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Banco de Dados
1
Sumário
1) Dados da Disciplina ..................................................................................................... 4
Principais Referências Bibliográficas........................................................................... 4
Básica ........................................................................................................................... 4
2) Introdução..................................................................................................................... 5
2.1) Dados e Informações............................................................................................. 5
2.2) Bases e Banco de Dados........................................................................................ 5
2.3) Propriedades de um Banco de Dados.................................................................... 5
2.4) Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) ............................................... 6
2.4.1. Objetivos do SGBD ........................................................................................ 6
2.4.2. Principais componentes de um SGBD............................................................ 7
2.4.3. Classificação dos SGBD´s.............................................................................. 7
2.5) Sistema de Banco de Dados (SBD)....................................................................... 7
2.5.1. Objetivos do SBD........................................................................................... 8
2.5.2. Vantagens do uso de SBD´s ........................................................................... 8
2.5.3. Pessoas envolvidas em um SBD..................................................................... 9
2.5.4. SBD x Arquivos Tradicionais ........................................................................ 9
2.6) Modelos de Dados............................................................................................... 10
2.6.1) Abstrações .................................................................................................... 10
2.7) Arquitetura ANSI-SPARC para BD.................................................................... 11
2.7.1) Principais características .............................................................................. 11
2.7.2) Independência de Dados .............................................................................. 11
2.8) Linguagem e Interface para BD .......................................................................... 12
2.9) Projeto de Banco de Dados ................................................................................. 12
9.1) Fases ................................................................................................................ 12
9.2) O Projeto de Banco de Dados dentro do Ciclo de Vida dos Sistemas
Informação.............................................................................................................. 13
2.10) Exercícios .......................................................................................................... 13
3) O Modelo de Dados Relacional ................................................................................. 17
3.1) Diagrama Entidade Relacionamento (DER) ....................................................... 18
3.1.1) Entidade........................................................................................................ 18
3.1.2) Relacionamento............................................................................................ 18
3.1.3) Atributo ........................................................................................................ 19
3.1.4) Dicionário de Dados..................................................................................... 21
3.1.5) Padrões de nomenclatura.............................................................................. 21
3.1.6) Tipos de Entidades ....................................................................................... 22
3.1.7) Tipos de Relacionamentos ........................................................................... 23
3.1.8) Cardinalidade dos Relacionamentos ............................................................ 24
3.1.9) Como nomear os relacionamentos ............................................................... 26
3.1.10) Grau de um Relacionamento ...................................................................... 26
3.1.11) Generalização de Entidades ....................................................................... 27
3.1.12) Agregação................................................................................................... 27
3.1.13) Auto-relacionamento.................................................................................. 28
3.1.14) Relacionamento Total e Parcial.................................................................. 28
3.1.15) Cardinalidade mínima e máxima ............................................................... 29
3.2) Mapeamento MER/Modelo Relacional............................................................... 30
3.2.1) Mapeamento de Entidades ........................................................................... 30
3.2.2) Entidade Fraca.............................................................................................. 31
3.2.3) Entidade Associativa .................................................................................... 31
2
3.2.4) Relacionamento tipo 1:1 .............................................................................. 32
3.2.5) Relacionamento tipo 1:N.............................................................................. 32
3.2.6) Relacionamento tipo N:N............................................................................. 32
3.2.7) Relacionamento múltiplo ............................................................................. 33
3.2.8) Generalização de Entidades ......................................................................... 33
3.2.9) Agregação..................................................................................................... 34
3.2.10) Auto-relacionamento.................................................................................. 34
3.2.11) Algoritmo de Mapeamento ER/Relacional ................................................ 35
3.2.12) Exemplo ..................................................................................................... 36
3.3) Dicionário de Dados............................................................................................ 38
4) Normalização ............................................................................................................. 43
4.1) 1ª FORMA NORMAL ........................................................................................ 44
4.2) 2ª FORMA NORMAL ........................................................................................ 44
4.3) 3ª FORMA NORMAL ........................................................................................ 45
5) Referências Bibliográficas ......................................................................................... 47
3
1) Conteúdo da Apostila
Conceitos Básicos
Linguagens Relacionais
Básica
Complementar
4
2) Introdução
Fundamentos
- Sistema de Banco de Dados (SBD)
- Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)
A Linguagem SQL
- Definição de dados (DDL)
- Manipulação de dados (DML)
- Pratica de programação SQL
5
- Tem o propósito de refletir o mundo real;
- Possui semântica inerente;
- Serve para um propósito;
- Possui tamanho e complexidade variáveis;
- Compartilhamento de dados;
Base de
Banco de Dados dados de
Produtos
Produto
6
- Dados de Curso: nome, departamento, carga horária...
- Dados de Notas: turma, estudante, média...
- Dados de Professor: matrícula, nome, título...
- Gerenciador de Dados
o Armazenamento de dados.
o Recuperação de dados.
o Manutenção de restrições de integridade e segurança.
- Gerenciador de Transações
o Processamento e otimização de transações.
o Recuperação de falhas.
o Controle de concorrências.
- Critério 4: custo
o de $ 100 a $ 3.000,
o de $ 10.000 a $ 100.000
o acima de $ 100.000
7
Usuários
SBD
Transações
SGBD
Gerenciador de Transações (TM)
Definição do BD Dados
Armazenados
8
- Segurança e controle centralizados
o Diminui a redundância de dados. A redundância ocorre de
maneira mais controlada.
o Reduz inconsistência nos dados. Dados menos redundantes e
verificação de restrições de integridade.
o Facilita a padronização. Esta pode ser imposta pela
administração de dados e de BD.
o Aumenta flexibilidade do ambiente, pois facilita alterações
estruturais.
- Economia de escala
o A consolidação dos dados e aplicações permitem crescimento
coordenado, sem duplicação de esforço.
- Usuários finais
9
- Isolamento e independência entre - Definição dos dados é parte do
programas e dados. programa da aplicação.
A maioria dos modelos inclui também um conjunto de operações que podem ser
usadas para especificar recuperação e atualização dos dados.
2.6.1) Abstrações
10
2.7) Arquitetura ANSI-SPARC para BD
Nível Visão
Externo externa
Mapeamento
Externo-conceitual
Nível Esquema
Conceitual Conceitual
Mapeamento
Conceitual-interno
Nível Esquema
Interno Interno
Dados
Armazenados
11
um esquema externo que só contém o código e o cpf do
cliente.
o Baseadas em menu
o Gráficas
o Baseadas em formulários
o Baseados em linguagem natural
9.1) Fases
2 – Projeto conceitual;
3 – Escolha de um SGBD;
4 – Projeto Lógico;
5 – Projeto Físico;
6 – Implementação.
12
9.2) O Projeto de Banco de Dados dentro do Ciclo de Vida dos Sistemas
Informação
2.10) Exercícios
13
09 - ( ) Gerenciar compartilhamento de dados não é tarefa do Banco de Dados.
Este compartilhamento deve ser gerenciado pelo sistema que irá utilizar o Banco
de Dados, ou seja, controle de concorrência é uma tarefa do programador no
momento do desenvolvimento da aplicação.
14
23 - ( ) A segurança e o controle descentralizados dentro dos SBD´s são
utilizados no sentido de facilitar a padronização no desenvolvimento e facilitar
alterações estruturais.
15
33 - ( ) Existem dois tipos de Independência de Dados: A independência de
dados física e lógica. No conceito de independência de dados lógica, mudanças
no esquema conceitual não afetam esquemas externos. Já no conceito de
independência de dados física, mudanças no esquema interno não implicam em
mudança nos esquemas conceitual e externos.
16
3) O Modelo de Dados Relacional
O Modelo de Dados Relacional foi introduzido por E. F. Codd em 1970.
Representa o padrão de facto para modelo de dados, sendo implementado pela
maioria dos SGBD´s comerciais. Representa um modelo eficiente para a maioria
das aplicações comerciais.
Exemplo:
17
- Representar graficamente as necessidades de informação independente do
Software e do Hardware a serem usados na implementação do Sistema.
3.1.1) Entidade
Representação Gráfica:
3.1.2) Relacionamento
18
Chamamos de relacionamento a associação entre duas entidades ou
entre uma entidade e ela mesma. Para expressar, em um modelo, quais as
disciplinas nas quais um aluno está matriculado nós poderíamos definir o
relacionamento: O aluno está matriculado em... O relacionamento para
expressar os dependentes de um determinado empregado seria:
Empregado tem dependentes. [ALVES2003]
Representação Gráfica:
3.1.3) Atributo
Valor de um atributo:
Domínio de um atributo:
ALUNO
Nome
Matrícula
19
Características dos Atributos de uma entidade:
Representação Gráfica:
Endereço
Representação Gráfica:
Telefone
Representação Gráfica:
Total da Nota
20
Não derivado: quando ele não pode ser obtido a partir de outros
atributos. Por exemplo, nome de um aluno.
Representação Gráfica:
Matrícula
Chave Descrição
Super chave É qualquer subconjunto de atributos que
identifica univocamente uma tupla da relação.
Chave É a super chave minimal. Não se pode tirar
nenhum dos seus atributos componentes sem
perder a unicidade.
Chave candidata Qualquer combinação de atributos que pode
(alternativa) ser chave da relação.
Chave primária Chave candidata considerada principal.
Determina a ordenação lógica das tuplas na
relação.
Chave alternativa Chave candidata que não foi designada como
(única) primária.
Chave estrangeira Permite associação lógica entre tuplas de duas
(chave externa) relações. (é a chave primária da outra relação).
21
Nome de Relacionamento: Letras maiúsculas e no singular.
Nome de Atributo: Inicia com letra maiúscula e o restante minúsculo.
Entidade Primária
Representação Gráfica:
ALUNO
Nome
Matrícula
É a entidade cuja identificação não pode ser feita por seus próprios
atributos. Para sua identificação completa precisamos de atributos de
outra entidade. [ALVES2003]
Representação Gráfica:
Nome Código
Matrícula Data Nascimento
Entidade Associativa
22
identificador os identificadores das entidades que se associaram para lhe
dar origem. [ALVES2003]
Representação Gráfica:
ALUNO DISCIPLINA
1 1
N N
APROVEITAMENTO
Representação Gráfica:
23
1 N
EMPREGADO DEPENDENTE
Representação Gráfica:
1 N N 1
ALUNO APROVEITAMENTO DISCIPLINA
Relacionamento 1:1
1 1
HOMEM MULHER
24
João r1 Maria
Adão r2 Eva
Rui Ana
r3
Relacionamento 1:N
1 N
DEPTO FUNCIONARIO
Possui
Depto Funcionários
Vendas r1 Maria
r2 Eva
Contabili r3 Ana
dade
Rui
r4
Ivo
r5
Relacionamento N:N
25
N N
ALUNO DISCIPLINA
Cursa
Aluno Disciplina
José r1
r2 Matemática
Maria r3
r4 Estatística
João
r5
Física
r6
Substantivo
Verbo
Utilizar um verbo que indica uma ação em que uma das entidades é o
sujeito e a outra é o objeto.
N N
FORNECEDOR FORNECE PRODUTO
DEPARTAMENTO
1 N
CLIENTE
CLIENTE PEDIDO PEDIDO
26
Quando ocorre um relacionamento que envolve associação entre três
ou mais entidades (portanto com grau maior que 2), dizemos haver um
relacionamento múltiplo.
PRODUTO
N N
DEPÓSITO ENTREGA CLIENTE
3.1.12) Agregação
27
N N
CORRENTISTA POSSUI CONTA CORRENTE
PERTENCE
CARTAO MAGNETICO
3.1.13) Auto-relacionamento
FUNCIONARIO
1 N
CHEFIA
28
Parcial
1 N
AGÊNCIA COBRA FATURA
Uma agência pode ter muitas faturas em cobrança, ou pode não ter
nenhuma. Uma fatura fica em cobrança em uma agência, pode haver
fatura não colocada em agência.
Parcial x Total
1 N
DEPARTAMENTO POSSUI DIVISAO
Total
1 1
CANDIDATO PERTENCE FICHA INSCRIÇÃO
1,1 0,N
FUNCIONARIO POSSUI DEPENDENTE
29
3.2) Mapeamento MER/Modelo Relacional
- Entidade Primária
Modelo E/R
ALUNO
Nome
Matrícula
Modelo Relacional
ALUNO(Matricula, Nome)
Modelo E/R
ALUNO
Endereço
Nome
Modelo Relacional
Modelo E/R
30
ALUNO Endereco(0,N)
Telefone(0,3)
Nome
Matrícula
Modelo Relacional
Modelo E/R
Nome Código
Matrícula Data Nascimento
Modelo Relacional
EMPREGADO(Matricula, Nome)
DEPENDENTE(Matrícula, Código, Data Nascimento)
Modelo E/R
ALUNO DISCIPLINA
APROVEITAMENTO
Modelo Relacional
ALUNO(Matricula, Nome)
31
DISCIPLINA(Código, Nome)
APROVEITAMENTO(Matricula, Código, Nota, Freqüência)
Modelo E/R
0,1 0,1
HOMEM MULHER
Modelo Relacional
HOMEM(Cod_H, Nome)
MULHER(Cod_M, Nome, Cod_H)
Ou
Modelo E/R
Modelo Relacional
DEPTO(Cod_Depto, Nome)
MULHER(Cod_Func, Nome_Func, Codg_Depto)
Modelo E/R
1,N 1,N
ALUNO DISCIPLINA
Modelo Relacional
ALUNO(Matricula, Nome)
DISCIPLINA(Código, Nome)
ALUNODISCIPLINA(Matricula, Código, Nota, Freqüência)
32
3.2.7) Relacionamento múltiplo
Modelo E/R
PRODUTO
0,N
0,N 0,N
DEPÓSITO ENTREGA CLIENTE
Modelo Relacional
DEPOSITO(Codg_Dep, Nome)
PRODUTO(Codg_Prod, Nome)
CLIENTE(Codg_Cli, Nome)
ENTREGA(Codg_Dep, Codg_Prod, Codg_Cli, Quantidade, Valor)
Modelo E/R
FUNCIONARIO
Modelo Relacional
Ou,
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3.2.9) Agregação
Modelo E/R
0,N 0,N
CORRENTISTA POSSUI CONTA CORRENTE
1,1
PERTENCE
0,1
CARTAO MAGNETICO
Modelo Relacional
CORRENTISTA(Codg_Cor, Nome)
CONTACORRENTE(Codg_CCR, Tipo)
CORRENTISTACCR(Codg_Cor, Codg_CCR, Número, Saldo)
CARTAOMAGNETICO(Codg_CM, Número)
CORRENTISTACCRCM(Codg_Cor, Codg_CCR, CodgCM, Validade)
3.2.10) Auto-relacionamento
Modelo E/R
FUNCIONARIO
1 N
CHEFIA
Modelo Relacional
FUNCIONARIO(Codg_Func, Nome)
CHEFIA(Codg_Func, Codg_FuncChefe)
34
Ou,
Passo 1 – Para cada tipo de entidade forte E no esquema ER, crie uma
relação R inclua todos os atributos simples de E. Inclua somente os atributos
componentes simples de cada atributo composto. Escolha uma dos atributos
chave de E como chave primária de R. Se a chave escolhida for composta, o
conjunto de atributos simples que a formam juntos formarão a chave primária de
R.
Passo 4 – Para cada tipo de relacionamento binário R 1:N que não seja
identificador de entidade fraca, identifique a relação S que representa o tipo de
entidade participante no lado N do tipo de relacionamento. Inclua como chave
estrangeira de S a chave primária da relação T que representa o outro tipo de
entidade participante de R; isto se deve ao fato de que cada instância de entidade
do lado N se relaciona a, no máximo, uma instância de entidade do lado 1 do
tipo de relacionamento. Inclua todos os atributos simples (ou componentes
simples de atributos compostos) do tipo de relacionamento 1:N como atributos
de S.
Passo 5 – Para cada tipo de relacionamento binário R M:N, crie uma nova
relação S para representar R. Inclua como chaves estrangeiras em S os atributos
que formam as chaves primárias das relações que representam os tipos de
entidades participantes de R; a combinação dessas chaves estrangeiras formarão
a chave primária de S. Também inclua todos os atributos simples do tipo de
35
relacionamento M:N (ou componentes simples de atributos compostos) como
atributos de S.
Passo 6 – Para cada atributo multivalorado A, crie uma nova relação R que
inclui um atributo correspondente a A mais a chave primária K (como chave
estrangeira em R) da relação que representa o tipo de entidade ou tipo de
relacionamento que tem A como atributo. A chave primária de R é a combinação
de A com K. Se o atributo multivalorado é composto, então inclua somente seus
componentes simples.
Passo 7 – Para cada tipo de relacionamento n-ário R, com n > 2, crie uma
nova relação S para representar R. Inclua como chaves estrangeiras em S as
chaves primárias das relações que representam os tipos de entidades
participantes de R. Também inclua todos os atributos simples (ou componentes
simples de atributos compostos) como atributos de S. A chave primária de S é,
normalmente, a combinação de todas as chaves estrangeiras que referenciam as
relações que representam os tipos de entidades participantes de R. No entanto, se
a restrição de participação (min,max) de um dos tipos de entidades participantes
de R (digamos, E) tiver max = 1, então a chave primária de S pode ser
simplesmente a chave estrangeira que referencia a relação E’ correspondente a
E, pois, nesse caso, cada entidade e em E participará em, no máximo, uma
instância de relacionamento de R e, portanto, pode identificar unicamente essa
instância de relacionamento.
Opção 8.1 – Crie uma relação L para C com atributos Atrs(L) = {k,a1,...,an}
e PK(L) = k. Crie uma relação Li para cada subclasse Si, 1 ≤ i ≤ m, com os
atributos Atrs(Li) = {k} ∪ {atributos de Si} e PK(Li) = k.
Opção 8.2 – Crie uma relação Li para cada subclasse Si, 1 ≤ i ≤ m, com
atributos Atrs(Li) = {atributos de Si} ∪ {k,a1,...,an} e PK(Li) = k.
Opção 8.3 – Crie uma única relação L com atributos Atrs(L) = {k,a1,...,an}
∪ {atributos de S1} ∪ ... ∪ {atributos de Sm} ∪ {t} e PK(L) = k. Esta opção é
para especializações cujas subclasses são disjuntas, e t é um atributo que indica a
subclasse à qual cada tupla pertence, se for o caso. Esta opção pode gerar um
grande número de valores nulos.
Opção 8.4 – Crie uma única relação L com atributos Atrs(L) = {k,a1,...,an} ∪
{atributos de S1} ∪ ... ∪ {atributos de Sm} ∪ {t1,t2,...,tm} e PK(L) = k. Esta
opção é para especializações cujas subclasses são sobrepostas, e cada ti, 1 ≤ i ≤
m, é um atributo booleano que indica se a tupla pertence à subclasse Si.
3.2.12) Exemplo
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No exemplo acima, temos o seguinte Modelo Relacional:
CONSTRUTORA(Numr_Const, Nome_Const);
DEPARTAMENTO(Numr_Const, Codg_Depto, Nome_Dpto, Qtdade_Func);
PROJETO(Numr_Depto, Codg_Proj, Nome_Proj, Data_Inicio, Data_Fim);
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MATERIAL(Codg_Mat, Nome_Mat);
PROJETO_MATERIAL(Codg_Proj, Codg_Mat, Quantidade);
FORNECEDOR(Codg_Forn, Nome_Forn, Logradouro, Cidade, UF);
FORNECEDOR_MATERIAL(Codg_Forn, Codg_Mat, Quantidade, Data, Valor);
FUNCIONARIO(Codg_Func, Nome, Data_Nascimento);
LIDER(Codg_Func, Gratificação);
FUNCIONARIOLIDER(Codg_Func, Codg_Projeto);
FUNCIONARIOPARTICIPA(Codg_Func, Codg_Proj, Função, Data_Inicio,
Data_Fim);
HABILIDADE(Codg_Func, Descrição);
38
MV: Atributo multivalorado? Seus valores devem ser colocados na coluna
observação;
39
2º Passo – mapeamento para o modelo relacional
PEDIDOPRODUTO(CódigoCliente, NúmeroPedidoCliente,
NumeroProduto,Quantidade, Valor_Total)
40
Nome Descrição Tipo MV CP DV Observações
Código Código do cliente I(4) N N N Quando um novo
para controle cliente é cadastrado
interno da firma. na firma ele recebe
uma nova numeração.
Nome Nome completo do T(50) N N N
cliente.
Classificação Tipo do cliente I(1) N N N 0 – Bom, 1 – Médio,
2 – Ruim. Só pode
receber os valores 0, 1
e 2.
Limite de Crédito Limite de crédito N(8,2) N N N Calculado de acordo
do cliente. com a classificação:
Ruim <= R$ 500,00
Médio <= R$ 1000,00
Bom – Qualquer
valor.
Endereço Endereço completo S N N
do Cliente
Rua Rua em que o T(50) N N N
cliente reside
Número(0,1) Número na rua em I(5) N N N
que o cliente reside
Sala (0,1) I(5) N N N
Cidade Cidade em que o T(50) N N N
cliente reside
UF UF em que o T(2) N N N
cliente reside
CEP(0,1) CEP do endereço T(10) N N N Formato 99.999-999
do cliente
Telefone(0,2) Telefone(s) do T(17) N N N Formato (0xxxx)
Cliente 9999-9999.
41
Nome Descrição Tipo MV CP DV Observações
Número Número do pedido I(4) N N N Quando um novo
para controle interno pedido é cadastrado na
da firma. firma ele recebe uma
nova numeração.
Data Data do Pedido D N N N Formato dd/mm/yyyy
42
4) Normalização
A teoria da normalização foi escrita por E.F. Codd em 1970 e consistia em 3
formas normais, ou 3 etapas de normalização onde, em cada etapa, uma relação passa a
satisfazer um conjunto de restrições estabelecidas. Posteriormente, a teoria foi estendida
pelo autor até a quinta forma normal.
Objetivos da normalização:
Exemplo de normalização
PEDIDO
ENDEREÇO DO CLIENTE
TOTAL DO PEDIDO:
43
PEDIDO(Numero, Data, Data_Entrega, CGC_Cliente, Nome_Cliente,
Endereço_Cliente, Código_Item, Nome_Item, Quantidade, Preço_Unitário,
Preço_Total, Total_Pedido).
PEDIDO
1 11/10 15/10 111 Cli 1 E1 1 Item 1 10 50,00 500,00 660,00
1 11/10 15/10 111 Cli 1 E1 2 Item 2 5 10,00 50,00 660,00
1 11/10 15/10 111 Cli 1 E1 3 Item 3 6 5,00 30,00 660,00
1 11/10 15/10 111 Cli 1 E1 4 Item 4 8 10,00 80,00 660,00
Uma relação está na primeira forma normal se não contiver grupos de repetição.
Passos:
1 – Determinar a chave da relação original e a chave de cada grupo de repetição;
2 – Retirar da relação original os grupos de repetição;
3 – Criar nova relação com a chave da relação original e demais atributos do
grupo de repetição;
4 – Repetir o passo 3 para cada grupo de repetição.
PEDIDO
1 11/10 15/10 111 Cli 1 E1 660,00
ITENSDOPEDIDO
1 1 Item 1 10 50,00 500,00
1 2 Item 2 5 10,00 50,00
1 3 Item 3 6 5,00 30,00
1 4 Item 4 8 10,00 80,00
Uma relação está na segunda forma normal se estiver na primeira forma normal
e se todos os atributos não chaves são dependentes de toda chave e não apenas parte da
chave.
44
Solução: desmembrar a relação de modo que não haja atributo não chave
dependente de apenas parte da chave;
Passos:
1 – Retirar da relação original o atributo que dependa de parte da chave;
2 – Criar nova relação com a chave da relação original da qual o(s) atributo(s)
depende(m) e o(s) atributo(s) que depende(m) dessa chave.
PEDIDO
1 11/10 15/10 111 Cli 1 E1 660,00
ITENSDOPEDIDO
1 1 10 500,00
1 2 5 50,00
1 3 6 30,00
1 4 8 80,00
ITEM
1 Item 1 50,00
2 Item 2 10,00
3 Item 3 5,00
4 Item 4 10,00
Uma relação está na terceira forma normal se estiver na segunda forma normal e
se todos os atributos não chave forem independentes entre si.
Passos:
1 – Retirar da relação original os atributos que dependam de outro atributo não
chave;
2 – Criar uma nova relação para cada atributo que possui outro(s) atributo(s)
dependente(s) dele.
45
Notação da relação pedido na terceira forma normal:
PEDIDO
1 11/10 15/10 111 660,00
CLIENTE
111 Cli 1 E1
ITENSDOPEDIDO
1 1 10 500,00
1 2 5 50,00
1 3 6 30,00
1 4 8 80,00
ITEM
1 Item 1 50,00
2 Item 2 10,00
3 Item 3 5,00
4 Item 4 10,00
46
5) Referências Bibliográficas
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