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São Bernardo do Campo, 26 de abril de 2023.

CARTA ABERTA AOS MORADORES DO CONDOMINIO PARQUE


RESIDENCIAL TIRADENTES

Prezados,
Na qualidade de moradora e também subsíndica, venho por meio desta me
posicionar sobre alguns temas que estão envolvendo o meu nome e ações que
não cometi.
É impressionante como há inversão de valores no mundo, portanto peço a vocês
uma reflexão:
Contribuir ou ser omisso? Qual o correto? Em 2021 fui apoiadora de projetos,
em 2022 repetiram a foto e me colocaram num panfleto sem a minha anuência.
Havia recebido o convite e fui até a administração geral pessoalmente e com
antecedência agradecer confiança e explicar os motivos da minha negativa, uma
delas tem a ver exatamente com o clima de disputa. Não queria mais este
sentimento por perto, principalmente porque aqui não é só o meu ambiente de
trabalho, mas também minha casa. Este ano novamente o convite foi feito,
agradeci e falei não. Por que? Porque posso contribuir sem fazer parte de
gestão, moro aqui! Amo o Tiradentes, pago por ele e almejo o melhor!
Diante dos últimos problemas e das dúvidas que ficaram nas assembleias, um
grupo de moradores me procurou pedindo para tirar dúvidas, e eu concordei
dentro das minhas limitações e conhecimento do mercado condominial! Na
ausência de esclarecimentos por parte de uma gestão, temos que nos
posicionar, organizar e pensar sobre o que poderá acontecer, porque no final
será a coletividade a pagar a conta.
Atendi esse pequeno grupo de moradores e em nenhum momento fiz campanha
para me candidatar a síndica geral, em nenhum momento na última assembleia
pedi para gritarem o meu nome ou verbalizei que seria uma oposição aqui. É
momento de união e não separação. Na última assembleia, inclusive que foi
gravada, falei que temos o dever de pensar fora da bolha, montar plano de
gestão e que um gestor precisa não apenas de técnica, mas habilidades
humanas, precisa saber se comunicar, passar a informação com clareza, trazer
a coletividade a participar das decisões e humildade para ouvir.
E por que da carta? Para desmistificar boatos, não estou me elegendo em meio
ao caos, estou novamente me posicionando perante uma comunidade que
pertenço e sem segredos, porque há a necessidade de reconhecermos as coisas
boas e pensarmos quando as ruins estão acontecendo, a prioridade precisa ser
a coletividade, não interesses individuais. Precisamos de pessoas agentes de
uma mudança positiva. Vejo que aqui no Condomínio para não haver ainda mais
rachaduras, este líder não poderá ser de dentro, precisa haver imparcialidade,
alguém com habilidades e vivencia condominial, com acompanhamento de
pequenas comissões de moradores e também subsíndicos que de fato coloquem
a mão na massa.
Em nossa convenção coletiva inclusive, há menção que a movimentação
bancária não pode ser feita apenas por uma única pessoa, há a necessidade de
acompanhamento de um membro do conselho. Temos bastante direitos escritos,
mas deveres também.
A justiça que clamamos, tem sido a mesma que exercemos? Temos
desempenhado o nosso papel? O que mais precisará acontecer para que
consigamos entender que aqui é um único CNPJ? Que somos uma coisa só? É
muito mais saudável viver em harmonia, com as informações acessíveis,
leveza... sentimento de lar!

Agradeço a leitura.

Sigo a disposição para contribuir, não participar de discursos de ódio.

Atenciosamente,
Bianca Cristina.

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