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VIÇOSA-MG
DEZEMBRO/2018
RAFAEL LUCAS DE OLIVEIRA SILVA
VIÇOSA-MG
DEZEMBRO/2018
RAFAEL LUCAS DE OLIVEIRA SILVA
Prof. Dr. Weyder Cristiano Santana Profª. Drª. Karina Costa Busato
Professor do Departamento de Entomologia Professora do Departamento de Zootecnia
(DDE UFV) (DZO UFV)
VIÇOSA-MG
DEZEMBRO /2018
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 5
2. OBJETIVOS 18
3. METODOLOGIA 19
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 24
5. CONCLUSÃO 32
6. REFERÊNCIAS 33
1. INTRODUÇÃO
As abelhas são os organismos mais bem estudados no Brasil; nosso país abriga um
grande contingente de pesquisadores, vários deles internacionalmente reconhecidos, que
estudam os mais variados aspectos da biologia destes insetos: comportamento social,
biologia de nidificação, fisiologia, morfologia, genética, ecologia, manejo, sistemática.
Este fato, entretanto, está longe de significar que o conhecimento sobre as abelhas seja
grande – “há muito, por ser descoberto” (SILVEIRA, 2002).
5
Figura 1: Grupos parafiléticos e possíveis migrações de Apis mellifera.
Adaptado de GUPTA, 2014.
6
1.2 A Apis mellifera africanizada e o mercado apícola
7
como a precipitação, irradiação e temperatura, modo de dispersão de sementes, atividade
de polinizadores e dos dispersores das sementes, variação nas condições ambientais que
afetam a germinação das sementes, posição no dossel e abundância relativa das árvores
(MUNIZ, 2008).
Uma vez que existe periodicidade na floração existe periodicidade na
disponibilidade de pólen no ambiente natural para as abelhas. Dando prosseguimento ao
raciocínio fica fácil perceber que em épocas de escassez de flores há escassez de pólen,
escassez de alimento e, portanto, efeito negativo direto sobre o desempenho produtivo de
qualquer colônia de abelhas presentes na região. Um apiário saudável necessita de um
volume mínimo de produção de mel, por exemplo, para manter suas atividades viáveis. O
produtor depende da venda de seu produto para cobrir despesas de manutenção,
subsistência, locomoção ou possíveis investimentos em equipamentos para manuseio das
colônias ou extração e processamento do mel (MUNIZ, 2008).
Em épocas de baixa disponibilidade de pólen no ambiente natural alimentar as
abelhas com um formulado capaz de substituir, seja integralmente ou de forma parcial o
pólen faltante no campo pode reduzir os efeitos da sazonalidade sobre a atividade e manter
o apicultor no ramo. Utilizando a alimentação substituta o apicultor pode não somente em
épocas de escassez como também em épocas de boa oferta de pólen natural aumentar o
desempenho de suas abelhas ajustando a quantidade de alimentação fornecida conforme a
percepção de necessidade. Concomitantemente ao alimentar as colônias com suplementos
protéicos também ajuda a fortalecer colméias fracas ou que estejam sendo atacadas por
predadores, parasitas ou doenças aumentando sua capacidade de resistência e
probabilidade de sobreviverem a injurias causadas por estes agentes nocivos.
8
1.4 Anatomia do aparelho digestivo
9
Figura 3: Seção transversal da proboscíde de uma operária.
(Adaptado de GULLAN, 2007)
E detalhado por Gullan (2007) que em geral o trato digestivo das abelhas é dividido
em três grandes regiões cada qual com suas subdivisões, e especialidades e individual
estrutura (Figura 4). A região anterior do trato digestivo (estomodeu) divide-se em faringe,
esôfago, papo e proventrículo. Está relacionada com a ingestão, o armazenamento e o
transporte do alimento para a próxima região, a mediana (mesênterom). O mesênteron é
formado pelo ventrículo, sendo que as abelhas não possuem cecos e nem a membrana
peritrófica.
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É no mesênteron que ocorre a maior parte da digestão. Células epiteliais secretam
enzimas e também absorvem os produtos resultantes da degradação dos alimentos. O
material remanescente no lúmen do trato digestivo, juntamente com a urina formada nos
túbulos de Malpighi, chega à região posterior (proctodeu), que se divide em íleo, cólon,
almofada retal e ânus. Neste ocorre à absorção de água, de sais e de outras moléculas
importantes, antes da eliminação das fezes pelo ânus.
Alguns insetos como as abelhas e outros himenópteros sociais, enquanto larvas, não
possuem conexão entre o mesênteron e o proctodeu, assim sendo, não podem eliminar os
excrementos até que sejam adultos. (EGGERT, 2016)
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lançam suas secreções em canais axiais que se fundem a um canal central que conduz os
líquidos ate o ponto de liberação na hipofaringe (ABDALLA, 2002).
Segundo Abdalla (2002) é de conhecimento que na Apis mellifera as glândulas das
operarias jovens recém emergidas não estão completamente desenvolvidas e não produzem
secreções ativamente. Seu pico de desenvolvimento tende a ocorrer após sete dias de vida
quando a abelha desempenha na colônia o papel de abelha nutridora, ou seja, tem como
função social na colônia alimentar as larvas juvenis e a própria rainha, utilizando mel,
pólen e principalmente as secreções de suas glândulas hipofaríngeanas e mandibulares.
Nesta fase da vida das abelhas as glândulas sintetizam a fração protéica do alimento
larval e também enzimas, predominantemente a glicose-oxidase e posteriormente a
invertase, α-glicosidase e amilase.
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1.6 Exigências Nutricionais
CARBOIDRATOS
13
PROTEÍNA
Tabela 1: Estimativas dos requerimentos diários de proteína com base na proteína ideal
para Apis mellifera. Adaptado de BLACK, 2006.
LIPÍDEOS
Black (2006) postula que os ácidos graxos mais presentes no conteúdo de lipídeos,
tanto das larvas quanto das abelhas adultas, são o oléico (40% e 62% respectivamente),
palmítico (42% e 18%) e o esteárico (10% e 40%). Apesar de os ácidos graxos saturados e
monos-insaturados poderem ser sintetizados a partir de precursores derivados dos
alimentos, eles não podem sintetizar vários ácidos graxos poliinsaturados, essenciais
componentes dos fosfolipídios das membranas celulares. Ambos os ácidos linoléico e
linolênico têm se mostrado ingredientes essenciais para insetos, incluindo as abelhas. Além
disso, as abelhas têm uma exigência obrigatória de esteróis dietéticos para a produção dos
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ecdisteróides vitais para a muda. Uma concentração próxima de 0,1% de esterol na dieta
parece ser o suficiente para atender as exigências para a criação das larvas).
MINERAIS
As abelhas, assim como todos os demais animais, têm exigências de minerais que
são vitais para o funcionamento das principais rotas metabólicas, porém, muito ainda não
foi elucidado quanto às exigências, pois os teores de minerais variam muito devido ao fato
de sua principal fonte ser o pólen e este conter concentrações e perfil de minerais muito
variáveis.
Os sais minerais são, de acordo com Paulino (2015), importantes para o balanço
iônico e a permeabilidade das membranas nos insetos, além de atuarem como ativador de
enzimas e fazerem parte da estrutura de alguns pigmentos. O cobre, ferro, zinco, potássio,
fósforo, magnésio, sódio, cálcio, cloro, iodo, cobalto e níquel, são minerais essenciais para
os insetos.
As principais misturas minerais para animais encontradas no mercado e utilizadas
para formulações de rações para suínos, peixes e aves, por exemplo, não são recomendadas
para as abelhas, pois resultam em problemas no crescimento. Misturas minerais parecem
conter excesso de sódio e cálcio e falta de potássio (BLACK, 2006). Abelhas não possuem
um esqueleto cálcico interno ou bomba de sódio ativa, devido a isto as concentrações
requeridas de cálcio e sódio podem ser menores que as de mamíferos, peixes e aves. Níveis
requeridos se encontram na tabela de requerimentos nutricionais.
VITAMINAS
Paulino (2015) coloca que as vitaminas são importantes para a pigmentação visual
e para a coloração do pigmento tegumentar, e que a deficiência de vitamina A pode causar
perda de sensibilidade visual e a deficiência de β-caroteno afeta a coloração tegumentar
das abelhas. As vitaminas de requerimento essencial são vitaminas lipossolúveis retinol,
calciferol, tocoferol, e fitomenadiona e das vitaminas hidrossolúveis tiamina, riboflavina,
ácido nicotínico, piridoxina, ácido pantatênico, biotina, colina e ácido fólico. Estas são
apresentadas quanto aos níveis requeridos na tabela de requerimentos nutricionais.
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REQUERIMENTOS NUTRICIONAIS DE Apis mellifera
Requerimento
Nutriente
(μg/Abelha) (mg/g de Proteína) (mg/Kg de ração)
Proteína 19345,0 1000,0 250000,0
Arginina 51,0 12750
D-Histidina 22,0 5500,0
Lisina 67,0 16750,0
Triptofano 13,0 3250,0
D-Fenilalanina 41,0 10250,0
D-Metionina 19,0 4750,0
Treonina 40,0 10000,0
Leucina 77,0 19250,0
Isoleucina 53,0 13250,0
Valina 67,0 16750,0
Histidina 22,0 5500,0
Ácido Linolênico 330,0 17,0590 4264,0
Ácido Linoléico 94,0 4,8740 1218,0
Esterol 4,0 1000,0
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ESPECIFICAÇÕES PARA FORMULAÇÃO NUTRICIONAL
Os seguintes critérios devem ser seguidos quando formulada uma ração como
substituto protéico para abelhas (BLACK, 2006):
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2. OBJETIVOS
Objetivo geral:
Elaborar uma dieta protéica balanceada com potencial de substituição ao pólen para
abelhas Apis mellifera africanizadas e de custo adequado.
Objetivos específicos:
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3. METODOLOGIA
As dietas a serem testadas foram formuladas com base nas exigências nutricionais já
citadas neste trabalho para Apis mellifera utilizando os seguintes ingredientes:
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Tabela 3 - Composição das três formulações testadas e níveis nutricionais esperados.
Teores esperados
Descrição
Formula I Formula II Formula III
Energia Bruta Kcal/Kg 4444,567 4516,3836 4411,7959
Proteína bruta % 28,3226 29,8573 28,3826
Fibra bruta % 1,1263 0,8284 1,1181
Amido % 1,5013 - 2,00
Extrato Não Nitrogenado % 63,9864 63,1372 63,6521
Extrato Etéreo % 5,00 5,00 5,00
Matéria Mineral 1,565 1,177 1,847
Lisina % 1,8448 2,2009 1,8527
Metionina % 0,470 0,470 0,470
Metionina + Cisteína % 0,9066 0,7651 0,9092
Treonina % 1,1746 1,2392 1,1805
Triptofano % 0,3669 0,3655 0,3643
Arginina % 2,2233 2,0322 2,2121
Valina % 1,670 1,670 1,670
Isoleucina % 1,320 1,320 1,320
Leucina % 2,2269 2,1814 2,2284
Histidina % 0,7919 0,7886 0,7977
Fenilalanina % 1,4587 1,3239 1,4553
Cálcio Total % 0,1343 0,0933 0,40
Fósforo Total % 0,4459 0,4717 0,4613
Fósforo Disponível % 0,1999 0,3211 0,2169
Potássio % 0,9376 0,5562 0,9349
Sódio % 0,0462 0,030 0,050
Cloro % 0,0007 0,0259 0,001
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3.2 Montagem experimental e coleta de dados
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Os oito grupos de experimentais foram mantidos em estufa de laboratório a
temperatura 34 ± 2ºC por sete dias. O experimento foi repetido três vezes com abelhas de
colônias diferentes, totalizando 240 abelhas para a confecção de todo o experimento. No
sétimo dia as abelhas foram coletadas de suas unidades experimentais (potes), anestesiadas
em dióxido de carbono gasoso para a retirada da hemolinfa e retira das glândulas
hipofaríngeanas da cabeça para mensuração. As dietas também foram avaliadas após serem
ofertadas as abelhas dentro das colônias na forma de medalhões de 25 gramas.
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A hemolinfa foi coletada das operárias com o auxílio de um microcapilar de 10 µL
a partir de uma pequena incisão lateral no tórax, próximo a tégula e estocada em tubos
Eppendorfs de 1,5 mL. Durante o tempo de coleta, as amostras de hemolinfa
permaneceram no gelo. Em seguida, as amostras foram centrifugadas a 3000 G’s durante
15 minutos e a uma temperatura de 4ºC para descarte de células do corpo gorduroso e
hemócitos contaminantes.
Alíquotas do sobrenadante foram utilizadas para a quantificação dos Totais de
Proteínas (PT) na hemolinfa através do método de Bradford (1976), utilizando-se albumina
sérica bovina (BSA) para a construção da curva-padrão. As leituras foram realizadas a 595
nm em espectrofotômetro Beckman® Coulter DTX 880 – Multimode Detector.
A fim de avaliar o efeito das dietas sobre o desenvolvimento das glândulas
hipofaríngeanas, as abelhas foram dissecadas removendo-se as glândulas hipofaríngeanas
com o auxilio de uma lupa Zeiss e pinças de pontas finas. Posteriormente as glândulas
foram fixadas em laminas e fotografadas com o auxilio de um microscópio Axio Zeiss com
câmera digital acoplada. Posteriormente, a mensuração dos ácinos glandulares destas
glândulas foi comparada entre os tratamentos.
23
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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4.2 Aceitabilidade dos formulados na colônia
Das dietas ofertadas dentro das colônias sobre a forma de medalhões de 25 gramas
nenhuma teve recusa de consumo por parte das abelhas ou se verificou descarte das
mesmas. Em relação à preferência das abelhas, a dieta que teve o maior consumo no
período de 48 horas em que estavam disponíveis foi à formulação I. Porém pelo teste de
Tukey, a dieta II, que obteve menor consumo, não foi estatisticamente diferente da I nem
de II (Tabela 4). Portanto a dieta de I é a com maior aceitabilidade ou a que atrai maior
interesse das abelhas.
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Tabela 5: Área dos ácinos para as diferentes dietas ofertadas.
Valores seguidos de mesma letra não diferem para teste de Tukey.
26
Figura 9: Glândulas hipofaríngeanas das abelhas alimentadas com o formulado I.
27
Figura 11: Glândulas hipofaríngeanas das abelhas alimentadas com o formulado III.
Figura 12: Glândulas das abelhas alimentadas com o formulado I após fermentação.
28
Figura 13: Glândulas das abelhas alimentadas com o formulado II após fermentação.
Figura 14: Glândulas das abelhas alimentadas com o formulado III fermentado.
29
4.4 Fatores econômicos e alimentares
Pequena granulometria é importante uma vez que o grande tamanho das partículas
representa um empecilho para a coleta e transporte pelas as abelhas. A granulometria
também influencia no aporte de energia pelas abelhas, uma vez que partículas de
granulometria maior ou grosseira tendem a exigir que as abelhas utilizem suas mandíbulas
para triturarem o alimento, representando assim gasto energético para consumo e
preparação do alimento para o transporte. Uma vez que se trata de insetos, portanto seu
tamanho faz com que consumam poucas gramas de alimento por dia, a granulometria e
homogeneização da mistura influenciam na capacidade dos animais de ingerir todos os
componentes da ração igualmente sem alterar as proporções que este vai ingerir.
Componentes na ração de diferentes tamanhos estimulam a seleção entre os ingredientes
pelas abelhas causando a separação e, portanto comprometendo o consumo das dietas nas
proporções de nutrientes estipulados no calculo.
Entendemos durante o desenvolvimento deste trabalho que a atenção a
granulometria constitui vital cuidado quando se ofertam qualquer forma de alimentação as
abelhas.
Quanto as formulações, as três dietas em termos de custo não apresentaram grande
diferença, tendo elas o custo próximo de R$ 3,50/Kg para serem fabricadas mesmo com a
substituição do levedo pelo ProSaf 632 e exclusão do milho na dieta II, o que representou a
maior diferença na composição entre as três dietas formuladas.
As dietas baseadas na formulação III reduziram o número de ácinos nas glândulas
hipofaríngeanas bem como alteraram seu formato, deixando os ácinos mais alongados e
com ductos axiais maiores, afetaram, portanto seu desenvolvimento e conformação
podendo reduzir a produção de geléia real por parte das abelhas nutridoras. Deste modo,
haveria na colônia a diminuição do número de larvas a serem alimentadas com a uma
menor área de crias e diminuição do número de indivíduos na colônia.
As dietas I, II e a dieta II fermentada são as de melhor desempenho para os
parâmetros testados, sendo que a dieta I teve melhor aceitabilidade entre as três na colônia;
o que pode ter ocorrido por características organolépticas das dietas II e II fermentada que
não favoreceram sua atratividade as abelhas embora estas sejam superiores a dieta I nos
quesito de concentração de proteínas na hemolinfa e desenvolvimento geral de glândulas
hipofaríngeanas.
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Portanto então, obeservamos que as três formulações são devidamente apropriadas
para o uso em campo buscando uma suplementação protéica a dieta natural das abelhas em
períodos de escassez de pólen para permitir desenvolvimento satisfatório das abelhas-
nutrizes em uma colônia desde que obedeçam as especificações nutricionais já detalhadas
neste trabalho que busquem aumentar sua atratividade.
A dieta formulada II se destaca das demais pela ausência de amido em sua
composição e por utilizar em sua formulação o Prosaf 632. O Prosaf 632 utilizado consta
de um concentrado protéico a base de levedura com mais de 63% de proteína bruta
utilizado para a fabricação de rações para camarões. Este trabalho se utilizou em suas
formulações compostos já conhecidos na nutrição de outros animais de produção e muito
utilizados na nutrição de suínos como o premix mineral e o premix vitamínico para suínos
em fase de produção, escolhidos devido ao fato de que sua composição ser a que melhor se
aproxima da composição do pólen e das exigências das abelhas. Utilizar compostos já
conhecidos e utilizados em outros sistemas de produção animal é importante uma vez que
assim se baseamos em produtos já disponíveis no mercado e logo acessíveis ao produtor.
Julgando, portanto que entre os animais de produção aos quais já possuímos um
grande arcabouço de conhecimento relativo à suas exigências nutricionais e metodologias
para formular dietas é na carcinicultura em que encontramos a espécie mais próxima
filogeneticamente das abelhas, o camarão.
Como Regier, 2010 conseguiu comprovar através de decodificação dos
nucleotídeos de genes que insetos e crustáceos são dois grupos parafiléticos bem mais
íntimos do que se imaginava. Entendemos então que os estudos sobre a nutrição em
abelhas pode receber muitos benefícios se buscar correlacionar-se com os produtos e
conhecimentos disponíveis para a carcinicultura ou até mesmo a aqüicultura em geral.
Entendendo as claras semelhanças e diferenças quanto à fisiologia de ambos os grupos,
diferentes sim, mas muito semelhantes se comparados as demais espécies de produção
exploradas comercialmente e detentoras da maioria produtos disponíveis no mercado.
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5. CONCLUSÃO
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6. REFERÊNCIAS
33