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O que impressiona atualmente é como o chamado “legítimo” cristianismo pegou o sabor do mundo herético

e pagão. Adotando datas pecaminosas, que indignam o Todo Poderoso, para celebrarem em encontros e
reuniões de fiéis a qual denominam culto de adoração a Deus. Ora, receberia o Senhor um evento onde
está sendo centralizado uma data nascida nas trevas ? Haveria comunhão entre a luz e trevas nas
respectivas datas comemorativas e feriado político nacional ? Por qual razão o Todo Poderoso aceitaria e
teria prazer em tal celebração nascida para outra finalidade ?

Talvez em aproximar o grande Dia do Senhor, onde o governo mundial se formará, e o Apóstolo Paulo
advertiu que antes disso haveria uma imensa e jamais experimentada apostasia do mundo chamado
Cristão, onde o joio iria separar do trigo, onde aquele que achou estar certo por toda uma vida, descobrirá
que sempre esteve errado. Abaixo o artigo de um líder da denominação Batista Bíblica sobre exatamente o
tema proposto.

A Páscoa

Celebra-se a páscoa em todo o mundo chamado cristão. A coercitiva força de tais


comemorações se faz sentir até mesmo no meio evangélico. E quanto aos crentes em Cristo Jesus,
é lícito que se juntem a todo mundo nos festejos da páscoa? É o que veremos a seguir. E, antes de
fazê-lo, julgamos ser útil, de início, declarar que, desconhecendo o real sentido desta festa
judaica, a cristandade termina transformando a páscoa numa festa de ovos, coelhos, carnaval, etc.

Tem sido comum às igrejas bíblicas aproveitarem esta oportunidade para, em séries de
conferências, anunciar o verdadeiro sentido da Páscoa e seu solene fato central - JESUS CRISTO.

A CRISTANDADE E A PÁSCOA. É um acontecimento religioso pelo qual se pretende


comemorar a ressurreição de Cristo, lembrando os fatos meramente históricos de seus
sofrimentos. É precedida pela quaresma: da 4ª feira de cinzas até ao que se convencionou chamar
domingo da ressurreição. A páscoa da cristandade está, pois, ligada à festa pagã do carnaval, no
calendário católico.

É de todo aconselhável aos evangélicos, que ainda se importam com a sã doutrina, fixarem
este fato: A páscoa, da Igreja de Roma cai após a quaresma: Quarenta dias após o carnaval. Tal
fato, a torna ajuntamento solene associado à iniqüidade, condenado, portanto, na palavra de Deus,
em Isaías 1:13; 5:11,12.

Tal páscoa estabelece vínculo ecumênico - e este é seu objetivo atual - entre o cristianismo
paganizado, os evangélicos ingênuos e os protestantes desviados da sã doutrina. A reciprocidade
da saudação: “Feliz páscoa” objetiva e fortalece tal vínculo.
OVOS E COELHOS. Os povos nórdicos, notadamente os anglo-saxões, comemoravam a
entrada da Primavera com festas e folguedos, usando o coelho como símbolo da vida e a
fertilidade que a primavera anuncia em sua passagem.

Os antigos chineses também comemoram a entrada da Primavera, mas usavam o ovo com
a mesma simbologia introduzida pelos povos nórdicos.

Estas tradições pagãs milenares foram introduzidas oficialmente pela igreja de Roma, em
1215, nas comemorações da Páscoa, e passaram a significar ressurreição, esperança e
fraternidade.

No começo os ovos eram de galinha ou de pata, pintados. Mais tarde apareceram ovos
mais aprimorados e eram feitos de madeira ou cera.

Em 1828, na Europa, desenvolveu-se a indústria de chocolate, quando surgiram os


primeiros ovos de chocolate.

Foi no início do século XX que os ovos de Páscoa enfeitados apareceram. Na década dos
20 chegaram de Paris ovos de chocolate decorados com papéis e fitas. Ultimamente surgiu o
“Pascoal”, um boneco de chocolate que se une aos demais símbolos, para afastar o Senhor Jesus
da mente dos homens; Ele, que era o principal elemento profético da Páscoa.

Assim, os ovos e os coelhos substituíram o Senhor Jesus nas comemorações da Páscoa,


tanto quanto o Papai Noel tomou o lugar de Cristo, no Natal.

É fácil concluir, portanto, que a Páscoa, hoje, é sinônimo de coelhos e de ovos de


chocolate.

A PÁSCOA E O VERO CRISTIANISMO BÍBLICO. É a primeira das três festas dos


judeus, conhecida também como FESTA DOS PÃES ASMOS (Êxodo 12:1-28; 23:15;
Deuteronômio 16:6). Foi instituída por Deus no Egito e comemorava o êxodo dos judeus, desse
país, bem como sua liberação do jugo do faraó reinante (Êxodo 12:1, 14, 42:15; Deut. 16: 1,3).

O elemento principal da ceia pascal era o cordeiro, cujo sangue apontava profeticamente
para o CORDEIRO DE DEUS, que tira o pecado do mundo (Êxodo 12:1-8, Deut. 16:5,6; João
1:29). Sendo assim, e como tal, esta festa não nos diz respeito - a nós, os crentes evangélicos
bíblicos.

O objetivo da páscoa, em seu simbolismo profético, já foi alcançado. Apontando para


Cristo, a páscoa se incluía entre as sombras que, profeticamente anunciavam a primeira vinda de
Cristo como o Messias prometido, o qual, tendo já vindo, substituiu as sombras, tornando-se, Ele
mesmo, NOSSA PÁSCOA, isto é: NOSSA REDENÇÃO. Ao lembrar o inconfundível fato, Paulo
declara ser JESUS CRISTO a NOSSA PÁSCOA (I Cor. 5:7, 8). Em vez, portanto, de uma festa
judaica, ou cristã pagã, nossa páscoa é uma Pessoa: O SENHOR JESUS CRISTO. E Esta Vera
Páscoa, em contraste com a páscoa judaica transitória, veio e ficou nos corações dos que o
aceitaram de fato como SENHOR e SALVADOR.

Jesus celebrou a páscoa pela última vez e instituiu, em seu lugar, a Ceia Memorial. Aquela
última páscoa, ficou encerrada a antiga aliança relembrada e legalmente instituída no Sinai (Luc.
22:14-18). Logo em seguida, a Ceia é instituída, memorando a Nova Aliança no Seu Sangue (Luc.
22:19, 20).

A Ceia, portanto, é para ser comemorada até que Cristo volte e não a páscoa, cujo término
foi retificado com a morte de Cristo no Calvário - acontecimento para o qual a páscoa apontava.
Ao que parece, a páscoa reaparecerá, com mera finalidade memorial, no estabelecimento do
Reino Milenar de Jesus (I Cor. 11:23-26; Luc. 22:14,18).

É bom lembrar. A páscoa dos judeus não estava associada a qualquer festa pagã, como a
páscoa da cristandade está ligada ao carnaval. Vinculava-se, antes, aos feitos de Deus na liberação
dos judeus do jugo egípcio, e a Seus propósitos proféticos relacionados com o Senhor Jesus
metaforizado ou tipificado no cordeiro pascal.

Resistindo à coerção da páscoa meramente sentimental e ecumênico-pagã da cristandade,


fiquemos nós, os crentes em Cristo, com o Senhor Jesus, nossa Verdadeira e Eterna
Páscoa. Ninguém vos engane.

Gérson Rocha
Pastor da Primeira Igreja Batista Bíblica de Vitória da Conquista BA

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