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O Santo Sudário
de Turim
Plinio Corrêa de Oliveira
O Santo Sudário
de Turim
O Santo Sudário
de Turim
Bandeira Magnífica da Ressurreição
Coletânea de textos (1967-1991)
São Paulo/Roma
2020
O Santo Sudário de Turim
Bandeira Magnífica da Ressurreição
Coletânea de textos (1967-1991)
Autor: Plinio Corrêa de Oliveira
Compilação: Pe. Carlos Werner Benjumea, EP
José Manuel Jiménez Aleixandre, EP
Diagramação: Aleilton Chavenco
Instituto Lumen Sapientiae
Rua Dom Domingos de Silos, 238
CEP: 02526-030 – São Paulo – SP
E-mail: lumen.sapientiae@virgofloscarmeli.org
Impressão e acabamento:
Hawaii Gráfica e Editora Ltda.
Rua Augusto Piacentini, 454
CEP: 03223-190 – São Paulo – SP
ISBN: 978-65-87331-00-3
Apresentação.................................................................. 11
Introdução....................................................................... 15
5
O Santo Sudário de Turim nas considerações de Plinio Corrêa de Oliveira
6
7
O Santo Sudário de Turim nas considerações de Plinio Corrêa de Oliveira
As Costas.....................................................................106
Imaginá-Lo vivo e falando..........................................106
O inimaginável do Santo Sudário da a certeza de
que é Jesus Cristo.................................................107
Jesus Cristo corporifica a Igreja...................................108
O mundo moderno diante da Pessoa de
Jesus Cristo...........................................................110
A recusa da Pessoa de Jesus Cristo, durante a
vida d’Ele..............................................................110
“Eu realizo meu plano dividindo: Eu divido!”...........113
Como seria o Véu da Verónica....................................114
Que impressão o Santo Sudário causa em nós..........116
8
Bibliografia.................................................................... 139
Livros e artigos citados neste trabalho..............139
9
Apresentação
stephane333 (CC3.0)
2
1
Renzo Bussio Sindone.org
Renzo Bussio Sindone.org
Alber to Bardus - Sindone.org
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O Santo Sudário de Turim nas considerações de Plinio Corrêa de Oliveira
16
Introdução
Otavio de Melo
análise arqueológica. O
que é esse sensus fidei do
miúdo povo de Deus?
Explica o Aquina-
te que o ser humano tem,
segundo sua própria natu-
reza, dois modos de conhe-
cer a realidade externa: ao
primeiro ele chama “por
conhecimento” ou “por
estudo”2, ao segundo “por
afinidade” ou “por afeto”3.
A mentalidade cartesiana,
racionalista, pragmática e
ateia de nossos dias finge
existir apenas, no homem,
o conhecimento “per stu-
dium”, o qual é conatural
ao homem desde sua in-
São Tomás de Aquino
fância, porém o segundo Basílica Nossa Senhora do Rosário, Caieiras (Brasil)
gênero de conhecimento
descrito por S. Tomás existe pelo fato de que todo homem desen-
volve e cria em si continuamente hábitos de ação, tanto na linha
do bem (virtudes) como na linha do mal (vícios); é segundo eles
que será julgado por Deus. Os hábitos (virtuosos ou viciosos) ge-
ram no homem uma como que “segunda natureza” que inclina
instintivamente a pessoa em direção a certos objetos afins com
os hábitos que ele desenvolveu em si mesmo, ou à rejeição de ou-
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O Santo Sudário de Turim nas considerações de Plinio Corrêa de Oliveira
18
Introdução
vel da graça divina faz com que esse conhecimento afetivo adquira
uma dimensão nova, do qual está privada a inteligência meramen-
te natural sem a vida habitual da graça. É o chamado sensus fidei6,
que “é infalível no seu objeto”7, um sensus que se desenvolve e
cresce na medida em que na alma do fiel crescem e se desenvol-
vem as virtudes da fé e da caridade8. Daí o sentimento instintivo
que eu tive de que naquela anônima senhora, na porta da catedral
de Turim, estava atuando o sensus fidei no conhecimento da ve-
racidade do Santo Sudário. Ela certamente lera jornais, assistira
programas de televisão e ouvira discussões “per studium” pondo
em dúvida – algumas delas – a autenticidade da Síndone; porém
algo no seu interior, que ela não sabia explicar “per studium”, lhe
dizia que apesar de todos os argumentos “secundum perfectum
usum rationis” contrários à autenticidade eram incompletos. Es-
tava à espera de alguém que por afinidade a confirmasse em sua
certeza. Daí a alegre exclamação: “Ele diz que é verdadeira!”.
Na presente coletânea de textos de Dr. Plinio, a respeito do
Santo Sudário de Turim, deparamo-nos continuamente com possan-
tes manifestações do sensus fidei, alicerçado numa inocência ilibada-
mente conservada desde sua primeira infância. Esse é o motivo das
diversas notas que incluímos, apenas para ajudar a perceber que não
estamos diante de uma análise científica do tecido, utilizando apenas
um “perfeito uso da razão” – como diz S. Tomás – mas do conheci-
mento “por afinidade” de uma alma inocente diante de um fato ad-
mirável: o divino Rosto de Jesus morto, milagrosamente estampado
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O Santo Sudário de Turim nas considerações de Plinio Corrêa de Oliveira
9 “Distendido” ou “esticado”, se nos atemos ao o senso do termo grego que ele emprega
no seu Evangelho: keímena (κεἰμενα). Ver box da página 23.
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Francisco Lecaros
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Introdução
Divulgação (CC3.0)
maio de 1898 Secondo Pia, um advo-
gado turinense devoto do sagrado teci-
do, utilizou a então “moderna” técnica
fotográfica para reproduzir as miste-
riosas marcas, algumas avermelhadas,
outras escuras, objeto da veneração.
Qual não foi sua surpresa quando, ao
revelar o negativo fotográfico “desco-
briu” o Rosto do Homem Deus!
O negativo fotográfico do San-
to Sudário evidenciou algo inimagi-
nável: as marcas no tecido, confusas
Secondo Pia
D
Introdução
o estudo das do- D
D
F
bras existentes no A B
4
ria sido conservado em 2
Constantinopla e/ou em D EG C A D
E
F
primeiro “reino” cristão E
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O Santo Sudário de Turim nas considerações de Plinio Corrêa de Oliveira
10 O exemplo mais característico foi a chamada “datação pelo Carbono-14”, desprovida das
mínimas garantias científicas de isenção, como provado em diferentes estudos sérios.
11 As fibras do Sagrado Pano tem uma grossura média de 0,34 mm., impregnadas pelo
Sangue de Jesus, onde este deixou marcas, em toda sua dimensão; porém os “sinais da
ressurreição” apenas estão num dos lados do tecido, modificando levemente a colora-
ção, que passa do amarelado natural da fibra de linho a diversos tons de cinza, marcando
apenas 0,02 ou 0,03 mm. da espessura. Estas “marcas da ressurreição” não existem nos
lugares onde o Sangue tinha antes deixado impregnado o lençol. Para mais detalhes
pode ser consultado nosso artigo JIMÉNEZ ALEIXANDRE, JOSÉ MANUEL, Teste-
munha muda da Ressurreição de Jesus, in “Arautos do Evangelho”, 103 (2009) 18-23.
12 O sangue tipo AB é bastante raro entre os homens. Calcula-se que apenas 7% o pos-
suem, o que torna a coincidência cientificamente indicativa de tratar-se de casos mira-
culosos. Uma recente publicação de um cardiologista italiano (SERAFINI, FRANCO,
Un cardiologo visita Gesù, Bologna, ESD, 2018) menciona interessantíssimas provas
médicas da existência de sangue humano tipo AB, bem como células de músculo cardía-
24
Introdução
Reinhard Dietrich (CC3.0)
25
Introdução
Francisco Lecaros
il (França)
Basí lica de Saint-Denis, Argenteu
Francisco Lecaros
A Sagrada Túnica de
Argenteuil (França) Sagrada Tún ica, Argenteu il (Fran
ça)
diversos pedaços,
escondendo cada
um em lugar dife-
rente. Hoje em dia
encontra-se recons-
tituída. Soldados deitando sorte sobre a túnica de Nosso
Senhor – Museu dos Agostinianos,
Freiburg (Alemanha)
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Introdução
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O Santo Sudário de Turim nas considerações de Plinio Corrêa de Oliveira
18 “Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em
direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota” (Jo 19, 17).
19 “O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus
respondeu-lhe: ‘Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde se
reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. Por que me perguntas? Pergunta àqueles que ou-
viram o que lhes disse. Estes sabem o que ensinei’. A estas palavras, um dos presentes deu
um golpe em Jesus, dizendo: ‘É assim que respondes ao sumo sacerdote?’” (Jo 18, 22).
20 “Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas
um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água”
(Jo 19, 33-34).
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Ricardo Castelo Branco
O Milagre Eucarístico
de Lanciano (Itália)
é a comprovação
de que no sangue
encontram-se pro-
porções de sero-
-proteinas como
as habituais no
sangue fresco nor-
mal... sendo que a
relíquia tem mais
de mil anos!
, Prov íncia de Chie ti (Itáli a)
Igrej a de São Francisco de Lanc iano 29
Giuseppe Enrie (CC3.0)
30
Introdução
Introdução
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