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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ENGENHARIA DE TRANSPORTES I
2° SEMESTRE DE 2019

AULA 01 – AULA INAUGURAL


Plano de Ensino, Plano de Aula, Ementa,
Metodologia de Ensino e Avaliações (Datas)

PROF. DR. DANIEL ANIJAR DE MATOS


PLANO DE ENSINO
Engenharia de Transportes I –
Engenharia Civil (OBRIGATÓRIA)
CARGA HORÁRIA: 4 h/a semanais (Total = 68 horas) – Mínimo: 17 semanas

PERIODICIDADE DO CURSO: Semestral


PROFESSOR: Dr. Daniel Anijar de Matos
3º ANO LETIVO – 6° SEMESTRE DO CURSO: 2º SEMESTRE – 2019
PLANO DE ENSINO
OBJETIVO / COMPETÊNCIAS DA DISCIPLINA:

Ao final do semestre, o aluno possuirá conhecimento sobre a importância do estudo da engenharia


de transportes para o meio prático, os diferentes meios de transporte e suas características, os
tipos de sistemas de transportes, a composição e tipo de veículos terrestres, o dimensionamento
de vias urbanas e rurais, a mecânica de locomoção de veículos de transporte terrestre, o fluxo de
veículos, os sistemas de sinalização em interseções semaforizadas e não semaforizadas e, por
fim, a capacidade e qualidade de serviço de vias que devem ser oferecidas ao tráfego de usuários.

EMENTA: Os sistemas de transportes. Veículos e suas características. Mecânica da locomoção de


veículos ferroviários e rodoviários. Introdução à engenharia de tráfego. Fluxos de veículos e seu
controle. Fluxo de veículos em interseções. Capacidade e qualidade de serviço em vias de
transporte.

INTERDISCIPLINARIDADE DENTRO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL:

Inter-relaciona-se com a disciplina de Estradas e de todas as disciplinas que envolvam o


planejamento, a gestão, a tecnologia e a avaliação de sistemas de transporte.

PRÉ-REQUISITOS DA DISCIPLINA: Métodos Numéricos e Probabilidade e Estatística.

DISCIPLINAS POSTERIORES: Engenharia de Transportes I  Engenharia de Transportes II 


Estradas I  Estradas II.
PLANO DE ENSINO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
 Histórico, introdução e importância dos sistemas de transportes;
 Tipos de veículos e suas características. Dimensionamento de
vias urbanas;
 Mecânica da locomoção de veículos ferroviários e rodoviários;
 Introdução à engenharia de tráfego;
 Fluxos de veículos. Modelos macroscópicos de tráfego;
 Teoria das filas na análise dos fluxos;
 Fluxo de veículos em interseções: semaforizadas e não
semaforizadas, e;
 Análise da capacidade e nível de serviço em vias de transporte.
PLANO DE ENSINO
METODOLOGIA DE ENSINO:
 Aulas expositivas;
 Visitas técnicas (quando houver);
 Tarefas e Trabalho

 Assiduidade;

 Pontualidade  Sem tolerância (novo horário da UFMS já contempla


tal tolerância);
 CAENG (drive virtual):
https://drive.google.com/drive/folders/0ByC2tm4p0dBtbTVhMDM2TzJvMHc
PLANO DE ENSINO
 Proibido uso de celulares na sala de aula (LEI ESTADUAL MS Nº 3.781, DE 11 DE
NOVEMBRO DE 2009 - Altera a Lei Estadual nº 2.807, de 18 de fevereiro de 2004):
PLANO DE ENSINO
De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 550, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2018:

De acordo com a RESOLUÇÃO COUN Nº 105, DE 20 DE SETEMBRO DE 2018


(Aprova o Calendário Acadêmico, ano letivo de 2019)

AVALIAÇÃO (datas definidas):

Provas  P1 = 26/09/19; P2 = 14/11/19; PO = 06/12/19


Trabalho  T = 26/06/2019

Nota Final (NF): NF = (P1 + P2 + T) / 3;


 Se NF ≥ 6,0  aprovado; senão, Reprovado !!

Nota 1: Haverá uma 3ª prova (Prova Optativa – PO), que substituirá a P1 ou P2;
Nota 2: Não haverá prova substitutiva sendo que já existe uma PO para casos
excepcionais;
Nota 3: Datas das provas e trabalho – Excepcionalmente e por força maior poderá ser
alterada.
PLANO DE ENSINO
Bibliografia Básica:
- CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume 5:
Sinalização Semafórica, 2014. Disponível em:
<http://www.denatran.gov.br/images/Resolucoes/Resolucao483_anexo_novo.rar>. Acesso em 26/04/2017.
- DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT (IPR 723). Manual de Estudos
de Tráfego, Rio de Janeiro, 2006. Disponível em:
<http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_estudos_trafego.pdf>. Acesso em 23/04/2017.
- HOEL, L. A.; GARBER, N. J.; SADEK, A. W. Engenharia de Infraestrutura de Transportes: Uma integração
multimodal. Editora Cengage Learning: São Paulo, 2011.
- SETTI*, J. R. A. Tecnologia dos Transportes. São Carlos: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

Bibliografia Complementar*:
- KHISTY, C. J.; LALL, B. K. Transportation Engineering: An Introduction. 3ed. New Jersey: Prentice Hall, 2003.
- MANNERING, F. L.; KILARESKI, W. P.; WASHBURN, S. S. Principles of Highway Engineering and Traffic
Analysis. 3ed. New Jersey: Editora John Wiley & Sons, 2005.
- MORLOK, E. K. Introduction to Transportation Engineering and Planning. Nova Iorque: McGraw-Hill, 1978.
- PAPACOSTAS, C. S.; PREVEDOUROS, P. D. Transportation Engineering and Planning. 3ed. New Jersey:
Prentice Hall, 2001.
- ROESS, R. P.; McSHANE, W. R.; PRASSAS, E. S. Traffic Engineering. 4ed. New Jersey: Pearson, 2011.
- TRANSPORTATION RESEARCH BOARD. Highway Capacity Manual 2000. Washington, DC, 2000.
- TRANSPORTATION RESEARCH BOARD. Highway Capacity Manual 2010. Washington, DC, 2010.

* Bibliografia indisponível na biblioteca central da UFMS (utilizar notas de aula do professor e arquivos CAENG).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ENGENHARIA DE TRANSPORTES I
2° SEMESTRE DE 2019

CAPÍTULO I
Apresentação e Introdução à Disciplina

PROF. DR. DANIEL ANIJAR DE MATOS


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Histórico da Engenharia de Transportes

• NO MUNDO:
- invenção da roda  veículos;
+ domesticação de animais;
+ cavalos e charretes  animais.

- Revolução industrial  Século XIX (1830)  invenções;


- Locomotiva a vapor e ferrovias  transporte
ferroviário;
- Barcos a vapor  transporte marítimo;
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Histórico da Engenharia de Transportes

• NO MUNDO:
- Virada século XIX  motor a combustão e automóvel;
- transporte rodoviário (macadame e depois concreto);
- 1885  automóvel - veículo de 3 rodas (Karl Benz);

- Década de 1930  fábricas estrangeiras hospedam-se


no Brasil (Ford e General Motors);
- 1956  boom dos automóveis no Brasil  Juscelino
Kubitscheck;
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Histórico da Engenharia de Transportes

• NO MUNDO:

- 1906  Santos Dumont (avião);


- Após 1ª guerra mundial  Zeppelin  transporte de
pessoas e mercadoria;

- Após 2ª guerra mundial  desenvolvimento do


automóvel e avião (decadência do sistema ferroviário e
marítimo).
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Histórico da Engenharia de Transportes

• NO BRASIL:

- Antes de 1950  ferroviário e marítimo;


- estradas de ferro (1854 a 1940)  desaceleração.

- Depois de 1950  indústria automobilística no Brasil;


- Rodoviários (rodovias)  60 % transporte de cargas.

Cargas pesadas: minérios e grãos


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes

MEIOS DE TRANSPORTE:
1. Rodoviário;
2. Ferroviário;
3. Aquaviário;
4. Aeroviário, e;
5. Dutoviário.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes

Mapa Multimodal
Fonte: Ministério dos Transportes (Fevereiro, 2014)
Link: http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/download.html (Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO

Rodovias Federais
Rodovias Estaduais

Mapa Rodoviário
Fonte: Ministério dos Transportes (Fevereiro, 2014)
Link: http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/download.html (Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO
Malha rodoviária por jurisdição segundo situação física e tipo de implantação - 2015
Malha rodoviária (km)

Jurisdição Não pavimentada Pavimentada


Planejada Em obras de Em obras de Em obras de Total
Leito natural Implantada Total Pista Simples Pista dupla Total
Implantação pavimentação duplicação
Federal 43.963,80 1.985,20 190,80 6.188,80 3.579,80 11.944,60 56.570,50 1.331,90 6.142,70 64.045,10 119.953,50
Estadual 36.215,20 56.741,70 4.171,20 34.091,70 10.596,00 105.600,60 114.766,10 304,40 4.676,50 119.747,00 261.562,80
Coincidentes - 2.139,50 39,00 2.291,30 389,80 4.859,60 18.273,50 9,00 2.140,60 20.423,10 25.282,70
Municipais 77.381,90 1.055.384,00 374,20 177.727,40 1.432,70 1.234.918,30 26.581,30 - 245,40 26.826,70 1.339.126,90
Total 157.560,90 1.114.110,90 4.736,20 218.007,90 15.608,50 1.352.463,50 197.917,90 1.636,30 11.064,60 210.618,80 1.720.643,20

(87,76 %) (12,24 %)

Brasil: > 1,7 milhão de quilômetros de estradas


Rodovias estaduais: 14,8% (255.040 quilômetros)
Rodovias municipais: 78,11% (1.339,26 quilômetros)
Rodovias federais: 7% (119.936 quilômetros)
Rodovias pavimentadas em obras: 13.830 quilômetros
Rodovias duplicadas: 9.522 quilômetros
Rodovias simples: 192.569 quilômetros

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO
Classificação das rodovias avaliadas na Pesquisa CNT de Rodovias por tipo de variável 2015
Extensão Total (km)

Variável 2015

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Total

Estado Geral 12.640 30.464 35.105 16.214 6.340 100.763

Pavimento 41.960 9.906 35.620 10.203 3.074 100.763

Sinalização 16.509 32.414 28.933 13.083 9.824 100.763

Geometria 4.861 18.115 30.443 18.668 28.676 100.763

Distribuição da classificação da rodovias avaliadas na Pesquisa CNT de Rodovias por tipo de variável 2015
Extensão Total (%)

Variável 2015

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Total

Estado Geral 12,5% 30,3% 34,8% 16,1% 6,3% 100,0%

Pavimento 41,6% 9,8% 35,4% 10,1% 3,1% 100,0%


Sinalização 16,4% 32,2% 28,7% 13,0% 9,7% 100,0%

Geometria 4,8% 18,0% 30,2% 18,5% 28,5% 100,0%

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO
Evolução da malha rodoviária TOTAL por Região e Unidade da
Federação - 2001 - 2015
Região e Unidade da Malha rodoviária total (km)
Federação 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Brasil 1.748.227,5 1.748.267,9 1.738.989,9 1.751.862,0 1.741.499,6 1.741.736,3 1.741.647,6 1.765.278,0 1.712.092,7 1.712.296,2 1.713.654,3 1.691.215,9 1.691.522,2 1.720.607,0 1.720.643,2

Sudeste 529.361,5 529.359,1 531.128,6 534.870,8 535.138,3 535.231,6 535.518,7 533.222,5 533.206,6 533.260,8 533.379,0 524.404,8 524.376,2 533.605,7 533.579,7

Minas Gerais 275.955,4 275.953,9 277.497,5 277.467,3 277.469,8 277.467,4 277.691,8 276.442,3 276.385,3 276.442,0 276.529,7 272.832,7 272.801,5 280.169,3 280.143,3

Espírito Santo 31.461,1 31.461,1 31.461,1 31.461,1 31.475,0 31.491,7 31.523,8 31.451,6 31.487,7 31.464,7 31.464,7 31.292,1 31.293,5 31.880,9 31.880,9

Rio de Janeiro 24.857,8 24.856,9 25.082,8 25.081,4 25.332,5 25.408,5 25.432,0 25.452,4 25.457,4 25.469,9 25.472,4 24.874,7 24.874,7 25.519,9 25.519,9

São Paulo 197.087,2 197.087,2 197.087,2 200.861,0 200.861,0 200.864,0 200.871,1 199.876,2 199.876,2 199.884,2 199.912,2 195.405,3 195.406,5 196.035,6 196.035,6

Sul 390.745,2 390.748,0 387.475,3 388.182,0 388.348,9 388.358,3 388.387,1 384.793,3 384.693,4 384.707,1 384.747,1 380.616,2 380.641,7 388.185,7 388.188,7

Paraná 122.259,1 122.262,0 124.209,7 124.209,1 124.209,7 124.214,8 124.179,5 119.799,0 119.791,7 119.800,7 119.808,9 118.717,2 118.705,6 123.289,9 123.289,9

Santa Catarina 106.500,1 106.506,4 106.772,9 106.791,3 106.935,5 106.935,5 106.937,9 107.633,1 107.642,5 107.642,5 107.644,7 106.671,5 106.674,3 108.046,7 108.046,7

Rio Grande do Sul 161.986,0 161.979,6 156.492,7 157.181,6 157.203,7 157.208,0 157.269,7 157.361,2 157.259,2 157.263,9 157.293,5 155.227,5 155.261,8 156.849,1 156.852,1

Centro-Oeste 246.387,1 246.403,6 246.657,7 248.096,6 259.614,1 259.660,4 259.443,7 259.397,4 204.377,4 204.347,5 204.544,0 200.997,2 201.505,6 205.464,4 205.524,4

Mato Grosso do Sul 57.305,9 57.305,9 57.335,2 57.335,2 68.017,5 68.017,5 68.048,7 68.124,7 65.449,9 65.457,2 65.465,4 65.113,6 65.117,3 65.212,7 65.212,7

Mato Grosso 91.720,4 91.736,9 91.822,8 92.991,3 94.026,6 94.066,3 94.092,5 93.747,4 41.386,5 41.349,3 41.535,5 40.397,6 40.899,7 42.043,6 42.043,6

Goiás 95.494,0 95.494,0 95.596,0 95.935,8 95.735,7 95.742,3 95.765,4 95.916,3 95.932,7 95.932,7 95.934,1 94.029,5 94.032,1 96.571,3 96.631,3

Distrito Federal 1.866,8 1.866,8 1.903,7 1.834,3 1.834,3 1.834,3 1.537,1 1.609,0 1.608,3 1.608,3 1.609,0 1.456,5 1.456,5 1.636,8 1.636,8

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO

Mapa rodoviário - Concessões Rodoviárias


Fonte: Ministério dos Transportes (Junho, 2014)
Link: http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/download.html (Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO
• Sistema de autoestradas brasileiro :
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO
• Sistema de autoestradas interestaduais americano :
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO

 Malha ferroviária no Brasil  30.129 Km:


- 10.000 km – construídas por D. Pedro II;
- Malha Brasil = Japão (Estado SP).

 Rede rodoviária x ferroviária no Brasil:


- 5 X (para pistas pavimentadas);
- 50 X (com as não-pavimentadas).

Carreta  30 t X Trem  3 mil ton


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO

Concentrada nas
mercadorias regiões sul e
transportadas são de sudeste com
baixo valor agregado predominância
e em grandes para o transporte
quantidades de cargas

Mapa Ferroviário
Fonte: Ministério dos Transportes (Janeiro, 2014)
Link: http://www2.transportes.gov.br/bit/01-inicial/download.html (Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
 A inclusão da Rede Ferroviária Federal S.A. no Programa Nacional de Desestatização através do Decreto n.º 473/92,
propiciou o início da transferência de suas malhas para a iniciativa privada, durante um período de 30 anos,
prorrogáveis por mais 30. Esse processo também resultou na liquidação da RFFSA, a partir de 07/12/99.

 Em 28/06/97, o Governo Federal outorgou à Companhia Vale do Rio Doce - CVRD, no processo de sua privatização, a exploração por
30 anos, prorrogáveis por mais 30, das Estrada de Ferro Vitória a Minas e Estrada de Ferro Carajás, utilizadas basicamente no
transporte de minério dessa companhia.
 Além das malhas da RFFSA e das estradas de ferro da Companhia Vale do Rio Doce, a ANTT é responsável pelas seguintes
concessões:
- Ferrovias Norte Brasil S.A. - FERRONORTE.
- Estrada de Ferro Mineração Rio do Norte;
- Estrada de Ferro Jarí;
- Estrada de Ferro Trombeta;
- Estrada de Ferro Votorantim, e;
- Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. - FERROESTE. Fonte: ANTT (2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO

Mapa Concessões Ferroviárias


Fonte: Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF, 2016)
Link: http://www.antf.org.br/mapa-ferroviario/ (Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
Extensão das linhas principais e ramais - 2015
km

Extensão 30.576

Volume transportado em toneladas úteis (TU) pelas concessionárias - 2015

TU

Volume 491,0 milhões

Volume transportado de toneladas por quilômetro útil (TKU) pelas


concessionárias - 2015
TKU

Volume 331,7 bilhões

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
Evolução do volume transportado de toneladas por quilômetro útil (TKU) por concessionária
- 2009 - 2015
Em milhões de Toneladas x Quilômetro útil (TKU)

Volume transportado por quilômetro útil - TKU


Concessionária
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

ALLMN 7.446 9.394 11.297 13.887 14.618 16.073 19.451 20.594 22.948 26.110

ALLMO 1.432 1.203 1.345 1.312 1.783 1.760 1.704 1.483 1.518 1.067

ALLMP 2.232 1.909 3.054 3.019 4.004 4.689 4.234 3.907 3.905 3.667

ALLMS 18.423 17.147 17.378 17.196 17.474 18.121 16.297 15.789 14.692 14.058

EFC 76.724 83.367 87.516 83.948 91.052 99.567 103.399 101.011 104.177 118.584

FERROESTE 1.005 620 747 469 273 209 190 153 262 133

EFVM 73.442 75.511 72.783 57.929 73.480 74.830 74.075 72.009 72.670 77.156

FCA 9.132 14.225 15.060 14.198 15.320 13.948 16.479 18.363 18.299 20.932

FNS 0 0 1.026 1.155 1.524 1.874 2.322 2.457 3.508 4.423

FTC 183 189 213 202 185 173 190 239 288 273

FTL 678 963 920 730 728 681 703 535 604 564

MRS 47.662 52.590 55.621 51.273 57.490 61.259 62.408 61.482 64.434 64.754

TOTAL 238.361 257.117 266.960 245.319 277.930 293.185 301.451 298.021 307.304 331.721

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
Evolução do volume transportado em toneladas úteis (TU) por concessionária - 2009 - 2015
em milhares de tonelada útil (TU)

Volume transportado - TU
Concessionária
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

ALLMN 5.551,0 6.928,0 8.232,0 10.072,0 10.498,0 11.611,0 13.952,0 14.416,0 15.010,0 16.747,0

ALLMO 3.355,0 2.690,0 3.235,0 2.778,0 4.430,0 4.421,0 3.932,0 4.625,0 5.600,0 4.560,0

ALLMP 4.221,0 3.473,0 5.229,0 4.917,0 6.719,0 7.490,0 5.702,0 5.336,0 5.440,0 4.734,0

ALLMS 28.942,0 26.536,0 26.763,0 26.073,0 25.975,0 27.067,0 24.192,0 22.940,0 21.554,0 20.938,0

EFC 92.591,0 100.361,0 103.670,0 96.267,0 104.949,0 114.543,0 117.726,0 115.006,0 118.454,0 134.713,0

FERROESTE 1.511,0 862,0 996,0 646,0 471,0 400,0 306,0 285,1 506,7 369,0

EFVM 131.620,0 136.604,0 133.211,0 104.317,0 131.755,0 133.462,0 133.187,0 125.296,0 126.185,0 132.976,0

FCA 15.177,0 18.957,0 19.280,0 17.455,0 21.242,0 18.958,0 22.254,0 24.290,0 24.192,0 26.128,0

FNS - - 1.424,0 1.639,0 2.012,0 2.541,0 2.934,0 3.215,0 4.370,0 5.428,0

FTC 2.627,0 2.635,0 3.038,0 2.856,0 2.637,0 2.448,0 2.968,0 3.240,0 3.854,0 3.527,0

FTL 1.519,0 1.814,0 1.643,0 1.467,0 1.529,0 1.431,0 1.389,0 1.212,0 1.218,0 1.220,0

MRS 101.998,0 114.064,0 119.799,0 110.954,0 123.030,0 130.009,0 131.404,0 130.906,0 138.827,0 139.695,0

TOTAL 389.113,0 414.925,0 426.520,0 379.441,0 435.248,0 454.380,0 459.947,0 450.767,0 465.211,0 491.035,0

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
Extensão das linhas principais e ramais por concessionária segundo bitola - 2015
(Extensão em km)

Bitola Bitola: distância


Operadoras Reguladas pela ANTT Origem Total
1,6 m 1m Mista entre os trilhos
ALLMN - América Latina Logística Malha Norte - 735 - - 735
(larga, métrica e
ALLMO – América Latina Logística Malha Oeste RFFSA - 1.953 - 1.953
mista)
ALLMP - América Latina Logística Malha Paulista RFFSA 1.533 305 269 2.107

ALLMS – América Latina Logística Malha Sul RFFSA - 7.223 - 7.223

EFC – Estrada de Ferro Carajás - 997 - - 997

EFVM – Estrada de Ferro Vitória a Minas - - 888 - 888

FCA – Ferrovia Centro-Atlântica RFFSA - 7.085 130 7.215

FNS S/A -Ferrovia Norte-Sul TRAMO NORTE (VALEC-Subconcessão) - 745 - - 745

FERROESTE – Estrada de Ferro Paraná Oeste - - 248 - 248

FTC – Ferrovia Tereza Cristina RFFSA - 163 - 163

MRS – MRS Logística RFFSA 1.708 - 91 1.799

FTL S/A - Ferrovia Transnordestina Logística RFFSA - 4.257 20 4.277

VALEC/Subconcessão: Ferrovia Norte-Sul TRAMO CENTRAL - 815 - - 815

Subtotal - 6.533 22.122 510 29.165

Bitola
Demais Operadoras Origem Total
1,6 m 1m Mista

Comp. Bras. de Trens Urbanos – CBTU – Passageiros - 57 149 - 206

Supervia/CPTM/Trensurb/METRO-SP RJ – Passageiros - 832 22 - 854

Trombetas/Jarí/Amapa - Carga - 70 230 - 300

Corcovado/Campos do Jordão - - 51 - 51

Subtotal - 959 452 - 1.411

TOTAL - 7.492 23.027 510 30.576

Acesso: 07/03/2016
Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016
CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
Evolução da quantidade de trens de cargas formados no serviço remunerado por
concessionária - 2009 - 2013
Quantidade de Trens
Concessionária
2009 2010 2011 2012 2013

ALLMN - América Latina Logística Malha Norte 3.979 6.510 4.603 3.201 3.580

ALLMO - América Latina Logística Malha Oeste 12.000 16.299 12.140 7.314 6.446

ALLMP - América Latina Logística Malha Paulista 25.709 29.175 20.110 9.894 7.448

ALLMS - América Latina Logística Malha Sul 79.502 73.493 56.345 40.993 37.569

EFC - Estrada de Ferro Carajás 14.530 15.628 18.758 18.420 21.069

EFVM - Estrada de Ferro Vitória Minas 43.182 53.031 55.392 54.280 54.536

FCA - Ferrovia Centro-Atlântica 50.957 57.392 45.742 50.341 46.774

FERROESTE - Estrada de Ferro Parana Oeste 1.001 900 777 912 934

FNS - Ferrovia Norte-Sul - Tramo Norte 1.220 1.410 2.114 1.798 1.659

FTC - Ferrovia Tereza Cristina 13.084 11.715 10.455 12.172 12.528

MRS - MRS Logística 120.799 118.684 104.023 85.925 84.166

TLSA - Transnordestina Logística 9.520 8.990 4.459 1.639 1.422

Total 375.483 393.227 334.918 286.889 278.131

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
• Densidade da Infraestrutura ferroviária  Brasil x EUA (2002):

Estados Unidos  29,8 Km/ 1.000 km2


Brasil  3,4 Km/ 1.000 km2

Fonte: Associação Nacional de Transporte Ferroviário e Association of American


Railroads (2006)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

Mapa Hidroviário
Fonte: Ministério dos Transportes (Maio, 2012)
Link: http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario-relevancia/2-uncategorised/1449-mapas-hidroviarios.html
(Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

Mapa dos Principais Rios Navegáveis


Fonte: Ministério dos Transportes (Março, 2008)
Link: https://isape.files.wordpress.com/2010/10/mapa-hidrovias-no-brasil-detalhado-ministerio-dos-transportes.pdf
(Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

Mapa das Principais Barragens e Eclusas


Fonte: Ministério dos Transportes (Maio, 2012)
Link: http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario-relevancia/2-uncategorised/1449-mapas-hidroviarios.html
(Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

a) Transporte Hidroviário:

 Transporte hidroviário é o tipo de transporte aquaviário (rios, lagos e lagoas


navegáveis) realizado nas hidrovias para transporte de pessoas e
mercadorias;

 Transportam grandes quantidades de mercadoria a grandes distâncias:


minérios, cascalhos, areia, carvão, ferro, grãos e outros produtos não
perecíveis;

Fonte: ANTAQ (2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

a) Transporte Hidroviário:

 O Brasil possui uma rede hidroviária economicamente navegada de aproximadamente 22.037 km;
 Segundo o PNLT (2012), a participação do modal aquaviário, considerando hidrovias e cabotagem,
é de 13% do total, sendo que as hidrovias respondem por 5%;
 Segundo o levantamento das vias economicamente navegadas, realizado pela ANTAQ (2014), as
principais hidrovias do país são: Amazônica (17.651 quilômetros), Tocantins-Araguaia (1.360
quilômetros), Paraná-Tietê (1.359 quilômetros), Paraguai (591 quilômetros), São Francisco (576
quilômetros), Sul (500 quilômetros);
 52% do potencial navegável do país é utilizado para o transporte de cargas ou passageiros;
 80 % das hidrovias estão na região amazônica, especificamente no complexo Solimões-Amazonas;
 De acordo com balanço da ANTAQ, o Brasil movimentou via navegação nos rios internos, 38
milhões de toneladas no primeiro semestre de 2014.

Fonte: ANTAQ (2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

Administrações Hidroviárias
Fonte: Ministério dos Transportes (Maio, 2012)
Link: http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario-relevancia/2-uncategorised/1449-mapas-hidroviarios.html
(Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

Regiões Hidrográficas
Fonte: Ministério dos Transportes (Maio, 2012)
Link: http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario-relevancia/2-uncategorised/1449-mapas-hidroviarios.html
(Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO
Movimentação total de cargas segundo tipo
de navegação - 2015
Tipo de Navegação t

Longo Curso 752.471.286

Cabotagem 211.813.481 Fonte: Anuário CNT do


Interior 38.484.788 Transporte 2016 – Estatísticas
Apoio Marítimo 2.488.791 Consolidadas 2016
Apoio Portuário 2.284.640

Total 1.007.542.986 CNT – Confederação


Nacional do Transporte
Link:
Movimentação total de cargas por perfil da http://anuariodotransporte
carga - 2015 .cnt.org.br/Inicial (visto em
Perfil da carga t 19/04/2017)
Granel Sólido 632.679.650

Granel Liquido e gasoso 226.215.955

Carga Conteinizada 99.982.617

Carga Geral 48.664.764

Total 1.007.542.986
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO
b) Transporte Marítimo (Portos):

 Transporte marítimo é o tipo de transporte aquaviário realizado por meio


de embarcações para deslocamentos de passageiros e mercadorias
utilizando o mar aberto como via. Pode ser de cabotagem/costeira (cuja
navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto
costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional
(navegação entre portos brasileiros e estrangeiros);
 Destaca-se que o transporte marítimo é o principal tipo de transporte nas
comercializações internacionais e pode transportar diversos tipos de
produtos como: veículos, cereais, petróleo, alimentos, minérios,
combustíveis, etc.

Fonte: Ministérios dos Transportes (2017)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO
b) Transporte Marítimo (Portos):

 O Brasil possui 8,5 mil quilômetros de costa navegáveis;


 O complexo portuário brasileiro movimentou 931 milhões de toneladas de carga bruta em
2013, um crescimento de 2,9% em relação a 2012.
 Exportações: o setor portuário é responsável por mais de 90% das exportações do país. Dessa
movimentação, 338 milhões de toneladas (36%) foram realizadas pelos Portos Organizados e
593 milhões (64%) pelos Terminais de Uso Privado (TUPs).
 Dos 34 portos públicos, 16 são delegados a estados ou municípios e 18 marítimos são
administrados diretamente pelas Companhias Docas, sociedades de economia mista, que têm
como acionista majoritário o Governo Federal e, portanto, estão diretamente vinculadas à
Secretaria de Portos.
 São sete companhias responsáveis pelos portos: Companhia Docas do Pará (CDP), Companhia
Docas do Ceará (CDC), Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), Companhia Docas do
Espírito Santo (Codesa), Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e Companhia Docas do
Estado de São Paulo (Codesp).
Fonte: Secretaria dos Portos
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

Mapa dos Principais Portos e Terminais Hidroviários


Fonte: Ministério dos Transportes (Junho, 2011)
Link: http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario-relevancia/2-uncategorised/1449-mapas-hidroviarios.html
(Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO
Movimentação total de cargas por portos organizados - 2015
PORTO UF 2015
Santos SP 101.578.071

Itaguaí RJ 57.303.101

Paranaguá PR 41.080.336

Rio Grande RS 22.930.995

Itaqui MA 21.816.657

Suape PE 19.727.128

Vila do Conde PA 15.374.495

São Francisco do Sul SC 13.475.092 Fonte: Anuário CNT do


Vitória

Aratu
ES

BA
6.184.540

6.140.132
Transporte 2016 – Estatísticas
Rio de Janeiro

Santarém
RJ

PA
5.575.107

4.846.849
Consolidadas 2016
Fortaleza CE 4.675.410

Salvador

Areia Branca
BA

RN
4.206.541

4.095.731
CNT – Confederação
Imbituba

Itajaí
SC

SC
3.391.084

3.090.722
Nacional do Transporte
Belém PA 2.821.043 Link:
Maceió AL 2.425.424
Porto Velho RO 2.316.483 http://anuariodotransporte
Santana AP 1.532.681

Recife PE 1.410.260 .cnt.org.br/Inicial (visto em


Cabedelo

Porto Alegre
PB

RS
1.243.167

944.460
19/04/2017)
Antonina PR 782.207

São Sebastião SP 728.245

Natal RN 557.513

Ilhéus BA 411.657

Angra dos Reis RJ 164.409

Forno RJ 131.468

Niterói RJ 66.451

Manaus AM 60.320

Pelotas RS 49.233

Total 351.137.011
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

Evolução da quantidade de portos organizados - 2010 - 2015


n
Portos Organizados*
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Quantidade 32 33 33 33 33 33
Apenas portos organizados com movimentação de carga no período

Evolução Histórica da Movimentação Total de Cargas por ano segundo Tipo de


Navegação - 2010 - 2015
(Em t)

ANO LONGO CURSO CABOTAGEM NAVEGAÇÃO INTERIOR¹ APOIO MARÍTIMO APOIO PORTUÁRIO Não identificado TOTAL

2010 613.241.024,9 181.908.591,6 29.915.162,8 1.837.332,8 4.585.601,5 8.803.854,9 840.291.568,4


2011 657.469.165,5 192.617.147,9 31.077.764,7 2.363.429,6 3.872.005,4 - 887.399.513,1
2012 670.542.771,5 197.410.187,3 31.974.978,4 3.301.497,5 1.169.309,7 - 904.398.744,3
2013 684.196.228,0 205.224.681,6 36.043.345,4 2.529.878,9 1.354.483,1 - 929.348.617,0
2014 713.628.715,5 211.758.215,3 38.902.226,3 2.933.256,7 1.649.918,7 - 968.872.332,5
2015 752.471.285,7 211.813.481,3 38.484.787,8 2.488.791,0 2.284.640,4 - 1.007.542.986,2

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2016 – Estatísticas Consolidadas 2016


CNT – Confederação Nacional do Transporte
Link: http://anuariodotransporte.cnt.org.br/Inicial (visto em 19/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

• Terminais Intermodais Aquaviários  Brasil x EUA :


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
Quantidade de aeronaves - 2014
Empresas n
Total 549

Quantidade de aeronaves por fabricante - 2014 Fonte: Anuário CNT do


Empresa n
Transporte 2016 – Estatísticas
Consolidadas 2016
Airbus 184

Boeing 183 CNT – Confederação


EMBRAER 89 Nacional do Transporte
ATR 76
Link:
http://anuariodotransporte
Fokker 11
.cnt.org.br/Inicial (visto em
Cessna 6 19/04/2017)
McDonnel

LET

Total 549
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
OFERTA  ASK: assentos-quilômetros ofertados

ASK – mercados doméstico e internacional - 2014


ASK Doméstico Internacional Total
Fonte: Anuário CNT do
Total 117.052.898.984 162.942.355.435 279.995.254.419 Transporte 2016 –
Estatísticas
ASK – mercado internacional por nacionalidade das empresas - 2014 Consolidadas 2016

ASK Brasileiras Estrangeiras Total CNT – Confederação


Nacional do
Total 35.343.100.911 127.598.954.524 162.942.055.435 Transporte
Link:
http://anuariodotra
Quantidade de voos – mercados doméstico e internacional - 2014 nsporte.cnt.org.br/I
nicial (visto em
Voos Doméstico Internacional Total 19/04/2017)
Total 942.003 148.954 1.090.957

Quantidade de voos realizados – mercado internacional por nacionalidade da empresa - 2014


Voos Brasileiras Estrangeiras Total

Total 42.349 106.603 148.952


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
DEMANDA  RPK: assentos-quilômetros demandados
Quantidade de passageiros pagos transportados - 2014
Passageiros pagos Doméstico Internacional Total

Total 95.910.421 21.281.586 117.192.007

Passageiros pagos transportados – mercado internacional – por nacionalidade da empresa - 2014


Passageiros transportados Brasileiras Estrangeiras Total

Total 6.410.519 14.870.908 21.281.427

Fonte: Anuário CNT do


RPK – mercado doméstico - 2014 Transporte 2016 –
RPK n Estatísticas
Consolidadas 2016
Total 93.332.574.543
OBS.: taxa de ocupação
das aeronaves em voos: CNT – Confederação
RPK/ASK
RPK – mercado internacional - 2014 Nacional do
Transporte
RPK n
Link:
Total 130.337.281.035 http://anuariodotra
nsporte.cnt.org.br/I
RPK – mercado internacional – por nacionalidade das empresas - 2014 nicial (visto em
19/04/2017)
RPK Brasileiras Estrangeiras Total

Total 29.142.337.285 101.194.724.750 130.337.062.035


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO

 Brasil: 2.463 aeródromos (1.806 privados e 657 públicos);


- Dos públicos, seis foram concedidos à iniciativa privada, outros quatro
estão em processo de concessão.
 98% dos 199 milhões de embarques e desembarques aéreos no país estão
concentrados em 65 aeroportos (internacionais, nacionais e regionais)
- entre os 31 localizados nas capitais, todos os que têm volume de
passageiros acima de 1 milhão e os principais terminais regionais.
Fonte: ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) (2014)

Total aeroportos Estados Unidos  13.513


Fonte: CIA World Factbook (2013)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
 Brasil – 65 aeroportos:

Fonte: Secretaria de Aviação Civil (2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
 Brasil – 65 aeroportos:

Fonte: Secretaria de Aviação Civil (2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
 Brasil – 65 aeroportos:

Fonte: Secretaria de Aviação Civil (2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
 Brasil – 65 aeroportos:

Fonte: Secretaria de Aviação Civil (2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
 Brasil – 65 aeroportos:

Fonte: Secretaria de Aviação Civil (2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
• Aeroportos brasileiros :
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
Lista de Aeroportos Domésticos
Lista de aeroportos*

Aeroporto de Aracaju - AJU

Aeroporto de Belo Horizonte - PLU

Aeroporto de Bacacheri - BFH

Aeroporto de Carajás - CKS

Aeroporto de Criciúma - CCM

Aeroporto de Goiânia - GYN


Fonte: Anuário CNT
Aeroporto de Altamira - ATM do Transporte 2016 –
Aeroporto de Ilhéus - IOS
Estatísticas
Aeroporto de Imperatriz - IMP

Aeroporto Júlio César de Belém - SJC


Consolidadas 2016
Aeroporto de Jacarepaguá

Aeroporto de Juazeiro do Norte - JDO

Aeroporto de Joinville - JOI


CNT –
Aeroporto de Campina Grande - CPV Confederação
Aeroporto de Londrina - LDB Nacional do
Aeroporto de Marabá - MAB

Aeroporto de Macaé - MEA


Transporte
Aeroporto de Montes Claros - MOC Link:
Aeroporto de Campo de Marte - MAE http://anuariodotr
Aeroporto de Palmas - PMW

Aroporto Carlos Prates de Belo Horizonte - PLU


ansporte.cnt.org.b
Aeroporto de Rio Branco - RBR r/Inicial (visto em
Aeroporto Santos-Dumont - SDU
19/04/2017)
Aeroporto de Congonhas - CGH

Aeroporto de Teresina - THE

Aeroporto de Tefé - TFF

Aeroporto de Paulo Afonso - PAV

Aeroporto de Uberlândia - UDI

Aeroporto de Uberaba - UBA

*Aeroportos com movimentação de passageiros ou cargas


Atualizado em 14/04/2016
Nota: Aeroporto é o aeródromo de uso público, dotado de instalações e facilidades para apoio
de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
Lista de aeroportos Internacionais
Lista de aeroportos
Aeroporto Internacional de Belém - BEL
Aeroporto Internacional de Bagé - BGX
Aeroporto Internacional de Brasília - BSB
Aeroporto Internacional de Boa Vista - BVB
Aeroporto Internacional de Confins - CNF
Aeroporto Internacional de Campo Grande - CGR
Aeroporto Internacional de Campos - CAW
Aeroporto Internacional de Corumbá - CMG
Aeroporto Internacional de Curitiba - CWB
Aeroporto Internacional de Cuiabá - CGB Fonte: Anuário CNT
Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul - CZS
Aeroporto Internacional de Manaus - MAO
do Transporte 2016 –
Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu - IGU Estatísticas
Aeroporto Internacional de Florianópolis - FLN
Aeroporto Internacional de Fortaleza - FOR Consolidadas 2016
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - GIG
Aeroporto Internacional de Guarulhos - GRU
Aeroporto Internacional de João Pessoa - JPA
Aeroporto Internacional de Campinas - VCP
CNT –
Aeroporto Internacional de Maceió - MCZ Confederação
Aeroporto Internacional de Macapá - MCP
Aeroporto Internacional de Navegantes - NVT Nacional do
Aeroporto Internacional de Natal - NAT
Aeroporto Internacional de Porto Alegre - POA
Transporte
Aeroporto Internacional de Parnaíba - PHB
Aeroporto Internacional de Pelotas - PET
Link:
Aeroporto Internacional de Petrolina - PNZ http://anuariodotr
Aeroporto Internacional de Ponta Porã - PMG
Aeroporto Internacional de Porto Velho - PVH ansporte.cnt.org.b
Aeroporto Internacional de Recife - REC
Aeroporto Internacional de São José dos Campos - SJK
r/Inicial (visto em
Aeroporto Internacional de São Luiz - SLZ 19/04/2017)
Aeroporto Internacional de Santarém - STM
Aeroporto Internacional de Salvador - SSA
Aeroporto Internacional de Tabatinga - TBT
Aeroporto Internacional de Uruguaiana - URG
Aeroporto Internacional de Vitória - VIX

*Aeroportos com movimentação de passageiros ou cargas


Atualizado em 14/04/2016
Nota: Aeroporto é o aeródromo de uso público, dotado de instalações e facilidades para apoio
de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
Programa de Concessões de aeroportos federais:

 2011 (início): aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN);


 Fevereiro/2012: terminais de Brasília (DF), Guarulhos (SP) e Campinas (SP);
 2013: aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim (Galeão, RJ) e Tancredo
Neves (Confins, MG) – motivo: Copa 2014 e Jogos Olímpicos (2016).
 16 de março/2017: 4 aeroportos licitados na nova etapa do Programa de
Investimentos em Logística 2015-2018: Pinto Martins, em Fortaleza (CE); Luiz
Eduardo Magalhães, em Salvador (BA); Hercílio Luz, em Florianópolis (SC); e
Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).
- Os valores arrecadados nos leilões vão para o Fundo Nacional de Aviação Civil
(FNAC), para investimentos nos demais aeroportos.

Fonte: ANAC (2017)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
Programa de Concessões de aeroportos federais:

Concessões dos aeroportos no Brasil


Fonte: Ministério dos Transportes (2014)
Link: http://www.aviacao.gov.br/assuntos/concessoes-de-aeroportos (Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO
Programa de Aviação Regional (2012):

- Investimentos: infraestrutura aeroportuária, gestão e subsídios

Programa de Aviação Regional no Mato Grosso do Sul


Fonte: Ministério dos Transportes (Setembro, 2016)
Link: http://www.aviacao.gov.br/assuntos/aviacao-regional/localizacao-aeroportos (Visto em 23/04/2017)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 5. DUTOVIÁRIO

 Transporte por tubos (dutos)  grandes quantidades materiais


fluidos, como gases, líquidos, sólidos, granulares e derivados de
minério (mineroduto);
 Considerado o mais consistente e frequente de todos os modais 
operam 24 horas por dia, sete dias por semana (com restrições de
funcionamento apenas durante manutenção e mudança de
produto transportado).
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 5. DUTOVIÁRIO
• Mapa dutoviário brasileiro:

Extensão 
19,2 mil km de
dutos

34% do transporte de derivados de petróleo no país (perde apenas para o modal hidroviário)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 5. DUTOVIÁRIO
• Mapa dutoviário americano:
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Participação dos modais de transportes (milhões de TKU e %) :

TKU – tonelada
quilômetro útil
(tonelada útil
transportada x
distâncias em km)

Fonte: Boletim
Estatístico CNT
(Fevereiro/2014)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Comparação matriz de transporte (Brasil x EUA) :

Fonte: CNT (Fevereiro/2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Oferta de Infraestrutura :

Fonte: CNT (Fevereiro/2014)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Comparação densidade das malhas – Km vias /1.000 km2 área do país:

Fonte: World Factbook e Banco Mundial (2012)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Comparação densidade das malhas – Km vias /1.000km2 área do país:

Fonte: ANTT, CIA Factbook (2012)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Comparações mundiais – (por 1.000 Km de vias) :

Fonte: CNT (2012)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO

• VANTAGENS:
- Adequado para viagens de curtas e médias distâncias;
- Baixo custo inicial de implantação;
- Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no
acesso às cargas;
- Menor manuseio de carga e menor exigência de embalagem;
- Serviço de entrega porta a porta;
- Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou
quebra;
- Transporte com velocidade moderada;
- Tempo de entrega confiável, e;
- Integra todos os estados brasileiros (maior flexibilidade com
grande extensão da malha).
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 1. RODOVIÁRIO

• DESVANTAGENS:
- Alto custo de manutenção (custos operacionais, mão-de-obra,
seguro e rastreamento etc);
- Muito poluente com forte impacto ambiental;
- Fretes mais altos em alguns casos;
- Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso;
- Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
- Segurança no transporte comprometida devido à existência de
roubos de cargas, e;
- Com grandes riscos de congestionamento.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 2. FERROVIÁRIO
• VANTAGENS:
- Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de cargas;
- Baixo custo de transporte;
- Baixo custo de manutenção;
- Menor custo de seguro;
- Menor custo de frete;
- Sem riscos de congestionamento, e;
- Pouco poluente.
• DESVANTAGENS:
- Alto custo de implantação;
- Diferença na largura de bitolas;
- Menor flexibilidade no trajeto;
- Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga, e;
- Necessidade maior de transbordo.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO
a) Transporte Hidroviário:

• VANTAGENS:
- Menos avarias para as cargas e sinistralidade (índice de roubos);
- Grande capacidade de carga;
- Baixo custo de transporte;
- Baixo custo de manutenção, e;
- Baixo custo de implantação quando se analisa uma via de leito natural, mas
pode ser elevado se existir necessidade de construção de infraestruturas
especiais como: eclusas, barragens, canais, etc.

• DESVANTAGENS:
- Baixa flexibilidade;
- Transporte lento, e;
- Influenciado pelas condições climáticas.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO
b) Transporte Marítimo:

• VANTAGENS:
- Cabotagem  consome até 8 X menos combustível;
- Grande capacidade de carga (cargas de grandes tamanhos);
- Baixo custo de transporte para grandes distâncias;
- Transporta diversos tipos de cargas, e;
- Flexibilidade superior ao transporte hidroviário.
• DESVANTAGENS:
- Necessidade de transbordo nos portos;
- Transporte lento, e;
- Necessidade de portos/alfândegas.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 3. AQUAVIÁRIO

• MOTIVOS PARA NÃO INCENTIVO:


- Infraestrutura portuária deficiente;
- Acessos terrestres aos portos inadequados;
- Ausência de manutenção dos canais de acesso e dos
berços (dragagem e sinalização);
- Oferta reduzida de navios;
- Excesso de burocracia;
- Política de combustíveis.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 4. AEROVIÁRIO

 É o transporte adequado para mercadorias de alto valor


agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega.

• VANTAGENS:
- Transporte mais rápido;
- Seguro, e;
- Menos custo com seguro, estocagem e embalagem (mais
cuidadoso).

• DESVANTAGENS:
- Menor capacidade de carga, e;
- Valor do frete mais elevado.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 5. DUTOVIÁRIO

• VANTAGENS:
- Baixo custo operacional;
- Mais seguro e mais rápido e menor impacto
ambiental;
- Minimizam os riscos causados por outros veículos
(subterrâneo e submarinas);
- Menor índice de perdas e roubos;
- Alta confiabilidade, pois possui poucas interrupções;
- Reduzida possibilidade de perda de produto e avarias;
- Indicada para o transporte de produtos perigosos, e;
- Demanda pouca mão-de-obra.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes – 5. DUTOVIÁRIO

• DESVANTAGENS:
- Elevado custo de implantação;
- Pequena flexibilidade (apenas entre pontos fixos);
- Número limitado de serviços e capacidade;
- Não é indicado para pequenos volumes e distâncias curtas;
- Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias
dentro de um mesmo duto, embora seja tecnicamente possível
separar um produto de outro sem que eles se misturem durante
o transporte (não é aconselhável usar um mesmo duto para
carregar parafina e depois leite, por exemplo), e;
- Caso haja alguma avaria nos dutos submersos, pode causar
uma grande catástrofe ambiental.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes

• Comparativo dos fretes por modal (R$/t por 1.000 Km):

Obs.: Os fretes acima dependem de cada origem/fluxo/modal e concessionária.


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Intermodalidade:

Portos

Portos Secos

Obs.: A rota entre Lucas do Rio Verde e Santarém (via Nova Canaã do Norte) não é atualmente
utilizada pela ausência de eclusas que possibilitem a navegação.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes

• Comparativos de capacidades entre meios de transporte:

Fonte: Ministério dos transportes (2006)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Tempo de reposição dos componentes:

Fonte: CNT (2010)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Sistemas de Transportes
• Competição modal no transporte de carga segundo a distância
percorrida e peso de carga :

Fonte: CNT (2010)


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego
 Determinar as quantidades de veículos em uma determinada via de
circulação (estradas, ruas) em determinada unidade de tempo, em um
sentido ou ambos, bem como o estudo das leis básicas relativas ao
fluxo de tráfego e sua origem, da aplicação destes parâmetros no
planejamento, projeto e operação dos sistemas de trafego;
 possibilita o cálculo da projeção do número de veículos que passará a
circular, neste mesmo segmento, em condições futuras, ou seja, após a
implantação de melhoramentos ou a construção de uma rodovia ou via
urbana;
 As pesquisas básicas de tráfego podem ser diferenciadas em dois tipos:
- Contagens Volumétricas;
- Pesquisas de Origem e Destino.

Planejamento de Transporte
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

 As vias se diferenciam uma das outras por questões de segurança no


trânsito  algumas vias permitem maior velocidade que outras; há
vias em que são utilizadas como acesso à residência em que não
possui uma grande movimentação de veículos e outras que
diferentemente a movimentação é alta;

Segurança, conforto dos usuários; fiscalização do trânsito

• 4 Tipos de vias urbanas (CTB – Código de Trânsito Brasileiro):

- Vias de trânsito rápido;


- Vias arteriais;
- Vias coletoras; e
- Vias locais.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

• 4 Tipos de vias urbanas (CTB – Código de Trânsito Brasileiro):

- Vias de trânsito rápido – (limite de 80 km/h)  acessos especiais


com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade
direta aos lotes lindeiros e sem travessia de PEDESTRES em nível.
Exemplo: vias de que não possuem semáforos, cruzamento ou
retornos;

- Vias arteriais – (limite de 60 km/h)  interseções em nível,


geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes
lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre
as regiões da cidade. Exemplo: vias que fazem a ligação de um bairro
á outro, por exemplo, em uma cidade;
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

• 4 Tipos de vias urbanas (CTB – Código de Trânsito Brasileiro):

- Vias coletoras – (limite de 40 km/h)  via destinada a coletar e


distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das
vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro
das regiões da cidade. Fazem a ligação de uma região a outra
dentro da cidade, por estarem ligadas as vias arteriais e de trânsito
rápido;
- Vias locais (limite de 30 km/h)  Vias com interseções em nível
não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas
restritas. Não possuem qualquer tipo de ligação, sendo usadas
apenas por veículos restritos ou com algum interesse. Exemplo:
ruas de um condomínio fechado.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

 Classificação em função do tipo de rodovia:

 Rodovias de pista dupla:


- rodovias expressas, e;
- rodovias convencionais.

 Rodovias de pista simples.


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego
 Rodovias de pista dupla expressas:
- auto-estradas (ou freeways  HCM);
- 2 ou mais faixas de tráfego (cada sentido) com separação central
entre pistas de sentidos opostos;
- Há faixas exclusivas para entra e saída de veículos para acesso e
interconexões com outras rodovias.

Rodovia de pista dupla do tipo “freeway”


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego
 Rodovias de pista dupla convencionais:
- HCM  multilane highways;
- controle de acesso é menos limitado que nas ‘freeways’ (alguns
casos não há separação física, exceto pintura de uma faixa contínua
entre pistas de sentidos opostos);
- entrada e saída de veículos na rodovia pode ser feita sem a utilização
de faixas exclusivas para acesso.

Trecho urbano de uma rodovia de pista dupla convencional


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego
 Rodovias de pista simples:
- HCM  two-lane highways;
- 2 faixas de tráfego , 1 para cada sentido, sem separação central entre
faixas;
- Ultrapassagem na faixa de sentido oposta;
- Aumento do fluxo  manobras diminuem  pelotões  atraso.

Rodovia de pista dupla rural


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego
• 09/10/2015: (https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=O3kL6nMap2s)

 O engarrafamento de cinco dias e 50 faixas que vai


mudar sua opinião sobre trânsito!!!
- Engarrafamento começou próximo a Hong Kong, na China, quando milhões de turistas
retornavam de um feriado nacional (Alguns motoristas ficaram paralisados por até cinco
dias e 400 policiais foram convocados para manter os ânimos sob controle.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

 Já em São Paulo......
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego – Conflitos de tráfego

Representação de movimentos em uma interseção de duas vias de mão única.


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego – Conflitos de tráfego

Semáforos de 2, 3, 4(?????) tempos


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego – Conflitos de tráfego

Exemplos de acidentes evitáveis por sinalização semafórica


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

Interseções não-semaforizadas
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

Rotatória Moreninho UFMS – Saída Sul


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

Rotatória Moreninho UFMS – Saída Sul


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

Rotatória Moreninho UFMS – Saída Sul


CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Engenharia de Tráfego

Rotatória Moreninho UFMS – Saída Sul

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