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Artigo 4.o
Portaria n.o 657-B/2006
Execução do registo
de 29 de Junho
1 — O registo informá tico é efectuado no momento
O n.o 1 do artigo 38.o do Decreto-Lei n.o 76-A/2006,
da prá tica do acto, devendo o sistema informá tico gerar
de 29 de Março, estabelece a competência das câ maras
de comércio e indú stria, dos advogados e dos solici- um nú mero de identificaçã o que é aposto no documento
tadores para a prá tica de reconhecimentos simples e que formaliza o acto.
com mençõ es especiais, presenciais e por semelhança, 2 — Se, em virtude de dificuldades de cará cter téc-
autenticar documentos particulares e certificar, ou nico, nã o for possível aceder ao sistema no momento
fazer e certificar, traduçõ es de documentos. da realizaçã o do acto, esse facto deve ser
Todavia, o n.o 3 do mesmo artigo condiciona a vali- expressamente referido no documento que o formaliza,
dade desses actos a registo em sistema informá tico, devendo o registo informá tico ser realizado nas
cujo funcionamento, respectivos termos e custos quarenta e oito horas seguintes.
associados sã o definidos por portaria do Ministro da
Justiça, pelo que importa aprová -la. Artigo 5.o
Assim:
Manda o Governo, pelo Ministro da Justiça, tendo Protocolos
em conta o disposto no n.o 3 do artigo 38.o do Decre- to-
Lei n.o 76-A/2006, de 29 de Março, o seguinte: As entidades competentes para o desenvolvimento
e gestã o do sistema informá tico podem celebrar pro-
tocolos que permitam a utilizaçã o do mesmo sistema
Artigo 1.o por parte de diversas entidades com competência para
Registo informático a prática dos actos.
A validade dos reconhecimentos simples e com men- Artigo 6.o
çõ es especiais, presenciais e por semelhança, das auten- Notificação
ticaçõ es de documentos particulares e da certificaçã o,
ou realizaçã o e certificaçã o, de traduçõ es de 1 — O sistema informá tico apenas se considera em
documentos nos termos previstos na lei notarial, funcionamento depois de a sua disponibilizaçã o aos uti-
efectuados por câ maras de comércio e indú stria, lizadores ser notificada à Direcçã o-Geral dos Registos
reconhecidas nos ter- mos do Decreto-Lei n.o 244/92, e do Notariado.
de 29 de Outubro, advo- gados e solicitadores, depende 2 — Deve igualmente ser objecto de notificaçã o à
de registo em sistema informá tico. Direcçã o-Geral dos Registos e do Notariado a celebra-
Artigo 2.o çã o dos protocolos previstos no artigo anterior, bem
como qualquer alteraçã o a que estes sejam sujeitos.
Competência para o desenvolvimento e gestão do sistema informático
Artigo 9.o
c) A escolha de uma firma constituída por expres-
Entrada em vigor sã o de fantasia previamente criada e reservada
a favor do Estado;
A presente portaria entra em vigor no dia seguinte d) A verificaçã o da admissibilidade e obtençã o da
ao da sua publicaçã o. firma, nos termos do n.o 3 do artigo 45.o do
Pelo Ministro da Justiça, João Tiago Valente Almeida regime do Registo Nacional de Pessoas Colec-
da Silveira, Secretá rio de Estado da Justiça, em 26 de tivas (RNPC);
Junho de 2006. e) A indicaçã o da firma constante de certificado
de admissibilidade de firma emitido pelo RNPC;
f) A escolha e o preenchimento de pacto ou acto
Portaria n.o 657-C/2006 constitutivo de modelo aprovado pelo director-
-geral dos Registos e do Notariado ou o envio
de 29 de Junho de pacto ou acto constitutivo elaborado pelos
Com a aprovaçã o do Decreto-Lei n.o 125/2006, de
g interessados;
29 de Junho, foi consagrado um regime especial de ) A apresentaçã o, através de fó rmula pró pria, das
cons- tituiçã o online de sociedades. declaraçõ es referidas no n.o 3 do artigo 7.o do
Este regime permite que a constituiçã o de sociedades Decreto-Lei n.o 125/2006, de 29 de Junho;
comerciais e civis sob forma comercial do tipo por quotas h) O preenchimento electró nico dos elementos
e anó nima se possa fazer através de sítio na Internet, necessá rios à apresentaçã o da declaraçã o de
excepto em algumas situaçõ es. Para esse efeito, a indi- iní- cio de actividade para efeitos fiscais;
caçã o dos dados e a entrega de documentos no sítio i) A entrega dos documentos necessá rios à apre-
devem ser efectuados, respectivamente, mediante auten- ciaçã o do pedido e ao suprimento de suas even-
ticaçã o electró nica e aposiçã o de uma assinatura elec- tuais deficiências;
tró nica. j) A assinatura electró nica dos documentos entre-
A designaçã o, o funcionamento e as funçõ es do sítio, gues;
bem como a utilizaçã o dos meios de autenticaçã o elec- l) O pagamento dos serviços por via electró nica;
tró nica e de assinatura electró nica, na indicaçã o dos m) A recolha de informaçã o que permita o
dados e na entrega de documentos no referido sítio, contacto entre os serviços competentes e os
carecem de ser regulamentados, conforme dispõ e o interessados e seus representantes;
artigo 17.o do Decreto-Lei n.o 125/2006, de 29 de Junho. n) O pedido de registo comercial da constituiçã o
Assim: da sociedade;
Manda o Governo, pelo Ministro da Justiça, ao abrigo o) A certificaçã o da data e da hora em que o
do artigo 17.o do Decreto-Lei n.o 125/2006, de 29 de pedido de registo foi concluído;
Junho, e dos n.os 1 e 5 do artigo 45. o do Có digo do p) O acesso ao sítio na Internet onde se encontrem
Registo Comercial, o seguinte: disponibilizadas as publicaçõ es legais.
Artigo 12º
Em que consiste a autenticação de documentos
Artigo 13º
Como devem ser autenticados os documentos
Artigo 14º
A lei prevê que nos instrumentos públicos notariais possa haver
a participação de intervenientes acidentais. Pergunta-se: Quem
são tais intervenientes e porque podem participar naqueles
instrumentos?
Artigo 15º
Tratando-se de documentos particulares autenticados também
podem ter igual participação e nos mesmos termos?