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LUCRO REAL

INTERMEDIÁRIO
06/07/2019

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Conteúdo programático

1. Compensação de prejuízos fiscais


2. Incentivos Fiscais (Pat, Audiovisual, Estatuto do Idoso, etc.)
3. Exercícios

NOTA SOBRE A AUTORA

Maria Paula Boyadjian é Bacharel em Ciências Contábeis, Pós Graduada em Planejamento


Tributário e Administração Contábil e Financeira, MBA em Contabilidade e Controladoria e
mestre em Contabilidade
Atua na área contábil há 28 anos. É sócia da Boyadjian & Fernandes Serviços Contábeis Ltda.,
onde presta serviços de consultoria contábil, fiscal e trabalhista. É professora universitária, e
atua como docente em diversas cursos de aperfeiçoamento profissional. Além disso, ministra
palestras sobre temas relacionados as áreas contábil e tributária.

Contato: profpaula2017@uol.com.br

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Objetivo

O objetivo principal deste curso, é despertar a necessidade de um


planejamento tributário para as empresas de Lucro Real, fazendo uma
análise entre Lucro Real Anual (estimativa) x Lucro Real Trimestral
(definitivo), a fim de analisar os reflexos causados no fluxo de caixa, com a
finalidade de diminuir legalmente a carga tributária.

RESULTADO # RESULTADO
CONTÁBIL = FISCAL

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO

Assinale verdadeiro ou falso:

( ) O lucro líquido do exercício é o lucro apurado após as adições e exclusões.


( ) Uma empresa pode apurar um lucro contábil e um prejuízo fiscal.
( ) A empresa que apurar o lucro contábil fica obrigada a apurar o lucro ou
prejuízo fiscal
( ) Podemos afirmar que o lucro real é o lucro apurado para fins fiscais

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Escriture o livro LALUR e LACS do 4º trimestre/2018 e apure o resultado


fiscal da empresa ABC com base nos dados abaixo, e verifique se a empresa
terá saldo de IRPJ e CSLL a recolher no referido trimestre.

Data Histórico Valor


31.12 Lucro contábil 518.500,00
15.10 Multa de Transito 5.400,00
18.12 Multa de darf pago em atraso 8.200,00
20.12 PLR pago aos administradores 190.000,00
20.12 PLR pago aos funcionários conforme acordado com o sindicato 320.000,00
31.10 Despesa com alimentação dos sócios (sem comprov.) 15.200,00
20.11 Despesa com alimentação dos sócios (sem comprov.) 18.200,00
31.12 Despesa com alimentação dos sócios (sem comprov) 22.300,00
15.10 Despesa com copa (sem comprovante fiscal) 1.200,00
18.10 Despesa com copa (sem comprovante fiscal) 1.900,00
22.11 Despesa com copa (com comprovante fiscal) 1.300,00
29.12 Resultado positivo de equivalência patrimonial 44.800,00
15.11 Compra de brindes com nota fiscal 20.000,00
15.12 Compra de agendas personalizadas para distribuir aos clientes com NF 17.000,00
20.12 Provisão trabalhista 50.000,00
18.12 Reversão da provisão de energia elétrica 1.500,00
15.11 Provisão de férias e 13 º salário 45.000,00
20.12 Provisão de férias e 13 º salário 49,500,00

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LIVRO DE APURAÇÃO DO IRPJ E CSLL

PARTE A
LACS LALUR
Data Lucro Liquido antes da CSLL Data Lucro Liquido antes do IRPJ
(+) Adições (+) Adições

Total das adições


Total das adições
(-) Exclusões
(-) Exclusões

Total das exclusões


Total das exclusões
(=) Lucro antes das compensações
(-) Compensação de prejuízos fiscais (=) Lucro antes das compensações
(-) Compensação de prejuízos fiscais

(=) Lucro após as compensações (=) Lucro após as compensações

CSLL devida IRPJ devido


IRPJ adicional

COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS

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De acordo com RIR/99: Somente poderão compensar prejuízos fiscais as pessoas jurídicas
que mantiverem em perfeita ordem os livros e registros que comprovem tais prejuízos.

Somente poderão ser compensados os prejuízos fiscais apurados em períodos nos quais a
empresa for tributada pelo lucro real, portanto não poderão ser compensados prejuízos
apurados em empresas optantes pelo lucro presumido.

A pessoa jurídica não poderá compensar seus prejuízos fiscais se entre a data de apuração
da compensação do prejuízo houver ocorrido, cumulativamente mudança do seu controle
societário e do ramo de atividade (art. 513 do RIR 99).

O limite de 30% não se aplica a empresas rurais e a titulares de Programas


Especiais de Exportação aprovados até 03.06.1993 (arts. 470, I, 510 e 512 do RIR/99).

Em relação aos prejuízos fiscais e às bases negativas da CSSL de anos-calendários


anteriores não há diferença entre o lucro real trimestral e o balanço ou balancete de
suspensão ou redução de pagamento. Ambas as formas de apuração terão que
observar o limite de 30% na compensação. A diferença surge nos prejuízos fiscais
do ano em curso.

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A pessoa jurídica que paga o imposto de renda com base no lucro real trimestral se
apurou prejuízo fiscal no mês de março, a compensação com lucro real dos
trimestres seguintes não poderá reduzir o lucro em mais de 30%.

A pessoa jurídica que paga mensalmente o IRPJ pelo calculo estimado, no balanço
ou balancete de suspensão ou no balanço anual em 31 de dezembro, poderá
compensar integralmente os prejuízos fiscais e as bases negativas da CSLL de
determinados meses do ano-calendário com os lucros de outros meses do mesmo
ano.

Art. 205. Os prejuízos não operacionais somente podem ser compensados, nos
períodos subsequentes ao de sua apuração, com lucros de mesma natureza.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO – NÃO APLICABILIDADE DA


SEGREGAÇÃO DE PREJUÍZOS OPERACIONAIS E NÃO OPERACIONAIS

Na apuração da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) não


se aplica a segregação dos prejuízos operacionais e não operacionais.

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Vamos exercitar?

Em 31.03.2019, uma empresa apurou o lucro real no trimestre de 210.320,00


Existem prejuízos fiscais compensáveis de exercícios anteriores conforme segue:

Saldos apurados em 2018:


Prejuízos fiscais IRPJ – 65.000,00
Prejuízos fiscais CSLL – 320.500,00

Com base nestas informações apure o IRPJ e a CSLL do mês e demonstre a


compensação dos prejuizos fiscais na parte B do lalur/lacs

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Qual a diferença entre base de cálculo negativa do IRPJ e saldo negativo da

CSLL?

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INCENTIVOS FISCAIS

Limite de Dedução Limite de Dedução


Espécie de Incentivo Cálculo do Incentivo Fundamentação Legal
Isolada Cumulativa

15% das despesas de custeio do


Pat líquidas das parcelas
Programa de
cobradas dos empregados ou Arts. 526, 540, 543 e
Alimentação do 4% do IRPJ normal 4% do IRPJ normal
15% de 1,99 x número de 581 a 588 do RIR/99
Trabalhador - PAT
refeições fornecidas no período,
o que for menor

Projetos aprovados com base no


art. 26 da Lei 8.313/91: até 40%
das doações e 30% dos
patrocínios
Operações de Caráter
Projetos aprovados com base no 4% do IRPJ normal
Cultural e Artístico
art. 18 da Lei 8.313/91, com
alterações da Lei 9.874/99: até
4% do IRPJ normal, Art. 475 e 489 e 543 do
100% do somatório de doações
respeitando o limite RIR/99; Decretos
e patrocínios
específico para as 1.493 e 1494/95 e MP
Produção de obras e projetos atividades audiovisuais 2.228/01
audiovisuais, inclusive
operações nos termos do art. 39
3% do IRPJ normal
da MP 2.228/2001, produzidos
Atividade Audiovisual
com os recursos de que trata i
inciso X desse mesmo art. 39
Patrocínio a projetos
4% do IRPJ normal
audiovisuais
Doações aos fundos Arts. 543 e 591 do
dos direitos das RIR/99, art. 1º do
Doações efetivamente realizadas 1% do IRPJ normal
crianças e do Decreto 794/93, IN SRF
adolescente 86/94 e Lei 12.594/12
1% do IRPJ normal
Incentivos fiscais - Contribuições feitas aos Fundos Lei 9.250/95 art. 12,
Fundo Nacional do Controlados pelos Conselhos 1% do IRPJ normal alterado pela Lei
Idoso Municipais , Federais 12.213/10 e 12.594/12

Patrocinios ou doações
no apoio direto a Lei 11.438/06 e Lei
Patrocinios e doações realizadas 1% do IRPJ normal não tem limite global
projetos desportivos e 11.472/07
paradesportivos
Lei 12.715/2012
Programa Nacional de Apoio à
Pronon 1% do IRPJ normal não tem limite global alterada pela MP
Atenção Oncológica
582/2012

Programa Nacional de Apoio à Lei 12.715/2012


Pronas / PCD Atenção da Saúde da Pessoa 1% do IRPJ normal não tem limite global alterada pela MP
com Deficiência 582/2012

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PAT – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

Os gastos com o fornecimento de alimentação, por pessoa jurídica, indistintamente a


todos os empregados são dedutíveis como custo ou despesa operacional para efeito
de apuração do lucro real, e se a pessoa jurídica aderir ao Programa de Alimentação
do Trabalhador (PAT) do Ministério do Trabalho poderá deduzir também, diretamente
do Imposto de Renda devido com base no lucro real, o incentivo fiscal.

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PAT – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR

Inscrição

A inscrição no PAT está condicionada à efetivação de inscrição junto ao MTE. Tem


validade imediata e por prazo indeterminado, podendo ser inativados por iniciativa do
inscrito ou registrado, independentemente de motivo.

Adesão
Para gozar do direito de deduzir esse incentivo diretamente do imposto devido, a
empresa precisa formalizar a adesão ao Programa mediante apresentação do
formulário oficial pela internet.

http://portal.mte.gov.br/pat/como-se-cadastrar-no-pat.htm

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1. Identificação da empresa;
2. Número de refeições;
3. Modalidade de serviços de alimentação e percentuais correspondentes (próprio,
cesta básica, etc.)
4. Número de trabalhadores beneficiados por Unidade da Federação;
5. Número de trabalhadores beneficiados por faixas salariais;
6. Termo de responsabilidade e assinatura do responsável pela empresa.

A adesão da empresa fica automaticamente aprovada mediante apresentação e


registro do formulário de adesão na ECT ou via internet.

Dedução = 4% do imposto devido Despesa: É dedutível

O valor do incentivo corresponde ao menor dos seguintes valores (RIR/99, arts. 581 e 582,
Instrução Normativa DRF nº 16/1992 , IN 267/2002 e Portaria MF nº 312/1995.

deverá ser calculado pelo menor valor das seguintes opções (Art. 369 do RIR/1999)
A. 15 % do valor total das despesas com gastos de alimentação, já incluído o desconto dos
funcionários;
B. O resultado da multiplicação de R$ 0,2985(*) pelo número de refeições fornecidas no
período.
1,99 por refeição x 15% = R$ 0,2985

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No entanto, a Instrução Normativa citada inovou ao trazer o limite de valor de R$ 1,99 e,


segundo entendimento já pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) tal
limitação é ilegal pois, foi estabelecida por uma norma hierarquicamente inferior que
não tem força para restringir a aplicação de uma Lei.

Desta forma, através do Ato Declaratório PGFN n° 013/2008 do Parecer PGFN/CRJ n°


2.623/2008, a Receita Federal do Brasil não constituirá os créditos tributários relativos à
controvérsia da fixação de valores máximos para refeições oferecidas no âmbito do
Programa, restando configurada a inaplicabilidade para fixação de valores máximos de
refeição referente ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

De acordo com o entendimento já externado pela Receita Federal na Solução de


Consulta n° 6.044/2015 (6ª Região Fiscal) vinculado a Solução de Consulta Cosit
n° 079/2014 o cálculo do incentivo fiscal de dedução do imposto deverá ter como
base a aplicação da alíquota do Imposto de Renda, 15% sobre o total do custo.

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Com base na Solução de Consulta acima a pessoa jurídica poderá, sempre,


considerar como base de cálculo do incentivo as despesas de custeio do PAT,
líquidas da participação do trabalhador, não precisando comparar com o resultado
da multiplicação do número de refeições por R$ 1,99, aplicando o limite da dedução
do PAT que não pode exceder, isoladamente, a 4% do imposto de renda devido,
antes do adicional, com base no lucro real trimestral e no lucro real apurado no
ajuste anual, conforme determina a Lei n° 9.532/1997 em seu artigo 5°.

Vale lembrar que eventuais excessos podem ser transferidos para dedução nos dois
anos-calendário subsequentes.

Exemplo prático:

Calcule o valor do incentivo ao PAT, para uma empresa enquadrada no lucro real e
que recolhe o seu imposto por estimativa, ou seja, pelo lucro real anual, diante dos
dados que segue abaixo:

IR por estimativa devida no mês: R$ 10.000,00 + R$ 4.666,67 (adicional) = R$ 14.666,67


Despesas realizadas no mês com o PAT: R$ 5.000,00
Número de refeições servidas no mês: 2.500

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1ª situação:
R$ 1,99 por refeição x 15% = R$ 0,2985 por refeição
R$ 0,2985 x 2.500 refeições = R$ 746,25
ou
R$ 1,99 x 2.500 refeições = R$ 4.975,00
Parcela dedutível a título de PAT: R$ 4.975,00 x 15% = R$ 746,25

2ª situação:
Despesas realizadas no mês com o PAT: R$ 5.000,00 x 15% = R$ 750,00

O valor que poderá ser deduzido do imposto é o da 2ª situação.


Observar o limite permitido pela legislação, ou seja, 4% sobre o lucro sem
considerar o adicional, portanto teremos:

O Limite da dedução do PAT no mês: R$ 10.000,00 (IRPJ) x 4% = R$ 400,00

R$ 750,00 (1ª situação)


R$ 400,00 (valor deduzido no mês)
R$ 350,00 (Excesso a ser utilizado nos meses subseqüentes)

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De acordo com Art. 582 do RIR/99 a dedução está limitada a 4% do imposto devido em
cada período de apuração. Eventuais excessos poderão ser aproveitados nos dois anos-
calendário subsequentes, cujos valores deverão ser controlados na parte B do Lalur.

As despesas ou custos por refeição são dedutíveis na apuração do lucro real e devem
ser contabilizadas em contas destacadas.

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DOAÇÕES E PATROCÍNIOS CULTURAIS

A dedução está limitada a:


• 40% do somatório das doações efetuadas;
• 30% do somatório dos patrocínios realizados no período de apuração do imposto,
em favor de projetos culturais previamente aprovados pelo Ministério da Cultura
(Leis 8313/1991 e 9.784/1999).
• 100% do valor das doações e patrocínios se atenderem aos seguintes seguimentos:
a) arte cênicas;
b) livros de valor artístico, literário ou humanístico;
c) circulação de exposições de artes plásticas;
d) doações de acervos para bibliotecas públicas e para museus

Limite de dedução

• Deve-se, todavia, observar o limite de 4% do valor do IRPJ devido, sem considerar a


alíquota do adicional.
• Não há permissão para aproveitamento de eventuais excessos em períodos
subsequentes.
• Não há controle dos valores na parte B do Lalur.
• Esta operação poderá ser considerada como despesa dedutível ou indedutível.
• Se considerada como indedutível deverá ser adicionada no LALUR.

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Importante:

Quanto a Lei Rouanet, se o projeto estiver enquadrado:


• no Art. 18 da Lei 8.313/91, a pessoa jurídica não poderá deduzir o valor da doação como
despesa operacional.
• no Art. 26 da referida Lei, poderá deduzir ainda como despesa operacional.

Exemplo prático
IRPJ devido 15% = 450.000,00
Adicional 10% = 298.000,00
Total = 748.000,00

Cálculo do incentivo

4% do IR devido = 450.000,00 * 4% = 18.000,00


IRPJ a recolher = 748.000,00 – 18.000,00 = 730.000,00.

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AUDIOVISUAL

a) A produção de obra audiovisual cinematográfica brasileira


de produção independente;
b) Projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica
de exibição, distribuição e infraestrutura técnica cujo

projeto tenha sido apresentado por empresas brasileiras.

Dedução = 3% do imposto devido

Despesa: É dedutível somente os valores investidos pela pessoa jurídica tributada pelo lucro real
no respectivo período de apuração do imposto de renda

Os investimentos devem ser aprovados pelo Ministério da Cultura e regulamentados pela CVM.

FUNDO NACIONAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL DO IDOSO

A partir de 1º de janeiro de 2011, a pessoa jurídica poderá deduzir do IRPJ devido, em cada período
de apuração, o total das doações feitas ao Fundo Nacional do Idoso. (Lei nº 12.213/2010, art. 3º).

Será adicionado no LALUR

A dedução não poderá exceder em cada período de apuração a 1% (um por cento) do IRPJ devido

A dedução somada à dedução relativa às doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e
do Adolescente, não poderá exceder em cada período de apuração a 1% (um por cento) do IRPJ
devido.

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O valor das doações excedente ao limite de


dedução de 1% (um por cento) não poderá
ser deduzido do IRPJ devido em períodos
de apuração posteriores.

As doações efetuadas em moeda devem ser


depositadas em conta específica, aberta em
instituição financeira pública, vinculada ao
Fundo Nacional do Idoso.

FUNDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A pessoa jurídica poderá deduzir, até 1% do imposto devido, mas não são
dedutíveis como despesa operacional. Portanto, o valor da doação,
contabilizado como despesa, deve ser adicionado ao lucro líquido, para fins de
determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o
lucro, por ser considerada uma despesa indedutível.

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DEMONSTRAÇÃO DO CÁLCULO

Imposto de Renda Devido (15%) R$ 80.000,00

Doações ao Fundo R$ 1.300,00

Limite: 1% x R$ 80.000,00 R$ 800,00

Incentivo dedutível R$ 800,00

Excesso não dedutível em períodos posterior R$ 500,00

= Imposto a Pagar (R$ 80.000,00 - R$ 800,00) R$ 79.200,00

Vamos exercitar?

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Com base nas informações abaixo, escriturar o livro LALUR E LACS em 31.12.2018 e apurar o
IRPJ e a CSLL a pagar

4 TRIM/2018
Lucro contábl 418.548,00
Gasto com alimentação do trabalhor (com NF) 42.000,00
Gasto de alimentação dos sócios 65.000,00
Doação ao fundo da criança e adolescente 3.000,00
Multa de trânsito 1.500,00
Salários 150.000,00
Provisão energia elétrica 15.200,00
A empresa possui prejuizos fiscais em 2017
IRPJ 280.520,00
CSLL 150.140,00

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Resultado fiscal Resultado fiscal Venda de


Mês Mensal Acumulado Mês mercadoria

Com base nas informações Janeiro 10.352,00 10.352,00 Janeiro 58.350,00

Fevereiro (3.002,00) 7.350,00 Fevereiro 60.325,00


abaixo, analise qual é a
Março (6.030,00) 1.320,00 Março 33.500,00
melhor forma de apuração Abril 18.505,00 19.825,00 Abril 67.583,00

(anual ou trimestral), Maio (13.275,00) 6.550,00 Maio 90.415,00

sabendo-se que a atividade é Junho (15.000,00) (8.450,00) Junho 30.240,00

Julho 7.800,00 (650,00) Julho 110.870,00


o comércio e justifique sua
Agosto 6.500,00 5.850,00 Agosto 70.450,00
resposta Setembro 9.520,00 15.370,00 Setembro 22.500,00

Outubro (1.780,00) 13.590,00 Outubro 10.000,00

Novembro (4.000,00) 9.590,00 Novembro 60.450,00

Dezembro (18.200,00) (8.610,00) Dezembro 80.200,00

Resolução:

UdMO1

PROFPAULA2017@UOL.COM.BR

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UdMO1 Usuário do Microsoft Office; 15/03/2019

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