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ANÁLISE DO ESPECIALISTA HELTE

LEI 14.300

A Helte te explica
e te mostra que
o investimento
continua
compensando
Desmistificamos a Lei 14.300
e mostramos na prática que,
mesmo após a tributação, os
projetos fotovoltaicos continuam
sendo uma opção vantajosa.
Introdução
Preparamos este material exclusivo a fim de esclarecer e
desmistificar as informações sobre a Lei 14.300 e como ela
impacta diretamente na vida dos integradores de painéis
fotovoltaicos do Brasil.

Nosso especialista trouxe informações detalhadas do que


se trata a lei e como a taxa se aplica em diferentes estados
através de um exemplo prático de taxação. Além disso,
descrevemos como será feita a cobrança e sua influência
no Payback do projeto.

Saiba se o projeto terá grandes mudanças em relação à


produção e quais são os tipos de clientes mais interessantes
após a taxação.

Aproveite este material para obter todas as informações


necessárias para se adaptar à nova lei.

Boa leitura!
Índice

04. 08.
O que é e o que muda com a Lei 14.300 Preciso aumentar meu projeto, minha
produção?

05.
Diferenças para minigeração e
08.
microgeração perante a Lei 14.300 Como mostrar valor para o cliente final?

06. 08.
Entenda a taxa de energia fotovoltaica Qual o payback do projeto?

07. 09.
Exemplo prático de taxação Só vale a pena projetos off-grid?

07. 09.
De toda energia injetada na rede da
Os projetos on-grid não serão mais
concessionária diariamente, será
viáveis?
cobrada a taxa do fio B?

07. 09.
Como será esta cobrança? Para clientes de baixo consumo vale a
pena? Ou somente para os de grande
consumo?
07.
A cobrança será descontada dos
créditos ou a cobrança será em um 10.
valor na conta da energia? Resumo do que muda após a Lei 14.300

08.
A cobrança será da energia excedente
no mês ou no dia?
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O que é a
Lei 14.300?
A Lei 14.300 institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o
Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia
Renovável Social (PERS); altera as Leis nº 10.848, de 15 de março de 2004, e
nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996; e dá outras providências.

A lei muda a regra de compensação da energia compensada, “na regra atual,


ou também chamada de regra do direito adquirido”, para cada 1 kWh injetado no
sistema, é compensado 1 kWh de forma completa. Com a Lei 14.300 será cobrado
o FIO B da energia injetada e compensada pela unidade consumidora, diferente
da lei anterior que não compensava todas as componentes da tarifa.

A Lei entrou em vigor no dia 7 de Janeiro deste ano, porém, a legislação brasileira
conta com um tempo de transição para projetos que foram solicitados em até 01
ano da publicação da lei.

Portanto, todos os projetos em Geração Distribuída, já instalados ou que têm


solicitação de acesso para até o dia 7 de janeiro de 2023, serão válidos nas regras
atuais de compensação previstas na Resolução 482 (Resolução Normativa n.º
482/2012), até o dia 31 de dezembro de 2045. Trata-se do chamado período de
vacância.
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Diferenças para minigeração


e microgeração perante a Lei
14.300

Microgeração
Com a 14.300, a microgeração com sistemas pequenos até
300 ou 400 kWh/mês, a taxação até 2025 será menor que a
taxa de disponibilidade de ponto monofásica, resultando, na
prática, na anulação da taxa durante o período de retorno
sobre o investimento. Dessa forma, é possível garantir que a
conta de energia estará controlada mesmo com aumentos
seguidos da energia elétrica.

Minigeração
Na minigeração, a principal mudança é a redução do limite
da potência para 3MW. A lei também permite realocar os
créditos excedentes em outras unidades consumidoras da
mesma área de concessão. As concessionárias têm até 30
dias para operacionalizar isso.

A unificação de titularidade de consórcio, cooperativa,


condomínio ou edilício para um consumidor geral, permite a
geração compartilhada. Por consequência, se enquadra em
autoconsumo remoto, evitando que o sistema pague ICMS.
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Entenda a taxa de
energia fotovoltaica
A taxação da energia nada mais é do que a cobrança de uma das
componentes da tarifa de energia, chamada Fio B. Ela está relacionada ao custo
da utilização da infraestrutura da rede de distribuição.

Exemplo prático de taxação

ANO VALOR MENSAL


2023 R$ 12,18

2024 R$ 26,80

2025 R$ 44,21

2026 R$ 64,85

2027 R$ 89,16

2028 R$ 117,70

2029 R$ 143,85

2030 R$ 158,24

* Para um consumidor com uma conta de 400 kWh/mês e uma tarifa de R $1,00 /kWh e com
um consumo simultâneo de 30% (consumo realizado no momento que a energia é gerada).
Estimativa realizada para os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
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Nosso especialista respondeu


as principais dúvidas sobre a lei
Reunimos as 10 principais dúvidas que recebemos sobre
a Lei para o especialista responder.

Para toda energia injetada na rede da concessionária diariamente, será


cobrada a taxa do fio B?

Sim, toda a energia injetada quando importada da rede pagará a taxa do fio B.

Como será esta cobrança?

Direto na conta de energia, com base na energia importada da rede.

A cobrança será descontada dos créditos ou a cobrança será em um valor


na conta da energia?

A cobrança será feita por um valor na conta de energia.


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A cobrança será da energia excedente no mês ou no dia?

A cobrança será da energia excedente importada da rede, ou seja, os créditos


da energia excedentes quando puxamos da rede.

Preciso aumentar meu projeto e a minha produção?

Não precisa aumentar o tamanho do projeto porque você não pagará com
energia.

Como mostrar valor para o cliente final?

Faça um demonstrativo financeiro mostrando a relação do custo da taxação.


Um bom exemplo de material é um infográfico ou planilha.

Qual o payback do projeto?

Depende de cada projeto! Em uma simulação que fizemos, existe uma


diferença de 2 meses a mais no projeto.
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Só vale a pena projetos off-grid?

Não, apenas para o sistema on-grid.

Os projetos on-grid não serão mais viáveis?

Continuam sendo viáveis a cada aumento da conta de energia.

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Para clientes de baixo consumo vale a pena? Ou somente para os de grande


consumo?

Vale muito a pena para clientes de baixo consumo! Se o cliente pagar a


taxação, não pagará a disponibilidade de ponto.
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Resumo do que muda após a Lei 14.300

TEMA COMO ERA APÓS A LEI 14.300

Algumas componentes não


Compensação de 100% das serão mais compensadas
Valoração dos créditos
componentes tarifárias de acordo com a regra de
transição prevista

Demanda de Usinas TUSD G (até 70% menor que a


TUSD C
TUSD C)

Custo de disponibilidade Cobrado Não cobrado

Geração compartilhada Via consórcio ou Cooperativa Flexível

Até 3MW para solar (não


Até 5MW em todas as fontes despachável) e até 5MW
Potência máxima
de energia para as demais fontes
(despachável)

Prazo para cadastro/ 60 dias a partir do envio de


30 dias
porcentagem dados
11

Resumo do que muda após a Lei 14.300

TEMA COMO ERA APÓS A LEI 14.300

B (optante) O consumidor não pode ser B Permitido com usina


com usina de minigeração de até 112,5 kW

Permitido comercializar
Comercialização de energia os excedentes com as
Não permitido
distribuidoras desde que
regulamentada pela ANEEL

Titularidade Sem regularização Possui previsão legal

2,5% de investimento para


potências entre 500kW e 1.000
kW. 5% para sistemas maiores
que 1000 kW. Projetos acima
Garantia de fiel cumprimento de 500kW devem apresentar
Não é necessário
(caução) garantia em até 90 dias.
Não se aplica à geração
compartilhada, EMUC e para
os casos em que o CUSD seja
firmado em 90 dias da lei
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