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1

CÁLCULO MENTAL
A- -

ULTRA RAPIQO
POR

JOSÉ CLOTET
Das Escolas de Engenharia e Ciências Econômicas de Barcelona
Ex-Docenle da Universidade da mesma cidade

36." EDIÇAO

OKMATDtOnAUZADO

Oficioiis Gráficas da LIVRARIA DO GLOBO


Barcelhs, Bertaso Sr Cia. — Pôrto Alegre
Filiais : Saota Idaria e Pelotas
Os números governara o mwnúo.
i'latao
5 ' 3
iA matemática é a rainha das ciên
cias e a aritmética é a rainha
das matemáticas.
(«anss

A matemática é a honra do espíri


to humano.
LeihBÍtz

Fpiè''
£ propriedade do Aator.
Froíi)c>5e a reprodaçao.
reíto o depósito como marcam as leis.

Todos os exemplares deste livro são numera


dos, e rubricados pelo autor cujos direitos de re
produção e adaptação já estão devidamente garan
tidos.

Exemplar 1G20
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P R E F Á C I O

Várias edições obrigadas pela procura de nossos


livros intitulados:

"O C A L C U L t S TA M E N TA L R E L Â M PA G O " E

"MALABARISMOS M AT E M Á T I C O S "

foram impressas nos principais idiomas, entro os


quais o Chinês e o Japonês.
Encontrando-nos agora no Brasil c perante a
insistência com que o público requer a impressão
do mais interessante déles, na formosa e regia lín
gua de Camões, entregamos à luz da publicidade
este livro denominado:

"CALCULO M E N TA L U LT R A - R A P I D O "

com exemplos fáceis e práticos, na espera de que


chame a curiosidade dos interessados, os quais cm
qualquer momento, substituindo nossos métodos pe
los que êles pretendam aplicar, encontrarão pela ma
neira simples, rápida e eficiente os resultados que
lhes possam interessar.
7
Precisamente queremos frisar que nao nos expli poderiam ser apontadas como inestéticas ou vulga
camos como alguns autores de extensos tratados de res, se não fizéssemos a observação do porque de tal
matemática; não dediquem eles mais espaço e aten motivo a nosso ver poderoso.
ção em consignar processos de calculo abreviado, A missão que nos impusemos ao publicar nossas
maximé quando expõem em suas obras, regras com obras foi sempre de divulgação de regras, fórmu
cxrande luxo de detalhes e aglomerações de casos las e procedimentos singelos, rápidos e efetivos, que
(seqüência deles) que, se alguma vez podem ser apli fossem interessantes a quem quer que tivesse de
cados, não justificam que outros métodos e proces operar com números e em qualquer classe de ma
sos de tão grande utilidade e interesse na vida pra nifestação que a êles se referissem.
tica e quotidiana como é o cálculo rápido, possa ser Esta foi sempre nossa norma e nela persevera-
relegado, preterido e superficialmente esboçado. r e m o s .

Se conseguirmos interessar o leitor e ser-llie ae


Assim sendo, este livro contém uma variedade
de aplicações de fórmulas para operar rapidamente, utilidade no sentido de ampliar o caudal de seus
conhecimentos neste ramo, ficaremos plenamente sa
e unicamente quando seja de absoluta necessidade, tisfeitos e compensados.
explicaremos e formularemos a analise necessária de
demonstração dos resultados, pois precisamente aca O autor
bamos de fazer referência a que os autores^ em geial
dedicam-se a explicar, analisar e discutir hipóteses e
regras sem preocupar-se em muitos casos de expoi
as aplicações práticas e rápidas que possam ter.
Por outra parte, cremos que o leitor, perfeitamente
versado e preparado nelas e em especial, àqueles
a quem possam ser precisos para aplicá-los ou pra
ticá-los desde que tenham vocação e gosto pessoal
para tais inquietudes espirituais; e isso significa cul
tura matemática, tudo o que nos induz a restringu
ou a omitir a parte analítica para não fazer extensa
e pesada esta obra.
Algumas vezes temos feito caso omisso da esti ita
linguagem de precisão verdadeiramente matemáti
ca, para que os recém iniciados ou os profanos pos
sam compreender-nos com mais facilidade, ^teiic o
usado às vezes também de formas de espressão
l.« PROCESSO

Controle oii desciivolviinento da operação.

Te r m l í i a r ã o dos

Os que Tão em resultados iiurciais


cadu coluim. ims colunas.

64295.37 2 9

286.14 3 0

5428.61 4 2

319420.06 4 8
SOMA 527965.43 3 1
o
5
2185.60 o

1 2
324.86
9
5276.02
E' comum na prática diária ouvir pessoas que
tenham que dedicar algum tempo a operações aritmé 925182.09
ticas, queixarem-se do incômodo e embaralho que lhes
resulta o somar, pela falta de controle nas somas par
Para fazer a operação começaremos pela direita,
ciais e totais e a atenção ininterrupta que devem de
em cima ou em baixo dizendo;
dicar a elas.
1.'' coluna; começando eni baixo diremos: 2 -1- G
Para sanar esta dificuldade, podemos indicar-lhes + O -h 3 + 6 -1- 1 H- 4 + 7 = 29. escrevemos 9 como
processos seguros e eficientes, com a vantagem de terminação de um resultado parcial e vão 2, que escre
que possam deixar a operação em qualquer momento vemos na coluna dos que levamos para somar com a
desenvolvida como esteja e continuá-la quando lhes segunda;
seja oportuno, sem necessidade de verificar as somas 2." coluna: 2 que levamos -|- O -r S -r 6 + 4 O
parciais das colunas já calculadas nem começar nova _|_ 6 3 = 30, escrevemos o O nas parciais c le
mente todos os cálculos. vamos o 3 e marcamos a vírgula decimal,
A seguir apresentaremos um exemplo prático, 3.^ coluna; 3 que levamos -1-0 + 4 -1- 5 + 5 + 0
tico em cada caso para poder fazer a compaiação,^ o + 8 j_ g -|- 5 = 42, escrevemos o 2 nos resultados
que permitirá compreender ao primeiro golpe de vi parciais e levamos 4;
ta o dispositivo da operação.
4.® coluna: 4 que levamos + 74-24-S-{-6u-.9
+ 2 + 8 -I- 9 = 48, escrevemos o S nas parciais e 'le" 2.° PROCESSO-
vamos 4;

133443.2 Êste método também nos permite


5.® coluna: 4 que levamos + 2-)-3 + l-|-9_|__^ deixar a operação em qualquer momen-
+ 4 -f- 2 + 2 = 31, escrevemos o 3 nos parciais e le 64295.37 to e continuá-la a vontade sem repetir
vamos 3; 286-14 somas parciais.
5428.61 Efetivamente diremos assim:
6.^ coluna; 3 que levamos 4-54-2 + 7-|-9_ug 319420.06
-f- 4 = 35, escrevemos o 5 nos parciais e levamos 3- 527965.43 1.® coluna: 2 + 6-f-0 + 3 + 6-{-l
2185.60 -h 4 -[- 7 = 29; escrevemos o 9 debai-
7.® coluna: 3 que levamos -{- 2 + 1 -f q 324.86 XQ como resultado da primeira coluna,
12, es-
crevemos o 2 (parciais) e levamos 1, e 5276.02 e o 2 que são os que levamos acima na
segunda coluna, pois são décimas que
8.® e última coluna: 1 que levamos -h 5 925182.09 agregaremos marcadas com um risco na
— parte inferior para diferençá-las da co
que escrevemos nos resutados parciais.
luna, e continuaremos dizendo:

Com êste processo de fácil compreensão, podere 2.® coluna; 0 + S-l-6 + 4-{-0-f6-fl-f-3 + 2
mos deixar a operação em qualquer momento e tornar
(as que levamos) são 30; colocamos o O de baixo da
a seguí-la quando seja necessário e sem ter que pro
segunda coluna como resultado parcial e o 3 que leva
ceder a verificação desde o começo, já que observando mos e colocamos na terceira coluna para somá-lo com
as terminações nos resultados parciais vemos os que as unidades dessa ordem; (depois de marcar a vírgula
levamos: então contando os números que temos cal das décimas) diremos;
culados que correspondem às colunas, poderemos con
tinuar na que segue, sem possibilidade de erros nem 3.® coluna; 6-l-4-f5 + 5-[-0-[-S-}-6 + 6 + 3
esquecimentos de classe alguma. são 42, escrevemos o 2 debaixo e o 4 acima; agora,
Também temos os resultados parciais que são: 29,
4.® coluna: 7 + 2-|-8-f-6-4-2-f2-í-8-}-9 + 4
30, 42, 48, 31, 35, 12 e 9; mas somente escreveremos (que levamos da coluna anterior) são 48; escrevemos
as unidades deles. 3 e vão 4 que colocamos acima da coluna das centenas
Uma vez colocado o resultado parcial (unidades) (a 4.® ordem neste caso representa dezenas porque tem
debaixo de cada coluna correspondente, começando dois decimais); prosseguimos dizendo:
pela direita ou pela esquerda, teremos o resultado, ou
seja, o total de 925182.09.
18
12
s- coluna; 2 + 3 + 1 + 9 + 4 + 4 + 2 + 2 + 4 Então vejamos:
são 31, escrevemos 1 e vão 3 que colocamos acima na
coluna seguinte continuando agora assim. Operação Eesultados Parciais
6,® coluna: 5 + 2 + 7 + 9 + 5 + 4 + 3 são 35,
escrevemos o 5 e vão 3 que colocamos acima das de 42876.87
zenas de milhar; continuando agora na 632854.32
7.^ coluna; 2 + l + 5 + 3é igual a 12, escreve 12865.06
mos o 2 e vão 1 acima da ordem das centenas de milhar 276428.35 965024.60
dizendo depois na 2428.03
S.'' e última colona: 5 + 3 + 1 é Igual a 9 que es 342.68
crevemos como final, sendo pois o resultado definitivo 527.10
925182,09, como no caso anterior. 24682.37 27980.18

6542.80
3.- PEOCESSO
657.32
529.00
64295.37 Desenvolve-se por somas parciais
84376.55 92105.67
236.14 de cada ordem, cujos resultados se co-
5428.61 locam abaixo de cada coluna e soman- 28738.62

319420.06 do depois estas parcelas obteremos o 53287.81


421637.45
527965.43 total ou seja 9251S2.09 como pode-se
62173.24 565837.12
2185.60 verificar observando o dispositivo dês-
324.86 te caso. 1650947.57 To t a l 1650947.57

5276.02 Como final o resultado é o mesmo


925182.09 que nos dois processos feitos. Desta maneira facilitamos a operação, cujo con
29 trole também está feito pelo método usual de soma.
28
39 4." PEOCESSO.
44
27 Uma operação de somar torna-se
32 muito dificultosa, quando a mesma ^
9 comprida demais, sendo mais prático di
8 vidir a mesma em frações, fazendo va
925182.09 rias somas parciais que depois somam
se entre si para ter-se o resultado total- 15
Faremos a operação diretamente de baixo para
cima, dizendo na

l.t» coluna: 5 + 8-1-2 -[-7-(-2 = 24 e diremos:


SUBTRAÇÃO de 30 restam 6 (subtraindo os 24 da próxima S.'' de
zena, 30 unidades). (Neste momento escrevemos na
Processo para fazer com nma só operação a subtração parte de baixo e abaixo do último traço o número 3
de diyersos números de outros dÍTersos. que são as dezenas complementares) e continuamos
dizendo: 6 que restam + 7 (1.'' coluna abaixo no mi
Um caso de utilidade prática que pode aplicar-se nuendo) + 6 + 4 + 5 = 28, escrevemos o 8 como re
com muita freqüência. sultado abaixo entre os dois últimos traços e acima de
tudo no último traço, escrevemos o 2 (dezenas); ago
Sejam os números 428765, 32864, 2306 e 12457
como minuendo que representaremos em conjunto por ra diremos 3 dezenas de baixo menos 2 de cima = 1
a favor da parte de baixo; esta dezena acrescentaremos
M, e os números 324132, 65827, 12, 328 e 12625 como
na 2.^^ coluna, assim, agora na
subtraendo que representaremos juntos por S e dispo-
remos assim a operação: colunn diremos: 1 (diferença das dezenas des
ta ordem) + 2 + 2 + 1 + 2 + 3 são 11 e diremos:
1 2222
1 2222 (ordens combinadas) restam 9 unidades (subtraindo 11 da próxima dezena 2).
(Neste momento escrevemos de baixo do último traço
428765 ' o número 2 e continuamos dizendo: 9 que restam +
M - ^
32864
» como minuendo 476392
5_|_0 + 6 + 6 = 26, escrevemos o 6 como resultado
2306 abaixo entre os dois últimos traços e agora acima de
12457 tudo no último traço escrevemos o 2 e compulsamos
os valores das ordens de baixo com os de cima
' 324132 '
do; 2 de baixo e 2 de cima se compensam ou se anulam,
65827 e continuando a operação diremos na
S - - 12 como subtraendo 402924
328 3." coluna: 6 + 3 + 8 + 1 == ntinnamos
. 12625 escrevemos 2 de baixo do último traço escreve-
no meio dizendo: 2 + 4 + 3 + ^"^ " rȒirpial
Diferença ou resto 73468 resultado 73468 mos entre os traços de baixo o baixo e 2
e O 2 acima do último traço e direm
112223 (ordens de complemento) de cima se compensam; então passamos
17
.16
4« coluna. Diremos; 2 + 5 + 4 — 11 ao próximo
'ii = 9 escrevemos 2 de baixo do último traço, números 476392 e 402924 que nos dá uma diferença

e contMos no meio dizendo 9 + 2 + 2 + 2 + 8 o u r e s t o d e 7 3 4 6 S c o m o r e s u l t a d o fi n a l .

23 escrevemos entre os traços de baixo o 3 como re Neste exemplo, as ordens de complemento de bai
xo tem sido superiores ou iguais às ordens de cima.
sultado parcial e o 2 acima do último traço e diremos. Caso os de cima forem superiores aos de baixo, em
2 de baixo e 2 de cima se anulam, e continuamos na vez de somar a diferença, a subtrairemos e continua
mos a operação da mesma maneira q.ie o temos ex
5> coluna dizendo: 1 -f 6 + 2 = 9, até a próxima
plicado.
dezeuL (desta ordem) vai 1 então escrevemos 1 de baixo Para que não exista dificuldade na explicação da
do último traço e continuamos no meio operando as-
• .ij_i-|-3 + 2 = 7, que escrevemos entre os dois quele caso, vamos expor um exemplo prático. Sejam
os números 3490S, 7954, 6420 e 297 como minuendo
traços de baixo como resultado parcial e não escreve (M) e 248, 28309 e 648, os do subtraendo (S).
mos mda acima do último traço (porque não tem or
dem superior): e agora 1 que temos abaixo no último A operação dispõe-se assim:
traço o agregaremos na
12312 ordens combinadas

e última coluna dizendo: i + 3 = 4. de 4 a 10


r 3490S
vão 6, escrevemos 1 abaixo de tudo e continuamos;
7954 [
g 4 = 10. Teríamos que pôr o O que não tem signi- M =
6420 [ como minuendo 49579
ficaçâo, porque 1 de baixo e 1 de cima se anulam; as
sim que fica resolvida a subtração dos tais números l 297 J
numa só operação como tínhamos anunciado. 248

S = 2S309 i- como subtraendo — 29205


Como resultado definitivo, diferença ou resto, o 648
total é 73468.

Para comprovação vejamos o dispositivo dêste Resto 20374 Diferença ou resto 20374
cesso, onde fazemos a soma dos números 428765, 328 >
2306 e 12457 que formam um total de 476392 e que de 11 2 1 3
nominamos Minuendo, (M).
Diremos a continuação na
Depois, fazemos a soma, dos números 324132, 65827,
12, 328 e 12625 cujo total de 402924, classificamos como
1.® coluna: S -f- 9 4- 8 = 25; de 25 a 30 (3." deze
subtraendo, (S).
na) vão 5, escrevemos o 3 (das dezenas) de baixo do
Fazemos um traço, efetuando depois a subtração
Í9~
ÍT"
CASO DE SUBTRAÇÃO INVERSA.
último traço e continuamos no meio assim: 5 -f 7 + o -]-
4 8 = 24, escrevemos o 4 como resultado parcial e
2 acima nas ordens e fazemos a diferença 3 — 2 = i E' hábito pôr o mlnuendo em cima e o subtraendo
a favor da de baixo que somamos assim na em baixo, mas como em alguns casos é conveniente
subtrair a parte superior da inferior, como ocorre no
2.'' coluna: l-[-44~0-!-4 = 9; de 9a 10 — 1, consumo de luz, força, água, navegação ; pois se
escrevemos o 1 de baixo e continuamos no meio 1 + 9 anotamos diária ou mensalmente, o consumo, a dis
+ 2 + 5 + O = 17, escrevemos o 7 como resultado par tância, etc.; teremos que, sempre a indicação ante
cial e pomos 1 acima nas ordens, agora 1 ■— 1 se anu rior será menor e por conseguinte devemos subtrair da
lam e continuamos na parte superior (acima) para a inferior.
Veja-se pelo seguinte esquema, como se deve fazer:
3," coluna dizendo: 6 + 3 + 2 = 11; de 11 a 20
vão 9, escrevemos o 2 (representação de 20) de baixo
no último traço e continuamos no meio dizendo: 9 + 2
3j.cs Ano Confrol Contador Consomo
_|_ 4 -j- 9 _j- 9 = 33, escrevemos o 3 como resultado Plü

parcial e pomos o outro 3 acima; agora bem, temos che


gado no caso que o número de cima é maior que o de
baixo, então procederemos assim: 3 que temos acima 22 Jan. 1936 874935
e 2 abaixo a diferença é 1 a favor de cima. Neste caso 23
S t S t
S752S5 350

tiramos do primeiro número da 4.'' coluna 1 unidade 24


t t s s
875836 551
como veremos na S f S f
876003 167
25
s t
t t

S77005 1002
2R
4." coluna dizendo: 8 — I = 7ede7al0 (deze 343
27
t t s s
877348
na) vão 3, escrevemos o 1 de baixo do último traço s t t t
877604 256
28
e continuamos no meio assim: 3 + 6 + 7 + 4 = 20,
escrevemos o O como resultado parcial e colocamos o
2 acima no último traço, e outra vez o de cima é maioi
que o de baixo, diremos então 2 — 1 = 1 que pas dando-nos o resultado 1." 350, a diferença entre o dia
saremos subtraindo e operando como segue na anterior 874935 e o dia seguinte 875285 e assim su
S.*" coluna e última: 2 — l = ledelalO vao cessivamente, em cada um dos dias que se seguem.
9, escrevemos o 1 abaixo de último traço e continua Também pode-se encontrar a diferença entre quan
mos no centro 9 + 3 = 12, cujo 2 escrevemos como tidades não conseqüentes subtraindo-as uma da outra.
resultado final porque observamos que colocando o 1
em cima anula o 1 de baixo.
A opertção está terminada. 21
2 - C. M.
20
OUTRO CASO,

Existem casos em que temos que subtrair vários IViULTiPLiCAÇÃO


números de um número dado, então a operação pode A operação de multiplicar é a que admite mais
fazer-se simultaneamente. Vejamos um exemplo.
possibilidades de abreviação.
Tinhamos em caixa 22;500$000 réis. Pagamos 4 será de fácil compreensão, si se seguirem os casos
faturas, sendo a primeira de 600$000 réis, a segunda práticos que apresentaremos a seguir
de 1:150§000 réis, a terceira de 6:450^000 réis, e a É preciso que quem opere, procure descobrir e per
quarta 450$600 réis. Quanto ficou em caixa depois ceber as abreviações que sejam possíveis de aplicar nas
dêstes pagamentos? operações, transformações e desenvolvimentos que o
Dispõe-se assim a operação: cálculo apresenta, o que na prática lhe será fácil de apli
car, "ipso facto", sem nenhuma espécie de esforço, re
Em caixa 22:5008000 dundando tudo isso em benefício do operador que em
600S000 pregará menos tempo, menos quantidade de números
1:150$000 i Faturas e obterá os resultados com mais segurança.
6:4508000 pagas.
4508600 Nossas mãos são uma máquina de multiplicar.

13:8498400 líquido Efetivamente: representemos nossos dedos por nú


depois da operação. meros de acordo com os desenhos 1 e 2, isto é, o núme
ro 6 vem indicado pelo polegar, o número 7 pelo indi
Operamos colocando os dois últimos zeros da es cador, o número 8 pelo médio, o número 9 pelo anular
querda no resultado e depois continuamos dizendo: de 6
a 10 vão 4, que escrevemos e levamos 1; agora, de 1
a 10 vão 9, que escrevemos e levamos 1; prosseguimos
dizendo; 1 -}- 5 -f 5 -h 5 = 16; de 16 a 20 vão 4, que
escrevemos e levamos 2, depois 2 que levamos, -{- 4 -|-
4 1 6 = 17, que para 25 faltam 8, que escrevemos
e levamos 2; depois, 2 que levamos 4-6-h 1 = 9, que
até 12 vão 3, que escrevemos e levamos 1; agora de
1 a 2 vai 1 que escrevemos como último número do
resultado total que é o seguinte: 13:8498400.

Pig. 1 Fig. 2
e o número 10 pelo mínimo. Tanto na mão direita Peito isto, faremos tocar o dedo 6 da mão esquer
como na esquerda.
da com o n.° 9 da mão direita e contaremos os dedos
Podemos calcular com elas, fazendo operações de que se acham abertos contando inclusive os dois quo
multiplicação de dois números compreendidos entre 6 se tocam. Veremos que em conjunto são 5, que repre
e 10, que são os que podemos representar com as mãos. sentam as dezenas da operação ou sejam 50 unidades,
Para evitar dificuldades de compreensão, faremos mais a multiplicação dos dedos fechados que são 4 na
o desenvolvimento de vários casos práticos. Seja o pri mão esquerda e um na direita ou seja 4X1 igual 4,
meiro multiplicar o número 7 por 8. mais 50 que (representam as dezenas) são 54, de acordo
Tendo todos os dedos, das duas mãos, estendidos, com o resultado de 6X9 que era o que pretendíamos de
faremos tocar o indicador (7) da mão esquerda, com m o n s t r a r.

o médio 8 da mão direita e fecharemos os dedos das 3IÜLXIPLICAR 10X10.


mãos, que sejam superiores aos 7 e aos 8 com que cal Conservaremos todos os dedos de ambas as mãos
culamos, ou sejam: 8, 9, e o 10 da mão esquerda e 9 (direita e esquerda) abei'tos e diremos 10X10 igual
e o 10 da mão direita- Os dedos que conservamos aber 100, pois como não sobra nenhum dedo, êste é o resul
tos tanto de uma mão como da outra ou sejam o 6, o 7 tado.
e o 8 da direita e o 6 e o 7 da esquerda são as dezenas Quando se multiplica o número 10 por qualquer
da operação, isto é, 5, que são iguais a 50 unidades. Cal dos números 6, 7, 8 ou 9, parece que não corresponde
culadas as dezenas precisamos calcular as unidades, que à operação. Vejamos porque dá-se, isso:
conseguiremos, observando os dedos que ficaram fecha Seja multiplicar 7X10-
dos e que são 3 (8, 9 e 10) na mão esquerda e dois (9 Estendida a mão esquerda, contaremos até 7 dei
€ 10) na mão direita e que multiplicaremos dizendo xando aberto o dedo (polegar) e 7 (indicador) e fecha
2X3 igual 6 unidades que somadas com as 50 das 5 de remos o 8 (médio) o 9 (anular) e o 10 (mínimo). De
z e n a s a n t e r i o r m e n t e d i t a s , p e r f a z e m e m d e fi n i t i v o 5 6 pois na mão direita contaremos até 10 deixando todos
unidades, como 7X8 que são os números que multipli os dedos abertos. Agora faremos tocar o 7 com o 10
c á v a m o s .
6 contaremos os dedos abertos que são con]untamente
OUTEO EXEMPLO. 7, que representam as dezenas da operação e por conse
guinte 70 unidades. ^
Seja multiplicar 6X9- Algum leitor possivelmente poderá dizer: como.
Estendidos todos os dedos da mão esquerda, dei- Já temos o resultado, e ainda temos que multipicar 3
zaremos aberto o dedo polegar e fecharemos o 7, 8, 9, dedos que estão fechados na mão esquerda (o 8. 9 e
e o 10. 10)' Efetivamente sobram 3 dedos fechados ^na es
Agora estendidos todos os dedos da mão direita, querda, mas na direita há O dedos fechados; então 3X0
deixaremos abertos 6, 7, 8 e 9 e fecharemos o 10 por iguai O mais 70 das dezenas, da-nos como resultado
s e r s u p e r i o r. unidades. De maneira que esta regra é sem excepgao.
25
2 4
OUTnO EXEMPLO.
Quando o multiplicando ou o multiplicador, ou os
Miiltiplicar 10X6. dois pela sua vez teem zeros, multiplicam-se entre si
os algarismos significativos e juntam-se ao resultado
Como no caso anterior, tendo os dedos estendidos tantos zeros quantos teniia um dos fatores resp. ou os
farernos tocar o mínimo da esquerda com o polegar da dois fatores conjuntamente.
direita e fechando os dedos que restam da operação ou
se:am O na esquerda e 4 na direita (7, 8. 9 e 10) dlre Exemplos: 2854
mos assim: cinco dedos estendidos da mão esquerda X 6000
ma.is 1 da direita são 6, ou sejam as dezenas que são
iguais a 60 unidades. Agora devemos procurar as uni 17184000
3258400
dades, multiplicando os dedos fechados, que são O na X 4 9456800
mao esquerda e quatro na direita, com os quais dire
X 80
mos 0X4 são O unidades mais 60 que tínhamos achado 13033600
anteriormente, são definitivamente 60 unidades, coinci- 756544000
dindo com o resultado de 6X10.
Esta é somente uma simples curiosidade que dei Se houver decimais, a vírgula passará para a di
xamos à consideração dos nossos leitores. reita, tantas casas no resultado quantos forem os zeros
do multiplicador.

M U LT I P L I C A R P O R . 1

Multiplicar quantidades pela unidade seguida de Multiplicar por 5 é o mesmo que multiplicar o nú
z e r o s -
mero por 10 e dividir por 2.
Para multiplicar quantidades pela unidade segui 10 10
da de zeros, juntam-se ao multiplicando tantos zex'os Efetivamente 5 é igual a —; ou 5 = —
q u a n t o s t e n h a o m u l t i p l i c a d o r. 2 2
Exemplo:
Por exemplo seja multiplicar 642X5.
38725X100 = 3872500
Sendo número decimal, a vírgula passará para a Diremos 642 : 2 = 321 e agora multiplicando poi
direita tantas casas quantos zeros tiver o mutiplicador. 10 que é o mesmo que acrescentar um zero, teremos
e m d e fi n i t i v o 3 2 1 0 .
38725,1964X10000 = 387251964;
outra,
365,28X10 = 3652,8

26 2 7
MüLTIPLICAE por 50, 500, 5000, etc. \
dão-nos 6, que escrevemos e nào resta nada; assim di
remos: 2 : 4 é impossível, escrevemos pois O na or
Como no caso anterior, operamos como se fôsse dem do resultado, então juntamos o 2 ao 8 formando
mos multiplicar por 5 e acrescentamos ao resultado 28 que dividimos por 4 e dá 7, que escrevemos co
tantos zeros quantos tenha o multiplicador. Efetiva mo resultado © continuamos dizendo; 5 dividido por
mente; dizemos que multiplicar por 5 é o mesmo que 4 dá 1, que escrevemos e vai 1 que com o 6 forma 16,
multiplicar o n.° por 10 e dividí-lo por 2 ou também que ao dividir por 4 dá 4, que escrevemos, e a seguir
dividí-lo por 2 e multiplicá-lo depois por 10. os dois zeros porque a 16 não sobra nada, e zero divi
Operemos agora como indicámos e vejamos um ca dido por 4 dá zero, com o qual o resultado é de 16071400.
so prático, que seja por exemplo: 5326X500. Teremos
53260 (acrescentamos um zero que é igual a multipli
car por 10) e dividindo por 2 temos:
MULTIPLICAR POR 125.
53260
Pelos sistemas expostos nos outros casos mult>
V2 26630 plicar um número por 125 é o mesmo que multicá-lo
e agora, acrescentando os dois zeros do multiplicador por 1000 e dividí-lo por 8, porque
1000 1000
obtemos o resultado de 2663000.
125 é igual a ou 125 =
8
M U LT I P L I C A R P O R 2 5 .
Exemplo:
3624X125
Por idêntica razão multiplicar por 25 é o mesmo
que multiplicar um número por 100 e dividí-lo por 4;
porque temos que 25 é igual a 100 100
Aplicando o cálculo -^^^ínal
; ou 25 = igual 3624000 e dividindo por dividindo os dois
4 4
453000 fazendo a ope Ç ^ ^ ^ 4, escreve-
Exemplo: Multipliquemos pelo método abreviado primeiros algarismos P resultado; agora,
xnos 4 como 42 que dividido por 8
642856 por 25; aplicando a teoria de que 25 é igual a
os 4 que vao, com ^ ^ ^ formam 24
100 : 4, temos 642856X100 igual 64285600 que dividi dá 5 que escrevemos também e não
do por 4 dá-nos:
que dividido por os três zeros restau-
64285600 : 4 = 16071400
resta nada, pe o qu ^ ^ g é
cuja divisão verificamos dizendo: Vi de 6 ou, 6 : 4 da
1, que escrevemos como resultado e vão 2 que restam;
2 que restavam com 4 formam 24 que divididos por 4
zeroT^endr» producto definitvo 453000. 29

28
2." Caso:

la'-' Casos
QÜANBO O ALGARISMO DAS UNIDADES DO
MULTIPLICADOR E' A UNIDADE.
é . SM.: "" «o Paz-se a operação inversa.
Exemplo prático:
2847

X 41
^ murnííSçL^^do 116727
,. ■ ^^^tam-se-l
ate .finalizar hes asSe
a operação. unid ades
faz deomiso
caso ordemdo
inferi
or
al-a- Escrevemos primeiro 7 porque 1X7 igual a 7 e a
seguir diremos: 4X7 igual a 28, mais 4, (algarismo da
t^se
t u m a - s e dezenas
riscar. que na pratica acos- sua esquerda), fazem 32; escrevemos 2 e vão 3, mais
Vm caso prático conduzir-nos-á a melhor compre 4X4 igual 16 e são 19, mais 8 formam 27; escrevemos
ensão da forma de operar. 7 e vão 2 que com 4XS igual 32, são 34, mais 2 formam
36; escrevemos 6 e vão 3 que com 2X4 igual 8, for
Exemplo: mam 11, que escrevemos, por ser o último número, dan
26537 do em conseqüência como resultado 116727.
X 16
MULTIPLICAÇÃO POR 15.
424592

Não demos importância ao número 1 e comecemos Escreve-se o multiplicando seguido de um zero (o


dizendo: 6X7 igual 42, escrevemos o 2 e vão 4, que que eqüivale a multiplicar i)or 10) junta-se a metade
com 6X3 igual 18 do segundo algarismo foi'mam 22 dêste produto (que representa multiplicar por 5) sen
do êste o resultado.
mais 7 do primeiro algarismo somam 29; escrevemos
o 9 e vão 2 que com 6X5 igual a 30 fazem 32 mais 3 Caso prático
do segundo algarismo formam 35; escrevemos 5 e vão
3 que com 6X6 igual 36, fazem 39, mais 5 do terceiro 217486X15
algarismo fazem 44; escrevemos 4 e restam 4, que com
6X2 igual 12 fazem 16, mais 6 do quarto algarismo são 2174860 (produto por 10) -\-
22; escrevemos 2 e vão 2 que com 2 do último algaris 1087430 (metade deste produto) =
mo fazem 4 que escrevemos, de maneira que o resul
tado ou produto é de 424592. 3262290 que é o resultado procurado.

31
30
multiplicação POIi 75
É natural que assim suceda, porque acrescentar os
Para multiplicar por 75. juntem-se dois zeros
multiplicando e subtrai-se do produto a quarta parte zeros, representa multiplicar pelo número que repre
sentam os noves mais 1; depois de multiplicar por esta
natural que ao juntar dois zeros, multiplicamos por soma o número e subtrair o multiplicando, subtrai-se
100 que e igual a quatro vezes 25 (4X25) e como 75 ao resultado o mais 1, que representa em definitivo o
e Igual a três vezes 25 (3X25) devemos subtrair uma valor numérico das unidades noves que servem de mul
vez (1X25) que é o valor do multiplicando. tiplicador, que nos exemplos mencionados são: (9-|-l)
= 10 para o 1." caso e (999-1-1) = 1000 para o segundo,
Seja multiplicar o número:
e naturamente, ao acrescentar os zeros, temos multi
641286 X 75 = plicado por (9-|-l) = 10 e por (999-{-l) == 1000, o que
representaria, como observamos, o multiplicador au
641286X100 = 64128600 = X 100 mentado de uma unidade, pela facilidade que se supõe
— Vi 16032150 =— 25
multiplicar pela unidade seguida de zeros.
Assim sendo: se depois subtraímos do resultado
Resultado 48096450 = 75X641286
obtido, o multiplicando, quer dizer, que das vezes que
o tomamos como somando (naqueles casos 9H-1 = 10
MULTIPLICADOR que seja o número 9 ou diver e 999-1-1 = 1000) subtraímos uma vez o multiplicando,
sos Boves. ficou então demonstrado, ao fazer dita operação, que
Acrescentam-se ao multiplicando tantos zeros quan se toma somente 10 — 1 = 9 vezes e 1000 — 1 = 999,
tos noves tem o multiplicador e se subtrai o multipli que são os multiplicadores aplicados nos dois casos e
cando do número assim formado. Exemplo: que nos deram resultados de conformidade com o que
propúnhamos obter.
6248X9 =
Acrescentando 5 zeros ao número 15328764, o mul
62480 — 6248 = 56232.
Outro:
tiplicamos por 100000 ou por (99999+1): o que é o mes
mo que tomá-lo como somando 100000 vezes. Assim
342765X999 =
sendo: se nós multiplicarmos o número 15328764 X
342765000 — 342765 = 342422235
99999, eqüivale a tomá-lo esta última quantidade de
Poderíamos concretizar tal processo em regra di vezes como somando e como 99999 é igual a 100000 1,
zendo que: quando tem que multiplicar-se uma quan podemos já escrever como método de resolução do pro
tidade (multiplicando) por outra que seja toda formada blema 1532876400000 (cem mil vezes como somando)
pelo algarismo 9, (multiplicador) escreve-se a primei 15328764 (uma vez como tal) = 1532861071236 que
ra seguida de tantos zeros, quantos noves tem a segun 9 o verdadeiro resultado.
da e se subtrai do resultado o multiplicando.
83
32
DECOUIPOSIÇÃO EM EATOEES
MULTIPLICAÇÕES SIMPLIFICADAS.
Qnando o multiplicando ou o multiplicador são pos
siTeis de decoinpor.se em dois ou mais fatores, efetua" Multiplicação de números compreendidos entre 10 e 20.
se a operação mais abreviadamente, multiplicando o
Com exemplos práticos compreendemos melhor co
numero com o qual temos que operar por um dos fa
mo se fazem os cálculos.
tores, o resultado pelo outro fator, êste último nelo ou
tro e assim sucessivamente até terminar com êles; en Seja multiplicar 15 X 13. Dispõe-se assim:
tão dizemos: multiplica-se a quantidade por um dos 15 (Risquemos o 1 do mul-
fatores, seu resultado pelo seguinte s assim sucessiva X 1 3 t i p l i c a d o r. P o d e r í a m o s f a -
mente até fazê-lo com todos os fatores em que foi de zê-lo com o 1 do multi-
195 plicando e seria o mes
composto o multiplicador e uma vez terminado de mul
tiplicar pelo último fator, o valor obtido será o resul- mo).
tado da operação. Riscamos o número 1 do multiplicador e começa
mos a operação dizendo; 3X5 = 15, escrevemos 5 e
levamos 1.
Caso prático
Agora dizemos: 1 que levamos mais 3 são 4 mais
Seja multiplicar: 258746X48 15 igual a 19, que escrevemos antes do 5 e já temos o
O número 48 pode decompor-se assim: resultado que é 195.
Multiplicaremos outro número, por exemplo: 19
8 X 6 XIS. Dispõe-se assim a operação:
Opera-se da seguinte maneira:
19
258746 (multiplicando) X 18 (Risquemos o 1 do
multiplicador)
X 8 (1.0 fator) (1.0 fator) 8X6 (2.° fa 342

tor) = 48; então o nú


2069968 mero de vezes tomado co Paremos a operação dizendo: 8X9 — 72, escrevemos
mo somando foi o mesmo o 2 e vão 7; faz-se a soma dos 7 que vão, mais 8 e são
X 6 (2.0 fator) 6 o resultado tem que ser 15: mais 9 igual 24; escrevemos o 4 e levamos 2 e como
o mesmo, assim como nos final, 2 que levamos mais 1 igual a 3 que escrevemos
12419808 casos em que houver mais tendo como resultado 342.
fatores. Tamhém para maior rapidez podemos dizer: SX9
«= 72, escrevemos o 2 e vão 7, mais 18 igual 25, mais
^35
3 4
2 fnllil iTeTr" -ún.ero Multiplicamos primeiro 5X5, cujo resultado escre-
\
- --
i^emos. Diremos então: 6 + 8-14 cuja metade é 7
agora 6X8 = 48+ aicos
7 ditnq
= 55 „ que
"^«caae e 7,à
escrevemos
fiente de 25 para termos então o total: 5525
Devemos levar em conta também o seguinte: quan
Mntlp
i cl ação de números entre 10 e o
l o termn
i ados do a soma das dezenas dos dois números não é divi-
em 1. sível por 2, (exata), escrevemos a metade igual e como
desprezamos 1, em lugar de ter por terminação 25, te
Seja multiplicar 91XS1. remos 75. (Neste caso o número 1 representa 50 uni-
Dispõe-se a operação como segue; dades).
Vejamos um caso prático, para não deixar dúvidas
91
Seja multiplicar 75X85.
X 81
7 5

7371 X 85

Riscamos o número 1 do multiplicando ou do mui- 6375

tiplicador, e escrevemos o 1 como unidade. Dizemos 7 mais 8 igual a 15, cuja metade é 7 e vai
Dizemos agora, 8 mais 9 igual 17, escrevemos o 7 1 que desprezamos de momento. Agora 7x8 = 56 + 7
e vai 1. Prosseguimos dizendo: 8X9 =.72, mais 1 que
igual a 63 que escrevemos e agora como a metade de 7
escrevemos, tendo o resultado de mais 8 não era exata, escrevemos 75 em lugar de 25 que
7371, como se pode comprovar pelo método usual. colocamos na direita como no caso anterior.

Multiplicação de números até 100 e que terminam em 5.


CASO ESPECIAL.
Multipliquemos 65X85.
Dispõe-se assim: Quando os números da multiplicação de dois alga
65 rismos terminados em 5 forem iguais, não será preci
so fazer a soma das dezenas e dividi-las por 2, senão
X 85
que acrescentaremos em uma unidade qualquer dos fa-
5525

36 37
3 — C. M.
G8 88
*8083 "B {"BtiSf 9 9:^39 9nt) ■bj
-iGiTJiu 9p 'opuiins9.i op o^nauodtnoo OTnoD o^natafeaSB^
-ui S0UI9A9.10B9 'BOIJÇJS 9:|.i-Bd B opBzri'BnTj opuei 'snb gg
raBTOJoj *8^^9X8 soraBAei ani) f 'opaezip som
-BnUI^JXIOO OBA 9 OBÔBjgdO up SBU0ZOP oraoo 0 S0m9A
-9JDS0 '0^ OiunCnoo luo ranuios 9nb 'gt = gXs siBra 'fz
■=9X^ :opU9Z!p soiuBnui^uoD 9 sepBpmn op opB;[ns9.t
oiuoo som9A9J0S9 9nl) '8 = gX^ ibjoSb soni0jiQ
f f 9 Q
:DI1SSB 9A10AU9S9P
0S onb 9 JinSos v soia9iB;u9S9.id9J bdtibjS 9:)JBd Bfno y
808S
fS X i '2808 opB^insa.! o opnas
89 'soraçoTídxa bÇ oiuoo 'gg soiii0AB:^uni: siod9p 9 f aadnios
:OB5BJ0dO B miSSB 9S-90dSIQ Bp sou Buios-iinas b siod 'siBin apBpinn Binn BCas no
OS = SXi- :somajip sapBpiun sb jbost.i ap siodaQ
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•soiusf.iü.9iü stop op so.ioinnu siop \s o.i)ao .iwofidijinjff S80S
•QBÔBO
-Tldninm Bp 0:^u9uiip900.id o 9AiOAn0S9p 9S oinoo 9iU9ra Sf- X
-boijbjS 0 oss0oo.id op oinsmBDora o soin9JBOíidxa S t
■IS 0A;n9 sepBpnuBnb
SBSJ0ATP raBoiidi^inra 0S oraoo Bpnoojdraoo o anb :aBOT|dpxnra BCas ^oonBJd osbq
tuoo .I0ZBJ B OB.IBpnCB SOB SBOI^Bld S0O5BJÍSnOia0CI
-I9S 9 fx ®íop SO uisjas jod 'oAarann orasatn o
som ®^^9TOBS0ÕJ0J S9l9p BinOS-Iin9S B 'SBU929p
vaviAaaav ovóvondixiniAi
OPBOSIJ*^^^^^ soagrann sop osinio osbo opu0ZBj no es-Bondxa
o oiadsiod9p
soTnaj'anbaod
Boiidi^j^0:^u9raB:ii0jj0d
nra o e (sBuazep) seio:^
FUNDAMENTO DA 3IÜLTIPLICAÇA0 ABREVIADA
Dizemos 4X2 = 8 ou seja db; 4x60 + S0x2 = 400
A abreviação da multiplicação se baseia na multi ou seja ad+cb e 80X60 = 4800 ou seja ac de modo que
somando temos 5208 = ac+cb+ad+db, que é o que uos
plicação de uma soma por outra.
propúnhamos, demonstrar, pois estão contidas todas as
Efetivamente, seja multiplicar (a+b) por (c+d), combinações obtidas na multiplicação de uma soma com
ao desenvolver teremos ac-j-cb+ad+db
outra, feita anteriormente.

a + b
c-|-d

ac+cb+ad-fdb RECOMENDAÇÃO.

que nos dá a parte do desenvolvimento da operação e A dificuldade que uma pessoa acha querendo se
a concatenação das ordens. Efetivamente façamos apli guir o método de multiplicação abreviada consiste em
continuar o fio que concatena toda a operação.
cação prática de multiplicar: ^
Naturalmente que o costume de somar os resulta
Observemos que 62 é igual a 60 + 2 que representa
dos que em cada operação se verifica, põe obstáculos
remos 60 por a e 2 por b e que 84 é igual a 80 4 que i ao não iniciado, fazendo-o perder muitas vezes a rela
representaremos 80 por c e 4 por d; então teremos: ção das operações.
a b í; Porisso em cada operação é necessário, para acostu
62 -= 60+2 = (a+b) mar-se, escrever os que se levam e ainda recomendamo.s
X 84 = 80+4= (c+d) aos que se iniciam, que façam separadamonte as mul
c d tiplicações das diferentes ordens, juntando os que vão
e escrevendo o número correspondente no resultado e
5208 = ac + cb + ad + db os que se levam, no gráfico do movimento a que cor
responde.
No cálculo abreviado operamos seguindo o grafico Dêste modo se adquire hábito e prática da opera
que segue: ção que poderá ser feita por qualquer pessoa que quei
ra decorar êste método tão especial c de rapidez incrí
a 60
b 2
a 60 vel. Executa-se então com facilidade, com singeleza
e com menos esforço, que com o método conuimente
empregado.
Recomendamos também muita prática, para poder-
c 80
d 4 se fazer as somas de produtos, aumentados das unída-
C 80

l i
des que se levam; tornamos a dizer: o hábito e n
sistência facilitam extraordinàriamente, e quem se elZ' TRÊS CIFRAS
cita, surpreende-se da facilidade com que o verifica
Se alguma vez se perder a orientação nos movi e aplicando a multiplicação abreviada veriimamoa a se
mentos, e facil poder prosseguir sem necessidade de
repetir a operação; para isso basta contar as ordens
que se fizeram, o que se consegue contando os movi-
mentos executados, o que nos conduz a fixar rapida
mente a ordem onde devemos continuar a operação.
Os exemplos dados poderão servir de guia e comentário
ao que acabamos de expor.

MULTIPLICAR ENTRE SI DOIS NÚMEROS DE


TRÊS ALGARISMOS.

Seja multiplicar 423X658.


Dispõe-se a operação como segue:
423

X 658 + ce + Cf

278334 ^ifíca iiltíiianieníe


cuja parte gráfica representamos a seguir:
4 2 3 ^gregaremos ao movimento.
de milhar tine agregaremos ao 4." movimento,
p de milhar qne agregaremos ao H." movimento,
ivei" terminado a operação,
.se pode controlar por caso.s priUico.s que seguem. Tum-
a, concatenando oral ou meiitulmente todas as tn-flens que
3
6 5 8

porque as diferentes ordens na colucar.-ão dos resulta-

42
È
f u n d a m e n t o d a M U L"^"-ICAÇaO
T I P L I C A cabreviada
ã / - » A r , para
„ « TTRês
-
CIFRAS

Seja: 423 X 6õS = (a + b + c) (d + e + f). Desenvolve-se a oi:) e r a ç a o p o r l e t r a s e mos.


t e r n oad
» ; -+ias + at + bd+be + M + cd + ce + cl, e amioauao ^ maltiplicacão abreviada veriticamoB a
guiate disposição:
a -j- b + c
a + b + 4 0 0
423 = 400 +20 + 3

CUJO

400 4-20 + 3 = uma soma uma soma


G s y u e m a
l . J
X de
Y

X X outra soma aplicação


é
600 + 50 + S = outra soma = d + e + f
A r
f s
6 0 0
X 1)58 — 600 + yO + S
( l e i

278834

e operando dissemos:

•iXh = 24 = c:f
S X 20 + 50 X 3 = 310 = bC + ce
8 X 400 + GOO X 3 + 50 X 20 = COOO = af + cd + be
50 X 400 + 600 X 20 = :I2000 = ae + bd
600 X400 = 240000 = ad

c somando Lemos: ^78331 = ad + ae + af + bd + be + b£+ cd V Cl

o que demonstra se terem feito todas as combinações nas ordens da multiplicação c cuja aplicação ao mõtodo rajiido oral ou mental o ratilica ])lMiiiinoiile
Vejamos a seguir:

1.^ Movi"m(dezenas)
S.M*) ento funidades) =3x8=
= levamos 2 24,
(doescrevemo.s o 1 e +levamos
1." movimento) 2 quo são
8 X 24-.5x3 dezenas
= 33, (jue a g r eog a3r e meo slevamos
escrevemo.s
ao 2." movimeiilo.
3.) (luc
line niiii
são i;»,"in.eiius (jueagregurtmios
conlenas (jue agregm ininí.->
un "• movinienlo.
" feenteuas)
■ c e n t e=nlevamos
a s ) = l e3v a
(do
m o2."
s 3movimento)
(do 2.° m + o8v iXm 4
e n+t o6) X+ 3 8+ X
5 X4 2+= 663.X 3 + 5 X 2 = levamos
6 3 . e sG
c rque
e v e são . unidades
m"odezenas . vde
s e / -de u milluii'
cmillmr . que
u . . ,que c agregaremos
. uagregaremos
« m a a a e .ao ao
s 5." 4.„ movimeiilo.
n e movimento.
escrevemos •» e

luuWadeB de milhdl-)= levamos 6 (do 3." movimento) + 6 x ■! + 6 X 2 = 3S. escrevemos o S e levamos 3 cue são detenas de milhar cue
5 ' fe último momovimeuto (dezenas de milhar) =. levamos 3 (do d.- movimento, + G X 1 = 27, cue escrevemos i„teg,-almeute 27 por have.' .uátieos que seguem. Ta m -
ue o resultado nesta operação rápida, está de acôrclo tom o demonstrado aiiteriornieiite e """ oral ou mentalmente
de maneira que
todas as ordens que
bem üb.servemofi
OOS que
ene por
porêste
êstemétodo
métodoseseopera
oneracom todas
eom as as
todos fases de de
fases combinação
combinação dimanantes da mnlt.pl.caçac de nma soma por out,a, c-„.cate"a...lo
entram na operação.
Para certificar-se disso é mister prestar atenção nos valores (ordens) que vão tendo os númeios no seu (lese .. •is diferentes orden.s na colocação dos resulta-
(') Ao lazer a multiplicação dos números ims esquemas, deixamos de considerar os zeros das quantidades maicadas nus ftgurus. porque
dos parciais, ao eserevê-los totalizados, (com os que vão), correspondem aos seus verdadeiios va ores.
Começando a calcular, diremos pelo primeiro sinal
gráfico; 8X3 = 24, escrevemos como resultado 4 e vão
2: agora, 2 que vão, mais 8X2 =« 16, formam 18, mais
e temos em conjunto o desenvolvimento do
segundo sinal gráfico ou sejam 33; escrevemos o 3
como resultado e vão 3; continuamos dizendo: 3 que
vão, mais 8X4 = 32, formam 35, mais 6X3 = 1S são
53, mais 2X5 = 10 (que completa o terceiro sinal grá
fico) formam um total de 63; escrevemos 3 e vão 6;
agora 6 que vão, mais 4X5 = 20, são 26, mais 6X2 ■=
12, são 38, escrevemos 8 e vão 3 (4-° sinal gráfico) e
dizemos: 3 que vão, mais 6X4 igual 24, são 27, que es
crevemos integralmente como resultado do produto por
ser o fim do quinto sinal gráfico e da operação, sendo
tal resultado 278334.

4 3
/
multiplicação PE BOIS NÚMEROS BE \
algarismos.

_ Vamos multiplicar 1456x2378. Dispõe-,


si)õe-se a opG-
raçao como segue:
1456 MULTIPLICAÇÃO ABREVIADA DE NÚMEROS DE
5 ALGARISMOS.
X 2378

Seja multiplicar 52631X91487.


3462368
Dispõe-se assim:
Os gráficos da operação são da forma seguinte: 52631
X 91487
45 45 456 5

4815052297

Vejamos como se desenvolve a operação com os grá


fi c o s d a m e s m o ;

3787 8 8 1.° Movimento

Te n d o n ó s j á d e s e n v o l v i d o a n t e r i o r m e n t e d o i s
exemplos, este será de fácil compreensão, eliminando
muitas explicações, imprescindíveis nestes casos.
Começaremos dizendo: 8X6 = 48; escrevemos S e
vão 4, agora 4 mais 8X5 = 40 e são 44, mais 7X6 =
42, são 86; escrevemos 6 e vão 8; agora, 8 mais 8X4 = dizemos 7X1 = 7 que escrevemos e não vai nada.
32 são 40, mais 3X6 = 18 são 58. mais 7X5 = 35 for
2.° Movimento
mando em conjunto 93; escrevemos 3 e vão 9; 9 que
vão, mais 8X1 = 8 são 17, mais 2X6 = 12 são 29, mais , 3
7X4 = 28 são 57, mais 3X5 = 15 forma 72; escreve t f
-f O por uâo levarmos
mos 2 e vão 7; 7 que vão, mais 7X1 = 7, são 14, mais nada do 1.° movimento.
2X5 = 10, são 24, mais 3 X 4 = 12 que foiunani
3 6 ; e s c r e v e m o s 6 e vão 3; 3 que vão, mais 3X1 8 7
= 3 são 6, mais 2X4=8 são 14; escrevemos 4 e vai Dizemos agora, 7X3 = 21, mais 8X1 igual 29, es
1 e agora 1. mais 2X1 = 2 são 3. que escrevemos como crevemos 9 como segundo algarismo do resultado e vão
final por não levar nada e haver terminado os sinais 2 que transportamos ao valor do:
de maneira que o produto definitivo é 3462368.
4 5
S.° MoTÍmento
C.® Movimento
6 3 1
5 2 6 3

+ 2 que vão do 2.® tnvto. 4- 9 clue vão do 5.®


mvto.

9 14 6
Dizemos assim: 7X6 = 42, mais 2 que vão do 2.° Agora dizemos 8X5 = 40, mais 9 que vão do 5.®
mvto. igual 44, + 4X1 = 4 e formam 48, + 8X3 = 24, mvto. igual 49, mais 9X3 = 27 e formam 76, mais 4X2
que fazem 72; escrevemos 2 e vão 7 que levamos como = 8 e são 84, mais 1x6 = 6 e são 90; escrevemos O e
componente do; vão 9 que levamos ao:
4.° Movimento

7.® Movimento

5 2 6
4- 7 que vão do 3.°
m v t o .
4- 9 quo levamos do 6.®
mvto.

14 8 7
9 1 4
e continuamos dizendo: 7X2 = 14 mais 7 que vão do 6 continuamos dizendo: 4X5 igual 20, mais 9 que vão
3.® mvto. 21, mais IXI = 22 mais 8X6 -= 48 e formam do 6.® mvto. 29 mais 9X6 igual a 54 e formam 83, mais
70, mais 4X3 = igual 12 e são 82; escrevemos 2 e le 1X2 são 2 total 85, escrevemos 5 e vão 8 que levamos ao
vamos 8 ao
5.° Movimento
8.® Movimento
s 2 6 3 '
5 2

4- 8 que vão do
4- 8 que levamos do 7.®
4.® mvto.
mvto.

0 14 8"''
7 - 35
e a«.no.. mais "f8X2
7X5 8 que vão- do 4.° mvto. 43, Seguimos assim: 1X5 igual a 5, mais 8 que leva
mos do 7.® mvto. são 13, mais 9X2 igual a 18 e formam
31, escrevemos 1 e vão 3 que levamos ao último ou seja:
4X6-24 e.«.ve«o.
5 e vão 9 para o: 47
9.° MoTÍmento 2.® Movimento

5 e dizemos 5X2
= 10 mais 1 que
l e v a m o s 11 m a i s
+ 3 que levamos do 8.® 123
m v t o . 4 X 3 = 12 que
X 45
somam 23, es
crevemos 3 e
35
vão 2 (que pas
Dizemos: 9X5 igual a 45, mais 3 que vão do 8.*^ sam ao 3.® mo

mvto. 48, que escrevemos integralmente, por ter fina vimento).

l i z a d o t o d a a c o n c a t e n a ç ã o d o s e l e m e n t o s p a r a o p e r a r,
sendo o resultado o que segue: 4815052297. 3 . ® M o Ti n i e n t o

dizemos 5X1 =
5 mais 2 que le
123 vamos 7 mais

4X2 = 8 que so
OPEEAÇOES QUAííDO A QUANTIDADE DOS ALGARISMOS DO ^5
X 45
mam 15, escre
MULTIPLICANDO E DO MULTIPLICADOR, E' DESIGUAL.
35 vemos 5 6 vai 1.
(que passa ao
Caso prático. 4.® movimento).

Seja multiplicar 123x45; temos


123

X 4 5
4.® e último movimento

5535
dizemos 4X1 =
4 mais 1 que le
L® Movimento vamos são 5 que
123
escrevemos co
X 4 5
mo último nú
535 mero do resul
123 tado que é 5535
X 4 5

e dizemos 6X3 = 15 escrevemos 6 e levamos 1, que passa ao


49
movimento.
3.® Morimento

agora 8 X 2 = 16
mais 8 que vão do

VÁRIOS AXiGARISMOS COMO MULTIPLICANDO E TRÊS 2." mvto. = 24 mais


3 X 6 = 42 mais
COMO MULTIPLICADOR. 7X5 igual 77, es
crevemos 7 e vão
Caso prático. 7 que levamos ao
4.® movimento.
41256 "p.?
Parciais do resultado ao terminar o 3.® movimento 768.
X 378

15594768 4.® Slovimcnto

1." MoTÍDiento. continuamos di

zendo: 8X1 = 8
mais 7 que vão do
dizemos 6X8 = 3.® movimento =15
mais 3X5 = 30
4S, escrevemos
8 e levamos 4 mais 7X2 Igual '1-1,
escrevemos 4 o
que transporta
e vão 4 que levamos
mos ao 2.® mo
8
ao 5.® movimento.
v i m e n t o . 'r«?.v
f>A.
Parciais do resultado ao terminar o 4.® movimento 4768.
Resultado parcial ao terminar o 1." movimento 8.
Movimento.
2.° Movimento.
agora: SX4 = 32
(f. e continuamos di mais 4 que vão do

zendo; 8X5 =40 4.® movimento = 36

mais 4 que vão do mais 3X2 = 42


mais 7X1 = 49, es
1.® mvto. = 44 mais
crevemos O © vão
7X6 = 42 que so
4 que transporta
mam 86» escreve
mos ao 6.® movi
mos 6 e vão 8 que
mento.
'Cf. levamos ao 3.° mo-
viraento. i '4.Í

Parciais do resultado ao terminar o 5.® movimento 94708.


Parciais do resultado ao terminar o 2." movimento 68. :) 5 1

50
6.® Movimento. V

fCv^ x\^' e continuamos di


DIVEBSOS ALGARISMOS POR QUATRO
ò®- zendo: 7X4 = 28
mais 4 que vão do Seja: 923045
5.® movimento 32 X 1678
mais 3X1 igual 3
e são 35, escreve 154886510
mos 5 e vão 3 que
levamos ao 7.® mo 1.® Movimento,
■« ' /
vimento.
4.

Dizemos 5X8 = 10 es
Parciais do resultado ao terminar o 6.® movimento 5947G8.
crevemos o O e vão 4
que levamos ao segun
do movimento.
7.® e último movimento.

0 ^
agora: 3X4 =• 12
mais 3 que vão do
6.® movimento = 15 2.® Movimento.
que escrevemos ín
tegro por ter ter agora SX4 mais 4 (que
minado toda a vâo do 1.® movimento)

concatenação de são 36, mais 7X5 = 71,

ordens. )> escrevemos o 1 e vão


7 que levamos ao 3.®
movimento.
To t a l OU resultado ao terminar o 7.® e último movimento

15594768. 0-^

Parece multo complicada a manipulação dos números na for 3.® Movimento.


ma que acabamos -de expor. Mas não é assim, tendo um pouco
de bábito e prática, resulta mais cômodo e rápido, que pelo mé Agora 8X0 mais 7 (que
todo comum, como poderão comprovar nossos leitores si se de vão do 2.® movimento)

cidirem a operar por este método, tão prático, singelo e abreviado. são 7, mais 6X5 = 37,
mais 7X4 = 65. escre
vemos 5 e vão 6 quo
levamos ao 4.® movi
mento.

53
52 4 - C. M.
7.® Movimento.
Deixamos os números (045)
9 2 3 do multiplicando e o (8)
(Q 5 K
d o m u l t i p l i c a d o r, p e l o q u e

4° Movimento. já temos explicado e segui


mos dizendo: 7X9 = 63,
O 5-N )> mais 10 (que vão do 6.®
Dizemos: 8x3 = 24,
movimento) 73, mais 1X3
mais 6 (que vão do 3.®
(8} =. 76, mais 6X2 = 88, es
movimento) = 30, mais crevemos o 8 6 vão 8 que
8 8 1
y 1X5 = 35, mais 7X0 = levamos ao S.® movimento.
35, mais 6X4 = 59, es
• •
crevemos 9 e vão 5 que
- 1 6 7 8 8.® Movimento.
levamos ao 5.° movi
Deixamos os núme
9 5 1 O-^ m e n t o . 4 Sk ros (3045) e 78 pelo
• —

anteriormente dito o
5.® Movimento. seguimos: 6X9 igual
Deixamos o 5 (entre pa 54, mais 8 (que vão
rênteses) por ter-se já /> do 7.® movimento) =
v e r i fi c a d o t o d a s a s c o m 62, mais 1X2 = 64 es
binações de concatena- crevemos o 4 6 vão
17 8) G que passamos ao
ção 6 dizemos: 8X2 =
16-1-5 (que vão do 4.° 8 8 O 9.® e último mvto.
movimento) = 21, mais
• • • 1X4 = 25, mais 7X3 = 9.® e último movimento.
6 7 8
1 46, mais 6X0 igual 46, Deixamos os

6 9 5 1 0-^ escrevemos o 6 e vão 4 números (23045)


que levamos ao 6.® mvto. do multiplican
do e (678) do
multiplicador e
Deixamos os niimeros 4 dizemos: 1X9
— 9, mais 6 (que
e 5, (entre parenteses)
pelas razões expostas no ^ vão do 8.® mo
caso anterior e dizemos: vimento) = a 15,

8X9 = 72, mais 4 (que {6 8j quo escrevemos

^vão do 5.® movimento) 8 8


integralmente
são 76, mais 1X0 = 76, por ser a últi
mais 7X2 = 90, mais. ma combinação
6X3 = 108, escrevemos resultante.

o 8 e vão 10, que leva Assim que o resultado é 1548869510.


mos ao 7.® movimento.
65
Como podemos observar, podem-se fazer multiplicações de qual
quer quantidade de algarismos, guardando a simetria precisa paru Agora diremos: 9G — 8 igual 88
operar, conforme temos visto pelos exemplos práticos, anteriores. Ta m b é m 9 2 — 4 i g u a l 8 8
E* muito interessante e prático nas operações em que a quan
tidade de números do multiplicando é desigual ao do multiplicador, cujo número 88 eqüivale às centenas da operação: agora achare
mos as dezenas e unidades multiplicando entre si os complementos:
completar com zeros as diferentes ordens.
4X8 igual 32 que escrevemos a seguir das centenas formando de
fi n i t i v a m e n t e o p r o d u t o t o t a l , i g u a l a 8 8 3 2 .
Ve j a m o s u m e x e m p l o :
47601 Outro exemplo:

X 325 Multiplicar 93x88.


Dispõe-se assim:
Nas ordens superiores escrevem-se zeros, então a operação 93 até 100 (complemento) vão 7
fica mais fácil para o principiante, transformando-se assim: X 88 " 100 " " 12
47601
8184
X 00325
temos 93 — 12 Igual 81 que são as coutcuas
15470325 como SS — 7 igual 81 do resultado

Ao calcular diremos: 5X1 = 5, que escrevemos e não vai


e cujas dezenas e unidades são o produto de 7X12, igual 84, de for
nada; 5x0 = O, mais 2x1 = 2 que escrevemos também sem le
ma que escrevendo éstc resultado parcial atrás das centenas tere
var nada; 5X6 = 30, mais 3X1 = 33, mais 2X0 = 33, escreve
mos como resultado total S1S4.
mos o 3 e vão 8; 5X7 = 35, mais 3 que levamos são 38, mais
0X1 = 38, mais 2X6 = 50, mais 0X3 = 50, escrevemos o O e MULTIPLICAR DOIS NÚMEROS DE TRÊS jVIJGARISMOS ENTRE
levamos 5; 5X4 20, mais 5 que levamos são 25, mais 0X1 SI, SERVINDO-NOS DO COMPLEMENTO.
= 25, mais 2X7 = 39 mais 0X0 mais 3X6 = 57, escrevemos o 7 e vão
Seja procurar o produto de 977X992.
5; agora 2X4 = 8, mais 5 que levamos são 13 mais 0X0 = 13, Dispõe-se assim a operação:
mais 3X7 = 34, mais 0X6 = 34, escrevemos o á e levamos 3;
3X4 = 12, mais 3 que levamos são 15, que escrevemos integral 977 até 1000 vão 23. (complemento a 1000)
mente, porque o resultado que segue de 0X6 e de 0X7 é zero. X 992 " 1000 " 8.

9G91S4
MULTIPLICAÇÃO DE ALGARISMOS SERVDfDO-NOS DO
COMPLEMENTO. dizemos 977 — 8 igual 9G9
também 992 — 23 Igual 969
Veremos agora a multiplicação de algarismos cujos valores as-
que são 03 milhares do resultado e cujo produto parcial de 8X23
tejam perto da unidade seguida de zeros usando do complemen Igual a 1S4 escrevemos em continuação de 9C9 paia foimai asso
to a 100 ou a 1000 etc.
definitivamente o produto total de 969184.
Seja multiplicar 96x92. Dispõe-se assim a operação:
96 até 100 vão 4 (complemento) MULTIPLICAÇÃO POR NÚMEROS QUE SEJAM DÍGITOS
X 9 2 100 8 REPETIDOS

Para multiplicar por números quo sejam os


8832
dos, dolfl, três, quatro, etc., vezes, como por exemplo: 2^.
56 57
55, 66. 77, 88. 99, 222, 333, 444. 555, 666, 777, 888, 999, 2222 3333 do-nos do que se chama a prova do 9. fundado nos restos dêste
4444, 5555, 6666, 7777, 8888, 9999, etc. multiplica-se o número por número.
11, quando é de dois algarismos; por ill, quando é de três al Caso prático.
garismos; por 1111 quando é de quatro e assim sucessivamente, Multipliquemos:
e o resultado obtido multiplica-se por 2. 3, 4, 5, 6, 7, 8, ou O
4G258 = 8 + 5+ 2 + 6 + 4 =25; agora 2 + 5 = 7
segundo seja o valor absoluto de cada um dos dígitos iguais que
X 4215 = 5 + 1 + 2 + 4 = 12; agora 1 + 2 = 3.
compõem o multiplicador.
Dizemos agora 7X3 = 21 e 1 + 2 = 3.
Caso prático.
231290
54026 X 33; 33 = (3 X 11) diremos 54026 X 11 X 3 ou bem
4625S Para que a operação esteja bem feita, a soma
54026 X 3 X 11 que será na primeira aplicação:"
92516 nesta forma do resultado tem que ser 3.
54026 X 11 = 594286 X 3 = 1782858
185032 Ve j a m o s :
e na segunda
0 + 7 + 4 + 7 + 7 + 9 + 4 + 9+1= 48
54026 X 3 = 162078 X 11 = 17S285S
194977470 eS+4 = 12e2+l=3. Operação conforme.
No primeiro caso diremos: 1.®: 6 = 6, que escrevemos; 2.":
6 + 2 = 8, que escrevemos também; 3.°: 2 + 0 = 2, que es Somamos os valores absolutos do multiplicando que são 8 + 5
crevemos; 4.®: 0 + 4 = 4, que escrevemos; 5.°: 4 + 5 = 9, que + 2 + 6 + 4 = 25 e tornamos a somar até que sòmcnte fique
escrevemos e 6.® e último, escrevemos o 5 porque a operação um algarismo ou seja 5 + 2=7.
terminou. Agora multiplicamos dizendo: 3 X 6 = 18, escrevemos Somando agora os do multiplicador que são 5 + 1 + 2 + 4
8 e levamos 1, depois 3 X S = 24 mais 1 são 25 que escrevemos = 12 e tornando a somar para achar sòmeuto um algarismo temos
e levamos 2; 3 X 2 =; 6 mais 2 são 8 etc. 1 + 2 = 3 que escrevemos debaixo do 7.
Outro caso: Multiplicando agora estes números 7 X 3 = 21 e somando
202654 X 555: para obter um só algarismo, temos 1 + 2 = 3, o que indica que
555 = (111 X 5) a soma dos valores absolutos do resultado da operação que con
2 0 2 6 5 4 X 5 X 111 o u t a m b é m trolamos. tem que ser também 3 para estar de acôrdo.
2 0 2 6 5 4 X 111 = 2 2 4 9 4 5 9 4 X 5 = 11 2 4 7 2 9 7 0
Efetivamente: somamos os números do resultado dizendo:
0 + 7 + 4+ 7 + 7 + 9+ 4 + 9 + 1 = 48 e 8 + 4-12 e
que será idêntica aplicação do primeiro caso. E também:
2 0 2 6 5 4 X 5 = 1 0 1 3 2 7 0 X 111 = 11 2 4 7 2 9 7 0 Na prática, quando se soma e tem noves a soma dêstes nú
em cuja multiplicação por 111 diremos 1.°: 4 que escrevemos; meros ou se chega a múltiplo de 9. faz-se caso omisso deles e
2.®: 4 + 5 = 9, que escrevemos; 3.®: 4 + 5 + 6 = 15, escre continua-se com os restantes. . , , „ «n n
vemos o 5 e levamos 1; 4.®: 1 + 5 + 6 + 2 = 14, escrevemos No resultado diríamos 1 + 4 + 7 + 7 + 4 + 7 —
o 4 e levamos 1; 5.®: 1 + 6 + 2 + 0 = 9 que escrevemos tam 3 porque o zero não tem influência neste caso.
bém; 6.®: 2 + 0+2 = 4, que escrevemos; 7.®: 0 + 2 = 2, que Resultando exato o controle, não quer dizer
escrevemos e depois 8.®: escrevemos o 2 por ser o último e multi esteja perfeita, pois poderia ter-se errado ' ^^0
plicamos por 5. Então o resultado será: ordem qualquer ou também ter-se °
11 2 4 7 2 9 7 0 estaríamos na crença de um resultado perfeito; mas Isto
uma probabilidade que dificilmente se aproscn a. subtração
PROVA DO 9 NA IttULTIPLICAfJAO.
A prova do 9, pode aplicar-se também na
e divisão, seguindo o ritmo que cada esenvo
Para certificarmo-nos de que a multiplicação está bem cal mente e comprovando com os resultados o o .
culada, explicaremos pràticamente como fazer o controle, servin- 59

58
DIVISÃO 2." Exemplo: 317862 : 3
Dispomos assim a operação:

A divisão ê a operação mais difícil de fazer das que até agora 317862
explicamos, mas presta-se também a uma quantidade de abre
viações, que si se conhecem, facilitam muito a maneira de operar. 1/3 105954 e dizemos:
1." cálculo. O têrço de 3, õ 1, que escrevemos de baixo do 3
DIVIDIR PELOS DÍGITOS
2." O têrço de 1, é O, que escrevemos de baixo do 1 e
Para dividir pelos dígitos é fácil e muito prático dispor a sobra 1, que agregamos ao 7 que segue para o
operação na forma de poder tirar 1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/6, 1/7, 3." O têrço de 17, é 5, que escrevemos de baixo do 7 o
l/S, o 1/9 para dividir respectivamente por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. sobram 2 que agregamos ao 8 que segue para o
4." " O têrço de 28, é O, que escrevemos debaixo do 8 e
sobra 1 que agregamos ao 6 que segue para o
Exemplos práticos.
5.' O têrço de 16, é 5, que escrevemos de baixo tio 6 e
Seja dividir:
sobra 1 que agregamos ao 2 que segue para o
823456 : 2
6.® " e último. O têrço de 12, é 4, que escrevemos de
Dispõe-se assim a operação:
baixo do 2 terminando a operação.
823456

Quando a divisão não tem quociente exato, podo-se pôr o


1 / 2 4 11 7 2 8 resultado em forma de fração ou decimais.
Seja dividir: 1425 : 6. Dispõe-se assim:
e operamos começando pela esquerda dizeudo:
1425
1.' cálculo. A metade de 8, é 4, que escrevemos de baixo do 8.
2.'
" A metade de 2, é 1, que escrevemos de baixo do 2.
1/6 237 3/6 ou 237 1/3 ou
3.'
" A metade de 3, é 1, que escrevemos de baixo do 3,
1425
e sobra 1, que agregamos ao 4 que segue para o
4."
" A metade de 14 (formado com o n." 1 que sobrou
l/G 237.5
no 3.° cálculo e o 4) é 7 que escrevemos debaixo do 4 Diremos: o 1/6 de 14, é 2, que escrevemos de baixo o sobram
5.°
" A metade de 5, é 2, que escrevemos de baixo do 5
2, que cora o 2 seguinte formam 22; o 1/6 de 22, é 3, que escre
e sobra 1. que agregamos ao 6 que segue para o vemos de baixo e sobram 4 que com o 5 formam 45; o 1/6 de
6.' " e último. A metade de 16 (formado com o n." 1
45, 7, que escrevemos de baixo do traço, podendo ser em forma
que sobrou no 5.° cálculo e o 6) é 8, que escrevemos de fração 3/6 ou 1/3. (1.® desenvolvimento) ou poderemos tam
como final da operação. bém ao lado direito do 7 marcar uma vírgula e seguir calculando
os decimais, e neste caso se dirá: 3 que sobravam com um O fíi-
Se a divisão não tivesse sido exata, teria sobrado uma unida zem 30 e o 1/6 de 30, é 5, que escrevemos ao lado do 7, dando
de e teríamos dito: 1 com um zero formam 10, e escreveríamos o assim de resultado 237,5 (2.® desenvolvimento) e terminamos a
n." 5 depois do 8, mas, teríamos marcado primeiramente o 5 com operação por ter sido exata a última divisão por 6. Se nao fôsse
uma vírgula que mencionasse os decimais, suposto que a parte aslm teríamos continuado a procurar mais números rteciniaiR,
inteira terminasse no último dividendo e porisso o 5 representa juntando zeros a cada rosto.
ria os decimais.
61

f
Se o dividendo contém decimais, faz-se a operação como com Se no lugar da unidade seguida de zeros fôsse outro algaris
os Inteiros, cuidando-se ünicamente de marcar a vírgula decimal, mo significativo, poderíamos pi'imeiro passar a vírgula e depois
dividir por dito algarismo.
quando cliegarmoa a ela.
Vejam o dispositivo do seguinte caso prático; Exemplo:
28653,92 : 4000
85432,564 começaremos passando a vírgula e então teremos,
28,66392 e agora dividimos por 4, assim:
1/7 12204,652 28,65392

Para dividir pela unidade seguida de zeros, se o dividendo é 1/4 7,16348 sendo ôste o resultado.
inteiro, separam-se com uma vírgula para a esgueraa tantas ca.- Se houver decimais tanto no dividendo como no divisor, deve-
sas quantos zeros tenha a unidade, formando assim a parte deoi- 50 observar e prestar atenção aos lugares a correr, partindo do
maJ, e se o dividendo de por si i4 é um número decimal, se cor BÍtio onde estão os sinais decimais.
rerá a vírgula para a esquerda, também tantas casas quantos
zeros tiver o divisor, e o número assim diminuído será o quo- DITIDIB POR 5, 50, 600, ETC.
ciente.
Caso pratico.
Para dividir por 5, poderemos fazê-lo muito rápido, se obser
8235,6
varmos que dividir por 5 é o mesmo que multiplicar por 2 : 10,
82356 ; 10
82356 : 100 823,56 que nos diz que, devemos multiplicar o número por 2 e dividir
82,356 por 10 o total.
82356 : IODO
8,2356 Exemplo:
S2356 : 10000 G5428 : 5
82356 : 100000 0,82356
82356 : 1000000 0,082356 Aplicando aquela igualdade teremos 65428X2 igual 130S56
82356 : 10000000 0,0082356 que dividido por 10, faremos correr a vírgula um ugar
como resultado definitivo 13085,6.
1 65428
e assim sucessivamente e se tivesse parte decimal, da seguinte ou também — igual ■
forma: 5 13085.6
82,356
823,56 : 10 Para dividir i>or 60 mullipUca-so por 2
8,2356
823,56 : 100 por 500, multiplica-se por 2 e divide-se P
0,82356
823,56 : 1000 sivamente por 5000, 50000, etc.
0,082356
823,56 : lOOOO
0,0082356
823,56 : 100000 DIVIDIR POR 25
823,56 : 1000000 0,00082356
823,56 : 10000000 0,000082356
Para dividir por 25 multiplica-se o
Otservamos que e que
por 100. porque dividir por 25 6 o mesmo que muHipli,
dividir por 100.

:rj'c!::"":via dds aIgar.smos decimais, a vírgula foi Exemplo: 836 : 25.


deslocada a partir de dito lugar. 63

62
Aplicando a fórmula veremos que 836x4 = 3344, que dividido
por 100 dá-nos 33,44 como no método comum.

DIVIDIR POR 75 Outro exemplo: 794304 • 19'


Dividimos por 100 como representação das 4 partes e já que
cujo divisor i iguai a 4X0X8; eutão dlsise-õc assim a operação:
3 1
794304 que dividimos por
75 é igual —, para obter o resultado temos que agregar —
4 3
1/4 198576 e agora por
parte.
Exemplo; 63249 ; 100 = 632,49 1/6 33096 e por último por
1

mais — = 210,83
1/8 4137 de acôrdo com os fatores
3

To t a l . . . 8 4 3 , 3 2 acima mencionados, pois que 4X6X8 é igual a 192 que ô o divi


sor da operação
DniDIR POR 125
Recordando a divlsibilidade dos números nos será fácil deduzir
Poderemos dividir por 125 com rapidez se observarmos quo mentalmente como se podem decompor os divisores na opex-ação
dividir por 125 é o mesmo que multiplicar o dividendo por 8 e de dividir.

dividir o resultado por 1000, Efetivamente; Um número é divlsível por 2, quando o alga
r i s m o q u e r e p r e s e n t a a s u n i d a d e s , f ô r z e r o o u a l g a r i s m o p a r.
Exemplo:
Um número 6 divisível por 3, quando a soma do valor abso
Seja dividir: 8265 : 125. luto de seus algarismos 6 divisível por 3 ou múltiplo de 3.
Temos segundo a definição anterior 8265X8 = 66120 que di Um número é divisível por 4, quando termina em dois zeros,
vidiremos por 1000 sinalando como uma vírgula assim 66,120, que ou o número formado pelos dois últimos algarismos é múltiplo de
corresponde exatamente ao resultado. 4 e também quando o algarismo da.s unidades agregada ao duplo
das dezenas são divisíveis por 4.
DIVISÃO POR DECO^IPOSIÇÂO DO DIVISOR Um número é divisível por 5, quando termina em O ou em 5.
Um número é divisível por 6 quando seja divisível por 2 e
Quando é possível decompor o divisor em fatores, podemos
por 3 ao mesmo tempo, ou também quando é divisível por 3 e
fazer mais fácil a operação, dividindo sucessivamente por cada
t e r m i n a e m z e r o o u c i f r a p a r.
um dôles o dividendo.
Um número de três algarismos é divisível por 7, quando so-
Ve j a m o s u m c a s o p r á t i c o : madoa os algarismos das unidades, mais o triplo das dezenas, mais
654290 : 35
o duplo das centenas dá 7 ou múltiplo de 7. Quando o número
cujo divisor é igual a 5X7; então faremos a operação abreviada tenha mais de três cifras, se divide em períodos do três algaris
assim:
mos começando pela direita e subtraída a soma dos algarismos
654290
que formam grupos ímpares dá quo sejam pares, so o resto ó 7
ou múltiplo de 7, o número 6 divisível por Gste número.
1/5 130858 e agora êste por
Um número é divisível por 8, quando termina em 3 zeios ou
1/7 18694 cujo resultado é também quando as tréa últimas cifras são divisíveis por S e

64
quando a aoma das unidades, mais o duplo das dezenas conjunta cada 1§000 réis, 510/4250 e por cada 100$000 (o que procuramos)
mente com o quádruplo das centenas é 8 ou múltiplo de 8. 100 vezes mais ou seja:
Um número é divisivel por 9, quando a soma dos algarismos
dá 9 ou múltiplo de 9. 510
510 X 100 51000 Dividindo por 100
Um número é divisível por 10 quaudo terminar em 0.
absolutos dr'", ^ "• =<>'"»■ <1°^ 4250 4250 ^2,5
t o p,aou
topar r também seoaudiferença entre^elas ê 11, ou lmúl
" Stip
alor 12^, de ganância obtida sôbre o cnsto da mercadoria.
OUTKO CASO.

poriii^rtLr'"'^ ^ « No caso anterior calculamos a percentagem de lucro sôbre


ros ou^as^toaTíiLarir' T' em dois ze- o custo, sabendo o que nos tinha custado a mercadoria e o liquido
üm número é divislvcr múltiplo de 25. obtido na venda.
ros ou as três última tp duaudo termina em três ze- Agora vamos saber a quanto temos que vender a mercadoria
de 125. l-eita selam 126 ou múltiplo para obter uma percentagem determinada.
Temos outra partida de banha que nos custou 12:5OOS0O(> réis
e queremos ganhar uma percentagem de 8%; A que prego deve
mos vender para obter o lucro desejado?
Se quiséssemos ganhar 8§000 réis por cada 1$000, neste caso
DE UTILIDABE COMERCIAL teríamos que multiplicar, 12:5000§000 X 8. mas como queremos
ganhar 8§000 por cada 100$000 réis. faremos o seguinte:
toe a vlnto dTum^bJetrpõi'" ° ™ 12:5005000 X8
e que operando dá um resultado Igual a:
diterentes que o comerciai^te ur T° assuntos oompietamento 100

motemalmtusque uribfHV. ™ eouta, e co- 19-500SOOOX8 = 100:0005000 contos que dividimos por 100 e temos
rença que existe entre um e P°e desconhecer a dite- l-iooçooo de réis, sendo esta última a Importância que devemos
lhes, Tamos fazer o cálculo dod^rt T' prejudicar- aumentar ao custo da mercadoria, obtendo assim o preço de ven
que se possa apreciar a verdade do práticos, para da de: 12:600$000-fl:000?000 = 13:600$l)00 para conseguir a per-
Calculemos os dois casos. Pretendemos. centagem de lucro sôhre o custo.
Agora veremos como se calcula a percentagem sObre a venda,
4i
ee2
«aB0$Z°«rsVdrqueu'
.em sêbre o p.cço de c^oost?nr'
Xesl f ' toeço de não sôbre o custo, coisa muito diferente e que é de grande im
portância e que 08 comerciantes devem ter multo em conta, como
já foi dito:

Exemplo: Temos uma partida de aço cujo custo foi de 7Í040


zz r:us?: réis o quilo, e queremos vender ganhando uma percentagem de
3:750$000 12% eObre o preço de custo. A que preço devemos vender o
Lucro quilo de aço? . , ^
5101000 Temos que raciocinar diferentemente ao caso anterior, pois
■-ü
! ^-^SOO
i OO,obe
tmos510SOOOdoulcro por cada lOOgOOO réis que vendemos, nosso custo tem que ser de
66 corresponde por réis sòmente, ou seja:
67
•M o — 9 89
69
Sí9«í 006êf8 oionq
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lod a (gg: ■= zi —sou-ia?u9i
OOI)
vão 7, e dizemos: 4X0 = 0 que com 7 são 7, mais 8X5 = 40, for
mam 47; escrevemos o 7 e vão 4; agora, 4X7 = 28 mais 4 são
32 que com 8X0 = 0 são 32; escrevemos 2 e vão 3 que com 8X7
= 5 6 f o r m a m 5 9 ; q u e e s c r e v e m o s c o m o fi n a l , s e n d o a s s i m o c u b o
de 84 igual a 592704,
Agora elevemos ao quadrado o número 234.

234

POTENCIAÇÃO X234

5475G

Conhecendo as regras da multiplicação abreviada, explicadas Diremos: 4X4 = 16, escrevemos 6 e vai 1. Duplo de 4x3 =
anteriormente, nos será fácil elevar ao quadrado, cubo etc., qual 24 mais 1 são 25, escrevemos 5 e vão 2; duplo de 4X2 = 16 com
quer número, com menos esfôrço que se o fizéssemos pelo método mais 2 que levamos são 18. mais 3X3 = 9 que com 18 formam 27,
usual, tomando como fator o número tantas vezes como nos indi escrevemos 7 e vão 2; duplo de 3X2 = 12 mais 2 que levamos sao
ca o grau da potência. 14, escrevemos 4 e vai 1; agora, 2X2 = 4 que com 1 que levamos
são 5 quo escrevemos como final, seudo o resultado 54756.
Seja elevar ao quadrado o número S4 ou seja: 84X84.
Dispõe-se assim a operação:
84
Para elevá-lo a 3." potência teremos:
X 8 4

7056
í 54756
X 234

dizendo 4X4 = 16, escrevemos 6 e vai 1, duplo de 4X8 = 64 (por


12812904
que são dois produtos parciais iguais) mais 1 que são 65; escre
vemos 5 e vão 6, que como 8X8 = 64 que com 6 formam 70 que es
Diremos:
crevemos integralmente, por ser o final. Resultado definitivo: 7056. 1." 4X6 = 24, escrevemos o 4 e levamos 2;
Se fôsse elevar ao cubo, seria multiplicar o número três ve 2.® 4x5-1-3X6-1-2 que levamos igual a 40, escrevemos o O c
zes por si mesmo. levamos 4;
Exemplo: 84X84X84. 3.0 4x7-1-2X64-3x5-1-4 que levamos igual a 59, escrevemos
Como temos o resultado de 84X84 que é igual a 7056, agora o 9 e levamos 5;
multiplicaremos este por 84. 4.® 4x44-2X54-3X74-5 que levamos igual a 52, escrevemos
Dispõe-se assim a operação: o 2 e levamos 5;
7056 5.0 4x5-l-2X7-f3x44-B que levamos Igual a 51, escrevemos
X 8 4 o 1 e levamos 5;
6.® 3X54-2X44-5 que levamos igual a 28, escrevemos o 8 c
592704 levamos 2, e
7.® o último 2XB-f2 que levamos igqal g 12, escrevemos tudo
Diremos: 4X6 = 24; escrevemos 4 e vão 2. Agora, 4X6 — 20, por ter terminado a operação.
mais 2 são 22, mais 8X6=48 que somam 70; escrevemos o O 0 ' n
Poderíamos usar o mesmo procedimento se tivéssemos que O resultado de uma potência de qualquer número é tomá-lo
calcular qualquer potência elevada a maior grau, tomando o nú como fator tantas vezes como nos indica o grau da potência.
mero tantas vezes como fator, quantas nos indicasse dito grau. Exemplo:
Ve j a - s e u m e x e m p l o : S e j a e n c o n t r a r o r e s u l t a d o d e 1 2 3 ® = 235®

Então o número 235 o tomaremos cinco vezes como fator da


123X123X123X123X123X123 = 3462825991689 maneira seguinte:
235X235X235X235X235 = 716703146875
Para elevar a uma potência um número formado pela uni que é o resultado.
dade seguida de zeros, se escreve a unidade seguida de tantos ze Explicamos que o quadrado de uma soma (a-f-b)® = a^-f-
ros quantos zeros tenha dito número multiplicados pelo grau da po 2 ab-l-b- e apllcando-o a um número por exemplo:
65 (decompondo-o) temos
tência.

Exemplo:
(60-f 5)2 = 60=-i-2x60X5-l-5= = 3600-l-600-)-25 = 4225 e fazendo a
a b
100-, seu resultado é
operação abreviada temos:
10000 ou seja quatro zeros
65

X 6 5
porque 2 zeros que tem o número 100, multiplicado por 2 (grau)
são quatro zeros. 4225
t
Outro exemplo:
1000®, escrevemos como resultado Operando dizemos: 5X5 = 25. escrevemos o 5 e levamos 2;
1000000000000000 ou seja agora 5X6 = 30 mais 2 que levamos 32 mais 5X6 = 30 somam
62, escrevemos 2 e levamos 6 e agora 8X6 = 36 mais 6 que le
vamos 42 que escrevemos como resultado definitivo.
3 zeros X 5 (srau) = 15 zeros, conforme escrevemos acima. Operando poderíamos ter reduzido mais o cálculo, porque se
Quando no lugar de ser a unidade seguida de zeros, tôr ou repete 5X6 e 6X5 que é igual a duplicá-los; então, podíamos
tro número seguido de zeros, também se elevaria ou elevariam a ter feito a operação assim: 5X5 = 25, escrevemos 5 e vao 2
Botência reduerida a citra ou cifras significativas e se seguem agora 2 vezes 5X6 = 60 mais 2 que levamos 62, escrevemos o 2
depois a regra dos zeros. € vão 6. e agora 6X6 = 36 mais G que levamos são 42 sendo o re
sultado 4225.
Exemplo:
Em todos os cálculos com potências podemos fazer uso dêstc
802, diremos
8X8 = 64 e ainda processo, porque todo número, pode considerar-se como uma
soma e decomposta, como temos feito.

um zero X 2 (grau) = 2 zeros due agregaremos a 64 como segue


6400 sendo êste o resultado.
a.'' POTÊNCIA I)E NüaiEROS COMPOSTOS CUJOS
ALGARISMOS RE QUALQUER ORDEM SEJA 1
Outro exemplo:
125000®, diremos Pnra números até dc nove algarismos todos 1»
REGRA. Conta-se a quantidade de números 1 que tenha o
125X125X125 = 1953125, e ainda
número proposto e escreve-se fazendo com 61e sCriea decrescentes
três z e r o=
s T^nr
p o r o3 fcrau)
( g r a u j =—9 zeros que agregaremos a 19531 a esquerda e direita do número escrito atõ a unidade.
como segue 1953125000000000
73

sendo êste o resultado.

72
Ve j a m o s u m c a s o p r á t i c o * w 992 tem dois algarismos 9, então escrevemos assim: 992 = 9
S e j a m u l t i p l i c a r 11 ^ r á p i d o e a i n d a m e n t a l m e n t e . C o n t a m o s ou seja um nove menos; depois o número 8 e vai gerando-so assim:
os algarismos 1 que tem a quantidade, que neste caso são dois; 992 = 98
escrevemos então o número 2 e pomos um número 1 em cada lado
agora tantos zeros como algarismos tem o 99 menos 1, como
a s s i m :
segue:
1 2 1 ou seja a série decrescente por ambos os lados do dois 992 = 980
s e n d o e s t e o r e s u l t a d o d e 11 - .
e como final e para completar agrega-se-lhe um uúmcro 1 sendo
o resultado:
Outro exemplo: Seja 111-. 992 = 9801
Contamos e temos três números 1. Escrevemos o número 3
e depois a cada um dos lados dêle, a série decrescente 2, 1, dan Seja 9992, por outro procedimento.
d o c o m o r e s u l t a d o fi n a l Tem três algarismos número nove, então escrevemos' um me
12321 nos ou sejam dois assim: 99. lAgora igual quantidade de zeros,
o u s e j a o v a l o r d e 111 - . deixando um espaço
99 00

Vejamos agora outro exemplo: 1111-. e entre estes noves e zeros, no espaço deixado, escrevemos o nú
mero 8 que dá
Contamos os números 1 e temos quatro. Escrevemos 4 e a 99800

cada um dos lados a série decrescente 3, 2, 1, o que dá como resul e como final agregaremos o uúmero 1 asim:
tado fi n a l 998001
1234321.
que é o resultado da 2." potência de 999.
Também pode enuuciar-se a regra da maneira seguinte:
Outro caso: Seja 11111-. Escrevem-se tantos noves, menos um, como números novo
Contamos e vemos que há cinco números 1. Escrevemos o tem a quantidade que queremos elevar ao quadrado; á continua
5 e agora colocamos a série assim: 1234 5 4321 e por conse ção deixando um espaço, igual quantidade de zeros e no espaço dei
guinte: xado entre os noves e os zeros o número 8 e como final de resul
111112 = 123454321 tado o número 1.

sendo êste o resultado. Observe-se que os números 8 e 1 são o produto de 9X9-


Caso prático desta regra seja 999902, Tomos cinco números
nove de maneira que escrevemos quatro deles ünicamente; 9999
e a continuação deixando um espaço igual quantidade de zeros: assim
2.» POTÊIÍCIABE QUANTIBABES CUJOSALGARIS 9999 0000

MOS SEJAM TOBOS NÚMERO 9. Agora entre os noves o os zeros o número 8; desta maneira
999980000

EEGEA. conta-se o nünaero «"rrenos E como final agregaremos o número 1 atrás de todos os al
garismos, da seguinte forma:
um menos á continuagao o numero 8, dep
1 como algarismos tem a quantidade proposta e como tmai 9999800001

sendo êste o resultado definitivo.


gaiismo 1.

Exemplo prático: 992: 75

74
RAÍZES Efetivamente: 36x36x36 = 46G56 como vetemos depois de
fazer a experiência.
Outro exemplo: 658503.
Conliecendo de memória os cubos dos nove primeiros algaris Ao dividir em períodos temos 658,503.
mos, podemos extrair a raiz cúbica de números até seis algarismos Começando por analisar o primeiro período vemos que está
que sejam cubos perfeitos. situado na tabela entre 512 e 729, isto é, entre' o 8 e o 9, corres
Os cubos são: pondendo a menor ou seja 8, que escrevemos. A terminação do
segundo período 503 é 3 e segundo a tabela sua base o valor Ô
Va l o r d a b a s e
7, que escrevemos, por ser definitivamente a raiz cúbica, 87.
Te r m i n a ç ã o d o n . ° qne correspon
Vamos agora expor várias operações de raízes para que pos
Díg-itos Cubos cnja raiz dêva-se derá ao resul
sa apreciar-s© como se desenvolvem e se calculam.
extrair tado nas uni
dades RAIZ QUADRADA

V 91049764 9542
1 1 se é em 1 1
" " " 2 81
2 8 8
92 = 9 X 9 = 81
" " " 3
3 27 7

Á
1004
" " " 4
4 64 4
925
" " " 5
5 1 2 5 5 Te n t e i o d o 2 . " n ú m e r o
" " " 6 6
6 216 7997 2 X 9 = 18, de maneira que tentean-
fl ff 99 fj 3
7 343 7616 do o duplo do n." 9 já encontrado do nú
" " " s 2
8 512 mero 100 (se separam sempre um alga

>■
" " " 9
9 7 2 9 D
38164 rismo menos que o período para tentcar)
38164 temos 100 : 18 = 5 e agora 2 X 9 = 185
(pomos o 5 ao lado para multiplicar por
Fazemos a análise aas terminações uus cuuu» «= . 5 mesmo) X 5 = 925.
00000
o fazem com o mesmo número que suas bases o 1, 4, 5, 6 e 9, o
que quando suas unidades são 8 e 7 têm por base 2 e 3, e quan Tenteio do 8." número
3 e 2 têm por base 7 e 8. . í de 2 X 95 = maneira que ten-
Com estes dados e antecedentes podemos extrair raíze teando o duplo do n." 95, temos 799 : 190
números de seis algarismos que dimanem de cubo ' = 4, então 2 X 95 = 1904 (pomos o 4
dindo o número proposto em períodos de tres algarismos
Cando pela direita e operando como segue: Seja extraii è lado, idêntico como anteriormente) X 4
7616.

cúbica do número 46656:


Dividimos o número em dois períodos por mem Tenteio do 4." número.
gula, aasim: 46.656 e observamos na tabela anterioi, 2X954 = 1908, e ao tentear Sste duplo do n." 954, de 381G te
meiro período 46 está compreendido entre 27 ® ue- mos 3816 : 954 = 2, e prosseguimos operando assim
que deve corresponder 3 como dezenas, que esc e ' segini- 2X954 = 19082X2 = 38164.
vemos procurar as unidades por análise a q nú- Fazendo o tenteio deve ter-se em conta que se a guma
do período ou seja 656. Termina em 6, que é com 77
mero base, assim que em definitivo a raiz cúbica
76
ao fazer as operações, nos dor número maior aue r. n„= f
subtrair, então diminuiremos uma unidade até an», âxG942x3xlÜ0 = 433472400
verificar a operação. ' ^ 3XG94X3=X 10 - 1873S0
Esta observação serve igualmente para todos os casos de raiz 33 = 27
de qualduer índice que apresentamos seguidamente ou que possam 433659807
calcular-se. Também observamos que em todos os tenteios sepa Como pode observar-se o desenvolvimento completo da ope
ramos uma cifra menos das que tem o período começando nela ração é igual ao de:
direita. (a-|-b)3 que nos dá = a^-f-Sa^b-i-Sab^-l-b^
BAIZ CÚBICA. Que temos aplicado na resolução.

E A I Z
V 3346S9043807 6943

2 1 6
V 137607562S90625 3425
6^ = 6X6x6 = 216 q.ue subtraímos do pe
81
11 8 6 8 9 ríodo 334 = 3X3X3X3 = 81
11 2 5 0 9
566075
Tc n t e i o do 2." numero 526336 Te n t e i o d o 2 . ° n ú m e r o
61S0043 3 X 62 = 108, ao tentear este triplo 4X3^= lOS, de maneira que tentean-
5746384 do quadrado do n.° 6 já encontrado do nú 397396289 do o qüádruplo (4) da 3.' potência do n."
m e r o 11 8 6 ( s e p a r a n d o d u a s c i f r a s ) t e m o s 317217296 3 já encontrado temos 5GG (três cifras se
433659807 1186 : 108 = 9, cujo número calculamos a paradas na direita uma menos que o pe
433659807 continuação: 801789930G25 ríodo) : 108 da 5, mas não o empregamos
3 X 62X 9 X 100 = 97200 801789930625 por ser pouco o resto, que não admitiria
000000000 3 X 6 X 9^X 10 = 145S0 o desenvolvimento que vamos a ver, e cal
93 = 729 000000000000 cularemos com o 4 fazendo o seguinte:
4 X 33X 4 X 1000 432000

6 X 3-X 4-X 100 SG400


112509
4 X 3 X 4^X 10 7CS0

4^ = 4X4X4X4 256
Tenteio do 3." número
52G336
3 X 69= = 14283, ao tentear este tri
plo do quadrado do n." 69 temos 61800 ; Tenteio do 3." número
14283 = 4 e agora
== 5713200 4 X 34"= 157216, de maneira que ten-
3 X 692X 4 X 100
— 33120 tcando o quádruplo da 3." potência do n.®
3 X 69 X 42X 10
= 64 34 já encontrado temos,
43
397396 : 157216 = 2, assim que
4 X 343X 2 X 1000 = 314432000
5746384
G X 34-X 2=X 100 = 2774400

4 X 34 X 2^X 10 = lOSSO
16
Tenteio do 4.° número. 2* =

317217296
3X694^ = 1444908, e ao tentear êste triplo do qua ra
n.' 694, temos 4336598 : 1444908 = 3 então 7 9

7 8
Tentelo do 4," número.
r
da
da 3. potenoa do n." 34
t2
e já
n teenc
aon
ntra
dd
oo temos S017S9930
5 X 234X 5 X 10000
o quíldrupio 10 X 233X 52X 1000
69960250000
da 5 com o qual vamos operar : 160006752
10 X 23-'X 53X 100
3041750000
66125000
4 X 3423X 5 X 1000 = 800033760000 5 X 23 X 5»X 10
718750
6 X 3422X 52X 100 = 55
1754460000 3125
4 X 342 X 53X 10 =
1710000
54
625 73068846875

801789930625 Te n t e i o d o 4 . ° n i i m e r o .
RAIZ 5."^
5x2354 = 15249003125 e ao tentear 61204012240 : 15249003125
4 e ao desenvolver achamos:
IV 72282354809909024 2354

32 5 X 2354X 4 X 10000 609960125000000


2== 2X2X2X2X2 = 32 10 X 2353X 4=X 1000 20764GO000000
10 X 235=X 43X 100 3534400000
4028235
5 X 235 X 44X 10 300S000
3236343 Te n t e i o d o 2 . ® n ú m e r o
55 1024

79189248099 5 X 24= 80; e ao tentear êste quin


612040122409024
73068846875 tuple da potência 4.^^ do n.® 2 já encon
trada, do n.° 402 (separando 4 cifras =
Extraímos raízes quadrada, cúbica, quarta e quinta e podería
612040122409024 a uma menos que o periodo) temos 402:80
mos fazê-lo com sexta, sétima, citava, etc., o que nos daria um
612040122409024 = 4, mas empregaremos o 3 porque não
resultado exato.
admite o desenvolvimento que vamos ver

000000000000000 e calcularemos com o 3 assim: Assinalamos o procedimento geral para que o cultor de nú
5 X 24x 3 X 10000 = 2400000 meros possa exercitar-se na resolução de outros exemplos que
10 X 23X 32X 1000 = 720000 lhe sejam de interêsse.

10 X 22x S^X 100 = IGSOGO Na prática, para evitar de fazer cálculos extensos, usam-se
5 X 2 X 34x 10 = 8100 08 logaritmos, ainda que os resultados não sejam exatos (exeção
g5 — 243 das potências de 10) cuja dificuldade pode subsanar quem os uti
lizar a seu critério e por aproximação.
3236343
À continuação damos, para facilitar o controle, uma pequena
tabela de coeficientes binomials de
Tenteio do 3." número
(l+x)2. (l-t-x)3, (l+x)4, (l-|-x)5, (1-fx)", (1+x)^ (l+s)8, (l+x)"
6 (l+x)io.
5 X 234= 1399205 e ao tentear em idên
tica forma que no 2." número temos
7918924 : 1399205 = 5 que desenvolveremos
COEFICIENTES BINOMIAIS
PROBLEMAS
(l+x)= = l+2x+x2.
(1+X)3 = 1+3X+ 3x2+sS.
Damos à continuação uma série de problemas, que são amenos
(l+x)i = 1+4X+ 6x=+ 4x3+x*.
e instrutivos e que cremos possam interessar e servir de estímu
(l+x)B = l+5x+10x2+10x3+ 5x4+x5.
lo para os afeitos a esta disciplina da ciência.
(l+x)0 = l+ex+lSxHSOxa+lBx-i-f Gx^-^-x®. Ainda que reduzida esta secção, possivelmente logre satisfa
(l+x)T = 1+7X+21X-+35X3+35XÍ+21X'^+ 7X«+X'. zer como nexo e reflexo do que pode fazer-se com o raciocínio
(l+x)8 = i+Sx+2Sx2+56x3+70x'»+5Cx5+28xH Sx^+x» e a lógica matemática.
(l-l-x)° = 1+9xH-36x2+84xS4-126x-1'+126x5+84x'5+3Gxt+9xS+x''.
(l+x)io= I+IOXH-45X24-120X3+210XÍ+252X=+210XC+120X7+45XS 1.0 Problema
-l-10x9+x^o.
Duas pessoas que estavam numa praça, viram pas
Nas operações fundamentais operamos com números inteiros sar um bando de pombas. Uma delas disse à outra:
a maior parte das vezes, por considerar que, se houver decimais, adeus minhas cem pombas; ao que a outra respondeu:
podem aplicar-se as mesmas regras ou outras pertinentes, tendo não são 100 pombas as que vão, mas mais outro tan
em conta as vírgulas na ordem a que correspondem. Nos que to, mais a metade, mais Vi parte e mais uma, é que for
brados e outras operações cremos que os versados operarão para í i mam as 100 pombas. Pergunta-se. Quantas pombas
resolvê-los aplicando métodos correspondentes ou explicados, os havia no bando que passava?
quais redundarão para êles em benefício de tempo, facilidade, SOLUÇÃO
simplicidade e seguridade nas operações.
Chamemos x ao número de pombas do bando e formemos
a seguinte equação de 1." grau
X X

x + x-f —-[- —-Hl = 100,


2 4
X X

efetuando a operação (x-{-x), teremos 2x-1 1 i-1 = 100 e


2 4

passando 1 para o segundo membro resulta:


X X

2x-f —=100-1
f 2 4
•Y e efetuando a operação (100 - 1):
X X

2x -í- — + — = 99
2 4
e multiplicando por 4 para eliminar denominadores temos
8x -f 2x + X = 39G e também llx = 396 donde
396
PROVA
^ ^ r68iilta,iido Q.ue x ~ 3q
11
X 84
logo 0 número de pombas era 36. 14 anoil
Infância 1/6 parte
6 6
P R O V A

As do bando 3q X 84

Outras tantas 3g Adolescência 1/12 parte = _ = — 7 anos

A metade 12 12

A. % parte 9
X 84
Mais 1 1 12 anos
Juventude 1/7 parto = — = — =
7 7
To t a l 100
6 anos
2.® Problema Casados até o nascimento do filho
1

Epltáfio de Diofaiite, Idade alcançada pelo filho, (— de


2

A lápide onde Diofante descansa o sono eterno, X 84


42 anos
nos dá o processo da sua vida. Diz assim: Diofante) = — = — =
A sexta parte passou-a na infância; 1/12 parte 2 2
4 anos
na adolescência; 1/7 parte na juventude: contraiu en Diofante sobreviveu ao filho
lace nessa época e 5 anos após sua esposa deu-lhe 84 anos
um filho, o qual viveu a metade da vida do pai que Viveu Diofante

s o b r e v i v e u a o fi l h o 4 a n o s . P e r g u n t a - s e . C o m q u e
Resposta:
idade morreu Diofante?
Diofante faleceu aos 84 anos.
SOLUÇÃO

SOLUÇÃO ARITMÉTICA.
Representando por x a idade de Diofante, teremos
XXX X
1 1 1 33 (quando ae casou) 84
x = _ + _ + _ + —+ 4 e — + — + — = g4 84 84 84 84
6 12 7 2 r do Por 6 12 7 84 1
eliminando denominadores, que conseguiremos multip ícan
84, encontraremos
84i = 14x+7x+12x+420+42x+336 e
demaneriedueideveserIsuala5+4ou9etamnômcada-
passando os termos desconhecidos para o primeiro mem ro
84x —14x —7x —12x—42x = 420 + 336 o
=umano,assm
íu
\'oadiadedopairesua
ti do84anoscomoo
í,i
pois viveu todo êate tempo.
efetuando os cálculos obtemos 9x =! 756, de onde
756 S5
X = — ou seja 84, de maneira que Diofante viveu 84 a-n
9 6 — a M.

fi A
J 9 m

Problema
Uma senhora levava ao merca dn Multlpliduemos então 60X6 que 6 o número de vezes em que
de ovos. Ao cruzar uma rua, foi atanelart coutados os ovos 2 a 2, de 3 a 3, de 4 a 4, de 6 a 6, e de O a O
veiculo e naturalmente o cêsto de ovo=í sobrava 1, temos 60X5 = 300.
Agora bem, como em todas as formas ou maneiras de contar
sobrava 1 (a excepção encontrava-se sòmente no de 7 a 7 em que
solo,o quebrando-se grande parte das unidadesTo^ eon- não figura resto algum) acrescente-se a 300 uma unidade e ob
Ao sentir-se atropelada a senhora pôs-se a teremos como final ou resultado 300-1-1 = 301, assim que o núme
ro de ovos que a senhora levava no cêsto era de 301.
mTdades® das proxü
A autoridade pretendeu resolver amigàvelmeufp PROVA

acidente, pedindo ao condutor do veícuirca^sanL d'


desastre que in_denizasse à vítima pelos prejuízos cau 301 ^ 2 = 150 e sobra

sados, porem, nao foi possível em-virtude da vítima des 301


301
3
4
=
=
100
75
conhecer a quantidade de ovos que conduzia. 301 -j- 5 = 60
Resolveu então o policial conduzi-los a presença do 301 -í- 6 = 50
Delegado. Esta autoridade, inteirando-se do assunto foi 301 7 = 43 e não sobra nada.
informada pela vítima que não sabia precisamente a
quantidade de ovos contida no cêsto, no entanto infor Havia pois no cêsto 301 ovos.
mou lembrar-se do seguinte: se contava os ovos de 2 a
2 sobrava 1; se de 3 em 3, idem 1, de 4 em 4 também 1, 4.® Problema
de 5 em 5 o mesmo 1, de 6 em 6 igualmente 1, porém, se
contados de 7 em 7 não sobrava nenhum. Um homem caritativo desejando auxiliar aos po
Em virtude do Delegado ser ótimo matemático, de- bres que estavam na porta de uma igreja, entrou nela
e pediu a um santo que lhe fizesse o milagre de dobrar-
clarou^
veria não^ precisaro mais
imediatamente total informações,
de ovos quepois que, resol
a referida se lhe o dinheiro que trazia, que se isso sucedesse entre
nhora conduzia no cêsto. Pergunta-se: Quantos ovos garia aos pobres na saída 50S000 réis. Fez-se o mila
continha o cêsto? gre e o homem cumpriu a promessa- Entrou novamen
te na igreja e dirigindo-se a outro santo, pediu o mes
SOLUÇÃO mo com resultado favorável, e o homem saindo outra
vez da igreja auxiliou novamente com 50$000 aos po
Busquemos o m. c. m. dos números 2, 3, 4, 5 e 6, que são os bres. Pela S.'' e 4.^ vez, fez idêntica petição, continuan
números divlsíveis exatamente pela quantidade de ovos que le do o milagre e cumprindo êle o prometido. Pergunta-
vava a senhora no cêsto. se. Coin quanto dinheiro entrou o homem a primeira
Te m o s p o i s : vez na igreja, se ao sair a última vez, ficou com os bol
2, 3, 4, 5, 6 sos vazios?

1. 3, 2. 5, 3 SOLUÇÃO
3, 1, 5, 3 m. c. m = 22x3X5 ou 4X3X5 = 60
1. 1. 5. 1 Representemos por x o dinheiro que tinha o homem carita-
tivo ao entrar na igreja, teremos que:
1. 1

87
86
Entra a 1* vez com s

Sai a 1.* 2 X SOLUÇÃO


Entra a 2." 2 X — 50
Sal a 2." 4 X — 100 A fórmula do juro composto é C = c (l+r)«i,
Entra a 3." 4 X — 150 em Que o = capital pôsto a juro composto
Sai a 3.' 8 X — 300 " " r = a taxa anual e

Entra a 4." 8 X — 350 " " u =r o número de anos.

Sai a 4." 16 X — 700 e dá, aos pobres 50


e fica com os bolsos vazios assim que êste momento vem repre Substituindo os dados na fórmula anterior temos C = 1000
sentado por (l^Q05)^iooo que resolveremos por logaritmos, dizendo:
16 X — 750 = O Log. C = log. 1000 + 1999 log. 1.05 e buscando os valores
passemos agora o termo conhecido ao segundo membro e acha- dêsses logaritmos vemos que o log. de 1000 é 3,0000000 e o log. de
750
1.05 é 0,0211893, assim que:
remos 16 x = 750 de onde resulta x = = 46,875 que sâo = 3.0000000
16 [ log. 1000
log. C -I
46$875 3á que temos operado com unidades representativas de =r 42.3574107
1§000 cada uma. l 1995 log. 1.05
45.3574107
Besposta: O homem entrou a 1." vez na igreja com á6§875 réis. Em conjunto log.

P R O V A e buscando o número que corresponde a êste logaritmo (que terá


<16 algarismos) obteremos de acôrdo com as tabelas para o valor de C
X = 46$875 (capital e juros") =r 227725013109598231095962310959G2310959G2310959
2 X 93S750 réis aproximadamente.
2 X — 50 43$750 Esta quantia é tão Cabulcsa que, para dar-nos uma idéia do
4 X — 100 =
S7S500 que representa, — supondo que o nosso planeta fôsse tio ouro, —se
4 X — 150 =
37$500 ria possível com eln repartir a cada um dos seus habitantes apro
8 X — 300 =
75$000 ximadamente 25.000 mundos dôste metal.
S X — 350 25S000
16 X — 700 50S000
16 X — 750 00§000
C.® Problema
Besposta: O homem caritativo tinha ao entrar pela 1." vez
á6$875 réis. São três pessoas A, B e C.
5.° Problema
A, diz: "Eu tenho o que o segundo tem e o terço
da parte do terceiro"...
TJma moedinlia de 1$000 réis posta ao juro com B, diz: "Eu tenho o que tem o terceiro e o terço da
posto do 5% no dia 1.° de janeiro do ano 1 de nossa parte do primeiro"...
era; pergunta-se a quanto ascenderia, capital e juros C, diz: "Eu tenho 10 contos e o terço da parte do
ao terminar o dia 31 de dezembro de 1999, fazendo caso
omisso das variações dp calendário. segundo. Pergunta-se: Quanto tinha cada um?
89
SOLUÇÃO
22.5

A = 37.5 H = 37.5 -j- 7,5 = 45 q definitivamente


C
3
Se A — B H
3 A tinha 45 contos

A B tinha 37 contos e 500 mil réis.


" B = C + —
C tinha 22 contos e 500 mil réis.
3

B OUTRA SOLUÇÃO
" C = 10 -I ; então

3 Representemos A por x
" B " y
C

B + - C " z

B 3 teremos
B = 10 + — + ou z

3 3 X = y H
B 3

10 + — X

3 y = Z + —
B + 3

B 3 y

B = 10 H [- ou z = 10 H de ondo
3 3 3

9 B + 30 + B z

B 9 X — y = 0 I
3
B = 10 4 \ ou
X
3 3
y — z = 0 11
B 9B+30+B 3
B = 10 H 1 ou
y
3 27
i- z =Í 10 III e agora multiplicando a
27 B = 270 + 9B + 9B 4- 30 + B e continuando 3
27 B — 9B — 9B — B = 270 + 30 e
8 B =■ 300
I equação por 3 e a II por 9, para eliminar denomina
dores e ter os coeficientes de x iguais temos
300

B = = 37.50 e agora já podemos achar o valor


3x — 3y — z = 0
8 — 3x4-9y — 9z = 0
37,5
de C = 10 ^ = 10 + 12.5 = 22.5 e 6 y —lOz = O (I resultante)
3
91
90
L .
Agora comparando a I resultante com a III equação, multi r
7.® Problema
plicando issa primeiramente por 18
6 y — 10 z = O
— 6 y + 18 z = 180 e operando
Compramos uma garrafa e uma rôlha, em separado
Juntas nos custaram 1$100 réis, sendo que a garrafa
custou ISOOO mais do que a rôlha. Pergunta-se. Quan
8 z = 180 de onde to custou a garrafa e quanto a rolha?
180

z = = 22.5
SOLUÇÃO
8

Substituindo (na I resultante) z por seu valor temos Seja X o preço da garrafa. Seja y o preço da rôlha.

6 y — 10 (22.5) =: O Te r e m o s :

6 y = 225; X + y = 15100 réis (1)


225 A garrafa custou 15000 mais do que a rôlha, lego
X = 15000 + y
y = — ou
6 Sustituindo na igualdade (1), x pelo «eu valor
y = 37.5
IfOOO -1- y -H y = 15100, de onde
Substituindo na I equação y e z pelos seus valores, nos dá 2 y = 15100 ~ 15000
22.5
que nos dá para
X — 37.5 = O $ioa
3 y = = 05050
X = 37.5 + 7,6:
X = 45.
logo X = 15000 4- 05050 = 15050 réis.
PROVA
Resposta. A garrafa custou 15050 réis. A rôlha custou 05060
C 22.5 réis, que concorda com os dados do problema, pois garrafa e rô
|A = B -i = 37.5 + — 45:000$000 lha conjuntamente custaram 15100 réis.
3 3
A 45
OUTRA SOLUÇÃO
B = C + — = 22.5 + = 37:5005000
3 3
X = garrafa
B 37.5
C _10 -I =10 -i = 22:500$000 y = rôlha; então (segundo o problema)
3 3 X 4- y = 15100
X = 15000 4- y
De maneira que a resposta é que
em cuja primeira equação nos dá
A tinha 46:000|000
B " 37:5005000

L
C " 22:5001000
93
92
y 1$100 X 6 aplicando o valor de y na segunda equação ou ainda
teremos
9 X = 108
X = 1$000 + 1$100 — X e passando os termos desconhecidos
e por conseguinte
ao primeiro membro
X = 12
X 4- I = 11000 + 1§100 de onde 2 X = 24 que é a minha idade atual,
2 X = 21100 e 3 X
2$100 = 18 ou seja tua idade presente.
X = e para 2
2 Em d e fi n i t i v o :
X = 1S050
Tu tens 18 anos e eu tenho 24 anos, de modo que quando tu
e como X = 1|100 — y ou pondo o valor de x.
tiveres minha idade ou seja 24 anos, terão passado 6 anos e eu
1$050 = 1|100 — y. resulta para
terei 30, o que em conjunto será 54 anos. Assim definitivamen
y = 0$050 logo o resultado é
te tu terás 24 anos e eu 30 igual a 54 anos que era o que quería
X = (garrafa) = 1S050
mos demonstrar.
y = (rôlha) = 0$050.

9.® Problema
S," Problema
Temos 100 moedinhas de um mil réis, com as quais
Eu tenho o dôbro da idade que tu tinhas, quando queremos comprar pardais que custam 50 réis cada
eu tinha a idade que tu tens; quando tu tiveres a idade um, pintassilgos a ISOOO réis e sabiás a 5$000 respecti
que eu tenho, nós dois juntos teremos 54 anos. Que vamente. Desejando comprar um total de 100 pássa
idade temos atualmente? ros, pergunta-se: Quantos passarinhos podemos com
prar com as 100 moedinhas?
Eu tenho 30 anos. Tu tens 24 anos.
Uma forma de solução: Seja X o número dos pardais; y o número dos pintassilgos g
2 X = minha idade atual. z o número dos sabiás.

X = idade que tu tinhas. Como a soma dos pássaros é 100 temos para a primeira equa
3 X ção:
idade que tu tens X -{- y -f z = 100 (I)

Custando os pardais 50 rêls cada um, os x pardals custam


50 x;
2 X + (2 X -1 ) (diferença de idade) = 54 anos
Custando os pintassilgos 1$000 réis cada um, os y pintassilgos
2
custam 1000 y;
logo
Custando os sabiás a 5§000 cada um, os z sabiás custam 5000 z.
2x-i-2xH = 54 (multiplicando por 2 para elimi- Como o lote de passarinhos custa lOOÇOOO réis temos para a
2 2.' equação:
nar o denominador)
^ y + z =: IQO
50 S + 1000 y + 5000 z - lOOOOO n
Portanto, começando a dar para t" o valor de zero teremoe
Simpliucando a 2.- equação: por 50. temos para. X e z. valorou negativos Que. não satisfazem ao prcb.era
Assim também, se nós déssemos para t" o valor de — 1 eu-
contrariamos '
^ -T y + 2 = 100
X = SO
X + 20 y + 100 z — 2000
y = 1

Subtraindo a primeira da segunda, obtemos, 2 = 19. única solução para o caso em


questão. Valores para t" meucres que —1, não solucionam o pro
blema a-pesar-de solucionar as equações armadas. Deste modo
19 y + 99 z — 1900 os Fardais eram 80, Pintassilgos 1 e Sabiás 19.
1900 _ 99 z 5 _ 4 ^
y = 100 — + OUTRA SOLUÇÃO

z 19 Representando por x o número de pardais, por y o de pin


— 4 z tassilgos e por z o de sabiás, podemos formar as seguintes equa
endo o resto - = t o continuando para achar o valor de z; ções:
X 3 50 X + 1000 y + 5000 z = 100000
- 19 t _ 3 t X -H y + z = 100

^ — ' — 4 t -j- e Dividindo a 1." equação por 50 para simplificar, teremos

X + 20 y -t- 100 z = 2000 e


— 3 t _ 4 t'
subtraindo da primeira a segunda, obteremos
fazendo t'- *t = —
— +» t i Q
^ 3 3 X -I- 20 y 4- 100 z = 2000
— t' X -{- y + z = 100
fazendo ainda zn t"; t' = 3 t"
3 19 y 99 z = 1900 e

dando a y o valor de 1 (o menor número inteiro), obteremos


^ Que z = _ 19 t", e y = 100
+ 99 t de onde x = 100 — 100 — 99 t" + 19 t" = — -80 t". y = 1; 19 y = 19
99 z = 1900 — 19 ou 1881; z = 1881 -h 99 = 19
Portanto X = 100 — 1 — 19 ou 80.

X = — 80 t"
Podemos comprar pois com 100 moedinhas, 100 pássaros, co
y = 100 + 99 t" mo segue:
z = — 19 t" Pardais 80

Pintassilgos 1
Todas as três desconhecidas (incógnitas) estão dependendo Sabiás 19
do valor de t" para que obtenhamos valores numéricos para o
resultado do problema. To t a l 100

96 97
\

PROVA
e como cada jogador ficou com 24ífinn -n&t 4.
Begulntes: 3 equaçflea
80 pardais a 0|050 réis 4$000 réis 4x — 4y ~ 4z = 24$000
1 pintassilgo a ISOOO réis ISOOO réis — 2x + 6y — 2z = 24SOOO
19 sabiás a 5SOOO réis 95^000 réis — X — y -{.72 = 24§000 e
resolvendo-as temos
Em conjunto 100 passarinhos X = 39$000
p o r 100§000 réis
(lOOmoedinhas) y = 21$000
z = 12$000

RESOLUÇÃO ARITMÉTICA
10.® Problema
Raciocinemos a inversa, quer dizer, começando pela situação
Três jogadores combinaram em que jogariam 3 par dos jogadores na 3." partida e analisando-a até a 1." partida.
tidas de um determinado jogo com a condição de que Quando terminaram a 3.' partida, cada jogador ficou com
o que perdesse duplicaria o dinheiro aos outros dois. 248000 réis e como o 3." é o que perde a última partida obtemos
Postos de acordo jogaram 3 partidas que perderam su que cada um dos outros jogadores naquele momento tinham 12§000
cessiva e correlativamente e ao finalizar encontz-aram- e o terceiro tinha então 488000 réis. Se antes foi o 2." que per
se cada um com 24^000 réis. Pergunta-se quanto di deu a partida e dobrou o dinheiro do 1.° e do 3.° significa que
nheiro tinha cada um dos jogadores quando começaram antes de finalizar esta segunda partida o l." tinha 68000 réis o
as 3 partidas? 3.® 248000 e o 2.® 428000 réis e observando esta relação em quanto
a primeira partida jogada, que perdeu o 1.® jogador (3.® começan
Representemos por x, y e z o que cada jogador tem. do á inversa) podemos já determinar que antes de começar o
jôgo o 1.® dispunha de 398000 réis, o 2.® de 218000 réis e o 3.® de
Antes do jôgo Ao terminar a 1.' partida
128000 réis.
1° s X — y — z X = 398000

2." y 2 y y = 218000
z = 125000
3.° X 2 z

A o t e r m i n a r a 2 . ' p a r t i d a A o fi n a l i z a r a 3 / p a r t i d a De maneira que ao começar a partida, que é o que preten


díamos averiguar o 1.® jogador tinha 398000; o 2.® 215000 e o 3.®
2 (x — y — z) 4 (X — y — z)
128000 réis.
2y — 2z — x + y + z 2(2y—2z — x + y-l-z)
4 z 4z — 2x + 2y -f 2z — 2y + 2z -|-
X — y — z
Também podemos resolvê-lo da seguinte maneira:
Ou quando terminam a terceira partida Representemos também por x, y e z o que tinha cada joga
dor antes de começar o jôgo: temos então que
1." 4 <x — y — z)
2° 2 (3y-^ X — z)
X + y + z = 725000 (I)
3.® 7z — y X
99
08
I -i
Agora bem; o primeiro jogador que tinha x na primeira par
tida perdeu o que tinha o 2.^ e o do 3.= 2, de maneira que lhe ficou
Do sistema í ^ + X — 60$000
I — (y + z) ( X — y = 18$000, deduzimos

X = ISSOOO -I- y, e ISSOOO + y + y 60.?000


quando termiuou a segunda partida arrecadou o dôbro do que lhe 2y = 60$000 — 1S$000
restava ou seja
2y = 42S000 e em definitivo
2 [s — (y + z)] y = 21SOOO, o que nos permite encontrar para
X =: 18?000 + 21$000 = 39§000
e quando finalizou o jôgo na terceira partida, se lhe teve que du
plicar o que tinha naquele momento e que vem representado por tendo finalmente a solução do problema ao encontrar i)ai"a
2X2 [x — (y + z)] =. 24$000 e desenvolvendo 4x — 4y 4z =:
24§000 e também x — y — z — 6§000 (II). X = 39$000 para o 1." jogador antes de começar o jôgo
Temos pois duas equações com 3 incógnitas e vamos a esta y = 21$000 " " 2.® " " " " " «>
z = I2SOOO " " 3.® " " " " " "
belecer uma terceira.

Quando o 1.® jogador perdeu,, o 3.® jogador ficou com 2z, ©


com 4y, quando perdeu o segundo. De maneira que quando o (3.®
jogador) perdeu a 3.* partida êle tinha 4z. Naturalmente que
com as condições que se impuseram os jogadores, quando o 3.®
11 . ® P r o b l e m a
perdeu sua partida teve que duplicar o que naquele instante pos
suíam os jogadores 1.® e 2.®, que como final de jôgo ficaram Um árabe ao morrer deixou 17 camelos para seus
24S000 réis cada um e por conseguinte antes de finalizar esta três filhos; Abrahão, Salomão e Isac. Ao 1.® deixou-
terceira partida o 1.® e o 2.® tinham 12§000 cada um. lhe a metade da herança, a terceira parte à Salomão
Disto se depreende que se naquele momento o 3.® pagou 12$000 e a nona paile à Isac, e impôs como condição, que
ao 1.® e 12$000 réis ao 2.®, êle tinha ao terminar sua partida 12§000 quando se partilhasse não se poderia matar nenhum
réis (que deu ao 1.®) mais 14§000 réis que deu ao 2.® © como to animal. Como puderam repartir a herança os irmãos,
dos naquele momento ficaram com 24^000 réis, obteremos que êle já que discreparam imediatamente no ato de distribuí-
la?
dispunha de 48$000 réis antes de jogar a 3.® partida, assim é que:
4z — 24$000 =: 24$000 (III) e agora resolvidas as equações I, SOLUÇÃO
II e III resulta

X -l- y -1- z =r 72$000 o juiz que recebeu a demanda que era muito perspicaz, estu
X — y — z = 6$000 dou o assunto e resolveu-o, da seguinte maneira;
42 = 48$000 de onde Pediu emprestado um camelo a um vizinho e juntou-o cora os
z = 12$000 da herança; formou um lote de 18 animais e conieçou a repar
ti-los nesta forma:
e agora substituindo z nas outras equações dá
a Abrahão V2 õe 18 tocaram-lhe 9 camelos
I, X -f- y + 12$000 = 72$000 ou x + y = 60§000 a Salomão 18 " G
II, X — y — 12 = 6$000 ou X — y = 18§000 a Isac V f 18 " 2

101
100
7 C. M.
Total de camelos repartidos aos 3 herdeiros 17 camelos qu
eram os que o pai deixou ao morrer, e devolveu o camelo qu^ Abrahão 9 camelos
o vizinho emprestou. ® Salomão 6 camelos
Isac 2 camelos
Como pode observar-se pela distribuição anterior, a divisão
que o juiz fez se se quer foi eqüitativa (já que eram os linicos To t a l 17 camelos
herdeiros) mas não cumpriu exatamente a distribuição de acôrdo
com o disposto pelo pai.
por haver-se tomado os não de 17 camelos mas sim de 18,
E passemos a demonstrá-lo: com o que resultaram favorecidos cs herdeiros como já explicamos,
6 assim se completou a diferença que deixou o pai sem dispor dela
Ao testar o pai dispôs para seus filhos, a Vo para o primeiro; ao testar.
a 1/3 parte para o segundo e a V9 parte da herança para o ter-
ceiro cujo conjunto não representa o total para adjudicar todos
os 17 camelos.

Efetivamente: 12.° Problema

+ ^''3 + V{) (conjunto pax-a os herdeiros)) = ®/jg -f o/jg + O XADEEZ


(I) de maneira que unicamente correspondeu aos 3
irmãos o do total (e não poude haver oposição de outros re
Êste jôgo, chamado também e com muita razão jôgo-ciência,
clamantes por serem êles os únicos herdeiros), assim que, com o
não se sabe verdadeiramente a sua origem, o que produziu muitas
Vis do vizinho, foi possível ao juiz entregar a cada herdeiro a lendas. Na China, Pérsia. índia e outras nações o jogam cora
sua parte sem matar nenhum animal, e naturalmente resultaram
outras peças e outros sistemas, que ainda sendo diferentes, paie-
beneficiados cada ura em relação à parte que de acôrdo com as cem orientar-se com similitude ao que nós conhecemos.
disposições do pai, legalmente lhe correspondia. Tem diferentes nomes que pelo exóticos não reproduzimos o
Observe-se que o número de camelos que herda cada irmão unicamente diremos que os Japoneses o chamam o jôgo dO Stia-
vem representado em I (fazendo a divisão como o do vizinho) pelo tego" OU do General Shoo.
numerador de cada quebi*ado respectivo e o denominador é o inú Como curiosidade vamos explicar uma anedota ocorrida na
mero de animais que formaram o lote, e que agregando-se o do batalha de Brenneville quando um arqueiro inglês sujeitou o ca
vizinho, i/jg, completam ^Vis de cujo total repartiram-se aos ir valo do Rei Luiz o Gordo, querendo aprisioná-lo e o Rei lhe partiu
mãos ou sejam 17 animais, devolvendo-se um camelo (^/is) a cabeça de um machadaço, dizendo-lbe: "Ne sais-tu pas, qu'on
ao vizinho: ne prend jamais le roi aux écliecs" que nós podemos traduzir
dizendo: Nunca se toma o Rei no jÔgo de xadrez.
Agora bem: os irmãos segundo o testamento dò pai, deviam Isto demonstra (como na vida) que a realidade neste caso
receber 1/3 4- 1/3 -f- de 17 camelos. De acôrdo com essa dis
(oi diferente do papel que se destina às peças do xadrez, quando
posição, receberiam: Luiz o Gordo esteve em contradição com o aforismo que diz:
Abrahão ^/2 de 17 = 8 1/2 camelos "Sendo o Rei a peça principal do xadrez nada podo fazer sem
Salomão 1/3 de 17 =r 5 ^/g camelos ajuda dos seus súbditos, quando se defendeu tão contundentemen
Isac Vo de 17 = 1 camelos te como acabamos de explicar.
ExlBtem muitas lendas sObrc quem tol o inventor ddste jOgo
XEtdFOZ
To t a l 16 ^/g camelos
e receberam:
Uma delas devida ao escritor árabe Asaphad supõo que foi
103
102
Sessa um birmane filbo de Daher nue fn-
um príncipe hiudú de nome Scheram ^ ^o^^eado profeeaor de
Outra que vamos contar é do«? novc« nos impérios vizinhos com que quantidade de trigo contavam, re
IX. a qual supõe que o inventor do Xadrez século cebendo de imediato a resposta.
perante o aborrecimento (ou nostaP^íf) dn J Foi então que compreendeu que não podia cumprir o que
via possibilidade de tirar do retraimento T. ^ tinha assinado, com o trigo dos seus vizinhos, como também llio
de distração, tão recreativo e pot sua vez°í" seria impossível comprando todo o trigo do mundo.
soes e jogadas, que o Soberano, entusiasmado Ante tal dificuldade, convocou todos os sábios e matemáticos
mnnnhar-lbe "ipso facto" todo s^u agrad ' " , teste- do Reino, para que calculassem a quanto ascendia a quantidade
Pedisse Qualquer coisa que tôsse de seu desSo"!' "" de trigo que teria de entregar ao sábio hlndü. Feitos os cálculos,
imediatamente. clesejo paia recompeusá-lo os matemáticos, com grande assombro, comunicavam ao Rei que
O inventor respondeu* "Maiestarta". a quantidade de grãos que pedia o hindú era a seguinte:
premiar-me, sômeute vos peco que deis' n d 18446744073709515615

treguem o trigo que possa reüuTs. J ««" Ante êste dilema o Rei teve que pedir e suplicar ao inventor
drez, as seguintes quantidades- 1 ará ° '®'""eiro do Xa- do jôgo de Xadrez que o livrasse de cumprir com a palavra em

se^pudo. 4 no tereeLTuo^' Uo"^ no" q^.:^"a ^t ^ penhada em troca de toda classe de honrarias além de uma co
locação proeminente entre todos os homens do seu reino.

tTdaÍera:;o':l"r"Tr'™"'^°'^ ^ - -au! Concordou o hiudú em renunciar aos grãos de trigo pedidos


e não admitiu do Rei honras nem distinções do classe alguma.

Certamente que o sábio, com a petição que fez ao Rei, quis

Ildsofo 6 matemático, demonstraste=


com tuar simples petição auó demonstrar-lhe que a inteligência é a mais poderosa de todas as

es muito modesto. Incontinenti firmou um decreto! ordenando a armas e que contra ela não há íôrça no mundo por maior que
seja.

pofoV° de
O. R, seus trigo
agradeci que
mentos pedia,'
e fazeudo-o dando-Uto
nobre ao mesmo tempo
A série de grãos que se vai formando ao colocar um aú grão
no primeiro quadro ou casa, e dobrando sempre a soma dos sub
seqüentes, começa, como é natural, por pouco, chegando mais adian
bnts
bolsa !!dedeu ordem
grãos e a lea umàpagem
vase casa dopara quepara
inventor, tomasse
cumpriruma
com te a formar um número fantástico. Efetivamente, na casa 64 a
o decreto firmado recentemente e satisfazer assim os desejos do quantidade de grãos era a já anteriormente mencionada de:
hindu. 185446474480732709i515,615
Cumpriu o pagem a ordem do Rei e uma vez na casa do in Para poder imaginar esta quantia fabulosa e sugerir a pos-si-
ventor começou a pôr 1 grão no primeiro quadro, 3 no segundo. bilidade de formar-se uma idéia do que representa, tenhamos em
4 no terceiro, S no quarto, etc. Naturalmente, no coraêço, tudo conta o seguinte: se 1 quilo de trigo contém aproximadamente
ia às mil maravilhas, mas, avançando de quadro em quadro, pre 2500 grãos, teremos, dividindo 18446744073709515615 por 2500 o nú
mero de 737S697629483806 quilos, que divididos por 1000 que tem
cisavam-se mais grãos de trigo até que o conteúdo do saco termi
1 tonelada nos dá ura total de 7378097629483 toneladas (despre
nou, fato pelo qual o Rei mandou que levassem mais uns sacos
de grãos, que também foram esgotados. Foi então que o Rei deu- zando os restos), e considerando que a colheita muudial de trigo
na atualidade, é de umas 120000000 tolenadas, dividindo o núme
se conta, que a soma era maior do que ôle supunha no comêço
ro 7378697629483 por 120 milhões teremos como resultado 611S9
e mandou levar várias carroças com sacos de trigo que também,
que nos diz que para satisfazer o pedido de grãos de trigo que foi
foram esvasiados ràpldamente, assim como, foi Insuficiente toda feito pelo sábio hindú seria preciso entregar-lhe quantias idên
a colheita que produziu o reino.
ticas à da colheita atual, de todo o mundo, durante
O Rei queria cumprir o que tinha assinado e mandou indagar C1489 anos.

ÍÕ4 105
w
Para demonstrar a certeza de que a soma de grãos é
Se quiserem resolvê-lo matemàticamente observaremos que se
18446744073709551615 trata duma progressão geométrica cujo primeiro térmo é 1, a
damos a seguir o desenvolvimento da operação prática começan razão é sempre constante 2, e que escrevemos da seguinte forma:
do pelo primeiro quadro do tabuleiro dobrando os grãos até ter
minar no 64.
1 : 2 : 4 : 8 : 16 : 32 : 64 : 128 : 256 : 512
Eis o número de grãos para cada quadro:
Soma anterior .. 4294977295 até terminar 64 quadros do tabuleiro que também podemos e x -

1." 1 33.° 4294967296 pressar assim:


2 ° 2 34.° S5S9934592 -i—i- 1 : 2 : 2= : 23 : 2-» : 25 : 2® : 2' : 28 2"—i
3." 4 35." 17179S691S4 e como desejamos saber a soma de todos os grãos faremos uso
4." 8 36." 34359738363 Iq—a
r: o
16 37.° 6S71947673G da fórmuda S = que nos diz que a soma dos termos de
•5-° 32 3S.° 13743S953472 a—l. . ,
7." 64 39.° 274S77906944 uma progressão geométrica limitada (quando a progressão e cres
8-° 128 40.° 549755813888 cente e q> 1) é igual ao produto do último termo pela razão,
9-° 256 41.° 1 0 9 9 5 11 6 2 7 7 7 G diminuído do primeiro têrmo e dividido o resultado pela dife
10.° 512 42.° 2199023255552 rença que há entre a razão e a unidade.
11 . " 1024 43.° 4 3 9 S 0 4 6 5 111 0 4 Vamos calcular o total de grãos aplicando a fórmula escrita
12.° 2048 44.° 879G09302220S pelo que substituímos as letras pelos seus valores que podemos
13.° 4096 4-5.° 17592186044416 calcular exatos por ter sabido já o valor do quadro 64 que é
14.° 8192 46.° 3Õ1843720S8S32 9223372036854775808
15.° 16384 47.° 70368744177G64 9223372036854775808X2—1
16.° 32768 48." 140737488355328 S =
2 — 1
17.° 65536 49.° 2S1474976710G5G
1S.° 131072 50.° 561949953421312
1844G744073709551616 — 1
19.° 262144 51.° 11 2 5 S 9 9 9 0 6 3 4 2 G 2 4
s ®
20.° 5242S8 52.° 2251799813685248 1
21.° 104S57G 53.° 4503599G2737049G
22.° 2097152 54.° 9007199254740992 como soma definitiva o resultado
23.° 4194304 55.° 1S0143985094819S4 s = 1834464744307327091551,615
24.° 838S608 56.° 3602S7970189639GS
25.° 1G77721G 67.° 7205759403792793G <1U«estádeacôrdoeexatamenteg i ualcomodesenvovlm
i entoprá-
26.° 33554432 5S.° 1 4 4 11 5 1 S 8 0 7 5 8 5 5 S 7 3
27.° 67108864 59.° 2 S S 2 3 0 3 7 6 1 5 1 7 11 7 4 4 "°°Por o
l gartimos é aproxm
i ado, como se vê peo
l «ue ni dci amos
na continuação:
28.° 134217728 60.° 57G4G075230342348S
29.0 26S435456 6 1 . ° 11 5 2 9 2 1 5 0 4 6 0 G S 4 6 S 7 6 Referindo-nos a forma anotada anteriormente de
3O!° 536870912 62.° 2305S43009213693952 1 q — a
1 0 7 3 7 4 1 8 2 4 6 3 . ° 4 6 11 6 8 6 0 1 S 4 2 7 3 S 7 9 0 4 S =

32.° 2147493648 64.° 9223372036S54775S0S q — 1


Soma e segue. 4294977295 Soma total 18446744073709551615 107

106
""ca maneira que no caso numérico " ' ^""^"""-1° de KEPKTIÇAO DE PEE£ODOâ
Sabemos que um têrmo de umn nJ Ao multiplicar
caso o ultimo) é igual ao primeiro Creste
cia da razão cujo expoeute é igual an ^ potêu- 142857

X 2
precedem, pelo que temos Que lhe
2S5714

"i =i ^ ° número de termos


e aplicando logaritmos temos temos como resultado as mesmas cifras do multiplicando trans
postas.

Ao multiplicar por 3 temos:


log. ] = log. 1 -f 63 jog_ 2 jjg
log. I _ 0.00000 + 63 X 0.30103 e 142857
log. 1 _ 0.00000 + 18.96489; X 3

olg-1=92234O00oTo0OOOOoTo='!^9
Í"crf^^aproxm
i adamene
t 428571
característica do curas (uma mais que a
sempre as mesmas cifras transpostas.

logaritmo) e aplicando na fórmula S = ^ ^ Ao multiplicar por 4 temos:


nos dá quase
142857

X 4

Ei-lo aqui substituindo 571428

iguais algarismos transpostos.


9223400000000000000 X 2 — 1
S = Ao multiplicar por 5 temos:

2 — 1 142857
e como fi n a l
X 5
S = 18446799999999999999
714285
como soma total o resultado, quase de acôrdo ao real já calculado,
mas como está obtido por logaritmos, estes dão valores aproxi ocorre a mesma coisa sendo os mesmos algarismos
mados, quando não são potências de 10. Agora temos:
142857

X 6

857142

Nesta operação de multiplicar por 6 o caso ó mala cuiloao


ainda, porque as últimas cifras do multiplicando tomam o lugar
das três primeiras.

108 h-
ÍÕ9
T
Não ê tudo; esses algarismos do número proposto: 1 4 2 s
B_e
çõesinparecem
comodados de serem
gritar: sempre os mesmos
"Mnitipliqnem-nos nas7".cinNovo
agora por co opera
snr
Demonstração prática;
12345679

99^999 O prodncto a X 18

142857 98765432

X 7 12345679

222222222
999999

Efetivamente por 7 nos dá como resultado todos algarismos 9 Para que sejam algarismos 3, faremos assim;

Poderíamos continuar expondo infinidades de combinações para 3 X 9 = 27 8 depois:

a qual se presta êste número mas cremos serem suficientes as já 12345679

X 27
expostas.
Faz muito tempo que êste número chamou a atenção e a curio-
86419753
cidade dos científicos cultores dos números, tendo sido estudado
24G9135S
e analisado com empenho, com resultados muito surpreendentes
e que explicaram perfeitamente a periodicidade de tantos resul 333333333
tados.

e assim até o número 9.

l i T U LT I P L I C A Ç Â O C O I B I Í f A D A .

Com facilidade podemos obter no resultado da multiplicação COM OS DÍGITOS EMPREG^IDOS ÜMA Só YEZ OBTER VM
Qualquer série de números dígitos. RESinLTADO QEE SEJA 100.
Para isto é preciso tomar como multiplicando os números
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9, e como multiplicador, tantas vezes 9, quan Vamos demonstrar esta ciuiosidadc, dizendo que, empregaudo
tas unidades contenha um algarismo da série de números que os números 1. 2. 3, 4, 5, 6, 7. 8 e 9 uma vez só cada um dõles,
desejarmos, como pràticamente demostramos: quer sejam somados, subtraídos, multiplicados ou divididos como
Queremos de resultado o algarismo 1, então 1X9 = 9, de
potências ou como raízes, o resultado será 100.
modo que multiplicaremos o número 12345679 por 9 e darnos-á Êste problema é muito fácil, sendo também dificílimo, se não
t o d o s a l g a r i s m o s 1 . Ve j a - s e u m c a s o p r á t i c o : o focarmos bem: Efetivamente c questão de sinais; escrevemos
como segue: 123 _ 45 - 67 89 onde estão representados co
12345679 mo bem pode ver-se todos os algarismos dígitos.
X 9 Se verificarmos as operações vemos que seu resultado é igual
a 100 como mencionamos. Efetivamente:
111111111
123 45 = 78 — 67 = 11 -}- S9 = 100

querendo então que sejam todos os algarismos 2 faremos assim


2 X 9 = 18.
111
110
OS KÜIffEBOS 37 e 73
DADO UM NÚMERO DE TRÊSALGARISMOS E REPETINDO-O,
FORMANDO UaiA QUANTIA Só, DECOMPO-LO DITIDEVDO
nú_mSe
erosmul
3,tip6l,ic9armos
, 12. 16o, 1
pri8m
. 2ei1r.o24
sucessi
e 27vteamente
remos: 3pel
7xaLséri
l oevvnu
H SUCESSIVAMENTE POR 7, II o 13 PARA TER COMO ÚLTIJIC
= 222; 37X9 = 333; 37X12 = 444; 37X15 = 535; 37X 8 1 ní QÜOCIENTE O NÚMERO PROPOSTO.
37X21 = 777; 37X24 = 888 e 37X27 = 999. ~
Seja o número 682 que repetimos assim:
quer dizer que nos dá sucessivamente como resultado so números 682682
dígitos repetindo até a terceira ordem. meios que dividindo per 7, 11 e 13 sucessivamente teremos:

682682 [ 7
O JfÚMERO 73.

Se operarmos com êste número multlplicando-o sucessiva 52


1 97526 11

mente pela mesma série teremos: 73X3 = 219; 73x6 = 43S-


73X9 = 657; 73X12 = 876; 73X15 = 1095; 73x18 = 1314* 73v''>i 36 95 8866 13

= 1533; 73X24 — 1752 e 73X27 = 1971.


18 72 106 682

42 66 26
por cujas multlpllcagões vemos que suas terminações são a série O O O
dos dígitos em ordem decrescente. dando por quoeiente 682 que é o número proposto e que contro
lamos.

Vejamos o porque dôste resultado: temos que escrevendo 682


OUTRO CASO ESPECIAL. ao lado do 682 proposto, forma-so o número 682632, eqüivalcnte a
682 X 1000 igual 682000
Sejam os números: mais 682 que ajuntamos 682
999999 X 9 8999991
682682
999999 X 8 7999992
999999 X 7 6999993
999999 X 6 5999994 de modo que o número 682 é multiplicado por 1000 mais 1 ou seja
999999 X 5 4999995 igual a 1001, e como dividimos 682GS2 sucessivamente por 7, por
999999 X 4 3999996 11 e por 13 cujo produto é igual a 1001, o quoeiente final tem
999999 X 3 2999997 que ser 682 que é o que queríamos demonstrar.
999999 X 2 1999998
Isto ensina-nos que podemos abreviar as operações de divi
999999 X 1 999999
dir, (quando seja possível) decompondo o divisor em vános fa
tores e tomando estes como divisores.
por cujo resultado vemos que somada a cifra da ordem supe
rior com a cifra da ordem inferior dão-nos 9 em todos êles o Vejamos um caso prático; Seja dividir o núraero:
não pode ser de outra maneira por ser múltiplo de 9, e que os
2501415 : 945 seu resultado ô
algarismos da ordem superior e inferior estão «m série decrescen
te e crescente respectivamente. 11 3

112
2501415 945

6 11 4 2647
4441

6615 H I S T O R LV L N U M É R I C O

r.. 000
Dividamos agora; (de 1 a 10)
2501415 por fatores do número tais como 3, 5, 7 e 9 igual 945
obteremos o mesmo resultado 2647. Veja-se praticamente: Quase todos os números têm a sua legenda que os distiugu©
2501415 dos outros por seu "fatalismo" ou por seu "divinlsmo" particular.
V3 A história ndo pode dar-nos acêrca dêste ponto razoes de impor
833805 tância; nâo faz senão surtir-nos de dados curiosos ou de anedotas
Vr. - imprecisas, de muita escassa transcendência, incapazes de servir-
166761 nos para um estudo definitivo.
V7-
23823

Vr
Pode dizer-se que o númreo 1. ou seja a unidade, carece de
2647
história por completo. Nos jeroglíficos egípcios vemos que a
é o que queríamos demonstrar.
q u e
unidade estava representada gràficamente por nm dedo humano
COmJI>'AÇõES NUMÉRICAS direto ou levantado em sentido vertical, dedo que logo. a causa
0 X + 1 = 1
de sucessivas sumplificações acabou por ser um pau ou uma bai-
ra qualquer. Observe-se que também o representavam assim as
1 X + 2 = 11
e^oriturar^rabes, turcas e cbrncsas. Os bebreus, gregos e s.r.os
12 X + 111
Ibe davam a mesma figura da primeira letra de seu ^
123 X + 1111

11111
conforme textos, o célebre PitSgoras havia ^
1234 X +
12345 X
123456 X
+
+
111111

1111111
: ^ToTa reort^:";urr-:JdI rnade>
1234567 X + 8 = 11111111
12345678 X + 9 = 111111111

1234567S9 X + 10 = 1111111111 universal.

C03IBINAÇ0ES JÍÜ3IÉRICAS
1 X 8 -f 1 = 9
O númeron 2* tem,
«nfon de tudo a particularidade de ser o
antes primeiro dos números pa-
13 X 8 + 2 = 98
primeiro dos impar, também 2 é de
123 X 8 -f 3 = 987 res, e todos os primeiros sendo piutão o segundo mês de
1234 X 8 + 4 = 9876 Umm
í pa.rOsromanosded^caram^a^^^^^^^^^
12345 X 8 + 5 = 98765 seu calendário, e o ° símbolo da justlga, como um
123456 X 8 -t- 6 = 987654 forme Pitágoras, o número 2 e o si
1234567 X 8 -f 7 = 9876543 número divizível por dois.
12345678 X 8 + 8 = 98765432 115
123456789 X 8 + 9 = 987654321
U 4
I l l KOS rituais cUiueses condam f "u—; ^:nr-
neração que se tinha ao nume ^ configuração tevros-
o 3 é o número mais venerado desde a origem das civiliza bramos agora um muito curioso, J, pela eér
ções. Os hindús acreditavam em uma trindade divina composta tre- "A terra - diziam os chinos - esta lepie
de Brama, o passado ou o criador, Vinclinú, o presente ou conser amarela; sua tlgura o nümero aue clie-
vador, e Siva, o futuro ou destruidor. Dita trindade era repre Taiita importância teve em jsto é, ii base do i.
sentada por três cabeças sôbre um só corpo. Os pagodes tinham gou a publicar-se uma "Aritmética tetiética ,
três tôrres altíssimas, e na porta do templo de Thom se viam, la
vradas em pedra, três colossais cabeças de elefantes do pedra e
três de pavão real. Os persas, que comungavam com o princípio
de uma dualidade (o bem e o mal) aceitaram assim mesmo, como
os egípcios, a idéia de uma trindade, a-pesar-de que estes últimos Toda a transcendência Histórica 'itoero
sentiam certa aversão pelo número três; prova disso é que os reis e de supor, dos cinco dedos da exem-
do Egito consideravam o terceiro dia da semana como dia funesto. que em muitos povos ^ passando de 5 se veem picci-
O culto do número 3 foi proclamado, na Grécia por Pitágoras, plo, ainda se couta com J^edos ^P^ „ 5 e 6, e torna reco-
sados a recorrer ao 5 e 1, 5 e 2, adiantados,
que o declarou símbolo da perfeição das três épocas: passado,
presente e futuro. Repercutiu tanto esta idéia do sábio, que
rnegar. Dai oue emjauito^s om ^ ,40-
seus sucessores deram ao citado número o qualificativo de har porém, nos cluais a quintesimal.
monia sublime.
tem para suas conta „ortáiicia exepcioiial entre os egipcios,
Daí vem que os antigos dividiram o universo em três partes:
céu, terra e inferno, e que criassem para seu capricho três gran
des deuses, 3 deusas, 3 parcas, 3 fúrias, 3 graças, etc., etc. Aris
tóteles não reconheceu senão três côres. o encarnado, o verde e
o violeta. Os romanos davam ao n.° 3 um poder oculto e mis
terioso; em suas festas, em suas solenidades, tudo o faziam três
vezes. Esta preocupação tem passado do paganismo a idade cristã
com uma fôrça tradicional extraordinária. Até os franco-magãos
o veneram com seus três pontos e suas três marteladas. nefasto.
V I
I V

A maior importância histórica do número 4 nos fornece o TT -nassemos ao 6- ^ nelo primeiro dos cUam

S'rri mb■vantesirs-""
próprio Pitágoras com sua famosa antogêne ou causa priiaordial:
«Deus tem por corpo o universo e é. pela sua vez, um e quádru
plo* seu nome é tetractys ou quadrinidade". Chamava-o assi
„t pas°-.xr
so -tem pe>ãs deeu s rd
i uema
porque continha em si mesmo: l.'' o éter,
cho por excelência (monnde); 2.- a matéria, principio se -tUIntrrr;" p-a muito
(dyade); 3.'' o tempo, que encerra o passado, o presente e P caballsticas, um personagem
vt (trindade); e a lei universal ou Inexordvel destino, cue dev a Uem ser Nero. 11 7
abarcar tudo, universo, espago, tempo e matéria, a rainUa
tractys.
8 ^ C. M.
11 6
v n
Os persas pretendiam demonstrar que existem 99.999 doenças pro
Já nas festas religiosas da mais remota antigüidade encon duzidas pelo poderio satânico. E' número cahalístico; Shakespeare
o põe na bfica das bruxas.
tramos claros vestígios do valor do número 7; templos em que
se levantavam 7 altares e se sacrificavam 7 vítimas. Os árabes,
X
os sírios e os caldeus tinham todos os seus templos de sete pe
dras. Pitágoras concedia muita importância aos períodos de sete
O mesmo que hoje, nos tempos antigos serviu êste número
anos, setenários; e Cícero, descriminando o sonho de Scipião, diz para expressar certa admiração comparativa. Quando se tratava
textualmente: "Poucas coisas há no mundo para os quais o 7 de ponderar cousa muito bela, diziam cs discípulos de Pitágoras:
não tenha sua pequena ou grande transcendência". Os atenien "Êste é 10 vezes mais bonito do que aquele" ou "Êste tem 10
ses mandavam todos os anos 7 crianças ao Minotauro para que graus de formusura". E observe-se que êste costume está ainda
as devorasse. hoje estabelecido, por mais que o cem e o mil nos siivam melhor
Mais tarde, os hebreus e os cristãos, deram-lhe maior impor para ponto de admiração.
tância ainda. Vejamos: Deus criou o mundo em 7 dias, 7 se Antigamente se tinha o número 10 por um sinal de paz, de
manas de Páscoa a Pentecostes, as 7 pragas do Egito, 7 iiecados amizade, de simpatia. A razão que davam para sustentar estes
capitais, 7 sacramentos, 7 dores de Maria, etc. símbolos ou emblemas, é que quando duas pessoas se querem bem
ou 86 estimam com plácido carinho, se dão as mãos e, ao jun
V I U tá-las, formam dez dedos apertados.
Não houve sôbre o 10 muitas preocupações; não obstante,
conta-se de Platão que, ao tratar da fundação de sua cidade mo-
Os discípulos de Pitágoras o veneravam igualmente que aos
seus predecessores, designando nele a lei natural, ou seja esta dêlo, não quis aceitar o número 5040 pela simples razão de ser
divisível por 10.
lei primitiva e sagrada pela qual se intenta manter a grande
eqüidade e que supõe todos os homens iguais e com os mesmos
direitos; princípio de igualdade que praticava Helicgábalo dum OS CALENDÁRIOS.
modo originalíssimo: convidando a comer na sua mesa, 8 tortos,
8 coxos, 8 mancos e 8 corcundas, e entragando-os depois às feras. Calendário Solar, E* o que abraça o intervalo existente entre
Do relativo valor dêste número dará uma idéia o fato de ter- dois passos da terra no equinócío ou no mesmo solstício, interva
se publicado um volumoso tomo cujo título ê O sistema octoial, lo êste que 6 de 365 dias, 5 horas, 48', 51" e 2/3.
no qual se acham infinidades de problemas baseados no número 8.
Calendário Lunar. Forma-se consultando o curso da lua, que
I X emprega 29 dias, 12 horas, 44' e 3" em voltar à situação que
ocupava no mês precedente, com relação à Terra. Resulta, pois,
O número 9 representava a fragilidade das fortunas huma um ano de 354 dias e umas horas, cujo principio não se adapta
nas e, sôbre tudo, das riquezas mal adquiridas. Porisso os dis- a nenhuma época fixa e recorre sucessivamente todas as estações.
cipulos de Pitágoras aconselhavara evitar toda citra composta d Calendário LunJ-Solar. Participa do calendário solar e do
noves e toda quantidade divlslvel por dito número;
cnlarmente sentiam horror pelo 81, produto de 9 multiplica calendário lunar, como indica seu nome. Pode ser considerado
sua totalidade o lunar em seus detalho. Sou têrmo
n- nmTlero que se encontra Intimamente "sado_ às idéias médio de duração é, como o do calendário solar, de 365 dias 1/4.
11 9
religiosas dos judeus e dos cristãos; lerohrem-se das
Calendário Tago. Também poderia cliamar-se civil. Nao se
relaciona absolutamente em nada com os fenômenos astronômicos 5 — Qulutilis — o 5." mês

Sua extensão é fixa e se compõe de um número arbitrário de dias 6 — Sextílis — o 6." mês
7 — September — o 7.® mês
8 — October — o S." mês
Calendário Egípcio. E' o calendário usado pelos antigos. Nos
9 — November — o 9.° mês
primeiros séculos fixava o principio de seu ano no equinócio do 10 — December — o 10.° mês.
outono, tempo em que voltavam a empreender os trabalhos, de
pois da retirada das águas do Nilo. O equinócio de março se Calendário Republicano. Finalmente o calendário Republica
encontrava no fim de seu verão. no que dividia o mês em 3 décadas, chamando-se os dias de cada

Quando o Egito passou a dominação Romana, os astrônomos uma; primidi, duodi, tridi, etc., até decadi.
de i.Mexandria, para corrigir os defeitos de seu calendário e pô-lo Os meses, segundo o calendário republicano (1789) surgido
de acordo com os de seus dominadores, idearam aumentar cada 0 depois da Revolução F r a n c e s a , e r a m :

4 anos um sexto dia, "epagoméne", que colocaram entre o 28 e 1 — Vendimario — de 21 set. a 20 out.
29 de agosto. O ano assim reformado tomou o nome de "Actiaro". " 19
2 — Brumario 21 out. n o v .

" 19
3 — Frlmario 20 dez.
t f
n o v .

" IS
4 — Nivoso dez.
t f

Calendário Persa. Como os Egípcios, assinalavam 365 dias 20 jan.


" 17
5 — Pluvioso 19 f e v.
f t

para cada ano, divididos em 12 meses, aos quais se agregavam jan.


" 19
— Ventoso 18 l e v.
11
m a r .
G
5 "epagoménes". *r " 18
7 — Germinal 20 abr.
t f
m a r .

ff " 18 mai.
Calendário Árabe. Os árabes se guiavam pelo calendário pu 8 — Floreal 19 abr.
" 18
9 — Pradial mal.
t f

19 jun.
ramente lunar, retrocedendo 11 dias em cada ano e fixando o f t " 17
10 — Messidor 19 jun. jul.
princípio -do mês pela primeira aparição da lua em quarto cres " IG
a g o .
11 — Tliermidor 18
f t

jul.
c e n t e . Te m m e s e s e s e m a n a s , p o r é m , d i s t i n g u e - s e d e n o s s o f t
17
" 20 set.
12 — Fructidor agô.
sistema, pois sen dia começa ao pôr do sol.
Tais datas variavam segundo o equinócio.
Calendário Grego. Para os Gregos começava o ano com a Êste calendário não ponde ser aceito universalmente pela
primeira lua que seguia o solstício de verno e nalgumas povoa- simples razão de que os nomes dos meses não corespondiam á
ções na primavera e no outono. climatologia dos outros povos. Por exemplo: quando na França
estavam em Tliermidor, era natural que no Brasil estivessem em
Calendário Romano. Os romanos dispunham de '-calendas ^ Pluvioso e inversamente.
"nonas" e "idus" para cada mês, caindo as primeiras no dia 1.
Primeiro Calendário Romano. Na época da fundação de Ro
ma o calendário era bastante imperfeito. Pode-se dizer que se
guia então as fases da lua e que tinha 304 dias agrupados em 10
meses do seguinte modo:

1 — Mars — presidido por Marte


2 — Aprilis — presidido por Afrodita (Vênus)
3 — Mala — presidido por Mala 121
4 — Junius — presidido por Juno

120
L
CALENDÂRJO GREGORIANO quena diferença que se produz anualmente, que é, insignificante
Sem segredos para o cálculo de datas (e compensada naquela época), teria um dia de diferença (se é
que se seguir ainda o cômputo atual).
O CALEÍTDARIO BOMEÍAJDO. No calendário Gregoriano se reproduzem os meses e as sema
Na época do Papa Gregório XIII, se concretizou a idéia (de nas num ritmo uniforme, que nos permitirá buscar coeficientes
que nos facilitem vencer as diferenças de dias que se produzem,
longo tempo acariciada) que pretendia a reforma do calendá ao não ser exatas as semanas, no total de 365 dias que têm os
rio Juliano, que não correspondia ao ano natural que se com
anos comiins e quo se acrescenta ao considerar que únicamente
põe como se sabe de 365 dias, 5 horas, 48' 46". cada 4 anos há um bissexto de 366 dias e com variantes nos anos
O ano Juliano ou político, naquela data, estava uns 11 dias que representam séculos.
atrasado, devido as diferenças que se tinham produzido com a
Observemos o que acontece com o cômputo que se faz no
cronologia de que se serviram em tempos passados. calendário.
Reünidos, uma quantidade de homens de ciência, acordaram Os dias de anos bissextos que se produzem do princípio ao
a forma do calendário que se chamou Reforma Gregoriano em
fim de cada século, se obtêm dividindo por 4 as últimas duas ci
honra do Papa Gregório XIII que o fomentou e o levou em prá fr a s d a d i re i ta d o n xi me ro q u e re p re se n ta o a n o . Fa ze mo s ca so
tica durante seu Papado, e que é o que perdura em nossos dias. omisso do número representado pelos séculos porque por exem
Te m 3 6 5 d i a s , 5 h o r a s . 4 9 ' 1 2 " . plo 1600. 1700, 1800, etc., como terminam em 2 zeros são divisí
As variantes que se fizeram no calendário foram as seguintes: veis por 4 e o resultado é idêntico.
Passou-se automàticamente do 5 de outubro de 1582 ao qual Além de que para o 1600, 2000, 2400, etc., cujas duas primeiras
SC chamou 15 do mesmo mês e ano, porque estavam atrasados des cifras são divisíveis por 4 e por conseguinte ano bissexto, o te
ta diferença de dias. remos em conta ao calcular os módulos dos meses que para cada
Continuou-se como no calendário Juliano, contando os dias século poremos mais adiante e assim se compensam as diferen
por meses e semanas, mas agregando cada quatro anos, no mês ças de dias, de século a século, o que nos permite a forma de
de fevereiro, um dia 29, que se chamou bissexto. e s t a n d a r d i z a r o c á l c u l o d e d a t a s , c o m o v e r e m o s a s e g u i r.
Como o ano solar tem 365 dias, 5 horas, 48' 46" e o calendário Dissemos que os anos bissextos que se produzem em cada
Juliano contava únicamente 365 dias, tiveram que computar as século, se obteem dividindo o número do ano por 4.
5 horas, 48' 46" que se depreciavam anualmente, para sub-sanar, Por exemplo:

ao qual se estabeleceram uma série de combinações que fizeram 1936 : 4 = 484, o que podemos abreviar dizendo: 36 : 4 = 9,
mais exata a conta do tempo. Veja-se o que se fez: que são os bissextos que se produziram desde 1900 já que ao
Combinou-se em que o número do ano em que suas cifras igual que 1700, 1800, etc., como terminam em dois zeros sempre
fôssem divisíveis por 4, fôsse o ano bissexto que teria 360 dias, são divisíveis por 4. assim é que não temos precisão mais que
cujo dia a mais, se agregaria depois do último dia do mês de de operar com as duas cifras da direita, que representar os anos,
fevereiro que no ano bissexto teria 29 dias, mas como a-pesar- para indagar os bissextos desde o princípio do século.
desta combinação ainda não era possível estabelecer exatidão nos Assim sabemos os números que se computam a mais, no que
diferentes séculos que se iam produzindo, se acordou que os anos vai transcorrido de cada século.
de séculos cujas duas primeiras cifras não fôssem divisíveis por Agora bem: se nós fixamos as variantes que se produzem ao
4, (a-pesar-de o ser, o total do número) não seriam bissextos. passar de um mês ao outro, como constante na relação com os
Precisamente aconteceu isto nos anos 1700, 1800 6 1900 e dias da semana, na cronologia estabelecida polo calcndâno Gregoria
também há outra exceção que é para o ano 8000, que ainda qu® no e as tomamos como norma de cilculo, fazendo entrar nele
seja bissexto segundo a regra não poderá ser porque então a pe 123

122
OS anos e os bissextos que se produzem e agreganao-Ibes os dias
transcorridos do mês formaremos uma soma de números (dias) 4 janeiro
O fevereiro
que variam, sincronizados, com as normas que acabamos de ex 0 março
plicar.
Anos 3 abril

Dividindo-a por 7, teremos o número de semanas que se pro d e 5 maio

duzem e o residue representa o dia da semana respectiva, com 1700 1 junho

o que se forma a seguinte tabela de resíduos que poderemos a 3 julho


1799 6 agôsto
indagar de acôrdo com classificação seguinte:
2 setembro
4 outubro
I)ias a que
0 novembro
Kesidnos correspondem 2 dezembro

0 representa domingo
2 janeiro
1 segunda-feira
5 fevereiro
2 têrça-feira 5 março
3 quarta-feira Anos 1 abril
4 quinta-feira d e 3 maio
5 sexta-feira 1800 6 junho
6 sábado a 1 julho
1S99 4 agôsto
Agora bem, as diferenças nos meses vêm representadas com 0 setembro

relação aos séculos da seguinte maneira: 2 outubro


5 novembro

0 dezembro

MÓDULOS DOS MESES 0 janeiro


3 fevereiro
6 janeiro 3 março
2 fevereiro 6 abril

2 março 0 pnra 1 maio

Anos 5 abril 1900 4 junho


<

de 0 maio a 6 julho

1600 3 junho 1999 2 agôsto

a 5 julho 5 setembro

1G99 1 agôsto 0 outubro

4 setembro 3 novembro

6 outubro 5 dezembro

2 novembro
4 dezembro Estes são os módulos que diferenciam os
formam um ciclo que se repete cada 400 anos.
125
IF* jp. ,.„IU

^ 2000
de <a" !2099,
1 S se preci
d asariam os
s emódul
m a noas de IGOO
n o sa 1699anaro
no e agora 33 : 7 = 4 semanas e 5 diaa, cujo seríduo 5 é o que nos in
os anos de 2100 a 2199, os de 1700 a 1799, para os anos 2200 teressa, pois conforme a relação dos dias da semana corresponde
^ ^oon 2399 os ae 1900 a sexta-feira de acôrdo ao caso anterior.
a 1999 e assim correlativa e sucessivamente. Isto tinha que suceder assim pois como já temos dito em
Obtidas estas relações que ligam, século, ano, mês e dia, one um mês há 4 ou 5 dias que correspondem ao mesmo dia da se
remos casos práticos para explicarmos como pode obter-se o dia mana e daí a necessidade de dividir por 7 para fazer mais sim
da semana de uma data qualquer, o que com um pouco de práti ples a interpretação do resíduo e por onde o dia que corresponde
ca, pode fazer-se rápida e, incluso mentalmente dá semana. ]
'"•r-l
Seja averiguar o 15 de maio de 1914; diremos: Observação: Se o ano fôsse bissexto nos meses de janeiro
14 (anos) : 4 = 3 (bissextos) (o resto 2 não interessa por e fevereiro desconta-se uma unidade, porque recém em 29 de fe
que até o 29 de fevereiro de 1916 não se produz outro dia bissexto) vereiro se produz o cômputo do dia bissexto.
e agora 14 -j- 3 = 17 : 7 = 2 semanas mais 3 de resto, (As se
manas exatas não interessam visto que não afetam o dia do re
sultado, do que poderemos convencer-nos se observarmos que num
mesmo mês de qualquer ano correspondem 4 ou 5 dias de igual
denominação semanal dentro de um mesmo mês; Seja por exem
C A S O P R AT I C O D O A N O B I S S E X T O E C O R R E S P O N D E N T E D E
plo: domingo dia 2 de qualquer mês, o serão igualmente no mes
mo mês os dias 9, 16, 23 o 30). De maneira que dispomos o cál 1." DE JANEIRO A 29 DE FETEREIRO.

culo como segue:


Seja procurar o dia da semana a que corresponde o 12 do
Módulo do ano (resto explicado) 3 Janeiro de 1936.
Módulo do mês (de maio) 1
Dias do mês 15 Te m o s :

Módulo do ano 36:4 = 9; então 36-f 9 = 45


To t a l d e d i a s a c o m p u t a r . . 1 9
Módulo do mês de janeiro O

Dia do mês 12
que dividindo por 7 dias que tem a semana, dá duas semanas e
5 de resíduo.
To t a l d e d i a s c o m p u t á v e i s 57
As semanas não interessam e sim o resíduo, que sendo 5, re
Menos 1 a descontar por não ter-se agrega
presenta sexta-feira como se desprende do módulo já descrito
do ainda o 29 de fevereiro por não ter
ão relacionar os dias da semana.
Como no módulo do ano temos dividido por 7, poderíamos chegado a dita data 1
fazê-lo ao fim para generalizar operando no caso anterior da se í
56
guinte maneira:

1" 14 : 4 = 3, de onde ] que dividindo por 7 nos dá 8 semanas e resíduo O, o que segundo
Módulo do ano ^ 14 -|- 3 = 17 sem ^ 17
a tabela de resíduos corresponde a domingo.
dividir por 7 J
Módulo do mês de maio 1
Dia do mês 15

To t a l de dias computados 33
127
126
Outro caso prático:
15 de outubro de 1915 Vejam que nestes dois últimos casos os anos eram bissextos e
Mddulo do ano. 15 : 4 = 3 (depreciamos o resi temos operado sem observação já que a que fizemos antes õ úni
duo POIS o bissexto se produzirá em 1916 /^3" camente para os meses de janeiro e fevereiro dos anos bissextos
afeta ao calendário) então 15 + 3 _ em que se desconta do total. " "
Módulo do mês de outubro = 1 8 Com estes desenvolvimentos e cálculos de módulos para sé
Dia do mês =z O culos, anos, meses e semanas, temos seguido passo a passo sem
15 variar a concatenaçao e sincronismo do Calendário Gregoriaiio para
Total de dias a computar que se compreenda bem a atuação dos. diferentes dados que In-
33 tervêm no cálculo de datas.
Agora bem: também podemos abreviaá-lo mais. usando íinica-
que dividimos por 7 dando de resíduo 5, de maneira que £oi sexta mente de módulo constante que sirva para todos os meses de
feiia o dia 15 de outubro de 1915. ' *
qualquer século, cuja constante especial precisa que se preste de
nexo entre as variantes dos quatro séculos (ciclo) em que se dis-
tribue o calendário, com a única exeção até o ano SOOO, que co
mo temos explicado a-pesar-de ser os primeiros dois algarismos
Outro caso: da esquerda divisívels por 4, não será bissexto por ter já naquela
22 de junho de 1916. data, (se é que subsistir êste calendário) um dia de diferença a
Módulo do ano, 16 : 4 = 4, então 16 + 4 (em conjunto) = 20 compensar.
Módulo do mês de junho 4 Sabemos e já dissemos, que as semanas se produzem nos
Dia do mês meses, repetindo-se cada 7, lí, 21 e 28 dias e que todos os me
ses sem exeção de séculos, seguem esta disposição.
Dias computáveis 46 Agora bem; nós podemos interpretar no cálculo, as diferen
1 ças ou módulos que existem entre os diferentes meses e fixar
uma relação de 12 módulos para 12 meses em que se distribuo
que divididos por 7 dá 6 e 4, de resíduo, então êste dia foi (iiiintii'
u m a n o q u a l q u e r. S e n ó s e s t a b e l e c e m o s t a m b é m u m a c o n s t a n t e
feira.
entre o ciclo de 4 séculos em que se desenvolve e reproduz a
conta do calendário, temos os elementos necessários para calcular
qualquer data que se nos peça referente ao mesmo, e como o in
teressante para nós é calcular por ser o mais útil, o dia da se
Outro caso que serve de controle recíproco com o da tabela
m a n a à q u e c o r r e s p o n d e u m a d a t a q u a l q u e r, v a m o s d a r o u t r o
de 100 anos, (que encontra-se mais adiante). método prático como se obtém, mas antes devemos dar os valo
Exemplo: 16 de outubro de 1912. res das constantes para o ciclo dos quatro séculos em que o ca
Módulo do ano: 12 : 4 = 3; então 12 + 3 = 15 lendário se repete (até 8000) e dali em diante sofrerá uma pe
Módulo do mês de outubro O
quena reforma servindo a-pesar-disso o mesmo método.
Dia do mês
CONSTANTES PABA OS 4 SÉCULOS (CICLO)
Dias computáveis 31 D o 1600 a 1G99
1700 " 1799
que dividindo por 7 dá de resíduo 3, que corresponde a quarta- 1800 " 1899
feira de acôrdo com as tabelas para 100 anos expostas neste mesmo 1900 " 1999
l i v r o .
129
128
I
MÓDULO PARA QUALQUER SÉCULO
quo divicliudo por 7 para tirar as semanas exatas e procurar os
janeiro O resíduos nos dá

fevereiro 3 108 : 7 = 15 semanas


marco 3 38

abril 6 3 resíduo = quarta-feira


maio 1 qxie é o dia da semana que se procura.
junho 4 Temos que observar que poderíamos abreviar os cálculos lem
julho 6 brando alguns dos múltiplos de 7 como 14, 21, 28, 35, 42 49, 56,
agôsto 2 63, 70, 77, 84, 91, 98, 105, 112, 119, 126, 133, 140, 147, 154, 161, que
setembro 5 é o máximo que se pode descontar da soma formada com todos
outubro O os dados e que aplicado no caso anterior (para evitar a divisão
novembro 3 já que o número de semanas não interessa) poderíamos dizer:
dezembro 5 108 — 105 (múltiplo de 7 = 7 X 15) = 3
temos resíduo 3, de maneira que seguindo a tabela de classifica
CLASSIFICAÇÃO DOS R E S U LTA D O S
ção dos dias da semana 3 corresponde a quarta-feira.
Resíduos Rias da semana a
Outro caso prático.
encontrados que correspondem
16 de outubro de 1912.
0 domingo
1 segunda-feira D A D O S

2 têrga-feira Anos (sem os séculos) 12


3 quarta-feira Bissextos 1/4 parte 3
4 quinta-feira C o n s t a n t e d o s é c u l o ( Ve j a m - s e a s t a b e l a s ) O
5 sexta-feira Módulo do mês O
6 sábado Dia do mês 16

Temos pôsto estes módulos que são os que utilizamos, mas


31
poderíamos variá-los sempre que coordenássemos os que dese 31 : 7 = 4 semanas e
jarmos utilizar com os elementos que entram para desenvolver 3 de resíduo = quarta-feira (clasificasâo dos dias da se
o cálculo (séculos, meses, anos, semanas e dias). mana) ou bem
Depois dêsto introito, passemos a verificar pràticamente al 31 — 28 (descontando um múltiplo de 7; =7X4) =3 de resíduo
guns casos. que corresponde a quarta-feira.
Seja calcular, por êste procedimento, o dia da semana que
correspondeu ao 1.° de novembro de 1882. Temos;
Anos (Duas cifras a direita deixando os séculos) 82 Outro caso prático do século passado:
Bissextos (1/4 parte) 20 25 de outubro de 1880
C o n s t a n t e d o s é c u l o ( Ve j a - s e a t a b e l a ) 2 A n o

Módulo do mês ® Bissextos 20


Dia do mês ^ Constante do século 2
Dias computáveis 108 131

130
Módulo do mês q
Dia do mês 25
então:
158 7 = 22
127 18
então:
4 de resíduo que é igual a quinta-feira, assim pois, para
127 : 7 = 18 semanas
fazê-lo mais simples podemos dizer
57
1
Anos 13
€ 1 de resíduo = 2.''-feira.
Bissextos 1/4 parte (sem resíduo) 3
e também 127 — 126 (múltiplo de 7 = 18 X 7) dá de resíduo 1
Constante do século 2
que resulta segunda-feira como antes.
Módulo do mês G
Como queira que cada 28 auos se desenvolvem completamen Dia do mês 1

te as caraterísticas de sincronização do Calendário Gregoriano,


podemos nos casos de anos, subtrair 28, 56 ou 84, do número de 25 e

anos, pois obtemos sempre igual resultado e do número que 25 — 21 =" 4 de resíduo que é quinta-feira, de acôrdo ao proce
dimento anterior.
representam dias do mês podemos antes de operar dividí-lo por
7 porque as semanas se repetem cada sete dias, Um caso prá Ta m b é m p o d e r í a m o s d i z e r n a m e s m a d a t a d e 2 9 d e a b r i l d e
tico nos ajudará a compreender o que dizemos e podemos apli 1897

cá-lo quando desejarmos abreviar ainda mais a operação: 29 de abril de 1897


— 7 (seria igual descontarl4, 21 ou 28)—56 (2 períodos de 28
—— seria Igual 28 ou 84)
Seja calcular o
22 de abril de 1841
29 de abril de 1897
podemos dispor assim a operação
calculamos éste número e teremos:
29 de abril de 1897
— 28 = (4 semanas a 7 dias) — 84 = (3 períodos iguais de re-
Ano 41
petição cada 28 anos). Bissextos 1/4 parte 10
1 abril de 1813
Constante do século 2
Módulo do mês 6
o que quer dizer que podemos reduzir as cifras com que calcula Dia do mês 22
mos a uma expressão menor sem alterar os resultados, assim que
no lugar de operar dizendo: 81 : 7 = 11 ®
11
Anos 97 4

Bissextos 1/4 parte (sem resíduo) 24 de resíduo de acôrdo com os resultados precedentes.
Constante do século 2
Demonstrado pràticamente como podem-se fazer substituições
Módulo do mês 6
que abreviem as operações, deixamos ao bom critério dos que
Dia do mês 29
calculem, o aplicar as que creiam oportunas e convenientes.
158
Observe-se que quando procurando 1/4 dos anos temos de
preciado o resíduo, porque para que se produza um bissexto teem
133

132 9 — 0. M.
que cumprir-se 4 auos num dia 29 de fevereiro, de maneira que
quando não alcança a êste cômputo não influa no cálculo. Constante do século o
Também quando se opere nos meses de Janeiro e fevereiro Módulo do mês 3
de um ano bissexto se desconta um dia da soma pela razão que \ Dia do mês 12
acabamos de expor, respeito a cômputo para bissextos, pois repe
timos que recém o dia se agrega na conta do calendário depois 25
menos um dia do bissexto pois o temos anotado e
do 28 de fevereiro do ano bissexto.
recém se computará depois do 28 de fevereiro— 1
Outro caso;
8 de dezembro de 1 9 11 24
Anos 11 então 24 — 21 = 3 que corresponde a qnnrta-feira segundo a
Bissextos 2 classificação feita dos dias da semana.
Constante do século O Estes são a grandes rasgos as earaterísticas do Calendário
Módulo do mês 5 Gregoriano, as que publicamos pela primeira vez em Bruxelas
Dia do mês 8 (Bélgica) no ano de 1913, vista a aceitação que tinbam antes des
ta data, quando fazíamos cálculos mentais, que nos permitiam re
26 solver ràpiclamente e contestar oral ou epistolarmente as pergun
tas que sôbre elas nos faziam continuamente.
de maneira que 26 — 21 = 5 ou seja uma sexfa-felra»

Outro caso:
11 d e a g ô s t o d e 1 9 2 2
Anos 22 CALENDÁRIO
Bissextos 5
Constante do século O Para os anos dc 1900 ao 2000
Módulo do mês 2
Dia do mês 11 To d o s s a b e m a d a t a e x a t a d e s e u n a s c i m e n t o , m a s s ã o p o u
cos os que sabem o dia da semana em que se deu tão grande
40 acontecimento.

e agora Mediante o calendário para cem anos que expomos neste ca


40 : 7 = 5 semanas e pítulo, podem calcular êsse dia todos os nascidos no século pre
5 de resíduo que corresponde a sexta-feira ou bem sente. Entretanto isto é sòmente uma das mil aplicações que
40 — 35 = 5 ou seja sexta-feira. tem êsse calendário, o qual permite saber com presteza o dia
da semana que corresponderá futuramente a qualquer data.
Tanto para o uso particular como para os negócios e sôbre
UM CASO DE BISSEXTO NOS MESES DE JANEIRO E FEVEREIRO tudo para os cálculos astronômicos, o calendário constituo um
valioso elemento de orientação que economiza cálculos complica
Seja calcular o dia da semana que correspondeu ao 12 de dos, ajudando assim a ganiiar muito tempo.
f e v e r e i r o d e 1 9 0 8 . Te m o s c o m o : O modo de fazer uso das duas tabelas que compõem o calen
D A D O S dário em questão não pode ser mais simples.
Suponhamos que seja preciso averiguar o dia da semana que
Anos 8
correspondeu a data 16 de outubro de 1912.
Bissextos 2
135

134
PRDIEIRA TABELA

SEGUNDA TABELA
1 8 15 22 29 36 domingo
1 2 3 4 5 9 I G 23
6 7 8 9 30 37
1 0 1 1 1 2 segunda
3 10 1 7 24 31 38
1901 1929 — terça
1957 1985 2 4 11 18
5 5 1 Q o •1 A 25 32 39
O 0 X 4 0 2 5 quarta
1902 1930 0
1958 1986 3 5 12 19
6 6 2 4 0 26 33 40
2 5 1 3 G quinta
1903 1
1931 1959 1987 4 6 13 20 27
0 0 3 5 1 34 41 sexta
3 6 2 4 0
1904 2 7
1932 1960 1988 5 1 2 14 21 28 35 42
5 0 3 K Â A sábado
O X 4 O 2 4
1905 1933 1961 1989 0 3 3 6 1 4 g o r
V £ f 0 0 3 5
1906 1934 1962 1990 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
Para averiguá-lo se procede da maneira seguinte:
1907 1935 1963 1991 2 5 5 1 3 6 1 4 0 o e
0 0 1. Começa-se por assinalar o ano 1912 que se encontra nas
190S 1936 1964 1992 3 6 0 3 5 1 colunas da esquerda da 1." tabela,
3 6 2 4 0 O
à
1909 1937 1965 1993 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1
í
Q
O
2.® Corre-se o lapis do número 1912 para a direita atô en
1910 1938 1966 1994 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 A
frentar a coluna correspondente ao mês de outubro ou seja a
1911 1939 1967 1995 0 3 3 6 1 4 6 2 coluna 10 e acha-se o ii.® 2.
5 0 3 K
t j

1912 1940 1968 1996 1 4 5 1 3 6 1 4 0 2


3.® Ao número 2 encontrado, somam-se os IG dias do mês
5 0
1913 1941 1969 1997 3 6 6 3 4 0 2 5 1
de outubro, quer dizer, os da data que interessar e se obterá um
3 6 1
1914 1942 1970 1998 4 total de 18.
0 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
1915 1943 1971 1999 5 1 1 4 6 2 4
4.® Procura-se o n.® 18 na segunda tabela correndo logo o
0 3 5 1 3
1916 1944 1972 6 2 3 6 1 4 lapis até a coluna dos dias, na direita, onde o interessado ficará
6 2 5 0
. . . .

3 5
1917 1945 1973 1 4 4 sabendo que o 16 de outubro de 1912, foi uma quarta-feira.
. . . .

0 2 5 0 3 6 1 4 6
1918 1946 1974 Assim sendo poderá ver-se que o uso deste calendário, para
. . . .
2 5 5 1 3 6 1 4 0 2 5 0
1919 1947 cem anos, não oferece dificuldades de classe alguma e nem se
1975 3 6 6 2 4 2 2 5 1 3 G 1
. . . .

1920 1948 1976 quer nenhum esfõrço que signifique o mais simples dos cálculos.
. . . .
4 0 1 4 6 2 4 D 3 5 1 3
1921 1949 1977 2000 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
1922 1950 1978 0 3 3 6 1 2 6 2 5 0
O ALJIANAQÜE PERPETUO
3 5
1923 1951 1979 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
. . . .

Te o r i a c r o n o l ó g i c a .
1924 1952 1980 , 2 5 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
1925 1953 1981 4 0 0 3 COMO SE MEDE O TEMPO
. . . .

5 1 3 6 2 4 0 2
1926 1954 19S2 . . . . 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
1927
únicamente pelo movimento é que nós formamos idéia da
1955 1983 . . . . 6 2 2 5 0 3 3 1 4 6 2 4
sucessão dos instantes. As divisões do tempo não podem marcar-
1928 1956 1984 0 3 4 0 2 5 0 S 6 1 4 6
se mais que por espaços recorridos. Mas, para que a medição
seja exata, é preciso que o movimento seja constante e uniforme,
N O TA . Os números sôbre a linha da direita representam os
o qual não é possível achar sôbre a terra. A alma que sofre e a
alma que goza não contam de igual modo; e o tempo, que se ar
meses, assim: 1 janeiro, 2 fevereiro, 3 março, 4 abril, 5 maio, 6
rasta como um velbo nos dias que reina a dor, leva rápida car
junho, 7 julho, 8 agosto, 9 setembro, 10 outubro, 11 novembro, 12
reira, para um jovem durante os breves instantes que dura a sa-
dezembro.

137

136
L.
® ^ movimento constante e unifov
em que o sol corresponde ao equador terreste (20 março). O
Sua? e t?a -o- SScha Verão começa no solstício que vem (21 junlio) época da máxima
tem sisL
SS . universo,
do negada com com
ao ser humano, uma umaconstância
durasão, talvezque
lUmi- altura do sol. O equiuócio seguinte (22 setembro) é o comOça
tada. que tao pouco existe na natureza deste. Assim, pois, o ho- do Outono, e, por fim, o inverno dá comôço com o segundo sols
em pediu a Astronomia a conta do tempo. O intervalo duma tício (21 dezembro).
saída de sol a outra constitu© uma unidade de medida que cha Para os habitantes do hesmisCério austral começa o Outono
mou-s© dia. Mas, a humanidade necessita medir maiores espaços donde marcamos a Primavera e assim sucessivamente as varia
ções respectivas.
para o qual fez uso dos movimentos do sol e da lua. Com efeito' Zodíaco. — Os doze sinais do Zodíaco são outras tantas cons
a repetiçãão das mesmas fases da lua ou das mesmas estações
telações cuja posição aparente recorre o sol durante uma revolu
representam intervalos sensivelmentes iguais. Os povos convieram ção anual da terra. Com o equinócio da Primavera entra o sol
nesse feito; uns contaram por luas ou meses; outros por revo no primeiro sinal, Aries; sucedeudo-se mensalmente os outros:
luções do sol ou anos; outros por meses e anos. A combinação Ta u r o , G é r m i n i s , C â n c e r , L é u , V i r g o , L i b r a , E s c o r p i ã o , S a g i t á r i o ,
dêeses movimentos © de suas revoluções nos tem dado a medida Capricórnio, Aâuário e Piseis.
do tempo por meio do Calendário, que devia, muito mais tarde,
servir para formular nada menos que as leis do movimento dos NOSSO CALENDÁRIO
corpos celestes, pela atração universal.
Do que está transcnto resulta que a medição do tempo tem Como já explicamos nosso Calendário, adatado pela maiou
lugar de acôrdo com as seguintes unidades, que definiremos nos parte dos países civilizados, se chama Calendário Gregoriano, e
termos gerais. tem sua origem no Calendário Romano. De Numa até Júlio César
Dia é o tempo que necessita a terra para efetuar uma rota não existiram regras fixas para dito calendário. A correspon
dência do ano lunar de 12 lunações com o ano solar que formam
ção sôbre o seu eixo. O dia se divide em 24 horas, cada hora
365 dias que regula as estações, se obtiuha por meio de iiiter-
em 60 minutos e cada minuto em GO segundos.
Mês é o intervalo compreendido entre duas posições iguais calações fixadas arbitrariamente. O último ano desse regime (40
anos antes de J. C.) foi de 445 dias e se tem chamado o ano da
da lua com respeito a terra. Chama-se também luuação © eqüival©
confusão.
a 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2 segundos.
O Calendário Juliauo se deve a Júlio César com a cooperação
Fases da Lua. — Chama-se novilúuio ou lua nova o primeirt-
de Sosígenes, célebre astrônomo e matemático de Alexandria. O
quarto de lunação que começa com a conjunção e durante o qual
ano juliano ordinário consta de 365 dias. Cada quatro anos se
a lua fica invisível para a terra. Ao período qne segue se deno
agrega um dia a intercalar depois do 28 de fevereiro. Com a data
mina quarto crescente porque durante êste tempo aumenta a por'.- 29 obtem-se dêste modo o ano bissexto de 3G6 dias. A duraçao
ção do disco lunar visível para nós. Segue logo o plenilúnio ou média do ano solar resulta assim de 365 1/4 dias solares médios.
lua cheia, período em que está visível por completo. Finalmente, Mas esta duração é um pouco excessiva, já que o ano trópico o
o resto da lunação é o quarto minguante, durante cujo tempo a intervalo de dois equinócioa de primavera se compõe de 365,2-122042
lua s© torna menos visível até voltar ao seu novilúnio, com o dias; esta diferença faz um total de quase 7 dias em uove séculos.
q u a l i n a u g u r a o u t r o m ê s l u n a r. Por êate motivo desde o ano 1414 de nossa Era, começou a notar-
Ano é o intervalo de tempo que medeia entre duas coincidên se que 03 equinócios de primavera e de outono se antecipavam
cias do sol com o equinócio de primavera. Eqüivale a 365 dias, cada vez mais às épocas do 21 de março e do 21 de setembro ao
5 horas, 48 minutos e 46 segundos. que se havia referido primitivamente.
Estações. — A posição da terra com respeito ao sol dá lugar A reforma do calendário se impôs desde então como uma ne-
as estações. A Primavera começa no primeiro equinócio ou época 139

138
•» f
cessidade. Dita reforma teve luear nnr r
cado de Gregório XIII, que ordenou ° Pontifi.
uma bula publicada à 24 de fevereiro de ""
seguida em todos os países católicos e sucpc ■ ' ^^otada em
r Abril
Maio
20

muito nrais tarde, nas nacSes prote 'taute "Cr"'' Junho 30


conserva o velho estilo (Caleurllrin t , T " Julho
ao 1900 a diferença eLí lZot ° T'"'' ° 1^°° AgÔsto 3]^
partir do mês de Irço d: TC ê de t" diaT' ^ Setembro
Outubro
30

da
i ssegun
i tesao^^T^e^TutXrde"15^""(d^m Novembro
Dezembro
30
31
imediato se chamou 15 em vez de 51 p" que o dia
. . . . • ; . v. : , r. r O mês de fevereiro tem 28 dias quando o ano é comum e 29

„ Jr.."-rr..: :sr.í.;, j,:r.;r :tz:


quando é bissexto.
Dias: Os dias se reproduzem por períodos de sete, chama
dos semanas. Ditos dias são: domingo, segunda-feira, têrça-feira,
quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado.
sextos. para os anos seculares de 1 a 100 haverá 25 mlmeros di- O dia civil começa à meia-noite (hora O") e termina 24 horas
síveis por 4 e 75 nao divisiveis, por consesulnte em cem sé depois. Meio dia é às 12 horas em cujo momento passa o sol
culos gregorianos há 2,425 anos bissextos e um total de 3,652,422 S
• » . pelo meridiano correspondente ao lugar em que se acha o obser
dias, a duraçao média do ano gregoriano resulta, pois, de 305 '42'' /
vador.
dias. "■
CRONOLOGIA.

ERA CRISTÃ
Além da Era Crista, se tem utilizado e se utilizam outros

Em todos os países civilizados se leva o cômputo dos anos cômputos para estabelecer a conta do tempo. Em cada caso se

Que transcorrem segundo a Era Cristã ou vulgar, cujo ano 1 é o considera como ponto de partida uma época célebre a partir da

que começou imediatamente depois do nascimento de Jesús Cristo. qual se computam os anos, sendo as principais as seguintes.
Era dos Judeus, que começa em 3761, antes de J. C., o dia
Séculos: O 1 de nossa Era compreende os anos 1 a 100.
7 de outubro.
O II os anos 101 a 200.
Era das Olimpíadas, segundo os gregos, começa em 776 an
O III os anos 201 a 300, etc.
tes de J. C., até a metade do dito ano. Cada Olimpíada com
E assim mesmo, o XIX compreende 1801 a 1900 e o XX de
preende 4 anos, terminando com a 294 Olimpíada, correspondente
1901 a 2000 inclusive, etc.
ao ano 394 depois de J. C.
Anos; Um ano comum tem 365 dias, distribuídos em 12 Era da fundação de Roma, 733 anos antes de J. C., ano 1.®
meses (52 semanas e 1 dia). da 6." Olimpíada.
Um ano bissexto tem 366 dias, distribuídos em 12 meses (52 Era de Nabonasar, segundo os babilônios, 747 antes de J. C.,
semanas e 2 dias). o 26 de fevereiro.
Dieses: Os doze meses do ano são: Éra da llégira ou fuga de Maomet, para os maometanoa. Ano
622 depois de J. C., o 16 de julho. Os anos muçulmanos são lu
Janeiro 31 dias nares e teem sòmente uns 354 dias.

Fevereiro (bissexto 29) 28 " Era da República Francesa, de 22 de setembro de 1792 (ano
Março 31 " 1) até 31 de dezembro 1805 (ano XIV).

141
Í4Õ
lunar, =obrauao Ma" 'clr ZTpÔrari"
tempos histancos. Referindo pois, asrEras em questão™ r;
ao perío
do Juliauo (que não deve confundir-se com o calendário Juliano
de que antes se falou), poderemos dar-nos conta perfeitamente do r.or„ü;:rr^ -'o ^
numero de anos que separa umas das outras. Epacta é o número fle dias transcorridos ao comesar o ano
desde a ultima lua nova do ano anterior, ou seja, simplesmente
,A.nos do período Juliano: a Idade da lua de que temos feito referência ao explicar o ciclo
lunar.

953. — Ano da era dos judeus. A tabela indica as Epactas dos anos desde o 1582 em que
3138. " " das Olimpíadas. teve lugar a reforma Gregoriana até 2499 inclusive.
3961. " " da fundação de Roma. Para saber, por exemplo, a epacta de 1S99 se procura na li
3967. " " de Nabouasar. nha horizontal do 99 dentro da coluna vertical do século marca
4714,
" " Cristã. do 1800 e se achará 18 que é a epacta. As epactas marcadas, cor
5335. " " Hégira. respondem aos anos cujo número Áureo é 1. Quando a epacta
6505. " República Francesa. 25 cal em anos cujo áureo número é maior que 11, se indica em
cifras romanas (XXV) por ser um caso especial que afeta ao
cálculo da Páscoa.
Mais adiante veremos a aplicação do período juliano à de
terminação do cômputo eclesiástico. CICLO SOLAJf. — LETRA D03IEfICAL.

Ciclo Solar é um período de 19 anos depois dos quais voltam


CÔMPÜTO ECLESLvSTICO. a coincidir os dias da semanas com as mesmas datas de todo
o ano. Nos calendários às vezes indica-se o número de ordem que
Cbama-se assim o conjunto dos cálculos que se utilizam para o c u p a o a n o c o r r e s p o n d e n t e d e n t r o d o s é c u l o s o l a r.
estabelecer o calendário para cada ano, e, muito especialmente, S i 3 6 m a r c a m c o m a s l e t r a s A , B , C , D , E , F, G , d o a l f a b e t o
as datas das festas chamadas móveis. 03 sete primeiros dias do ano o se repete esta série durante to
Os elementos que figuram no cômputo eclesiástico são: o dos os demais, resultará, que se aquele começa por um domin
ciclo lunar (áureo número e epacta) o ciclo solar (letra Domi go, a letra A corresponderá a todos os domingos do ano e será
nical) e a indicção romaniu a letra Dominical; se começa por Sábado, B sei'á dita letra; se
começa por sexta-feira C, e assim sucessivamente.
Só por exceção, os anos bissextos terão duas letras domini
C I C L O - L U N A R , A ü R E O - I Í Ú J I E E O - E PA C TA .
cais uma para os domingos de janeiro e fevereiro e outra para os
domingos dos restantes meses.
Ciclo lunar é um período de 19 anos, transcorrido o qual vol Como quer que o ano de 365 dias tem um de excesso sobro
tam as faces da lua a corresponder-se com as mesmas datas do as semanas que o compõem, cada ano começa a semana com um
ano. Como doze meses lunares têm uns 353 dias sòmente, re dia de adianto com respeito ao ano anterior, ou com dois se fôsse
sulta que ao terminar um ano civil, de 365 dias, as faces da lua bissexto. Portanto a sucessão de letras dominicais se verifica
se apresentam antecipadas de 11 dias para o ano seguinte. Ter em sentido inverso, nesta forma: G, F, E, D, C, B, A, das quais
minado este, a diferença é de 22 dias, e ao fim do terceiro auo corresponde por ordem uma a cada ano comum e duas a cada um
fica reduzido o adianto de só três dias, pala dos 33 produzidos dos bissextos.
143
142
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« - j S C Í o .
OO o cn S: oa 220O
A presente tabela compreende r» •
sua instituisão (15 de outubro de 1589 até
ser prolongada indefinidamente com só nt -n Podendo solar) e por 15 (ciolo de indiosão) o resíduo que resultar em
vertical os sSculos sucessivos, seguindo a mesmn cada caso será o numero da ordem de dito ano dentro do ciolo
respectivo.
critos na cabeceira. mesma ordem dos ins- Exemplo:
lAno 1899. Áureo número?, Ciclo Solar?. Indicção romana?
isq/r"" """"" um ano qualquer, i,or evemnio iSomar 4713 +1899 = 6612 ano do Período Juliano.
i s o ' e r u o l u n a d o s Tc u , ' Dividindo 6612 : 19 = resíduo O -f- áureo número de 1899 = 19
Anns 'f ■*- lue é a letra dominlcai do ano proposto Dividindo 6612 : 28 = resíduo 4 -{- ciclo solar de 1899 = 4.
letrnt
etras e-uma
Como todos
sõmente os são
os que anos bissextos
comuns, têm
se determi duas
nará sem Dividindo 6612 : 15 = resíduo 12 indicção romana de 1899 = 12.
Quando o resíduo é O representa o último ano do ciclo, ou
nriabel d
na caoeia a dominical correspondente. ® ^ Procurando sejam, respectivamente, 19.', o 28.' e o 15.'.

CALENDABIO ECLESL4STIC0
ESDICÇAO ROaiAííA
Asainalando a cada um dos dias que compõem o ano. as le
Indiceão romana é um cômpnto usado antigamente pelos au- tras dominicais, na forma que se tem expressado anteriormente
troes eclesiásticos e conservado nas bulas pontificiais, formado e m a r c a n d o a fi n a l d i t o s d i a s c o m a s e p a c t a s d e O a 2 9 n a o r d e m
pela repetição de um período de 15 anos chamado ciclo de Indi- decrescente e convenientemente repetidas, at6 completar as 12
cção. Dito cômpnto se atribue a Constantino, qnem o instituiu l u n a ç S e s m a i s 11 d i a s , s e f o r m a r á a t a b e l a q u e a p r e s e n t a m o s
em 312 de nossa Era. aqui, a qual constltue o Calendário Eclesiástico e cuja disposição
Nos calendários se indica o número da ordem do ano cor resulta em extremo útil, conforme se verá.
respondente dentro do ciclo de Indicção, e êste dado com o áu
reo número e ciclo solar constituem o chamado Cômputo Ecle
siástico.

BETEEÍIDÍAÇÂO DO ATJREO NÚJrEIlO, DO CICLO SOLAR E DA


E Í D I C Ç Ã O E O M A i VA

Si se multiplicam entre si os números 15, 19 e 28 que repre


sentam respectivamente os anos de que se compõem os ciclos de
i n d i c ç ã o l u n a r e s o l a r, s e o b t e r á u m p r o d u t o 7 , 9 8 0 , q u e r e p r e
senta o número de combinações possíveis daqueles três ciclos.
Êste período de 7,980 anos constitua o Período Juliano de Escalí-
gero, cujo ano 1 seria o que tivesse a unidade como indicção dos
três ciclos da mesma vez, condição que recairia precisamente
no ano 4713 antes de J. C.
Sendo o ano 4713 antes de J. C., o 1 do Período Juliano, se
chamarmos N a qualquer ano de nossa Era, teremos que, soman
do 4780 -f N, o total será o ano do Período Juliano equivalente
ao ano N. Dividindo êste total por 19 (ciclo lunar) por 28 (ciclo
147
146
m
a 0 0 xs
a 85 a xs
f Z a 95
a I a OS
6Z T T
LZ a 65 D OS
9S (I LZ V
O 5 a 5 V 65
0 a 65 0
85 0 85 a
95 0
l á 5 o a S D 8 3
a T v 85 T
a 65 a 65
LZ
a Í- a a T a AS
0 5 o A3 Z
85 V 0 a 0
a 9 V V S a 93
X a 8 a 95 C
G5 o T a
T a 95 f Of 9 o o 9 a S5
a 5 0 5 V
0
0 9 a T3 s a i a a I 0 T5
T a 8 a 8
a 9 D 85 9 V 8 a a 8 a S 3
5 a Í' V f
9 Q 9 a A a 55 L D 6 a a 6 V 5 5
S 0
a 9 a 9 a 8 V T3 5 a 01 o o OT o T 5
V
9 V L a I 0 6 0 03 6 a T T a 6 a T T a 03
9 0 8 a 8 a OT a 6T O t a ST V OT y 5 T a 6T
L a 6 0 6 V TT a 8T TT o ST o TT o ST a 81
a OT a OT o 5T a AT
8 51 a ^ T a ST a TT 0 AT
6 a TT V TT a 8T 0 9T ST V ST a ST a ST a 9T
OT 0 ST 0 ST a TT a 9T
i-T o 9T a n a 9T V ST
TT 11 ST a 8T a ST V TT
ST a LX o ST 0 A t 0
5T V TT a TT 0 9T 0 ST T T
9 T a ST a 9T a ST a
ST 0 9T a 9T a AT a 5T 81
L I a 6T V L I V 6T
i-T á 9T 0 9T V 8T a TT a 5 1
ST 0 OS o ST Q 05 a T T
9T a i T a AT o 6T a OT
6 T a T5
9T a 8T V ST a 05 0 6 a 6T a TS 0 OX
0 5 V 55
L I 0 GT o 6 T a X5 a S a 05 a 5 5 a 6
8T a T5 o E5
05 a 05 a 53 V A a T5 a 2 5 V
55 S
6T V T5 a T5 0 S3 9 a f Z 0
0 S3 01 T5 o A
S5 a S5 a SS a S 5 a 9
05 o 55 a 55 a T5 a 9
T5 a 85 0 S5 Y 95 a T a 9S V ^5,35 V
5 5 95 a
a T 5 a T5,9S 0 95 S
95 a 8 0 LZ o 9 3
S5 a 95 o AS a
V 95 a A5 L Z T
0 5 a 85 a LZ
fZ.^Z 0 95 o a 85 o
AS a 85 a T 85 2
V 63 a 83 a 6 5
65 a 5
o 0 a 65 a 0
BUTP IE snip TS V T
snip OS snip T8
OJSQSY oinnf s c i o a
oipinf e^iP OS
e-Btp xg S'Bip 65 no sz
U-iqV snip X8
o5aDj^[ s^iira
Daths
Setembro Outubro Novembro Dezembro Dado um ano qualquer, por meio das tabelas do Calendávl\
30 dias 31 dias 30 dias 3 1 dias Eclesiástico pode saber-se: 1.") As datas de todos os domingosA
conhecendo a letra dominical do ano de que se tratar e, como
1 F 23 A 22 D
conseqüência, o dia da semana que corresponder a qualquer data.
2 1 F 2 0
2.°) As íases da lua para todo o ano, mediante a epacta que ao
2 G 22 B 21 E 20 G 1 9 ano em questão corresponde.
3 A 21 C 20 F 19 A 18
Sabendo a dominical de 1915, por exemplo, que ê A, veremos
4 B 2 0 D 19 G 18 B 1 7
na inspeção da coluna do mês de janeiro que as datas 1, 8, 15,
5 C 19 E 18 A 17 C 1 6
22 e 29 são domingos, porque corresponde dita letra A a todos
êles, e nesta mesma forma para os outi'os meses. (Já temos dito
6 D 1 8 F 17 B 16 D 15
que nos anos bissextos afetados de letras dominicais duplas, a
7 E 17 G 16 C 15 E 14
primeira letra serve para janeiro e fevereiro, e a segunda, para
8 F 16 A 15 D 14 F 13 o resto do ano).
9 G 15 B 14 E 13 G 12
Com referência à epacta, se soubermos que para 1908, ô 24,
10 A 14 C 13 P 12 A 1 1
teremos que a data de cada mês que tenha no calendário ecleciás-
tlco dita cifra 24 defronte, será o dia da lua nova ou novilúnio.
B 13 D 12 G 1 1 B 1 0
11 Isto acontece nos dias sete de janeiro, 5 de fevereiro, 7 de mar
C 12 E 11 A 1 0 C 9
12 ço, etc., que serão, pois dias de lua nova. Para saber as datas
13 D 11 F 10 B 9 D 8 das luas cheias se acrescentará 13 às datas das luas novas sendo
7
14 E 1 0 G 9 C 8 E de observar que estas não são as luas novas astronômicas, se
1 5 P 9 A 8 D 7 F 6 não as eclesiásticas que atrasam de dois dias respeito às primei
ras. Se determinarão aproximadamente os quartos crescentes e
1 6 G 8 B 7 E 6 G 5 minguantes, considerando o primeiro eqüidistante da lua nova
17 jA 7 C 6 P 5 A 4 a lua cheia e o segundo da lua cheia a nova seguinte.
18 B 6 D 5 G 4 B 3 O calendário eclesiástico serve, assim mesmo, como vere
19 C 5 E 4 A 3 C 2 mos mais adiante, para determinar a festa móvel da Páscoa da
B 2 D 1 Ressurreição.
D F 3
20

1 1 E 0 CALENDÁRIO FERPÉTÜO
E 3 G 2 0
21
0 F 2 9
F 2 A 1 D
2 2
G 1 B 0 E 29 G 2 8 Como se acaba fle vei- aa epígrafe anterior, por meio das ta
23
F 28 A 2 7 belas do Calenddrlo Eclesidstico d fdcil
csaber
orespoandletra
enteadominical
quaq
luerda tamenctonada^Tudosered
A D C 29
24
28 G 27 B 26
D
25 B 29
do ano em questão e »™
A 26 C 25 se deixa dito. Mas pode simpllflcar-se de
26 C 28 E 27
26 B 25'24 D 2 4 rio o procedimento, fazendo uso das a e as donjinical. Di-
27 D 27 F
23 E 2 3 sito e nas quais não é sequer neces calendário Perpétuo,
28 E 26 G 25

24
C

D 22 F 2 2 tas tabelas formam o chamado comumente Calendário


25'24 A
2 9 F
21 G 21 e são as que se verá na continuação.
23 E
3 0 G 23 B
Seu uso não pode ser mais simples, p
20 151
C 22 (A
3l"
150
Z 9 l
9 9 f 8 Z X 0
0
2 f 8 Z X 0 9
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f 8 Z X 0 9 9
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8 Z I 0 9 9 f
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£ Z X 0 9 9 f 8
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X 0 9 9 f 8 Z X
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•sndJOQ op opspinoi
-OS -B oidinos "Bfo^soj os 'a^uBtpB sfBni soniejOA othjojuod 'anb ma
•Bip o 9 a:js9 anb pC BJiaj-tJinrnb Bain opis pie? e?aamBAi?aja
•n.it0j-„-9 opBosnq Bip 'i Banioo '9 Bqnjnc — -m Biaqaj,
9 BpaqoB Bijp oqanC nanioo 'Bipiii — 'u Biaqnx
Z BpaqoB BjjTD 'Qf Banioo '91 Bqatri — i -Btaqaj,
ienSnng ep sndioo lod
oppaqnoo a -BaoiaoiBa ma opiiiooo oippsrda oinaiSnBe op
'Of-Si ap oqunf ep i o Bia BUBUias np aip en^ roidraaxa;
•BABinoojd as anb Bnuiaas Bp Bjp o soraaia?
■einapnodsaijoo njap Bp Bunpo b moo OB5oasja?ni uns ma a oiam
-pu o?ip moo BpeoiBra Bqaii bk -m BtaqB? Bp lotiapca Banioo
■Ç opi?qo missB oiaoipn OAoa 0 iB?iodsaBj? y 'omnin 0 (^-g
(H snpBoiBra SB oiiaiaAaj a oiidubC ep sasam so Bind Bmoi
es soixasBiq soub son) -sgm op Bnnioo b moo OB5oasia?ai Bmioi
9?uepcodsajjDo Bqaq Ba enb oiempa o iBinooid a n ^pqBi bp
JOT.ia,xa Bnnioo ç B?insa.i enb oiemnn o .iB?iodsaBi? y (^-g
-nooonbBuno
i oapaon
i ogsopSBp
ji sbmp?aooanr^m
i iapob5
-oesia?ni opBooioo oiemnn 0 t ^leqn? Bd iBinooid y (7, ~
0 Calendário Perpétuo permite também ser empregado para
o
d
O regime juliano o velho eaUlo, i' b uo iiara
to
^ tH 00
o
" O 3
" O

3 Exemplo: o 24 de agOsto de 1572, dia de Santo Bartclomeu


ou matança dos protestantes em Parla. A que dia da semana cor-
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3
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3 "3 X respondeu?
CO s Of CO
3

O Tabela I. — Linha 15 (cifras pequenas, calendário jullano)


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«0 CO © t- o
" 3 3 ' O coluna 72 • 4
tH eg e<i 3
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Ta b e l a I I . — L i n h a 4 , c o l u n a a g ô s t o , g
CO
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CO
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Eh
3 *3 Tabela III. Linha 6, coluna 24, dia procurado: domingo.
< y
Foi, pois, domingo, o dia de Santo Bartolomeu do ano 1572.
o
d Finalmente, por meio das tabelas do calendário perpétuo se
CÔ o bo
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eg • 3 3
• 3
3 d resolverão as perguntas inversas como a do seguinte
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'3 X
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y d
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o
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CP»
d Exemiilo: Qual foi o primeiro ano do século XX em que o
a CO CO « D 3
dia dos defuntos (2 de novembro) caiu em sexta-feira?
p w
Eh a
Ta b e l a III. — C o l u n a 2 , b a i xa n d o a té se xta , l i n h a 2 .
O Ta b e l a I I . — C o l u n a n o v e m b r o , b a i x a n d o a t é o 5 , l i n h a 2 .
bo d
d o " 3
CO CO
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• » - » ■ 3 3
3 Ta b e l a I . — L i n h a 1 9 ( s é c u l o X X ) s e g u i n d o a t é o n ú m e r o
3 d
d d
3 '3 X A a 3
bO
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2, que se achará na primeira coluna, cujo primeiro ano depois
0 ) o
• d
Eh a a CO 3 < 3
CO p CO de 00 (1900 o fim do século XIX) é o 06. O ano 1906 é, pois, o
< Eh

P ano buscado.
o
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d O b O Notas. —
3
o t- ,H c3 3
• 3 3
IH iH eg M u
3
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X X I s 3 a) Até o dia 4 de outubro de 1582 inclusive em que terminou
<3 3 3 < u o
b O
• d
Eh a < y CO CO
C P
o regime do calendário juliano.
P CO

b) Desde o dia 15 de outubro de 1582 inclusive em que co



' O
o meça o calendário gregoriano. (As datas de 5 a 14 de outubro
b O
d
og © © cc o 3 d
d
3
o
3 de 1582 não existem neste calendário).
th eg CO 3 o » 3 d
b C
a > <01
d
3
X X s
o
c) Os anos centenários ou seculares, que no calendário juliano
3 • d
CO Q f < y CO CO p eram sempre bissextos, no calendário gregoriano o são sômente
quando são divisíveis por 400.
o d Com referência à tabela do calendário eclesiástico, acusa para
00 © eg © u
iH eg eg 3
■ 3

d
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• 3
o mês de março lua nova o dia 7. Juntando 14, obteremos 20 para
a
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3
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d
3
X
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P=i o dia de lua cheia; mas como esta é anterior ao dia do equinócio,
que é 21 de março, não é a lua cheia que nos convém, senão que
3 3 3 ' d
p CO Q f a CO
EH CO

terá de ser a seguinte. Passemos com a epacta 24 ao mês de


abril e acharemos esta para o dia 5; juntando 13 teremos 18. O
dia 17 é, pois, a primeira lua cheia depois do equinócio.
Por outra parte, temos que a dominical do próprio ano 1905
é a letra A. Como temos visto, todos os domingos do dit^^
155
154
9âT
'cooBVã 'oStEimop 9SS9Í TS -Bjp o ea a'em l^oosçd; fisn oÕi-Bin
SS Bt^ntnSos *Bip o 'op-Bqps inn opnas 'oSjleci op XS o '^íatl»
•eni "E JEO on-B opBUítnjaxap ninu as enP stod 'jnbBp íoôi^tu ep XS
o II tioxij 0S 'oíijaaoo oiidpid o opnnSas 'oppnmto o;ia "b^9Aeui
-ud; ap' oioputnPa op sioaap 'ejjooo anb 'oiupiiuaid no 'Eiaiio -Eni -ç
joT.iaxsoíI o;-Btparai oScrmop o-b epuoasajiOD ''eaoiM ap oiijouoo op
opjooe opa opSüiqaiao 'Sfno 'opSiajjnssaH "sp "soospa V (o'I
:i-BjapTsuoa anb pn spApni sEpaj sp oíiadsaj nioo
•oítaoaja ap ops ^ sBpBOJ-Bm sy
o.iqraazap gg oísijo-snsar Joques *N ®P oP'BPTAtj'bm 1^1
ojqiaazap 8 -BJOiiiias -bsson ap opSiaonoo ^niíssjjna ^
o.iquiaAOii XS "" "BJOiiuas 'ESSOK ap opõ-B^uasaiay
ojqinaAon x so^n-Bg so sopox 1^
ojqtnaías g 'Ujoquag "Bbsoh ap apEpiAix-BK ^
o;sq33 si -Bjoquas -BssoM ap opôunssy ^
oxsqSb 9 loqnag op cpõBjnâijsnnji
oqinC ss joreu o oSnixn'SS
oqinC z 'Bjoqnas "Bssom ap opSBxisiA,
oqunC 6S ointja opg a ojpaa opg ^
oqnnf fz 'B?Bií'Ba opof opg ap ap-epiAíXEN ^
oõj-Bni sg -ajoquag 'Bssom ap opS-epnnny
obJL-cni 61 psof OBg
ojjajaAaj g Bioquag Bssoiq ep opSnoijuna ^
ojíannC 9 siay; so^uBg sop opS-cjopy no ■Binpjida ^
ojíaiiBÇ X Aoquag op opsroanojio ^
. sí-edpujia sBp Bpii u as-T2CaA sbxtj sa^saj sb o^pasa,! tnoo
•sBpupx
-stino.ip snpBuimjDxap jod biiba opSujqaxao -cns ap B^Bp b opu-cnt)
spAçtn a 'ouB op Bip ooisauí ran b axnaraa;uBpnoD raapnodsajjOD
as SBxij raBiuBqo as BCajgj -g Bjoraaraoo ani) sapapiAi^saj ey
'SiXiOM svxsxx a svxia svxsaa
-S71T T/l, t •owdpimssda up uoD
•«to? Io ./Juof <>3«ii«op o «opuas laissy 'SZ iJíp o
-■t«m çisa .0™,», a®"' somajo, 'o -60,01 « moo 6p6D
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•siul'toj oy J,rüaiBulí 'uSiijuioji 0 -opupupij, -eiuisK}!"®» V
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coasiici "^P saiUTJ nip urn a stop "sa.il aiuaiuiAp ^ saa oçs 80>uns opnqns 0 Baiaj-n-^xas a n-juuili v
•soarBH sp oSutuioa op sajiin snip siop ?Jas 'uioqaag ussoj^ op sa.ioa snp naiaj-n^xas V
•o.,0,«A0, no o.no,.0r i. 0,1. a„ aai™,iomn,! iubabs 3nb m„ 0 0m,S030nm..m ■0m.0aS0njcl0S 01, sbibP p»!<"<,p) opiassM 5 00, o opua^c - sViOK
'Snaaf ap o«5njo3 opn.ians o a apnpuux '^1
on omiooainj o n.ias 'luqi^ ap US "UIP '|l«niI8nn{) opuaa -.soivins opncins a naiaj-n-pcas -Biiuub
-uomnMroadso.. -o,ua« otusom op oS o si o 'o.ntnf op o sn.I.io;) opuas ovQ
o :op,ut op H « ^ e,. y, o a,luas -«íocibi np on .n,au sn am.ojuoo 'oiunuod
oLuas 'ir; 0 ti: •„?: snip so ■[..up, op « noosnj opoas tuomtas tissoM ap saio„ sn .mbs n ■nsuno'snclioQ :omtnt ap tl 'tewoaainaj :oquii[ ap „x -onsuaosv '-luqn ap os
• r Miinc an qt -souinH op 03ii{iuoa tp oantmoa lofunui ap s 'snxiiio -.obAnra ap
-nui) (üonsinsüioo ouinpnolBo a o.i(ios koiuozij onb oinoino o opuBAO.uluioo) ipqe sS ^ooi>\.d -I.- l í ^ sottiaiai a n.nuoo«y i^itb ma nquii n somaAmSas 'n%sa npntpn zoa nuiA
<j 'niuisaífnnlniiní) lo.iio.io.vaj ap 'nmispijntiiilas Maqns n aiuopuodsa.Moo n msaj «P^^ «»"Io lit- Bianda
v.u f.ooi'i
n 'V 01! .v|Mo,1.111.' i!)i!!|).'iii| niiii|oo nn Knpmlo op odu.iH on a •..iu.o|u|ujoa ujwi.. I'D «nnioc
i ^ yo.isvd i;pnjiaraud
cinp n nii
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y on.i^ino ro ouioa'apuodsaAioa omsaiu
'qo6X out? ü nandon
.inunn.iaw> VS a V
anb n^andaapn n-as-.iax
n inouiiuiop ,. nii? ojjp lua onb opiiains t'UOp luopiioilap onb snisaj sn.uno sBp «mnp sn odiuai ouisaui nog nud onSnoutlxa np aptiWap as aiuAOjuoo 'niaqni npi.iajo.t np otaui .tnd wnj
-• d 'oiuoj o 'oi-vxij'n.n3a luaA.ias so^aamaia ap assnp anb 'coosvd ®P snisaj snp Aninii on
sinvu mpuii Ds-i:i.ioi I'qi'iqv.il oiscj •oo|iHy(saioa oi.iyiHioiBO op as-optioinA ninp n nniiu.toiap 3s «o opuiusso niiaian on ouioin.o opoi anijAO oialqo Aod uiai nulâpd nisau iba aub n\aqni v
■oisjA Rüiuai PI' ntas onf) oun ,tanbi«ub lua (uiap uiaptiailap onb sn a noospd) si.i-'.'.u» snisoj snp sn?np sn jbii{ . i i . ^
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lisiaUO opoiiiisini}) i M ) o s y, ( np S«/«13 iMiiispflmOniHitl i?mis?3»->U<los s V Ji J V CÍ a
siui'ioo uniMiaosv nâuiiiiaif
svavAiaaa svxs3j 3 voosvd va vnx^ddid vi3av±
o domingo seguinte, dia 33
mo dia 21 de margo o tivesse sido'o o me
contar-se a partir da lu-, f anterior a ! ""
Tá bfa d o o d i a os e gfufi no
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1 8'; s e ê s f « í / í
dito dia 18 tOaso domingo 'nra:,,: ÍT"' -a "s"
on seja 25 de abril. Assim pois, o 22 Í ° aomingo aegninte.
marcam o intervalo em çme poáe ofcüt ^7'° ° -'■■'>
sejam 5 datas; Jamais antes nem aZ 1 a ^ ^ P'^='=°='. ™
pio: Seja o ano 1905. Q„e aja t„i l E^em-
ano é 24, que Páscoa? a epacta de dito
2.") AS FESTAS MÓVEI":? ,
e que se encontram separadas dêst^por im 1'""
riores ou posteriores, são as seguintes: ™'°=
Domingo de Septuagêsima, 63 dias antes da Páscoa
Domn
i go de Qun
i quagdsm
l a (Carnava,l. 19 da
i s X da Pás-
Quarta-feira de Cinzas, 45 dias antes da Páscoa,
Domingo da Paixão, 14 dias antes da Páscoa
p á s c o r " * " ' " ' ' ' ' " d
Domingo de Ramos, 7 dias antes da Páscoa.
Sexta-feira Santa, 2 dias antes da Páscoa.
Domingo de Quasimodo. 7 dias depois da Páscoa.
Patrocínio de São Jos6, 21 dias depois da Páscoa.
^ Ascensão do Senhor, 39 dias depois da Páscoa.
Pentccostes, 49 dias depois da Páscoa.
Santíssima Trindade, 55 dias depois da Páscoa.
1^ Corpus Christi, 60 dias depois da Páscoa.
Sagrado Coração de Jesús. GS dias depois da Páscoa.
3.®) ,AS FESTAS MÓVEIS que deiíendein da letra doítiinical
do ano, são as que, tendo que festejar-se em determinado dia da
semana, percorrem um intervalo de sete datas.
Santíssimo Nome de Jesús, segundo domingo depois dos Reis.
Preciosíssimo Sangue de Jesús, primeiro domingo de julho.
São Joaquim, primeiro domingo depois da Assunção.
Puríssimo Coração de Maria, segundo domingo depois da
Assunção.
Nos-sa Senhora da Consolação, domingo mais próximo ao 31
de agôfito.

157
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T ^-o.s a. Na.
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aa Natlviaaae ae Nos^I Se°nhora^^"'°'' aomingo aopois


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Srtcfnio'I'Vo^rslnhára'""'"
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OJUJOOJi-Bd;

o f j p s o H quatro têmporas.
op uaoMU
•9S "BseoM
I. 0 16, 18 o 19 de fevereiro
II. O 18, 20 e 21 de maio
■D j o q u a s * N III. O 21, 23 e 24 de setembro
dp BB60JJ
-oio ssaoa IV. O 14, 16 e 17 de dezembro.

B I J B M
ap auioM
ciuissjoinci
DIAS DE «SACAR ANDIAS"

OlSBIOgUOO
O O 23 de janeiro; o 15, 26 e 27 de fevereiro; o G, 18, 19 e 30
■B p "Bjoqu C O

-aà "Bssoíi de margo; e 19 e 21 de maio.

■B I J B T 5
ap obSbjoo N
o i u i s s j a n d
CALENDÁRIO DA IGREJA ORTODOXA.

XUTnbBOf O O calendário juliauo, antes da correção gregoriana, foi aceito


N
DBS w

pelos russos, os gregos, armênios, georgiauos, sírios não uuidos,


coptas, sérvios, montenegrinos, búlgaros e rumenos. Os armê
spsap ap nios e os coptas teem um santoral que os distingue dos outros
anSuBS oui
ortodoxos.
-fssjsoiaaid

s p a a p
I f t O o t - 0 0 0 0 ^ líi
ap aiuoM tH • •
T - l r i t H T H M r H T H r H M T—<
O U fl S S J I U B S
CALENDÁRIO DA IGREJA DE iMILÃO.
CQ ü O (Rito Aiiibrosiano)
IBOlU'ftUOCt fl H
< m u fl H
•BJ^an w Ü Q O
w
Sabo-se que a igreja católica ao Milão tem um rito eeueciai,
Instituído, parece, por Santo Ambrósio.
159

158
te... e.

de março. O charado ""«crlnerrinrLmUauo"'^^ A deusa Vénus, preside o mês de abril


O deus Apoio, preside o mês de maio
-- j—^ O deus Mercúrio, preside o mês de junho
O deus Jupiter, preside o mês de julho
terça e çuarta-feira çue se seguem imedlatamenS ao m-reío A deusa Ceres, preside o mês de agôsto.
dommgo^ derois da O deus Vulcauo. preside o mês de setembro
d.o as cmsas. que noAssunção.
rito romanoNo
se pri
meina
dão roquart
dísses
a-fetirrês dmT
a de se
cinzas O deus Marte, preside o mês de outubro
3. Em vez de quatro domingos, o Advento tem seis: o nri- A deusa Diana, preside o mês de novembro
meiro e o que segue imediatamente a 11 de novembro (festa de A aeusa Vesta, preside o mês de dezembro.
Sao Martinlio).

COMO SE SABE SE UM ANO É, FOI, OU SEBÂ BISSEXTO?


CAJLENDÃHIO PROTESTATÍTE.
As diversas confissões protestantes se regem pelo calendário Por meio de uma regra aritmética simplicfssima. Dividindo
Gregoriano, e combinam, o mesmo que nós, a Páscoa e as festas por dois, ou seja, tirando a metade da cifra do ano que desejamos
móveis; porém excluem as solenidades dos Santos e da Virgem. averiguar. Se nos dá uma quantidade cuja iiltima cifra seja
p a r, o a n o é b i s s e x t o .
Celebram o Domingo da Paixão (9 de abril); o Domingo de Ra
mos (16 de abril) e a Sexta-feira santa (21 de abril). Exemplo: Queremos saber se o auo da guerra frauco-alemã,
em 1870, foi bissexto? Diremos:
For sua parte também, a igreja protestante alemã (luteranos)
tem as seguintes festas móveis:
Ria de Penitência o Rogatória — Corresponde a quarta-feira 1870

V í
depois do primeiro domingo de Quaresma, se esta quarta cai cm
935
f e v e r e i r o ; o u a Te r ç a - f e i r a d e p o i s d o m e s m o d o m i n g o s e e s t a
Têrça cai em março. Resultado número impar; não foi bissexto.
Festa dos meses — E' o domingo imediato a 30 de setembro,
Desejamos averiguar se o é o auo de 1940?
ou o mesmo dia se cai em domingo.
Diremos:
Festa da Reíornia — Corresponde ao domingo imediato pos
terior ao 30 de outubro ou o mesmo dia se cai em domingo. 1940
A. Comemoração dos Mortos — Corresponde ao domingo ime Vs-
diato, posterior ao 20 de novembro, ou o mesmo dia se cai em 970

domingo.
Resulta número par; é pois auo bissexto.

REUSES QUE PRESIDEM OS 3IESSS RO ANO. Nota. — As referências eclesiásticas e astronômicas foram re
(Segando os Romanos) produzidas no "Aüo eii Ia Mano".
O deus Jano, preside o mês de janeiro.
O deus Netuno, preside o mês de fevereiro.
A deusa Minerva, preside o mês de março.
gracejo matemático. Agora ««■itínuando a fazer a operação baixaram o 2 ao lado
Quantos filtios orecisarin « t, esquerdo de modo que ficou conforme demos
lue toda a famüia compusesse a unidlde" N.® 3 tramos: (N.® 3)
21

.ue mÍ TM::fer~° - época em Depois operaram dizendo: 21: 7 = 3 que escreveram na es-
- e a d o m . m " e a U m W. 28 querda do 1 e continuaram; 3X7 = 21 então
21 — 21 = O que escreveram como definitivo da
21 31 operação.

~ "=-í O
A estupefação dêles não podia ser maior, pois reconheceram
que tinham de repartir 31 laranjas a cada um dos 7 camaradas,
^ "cara metade" de M sendo que sômente haviam recebido 28. Pensaram em fazer á
prova, que é o que precisa toda operação, para certificar-se de
Seus mLr
beus fi l h o s (a-pesar-de
= 3, no belo sexo! que está bem feita.
mais que os homens), (se põe Dêsse modo acharam imprescindível multiplicar o quoclente
cara metade por requerê-lo assim pelo divisor para terem o valor do dividendo, o qual indicava-lhes
os dados do problema e com to- as laranjas que tinham.
do o respeito devido às senhoras). Resolveram fazê-lo assim, e operaram da maneira seguinte:
De modo que a equação é a seguinte:
28 7
1/3 + 1/6 -í- X = 1 e sucessivamente x = 1 (1/3 4. i/s)
© como 1/3 =, 2/6 fica o valor de x = 1 — 3/6 e x = 1 1/2 31 31
e como resultado x = 1/2 ou seja, em definitivo, que a espôsa O X7
de Mr. Thiers precisaria ter 1/2 filho para que toda a família com 7X1 = 7 que escreveram debaixo assim:
pusesse a unidade.

28

A D I V I S Ã O E V S U S P E I TAV E L , 21 31

O X7
TJma menina e um menino receberam, para repartir entre 7
camaradas a quantia de 28 laranjas.
e continuaram 3X7 = 21 que escreveram como segue:
Na crença d© que poderiam fazer a operação, para distribuir
is laranjas que correspondiam a cada um dêles, dispuseram o 28 7

problema perfeitamente bem, do modo seguinte:


21 31
2,8 e começaram dizendo 8 por 7 vai
O X7
N,® 1
1 que escreveram. (N.® 1)
Então prosseguiram dizendo: 1X7 igual 7 ou seja 8 — 7
21 (Não correram a ordem)
28 igual 1 que escreveram debaixo do 8 tal como
N.® 2 ve-se na demonstração N.® 2.
e ao somar tinham 28

162 163
ou seja o número de laranjas exato, e ante tal solução ficaram deram liberdade ao secretário para que Osto descrimluasso a
p e r p l e x o s e s e m a t i n a r o q u e d e v i a m f a z e r. N ã o p o d e n d o a c h a r quantia que devia receber cada ministro, o que foi feito da se-
o êrro, chamaram outro camarada a quem expuzoram tal situação guinte maneira:
confusa.
Ao 1." Ministro 13 contos
Êste aconselhou-os a fazerem nova prova, tendo como base
[Ao do Interior 13 "
a que já tinham feito primeiramente, baseando-se em que quando
Ao do Comércio 13 "
se tem multiplicando e multiplicador em uma operação, cada um
Ao da Indústria 13 "
dêles indica as vezes que o outro pode ser tomado como somando, Ao da Justiça 13 "
quer dizer, neste caso, concreto, o 7 poderia ser tomado 31 vezes
como somando e o 31, 7 vezes como tal. e somou em total 20 contos

Tomaram por ser mais curto o processo: 31 sete vezes, como


conforme o acôrdo dos ministros
somando e operaram da seguinte maneira:
Para obter aquele resultado o secretário tinha operado assim:
31 Começando debaixo para cima ou ao contrário de 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15 mais 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 20.
+ 31 cima para baixo: Assim foi consignado na lista do orçamento, mas ao revisá-lo
se deram conta do êrro pois havia 65 contos, cuja soma não era
+ 31
1 + 1-1-1 + 1 + 1 + 1 + 1= 7 mais a verdadeira dos ordenados que se propuseram os ministros.
+ 31
+ 31 34-3 + 3 + 3 + 3+ 3 + 3 = 28 ou seja
+ 31 o mesmo valor exato das laranjas que possuíam.
PROVÉRBIO ARABE
+ 31
Aquele que sabe e não sabo que sabe, está dormindo. Acorda-o.
28 . .
Naturalmente que tudo isto era calculado arbitràriamente pois Aquele que não sabe e sabe que não sabe, é uma alma sim

os rapazes tinham-se esquecido de como precisavam desenvolver ples. Ensíiiii-llie«


o cálculo exatamente, o que em realidade é:
Aquele que não sabe e não sabe que não sabe, 6 um tonto.
28 Bcsdoulin-o.

Aquele que sabe e sabe que sabe, é um sábio.


S c g n o - o a t e o fi m .

resolvendo asalm repartir as laranjas pràticamenté. dando 1 a Um cubo de ouro do 35 centímetros pesa 1 tonelada.
cada camarada e depois outra e assim sucessivamente.
Como é natural, tocou 4 a cada um.
KÚITEROS EM QUICHÜA

Hue .. Zocta 6
OUTEO CASO SEfflLAIl Yscay . Chanchis 7
Kinza Puzac 8
EBtavam 5 ministros de um Estado relinidos o Ta w a , Iscou

aue calcnlar o orçamento estipularam o ordenado de ca^ " Pichca Cliunca 10


dêles. Opinaram conjuntamente <iue 20 coutos era rasoàvel 165
— C. M.
164
CURIOSIDADES
banquete gratis.
Quantos dias tem um ano?
O

O
ano comum

ano
tem 365 dias e 1/4.
do calendário 365 dias (o regular ou comum)
tes ÍLuWart"'""' «'Studcs em dJteron-
""m aos principais restau
O ano bissexto 366 dias.
rantes da cidade com o propósito do celebrar entre camaradas,
tao grande acontecimento
O ano lunar 354 dias.
O ano Gregoriano 365 dias 5 horas 4D' 12".
Encomendaram uma opípara ceia, banqueteando-se animadís
simos numa atmosfera de optimismo extraordinário.
O ano solar 365 dias 5 horas 48' 46".
O ano sideral 365 dias 6 horas 9' 9". Um dêles, excelente matemático, sugeriu aos companlieiros a
O ano anômalo 365 dias 6 horas 13' 53". idéia de convidarem o dono do estabelecimento ao almôço e se este
aceitasse veriam-se livres de pagar a despesa que tivessem feito
na casa.

Todos de acôrdo já, delegaram poderes a outro camarada


O líOMElI QUE ROUBOU OS DIAS, CÉSAR AUGUSTUS, para que, junto com o autor da idéia, convidassem o dono a ir
ODPEKADOR ROMANO. à mesa. encargo que cumpriram, tendo aceitado o dono ao con
vite, encantado com a gentileza do.s rapazes.
Mudou o 29 de fevereiro para o dia 31 de agosto. Sentados á mesa e depois de transcorrida a cela em franca
Mudou o 81 de setembro para o dia 31 de outubro. camaradagem e entusiasmo, começaram os brindes para fclicita-
Mudou o SI de novembro para o dia 31 de dezembro. rem-se e desejarem-se toda sorte de felicidades e prosperidadcs,
no transcurso da atuaçuo e orientação que na vida cabia-lhes des
César Augustus procedeu assim porque o mês de agôsto cujo de aquele momento.
nome foi dado em homenagem a êle, tinha BÕmente 30 dias, ao Terminado já o ágape num ambiente cheio de ilusões e en
passo que o mês de julho, que honrava a memória de Júlio Cesar tusiasmo, levantou-se o que chamaremos de matemático e propôs
tinha 31 dias. que já que havia essa alegria entre todos ôles, que fôsse um só
quem devia pensar em efetivar o pagamento, ficando os outros
A milha terrestre é igual a 1609.32 metros; a milha náutica isentos das preocupações a que obriga a parte tangível da rea
ou geográfica mede 1851.85 metros e o nÓ tem 2805,32 metros. lidade da vida.

Disse-lhes que seriam contados d© um a um, até sete, ficando


este isento de pagar e seguiriam assim, até ficar um só dos co-
mensâis.
CALCULAR UM NUMERO PENS.IDO
Aceitaram a idéia todos os ccncorrentes, inclusive o dono do
Pense-se num número, multiplique-se mentalmente por 3. restaurante, pensando êste, que seria muita casualidade que to
c a s s e a é l e p a g a r, m a x i m e c o n s i d e r a n d o a c a m a r a d a g e m q u e o s
ajunte-se 1 ao resultado: torne-se a multiplicar por 3 e ao pro estudantes tinham feito com éle.
duto some-se o número pensado.
Diga-se o total desta soma e risque-se da mesma o ultim Deseja-se saber qual é o número de ordem que ocupava o
algarismo que ficará o número pensado. •dono à mesa, supondo-s© que foi éle o atingido pelo número fa
Pode ser qualquer número. tal, coisa que não pôde se explicar até hoje, e que não lhe te
ria causado admiração s© soubesse quo o proponente da idéia era
um dos melhores matemáticos saídos da faculdade.

166 167
ADVERTÊNCIA
Solução: O dono ocupava o número 9. Efetivamente, escre
vemos os 18 números e começando a contar do número 1 teremos:
A pedido de pessoas que conhecem a publicação dêste livro e
123456©' Que fica isento da paga, contaremos até 7 mais também a título de curiosidade e especialmente para demonstrar

e téremos:'8, 9. 10. 11, 12, 13 e U que é outro dos favorecidos; o que se pode fazer servindo-se de abreviações de cálculos que se

mais 7 e diremos: 15, 16, 17, 18, 1, 2 e ã, que fica eliminado, co pratiquem com constância (e com o que se logrará operar muitas
vezes mentalmente com grande resultado), vamos dar detalhes
mo serão todos os números que seguem e que assinalamos
sintéticos da atuação calculística do autor, (perdoem a irreverência),
com negrito supondo que ao contar ocupem o lugar do número
7. Efetivamente prosseguindo a operação teremos: 4, 5, 6, 8, 9, que viajou por todos cs continentes e dissertou dando conferên
cias desta especialidade nas principaes cidades do mundo. Mas
10 e 11- 12 13, 15, 16, 17, 18 e 1; 2, 4, 5, 6, 8, 9 e 10; 12, 13, 15,
vamos concretizar, para não tornar mais extensa esta secção e
16 17 18 e 2; 4, 5, 6, 8, 9, 12 e 13; 15. 16. 17. 18. 4. 5 e 6; 8. deixar constatada a opinião e os conceitos de alguns periódicos do
9 12.15,16.17® 18: 1. 5. 8. 9. 12, 15 e IG; 17, 4, 5, 8, 9, 12 e li>: Brasil e da Argentina por serem ambas Nações limítrofes.
17, 4, 5, 8, 9, 12 e 17; 4, 5, 8, 9, 12, 4 e_5; 8, 9, 12, 4 8, 9 e iL; Não ô pois por egolaUúa que se explica, e sim pelo que fi
4 8 9 4 8, 9, ©4© como última operação 8, 9. 8, 9, 8, 9 e ». cou exposto e que pode servir de estímulo a esta pléiade de jovens
Em resumo os estudantes ficaram livres de pagarem a conta, estudiosos, entusiastas e cultíssimos que temos tido a satisfação
pois o número 9 correspondeu ao Hoteleiro, tendo êste que con e a honra de conhecer e o prazer de tratar pessoalmente com mui
formar-se e agüentar com a despesa. tos dêles.

OPINIÕES DOS JORNAIS DE PÔRTO=ALEQRE


UM CALCULISTA QUE ASSOMBRA!

O eiiRcnhciro .Tosí Clotct, o Miigico dos nóraeros - Onw Usim


ao ".Tornai «Ia Manliã" - Qniiila-feira próxima ÓIc íara
demonstração pública, na Sociedade Espaniiola
Encontra-se nesta capital, conrorme noticiamos, o engsahel-
ro espanhol dr. Josó Clotet, verdadeiro assombro em cálculo., ten-
do conquistado fama mundial, cansando admiração a todot, ^uo
tiveram ocasião de assistir às suas demonstrações. ^
Possuidor de um cérebro privilegiado, o dr. Clotet Cnz u\cn\o3
■relOntem,
âmpagos, soluções deJosé
o engenheiro raizes quadradas,
Clotet, cúbicas quide
em companhia ntas, «c.
da colônia espanhola desta capital, esteve em nova visita M "Jor
nal da Manhã", fazendo longas demonstrações da sua adn.,,^,^;
capacidade mental. , , n , Anrio »
Quinta-feira próxima, no salão de testas da Soclndru^

16S
nhola. às 21 lioras. o nosso ilustre visitante realizará uma
monstração pública. ® O ENGENHEIRO CLOTET RE.VLIZOU, ANTE-ONTEM, SUA
Os lornais de Montevidéu e Buenos-Aires tecem-Ilie inúmev ANUNCIADA CONFERÊNCIA
e merecidos elogios. Apresentamos aos nossos leitores as linhas
seguintes, de um matutino platino: O professor José Clotet realizou, ante-ontcm, sua anunciada
conferência.
«EXTRAORDDÍ 4RIA MEMÓRIA P a r a t o d o s a q u e l e s q u e t i v e r a m a v e n t u r a d e c e r c a r, n e s t e s
dias de sua visita a Pôrto-Alegre, o notável engenlibiro espanhol,
O engenheiro Clotet possue uma memória sem igual. Sua
o extraordinário sucesso alcançado pela sua serata não foi sur
confiança nela leva-o às mais arriscadas provas, como seja recitar
presa alguma.
20.000 números dfierentes, em três sessões de três horas cada uma
Nesta fase em que as conferências começam a perder muito
Na Faculdade de Engenharia de Buenos Aires, fez uma prova
do seu encanto, o sábio matemático e inslgne calculista teve ante
também temerária, ao aceitar a competição de quatro máquinas
ontem, em tôrno de si, uma assistência que não sabia mais como
calculadoras, manejadas por peritos. Sobre cincoenta operações
exteriorizar seus aplausos, tal a verdadeira eletrização de que so
apresentadas em um quadro negro, por engenheiros, e cuja solu
achava possuída.
ção se pedia dando às máquinas soluções alternadas, isto é, a nú Efetivamente, Clotet é homem para assombrar mesmo os ini
mero 1 faria de 1 a 12, a 2 de 13 a 25, a 3 de 26 a 37, e a 4 de ciados na matéria. Com uma facilidade e rapidez de raciocínio as
37 a 50, de modo que as máquinas trabalhariam cada uma pro
sombrosas, Clotet domina a matemática.
blemas diferentes até chegar aos cincoenta pedidos. Outra não foi, aliás, a impressão que êle deixou na assistên
A voz de pronto, voltou-se a lousa, mostrando à platéia as
cia, sua conferência de ante-ontem, que teve a virtude de revelar
operações. O resultado foi grande, pois os problemas o eram tam a Pôrto-Alegre essa assombrosa organização mental que ê o pro
bém. Quando o calculista Clotet gritou "pronto" já tinha os cin fessor Clotet.
coenta resultados, enquanto que as quatro máquinas sòmente ti Os seus ouvintes, dos mais ilustres que Pôrto-Alegre possuo,
nham resolvido 27". ficaram sequiosos — e êsse é o têrmo exato — da sua dissertação
clara e brilhante, à espera da reprodução da noitada do sua es
AS CONFERÊNCIAS DO PROFESSOR CLOTET tranha ciência.
Entre as inúmeras pessoas de destaque que assistiram a con
Na série de conferências que o professor Clotet, famoso cal
culista e conhecedor da matemática, vem realizando nesta capital, ferência do dr. Clotet contavam-se o general Parga Rodrigues, co
com o mais absoluto sucesso, a realizada, ante-ontem, na Escola mandante da Região Militar, professor Alexandre Martins, presi
de Engenharia foi a que maior relevo e significação teve.
dente da Sociedade de Engenharia, sr. Ezequiel Maristauy e outros.
O dr. José Clotet recebeu, ao terminar, cumprimentos entu
Reüniram-se, ali, os mais destacados engenheiros de Pôrto- siásticos de todos os presentes.
Alegre, homens que vivem devotados à sua profissão, voltados sem (Do CoiTeio do Povo)
pre para o estudo, e que, no decorrer da conferência, não conse
guiram ocultar seu entusiasmo pelo trabalho do notável calculista-
Na Escola de Engenharia, a conferência fugiu dos passa-tem-
pos aritméticos para transformar-se numa legítima exibição cien
tífica, na alta acepção do vocábulo. Porisso mesmo, a ovação re
cebida pelo professor Clotet, quando a assistência se manteve «m
pé, por vários minutos, deflagrando uma salva prolongada de
mas, valeu pela maior vitória alcançada no Rio-Grande pelo aca
tado professor e engenheiro. (Do Diário de Notícias)
171
1 7 0
® Or^ETO

(Do album de viagem do Eng. Clotet e dedicado ao mesmo)

Jogas com a substância do número infin^o;


o eleras, o contrals, o transformas,'o amplias:
O cálculo e suas fórmulas convertes em um mito
E fazes com quantidades divinas poesias

Demonstras que a mente do homem é noderosa


que mede em rápido voo quase o imensurável,
e rimas a beleza do que ontem foi prosa,
para quem ignorava tua magia iucomparável.

E já que nos deixaste a visão da tua ciência,


e que foste nosso hospede uma vez na vida,
recorda, lá nas horas de longínqua ausência,

que encontraste inquietude e sentiste apetência


de cultura e progresso, profundamente sentida,
nesta Cidade nossa, no mundo perdida.

Baiairo L. Suúrez Tradução: Santich & Comas


Villa Maria (Argentina) ITruguaiana

172
S O N E T O
(Do albim de Tiaeem do Eng. Clotet e dedicado ao mesmoi

1
Jogas com a substância do número in£in|to;
o elevas, o contrais, o trausformae.^o amplias:
O cálculo e suas fórmulas convertes cm um mito
E fazes com quantidades divina» poesias

DemonEtras que a mente do homem é poderosa


que mede em rápido voe quase o imensurável,
e rimas a beleza do que oniem foi prosa,
para quem ignorava tua magia incomparAvel.

E já que nos deixaste a visão da tua ciôncia,


e que foste nosso hospede uma vez ua vida,

recorda, lá nas horas de longínqua ausência,

que encontraste inquietude e sentiste apetência


de cultura e progresso, profundamente sentida,

nesta Cidade nossa, no mundo perdida.

Sainiro L. Suârcz Tradução: Santich & Coma»


Villa Maria (Argentina) X Tr u g u a i a n a

172 .Ici.sr <"lol4-l


\

H PROPOSITO DOS GRANDES CALCULISTAS


A mais estupenda maravillia criada pela natureza, é o cé
rebro humano. Ao seu lado tornam-se insignificantes os outros
prodígios do céu e da terra. O cérebro tanto quanto sabemos,
é o órgão da conciôucia e da alma, e não sofrendo nossa espécie
nenhuma mudança, a conciência ou a alma será o único objeto do
estudo verdadeiramente importante para o homem a quem inspi
re respeito a jerarquia dos valores.
Tudo o que chamamos cultura é o resultado de uma longa e
afanosa luta entre o cérebro humano e as circunstâncias naturais
ou sociais preexistentes. Desertar do combate, renunciando no
esfôrço cerebral e substituindo-o por um preguiçoso amoldamento
da conciência ao puramente circunstancial, é comprometer as van

tagens obtidas, pôr em perigo a cultura herdada. Eis o perigo


de toda inclinação à vida mental fácil, de toda tendência ao mí
nimo esfôrço, caraterístico atual da maioria dos estudantes, aos
quais sòmente preocupa o resultado objetivo dos exames o que
não dão importância ao único que rigorosamente falando pudera
ter muito valor para êles: sua cultura intelectual. Provável é
que tenha razão Krisuamurti ao atribuir às universidades, o em
geral às escolas, dita deficiência do critério, por considerar que
umas e outras são manufaturas de profissionais, cuja única e
urgente preocupação consiste em obter um título para ganhar
dinheiro, em vez de tratar de obtê-lo para conseguir um grau
mais alto de vida espiritual. Exatamente o mesmo afirma o Dou
tor Maranón em um artigo recente, referindo-se à profissão mé
dica, ou o Doutor Pedro Bianco, ao criticar o mercantilismo pro
fissional. A decadência da cultura começa, precisamente, por êsse
orifício da inteligência. O sentido prático, o sentido ão5 negó
cios, sòmente é aplicável a estes. Transportá-lo à esfera da
produção científica ou artística, ao setor intelectual da investigação
e da análise é desnaturalizar em absoluto ditas funções, que são
as mais elevadas a que se podem dedicar , os homens,
Esta reflexão sôbre um fenômeno coletivo de nossa época,
inspirador de um dos mais interessantes estudos dc José Ortega
6 Gasset, nos tem distanciado sem querer do tema dos grandes
calculadores, os que parecem ser, como os grandes xsdrczistas,
produto espontâneo da civilização moderna.
Com efeito: muito longe da atualidade partindo de Pilúgoras.
173
tinham existido notabilíssimos matemáticos, entretanto o tipo
calculista mental ultra-rápidc, só tem-se conhecido nos três úi*^ minuto e 57 segundos. Rückle só demorou um tempo quase in
times séculos e mais particularmente no atual. Fazem poucos crível: dois e meio segundos. Enquanto ao famoso Daae, cal
anos que realizaram-se investigações psíquicas sérias sôbre este culou em 52 minutos a raiz quadrada de um mimero de 100 al
tipo mental, que em qualquer parte que apareça provoca a sur garismos.

presa e o desconcêrto no ânimo dos espectadores. Inaudi, Dia- O Engenheiro José Clotet, possue uma facilidade de memória,
mandi, Rückle ou Clotet tem maravilhado o mundo profano e que supera ditos antecedentes. Pode aprender 100 algarismos em
científico, pela sua prodigiosa capacidade para o cálculo mental, 120 segundos. Como prova da continuidade du esfôrço mental de
que os psicólogos atribuem sempre à mesma circunstância: hi que é capaz, baste saber que tem aprendido e repetido 3000 al
pertrofia da memória. O ponto de vista anatômico, para a ex garismos por dia, até completar uma série de 20000 em vários
dias sucessivos. Quinze dias dedicados à aprendizagem do texto
plicação do complicado fenômeno, é o de maior desenvolvimento de Química inorgânica do Dr. Luanco, ex-Reitor da Universidade
de certas porções da cortiça cerebral e o da maior profundidade
de Barcelona (973 páginas iu quarto), permitiram-lhe citar de me
de determinadas circunvoluções, nos homens aos quais a nature mória qualquer linha da obra mencionada, o que representa um
za tem concedido o dom precioso dessa memória inverosímil.
verdadeiro prodígio de retentiva.
Alguns dados objectivos a respeito da capacidade mnémica dos
Como a maioria dos calculistas, o Engenheiro Clotet realiza
grandes calculistas contemporâneos, ilustrarão melhor a questão de
qualquer classe de operações num tempo extraordinàriamentô cur
dita espécie de memória que qualquer explicação dada adiantadamen- to. Assim, por exemplo, emprega 5 segundos em elevar à quinta
te. Segundo Dwelshauvers, para reter e repetir em qualquer or
potência números de 2 ou três algarismos, e pouco mais ein ex
dem dez algarismos, Diamandi invertia 75 segundos; para 20 al trair raízes quadradas ou cúbicas. Uma raiz quinta composta
g a r i s m o s 1 3 5 s e g u n d o s . I n a u d i s e g u n d o B i n e t e H e n r y, p r a t i c a n d o por 7 algarismos, produto de uma operação que deixava resto,
determinados procedimentos mnemotécnicos, inverteu 20 e 150 se foi extraída pelo Engenheiro Clotet, perante um grupo de profes
gundos para igual número de algarismos. Rückle, calculista e sores de Córdoba, no brevíssimo tempo de 12 segundos.
matemático alemão, cuja memória, segundo se afirma, era prodi
A memória de Rückle é visual, ao passo que Inaudi dlstin-
giosa, não requeria mais de 17 segundos para reter e repetir 20
guia-se pela memória auditiva. Clotet parece estar bom dotado
algarismos. Para reter 204 cifras, o mesmo matemático inverteu em
para reter séries de algarismos falados ou escritos. Sua momó-
três experiências diferentes, 16 minutos 44 segundos, 19 minutos 40 mia auditiva e visual parecem igualmente boas, embora que, em
segundos e 18 minutos. Segundo Binet, Diamandi necessita 75 todo caso, a diferença entre ambas só poderá estabelecer-se me
minutos para reter 200 algarismos e Inaudi antes (de ter perdido diante a devida experimentação.
a memória) 45 minutos, tempos considerados pelos psicólogos ex
Rückle carateriza-se pelo seguinte: concentração extraordi
traordinariamente hreves.
nária da atenção; compreensão rapidíssima dos problemas; com
Segundo Müller, Rücicle é o calculista que possue maior eco pleta falta de fadiga; persistência assombrosa das associações nu
nomia de memória: aprendeu uma série de 72 algarismos em 160 méricas e matemáticas. As imagens das operações não persis
segundos e a repetiu em um minuto e seis segundos sem ajuda tem, o que lhe permite pasar instantâneamonte de um problema
do experimentador. Ao fim de 24 horas a reaprendeu em 50 se a outro. Aprende com maior dificuldade as séries de sílabas des
gundos e a repetiu em quarenta, tendo no intervalo aprendido de providas de significação, que a dos algarismos, porquanto estas
memória 372 algarismos e um quadro de 20 consoantes. últimas permitem estabelecer agrupamentos ou associações que
Enquanto ao cálculo mental pròpriamente dito, Rückle tem faltam nas outras.
sido também mais rápido que Inaudi. A um e outro pediram-lh^® Inaudi, segundo Binet, distinguia-se por uma memória extra
que procurassem o número entre cujas raízes quadrada e cúbica ordinária dos algarismos; era, ao parecer, o único caso conhecido
há uma diferença de 18. Inaudi achou dito número 729, em
175
1 7 4
de calculista não visual, quer dizer, de calculista que sòmente empre
gava Imagens auditivas e motrizes. Sua aptidão não podia expli
car-se pela influência iiereditárla, ou a do ambiente, pois, criado
num meio extremamente pobre, manifestou antes dos oito anos
uma capacidade extraordinária para o cálculo. Toda a inteligên
cia d© Inaudi foi absorvida pelos algarismos, ültimament© o
grande calculista tem perdido quase por completo a memória, fi
cando reduzido à categoria de homem vulgar.
Clotet parece-se a Rückle, pois tem uma base científica da l í N D I C E
qual carecia Inaudi. Também não pode atribuir-se sua extraor
dinária memória a fatores hereditários, embora que a mesma ss
Prefácio 7
manifestara precocemente, quer dizer, antes de receber qualquer
ensinamento escolar. Assim sendo, tanto no caso de Rückle como Soma 10

no de Clotet, deve atribulr-s© o progresso de sua capacidade na Subtração 10


tural ao meio científico em que tem-se educado durante a sua Multiplicação 23
juventude, pois que ambos provém da universidade. Multiplicação abreviada 39
Em resumo, o que carateriza o talento dos calculistas é um Fundamenta da multiplicação abreviada 40
grupo de circunstâncias genéricas altamente desenvolvidas (aten Fundamento da multiplicação abreviada para três cifras
ção extraordinária, hábito matemático, capacidade não vulgar de (quadro) "^2 A
associação) e outro de circunstâncias específicas (um interesse Divisão 00
enorme pelas combinações numéricas, educação apropriada, etc^). Potenciação 70
O matemático possue, sôbre tudo isso. o dom da imagmaçao
.criadora e da análise dedutiva, quer dizer, das duas " Raízes

intelectuais que permitiram a Pascal reconstruir na sua C o e fi c i e n t e s b i n o m i a l s

sem conhecimentos anteriores, os elementos essenciais da geo Problemas


1 ri''
metria de Euclides. O xadrez

Curiosidades
Dr. Francisco Valdés 1 ^2
Calendário gregoriano
Lente de Psicologia da Universidade do Litora . Outros calendários
Santa-Fé, Eepúbiica Argentina.
Gracejo matemático e curiosidades 1®2
1 RS
Advertência

Do jornal "El Litoral" — Santa-Pê'


Reproduzido no semanário PAN de Buenos Aires.
61796

176
EKRATAS

k página 8, linha 21, em vez de "que o leitor" Icia-He "ao


leitor", 6 linhas 23 e 24, leia-se "ser precisas rara aplicá-las o\i
praticál-as". k página 49, no 3." movimento, em vez dc 35 leia-se
535 e no 4.® e último movimento em vez de 535, leia-se 0535.
k página 108 houve uma transposição de 2 linhas, devendo
ler-se a linha 9 antes da linha S. Ã pagina 122 à Unha 18 em voz
de "agregando cada cada quatro anos", leia-se "agregando tam
bém a cada quatro anos"; ii linha 19 em vez de "([uo se chamou
bissexto" leia-se "que se chamou igualraento bissexto"; c h li
nha 34 por um descuido de composição, após 8000, leia-se (alguns
autores assinalam incluso o ano 4000; segundo nossos cálculo.s,
em vez dêstes, serão os anos 5400 c 8600).

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