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Dedico este meu primeiro livro ao meu amigo,

pai e mentor Raiam Santos, e


ao meu irmão Vinicius Capelli.
O QUE APRENDI ANDANDO COM
BILIONÁRIOS
A Jornada de um Jovem do Interior na Maior Fraternidade de
Negócios do Brasil

Northon Veiga
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR
NESTE LIVRO?
Todos os insights que um cara de 22 anos, nascido e criado no interior de
Minas Gerais em uma cidade de 25 mil habitantes teve quando iniciou sua
jornada ao lado de bilionários.

Tudo o que você vai ler aqui foi fruto de muita reflexão, conversa e troca de
informações. O autor esteve presente em várias conversas secretas, em decisões
de risco que envolviam investir ou receber investimento de 6 a 9 dígitos.

É o turning point de um mundo velho para um mundo novo. De fato, uma


mudança extrema em como encarar os fatos da vida. Entender que a vida é
criada a partir da própria ação, que não se é vítima do próprio destino mas sim
protagonista.

“O que te digo de antemão, bem de começo mesmo, é que muita coisa é


baseada no risco que você está disposto a correr. Simples como isso. Se passar
fome, frio, sede, humilhação ou perrengues de qualquer outro tipo não for um
problema pra você, te convido a entrar na jornada do milhão e posteriormente do
bilhão.”
O INÍCIO
Tudo começou quando eu, Northon, já tinha passado por 3 faculdades em 3
cidades diferentes e queria algo mais. Comecei a plantar a semente da decisão de
mudança de lifestyle em maio de 2017, quando estipulei uma rotina matinal de
quase 2 horas e entendi o poder que aquilo gerava no decorrer do meu dia.

Depois de um calote recebido enquanto sócio de uma agência de


comunicação somado a ser expulso de casa, resolvi ir all in.

Paguei uma mentoria que mesmo sem saber, seria o divisor de águas da
minha vida. Não pelo valor proposto ou pelo resultado financeiro. Mas pelo
desenvolvimento pessoal incrível que obti após fazer parte da fraternidade que
ingressei.

“Pra que investir em conhecer pessoas se eu posso fazer isso de graça?” É...
eu pensava assim. Aos poucos, fui entendendo o valor de um bom networking e
onde podemos chegar ajudando e sendo ajudado pelas pessoas.
E ESSA TAL DE REDE DE CONTATOS,
VULGO NETWORKING?
Essa pergunta provavelmente veio porque você não está no campo de
batalha.

Um dos maiores desafios que tive ao longo do tempo participando de um dos


melhores grupos de networking high level do Brasil foi saber como aproveitar
bem o meu networking.

Seu networking na maioria das vezes vai te levar mais longe do que seu
conhecimento.

Descobri alguns caminhos, dentre eles: sociedade, emprego, contratação,


prestação de serviço, venda, compra, troca de conhecimento e trampolim.
EVENTOS
A presença em eventos é algo essencial. A novidade está ali. Perder o evento
mais pica de todos da sua área? Nem pensar.

É dali que vai vir mais networking e mais conhecimento para você crescer.
Uma sacada, uma conexão em um evento que tem gente com o mesmo propósito
que o seu pode mudar o rumo da sua vida.

Segue uma coisa que aprendi: mais importante do que o evento, são os
contatos que você consegue extrair dele.

Não é à toa que os grandes nomes do marketing digital dizem não assistir a
nenhuma palestra (ou quase nenhuma) quando estão em um evento.

Na maioria das vezes, as palestras ficarão gravadas e você poderá ver depois.

Já aquele networking que você não fez no evento… quando poderá ter uma
próxima chance?

Já parou pra pensar que o seu futuro investidor, sócio ou colaborador pode
estar lá e você simplesmente deixou a oportunidade de fazer networking passar
batido?

Quando compreendi a importância disso, passei a dar o dobro de atenção


para as pessoas nas palestras e eventos.
EXECUTE NA INCERTEZA
Talvez a coisa mais importante que aprendi. Executar na incerteza. Está em
dúvida? Prefira executar do que não executar.

Quanto mais eu convivi e convivo com quem tem dinheiro, mais eu vejo
ambição positiva e disposição para executar na incerteza.

Executar na incerteza não é estar fora da zona de conforto. Esse papo de


zona de conforto é o primeiro passo, mas ainda está longe de ser executar na
incerteza.

Vamos lá. Imagine que a maioria das pessoas está na zona de conforto,
certo? Beleza. Agora imagina que você, uma pessoa inconformada com sua
realidade atual quer mudar e ser melhor do que já é, resolve sair da zona de
conforto.

Acordar às 5h da manhã, tomar banho gelado, beber água com limão,


bulletproof coffee... Show! Você saiu da sua zona de conforto e chegou no
estágio 2.

Agora é o que separa os meninos dos homens e as meninas das mulheres. O


estágio 3 é executar na incerteza.

Tô querendo te falar pra você se tornar um risk taker. Isso mesmo. Tomador
de risco. Viver arriscando, estar em contato direto com o risco.

O quanto você arrisca em dinheiro? Está disposto a arriscar tudo em um


negócio que já dá certo para escalar, mesmo podendo ir à falência e ficar
devendo amigos e familiares, e talvez até o banco?

QUAL O SEU LIMITE? Aprendi que pra alcançar coisas grandes, é


necessário não só pensar grande como Jorge Paulo Lemann fala, mas
principalmente EXECUTAR GRANDE.

Você está de fato arriscando o que pode arriscar? Quando me fiz essa
pergunta e revi algumas coisas na minha vida, na moral, me senti um derrotado.
Eu fiquei fora da zona de conforto quando comecei meu desenvolvimento
pessoal em 2017 mas não me tornei um risk taker. E essa é a pior parte.

Sabe por que? Porque fui um cara que não defecava e não desocupava a
moita. Sabe aquele sujeito que enfrenta desafios mas não está 100% all in neles?
Aquele cara que fala “eu topo arriscar!” mas entra de pau mole?

E vou falar pra você: quando eu percebi isso e notei que poderia mudar, foi
uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida.

Comecei a enfrentar todos os medos desde quando eu era moleque.

Tinha medo de brigar? Pimba! Entrei no jiu-jitsu. Tinha medo de falar com
mulher? Strike! Comecei a falar com várias mulheres.

A zona de conforto era minha casa, a zona temperada era a festa e a zona de
risco era conversar com as mulheres.

Posso te dar um conselho? Encontre a sua zona de risco e atue nela. Sempre
que faço as coisas que tenho medo e me dão um frio na barriga, sei que estou no
caminho certo.

O caminho do medo é o caminho certo.


SE VOCÊ NÃO VENDE NADA, ENTÃO
VOCÊ VENDE SUA HORA
Se você não vende nada, você vende sua hora e provavelmente está na CLT
até hoje.

Eu não conheço nenhum, absolutamente nenhum bilionário que vende sua


própria hora.

Todo mundo que tem bala na agulha está criando negócios que não
dependem deles. E isso é muito poderoso.

Já imaginou sua empresa trabalhar 100% automática pra você sem você
precisar mover uma palha sequer?

Isso faz toda a diferença.

Quando eu não sabia o que vender, me perguntei “qual conhecimento eu


tenho que possa ser útil para outras pessoas sendo que eu consiga monetizar com
ele?” e me veio a ideia de escrever este livro.

Sim, o que você está lendo agora neste exato momento foi uma ideia minha
de fazer uma grana.

Muitas e muitas pessoas vão comprar (ou piratear, infelizmente hahaha) este
livro enquanto eu estiver dormindo, e vou ganhar royalties com isso. Percebe
que não vendo mais a minha hora nessa parada, mas sim um produto que criei?

E antes de mais nada, pra vender um produto seu ou de outra pessoa, é


necessário habilidade de vendas.

Provavelmente na faculdade você deve ter ouvido falar mal de vendedor ou


não aprendeu a precificar o seu serviço.

E se você ainda não entrou na faculdade, acho uma boa ideia não mexer com
isso dependendo do caminho que queira seguir.
Uma empresa sem vendas, é uma empresa morta. Eu não conheço nenhum
milionário que conquistou sua fortuna na raça que não sabe vender.

Todos os milionários e bilionários que conheço sabem vender, e fazem isso


muito bem.

Quando mais novo, tive a crença errada de que vender alguma coisa era
empurrar coisas ruins nas pessoas. Foi preciso reformular isso dentro da minha
interpretação.

E te digo para ficar despreocupado porque nenhum professor é melhor do


que o mercado.

Você pode vender o produto ou serviço que seja. Se estiver ruim, seu cliente
vai reclamar. Vai pedir o dinheiro de volta. Vai falar mal de você. Vai te levar na
justiça.

E isso acontece mais do que você imagina. Então se o seu produto ou serviço
tem uma jornada do cliente foda, se você sabe que é a melhor opção pra ele de
verdade, você está fazendo um favor vendendo algo pra ele.
SEXO, DINHEIRO E FÉ
Foque nesses 3 pilares: sexo, dinheiro e fé.

O que ou quem vende sexo? Dentista, médico, tratamentos de beleza,


personal trainer, academias, pílulas de emagrecimento, dietas, gel para aumentar
o tamanho do órgão reprodutor, pílulas azuis para aumentar o desempenho
sexual, verduras e legumes para ficar saudável.

O que ou quem vende dinheiro? Cursos online de MMO (making money


online), programas de cashback, investimentos e mercado financeiro,
organização e planejamento, milhas aéreas, produtividade, crédito consignado,
esquemas Ponzi (as famosas pirâmides que enganam muitas pessoas).

O que ou quem vende fé? Religião, coaching, desenvolvimento pessoal,


autoajuda, psicologia, terapia, etc.

Vou te explicar melhor. Sabe por que dentista vende sexo? Porque a maioria
das pessoas querem ter um sorriso bacana pra conseguir um par sexual. Isso não
é achismo, isso é o instinto humano em ação.

Sabe por que cursos online de MMO vendem dinheiro? Porque você investe
dinheiro para aprender a fazer dinheiro. Dinheiro está relacionado à
sobrevivência.

Sabe por que religião vende fé? Porque uma das maiores dúvidas da
humanidade é a questão de acreditar em algo. Acreditar em Deus, em
extraterrestres, em si mesmo ou em algum guru.

O papo aqui não é se existe Deus ou não. O papo é que desde a


autoconfiança até a crença religiosa, o fator em comum é você acreditar, ter fé.
Muita gente vende essa crença.

No final das contas, você vai perceber que o que as pessoas compram tem
tudo a ver com sobrevivência e reprodução. Talvez pelo por causa do ser
humano ser pensante, a gente gosta de ter uma crença fortalecida... mas esse é
outro papo que não vou abordar aqui.
ANTES DE INOVAR, FAÇA O FEIJÃO
COM ARROZ
É bem típico de todo startupeiro raiz, que senta no Starbucks, usa moletom,
entende tudo de negócios mas faz zero de dinheiro querer inovar o mundo com
uma ideia revolucionária.

É um erro comum. Muito comum. Porém, tem que ser corrigido o quanto
antes. Andando com os bilionários, comecei a entender que as grandes ideias
revolucionárias e impactantes na verdade foram um passo a mais na pivotagem.

Isso mesmo... o que você vê por aí causando mudanças no mercado global


não é a ideia de um jovem de 22 anos que deu certo de repente por sorte ou mero
acaso.

Teve muito esforço, muito trabalho duro. Foi feita muita cirurgia no corpo de
um determinado business até encontrar a jugular, ou seja, o que realmente faz a
diferença.

Convivendo com bilionários e acompanhando as conversas, discussões,


debates etc entendi que é necessário estar dentro do mercado, ir all in, entrar de
cara para saber a fundo qual a dor que mais dói no seu cliente.

Você vai fracassar terrivelmente se ficar prezando pelo lado teórico da coisa.

Imaginar que seu cliente tem um profundo problema e não testar nada,
criando a solução completa já de primeira, vai te levar ao fracasso 99% das
vezes.

E até pra coisas que não são revolucionárias, por exemplo, copywriting.

Como começar no copywriting? De acordo com tudo o que falei, você pode
ler um livro, fazer um curso, ou simplesmente criar um e-mail para assinar
newsletters que você considera mais importante para seu negócio e aprender
sobre copy.

Não busque criar o copy revolucionário que vai fazer sua ideia vender
milhões.
Não de começo. Isso vai te fazer procrastinar e perder a vontade de escrever
qualquer coisa.

Faça o feijão com arroz, siga um tutorial, entenda do básico. Depois busque
inovar.

Tentaram inovar na União Soviética com um novo modelo de regime


político chamado “socialismo” e como você pode ver, apesar de muito mais
lindo e fantástico que o capitalismo, não deu certo.

O capitalismo, por mais criticado que seja, sobreviveu e sobrevive a trancos


e barrancos já faz séculos, porque é um regime político empírico e não idealista.
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM
NEGÓCIO
As características de um bom negócio são:
1 – Alta margem de lucro;
2 – Pouca dor de cabeça;
3 – Escalabilidade.

Te convido a pensar em 3 negócios próximos a você nesse exato momento.


Vou fazer esse exercício com você também. Pensei em uma editora. Se um livro
físico tiver o custo de R$6,00 e é vendido a R$39,00, temos uma margem de
lucro de 650%.

Percebeu? Nossa margem já é ótima.

Nessa mesma editora, contratamos alguém que entende do mercado editorial


para imprimir os livros, colocar os livros nos Correios e resolver outras coisas
que um livro precisa ter.

Captou a mensagem? Pouca dor de cabeça.

Agora vamos dar um passo a mais. Vou assinar uma plataforma de


ecommerce, promover anúncios do meu livro no Facebook e no Instagram.

Fez sentido? Escalabilidade.

Finalmente, tenho uma ótima margem de lucro, pouca dor de cabeça porque
o operacional e burocrático já está praticamente 100% na mão do meu
colaborador e consigo escalar meu negócio através da promoção de anúncios em
redes sociais.

E se eu quiser diminuir minha dor de cabeça?

Simples, abro mão da minha margem estrondosa no livro físico e vendo


apenas ebook do meu conteúdo.

Consigo ter menos dor de cabeça ainda abrindo mão da minha


escalabilidade, precisando só deixar meu SEO bem feito para os marketplaces
nos quais vou vender meu ebook.

A lição aprendida com esses 3 pilares foi que é possível criar rendas passivas
seguindo pelo menos 1 desses passos.

E quando você decide investir seu tempo em um negócio com essas


características, por mais que aumente sua dor de cabeça por causa de
colaboradores ou expansão da operação, os ganhos podem ser imensuráveis.
ETAPAS DIFERENTES, PROBLEMAS
DIFERENTES
Um dos maiores campos de visão que tive contato precoce foi enxergar os
problemas diferentes em etapas diferentes de riqueza.

O que eu quero te falar com isso? Que existe a jornada do 0 ao 1 milhão,


composta por um certo pacote de problemas.

Outra jornada do 1 milhão aos 100 milhões, composta por outro pacote de
problemas diferente do inicial.

E outra jornada, almejada por todos, dos 100 milhões aos 1 bilhão que é
composta mais uma vez por outro pacote de problemas diferente dos anteriores.

Uma das maiores dores de quem está na jornada do 0 ao 1 milhão é fazer


dinheiro.

Essa é a dor da maioria das pessoas hoje em dia, porque quase toda a
população da Terra está nessa etapa.

Uma das maiores dores da próxima etapa, do 1 milhão aos 100 milhões, é
uma palavra muito assustadora chamada RH. Recursos Humanos.

Quem já sabe fazer dinheiro, busca escalar o negócio pra ganhar mais
dinheiro. Pra escalar o negócio de verdade, você vai precisar de pessoas.

E uma das maiores reclamações é a respeito do turn over que rola na maioria
das empresas dos bilionários.

Pra você ter ideia, em um papo descontraído na sede de uma empresa gigante
o fundador me falou que estavam há quase 3 meses sem contratar alguém pra
vaga, pelo motivo de não ser compatível com a cultura da empresa.

Isso mesmo que você acabou de ler.


Muita gente que sempre tirou 10 na faculdade, estudou fora, fala várias
línguas fluentes não eram contratadas porque o perfil não batia com o da cultura
da empresa.
DINHEIRO NÃO ACEITA DESAFORO
Só fica rico quem sabe receber. Se você faz o famoso “doce” pra receber
dinheiro, sinto lhe informar, mas você vai morrer pobre.

Ou muda isso, ou morre pobre.

Em várias transferências bancárias que fiz como CEO de uma holding 100%
digital pra bilionários, todas elas eram aceitas.

2, 3, 4, 5 mil? Nenhum rico nega dinheiro. Todos aceitam e sabem que é


muito bem-vindo.

Quando aprendi isso, comecei a aceitar também. E de quebra, tudo o que eu


deixava passar em pagamentos pros outros agora deixo passar bem menos.

Dinheiro não aceita desaforo de você não querer receber e não aceita o
desaforo de você fazer pouco caso dele, pouco se importando se vai receber ou
não.

Tô falando pra você ter atenção com o seu dinheiro, não confunda isso com
ser um fanático louco maníaco atrás de notas de cem dólares.

A propósito, quem é apegado ao dinheiro no final se dá mal.

Porque por mais que continua rico, uma mini alteração negativa na receita
balança muito um cara com paixão no dinheiro.

E aí meu amigo, a saúde desse cara vai pro ralo. E tomara que esse cara (ou
essa mina) não seja você.
PRIMEIRO A VENDA, DEPOIS O
PRODUTO
Coisa básica na validação de startups, e serve pra vida dos milhões e bilhões
também.

Esqueça o teórico. Aqui é prática, dados, realidade, coisa empírica.

Dê um jeito de vender alguma coisa e quando encontrar a demanda certa, se


vira para conseguir o produto.

De nada adianta despejar horas e dinheiro em uma coisa que não vai dar
resultado.

O melhor professor de todos é o mercado. Ideias são lindas mas já li que


valem 1 centavo a dúzia.

Consegue botar a ideia em prática? Show! Vá testando e busque validar o


mais rápido possível.

Uma boa forma de validar é rodar tráfego pra algum produto ou serviço. Se
tiver demanda, invista mais... do contrário, mude a ideia ou adapte ela pra algo
que seu cliente queira.

Vendi esse livro aqui pra você, certo? Se ele se tornar um sucesso, invisto em
escrever um melhor, publicá-lo impresso ou uma divulgação mais bem
elaborada.
TREINE SUA MENTE PARA
MONETIZAÇÃO
Essa eu aprendi quase 100% com meu mentor Raiam Santos.

Treine sua mente para enxergar formas de fazer dinheiro no que você estiver
fazendo. Pense consigo mesmo “como eu posso fazer uma grana com isso?”.

No começo é difícil.

Mas como toda habilidade, quanto mais treinado você estiver, mais rápido
vai conseguir encontrar formas de levantar dinheiro com aquilo que você sabe
fazer.

Lembre-se sempre que os bilionários 99,9% das vezes estão vendendo


alguma coisa. Estão monetizando alguma coisa. Encontre sua forma de
monetizar também.

Pode ser através de produtos, serviços, cursos, mentorias, aulas particulares,


etc.

Um pingo do que você sabe é um oceano pra outra pessoa. E se souber gerar
valor de verdade, as pessoas estarão dispostas a investir no que você tem a
oferecer.
TENHA MENTORES
Como você leu no início deste livro, eu fiz uma referência ao meu mentor
Raiam Santos e disse que nada disso teria acontecido sem ele.

Ter mentores é fundamental. Pensar que você não precisa das outras pessoas
pode ser um erro muito grande.

Em outras palavras, você vai se foder na certa com um mindset que não
aprecia o networking e a conexão genuína com outras pessoas.

Se até os bilionários têm mentores, buscam ser mentorados e estão sempre


aprendendo com quem tem mais dinheiro e menos dinheiro que eles...

Você deveria se espelhar nisso.

Eu me espelhei e só colho resultados positivos.

Invista dinheiro para ter mentores. Peça ajuda no que você precisa, sem
medo nenhum. Compartilhe as suas fraquezas e pergunte como você pode dar a
volta por cima e superá-las.

Vergonha mesmo é carregar pro resto da vida um ponto negativo que poderia
ser melhorado.

Deixe o ego de lado, aceite que existem pessoas que podem te ensinar a ser
melhor em alguma área da sua vida.

Essa é a atitude que vai te levar pro próximo nível. Não tem mistérios.
CONHECIMENTO, NETWORKING E
EXPERIÊNCIA DE VIDA
Essa é a tríade que seu dinheiro deve ser gasto.

Quando entrei pra mentoria do Raiam, era cheio de roupa (apesar de já ter
feito uma limpa bem feita no guarda roupa 2 anos antes). Tinha mais de 3 pares
de tênis.

Várias camisetas... social, terno, blazer, calças jeans, moletons, chinelos...

Escrevendo isso agora vejo que só tenho roupa de cor lisa e algumas outras
coisas que são de fato necessárias, tipo um mocassim pra fazer escala no Qatar
no modo stand by.

O que é investir pra você?

O que vale mais? Um curso de uma autoridade nacional no valor de 500 reais
ou uma roupa pra ir em alguma festa chique que vale 500 pratas também?

Pagar 30 mil reais em um carro é barato pra você mas pagar 30 mil para se
conectar com pessoas influentes que podem mudar o jogo do seu negócio é caro?

Gastar 5 mil reais em um telefone é aceitável mas fazer uma viagem para
Europa no preço de 5 mil no total é insanidade?

Essas coisas não são fáceis de assimilar. Se você ainda não assimila isso, sei
como você se sente.

Eu já pensei bastante que investir em mim mesmo era caro.

Só que quando vi os milionários e bilionários usando o dinheiro como uma


ferramenta pra crescerem ainda mais no quesito pessoal e profissional, bom,
comecei a mudar minhas interpretações.
Não comprei carro, não comprei casa, não comprei apartamento, não
comprei sítio.
Gasto dinheiro só com o que pode me trazer mais retorno, no pessoal ou no
profissional.

Invisto frequentemente em mentorias, terapias, livros, cursos, imersões,


viagens, workshops, palestras, encontros e eventos.

Ingresso VIP de eventos caros se tornam baratos quando você sabe que dali
pode sair uma conexão que vai impulsionar o seu negócio dez vezes mais.

Os hábitos de investimento dos high levels são completamente diferente dos


hábitos de investimento das pessoas médias.

Botar 50 mil reais na mão de um cara pra falar uma hora com ele e entrar em
um grupo de WhatsApp com outras pessoas? Tá maluco! É muito dinheiro!

O que a massa não entende é que são essas ações que fazem as pessoas ricas
chegarem na riqueza.

Inclusive até quem trabalha 100% sozinha e não depende diretamente de


ninguém, quando está buscando melhorar, investe em conhecimento, networking
e experiência de vida.

Duvida? Ok. Faça uma lista de milionários e bilionários que você conhece e
tome como exemplo.

Você vai encontrar esses 3 pilares de execução muito forte neles. É um


padrão de investimento que todos têm.

Quero te lembrar também que não existe pré-requisito financeiro pra fazer
isso. Se você não tem dinheiro agora pra investir, começa investindo o seu
tempo.

Se você comprou o meu livro já está no caminho. Fez um investimento


financeiro e de tempo.

Se está lendo no piratão, imagine que te mandei para os quintos dos


infernos... mas independente disso você está investindo seu tempo. Já é um
começo.
AS SOFTS SKILLS SUPERAM AS
HARD SKILLS
Não é de hoje que você escuta que as pessoas são contratadas pelas
habilidades e demitidas pela falta de controle emocional.

E no meio dos bilionários não é diferente. Aliás, te conto um plus que nem
passava pela minha cabeça existir.

Você consegue comparar soft skills versus hard skills? Digo, a que ponto as
hard skills superam as soft skills?

Aos 22 anos me tornando CEO de uma holding de 6 empresas na época, tive


a responsabilidade de contratar e demitir pessoas com o auxílio do presidente
Raiam Santos.

Formei uma linha de raciocínio e mandei uma mensagem pro Raiam “não é
uma boa ter esse cara com a gente, estou pensando em demiti-lo”.

Logo fui barrado da ação... sabe por quê?

Porque além do desempenho e da função que esse cara estava exercendo, ele
era bom. Tinha certas qualidades pessoais e era confiável.

Então se ele ficasse na parte financeira, operacional, gestão de pessoas ou


outra área, de qualquer forma tinha consigo características blindadas para poder
desempenhar melhor e ser de extrema importância.

E quando você tem boas soft skills, então você começa a treinar uma hard
skill específica para entender muito daquilo.

Os bilionários, antes do bilhão e até mesmo quando perdem tudo para depois
conquistar um império novamente, são dotados de habilidades pessoais que os
ajudam a chegar onde querem chegar.

Pra falar a verdade, sem habilidades pessoais o caminho do dinheiro passa a


ser muito, muito mais difícil.
FACULDADE: O MAL DO SÉCULO
Ok, você deve estar se perguntando por qual motivo eu estou incluindo isso
aqui.

E te digo que por mais que existam engenheiros, médicos, advogados, etc
com milhão e bilhão na conta, a maioria da galera que ganha entre 10 e 100 mil
por mês fica bem sossegada.

Nascer, estudar em colégio particular, tirar notas boas, estudar inglês, entrar
na universidade federal de Medicina (ou uniesquina com o papai bancando),
fazer intercâmbio, se formar, arrumar um bom emprego e ganhar 5 dígitos no
decorrer da vida.

Depende de como cada um se contenta, mas andando com bilionários


aprendi que esse é o sonho da pessoa pouco ambiciosa.

Por que? Porque assim que todo mundo se contenta. Muita das vezes a
sensação de conforto e segurança de um diploma e de uma faculdade somada ao
salário de 10 ou 20 pau por mês causa um paradeiro na pessoa.

O mal do século chamado universidade, pelo menos no Brasil, vem como


uma extensão de falsa riqueza.

Mexer alguns pauzinhos aqui e ali te torna uma pessoa rica, mas não passa
de um CLT Gourmetizado.

Você deve estar pensando porque entrei nesse assunto e estou falando essas
coisas, né? Quando comecei a conversar com a galera do bilhão, também
pensava assim.

Depois você começa a entender que a verdadeira riqueza no sentido


financeiro monetário vem é da sua gestão no seu negócio, e não de um diploma
de universidade.

Hoje o diploma não garante nem emprego, muito menos riqueza.


Perceba na internet, você com certeza vai achar alguém que não tem muito
estudo, até não escreve muito bem, mas sabe gerir negócios e pessoas.
E um detalhe: sabe fazer o que falei acima tão bem, de forma que contrata
quem ficou anos e anos sendo o melhor aluno do ensino superior.

Cada um segue o seu caminho, mas em papo de bilhão, o que rola de assunto
não é sobre como formar em uma boa faculdade e ganhar um salário bacana.

Consegue acompanhar essa mudança de mindset? Consegue pensar em como


quebrar a sua própria empresa todos os dias através de uma ideia inovadora?
SEGUNDA = SEXTA = SÁBADO =
FERIADO = DOMINGO = FÉRIAS
Isso mesmo que você leu. Não existe um calendário que fala “hoje você vai
trabalhar!” ou “hoje é seu descanso... não apareça aqui!”.

A reunião de negócios de um domingo é prazerosa. Gera resultados. A


melhora é constante. A melhora é todo dia.

Agora tá fazendo sentido você ver vários empresários tirando férias fora de
época, indo para lugares maravilhosos e curtindo aquela praia com água de coco
em plena segunda-feira?

Fugiram da corrida dos ratos. E você pode fazer isso o quanto antes, assim
como eu fiz e faço até hoje.

Não sei quando você está lendo este livro mas se eu ainda estiver vivo, com
saúde e sanidade, pode ter certeza que estarei fora do calendário normal.

Talvez nem tanto se estiver quebrado, devendo e sem crédito. Entretanto,


fazendo de tudo para estar no jogo de ter o próprio calendário.

Veja bem, ter calendário próprio significa ter, no mínimo, duas vezes mais
trabalho. Pelo menos no início é assim.

Bilionários falam de negócios todos os dias. Eles se apaixonaram na


trajetória do empreendedorismo. Se apaixonaram naquilo que chamamos de
game.
SEJA RISK TAKER
Habilidade EXTREMAMENTE NECESSÁRIA para você desenvolver em si
mesmo.

Isso é obrigatório. Tome riscos absurdos, principalmente se você não tem


gastos.

Todos os bilionários com quem convivo tomam riscos gigantescos,


disruptivos. E não pense que só fazem isso porque eles têm dinheiro: é ao
contrário.

Eles têm muita grana justamente por fazerem isso. Tomaram riscos que, por
mais calculados que sejam (não acredito em riscos calculados, vide Antifrágil),
são enormes.

Quando comecei a tomar riscos, eram pequenos. Agora, cuido pra tomar
riscos que ultrapassam sempre os meus limites.

O que é um risco enorme pra você? Bem, se você for funcionário público já
há uns 5 ou 10 anos, talvez largar o emprego agora e ir pra uma capital é o maior
risco que você pode tomar.

E o próximo? Qual será? Quem tá quebrado não toma risco de bilhão porque
não tem bilhão nem em crédito pra investir.

Mas quem tá quebrado, e acredite, a maioria dos bilionários já quebraram


pelo menos uma ou duas vezes durante o percurso, pode tomar o risco de
começar um trabalho completamente diferente e desafiante.

E vai aí uma crença que tenho comigo mesmo: “quem não desiste, um dia
chega lá”.

Muito motivacional, muito coaching essa parada, não acha? Bom, foda-se o
que vão falar... isso funciona.

Tomar riscos é uma habilidade a ser treinada. Quando comecei a arriscar


investindo meu próprio dinheiro, doeu no início.
E tá tudo bem. Quem tá no topo já arriscou muito mais que a maioria das
pessoas e não se importa de quebrar.

Porque se quebrar, vai assumir mais riscos da mesma maneira. E quando


acertar a mão, será rico novamente.

Aí fica a questão... será que riqueza está no financeiro monetário atual, ou


está na mente de cada um?
TCHAU PARA O OVERTHINKING
Não pense muito. Pra cada pessoa de classe média pensando, tem 10
bilionários executando.

Não escrevi esse livro pensando muito no que iria se tornar. Simplesmente
dei tchau para o overthinking e comecei a escrever.

Não sabe o que é overthinking? Google it.

É um baita desafio até hoje parar de pensar tanto e começar a executar. Mais
uma vez, isso é uma habilidade.

No meu sistema de organização, planejamento e produtividade, tive que


desenvolver práticas pra destruir o maldito overthinking.

Viajar na maionese principalmente na frente do PC faz você ir pro


WhatsApp, depois pro Instagram, depois para algum site educacional (se é que
me entende)...

Pois é. Além de ferrar com seu foco, pensar muito ferra com sua execução.

Vamos à soma: medo de errar + falta de execução + necessidade de


perfeccionismo + overthinking = quem não realiza nada.
O SIGNIFICADO DAS ROUPAS
Quando a pessoa está começando a fazer bastante dinheiro, é notável que
também compre roupas melhores.

Procura aí algum rapper famoso, ou um artista de Hollywood. Todo mundo


entra em um padrão de mostrar que tem grana ostentando só coisa cara no corpo.

Só que depois que vem mais dinheiro ainda, a situação fica inversa.

Não é à toa que Steve Jobs entre outros ícones de impacto mundial que
possuem grandes fortunas, optam pelo simples.

Quando um cara muito rico entrou pro nosso grupo de Mastermind, de um


monte de ouro e roupa cara, ele passou a usar o basicão.

O basicão mesmo. Camiseta lisa e jeans.

Existe um código secreto de qualidade entre os milionários e bilionários que


nem tudo que é o mais caro é o que vai prender a atenção.

Malas de viagem são um exemplo. A mala da Louis Vuitton pode custar


cara, mas você vai ver na mão de um cara de 7 a 10 dígitos uma boa e velha
Rimowa.

Sabe aquele jogador de futebol que nunca viu dinheiro na vida e está
crescendo agora? Provavelmente você vai ver muita roupa e acessório que
chama a atenção sendo usado por ele.

O billion man anda na moda, mas sem exageros.


TODO RICO LÊ, E ISSO É
IMPRESSIONANTE
Pega a média de livro que um brasileiro lê por ano.

Enquanto escrevo isso, estou pra terminar um livro que comecei no início do
ano, e já estamos em junho.

A média de leitura do brasileiro é a leitura de quase um livro por ano.

Sim, quase um livro por ano.

Quem eu conheço que tem mais dinheiro na conta, gasta mais tempo lendo
do que o normal.

Uma vez perguntei para um cara cheio da grana: “você lê em média quantas
horas por dia?” e ele disse “em média 6 horas”.

A gente estava discutindo sobre a Wikipedia. E aí ele também me disse: “leio


uns 2 a 3 artigos por dia da Wikipedia. Sou muito curioso e quando fico em
dúvida sobre algo pesquiso um artigo lá”.

Já favoritei a Wikipedia no meu navegador e agora você sabe o motivo.

Notei que existe uma sede intrínseca de conhecimento em quem sabe fazer
dinheiro. É algo além do dinheiro. Não dá pra explicar.

É amor ao conhecimento e curiosidade com a experiência de viver.


FUJA DE QUEM FALA DE POLÍTICA E
DE CRISE FINANCEIRA
Um dos antídotos pra não abaixar a sua produtividade e manter o hard work
é se afastar de quem fala de política e de crise financeira.

Mas por que? Porque essas pessoas só sabem terceirizar responsabilidades!

Isso mesmo. Botam a culpa em governo, em outras pessoas, na suposta


“crise financeira” que assola o país há décadas, mas nunca em si mesmas.

Não é tão fácil achar pessoas que batem no peito e assumem a


responsabilidade sobre si a todo o tempo.

Mesmo que não seja fácil, procure estar cercado de pessoas que não são
reclamonas. São elas que vão te ajudar a chegar no próximo nível do seu negócio
e da sua vida.

Uma peculiaridade do Mastermind que participo é que não consigo apontar


uma pessoa que coloca culpa em governo, crise ou político.

Afinal, em um Mastermind existem pessoas que pagaram pra se conectar


com outras. Esse filtro de pagar por conexão geralmente funciona muito bem.

Deixo aqui também uma coisa que percebi ao longo do tempo. Quanto
menor a cidade, maior é o mindset infectado por política.

Não me pergunte o porquê disso, mas encontrei essa diferença.

Outra diferença é, obviamente, a respeito do dinheiro. Quanto mais dinheiro


a pessoa tem, menos ela vai falar desses assuntos que ela não pode controlar.

Defendo o fato de que o bilionário fala de coisas que ele pode controlar
porque esse foi o caminho que o levou a ter bilhão na conta.
SAIBA RECEBER
Aprendi que pra ganhar dinheiro e ficar rico, primeiro de tudo você tem que
aprender a receber.

Até pouco tempo atrás eu não sabia receber. Fui aprender a receber com
algumas porradas que o meu mentor Raiam me deu.

Sabe qual era o motivo de eu não saber receber? Foi porque me revoltei com
a vida fácil de ter tido muita coisa na mão sem ter feito esforço quando era
menor.

Por isso, interpretei que tudo o que eu recebesse me faria mal, porque
causava aquela sensação de desmerecimento e de não ter realmente corrido atrás
pra ganhar.

Dei a volta por cima e aprendi a superar essa crença limitante que deixa
muita gente pobre.
NUNCA DEIXE DINHEIRO NA MESA
Nunca, nunca, nunca. Desdenhar do dinheiro é uma coisa até boa. Mas fazer
desaforo, nunca.

Desdenhar do dinheiro é internalizar aquela frase “dinheiro não compra


felicidade” e aplicá-la.

Só que isso é muito diferente de fazer desaforo com dinheiro.

Tá com dinheiro preso em algum gateway de pagamento? Se esforce pra


resolver.

Alguém tá te devendo? Não deixe passar. Cobre.

Quando o dinheiro tá na mesa e você não pega, outra pessoa pega.

Isso tem a ver também com oportunidades... Não deixar as oportunidades


passarem.

É em uma dessas oportunidades que você deixa passar que pode estar o seu
próximo milhão.

Quando converso com um bilionário, presto muita atenção nas oportunidades


que ele enxerga.

Aprendi que eles fazem isso entre eles também. É uma maneira de
compreender como outra pessoa olha o jogo, e agregar a sua visão à dela.

Se você enxergou oportunidade de fazer dinheiro e não fez, você deixou


dinheiro na mesa. E sei lá se você acredita no poder do Universo, mas parece
que existe um feitiço que te pune por isso.

Onde eu vejo dinheiro ou mesmo uma oportunidade de intermediar um


negócio sem ganhar nada (fazer dinheiro girar é bom pra sua experiência e pro
seu networking) eu faço.
PENSE E EXECUTE
Depois de Napoleon Hill falar pra você pensar e enriquecer, eu te digo pra
pensar e executar.

A capacidade de execução da galera dos 9 dígitos é extremamente pica. Sério


mesmo.

Parecem verdadeiros magos que levantam um castelo do chão da noite pro


dia. Surreal.

Na verdade, tem muito mais execução do que pensamento. Quem pensa


muito não faz nada... essa é a realidade.

Quando eu era moleque, lembro que ficava pensando muito sobre as coisas.
Isso não me ajudou. Minha avó, uma pessoa extremamente executiva, foi um
exemplo chave pra mim.

Ela trabalhava em casa, dava aula na salinha da igreja aos domingos,


coordenava eventos da SAF (Sociedades Auxiliadoras Femininas da IPB) em
vários lugares do Brasil, dava atenção pra um catarrento bagunceiro (eu mesmo),
dá atenção para minha prima adolescente e meu primo bebê, cuida do meu avô e
também toca um projeto para crianças carentes na cidade de Nepomuceno.

Ela não liga pra dinheiro, mas se fosse fanática por grana, seria mais rica que
os Rockfeller.

Comecei a ver nos bilionários e principalmente no meu mentor Raiam Santos


a habilidosa capacidade de pensar em algo e trazer para o plano real em pouco
tempo.

Todo dia treino mais e mais essa habilidade e já estou no caminho para ser
um expert da execução.
APRENDER PELO COMEÇO E PELA
NECESSIDADE
Uma das coisas que sempre achei foda foi ficar falando termos difíceis em
inglês.

Dá a impressão de que sei muita coisa falando isso. Mas aí você olha pro
lado e tem um monte de gente falando isso também e com quase nada de
resultado.

Comecei a desencanar dessa ideia de ficar aprendendo muitos termos de


business e fui atrás disso só quando comecei a precisar de verdade.

Assim como os termos, também faço copywriting e compra de tráfego no


Facebook e em outros canais de mídia paga.

No momento agora do meu negócio de dropshipping, não sei exatamente o


que fazer quando tiver faturando de 2 a 3 milhões por mês.

O que eu sei é que, no passo que estou dando, estudo o máximo para saber o
que estou fazendo. Quando dou o próximo passo, aí sim vou atrás dos termos
técnicos entre outras coisas.

Isso é praticamente um antídoto pra evitar ser palestrante de palco. Ficar


falando de muita coisa sem ter resultado de fato.

Defendo a base empírica da coisa e vejo que a maioria das pessoas que tem
dinheiro sabem muito do próprio negócio porque estão agindo dentro dele e não
apenas comendo livros.

É igual no poker. Não adianta nada jogar durante anos sem investir dinheiro
real e do seu bolso.

Você vai aprender de verdade quando está na mesa com sua grana em jogo.
A APRENDIZAGEM RÁPIDA
Assim como pagar pra fazer networking, será que vale a pena pagar pra
aprender?

Se você quer aprender a ser mais comercial, será que vale a pena trabalhar de
graça ao lado de uma referência nacional da área comercial?

Eu acredito que vale. E não só eu, muitas pessoas de sucesso também.

Não me refiro tanto à idade, mas ao tempo de trabalho.

Comecei a trabalhar de verdade durante mais de 2 horas do meu dia faz mais
ou menos um ano e meio até hoje em que escrevo isso, mês de julho.

Será que em um ano e meio trabalhando para uma empresa normal, ou até
mesmo empreendendo sem saber nada, estaria tão amadurecido quanto estou?

Enxergo a fase inicial, de 2 a 5 anos de mercado com o benefício de ainda


estar na juventude, uma oportunidade incrível pra agarrar toda e qualquer
oportunidade de aprender com grandes pessoas e grandes empresas.

O que eu quero desenvolver em mim, busco fazer DE GRAÇA para os


outros.

Vamos fazer uma aposta? Imagine um clone seu surgindo agora.

Seu clone vai trabalhar durante os próximos 10 anos ganhando 7 mil reais
por mês. Ele terá, em 10 anos, feito 840 mil reais.

Not bad, ahn? Um salário básico de quem está querendo começar a ganhar
bem.

Você, o verdadeiro “eu” que lê isso, passará esses mesmos 10 anos


trabalhando com as pessoas mais influentes e bem-sucedidas de vários setores da
economia. Ao invés do salário de CLT bem sucedido de 7 mil reais, você vai
ganhar um salário mínimo.
Em um dia normal, você vai almoçar com o CEO da Amazon no Brasil,
tomar um café com um bilionário anônimo brasileiro e ir pra noitada com o
Raiam dos Santos em alguma balada em Riga, na Letônia.

Ok, vamos para um cenário mais objetivo.

Suponhamos que você faça parte da equipe de alguém que esteja surfando na
crista da onda do marketing digital no Brasil.

10 anos de manobras cabulosas de surf nesse mercado e você ali, lado a lado,
aprendendo e executando, vivenciando e fazendo acontecer tudo aquilo.

Me responda: no que você se torna em 10 anos? Eu diria, no mínimo, em um


Midas da internet. Faz dinheiro brotar de árvore.

No médio-longo prazo, no cálculo exponencial, você está muito mais


preparado do que o seu clone para a vida.

E acabei de lembrar que um dos milionários mais novos e respeitados que


conheço me indicou o livro favorito dele.

Sabe o que é falado nas primeiras lições do livro? Que você é o resultado das
suas experiências.

E volto a reforçar o que deixei em negrito logo acima... essa é a


aprendizagem rápida.

Experienciar situações ao lado de quem já está experienciando aquilo há


mais tempo que você.

Agora vou te contar uma coisa boba que faço toda vez que pego avião.

Abro as revistas, cardápios e qualquer outra coisa que colocam na minha


frente. Por que eu faço isso?

Bom... em qual momento da minha vida eu falo comigo “vou agora ler uma
revista da Capricho” (???).

Quando estou no avião, me obrigo a experienciar uma leitura que não faço
no dia a dia e que não tenho o mínimo interesse.
Tudo isso para aumentar a linha horizontal do meu conhecimento.

Se liga na minha checklist mais recente de conteúdo horizontal:


- Procurar o que é Shekels;
- Definição de heurística;
- Heurística Goldstein e Gigerenzer;
- Procurar a CJ Hendry no Instagram (artista hiper-realista);
- Manuscrito de Voynich;
- Ver como funciona a agenda semanal;

Tá vendo? São coisas que não estão ali 100% ligadas com o que faço todo
dia.

Mas uma conexão de ideias dessas coisas com as coisas que são do meu
conhecimento vertical... booom! Surge algo completamente novo.
O VALOR DAS COISAS
Antes de andar com gente que tinha bala na agulha, sempre pensava “quando
eu ficar rico, não vou fazer questão de nada. Nada mesmo. Vou mijar e cagar
dinheiro.”

Só que isso cai naquela onda de fazer desaforo com dinheiro que escrevi
antes.

A galera da grana preta não mede o valor de um produto ou serviço pelo


quanto eles têm de patrimônio, mas sim pelo real valor da coisa.

E isso foi o que fizeram os ricos se tornarem ricos.

Não estou falando pra ser mesquinho. Longe disso. Estou falando que toda
vez que bato o olho em alguma coisa, busco traduzi-la no valor que ela tem por
si mesma.

Imagine um plugin bobo pra sua loja virtual. Mesmo rico, você não vai
querer pagar caro por ele.

Se você lucra 1 milhão por mês líquido e algo que custa 50 reais você está
pagando 500 sem se importar, algo está errado com sua forma de interpretar.

O exemplo que dei foi bem objetivo, pra mostrar que o valor real está na
coisa que se avalia e não no seu patrimônio de poder comprar o mundo.

Assim como você (caso ainda não tenha chegado no bilhão), um bilionário
também sente da mesma forma. E na maioria esmagadora das vezes, eles não
encaram as situações com um “foda-se, eu tenho dinheiro”.

Eles encaram as situações de acordo com o valor delas.

Se você xingar um cara que tem muita grana, se não for um hater dentre os
milhares e sim um xingamento sincero e com embasamento, ele vai encarar o
valor real disso.
Penso que pra chegar em um nível de altíssimo poder aquisitivo seja
necessário aprender a encarar o valor das coisas pelo espectro que elas se
apresentam.
ESTAR COLADO NAS PESSOAS
CERTAS
Isso vem naturalmente com gerar valor para as pessoas da sua rede de
networking. O ponto a se atentar é: quais pessoas eu gero valor no meu
networking e de quais pessoas sou próximo?

Em um ecossistema de networking existem 4 tipos de grupos: os gerais, os


nichados, os enxutos e os privados.

Um grupo online com muitas pessoas de vários setores da economia seria um


grupo grande de networking. Nele, o nível de agregação de valor é 1.

Exemplo de uma pergunta nesse grupo: “pessoal, alguém pode me dar


algumas dicas de como começar dropshipping?”

Um grupo nichado é um grupo com um interesse abrangente em comum


dentro do grupo maior. Na prática, seria um grupo de dropshipping, por
exemplo. Nível 2 de agregação de valor.

Exemplo de uma pergunta nesse grupo: “galera, estou recebendo muitos


pedidos no boleto... como aumento minha conversão de cartão de crédito?”

Um grupo enxuto são os seus amigos próximos ou até mesmo seus sócios.
Na grande parte, é formado através do networking do grupo nichado. Nível 3 de
agregação de valor.

Exemplo de uma pergunta nesse grupo: “O fulano disse que x ferramenta


funcionou pra ele... mas o beltrano me disse que os resultados do fulano não são
tão bons quanto o do ciclano. Alguém já estou a nova plataforma do ciclano?”

Um grupo privado é geralmente de 2 a 4 pessoas. São os famosos encontros


de sócios, almoços e cafés. Aqui rola uma troca de informações muito
privilegiada. A tendência é contar coisas a ponto de divulgar uma ou outra coisa
do seu core business. Nível 4 de agregação de valor.
Exemplo de uma pergunta nesse grupo: “qual estratégia você está usando
para conseguir x resultado?”
Sempre frequento eventos gerais para construir networking de nível 1. Áreas
VIP de evento fornecem nível 1 a 2 com pessoas com mais resultados que a
média. Um convite para se reunir com uma galera do seu nicho de poucas
pessoas pode ser o nível 3. Almoçar ou tomar um café configura o nível 4.
FAVOR: A MOEDA DE TROCA
Uma das coisas que existem além da cooperação de um cara muito rico com
outro muito rico, é que ali se determina uma moeda de troca.

Nenhum favor é de graça. Se alguém te conecta com outra pessoa que muda
o seu jogo, você subjetivamente deve um favor a essa determinada pessoa que
fez a ponte.

O cenário mais comum que podemos ver no dia a dia de pessoas com pouco
recurso financeiro lidando com pessoas de muitos recursos financeiros são
pedidos de favores com nenhuma moeda de troca.

Se você possui menos seguidor no Instagram do que uma pessoa, menos


dinheiro, menos influência, menos conhecimento... Por que diabos uma pessoa
do topo iria te ajudar?

Em tudo existe uma moeda de troca envolvida e é muito importante você


entender se você está em crédito ou débito com outra pessoa.

Chega em um ponto que essas moedas se tornam um baú em comum entre


você e a outra pessoa, e então vocês crescem esse baú junto. Isso acontece
normalmente em família (quando acontece).

Mas até lá, a moeda de troca existe sim e não demorei muito perceber a
existência disso. O quanto antes você leitor se atentar pra esse fato, melhor.
APRENDER AS COISAS CERTAS COM
AS PESSOAS CERTAS
Mas o que diabos seria as coisas certas? As coisas que dão resultado. E as
pessoas certas? As que sabem criar esses resultados.

De perto mesmo, quem já está no bilhão é como qualquer pessoa que ainda
não tem bilhão.

Uma coisa que eles têm em comum é saber de quem se aproximar e pra que
se aproximar.

Quanto mais alto o nível, maior são as ações estratégicas. Até um bom dia
chega a ser estratégico no high level.

O objetivo disso tudo? Aprender as coisas certas com as pessoas certas. De


uns tempos pra cá bato o olho nas pessoas e me pergunto: o que posso ensinar a
essa pessoa e o que ela pode me ensinar?
FUGIR DO QUE A MAIORIA ESTÁ
FAZENDO
Tá ok que isso vai soar meio coach, mas fugir do tradicional é essencial.

Se todo mundo soubesse como ficar rico, todo mundo estava.

Mas é sempre as mesmas coisas. Quando comecei a olhar para 90% dos
negócios que eu conheço, são praticamente a mesma coisa.

Isso está além de se diferenciar e de montar startups.

É ser diferente no negócio que você faz independente da opinião dos outros.

Se todo mundo soubesse aconselhar para a conquista da riqueza, todos


seriam ricos.

Quando busco fugir do que a maioria faz, a maneira mais fácil que encontro
é duvidando do que ouço.
NEM SEMPRE TODO MUNDO É
LIMPO
Aquele Messias e Deus terrestre que você vê fazendo um quadrilhão de
coisas exemplares nas mídias sociais pode estar jogando muito sujo no próprio
negócio.

Não é só porque tem dinheiro que é santo não.

Andando com os bilionários aprendi a perguntar de pessoas para outras


pessoas.

E melhor ainda, aprendi a passar óleo de peroba na cara pra lidar com gente
desonesta.
OUÇA SUA INTUIÇÃO
Beleza... esse papo é meio comunista. Mas eu quero te convidar a perceber
todos os grandes bilionários do mundo.

É racional criar uma empresa de foguetes pra enviar civis pra Marte?

É racional criar um telefone que além de fazer e receber chamadas, também


possui a função de música, multi-touch e baixa aplicativos criado por terceiros?

Ah, agora sim, tudo isso é racional. Você já viu que deu certo e que tem
demanda.

Existem pessoas interessadas nisso.

Imagine essas coisas ANTES de serem criadas. Talvez você mesmo já criou
um processo ou produto vencedor na sua cabeça como esse através da própria
intuição.

Existe a influência de experiências, pensamentos, sentimentos e insights que


quando surge a oportunidade.. boom! Sua intuição vai te falar.

Tive muito problema pra conseguir ouvir minha própria intuição durante
toda minha vida.

Sempre passei tudo pelo racional e esquecia de ouvir minha voz interior.

Quando aprendi a me ouvir sem processar as coisas pelo racional, tive muito
mais clareza da situação que estava envolvido e comecei a agir de forma mais
congruente comigo mesmo.

Dizem até que é a intuição que te leva para o próximo nível.

Acredito que seja uma importantíssima habilidade a ser desenvolvida e se


soubesse disso, teria meditado muito mais pra conseguir me ouvir de verdade o
mais cedo possível.
BILIONÁRIOS SABEM QUE A MENTE
NÃO É PERFEITA
Quando não há uma intuição, é necessário perceber o psicológico. É no
campo de batalha da mente que você vai estar na maioria das vezes e precisa
dominá-lo assim como quem tem muita grana domina.

Fazer um café ou um chá muito provavelmente não será por intuição.


Resolver as pendências que você tem do dia provavelmente não será intuitivo
também.

São coisas pra serem analisadas com a mente, e como a mente não é uma
ferramenta perfeita, você pode cometer alguns erros.

Quando almocei com um bilionário de 25 anos no Leste Europeu, ele me


ajudou a entender isso. Como?

Me recomendou um livro chamado Seeking Wisdom. Nesse livro, existem 28


pontos citados pelo autor Peter Bevelin de que nossa mente pode nos sabotar.

Toda vez que vou tomar uma decisão muito importante e não estou tendo
intuição do que decidir, levo em conta esses 28 pontos, que são na verdade
alguns bugs de interpretação da nossa mente pra resolver uma situação.

Os pontos são:

1 – Mera associação - associar alguma coisa automaticamente a dor ou


prazer, sem ter conhecimento pleno pra fazer isso. Ver situações de forma
idêntica apenas porque elas são similares.

2 – Subestimar o poder da recompensa e punição - pessoas repetem ações


que resultam em recompensas e se distanciam de ações que as punem.

3 – Subestimar o poder do interesse próprio e os incentivos - as pessoas


possuem interesses e incentivos próprios. Lembre-se sempre disso.

4 – Viés do otimismo extremo - visão surreal de nossas habilidades e do


futuro. Otimismo que cega a realidade.

5 – Auto decepção e negação - distorcer a realidade para reduzir a dor ou


aumentar o prazer. Inclui a ilusão.

6 – Tendência de consistência - ser consistente com nossas promessas e visão


de mundo mesmo quando estão evidentemente erradas. Inclui procurar apenas
por evidências que confirmem nossas ações e crenças, ignorando ou distorcendo
as que não confirmam.

7 – Síndrome de privação - reação extrema ao que nos é tirado ou que


perdemos. Inclui valorizar mais o que não temos ou que tenha pouca
disponibilidade.

8 – Status quo e não fazer nada - manter as coisas como estão. Inclui
minimizar os esforços e preferir opções padrão.

9 – Impaciência - valorizar mais o presente do que o futuro.

10 – Inveja e ciúmes - apego aos outros e comparações que levam a crer que
você seja o merecedor de determinado item e a outra pessoa não seja.

11 – Contraste de comparação - julgar e perceber uma coisa não por ela


mesma, mas sim baseado em uma comparação.

12 – Ancoragem - dar muita prioridade a uma informação inicial tornando-a


ponto de referência para futuras decisões.

13 – Influência excessiva por informações vivídas ou recentes - levar muito


em conta informações das próprias experiências ou que são recentes na mídia.

14 – Omissão e cegueira abstrata - só perceber um estímulo que encontramos


ou que chama nossa atenção, negligenciando informações importantes ou
abstratas.

15 – Reciprocidade - pagar em favor o que outros fizeram por nós como


favores, concessões, informação e atitudes.

16 – Influência excessiva pela tendência de gostar - acreditar, confiar e


consentir com pessoas que conhecemos e gostamos. Inclui o desejo excessivo de
aprovação social e evitar a desaprovação social. Também inclui o viés do
desgostar: nossa tendência para nos afastar e discordar de pessoas que não
gostamos.

17 – Super influência por prova social - imitar o comportamento de muitas


pessoas ou pessoas similares. Inclui a loucura da multidão.

18 – Super influência por autoridade - Acreditar e obedecer uma autoridade


percebida ou expert.

19 – Criação de sentido - Construção e explicação de algo que já aconteceu.


Inclui ser raso em desenhar conclusões. Também inclui pensar que eventos que
aconteceram são mais preditivos do que realmente são.

20 – Respeitar por razão - cumprir com pedidos meramente por causa nos foi
dado um motivo. Inclui subestimar o poder de dar razões às pessoas.

21 – Acreditar primeiro e duvidar depois - acreditar em algo que não é


verdade, especialmente quando há distração.

22 – Limitações de memória - Relembrar de forma seletiva (só o que você


quer) e errada. Inclui ser influenciado por sugestões.

23 – Fazer algo - Agir sem uma razão sensata.

24 – Confusão mental de falar alguma coisa - sentir a necessidade de falar


quando não há nada para falar.
25 – Excitação emocional - fazer julgamentos precipitados sob a influência
de emoções intensas. Inclui exagerar no impacto emocional de eventos futuros.

26 – Confusão mental por stress - tomar decisões quando se está sob stress.

27 – Confusão mental por dor física ou psicológica, sob a influência de


químicos ou doenças.

28 – Influência excessiva de operar sob várias tendências psicológicas juntas.

Passa uma decisão sua nesse filtro aí. Muita coisa vai ser esclarecida. Às
vezes você descobre um ponto cego na sua tomada de decisão que nem
imaginava existir.
O QUE NÃO SE COMPRA
Quanto maior o nível do seu networking, mais valor intangível ele vai ter.

Na categoria mais básica, você vai conhecer alguém, gerar valor pra ela,
receber o valor que ela te gerar e conectá-la com outra pessoa.

O seu ganho dessa conexão seria um fee do negócio que elas fecharem.

No nível intermediário, você conecta e agrega valor para a outra pessoa sem
ter muita coisa tangível em troca.

Boa parte das vezes não terá nada tangível. Ou seja, o que você ganha com
isso não é dinheiro: é reputação e credibilidade.

Reputação e credibilidade são as coisas que não se compra.

No nível avançado, que o papo é de milhões e bilhões, quando a ponte que


você criou de networking dá certo no sentido do negócio entre os envolvidos ser
fechado e gerar retorno financeiro, você ganha um fee bem generoso e até
mesmo participação no negócio.

Comecei a perceber que nível básico você não vai ganhar fee muita das vezes
pelo networking estar um pouco mais frio e talvez não seja necessário ter uma
pessoa exclusivamente para aprimorar as negociações da empresa.

Quando é uma empresa ou holding que fatura 7, 8, 9 ou mais dígitos no mês,


a importância de pessoas estratégicas que levam dinheiro pra empresa é muito
maior.

Como a parte operacional de mega empresas já está bem amadurecida, com


todos os processos bem definidos e validados, chega a hora de fechar mais
negócios porque já existe mão de obra pra suprir a demanda.
O nível mais avançado depende muito de pessoas com ótimas reputações,
porque além de toda a grana envolvida, uma falha tóxica na empresa pode
significar o fim do negócio por completo.
REPUDIAM O PUXA-SAQUISMO
Você, você aí mesmo que está lendo essa p#%ra!

Por tudo que é mais sagrado, não fique de puxa-saquismo com quem é rico.
Todos que são rico de verdade odeiam isso.

Imagine você com grana de sobra e 99% das pessoas que se aproximam de
você ficam puxando seu saco.

Arrisco dizer que isso é o que mais existe. Lembre-se de que a pessoa na sua
frente é uma pessoa normal que come, mija, peida e caga.

A única diferença é o estágio que ela está em termos de conhecimento e


habilidades.

A boa notícia é que você pode obter conhecimento e desenvolver


habilidades.

Penso que não existem limitações para você aprender a fazer o que outra
pessoa sabe, mas cabe a você o esforço pra adquirir isso.
CASH FLOW X EQUITY
Pensar em criar uma marca é um dos melhores pensamentos de longo prazo.

Veja que os bilionários possuem marcas. A referência não é eles por eles
mesmos, e sim um organismo que eles criaram na sociedade.

O tal do cash flow é a entrada e a saída de grana na empresa. O equity é o


valor da empresa.

Se a cara da sua empresa é 100% a sua cara, seu equity é praticamente zero.
Por quê? Porque se você ficar parado sem trabalhar por 3 meses seu negócio vai
ir por água abaixo.

Experimenta colocar outra pessoa no seu lugar, o resultado vai ser parecido...
no final das contas, a empresa está dependendo exclusivamente de VOCÊ para
funcionar.

Faturando 7 ou 8 dígitos (que é o cash flow) por mês com seu equity perto de
zero, muito provavelmente você não irá chegar no bilhão.

Quem já percebeu isso, começa um negócio já pensando em criar uma marca


através dele. Ter uma marca permite você vender sua empresa no futuro.
O TAL DO REEMBOLSO
Quem tem grana e investiu em algo que não achou bacana, não pede
reembolso.

Isso vem de um senso que as pessoas ricas têm que elas são responsáveis por
todas as ações que tomam.

Dessa maneira, quando elas investem em algo e não gostam, a


responsabilidade não é do produtor (como as pessoas normais sempre culpam)
mas sim delas, de terem confiado na pessoa errada.
DEUS RECOMPENSA OS OUSADOS
Isso não é coach! Já te falei! Hahahaha.

O lance de Deus recompensar os ousados é a mais pura verdade. No começo


eu era um cara bem normal (ok, nem tanto), mas não botava fé nisso.

Quando percebi, o maior turning point da minha vida veio exatamente de


uma ousadia extrema.

Agir com ousadia é como agir na incerteza também. Uma coisa complementa
a outra.

Escrevo essas linhas do livro diretamente de Paris sem absolutamente


nenhuma fonte de renda. É sério!

E o mais engraçado disso é que em uma viagem de ônibus de São Paulo pra
Nepomuceno, pensei em 2 alternativas. Agora recentemente já tenho 4
alternativas de fonte de renda ativa e passiva.

Ousadia, não? Fui ousado em tomar a decisão de viajar e ir morar na


Indonésia só com a grana que eu tenho no banco. Consigo sobreviver disso por
uns 2 ou 3 meses eu acho.

Masssss…. FODA-SE!

Eu sei, eu sinto, eu projeto que logo logo quando meu autoconhecimento e


autoconfiança aumentarem, vou fazer muita grana.

Não sei como, mas vou. Essa é uma decisão de ousadia porque eu tô all-in
nessa decisão que eu nem sei o que vai acontecer.

Quando você tem tudo calculado como o tempo, dinheiro, a resposta das
pessoas… fica fácil agir.

Quando você não tem certeza e mesmo assim toma uma ação, isso é ousadia.

Veja todo bilionário: esse cara ou essa mulher tomou pelo menos umas 2 ou
3 decisões ousadas ao extremo na vida pra chegar onde chegou.

Ficar sentado no sofá coçando o saco aos sábados e domingos assistindo


televisão não vai te levar a lugar algum. Esse é o caminho mais fácil para morrer
ganhando salário mínimo.

Isso tudo porque eu nem falei do tanto que uma decisão de risco te deixa
VIVO.

Você sente aquela adrenalina maravilhosa percorrendo pelo seu corpo. Cada
dia é um novo dia. Não tem muito tempo para pensar no futuro de 20 ou 30 anos
porque você precisa pensar urgentemente no agora e no amanhã apenas.

Ah Northon, mas você não fala de longo prazo? Claro, eu defendo e amo o
longo prazo.

Só que o longo prazo saudável e rico não é construído na escadinha


bonitinha que te ensinaram. Ensino médio, inglês de cursinho bosta, faculdade
uniesquina, etc.

O que vai te diferenciar da massa são suas experiências. Pra ter experiências
de vida diferente, você precisa tomar atitudes diferentes.
APLICAÇÃO DE CONTEÚDO
SUBJETIVO
Por que trouxe esse tópico à tona nesse livro? Porque os bilionários são
mestres em aplicar e traduzir coisas subjetivas em coisas objetivas.

É muito raro você comprar um curso que te ensine a misturar os ingredientes


x e y pra ter resultado z.

Tô falando que MUITAS pessoas, inclusive eu mesmo que falo sobre isso
cometi esse erro por muito tempo: aplicar apenas conteúdo objetivo e ignorar a
prática do conteúdo subjetivo.

Livros, cursos, palestras, workshops, seminários, encontros, festivais etc tudo


é repleto de conteúdo objetivo e subjetivo.

O que você precisa saber sobre conteúdo objetivo é, por exemplo: “crie um
Instagram para sua empresa”.

Como esse conteúdo é passado de forma subjetiva? Seria tipo “a tendência é


as empresas estarem presentes nas mídias sociais”.

Sendo sincero, o conteúdo subjetivo está na frente do conteúdo objetivo.


Quem interpreta isso de forma objetiva, vence o jogo.

Aumentar o LTV, criar um funil de clientes, criar renda passiva, montar um


conteúdo de qualidade que seja perpétuo…

E aí? O que você pensa?

Já te digo no que eu penso: Amazon, YouTube e Instagram.

Trabalhar esses 3 de forma forte pode me gerar ótimos resultados ao longo


dos meses.
Andando com a galera da grana fui aprendendo a traduzir as coisas
subjetivas em coisas objetivas, aplicáveis, e a pegar insights de execução que
estão no ar.
Isso, como todas as outras habilidades, você pode ficar bem foda praticando.

Um livro como esse é uma ótima forma de você pensar “como posso pegar
essa experiência do Sapo e traduzir no contexto da minha vida? Qual tópico li
aqui e fez total sentido com uma situação que estou passando exatamente
agora?”

Aproveite os resultados!
O RESULTADO INDIRETO DO
NETWORKING
Acha que é coincidência ou sorte nos voos que pego a moça que coordena os
tripulantes me passar na frente de 2 pessoas?

Trate todo mundo bem. Aprendi em um livro e com a galera da nota preta
que quando você cria empatia, você ativa seu poder de persuasão.

Ou seja, toda vez que você fica puto com o garçom porque a comida está
demorando, o cara vai querer mandar você tomar no cu e já era suas chances de
reverter a situação em algo bom.

Ah, existe até a chance dele foder com sua comida também! Alterar o
tempero, pedir pro cozinheiro demorar na hora de fazer sua refeição, te entregar
tudo frio, etc.

Vamos agora pra outra atitude na mesma situação.

Você trata super bem o garçom, pergunta o nome dele, diz que entende o
atraso e agradece pelo aviso.

Meu amigo, o que esse cara puder fazer para seu pedido sair rápido, com
excelência, suculento e brabo ele vai fazer!

O que muita gente confunde é que não precisa aceitar tudo que seja serviço
ruim. Se você foi mal atendido, você tem seus direitos.

Defendo que tem que rolar um quebra pau de xingamento de vez em quando
também.

Mas, mesmo isso sendo possível e viável, sempre leve em conta a


oportunidade de resolver uma situação de forma tranquila e gerando boas
emoções nas pessoas.

Isso vai permitir você persuadir de forma positiva as pessoas.


E não apenas pelo seu interesse, mas pelo dela também. Quando topar
novamente com uma atendente pergunte pra ela como ela passou o fim de
semana, como está a família, como está sendo o dia dela.

Lembre-se sempre: atrás de todos os produtos e serviços existem pessoas.


Essas pessoas são como você, gostam de ser tratadas como pessoas e não como
números.

Ganhe o coração das pessoas e isso facilitará sua vida de uma forma que
você não imagina.

Duvida? Então veja como os bilionários agem e tire suas próprias


conclusões.
NA LINHA DE FRENTE DE TODAS AS
INOVAÇÕES
Esse é o pensamento que gente pobre não tem. Estar na frente utilizando
todas as novidades do mercado.

Os melhores e mais avançados equipamentos, serviços, produtos etc.

É impressionante ver a preocupação dos bilionários com cada detalhe da


inovação. No começo sempre me perguntava o por quê disso.

Passou um tempo, entendi que só são bilionários porque estão dia a dia, par a
par com a inovação.

Qual é a onda do momento do seu mercado? Não demore, seu concorrente


vai abraçar essa oportunidade antes de você e vai ganhar a grana que poderia ir
para o seu bolso.

Quando entendi isso, comecei a consumir conteúdo de ponta do meu


mercado.

Como eu fiz? Simples! Você só precisa de um computador, internet, acessar


o Google e pesquisar coisas sobre sua área… e de preferência pesquise em
inglês.

Outra coisa: veja o que os tops do seu mercado está fazendo e faça igual. A
onda é criar grupo no Telegram? Crie um.

Quem está dominando um mercado bilionário provavelmente está investindo


muito em conhecimento para continuar surfando a onda.

Quando você modela o que os vencedores do seu mercado faz, suas chances
de vencer aumentam. Claro que depois você vai entrar na mesma busca por
conhecimento.

Porém, no começo vale copiar bastante coisa.


Outra fonte de informação além de pesquisar em inglês e ir em eventos é
participar de grupos de networking.

Nesses grupos você fica sabendo tudo o que está acontecendo e além de
poder agregar com boas novas pra galera, a galera agrega bastante pra você.
CUIDE DA SUA SAÚDE
Ok! Não precisa parar de ler. Não vou falar que aprendi a acordar cedo e
comer frutas no café da manhã e todas essas baboseiras que a maioria dos livros
falam.

Não que não sejam úteis, mas é que já existem vários livros que mastigam e
mastigam incessantemente essas coisas básicas.

O que eu quero falar pra você é: evite estar acima do peso.

Como? Jejum intermitente.

A dieta de muita gordura, bastante proteína e pouco carboidrato já resolve


legal também.

Se não quiser fazer nada disso, faça pelo menos uma única coisa: tome
bulletproof coffee no café da manhã.

Isso, pelo menos pra mim quando não estou afim de cuidar bem de minha
saúde, funciona muito bem.

OU SOLTEIRO, OU CASADO. EVITE O NAMORO E A


PUTARIA.
No primeiro milhão de reais, vejo muita gente chegando de todo o jeito.
Inclusive até com um harém você consegue chegar.
Mas no quesito do bilhão, a história muda. E o mais engraçado de tudo é que
eu troquei essa ideia com o pessoal dos 9 e 10 dígitos de reais.

Na vida de solteiro (com um rolo aqui e ali, um One Night Stand também é
válido) você não está preso a ninguém. Faz a própria vida do próprio jeito. Viaja
a trabalho quando quer. Tem o seu próprio cronograma.

Casado a história muda, porque agora é praticamente uma agenda de duas


pessoas. Mas, como é casamento, a pessoa já está validada para seguir em frente
com você.

E aí o que acontece? Você se torna aquele leão (ou leoa) por dinheiro.
Porque na área de sexo, amor e carinho você está saciado e com uma pessoa que
ama.

A grande merda acontece no namoro e na putaria.

No namoro existe aquele toma lá dá cá de tretas incessantes. No casamento


também existe, já ouvi relatos dos bilionários estarem insatisfeitos também.

Mas no casamento a tolerância é maior e principalmente existe VISÃO DE


LONGO PRAZO.

Por isso é interessante o namoro ser uma fase rápida.

“Ah mas não vou conhecer a pessoa e blablablá”... Morando separado não
conhece mesmo não.

Mora no mesmo teto que a pessoa durante 1 ou 2 anos, passe os perrengues,


tretas e dificuldades juntos e garanto que você vai casar ou largar.
Putaria então, nem se fala. Você vai gastar tempo, dinheiro e vai viciar na
bagunça. Precisa ser uma putaria saudável para você conseguir conciliar tudo.

No final das contas não tem certo e errado.

Não tô aqui pra cagar regras e conceitos na sua vida. Mas o que falo por
experiência de observar e conversar com bilionários é que suas chances
aumentam se você estiver solteiro ou casado.

E cá entre nós, essas justificativas fazem total sentido, não acha?


INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Vou ir direto ao ponto: estoicismo.

É assustador o tanto de bilionários que seguem o estoicismo. E mesmo os


que não seguem, apresentam comportamentos estóicos.

Se você não faz ideia do que é estoicismo, é de forma resumida uma filosofia
de vida pra você viver de forma inteligente.

Isso mesmo! Ficar bem suave.

Um dos mais picas do estoicismo foi um cara que ficou 19 anos em guerra. E
viveu tranquilo.

Vale muito a pena estudar e seguir as maravilhas que essa linha de conduta
tem a oferecer.
PEÇA E PERGUNTE
Esse é o tópico mais bobo e mais tonto que eu vou escrever. Mas tem uma
necessidade gigantesca.

Quer alguma mudança no serviço contratado? PEÇA!

Não sabe se o próximo metrô te deixa na estação certa? PERGUNTE!

É coisa simples mas a gente tem uma vergonha tremenda. Eu mesmo me


pego tendo vergonha de pedir e de perguntar, então logo corrijo minha mente.

Peça e pergunte. Isso abre tantas portas para seu futuro do mesmo jeito que
abriu para os bilionários.

Na real, ninguém tem dinheiro por acaso. Pedir e perguntar é uma regra pra
todo bilionário que já conversei. Da coisa mais simples à mais complexa.

Quando eu perdi minha vergonha de pedir e perguntar, comecei a deslanchar


na vida. Aprender com pessoas é a melhor escola.

Quanto antes você desenvolver isso, mais rápido vai decolar.

Até na bíblia tem isso. Quem não chora não mama.


O SENTIMENTO INDUBITÁVEL DE
ABUNDÂNCIA
Não há um pingo de escassez na mente de um bilionário.

Pessoas pobres falam pra economizar dinheiro porque as coisas hoje em dia
estão difíceis, pessoas ricas falam pra investir o próprio dinheiro de forma
inteligente.

Pessoas pobres falam de poupança, pessoas ricas falam de conhecimento,


networking e experiência de vida.

Percebe a diferença?

A mente normal da média das pessoas propaga o medo de perder o pouco


que tem. A mente fora de série dos bilionários propaga a coragem de ganhar
tudo o que possuem.
FIM
Show! Fico feliz de você ter terminado esse livro.

Antes de mais nada, eu te convido a conhecer o meu mentor Raiam Santos.


O cara é de outro planeta.

Bota “Raiam Santos” no Google e no YouTube e tire suas próprias


conclusões.

Ah, segue ele no Instagram também: @raiam.

Espero do fundo do meu coração que você tenha tido vários insights de
coisas práticas desse livro e aplique o mais rápido possível.

A velocidade de execução é um hábito, e ao mesmo tempo uma arte.

Se me perguntar porque o meu apelido é Sapo Cego eu te mando pra puta


que pariu! Hahaha.

Brincadeiras à parte, é claro.

Conheça mais do meu trabalho:

Instagram: @sapo.cego
YouTube: http://bit.ly/SapoCegoYT
Podcast: http://bit.ly/PodCastdoSapo

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