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fundamental
1. Introdução
Sabe-se que a adolescência não é uma fase fácil, pois é caracterizada como a fase
do desenvolvimento dos jovens, e estudos anteriores mostram que a depressão se tornou
uma das doenças mais comuns encontradas pelos pediatras (Bahls 2002). Implicando que
os adolescentes passaram a ser um grupo prioritário para promoção de saúde, visto que
seus comportamentos levam a exposição ao risco a integridade física (Malta 2009).
Contudo o presente trabalho tem como objetivo analisar o uso de bebida alcoólica
em adolescentes, e identificar se o tipo de escola, pública ou privada, ou o sexo influência
no comportamento do jovem ao uso de bebida alcoólica. O estudo irá utilizar uma amostra
probabilística referente ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas
das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal para o ano de 2019, a amostra
foi retirada da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), fornecida pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
2. Referencial Teórico
3. Metodologia
4. Resultados
4.1.Teste de Normalidade
Nos estudos estatísticos a suposição que os dados seguem uma distribuição normal
é frequentemente utilizada, essa suposição é importante, pois através dela é possível
determinar qual o tipo de teste estatístico será empregado nos dados e quais a hipóteses
iniciais a serem testadas. Muitos dos testes estáticos são paramétricos, os quais necessitam
que os dados sejam extraídos de uma distribuição normalmente distribuída (Nascimento
2015).
Uma das maneiras de identificarmos se os dados seguem uma distribuição normal
é através da análise gráfica do Histograma, sendo assim o Gráfico 1 mostra o Histograma
da variável percentual total de adolescentes no 9º ano do ensino fundamental que já
experimentou bebida alcoólica.
Histograma
14 120,00%
12 100,00%
10
Freqüência
80,00%
8
60,00%
6
40,00%
4 Freqüência
2 20,00%
% cumulativo
0 0,00%
Bloco
Média 60,91782707
Erro padrão 0,98534948
Mediana 61,48195603
Modo #N/D
Desvio padrão 5,120026085
Variância da amostra 26,21466711
Curtose 0,854768564
Assimetria 0,389489392
Intervalo 23,03138954
Mínimo 51,90512506
Máximo 74,9365146
Soma 1644,781331
Contagem 27
Nível de confiança(95,0%) 2,025414862
Fonte: Elaboração própria
gl SQ MQ F F de significação
Regressão 4 680,5645392 170,1411348 3681,239042 9,76136E-31
Resíduo 22 1,016805734 0,046218442
Total 26 681,5813449
Fonte: Elaboração própria
4.4.Correlação
Y X1 X2 X3 X4
Y 1,0000 0,7979 0,9134 0,9168 0,4931
X1 0,7979 1,0000 0,4862 0,7028 0,2902
X2 0,9134 0,4862 1,0000 0,8655 0,5152
X3 0,9168 0,4862 0,8655 1,0000 0,2130
X4 0,4931 0,2902 0,5152 0,2130 1,0000
Fonte: Elaboração própria
5. Discursões e Conclusão
Tais conclusões pode ser confirmada pela Tabela 4 de correlações, onde tem-se
que a correlação entre a variável percentual total de adolescentes no 9º ano do ensino
fundamental que já experimentou bebida alcoólica e a variável percentual de meninos do
9º ano do ensino fundamental que já experimentou bebida alcoólica tem uma correlação
de 0,7979 enquanto a correlação de meninas é de 0,9134. Também temos que a
correlação entre a variável percentual total de adolescentes no 9º ano do ensino
fundamental que já experimentou bebida alcoólica e a variável percentual de alunos do
9º ano do ensino fundamental de escola pública que já experimentou bebida alcoólica é
de 0,9168 contra a correlação de 0,4931 dos alunos de escola provada.
6. Referencial Teórico
MALTA, Deborah Carvalho et al. Prevalência de fatores de risco e proteção de doenças crônicas
não transmissíveis em adolescentes: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
(PeNSE), Brasil, 2009. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 3009-3019, 2010.
REIS, Tatiana Gonçalves dos; OLIVEIRA, Luiz Carlos Marques de. Padrão de consumo de álcool
e fatores associados entre adolescentes estudantes de escolas públicas em município do interior
brasileiro. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 18, p. 13-24, 2015.
VIEIRA, Denise Leite et al. Álcool e adolescentes: estudo para implementar políticas
municipais. Revista de Saúde Pública, v. 41, p. 396-403, 2007.