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memória virtual é extremamente mais devagar do que a memória RAM. Dessa forma,
se o seu computador estiver com pouca memória RAM e precisar usar a memória
virtual para armazenar dados dos programas, com certeza o desempenho vai
despencar.
Existe uma separação da memória lógica do usuário, da memória física:
• somente uma parte do programa precisa estar na memória para execução;
• o espaço de endereçamento lógico pode ser muito maior que espaço de
endereçamento físico;
• permite o compartilhamento de espaços de endereços por vários
processos.
Em um sistema de memória virtual, o endereço de memória gerado pelo
programa é um endereço virtual, sendo diferente do endereço real usado para o
acesso à memória principal.
Os possíveis endereços virtuais que podem ser gerados pelo programa
formam o espaço de endereçamento virtual, enquanto a faixa de endereços na
memória principal constitui o espaço de endereçamento real.
Embora sob o ponto de vista do programa as instruções e dados estejam
armazenados no espaço de endereçamento virtual, na realidade eles continuam
armazenados na memória principal, representada pelo espaço de endereçamento
real.
Esta diferença entre endereçamento virtual e real utiliza um mecanismo que
faz a correspondência entre o endereço virtual gerado pelo programa e o endereço
real que será usado para acessar a memória principal, o gerenciador de memória
virtual, ou DAT (Dynamic Address Translator).
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Como a memória virtual pode ser muito maior do que a memória principal
presente, pode acontecer que o bloco de dados referenciado pelo programa não
esteja presente na memória principal no momento que é referenciado.
Os blocos de dados e instruções de um programa em execução ficam
armazenados na memória secundária, que é uma unidade de disco do sistema.
Na ausência do bloco referenciado pelo programa no momento que o DAT
realiza o mapeamento, este é carregado da memória secundária para a memória
principal.
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uma placa mãe que possua memória cache, esta passa a ser utilizada como cache de
nível 3, ou L3. Já existem processadores que possuem esta memória (L3) também
em seu próprio interior. Como exemplo podemos citar o processador Core i7 da Intel,
que possue 8MB de cache L3. Neste caso, se existir memória cache presente na
placa mãe, esta será considerada como L4.
A CPU procura por dados primeiro em L1, depois em L2 (e/ou L3 e L4) e
finalmente requisita os dados da memória principal.
Sempre que a CPU vai buscar uma nova informação (instrução ou dado), ela
acessa a memória cache.
Se a informação estiver na cache, chama-se de acerto (ou hit), ela é
transferida em alta velocidade, compatível com a da CPU.
Se a informação não estiver na cache, chama-se de falta (ou fault), então o
sistema está programado para interromper a execução do programa e transferir a
informação desejada da MP para a cache. Só que essa transferência não é somente
da instrução desejada, mas dela e de um grupo subsequente, na pressuposição de
que as instruções do grupo serão requeridas pela CPU em seguida e, portanto, já
estarão na cache quando necessário (acertos).
Para haver realmente algum aumento de desempenho de um sistema de
computação, com a inclusão da memória cache, é necessário que haja mais hits do
que faults.
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Exemplo 01:
– 512 bytes/setor
– 300 setores/trilha (em média)
– 20.000 trilhas/superfície
– 2 superfícies/prato
– 5 pratos/disco
Exemplo 02:
– 512 bytes/setor
– 500 setores/trilha (em média)
– 100.000 trilhas/superfície
– 2 superfícies/prato
– 5 pratos/disco
Qual será a capacidade deste disco?
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de acordo com o que for configurado na opção "Boot Sequence" no Setup, a BIOS
pode procurar o boot também no disquete (atualmente em desuso), no CD-ROM,
num disco Zip ou até mesmo tentar dar boot através da rede.
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Cada arquivo gravado utiliza tantos clusters quanto forem necessários para
cobrir o seu tamanho. Se, por exemplo, tivermos um arquivo com 50 KB, é possível
guardá-lo em dois clusters de 32 KB cada. Você deve ter percebido então que, neste
caso, um cluster ficou com espaço sobrando. Esta área pode ser destinada a outro
arquivo, correto? Errado! Acontece que cada cluster só pode ser utilizado por um
único arquivo. Se sobrar espaço, este permanecerá vazio. Esse é um dos problemas
do sistema FAT: desperdício.
Normalmente, o tamanho dos clusters é definido no procedimento de
instalação do sistema operacional, na etapa de formatação da unidade de
armazenamento.
6.11.5.2 – NTFS
Para discos de maior capacidade, procuramos reduzir o tamanho do cluster,
para evitar a fragmentação interna (a fragmentação interna ocorre quando a área
mínima de gravação que definimos para arquivos não é totalmente utilizada), e a
conseqüente perda de espaço de armazenamento.
O NTFS (New Technology File System) foi desenvolvido pela Microsoft para
ser utilizado pelo Windows NT e seus derivados (2000, XP, Vista, Server 2003, Server
2008 e Seven) para ser um sistema de arquivos mais flexível, confiável, adaptável,
seguro e veloz.
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6.11.6 – Partições
Discos rígidos (HDs) podem ser divididos logicamente em espaços que
chamamos de partições, com o objetivo de realizar um melhor gerenciamento de
uma grande quantidade de dados.
Cada partição contém seu próprio setor de boot, o que quer dizer que cada
uma pode ter seu próprio sistema operacional.
No primeiro setor físico do disco rígido fica armazenado o MBR (Master Boot
Record), que é uma tabela de partição, onde ficam armazenadas as informações
sobre as partições.
Junto ao MBR fica armazenado um programa de pré-boot, que manipula a
tabela de partição, determinando de qual partição será realizada a inicialização
(boot) do computador. Somente uma partição pode ser considerada ativa por vez.
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