da Fé é o caminho
aberto por Deus para a realização de grandes milagres.
3) Uma outra grande porta que Deus quer nos abrir é a “Porta da Palavra” (CL. 4.3).
4 ) Em Ap. 3.8, o Senhor nos responde, dizendo: “ Conheço as tuas obras - eis
que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar -
que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste 0
meu N om e” .

CONCLUSÃO: As portas sempre estarão abertas para quem ora e busca ao Se­
nhor. E, ainda que haja resistência de alguma porta que insista em ficar fechada, 0
Senhor diz: “Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as
portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro” (Is. 45.2).
PR. ERIVALDO DE JESUS 231

E sb o ço 1 7 1 - D ia 1 9 de J u n h o
Tema: O ADORNO DA NOIVA DE CRISTO
Reoozíjar-me-eí m uito no Senhor, a m inha alm a se aleora no meu Deus; porque me
cobriu de vestes de salvação e me envolveu com 0 m anto dê justiça, como um noivo que se
adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas jó ias. Is. 6 1.10

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre o adorno da N oi­
va de Cristo. Veste de Salvação, Manto de Justiça, Atavios, e Jóias são os adornos
apropriados para a Noiva se encontrar com o Noivo. N o caso da Igreja, a Noiva de
Cristo, podemos extrair muitas lições espirituais destes adornos descritos neste tex­
to sagrado.

1. VESTES DE SALVAÇÃO
1) “...porque me cobriu com vestes de salvação...” (Is. 61.10). Em Gn.
3.6, está escrito que, após o pecado, o hom em e a mulher usaram folhas de fi­
gueiras para se vestirem. Entretanto, estas roupas de folhas de figueira, não
eram as vestimentas apropriadas para o ambiente do paraíso. Por isso, Deus
preparou vestimentas de peles para A dão e sua mulher e os vestiu (Gn. 3.21).
As vestimentas de peles preparadas por Deus, são as vestimentas da Reden­
ção do Cordeiro de Deus, que, aceitou m orrer por nós desde a fundação do
mundo (Ap. 13.8 e Ap. 22.14).
2) Em 2Cr. 6.41, Salomão orou ao Senhor, dizendo: “Levanta-te, pois, Senhor
Deus, e entra para o teu repouso, tu e a arca do teu poder; os teus sacerdotes,
ó Senhor Deus, se revistam de salvação, e os teus santos se alegrem do bem ” .
3) No SL. 132.16, está escrito: “Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e de jú bi­
lo exultarão os seus fiéis” . Na Dispensação da Graça, todos nós somos sacer­
dotes para Deus (lP d . 2.9 e Ap. 1.6).
4) Em CL. 3.12, está escrito: “ Revesti-vos, pois, com o eleitos de Deus, santos e
amados.. ” . Somente os eleitos de Deus é que podem se vestir das vestes de
salvação.

2. MANTO DE JUSTIÇA
1) “...e me envolveu com o manto de justiça...” (Is. 61.10). O manto de
justiça que o Senhor nos vestiu, não é o manto da nossa própria justiça; pois,
as nossas justiças não passava de um trapo de imundícia (Is. 64.6). O Senhor
nos vestiu da justiça de Cristo (2Co. 5.21). A o estender sobre nós o seu manto
de justiça, o Senhor nos declarou justos e justificados (Rm. 5.1,18).
2) Em Is. 4.4, o Senhor já havia prom etido lim par a imundícia do seu povo com
o Espírito de Justiça.
3) Em Ef. 6.14, Paulo afirma que, já podem os nos vestir da couraça da justiça.
4) Em Ap. 19.8, está escrito que, a Noiva do Cordeiro “Foi dado vestir-se de linho fi­
níssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça
dos santos” .
232 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3. ATAVIOS
1) “...como noivo que se adorna com atavios. ...” (Is. 61.10). Os atavios
falam dos complementos das vestes nupciais. Turbantes, grinaldas e coroas fa­
zem parte dos atavios.
2) Em Zc. 3.5, está escrito que, o Senhor ordenou que se colocasse um turbante
lim po sobre a cabeça do sumo sacerdote Josué. Em Jo. 15.3, Jesus afirmou
que já estamos limpos pela Palavra que Ele nos falou.
3) Em Ef. 5.26, está escrito que, a Igreja já foi santificada e purificada pela lava­
gem da água pela Palavra de Deus.
4 ) Em Ap. 19.7, está escrito: “Alegrem o-nos, exultemos e demos-lhe a glória,
porque são chegadas as Bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ata­
viou ” .

4. JÓIAS
1) “...como noiva que se enfeita com as suas jóias” (Is. 61.10). As jóias
falam do galardão que a N oiva de Cristo receberá, de acordo com as suas
obras.
2) Em IC o. 3.12, Paulo afirma que, as nossas boas obras poderão ser bem classi­
ficadas com o ouro, prata, ou pedras preciosas.
3) No SL. 45.13, está escrito que, a filha do Rei, que é a Igreja de Cristo, entrará
no interior do palácio do Rei com a sua vestidura recamada de ouro.
4) Em Is. 62.5, está escrito que: “ Com o o noivo se alegra da noiva, assim de ti se
alegrará o teu Deus” .

CONCLUSÃO: A Igreja do Senhor está sendo adornada e bem ataviada pelo Espí­
rito Santo, a fim de ser apresentada como uma Virgem Pura ao N oivo Amado Jesus
Cristo “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa
e sem defeito” (Ef. 5.27).
PR. ERIVALDO DE JESUS 233

XXIV - ESBOÇOS EM JEREMIAS


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Esb o ço 1 7 2 - D ia 20 de J u n h o
Tema: A VISÃO DO HOMEM CHAMADO POR DEUS
Veio ainda a p a la vra do Senhor, dizendo: Que vês tu, jerem ias? Respondí: Vejo um a vara
de amendoeira. Disse o Senhor: Viste bem, porque Eu velo sobre a m inha p a la vra p a ra a
cumprir. Jr. 1.11-12
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a visão do ho­
mem chamado por Deus. O Senhor pergunta ao profeta Jeremias: “ Que vês tu, Je­
remias?” Então, Jeremias respondeu ao Senhor: “Vejo uma vara de amendoeira.
Disse o Senhor: Viste bem, porque Eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” .
0 homem chamado por Deus precisa ter visão das coisas de Deus. O Senhor elogiou
a visão de Jeremias, dizendo: “Viste bem” . Que o Senhor possa dizer o mesmo para
os profetas e líderes do nosso tempo.

1. HOMENS DE DEUS QUE TIVERAM VISÃO


1) Todos os homens chamados por Deus tiveram visão. Moisés teve a visão do
Senhor no m eio de uma sarça ardente que não se consumia (Ex. 3.1-5).
2) 0 profeta Isaías teve a visão do Senhor assentado sobre um alto e sublime tro­
no (Is. 6.1-5).
3) 0 profeta Ezequiel foi um hom em que teve grandes visões de Deus (Ez. 1.1).
4) O apóstolo Paulo afirmou com autoridade ao rei Agripa, que, não foi desobe­
diente a visão celestial (At. 26.19).
5) O apóstolo João, á exem plo dos grandes profetas e videntes da Antiga A lian­
ça, foi o grande vidente de Deus no N ovo Testam ento, ao escrever as grandes
visões do Apocalipse (Ap. 1.9-17).

2. A VISÃO AMPLIADA DO HOMEM CHAMADO POR DEUS


1) Precisamos ter a nossa visão ampliada. Em Gn. 13.14-15, Deus convidou
Abraão a ampliar a sua visão, dizendo: “ Ergue os olhos e olha desde onde es­
tás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda esta
terra que vês, Eu ta darei a ti e á tua descendência, para sempre” .
2) Em Jó 39.28-29, ao falar sobre a visão da águia, 0 Senhor disse: “Habita no penhas­
co onde faz a sua morada, sobre o cimo do penhasco, em lugar seguro. Dali, desco­
bre a presa; seus olhos a avistam de longe” . Os olhos do homem chamado por Deus
precisam avistar longe.
3) Em Dt. 34.7, está escrito que: “Tinha Moisés a idade de cento e vinte anos quan­
do morreu; não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor” . Moisés
nunca perdeu a visão, e nem a disposição e o vigor para fazer a obra do Senhor.
4) Em Ef. 3.18, Paulo afirma que, os santos devem com preender “ a largura, e 0
comprimento, e a altura, e a profundidade” . A largura aponta para a visão
horizontal; o com prim ento aponta para a visão longitudinal; a altura aponta
para a visão vertical; e, a profundidade aponta para uma visão mais profunda
das coisas de Deus.
5) Em Ap. 3.18, o Senhor Jesus Cristo aconselhou 0 pastor e os crentes de Laodi-
céia a ungirem os olhos com o colírio espiritual, a fim de ampliarem a visão.
CONCLUSÃO: A visão de que estamos falando, não é simplesmente o homem de
Deus ter alguma revelação ou experiência mística do mundo espiritual, e sim, a v i­
são do crescimento e ampliação do Reino de Deus aqui na terra, e com os olhos fitos
no Rei, e no futuro glorioso deste Reino (Hb. 12.2).
234 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 1 7 3 - D ia 2 1 de J u n h o
Tema: PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEU
D ar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com
inteligência. ]r. 3.75

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Deus promete dar ao seu povo pastores se­
gundo o seu coração. E o Senhor quem comanda e orienta o ministério da sua ama­
da Igreja. Os dons ministeriais são concedidos á Igreja pelo próprio Deus. E Deus
quem levanta os pastores para apascentar o seu Rebanho.

1. OS PASTORES DO CORAÇÃO DE DEUS


1) A o falar de pastores segundo o coração de Deus, imediatam ente nos vem a
memória, Davi - O hom em segundo o coração de Deus (At. 13.22).
2) De acordo com ISm . 16.11, quando 0 profeta Samuel chegou na casa de Jes-
sé, Davi estava no campo apascentando as ovelhas de seu pai. Davi, era, um
pastor dedicado e trabalhador.
3) De acordo com IS m . 16.13, após a unção que recebeu do profeta Samuel, da­
quele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou da vida de Davi. Portan­
to, Davi era um hom em revestido do Espírito Santo.
4) De acordo com IS m . 16.18, Davi era um hom em forte e valente, e hom em de
guerra. Portanto, Davi era um hom em preparado para vencer as batalhas da
vida.
5) De acordo com ISm . 16.18, Davi era sisudo em palavras e, o Senhor era com
ele. Portanto, Davi era bom de oratória, e desfrutava da presença do Senhor
na sua vida.

2. PASTORES DOM CONHECIMENTO E INTELIGÊNCIA


1) Os pastores segundo o coração de Deus, possuem conhecim ento e inteligên­
cia (SL. 37.30; ML. 2.7).
2) Em At. 20.27, Paulo afirma aos obreiros de Éfeso: “Porque jamais vos deixei
de anunciar todo o conselho de Deus” .
3) Em CL. 1.28, Paulo afirma que o obreiro deve ensinar a todo hom em em toda
a sabedoria, a fim de que apresentemos todo hom em perfeito em Cristo.
4) Em CL. 1.9, está escrito que, nós devem os transbordar de pleno conhecim en­
to da vontade de Deus, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
5) Em 2Pd. 3.18, está escrito: “Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eter­
no” .

CONCLUSÃO: Os pastores segundo o coração de Deus, são àqueles que apascen­


tam o rebanho com conhecimento e com inteligência. São àqueles que ensinam ao
povo com sabedoria; são àqueles que sabem se conduzir de forma prudente diante
de Deus e dos homens.
PR. ERIVALDO DE JESUS 235

Esboço 174 - D ia 2 2 de J u n h o
Tema: DEUS PROCURA HOMENS PAR A USAR
Daí volta ás ruas deJerusalém, vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a
verse achais alguém, se há um homem quepratique ajustiça ou busque a verdade; e Eu
lheperdoarei a ela. Jr. 5.7

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela um período sombrio na história de Isra­


el, em que havia uma grande escassez de homens comprometidos com a justiça e a
verdade. Então, o Senhor Deus, faz um desafio ao profeta Jeremias, para que verifique
com muita precisão, se por um acaso, existe em Jerusalém esta qualidade de ho­
mens para Deus usar. Sendo assim, gostaria de destacar nesta mensagem, quatro ti­
pos de homens que Deus procura para usar.

1. HOMENS FIÉIS
1) O prim eiro tipo de hom em que Deus procura para usar são: Homens fiéis. No
SL. 101.6, está escrito: “ Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que
habitem com igo; o que anda em reto caminho, esse me servirá” .
2) No SL. 12.1, reconhecendo a escassez de homens fiéis no seu tempo, o sal-
mista diz: “ Socorro, Senhor! Porque já não há homens piedosos; desapare­
cem os fiéis entre os filhos dos hom ens” .
3) Em Pv. 28.20, está escrito que: “ O hom em fiel será cumulado de bênçãos.”
Portanto, vale a pena ser fiel.
4) Em Dt. 7.9, está escrito: “ Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o
Deus Fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o
amam e guardam os seus mandamentos” . Sendo um Deus Fiel, o mínimo que
Ele exige dos seus servos é que sejam fiéis (IC o . 4.1-2).

2. ADORADORES VERDADEIROS
1) O segundo tipo de homens que Deus procura para usar são: Adoradores v er­
dadeiros. Em Jo. 4.23, Jesus disse: “V em a hora e já chegou, em que os verda­
deiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes
que o Pai procura para seus adoradores” .
2) Em Jó 35.13, está escrito que: “ Só gritos vazios Deus não ouvirá, nem atenta­
rá para eles o Todo-Poderoso” .
3) No SL. 29.2, está escrito: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu Nome,
adorai ao Senhor na beleza da santidade” .
4) No SL. 27.4, está escrito que, sendo um adorador verdadeiro, Davi disse: “Uma
coisa pedi ao Senhor e a buscarei: Que possa morar na Casa do Senhor todos os
dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu
Tem plo” .
236 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3. HOMENS QUE PRATIQUEM A JUSTIÇA


1) O terceiro tipo de homens que Deus procura para usar são: Homens que pra­
tiquem a justiça. Em Jr. 5.1, o Senhor diz: “Ver se achais alguém ou se há um
hom em que pratique a justiça” .
2) Em Dt. 16.20, está escrito: “A justiça seguirás, somente a justiça, para que vi­
vas e possuas em herança a terra que te dá o Senhor, teu Deus” .
3) Em Pv. 15.9, está escrito que, o Senhor ama o que segue a justiça.
4) Em Mq. 6.9, está escrito: “ Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o
que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia,
e andes hum ildem ente com o teu Deus?”

4. HOMENS QUE BUSQUEM A VERDADE


1) O quarto tipo de homens que Deus procura para usar são: Homens que bus­
quem a verdade. Em Jr. 5.1, o Senhor diz: “Ver se achais alguém ou se há um
homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e Eu lhe perdoarei” .
2) No SL. 15.2, está escrito que, o verdadeiro cidadão dos céus é: “ O que vive
com integridade, e prática a justiça, e, de coração, fala a verdade” .
3) Em Pv. 12.17, está escrito que: “ O que diz a verdade manifesta a justiça; mas
a testemunha falsa, a fraude” .
4) Em Dt. 32.4, está escrito que: “Deus é a V erdade” . Em Jo. 14.6, está escrito
que: “Jesus é a Verdade” . Em Jo. 14.17, está escrito que: “ o Espírito Santo é o
Espírito da V erdade” . Em Jo. 17.17, está escrito que: “ a Palavra de Deus é a
Verdade” . Em lT m . 3.15, está escrito que: “a Igreja do Deus V ivo é a Coluna e
Firmeza da Verdade” . Portanto, um Deus Verdadeiro, que tem um Filho Ver­
dadeiro, um Espírito Verdadeiro, uma Palavra Verdadeira e uma Igreja Ver­
dadeira, o m ínimo que pode exigir dos seus servos, é que também sejam
verdadeiros. Aleluia!

CONCLUSÃO: No meio de uma geração corrompida e perversa, Deus está em nos­


sos dias procurando para usar em suas mãos: Homens fiéis, Homens que o adorem
de forma verdadeira , Homens que pratiquem a justiça, e Homens que busquem a
verdade.
PR. ERIVALDO DE JESUS 237

Esboço 175 - D ia 23 de J u n h o
Tema: A S TRÊS ÚNICAS RAZÕES PARA OS
HOMENS SE GLORIAREM
Assim diz o Senhor: N ão se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na su a força,
nem o rico, nas suas riquezas; m as o que se gloriar, gb ríe-se nisto: Em me conhecer e
saber que Eu sou o Senhor e fa ço m isericórdia, ju íz o e ju stiça na terra; porque destas
coisas me agrado, diz o Senhor, jr. 9 .2 3-24

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, nenhum homem,
por mais que seja, sábio, forte, ou rico, pode se gloriar no que é, ou no que tem. As
três únicas razões que a Bíblia apresenta para o homem se gloriar é: 1) Em conhe­
cer ao Senhor (Jr. 9.24); 2) Na esperança da glória de Deus (Rm. 5.2); e, 3) Na cruz
de Cristo (GL. 6.14).

1. EM CONHECER AO SENHOR
1) “Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: Em me conhecer e saber que Eu Sou o
Senhor e faço misericórdia, ju ízo e justiça na terra..” (Jr. 9.24). A prim eira ra­
zão para o hom em se gloriar é, em conhecer ao Senhor, e as coisas que Ele
faz.
2) Quando o hom em conhece ao Senhor, e se gloria nas coisas que o Senhor faz;
ele está se gabando das coisas que o Senhor faz, e não no que o hom em faz.
Pois, a glória é somente do Senhor (Is. 42.8).
3) Em Os. 6.3, está escrito: “ Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Se­
nhor; com o a alva, a sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva,
como chuva serôdia que rega a terra” .

2. NA ESPERANÇA DA GLÓRIA DE DEUS


1) “ ...E nos gloriam os na esperança da glória de Deus” (Rm. 5.2). A segunda ra­
zão que a Bíblia apresenta para nos gloriarmos é; na esperança da glória de
Deus. A justificação que recebem os mediante a fé, e a paz com Deus, por
m eio de Nosso Senhor Jesus Cristo, são m otivos sobejados que temos para
nos gloriar-nos na esperança da glória de Deus (Rm. 5.1).
2) Em Rm. 3.23-24, está escrito que: “Todos pecaram e carecem da glória de
Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, m ediante a redenção
que há em Cristo Jesus” . Ora, quem estava destituído e carente da glória de
Deus, e, agora tem acesso a esta Glória gratuitamente, tem m otivos de sobra
para se gloriar nesta Esperança Gloriosa.
3) Em 2Co. 4.6, está escrito que Deus disse: “ Das trevas resplandecerá a luz, Ele
mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento
da glória de Deus, na face de Cristo” . Não fizem os nada. É Ele quem faz tudo.
Por isso, não temos do que se gloriar, a não ser no próprio Senhor.
238 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3. NA CRUZ DE CRISTO
1) “ Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo”
(GL. 6.14). A terceira razão do hom em se gloriar é; na cruz de Cristo. Foi na
cruz que Cristo morreu pelos nossos pecados. Foi lá que Ele deu o brado de
vitória: “ Está consumado” (Jo. 19.30). Foi na cruz que Ele fez tudo. O que nos
resta fazer, a não ser crer Nele? De que podem os nos gloriar, a não ser na sua
cruz?
2) Na cruz, Jesus cancelou “o escrito de dívida que havia contra nós e que cons­
tava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, rem oveu-o inteiramente, en­
cravando-o na cruz” (CL. 2.14).
3) Na cruz, Jesus despojou “ os principados e as potestades, publicamente os ex­
pôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” . Portanto, é na cruz de Cristo que
devem os nos gloriar. E na cruz que o nosso “ eu faço” , “ eu posso” , “eu tenho”,
“ eu sou” é crucificado, e, passamos a reconhecer que, Ele Faz, Ele Pode, Ele
Tem , e Ele É o Único “EU SOU” (Êx. 3.14 e Jo. 8.12 etc.). Portanto, é somente
no que o Senhor é, e no que Ele faz, que nós devem os nos gloriar-nos.

CONCLUSÃO: Salomão não podia se gloriar na sua sabedoria; pois, ela vinha do
Senhor (1 Rs. 5.12); Sansão não podia se gloriar da sua força; pois, ela vinha do Se­
nhor (Jz. 16.19-20,28); Jó não podia se gloriar na sua riqueza; pois, ela vinha do
Senhor (Jó 42.10). Portanto, o homem não tem do que se gloriar, a não ser em co­
nhecer ao Senhor, em ter esperança na glória de Deus, e na grande salvação efetua­
da através da cruz por Cristo.
PR. ERIVALDO DE JESUS 239

Esboço 176 - D ia 24 de J u n h o
Tema: A MELHOR DE TODAS AS FONTES
ÓSenhor, Esperança de Israeli Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; 0
nome dos que se apartam de m im será escrito no chão, porque abandonam 0 Senhor, a
Fonte das Á gu as Vivas. Jr. ij. 13

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que o Senhor é a m e­


lhor de todas as fontes que devemos beber. Ele é a Fonte de Aguas Vivas. Em meio
ao deserto e a sequidão, 0 que o viajante cansado e sedento mais deseja encontrar,
é uma fonte de águas vivas. Em m eio ao deserto e a sequidão espiritual deste mun­
do, o Senhor é a única Fonte que pode resolver o problema da sede espiritual do ho­
mem.

1. ELE É A NOSSA FONTE DE ESPERANÇA


1) O Senhor é a nossa Fonte de Esperança. Ele é chamado de “Esperança de Isra­
el e Redentor seu no tem po da angústia” (Jr. 14.8). Podem os beber muita es­
perança nesta Fonte.
2) No SL. 71.5, o Salmista diz: “Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, tu és
a minha confiança desde a minha m ocidade” .
3) Em Rm. 15.13, está escrito que: “ O Deus da Esperança vos encha de todo o
gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espí­
rito Santo” . N ele não há desespero. Ele é uma Fonte inesgotável de Esperan­
ça!

2. ELE É A NOSSA FONTE DE SALVAÇÃO


1) O Senhor é a nossa Fonte de Salvação. Em Is. 12.3, está escrito que: “Vós,
com alegria, tirareis água das fontes da salvação” .
2) Em Jo. 7.38, está escrito que, a própria Fonte se levantou em Pessoa, e disse:
“ Se alguém tem sede, venha a m im e beba” .
3) Jesus é a nossa Fonte Gratuita; pois, em Ap. 21.6, Ele disse: “Eu, a quem tem
sede, darei de graça da fonte da água da vida” . Para se beber água mineral ex­
traída de qualquer fonte, é preciso pagar. Porém , Jesus Cristo é a Fonte da
Graça, Ele é a nossa Fonte de Águas Vivas (Jo. 7.37-38).

CONCLUSÃO: O Senhor é a Fonte que nos lava e purifica de todo o pecado; e,


também, é a Fonte que resolve definitivamente o problema da sede. Ele é o Único
que pode nos oferecer água viva (Jo. 4.10).
240 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 177 - D ia 25 de J u n h o
Tema: OS PENSAMENTOS DE DEUS
Eu é que sei que pensam entos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensam entos de paz c
não de m al, p a ra vos d a r o fim que desejais. ]r. 2 g .11

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que, os pensa­
mentos de Deus, são sempre superiores aos nossos pensamentos. Os nossos pensa­
mentos são finitos e limitados; enquanto, os pensamentos de Deus são infinitos e
ilimitados.

1. OS PENSAMENTOS DE DEUS SÃO MAIS ALTOS DO QUE OS NOSSOS


1) Em Is. 55.9, está escrito: “Porque, assim com o os céus são mais altos do que a
terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os
meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” .
2) No SL. 92.5, está escrito: “ Quão grande, Senhor, são as tuas obras! Os teus
pensamentos, que profundos!” .
3) No SL. 139.17, o Salmista Davi se rendeu a grandiosidade dos pensamentos
de Deus, dizendo: “ Que preciosos para mim, O Deus, são os teus pensamen­
tos! E com o é grande a soma deles!” .
4) Em Rm. 11.33, Paulo ficou tão vislumbrado com os pensamentos da Sabedo­
ria Divina, que, exclamou, dizendo: “ O profundidade da riqueza, tanto da Sa­
bedoria com o do conhecim ento de Deus! Quão insondáveis são os seus
juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” .

2. 0 SENHOR CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS


1) No SL. 94.11, está escrito que: “ O Senhor conhece os pensamentos do ho­
mem, que são pensamentos vãos” .
2) N o SL. 139.1-2, está escrito: “ Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes
quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensa­
mentos” .
3) Em Pv. 12.5, está escrito que: “ Os pensamentos do justo são retos, mas os
conselhos do perverso, engano” . Portanto, os pensamentos do justo são bem
diferentes dos pensamentos do impío.
4 ) Em Fp. 4.8, está escrito que: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitá­
vel, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é
de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que
ocupe o vosso pensam ento” .

CONCLUSÃO: Os pensamentos de Deus são sempre os melhores para as nossas vi­


das. Os pensamentos de Deus são tão profundos, que, a nossa mente não consegue
aquilatar a grandeza dos pensamentos do nosso Deus. Os pensamentos de Deus são
pensamentos de paz, e não de mal, para nos dar o final feliz que desejamos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 241

Esboço 178 - D ia 26 de J u n h o
Tema: HÁ ESPERANÇA PARA O TEU FUTURO
Há esperança p a ra o teu fu tu ro , diz o Senhor, porque teus filh o s voltarão p a ra os teus
territórios. ]r. 3 1.1 j

INTRODUÇÃO: Uma das grandes preocupações das pessoas nos dias modernos, é
com o seu futuro. Porém, somente a Palavra de Deus assegura um futuro de espe­
rança e de vitória para o povo de Deus. Quem deposita em Deus a sua esperança
tem a vitória garantida nesta vida, e também na vida futura.

1. A NOSSA ESPERANÇA NÃO SERÁ FRUSTRADA


1) Quem espera no Senhor não ficará frustrado. Pois, em Pv. 23.18, está escrito
que: “ Deveras haverá bom futuro; não será frustrada a tua esperança” .
2) Em Pv. 24.24, está escrito que: “Assim é a sabedoria para a tua alma; se a
achares haverá bom futuro, e não será frustrada a tua esperança” .
3) Em Is. 49.23, está escrito que: “ Saberás que Eu Sou o Senhor e que os que es­
peram em mim não serão envergonhados” .
4) No SL. 119.116, está escrito: “Ampara-me, segundo a tua promessa, para que
eu viva; não permitas que a minha esperança me envergonhe” .

2. A NOSSA ESPERANÇA NÃO SE LIMITA APENAS A ESTA VIDA


1) A nossa esperança vai muito além ainda desta vida. Em Pv. 14.32, está escrito
que: “Pela sua malícia é derribado o perverso, mas o justo, ainda morrendo,
tem esperança” .
2) Em IC o. 15.19, está escrito que: “ Se a nossa esperança em Cristo se limita
apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os hom ens” .
3) Em CL. 1.15, Paulo afirma que, a nossa esperança está preservada nos céus.
4) Em Tt. 2.13, está escrito que devem os aguardar “A bendita esperança e a ma­
nifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” .

CONCLUSÃO: A nossa esperança é como âncora da alma, segura e firme, e que


penetra além do véu (Hb. 6.18-19). Portanto, há esperança para o teu futuro; pois,
a nossa esperança vai muito além do véu.
242 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 179 - D ia 27 de J u n h o
Tema: ALÉM DO QUE IMAGINAMOS
Clam a a m ím c responder-te-rí e anunríar-te-eí coisas gran des e firm es, que não sabes. Jr.
33-3
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor promete nos anunciar coisas gran­
des, ocultas, e firmes que não sabemos. O Senhor promete nos revelar coisas bem
além do que imaginamos. O nosso Deus revela o oculto e o escondido. Os segredos
do Senhor são para aqueles que o buscam de todo o coração.

1. DEUS REVELA 0 PROFUNDO E 0 ESCONDIDO


1) O nosso Deus, é um Deus Revelador de mistérios. Em Dn. 2.22, está escrito
que: “ Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e
com Ele mora a luz” .
2) Em Dn. 2.47, está escrito que, o próprio rei Nabucodonozor teve que reco­
nhecer isso, dizendo a Daniel: “ Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deu­
ses, e o Senhor dos reis, e o Revelador de mistérios, pois pudeste revelar este
m istério” .
3 ) Em Is. 45.2-3, o Senhor prom ete nos revelar as riquezas encobertas, dizendo:
“ Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas
de bronze e despedaçarei as trancas de ferro; dar-te-ei os tesouros escondidos
e as riquezas encobertas, para que saibas que Eu Sou o Senhor, o Deus de
Israel, que te chama pelo teu nom e” .

2. DEUS FAZ ALÉM DO QUE IMAGINAMOS


1) O nosso Deus faz muito mais do que imaginamos. Em Ef. 3.20, está escrito
que, Ele “ é Poderoso para fazer infinitam ente mais do que tudo quanto pedi­
mos ou pensamos, conform e o seu poder que opera em nós” .
2) Em 2Cr. 1.7-12, está escrito que, o Senhor prom eteu fazer na vida de Salo­
mão, muito mais do que ele pediu e pensou.
3) Em 2Sm. 7.9-17, o Senhor prom eteu fazer na vida de Davi e dos seus descen­
dentes, muito mais do que Davi sonhou, pensou ou imaginou.

CONCLUSÃO: Vale a pena clamarmos ao Senhor; pois, Ele está pronto a nos reve­
lar grandes coisas. No SL. 25.14, está escrito que: “ O segredo do Senhor é para os
que o temem; e Ele lhes fará saber a sua aliança” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 243

XXV - ESBOÇOS EM
LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
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E sb o ço 1 8 0 - D ia 2 8 de J u n h o
Tema: A INESGOTÁVEL FONTE DA MISERICÓRDIA
As m isericórdias do Senh or são a causa de não serm os consum idos, porque a s su a s m i­
sericórdias não tem fim ; renovam -se cada m anhã. G rande é a tua Fidelidade. Lm .
3 - 22-23

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado é, sem dúvida, um dos textos mais importantes
das Sagradas Escrituras. A ciência já descobriu que todos os recursos naturais podem
vir a se esgotarem um dia. Porém, as misericórdias do Senhor nunca se esgotam. As
misericórdias do Senhor jamais acabam.

1. AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR SÃO ETERNAS


1) As missericórdias do Senhor não tem prazo de validade e nem data de ven ci­
mento; elas jamais acabam. N o SL. 103.17, está escrito que: “A misericórdia
do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça
sobre os filhos dos filhos” .
2) No SL. 25.6, Davi disse: “ Lembra-te, Senhor, das tuas misericórdias e das tuas
bondades, que são desde a eternidade” .
3) Em Lc. 1.50, Maria disse que: “A sua misericórdia vai de geração em geração
sobre os que o tem em ” .
4) No SL. 136.1, está escrito: “ Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom, por­
que a sua misericórdia dura para sem pre” .

2. AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR CANCELAM 0 NOSSO CASTIGO


1) O profeta Jeremias disse que: “As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consum idos..” (Lm. 3.22). Portanto, as misericórdias do Senhor anu­
lam o nosso castigo.
2) Em Is. 60.10, o próprio Senhor diz: “ N o meu furor te castiguei, mas na minha
graça tive misericórdia de ti” .
3) Em Is. 30.18, está escrito que: “ O Senhor espera, para ter misericórdia de vós,
e se detém, para se com padecer de vós, porque o Senhor é Deus de justiça;
bem-aventurados todos os que N ele esperam” .
4) Em Sf. 3.15, está escrito que: “ O Senhor afastou as sentenças que eram contra
ti e lançou fora o teu inimigo. O Rei de Israel, o Senhor, está no m eio de ti; tu
já não verás mal algum” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: O plano amoroso de Deus para a humanidade, e a sua infinita m i­


sericórdia para com todos nós, enviando o seu Filho Am ado Jesus Cristo, para m or­
rer por todos os homens, é o resumo do que diz este texto sagrado de Lm. 3.22-23:
“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas
misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua Fidelidade”
244 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 181 - D ia 29 de J u n h o
Tema: TRÊS COISAS BOAS PARA O HOMEM N A AFLIÇÃO
Bom é o Senhor p a ra os que se atêm a Ele, e p a ra a alm a que o busca. Bom é ter esperan­
ça e ag u a rd ar em silêncio a salvação do Senhor.
Bom e p a ra o homem su portar o ju g o na sua mocidade. Lm . 3 .2 5 -2 /

INTRODUÇÃO: Neste capítulo 3 de Lamentações de Jeremias, o profeta apresenta


três coisas boas para o homem que esteja passando por algum tipo de aflição: 1) Bom
é o Senhor para os que se atêm a Ele; 2) Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a
salvação do Senhor; 3) Bom é para 0 homem suportar o jugo na sua mocidade.

1. BOM É 0 SENHOR PARA OS QUE SE ATÊM A ELE


1) Esta frase: “Bom é o Senhor para os que se atêm a Ele” , pode ser traduzida
como: “Bom é o Senhor para os que esperam por Ele” . Nos momentos de afli­
ção, a m elhor alternativa para o hom em é buscar refúgio no Senhor (SL.
46.1).
2) N o SL. 34.8, está escrito: “Provai e ved e que o Senhor é Bom; bem-aventura­
do o hom em que N ele confia” .
3) Em Naum 1.7, está escrito que: “ O Senhor é Bom, uma Fortaleza no dia da
angústia e conhece os que Nele se refugiam ” .

2. BOM É TER ESPERANÇA E AGUARDAR EM SILÊNCIO A SUA SALVAÇÃO


1) Bom é ter esperança; porque, a esperança alivia a aflição, e alimenta a expecta­
tiva de vitória sobre a dificuldade. A esperança faz a seguinte pergunta ao afli­
to: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a Ele, meu Auxílio e Deus meu”
(SL.42.5).
2) N o SL. 62.5, está escrito: “ Somente em Deus, ó minha alma, espera silencio­
sa, porque Dele vem a minha esperança” .
3) No SL. 40.1, ao final da aflição, você poderá dizer: “ Esperei com paciência no
Senhor, e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” .

3. BOM É PARA 0 HOMEM SUPORTAR 0 JUGO NA SUA MOCIDADE


1) Muitos jovens se afligem e acham insuportável o ju go que pesa sobre os seus
ombros nesta fase prim averil da sua vida. È um período de escolhas e deci­
sões. Decisões acerca de qual carreira universitária deve optar; decisões so­
bre a vida sentimental, decisões quanto ao ministério musical ou da palavra,
etc,. Todavia, ser jo vem não é um jugo. Se você acha que o seu ju go está pesa­
do, troque seu ju go pelo ju go de Jesus, que é suave (M t. 11.29-30).
2) Em Ec. 12.1, está escrito: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade” .
3) Em Ez. 16.60, está escrito: “ Mas Eu me lem brarei da aliança que fiz contigo
nos dias da tua m ocidade e estabelecerei contigo uma aliança eterna” .

CONCLUSÃO: Em todas as fases da sua vida, o homem enfrenta e suporta afli­


ções; seja na fase infantil, seja na adolescência, seja na juventude, seja na fase adul­
ta, seja na velhice, as pessoas enfrentam dificuldades próprias da sua idade. Porém,
em todas estas coisas “ Somos mais que vencedores, por meio Daquele que nos
amou” (Rm. 8.37).
PR. ERIVALDO DE JESUS 245

Esboço 182 - D ia 30 de J u n h o
Tema: AVIVAMENTO É RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes. Lm .
5*2?
INTRODUÇÃO: Exitem muitas definições acerca do que é “avivamento” . para o
célebre ganhador de almas M oody: “Avivamento é um movimento do Espírito San­
to”. Para David Mckie: “Avivamento é uma série de novos começos” . Todos estes
conceitos são verdadeiras definições do que seja “ avivamento” . Porém, neste texto
sagrado de Lm. 5.21, temos o resumo do que é “avivamento” . Avivamento é
conversão genuína, e renovo espiritual.

1. AVIVAMENTO É CONVERSÃO GENUÍNA


1) “Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos. (Lm. 5.21).
Avivam ento é conversão genuína. Toda conversão genuína vem acompanha­
da de arrependim ento verdadeiro. Em JL. 2.12-13, está escrito: “Ainda assim,
agora mesmo, diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e
isto com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as
vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é m isericor­
dioso, e compasssivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arre­
pende do m al” .
2) Em Jn. 3.10, nós vamos ver que, quando há conversão genuína, o avivam ento
chega, e o Senhor desvia de nós a sua ira. “Viu Deus o que fizeram , com o se
converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha
dito lhes faria e não fe z ” .
3) Em At. 3.19, o apóstolo Pedro também resumiu bem o que significa aviva­
mento, dizendo: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apa­
gados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos de refrigério pela
presença do Senhor” .

2. AVIVAMENTO É RENOVO ESPIRITUAL


1) “...Renova os nossos dias como dantes” (Lm. 5.21). Renovar os nos­
sos dias com o dantes é, voltar ao prim eiro amor. A Igreja de Éfeso precisava
voltar ao prim eiro amor (Ap. 2.4-5). Precisava voltar a praticar às primeiras
obras.
2) Em Zc. 6.12, está escrito: “ Eis aqui o hom em cujo nom e é R en ovo” . Esta pro­
fecia feita ao sumo sacerdote Josué, tinha uma conotação profética acerca o
Messias. Jesus Cristo é o H om em Renovo! É Ele quem renova os nossos dias
como dantes.
3) Em Tt. 3.4, está escrito que, nós fomos salvos “ pelo lavar regenerador e reno­
vador do Espírito Santo” . O Espírito Santo é o Renovador da Igreja.

CONCLUSÃO: Avivamento é convicção de pecado e arrependimento sincero; inti­


midade com Deus, vida abundante de oração, sede da palavra de Deus, vida de san­
tidade e temor do Senhor. Avivamento é renovação espiritual constante,
revestimento de poder e evangelização fervorosa.
246 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXVI - ESBOÇOS EM EZEQUIEL


E sb o ço 1 8 3 - D ia 0 1 de J u l h o
Tema: A POSIÇÃO DO HOMEM QUE DEUS QUER USAR
E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e fa la rei contigo. Ez. 2 .1

INTRODUÇÃO: Existe uma ditado que diz: “O cair é do homem, e o levantar é de


Deus” . Embora, isso não esteja na Bíblia, podemos dizer que, isso é uma verdade. 0
desejo de Deus é que o homem sempre esteja de pé. Esta é a posição que Deus dese­
ja que o homem esteja. O homem foi criado para andar ereto e de cabeça erguida
na presença do Senhor.

1. LEVANTADO POR DEUS


1) “Põe-te em pé...” (Ez. 2.1). Todas as vezes que o Senhor encontrou o ho­
mem prostrado, o Senhor ordenou que o hom em se levantasse. Em Mq. 2.10,
está escrito: “Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso”.
2) Em lR s. 19.7, está escrito que, o anjo do Senhor tocou, pela segunda vez em
Elias, e disse: “ Levanta-te e come, porque mui cumprido te será o caminho” .
3) Em Mc. 3.2, Jesus disse ao hom em que tinha a mão mirrada: “ Levanta-te e
vem para o m eio” .
4 ) Em Is. 60.1, está escrito: “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e
a glória do Senhor vai nascendo sobre ti” .

2. VOCACIONADO POR DEUS


1) “...E falarei contigo” (Ez. 2.1). Depois que o profeta ficou de pé, Deus o
vocacionou para cumprir a sua missão. Em Dn. 10.19, o Senhor falou com o pro­
feta Daniel: “ Não temas, hom em mui desejado! Paz seja contigo! Anima-te,
sim, anima-te! E, falando Ele com igo, esforcei-me e disse: Fala, meu Senhor,
porque me confortaste” .
2) Em Jr. 1.5, o Senhor vocacionou a Jeremias, e lhe disse: “Antes que Eu te for­
masse no ventre, Eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e
ás nações te dei por profeta” .
3) Em Is. 6.8, o Senhor disse a Isaías: “Aquem enviarei, e quem há de ir por nós?
Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a m im ” .
4 ) Em Ez. 3.17, o Senhor disse a Ezequiel: “Filho do homem, Eu te dei por atalaia
sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da
minha parte” .

CONCLUSÃO: Deus ordena que o homem se levante para ouvir a sua voz. Deus de­
seja que o homem esteja sempre de pé. Em Lc. 21.36, está escrito: “Vigiai, pois, em
todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coi­
sas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Hom em ” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 247

Esboço I 84 - D ia 02 de J u lh o
Tema: A INFALIBILIDADE DA PALAVR A DE DEUS
Portanto, dize-lhes: N ão será retardada nenhum a das m inhas p a b v ra s ; e a p a la vra que
falei se cum prirá, diz o Senhor Deus. Ez. 12.28

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, a Palavra de Deus
é infalível. Todas as promessas do Senhor se cumprem infalivelmente. Nenhuma
das suas boas palavras cai por terra. O Senhor vela para que a sua Palavra se cum­
pra.

1. AS PROMESSAS DO SENHOR SÃO INFALÍVEIS


1) Em Nm. 23.19, está escrito que: “ Deus não é homem, para que minta; nem fi­
lho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo Ele prom etido, não
0 fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” .
2) Em Js. 21.45, está escrito que: “Nenhuma promessa falhou de todas as boas
palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu” .
3) Em 1 Rs. 8.56, está escrito: “ Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao seu
povo de Israel, segundo tudo o que prom etera; nenhuma só palavra falhou de
todas as suas boas promessas, feitas por interm édio de Moisés, seu servo” .
4) Em Lc. 1.37, está escrito: “Porque para Deus não há impossíveis em todas as
suas promessas” .

2. 0 QUE DEUS FALOU ESTÁ FALADO


1) “ ...a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor Deus” (Ez. 12.28). O que
Deus falou está falado. A única coisa que pode alterar o que Deus falou de
mal acerca de uma pessoa, ou de uma nação, é o arrependim ento sincero, e
às lágrimas de um crente fiel (2Rs. 20.1-6; Jr. 18.7-10; Ez. 18.20-21; Jn. 3.10
etc.).
2) Em Is. 14.27, está escrito: “Porque o Senhor dos Exércitos o determinou;
quem, pois, o invalidará? A sua m ão está estendida; quem, pois, a fará voltar
atrás?” .
3) Em Mt. 24.35, está escrito: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras
não passarão” .
4) Em 2Co. 1.20, está escrito que, em Cristo “ Quantas são as promessas de Deus,
tantas têm N ele o sim; porquanto também por Ele é o amém para glória de
Deus, por nosso interm édio” . Cristo é a garantia m aior do cumprimento das
promessas de Deus em nossas vidas. Aleluia!

CONCLUSÃO: As promessas do Senhor são infalíveis. Em Hb. 10.23, está escrito:


“Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa
é Fiel” .
248 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 185 - D ia 03 de J u lh o
Tema: O AVIVAMENTO ACONTECE
ONDE NÃO IMAGINAMOS
Veio sobre m im m ão do Senhor; Ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio
de um vale que estava cheio de ossos, e me fe z an da r ao redor deles; eram m ui numerosos
na superfície do vale e estavam sequíssim os. Então, me perguntou: Filho do homem, aca­
so, poderão reviver estes ossos? Respondí: Senhor Deus, tu o sabes. Disse-me Ele: profeti­
z a a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouví a p a la vra do Senhor. A ssim diz o Senhor
Deus a estes ossos: Eis que fa re i entrar o espírito em vós, e vivereis. Porei tendões sobre
vós, fa re i crescer carne sobre vós, sobre vós estenderei pele e porei em vós o espírito, e vive­
reis. E sabereis que Eu sou o Senhor. Ez. 3 7 .1-6

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica tão conhecida, onde se fala do famoso


“vale de ossos secos”, nós vamos aprender que, o avivamento acontece onde não
imaginamos. Quanto mais grave for a situação espiritual de um povo; é ai que exis­
te a real necessidade de avivamento. Pois, para James Buchanan: “Um avivamento
da religião.consiste em nova vida espiritual transmitida aos mortos e de nova saúde
espiritual transmitida aos vivos” .

1. AVIVAMENTO É TRANSMISSÃO DE VIDA AOS MORTOS ESPIRITUAIS


1) O vale de ossos secos visto por Ezequiel, retratava a situação espiritual e social da
nação de Israel. Nem 0 profeta imaginava que, aqueles ossos pudessem ainda revi­
ver (Ez. 37.3).
2) Deus mandou o profeta profetizar aos ossos secos, dizendo: “Ossos secos, ouvi
a palavra do Senhor” (Ez. 37.4). Em Jo. 6.63, Jesus disse que, as suas palavras
“ são espírito e são vida” . A palavra de Deus é fonte de vida e fonte de aviva­
mento (Hb. 4.12).
3) Após o profeta profetizar, os ossos secos reviveram e se colocaram de pé, e se
form aram um exército numeroso (Ez. 37.7-10). Fale a palavra do Senhor,
que, o avivam ento virá, e, os ossos secos reviverão.
4) Em Ef. 5.14, está escrito: “ Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os
mortos, e Cristo te iluminará” .

2. AVIVAMENTO É RESTAURAÇÃO COMPLETA


1) O avivamento de um povo acontece através de etapas progressivas, até a sua res­
tauração completa. Em Ez. 37.8, está escrito que, após 0 profeta profetizar a pri­
meira vez, os ossos secos receberam nervos, carnes, e peles; porém, não havia
neles o espírito.
2) Em Ez. 37.9-10, está escrito que, após o profeta profetizar pela segunda vez,
é que entrou neles o espírito. Precisamos continuar profetizando, para que 0
avivam ento traga restauração física, social e espiritual ao nosso povo.
3) No SL. 119.25, o Salmista clamou, dizendo: “A minha alma está apegada ao
pó; vivifica-m e segundo a tua palavra” . A palavra do Senhor vivifica e traz
restauração completa. A Palavra de Deus transmite vida espiritual aos mor­
tos, e saúde espiritual aos vivos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 249

4) Em Is. 55.10-11, está escrito: “Porque, assim como descem a chuva e a neve
dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem,
e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será
a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que
me apraz e prosperará naquilo para que a designei” . A Palavra do Senhor pre­
gada, não voltará vazia; e trará restauração completa.

CONCLUSÃO: Por mais que a sequidão espiritual tenha tomado conta de uma
Igreja, de um indivíduo, ou de uma nação, Deus estará sempre pronto a operar o
avivamento onde não imaginamos que ele possa acontecer. Ainda que, a condição
espiritual esteja semelhante ao vale de ossos secos visto pelo profeta Ezequiel, pro­
fetize e pregue a palavra do Senhor, que, os ossos secos reviverão.
250 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 186 - Dia 04 de J u lh o


Tema: O CAMINHO DA GLÓRIA DO SENHOR
Então, me levou à porta, à p o rta que olha p a ra 0 cam inho do oriente. E eis que a gló ria do
Deus de Israel vinha do cam inho do oriente; e a sua voz era como a voz de m uitas águas,
e a terra resplandeceu p o r causa da sua gloria. Ez. 4 3 .1-2

INTRODUÇÃO: O Oriente é conhecido como o caminho do nascimento do sol. Há


um mistério na Bíblia, que, sempre envolve o lado do Oriente. O profeta Ezequiel
contemplou que, a glória do Senhor sempre vinha do caminho do Oriente. Como 0
sol se levanta primeiro no Oriente; assim, a glória do Senhor nasce sobre as nossas
vidas, e ilumina os nossos caminhos.

1. A IMPORTÂNCIA PROFÉTICA DO CAMINHO DO ORIENTE


1) A Bíblia revela muitos aspectos importantes do caminho do Oriente. Em Gn.
2.8, está escrito que, o Jardim do Éden foi plantado por Deus, na direção do
Oriente.
2) Em Gn. 12.8, está escrito que Abraão, quando chegou em Canaã, armou a sua
tenda à banda do Oriente.
3) Em Ex. 14.21, está escrito que, o vento que Deus soprou para abrir o mar Ver­
melho, foi o vento Oriental.
4) Em Lv. 16.14, está escrito que, o sangue do novilho oferecido no Dia da Expi-
ação, deveria ser aspergido sete vezes para a banda Oriental do Propiciatório.
5) Em Lc. 1.78, está escrito: “Graças a entranhável misericórdia de nosso Deus,
pela qual nos visitará o Oriente do A lto” . O “ oriente do alto” , é uma expressão
que significa “ sol nascente” . Cristo é o “ Oriente do A lto”, ou 0 “ Sol Nascente
das Alturas” . Portanto, Cristo é o Sol da Justiça que nasceu sobre as nossas vi­
das. Ele é a Verdadeira Estrela do Oriente, que, nos guia e ilumina os nossos ca­
minhos (ML. 4.2 e Mt. 2.1-9).

2. 0 NASCER DA GLÓRIA DO SENHOR


1) A glória do Senhor vem pelo caminho do Oriente (Ez. 43.1). Isso revela o nas­
cer da glória do Senhor sobre as nossas vidas.
2) Em Is. 60.1, está escrito: “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e
a glória do Senhor vai nascendo sobre ti” .
3) Em Ez. 11.1, 0 profeta Ezequiel afirma que, o Espírito do Senhor o levou à
Porta Oriental da Casa do Senhor.
4) Em 2Co. 3.18, está escrito que: “Todos nós, com o rosto desvendado, contem­
plando, com o por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de gló­
ria em glória, na sua própria imagem, com o pelo Senhor, o Espírito” .
5) Em Mt. 24.27, está escrito: “Porque, assim com o o relâm pago sai do Oriente e
se mostra até no Ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do H om em ” .

CONCLUSÃO: A Volta de Jesus Cristo revelará a própria manifestação da glória


do Senhor vinda do caminho do Oriente. Pois, devemos aguardar a “Bendita espe­
rança e a manifestação da glória do nosso Grande Deus e Salvador Jesus Cristo”
(Tt. 2.13).
PR. ERIVALDO DE JESUS 251

E sb o ço 1 8 7 - D ia 05 de J u l h o
Tema: A S ÁG U AS DO AVTVAMENTO
Então, me disse: Estas águas saem p a ra a região oriental, e descem à cam pina, e entram
no m ar M orto, cujas águas fica rã o saudáveis. Toda criatura vívente que vive em
enxames viverá p o r onde quer que passe este rio, e haverá m uitíssim o peixe, e, aonde
chegarem estas águas, tornarão saudáveis a s do m ar, e tudo viverá p o r onde quer que
passe este rio. Ez. 47.8-0

INTRODUÇÃO: A água aparece nas Escrituras, muito ligada á obra do avivamen-


to. A água é simbolo de vida, renovo, revigoramento, limpeza, purificação, e hidra-
tação física e espiritual. E, nesta passagem bíblica, o profeta Ezequiel foi convidado
a mergulhar nas águas do rio do avivamento.

1. AS ÁGUAS DO AVIVAMENTO SÃO PURIFICADORAS


1) Todo avivam ento é acompanhado tam bém de purificação espiritual. Em Ez.
16.9, o profeta já havia se referido as águas purificadoras, dizendo: “Então, te
lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com ó leo ” .
2) Em Ez. 36.25, o profeta Ezequiel, novamente menciona as águas purificadoras
do avivamento, dizendo: “Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis pu­
rificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purifi­
carei” .
3) Em Ex. 30.17-21, está escrito que, a “bacia de bronze”, ou, a “pia de cobre”, ti­
nha a finalidade dos sacerdotes se lavarem antes de começarem a ministração
diante do Senhor.
4) Em Ef. 5.26, está escrito que, a Igreja foi santificada, e purificada, por m eio
da lavagem da água, pela Palavra de Deus.

2. AS ÁGUAS DO AVIVAMENTO SÃO VIVIFICADORAS


1) “ ...tudo viverá por onde quer que passe este rio” (Ez. 47.9). Por onde passa­
rem as águas do avivamento, haverá vida e saúde. As águas do avivamento
tornam saudáveis até mesmo as águas mortas do M ar M orto (Ez. 47.8).
2) Em Is. 21.14, está escrito: “ Saí, com água, ao encontro dos sedentos” . D eve­
mos levar ao mundo as águas purificadoras do avivam ento espiritual.
3) Em Is. 44.3, está escrito: “Porque derramarei água sobre os sedentos e rios,
sobre a terra seca; derramarei 0 meu Espírito sobre a tua posteridade, e a m i­
nha benção, sobre os teus descendentes” .
4) Em Jz. 15.18-19, está escrito que: Sansão clamou ao Senhor, e o Senhor fen ­
deu a cavidade da rocha que estava em Lei; e saiu dela água, ele bebeu; e o
seu espírito tornou, e reviveu. As águas que o Senhor faz brotar trazem vida.

CONCLUSÃO: Devemos mergulhar nas águas purificadoras e vivificadoras do avi­


vamento. E assim, nos acheguemos diante de Deus “Com verdadeiro coração, em
inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e 0 corpo lavado
com água limpa” (Hb. 10.23).
252 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXVII - ESBOÇOS EM DANIEL


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E sb o ço 1 8 8 - D ia 06 de J u l h o
Tema: IMUNIDADE ESPIRITUAL
Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as fin a s iguarias do rei, nem com o
vinho que ele behia; então, pediu ao chefe dos eunucos que llie perm itisse não contami­
nar-se. Dn. 1.8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, Daniel, não quis se
contaminar com as iguarias do rei. Quem não se contamina com o vírus do pecado,
adquire imunidade espiritual. Daniel, conseguiu permanecer imune ao pecado, que
tanto lhe rodeava, naquela corrompida corte de Babilônia.

1. VACINADO CONTRA 0 PECADO


1) Toda imunidade é adquirida através de vacina. Daniel foi vacinado pela Pala­
vra de Deus. No SL. 119.11, está escrito: “ Escondí a tua palavra no meu cora­
ção, para eu não pecar contra ti” . Daniel, escondeu no seu coração, os
mandamentos do Senhor.
2) No SL. 119.9, está escrito: “ Como purificará o jo vem o seu caminho? Obser­
vando-o conform e a tua palavra” .
3) No SL. 119.101, está escrito: “ Desviei os meus pés de todo caminho mau,
para observar a tua palavra” .

2. A DECISÃO DE NÃO SE CONTAMINAR COM 0 PECADO


1) O texto sagrado diz que: “ Resolveu Daniel, firmem ente, não contaminar-se
com as finas iguarias do rei.” (Dn. 1.9). A decisão de não se contaminar, par­
tiu do próprio coração de Daniel. Precisamos ter também, a firm e decisão, de
não se contaminar com o pecado.
2) Em Fp. 2.15, está escrito que, devem os ser “ irrepreensíveis e sinceros, filhos
de Deus inculpáveis no m eio duma geração corrom pida e perversa, entre a
qual resplandeceis com o astros no m undo” .
3) Em Mt. 5.13-14, Jesus disse que, nós somos o sal da terra e a luz do mundo.
Quando o crente toma a firm e decisão de não se contaminar com o pecado,
ele se torna o tem pero correto da sociedade, e a luz que ilumina o mundo de
trevas (Mt. 5.16).

CONCLUSÃO: Se tivermos o firme propósito em nosso coração de permanecer


fiel ao Senhor no meio de uma sociedade corrompida; certamente, vamos adquirir
imunidade espiritual contra o pecado, e faremos a diferença neste mundo (Rm.
12.2).
PR. ERIVALDO DE JESUS 253

Esboço 189 - D ia 07 de J u lh o
Tema: DEUS ABATE A SOBERBA
Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio real da cidade de Babilônia, falo u o rei
e disse: N ão é esta a gran de Babilônia que eu edifum ei p a ra a casa real, com o meu g ra n ­
diosopoder e p a ra a g ló ria da m inha m ajestade? Talava ainda o rei quando desceu um a
voz ao céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonozor: Já passou de ti o reino. Serás expulso de entre
os homens, e a tua m orada será com os anim ais do cam po; e far-te-ão com er ervas como
os bois, e passar-se-ão sete tempos p o r cim a de ti, até que aprendas que o A ltíssim o tem
domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem q u e r. Dn. 4 .29 -32
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender através da história de
Nabucodonozor, que, Deus abomina o pecado da soberba. Portanto, que o Senhor
nos guarde deste grande pecado chamado soberba. A humildade é o antídoto con­
tra a soberba. Pois, Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

1. A SOBERBA PRECEDE A RUÍNA DO HOMEM


1) Em Pv. 16.18, está escrito que: “A soberba precede a ruína, e a altivez de espí­
rito, a queda” . A soberba é o pré-requisito prim ordial para a ruína do homem.
A soberba e a arrogância de Nabucodonozor, abriu o grande precedente para
a sua ruína (Dn. 3.15).
2) Em 2Rs. 18.19-27, a soberba e a arrogância de Rabsaqué e seu senhor Sena-
queribe, abriu o precedente da ruína de todo o exército da Assíria (2Rs.
19.35-37).
3) Em Ex. 5.1-2, a soberba e arrogância de Faraó, abriu o precedente para a sua
ruína e queda (Êx. 14.17-31).
4) Em 2Cr. 26.16-21, a soberba do coração do rei Uzias, abriu o precedente para
a sua própria ruína.

2. A SOBERBA LEVA 0 HOMEM A QUERER GLÓRIA PARA SI


1) 0 primeiro sintoma do soberbo, é, querer a glória para si. Nabucodonozor dis­
se: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com 0 meu
grandioso poder e para a glória da minha majestade?.” (Dn. 4.30). Nabucodo­
nozor deixou o “eu” prevalecer, e pensou que o poder e a glória era dele.
2) Em Is. 42.8, o Senhor diz: “ Eu Sou o Senhor, este é o meu Nom e; a minha g ló ­
ria, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, ás imagens de escultura” .
Nabucodonozor quis a glória para si, e dava honras ás suas imagens de escul­
tura (Dn. 3.1-5).
3) Em At. 12.21-23, está escrito que, Herodes, um outro monarca, morreu comido
de vermes, porque não deu a glória devida ao Senhor Deus, o Pai da Glória (Ef.
1.17).
4) Em Mt. 6.13, no finalzinho da Oração do Pai Nosso, Jesus nos ensinou, e de­
vemos sempre repetir isso: “Pois, teu é o Reino, o Poder, e a Glória para sem­
pre. A m ém !” Três coisas são exclusivamente do Senhor: “ O Reino, o Poder, e
a Glória para sem pre” . N abucodonozor custou entender isso (Dn. 4.34-37).
CONCLUSÃO: Que o Senhor nos guarde deste grande pecado chamado soberba,
e possamos orar ao Senhor como Davi, dizendo: “Também da soberba guarda 0 teu
servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande
transgressão” (SL. 19.13).
2 54 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 190 - D ia 08 de J u lh o
Tema: CRUZANDO A LINHA DE CHEGADA
Tu, porém , segue 0 teu cam inho até ao fim ; pois descansarás e, ao fítn dos dias, te levan­
tarás p a ra recebera tua herança. Dn. 12 .13

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, o homem de Deus
não pode parar no meio do caminho; antes, deve continuar a sua caminhada até 0
fim. Até cruzar a linha de chegada, a fim de receber o seu troféu. O segredo da vitó­
ria é perseverar até o fim.

1. VAI ATÉ 0 FIM


1) Para cruzar a linha de chegada, o atleta precisa concluir com sucesso a sua
corrida. Em 2Tm. 4.7, o apóstolo Paulo usa a figura do atleta para identificar
a sua corrida vitoriosa que estava chegando ao fim.
2) O Senhor ordenou a Daniel que prosseguisse a sua caminhada vitoriosa na
terra até ao fim (Dn. 12.13).
3) Em lC r. 29.28, está escrito que Davi: “ M orreu em ditosa velhice, cheio de
dias, riquezas e glória; e Salomão, seu filho, reinou em seu lugar” . Davi cru­
zou a linha de chegada de form a vitoriosa.
4) Em Jó 42.16-17, está escrito que: “Depois disto, viveu Jó cento e quarenta
anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração.
Então, morreu Jó, velh o e farto de dias” .
5) N o SL. 37.37, está escrito: “N ota o hom em sincero e considera o que é reto,
porque o futuro desse hom em será de paz” .

2. A PERSEVERANÇA É 0 SEGREDO DOS QUE VÃO ATÉ 0 FIM


1) A perseverança é, sem dúvida, o grande segredo dos atletas que conseguem
cruazarem a linha de chegada de form a vitoriosa. Em Mt. 24.13, Jesus disse:
“Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” .
2) Em Lc. 21.19, Jesus disse que: “ E na perseverança que ganhareis a vossa
alm a” .
3) Em Tg. 5.11, está escrito que: “Tem os por felizes os que perseveraram firmes.
Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque 0
Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” .
4) Em Ap. 3.10, Jesus prom eteu proteção para os que guardam a palavra da sua
perseverança.
5) Em Ap. 22.12, Jesus prom ete o prêm io da vitória para os que vão até o fim,
dizen do: “ E eis que venho sem dem ora, e com igo está o galardão que tenho
para retribuir a cada um segundo as suas obras” .

CONCLUSÃO: para Jesus, o importante é competir a boa competição da sua obra,


e chegar até o fim. Não importa se vai chegar em primeiro, ou em segundo; pois, no
Reino de Jesus Cristo, nem sempre os que chegam primeiro tem garantia do troféu
(Mt. 21.30). Para o Senhor Jesus, o importante é seguir até o fim (Dn. 12.13). To­
dos que conseguirem cruzar a linha de chegada receberão a herança eterna.
PR. ERIVALDO DE JESUS 255

XXVIII - ESBOÇOS EM OSEIAS


Esb o ço 1 9 1 - D ia 09 de J u l h o
Tema: TRÊS COISAS QUE FALTAM N A TERRA
Ouvi a p a la vra do Senhor, vós, filh o s de Israel, porque 0 Senhor tem um a contenda com
os habitantes da terra, porque nela não h á verdade, nem am or, nem conhecimento de
Deus. Os. 4 .1

INTRODUÇÃO: Nos dias do profeta Oséias, o Senhor notificou aos filhos de Israel,
três coisas essenciais que faltavam entre os habitantes da terra: verdade, amor e co­
nhecimento de Deus. Acredito que, esta palavra poder ser contextualizada para os
nossos dias; e, baseado nisto, nós vamos aprender sobre estas três coisas que faltam
em nossos dias.

1.0 AMOR
1) A primeira coisa que falta na terra é o amor. O am or é considerado a maior de
todas as virtudes (IC o . 13.13). Quando percebemos em nossos dias, filhos
matando pais, pais matando filhos, pessoas tirando a vida das outras por cau­
sa de coisas tão pequenas e banais; a falta de am or passa a se tornar algo bem
percebível e muito grave neste mundo.
2) Em Jo. 5.42, o próprio Jesus acusou a grande falta de am or nos seus dias, di­
zendo: “ Sei, entretanto, que não tendes em vós o am or de Deus” .
3) Em Jo. 13.35, Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos;
se tiverdes amor uns aos outros” .
4) Em Rm. 13.10, está escrito que: “ O am or não prática o mal contra o próximo;
de sorte que o cumprimento da lei é o am or” . E, “ Deus é A m or” (lJ o . 4.8).

2. A VERDADE
1) A segunda coisa que falta na terra é a verdade. A verdade é sinônimo de
transparência e exatidão dos fatos. Em 2Co. 13.8, está escrito que: “Nada p o­
demos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” . Quando perce­
bemos a falta de verdade e de transparência das pessoas em nossos dias,
chegamos a conclusão de que falta mesmo a verdade na terra.
2) Em Pv. 23.23, está escrito: “ Compra a verdade e não a vendas; compra a sa­
bedoria, a instrução e 0 entendim ento” .
3) Em Dt. 32.4, está escrito que: “Deus é Verdade e não há N ele injustiça” .
4) Em Jo. 14.6, Jesus é a Verdade. Em Jo. 14.17, o Espirito Santo é o Espírito da
Verdade. Em Jo. 17.17, a Palavra de Deus é a Verdade. Em lT m . 3.15, a Igre­
ja do Deus V ivo é a Coluna e Firm eza da Verdade.

3.0 CONHECIMENTO DE DEUS


1) A terceira coisa que falta na terra é o Conhecimento de Deus. Em Mt. 22.29,
Jesus disse: “ Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” . Qu­
256 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

ando percebemos a excessiva busca pelo conhecim ento ciêntífico, tecnológi­


co, filosófico, cibernético, e tantos outros conhecimentos avançados, e menos
interesse pelo Conhecimento das coisas de Deus, chegamos a conclusão que
falta o Verdadeiro Conhecimento nas pessoas.
2) Em Os. 4.6, está escrito: “ O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecim ento” .
3) Em Rm. 1.28, está escrito que: “Por haverem desprezado o conhecimento de
Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para
praticarem coisas inconvenientes” .
4) Em CL. 1.9, está escrito que, devem os transbordar do pleno conhecimento da
sua vontade, em toda a sabedoria e entendim ento espiritual.

CONCLUSÃO: Ainda que falte tanto amor nas pessoas, Deus amou o mundo de
uma maneira enexplicável (Jo. 3.16). Ainda que falte verdade nas pessoas, Jesus é
a Verdade de Deus revelada ao mundo (Jo. 14.6). Ainda que falte o Conhecimento
de Deus nas pessoas, Cristo veio revelar o Verdadeiro Conhecimento que liberta o
homem da ignorância espiritual (Jo. 8.32).
PR. ERIVALDO DE JESUS 257

Esboço 192 - D ia 10 de J u lh o
Tema: DUAS COISAS QUE DEUS QUER DO SEU POVO
Pois m isericórdia quero, e não sacrifícios, e 0 conhecimento de Deus, m ais do que holocaus­
ts . Os. 6 .6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre duas coisas que
Deus quer do seu povo: Misericórdia e o Conhecimento de Deus. Nós que servimos
um Deus que usa de grande misericórdia para conosco, devemos usar da mesma
misericórdia para com os nossos semelhantes. Alguns afirmam ser impossível o ho­
mem conhecer plenamente a Deus; porém, a Palavra do Senhor sempre nos esti­
mula a buscar o conhecimento de Deus.

1. “MISERICÓRDIA QUERO”
1) A primeira coisa que Deus exige do seu povo neste texto sagrado é: M isericór­
dia (Os. 6.6). A m isericórdia é um sentimento doloroso causado pela miséria
de outrem; ou seja, ter misericórdia significa “sentir compaixão pela miséria
dos outros” . E, é isso que o Senhor exige de cada um de nós.
2) Em Mt. 5.7, Jesus disse: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcan­
çarão misericórdia” .
3) Em Mt. 23.23, Jesus censurou os escribas e fariseus, por negligenciarem a
justiça, a misericórdia e a fé, os três preceitos mais importantes da Lei. A m i­
sericórdia é o próprio am or de Deus em exercício.
4) Em Mq. 6.8, está escrito: “ Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é o
que o Senhor pede de ti; que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e an­
des hum ildem ente com o teu Deus” .

2. “ 0 CONHECIMENTO DE DEUS, MAIS DO QUE HOLOCAUSTOS”


1) A segunda coisa que Deus exige do seu povo é: O conhecim ento de Deus (Os.
6.6). O conhecim ento de Deus é o aprofundamento das relações entre 0 ho­
mem e Deus. O conhecim ento de Deus é superior a qualquer outro campo do
conhecim ento humano, ciêntífico, tecnológico, filosófico etc.
2) Qualquer cientista ou astrônomo que se diz conhecedor dos mistérios do Uni­
verso, e desconhece a Deus, podemos dizer que, ele não sabe nada. Pois “Os
céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas
mãos” (SL. 19.1).
3) Em Rrn. 1.21, Paulo afirma que, tais homens “tendo o conhecimento de Deus,
não o glorificaram como Deus, nem lhes deram graças; antes, se tornaram nu­
los em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” .
4) Em Os. 6.3, está escrito: “ Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Se­
nhor; com o a alva, a sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva,
como chuva serôdia que rega a terra” .

CONCLUSÃO: Devemos ser misericordiosos, porque “A misericórdia triunfa sobre


0 juízo” (Tg. 2.13). Devemos frutificar em toda boa obra “e crescendo no pleno co­
nhecimento de Deus” (CL. 1.10).
258 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 193 - D ia 11 de J u lh o
Tema: É TEMPO DE BUSCAR AO SENHOR
Então, Eu disse: Sem eai p a ra vós outros em justiça, ceifai segundo a m isericórdia; arai o
cam po de pousío; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que Ele venha, e chova a ju sti­
ça sobre vós. OS. 10 .12

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, em todas
as épocas da história, sempre houve a necessidade do homem buscar ao Senhor.
Porém, a medida que nos aproximamos do tempo do fim, e os dias são maus, a ne­
cessidade do homem buscar a Deus se torna mais acentuada ainda. Portanto, é
tempo de buscar ao Senhor.

1. BUSCAR AO SENHOR É UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA


1) Nestes tempos trabalhosos e difíceis em que estamos vivendo, buscar ao Se­
nhor passou a ser uma questão de sobrevivência. Em Am. 5.4, o Senhor pro­
clamou ao povo de Israel, dizendo: “ Buscai-me e v ive i” .
2) Em Am. 5.6, pela segunda vez o Senhor adverte Israel através do profeta
Amós, dizendo: “Buscai ao Senhor e vivei, para que não irrom pa na casa de
José com o um fo go que a consuma, e não haja em Betei quem o apague” .
3) Em 2Cr. 15.2, o Senhor disse ao rei Asa, e ao povo, através do profeta Azari­
as: “ O Senhor está convosco, enquanto vós estais com Ele, se o buscardes, Ele
se deixará achar; porém, se o deixardes, vos deixará” .
4) Em 2Cr. 15.12, está escrito que: “ Entraram em aliança de buscarem ao Se­
nhor, Deus de seus pais, de todo o coração e de toda a alma” .

2. BUSCAR AO SENHOR DEVE SER PRIORIDADE EM NOSSA VIDA


1) Nunca devem os estar tão ocupados, a ponto de não termos tem po para bus­
car ao Senhor. Em Mt. 6.33, Jesus disse: “ Mas buscai prim eiro o Reino de
Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” .
2) Em Is. 55.6, está escrito: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invo-
cai-o enquanto está perto” .
3) Em Jr. 29.13, está escrito: Έ buscar-me-eis e me achareis quando me buscar­
des de todo o vosso coração” .
4) N o SL. 34.4, está escrito: “Busquei ao Senhor, e Ele me respondeu; livrou-me
de todos os meus tem ores” .

CONCLUSÃO: Devemos buscar ao Senhor em todo o tempo. Buscar em oração,


buscar em jejum, buscar meditando na sua palavra, buscar com atitudes corretas e
coração sincero. Devemos buscá-lo de todo o nosso coração.
PR. ERIVALDO DE JESUS 2 59

XXIX - ESBOÇOS EM JOEL


E sb o ço 1 9 4 - D ia 1 2 de J u l h o
Tema: A TROMBETA DO AVIVAMENTO
Tocai a trom beta em Síão, prom ulgai um santo jejum , proclam ai um a assem bléia sole­
ne. Congregai o povo, san tífica i a congregação, ajun taí os anciãos, reuni os fílh ín h o s e os
que m am am ; saía o noivo da sua recam ara, e a noiva, do seu aposento. Chorem os sacer­
dotes m inistros do Senhor, entre o pórtico e o altar, e orem : Poupa o teu povo, ó Senhor, e
não entregues a tua herança ao opróbrío, p a ra que as nações façam escárnio dele. P or
que hão de dizer entre os povos: Onde está o seu D eus? Então, o Senhor se m ostrou zeloso
da sua terra, compadeceu-se do seu povo. jL . 2 .15 -18
INTRODUÇÃO: Ao lermos o capítulo 2 do livro do profeta Joel, nós vamos descobrir
que, ele fala de dois tipos de trombeta: A trombeta que adverte 0 povo para a vinda do
Senhor (JL. 2.1); e, a trombeta que convoca o povo para um ajuntamento espiritual
(JL. 2.15). Podemos entender que, antes que aconteça o toque da Trombeta do Arre-
batamento, Deus proclama ao seu povo a Trombeta do Avivamento. Acredito que, o
Senhor operará um grande avivamento mundial antes do arrebatamento da sua Igreja.

1. 0 CHAMADO PARA 0 AVIVAMENTO


1) Em Joel 2.15, o Senhor convoca o povo para um grande ajuntamento espiritual,
acompanhado de jejum e de profundo quebrantamento por parte de todas as pes­
soas. Este ajuntamento solene deve envolver desde crianças, jovens, e ançiãos. To­
das as faixas etárias são convocadas para participarem de um grande avivamento.
2) Em 2Cr. 7.14, o Senhor nos dá a receita do avivamento, dizendo: “ E se o meu
povo, que se chama pelo meu Nom e, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” .
3) Em Hc. 3.2, o profeta Habacuque atende ao apelo do Senhor, e ora, dizendo:
“Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no m eio dos
anos, no m eio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” .

2. ATENDENDO AO TOQUE DA TROMBETA DO AVIVAMENTO


1) A Bíblia registra o povo atendendo ao toque da trombeta do avivamento, em vá­
rios períodos da história. Em Jn. 3.10, está escrito que, os ninívitas atenderam ao
apelo do profeta Jonas, e “Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu
mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não fez” .
2) De acordo com JL. 2.17-18, após os sacerdotes e ministros de Deus chorarem
pedindo ao Senhor que poupasse o povo, “Então, o Senhor se mostrou zeloso
da sua terra, e compadeceu-se do seu p o vo ” .
3) Em Lm. 5.21, o profeta Jeremias atendeu ao toque da trombeta do avivamen­
to, e orou ao Senhor pelo avivamento espiritual do povo, dizendo: “ Conver­
te-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes” .
CONCLUSÃO: Devemos atender ao chamado do Senhor para o avivamento, tanto
pessoal, como coletivo, e seguirmos a sua receita espiritual para o avivamento, a
qual se caracteriza por: Quebrantamento espiritual, humilhação na presença do Se­
nhor, oração incessante, arrependimento sincero, conversão genuína, e renovação
do nosso amor para com o Senhor.
260 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 195 - D ia 13 de J u lh o
Tema: RESTITUIÇÃO DOS ANOS PERDIDOS
Restítuir-vos-eí os anos que foram consumidos p ebg afan h o to m igrador; pelo destruidor e
p e b cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros. jL . 2.25

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor promete restituir os anos perdidos


da nossa vida. Anos perdidos, podem ser considerados, àqueles anos que se passa­
ram, e, por uma dificuldade ou outra, não puderam ser melhor aproveitados. Mes­
mo que o Senhor permita o seu povo passar por um período de provação, Ele é
Poderoso para restituir todo o tempo perdido na prova.

1. CUMPRINDO A SUA PROMESSA


1) O Senhor é Fiel no cumprimento das suas promessas. Ele vela para que a sua
palavra se cumpra (Jr. 1.12). Em Lv. 25.8-55, o Senhor instituiu o Ano do Ju­
bileu, para que o povo recuperasse todas a suas perdas, e fosse restituída a li­
berdade, os bens e 0 crédito das pessoas.
2) Em Is. 63.4, o Senhor diz: “ O ano dos meus redimidos é chegado” .
3) No SL. 65.11, está escrito que, o Senhor coroa o ano da sua bondade, e as
suas pegadas destilam fartura.
4) No SL. 90.15, o Salmista ora ao Senhor, dizendo: “Alegra-nos por tantos dias
quantos nos tens afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversida­
de” .

2. PESSOAS QUE TIVERAM RESTITUÍDO OS ANOS PERDIDOS


2.1 Em Jz. 3.14,30, está escrito que, após Israel perder dezoito anos debaixo da
opressão dos moabitas, o Senhor restituiu oitenta anos de paz ao seu povo.
2) Em 2Rs. 8.1-6, está escrito que, após o período de sete anos de fom e que a
terra enfrentou, o Senhor restituiu todos os bens que a Sunamita havia perdi­
do ou deixou de ganhar durante àquele tempo.
3) Em Mt. 9.19-22, está escrito que, após tocar em Jesus, a mulher do fluxo de
sangue recuperou os doze anos perdidos da sua vida.
4 ) Em Jo. 5.1-9, está escrito que, após ser curado por Jesus, o paralítico do tan­
que de Betesda recuperou todos os trinta e oito anos perdidos da sua vida.

CONCLUSÃO: O Senhor é Poderoso para restituir todos os anos perdidos da nossa


vida. Ele fez isso no passado, e continua fazendo ainda hoje. Ele fez isso com a mu­
lher que vivia encurvada (Lc. 13.12-16); Ele fez isso com o paralítico da porta do
Tem plo (At. 3.1-8 e 4.22); Ele fez isso com Enéias (At. 9.33-34), e contuará resti-
tuindo os anos perdidos da nossa vida. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 261

E sb o ço 1 9 6 - D ia 1 4 de J u l h o
Tema: A HORA DA DECISÃO
Multidões, m ultidões no vale da Decisão! Porque 0 D ia do Senhor está perto, no vale da
Decisão. J L 3 .14

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado apresenta a hora da decisão. Há momentos em


nossa vida, que, é preciso tomarmos uma decisão. O Senhor deu livre-arbítrio ao ho­
mem, e, tem coisas que Deus não decide por nós; somos nós que devemos decidir.
Entretanto, podemos contar com a orientação Divina para a nossa vida (Rm. 8.14).

1. NA HORA DA DECISÃO NÃO PODEMOS COXEAR ENTRE DOIS PENSAMENTOS


1) A hora da decisão, exige firm eza na tom ada de uma posição. Nesta hora, não
podem os coxear entre dois pensamentos. Em lR s. 18.21, no famoso desafio
do Carmelo, o profeta Elias exortou o povo, dizendo: “A té quando coxeareis
entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” . D e­
vem os optar pela escolha certa.
2) Em Mt. 6.24, Jesus disse: “Não podeis servir a dois senhores, porque ou há de
odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não pode­
is servir a Deus e a M am om ” .
3) Em Js. 24.15, após tom ar posse da Terra Prom etida, Josué mandou o povo to­
mar a seguinte decisão: “Porém , se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei,
hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam
além do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a
minha casa serviremos ao Senhor” .
4) Em Tg. 4.7-8, está escrito: “ Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao dia­
bo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós outros. Puri­
ficai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração” .

2. 0 SENHOR PODE NOS ORIENTAR NA HORA DE QUALQUER DECISÃO


1) O Senhor está pronto para nos orientar e nos guiar na tomada de nossas deci­
sões. No SL. 143.10, o salmista pediu a direção do Senhor, dizendo: “Ensi­
na-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu Bom Espírito
por terreno plano” .
2) N o SL. 25.12, está escrito que: “A o hom em que teme ao Senhor, Ele o instrui­
rá no caminho que deve escolher” .
3) Em Is. 48.17, o Senhor nos faz uma promessa fortalecedora, dizendo: “Assim
diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu Sou o Senhor, o teu Deus,
que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar” .
4) Em Is. 55.12, está escrito: “ Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os
montes e os outeiros rom perão em cânticos diante de vós, e todas as árvores
do campo baterão palmas” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Devemos pedir a orientação do Senhor para tomarmos todas as de­


cisões da nossa vida; “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos
de Deus” (Rm. 8.14).
262 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXX - ESBOÇOS EM AMOS


E sb o ço 1 9 7 - D ia 1 5 de J u l h o
Tema: PREPARANDO-SE PARA O ARREBATAMENTO
Portanto, assim te farei, ó Israel! E, porque isso te farei, prepara-te, o Israel, p a ra te en­
contrares com o teu Deus. Am . 4 .12

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o profeta Amós adverte ao povo de Israel que
se prepare para o encontro com Deus. De acordo com GL. 6.16, a Igreja é o “Israel
de Deus” . Sendo, o Israel de Deus, a Igreja precisa estar preparada para o encontro
com o Senhor nos ares.

1. A NECESSIDADE DO PREPARO DO POVO DE DEUS


1) O preparo dos salvos para se encontrar com Deus, sempre foi um dos temas
mais abordados pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Em Mt. 25.1-13, o Senhor
Jesus, ao falar sobre o preparo da Igreja para o encontro com o Senhor, usou
a figura do encontro da noiva com o noivo; e, a diligência que devem os ter
para participarmos da m aior Bodas de toda a História do Universo - O Casa­
m ento da Igreja com Cristo (2Co. 11.2).
2) Em Lc. 12.35, Jesus disse: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas can­
deias” . Veja o bom exem plo das virgens prudentes (M t. 25.4).
3) De acordo com Ap. 19.7-8, no dia da Festa, a N oiva já deve se encontrar pron­
ta, ataviada, e bem vestida.
4) Em Ap. 3.11, o próprio N oivo manda um recado a sua Noiva, dizendo: “Ve­
nho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tom e a tua coroa” .

2. 0 ENCONTRO DO ISRAEL DE DEUS


1) O encontro do Israel de Deus com o Senhor se dará nos ares; pois, em H s.
4.16-17, está escrito que: “ O Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem,
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e
os mortos em Cristo ressuscitarão prim eiro; depois, nós, os vivos, os que fi­
carmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para 0 en­
contro do Senhor nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor”.
2) Em CL. 4.3, está escrito que: “ Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifes­
tar, então, vós também sereis manifestados com Ele, em glória” .
3) Em 2Co. 11.2, está escrito: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos
tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só Esposo, que é
Cristo” .
4 ) Em Ef. 5.27, está escrito que a Igreja será apresentada como “ Igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”.

CONCLUSÃO: O toque da Trombeta será tão repentino, que, não haverá tempo
para se aprontar em cima da hora; a Igreja do Senhor deve estar a todo tempo pre­
parada e pronta para o encontro com o N oivo (Mt. 25.6).
PR. ERIVALDO DE JESUS 263

E sb o ço 1 9 8 - D ia 1 6 de J u l h o
Tema: AVIVAMENTO É UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA
Buscai ao Senhor e vivei, p a ra que não irrom pa na casa de José corno um fo g o que a con­
suma, e não h aja ern Betel quem o apague. Am . 5.6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o profeta Amós insiste que, buscar ao Se­
nhor é uma questão de sobrevivência para a nação de Israel. O avivamento indivi­
dual e coletivo constituí-se numa questão urgente e necessária para todos nós.

1. BUSCAR AO SENHOR TRAZ VIDA A TODOS NÓS


1) “Buscai ao Senhor e vivei.” (Am. 5.6), esse é o clamor do profeta ao povo de
Israel. A sobrevivência da nação de Israel dependia desta atitude.
2) Em outros períodos da história de Israel, a nação recebeu vida e vigor espiri­
tual, sempre que buscou ao Senhor de todo o seu coração (2Cr. 15.3-4).
3) Buscar ao Senhor traz vida e paz para a nação. Pois, em 2Cr. 15.15, está escri­
to que, Judá “ de toda a boa vontade, buscaram ao Senhor, e por eles foi acha­
do. O Senhor lhe deu paz por toda parte” .
4) Buscar ao Senhor traz prosperidade ao povo. Pois, em 2Cr. 26.5, está escrito
que, o rei Uzias “ nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar” .

2. BUSCAR AO SENHOR DEVE SER PRIMORDIAL EM NOSSAS VIDAS


1) Nada em nossa vida deve ser tão prioritário, como buscar ao Senhor. Em Mt.
6.33, Jesus nos ensinou esta verdade, dizendo: “Mas buscai prim eiro o Reino
de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” .
2) Em Sf. 2.3, está escrito: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que
cumpris o seu ju ízo; buscai a justiça, buscai a mansidão” .
3) No SL. 27.8, está escrito que: “A o meu coração me ocorre: Buscai a minha
presença; buscarei, pois, Senhor, a tua presença” .
4) Em 2Cr. 31.21, está escrito que Ezequias: “Em toda a obra que começou no
serviço da Casa de Deus, na Lei e nos mandamentos, para buscar a seu Deus,
de todo o coração o fez e prosperou” .

CONCLUSÃO: Buscar ao Senhor é uma questão de sobrevivência espiritual para o


crente. Buscar ao Senhor deve ser a prioridade número um do crente (CL. 3.1-2).
264 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXXI - ESBOÇOS EM OBADIAS


E sb o ço 1 9 9 - D ia 1 7 de J u l h o
Tema: O SALVADOR DE SIÃO
Salvadores hão de su b ir ao monte Sião, p a ra jalçarem o monte de Esaú; e o reino será do
Senhor. Ob. 1.2 1

INTRODUÇÃO: Jesus Cristo é o grande Salvador do Monte Sião; e, aqueles que


estarão com Ele reinando, são também chamados de salvadores. Este texto sagrado
se refere ao Milênio, quando, Israel será o cabeça das nações, e todas as nações
opositoras serão julgadas pelo Senhor.

1. JESUS É 0 SALVADOR DE SIÃO


1) Sião é o nom e dado a uma das colinas de Jerusalém, muitas vezes tomada
como sinônimo da própria cidade de Jerusalém. Foi Davi quem conquistou a
fortaleza de Sião; e, desde então, Jerusalém passou a ser a cidade sede do
maior rei da história de Israel, e símbolo espiritual da Cidade do Grande Rei
Eterno (2Sm. 5.7 e Mt. 5.35).
2) Em Zc. 9.9, o profeta Zacarias vaticinou a entrada triunfal do Rei e Salvador
de Sião, dizendo: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusa­
lém: Eis aí te vem o teu Rei, justo e Salvador, humilde, montado em jumento,
num jumentinho, cria de jum enta” .
3) Em Mt. 21.1-11, Jesus Cristo, o Rei e Salvador de Sião cumpre a profecia, e
entra de form a triunfal em Jerusalém.
4) Em Ap. 14.1, o Cordeiro de Deus se encontra em pé, reinando com os seus re­
dimidos no M onte Sião.
5) Em Is. 12.6, está escrito: “ Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande
é o Santo de Israel no m eio de ti” .

2. JESUS É 0 SALVADOR DO MUNDO


1) Jesus Cristo é o Salvador de Sião, e também do mundo. Em Jo. 4.42, a conclu­
são dos próprios samaritanos, é que Jesus “é verdadeiram ente o Salavador do
mundo” .
2) Em lJo. 4.14, João, o am igo do peito de Jesus afirmou: Έ nós temos visto e
testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho com o Salvador do m undo” .
3) Em Fp. 3.20, está escrito que: “A nossa pátria está nos céus, de onde também
aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” .
4) Em At. 13.23, está escrito que, da descendência de Davi “ conform e a promes­
sa, trouxe Deus a Israel o Salvador, que é Jesus” .
5) Em 2Pd. 3.18, está escrito: “Antes, crescei na graça e no conhecim ento de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora como no
dia eterno” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Salvador de Sião, Salvador de Israel, Salvador da


Igreja, Salvador do mundo, e Salvador de todos nós.
PR. ERIVALDO DE JESUS 265

XXXII - ESBOÇOS EM JONAS


E sb o ço 20 0 - D ia 1 8 de J u l h o
Tema: O SUCESSO DA PREGAÇÃO DE JO N AS
Começou Jon as a percorrer a cidade cam inho de um dia, e pregava, e dizia: A in da qua­
renta dias, e N íníve será subvertida. Os ninívitas creram em Deus, e proclam aram um je ­
jum , e vestíram -se de pano de saco, desde o m aior até o menor. jn . 3 .4 -5

INTRODUÇÃO: A história do profeta Jonas, revela a grande misericórdia do Se­


nhor, tanto para com 0 pregador, como para os seus ouvintes. Deus podería desistir
de Jonas, e enviar um outro pregador. Porém, Deus sabia que o povo seria recepiti-
vo a mensagem de Jonas, e o propósito final de Deus foi cumprido, e a pregação de
Jonas foi um grande sucesso para a glória do Senhor.

1. DEUS TEM 0 HOMEM CERTO PARA 0 LUGAR CERTO


1) Deus conhece o perfil de cada pregador, e de cada povo. Por isso, Ele tem o
pregador ideal para cado auditório, e o pastor ideal para cada Igreja. Jonas
era o pregador ideal para Nínive (Jn. 3.1-2).
2) De acordo com At. 11.22-26, Barnabé foi o hom em certo para fortalecer o
trabalho do Senhor na cidade de Antioquia da Síria.
3) De acordo com Tt. 1.5, Tito foi 0 hom em certo para organizar ás Igrejas do
Senhor na Ilha de Creta, na Grécia.
4) De acordo com lT m . 1.3, Tim óteo era o hom em certo para instruir e doutri­
nar a Igreja de Éfeso.

2. DEUS TEM A MENSAGEM CERTA PARA 0 LUGAR CERTO


1) Assim como Deus tem o pregador certo para o evento certo; Deus tem a m en­
sagem certa para o m om ento certo. A crueldade da Assíria era muito conheci­
da na história; e, aquele povo precisava de uma mensagem curta e direta:
“Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (Jn. 3.4).
2) A mensagem de Jonas atingiu o coração daquele povo, e todos se arrepende­
ram no pó e na cinza, surtindo um efeito tão poderoso, que, talvez, nem Jo­
nas esperasse isso (Jn. 3.5-10).
3) A mensagem de Filipe impactou a cidade de Samaria (At. 8.4-8).
4) A mensagem de Paulo impactou a Cidade de Éfeso (At. 19.8-20).

CONCLUSÃO: Deus está pronto a abençoar o ministério dos seus servos, nos tor­
nando pregadores bem sucedidos em nossa mensagem. Apesar de toda a sua relu­
tância, Jonas se tornou um dos pregadores mais bem sucedidos de toda a história.
A sua mensagem atingiu o coração de cem por cento dos seus ouvintes.
266 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXXIII - ESBOÇOS EM MIQUÉIAS


E sb o ço 2 0 1 - D ia 1 9 de J u l h o
Tema: A S CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO PROFETA
Eu, porem, estou cheio do poder do Espírito do Senhor, cheio de juízo e de força, p ara àclarar
a jaco a sua transgressão e a Israel, o seu pecado. M q. j.S

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre as características


do verdadeiro profeta. A o contemplar a obra dos falsos profetas, Miquéias procla­
ma as características do verdadeiro profeta: Cheio do poder do Espírito do Senhor;
cheio de juízo e de força para denunciar o pecado da nação.

1. CHEIO DO PODER DO ESPÍRITO DO SENHOR


1) Ser cheio do poder do Espírito do Senhor, foi a primeira característica revela­
da na vida do profeta Miquéias. Esta, tem sido a grande característica do ver­
dadeiro profeta (2Pd. 1.21).
2) Em Ed. 5.1, está escrito que, o Espírito de Deus estava sobre os profetas Ageu
e Zacarias para profetizar.
3) Em Is. 61.1, o profeta Isaías disse: “ O Espírito do Senhor Deus está sobre mim”.
4) Em Zc. 4.6, está escrito: “Não por força e nem violência, mas pelo meu Espíri­
to, diz o Senhor dos Exércitos” .

2. CHEIO DE JUÍZO
1) Ser cheio de juízo, foi a segunda característica revelada na vida do profeta Mi­
quéias. Ser cheio de juízo, não significa que o profeta deve pregar apenas uma
mensagem de juízo. O ju ízo aqui, fala da verdade que está contida nos precei­
tos, estatutos e mandamentos da Lei do Senhor (SL. 19.7-9). Significa, anun­
ciar toda a verdade divina.
2) Em Jr. 23.28, está escrito: “ O profeta que tem sonho conte-o como apenas so­
nho; mas aquele em quem está a minha palavra fale a minha palavra com ver­
dade. Que tem a palha com o trigo? - diz o Senhor” .
3) Em At. 20.27, Paulo diz: “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus”.
4) No SL. 119.66, o salmista ora ao Senhor, dizendo: “Ensina-me bom ju ízo e
conhecim ento, pois creio nos teus mandamentos” .

3. CHEIO DE FORÇA
1) Ser cheio de força , foi a terceira característica revelada na vida do profeta Mi­
quéias. O profeta de Deus precisa estar cheio de força e de ânimo para procla­
mar a mensagem de Deus (Is. 50.4).
2) Em lR s. 19.7, o anjo do Senhor animou o desanimado profeta Elias, dizendo:
“ Levanta-te e come, porque mui com prido te será o caminho” .
3) Em At. 18.9-10, o Senhor fortaleceu a Paulo, dizendo: “Não temas; pelo con­
trário, fala e não te cales; porquanto Eu Estou contigo, e niniguém ousará fa-
zer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” .
4) O profeta cheio de força não tem e denunciar o pecado e a transgressão da na­
ção (M q. 3.8; Mt. 3.7-10).
CONCLUSÃO: O verdadeiro profeta possui o poder do Espírito do Senhor, prega
com verdade a palavra do Senhor, e é fortalecido e encorajado pelo Senhor para
proclamar a sua mensagem (Jr. 1.18-19).
PR. ERIVALDO DE JESUS 267

E sb o ço 2 0 2 - D ia 2 0 de J u l h o
Tema: O ILUSTRE CIDADÃO DE BELÉM
E tu, Belém -Efrata, pequena dem ais p a ra fig u ra r como g ru p o de m ilhares de ]udá, de ti
sairá o que há de rem arem Israel, e cujas origens são aesde os tem pos antigos, desde os
dias da eternidade. M q. 5.2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, se encontra a previsão profética do local do


nascimento de Jesus Cristo. 700 anos antes do nascimento de Cristo, o profeta Mi-
quéias de form a bem explícita indica Belém-Efrata, com o o lugar do nascimento
do mais ilústre de todos os homens que já pisou nesta terra. O Ilustre Cidadão de
Belém.

1. 0 SIGNIFICADO PROFÉTICO DE BELÉM-EFRATA


1) “Efrata” , era o antigo nom e de Belém. “Efrata” é um nom e aramaico, e “ Be­
lém ” , um nom e hebraico. Ambos os nomes significa “ Casa de Pão” . Era cha­
mada de “Belém-Efrata” , para distingui-la de uma outra cidade em Zebulom
que tinha o mesmo nome, e, depois passou a ser conhecida com o “ Belém de
Judá” (Gn. 35.19 e Jz. 17.7 etc.).
2) A cidade de Belém ficava na região montanhosa de Judá, e distava cerca de 9
km ao sul de Jerusalém. Foi lá que nasceu Davi, o mais importante dos reis de
Judá e de Israel, e onde haveria de nascer o Messias Prom etido (M t. 2.4-6).
3) Belém significa “ Casa de Pão” , e, foi lá que nasceu o “ Pão da Vida” , que veio
ao mundo para salvar a humanidade (Jo. 6.48).
4) Apesar de ser pequena, Belém se tornou a terra natal do Salvador do mundo
(Lc. 2.11). Pois, “ Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as despreza­
das, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são” (IC o . 1.28).

2. 0 MAIS IMPORTANTE NASCIMENTO DA HISTÓRIA


1) Todas as atenções do Universo e da Terra estavam voltadas para a pequena
cidade de Belém naquele dia. O Nascimento de Jesus Cristo foi o mais im por­
tante de toda a História Universal. A própria História é dividida entre o antes
ou o depois de Jesus Cristo (a.C ou d.C).
2) Magos, Ciêntistas e Astronômos foram conduzidos a Belém por uma Estrela
Guia que avistaram no Oriente (M t. 2.1-2,9).
3) Até o enigm ático profeta Balaão já havia avistado o despontar da “Estrela de
Jacó” cerca de 15 séculos antes deste acontecim ento (Nm . 24.17).
4) Jesus Cristo é a Raiz e a Geração de Davi, a Resplandecente Estrela da Manhã
(Ap. 22.16). Portanto, em Belém nasceu Jesus Cristo, o Ilústre Cidadão de
Belém.

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é Belemita de nascimento (nasceu em Belém), Nazare­


no de criação (fo i criado em Nazaré), Judeu de sangue, Israelita por nacionalidade,
Celestial por ter vindo do céu, Humano por ter nascido Homem, e Divino por ser Fi­
lho do Deus Vivo Todo-Poderoso!
268 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXXIV - ESBOÇOS EM NAUM


Esb o ço 2 0 3 - D ia 2 1 de J u lh o
Tema: CALÇADOS PELO EVANGELHO DA PAZ
Eis sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, do que anuncia a paz!. Na. 1.1$

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que, os portado­
res das boas-novas do Evangelho de Cristo são, os verdadeiros mensageiros da paz
de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Os pés do pregador do Evangelho cami­
nham anunciando a paz, que, somente Cristo pode oferecer, e, Ele já nos deixou
esta paz como um legado perpétuo (Jo. 14.27).

1. A CONEXÃO DOS PÉS DO PREGADOR COM A PAZ

1) Através das Escrituras, percebemos uma grande conexão que existe entre os
pés do pregador com a paz. Em Is. 52.7, o profeta Isaías já havia dito: “ Que
form osos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz
ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião:
O teu Deus reina!”

2) Em Mt. 10.11-14, Jesus também estabeleceu uma conexão entre os pés do


pregador e a paz, dizendo: Έ , em qualquer cidade ou povoado em que en­
trardes, indagai quem neles é digno.Ao entrardes na casa, saudai-a; se, com
efeito a casa for digna, venha sobre ela a vossa paz; se, porém, não o for, tor­
ne para vós outros a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem ouvir as vos­
sas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos
vossos pés” .

3) Na cidade de Antioquia da Psídia, após a rejeição do Evangelho, Paulo e Bar-


nabé cumpriu o ensino de Cristo “ sacudindo contra aqueles o pó dos pés” (At.
13.51).

4) Em Rm. 10.15, Paulo cita a profecia de Isaías, dizendo: “ Quão formosos são
os pés do que anuncia coisas-boas!”

5) Em Ef. 6.15, está escrito: “ Calçai os pés com a preparação do Evangelho da


paz” .

2. SOMOS EMBAIXADORES DA PAZ DE CRISTO

1) Paulo afirma em 2Co. 5.20, que: “ Somos em baixadores em N om e de Cristo,


com o se Deus exortasse por nosso interm édio” . O em baixador sugere a ideia
PR. ERIVALDO DE JESUS 269

de alguém que é enviado no lugar do seu senhor ou rei e autorizado com a


mesma autoridade de quem o enviou.
2) Como em baixadores de Cristo, nós somos enviados a homens rebeldes, no lu­
gar de nosso Senhor e Rei Jesus Cristo, para oferecer-lhes as condições de
paz. Quando os rebeldes não aceitam as condições de paz, só lhes restam o
ju ízo (M t. 10.15). Daí o ritual do pregador sacudir o pó dos pés, em testemu­
nho contra aqueles que não querem a paz oferecida pelo Evangelho de Cristo
(2Ts. 2.7-9).

3) Em Lc. 14.31-32, Jesus citou o exem plo de uma embaixada enviada por um rei
que pede condições de paz, e se submete ao outro rei mais forte. Como embai­
xadores da paz de Cristo, devemos primeiro oferecer a paz de Cristo aos cora­
ções (Rm. 12.18).

4) Em GL. 6.16, está escrito que: “A todos quantos andarem de conform idade
com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus” .

5) Em Rm. 16.20, está escrito que: “ O Deus da paz, em breve, esmagará debaixo
dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco” .

CONCLUSÃO: Deus nos entregou o Ministério da Reconciliação, a fim de ofercer-


mos as condições de paz oferecidas por Cristo a humanidade, para que o homem
restabeleça a sua paz com Deus (Rm. 5.1). Porém, caso a humanidade recuse esta
paz, os homens que desobedecem ao Evangelho de Cristo serão banidos da presen­
ça do Senhor (2Ts. 1.7-8); e, a paz de Cristo será estabelecida de forma universal,
através do poder e da força de Cristo (Zc. 9.10 e Ap. 19.11-16).
270 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXXV - ESBOÇOS EM HABACUQUE


E sb o ço 204 - D ia 2 2 de J u l h o
Tema: QUATRO SEGREDOS DE UM AVTVAMENTO
Oração do p rofeta H abacuque sob a form a de canto. Ouví, Senhor, a tua p a la v ra e temí;
aviva, 0 Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lem-
bra-te da m isericórdia. Hc. 3 .1-2

INTRODUÇÃO: Neste texto bíblico, encontramos os quatro segredos de um avi-


vamento. Cada avivamento que o povo de Deus tem experimentado através da his­
tória, é Deus ouvindo a oração do seu povo. A palavra de Deus é fonte geradora de
avivamento. O temor do Senhor gerado no coração das pessoas pela palavra de
Deus, provoca o início de um avivamento. E, o avivamento é sempre uma obra da
misericórdia de Deus. Portanto, oração, palavra, temor de Deus, e misericórdia Di­
vina, são os quatro segredos do avivamento.

1. “ORAÇÃO DO PROFETA HABACUQUE”


1) O prim eiro segredo do avivam ento é sempre a oração (2Cr. 7.14).
2) Os grandes avivamentos descritos na Bíblia e documentados através da histó­
ria cristã, começaram sempre pela oração.
3) O primeiro avivamento registrado após a queda do homem, se deu quando um
descendente de Adão, chamado Enos, começou a invocar o Nome do Senhor (Gn.
4.26).
4) O avivam ento no monte Carmelo, só se deu após o profeta Elias orar ao Se­
nhor (lR s . 18.30-39).
5) O m aior avivam ento da história se deu no Dia de Pentecostes, após intensa
campanha de oração (At. 1.14 e 2.1-4). Portanto, a oração é o prim eiro gran­
de segredo para o avivamento.

2. “OUVI, SENHOR, A TUA PALAVRA”


1) O segundo segredo do avivam ento é a palavra do Senhor (Hb. 3.2).
2) Não pode existir avivam ento genuíno e duradouro, se este não for originado
pela palavra de Deus (At. 19.20)
3) O avivam ento de Judá nos dias do rei Josias, só se deu depois que 0 sacerdote
Hilquias anunciou: “Achei o Livro da Lei na Casa do Senhor” .
4) O avivam ento nos dias de Esdras e Neem ias se deu através da leitura expositi-
va da palavra do Senhor (N e. 8.1-12).
5) Os grandes avivamentos registrados nos Atos dos Apóstolos e através da Histó­
ria Cristã, sempre se deu através do poder da palavra de Deus (At. 6.7; 12.24 e
19.20).
PR. ERIVALDO DE JESUS 271

3. “ E TEMI”
1) O tem or do Senhor provocado no coração das pessoas pela pregação da pala­
vra do Senhor, é a porta de entrada para o avivam ento individual e coletivo
(SL. 119.25).
2) O tem or do Senhor que veio sobre os ninivitas, levando eles ao arrependimen­
to no pó e na cinza, se deu após eles terem ouvido a pregação do profeta Jonas
(Jn. 3.1-10).
4) O tem or do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência (Jó
28.28). Ter um coração sábio e apartar-se do mal, são sinais claros de um avi­
vam ento pessoal.
5) Em Êx. 20.18, está escrito que, após o povo ouvir as palavras do Senhor no
Monte Sinai em chamas, o arraial se estremeceu, e Moisés disse ao povo: “Não
temais; Deus veio para vos provar e para que o seu tem or esteja diante de vós,
a fim de que não pequeis” .

4. “NA IRA LEMBRA-TE DA MISERICÓRDIA”


1) A misericórdia de Deus é o quarto segredo de um avivam ento (Lm. 3.22).
2) Todo avivam ento ocorrido através da história é obra da misericórdia Divina.
Em 2Cr. 30.9, o próprio rei Ezequias reconheceu isso, dizendo: “Porque, em
vos convertendo ao Senhor, vossos irmãos e vossos filhos acharão m isericór­
dia perante os que os levaram cativos e tornarão a esta terra; porque o Se­
nhor, vosso Deus, é piedoso e misericordioso e não desviará de vós o rosto, se
vos converterdes a Ele” .
3) O próprio avivam ento em Nínive, foi uma obra da misericórdia e compaixão
Divina (Jn. 3.10 e 4.10-11).
4) Avivam ento, é o transbordar da misericórdia divina sobre nossas vidas, pois,
o avivam ento sempre acontece, quando o povo está na sua pior condição es­
piritual (Lm. 5.21).
5) Em JL. 2.13, está escrito: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e
convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é m isericordioso, e compas­
sivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do m al” .

CONCLUSÃO: Para o teólogo James Buchanan: “Um avivamento da religião, con­


siste em nova vida espiritual transmitida aos mortos e de nova saúde espiritual
transmitida aos vivos” .
272 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 205 - D ia 2 3 de J u l h o
Tema: ANDANDO NAS ALTURAS
O Senhor Deus é a m inha fortaleza, e fa z os meus pés como os da corça, e me fa r á andar
sobre as m inhas alturas. Hc. 3 .19

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o profeta Habacuque declara o Senhor


como a sua Fortaleza, e usa a figura da corça para identificar a firmeza dos seus pés
em andar sobre a rocha, e sobre os altos montes. Assim, o Senhor firma os nossos
pés sobre a rocha, e não nos deixa tropeçar. O Senhor nos faz caminhar nos mais al­
tos picos da nossa vida social, familiar, financeira, ministerial e espiritual.

1. AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DA CORÇA

1) A corça ou cerva, é uma espécie de antílope que, se tornou conhecida nas


Escrituras, como um animal versátil e de muita habilidade nos pés para cami­
nhar sobre a rocha, e pode escalar os mais altos picos das montanhas com fir­
meza, e sem tropeçarem os seus pés.
2) Em 2Sm. 22.34, Davi disse: “ Ele deu a meus pés a ligeireza das corças e me
firmou nas minhas alturas” .
3) Em Hc. 3.19, o profeta Habacuque repete o exem plo de Davi, dizendo: “ O Se­
nhor é a minha Fortaleza, e faz os meus pés com o os da corça, e me fará an­
dar sobre as minhas alturas” .
4) No SL. 42.1, está escrito: “ Como suspira a corça pelas corrente das águas, as­
sim, por ti, ó Deus, suspira a minha alm a” .

2. A FIRMEZA QUE DEVEMOS TER NOS NOSSOS PÉS

1) O grande exem plo da corça é a firm eza dos seus pés. N o SL. 31.8, Davi agra­
deceu ao Senhor, dizendo: “ E não me entregaste nas mão do inim igo; firmas­
te os meus pés em lugar espaçoso” .
2) N o SL. 121.3, está escrito: “ Ele não permitirá que os teus pés vacilem ; não
dormitará A quele que te guarda” .
3) N o SL. 66.9, está escrito que o Senhor “ Preserva com vida a nossa alma e não
perm ite que nos resvalem os pés” .
4) N o SL. 119.105, está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e
luz, para os meus caminhos” .

CONCLUSÃO: Por mais alta que seja a posição que o Senhor nos colocar, jamais
devemos deixar o orgulho tomar conta do nosso coração. Pois, se assim fizermos, 0
Senhor firmará os nossos pés na Rocha, e nos fará andar com firmeza nos degraus
mais elevados da nossa vida terrena (SL. 60.12).
PR. ERIVALDO DE JESUS 273

XXXVI - ESBOÇOS EM SOFONIAS


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E sb o ço 20 6 - D ia 2 4 de J u l h o
Tema: O GRANDE DIA DO SENHOR
Está perto o gran de dia do Senhor; está perto e m uito se apressa. Atenção / O D ia do Se­
nhor é am argo, e nele clam a até o homem poderoso. S f. 1.14

INTRODUÇÃO: A descrição que o profeta Sofonias faz do Dia do Senhor, é sem


dúvida, uma das descrições proféticas mais aterradoras dos profetas do Antigo Tes­
tamento. A maioria dos profetas literários da Antiga Aliança, se empenharam forte­
mente em anunciar o Grande Dia do Senhor. E, Sofonias descreve em vivas cores
este grande e terrível Dia.

1. 0 DIA “D” DA HISTÓRIA MUNDIAL


1) Os historiadores deram o nom e de dia “D” , o dia em que houve a explosão da
bomba atômica em Hiroshima e Nagazaki (Japão), por ocasião da Segunda
Guerra Mundial. Porém , o grande Dia “ D” da História Universal, será o Gran­
de e Terrível Dia do Senhor.
2) O profeta Isaías disse que: “A arrogância do hom em será abatida, e a sua alti­
vez será humilhada; só o Senhor será exaltado naquele dia” (Is. 2.17).
3) O profeta Joel disse que: “ O Dia do Senhor vem , já está próxim o” (JL. 2.1).
4) O profeta Obadias disse que: “ O Dia do Senhor está prestes a vir sobre todas
as nações.” (O b.1.15).
5) O profeta Malaquias chama este Dia de: “O grande e terrível Dia do Senhor”
(ML. 4.5).

2. 0 DIA DE CRISTO E 0 DIA DE DEUS


1) Alguns teólogos afirmam que, o Dia do Senhor, tanto pode se referir a um
grande período escatológico sem tem po determ inado; com o pode se referir a
um dia da História Universal que será prolongado, a fim de que os juízos D ivi­
nos sejam consumados (Zc. 14.6-7).
2) Em Fp. 1.6, Paulo se refere ao “ Dia de Cristo Jesus” . E, em Fp. 1.10, ele volta a
se refeir ao “ Dia de Cristo” . Em 2Pd. 3.12, Pedro se refere ao “ Dia de Deus” .
Para alguns estudiosos, o “Dia de Cristo” , pode se referir ao Dia do Arrebata-
mento da Igreja (1 Ts. 4.16); e, o “ Dia de Deus”, pode se referir ao grande “ Dia
de Juízo” (2Pd. 2.4,9; Jd.1.6 e Ap. 20.11-15).
3) Em Ap. 16.14, O apóstolo João fala do “ grande Dia do D eu sTodo-Poderoso” .
4) O profeta Amós afirma que, o Dia do Senhor “ É dia de trevas e não de luz”
(A m .5.18). Para os ímpios será dia de trevas; porém, para os justos será dia
de luz.
5) Em lT s. 5.5, Paulo afirma que, nós somos “ filhos da luz e filhos do dia; nós
não somos da noite, nem das trevas” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Precisamos andar neste mundo em constante vigilância; pois, a pa­


lavra de Deus traz um grande alerta aos próprios salvos, dizendo: “Mas vós, irmãos,
não estejais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa”
(lTs. 5.4). Que o Senhor nos guarde!
274 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 0 7 - D ia 2 5 de J u l h o
Tema: SETE PRIORIDADES QUE DEVEMOS BUSCAR
Buscai o Senhor, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, bus­
cai a m ansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor. S f. 2.3

INTRODUÇÃO: A Bíblia estabelece algumas prioridades em nossas vidas. O pró­


prio Jesus estabeleceu uma escala de valores que devem ser proritários em nossa
vida cotidiana. Por isso, gostaria de numerar, pelo menos, sete prioridades que de­
vemos buscar: O Reino de Deus, a Justiça, a Mansidão, a Paz, o Livro do Senhor, 0
Bem, e as Coisas que são do Alto.

1. BUSCAI 0 REINO DE DEUS


1) Na lista de nossas prioridades, o Reino de Deus deve estar em prim eiro lugar.
Pois, o próprio Jesus afirmou: “ Mas buscai prim eiro o Reino de Deus, e a sua
justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (M t. 6.33).
2) Buscar o Reino de Deus, significa buscar o próprio Senhor. Ele é 0 Senhor do
Reino que buscamos. O Senhor deve sempre ocupar 0 prim eiro lugar em nos­
sas vidas. Aqui neste texto de Sf. 2.3, buscar ao Senhor aparece em primeiro
lugar.
3) Em Is. 55.6, está escrito: “ Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invo-
cai-o enquanto está perto” .

2. BUSCAI A JUSTIÇA
1) A segunda prioridade é a Justiça. A Justiça, no conceito bíblico, é definida
com o tudo aquilo que é justo, correto, direito e verdadeiro. Devemos sempre
procurar fazer as coisas que são justas, corretas, e verdadeiras. Em Dt. 16.20,
está escrito: “A justiça seguirás, somente a justiça, para que vivas e possuas
em herança a terra que te dá o Senhor, teu Deus” .
2) Neste texto de Sf. 2.3, buscar a justiça aparece em segundo lugar, na lista de
nossas prioridades.
3) Em Pv. 15.9, está escrito que, o Senhor “ama o que segue a justiça” .

3. BUSCAI A MANSIDÃO
1) A terceira prioridade é a Mansidão. A mansidão é um dos frutos do Espírito
(GL. 5.22). A mansidão pode ser definida como: Brandura, serenidade, e ín­
dole pacífica. Uma pessoa que prioriza a mansidão, não anda no m eio de con­
fusão, e procura sempre viver de m odo pacífico.
2) Em Mt. 11.29, Jesus nos convida a aprendermos a mansidão, dizendo:
“A prendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis des­
canso para a vossa alm a” .
3) Em CL. 3.10, está escrito que devem os nos revestir “com o eleitos de Deus,
santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humilda­
de, de mansidão, de longanim idade” .

4. BUSCAI A PAZ
1) A quarta prioridade é a Paz. A paz é sinônimo de tranquilidade, harmonia,
plenitude e firmeza. E a sensação de tranquilidade e harmonia no relaciona­
PR. ERIVALDO DE JESUS 275

mento com Deus e com os homens. Em lP d . 3.11, está escrito: “Aparte-se do


mal e faça o bem; busque a paz e siga-a” .
2) Em Rm. 12.18, está escrito: “ Se possível, quando depender de vós, tende paz
com todos os homens” .
3) Em Hb. 12.14, está escrito: “ Segui a paz com todos e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor” .
5. BUSCAI 0 LIVRO DO SENHOR
1) A quinta prioridade é o Livro do Senhor. Em Is. 34.16, está escrito: “Buscai no Li­
vro do Senhor e lede” . O Livro do Senhor é a sua própria Palavra Escrita (lJ o .
5.7).
2) Em Js. 1.8, está escrito: “N ão cesses de falar do Livro da Lei; antes, medita
nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele
está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido” .
3) Em Jo. 5.39, Jesus disse: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a
vida eterna, e são elas mesmas que testificam de m im ” .
6. BUSCAI 0 BEM
1) A sexta prioridade é o Bem. Em Am. 5.14, está escrito: “ Buscai o bem e não o
mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convos-
co, como dizeis” . O bem representa tudo aquilo que é bom e moral.
2) No SL. 34.14, está escrito: “Aparta-te do mal e prática o que é bom; procura a
paz e empenha-te por alcançá-la” .
3) Em GL. 6.9, está escrito: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu
tem po ceifaremos, se não desfalecerm os” .

7. BUSCAI AS COISAS LÁ DO ALTO


1) A sétima prioridade são as coisas lá do alto. Em CL. 3.1, Paulo nos aconselha,
dizendo: “ Buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado á direita de
Deus” . O fato de relacionarmos estas sete prioridades, não significa que, de­
vem os obedecerm os esta ordem . Na escala de prioridades, Jesus citou apenas
as duas principais prioridades: O Reino de Deus e a Justiça (M t. 6.33). Após
estas duas prioridades; as demais obedecerão a ordem que o pregador esta­
belecer para pregar.
2) Em Lc. 10.38-42, Jesus observou duas mulheres: Marta e Maria. Duas m en­
tes, duas preocupações: M aria aprendendo aos pés de Cristo, e preocupada
com as coisas do céu; e, Marta, extrem am ente ocupada com os afazeres m a­
teriais, e preocupada com as coisas terrenas.
3) Em CL. 3.2, está escrito: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da
terra” . N a realidade, a Igreja do Senhor caminha com duas pernas: uma per­
na espiritual, e outra perna material. N ão devem os radicalizar, nem uma e
nem a outra. Há tem po para todo o propósito debaixo do céu (Ec. 3.1).

CONCLUSÃO: O homem possui o livre-arbítrio para estabelecer a escala de valo­


res que ele quiser em sua vida; não esquecendo que, o Reino de Deus e a sua Justiça
devem sempre ocupar a primazia na sua vida. Quem busca ao Senhor e a sua Justi­
ça, já estará buscando direta e indiretamente, a Mansidão, a Paz, o Livro do Senhor,
o Bem, e as Coisas lá do Alto. Buscai ao Senhor!
276 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXXVII - ESBOÇOS EM AGEU


Esb o ço 2 0 8 - D ia 2 6 de J u lh o
Tema: A GLÓRIA DA ÚLTIMA CASA
A g lo ria desta últim a casa será m aior do que a da prim eira, diz o Senhor dos Exércitos; e,
neste lugar, darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. A g. z.g

INTRODUÇÃO: O profeta Ageu viveu no período pós-cativeiro, em que os Judeus


começaram a regressar para Jerusalém; e, coube a ele incentivar o povo na recons­
trução do Tem plo do Senhor. Alguns Judeus, ao verem a inferioridade do segundo
Tem plo em relação ao primeiro Tem plo, se entristeceram. Porém, o Senhor lhes fez
esta promessa que, a glória da última casa será maior do que a da primeira.

1. 0 MELHOR DE DEUS AINDA ESTÁ POR VIR


1) Deus tem sempre o m elhor para o seu povo. O povo havia ficado triste por ca­
usa da inferioridade da segunda casa, comparada a belíssima Casa construí­
da por Salomão (2Cr. 2.5). Entretanto, o Senhor tranquilizou ao povo que, o
m elhor ainda estava por vir. A glória da última Casa seria bem m aior do que a
que Salomão construiu (2Co. 3.8).
2) Em Jó 8.7, está escrito que: “ O teu prim eiro estado, na verdade, terá sido pe­
queno, mas o teu último crecerá sobremaneira” .
3) Em Is. 1.19, está escrito: “ Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o m elhor des­
ta terra” .
4) Em Ec. 7.8, está escrito que: “M elhor é o fim das coisas do que o seu princí­
pio” .

2. DEUS DESEJA 0 PROGRESSO DO SEU POVO


1) Deus sempre fica contente com o progresso do seu povo. No SL. 35.27, está
escrito: “ Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu
servo!” Deus é glorificado, quando os seus servos progridem e prosperam.
2) Em Jó 17.9, está escrito que: “ O justo segue o seu caminho, e o puro de mãos
cresce mais e mais em força” .
3) No SL. 84.7, está escrito que: “Vão indo de força em força; cada um deles apa­
rece diante de Deus em Sião” .
4 ) Em Pv. 4.18, está escrito que: “A vereda dos justos é como a luz da aurora,
que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: A glória da última casa será maior do que a da primeira, porque, o


nosso Deus “é Poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo
que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” (Ef. 3.20). Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 277

XXXVIII - ESBOÇOS EM ZACARIAS


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E sb o ço 2 0 9 - D ia 2 7 de J u l h o
Tema: O SENHOR R E JE IT A A ACUSAÇÃO DO DIABO
Mas o Senhor disse a Satan ás: O Senhor te repreende, ó Satan ás; sim , o Senhor, que es­
colheu a Jerusalém , te repreende; não é este um tíção tirado do fo g o ? Zc. 3.2
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, o Senhor não acei­
ta e nem admite a acusação difamadora de Satanás. O sumo sacerdote Josué era
um eleito do Senhor dentre os remanescentes trazidos de volta da Babilônia; ou
seja, um tição tirado do fogo do cativeiro. Assim também, o Senhor protege e de­
fende os seus servos fiéis que já experimentaram o fogo da provação, e garante a
sua vitória contra o Inimigo acusador.

1.0 SENHOR É A NOSSA DEFESA CONTRA 0 INIMIGO


1) De acordo com este texto de Zc. 3.1-2, Satanás apareceu para acusar o sumo sa­
cerdote Josué. O Diabo é conhecido nas Escrituras como o acusador dos irmãos
(Ap. 12.10). Porém, o Senhor não aceitou a acusação de Satanás, e o repreendeu.
2) Apesar de Satanás ser o prom otor de acusações contra os servos de Deus, ele
não consegue nenhuma liminar contra nós, pois “Tem os um A dvogado para
com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (lJ o . 2.1).
3) Em Zc. 2.5, o Senhor já havia prometido ser um muro de fogo em redor do seu povo.
4) Em Ap. 12.10, está escrito que: “Foi expulso 0 acusador de nossos irmãos, o
mesmo que os acusa de dia e de n oite” .
5) Em Is. 59.19, está escrito que: “vindo o inim igo como uma corrente de águas,
o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira” . Aleluia!

2.0 SENHOR JESUS GRISTO É 0 NOSSO INTERCESSOR


1) Jesus Cristo é o nosso Advogado por Excelência. Ele é o nosso Grande Interces­
sor. Em Lc. 22.31-32, Jesus disse a Simão Pedro: “ Simão, Simão, eis que Satanás
vos reclamou para vos peneirar como o trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que
a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” .
2) Em Hb. 4.14-16, está escrito que, temos a Jesus Cristo como Grande Sumo Sacerdote
que se compadece de nós, e pode sempre nos garantir o socorro em tempo oportuno.
3) Em Tg. 4.7, está escrito: “ Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo,
e ele fugirá de vós” .
4) Em lJo. 5.18, está escrito que: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive em
pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca” .
5) Em Rm. 8.33-34, está escrito: “ Quem intentará acusação contra os eleitos de
Deus? E Deus quem os justifica. Quem os condenará? E Cristo Jesus quem
morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está á direita de Deus e também
intercede por nós” .
CONCLUSÃO: Em 2Sm. 22.1-3, está escrito que, no dia em que o Senhor o livrou
da mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul, Davi agradeceu ao Senhor,
dizendo: “ O Senhor é o meu Rochedo, e o meu Lugar Forte, e o meu Libertador.
Deus é o meu Rochedo, e nele confiarei; o meu Escudo, e a Força da minha salva­
ção, e o meu Alto Retiro, e o meu Refúgio. Ó meu Salvador, de violência me salvas­
te” . 0 Senhor é a nossa Forte Defesa contra os nossos inimigos.
278 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XXXIX - ESBOÇOS EM MALAQUAIS


Esbo ço ZIO - D ia 2 8 de J u l h o
Tema: DIFERENTE PARA FAZER A DIFERENÇA
Então, vereis outra vez a diferença entre o ju sto e o ítnpío; entr e o que serve a Deus e o que
não o serve. M L. 3 .18
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, nós fomos chama­
dos, para fazermos a diferença no meio de uma geração corrompida e perversa.
Pois, é o próprio Senhor que estabelece a diferença que existe entre o justo e 0 im-
pío; entre o que serve a Deus e o que não o serve.
1. 0 POVO DE DEUS É DIFERENTE DO POVO DO MUNDO
1) Na Antiga Aliança, o Senhor escolheu o povo de Israel para ser diferente dos
demais povos da terra (Êx. 19.4-6). Na N ova Aliança, o Senhor escolheu a
sua Igreja, a qual é constituída de todos os povos, raças, línguas e nações que
crêem em Jesus Cristo como o Filho de Deus, para fazerem a diferença como
luz do mundo e sal da terra (M t. 5.13-16 e GL. 3.26-29 e lP d . 2.9-10).
2) Em Êx. 8.23, 0 próprio Senhor deixou claro a Faraó que, o seu povo é diferen­
te do povo pagão, dizendo: “ Farei distinção entre o meu povo e o teu povo” .
3) Na N ova Aliança, a Igreja do Senhor é reconhecida pelas Escrituras como 0
“ Israel de Deus” (GL. 6.16).
4 ) Em Tt. 2.14, está escrito que, a Igreja do Senhor é um povo exclusivamente
seu, especial, e zeloso de boas obras.
5) Nós também, fom os chamados para fazerm os a diferença em m eio a geração
perversa e corrom pida em que vivem os, onde devemos resplandecer como
astros no mundo (Fp. 2.15).
6) Em lPd. 2.9-10, está escrito que, nós somos uma geração eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamarmos as
virtudes Daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
2. HOMENS QUE FIZERAM A DIFERENÇA EM SUA GERAÇÃO
1) Enoque, fez a diferença em sua geração, porque andava com Deus (Gn.
5.22-24). Enoque simboliza a Igreja que anda com Deus, e será arrebatada ao
encontro do Senhor.
2) José, fazia a diferença em qualquer ambiente que vivia, porque era um ho­
m em sábio e ajuizado, que tinha o Espírito de Deus, e o Senhor era com ele
(Gn. 39.1-23 e Gn. 41.38-39).
3) Samuel, fez a diferença no m eio de sua geração, porque era um hom em ho­
nesto, e ninguém tinha do que lhe acusar (IS m . 12.1-5).
4 ) Jó, era um hom em sincero, reto, tem ente a Deus e que se desviava do mal, e
fez a diferença no m eio de sua geração (Jó 1.1 e 42.7-10).
5) Daniel, fez a diferença no meio da geração corrompida da Babilônia, porque ti­
nha no seu coração o propósito bem definido de servir somente ao seu Deus (Dn.
1.8 e 6.1-5).
6) Algum tempo depois, o próprio Deus testemunhou da diferença que estes três
homens: Noé, Daniel e Jó, fizeram em m eio a geração que viveram (Ez. 14.14).
CONCLUSÃO: Um certo pastor nos contou que o crente, em certo sentido, deve
ser como as garças, que, apesar de estarem pisando na lama, suas penas permane­
cem brancas. Calçados com os sapatos da preparação do Evangelho da paz, podere­
mos caminhar neste mundo sem se contaminar com ele (Ef. 6.15). Por isso, 0
Senhor sempre exige que o seu povo seja diferente do mundo (2Co. 6.14-18).
PR. ERIVALDO DE JESUS 279

XL - ESBOÇOS EM MATEUS
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Esbo ço 2 1 1 - D ia 2 9 de J u l h o
Tema: O PRIMEIRO PASSO PAR A SER
CIDADÃO DO REINO DE DEUS
Arrependeí-vos, porque está próxim o o reino dos céus. M t. 3.2

INTRODUÇÃO: O arrependimento é o primeiro passo para o homem se tornar


um cidadão do Reino de Deus. O arrependimento é a mensagem inicial do Novo
Testamento. João Batista, foi levantado por Deus para interromper 0 silêncio profé­
tico de cerca de 400 (quatrocentos) anos, e ecoou a sua voz no deserto da Judéia,
dizendo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt. 3.2).

1 A NECESSIDADE DO ARREPENDIMENTO
1) Todos nós necessitamos de arrependimento. O hom em já nasce com a natu­
reza pecaminosa herdada do prim eiro ancestral da raça humana; e, por isso,
quando cresce e atinge a idade da razão, passa a necessitar de arrependim en­
to (SL. 51.5; Rm. 3.23; Rm. 5.12-21 etc.).
2) Em Mt. 4.17, o Senhor Jesus Cristo deu sequência a mensagem de arrependi­
mento pregada por João Batista, e passou a pregar, dizendo: “Arrepen-
dei-vos, porque está próxim o o reino dos céus” .
3) Em Lc. 13.3, Jesus advertiu a todos, dizendo: “Eu vo-lo afim o; se, porém, não
vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” .
4) Em At. 3.19, o apóstolo Pedro pregou com autoridade, dizendo: “Arrepen-
dei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e
venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor” .

2.0 ARREPENDIMENTO ABRE 0 CAMINHO PARA 0 PERDÃO DIVINO


1) O arrependimento é uma atitude fundamental para o homem alcançar o per­
dão Divino. O arrependimento é aquele sentimento de tristeza e convicção por
ter cometido pecado contra Deus. Porém, Paulo afirma que “ a tristeza segundo
Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar. .”
(2Co. 7.10).
2) O arrependim ento sincero, vem sempre acompanhado de quebrantamento
espiritual, conversão genuína, e abre o caminho para o perdão e a m isericór­
dia Divina (JL. 2.12-13).
3) Em 2Pd. 3.9, está escrito que o Senhor “ é longânim o para convosco, não que­
rendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependim ento” .
4) O arrependimento sincero, e acompanhado de conversão genuína, desvia a
ira Divina; e, atrai a compaixão do Senhor (JL. 2.17-18 e Jn. 3.5-10).

CONCLUSÃO: O arrependimento é o primeiro passo para o homem se tornar ci­


dadão do Reino de Deus. E, o desejo de Deus é que “todos os homens sejam salvos e
cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (lT m . 2.4).
280 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 1 2 - D ia 30 de J u lh o
Tema: A ARMA QUE JE S U S USOU PARA VENCER O DIABO
Λ seguir, fo i Jesus levado pelo Espírito ao deserto, p a ra ser tentado pelo diabo. E, depois de
jeju a r quarenta dias e quarenta noites, teve fotne. Então, o tentador, aproxim ando-se, lhe
disse: Se és Filho de Deus, m anda que estas pedras se transform em em pães. Jesus, porém,
respondeu: Está escrito: N ão só de p ão vivera o homem, m as de toda p a la vra que procede
da boca de Deus. M t. 4 .1-4

INTRODUÇÃO: A arma que Jesus usou para vencer o Diabo foi a Palavra de Deus.
As três citações bíblicas que Jesus usou para vencer o Tentador, foram extraídas do
livro de Deuteronômio (Dt. 8.3; Dt. 6.16 e Dt. 6.13). Jesus desferiu três golpes no
Inimigo, usando a “Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef. 6.17).

1. A PALAVRA DE DEUS É A ESPADA DO ESPÍRITO


1) Dentre as peças que com põe a armadura de Deus, a “Espada do Espírito, que
é a Palavra de Deus” , é a nossa arma de ataque contra o Diabo (Ef. 6.11-17).
2) Em Dt. 32.41, o Senhor mesmo diz: “ Se Eu afiar a minha espada reluzente, e
a minha mão exercitar o ju ízo, tom arei vingança contra os meus adversários
e retribuirei aos que me odeiam ” .
3) Em Hb. 4.12, está escrito que: “A Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cor­
tante do que qualquer espada de dois gumes.”
4) Em Ap. 1.16, está escrito que, da boca de Jesus Cristo “ Saí-lhe uma afiada es­
pada de dois gum es” .

2. DEVEMOS USAR A MESMA ARMA QUE JESUS USOU


1) Jesus usou a Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, para vencer o Dia­
bo. Nós também, devem os usar a Palavra de Deus para vencer o Maligno;
pois, em lJo. 2.14, está escrito: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a
Palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o M align o” .
2) N o SL. 149.6, está escrito: “Nos seus lábios estejam os altos louvores de Deus,
nas suas mãos, espada de dois gumes” .
3) Em 2Co. 6.7, está escrito que, devem os nos equipar: “Na palavra da verdade,
no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas” .
4) Em 2Co. 10.4, está escrito: “ Porque as armas da nossa milícia não são carnais,
e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e
toda altivez que se levante contra o conhecim ento de Deus, e levando cativo
todo pensamento à obediência de Cristo” .

CONCLUSÃO: Devemos nos revestir de toda armadura de Deus, para que possa­
mos resistir no dia mau e, depois de termos vencido tudo, permanecermos inabalá­
veis (Ef. 6.13).
PR. ERIVALDO DE JESUS 281

Esboço 213 - D ia 31 de J u lh o
Tema: O PARADOXO DA FELICIDADE
Vendo Jesus as m ultidões, subiu ao M onte, e, como se assentasse, aproxim aram -se os
seus discípulos; e Ele passou a ensína-bs, dizendo: Bem -aventurados os hum ildes de
espírito, porque á le s é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão
consolados. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a tetra. Bem-aventurados os
que tem fom e e sede de justiça, porque serão fartos. Bem -aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os lim pos de coração, porque verão a
Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão cham ados filh os de Deus.
Bem-aventurados os perseguidos p o r causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois quando, p o r m inha causa, vos injuriarem , e vos perseguirem, e,
mentindo, disserem todo m al contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso
galardão nos céus; pois assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós. M t. 5.1-12

INTRODUÇÃO: O Sermão das Bem -Aven tu ra n ças, é, sem dúvida, o mais famoso
sermão de Jesus. Este famoso sermão proferido do Monte das Oliveiras, é também
conhecido como o “ Sermão do M onte” . Neste sermão, Jesus estabelece o verdadei­
ro paradoxo da felicidade. O termo “Bem-aventurado”, significa “feliz” ou “ abenço­
ado” . O paradoxo está no fato de Jesus afirmar que, bem-aventurados ou felizes,
são os que choram, os perseguidos por causa da justiça, e os injuriados e caluniados
injustamente (Mt. 5.4,10-11). Somente Jesus, pode tom ar o homem feliz, em face
das adversidades da vida.

1.0 SIGNIFICADO DE CADA BEM-AVENTURADO


1) Neste famoso Sermão do M onte, Jesus proferiu nove bem-aventurança; e,
cada uma destas bem-aventuranças nos ensinam lições espirituais profundas.

2) “Bem-aventurados os humildes de espírito...” (Mt. 5.3). Os humildes de espí­


rito não são, apenas as pessoas desprovidas de bens materiais; mas sim, a hu­
mildade que brota do coração. E possível uma pessoa não ter muitas posses, e
ser arrogante e soberba; e, também, é possível alguém possuir muitos recur­
sos e ser humilde de espírito.

3) “Bem-aventurados os que choram...” (M t. 5.4). Principalm ente os que cho­


ram lamentando os seus próprios pecados (JL. 2.12-13 e 2.17-18). Após 0
choro, sempre vem a alegria (SL. 30.5).

4) “Bem-aventurados os mansos...” (M t. 5.5). Os mansos são os que aprendem


com Jesus e se submetem a vontade de Deus (Mt. 11.29). Os mansos sempre
recebem a promessa de vida longa na terra (SL. 37.11).

5) “Bem-aventurados os que tem fom e e sede de justiça...” (M t. 5.6). Os que tem


fom e e sede de justiça, não podem ser confundidos com as pessoas que tem
sede de vingaça, e gostam de fazer justiça com as próprias mãos. Os que tem
fome e sede de justiça, são; as pessoas que abominam a injustiça e gostam de
fazer o que é reto diante dos olhos de Deus.
)
282 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

“Bem-aventurados os misericordiosos...” (Mt. 5.7). Os misericordiosos são pes­


soas sensíveis ao sofrim ento dos outros, e que se com padecem dos menos fa­
vorecidos.
6) “ Bem-aventurados os limpos de coração...” (Mt. 5.8). Os limpos de coração,
são as pessoas que defendem a santidade no seu íntimo. São puras no seu in­
terior, e sequer suspeitam mal das outras pessoas.
7) “ Bem-aventurados os pacificadores...” (M t. 5.9). Os pacificadores nunca apa­
recem m etido no m eio de confusão; eles desfrutam a paz de Cristo, e ainda
semeiam esta paz por onde passam.
8) “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça...” (M t. 5.10). Os per­
seguidos por causa da justiça, são as pessoas indesejadas pelos que gostam de
ser errados. Quando você não aceita entrar no esquema sujo das pessoas de­
sonestas, você começa a ser perseguido por causa da justiça.
9) “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perse­
guirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (M t. 5.11). Os persegui­
dos por causa de Cristo, são as pessoas que sofrem qualquer sacrifício para
perm anecer dentro da vontade de Deus. As pessoas que estão erradas, gos­
tam de caluniar os que tem vida limpa, numa tentativa frustrada de se
auto-justificar. Entretanto, o justo sempre triunfa ao final de tudo (SL.
37.29-40).

2. A FELICIDADE DOS QUE SERVEM AO SENHOR


1) Vale a pena servir com fidelidade ao Senhor. Pois, as promessas de felicidade,
são para as pessoas que servem a Deus com fidelidade.

2) N o SL. 128.1-6, está escrito: “ Bem-aventurados aquele que teme ao Senhor e


anda nos seus cam inhos!.feliz serás, e tudo te irá bem ” .

3) Em Pv. 29.18, está escrito que: “ O que guarda a lei, esse é feliz” .
4 ) Em Pv. 3.13, está escrito: “Feliz o hom em que acha a sabedoria, e o homem
que adquire o conhecim ento” .
5) Em Pv. 14.21, está escrito que: “ O que se com padece dos pobres esse é feliz” .
6) Em Pv. 28.14, está escrito: “Feliz o hom em constante no tem or de Deus” .
7) Em Pv. 8.34, está escrito: “ Feliz o hom em que me dá ouvidos.. ” .
8) SL. 33.12, está escrito: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que Ele
escolheu para sua herança” .

9) Em ML. 3.12, está escrito que: “Todas as nações vos chamarão felizes, porque
vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos” .

CONCLUSÃO: O paradoxo da felicidade, significa, ser feliz, mesmo em meio as


adversidades, lutas e perseguições sofridas nesta vida. Pois, a verdadeira felicidade
sempre está no hom em conhecer a Deus, e provar que “O Senhor é Bom; bem-aven­
turado o homem que Nele se refugia” (SL. 34.8).
PR. ERIVALDO DE JESUS 283

Esboço 214 - D ia 01 de A g o sto


Tema: O CRISTÃO SAL E LUZ
Vós sois o s a l da terra. Vós sois a luz do m undo. A ssim brilhe também a vossa luz diante
dos homens, p a ra que vejam as vossas boas obras e g b r í fiquem a vosso P a i que está nos
céus. M t. 5. t y i6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a importância do pa­
pel do Cristão neste mundo, como sal da terra e luz do mundo. O sal é símbolo de con­
servação e preservação. O sal é que dá sabor aos alimentos. Este mundo ainda é
preservado, por causa da Igreja de Cristo na terra. A luz é símbolo de vida, de esclare­
cimento, e o antídoto contra a escuridão, e as trevas. A Igreja brilha neste mundo de
trevas. A luz de Cristo que se reflete na sua Igreja, se tom a um farol que ilumina o
mundo inteiro.

1. A IMPORTÂNCIA DO SAL NAS ESCRITURAS


1) Reconhecendo a importância do sal para dá sabor aos alimentos, o patriarca
Jó , faz a seguinte pergunta: “ Comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá
sabor na clara do o vo?” (Jó 6.6). Ouvi alguém dizer de determ inada pessoa, o
seguinte: “fulano não tem sal e nem açúcar” ; ou seja, é uma pessoa que não é
salgada e nem doce. E uma espécie de pessoa insípida, que não tem sabor e
nem graça. Porém, o Cristão precisa ser sal verdadeiro e de boa qualidade.
2) Em Lv. 2.13, está escrito: “Toda oferta dos teus manjares temperarás com sal;
á tua oferta de manjares não deixarás de faltar o sal da aliança do teu Deus;
em todas as tuas ofertas aplicarás sal” . Por três vezes, é recom endado o sal
nas ofertas dos filhos de Israel ao Senhor.
3) Em Nm. 18.19, a Bíblia fala de “ aliança perpétua de sal perante o Senhor” . Os
orientais tinham por costume ratificar as suas promessas e alianças, por meio
de presentes de sal. Para eles, o sal é o em blem a da preservação, da constân­
cia e da fidelidade. Uma aliança feita, não podia em hipótese alguma ser que­
brada.
4) Em 2Cr. 13.5, Abias, rei de Judá afirmou que, a aliança feita entre o Senhor e
Davi, e a sua descendência, era uma “aliança de sal” . O “sal”, aqui, tem o sentido
de perpetuidade.
5) Em Mc. 9.50, Jesus disse: “Tende sal em vós mesmos e paz uns com os ou­
tros” .
6) Em CL. 4.6, está escrito: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada
com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” .

2. A IMPORTÂNCIA DA LUZ NAS ESCRITURAS


1) A Bíblia é o Livro da Luz. Do Gênesis ao Apocalipse, as Escrituras Sagradas
destacam a grande importância da luz. Em Jo. 8.12, Jesus disse: “ Eu sou a luz
do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz
da vida” . O que Jesus disse ser, é o mesmo que Ele deseja que, a sua Igreja
seja (M t. 5.14 e Jo. 8.12).
284 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Em Jo. 9.5, Jesus voltou a dizer: “ Enquanto estou no mundo, Sou a luz do
m undo” . Enquanto a Igreja do Senhor estiver na terra, ela continuará bri­
lhando com o luz do mundo (Ef. 5.8).

3) A Igreja do Senhor é o Castiçal de Ouro, que, brilha e ilumina este mundo de


trevas (Ap. 1.20).

4 ) Em Fp. 2.15, Paulo afirma que, devem os ser “ irrepreensíveis e sinceros, filhos
de Deus inculpáveis no m eio de uma geração pervertida e corrupta, na qual
resplandeceis com o luzeiros no m undo” .

5) Em lT s. 5.5, Paulo escreve, dizendo: “Porquanto vós todos sois filhos da luz e
filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas” .

6) Em lP d . 2.9, está escrito: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação
santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as vir­
tudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” .

CONCLUSÃO: A Igreja nunca deve se esquecer de representar bem a Cristo nesta


terra. Ele nos confiou a responsabilidade de sermos sal da terra e luz do mundo. 0
pecador precisa encontrar sabor na Igreja de Cristo, e perceber a forte influência da
sua luz.
PR. ERIVALDO DE JESUS 285

E sb o ço 2 1 5 - D ia 0 2 de A g o s to
Tema: OS TRÊS SEGREDOS DE UMA ORAÇÃO EFICAZ
Pedí, e dar-se-vos-a; buscai e achareis; batei, e abrír-se-vos-a. Pois todo o que pede recebe; o
que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-a. M t. j .j -8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Jesus nos ensinou os três segredos de uma
oração eficaz: Pedir, Buscar, e Bater. Precisamos aprender a conjugar estes três ver­
bos na oração. Pedir, fala de necessidade. Só pede quem necessita de alguma coisa.
Buscar, fala do esforço para se alcançar o objetivo. Buscar, é mais do que pedir; é
você correr atrás do seu objetivo. Bater, fala de insistência, e perseverança. Bater, é
mais ainda do que pedir, e buscar. Bater, é lutar pelo objetivo até o fim. Bater, é
nunca desistir dos seus sonhos.

1.0 SEGREDO DE PEDIR


1) O prim eiro segredo de uma oração eficaz, é pedir. Em Jo. 16.24, Jesus disse:
“Até agora nada tendes pedido em meu Nom e; pedi e recebereis, para que a
vossa alegria seja com pleta” .
2) Em Tg. 4.2, Tiago diz: “Nada tendes, porque não pedis.. ” . Tiago ainda nos diz,
que, os nossos pedidos devem ser feitos com sabedoria, e em nada duvidando
(Tg. 1.5-6).
3) Em lJo. 5.14, está escrito: “ E esta é a confiança que temos para com Ele: que,
se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve” .

2.0 SEGREDO DE BUSCAR


1) O segundo segredo de uma oração eficaz, é buscar. Em Lc. 18.1, Jesus nos en­
sinou sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer. O recado de Jesus, é
que devem os buscar incessantemente.
2) Em lT s. 5.17, Paulo nos aconselhou, dizendo: “ Orai sem cessar” .
3) Em Jr. 29.13, o próprio Senhor nos revelou o segredo da vitória, dizendo:
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” .

3.0 SEGREDO DE BATER


1) O terceiro segredo de uma oração eficaz, é bater. Em Lc. 11.5-8, Jesus nos ensi­
nou através da Parábola do Am igo Importuno sobre a importância de se insistir
e bater. O amigo importuno insistiu, perseverou, e bateu, até a porta se abrir.
Glórias a Deus!
2) Em Rm. 12.12, Paulo diz: “ Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tri-
bulação, na oração, perseverantes” .
3) Em CL. 4.2, Mas uma vez Paulo nos aconselha, dizendo: “Perseverai na ora­
ção, vigiando com ações de graças” .

CONCLUSÃO: A resposta de pedir, é receber. A resposta de buscar, é achar. A res­


posta de bater, é se abrir. Portanto, peça, busque, bata, insista, não esmoreça, e seja
perseverante. Pois, a vitória certamente virá.
286 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 216 - D ia 03 de A g o sto


Tema: QUE HOMEM É ESTE?
E aqueles homens se m aravilharam , dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o
m ar lhe obedecem?. M t. 8 .z j

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela o momento, em que, Jesus ia atraves­


sando o mar da Galiléia, saindo de Cafarnaum e indo para Gadara, num percurso
de cerca de 10 Km (dez quilômetros). Enquanto Jesus dormia, exausto de tanto tra­
balho, o barco de Jesus e seus discípulos, foram surpreendidos por uma grande tem­
pestade. Entretanto, ao ser despertado pelos seus apavorados discípulos, Jesus
acalmou a tempestade pelo poder da sua Palavra; e, deixou todos os seus discípulos
admirados, dizendo: “ Que Hom em é este, que até os ventos e o mar lhe obede­
cem?”

1. 0 PODER DO HOMEM CHAMADO JESUS


1) Apesar dos discípulos presenciarem Jesus realizando milagres diariamente,
este chamou a atenção deles; pois, ao dar uma ordem expressa aos ventos, e
ao mar, Jesus mostrou o seu grande poder sobre a natureza. Portanto, por
mais que venham os presenciar costumeiramente os milagres que Deus reali­
za frequentem ente em nosso m eio, o poder do H om em chamado Jesus, sem­
pre irá nos causar espanto e admiração (Lc. 5.26).
2) De acordo com Jo. 9.1-11, após o cego de nascença ser curado por Jesus, em
Jerusalém, as multidões ficaram tão admiradas, que, até mesmo duvidaram
que o hom em nascido cego fôra mesmo curado. E, ao perguntar a ele, como lhe
foi aberto os olhos, ele respondeu: “O hom em chamado Jesus fez lodo, un-
tou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, la­
vei-m e e estou vendo” . Aleluia!
3) Em Mt. 13.54, está escrito que, após Jesus ensinar na sinagoga, e operar mui­
tos milagres, as pessoas se maravilhavam, dizendo: “ Donde lhe vêm esta Sa­
bedoria e estes poderes miraculosos?”
4) Em Zc. 6.12, o profeta Zacarias, já havia profetizado “ Que hom em é este”, di­
zendo: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o hom em cujo nom e é Re­
n ovo” . Jesus é o Renovo que brotou de Davi (Jr. 23.5 e Ap. 22.16).
5) Em Jo. 7.45-46, está escrito que, os próprios guardas que foram prender Je­
sus, regressaram aos principais sacerdotes e fariseus, impressionados e admi­
rados com o H om em chamado Jesus, dizendo: “Jamais alguém falou como
este H om em ” . Glórias a Deus!

2. JESUS CAUSA ESPANTO E ADMIRAÇÃO A TODOS OS HOMENS


1) Até hoje, Jesus é admirado pelos seus seguidores, e deixa os homens céticos
espantados. Ernest Renan, um famoso infiel francês, reconheceu a superiori­
dade de Jesus sobre os demais homens, dizendo: “ Sejam quais forem as sur­
presas do futuro, Jesus nunca será ultrapassado” .
2) Lord Byrom, um conhecido poeta devasso, disse: “ Se alguma vez o homem
foi Deus, ou Deus foi hom em, Jesus fo i ambos” .
3) Pecaut, outro infiel francês, disse acerca de Jesus, o seguinte: “ O caráter mo­
ral de Cristo elevou-se incom paravelm ente acima do de qualquer outro ho-
PR. ERIVALDO DE JESUS 287

mem da antiguidade. Nenhum outro foi tão m eigo, tão humilde e tão
bondoso com o Ele.Sua vida m oral está totalm ente impregnada de Deus” .
4) Napoleão Bonaparte, o grande im perador francês, deu a seguinte opinião
acerca de Jesus Cristo: “Penso que com preendo um pouco da natureza huma­
na, e digo-te que todos esses heróis da antiguidade foram homens, com o eu
também o sou, mas não com o Jesus Cristo. Este era mais que H om em ” . Por­
tanto, Jesus Cristo é mesmo Incom parável! Jesus Cristo foi o m aior H om em
que já pisou nesta terra.
5) Jesus Cristo ama tanto os homens que, o título predileto que Ele gostava de se
chamar a si mesmo, era “ Filho do H om em ” (M t. 24.27,30; Lc. 19.10 etc.). Je­
sus Cristo chamou-se “ Filho do H om em ” pelo menos oitenta vezes nos Evan­
gelhos. A o fazer isso, Jesus se identifica com os filhos dos homens. Enquanto
priorizam os chamá-lo de Filho de Deus, o que de fato, Ele é (M t. 16.16-17),
Ele faz questão de se identificar com todos nós, chamando a si mesmo de “Fi­
lho do H om em ” (Lc. 19.10). Aleluia! Glórias e Honras ao Filho do Deus Eter­
no! Jesus Cristo!

CONCLUSÃO: Que Hom em é Este? É uma mensagem que nos leva a refletir sobre
a nossa comunhão com Jesus Cristo. Que Hom em é Este? É uma mensagem que
nos leva a amar mais e mais a Jesus Cristo, e a nos aprofundar no conhecimento de
Sua Pessoa Eterna e Gloriosa! Jesus Cristo é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade e Principe da Paz (Is. 9.6). Jesus Cristo é A dvogado por Excelên­
cia, Am igo Fiel e Verdadeiro! Os nossos adjetivos são poucos para expressarmos
tudo aquilo que o Hom em Jesus Cristo é. Ele é simplesmente Incomparável e Ini­
gualável!
288 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 217 - D ia 04 de A g o sto


Tema: O MAIOR DOS MAIORES
N ínivítas se levantarão, no juízo, com esta geração e a condenarão; porque se
arrependeram com a p regação de Jo n a s. E eis a q u i está quem é m a io r do que fonas.
Λ rainha do S u l se levantará, no juízo, com esta geração e a condenará; porque veio dos
confins da terra p a ra o u vir a sabedoria de Salom ão. E eis aqu i está quem é m aior do que
Sabm ão. M t. 12.4 1-4 2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Jesus declarou ser maior do que Jonas, e maior
do que Salomão. Jesus Cristo é o maior dos maiores. Ele é maior do que todos os patri­
arcas, maior do que todos os profetas, maior do que todos os monarcas, maior do que
todos os sábios, maior do que todos os filósofos, maior do que todos os cientistas, e ma­
ior do que qualquer outro ser humano que já nasceu, ou ainda vai nascer nesta terra.

1. JESUS CRISTO É SUPERIOR A TODOS OS HOMENS


1) Um dos ensinos mais perniciosos que os religiosos do nosso tem po estão dis­
seminando entre as pessoas em nosso dias, é o que afirma que, Jesus foi ape­
nas um grande lider religioso, um grande profeta, ou mesmo um grande
avatar como: Buda, Confúcio, M aom é, Zoroastro, e tantos outros líderes que
se destacaram na história.
2) Jesus Cristo não pode ser comparado com outras pessoas. Jesus Cristo é 0
Incomparável. Ele está tão acima dos homens, com o os céus estão bem acima
da terra.
3) Em Mt. 12.6, Jesus disse: “Aqui está quem é maior do que o tem plo” . Jesus
Cristo é m aior do que o tem plo, maior do que o céu, m aior do que a terra, ma­
ior do que o mar, m aior do que o sol, m aior do que a lua, maior do que os pla­
netas, e m aior do que qualquer estrutura física e humana na terra.
4 ) Jesus Cristo é superior a todos os homens, porque “ Deus o exaltou sobrema­
neira e lhe deu o N om e que está acima de todo o nom e, para que ao Nom e de
Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda lín­
gua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp. 2.9-11).

2. RAZÕES DA SUPERIORIDADE DE JESUS EM RELAÇÃO AOS DEMAIS HOMENS

1) Se houvesse espaço, podería apresentar milhares de razões para provar a su­


perioridade de Jesus em relação a todos os homens. Porém, apenas três de­
las, já são suficientes e incontestáveis por qualquer sábio que seja.
2) PRIMEIRO - Ninguém na história realizou os m ilagres que Jesus Cristo rea­
lizou. Desafio qualquer pessoa à apresentar outro hom em que já pisou nesta
terra, que alimentou cinco mil homens, fora mulheres e crianças, com apenas
cinco pães e dois peixinhos (M t. 15.13-21). Desafio qualquer pessoa à apre­
sentar um relato verdadeiro que, M aom é, Buda, Confúcio, ou outro lider reli­
gioso, que tenha ressuscitado um defunto enterrado a quatro dias (Jo.
11.1-45). E, se falarmos de tantos outros milagres? (Leia João 20.30-31).
PR. ERIVALDO DE JESUS 289

3) SEGUNDO - Ninguém na história fez as declarações que Jesus fez. Quem ja ­


mais na história, se atreveu a dizer: “Eu Sou a Ressurreição e a Vida. Quem
crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo. 11.25). Quem jamais ousou dizer:
“ Eu Sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por
mim” (Jo. 14.6). Quem jamais ousou dizer: “ Quem dentre vós me convence
de pecado?” (Jo. 8.46). E, tantas outras declarações fortes que Jesus fez (Jo.
6.48; Jo. 8.12; Jo. 10.7; Jo. 10.9; Jo. 10.11; Jo. 14.1-3; Jo. 15.1 etc.).
4) TERCEIRO - Ninguém exerceu tanta influência no mundo com o Jesus Cris­
to. Jesus Cristo é a figura central da história do mundo. A História está d ividi­
da entre o “Antes” de Cristo (a.C ), e o “Depois” de Cristo (d.C ). Omiti-lo da
História, seria como om itir da astronomia as estrelas ou da botânica as flores.
A Pessoa de Jesus Cristo não somente está firm em ente engastada na história
humana e gravada nas páginas abertas das Escrituras Sagradas, mas também
é experim entalm ente materializada nas vidas de bilhões de crentes e entrela­
çada no tecido de toda a civilização Cristã digna desse Nom e.

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o maior dos maiorais. Ele é maior do que todos os
homens que já pisaram nesta terra. “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje e eterna­
mente” (Hb. 13.8).
290 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 1 8 - D ia 0 5 de A g o s to
Tema: OS QUATRO TIPOS DE SOLO
DO CORAÇÃO HUMANO
E de m uitas coisas lhes fa b u p o r parábolas e dizia: Eis que o sem eador saiu a semear. E,
ao semear, um a p arte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. O utra parte
caiu em so b rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser p rofu n da a ter­
ra. Saindo, porém , o sol, a queim ou; e, porque nao tinha raiz, secou-se. O utra caiu entre
os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram . Outra, enfim , caiu em boa terra e
deu fru to : a cem, a sessenta e a trinta p o r um. M t. 13.3-8

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, Jesus com­
parou o coração a um campo ou terreno, em que a semente é lançada; e, os frutos
que produzirá, dependerá do tipo de solo que for o coração. Jesus falou do terreno
á beira do caminho; do terreno rochoso, do terreno cercado de espinhos, e do terre­
no fértil.

1. 0 SOLO Á BEIRA DO CAMINHO


1) O solo á beira do caminho, representa um coração dividido, que não está in-
teiram ente no caminho (M t. 13.19). Em lR s. 18.21, o profeta Elias fez uma
pergunta ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Se­
nhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo não lhe respondeu”.
Não podem os ter o coração dividido; precisamos servir inteiramente ao Se­
nhor.
2) De acordo com Mc. 10.46-52, o cego Bartimeu vivia á beira do caminho; en­
tretanto, após ter um encontro com Jesus, e ter os seus olhos abertos, ele pas­
sou a seguir a Jesus no caminho.
3) Em Jo. 14.6, Jesus disse: “ Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém
vem ao Pai senão por m im ” . N ão podem os viver á m argem do caminho; preci­
samos andar no próprio Caminho.

2. 0 SOLO ROCHOSO
1) O solo rochoso ou pedregoso, representa um coração endurecido. São pesso­
as que acreditam apenas em coisas superficiais; pois, não há solo fértil para
as raízes penetrarem (Mt. 13.20-21). De acordo com Mt. 13.15, Jesus encon­
trou um povo com o coração tão endurecido que, Ele citou o cumprimento da
profecia de Isaías, dizendo: “Porque o coração deste povo está endurecido, de
mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que
vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se con­
vertam e sejam por mim curados” .
2) De acordo com IS m . 25.37, Nabal era um hom em muito rico; porém, o seu
coração era tão insensível para com as necessidades das pessoas que, ao final
de sua vida, o seu coração ficou com o pedra.
3) Em Ez. 11.19-20, o Senhor prom ete fazer um verdadeiro transplante espiri­
tual no coração de pedra das pessoas, dizendo: “ Dar-lhes-ei um só coração,
espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e
PR. ERIVALDO DE JESUS 291

lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem
os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e Eu serei o seu Deus” .

3. SOLO CERCADO DE ESPINHOS


1) O solo cercado de espinhos, representa um coração sufocado pelas preocupa­
ções deste mundo (M t. 13.22). Os espinhos tentam embaraçar as plantas,
para que não cresçam e se desenvolvam . Em Hb. 12.1, está escrito que, deve­
mos nos desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazm ente nos asse­
dia, e correr com perseverança, a carreira que nos está proposta.
2) Em 2Tm. 2.4, Paulo afirma que, o Cristão com o soldado que é, não deve viver
embaraçado com os negócios desta vida.
3) Em Lc. 21.34, Jesus advertiu a todos nós, dizendo: “Acautelai-vos por vós
mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarrega­
do com as consequências da orgia, da em briaguez e das preocupações deste
mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, com o um
laço” .

4. SOLO FÉRTIL
1) O solo fértil, representa um coração preparado e sensível á palavra de Deus.
Um coração que possui um solo fértil, é um coração frutífero e abundante
(M t. 13.23). Um coração com solo fértil, é como aquele precioso campo cheio
de lentilhas, que Samá defendeu (2Sm. 23.11-12). Precisamos defender o
nosso coração de todo ataque do inimigo.
2) No SL. 119.11, o salmista disse: “ Escondí a tua palavra no meu coração, para
eu não pecar contra ti” .
3) Em Lc. 6.45, Jesus disse que: “ O hom em bom do bom tesouro do coração tira o
bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o
coração” . Que o Senhor guarde o nosso coração, e o nosso coração seja um
depósito das bênçãos do Senhor (Fp. 4.7).

CONCLUSÃO: Em Pv. 4.23, Salomão nos deu um sábio conselho, dizendo: “ Sobre
tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da
vida” .
292 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 1 9 - D ia 06 de A g o s to
Tema: CRISTO - O TESOURO ESCONDIDO
O reino dos céus é sem elhante a um tesouro oculto no campo, o q u a l certo homem, tendo-o
achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e com pra aquele
campo. M t. 13 .4 4

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a impor­
tância do tesouro nas Escrituras. O tesouro pode ser definido como algo muito pre­
cioso e valioso. Jesus Cristo é o grande tesouro, que está escondido dentro do
coração de cada Cristão que o ama sinceramente.

1. 0 TESOURO OCULTO ACHADO


1) De acordo com os estudiosos, enterrar tesouros em algum campo, era comum
antes de existir rede bancária. Ás vezes o prim itivo dono do campo m orria e 0
tesouro ficava perdido, até que alguém o achasse por acaso (M t. 13.44).
2) Em Is. 45.3, O Senhor nos faz uma promessa, dizendo: “ Dar-te-ei os tesouros
escondidos e as riquezas encobertas, para que saibas que Eu sou o Senhor, 0
Deus de Israel, que te chama pelo teu nom e” .
3) Em Pv. 21.20, está escrito que: “Tesouro desejável e azeite há na casa do sá­
bio” .
4 ) Em Dt. 28.12, está escrito que: “ O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, 0 céu,
para dar chuva à tua terra no seu tem po e para abençoar toda obra das tuas
mãos, emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás em prestado” .

2. CRISTO É 0 NOSSO GRANDE TESOURO


1) Em 2Co. 4.7, Paulo afirma: “Tem os, porém, este tesouro em vasos de barro,
para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” . Na antiguidade, os
tesouros eram guardados em vasos de barro. Apesar de sermos feitos do bar­
ro (Gn. 2.7), o conteúdo que está dentro de nós é preciosíssimo.
2 ) Em Hb. 11.26, está escrito que Moisés “ considerou 0 opróbrio de Cristo por
maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contem plava o galar­
dão” .
3) Em Pv. 15.6, está escrito que: “Na casa do justo há grande tesouro” .
4 ) Em CL. 2.3, está escrito que, em Jesus Cristo “ estão escondidos todos os te­
souros da sabedoria e do conhecim ento” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o nosso tesouro de grande valor. Em Mt. 6.21, o pró­
prio Jesus disse: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”
(Mt. 6.21). O nosso tesouro estando em Cristo, o nosso coração estará cheio de
Cristo.
PR. ERIVALDO DE JESUS 293

Esboço 220 - D ia 07 de A g o sto


Tema: A PÉROLA DE GRANDE VALOR
0 reino dos céus é tam bém sem elhante a um que negocia e p ro cu ra boas pérola s; e, ten­
do achado um a p érola deg ra n d e valor, vende tu d o o que p ossu í e a com pra. M t. 13.4 5
INTRODUÇÃO: O capítulo 13 do Evangelho de São Mateus, é conhecido como o
“capítulo das Parábolas” . Após, introduzir uma suquência de parábolas acerca da
agricultura (Mt. 13.3-33); Jesus muda a linguagem do campo, para a linguagem da
cidade; e, passa a usar a figura dos banqueiros e negociantes de pedras preciosas,
para ensinar verdades espirituais acerca do Reino de Deus (Mt. 13.44-46). Após falar
de um grande tesouro escondido, Jesus fala de uma pérola de grande valor.

1. A IMPORTÂNCIA DAS PÉROLAS


1) De corpo redondo, duro, e de cor branca levemente prateada, que se forma na
concha de alguns moluscos, a pérola é conhecida como uma das jóias mais precio­
sas que existe.
2) De acordo com os estudiosos, o valor das pérolas multiplica-se, de acordo
com o seu tamanho. Uma pérola do tamanho de um ovo deveria valer cente­
nas de pérolas de tamanho regular, o que seria um estoque inteiro de um ne­
gociante de pérolas, o qual exercia o papel típico de um banqueiro da época.
Portanto, Jesus usou uma linguagem com ercial bem moderna, para revelar o
valor incom parável do Reino de Deus (M t. 13.45-46).
3) Em Mt. 7.6, reconhecendo a grande importância das pérolas, Jesus nos acon­
selhou, dizendo: “Não deis aos cães o que é santo, nem lançeis ante os porcos
as vossas pérolas, para que não a pisem com os pés e, voltando-se, vos dilace­
rem” . A pérola era a maior preciosidade que existia para os orientais.
4) Em Ap. 21.21, está escrito que, as doze portas da N ova Jerusalém “ São doze
pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de
ouro puro, como vidro transparente” . Aleluia!

2. MELHOR DO QUE AS PÉROLAS


1) De acordo com Jó 28.18, “A aquisição da sabedoria é m elhor do que as péro­
las” .
2) Em Pv. 3.15, Salomão também afirma que, a Sabedoria: “Mais preciosa é do
que pérolas, e tudo que podes desejar nada é com parável a ela” .
3) Em IC o. 1.24, Paulo afirma que: “para os que foram chamados, tanto judeus
como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e Sabedoria de Deus” . Sendo
a Sabedoria de Deus, Jesus Cristo é m elhor do que as pérolas.
4) Em Ef. 3.8-10, está escrito que, a nós foi anunciado o “Evangelho das insondá-
veis riquezas de Cristo..para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus,
se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais,
segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor” .
As insondáveis riquezas de Cristo é bem superior ao valor das pérolas!

CONCLUSÃO: De acordo com esta parábola, o rico banqueiro, ao encontrar uma


pérola de grande valor, ele vendeu todo o seu estoque de pérolas de menor valor,
para adquirir uma pérola de grande valor. O Jovem Rico teve esta oportunidade, e
não aproveitou (Lc. 18.18-30). O Rico Zaqueu encontrou a Pérola de Grande Valor,
e soube aproveitar a oportunidade (Lc. 19.1-10). Jesus Cristo é a Pérola de Grande
Valor, que o homem procurava a tanto tempo.
2 94 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 221 - D ia 08 de A g o sto


Tema: AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DA MULHER CANANÉIA
Então, lhe disse Jesus: Ó m ulher, gran de é a tua fé ! Faça-se contigo como queres. E, desde
aquele momento, sua filh a fico u sã. M t. 15.28

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre algumas
lições espirituais extraídas da história da Mulher Cananéia. A lição da determina­
ção, da perseverança, da humildade, e da fé, são pontos fundamentais na vida de
quem deseja alcançar algum objetivo na vida.

1. A LIÇÃO DA DETERMINAÇÃO

1) A primeira lição que podem os aprender com a Mulher Cananéia, é a sua de­
terminação. Pessoas deteminadas a vencer, sabem aproveitar bem as oportu­
nidades. Numa rara vez em que os Evangelhos registram Jesus visitando um
território fora da Terra Santa, a Mulher Cananéia soube aproveitar a visita de
Jesus às regiões de Tiro e Sidom (M t. 15.21-22).

2) Em Mt. 9.19-22, a famosa mulher do fluxo de sangue, também mostrou mui­


ta determ inação na oportunidade que teve de se encontrar com Jesus, ao
mostrar-se determ inada consigo mesma, dizendo: “ Se eu apenas lhe tocar a
veste, ficarei curada” .

3) Em CL. 4.5, está escrito: “Portai-vos com sabedoria., aproveitai as oportuni­


dades” .

2. A LIÇÃO DA PERSEVERANÇA
1) A segunda lição que podem os aprender com a Mulher Cananéia, é a sua per­
severança. A perseverança é a grande virtude dos vencedores. Mesmo Jesus
afirm ando que, a prioridade da sua missão naquele momento era as ovelhas
perdidas da Casa de Israel (M t. 15.24), ainda assim, àquela mulher insistiu,
dizendo: “ Senhor, socorre-m e!” (Mt. 15.25).

2) EmLc. 21.19, Jesus disse: “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma” .
3) Em Tg. 5.11, está escrito: “Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes”.

3. A LIÇÃO DA HUMILDADE
1) A terceira lição que podem os aprender com a Mulher Cananéia, é a sua hu­
mildade. As pessoas que estão dispostas a se humilharem na presença do Se­
nhor, estarão dando um grande passo para obter a vitória. Mesmo Jesus
insistindo que, a sua missão naquele m om ento era alimentar os filhos (Isra­
el), e não os cachorrinhos (povos cananeus e pagãos), a Mulher Cananéia se
humilhou, dizendo: “ Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das m iga­
lhas que caem da mesa dos seus donos” (M t. 15.26-27).
2 ) Em Lc. 18.14, Jesus disse: “ Porque todo o que se exalta será humilhado; mas
o que se humilha será exaltado” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 295

3) Em Tg. 4.10, está escrito: “Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exal­
tará” .

4. A LIÇÃO DA FÉ

1) A quarta lição que podem os aprender com a Mulher Cananéia, é a sua grande
fé. As pessoas vencedoras precisam acreditar até o fim. Mesmo Jesus colocan­
do algumas objeções para testar a sua fé, àquela mulher continuou acreditan­
do nas misericórdias do Senhor; e, por fim, Jesus se rendeu a grande fé
demonstrada pela Mulher Cananéia, e ordenou a sua vitória, dizendo “ Ó mu­
lher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele m om en­
to, sua filha ficou sã” (Mt. 15.28).

2) Em Mc. 9.23, Jesus disse: “Tudo é possível ao que crê!” .

3) Em GL. 3.9, está escrito que: “ Os da fé são abençoados com o crente Abraão” .
Por causa de sua grande fé demonstrada, a M ulher Cananéia fo i abençoada
com o se fosse uma verdadeira filha de Abraão (M t. 3.9 e GL. 3.7).

CONCLUSÃO: Com determinação, perseverança, humildade, e fé, podemos alcançar


os nossos objetivos. Algumas pessoas não conseguem os seus objetivos, porque desis­
tem facilmente. A Mulher Cananéia não pensou em desistiir em nenhum momento.
Portanto, nunca desista dos seus sonhos!
296 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 2 2 - D ia 09 de A g o s to
Tema: A PEDRA FUNDAMENTAL DA IG R EJA
Respondendo Sim ão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Então, Jesus lhe
afirm ou: Bem -aventurado és, Sim ão Barjonas, porque não fo i carne e sangue que to reve­
laram , m as meu Pai, que está nos céus. Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta
pedra edífícareí a m inha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mt.
16 .16 -18

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, Jesus Cris­
to é a Pedra Fundamental da Igreja. A declaração que Jesus faz neste texto bíblico,
tem suscitado variadas interpretações teológicas através da história Cristã. Entre­
tanto, o exame acurado do contexto sagrado, corrige qualquer tipo de interpreta­
ção errônea, e mostra de forma clara e objetiva, que, Jesus Cristo é a Pedra
Fundamental da Igreja.

1. SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA


1) Afinal de contas, sobre qual pedra a igreja está edificada? Uma parte da Cris-
tandade pensam que, pelo fato de Jesus usar um trocadilho de palavras entre
“ Pedro” , que significa “ fragm ento de rocha” , e “ Pedra” , que significa “ rocha
maciça”, a Igreja esteja edificada sobre Pedro. Porém , o próprio Pedro procu­
rou logo cedo esclarecer esta confusão, dizendo: “ Este Jesus é pedra rejeitada
por vós, os construtores, a qual se tornou a Pedra Angular” (At. 4.11).
2) “ Pedro” , que significa “ fragm ento de rocha” , respondeu a Jesus: “Tu és o Cris­
to, o Filho do Deus V ivo ” (M t. 16.16). Em seguida Jesus lhe disse: “Também
Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela” (M t. 16.18). Qual pedra? “Tu
és o Cristo, o Filho do Deus V ivo ” . Jesus só prom eteu edificar a sua Igreja
após esta presente declaração.
3) Em IC o. 3 .1 1 ,o apóstolo Paulo diz: “Porque ninguém pode lançar outro fun­
damento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” .
4 ) Em lP d . 2.4, o apóstolo Pedro continua apontando Cristo com o a Pedra Fun­
damental da Igreja, dizendo: “ Chegando-vos para Ele, a Pedra que vive, rejei­
tada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa” .

2. JESUS CRISTO É A PEDRA ELEITA E PRECIOSA


1) Vários escritores sagrados, além do próprio Jesus, se referiram a uma pedra
que os construtores haviam rejeitado, a qual, veio a se tornar a principal pe­
dra angular (SL. 118.22; Mt. 24)2; lP d . 2.7-8). Afinal de contas, que pedra
misteriosa é esta?
2) Segundo os rabinos, as pedras usadas na construção do Tem plo de Salomão
já vinham cortadas sob m edida das montanhas. Porém, entre as pedras, apa­
receu uma com m edida diferente, e por isso, foi rejeitada pelos homens que
construíam o Tem plo. Todavia, ao term inarem de encaixar todas as pedras,
ficou uma brecha na esquina onde acontecia a junção das duas paredes prin­
cipais do edifício. Então, alguém se lembrou daquela pedra de m edida anor­
mal que os construtores haviam rejeitado, e ao colocá-la sobre a brecha
existente nas duas paredes, a pedra rejeitada se encaixou perfeitam ente, e
veio a se tornar a principal pedra de esquina. Assim aconteceu com Jesus. Ele
PR. ERIVALDO DE JESUS 297

foi rejeitado pelos construtores (os Judeus), e se encaixou perfeitam ente no


propósito de Deus para salvar a humanidade, e veio a se tornar a principal Pe­
dra de Esquina (Jo. 1.10-12 e At. 4.11).
3) Em Is. 28.16, está escrito: “Portanto, assim diz o Senhor: Eis que Eu assentei
em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente
assentada; aquele que crê não será confundido” .
4) Em Ef. 2.20-21, está escrito: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e
profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a Pedra Angular; no qual todo o edi­
fício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” .

CONCLUSÃO: A Igreja está edificada sobre Jesus Cristo, a Pedra Angular, a Pedra
Eleita, a Pedra Preciosa, a Pedra Principal, a Pedra de Esquina, a Pedra de Israel, a
Rocha Eterna, a Rocha da nossa Salvação, a Pedra de Tropeço para os incrédulos, e
a Pedra Espiritual para os crentes (IC o . 10.4).
298 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 223 - D ia 10 de A g o sto


Tema: FÉ QUE REMOVE MONTANHAS
E Ele lhes respondeu: P o r causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se
tiverdes f é como um g rã o de m ostarda, direis a este monte: P assa aqu i p a ra acolá, e ele
p assara. N ada vos será im possível. M t. 1J.2 0
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre 0 grande poder
da fé. Jesus ensinou que a fé pode, até mesmo remover montanhas. Fé é acreditar
no impossível. A fé é surda para o desânimo e cega para as impossibilidades. A fé
não enxerga dificuldades e sempre acredita na solução de todos os problemas.

1. REMOVEDORES DE MONTANHAS
1) “ Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa aqui para
acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mt. 17.20). Numa determina­
da igreja, um irmão colocou numa folha de pedido de oração, que queria rece­
ber a fé do tamanho de um caroço de abacate. O pastor sorriu e lhe perguntou:
“Por que o irmão está pedindo a fé do tamnho de um caroço de abacate? O ir­
mão respondeu: Um pregador disse que se tiver fé do tamanho de um grão de
mostarda, a menor semente, eu posso transportar montes, quanto mais do ta­
manho de um caroço de abacate” . Parece engraçado esta história; porém, Je­
sus não se referiu a fé do tamanho de um grão de mostarda, mas a fé como um
grão de mostarda. Jesus não falou no sentido quantitativo, e sim, no sentido
qualitativo. Jesus não se referiu ao tamanho da fé, mas, a eficiência da fé.
2) Segundo alguns estudiosos, a pequena semente de mostarda pode gerar uma
árvore de até quatro metros de altura (Mt. 13.31-32). Portanto, se a tua fé for
eficiente com o um grão de mostarda, pode lançar a mão de grandes projetos;
porque, vai prosperar e vai dar certo em N om e de Jesus Cristo.
3) Segundos alguns rabinos, quando alguém levava um grande problema para 0
rabino resolver, e ele conseguisse resolver, era apelidado de “removedor de
montanhas” . Jesus quer nos transformar em romovedores de montanhas por
meio da fé (Lc. 17.5-6).
4 ) Em IC o. 13.2, Paulo afirma que, é possível sim, alguém possuir uma fé, a
ponto de transportar montes.

2. A FÉ É UMA GRANDE ÂNCORA DA VIDA CRISTÃ


1) Em IC o. 13.13,está escrito que: “Agora, pois, perm anecem a fé, a esperança e
o amor, estes três; porém o m aior destes é 0 am or” . A fé é a âncora perm anen­
te que sustenta a vida cristã.
2) Em Mc. 11.22, Jesus disse aos discípulos: “Tende fé em Deus” .
3) Em Rm. 1.17, está escrito que: “A justiça de Deus se revela no evangelho, de
fé em fé, com o está escrito: O justo viverá por fé ” .
4) EmHb. 11.1, está escrito que: “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convic­
ção de fatos que se não vêem ” . Agostinho, o grande teólogo da Patristíca, escreveu
o seguinte sobre fé: “Fé é acreditarmos naquilo que não vemos, e a recompensa de
acreditarmos naquilo que não vemos, é vermos aquilo que acreditamos” .
CONCLUSÃO: A fé é, sem dúvida, o maior patrimônio da religiosidade humana.
Nunca foi encontrado na História Universal povos ateus. Qualquer povo, raça, na­
ção, ou língua possui a crença em alguma divindade. E, Deus levantou os descen­
dentes de Abraão para revelar ao mundo o Deus Vivo, Único e Verdadeiro; e, a
Jesus Cristo, o Salvador do mundo (Jo. 17.3).
PR. ERIVALDO DE JESUS 299

Esboço 224 - D ia 11 de A g o sto


Tema: DEUS FAZ O IMPOSSÍVEL
Jesus, fitan do neles o olhar, disse-lhes: Isto é im possível aos homens, m as p a ra Deus tudo
épossível M t 19 .2 6

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que, o Deus re­
velado nas Escrituras, é o Deus que faz o impossível acontecer. O nosso Deus é es­
pecialista em causas impossíveis. O homem só consegue fazer o que é possível;
porém, 0 nosso Deus faz o que é impossível aos homens fazer.

1. DEUS DESCONHECE 0 IMPOSSÍVEL


1) Uma das grandes verdades reveladas nas Escrituras, é que, Deus desconhece
0 impossível. Em Gn. 18.14, Ele faz uma pergunta a Sara: “Acaso, para o Se­
nhor há coisa demasiadamente difícil?”
2) Em Lc. 1.34-37, quando Maria achava impossível uma mulher virgem dar à
luz um filho, o Anjo Gabriel lhe respondeu: “Porque para Deus não haverá
impossíveis em todas as suas promessas” .
3) Em Lc. 18.27, Jesus também respondeu aos seus discípulos, dizendo: “ Os im ­
possíveis dos homens são possíveis para Deus” .
4) Em Jr. 32.27, o Senhor mesmo diz: “ Eis que Eu Sou o Senhor, o Deus de todos
os viventes; acaso, havería coisa demasiadamente maravilhosa para m im ?”

2. 0 DEUS QUE FAZ 0 IMPOSSÍVEL É INCOMPARÁVEL


1) O Deus que faz o impossível é incom parável, porque, em Is. 40.25, está escri­
to: “A quem, pois, me comparareis para que Eu lhe seja igual? - diz o Santo” .
2) Em Is. 46.5, Ele continua fazendo um desafio, dizendo: “ A quem me com pa­
rareis para que Eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis com i­
go?”
3) Em Jó 9.10, está escrito que, Ele é “ Quem faz grandes coisas, que se não p o ­
dem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar” .
4) Em Is. 64.4, está escrito: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com
ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha
para aquele que N ele espera” . Aleluia!

CONCLUSÃO: O nosso Deus é o Deus que faz o impossível se tom ar possível. O


que é impossível aos olhos humanos, o nosso Deus torna possível. Ele é 0 Deus in­
comparável. Incomparável em grandeza, incomparável em poder, incomparável
em força, incomparável em Sabedoria.
300 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 2 2 5 - D ia 1 2 de A g o sto
Tema: DOIS GRANDES ERROS QUE OS HOMENS COMETEM
Responáu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poda'de Deus. M t. 2z.zg

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Jesus aponta dois grandes erros que os ho­
mem cometem: 1) Não conhecendo as Escrituras, e; 2) Não conhecendo o poder de
Deus. Estas palavras de Jesus foram ditas aos próprios religiosos, que, ao menos se
supõe que conheciam as Escrituras, e o poder de Deus. Portanto, esses dois erros
podem ser cometidos, tanto pelos homens ímpios, como até por nós os Cristãos.

1. PRIMEIRO ERRO: NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS


1) A falta do conhecim ento das Escrituras, mergulha as pessoas na ignorância
espiritual. Em 2Cr. 15.3, está escrito que: “ Israel esteve por muito tem po sem
o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei” .
2) No SL. 73.11, os impíos com etem este grande erro, dizendo: “ Como sabe
Deus? Acaso, há conhecim ento no Altíssim o?” Porém, a própria palavra de
Deus responde a esse tipo de impío, dizendo: “Não sejais como o cavalo ou a
mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de
outra sorte não te obedecem ” (SL. 32.9).
3) Em Pv. 29.18, está escrito que: “Não havendo profecia, o povo se corrompe;
mas o que guarda a lei, esse é feliz” .
4) Em Os. 6.6, está escrito: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhe­
cim ento de Deus, mais do que holocaustos” .
5) Em ML. 2.7, está escrito que: “ Os lábios do sacerdote devem guardar o conhe­
cimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o
m ensageiro do Senhor dos Exércitos” .
6) Em Jo. 5.39, Jesus disse: “ Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a
vida eterna, e são elas mesmas que testificam de m im ” .

2. SEGUNDO ERRO: NÃO CONHECENDO 0 PODER DE DEUS


1) A falta do conhecim ento do poder de Deus, levam as pessoas a duvidarem dos
milagres. A Bíblia é um Livro de Milagres. Do Gênesis ao Apocalipse, as Escri­
turas enfatizam o poder de Deus em ação. E, infelizm ente, alguns homens
ainda se recusam a crer (Rm. 1.19-22 e SL. 14.1).
2) No SL. 62.11, está escrito: “Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o
poder pertence a Deus” .
3) Em Hc. 2.14, está escrito que, haverá um dia em que: “A terra se encherá do
conhecim ento da glória do Senhor, com o as águas cobrem o mar” .
4) Em Rm.1.16, Paulo diz: “ Pois não me envergonho do Evangelho de Cristo,
porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, prim eiro do
judeu e também do grego ” .
5) Em lC o.1.18, Paulo diz: “ Certamente, a palavra da cruz é loucura para os
que se perdem , mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” .
6) Em lCo.1.24, Paulo ainda afirma com autoridade: “Mas para os que foram cha­
mados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria
de Deus” .
CONCLUSÃO: Nós podemos corrigir esses dois grandes erros em nossas vidas,
examinando as Escrituras diariamente e meditando na Lei do Senhor de dia e de
noite (Js. 1.8 e SL. 1.-3); e, conhecendo mais ao Senhor, procurando se fortalecer
no Senhor e na força do seu poder (Os. 6.3 e Ef. 6.10).
PR. ERIVALDO DE JESUS 301

Esboço 226 - DIa 1 3 de Agosto


Tema: EMPREGO E SALÁRIO PAR A TODOS
Porque o reino dos céus é sem elhante a um dono de casa que saiu de m adrugada p a ra as­
salaria r trabalhadores p a ra a sua vinha. M t. 20 .1

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender que, na Vinha do Se­
nhor há em prego e salário para todos. Quando falamos de em prego e salário, não
nos referimos ao vínculo empregatício regido pela CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho, e nem a remuneração financeira recebida pelos empregados; mas sim,
no trabalho desenvolvido por todos os crentes no Reino de Deus. Ninguém deixará
de receber a sua recompensa ou o seu salário. Em Is. 40.10, o profeta Isaías já havia
profetizado isto, dizendo: “Eis que o Senhor Jeová virá como o Forte, e o seu braço
dominará; eis que o seu galardão vem com Ele, e 0 seu salário, diante da sua face” .
Portanto, o Senhor é um Excelente Patrão, e paga muito bem aos seus trabalhado­
res.

1. MA VINHA DO SENHOR HÁ EMPREGO PARA TODOS


1) Na vinha do Senhor há emprego e trabalho para todos. Pois, em Mt. 9.37, Jesus
já havia dito: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos” .
A Seara do Senhor é a única Empresa que assegura emprego para todos os tipos
de trabalhadores.

2) Em Mt. 9.38, Jesus ainda disse: “Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande
trabalhadores para a sua seara” . Portanto, na Seara do Senhor, ninguém fica
desem pregado; pois, há sempre espaço para mais trabalhadores.

3) De acordo com esta Parábola dos Trabalhadores da Vinha, o proprietário da


vinha saiu contratando até os ociosos, para que ninguém reclamasse por falta
de oportunidade (M t. 20.6-7).

4) As legislações trabalhistas modernas exigem que as empresas reservem um


determinado número de vagas para os deficientes físicos. De acordo com Lc.
14.21-22, no Reino de Deus há também oportunidades para todos os defici­
entes e discrminados por sua condição social.

5) Em Lc. 14.22, está escrito que: “Ainda há lugar” . Portanto, o Reino de Deus
continua com a sua oferta de vagas aberta para todos os que querem trabalhar.
Glórias a Deus!

2. NA VINHA DO SENHOR HÁ SALÁRIO JUSTO PARA TODOS

1) Na Vinha do Senhor, ninguém fica sem receber. Todos são bem remunera­
dos. Em Mt. 20.8, está escrito que: “A o cair da tarde, disse o senhor da vinha
ao seu administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, com e­
çando pelos últimos, indo até aos prim eiros” . Portanto, na Vinha do Senhor o
pagam ento é feito pontualmente no dia.
302 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Em Mt. 10.10, Jesus já havia dito: “ Porque digno é o trabalhador do seu salá­
rio” .

3) Em Hb. 6.10, está escrito que: “Deus não é injusto para ficar esquecido do
vosso trabalho e do am or que evidenciastes para com o seu Nom e, pois servis
e ainda servis aos santos” .

4) Em 2Tm. 1.12, Paulo disse: “Porque sei em quem tenho crido e estou certo de
que Ele é Poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” .

5) Em AP. 22.12, Jesus disse: “Eis que cedo venho, e o meu galardão está comi­
go para dar a cada um segundo a sua obra” . Na Vinha do Senhor, há galardão
e recompensa para todos!

CONCLUSÃO: O nosso Deus é o Grande Patrão e Senhor de toda a humanidade.


No seu Reino há trabalho e galardão para todos os homens que se envolverem na
sua causa. O nosso Deus não fica devendo favor a ninguém. Ele recompensa muito
bem a todos; e, ao final de tudo, receberemos a promoção: de servo, para filho (AP.
21.7). Glórias ao nosso Bondoso Pai Celestial!
PR. ERIVALDO DE JESUS 303

Esboço 227 - D ia 14 de A g o sto


Tema: O IMENSURÁVEL PODER DA ORAÇÃO
E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. M t. 2 1.2 2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre o poder imensu­
rável da oração. A oração move a poderosa M ão de Deus em nosso favor. A Bíblia é
um verdadeiro manual de oração. A Bíblia revela o homem pedindo, e Deus aten­
dendo; o homem buscando, e Deus sendo encontrado; o hom em clamando, e Deus
respondendo; o homem pedindo socorro, e Deus socorrendo. Aleluia!

1. 0 PODER ILIMITADO DA ORAÇÃO


1) A oração possui um poder ilimitado. Jesus mesmo disse: Έ tudo o que pedir­
des em oração..” (M t. 21.22). Ele não disse: “ E algumas coisa que pedirdes
em oração” . Ele disse: Έ tudo” . Podem os apresentar a Ele todas as nossas ne­
cessidades, e não apenas algumas.
2) Em Mc. 11.24, Jesus já garante a certeza da resposta, dizendo: “Por isso, vos
digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim
convosco” . Devemos crer que já recebem os no m om ento que pedirmos.

3) Em Jo. 14.13, está escrito: “ E tudo quanto pedirdes em meu Nom e, isso farei,
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” .
4) Em 1Jo. 3.22, está escrito: “ E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a recebe­
remos, porque guardamos os seus mandamentos e fazem os o que é agradável
à sua vista” .

2. A ORAÇÃO É 0 REMÉDIO PARA VENCER A ANSIEDADE


1) A ansiedade tem se tornado um grave problem a neste século. A ansiedade faz
as pessoas roerem as unhas, e ficarem extremamentes apreensivas. Em Mt.
6.25-34, Jesus já havia previsto que, a ansiedade seria a grande inquietação
das pessoas no curso desta vida. Porém , a oração é o grande rem édio para
vencer a ansiedade.
2) Em Fp. 4.6, está escrito: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, po­
rém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças” .
3) Em lP d . 5.7, está escrito: “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, por­
que Ele tem cuidado de vós” .
4) N o SL. 38.9, o salmista disse: “Na tua presença, Senhor, estão os meus dese­
jos todos, e a minha ansiedade não te é oculta” .

CONCLUSÃO: A oração é um dos maiores recursos que Deus colocou a disposição


do homem. Muitos preferem resolver as coisas do seu jeito, do que recorrer ao Se­
nhor através da oração. Tudo bem que precisamos fazer a nossa parte. Porém, exis­
te coisas que fogem do nosso controle, e somente o Senhor pode resolver.
Entretanto, a resposta para tudo isto está nesta palavra: “Confia os teus cuidados ao
Senhor, e Ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (SL. 55.22).
Glórias a Deus!
3 04 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 228 - Dia 15 de Agosto


Tema: A S TRÊS COISAS MAIS IMPORTANTES DA LEI
A í de vós, esa ib a s e fariseus, hipócritas, porque dais o dizim o da hortelã, do endro e do
com ínho e tendes negligenciado os preceitos m ais im portantes da Lei: A justiça, a miseri­
córdia e a fé ; devíeís, porém , fa z e r estas coisas, sem om itir aquelas!. M t. 23.23

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Jesus reconhece a justiça, a misericórdia e a


fé, como as três coisas mais importantes da Lei. Os escribas e fariseus, só consegui­
am enxergar a severidade e a rigidez da letra da Lei Mosaica, e não o senso de justi­
ça, misericórdia e fé, que estava por trás das normas da Lei Divina.

1. A JUSTIÇA

1) O primeiro princípio mais importante da Lei era a justiça. A Lei do Senhor foi
dada para coibir a injustiça, e estabelecer a justiça e equidade na terra. Em Dt.
6.25, está escrito: “ Será para nós justiça, quando tivermos cuidado de cumprir
todos estes mandamentos perante o Senhor, nosso Deus, como nos tem orde­
nado” .
2) Em Lv. 19.15, está escrito: “ Não farás injustiça no ju ízo, nem favorecendo 0
pobre, nem com prazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próxim o” .
3) Em Dt. 16.20, está escrito: “A justiça seguirás, somente a justiça, para que vivas
e possuas em herança a terra que te dá o Senhor, teu Deus” .
4) Em Dt. 32.36, está escrito que: “ O Senhor fará justiça ao seu povo e se compa­
decerá dos seus servos” .

2. A MISERICÓRDIA

1) Por trás de cada preceito, estava também a misericórdia. Em Lv. 25.35-37,


está escrito: “ Se teu irmão em pobrecer, e as suas forças decaírem, então, sus-
tentá-lo-ás.não receberás dele juros nem ganho; teme, porém, ao teu Deus,
para que teu irmão viva contigo.não lhe darás teu dinheiro com juros..
2) Em Êx. 22.21, está escrito: “Não afligirás o forasteiro, nem o oprimirás; pois
forasteiros fostes na terra do Egito” .
3) Em Dt. 20.20, está escrito: “ Quando te aproximares de alguma cidade para
pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz” .
4) Em Mt. 12.7, Jesus mesmo disse: “ Mas, se soubésseis o que significa: Miseri­
córdia quero e não holocaustos, não terieis condenado inocentes” .

3. A FÉ

1) O interesse maior de Deus através da Lei, era que os homens acreditassem na


sua Palavra, e as guardassem no seu coração. Este exem plo foi deixado pelo
grande patriarca Abraão: “Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para
PR. ERIVALDO DE JESUS 305

justiça” (Gn.15.6). Em Dt. 6 .8 , o Senhor cobrou esta mesma fé dos descen­


dentes de Abraão, dizendo: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no
teu coração” .
2) Em Dt. 30.11-14, está escrito: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno
não é demasiado difícil, nem está longe de ti.pois esta palavra está mui perto
de ti, na tua boca e no teu coração para a cumprires” .
3) Em Js. 1.8, está escrito: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita
nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele
está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem -sucedido” .
4) Em Rm. 10.8, está escrito: “A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu co­
ração; isto é, a palavra da fé que pregam os” .

CONCLUSÃO: Em Mt. 5.6, Jesus disse: “Bem-aventurados os que tem fome e sede
de justiça, porque serão fartos” . A o usar de misericórdia para com a mulher pecado-
ra (Jo. 8.1-11), Jesus deu uma lição de moral naqueles religiosos que observavam
apenas a letra da Lei, e fez a misericórdia triunfar sobre o juízo (Tg. 2.13). E, para
as pessoas beneficiadas por seus milgres, Jesus sempre elogiava a fé delas, dizendo:
“A tua fé te salvou” (Mt.9.22; 15.28 etc.). Justiça, Misericórdia e Fé, são os três pre­
ceitos mais importantes da Lei.
306 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 229 - D ia 16 de A g o sto


Tema: A MULHER QUE SONHOU COM JE S U S
Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: Λ quem quereis que eu vos solte, a
Barrabás ou a Jesus, cham ado Cristo?. E, estando ele no tribunal, sua m ulher m andou di­
zer-lhe: N ão te envolvas com esse Justo; porque, hoje, em sonho, m uito so frí p o r seu respeito.
M t. z j.ij- ig
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre o sonho da mulher
de Pilatos. A Bíblia revela muitas coisas importantes acerca dos sonhos. Na hora do jul­
gamento de Jesus por Pilatos, a mulher do procurador romano trouxe uma revelação
que assustou o próprio Pilatos: “Não te envolvas com esse Justo; porque, hoje, em so­
nho, muito sofrí por seu respeito” . A advertência serviu para alertar duas coisas impor­
tantes a Pilatos: 1) Pilatos podería cometer uma grande injustiça, ao condenar um
homem justo e inocente; 2) Pilatos estava condenando o próprio Juiz do Universo, pe­
rante o qual, todos os homens um dia serão julgados, inclusive, o próprio Pilatos.

1. ALGUMAS PESSOAS QUE TIVERAM SONHOS IMPORTANTES


1) A Bíblia conta a história de muitas pessoas que tiveram sonhos importantes,
os quais se cumpriram depois. Em Gn. 28.10-17, está escrito que, Jacó teve
um grande sonho profético, de uma imensa escada que ligava a terra ao céu,
e os anjos de Deus subiam e desciam por ela.
2) De acordo com Gn. 37.5-19, José chegou a ser apelidado pelos seus irmãos de
“ sonhador” , pela grande intensidade dos seus sonhos. Entretanto, ao final de
tudo, os sonhos de José se tornaram verdadeiros (Gn. 45.1-28; Gn. 50.15-21).
3 ) De acordo com Jz. 7.13-15, após Gideão ouvir a narração de um sonho feita
por um hom em ao seu companheiro, acerca da vitória de Israel sobre os midi-
anitas, ele se fortaleceu e adorou ao Senhor.
4) De acordo com Mt. 1.20, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, mari­
do de Maria, e lhe entregou uma importante mensagem.

2. A IMPORTÂNCIA DOS SONHOS NAS ESCRITURAS


1) A Bíblia nos revela muitas verdades acerca dos sonhos. O sonho é uma das ma­
neiras de Deus falar com o homem. Em Jó 33.14-18, está escrito que, Deus fala
ao homem de dois modos: “Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono
profundo sobre os homens, quando adormecem na cama, então, lhes abre os ou­
vidos e lhes sela a sua instrução para apartar o homem do seu desígnio e livrá-lo
da soberba; para guardar a sua alma da cova e a sua vida de passar pela espada”.
2) Em Nm. 12.6, está escrito que, o Senhor fala através de visão ou sonhos.
3) Em Gn. 46.2, está escrito que, Deus falou com Jacó em visões, de noite.
4 ) Em Mt. 2.12, está escrito que, os M agos que vieram do Oriente para visitar o
M enino Jesus, foram “ por divina advertência prevenidos em sonho para não
voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra”.
CONCLUSÃO: O sábio Salomão afirma que: “dos muitos trabalhos vem os so­
nhos” (Ec. 5.3); e, “na multidão dos sonhos há vaidade” (Ec. 5.7). Porém, Deus ain­
da fala com o homem por meio de sonhos; pois, de acordo com a profecia de Joel
acerca do derramamento do Espírito sobre toda a carne, a profecia, as visões, e os
sonhos, ainda são meios que Deus usa nesta Dispensação para falar com a sua Igre­
ja (JL. 2.28).
PR. ERIVALDO DE JESUS 307

Esboço 230 - D ia 17 de A g o sto


Tema: O VENCEDOR DA MORTE
M as o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: N ão tem ais; porque sei que buscais Jesus, que
foi crucificado, fie não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. M t. 28 .5-6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a vitória de Cristo
sobre a morte. Jesus Cristo é o Vencedor da morte. Todas as demais religiões do
planeta, são religiões de profetas e fundadores mortos; porém, o Cristianismo, é a
única religião no planeta, em que 0 seu fundador está vivo. Jesus Cristo não está
mais no túmulo. Ele ressuscitou ao terceiro dia, após ter vencido a morte e o infer­
no. Jesus Cristo é a Vida.

1. A VIDA VENCEU A MORTE


1) A m orte jamais podería vencer o Autor da Vida. Em Jo. 11.25, Jesus já havia
declarado: “ Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que m or­
ra, viverá” . A ressurreição de Jesus Cristo, apenas com provou esta declaração
que Ele fez, e que todas as demais declarações que Ele fez são verdadeiras.
2) Em Jo. 10.17, o próprio Jesus já havia dito: “Por isso, 0 Pai me ama, porque
Eu dou a minha vida para a reassumir” . Portanto, não foi a morte que matou
Jesus; foi Ele mesmo que doou a vida por nós, e ao terceiro dia, Ele a reassu­
miu novam ente (IC o . 15.3-4).
3) Em At. 2.24, está escrito que, Deus o ressuscitou “ rom pendo os grilhões da
morte, porquanto não era possível fosse Ele retido por ela” . Era impossível a
m orte reter o Autor da Vida.
4) Em Jo. 5.26, está escrito: “Porque assim com o 0 Pai tem vida em si mesmo,
também concedeu ao Filho ter vida em si m esm o” .

2. JESUS VENCEU A MORTE E 0 INFERNO


1) Em Mt. 16.18, Jesus já havia feito uma promessa a sua Igreja, dizendo: “Edifi-
carei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” . Para
com provar isso, Ele teria que tom ar as chaves da morte e do inferno.
2) Em AP. 1.17-18, o Cristo Ressuscitado e V encedor da morte e do inferno disse
a João: “Não temas; Eu sou o Prim eiro e o Ultim o e A quele que vive; estive
morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da
morte e do inferno” . Quem manda nas portas da m orte e do inferno, não é
mais o Diabo; é Jesus Cristo quem manda (Ap. 3.7).
3) Em Hb. 2.14, está escrito que Jesus Cristo padeceu por nós, a fim de que “ por
sua morte, destruísse aquele que tem o poder da m orte, a saber, o diabo” . Je­
sus Cristo é 0 Vencedor da morte, do inferno e do Diabo. Jesus Cristo é o
Grande Vencedor!
4) Em Rm. 4.25, está escrito que, Jesus “foi entregue por causa das nossas trans­
gressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é 0 Grande Vencedor da morte, do inferno e de Sata­


nás. “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus
Cristo” (IC o . 15.57).
308 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 231 - D ia 18 de A g o sto


Tema: A CONSTANTE PRESENÇA DE CRISTO
Ensinado-os a g u a rd a r todas a s coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convoseo
todos os dias até à consum ação do século. M t. 28.20

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a constante
presença de Cristo em nossas vidas. Esta promessa que 0 Senhor Jesus fez em Mateus
28.20, é sem dúvida, um dos mais importantes legados que Ele deixou para a sua Igre­
ja. Ele prometeu está conosco todos os dias. Não há um só dia que Ele esteja ausente.
Jesus Cristo prometeu está conosco todos os dias até à consumação do século. Aleluia!

1. ELE NUNCA NOS DESAMPARARÁ


1) A constante presença do Senhor em nossas vidas, é a garantia de que Ele nun­
ca nos abandonará. Em Gn. 28.15, o Senhor disse a Jacó: “ Eis que Eu estou
contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra,
porque te não desampararei, até cumprir Eu aquilo que te ei referido” .
2) Em Dt. 31.6, está escrito: “ Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos ate­
m orizeis diante deles, porque o Senhor, vosso Deus, é quem vai convoseo;
não vos deixará, nem vos desamparará” .
3) Em Dt. 31.8, está escrito: “ O Senhor é quem vai adiante de ti; Ele será conti­
go, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atem orizes” .
4) Em Js. 1.9, disse o Senhor a Josué: “Não to mandei Eu? Sê forte e corajoso; não
temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer
que andares” .

2. A SUA PRESENÇA NOS GARANTE SEGURANÇA


1) A constante presença de Cristo em nossas vidas, nos garante proteção e segu­
rança. Em 2Sm. 7.9, 0 Senhor disse a Davi: “ E fui contigo, por onde quer que
andaste, elim inei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como
só os grandes têm na terra” .
2) Em At. 18.9-10, o Senhor Jesus confirmou a sua promessa na vida de Paulo,
dizendo: “ Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto Eu estou
contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade”.
3) Em At. 27.24, 0 Senhor Jesus mais uma vez garantiu a sua presença e prote­
ção a Paulo em m eio a tempestade, dizendo: “Não temas! E preciso que com­
pareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos
navegam contigo” .
4 ) Em Mc. 16.20, está escrito que, os discípulos “pregaram em toda parte, coope­
rando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se se­
guiam” . O Senhor confirma a sua constante presença com os seus discípulos
por m eio de sinais.

CONCLUSÃO: Somente a constante presença de Cristo em nossas vidas, é que


pode oferecer a segurança no caminho. Sabedor desta grande verdade, Moisés dis­
se ao Senhor: “ Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar”
(Ex. 33.15). Sem a presença de Jesus, nada podemos fazer (Jo. 15.5). Porém, em
Ex. 33.14, o Senhor já havia assegurado a sua presença com Moisés, dizendo: “A
minha presença irá contigo, e Eu te darei descanso” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 09

XLI - ESBOÇOS EM MARCOS


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Esboço 232 - Dia 19 de Agosto


Tema: LEVANTA-TE E VEM PAR A O MEIO
E disse ao homem que tinha a m ão m irrada: Levanta-te e vem p a ra o meio. M c. 3.3
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a importância de
se levantar, e estar no meio. Existe um ditado que diz: “O cair é do homem, e o le­
vantar é de Deus” . De fato, a Bíblia sempre revela Deus procurando levantar o ho­
mem caído. A segunda coisa que Jesus ordena ao homem, é vir para o meio. Quem
não está no meio, está afastado. Jesus convida o homem para o meio. O meio é co­
nhecido como o centro de alguma coisa. Jesus convida o homem para o centro da
sua vontade; o centro da sua graça, e o centro da sua benção.

1. LEVANTA-TE
1) O prim eiro convite de Jesus para o hom em da mão mirrada é: “Levanta-te” .
Deus deseja que o hom em esteja em pé. Em Mc. 5.41, Jesus disse a filha de
Jairo: “ Menina, Eu te mando, levanta-te!” .
2) Em Lc. 7.14, Jesus disse ao filho da Viúva de Nairn: “Jovem, Eu te mando: Levanta-te!”.
3) Em Mt. 9.6, Jesus disse ao paralítico de Cafarnaum: “ Levanta-te, tom a o teu
leito e vai para a tua casa” .
4) Em At. 9.6, Jesus disse a Paulo no caminho de Damasco: “ Levanta-te e entra
na cidade, onde te dirão 0 que te convém fazer” .
5) Em Ef. 5.14, está escrito: “ Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os
mortos, e Cristo te iluminará” .

2. VEM PARA 0 MEIO


1) O segundo convite de Jesus para o homem da mão mirrada é: “Vem para o
m eio” . Em Ef. 2.13, está escrito que: “Agora, em Cristo Jesus, vós, que estáveis
longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” . O hom em da mão mirrada
estava longe, e Jesus o convidou que se aproximasse do meio.
2) Em Mc. 10.46, está escrito que, o cego Bartimeu estava assentado á beira do
caminho. Porém , após Jesus chamá-lo, ele se levantou de um salto e foi ter
com Jesus, e imediatam ente tornou a ver, e seguia a Jesus no caminho. Jesus
convida o hom em a sair das margens do caminho, e entrar no caminho.
3) Jesus convida o hom em para o meio, porque, Ele sempre está no meio. Em Is.
12.6, está escrito: “ Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é 0
Santo de Israel no m eio de ti” .
4) N o SL. 46.5, está escrito que: “Deus está no m eio dela; jamais será abalada;
Deus a ajudará ao rom per da manhã” .
5) Em Mt. 18.20, Jesus disse: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em
meu Nom e, ali estou no m eio deles” .
CONCLUSÃO: Cristo quer ver o hom em levantado e no meio. O homem de Deus
precisa estar no lugar certo. Em lRs. 19.7, o Anjo do Senhor disse a Elias: “Levan­
ta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo” . Em Lc. 21.36, está escri­
to que: “Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco!” Jesus quer o
homem de pé e no meio!
3 10 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 233 - Dia 20 de Agosto


Tema: A S TRÊS ETAPAS DE UMA CHAMADA
Depois, subiu ao monte e cham ou os que Ele mesmo quis, e vieram p a ra ju n to dele.
M c. 3 .13

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o momento em que Jesus confirmou a


chamada dos seus discípulos para a realização de uma grande obra. O próprio Je­
sus nos ensinou sobre as três estapas de uma chamada: l ) - “Vinde” (Mt. 11.28); 2)
“Permanecei” (Lc. 24.49); 3 “Ide” (Mc. 16.15). A primeira etapa da chamada, diz
respeito ao convite feito por Jesus para a salvação do homem. A segunda etapa da
chamada, diz respeito a preparação espiritual do homem. E, a terceira etapa da
chamada, diz respeito ao envio do homem para trabalhar na Seara do Mestre.

1. VINDE

1) A primeira etapa de uma chamada é “V in de” . Em Mt. 11.28, Jesus disse: “Vin­
de a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”.
Esta prim eira etapa é extensiva a todos os pecadores.

2) Em Mt. 4.19, Jesus disse a Pedro e André: “Vinde após mim, e Eu vos farei
pescadores de hom ens” . Esta chamada é específica para o ministério.

3) Em Mt. 4.21-22, está escrito que, Jesus viu a Tiago e João, e chamou-os; e,
eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram.

2. PERMANECEI

1) A segunda etapa da chamada é “Perm anecei” . Em Lc. 24.49, Jesus disse: “ Eis
que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até
que do alto sejais revestidos de poder” . Perm anecer na cidade, é ficar se pre­
parando no Quartel General de Deus.

2) Em At. 1.14, está escrito que: “Todos estes perseveravam unânimes em ora­
ção, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos D ele” . No
Quartel General de Deus, os discípulos perm aneceram orando e buscando 0
revestimento de poder para obedecerem a terceira etapa da chamada, que é 0
Ide de Jesus para pregar o Evangelho a toda a criatura.

3 ) Em At. 2.46-47, está escrito que: “ Diariamente perseveravam unânimes no


tem plo.louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquan­
to isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” . Antes
de partirem para levar o Evangelho a outras cidades, os discípulos permane­
ciam se preparando e mostrando frutos em Jerusalém, o Quartel General de
Deus. Antes de realizarem a prim eira viagem Missionária, Paulo e Barnabé
permaneceram um período de tem po se preparando em Antioquia (Leia At.
11.22-26 e At. 13.1-4).
PR. ERIVALDO DE JESUS 311

3. IDE
1) A terceira etapa da chamada é “ Ide” . Em Mc. 16.15, Jesus disse: “ Ide por todo
o mundo e pregai o Evangelho para toda a criatura” Pregar o Evangelho de
Cristo, é uma obrigação de todos nós.

2) Em IC o. 9.16, está escrito: “ Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me glo ­


riar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o
Evangelho!”

3) Em At. 13.4-5, está escrito que: “Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desce­
ram a Selêucia e dali navegaram para Chipre, Chegados a Salamina, anuncia­
vam a palavra de Deus” .

CONCLUSÃO: Estas três etapas de uma chamada, revelam a necessidade do obrei­


ro se preparar e ser obediente ao Senhor em cada fase da sua chamada. Quando o Se­
nhor disser: Vinde (Mt. 4.19), devemos logo atender ao seu convite. Quando o
Senhor disser: Permanecei (Lc. 24.49), devemos obedecer a sua instrução. Quan­
do o Senhor disser: Ide (Mc. 16.15), devemos prontamente obedecer a sua ordem.
312 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 234 - D ia 21 de A g o sto


Tema: O PERFEITO PODER LIBERTADOR DE JESUS
Indo ter com jesus, viram o endem onínhado , o que tivera a legião , assentado, vestido, cm
perfeito ju ízo ; e temeram. M c. 5.75

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica, revela o perfeito poder libertador de Je­


sus. O endemonínhado gadareno foi completamente liberto por Jesus. Jesus resti-
tuiu a dignidade e a sã consciência para aquele homem. Este homem recebeu duas
coisas importantes: uma nova vestimenta, e uma nova mentalidade.

1. ELE RECEBEU UMA NOVA VESTIMENTA

1) De acordo com Lc. 8.27, o endem onínhado gadareno não se vestia. Porém, 0
hom em liberto por Jesus foi encontrado “vestido” (M c. 5.15). O hom em salvo
por Jesus recebe uma nova vestim enta (Is. 61.10).
2) Em Ef. 4.24, está escrito: “E vos revistais do novo homem, criado segundo
Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” .
3) Em CL. 3.9-10, Paulo afirma que, 0 hom em liberto por Cristo já se despiu do
velho hom em com os seus feitos, e deve se revestir do “ novo hom em que se
refaz para o pleno conhecimento, segundo a im agem Daquele que o criou”.
4 ) Em Ap. 3.5, Jesus prom eteu que: “ O vencedor será assim vestido de vestidu-
ras brancas, e de m odo nenhum apagarei o seu nom e do Livro da Vida, pelo
contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”.

2. ELE RECEBEU UMA NOVA MENTALIDADE

1) De acordo com Lc. 8.29, o endem onínhado gadareno não tinha ju ízo e nem
dom ínio sobre sua própria mente e corpo. Porém, o hom em liberto por Jesus
fo i encontrado em “ perfeito ju íz o ” (M c. 5.15). Jesus expulsou o dem ônio da
mente daquele homem, e lhe deu um novo ju ízo e uma nova mentalidade.
2) De acordo com Rm. 12.2, o crente salvo recebe a renovação de seu entendi­
mento, e também uma nova m entalidade para transformar o mundo.
3) Em Ef. 4.23, Paulo afirma que devem os nos renovar no espírito do nosso en­
tendimento.
4) Em IC o. 2.16, Paulo afirma que: “ Nós, porém, temos a mente de Cristo” .

CONCLUSÃO: A libertação efetuada por Cristo no homem é perfeita e completa.


Foi o próprio Cristo que disse: “ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres” (Jo. 8.36).
PR. ERIVALDO DE JESUS 313

Esboço 235 - D ia 22 de A g o sto


Tema: O QUE ESTÁ FALTANDO EM VOCÊ?
E /esus, olhando p a ra ele, o am ou e lhe disse: Falta-te um a coisa: vai, e vende tudo quanto
tens, e dá-o aos pobres, e teras um tesouro no céu: e vem e segue-me. M c. 10.21

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela um importante encontro que um jo ­


vem rico teve com Jesus. Este jovem rico pensava que não precisava fazer mais
nada para ser salvo. Porém, Jesus lhe disse: “Falta-te uma coisa” Talvez, pelo fato
de andarmos corretos em alguns segmentos de nossas vidas, pensamos que já é o
suficiente. Entretanto, sempre está nos faltando algo. O que está faltando em voçê?

1. FALTA AMOR A ESTA GERAÇÃO

1) A primeira coisa que falta em nossos dias, é o amor. Em Jo. 5.42, o próprio Je­
sus denunciou a falta de amor a presente geração, dizendo: “ Sei, entretanto,
que não tendes em vós o amor de Deus” .
2) Pais que matam seus próprios filhos (com o aquele casal que lançou a filha do
sexto andar de um p réd io); filhos que matam seus próprios pais (com o aque­
la moça que planejou com o seu nam orado a morte de seus próprios pais); e,
tantos outros casos de falta de am or que a imprensa mostra diariamente, só
revelam a frieza do amor em todos os seus níveis, em consequência da multi­
plicação da iniquidade (M t. 24.12).
3) Em Os. 4.1, o próprio Deus já havia denunciado esta falta de amor, dizendo:
“Ouve a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma
contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor,
nem conhecim ento de Deus” .
4) Para a falta de amor entre os homens, o nosso Deus tem am or de sobra para
derramar em nossos corações (Jo. 3.16; Rm. 5.5 e Rm. 5.8).

2. FALTA PAZ PARA 0 HOMEM SEM DEUS

1) A segunda coisa que falta entre os homens é a paz. Em Is. 48.22, está escrito:
“ Para os perversos, todavia, não há paz, diz o Senhor” A ONU (O rganização
das Nações Unidas) foi criada após a Segunda Guerra Mundial em 1945, com
o objetivo de resolver os conflitos entre as nações e estabelecer a paz mundi­
al. Porém , sem Jesus Cristo, o Príncipe da Paz (Is. 9.6 e Jo. 14.27), o homem
não obterá a paz que deseja.
2) Em Jó 9.4, está escrito que, o Senhor é “ Sábio de coração e grande em poder;
quem porfiou com Ele e teve paz?” .
3) Em Jó 22.21, temos o conselho de Deus para o H om em obter paz: “Reconci­
lia-te, pois, com Ele e tem paz, e assim te sobrevirá o bem ” .
4) Para a falta de paz entre os homens, Cristo nos deixou como legado a sua Verda­
deira Paz (Jo. 14.27 e Rm. 5.1).
314 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3. FALTA A VERDADEIRA ESPERANÇA NA VIDA DO HOMEM

1) A terceira coisa que falta na vida dos homens é a verdadeira esperança. Em


Ef. 2.12, Paulo afirm a que nós vivíam os sem Cristo “não tendo esperança e
sem Deus no mundo” O hom em sem Cristo não tem esperança e nem Deus no
mundo.
2) Em lT s. 4.13, Paulo afirm a que, não devem os ser com o os demais que não
tem esperança. Paulo divide o mundo em dois grupos distintos: Os que tem
esperança, e, os que não tem esperança. Muitos depositam a sua esperança
apenas em coisas desta vida (IC o . 15.19). Porém , os crentes salvos tem a sua
esperança preservada nos céus (CL. 1.5).
3) Em Hb. 10.23, está escrito: “ Guardemos firm e a confissão da esperança, sem
vacilar, pois quem fez a promessa é fie l” .
4 ) Para a falta de esperança entre os homens, “ Cristo em vós, a esperança da
glória” (CL. 1.27).

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o grande tesouro que aquele Jovem Rico precisava.
Jesus Cristo tinha amor, paz e esperança de vida eterna para aquele jovem ; porém,
ele não quis (Lc. 18.23). Porém, um outro rico chamado Zaqueu deu mais valor a
Cristo, do que todas as suas riquezas; e, por isso, alcançou a sua salvação pessoal, e
a salvação de sua casa (Lc. 19.1-10 e At. 16.31).
PR. ERIVALDO DE JESUS 315

Esboço 236 - D ia 23 de A g o sto


Tema: QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?
Perguntou-lhe Jesus: Que queres que Eu te fa ç a ? Respondeu o cego: M estre, que eu torne a
ver. M c. 10 .51

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica, revela a grande disposição do Mestre em


atender ao pobre e desprezado homem. Neste encontro do cego Bartimeu com
Cristo, aprendemos acerca da disposição do Senhor para atender o chamado de um
homem desprezável, e ainda oferecer-lhe a opção de pedir o que deseja.

1. A IMPORTÂNCIA DE UM CLAMOR
1) Uma das coisas que percebemos nas Escrituras, é a importância que Deus dá
ao clam or do aflito. Jesus parou toda a multidão para atender o clamor de
compaixão do aflito Bartimeu (M c. 10.48-49).
2) Em Gn. 21.17-20, Deus parou para atender ao clam or de um menino, e de
uma mãe aflita no deserto.
3) No SL. 50.15, está escrito: “ Invoca-me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu
me glorificarás” .
4) N o SL. 34.6, está escrito: “ Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de
todas as suas tribulações” . Aleluia!

2.0 IMPORTÂNCIA DE SABER PEDIR

1) O Senhor ofereceu a Bartimeu o direito e a opção de pedir: “ Que queres que


Eu te faça?” (M c. 10.51). Apesar de saber das nossas reais necessidades, o Se­
nhor nos oferece a opção de pedir o que desejamos.
2) Em 2Cr. 1.7, o Senhor já havia mostrado disposição para atender o desejo de
Salomão, quando lhe disse: “ Pede-me o que queres que eu te dê” .
3) Bartimeu revelou a sua real necessidade: “ Mestre, que eu torne a ver” (Mc.
10.51). Salomão também revelou a sua real necessidade: “ Dá-me, pois, ago­
ra, sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me à testa deste
povo; pois quem podería julgar a este grande povo ?” (2Cr. 1.10).
4) Jesus atendeu a solicitação de Bartimeu, dizendo: “Recupera a tua vista; a
tua fé te salvou” (Lc. 18.42). O Senhor também atendeu a solicitação de Salo­
mão, dizendo: “ Sabedoria e conhecim ento são dados a ti, e te darei riquezas,
bens, e honras, quais não teve nenhum rei antes de ti, e depois de ti não have­
rá teu igual” (2Cr. 1.12).

CONCLUSÃO: “Que queres que Eu te faça?” (Mc. 10.51). A m esm a disposição que
0 Senhor Jesus Cristo mostrou em atender Bartimeu, e também, a Salomão (2Cr.
1.7-12), Ele mostra para conosco em atender os nossos pedidos (Jo. 14.13-14; Jo.
16.23-24; lJo. 5.14-15 etc.).
3 16 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 237 - D ia 24 de A g o sto


Tema: TRÊS ADVERTÊNCIAS DE JESUS PARA O CRISTÃO
Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo. Mc. 73.33

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus nos faz três grandes adver­
tências: “Olhai, Vigiai e Orai” . Através destas três advertências, Jesus pede caute­
la, vigilância e oração aos seus discípulos. Para vivermos em um mundo tão
conturbado como o nosso, o Cristão precisa ser cauteloso, vigilante e perseveran­
te na oração.

1. “OLHAI.”
1) A primeira recom endação de Jesus para o Cristão é: “ O lhai” (M c. 13.33).
Olhar, neste caso, significa: atenção, cautela e visão focada nas coisas de
Deus.
2 ) Em Hb. 12.2, está escrito: “ Olhando firm em ente para o Autor e Consumador
da fé, Jesus” .
3) Em Is. 45.22, está escrito: “ Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites
da terra; porque Eu Sou Deus e não há outro” .

2. “VIGIAI.”
1) A segunda recom endação de Jesus para o Cristão é: “V igiai” (M c. 13.33). A
exortação à vigilância foi um ponto muito forte nos ensinamentos do Senhor
Jesus Cristo a respeito de sua Segunda Vinda.
2) Em Mt. 26.41, Jesus já havia advertido aos sonolentos discípulos, dizendo:
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca” .
3) Em Lc. 21.36, Ele disse: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais esca­
par de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do
Homem” .

3. “ORAI.”
1) A terceira recom endação de Jesus para o Cristão é: “ Orai” (Mc. 13.33). A ora­
ção é um dos temas mais enfatizados em toda Escritura Sagrada. A Bíblia é
um verdadeiro manual de orações respondidas. Se não houvesse tanta neces­
sidade de orar, a Bíblia não falaria tanto desse assunto.
2) Jesus não só ensinou muito sobre a oração, com o também orava muito (Mt.
6.5-13; Mt. 14.23-25; Mc. 1.35; Lc. 5.16; Lc. 11.1-13 etc.).
3) Os Apóstolos e a Igreja Prim itiva oravam unânimes e perseverantes (At.
1.13-14; At. 2.42,46; At. 3.1; At. 12.5 etc.). Paulo chegou a estimular a Igreja
a orar de form a ininterrupta (Et. 6.18; e lT s. 5.17).

CONCLUSÃO: Estas três advertências de Jesus para o Cristão, se faz tão necessári­
as em nossos dias. O Cristão jamais pode se descuidar na observância destes três
grandes conselhos de Jesus: “Olhai, Vigia e Orai” .
PR. ERÍVALDO DE JESUS 3 17

Esboço 238 - Dia 25 de Agosto


Tema: A EXTENSÃO QUADRIMENSIONAL DO
EVANGELHO DE CRISTO
E disse-lhes: Ide p o r todo o m undo e p regai o Evangelho a toda a criatura. M c. 16 .75

INTRODUÇÃO: A ordem imperativa que Jesus deu aos seus discípulos neste versí­
culo, aponta para a universalidade da pregação do Evangelho a toda a criatura. A ex­
tensão quadrimensional do Evangelho de Cristo abrange a todas as nações, tribos,
povos e línguas da terra. Todos os seres humanos existentes no globo terrestre; se­
jam eles: Caucasiano (Brancos); Negóide (N egros); Indiano (índios); Asiáticos (Ja­
poneses, Chineses, Coreanos etc.); ou Australóide (Aborígenes), são objetos do
amor de Deus.

1. 0 EVANGELHO É PARA TODOS


1) O Evangelho de Cristo não é um privilégio para alguns; nem muito menos para
um grupo seleto de pessoas; o Evangelho de Cristo é extensivos a todos (GL.
3.28).

2) Em Rm. 1.14, Paulo disse: “Pois sou devedor tanto a gregos com o a bárbaros,
tanto a sábios com o a ignorantes” .
3) Em lT m . 2.4, está escrito que, Deus “ deseja que todos os homens sejam sal­
vos e cheguem ao pleno conhecim ento da verdade” .

4) Em 2Pd. 3.9, Pedro disse que, o Senhor não quer que nenhum pereça, “ senão
que todos cheguem ao arrependim ento” .

2.0 EVANGELHO DEVE SER PREGADO POR TODOS OS SALVOS


1) Todas as pessoas que foram salvas de um grande perigo, gostaria de prevenir
todas as demais a fugirem daquele perigo. Assim acontece com o crente sal­
vo. Todos nós que fomos salvos do perigo da condenação eterna, devemos
alertar a todas as pessoas a fuigirem da condenação eterna. O apóstolo Pedro
alertou a multidão, dizendo: “ Salvai-vos desta geração perversa” (At. 2.40).
2) Em Jd. 1.22-23, está escrito: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvi­
da; salvai-os, arrebatando-os do fo g o ” .
3) Em IC o. 9.16, Paulo chegou a dizer: “ Se anuncio o Evangelho, não tenho de
que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não
pregar o Evangelho!” . Portanto, pregar o Evangelho é uma obrigação de todo
0 crente salvo.
4) Em Pv. 11.30, o sábio Salomão diz: “ O fruto do justo é árvore de vida, e o que
ganha almas é sábio” .

CONCLUSÃO: Devemos cumprir a Grande Comissão dada por Cristo a sua Igreja,
que consiste em quatro grandes pilares: 1) Pregar o Evangelho a toda a Criatura
(Mc. 16.15); 2) Fazer discípulos de todas as nações(Mt. 28.19-20); 3) Receber po­
der do Espírito Santo para evangelizar (At. 1.8); 4) Ser Testemunhas de Cristo até
aos confins da terra (At. 1 .8).
318 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XLII - ESBOÇOS EM LUCAS


E sb o ço 2 3 9 - D ia 2 6 de A g o sto
Tema: O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Lc. 2 .11
INTRODUÇÃO: Jesus Cristo é o verdadeiro sentido do Natal. O Natal comemora
a vinda de Cristo ao mundo; e não a chegada do “papai N oel” . A mídia e as próprias
pessoas deturpam e tentam desviar o foco principal de cada data importante do Ca­
lendário Cristão. Na Páscoa, o que se comemora é a morte e ressurreição de Jesus
Cristo. Porém, os comerciantes e marqueteiros tentam roubar a cena por meio de
chocolates e ovos de páscoa. No Natal, o que se comemora é o Nascimento de Jesus
Cristo. Porém, os comerciantes e marqueteiros tentam roubar a cena explorando a
imagem de um velho barbudo vestido de vermelho, o inverso do Menino Jesus. É
uma maneira sútil de se desviar a atenção do verdadeiro sentido das coisas. No Natal,
Deus nos deu o maior presente do mundo - Jesus Cristo, o Salvador do mundo!

1. 0 VERDADEIRO SENTIDO DOS PRESENTES DO MENINO JESUS


1) O Natal é uma data que deixam as pessoas muito solidárias umas com as outras, e ge­
nerosas em distribuir presentes. Talvez, isso possa estar associado aos presentes que 0
Menino Jesus recebeu dos Magos que vieram de longe para visitá-lo (Mt. 2.1-11).
2) Os presentes recebidos pelo Menino Jesus foram: Ouro, incenso e mirra (Mt.
2.11). Cada presente recebido por Jesus possui um sentido muito importante
para nós. O ouro aponta para a sua Realeza. Jesus Cristo foi o único ser neste
mundo que já nasceu Rei (Mt. 2.2). O incenso aponta para a sua Divindade. Só
se oferece incenso a uma Divindade. Sendo Filho de Deus, Jesus Cristo é mes­
mo Divino e Poderoso (Lc. 1.32-33). A mirra aponta para a sua Humanidade.
Sendo Homem, Jesus Cristo também se identificou com o sofrimento humano,
e deu a sua vida por todos nós (Hb. 5.7-9; Rm. 5.8; Fp. 2.5-11; lT m . 2.5 etc.).
3) Jesus Cristo é o Verdadeiro e Maior presente que Deus deu ao mundo (Jo. 3.16).

2. 0 VERDADEIRO SALVADOR DO MUNDO


1) Muitos homens no passado foram considerados com o salvadores de suas pá­
trias, ou libertadores de seu povo (Jz. 3.9; Jz. 3.15 e 2Rs. 13.5).
2) Em Gn. 41.45, Faraó chamou a José de “ Zafenate-Panéia” , que significa “ sal­
vador do m undo” ; pelo fato de José usar a sua sabedoria para construir celei­
ros de trigo, e salvar o mundo da fome.
3) Em Jo. 4.42, está escrito que Jesus Cristo é ‘Verdadeiramente o Salvador do mun­
do” . Solon Lopez, é celebrado como o libertador do Paraguai; Simom Bolivar, é
celebrado como o libertador da Venezuela; San Martin, é celebrado como o liber­
tador da Argentina; Francisco Pizarro, é celebrado como o conquistador do Peru;
Heman Cortés, é celebrado como o conquistador do México; Guilherme de Nor-
mândia, é celebrado como o conquistador da Inglaterra; George Washington, é
celebrado como o herói da Independência Americana. Jesus Cristo deve ser cele­
brado como o Salvador, Libertador e Conquistador da Humanidade.
CONCLUSÃO: O Natal comemora o nascimento do maior Hom em que já viveu
nesta terra. Jesus Cristo é o Verdadeiro sentido do Natal. Ele é o Salvador do mun­
do. Ele é o Libertador do império das trevas, e o Grande Conquistador do império
da morte (Ap. 1.18-19). Jesus Cristo é a Vida.
PR. ERIVALDO DE JESUS 319

Esboço 240 - Dia 27 de Agosto


Tema: O PERFEITO MODELO DE CRESCIMENTO
í crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. Lc. 2.52

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o perfeito crescimento do Menino Jesus.


Jesus passou por todos os estágios do desenvolvimento humano, sendo sempre per­
feito para a sua idade. Aqui está o perfeito modelo de crescimento: Crescimento Inte­
lectual, Crescimento Físico, Crescimento Espiritual e Crescimento Social.

1. CRESCIMENTO INTELECTUAL

1) Έ Crescia Jesus em sabedoria...” (Lc. 2 .5 2). A qu i fala do Crescim ento In te­


lectual. A sabedoria é a fonte da inteligência. A inteligência é a fonte de
toda intelectualidade.
2) Em Lc. 2.40, está escrito que: “ Crescia o m enin o e se fortalecia, en ch en ­
do-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre e le ” .
3) Em Lc. 2.46-47, está escrito que Jesus, aos 12 anos de idade já se en con ­
trava assentado no m eio dos doutores, Έ todos os que o ou viam m uito se
adm iravam da sua in teligên cia e das suas respostas” .

2. CRESCIMENTO FÍSICO

1) “ E crescia Jesus em ... estatura...” (Lc. 2 .5 2 ). A q u i fala de seu crescim ento


físico. O nosso crescim ento físico d ev e ser p erfeito. O crescim ento físico
está presente no reino veg eta l, anim al e hum ano.

2) Em Ef. 4.13, Paulo afirm a que todos nós d evem os atingir “ á unidade da fé
e ao con h ecim en to do Filho de Deus, a varão p erfeito, à m edida da estatu­
ra com pleta de Cristo” .

3) Em lP d . 2.2, P ed ro afirm a que devem os desejar ardentem ente “ com o cri­


anças recém -nascidas, o genu ín o leite espiritual, para que, por ele, vos
seja dado crescim ento para salvação” . O leite fo rta lece os ossos e a nossa
estrutura física. Em Ef. 4.15-16, Paulo afirm a que o nosso crescim ento
deve ser b em ajustado e consolidado.

3. CRESCIMENTO ESPIRITUAL

1) Έ crescia Jesus em .. graça diante de Deus...” (Lc. 2 .5 2 ). A q u i fala do seu


crecim ento espiritual. Em IC o . 3.7, Paulo afirm a que, é Deus que dá o
crescim ento. Portanto, é o p róp rio Deus que deseja o nosso crescim ento
espiritual.

2) Em IS m . 3.19, está escrito: “ Crescia Sam uel, e o Senhor era com ele, e n e­
nhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra” .
320 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3 ) Em 2Pd. 3.18, está escrito: “Antes, crescei na graça e no conh ecim en to de


nosso Senhor e S alvad or Jesus Cristo. A Ele seja glória, tanto agora como
no dia etern o ” .

4 CRESCIMENTO SOCIAL
1) “ E crescia Jesus em . graça, diante de Deus e dos h om ens” (Lc. 2 .5 2 ). Aqui
fala do seu crescim ento social. O crescim ento social, é o nosso crescimen­
to perante os hom ens e a sociedade em que vivem os. O próprio Deus tem
interesse no crescim ento de nossa prosp eridade diante da sociedade, para
que o N o m e do Senhor seja glorifica d o.
2 ) Em 2Sm. 5.10, está escrito: “ E D avi se ia cada v e z mais aum entando e
crescendo, porqu e o Senhor Deus dos Exércitos, era com e le ” .
3 ) Em Jó 17.9, está escrito que: “ O ju sto segue o seu cam inho, e o puro de
mãos cresce mais e mais em fo rça ” .

CONCLUSÃO: O desejo de Deus, é que o nosso crescimento seja completo e perfei­


to. Pois, “ O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano”; e,
“A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser
dia perfeito” (SL. 92.12 e Pv. 4.18). Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 321

Esb o ço 2 4 1 - D ia 2 8 de A g o s to
Tema: A S QUALIDADES DE JOÃO BATISTA
Sendo A n ás e C aifás sum os sacerdotes, veio no deserto a p a la vra de Deus a ]oào, filh o de
Zacarias. Lc. 3 .2

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela a origem do ministério profético de João


Batista. Sendo filho de Zacarias, João Batista nasceu de uma linhagem sacerdotal.
Era filho da promessa, e já nasceu cheio do Espírito Santo. Por ser um profeta singu­
lar e o precursor do Senhor Jesus Cristo, João Batista possuía muitas qualidades im­
portantes.

1. FOI ESCOLHIDO DESDE 0 VENTRE MATERNO


1) Em Lc. 1.15, o Anjo Gabriel disse que João Batista seria “ cheio do Espírito
Santo, já do ventre m aterno” . Outros profetas também tiveram este privilé­
gio.
2) Em Jr. 1.5, o Senhor havia dito ao profeta Jeremias: “Antes que eu te form as­
se no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às
nações te dei por profeta” .
3) Em Is. 44.2, está escrito: “Assim diz o Senhor, que te criou, e te formou desde o
ventre, e que te ajuda: Não temas, ó Jacó, servo meu, ó amado, a quem esco­
lhí” . Paulo também foi escolhido desde o ventre materno (GL. 1.15).

2. ELE DAVA TESTEMUNHO DA VERDADE


1) Em Jo. 5.33, o próprio Jesus afirmou que, João “deu testemunho da verda­
de” . João era um profeta autêntico, e que falava a verdade sem rodeio (Mt.
3.7-12).
2) Em lR s. 22.13-28, está escrito que Micaías, foi o único profeta que falou a
verdade ao rei Acabe, diante de 400 profetas mentirosos.
3) Em Jr. 23.38, está escrito: “ O profeta que tem sonho conte-o como apenas so­
nho; mas aquele em quem está a minha palavra fale a minha palavra com ver­
dade. Que tem a palha com 0 trigo? - diz o Senhor” .

3. ELE TEVE 0 MINISTÉRIO APROVADO POR JESUS


1) O próprio Jesus deu o seu testemunho de aprovação do ministério de João
Batista (M t. 11.7-11 e Jo. 5.35).
2) Em Rm. 16.9, Paulo afirma que, Apeles, era um obreiro “ aprovado em Cris­
to” .
3) Em 2Tm. 2.15, está escrito: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade” .

CONCLUSÃO: O homem chamado por Deus, é escolhido de forma especial, fala a


palavra de Deus com verdade, e tem o seu ministério aprovado pelo Senhor.
322 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 2 4 2 - D ia 2 9 de A g o sto
Tema: O PODER DO ESPIRITO SANTO N A VIDA DE JE SU S
Então, Jesus, no poder do Espirito, regressou p a ra a Calíléía, e a sua fa m a correu por
toda a circunvizinhança ” Lc. 4 .14

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que, o Ministé­
rio de Jesus era profundamente marcado pelo poder do Espírito Santo. A vida de
Jesus era dirigida pelo Espírito Santo em todas as suas etapas. Da mesma forma, 0
Espírito Santo deve ser o Guia e o Orientador das nossas vidas.

1. GUIADO EM TUDO PELO ESPÍRITO SANTO


1) Jesus tinha a sua vida guiada em tudo pelo Espírito Santo (Lc. 4.18).
2) Ele nasceu gerado pelo Espírito Santo (M t. 1.20).
3) Ele iniciou o seu ministério confirmado pelo Espírito Santo (Mt. 3.16-17 e Lc.
4.18).
4 ) Ele expulsava dem ônios pelo Espírito de Deus (M t. 12.28).
5) Ele enfrentou e venceu o Diabo, cheio do Espírito Santo (Lc. 4.1-13).
6) Ele regressou para a sua terra, no poder do Espírito Santo (Lc. 4.14).
7) Ele se entregou para m orrer por nós, pelo Espírito Eterno (Hb. 9.14).
8) Ele foi ressuscitado pelo Espírito de Deus (Rm. 8.11).
9) Ele entregou a sua Igreja aos cuidados do Espírito Santo (Jo. 14.16-17; Jo.
15.26; Jo. 16.13-14 e At. 1.8).

2. 0 PODER DO ESPÍRITO SANTO NA NOSSA VIDA


1) O poder do Espírito Santo deve também influenciar muito às nossas vidas.
Em Jo. 16.13, Jesus prom eteu que o Espírito Santo nos guiará em toda a ver­
dade.
2) Em At. 1.8, Jesus nos prom eteu o poder do Espírito Santo para pregarmos a
sua palavra.
3) Em Rm. 8.14, Paulo afirma que: “Todos os que são guiados pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus” .
4 ) Em IC o. 6.19, Paulo afirma que, o nosso “ corpo é santuário do Espírito San­
to” .
5) Em 2Co. 3.3, Paulo afirma que, nós somos Carta de Cristo, escrita não com
tinta, mas pelo Espírito do Deus Vivo.
6) Em CL. 5.22, Paulo afirma que, devem os produzir o fruto do Espírito.
7) Em GL. 5.25, Paulo afirma que, devem os viver e andar no Espírito Santo.
8) Em Ef. 4.30, Paulo afirma que, nós fomos selados pelo Espírito Santo para 0
Dia da Redenção.
9) Em lP d . 4.14, Pedro afirma que, sobre nós repousa o Espírito da Glória de
Deus.

CONCLUSÃO: O Espírito Santo era o Guia e Orientador do Ministério de Jesus


Cristo, e deve ser também, o Guia e o Orientador das nossas vidas. Ele é o Espírito
do Senhor, o Espírito de Sabedoria, o Espírito de Entendimento, o Espírito de Con­
selho, o Espírito de Fortaleza, o Espírito de Conhecimento, e o Espírito do Tem or do
Senhor.
PR. ERIVALDO DE JESUS 323

Esboço 243 - Dia 30 de Agosto


Tema: BLINDAGEM ESPIRITUAL
Eis que vos dou poder p a ra p isa r serpentes, e escorpiões, e toda a força do inim igo, e nada
vos fa rá dano algum ” -Lc. 10 .tg

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo promete nos dar po­
der para vencer toda a força do inimigo; e, ainda nos garante proteção e blindagem
espiritual contra o adversário das nossas vidas. O Senhor é o nosso Escudo Forte
para anular toda a força de Satanás, e apagar todos os seus dardos inflamados do
Maligno (Ef. 6.16). Jesus Cristo é a garantia de nossa segurança física e espiritual.

1. BLINDAGEM CONTRA SERPENTES E ESCORPIÕES


1) Todos nós sabemos do terrível veneno das serpentes e dos escorpiões. Porém, o
Senhor Jesus Cristo nos garante proteção contra estes inimigos. A serpente é
símbolo de Satanás, e o escorpião é símbolo dos demônios (Veja Ap. 20.2 e Ap.
9.1-5).
2) Em Mc. 16.18, Jesus disse: “Pegarão em serpentes; e, se alguma coisa m ortífe­
ra beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles fi­
carão curados” .
3) Em At. 28.1-5, está escrito que, Paulo, ao ser atacado por uma víbora na Ilha
de Malta, sacudiu o réptil no fogo e “ não sofreu mal nenhum” . Aleluia! Deus é
Fiel e cumpre a sua Palavra.
4) Em Rm. 16.20, Paulo afirma que: “ O Deus da paz, em breve, esmagará debai­
xo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco” .

2. BLINDAGEM CONTRA 0 MALIGNO


1) O Senhor Jesus Cristo nos prom ete poder contra toda força do inimigo, e
isenção total de dano (Lc. 10.19).
2) N o SL. 121.7-8, está escrito que: “ O Senhor te guardará de todo mal; guarda­
rá a tua alma. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e
para sempre” .
3) Em 2Ts. 3.3, está escrito que: “ O Senhor é Fiel; Ele vos confirmará e guardará
do M aligno” .
4) Em lJo. 5.18, está escrito que: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive
em pecado; antes, A quele que nasceu de Deus o guarda, e o M aligno não lhe
toca” .

CONCLUSÃO: O Senhor é Fiel em todas as suas promessas, e tem garantido a pro­


teção da sua Igreja no decorrer dos séculos. Estamos blindados pelo Senhor. Pois,
“0 Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (SL. 34.7).
3 24 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 244 - Dia 31 de Agosto


Tema: AS LIÇÕES DO BOM SAMARITANO
M as um sam arítano que ía de viagem chegou ao p é dele e, vendo-o, moveu-se de íntima
com paixão. E, aproxim ando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pon-
do-o sobre a sua cavalgadura, levou-o p a ra um a estalagem e cuidou dele. Lc. 10.33-35

INTRODUÇÃO: Esta história da Parábola do Bom Samarítano contada por Jesus;


além de tirar a máscara da “religião da hipocrisia”, ela nos traz lições importantes
acerca do Am or e da Misericórdia Divina para com os feridos e rejeitados pela
sociedade.

1. DEVEMOS EVITAR CAMINHAR NA CONTRAMÃO DE DEUS


1) O texto de Lc. 10.30, afirma que: “Certo homem descia de Jerusalém para Jerico
e veio a cair em mãos de salteadores” . Jerusalém é a Cidade do Grande Rei (Mt.
5.35). Porém, Jerico é a cidade do pecado e da destruição (Js. 6.17-21). Sair da
Cidade do Grande rei, para a cidade do pecado e da destruição, é andar na con­
tramão espiritual.
2) Segundo os estudiosos da Bíblia, esta estrada de Jerusalém a Jerico tinha cer­
ca de 27 Km. Flavio Josefo afirma que, esta estrada era desolada e pedregosa.
O B íbliólogo Jerônimo afirma nos seus dias que, esta estrada continuava in­
festada de assaltantes beduínos.
3) Em Pv. 14.12, está escrito que: “ Há caminho que ao hom em parece direito,
mas ao cabo dá em caminhos de m orte” .
4 ) Em 2Sm. 22.31, está escrito que: “ O caminho de Deus é perfeito; a palavra do
Senhor é provada; Ele é escudo para todos os que nele se refugiam ” .
5) No SL. 119.105, está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e
luz, para os meus caminhos” .

2. DEVEMOS EVITAR A RELIGIÃO DA HIPOCRISIA


1) Em Lc. 10.31, está escrito que, ao passar um sacerdote por aquele caminho,
vendo o hom em ferido, passou de largo. O sacerdote que foi levantado para
curar as feridas do povo, e reconduzir o povo ao caminho do Senhor; simples­
mente ignorou o hom em ferido (M L. 2.7). Isso revela o descaso da religião da
hipocrisia.

2) Em Lc. 10.32, está escrito que, um Levita descia por aquele caminho, e vendo
o hom em ferido, também ignorou, e passou de largo. Os levitas, que foram
escolhidos para cuidar do lado espiritual do povo, tam bém fez pouco caso da
situação daquela alma ferida (ML. 2.4-6).

3) O que é a religião da hipocrisia? A religião da hipocrisia é o am or fingido que


as pessoas praticam, e não o verdadeiro amor que professam ter. Em Rm.
12.9, Paulo afirm a que: “ O am or seja sem hipocrisia” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 325

4) Em lP d . 4.8, Pedro afirma: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns
para com os outros, porque o amor cobre m ultidão de pecados” .

5) Em lJo. 3.17-18, João afirma: “ Ora, aquele que possuir recursos deste mun­
do, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como
pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra,
nem de língua, mas de fato e de verdade” .

3. DEVEMOS PRATICAR 0 AMOR DO BOM SAMARITANO


1) O texto sagrado de Lc. 10.33-35, afirm a que, o Bom Samaritano, além de
prestar os primeiros socorros, aplicando azeite e vinho nas feridas do ho­
mem, cuidou dele até ficar sarado. Esta á a lição do verdadeiro amor.
2) Esta parábola de Jesus, fo i um duro golp e na hipocrisia dos escribas e fa ri­
seus, que negligenciavam a justiça, a misericórdia e o am or de Deus, os pre­
ceitos mais importantes da Lei (M t. 23.23 e Lc. 11.42). Os samaritanos tão
odiados pelos judeus, mostrou muito mais amor do que eles (Lc. 10.33-37;
Jo. 4.9 e 4.39-42).
3) Em Jo. 13.35, Jesus disse: “ Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:
Se tiverdes amor uns aos outros” .
4) Em CL. 3.14, está escrito: “Acim a de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o
vínculo da perfeição” .
5) Em Hb. 13.1, está escrito: “ Seja constante o amor fraternal” .

CONCLUSÃO: Existem muitas outras lições importantes que podemos extrair da


Parábola do Bom Samaritano; porém, por falta de espaço, deixamos que o próprio
leitor explore mais o texto sagrado, e busque novas revelações na palavra de Deus
para o seu crescimento espiritual, e de seus ouvintes. Portanto, evite andar na con­
tramão de Deus; evite a religião da hipocrisia, e pratique a religião do verdadeiro
amor.
326 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 4 5 - D ia Ol de S e te m b r o
Tema: O VINICULTOR MISERICORDIOSO
P eb que disse ao vínícultor: H á três anos venho procurar fru to nesta figueira e não acho;
podes cortá-b; p a ra que está e b ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respon­
deu: Senhor, deíxa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor d e b e lhe ponha estrume. Se
vier a d a r fruto, bem está; se não, m andarás cortá-b. Lc. 13.7-9

INTRODUÇÃO: Através desta Parábola do Vinicultor Misericordioso, o Senhor


Jesus Cristo nos revela a sua disposição em conceder sempre uma segunda oportu­
nidade ao homem; e, ao mesmo tempo, nos mostra que o Agricultor Divino anda
observando quem estar dando fruto ou não. O nosso Deus é o Deus da Compaixão e
da Segunda Oportunidade. Ele está pronto a investir em cada um de nós, para que
possamos dar fruto.

1. 0 AGRICULTOR DIVINO PROCURA FRUTO EM NÓS


1) O texto sagrado afirma que, o dono da vinha disse: “ Há três anos venho pro­
curar fruto nesta figueira e não acho...” (Lc. 13.7). Portanto, o Agricultor Di­
vino anda a procura de frutos em nós.
2) Em Jo. 15.1, Jesus disse: “ Eu sou a Videira Verdadeira, e meu Pai é o Agricul­
tor” . Portanto, o Pai é o Agricultor Divino.
3) Em Mt. 7.19, Jesus disse que: “Toda árvore que não produz bom fruto é corta­
da e lançada ao fo g o ” . Porém, o Vinicultor Divino, o Senhor Jesus Cristo, dis­
se: “ Deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha
esterque. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la” (Lc.
13.8-9). O Vinicultor D ivino prom ete investir em cada um de nós.
4 ) Em Jn. 3.1, o Vinicultor Misericordioso deu uma segunda oportunidade ao pro­
feta Jonas.
5) Em Jo. 21.15-17,0 Vinicultor Misericordioso deu uma segunda oportunidade a Pedro.

2. 0 VINICULTOR NOS NOMEOU PARA DARMOS FRUTOS


1) Em Jo. 15.16, está escrito: “N ão fostes vós que me escolhestes a mim; pelo
contrário, Eu vos escolhi a vós outros e vos nom eei para que vades e deis fru­
to, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em
meu Nom e, Ele vo-lo conceda” . Portanto, nós fom os designados e nomeados
para darmos frutos.
2) Em Rm. 7.4, está escrito que, devem os dar frutos para Deus.
3) Em Fp. 1.11, está escrito que, devem os ser “ cheios do fruto de justiça, o qual é
m ediante Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus” .
4 ) Em CL. 1.10, Paulo diz que, devem os frutificar em toda boa obra e crescer no
pleno conhecim ento de Deus.
5) Em Jo. 15.8, Jesus disse que: “ Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito
fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” .

CONCLUSÃO: O Vinicultor Misericordioso é cheio de terna compaixão, e promete


dar mais uma oportunidade ao homem, cavando em redor da árvore, e colocando
mais esterque, a fim de que, a árvore possa dar fruto. O Senhor investe muito em
cada um de nós; porém, Ele deseja que todos nós demos frutos. Vamos produzir
frutos, em Nom e do Senhor Jesus Cristo!
PR. ERIVALDO DE JESUS 327

Esboço 246 - D ia 02 de S e te m b ro
Tema: A CENTÉSIMA OVELHA
Qual, dentre vás, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo um a delas, não deixa
no deserto a s noventa e nove e v a i em busca da que se perdeu, até encontrá-la. Lc. 15.4
INTRODUÇÃO: Nesta famosa Parábola das Cem Ovelhas, o Senhor Jesus Cristo
destaca a importância de cada ovelha no meio da coletividade. O Bom Pastor ama
as ovelhas individualmente e coletivamente. Cada ovelha tem uma importância es­
pecial para o pastor.

1. A IMPORTÂNCIA DA OVELHA NAS ESCRITURAS


1) A ovelha é o animal mais m encionado da Bíblia; e, ao lado do boi, do camelo,
e do jum ento, aparecem como os quatro animais de m aior utilidade na Terra
Santa. Por diversas ocasiões, as Escrituras se referem a importância da ovelha
para o alimento e vestuário dos homens (Dt. 32.14; 2Sm. 17.29; Pv. 31.21 e
Ez. 34.1-3).
2) A ovelha aparece associada a pureza, a mansidão e a simplicidade. Por causa
disso, o Senhor escolheu este pacato animal para sim bolizar 0 seu próprio
povo (SL. 100.3; SL. 78.70-72; Is. 40.10-11 etc.).
3) Em Mt. 9.36, Jesus se compadeceu das multidões aflitas; e, as comparou
como ovelhas que não tem pastor.
4) Em Jo. 10.3, Jesus disse que, o pastor chama as ovelhas pelo seu nom e; e, as
ovelhas conhecem a voz do seu pastor.
5) Em Jo. 10.1-18, Jesus é retratado como o mais perfeito e bondoso Pastor das
ovelhas.

2. A BUSCA DA CENTÉSIMA OVELHA


1) A grande importância nesta Parábola é, a busca que 0 pastor faz da ovelha des­
garrada. Há muitos pastores que, por pastorear um grande rebanho, pode pen­
sar que uma ovelha só não faz falta; porém, Jesus destaca a importância
individual de cada ovelha (Ez. 34.1-7).
2) Em Ez. 34.11, o Senhor faz uma promessa, dizendo: “Porque assim diz o Se­
nhor Deus: Eis que Eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as buscarei” .
3) Em Jr. 23.4, O Senhor faz uma outra promessa, dizendo: “Levantarei sobre
elas pastores que as apascentem, e elas jamais temerão, nem se espantarão;
nem uma delas faltará, diz o Senhor” .
4) Em lP d . 2.25, está escrito que: “ Estáveis desgarrados como ovelhas; agora,
porém, vos converteste ao Pastor e Bispo da vossa alma” .
5) Em Hb. 13.20, está escrito que, Jesus, 0 nosso Senhor, se tornou “ O grande
Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança” .

CONCLUSÃO: A Parábola da Centésima Ovelha, nos revela que, o nosso Deus não
quer que nenhum se perca, senão que todos venham ao arrependimento (2Pd. 3.9).
Pois, Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conheci­
mento da verdade” (lT m . 2.4).
328 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 247 - Dia 03 de Setembro


Tema: AS LIÇÕES DO FILHO PRÓDIGO
E, levantando-se, fo i p a ra seu p a i Vinha ele ainda longe, quando seu p a i o avistou, e,
compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filh o lhe disse: Pai, pequeí contra o
céu e diante de ti; já não sou digno de ser cham ado teu filh o . O p ai, porém , disse aos seus
servos: Trazei depressa a m elhor roupa, vestí-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias
nos pés; trazei também e m atai o novilho cevado. Comam os e regozíjemo-nos, porque este
meu filh o estava m orto e reviveu, estava perdido e fo i achado. E começaram a
regozijar-se. Lc. 15.20-24

INTRODUÇÃO: Lucas 15, pode ser considerado “ O capítulo das coisas perdidas
achadas” . Neste capítulo, nós temos: 1) A ovelha perdida achada (Lc. 15.3-7); 2) A
dracma perdida achada (Lc. 15.8-10); e, 3) O filho perdido achado (Lc. 15.11-32).
E, nesta famosa Parábola do Filho Pródigo, podemos aprender algumas lições im­
portantes.

1. 0 PERIGO DE SAIR DA PRESENÇA DO PAI


1) O texto de Lc. 15.12-13, diz que, o filho mais m oço pediu ao pai os seus have-
res, e partiu para uma terra distante, e lá dissipou todos os seus bens. 0
homem nunca pode querer se afastar da presença do Pai. Em Ec. 8.3, está escri­
to: “Não te apresses a sair da presença dele, nem persistas em alguma coisa
má, porque ele faz tudo o que quer” (Ec. 8.3).

2) Em Gn. 4.16, está escrito que: “Retrirou-se Caim da presença do Senhor e habi­
tou na terra de Node, ao oriente do Éden” . É um perigo sair da presença do Se­
nhor.

3) No SL. 16.11, está escrito que, na presença do Senhor há fartura de alegria.

2. 0 PERIGO DE TROCAR 0 PÃO DA CASA DO PAI PELAS BOLOTAS DOS PORCOS


1) De acordo com Lc. 15.14-17, o filho pródigo desejou comer as bolotas que os
porcos comiam; quando, trocou a fartura de pão da casa de seu pai, por viver
dissolutamente.

2) De acordo com Rt. 1.1-4, o grande erro de Elimeleque e Noem i, foi sair de Be­
lém (casa de p ã o ); para habitar na terra de M oabe. Não souberam esperar 0
m om ento em que Deus visitaria o seu povo com pão (Rt. 1.6).
3) Em Êx. 23.25, está escrito: “ Servireis ao Senhor, vosso Deus, e Ele abençoará
o vosso pão e a vossa água; e tirará do vosso m eio as enferm idades” .

3. A DECISÃO ACERTADA DE REGRESSAR A CASA DO PAI


3.1 O texto de Lc. 15.18-19, diz que, o filho pródigo decidiu se levantar, e regres­
sar a casa de seu pai, com um coração arrependido e quebrantado.
PR. ERIVALDO DE JESUS 329

2) O filho pródigo teve uma nova atitude: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu
pai...” (Lc. 15.18). Em Tg. 4.8, está escrito: “ Chegai-vos a Deus, e Ele se che­
gará a vós” .

3) O filho pródigo teve um arrependim ento sincero: “Pai, pequei contra o céu e
diante de ti...” (Lc. 15.18). Em At. 1)9, está escrito: “Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” .
4) O filho pródigo mostrou indignidade e quebrantamento: “Já não sou digno
de ser chamado teu filho; trata-me com o um dos teus trabalhadores” (Lc.
15.19). No SL. 51.17, está escrito: “ Os sacrifícios para Deus são o espírito
quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” .

4. A ALEGRIA DO PAI EM RECEBER 0 FILHO DE VOLTA


1) O texto de Lc. 15.20-32, afirm a que, o pai muito se alegrou com o retorno do
filho pródigo, e lhe devolveu todos os privilégios de filho que ele tinha antes.
2) O pai se compadeceu do filho pródigo, o abraçou e o beijou (Lc. 15.20). No
SL. 103.13, está escrito: “ Como um pai se compadece de seus filhos, assim o
Senhor se com padece dos que o tem em ” .

3) O pai proveu a melhor roupa para o filho pródigo (Lc. 15.22). Em Zc. 3.4, o Se­
nhor disse a Josué: “Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade e te vesti­
rei de finos trajes” .

4) O pai mandou colocar o anel no dedo do filho pródigo (Lc. 15.22). Em Ag.
2.23, está escrito: “Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, tomar-te-ei, ó Zo-
robabel, filho de Salatiel, servo meu, diz o Senhor, e te farei com o um anel de
selar, porque te escolhí, diz o Senhor dos Exércitos” .

5) O pai mandou colocar as sandálias nos pés do filho pródigo (Lc. 15.22). Em
Ef. 6.15, está escrito: “ Calçai os pés com a preparação do Evangelho da paz” .

6) O pai muito se alegrou com o retorno do filho pródigo (Lc. 15.23-24). Em Sf.
3.17, está escrito: “ O Senhor, teu Deus, está no m eio de ti, poderoso para sal-
var-te; Ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor; regozi-
jar-se-á em ti com jú bilo” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Deus ainda é o Pai do filho pródigo, e está sempre de braços aber­
tos para receber todo aquele que vier a Ele; pois, em Jo. 6.37, Jessus disse: “Todo
aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de m odo nenhum o
lançarei fora” . O Senhor se alegra com os seus anjos, quando um pecador se arre­
pende (Lc. 15.10).
3 30 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 248 - D ia 04 de S e te m b ro
Tema: O GRITO DE UMA ALMA PERDIDA POR MISSÕES
Então, replicou: Pai, eu te im ploro que 0 m andes a m inha casa paterna, porque tenho cin­
co irm ãos; p a ra que lhes dè testemunho, a fim de não virem também p a ra este lugar de
tormento. Lc. 16 .2 J-2 8

INTRODUÇÃO: Nesta Parábola do Rico e Lázaro, o Senhor Jesus pintou em vivas co­
res a realidade do inferno e do tormento eterno. E, lá no inferno, a Bíblia revela o grito
de uma alma por missões. O homem atormentado implora pela evangelização de seus
cinco irmãos que ainda se encontravam na terra, a fim de que, os mesmos não fossem
para aquele lugar de tormento. Esta parábola registra três gritos: 1) O grito da terra (os
irmãos do rico) Lc. 16.28; 2) O grito do inferno (o rico atormentado) Lc. 16.24; e, 3) 0
grito do céu (Abraão, o pai da fé) Lc. 16.25. Isso aumenta mais ainda a nossa responsa­
bilidade em evangelizar as almas perdidas, “arrebatando-os do fogo” (Jd. 1.23).

1. 0 GRITO DA TERRA
1) Em Lc. 16.28, o rico atormentado se lembrou dos seus cinco irmãos que ainda
viviam na terra; e, pediu para que voltasse a terra para testemunhar aos seus
familiares, a fim de não irem também para o inferno. Esses cinco irmãos do
rico atormentado, pode se referir aos cinco continentes habitados que existe na
terra (Asia, Africa, Europa, América e Oceania), que precisam serem evangeli-
zados.

2) Em Hb. 9.27, está escrito que: “Aos homens está ordenado m orrerem uma só
vez, vindo, depois disto, o ju ízo ” . Para aquele rico não havia mais jeito. Po­
rém, para os seus irmãos que ainda estavam vivos havia esperança; pois, em
Ec. 9.4, está escrito que: “ Para aquele que está entre os vivos há esperança;
porque mais vale um cão vivo do que um leão m orto” .

3) Em Jd. 1.22-23, está escrito: “ E compadecei-vos de alguns que estão na dúvi­


da; salvai-os, arrebatando-os do fo g o ” .

4) Em Mc. 16.15-16, Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a
toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será
condenado” .

2. 0 GRITO DO INFERNO
1) Em Lc. 16.24, o rico atormentado clamou por m isericórdia a Abraão, e pediu
alivio para o torm ento que estava passando na chama do inferno. De todas as
parábolas que Jesus contou, esta é a única que Ele deu nome aos persona­
gens, a fim de que, todos compreendessem a realidade do inferno.

2) Nos seus ensinamentos, Jesus falou muito sobre a realidade do tormento


eterno (M c. 9.42-48; Mt. 25.41-46; Jo. 5.28-29 etc.).
3) Em Ap. 14.10, está escrito que, os adoradores do Anti-Cristo serão atormen­
tados com fo go e enxofre pelos séculos dos séculos.
PR. ERIVALDO DE JESUS 331

4) Em Is. 66.24, está escrito que ali, o verm e dos homens impíos “ nunca m orre­
rá, nem o seu fo go se apagará; e eles serão um horror para toda a carne” . Por­
tanto, cabe a nós alertar as pessoas a fugirem da ira vindoura, se convertendo
ao Deus V ivo e Verdadeiro (lT s . 1.8-10).

3. 0 GRITO DO CÉU
3.1 Em Lc. 16.25, a resposta que Abraão deu ao rico foi a seguinte: “Lembra-te de
que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora,
porém, aqui, ele está consolado” . O grito do céu é de consolo. Pois, em Ap.
21.4, está escrito que, no N ovo Céu e na N ova Terra, Deus “ lhes enxugará dos
olhos toda lágrima, e a m orte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto,
nem dor, porque as primeiras coisas passaram” .

2) Se Jesus falou muito sobre a realidade do inferno nos seus ensinamentos; fa ­


lou muito mais ainda do céu. Em Mt. 13.43, Ele disse que “ Os justos resplan­
decerão com o sol, no reino de seu Pai” .

3) Em Jo. 14.2, Jesus disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas.”

4) Em Ap. 7.16-17, está escrito que: “Jamais terão fom e, nunca mais terão sede,
não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra
no m eio do trono os apascentará e os guiará pas as fontes da água da vida. E
Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrim a” . Portanto, o céu é lugar de con­
solo e de felicidade!

CONCLUSÃO: Esta Parábola nos alerta sobre a realidade do céu e do inferno. O


inferno é lugar do tormento. Enquanto, o céu é lugar de consolo.
332 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 249 - D ia 05 de Setembro


Tema: COISAS QUE DEVEMOS NOS LEMBRAR
Lem braí-vos da m ulher de Lá. Lc. 77.32

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo faz um alerta que surpre­
ende a todos nós. Ele nos manda lembrar da mulher de Ló. De acordo com o relato his­
tórico da destruição de Sodoma e Gomorra, o anjo do Senhor havia ordenado a Ló e a
sua família que, não olhasse para trás (Gn. 19.17); porém, a mulher de Ló olhou para
trás e converteu-se numa estátua de sal (Gn. 19.26). Isso significa que, o coração da
mulher de Ló estava totalmente voltado para Sodoma. Ai está a razão pela qual, 0 Se­
nhor Jesus Cristo usou o símbolo da mulher de Ló para despertar a nossa consciência
acerca do perigo de colocar o nosso coração nas coisas pecaminosas deste mundo. Por
isso, gostaria de falar de algumas coisas que devemos nos lembrar.

1. “LEMBRAI-VOS DA MULHER DE LÓ” - LC. 17.32


1) A lembrança da mulher de Ló nos alerta para duas coisas importantes: 1) Não
desviar a nossa visão do alvo verdadeiro; e, 2) Não colocar o nosso coração
nas coisas pecaminosas deste mundo.
2) Em Gn. 19.17, o anjo disse: “Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás” . O nosso
alvo é a salvação da nossa alma (lP d . 1.9). O alvo da mulher de Ló deveria ser a sal­
vação de sua vida. Porém, ela olhou para trás e perdeu a sua salvação (Gn. 19.26).
3) Em Mt. 6.21, Jesus disse: “Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também
o teu coração” . O tesouro da mulher de Ló estava em Sodoma, e consequente­
mente também o seu coração estava lá.
4) Em Fp. 3.13-14, Paulo disse: “ Esquecendo-me das coisas que para trás ficam
e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para 0
prêm io da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” . Aleluia!

2. “LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR” - EC. 12.1


1) Uma outra coisa importante que a palavra de Deus já havia alertado ao ho­
mem que se lembre, é do seu Criador: “ Lembra-te do teu Criador nos dias da
tua m ocidade...” (Ec. 12.1). O hom em deve se lembrar de Deus desde a sua
mais tenra idade (Pv. 22.6 e ISm . 2.18).
2) Em Ez. 16.60, o Senhor diz: “Mas Eu me lembrarei da aliança que fiz contigo nos
dias da tua mocidade e estabelecerei contigo uma aliança eterna” . Deus promete
fazer a sua parte se lembrando da aliança conosco; e, nós devemos também fa­
zer a nossa parte.
3) Em lC r. 16.12, está escrito: “Lembrai-vos das suas maravilhas que tem feito,
dos seus prodígios, e dos juízos da sua boca” .
4) Em 2Tm. 2.8, Paulo disse ao jovem Timóteo: “Lembra-te de Jesus Cristo, ressus­
citado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho” .
CONCLUSÃO: A Bíblia fala de muitas outras coisas importantes que devemos nos
lembrar: 1) “Vos lembreis dos mandamentos do Senhor” (Nm. 15.39); 2) “Lem-
brar-te-ás de que foste escravo no Egito e de que o Senhor te livrou dali” (Dt. 24.18);
3) “Lembrai-vos perpetuamente do seu concerto e da palavra que empenhou para
mil gerações” (lC r. 16.15); 4) “Lembrai-vos da Lei de Moisés” (ML. 4.4); 5) “Lem­
brai-vos dos vossos guias” (Hb. 13.7); 6) - “Lembrai-vos das palavras anteriormente
proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo” (Jd.1.17); e, 7) - “Lem-
bra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te” (Ap. 3.3).
PR. ERIVALDO DE JESUS 333

Esboço 250 - D ia 06 de S e te m b ro
Tema: O PODER DA PERSEVERANÇA
Disse-lhe Jesus um a p arábola sobre o dever de o ra r sem pre e nunca esmorecer. Lc. 18 .1

INTRODUÇÃO: Nesta Parábola do Juiz Iníquo, o Senhor Jesus Cristo enfatiza o


grande poder da perseverança para alcançarmos os nossos objetivos. A grande per­
severança daquela viúva importuna foi determinante para lograr êxito diante da­
quele juiz iníquo que, por não temer a Deus e nem respeitar homem algum,
também não se mostrava tão disposto a atender o pedido de pessoa alguma.

1. 0 SEGREDO DA PERSEVERANÇA
1) O segredo da perseverança é a insistência e a busca incessante pelo alvo a ser
alcançado. Perseverar, é não desistir, mesmo em face das circunstâncias ad­
versas. M esm o percebendo o coração endurecido daquele juiz, a mulher não
desistiu de pedir solução para a sua causa (Lc. 18.3-5).
2) Em Lc. 21.19, Jesus disse: “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa
alma” .
3) Em CL. 1.11, está escrito que, devem os ser “fortalecidos com todo o poder,
segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanim idade; com
alegria” .
4) Em CL. 4.2, está escrito: “Perseverai na oração, vigiando com ações de gra­
ças” .

2. PESSOAS QUE VENCERAM PELA PERSEVERANÇA


1) A Bíblia registra a história de muitas pessoas que venceram através da perse­
verança que tiveram (Tg. 5.11).
2) Em Nm. 14.24, o próprio Senhor deu testemunho da perseverança de Calebe,
dizendo: “Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e
perseverou em seguir-me, Eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descen­
dência a possuirá” .
3) Em Mt. 24.13, Jesus disse: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será
salvo” .
4) Em At. 1.14, está escrito: “Todos estes perseveravam unânimes em oração,
com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” .

CONCLUSÃO: O apóstolo Tiago afirma que: “Temos por felizes os que perseve-
ram firmes” (Tg. 5.11). As promessas de Deus são para os que perseveram e não de­
sistem de lutar (Hb. 10.23).
3 34 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 5 1 - D ia 0 7 de S e te m b ro
Tema: SALVO NA ÚLTIMA HORA
E disse a Jesus: Senhor, lem bra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus:
Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. Lc. 23 .4 2 -4 3
INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, nós vamos aprender sobre 0 ladrão que
se arrependeu, e alcançou a sua salvação na última hora de partir deste mundo.
Trata-se da história de Dimas, que, segundo a Tradição Cristã, este era o nome do
ladrão que foi crucificado à direita de Jesus no Calvário. Enquanto o ladrão que foi
crucificado à esquerda de Jesus despejava o seu ódio e rancor, e ainda zombava da
inocência de Jesus; o ladrão que foi crucificado à direita de Jesus, ao contrário;
além de reconhecer os seus pecados, e a inocência de Jesus, clamou por misericór­
dia, dizendo: “ Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino. E disse-lhe
Jesus: Em verdade te digo que hoje estará comigo no paraíso” (Lc. 23. 42-43).

1. RECONHECENDO E CONFESSANDO OS SEUS PECADOS


1) A primeira atitude do “bom ladrão” que foi salvo na última hora, foi reconhecer e
confessar os seus pecados. Após o mal ladrão da esquerda zombar de Jesus, dizen­
do: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também..” O “bom ladrão” da
direita reconheceu os seus pecados, dizendo: “Nem ao menos temes a Deus, es­
tando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o casti­
go que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez” (Lc. 23.39-41).
2) Em lJo. 1.9, está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” . Ao confessar os seus peca­
dos, 0 ladrão da direita foi purificado de toda injustiça que ele havia praticado.
3) Em Pv. 28.13, está escrito que: “ O que encobre as suas transgressões jamais
prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará m isericórdia” .

2. “SENHOR, LEMBRA-TE DE M IM ”
1) Este foi o pedido de misericórdia feito pelo ladrão arrependido: “ Senhor,
lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino” (Lc. 23.42). Em Ec. 12.1,
foi dito ao homem: “ Lembra-te do teu Criador.” ; agora, 0 hom em é quem
pede ao Criador: “ Senhor, lembra-te de mim ..” O Senhor, com o sempre, faz a
sua parte, respondendo: “Em verdade te digo que hoje estarás com igo no pa­
raíso” (Lc. 23.43).
2) Outras pessoas na Bíblia usaram esta expressão que o “bom ladrão” usou. Em
Ne. 13.31, Neem ias orou, dizendo: “Lembra-te de mim, Deus meu, para 0
meu bem ” . Deus nunca se esquece dos seus filhos (Is. 49.14-15).
3) N o SL. 25.7, Davi fez dois pedidos ao Senhor, dizendo: “Não te lembres dos
meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Lembra-te de
mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó Senhor” . No
prim eiro pedido, Davi queria que o Senhor se esquecesse; e, no segundo pedi­
do, Davi queria que o Senhor se lembrasse. Com base em Is. 43.25 e Is. 49.15,
ambos os pedidos de Davi foram também atendidos.
CONCLUSÃO: De acordo com esta história do ladrão arrependido que foi salvo no
último minuto da sua vida; nós aprendemos que, o Senhor não quer que ninguém
se perca, senão que todos venham a arrepender-se, a fim de que sejam salvos (2Pd.
3.9). “ Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres
que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm. 10.9).
PR. ERIVALDO DE JESUS 335

E sb o ço 2 5 2 - D ia 08 de S e te m b r o
Tema: REVESTIMENTO DE PODER
E eis que sobre vós envio aprom essa de meu P ai; fica i, porém , na cidade de Jerusalém , até
que do alto sejais revestidos de poder. Lc. 24 .4 9

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, o Senhor Jesus, após ressuscitar vitorio­


so, ordena aos seus discípulos que permaneçam em Jerusalém, até que do alto fos­
sem revestidos de poder. Antes de sair de Jerusalém para evangelizar outras
cidades, os discípulos de Jesus precisam do revestimento de poder do Espírito San­
to para testificar da sua Palavra; e, nos dias de hoje não é diferente. Antes de sair­
mos da igreja onde congregamos para levar o Evangelho a outros lugares,
precisamos do revestimento do poder do Espírito Santo (At. 1.8).

1. “E EIS QUE SOBRE VÓS ENVIO A PROMESSA DE MEU PAI”


1) Que promessa do Pai é esta que Jesus se refere? Sem dúvida, é aquela Promes­
sa da efusão gloriosa do Espírito Santo, que o Pai já havia feito pela boca dos
seus profetas.
2) Pela boca do profeta Isaías, o Senhor já havia prom etido: “Porque derramarei
água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espíri­
to sobre a tua posteridade e a minha benção, sobre os teus descendentes” (Is.
44.3).
3) Pela boca do profeta Ezequiel, o Pai já havia feito esta Promessa, dizendo:
“Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos,
guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez. 36.27).
4) Pela boca do profeta Joel, o Pai já havia feito esta Promessa de forma bem mais
abrangente, dizendo: Έ acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito so­
bre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonha­
rão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei
o meu Espírito naqueles dias” (JL. 2.28-29).

2. “FICAI, PORÉM, NA CIDADE DE JERUSALÉM”


1) Jerusalém é o centro espiritual do mundo, e não Roma; e, nem menos o Vati­
cano. Todas as atenções do mundo Judaico e Cristão estão direcionadas para
Jerusalém. O próprio Jesus disse que, Jerusalém é a cidade do Grande Rei
(M t. 5.35).
2) Jerusalém fo i o lugar onde Jesus morreu e ressuscitou (Lc. 13.33; Mt. 28.1-6
e At. 1.4). Jerusalém foi o lugar onde Jesus ascendeu aos céus, e é por lá mes­
mo que Ele voltará em glória (At. 1.8-11 e Zc. 14.1-4). Jerusalém foi o lugar
que o Espírito Santo desceu sobre a Igreja no Dia de Pentecoste (At. 2.1-6).

3) Em At. 1.8, Jesus disse que, a evangelização mundial deve começar por Jeru­
salém.
336 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4) Em sentido espiritual, Jerusalém representa o quartel general onde adora­


mos e servimos a Deus. E na Igreja que congregamos, onde devemos esperar
a Promessa do Pai, até sermos revestidos do poder do Espírito Santo (At.
2.46-47 e At. 13.1-4).

3. “ATÉ QUE DO ALTO SEJAIS REVESTIDOS DE PODER”


1) A expressão “ revestir” , é o mesmo que “vestir” ; e, ser “ revestido” , é o mesmo
que “vestido” . A “veste” é um dos símbolos do Espírito Santo. Ser “revestido
de poder” , é o mesmo que “vestido de poder” . Em Jz. 6.34, a Bíblia diz que “0
Espírito do Senhor revestiu a G ideão” . Gideão foi “vestido” do Espírito do Se­
nhor.

2) Em At. 1.8, Jesus disse: “ Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito
Santo” .

3) Em Rm. 13.14, Paulo disse: “ Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” .


4) Em Ef. 6.10-11, está escrito: “ Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e
na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poder-
des ficar firmes contras as ciladas do diabo” . Pois, “vindo o inim igo como uma
corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira”
(Is. 59.19).

CONCLUSÃO: Precisamos do revestimento de poder para vencermos todo mal.


Em Lc. 10.19, Jesus disse: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões,
e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum” . Maior é o que está conos­
co!
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 37

XLIII - ESBOÇOS EM J OÃO


E sb o ço 2 5 3 - D ia 09 de S e te m b r o
Tema: O VERBO DIVINO
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de g ra ça e de verdade, e vim os a sua gló­
ria, g lo ria como do Unigèníto do P a í”~ jo. 1.14

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado de Jo. 1.14, é sem dúvida, um dos tesouros
mais valiosos da Bíblia. Nele está todo o resumo e mistério da Encarnação de Cristo.
Deus se fez carne e habitou entre nós. Eis um dos grandes mistérios da Teologia
Cristã. Ora, se o verbo é a palavra, Jesus Cristo é a Palavra de Deus encarnada.

1. JESUS CRISTO É 0 VERBO DIVINO

1) Em Jo. 1.1, está escrito: “ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus” . Aqui o “V erbo” , no original grego é “Logos” , que é
a própria expressão de Deus. Sendo Deus, Cristo é o Logos Divino, e a própria
“Expressão exata do seu Ser” (Hb. 1.2).

2) Hoje, Deus se comunica com o mundo através de Cristo, o Logos de Deus, o


Verbo Divino, e a Palavra de Deus (Veja Hb. 1.1-4).
3) O apóstolo João afirma que, os seus olhos viram, e as suas mãos apalparam o
Verbo da Vida, a Palavra da Vida, que é Cristo (lJ o . 1.1).
4) Em Ap. 19.13, está escrito que, João, ao contem plara Segunda Vinda do Cris­
to Glorioso, viu que “ o seu N om e se chama o Verbo de Deus” .

2. A PRÉ-EXISTÊNCIA DO VERBO DIVINO

1) O apóstolo João afirma que: “ Ele estava no princípio com Deus” (Jo. 1.2).
Esse princípio é, antes da Criação. Antes da Criação, Jesus Cristo já existia.
2) O sábio Salomão, inspirado por Deus, fala de Cristo, a Sabedoria de Deus per­
sonificada e pré-existente, dizendo: “ O Senhor me possuía no início de sua
obra, antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida,
desde o princípio, antes do com eço da terra” (Pv.8 .22-23).
3) Em CL. 1.15-17, Paulo afirma que: “ Ele é a Im agem do Deus invisível, o Pri­
m ogênito de toda Criação; pois, Nele, foram criadas todas as coisas, nos céus
e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer
principados, quer potestades. Tudo foi criado por m eio Dele e para Ele. Ele é
antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” .

4) Em Hb. 13.8, está escrito: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eterna­
m ente” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Verbo Divino, o Verbo de Deus, o Verbo da Vida, o


Verbo Criador de todas as coisas (Hb. 11.3).
3 38 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 5 4 - D ia 1 0 de S e te m b ro
Tema: EIS O CORDEIRO DE DEUS
E, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus!. /0. /.36

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, João Batista aponta o Cordeiro de Deus aos
seus discípulos. Desde a instituição da Lei de Moisés, milhares de cordeiros foram
oferecidos para fazer expiação pelos pecados do povo de Israel. Porém, aquele
Cordeiro que João estava apontando, não era apenas mais um cordeiro, era “0
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo. 1.29). A morte de Jesus serviu
para fazer expiação, não apenas pelo povo de Israel, mais pelos pecados do mun­
do inteiro.

1. JESUS CRISTO - 0 PERFEITO CORDEIRO PASCAL


1) A Festa da Páscoa instituída por Deus para celebrar a saída e libertação dos filhos
de Israel do Egito, consistia na morte do cordeiro pascal sem defeito, cujo sangue
serviría como um sinal redentor na verga e nos umbrais das portas de cada lar is­
raelita (Êx. 12.1-14).
2) Em 2Cr. 35.6, centenas de anos depois, o piedoso rei Josias ordenou o cum­
prim ento deste ritual na íntegra, dizendo: “ Im olai o cordeiro da páscoa; san-
tificai-vos e preparai-o para vossos irmãos, fazendo segundo a palavra do
Senhor, dada por interm édio de Moisés” .
3) Em Is. 53.7, 700 (setecentos) anos antes de Cristo, o profeta Isaías visualizou
a m orte expiatória de Cristo com o um cordeiro mudo, dizendo: “ Ele foi opri­
m ido e humilhado, mas não abriu a boca; com o cordeiro fo i levado ao mata­
douro; e, com o ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a
boca” .

4 ) Em Jo. 1.29, quando João Batista disse: “ Eis o Cordeiro de Deus, que tira 0
pecado do mundo” ; trouxe a memória dos judeus ali presentes, a imagem do
cordeiro providenciado por Deus em lugar de Isaque (Gn. 22.8-13); a imagem
do cordeiro pascal (Êx. 12.1-14); a imagem dos cordeiros sacrificados diaria­
mente no Tem plo pelos pecados do povo (Nm . 28.4); e, a imagem do cordeiro
mudo de Isaías (Is. 53.7).
5) Em ICo. 5.7, Paulo diz: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa,
como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi
imolado” .

2. JESUS CRISTO - 0 PERFEITO CORDEIRO REDENTOR


1) A lém de ser o perfeito Cordeiro Pascal dos Israelitas, Cristo é o perfeito Cor­
deiro Redentor do mundo inteiro. Em lP d . 1.18-19, está escrito: “ Sabendo
que não foi mediante coisas corruptíveis, com o prata ou ouro, que fostes res­
gatados do vosso fútil procedim ento que vossos pais vos legaram, mas pelo
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 39

precioso sangue, com o de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de


Cristo” .

2) Em Hb. 9.14, está escrito que: “Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espí­
rito Eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa
consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus V iv o !”
3) Em Ap. 1.5, está escrito que, Jesus Cristo é “À quele que nos ama, e, pelo seu
sangue, nos libertou dos nossos pecados” .
4) Em Ap. 13.8, Ele é o Cordeiro m orto desde a fundação do mundo, e possuidor
do Livro da Vida.

5) Em Ap. 22.14, está escrito: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas ves-
tiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito á árvore da
vida, e entrem na cidade pelas portas” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que tira e expurga o pecado do


Universo. Jesus Cristo é o Cordeiro Vencedor da morte e do inferno, Vencedor de
Satanás e de seus demônios, e o Cordeiro Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap.
1.18; Ap. 12.10-11; Ap. 17.14; Ap. 22.3).
3 40 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 2 5 5 - D ia 1 1 de S e te m b ro
Tema: A S LIÇÕES DO PRIMEIRO MILAGRE DE JE S U S
Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da C alíléía; m anifestou a sua glória,
e os seus discípulos creram Nele. Jo. 2 .11

INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica, revela o momento em que Jesus realizou


o primeiro milagre do seu Ministério terreno, em um casamento realizado na cida­
de de Caná da Galiléia. A transformação daquela água em vinho, e o ambiente es­
colhido para Jesus iniciar os seus milagres, podem nos trazer lições espirituais
importantes acerca do propósito de Deus para o homem.

1. A PRESENÇA DE JESUS NO CASAMENTO

1) A primeira lição importante que aprendemos com este m ilagre de Jesus, é a


presença do Senhor naquele casamento (Jo. 2.1-2). O texto diz que, “Jesus
também fo i convidado, com os seus discípulos, para o casamento” . Ainda
bem que, os noivos convidaram Jesus.

2) Em Jo. 15.5, Jesus disse: “Porque sem mim nada podeis fazer” . Há muitos ca­
sais que insistem em resolver os seus conflitos da sua própria maneira, e não
convidam Jesus para ajudá-los a resolver 0 problem a; e, por isso, nada se re­
solve, e os conflitos persistem.

3) A o acabar o vinho, Jesus transformou a água em vinho da m elhor qualidade,


e evitou os noivos passarem um grande vexam e perante os seus convidados
(Jo. 2.7-10). Quando Jesus está presente na família, os problemas se resol­
vem facilm ente, e muitos vexam es são evitados.

4 ) O ambiente escolhido por Jesus para dar início aos seus milagres na terra, nos
ensina que, o propósito de Deus para o hom em deve começar pela sua famí­
lia. Ele começou a humanidade com a primeira fam ília (Gn. 2.18-25); Ele rei­
niciou o mundo com a fam ília de N oé (Gn. 9.1); Ele prom eteu abençoar todas
as famílias da terra, através da fam ília de Abraão (Gn. 12.1-3); e, agora, Je­
sus dá início aos seus milagres em uma nova fam ília que estava sendo consti­
tuída (Jo. 2.1-11). Glórias a Deus!

2. A ÁGUA TRANSFORMADA EM VINHO

1) A segunda lição importante que aprendemos com este m ilagre de Jesus, é 0


fato da água ser transformada em vinho da m elhor qualidade (Jo. 2.7-10). 0
vinho, naquela cultura oriental, era uma bebida tão comum, com o é o café,
para nós os brasileiros. O vinho nas Escrituras, é sím bolo de alegria e prazer
(Ec. 9.7).

2) N o SL. 104.15, está escrito: “ O vinho, que alegra o coração do homem, o azei­
te, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 341

3) A falta de vinho naquela festa em Caná da Galiléia, acabaria com a alegria


dos convidados, e dos noivos. A o transformar a água em vinho, Jesus revelou
o seu desejo da alegria nunca se acabar no casamento (Ec. 9.11 e 10.19). Quan­
do Jesus está presente no nosso lar, todas as nossas necessidades são supridas
(Fp. 4.19).

4) No SL. 128.3-4, ao descrever a felicidade do lar do hom em que teme ao Se­


nhor, a palavra de Deus diz: “Tua esposa, no interior de tua casa, será com o a
videira frutífera; teus filhos, com o rebentos da oliveira, à roda da tua mesa.
Eis com o será abençoado o hom em que tem e ao Senhor!” . É da videira, que
se extrai o vinho. Portanto, a esposa deve ser uma fonte de alegria para o seu
marido, desde que bem cuidada por ele. A oliveira, é a árvore da vitalidade.
Portanto, Deus prom ete filhos saudáveis e fortes para o casal que tem e ao Se­
nhor.

CONCLUSÃO: Jesus abençoou aquele casamento em Caná da Galiléia, e ali come­


çou o seu primeiro milagre na terra, no seio da família. Deus tem compromisso de
abençoar a família. “ O Senhor te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperida­
de de Jerusalém durante os dias de tua vida. E verás os filhos de teus filhos e a paz
sobre Israel!” (SL. 128.5-6).
342 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 2 5 6 - D ia 1 2 de S e te m b ro
Tema: AU LA PARTICULAR COM O MESTRE DOS MESTRES
H avia, entre osfa riseu s, um homem cham ado Nícodemos, um dos prin cipais dos judeus.
Este, de noite, fo i ter com Jesus e lhe disse: R abi, sabem os que és M estre vindo da parte de
Deus; porque ninguém pode fa z e r estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Jo.
3 - 1-2
INTRODUÇÃO: O capítulo 3 do Evangelho de João revela o encontro de dois
mestres. De um lado, Jesus, o Mestre dos mestres; e, de outro lado, Nicodemos, um
mestre judeu. O primeiro é do céu; e, o segundo, da terra. O primeiro é celestial; e,
o segundo é terreno; o primeiro Divino; e, o segundo humano. E, deste diálogo, re­
sultou na pregação da maior mensagem do mundo - O Sermão do Novo Nascimen­
to (Jo. 3.1-16).

1. AULA SOBRE 0 NOVO NASCIMENTO


1) Em Jo. 3.1-2, está escrito que, Nicodem os, um dos principais mestres dos ju­
deus, foi ter com Jesus, de noite. Durante o dia, Jesus dava aulas e ensinava
para vastas multidões. Porém , quando um aluno não entendeu muito bem a
matéria, ele vai ao professor para uma consulta particular acerca do assunto.
Assim aconteceu com Nicodem os; ele fo i ao encontro de Jesus para dirimir as
suas dúvidas acerca do Reino de Deus.
2 ) A introdução da aula de Jesus, o Mestre dos mestres, foi a seguinte: “Em verda­
de, em verdade te digo: Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de
Deus” (Jo. 3.3).
3) Nicodem os, o mestre dos judeus, parecia aluno de primário diante de Jesus, o
Mestre dos mestres, e sem entender nada, perguntou: “ Como pode um ho­
mem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nas­
cer segunda vez?” (Jo. 3.4).
4 ) O Mestre dos mestres avalia o QI (Q uoficente Inteligente) de seu aluno, e de­
vo lve a pergunta a Nicodem os, dizendo: “Tu és mestre em Israel e não com­
preende estas coisas? .Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como
crereis, se vos falar das celestiais?” (Jo. 3.10,12).
5) Em IC o. 2.14-16, está escrito: “ Ora, o hom em natural não aceita as coisas do
Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas
se discernem espiritualmente. Pois, quem conheceu a mente do Senhor, que
o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo” . Aleluia!

2. AULA SOBRE 0 MAIOR AMOR DO MUNDO

1) A segunda aula que o M estre dos mestres deu a Nicodem os, foi acerca do ma­
ior am or do mundo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o
seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna” (Jo. 3.16). Aqui temos o ponto mais alto dessa aula particular
que Nicodem os recebeu do Mestre dos mestres. Agora, Nicodem os passou a
PR. ERIVALDO DE JESUS 343

entender o que significa nascer de novo; nascer de novo, é receber no coração


o transbordante am or de Deus pela humanidade, e crer em Jesus Cristo, o
Unigênito Filho de Deus, para receber a vida eterna (Jo. 3.15).
2) Em Jo. 7.45-51, no meio de tantas opiniões do povo e das principais autoridades
judaicas acerca de Jesus, Nicodemos já se mostra fisgado pela mensagem de Je­
sus, o Mestre dos mestres, e, mesmo que timidamente, começa a defender a cau­
sa de Cristo.
3) Em Jo. 19.39, Nicodem os, já não consegue mais disfarçar a sua fé no Mestre
dos mestres, e presta-lhe uma grande hom enagem por ocasião da m orte de
Jesus.
4) Em Jo. 15.13, Jesus disse: “Ninguém tem maior am or do que este: de dar al­
guém a própria vida em favor dos seus am igos” .
5) Em Rm. 5.8, está escrito que: “Deus prova o seu próprio am or para conosco
pelo fato de ter Cristo m orrido por nós, sendo nós ainda pecadores” .

CONCLUSÃO: Neste encontro particular entre Jesus e Nicodemos, quem ganhou


foi todos nós. Pois, neste encontro de alto nível entre dois Mestres, Jesus falou da
necessidade indispensável do homem nascer de novo para entrar no Reino de Deus,
e proferiu João 3.16, que é o texto Áuréo da Bíblia, onde é revelado o maior amor
do mundo.
344 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 257 - D ia 13 de S ete m b ro


Tema: O IMENSURÁVEL AMOR DE DEUS
Porque Deus am ou ao m undo de ta l m aneira que deu o seu Filho Unígêníto, p a ra que
todo o que nele crê não pereça, m as tenha a víaa eterna. Jo. 3 .16

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado de João 3.16, nós temos todo o resumo do
Plano de Deus para a Salvação da Humanidade. Aqui temos, o maior amor do mun­
do, o inexplicável amor de Deus pelo homem. Este é o texto sagrado mais citado, e
mais conhecido da Bíblia. Somente este texto, já é o suficiente para o homem crer, e
receber vida eterna.

1. A GRANDEZA DO AMOR DE DEUS


1) Quando Jesus diz que Deus amou ao mundo “de tal maneira”, significa “de
uma maneira inexplicável” . A grandeza e imensidão do am or de Deus, é in­
comparável, inigualável e insondável (lJ o . 3.1).
2) Em Ef. 3.18-19, Paulo fala que, devem os com preender com todos os santos,
“ qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer 0
am or de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de
toda a plenitude de Deus” .
3) Em Jo. 15.13, Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar al­
guém a própria vida em favor dos seus am igos” .
4) Em IC o. 13.13, está escrito que: “Agora, pois, perm anecem a fé, a esperança
e o amor, estes três; porém o maior destes é o am or” .

2. A ETERNIDADE E PERFEIÇÃO DO AMOR DE DEUS

1) Em Jr. 31.3, está escrito: “ Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo:


Com am or eterno te amei; também com am ável benignidade te atrái” .
2) Em Os. 11.4, está escrito: “Atraí-os com cordas humanas, laços de amor, fui
para eles com o quem alivia o ju go de sobre as suas queixadas e me inclinei
para dar-lhes de com er” .
3) Em Is. 43.25, está escrito: “Eu, Eu mesmo, Sou o que apago as tuas transgres­
sões por am or de m im e dos teus pecados não me lem bro” .
4 ) Em CL. 3.14, está escrito: “Acim a de tudo isto, porém, esteja o amor, que é 0
vínculo da perfeição” .

CONCLUSÃO: O amor de Deus é grande, eterno, perfeito e imensurável. O amor


de Deus é grande, porque, é a maior de todas as virtudes cristãs (IC o . 13.13); 0
amor de Deus é eterno, porque, a misericórdia do Senhor é de eternidade a eterni­
dade (SL. 103.17); o amor de Deus é perfeito, porque, Deus é amor (lJ o . 4.8); e, 0
amor de Deus é imensurável, porque, as suas dimensões são infinitas (Ef. 4.18-19).
Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 345

Esboço 258 - D ia 14 de S e te m b ro
Tema: ECONTRANDO-SE COM A FONTE DA VIDA
Estava a lí a fon te de Jacó. Cansado da viagem , assentara-se Jesus junto à fonte, p o r volta
da hora sexta. N isto veio um a m ulher sam arítana tira r água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de
beber. Jo. 4 .6 -j

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, nós vamos aprender sobre o encontro


que Jesus teve com uma mulher samarítana. Os capítulos 3,4 e 5 do Evangelho de
João, nos revelam o encontro individual de três pessoas com Jesus: Nicodemos (Jo.
3.1- 2); a Mulher Samarítana (Jo. 4.1-7); e, o paralítico do Tanque de Betesda (Jo.
5.1- 9). O encontro de Nicodemos com Jesus, nos ensina que, os intelectuais também
precisam de Jesus. O encontro da Mulher Samarítana com Jesus, nos revela que, os
discriminados da sociedade também precisam de Jesus; e, o encontro do paralítico de
Betesda com Jesus, nos revela que, os deficientes físicos também precisam de Jesus.
Todos nós precisamos de Jesus. Sejam ricos e pobres, sejam sábios ou ignorantes, se­
jam religiosos ou ateus, todos precisam de Jesus.

1. JESUS CRISTO É A FONTE DA VIDA


1) Jesus Cristo é a Fonte da Vida. Ele mata a sede espiritual do mundo inteiro. A
mulher samarítana fo i buscar água na Fonte de Jacó, e encontrou-se com Je­
sus - A Fonte da Vida (Jo. 4.6-7).
2) Em Jo. 4.13-14, Jesus disse a mulher samarítana: “ Quem beber desta água
tornará a ter sede; aquele, porém , que beber da água que Eu lhe der nunca
mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a
jorrar para a vida eterna” .
3) Em Jo. 7.37, Jesus disse: “ Se alguém tem sede, venha a mim e beba” .
4) Em Jr. 17.13, está escrito que, o Senhor é a Esperança de Israel, “A Fonte das
águas vivas” .

2. LEVANDO ÁGUA AO ENCONTRO DO SEDENTO


1) Em Jo. 4.28-30, está escrito que, após receber a água da vida oferecida por
Jesus, a mulher deixou o seu cântaro, e foi correndo levar a mensagem de
Cristo ao povo da sua cidade, e eles vieram sedentos ao encontro de Jesus, e
receberam a Jesus como o Salvador do mundo (Jo. 4.39-42).
2) Precisamos oferecer desta Água da Vida ao mundo sedento. Pois, em Is.
21.14, está escrito: “ Saí, com água, ao encontro dos sedentos” . Nós, os salvos,
que já recebem os desta Água Viva, devem os levar desta água ao encontro dos
sedentos.
3) Em Is. 44.3, o Senhor faz uma promessa, dizendo: “ Porque derramarei água
sobre os sedentos e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a
tua posteridade e a minha benção, sobre os teus descendentes” .
4) Em Ap. 21.6, o Senhor diz: “ Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da
água da vida” .

CONCLUSÃO: A Mulher Samarítana saiu de casa para buscar água natural, e aca­
bou encontrando-se com a Água da Vida. Jesus Cristo é a Fonte das Águas Vivas.
Ele é o Pão Vivo e a Água Viva.
346 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 259 - D ia 15 de S e te m b ro
Tema: A DIFERENÇA ENTRE O
FALSO E O VERDADEIRO ADORADOR
M as vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o P a i em espíri­
to e em verdade; porque são estes que o P a i procura p a ra seus adoradores. Jo. 4 .2 3

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus fala dos verdadeiros adora­
dores que o Pai procura. Ora, se o Pai procura os verdadeiros adoradores, é porque,
existe os falsos adoradores. Porém, existe uma grande diferença entre os verdadei­
ros adoradores, e os falsos adoradores.

1. CAIM E ABEL - 0 FALSO E 0 VERDADEIRO ADORADOR


1) Nós temos em Caim e Abel, 0 protótipo do falso e do verdadeiro adorador (Gn.
4.1-6).
2) O falso adorador é invejoso (C aim ), e não fica satisfeito com o bom desempe­
nho do verdadeiro adorador (A b e l).
3) O falso adorador é assassino de profetas (C aim ); ele tenta prejudicar e acabar
com a vida do verdadeiro adorador (A b el).
4 ) O falso adorador é do M aligno (C aim ); ele aparenta ser do Senhor, porém, é
do M aligno (lJ o . 3.12).
5) O falso adorador finge que adora, e, por isso, a sua adoração é em vão. Em
Mt. 15.7-9, Jesus disse: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu cora­
ção está longe de mim. E em vão me adoram.. ” . O falso adorador mostra uma
piedade apenas de fachada.

2. A ATITUDE DOS VERDADEIROS ADORADORES


1) A atitude do verdadeiro adorador, é bem diferente do falso adorador. O ver­
dadeiro adorador fica feliz com o sucesso dos outros (SL. 35.27).
2) O verdadeiro adorador é um grande incentivador de outros profetas e adora­
dores sinceros (At. 11.22-26). Barnabé incentivou a Paulo e tantos outros ir­
mãos.
3) O verdadeiro adorador é do Senhor, e a Ele adora em espírito e em verdade, e
alegra-se na presença do Senhor (2Sm. 6.20-22).
4 ) O verdadeiro adorador, adora ao Senhor na beleza da sua santidade (SL.
96.9).
5) O verdadeiro adorador, adora a Deus em espírito e em verdade, pois, em Fp.
3.3, Paulo afirma que, nós “ adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriam os em
Cristo Jesus, e não confiam os na carne” . O verdadeiro adorador, adora a
Deus em espírito e em verdade.

CONCLUSÃO: Em um mundo de tantos genéricos e imitadores do que é original e


verdadeiro, precisamos ter o Espírito de Deus, para sabermos discernir o verdadei­
ro adorador, e o falso adorador; a verdadeira unção, e a falsa unção. O apóstolo
João afirma que, a Unção que recebemos do Senhor “é verdadeira, e não é falsa”
(lJ o . 2.27). Portanto, a unção do falso adorador, é também falsa. Porém, a Unção
do verdadeiro adorador, é também verdadeira. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 47

Esboço 260 - D ia 16 de S e te m b ro
Tema: O SALVADOR DO MUNDO
E d izia m à m ulh er: ]a não é pelo que disseste que nós crem os, p o rq u e nós m esm os o
temos ou vido e sabem os que este é verdadeiram en te o C risto, o S a lv a d o r do m undo.
]o. 4 .4 2

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela o mom ento em que os samaritanos,


após ouvirem o testemunho da Mulher Samaritana acerca do Cristo, foram cor­
rendo ao encontro de Jesus; e, ao verem os seus sinais e ouvirem as suas palavras,
não tiveram dúvidas, ao confessá-lo, dizendo: “Já agora não é pelo que disseste
que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é ver­
dadeiramente o Salvador do mundo” (Jo. 4.42). Quando um hom em ou uma mu­
lher tem um encontro com Cristo, grandes transformações acontecem. Apesar da
baixa reputação daquela mulher perante a sociedade samaritana, as pessoas acre­
ditaram na sua transformação, e deram crédito ao seu testemunho sobre a Pessoa
de Jesus.

1. JESUS CRISTO É 0 SALVADOR DO MUNDO


1) Os samaritanos atraídos pelo testemunho daquela mulher de Sicar, recebe­
ram a Cristo com o o Salvador do mundo (Jo.4.42) .Tanto Deus-Pai como
Deus-Filho, são chamados de Salvador nas Escrituras (Tt. 1.3-4).
2) Várias pessoas nas Escrituras, ou através da história, poderíam receber 0 títu­
lo de salvador ou libertador, por terem salvado ou libertado uma pessoa, um
povo, ou uma nação da opressão de algum inim igo opressor (Jz. 3.9; 2Rs.
13.4-5 etc.). Porém, Jesus é o Salvador do mundo inteiro (lJ o . 4.14).
3) Em Gn. 41.45, está escrito que, Faraó chamou a José de “ Zafenate-Panéia” ,
que significa “ salvador do m undo” , pelo fato de José ter elaborado um plano
de previdência inteligente para salvar o mundo da fom e. Porém, somente Je­
sus é que pode salvar o mundo de verdade. Ele é o Pão V ivo que desceu do
céu para matar a fom e espiritual do mundo inteiro (Jo. 6.48-51).
4) Somente Ele pode dizer: “Eu, Eu sou o Senhor, e fora de m im não há salva­
dor” (Is. 43.11).

5) Somente Ele pode dizer: “ Olhai para m im e sede salvos, vós, todos os limites
da terra; porque Eu sou Deus, e não outro” (Is. 45.22).

2. JESUS CRISTO É SALVADOR POR EXCELÊNCIA


1) Jesus Cristo é o Salvador do mundo por excelência. Ele já nasceu Salvador
(Lc. 2.10-11).

2) Em At. 13.23, Paulo afirma que, da descendência de Davi “ conform e a pro­


messa, trouxe Deus a Israel o Salvador, que é Jesus” .
348 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3) Em At. 4.12, Pedro afirma que: “N ão há salvação em nenhum outro, porque


abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo
qual importa que sejamos salvos” .

4) Em lJo. 4.14, João também diz: “ E nós temos visto e testemunhamos que o
Pai enviou o seu Filho com o Salvador do mundo” .

5) Em Tt. 2.13, está escrito: “Aguardando a bendita esperança e a manifestação


da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” .

CONCLUSÃO: Solon Lopes é celebrado como o libertador do paraguai; Simom


Bolivar é celebrado como o libertador da Venezuela; San Martin como o libertador
da Argentina; Francisco Pizarro é celebrado como o conquistador do Peru; Hernan
Cortés como o conquistador do México; Guilherme de Normândia como o conquis­
tador da Inglaterra; e, George Washington como o Herói da Independência Ameri­
cana. Porém, Jesus Cristo é celebrado como o Salvador, o Libertador e
Conquistador da Humanidade. Ele é o Libertador do império das trevas, e o Con­
quistador do império da morte. Jesus Cristo é o Salvador do mundo. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 349

Esboço 261 - D ia 17 de S e te m b ro
Tema: CHEGOU A SUA VEZ DE SER ABENÇOADO
Estava alí um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus, vendo-o à íta d o e sabendo que
estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado? Respondeu-lhe o enfermo:
Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, en­
quanto eu vou, à sce outro antes de mim. Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e
anda. Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia
era sábado. Jo. 5.5-g
INTRODUÇÃO: Esta passagem bíblica revela a história do paralítico do Tanque
de Betesda. Esta história nos ensina acerca da paciência, perseverança, e esperança
do milagre acontecer a qualquer momento. Todos os doentes estavam na fila de es­
pera, aguardando o m over das águas, e na expectativa de chegar a sua vez de ser
curado. Após um longo período de espera, chegou a vez daquele homem ser aben­
çoado.

1. ESPERANDO COM PACIÊNCIA E PERSEVERANÇA


1) O paralítico de Betesda podería ter desistido há muito tempo. Pois, quando
chegava a sua vez de ser abençoado, outra pessoa roubava a sua vez, e ele
voltava para a fila de espera (Jo. 5.5-7).
2) Por 38 anos, aquele hom em padecia daquela enferm idade. Foi muito tempo
de espera e perseverança (Jo. 5.5).
3) Até que, chegou a sua vez de ser curado por Jesus, e ninguém mais pôde rou­
bar a sua benção (Jo. 5.8-9).
4) No SL. 40.1, está escrito: “ Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou
para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-m e de um lago horrível, de um charco
de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firm ou os meus passos” . Isso se
cumpriu literalm ente na vida daquele homem.

2. QUANDO CHEGA A NOSSA VEZ DE SER ABENÇOADO NINGUÉM IMPEDE


1) Quando chegou o m om ento do paralítico de Betesda ser curado, ninguém
conseguiu im pedir a sua benção. O texto diz que “Im ediatamente, o hom em
se viu curado, e, tom ando o leito, pôs-se a andar..” (Jo. 5.9). Ele já havia es­
perado muito. A sua cura foi total e sem mais demora.
2) Os demais doentes continuaram na fila dos alpendres, até que um anjo agi­
tasse as águas (Jo. 5.2-4). Porém , quando chegou a vez daquele homem, nem
interm ediário o Senhor mandou; Ele mesmo ordenou a benção (Jo. 5.6-8).
3) Em Is. 41.13, o Senhor mesmo diz: “ Porque Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo
pela mão direita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo” .
4) Em Is. 43.13, o Senhor mesmo diz: “Ainda antes que houvesse dia, Eu sou; e
ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando Eu, quem
im pedirá?” . Antes de chegar a sua vez, outras pessoas im pediram aquele ho­
m em de receber a cura, e entrou na sua frente. Porém , quando Deus resolve
operar, ninguém pode impedir. Aleluia!

CONCLUSÃO: Esteja certo meu irmão, que, quando chegar a sua vez de ser aben­
çoado, ninguém irá impedir; ninguém irá atravessar na sua frente. A benção será
completa e sem demora.
350 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 262 - D ia 18 de S e te m b ro
Tema: JESUS CRISTO É O PÃO DA VIDA
Eu sou o Pão da Vida. Jo. 6.48

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós encontramos uma das sete grandes de­
clarações que, 0 Grande “Eu Sou” faz no Evangelho de João. Através desta declara­
ção, o Senhor Jesus começa a se identificar com o Grande “Eu Sou” que apareceu a
Moisés na sarça ardente (Êx. 3.14). A o se identificar como o “Pão da Vida”, o Se­
nhor Jesus se apresenta como o Alim ento Universal do homem. O pão é o alimento
mais consumido e mais universalmente conhecido pelo homem. Jesus é o Alimento
Espiritual que mata a fom e do mundo inteiro.

1. A IMPORTÂNCIA DO PÃO PARA 0 HOMEM

1) O “pão” é citado na Bíblia com vários significados. Quando a Bíblia fala de


“pão” , está se referindo a algo muito mais profundo do que uma simples massa
de trigo. Em Gn. 3.19, o pão é citado pela primeira vez dos lábios do próprio
Senhor Deus. O “pão” , neste caso, se refere a todas as necessidades básicas da
família.
2) Em Gn. 14.18, Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e
vinho a Abraão. Pão é o alimento universal do hom em; e o vinho, é também
uma bebida universal. Mais tarde, vamos ver o Senhor Jesus dando um gran­
de significado espiritual a estes dois elem entos importantes.
3) Em Êx. 16.4, o Senhor prom ete enviar chuva de pão para alimentar diaria­
mente o seu povo no deserto.
4 ) Em Êx. 23.25, O Senhor faz uma promessa ao seu povo, dizendo: “ Servireis
ao Senhor, vosso Deus, e Ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e tirará do
vosso m eio as enferm idades” .
5) N o SL. 104.15, está escrito que, o vinho alegra o coração do homem, o azeite
dá brilho ao seu rosto, e o pão fortalece o seu coração e sustenta as suas for­
ças.
6) Em Mt. 6.11, Jesus ensinou na “ Oração do Pai Nosso” , conhecida universal­
mente, a pedirmos “ O pão nosso de cada dia” .
7) Em Mt. 14.13-21, Jesus multiplica pães e peixes e alimenta uma grande mul­
tidão.

2. 0 SIGNIFICADO ESPIRITUAL DO PÃO

1) D evido a sua grande importância universal, o pão nos traz muitos significa­
dos espirituais nas Escrituras. O profeta Amós já havia profetizado que, a Pa­
lavra de Deus seria tão desejada com o pão e água (Am . 8.11).
PR. ERIVALDO DE JESUS 351

2) Em Mt. 4.4, Jesus disse que: “ Não só de pão viverá o homem, mas de toda pa­
lavra que procede da boca de Deus” .

3) Em Mt. 26.26-30, Jesus dá um novo significado ao pão e o vinho, usando-os


com o os dois elem entos da Santa Ceia; o pão sim bolizando o seu Corpo parti­
do por nós, e o vinho representando o seu Sangue derram ado por nós.
4) Em Jo. 6.35, Jesus disse: “ Eu sou o Pão da Vida; o que vem a mim jam ais terá
fom e; e o que crê em mim jamais terá sede” .

5) Em Jo. 6.54-55, Jesus confirma a significação espiritual do pão e do vinho na


Santa Ceia, dizendo: “ Quem com er a minha carne e beber o meu sangue tem
a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verda­
deira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida” .
6) Em IC o. 10.16, Paulo afirma que, o pão que partimos na Santa Ceia, é o Pão
da Comunhão com Cristo.

7) Cristo é o nosso Alimento Eterno (Jo. 6.51), e também a nossa Bebida Eterna
(Jo. 4.14).

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Alimento que mata a fom e espiritual do mundo.


Ele é o Pão Vivo que desceu do céu, o Pão da Vida, o Alimento Eterno, o Maná
Escondido, e a Árvore da Vida (Ap. 2.7,17).
352 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 2 6 3 - D ia 1 9 de S e te m b ro
Tema: O MAIOR PREGADOR DA HISTÓRIA
Responderam eles: ]am ais alguém fa lo u como este homem. )o. j.4 6

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela o momento em que os guardas foram


prender Jesus, por ordem das autoridades judaicas, e desistiram de cumprir o manda­
do de prisão, após ficarem maravilhados com a pregação de Jesus. Jesus é o maior Pre­
gador da história. Ninguém jamais pregou como Ele. Jesus é o maior Mestre da
história. Ninguém jamais ensinou como Ele. Jesus é maior do que todos mestres e ensi-
nadores da história.

1. JESUS É 0 PREGADOR MAIS SÁBIO DA HISTÓRIA

1) Em Mt. 12.42, Ele mesmo disse: “ E eis aqui está quem é maior do que Salo­
m ão” . Salomão foi o maior sábio da antiguidade. Seu nom e ficou associado a
própria sabedoria. Porém , Jesus é m aior do que Salomão.
2) Salomão ficou conhecido também com o um grande pregador. Em Ec. 12.10,
ele mesmo diz: “Procurou o Pregador achar palavras agradáveis e escrever
com retidão palavras de verdade” .
3) Mesmo sem saber, Salomão escreveu acerca de Cristo, e a Ele atribuiu a sabe­
doria dos sábios, dizendo: “As palavras dos sábios são como aguilhões, e
com o prego bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo Único Pastor”
(Com pare Ec. 12.11 com Jo. 10.14,16).
4 ) Em Lc. 2.42-47, está escrito que, aos doze anos de idade, Jesus era admirado
pela sua inteligência, e já estava entre os doutores.
5) Em Pv. 8.1-36, Salomão escreveu acerca de Cristo, o Logos Eterno, a Inteli­
gência em Pessoa, e o Arquiteto da Sabedoria de Deus.
6) Jesus Cristo é m aior do que Salomão, porque, em Cristo “ todos os tesouros da
sabedoria e do conhecim ento estão ocultos” (CL. 2.3).

2. JESUS É 0 PREGADOR MAIS CONVINCENTE DA HISTÓRIA

1) A mensagem que Jesus pregava convencia todas as pessoas. Em Mt. 7.28-29,


está escrito que, quando Jesus acabou de pregar o seu mais famoso sermão, 0
Sermão do Monte, as multidões estavam maravilhadas da sua doutrina; “Por­
que Ele as ensinava com o quem tem autoridade e não como os escribas” .
2) A pregação de Jesus possuía muita graça e unção; pois, em LC. 4.22, está es­
crito que: “Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de
graça que lhe saiam dos lábios” .

3) A pregação de Jesus era acompanhada de sabedoria e milagres, a ponto das


pessoas ficarem perguntando: “Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E
como se fazem tais maravilhas por suas mãos?” (Mc. 6.2).
PR. ERIVALDO DE JESUS 353

4) A pregação de Jesus atingia todas as classes de pessoas. Para os agricultores,


Ele ensinava sobre o Semeador, o jo io e o trigo, o grão de mostarda, a vinha,
a figueira, a videira (M t. 13.1-43; Mt. 20.1-16; Jo. 15.1 etc.). Para os com er­
ciantes e banqueiros da cidade, Ele falava de tesouro guardado, pérola de
grande valor, negociação de talentos, aplicação financeira, etc (Mt.
13.44-46; Mt. 25.14-27 etc). Para os pescadores, pobres e necessitados, Ele
falava de pesca, de causas na justiça, de pagam ento de dívidas, de recebi­
mento de salários, e de direitos trabalhistas (Mt. 13.47-49; Mt. 18.23-35; Mt.
20.1-16; Lc. 18.1-8 etc.). Portanto, Jesus atingia a todos os corações com a
sua mensagem.

5) De acordo com Jn. 3.1-10, apesar de sua relutância, Jonas foi o pregador
mais convincente dos profetas vetero-testam entários; porém, Jesus é maior
do que Jonas (M t. 12.41).
6) De acordo com Jo. 7.46, os guardam que foram prender Jesus, voltaram con­
vencidos da sua pregação, dizendo: “ Nunca hom em algum falou assim como
este hom em ” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o maior Pregador da história. Em IC o. 1.22-24, Pau­


lo diz: “Porque os judeus pedem sinais, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pre­
gamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os
gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a
Cristo, poder de Deus e Sabedoria de Deus” .
354 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 6 4 - D ia 20 de S e te m b ro
Tema: O ILUMINADOR DO UNIVERSO
De novo lhes fa la v a Jesus, dizendo: Eu sou a luz do m undo; quem me segue não andará
nas trevas ; pelo contrário, terá a luz da vida. Jo. 8 .12

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Jesus continua se identificando como 0


Grande “Eu Sou” de Êxodo 3.14, e faz mais uma grande declaração Divina, dizen­
do: “Eu sou a Luz do mundo” . A luz é a fonte de toda claridade, iluminação, brilho e
fulgor. A luz é símbolo de entendimento e esclarecimento. A luz é também símbolo
da própria vida; pois, o nascer de uma criança é conhecido com “dá à luz” . Uma
mulher que teve um filho, é uma mulher que deu á luz (Gn. 21.2). Jesus é tudo isso,
e muito mais. Ele é a Luz da Vida, a Luz que dissipa todas as trevas, a Luz do conhe­
cimento e da inteligência. Ele é a Luz que liberta o homem das trevas da ignorância
espiritual, e ilumina o seu entendimento acerca de Deus.

1. JESUS É A LUZ DA VIDA

1) Em Jo. 1.4, João afirma que: “Nele, estava a vida e a vida era a Luz dos ho­
mens” .
2) Em Jo. 1.9, está escrito que, Jesus é a verdadeira Luz que ilumina todo ho­
m em que vem ao mundo.
3) Em Jo. 9.5, Jesus voltou a dizer: “Enquanto estou no mundo, sou a Luz do
m undo” .
4 ) Em Mt. 5.13-16, Jesus transmitiu a sua luz para a Igreja, dizendo: “Vós sois a
luz do mundo.Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que ve­
jam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” .
5) N o SL. 118.27, está escrito: “ O Senhor é Deus, Ele é a nossa Luz” .
6) N o SL. 27.1, Davi disse: “ O Senhor é a minha Luz e a minha Salvação; de
quem terei m edo? O Senhor é a Fortaleza da minha vida; a quem tem erei?” .
7) Em Jó 33.28, está escrito que: “Deus redimiu a minha alma de ir para a cova;
e a minha vida verá a luz” .

2. JESUS É A LUZ DO CONHECIMENTO

1) Jesus veio ao mundo para tornar claro ao hom em o conhecim ento da salva­
ção. Ele veio para iluminar a mente humana, e libertar o hom em das trevas
da ignorância espiritual. Em 2Co. 4.4, está escrito que: “ O deus deste século
cegou o entendim ento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do
Evangelho da glória de Cristo, o qual é a Im agem de Deus” . A maioria das
pessoas que são evangelizadas, possuem um conhecim ento mínimo de Deus,
PR. ERIVALDO DE JESUS 355

e do Evangelho de Cristo. O que lhes falta muitas vezes, não é o conhecim en­
to de Cristo; mas sim, a fé em Cristo.

2) Em Jo. 3.19, está escrito que: “ O julgam ento é este: Que a Luz veio ao mun­
do, e os homens amaram mais as trevas do que a Luz; porque as suas obras
eram más” .
3) Em 2Co. 4.6, está escrito que, Deus disse: “Das trevas resplandecerá a Luz,
Ele mesmo resplandecerá em nosso coração, para iluminação do conheci­
mento da glória de Deus, na face de Cristo” .
4) Em lJo. 1.5, está escrito que: “ Deus é Luz, e não há N ele treva nenhuma” .
5) Em lJo. 2.8, está escrito que: “As trevas se vão dissipando, e a verdadeira Luz já
brilha” .

6) Em Jo. 12.36, Jesus disse: “ Enquanto tendes a Luz, crede na Luz, para que
vos torneis filhos da Luz” .

7) Em At. 26.18, está escrito que, Jesus se manifestou para abrir os nossos olhos
e nos converter das trevas para a Luz, e da potestade de Satanás para Deus.
Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Candelabro que ilumina o Tem plo, a Lâmpada que
se acende no escuro, a Candeia que brilha em lugar tenebroso, a Luz que dissipa to­
das as trevas, e o Farol que ilumina o mundo inteiro. Glórias a Deus!!!
356 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 6 5 - D ia 2 1 de S e te m b ro
Tema: O LIBERTADOR DOS ESCRAVOS DO PECADO
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeíramente sereis livres. Jo. S.jz

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, de­
clara a sua autoridade como Libertador dos escravos do pecado. Jesus Cristo é o Li­
bertador dos oprimidos. O homem só se torna livre, quando é liberto por Cristo. 0
homem não tem forças para se libertar sozinho. Somente Cristo pode libertar ver­
dadeiramente o homem.

1. JESUS CRISTO É 0 LIBERTADOR DO MUNDO

1. Jesus Cristo é o Libertador da humanidade. Em Is. 61.1-2, o profeta Isaías já


havia profetizado sobre a Missão libertadora do Filho de Deus.
2) Em Lc. 4.18-19, Jesus Cristo assumiu a sua Missão libertadora, dizendo: “0
Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os
pobres; enviou-m e para proclam ar libertação aos cativos e restauração da
vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitá­
vel do Senhor” .
3) Em 2Sm. 22.2, está escrito que, Davi, após ser libertado várias vezes dos seus
inimigos, reconheceu ao Senhor com o o seu Libertador, dizendo: “ O Senhor
é a minha Rocha, a minha Cidadela, o meu Libertador” .
4 ) Em Rm. 11.26, está escrito que: “Virá de Sião o Libertador e Ele apartará de
Jacó as impiedades” .
5) Em CL. 1.13, está escrito que: “ Ele nos libertou do im pério das trevas e nos
transportou para o reino do Filho do seu am or” .

2. JESUS CRISTO É 0 LIBERTADOR DOS ESCRAVOS DO PECADO

1) Somente Jesus Cristo tem autoridade para libertar o hom em do pecado; por­
que, Ele venceu o pecado (Jo. 8.46 e Hb. 4.15).
2) Em Ap. 1.5, está escrito que, Jesus Cristo é “Aquele que nos ama, e, pelo seu
sangue, nos libertou dos nossos pecados” .
3) Em Rm. 6.18, está escrito que: “Uma vez libertados do pecado, fostes feitos
servos da justiça” .
4 ) Em GL. 5.1, está escrito que: “ Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.
Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a ju go de escravidão”.
5) Em Jo. 8.32, está escrito: Έ conhecereis a verdade, e a verdade vos liberta­
rá” . Jesus Cristo é a verdade que liberta.

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Libertador do homem. É o Libertador do domínio


de Satanás. Jesus Cristo é o Libertador da escravidão do pecado. E o Libertador do
inimigo opressor. Ele veio para libertar os cativos (At. 10.38 e Lc. 11.20-22).
PR. ERIVALDO DE JESUS 357

Esboço 266 - D ia 22 de S e te m b ro
Tema: CRISTO É O MODELO PARA TODOS OS PASTORES
Eu sou o Bom Pastor. O Bom P asto r dá a vida pelas ovelhas, /o. 10 .11
INTRODUÇÃO: Esta é a quarta grande declaração do Grande “Eu Sou” no Evan­
gelho de João (Jo. 6.48; Jo. 8.12; Jo. 10.9 e Jo. 10.11). Sendo o “Bom Pastor” , Je­
sus Cristo é o modelo perfeito para todos os pastores. Ele é o Pastor Perfeito de
Israel, e o Pastor Perfeito da sua Igreja. Ele é o Bom Pastor que Davi se referiu, di­
zendo: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará” (SL. 23.1).

1. A DIFERENÇA ENTRE 0 BOM E 0 M AU PASTOR


1) Quando Jesus disse: “ Eu Sou o Bom Pastor” (Jo. 10.11), Ele já denuncia de
form a indireta o “mau pastor” ; e, nos versículos seguintes, Ele já numera al­
gumas características negativas do “ mau pastor” (Jo. 10.12-13).
2) O Bom Pastor, dá a sua vida pelas ovelhas. Porém , o mau pastor, deixa as o ve­
lhas perderem a vida nas maõs dos lobos.
3) O Bom Pastor, cuida e protege as ovelhas do lobo. Porém , o mau pastor,
abandona as ovelhas e foge do lobo.
4) O Bom Pastor, cuida bem das ovelhas (Ez. 34.12). Porém, o mau pastor, des-
trói e dispersa as ovelhas (Jr. 23.1-2).
5) O Bom Pastor, apascenta as ovelhas em bons pastos, e busca as que estão des­
garradas (Ez. 34.14-16). Porém , o mau pastor, apenas usufrui das ovelhas;
mas não apascentam as ovelhas (Ez. 34.2-3). Que o Senhor nos guarde!
6) O Bom Pastor, apascenta as ovelhas com conhecim ento e com inteligência
(Jr. 3.15). Porém , o mau pastor, é estúpido e não busca ao Senhor; por isso
não prosperam (Jr. 10.21).

2. JESUS CRISTO - 0 BOM PASTOR


1) Jesus Cristo é o Bom Pastor; porque, em Mt. 9.36, está escrito que: “Vendo
Ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas
com o ovelhas que não tem pastor” .
2) Jesus Cristo é o Bom Pastor; porque, em lP d . 2.25, está escrito que, estáva­
mos “ desgarrados com o ovelhas; agora, porém, vos converteste ao Pastor e
Bispo da vossa alma” .
3) Jesus Cristo é o Bom Pastor; porque, em Ez. 34.12, está escrito: “Porque as­
sim diz o Senhor Deus: Eis que Eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as
buscarei” .
4) Jesus Cristo é o Bom Pastor; porque, em Hb. 13.20, está escrito que, Ele se
tornou “ o Grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança” .
5) Jesus Cristo é o Bom Pastor; porque, em Is. 40.11, está escrito que: “ Como
Pastor, apascentará o seu rebanho; entre seus braços recolherá os cordeiri-
nhos e os levará no seu seio; as que amamentam Ele guiará mansamente” .
6) Jesus Cristo é o Bom Pastor; porque, em lP d . 5.4, está escrito que: “ Logo que
o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória” .
Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o M odelo Perfeito para todos os pastores. Quem qui­
ser mudar a imagem negativa de “mau pastor”, basta começar a imitar o Bom Pas­
tor. Em Ef. 5.1, está escrito: “ Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” .
358 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 267 - D ia 23 de S e te m b ro
Tema: PARA JESUS NA D A ESTÁ PERDIDO
Disse, pois, M arta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não tería m orrido meu
írm ão.Declarou-lhe Jesus: Teu irm ão h á de ressuscitar. Jo. 11.2 1,2 3

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, nos revela o poder extraordinário que Jesus
possui para reverter situações irreversíveis. Lázaro, já enterrado há quatro dias, fa­
zia parte de uma situação irreversível, segundo a ótica humana. Porém, para Jesus
nada está perdido. Ele vai além da medicina.

1. JESUS CRISTO TEM SOLUÇÃO PARA TUDO


1) O hom em precisa crer que Jesus tem solução para todos os problemas. Em Jo.
11.40, quando Marta colocou a dificuldade na frente, e achou que não tinha
mais jeito, Jesus lhe respondeu: “ Não te disse Eu que, se creres, verás a glória
de Deus?” .
2) Em Mc. 5.35-36, em outra situação parecida, quando Jairo foi buscar o socor­
ro de Jesus, chegou os mensageiros, dizendo: “Tua filha já morreu, porque
ainda incomodas o M estre?” Os pessimistas sempre aconselham, dizendo:
“Para que continuar orando? Não tem mais je ito ” . Porém, Jesus disse a Jairo:
“N ão temas, crê somente” (M c. 5.35).
3) Jesus Cristo tem solução para tudo. Em Mc. 9.23, Ele mesmo disse: “Tudo é
possível ao que crê” .
4) Em Jo. 11.43-45, ao ressuscitar Lázaro, Jesus provou que tem solução para
tudo; inclusive, para a morte. Existe um ditado que diz: “tem jeito para tudo,
só não para a m orte” . Porém , Jesus tem solução para tudo!

2. ELE DESCONHECE 0 IMPOSSÍVEL


1) Jesus desconhece o impossível. Ele faz o que é impossível para o hom em (Lc.
1.37).
2) Jesus venceu a m orte e o inferno (Ap. 1.18). Jesus nunca assistiu um velório;
pois, ao chegar no lugar, os defuntos ressuscitaram, o velório foi suspenso, e
o luto cessou (M c. 5.38-43; Lc. 7.11-17 e Jo. 11.21-45).
3) Em Jo. 11.25, Jesus mesmo disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê
em mim, ainda que morra, viverá” . Aleluia!
4 ) Em Ef. 3.20, está escrito que, Ele é “Poderoso para fazer infinitamente mais do
que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em
nós” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo tem solução para todo os problemas que afligem o ho­
mem. Até os ventos e 0 mar lhe obedecem (Mt. 8.27). “Jesus Cristo é o mesmo on­
tem, e hoje, e eternamente” (Hb. 13.8). Ele continua o mesmo. Ele não mudou. Ele
continua sempre Poderoso!
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 59

Esboço 268 - D ia 24 de S e te m b ro
Tema: A RECOMPENSA DE SERVIR A JESUS
Se alguém me serve, síga-me, e, onde Eu estou, a lí estará também o meu servo. E, se al­
guém me servir, o P a i o honrará. Jo. 12 .2 6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós iremos aprender sobre a recompensa de


servir a Jesus. A principal recompensa de servir a Jesus, é ser honrado pelo Pai. O
Senhor Jesus promete compartilhar com os servos fiéis, a mesma honra que Ele re­
cebeu do Pai.

1. 0 SERVO FIEL É SEMPRE RECOMPENSADO


1) Em seus ensinamentos acerca da importância do Serviço Cristão, o Senhor
Jesus citou várias parábolas destacando a conduta do servo para com o seu
Senhor (M t. 25.14-30; Lc. 13.36-48; Lc. 19.11-27 etc.). Em todas elas, ape­
nas o servo fiel é recompensado.

2) Em Mt. 25.21, está escrito que, para o servo fiel, o Senhor dirá: “M uito bem,
servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo
do teu senhor” .

3) Em Pv. 28.20, está escrito que: “ O hom em fiel será cumulado de bênçãos.”
4) Em Is. 54.17, está escrito: “Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda
língua que ousar contra ti em ju ízo, tu a condenarás; esta é a herança dos ser­
vos do Senhor e o seu direito que de mim procede, diz o Senhor” . O próprio
Senhor defende o seu servo fiel.

2. QUEM SERVE A JESUS É HONRADO PELO PAI


1) Jesus disse: “ E, se alguém me servir, o Pai o honrará” (Jo. 12.26). O próprio
Jesus prom eteu dividir a sua honra conosco, dizendo: “A o vencedor,
dar-lhe-ei sentar-se com igo no meu trono, assim com o também Eu venci e me
sentei com meu Pai no seu trono” (Ap. 3.21).
2) Em Mt. 19.28, Jesus fez uma promessa aos seus discípulos, dizendo: “Em ver­
dade vos digo que vós, os que me seguirdes, quando, na regeneração, o Filho
do Hom em se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em
doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” .
3) Em Jo. 15.15, Jesus disse: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe
o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto
ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” .
4) Em Jo. 14.23, Jesus disse: “ Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e
meu Pai o amará; e virem os para ele e faremos nele m orada” .

CONCLUSÃO: Jesus sempre honrará e recompensará o servo fiel. Pois, em Ap.


22.12, Ele mesmo disse: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que
tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” .
360 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 269 - D ia 25 de S e te m b ro
Tema: O MAIOR EXEMPLO DO MESTRE DOS MESTRES
Depois de lhes ter lavado, tornou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreetukiso
que vos fiz ? Vós me cham ais 0 M estre e 0 Senhor e dizeis bem; porque Eu 0 sou. Ora, se Eu,
sendo 0 Senhor e 0 Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.
Porque Eu vos dei 0 exemplo, p a ra que, como Eu vos f z , façais vós também. Jo. 13.12-15

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a humildade, 0


maior exemplo deixado pelo Mestre dos mestres. A o lavar os pés dos seus discípu­
los, Jesus nos deu uma lição de serviço e humildade, jamais praticada por qualquer
outro mestre da antiguidade. Jesus Cristo é 0 Verdadeiro Líder Servidor.

1. JESUS CRISTO - 0 MAIOR EXEMPLO DE UM LÍDER SERVIDOR


1) A maioria dos mestres gostam de ser servidos pelos seus discípulos. A maioria
dos líderes gostam de ser servidos pelos seus liderados. Todos os senhores gos­
tam de ser bem servidos pelos seus servos. Jesus Cristo foi o único Líder Espiri­
tual, Mestre e Senhor, que teve a humildade de dizer: “Pois o próprio Filho do
Hom em não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
por muitos” (Mc. 10.45).
2) Em Jo. 13.13-15, Jesus nos ensinou a imitar o seu exemplo de Líder Servidor, dizen­
do: ‘Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque Eu o sou. Ora, se Eu,
sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos
outros. Porque Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também”.
3) Em Mt. 23.11, Jesus disse: “Mas o m aior dentre vós será vosso servo” . No rei­
no dos homens, quem é grande é grande; e, quem é pequeno é pequeno. Po­
rém, no Reino de Cristo, quem é grande é pequeno; e, quem é pequeno é
grande aos olhos de Deus.
4 ) Em lP d . 4.10, está escrito: “ Servi uns aos outros, cada um conform e o dom
que recebeu, com o bons despenseiros da m ultiform e graça de Deus” .

2. JESUS CRISTO - 0 MAIOR EXEMPLO DE HUMILDADE


1) Jesus Cristo não apenas ensinava a fazer; mas também, fazia o que ensinava. A
maioria dos líderes humanos preferem o “faça o que eu mando, e não faça 0 que
eu faço” . Porém, Jesus primeiro fazia, e depois ensinava a fazer (Jo. 13.15).
2) Em At. 1.1, Lucas escreve ao seu am igo Teófilo, dizendo: “Escreví o primeiro
livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensi­
nar” . Jesus com eçou a fazer, e depois a ensinar.
3) Em Fp. 2.5-11, está escrito: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou
com o usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a
forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e , reconhecido em fi­
gura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obedeiente até à morte e
morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu 0
Nom e que está acima de todo nome, para que ao N om e de Jesus se dobre todo
joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus
Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” .
4) Em Mt. 23.12, está escrito: “ Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e
quem a si mesmo se humilhar será exaltado” .
CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o exemplo perfeito para imitarmos. Para ser Senhor,
primeiro Ele se tornou Servo. Para ser servido, primeiro Ele serviu, para ser amado,
primeiro Ele nos amou (Jo. 13.13-15 e lJo. 4.19).
PR. ERIVALDO DE JESUS 361

Esboço 270 - D ia 26 de S e te m b ro
Tema: O CAMINHO VERDADEIRO
Disse-lhe Tomé: Senhor, .como saber o cam inho? Respondeu-lhe jesus: Eu sou o Cam i­
nho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao P a i senão p o r mim. Jo. 14 .5 -6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Jesus Cristo, o Grande Eu Sou, faz mais uma
grande afirmação, dizendo: “Eu Sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém
vem ao Pai senão por mim” . O caminho é o percurso que fazemos entre a origem e o
destino. Quando alguém quer ir a algum lugar, a preocupação é, qual o caminho ou
estrada que devo pegar para chegar no destino que almejo. Jesus Cristo é o Cami­
nho Verdadeiro que nos leva até o Pai. Ele é o Caminho que nos conduz até o céu.

1. JESUS CRISTO É 0 CAMINHO DE ACESSO A DEUS


1) De acordo com Gn. 3.24, após ser expulso do Jardim do Éden, por causa do
pecado, o hom em ainda teve o caminho da árvore da vida broqueado por
Deus. Porém, em Hb. 10.19-22, está escrito que, Jesus inaugurou um “novo e
vivo caminho” de acesso a Deus, por m eio do seu Sangue derram ado pelos
nossos pecados.
2) O hom em sempre tentou se aproximar de Deus através da história, por meio
de diversos caminhos (At. 17.22-30). Porém , Jesus Cristo é o Único Caminho
que leva o hom em a Deus (Jo. 14.6).
3) As religiões modernas tentam enganar o homem, dizendo que: “Todos os ca­
minhos levam o hom em a Deus” . Todavia, a Bíblia é categórica em dizer: “E
não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum
outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”
(At. 4.12).
4) O Catolicismo Romano, engana as pessoas, ao afirm ar que Maria é a m edia­
dora entre Deus e os homens. Ou que, Maria pode rogar pelos pecadores. Em
lT m . 2.5, a Palavra de Deus é muito enfática ao dizer: “Porquanto há um só
Deus e um só M ediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, hom em ” .

2. JESUS CRISTO É 0 CAMINHO DA VERDADEIRA VIDA


1) Jesus Cristo é o Caminho da Verdadeira Vida. Somente Ele pode oferecer
Vida Plena. Ele mesmo disse: “ Eu vim para que tenham vida e a tenham em
abundância” (Jo. 10.10).
2) Em 2Sm. 22.31, está escrito que: “ O Caminho de Deus é perfeito; a palavra
do Senhor é provada; Ele é Escudo para todos os que N ele se refugiam ” .
3) N o SL. 25.8, está escrito que: “Bom e Reto é o Senhor, por isso, aponta o Ca­
minho aos pecadores” .
4) Em Is. 30.21, está escrito que: “ Quando te desviares para a direita e quando
te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra,
dizendo: Este é o Caminho, andai por ele” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Muitas pessoas ainda


estão na mesma dúvida de Tomé, perguntando: “ Como saber o caminho?” (Jo.
14.5). Jesus foi categórico em dizer: “Eu Sou o Caminho.”
36 2 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 2 7 1 - Dia 27 de Setembro


Tema: O PODER DO NOME DE JE S U S
E tudo quanto pedirdes em meu Nome, isso fa rei, a fim de que o P a i sejaglo rificado no
Filho. jo. 14 .13

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre o poder do Nome
de Jesus. A oração feita em Nom e de Jesus possui um poder extradordinário. Quan­
do Jesus disse: Έ tudo quanto pedirdes em meu Nome, isso farei, a fim de que 0 Pai
seja glorificado no Filho” (Jo. 14.13); é como uma procuração outorgada aos seus
discípulos, para exercerem a mesma autoridade do próprio Jesus. Para os judeus, 0
nome de uma pessoa exprime pelo menos três verdades: 1) O nome é a própria pes­
soa; 2) O nome representa o poder do seu possuidor; e, 3) O nome representa 0 ca­
ráter do seu possuidor.

1. 0 NOME DE JESUS REPRESENTA A SUA PRÓPRIA PRESENÇA PESSOAL


1) Orar em N om e de Jesus, significa, invocar a sua própria presença pessoal. É
como se o próprio Jesus estivesse fisicamente presente. Em At. 4.13, está es­
crito que, as próprias autoridades religiosas “A o verem a intrepidez de Pedro
e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reco­
nheceram que haviam eles estado com Jesus” . A o verem Pedro e João pre­
gando ousadamente em N om e de Jesus (At. 4.12), as próprias pessoas
reconheceram a presença pessoal de Jesus com eles.

2) Em Nm. 6.27, está escrito que, após proferir a benção sacerdotal em Nom e do
Senhor sobre Israel, o Senhor disse a Moisés e Arão: “Assim, porão o meu
Nom e sobre os filhos de Israel, e Eu os abençoarei” . A presença pessoal do Se­
nhor estaria com o seu povo.

3) Em Ex. 23.20-21, ao falar com Moisés sobre o Anjo que guiaria o povo até a
Terra Prom etida, o Senhor disse: “Pois nele está o meu N om e” . Ou seja, a pró­
pria presença pessoal do Senhor estaria naquele Anjo. É tanto que, em algu­
mas ocasiões, aquele Anjo agia com o se fosse 0 próprio Senhor (Êx. 3.2-4 e
Js. 5.13-15).

2. 0 NOME DE JESUS REPRESENTA 0 SEU PRÓPRIO PODER


1) Orar em N om e de Jesus, significa, invocar o próprio exercício do seu grande
poder. Em At. 3.6, está escrito que, Pedro e João disseram ao paralítico: “Não
possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: Em N om e de Jesus
Cristo, o Nazareno, anda!” Pedro e João tinha algo muito mais valioso do que
a prata, o ouro e o dinheiro; eles tinham o poder do N om e de Jesus. E, 0 po­
der deste N om e curou o paralítico (At. 4.8-10).

2) Em At. 16.18, está escrito que, Paulo expulsou o dem ônio de uma jo vem pos-
sessa por um espírito advinhador, dizendo: “ Em Nom e de Jesus Cristo, eu te
mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu” . O poder do Nom e de Je­
sus funcionou na mesma hora. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 363

3) Em Me. 16.17-18, o próprio Jesus outorgou o poder do seu N om e aos crentes,


dizendo: “ Estes sinais hão de acompar aqueles que crêem: Em meu Nom e, ex­
pelirão dem ônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma
coisa m ortífera beberem , não lhes fará mal; se impuserem as maõs sobre en­
fermos, eles ficarão curados” .

3. 0 NOME DE JESUS REPRESENTA 0 SEU PRÓPRIO CARÁTER


1) Orar em N om e de Jesus, significa, invocar o próprio caráter que Ele possui.
Algumas pessoas neste mundo, possuem tanta credibilidade, que, se apenas
mencionar o seu nom e em alguns lugares, ou disser que é seu amigo, muitas
portas se abrem. Só possui tal credibilidade, quem tem firm eza de caráter.
Portanto, ao orar em N om e de Jesus, o Pai nos atende, não por causa do nos­
so m érito pessoal; mas sim, por causa da firm eza de caráter que Jesus possui
diante do Pai (M t. 3.17 e Mt. 17.5).

2) Em Jo. 16.23, Jesus disse: “ Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade,


em verdade vos digo: Se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá
em meu N o m e” .

3) Em Jo. 15.16, Ele mesmo disse: “Não fostes vós que escolhestes a mim; pelo
contrário, Eu vos escolhí a vós outros e vos designei para que vades e deis fru­
to, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo, quanto pedirdes ao Pai em
meu Nom e, Ele vo-lo conceda” .

CONCLUSÃO: O Nome de Jesus é a garantia da nossa vitória. O Nome de Jesus é a


garantia da resposta dos nossos pedidos. Pois, em Jo. 16.24, Ele mesmo disse: “Até
agora nada tendes pedido em meu Nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria
seja completa” . Glórias ao Nome Poderoso do Senhor Jesus Cristo!
364 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 272 - D ia 28 de S e te m b ro
Tema: A PAZ VERDADEIRA
Deíxo-vos a paz, a m inha p a z vas dou; não vo-la dou como a d ã o m undo. N ão se turbe o
vosso coração, nem se atemorize. Jo . 14 .2 /

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, somente
Jesus pode oferecer a Paz Verdadeira. Ele nos deixou a sua Paz como um legado
perpétuo. Quem desfruta da Verdadeira Paz, não vive com o coração turbado, e
nem se atemoriza.

1. A DIFERENÇA ENTRE A PAZ DE CRISTO E A PAZ DO MUNDO


1) A paz de Cristo, é diferente da paz do mundo. Ele mesmo disse: “ Deixo-vos a
paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou com o a dá o mundo” . A Paz de Cristo
é duradoura e permanente (Is. 9.6-7). Porém , a paz do mundo é transitória e
passageira (lT s . 5.3).
2) A Paz de Cristo é Verdadeira (SL. 29.11). Porém , a paz do mundo é falsa (Jr.
6.14).
3) Em Cristo temos Paz com Deus (Rm. 5.1). Porém , sem Cristo não existe paz
(Rm. 3.17-18).
4) N o SL. 37.11, está escrito que: “ Os mansos herdarão a terra e se deleitarão na
abundância de paz” . Porém, em Is. 48.22, está escrito que: “Para os perver­
sos, todavia, não há paz, diz o Senhor” .
5) Em ML. 3.18, está escrito: “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e
o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve” .

2. JESUS CRISTO - 0 PRÍNCIPE DA PAZ


1) Quando Jesus disse: “ Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou.” , Ele está
apenas confirm ando um dos seus Nom es em Is. 9.6, que é “Maravilhoso, Con­
selheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” . Ele é o Príncipe da
Paz. Desde que a ONU (O rganização das Nações Unidas) foi criada após a Se­
gunda Guerra M undial em 1945, blocos e mais blocos de nações tem sido cri­
ados para tentar estabelecer a paz entre os povos. Porém, não existe
verdadeira paz, sem o Príncipe da Paz.
2) Em Mq. 5.2, na profecia sobre o local do Nascimento de Jesus, o profeta con­
cluiu, dizendo: “ Este será a nossa Paz” .
3) Em Zc. 9.10, está escrito que: “ O arco de guerra será destruído. Ele anunciará
paz às nações; o seu dom ínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates
até às extrem idades da terra” .
4) Em Lc. 2.14, está escrito que, por ocasião de seu Nascimento, uma grande mi­
lícia celestial de anjos cantaram, dizendo: “ Glória a Deus nas maiores alturas,
e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem ” . Aleluia!
5) Em Rm. 16.20, está escrito: “ E o Deus da Paz, em breve, esmagará debaixo
dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco” . Gló­
rias a Deus!
CONCLUSÃO: Jesus Cristo é a Verdadeira Paz. “ Seja a Paz de Cristo o árbitro em
vosso coração, à qual, também fostes chamados em um só corpo; e sede agradeci­
dos” (CL. 3.15).
PR. ERIVALDO DE JESUS 365

Esboço 273 - D ia 29 de S e te m b ro
Tema: NOMEADOS PARA DÁ FRUTO
N ão rne escolhestes vós a mim, m as Eu vos escolhí a vós, e vos nomeei, p a ra que vades e
deis fruto, e o vosso fru to perm aneça, a fim de que tudo quanto em meu Nom e pedirdes
ao P a i Ele vos conceda. Jo. 15 .16

INTRODUÇÃO: Nesta passagem bíblica, o Senhor Jesus revela o propósito para o


qual, Ele nos escolheu. Nós fomos nomeados pelo Senhor para darmos fruto. Ele
nos chamou pelo nome e nos designou para uma grande obra. A obra é darmos fru­
tos permanentes.

1. ELE NOS ESCOLHEU PRIMEIRO

1) “Não me escolhestes vós a mim, mas Eu vos escolhí a vós..” (Jo. 15.16). Foi o
próprio Senhor quem nos escolheu primeiro. Em Ef. 1.4, Paulo afirma que, Ele
nos escolheu “ antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensí­
veis perante Ele” .

2) Em 2Ts. 2.13, está escrito que: “ Deus vos escolheu desde o princípio para a
salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” .

3) Em At. 9.15, o Senhor disse a Ananias acerca de Paulo: “Vai, porque este é
para mim um vaso escolhido para levar o meu N om e perante os gentios e reis,
bem como perante os filhos de Israel” .

4) Em GL. 1.15, Paulo confirma que, 0 Senhor lhe escolheu antes mesmo de ele
nascer.

2. ELE NOS CHAMOU PELO NOSSO NOME

1) Έ vos nomeei, para que vades e deis fruto..” (Jo. 15.16). Em Is. 43.1, o Senhor
diz: “Mas agora, assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó
Israel: Não temas, porque Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu” .

2) Em Is. 49.1-2, está escrito: “ O Senhor me chamou desde o meu nascimento,


desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nom e; fez a minha boca
como uma espada aguda, na sombra da sua mão me escondeu; fez-m e como
uma flecha polida, e me guardou na sua aljava” .

3) Em Jr. 1.5, o Senhor disse a Jeremias: “Antes que Eu te formasse no ventre


materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te cons­
tituí profeta às nações” .

4) Em Is. 49.16, o Senhor diz: “Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei” .
Aleluia!
366 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3. ELE NOS NOMEOU PARA DARMOS FRUTOS PERMANENTES

1) “ E o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu Nom e pedir­
des ao Pai Ele vos conceda” (Jo. 15.16). O Senhor não nos chamou para ficar­
mos parados. Ele deseja que possamos dar frutos duradouros. Existem
árvores, cujos frutos são muchos, e não conseguem amadurecer nas árvores,
e caem ao chão. Porém , o Senhor quer que o nosso fruto permaneça.
2) Em Jo. 15.8, Jesus disse que, o Pai é glorificado quando damos muito fruto.
3) Em Rm. 6.22, Paulo diz que: “Agora, porém, libertados do pecado, transforma­
dos em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a
vida eterna” .
4 ) Em CL. 1.10, está escrito que, devem os viver “ de m odo digno do Senhor, para
o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno co­
nhecimento de Deus” .

CONCLUSÃO: O Senhor nos chamou, nos escolheu, nos designou, e nos nomeou
para darmos frutos permanentes. No SL. 92.12-15, está escrito que: “O justo flores­
cerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do Se­
nhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice darão ainda frutos, serão
cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha Ro­
cha, e Nele não há injustiça.” Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 67

Esboço 274 - D ia 30 de S e te m b ro
Tema: O ESPÍRITO DA VERDADE
Quando, porém , vier o Consolador, que Eu vos enviarei da p arte do Pai, o Espírito da
Verdade, que dele procede, esse dará testemunho de m im . Jo. 15 .2 6

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus chama o Espírito Santo de:
Consolador e Espírito da Verdade. Como Consolador, o Espírito Santo é o nosso
“parakletos” ou “Advogado” . Aquele que se apresenta ao nosso lado para interce­
der, defender, e ajudar. Como Espírito da Verdade, o Espírito Santo é Único e Ver­
dadeiro. Em meios a tantos espíritos de erro, de mentira e de engano, que existe
neste mundo; o Espírito Santo é o Espírito da Verdade.

1. 0 ESPÍRITO SANTO É A VERDADE


1) O Espírito Santo é a Verdade. N ele não há erro, nem engano, e nem mentira.
Em lJo. 5.6, está escrito que: “ O Espírito é o que dá testemunho, porque o
Espírito é a Verdade” .
2) Em lR s. 22.13-28, em m eio a centenas de profetas que profetizavam m enti­
ras, induzidos pelo espírito de mentira e engano que veio sobre eles, o profeta
Micaías fez a diferença, ao profetizar a verdade por m eio do Espírito da V er­
dade.
3) Em 2Pd. 1.21, está escrito que: “ Homens santos falaram da parte de Deus,
m ovidos pelo Espírito Santo” .
4) Em At. 5.1-3, está escrito que, Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo, e
por isso, sofreram sérias consequências.
5) Em Tg. 3.15, o apóstolo Tiago diz: “Nem mintais contra a verdade” . Infeliz-
mente, Ananias e Safira mentiram contra o Espírito da Verdade.
6) Em 2Co. 13.8, está escrito que: “Nada podem os contra a verdade, senão em
favor da própria verdade” .

2. A TRINDADE SANTA É A VERDADE


1) A Santíssima Trindade é Verdadeira. O Pai é a Verdade. O Filho é a Verdade,
e o Espírito Santo é a Verdade (Dt. 32.4; Jo. 14.6 e lJ o. 5.6).
2) Em Dt. 32.4, está escrito que: “ Deus é a Verdade, e não há N ele injustiça; Jus­
to e Reto é” .
3) Em Jo. 14.6, Jesus disse: “ Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém
vem ao Pai senão por m im ” .
4) Em lJo. 5.6, está escrito que: “ O Espírito é o que dá testemunho, porque o
Espírito é a Verdade” .
5) Em Jo. 17.17, está escrito que, a Palavra de Deus é a Verdade.
6) Em lT m . 3.15, está escrito que, a Igreja do Deus V ivo é a Coluna e Firmeza da
Verdade.

CONCLUSÃO: Sendo o Pai Verdadeiro, o Filho Verdadeiro, o Espírito Santo Ver­


dadeiro, a Sua Palavra Verdadeira, a Sua Igreja Verdadeira; todos os servos de Deus
devem ser também verdadeiros.
368 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 275 - D ia 01 de O u tu b ro
Tema: O VENCEDOR DO MUNDO
Tenho vos dito isso, p a ra que em mim tenhais p a z ; no m undo tereis aflições, m as tende
bom ânim o; Eu vencí o m undo. Jo. 16 .33

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo se revela como o Vence­
dor do mundo. Ele é o Vencedor do mundo, Vencedor do pecado, Vencedor da morte,
Vencedor do inferno, e Vencedor do Diabo. Jesus Cristo é o Grande Vencedor.

1. JESUS CRISTO VENCEU TODOS OS DESAFIOS

1) Jesus Cristo venceu todos os desafios do mundo. Ele venceu o mundo pelo
seu amor (Jo. 3.16).

2) Jesus Cristo é o V encedor do mundo, porque, Ele mesmo disse: “ Eu venci 0


m undo” (Jo. 16.33).

3) Jesus Cristo é o Vencedor do pecado, porque, Ele mesmo disse: “ Quem dentre
vós me convence de pecado?” (Jo. 8.46).

4) Jesus Cristo é o V encedor da morte, porque, Ele mesmo disse: “ Eu sou a res­
surreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo. 11.25).

5) Jesus Cristo é o Vencedor do inferno, porque, Ele mesmo disse: “Não temas; Eu
sou o Primeiro e o Último e Aquele que vive; estive morto, mas eis que estou
vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap.
1.17-18).

6) Jesus Cristo é o Vencedor do Diabo, porque, Ele mesmo disse: “ Chegou o mo­
mento de ser ju lgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (Jo.
12.31). E, em Hb. 2.14, está escrito que, Jesus, por sua morte, destruiu aque­
le que tinha o poder da morte, a saber, o Diabo.

7) Jesus Cristo é o Grande Vencedor, porque, em IC o. 15.57, está escrito: “ Gra­


ças a Deus, que nos dá a vitória por interm édio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

2. NÓS TAMBÉM SOMOS VENCEDORES ATRAVÉS DE CRISTO

1) A Igreja do Senhor também vence o mundo por m eio de Cristo, porque, em


Rm. 8.37, está escrito que: “Em todas estas coisas, porém , somos mais que
vencedores, por m eio Daquele que nos am ou” .

2) Nós somos vencedores através de Cristo, porque, em 2Co. 2.14, está escrito:
“ Graças, porém , a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por
m eio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecim ento” .

3) Nós somos vencedores através de Cristo, porque, em lJ o. 5.4, está escrito


que: “ Esta é a vitória que vence o mundo; a nossa fé” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 369

4) Nós somos vencedores através de Cristo, porque, em lJ o . 5.5, está escrito:


“ Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de
Deus?” Aleluia!

5) Nós somos vencedores através de Cristo, porque, em Rm. 8.31, está escrito:
“ Que diremos, pois, á vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra
nós?”

6) Nós também somos vencedores através de Cristo, porque, em Ap. 17.14, está
escrito: “Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o
Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos
e fiéis que se acham com Ele” . Glórias a Deus!

7) Nós também somos vencedores através de Cristo, porque, em Ap. 21.7, Ele
mesmo disse: “ O V encedor herdará estas coisas, e Eu lhe serei Deus, e ele me
será filh o” Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é o Nosso Grande Campeão. Ele é o Nosso Grande


Vencedor. Ele é o Nosso Grande recordista de vitórias. Ele acumula vitórias e mais
vitórias contra os adversários. Ele vence por nós. Ele é a garantia da nossa vitória.
Nós também somos mais do que vencedores por meio Dele. O Senhor Jesus Cristo
nos garante a vitória (Pv. 21.31). Glórias ao Nom e Poderoso do Senhor Jesus Cris­
to!
370 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 276 - Dia 02 de Outubro


Tema: A UNIDADE DA DIVINDADE
E Eu dá-lhes a g ló ria que a m ini me deste, p a ra que sejam um, como nós som os um. Eu
neles, e tu em mim, p a ra que eles sejam perfeitos em unidade, e p a ra que o m undo conhe­
ça que tu me enviaste a m im e que tens am ado a eles como me tens am ado a mim. )o.
17 .22-23

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela um ponto muito alto da Oração Sacer­
dotal de Jesus. Jesus ora, para que, a mesma unidade que existe na Santíssima Trin­
dade, seja manifesta na vida dos seus discípulos. A Unidade da Divindade é 0
modelo da verdadeira Unidade Cristã.

1. AS SETE UNIDADES ELEMENTARES DO CRISTIANISMO

1) A Unidade elem entar do Cristianismo é constituída de sete elem entos funda­


mentais: um só Corpo; um só Espírito; uma só Esperança; um só Senhor; uma
só Fé; um só Batismo; um só Deus e Pai de todos (Ef. 4.4-6).
2) Há um só Corpo, “ Porque nós, em bora muitos, somos unicamente um pão,
um só corpo; porque todos participamos do único pão” (IC o . 10.17). Todos
nós comungamos de um só pão e de um só corpo; a Comunhão do Corpo de
Cristo (IC o . 10.16).

3) Há um só Espírito, porque, “ Os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo”


(IC o . 12.4).

4) Há uma só Esperança, porque, o nosso Deus e Pai “nos regenerou para uma
Viva Esperança, m ediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1
P d .1.3).
5) Há um só Senhor, porque, toda língua confessará que: “Jesus Cristo é Senhor,
para a glória de Deus Pai” (Fp. 2.11).

6) Há uma só Fé, porque, todos devem os olhar firm em ente para Jesus, “ O Autor
e Consumador da fé ” (Hb. 12.2).

7) Há um só Batismo, porque, “Em um só Espírito, todos nós fom os batizados


em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos
nós foi dado beber de um só Espírito” (IC o . 12.13).
8) Há um só Deus, porque, “para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as
coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são to­
das as coisas, e nós também por Ele” (IC o . 8 .6).

2. A UNIDADE DA TRINDADE

1) A União Perfeita que existe entre o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, é o modelo
perfeito da unidade que deve existir entre os homens.
PR. ERIVALDO DE JESUS 371

2) Em Ef. 4.3, está escrito: “ Esforçando-vos diligentem ente por preservar a Uni­
dade do Espírito no vínculo da paz” .
3) Em Ef. 4.13, Paulo afirm a que, isso deve ser feito “Até que todos cheguemos à
unidade da fé e do pleno conhecim ento do Filho de Deus, à perfeita varonili-
dade, à m edida da estatura da plenitude de Cristo” .

4) Em lJ o . 5.7, está escrito que: “ Há três que dão testemunho no céu: O Pai, a
Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um” .
5) Em Mt. 3.16-17, a Trindade esteve Unida no Batismo de Jesus.
6) Em Mt. 28.19, a Trindade está Unida no batismo dos salvos.
7) Em IC o. 12.4-6, a Trindade trabalha em Unidade na diversidade dos dons,
dos serviços, e nas operações de milagres.
8) Em IC o. 6.11 e Tt. 3.4-7, a Trindade trabalha em conjunto no processo de
salvação, justificação, e santificação do pecador.

CONCLUSÃO: A Igreja do Senhor Jesus Cristo deve seguir o m odelo da Unidade


do Espírito, e da Unidade da Trindade. Pois, “Oh! Como é bom e agradável viverem
unidos os irmãos!” (SL. 133.1). Aleluia!
372 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 277 - D ia 03 de O u tu b ro
Tema: A PERGUNTA DE PILATOS
Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? ]o. iS .j/

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela, uma das perguntas mais intrigantes
feitas pelo homem. Pilatos perguntou a Jesus: “Que é a Verdade?” (Jo. 18.37). Des­
de que o homem perdeu o seu elo de ligação com o seu Criador, o homem vive tate­
ando e procurando onde estar a verdade. E, nesta sua busca pela verdade, alguns
“mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar
do Criador, o qual é Bendito eternamente. A m ém !” (Rm. 1.25).

1. DEUS É A VERDADE
1) Quando Pilatos perguntou: “Que é a verdade?” (Jo. 18.37); ele estava diante
da própria Verdade em Pessoa. Pois, o próprio Jesus Cristo já havia dito: “Eu
sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”
(Jo. 14.6).
2) Em Jo. 8.32, Jesus disse: “ E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
3) Em lT m . 2.4, Paulo diz que, Deus “ deseja que todos os homens sejam salvos e
cheguem ao pleno conhecim ento da verdade” . Entretanto, Paulo afirma que,
alguns “Aprendem sempre e jamais podem chegar ao pleno conhecim ento da
verdade” (2Tm . 3.7).
4 ) Em Dt. 32.4, está escrito: “Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os
seus caminhos ju ízo são; Deus é a verdade, e não há Nele injustiça; Justo e
Reto é” .

2. A VERDADE É INCONTESTÁVEL
1) Não há argumentos contra a verdade. A verdade é incontestável e inabalável.
Em 2Co. 13.8, está escrito que: “Nada podemos contra a verdade, senão pela
verdade” .
2) Não adianta os liberais pregarem que não existe verdade absoluta; ou que toda a
verdade é relativa. Em Jo. 3.21, está escrito que: “Quem prática a verdade vem
para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em
Deus” .
3) Em Tg. 3.14, o apóstolo Tiago diz: “ Nem mintais contra a verdade” . Não adi­
anta o hom em mentir contra a verdade, pois, a verdade é soberana e absolu­
ta.
4) Em Pv. 16.6, está escrito que: “Pela misericórdia e pela verdade, se expia a
culpa; e pelo tem or do Senhor os homens evitam o m al” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é a nossa Verdade Absoluta. Toda a verdade de Deus é


revelada através de Jesus Cristo. A verdade é a transparência dos fatos, e a exatidão
da realidade. Jesus Cristo é a própria Realidade Divina. Ele é o Deus Real e Verda­
deiro. Ele é o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna (lJ o . 5.20).
PR. ERIVALDO DE JESUS 373

Esboço 278 - D ia 04 de O u tu b ro
Tema: EIS O HOMEM!
Saiu, pois, Jesus trazendo a coroa de espinhos e o m anto de púrpura. Disse-lhes Pilatos:
Eis 0 homem!. Jo. 19 .5

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Pilatos apresenta Jesus a multidão, e diz:


“Eis o hom em !” (Jo. 19.5). Pilatos não tinha a mínima noção, que homem era
aquele. Neste Julgamento, Pilatos não sabia que, estava ju lgan do o próprio Juiz
do Universo. Quando Pilatos disse: “ Eis o h om em !” ; ele não estava apresentan­
do um hom em qualquer. Jesus Cristo não foi apenas um hom em. Ele é o H o­
mem. O H om em que mudou a História da Humanidade. O H om em que mudou a
História Mundial. O H om em que mudou a História do Universo. O H om em que
transformou para sempre a criatura humana. O H om em que salvou as nossas v i­
das. Aleluia!

1. JESUS CRISTO É 0 HOMEM

1) Já se levantaram muitos homens importantes na história; e hoje, existem


muitos homens importantes nos nossos dias. Porém , Jesus Cristo é o Homem.

2) Jesus Cristo é o Hom em , porque, em Zc. 6.12, está escrito: “ Eis aqui o H o­
mem cujo nom e é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o Tem plo do
Senhor” . Esta profecia, em última alternativa, é uma descrição do Messias.

3) Jesus Cristo é o Homem , porque, em Mt. 8.27, está escrito: “ Que H om em é


este, que até os ventos e o mar lhe obedecem ?”

4) Jesus Cristo é o Hom em , porque, em Jo. 7.46, está escrito que, quando os
guardas foram prender Jesus, disseram: “Jamais alguém falou como este H o ­
m em ” .

5) Jesus Cristo é o Homem, porque, em Rm. 5.19, está escrito: “Porque, como,
pela desobediência de um só homem [A dão], muitos se tornaram pecadores,
assim também, por meio da obediência de um só [Jesus Cristo], muitos se tor­
narão justos” .

6) Jesus Cristo é o Homem, porque, em ICo. 15.45, está escrito: “O primeiro ho­
mem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão [Jesus Cristo], porém, é espírito
vivificante” .

7) Jesus Cristo é o Hom em , porque, em IC o. 15.47, está escrito: “ O prim eiro h o­


mem form ado da terra [A d ã o], é terreno; o segundo hom em [Jesus Cristo] é
do céu” .
8) Jesus Cristo é o Hom em , porque, em lT m . 2.5, está escrito: “Porquanto há
um só Deus e um só M ediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, H o­
m em ” .
3 74 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2. JESUS CRISTO É 0 DEUS-HOMEM


1) Jesus Cristo é 100% (cem por cento) Deus e 100% (cem por cento) Homem.
Assim expressou o grande teólogo Karl Barth: “Jesus Cristo é verdadeiro Deus
e verdadeiro H om em ; sua humanidade adquire extensão e profundidade por­
que é precisamente a humanidade assumida pelo verdadeiro Deus” .
2) Jesus Cristo é Deus-Homem, porque, com o Homem , Ele nasceu em Belém de
Judá (M t. 2.1-6). Porém , com o Deus, Ele é desde a Eternidade (M q. 5.2 e Jo.
1 . 1 - 2 ).
3) Jesus Cristo é Deus-Homem, porque, com o Hom em , Ele teve fom e (M t. 4.2).
Porém, com o Deus, Ele é o Pão da Vida (Jo. 6.48).
4) Jesus Cristo é Deus-Homem, porqpe, como Hom em , Ele teve sede (Jo.
19.28). Porém , com o Deus, Ele é a Água da Vida (Jo. 4.13-14).
5) Jesus Cristo é Deus-Homem, porque, como Homem , Ele se cansou (Jo. 4.6).
Porém, com o Deus, Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e Eu vos aliviarei.” (M t. 11.28).
6) Jesus Cristo é Deus-Homem, porque, como Homem , Ele dorm ia (M t. 8.24).
Porém, com o Deus, Ele é o Guarda de Israel, que não dorm e e nem dormitará
(SL. 121.3-8).
7) Jesus Cristo é Deus-Homem, Porque, com o Hom em , Ele chorou (Jo. 11.35).
Porém, como Deus, Ele enxugará dos olhos toda lágrim a (Ap. 7.17).
8) Jesus Cristo é Deus-Homem, porque, como Homem, Ele morreu (IC o . 15.3).
Porém, como Deus, Ele resuscitou e V ive para sempre (Ap. 1.18). Glórias a
Deus!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é Deus e Hom em ao mesmo tempo. Jesus Cristo é o


Hom em Verdadeiro e o Deus Verdadeiro. Ele é o Homem mais Nobre e mais Ilústre
que já pisou nesta terra. Jesus Cristo, o Am igo de publicanos e pecadores. Jesus
Cristo é o Hom em que salvou todos os homens. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 375

Esboço 279 - D ia 05 de O u tu b ro
Tema: A CONVERSÃO DE UM CÉTICO
Respondeu-lhe Tomé: Senhor Deus e Deus m eu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste?
Bem -aventurados os que não viram e creram. Jo. 20.28-29

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela o momento da conversão genuína de


Tomé. Por incrível que pareça, Jesus escolheu um cético para ser seu discípulo. Um
homem cético, é definido como uma pessoa que duvida de tudo. E, entre os discípu­
los de Jesus, havia um cético chamado Tomé. Tom é só acreditava no que via. O fato
de Jesus escolhê-lo para ser seu discípulo, revela o amor de Jesus pelos que duvi­
dam de sua própria Pessoa. Jesus ama tanto os céticos como os ateus. Todos os pe­
cadores são objetos do amor de Deus. Aleluia!

1.0 CÉTICO SÓ ACREDITA NO QUE VÊ

1) Uma grande parte dos ciêntistas são céticos. Eles não conseguem conciliar a
razão e a fé. A razão desses ciêntistas procura uma prova ou experim ento la­
boratorial para satisfazer a sua dúvida. Porém , algumas coisas não podem ser
provadas nos laboratórios da ciência; mas sim, nos laboratórios da alma e do
espírito. A Bíblia diz que: “ Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o
adorem em espírito e em verdade” (Jo. 4.24).
2) A fé é simples, e a razão complexa. Os céticos preferem crer na com plexa T e o ­
ria do B ig B am acerca da origem do Universo, do que na simples declaração
bíblica: “N o princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn. 1.1).
3) Os ciêntistas céticos preferem acreditar na com plexa Teoria da Evolução de
Charles Darwin acerca da origem das espécies, do que no Criacionismo Bíblico
que diz: “ Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viven-
tes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e to­
das as aves, segundo as suas espécies. Eviu Deus que isso era bom ” (Gn. 1.21).
4) Os céticos preferem crer que o hom em veio do macaco, do que acreditar na pa­
lavra de Deus, que diz: “Então, formou 0 Senhor Deus ao hom em do pó da ter­
ra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o hom em passou a ser alma
vivente” (Gn. 2.7).
5) Em IC o. 1.20, Paulo faz um desafio aos céticos que se acham os sábios deste
mundo, perguntando: “ Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiri­
dor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mun­
do?” A verdadeira sabedoria consiste em tem er a Deus e apartar-se do mal
(Jó 28.28).

2. A CONVERSÃO DO CETICISMO DE TOMÉ

1) Na maioria das referências a Tom é nos Evangelhos, ele sempre aparece com
ceticismo, e sem entender bem o que Jesus dizia. Em Jo. 11.14-16, quando
3 76 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Jesus disse aos seus discípulos que iria até a casa de Lázaro para ressuscitá-lo,
Tom é pensou que estava indo para morrer com ele. A pessoa cética é sempre
pessimista.
2 ) Em Jo. 14.4-6, quando Jesus havia acabado de dizer que os seus discípulos
sabia o caminho para onde Ele ia, Tom é interrompe Jesus, dizendo: “ Senhor,
não sabemos para onde vais; com o saber o caminho?” É como se Tom é esti­
vesse dizendo: “ Senhor, eu não estou entendo nada, não sei para onde o Se­
nhor vai, e nem para onde vou ” . Tom é, sempre andava um m eio desligado
das coisas espirituais, e nada entendia.
3) Em Jo. 20.19-25, na primeira aparição de Jesus aos seus discípulos após res­
suscitar, Tom é não estava presente. Quando os discípulos lhe disseram que
Jesus ressuscitou, e apareceu a eles, Tom é mostrou todo o seu ceticismo, di­
zendo: “ Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo,
e não puser a mão no seu lado, de m odo algum acreditarei” .
4 ) Em Jo. 20.26-29, está escrito que: “Passados oito dias, estavam outra vez ali
reunidos os seus discípulos, e Tom é, com eles. Estando as portas trancadas,
veio Jesus, pôs-se no m eio e disse-lhe: Paz seja convosco! E logo disse a
Tom é: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na
no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tom é: Senhor
meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados
os que não viram e creram” . O cético Tom é se converteu. Aleluia!
5) Em Rm. 10.9-10, está escrito: “ Se, com a tua boca, confessares Jesus como
Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, se­
rás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a
respeito da salvação” .

CONCLUSÃO: Esta história de Tomé, revela a conversão de um cético ao Senhor


Jesus Cristo. Ainda há tempo para todos os céticos, gnósticos e ateus se converte­
rem. Pois, o nosso Deus não quer que nenhum pereça, senão que todos venham ao
arrependimento (2Pd. 3.9). Paulo afirma que, Deus “deseja que todos os homens
sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (lT m . 2.4).
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 77

XLIV - ESBOÇOS EM ATOS DOS


APÓSTOLOS
Esboço 280 - Dia 06 de Outubro
Tema: O PODER MOTIVADOR DA EVANGELIZAÇÃO
M as recebereis poder, ao descer sobre vós o Espirito Santo, e sereis m inhas testem unhas
tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Sam aria e até aos confins d a terra. A t. 1.8

INTRODUÇÃO: Podemos dizer que Atos. 1.8, é o texto auréo da Obra Missionária
da Igreja na face da terra. Este texto é a chave do fervor Missionário das Igrejas Pen-
tecostais. Neste texto sagrado, o Senhor Jesus Cristo revela que, o poder do Espírito
Santo é o grande motivador da expansão Missionária da Igreja na terra.

1. 0 PODER DO ESPÍRITO SANTO NA PREGAÇÃO

1) A palavra grega para “ poder” , encontrada neste versículo, é “ dunamis” ; de


onde surgiu a palavra “ dinamite” . Isto significa que, o poder do Espírito é
uma verdadeira explosão de graça e de milagres na obra da evangelização
mundial.

2) Em At. 4.31, está escrito que: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde esta­
vam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez,
anunciavam a palavra de Deus” .
3) Em At. 4.33, está escrito que: “ Com grande poder, os apóstolos davam teste­
munho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante
graça” . Aleluia!

4) Em At. 6 .8 , está escrito que: “ Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios
e grandes sinais entre o p o vo ” .
5) Em IC o. 2.4-5, reconhecendo a grande im portância do poder do Espírito
Santo na evan gelização, Paulo diz: “A minha palavra e a minha pregação
não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em dem ons­
tração do Espírito e poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria
humana, e sim no poder de Deus” .

2. HOMENS QUE PREGAVAM NO PODER DO ESPÍRITO SANTO

1) Os grandes pregadores da N ova Aliança, sempre pregavam no poder do Espí­


rito Santo; e, assim deve ser em nossos dias.

2) Em At. 4.8, está escrito que, Pedro cheio do Espírito Santo, pregou com poder
e ousadia perante o Sinédrio.
3) Em At. 13.9, está escrito que, Paulo cheio do Espírito Santo, exerceu autori­
dade espiritual contra um espírito opositor da evangelização, na cidade de
Pafos.
3 78 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4 ) Em At. 11.22-24, está escrito que, Barnabé era “ hom em bom, cheio do Espíri­
to Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor” . Todos os pregadores chei­
os do Espírito Santo, testemunham com poder a palavra de Deus.
5 ) Em Rm. 15.18-19, Paulo escreve com autoridade, dizendo: “Porque não ousa­
rei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu
intermédio, para conduzir os gentios á obediência, por palavra e por obras, por
força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, des­
de Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o Evangelho
de Cristo” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: Sem o Espírito Santo, não há poder milagroso; e, sem este poder
glorioso, não há testemunho eficaz. Portanto, a expansão da Igreja na terra, depen­
de do Poder do Espírito Santo; pois, para isso, Deus tem confirmado a pregação do
Evangelho “por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuição do Espírito
Santo, segundo a sua vontade” (Hb. 2.3-4).
PR. ERIVALDO DE JESUS 379

Esboço 281 - D ia 07 de O u tu b ro
Tema: OS QUATRO SINAIS DO PENTECOSTES
Ao cum prir-se o dia ck Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente
veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam
assentados. E apareceram distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou um a
sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a fa la r em
outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem . A t. 2 .1-4

INTRODUÇÃO: O capítulo 2 de Atos dos Apóstolos é o texto auréo do Pentecosta-


lismo Mundial. A descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, marcou para
sempre a História da Igreja. No Monte Sinai, aconteceu a descida de Deus-Pai á ter­
ra (Exodo 19); em Belém de Judá, aconteceu a descida de Deus-Filho à terra (Lucas
2); e, em Jerusalém, aconteceu a descida do Espírito Santo à terra (Atos 2). Todas as
grandes manifestações da Divindade na terra, foram acompanhadas de grandes sinais.
Pentecostes, era uma das grandes Festas Judaicas, celebrada sete semanas após a Pás­
coa, e era chamada também de: Festa das Primícias ou Festa das Semanas; onde, os
primeiros frutos da grande colheita anual eram oferecidos ao Senhor. E, por ocasião
da descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, aconteceram quatro grandes si­
nais: O som, o vento, as línguas, e o fogo.

1. 0 SOM VINDO DO CÉU


1) “De repente veio do céu um som..” (At. 2.2). O primeiro sinal que acompanhou a
descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, foi um som vindo do céu. O
Som é definido como um barulho, um fragor ou um ruído. Com certeza, este
som descido no Dia de Pentecostes, foi tão forte que, chamou a atenção de todos
os peregrinos vindos de diversas nações da terra, para participar da Festa de
Pentecostes (At. 2.5-6).
2) A descida do Senhor Deus sobre o M onte Sinai, foi também marcada por um
forte e estrem ecedor som de buzina e trovões (Êx. 19.16).
3) Em Êx. 19.18-19, está escrito que: “Todo o M onte Sinai fum egava, porque o
Senhor descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu com o fumaça de uma
fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o sonido da buzina ia cres­
cendo em grande maneira; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta” .
4) Os crentes pentecostais são criticados pelas pessoas, por fazerem muito baru­
lho. Mais, aí está a razão de fazerem barulho. Deus sempre se manifestou na
Bíblia, a maioria das vezes, com grande poder, barulho e som de trovões.
Ora, se os impíos lotam os estádios de futebol para vibrarem e gritarem por
seu time, muitos mais os crentes lavados e redimidos pelo Sangue de Jesus
Cristo, tem m otivos para louvá-lo e glorificá-lo em alto e bom som.
5) As reuniões da Igreja Primitiva eram acompanhadas de manifestações espirituais
tão barulhentas, que o próprio lugar tremia pelo poder do Espírito Santo (At.
4.31).
6) Onde há barulho há vida. Em Ez. 37.4-10, está escrito que, quando Ezequiel
profetizava sobre os ossos secos, houve um ruído e um barulho muito forte de
ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso. Então, o
espírito entrou neles, receberam vida e ficaram de pé, um exército sobrem o­
do numeroso. O som que acompanhou a descida do Espírito Santo no Dia de
380 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Pentecostes, veio do céu para trazer vida ao hom em que estava m orto em
seus delitos e pecados.

2. 0 VENTO IMPETUOSO
1) “ ...Como de um vento im petuoso..” (At. 2.2). O segundo sinal que acompa­
nhou a descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, foi um vento impetu­
oso. Existe uma grande conexão entre o vento e o Espírito. A palavra hebraica
“ Ruach” , e a palavra grega “Pneuma” , são as mesmas aplicadas a palavra
“ven to” , e a palavra “ Espírito” . O Espírito Santo não é um vento, e nem o ven­
to é o Espírito Santo; porém, as características do vento nos ensinam verda­
des espirituais acerca da obra do Espírito Santo. O vento de m ove de diversas
maneiras; o Espírito Santo também se m ove de diversas maneiras na Igreja.
Ninguém consegue ver o vento, mas sente os efeitos do vento. Ninguém con­
segue ver o Espírito Santo, mas sente os efeitos do m over do Espírito Santo na
vida pessoal, e em toda a Igreja.
2) As grandes manifestações de Deus nas Escrituras, foram também acompa­
nhadas por um forte vento. Em Êx. 14.21, o Senhor usou um forte vento ori­
ental para abrir o mar, a fim de seu povo atravessar a pé enxuto.
3) Em Nm. 11.31, o Senhor soprou um vento e trouxe provisão alimentar para o
seu povo no deserto.
4 ) Em 2Sm. 22.11, está escrito que, o Senhor “ Cavalgava um querubim e voou;
e foi visto sobre as asas do ven to” .
5) A Bíblia fala de quatro tipos de vento: 1) O vento Oriental (Êx. 14.21); 2) 0
vento Ocidental (Êx. 10.19); 3) O vento N orte (Ct. 4.16); e, 4) O vento Sul
(Ct. 4.16). Quando Deus resolve avivar e abençoar o seu povo, Ele convoca os
quatro ventos do Espírito para soprarem em nosso favor (Ez. 37.9).
6) Em Jo. 3.8, Jesus disse: “ O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não
sabe donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito”.

3. LÍNGUAS DISTRIBUÍDAS
1) Έ apareceram, distribuídas entre eles, línguas..” (At. 2.3). O terceiro sinal que
acompanhou a descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, foram as línguas
distribuídas, chamadas também de glossolália. Essas línguas distribuídas entre
os cristãos primitivos no Dia de Pentecostes, era um sinal da parte de Deus para
evidenciar o Batismo no Espírito Santo. Falar noutras línguas é uma expressão
verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o Espírito Santo se unem
no louvor a Deus, ou profecia, quando há interpretação dessas línguas dadas
pelo Espírito Santo.
2) Em At. 2.6-12, está escrito que, todos os representantes das quase 20 (vinte)
nações que estavam em Jerusalém, naquele dia, se surpreenderam, ao verem
os crentes falando idiomas que não haviam estudado; mas o Espírito Santo
traduzia o que eles falavam na própria língua nativa daquelas pessoas. Ou
seja, é com o se estivesse um brasileiro em Jerusalém no Dia de Pentecostes,
e, um daqueles irmãos estivesse falando o português para o brasileiro ouvir;
PR. ERIVALDO DE JESUS 381

no entanto, o irmão batizado com o Espírito Santo, falava as línguas dadas


pelo Espírito, e algumas palavras inteligíveis em português.
3) Essas línguas distribuídas, tinham o objetivo de m agnificar em louvor e pro­
fecia, as grandezas de Deus (At. 2.12). Um crente batizado no Espírito Santo
prega com muito mais fervor as grandezas de Deus.
4) Em IC o. 14.3, Paulo diz que: “ Quem fala em outra língua não fala a homens,
senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios” . As
novas línguas faladas sem interpretação, serve para edificar a vida pessoal do
crente. Porém , quando há interpretação, se transforma em profecia para edi­
ficar a Igreja, e revelar os segredos do coração do pecador que estiver ouvin­
do (IC o . 14.22-25).
5) Em At. 19.1-6, está escrito que, im pondo Paulo as mãos sobre um grupo de
novos convertidos em Efeso, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam
em línguas como profetizavam . Portanto, o falar noutras línguas, é uma ex­
periência que se repetiu em vários lugares; e, ainda hoje, se repete em todas
as Igrejas que crêem na evidência do Batismo no Espírito Santo para os nos­
sos dias.
6) O falar em noutras línguas, para nós os Pentecostais, é um canal de comuni­
cação exclusivo, entre o crente batizado no Espírito Santo e seu Senhor (IC o .
14.2). E, em IC o. 14.39, Paulo ainda diz: “Portanto, meus irmãos, procurai
com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em línguas” .

4. COMO FOGO

1) “ E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, com o de fogo, e pousou uma


sobre cada um deles” (At. 2.3). O quarto sinal que acompanhou a descida do
Espírito Santo no Dia de Pentecostes, foi o fogo. O fogo, sempre esteve associ­
ado as grandes manifestações da Divindade nas Escrituras (Êx. 40.38 e 2Cr.
7.1-3). O fogo é símbolo de purificação e aprovação (Is. 4.4 e 6.6-7).
2) Em Dt. 4.24, Deus é chamado de fogo. Em Mt. 3.11, Jesus batiza com o Espírito
Santo e com fogo. Em lTs. 5.19, o Espírito Santo é um fogo que não pode ser
apagado.
3) Em Êx. 19.18, Deus desceu em fo go sobre o M onte Sinai.
4) Em Lc. 12.49, Jesus veio lançar fo go sobre a terra.
5) Em At. 2.3, o Espírito Santo desceu acompanhado com línguas de fo go sobre
a Igreja, em Jerusalém.
6) Em Jr. 23.29, a palavra de Deus é como fogo. Em Ap. 4.5, está escrito que, diante
do trono de Deus “ ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de
Deus” . Portanto, há uma grande conexão entre o Espírito Santo e o Fogo Pen­
tecostal.

CONCLUSÃO: Estes quatro sinais de pentecostes, ainda se manifestam hoje, no


meio do Pentecostalismo genuíno. O som, simboliza o grito Pentecostal; o vento
simboliza a velocidade do crescimento Pentecostal; as línguas, simbolizam o idio­
ma Pentecostal; e, o fogo, simboliza o fervor Pentecostal. Aleluia!
382 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 282 - Dia 08 de Outubro


Tema: OS SEGREDOS DE UM SERMÃO BEM SUCEDIDO
Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos dema­
is apóstolos: Que farem os, irm ãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de
vós seja batizado em Nome de Jesus Cristo p a ra rem issão dos vossos pecados, e recebereis o
dom do Espírito Santo.Então, os que lhe aceitaram a p alavra foram batizados, havendo
um acréscimo naquele dia de quase três m il alm as. A t. 2.37-3^4/

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, os segredos de


um sermão bem sucedido. O apóstolo Pedro, foi o primeiro pregador pentecostal
da história. Coube a ele pregar o primeiro sermão do Cristianismo após a descida
do Espírito Santo no Dia de Pentecostes. Em termos numéricos, Jonas e Pedro, fo­
ram os pregadores que tiveram 0 maior poder de convencimento em um único ser­
mão pregado. Jonas levou uma população de cento e vinte mil pessoas se
arrependerem no pó e na cinza, através de seu sermão pregado em Nínive (Jn.
3.1-10). E, Pedro levou quase três mil pessoas a se renderem aos pés de Cristo atra­
vés de seu sermão pregado no Dia de Pentecostes (At. 2.14-41).

1° SEGREDO - PREGAR A VERDADE


1) Existem vários fatores que contribuem para um pregador ser bem sucedido
na sua mensagem. A lém da prática da oração e m editação da palavra, que faz
parte da vida devocional do pregador, os pregadores que tiveram m aior êxito
em seu sermão, foram aqueles que pregaram a verdade. A verdade pode até
doer, ou alguém não gostar de ouvir; porém, somente a verdade confronta 0
pecado e leva o pecador ao arrependimento. Em Jr. 23.28, o Senhor disse a
Jeremias: “O profeta que tem sonho conte-o como apenas sonho; mas aquele
em quem está a minha palavra fale a minha palavra com verdade. Que tem a
palha com o trigo? - diz 0 Senhor” .
2) A mensagem pregada por Jonas em Nínive foi muito dura: “Ainda quarenta
dias, e Nínive será subvertida” (Jn. 3.4). Entretanto, ele pregou a verdade, e
levou o povo ao arrependim ento (Jn. 3.5-10).
3) O sermão pregado por Jesus em João 6.26-71, é visto com o o sermão mais
duro de Jesus nos Evangelhos; à ponto das pessoas dizerem : “Duro é este dis­
curso; quem o pode ouvir?” (Jo. 6.60). Etretanto, Jesus pregou a verdade, e
isso levou os seus discípulos a tom arem a seguinte decisão: “ Senhor, para
quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo. 6 .68).
4 ) Em 2Tm. 4.2-4, Paulo disse a Tim óteo: “Prega a palavra, insta, quer seja
oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e
doutrina. Pois haverá tem po em que não suportarão a sã doutrina; pelo con­
trário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que
sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entre-
gando-se as fábulas” .
5) Em Tt. 2.1, Paulo disse a Tito: “Tu, porém , fala o que convém à sã doutrina” .

2° SEGREDO - PREGAR 0 ARREPENDIMENTO


1) O segundo segredo para um pregador ser bem sucedido na sua mensagem, é
pregar o arrependimento. Há uma ecassez de mensagens sobre o arrependimento
em nossos dias. Muitos pregadores, com medo de desagradar alguns, estão pre-
PR. ERIVALDO DE JESUS 383

gando apenas mensagens “lights” que não provocam nenhum arrependimento


nas pessoas. Em Ez. 33.30-33, o próprio Senhor denunciou isso a Ezequiel, dizen­
do: “Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto aos
muros e nas portas das casas; fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizen­
do: Vinde, peço-vos, e ouvi qual é a palavra que procede do Senhor. Eles vêm a
ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem
as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito
amor, mas o coração só ambiciona lucro. Eis que tu és para eles como quem can­
ta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas pala­
vras, mas não as põem por obra. Mas quando vier isto e aí vem, então, saberão
que houve no meio deles um profeta” .
2) A mensagem pregada por Joel, foi uma mensagem de arrependimento: “A in ­
da assim, agora mesmo, diz o Senhor: Convertei-vos ao Senhor de todo o vos­
so coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso
coração e não as vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é
misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade,
e se arrepende do mal. .Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o
pórtico e o altar, e orem: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua
herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão de
dizer entre os povos: Onde está o seu Deus? Então, o Senhor se compadeceu
do seu povo” (JL. 2.12-18).
3) A mensagem de João Batista era de arrependimento: “Arrependei-vos, por­
que está próxim o o reino dos céus” (M t. 3.3).
4) A mensagem de Jesus era de arrependim ento: “Arrependei-vos, porque está
próxim o o reino dos céus” (M t. 4.17).
5) A mensagem de Pedro era de arrependimento: “Arrependei-vos, pois, e con-
vertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os
tempos de refrigério pela presença do Senhor” (At. 3.19).

3° SEGREDO - PREGAR COM GRAÇA E UNÇÃO E AUTORIDADE


1) O terceiro segredo para um pregador ser bem sucedido na sua mensagem, é
pregar com graça e unção. Jesus Cristo fo i o m aior Pregador da História. Ele é
m aior do que Jonas, do que Salomão, e do que Pedro (M t. 12.41-42 e Jo.
13.16). Jesus pregava com graça, com unção, e com autoridade.
2) Em Lc. 4.22, está escrito que: “Todos lhe davam testemunho, e se maravilha­
vam das palavras de graça que lhe saíam dos seus lábios, e perguntavam: Não
é este o filho de José?” .
3) Em Mc. 12.37, está escrito: “E a grande m ultidão o ouvia com prazer” . A m en­
sagem de Jesus tinha paladar. Dava gosto e prazer ouvir Jesus.
4) Em Mt. 7.28-29, está escrito que: “ Quando Jesus acabou de proferir estas pa­
lavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque Ele as en­
sinava com o quem tem autoridade e não com o os escribas” .
5) Em Jo. 7.46, as Escrituras confirmam: “ Nunca hom em algum falou assim
com o este hom em ” . Jesus é o maior pregador do mundo!

CONCLUSÃO: Pregar a verdade, pregar o arrependimento, pregar com graça, un­


ção e autoridade, são os segredos de um sermão bem sucedido. Jesus Cristo é o nos­
so m odelo de eficiência na pregação. A mensagem de Jesus tinha graça, unção e
autoridade. Assim também, deve ser a nossa mensagem.
384 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 8 3 - D ia 09 de O u tu b ro
Tema: OS SEGREDOS DE UMA IG R EJA BEM SUCEDIDA
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na com unhão , no p a rtir do p ã o e nas
orações. Em cada alm a havia temor; e m uitos prodígios e sinais eram feitos por
intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam ju n tos e tinham tudo em
comum. .Louvando a Deus e contando com a sim patia de todo o povo. Enquanto isso,
acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. A t. 2.42-44,47

INTRODUÇÃO: Aqui neste texto sagrado, nós temos o modelo de uma Igreja bem
sucedida. A Igreja Primitiva é a matriz, que serve de modelo para todas as demais
igrejas cristãs. O segredo de seu avanço, de seu crescimento e de sua marcha vitori­
osa, têm sido o ideal perseguido por todas as Igrejas Cristãs que almejam a restau­
ração do autêntico e verdadeiro Cristianismo.

1° SEGREDO - PERSEVERANÇA NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS


1) O prim eiro segredo de uma Igreja bem sucedida, é a perseverança na Doutri­
na Apostólica. Os cristãos primitivos “perseveravam na doutrina dos apósto­
los..” (At. 2.42). O que é doutrina? Doutrina é um conjunto de princípios em
que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. Doutrina, nada mais
é do que, um sistema de ensino. Os apóstolos foram escolhidos por Deus para
form ular o sistema de ensino da Igreja. Em Ef. 2.20, Paulo diz: “ Edificados so­
bre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a
Pedra Angular” .
2) Em IC o. 11.23, Paulo diz: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos en­
sinei” . Em lT s. 2.13, Paulo elogia a Igreja de Tessalônica, dizendo: “Outra ra­
zão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus; é que, tendo
vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não
com o palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a
qual, com efeito, está operando eficazm ente em vós, os que credes” . Perseve-
rar na Doutrina dos Apóstolos, é perseverar na própria Palavra de Deus.
3) Em GL. 1.11-12, o apóstolo Paulo diz: “Faço-vos porém, saber irmãos, que 0
evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não recebi,
nem o aprendi de hom em algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo”.
4 ) Em 2Pd. 1.16, o apóstolo Pedro diz: “ Porque não vos demos a conhecer 0 po­
der e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo segundo fábulas engenhosamente
inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade”.
Portanto, os apóstolos nos transmitiu o que receberam em prim eira mão do
Senhor Jesus Cristo. Recusar em nossos dias a dar ouvidos a sã Doutrina, é
sintoma de apostasia espiritual (2Tm . 4.1-5). Que o Senhor nos guarde!

2° SEGREDO - PERSEVERANÇA NA COMUNHÃO E NO PARTIR DO PÃO


1) O segundo segredo de uma Igreja bem sucedia, é a perseverança na comu­
nhão. Os cristãos primitivos perseveravam “ na comunhão, no partir do pão”
PR. ERIVALDO DE JESUS 385

(At. 2.42). O que é comunhão? Comunhão é o ato de comungar e compartilhar


das mesmas idéias. Há comunhão de pensamento, comunhão de idéias, co­
munhão de bens, comunhão de Jesus Cristo, comunhão do Espírito Santo, e
comunhão com Deus. Quando há comunhão de idéias e de pensamento, não
há espaço para desavenças. Em Fp. 2.5, Paulo diz: “Tende em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus” .
2) Em IC o. 1.9, Paulo afirma que: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à co­
munhão de seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor” . Nós fomos chamados para
a comunhão e não para a confusão.
3) Em IC o. 10.16, Paulo pergunta: “Porventura, o cálice da benção que abençoa­
mos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comu­
nhão do corpo de Cristo?” Os cristãos primitivos, tanto comungavam o pão da
Santa Ceia, como também comungavam o seu pão com os necessitados (At.
2.44).
4) Em 2Co. 13.13, Paulo deseja que: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor
de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” .

3° SEGREDO - PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO


1) O terceiro segredo de uma Igreja bem sucedida, é a perseverança na oração.
Os cristãos primitivos perseveravam “ nas orações” (At. 2.42). O que é perse­
verança? Perseverança é o ato de persistir na busca daquilo que almejamos.
Perseverança é sinônimo de constância, firm eza e persistência.
2) Em At. 2.46, está escrito que: “Diariamente perseveravam unânimes no T em ­
plo” . Boa parte dos cristãos em nossos dias, tem se tornado cristãos dom in­
gueiros. Só vão a igreja no dom ingo. Os cristãos primitivos frequentavam os
cultos todos os dias. Isso fala de constância e firmeza.
3) Em Rm. 12.12, Paulo diz: “Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tri-
bulação, na oração, perseverantes” .
4) Em CL. 4.2, está escrito: “Perseverai na oração, vigiando com ações de graça” .
5 ) . Em lT s. 5.17, está escrito: “ Orai cem cessar” .

4° SEGREDO - PERSEVERANÇA NA ADORAÇÃO A DEUS


1) O quarto segredo de uma Igreja bem sucedida, é a perseverança na adoração
a Deus. Os cristãos primitivos perseveravam diariam ente no Tem plo “Lou­
vando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo.” (At. 2.47). O que é
adoração? Adoração é o ato de louvar, reverenciar, e prestar culto a Deus. Os
cristãos primitivos faziam isso todos dias no Tem plo.
2) No SL. 122.1, está escrito: “Alegrei-m e quando me disseram: Vamos à casa do
Senhor” .
3) No SL. 29.2, está escrito: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu Nome,
adorai o Senhor na beleza da sua santidade” .
4) No SL. 100.2, está escrito: “ Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante
dele com cântico” . Em IC o. 14.26, Paulo diz: “Que fazer, pois, irmãos? Quando
3 86 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

vos reunis, um tem salmo, outro doutrina, este traz revelação, aquele, outra lín­
gua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação” .

5° SEGREDO - EVANGELIZAÇÃO FERVOROSA TODOS OS DIAS

1) O quinto segredo de uma Igreja bem sucedida, é evangelização fervorosa to­


dos os dias. Os cristãos primitivos perseveravam diariam ente no Templo,
“ Louvando a Deus e contando com a simpatia do povo. Enquanto isso, acres-
centava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At. 2.47). Todos
os dias havia salvação de almas na Igreja Primitiva. Será que está havendo
isso em nossos dias?
2) Em At. 4.4, está escrito que: “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a
aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco m il” . Aleluia!
3) Em At. 13.48-49, está escrito que, após Paulo e Barnabé evangelizarem fervo­
rosamente a cidade de Antioquia da Psídia, os gentios “regozijavam -se e glo­
rificavam a Palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados
para a vida eterna. E divulgava-se a Palavra do Senhor por toda aquela re­
gião” .
4 ) Em At. 4.31, está escrito que: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde esta­
vam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez,
anunciavam a palavra de Deus” . A Igreja Prim itiva evangelizava com fervor,
e pregava com ousadia a Palavra de Deus.

CONCLUSÃO: Deus está à procura de uma Igreja que, persevera na Doutrina dos
Apóstolos, persevera na Comunhão e no partir do pão, persevera na Oração, perse­
vera na Adoração a Deus todos os dias, e evangeliza com fervor todos os dias. Ten­
do estas cinco características, ninguém impedirá o sucesso desta Igreja. Os desafios
são muito grandes; a população mundial cresce assustadoramente; e, Deus deseja
salvar almas todos os dias.
PR. ERIVALDO DE JESUS 387

Esboço 284 - D ia 10 de O u tu b ro
Tema: DOIS PASSOS IMPORTANTES PARA O AVIVAMENTO
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, p a ra que sejam apagados os vossos pecados, e
venham, assim , os tempos de refrigério p e b presença do Senhor. A t 3.79

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, dois passos im ­
portantes para 0 avivamento: Arrependimento e Conversão. Um grande avivamen-
to começa com arrependimento sincero e conversão genuína. Avivamento é
exatamente isso que o apóstolo Pedro define: “Tempos de refrigério pela presença
do Senhor” . O avivamento renova os nossos dias como antes, e traz refrigério espi­
ritual para a alma. Avivamento é a própria presença Divina manifesta em nosso
meio.

Γ PASSO - ARREPENDIMENTO
1) “Arrependei-vos. (At. 3.19). O arrependim ento é o passo inicial para que
aconteça o avivam ento individual e coletivo. Arrependim ento é o pesar since­
ro por algo que se tenha feito; é quebrantamento espiritual e contrição de co­
ração. N o SL. 51.17, após se arrepender profundamente do seu pecado, Davi
descobriu que, o que m ove o coração de Deus, não são os animais inocentes
que eram sacrificados para fazer expiação pelo pecador; mas sim, um espírito
quebrantado, e um coração com pungido e contrito.
2) O arrependimento do homem provoca o próprio arrependimento de Deus.
Como acontece isso? Quando o hom em se arrepende de seu pecado, Deus tam­
bém se arrepende de castigá-lo por causa do pecado. Veja o que diz a Palavra
de Deus: “No momento em que Eu falar acerca de uma nação ou de um reino
para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade
contra a qual Eu falei, também Eu me arrependerei do mal que pensava fa­
zer-lhe” (Jr. 18.7-8).
3) Em Jn. 3.9-10, está escrito que, após os ninívitas se arrependerem no pó e na
cinza, disseram: “Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará
do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? Viu Deus o que fizeram,
com o se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que
tinha dito lhes faria e não o fe z ” .
4) Em JL. 2.13-14, está escrito: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e
convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é Misericordioso, e Compas­
sivo, e tardio em irar-se, e grande em Benignidade, e se arrepende do mal.
Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma ben­
ção” .

2° PASSO - CONVERSÃO
1) “ ...e Convertei-vos. ..” (At. 3.19). A Conversão é o segundo passo para o avi­
vamento. Conversão é uma mudança de atitude e adesão a uma nova forma
388 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

de viver. O arrependim ento sincero do pecador, sempre vem acompanhado


de uma conversão genuína. Arrepender-se não é o mesmo que converter-se.
A pessoa pode se arrepender sinceramente de algo que praticou, sem se con­
verter. Arrepender-se, é sentir o peso do mal que praticou, e deixar de pecar.
Porém , converter-se, é a adesão a uma nova vida em Cristo.
2) Em 2Cr. 7.14, está escrito: “E se o meu povo, que se chama pelo meu Nome, se
humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos,
então, Eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
Deus exige a conversão, tanto do pecador, como dos crentes. Não existe conver­
são única e automática. Sempre estamos precisando se converter de algum ca­
minho mau (SL. 139.23-24).
3) Em Is. 55.7, está escrito: “ Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus
pensamentos; converta-se ao Senhor, que se com padecerá dele, e volte-se
para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” . Aqui, Deus manda o ímpio se
converter.
4) Em JL. 2.12, está escrito: “Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: Conver­
tei-vos a m im de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com
pranto” . Aqui, Deus manda o seu povo se converter.

CONCLUSÃO: Arrependimento e Conversão, são dois passos fundamentais para que,


o avivamento venha. Os tempos de refrigério pela presença do Senhor voltarão para os
salvos; e, os pecadores de converterão ao Senhor (SL. 51.12-13). Oremos como Jere­
mias, dizendo: “Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos
dias como dantes” (Lm. 5.21).
PR. ERIVALDO DE JESUS 389

Esboço 285 - D ia 11 de O u tu b ro
Tema: JESUS CRISTO É A PEDRA ANGULAR
Este Jesus é Pedra rejeitada p o r vos, os construtores, a q u a l se tornou a Pedra A ngular.
At. 4.11

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Pedro revelou às autoridades reli­


giosas que, Jesus Cristo é a Pedra Angular, que, eles, os religiosos, haviam rejeita­
do; e que, veio a se tornar a Pedra Principal que sustenta o próprio Universo. Jesus
Cristo é o alicerce que sustenta o Edifício Espiritual de Deus chamado Igreja. Ele é a
Pedra Eleita de Sião.

1. A HISTÓRIA DA PEDRA REJEITADA

1) Os Judeus conheciam muito bem, a história da pedra rejeitada. De acordo


com lR s. 6.7, o Tem plo de Salomão foi edificado “com pedras já preparadas
nas pedreiras.” ; ou seja, as pedras já vinham cortadas no tamanho ideal, a fim
de que, fossem encaixadas nas paredes. Porém, no m eio daquelas pedras tra­
zidas, apareceu um pedra de tamanho anormal, o que foi im ediatam ente re­
jeitada pelos construtores, e posta de lado. Entretanto, ao fazerem a
amarração das paredes, surgiu uma brecha maior do que o normal. Então,
pegaram a pedra que os construtores haviam rejeitado, e colocaram no lugar
daquela brecha para ver se encaixava. Veja o que aconteceu! A pedra rejeita­
da se encaixou perfeitam ente, e passou a ser a principal pedra de esquina que
sustentava as paredes do edifício. Glórias a Deus!
2) No SL. 118.22-23, O Salmista havia lem brado deste fato histórico, dizendo:
“A pedra que os construtores rejeitaram, veio a ser a principal pedra, angular;
isto procede do Senhor e é maravilhosos aos nossos olhos” .
3) Em Mt. 21.42, o próprio Jesus se referiu a esta história, dizendo: “Nunca les­
tes nas Escrituras: A pedra que os contrutores rejeitaram, essa veio a ser a
principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos
olhos?” .
4) Em At. 4.11, Pedro lembra esta história aos Judeus, e de form a acertada e in­
contestável, diz: “Este Jesus é Pedra rejeitada por vós os construtores, o qual
se tornou a Pedra Angular” .

2. JESUS CRISTO É A PEDRA ELEITA E PRECIOSA

1) Além se ser a Pedra Angular, Jesus Cristo é a Pedra Eleita e Preciosa. Em Is.
28.16, está escrito: “Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que Eu assentei em
Sião uma Pedra, Pedra já provada, Pedra Preciosa, Angular, solidamente assen­
tada; aquele que crer não foge” .
2) Em IC o. 10.4, Paulo afirma que Cristo é a Pedra Espiritual que seguia os filhos
de Israel no deserto.
390 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3 ) Em Ef. 2.20-21, Paulo confirma o que Pedro disse: “Edificados sobre o funda­
mento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a Pedra
Angular; no qual todo edifício bem ajustado, cresce para Santuário dedicado
ao Senhor” . Jesus Cristo é a Pedra Espiritual que sustenta a Igreja na Terra.
4 ) Em 1 Pd. 2.4-5, Pedro concluiu de form a magistral esta mensagem, dizendo:
“ Chegando-vos para Ele, a Pedra que Vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas
para com Deus Eleita e Preciosa, também vós mesmos, como pedras que vi­
vem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de ofe­
recerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por interm édio de Jesus
Cristo” .

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é a Pedra Angular, a Pedra Assentada, a Pedra Eleita, a


Pedra Preciosa, a Pedra Principal, a Pedra de Esquina, a Pedra que Vive, a Pedra
Espiritual, a Pedra que corta sem auxílio de mãos, a Pedra de Ajuda. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 391

Esboço 286 - D la 12 de O u tu b ro
Tema: O PODER SALVADOR DO NOME DE JESUS
E não h á salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo q u a l im porta que sejam os salvos. A t. 4 .12

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Pedro, continua pregando suas


mensagens Cristocêntricas, e confirma o Poder Salvador que há no Nom e de Jesus;
e, a exclusividade do Nom e de Jesus na salvação do homem. Não há salvação em
Pedro, nem em Paulo, nem em João, nem em Maria, e nem em nome de qualquer
outro santo, por mais piedoso que tenha sido. Só há salvação em Jesus Cristo.

1. A IMPORTÂNCIA DO NOME DE JESUS NA SALVAÇÃO


1) O próprio N om e “Jesus” é uma tradução grega do nom e hebraico “Yeshua” ,
que significa “Yahw eh é Salvação” , “Jeovah é Salvação” , “ O Senhor é Salva­
ção” . Jesus Cristo é o Salvador por Excelência. Jesus Cristo é a nossa Salva­
ção.
2) O N om e de Jesus garante Salvação, porque, em Mt. 1.21, o anjo do Senhor
disse: “ Ela dará à luz um filho e lhe porás o N om e de Jesus, porque Ele salva­
rá o seu povo dos pecados deles” .
3) O N om e de Jesus garante Salvação, porque, em At. 2.21, está escrito: “ E
acontecerá que todo aquele que invocar o N om e do Senhor será salvo” .
4) O N om e de Jesus garante salvação, porque, em At. 4.12, está escrito: “ E não
há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum ou­
tro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” .

2. JESUS CRISTO SALVA TODO HOMEM QUE NELE CRÊ


1) A salvação é individual e pessoal. Jesus Cristo salva todo aquele que N ele crê.
Em At. 16.30-31, um hom em desesperado perguntou a Paulo e Silas: “ Senho­
res, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Je­
sus Cristo e serás salvo, tu e tua casa” .
2) Em Rm. 10.9, Paulo diz: “ Se, com a tua boca, confessares Jesus com o Senhor
e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás sal­
vo” .
3) Em Mc. 16.15-16, o próprio Jesus ordenou: “ Ide por todo o mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém,
não crer será condenado” .
4) Em Hb. 5.9, está escrito que, Jesus “Tornou-se o Autor da Salvação Eterna
para todos os que lhe obedecem ” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: Só há salvação no Nom e Poderoso de Jesus Cristo. Ele é o Salva­


dor do Mundo. Ele salva o mais vil pecador. Ele salvou o ladrão arrependido, por­
que creu. Ele salvou Zaqueu e toda a sua casa, porque creu (Lc. 23.39-43 e Lc.
19.1-10). Aleluia!
392 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 287 - D ia 13 de O u tu b ro
Tema: TRÊS SEGREDOS DE UMA IGREJA AVIVAD A
Tendo eles orado, tremeu o lu g ar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do
Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a p a la vra de Deus. A t. 4.3/

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender três segredos de uma
Igreja Avivada. Esta manifestação poderosa que aconteceu novamente entre os ir­
mãos, à exemplo do Pentecostes de Atos 2, confirma a fase avivada da Igreja Primi­
tiva. Os Cristãos Primitivos experimentaram sucessivos avivamentos naqueles dias
de intensa perseguição a Igreja. Cada avivamento experimentado, fortalecia a Igre­
ja, e a encoraja a enfrentar os grandes desafios daqueles dias. Os três segredos de
uma Igreja Avivada estão claramente explícitos neste: 1 ) 0 poder da Oração; 2) 0
poder do Espírito Santo; 3) O poder da Palavra de Deus.

1° SEGREDO - 0 PODER DA ORAÇÃO


1) “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos..” (At. 4.31). 0 lu­
gar só tremeu depois da oração. O poder da oração é o prim eiro segredo de
uma Igreja Avivada. Já diz um velh o ditado: “Pouca oração, pouco poder.
Muita oração, muito poder” . O lugar tremeu, porque oraram. A oração pro­
m ove o sobrenatural.
2) Em At. 12.5, está escrito que, enquanto Pedro estava na prisão “Havia oração
incessante a Deus por parte da Igreja a favor d ele” . O sobrenatural aconte­
ceu, e Pedro foi m ilagrosam ente solto da prisão, e salvo das mãos de Herodes
(At. 12.6-11).

3) Em At. 16.25-26, está escrito que: “ Por volta da meia-noite, Paulo e Silas ora­
vam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escuta­
vam. De repente, sobreveio tamanho terrem oto, que sacudiu os alicerces da
prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos” . Aqui, 0
lugar tremeu mais uma vez, por causa do poder da oração e do louvor a Deus.
4 ) Em Ef. 6.18, Paulo disse: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no
Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os san­
tos” . Os grandes avivamentos da história, começaram, quando homens e mulhe­
res passaram a orar intensamente por uma nova manifestação renovadora do
Espírito Santo.
5) Em Jd.1.20, está escrito: “Vós, porém , amados, edificando-vos na vossa fé
santíssima, orando no Espírito Santo” .

2° SEGREDO - 0 PODER DO ESPÍRITO SANTO


1) “Todos ficaram cheios do Espírito Santo..” (At. 4.31). O segundo segredo de
uma Igreja Avivada, é o poder do Espírito Santo. A exem plo de Atos 2.4, os ir­
mãos foram novamente cheios do Espírito Santo. A experiência do Pentecostes
PR. ERIVALDO DE JESUS 393

sempre se repete no livro de Atos dos Apóstolos, e continua se repetindo em


nossos dias. Aleluia!

2) O resultado de uma vida de oração, é experim entar a plenitude do Espírito


Santo para evangelizar com mais fervor, e pregar com mais ousadia a Palavra
de Deus. Em At. 6.10, os opositores do Evangelho não podiam resistir à sabe­
doria e ao Espírito, pelo qual Estevão falava.
3) Em At. 4.8, está escrito que: “ Pedro, cheio do Espírito Santo.” , pregou com
ousadia perante as autoridades do povo e anciãos.
4) Em At. 13.9, está escrito que: “ Saulo, tam bém chamado Paulo, cheio do Espí­
rito Santo.” , fixou os olhos em Elimas, o mágico, e repreendeu o dem ônio que
usava ele para atrapalhar a pregação do Evangelho em Pafos.
5) Em Ef. 5.18, Paulo deu um mandamento aos crentes de Éfeso, dizendo:
“ Enchei-vos do Espírito” . O Espírito Santo é a Fonte do Avivam ento.

3° SEGREDO - 0 PODER DA PALAVRA

1) “ Com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At. 4.31). O terceiro segre­


do de uma Igreja Avivada, é o Poder da Palavra. A Palavra de Deus é, tam­
bém, uma fonte geradora de Avivam ento. A Igreja Primitiva priorizava a
Palavra de Deus. Em At. 12.24, está escrito que: “A Palavra do Senhor crescia
e se m ultiplicava” .
2) Em At. 19.20, está escrito que: “Assim, a Palavra do Senhor crescia e prevale­
cia poderosam ente” .
3) Em 2Co. 6.7, Paulo diz que, devem os nos equipar: “ Na palavra da verdade,
no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas” .
4) Em 2Ts. 3.1, Paulo pede oração para que a Palavra do Senhor tenha livre cur­
so, se propague e seja glorificada.

5) Em Hc. 3.2, o profeta orou pelo avivam ento da Obra de Deus, dizendo: “ Ouvi,
Senhor, a tua Palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua Obra no m eio dos anos,
no m eio dos anos a notifica; na ira lembra-te da m isericórdia” . O avivam ento
começa após o hom em ouvir e tem er a Palavra do Senhor. Foi assim que
aconteceu nos dias de Esdras e Neemias (N e. 8.1-12).

CONCLUSÃO: O poder da Oração, o poder do Espírito Santo, e o poder da Palavra


de Deus, são três segredos importantes para uma Igreja Avivada. Quem quiser ex­
perimentar o avivamento pessoal, começe pela oração incessante, e o poder do
Espírito Santo virá sobre a sua vida; e você anunciará com poder a Palavra de Deus.
Glórias a Deus!
3 94 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 288 - D ia 14 de O u tu b ro
Tema: O TESTEMUNHO MAIS PODEROSO DA HISTÓRIA
Com gran de poder, os apóstobs davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e
em todos eles h avia abundante graça. Á t. 4 .3 3

INTRODUÇÃO: Nós aprendemos através deste texto sagrado que, a Ressurreição


de Jesus Cristo era o tema central da pregação dos apóstolos nos primeiros dias do
Cristianismo. A Ressurreição de Jesus Cristo é, sem dúvida, o grande pilar do Cristi­
anismo. A Ressurreição de Jesus Cristo é o Testemunho mais poderoso da História.
E, é isso o que diferencia o Cristianismo das demais religiões do mundo.

1. UM TESTEMUNHO ELOQUENTE E VERDADEIRO

1) “ Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Se­


nhor Jesus..” (At. 4.33). O testemunho que os apóstolos davam da Ressurrei­
ção de Jesus Cristo, era um testemunho eloquente, eficaz, convincente,
poderoso e verdadeiro.
2) De acordo com a Lei de Moisés: “Pelo depoim ento de duas ou três testemu­
nhas, se estabelecerá o fato” (Dt. 19.15). Agora, im agine o testemunho de
mais de quinhentas testemunhas oculares? (IC o . 15.6). Se não há como con­
testar o testemunho de duas ou três testemunhas, quem pode contestar 0 tes­
temunho de mais de quinhentas pessoas de uma só vez?
3) A Ressurreição de Jesus Cristo fo i o ponto alto da m ensagem de Pedro no Dia
de Pentecostes (At. 2.22-36).
4) A Ressurreição de Jesus Cristo era o ponto forte da pregação de Paulo (At.
13.32-37; At. 17.30-31; Rm. 1.1-5; IC o. 15.1-23 etc.).
5) Mais tarde, Paulo disse que, a crença e a confissão da Ressurreição de Jesus
Cristo é essencial para a salvação do hom em (Rm . 10.9-10).

2. AS PROVAS INFALÍVEIS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO

1) Se fosse estabelecido um tribunal universal para form ar um inquérito de in­


vestigação da Ressurreição de Jesus Cristo, certamente encontrária provas
incontestáveis e suficientes para declarar com o verdadeiro este fato históri­
co. Em At. 1.3, São Lucas afirm a que, o Senhor Jesus Cristo “ Depois de ter pa­
decido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis,
aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao
Reino de Deus” .
2) As provas da Ressurreição de Jesus Cristo são tão infáliveis e incontestáveis
que, qualquer cético se convertería, com o aconteceu com Tom é, o qual só
acreditou depois de tocar pessoalm ente no corpo ressuscitado de Jesus (Jo.
20.24-29).
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 95

3) Outro Testemunho eloquente e incontestável é a conversão de Saulo de Tar­


so no caminho de Damasco (At. 9.1-9). Como um hom em tão intelectual, tão
radical no Judaísmo desde o seu nascimento, e ao mesmo tem po opositor e
cruel perseguidor da Fé Cristã no seu começo, podería se converter e se tor­
nar o seu m aior defensor, se a Ressurreição de Jesus Cristo não fosse um fato
incontestável? Saulo de Tarso, mais tarde chamado Paulo, não apenas ouviu
de terceiros o testemunho da Ressurreição de Jesus Cristo, ele presenciou
com os seus olhos o Cristo Ressuscitado, lhe chamando para uma grande
obra de difusão universal do Evangelho do Poderoso Cristo Ressuscitado que
lhe apareceu fora dos limites da Palestina. Paulo teve um encontro com o
Cristo Universal. O Cristo não apenas de um grupo de Judeus; mas sim, o
Cristo de todas as criaturas do mundo. Aleluia!
4) Sendo assim, o apóstolo do Cristianismo Universal pôde dizer com autorida­
de incontestável e infálivel: “ Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os m or­
tos, sendo Ele as prímicias dos que dorm em ” (IC o . 15.20). Glórias a Deus!
5) A Ressurreição de Jesus Cristo sempre foi o tema principal da mensagem Cris­
tã, e ainda hoje deve ser; pois, já naqueles dias, Paulo percebeu que, esse tema
estava começando a ficar esgotado, e advertiu a Tim óteo, dizendo: “Lembra-te
de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo
o meu evangelho” (2Tm. 2.8). Não esqueçamos de pregar a Jesus Cristo Res­
suscitado em nosso dias!

CONCLUSÃO: A Ressurreição de Jesus Cristo é o Testemunho mais Poderoso da


História. Em um mundo tão cético e incrédulo que vivemos, onde os grandes dog­
mas da Fé Cristã estão sendo cada vez mais questionados, não devemos abrir mão
da genúina Doutrina Cristã pregada pelos santos apóstolos de Cristo: A Ressurrei­
ção de Jesus Cristo, a sua Segunda Vinda Gloriosa, o Arrependimento, a Salvação, a
Santificação, e tantas outras Doutrinas Fundamentais do Cristianismo Primitivo.
396 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 8 9 - D ia 1 5 de O u tu b ro
Tema: OS DOIS MINISTÉRIOS MAIS
IMPORTANTES DA IG R EJA
E, quanto a nós, nos consagrarem os à oração e ao m inistério da p alavra. A t. 6.4

INTRODUÇÃO: O capítulo 6 do livro de Atos dos Apóstolos começa a registrar al­


guns problemas estruturais, oriundos do próprio crescimento da Igreja Primitiva.
Daí a necessidade da Igreja se organizar melhor administrativamente; contudo,
sem perder o seu foco principal: A Oração e o Ministério da Palavra. Os apóstolos já
haviam percebido naqueles dias que, a Igreja começaria a crescer como Organiza­
ção Eclesiástica, e como Organismo Vivo. Por isso, eles procuraram imediatamente
se organizarem e delegar funções a outras pessoas, a fim de que, a Igreja não sofres­
se solução de continuidade em nenhum dos seus departamentos.

1. MINISTÉRIO DA ORAÇÃO

1) A Oração, é um dos ministérios mais importantes da Igreja. De acordo com At.


6.1-4, os apóstolos, ao perceberem que a administração social da Igreja estava
tomando todo 0 tempo deles, tiveram a orientação do Espírito Santo para que
escolhessem sete homens qualificados, a fim de cuidarem do departamento so­
cial da Igreja; e assim, eles estariam com o tempo disponível para se dedicarem
à oração e ao ministério da palavra.
2) Se naqueles dias que a Igreja ainda estava nascendo, a parte administrativa já
com eçava a atrapalhar a vida devocional dos apóstolos, im agine em nossos
dias, onde pastores administram grandes igrejas com milhares de pessoas no
seu rol de membros? Se tais pastores não souberem delegar e distribuir bem
as funções a outras pessoas competentes, se sobrecarregarão de precocupa-
ções de ordem administrativas, e com o ficará a parte espiritual da Igreja?
Pastor não foi chamado para ser gerente administrativo da Igreja, e sim para
apascentar e cuidar da vida espiritual das ovelhas (At. 20.28).
3) Em JL. 2.17, está escrito: “ Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre
o pórtico e o altar, e orem .” A recom endação do profeta é: Orem, se dedi­
quem ao ministério da oração; clamem pelo povo.
4 ) Em CL. 4.2, Paulo diz: “Perseverai na oração, vigiando com ações de graças” .
5) Em Ex. 18.13-26, Jetro, o sogro de Moisés, ao ver o seu genro tão ocupado
com as questões materiais da Congregação Israelita, o aconselhou, dizendo:
“ Ouve, pois, as minhas palavras; eu te aconselharei, e Deus seja contigo; re­
presenta o povo perante Deus, leva as suas causas a Deus, ensina-lhes os esta­
tutos e as leis e faze-lhes saber o caminho em que devem andar e a obra que
devem fazer. Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, ho­
mens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de
mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez; para que julguem
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 97

este povo em todo o tem po.” A função do pastor não é resolver o problem a de
todas as pessoas; mas sim, levar suas causas a Deus em oração e lhes ensinar
a Sua Palavra.
6) Jesus nunca descuidou de sua vida de oração. M esm o após passar o dia aten­
dendo as necessidades do povo, Ele procurava fugir da agitação, e se dirigia
para os pés do Pai, a fim de se consagrar ao ministério da oração (Mt.
14.22-23).

2. MINISTÉRIO DA PALAVRA

1) A Palavra, é também, um dos ministérios mais importantes da Igreja. Tanto o


crente como o obreiro, não podem se descuidarem do ministério da palavra. M e­
ditar diariamente na Palavra de Deus é o dever de todo crente salvo, principal­
mente, o pastor. Para o líder da congregação, o Senhor diz: “Não cesses de falar
deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fa­
zer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho
e serás bem sucedido” (Js. 1.8).
2) Para todos os crentes, o Senhor diz: “ Bem-aventurado o hom em que não
anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem
se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na Lei do Se­
nhor, e na sua Lei medita de dia e de noite. Ele é com o árvore plantada junto
a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem
não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” .
3) Para os religiosos, o Senhor diz: “ Errais, não conhecendo as Escrituras nem o
poder de Deus” (M t. 22.29).
4) Para um pastor jovem , a Palavra de Deus diz: “Ninguém despreze a tua m oci­
dade.aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não te faças negligente para
com o dom que há em ti.” (lT m . 4.12-14).
5) Para os obreiros, a Palavra de Deus diz: “A pegado á palavra fiel, que é segun­
do a doutrina, de m odo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino
com o para convencer os que o contradizem ” (Tt. 1.9).
6) Para os jovens, a Palavra de Deus diz: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fo r­
tes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o M align o” (1 Jo.
2.14).

CONCLUSÃO: A Oração e a Palavra são dois dos mais importantes ministérios da


Igreja. Jesus priorizava a Oração e ao Ministério da Palavra. Os seus apóstolos prio­
rizaram a Oração e ao Ministério da Palavra. E, a Igreja de nossos dias deve tam­
bém priorizar esses dois importantes ministérios. O resultado destes dois
ministérios juntos, é a multiplicação de sinais, livramentos, milagres e conversões
(At. 4.31; At. 12.5; At. 12.24; At. 16.25-33; At. 19.10-11 e At. 19.20).
398 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 29 0 - D ia 1 6 de O u tu b ro
Tema: OS SEGREDOS DE UM DIÁCONO DIFERENCIADO
Estevão, cheio de graça e poder, fa z ia prodígios e g r a n á s sinais entre o povo. A t. 6.8

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela as qualidades de Estevão, um diácono


diferenciado. A história de Estevão, nos ensina que, muitas pessoas se destacam,
não apenas pela função que exercem, mas sim, pelo que são e pelo que fazem. Fa­
zendo uma leitura do Livro de Atos dos Apóstolos, nós vamos perceber que, o Diá­
cono Estevão ocupou muito mais destaque nas páginas das Escrituras, do que
muitos sacerdotes, reis, profetas e apóstolos.

1. AS QUALIDADES DO DIÁCONO ESTEVÃO


1) A o observar a lista dos sete homens escolhidos pelos apóstolos para adminis­
trar o departam ento social da Igreja Primitiva, percebemos Estevão no topo
da lista (At. 6.5). Os demais tiveram os seus nomes apenas citados; porém,
Estevão foi qualificado com o um “H om em cheio de fé e do Espírito Santo” .
2) Em At. 6 .8 , o Historiador Lucas escreve mais algumas qualificações do Diáco­
no Estevão, dizendo: “ Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e gran­
des sinais entre o p o vo ” .
3) Em At. 6 .10, Lucas ainda descreve o Diácono Estevão com o um pregador con­
vincente, dizendo: “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual
ele falava” .
4 ) Em At. 7.55-56, ao se tornar o prim eiro mártir da História do Cristianismo,
Estevão teve o p rivilégio do próprio Senhor Jesus se levantar do trono e se co­
locar de pé para recebê-lo na Glória Celestial.

2. EXEMPLOS DE PESSOAS QUE OCUPARAM FUNÇÕES MENORES E REALIZARAM


COISAS MAIORES
1) Além do difenciado Diácono Estevão, nós temos muitas outras pessoas na Bí­
blia que, se destacaram mais pelo que fizeram do que pela função que ocupa­
vam. Obadias, o m ordom o de Acabe se destacou por tem er ao Senhor, e ter
salvo a vida de cem profetas do Senhor (lR s . 18.3-4).
2) Ebede-Meleque, o etíope eunuco do rei Zedequias, se destacou por salvar a
vida do profeta Jeremias de uma cisterna (Jr. 38.1-13).
3) As parteiras Sifrá e Puá, se destacaram por salvar a vida de muitas crianças he-
bréias (Êx. 1.15-21).
4 ) Após a morte de Estevão, Deus levantou um outro diácono em seu lugar, Fili­
pe, o qual foi usado poderosam ente para prom over um grande avivamento
em Samaria (At. 8.5-40).

CONCLUSÃO: Não importa qual a função que você exerça, assim como o diácono
Estevão se destacou até mais do que um apóstolo; Deus pode fazer grandes coisas
através de sua vida, independente da função que você exerça (IC o . 1.26-29).
PR. ERIVALDO DE JESUS 3 99

Esboço 291 - D ia 17 de O u tu b ro
Tema: AVIVAMENTO EM SAMARIA
Filipe, descendo à cidade de Sam aria, anunciava-lhes a Cristo. E houve gran de alegria
naquela cidade. A t 8.5,8

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado descreve 0 grande avivamento que se iniciou


em Samaria através do ministério do Evangelista Filipe. Samaria estava na lista de pri­
oridade das regiões missionárias apontadas por Jesus (At. 1.8). Este avivamento incia-
do por Filipe em Samaria, abriu o caminho para uma difusão maior do Evangelho de
Cristo em outras regiões, visto que, o mesmo estava muito centralizado em Jerusalém.

1. 0 EVANGELHO DERRUBA AS BARREIRAS ÉTNICAS E RACIAIS


1) Havia uma grande rivalidade entre Samaria e Jerusalém; e, consequente­
mente entre judeus e samaritanos (Jo. 4.9). Porém , o Evangelho de Cristo
derruba todas as barreiras étnicas ou raciais.
2) De acordo com Lc. 9.51-56, os samaritanos haviam recusado hospedagem
para Jesus e seus discípulos. Porém, Jesus não guarda mágoas, e deu início a
evangelização dos samaritanos através de uma desprezível m ulher samarita-
na da cidade de Sicar (Jo. 4.5-42).
3) Em At. 1.8, Jesus inclui Samaria com o a terceira região prioritária na obra de
Evangelização da Igreja Primitiva.
4) Em GL. 3.28, Paulo diz: “ Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem es­
cravo nem liberto; nem hom em nem mulher; porque todos vós sois um em
Cristo Jesus” .

2. 0 EVANGELHO DE CRISTO É PARA TODOS


1) De acordo com At. 8.5, Filipe anunciou Cristo aos samaritanos. Cristo é a
mensagem central dos pregadores. O verdadeiro Evangelista anuncia Cristo
ao mundo.
2) Em At. 8.35, Filipe anunciou Jesus a um alto oficial da rainha da Etiópia.
3) Em Rm. 1.16, Paulo diz: “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo,
pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, prim eiro do ju ­
deu e também do grego” .
4) Em 2Co. 2.2, Paulo escreve aos crentes de Corinto, dizendo: “Porque nada
me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” .

CONCLUSÃO: O avivamento iniciado em Samaria derrubou as barreiras raciais e


étnicas, e preparou o cenário para a difusão do Evangelho de Cristo em regiões dis­
criminadas pelos judeus. O Evangelho de Cristo é 0 Poder de Deus para a salvação
de todos os crêem indistintamente. Aleluia!
400 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 292 - D ia 18 de O u tu b ro
Tema: RECRUTADO PELO PRÓPRIO CRISTO
E indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitam ente o cercou um
resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu um a voz que lhe dizia: Saulo, Saulo,
p o r que rne persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a
quem tu persegues. D uro é p a ra ti recalcítrar contia os aguilhões. E, ele tremendo e
atônito, disse: Senhor, que queres que fa ç a ? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e entra na
cidade, e lá te será dito o que te convem fazer. A t. g .3 -6

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através desta passagem bíblica que, o Senhor
Jesus Cristo recrutou um soldado que trabalhava do lado contrário, para fazê-lo o seu
mais fiel aliado. Assim aconteceu com Saulo de Tarso, mais tarde conhecido como
Paulo. No seu extremo zelo pelo Judaísmo, ele aprovava a morte de cristãos, perse-
guia-os e os lançava nas prisões. Entretanto, o Senhor Jesus, o chamou de maneira ir­
recusável, e o escolheu para trabalhar com o mesmo zelo e dedicação; porém, a favor
do bem da sua Igreja na face da terra.

1. PAULO - 0 APÓSTOLO DOS GENTIOS

1) Paulo, foi sem dúvida, o apóstolo de Cristo que mais compreendeu a universa­
lidade do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Todos os demais apóstolos de
Cristo, foram chamados dentro do círculo da Palestina. Porém, Paulo foi cha­
mado fora da Palestina, indicando a sua compreensão de um Evangelho, não
apenas restringido aos Judeus, mas sim, a toda a criatura debaixo dos céus
(Rm. 15.17-21).

2) Em At. 9.15, o Senhor disse acerca de Paulo: “Este é para mim um vaso escolhi­
do para levar o meu Nom e perante os gentios e reis, bem como perante os filhos
de Israel” .

3) De acordo com At. 13.44-48, Paulo sempre priorizava o anuncio do Evangelho


aos Judeus. Porém, quando estes rejeitavam a sua pregação, ele se voltava para
os gentios.

4) O desfecho final do Livro de Atos dos Apóstolos termina Paulo fazendo sua
última tentativa de priorizar a pregação do Evangelho aos Judeus; e, estes, ao
rejeitá-lo mais uma vez, Paulo se volta definitivam ente para os gentios (At.
28.17-28). “Tom ai, pois, conhecim ento de que esta salvação de Deus foi envi­
ada aos gentios. E eles a ouvirão” . Esta previsão de Paulo se cumpriu através
da História Cristã; pois, a Igreja é constituída quase que na sua totalidade de
gentios oriundos de todas nações da terra.

5) Em lT m . 2.7, ele mesmo declara: “Para isto fui designado pregador e apósto­
lo (afirm o a verdade, não m into), mestre dos gentios na fé e na verdade” .
6) Em Rm. 11.13, Paulo também declara: “Dirijo-me a vós outros, que sois gentios!
Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 401

2. ESCOLHIDO DESTE 0 VENTRE MATERNO


1) Paulo já havia sido escolhido pela presciência de Deus-Pai desde o ventre m a­
terno. Em GL. 1.15-16, ele disse: “ Quando, porém, ao que me separou antes
de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim,
para que eu o pregasse entre os gentios” .

2) Em Jr. 1.5, o Senhor já havia feito o mesmo com Jeremias, dizendo: “Antes
que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e, antes que saísses da
madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” .

3) De acordo com Is. 49.1-3, Paulo podia dizer: “ O Senhor m e chamou desde o
meu nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nom e; fez
a minha boca com o uma espada aguda, na sombra da sua m ão me escondeu;
fez-m e com o uma flecha polida, e m e guardou na sua aljava, e me disse: Tu és
o meu servo, és Israel, por quem hei de ser glorificado” .
4) Um dos requisitos do apostolado, era ser chamado diretam ente pelo Senhor.
Paulo era um apóstolo autêntico porque viu o Senhor pessoalm ente e foi co­
missionado por Ele (At. 22.14-15).
5) Em GL. 1.1, Paulo podia responder com autoridade aos que questionavam o
seu apostolado, dizendo: “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por
interm édio de hom em algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o res­
suscitou dentre os mortos” .
6) Em 2Tm. 2.11, Paulo ainda disse: “Para o qual eu fui designado pregador,
apóstolo e mestre” .

CONCLUSÃO: A o aprender sobre a forma gloriosa como o Senhor Jesus Cristo re­
crutou Paulo para servi-lo, e transformá-lo no seu mais fiel soldado, aprendemos
que, a graça de Deus transforma o mais indigno pecador, e o qualifica para realizar
grandes coisas para Deus.
402 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 2 9 3 - D ia 19 de O u tu b ro
Tema: QUATRO SEGREDOS DE UMA IG R EJA QUE CRESCE
A Igreja, na verdade, tinha p a z p o r toda a judéía, G alíleía e Sam aria, edíficando-se e
cam inhando no tem or do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número.
A t 9 .3 1

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado descreve um período de grande estabilidade e


crescimento da Igreja do Senhor naquelas regiões da Palestina. E, através disso, po­
demos extrair do presente texto, pelo menos quatro segredos desse crescimento: Paz,
Estabilidade, Tem or do Senhor, e Conforto do Espírito Santo.

1° SEGREDO - PAZ

1) “A Igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria..” (At.
9.31). Apesar da Igreja experimentar um período de paz naquele período, nem
sempre foi assim. Um capítulo antes (At. 8.1), decreve uma grande persegui­
ção. Portanto, depois da tempestade, vem a bonança. Apesar da Igreja também
ter crescido em período de perseguições, em período de paz, ela tem possibili­
dade de crescer muito mais.
2) Em lT m . 2.2-3, Paulo aconselha a Igreja que faça orações e intercessões “ em
favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que
vivam os vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e
aceitável diante de Deus, nosso Salvador” . A Igreja deve sempre orar em fa­
vo r da paz.

3) Em Jr. 29.7,11, o Senhor envia através do profeta Jeremias uma mensagem


de paz ao povo de Deus que estava no cativeiro, dizendo: “Procurai a paz da
cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz
vós tereis paz.Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Se­
nhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” .
4 ) Em Is. 32.17, 0 Senhor faz uma promessa de paz ao seu povo, dizendo: “O meu
povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares quietos
e tranquilos” .

2° SEGREDO - ESTABILIDADE
1) “A Igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edifi-
cando-se..” (At. 9.31). Quando a Igreja estar sendo perseguida, ela se torna
uma igreja ambulante. Porém, quando Deus abençoa com paz ao seu povo
(SL. 29.11), a Igreja adquire estabilidade, e começa a se edificar.
2) Em lP d . 2.5, o apóstolo Pedro diz: “Tam bém vós mesmos, como pedras que
vivem , sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de
oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por interm édio de Jesus
Cristo” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 403

3) Em Ef. 2.20-21, Paulo diz que: “ Edificados sobre o fundamento dos apóstolos
e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a Pedra Angular, no qual todo edi­
fício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” .
4) Em lP d . 5.10, está escrito que: “ O Deus de toda a graça, que em Cristo vos
chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, Ele mes­
m o vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” . Aleluia!

3° SEGREDO - TEMOR DO SENHOR

1) “A Igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, G aliléia e Samaria, edifi-
cando-se e caminhando no tem or do Senhor...” (At. 9.31). O tem or do Se­
nhor, é sem dúvida, o mandamento geral de toda a Bíblia (Ec. 12.13). O
tem or do Senhor era uma das causas do crescimento da Igreja Primitiva.
2) Em At. 2.43, está escrito que: “ Em cada alma havia temor; e muitos prodígios
e sinais eram feitos por interm édio dos apóstolos” .
3) Em Is. 33.6, está escrito: “ Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abun­
dância de salvação, sabedoria e conhecim ento; o tem or do Senhor será o teu
tesouro” .

4) Em Pv. 9.10, está escrito que: “ O tem or do Senhor é o princípio da sabedoria,


e o conhecim ento do Santo é prudência” .

4° SEGREDO - CONFORTO DO ESPÍRITO SANTO


1) “A Igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edifican-
do-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, cres­
cia em número” (At. 9.31). A Igreja sempre dependerá do Espírito Santo para
crescer. Quem ler o Livro de Atos dos Apóstolos, percebe que, o conforto e con­
solação do Espírito Santo foi e continuará sendo o fator determinante do cresci­
mento da Igreja na face da terra.

2) Em 2Co. 1.4, Paulo afirma que: “ E Ele que nos conforta em toda a nossa tribu-
lação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a
consolação com que nós mesmos somos contem plados por Deus” .
3) Em Fp. 1.19, Paulo afirma que, nós podem os contar com o “ Socorro do Espí­
rito de Jesus Cristo” .

4) Em Is. 59.19, está escrito que: “Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o
Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua Bandeira” . O Espírito Santo é o Guia
e Orientador da Igreja. Ele é o Confortador e Consolador do povo de Deus na
face da terra.

CONCLUSÃO: Paz, Estabilidade, Tem or do Senhor, e Conforto do Espírito Santo,


são os quatro segredos de uma Igreja que cresce e se multiplica a cada dia. O Se­
nhor é quem dá paz, estabilidade, e crescimento ao seu povo.
40 4 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 2 9 4 - D ia 20 de O u tu b ro
Tema: A S TRÊS VIRTUDES DE BARNABÉ
Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E m uita gente se uniu ao Senhor.
A t. 11.2 4

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado descreve as qualidades de um homem de Deus


chamado Barnabé. O capítulo 11 de Atos dos Apóstolos, registra o início da obra de
Deus na cidade de Antioquia. Antioquia, era uma grande metrópole ao norte da Sí­
ria. Ali surgiu uma grande Igreja; e, todo o colegial apostólico se reuniu na Igreja
Matriz em Jerusalém, para escolher um homem para consolidar o trabalho do Se­
nhor naquela cidade. Então, o nome de Barnabé foi aprovado por unanimidade
para confirmar e solidificar a Igreja do Senhor em Antioquia da Síria. O trabalho do
Senhor prosperou muito, e muita gente se uniu ao Senhor naquele lugar. Barnabé,
possuía três virtudes importantes na vida de um homem de Deus. Vejamos:

1. BARNABÉ ERA UM HOMEM BOM


1) Barnabé possuía o fruto da bondade (GL. 5.22). Por que ele era um homem
bom? Certamente, algumas atitudes de Barnabé registradas nas Escrituras, 0
qualificam com o um hom em de bem, um hom em bom.
2) De acordo com At. 4.36, o nom e anterior de Barnabé era José. Barnabé, era
Israelita da Tribo de Levi, e nascido na Ilha de Chipre. O fato dos apóstolos
mudar o seu nom e para Barnabé, que quer dizer filho da consolação, o identi­
ficam com o um hom em pacificador e cheio de bondade.

3) De acordo com At. 4.37, Barnabé vendeu uma propriedade e investiu todo 0
dinheiro na Obra de Deus. Portanto, era uma hom em bom e generoso.
4 ) De acordo com At. 9.26-27, Barnabé acreditou no ministério de Paulo, e lhe
apresentou aos apóstolos. Barnabé investia no potencial das pessoas.
5) De acordo com At. 11.25, Barnabé mais uma vez investiu no ministério de Pa­
ulo, e foi buscá-lo em Tarso, e o levou a Antioquia, onde se tornou uma gran­
de escola de preparação missionária para ambos.
6) Em At. 13.1-4, O próprio Espírito Santo chamou por nom e a Barnabé e Paulo,
e os designou para uma grande obra missionária, na qual, fundaram diversas
igrejas em várias cidades.

7) Em At. 15.36-39, Houve um desentendim ento entre Paulo e Barnabé por cau­
sa do jo vem João Marcos, e cada um prosseguiu a sua jornada. Barnabé pas­
sou a investir no potencial que havia no jo vem João Marcos; e, Paulo passou a
investir no potencial de outro companheiro missionário chamado Silas (At.
15.40-41). A o final das coisas, ambos tiveram razão na escolha que cada um
fez; pois, João Marcos e Silas (S ilvan o) se tornaram grandes obreiros da Sea­
ra do Mestre (2Tm . 4.11 e lT s. 1.1 e lP d . 5.12-13). Por estas e outras razões,
a Bíblia descreve Barnabé com o um hom em bom, um hom em de bem.
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 05

2. BARNABÉ ERA UM HOMEM CHEIO DO ESPÍRITO SANTO


1) Barnabé era também um hom em cheio do Espírito Santo. Por causa desta
graça de Deus em sua vida, uma numerosa multidão se ajuntou a ele e a Pau­
lo em Antioquia (At. 11.26).

2) Ser cheio do Espírito Santo, é uma virtude que todo obreiro deve possuir. Em
At. 2.4, o texto diz que: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo” .
3) Em At. 4.8, o texto diz que: “Pedro, cheio do Espírito Santo” , se dirigiu as au­
toridades do povo e aos anciãos.

4) Em At. 4.31, o texto diz que: “Todos foram cheios do Espírito Santo e, com in­
trepidez, anunciavam a palavra de Deus” .

5) Em At. 6.3, o texto diz que, os homens escolhidos para trabalhar na Obra de
Deus, devem ser “Homens de boa reputação, cheios do Espírito e de Sabedo­
ria” .

6) Em At. 6.5, o texto diz que, Estevão, era um “hom em cheio de fé e do Espírito
Santo” .

7) Em At. 13.9, o texto diz que, Saulo, também chamado Paulo ficou “ Cheio do
Espírito Santo” . Todos os grandes homens usados por Deus nas Escrituras,
eram homens cheios do Espírito Santo (Gn. 41.38; Nm. 27.18; Jz. 3.10; Jz.
6.34; IS m . 16.13; Lc. 4.1; At. 11.24; Ef. 5.18 etc.).

3. BARNABÉ ERA UM HOMEM CHEIO DE FÉ

1) Barnabé era também um hom em cheio de fé. As pessoas cheias de fé acredi­


tam no impossível, e tem coragem para em preenderem grandes coisas para
Deus; e, consequentemente, esperam e recebem grandes milagres da parte
de Deus.
2) De acordo com At. 6.5, Estevão também era um hom em cheio de fé.
3) De acordo com Mt. 8.10, o próprio Jesus deu testemunho de um Centurião
cheio de fé em Cafarnaum.
4) De acordo com Mt. 15.28, Jesus encontrou uma mulher de uma grande fé na
região de Tiro e Sidom.
5) Em Rm. 1.17, Paulo diz que, o Evangelho se revela de fé em fé; com o está es­
crito: “ O Justo viverá da fé ” .
6) Em GL. 3.9, Paulo diz que: “ Os da fé são abençoados com o crente Abraão” .
3 .7 Em Hb. 11.1, está escrito que: “A fé é a certeza das coisas que se esperam, a
convicção de fatos que se não vêem ” . Os grandes heróis da Bíblia triunfaram
pela fé (Hb. 11.2-40). Por isso, devem os também ser homens cheios de fé.

CONCLUSÃO: Como Barnabé, podemos ser homens de bem, cheio do Espírito


Santo e de fé. Podemos ter estas mesmas qualidades de Barnabé. Devemos imitar o
bom exemplo dos homens fiéis. Podemos ser pessoas de bem, cheias do Espírito
Santo, e cheias de Fé.
406 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 295 - D ia 21 de O u tu b ro
Tema: CHAMADOS PELO ESPÍRITO SANTO
£, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-m e, açora, Barnabé
e Saulo p a ra a obra a que os tenho cham ado. A t. 13.2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre a chamada missi­
onária de Barnabé e Paulo. A Igreja de Antioquia estava reunida em oração e jejum,
quando, o próprio Espírito Santo chamou a Barnabé e Saulo pelos seus respectivos
nomes. A Igreja Matriz em Jerusalém, ainda estava com a visão missionária voltada
apenas para os Judeus. Porém, em Antioquia da Síria, havia nascido uma Igreja
com um grande ardor missionário. E, neste fervor missionário, o Espírito Santo se­
parou, enviou, e capacitou Barnabé e Saulo para realizarem a primeira viagem
missionária transcultural.

1. ELES FORAM AVALIADOS E APROVADOS PELO ESPÍRITO SANTO


1) A cidade de Antioquia já havia sido um campo missionário para Barnabé e Pa­
ulo (At. 11.22-26).
2) Antioquia tinha sido uma escola missionária para Paulo e Barnabé; e, certa­
mente, o ano que passaram trabalhando ali, serviu para o Espírito Santo ava­
liar e aprovar o trabalho de cada um deles (At. 11.25-26).
3) De acordo com At. 13.4, Barnabé e Paulo foram enviados pelo próprio Espíri­
to Santo.
4) Em At. 13.9-12, fica bem claro a presença do Espírito Santo confirmando e
aprovando a obra de evangelização realizada por eles.

2. 0 ESPÍRITO SANTO É 0 GUIA DE MISSÕES


1) O Espírito Santo viu a necessidade urgente da obra missionária, e chamou
com urgência os dois missionários, dizendo: “ Separai-me, agora, Barnabé e
Saulo para a obra a que os tenho cham ado” (At. 13.2). Não podia ser para de­
pois, tinha que ser “ agora” .
2) Em At. 16.7, o texto diz que Paulo queria ir para Bitínia “mas o Espírito de Je­
sus não o permitiu” . O Espírito Santo conhece as regiões prioritárias para se
fazer missões.
3) Em At. 16.6> o texto diz que foram “ impedidos pelo Espírito Santo de pregar a
palavra na Asia” . O Espírito Santo é o Guia e o Orientador da obra missioná­
ria.
4 ) Em At. 8.39-40, o texto diz que, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e “Fi­
lipe veio a achar-se em A zoto; e, passando além, evangelizava todas as cida­
des até chegar a Cesaréia” . O Espírito Santo havia guiado Filipe até a
Samaria, depois até ao deserto de Gaza; e, agora, até A zoto e cidades próxi­
mas a Cesaréia (At. 8.5-40). O Espírito Santo conhece a necessidade missio­
nária de cada região da terra.

CONCLUSÃO: O Espírito Santo é o Guia e 0 Orientador da Igreja do Senhor na


face da terra. Hoje, Ele ainda chama homens e mulheres para realizarem grandes
obras para Deus. Ele conhece o nosso nome e o nosso endereço (At. 9.10-11).
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 07

Esboço 296 - D la 22 de O u tu b ro
Tema: O CLAMOR MISSIONÁRIO DAS NAÇÕES
A noite, sobreveio a P a u b um a visão na q u a l um varão macedônío estava em p é e lhe
rogava, dizendo: P assa à M acedonia e ajuda-nos. A t 16 9

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós encontramos uma revelação acerca do


clamor missionário das nações. Em cada uma das viagens missionárias de Paulo, o
Espírito Santo priorizou uma determinada região para a evangelização. Na primeira
viagem missionária de Bamabé e Paulo, as prioridades foram as cidades ao Sul da
Galácia; porém, nesta segunda viagem missionária, o Espírito Santo estava amplian­
do a visão missionária de Paulo, e lhe mostrando um novo campo missionário: A M a­
cedonia, o portão de entrada para a disseminação do Evangelho no continente
Europeu.

1. “PASSA À MACEDONIA E AJUDA-NOS"


1) Esta frase: “ Passa à M aced on ia ” , tornou-se no m eio eva n gélico uma frase
m uito popular, quando algum ob reiro pede o outro para coop era r com ele
na sua congregação. Porém , m uito mais do que isso, esta frase revela o cla­
m or das nações da terra ped in do socorro m issionário. Assim com o um v a ­
rão m acedôn io pedia ajuda para o seu país na visão m issionária que Paulo
teve, o africano pode está pedindo ajuda, dizen d o: “ Passa á A frica e aju­
da-nos” ; um asiático pode estar d izen do: “ Passa a Ásia e ajuda-nos” ; um
europeu pode estar dizen do: “ Passa á Europa e ajuda-nos” ; um m orador
da Oceânia pode estar d izen do: “ Passa á O ceânia e ajuda-nos” ; um la ti­
no-am ericano pode estar dizen d o: “ Passa á A m érica Latina e ajuda-nos” ;
e, um n orte-am erican o pode estar d izen do: “ Passa á A m érica do N o rte e
ajuda-nos” (M c. 16.15 e Rm. 1.16).
2) Em At. 16.10, está escrito: “Assim que teve a visão, imediatam ente, procura­
mos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para
lhes anunciar o Evangelho” . Paulo foi obediente a visão do Senhor, e partiu
para conquistar um novo campo missionário.
3) Filipos, foi a porta que Deus abriu para Paulo divulgar o Evangelho na Euro­
pa. Filipos, era uma cidade da M acedonia e colônia romana, que recebeu este
nom e em hom enagem a Filipe, pai de Alexandre M agno, e recebia muitos pri­
vilégios de Roma. Ali, Paulo ganhou Lídia para Cristo, a primeira alma ganha
por Paulo em continente europeu (At. 16.12-15).
4) Ainda em Filipos, Deus operou o grande m ilagre do terrem oto que sacudiu os
alicerces da prisão, levando o cárcereiro e toda a sua fam ília a aceitar a Cristo
(At. 16.25-34). O Senhor sempre cooperava com os seus servos por m eio dos
sinais que os seguiam (M c. 16.20).

2. A NECESSIDADE DOS CAMPOS AINDA NÃO CONQUISTADOS


1) Depois desta visão, Paulo passou a priorizar os campos ainda não conquis­
tados. Em Rm. 15.19-20, ele disse: “Por força de sinais e prodígios, pelo p o ­
der do Espírito Santo; de m aneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças
até ao Ilírico, tenho divulgado o Evangelho de Cristo, esforçando-m e, deste
408 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

m odo, por pregar o Evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não
edificar sobre fundam ento alheio” .
2) Em 2Co. 10.16, Paulo ainda diz: “A fim de anunciar o Evangelho para além
das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em
campo alheio” .
3) A Igreja do Senhor possui muitos desafios a serem conquistados em nossos
dias. Dentre as regiões prioritárias, fala-se muitos nos países que compõe a
região da terra conhecida com o Janela 10/40; além de tantos outros campos
missionários carentes de evangelização em nossos dias (Rm. 10.14-15).
4 ) Em Is. 54.2-3, o Senhor faz uma grande promessa da expansão do seu povo,
dizendo: “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação,
e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. Porque
transbordarás para a direita e para a esquerda; a tua posteridade possuirá as
nações e fará que se povoem as cidades assoladas” .

CONCLUSÃO: O Senhor deseja ampliar a nossa visão missionária. Ampliar as nos­


sas conquistas; pois, “Ainda muitíssima terra ficou para se posssuir” (Js. 13.1).
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 09

Esb o ço 2 9 7 - D ia 2 3 de O u tu b ro
Tema: AVIVAMENTO EM CORINTO
Depois disto, àíxcindo Paulo Atenas, partiu p ara Corínto. Teve Paulo durante a noite uma vi­
são ern que o Senhor lhe disse: Não temas; p e b contrário, f a b e não te cales; porquanto Eu es­
tou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cídaà. E alí
permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra ac Deus. A t. iS. i.g-n

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o início da obra de Deus em Corinto, e o


grande avivamento ocorrido nesta grande metrópole do norte da Grécia. O traba­
lho do Senhor floresceu muito na cidade de Corinto, e o Senhor já havia anunciado
a Paulo que, ali seria um campo missionário muito promissor, dizendo: “Não te­
mas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto Eu estou contigo, e ninguém ou­
sará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” (At. 18.9-10). Com receio de
não ser bem recebido em Corinto, como havia acontecido em outras cidades, Paulo
recebeu a garantia da segurança e proteção do Senhor naquele lugar, e permane­
ceu cerca de 18 meses ensinando a palavra de Deus ali (At. 18.11).

1. CORINTO - UMA IGREJA GENUINAMENTE PENTECOSTAL

1) Corinto, passou a ser conhecida com o, a Igreja dos dons espirituais. Havia
liberdade para as m anifestações do Espírito Santo na Igreja daquela cidade.
A Igreja de Corinto dava lugar ao Espírito Santo, e possuía as características
de uma Igreja fervorosa e pentecostal (Basta ler os capítulos 12 e 14 de lC o -
rintios).
2) Em ICo. 1.5, Paulo chegou a destacar o grande privilégio da Igreja de Corinto, di­
zendo: “Porque, em tudo, fostes enriquecidos Nele, em toda a palavra e em todo o
conhecimento” .
3) Em IC o. 1.7, Paulo ainda disse que, nenhum dom faltava a Igreja de Corinto.
Portanto, Corinto experimentou um grande avivamento, e era uma Igreja pri­
vilegiada materialmente, e espiritualmente. Entretanto, ainda era longe de ser
uma igreja perfeita, e tinha os seus problemas de ordem espiritual (IC o .
1.10-13; 3.1; 5.1; etc.).

2. SENDO 0 TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO

1) Corinto, além de ser um dos principais centros comerciais do mundo antigo,


era uma cidade famosa por sua devassidão e licenciosidade. Havia um templo
de Afrodite (a deusa grega do amor e do sexo), onde a prostituição era o pró­
prio culto oferecido a essa entidade pagã. Corinto era uma cidade, material­
mente próspera, moralmente corrompida, e espiritualmente necessitada da
graça Divina. Foi ai que Paulo, pegou um gancho da própria cultura local, e
apresentou aos crentes de Corinto, um templo muito mais importante e puro
4 10 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

do que o templo de Afrodite, o Tem plo do Espírito Santo, o qual deve ser o nos­
so próprio corpo (IC o . 3.16 e 6.19-20).
2) Para vencer a carne, é preciso andar no Espírito. Por isso, Paulo diz: “Digo,
porém : Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Por­
que a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são
opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”
(GL. 5.16-17).
3) Em IC o. 6.20, Paulo pergunta: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuá­
rio do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que
não sois de vós mesmos?”

CONCLUSÃO: O avivamento em Corinto se estende até os nossos dias. Graças a


este avivamento, a Igreja de hoje desfruta da riqueza pentecostal dos ensinos de Pa­
ulo acerca da atualidade dos dons espirituais esboçados nas duas Epístolas aos Co-
ríntios. Podemos desfrutar do mesmo avivamento ocorrido em Corinto. Glórias a
Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 411

Esboço 298 - D ia 24 de O u tu b ro
Tema: A MAIOR MARAVILHA DE ÉFESO
Chegou este fa to ao conheámento de todos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso;
veio tem or sobre todos eles, e o Nome do Senhor Jesus era engrandecido. At. ig a j

INTRODUÇÃO: Este capítulo 19 de Atos dos Apóstolos, revela o auge da terceira


viagem missionária de Paulo. Éfeso, a capital da Ásia Menor, se tornou um grande
centro de evangelização mundial. A cidade de Éfeso, abrigava o magnífico templo
de Diana, uma deusa do paganismo greco-romano, tido como uma das sete maravi­
lhas do mundo antigo. O templo de Diana, atraía devotos do mundo inteiro, que se
dirigia para participar dos seus festivais. Entretanto, Éfeso se tornou o cenário per­
feito para uma difusão maior do Evangelho de Cristo; onde, as pessoas descobriam
que, a grande maravilha de Éfeso, não era o templo de Diana; mas sim, o Jesus que
Paulo pregava, e Deus fazia maravilhas por meio das suas mãos.

1. MARAVILHAS DE DEUS EM ÉFESO

1) Em At. 19.11, o texto diz: “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extra­
ordinárias” . Éfeso, se tornou a principal sede das atividades de Paulo na terceira
viagem missionária, e o lugar onde Deus multiplicou as suas maravilhas, a fim
de confrontar as divindades pagãs ali existentes, e o Nom e do Senhor Jesus era
engrandecido.
2) De acordo com At. 18.18-19, ao final da sua segunda viagem missionária, Pau­
lo havia deixado o casal missionário Priscila e Áquila em Éfeso, para ali im ­
plantar uma base missionária.
3) De acordo com At. 19.1-7, o trabalho de Áquila e Priscila deu fruto, e Paulo já
encontrou 12 novos convertidos em Éfeso, com os quais deu início ao seu tra­
balho.
4) De acordo com At. 19.10, Paulo concentrou o seu ministério em Éfeso por um
espaço de dois anos, e todos os habitantes da Ásia tiveram a oportunidade de
ouvir a palavra de Deus.
5) De acordo com At. 19.12, até os lenços e aventais de Paulo que se levavam
para tocar nos enfermos, afugentavam as enfermidades das suas vítimas, e os
espíritos malignos se retiravam.

2. A SUPERIORIDADE DO DEUS DE PAULO

1) Éfeso, era uma espécie de Aparecida do N orte - SP, onde romeiros de todo
Brasil se dirigem ao santuário nacional de Aparecida, para pagarem prom es­
sas (At. 19.35). Porém, o poder de Deus se manifestou de maneira tão extra­
ordinária em Éfeso, que, os romeiros nem estavam mais se interessando pelas
412 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

imagens e nichos de Diana, os quais eram com ercializados pelos ambulantes


que ficavam em volta do tem plo de Diana (At. 19.23-28).
2) O poder de Deus superou as artes mágicas em Éfeso, a ponto dos mágicos
queimarem seus livros em praça pública, e se renderem ao poder da palavra
de Deus (At. 19.18-20).
3) Em At. 19.20, está escrito que: “Assim, a palavra do Senhor crescia e prevale­
cia poderosam ente” .
4 ) Em IC o. 16.8-9, Paulo chegou a afirm ar que, o m otivo da sua permanência
em Éfeso, foi “Porque uma porta grande e eficaz.” se lhe abriu para o trabalho
do Senhor naquela cidade.
5) Em Ef. 5.18, Paulo escreveu mais tarde para os crentes de Éfeso, dizendo: “E
não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do
Espírito” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Um simples homem cheio do Espírito Santo, fez a diferença na


grande metrópole de Éfeso. O poder de Deus supera toda idolatria, toda mágica e
toda feitiçaria em uma cidade. Basta a Igreja do Senhor buscar o poder do Espírito
Santo; pois, esse poder Divino é superior a qualquer outro tipo de poder. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 13

Esboço 299 - D ia 25 de O u tu b ro
Tema: A S QUATRO ÂNCORAS DO CRISTÃO
E, receosos de que fôssem os atirados c o n tiv lugares rochosos, lançaram da p op a q u a tro
âncoras e oravam p a ra que rompesse o dia. A t. 27.29

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, revela o momento da viagem de Paulo a


Roma, quando lançaram quatro âncoras no mar; a fim de que, o navio não fosse
lançado contra a rocha. A “âncora” , é um dispositivo de ferro ou aço, usado para
prender as embarcações por um cabo. A “âncora”, foi um dos mais antigos símbolos
usados na Igreja Cristã, e acha-se em anéis e monumentos. Usada simbolicamente,
a palavra “âncora” designa tudo aquilo que sustenta a alma em tempos de crises e
perturbações. A exemplo das quatro âncoras do navio de Paulo, a Oração, a Palavra
de Deus, a Esperança e a Fé, são quatro âncoras da alma, que nos segura firmes e
confiantes, diante das tempeestades do mar bravio e das tribulações deste mundo.

Ia ÂNCORA - A ORAÇÃO

1) A âncora funciona de form a oculta nas águas, quando se agarra e segura na


rocha. Neste aspecto, o símbolo mais apropriado é a oração. Porque, é diante
das tempestades da vida, que o cristão penetra no mundo invisível através da
oração, e se agarra em Cristo, a nossa Rocha Eterna (Is. 26.4).
2) A oração é a primeira âncora que o cristão deve lançar diante das tempesta­
des da vida. No SL. 50.15, está escrito: “ Invoca-me no dia da angústia; Eu te
livrarei, e tu me glorificarás” .
3) Em Jn. 2.2, do fundo do mar Jonas lançou a âncora da oração, e disse: “ Na
minha angústia, clamei ao Senhor, e Ele me respondeu; do ventre do abismo,
gritei, e tu me ouviste a v o z ” .
4) Em Mt. 14.30-31, quando Pedro estava com eçando a submergir no Mar da
Galiléia, lançou a âncora da oração, e gritou, dizendo: “ Salva-me, Senhor! E,
prontamente, Jesus, estendendo a mão, tom ou-o e lhe disse: H om em de pe­
quena fé, por que duvidaste?” Quando a tempestade surgir, e vier o medo,
lançe a âncora da oração e clame por Jesus, e Ele lhe estenderá a sua Mão.

2a ÂNCORA - A PALAVRA DE DEUS

1) A âncora sempre precisa de algo para se apoiar e segurar o navio. Neste as­
pecto, o símbolo mais apropriado é a Palavra de Deus. O próprio Jesus, quan­
do enfrentou o Diabo, Ele se apoiou na Palavra de Deus para vencer o
Tentador (M t. 4.4).
2) O Cristão sempre precisa da âncora da Palavra de Deus para se apoiar. Um
profissional que apresenta um telejornal, é chamado de âncora, devido a cre­
dibilidade que oferece aos seus telespectadores. A Palavra de Deus é a âncora
que oferece credibilidade aos seus ouvintes (Pv. 30.5).
3) Em Is. 40.8, está escrito: “ Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de
nosso Deus permanece eternam ente” .
414 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4) N o SL. 119.89, está escrito: “Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua Pala­
vra no céu” . A Palavra de Deus oferece segurança e firm eza ao Cristão.

3a ÂNCORA - A ESPERANÇA
1) O navio precisa da âncora para segurá-lo na tempestade. Neste aspecto, o sím­
bolo mais apropriado é a Esperança. Geralmente, a âncora de apóia em algo
firme, que está além da nossa vista. A Esperança, é a âncora da alma, que se
apóia e mantém o nosso coração firme Naquele que está “Além do véu”, o Se­
nhor Jesus Cristo (Hb. 6.18-19).
2) Em lT m . 1.1, Paulo introduz a sua primeira Epístola a Tim óteo, dizendo:
“Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de
Cristo Jesus, Nossa Esperança” .
3) Em lT m . 4.10, Paulo ainda diz que: “Tem os posto a nossa Esperança no Deus
Vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” .
4 ) Em CL. 1.27, Paulo afirm a que: “ Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza
da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a Esperança da
Glória” .

4a ÂNCORA - A FÉ

1) De acordo com alguns entendidos no assunto, apenas 500 gramas de ferro de


uma âncora sustenta 5.000 quilos de um navio em alto mar. Neste aspecto, o
símbolo mais apropriado é a Fé. Pois, se a nossa fé, mesmo que pequena, for
eficiente com o um grâo de mostarda, pode realizar grandes coisas, a ponto
de transportar montes (M t. 17.20).
2) De acordo com Joseph Hall: “Um grama de fé é mais precioso do que um qui­
lo de conhecim ento” . Em lP d . 1.7, o apóstolo Pedro afirma que, a nossa fé é
muito mais preciosa do que o ouro.
3) De acordo com W .H.Shaw: “A fé é a alma segura por uma âncora” . Em Hb.
11.1, o Escritor Sagrado afirma que: “A fé é o firm e fundamento das coisas
que se esperam e a prova das coisas que se não vêem ” .
4) Em IC o. 13.13, está escrito que: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança
e o amor, estes três; porém o m aior destes é o am or” . De acordo com o após­
tolo Tiago, a fé acompanhada pelas obras, form a o verdadeiro amor (Tg.
2.14-18).

CONCLUSÃO: A Oração, a Esperança, a Palavra de Deus, e a Fé, são as quatro ân­


coras que o Cristão precisa usar para vencer as tempestades desta vida. Estas quatro
âncoras dão sustentabilidade e firmeza ao Cristão. Pois, todas estas quatro âncoras
levam os Cristãos a se apoiarem em Deus.
PR. ERIVALDO DE JESUS 415

XLV - ESBOÇOS EM ROMANOS


Esb o ço 30 0 - D la 2 6 de O u tu b ro
Tema: O PODER DO EVANGELHO DE CRISTO
Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus p a ra salvação
de todo aquele que crê, prim eiro do judeu e também do grego. Rm . 1.16

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado, descreve o fervor de Paulo em testemunhar


do Evangelho de Cristo. Esse mesmo fervor de Paulo em proclamar o Evangelho de
Cristo, deve contagiar todos os Cristãos. Nunca podemos nos envergonhar do Pode­
roso Evangelho de Cristo. Quem se envergonhar de ser Cristão, ou de anunciar o
Evangelho de Cristo, não é digno de ser Cristão. Devemos falar de Cristo com entu­
siasmo, e proclamar com ousadia as boas-novas de salvação.

1. AS DESIGNAÇÕES DO EVANGELHO DE CRISTO


1) A palavra “Evangelho”, significa “Boas-Novas” . O Evangelho de Cristo é as
Boas-Novas do Salvador do mundo (Lc. 2.10-11). O Evangelho de Cristo pos­
sui muitas outras designações nas Escrituras. Porém, o genuíno Evangelho de
Cristo é Único e Exclusivo (GL. 1.6-9).

2) Em At. 13.32, Paulo chama o Evangelho de Cristo de “Evangelho da Promessa”

3) Em At. 20.24, Paulo chama o Evangelho de Cristo de “Evangelho da graça de


Deus” .

4) Em Rm. 15.16, Paulo chama o Evangelho de Cristo de “ Evangelho de Deus” .

5) Em Ef. 1.13, Paulo chama o Evangelho de Cristo de “ Evangelho da vossa sal­


vação” .

6) Em Ef. 3.8, Paulo chama o Evangelho de Cristo de “ Evangelho das insondáveis


riquezas de Cristo” .

7) Em lT m . 1.11, Paulo chama o Evangelho de Cristo de “ Evangelho da Glória


do Deus Bendito” .

2. 0 EVANGELHO É 0 PODER DE DEUS EM AÇÃO NA TERRA


1) O próprio Paulo afirma que, o Evangelho de Cristo “ é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê.” (Rm. 1.16). O Evangelho de Cristo é o po­
der ativo de Deus na salvação do pecador.

2) O Evangelho de Cristo não é privilégio de alguns, é privilégio de toda criatura


(M c. 16.15).

3) Em Rm. 15.19, Paulo afirma que anunciava o Evangelho de Cristo “ Por força
de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Je­
416 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

rusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o Evangelho de


Cristo” .

4 ) Em IC o. 4.20, em seu argumento do Evangelho de Cristo como o poder de


Deus, Paulo afirma que: “ O Reino de Deus não consiste em palavras, mas em
poder” .
5) Em IC o. 1.18, Paulo afirm a que: “A palavra da cruz é loucura para os que pe­
recem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” .
6) Em lT s . 1.5, está escrito: “Porque o nosso Evangelho não chegou até vós
tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em
plena convicção” .
7) Em At. 1 .8 ,o Senhor Jesus já havia confirm ado a maneira poderosa de anun­
ciar o seu Evangelho, dizendo: “ Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em
toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” . Aleluia!

CONCLUSÃO: O Evangelho de Cristo é o mesmo Evangelho de Deus, o mesmo


Evangelho da Promessa do Pai, o mesmo Evangelho da Graça de Deus, o mesmo
Evangelho da Salvação, o mesmo Evangelho da Verdade, e o mesmo Evangelho da
Glória do Deus Bendito. O Evangelho de Cristo é o próprio poder de Deus em ativi­
dade no mundo. O Evangelho de Cristo se resume nesta frase de Paulo ao carcerei­
ro de Filipos: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At. 16.31).
Glórias ao Senhor Jesus Cristo!
PR. ERIVALDO DE JESUS 417

Esboço 301 - D ia 27 de O u tu b ro
Tema: AS FONTES DA JUSTIFICAÇÃO
justificados, pois, m ediante a fé, temos p a z com Deus p o r meio de nosso Senhor Jesus
Cristo. R jn. 5. /

INTRODUÇÃO: A o escrever a sua Epístola aos Romanos, Paulo trata como nin­
guém os aspectos jurídicos da salvação. Falando para os romanos, povo conhecido
como os “pais do direito” , o doutor dos gentios desenvolve com maestria a Doutrina
da Justificação. Em sentido jurídico, a justificação é a declaração de isenção de cul­
pa. Porém, em sentido bíblico, a justificação é o ato, pelo qual o homem, passando
do pecado para o estado da graça, se tom a livre da condenação e digno da vida
eterna. E, neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre as fontes da justificação
do pecador.

Io FONTE - A FÉ
1) Em Rm. 5.1, Paulo diz: “Justificados, pois, mediante a fé ” . A fé é a primeira
fonte da justificação do pecador. Pois, o próprio Jesus disse: “ Quem crer e for
batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (M c. 16.16). O ato
de crer, livra o pecador da condenação eterna.

2) Em Rm. 4.1-13, Paulo afirma que Abraão foi justificado pela fé, quando creu
em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça (Gn. 15.6).

3) Em Rm. 10.11, está escrito que: “Todo aquele que N ele crê não será confun­
dido” .

4) Somente a fé livra o pecador da condenação; pois, em Jo. 3.17-18, o próprio


Jesus disse: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que conde­
nasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem crê Nele não
é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no
Nom e do Unigênito Filho de Deus” . Portanto, quem crê está justificado e livre
da condenação eterna.

2o FONTE-A GRAÇA

1) Em Rm. 3.24, Paulo diz: “ Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, m e­
diante a Redenção que há em Cristo Jesus” . A graça é a segunda fonte da jus­
tificação do pecador. A graça é a atitude de Deus para com o pecador
arrependido, concedendo-lhe o perdão e a justificação. E o favor im erecido
que Deus concede gratuitamente ao pecador que creu em Cristo Jesus.

2) Em Tt. 3.7, Paulo afirma ainda que: “Justificados por graça, nos tornemos
seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna” .

3) Em Ef. 2.8, está escrito: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto
não vem de vós; é dom de Deus” . Aleluia!
418 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4 ) Em Tt. 2.11, está escrito que: “A graça de Deus se manifestou salvadora a to­
dos os homens” . A graça de Deus declara o pecador salvo e justificado!

3o FONTE - A REDENÇÃO DE CRISTO


1. Em Rm. 3.24, Paulo afirma que, a justificação do pecador pela graça é: “me­
diante a redenção que há em Cristo Jesus” . A Redenção de Cristo é a condição
“ sine qua non” , sem a qual não haveria condição do pecador ser justificado.
Sem a Redenção de Cristo, não haveria fé para crê, e nem a graça de Deus te-
ria se manifestado a todos os homens. Portanto, a Redenção de Cristo é a ter­
ceira e principal fonte da justificação do pecador.
2. Em Ef. 1.7, está escrito: “N o qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remis­
são dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” . Portanto, uma fonte de­
pende da outra no processo de justificação do pecador.
3. Em CL. 1.13-14, Paulo diz que, Deus “ nos libertou do im pério das trevas e nos
transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a
remissão dos pecados” . Para declarar o pecador isento de culpa, a Justiça de
Deus exigia que alguém assume a nossa culpa. E, através da sua sua reden­
ção, Cristo assumiu a culpa, e o pecador foi justificado. Glórias a Deus!
4. Em 2Co. 5.19, Paulo explica o processo da Redenção do pecador, ao afirmar
que: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando
aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”;
pois, “A quele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que,
Nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co. 5.21). Portanto, a Redenção efe­
tuada por Cristo, foi o procedim ento da Justiça Divina no processo de justifi­
cação do pecador.

CONCLUSÃO: Cristo já efetuou a nossa redenção e justificação na cruz. Agora, fo­


mos declarados justos; “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre to­
dos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a
graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” . (Rm. 5.18). Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 19

E sb o ço 3 0 2 - D ia 2 8 de O u tu b ro
Tema: GUIADOS PELO ESPIRITO DE DEUS
Pois todos os que são gu iados pelo Espírito de Deus são filh o s de Deus. Rrn. $. 14

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, a Igreja do
Senhor Jesus Cristo tem o Espírito Santo como o seu Guia e Orientador. O Espírito
Santo é o Guia do Cristão. Todos os filhos de Deus são guiados pelo Espírito Santo.

1. 0 ESPÍRITO SANTO É 0 GUIA DA IGREJA


1) Em Jo. 16.13, o próprio Jesus disse: “ Quando vier, porém, o Espírito da V er­
dade, Ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas
dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de v ir” .
2) Em Mt. 23.10, Jesus já havia dito: “Nem sereis chamados guias, porque um só
é o vosso Guia, o Cristo” .
3) O Senhor Jesus Cristo guia a sua Igreja através do seu Espírito; pois, em Rm.
8.9, está escrito que: “ Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é
D ele” .

2. 0 ESPÍRITO SANTO É 0 GUIA INDIVIDUAL DO CRISTÃO


1) O Espírito Santo, é tanto o Guia da Igreja, com o também o Guia individual de
cada crente na terra. No SL. 143.10, Davi já havia solicitado ao Senhor, di­
zendo: “ Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o
teu Bom Espírito por terreno plano” .
2) N o SL. 25.9, está escrito que, o Senhor “ Guia os humildes na justiça e ensina
aos mansos o seu caminho” .
3) Em GL. 5.25, Paulo diz: “ Se vivem os no Espírito, andemos também no Espíri­
to” .

3. 0 ESPÍRITO SANTO É 0 GUIA DA OBRA MISSIONÁRIA


1) O Espírito Santo é 0 Guia e o Orientador da Obra Missionária. Ele conhece as
regiões mais necessitadas da pregação do Evangelho de Cristo. Em At.
16.6-10, o Espírito Santo impediu Paulo de pregar na Ásia e em Bitínia na­
quele mom ento, porque, a região da Macedonia clamava por socorro.
2) Em At. 8.26-40, o Espírito Santo guiou Filipe até o deserto de Gaza para
evangelizar um alto oficial da África, e as demais cidades da região.
3) Em At. 10.19-20, o Espírito Santo guiou Pedro até Cesaréia, para evangelizar
a fam ília de Cornélio.

CONCLUSÃO: O Espírito Santo é o Guia e o Orientador dos filhos de Deus na ter­


ra. Ele intercede por nós, fala, chama, guia, orienta, revela, ensina, exorta, consola,
edifica e fortalece a todos nós.
4 20 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 303 - D ia 29 de O u tu b ro
Tema: OS TRÊS SIGNIFICADOS DO REINO DE DEUS
Porque o reino de Deus não é com ida nem bebida, m as justiça, e paz, e alegria no Espirito
Santo. Rm . 14 .1 7

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, o Reino de
Deus possuí três significados espirituais importantes: Justiça, Paz e Alegria no Espí­
rito Santo. A Justiça corresponde a tudo aquilo que é correto e verdadeiro. O Reino
de Deus é Justiça, porque 0 seu Rei é Justo e ama a justiça (SL. 11.7). A Paz corres­
ponde a harmonia e tranquilidade que o Reino de Deus proporciona aos seus cida­
dãos. O Reino de Deus é Paz, porque o seu Rei é a nossa Paz (Is. 9.6; Mq. 5.5 e Rm.
5.1). A Alegria no Espírito Santo corresponde a felicidade de quem serve ao Bondo­
so Rei Jesus (Fp. 4.4). O Reino de Deus é Alegria no Espírito Santo, porque na pre­
sença do nosso Rei há fartura de alegria (SL. 16.11).

1. 0 REINO DE DEUS É JUSTIÇA


1) Todos os cidadãos de bem que vivem neste mundo, anseiam por um mundo
mais justo, onde a verdadeira justiça seja implantada na terra. Só haverá Jus­
tiça Verdadeira na terra, quando o Reino de Deus for implantado na sua tota­
lidade entre os homens (Is. 11.1-10).
2) De acordo com Mt. 5.6, o próprio Rei Jesus garantiu que, haverá um dia em
que todos os que tem fom e e sede de justiça serão fartos.
3) Em Jr. 23.5, o próprio Senhor faz uma promessa, dizendo: “Eis que vêm dias,
diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo Justo; e, rei que é, reinará,
e agirá sabiamente, e executará o ju ízo e a justiça na terra” .
4 ) Em Is. 32.1, está escrito: “Eis aí está que reinará um Rei com justiça, e em reti­
dão governarão príncipes” .

2. 0 REINO DE DEUS É PAZ


1) Todas as pessoas do mundo andam desesperadamente em busca de paz.
Acordos e mais acordos são pactuados entre os homens e as nações para o es­
tabelecim ento da paz na terra. Porém , todos estes acordos de paz acabam
não sendo cumpridos por nenhuma das partes. Entretanto, somente em Jesus
Cristo, o Príncipe da Paz, o hom em poderá encontrar a Verdadeira Paz (Is.
9.6 e J o . 14.27).
2) Para o hom em que vive em comunhão com Deus, as promessas são sempre de
paz. Em Lv. 26.6, o Senhor havia feito uma promessa de paz ao Israel obedi­
ente, dizendo: “ Estabelecerei paz na terra; deitar-vos-ei, e não haverá quem
vos espante; farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não
passará espada” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 421

3) Em JÓ 9.4, está escrito: “Ele é sábio de coração e grande em poder; quem por-
fiou com Ele e teve paz?” . Nenhum hom em que contender com o Senhor terá
paz.

4) Em Jó 22.21, está escrito: “Reconcilia-te, pois, com Ele e tem paz, e assim te
sobrevirá o bem ” . A í está o segredo da verdadeira paz!

3. 0 REINO DE DEUS É ALEGRIA NO ESPÍRITO SANTO


1) Todas as pessoas do mundo andam em busca de alegria e felicidade. Alguns
até procuram alegria e felicidade; porém , nos lugares errados. A verdadeira
alegria não se encontra em nenhuma boate ou numa escola de samba; mas
sim, no Senhor Jesus Cristo, que nos enviou o Espírito de A legria (At. 13.52).
2) Sabedor do grande festival do vinho realizado em Éfeso, a fim de prom over
alegria aos homens, Paulo lhes apresenta uma alegria superior a que o vinho
proporciona, dizendo: “ E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolu­
ção, mas enchei-vos do Espírito” (Ef. 5.18).

3) Em lT s. 1.6, Paulo afirma que, os crentes de Tessalônica receberam a pala­


vra, em m eio de muita tribulação; porém, com alegria do Espírito Santo.

4) Em GL. 5.22, Paulo afirma que, o fruto do Espírito é A legria ou Gozo.


5) Em Fp. 4.4, Paulo disse: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo:
Alegrai-vos” .

CONCLUSÃO: O grande conselho do Rei aos seus súditos é o seguinte: “Mas bus­
cai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acres­
centadas” (Mt. 6.33). A o colocarmos o Reino de Deus em primeiro lugar em nossas
vidas, o Senhor nos acrescentará justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Aleluia!
422 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 304 - D ia 30 de O u tu b ro
Tema: O OBREIRO APROVADO
S au d aí a Apeles, aprovado em Cristo. Km . 16 .10
INTRODUÇÃO: O capítulo 16 da Epístola de Paulo aos Romanos, onde ele conclui
esta magistral Epístola, encontramos uma das mais extensas listas de saudações pesso­
ais do Apóstolo dos Gentios. Dentre os vários nomes pessoais que Paulo citou, ele fez
menção honrosa de alguns, e destacou a dedicação de cada um no trabalho do Se­
nhor. Paulo possuia a grata virtude de citar às pessoas pelo nome e elogiar o bom tra­
balho que cada obreiro desenvolvia na Casa do Senhor. A Bíblia fala muito pouco
acerca deste obreiro chamado Apeles. Porém, nesta única vez em que ele é citado,
Paulo 0 identifica como um obreiro aprovado.
1. EXEMPLOS DE OBREIROS APROVADOS POR DEUS
1) O que é um obreiro aprovado? Obreiro aprovado, é aquele que foi provado e
passou no teste. Obreiro aprovado, é aquele que conseguiu agradar a Deus
nas suas atitudes diantes das provações. Em 2Co. 11.19, Paulo afirma que os
aprovados devem se tornar conhecidos em nosso meio.
2) Em 2Co. 13.7, Paulo ensina que, mesmo que pareçamos ser reprovados por
alguns, somos aprovados por Deus.
3) De acordo com Gn. 7.1, N oé foi aprovado por Deus no m eio de sua geração.
4) José foi aprovado por Deus em todas as provas a que se submeteu (Gn. 39.1-23 e
41.38).
5) Jó foi aprovado por Deus em todas as suas provações; porém , os seus amigos
foram reprovados (Jó 42.7-9).
6) Em Rm. 14.18, está escrito: “A quele que deste m odo serve a Cristo é agradá­
vel a Deus e aprovado pelos hom ens” .
2. A RECOMPENSA DO OBREIRO APROVADO
1) O Senhor sempre recompensa os que perm anecem fiéis. Em Tg. 1.12, está es­
crito: “Bem-aventurado o hom em que suporta, com perseverança, a prova­
ção; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual 0
Senhor prom eteu aos que o amam” .
2) Em At. 2.22, Pedro afirma diante da multidão no Dia de Pentecostes, que, “Je­
sus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígi­
os e sinais” . Portanto, Jesus foi um Obreiro A provado por Deus.
3) Em 2Ts. 2.4, Paulo afirma que: “Fomos aprovados por Deus, a ponto de nos
confiar Ele o Evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e
sim a Deus, que prova o nosso coração” .
4 ) Em 2Co. 10.18, Paulo afirma que: “ Não é aprovado quem a si mesmo se lou­
va, e sim aquele a quem o Senhor louva” .
5) Em 2Tm. 2.15, Paulo aconselha a Tim óteo, dizendo: “Procura apresentar-te a
Deus aprovado, com o obreiro que não tem de que se envergonhar, que mane­
ja bem a palavra da verdade” .
6) Em Rm. 16.10, Paulo diz: “ Saudai Apeles, APRO VAD O em CRISTO” .

CONCLUSÃO: Poderiamos citar vários homens de Deus que foram aprovados


pelo Senhor, como Abraão, Samuel, Daniel e tantos outros obreiros que serviram
ao Senhor. Por isso, devemos sempre procurar agradar a Deus, a fim de que, seja­
mos achados por Ele aprovados.
PR. ERIVALDO DE JESUS 423

XLVI - ESBOÇOS EM 1 CORINTIOS


E sb o ço 3 0 5 - D ia 3 1 de O u tu b ro
Tema: O PARADOXO DA CRUZ
Certamente, a p a b v r a da cruz é bu cu ra p a ra os que se perdem , m as p a ra nós, que so­
mos salvos, poder de Deus. 1C0. 1.18

INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo, estabelece através deste texto sagrado, o gran­


de contraste da cruz de Cristo. O grande paradoxo da cruz, está no fato de que, os
Judeus esperavam um Messias com poderes sobrenaturais para libertá-los do jugo
de Roma, e não um Messias que fosse crucificado pelo próprio Império Romano. Os
Gregos também escarneciam de uma divindade que pudesse morrer de uma forma
tão humilhante assim. Porém, de acordo com Paulo, embora isso possa parecer lou­
cura; é antes, o poder de Deus em ação para a salvação de todo aquele que crê. Os
Judeus não souberam fazer a leitura que Isaías fez, primeiro de um Messias Sofre­
dor; e, depois, de um Messias Glorioso e Vitorioso (Is. 53.1-12 e Is. 63.1-6).

1. 0 CONTRASTE DA CRUZ DE CRISTO

1) Para os Judeus, quem morresse numa cruz era m aldito de Deus (Dt.
21.22- 23). Porém, para os Crentes salvos “ Cristo nos resgatou da maldição
da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito:
M aldito todo aquele que for pendurado em m adeiro), para que a benção de
Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo” . (GL. 3.13-14).
2) Para os Judeus, morte de cruz era alienação com pleta e maldição diante de
Deus (Dt. 21.22-23). Porém, para os Crentes salvos, Deus, através de Cristo “ha­
vendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por m eio dele, reconciliasse consi­
go mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (CL. 1.20).
3) Para os Judeus, todo aquele que não praticasse as ordenanças escritas na Lei
de Moisés, era m aldito (GL. 3.10). Porém, para os Crentes salvos, Jesus Cris­
to “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e constava de or­
denanças, o qual nos era prejudicial, rem oveu-o inteiramente, encravando-o
na cruz” (CL. 2.14).

4) Para os Judeus, a cruz era derrota e destruição para o crucificado (Dt.


21.22- 23). Porém, para os Crentes salvos, a Cruz de Cristo foi a sua vitória so­
bre Satanás e os demônios, pois, “ despojando os principados e as potestades,
publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (CL. 2.15).

2. 0 PODER DA MENSAGEM DA CRUZ

1) Embora, a mensagem da cruz pareça loucura para os perdidos; para nós os


salvos, ela é gloriosa e poderosa. Para os Judeus, a crucificação de Jesus é
um escândalo (IC o . 1.23). Entretanto, “Para os que foram chamados, tanto
42 4 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e Sabedoria de Deus”


(IC o . 1.24).
2) Para os Gentios que não conhecem a Deus, a crucificação de Cristo é uma lou­
cura (IC o . 1.23). Entretanto, “A loucura de Deus é mais sábia do que os ho­
mens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os hom ens” (IC o . 1.25).
3) A mensagem da Cruz de Cristo é tão poderosa, que Paulo chegou a escrever
aos Corintios, dizendo: “ Porque nada me propus saber entre vós, senão a Je­
sus Cristo e este crucificado.para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria
humana, e sim no poder de Deus” (IC o . 2.2-5).
4) A mensagem da Cruz era tão poderosa na vida de Paulo, que ele chegou a es­
crever aos Gálatas, dizendo: “ Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser
na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado
para mim e eu, para o m undo” (GL. 6.14).

CONCLUSÃO: A Cruz de Cristo nos ensina um grande paradoxo. Deus transformou a


maldição da cruz em benção; Deus transformou a vergonha da cruz em glória; Deus
transformou a derrota da cruz em vitória; Deus transformou o mal da cruz em bem; e,
Deus transformou a loucura da cruz em Sabedoria. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 425

Esbo ço 30 6 - D ia Ol de N o v e m b ro
Tema: QUATRO VALORES QUE CRISTO SE TORNOU
M as vós sois Dele, em Cristo jesus, o q u a l se nos tornou, da parte de Deus, Sabedoria, e
justiça, e Santificação, e Redenção. 1C0. 1.30

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela, os quatro grandes valores que Cristo se
tornou para nós. Ele se tom ou para nós: Sabedoria, Justiça, Santificação, e Reden­
ção. Jesus Cristo é a nossa Sabedoria, a nossa Justiça, a nossa Santificação, e a nos­
sa Redenção.

1. JESUS CRISTO É A NOSSA SABEDORIA


1) A Sabedoria é a capacidade de discernir entre 0 bem e o mal, e julgar correta­
mente as coisas. Jesus Cristo é o Sábio Mestre que nos ensinou o verdadeiro
Caminho de Deus (M t. 22.16 e Jo. 14.6).
2) Em Ef. 1.8-9, está escrito que: “ Deus derramou abundantemente sobre nós
em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vonta­
de, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” .
3) Em CL. 2.3, está escrito que, em Cristo “Todos os tesouros da sabedoria e do
conhecim ento estão ocultos” .
4) Em Ef. 3.10, está escrito que: “Pela igreja, a m ultiform e sabedoria de Deus se
torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” .

2. JESUS CRISTO É A NOSSA JUSTIÇA


1) A Justiça é a virtude moral que inspira o reconhecim ento do direito dos ou­
tros, e faz dar a cada um o que é seu. A Justiça é um direito que todos têm. Je­
sus Cristo é o nosso Direito. Através de Cristo, nós temos o direito gratuito a
vida eterna (Rm. 6.23). A salvação conquistada por Cristo, a nossa Justiça, é
um direito adquirido e inalienável de todo aquele que N ele crê (At. 16.31 e
Hb. 5.7-9).
2) Em 2Co. 5.21, está escrito que: “A quele que não conheceu pecado, Ele o fez
pecado por nós; para que, Nele, fossêmos feitos justiça de Deus” .
3) Em Is. 61.10, está escrito: “Regozijar-m e-ei muito no Senhor, a minha alma
se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me en vol­
veu com um manto de justiça, com o noivo que se adorna de turbante, como
noiva que se enfeita com as suas jóias” .
4) Em Jr. 23.6, está escrito que: “ Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará
seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, JUSTIÇA
NOSSA” .

3. JESUS CRISTO É A NOSSA SANTIFICAÇÃO


1) A Santificação é a separação do pecado para se consagrar a Deus. Sem o sa­
crifício de Cristo na cruz, não havería como sermos santificados; pois, em Hb.
426 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

10.14, está escrito que, o Senhor Jesus Cristo “ com um única oferta, aperfei­
çoou para sempre quantos estão sendo santificados” . Deus só nos aceita
com o santos, por causa da santidade de seu Filho Jesus Cristo (Rm. 1.4-7).
2) Em Rm. 6.22, está escrito que: “Agora, porém, libertados do pecado, transfor­
mados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a
vida eterna” .
3) Em lT s. 4.3, está escrito que: “ Esta é a vontade de Deus; a vossa santificação,
que vos abstenhais da prostituição” .
4 ) Em lP d . 1.2, está escrito que, nós fom os “Eleitos, segundo a presciência de
Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do san­
gue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” .

4. JESUS CRISTO É A NOSSA REDENÇÃO


1) A Redenção é a salvação efetuada por Cristo, o nosso Redentor e Salvador (Jó
19.25). Ele redimiu a nossa alma, através do seu precioso sangue (lP d .
1.18-19 e Ap. 1.5).
2) Em Ef. 1.7, está escrito que: “Tem os a redenção, pelo seu sangue, a remissão
dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” .
3) Em CL. 1.13-14, está escrito que: “ Ele nos libertou do im pério das trevas e nos
transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a
remissão dos pecados” .
4 ) Em Rm. 3.24, está escrito que, nós fomos “Justificados gratuitamente, por
sua graça, m ediante a redenção que há em Cristo Jesus” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Todo o nosso mérito está em Cristo Jesus. Fomos instruídos por Je­
sus Cristo, a nossa Sabedoria; fomos justificados por Jesus Cristo, a nossa Justiça;
fomos santificados por Jesus Cristo, a nossa Santificação; e, fomos redimidos por
Jesus Cristo, a nossa Redenção. Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 27

Esboço 307 - D ia 02 de N o v e m b ro
Tema: AS TRÊS MAIORES VIRTUDES DO CRISTIANISMO
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o am or, estes três; porém
0 m aior destes e o am or. 1C0. 73.73

INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo, apresenta através deste texto sagrado, as três


âncoras permanentes do Cristianismo: A fé, a esperança e o amor. A fé, a esperança
e o amor, são, sem dúvida, as três maiores virtudes cristãs. A fé é a certeza das coi­
sas que se esperam, e a convicção de fatos invisíveis. A esperança é a expectativa de
que a promessa será cumprida e 0 alvo será atingido. O amor é o sentimento que
supera todas as dimensões possíveis. O amor é a raiz que produz a própria fé e a es­
perança.

1. AFÉ
1) A fé possui um valor inestimável para o cristão. De acordo com o apóstolo Pe­
dro, a fé possui um valor muito mais precioso do que o ouro (lP d . 1.7).
2) Em At. 3.6, o mesmo apóstolo Pedro já havia confirm ado esta verdade, quan­
do disse ao paralítico à porta do templo: “Não possuo prata nem ouro, mas o
que tenho, isso te dou: Em N om e de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” Pedro
não tinha prata e nem ouro; porém, tinha a fé para curar o paralítico. A lgo
que a prata e o ouro não podia fazer.
3) Em Mc. 9.23, Jesus disse: “Tudo é possível ao que crê!” É possível ser curado
(M t. 9.27-30). E possível ser salvo (M c. 16.16). É possível muitas outras coi­
sas (M c. 16.17-18).
4) O grande teólogo da Patrística, Santo Agostinho, disse: “Fé é acreditarmos
naquilo que não vemos, e a recompensa de acreditarmos naquilo que não v e ­
mos, é vermos aquilo que acreditamos” . Em outras palavras, fé é contem plar­
mos o invisível, e penetrarmos na dimensão do impossível.

2. A ESPERANÇA
1) A esperança é o combustível que faz o crente caminhar. Sem esperança, 0 pe­
regrino desvanece e deixa de caminhar. A esperança ameniza a ansiedade e
permite o crente continuar aguardando com expectativa o seu objetivo. A es­
perança sempre nasce em cima de uma promessa (SL. 119.49).
2) No SL. 39.7, o salmista diz: “ E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperan­
ça” .
3) Em Rm. 8.24-25, Paulo explica com o funciona o processo da esperança, di­
zendo: “Porque, na esperança fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é
esperança; pois, o que alguém vê, com o o espera? Mas, se esperamos o que
não vemos, com paciência o aguardamos” . Esperança é uma associação entre
confiança, expectativa e paciência no aguardo do cumprimento da promessa.
4) Em Jr. 17.7, está escrito: “ Bendito o hom em que confia no Senhor e cuja es­
perança é o Senhor” .
428 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3. 0 AMOR
1) O amor é ainda maior do que a fé e a esperança. Pois, “as riquezas voam; o con­
forto desaparece; a esperança fenece; somente o amor permanece para sempre.
Deus é amor” - Lew Wallace. O apóstolo Paulo afirma que “O amor jamais aca­
ba.” (IC o . 13.8).
2) De acordo com Ef. 3.17-19, o am or de Cristo é largo, comprido, alto, profun­
do, e excede a toda a compreensão humana. Aleluia!
3) De acordo com CL. 3.14, o am or é o vínculo da perfeição.
4) De acordo com Pv. 10.12, “ O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas
as transgressões” . “ O amor é imortal. O ódio m orre a cada m om ento” - Willi­
am Saroyam. O apóstolo João afirma que: “A quele que não ama não conhece
a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo. 4.8).

CONCLUSÃO: A fé, a esperança e o amor são as três âncoras eternas do Cristianis­


mo. A fé salva o homem e lhe proporciona milagres. A esperança anula a ansiedade
excessiva e permite ao homem continuar sonhando. E, o amor é capaz de fazer o
homem superar todas as dimensões inimagináveis e excede a todo o entendimento.
Deus é Amor!
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 29

Esboço 308 - Dia 03 de Novembro


Tema: A TROMBETA DO ARREBATAMENTO
Eis que vos digo um m istério: Nem todos dormiremos, m as transform ados seremos todos,
num momento, num a b rir e fech a r de olhos, ao ressoar da últim a trombeta. Λ trombeta so­
ará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transform ados. 1C 0 .15.51-52

INTRODUÇÃO: Através deste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos traz muitos deta­
lhes importantes acerca do Arrebatamento da Igreja. O ressoar da trombeta do arre-
batamento, é o próximo grande evento escatológico que a Igreja do Senhor aguarda
na terra. O apóstolo Paulo define o arrebatamento da Igreja como um mistério. Esse
evento só será plenamente compreendido, quando a última trombeta ressoar.

1. A IMPORTÂNCIA DA TROMBETA NA BÍBLIA

1) A “trombeta” nas Escrituras, é símbolo de alerta, preparação e convocação (Nm.


10. 1- 10).
2) Em Ex. 19.16, houve um forte clangor de trom beta por ocasião da descida do
Senhor Deus sobre 0 M onte Sinai.
3) Em Lv. 25.9, uma trombeta vibrante deveria ser tocada por toda a terra no
Dia da Expiação.
4) Em Js. 6.4, 0 toque das sete trombetas pelos sete sacerdotes, tiveram grande
importância na conquista de Jerico pelos filhos de Israel.
5) Em Is. 27.13, o profeta Isaías previu que: “Naquele dia, se tocará uma grande
trombeta” .
6) Em JL. 2.1, o profeta Joel vaticinou, dizendo: “Tocai a trombeta em Sião e daí
voz de rebate no meu santo monte; pertubem-se todos os moradores da terra,
porque o Dia do Senhor vem , já está próxim o” .
7) Em Ap. 8.1-2, o apóstolo João contem plou sete anjos em pé diante de Deus, e
lhe foram dadas sete trombetas. Vem os no Apocalipse, a importância das
trombetas no cumprimento do program a profético de Deus para os últimos
dias.

2. EVENTOS PROFÉTICOS QUE A TROMBETA DO ARREBATAMENTO IRÁ


PROVOCAR

1) De acordo com Paulo, o ressoar da última trombeta, irá provocar dois gran­
des acontecimentos proféticos: A Ressurreição dos mortos em corpos incor­
ruptíveis; e, a Transformação dos corpos dos que estiverem vivos por ocasião
do Arrebatam ento da Igreja (IC o . 15.51-52).
2) Em lT s. 4.16-17, 0 apóstolo Paulo explica com o será isso, dizendo: “Por­
quanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a vo z do ar­
canjo, e ressoada a trom beta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão prim eiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arre­
430 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

batados juntam ente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos
ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” .
3) Em Fp. 3.21, Paulo ainda explica que, o Senhor Jesus Cristo “Transformará o
nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a
eficácia do poder que Ele tem de até subordinar a si todas as coisas” . Aleluia!
4 ) Em CL. 3.4, Paulo ainda diz que: “ Quando Cristo, que é a nossa vida, se mani­
festar, então, vós também sereis manifestados com Ele, em glória” .
5) Em IC o. 15.42-44, Paulo afirma que, assim é a ressurreição dos mortos: “ Se­
meia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em de­
sonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.
Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual” .
6) Em lJo. 3.2, está escrito: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não
se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifes­
tar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-lo com o Ele é” . Ale­
luia!
7) Em Mt. 13.43, Jesus disse: “ Então, os justos resplandecerão como o sol, no re­
ino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” .

CONCLUSÃO: O toque da Trombeta do Arrebatamento, é o evento escatológico


mais aguardado do Universo. E, também será o evento escatológico mais rápido da
História. Será num piscar de olhos!
PR. ERIVALDO DE JESUS 431

XLVII - ESBOÇOS EM 2 CORINTIOS


Esboço 3 0 9 - D ia 04 de Novembro
Tema: OS CINCO SEGREDOS DO TRIUNFO DA IG R EJA
Craças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, p o r meio de nós, m a­
nifesta em todo lugar a fragrân da do seu conhecimento. 2 C 0 .2.74

INTRODUÇÃO: Através deste texto sagrado, o apóstolo Paulo celebra as grandes


vitórias conquistadas pela Igreja do Senhor, e atribui a Deus estas vitórias, por in­
termédio de Jesus Cristo. O mérito da nossa vitória é sempre Cristo. A Igreja do Se­
nhor tem triunfado através dos séculos. Se a Igreja não tivesse a sua origem em
Deus, já teria deixado de existir há muito tempo. Entretanto, Graças a Deus que, em
Cristo, sempre nos faz triunfar. Sempre nos conduz em triunfo. Sempre nos torna
vitoriosos. Todavia, quais os segredos do triunfo da Igreja? Vejamos:

1° SEGREDO: A IGREJA FOI EDIFICADA SOBRE A ROCHA


1) O prim eiro segredo do triunfo da Igreja é que, ela foi edificada sobre a Rocha.
Jesus disse: “ Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela” (M t. 16.18). Qual pedra e qual rocha, a igreja
foi edificada? Quando os homens de Deus queriam algo que exprim e firm eza
e segurança, eles se referiam ao próprio Senhor com o uma Pedra Firme e
uma Rocha Segura (Gn. 49.24 e Dt. 32.4 etc.). A Igreja foi edificada sobre
esta Pedra Firme e esta Rocha Segura, que é o Senhor Deus.
2) Em 2Sm. 22.47, Davi disse: “V ive 0 Senhor, e bendito seja o meu Rochedo; e
exaltado seja Deus, a Rocha da minha Salvação” .
3) Em At. 4.11, Pedro afirma que, Jesus é a Pedra rejeitada pelos construtores
(os judeus), a qual se tornou a Pedra Angular da Igreja ( constituída de Jude­
us e Gentios convertidos).
4) Em Ef. 2.20, Paulo afirma que, a Igreja foi edificada “sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a Pedra Angular” . Aleluia!

2° SEGREDO: A IGREJA CAMINHA ORANDO


1) O segundo segredo do triunfo da Igreja é a Oração. A oração é um dos segre­
dos do triunfo da Igreja através dos séculos (At. 12.5-11). A oração é um dos
maiores recursos que Deus colocou a disposição da Igreja na terra. A oração
m obiliza o céu inteiro em nosso favor!
2) Em CL. 4.2, Paulo disse: “Perseverai na oração, vigian do com ações de gra­
ças” . A oração deve ser acompanhada com vigilância e gratidão.
3) Em Ef. 6.18, ao aconselhar a Igreja revestir-se de toda armadura de Deus para
triunfar sobre os principados e potestades, Paulo concluiu, dizendo: “ Com
toda oração e súplica, orando em todo tem po no Espírito e para isto vigiando
com toda perseverança e súplica por todos os santos” .
4) Em Mt. 21.22, Jesus descreve 0 poder ilim itado da oração, dizendo: “ E tudo
quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” .
432 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3° SEGREDO: A IGREJA CAMINHA NA PALAVRA


1) O terceiro segredo do triunfo da Igreja é a Palavra de Deus. A Palavra de Deus é a
arma mais poderosa que a Igreja dispõe em suas mãos, em sua mente, e em seu
coração. A Igreja Primtiva sempre triunfou por meio da Palavra de Deus (At.
12.24 e 19.20). A Igreja Triunfante vence o Maligno pela Palavra de Deus (lJo.
2.14).
2) A Igreja Triunfante tem a Palavra de Deus com o lâmpada para os seus pés e
luz para os seus caminhos (SL. 119.105).
3) A Igreja Triunfante recebe “ O Capacete da Salvação e a Espada do Espírito,
que é a Palavra de Deus” (Ef. 6.17).
4 ) A Igreja Triunfante se equipa “ Na Palavra da Verdade, no Poder de Deus, pe­
las armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas” (2Co. 6.7).

4° SEGREDO: A IGREJA CAMINHA NO PODER DO ESPÍRITO SANTO


1) O quarto segredo do triunfo da Igreja, é o Poder do Espírito Santo. Sem o po­
der do Espírito Santo, a Igreja não teria enfrentado e vencido a força do
Im pério Romano, que usou todas as armas possíveis para destruir o Cristia­
nismo. A Igreja habitada pelo Espírito Santo, é tão indestrutível com o o Tro­
no de Deus!
2) Jesus disse: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e se­
reis minhas testemunhas tanto em Jerusalém com o em toda a Judéia e Sama­
ria e até os confins da terra” (At. 1.8).
3) Em Lc. 10.19, Jesus disse: “ Eis que vos dou poder para pisar serpentes e es­
corpiões, e toda força do Inim igo, e nada vos fará dano algum.”
4) Em Rm. 15.19, Paulo diz com autoridade: “ Por força de sinais e prodígios,
pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém até ao Ilírico,
tenho divulgado o Evangelho de Cristo” . Aleluia!

5° SEGREDO: A IGREJA CAMINHA PELA FÉ


5.1 O quinto segredo do triunfo da Igreja é a Fé. Foi a sua fé em Deus, que levou
os grandes heróis da Bíblia à triunfarem sobre todos os seus inimigos e obstá­
culos. Foi a sua fé em Deus, que levou muitos mártires a darem a sua própria
vida por am or a Cristo (Hb. 11.1-40).
5.2 Em Hb. 11.33-34, está escrito que: “Por m eio da fé, subjugaram reinos, pratica­
ram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a
violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fize­
ram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros” . A le­
luia!
5.3 Em Rm. 1.17, está escrito que: “A justiça de Deus se revela no Evangelho, de
fé em fé, com o está escrito: O justo viverá da fé ” .
5.4Em lP d . 1.9, está escrito: “Alcançando o fim da vossa fé, a salvação da vossa
alma” . Portanto, a consumação da nossa fé é a salvação da nossa alma (Hb.
12.2).
CONCLUSÃO: A Igreja Triunfante foi edificada sobre a Rocha dos Séculos, que é
Cristo. Caminha Orando, caminha na Palavra de Deus, caminha no Poder do Espíri­
to, e caminha pela Fé. Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 33

Esboço 310 - Dia OS de Novembro


Tema: A SUPERIORIDADE DO MINISTÉRIO
DA NOVA ALIANÇA
Porque, se o m inistério da condenação fo i glória, em m uito m aior proporção será glorioso
o m inistério da justiça. 2C0. 3.9

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a superio­
ridade da Nova Aliança. Paulo chama a “Antiga Aliança”, de “ministério da conde­
nação”, pelo fato da Lei apontar a condenação do homem por cada delito
praticado. Porém, a “Nova Aliança”, chamada de “Ministério da Justiça” , é muito
mais gloriosa. Pois, apresenta a justificação do pecador por meio de Jesus Cristo.

1. A DIFERENÇA ENTRE A ANTIGA E NOVA ALIANÇA

1) A Antiga Aliança foi sancionada com a aspersão do sangue de animais (Êx.


24.5-8). A Nova Aliança foi sancionada pelo sangue de Jesus Cristo (Mt.
26.26-28 e lPd. 1.18-19).
2) Na Antiga Aliança, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos por meio
do sangue de bodes, carneiro e novilho (Lv. 16.3-5). Na N ova Aliança, Jesus
Cristo entrou no Santo dos Santos por m eio do seu próprio sangue (Hb.
9.11-12).
3) Na Antiga Aliança, o sangue dos animais serviam para purificar as impurezas
dos filhos de Israel (Lv. 16.19). Na N ova Aliança, é o sangue de Cristo, que
pelo Espírito Eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a
nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus V ivo! (Hb. 9.14).
4) Na Antiga Aliança, o sumo sacerdote colocava as mãos sobre a cabeça de um
bode para confessar todas as iniquidades, transgressões e pecados dos filhos
de Israel (Lv. 16.21). Na Nova Aliança, o sangue de Jesus Cristo, o Filho de
Deus, nos purifica de todo o pecado (lJ o . 1.7).
5) Na Antiga Aliança, o bode emissário levava sobre si todas as iniquidades dos
filhos de Israel (Lv. 16.22). Na N ova Aliança, Jesus Cristo tom ou sobre si to ­
das as nossas dores, doenças, enfermidades, transgressões e iniquidades (Is.
53.4-5 e lJo. 2.1-2). Portanto, é por estas e outras tantas diferenças, que, a Nova
Aliança, 0 Ministério da Justiça, é muito superior a Antiga Aliança, o ministério
da condenação.

2. A SUPERIORIDADE DO MEDIADOR DA NOVA ALIANÇA

1) A Nova Aliança é muito mais gloriosa do que a Antiga, por que, o M ediador da
Nova Aliança é muito superior ao mediador da Antiga Aliança. Moisés foi o
mediador da Antiga Aliança (Êx. 24.5-8). Jesus Cristo é o M ediador da Nova
Aliança (Hb. 13.20). Em Hb. 3.3, o Escritor Sagrado confirma isso, dizendo:
“Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que M oi­
sés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a estabeleceu” .
434 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Em Jo. 1.17, está escrito que: “A lei foi dada por interm édio de Moisés; a gra­
ça e a verdade vieram por m eio de Jesus Cristo” .
3) Em Hb. 7.18-19, está escrito que: “Por um lado, se revoga a anterior ordenan­
ça, por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa
alguma), e, por outro, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos
a Deus” . Aleluia!
4) Em Hb. 8 .6, está escrito que: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tan­
to mais excelente, quanto é Ele também M ediador de superior aliança institu­
ída com base em promessas superiores” . Glórias a Deus!
5) Em Hb. 8.10-12, está escrito: “Porque esta é a aliança que firm arei com a casa
de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua m ente im prim irei as mi­
nhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e Eu serei o seu Deus, e
eles serão o meu povo. E não ensinará jamais cada um ao seu próxim o, nem
cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhe­
cerão, desde o m enor deles até ao maior. Pois, para com as suas iniquidades,
usarei de m isericórdia e dos seus pecados jamais me lem brarei” . Aleluia! Gló­
rias a Deus!

CONCLUSÃO: A N ova Aliança supera em tudo a Antiga Aliança. O M ediador da


Nova Aliança é superior. O sangue da Nova Aliança é superior. A esperança da
Nova Aliança é superior. E, as promessas da Nova Aliança são superiores. Pois,
“ Será de maior glória o Ministério do Espírito” (2Co. 3.8). A lei condena; a graça
absolve. A lei culpa; a graça perdoa. A lei pune; a graça justifica. A lei mata; a graça
dá vida. A lei odeia; a graça ama. A lei não salva ninguém; a graça salva a todos os
homens! Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 435

E sb o ço 3 1 1 - D ia 06 de N o v e m b ro
Tema: O TRIBUNAL DE CRISTO
Porque im porta que todos nós com pareçam os perante o tribunal de Cristo, p a ra que
cada um receba segundo o bem ou m al que tiver feito p o r meio do corpo. zCo. 5 .10
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre o Tribu­
nal de Cristo. O Tribunal de Cristo não será para julgamento de pecados, mas sim, o
julgamento das obras. Ainda que o crente se salve da condenação eterna pela justi­
ficação plena que a fé em Cristo alcança, ele será julgado por suas ações.
1. 0 CRIVO DIVINO
1) O Tribunal de Cristo será uma espécie de “ crivo divino” , para avaliar as obras
de cada crente salvo. Tais obras poderão ser aprovadas ou desaprovadas
(IC o . 3.13-15). A palavra grega “bem a” , usada para “ tribunal” , era utilizada
para designar o palco dos juizes nos jogos olímpicos. Isso demonstra que, o
Tribunal de Cristo não será para ju lgar pecados; e sim, premiar e galardoar os
competidores, segundo a classificação de cada um.
2) Em Rm. 14.10, Paulo afirma: “Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por
que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o Tribunal de Deus” .
Os competidores, ao receberem suas coroas, não julgavam a si mesmos e nem
os outros. O cristão também não tem o direito de julgar o seu irmão; pois, no
Tribunal de Cristo, é o próprio Senhor que dará a nota final a cada um.
3) Em Hb. 4.13, está escrito: “E não há criatura que não seja manifesta na sua
presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos
olhos Daquele a quem temos de prestar contas” .
2. A CLASSIFICAÇÃO DAS NOSSAS OBRAS
1) N o Tribunal de Cristo, cada obra realizada pelo crente na terra, receberá um
tipo de classificação. As nossas obras poderão receber a classificação de:
Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha (IC o . 3.12-13).
2) O ouro, a prata, e as pedras preciosas, são as obras que tem procedência divina, e
glorificam ao Nome do Senhor (Jó 22.23-25; Ag. 2.8; Ap. 3.18 e Ap. 21.19-20 e
CL. 3.17).
3) A madeira, o feno, e a palha, são as obras feitas na carne, com o propósito da
pessoa se aparecer; obras feitas por imposição, e não de form a espontânea,
apenas para agradar os homens (Êx. 5.12; Pv. 27.25; Os. 4.12; Rm. 8.8 e CL.
3.23-24).
3. OS GALARDÕES QUE SERÃO DISTRIBUÍDOS NO TRIBUNAL DE CRISTO
1) A premiação será muito grande no Tribunal de Cristo. Em Ap. 22.12, Jesus disse:
“E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo
a sua obra” .
2) Em Tg. 1.12, os crentes aprovados receberão a coroa da vida. Outras coroas
serão distribuídas também (IC o . 9.25; 2Tm. 4.8; lP d . 5.4 etc.).
3) Todos os vencedores receberão os mais diversos tipos de prêmios (Ap. 2.7;
2.11; 2.17; 2.26-28; 3.5; 3.12 e 3.21).
CONCLUSÃO: Antes de comparecermos perante o Tribunal de Cristo, precisamos
comparecer todos os dias diante do “tribunal” da nossa consciência, e fazermos
uma auto-avaliação, se o que estamos fazendo agrada a Deus. Pois, haveremos de
prestar contas de tudo o que fizermos neste mundo, de bem ou mal. Que o Senhor
sempre nos guarde, e nos mantenha fiéis a Ele!
4 36 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 312 - D ia 07 de Novembro


Tema: A VIRGINDADE ESPIRITUAL DA IGREJA
Porque z e b p o r vós com z e b de Deus; visto que vos tenho preparado p a ra vos apresentar
como virgem p u ra a um só esposo, que é Cristo. zCo. ti.z

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos ensina acerca da vir­
gindade espiritual da Igreja do Senhor Jesus Cristo. A virgindade espiritual da Igre­
ja, se refere a vida de pureza e santidade que o cristão deve procurar ter, a fim de se
apresentar puro e santo diante de Deus.

1. A IGREJA É UMA NOIVA QUE DEVE SE MANTER PURA


1) A Igreja do Senhor é uma N oiva que deve se manter virgem até a vinda do No­
ivo. Em Lv. 21.13, está escrito que, o sumo sacerdote só podería tom ar como
esposa uma mulher virgem .
2 ) Jesus Cristo, o nosso Sumo Sacerdote Fiel, só irá tom ar com o esposa uma
Igreja santa, pura, gloriosa, sem mácula, sem ruga e sem defeito (Ef.
5.25-27).
3) Paulo tinha a grande preocupação de conservar a Igreja com o uma virgem
pura (2Co. 11.2).
4 ) Em Mt. 25.1-13, Jesus nos deu uma lição do tipo de virgem que irá ser recebi­
da pelo N oivo. A Igreja deve se manter com o uma V irgem Prudente e cheia do
Espírito Santo.

2. A IGREJA DEVE SE MANTER EM SANTIDADE


1) A Igreja do Senhor deve sempre manter a sua castidade espiritual. Em lTs.
3.13, está escrito que: “ Seja o vosso coração confirm ado em santidade, isento
de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus,
com todos os seus santos” .
2) Em lT s. 5.23, Paulo deseja que: “ O mesmo Deus da paz vos santifique em
tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreen­
síveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” .
3) Em Tt. 2.13-14, Paulo ainda diz que, devem os aguardar “A bendita esperança
e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, 0
qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e puri­
ficar para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras” .
4 ) Em Ap. 19.8, está escrito que, a N oiva do Cordeiro já se ataviou “ pois lhe foi
dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finís­
simo são os atos de justiça dos santos” . Aleluia!

CONCLUSÃO: A Igreja do Senhor é descrita em várias partes da Bíblia como a Noi­


va de Cristo. E, para isso deve se manter pura a cada dia (2Co. 7.1).
PR. ERIVALDO DE JESUS 437

XLVIII - ESBOÇOS EM GALATAS


Esbo ço 3 1 3 - D ia 08 de N o v e m b ro
Tema: O NOSSO DNA DIVINO
E, porque vás sois filh os, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clam a:
Ana, P a i! de sorte que já não és escravo, porém filh o ; e, sendo filh o, também herdeiros
p o r Deus. C L 4 .6 -7

INTRODUÇÃO: Este texto sagrado revela o nosso DNA Divino. O exame de DNA,
é a comprovação mais segura de uma paternidade. Ou seja, é a prova de legitim ida­
de do pai e do filho. Em termos científicos, o DNA é a comprovação genética e con-
sanguínea entre os seres vivos. Em termos espirituais, o nosso DNA Divino, é a
comprovação de que somos filhos de Deus. Paulo afirma que, esta comprovação é
feita através do Espírito de Cristo, o qual, Deus enviou ao nosso coração, e que cla­
ma: Aba, Pai! Meu, Pai!

1. A PROVA DE QUE SOMOS FILHOS DE DEUS

1) E exame comprobatório de que somos filhos de Deus, é dado pelo próprio Espí­
rito Santo, que clama em nossos corações, dizendo: “Aba, Pai!” (GL. 4.6). Aba
Pai, é uma expressão em aramaico que significa: “Meu Pai, ou meu Papaizi-
nho” . Isso revela a intimidade entre um filho e um pai.
2) O próprio Jesus se dirigiu ao Pai desta maneira, no Jardim do Getsêmane,
quando disse: “Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contu­
do, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (M c. 14.36).
3) Em Rm. 8.15, está escrito: “ Porque não recebeste o espírito de escravidão,
para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebeste o Espírito de Adoção,
baseados no qual clamamos: Aba, Pai” .
4) Em Rm. 8.16, Paulo reforça este argumento, dizendo: “ O próprio Espírito tes­
tifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” .
5) Em Rm. 8.14, Paulo ainda diz: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus” . Aleluia!

2. 0 RECONHECIMENTO DO PRÓPRIO PAI

1) A grande certeza de quem é filho, é o reconhecim ento por parte do próprio


pai. Não basta a pessoa dizer que é filho de alguém; muitas pessoas gostariam
de serem filhos de alguém rico e importante. Porém, o mais importante, é ser
reconhecido com o filho pelo pai.
2) O próprio Deus-Pai prom ete nos reconhecer com o filhos, dizendo: “ Serei vos­
so Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso”
(2Co. 6.18). Glórias a Deus!
4 38 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3) Em Jo. 1.11-12, está escrito: “V eio para o que era seu, e os seus não o recebe­
ram. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus; aos que crêem no seu N om e” .
4) Em Rm. 8.17, está escrito: Έ , se somos filhos, somos, logo, herdeiros tam­
bém, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com Ele pade­
cemos, para que tam bém com Ele sejamos glorificados” .
5) Em lJo. 3.1, o apóstolo João confirma esta verdade, dizendo: “V ede que
grande am or nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de
Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos co­
nhece, porquanto não o conheceu a Ele mesmo” .

CONCLUSÃO: Desde que o Pai Celestial bradou dos céus, dizendo: “Este é o meu
Filho amado, em quem me comprazo” (Mt. 3.17). Temos a certeza de que, em Je­
sus Cristo, todos nós somos também filhos amados de nosso Pai, e podemos orar
como Jesus nos ensinou, dizendo: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o
teu Nom e.” (Mt. 6.9-13). Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 439

Esboço 314 - Dia 09 de Novembro


Tema: A S NOVE COMPOSIÇÕES DO FRUTO DO ESPÍRITO
M as 0 fruto do Espirito é: Am or, alegria, paz, bnganím ídack , benígnidade, bondade, fid eli­
dade, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. CL. 5.22-23

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós temos as nove composições que formam
o fruto do Espírito: Amor, Alegria, Paz, Longanimidade, Benígnidade, Bondade, Fi­
delidade, Mansidão e Temperança. Estes são os ingredientes de que se compõe o
fruto do Espírito. O fruto do Espírito Santo é constituído daquelas virtudes cristãs,
que, devem ser cultivadas e praticadas por todas as pessoas que foram regeneradas,
ao nasceram do Espírito, e não da carne (Jo. 3.5-6). Vamos aprender acerca de
cada um destes ingredientes espirituais.

1. AMOR
1) O prim eiro ingrediente do fruto do Espírito Santo é o amor. O am or é a m aior
e mais sublime de todas as virtudes cristãs (IC o . 13.13. A Trindade Santa d e­
monstra através das Escrituras um amor incomensurável em favor dos ho­
mens. O Pai amou o mundo de uma maneira inexplicável (Jo. 3.16). O amor
do Filho supera todas as dimensões imagináveis e excede a toda a com preen­
são humana (Ef. 3.18-19). O amor do Espírito Santo é tão grande por nós
que, Ele chega a ter ciúmes e um zelo profundo por nossas vidas (Rm. 15.30 e
Tg. 4.5).
2) Deus prova o seu amor para conosco (Rm. 5.8).
3) Nada poderá nos separar do am or de Deus (Rm. 8.39).
4) O amor não pode ser fingido (Rm. 12.9).
5) O amor não faz mal ao próxim o (Rm. 13.10).
6) O Espírito Santo é cheio de amor (Rm. 15.30).
7) O amor edifica (IC o . 8.1).
8) O amor jamais acaba (IC o . 13.8).
9) O amor é a maior de todas as virtudes cristãs (IC o . 13.13).

2. ALEGRIA
1) O segundo ingrediente do fruto do Espírito Santo é a alegria. A alegria pode
ser definida como um estado em ocional de júbilo, contentamento e prazer
moral. Como fruto do Espírito, a alegria é a manifestação do gozo do Espírito
Santo, mesmo em face das tribulações da vida presente (lT s . 1.6).
2) No SL. 16.11, está escrito que, na presença do Senhor há fartura de alegria.
3) No SL. 30.5, está escrito que: “ O choro pode durar uma noite, mas a alegria
vem pela manhã” .
4) Em At. 13.52, está escrito que, os discípulos transbordavam de alegria e do
Espírito Santo.
5) Em Rm. 12.15, está escrito que, devem os se alegrar com os que se alegram.
6) Em Rm. 14.17, está escrito que, o Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito
Santo.
440 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

7) Em Fp. 2.18, está escrito: “Alegrai-vos e congratulai-vos” .


8) Em Fp. 3.1, está escrito: “ Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Se­
nhor” .
9) Em Fp. 4.4, está escrito: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo; ale-
grai-vos” .

3. PAZ
1) O terceiro ingrediente do fruto do Espírito Santo é a paz. A paz pode ser defi­
nida com o a tranquilidade da alma e o bem-estar em todas as áreas da vida. A
palavra hebraica para “paz” é “ shalom” , que é sinônimo de harmonia, pleni­
tude e firm eza. E a sensação de tranquilidade e harmonia no relacionamento
com Deus e com os homens.
2) Em Gn. 15.15, o Deus da paz prom eteu paz e longevidade ao seu amigo
Abraão.
3) Em Gn. 41.16, José confortou o espírito perturbado de Faraó, dizendo: “Deus
dará resposta de paz a Faraó” .
4 ) Em Lv. 26.6, o Senhor fez uma promessa ao seu povo, dizendo: “Tam bém da­
rei paz na terra; e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante” .
5) Em Nm. 6.24-26, está escrito: “ O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor
faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha m isericórdia de ti; o Senhor so­
bre ti levante o seu rosto e te dê a paz” .
6) Em Jz. 3.30, está escrito que, a terra ficou em paz oitenta anos.
7) Em Jz. 6.23, o Senhor disse a Gideão: “Paz seja contigo! Não temas! Não mor­
rerás!”
8) Em Jz. 6.24, Gideão edificou um altar ao Senhor e lhe chamou de “ O Senhor
é Paz” .
9) Em Ef. 4.3, está escrito que, devem os preservar a unidade do Espírito no vín­
culo da paz.

4. LONGANIMIDADE
1) O quarto ingrediente do fruto Espírito Santo é a longanim idade. Longanimi-
dade pode ser definida com o a capacidade de suportar com paciência a
afronta ou ofensa recebida. O próprio Deus é constantemente exaltado e ado­
rado por sua longanim idade para com todos nós (Êx. 34.6). Longânimo é
uma pessoa que dem ora ficar irada; alguém que tarda em irar-se.
2) Em Pv. 14.29, está escrito que: “ O longânim o é grande em entendimento,
mas o de ânimo precipitado exalta a loucura” .
3) Em Pv. 15.18, está escrito que: “ O hom em iracundo suscita contendas, mas o
longânim o apaziguará a luta” .
4 ) Em Pv. 16.32, está escrito que: “ M elhor é o longânim o do que o valente, e o
que governa o seu espírito do que o que tom a uma cidade” .
5) Em Pv. 25.15, está escrito que: “Pela longanim idade se persuade o príncipe, e
a língua branda quebranta os ossos” .
6) Em Rm. 2.4, está escrito que, não devemos desprezar as riquezas da benigni-
dade, da paciência e longanim idade de Deus para conosco.
PR. ERIVALDO DE JESUS 441

7) Em Rm. 9.22, está escrito que, Deus suportou com muita longanimidade os vasos
da ira.
8) Em 2Co. 6 .6 , Paulo fala de sua vida, na pureza, na ciência, na loganim idade,
na benignidade, no Espírito Santo, e no am or não fingido.
9) Em CL. 3.12, está escrito: “ Revesti-vos, pois, com o eleitos de Deus, santos e
amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de
mansidão, de longanim idade” .

5. BENIGNIDADE
1) O quinto ingrediente do fruto do Espírito Santo é a benignidade. A Benignida­
de pode ser definida como a qualidade que uma pessoa possui de ser misericor­
dioso e benevolente. A Santíssima Trindade possui em abundância todos os
nove frutos do Espírito, e servem de m odelo para todos nós seguirmos. Uma
das coisas mais louvadas e exaltadas na Bíblia é a Benignidade do nosso Deus.
Todos os 26 versículos do Salmo 136 exaltam a Benignidade do Senhor para
com o seu povo (SL. 136.1-26).
2) Em Gn. 24.27, o servo de Abraão, ao ver o cuidado de Deus para com o seu se­
nhor, reconheceu que o Senhor Deus não retirou a sua benignidade para com
Abraão.
3) Em Gn. 39.21, está escrito que: “ O Senhor, porém, estava com José, e esten­
deu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcerei-
ro-m or” .
4) Em 2Sm. 22.26, está escrito que, o Senhor se mostra benigno para com o benigno.
5) Em lC r. 16.34, está escrito: “ Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua be­
nignidade dura perpetuam ente” .
6) Em Is. 63.7, somos convidados a celebrar a benignidade do Senhor e os seus
atos gloriosos.
7) Em Jr. 31.3, o Senhor diz: “ Com am or eterno eu te amei; por isso, com benig­
nidade te atraí” .
8) Em Ef. 4.32, Paulo nos aconselha, dizendo: “ Sede uns para com os outros be­
nignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, com o também Deus
vos perdoou em Cristo” .
9) Em Tt. 3.4, está escrito que: “ Se manifestou a benignidade de Deus, nosso
Salvador, e o seu am or para com todos” .

6. BONDADE
1) O sexto ingrediente do fruto do Espírito Santo é a bondade. Bondade pode
ser definida com o a qualidade de uma pessoa boa e clemente. O próprio Espí­
rito Santo é chamado na Bíblia de “ Bom Espírito” (SL. 143.10). Existem pelo
menos sete virtudes da Divindade muito co-relacionadas entre si, que é: A be­
nignidade, a bondade, a longanim idade, a fidelidade, a misericórdia, a bene­
ficência, e a clem ência (Êx. 34.6; 9.17; SL. 103.8; Is. 63.7).
2) Em Êx. 33.19, o Senhor prom eteu passar toda a sua bondade diante de M o i­
sés.
3) Em 2Sm. 9.7, está escrito que, Davi usou de bondade para com M efibosete,
fazendo-o assentar na mesa do rei e com er pão sempre com ele.
44 2 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4) Em Ne. 9.25, está escrito que, Israel engordou e viveu em delicias pela grande
bondade do Senhor.
5) N o SL. 17.7, o salmista fala das maravilhas da bondade do Senhor.
6) N o SL. 21.3, está escrito que, o Senhor nos supre das bênçãos da sua bonda­
de.
7) N o SL. 23.6, está escrito que: “ Bondade e misericórdia certamente me segui­
rão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor para todo o
sempre” .
8) N o SL. 25.6-7, Davi pede ao Senhor que se lem bre sempre das suas bondades
e misericórdias.
9) Em Ef. 5.9, está escrito que: “ O fruto da luz consiste em toda bondade, e justi­
ça, e verdade” .

7. FIDELIDADE
1) O sétimo ingrediente do fruto do Espírito Santo é a fidelidade. Deus é conhe­
cido nas Escrituras pela sua Fidelidade (SL. 100.5).
2) Em Js. 24.14, Josué exortou a Israel, dizendo: “Agora, pois, tem ei ao Senhor
e servi-o com integridade e com fidelidade” .
3) Em 2Sm. 15.20, Davi disse ao seu am igo Itai: “ Contigo sejam misericórdia e
fidelidade” .
4 ) Em 2Cr. 19.9, está escrito: “Andai no temor do Senhor, com fidelidade e intei­
reza de coração” .
5) N o SL. 89.5, está escrito que, na Assembléia dos Santos é celebrado a fideli­
dade do Senhor.
6) N o SL. 89.24, o Senhor diz: “A minha fidelidade e a minha bondade o hão de
acompanhar, e em meu Nom e crescerá o seu poder” .
7) Em Pv. 3.3, está escrito: “N ão te desamparem a benignidade e a fidelidade;
ata-as ao pescoço; escreve-as na tábua do teu coração” .
8) Em Pv. 14.22, está escrito que: “Amor e fidelidade haverá para os que planejam o
bem” .
9) Em Lm. 3.22-23, está escrito: “As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se
cada manhã. Grande é a tua Fidelidade” . Aleluia!

8. MANSIDÃO
1) O oitavo ingrediente do fruto do Espírito Santo é a mansidão. Mansidão pode
ser definida com o a brandura de gênio, índole pacifica e serenidade que uma
pessoa possui. O nosso querido Salvador Jesus Cristo possuía este fruto com
muita intensidade, pois Ele mesmo disse: “Aprendei de mim, que sou manso
e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” (Mt.
11.29).
2) Em Nm. 12.3, está escrito que: “Era o varão Moisés mui manso, mais do que
todos os homens que havia sobre a terra” .
3 ) N o SL. 25.9, está escrito que, o Senhor “ Guia os humildes na justiça e ensina
aos mansos o seu caminho” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 43

4) No SL. 37.11, está escrito que: “ Os mansos herdarão a terra e se deleitarão na


abundância de paz” .
5) Em Sf. 2.3, está escrito: “Buscai o Senhor, vós todos os mansos da terra, que
cumpris o seu ju ízo; buscai a justiça, buscai a mansidão” .
6) Em Mt. 5.5, Jesus disse: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a ter­
ra” .
7) Em IC o. 4.21, Paulo fala do “ espírito de mansidão” .
8) Em 2Co. 10.1, Paulo roga aos crentes de Corinto “pela mansidão e benignida-
de de Cristo” .
9) Em Ef. 4.1-2, Paulo roga aos crentes que andem do m odo digno da vocação
que foram chamados “ com toda a humildade e mansidão, com longanimida-
de, suportando-vos uns aos outros em am or” .

9. TEMPERANÇA
1) O nono ingrediente do fruto do Espírito Santo é a temperança. Tem perança
pode ser definida como a qualidade ou virtude de quem é m oderado, sensato
e equilibrado. Na Versão A lm eida Revista e Atualizada, o nono fruto do Espí­
rito, aparece como “Dom ínio Próprio” . Quem tem temperança, tem dom ínio
próprio. Pois, ter temperança, é ser temperante, equilibrado, e que dom ina o
seu próprio ímpeto. O Senhor Jesus Cristo nos deu uma aula de temperança e
equilíbrio diante das mais terríveis dificuldades enfrentadas no seu M inisté­
rio (Lc. 9.51-56; Lc. 23.28; 23.34 etc.).
2) Em ISm . 30.6-25, Davi mostrou muita temperança e equilíbrio diante das si­
tuações trágicas que se deparou em sua vida.
3) Em 2Sm. 16.5-12, Davi mais uma vez mostrou muita temperança e equilíbrio
diante do insulto e das provocações de Simei, em m omento de grande aflição
na sua vida.
4) Em Pv. 10.19, a Bíblia ensina a temperança e a m oderação no falar.
5) Em Pv. 16.32, o sábio Salomão ensina que, m elhor é “ o que dom ina o seu es­
pírito, do que o que tom a uma cidade” .
6) Em Ec. 7.16, o sábio Salomão nos dá um exem plo prático de temperança e
moderação, dizendo: “ Não sejas demasiadamente justo, nem dem asiada­
mente sábio; porque te destruirías a ti m esm o?”
7) Em CL. 4.6, está escrito: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada
com sal, para saberdes como responder a cada um” . Devemos ser temperan-
tes no nosso m odo de falar com as pessoas.
8) Em lT m . 3.2, Paulo diz que o obreiro deve ser temperante.
9) Em lT m . 3.11, está escrito que: “Da mesma sorte, quanto às mulheres, é neces­
sário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em
tudo” .
1 0 ) Em Tt. 2.2, está escrito que, os homens idosos, da mesma forma, devem ser
temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância.

CONCLUSÃO: Estes nove ingredientes do fruto do Espírito, nos ensina que deve­
mos ser: Amorosos, alegres, pacíficos, longânimos, benignos, bondosos, fiéis, man­
sos e temperantes. Glórias a Deus!
444 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 1 5 - D ia 1 0 de N o v e m b ro
Tema: A S MARCAS DE CRISTO
Q uanto ao m ais, ninguém me m oleste; porque eu trago no corpo a s m arcas do Senhor
Jesus. C L 6 .1j

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, Paulo quis
revelar aos cristãos judaizantes da Galácia, os quais defendiam a marca da circun­
cisão na carne, que, ele, Paulo, já trazia em seu corpo as marcas provenientes da
perseguição ao Evangelho, em contraste com a marca da circuncisão imposta
por tais cristãos judaizantes. A glória de Paulo naquele m om ento, era a cruz de
Cristo, e não o ritual da circuncisão judaica. Porém, em termos espirituais, as
marcas de Cristo são as virtudes cristãs mais marcantes na vida de um crente sal­
vo. Vejamos:

1. A MARCA DO AMOR
1) Para o próprio Jesus, os seus verdadeiros discípulos são marcados pelo amor.
Em Jo. 13.35, Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos;
se tiverdes am or uns aos outros” . A marca que deve identificar o discípulo de
Jesus Cristo é o amor.
2) Em CL. 3.14, Paulo diz: “Acim a de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o
vínculo da perfeição” . O am or é o vínculo que liga o cristão com Jesus.
3) Em 2Co. 5.14, Paulo afirm a que: “ O amor de Cristo nos constrange” . Nos
constrange a amar os outros, nos constrange a fazer o bem a todos.
4 ) Em Rm. 8.39, Paulo afirm a que, nada “poderar separar-nos do amor de Deus,
que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” .

2. A MARCA DA PROVAÇÃO
1) A segunda marca de Cristo que Paulo trazia, era a marca da provação e da per­
seguição por amor do Evangelho de Cristo. Todos os homens chamados por
Deus, são provados para serem aprovados, e sofrem pela causa de Cristo (2Tm.
3.12).
2) Em 2Co. 12.10, Paulo chegou a dizer: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas,
nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de
Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” .
3 ) Em Rm. 8.18, Paulo tinha a seguinte convicção: “ Porque para mim tenho por
certo que os sofrimentos do tem po presente não podem ser comparados com
a glória a ser revelada em nós” .
4) Em Rm. 8.17, Paulo diz: “ Se com Ele sofremos, também com Ele seremos glo-
rificados” .

3. A MARCA DA MANSIDÃO
1) A terceira marca de Cristo que Paulo trazia, era a mansidão. Aquele mesmo
Paulo que prendia, perseguia e aprovava a morte de cristãos, aprendeu com
Jesus a ser manso (At. 9.1-19).
PR. ERIVALDO DE JESUS 445

2) Em Mt. 11.28, Jesus disse: “Tom ai sobre vós o meu ju go e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa
alma” .
3) Em CL. 3.12, o manso Paulo aconselha, dizendo: “ Revesti-vos, pois, como
eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bonda­
de, de humildade, de mansidão, de longanim idade” .
4) Em Nm. 12.3, está escrito: “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos
os homens que havia sobre a terra” . Quem ler a história de Moisés em Êx.
2.11-12, percebe a transformação que houve no seu temperamento. Ainda
hoje, vem os em nossos dias, homens que eram bastante temperamentais, e
agora carregam em sua natureza tempestiva a marca da mansidão de Cristo.

4. A MARCA DA HUMILDADE
1) A quarta marca de Cristo que Paulo trazia, era a humildade. A quele mesmo
tempestivo Paulo, agora, havia aprendido a ser humilde com o seu Mestre
Querido, dizendo: “ Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno
de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus” (IC o . 15.9).
2) Em Ef. 4.1-2, com muita humildade, Paulo nos aconselha, dizendo:
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de m odo digno da
vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com lon ­
ganimidade, suportando-vos uns aos outros em am or” .
3) Em Tg. 4.6, Tiago diz: “ Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos hum il­
des” .
4) Em lP d . 5.5, o apóstolo Pedro nos dá o mesmo conselho de Tiago, dizendo:
“ Cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo,
aos humildes concede a sua graça” .

5. A MARCA DO PERDÃO
5.1 A quinta marca de Cristo que Paulo trazia, era o perdão. O verdadeiro discí­
pulo de Cristo, traz consigo a marca do perdão. Uma das coisas que Jesus
mais nos ensinou, é perdoar (M t. 6.14-15).
5.2 Em Ef. 5.32, Paulo nos aconselhou, dizendo: “Antes, sede uns para com os
outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, com o também
Deus, em Cristo, vos perdoou” .
5.3 Em 2Co. 2.10, Paulo nos dá o seu exem plo, dizendo: “A quem perdoais algu­
ma coisa, também eu perdoo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se al­
guma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo” .
5 .4 Em CL. 3.13, Paulo ainda diz: “ Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mu­
tuamente, caso alguém tenha m otivo de queixa contra outrem. Assim com o o
Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Os verdadeiros seguidores de Cristo, trazem consigo: A marca do


amor, a marca da provação, a marca da mansidão, a marca da humildade e a marca
do perdão.
446 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

XLIX - ESBOÇOS EM EFESIOS


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E sb o ço 3 1 6 - D ia 1 1 de N o v e m b ro
Tema: A S SETE UNIDADES DO CRISTIANISMO
H á somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados num a só esperança da
vossa vocação; h á um só Senhor, um a só fé, um só batism o; um só Deus e P a í de todos, o
qual é sobre todos, age p o r meio de todos e está em todos. E f 4 .4 -6

INTRODUÇÃO: Aqui, neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos traz os sete ele­
mentos que formam o alicerce do Cristianismo. Um só Corpo, um só Espírito, uma
só Esperança, um só Senhor, uma só Fé, um só Batismo, e um só Deus, constituem
as sete unidades do Cristianismo. Aqui temos, um mini credo cristão.

1. UM SÓ CORPO
1) Desde que a humanidade se afastou de Deus, e seguiu o seu próprio caminho,
o Senhor com eçou a trabalhar para reunir em um só corpo, todos os povos,
nações, tribos e línguas. Esse plano de Deus vem dando certo através de sua
Igreja, a qual, tem se tornado na m aior sociedade cosm opolita do mundo
(IC o . 12.13).
2) Em Ef. 2.12-13, Paulo explica isso em detalhes, dizendo: “Naquele tempo, es­
táveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças
da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cris­
to Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cris­
to” . Aleluia!
3) Em Ef. 2.16, Paulo afirm a que, Cristo reconciliou “ ambos em um só corpo
com Deus, por interm édio da cruz, destruindo por ela a inim izade” .
4 ) Em Rm. 12.5, está escrito que: “Tam bém nós, conquanto muitos, somos um
só corpo em Cristo e mem bro uns dos outros” .
5) Em GL. 3.28, está escrito: “Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem es­
cravo nem liberto; nem hom em nem mulher; porque todos vós sois um em
Cristo Jesus” .

2. UM SÓ ESPÍRITO
1) Embora, o Espírito Santo possua vários títulos e nomes nas Escrituras, o Espírito
Santo é um só. Em ICo. 12.4, Paulo afirma: “Ora, os dons são diversos, mas o Espí­
rito é o mesmo”.
2) Em Ef. 2.18, está escrito que: “Tem os acesso ao Pai em um Espírito” .
3) Em IC o. 12.13, está escrito que: “ Em um só Espírito, todos nós fom os batiza­
dos em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a to­
dos nós foi dado beber de um só Espírito” .
4 ) Em lJo. 5.7, está escrito que: “Há três que dão testemunho no céu: O Pai, a
Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um” .
5) Em Ef. 4.3, está escrito: “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vín­
culo da paz” . Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 447

3. UMA SÓ ESPERANÇA
1) A Esperança Cristã é única e inconfundível. Em Rm. 5.5, Paulo escreve, di­
zendo: “ Ora, a esperança não confunde, porque o am or de Deus é derramado
em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos fo i outorgado” .
2) A Esperança Cristã é única, porque, em 2Ts. 2.16, está escrito que: “ O próprio
nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos
deu eterna consolação e boa esperança” .
3) A Esperança Cristã é única, porque, em Tt. 2.13, ela é chamada de
“Bem-aventurada esperança” .
4) A Esperança Cristã é única, porque, em Hb. 7.19, ela é chamada de: “ M elhor
esperança” , ou, “ Superior esperança” .
5) A Esperança Cristã é única, porque, em lT m . 1.1, Paulo afirma que, Jesus
Cristo, é a nossa Esperança. E, em Is. 49.13, o mesmo Senhor diz: “ Saberás
que Eu Sou o Senhor e que os que esperam em m im não serão envergonha­
dos” . Aleluia!

4. UM SÓ SENHOR
1) Todo o credo judaico se resume nesta verdade monoteísta: “ Ouve, Israel, o
Senhor, nosso Deus, é o Único Senhor” (Dt. 6.4). O Cristianismo, da mesma
forma, não crer em dois senhores. Só há um Único Senhor (Fp. 2.9-11).
2) Em IC o. 8.6, Paulo, o mais fervoroso judeu que se tornou cristão, escreveu,
dizendo: “Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coi­
sas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas
as coisas, e nós também por Ele” . Aleluia!
3) Em IC o. 12.5, Paulo ainda diz: “E há diversidade de ministérios, mas o Se­
nhor é o mesmo” .
4) Em Jo. 13.13, o próprio Senhor Jesus se identificou, dizendo: “Vós me cha­
mais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque Eu o Sou” .
5) Em At. 2.36, o apóstolo Pedro, pregou com autoridade no Dia de Pentecostes,
dizendo: “ Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este
Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” . Glórias a Deus!

5. UMA SÓ FÉ
1 A quinta unidade elem entar do Cristianismo é a Fé. A Fé Cristã é única e ex­
clusiva. Nós só cremos em um único Deus e Pai, o Deus Todo-Poderoso, em
um único Senhor, o Senhor Jesus Cristo, e em um único Espírito, o Espírito
Santo. Sendo que, os três form am uma Única Divindade composta de três
pessoas distintas, a que chamamos de Trindade. A Trindade não é três deu­
ses; mas sim, um Único Deus que se manifesta através do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Essa é a única fé de que Paulo fala (Ef. 4.4-6).
2 A Fé Cristã é Única, porque, em IC o. 13.13, Paulo afirma que, ela é permanente.
3 A Fé Cristã é Única, porque, em lP d . 1.7, Pedro afirma que, ela é mais valiosa
do que o ouro.
4 A Fé Cristã é Única, porque, em 1Pd. 1.9, Pedro afirma que, o fim da nossa fé
é a salvação da nossa alma.
44 8 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

5 A Fé Cristã é Única, porque, em Hb. 12.2, está escrito que, Jesus é o Autor e
Consumador da nossa fé.

6. UM SÓ BATISMO
1 A sexta unidade elem entar do Cristianismo é o Batismo. Há um só Batismo.
Algu ém pode até questionar Paulo, porque, a Bíblia fala de vários batismo: 0
batismo de João, o batismo no Espírito Santo, o batismo de Cristo etc. Porém,
quando Paulo fala de “ um só batismo” , ele se refere ao Batismo da Salvação
em Cristo; porque, em GL. 3.26-27, Paulo diz: “ Pois todos vós sois filhos de
Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados
em Cristo de Cristo vos revestistes” . Portanto, o único batismo que Paulo se
refere, é o batismo da salvação. Só há salvação em Cristo!
2 O Batismo Cristão é único, porque, em IC o. 12.13, está escrito: “Pois, em um
só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos,
quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” .
3 Em Jo. 3.5, Jesus se referiu a esse único batismo de salvação, quando disse a
Nicodem os: “ Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do
Espírito não pode entrar no reino de Deus” .
4 Em Mc. 16.16, Jesus se referiu a este único batismo de salvação, quando disse:
“ Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” .
5 Em Rm. 6.3-4, Paulo ainda se refere a esse único batismo de salvação, quan­
do disse: “ Ou não sabeis que todos quantos fom os batizados em Jesus Cristo
fom os batizados na sua morte? De sorte que fom os sepultados com Ele pelo
batismo na morte; para que, com o Cristo ressuscitou dos mortos pela glória
do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” . Aleluia!

7. UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS


1 Aqui, está o resumo da Fé Cristã: “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre
todos, age por m eio de todos e está em todos” (Ef. 4.6). Nisto, está toda a be­
leza da Fé Monoteísta. Há um Único Deus!
2 Em IC o. 8.6, Paulo resume a Fé Cristã e Monoteísta, dizendo: “Todavia, para
nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e
um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também por
Ele” . Aleluia!
3 Em Jo. 17.3, Jesus resume a nossa salvação, dizendo: Έ a vida eterna é esta: Que
te conheçam a ti, o Único Deus Verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviastes”.
4 Em Is. 45.22, o Único Deus diz: “ Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os
limites da terra; porque Eu Sou Deus, e não há outro” .
5 Em Dt. 6.4, está escrito: “ Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o Único Se­
nhor” . E, em Rm. 11.32, está escrito: “Porque Dele, e por m eio Dele, e para Ele
são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. A m ém !” Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: Estas Sete Unidades elementares do Cristianismo, resumem tudo


aquilo que cremos, pregamos e esperamos. Há um Único Deus, o Pai de todos nós;
um Único Senhor, o nosso Senhor Jesus Cristo; um Único Espírito, o nosso Querido
Espírito Santo; uma Única Esperança, uma Única Fé, um Único Batismo, e um Úni­
co Corpo, A Igreja Vitoriosa do Senhor Jesus Cristo! Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 449

Esbo ço 3 1 7 - D ia 1 2 de N o v e m b ro
Tema: OS CINCO PILARES MINISTERIAIS DA IG R EJA
E Ele mesmo concedeu uns p a ra apóstolos, outros p a ra profetas, outros p a ra evangelis­
tas e outros p a ra pastores e mestres. Ef. 4 .11

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre os cinco
pilares ministeriais da Igreja. Mesmo não sendo uma lista completa dos dons minis­
teriais concedidos por Deus a sua Igreja; aqui temos, os cinco principais dons minis­
teriais dados pelo Senhor Jesus Cristo á sua amada Igreja na terra.

1. APÓSTOLOS
1) A primeira coluna ministerial da Igreja, são os apóstolos. O apóstolo é um en­
viado especial, que representa a pessoa que o envia. Em Lc. 6.13, está escrito
que, Jesus “ chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, os
quais deu também o nom e de apóstolos” . O equivalente no aramaico que Je­
sus utilizou para “ apóstolo” é “ Shaliah” , que significa “ alguém que recebeu a
comissão e autoridade explícitas daquele que o enviou, mas sem capacidade
de tranferir seus atributos para outro” . Ou seja, cada apóstolo teve uma cha­
mada explícita, individual e intransferível.
2) Os apóstolos form am a base da estrutura ministerial da Igreja, e por isso, apa­
recem encabeçando a lista dos dons ministeriais. Em Ef. 2.20, Paulo diz: “ Edi-
ficados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo,
Cristo Jesus, a Pedra Angular” .
3) Jesus Cristo é o A póstolo dos Apóstolos, pois, em Hb. 3.1, está escrito: “Por
isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atenta­
mente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus” .
4) Os apóstolos de Jesus Cristo serão honrados e hom enageados na Eternidade,
onde terão os seus nomes gravados nos fundamentos da N ova Jerusalém (Ap.
21.14). Se cumprirá o que o próprio Jesus disse a eles: “ Se alguém m e serve,
siga-me, e, onde Eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me
servir, o Pai o honrará” (Jo. 12.26).

2. PROFETAS
1) A segunda coluna ministerial da Igreja são os profetas. Existiam várias cate­
gorias de profetas nas Escrituras. Até aos dias de Samuel, os profetas eram
chamados em hebraico de “haeh” ou “hozen” , que significa “vidente” . O pro­
feta vidente, era àquele que recebia as verdades divinas por m eio da revela­
ção mediata, isto é, por sonhos, visões, Urim e Tumim. Porém, de Samuel em
diante, o profeta passou a ser chamado de “nabi” . O profeta “ nabi” , é o p rofe­
ta que recebe a revelação divina de form a imediata, isto é, por inspiração da
Palavra. Os verdadeiros profetas do Senhor, comunicam a palavra de Deus
pela inspiração do Espírito Santo (2Pd. 1.21).
2) Em At. 13.1, está escrito que: “ Havia na igreja de Antioquia profetas e mes­
tres: Barnabé, Simeão, por sobrenome N iger, Lúcio de Cirene, Manaém, cola-
ço de Herodes, o tetrarca, e Saulo” . Portanto, mesmo não havendo tanta
intesidade de profetas quanto havia na A ntiga Aliança, havia também profe­
tas de Deus na N ova Aliança. Entretanto, os profetas da N ova Aliança, p rofe­
tizam através do dom de profecia (IC o . 12.10). Pois, o Profeta M aior já veio,
45 0 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

e, nestes últimos dias, Deus nos fala através Dele - O seu Filho Jesus Cristo
(Hb. 1.1).
3) Em IC o. 12.28, Paulo novam ente inclui os profetas na segunda escala da li­
nha ministerial da Igreja, dizendo: “A uns estabeleceu Deus na igreja, primei­
ramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres;
depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos,
variedade de línguas” .
4) Em IC o. 14.31-32, Paulo regulamenta o ministério profético na igreja, dizen­
do: “Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprende­
rem e serem consolados. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios
profetas” .
5) Em Jr. 23.28, está escrito: “ O profeta que tem sonho conte-o com o apenas so­
nho; mas aquele em quem está a minha palavra fale a minha palavra com ver­
dade. Que tem a palha com o trigo? - diz o Senhor” . Jesus Cristo é o Profeta
dos profetas. Ele é o Grande Profeta (Lc. 7.16).

3. EVANGELISTAS
1) A terceira coluna ministerial da Igreja são os evangelistas. O Evangelista é o
mensageiro de boas-novas. O Evangelista exerce o ministério itinerante, le­
vando a mensagem do Evangelho de Cristo a todas ás nações (At. 1.8).
2) Em At. 21.8, a Bíblia destaca a visita que Paulo fez a casa de Filipe, o evange­
lista. E, em At. 8.4-40, a palavra de Deus destaca a notoriedade do ministério
itinerante deste grande Evangelista chamado Filipe.
3) Em 2Tm. 4.5, Paulo recom endou a Tim óteo: “Faze o trabalho de um evange­
lista” . Tim óteo, era pastor da igreja de Efeso, e Paulo aconselhou ele a reali­
zar também o trabalho de um evangelista. H oje em nossos dias, temos muitos
pastores polivalentes, que pastoreiam, ensinam, pregam, e ainda exercem
um ministério evangelístico.
4 ) Em Rm. 10.15, Paulo destaca a importância do ministério evangelístico, di­
zendo: “E com o pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “ Quão
form osos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” Je­
sus Cristo é o Evangelista dos Evangelistas (M t. 9.35 e Ef. 2.17).

4. PASTORES
1) A quarta coluna ministerial da Igreja são os pastores. O Pastor é o homem que
apascenta as ovelhas. Quis Deus na sua graça, que, o seu povo fosse chamado de
ovelhas, e os seus líderes de pastores (Nm. 27.15-17). Deus é o Pastor Maior do
seu povo, pois, no SL. 100.3, está escrito: “Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele quem
nos fez, e Dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” . Aleluia!
2) Os pastores foram levantados por Deus, para pastorearem o rebanho do Se­
nhor. Em At. 20.28, está escrito: “A tendei por vós e por todo o rebanho sobre
o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de
Deus, a qual Ele com prou com o seu próprio sangue” .
3 ) Em Hb. 13.20, está escrito que, Jesus Cristo é “ o Grande Pastor das ovelhas,
pelo sangue da eterna aliança” . Portanto, os pastores devem cuidar bem do re­
banho de Deus; pois, hão de prestar contas das ovelhas de Cristo (Hb. 13.17).
4 ) Em Jo. 10.11, Jesus disse: “ Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pe­
las ovelhas” . H oje em dia, na corrida para ver quem é o maior, existem muitos
PR. ERIVALDO DE JESUS 451

líderes que acham pouco serem chamados de pastores, preferem ser chama­
dos de apóstolos, bispos etc., porém, esse foi um dos títulos ministeriais que
Jesus fez questão de repetir duas vezes: “ Eu sou o Bom Pastor; conheço as m i­
nhas ovelhas, e elas me conhecem a m im ” (Jo. 10.14). Jesus Cristo é o Pastor
dos Pastores. Ele é o Grande Pastor (SL. 23.1; Hb. 13.20; lP d . 2.25).

5. MESTRES OU DOUTORES
1) A quinta coluna ministerial da Igreja são os mestres ou doutores. Os mestres
são conhecidos como os doutores da palavra. São aqueles que conseguem sis­
tem atizarem a doutrina cristã, e revelar um conhecim ento mais profundo da
Palavra de Deus. Em 2Tm. 1.11, o próprio Paulo afirma que, foi designado
por Cristo “ pregador, apóstolo e mestre” . Paulo, conseguiu, por m eio da reve­
lação divina, sistematizar toda a Doutrina do Evangelho de Cristo (GL.
1 . 11 - 12 ) .
2) Em 2Pd. 3.15, o próprio Pedro, o líder do colegial apostólico, reconheceu a
grande sabedoria de Paulo, dizendo: “ E tende por salvação a longanim idade
de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu,
segundo a sabedoria que lhe foi dada” .
3) Em At. 13.1, está escrito que: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mes­
tres” .
4) Jesus Cristo é o Mestre por Excelência. Ele é o Mestre dos Mestres. Em Jo.
13.13, Ele mesmo disse: “Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem;
porque Eu o Sou” . Jesus Cristo é o Mestre Único e Inconfundível (Mt. 23.8).

CONCLUSÃO: O propósito de Deus através destes dons ministeriais concedidos a


sua Igreja, é revelado pelo próprio Paulo em Ef. 4.12: “ Com vistas ao aperfeiçoa­
mento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de
Cristo” . Antes de conceder estes dons ministeriais a sua Igreja, Cristo exerceu com
perfeição todos eles. Jesus Cristo é o Apóstolo Perfeito, o Profeta Perfeito, o Evan­
gelista Perfeito, o Pastor Perfeito, e o Mestre Perfeito! Glórias a Deus!
452 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 1 8 - D ia 1 3 de N o v e m b ro
Tema: A S TRÊS COMPOSIÇÕES DO FRUTO DA LUZ
Porque o fruto da luz consiste em toda bondaà, e justiça, e verdade. Ef. $.g

INTRODUÇÃO: Paulo afirma neste texto sagrado que, o fruto da luz consiste em
toda bondade, e justiça, e verdade. Bondade, Justiça e Verdade, são três grandes
virtudes que devem brilharem em nossas vidas. Deus é Luz; e, estas três virtudes
são encontradas em abundância Nele. Os Cristãos refletem a luz de Deus em suas
vidas, e, praticam a bondade, a justiça e a verdade.

1. A BONDADE

1) A primeira virtude da luz é a bondade. Em Gn. 1.4, está escrito: “E viu Deus
que a luz era boa” . A luz sendo boa, os cristãos que são luz, devem também se­
rem bondosos.
2) Em Zc. 7.9, está escrito: “Assim falara o Senhor dos Exércitos: Executai juízo
verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irm ão” .
3) Em Pv. 21.21, está escrito: “ O que segue a justiça e a bondade, achará a vida,
a justiça e a honra” .
4 ) Em Rm. 15.14, está escrito que, devem os estar “possuídos de bondade, chei­
os de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros” .
5) Em Tg. 1.17, está escrito que: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do
alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou som­
bra de mudança” .

2. A JUSTIÇA

1) A segunda virtude da luz é a justiça. A justiça sempre aparece associada á luz


nas Escrituras. Em 2Sm. 23.3-4, está escrito: “ Disse o Deus de Israel, a Rocha
de Israel a m im me falou: A quele que dom ina com justiça sobre os homens,
que domina no tem or de Deus, é com o a luz da manhã, quando sai o sol,
com o manhã sem nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da ter­
ra a erva” .
2 ) N o SL. 37.6, está escrito que, o Senhor “Fará sobressair a tua justiça como a
luz e o teu direito, com o o sol ao m eio dia” .
3) Em Is. 58.8, está escrito: “Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura bro­
tará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua
retaguarda” . Aleluia!
4 ) Em ML. 4.2, está escrito: “Mas para vós que temeis o meu N om e nascerá o Sol
da Justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros
soltos da estrebaria” .
5) Em Fp. 1.11, está escrito que, devem os ser “ cheios da justiça, o qual é medi­
ante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 453

3. A VERDADE

1) A segunda virtude da luz é a verdade. A verdade e a luz andam juntas. Em Jo.


3.21, o próprio Jesus disse: “ Quem prática a verdade aproxima-se da luz, a
fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” .
2) Em Ef. 4.24, Paulo afirma que, devem os nos revestir “do novo homem, criado
segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” .
3) No SL. 37.3, está escrito: “ Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e
alimenta-te da verdade” .
4) Em lT m . 3.15, Paulo afirma que, a Igreja do Deus V ivo é a Coluna e Firmeza
da Verdade.
5) Em Ef. 4.25, Paulo ainda diz: “ Por isso, deixando a mentira, fale cada um a
verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” .

CONCLUSÃO: A bondade, a justiça e a verdade, são virtudes que integram o fruto


da luz; e também o fruto do Espírito. O desejo de Deus é que sejamos: bondosos,
justos e verdadeiros.
454 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 3 1 9 - D ia 1 4 de N o v e m b ro
Tema: A ARMADURA DE DEUS
Revesti-vos de toda a arm adura de Deus, p a ra poderdes fic a r firm es contra as ciladas do
diabo. E f 6 .11

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a necessi­
dade de nos revestir-mos de toda a armadura de Deus. Todos os exércitos do mun­
do, estão cada vez mais se armando para enfrentar os seus adversários. Desde as
nações mais ricas, e até as mais pobres, estão em busca de armas potentes e podero­
sas para se protegerem dos inimigos invasores; tanto se defendendo, como atacan­
do com eficiência o oponente. Da mesma forma, o Cristão deve se revestir das
armas espirituais mais poderosas e potentes que existem, para vencerem todos os
seus inimigos e adversários.

1. A NECESSIDADE DE SE REVESTIR DA ARMADURA DE DEUS


1) A necessidade do Cristão se revestir de toda a armadura de Deus é muito
grande. Pois, o nosso inim igo não dorm e, e sempre estar planejando os seus
ataques. Porém, “ M aior é A quele que está em vós do que aquele que está no
m undo” (lJ o . 4.4). Glórias a Deus!
2) Quando o rei Ezequias foi ameaçado pelo rei Senaqueribe, esta foi a resposta
de Ezequias: “ Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis por cau­
sa do rei da Assiria, nem por causa de toda a multidão que está com ele; por­
que há um conosco m aior do que 0 que está com ele” . (2Cr. 32.7). Aleluia!
3) Entretanto, para mostrar esta mesma convicção do rei Ezequias, é preciso nos re­
vestir-mos de toda a armadura de Deus. Por isso, Paulo disse: “Vai alta a noite, e
vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das ar­
mas da luz” (Rm. 13.12).
4 ) Em Rm. 13.14, Paulo ainda diz: “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e
nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” .
5) Em 2Co. 6.7, Paulo diz que devem os nos equipar: “ Na palavra da verdade, no
poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas” .
6) Em 2Co. 10.4, está escrito: “Porque as armas da nossa milicia não são carnais,
e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas” .
7) N o SL. 149.6, está escrito: “ Nos seus lábios estejam os altos louvores de Deus,
nas suas mãos, espada de dois gumes” .
8) Em Lc. 10.19, o Senhor Jesus Cristo disse: “Eis ai vos dei autoridade para pisar­
des serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absoluta­
mente, vos causará dano” .

2. OS TIPOS DE ARMAS QUE COMPÕE A ARMADURA DE DEUS


1) As armas que com põe a armadura de Deus, são mais poderosas do que qual­
quer bomba atômica. As nossas armas não são carnais, e muito menos desen­
volvidas em laboratórios nucleares; elas são poderosas em Deus. Entretanto,
quais são estas armas? Em Ef. 6.14-18, Paulo nos apresenta uma lista destas
PR. ERIVALDO DE JESUS 455

armas poderosas: O Cinto da Verdade, a Couraça da Justiça, os Calçados da


Paz, o Escudo da Fé, o Capacete da Salvação, a Espada do Espírito, e a Oração
Contínua. Paulo utiliza os componentes da armadura de um soldado legioná-
rio de Roma, para revelar verdades espirituais aos Soldados de Cristo.
2) Em Ef. 6.14, Paulo diz: “ Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade” . O
cinto é quem dá firm eza a armadura. É a verdade da Palavra de Deus, que nos
dá sustentação e firm eza (Jo. 17.17).
3) Em Ef. 6.14, Paulo ainda diz: “Vestindo-vos da couraça da justiça” . A couraça
é a peça que cobre o coração e o abdômem . O Senhor nos protege com o seu
manto de justiça (Is. 61.10).
4) Em Ef. 6.15, Paulo diz: “ Calçai os pés com a preparação do evangelho da
paz” . Os calçados que protegem os pés dos soldados são fortes e apropriados.
“ O Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A gra­
ça de nosso Senhor Jesus seja convosco” (Rm . 16.20 e Lc. 10.19).
5) Em Ef. 6.16, Paulo diz: “ Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual po­
dereis apagar todos os dardos inflamados do M align o” . O escudo é a peça de
metal resistente, que protege todo o corpo do soldado. Em 1Jo. 5.4, o apósto­
lo João afirma: Έ esta é a vitória que vence o mundo; a nossa fé” .
6) Em Ef. 6.17, Paulo diz: “Tom ai também o capacete da salvação” . O capacete é
a peça que protege a cabeça do soldado. Em lT s. 5.8, Paulo afirma que deve­
mos tom ar “ como capacete a esperança da salvação” . A nossa mente deve ser
ocupada com pensamentos de esperança (Lm. 3.21).
7) Em Ef. 6.17, Paulo ainda diz: Έ a espada do Espírito, que é a Palavra de
Deus” . A espada é a arma de ataque do soldado. Com ela o soldado golpeia o
inimigo. A Palavra de Deus é a Espada que Jesus usou para vencer o diabo
(Mt. 4.4-11). Em lJo. 2.14, o apóstolo João diz: “Jovens, eu vos escreví, por­
que sois fortes, e a Palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o
M align o” .
8) Em Ef. 6.18, Paulo diz: “ Com toda oração e súplica, orando em todo tempo
no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os
santos” . O soldado precisa de exercício e preparo físico para resistir e vencer
o adversário. A oração é o exercício espiritual do soldado cristão. Para man­
ter o corpo em forma, o soldado m ilitar precisa se exercitar frequentemente.
Para manter a vida espiritual em forma, o soldado de Cristo precisa se exerci­
tar constantemente na oração. Por isso, Paulo disse: “ Orando em todo tempo
no Espírito” . A oração de um justo pode muito em seus efeitos (Tg. 5.16).

CONCLUSÃO: Quando o crente se reveste de toda a armadura de Deus, ele estar


se revestindo do próprio Senhor Jesus Cristo. Pois, Jesus Cristo é a Verdade (Jo.
14.6); é a Justiça (IC o . 1.30); é a nossa Paz (Is. 9.6 e Rm. 5.1). É o Autor o Consu-
mador da nossa Fé (Hb. 12.2); é a nossa Salvação (Is. 12.2 e At. 4.12); e, é a Pala­
vra de Deus (Ap. 19.13). Portanto, Jesus Cristo é a Verdade, a nossa Justiça, a nossa
Paz, a nossa Fé, a nossa Salvação, e é a Palavra Viva de Deus. Aleluia!
4 56 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

L - ESBOÇOS EM FILIPENSES
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E sb o ço 3 2 0 - D ia 1 5 de N o v e m b ro
Tema: O MAIOR NOME DO UNIVERSO
P eb que também Deus o exaltou sobrem aneira e lhe deu o Nom e que está acim a de todo
nome, p a ra que ao Nom e de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, p a ra g ló ria de Deus Pai. Fp. 2 .11

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre o maior
Nome do Universo - Jesus. Jesus é o maior Nome do Universo. Foi o próprio Deus-Pai
quem deu ao seu Filho Amado Jesus Cristo um Nome acima de todos os nomes nos
céus, na terra, e debaixo da terra. Jesus é o Nome. Jesus Cristo é o Senhor. Jesus Cristo
é o Grande Eu Sou. Jesus Cristo é Senhor dos três mundos: Senhor do céu, Senhor da
terra, e Senhor debaixo da terra. Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores!

1. MAIOR NOME NO CÉU

1) Jesus Cristo é o m aior N om e no céu. Paulo afirma que, todo jo elh o nos céus
deve se dobrar diante do N om e de Jesus. Nos céus estão os nomes de todas as
classes de seres angelicais. Todavia, o Nom e de Jesus está acima de todos es­
ses nomes. O Escritor da Carta aos Hebreus com prova isso, dizendo: “Ten­
do-se se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente Nome
do que eles” (Hb. 1.4).
2) Em Hb. 7.26, ao falar da sublimidade de Cristo, o Escritor sagrado diz: “ Com
efeito, nos convinha um Sumo Sacerdote com o este, Santo, Inculpável, sem
mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus” .
3) Em At. 2.36, o apóstolo Pedro pregou com autoridade, dizendo: “ Esteja abso­
lutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós cruci­
ficastes, Deus 0 fez Senhor e Cristo” .
4 ) Em 2Co. 8.6, Paulo afirma que: “Para nós há um só Deus, 0 Pai, de quem são
todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual
são todas as coisas, e nós também, por Ele” . Jesus Cristo é o Único Senhor!

2. MAIOR NOME NA TERRA

1) Na terra existe muitos nomes importantes. Nomes que representam a rique­


za, a cultura e a fama. Nom es de sacerdotes, profetas, apóstolos, fundadores
de religiões, filósofos, ciêntistas, sábios, estadistas, esportistas, artistas, músi­
cos, e tantas outras celebridades. Porém, o N om e de Jesus está bem acima de
todos estes nomes. Em At. 4.12, o apóstolo Pedro afirm ou com autoridade,
dizendo: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não
existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que se­
jam os salvos” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 457

2) Em Mt. 1.21, o anjo do Senhor disse a José acerca de Maria: “ Ela dará à luz
um filho e porás o N om e de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados
deles” .
3) Em At. 2.21, está escrito: “E acontecerá que todo aquele que invocar o Nom e
do Senhor será salvo” .
4 ) Em lJo. 2.12, está escrito: “Filhinhos,eu vos escrevo, porque os vossos peca­
dos são perdoados, por causa do seu N om e” . Somente o N om e de Jesus salva
e perdoa pecados na terra.

3. MAIOR NOME DEBAIXO DA TERRA

1) Jesus Cristo, também, é Senhor debaixo da terra. Debaixo da terra, existe o


Hades, o lugar da habitação dos mortos sem Deus. E, depois do Hades, existe o
Tártaro, uma região abismai, onde estão aprisionados os anjos caídos. Jesus
Cristo é Senhor em todas as regiões existentes no Universo. Pois, em Ef. 4.9-10,
Paulo afirma que Cristo também havia descido até ás regiões inferiores da ter­
ra; e, “Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os
céus, para encher todas as coisas” .
2) Em Ef. 1.21, Paulo ainda afirma que, o N om e de Jesus está “ acima de todo
principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nom e que se possa re­
ferir não só no presente século, mas também no vindouro” .
3) Em CL. 1.16, está escrito que: “Nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e
sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer
principados, quer potestades. Tudo foi criado por m eio Dele e para Ele” .
4) Em lP d . 3.22, o apóstolo Pedro afirma que, Jesus “ depois de ir para o céu,
está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e pode­
res” . Aleluia! Glórias ao Todo-Poderoso N om e de Jesus Cristo!

CONCLUSÃO: O Nom e de Jesus Cristo é o maior Nom e do Universo. O Nom e de


Jesus é a garantia do nosso perdão, da nossa salvação, de sermos filhos de Deus, de
falarmos em novas línguas, de libertação, de milagres, de resposta de nossas ora­
ções, e de cura (Mt. 1.21; At. 4.12; JO. 1.12; Mc. 16.17-18; Jo. 14.13-14). Glórias
ao Soberano Nom e de Jesus Cristo!
4 58 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esbo ço 3 2 1 - D ia 1 6 de N o v e m b ro
Tema: A DUPLA ALEGRIA DO CRISTÃO
Alegraí-vos sem pre no Senhor , outra vez digo: Alegrai-vos. Fp. 4 .4

INTRODUÇÃO: Esta Carta de Paulo aos Filipenses, é uma das mais pessoais car­
tas do Apóstolo dos Gentios. O apóstolo estava escrevendo para um grupo de ami­
gos a quem ele amava profundamente. É tanto que, há pouco conteúdo de
exortação nesta Epístola. A nota dominante desta importante Carta de Paulo é a
alegria. Isso é ainda mais notável em vista do fato de que Paulo estava aprisionado
quando escreveu esta Epístola da Alegria. Porém, em vez de reclamar ou ficar triste,
Paulo prega uma dupla alegria, dizendo: “Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez
vos digo: Alegrai-vos” .

1. PASSANDO PELA PROVA CANTANDO LOUVORES

1) Paulo não se abatia em m eio as várias provações que ele enfrentava; pelo
contrário, ele passava pela prova cantando louvores. Na própria prisão de Fi-
lipos, estando com os pés presos no tronco, Paulo e Silas oravam e cantavam
louvores a Deus (At. 16.24-26).
2) Em 2Co. 12.10, o próprio Paulo diz: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas
injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cris­
to. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” .
3) Em 2Co. 4.10, Paulo ainda nos deu uma lição de ânimo, dizendo: “Entristeci­
dos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas
possuindo tudo” . Glórias a Deus!
4) Em Tg. 1.3-4, Tiago diz: “ Meus irmãos, tende por m otivo de toda alegria 0
passardes por várias provações, sabedo que a provação da vossa fé, uma vez
confirmada, produz perseverança” .
5) Em Rm. 5.3-4, o mesmo Paulo ainda diz: Έ não somente isto, mas também nos
gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseve­
rança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” . Aleluia!

2. AS PROMESSAS DE ALEGRIA PARA 0 CRISTÃO

1) Existe um ditado que diz: “ Depois da tempestade, sempre vem a bonança” . E,


depois da prova, vem a vitória. N o SL. 30.5, está escrito que: “ O choro pode
durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” .
2) Em Is. 61.7, o Senhor diz: “ Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra;
em lugar da afronta, exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra pos­
suireis o dobro e tereis perpétua alegria” . Glórias a Deus!
3) Em Jr. 31.13-14, o Senhor nos faz outra promessa, dizendo: “Então, a virgem
se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto
em jú bilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 459

4) Em He. 3.17-18, o profeta Habacuque diz: “Ainda que a figueira não floresça,
nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produ­
zam m antimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não
haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus na minha salva­
ção” .
5) Em Rm. 12.12, Paulo diz: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribu-
lação, na oração, perseverantes” .

CONCLUSÃO: As circunstâncias imediatas e os problemas do dia a dia não podem


anular a nossa alegria e esperança. Pois, em Rm. 8.18, o mesmo Paulo afirma que:
“Os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser
revelada em nós” . E, em Jo. 16.24, Jesus disse: “Até agora nada tendes pedido em
meu Nom e; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa” . Glórias ao
Nom e Poderoso de Jesus!
4 60 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

LI ESBOÇOS EM COLOSSENSES
Esb o ço 3 2 2 - D ia 1 7 de N o v e m b ro
Tema: O EVANGELHO DA ESPERANÇA
Se é que perm aneceis na fé, alicerçados e firm es, não vos deixando a fa sta r da esperança
do evangelho que ouvistes e que fo i pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu,
Paulo, me tornei m inistro. CL. 1.23

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos fala sobre o alicerce e
firmeza da nossa fé; e, ao mesmo tempo, nos exorta, a fim de que, não venhamos
nos afastar da esperança do evangelho que ouvimos. Aqui, Paulo nos apresenta 0
Evangelho da Esperança. De fato, o Evangelho que cremos e pregamos, é o Evange­
lho da Esperança. O Cristianismo é a Religião da Esperança. É a única que apresenta
uma mensagem de esperança ao pecador, baseada em fundamentos sólidos e verda­
deiros. O Cristianismo é a única Religião que apresenta o Deus da Esperança, 0 Salva­
dor da Esperança, o Livro da Esperança, e uma Mensagem de Esperança para todos os
homens.

1. 0 EVANGELHO É AS BOAS-NOVAS DA ESPERANÇA

1) A palavra “ Evangelho” , significa “boas-novas” . O Evangelho de Cristo é as


boas-novas da esperança. A mensagem de boas-novas que o Cristianismo pre­
ga, é baseada em fatos históricos verdadeiros e efeitos práticos e transforma­
dores nas vidas das pessoas. De maneira que, a nossa Esperança atinge os três
tempos verbais: Passado, Presente e Futuro. As Escrituras Sagradas nos mos­
tram a eficácia da esperança humana no passado, no presente, e no futuro. Ba­
seado nesta verdade, o apóstolo Pedro escreveu com autoridade, dizendo:
“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo segundo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmo fomos
testemunhas oculares da sua Majestade” (2Pd. 1.16).
2) Em lP d . 1.3, o apóstolo Pedro fala da V iva Esperança que recebemos, dizen­
do: “ Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua
muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a res­
surreição de Jesus Cristo dentre os mortos” .
3) Em lPd. 3.15, o apóstolo Pedro ainda nos exorta sobre a necessidade de mos­
trarmos ao mundo qual é a razão desta Viva Esperança que temos, dizendo:
“Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pre­
parados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há
em vós” . Pregar o Evangelho, é mostrar ao mundo a razão da nossa esperança.
4 ) Em CL. 1.27, o apóstolo Paulo afirma que: “Deus quis dar a conhecer qual
seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a
esperança da glória” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 461

5) Em lTm . 1.1, Paulo se identifica como: “Apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato
de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança” . Jesus Cristo é a
Esperança para uma sociedade em crise. Jesus Cristo é a Esperança para o mundo.

2. OS FUNDAMENTOS DO EVANGELHO DA ESPERANÇA

1) Diferentem ente de outras religiões, que apresentam um deus irado a todo


instante, e constantemente sendo apaziguado com amuletos superticiosos; o
Cristianismo apresenta um Deus de Esperança, de Paz, e de Amor. Em Rm.
15.13, Paulo diz: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no
vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” .
2) Em lT m . 4.10, está escrito que: “Tem os posto a nossa esperança no Deus
Vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis” .
3) Em lTs. 5.8, Paulo diz: “Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, reves­
tindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da
salvação” .
4) Em Tt. 2.13, Paulo diz que devem os aguardar “A bendita esperança e a m ani­
festação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” .
5) Em Rm. 15.4, está escrito que: “Tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso
ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escritu­
ras, tenhamos esperança” . Esperança no passado, no presente e no futuro.

CONCLUSÃO: A nossa esperança está depositada no Pai, o Deus da Esperança; no


Filho Jesus Cristo, o Salvador da Esperança; no Espírito Santo, o Espírito da Espe­
rança, e na Bíblia Sagrada, o Livro da Esperança! Estes são os Grandes maiores fun­
damentos do Evangelho da Esperança! Glórias ao Deus da Esperança!
462 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 2 3 - D ia 1 8 de N o v e m b ro
Tema: OS GRANDES TESOUROS DE CRISTO
P ara que o coração deles seja confortado e vinculado juntam ente em am or, e eles tenham
toda a riqueza da fo rte convicção do entendimento, p a ra compreenderem plenamente o
m istério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento
estão ocultos. CL. 2.3

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre os grandes tesou­
ros da Sabedoria e do Conhecimento de Cristo. Jesus Cristo é a própria Sabedoria
em Pessoa. Ele é 0 Logos de Deus. Ele é a Sabedoria de Deus. Jesus Cristo veio reve­
lar todos os tesouros de Deus ao homem. Ele veio entregar ao homem o tão sonha­
do “mapa do tesouro” . Todos querem descobrir quem é Deus, e onde podemos
encontrá-lo. Jesus Cristo é a revelação de todos estes mistérios. Jesus Cristo é o Te­
souro Escondido que Deus revelou ao mundo.

1. JESUS CRISTO É 0 LOGOS DE DEUS

1) João, o mais filosófico dos apóstolos que andaram com Jesus, começa o seu
Evangelho identificando a Jesus como o “Logos” : “No princípio era 0 o Verbo,
e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo. 1.1). O que é “ Logos” ?
Logos é uma palavra grega que possui o mais nobre sentido que os filosófos
gregos tinham acerca de Deus. Para Platão, um dos maiores filosofo grego,
“ logos” significava a ideia universal e absoluta. Para Filo, um dos maiores fi­
losofo judeu, o “logos” é a Sabedoria de Deus. Porém, para João, o “Logos”,
não é apenas uma ideia abstrata de Deus, o Logos é uma Pessoa. O Logos é 0
próprio Cristo. A nossa palavra portuguesa para “Logos” é “V erbo” . Verbo é
ação. Cristo é a própria ação de Deus entre os homens. Cristo é o próprio
Deus em Pessoa.
2) Para alguns filosófos cristãos, 0 “ logos” representa a Palavra de Deus. Em Ap.
19.13, um dos Nomes de Cristo é a “Palavra de Deus” . Cristo é a própria Pala­
vra de Deus em ação. Cristo é a Palavra de Deus Encarnada (Jo. 1.14).
3) Para outros, o “ logos” é a Sabedoria de Deus. Em IC o. 1.24, Paulo diz: “Mas
para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo,
poder de Deus e Sabedoria de Deus” .
4) Ainda para outros, o “logos” é a Verdade Perfeita de Deus. Em Jo. 14.6, o próprio
Logos Divino declara: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao
Pai senão por mim” . Jesus Cristo é a Verdade Absoluta. Ele é a própria Verdade
em Pessoa.
5) Para os teológos, o “logos” é a Revelação do próprio Deus. Jesus Cristo é a per­
feita Expressão e Revelação do Deus Majestoso. O Escritor aos Hebreus confir­
ma isso, dizendo: “ Ele, que é o Resplendor da glória e a expressão exata do seu
Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a
PR. ERIVALDO DE JESUS 463

purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, ten-


do-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente N om e do
que eles” . (Hb. 1.3-4). Aleluia!

2. JESUS CRISTO É 0 MAIOR TESOURO DO UNIVERSO


1) Salomão, o homem mais sábio que já existiu, identificou a Cristo como o mais
valioso tesouro do Universo. Em Pv. 8.11-12, ele descreve a Sabedoria em Pes­
soa, dizendo: “Porque melhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se de­
seja nada se pode comparar com ela. Eu, a Sabedoria, habito com a prudência
e disponho de conhecimentos e de conselhos” . Esta Sabedoria que Salomão
afirma que “nada se pode comparar com ela”, é o próprio Cristo. A Sabedoria
usa o pronome na primeira pessoa “ Eu, a Sabedoria” . “Eu” , é a identificação
do nom e de uma pessoa, e não de uma força ou de uma virtude. Deus é um
Ser, e não algo. Jesus se identificou desta mesma maneira, dizendo: “ Eu sou o
Pão da Vida...” (Jo. 6.48). “ Eu sou a Luz do m undo..” (Jo. 8.12). “ Eu sou a
Porta...” (Jo. 10.9). “Eu sou o Bom P a sto r...” (Jo. 10.11). “ Eu sou a Ressurrei­
ção e a vida..” (Jo. 11.25). “Eu sou o Caminho, e a verdade, e a vida ...” (Jo.
14.6). “Eu sou a Videira Verdadeira..” (Jo. 15.1). “Eu, Jesus, enviei o meu
anjo para vos testificar estas coisas ás igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de
Davi, a resplandecente Estrela da M anhã” (Ap. 22.16) etc.
2) Em Dt. 33.19, Moisés fala dos “tesouros escondidos da areia” . Jesus Cristo é o
Tesouro que estava escondido no Seio do Pai, e foi revelado ao mundo na
ocasião certa (Rm. 16.25-26).
3) Em Is. 45.3, o Senhor havia prom etido revelar os tesouros escondidos, dizen ­
do: “Dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas, para que sai­
bas que Eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nom e” .
Glórias a Deus!
4) Em Is. 33.6, o Senhor havia feito uma outra promessa ao seu povo, dizendo:
“ Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabe­
doria e conhecimento; o tem or do Senhor será o teu tesouro” .
5) Em 2Co. 4.7, Paulo diz: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para
que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” . Cristo é o maior tesouro
que nós temos!

CONCLUSÃO: Em Pv. 21.20, o sábio Salomão afirma que: “Tesouro desejável e


azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os desperdiça” . Cristo é o gran­
de tesouro desejável que nós temos! Nunca podemos desperdiçar este tesouro. Na
casa do sábio, existe também azeite. O azeite é símbolo do Espírito Santo. Nunca
podemos desperdiçar este Azeite Puro e Santo em nossas vidas, que é a Unção que
Dele recebemos (lJ o . 2.20).
46 4 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esb o ço 3 2 4 - D ia 1 9 de N o v e m b ro
Tema: A PLENITUDE DA DIVINDADE
Porquanto, Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da D ivindade. C L 2.g

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender por meio deste texto sagrado, acerca da Di­
vindade do Senhor Jesus Cristo. Para todos nós que cremos em Jesus Cristo como o
nosso Senhor e Salvador, não há dificuldade em crermos na sua Divindade. Porém,
para os céticos e inquiridores deste mundo, a Divindade de Jesus sempre foi algo
muito questionado através da história. E, mesmo o Judaísmo, que serviu de matriz
para o Cristianismo no seu começo, não aceita a Divindade de Jesus; bem como ou­
tras grandes religiões orientais. Todavia, o trabalho de convencimento das pessoas,
sejam elas de qualquer religião, é feito por meio do Espírito Santo, através da pre­
gação da Palavra de Deus. Pois, é a própria Palavra de Deus quem declara que Jesus
Cristo é Deus.

1. A PLENITUDE DE SUA DIVINDADE 0 REVELA COMO DEUS VERDADEIRO

1) Jesus Cristo é plenam ente Deus. Ele não é 50% (cinquenta por cento) Deus e
50% (cinquenta por cento) Homem . Ele é 100% (cem por cento) Deus e
100% (cem por cento) Homem. Nele habita “toda a plenitude da Divindade”.
A palavra “ plenitude” é oriunda da palavra grega “plerõm a” , que fala de tota­
lidade. Jesus Cristo é totalm ente Deus. A palavra “plenitude” , é derivada
também de “pleno” . Pleno significa algo com pleto e inteiro. Portanto, Jesus
Cristo é plenam ente Deus, com pletam ente Deus, e inteiramente Deus. Por
isso, o apóstolo João não teve dúvida em dizer: “ Sabemos que o Filho de Deus
é vindo e nos tem dado entendim ento para reconhecermos o verdadeiro; e es­
tamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a
vida eterna” . (lJ o . 5.20). Aleluia!
2) Em Jo. 20.29, o cético e racional Tom é se rendeu a esta verdade, quando re­
conheceu a Jesus com o Senhor e Deus, dizendo: “ Senhor meu e Deus m eu!” .
3) Em Rm. 9.4-5, Paulo, o m aior fariseu convertido que já existiu, descreve a he­
rança judaica, e a Cristo com o Deus, dizendo: “ São israelitas. Pertence-lhes a
adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas;
deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o
qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. A m ém !” .
4) Em Tt. 2.13, o mesmo Paulo o chama de Grande Deus e Salvador, dizendo:
“Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso gran­
de Deus e Salvador Cristo Jesus” . Glórias a Deus!
5) Em Jo. 10.30, o próprio Jesus revela a sua identidade, dizendo: “ Eu e o Pai
somos um” . Ele é o mesmo “EU SOU” que apareceu a Moisés na sarça arden­
te, quando diz: “ Em verdade, em verdade Eu vos digo: antes que Abraão exis-
PR. ERIVALDO DE JESUS 465

tisse, EU SOU” (Êx. 3 .1 4 e Jo. 8.58). Leia também Jo. 6.48; 8.12; 10.9; 10.11;
11.25; 14.6 e Jo. 15.1.

2. JESUS CRISTO COMPARTILHA CONOSCO DA SUA PLENITUDE

1) Em Jo. 1.16, o apóstolo João, afirma: “Porque todos nós temos recebido da
sua plenitude e graça sobre graça” . E, o apóstolo Pedro afirma que: “ Pelo seu
divino poder. ...nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes prom es­
sas, para que por ela vos torneis co-participantes da natureza divina, livran-
do-vos da corrupção das paixões que há no m undo” (2Pd. 1.3-4).
2) Em Rm. 15.29, o apóstolo Paulo prom eteu visitar os crentes de Roma “ na p le­
nitude da benção de Cristo” .
3) Em Ef. 1.23, Paulo ainda afirma que, a Igreja é “ a plenitude Daquele que a
tudo enche todas as coisas” .
4 ) Em Ef. 3.19, está escrito que, devem os “ conhecer o am or de Cristo, que exce­
de a todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de
Deus” .
5) Em CL. 1.15-19, Paulo com pleta tudo isso, dizendo: “Este é a Im agem do
Deus invisível, o Prim ogênito de toda a criação; pois, N ele foram criadas to­
das as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos,
sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por
m eio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é
a Cabeça do Corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o prim ogênito de entre os
mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que,
Nele, residisse toda a plenitude” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Precisamos crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e


Salvador Jesus Cristo, procurando o nosso aperfeiçoamento “até que todos chegue­
mos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonili-
dade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef. 4.13). Glórias a Deus!
4 66 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 325 - D ia 20 de N o v e m b ro
Tema: A SUA DÍVIDA COM DEUS JÁ FOI PAGA
Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o
qu al nos era prejudicial, removeu-o ínteíramente, encravando-o na cruz. C L 2 .14

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, que, a nossa dí­
vida com Deus já foi paga por Cristo na cruz. Ele fez a quitação geral de todas as
nossas dívidas com Deus; e proclamou o Ano de Jubileu para todos os endividados
pelo pecado. Esse “escrito de dívida”, a que Paulo se refere, é o contrato de obriga­
ção que o homem tinha de guardar a Lei, acompanhado das claúsulas penais contra
aqueles que não cumprissem as obrigações impostas. A o desobediência do homem,
acarretou-lhe dívidas e ônus impagáveis. Porém, o preço que iriamos pagar, Cristo
já pagou. A nossa dívida era impagável. O preço da fatura era muito alto. Porém,
Cristo cancelou 0 escrito de dívida que era contra nós; pagou a nossa conta, e en­
cravou o comprovante de pagamento na cruz. Aleluia!

1. SOMENTE JESUS PODERÍA PAGAR A NOSSA DÍVIDA COM DEUS

1) O preço da nossa dívida era muito alto; só Jesus podería pagar. N o SL.
49.7-8, a Palavra de Deus já dizia: “A o irmão, verdadeiram ente, ninguém 0
pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (Pois a redenção da alma
deles é caríssima, e cessará a tentativa para sem pre)” .
2) Em IC o. 6.20, Paulo diz: “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai,
pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” .
Portanto, custamos um bom preço.
3) Em lP d . 1.18-19, Pedro diz: “ Sabendo que não foi com coisas corruptíveis,
com o prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que,
por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cris­
to, com o de um Cordeiro imaculado e incontaminado” . Aleluia!
4 ) Em Rm. 5.1, Paulo diz que: “ Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com
Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” . Ser justificado, é ser declarado livre da
culpa e quite com Deus. Agora, temos paz com Deus! Pois, Jesus já apresen­
tou ao Pai o recibo de quitação das nossas dívidas!

2. 0 PREÇO DA NOSSA REDENÇÃO FOI 0 SEU PRÓPRIO SANGUE

1) A nossa redenção custou o sangue de Jesus. A redenção é o efeito de remir,


redimir, salvar e resgatar. Redenção, Remissão ou Remição, Resgate, Salva­
ção, são palavras similares no processo da Redenção do pecador. N o Direito
das Obrigações, há uma distinção entre as palavras “remissão” e “remição”.
Rem ição é o ato ou efeito de remir. E o resgate de uma dívida; liberação de
um ônus ou obrigação. Enquanto que, Remissão é a liberação, perdão, renún­
cia. Remissão é a ação espontânea de desobrigar de um ônus sem im por qual­
PR. ERIVALDO DE JESUS 467

quer condição. Na Remição, a dívida, o ônus e a obrigação, só são


extinguidos m ediante o pagamento. Porém , na Remissão, o credor pode con­
ceder ao devedor o perdão da dívida, e liberá-lo da obrigação. Na Redenção
do pecador, houve os dois efeitos de remir. Jesus operou a Rem ição, quando
resgatou a nossa dívida mediante pagam ento (Hb. 9.12-22). E, o Pai operou
a Remissão, quando fez a liberação da nossa dívida m ediante o perdão (Hb.
8.12). Glórias a Deus!
2) Em Rm. 3.24, Paulo resume isso, dizendo: “ Sendo justificados gratuitamente,
por sua graça, m ediante a redenção que há em Cristo Jesus” . Portanto, foi
tudo de form a gratuita. Não nos custou nada!
3) Em Ef. 1.7, Paulo ainda diz: “N o qual temos a redenção, pelo seu sangue, a
remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” .
4) Em CL. 1.13-14, Paulo resume a operação do Pai e do Filho, no processo de
Redenção do pecador, dizendo: “Ele nos libertou do im pério das trevas e nos
transportou para o Reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a
remissão dos pecados” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Jesus Cristo resgatou a nossa dívida mediante o pagamento feito


através do seu sangue derramado na cruz, e nos deu a redenção e remissão dos nos­
sos pecados. E, o Pai nos liberou a certidão negátiva de débito, e nos declarou justi­
ficados, perdoados, santificados e livres da condenação (Rm. 8.1 e IC o. 6.11).
46 8 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 2 6 - D ia 2 1 de N o v e m b ro
Tema: O TRIUNFO DE CRISTO DA CRUZ
E, despojando os principados e as potestades, pnblicamente os expôs ao ásprezo, triunfando
deks na cruz. CL. 2 .15 .

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre o grande
triunfo de Cristo na cruz. De acordo com Lightfoot: “ O paradoxo da cruz está posto
na mais forte luz - triunfo em desamparo e glória em vergonha” . Para os inimigos
de Cristo, a cruz era a sua derrota. Porém, Ele a transformou em vitória. Para mui­
tos dos próprios seguidores de Cristo, a cruz era a sua morte e o seu fim. Porém, Ele
a transformou em vida eterna e que nunca tem fim. Portanto, o triunfo de Cristo na
cruz, nos trouxe paz, vitória, perdão e vida eterna.

1. CRISTO TRIUNFOU NA CRUZ SOBRE TODO INIMIGO

1) Cristo triunfou na cruz sobre todos os seus adversários. Cristo triunfou sobre
todos os inimigos que 0 hom em não podería vencer. Porém , Cristo venceu
por nós. Ele triunfou sobre Satanás ou Diabo; pois, em Hb. 2.14-15, está es­
crito que, Jesus se tornou carne e sangue como nós “para que, por sua morte,
destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos
que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” .
2) Cristo triunfou sobre a morte e o inferno; pois, em Ap. 1.17-18, 0 próprio
Cristo Triunfante disse a João: “Não temas; Eu sou o Prim eiro e o Ultim o e
Aquele que Vive; estive m orto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos sécu­
los e tenho as chaves da m orte e do inferno” . Aleluia!
3) Cristo triunfou sobre todos os tipos e categorias de demônios e inimigos; pois,
em Ef. 1.20-21, está escrito que, Jesus Cristo está sentado à Direita de Deus-Pai
“nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domí­
nio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas tam­
bém no vindouro” .
4 ) Cristo triunfou na cruz sobre o pecado; pois, em Hb. 4.14-15, está escrito
que: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, com o grande sumo sacerdote que
penetrou os céus, conservemos firm e a nossa confissão. Porque não temos
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes,
foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” .

2. OS BENEFÍCIOS DO TRIUNFO DE CRISTO NA CRUZ

1) Os benefícios que Cristo conquistou para nós em seu triunfo na cruz são mui­
to grandes. O prim eiro benefício que Cristo conquistou para o hom em na
cruz, foi a sua reconciliação com Deus. Em Ef. 2.13-16, Paulo afirma que, nós
fom os aproximados de Deus pelo sangue de Cristo, o qual, derribou a parede
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 69

de separação que estava no meio, e reconciliou o hom em com Deus “ por in­
term édio da cruz, destruindo por ela a inim izade” . Através de seu triunfo na
cruz, Cristo destruiu o muro da inimizade, e prom oveu a amizade do hom em
com Deus.
2) Em 2Co. 5.18, Paulo explica que, na cruz “ Deus estava em Cristo reconcilian­
do consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos
confiou a palavra da reconciliação” .
3) O segundo benefício que Cristo conquistou para o hom em na cruz, foi a sua
paz com Deus. Pois, em CL. 1.20, está escrito que, Deus, por m eio de Cristo
“ havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por m eio Dele, reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” . O triunfo
de Cristo na Cruz, prom oveu uma verdadeira harmonia entre céus e terra.
4) Em Rm. 16.20, está escrito: “ E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo
dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco” . Qu­
ando o mal for totalm ente erradicado do mundo; então, a paz será plena e
perfeita!

CONCLUSÃO: O triunfo de Cristo na cruz, além de colocar todos os inimigos de­


baixo dos seus pés; trouxe ainda muitos outros benefícios para o homem: Os bene­
fícios do perdão, os benefícios da salvação, os benefícios da proteção, e os
benefícios incalculáveis da sua graça e misericórdia para com os pecadores arre­
pendidos.
47 0 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 2 7 - D ia 2 2 de N o v e m b ro
Tema: DESPINDO-SE DO VELHO HOMEM
N ão m intais uns aos outros, um a vez que vos despistes do velho homem com os seus
feitos. C L $ .g
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado nós vamos aprender sobre a necessidade de nos
despir-mos da roupa velha do pecado, e nos vestir da roupa nova da santidade. Des­
pir-se do velho homem com os seus feitos, significa, abandono ao pecado, e aos antigos
vícios que tínhamos anteriormente à nossa conversão. Isso não acontece da noite
para o dia. A santificação é um processo contínuo e progressivo. Precisamos vencer
a velha natureza pecaminosa que herdamos do primeiro Adão, e nos tomar-mos
co-participantes da natureza divina que herdamos do Segundo Adão - Jesus Cristo.

1. DESPINDO-SE DA CAPA VELHA DO PECADO


1) De acordo com a palavra de Deus, todo hom em já nasce com o pecado (SL.
51.5). Quando A dao e Eva pecaram, eles providenciaram uma vestim enta de
folhas de figueira (Gn. 3.7). A tentativa feita pelo hom em de cobrir-se com
folhas de figueira, era tão inadequada com o o desejo de desculpar-se pelo pe­
cado. Porém , Deus proveu as vestimentas da redenção para A dão e sua mu­
lher e os vestiu (Gn. 3.21). As novas vestes de Deus substituíram as velhas e
frágeis vestes do homem. Adão e Eva despiram-se da capa velha do pecado, e
foram vestidos da capa do perdão e da reconciliação com Deus.
2) Em Gn. 35.2, Jacó disse à sua fam ília e a todos os que com ele estavam: “Lan­
çai fora os deuses estranhos que há no vosso m eio, purificai-vos e mudai as
vossas vestes” .
3) Em 2Sm. 12.20, está escrito que, após o seu pecado “Davi se levantou da terra;
lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes; entrou na Casa do Senhor e adorou” . Só
depois que fazer isso, o pecador tem condições de ir até a presença de Deus.
4) Em Mc. 10.50, está escrito que, após Jesus chamar o cego Bartimeu ao seu
encontro: “ Lançando-se de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Je­
sus” . Bartimeu abandonou a capa velha do pecado, e passou a seguir a Jesus
(M c. 10.52).

2. VESTINDO-SE DO NOVO HOMEM


1) Após se despir do velh o hom em, devem os nos vestir do n ovo homem. E isso o
que Paulo aconselha em Ef. 4.22-24, dizendo: “N o sentido de que, quanto ao
trato passado, vos despojeis do velh o hom em, que se corrom pe segundo as
suas concupiscências cio engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendi­
mento, e vos revistais do n ovo homem, criado segundo Deus, em justiça e re­
tidão procedentes da verdade” .
2) Em 2Co. 5.17, está escrito: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatu­
ra é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez n ovo” .
3) Em CL. 3.10, Paulo ainda diz: “ E vos revestistes do novo hom em que se refaz
para o pleno conhecim ento Daquele que o criou” .
4) Em Is. 61.10, está escrito: “Regozijar-m e-ei muito no Senhor, a minha alma
se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envol­
veu com o manto de justiça, com o noivo que se adorna de turbante, com o no­
iva que se enfeita com as suas jóias” .
CONCLUSÃO: Depir-se do velho hom em é nos desembaraçarmos de todo o peso e
do pecado que tenazmente nos assedia, e corrermos com perseverança, a carreira
que nos está proposta (Hb. 12.1). Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 471

Esbo ço 3 2 8 - D ia 2 3 de N o v e m b ro
Tema: APROVEITANDO A S OPORTUNIDADES
Portai-vos com sabedoria p a ra com os que são de fo ra ; aproveitai a s oportunidades.
C L 4 .5 .

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a impor­
tância de se aproveitar bem as oportunidades. As oportunidades são definidas
como condições favoráveis que se apresentam diante das pessoas, com a finalidade
de trazerem alguma solução ou facilitar um problema difícil. Porém, estas condi­
ções favoráveis, só terão eficácia se forem melhor aproveitadas.

1. PORTANDO-SE COM SABEDORIA

1) A primeira dica que o apóstolo Paulo nos oferece para aproveitarm os m elhor
as oportunidades, é nos portarmos com sabedoria. Portar-se com sabedoria,
significa, “ andar em sabedoria, caminhar com sabedoria ou conduzir-se com
prudência” . Os homens que tiveram sucesso na Bíblia, foram aqueles que ca­
minharam em sabedoria, e se portaram com prudência. Em Pv. 16.16, está
escrito: “Quanto m elhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E mais exce­
lente, adquirir a prudência do que a prata!” .
2) Em IS m . 18.5, está escrito: “ Saía Davi aonde quer que Saul o enviava e se
conduzia com prudência; de m odo que Saul o pôs sobre tropas do seu exér­
cito, e era ele benquisto de todo o povo e até dos próprios servos de Saul” .
Davi fo i cham ado inicialm ente para ser o músico do rei Saul, e soube apro­
veitar bem esta oportunidade, sendo prom ovid o com o escudeiro de Saul;
depois, com andante de tropas; e, depois rei de Israel (1 Sm. 16.17-23; 18.5;
e 2 Sm. 5.1-5).
3) José soube aproveitar bem todas as oportunidades que teve; e, na maior
oportunidade de sua vida, novam ente ele se conduziu com sabedoria no pa­
lácio de Faraó, à ponto do próprio monarca egípcio dizer: “Acharíamos, por­
ventura, hom em com o este, em que há o Espírito de Deus? Depois, disse
Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão sábio e
ajuizado com o tu” (Gn. 41.38-39).
4) Em 2Cr. 1.10-12, Salomão pediu Sabedoria ao Senhor, para saber se condu­
zir de form a prudente diante do grande povo do Senhor.
5) Em Mt. 7.24, está escrito: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras
e as prática será comparado a um hom em prudente que edificou a sua casa
sobre a rocha” .
6) Em Mt. 10.16, Jesus disse: “ Sede, portanto, prudentes com o as serpentes e
símplices com o as pombas” .
472 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2. A OPORTUNIDADE OCORRE A TODOS

1) Ninguém pode reclamar de oportunidades. Pois, a oportunidade ocorre a to­


dos. Em Ec. 9.11, Salomão afirma que: “ O tem po e a sorte ocorre a todos”.
Alguns podem até terem mais oportunidades do que outros; isto é muito visí­
vel em algumas pessoas chamadas de “ sortudas” . Porém , todos tem a sua
oportuinidade.
2) De acordo com a Parábola dos Talentos, a uns Deus dá 5 talentos, a outros 2,
e ainda há outros, 1 talento. Entretanto, alguns aproveitam m elhor as opor-
tuindades, e multiplicam os seus talentos, alcançando prom oções maiores.
Porém , alguns enterram o talento, e desperdiçam a chance de serem prom o­
vidos (M t. 25.14-30).
3) De acordo com Mt. 20.1-16, o Senhor da Vinha oferece oportuindade de tra­
balho para todos.
4 ) Em GL. 6.10, está escrito: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, faça­
mos o bem a todos, mas principalmente aos da fam ília da fé ” .
5) Em 2Co. 6.2, está escrito: “Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorrí
no dia da salvação; eis, agora, o tem po sobremodo oportuno, eis, agora o dia
da salvação” .
6) Em IC o. 16.9, Paulo diz: “ Porque uma porta grande e oportuna para o traba­
lho se me abriu; e há muitos adversários” . As grandes oportunidades surgem;
porém, os desafios também são muitos.

CONCLUSÃO: Vamos aproveitar bem as oportunidades. Pois, o Senhor sempre


será com os fiéis e lhes dará vitória. Em Ec. 9.10, Salomão diz: “Tudo quanto te vier
à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” . E, em IC o. 16.12, Paulo fala do
momento de nos deparar “boa oportunidade” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 473

Esbo ço 3 2 9 - D ia 2 4 de N o v e m b ro
Tema: LUCAS - O MÉDICO AMOROSO
Sauda-vos Lucas, o medico am ado. CL. 4 .14 .

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado sobre Lucas, o
médico amado. As duas maiores obras que o Dr. Lucas deixou foi: O Evangelho de
Lucas, e o Livro de Atos dos Apóstolos. O estilo destas duas obras, revelam toda a
sua capacidade intelectual e espiritual. Os detalhes que passaram despercebidos
nos demais Evangelhos, e mostrados pelo Dr. Lucas em suas duas obras literárias,
confirmam sua vocação para cuidar do corpo e da alma das pessoas.

1. A VOCAÇÃO DO DOUTOR LUCAS


1) Alguns teólogos sugerem que, o “varão macedônio” da visão que Paulo teve em
Trôade, era Lucas; o qual, se converteu ouvindo a pregação de Paulo, e foi orien­
tado pelo Espírito Santo a acompanhar Paulo em suas viagens missionárias.
Note-se que, à partir desta narrativa da visão de Trôade, o escritor do Livro de
Atos se junta a equipe de Paulo, e diz: “Assim que teve a visão, procuramos partir
para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunci­
ar o evangelho” (At. 16.8-10).
2) Em Fm. 1.24, Paulo cita Lucas com o um dos seus cooperadores na obra de
Deus.
3) Em 2Tm. 4.11, já ao final de seu ministério, o velh o e incansável A póstolo dos
Gentios confirm a a lealdade de seu inseparável companheiro Lucas, dizendo:
“ Somente Lucas está com igo” . Em sua velhice, o que mais Paulo precisava era
de um m édico do seu lado, a fim de cuidar da sua saúde.
4) O nosso Deus coloca algumas pessoas importantes no nosso caminho, a fim de
nos ajudar. Em Pv. 17.17, está escrito: “Em todo tempo ama o amigo, e na an­
gústia se faz o irmão” .
5) Em Pv. 18.24, o sábio Salomão ainda diz que: “Há amigo mais chegado do que
um irmão” .

2. JESUS - 0 MÉDICO DOS MÉDICOS


1) O Dr. Lucas, por sua experiência médica, foi um dos únicos escritores a priori­
zar a idade, o diagnóstico, e o laudo com provatório das curas efetuadas pelo
seu Mestre Jesus, o M édico dos médicos (Lc. 4.38-40; 13.10-17; 14.1-4 etc.).
2) Em Lc. 4.23, Lucas teve a humildade de registrar o seguinte provérbio dito
por Jesus: “ M édico, cura-te a ti m esm o” . Apesar de contribuir para a cura de
outras pessoas, o m édico se mostra im potente para curar a si mesmo. A M ed i­
cina possui limites. Entretanto, o poder de Jesus Cristo é ilimitado!
3) O Dr. Lucas não econom izou palavras quando se referiu ao grande poder que
Jesus, 0 M édico dos médicos, possuí para curar os doentes, dizendo: “ E todos
474 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

da m ultidão procuravam tocá-lo, porque dele saia poder; e curava a todos”


(Lc. 6.19). Aleluia!
4 ) Em Lc. 5.31, o próprio Jesus reconheceu a importância da Medicina, dizen­
do: “ Os são não precisam de médico, e sim os doentes” .
5) O Senhor é o M édico por excelência, pois, no SL. 103.3-5, Davi revela quem é
o Verdadeiro M édico da alma e do corpo, dizendo: “Ele é quem perdoa todas
as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova re­
dim e a tua vida e te coroa de graça e de misericórdia; quem farta de bens a
tua velhice, de sorte que a tua m ocidade se renova com o a da águia” . Glórias
a Deus!

CONCLUSÃO: A conversão do Doutor Lucas ao Senhor Jesus Cristo, o Médico dos


médicos; nos mostram que todas as classes de pessoas precisam de salvação; sejam
pobres ou ricos (Lc. 19.1-10).
PR. ER1YALD0 DE JESUS 475

LII - ESBOÇOS EM 1 TESSALONICENSES


E sb o ço 3 3 0 - D ia 2 5 de N o v e m b ro
Tema: CHAMADOS PARA A SANTIFICAÇÃO
Porquanto Deus não nos cham ou p a ra a im pureza, e sim p a ra a santificação. iT s. 4 . J

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre o nosso
chamado para a santificação. O nosso Deus possuí um caráter Santo e Puro; e, por
isso, exige dos seus filhos uma vida de santidade. A santificação é um processo gra­
dual na vida do crente. Deus nos chamou para sermos santos, e, este processo de
santificação do crente vai se aperfeiçoando a cada dia.

1. CHAMADOS PARA SERMOS SANTOS


1) Existem vários tipos de chamada. A chamada para a salvação (Mt. 11.28); a cha­
mada para o ministério (Mc. 3.13); e, a chamada para sermos santos (Rm. 1.7).
Todos os que são chamados, tanto para a salvação como para o ministério, de­
vem produzir o fruto da santificação (Rm. 6.22). Paulo se dirigiu aos crentes de
Roma, dizendo: “A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados
para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Se­
nhor Jesus Cristo” .
2) Em IC o. 1.2, Paulo se dirige aos irmãos de Corinto, dizendo: “À igreja de
Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para
ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o N om e de nosso Senhor
Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” .
3) Em Ef. 1.4, Paulo diz: “Assim com o nos escolheu, Nele, antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em am or” .
4) Em lP d . 1.16-17, está escrito: “ Segundo é Santo A quele que vos chamou, tor­
nai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedim ento, porque
escrito está: Sede santos, porque Eu Sou Santo” .

2. 0 FRUTO DA SANTIFICAÇÃO
1) Os que são chamados por Deus, devem produzir o fruto da santificação. Pois,
em Rm. 6.22, está escrito: “Agora, porém, libertados do pecado, transforma­
dos em servos de Deus, tende o vosso fruto para a santificação e, por fim, a
vida eterna” . Paulo deixa claro que, após a libertação do pecado, o pecador
transformado em servo de Deus, deve continuar a busca por uma vida santa.
2) Em IC o. 6 .11, Paulo afirma que, após liberto, o pecador foi lavado, santificado, e
justificado em o Nom e do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
3) Em 2Co. 7.1, Paulo descreve o aperfeiçoamento da nossa santidade, dizendo:
“Tendo, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da
carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” .
4) Em Hb. 12.14, está escrito: “ Segui a paz com todos e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor” .

CONCLUSÃO: Nós fomos chamados para sermos santos e para produzirmos o fru­
to da santificação. Em Ap. 22.11, está escrito: “Continue o injusto fazendo injustiça,
continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o
santo continue a santificar-se” . Aleluia!
476 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 3 1 - D ia 2 6 de N o v e m b ro
Tema: CINCO FATOS QUE ACONTECERÃO NO DIA DO
ARREBATAMENTO DA IG R EJA
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com a b rid o , e com voz de arcanjo, e com a
trom beta de Deus; e os que m orreram em Cristo ressuscitarão prim eiro; depois, nós, os
que ficarm os vivos, seremos arrebatados juntam ente com eles nas nuvens, a encontrar o
Senhor nos ares, e assim estarem os sem pre com o Senhor. iT s. 4 .16 -17

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, nós vamos aprender sobre cinco fatos que
acontecerão no Dia do Arrebatamento da Igreja: O alarido do Senhor, a voz do
Arcanjo, o som da Trombeta de Deus, a Ressurreição dos mortos em Cristo, e 0
Arrebatamento dos vivos em Cristo.

1. 0 ALARIDO DO SENHOR

1) O “ alarido” é definido como: “brado forte” , “ grande grito” , ou “ grande vo z”,


que partirá do Senhor, com o uma palavra de ordem, a fim de preparar 0 seu
Exército para o soar da Trom beta do Arrebatam ento. E o grito do General aos
seus comandados, a fim de se prepararem para a batalha. Em Jr. 4.19, o pro­
feta Jeremias tremeu ao pensar neste grande dia, e escreveu, dizendo: “Ah!
Meu coração! Meu coração! Eu m e contorço em dores. Oh! As paredes do
meu coração! Meu coração se agita! Não posso calar-me, porque ouves, ó mi­
nha alma, o som da trombeta, o alarido de guerra” .
2) Em Ap. 1.10, o apóstolo João, ao ser arrebatado em espírito, no Dia do Se­
nhor, ouviu por detrás dele, uma grande voz.
3) Em Ap. 11.15, o toque da sétima trom beta foi acompanhado de “ grandes vo ­
zes” ; ou, podería se chamar também de “ grande alarido” .

2. A VOZ DO ARCANJO

1) O único Arcanjo citado nominalmente na Bíblia é Miguel. O fato da Igreja se


encontrar com Cristo nos ares, certamente, gerará um conflito nestas regiões
celestiais, palco de grandes conflitos espirituais contra os principados e potes-
tades (Ef. 3.10 e 6.12).
2) Em Dn. 12.1, está escrito que: “ Nesse tempo, se levantará M iguel, o grande
príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tem po de angústia, qual
nunca houve, desde que houve nação até àquele tem po; mas, naquele tempo,
será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” .
3) Em Ap. 12.7-9, está escrito que: “Houve peleja no céu, M iguel e os seus anjos
pelejaram contra o dragão. Tam bém pelejaram o dragão e seus anjos; toda­
via, não prevaleceram ; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso
o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor
de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” . É 0
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 77

período que culminará a grande tribulação na terra, após o arrebatam ento da


Igreja.

3. 0 SOM DA TROMBETA DE DEUS


1) A trombeta, sempre aparece nas Escrituras com o sím bolo de alerta, aviso, pe­
leja, guerra, batalha, convocação e ajuntamento do povo ou dos soldados.
Em Ex. 19.16, a descida do Senhor Deus sobre o M onte Sinai, foi precedida
de forte clangor de trombeta, a ponto do arraial estremecer. A Vinda do Filho
do Homem, também será precedida de forte clangor de trom beta (Mt.
24.30-31).
2) Em Is. 27.13, O profeta Isaías disse que: “Naquele dia, se tocará uma grande
trom beta.”
3) Em IC o. 15.52, Paulo diz que: “Num m omento, num abrir e fechar de olhos,
ao ressoar da última trombeta. A trom beta soará, os mortos ressuscitarão in­
corruptíveis, e nós seremos transformados” .

4. A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS EM CRISTO


1) O arrebatamento dos salvos se dará por etapas. Primeiro, os mortos em Cristo
ressuscitarão, e receberão um corpo glorioso. Em IC o. 15.53, Paulo diz que:
“E necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e
que o corpo mortal se revista da im ortalidade” .
2) Em IC o. 15.42-44, Paulo explica que, na ressurreição dos mortos: “ Semeia-se
o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, res­
suscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se
corpo natural, ressuscita corpo espiritual” .
3) Em IC o. 15.20-23, Paulo explica que Cristo foi o prim eiro a ressuscitar com
um corpo glorioso. “ Cada um, porém , por sua própria ordem: Cristo, as pri-
mícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” .

5. A TRANSFORMAÇÃO DOS VIVOS EM CRISTO


5.1 A segunda etapa do arrebatamento, é a trasnformação dos salvos que estive­
rem vivos por ocasião da Vinda de Cristo. Uma coisa é certa: “transformados
seremos todos” , é o que assegura Paulo em IC o. 15.51.
5.2 Alguns perguntam como se dará esta transformação. Em CL. 3.4, Paulo escla­
rece, dizendo: “ Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, entãos, vós
também sereis manifestados com Ele, em glória” .
5.3 Em Fp. 3.21, Paulo ainda diz que, Cristo “transformará o nosso corpo de hu­
milhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder
que Ele tem de até subordinar a si todas as coisas” . Aleluia!

CONCLUSÃO: O Arrebatamento da Igreja é o evento mais esperado do Universo.


O Arrebatamento da Igreja irá contrariar todas as leis da Física e da Medicina. Pois,
acima das leis naturais estão as leis espirituais do Deus Todo-Poderoso, que criou o
Universo. Glórias a Deus!
4 78 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

LIII - ESBOÇOS EM 2TESSALONICENSES


E sb o ço 3 3 2 - D ia 2 7 de N o v e m b ro
Tema: O DUELO VENCEDOR DO HOMEM DA JU STIÇ A
CONTRA O HOMEM DA INIQUIDADE
Com efeito o mistério da iniquidadej á opera e aguarda somente que seja afastado aquele
que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará
com o sopro de sua boca e o destruirá pela m anifestação de sua vinda. zTs. z .j-8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo descreve o confronto inevi­


tável que haverá no fim dos tempos, entre o Senhor Jesus Cristo - O Homem da
Justiça, contra o Anti-Cristo - o Hom em da Iniquidade. A vitória final do Senhor Je­
sus Cristo sobre o Anti-Cristo e todo o seu império do mal, revelará o triunfo da Jus­
tiça sobre a iniquidade, a transgressão, e a injustiça do Homem do Pecado.

1. JESUS CRISTO - 0 HOMEM DA JUSTIÇA.

1) O Senhor Jesus Cristo é o H om em da Justiça. Haverá um dia, em que Ele há


de estabelecer a justiça entre os homens. Em seu discurso no A reópago de
Atenas, Paulo concluiu, dizendo que Deus estabeleceu um dia em que há de
ju lgar o mundo com justiça, por m eio de um Varão que destinou e acreditou
diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos (At. 17.31).
2 ) Em 2Tm. 4.1, Paulo revela a Tim óteo quem é este Varão da Justiça, dizendo:
“ Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de ju lgar vivos e mortos,
pela sua manifestação e pelo seu reino” .
3) N o SL. 45.3-4, o salmista celebra de form a poética a luta deste Varão pela
Justiça, dizendo: “ Cinge a espada no teu flanco, herói; cinge a tua glória e a
tua majestade! E nessa majestade cavalga prosperamente, pela causa da ver­
dade e da justiça; e a tua destra te ensinará proezas” .
4 ) Em Ap. 19.11, João contem pla quem é este Cavaleiro da Justiça, e o descreve,
dizendo: “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu Cavaleiro se chama
Fiel e Verdadeiro e ju lga e peleja com justiça” . Jesus Cristo é o Cavaleiro Fiel e
Verdadeiro que cavalga pela causa da verdade e da justiça, e destruirá o
Anti-Cristo, o H om em da Iniquidade, pela manifestação gloriosa da sua Se­
gunda Vinda em Glória (Ap. 19.11-21).

2. 0 ANTI-CRISTO - 0 HOMEM DA INIQUIDADE

1) O Anti-Cristo é a contrafação de Cristo. Cristo é o Homem da Justiça e da Verda­


de. Porém, o Anti-Cristo é o hom em da iniquidade e da mentira (2Ts. 2.7-12).
2) Em 2Ts. 2.3, O Anti-Cristo é chamado de “hom em da iniquidade e filho da
perdição” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 79

3) Em Ap. 13.1, o Anti-Cristo é chamado de “Besta” . Este personagem será ainda:


m álevolo como o leopardo, traiçoeiro como o urso, intrépido e predador de v i­
das humanas como o leão; assustador como o dragão, e selvagem como a besta
(Ap. 13.2).
4) Porém, em Ap. 17.14, está escrito que: “Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o
Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão
também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com Ele” . Portanto, neste
duelo final entre o Cordeiro, Jesus Cristo, o H om em da Justiça, contra o
Anti-Cristo, a Besta e o Falso Profeta, o resultado é a Vitória de Jesus Cristo, o
Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.11-21).

CONCLUSÃO: A manifestação de Jesus Cristo em Glória irá definir a sua vitória fi­
nal contra todas as hostes da maldade, e o seu triunfo contra todo o sistema
anti-cristão.
480 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 3 3 - D ia 2 8 de N o v e m b ro
Tema: TRÊS COISAS BOAS
Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos am ou e nos deu eter­
na consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em
toda boa obra e boa palavra. zTs. z .i6 - ij
INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo nos fala de três coisas boas:
Boa Esperança, Boa obra, e Boa Palavra. A esperança é a âncora do cristão. A boa
obra deve ser a prática do cristão, e a boa palavra deve ser a pronúncia do cristão.

1. BOA ESPERANÇA
1) A nossa esperança é boa, porque, é uma “ Esperança Superior, pela qual nos
chegamos a Deus” (Hb. 7.19).
2) A nossa esperança é boa, porque, “Cristo em vós, Esperança da glória” (CL. 1.27).
3 ) A nossa esperança é boa, porque, ela é “A bendita esperança” (Tt. 2.13).
4) A nossa esperança é boa, porque, ela é “uma Viva Esperança” (lP d . 1.3).
5) A nossa esperança é boa, porque, nela somos salvos (Rm. 8.24 e 1 Ts. 5.8).

2. BOA OBRA
1) Nós fom os chamados para praticarmos boas obras. Paulo afirm a em Ef. 2.10,
que: “ Somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais
Deus de antem ão preparou para que andássemos nelas” .
2) Em Fp. 1.6, está escrito que: “Aquele que começou boa obra em vós há de
com pletá-la até ao Dia de Cristo Jesus” .
3) Em IC o. 3.13, está escrito que: “Manifesta se tornará a obra de cada um, pois
o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra
de cada um o próprio fo go o provará” .
4 ) Em Tt. 2.7, Paulo disse a Tito: “Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras”.
5) Em Ap. 22.12, Jesus disse: “ E eis que venho sem demora, e com igo está o ga­
lardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” .

3. BOA PALAVRA
1) A palavra do cristão deve ser boa e sadia. Pois, em 2Tm. 1.13, Paulo aconse­
lha a Tim óteo, dizendo: “M antém o padrão das sãs palavras que de mim ou­
vistes com fé e com amor que está em Cristo Jesus” .
2) Em Tt. 2.7-8, Paulo aconselha a Tito, dizendo: “ N o ensino, mostra integrida­
de, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja
envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito” .
3) Em Mt. 12.36-37, Jesus disse que: “Toda palavra frívola que proferirem os
homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás
justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” .
4 ) Em Ef. 4.29, está escrito: “N ão saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e
sim unicamente a que for boa para edificação, conform e a necessidade, e, as­
sim, transmita graça aos que ouvem ” .
5) Em CL. 4.6, está escrito: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada
com sal, para saberdes com o deveis responder a cada um” .
CONCLUSÃO: O Cristão salvo na Pessoa Bendita de Jesus Cristo, tem mil motivos
para ter boa esperança; mil motivos para praticar boas obras, e mil motivos para
pronuciar boa palavra; pois, “O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o
bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o co­
ração” (Lc. 6.45).
PR. ERIVALDO DE JESUS 481

LIV - ESBOÇOS EM 1 TIMÓTEO


Esbo ço 3 3 4 - D ia 2 9 de N o v e m b ro
Tema: O TRIPÉ DA BÊNÇÃO MINISTERIAL
A Timoteo, verdadeiro filh o na fé, graça, m isericórdia e paz, da p arte de Deus P a i e de
Cristo Jesus, nosso Senhor. iTm . i.z

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo introduz sua saudação pes­
soal aos obreiros do Senhor com: Graça, Misericórdia e Paz, da parte de Deus Pai e
de Cristo Jesus, nosso Senhor. Nas Epístolas dirigidas às Igrejas, ele introduzia cada
saudação pessoal, apenas com a graça e a paz, da parte de Deus e de Cristo Jesus,
nosso Senhor (Rm. 1.7; IC o. 1.3; 2Co. 1.2; GL. 1.3; Ef. 1.2; Fp. 1.2 etc.); porém,
para os obreiros, Paulo acrescentou a misericórdia (lT m . 1.2; 2Tm. 1.2 e Tt. 4 )).
Para os crentes: Graça e Paz; e, para os obreiros: Graça, misericórdia e paz. Paulo já
havia percebido que, é muito mais fácil se dirigir aos crentes do que aos obreiros;
por isso, acrescentou a misericórdia.

1. GRAÇA
1) A graça é a primeira virtude que form a esse tripé de bênçãos sobre a vida do
obreiro. A graça é o favor Divino manifestado ao homem, sem este merecer.
Portanto, a graça se manifestou a todos (Tt. 2.11).
2) A graça também está ligada ao carisma do obreiro. Há obreiros cheios da gra­
ça, e obreiros sem nenhuma graça. Em Ef. 4.29, Paulo afirma que devemos
transmitir graça aos que nos ouvem.
3) Em Lc. 4.22, está escrito que, todos se maravilhavam com as palavras de gra­
ça que saíam dos lábios de Jesus.
4) Em At. 4.33, está escrito que: “ Com grande poder, os apóstolos davam teste­
munho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante
graça” .
5) Em At. 6 .8 , está escrito que: “ Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios
e grandes sinais entre o povo” .
6) Em 2Tm. 2.1, Paulo aconselha a Tim óteo, dizendo: “Tu, pois, meu filho, forti­
fica-te na graça que há em Cristo Jesus” .
7) Em lP d . 4.10, Pedro afirma que, devem os “ Servi uns aos outros, cada um
conform e o dom que recebeu, com o bons despenseiros da multiform e graça
de Deus” . Aleluia!

2. MISERICÓRDIA
1) A segunda virtude que form a a tríplice benção apostólica na vida do obreiro é
a misericórdia. Segundo alguns teólogos, na ordem da manifestação dos pro­
pósitos de Deus acerca da salvação, a graça tem de ir antes da misericórdia,
pois, só os perdoados podem ser abençoados com a misericórdia. Por isso, em
cada uma das saudações apostólicas onde estas palavras ocorrem, a graça
sempre precede a misericórdia. M isericórdia significa “ sentir com paixão pela
482 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

miséria dos outros” ou “trazer o m iserável para dentro do coração” . O obreiro


precisa ter este sentimento pelas pessoas (Lc. 10.30-37).
2) Em Mt. 5.7, no seu famoso Sermão do Monte, Jesus disse: “ Bem-aventurados
os misericordiosos, porque alcançarão m isericórdia” . Só alcança misericórdia
quem é m isericordioso; só alcança o perdão quem é perdoador, e somente
quem ama é amado.
3) Davi foi um hom em que cometeu muitas falhas durante a sua vida. Entretan­
to, Davi era tão misericordioso, que até com os seus desafetos e inimigos,
Davi usava de misericórdia (2Sm. 1.17-24 e 19.16-23).
4 ) N o SL. 23.6, Davi tinha certeza que a bondade e a misericórdia lhe seguiría
todos os dias da sua vida.
5) Em Tg. 2.13, Tiago afirm a que: “ O ju ízo é sem misericórdia para com aquele
que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o ju ízo ” .
6) Em 2Tm. 1.16, Paulo deseja que: “ O Senhor conceda misericórdia à casa de
Onesíforo.” , por causa de seus serviços prestados a causa de Evangelho.
7) Em Hb. 8.12, o Senhor prom ete usar de misericórdia para conosco, dizendo:
“Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus peca­
dos jamais me lem brarei” . Glórias a Deus!

3. PAZ
1) A terceira virtude que form a esta tríplice benção apostólica sobre a vida do
pastor é a paz. O significado básico de paz é: Harmonia, plenitude, repouso,
segurança, firm eza, bem-estar com Deus, consigo mesmo, e com o próximo;
e, êxito em todas as áreas da vida. O obreiro precisa de tudo isso em sua vida
(Rm. 5.1 e Rm. 12.18).
2) Em Mc. 9.50, Jesus disse: “Tende sal em vós mesmos e paz uns com os ou­
tros” .
3) Em Ef. 4.3, Paulo diz que devem os nos esforçar diligentem ente para preser­
var a unidade do Espírito no vínculo da paz.
4 ) Em Fp. 4.7, Paulo afirm a que: “A paz de Deus que excede a todo o entendi­
mento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” .
5) Em 2Ts. 3.16, Paulo diz: “ O Senhor da paz, Ele mesmo, vos dê continuamen­
te a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós” .
6) Em Hb. 12.14, está escrito: “ Segui a paz com todos e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor” .
3.7 Em IP d . 3.11, está escrito: “Aparta-te do mal, pratique o que é bom, busque a
paz e empenhe-se por alcançá-la” . Deus seja louvado!
CONCLUSÃO: A graça descreve a atitude de Deus para com o pecador arrependi­
do, concedendo-lhe o perdão e a justificação. A misericórdia é a atitude demonstra­
da para com aqueles que estão em angústia e dificuldade; enquanto a paz, é a
experiência resultante no coração do hom em que já alcançou a graça e a misericór­
dia da parte do Senhor. Portanto, o obreiro necessita da graça, da misericórdia, e da
paz do Senhor para ter um ministério bem-sucedido!
PR. ERIVALDO DE JESUS 483

Esboço 335 - Dia 30 de Novembro


Tema: O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E O HOMEM
Porquanto há um só Deus e um só M ediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus,
homem. 2Tm . 2.5

INTRODUÇÃO: Nós aprendemos através deste texto sagrado que, o Senhor Jesus
Cristo é o único M ediador entre Deus e os homens. Não há nenhum respaldo bíbli­
co para a doutrina católica que sustenta a tese de Maria ser uma mediadora entre
Deus e os homens. A Palavra de Deus é muito clara e direta: “Porquanto há um só
Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, Hom em ” (2Tm. 2.5).

1. JESUS CRISTO É 0 ÚNICO MEDIADOR

1) Mediador, é aquele que intervém para estabelecer um acordo entre duas ou


mais pessoas. M ediador é alguém que fica no meio, unindo duas pessoas. Cris­
to é o Único Mediador, sendo que Ele é Verdadeiro Hom em e Verdadeiro Deus.
Jesus Cristo é Aquele que interviu na Redenção da Humanidade, a fim de res­
tabelecer a amizade entre Deus e o homem, a qual, havia sido interrompida
por causa do pecado, colocando-se no meio, entre Deus e o hom em (Gn.
3.23-24 ; Ef. 2.12-16 e lT m . 2.5).

2) O primeiro homem a mostrar a extrema necessidade que o homem tem de um


M ediador entre Deus e os homens foi Jó, quando disse: “Dá-me, pois, um pe­
nhor; sê o meu Fiador para contigo mesmo; quem mais haverá que se possa
comprom eter com igo?” Só o próprio Deus tem condições de providenciar os
meios que satisfazem as exigências da Sua Justiça, e isso Ele fez por meio de
Jesus Cristo (2Co. 5.18-21).

3) Em Hb. 8.6, está escrito que: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tan­
to mais excelente, quanto é Ele também M ediador de superior aliança, insti­
tuída com base em superiores promessas” . Aleluia!

4) Em Hb. 9.15, está escrito que: “Por isso mesmo, Ele é o Mediador da Nova Alian­
ça, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia
sob a primeira aliança, recebam a promessa de eterna aliança aqueles que têm
sido chamados” .

5) Em Hb. 12.24, mais uma vez 0 Escritor Sagrado enfatiza que, Jesus é o M edia­
dor da Nova Aliança, cujo sangue da aspersão fala coisas superiores ao próprio
sangue inocente de Abel. Portanto, nem Maria, nem Abel, e nem qualquer ou­
tra pessoa derramou o seu sangue para redimir o homem dos seus pecados. So­
mente o sangue de Jesus é que foi derramado para resgate de muitos (Mt.
26.26-28).
484 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2. JESUS CRISTO É ÚNICO E EXCLUSIVO


1) A Bíblia é muito clara e taxativa. Jesus Cristo é Único e Exclusivo. Único Se­
nhor! Único Salvador! Único M ediador! Único Caminho! Único Filho! Único
Redentor! Único Deus!
2) Em Jo. 14.6, Ele mesmo disse: “Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; nin­
guém vem ao Pai senão por m im ” .
3 ) Em At. 4.12, está escrito: “E não há salvação em nenhum outro; porque abai­
xo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual
importa que sejamos salvos” .
4) Em Is. 43.11, está escrito: “ Eu, Eu sou o Senhor, e fora de mim não há salva­
dor” .
5) Em Jo. 15.5, o próprio Jesus disse: “ Eu sou a Videira, vós, os ramos. Quem
permanece em mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: Somente o Senhor Jesus Cristo satisfez as exigências da Justiça Di­


vina, e, através do seu sangue, tomou-se o Autor da Salvação eterna para todos os
que lhe obedecem (Hb. 5.8-9). Portanto, somente o Senhor Jesus Cristo possui as
prerrogativas de Mediador Único e Exclusivo entre Deus e os homens. Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 485

Esboço 336 - Dia 0 1 de Dezembro


Tema: A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO
Fiel é a p a la vra : Se alguém asp ira ao episcopado, excelente obra deseja. iTm . 3. /

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a exce­
lência do ministério. Paulo diz que, aspirar ou desejar o episcopado é uma excelen­
te obra. O episcopado é o encargo de “bispo” , “pastor”, “presbitério” , ou
“superintendência” . O Ministério Cristão é carregado de excelência, pelo fato de se
exercer a nobre função de educar e apascentar vidas para a eternidade. O Ministé­
rio Cristão é nobre e excelente, pelo fato de sermos nomeados e designados por
Cristo para o exercício de tão gloriosa vocação.

1. A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO DE CRISTO


1) O nosso Senhor Jesus Cristo foi excelente em tudo o que fez aqui na terra. Em
Hb. 8.6, o Escritor Sagrado afirma que: “ Obteve Jesus ministério tanto mais
excelente, quanto é Ele também M ediador de superior aliança instituída com
base em superiores promessas” .
2) Em Hb. 1.4, está escrito que, Jesus “Tendo-se tornado tão superior aos anjos
quanto herdou mais excelente N om e do que eles” . O M inistério de Jesus é ex­
celente e superior ao ministério dos anjos e dos homens.
3) Em Hb. 8.1-2, está escrito que, Jesus é o “ Sumo Sacerdote, que se assentou à
destra do trono da Majestade nos céus, com o Ministro do Santuário e do v er­
dadeiro Tabernáculo que o Senhor erigiu, não o hom em ” .
4) Em Fp. 1.10, Paulo nos aconselha a aprovarmos as coisas excelentes e sermos
sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo.

2. A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO QUE RECEBEMOS DE DEUS


1) Jesus Cristo obteve um Ministério sobremodo excelente, e também nos confiou
um ministério excelente. Em 2Co. 4.7, Paulo afirma que: “Temos, porém, este
tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não
de nós” .
2) Em lT m . 1.12, Paulo diz: “ Sou grato para com Aquele que me fortaleceu, Cris­
to Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministé­
rio” .
3) Em CL. 4.17, está escrito: “Tam bém dizei a Arquipo: Atenta para o ministério
que recebeste no Senhor, para o cumprires” .
4) Em 2Co. 4.1, está escrito: “Pelo que, tendo este ministério, segundo a miseri­
córdia que nos foi feita, não desfalecem os” .

CONCLUSÃO: A excelência é caracterizada pela eficiência e pela qualidade. Cris­


to exerceu com excelência e qualidade o seu Ministério aqui na terra. E, o que faze­
mos e realizamos para Deus deve ser também com qualidade e excelência.
486 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 337 - Dia 02 de Dezembro


Tema: OS MAIORES MISTÉRIOS DA BÍBLIA
Conservando o m istério da fé com a consciência lim pa. iT m . 3 .9

INTRODUÇÃO: A Bíblia é um livro de muitos mistérios. De acordo com os dicio-


naristas, mistério é uma coisa estranha e inexplicável. Porém, nas Escrituras, o vo­
cábulo “mistério” , possuí uma conotação diferente. Na Bíblia, mistério é um
segredo revelado ou não revelado. Pois, o nosso Deus, é o Deus da revelação dos
mistérios. Diante do nosso Deus não há nada oculto que não seja revelado. Aqui,
Paulo fala do mistério da fé. O mistério da fé se refere a todo o contéudo do Evange­
lho de Cristo que foi revelado a Igreja do Senhor. Guardar o mistério da fé, signifi­
ca, manter e sustentar aquilo que cremos até o fim, tendo uma consciência pura e
livre de perturbações.

1. TIPOS DE MISTÉRIOS MENCIONADOS NA BÍBLIA

1) A Bíblia m enciona vários tipos de mistérios. Em IC o. 14.2, Paulo fala do mis­


tério das línguas estranhas faladas pelos crentes pentecostais.
2) Em IC o. 15.51, Paulo fala do mistério do Arrebatam ento da Igreja.
3) Em Ef. 1.9, Paulo fala do mistério da vontade de Deus.
4 ) Em Ef. 3.9, Paulo fala da dispensação do mistério.
5) Em Ef. 5.32, Paulo fala do mistério entre Cristo e a Igreja.
6) Em Ef. 6.19, Paulo fala do mistério do Evangelho.
7) Em CL. 2.2, Paulo fala do mistério de Deus.
8) Em CL. 4.3, Paulo fala do mistério de Cristo.
9) Em 2Ts. 2.7, Paulo fala do mistério da iniquidade.
1 0 ) Em 2Tm. 3.16, Paulo fala do mistério da Piedade.

2. 0 DEUS QUE REVELA MISTÉRIOS

1) O Deus da Bíblia é um Deus revelador de mistérios. Em Dn. 2.28, D aniel res­


pondeu ao rei N abu codonozor: “ Há um Deus no céu, o qual revela os misté­
rios” .
2) Em Mt. 13.11, Jesus disse aos seus discípulos: “A v ó s outros é dado conhecer
os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido” .
3) Em IC o. 4.1, Paulo diz: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem
como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” .
4) Em Ef. 3.3, Paulo afirm a que, segundo uma revelação, lhe foi dado conhecer
os mistério de Deus.
PR. ERIVALDO DE JESUS 487

5) Em CL. 1.26-27, Paulo afirma que, Cristo é o grande mistério que estivera
oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus san­
tos.
6) Em IC o. 2.7, Paulo afirma que: “Falamos a sabedoria de Deus em mistério,
outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa g ló ­
ria” .
7) Em Ef. 3.10, Paulo afirma que, é pela Igreja que a m ultiform e sabedoria de
Deus é conhecida, até dos principados e potestades nos lugares celestiais.
8) Em Am. 3.7, está escrito que: “ Certamente, o Senhor Deus não fará coisa al­
guma, sem prim eiro revelar o seu segredo aos seus servos os profetas” .
9) Em Rm. 2.16, Paulo afirma que, Deus, por m eio de Cristo há de ju lgar os se­
gredos dos homens, de conform idade com o Evangelho pregado por ele.
1 0 ) Em Jr. 33.3, está escrito: “ Clama a mim, e responder-te-ei coisas grandes e
firmes, que não sabes” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: O nosso Deus deseja nos revelar os seus mistérios, pois, em Is.
45.3, Ele nos fez uma promessa, dizendo: “ Dar-te-ei os tesouros escondidos e as
riquezas encobertas, para que saibas que Eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te
chama pelo teu nom e” . Aleluia!
4 88 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 3 3 8 - Dia 03 de Dezembro


Tema: OS DESAFIOS DE UM JOVEM PASTOR
Ninguém despreze a tua m ocidade; p e b contrário, tom a-te p adrão dos fiéis, na palavra,
no procedimento, no am or, na fé, na pureza, iT m . 4 .12

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre os desafios
de um jovem pastor. Paulo escreve ao jovem pastor Timóteo, e lhe apresenta os segre­
dos de um ministério bem sucedido. Timóteo recebe 0 desafio de ser padrão dos fiéis:
Na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.

1. NINGUÉM DESPREZE A TUA MOCIDADE

1) Todas as pessoas costumam olhar com desconfiança para os jovens que estão
iniciando a carreira, seja no âmbito profissional, ou seja no âmbito ministerial.
As pessoas desconfiam de um m édico recém -form ado, um advogado re-
cém -form ado, um engenheiro recém -form ado, ou de um obreiro jo vem que
está começando. Foi por isso que Paulo escreveu a Tim óteo, dizendo: “ Nin­
guém despreze a tua m ocidade” . Os obreiros mais velhos devem apoiar e de­
positarem um vo to de confiança nos obreiros mais jovens, por que, um dia
eles também já foram jovens.
2) Em Êx. 33.11, está escrito que: “Falava o Senhor a Moisés face a face, como
qualquer fala a seu am igo; então, voltava Moisés para 0 arraial, porém 0
m oço Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda” .
3) A Bíblia está repleta de exem plos de obreiros jovens e competentes que o Se­
nhor levantou na sua Seara. Em IS m . 2.18, está escrito que: “ Samuel minis­
trava perante o Senhor, sendo ainda jovem , vestido com um éfode de linho” .
4) Em IS m . 16.58, está escrito que, após o jo vem Davi realizar a grande façanha
de vencer o gigante Golias, Saul perguntou: “ De quem és filho, jovem ? Res­
pondeu Davi: Filho de teu servo Jessé, belem ita” . Poderiám os falar ainda de
tantos exem plos com o Daniel, Sadraque, Mesaque, A bede-N ego, Jeremias e
tantos outros jovens que foram chamados e realizaram fielm ente grandes tra­
balhos para Deus.
5) Em lP d . 5.5, Pedro aconselha aos jovens, dizendo: “R ogo igualmente aos jo ­
vens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com
os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos,
contudo, aos humildes concede a sua graça” .
6) Em lJo. 2.14, João afirma que, os jovens são fortes, pois, a palavra de Deus
permanece neles, e já venceram o Maligno.
PR. ERIVALDO DE JESUS 489

2. TORNA-TE PADRÃO DOS FIÉIS


1) Ser padrão ou m odelo dos fiéis não é tarefa fácil para um jovem obreiro. Entre­
tanto, Paulo disse a Tim óteo: “Torna-te padrão dos fiéis.. Padrão em que?
2) Padrão na palavra: Em 2Tm. 1.13, Paulo diz outra vez a Tim óteo: “Mantém o
padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com amor que está em
Cristo Jesus” .
3) Padrão no procedim ento: Em lT m . 4.16, Paulo aconselha a Tim óteo, dizen ­
do: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; por­
que, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo com o aos teus ouvintes” .
4 ) Padrão no amor: Em lT m . 6.11, Paulo diz a Tim óteo: “Tu, porém , ó hom em
de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a
constância, a mansidão” .
5) Padrão na fé: Em lT m . 2.6, Paulo diz a Tim óteo: “ Expondo estas coisas aos ir­
mãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentando com as palavras da fé
e da boa doutrina que tens seguido” .
6) Padrão na pureza: Em 2Tm. 2.22, Paulo aconselha a Tim óteo, dizendo:
“Foge, outrossim das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o am or e a
paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” .

CONCLUSÃO: Os obreiros mais velhos devem apoiar e incentivar os obreiros mais


jovens; e, os obreiros jovens devem enfrentar e vencer os grandes desafios da sua
chamada ministerial, “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de
poder, de amor e de moderação” (2Tm. 1.7). Glórias a Deus!
4 90 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esbo ço 3 3 9 - D ia 04 de D ezem b ro
Tema: A IG R EJA DO DEUS VIVO
P ara que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a Igreja
do Deus Vivo, coluna e baluarte da verdade. iTm . 3.75

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo escreve ao pastor Timóteo,


como o obreiro deve proceder na Casa de Deus; e, ao mesmo tempo revela o papel
que a Igreja do Senhor deve exercer perante a sociedade, como Igreja do Deus Vivo,
Coluna e Baluarte da verdade. Paulo dá três designações ao povo de Deus nesta
passagem bíblica: Igreja do Deus Vivo, Coluna e Baluarte da verdade.

1. IGREJA DO DEUS VIVO


1) A Igreja é o Corpo místico de Cristo, da qual, Ele é a Cabeça Viva, e da qual, os
crentes regenerados são os seus membros. A palavra “Igreja” é traduzida do
termo grego “eclesia” , que significa “ chamados para fora” . A Igreja é de fato,
um organismo vivo composto por todos aqueles que são “ chamados para fora”,
dentre todas as nações, tribos, povos e línguas, para constituírem 0 povo eleito
de Deus na face da terra.
2) Em At. 20.28, a Igreja do Deus Vivo é chamada de “Rebanho” e “Igreja de
Deus” .
3) Em IC o. 3.9, a Igreja do Deus V ivo é chamada de “Lavoura de Deus” e “ Edifí­
cio de Deus” .
4) Em IC o. 3.16, a Igreja do Deus V ivo é chamada de “ Santuário de Deus” .
5) Em GL. 6.16, a Igreja do Deus V ivo é chamada de “ Israel de Deus” .
6) Em Ef. 2.19, a Igreja do Deus V ivo é chamada de “ Família de Deus” .
7) Em Ef. 2.22, a Igreja do Deus V ivo é chamada de “M orada de Deus no Espíri­
to” .

2. COLUNA

1) A segunda designação que Paulo dá a Igreja do Deus Vivo neste texto sagrado é
“ Coluna” . Uma coluna, é, na verdade, um pilar ou um capitel que serve para
dar sustentação a uma casa ou edifício. A Igreja é a coluna mestra que dá sus­
tentação espiritual ao mundo em que vivemos. No dia em que esta “Coluna”
chamada Igreja for tirada da terra, este mundo irá se desmoronar por comple­
to. A Igreja é a Coluna que ainda sustenta a Verdade de Deus neste mundo.
2) De acordo com Gn. 28.18, a primeira pessoa na Bíblia a levantar uma coluna
foi Jacó. Após a grande visão que teve de uma escada imensa que ligava a ter­
ra ao céu, Jacó se lavantou de madrugada, tom ou a pedra que havia posto
por travesseiro e a erigiu por coluna, e entornou azeite sobre ela. A coluna
ungida por Jacó, é o símbolo da Igreja alicerçada no poder do Espírito Santo.
3) Em Gn. 28.22, Jacó ainda disse: “ E a pedra, que erigi por coluna, será a Casa
de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízim o” .
A conexão da coluna com a Igreja é muito forte.
PR. ERIVALDO DE JESUS 491

4) Em Êx. 13.22, está escrito que: “Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem
durante o dia, nem a coluna de fogo durante a n oite” . Jesus prom eteu está
conosco todos os dias (M t. 28.20).
5) Em Jr. 1.18, o Senhor disse a Jeremias: “ Eis que hoje te ponho por cidade fo r­
tificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contra todo o país, contra
os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o
seu povo” . A Igreja é a coluna de Deus contra o pecado.
6) Em GL. 2.9, está escrito que Tiago, Pedro e João eram reputados com o colu­
nas principais da Igreja Primitiva.
7) Em Ap. 3.12, está escrito que, o Crente vencedor será também coluna no San­
tuário de Deus, e daí jamais sairá; gravado sobre ele o N om e de Deus, o nome
da N ova Jerusalém, e o novo N om e de Cristo. Aleluia!

3. BALUARTE DA VERDADE
1) A terceira designação que Paulo dá a Igreja do Deus V ivo neste texto sagrado
é “Baluarte da verdade” . O baluarte é definido com o uma construção alta,
sustentada por uma forte muralha. É uma espécie de fortaleza ou torre forte.
A Igreja do Senhor, é este baluarte forte, edificada pelo Senhor, para que as
portas do inferno jamais prevaleçam contra ela (M t. 16.18).
2) Em 2Sm. 22.2-3, Davi disse: “ O Senhor é a minha Rocha, a minha Cidadela, o
meu Libertador; o meu Deus, o meu Rochedo em que me refúgio; o meu
Escudo, a Força da minha salvação, o meu Baluarte e o meu R efúgio” .
3) No SL. 48.13, está escrito que, devemos notar bem os baluartes da Cidade de
Deus.
4) No SL. 91.2, está escrito que, o Senhor é: “Meu Refúgio e meu Baluarte, Deus
meu, em quem confio” .
5) Em Is. 26.1, está escrito: “ N aqu ele dia, se entoará este cântico na terra de
Judá: Tem os uma cidade forte; Deus lhe pôs a salvação por muros e balu ­
artes” .
6) Em Is. 54.12, está escrito: “Farei os teus baluartes de rubis, as tuas portas, de
carbúnculos e toda a tua muralha, de pedras preciosas” .
3.7 Em lT m . 3.15, está escrito que, a Igreja do Deus V ivo é a Coluna e Baluarte
da Verdade. Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: A Igreja do Deus V ivo é: O sal da terra e a luz do mundo, o reba­


nho de Deus, a Lavoura de Deus, o Edifício de Deus, a Fam ília de Deus, o San­
tuário de Deus, o Israel de Deus, o Tem plo Santo do Senhor, o Povo especial e
zeloso de boas obras, o Povo de Deus, o Corpo de Cristo, a Nação Santa, o Sacerdó­
cio Real, a Geração Eleita, a Coluna de Deus, o Baluarte e Firmeza da Verdade de
Deus. Glórias a Deus!
49 2 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

Esboço 340 - Dia 05 de Dezembro


Tema: O PREPARO INTELECTUAL E
ESPIRITUAL DO PASTOR
A té a m inha chegada, aplíca-te à leitura, a exortação, ao ensino. Não te faças negligente
para com 0 dom que há em ti, 0 qual te fo i concedido mediante profecia, com imposição
das mãos do presbitério. M edita estas coisas e nelas sé diligente, para que 0 teu progresso
a todos seja manifesto. iTm . 4 /3 -15

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre o preparo
intelectual e espiritual do obreiro. Aqui, Paulo aconselha a Tim óteo que se dedique
à leitura, à exortação, ao ensino, e evite a negligência espiritual. O obreiro precisa
se atualizar a cada dia, através da leitura primordial da palavra de Deus, e de outros
bons livros que lhe possam auxiliar no conhecimento bíblico e teológico. O obreiro
precisa ser diligente e ativo para com o ministério que recebeu da parte de Deus.

1. “APLICA-TE À LEITURA, À EXORTAÇÃO, AO ENSINO"


1) Paulo cobrou de Tim óteo uma aplicação m aior à leitura. O obreiro que deseja
crescer no ministério da palavra, não pode ser negligente na leitura e na pes­
quisa de bons livros. Em 2Tm. 4.13, Paulo disse a Tim óteo: “ Quando vieres,
traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, es­
pecialm ente os pergam inhos” . Que exem plo para todos nós; mesmo já velho
e nos seus últimos dias de vida, Paulo ainda mostra disposição para meditar
nos seus livros, especialmente os pergaminhos (cópias das Escrituras em cou­
ro p olido). Aqui, Paulo mostra que, o obreiro deve ter um bom acervo de li­
vros para ler e pesquisar.
2) A leitura da Palavra de Deus torna o hom em sábio. Em 2Tm. 3.15, Paulo lem ­
bra-se da dedicação que Tim óteo tinha à leitura das Escrituras desde a sua in­
fância, dizendo: “ E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que
podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” .
3) Em Ec. 12.12, Salomão diz: “Demais, filho meu, atenta: não há limites para
fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne” . Aqui, o sábio Salomão afir­
ma duas verdades: I o) N ão há limites para fazer livros. Os millhares de livros
e Bíblias de estudo que são lançados hoje pelas editoras, é uma realidade. Só
não se aprim ora no conhecim ento, quem não quer; 2o) O muito estudar é en­
fado da carne. O excesso de leitura e estudo cansa e dá sono; porém, o conhe­
cim ento arm azenado neste período de grande esforço, certamente trará
grandes benefícios ao longo da caminhada do obreiro que se dedica ao ensi­
no da Palavra de Deus. Salomão não estar desestimulando o estudo, e sim, re­
conhecendo o grande esforço concentrado que isso traz. O obreiro não pode
ter preguiça de ler e nem de orar.
4) Em Js. 1.8, o Senhor aconselha a Josué e a todos nós, dizendo: “Não cesses de
falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuida-
PR. ERIVALDO DE JESUS 493

do de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o
teu caminho e serás bem sucedido” . Aleluia!
5) Em Pv. 4.20, está escrito: “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos
meus ensinamentos inclina os ouvidos” .
6) Em Pv. 9.9, está escrito: “ Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda;
ensina ao justo, e ele crescerá em prudência” .

2. “NÃO TE FAÇAS NEGLIGENTE PARA COM 0 DOM QUE HÁ EM TI”


1) A segunda coisa que Paulo cobrou de Tim óteo, foi uma dedicação ao dom es­
piritual que ele havia recebido da parte de Deus. Paulo cobrou repetidas v e ­
zes isso de Tim óteo. Em 2Tm. 1.6, Paulo escreveu novam ente a Tim óteo,
dizendo: “ Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que
há em ti pela imposição das minhas mãos” .
2) Em IC o. 14.1, Paulo nos aconselha a todos nós, dizendo: “ Segui o amor, e
procurai, com zelo, os dons espirituais, principalm ente o de profetizar” .
3) Em lP d . 4.10, o apóstolo Pedro também aconselha a todos nós, dizendo:
“ Servi uns aos outros, cada um conform e o dom que recebeu, com o bons des-
penseiros da m ultiform e graça de Deus” .
4) De acordo com IC o. 14.12, os que desejam e possuem os dons espirituais, de­
vem procurar progredir, para a edificação da Igreja.
5) Em CL. 4.17, Paulo aconselhou um outro obreiro, dizendo: “Tam bém dizei a
Arquipo: atenta para o ministério que recebeste do Senhor, para o cumpri­
res” .

6) Em 2Pd. 1.10, Pedro também nos aconselha, dizendo: “Por isso, irmãos, pro­
curai, com diligência cada vez maior, confirm ar a vossa vocação e eleição;
porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tem po algum” . Glórias a
Deus!

CONCLUSÃO: O obreiro do Senhor deve ser: Dedicado, aplicado, diligente, fervo­


roso, ativo, disciplinado, aprovado e zeloso para com o dom que recebeu do Se­
nhor. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm . 2.15).
49 4 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 4 1 - D ia 06 de D ezem b ro
Tema: SEIS COISAS QUE O HOMEM DE DEUS DEVE SEGUIR
Tu, porém , ó homem de Deus, fo ge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, 0
am or, a constância, a m ansidão. iTm . 6 .11

INTRODUÇÃO: Nós Vamos aprender através deste texto sagrado, sobre seis coi­
sas que o homem de Deus deve seguir: A justiça, a piedade, a fé, o amor, a constân­
cia e a mansidão. Aqui, o termo “foge” , implica ação contínua. O obreiro deve
sempre fugir do pecado. E, o termo “segue”, também implica ação contínua. 0
obreiro deve seguir continuamente os valores espirituais.

1. SEGUE A JUSTIÇA
1) Em sentido teológico, justiça é tudo aquilo que é correto, justo e verdadeiro.
Portanto, seguir a justiça, significa, praticar o que é correto, justo e verdadei­
ro. Em Dt. 16.20, está escrito: “A justiça seguirás, somente a justiça, para que
vivas e possuas em herança a terra que te dá o Senhor, teu Deus” .
2) Em Pv. 15.9, está escrito que, o Senhor “ ama o que segue a justiça” .
3) Em 2Tm. 2.22, Paulo aconselha novam ente a Tim óteo, dizendo: “Foge, ou-
trossim das paixões da m ocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os
que, de coração puro, invocam o Senhor” .
4 ) Em lJo. 3.7, o apóstolo João afirma: “Filhinhos, não vos deixeis enganar por
ninguém; aquele que prática a justiça é justo, assim como Ele é justo” .

2. SEGUE A PIEDADE
1) A piedade é definida com o o am or e o respeito pelas coisas de Deus, e a com­
paixão pelos sofrimentos alheios. E a dedicação e apego a religião que segue.
Paulo está dizendo a Tim óteo: “ Mostra dedicação e apêgo ao teu m inistério” .
N o SL. 4.3, está escrito que, o Senhor distingue para si o piedoso.
2) Em lT m . 4.7, Paulo já havia aconselhado a Tim óteo, dizendo: “Mas rejeita as
fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na pieda­
de” .
3) Ainda em lT m . 4.8, Paulo afirma que: “A piedade para tudo é proveitosa,
porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser” .
4) Em 2Pd. 3.11, o apóstolo Pedro nos aconselha, dizendo: “Visto que todas es­
tas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em
santo procedim ento e piedade” .

3. SEGUE A FÉ

1) Apesar do Escritor Sagrado definir fé como: “ O firm e fundamento das coisas


que se esperam e a prova das coisas que se não vêem ” (Hb. 11.1), 0 significa­
do de fé é muito mais abrangente ainda. Seguir a fé, significa guardar e de-
PR. ERIVALDO DE JESUS 495

fender a nossa crença no Evangelho de Cristo. Aqui, fé é todo o conteúdo da


verdade que cremos. Tim óteo deveria seguir tudo aquilo que ele havia apren­
dido e crido.

2) Em lT m . 1.18-19, Paulo já havia feito recom endações a Tim óteo, dizendo:


“ Este é o dever que te encarrego, ó filho Tim óteo, segundo as profecias de que
antecipadamente foste objeto: combate, firm em ente nelas, o bom combate,
mantendo a fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa
consciência, vieram a naufragar na fé ” .

3) Em lT m . 3.9, está escrito: “ Conservando o mistério da fé com a consciência


limpa” .

4) Em 2Tm. 4.7, Paulo havia conservado a sua fé até o fim, e deixou o seu exem ­
plo, dizendo: “ Combati o bom combate, com pletei a carreira, guardei a fé ” .
Devemos guardar a nossa fé até o fim.

4. SEGUE 0 AMOR

1) O amor possui um significado bem mais profundo do que imaginamos. Existe


o amor divino, amor paternal, amor maternal, amor fraternal, amor conju­
gal, e outros tipos de classificações dadas ao amor. Porém, quando Paulo
aconselha Tim óteo a seguir o amor, significa amar com intensidade a Deus e
ao próximo. Tim óteo não podería deixar que o seu amor pelas coisas de Deus
se esfriasse. Em 2Tm. 1.7, Paulo desperta a Tim óteo, dizendo: “ Porque Deus
não tem nos dado um espírito de covardia, mas de poder, de amor e de m ode­
ração” .

2) Em 2Tm. 1.13, está escrito: “M antém o padrão das sãs palavras que de mim
ouviste com fé e com amor que está em Cristo Jesus” .

3) Em lT s. 3.12, está escrito: “ O Senhor vos faça crescer e aumentar no amor


uns para com os outros e para com todos, com o também nós para convosco” .
O amor deve ser recíproco entre o pastor e as ovelhas.

4) Em lP d . 4.8, está escrito: “Acim a de tudo, porém , tende am or intenso de uns


para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” .

5. SEGUE A CONSTÂNCIA

1) A constância é definida como o ato de perseverar e persistir. Seguir a cons­


tância, significa: ter perseverança, persistência e paciência. Seguir a constân­
cia é ser perseverante, persistente, paciente, incessante e inalterável. O
obreiro precisa ser firm e e inalterável no seu propósito. Em 2Ts. 1.4, Paulo
elogia a constância e fé dos crentes tessalonicenses, mesmo em m eio às per­
seguições e tribulações.

2) Em 2Ts. 3.5, Paulo diz: “ Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao am or de


Deus e à constância de Cristo” .
496 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

3) Em Tt. 2.2, Paulo escreve ao pastor Tito, dizendo : “Quanto aos homens idosos,
que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na cons­
tância” .

4) N o SL. 71.6, o salmista mostra a sua constância, dizendo: “Em ti me tenho


apoiado desde o meu nascimento; do ventre materno tu me tiraste, tu és mo­
tivo para os meus louvores constantemente” . Aleluia!

6. SEGUE A MANSIDÃO
1) A mansidão é definida com o brandura de gênio e índole pacífica. O obreiro
precisa ser bravo contra o pecado; porém, manso para com as pessoas. Em
Nm. 12.3, está escrito que: “ Era o varão Moisés mui manso, mais do que to­
dos os homens que havia sobre a terra” .

2) Em Mt. 5.5, Jesus disse: “ Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a


terra” .

3) Em Mt. 11.29, Jesus nos deixou o seu exem plo de mansidão, dizendo: “T o ­
mai sobre vós o meu ju go e aprendei de mim, porque Eu sou manso e humilde
de coração; e achareis descanso para a vossa alm a” . As ovelhas esperam
brandura e mansidão de seus pastores, e não ignorância e descontrole tem pe­
ramental.

4 ) Em Tg. 3.13, está escrito: “ Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre em
mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras” .

CONCLUSÃO: Fugindo do pecado, e seguindo os valores e virtudes espirituais da


justiça, da piedade, da fé, do amor, da constância, e da mansidão, o obreiro está
apto e preparado para exercer toda boa obra.
PR. ERIVALDO DE JESUS 4 97

LV - ESBOÇOS EM 2 TIMOTEO
E sb o ço 3 4 2 - D ia 0 7 de D ezem b ro
Tema: O REAVIVAMENTO DO OBREIRO
Poe esta razão, pois, te adm oesto que reavives o dom que h á em ti pela im posição das m i­
nhas mãos. zTm . i.b

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, Paulo pede ao jovem obreiro Tim óteo, que
reavive o dom que ele havia recebido do Senhor, por meio da imposição de mãos
do apóstolo. Aqui, o verbo “reavivar”, tem origem na expressão verbal grega “ana-
zõpurõ” , que significa “fazer o fogo subir com vida”, ou “reatiçar o fo go ” . Tim óteo
precisava reacender a chama do Espírito Santo na sua vida. Todos nós precisamos
buscar um reavivamento constante para o nosso ministério.

1. REATIÇANDO 0 FOGO DO ESPÍRITO SANTO EM NÓS


1) Reavivar o dom de Deus em nossas vidas, é perm itir que o fo go do Espírito
Santo possa arder constantemente em nossas vidas. Em Lv. 6.13, está escrito:
“ O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará” . Porém, para
que o fogo não se apague, cabe a nós, renovar todos os dias a lenha do altar
(Lv. 6.12).
2) Em Pv. 26.20-21, está escrito que: “ Sem lenha, o fogo se apaga” . Pois, “ O car­
vão é para a brasa, e a lenha, para o fo g o ” . A lenha representa a consagração
diária do obreiro: na oração, no estudo da palavra, e na dedicação ao Senhor.
3) Em lT s. 5.19, Paulo já havia aconselhado os crentes de Tessalônica, dizendo:
“ Não apagueis o Espírito” . O fo go é um dos símbolos do Espírito Santo, e deve
ser alimentado todos os dias com o combústivel da oração e da comunhão es­
piritual, a fim de que, o mesmo não se apague.
4) Em Rm. 12.11, Paulo escreve a todos os crentes e obreiros, dizendo: “ No zelo,
não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” .

2. A RENOVAÇÃO ESPIRITUAL DO OBREIRO


1) O obreiro precisa de uma renovação constante. Em Lm. 5.21, o profeta Jere­
mias, pediu ao Senhor, dizendo: “ Converte-nos a ti, Senhor, e seremos con­
vertidos; renova os nossos dias com o dantes” .
2) O obreiro precisa renovar o seu amor para com o Senhor. Jesus cobrou do
pastor de Efeso, dizendo: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu
prim eiro am or” . Porém, em Sf. 3.17, o Senhor prom ete renovar o nosso amor
para com Ele.
3) O obreiro precisa renovar a sua comunhão com o Espírito Santo. Em Tt. 3.5,
está escrito que, o Senhor nos “ salvou mediante o lavar regenerador e reno­
vador do Espírito Santo” .
4) O obreiro precisa renovas as suas forças. Em Is. 40.31, está escrito: “ Mas os
que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas com o águia,
correm e não se cansam, caminham e não se fatigam ” . Aleluia!

CONCLUSÃO: O Senhor está sempre pronto a reavivar, restaurar, e renovar a nos­


sa vida e o nosso ministério. Só depende de nossa dedicação e busca constante da
presença do Senhor. Reavives o dom que há em ti!
4 98 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 4 3 - D ia 08 de D ezem b ro
Tema: O DEPOSITÁRIO FIEL
G uarda o bom depósito, m ediante o Espírito Santo que h abita em nós. 2Tm . 1.14
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado que, o Senhor
depositou algo especial e de grande valor em nós; e, por isso, devemos ser um de­
positário fiel dos dons e talentos que o Senhor nos confiou. Aqui, Paulo usa uma
metáfora bancária para ilustrar a nossa responsabilidade como administradores
dos valores espirituais em nós depositados.

1. A FUNÇÃO DO DEPOSITÁRIO
1) No Direito Civil, depositário é o que recebe pessoa, coisa, ou quantia em di­
nheiro para guardar em segurança, com a obrigação de restituir a quem de
direito. Porém, caso o depositário não restitua o depósito, quando exigido,
pode ser declarado pela lei com o “depositário infiel” . A o dizer a Tim óteo que
guarde o bom depósito, Paulo está alertando a Tim óteo que, o mesmo seja
responsável e cuidadoso com o grande valor espiritual que o Senhor lhe de­
positou, o Espírito Santo (2Tm . 1.14).
2) Em Mt. 25.14-30, O Senhor Jesus ilustrou de forma muito clara, acerca da fun­
ção e responsabilidade que o depositário possui na administração dos bens
confiados pelo Senhor aos seus servos, através da Parábola dos Talentos.
3) Em Mt. 25.27, o próprio Jesus usou uma m etáfora bancária, para ensinar li­
ções espirituais importantes acerca da responsabilidade do depositário na ad­
ministração dos bens que lhe foram confiados.
4 ) De acordo com o ensino de Jesus, devem os não só guardar o depósito que re­
cebemos, com o também, multiplicar o seu valor, a fim de que, na prestação
de contas, possamos devolver o valor em nós confiado, no mínimo, com ju ­
ros. Pois, de acordo com Lc. 17.10, se fizerm os apenas o que nos foi ordena­
do, devem os nos considerar ainda servos inúteis, porque fizem os apenas 0
que devíam os fazer.

2. RESPONSABILIDADE EM GUARDAR 0 DEPÓSITO


1) Déposito, é uma soma de dinheiro colocada em conta bancária. De acordo
com Ef. 1.13-14, o Senhor depositou em nós o Espírito Santo, com o o penhor
da nossa herança, até o resgate da sua propriedade. Ou seja, O Senhor nos
deu o seu Espírito com o uma espécie de “valor pago de form a adiantada”,
como garantia do pagam ento integral da sua propriedade, que se dará por
ocasião de sua Vinda. Portanto, devem os guardar com cuidado esse “Pe­
nhor” , até devolverm os ao seu Verdadeiro Dono (Ef. 3.16). A lém de guardar­
mos o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós, devemos
guardar ainda outras coisas. Vejamos:
2) Em lT m . 6.16, Paulo diz a Tim óteo: “ Que guardes o mandato imaculado, ir­
repreensível, até à manifestação do Senhor Jesus Cristo” .
3) Em Ap. 3.11, Jesus disse ao pastor da Igreja de Filadélfia: “Eis que venho sem
dem ora; guarda o que tens, para que ninguém tom e a tua coroa” .
4 ) Em Hb. 10.23, está escrito: “ Guardemos firm e a confissão da esperança, sem
vacilar, pois quem fez a promessa é Fiel” . Aleluia!
CONCLUSÃO: Devemos ser depositários fiéis dos bens e valores espirituais que 0
Senhor nos confiou, e guardarmos com amor e dedicação 0 que Dele recebemos.
“Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e
despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despen-
seiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (IC o . 4.1-2). Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 499

Esb o ço 3 4 4 - D ia 09 de D ezem b ro
Tema: A S CARACTERÍSTICAS DO OBREIRO APROVADO
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergo­
nhar, que m aneja bem a P alavra da Verdade. 2Tm . 2 .15

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre as carac­
terísticas do obreiro aprovado. O obreiro aprovado, não pode ter do que se enver­
gonhar, e deve manejar bem a palavra da verdade. Para o obreiro não ter do que se
envergonhar, ele deve manter uma consciência limpa, e andar com santidade e sin­
ceridade neste mundo. E, para manejar bem a palavra da verdade, é preciso se es­
merar continuamente no estudo da palavra de Deus.

1. NÃO TENDO DO QUE SE ENVERGONHAR


1) Não existe nada mais constrangedor para um obreiro, do que ele ser en vergo­
nhado por alguém, ou passar por algum vexam e ou vergonha. Usa-se muito
este ditado: “H om em que é hom em tem que ter vergonha na cara” . Isso pode
parecer duro e áspero para quem ouve; porém, é uma pura realidade que de­
vem os encarar. A vergonha é vista com o sinônimo de pudor, e receio de de­
sonra. Outro dia, presenciei um obreiro sendo envergonhado por outro
perante muitas pessoas, por deixar de cumprir um compromisso assumido,
que eu mesmo fiquei envergonhado pela pessoa que passou por tal vexame.
Eis aí a necessidade do obreiro não ter do que se envergonhar. Que o Senhor
nos guarde!
2) Ex. 32.25, está escrito que, após Israel pecar, o próprio Moisés reconheceu que,
tal procedimento, contribuiu para vergonha de Israel no meio dos seus inimigos.
3) Em IC o. 15.34, Paulo aconselha aos crentes de Corinto, dizendo: “Tornai-vos
à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não tem co­
nhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa” .
4) Em Is. 54.4, o Senhor, reconhecendo a gravidade do que siginifica ser enver­
gonhado, fez uma promessa a Israel, dizendo: “Não temas, porque não serás
envergonhada; não te envergonhes, porque não sofrerás humilhação; pois te
esquecerás da vergonha da tua m ocidade e não mais te lembrarás do opró-
brio da tua viu vez” .
5) Em JL. 2.26-27, o Senhor nos faz uma outra grande promessa, dizendo: “ Co­
mereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o N om e do Senhor, vosso
Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será
envergonhado. Sabereis que Eu estou no m eio de Israel e que Eu sou o Se­
nhor, vosso Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será envergonhado” .
Por duas vezes aparece esta frase: “ E o meu povo jamais será envergonhado” .
Glórias a Deus!

2. MANEJANDO BEM A PALAVRA DA VERDADE


1) Manejar bem, significa, ter habilidade nas mãos para operar um determinado
instrumento. Em Ct. 3.7-8, está escrito que: “ Dos valentes de Israel. Todos sa­
500 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

bem manejar a espada e são destros na guerra; cada um leva a espada à cinta,
por causa dos temores noturnos” .
2) No caso da Igreja do Senhor, os obreiros são os valentes do “ Israel de Deus” ,
os quais, devem manejar bem a “ Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”
(Ef. 6.17).
3) M anejar bem a palavra da verdade, significa, interpretar e ensinar correta­
mente a Palavra de Deus, sem desvios nem distorções.
4) Em 2Co. 4.1-2, Paulo ainda nos aconselha, dizendo: “Pelo que, tendo este m i­
nistério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo
contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andan­
do com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recom enda­
mos à consciência de todo hom em, na presença de Deus, pela manifestação
da verdade” .
5) Em 2Tm. 4.2-4, Paulo ainda exorta a Tim óteo, dizendo: “Prega a palavra, ins­
ta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a lon-
ganim idade e doutrina. Pois haverá tem po em que não suportarão a sã
doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias
cobiças, com o que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos
à verdade, entregando-se às fábulas” .

CONCLUSÃO: Em Rm. 14.18, está escrito que: “Aquele que deste m odo serve a
Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens” . Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 501

Esbo ço 3 4 5 - D la 1 0 de D ezem b ro
Tema: O OBREIRO COM SELO DE QUALIDADE DIVINA
Entretanto, o firm e fundam ento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os
que lhe pertencem .. zTtti. z. ig

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender neste texto sagrado, sobre o selo de qualida­
de divina na vida do obreiro. Um ministério fundamentado em Deus, é um ministé­
rio que possui o selo de qualidade divina. Hoje, há uma grande busca das empresas
pelo certificado de qualidade ISO-9000; ISO-14000 etc, e outros certificados de
qualidade que existem no mercado, a fim de atestar a excelência de seus produtos
ou serviços oferecidos aos clientes. Entretanto, somente o Senhor conhece os que
possuem um ministério qualificado. Somente o Senhor conhece os que lhe
pertencem, e pode aprovar um ministério sério, com o seu selo de qualidade divina.

1. 0 SELO DO ESPÍRITO SANTO


1) O selo de qualidade divina na vida do obreiro, é o selo do Espírito Santo. A
unção é a marca de qualidade do Espírito Santo em nossas vidas. Ministério
que tem o selo de qualidade do Espírito Santo, é um ministério aprovado por
Deus. Em I C o .l. 21-22, está escrito: “ Mas A quele que nos confirma convosco
em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do
Espírito em nosso coração” .
2) Em Ef. 1.13, está escrito que: “Tendo N ele também crido, fostes selados com
o Santo Espírito da Promessa” . O selo de qualidade do Espírito Santo é a pa­
tente de Deus em nossas vidas.
3) Em Ef. 4.30, está escrito: “ E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes
selados para o dia da redenção” .
4) Em Jo. 6.27, Jesus disse: “Trabalhai, não pela com ida que perece, mas pela
que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do H om em vos dará; porque
Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo” . Aleluia!
5) De acordo com Ap. 7.2-3, os servos do nosso Deus possuem “o selo do Deus
Vivo” .

2. MINISTÉRIOS QUALIFICADOS POR DEUS


1) Muitos homens na Bíblia tiveram os seus ministérios qualificados por Deus.
Em Ag. 2.23, Deus fez uma promessa a Zorobabel, dizendo: “ Naquele dia, diz
o Senhor dos Exércitos, te tomarei, ó Zorobabel, filho de Sealtiel, servo meu,
diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhí, diz o Senhor
dos Exércitos” .
2) Em Gn. 41.38, José possuía um ministério qualificado pelo Espírito de Deus.
3) Em Ex. 31.1-3, Bezaleel possuía um ministério qualificado pelo Espírito de
Deus.
4) Em Nm. 27.18 e Dt. 34.9, Josué possuía um ministério qualificado pelo Espí­
rito do Senhor.
5) Em IC o. 2.4-5, Paulo possuía um ministério qualificado pelo Espírito Santo.

CONCLUSÃO: O selo de qualidade do Espírito Santo, é a patente de Deus em nos­


sas vidas; e por isso, o Senhor conhece os que lhe pertencem. O Senhor conhece os
que são fiéis (lR s. 19.18).
50 2 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 4 6 - D ia 1 1 de D ezem b ro
Tema: QUATRO COISAS QUE O JOVEM DEVE SEGUIR
Foge, outrossim , das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o am or e a paz, com os
que, de coração pu ro invocam ao Senhor, z l m . 2 .2 2

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Paulo transmite conselhos precio­


sos ao jovem Tim óteo, os quais, serve para todos os jovens contemporâneos. Para
vencer as paixões e desejos ilícitos da juventude, é preciso fugir. Porém, para seguir
uma carreira vitoriosa, os jovens devem seguir: A justiça, a fé, o amor e a paz.

1. FUGINDO DO PECADO
1) O prim eiro conselho de Paulo aos jovens cristãos é: “Foge, outrossim, das pai­
xões da m ocidade” . As “paixões da m ocidade” a que Paulo se refere, não é 0
fato de um jo vem se apaixonar ou gostar de uma outra pessoa; mas sim, os
desejos e paixões carnais da mocidade. A m ocidade é conhecida com o a fase
do romântismo e da vitalidade. E nesta fase da idade, que os desejos e pai­
xões mais se afloram, e, por isso, é preciso uma boa dose de temperança, que
é o dom ínio próprio, tão necessário a todos nós. Em lT m . 6.11, Paulo já havia
dito a Tim óteo: “Tu, porém, ó hom em de Deus, fo ge destas coisas; antes, se­
gue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” .
2) Para vencer as paixões carnais proibidas, o jo vem precisa em preender a fuga
necessária para vencer o pecado. O jo vem José, sabia que as paixões carnais
que a mulher de Potifar nutria por ele, além de ser uma paixão perigosa e
proibida, feria a santidade de Deus, e mancharia a sua vida moral; e, por isso,
ele fugiu dessas paixões carnais (Gn. 39.6-12).
3) Em Pv. 7.1-5, está escrito: “ Filho meu, guarda as minhas palavras e conserva
dentro de ti os meus mandamentos, .para te guardarem da mulher alheia, da
estranha que lisonjeia com palavras” .
4 ) Em IC o. 6.18, está escrito: “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que
uma pessoa com eter é fora do corpo; mas aquele que prática a imoralidade
peca contra o próprio corpo” .

2. SEGUE A JUSTIÇA
1) A o fugir do pecado, o jo vem deve se refugiar em coisas sólidas. Por isso, Pau­
lo aponta quatro virtudes a serem seguidas pelos jovens: A justiça, a fé, 0
amor e a paz. Seguir a justiça, é seguir as coisas corretas da vida. Em sentido
teológico, justiça é tudo aquilo que é correto, justo e verdadeiro. Portanto, se­
guir a justiça, significa, praticar o que é correto, justo e verdadeiro. Em Pv.
15.9, está escrito que, o Senhor “ ama o que segue a justiça” .
2) Em Dt. 16.20, está escrito: “A justiça seguirás, somente a justiça, para que vi­
vas e possuas em herança a terra que te dá o Senhor, teu Deus” .
3) N o SL. 106.3, está escrito: “ Bem-aventurados os que guardam a retidão e 0
que prática a justiça em todo o tem po” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 503

4) Em Fp. 1.10-11, está escrito que, devem os aprovar “ as coisas excelentes e ser­
des sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto da justiça, o
qual é mediante Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus” .

3. SEGUE A FÉ
1) Seguir a fé, é seguir o sólido fundamento do Evangelho de Cristo. Pois, “Fé é
o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não
vêem ” (Hb. 11.1).
2) Em Hb. 12.2, está escrito: “ Olhando para Jesus, Autor e Consumador da fé, o
qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a
afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” .
3) Em lP d . 1.5, está escrito que: “ Sois guardados pelo poder de Deus, mediante
a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tem po” .
4) Em lT m . 1.19, Paulo já havia aconselhado a Tim óteo, dizendo: “ M antendo fé
e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, v ie ­
ram a naufragar na fé” .

4. SEGUE 0 AMOR
1) A paixão é passageira; porém, “ o am or jamais acaba” (IC o . 13.8). Seguir o
amor, é se apoiar no que é duradouro. A paixão proibida de A m nom por Ta ­
mar durou muito pouco (2Sm. 13.15).
2) Em Pv. 15.17, o sábio Salomão diz: “ M elhor é um prato de hortaliças onde há
amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio” .
3) Em Ef. 4.15, está escrito: “ Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em
tudo Naquele que é a Cabeça, Cristo” .
4) Em 2Co. 8.1, Paulo diz: “ O saber ensoberbece, mas o am or edifica” .

5. SEGUE A PAZ
1) Seguir a paz, é viver em harmonia com Deus e com o seu semelhante. O j o ­
vem precisa vencer a inquietação e a ansiedade, e descansar em paz nas pro­
messas do Senhor. N o SL. 29.11, está escrito que: “ O Senhor dará força ao
seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz” .
2) N o SL. 119.165, está escrito: “Muita paz têm os que amam a tua Lei, e para
eles não há tropeço” . O jo vem precisa m editar na palavra de Deus, a fim de
obter muita paz.
3) Em Jr. 29.11, está escrito: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respei­
to, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que de­
sejais” .
4) Em Fp. 4.7, está escrito: “ E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo” .

CONCLUSÃO: No SL. 119.9, o salmista faz uma pergunta: “Como purificará o jo ­


vem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” . É observando a Pala­
vra de Deus que, o jovem vence o pecado, e encontra a justiça, a fé, o amor e a paz.
504 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 4 7 - D ia 1 2 de D ezem b ro
Tema: A S CINCO PRINCIPAIS UTILIDADE DAS ESCRITURAS
Toda a Escritura é inspirada p o r Deus e ú til p a ra o ensino, p a r a a repreensão, p a ra a
correção, p a ra a educação na justiça, a fim de que o homem ae Deus seja perfeito e habili­
tado p a ra toda boa obra. zTm . 3. 16 - ij

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre as cinco
principais utilidade das Escrituras Sagradas. Paulo declara que toda Escritura é ins­
pirada por Deus. Dentre as várias teorias acerca da inspiração da Bíblia, nós cremos
na inspiração plenária e verbal das Escrituras. Toda a Bíblia foi inspirada por Deus.
O apóstolo Pedro afirma que: “Os homens santos de Deus falaram inspirados pelo
Espírito Santo” (2Pd. 1.21). Portanto, as Escrituras são úteis para: I o) O ensino; 2o)
A repreensão; 3o) A correção; 4o) A educação na justiça; e 5o) Para aperfeiçoar e
habilitar o homem de Deus.

1. ÚTIL PARA 0 ENSINO


1) A primeira utilidade e proveito das Escrituras é o ensino. Ensinar, é o mesmo
que educar, instruir e doutrinar. A função básica e prim ordial das Escrituras
Sagradas, é ensinar ao hom em o caminho da salvação. Em Mt. 28.20, Jesus
disse: “ Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis
que estou convosco todos os dias até à consumação do século” .
2 ) Em Dt. 11.18-19, o Senhor disse a Israel: “Ponde, pois, estas minhas palavras
no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que es­
tejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas as­
sentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e
levantando-vos” .
3) Em Pv. 8.10, está escrito: “A ceitai o meu ensino, e não a prata, e o conheci­
mento, antes do que o ouro escolhido” .
4 ) Em Pv. 8.33, está escrito: “ Ouvi o ensino, sede sábios e não o rejeiteis” .

2. ÚTIL PARA A REPREENSÃO


1) A repreensão é o ato ou efeito de repreender, admoestar e redarguir. Em Pv.
3.11-12, está escrito: “Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te
enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim
com o o pai, ao filho a quem quer bem ” .
2) Em lT m . 5.20, está escrito: “ Quanto aos que vivem em pecado, repreende-os
na presença de todos, para que também os demais tem am ” .
3 ) Em Pv. 27.5, está escrito: “M elhor é a repreensão franca do que o am or enco­
berto” .
4 ) Em Ec. 7.5, está escrito: “ M elhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a
canção do insensato” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 505

3. ÚTIL PARA A CORREÇÃO


1) Corrigir, é endireitar o que está torto ou defeituoso. A palavra de Deus corri­
ge e endireita os caminhos tortuosos do homem. Em Hb. 12.5-6, está escrito:
“Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies
quando por Ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a
todo filho a quem recebe” (Hb. 12.5-6).
2) Em GL. 6.1, está escrito: “ Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta,
vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para
que não sejas também tentado” .
3) Em 2Tm. 4.2, Paulo diz a Tim óteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportu­
no, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanim idade e doutri­
na” .
4) Em Is. 4.2, está escrito que: “Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas na­
ções” .

4. ÚTIL PARA A EDUCAÇÃO NA JUSTIÇA


1) Educar, é o mesmo que instruir. As Escrituras são proveitosas para a instruir o
hom em na justiça. Em Pv. 6.23, está escrito que: “ O mandamento é lâmpada,
e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida” .
2) Em Pv. 9.9, está escrito: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda;
ensina ao justo, e ele crescerá em prudência” .
3) No SL. 119.142, o salmista diz: “Eterna é a justiça dos teus testemunhos;
dá-me a inteligência deles, e viverei” .
4) Em CL. 3.16, está escrito: “ Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; ins­
trui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus,
com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” .

5. ÚTIL PARA APERFEIÇOAR E HABILITAR 0 HOMEM DE DEUS


1) As Escrituras Sagradas são úteis e proveitosas para aperfeiçoar e habilitar o
hom em de Deus para toda a boa obra. N o SL. 119.96, está escrito: “Tenho
visto que toda perfeição tem seu lim ite; mas o teu mandamento é ilim itado” .
2) Em Ef. 1)3, está escrito: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno
conhecim ento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à m edida da estatu­
ra da plenitude de Cristo” .
3) Em CL. 1.28, está escrito que, devem os advertir “ a todo hom em e ensinando
a todo hom em em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo hom em
perfeito em Cristo” .
4) Em Tg. 1.4, está escrito: “ Ora, a perseverança deve ter ação contínua, para que
sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” .

CONCLUSÃO: No SL. 19.7, está escrito que: “A Lei do Senhor é perfeita e restaura
a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” . A Palavra de
Deus nos ensina, nos exorta, nos corrige, nos instrui, nos educa, nos aperfeiçoa e
nos habilita para toda obra de Deus.
506 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 4 8 - D ia 1 3 de D ezem b ro
Tema: A S TRÊS COMPARAÇÕES DO OBREIRO VENCEDOR
Com batí o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. 2Tm . 4.7

INTRODUÇÃO: Quando Paulo diz: “ Combati o bom combate, completei a carrei­


ra, guardei a fé” ; ele está se utilizando de três figuras conhecidas de todos nós, para
ilustrar um obreiro vencedor: O atleta, o soldado, e o mordomo.
1. UM SOLDADO VENCEDOR
1) “ Combati o bom combate” . Paulo utiliza aqui uma linguagem militar, que, apon­
ta para um soldado combatente, e , por isso, merece receber as mais altas conde­
corações de um soldado vencedor. Paulo foi um grande soldado de Cristo.
Vejamos:
2) Paulo só dava o golpe certo (IC o . 9.26).
3) Paulo nos aconselhou a usar-mos as armas defensivas e ofensivas (2Co. 6.7).
4 ) Paulo só m ilitava com armas poderosas (2Co. 10.4).
5) Paulo só lutava com toda a armadura de Deus (Ef. 6.11-17).
2. UM ATLETA VENCEDOR
1) “ Com pletei a carreira” . Paulo utiliza aqui uma linguagem olímpica, que
aponta para um atleta cruzando a linha de chegada. Paulo foi um atleta cam­
peão.
2) Em 2Tm. 2.5, Paulo afirm a que: “ O atleta não é coroado, se não lutar segun­
do as normas” . Portanto, Paulo era um atleta disciplinado.
3) Em IC o. 9.25, Paulo afirm a que: “T o d o atleta em tudo se domina; aqueles
para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível” . Paulo já
conhecia os jo go s olímpicos da Grécia, que havia se iniciado desde o século
V II a.C, e sabia das regras que um atleta deveria lutar para ser coroado.
4 ) Em IC o. 9.24, Paulo nos estimula a sermos atletas competitivos, dizendo:
“ Correi de tal maneira que o alcanceis” .
5) Em IC o. 9.24, Paulo afirma q u e , todos correm no estádio, mas só um leva o prê­
mio. Paulo queria chegar ao podium, e conseguiu. Pois, sempre prosseguiu para
o alvo, “pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp. 3.14).
3. UM MORDOMO FIEL
1) “Guardei a fé” . Paulo utiliza aqui uma linguagem administrativa. O mordomo,
ou, depositário fiel, era uma pessoa de confiança que guardava os bens confia­
dos pelo seu senhor. Paulo foi um depositário fiel das coisas que recebeu do Se­
nhor.
2) Paulo era um m ordom o grato ao seu Senhor (2Tm . 1.12).
3) Paulo era um fiel despenseiro dos mistérios de Deus (IC o . 4.1).
4) Paulo guardou o bom depósito do Espírito Santo (2Tm . 1.14).
5) Paulo guardou a sua coroa (2Tm . 3.8 e Ap. 3.11).

CONCLUSÃO: Devemos perseverar até o fim, pois, só os vencedores levam o prê­


mio (Ap. 21.7). Em Dn. 12.13, o Senhor disse ao profeta Daniel: “Tu, porém, segue
o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para re­
ceber a tua herança” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 507

Esbo ço 349 - D ia 14 de D ezem b ro


Tema: O OBREIRO INDISPENSÁVEL PARA O MINISTÉRIO
Procura vir ter comigo depressa. Toma contioo M arcos e traze-o, pois me é útil para 0 mi­
nistério. 2 Tm. 4.9,11

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre João Marcos,
0 obreiro indispensável para o ministério. Apesar dos seus altos e baixos no começo do
ministério, o jovem João Marcos amadureceu, e, o próprio Paulo, que, já o havia repro­
vado anteriormente, agora, reconhece a grande utilidade de João Marcos no ministé­
rio. Assim, também acontece em nossos dias. Há obreiros inconstantes no começo do
seu ministério, e, às vezes, muitos não tem paciência, e logo o descartam; porém,
Bamabé investiu no jovem obreiro João Marcos, e valeu a pena este investimento.

1. 0 OBREIRO JOÃO MARCOS


1) João Marcos teve o privilégio de trabalhar com os dois apóstolos mais influen­
tes do Cristianismo: Pedro e Paulo. De acordo com At. 12.12, João Marcos
era filho de Maria, uma mulher de posição destacada, e a provável proprietá­
ria do cenáculo onde se realizou a última Ceia.
2) De acordo com CL. 4.10, João Marcos era primo de Barnabé.
3) De acordo com At. 12.25, João Marcos auxiliava a Paulo e Barnabé.
4) De acordo com At. 13.13, João Marcos abandonou a Paulo e Barnabé no
m eio da primeira viagem missionária, e voltou para Jerusalém.
5) De acordo com At. 15.36-40, Paulo recusou a companhia de João Marcos na
segunda viagem missionária, e isso, provocou a separação entre Paulo e Bar­
nabé.

2. 0 OBREIRO ÚTIL PARA 0 MINISTÉRIO


1) De acordo com At. 15.39, mesmo preterido por Paulo, Barnabé bancou o m i­
nistério do jo vem João Marcos e passou a investir nele.
2) Em CL. 4.10, Paulo mostra que não guardou ressentimentos para com João
Marcos, e recom enda que a Igreja de Colossos o receba.
3) Em 2Tm. 4.11, Paulo reconhece a grande utilidade de João Marcos para o m i­
nistério, e pede a Tim óteo que o leve imediatam ente ao seu encontro, e o re­
conhece como um obreiro indispensável ao ministério.
4) Em lP d . 5.13, João Marcos é recom endado também pelo apóstolo Pedro, que
0 reconhece como seu filho na fé.
5) João Marcos se torna o Escritor do Evangelho segundo escreveu “ São Marcos” .
Segundo os teólogos, João Marcos escreveu o seu Evangelho, durante o perío­
do que conviveu com o apóstolo Pedro, uma testemunhar ocular de Jesus.

CONCLUSÃO: Devemos apoiar e ajudar os obreiros mais jovens, e procurar en­


tender a fase do amadurecimento espiritual de cada um. Barnabé investiu no po­
tencial de João Marcos, e colhemos até hoje os frutos do ministério deste
indispensável obreiro chamado João Marcos, através deste valioso tesouro que ele
nos deixou - o Evangelho de Marcos.
508 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

LVI - ESBOÇOS EM ΤΙΤΟ


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E sb o ço 3 5 0 - D ia 1 5 de D ezem b ro
Tema: O OBREIRO PADRÃO
Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. N o ensino, m ostra integridade, reverên­
cia, linguagem sadia e irrepreensível, p a ra que o adversário seja envergonhado, não ten­
do indignidade nenhum a que dizer a nosso respeito. Tt. z .j-8

INTRODUÇÃO: Paulo nos traz através deste texto sagrado, as qualidades do


obreiro padrão. O que é padrão? Padrão é um tipo de modelo ou exemplo a ser se­
guido. O obreiro padrão, é um obreiro que merece ser imitado, e pode servir de
exemplo para outros.

1. PADRÃO DE BOAS OBRAS.


1) “Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras” . O obreiro padrão é um
exem plo de boas obras. Em Ef. 2.10, está escrito que: “ Somos feitura Dele,
criados em Cristo para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para
que andássemos nelas” .
2) Em lT m . 4.12, Paulo já havia dito a Tim óteo: “Ninguém despreze a tua m oci­
dade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento,
no amor, na fé, na pureza” .
3) Em 2Ts. 2.17, Paulo deseja que o Senhor “vos confirm e em toda boa obra e
boa palavra” .

2. AS QUALIDADES DO OBREIRO PADRÃO


1) As qualidades do obreiro padrão são: Integridade no ensino, reverência, e lin­
guagem sadia e irrepreensível. Mostrar integridade no ensino, é ser íntegro
naquilo que você prega e anunciar por inteiro a mensagem de Deus. Em At.
20.27, Paulo deixou o seu exem plo aos obreiros de Éfeso, dizendo: “Porque
nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus” .
2) Mostrar reverência, é ser reverente para com as coisas de Deus. Alguns estão
tão acostumados com o que é sagrado que, infelizm ente, estão banalizando e
faltando com reverência para com as coisas de Deus. Em Hb. 12.28, está es­
crito: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela
qual sirvamos a Deus de m odo agradável, com reverência e santo tem or” .
3) Mostrar linguagem sadia e irrepreensível, é usar um vocabulário adequado e
intocável na pregação. Infelizm ente, alguns pregadores usam palavras de tão
baixo escalão na sua mensagem que, a N oiva de Cristo não m erece ouvir tal
linguajar. Em CL. 4.6, está escrito: “A vossa palavra seja sempre agradável,
tem perada com sal, para saberdes com o deveis responder a cada um” .

CONCLUSÃO: O obreiro padrão é exemplo de boas obras, e não oferece motivos


para os seus ouvintes se escandalizarem. O obreiro padrão só fala o que convém a
sã doutrina (Tt. 2.1).
PR. ERIVALDO DE JESUS 509

E sb o ço 3 5 1 - D ia 1 6 de D ezem b ro
Tema: A S CONDIÇÕES PARA SER HERDEIRO DE DEUS
Λ fim de que, justificados p o r graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança
da vida eterna. Tt. 3.7

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre as condi­
ções para o homem ser herdeiro de Deus. Em termos jurídicos, para ser herdeiro, é
preciso ser: filho, cônjuge, parente, ou agraciado por testamento. Porém, em ter­
mos bíblicos, os herdeiros de Deus, além de cumprir todas estas exigências legais, é
preciso ser justificado pela graça que há em Cristo Jesus. Vejamos:

Ia CONDIÇÃO: SER FILHO


1) A primeira condição para ser herdeiro, é ser filho. O crente salvo já cumpriu
esta exigência através de Cristo; pois, em Rm. 8.16-17, está escrito: “ O pró­
prio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se
somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros
com Cristo; se com Ele sofremos, também com Ele seremos glorificados” .

2a CONDIÇÃO: SER CÔNJUGE


1) A segunda condição para ser herdeiro, é ser cônjuge. A Igreja também cumpre
esta exigência através de Cristo; pois, em 2Co. 11.2, Paulo diz: “Porque zelo por
vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como
virgem pura a um só esposo, que é Cristo” . A Igreja é o cônjuge de Cristo (Ef.
5.25-27).

3a CONDIÇÃO: SER PARENTE


1) A terceira condição para ser herdeiro, é ser parente ascendente ou colaterais.
Os crentes salvos cumprem também esta exigência; pois, em Hb. 2.11-12,
está escrito que: “Por isso, é que Ele não se envergonha de lhes chamar ir­
mãos, dizendo: A meus irmãos declararei o teu Nom e, cantar-te-ei louvores
no m eio da congregação” . Portanto, somos também parentes de Jesus. Nós
somos irmãos de Jesus e filhos ao mesmo tempo, pois, no versículo seguinte,
está escrito: “Eis aqui Estou Eu e os filhos que Deus me deu” (Hb. 2.13).

4a CONDIÇÃO: SER AGRACIADO POR TESTAMENTO


1) A quarta condição para ser herdeiro, é ser agraciado por testamento. O testa­
mento é o ato de última vontade do testador, quando, ainda vivo, manifesta o
desejo de destinar parte de sua herança a uma outra pessoa, ou mesmo a uma
instituição jurídica. A Igreja também cumpre esta exigência legal para ser her­
deira de Cristo, pois, em Hb. 9.15-17, está escrito: “Por isso, Ele é o M ediador
da N ova Aliança, a fim de que, intervindo a m orte para remissão das trans­
gressões que havia sobre a primeira aliança, recebam a promessa da eterna
aliança aqueles que tem sido chamados. Porque, onde há testamento, é ne­
510 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

cessário que intervenha a m orte do testador; pois um testamento só é confir­


mado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei
enquanto vive o testador” . Assim, Jesus, por sua morte, incluiu no seu Testa­
mento com o herdeiros, todos os crentes redimidos pelo seu sangue Redentor.

5a CONDIÇÃO; SER JUSTIFICADO POR SUA GRAÇA


1) A quinta condição para o crente ser herdeiro de Deus, é ser justificado por sua
graça. Em termos jurídicos, existem várias situações em que um herdeiro
pode ser excluído da sua herança, ou impedido de receber a sua herança. E, uma
delas, por exemplo, é se o herdeiro cometeu alguma transgressão ou violação
contra o autor da herança. Todos nós estavámos excluídos da Herança de
Deus, por termos transgredido contra os seus mandamentos; porém, Deus,
por sua infinita graça e misericórdia nos justificou gratuitamente, por meio
da redenção que há em Cristo Jesus. Ser justificado, significa, receber o certi­
ficado de quitação de débito. Cristo satisfez todas as exigências da Justiça Di­
vina, e nos declarou com o herdeiros legítim os da sua herança eterna!
Aleluia! Glórias a Deus!
2) Em Rm. 3.24-26, Paulo esclarece de form a explêndida isso, dizendo: “ Sendo
justificados gratuitamente, por sua graça, m ediante a redenção que há em
Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, m edian­
te a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado
impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação
da sua justiça no tem po presente, para Ele mesmo ser Justo e Justificador da­
quele que tem fé em Jesus” . Aleluia!
3) Em Rm. 5.1, está escrito que: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz
com Deus por m eio de nosso Senhor Jesus Cristo” .

CONCLUSÃO: O crente salvo por Cristo cumpre todas as exigências legais, bíbli­
cas e teológicas para ser herdeiro de Deus. Pois, em GL. 4.7, Paulo diz: “De sorte
que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus” .
Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 511

LVII - ESBOÇOS EM FILEMOM


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Esbo ço 3 5 2 - D ia 1 7 de D ezem b ro
Tema: O INÚTIL TRANSFORMADO EM ÚTIL
Sim, so lidto-te em fa v o r de meu filh o Onésímo, que gerei entre algem as. Ele, antes, te fo i
inútil; atualmente, porem , é útil, a ti e a mim. Fm. i. io -n

INTRODUÇÃO: Esta pequena história do escravo Onésimo, narrada nesta curta


Epístola de Paulo a Filemom, nos traz, não só uma linda lição de perdão, como tam­
bém, a transformação da escravidão em verdadeira liberdade, e da inutilidade em
verdadeira utilidade. Onésimo, era um escravo pertencente a Filemom, um abasta­
do irmão que havia se convertido ao Senhor, e morava em Colossos. Depois de ter
furtado algum dinheiro de seu senhor, Onésimo conseguiu fugir para a metrópole
de Roma, onde entrou em contato com Paulo e converteu-se a Cristo sob sua influên­
cia e ministério. Em seguida Paulo o enviou de volta para seu legítimo proprietário
com essa carta pessoal de recomendação em seu favor, para ser entregue a Filemom.
Pelo que veremos mais adiante, Filemom, não só atendeu o pedido de Paulo, como
também perdoou e concedeu liberdade ao seu escravo Onésimo, o qual, havia se
tornado um “irmão caríssimo” e muito útil ao Reino de Deus. Vejamos:

1. DA ESCRAVIDÃO PARA A LIBERDADE


1) O regim e da escravidão surgiu desde os primórdios da humanidade, e logo
passou a ser legalizada nas mais diversas culturas espalhadas pelo mundo.
Com o advento e influência do Cristianismo na legislação dos povos, a escra­
vidão foi sendo mais abrandada, até ser extinguida em definitivo na maioria
dos países cristãos. No caso de Onésimo, que acabou furtando bens de seu se­
nhor e fugido, a pena para esse tipo de crime com etido pelo escravo, podería
ser a morte. Porém, Paulo solicitou a Filem om que recebesse de volta o seu
escravo Onésimo “ em nome do am or” (Fm. 1.19); e, “ muito acima de escra­
vo, como irmão caríssimo” (Fm. 1.16). Acredito que Filemom, ao ler a Carta
Pessoal do velho e respeitado A póstolo dos Gentios, deve ter se desmanchado
em lágrimas, e atendeu todas as solicitações de Paulo em favor de Onésimo.
2) Filem om perdoou e concedeu liberdade a Onésimo em nome do amor. Pois, o
amor liberta e cobre uma multidão de pecados (lP d . 4.8). Tam bém viviám os
como escravos fugitivos de nosso Senhor, e Ele nos recebeu de volta e nos
concedeu o seu perdão, e ainda nos recebeu como filhos (GL. 4.4-7).
3) Em CL. 1.13, está escrito que: “Ele nos libertou do im pério das trevas e nos
transportou para o Reino do Filho do seu am or” .
4) Em At. 26.18, está escrito que, o Senhor abriu os nossos olhos e nos conver­
teu “das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus” , a fim de rece­
bermos remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé
em Cristo.
512 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

5) Em Rm. 6.22, Paulo descreve a nossa posição atual, dizendo: “Agora, porém,
libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tende o vosso fruto
para a santificação e, por fim, a vida eterna” .

2. DA INUTILIDADE PARA A UTILIDADE


1) A o fugir de seu senhor, Onésimo, havia se tornado um servo inútil. Porém, ao
se converter a Cristo, e retornar ao seu senhor Filemom, Onésimo passou a
ser útil, não só ao seu “ senhor” , com o também ao Seu SENHOR. Em CL. 4.9,
Onésimo aparece sendo útil ao ministério, e é caracterizado por Paulo como
“ fiel e am ado irm ão” .
2) O desejo de Nosso Senhor Jesus Cristo, é que sejamos também servos úteis a
sua obra. Pois, em 2Tm. 2.21, está escrito: “Assim, pois, se alguém a si mesmo
se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu
possuidor, estando preparado para toda boa obra” .
3) Em 2Tm. 4.11, Paulo reconhece que o outrora inútil Marcos, agora se tornou
muito útil ao seu ministério, e diz a Tim óteo: “Tom a contigo Marcos e tra-
ze-o, pois me é útil para o m inistério” .
4 ) Em Fm. 1.11, Paulo diz a Filemom: “ Ele, antes, te foi inútil; atualmente, po­
rém, é útil, a ti e a m im ” .
5) Em Is. 48.17, está escrito: “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de
Israel: Eu Sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo
caminho em que deves andar” . Aleluia!

CONCLUSÃO: Em Mt. 25.21, está escrito que, ao servo fiel e útil ao seu Senhor, o
Senhor lhe dirá: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te
colocarei; entra no gozo do teu senhor” . No nosso caso, Jesus Cristo é o nosso Se­
nhor! Aquele que transforma o escravo em livre, e o inútil em útil.
PR. ERIVALDO DE JESUS 513

LVIII - ESBOÇOS EM HEBREUS


Esb o ço 3 5 3 - D ia 1 8 de D ezem b ro
Tema: A SUPERIORIDADE DE CRISTO
Tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou m ais excelente Nom e do que eles,
Hb. 1.4

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a superio­
ridade de Cristo. Hebreus é o livro que mais trata da questão da superioridade de
Cristo. Cristo é superior aos profetas (Hb. 1.1-3); Cristo é superior aos anjos (Hb.
1.4); Cristo é superior a Moisés (Hb. 3.1-18); Cristo é o Sumo Sacerdote superior
(Hb. 4.14-16); Cristo é o M ediador de uma superior Aliança (Hb. 8 .6); Cristo ofere­
ceu um sacrifício superior (Hb. 9.23-24); O Sangue de Cristo é superior (Hb.
12.24). A expressão “superior” empregada em Hb. 1.4, no original grego é “kreis-
son”, que significa “mais forte, mais poderoso, maior, melhor, e mais excelente” .
Aleluia!

1. HEBREUS - 0 LIVRO DA SUPERIORIDADE


1) Hebreus, é o livro da Bíblia que mais exalta a Superioridade Divina e da N ova
Aliança. A o traçar um paralelo entre a Antiga e a N ova Aliança, o erudito e sá­
bio Escritor da Epístola aos Hebreus m ergulhou profundam ente no oceano
da revelação das Escrituras Sagradas, e exaltou a superioridade do que é real
sobre o que foi apenas figura do verdadeiro.
2) Em Hb. 1.4, o Escritor fala da Superioridade do Filho de Deus.
3) Em Hb. 6.13, o Escritor fala da Superioridade do próprio Deus.
4) Em Hb. 7.19, o Escritor fala da superioridade da Esperança introduzida por
Cristo.
5) Em Hb. 7.22, o Escritor fala da superioridade da N ova Aliança introduzida
por Cristo.
6) Em Hb. 9.23, 0 Escritor fala da superioridade do Sacrifício realizado por Cris­
to.
7) Em Hb. 10.34, o Escritor fala de um Patrim ônio Superior e durável.
8) Em Hb. 11.16, o Escritor fala da Superioridade da Pátria Celestial.
9) Em Hb. 11.40, O Escritor fala das Cousas Superiores que Deus proveu para os
salvos.
10) Em Hb. 12.24, o Escritor fala da Superioridade do Sangue de Cristo.

2. AS RAZÕES DA SUPERIORIDADE DE CRISTO


1) Existem milhares de razões, pelas quais, Cristo é Superior aos anjos, aos ho­
mens, e a todos os demais seres visíveis e invisíveis que foram criados. A prin­
cipal razão, é que, Cristo é o Criador, os demais são criaturas (CL. 1.15-19).
514 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) O N om e de Jesus Cristo é superior a todos os demais nomes de seres que exis­


tem nos céus, na terra e debaixo da terra (Fp. 2.9-11).
3) Jesus Cristo é superior a todos os seres humanos e espirituais; pois, em Ef.
1.21, Paulo afirm a que Cristo está “ acima de todo principado, e potestade, e
poder, e domínio, e de todo nom e que se possa referir não só no presente sé­
culo, mas também no vindouro” .
4 ) Cristo é Superior ao Diabo, pois, em Hb. 2.14, está escrito que, Cristo partici­
pou dos sofrimentos da carne “para que, por sua morte, destruísse aquele que
tem o poder da morte, a saber, o diabo” .
5) Cristo é Superior a m orte e o inferno, porque, ao ressuscitar vitorioso ao ter­
ceiro dia, Ele venceu a morte e o inferno, e passou a ser o dono das chaves da
m orte e do inferno (Ap. 1.17-18).
6) Cristo é superior a todos os homens, porque, “ Não há salvação em nenhum
outro; porque abaixo do ceu não existe nenhum outro nome, dado entre os
homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At. 4.12).
7) O Sacerdócio de Cristo é superior ao de Arão e de todos os demais sacerdotes
e sumo sacerdotes que já existiram, porque, Jesus Cristo é o Único Sumo Sa­
cerdote perfeito e eterno (Hb. 7.22-28).
8) Cristo é superior a Moisés e a todos os demais líderes de religião, porque, Ele
nunca pecou e nem se achou engano na sua boca (Hb. 3.3; Jo. 1.17 e lPd.
2 .22 ).
9) Cristo é superior a todos os reis e estadistas do mundo, porque, Ele é o Único
Rei Eterno, Soberano dos reis da terra, e Rei dos reis e Senhor dos senhores
(lT m . 1.17; Ap. 1.5; Ap. 19.16).
10) A N ova Aliança de Cristo é superior, porque, através dela, Ele nos introduziu:
uma Esperança Superior (Hb. 7.19); Um Sacrifício Superior (Hb. 9.23); Um
Patrim ônio Superior (Hb. 10.34); uma Pátria Superior (Hb. 11.16); uma Fé
Superior (Hb. 12.2); Um Sangue Superior (Hb. 12.24).

CONCLUSÃO: Jesus Cristo é superior a todos os seres humanos e espirituais. Cris­


to é superior ao arcanjo, aos anjos, aos querubins, e aos serafins. Cristo é superior
aos principados, as potestades, aos dominadores, e hostes espirituais da maldade.
Cristo é superior a Satanás e seus demônios. Cristo é superior a morte e o inferno.
Cristo é superior a natureza, ao mar, aos ventos, e as tempestades. Cristo é superior
aos patriarcas, aos profetas, aos apóstolos, aos evangelistas, aos pastores, aos pre­
gadores, aos cantores, aos doutores, aos monges, aos papas, aos padres, aos bispos,
aos rabinos, aos califas, aos teólogos, aos sábios, aos filósofos, aos reis, aos presi­
dentes, aos governadores, aos gurus, aos líderes de religião, aos popstars, aos ricos,
aos famosos, e a qualquer outra instituição ou criatura. Jesus Cristo é o Senhor!
PR. ERIVALDO DE JESUS 515

Esbo ço 3 5 4 - D ia 1 9 de D ezem b ro
Tema: DUAS COISAS QUE DEVEMOS SEGUIR
Seguí a p a z com todos e a santificação , sem a qu al ninguém verá o Senhor. Hb. 12 .14

INTRODUÇÃO: Neste texto Bíblico, o Escritor Sagrado nos apresenta duas condi­
ções indispensáveis para vermos ao Senhor. Vê ao Senhor, é sem dúvida, o sonho
de todos os homens. Porém, ninguém contemplará a face do Senhor de qualquer
maneira. E preciso seguir a paz com todos e a santificação. Paz e Santidade, são
duas condições “ Sine Qua Non”, uma expressão latina que significa: “condição sem
a qual não” . Ou seja, sem estas condições, o homem não verá ao Senhor. Portanto,
vamos seguir a paz com todos e a santificação.

1. SEGUIR A PAZ COM TODOS


1) A primeira coisa que devem os seguir para verm os ao Senhor, é a paz com to ­
dos. A paz é sinônimo de harmonia, prosperidade, tranquilidade, e vivência
pacífica com Deus, consigo mesmo, e com os homens. Algumas pessoas p o ­
dem não querer a paz conosco; porém, devem os perdoar estas pessoas, a fim
de que tenhamos paz interior. Em Rm. 12.18, Paulo diz: “ Se possível, quando
depender de vós, tende paz com todos os homens” .
2) Em Mc. 9.50, Jesus disse: “Tende sal em vós mesmos e paz uns com os ou­
tros” .
3) Em 2Co. 13.11, está escrito: “V ivei em paz; e o Deus de am or e de paz estará
convosco” .
4) Em 2Tm. 2.22, Paulo aconselha a Tim óteo, dizendo: “Foge, outrossim, das
paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, 0 am or e a paz com os que, de co­
ração puro, invocam o Senhor” .

2. E A SANTIFICAÇÃO
1) A segunda coisa que devemos seguir para vermos ao Senhor, é a santificação.
Santificação é sinônimo de consagração a Deus, e separação das trevas, do
mal, e do pecado. Em Lv. 10.10, o Senhor ordenou ao seu povo que, fizesse
“diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o lim po” .
2) Em Lv. 19.2, o Senhor disse a Moisés: “ Fala a toda a congregação dos filhos
de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou San­
to” .
3) Em Rm. 6.22, Paulo afirma que: “Agora, porém, libertados do pecado, trans­
formados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por
fim, a vida eterna” .
4) Em lT s. 4.7, está escrito que: “Deus não nos chamou para a impureza, e sim
para a santificação” .

CONCLUSÃO: A paz e a santificação andam juntas. Quem vive em santidade, vive


em paz com Deus; e, quem vive em paz, deve buscar também a santificação, pois,
em 2Pd. 3.11, está escrito que, devemos ser: “ como os que vivem em santo procedi­
mento e piedade” .
516 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 5 5 - D ia 20 de D ezem b ro
Tema: O SIGNIFICADO DO ALTAR N A VIDA DO OBREIRO
Temos um a lta r .. H ebreus 13 .10 a

INTRODUÇÃO: O altar na Antiga Aliança, era um lugar onde eram oferecidos


ofertas e sacrifícios a Divindade. O altar em nossas vidas, é símbolo de consagração,
oração, comunhão, perdão, dedicação, e santificação.

M E M O S UM ALTAR
1) O escritor da Carta aos Hebreus usa a figura do altar para nos ensinar precio­
sas lições espirituais, e, não deixa dúvida ao nos exortar, dizendo: “Temos
um altar.” Tem os um altar, porque os grandes homens de Deus tinham seu al­
tar dedicado ao Senhor. Aliás, o próprio grau de espiritualidade dos grandes
homens de Deus na Bíblia, era m edido pelo número de altares que eles edifi-
cavam ao Senhor (Gn. 12.7-8; 13.18 etc.).
2) Tem os um altar, porque, N oé tinha um altar (Gn. 8.20).
3) Tem os um altar, porque, Abraão, o nosso pai na fé, tinha sempre um altar
para adorar ao Senhor (Gn. 12.7-8 e 13.18).
4) Tem os um altar, porque, Isaque, tinha um altar (Gn. 26.25).
5) Jacó tinha um altar (Gn. 33.20).
6) Moisés edificou o altar da vitória (Êx. 17.15).
7) Josué edificou o altar da conquista (Js. 8.30).
8) G ideão edificou o altar da paz (Jz. 6.24).

2. RENOVANDO 0 NOSSO ALTAR


1) O sacerdote deve levantar cedo todos os dias, a fim de rem over as cinzas e
manter acesa as chamas do altar (Lv. 6.12-13).
2) Samuel edificou um altar ao Senhor, renovando o compromisso do povo em
servir ao Senhor (IS m . 7.17).
3) Davi edificou um altar ao Senhor, renovando a sua vida, e a vida espiritual do
povo, após uma terrível praga que assolava a terra (2Sm. 24.24).
4) Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas, e renovou o com pro­
misso do povo em servir somente ao Senhor (lR s . 18.30-39).
5) O rei Asa renovou o altar do Senhor (2Cr. 15.8).
6) N o SL. 43.4, o salmista diz: “Então, irei ao altar de Deus, de Deus, que é a m i­
nha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu” .
7) N o SL. 84.3, está escrito: “Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho
para si e para a sua prole, junto dos teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei
meu e Deus meu” .
8) De acordo com Is. 6.6-7, no altar de Deus há sempre brasas acesas.

CONCLUSÃO: Os ministros do Senhor são exortados a se voltarem constantemen­


te para o altar do Senhor, para buscarem o avivamento espiritual (JL. 2.17).
PR. ERIVALDO DE JESUS 517

LIX - ESBOÇOS EM TIAGO


E sb o ço 3 5 6 - D ia 2 1 de D ezem b ro
Tema: O PAI DAS LUZES
Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do P a i das luzes, em quem
não pode existir variação ou som bra de m udança. Tg. 1 .1j

INTRODUÇÃO: De acordo com este texto sagrado, Deus é o Pai das luzes, e a fon­
te original de toda boa dádiva e todo dom perfeito. Deus é a origem de toda a bon­
dade, graça e misericórdia. Ele é o Pai das luzes, porque, Nele não há treva alguma.
Ele é a fonte e origem da luz.

1. DEUS É 0 PAI DE TODOS NÓS


1) Uma das coisas que as Escrituras mais enfatizam é a paternidade de Deus.
Deus é o nosso Pai por excelência. Ele é o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo e
Pai de todos nós. Na introdução de suas Epístolas, Paulo fazia questão de es­
crever ás igrejas, dizendo: “ Graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso
Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (IC o . 1.3; 2Co. 1.2; GL. 1.3; Ef. 1.2 etc.).
2) Em IC o. 8.6, está escrito que: “Para nós há um só Deus, o Pai, de quem são to­
das as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual
são todas as coisas, e nós também por Ele” .
3) Em Mt. 5.48, Jesus o apresenta com o o nosso Pai Celeste.
4) Em Mt. 6.9-13, Jesus ensinou a nos dirigirm os a Deus como filhos, por meio
da Oração Universal do Pai Nosso.
5) Em Mt. 23.9, Jesus disse que: “ Só um é vosso Pai, A quele que está nos céus” .

2. DEUS É A FONTE DE TODA BOA DÁDIVA E TODO DOM PERFEITO


1) A luz é uma boa dádiva concedida por Deus aos homens. Como Pai das luzes,
Deus é a fonte original da luz, quando disse para um mundo coberto de tre­
vas: “ Haja Luz; e houve luz” (Gn. 1.2-3; e Jo. 8.12).
2) A vida é um dom perfeito que Deus condedeu aos homens. Por isso, Moisés,
ao pedir misericórdia ao Senhor, se dirige a Ele como “Autor e Conservador
de toda a vida” (Nm . 16.22 e Jo. 14.6).
3) Deus é a fonte original da vida eterna; porque, em Is. 9.6, Ele é chamado de
“Pai da eternidade” . Aquele cuja paternidade do seu povo nunca terá fim (Jo.
17.3).
4) Deus é a fonte original da misericórdia; porque, em 2Co. 1.3, Ele é chamado
de “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação” .
5) Deus é a fonte original da glória; porque, em Ef. 1.17, Ele é chamado de “Pai da
glória” .

CONCLUSÃO: Deus é o Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Pai da Eter­
nidade, o Pai da Glória, o Pai das Misericórdias, o Pai das Luzes, o Pai Celestial, o
Pai de Israel, o Pai dos espíritos de toda a carne, o Pai Bondoso, o Pai de Amor, o Pai
do seu povo, o Pai de todos nós. Aleluia!
518 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

E sb o ço 3 5 7 - D ia 2 2 de D ezem b ro
Tema: CHEGAI-VOS A DEUS
Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós outros.... Tg. 4 .8

INTRODUÇÃO: Neste texto sagrado, o apóstolo Tiago, irmão do Senhor Jesus, se


dirige a nós como um autêntico profeta, e diz: “ Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará
a vós” . Chegar-se a Deus, é se dirigir a Ele com reverência e santo temor. Todas as
vezes que o homem se chegou a Deus, Deus também se achegou ao homem e lhe
atendeu na sua necessidade. Chegar a Deus, significa, buscar a sua face, e se aproxi­
mar Dele com um coração contrito e quebrantado. Chegar a Deus, é buscar a sua
face com humildade e adoração.

1. A MENSAGEM DE TIAGO PARA OS NOSSO DIAS


1) A mensagem de Tiago, é mais do que necessária para os nossos dias; ela é ur­
gente e indispensável para hoje. Em lR s. 18.30, o profeta Elias já havia ad­
vertido ao povo nestes termos, dizendo: “ Chegai-vos a mim. E todo 0 povo se
chegou a ele; Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas” .
2) Em 2Cr. 15.1-2, o profeta Azarias também saiu ao encontro do rei Asa e do
povo, dizendo: “ Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim. O Senhor está con-
vosco, enquanto vós estais com Ele; se o buscardes, Ele se deixará achar; po­
rém, se o deixardes, vos deixará” .
3) Em Is. 55.6, o profeta Isaías revela a urgência do homem se achegar a Deus, di­
zendo: “Buscai o Senhor enquanto de pode achar, invocai-o enquanto está per­
to” .
4) Em Am. 5.4, 0 próprio Senhor adverte a Israel, dizendo: “Pois assim diz o Se­
nhor à casa de Israel: Buscai-me e v ive i” .

2. COMO DEVEMOS NOS CHEGAR A DEUS?


1) Devemos nos achegarmos a Deus; porém, não de qualquer maneira. D eve­
mos nos achegar a Deus com um coração quebrantado; pois, no SL. 51.17,
está escrito que: “ Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado;
coração com pungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” .
2) Devemos nos achegar a Deus com todo o nosso coração; pois, em Jr. 29.13, está
escrito: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso co­
ração” .
3) Devemos nos achegar a Deus com confiança; pois, em Hb. 4.16, está escrito:
“Acheguem o-nos, portanto, confiadam ente, junto ao trono da graça, a fim de
recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportu­
na” .
4 ) Devemos nos achegar a Deus em humildade; pois, em Tg. 4.10, está escrito:
“Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará” . Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: O Senhor está sempre pronto a nos atender, e a nos socorrer nos
momentos que mais precisamos. Basta nos achegarmos a Ele com um coração que­
brantado e contrito, com confiança e humildade, e o Senhor se achegará a nós, e in­
clinará os seus ouvidos ao nosso clamor (SL. 6.9 e SL. 40.1).
PR. ERIVALDO DE JESUS 519

LX - ESBOÇOS EM 1 PEDRO
Esbo ço 3 5 8 - D ia 2 3 de D ezem b ro
Tema: GERAÇÃO ELEITA
M as vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, p a ra
que anuncieis as virtudes daquele que vos cham ou das trevas p a ra a sua m aravilhosa
luz. rPd. 2x)

INTRODUÇÃO: Neste taxto sagrado, o apóstolo Pedro não economizou palavras


e nomenclaturas para designar o povo de Deus na terra. Geração eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo adquirido etc., são alguns dos nomes pelos quais a Igreja do
Senhor é chamada nesta passagem bíblica. Somos uma geração eleita e escolhida
por Deus. Uma geração eleita possui um sacerdócio real, possui uma linhagem san­
ta, e proclama as virtudes maravilhosas Daquele que os comprou para ser a sua pro­
priedade particular.

1. SOMOS ELEITOS POR DEUS

1) Na antiga Aliança, Israel fo i escolhido com o o povo eleito por Deus. Em Êx.
19.5-6, o Senhor já havia dito a Israel: “Agora, pois, se diligentem ente ouvir­
des a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha proprie­
dade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me
sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas palavras que falarás aos fi­
lhos de Israel” .
2) Em Is. 42.1, o Senhor prom eteu incluir os gentios na prom ulgação de uma
N ova Aliança, dizendo: “ Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho; o meu esco­
lhido, em quem a minha alma se compraz, pus sobre Ele o meu Espírito, e Ele
prom ulgará o Direito para os gentios” .
3) Em Mt. 3.16-17, ficamos sabendo que este “ Servo” , a quem o profeta Isaías se
referiu, e que proclam aria o Direito aos Gentios, é Jesus Cristo, o Filho A m a­
do, em quem a alma do Pai se compraz.
4) Em GL. 6.16, Paulo declara que, todos aqueles que andam de conform idade
com a regra do Evangelho de Cristo, faz parte do “Israel de Deus” .
5) Em lP d . 1.2, Pedro já nos declara como eleitos de Deus, dizendo: “ Eleitos, se­
gundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediên­
cia e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam
multiplicadas” . Aleluia! Somos o Israel de Deus! O povo eleito de Deus!

2. PRIVILÉGIOS E DEVERES DE UMA GERAÇÃO ELEITA

1) São muitos os privilégios e deveres de uma geração eleita. Tem os o p rivilé­


gio de sermos um reino sacerdotal. Um reino sacerdotal é constituído de
520 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

reis e sacerdotes. Em Ap. 1.6, está escrito que, o Senhor Jesus nos fez “ reis e
sacerdotes para Deus e seu Pai, a Ele, glória e poder para todo o sempre.
A m ém !” . Glórias a Deus!
2) Um outro privilégio, é sermos um povo especial para Deus. Pois, em Tt. 2.14,
está escrito que, Jesus “ se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda ini­
quidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” . A le­
luia!
3) Um outro privilégio, é o de sermos filhos de Deus. Em 2Co. 6.18, o Senhor fez
uma promessa ao seu povo eleito, dizendo: “ Serei vosso Pai, e vós sereis para
mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” .
4) Dentre os deveres e responsabilidades da posição que ocupamos como povo
eleito de Deus, gostaria de destacar dois deveres importantes: O dever de ser­
mos santos, e o dever de anunciarmos as virtudes do nosso Deus. Deus havia
escolhido Israel para ser uma nação santa; e, portanto, diferente das demais
nações da terra: “ Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor
vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes
seu povo próprio” (Dt. 14.2). A Igreja do Senhor, o Israel de Deus, também
foi chamada para ser uma nação santa (Ef. 1.4 e lP d . 2.9).
5) A segunda grande responsabilidade do povo eleito de Deus, é proclam ar as
virtudes Daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Em
lC r. 16.24, o Senhor havia incubido esta responsabilidade a Israel, dizendo:
“Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravi­
lhas” . O Senhor Jesus, também encarregou a sua Igreja desta responsabilida­
de, dizendo: “ Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”
(Leia Mc. 16.15; At. 1.8 e lP d . 2 .9 )). Portanto, o povo eleito de Deus, possuí
privilégios, e também responsabilidades.

CONCLUSÃO: Somos uma geração eleita, um sacerdócio real, uma nação santa,
um povo especial, uma Igreja Santa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante,
porém santa e sem defeito. Somos a Igreja do Deus Vivo, Coluna e Firmeza da Ver­
dade! (lT m . 3.15).
PR. ERIVALDO DE JESUS 521

LXI - ESBOÇOS EM 2 PEDRO


Esb o ço 3 5 9 - D ia 2 4 de D ezem b ro
Tema: O CRESCIMENTO PERFEITO
Antes, crescei na g ra ça e no conhecimento de nosso Senhor e S a lva d o r Jesus Cristo. A Ele
seja a glória, tanto agora como no dia eterno. iP d . 3 .18

INTRODUÇÃO: Crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador


Jesus Cristo, é o crescimento espiritual perfeito. Podemos subdividir este conselho
do apóstolo Pedro em apenas três palavras: Crescimento, Graça e Conhecimento. O
Crescimento nos fala de continuidade, de maturidade, de aperfeiçoamento, e de
progressividade. A Graça nos fala de favor imerecido; de favor alcançado; de favor
manifestado; de poder derramado, e de benevolência alcançada diante de Deus e dos
homens. O Conhecimento nos fala de libertação da ignorância; de avanço intelectual, e
de progresso espiritual. Vejamos:

1. CRESCIMENTO

1) “Antes, crescei” . Deus nos criou para crescermos. A própria lei natural da vida é
um processo de crescimento. Isso acontece, tanto no reino vegetal, como no rei­
no animal. As plantas nascem e crescem, e os animais também nascem e cres­
cem. O homem nasce criança, e, pelo processo natural de crescimento, vem a
tomar-se adulto. A primeira benção pronunciada por Deus ao homem foi: “Fru-
tificai e multiplicai-vos.” (Gn. 1.28). O desejo de Deus para as nossas vidas é:
crescimento e multiplicação.
2) Em Jó 17.9, está escrito que: “ O justo segue o seu caminho, e o puro de mãos
cresce mais e mais em força” .
4) No SL. 92.12, está escrito: “ O justo florescerá com o a palmeira, crescerá
com o 0 cedro no Líbano” .
5) Em Pv. 9.9, está escrito: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda;
ensina ao justo, ele crescerá em prudência” .

2. GRAÇA

1) “Antes, crescei na graça” . Graça é um favor im erecido. Graça é o favor divino


manifesto ao pecador. Ser cheio da graça ou ter alcançado graça aos olhos de
alguém, significa, que, aquela pessoa alcançou 0 favor de alguém, seja de
Deus ou dos homens. A graça também está associada a beleza e a presença
agradável da pessoa. Uma pessoa que tem graça, é geralm ente, uma pessoa
agradável e simpática no seu m odo de tratar os outros. Precisamos crescer
muito neste quesito.
522 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Crescer na graça de Jesus, é aprender crescer, com o Ele mesmo cresceu. Em


Lc. 2.52, está escrito: “ E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante
de Deus e dos hom ens” .
3) Em Jo. 1.16, está escrito que: “Todos nós temos recebido da sua plenitude e
graça sobre graça” .
4) Em 2Tm. 2.1, Paulo diz a Tim óteo: “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça
que está em Cristo Jesus” .

3. CONHECIMENTO

1) “Antes, crescei na graça e no conhecim ento de nosso Senhor e Salvador Jesus


Cristo” . O conhecim ento é a somatória de informações obtidas. É a ciência
pesquisada, experimentada, e estudada. Crescendo no conhecim ento de nos­
so Senhor e Salvador Jesus Cristo, podem os experim entar mais de seu amor,
de sua graça, e de sua bondade. Crescer no conhecim ento de Jesus Cristo, é
crescer também no conhecim ento de Deus e de sua palavra. Somente o co­
nhecimento de Deus e de sua palavra, é que pode libertar o hom em da igno­
rância espiritual. Em Jo. 8.32, o próprio Jesus disse: “ E conhecereis a
verdade, e a verdade vos libertará” .
2) Em Jo. 17.3, Jesus disse: “ E a vida eterna é esta: Que te conheçam a ti, o úni­
co Deus Verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” . Este é o verdadeiro
conhecim ento que o hom em precisa ter.
3) Em Os. 6.3, está escrito: “ Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Se­
nhor; com o a alva, a sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós com o a chuva,
como chuva serôdia que rega a terra” .
4) Em CL. 1.9, está escrito que, devem os transbordar do pleno conhecim ento de
sua vontade, em toda a sabedoria e entendim ento espiritual.
5) Em Ef. 1.17, Paulo ora “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai
da glória, vos conceda Espírito de sabedoria e de revelação no pleno conheci­
mento D ele” .

CONCLUSÃO: Devemos crescer na graça de Cristo, porque, “Conheceis a graça de


nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que,
pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co. 8.9). Devemos crescer no conheci­
mento de nosso Senhor Jesus Cristo, porque, Nele “estão escondidos todos os te­
souros da sabedoria e do conhecimento” (CL. 2.3). Aleluia!
PR. ERIVALDO DE JESUS 523

LXII - ESBOÇOS EM 1 JOÃO


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Esbo ço 3 6 0 - D ia 2 5 de D ezem b ro
Tema: O PODER DO SANGUE DE JE S U S
Sc, porém , andarm os na luz, como Ele está na luz, m antem os com unhão uns com os
outros, e o Sangue de Jesus, seu Filho, nos p u rifica de todo pecado. 1J0. i . j

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre o poder
do Sangue de Jesus. O efeito purificador do sangue de Jesus, vale para todos os ho­
mens, e, em qualquer época da história. De acordo com a Bíblia, não há homem que
não peque (lR s. 8.46). O apóstolo João afirma que: “ Se dissermos que não temos
pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 Jo.
1.8). O homem peca diariamente; ou por pensamento, ou por palavras, ou por
ação. Porém, se andarmos na luz, como Deus está na luz, e mantermos comunhão
uns com os outros, “o Sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” .

1. 0 PODER PURIFICADOR DO SANGUE DE JESUS

1) O Sangue de Jesus possui um poder extraordinário de purificação. Existem


roupas manchadas que, apenas a água não purifica; é preciso um rem ovedor
mais forte e apropriado para tirar a sujeira. O sangue de Jesus é o rem ovedor
mais forte da sujeira do pecado humano. Em Is. 1.18, está escrito: “Vinde, en­
tão, e argui-me, diz o Senhor: Ainda que os vossos pecados sejam com o escar­
lata, eles se tornarão branco como a neve; ainda que sejam verm elhos como o
carmesim, se tornarão como a branca lã” .
2) N o SL. 51.7, está escrito que, após sentir a gravidade do seu pecado, Davi im ­
plorou ao Senhor, dizendo: “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo;
lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve” . O hissopo era uma espécie de es­
puma vegetal, que se aspergia o sangue e a água purificadora para declarar
lim po o leproso (Lv. 14.1-7).
3) Em Hb. 9.22, está escrito que: “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei,
se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão” .
4) Em Hb. 9.13-14, está escrito que: “ Se o sangue de bodes e de touros e a cinza
de uma novilha, aspergida sobre os contaminados, os santificam quanto à pu­
rificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a
si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de
obras mortas, para servirmos ao Deus V iv o !” Aleluia!

2. 0 PODER REDENTOR E REMIDOR DO SANGUE DE JESUS

1) O Sangue de Jesus é a garantia da nossa redenção e remissão de pecados. Em


Ef. 1.7, está escrito que: “Tem os a redenção pelo seu sangue, a remissão dos
pecados, segundo a riqueza da sua graça” .
524 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

2) Em Hb. 9.12, está escrito que: “ Não por m eio de sangue de bodes e de bezer­
ros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por
todas, tendo obtido eterna redenção” .
3) Em Ap. 1.5, está escrito que, Jesus é “A quele que nos ama, e, pelo seu sangue,
nos libertou dos nossos pecados” .
4) Em Ap. 22.14, está escrito: “ Bem-aventurados aqueles que lavam as suas ves-
tiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da
vida, e entrem na cidade pelas portas” .

CONCLUSÃO: A vitória é nossa pelo Sangue de Jesus! O Sangue de Jesus é pode­


roso para nos purificar, nos lavar, nos remir, nos resgatar, nos libertar e nos salvar
de todos os nossos pecados. O Sangue de Jesus Cristo é o nosso Escudo contra as
acusações do adversário (Ap. 12.10-11). O Sangue de Jesus Cristo é a arma da nos­
sa vitória! Glórias a Deus!
PR. ERIVALDO DE JESUS 525

E sb o ço 3 6 1 - D ia Zb de D ezem b ro
Tema: A ÚLTIMA HORA DA IG R EJA Ν Α TERRA
F ilh ín h o s,já é a últim a hora; e, como ouvistes que vem o anticrísto, também agora, m ui­
tos anticrístos têm surgido; pelo que conhecemos que é a últim a hora. 1J0. 2 .18

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a última
hora da Igreja na terra. Esta declaração do apóstolo João, é uma das expressões de
caráter escatológico mais urgente acerca do final dos tempos. Os profetas da antiga
Aliança, sempre usavam expressões escatológicas como: “últimos dias” (Is. 2.2; Mq.
4.1; At. 2.17 etc.,). Paulo também nos fala de “últimos tempos” (lT m . 4.1), e “últi­
mos dias” (2Tm. 3.1). Porém, o apóstolo João aprofunda este termo escatológico
para “última hora” . Daí, a necessidade da Igreja se preparar para encontrar-se com
Cristo, o N oivo Amado (Mt. 25.6).

1. A “ÚLTIMA HORA” SE REFERE A PROXIMIDADE DA VINDA DO SENHOR


1) Quando os profetas, apóstolos, e escritores sagrados se referiam a Vinda do Se­
nhor, sempre utilizavam uma expressão de caráter iminente acerca do retorno
de Cristo. Por volta do século IX antes de Cristo, o profeta Joel já dizia: “Ah!
Que dia! Porque o Dia do Senhor está perto e vem como assolação do Todo-Po-
deroso” (JL. 1.15).

2) Em Ob. 1.15, está escrito: “ Porque o Dia do Senhor está prestes a vir sobre to­
das as nações” .

3) Em Sf. 1.14, o profeta Sofonias usa uma expressão de urgência, dizendo:


“Está perto o grande Dia do Senhor; está perto e muito se apressa” .

4) Em Fp. 4.5, o apóstolo Paulo diz: “ Perto está o Senhor” .


5) Em Ap. 3.11, o próprio Jesus diz: “ Eis que venho sem dem ora; guarda o que
tens, para que ninguém tom e a tua coroa” .

2. PREVISÕES DA “ÚLTIMA HORA”

1) O apóstolo João previu o surgimento de muitos anticrístos ou falsos cristos


nesta última hora da Igreja na terra. Em Mt. 24.23-24, o próprio Jesus nos ad­
vertiu, dizendo: “ Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali!
Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando
grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” .

2) Em 2Co. 11.4, Paulo previu a pregação de “ outro Jesus que não temos prega­
do. espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que
não tendes abraçado” . Infelizm ente, a apostasia espiritual já é uma grande
realidade nesta última hora da Igreja na terra.
3) Em 2Ts. 2.1-8, o próprio Paulo reconheceu que o apelo urgente do retorno do
Senhor anunciado pelos profetas e apóstolos havia causado interpretações
errôneas entre os crentes de Tessalônica, e esclareceu a eles que, o Dia do Se­
526 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

nhor, deve ser prim eiro precedido pela apostasia, e seguido pela manifesta­
ção do anticristo, “ o hom em da iniquidade, o filho da perdição a quem o
Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação
de sua Vinda” .

4) Em lT m . 4.1, o próprio Espírito previu expressamente que: “ Nos últimos


tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e
a ensino de dem ônios” .

5) Em 2Pd. 3.3-4, o apóstolo Pedro previu que: “Nos últimos dias, virão escarne-
cedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizen­
do: Onde está a promessa da sua vinda?” . A aparente dem ora da Vinda do
Senhor causará impaciência nos últimos dias, levando muitas pessoas a pen­
sarem que Jesus não voltará mais; porém, o mesmo apóstolo Pedro afirma
que: “ Não retarda o Senhor a sua promessa, com o alguns a julgam dem ora­
da; pelo contrário, Ele é longânim o para convosco, não querendo que ne­
nhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependim ento” (2Pd. 3.9).
Glórias a Deus!

CONCLUSÃO: O fato de estarmos na última hora da Igreja na terra, não impede


que façamos projetos para o futuro; mas também, não devemos perder o foco da
Bem-Aventurada Esperança Cristã (Tt. 2.13), que é a Vinda do nosso Grande Deus
e Salvador Jesus Cristo! Não podemos cometer, nem o erro dos tessalonicenses,
que cruzaram os braços para esperar Jesus naqueles dias (2Ts. 2.1-2); e nem o erro
dos que pensam que Jesus vai demorar, e passar a viverem de forma dissoluta (Lc.
12.45-46). Que o Senhor nos guarde! “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que
possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença
do Filho do H om em ” (Lc. 21.36).
PR. ERIVALDO DE JESUS 5 27

E sb o ço 3 6 2 - D ia 2 7 de D ezem b ro
Tema: A UNÇÃO QUE FA Z A DIFERENÇA
E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento. 1J0. 2.20

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a diferen­
ça que a unção de Deus faz em nossas vidas. Um sermão recheado de conteúdo filo­
sófico, e de palavras persuasivas de sabedoria humana, pode até ser bonito de se
ouvir. Porém, um sermão carregado da unção de Deus, além de transmitir graça
aos ouvintes, convencerá o auditório de que Deus está verdadeiramente falando
aos seus corações. É a unção de Deus que faz a diferença na vida de um pregador.

1. A UNÇÃO DE DEUS NA VIDA DOS PREGADORES DA ANTIGA ALIANÇA

1. A unção sempre fez a diferença em qualquer período da história sagrada.


Tanto na Antiga Aliança, como na N ova Aliança, os grandes homens de Deus
falaram inspirados pelo Espírito Santo (2Pd. 1.21).
2) Em 2Sm. 23.2, Davi disse: “ O Espírito do Senhor fala por meu interm édio, e a
sua palavra está na minha língua” .
3) Em Is. 61.1, Isaías disse: “ O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque
o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-m e a
curar os quebrantados de coração, a proclam ar libertação aos cativos e a pôr
em liberdade os algemados; e apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da
vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram” .
4) Em Mq. 3.8, o profeta Miquéias disse: “ Eu, porém, estou cheio do poder do
Espírito do Senhor, cheio de ju ízo e de força, para declarar a Jacó a sua trans­
gressão e a Israel, o seu pecado” .
5) N o SL. 92.10, o salmista diz: “ Porém tu exaltas o meu poder com o o do boi
selvagem; derramas sobre mim o óleo fresco”

2. A UNÇÃO DE DEUS NA VIDA DOS PREGADORES DA NOVA ALIANÇA

1) O Senhor Jesus Cristo inaugurou a Nova Aliança sob a unção de Deus, dizendo:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os
pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista
aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Se­
nhor” (Lc. 4.18-19).
2) Em At. 10.38, o apóstolo Pedro fala da unção de Deus no M inistério de Jesus,
dizendo: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com
poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os opri­
midos do diabo, porque Deus era com Ele” .
3) Em At. 6.10, falando da unção de Deus na vida de Estevão, Lucas escreve, di­
zendo: “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava” .
528 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

4) Em IC o. 2.4-5, Paulo escreve: “A minha palavra e a minha pregação não con­


sistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do
Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria huma­
na, e sim no poder de Deus” .
5) Em 2Co. 1.21-22, Paulo diz: “ Mas Aquele que nos confirma convosco e nos
ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso
coração” .

CONCLUSÃO: Todo Cristão verdadeiro é um ungido de Deus por excelência. Portan­


to, se você é um cristão verdadeiro, você possui a unção de Deus em sua vida. Pois, “vós
possuis unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento” (lJo. 2)0).
PR. ERIVALDO DE JESUS 529

LXIII - ESBOÇOS EM 2 JOÃO


E sb o ço 3 6 3 - D ia 2 8 de D ezem b ro
Tema: PERMANECENDO NA DOUTRINA DE CRISTO
Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não perm anece não tem Deus; o
que perm anece na doutrina, esse tem tanto o P a i como o Filho. 2J0. i.g
INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a
importância de permanecermos na Doutrina de Deus. Permanecer na Doutrina de
Cristo, é um grande desafio para a Igreja no presente século. Pois, vivem os em
mundo cheio de desvios doutrinários, e de apostasia da fé. Afastar-se da verdadeira
doutrina, é afastar-se do Pai e do Filho; entretanto, permanecer na Doutrina de
Cristo, é permanecer na direção de Deus Pai e de Deus Filho.

1. OS TIPOS DE DOUTRINAS FALSAS QUE EXISTEM


1) A Bíblia fala de vários tipos de doutrinas falsas. Não basta apenas perm ane­
cer na doutrina, é preciso permanecer na verdadeira doutrina.
2) Em Mt. 16.12, Jesus manda tomarmos cuidado com a “doutrina dos farise­
us” .
3) Em CL. 2.22, Paulo nos adverte sobre “ os preceitos e doutrinas dos homens” .
4) Em lT m . 4.1, Paulo nos adverte sobre “doutrinas de dem ônios” que surgirão
nos últimos tempos.
5) Em lT m . 1.3, Paulo pediu para Tim óteo admoestar “ a certas pessoas, a fim
de que não ensinem outra doutrina” .

2. A VERDADEIRA DOUTRINA
1) Na maioria das vezes que a Bíblia fala das falsas “doutrinas” , ela usa o termo
no plural (CL. 2.22; lT m . 4.1). Pois, a Doutrina de Deus é singular e unifor­
me. Em Tt. 2.1, Paulo diz a Tito: “Tu, porém, fala o que covém à sã doutrina” .
A verdadeira doutrina é boa e sadia.
2) Em Dt. 32.2, está escrito: “ Goteje a minha doutrina com o a chuva, destile a
minha palavra como o orvalho, com o chuvisco sobre a relva e como gotas de
água sobre a erva” .
3) Em Pv. 4.2, está escrito: “Porque vos dou boa doutrina; não deixes o meu ensi­
no” .
4 ) Em 2Tm. 4.2-4, Paulo aconselha a Tim óteo, dizen do: “Prega a palavra, ins­
ta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a lon-
ganim idade e doutrina. Pois, haverá tem po em que não suportarão a sã
doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias
cobiças, com o que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvi­
dos à verdade, entregando-se ás fábulas” .
5) Em Tt. 2.10, Paulo aconselha os servos a darem “prova de toda a fidelidade, a
fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” .

CONCLUSÃO: A doutrina de Cristo é boa, sadia, e verdadeira. Devemos permane­


cer nela, pois, em Hb. 2.1, está escrito que: “Por esta razão, importa que nos apegue­
mos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” .
E, em lTm . 4.16, Paulo diz a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da Doutrina” .
Glórias a Deus!
530 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

LXIV - ESBOÇOS EM 3 JOÃO


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Esb o ço 3 6 4 - D ia 2 9 de D ezem b ro
Tema: A PERFEITA PROSPERIDADE
Am ado, acim a de tudo, fa ço votos p o r tua prosperidade e saúde, assim como é próspera
a tua alm a. j Jo . 1.2.

INTRODUÇÃO: Nós vamos aprender através deste texto sagrado, sobre a perfeita
prosperidade. A prosperidade perfeita, consiste no bem-estar físico, material e espiri­
tual. Foi esta, a prosperidade que João desejou ao seu amigo e irmão em Cristo, Gaio.
Prosperar, significa, crescer, frutificar, progredir, ser bem sucedido, e ter bom êxito.

1. PROSPERIDADE MATERIAL

1) “Faço votos por tua prosperidade” . A prosperidade material, consiste em êxi­


to nos negócios, e boa administração financeira. A prosperidade material do
hom em deve ser acompanhada pela benção do Senhor. Pois, em Pv. 10.22,
está escrito que: “A benção do Senhor enriquece, e, com ela, Ele não traz des­
gosto” .
2) N o SL. 118.25, o salmista pede prosperidade ao Senhor, dizendo: “ Oh! Sal-
va-nos, Senhor, nós te pedimos; oh! Senhor, concede-nos prosperidade!”
3 ) N o SL. 112.3, está escrito que, na casa do justo “há prosperidade e riqueza” .
4 ) De acordo com o SL. 35.27, os que se alegram com a prosperidade dos servos
do Senhor, devem transferir a glória para o Senhor, dizendo: “ G lorificado
seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu servo!” . Em vez de fi­
car com inveja da prosperidade de um servo de Deus, precisamos glorificar
ao Senhor pela prosperidade dos que servem ao Senhor.

2. PROSPERIDADE FÍSICA

1) “ Faço votos por tua prosperidade e saúde” . A prosperidade física, consiste em


saúde da mente e do corpo. Para desfrutar da prosperidade material, o ho­
m em precisa ter saúde na mente e no corpo. Em Ec. 5.19, está escrito: “ Quan­
to ao hom em a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para
deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de
Deus” . O poder para o hom em desfrutar dos seus bens vem do Senhor.
2 ) Em Ex. 23.25, está escrito: “ Servireis ao Senhor, vosso Deus, e Ele abençoará
o vosso pão e a vossa água; e tirará do vosso m eio as enferm idades” . Glórias a
Deus!
3 ) N o SL. 103.3-5, está escrito: “Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades;
quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redim e a tua vida e te
PR. ERIVALDO DE JESUS 531

coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que
a tua m ocidade se renova com o a da águia” .
4) Em Jr. 33.6, o Senhor prom ete trazer prosperidade para a terra de Israel e de
Judá , dizendo: “Eis que lhe trarei a ela saúde e cura e os sararei; e lhes reve­
larei abundância de paz e segura” .

3. PROSPERIDADE ESPIRITUAL
1) “Faço votos por tua prosperidade e saúde, assim com o é próspera a tua
alma” . A prosperidade espiritual, consiste na prosperidade da alma e do espí­
rito. Prosperidade espiritual, é estar bem com Deus, consigo mesmo, e com o
seu semelhante. N o SL. 106.4-5, o salmista pede ao Senhor, dizendo: “ Lem ­
bra-te de mim, Senhor, segundo a tua bondade para com o teu povo; visi­
ta-me com a tua salvação, para que eu veja a prosperidade dos teus
escolhidos, e me alegre com a alegria do teu povo, e me regojize com a tua
herança” .
2) De acordo com as Escrituras, a prosperidade dos reis de Israel e Judá, estava
sempre associada a vida espiritual que eles mantinham diante de Deus. Em
2Cr. 26.5, está escrito que Uzias: “Propôs-se a buscar a Deus nos dias de Zaca­
rias, sábio nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez
prosperar” .
3) Em 2Cr. 31.21, está escrito que, Ezequias “ Em toda a obra que começou no
serviço da Casa de Deus, na lei e nos mandamentos, para buscar a seu Deus,
de todo o coração o fez e prosperou” .
4) Em Js. 1.8, o Senhor ensinou a Josué o segredo da prosperidade do hom em
em todos os seus aspectos, dizendo: “N ão cesses de falar deste Livro da Lei;
antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo
tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás
bem -sucedido” (Leia ainda o SL. 1.1-3).

CONCLUSÃO: Prosperidade perfeita, é prosperidade completa. E, prosperidade


completa, é prosperidade mental, física, material, financeira, econômica, e espiri­
tual. Em Is. 1.19, está escrito: “ Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta
terra” . Glórias a Deus!
532 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

LXV - ESBOÇOS EM JUDAS


E sb o ço 3 6 5 D ia 3 0 de D ezem b ro
Tema: TRÊS COISAS QUE DEVEM SER MULTIPLICADAS
Λ m isericórdia, a p a z e o am or vos sejam m ultiplicados, jd . i.z

INTRODUÇÃO: A misericórdia, a paz e o amor, são três coisas importantes que


devem ser multiplicadas em nossas vidas. A misericórdia deve ser inesgotável, a paz
deve ser transbordante, e o amor deve ser aumentado a cada dia. A misericórdia
deve ser demonstrada, a paz deve ser buscada, e o amor deve ser praticado.

1. A MISERICÓRDIA MULTIPLICADA

1) A misericórdia é um sentimento de compaixão pela miséria dos outros. Alcan­


çar misericórdia da parte de Deus, é alcançar sua compaixão, sua clemência, e
sua benevolência. Usar de misericórdia para com o nosso semelhante, é de­
monstrar o mesmo sentimento de compaixão que Deus usa para conosco. A í de
nós, se não fosse a multiplicação das misericórdias do Senhor para conosco.
Em Lm. 3.22-23, está escrito: “As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se
cada manhã. Grande é a tua fidelidade” . As misericórdias do Senhor se multi­
plicam a cada dia.
2) Em Dt. 7.9, o Senhor prom ete multiplicar a sua misericórdia “ até mil gera­
ções aos que o amam e cumprem os seus mandamentos” .
3) N o SL. 107.1, está escrito que: “A sua misericórdia dura para sempre” .
4 ) Em Zc. 7.9, está escrito: “Assim falara o Senhor dos Exércitos: Executai ju ízo
verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irm ão” . Assim
com o o Senhor usa de m isericórdia para conosco, devem os usar de m isericór­
dia para com os nossos semelhantes.

2. A PAZ MULTIPLICADA
1) A paz é um estado de tranquilidade, contentamento e harmonia com Deus,
consigo mesmo, e com o seu próximo. De acordo com Is. 48.18, o desejo de
Deus, é que a nossa paz seja como um rio, e a nossa justiça, como as ondas do
mar.
2 ) Em Is. 66.12, o Senhor prom ete estender a paz do seu povo com o um rio. D e­
vem os estender a nossa paz com todos os homens (Rm. 12.18).
3) Em Hb. 12.14, está escrito: “ Segui a paz com todos e a santificação, sem a
qual ninguém verá o Senhor” .
4 ) Em lP d . 1.2, está escrito: “ Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em
santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus
Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” .
PR. ERIVALDO DE JESUS 533

3. 0 AMOR MULTIPLICADO

1) O am or é um sentimento de afeição e zelo para com Deus e a pessoa que ama­


mos. Este sentimento pode ser: Divino (o am or de Deus); paternal (o amor de
pai); maternal (o amor de m ãe); fraternal (o amor entre irm ãos); conjugal (o
amor entre o casal). Em 2Ts. 3.12, está escrito: “ O Senhor vos faça crescer e
aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também
nós para convosco” .
2) Em 2Ts. 1.3, Paulo elogia a multiplicação do amor dos tessalonicenses, dizen ­
do: “ Irmãos, cumpre-nos dar sempre graças a Deus no tocante a vós outros,
como é justo, pois a vossa fé cresce sobremaneira, e o vosso mútuo amor de
uns para com os outros vai aumentando” .
3) Em Hb. 13.1, estrá escrito: “ Seja constante o am or fraternal” . O am or deve
ser permanente. Pois, o verdadeiro amor jamais acaba (IC o . 13.8).
4) Em lP d . 4.8, está escrito: “Tende am or intenso uns para com os outros, por­
que o am or cobre multidão de pecados” .

CONCLUSÃO: A misericórdia é infinita, a paz deve ser permanente, e o amor eter­


no. Que a misericórdia, a paz, e o amor sejam multiplicados, e elevados a potência
incalculável ao quadrado.
5 34 366 ESBOÇOS BÍBLICOS!

LXVI - ESBOÇOS EM APOCALIPSE


E sb o ço 3 6 6 D ia 3 1 de D ezem b ro
Tema: O VENCEDOR
O vencedor herdará estas coisas, e Eu lhe serei Deus, e ele me será filh o . A p . 2 1.7

INTRODUÇÃO: O Apocalipse é o Livro dos Vencedores. O Cordeiro de Deus é 0


Grande Vencedor; e todos os que o seguem são também vencedores. Somente os
vencedores recebem o troféu da vitória. De acordo com este texto sagrado, somente
os vencedores herdarão as bênçãos prometidas na Palavra de Deus.

1. 0 PRÊMIO É PARA 0 VENCEDOR

1) O Apocalipse é o livro da Bíblia que mais destaca o prêmio dos vencedores. Ao


final de cada Carta enviada por Cristo às sete Igrejas da Asia, há um prêmio de­
signado para o vencedor (Ap. 2.7; 2.11; 2.17; 2.26-28; 3.5; 3.12 e 3.21). Em
qualquer competição esportiva, só sobe ao podium para receber o prêmio, m e­
dalha, ou troféu, os que vencem. Por isso, o Cristão precisa se esforçar para
vencer todos os seus oponentes.
2) Em Rm. 12.21, está escrito: “N ão te deixes vencer do mal, mas vence o mal
com o bem ” .
3) Em Jo. 16.33, Jesus animou os seus discípulos, dizendo: “ Estas coisas vos te­
nho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas
tende bom ânimo; Eu venci 0 m undo” .
4) Em 1 Jo. 5.4, está escrito: “ Porque todo o que é nascido de Deus vence o mun­
do; e esta é a vitória que vence o mundo: A nossa fé” . Portanto, o Cristão pode
também vencer o mundo, através de sua fé em Cristo.
5) O prêmio é para o vencedor, por que, em Ap. 2.26, está escrito: “A o vencedor,
que guardar até ao fim as minhas obras, Eu lhe darei autoridade sobre as na­
ções” .

2. VENCENDO OS NOSSOS INIMIGOS

1) Apesar de existir vários inimigos que se opõem ao Cristão, a Palavra de Deus


já considera o Cristão com o um vencedor. Em 1 Jo. 2.14, o apóstolo João de­
clara que: “ Sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes venci­
do o M align o” . Somos vencedores do M aligno!
2) Em lJo. 5.4, João declara que: “Todo o que é nascido de Deus vence o mun­
do; e esta é a vitória que vence o mundo: A nossa fé ” . Somos vencedores do
mundo!
3 ) Em Ap. 17.14, está escrito: “ Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os
vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os
PR. ERIVALDO DE JESUS

chamados, eleitos e fiéis que se acham com Ele” . Quem está do lado do Cor­
deiro Vencedor, também é vencedor! Aleluia!
4) Em Rm. 8.37, está escrito que: “ Em todas estas coisas, porém, somos mais
que vencedores, por m eio Daquele que nos amou” . Cristo nos amou e nos fez
mais do que vencedores!
5) Em IC o. 15.57, está escrito: “ Graças a Deus, que nos dá a vitória por interm é­
dio de nosso Senhor Jesus Cristo” . A nossa vitória, quem garante é Jesus Cris­
to!

CONCLUSÃO: “O vencedor herdará estas coisas”. Que coisas? Tudo aquilo que o Se­
nhor prometeu na sua Palavra. Somos vencedores do Maligno (lJ o. 2.13-14); somos
vencedores do mundo (lJo. 5.4); em Cristo Jesus, somos vencedores da carne, do pe­
cado, e da morte (Rm. 8.1-2); somos mais do que vencedores (Rm. 8.37). Glórias a
Deus!

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