Tráfico de drogas em Santos

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado
de Sao Paulo, protocolado em 24/10/2016 às 12:35 , sob o número 15104351320168260223.

fls. 1
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº Inquérito: 162 Ano: 2016 Delegacia: DEL.INV.GER. SANTOS
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código D9BEE9.
PORTARIA
Chegou ao meu conhecimento por meio dos Policiais Civis que exercem suas atividades
nessa especializada, que no bairro da ENSEADA, com conexões no bairro MORRINHOS,
quadrilhas de traficantes vem agindo reiteradamente ao manterem pontos de venda de
drogas. Desta forma, tendo em vista que tais condutas, em tese, amoldam-se nos tipos
penais descritos nos artigos 33 e 35 da lei 11343/06, declaro instaurado Inquérito Policial e
determino ao senhor escrivão de polícia de meu cargo que, após A. e R. esta adote as
seguintes providências:
- Junte aos autos cópia do Boletim de Ocorrência 750/2016 lavrado especificamente para
possibilitar a instauração do inquérito no sistema eletrônico, condição técnica.
A seguir, retornem conclusos para ulteriores deliberações.
C U M P R A - S E.
SANTOS, 24 de Outubro de 2016.
LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JR.

Delegado de Polícia
Pág. 1
fls. 2
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 24/10/2016 às 12:35 .
Depêndencia: DEL.INV.GER. SANTOS FOLHA:1
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código D9BEEA.
Boletim No.: 750/2016 INICIADO: 24/10/2016 e EMITIDO: 24/10/2016
2ª Via JOLONPCBDJEEFN]Y
Boletim de Ocorrência de Autoria Desconhecida.
Natureza(s):
Espécie: Outros - não criminal

Natureza: Outros não criminal
Consumado
Local: RUA DESCRITO NA REPRESENTAÇÃO, 1 - CENTRO - CEP: 11410-002

GUARUJA - SP
Tipo de local: Area não ocupada - Outros
Circunscrição: DEL. POL. GUARUJA
Ocorrência: 24/10/2016 às 09:00 horas

Comunicação: 24/10/2016 às 12:21 horas
Elaboração: 24/10/2016 às 12:21 horas
Flagrante: Não
Indiciado:
- DESCRITO NA REPRESENTACAO - Não presente ao plantão
Exibiu o RG original: Não - Sexo: Masculino
Advogado Presente no Plantão: Não - Cutis: Branca
Vítima:
- DESCRITO NA REPRESENTACAO - Não presente ao plantão
Exibiu o RG original: Não - Sexo: Masculino
Advogado Presente no Plantão: Não - Cutis: Branca - Tem Deficiência? Não
Tem Transtorno Mental? Não
Histórico:
Elaborado o presente como requisito necessário para a instauração de inquérito
policial. Nada mais.
Solução: BO PARA INQUÉRITO

DEL.INV.GER. SANTOS
DANILO RICARDO A. FAVA LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JR.

ESCRIVÃO DE POLÍCIA DELEGADO DE POLÍCIA
Endereço da delegacia : AV SAO FRANCISCO, 136 - 5º ANDAR, CENTRO-SANTOS-SP. CEP:

fls. 3

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 24/10/2016 às 12:35 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código D9BEEC.
DESPACHO INTERLOCUTORIO-CONCLUSAO
Neste dia 24, faço estes autos conclusos À Autoridade Policial presidente, do que, para
constar eu, _______________, DANILO RICARDO A. FAVA, Escrivão de Polícia, lavro o
presente termo.
________________________________________________________________________
__________
Cls.
Senhor Escrivão
- Considerando a necessidade de serem apreciadas as medidas cautelares em curso,

determino o imediato ajuizamento do Inquérito.
LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JR.Delegado de Polícia
________________________________________________________________________
__________
DATA E CERTIDÃO
A seguir, em ___/____/_____, CERTIFICO ter dado cumprimento ao despacho acima, do

que, para constar eu, _______________, DANILO RICARDO A. FAVA, Escrivão de
Polícia, lavro o presente termo.
Pág. 1
fls. 4
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 30/11/2016 às 18:09 , sob o número WGJA16800158518 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4F86.
fls. 5
fls. 6
fls. 7
fls. 8
fls. 9
fls. 10
fls. 11
fls. 12
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4F8B.
fls. 13
fls. 14
fls. 15
fls. 16
fls. 17
fls. 18
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4F8D.
fls. 19
fls. 20
fls. 21
fls. 22
fls. 23
fls. 24
fls. 25
fls. 26
fls. 27
fls. 28
fls. 29
fls. 30
fls. 31
fls. 32
fls. 33
fls. 34
fls. 35
fls. 36
fls. 37
fls. 38
fls. 39
fls. 40
fls. 41
fls. 42
fls. 43
fls. 44
fls. 45
fls. 46
fls. 47
fls. 48
fls. 49
fls. 50
fls. 51
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FA2.
fls. 52
fls. 53
fls. 54
fls. 55
fls. 56
fls. 57
fls. 58
fls. 59
fls. 60
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 30/11/2016 às 18:09 , sob o número WGJA16800158518
fls. 61

Delegacia de Investigações Gerais de Santos
Av. São Francisco, nº 136, 5º andar, Centro, Santos/SP
CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
e-mail: dig.santos@policiacivil.sp.gov.br
CARTA PRECATÓRIA nº 080/16
Ref.: IP nº 162/16
Natureza: Tráfico de Drogas
Vítima: O Estado
Indiciado: Rodrigo Nobre de Carvalho e outros
CARTA PRECATÓRIA que se expede ao DD. Delegado de Polícia de Delegacia de
São Vicente/SP, para fins abaixo designados.
Ao Ilmo. Sr. Delegado de Polícia do Setor de Cartas Precatórias, ou que suas vezes
fizer e conhecimento desta haja de pertencer.
O Dr. Luiz Eduardo Lino de Sousa, Delegado de Polícia desta Unidade Policial, FAZ
SABER que tramita por esta Delegacia de Investigações Gerais – DIG/Santos/SP, o Inquérito
Policial nº 162/16, que versa sobre o Crime de Tráfico de Drogas.
Em virtude do que se expede a presente Carta Precatória do teor da qual depreco a
V.Sa., que, sendo-lhe esta apresentada e, depois de nela exarar o seu respeitável CUMPRA-SE,
digne-se determinar: o formal indiciamento de DRAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, EVERTON
DOS SANTOS CUNHA, LÁZARO RAMOS SOUZA, RODRIGO NOBRE DE CARLGHO e
JOÃO VICTOR DOS SANTOS ROCHA, como incursos nos crimes tipificados nos Artigos 33
e 35 da Lei 11.343/06 e no Artigo 2º “caput” da Lei 12.850/13, todos recolhidos no CDP de São
Vicente/SP, a fim de instruir o mencionado procedimento.
ASSIM O DEPRECO
Santos, 28 de Novembro de 2016
Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

Eu, Renato Martins, Escrivão de Polícia que digitei e providenciei sua impressão.
.
fls. 62

CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FAA.
Ref.: IP nº 162/16
Vítima: O Estado
Polícia de Oswaldo Cruz/SP, para fins abaixo designados.
digne-se determinar: o formal indiciamento de ALEXSANDRO DA SILVA – RG 41.550.254 –
RG Criminal 71.497.288-5, que permanece recolhido na Penitenciária de Oswaldo Cruz -
Matrícula 1023841-8, como incurso nos crimes tipificados nos Artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06
e no Artigo 2º “caput” da Lei 12.850/13, a fim de instruir o mencionado procedimento.
ASSIM O DEPRECO

fls. 63
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FAC.
fls. 64
fls. 65
fls. 66
fls. 67
fls. 68
fls. 69
fls. 70
fls. 71
fls. 72
fls. 73
fls. 74
fls. 75
fls. 76
fls. 77
fls. 78
fls. 79
fls. 80
fls. 81
fls. 82
fls. 83
fls. 84
fls. 85
fls. 86
fls. 87
fls. 88
fls. 89
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FB8.
fls. 90
fls. 91
fls. 92
fls. 93
fls. 94
fls. 95
fls. 96
fls. 97
fls. 98
fls. 99
fls. 100
fls. 101
fls. 102
fls. 103
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FBD.
fls. 104
fls. 105
fls. 106
fls. 107
fls. 108
fls. 109
fls. 110
fls. 111
fls. 112
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FC1.
fls. 113
fls. 114
fls. 115
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FCB.
fls. 116
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FCE.
fls. 117
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC4FD0.
fls. 118
fls. 119
fls. 120
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50A0.
fls. 121
fls. 122
fls. 123
fls. 124
fls. 125
fls. 126
fls. 127
fls. 128
fls. 129
fls. 130
fls. 131
fls. 132
fls. 133
fls. 134
fls. 135
fls. 136
fls. 137
fls. 138
fls. 139
fls. 140
fls. 141
fls. 142
fls. 143
fls. 144
fls. 145
fls. 146
fls. 147
fls. 148
fls. 149
fls. 150
fls. 151
fls. 152
fls. 153
fls. 154
fls. 155
fls. 156
fls. 157
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50AA.
fls. 158
fls. 159
fls. 160
fls. 161
fls. 162
fls. 163
fls. 164
fls. 165
fls. 166
fls. 167
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50AB.
fls. 168
fls. 169
fls. 170
fls. 171
fls. 172
fls. 173
fls. 174
fls. 175
fls. 176
.
fls. 177

CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50AC.
Ref.: IP nº 162/16
Vítima: O Estado
ASSIM O DEPRECO

.
fls. 178

CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50AD.
Ref.: IP nº 162/16
Vítima: O Estado
ASSIM O DEPRECO

fls. 179
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50AE.
fls. 180
fls. 181
fls. 182
fls. 183
fls. 184
fls. 185
fls. 186
fls. 187
fls. 188
fls. 189
fls. 190
fls. 191
fls. 192
fls. 193
fls. 194
fls. 195
fls. 196
fls. 197
fls. 198
fls. 199
fls. 200
fls. 201
fls. 202
fls. 203
fls. 204
fls. 205
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50B0.
fls. 206
fls. 207
fls. 208
fls. 209
fls. 210
fls. 211
fls. 212
fls. 213
fls. 214
fls. 215
fls. 216
fls. 217
fls. 218
fls. 219
fls. 220
fls. 221
fls. 222
fls. 223
fls. 224
fls. 225
fls. 226
fls. 227
fls. 228
fls. 229
fls. 230
fls. 231
fls. 232
fls. 233
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50BA.
fls. 234
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50BD.
fls. 235
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC50BE.
fls. 236
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54CB.
fls. 237
fls. 238
fls. 239
fls. 240
fls. 241
fls. 242
fls. 243
fls. 244
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54CC.
fls. 245
fls. 246
fls. 247
fls. 248
fls. 249
fls. 250
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54CD.
fls. 251
fls. 252
fls. 253
fls. 254
fls. 255
fls. 256
fls. 257
fls. 258
fls. 259
fls. 260
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54CE.
fls. 261
fls. 262
fls. 263
fls. 264
fls. 265
fls. 266
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54CF.
fls. 267
fls. 268
fls. 269
fls. 270
fls. 271
fls. 272
fls. 273
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54D0.
fls. 274
fls. 275
fls. 276
fls. 277
fls. 278
fls. 279
fls. 280
fls. 281
fls. 282
fls. 283
fls. 284
fls. 285
fls. 286
fls. 287
fls. 288
fls. 289
fls. 290
fls. 291
fls. 292
.
fls. 293

CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
Ref.: IP nº 162/16
Vítima: O Estado
ASSIM O DEPRECO

.
fls. 294

CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
Ref.: IP nº 162/16
Vítima: O Estado
ASSIM O DEPRECO

fls. 295
fls. 296
fls. 297
fls. 298
fls. 299
fls. 300
fls. 301
fls. 302
fls. 303
fls. 304
fls. 305
fls. 306
fls. 307
fls. 308
fls. 309
fls. 310
fls. 311
fls. 312
fls. 313
fls. 314
fls. 315
fls. 316
fls. 317
fls. 318
fls. 319
fls. 320
fls. 321
fls. 322
fls. 323
fls. 324
fls. 325
fls. 326
fls. 327
fls. 328
fls. 329
fls. 330
fls. 331
fls. 332
fls. 333
fls. 334
fls. 335
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54DB.
fls. 336
fls. 337
fls. 338
fls. 339
fls. 340
fls. 341
fls. 342
fls. 343
fls. 344
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54DC.
fls. 345
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54DD.
fls. 346
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54DF.
fls. 347
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC54E0.
fls. 348
fls. 349
fls. 350
fls. 351
.
fls. 352

CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC571B.
Ref.: IP nº 162/16
Vítima: O Estado
ASSIM O DEPRECO

.
fls. 353

CEP 11013-920, Tel.: (13) 3228-6444
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC571E.
Ref.: IP nº 162/16
Vítima: O Estado
ASSIM O DEPRECO

fls. 354
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC5720.
fls. 355
fls. 356
fls. 357
fls. 358
fls. 359
fls. 360
fls. 361
fls. 362
fls. 363
fls. 364
fls. 365
fls. 366
fls. 367
fls. 368
fls. 369
fls. 370
fls. 371
fls. 372
fls. 373
fls. 374
fls. 375
fls. 376
fls. 377
fls. 378
fls. 379
fls. 380
fls. 381
fls. 382
fls. 383
fls. 384
fls. 385
fls. 386
fls. 387
fls. 388
fls. 389
fls. 390
fls. 391
fls. 392
fls. 393
fls. 394
fls. 395
fls. 396
fls. 397
fls. 398
fls. 399
fls. 400
fls. 401
fls. 402
fls. 403
fls. 404
fls. 405
fls. 406
fls. 407
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC572B.
fls. 408
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC572C.
fls. 409
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC572F.
fls. 410
fls. 411
fls. 412
fls. 413
fls. 414
fls. 415
fls. 416
fls. 417
fls. 418
fls. 419
fls. 420
fls. 421
fls. 422
fls. 423
fls. 424
fls. 425
fls. 426
fls. 427
fls. 428
fls. 429
fls. 430
fls. 431
fls. 432
fls. 433
fls. 434
fls. 435
fls. 436
fls. 437
fls. 438
fls. 439
fls. 440
fls. 441
fls. 442
fls. 443
fls. 444
fls. 445
fls. 446
fls. 447
fls. 448
fls. 449
fls. 450
fls. 451
fls. 452
fls. 453
fls. 454
fls. 455
fls. 456
fls. 457
fls. 458
fls. 459
fls. 460
fls. 461
fls. 462
fls. 463
fls. 464
fls. 465
fls. 466
fls. 467
.
fls. 468

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EC5B8A.
DESPACHO INTERLOCUTORIO-CONCLUSAO
Por meio deste comunico Vossa Excelência que por questões técnicas, transmitidas pelos
técnicos que acompanham a evolução do IPE, foi-me informado que os anexos do
presente feito tinham muitos dados, e que por isso o tempo de transmissão não era
suficiente para o encaminhamento de todos eles. Foi-me determinado que os documentos
anexos deveriam ser encaminhados em blocos, na forma de documentos relatados, e
assim eu o fiz. Contudo, analisando-se a pasta digital, percebemos uma desordem dos
documentos e alguns em duplicidade, problemas esses ocorridos pelo próprio sistema.
Ademais, informo ainda que não somos detentores da ferramenta adequada para "ordenar
as peças" após o ajuizamento, o que nos impede de organizar a sequência lógica e
temporal do feito, mas que pode ser acompanhada pelas datas dos despachos.
Atenciosamente,
Luiz Ricardo de Lara Dias Junior

Pág. 1
fls. 469
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 01/12/2016 às 16:12 .
COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Rua Silvio Daige, 280, Jd. Tejereba - CEP 11440-550, Fone:
(13)-3386-2950, Guaruja-SP - E-mail: guaruja1cr@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código ECDC0F.
ATO ORDINATÓRIO
Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223

Classe Assunto: Inquérito Policial - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Autor: Justiça Pública
Indiciado: DESCRITO NA REPRESENTACAO
Ato Ordinatório
Vista ao Ministério Público.
Guaruja, 01 de dezembro de 2016.

Eu, ___, ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, Escrivão
Judicial II.
fls. 470

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO DE REMESSA DA INTIMAÇÃO PARA O PORTAL ELETRÔNICO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código ECDC23.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Classe – Assunto: Inquérito Policial - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Indiciado: DESCRITO NA REPRESENTACAO []
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 01/12/2016 às 16:12 .
[]
Justiça Pública
Justiça Pública[][]
CERTIFICA-SE, que em 01/12/2016 o ato abaixo foi encaminhado para

intimação no portal eletrônico.
Teor do ato: Vista ao Ministério Público.
Guaruja, (SP), 01 de dezembro de 2016

fls. 471
ESTADO DE SÃO PAULO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO ROBERTO COSTA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 02/12/2016 às 15:03 .
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código ED72B3.
CIÊNCIA DA INTIMAÇÃO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Foro: Foro de Guarujá
Declaramos ciência nesta data, através do acesso ao portal eletrônico, do teor do

ato transcrito abaixo.
Data da intimação: 02/12/2016 14:41

Prazo: 10 dias
Intimado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Teor do Ato: Vista ao Ministério Público.
São Paulo, 2 de Dezembro de 2016

fls. 472
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANE CABRAL GOMES PENEDO, liberado nos autos em 07/12/2016 às 15:16 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EF9F59.
fls. 473
fls. 474
fls. 475
fls. 476
fls. 477
fls. 478
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EF9E55.
fls. 479
fls. 480
fls. 481
fls. 482
fls. 483
fls. 484
fls. 485
fls. 486
fls. 487
fls. 488
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO ROBERTO COSTA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 06/12/2016 às 18:35 , sob o número WGJA16700891680
fls. 489
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Promotoria de Justiça de Guarujá
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EF9FFD.
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ
Autos nº 1510435-13.2016.8.26.0223
Consta dos autos do incluso inquérito policial que, de meados

de junho a novembro de 2016, em horários diversos, nos bairros Morrinhos,
“Cantagalo”, “Barreira”, Pedreira, Vila Rã e Santa Rosa, neste município e comarca,
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, vulgo “Gui”, JOÃO VICTOR SANTOS
ROCHA, ANDRÉ VINÍCIUS NUNES DE SOUZA, vulgo “Ratão”, DIEGO
ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, vulgo “Fuminho”, MARCELO
RODRIGUES BRANDÃO, vulgo “Cabeção”, ALEXSANDRO DA SILVA,
LÁZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, NAILSON
LOURENÇO DA SILVA, EVERTON DOS SANTOS CUNHA, vulgo “Neguinho”,
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”,
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA, vulgo “Candão”, RAFAEL DOS
SANTOS RIBEIRO, vulgo “Sem dente”, e MICHAEL DOUGLAS DA
ANUNCIAÇÃO, vulgo “Gordinho”, todos qualificados a fls.222/225, integraram
organização criminosa formada para a prática de crimes de tráfico de drogas, tráfico e
porte de arma, e roubo.
.
fls. 490
Consta ainda que, em 18 de agosto de 2016, por volta de
18h40, na Avenida Piracuama, nº 08, Jardim Enseada, ANTONIO BARBOSA DE
LIMA JUNIOR, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”, e EVERTON DOS SANTOS
CUNHA, vulgo “Neguinho”, ambos qualificados a fl.224, em concurso e adesão de
vontades com Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos e
Nailson Lourenço da Silva (já denunciados nos autos n. 1131-95.2016.8.26.0536 – 2ª
Vara Criminal), guardavam e mantinham em depósito, para fins de entrega a consumo
de terceiros, 345g de cocaína, além de diversos pinos plásticos vazios (comumente
utilizados para embalar drogas) e uma quantidade de bicarbonato de sódio (usado para o
preparo de cocaína) conforme boletim de ocorrência copiado a fls.24/27.
Apurou-se que as investigações tiveram início quando

policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais, situada no Município de Santos,
diligenciavam para apurar a autoria de diversos crimes de roubo de cargas praticados
neste município. A partir de indícios de participação de algumas pessoas, foi
representado pela interceptação de terminais telefônicos, o que foi deferido pelo Juízo
da 2ª Vara Criminal desta comarca (Autos n. 0004894-73.2016.8.26.0223).
Um dos telefones monitorados foi de RODRIGO NOBRE

DE CARVALHO, conhecido como “Gui”. Conforme as conversas, apurou-se seu
envolvimento na prática dos crimes de roubo e de tráfico de drogas, notadamente no
Bairro Morrinhos II, onde era proprietário de um ponto de venda de drogas (conhecido
como “Loja”).
Na prática do tráfico, RODRIGO contava com o efetivo

auxílio do denunciado JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, que trabalhava como
vigia numa obra existente no bairro Morrinhos (Rua Hélio Alves Martins), local
utilizado por ambos para preparo e armazenamento de drogas. Em 28 de julho de 2016,
RODRIGO e JOÃO VICTOR foram presos em flagrante mantendo em depósito
grande quantidade de maconha e cocaína (autos n. 0006117-61.2016.8.26.0223 – 3ª
Vara Criminal de Guarujá) (fls.09/11).
.
fls. 491
Em 24 de junho de 2016, RODRIGO conversa com DIEGO
(Fuminho), e ambos tratam sobre circulação e negociações de drogas e de dinheiro
proveniente do tráfico ilícito (fl.38).
Em 25 de junho de 2016, RODRIGO conversa com DIEGO

(Fuminho) a respeito da venda de drogas e sobre o planejamento da prática de um crime
de roubo a uma residência localizada no município de Cubatão, onde estaria sendo
guardada uma quantia em dinheiro (fl.39).
Em 27 de junho de 2016, RODRIGO conversa com JOÃO e

ambos tratam sobre a falta de drogas no “barraco” (obra) (fl.39).
Em 28 de junho de 2016, RODRIGO (Gui) conversa com

pessoa desconhecida a respeito da venda e do preço de comprimidos de ecstasy. Ambos
conversam também sobre uma quantidade de droga e dinheiro que deveria ser pega com
o denunciado PAULO EDUARDO (Candão) (fl.40).
Em 29 de julho de 2016, RODRIGO conversa com DIEGO

(Fuminho) a respeito de dinheiro proveniente do tráfico e ambos falam também sobre o
planejamento para a prática de um crime de roubo, tendo DIEGO inclusive dito que já
estava com o “negócio” (arma) dentro do seu carro (fl.41).
Em 05 de julho de 2016, RODRIGO (Gui) fala com

EVERTON DOS SANTOS (Neguinho), e ambos tratam sobre o preço de uma
quantidade de maconha, e RODRIGO compromete-se a verificar a qualidade do
entorpecente (fl.40).
Em 11 de julho de 2016, RODRIGO conversa novamente

com DIEGO (Fuminho), e ambos falam sobre a dificuldade da venda de drogas e sobre
dinheiro proveniente do tráfico (fl.41).
.
fls. 492
Em 15 de julho de 2016, RODRIGO fala com JOÃO a
respeito da guarda e armazenamento de drogas. Em 19 de julho de 2016, RODRIGO
conversa com JOÃO a respeito do mesmo assunto. Em 24 de julho, novamente
RODRIGO conversa com JOÃO sobre a guarda de drogas na “obra” e sobre o
abastecimento do entorpecente no ponto de tráfico, e, em 27 de julho, JOÃO pergunta
para RODRIGON se ele ainda tinha maconha (fl.40).
ANDRÉ VINÍCIUS NUNES DE SOUZA, vulgo “Ratão”,

era o responsável pelo tráfico de drogas nos bairros “Cantagalo” e “Barreira”. As
conversas interceptadas de seu terminal telefônico demonstram que ele era o gerente do
tráfico no local, pois era quem contratava outras pessoas para ficarem nos pontos de
venda de drogas (Lojas) e cobrava-os do respeito ao horário de “trabalho” e sobre
eventuais ausências nos locais.
Em 21 de agosto de 2016, ANDRÉ VINÍCIUS (Ratão) fala

com indivíduo conhecido como “Danado” e cobra-o a respeito de sua ausência no ponto
de venda de tráfico (loja) (fl.42).
Em 22 de agosto de 2016, ANDRÉ trata com pessoa

conhecida como “Andrew” sobre a necessidade da presença de vendedores nos pontos
de venda de drogas de sua responsabilidade. Indaga aos vendedores se necessitam de
mais drogas e fala sobre crack (amarela) (fl.42).
Ainda em 22 de agosto de 2016, ANDRÉ conversa com

DIEGO, e ambos tratam sobre o planejamento de um crime de roubo no município de
Cubatão (fl.44).
Já PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA,

vulgo “Candão”, é possuidor de um ponto de venda de drogas (Biqueira) no bairro da
Pedreira, e faz do tráfico de drogas seu meio de vida.
.
fls. 493
Em 26 de setembro de 2016, diálogo captado entre os
indivíduos conhecidos como “Borega” e “Da12”, demonstra que ambos possuem cargos
importantes na hierarquia criminosa, pois tratam sobre drogas e altos valores relativos à
comercialização das substâncias. Em determinado momento, “Borega” diz que
precisava receber dinheiro de “Candão” (PAULO) (fl.45).
Em 27 de setembro de 2016, “Borega” conversa com

“Fabiano”, e novamente fala a respeito dos valores em dinheiro que PAULO (Candão)
lhe devia e da data do pagamento (fl.45).
Em nova conversa entre “Borega” e Fabiano, aquele comenta

sobre a cobrança da dívida mantida por PAULO (“Candão”) em razão da venda de
drogas de sua responsabilidade (fl.45).
Por sua vez, ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR,

vulgo “Boneco” e “Brinquedo”, era o proprietário de um ponto de venda de drogas
(Loja) no Bairro Vila Rã, onde mantinha várias pessoas arregimentadas para o trabalho
ilegal praticado no local.
ANTONIO tinha, como um de seus gerentes no ponto de

tráfico, o denunciado EVERTON DOS SANTOS CUNHA, vulgo “Neguinho VR”.
Ambos comandavam as operações de venda, distribuição e embalo de cocaína na região.
As investigações apuraram que ALEXSANDRO DA

SILVA, LÁZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, vulgo
“Dani-Dani”, e NAILSON LOURENÇO DA SILVA também tinham envolvimento no
tráfico de drogas na região da Vila Rã. ALEXSANDRO, DANIEL e NAILSON
vendiam drogas para ANTONIO e EVERTON. LÁZARO, por sua vez, cedia sua
residência, para que fosse usada para o embalo e armazenamento de drogas.
ALEXSANDRO, LÁZARO, NAILSON e DANIEL foram

presos em flagrante em 19 de agosto de 2016 pela polícia militar com porções de
.
fls. 494
cocaína e com diversos pinos plásticos – comumente usados para embalar drogas –
vazios (autos n. 1131-95.2016.8.26.0536 – 2ª Vara Criminal).
As interceptações levadas a efeito demonstram que

ANTONIO e EVERTON eram os verdadeiros responsáveis pela droga apreendida,
pois ambos assumem sua propriedade logo após a prisão.
Em 06 de agosto de 2016, ANTONIO conversa com

desconhecido, pedindo-lhe drogas (fl.46).
Em 18 de junho de 2016, ANTONIO conversa com

EVERTON, e ambos falam a respeito de uma carga de drogas. Na mesma data, ambos
conversam novamente, e EVERTON diz que já tinha “levado as sacolas” (drogas). Eles
falam ainda sobre o embalo de drogas (fl.47).
Em 17 de agosto de 2016, ANTONIO fala com EVERTON

a respeito de drogas. No dia seguinte, ambos conversam sobre a presença da polícia nas
redondezas do ponto de tráfico. Na mesma data, eles conversam novamente sobre a
presença da polícia no bairro, e ANTONIO comenta que quase foi pego pelos policiais
com uma quantidade de droga. Falam ainda sobre RAFAEL DOS SANTOS (Sem
Dente), que também estaria com uma quantidade de droga e quase fora detido pelos
policiais. (fl.47).
Também em 18 de agosto, ANTONIO e EVERTON falam a

respeito de sua preocupação com os “meninos” que vendiam droga, pois estavam
“sumidos”. ANTONIO diz que “Sem Dente” (RAFAEL) já havia entregado as drogas
para os vendedores. Na mesma data, ambos falam mais uma vez sobre a presença da
polícia no bairro e sobre uma possível abordagem policial em um de seus vendedores,
conhecido como “Velho” (fls.48/49).
Mais tarde, ANTONIO e EVERTON falam sobre a

apreensão de uma quantidade de drogas feita pela polícia. EVERTON diz que a polícia
.
fls. 495
havia invadido a “toca”, onde estavam escondidas as drogas. EVERTON diz que estava
com medo de que os presos dissessem à polícia que a droga era deles. Falam ainda
sobre o acionamento de um advogado para atender os “meninos” que haviam sido
presos. Falam também sobre o “prejuízo” que suportaram em razão da apreensão
(fls.50/51).
Em 19 de agosto, ANTONIO e EVERTON já falam sobre o

recomeço da prática do tráfico no local, destacando que precisavam contratar outras
pessoas para ficar no lugar daquelas que foram presas (fl.52).
As interceptações comprovaram ainda que EVERTON,

vulgo “Neguinho” era de fato o gerente do ponto de tráfico de propriedade de
ANTONIO.
Em 25 de julho de 2016, EVERTON conversa com “Buda”

(não identificado), e ambos falam sobre porções de droga e sobre dinheiro proveniente
do tráfico ilícito (fl.52).
Em 30 de julho, EVERTON conversa com MARCELO

“Cabeção” e eles conversam sobre drogas e sobre dívidas relacionadas ao tráfico,
mencionando inclusive o nome de “Gui” (RODRIGO) e de seu irmão Robson. Em 07
de agosto, ele fala com “Dente” a respeito de pinos de cocaína (fl.52).
Em 08 de agosto, EVERTON fala com “Alemão” (não

identificado), e ambos conversam sobre a venda e distribuição de cocaína (pinos), e
chegam inclusive a falar sobre “promoções” na venda dessa droga (fl.53).
Em 06 de setembro, EVERTON conversa com Nany, ela

pede para que “Dunga” (não identificado) leve os pinos (de cocaína). Durante o diálogo,
uma voz pode ser ouvida dizendo: “quem vai buscar a droga é o Galo que trabalha para
o Boy” (fl.53).
.
fls. 496
Em 14 de setembro de 2016, EVERTON conversa com
“Granada” (não identificado), e este oferece um “ponto de venda de drogas” em São
Paulo e ambos tratam sobre preço e condições de pagamento (fl.54).

pessoa desconhecida e conta a ela a respeito da venda do ponto de venda de drogas em
São Paulo, oferecida por “Granada”, local onde eram vendidos os três tipos mais
comuns de droga: crack, maconha e cocaína (fl.54).
Em 27 de setembro, EVERTON conversa com MARCELO

(Cabeça), o qual lhe pede uma quantidade de cocaína. Logo depois, ambos conversam
de novo, e Marcelo já acusa o recebimento das drogas (fl.55).
Em 08 de novembro de 2016, EVERTON foi preso em

flagrante, quando do cumprimento do mandado de prisão temporária e busca domiciliar
expedido pelo Juízo da 2ª Vara Criminal desta comarca (Autos n. 0009014-
62.2016.8.26.0223), com 80 porções de cocaína e com a quantia de R$ 130,00 (Autos n.
1500880-03.2016.8.26.0536 – 2ª Vara Criminal de Guarujá).
No que tange a RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, vulgo

“Sem Dente”, apurou-se que ele trabalhava no tráfico de drogas no bairro Vila Rã, a
mando de ANTONIO (Boneco) e EVERTON (Neguinho), a quem se reportava.
Em 07 de agosto de 2016, EVERTON fala com RAFAEL, e

manda que ele “libere” cinco pinos (cocaína) para Anailton (não identificado). No dia
seguinte, EVERTON fala a um desconhecido que estava providenciando algumas
porções de droga com RAFAEL (Sem Dente) (fl.56).
Em 18 de agosto de 2016, EVERTON conversa com

ANTONIO sobre sua preocupação com os “meninos” responsáveis por vender drogas,
e este deixa claro que RAFAEL (Sem dente) era quem distribuía as drogas nos pontos
de venda, tudo sob seu comando (fl.58).
.
fls. 497
Em 08 de novembro de 2016, durante operação da polícia
civil, RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO foi preso em flagrante guardando 76 pinos
plásticos contendo cocaína (Autos n. 1500886-10.2016.8.26.0536 – 1ª Vara Criminal).
No que se refere a MARCELO RODRIGUES BRANDÃO,

vulgo “Cabeção”, apurou-se que ele também é proprietário de um ponto de venda de
drogas no bairro Pedreira, possui estreitos laços com os demais denunciados e figura
como sócio de PAULO EDUARDO, vulgo “Candão”.
Em 30 de julho de 2016, MARCELO conversa com

EVERTON (Neguinho), e eles tratam sobre dívidas de drogas de um dos vendedores da
organização criminosa (fl.52).
Em 22 de agosto de 2016, ANDRÉ (Ratão) conversa com

DIEGO (Fuminho), e ambos tratam sobre o planejamento de um crime de roubo que
seria praticado no município de Cubatão, cujas informações seriam passadas pelo
denunciado MARCELO (fl.44).
Em 24 de setembro de 2016, MARCELO conversa com

EVERTON (Neguinho), e solicita dele uma quantidade de 50 gramas de cocaína. Na
mesma data, MARCELO fala novamente com EVERTON, confirmando o
recebimento da droga solicitada, e mencionando o valor da droga (R$ 12.000,00)
(fl.55).
Por fim, MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO,

vulgo “Gordinho”, foi interceptado negociando drogas com RODRIGO NOBRE DE
CARVALHO, e também mantém um ponto de venda de drogas no bairro Santa
Rosa.
Em 20 de julho de 2016, MICHAEL conversa com

RODRIGO (Gui) e ambos tratam sobre a distribuição de drogas (mercadoria) e
sobre seu valor e pagamento (fl.24 dos autos de prisão temporária).
.
fls. 498
Em 20 de agosto de 2016, MICHAEL conversa com
desconhecido, que o chama de “Gordinho” e indaga-o sobre “novidade sobre
drogas”, tendo o denunciado dito que não as tinha. Ambos falam ainda sobre 100 ou
200 gramas para “trampar”, momento em que MICHAEL compromete-se a verificar
a disponibilidade (fl.24 do apenso de prisão temporária).
Diante do exposto, denuncio a Vossa Excelência RODRIGO

NOBRE DE CARVALHO, vulgo “Gui”, JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA,
ANDRÉ VINÍCIUS NUNES DE SOUZA, vulgo “Ratão”, DIEGO ANTONIO
MOREIRA DO AMARAL, vulgo “Fuminho”, MARCELO RODRIGUES
BRANDÃO, vulgo “Cabeção”, ALEXSANDRO DA SILVA, LÁZARO RAMOS
SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, NAILSON LOURENÇO DA SILVA,
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA, vulgo “Candão”, e RAFAEL
DOS SANTOS RIBEIRO, vulgo “Sem dente”, como incursos no art. 2º, caput, da Lei
n. 12.850/2013, e EVERTON DOS SANTOS CUNHA, vulgo “Neguinho”,
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”, e
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO, vulgo “Gordinho”, como incursos no
art. 33, caput, da Lei n. 11.343/06, na forma do art. 69, do Código Penal, e no art. 2º,
caput, da Lei n. 12.850/2013 e requeiro que, recebida esta, sejam eles citados para
oferecimento de resposta escrita, nos termos do artigo 396 do CPP. Após, rejeitados os
termos da resposta, requeiro designe-se audiência para oitiva das testemunhas abaixo
arroladas e para interrogatório, seguindo-se a realização de debates orais e o julgamento
do feito até final condenação, tudo de acordo com o rito previsto no artigo 394, § 1o, I,
CPP.
ROL:
1. Jairo de Paula – Policial Civil (fl.60);

2. André Luiz Forte – Policial Civil (fl.06);
3. Fernando dos Santos Coelho – Policial Civil (fl.15);
4. Adriano Alex Piemonte – policial civil (fl.19);
.
fls. 499
5. Paulo Sérgio Pereira de Menezes – policial civil (fl.21);
6. Liliana Santos – policial civil (fl.29);
7. Rogério (DIG) – policial civil (mencionado a fl.34);
8. Feijó (DIG) – policial civil (mencionado a fl.34);
9. Luiz Ricardo de Lara Dias Junior – Delegado de Polícia (fl.227).
Guarujá, 06 de dezembro de 2016.
Gustavo Roberto Costa

Promotor de Justiça
Samir Chukair da Cruz

Carlos Eduardo Perez Fernandez

.
fls. 500
Autos nº 1510435-13.2016.8.26.0223
1ª Vara Criminal da Comarca de Guarujá
Meritíssima Juíza:
1. Ofereço denúncia em separado, em dez laudas impressas

somente no anverso;
2. Requeiro a juntada de folha de antecedentes e certidões

criminais do que eventualmente constar em nome dos denunciados;
3. Com relação ao crime de tráfico de drogas imputado aos

denunciados, penso que é caso de arquivamento dos autos, com exceção de
EVERTON e ANTONIO.
As apreensões de drogas de que se têm notícias nos autos

já fazem parte de procedimentos próprios (autos n. 1131-95.2016.8.26.0536 – 2ª
Vara Criminal – réus Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos
Santos e Nailson Lourenço da Silva; Autos n. 0006117-61.2016.8.26.0223 – 3ª Vara
Criminal – réus João Victor Santos Rocha e Rodrigo Nobre dos Santos; Autos n.
1500880-03.2016.8.26.0536 – 2ª Vara Criminal de Guarujá – réu Everton dos Santos
Cunha; Autos n. 1500886-10.2016.8.26.0536 – 1ª Vara Criminal – réu Rafael dos
Santos Ribeiro).
O que se apurou de diferente nos presentes autos foi a

copropriedade das drogas apreendidas em 18/08/2016 (Autos n. 1131-
95.2016.8.26.0536 da 2ª Vara Criminal – BO n. 6398/2016 – fls.24/27) em relação a
EVERTON e ANTONIO, o que foi objeto da denúncia hoje oferecida.
Sobre as drogas mencionadas pelos denunciados em

conversas captadas, observo que não prova de sua materialidade (nem possibilidade
de produzi-la), de modo que a imputação do crime de tráfico de drogas a eles fica
inviabilizada.
.
fls. 501
4. No que se refere ao indiciamento dos denunciados pelos
crimes do art. 35 da Lei n. 11.343/06 (fls.113/118) penso ser impossível a imputação
de tais delitos aos réus.
E isso porque o delito de organização criminosa (art. 2º da

Lei n. 12.850/2013) é mais abrangente, e, em caso de concurso de normas penais,
deve absorver o menos abrangente, que é o crime de associação ao tráfico (art. 35 da
Lei n. 11.343/2006). Vige, no caso, o princípio da consunção.
O art. 1º, parágrafo 1º, da Lei nº 12.850/2016 estabelece

que “Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que
informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.”
Ou seja, a associação de mais de 4 pessoas para a prática

de quaisquer infrações penais, desde que tenham pena máxima superior a quatro
anos.
O art. 35 da Lei n. 11.343/2006 pune a associação de

“duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei.”
É dizer, se a associação de mais de 4 pessoas for formada

exclusivamente para a prática dos crimes de tráfico de drogas e correlatos,
responderão os agentes pelo delito do art. 35 da Lei n. 11.343/2006.
Mas caso os agentes se reúnam para a prática de variados

crimes – ainda que dentre eles estejam crimes relacionados ao tráfico de drogas –
responderão somente pelo delito de organização criminosa, por ser mais abrangente.
Esse é o caso dos autos.

.
fls. 502
Por estarem organizados para a prática dos crimes de
tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e roubo, homicídio, devem os
denunciados responder tão somente pelo delito previsto no art. 2º da Lei n.
12.850/2013. O mesmo ocorre com o crime do art. 37 da Lei n. 11.343/06.
Quando incide o princípio da consunção, segundo Celso

Delmanto, “a norma incriminadora de fato que é meio necessário, fase normal de
preparação ou execução, ou conduta anterior ou posterior de outro crime, é
excluída pela norma deste, ainda que o crime-meio seja punido mais gravemente do
que o crime-fim, bem como sejam atingidos bens jurídicos diferentes (fé pública e
patrimônio, v.g.), dentro da concepção finalista adotada por nosso Código”
(DELMANTO, Celso. Código Penal comentado. 8. ed. – São Paulo: Saraiva, 2010,
p.313).
Do exposto, por falta de base para a denúncia, promovo o

arquivamento dos autos, no que se refere à incidência dos crimes dos artigos 33 e
35 da Lei n. 11.343, com a ressalva do art. 18 do Código de Processo Penal, com
relação aos denunciados RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, JOÃO VICTOR
SANTOS ROCHA, ANDRÉ VINÍCIUS NUNES DE SOUZA, DIEGO
ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO,
ALEXSANDRO DA SILVA, LÁZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA
DOS SANTOS, NAILSON LOURENÇO DA SILVA, PAULO EDUARDO
ESTEVAM DE OLIVEIRA e RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO.
4- Representa a digna autoridade policial pela decretação da

prisão preventiva dos denunciados. Baseia seu pedido na gravidade das condutas
atribuídas ao grupo e na prisão temporária anteriormente decretada.
A representação deve ser acolhida, pois presentes os

pressupostos e requisitos da medida extrema.
A prova da materialidade delitiva encontra esteio nas horas

de interceptação telefônica juntadas aos autos, sendo inquestionável.
.
fls. 503
Os indícios de autoria do crime ressaem e do relatório
elaborado pelos investigadores de polícia (fls.35/60), no qual são descritas as condutas e
funções de cada um dos denunciados na organização criminosa.
No caso em exame, constata-se que os denunciados

demonstraram intensa e habitual participação na organização criminosa, participando
ativamente de diversas negociações envolvendo tráfico de drogas, armas de fogo e
roubos, denotando periculosidade acima do comum.
Demonstrada a gravidade concreta do delito, impõe-se a

adoção da custódia preventiva. Neste diapasão, o Colendo Superior Tribunal de Justiça
já julgou que: “A periculosidade do réu, evidenciada pelas circunstâncias em que o
crime foi cometido, basta, por si só, para embasar a custódia cautelar, no resguardo da
ordem pública e mesmo por conveniência da instrução criminal” (JSTJ 08/154).
A par disso, o art. 282 do Código de Processo Penal

prescreve que as medidas cautelares – dentre elas a prisão preventiva (art. 282, § 4º)
devem ser aplicadas, além de outros motivos, para evitar a prática de infrações penais
(inciso I) e devem ser adequadas à gravidade do crime, circunstâncias do fato e
condições pessoais do indiciado (inciso II).
Necessária a decretação da medida extrema, sob pena de os

denunciados encontrarem o incentivo necessário para voltar a delinquir.
A necessidade de se prevenir a reprodução de novos delitos é

motivação bastante para a decretação da custódia cautelar (STF, HC 95.118/SP,
94.999/SP, 94.828/SP e 93.913/SC).
Diante desse quadro, também fica claro que as medidas

cautelares, alternativas à prisão (art. 319 do CPP), não se mostram suficientes,
adequadas e proporcionais à gravidade do fato praticado e à periculosidade de seus
autores.
.
fls. 504
Posto isso, requeiro a decretação da prisão preventiva de
JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, ANDRÉ VINÍCIUS NUNES DE SOUZA,
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, MARCELO RODRIGUES
BRANDÃO, ALEXSANDRO DA SILVA, LÁZARO RAMOS SOUZA, DANIEL
SOUZA DOS SANTOS, NAILSON LOURENÇO DA SILVA, PAULO EDUARDO
ESTEVAM DE OLIVEIRA, RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, EVERTON DOS
SANTOS CUNHA, ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR e MICHAEL
DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO, pois presentes seus requisitos, fundamentos (art. 312
do CPP) e condições de admissibilidade (art. 313 do CPP).
5- Requeiro junte-se aos presentes autos cópias dos laudos

de exame químico toxicológico relativo às drogas apreendidas no bojo dos feitos n.
1131-95.2016.8.26.0536 – 2ª Vara Criminal, n. 0006117-61.2016.8.26.0223 – 3ª
Vara Criminal, n. 1500880-03.2016.8.26.0536 – 2ª Vara Criminal de Guarujá e
1500886-10.2016.8.26.0536 – 1ª Vara Criminal.
6- Requeiro ainda cobre-se da digna autoridade policial a

vinda de todos os laudos periciais requisitados nos presentes autos.
7- Requeiro por fim o apensamento dos autos da medida

cautelar (prisão temporária) n. 0009014-62.2016.8.26.0223, em trâmite nesta 1ª Vara
Criminal, aos presentes.
Gustavo Roberto Costa


Carlos Eduardo Perez Fernandez

fls. 505
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFBA6F.
fls. 506

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Rua Silvio Daige, 280, Compl. do Endereço da Vara << Nenhuma
informação disponível >> - Jd. Tejereba
CEP: 11440-550 - Guaruja - SP
Telefone: (13)-3386-2950 - E-mail: guaruja1cr@tjsp.jus.br
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFB35C.
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Classe - Assunto Inquérito Policial - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Indiciado: DESCRITO NA REPRESENTACAO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENISE GOMES BEZERRA MOTA, liberado nos autos em 07/12/2016 às 18:05 .
Nesta data, faço estes autos conclusos a MM. Juíza de Direito, Drª. DENISE GOMES
BEZERRA MOTA. Eu, (Eliane Penedo), Chefe de Seção Judiciário-Oficial Maior, digitei.
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Denise Gomes Bezerra Mota
Vistos.
Os réus foram denunciados como incursos no
artigo 2º, "caput", da Lei n. 12.850/2013, e artigo 33, "caput", da Lei n. 11.343/06,
na forma do artigo 69 do Código Penal.
Por conferir maior amplitude de defesa, adoto o
rito ordinário, processando-se nos termos do art. 394 e seguintes do C.P.P.
Nos termos do artigo 396 do C.P.P,recebo a
denúncia oferecida pelo Ministério Público às fls. 478/488 e 505 contra
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, ANDRÉ
VINICIUS NUNES DE SOUZA, DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL,
MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, ALEXSANDRO DA SILVA, LAZARO
RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, NAILSON LOURENÇO DA
SILVA, PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA e RAFAEL DOS SANTOS
RIBEIRO, como incursos no art. 2º, caput, da Lei n. 12.850/2013, e EVERTON
DOS SANTOS CUNHA, ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR e MICHAEL
DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, como incursos no art. 33, caput, da
Lei 11.343/2006, na forma do art. 69, do Código Penal, e no art. 2º, caput, da Lei
12.850/2013.
Citem-se os acusados, para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo argüir preliminares e
alegar tudo que o interesse à sua defesa, bem como apresentar o rol de
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 507

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
testemunhas.
O Oficial de Justiça, no ato da citação deverá
indagar se os acusados possui defensor constituído ou se pretende constituí-lo.
Em caso negativo, deverá também lhe ser esclarecido que será defendido pela
Defensoria Pública do Estado na pessoa do Defensor Público que oficiar perante
este Juízo.
Com a juntada do mandado de citação, sê o
caso, abra-se vista à Defensoria Pública e/ou intime-se o defensor constituído
indicado pelo acusado para, no prazo de dez dias, apresentar defesa preliminar.
Oficie-se ao IIRGD comunicando o recebimento,
bem como anote-se na estatística mensal e registre-se no sistema criminal do
Tribunal de Justiça.
Requisitem-se as FA (s) e as certidões criminais
que constarem em nome dos denunciados.
Fls. 476, itens "5" e "6" : Defiro, expedindo-se o
necessário.
Providencie o necessário para o apensamento
da medida cautelar nº 009014-62.8.26.0223 à estes autos.
Com relação ao pedido de arquivamento, com
ressalva do artigo 18 do Código de Processo Penal, em relação aos crimes dos
artigos 33 e 35 da Lei nº 11.343/06 imputados aos denunciados constantes às fls.
474, 3º parágrafo, ACOLHO, pelos motivos apresentados pelo Ministério Público
procedendo-se as anotações necessárias.
Em relação ao pedido do representante do
Ministério Público, requerendo a decretação da prisão preventiva dos
denunciados, o pedido merece acolhimento.
Restou comprovada a materialidade delitiva e
existem indícios de autoria demonstrados no relatório de investigação que
descreve a conduta e função de cada denunciado na organização criminosa.
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 2
fls. 508

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
E, conforme sustentado pelo Ministério Público,
impõe-se a custódia cautelar dos denunciados, que demonstraram intensa e
habitual participação na organização criminosa, participando em diversas
negociações envolvendo o tráfico de drogas, armas de fogo e roubo,
demonstrando periculosidade acima do comum.
Logo, a custódia dos denunciados é necessária
para garantir a ordem pública, bem como para a conveniência da futura instrução
criminal, sendo certo que medida cautelar diversa da prisão não é suficiente para
garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal.
Ante o exposto, decreto a prisão preventiva
dos denunciados RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, JOÃO VICTOR SANTOS
ROCHA, ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, DIEGO ANTONIO MOREIRA
DO AMARAL, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, ALEXSANDRO DA SILVA,
LAZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, NAILSON
LOURENÇO DA SILVA, PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA e
RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, e EVERTON DOS SANTOS CUNHA,
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR e MICHAEL DOUGLAS DA
ANUNCIAÇÃO GENEROZO.
Expeçam-se mandados de prisão.
Ciência ao M.P.
Intime-se.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 3
fls. 509

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENISE GOMES BEZERRA MOTA e ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, liberado nos autos em 07/12/2016 às 18:50 .
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFCFA6.
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0001
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO - 162/2016 -
DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 -
DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS,
750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER.
SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 -
750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS
Indiciado: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO
O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal do Foro de Guarujá, de Guarujá, Dr(a). Denise
Gomes Bezerra Mota, na forma da lei,
MANDA a qualquer Oficial de Justiça de sua jurisdição, ou a qualquer Autoridade Policial e seus
agentes, a quem este for apresentado, que PRENDA E RECOLHA a qualquer Unidade de
Estabelecimento Prisional deste Estado, à ordem e disposição deste Juízo, a pessoa de seguinte
qualificação:
Nome: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO

Alcunha: CABEÇÃO
Documentos: RG: 45745855
Filiação:
Nacionalidade: Brasileiro Naturalidade:
Data de Nascto.: 18/08/1981 Sexo: Masculino
Estado Civil: Cor:
Profissão:
Endereços: Guaruja-SP
Data do Delito: 24/10/2016
Características físicas relevantes: *
DATA DE VALIDADE: 30/06/2036
O presente mandado é expedido conforme r. decisão de seguinte teor: "Vistos.Os réus foram
denunciados como incursos no artigo 2º, "caput", da Lei n. 12.850/2013, e artigo 33,
"caput", da Lei n. 11.343/06, na forma do artigo 69 do Código Penal. Por conferir maior
amplitude de defesa, adoto o rito ordinário, processando-se nos termos do art. 394 e
seguintes do C.P.P.Nos termos do artigo 396 do C.P.P,recebo a denúncia oferecida pelo
Ministério Público às fls. 478/488 e 505 contra RODRIGO NOBRE DE CARVALHO,
JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, DIEGO
ALEXSANDRO DA SILVA, LAZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS,
NAILSON LOURENÇO DA SILVA, PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA e
RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, como incursos no art. 2º, caput, da Lei n. 12.850/2013, e
EVERTON DOS SANTOS CUNHA, ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR e
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, como incursos no art. 33, caput,
fls. 510

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
da Lei 11.343/2006, na forma do art. 69, do Código Penal, e no art. 2º, caput, da Lei
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFCFA6.
12.850/2013.Citem-se os acusados, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias, podendo argüir preliminares e alegar tudo que o interesse à sua defesa, bem
como apresentar o rol de testemunhas.O Oficial de Justiça, no ato da citação deverá indagar
se os acusados possui defensor constituído ou se pretende constituí-lo. Em caso negativo,
deverá também lhe ser esclarecido que será defendido pela Defensoria Pública do Estado na
pessoa do Defensor Público que oficiar perante este Juízo. Com a juntada do mandado de
citação, sê o caso, abra-se vista à Defensoria Pública e/ou intime-se o defensor constituído
indicado pelo acusado para, no prazo de dez dias, apresentar defesa preliminar. Oficie-se ao
IIRGD comunicando o recebimento, bem como anote-se na estatística mensal e registre-se
no sistema criminal do Tribunal de Justiça. Requisitem-se as FA (s) e as certidões criminais
que constarem em nome dos denunciados.Fls. 476, itens "5" e "6" : Defiro, expedindo-se o
necessário.Providencie o necessário para o apensamento da medida cautelar nº
009014-62.8.26.0223 à estes autos.Com relação ao pedido de arquivamento, com ressalva do
artigo 18 do Código de Processo Penal, em relação aos crimes dos artigos 33 e 35 da Lei nº
11.343/06 imputados aos denunciados constantes às fls. 474, 3º parágrafo, ACOLHO, pelos
motivos apresentados pelo Ministério Público procedendo-se as anotações necessárias.Em
relação ao pedido do representante do Ministério Público, requerendo a decretação da
prisão preventiva dos denunciados, o pedido merece acolhimento.Restou comprovada a
materialidade delitiva e existem indícios de autoria demonstrados no relatório de
investigação que descreve a conduta e função de cada denunciado na organização
criminosa.E, conforme sustentado pelo Ministério Público, impõe-se a custódia cautelar dos
denunciados, que demonstraram intensa e habitual participação na organização criminosa,
participando em diversas negociações envolvendo o tráfico de drogas, armas de fogo e
roubo, demonstrando periculosidade acima do comum.Logo, a custódia dos denunciados é
necessária para garantir a ordem pública, bem como para a conveniência da futura
instrução criminal, sendo certo que medida cautelar diversa da prisão não é suficiente para
garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal. Ante o exposto, decreto a
prisão preventiva dos denunciados RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, JOÃO VICTOR
SANTOS ROCHA, ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, DIEGO ANTONIO
MOREIRA DO AMARAL, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, ALEXSANDRO DA
SILVA, LAZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, NAILSON
LOURENÇO DA SILVA, PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA e RAFAEL DOS
SANTOS RIBEIRO, e EVERTON DOS SANTOS CUNHA, ANTONIO BARBOSA DE
LIMA JÚNIOR e MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO.Expeçam-se
mandados de prisão.Ciência ao M.P.Intime-se.".
CUMPRA-SE, sob pena de desobediência e responsabilidade. Guaruja, 07 de dezembro de 2016.

*22320160346898*
fls. 511

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
MANDADO DE PRISÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD049.
Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle: 1014/2016
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0002
Documento de Origem: IP - 162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS
Indiciado: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL
qualificação:
Nome: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL

Documentos: RG: 43.889.601
Filiação: pai ALEXANDRE ANTONIO ORIDES DO AMARAL, mãe
FRANCINETE MOREIRA DO AMARAL
Nacionalidade: Brasileiro Naturalidade: Guaruja-SP
Estado Civil: Solteiro Cor: Pardo
Profissão: Profissão da Pessoa Selecionada << Nenhuma informação disponível >>
Endereços: Avenida Antenor Pimentel, 730, MORRINHOS VICENTE DE
CARVALHO - CEP 11495-000, Guaruja-SP
O presente mandado é expedido conforme r. decisão de seguinte teor: "...Ante o exposto, decreto
a prisão preventiva dos denunciados RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, JOÃO
VICTOR SANTOS ROCHA, ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, DIEGO ANTONIO
LIMA JÚNIOR e MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO. Expeçam-se

*22320160346910*
fls. 512

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD05A.
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0003
Indiciado: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA
qualificação:
Nome: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA

Documentos: RG: 44.993.130-4
Filiação: pai José Mateus de Souza, mãe Marli Nunes de Souza
Estado Civil: Solteiro Cor: Preto
Profissão: Controlador de Qualidade
Endereços: AV. VENEZUELA, 1210, CASA, BALNEARIO CIDADE ATLÂNTICA - E
- CEP 11441-240, Guaruja-SP

*22320160346928*
fls. 513

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0004
Indiciado: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA
qualificação:
Nome: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA

Filiação: pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha
Profissão: Pintor
Endereços: Rua Manoel Vicente de Brito, 45, APTO. 11, MORRINHOS VICENTE DE
CARVALHO - CEP 11495-007, Guaruja-SP

*22320160346936*
fls. 514

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD0BB.
Réu Preso
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0005
Indiciado: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO
qualificação:
Nome: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO

Alcunha: "Gordinho"
Filiação: pai Sales de Jesus Generozo, mãe Marlene Ramos da Anunciação Generozo
Nacionalidade: Brasileiro
Naturalidade: Santos-SP
Data de Nascto.: 16/10/1992
Sexo: Masculino
Endereços: Rua Trinta e três, Quadra 155, Morrinhos, Guaruja-SP
fls. 515

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD0BB.

*22320160346944*
fls. 516

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD0BE.
Réu Preso
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0006
Indiciado: EVERTON DOS SANTOS CUNHA
qualificação:
Nome: EVERTON DOS SANTOS CUNHA

Alcunha: "Neguinho" ou "VR"
Filiação: pai FRANCISCO JOSE DA CUNHA, mãe MARIA ALICE DOS SANTOS
CUNHA
Sexo: Masculino
Estado Civil: Solteiro
Endereços: RUA UNIAO, 175, ENSEADA, RUA UNIAO, Guaruja-SP
fls. 517

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD0BE.

*22320160346952*
fls. 518

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD0C1.
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0007
Indiciado: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR
qualificação:
Nome: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR

Alcunha: "Boneco"
Filiação: pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José Nascimento de Lima
Naturalidade: Recife-PE
Sexo: Masculino
Cor: Pardo
Profissão: Ajudante Geral
Endereços: Rua José Amieiro, 33, Jardim Enseada - CEP 11443-280, Guaruja-SP
fls. 519

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

*22320160346960*
fls. 520

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0008
Indiciado: Paulo Eduardo Estevam de Oliveira
qualificação:
Nome: PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA

Alcunha: "Candão"
Filiação: pai Roberto Estevam de Oliveira, mãe Ana Cecilia Batista de Oliveira
Naturalidade: Campinas-SP
Sexo: Masculino
Cor: Preto
Profissão: Acondicionador
Endereços: Rua Projetada B, 657, (Pedreira), Enseada, Guaruja-SP
fls. 521

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

*22320160346979*
fls. 522

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0009
Indiciado: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO
qualificação:
Nome: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO

Alcunha: SEM DENTE
Documentos: CPF: 409.503.658-31, RG: 47224129
Filiação: pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA SILVA, mãe MARIA
MELANIA DOS SANTOS
Naturalidade: Guaruja-SP
Sexo: Masculino
Estado Civil: Companheiro
Cor: Branco
Endereços: Rua Hermenegildo Azevedo, 581, Jardim Enseada - CEP 11443-240,
Guaruja-SP
fls. 523

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

*22320160346987*
fls. 524

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD0EC.
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0010
Indiciado: ALEXSANDRO DA SILVA
qualificação:
Nome: ALEXSANDRO DA SILVA

Alcunha:
Filiação: pai LOURIVAL JOSE DA SILVA, mãe MARIA DO SOCORRO SILVA
Estado Civil: Solteiro Cor: Branco
Profissão:
Endereços: Rua Uniao - Jardim Enseada, 56, VILA RÃ, Parque Enseada - CEP
11443-725, Guaruja-SP
Características físicas relevantes: *
fls. 525

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD0EC.

*22320160347002*
fls. 526

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0011
Indiciado: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
qualificação:
Nome: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO

Filiação: pai SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO, mãe EVA SONIA NOBRE
DE CARVALHO
Endereços: Rua Manoel Vicente de Brito, 86, BLOCO 86 APTO. II, MORRINHOS III
VICENTE DE CARVA - CEP 11495-007, Guaruja-SP

*22320160347010*
fls. 527

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD27C.
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0012
Réu: NAILSON LOURENÇO DA SILVA
qualificação:
Nome: NAILSON LOURENÇO DA SILVA

Filiação: pai José Milton Lourenço da Silva, mãe Maria Vilma Batista
Sexo: Masculino
Endereços: Rua União, 51, Vila Rã, Guaruja-SP
fls. 528

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD27C.

*22320160347037*
fls. 529

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD27E.
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0013
Indiciado: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO
qualificação:
Nome: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO

Alcunha: CABEÇÃO
Sexo: Masculino
Endereços: Guaruja-SP
fls. 530

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD27E.

*22320160347045*
fls. 531

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0014
Indiciado: DANIEL SOUZA DOS SANTOS
qualificação:
Nome: DANIEL SOUZA DOS SANTOS

Filiação: pai ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS
SANTOS
Sexo: Masculino
Cor: Pardo
Profissão: Desempregado
Endereços: Rua Hermenegildo de Azevedo, 581, Areião, Fone: 13 9731-7897, Guaruja-
SP
fls. 532

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

*22320160347053*
fls. 533

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
MANDADO DE PRISÃO
Mandado BNMP nº: 1510435-13.2016.8.26.0223.0015
Indiciado: LAZARO RAMOS SOUZA
qualificação:
Nome: LAZARO RAMOS SOUZA

Documentos: CPF: 245.640.808-06, RG: 29.537.417
Filiação: pai Mabel Dantas Souza, mãe Maria Cordelia Ramos Souza
Sexo: Masculino
Estado Civil: Divorciado
Cor: Branco
Profissão: Operador de Máquinas
Endereços: Avenida Piracuama, 08, Jardim Enseada - CEP 11443-210, Fone: (13)
97508165, Guaruja-SP
fls. 534

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

*22320160347061*
07/12/2016 mandado de prisão
fls. 535
mandado de prisão
OSEIAS GOMES LEITE
Enviado:quartafeira, 7 de dezembro de 2016 18:58
Para: benedito.santos5@policiacivil.sp.gov.br; liliana.sa@policiacivil.sp.gov.br
Anexos: Printing 15_41_343.pdf (448 KB )

PROCESSO DIGITAL 151043513.2016
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código EFD4FC.
Boa noite. Seguem em anexo mandados de prisão expedidos no processo em epígrafe.
Atenciosamente,
OSEIAS GOMES LEITE

Escrevente‐Estenotipista Técnico Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

1ª Ofício Judicial
Rua Sílvio Daige, 280 ‐ Jardim Tejereba ‐ Guarujá/SP ‐ CEP: 11440‐550
Tel: ﴾13﴿ 3386‐2950
E‐mail: oseiasl@tjsp.jus.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por OSEIAS GOMES LEITE, liberado nos autos em 07/12/2016 às 18:59 .
https://correio.tjsp.jus.br/owa/?ae=Item&t=IPM.Note&id=RgAAAAAuDtqSaG%2fFRrAVjg%2fEyA88BwCVYGuZhVfsS5SOv6bT8l%2bXAAAA6G9aAACV… 1/1
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEONARDO FONTES RODRIGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 13/12/2016 às 16:57 , sob o número WGJA16700913934
fls. 536
Leonardo Fontes Rodrigues

Advogado
______________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE GUARUJÁ – SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F23821.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, já

qualificados nos autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi
perante esta d. Vara e respectivo cartório, vêm respeitosamente, por
intermédio de seu Advogado, que está subscreve, no melhor do
Direito, à elevadíssima presença de Vossa Excelência, requerer com
fundamento no artigo 5º, incisos LIV, LV, LVII e LXVIII da
Constituição Federal c/c artigo 316, parágrafo único e artigo
648, inciso I, ambos do Código de Processo Penal, a:
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
Expondo o que segue:

.
fls. 537

Advogado
______________________________________________________________________
I. DOS FATOS
1. O requerente foi preso no dia 08 de novembro de
2016, em decorrência de uma investigação criminal onde ouve um
pedido de quebra de sigilo
2. NADA DE ÍLICITO FOI ENCONTRADO em seu

poder ou em sua residência, bem como o mesmo não resistiu à
prisão, a pesar de desde já considerar INJUSTA E EQUIVOCADA.
3. Foi denunciado pela prática do crime previsto no

art. 2, caput, da lei 12850/13.
4. Excelência para a configuração do crime em

análise é necessário que tenha contado com 4 ou mais pessoas.
5. Nos autos fica cristalino que o mesmo manteve

contato com 2 pessoas, isso mesmo Excelência 2 pessoas!! Detalhe
em nenhum momento o taxista Diego diz algo sobre crimes ou
articula sobre tal.
6. A grandes chances de absolvição e o crime em

tese é sem violência e grave ameaça a pessoa, não entendo ser caso
de mantê-lo por ora em cárcere privado.
Ausente esse vínculo associativo
Para que se constitua a associação criminosa, é prescindível a existência de

uma organização detalhadamente definida, com uma hierarquia entre seus
membros e repartição prevista de funções entre cada um deles
.
fls. 538

Advogado
______________________________________________________________________
Eis a síntese do necessário.
II. DO DIREITO
7. Como restou demonstrado no breve histórico deste

pedido de Revogação de Prisão Preventiva, a prisão de DIEGO
ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, em nossa humilde opinião, não
pode ser mantida.
8. Destarte, ao estabelecer a Lei Maior que “ninguém

será privado da liberdade sem o devido processo legal” (artigo 5º,
inciso LIV), o texto fundamental ressalta que a ordem judicial exigida
não pode ser resultado de uma apreciação puramente discricionária
do juiz, mas de decisão adotada após um procedimento qualificado
por garantias mínimas, que possibilitem uma análise dos
pressupostos da medida cautelar com imparcialidade e tendo em
conta as razões dos integrantes do contraditório, ainda que este – em
face da urgência – nem sempre possa ser exercido prévia e
plenamente1.
9. Não se pode, portanto, tolher o direito maior

(liberdade) sem o devido processo legal, que aqui não esta sendo
respeitado.
10. De outro norte, por ser a República Federativa do

Brasil um Estado Democrático de Direito e vigorando entre nós o
1
ADA PELLEGRINI GRINOVER e outros, As Nulidades no Processo Penal, RT, 6ª edição, p. 279.
.
fls. 539

Advogado
______________________________________________________________________
princípio da PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (artigo 5º, inciso LVII, da
Constituição Federal).
12. Como se observa, Preclara Julgadora, verifica-se,
que a manutenção da prisão cautelar do Sr. Diego vulnera vários
princípios da Magna Carta entre eles os princípios constitucionais DO
DEVIDO PROCESSO LEGAL” (artigo 5º, LIV, da CF) e da “DA
INOCÊNCIA” (artigo 5º, LVII, da CF).
13. A gravidade do crime, salvo melhor juízo, não

se encontra inserido entre os requisitos que ensejam a
decretação da prisão preventiva, necessário seria, no presente
caso, a demonstração da presença, em concreto, da presença dos
requisitos contidos no artigo 312, do Código de Processo Penal, longe
de generalidades, como dito, ou presunções, no todo, descabidas.
14. O artigo 312, do Estatuto Adjetivo Penal prevê a

possibilidade de decretação da prisão preventiva como garantia da
ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, nas situações em
que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Assim, vislumbrados pelo juiz no caso a ser julgado o indício de
autoria e a materialidade do delito, os quais correspondem ao fumus
boni iuris da medida excepcional, poderá vir a decretar a custódia
cautelar apenas se presentes os seus fundamentos (garantia da
ordem pública, da ordem econômica etc.), demonstradores do
periculum in mora.
16. Desta feita, a manutenção da prisão cautelar em

apreço não tem razão de ser mantida.
.
fls. 540

Advogado
______________________________________________________________________
III. DO PEDIDO
17. “AD HUNC MODO”, o peticionário requer com
fundamento artigo 5º, incisos LIV, LV, LVII e LXVIII da
Constituição Federal c/c artigo 316, parágrafo único e artigo
648, inciso I, ambos do Código de Processo Penal exoram e
aguardam, serenamente, a REVOGAÇÃO DE SUA PRISÃO PREVENTIVA,
com a consequente expedição do alvará de soltura em favor do Diego
Antonio Moreira do Amaral, por ser o que melhor se adéqua
impostergável Justiça.
“JUS SUUM UNICUIQUE TRIBUERE”
LEONARDO FONTES RODRIGUES

OAB/SP 361.141
fls. 541

COMARCA DE GUARUJÁ
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANE CABRAL GOMES PENEDO e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 13/12/2016 às 17:37 .
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Réu e Indiciado: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros
Ato Ordinatório

Eu, ___, Eliane Cabral Gomes Penedo, Chefe de Seção
Judiciário.
fls. 542

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2429C.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Réu e Indiciado: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros []
[]
Justiça Pública


fls. 543
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO ROBERTO COSTA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 14/12/2016 às 14:02 .
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2BC7A.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 544
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2C17F.
fls. 545
fls. 546
fls. 547
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALBERTO PERES, liberado nos autos em 14/12/2016 às 16:35 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA42.
fls. 548
fls. 549
fls. 550
fls. 551
fls. 552
fls. 553
fls. 554
fls. 555
fls. 556
fls. 557
fls. 558
fls. 559
fls. 560
fls. 561
fls. 562
fls. 563
fls. 564
fls. 565
fls. 566
fls. 567
fls. 568
fls. 569
fls. 570
fls. 571
fls. 572
fls. 573
fls. 574
fls. 575
fls. 576
fls. 577
fls. 578
fls. 579
fls. 580
fls. 581
fls. 582
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4A.
fls. 583
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4A.
fls. 584
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4B.
fls. 585
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4B.
fls. 586
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4C.
fls. 587
fls. 588
fls. 589
fls. 590
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4D.
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SAMIR CHUKAIR DA CRUZ e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 14/12/2016 às 16:24 , sob o número WGJA16700918057
fls. 591
1ª. Vara Criminal da Comarca de Guarujá
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EEB7.
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Meritíssima Juíza,
Em que pesem os argumentos expostos pela esforçada defesa

técnica do acusado Diego (fls. 536/540), o pedido por ela formulado não merece ser acolhido.
Primeiramente, pois os motivos que ensejaram a prisão

preventiva do acusado, já expostos na manifestação apresentada pelo Ministério Público a fls.
502/504, que ora reitero, permanecem inalterados.
Importa, ainda, salientar que o réu está sendo processado por

integrar organização criminosa formada para a prática de crimes graves, dentre eles o de
tráfico de drogas, considerado pela lei como equiparado a crime hediondo, o que, por si só,
revela a sua periculosidade, a indicar a necessidade de ser mantida a sua custódia cautelar
para a garantia da ordem pública.
Neste sentido:
HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO. NÃO

CABIMENTO. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO.
PERICULOSIDADE CONCRETA DO PACIENTE. INTEGRANTE DE
ARTICULADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. IRRELEVÂNCIA DE
CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS QUANDO PRESENTES OS
REQUISITOS DA CAUTELA. INSUFICIÊNCIA DAS MEDIDAS
CAUTELARES ALTERNATIVAS. INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE
ILEGALIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
(...)
.
fls. 592
2. Considerando a natureza excepcional da prisão preventiva,
somente se verifica a possibilidade da sua imposição quando
evidenciado, de forma fundamentada e com base em dados
concretos, o preenchimento dos pressupostos e requisitos
previstos no art. 312 do Código de Processo Penal - CPP.
Devendo, ainda, ser mantida a prisão antecipada apenas
quando não for possível a aplicação de medida cautelar
diversa, nos termos do previsto no art. 319 do CPP.
Na hipótese dos autos, verifico estarem presentes elementos
concretos a justificar a imposição da segregação antecipada.
As instâncias ordinárias, soberanas na análise dos fatos,
entenderam que restou demonstrada a periculosidade
concreta do acusado, evidenciada a partir dos contornos de
que se trata de estruturada organização criminosa voltada ao
tráfico de entorpecentes, com estabilidade e nítida divisão de
tarefas, inclusive especificamente atribuídas ao ora paciente,
conforme apurado em interceptações telefônicas. Forçoso,
portanto, concluir que a prisão processual está devidamente
fundamentada na necessidade de garantir a ordem pública e
evitar a reiteração delitiva, não havendo falar, portanto, em
existência de evidente flagrante ilegalidade.
3. A presença de condições pessoais favoráveis do agente,
como primariedade, domicílio certo e emprego lícito, não
representa óbice, por si só, à decretação da prisão preventiva,
quando identificados os requisitos legais da cautela.
4. Inaplicável medida cautelar alternativa quando as
circunstâncias evidenciam que as providências menos gravosas
seriam insuficientes para a manutenção da ordem pública.
Habeas corpus não conhecido.
(HC 374.874/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA
TURMA, julgado em 17/11/2016, DJe 24/11/2016)Com essas
.
fls. 593
considerações, que reputo suficientes, presentes os requisitos
da segregação provisória, manifesto-me pelo indeferimento do
pedido ora formulado.
HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ORGANIZAÇÃO

CRIMINOSA. "OPERAÇÃO FALANGE". PRISÃO PREVENTIVA.
ART. 312 DO CPP. PERICULUM LIBERTATIS.
INDICAÇÃO NECESSÁRIA. FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE.
ORDEM DENEGADA.
1. A jurisprudência desta Corte Superior é firme em assinalar
que a determinação de segregar cautelarmente o réu deve
efetivar-se apenas se indicada, em dados concretos dos autos,
a necessidade da prisão (periculum libertatis), à luz do disposto
no art. 312 do CPP.
2. O Juiz de primeira instância apontou concretamente a
presença dos vetores contidos no art. 312 do Código de
Processo Penal, indicando motivação suficiente para justificar a
necessidade de colocar o paciente cautelarmente privado de
sua liberdade, ao ressaltar a sua participação em "organização
criminosa voltada para a prática do tráfico de drogas, com alto
grau de organização interna e divisão de tarefas entre os seus
integrantes, com emprego de arma de fogo [...], além de
manter relação com a facção criminosa conhecida como
Primeiro Comando da Capital PCC".
3. O STJ entende que a participação de agente em organização
criminosa sofisticada - a revelar a habitualidade delitiva - pode
justificar idoneamente a prisão preventiva, bem como
desautorizar sua substituição pelas medidas cautelar previstas
no art. 319 do CPP.
4. Habeas corpus denegado.
.
fls. 594
(HC 372.247/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA
TURMA, julgado em 17/11/2016, DJe 29/11/2016)
Com essas considerações, que reputo suficientes, presentes os

requisitos da segregação provisória, manifesto-me pelo indeferimento do pedido ora
formulado.

Laurie Nascimento e Silva

Analista de Promotoria
fls. 595
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4E.
fls. 596
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4E.
fls. 597
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F2EA4F.
fls. 598
fls. 599
fls. 600
fls. 601
fls. 602
fls. 603
fls. 604
fls. 605
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 14/12/2016 às 18:32 , sob o número WGJA16700919258
fls. 606
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 01ª VARA

CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F310DF.
Processo n.º 1510435-13.2016.8.26.0223
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, já qualificado

nos autos da Ação Penal em epígrafe que lhe move a Justiça Pública e sob nº
que tramita neste r. juízo, comparece respeitosamente perante Vossa
Excelência, por sua advogada que a esta subscreve e com fulcro nos artigos
316 e seguintes do Código de Processo Penal, requerer
decretada pela MM. Juíz de Direito, por representação do

Delegado de Polícia, pelos motivos seguintes.
.
fls. 607
O suplicante se encontra preso e recolhido ao Centro de

Detenção Provisória de São Vicente, desde o dia 08 de novembro de 2016,
tendo-se em vista o decreto de prisão preventiva expedido por este MM. Juízo,
contra sua pessoa, por acusação de infração ao artigo 33, caput, da lei
11343/06 c/c art. 2 caput da lei 12850/13.
EM SUA PRISÃO NADA DE ÍLICITO FOI

ENCONTRADO COM O MESMO, ABSOLUTAMENTE NADA. O mesmo está
sendo acusado por crimes que não cometeu.
Em fls. 93 em seu interrogatório o réu nega a autoria

de quaisquer crimes, bem como elucida os fatos tentando ajudar a justiça.
O telefone interceptado não pertence ao mesmo.
A investigação criminal não iniciou com o seu nome, pelo

ao contrário, está neste processo por insinuações e conversas de outras
pessoas, e as conversa em tese que o mesmo participa em NADA comprova
qualquer tipo de conduta ilícita.
Na qual fundamentou-se a decisão que converteu a prisão

temporária em preventiva nas três hipóteses previstas no artigo 312 do Código
de Processo Civil, ou seja: a garantia da ordem pública, por conveniência da
instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal.
Estabelecidos os motivos que levaram este MM. Juízo a

decretar a custódia preventiva do paciente, resta-nos saber se tal decreto é
justo, se é legal ou se fere os direitos do suplicante, que merece responder ao
processo em liberdade. Até por que o inquérito policial está abalroadas de
inverdades e com inúmeras afrontas a constituição cidadã.
No caso em tela, a r. decisão que converteu a prisão

temporária em preventiva em face do acusado é INCONSTITUCIONAL pois
afrontou diversos princípios norteados pela Carta Magna, ápice do
ordenamento jurídico brasileiro, qual seja, Princípio da Presunção de
.
fls. 608
Inocência e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, pois, mantendo o

indiciado primário em cárcere, o impõe cumprimento antecipado de pena e
não há como saber se realmente haverá pena, ou condenação, e num Estado
Democrático de Direito é assegurado o Princípio da Não Culpabilidade,
respondendo ao processo solto.
Percebe-se dos autos de inquérito policial e da decisão

que converteu o flagrante em preventiva referências a "gravidade do crime e
garantia da ordem pública" que levariam à decretação da prisão preventiva,
Inexistem, pois, motivos para que sua prisão

preventiva seja mantida. Tal fato por si só, autoriza a concessão de sua
liberdade provisória, sendo aliás, data vênia, um direito seu.
DO PEDIDO
“Ex-Positis”, ingressa o Suplicante com a presente medida

judicial, a fim de lhe ser assegurado o direito constitucional de RESPONDER
AO PROCESSO EM LIBERDADE e assegurado pela lei requer-se pelo que
consta dos documentos constantes do processo, bem como por toda
jurisprudência e doutrina demonstrada, pede se digne Vossa Excelência,
REVOGAR O DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA, para o fim de colocar em
liberdade o suplicante, expedindo-se para tanto o competente alvará de
soltura em seu favor, expedindo ofício ao Diretor do Centro de Detenção
Provisória de São Vicente, comprometendo-se, desde já, em comparecer a
todos os atos do processo, sob pena de revogação do benefício, o que se
pede como medida de singela homenagem ao Direito e especialmente à
JUSTIÇA.
Nestes termos, Pede deferimento.
Rodrigo de Castro Viana dos Santos
OAB/SP nº 384.013
fls. 609
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 14/12/2016 às 18:32 , sob o número WGJA16700919258 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F310E0.
fls. 610
fls. 611
fls. 612

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3127E.
ATO ORDINATÓRIO

Réu: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 613

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3128B.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Réu: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros []
[]
Justiça Pública


.
fls. 614
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Em que pesem os argumentos expostos pela esforçada defesa

técnica do acusado Antonio (fls. 606/608), o pedido por ela formulado não merece ser
acolhido.

Salienta-se que o réu está sendo processado por integrar

organização criminosa formada para a prática de crimes graves e ainda pela prática de crime
de tráfico de drogas, considerado pela lei como equiparado a crime hediondo, o que, por si só,
Como se vê da folha de antecedentes juntada a fls. 555/566, à

época dos fatos, o réu estava em livramento condicional, o que não o impediu de continuar a
delinquir. Deste modo, caso solto, certamente, se sentirá incentivado a prosseguir em suas
práticas delituosas.
Neste sentido:
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE

ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO
CONCRETA. QUANTIDADE DA DROGA E NATUREZA DA DROGA
APREENDIDA (185 GRAMAS DE COCAÍNA). GARANTIA DA
.
fls. 615
ORDEM PÚBLICA. INAPLICABILIDADE DE MEDIDA CAUTELAR
ALTERNATIVA. RECURSO DESPROVIDO. (...)
2. Em vista da natureza excepcional da prisão preventiva,
previstos no art. 312 do Código de Processo Penal - CPP. Deve,
ainda, ser mantida a prisão antecipada apenas quando não for
possível a aplicação de medida cautelar diversa, nos termos do
previsto no art. 319 do CPP.
Na hipótese, as instâncias ordinárias, soberanas na análise
dos fatos, entenderam demonstrada a partir das
circunstâncias específicas do caso - quantidade e natureza da
droga apreendida (185 gramas de cocaína) e indícios que
denotam a prática habitual e reiterada do crime de tráfico - a
periculosidade concreta do ora paciente, circunstância apta a
justificar a sua segregação antecipada.
Nesse contexto, forçoso concluir que a prisão processual em
debate está devidamente fundamentada na necessidade de
garantir a ordem pública, não havendo falar, portanto, em
existência de flagrante ilegalidade capaz de justificar sua
revogação e tampouco em aplicação de medida cautelar
alternativa.
Recurso ordinário em habeas corpus desprovido.
(RHC 69.488/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA

.
fls. 616
ORDEM DENEGADA.
no art. 312 do CPP.
3. O STJ entende que a participação de agente em
organização criminosa sofisticada - a revelar a habitualidade
delitiva - pode justificar idoneamente a prisão preventiva,
bem como desautorizar sua substituição pelas medidas
cautelar previstas no art. 319 do CPP.

formulado.

fls. 617
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SAMIR CHUKAIR DA CRUZ e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 14/12/2016 às 19:24 , sob o número WGJA16700919541 .
fls. 618

PODER JUDICIÁRIO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SAMIR CHUKAIR DA CRUZ e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 15/12/2016 às 08:02 .
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 619
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DIEGO SOARES DE OLIVEIRA SCARPA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 15/12/2016 às 15:25 , sob o número WGJA16700921589 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F38DE0.
fls. 620
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DIEGO SOARES DE OLIVEIRA SCARPA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 15/12/2016 às 15:25 , sob o número WGJA16700921589 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F38DE1.
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DIEGO SOARES DE OLIVEIRA SCARPA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 15/12/2016 às 15:58 , sob o número WGJA16700921759
fls. 621
SCARPA
A D V O G A D O
DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA

CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP
“Ao lado da lei e pela lei, com
meus adversários contra meus
amigos. Toda vez que meus amigos
abusavam eu entendia que a
justiça estava com meus
adversários”. (Rui Barbosa)
Processo nº. 1510435-13.2016.8.26.0223

1º Ofício Criminal
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA,

já qualificado nos autos do inquérito policial em epígrafe, vem, por seu
advogado, perante Vossa Excelência, requerer o NÃO RECEBIMENTO DA
DENÚNCIA do presente processo, pelos motivos a seguir expostos:
Via Santos Dumont, 725, sala. 07, Vicente de Carvalho – Guarujá/SP – CEP 11460-001 Tel/Fax.: (13) 3341-7961
diegoscarpa@gmail.com
1
.
fls. 622
SCARPA
A D V O G A D O
PRELIMINARMENTE
INÉPCIA DA DENÚNCIA POR AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO LIAME
SUBJETIVO ENTRE O DEFENDENTE E OS CORRÉUS – NECESSIDADE
IMPRESCINDÍVEL PARA DEMONSTRAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO.
Sendo cediço que da peça preambular, não se

admite a imputação vaga e imprecisa, que impossibilite ou dificulte o
exercício da Defesa, como também é certo, que não é necessária a descrição
pormenorizada das condutas dos acusados, no delito imputado no presente
caso, mas indubitável que se exija ao menos a afirmação de que
houve prévio ajuste entre eles ou, que o crime fora executado a mando
dos mesmos, sem isso, impossível para Defesa auferir o grau da acusação,
quanto ao liame subjetivo dos acusados.
Como exercitar a ampla defesa se não há na

denúncia, demonstração da unidade de propósito entre os acusados e o
defendente.
De onde remanesce a aderência volitiva do

acusado em face dos corréus?
A co-autoria não se pode presumir. Deve ser

traduzida em atos sensíveis e inspirados por vínculos subjetivos auferíveis
entre os supostos delinqüentes.
Inconcebível o eventual reconhecimento da

participação do réu com o suposto autor, sem que o liame decorra de uma
prova segura.
2
.
fls. 623
SCARPA
A D V O G A D O
Encampando nossa linha de raciocínio, constata-

se nas mesas de Processo Penal da USP, o assentamento, com acerto, da
súmula nº 01:
“a acusação deve ser determinada, pois a

proposta a ser demonstrada há de ser concreta. Não se deve admitir a
denúncia alternativa, principalmente quando haja incompatibilidade lógica
entre os fatos imputados”.
Pedimos venia para trazermos a colação o

entendimento preconizado pelos nossos Tribunais, sobre o vínculo
subjetivo do concurso de pessoas na denúncia:
“Sabe-se que a peça pela qual se faz a acusação

ao participante da ação criminosa, ou co-autor, deve precisar, em
termos claros, exatos, o modo porque se concretizou a participação
denunciada. Se a denúncia é omissa no pormenorizar a conduta do co-
réu, como poderá ele formular sua defesa?” (STF – RHC – Rel. Antônio
Neder – DJU 16.08.76, p. 7.081).
“Tratando-se de co-autoria, indispensável ao

seu reconhecimento, pena de inépcia, contenha o ato acusatório não
só a descrição pormenorizada da conduta de cada acusado, como
ainda da referência descritiva ao nexo subjetivo entre a participação
individual e a prática delituosa. Tal exigência processual imperativa se
torna quando a co-responsabilidade se constitui através do ato por si
penalmente atípico, mas que se tipifica em conseqüência da norma
integrativa do artigo 29 do CP.” (JUTACRIM 34/435)
Outro não é o entendimento sedimentado pela

doutrina, conforme o escólio do insigne mestre Heleno Cláudio Fragoso, “in”
Lições de Direito Penal - 15ª Edição - Parte Geral - Ed. Forense - p. 255,
onde se preleciona:
“Do ponto de vista subjetivo, a participação
requer vontade livre e consciente de cooperar na ação delituosa de outrem”.
( Grifos nosso)
3
.
fls. 624
SCARPA
A D V O G A D O
Cremos que a co-autoria não se pode presumir.
Deve ser traduzida em atos sensíveis e
inspirados por vínculos subjetivos auferíveis entre os supostos delinquentes.
Eminente Pretora, onde remanesce a aderência

volitiva do acusado PAULO EDUARDO em face dos corréus?
Inconcebível o eventual reconhecimento da

participação de PAULO EDUARDO com os supostos autores, sem o liame de
uma prova segura.
Constata-se assim, a omissão na descrição da

denúncia, que a invalida, em face da impossibilidade de aferir em que
momento da acusação podemos detectar a unidade de propósito do
defendente em face dos corréus.
A denúncia do Ministério Público não pode

repousar em fato atípico, em falsidades, em erros jurídicos
primários, em simples generalizações, em perseguições dirigidas,
ou, ainda, representar elucubração mental do órgão dotado do poder
de impulso da persecução penal.
Acusações assim formuladas impõem sejam

rechaçadas, por arbitrárias e nulas, visivelmente desprovidas de justa causa,
contaminadas com desvio de finalidade e abuso de poder.
Bem a propósito, o ilustre Desembargador ARY

BELFORT, em v. Acórdão, exarou o singular ensinamento, in verbis:
4
.
fls. 625
SCARPA
A D V O G A D O
...Sobre exceder os limites das funções de

aplicador do Direito (consubstanciado, em tese,
na lei), traria o Judiciário o contrário daquilo
para que foi instituído: a incerteza, a dúvida, a
imponderabilidade do Direito; o caos, o acaso,
até a sorte segundo a distribuição. Tudo no
complexo franco do anti-Direito; a insegurança,
a incidência, as opiniões pessoais quase nunca
despidas de vaidades. Em síntese, a balbúrdia, a
mesma que vem imperando em algumas teses
cuja diversidade de resultados desprestigia
Justiça e estabelece verdadeira perplexidade
quanto a ser o Direito mesmo uma ciência, com
normas e princípios informáticos próprios ou se
é constituído de tendências personalíssimas,
influências subjetivas, inclinações íntimas
(JUTACRIM 52/254).
Percebemos no presente inquérito que em

nenhum momento o acusado Paulo tivera qualquer participação dessa
suposta organização criminosa.
Nota-se que, em momento algum, o

defendente fora apontado como integrante de qualquer organização
criminosa.
De se obtemperar que, o defendente possui

passagem criminal, porém, isso não o torna um ETERNO SUSPEITO. E
NESTE CASO, não há nada que o incrimine, caracterizando assim a evidente
falta de justa causa.
5
.
fls. 626
SCARPA
A D V O G A D O
Passemos então a falar acerca da falta de

justa causa, o que encerra qualquer indiciamento, trazendo então, um
verdadeiro ponto de apoio, de antídoto, de proteção contra o abuso de
direito.
Ainda que a acusação seja formalmente

incensurável, a justa causa serve para evitar denúncias infundadas, que só
guardam coerência com a forma, mas de conteúdo duvidoso, servindo,
portanto, de anteparo ao cidadão às práticas abusivas.
A credibilidade da acusação decorre da

prova do fato. O simples relato da suposta ofensa na peça
acusatória, isoladamente, não justifica o seu recebimento. Não
existe abstração quanto à acusação, mas deve ser formulada com
bases concretas.
Não é outro o entendimento

jurisprudencial, in verbis:
“Para o exercício regular da ação penal pública

ou privada, indispensável o requisito da justa
causa, expressa em suporte mínimo da prova
da imputação. O simples relato do fato, sem
qualquer elemento que indique sua provável
ocorrência, inviabiliza o recebimento da
queixa ou da denúncia” (STJ – Resp – rel.
José Cândido – RT 674/341) (grifamos).
6
.
fls. 627
SCARPA
A D V O G A D O
No presente caso, não existe

responsabilidade penal objetiva. O tipo penal incriminador exige ainda,
na esteira da teoria finalista da ação, o elemento subjetivo, que diz
respeito à intenção, à pré-ordenação delitiva, ou conluio do agente
em caso de concursos de pessoas, para prática criminosa.
É preciso que seja apresentada uma acusação

idônea, com seriedade, a fim de respeitar as garantias do cidadão,
precipuamente, a legalidade.
Sendo flagrante o constrangimento ilegal que

está sofrendo o defendente, deverá ser trancada a referida ação penal, por
absoluta ausência de justa causa.
Ora Excelência, temos que tomar muito

cuidado para não confundirmos, concessa maxima venia, indícios com
presunções.
Segundo a lição da ilustre processualista,

Maria Thereza Rocha de Assis Moura, “in” A prova por indício no
processo penal – Saraiva – ed. 1994 – p. 50, citando Messina,
Manzine e Florian, preleciona:
“O indício tem sempre um pressuposto

concreto, e a presunção um pressuposto
abstrato, e, atinge sempre, ou quase
sempre, alguma coisa de geral”.
Prossegue a Autora:
7
.
fls. 628
SCARPA
A D V O G A D O
“A diferença substancial entre indício e

presunção simples, ou do homem: Esta é a
ilação que o Magistrado tira de um fato
conhecido, partindo tão somente da
experiência comum, para afirmar,
antecipadamente, como provável, fato
conhecido. Aquele, o indício, remonta de
fato certo, concreto, a uma conclusão, cujo
conteúdo é fornecido de proposição geral,
ditada da lógica ou da experiência comum”.
Da mesma forma, não se pode confundir os

conceitos de indícios com suspeita, já que esta última nada mais
aponta que o possível, quando se espera da prova indiciária o
concreto.
O então Ministro Vicente Cernicchiaro

sintetizou de forma magnífica que: “o Direito Penal moderno é o
Direito Penal da culpa. Não se prescinde do elemento subjetivo.
Intoleráveis a responsabilidade objetiva e a responsabilidade por
fato de outrem. A sanção, medida político-jurídica de resposta ao
delinqüente deve ajustar-se à conduta delituosa. Conduta é
fenômeno ocorrente no plano da experiência. É fato. Fato não se
presume. O Direito Penal da culpa é inconciliável com presunções de
fato” (STJ, REsp. 46.424-2, DJU 8.8.94, p. 19.576).
Permita Excelência, demonstrar quão

frágil e movediço é este posicionamento acolhido na presente
Denúncia.
Incontroversos são os princípios de que o

Julgador deve formar o seu livre convencimento condicionado às provas e o
da necessidade de se ter a certeza ante uma decisão condenatória.
8
.
fls. 629
SCARPA
A D V O G A D O
Porquanto, pedimos venia para trazermos à

colação, singular exemplo colhido no compêndio do professor Adalberto de
Camargo Aranha, in, A Prova no Processo Penal, 5ª edição, Editora Saraiva,
p. 202 em que se reporta a genialidade de Charles Chaplin, no filme Tempos
Modernos ipses letteris:
“Carlitos caminhava por uma rua quando viu cair de um poste, que um caminhão carregava,
uma bandeira vermelha, que lá fora colocada porque o objeto ia bem além da carroceria.
Apanhou a bandeira vermelha e saiu correndo atrás do caminhão, acenando-a, querendo
alertar o motorista de que ela havia caído. Foi então que, repentinamente, ao chegar a uma
esquina, viu-se à frente de um grupo de grevista, agitando a bandeira vermelha. Na mesma
hora chegou uma força policial e ele foi o primeiro a ser preso e agredido. Indiciariamente,
o fato de agitar uma bandeira vermelha, na frente de um grupo de grevista, indicava ser ele
o líder dos trabalhadores. E, no entanto, era apenas um vagabundo querendo ajudar.”
Vemos neste peculiar exemplo, o perigo de se

admitir o indício veemente como suporte para um indiciamento, podendo
acarretar numa eventual denúncia no âmbito penal.
A razoabilidade da admissão do indício

veemente se restringe à possibilidade de se afastar todas as hipóteses
favoráveis ao defendente, o que no presente caso não se coaduna.
Qual a certeza que emana dos autos, que tenha

o defendente participação dessa suposta organização criminosa?
Nenhuma.
Deixar ao talante da probabilidade, a certeza

necessária para indiciar, ou até mesmo denunciar um homem de bem, com
uma vida pregressa sem máculas, é no mínimo temerário.
9
.
fls. 630
SCARPA
A D V O G A D O
Requeremos assim, a Vossa Excelência, como

meio de imperiosa reparação ao direito do defendente, no sentido de que ele
possa se ver livre do procedimento investigatório, que hoje lhe assola a
alma, ante a absoluta ausência de motivos.
Pelos argumentos esposados, requeremos que

Vossa Excelência reconheça, com relação ao defendente, INEPTA a
presente DENÚNCIA, pela ausência de demonstração do liame
subjetivo decorrente da participação prevista no artigo 29 do Código
Penal.
Da Impossibilidade da utilização das

informações contidas no Apenso de Interceptação telefônica - violação
clara e evidente ao artigo 2º da Lei 9.296/1996.
A Lei 9.296/1996, regulando as interceptações telefônicas,

estabeleceu nos artigos 1º, 2º e 4º:
“Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de

qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em
instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei
e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal,
sob segredo de justiça.
(...)”.
“Art. 2° Não será admitida a interceptação de

comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das
seguintes hipóteses:
I – (...);
II - a prova puder ser feita por outros meios
disponíveis;
(...)”.
“Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação

telefônica conterá a demonstração de que a sua
1
0
.
fls. 631
SCARPA
A D V O G A D O
realização é necessária à apuração de infração penal,

com indicação dos meios a serem empregados.
(...)”.
No caso em questão, verifica-se que este
primeiro pleito da Autoridade Policial – que originou todos os demais –
não atendeu ao requisito constante no artigo 2º da Lei 9.296/1996,
não fundamentando, através de atos concretos, a real necessidade do
procedimento, ou seja: não apresentou elementos mínimos que o fossem,
de que este era o único meio capaz de trazer elementos ao inquérito
policial até então em tramitação.
Verifica-se que em nenhum momento

constou deste pleito qualquer relatório, notícia, informe, de que agentes
policiais teriam tentado obter qualquer tipo de informação acerca da
notícia do referido delito que ali se tinha notícia: em outras palavras, não
ficou demonstrado que a prova poderia ser realizada somente
através da utilização da interceptação telefônica (Lei 9296/96, art.
2º, II).
O autorizado magistério doutrinário de

ANTONIO SCARANCE FERNANDES (“Processo Penal Constitucional”, 5º
ed., p. 107, 2007, RT), em comentários acerca da interceptação
telefônica, com muita propriedade, explicita a maneira correta de
agir daquele que requer esta medida extrema:
“7.11 Os requisitos para a interceptação telefônica

(Lei 9296/96, art. 2º).
(...).
A exigência do periculum, isto é, do perigo de ser
perdida a prova sem a interceptação, está expressa no
inc. II. Dele consta que, só será admitia a interceptação se
não houver outro meio disponível para obtenção da
1
1
.
fls. 632
SCARPA
A D V O G A D O
prova, ou seja, a interceptação deve ser o único meio

para evidenciar a autoria e a materialidade do crime,
sob pena de não ser colhido importante elemento de
prova.
(...)”.
Mais claro, e com maior relação com o caso

em tela, impossível.
A Autoridade Policial, antes de proceder a

tal requerimento, deveria ter sido apresentado um mínimo de suporte
para tanto e não como lamentavelmente o fez, simplesmente se
requerer: a simples leitura do artigo 2º da Lei 9.296/1996 demonstra que
este não foi seu objetivo.
É importante destacar que a Autoridade

Policial simplesmente ignorou o artigo 2º da Lei 9.296/1996, eis que
limitou-se a pleitos absolutamente genéricos.
Não obstante tais fundamentações

genéricas constata-se que até mesmo quando a Autoridade Policial se
dava “ao trabalho” de fundamentar os requerimentos de interceptação,
não se verificavam quaisquer elementos concretos aptos a ensejar
esta medida extrema e nunca vieram acompanhados de qualquer
documentação, relatório, indício que o justificassem.
Todos estes acontecimentos não são aceitos

pela jurisprudência, que impõe a correta observância da Lei
9.296/1996, ou seja, devem ser demonstrados elementos aptos a
justificar a medida excepcional de interceptação telefônica, sob pena de
total invalidade desta:
1
2
.
fls. 633
SCARPA
A D V O G A D O
“Comunicações telefônicas. Sigilo. Relatividade.

Inspirações ideológicas. Conflito. Lei ordinária.
Interpretações. Razoabilidade.
1. É inviolável o sigilo das comunicações telefônicas;
admite-se, porém, a interceptação "nas hipóteses e na
forma que a lei estabelecer".
2. Foi por meio da Lei nº 9.296, de 1996, que o
legislador regulamentou o texto constitucional; é
explícito o texto infraconstitucional – e bem explícito –
em dois pontos: primeiro, quanto ao prazo de quinze dias;
segundo, quanto à renovação – "renovável por igual
tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do
meio de prova".
3. Inexistindo, na Lei nº 9.296/96, previsão de
renovações sucessivas, não há como admiti-las.
4. (...).
5. Se não de trinta dias, embora seja exatamente esse,
com efeito, o prazo de lei (Lei nº 9.296/96, art. 5º), que
sejam, então, os sessenta dias do estado de defesa
(Constituição, art. 136, § 2º), ou razoável prazo, desde
que, é claro, na última hipótese, haja decisão
exaustivamente fundamentada. Há, neste caso, se não
explícita ou implícita violação do art. 5º da Lei nº 9.296/96,
evidente violação do princípio da razoabilidade.
6. Ordem concedida a fim de se reputar ilícita a
prova resultante de tantos e tantos e tantos dias de
interceptação das comunicações telefônicas, (...)”.
(STJ, HC 76.686, rel. Min. NILSON NAVES).
“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. (...).

ILEGALIDADE DAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS. LEI
9.296/96. CARÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO ORDEM
CONCEDIDA.
(...).
4. O afastamento da garantia inscrita no inciso XII do
art. 5º da CF pressupõe o cumprimento cumulativo, das
exigências cogentes, imperativas, de ordem pública, de
direito estrito, contidas na Lei 9.296/96, notadamente a
existência de indícios razoáveis da autoria ou participação em
infração penal (art. 2º, I), decisão judicial fundamentada,
sob pena de nulidade, pelo prazo de quinze dias, renovável
(art. 5º), que a infração não seja punida com detenção e, que
1
3
.
fls. 634
SCARPA
A D V O G A D O
não seja possível realizar a prova por outros meios

disponíveis.
5. O fato de a investigação ser sigilosa não exclui a
necessidade de que a autoridade policial demonstre os
indícios razoáveis da autoria ou participação do agente em
infração penal, para que o Magistrado competente possa
fazer seu juízo de convencimento a respeito, no sentido
do atendimento ou não, da imperativa exigência
apontada, para justificar a drástica medida invasiva do
direito constitucional à incolumidade do sigilo, ut art. 5º,
XII, da CF.
6. É inadmissível a manutenção da prova resultante
de interceptação oriunda de injustificada quebra do sigilo
telefônico, por falta de qualificação do agente e indicação de
indícios razoáveis da sua autoria ou participação em infração
penal, da inadequada fundamentação das autorizações
judiciais, conforme exige o parágrafo único do art. 2º da
Lei 9.296/96, por violar os princípios da razoabilidade,
proporcionalidade e da dignidade da pessoa humana, além do
excessivo período (660) dias, aproximadamente, da quebra do
sigilo.
7. Ordem concedida para que sejam desentranhadas
do Inquérito 2202.35.00.012047-8 todas as gravações
interceptadas (...)”.
(STJ, HC 88.825, rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA).
“CONSTITUCIONAL – PROCESSUAL PENAL – HABEAS

CORPUS – (...) – INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS –
NULIDADE DA PROVA – (...) - DEMONSTRAÇÃO DA
PERTINÊNCIA DA PROVA – IMPOSSIBILIDADE DE
COLHEITA (...) POR OUTROS MEIOS MENOS GRAVOSOS –
DECISÃO QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM FAZER ESSA
NECESSÁRIA DEMONSTRAÇÃO – (...) –
INDISPENSABILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO (...) E A
IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE OUTRO MEIO DE
PROVA – AUSÊNCIA, ADEMAIS, DE PRÉVIAS
DILIGÊNCIAS QUE PUDESSEM DEMONSTRAR ESSA
INDISPENSABILIDADE – MEDIDA DE EXCEÇÃO QUE FOI
UTILIZADA COMO REGRA DURANTE AS INVESTIGAÇÕES –
IMPOSSIBILIDADE – (...) -NECESSIDADE DA MEDIDA
POR LONGO PERÍODO QUE CARECEU DE MOTIVAÇÃO
ESPECÍFICA E RIGOROSA – RAZOABILIDADE MACULADA
– SUCESSIVAS PRORROGAÇÕES QUE CONTIVERAM,
1
4
.
fls. 635
SCARPA
A D V O G A D O
SEMPRE, A MESMA FUNDAMENTAÇÃO – COMPLEXIDADE

DAS INVESTIGAÇÕES – MOTIVO QUE PODE JUSTIFICAR A
PRORROGAÇÃO, PORÉM, DESDE QUE DEMONSTRADO
COM BASE EM FATORES CONCRETOS – DECISÕES QUE SE
LIMITARAM A ARGÜIR A COMPLEXIDADE EM QUESTÃO,
PORÉM, SEM DEMONSTRAR SUA PERTINÊNCIA –
IMPOSSIBILIDADE – MEDIDA DE CUNHO EXCEPCIONAL E
QUE, PORTANTO, DEPENDE DE PRÉVIA E EXAUSTIVA
FUNDAMENTAÇÃO – DEVASSA DA INTIMIDADE QUE NÃO
SE COADUNA COM AFIRMAÇÕES GENÉRICAS E
ABSTRATAS – DECISÕES (...), QUE NEM SEQUER
DEMONSTRARAM A PRESENÇA DOS REQUISITOS ((...)
IMPOSSIBILIDADE DE COLHEITA DE PROVAS POR OUTRO
MEIO) PARA SUA INCLUSÃO NO ROL DOS INVESTIGADOS –
DECLARAÇÃO DA NULIDADE DA PROVA – NULIDADE QUE
DEVE ABARCAR AQUELAS QUE DELA DERIVARAM – (...) –
ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.
(...).
IV. Para a determinação da quebra do sigilo telefônico
dos investigados, mister se faz a demonstração, dentre
outros requisitos, da presença de razoáveis indícios de
autoria em face deles. Inteligência do artigo 2º, I da Lei
9.296/1996.
V. (...).
VI. (...).
VII. Outro requisito indispensável para a autorização do
meio de prova em questão é a demonstração de sua
indispensabilidade, isto é, que ele seja o único meio
capaz de ensejar a produção de provas. Inteligência do
artigo 2º, II da Lei 9.296/1996.
VIII. Havendo o Juízo de 1º Grau deferido a gravosa
medida unicamente em razão da gravidade da conduta dos
acusados, do poderio da organização criminosa e da
complexidade dos fatos sob apuração, porém, sem
demonstrar, diante de elementos concretos, qual seria o
nexo dessas circunstâncias com a impossibilidade de
colheita de provas por outros meios, mostra-se inviável o
reconhecimento de sua legalidade.
IX. Ademais, as interceptações deferidas no caso que
ora se examina não precederam de qualquer outra
diligência, havendo a medida sido utilizada como a origem
das investigações, isto é, empregada a exceção como se
fosse a regra.
X. (...).
1
5
.
fls. 636
SCARPA
A D V O G A D O
XI. (...).
XII. In casu, várias foram as prorrogações deferidas
pela autoridade judicial, sendo que (...), o monitoramento
perdurou por noventa, cento e vinte e cento e oitenta
dias, respectivamente.
XIII. Consoante recente orientação adotada por esta 6ª
Turma (HC 76.686/PR), existem três interpretações
possíveis para a prorrogação: 1ª) máximo de trinta dias
(quinze prorrogáveis uma vez por igual período,
consoante redação literal do artigo 5º da Lei
9.296/1996); 2ª) de sessenta dias (prazo máximo
possível para a medida em caso de decretação de
Estado de Defesa, cf. artigo 136, §2º da Carta Política
de 1988); ou 3ª) pelo prazo necessário à elucidação das
investigações, desde que ele não exceda o princípio da
razoabilidade e, necessariamente, a imperiosidade das
sucessivas prorrogações seja exaustivamente
fundamentada.
XIV. A motivação utilizada em 1ª Instância para as
sucessivas prorrogações careceu, in casu, da necessária
fundamentação com base em elementos concretos que
demonstrassem sua imperiosidade, o que maculou o
razoável.
XV. Ademais, as sucessivas prorrogações (quinze, sem
contar a decisão que deferiu a medida originariamente)
contiveram, sempre, fundamentações idênticas, todas
elas desprovidas de embasamento concreto.
XVI. (...).
XVII. Por ser uma medida excepcional (assim
constitucionalmente posta), cabe ao Magistrado a
demonstração prévia e exaustiva quanto à estrita
necessidade do meio de prova em questão, não se
permitindo a devassa da intimidade de qualquer cidadão
com base em afirmações genéricas e abstratas.
XVIII. (...).
XIX. Examinada por todos esses ângulos, urge ser
declarada a nulidade da prova em questão, assim como
daquelas dela derivadas, as quais devem ser
desentranhadas dos autos da ação penal.
XX. (...).
XXI. Ordem parcialmente concedida, apenas para
declarar a nulidade das interceptações telefônicas
efetivadas contra os pacientes”.
1
6
.
fls. 637
SCARPA
A D V O G A D O
(STJ, HC 116.375, rel. Min. – Des. conv. TJMG – JANE

SILVA).
“HABEAS CORPUS. (...). INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA.
(...). INVIABILIDADE DE PRODUÇÃO DA PROVA POR
OUTROS MEIOS NÃO DEMONSTRADA. ILEGALIDADE.
1. O Poder Constituinte Originário resguardou o sigilo
das comunicações telefônicas, erigindo-o à categoria de
garantia individual, prevista no artigo 5º, inciso XII, da
Constituição Federal, admitindo, de forma excepcional, a
sua flexibilidade, nos termos da Lei n. 9.296/96, para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal.
2. Além da necessidade do ilícito em apuração ser
apenado com reclusão, o legislador ordinário estabeleceu
ainda como critérios para a utilização da interceptação
telefônica, a contrario sensu, a existência de indícios acerca
da autoria ou participação na infração penal, bem como a
demonstração de inviabilidade de produção da prova
por outros meios.
3. (...).
(...).
2. Ordem concedida para declarar a nulidade do
despacho que atendeu a representação feita pela
autoridade policial, determinando-se a inutilização do
material colhido, nos termos do artigo 9º da Lei n. 9.296/96,
devendo as instâncias ordinárias absterem-se de fazer
qualquer referência às informações obtidas pelo meio
invalidado”.
(STJ, HC 128.087, rel. Min. JORGE MUSSI).
“HABEAS CORPUS. (...). RECONHECIMENTO, PELO

TRIBUNAL A QUO, DE ILICITUDE DAS PROVAS OBTIDAS
POR MEIO DAS PRORROGAÇÕES DAS INTERCEPTAÇÕES
TELEFÔNICAS, POR FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO
JUDICIAL VÁLIDA (...). CONSTRANGIMENTO ILEGAL
CARACTERIZADO. INIDONEIDADE JURÍDICA DA PROVA
OBTIDA COM VIOLAÇÃO DOS DIREITOS E GARANTIAS
INDIVIDUAIS. ART. 5o., LVI DA CF. EXCLUSÃO DO
PROCESSO. PRECEDENTES DO STJ E DO STF. PARECER DO
MPF PELA CONCESSÃO DA ORDEM. ORDEM CONCEDIDA,
PARA DETERMINAR A EXCLUSÃO DO PROCESSO DAS
1
7
.
fls. 638
SCARPA
A D V O G A D O
PROVAS OBTIDAS POR MEIO DAS PRORROGAÇÕES DAS

INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS.
1. É inadmissível, no Processo Penal, a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos para embasar a
persecução penal ou uma eventual condenação (art. 5o.,
LVI da CF).
2. Reconhecida a ilicitude da prova pelo próprio
Tribunal a quo, ante a falta de fundamentação das
decisões de prorrogação da medida de interceptação
telefônica do acusado, a única solução possível é a sua
total desconsideração pelo Juízo processante e o
desentranhamento do processo das transcrições dessas
interceptações consideradas ilegais (...).
3. Parecer do MPF pela concessão da ordem.
4. Ordem concedida, para determinar a exclusão do
processo das provas obtidas por meio das prorrogações
das interceptações telefônicas”.
(STJ, HC 143.697, rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO).
É de se concluir, portanto, que não obstante a

mácula original, ao longo deste apenso processual, a Autoridade Policial
simplesmente ignorou o artigo 2º da Lei 9.296/1996, jamais
fundamentando de forma concreta e idônea a real necessidade do ato
extremo da interceptação telefônica.
Sendo assim, requer-se a exclusão, ab initio

de todas as informações constantes no apenso relativo às
interceptações telefônicas, seja pelo fato da mácula original ter
contaminado todas àquelas informações que o seguiram, seja por
ausência de fundamentação concreta e idônea daquelas posteriores à
primeira.
Ex positis, diante da inexistência da

materialidade delitiva por parte do defendente, bem como do indício de
autoria e também pela ilegalidade em que foi feita as investigações, requer
1
8
.
fls. 639
SCARPA
A D V O G A D O
a Vossa Excelência, O NÃO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA em face de

PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA, por ser medida de Justiça!
Na remota hipótese de Vossa Excelência receber
a Denúncia em relação ao ora Defendente, protesta nesta oportunidade, pela
oitiva das testemunhas de defesa, cujo rol segue abaixo, sendo que as
mesmas DEVERÃO RECEBER A DEVIDA INTIMAÇÃO PARA
COMPARECIMENTO À AUDIÊNCIA que será oportunamente designada.
“LIBERTAS OMNIBUS REBUS FAVORABILIOR EST”

(Gaio, L. 122 Dig. De Regulis Iuris)
Pede e espera deferimento,
Guarujá, DATA DO PROTOCOLO.
DIEGO SOARES DE OLIVEIRA SCARPA

OAB/SP 260.727
ROL DE TESTEMUNHAS
VANUSA PINTO MOREIRA – RG 35267697-8 – RUA PROJETADA C, 1575 –

PEDREIRA – GUARUJÁ/SP;
GISELE APARECIDA RAPOSO – RG 30006196-1 – RUA PROJETADA C,

2181 – PEDREIRA – GUARUJÁ/SP;
AMANDA APARECIDA SANTOS DA SILVA – RG 54984197-0 – RUA

PARTICULAR 1, 3150 – PEDREIRA – GUARUJÁ/SP;
ELIZELMA TORRES DA SILVA – RG 29393995-0 – RUA OLÍMPIO

SAMPAIO, 271 –
JD ENSEADA – GUARUJÁ/SP E
CRISTIANO SOUSA DA SILVA – RG 29994999-0 – RUA GOIÁ, 350 – VILA

EDNA – GUARUJÁ/SP
1
9
.
fls. 640
SCARPA
A D V O G A D O
EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA

CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3970D.
“Ao lado da lei e pela lei, com
meus adversários contra meus
amigos. Toda vez que meus amigos
abusavam eu entendia que a
justiça estava com meus
adversários”. (Rui Barbosa)
Processo nº. 1510435-13.2016.8.26.0223

JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, já

qualificado nos autos do inquérito policial em epígrafe, vem, por seu
advogado, perante Vossa Excelência, requerer o NÃO RECEBIMENTO DA
DENÚNCIA do presente processo, pelos motivos a seguir expostos:
1
.
fls. 641
SCARPA
A D V O G A D O
Da Impossibilidade da utilização das

informações contidas no Apenso de Interceptação telefônica - violação
clara e evidente ao artigo 2º da Lei 9.296/1996.
A Lei 9.296/1996, regulando as interceptações telefônicas,
estabeleceu nos artigos 1º, 2º e 4º:
“Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de

qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em
instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei
e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal,
sob segredo de justiça.
(...)”.
“Art. 2° Não será admitida a interceptação de

comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das
seguintes hipóteses:
I – (...);
II - a prova puder ser feita por outros meios
disponíveis;
(...)”.
“Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação

telefônica conterá a demonstração de que a sua
realização é necessária à apuração de infração penal,
com indicação dos meios a serem empregados.
(...)”.
No caso em questão, verifica-se que este

primeiro pleito da Autoridade Policial – que originou todos os demais –
não atendeu ao requisito constante no artigo 2º da Lei 9.296/1996,
não fundamentando, através de atos concretos, a real necessidade do
procedimento, ou seja: não apresentou elementos mínimos que o fossem,
de que este era o único meio capaz de trazer elementos ao inquérito
policial até então em tramitação.
2
.
fls. 642
SCARPA
A D V O G A D O
Verifica-se que em nenhum momento

constou deste pleito qualquer relatório, notícia, informe, de que agentes
policiais teriam tentado obter qualquer tipo de informação acerca da
notícia do referido delito que ali se tinha notícia: em outras palavras, não
ficou demonstrado que a prova poderia ser realizada somente
através da utilização da interceptação telefônica (Lei 9296/96, art.
2º, II).
O autorizado magistério doutrinário de

ANTONIO SCARANCE FERNANDES (“Processo Penal Constitucional”, 5º
ed., p. 107, 2007, RT), em comentários acerca da interceptação
telefônica, com muita propriedade, explicita a maneira correta de
agir daquele que requer esta medida extrema:
“7.11 Os requisitos para a interceptação telefônica

(Lei 9296/96, art. 2º).
(...).
A exigência do periculum, isto é, do perigo de ser
perdida a prova sem a interceptação, está expressa no
inc. II. Dele consta que, só será admitia a interceptação se
não houver outro meio disponível para obtenção da
prova, ou seja, a interceptação deve ser o único meio
para evidenciar a autoria e a materialidade do crime,
sob pena de não ser colhido importante elemento de
prova.
(...)”.
Mais claro, e com maior relação com o caso

em tela, impossível.
A Autoridade Policial, antes de proceder a

tal requerimento, deveria ter sido apresentado um mínimo de suporte
para tanto e não como lamentavelmente o fez, simplesmente se
3
.
fls. 643
SCARPA
A D V O G A D O
requerer: a simples leitura do artigo 2º da Lei 9.296/1996 demonstra que

este não foi seu objetivo.
É importante destacar que a Autoridade
Policial simplesmente ignorou o artigo 2º da Lei 9.296/1996, eis que
limitou-se a pleitos absolutamente genéricos.
Não obstante tais fundamentações

genéricas constata-se que até mesmo quando a Autoridade Policial se
dava “ao trabalho” de fundamentar os requerimentos de interceptação,
não se verificavam quaisquer elementos concretos aptos a ensejar
esta medida extrema e nunca vieram acompanhados de qualquer
documentação, relatório, indício que o justificassem.
Todos estes acontecimentos não são aceitos

pela jurisprudência, que impõe a correta observância da Lei
9.296/1996, ou seja, devem ser demonstrados elementos aptos a
justificar a medida excepcional de interceptação telefônica, sob pena de
total invalidade desta:
“Comunicações telefônicas. Sigilo. Relatividade.

Inspirações ideológicas. Conflito. Lei ordinária.
Interpretações. Razoabilidade.
1. É inviolável o sigilo das comunicações telefônicas;
admite-se, porém, a interceptação "nas hipóteses e na
forma que a lei estabelecer".
2. Foi por meio da Lei nº 9.296, de 1996, que o
legislador regulamentou o texto constitucional; é
explícito o texto infraconstitucional – e bem explícito –
em dois pontos: primeiro, quanto ao prazo de quinze dias;
segundo, quanto à renovação – "renovável por igual
tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do
meio de prova".
4
.
fls. 644
SCARPA
A D V O G A D O
3. Inexistindo, na Lei nº 9.296/96, previsão de

renovações sucessivas, não há como admiti-las.
4. (...).
5. Se não de trinta dias, embora seja exatamente esse,
com efeito, o prazo de lei (Lei nº 9.296/96, art. 5º), que
sejam, então, os sessenta dias do estado de defesa
(Constituição, art. 136, § 2º), ou razoável prazo, desde
que, é claro, na última hipótese, haja decisão
exaustivamente fundamentada. Há, neste caso, se não
explícita ou implícita violação do art. 5º da Lei nº 9.296/96,
evidente violação do princípio da razoabilidade.
6. Ordem concedida a fim de se reputar ilícita a
prova resultante de tantos e tantos e tantos dias de
interceptação das comunicações telefônicas, (...)”.
(STJ, HC 76.686, rel. Min. NILSON NAVES).
“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. (...).

ILEGALIDADE DAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS. LEI
9.296/96. CARÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO ORDEM
CONCEDIDA.
(...).
4. O afastamento da garantia inscrita no inciso XII do
art. 5º da CF pressupõe o cumprimento cumulativo, das
exigências cogentes, imperativas, de ordem pública, de
direito estrito, contidas na Lei 9.296/96, notadamente a
existência de indícios razoáveis da autoria ou participação em
infração penal (art. 2º, I), decisão judicial fundamentada,
sob pena de nulidade, pelo prazo de quinze dias, renovável
(art. 5º), que a infração não seja punida com detenção e, que
não seja possível realizar a prova por outros meios
disponíveis.
5. O fato de a investigação ser sigilosa não exclui a
necessidade de que a autoridade policial demonstre os
indícios razoáveis da autoria ou participação do agente em
infração penal, para que o Magistrado competente possa
fazer seu juízo de convencimento a respeito, no sentido
do atendimento ou não, da imperativa exigência
apontada, para justificar a drástica medida invasiva do
direito constitucional à incolumidade do sigilo, ut art. 5º,
XII, da CF.
6. É inadmissível a manutenção da prova resultante
de interceptação oriunda de injustificada quebra do sigilo
telefônico, por falta de qualificação do agente e indicação de
5
.
fls. 645
SCARPA
A D V O G A D O
indícios razoáveis da sua autoria ou participação em infração

penal, da inadequada fundamentação das autorizações
judiciais, conforme exige o parágrafo único do art. 2º da
Lei 9.296/96, por violar os princípios da razoabilidade,
proporcionalidade e da dignidade da pessoa humana, além do
excessivo período (660) dias, aproximadamente, da quebra do
sigilo.
7. Ordem concedida para que sejam desentranhadas
do Inquérito 2202.35.00.012047-8 todas as gravações
interceptadas (...)”.
(STJ, HC 88.825, rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA).
“CONSTITUCIONAL – PROCESSUAL PENAL – HABEAS

CORPUS – (...) – INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS –
NULIDADE DA PROVA – (...) - DEMONSTRAÇÃO DA
PERTINÊNCIA DA PROVA – IMPOSSIBILIDADE DE
COLHEITA (...) POR OUTROS MEIOS MENOS GRAVOSOS –
DECISÃO QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM FAZER ESSA
NECESSÁRIA DEMONSTRAÇÃO – (...) –
INDISPENSABILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO (...) E A
IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE OUTRO MEIO DE
PROVA – AUSÊNCIA, ADEMAIS, DE PRÉVIAS
DILIGÊNCIAS QUE PUDESSEM DEMONSTRAR ESSA
INDISPENSABILIDADE – MEDIDA DE EXCEÇÃO QUE FOI
UTILIZADA COMO REGRA DURANTE AS INVESTIGAÇÕES –
IMPOSSIBILIDADE – (...) -NECESSIDADE DA MEDIDA
POR LONGO PERÍODO QUE CARECEU DE MOTIVAÇÃO
ESPECÍFICA E RIGOROSA – RAZOABILIDADE MACULADA
– SUCESSIVAS PRORROGAÇÕES QUE CONTIVERAM,
SEMPRE, A MESMA FUNDAMENTAÇÃO – COMPLEXIDADE
DAS INVESTIGAÇÕES – MOTIVO QUE PODE JUSTIFICAR A
PRORROGAÇÃO, PORÉM, DESDE QUE DEMONSTRADO
COM BASE EM FATORES CONCRETOS – DECISÕES QUE SE
LIMITARAM A ARGÜIR A COMPLEXIDADE EM QUESTÃO,
PORÉM, SEM DEMONSTRAR SUA PERTINÊNCIA –
IMPOSSIBILIDADE – MEDIDA DE CUNHO EXCEPCIONAL E
QUE, PORTANTO, DEPENDE DE PRÉVIA E EXAUSTIVA
FUNDAMENTAÇÃO – DEVASSA DA INTIMIDADE QUE NÃO
SE COADUNA COM AFIRMAÇÕES GENÉRICAS E
ABSTRATAS – DECISÕES (...), QUE NEM SEQUER
DEMONSTRARAM A PRESENÇA DOS REQUISITOS ((...)
IMPOSSIBILIDADE DE COLHEITA DE PROVAS POR OUTRO
MEIO) PARA SUA INCLUSÃO NO ROL DOS INVESTIGADOS –
6
.
fls. 646
SCARPA
A D V O G A D O
DECLARAÇÃO DA NULIDADE DA PROVA – NULIDADE QUE

DEVE ABARCAR AQUELAS QUE DELA DERIVARAM – (...) –
ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.
(...).
IV. Para a determinação da quebra do sigilo telefônico
dos investigados, mister se faz a demonstração, dentre
outros requisitos, da presença de razoáveis indícios de
autoria em face deles. Inteligência do artigo 2º, I da Lei
9.296/1996.
V. (...).
VI. (...).
VII. Outro requisito indispensável para a autorização do
meio de prova em questão é a demonstração de sua
indispensabilidade, isto é, que ele seja o único meio
capaz de ensejar a produção de provas. Inteligência do
artigo 2º, II da Lei 9.296/1996.
VIII. Havendo o Juízo de 1º Grau deferido a gravosa
medida unicamente em razão da gravidade da conduta dos
acusados, do poderio da organização criminosa e da
complexidade dos fatos sob apuração, porém, sem
demonstrar, diante de elementos concretos, qual seria o
nexo dessas circunstâncias com a impossibilidade de
colheita de provas por outros meios, mostra-se inviável o
reconhecimento de sua legalidade.
IX. Ademais, as interceptações deferidas no caso que
ora se examina não precederam de qualquer outra
diligência, havendo a medida sido utilizada como a origem
das investigações, isto é, empregada a exceção como se
fosse a regra.
X. (...).
XI. (...).
XII. In casu, várias foram as prorrogações deferidas
pela autoridade judicial, sendo que (...), o monitoramento
perdurou por noventa, cento e vinte e cento e oitenta
dias, respectivamente.
XIII. Consoante recente orientação adotada por esta 6ª
Turma (HC 76.686/PR), existem três interpretações
possíveis para a prorrogação: 1ª) máximo de trinta dias
(quinze prorrogáveis uma vez por igual período,
consoante redação literal do artigo 5º da Lei
9.296/1996); 2ª) de sessenta dias (prazo máximo
possível para a medida em caso de decretação de
Estado de Defesa, cf. artigo 136, §2º da Carta Política
de 1988); ou 3ª) pelo prazo necessário à elucidação das
7
.
fls. 647
SCARPA
A D V O G A D O
investigações, desde que ele não exceda o princípio da

razoabilidade e, necessariamente, a imperiosidade das
sucessivas prorrogações seja exaustivamente
fundamentada.
XIV. A motivação utilizada em 1ª Instância para as
sucessivas prorrogações careceu, in casu, da necessária
fundamentação com base em elementos concretos que
demonstrassem sua imperiosidade, o que maculou o
razoável.
XV. Ademais, as sucessivas prorrogações (quinze, sem
contar a decisão que deferiu a medida originariamente)
contiveram, sempre, fundamentações idênticas, todas
elas desprovidas de embasamento concreto.
XVI. (...).
XVII. Por ser uma medida excepcional (assim
constitucionalmente posta), cabe ao Magistrado a
demonstração prévia e exaustiva quanto à estrita
necessidade do meio de prova em questão, não se
permitindo a devassa da intimidade de qualquer cidadão
com base em afirmações genéricas e abstratas.
XVIII. (...).
XIX. Examinada por todos esses ângulos, urge ser
declarada a nulidade da prova em questão, assim como
daquelas dela derivadas, as quais devem ser
desentranhadas dos autos da ação penal.
XX. (...).
XXI. Ordem parcialmente concedida, apenas para
declarar a nulidade das interceptações telefônicas
efetivadas contra os pacientes”.
(STJ, HC 116.375, rel. Min. – Des. conv. TJMG – JANE
SILVA).
“HABEAS CORPUS. (...). INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA.

(...). INVIABILIDADE DE PRODUÇÃO DA PROVA POR
OUTROS MEIOS NÃO DEMONSTRADA. ILEGALIDADE.
1. O Poder Constituinte Originário resguardou o sigilo
das comunicações telefônicas, erigindo-o à categoria de
garantia individual, prevista no artigo 5º, inciso XII, da
Constituição Federal, admitindo, de forma excepcional, a
sua flexibilidade, nos termos da Lei n. 9.296/96, para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal.
2. Além da necessidade do ilícito em apuração ser
apenado com reclusão, o legislador ordinário estabeleceu
8
.
fls. 648
SCARPA
A D V O G A D O
ainda como critérios para a utilização da interceptação

telefônica, a contrario sensu, a existência de indícios acerca
da autoria ou participação na infração penal, bem como a
demonstração de inviabilidade de produção da prova
por outros meios.
3. (...).
(...).
2. Ordem concedida para declarar a nulidade do
despacho que atendeu a representação feita pela
autoridade policial, determinando-se a inutilização do
material colhido, nos termos do artigo 9º da Lei n. 9.296/96,
devendo as instâncias ordinárias absterem-se de fazer
qualquer referência às informações obtidas pelo meio
invalidado”.
(STJ, HC 128.087, rel. Min. JORGE MUSSI).
“HABEAS CORPUS. (...). RECONHECIMENTO, PELO

TRIBUNAL A QUO, DE ILICITUDE DAS PROVAS OBTIDAS
POR MEIO DAS PRORROGAÇÕES DAS INTERCEPTAÇÕES
TELEFÔNICAS, POR FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO
JUDICIAL VÁLIDA (...). CONSTRANGIMENTO ILEGAL
CARACTERIZADO. INIDONEIDADE JURÍDICA DA PROVA
OBTIDA COM VIOLAÇÃO DOS DIREITOS E GARANTIAS
INDIVIDUAIS. ART. 5o., LVI DA CF. EXCLUSÃO DO
PROCESSO. PRECEDENTES DO STJ E DO STF. PARECER DO
MPF PELA CONCESSÃO DA ORDEM. ORDEM CONCEDIDA,
PARA DETERMINAR A EXCLUSÃO DO PROCESSO DAS
PROVAS OBTIDAS POR MEIO DAS PRORROGAÇÕES DAS
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS.
1. É inadmissível, no Processo Penal, a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos para embasar a
persecução penal ou uma eventual condenação (art. 5o.,
LVI da CF).
2. Reconhecida a ilicitude da prova pelo próprio
Tribunal a quo, ante a falta de fundamentação das
decisões de prorrogação da medida de interceptação
telefônica do acusado, a única solução possível é a sua
total desconsideração pelo Juízo processante e o
desentranhamento do processo das transcrições dessas
interceptações consideradas ilegais (...).
3. Parecer do MPF pela concessão da ordem.
9
.
fls. 649
SCARPA
A D V O G A D O
4. Ordem concedida, para determinar a exclusão do

processo das provas obtidas por meio das prorrogações
das interceptações telefônicas”.
(STJ, HC 143.697, rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO).
É de se concluir, portanto, que não obstante a

mácula original, ao longo deste apenso processual, a Autoridade Policial
simplesmente ignorou o artigo 2º da Lei 9.296/1996, jamais
fundamentando de forma concreta e idônea a real necessidade do ato
extremo da interceptação telefônica.
Sendo assim, requer-se a exclusão, ab initio

de todas as informações constantes no apenso relativo às
interceptações telefônicas, seja pelo fato da mácula original ter
contaminado todas àquelas informações que o seguiram, seja por
ausência de fundamentação concreta e idônea daquelas posteriores à
primeira.
Ex positis, requer a Vossa Excelência, O NÃO

RECEBIMENTO DA DENÚNCIA em face de JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA,
por ser medida de Justiça!
Na remota hipótese de Vossa Excelência receber

a Denúncia em relação ao ora Defendente, protesta nesta oportunidade, pela
oitiva das testemunhas de defesa, cujo rol segue abaixo, sendo que as
mesmas DEVERÃO RECEBER A DEVIDA INTIMAÇÃO PARA
COMPARECIMENTO À AUDIÊNCIA que será oportunamente designada.
“LIBERTAS OMNIBUS REBUS FAVORABILIOR EST”

(Gaio, L. 122 Dig. De Regulis Iuris)
1
0
.
fls. 650
SCARPA
A D V O G A D O
Guarujá, DATA DO PROTOCOLO.
OAB/SP 260.727
ROL DE TESTEMUNHAS
ROBERIO MARTINS DOS SANTOS FILHO – RG 30095330-6 – RUA DA

PAZ, 72 - PAECARA – GUARUJÁ/SP;
JORGE RODOLFO DE OLIVEIRA AGUILAR – RG 44307407 – RUA i, 134 –

SANTA CLARA – GUARUJÁ/SP;
PETTERSON CAMILO – RG 44307407 – RUA A, 06 – SANTA CLARA –

GUARUJÁ/SP;
EDUARDO RODRIGUES DOS PASSOS NETO – RG 201291927– RUA LUIZ

DEMÉTRIO DE ARAÚJO, 74 – MORRINHOS 2 – GUARUJÁ/SP E
SIMONE PEREIRA DOS SANTOS – RG 22820925-0 – COMPARECERÁ

INDEPENDENTEMENTE DE INTIMAÇÃO.
1
1
fls. 651
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 17:35
Para: GUARUJA - 2 OFICIO CRIMINAL
Assunto: SOLICITA CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO PROCESSUAL - RÉU PRESO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3ACCE.
Prioridade: Alta
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1014/2016.
(Réu: NAILSON LOURENÇO DA SILVA, Rua União, 51, Vila Rã - CEP 11443-725, Guaruja-SP, RG 50752372, nascido em
20/09/1996, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai José Milton Lourenço da Silva, mãe Maria Vilma Batista)
Tenho a honra de solicitar a Vossa Senhoria se digne determinar que seja fornecida e encaminhada a
esta Vara, certidão em breve relato e situação processual da ação penal nº 1131/2016; em trâmite
nesse Juízo.
FAVOR ENCAMINHAR RESPOSTA para o E-mail: guaruja1cr@tjsp.jus.br
Atenciosamente,
ALBERTO PERES
Escrevente Técnico Judiciário

1º Ofício Criminal de Guarujá-SP
Rua Sílvio Daige, 280 - Jardim Tejereba - Guarujá/SP - CEP: 11440550
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
E-mail: aperes@tjsp.jus.br
1
fls. 652
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
(Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Rua Hermenegildo de Azevedo, 581, Areião - CEP 11443-240, Fone 13 9731-
7897, Guaruja-SP, RG 47086537, nascido em 06/07/1994, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP,
Desempregado, pai ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS)
esta Vara, certidão em breve relato e situação processual da ação penal nº 606/2016; em trâmite nesse
Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 653
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: SOLICITA CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO - RÉU PRESO
Prioridade: Alta
(Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Rua Hermenegildo de Azevedo, 581, Areião - CEP 11443-240, Fone 13 9731-
7897, Guaruja-SP, RG 47086537, nascido em 06/07/1994, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP,
Desempregado, pai ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 654
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: SOLICITA CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO - RÉU PRESO.
Prioridade: Alta
Controle:
Controle Destinatário Entrega
GUARUJA - 3 OFICIO CRIMINAL Entregue: 15/12/2016 17:04
(Réu: ALEXSANDRO DA SILVA, Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), KM. 572,5, "Preso na
Penitenciária de Osvaldo Cruz", Venda Branca - CEP 17700-000, Osvaldo Cruz-SP, CPF 357.253.028-81, RG 41550254,
nascido em 29/01/1986, de cor Branco, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai LOURIVAL JOSE DA SILVA,
mãe MARIA DO SOCORRO SILVA)
Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 655
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
Controle:
(Réu: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, RG 44.993.130-4, nascido em 20/03/1989,
de cor Preto, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Controlador de Qualidade, pai José Mateus de Souza, mãe
Marli Nunes de Souza)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 656
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
Controle:
(Réu: EVERTON DOS SANTOS CUNHA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, RG 46982692, nascido em 06/03/1989,
Solteiro, pai FRANCISCO JOSE DA CUNHA, mãe MARIA ALICE DOS SANTOS CUNHA)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 657
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
Controle:
(Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 6, (Preso no Centro de Detenção
Provisória -C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, CPF 409.503.658-31, RG 47224129, nascido em
10/01/1990, de cor Branco, Companheiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA
SILVA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 658
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
Controle:
(Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 6, (Preso no Centro de Detenção
Provisória -C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, CPF 409.503.658-31, RG 47224129, nascido em
10/01/1990, de cor Branco, Companheiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA
SILVA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 659
ALBERTO PERES
De: Microsoft Outlook

Assunto: Entregue: SOLICITA CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO - RÉU PRESO
A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:
GUARUJA - 2 OFICIO CRIMINAL (guaruja2cr@tjsp.jus.br)
1
fls. 660
ALBERTO PERES

1
fls. 661
ALBERTO PERES

1
fls. 662
ALBERTO PERES

1
fls. 663
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: SOLICITA CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO - RÉU PRESO.
Assunto: SOLICITA CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO - RÉU PRESO.
1
fls. 664

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F38BC1.
OFÍCIO
Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016

Classe – Assunto: Inquérito Policial -Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO - 162/2016 - DEL.INV.GER.
SANTOS, 29813 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER.
SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER.
SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS
(FAVOR MENCIONAR ESTAS REFERENCIAS NA RESPOSTA)
URGENTE – RÉU PRESO
Prezado(a) Senhor(a),
Pelo presente, solicito a Vossa Excelência providências no sentido de

REMETER A ESTE JUÍZO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA, cópias dos
laudos periciais de exame químico / toxicológico relativo as drogas apreendidas no bojo das
ações penais nº 0001131-95.2016.8.26.0536 e 1500886-10.2016.8.26.0536,

ambos em trâmite nesse Juízo.
Atenciosamente.

Ao(À)
Excelentíssimo Senhor
Doutor ANDRÉ ROSSI,
Juiz de Direito Titular da
2ª Comarca de Guarujá-SP
fls. 665

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F38C8E.
OFÍCIO

Pelo presente, solicito a Vossa Excelência providências no sentido de

REMETER A ESTE JUÍZO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA, cópias dos
laudos periciais de exame químico / toxicológico relativo as drogas apreendidas no bojo da
ação penal nº 0006117-61.2016.8.26.0223.0536, em trâmite nesse Juízo.
Atenciosamente.

Ao(À)
Ex.mo. Sr.
Dr. EDMILSON ROSA DOS SANTOS,
3ª Vara Criminal da Comarca de Guarujá-SP.
fls. 666

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria providências no sentido de REMETER

A ESTE JUÍZO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA, OS LAUDOS PERICIAIS
solicitados pela DD. Autoridade Policial referente aos objetos apreendidos nestes autos, conforme
cópias que seguem inclusas.
Atenciosamente.

Ao(À)
Ilustríssimo Senhor
Dr. LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JÚNIOR,
Delegado de Polícia da
Delegacia de Investigações Gerais – D.I.G.
Comarca de SANTOS-SP.
Página 1 de 1
fls. 667
COMARCA de Guarujá
Foro de Guarujá
RÉU PRESO
1ª Vara Criminal
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1ª Vara Criminal 0
NÚMERO / ANO
Processo 0
Digital:1510435-13.2016.8.26.0223 1 1510435-13.2016.8.26.0223 | | | | | | | | | | | | |
Controle Digital nº 1.014/2016.
SENHOR(A) DIRETOR(A) DO
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO RICARDO GUMBLETON DAUNT SÃO PAULO CAPITAL
REQUISITO A VOSSA SENHORIA A FOLHA DE ANTECEDENTES DO IDENTIFICADO DE RG nº 47390229 DE SEGUINTE QUALIFICAÇÃO:
NOME 003 JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA

OUTRO
NOME
NOME
DO PAI
004 JOSENIAS ALVES ROCHA
NOME
DA MÃE
005 LEDA PEREIRA DOS SANTOS ROCHA
RESERVA SEXO COR DA PELE
ALCUNH DO
006 007
A
Masculino Pardo
DATA DE NASCIMENTO NATURALIDADE
0 RESERVADO RESERVADO PROFISSÃO
DIA/MÊS/ANO CIDADE/EST.(SE ESTRANGEIRO, O PAÍS)
0
8 01/04/1991 Pintor Guaruja-SP
ENDEREÇO RESIDENCIAL: LOGRADOURO (RUA, AVENIDA, PRAÇA, ETC.) NÚMERO COMPLEMENTO BAIRRO MUNICÍPIO/ESTADO
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, cel:
13-996943939, São Vicente-SP
ENDEREÇO DE TRABALHO: LOGRADOURO (RUA, AVENIDA, PRAÇA, ETC.) NÚMERO COMPLEMENTO BAIRRO MUNICÍPIO/ESTADO
*
0 RESERVADO RESERVADO RESERVADO
09
RESERVADO RESERVADO 0 RESERVADO
10
RESERVADO RESERVADO RESERVADO RESERVADO
RESERVADO
PARA CONSTAR DOS AUTOS DA AÇÃO PENAL MOVIDA CONTRA O MESMO POR ESTAR INDICIADO NO SEGUINTE INQUÉRITO:
AUTOS ORIGINAIS DATA DO DELITO
DELEGACIA RESERVADO
NÚMERO/ANO DIA/MÊS/ANO
DEL.INV.GER. SANTOS 011 162/2016 24/10/2016

DATA DA
PLANILHA NOME DA VÍTIMA RESERVADO RESERVADO
DIA/MÊS/ANO 0
12
*
SAÚDE PÚBLICA
RESERVADO RESERVADO RESERVADO
INSTAURADO
POR:
(Flagrante ou
INCURSO NO(S) ARTIGO(S)
portaria)
IP Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013

Guaruja,15/12/2016
ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES
Escrivão Judicial II
ESTE OFÍCIO DEVE SER RESPONDIDO COM PREFERÊNCIA ABSOLUTA.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/06, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
RESERVADO
NÃO PREENCHER OS CAMPOS
INTITULADOS “RESERVADO”,
0 POIS OS MESMOS ESTÃO
39 URGENTE PARA FINS CRIMINAIS COM PRESCRIÇÃO DESTINADOS AO
PROCESSAMENTO ELETRÔNICO
DE DADOS.
0
40
041
0
043
42
0
045
44
Página 1 de 1
fls. 668
COMARCA de Guarujá
Foro de Guarujá
RÉU PRESO
1ª Vara Criminal
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1ª Vara Criminal 0
NÚMERO / ANO
Processo 0
Digital:1510435-13.2016.8.26.0223 1 1510435-13.2016.8.26.0223 | | | | | | | | | | | | |
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F396AE.
NOME 003 MARCELO RODRIGUES BRANDÃO

OUTRO
NOME
NOME
DO PAI
004 AGUINALDO RODRIGUES BRANDÃO
NOME
DA MÃE
005 MARIA DO CARMO SANTOS
ALCUNH DO
006 007
A
Masculino
0
8 18/08/1981 Guaruja-SP
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São
Vicente-SP
*
09
10
RESERVADO
DELEGACIA RESERVADO

DATA DA
DIA/MÊS/ANO 0
12
*
SAÚDE PÚBLICA
INSTAURADO
POR:
(Flagrante ou
portaria)

Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
DE DADOS.
0
40
041
0
043
42
0
045
44
Página 1 de 1
fls. 669
COMARCA de Guarujá
Foro de Guarujá
RÉU PRESO
1ª Vara Criminal
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1ª Vara Criminal 0
NÚMERO / ANO
Processo 0
Digital:1510435-13.2016.8.26.0223 1 1510435-13.2016.8.26.0223 | | | | | | | | | | | | |
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F397D1.
NOME 003 MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO

OUTRO
NOME
NOME
DO PAI
004 SALES DE JESUS GENEROZO
NOME
DA MÃE
005 MARLENE RAMOS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO
ALCUNH DO
006 007
A
Masculino
0
8 16/10/1992 Santos-SP
Rua Trinta e três, Quadra 155, Morrinhos - CEP 11495-030, Guaruja-SP
*
09
10
RESERVADO
DELEGACIA RESERVADO

DATA DA
DIA/MÊS/ANO 0
12
*
SAÚDE PÚBLICA
INSTAURADO
POR:
(Flagrante ou
portaria)
IP Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput" do(a) CP e Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
DE DADOS.
0
40
041
0
043
42
0
045
44
Página 1 de 1
fls. 670
COMARCA de Guarujá
Foro de Guarujá
RÉU PRESO
1ª Vara Criminal
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1ª Vara Criminal 0
NÚMERO / ANO
Processo 0
Digital:1510435-13.2016.8.26.0223 1 1510435-13.2016.8.26.0223 | | | | | | | | | | | | |
REQUISITO A VOSSA SENHORIA A FOLHA DE ANTECEDENTES DO IDENTIFICADO DE RG nº 29.537.417 DE SEGUINTE QUALIFICAÇÃO:
NOME 003 LAZARO RAMOS SOUZA

OUTRO
NOME
NOME
DO PAI
004 MABEL DANTAS SOUZA
NOME
DA MÃE
005 MARIA CORDELIA RAMOS SOUZA
ALCUNH DO
006 007
A
Masculino
0
8 15/02/1975 Guaruja-SP
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, Fone:
(13) 97508165, São Vicente-SP
*
09
10
RESERVADO
DELEGACIA RESERVADO

DATA DA
DIA/MÊS/ANO 0
12
*
SAÚDE PÚBLICA
INSTAURADO
POR:
(Flagrante ou
portaria)

Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
DE DADOS.
0
40
041
0
043
42
0
045
44
fls. 671

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL – PROCESSO DIGITAL
Processo Digital nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016

Documento de Origem: IP, PORT, BO - 162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 -
DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS
Vítima: Saúde Pública
Prazo para Cumprimento: Trinta (30) dias
Réu Preso
DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DO FORO DE GUARUJÁ
DA DE GUARUJÁ-SP.
DEPRECADO: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE OSVALDO CRUZ-SP.
O(A) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Denise Gomes Bezerra Mota, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara
Criminal do Foro de Guarujá, Estado de São Paulo, na forma da lei,
FAZ SABER ao(a) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca deprecada à qual esta
for distribuída que, perante este Juízo e respectivo Cartório, se processam os termos da ação em
epígrafe, tudo de conformidade com as peças que seguem, as quais desta passam a fazer parte
integrante.
FINALIDADE: CITAÇÃO para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Na resposta, o(a) acusado(a) poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas até o
limite legal, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, nos termos dos arts.
396 e 396-A do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei 11.719/2008, tudo de
conformidade com as peças que seguem, as quais ficam fazendo parte integrante desta.
O OFICIAL DE JUSTIÇA deverá indagar o(a) acusado(a) se possui defensor
constituído e, na falta, se deseja a imediata atuação da Defensoria Pública.
ADVERTÊNCIA: Este processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo (petição

inicial, documentos e decisões) poderá ser visualizada na internet, sendo considerada vista pessoal
(art. 9º, § 1º, da Lei Federal nº 11.419/2006). Para visualização, acesse o site www.tjsp.jus.br,
informe o número do processo e a senha [Senha de acesso da pessoa selecionada] ou senha
anexa. Petições, procurações, defesas etc, devem ser trazidos ao Juízo por peticionamento
eletrônico.
PESSOA(S) QUE DEVERÁ(ÃO) SER CITADA(S): ALEXSANDRO DA SILVA, Rodovia

Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), KM. 572,5, "Preso na Penitenciária de Osvaldo
Cruz", Venda Branca - CEP 17700-000, Osvaldo Cruz-SP, CPF 357.253.028-81, RG 41550254,
nascido em 29/01/1986, de cor Branco, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai
LOURIVAL JOSE DA SILVA, mãe MARIA DO SOCORRO SILVA
fls. 672

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
TERMO DE ENCERRAMENTO
Assim, pelo que dos autos consta, expediu-se a presente, pela qual depreca a Vossa Excelência
que, após exarar o seu respeitável "CUMPRA-SE", se digne determinar as diligências para seu
integral cumprimento, com o que estará prestando relevantes serviços à Justiça. Guaruja, 15 de
dezembro de 2016. ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, Escrivão Judicial II.

fls. 673

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENISE GOMES BEZERRA MOTA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 15/12/2016 às 18:06 .
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36DC3.
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Vistos,
Fls. 536/540 e fls. 606/608: Trata-se de pedidos de
revogação de prisão preventiva formulado por DIEGO ANTONIO MOREIRA DO
AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR, alegando, em síntese,
que não estão presentes os requisitos da segregação cautelar.
O Ministério Público manifestou-se contrariamente aos
pedidos (fls. 591/594 e fls. 614/617).
E, de fato, a pretensão não comporta acolhida.
Analisando o pedido, verifica-se que não foram trazidos
elementos capazes de alterar a situação fática que ensejou a decretação da
prisão preventiva dos réus.
Assim, permanecendo presentes os requisitos da
custódia cautelar dos réus, INDEFIRO os pedidos defensivos e MANTENHO A
PRISÃO PREVENTIVA de DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL e de
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR (fls. 506/508).
Sem prejuízo, cumpra-se a decisão de fls. 508/508.
Por fim, considerando as defesas preliminares
apresentadas às fls. 621/639 de Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e às fls.
640/650 de João Victor Santos Rocha, aguarde-se oportunamente para análise.
Ciência ao M.P. Intime-se.

Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 674
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: CAMPINAS - 3 OFICIO CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3B63C.
Prioridade: Alta
(Réu: Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, RG 21343631, de cor Preto, Solteiro,
Brasileiro, natural de Campinas-SP, Acondicionador, pai Roberto Estevam de Oliveira, mãe Ana Cecilia Batista de
Oliveira)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 675
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
Oliveira)
Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 676
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: TUPA - OFICIO DAS EXECUCOES CRIMINAIS
Prioridade: Alta
Oliveira)
esta Vara, certidão em breve relato e situação processual da Execução Penal nº 10514/0; em trâmite
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 677
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
Oliveira)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 678
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Prioridade: Alta
Oliveira)
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 679
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: RIBEIRAO PIRES - 3 OFICIO JUDICIAL
Prioridade: Alta
(Réu: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, RG 25.426.758, nascido em 18/04/1975, de
cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Recife-PE, Ajudante Geral, pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José
Nascimento de Lima)
Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 680
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: SAO VICENTE - OFICIO DAS EXECUCOES CRIMINAIS
Prioridade: Alta
(Réu: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, RG 25.426.758, nascido em 18/04/1975, de
cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Recife-PE, Ajudante Geral, pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José
Nascimento de Lima)
esta Vara, certidão em breve relato e situação processual da Execução Penal nº 446867; em trâmite
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 681
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: dig.santos@policiacivil.sp.gov.br
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO PROVIDÊNCIAS NO
SENTIDO DE REMETER OS LAUDOS PERICIAIS FALTANTES - URGENTE RÉU
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3BAD5.
PRESO
Anexos: 1014.16 OFICIO DIG.pdf
Prioridade: Alta
Boa Tarde.
Encaminho ofício solicitando providências no sentido de remeter os laudos periciais faltantes em caráter de extrema
urgência.
Atenciosamente,
FAVOR ENCAMINHAR RESPOSTA para o E-mail:
guaruja1cr@tjsp.jus.br
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 682
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO
PROVIDÊNCIAS NO SENTIDO DE REMETER OS LAUDOS PERICIAIS FALTANTES
- URGENTE RÉU PRESO
A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:
dig.santos@policiacivil.sp.gov.br (dig.santos@policiacivil.sp.gov.br)
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO PROVIDÊNCIAS NO SENTIDO DE REMETER OS LAUDOS

PERICIAIS FALTANTES - URGENTE RÉU PRESO
1
fls. 683
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE
CÓPIAS DE LAUDO PERICIAL.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE CÓPIAS DE LAUDO PERICIAL.
1
fls. 684
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO REMESSA DE
COPIAS DE LAUDOS.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO REMESSA DE COPIAS DE LAUDOS.
1
fls. 685
ALBERTO PERES

Para: iirgd.dipol@policiacivil.sp.gov.br
Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO REQUISITANDO A FOLHA
DE ANTECEDENTES DOS RÉUS.
iirgd.dipol@policiacivil.sp.gov.br (iirgd.dipol@policiacivil.sp.gov.br)
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO REQUISITANDO A FOLHA DE ANTECEDENTES DOS RÉUS.
1
fls. 686
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 09:18
Para: OSVALDO CRUZ - SECAO DE DISTRIBUICAO JUDICIAL
Assunto: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO, PARA SER DISTRIBUÍDA À
UMA DAS VARAS CRIMINAIS DESSA COMARCA; PARA O EFETIVO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3DFA1.
CUMPRIMENTO.
Anexos: 1014.16 cp.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
OSVALDO CRUZ - SECAO DE DISTRIBUICAO Entregue: 16/12/2016 09:18

JUDICIAL
Bom Dia.
Encaminho carta precatória em anexo, para ser distribuída à uma das varas criminais dessa comarca; para o efetivo
cumprimento.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 687
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO, PARA SER
DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIMINAIS DESSA COMARCA; PARA O
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3DFA1.
EFETIVO CUMPRIMENTO.
OSVALDO CRUZ - SECAO DE DISTRIBUICAO JUDICIAL (osvaldocruz@tjsp.jus.br)
Assunto: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO, PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIMINAIS
DESSA COMARCA; PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO.
1
fls. 688

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
RUA SILVIO DAIGE, 280, Guaruja-SP - CEP 11440-550
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F362F5.
MANDADO DE CITAÇÃO – PROCESSO DIGITAL
Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, liberado nos autos em 16/12/2016 às 11:29 .
Artigo da Denúncia: Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013
Oficial de Justiça: *
Mandado nº: 223.2016/035391-6
Réu Preso
Justiça Gratuita
Pessoa(s) a ser(em) citada(s):
Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66,
(Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP,
RG 42.282.709, nascido em 24/08/1983, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP,
pai SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO, mãe EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO
O(A) MM. Juiz(a) de Direito do(a) 1ª Vara Criminal do Foro de Guarujá da Comarca de Guarujá,
Estado de São Paulo, Dr(a). Denise Gomes Bezerra Mota, na forma da lei,
MANDA a qualquer Oficial de Justiça de sua jurisdição que, em cumprimento deste, proceda à
CITAÇÃO, no(s) endereço(s) indicado(s) ou onde for(em) encontrado(s), da(s) pessoa(s) acima
indicada(s), para responder(em) à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta,
o(s) acusado(s) poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas até o limite
legal, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, nos termos dos artigos 396
e 396-A do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei 11.719/2008. Segue anexa
cópia da denúncia, fazendo parte integrante deste.
ADVERTÊNCIA: 1- O OFICIAL DE JUSTIÇA deverá indagar o acusado se possui defensor

constituído e, na falta, se deseja a imediata atuação da Defensoria Pública. Nesta hipótese, o
oficial orientará o acusado ou familiar a comparecer à Defensoria Pública fornecendo-lhe o
endereço do referido órgão. 2- Este processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo
(petição inicial, documentos e decisões) poderá ser visualizada na internet. Para visualização,
acesse o site www.tjsp.jus.br, informe o número do processo e a senha [Senha de acesso da
pessoa selecionada ] ou senha anexa. Petições, procurações, defesas etc, devem ser trazidos ao
Juízo por peticionamento eletrônico.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 15 de dezembro de 2016. ROSANA

ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, Escrivão Judicial II.
fls. 689

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Art. 105, III, das NSCGJ: “É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qualquer numerário diretamente da parte. A
identificação do oficial de justiça, no desempenho de suas funções, será feita mediante apresentação de carteira funcional,
obrigatória em todas as diligências".
Advertência: Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem
lhe esteja prestando auxilio: Pena detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, Desacatar funcionário público no exercício da
função ou em razão dela: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa. “Texto extraído do Código Penal, artigos
329 “caput” e 331.
*22320160353916*
fls. 690

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Mandado nº: 223.2016/035392-4
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: NAILSON LOURENÇO DA SILVA, Rua União, 51, Vila Rã - CEP 11443-725, Guaruja-
SP, RG 50752372, nascido em 20/09/1996, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai José Milton
Lourenço da Silva, mãe Maria Vilma Batista



fls. 691

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160353924*
fls. 692

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F363A9.

Artigo da Denúncia: Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput" do(a) CP e Art. 2 "caput" do(a)
LEI 12850/2013
Mandado nº: 223.2016/035393-2
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, Rua Trinta e três, Quadra 155,
Morrinhos - CEP 11495-030, Guaruja-SP, RG 49317793, nascido em 16/10/1992, Brasileiro,
natural de Santos-SP, pai Sales de Jesus Generozo, mãe Marlene Ramos da Anunciação Generozo


fls. 693

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160353932*
fls. 694

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Mandado nº: 223.2016/035394-0
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.66,
RG 45745855, nascido em 18/08/1981, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai Aguinaldo
Rodrigues Brandão, mãe Maria do Carmo Santos


fls. 695

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160353940*
fls. 696

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016.

Mandado nº: 223.2016/035395-9
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66,
RG 47390229, nascido em 01/04/1991, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP,
Pintor, pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha


fls. 697

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160353959*
fls. 698

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Mandado nº: 223.2016/035401-7
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Rua Hermenegildo de Azevedo, 581, Areião - CEP
11443-240, Fone 13 9731-7897, Guaruja-SP, RG 47086537, nascido em 06/07/1994, de cor
Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Desempregado, pai ANTONIO DONIZETE
DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS


fls. 699

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160354017*
fls. 700

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Mandado nº: 223.2016/035403-3
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.
66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-
SP, RG 44.993.130-4, nascido em 20/03/1989, de cor Preto, Solteiro, Brasileiro, natural de
Guaruja-SP, Controlador de Qualidade, pai José Mateus de Souza, mãe Marli Nunes de Souza


fls. 701

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160354033*
fls. 702

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
LEI 12850/2013
Mandado nº: 223.2016/035404-1
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: EVERTON DOS SANTOS CUNHA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66,
RG 46982692, nascido em 06/03/1989, Solteiro, pai FRANCISCO JOSE DA CUNHA, mãe
MARIA ALICE DOS SANTOS CUNHA



fls. 703

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160354041*
fls. 704

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F366BC.

Mandado nº: 223.2016/035405-0
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55
KM.66, (Preso no Centro de Detenção Provisórtia - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São
Vicente-SP, RG 43.889.601, nascido em 08/09/1984, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de
Guaruja-SP, pai ALEXANDRE ANTONIO ORIDES DO AMARAL, mãe FRANCINETE
MOREIRA DO AMARAL


fls. 705

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F366BC.
329 “caput” e 331.
*22320160354050*
fls. 706

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

LEI 12850/2013
Mandado nº: 223.2016/035408-4
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.
SP, RG 25.426.758, nascido em 18/04/1975, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Recife-
PE, Ajudante Geral, pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José Nascimento de Lima


fls. 707

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160354084*
fls. 708

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Mandado nº: 223.2016/035409-2
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66,
RG 21343631, de cor Preto, Solteiro, Brasileiro, natural de Campinas-SP, Acondicionador, pai
Roberto Estevam de Oliveira, mãe Ana Cecilia Batista de Oliveira


fls. 709

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160354092*
fls. 710

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Mandado nº: 223.2016/035410-6
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: LAZARO RAMOS SOUZA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no
Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, Fone (13) 97508165, São
Vicente-SP, CPF 245.640.808-06, RG 29.537.417, nascido em 15/02/1975, de cor Branco,
Divorciado, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Operador de Máquinas, pai Mabel Dantas Souza,
mãe Maria Cordelia Ramos Souza


fls. 711

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320160354106*
fls. 712

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F367AB.

Mandado nº: 223.2016/035411-4
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 6,
(Preso no Centro de Detenção Provisória -C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP,
CPF 409.503.658-31, RG 47224129, nascido em 10/01/1990, de cor Branco, Companheiro,
Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA SILVA, mãe
MARIA MELANIA DOS SANTOS


fls. 713

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F367AB.
329 “caput” e 331.
*22320160354114*
fls. 714

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F367C0.
LEI 12850/2013
Mandado nº: 223.2016/035412-2
Réu Preso
Justiça Gratuita



fls. 715

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F367C0.
329 “caput” e 331.
*22320160354122*
Página 1 de 2
fls. 716
COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ RÉU
1ª VARA CRIMINAL PRESO
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1ª Vara Criminal NÚMERO / ANO
Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 1510435-13.2016.8.26.0 | | | | | | | | | |
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F369BF.
001 223 |
Controle Digital nº 1.014/2016
CERTIFICO QUE O(A) Réu COM O RG nº 50752372 E COM A SEGUINTE QUALIFICAÇÃO:
NOME 003 NAILSON LOURENÇO DA SILVA
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 JOSÉ MILTON LOURENÇO DA SILVA

NOME DA
MÃE
005 MARIA VILMA BATISTA
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
RESERVADO RESERVADO PROFISSÃO CIDADE/EST.(SE ESTRANGEIRO, O
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
20/09/1996 Guaruja-SP
008
Rua União, 51, Vila Rã - CEP 11443-725, Guaruja-SP

*
RESERVADO RESERVADO R
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010
RESERVADO RESERVADO RESERVADO RESERVADO RESERVADO
INDICIADO NO SEGUINTE INQUÉRITO POLICIAL

DELEGACIA RESERVADO
DEL.INV.GER. SANTOS, DEL.INV.GER.

SANTOS, DEL.INV.GER. SANTOS,
162/201629813750/2016
750/2016750/2016750/2
SANTOS, DEL.INV.GER. SANTOS, 24/10/2016
016750/2016750/201675
0/2016750/2016
SANTOS, DEL.INV.GER. SANTOS, 0
1
DEL.INV.GER. SANTOS 1
DATA DA PLANILHA
NOME DA VÍTIMA RESERVADO INSTAURADO POR: (FLAGRANTE OU PORTARIA)
DIA/MÊS/ANO
0 IP, PORT, BO, BO, BO, BO,

* 1
SAÚDE PÚBLICA
2 BO, BO, BO, BO
FOI, POR DECISÃO DO(A) MM.JUIZ(A) Dr(a). DENISE GOMES BEZERRA MOTA
DATA DA DECISÃO TRANSITOU EM JULGADO EM:
RESERVADO DECISÃO
DIA/MÊS/ANO DIA/MÊS/ANO
0 Assistente de Acusação:
Data 07/12/2016 1 Recebida a Denúncia Defesa:
016 7 MP:
INCURSO NO(S) ARTIGO(S):
Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
019 MANDADO DE PRISÃO DATADO DE / /
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
Página 2 de 2
fls. 717
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F369BF.
001 223 |
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 PARA
4
4 045 PROCESSAMEN
TO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 718
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36A7A.
001 223 |
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 SALES DE JESUS GENEROZO

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006 "GORDINHO"
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
16/10/1992 Santos-SP
008

*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput" do(a) CP e Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 719
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36A7A.
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 720
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 1510435-13.2016.8.26.0
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36AD3.
| | | | | | | | | |
001 223 |
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 AGUINALDO RODRIGUES BRANDÃO

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006 CABEÇÃO
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
DEL.INV.GER. SANTOS, DEL.INV.GER. 0

1 162/2016750/2016 24/10/2016
SANTOS 1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP, BO
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
PARA
Página 2 de 2
fls. 721
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36AD3.
| | | | | | | | | |
001 223 |
0
4
4 045
Página 1 de 2
fls. 722
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36B3B.
001 223 |
CERTIFICO QUE O(A) Réu COM O RG nº 42.282.709 E COM A SEGUINTE QUALIFICAÇÃO:
NOME 003 RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO

NOME DA
MÃE
005 EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, cel: 13-997145610, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 723
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36B3B.
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 724
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36ECE.
| | | | | | | | | |
001 223 |
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 JOSENIAS ALVES ROCHA

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 725
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F36ECE.
| | | | | | | | | |
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 726
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
NOME 003 DANIEL SOUZA DOS SANTOS
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 ANTONIO DONIZETE DE SOUZA

NOME DA
MÃE
005 MARIA MELANIA DOS SANTOS
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rua Hermenegildo de Azevedo, 581, Areião - CEP 11443-240, Fone: 13 9731-7897, Guaruja-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 727
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 728
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
CERTIFICO QUE O(A) Réu COM O RG nº 44.993.130-4 E COM A SEGUINTE QUALIFICAÇÃO:
NOME 003 ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 JOSÉ MATEUS DE SOUZA

NOME DA
MÃE
005 MARLI NUNES DE SOUZA
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 729
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 730
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
NOME 003 EVERTON DOS SANTOS CUNHA
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 FRANCISCO JOSE DA CUNHA

NOME DA
MÃE
005 MARIA ALICE DOS SANTOS CUNHA
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
06/03/1989
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 731
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 732
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F370FE.
001 223 |
NOME 003 DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 ALEXANDRE ANTONIO ORIDES DO AMARAL

NOME DA
MÃE
005 FRANCINETE MOREIRA DO AMARAL
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.66, (Preso no Centro de Detenção Provisórtia - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 733
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F370FE.
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 734
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F371B0.
001 223 |
NOME 003 ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 ANTONIO BARBOSA DE LIMA

NOME DA
MÃE
005 MARIA JOSÉ NASCIMENTO DE LIMA
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
18/04/1975 Recife-PE
008
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 735
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F371B0.
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 736
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
NOME 003 ALEXSANDRO DA SILVA
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 LOURIVAL JOSE DA SILVA

NOME DA
MÃE
005 MARIA DO SOCORRO SILVA
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), KM. 572,5, "Preso na Penitenciária de Osvaldo Cruz", Venda Branca - CEP 17700-000, Osvaldo Cruz-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 737
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 738
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
NOME 003 PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 ROBERTO ESTEVAM DE OLIVEIRA

NOME DA
MÃE
005 ANA CECILIA BATISTA DE OLIVEIRA
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
Campinas-SP
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 739
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 740
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
NOME 003 LAZARO RAMOS SOUZA
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 MABEL DANTAS SOUZA

NOME DA
MÃE
005 MARIA CORDELIA RAMOS SOUZA
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
Guaruja-SP
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, Fone: (13) 97508165, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 741
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 742
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
NOME 003 RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA SILVA

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
Guaruja-SP
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 6, (Preso no Centro de Detenção Provisória -C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,15/12/2016
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 743
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
fls. 744

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
[]
Justiça Pública

Teor do ato: Vistos,Fls. 536/540 e fls. 606/608: Trata-se de pedidos de
revogação de prisão preventiva formulado por DIEGO ANTONIO
MOREIRA DO AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA
JÚNIOR, alegando, em síntese, que não estão presentes os requisitos da
segregação cautelar.O Ministério Público manifestou-se contrariamente aos
pedidos (fls. 591/594 e fls. 614/617).E, de fato, a pretensão não comporta
acolhida.Analisando o pedido, verifica-se que não foram trazidos elementos
capazes de alterar a situação fática que ensejou a decretação da prisão
preventiva dos réus. Assim, permanecendo presentes os requisitos da
custódia cautelar dos réus, INDEFIRO os pedidos defensivos e
MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de DIEGO ANTONIO
MOREIRA DO AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR
(fls. 506/508).Sem prejuízo, cumpra-se a decisão de fls. 508/508.Por fim,
considerando as defesas preliminares apresentadas às fls. 621/639 de Paulo
Eduardo Estevam de Oliveira e às fls. 640/650 de João Victor Santos Rocha,
aguarde-se oportunamente para análise.Ciência ao M.P. Intime-se.

PODER JUDICIÁRIO fls. 745
SÃO PAULO
Comarca de São Vicente

Fórum de São Vicente
VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS
R. Jacob Emerick, nº 1.367, Sala 85 - Parque Bitaru
Telefone: (13) 3467-6650 - Fax: (13) 3466-9372
saovicentevec@tjsp.jus.br
CERTIDÃO DE EXECUÇÃO CRIMINAL
SIVEC
Nº Pedido: 000326
000326-0002
Data do Pedido: 16/12
16/12/2016
O responsável
onsável pelo expediente do Cartório de Execuções
Exe
E xecu
xe cuçõ
cu ções Criminais
çõ Cri
C rimina
ri nais desta
na d ta comarca,
com
omar
om arca
ar ca, no uso de suas atribuições legais, certi
ca certifica e
da fé que, pesquisando o cadastro de execuções cri
rimi
ri minais
mi is ( C
criminais Certidão
ertidão p
para
ara fins
sJJudiciais
udiciais )no período anterior a data de, 16/12
16/12/2016
verificou
u constar em nome de:
ANTONIO
NIO BARBOSA DE LIMA JUNI
JUNIOR
IOR
RG: 25426758
426758
Filiação
ão Pai: ANTONIO BAR
BARBOSA
RBOSA D
DEEL
LIMA
IMA
Mãe: MARIA J
JOSE
OSE N
NASCIMENTO
ASCIMENTO DE LIMA
Nascido(a)
o(a) em: RECIFE
RECIF
FE --PE
PE aos:
aos
os: 1
os 18/04/1975
8/04/197
75
Outras Qualificações:
Alcunhas(s):
as(s): JUNIOR
JUNIO
OR
RG(s): 31432599
Nome(s)
(s) da Mãe: MARIA
MA
ARIA
AJJOSE
OSE D
DOO NASC
NASCIMENTO,
CIM
MENTO, MA
MARIA
ARIA
A JO
JOSE
OSE E
ERMINIO
RMINIO
O NA
NASCIMENTO,
ASCIMENTO, MARI
MARIA
IA J
JOSE
OSE N
NASCIMENTO
ASCIM
MENTO LI
LIMA
Controle
le VEC nº: 446867
44
46867 e
em
m a
and
andamento
ndam
nd amen
am ento
en to em:
em: Guarujá
Controle VEC
Co VEC nº:
nº: 446867
Verificar
Veri
Ve carr apontamentos
rifififica
ri ca apon
ap onta
on tame
tamentos
me os na
a comarca
coma
co a de GUARUJÁ
marca
ma GUA
GUARU
UA RUJÁ
RU JÁ
Esta certidão
ertititidã
er dão
dã o só terá
tter
erá
er á valor
lorr no original
valo
valo ori
origina
ri nall e mediante
na medi
me dian
di ante
an te a assinatura
ass
assin
ssinat
in atur
atura
ur a do responsável
rres
espo
es pons
po nsáv
ns el pelo
ável
áv pel
pelo
el o expediente
expe
ex pedi
pe dien
di ente
en te do
d Cartório
Cart
Ca rtór
rtório
ór io de
de Execuções
Exec
ecuç
ec uçõe
uç õess Criminais.
õe C im
Cr
Certidão
ão emitida sem c
custas
ustas c
conforme
onfo
fo me P
form Provimento
rovim
mento C
CSM
SM N
Nºº 1
1.765/2010.
.765/2010.
São
São V
Vicente,
ic
cente, 1
16
6dde
e Dezemb
Dezembro
bro de 2016
Solicitante
nte : AO MM
nt MM. JU
JUIZ
JUIZO
IZO
IZO DE D
DIR
DIREITO
IREI
IREITO
EITO D
DA
A 1 VARA
RA C
CRI
CRIMINAL
RIMI
RIMINAL DO G
MI GUA
GUARUJA
UARU
UA RUJA
RU JA
ÇÃO: Esta certidão abra

ATENÇÃO: abrange
rang
nge
ng e apenas
apen
ap enas
as os
o processos
proc
pr oces
oc esso
es sos
so s distribuídos
dist
di stri
st ribu
ri buíd
bu ídos
íd os nesta
n ta Vara
Var
V ara de Execuções
ar Exe
E xecu
xe cuções Criminais. Necessário
Nece
complementá-la
lementá-la com a Certidão de Execuções
Exe
E xecu
xe cuçõ
cu ções
çõ es Criminais
Cri
C rimi
ri mina
mi nais
na is – S
SAJ PG5.
AJ P
PG5
G5.
G5
Página única
fls. 746
ALBERTO PERES
De: TUPA - OFICIO DAS EXECUCOES CRIMINAIS

Para: ALBERTO PERES
Assunto: RES: SOLICITA CERTIDÃO DE BREVE RELATÓRIO PROCESSUAL - RÉU PRESO
Prioridade: Alta
Prezados
Por ora, deixo de atender a Vossa solicitação, uma vez que os autos encontram-se na VEC de Guarujá-SP.
Att.,
Aline Barros Pessoa

matr. 354.016-A
Vec Tupã
De: ALBERTO PERES

Enviado: quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 18:01
Para: TUPA - OFICIO DAS EXECUCOES CRIMINAIS
Oliveira)
esta Vara, certidão em breve relato e situação processual da Execução Penal nº 10514/0; em trâmite
nesse Juízo.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 747
AVISO - O remetente desta mensagem é responsável por seu conteúdo e endereçamento. Cabe ao destinatário dar a ela tratamento adequado. Sem a
devida autorização, a reprodução, a distribuição ou qualquer outra ação, em desconformidade com as normas internas do Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo (TJSP), são proibidas e passíveis de sanções.
Se eventualmente aquele que deste tomar conhecimento não for o destinatário, saiba que a divulgação ou cópia da mensagem são proibidas. Favor
notificar imediatamente o remetente e apagá-la. A mensagem pode ser monitorada pelo TJSP.
2
.
fls. 748
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F47A7F.
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente do processado.
Aguardo a apresentação das respostas por parte dos demais réus

para análise conjunta com as apresentadas a fls. 621/639 e fls. 640/650.
Samir Chukair Da Cruz


fls. 749

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 3 dias
Teor do Ato: Vistos,Fls. 536/540 e fls. 606/608: Trata-se de pedidos de revogação
de prisão preventiva formulado por DIEGO ANTONIO MOREIRA DO
AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR, alegando, em
síntese, que não estão presentes os requisitos da segregação cautelar.O
Ministério Público manifestou-se contrariamente aos pedidos (fls. 591/594 e fls.
614/617).E, de fato, a pretensão não comporta acolhida.Analisando o pedido,
verifica-se que não foram trazidos elementos capazes de alterar a situação fática
que ensejou a decretação da prisão preventiva dos réus. Assim, permanecendo
presentes os requisitos da custódia cautelar dos réus, INDEFIRO os pedidos
defensivos e MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de DIEGO ANTONIO
MOREIRA DO AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR (fls.
506/508).Sem prejuízo, cumpra-se a decisão de fls. 508/508.Por fim,
considerando as defesas preliminares apresentadas às fls. 621/639 de Paulo
Eduardo Estevam de Oliveira e às fls. 640/650 de João Victor Santos Rocha,
aguarde-se oportunamente para análise.Ciência ao M.P. Intime-se.

fls. 750
Foro de Guarujá Emitido em: 19/12/2016 12:35

Certidão - Processo 1510435-13.2016.8.26.0223 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F4E53B.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0140/2016, foi disponibilizado na página
3049/3051 do Diário da Justiça Eletrônico em 16/12/2016. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
20/12/2016 à 31/12/2016 - Recesso - Suspensão
01/01/2017 à 06/01/2017 - recesso - Suspensão
07/01/2017 à 20/01/2017 - Suspensão de Prazo (art. 116 RITJSP) - Suspensão
Advogado
João Manoel Armôa Junior (OAB 167542/SP)
Diego Soares de Oliveira Scarpa (OAB 260727/SP)
Luiz Carlos Araujo Rodrigues Junior (OAB 319789/SP)
Leonardo Fontes Rodrigues (OAB 361141/SP)
Rodrigo de Castro Viana dos Santos (OAB 384013/SP)
Teor do ato: "Vistos.Os réus foram denunciados como incursos no artigo 2º, "caput", da Lei n.
12.850/2013, e artigo 33, "caput", da Lei n. 11.343/06, na forma do artigo 69 do Código Penal. Por conferir
maior amplitude de defesa, adoto o rito ordinário, processando-se nos termos do art. 394 e seguintes do
C.P.P.Nos termos do artigo 396 do C.P.P,recebo a denúncia oferecida pelo Ministério Público às fls. 478/488 e
505 contra RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, ANDRÉ VINICIUS NUNES
DE SOUZA, DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, ALEXSANDRO
DA SILVA, LAZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, NAILSON LOURENÇO DA SILVA,
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA e RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, como incursos no art. 2º,
caput, da Lei n. 12.850/2013, e EVERTON DOS SANTOS CUNHA, ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR e
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, como incursos no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006,
na forma do art. 69, do Código Penal, e no art. 2º, caput, da Lei 12.850/2013.Citem-se os acusados, para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo argüir preliminares e alegar tudo que o
interesse à sua defesa, bem como apresentar o rol de testemunhas.O Oficial de Justiça, no ato da citação
deverá indagar se os acusados possui defensor constituído ou se pretende constituí-lo. Em caso negativo,
deverá também lhe ser esclarecido que será defendido pela Defensoria Pública do Estado na pessoa do
Defensor Público que oficiar perante este Juízo. Com a juntada do mandado de citação, sê o caso, abra-se
vista à Defensoria Pública e/ou intime-se o defensor constituído indicado pelo acusado para, no prazo de dez
dias, apresentar defesa preliminar. Oficie-se ao IIRGD comunicando o recebimento, bem como anote-se na
estatística mensal e registre-se no sistema criminal do Tribunal de Justiça. Requisitem-se as FA (s) e as
certidões criminais que constarem em nome dos denunciados.Fls. 476, itens "5" e "6" : Defiro, expedindo-se o
necessário.Providencie o necessário para o apensamento da medida cautelar nº 009014-62.8.26.0223 à estes
autos.Com relação ao pedido de arquivamento, com ressalva do artigo 18 do Código de Processo Penal, em
relação aos crimes dos artigos 33 e 35 da Lei nº 11.343/06 imputados aos denunciados constantes às fls. 474,
3º parágrafo, ACOLHO, pelos motivos apresentados pelo Ministério Público procedendo-se as anotações
necessárias.Em relação ao pedido do representante do Ministério Público, requerendo a decretação da prisão
preventiva dos denunciados, o pedido merece acolhimento.Restou comprovada a materialidade delitiva e
existem indícios de autoria demonstrados no relatório de investigação que descreve a conduta e função de
cada denunciado na organização criminosa.E, conforme sustentado pelo Ministério Público, impõe-se a
custódia cautelar dos denunciados, que demonstraram intensa e habitual participação na organização
criminosa, participando em diversas negociações envolvendo o tráfico de drogas, armas de fogo e roubo,
demonstrando periculosidade acima do comum.Logo, a custódia dos denunciados é necessária para garantir a
ordem pública, bem como para a conveniência da futura instrução criminal, sendo certo que medida cautelar
diversa da prisão não é suficiente para garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal. Ante o
exposto, decreto a prisão preventiva dos denunciados RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, JOÃO VICTOR
SANTOS ROCHA, ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL,
fls. 751

MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, ALEXSANDRO DA SILVA, LAZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA
DOS SANTOS, NAILSON LOURENÇO DA SILVA, PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA e RAFAEL
DOS SANTOS RIBEIRO, e EVERTON DOS SANTOS CUNHA, ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR e
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO.Expeçam-se mandados de prisão.Ciência ao
M.P.Intime-se."
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F4E53B.
Eliane Cabral Gomes Penedo

Chefe de Seção Judiciário
fls. 752

Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
20/12/2016 à 31/12/2016 - Recesso - Suspensão
01/01/2017 à 06/01/2017 - recesso - Suspensão
07/01/2017 à 20/01/2017 - Suspensão de Prazo (art. 116 RITJSP) - Suspensão
Advogado
Teor do ato: "Vistos,Fls. 536/540 e fls. 606/608: Trata-se de pedidos de revogação de prisão preventiva
formulado por DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR,
alegando, em síntese, que não estão presentes os requisitos da segregação cautelar.O Ministério Público
manifestou-se contrariamente aos pedidos (fls. 591/594 e fls. 614/617).E, de fato, a pretensão não comporta
acolhida.Analisando o pedido, verifica-se que não foram trazidos elementos capazes de alterar a situação
fática que ensejou a decretação da prisão preventiva dos réus. Assim, permanecendo presentes os requisitos
da custódia cautelar dos réus, INDEFIRO os pedidos defensivos e MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR (fls. 506/508).Sem
prejuízo, cumpra-se a decisão de fls. 508/508.Por fim, considerando as defesas preliminares apresentadas às
fls. 621/639 de Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e às fls. 640/650 de João Victor Santos Rocha, aguarde-se
oportunamente para análise.Ciência ao M.P. Intime-se."

fls. 753

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DESPACHO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Vistos.
Fls. 748: Defiro.

Aguarde-se a citação dos denunciados e as demais defesas preliminares.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME

IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 754

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5D75A.
CERTIDÃO

Classe - Assunto: Inquérito Policial - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Situação do Mandado Cumprido - Ato positivo
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA MARIA OLIVAR DI GREGORIO, liberado nos autos em 09/01/2017 às 11:47 .
Oficial de Justiça Rosana Maria Olivar Di Gregorio (26906)
CERTIDÃO - MANDADO CUMPRIDO POSITIVO
CERTIFICO eu, Oficial de Justiça, que em cumprimento ao mandado nº

223.2016/035408-4 dirigi-me ao CDP de SV, e, aí sendo, PROCEDI à
Citação de Antônio Barbosa de Lima Jr, que após leitura, recebeu a
contrafé e exarou seu ciente, informando que seu advogado é o
Dr.Leonardo. O referido é verdade.
Número de Cotas: 04 atos (SV + pedágios)

fls. 755

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5D7C2.
CERTIDÃO


Citação de Diego Antônio Moreira do Amaral, que após leitura,
recebeu a contrafé e exarou seu ciente, informando que seu advogado
é o Dr. Leonardo. O referido é verdade.
Número de Cotas: 0ato (lote 127132-2/3)

fls. 756

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5D80A.
CERTIDÃO


Citação de Everton dos Santos Cunha, que após leitura, recebeu a
contrafé e exarou seu ciente, informando que seu advogado é o Dr.
Leonardo. O referido é verdade.
Número de Cotas:0ato ( lote 127.132-3/3)

fls. 757

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO


Citação de Rafael dos Santos Ribeiro, que após leitura, recebeu a
contrafé e exarou seu ciente, manifestando o desejo de que lhe seja
nomeado Defensor Público. O referido é verdade.
Número de Cotas: 04 atos – SV + pedágios

fls. 758

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO


Citação de Lázaro Ramos Souza, que após leitura, recebeu a contrafé e
exarou seu ciente, manifestando o desejo de que lhe seja nomeado
Defensor Público. O referido é verdade.
Número de Cotas:0ato (lote 127131-2/3)

fls. 759

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5D8B6.
CERTIDÃO


Citação de Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, que após leitura,
recebeu a contrafé e exarou seu ciente, informando que seu advogado
é o Dr Scarpa. O referido é verdade.
Número de Cotas: 0ato – lote 127131-3/3

fls. 760

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5DA03.
CERTIDÃO


Citação de Everton dos Santos Cunha, que após leitura, recebeu a
contrafé e exarou seu ciente, informando que seu advogado é o Dr.
Número de Cotas: 0ato – lote 127130-3/3

fls. 761

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5DB62.
CERTIDÃO


Citação de André Vinicius Nunes de Souza, que após leitura, recebeu
a contrafé e exarou seu ciente, informando que seu advogado é o Dr.
Número de Cotas: 04 atos (SV + pedágios)

fls. 762

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5D90C.
CERTIDÃO

Situação do Mandado Cumprido - Ato negativo
CERTIDÃO – MANDADO CUMPRIDO NEGATIVO

223.2016/035394-0 dirigi-me ao CDP de SV, e, aí sendo, DEIXEI de
Citar Marcelo Rodrigues Brandão, pois, após pesquisa, não foi
encontrado naquele estabelecimento prisional, nem mesmo consta nos
arquivos do sistema da SAP, segundo informação do funcionário
Batista. O referido é verdade.
Número de Cotas: 04 atos (Sv+ pedágios)

fls. 763

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5DB18.
CERTIDÃO


Citar João Victor Santos Rocha, pois saiu do estabelecimento em
07/12/2016, em razão de alvará, segundo informação do funcionário
Número de Cotas: 0ato – lote nº 127129-3/3

fls. 764

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5DBBB.
CERTIDÃO


Citar Rodrigo Nobre de Carvalho, pois saiu do estabelecimento em
06/12/2016, em razão de alvará, segundo informação do funcionário
Número de Cotas: 0ato – lote nº 127142-2/2

fls. 765

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5E0B2.
ATO ORDINATÓRIO

Ato Ordinatório
Guaruja, 09 de janeiro de 2017.

Judiciário.
fls. 766

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F5E0D1.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
[]
Justiça Pública

Guaruja, (SP), 09 de janeiro de 2017

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DIOGO PACINI DE MEDEIROS E ALBUQUERQUE e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 09/01/2017 às 17:51 , sob o número WGJA17700004188
fls. 767
1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Guarujá
Processo Digital nº 1510435-13.2016.8.26.0223 – 1ª Vara Judicial
MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Ciente das certidões positivas de fls. 754/762,

quanto à citação dos denunciados Antônio Barbosa, Diego Antônio,
Everton dos Santos (fls. 756 e 760), Rafael dos Santos, Lázaro Ramos,
Paulo Eduardo, André Vinicius; bem como das certidões negativas de fls.
762/764, em relação à citação dos réus, Marcelo Rodrigues, Rodrigo Nobre
e João Victor.
Em relação a estes dois últimos, Rodrigo Nobre

e João Victor, requeiro tente-se a citação nos endereços informados a fls.
09, a saber:
1) Rua Manoel Vicente de Brito, nº 86, apto.

11, Morrinhos, Guarujá (Rodrigo).
2) Rua Manoel Vicente de Brito, nº 45, apto.

11, Morrinhos, Guarujá (João Victor).
No que toca ao acusado Marcelo Rodrigues,

considerando que nos autos não constam informações acerca do local em
que poderia ser encontrado (fls. 102 e 117), realizei pesquisa nesta
1
.
fls. 768
oportunidade, de modo que solicito a citação dele no seguinte endereço:
Avenida 01, bloco 97-A, apartamento 43, Santo Antônio, nesta cidade e
comarca de Guarujá.
Sem prejuízo, requeiro à z. serventia que

certifique nos autos o cumprimento dos mandados de prisão expedidos em
desfavor dos réus não citados, considerando que, salvo melhor juízo, não
constam dos autos os respectivos alvarás de soltura expedidos em favor
deles.
Guarujá, 9 de janeiro de 2017.
DIOGO PACINI DE MEDEIROS E ALBUQUERQUE
2
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DIOGO PACINI DE MEDEIROS E ALBUQUERQUE e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 10/01/2017 às 08:01 .
fls. 769

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias
São Paulo, 9 de Janeiro de 2017

.
fls. 770
SCARPA
A D V O G A D OS

CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ – SÃO PAULO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F648AA.
Autos de Ação Penal Sob o registro de n° 1510435-13.2016.8.26.0223
1° Ofício Criminal
DIEGO SOARES DE OLIVEIRA SCARPA, Advogado

regularmente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, vem,
perante Vossa Excelência, respeitosamente, RENUNCIAR, por motivo de foro
íntimo, os poderes que lhes foram outorgados pelo requerido:
1.PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA
no respectivo Instrumento de Mandato incluso nos autos,.
Requer, outrossim, em total consonância ao que

preleciona o artigo 5°, Parágrafo 3°, do Estatuto da Advocacia, Lei nº 8.906/94,
que Vossa Excelência Notifique o requerido quanto à presente Renúncia, para que
constitua novo Defensor, para Garantia do Princípio Constitucional da Ampla
Defesa, nos termos do artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
Pede deferimento.
GUARUJÁ, data do protocolo.

OAB/SP 260.727
Avenida Dom Pedro I, 1556 - Enseada – Guarujá/SP Tel.: (13) 3342-5387

(13) 98119-1173
Id 84*97296
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCUS VINICIUS FERREIRA SANTOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 10/01/2017 às 14:55 , sob o número WGJA17700006148
fls. 771
EXMA SRA. DRA. JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL

DA COMARCA DE GUARUJÁ / SÃO PAULO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F66E8C.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, BRASILEIRO,

SOLTEIRO, AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS, por seu
advogado que esta a subscreve, vem mui respeitosamente a
presença de Vossa Exa., juntar o presente Mandato
Procuratório, e requerer a regularização da representação
processual.
Termos em que,
Pede deferimento.
Guarujá, 10 de janeiro de 2017
MARCUS VINICIUS FERREIRA SANTOS
OAB/SP 318.727
fls. 772
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCUS VINICIUS FERREIRA SANTOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 10/01/2017 às 14:55 , sob o número WGJA17700006148 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F66E8E.
fls. 773

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Vistos.
Fls. 767/768: Acolho.

Expeçam-se novos mandados de citação aos denunciados Rodrigo, João Victor e
Marcelo, nos endereços indicados.
Sem prejuízo, informe à Autoridade Policial o endereço de Marcelo, para
cumprimento do mandado de prisão de fls. 509/510, bem como, cobrem-se o cumprimento dos
mandados de prisões, não informados nos autos.
Fls. 770: Defiro a renúncia apresentada para o denunciado Paulo Eduardo,
intimando-o, bem como para constituir novo defensor, ou ser-lhe-á nomeado Defensor Público.
Fls. 772: Anote-se, no Sistema para futuras publicações ao defensor de Rodrigo
Nobre.
Intime-se.

Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 774
fls. 775
fls. 776
fls. 777
fls. 778
fls. 779
fls. 780
fls. 781
fls. 782
fls. 783

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F8092F.
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 748: Defiro.Aguarde-se a citação dos denunciados e as demais defesas
preliminares.Ciência ao M.P. Intime-se."

fls. 784

Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 767/768: Acolho.Expeçam-se novos mandados de citação aos denunciados
Rodrigo, João Victor e Marcelo, nos endereços indicados.Sem prejuízo, informe à Autoridade Policial o
endereço de Marcelo, para cumprimento do mandado de prisão de fls. 509/510, bem como, cobrem-se o
cumprimento dos mandados de prisões, não informados nos autos.Fls. 770: Defiro a renúncia apresentada
para o denunciado Paulo Eduardo, intimando-o, bem como para constituir novo defensor, ou ser-lhe-á
nomeado Defensor Público.Fls. 772: Anote-se, no Sistema para futuras publicações ao defensor de Rodrigo
Nobre.Intime-se."

fls. 785
Bom dia.
Segue anexo carta precatória com cumprimento positivo. Os originais seguirão via malote.
Att. Rose
OSVALDO CRUZ - 1 OFICIO JUDICIAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F86A0D.
1º Ofício Judicial
Avenida Estados Unidos, 480 - Jardim das Bandeiras - Osvaldo Cruz/SP - CEP: 17700-000
Tel: (18) 3528-1817 - Ramal 206/207 / Tel (18) 3528-3219 - Ramal 206/207
E-mail: osvaldocruz1@tjsp.jus.br
AVISO - O remetente desta mensagem é responsável por seu conteúdo e endereçamento. Cabe ao destinatário dar a ela tratamento adequado.
Sem a devida autorização, a reprodução, a distribuição ou qualquer outra ação, em desconformidade com as normas internas do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), são proibidas e passíveis de sanções.
Se eventualmente aquele que deste tomar conhecimento não for o destinatário, saiba que a divulgação ou cópia da mensagem são proibidas.
Favor notificar imediatamente o remetente e apagá-la. A mensagem pode ser monitorada pelo TJSP.
fls. 786
fls. 787
fls. 788
fls. 789
fls. 790
fls. 791

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F8226A.
CERTIDÃO

Oficial de Justiça Vitor José Avelar (26911)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VITOR JOSE AVELAR, liberado nos autos em 16/01/2017 às 15:44 .
223.2016/035392-4 dirigi-me ao endereço: Rua União nº 51 – Vila Rã –
Guarujá e aí sendo não localizei o requerido, sendo informado no local
pelos moradores que o mesmo estaria preso no CDP de São Vicente.
Certifico ainda que me dirigi ao endereço indicado e aí sendo fui informado
pelo funcionário do estabelecimento prisional que o réu foi solto por alvará
de soltura no dia 17|10|2016.
O referido é verdade e dou fé.
Número de Cotas: 05 atos

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO MANOEL ARMOA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 17/01/2017 às 14:57 , sob o número WGJA17700019835
fls. 792
ARMÔA ADVOGADOS ASSOCIADOS

EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE GUARUJÁ/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F8F25A.
PROCESSO Nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO, por seu advogado que esta subscreve,

nos autos do processo-crime que lhe move a Justiça Pública, em trâmite por essa d. Vara e
respectivo cartório, vem, respeitosamente, perante a elevadíssima presença de Vossa
Excelência, requerer a juntada da resposta à acusação em cumprimento ao disposto no artigo 396
do Código de Processo Penal, em anexo.
Termos em que,
Pede deferimento.
Santos/SP, 17 de Janeiro de 2017.
JOÃO MANOEL ARMÔA JUNIOR

OAB/SP 167.542
Rua Dom Pedro II, 85, cj. 12

Centro – Santos/SP (11010-080)
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
Email: armoajr@hotmail.com
.
fls. 793

RESPOSTA À ACUSAÇÃO
DE
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO
(artigo 396, do Código de Processo Penal)
I- DOS FATOS:
O Ministério Público do Estado de São Paulo ofereceu denúncia em face do

acusado MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO, acusando-o da prática do injusto descrito no
artigo 33, caput, da Lei nº11. 343/06, na forma do artigo 69, do Código Penal, e no artigo 2º,
caput, da Lei nº 12.850/2013.
O defendido MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO encontra-se atualmente na

condição de foragido.
Eis a síntese de todo o processado.
II- DO MERITO DAS IMPUTAÇÕES:
Nesse fase processual não vislumbramos nenhuma das hipóteses previstas no

CPP para extinção do feito. O defendido provará sua inocência com o desenvolvimento da
instrução criminal.
III- DAS DILIGÊNCIAS:
- Da Realização do Exame de Espectrograma e das Transcricoes do material colhido

durabte a Interceptacao Telefonica:

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 794

A defesa técnica postula a título de diligências a realização do exame de
espectrograma, à guisa de comprovar que o acusado não se trata da pessoa que procede aos
diálogos interceptados.
Num outro prisma, caso seja convalidada judicialmente a escuta telefônica
encartada aos autos, temos que, em um segundo plano, esta não poderá ser recepcionada em
prejuízo do defendido, tendo em vista não existir nada que possa afirmar que o mesmo se trata da
mesma pessoa que aparece nos áudios das escutas telefônicas.
O exame de Espectrograma, único viável a fazer este tipo de vinculação do

defendido com os diálogos que foram anexados nos autos, esmaece todo e qualquer pedido de
condenação, baseando-se tão somente nesta prova.
E não há de se firmar que tal diligência somente é cabível a defesa técnica, pois, o
ônus da prova é daquele que acusa, no caso, o Parquet Bandeirante.
Realça-se, nesse sentido, a doutrina abalizada, vez que:
“Determina o § 1°, do art. 6°, que, „No caso de a diligência

possibilitar a gravação da comunicação interceptada, será
determinada sua transcrição”.
A transcrição do conteúdo gravado será feita pela perícia técnica da

Superintendência da polícia Científica.
Se o indiciado se insurgir contra a prova obtida, alegando que a voz não é sua,
será necessária a realização de perícia para constatação da veracidade da voz da pessoa a quem
se atribuiu o diálogo, chamada espectrograma de voz”.

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 795

O defendido nega a pratica do injusto, assim, ante a insurgência do réu, mister se
faz a realização do exame de confronto de voz, sendo certo que compete ao órgão acusador a
produção de provas em desfavor do defendido.
Diante do exposto, o defendido requer a realização do exame de espectrologia e
das transcrições por perito do IC.
IV- DA GRATUIDADE:
Por fim, informa que o denunciado trabalha como autônomo, não percebendo
ganhos para arcar com o pagamento de custas judiciais do presente, sem prejudicar o sustento de
seus familiares, postulando assim que seja deferido o benefício de acesso gratuito a justiça.
Desta forma, pugna pela concessão do acesso gratuito a justiça, com fulcro na Lei
n.º. 1.060/1.950
V- DO ROL DE TESTEMUNHAS:
Para roborarem por suas defesas adotam integralmente o rol de testemunhas

apresentados na denúncia, além das descritas abaixo, que deverão ser intimadas para
comparecerem em audiência.
VI- DO PEDIDO:
“Ex Positis”, MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO, vem, perante Vossa

Excelência, para informar e requerer:
a-) no mérito, que seja designada audiência para comprovar seu estado de inocência;

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 796

b-) que seja deferidos os pedidos de diligencia, consistente, no benefício da justiça gratuita,
realização do exame de espectrograma com a finalidade de comprovar que o acusado não se
trata da pessoa que procede aos diálogos interceptados, TRANSCRIÇÃO NA ÍNTEGRA DOS
DIÁLOGOS DO PERITO DO IC e produção de prova oral descrito abaixo, para prestarem
depoimento em audiência de instrução, debates e julgamento, as quais são imprescindíveis para o
alcance da verdade real dos fatos.
ROL DE TESTEMUNHA:
01. TODAS DA DENÚNCIA.
02. WILLANS DIAS DA ANUNCIAÇÃO – portador do RG nº 27.004.714-1, CPF sob nº

249.856.138-27 – residente na Rua Brasilina Desidério, nº 279, Jardim Elena Maria.
03. ANDRE LUIZ MAGALHÃES FILHO – portador do RG nº 49.096.298-8, CPF sob nº

432.439.748-10 – residente na Avenida Cruzeiro do Sul, nº84, bairro: Balneário Pernambuco.
04. LUIZ FELIPE MORAES FRANCO DA SILVA – portador do RG nº 44.391.338-9, CPF sob nº
368.699.658-89 – residente na Rua Julho da Cunha Teles de Freitas, nº 275.
05. THAIS VILLARINHOS DIAS – residente na Rua dos Estudantes, Bela Vista, nº 162 (altos),
São Paulo/SP.
Termos em que,
Pede deferimento.
Santos/SP, 17 de Janeiro de 2.017.

OAB/SP 167.542

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
fls. 797

COMARCA DE GUARUJÁ
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL COCOZZA VASQUES JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 17/01/2017 às 15:34 .
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F8FA79.
ATO ORDINATÓRIO

Ato Ordinatório

Eu, ___, Odil Cocozza Vasques Júnior, Escrevente Técnico
Judiciário.
fls. 798

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F8FA84.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
[]
Justiça Pública


.
fls. 799
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente do processado.
Aguardo a juntada do mandado de citação referente aos réus Daniel

e Michael Douglas, bem como aguardo o cumprimento integral da decisão de fls. 773.
Em relação à defesa prévia apresentada a fls. 792/796, aguardo a

apresentação das respostas por parte dos demais réus para análise conjunta.
Por fim, diante da certidão de fls. 791, requeiro tentativa de citação

do réu Nailson no endereço obtido junto ao Sistema Serpro: Rua União, nº. 51, CEP 11443-725, Parque
Enseada, nesta cidade.


fls. 800

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F92CF6.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

.
fls. 801
Advogado
____________________________________________________________________________
Excelentíssima Senhora Doutora Juíza de Direito da 1ª Vara
Criminal da Comarca de Guarujá – São Paulo.
Processo: 1510435-13.2016.8.26.0223
ORDEM:
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, por

seu advogado, que esta a subscreve, vem à presença de Vossa
Excelência, apresentar sua RESPOSTA À ACUSAÇÃO, e o faz,
nos seguintes termos:
I. Quanto ao Mérito da Imputação
O acusado discorda visceralmente da

imputação que lhe irroga a vestibular acusatória, pois não
PAGE
_________________________________________________________________________ 4
AV: DOM PEDRO I, Nº 1.574, SALA 09, ENSEADA, GUARUJÁ/SÃO PAULO Tel. 13-
3351.6220 – 7808 0212
.
fls. 802
Advogado
____________________________________________________________________________
cometeu os delitos que lhe foram assacados na exordial
acusatória.
Protesta por inocência, pois antes que réu,

é vítima o acusado do equívoco, se não do arbítrio e perseguição
da Autoridade Policial responsável pelas investigações, a qual
buscou elucidar os fatos de forma cômoda e tendenciosa (para
não se dizer preguiçosa e omissa), conquanto elegera um só
possível autor, no caso, o acusado.
Diz-se isso, pois como se denota da marcha

das investigações e do indigitado (e subjetivo, diga-se) relatório
final apresentado, ilações e suposições foram o norte escolhido
pela Digna Autoridade Policial para a apuração da autoria dos
fatos. Ora, Excelência, Delegados de Polícia não são
remunerados pelo Estado para suporem fatos e se acomodarem
com vistas a procurar um único culpado, mas para
investigarem todas as possibilidades na busca pelo
esclarecimento da autoria delituosa.
INFELIZMENTE, TAL POSTURA INVESTIGATIVA

TEM SE TORNADO COMUM EM NOSSO PAÍS, EM QUE AS
AUTORIDADES POLICIAIS, POR VEZES EM RAZÃO DO ODIOSO
COMODISMO (PARA NOVAMENTE NÃO SE DIZER PREGUIÇA) E POR
VEZES EM FACE DA CARÊNCIA DE RECURSOS TÉCNICOS
PAGE
_________________________________________________________________________ 4
3351.6220 – 7808 0212
.
fls. 803
Advogado
____________________________________________________________________________
(PROFISSIONAIS CAPACITADOS E APARELHOS TECNOLOGICAMENTE
AVANÇADOS), PREFEREM ELEGER UM SUSPEITO AO INVÉS DE
ESGOTAREM TODAS AS POSSIBILIDADES, DATA MAXIMA VENIA. DAÍ
PORQUE, EXCELÊNCIA, COMO DIZIA O GRANDE RUI BARBOSA, “NÃO
SIGAIS OS QUE ARGUMENTAM COM O GRAVE DAS ACUSAÇÕES, PARA
SE ARMAREM DE SUSPEITA EXECRAÇÃO CONTRA OS ACUSADOS;
COMO SE, PELO CONTRÁRIO, QUANTO MAIS ODIOSA A ACUSAÇÃO,
NÃO HOUVESSE O JUIZ DE SE PRECAVER MAIS CONTRA OS
ACUSADORES, E MENOS PERDER DE VISTA A PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA, COMUM A TODOS OS RÉUS, ENQUANTO NÃO LIQUIDADA A
PROVA E RECONHECIDO O DELITO”1.
Entretanto, Excelência, os fatos narrado na

peça acusatória não corresponde com a verdade real dos fatos.
A denúncia do ministério público não merece lograr êxito, pois,
não há pressuposto processual.
No mais, não há indícios suficientes nos

autos para responsabilizar o acusado no crime de roubo, basta
uma analise sucinta nos depoimentos da “suposta” vitima, para
perceber de pronto as contradições.
1 Rui Barbosa, Oração aos Moços, 1ª edição, p. 42.

PAGE
_________________________________________________________________________ 4
3351.6220 – 7808 0212
.
fls. 804
Advogado
____________________________________________________________________________
Diante das provas que se encontra nos
autos, requer-se, a rejeição da denúncia nos termos do artigo
395, inciso II ou III, ou se não for este o entendimento de
Vossa excelência, requer-se, a absolvição sumária do acusado
nos termos do artigo 397, inciso II, todos do código de
processo penal, por ser medida da mais límpida justiça!
No entanto, caso este r. Juízo, entenda de

forma contrária, arrola, desde já, as testemunhas abaixo, bem
como, as constantes na peça acusatória, em comum, com a
nobre e combativa representante do Ministério Público, as
quais, deverão ser intimadas para comparecerem em Juízo.
1 – EM COMUM;
2- ELTON BUENO DA SILVA;
Travessa 384, Quadra 119-B , Nº 529, Morrinhos 3 Cep:
11.495-201, Guarujá - SP
3-CALITO AUGUSTO DA SILVA JUNIOR;
Rua Agnelo Xavier , 279 Vila Ligia, Cep: 11.430-200 -
Guarujá/São Paulo
Termos em que,
PAGE
_________________________________________________________________________ 4
3351.6220 – 7808 0212
.
fls. 805
Advogado
____________________________________________________________________________
P. Deferimento.

OAB/SP 318.727
PAGE
_________________________________________________________________________ 4
3351.6220 – 7808 0212
fls. 806

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 807

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
[]
Justiça Pública


fls. 808

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

.
fls. 809
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F988CE.
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente da defesa prévia de fls. 801/805, a qual, por ora, deixo de

apreciar, para análise conjunta com as respostas por parte de todos os réus.
No mais, reitero manifestação de fls. 799.


.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 18/01/2017 às 16:14 , sob o número WGJA17700024260
fls. 810
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 01ª

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP.
Processo n.º 1510435-13.2016.8.26.0223
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, já

qualificado nos autos da Ação Penal em epígrafe que lhe move a Justiça
Pública e sob nº que tramita neste r. juízo, comparece respeitosamente
perante Vossa Excelência, por seu advogado que a esta subscreve, vem
a sempre Digna e Honrada presença de Vossa Excelência, requerer o
não recebimento da denúncia apresentada pelo nobre representante do
Ministério Público, pelas razões que seguem:
1. Síntese dos Fatos:
O suplicante se encontra preso e recolhido ao

Centro de Detenção Provisória de São Vicente, desde o dia 08 de
novembro de 2016, tendo-se em vista o decreto de prisão preventiva
expedido por este MM. Juízo, contra sua pessoa, por acusação de
infração ao artigo 33, caput, da lei 11343/06 c/c art. 2 caput da lei
12850/13..
EM SUA PRISÃO NADA DE ÍLICITO FOI

ENCONTRADO COM O MESMO, ABSOLUTAMENTE NADA. O mesmo
está sendo acusado por crimes que não cometeu.
.
fls. 811
Em fls. 93 em seu interrogatório o réu nega a

autoria de quaisquer crimes, bem como elucida os fatos tentando ajudar
a justiça.
O telefone interceptado não pertence ao mesmo.
A investigação criminal não iniciou com o seu nome,

pelo ao contrário, está neste processo por insinuações e conversas de
outras pessoas, e as conversa em tese que o mesmo participa em NADA
comprova qualquer tipo de conduta ilícita.
Na qual fundamentou-se a decisão que converteu a

prisão temporária em preventiva nas três hipóteses previstas no artigo
312 do Código de Processo Civil, ou seja: a garantia da ordem pública,
por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da
lei penal.
Estabelecidos os motivos que levaram este MM.

Juízo a decretar a custódia preventiva do paciente, resta-nos saber se tal
decreto é justo, se é legal ou se fere os direitos do suplicante, que
merece responder ao processo em liberdade. Até por que o inquérito
policial está abalroadas de inverdades e com inúmeras afrontas a
constituição cidadã.
No caso em tela, a r. decisão que converteu a prisão

temporária em preventiva em face do acusado é INCONSTITUCIONAL
pois afrontou diversos princípios norteados pela Carta Magna, ápice
do ordenamento jurídico brasileiro, qual seja, Princípio da Presunção
de Inocência e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, pois,
mantendo o indiciado primário em cárcere, o impõe cumprimento
antecipado de pena e não há como saber se realmente haverá pena, ou
condenação, e num Estado Democrático de Direito é assegurado o
Princípio da Não Culpabilidade, respondendo ao processo solto.
.
fls. 812
Percebe-se dos autos de inquérito policial e da

decisão que converteu o flagrante em preventiva referências a
"gravidade do crime e garantia da ordem pública" que levariam à
decretação da prisão preventiva,
Inexistem, pois, motivos para que sua prisão
preventiva seja mantida. Tal fato por si só, autoriza a concessão de sua
liberdade provisória, sendo aliás, data vênia, um direito seu.
Há bem da verdade, não merece prosperar as alegações do Honrado

Membro de Ministério Público, já que, existem fatos incontroversos
omitidos;
2. Das preliminares de Mérito
2.1 Da Rejeição Liminar da Denuncia
A inépcia neste caso está cristalino com relação ao crime de tráfico, até
por que excelência quem cometeu essa infração já está inclusive preso,
em processo de n. 0001131-95.2016.8.26.0536 que tramita perante a 2 ª
Vara Criminal de Guarujá-SP;
O art. 395, Inciso I do CPP, determina que a denúncia será rejeitada

liminarmente quando, verificada sua inépcia;
A denúncia será considerada inepta, quando não apresentar os

requisitos previstos no art. 41 do CPP;
.
fls. 813
Não se verifica na denúncia a exposição dos fatos com todas as suas

circunstâncias, já que há situações contraditórias, as quais não elucidam
os fatos;
Ademais, cabe salientar que, não existe justa causa para o exercício
da ação penal, já que não há neste processado mínima prova para
apoiar a imputação ao acusado;
Nesse sentido é a primorosa afirmação de (MENDONÇA, 2008):
“De qualquer sorte, é contumaz na jurisprudência entender que

não há justa causa pra a ação penal quando o fato for manifestamente
atípico, quando estiver extinta a punibilidade e, especialmente, quando
a imputação não vier lastreada em um mínimo suporte probatório, a
demonstrar a sua viabilidade e seriedade da acusação.” (Grifo
Nosso)
Diante do aludido supra, pugna a defesa pela rejeição liminar da

denúncia, nos termos do art. 395, Inciso I e III do CPP;
4. Dos Pedidos
Diante do Exposto requer a rejeição tardia da denúncia imputada

pelo réu, requer ofício ao número em tese usado pelo mesmo, para
verificar quem é a verdadeira pessoa, bem como o arrolamento das
mesmas arrolados pelo Ministério Público.
Nestes Termos,
Pede e Aguarda Deferimento.
OAB/SP nº 384.013
______________________________
Guarujá data do protocolo
fls. 814
fls. 815

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F9983F.
ATO ORDINATÓRIO

Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 816

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
[]
Justiça Pública


.
fls. 817
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SAMIR CHUKAIR DA CRUZ e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 18/01/2017 às 18:47 , sob o número WGJA17700025002
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F9ADBD.
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente da defesa prévia de fls. 810/814 apresentada pelo acusado

Antonio. Aguardo a apresentação das demais defesas para análise conjunta, por questões de economia
processual.
Outrossim, ao contrário do alegado pela defesa a fls. 811/812, os

requisitos da custódia cautelar ainda persistem, conforme já salientado na manifestação de fls. 614/617,
devendo, portanto, ser mantida a prisão do réu ora requerente.
No mais, reitero manifestações de fls. 799 e 809.


fls. 818

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F9BD48.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

19/01/2017 ENC: mandado de prisão
fls. 819
ENC: mandado de prisão
OSEIAS GOMES LEITE
Enviado:quintafeira, 19 de janeiro de 2017 12:25
Anexos: Printing 15_41_343.pdf (448 KB )

PROCESSO DIGITAL 151043513.2016
Boa tarde. Seguem em anexo mandados de prisão expedidos no processo em epígrafe.
Atenciosamente,
OSEIAS GOMES LEITE

Escrevente‐Estenotipista Técnico Judiciário

1ª Ofício Judicial
Rua Sílvio Daige, 280 ‐ Jardim Tejereba ‐ Guarujá/SP ‐ CEP: 11440‐550
Tel: ﴾13﴿ 3386‐2950
E‐mail: oseiasl@tjsp.jus.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por OSEIAS GOMES LEITE, liberado nos autos em 19/01/2017 às 12:26 .
https://correio.tjsp.jus.br/owa/?ae=Item&t=IPM.Note&id=RgAAAAAuDtqSaG%2fFRrAVjg%2fEyA88BwCVYGuZhVfsS5SOv6bT8l%2bXAAAA6G9aAACV… 1/1
fls. 820

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F9E7D5.
DECISÃO
Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

CONCLUSÃO
Em, 19/01/2017, faço estes autos conclusos à MM. Juíza de Direito, Dra. Denise Gomes Bezerra
Mota. Eu, ...... (Odil Cocozza Vasques Junior), Chefe de Seção Judiciário substituto, digitei.
Vistos.
Fls. 799: Acolho.

Cobre-se a devolução dos Mandados de Citação dos réus Daniel e Michael Douglas
devidamente cumpridos.
Expeça-se novo Mandado de Citação do réu Nailson no endereço de fls. 799.
Encaminhem-se os Mandados de Prisão Preventiva expedidos às fls. 509/534 ao
IIRGD.
Por fim, cumpra-se com URGÊNCIA a decisão de fls. 773.
Ciência ao M.P.
Intime-se.

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FELIPE FONTES DOS REIS COSTA PIRES DE CAMPOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 19/01/2017 às 13:07 , sob o número WGJA17700026343
fls. 821
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DE

DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DO GUARUJÁ – SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA080C.
Processo nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA ,

já qualificado nos autos do procedimento em epígrafe, vem,
respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advogado ao
final assinado, requer a do instrumento de procuração,
regularizando-se assim o nome do defensor no sistema
informatizado.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Santos, 18 de janeiro de 2017.
Felipe Fontes dos Reis Costa Pires de Campos

Advogado – OAB/SP 223.061
______________________________________________________________________
RUA BARÃO DE PARANAPIACABA, 233, CONJUNTO 1201, BAIRRO ENCRUZILHADA
SANTOS – SÃO PAULO – BRASIL - CEP 11.050-250
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
fls. 822
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FELIPE FONTES DOS REIS COSTA PIRES DE CAMPOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 19/01/2017 às 13:07 , sob o número WGJA17700026343 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA080D.
.
fls. 823

Advogado
______________________________________________________________________
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA08E3.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223

qualificados nos autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi
perante esta d. Vara e respectivo cartório, vêm respeitosamente, por
intermédio de seu Advogado, que está subscreve, no melhor do
Direito, à elevadíssima presença de Vossa Excelência, informar e
requerer o que segue:
I – Excelência neste processo este defensor é advogado apenas

do Sr. Diego Antonio Moreira do Amaral, mais infelizmente o
sistema consta que este defensor é advogado de 4 réus, desta feita
requer a retirada imediata do nome do advogado subscritor dos
outros réus, permanecendo-se apenas no do Sr. Diego.
.
fls. 824

Advogado
______________________________________________________________________
Réu: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA
Advogado: Luiz Carlos Araújo Rodrigues Junior
Advogado: Leonardo Fontes Rodrigues
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA08E3.
Réu: EVERTON DOS SANTOS CUNHA
Réu: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL
Réu: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR
Advogado: Rodrigo de Castro Viana dos Santos
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP 361.141
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ CARLOS ARAUJO RODRIGUES JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 19/01/2017 às 14:12 , sob o número WGJA17700026629
fls. 825
______________________________________________________________________

PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
André Vinícius Nunes de Souza, já qualificados nos

autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d. Vara e
respectivo cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu
Advogado, que está subscreve, no melhor do Direito, à elevadíssima
presença de Vossa Excelência, requerer com fundamento no artigo
5º, incisos LIV, LV, LVII e LXVIII da Constituição Federal c/c
artigo 316, parágrafo único e artigo 648, inciso I, ambos do
Código de Processo Penal, a:
Expondo o que segue:
FLS. 42 DOS AUTOS A PRÓPRIA

INVESTIGAÇÃO DIZ NÃO HAVER PROVAS
CONTRA O RÉU, in verbis. “André Vinícius
.
fls. 826
______________________________________________________________________
Nunes de Souza, vulgo ratão, muito pouco foi

apurado nas interceptações de André, pois sua
linha telefonica ficou interceptada por um curto
periodo de tempo, dificultando assim um melhor
conjunto probatório.”
I. DOS FATOS
1. O requerente foi preso no dia 08 de novembro de

2016, em decorrência de uma investigação criminal onde ouve um
pedido de quebra de sigilo
2. NADA DE ÍLICITO FOI ENCONTRADO em seu

poder ou em sua residência, bem como o mesmo não resistiu à
prisão, a pesar de desde já considerar INJUSTA E EQUIVOCADA.
3. Foi denunciado pela prática do crime previsto no

art. 2, caput, da lei 12850/13.
4. Excelência para a configuração do crime em

análise é necessário que tenha contado com 4 ou mais pessoas.
5. Nos autos fica cristalino que o mesmo manteve

contato com 2 pessoas, isso mesmo Excelência 2 pessoas!! Detalhe
em nenhum momento o taxista Diego diz algo sobre crimes ou
articula sobre tal.
6. A grandes chances de absolvição e o crime em

tese é sem violência e grave ameaça a pessoa, não entendo ser caso
de mantê-lo por ora em cárcere privado.
.
fls. 827
______________________________________________________________________
Ausente esse vínculo associativo
Para que se constitua a associação criminosa, é prescindível a existência de
uma organização detalhadamente definida, com uma hierarquia entre seus
membros e repartição prevista de funções entre cada um deles
II. DO DIREITO
7. Como restou demonstrado no breve histórico deste

pedido de Revogação de Prisão Preventiva, a prisão de André
Vinícius Nunes de Souza, em nossa humilde opinião, não pode ser
mantida.
8. Destarte, ao estabelecer a Lei Maior que “ninguém

será privado da liberdade sem o devido processo legal” (artigo 5º,
inciso LIV), o texto fundamental ressalta que a ordem judicial exigida
não pode ser resultado de uma apreciação puramente discricionária
do juiz, mas de decisão adotada após um procedimento qualificado
por garantias mínimas, que possibilitem uma análise dos
pressupostos da medida cautelar com imparcialidade e tendo em
conta as razões dos integrantes do contraditório, ainda que este – em
face da urgência – nem sempre possa ser exercido prévia e
plenamente1.
1
ADA PELLEGRINI GRINOVER e outros, As Nulidades no Processo Penal, RT, 6ª edição, p. 279.
.
fls. 828
______________________________________________________________________
9. Não se pode, portanto, tolher o direito maior

(liberdade) sem o devido processo legal, que aqui não esta sendo
respeitado.
10. De outro norte, por ser a República Federativa do
Brasil um Estado Democrático de Direito e vigorando entre nós o
princípio da PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (artigo 5º, inciso LVII, da
Constituição Federal).
12. Como se observa, Preclara Julgadora, verifica-se,

que a manutenção da prisão cautelar do Sr. Diego vulnera vários
princípios da Magna Carta entre eles os princípios constitucionais DO
DEVIDO PROCESSO LEGAL” (artigo 5º, LIV, da CF) e da “DA
INOCÊNCIA” (artigo 5º, LVII, da CF).
13. A gravidade do crime, salvo melhor juízo, não

se encontra inserido entre os requisitos que ensejam a
decretação da prisão preventiva, necessário seria, no presente
caso, a demonstração da presença, em concreto, da presença dos
requisitos contidos no artigo 312, do Código de Processo Penal, longe
de generalidades, como dito, ou presunções, no todo, descabidas.
14. O artigo 312, do Estatuto Adjetivo Penal prevê a

possibilidade de decretação da prisão preventiva como garantia da
ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, nas situações em
que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Assim, vislumbrados pelo juiz no caso a ser julgado o indício de
autoria e a materialidade do delito, os quais correspondem ao fumus
boni iuris da medida excepcional, poderá vir a decretar a custódia
cautelar apenas se presentes os seus fundamentos (garantia da
.
fls. 829
______________________________________________________________________
ordem pública, da ordem econômica etc.), demonstradores do

periculum in mora.
16. Desta feita, a manutenção da prisão cautelar em
apreço não tem razão de ser mantida.
III. DO PEDIDO
17. “AD HUNC MODO”, o peticionário requer com

fundamento artigo 5º, incisos LIV, LV, LVII e LXVIII da Constituição
Federal c/c artigo 316, parágrafo único e artigo 648, inciso I, ambos
do Código de Processo Penal exoram e aguardam, serenamente, a
REVOGAÇÃO DE SUA PRISÃO PREVENTIVA, com a consequente expedição
do alvará de soltura em favor do André Vinícius Nunes de Souza, por
ser o que melhor se adéqua impostergável Justiça.
TERMOS EM QUE PEDE DEFERIMENTO.
GUARUJÁ, DATA DO PROTOCOLO
LUIZ CARLOS A. RODRIGUES JR.

OAB/SP 319.789
fls. 830

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA0BDE.
ATO ORDINATÓRIO

Classe Assunto: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas
Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 831

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA0BF5.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Classe – Assunto: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


.
fls. 832
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA3756.
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos.
Por primeiro, nada a opor ao requerido a fls. 823/824.
No mais, em que pesem os argumentos expostos pela

esforçada defesa técnica do acusado André (fls. 536/540), o pedido por ela formulado não
merece ser acolhido.

Importa, ainda, salientar que o réu está sendo processado por

integrar organização criminosa formada para a prática de crimes graves, dentre eles o de
Neste sentido:

.
fls. 833
(...)
.
fls. 834

ORDEM DENEGADA.
no art. 312 do CPP.
.
fls. 835
no art. 319 do CPP.

formulado.


fls. 836

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA44C4.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 837

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO

Classe - Assunto Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas
Afins
CONCLUSÃO
Vistos.
Cuida-se de pedido de liberdade provisória formulado pela defesa do réu ANDRÉ

VINICIUS NUNES DE SOUZA.
O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido
(fls. 832/835).
O autuado é acusado de crimes graves, que causam inúmeros malefícios à
sociedade e colocam em desassossego a sociedade. Há indícios de autoria e prova da materialidade,
de forma que a custódia do acusado é necessária para garantia da ordem pública.
Assim, não alterada a situação fática que ensejou a decretação da prisão preventiva
do acusado, permanecendo presentes os requisitos que ensejaram a custódia cautelar, indefiro o
pedido de liberdade provisória, e mantenho a decisão de fls. 506/508, por seus próprios
fundamentos.
Fls. 823/824: Acolho. Regularize a serventia os dados no sistema criminal do
Por fim, cumpra-se com URGÊNCIA as decisões de fls. 773 e 820.
Ciência ao M.P.
Intime-se.
fls. 838

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 839

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FA3C62.
CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VITOR JOSE AVELAR e ELIANE CABRAL GOMES PENEDO, liberado nos autos em 20/01/2017 às 18:41 .
Classe - Assunto: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas
Afins

223.2016/035401-7 dirigi-me ao endereço: Rua Hermenegildo de Azevedo
nº 581 – Areião – Guarujá e ai sendo não localizei o requerido, sendo
informado no local que o mesmo estaria preso no CDP de São Vicente.
Certifico ainda que me dirigi ao endereço acima indicado e aí sendo fui
informado pelo funcionário do estabelecimento prisional que o réu saiu no
dia 17\10\2016. Diante do exposto dou o réu Daniel Souza dos Santos como
estando em local incerto e não sabido.

.
fls. 840
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DRA. JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE GUARUJÁ- SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FB7576.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, por seu advogado que esta

subscreve, nos autos da ação penal que lhe promove a
Justiça Pública, em trâmite por essa d. Vara e respectivo
cartório, vem, respeitosamente, perante a elevadíssima
presença de Vossa Excelência, apresentar
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
com fundamento nos artigos 396 e 396-A, do Código de

Processo Penal, face os fundamentos fáticos e jurídicos
adiante elucidados.
O acusado discorda visceralmente da

imputação que lhe está sendo imputada diante da vestibular
peça acusatória, pois não cometeu nenhum delito que lhe
foram descritos, como se provará a seguir:
.
fls. 841
INÉPCIA DA DENÚNCIA
Certo é que, quando se tratar de apreciação de
esqualidez da denúncia, dois são os parâmetros objetivos que
devem orientar o exame da questão: os arts. 41 e 395 do CPP.
No primeiro caso, detalhando-se o fato criminoso com todas
as suas circunstâncias; no segundo, avaliando-se as
condições da ação e os pressupostos processuais descritos.
De simples leitura da denúncia oferecida

verifica-se que o denunciado André está sendo imputado
pelos crime do art. 2 da lei 12850/2013.
A Denúncia ofertada assim está embaçada em

algo inexistente até por que não existem para esse réu provas
necessárias para sua eventual condenação
E com isso, como se instaurar a relação

processual, diante do princípio da ampla defesa? O
Denunciado André tem prejudicada sua defesa, posto que se
não defende de atos ou fatos objetivos, mas de uma acusação
genérica, desprovida de fundamentação e detalhamento.
Origem, número telefônico, etc., o denunciado desconhece,
posto que sequer em seu nome consta o suposto aparelho
telefônico, e a ilicitude da interceptação desde já se requer.
.
fls. 842
Nada mais existe, nenhum contato, nenhuma

conversa, nenhum indício objetivo, apenas uma acusação
genérica, infundada.
Daí a obrigatoriedade pela rejeição da Denúncia,
posto que eivada de vícios que impedem a instauração da
relação processual. Neste sentido, leciona o mestre Eugênio
Pacelli de Oliveira em Curso de Processo Penal:
“ Pensamos que a matéria pode e deve ser resolvida desde

logo. E pela mesma via: a do reconhecimento, de ofício, da
nulidade do ato processual no qual se recebeu a denúncia.
(...) Assim, e porque se cuidaria de matéria cujo interesse
ultrapassaria, de longe, o campo de exclusividade das partes,
revelando verdadeiro interesse público do devido processo
legal, o juiz deveria anular de ofício o ato de recebimento da
denúncia, com fundamento no art. 564 IV c/c art. 41, todos
do CPP.
Nesse mesmo sentido, pronunciou-se o E.

STJ, nos autos do HC 214.862/SC, 5a T, Rel. Min. Laurita
Vaz, DJ-E 07/03/2012: “A ausência absoluta de elementos
individualizados que apontem a relação entre os fatos
delituosos e a autoria ofende o princípio constitucional da
ampla defesa, tornando, assim, inepta a denúncia”.
E, quanto ao momento processual para se

admitir a inépcia da Denúncia, transcrevemos o também
.
fls. 843
posicionamento do E. STJ, no sentido de que é

absolutamente cabível o presente momento processual para a
rejeição da peça acusatória, conforme pronunciamento no
Recurso Especial nº 1.318.180 STJ, 6ª Turma, Rel. Min.
Sebastião Reis Junior, julgado em 16.05.2013, publicado no
DJ em 29.05.2013, discorre: (....) O fato de a denúncia já ter
sido recebida não impede o Juízo de primeiro grau de, logo
após o oferecimento da resposta do acusado, prevista nos
arts. 396 e 396 A do Código de Processo Penal, reconsiderar
a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao constatar a
presença de uma das hipóteses elencadas nos incisos do art.
395 do Código de Processo Penal suscitada pela defesa. (...)
LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA - INAPLICABILIDADE
Duas condições objetivas precisam ser verificadas para

aplicação da Lei no 12.850/13. A primeira, diz respeito a sua
vigência: 19 de setembro de 2013; a segunda, pressupostos
objetivos para sua aplicação: pluralidade de agentes
criminosos, ilicitude da conduta, divisão de tarefas e
permanência e estabilidade. Em nenhum dos dois casos,
conforme demonstraremos, poder-se-ía enquadrar o
Denunciado André.
Em princípio, a Denúncia imputa o crime de

participação em organização criminosa. Não menciona o
.
fls. 844
modo, a data e muito menos o período em que o Denunciado

praticou a ação. O MP afirma que quem utilizava o
terminal telefônico seria o Denunciado, mas não
apresenta qualquer indício sequer.
Mas deixando de lado essa questão

probatória, a qual certamente diante da rejeição da Denúncia
por V. Exa ou da absolvição sumária do ora Denunciado não
se fará necessário aprofundar, vamos nos ater ainda à
primeira condição objetiva para enquadramento do
Denunciado no crime previsto na Lei no 12.850/13. Se
considerássemos como lícita a interceptação Assim se
manifesta o C. STJ:
“ O princípio do nullum crimen, nulla poena sine praevia
lege, inscrito no art 5º XXXIX, da Carta Magna, e no art. 1º
do Código Penal, consubstancia uma das colunas centrais do
Direito Penal dos países democráticos, não se admitindo
qualquer tolerância sob o argumento de que o fato imputado
ao denunciado pode ser eventualmente enquadrado em outra
regra penal. Se ao réu imputa-se um fato que somente em lei
posterior veio a ser definido como crime, a denúncia não tem
vitalidade por ferir o Princípio da Anterioridade, impondo-se o
trancamento da ação penal” (STJ, RHC 8.171/CE, Rel. Min.
Vicente Leal, j. 2-3-1999). Como se não suficiente, também
no que concerne aos pressupostos objetivos para aplicação da
legislação em comento (pluralidade de agentes criminosos,
ilicitude da conduta, divisão de tarefas e permanência e
.
fls. 845
estabilidade) verificamos a improcedência da capitulação no

que diz respeito ao denunciado André.
A atividade desempenhada pelo
Denunciado não possui qualquer relação com suposta
organização criminosa; aliás, o Denunciado sequer sabia a
respeito de organização ou qualquer outro esquema
criminoso.
Como, portanto, enquadrar o

Denunciado em “crime cometido por organização criminosa”?
A uma, porque a conduta do Denunciado é absolutamente
revestida de atipicidade, posto que nunca agiu com dolo,
sequer com culpa; a duas, porque jamais possuiu qualquer
participação, relação ou conhecimento da existência de
organização criminosa.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto requer: Seja

rejeitada de plano a denúncia com fulcro nos art. 395, I e II
do CPP, eis que objetiva a denúncia imputar responsabilidade
penal sob conduta atípica e/ou inexistentes as condições
para o exercício da ação; Alternativamente, seja o acusado
absolvido sumariamente em conformidade com o art. 397, III,
do Código de Processo Penal; com o prosseguimento da ação
penal, sustenta o Denunciado que provará sua inocência no
decorrer da instrução, requerendo a produção de todas as
provas em Direito permitidas, em especial, a inquirição das
.
fls. 846
testemunhas ao final arroladas, bem como as mesmas

testemunhas arroladas pelo Ministério Público em sua peça
acusatória.
Termos em que,
Pede deferimento.

OAB/SP 319.789
ROL DE TESTEMUNHAS:
MARIA EMILIA ANTUNES BISPO DOS SANTOS ROCHA –

ENDEREÇO –RUA EDUARDO RISK, N. 1196 - , ENSEADA,
Guarujá-SP.
JOÃO GILMAR SOARES –ENDEREÇO –AV. VENEZUELA, N.

1126, ENSEADA-Guarujá-SP.
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEONARDO FONTES RODRIGUES e Tribunal de Justica de Sao Paulo, protocolado em 23/01/2017 às 20:21 , sob o número WGJA17700037230
fls. 847
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Advogado
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DRA. JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FB76CA.
COMARCA DE GUARUJÁ- SÃO PAULO.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
EVERTON DOS SANTOS CUNHA, já devidamente

qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, por seu Defensor constituído,
perante Vossa Excelência REQUERER A CONCESSÃO DA LIBERDADE PROVISÓRIA,
por estar sofrendo constrangimento ilegal e não estarem presentes os requisitos para a
segregação cautelar, conforme restará delineado nas entrelinhas abaixo:
NO DIA 09 DE NOVEMBRO DE 2016 o defendido foi preso em decorrência

do pedido de prisão temporária do processo em epígrafe, que após o prazo legal se
converteu em preventiva, e está preso e recolhido desde então na CDP de São
Vicente.
Antes de tudo, importante consignar a personalidade do increpado, vez

que:
_______________________________________________________________________________
.
fls. 848
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Advogado
EVERTON DOS SANTOS CUNHA:
a) É PRIMÁRIO (fl. de antecedentes já constante nos autos);
b) POSSUI RESIDÊNCIA E DOMICÍLIO FIXOS NA CIDADE E COMARCA DE
GUARUJÁ/SP. (doc em anexo)

c) POSSUI TRABALHO LÍCITO, (ctps em anxo);
d) POSSUI ÓTIMA IDONEIDADE MORAL E BONS ANTECEDENTES.
e) POSSUI HISTÓRICO DE ESTUDOS.
Destarte, inexistem razões de ordem pública ou mesmo personalíssima a

indicar a segregação precoce do peticionário, porquanto, na espécie, não se verificam
os pressupostos para a decretação da prisão preventiva: “garantia da ordem
pública”, “conveniência da instrução criminal” e para “assegurar a aplicação da
lei penal” (art. 312 da Lei Adjetiva Penal).
Como é sabido, por trazer em si o mal intrínseco do recolhimento de

pessoa sobre a qual vigora o fundamento constitucional da presunção de inocência,
a prisão cautelar de qualquer natureza, é medida extrema que deve ser aplicada em
casos de absoluta necessidade. Assim, decretada antes do julgamento definitivo é
sempre odiosa, constituindo, por isso mesmo, verdadeira exceção.
Entrementes, vige em nosso ordenamento jurídico o artigo 310, do

Código de Processo Penal, que diz:
“AO RECEBER O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, O JUIZ
DEVERÁ FUNDAMENTADAMENTE:
_______________________________________________________________________________
.
fls. 849
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Advogado
(...)
III - CONCEDER LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM
FIANÇA
Assim, a prisão em flagrante em testilha, não tem razão de ser mantida,

isto porque, não se verifica a necessidade e excepcionalidade para a manutenção da
segregação do peticionário. Nesse sentido, com muita propriedade leciona a
insuperável Professora Titular de Direito Processual Penal da Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo ADA PELLEGRINI GRINOVER, vez que: “...Como já tivemos
oportunidade de escrever, a prisão cautelar deve obedecer a rigorosas exigências,
diante do preceito constitucional segundo o qual “ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória” (art. 5º, inciso
LVII, CF): em face do estado de inocência do acusado, a antecipação do resultado
do processo representa providência excepcional, que não pode ser confundida com
punição, somente justificada em casos de extrema necessidade. Por isso, antes de
mais nada, a restrição antecipada do direito de liberdade do acusado deve obedecer
aos requisitos necessários para a decretação de qualquer provimento cautelar: o
fumus boni iuris, entendido como a plausibilidade do direito invocado pelos
interessados na medida cautelar; e o periculum in mora, que no caso de prisão
cautelar se configura como periculum libertatis: ou seja, a demonstração de que a
liberdade do acusado pode por em risco o resultado do processo, quer com relação
ao seu desenvolvimento regular, quer quanto à concreto efetivação da sanção
penal que venha afinal a ser imposta”. 1
1
Ada Pellegrine Grinover , Revista do Advogado, Abril/94, p. 07.
_______________________________________________________________________________
.
fls. 850
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Advogado
Como se observa, Preclaro Magistrado, verifica-se, que a prisão cautelar
do peticionário vulnera vários princípios da Magna Carta, porquanto militam em
favor do acusado os seguintes princípios:
“PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL” (artigo 5º, LIV, da CF),

“PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA” (artigo 5º, LVII, da CF), e
“PRINCÍPIO DA LIBERDADE PROVISÓRIA” (artigo 5º, LXVI, da CF).
Seguindo o raciocínio doutrinário, coteja-se o entendimento pretoriano:
“A prisão anterior à sentença condenatória é medida de

exceção que só deve ser mantida quando evidenciada sua
necessidade. Assim, se a ordem pública, a instrução
criminal e a aplicação da lei penal não correm perigo, não
há como negar o benefício da liberdade provisória ao réu
preso em flagrante. A gravidade do delito e o clamor
público que costuma provocar não são fundamentos
suficientes à cautela. Em boa hora foi abolida a
obrigatoriedade da prisão preventiva do Código de
Processo Penal” (TJSP, RT 654/296, grifo nosso).
“Dispõe o parágrafo único do art. 310 do CPP,
acrescentado pela Lei 6.416/77, que, se o Juiz, ao verificar
o auto de prisão em flagrante, não encontrar elementos
que ensejam a decretação de prisão preventiva, deverá
conceder a liberdade provisória, independentemente de
fiança, pois trata-se de um direito subjetivo do réu e não
mera faculdade do Juiz” (RT 757/696).
_______________________________________________________________________________
.
fls. 851
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Advogado
“O jus libertatis é direito sagrado: „Todo indivíduo tem
direito à vida, à liberdade, e à segurança em sua pessoa‟,
proclamou a Declaração Universal dos Direitos do
Homem (art. 3º). Logo, qualquer restrição a essa liberdade
é inteiramente excepcional. Quando a autoridade pública
restringe a liberdade de alguém (com a prisão preventiva,
por exemplo), ou permite que tal restrição prossiga (com o
manter a prisão em flagrante), urge que diga o por quê. O
detido tem o direito de ser esclarecido dos motivos de sua
custódia” (RT 559/334).
No mesmo sentido cotejam-se os v. arestos: TJSP: RT 641/328;

TACRIM-SP: RT 562/329, JTACRESP 70/134, RJDTACRIM 5/222.
Modernamente, com o reconhecimento declarado e público da falência

das nossas prisões, onde os vícios campeiam e a adoção dos regimes de semi-
liberdade, como ainda as medidas francamente favoráveis aos réus, principalmente a
possibilidade de recorrerem em liberdade das sentenças condenatórias, a prisão
preventiva ou a decorrente de prisão em flagrante, positivamente, não se justifica.
Destarte, deve ser ressaltado, que a prisão cautelar, não tem razão de ser
sustentada, porquanto a prisão preventiva ou oriunda de flagrante, como medida de
restrição à liberdade pessoal, reveste-se de excepcional gravidade e importância em
decorrência de ser decretada.
De outro norte, ainda que condenado (o que vai só de argumento),

decerto o Douto Juízo sentenciante não lhe recusará os benefícios compatíveis com a
_______________________________________________________________________________
.
fls. 852
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Advogado
natureza do crime e sua condição personalíssima (primário, bons antecedentes,
residência fixa, trabalho lícito), e na pior das hipóteses, lhe imporá pena que não será
cumprida em regime fechado, mas sim em regime aberto.
Assim, não há razão para que o peticionário aguarde encarcerado o seu

julgamento, quando antecipando uma eventual e hipotética condenação, vislumbra-se
que ao mesmo deverá ser imposto regime menos gravoso ao que hoje se encontra,
caso não seja operada a substituição da pena privativa de liberdade eventualmente
imposta.
Desta feita, a prisão cautelar em apreço não tem razão de ser mantida,
isto porque, amparado na doutrina e na jurisprudência de nossos Tribunais, a prisão
preventiva, decorrente da pronúncia ou proveniente do flagrante é medida
excepcionalíssima, reitera-se. Destarte, a regra no Estado Democrático de Direito é a
liberdade e, nesse sentido, faz-se recordar a lição de nosso querido mestre ANTÔNIO
SCARANCE FERNANDES, no sentido de que “é certo que não é fácil atingir o ponto
justo e equilibrado, mas a regra deve ser a preservação da liberdade, só se
admitindo a prisão se cautelar e quando estritamente necessária”.
“EX POSITIS”, o peticionário exora e aguarda, serenamente, a concessão

da LIBERDADE PROVISÓRIA DESONERADA VINCULADA, com fundamento no artigo 5º,
inciso LXVI da Carta Polícia de 1988 c/c artigo 310, inciso III , do Estatuto
Adjetivo Penal, comprometendo-se, desde já, a submeter-se fielmente às
determinações desse Douto Juízo, em prol do bom andamento da futura ação penal.
_______________________________________________________________________________
.
fls. 853
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Advogado
DO PEDIDO FINAL:
- Diante do exposto, REQUER A LIBERDADE PROVISÓRIA SEM
ÔNUS DE FIANÇA CRIMINAL, DIANTE DAS CONDIÇÕES
PERSONALÍSSIMAS DO DEFENDIDO (PRIMÁRIO, BONS ANTECEDENTES,
RESIDÊNCA FIXA, TRABALHO LÍCITO, DEFENSOR CONSTITUIDO), até por
que Excelência o crime em tese cometido é sem violência e grave ameaça a pessoa,
bem como em caso de eventual condenação certamente o seu regime inicial fixado
será diverso do fechado.
Termos em que,
Pede deferimento.

OAB/SP 361.141
_______________________________________________________________________________
fls. 854
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEONARDO FONTES RODRIGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 23/01/2017 às 20:21 , sob o número WGJA17700037230 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FB76CB.
9
fls. 855
Este documento
Este documentoé cópia
foi protocolado
do original, assinado
em 25/11/2016
digitalmente
às 20:26,
por LEONARDO
é cópia do
FONTES
originalRODRIGUES
assinado digitalmente
e Tribunal depor
Justica
Tribunal
de SaodePaulo,
Justica
protocolado
do Estado
em de
23/01/2017
Sao Paulo
às 20:21
e LEONARDO
, sob o número
FONTES
WGJA17700037230
RODRIGUES..
Paraconferir
Para conferir
o original,
o original,
acesse acesse
o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo informe
0010202-90.2016.8.26.0223
o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código
e código
F0B5E0.
FB76CC.
10
fls. 856
Este documento
foi protocolado
em 25/11/2016
digitalmente
às 20:26,
por LEONARDO
é cópia do
FONTES
originalRODRIGUES
e Tribunal depor
Justica
Tribunal
de SaodePaulo,
Justica
protocolado
do Estado
em de
23/01/2017
Sao Paulo
às 20:21
e LEONARDO
, sob o número
FONTES
WGJA17700037230
RODRIGUES..
Paraconferir
Para conferir
o original,
o original,
acesse acesse
0010202-90.2016.8.26.0223
e código
F0B5E2.
FB76CC.
11
fls. 857
Este documento
foi protocolado
em 25/11/2016
digitalmente
às 20:26,
por LEONARDO
é cópia do
FONTES
originalRODRIGUES
e Tribunal depor
Justica
Tribunal
de SaodePaulo,
Justica
protocolado
do Estado
em de
23/01/2017
Sao Paulo
às 20:21
e LEONARDO
, sob o número
FONTES
WGJA17700037230
RODRIGUES..
Paraconferir
Para conferir
o original,
o original,
acesse acesse
0010202-90.2016.8.26.0223
e código
F0B5E4.
FB76CC.
12
fls. 858
Este documento
foi protocolado
em 25/11/2016
digitalmente
às 20:26,
por LEONARDO
é cópia do
FONTES
originalRODRIGUES
e Tribunal depor
Justica
Tribunal
de SaodePaulo,
Justica
protocolado
do Estado
em de
23/01/2017
Sao Paulo
às 20:21
e LEONARDO
, sob o número
FONTES
WGJA17700037230
RODRIGUES..
Paraconferir
Para conferir
o original,
o original,
acesse acesse
0010202-90.2016.8.26.0223
e código
F0B5E6.
FB76CC.
13
fls. 859
Este documento
foi protocolado
em 25/11/2016
digitalmente
às 20:26,
por LEONARDO
é cópia do
FONTES
originalRODRIGUES
e Tribunal depor
Justica
Tribunal
de SaodePaulo,
Justica
protocolado
do Estado
em de
23/01/2017
Sao Paulo
às 20:21
e LEONARDO
, sob o número
FONTES
WGJA17700037230
RODRIGUES..
Paraconferir
Para conferir
o original,
o original,
acesse acesse
0010202-90.2016.8.26.0223
e código
F0B5E7.
FB76CC.
14
fls. 860
Este document
documento éocópifoi prot
a doooricolgiandoal, assiemn25/ado1di1/g2it016
almentàse20:por2LEONARDO
6, é cópia doFONTES
originalRODRI
assinGadoUESdiegTriitablmunalentdee porJustTriicabdeunalSaodePaulJusto, iprotca doocolEstadoaemdo de23/0Sao
1/2017Paulàso20:e 2LEONARDO
1 , sob o númeroFONTES
WGJA17700037230
RODRIGUES..
Paraconferi
Para conferir
r o origoinoriginal,
al, acesse oacesse site https://esaj
o site.tjhttps://esaj.tjsp.jus.br/esaj,
sp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenci informeaDocumento.do,
o processo informe0010202-90.2016.8.26.0223
e códigF0B5E8.
o FB76CC.
.
fls. 861

Advogado
____________________________________________________________________________
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FB76FC.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
EVERTON DOS SANTOS CUNHA, já

qualificados nos autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em
tremi perante esta d. Vara e respectivo cartório, vêm
respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que
está subscreve, no melhor do Direito, à elevadíssima
presença de Vossa Excelência, apresentar sua DEFESA
PRELIMINAR, e o faz, nos seguintes termos:
Não são verdadeiros os fatos descritos na

denuncia.
_________________________________________________________________________ 1
Av. Leomil, n. 91, sala 02, Centro de Guarujá-SP
.
fls. 862

Advogado
____________________________________________________________________________
Ocorre que, o Ministério Público
Estadual do Estado de São Paulo promoveu ação penal
pública incondicionada em face do defendido EVERTON DOS
SANTOS CUNHA e dos co-réus
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO
Réu: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO
Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA
Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS
Réu: ALEXSANDRO DA SILVA
Réu: Paulo Eduardo Estevam de Oliveira
Réu: LAZARO RAMOS SOUZA
Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO
RÉU - NAILSON LOURENÇO DA SILVA
todos acusados de infringir as regras contidas nos artigos
art. 2º da lei 12.850/13.
Ora Excelência, basta uma análise
sucinta nos autos, em especial, na denuncia formulada pelo
Ministério Público, para notar a AUSÊNCIA DO FUMUS BONI
IURIS e a INÈPCIA da DENÚNCIA.
I. DA AUSENCIA DO FUMUS BONI

IURIS;
_________________________________________________________________________ 2
.
fls. 863

Advogado
____________________________________________________________________________
Todavia, Excelência, não obstante a não
pormenorizada exposição do fato, em tese, criminoso com
todas as suas circunstancias descritas na denuncia, na
verdade, da análise dos elementos constantes das peças
informativas que supedanearam a denúncia, não há o
chamado fumus boni iuris, não havendo, portanto, o
interesse de agir na conduta do Ministério Público. Destarte,
somente há interesse de agir no processo penal condenatório
quando presente o fumus boni iuris que ampare a imputação,
o que não acontece no caso em testilha.
Nesse sentido, vale lembrar o

entendimento do Augusto Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo, vez que:
“Sem que fumus boni iuris ampare a imputação,

dando-lhes os contornos de razoabilidade, pela
existência de justa causa, ou pretensão viável, a
denúncia ou queixa não pode ser recebida ou
admitida. Para que seja possível o exercício do
direito de ação penal é indispensável haja, nos
autos do inquérito ou nas peças de informação ou
representação, elementos sérios, idôneos, a
mostrar que houve uma infração penal, e indícios,
mais ou menos razoáveis, de que seu autor foi a
pessoa apontada no procedimento informativo ou
_________________________________________________________________________ 3
.
fls. 864

Advogado
____________________________________________________________________________
nos elementos de convicção” (TJSP, RT 643/299,
grifo nosso).
Forçoso é convir que dentre as condições

da ação penal, está à possibilidade jurídica do pedido e a
correspondência entre o fato imputado e o comportamento do
agente retratado na informatio delict.
Assim, “Se o Processo em si representa

constrangimento ou ameaça de constrangimento à
liberdade, não seria razoável admitir-se ação penal
destituída de conteúdo simplesmente porque a denúncia
ou queixa descreve fato típico” (RT 644/272, Dês. Renato Talli).
Aguarda-se, pois, a rejeição da denúncia,

em face da ausência de suporte probatório a ampará-la.
Diante do Exposto, impõe-se a
rejeição da denuncia, em face da ausência do fumus boni

iuris a ampará-la, com espeque no artigo 395, inciso III, do
código de processo penal, por ser medida de fiel aplicação do
direito e da impostergável Justiça!
II. DA INÉPCIA DA DENÚNCIA

_________________________________________________________________________ 4
.
fls. 865

Advogado
____________________________________________________________________________
Não obstante ser uma denúncia
relativamente extensa e confusa “data vênia”, na verdade, não
descreve, individualmente, as condutas incriminadas de cada
acusado, vilipendiando o direito constitucional descrito no
preceito do artigo 5º., inciso LV.
Diz-se isso porque reza o artigo 41, do

código de processo penal que:
“A denúncia ou queixa conterá a

exposição do fato criminoso, com
todas as suas circunstancias, a
qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais se possa
identificá-lo, a classificação do crime
e, quando necessário, rol de
testemunhas”.
Interpretando literalmente a norma

procedimental, precisamente a “exposição do fato
criminoso, com todas as suas circunstâncias”, entende-se
que efetivamente o Parquet Estadual não descreveu, de
forma pormenorizada, as condutas dos acusados na
empreitada criminosa, porquanto como se verifica da
_________________________________________________________________________ 5
.
fls. 866

Advogado
____________________________________________________________________________
denúncia, trata-se de autoria coletiva e, mister se fazia a
demonstração precisa e concisa da conduta de cada partícipe
ou co-autor, sob pena de extirpar o sagrado direito de defesa.
Da análise da peça acusatória,
constatasse que não houve uma especificação da participação
do peticionário EVERTON DOS SANTOS CUNHA, nesses
famigerados crimes, pois em nenhum momento o “Parquet”
descreveu efetivamente e pormenorizadamente a conduta do
mesmo.
Não há uma menção das atividades

supostamente praticadas pelo denunciado Everton, ou a
descrição de suas contribuições para o deslinde da ação
criminosa, o que em nosso entender, arruinou o sagrado
direito da amplitude de defesa, assegurado pela
constituição federal, em seu artigo 5º., inciso LV, em
razão desta inepta peça acusatória, de saber que fatos ou
indícios pesavam contra sua pessoa.
Ora Excelência, é a denúncia ministerial

que após o seu recebimento instaura o processo criminal e a
parti daí o indiciado passa a ser acusado, sendo esta exordial
acusatória um considerável transtorno para os homens de
bem. Muitos perdem empregos ou não mais os conseguem.
Outros passam a ser mal vistos aos olhos da comunidade,
dos colegas, dos vizinhos, dos amigos e dos seus familiares.
_________________________________________________________________________ 6
.
fls. 867

Advogado
____________________________________________________________________________
Não pode, assim, o cidadão ver-se denunciado sem efetiva
demonstração, naquela peça, de sua eficaz participação,
limitando-se a situá-lo em cima de conjecturas ou de
expressões lacônicas, como ocorreu no caso dos autos, o que
tisna o princípio constitucional da ampla defesa.
Assim sendo, tendo em vista que a inicial

ministerial somente conceituou a participação de Everton em
mera presunção de participação, sem a indicação de
elementos concretos que alicerçassem a pretensão de sua
inepta é medida de rigor.
Não discrepa deste entendimento a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, vez que:
“A tradição da jurisprudência do
STF em matéria de crime de
autoria coletiva é a de exigir que
haja descrição individualizada da
participação de cada um dos
acusados no delito, para que
possam eles exercitar sua defesa”
(STF,RT 574/440, grifo nosso).
_________________________________________________________________________ 7
.
fls. 868

Advogado
____________________________________________________________________________
Constata-se que não houve uma
especificação da participação do denunciado EVERTON DOS
SANTOS CUNHA, pois em nenhum momento o Parquet
descreveu efetivamente a conduta do peticionário.
Diante do exposto, requer o

reconhecimento da negativa de vigência do artigo 41 do
código de processo penal, cujas condutas comissivas não
foram pormenorizadas na inicial, afrontando de sobremaneira
e de forma insofismável o principio constitucional da ampla
defesa, já que o réu exerce sua defesa com supedâneo nos
fatos descritos na denuncia e, conseqüentemente a
REJEIÇÃO da denúncia nos termos do artigo 395, inciso I,
do código de processo penal, expedindo na seqüência o
competente alvará de soltura, por ser medida da, mas límpida
justiça! .
III. DA FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO

NO QUE TANGE AO DEFERIMENTO DA
INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA, TORNANDO
PROVA ILICITA.
_________________________________________________________________________ 8
.
fls. 869

Advogado
____________________________________________________________________________
No regime do Estado Democrático de
Direito, todo cidadão acusado de um crime tem que ser
julgado com a estrita observância das garantias
fundamentais elencadas na Carta Magna. Entrementes, o que
se observou nesse procedimento, foi uma flagrante violação à
constituição da República.
Se não, Vejamos.
Reza o inciso XII, do artigo 5º, da

Constituição Federal, in verbis:
“É inviolável o sigilo da correspondência e

das comunicações telegráficas, de dados e
comunicações telefônicas, salvo, no ultimo
caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
forma da lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução
processual penal.”
É cediço que a norma constitucional

mencionada autoriza a interceptação telefônica nas hipóteses
e na forma da lei ordinária estabelecer. No direito Pátrio foi
sancionada em 24.07.96, a lei nº. 9.296, que regulamentou o
inciso XII, do artigo 5º, da Constituição Federal.
_________________________________________________________________________ 9
.
fls. 870

Advogado
____________________________________________________________________________
O artigo 5º. Da citada lei Federal,
prescreve que a decisão (que autoriza a interceptação e a
prorroga) será fundamentada, sob pena de nulidade.
Ademais, alem de estar prescrita, tal determinação, na
própria lei ordinária, é imperioso citar o mandamento
constitucional do artigo 93, inciso IX, que determina que toda
prestação jurisdicional a de ser fundamentada, sob pena de
nulidade.
Assim, vale dizer, que por ser a escuta

telefônica uma violação ao direito sagrado e constitucional da
intimidade (artigo 5º, inciso X, da CF), a autorização de uma
violação deve ser devidamente fundamentada, o que,
permissa vênia, não ocorreu nesse procedimento criminal.
Analisando, portanto, a decisão dos

apensos próprios verifica-se que efetivamente não restou
fundamentado o decisum, isto porque esse Douto Juízo
reportou-se apenas tão somente na gravidade do delito e no
pedido formulado pela autoridade policial. Apresenta-se que
uma prestação jurisdicional não deve se reportar apenas em
uma eventual representação e na gravidade abstrata do delito
investigado, sob pena de afrontar o regramento constitucional
descrito no artigo 93, IX da Constituição Federal.
_________________________________________________________________________ 10
.
fls. 871

Advogado
____________________________________________________________________________
Assim, Culta Magistrada, a r. decisão
que autorizou a mencionada escuta telefônica não restou
devidamente fundamentada e, por isso, as transcrições das
fitas juntadas nos autos, jamais poderão servir como prova
para alicerçar o recebimento da prefacial acusatória,
porquanto trata-se de uma prova espúria.
Pugna-se, assim, pela declaração de

prova ilícita quanto à interceptação telefônica autorizada
por esse Douto Juízo, em face da ausência de
fundamentação no deferimento da medida, bem como, na
prorrogação desta.
IV. DA NULIDADE DA PROVA OBTIDA

ATRAVÉS DAS INTERCEPITAÇÕES TELEFONICAS
ILEGAL – PROVA ILICITA POR DERIVAÇÃO.
Insta destacar, a autoridade policial

representou pela quebra do sigilo telefônico do Sr. EVERTON
DOS SANTOS CUNHA, dessa feita requer a transcrição
completa do telefone supostamente utilizado pelo mesmo,
bem como ofício para saber de quem é o verdadeiro númeo da
linha interceptada.
_________________________________________________________________________ 11
.
fls. 872

Advogado
____________________________________________________________________________
É certo que toda a prova coligida aos
autos é ilícita por derivação, eis que a investigação que
culminou com a prisão do denunciado iniciou-se através de
interceptação telefônica, cuja autorização, em nosso
entender, não se deram de maneira fundamentada, violando-
se, pois, os ditames constitucionais referentes a sigilo das
ligações telefônicas, bem como aos preceitos
infraconstitucionais que regulam a matéria.
Em que pese a negativa judicial neste

tocante, entendemos como de rigor a declaração de nulidade
da ação penal, conquanto toda a prova aqui produzida está
calcada em procedimento ilegal e anômalo.
Diz-se isso, pois a Constituição Federal

de 1988 trouxe algumas limitações ao poder estatal visando a
coibição de práticas arbitrárias do Estado, em detrimento de
interesses pessoais igualmente protegidos, não obstando,
obviamente, que por ordem judicial devidamente
fundamentada, sejam tais direitos afastados (sempre que
haja fundada razões que a justifique).
Dentre estas limitações está inserida no

texto a inviolabilidade dos sigilos telefônicos, que visa, em
primeira análise, a garantia da privacidade e da intimidade,
_________________________________________________________________________ 12
.
fls. 873

Advogado
____________________________________________________________________________
sendo que tais garantias somente poderão ser afastadas
desde que haja indícios de prática criminosa através delas.
Portanto, o afastamento judicial do sigilo

telefônico pode ser atendido desde que haja um confronto de
interesses, em que dois direitos são colocados sob óticas
diferentes, devendo-se aplicar o princípio da razoabilidade e
da proporcionalidade, ou seja, prevalece o interesse maior,
nascendo assim a possibilidade de se decretar o afastamento
do sigilo, mas, igualmente, vem reforçar o direito
individual, uma vez que o aparelho estatal não pode
violar direitos e garantias individuais, já que sendo
medidas restritivas de direitos, em caso de dúvidas deve
prevalecer as garantias constitucionais da inviolabilidade,
isso porque não se trata esta de interesse privado, mas
sim de um interesse público generalizado, já que estamos
sob a batuta do Estado Democrático de Direito, como
baluarte da Carta Maior.
Assim sendo, há no caso dois interesses:

um pessoal (direito ao sigilo) - que pela via reflexa estende-se
a um número indeterminado de pessoas, na medida em que o
sigilo é de interesse social, como garantia constitucional, e
outro, de interesse público igualmente (o afastamento do
sigilo).
_________________________________________________________________________ 13
.
fls. 874

Advogado
____________________________________________________________________________
No entanto, se não bastasse já tal
discussão no caso em voga, outra aflora necessário para
elucidação da aplicação do direito: a validade de uma
informação apócrifa para fins de interceptação telefônica,
como se sucedeu nos autos por ocasião do início dos
pleitos de interceptação telefônica.
Portanto, mais uma vez devemos nos

pautar pela aplicação do princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, isto porque em sendo estas informações
que alicerçaram os primeiros pedidos de interceptação
desprovidos de qualquer prova material de crime, sofre
este limitações para servir como esteio em interferência de
direitos constitucionalmente assegurados. Não se pretende
dizer que uma notícia policial não sirva como uma „mola
propulsora‟ de ação policial concentrada com o intuito de
descobrir crimes, mas sim, que somente esta não se
presta para autorizar a devassa na vida de uma pessoa,
sem outras diligências preventivas.
No caso dos autos, independentemente

do posicionamento judicial a respeito, é certo que no mesmo
dia em a polícia recebeu uma informação, sem qualquer
outra diligência para verificar a autenticidade primária
desta ou, então, a possibilidade de que essas provas
pudessem ser produzidas por outros meios, a Autoridade
_________________________________________________________________________ 14
.
fls. 875

Advogado
____________________________________________________________________________
Policial lançou mão da interceptação telefônica como sendo o
único meio de prova, esquecendo-se de produzir indícios de
autoria e prova de crime, ou seja, a interceptação não foi
utilizada como meio de prova, porque não existia fato
concreto e específico para ser provado. Em outras palavras, a
finalidade da interceptação telefônica não é descobrir novos
crimes, mas sim desvendar crimes pretéritos.
Neste aspecto particular, temos que

antes de adentrar propriamente na existência ou não de
indícios razoáveis de autoria, transcrever a redação do artigo
2º, da Lei de Interceptação Telefônica, senão vejamos:
“Art. 2º. Não será admitida a

interceptação de comunicações
telefônicas quando ocorrer qualquer
uma das seguintes hipóteses:
I – Não houver indícios razoáveis de
autoria ou participação em infração
penal;
II – A prova puder ser feita por outros
meios disponíveis;
III – O fato investigado constituir
infração penal punida, no máximo,
com pena de detenção.
Parágrafo Único. Em qualquer
hipótese deve ser descrita com
clareza a situação objeto da
investigação, inclusive com a
qualificação...” (grifo nosso).
_________________________________________________________________________ 15
.
fls. 876

Advogado
____________________________________________________________________________
Observa-se que a denúncia anônima
apócrifa que sedimentou os pedidos em relação aos
„primeiros‟ interceptados até poderia fazer com que a
Autoridade Policial passasse a desenvolver atividades
preliminares de investigação, no âmbito da própria Delegacia
de Polícia, no entanto, jamais serviria como meio hábil
para o deferimento de interceptação telefônica, a qual
requer, além de indícios razoáveis de autoria, a prova de
crime anterior, o que nem de longe restara apontado nos
autos.
Nem mesmo a apreensão de vultosa

quantidade de entorpecente no curso e transcorrer das
investigações tornam legítimas as interceptações iniciais, que,
aliás, contamina as demais, isso porque não é no futuro
incerto que deve estar alicerçado o crime a autoria, mas sim
em questões objetivamente analisadas pela norma legal
devidamente analisadas anteriormente ao deferimento da
medida cautelar de produção de prova em forma de devassa
da vida alheia.
Neste sentido, aplica-se o recente

reformulado entendimento do Superior Tribunal de Justiça,
encarregado de dizer corretamente a aplicação do direito
infraconstitucional em nosso país, veja-se:
_________________________________________________________________________ 16
.
fls. 877

Advogado
____________________________________________________________________________
HABEAS CORPUS. SONEGAÇÃO

FISCAL, LAVAGEM DE DINHEIRO E
CORRUPÇÃO. DENÚNCIA ANÔNIMA.
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO
POLICIAL. POSSIBILIDADE.
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA.
IMPOSSIBILIDADE. PROVA ILÍCITA.
TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE
ENVENENADA. NULIDADE DE PROVAS
VICIADAS, SEM PREJUÍZO DA
TRAMITAÇÃO DO PROCEDIMENTO
INVESTIGATIVO. ORDEM
PARCIALMENTE CONCEDIDA.
“1. Hipótese em que a instauração do
inquérito policial e a quebra do sigilo
telefônico foram motivadas
exclusivamente por denúncia
anônima.
2. "Ainda que com reservas, a
denúncia anônima é admitida em
nosso ordenamento jurídico, sendo
considerada apta a deflagrar
procedimentos de averiguação, como
o inquérito policial, conforme
contenham ou não elementos
informativos idôneos suficientes, e
desde que observadas as devidas
cautelas no que diz respeito à
identidade do investigado. Precedente
do STJ" (HC 44.649/SP, Rel. Min.
LAURITA VAZ, Quinta Turma,
DJ8/10/07).
3. Dispõe o art. 2°, inciso I, da Lei
9.296/96, que "não será admitida a
telefônicas quando (...) não houver
indícios razoáveis da autoria ou
participação em infração penal". A
_________________________________________________________________________ 17
.
fls. 878

Advogado
____________________________________________________________________________
delação anônima não constitui

elemento de prova sobre a autoria
delitiva, ainda que indiciária, mas
mera notícia dirigida por pessoa sem
nenhum compromisso com a
veracidade do conteúdo de suas
informações, haja vista que a falta de
identificação inviabiliza, inclusive, a
sua responsabilização pela prática
de denunciação caluniosa (art. 339
do Código Penal).
4. A prova ilícita obtida por meio de
interceptação telefônica ilegal
igualmente corrompe as demais
provas dela decorrentes, sendo
inadmissíveis para embasar eventual
juízo de condenação (art. 5º, inciso
LVI, da Constituição Federal).
Aplicação da "teoria dos frutos da
árvore envenenada".
5. Realizar a correlação das provas
posteriormente produzidas com
aquela que constitui a raiz viciada
implica dilação probatória, inviável,
como cediço, em sede de habeas
corpus.
6. Ordem parcialmente concedida
para anular a decisão que deferiu a
quebra do sigilo telefônico no
Processo 2004.70.00.015190-3, da 2ª
Vara Federal de Curitiba, porquanto
autorizada em desconformidade com
o art. 2°, inciso I, da Lei 9.296/96, e,
por conseguinte, declarar ilícitas as
provas em razão dela produzidas,
sem prejuízo, no entanto, da
tramitação do inquérito policial, cuja
conclusão dependerá da produção de
_________________________________________________________________________ 18
.
fls. 879

Advogado
____________________________________________________________________________
novas provas independentes,

desvinculadas das gravações
decorrentes da interceptação
telefônica ora anulada” (STJ, HC nº
64.096/PR, 5ª Turma, Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima).
Ora, se quando da autorização da

interceptação telefônica em relação aos primeiros
investigados não existia qualquer fato anterior que estivesse
sendo investigado, em nosso entender, tal autorização fora
ilegal, sendo que todas as provas daí advindas e que dela
se originaram, devem, necessariamente, ser tidas como
ilícitas e nulas.
V. DA REALIZAÇÃO DO EXAME DE
ESPECTROGRAMA:
Num outro prisma, caso seja convalidada

judicialmente a escuta telefônica encartada aos autos, temos
que, em um segundo plano, esta não poderá ser recepcionada
em prejuízo do defendido, tendo em vista não existir nada que
possa afirmar que o mesmo se trata da mesma pessoa que
aparece nos áudios das escutas telefônicas.
_________________________________________________________________________ 19
.
fls. 880

Advogado
____________________________________________________________________________
O Exame de Espectrograma, único viável
a fazer este tipo de vinculação do defendido com os diálogos
que foram anexados nos autos, esmaece todo e qualquer
pedido de condenação, baseando-se tão somente nesta prova.
E não há de se firmar que tal diligência

somente é cabível a defesa técnica, pois, o ônus da prova é
daquele que acusa, no caso, o Parquet Estadual.
Assim, caso não seja reconhecida uma

das nulidades propostas acima, pugna pela realização do
exame de espectograma, à guisa de comprovar que o
acusado não se trata da pessoa que procede aos diálogos
interceptados.
Realça-se, nesse sentido, a doutrina

abalizada, vez que:
“Determina o § 1°, do art. 6°, que, „No

caso de a diligência possibilitar a
gravação da comunicação
interceptada, será determinada sua
transcrição‟.
A transcrição do conteúdo gravado
será feita pela perícia técnica da
_________________________________________________________________________ 20
.
fls. 881

Advogado
____________________________________________________________________________
Superintendência da polícia
Científica.
SE O INDICIADO SE INSURGIR CONTRA A PROVA
OBTIDA, ALEGANDO QUE A VOZ NÃO É SUA,
SERÁ NECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA
PARA CONSTATAÇÃO DA VERACIDADE DA VOZ
DA PESSOA A QUEM SE ATRIBUIU O DIÁLOGO,
CHAMADA ESPECTROGRAMA DE VOZ”1.
O defendido nega a pratica do injusto,

assim, ante a insurgência do réu, mister se faz a realização
do exame de confronto de voz, sendo certo que compete ao
órgão acusador a produção de provas em desfavor do
defendido.
Diante do exposto, REQUER A
REALIZAÇÃO DO EXAME DE ESPECTROLOGIA.
Entretanto, se este r. juízo entender

que os pedidos formulados acima não mercê lograr
êxito, aproveitamos a oportunidade para requerer em
caráter de imprescindibilidade, as seguintes
diligencias:
1José Geraldo da Silva, Leis Penais Especiais Anotadas, Editora Millennium, 9ª Edição, 2007, p.
312.
_________________________________________________________________________ 21

.
fls. 882

Advogado
____________________________________________________________________________
I. Que seja encaminhado ao Órgão Oficial da
Justiça Estadual (instituto de
criminalística) os Cds relativos à
interceptação telefônica para que sejam
transcritos oficialmente, por peritos oficiais.
II. Que seja realizado o exame de

espectograma, (confronto de voz) haja
vista que o defendido em seu interrogatório
negou a participação no delito.
III. Requer-se, ainda a expedição de oficio, as

operadores de celulares”, para que a mesma
informe a este r. juízo em que nome esta
cadastrada a linha usada pelo Everton.
IV. Que sejam juntadas todas as mídias com os

áudios captados durante a investigação,
para que as mesmas sejam preservadas na
integralidade.
Insta salientar, todas as diligencias,

requeridas por esta defensoria técnica são imprescindíveis a
elucidação dos fatos, não estamos aqui procrastinando a
_________________________________________________________________________ 22
.
fls. 883

Advogado
____________________________________________________________________________
justiça, estamos apenas, respeitando e gloriando o Principio
Constitucional do Contraditório.
De outro norte, arrola desde já, às

testemunhas constantes na peça acusatória, em comum,
com o nobre e combativo representante do Ministério Público
Federal, bem como, as indicadas abaixo, as quais devraão ser
intimadas.
No mais requer o beneficio da justiça

gratuita, uma vez que o peticionário não possui condições
financeiras para arcar com as despesas processuais,
conforme documentação em anexo.
Termos em que,
P. Deferimento.

OAB/SP: 361.141
ROL DE TESTEMUNHAS:
ROSANGELA DE MOUTRA –ENDEREÇO –RUA UNIÃO, AREIÃO, N.

175.AGuarujá-SP.
CAMILA RODRIGUES PETRELI –ENDEREÇO –RUA UNIÃO, AREIÃO, N.
175.BGuarujá-SP.
DIOGO MORAIS ALVES –ENDEREÇO –RUA JOSÉ MELHEIROS, ENSEADA, N.
56, GUARUJÁ-SP.
_________________________________________________________________________ 23
fls. 884

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FBBA64.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 885

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FBBA71.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


.
fls. 886
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FC261B.
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos.
Primeiramente, em relação ao réu Daniel, tendo em vista o

certificado a fls. 839, requeiro a expedição de ofícios de praxe a fim de obter seu endereço
atualizado.
Quanto às defesas prévias de fls. 840/846 e 861/883

apresentadas pelos acusados André e Everton, aguardo a apresentação das demais defesas
para análise conjunta, por questões de economia processual.
No mais, em que pesem os argumentos expostos pela

esforçada defesa técnica do acusado Everton (fls. 606/608), o pedido de liberdade provisória
por ela formulado não merece ser acolhido.


organização criminosa formada para a prática de crimes graves e ainda pela prática de crime
de tráfico de drogas, considerado pela lei como equiparado a crime hediondo, o que, por si só,
Neste sentido:
.
fls. 887
CONCRETA. QUANTIDADE DA DROGA E NATUREZA DA DROGA
APREENDIDA (185 GRAMAS DE COCAÍNA). GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA. INAPLICABILIDADE DE MEDIDA CAUTELAR
ALTERNATIVA. RECURSO DESPROVIDO. (...)
previstos no art. 312 do Código de Processo Penal - CPP. Deve,
ainda, ser mantida a prisão antecipada apenas quando não for
possível a aplicação de medida cautelar diversa, nos termos do
Na hipótese, as instâncias ordinárias, soberanas na análise
dos fatos, entenderam demonstrada a partir das
circunstâncias específicas do caso - quantidade e natureza da
droga apreendida (185 gramas de cocaína) e indícios que
denotam a prática habitual e reiterada do crime de tráfico - a
periculosidade concreta do ora paciente, circunstância apta a
justificar a sua segregação antecipada.
Nesse contexto, forçoso concluir que a prisão processual em
debate está devidamente fundamentada na necessidade de
garantir a ordem pública, não havendo falar, portanto, em
existência de flagrante ilegalidade capaz de justificar sua
revogação e tampouco em aplicação de medida cautelar
alternativa.
(RHC 69.488/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA
.
fls. 888
ORDEM DENEGADA.
no art. 312 do CPP.
organização criminosa sofisticada - a revelar a habitualidade
delitiva - pode justificar idoneamente a prisão preventiva,
bem como desautorizar sua substituição pelas medidas
cautelar previstas no art. 319 do CPP.
provisória ora formulado.
requisitos da segregação provisória, manifesto-me pelo indeferimento do pedido de liberdade
fls. 889
fls. 890

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FC363A.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 891

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3EDAF.
CERTIDÃO DE OBJETO E PÉ
ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, Escrivão Judicial II do Cartório da 1ª Vara

Criminal do Foro de Guarujá, na forma da lei,
CERTIFICA atendendo solicitação que, pesquisando dados do Processo Digital nº:
1510435-13.2016.8.26.0223 - Ordem nº 2016/001014, em que figura como Réu Paulo Eduardo
Estevam de Oliveira, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP, RG 21343631, de cor
Preto, Solteiro, Brasileiro, natural de Campinas-SP, Acondicionador, pai Roberto Estevam de
Oliveira, mãe Ana Cecilia Batista de Oliveira, verificou constar o seguinte:
Data da Distribuição: 24/10/2016

Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO nº: 162/2016 -
DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 - DEL.INV.GER. SANTOS,
Delito: Inquérito Policial - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Situação processual: 30/06/2016 - Data do Fato - Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput"
do(a) CP
25/10/2016 - Decretação da prisão temporária - DECRETADA A PRISÃO TEMPORÁRIA
do acusado, pelo prazo de trinta (30) dias, com fundamento no artigo 1º, inciso III, alínea
"n", da Lei nº 7.960/89, sendo determinada a expedição de mandado de prisão.
06/12/2016 - Oferecida a Denúncia - Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013
07/12/2016 - Recebida a Denúncia - Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013
Último Andamento:
Decisão - 15/12/2016 18:06:20 - Vistos,Fls. 536/540 e fls. 606/608: Trata-se de pedidos de
revogação de prisão preventiva formulado por DIEGO ANTONIO MOREIRA DO
AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR, alegando, em síntese, que não
estão presentes os requisitos da segregação cautelar.O Ministério Público manifestou-se
contrariamente aos pedidos (fls. 591/594 e fls. 614/617).E, de fato, a pretensão não comporta
acolhida.Analisando o pedido, verifica-se que não foram trazidos elementos capazes de
alterar a situação fática que ensejou a decretação da prisão preventiva dos réus. Assim,
permanecendo presentes os requisitos da custódia cautelar dos réus, INDEFIRO os pedidos
defensivos e MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de DIEGO ANTONIO MOREIRA
DO AMARAL e de ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR (fls. 506/508).Sem prejuízo,
cumpra-se a decisão de fls. 508/508.Por fim, considerando as defesas preliminares
apresentadas às fls. 621/639 de Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e às fls. 640/650 de João
Victor Santos Rocha, aguarde-se oportunamente para análise.Ciência ao M.P. Intime-se.
fls. 892

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código F3EDAF.
NADA MAIS. O referido é verdade e dá fé. Guaruja, 16 de dezembro de 2016.

fls. 893

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FC8D1B.
DECISÃO

Afins
CONCLUSÃO
Vistos.
Cuida-se de pedido de liberdade provisória formulado pela defesa do réu
EVERTON DOS SANTOS CUNHA.
O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido
(fls. 886/889).
O autuado é acusado de crimes graves, que causam inúmeros malefícios à
sociedade e colocam em desassossego a sociedade. Há indícios de autoria e prova da materialidade,
de forma que a custódia do acusado é necessária para garantia da ordem pública.
Assim, não alterada a situação fática que ensejou a decretação da prisão preventiva
do acusado, permanecendo presentes os requisitos que ensejaram a custódia cautelar, indefiro o
pedido de liberdade provisória, e mantenho a decisão de fls. 506/508, por seus próprios
fundamentos.
Em relação ao réu Daniel, diante da informação do sistema SIVEC de que o
mesmo não se encontra preso, expeça-se novo mandado de citação, nos termos da decisão de fls
506/508, no endereço diligenciado às fls. 839 .
Por fim, cumpra-se com URGÊNCIA as decisões de fls. 773, 820 e 837/838.
Ciência ao M.P.
Intime-se.

.
fls. 894

Advogado
____________________________________________________________________________
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FCD11E.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL,

já qualificados nos autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em
tremi perante esta d. Vara e respectivo cartório, vêm
respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que
está subscreve, no melhor do Direito, à elevadíssima
presença de Vossa Excelência, apresentar sua DEFESA
PRELIMINAR, e o faz, nos seguintes termos:
Não são verdadeiros os fatos descritos na

denuncia.
_________________________________________________________________________ 1
.
fls. 895

Advogado
____________________________________________________________________________
Ocorre que, o Ministério Público
Estadual do Estado de São Paulo promoveu ação penal
pública incondicionada em face do defendido DIEGO
ANTONIO MOREIRA DO AMARAL e dos co-réus
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO
Réu: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO
Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA
Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS
Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO
RÉU - NAILSON LOURENÇO DA SILVA
todos acusados de infringir as regras contidas nos artigos
art. 2º da lei 12.850/13.
Ora Excelência, basta uma análise
sucinta nos autos, em especial, na denuncia formulada pelo
Ministério Público, para notar a AUSÊNCIA DO FUMUS BONI
IURIS e a INÈPCIA da DENÚNCIA.
I. DA AUSENCIA DO FUMUS BONI

IURIS;
_________________________________________________________________________ 2
.
fls. 896

Advogado
____________________________________________________________________________
Todavia, Excelência, não obstante a não
pormenorizada exposição do fato, em tese, criminoso com
todas as suas circunstancias descritas na denuncia, na
verdade, da análise dos elementos constantes das peças
informativas que supedanearam a denúncia, não há o
chamado fumus boni iuris, não havendo, portanto, o
interesse de agir na conduta do Ministério Público. Destarte,
somente há interesse de agir no processo penal condenatório
quando presente o fumus boni iuris que ampare a imputação,
o que não acontece no caso em testilha.
Nesse sentido, vale lembrar o

entendimento do Augusto Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo, vez que:
“Sem que fumus boni iuris ampare a imputação,

dando-lhes os contornos de razoabilidade, pela
existência de justa causa, ou pretensão viável, a
denúncia ou queixa não pode ser recebida ou
admitida. Para que seja possível o exercício do
direito de ação penal é indispensável haja, nos
autos do inquérito ou nas peças de informação ou
representação, elementos sérios, idôneos, a
mostrar que houve uma infração penal, e indícios,
mais ou menos razoáveis, de que seu autor foi a
pessoa apontada no procedimento informativo ou
_________________________________________________________________________ 3
.
fls. 897

Advogado
____________________________________________________________________________
nos elementos de convicção” (TJSP, RT 643/299,
grifo nosso).
Forçoso é convir que dentre as condições

da ação penal, está à possibilidade jurídica do pedido e a
correspondência entre o fato imputado e o comportamento do
agente retratado na informatio delict.
Assim, “Se o Processo em si representa

constrangimento ou ameaça de constrangimento à
liberdade, não seria razoável admitir-se ação penal
destituída de conteúdo simplesmente porque a denúncia
ou queixa descreve fato típico” (RT 644/272, Dês. Renato Talli).
Aguarda-se, pois, a rejeição da denúncia,

em face da ausência de suporte probatório a ampará-la.
Diante do Exposto, impõe-se a
rejeição da denuncia, em face da ausência do fumus boni

iuris a ampará-la, com espeque no artigo 395, inciso III, do
código de processo penal, por ser medida de fiel aplicação do
II. DA INÉPCIA DA DENÚNCIA

_________________________________________________________________________ 4
.
fls. 898

Advogado
____________________________________________________________________________
Não obstante ser uma denúncia
relativamente extensa e confusa “data vênia”, na verdade, não
descreve, individualmente, as condutas incriminadas de cada
acusado, vilipendiando o direito constitucional descrito no
preceito do artigo 5º., inciso LV.
Diz-se isso porque reza o artigo 41, do

código de processo penal que:
“A denúncia ou queixa conterá a

exposição do fato criminoso, com
todas as suas circunstancias, a
qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais se possa
identificá-lo, a classificação do crime
e, quando necessário, rol de
testemunhas”.
Interpretando literalmente a norma

procedimental, precisamente a “exposição do fato
criminoso, com todas as suas circunstâncias”, entende-se
que efetivamente o Parquet Estadual não descreveu, de
forma pormenorizada, as condutas dos acusados na
empreitada criminosa, porquanto como se verifica da
_________________________________________________________________________ 5
.
fls. 899

Advogado
____________________________________________________________________________
denúncia, trata-se de autoria coletiva e, mister se fazia a
demonstração precisa e concisa da conduta de cada partícipe
ou co-autor, sob pena de extirpar o sagrado direito de defesa.
Da análise da peça acusatória,
constatasse que não houve uma especificação da participação
do peticionário DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL,
nesses famigerados crimes, pois em nenhum momento o
“Parquet” descreveu efetivamente e pormenorizadamente a
conduta do mesmo.
Não há uma menção das atividades

supostamente praticadas pelo denunciado Diego, ou a
descrição de suas contribuições para o deslinde da ação
criminosa, o que em nosso entender, arruinou o sagrado
direito da amplitude de defesa, assegurado pela
constituição federal, em seu artigo 5º., inciso LV, em
razão desta inepta peça acusatória, de saber que fatos ou
indícios pesavam contra sua pessoa.
Ora Excelência, é a denúncia ministerial

que após o seu recebimento instaura o processo criminal e a
parti daí o indiciado passa a ser acusado, sendo esta exordial
acusatória um considerável transtorno para os homens de
bem. Muitos perdem empregos ou não mais os conseguem.
Outros passam a ser mal vistos aos olhos da comunidade,
dos colegas, dos vizinhos, dos amigos e dos seus familiares.
_________________________________________________________________________ 6
.
fls. 900

Advogado
____________________________________________________________________________
Não pode, assim, o cidadão ver-se denunciado sem efetiva
demonstração, naquela peça, de sua eficaz participação,
limitando-se a situá-lo em cima de conjecturas ou de
expressões lacônicas, como ocorreu no caso dos autos, o que
tisna o princípio constitucional da ampla defesa.
Assim sendo, tendo em vista que a inicial

ministerial somente conceituou a participação de Diego em
mera presunção de participação, sem a indicação de
elementos concretos que alicerçassem a pretensão de sua
inepta é medida de rigor.
Não discrepa deste entendimento a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, vez que:
“A tradição da jurisprudência do
STF em matéria de crime de
autoria coletiva é a de exigir que
haja descrição individualizada da
participação de cada um dos
acusados no delito, para que
possam eles exercitar sua defesa”
(STF,RT 574/440, grifo nosso).
_________________________________________________________________________ 7
.
fls. 901

Advogado
____________________________________________________________________________
Constata-se que não houve uma
especificação da participação do denunciado DIEGO
ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, pois em nenhum
momento o Parquet descreveu efetivamente a conduta do
peticionário.
Diante do exposto, requer o

reconhecimento da negativa de vigência do artigo 41 do
código de processo penal, cujas condutas comissivas não
foram pormenorizadas na inicial, afrontando de sobremaneira
e de forma insofismável o principio constitucional da ampla
defesa, já que o réu exerce sua defesa com supedâneo nos
fatos descritos na denuncia e, conseqüentemente a
REJEIÇÃO da denúncia nos termos do artigo 395, inciso I,
do código de processo penal, expedindo na seqüência o
competente alvará de soltura, por ser medida da, mas límpida
justiça! .
III. DA FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO

NO QUE TANGE AO DEFERIMENTO DA
INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA, TORNANDO
PROVA ILICITA.
_________________________________________________________________________ 8
.
fls. 902

Advogado
____________________________________________________________________________
No regime do Estado Democrático de
Direito, todo cidadão acusado de um crime tem que ser
julgado com a estrita observância das garantias
fundamentais elencadas na Carta Magna. Entrementes, o que
se observou nesse procedimento, foi uma flagrante violação à
constituição da República.
Se não, Vejamos.
Reza o inciso XII, do artigo 5º, da

Constituição Federal, in verbis:
“É inviolável o sigilo da correspondência e

das comunicações telegráficas, de dados e
comunicações telefônicas, salvo, no ultimo
caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
forma da lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução
processual penal.”
É cediço que a norma constitucional

mencionada autoriza a interceptação telefônica nas hipóteses
e na forma da lei ordinária estabelecer. No direito Pátrio foi
sancionada em 24.07.96, a lei nº. 9.296, que regulamentou o
inciso XII, do artigo 5º, da Constituição Federal.
_________________________________________________________________________ 9
.
fls. 903

Advogado
____________________________________________________________________________
O artigo 5º. Da citada lei Federal,
prescreve que a decisão (que autoriza a interceptação e a
prorroga) será fundamentada, sob pena de nulidade.
Ademais, alem de estar prescrita, tal determinação, na
própria lei ordinária, é imperioso citar o mandamento
constitucional do artigo 93, inciso IX, que determina que toda
prestação jurisdicional a de ser fundamentada, sob pena de
nulidade.
Assim, vale dizer, que por ser a escuta

telefônica uma violação ao direito sagrado e constitucional da
intimidade (artigo 5º, inciso X, da CF), a autorização de uma
violação deve ser devidamente fundamentada, o que,
Analisando, portanto, a decisão dos

apensos próprios verifica-se que efetivamente não restou
fundamentado o decisum, isto porque esse Douto Juízo
reportou-se apenas tão somente na gravidade do delito e no
pedido formulado pela autoridade policial. Apresenta-se que
uma prestação jurisdicional não deve se reportar apenas em
uma eventual representação e na gravidade abstrata do delito
investigado, sob pena de afrontar o regramento constitucional
descrito no artigo 93, IX da Constituição Federal.
_________________________________________________________________________ 10
.
fls. 904

Advogado
____________________________________________________________________________
Assim, Culta Magistrada, a r. decisão
que autorizou a mencionada escuta telefônica não restou
devidamente fundamentada e, por isso, as transcrições das
fitas juntadas nos autos, jamais poderão servir como prova
para alicerçar o recebimento da prefacial acusatória,
porquanto trata-se de uma prova espúria.
Pugna-se, assim, pela declaração de

prova ilícita quanto à interceptação telefônica autorizada
por esse Douto Juízo, em face da ausência de
fundamentação no deferimento da medida, bem como, na
IV. DA NULIDADE DA PROVA OBTIDA

ATRAVÉS DAS INTERCEPITAÇÕES TELEFONICAS
ILEGAL – PROVA ILICITA POR DERIVAÇÃO.
Insta destacar, a autoridade policial

representou pela quebra do sigilo telefônico do Sr. DIEGO
ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, dessa feita requer a
transcrição completa do telefone supostamente utilizado pelo
mesmo, bem como ofício para saber de quem é o verdadeiro
númeo da linha interceptada.
_________________________________________________________________________ 11
.
fls. 905

Advogado
____________________________________________________________________________
É certo que toda a prova coligida aos
autos é ilícita por derivação, eis que a investigação que
culminou com a prisão do denunciado iniciou-se através de
interceptação telefônica, cuja autorização, em nosso
entender, não se deram de maneira fundamentada, violando-
se, pois, os ditames constitucionais referentes a sigilo das
ligações telefônicas, bem como aos preceitos
Em que pese a negativa judicial neste

tocante, entendemos como de rigor a declaração de nulidade
da ação penal, conquanto toda a prova aqui produzida está
calcada em procedimento ilegal e anômalo.
Diz-se isso, pois a Constituição Federal

de 1988 trouxe algumas limitações ao poder estatal visando a
coibição de práticas arbitrárias do Estado, em detrimento de
interesses pessoais igualmente protegidos, não obstando,
obviamente, que por ordem judicial devidamente
fundamentada, sejam tais direitos afastados (sempre que
haja fundada razões que a justifique).
Dentre estas limitações está inserida no

texto a inviolabilidade dos sigilos telefônicos, que visa, em
primeira análise, a garantia da privacidade e da intimidade,
_________________________________________________________________________ 12
.
fls. 906

Advogado
____________________________________________________________________________
sendo que tais garantias somente poderão ser afastadas
Portanto, o afastamento judicial do sigilo

telefônico pode ser atendido desde que haja um confronto de
interesses, em que dois direitos são colocados sob óticas
diferentes, devendo-se aplicar o princípio da razoabilidade e
da proporcionalidade, ou seja, prevalece o interesse maior,
nascendo assim a possibilidade de se decretar o afastamento
do sigilo, mas, igualmente, vem reforçar o direito
individual, uma vez que o aparelho estatal não pode
violar direitos e garantias individuais, já que sendo
medidas restritivas de direitos, em caso de dúvidas deve
prevalecer as garantias constitucionais da inviolabilidade,
isso porque não se trata esta de interesse privado, mas
sim de um interesse público generalizado, já que estamos
sob a batuta do Estado Democrático de Direito, como
baluarte da Carta Maior.
Assim sendo, há no caso dois interesses:

um pessoal (direito ao sigilo) - que pela via reflexa estende-se
a um número indeterminado de pessoas, na medida em que o
sigilo é de interesse social, como garantia constitucional, e
outro, de interesse público igualmente (o afastamento do
sigilo).
_________________________________________________________________________ 13
.
fls. 907

Advogado
____________________________________________________________________________
No entanto, se não bastasse já tal
discussão no caso em voga, outra aflora necessário para
elucidação da aplicação do direito: a validade de uma
informação apócrifa para fins de interceptação telefônica,
como se sucedeu nos autos por ocasião do início dos
pleitos de interceptação telefônica.
Portanto, mais uma vez devemos nos

pautar pela aplicação do princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, isto porque em sendo estas informações
que alicerçaram os primeiros pedidos de interceptação
desprovidos de qualquer prova material de crime, sofre
este limitações para servir como esteio em interferência de
direitos constitucionalmente assegurados. Não se pretende
dizer que uma notícia policial não sirva como uma ‘mola
propulsora’ de ação policial concentrada com o intuito de
descobrir crimes, mas sim, que somente esta não se
presta para autorizar a devassa na vida de uma pessoa,
No caso dos autos, independentemente

do posicionamento judicial a respeito, é certo que no mesmo
dia em a polícia recebeu uma informação, sem qualquer
outra diligência para verificar a autenticidade primária
desta ou, então, a possibilidade de que essas provas
pudessem ser produzidas por outros meios, a Autoridade
_________________________________________________________________________ 14
.
fls. 908

Advogado
____________________________________________________________________________
Policial lançou mão da interceptação telefônica como sendo o
único meio de prova, esquecendo-se de produzir indícios de
autoria e prova de crime, ou seja, a interceptação não foi
utilizada como meio de prova, porque não existia fato
concreto e específico para ser provado. Em outras palavras, a
finalidade da interceptação telefônica não é descobrir novos
crimes, mas sim desvendar crimes pretéritos.
Neste aspecto particular, temos que

antes de adentrar propriamente na existência ou não de
indícios razoáveis de autoria, transcrever a redação do artigo
2º, da Lei de Interceptação Telefônica, senão vejamos:
“Art. 2º. Não será admitida a

telefônicas quando ocorrer qualquer
I – Não houver indícios razoáveis de
autoria ou participação em infração
penal;
II – A prova puder ser feita por outros
meios disponíveis;
III – O fato investigado constituir
infração penal punida, no máximo,
com pena de detenção.
Parágrafo Único. Em qualquer
hipótese deve ser descrita com
clareza a situação objeto da
investigação, inclusive com a
qualificação...” (grifo nosso).
_________________________________________________________________________ 15
.
fls. 909

Advogado
____________________________________________________________________________
Observa-se que a denúncia anônima
apócrifa que sedimentou os pedidos em relação aos
‘primeiros’ interceptados até poderia fazer com que a
Autoridade Policial passasse a desenvolver atividades
preliminares de investigação, no âmbito da própria Delegacia
de Polícia, no entanto, jamais serviria como meio hábil
para o deferimento de interceptação telefônica, a qual
requer, além de indícios razoáveis de autoria, a prova de
crime anterior, o que nem de longe restara apontado nos
autos.
Nem mesmo a apreensão de vultosa

quantidade de entorpecente no curso e transcorrer das
investigações tornam legítimas as interceptações iniciais, que,
aliás, contamina as demais, isso porque não é no futuro
incerto que deve estar alicerçado o crime a autoria, mas sim
em questões objetivamente analisadas pela norma legal
devidamente analisadas anteriormente ao deferimento da
medida cautelar de produção de prova em forma de devassa
da vida alheia.
Neste sentido, aplica-se o recente

reformulado entendimento do Superior Tribunal de Justiça,
encarregado de dizer corretamente a aplicação do direito
infraconstitucional em nosso país, veja-se:
_________________________________________________________________________ 16
.
fls. 910

Advogado
____________________________________________________________________________
HABEAS CORPUS. SONEGAÇÃO

FISCAL, LAVAGEM DE DINHEIRO E
CORRUPÇÃO. DENÚNCIA ANÔNIMA.
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO
POLICIAL. POSSIBILIDADE.
IMPOSSIBILIDADE. PROVA ILÍCITA.
TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE
ENVENENADA. NULIDADE DE PROVAS
VICIADAS, SEM PREJUÍZO DA
TRAMITAÇÃO DO PROCEDIMENTO
INVESTIGATIVO. ORDEM
“1. Hipótese em que a instauração do
inquérito policial e a quebra do sigilo
telefônico foram motivadas
exclusivamente por denúncia
anônima.
2. "Ainda que com reservas, a
denúncia anônima é admitida em
nosso ordenamento jurídico, sendo
considerada apta a deflagrar
procedimentos de averiguação, como
o inquérito policial, conforme
contenham ou não elementos
informativos idôneos suficientes, e
desde que observadas as devidas
cautelas no que diz respeito à
identidade do investigado. Precedente
do STJ" (HC 44.649/SP, Rel. Min.
LAURITA VAZ, Quinta Turma,
DJ8/10/07).
3. Dispõe o art. 2°, inciso I, da Lei
9.296/96, que "não será admitida a
telefônicas quando (...) não houver
indícios razoáveis da autoria ou
participação em infração penal". A
_________________________________________________________________________ 17
.
fls. 911

Advogado
____________________________________________________________________________
delação anônima não constitui

elemento de prova sobre a autoria
delitiva, ainda que indiciária, mas
mera notícia dirigida por pessoa sem
nenhum compromisso com a
veracidade do conteúdo de suas
informações, haja vista que a falta de
identificação inviabiliza, inclusive, a
sua responsabilização pela prática
de denunciação caluniosa (art. 339
do Código Penal).
4. A prova ilícita obtida por meio de
interceptação telefônica ilegal
igualmente corrompe as demais
provas dela decorrentes, sendo
inadmissíveis para embasar eventual
juízo de condenação (art. 5º, inciso
LVI, da Constituição Federal).
Aplicação da "teoria dos frutos da
árvore envenenada".
5. Realizar a correlação das provas
posteriormente produzidas com
aquela que constitui a raiz viciada
implica dilação probatória, inviável,
como cediço, em sede de habeas
corpus.
6. Ordem parcialmente concedida
para anular a decisão que deferiu a
quebra do sigilo telefônico no
Processo 2004.70.00.015190-3, da 2ª
Vara Federal de Curitiba, porquanto
autorizada em desconformidade com
o art. 2°, inciso I, da Lei 9.296/96, e,
por conseguinte, declarar ilícitas as
provas em razão dela produzidas,
sem prejuízo, no entanto, da
tramitação do inquérito policial, cuja
conclusão dependerá da produção de
_________________________________________________________________________ 18
.
fls. 912

Advogado
____________________________________________________________________________
novas provas independentes,

desvinculadas das gravações
decorrentes da interceptação
telefônica ora anulada” (STJ, HC nº
64.096/PR, 5ª Turma, Rel. Min. Arnaldo
Esteves Lima).
Ora, se quando da autorização da

interceptação telefônica em relação aos primeiros
investigados não existia qualquer fato anterior que estivesse
sendo investigado, em nosso entender, tal autorização fora
ilegal, sendo que todas as provas daí advindas e que dela
se originaram, devem, necessariamente, ser tidas como
ilícitas e nulas.
V. DA REALIZAÇÃO DO EXAME DE
ESPECTROGRAMA:
Num outro prisma, caso seja convalidada

judicialmente a escuta telefônica encartada aos autos, temos
que, em um segundo plano, esta não poderá ser recepcionada
em prejuízo do defendido, tendo em vista não existir nada que
possa afirmar que o mesmo se trata da mesma pessoa que
aparece nos áudios das escutas telefônicas.
_________________________________________________________________________ 19
.
fls. 913

Advogado
____________________________________________________________________________
O Exame de Espectrograma, único viável
a fazer este tipo de vinculação do defendido com os diálogos
que foram anexados nos autos, esmaece todo e qualquer
pedido de condenação, baseando-se tão somente nesta prova.
E não há de se firmar que tal diligência

somente é cabível a defesa técnica, pois, o ônus da prova é
daquele que acusa, no caso, o Parquet Estadual.
Assim, caso não seja reconhecida uma

das nulidades propostas acima, pugna pela realização do
exame de espectograma, à guisa de comprovar que o
acusado não se trata da pessoa que procede aos diálogos
interceptados.
Realça-se, nesse sentido, a doutrina

abalizada, vez que:
“Determina o § 1°, do art. 6°, que, ‘No

caso de a diligência possibilitar a
gravação da comunicação
interceptada, será determinada sua
transcrição’.
A transcrição do conteúdo gravado
será feita pela perícia técnica da
_________________________________________________________________________ 20
.
fls. 914

Advogado
____________________________________________________________________________
Superintendência da polícia
Científica.
SE O INDICIADO SE INSURGIR CONTRA A PROVA
OBTIDA, ALEGANDO QUE A VOZ NÃO É SUA,
SERÁ NECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA
PARA CONSTATAÇÃO DA VERACIDADE DA VOZ
DA PESSOA A QUEM SE ATRIBUIU O DIÁLOGO,
CHAMADA ESPECTROGRAMA DE VOZ”1.
O defendido nega a pratica do injusto,

assim, ante a insurgência do réu, mister se faz a realização
do exame de confronto de voz, sendo certo que compete ao
órgão acusador a produção de provas em desfavor do
defendido.
Diante do exposto, REQUER A
REALIZAÇÃO DO EXAME DE ESPECTROLOGIA.
Entretanto, se este r. juízo entender

que os pedidos formulados acima não mercê lograr
êxito, aproveitamos a oportunidade para requerer em
caráter de imprescindibilidade, as seguintes
diligencias:
1José Geraldo da Silva, Leis Penais Especiais Anotadas, Editora Millennium, 9ª Edição, 2007, p.
312.
_________________________________________________________________________ 21

.
fls. 915

Advogado
____________________________________________________________________________
I. Que seja encaminhado ao Órgão Oficial da
Justiça Estadual (instituto de
criminalística) os Cds relativos à
interceptação telefônica para que sejam
transcritos oficialmente, por peritos oficiais.
II. Que seja realizado o exame de

espectograma, (confronto de voz) haja
vista que o defendido em seu interrogatório
negou a participação no delito.
III. Requer-se, ainda a expedição de oficio, as

operadores de celulares”, para que a mesma
informe a este r. juízo em que nome esta
cadastrada a linha usada pelo Diego.
IV. Que sejam juntadas todas as mídias com os

áudios captados durante a investigação,
para que as mesmas sejam preservadas na
integralidade.
Insta salientar, todas as diligencias,

requeridas por esta defensoria técnica são imprescindíveis a
elucidação dos fatos, não estamos aqui procrastinando a
_________________________________________________________________________ 22
.
fls. 916

Advogado
____________________________________________________________________________
justiça, estamos apenas, respeitando e gloriando o Principio
Constitucional do Contraditório.
De outro norte, arrola desde já, às

testemunhas constantes na peça acusatória, em comum,
com o nobre e combativo representante do Ministério Público
Federal, bem como, as indicadas abaixo, as quais devraão ser
intimadas.
No mais requer o beneficio da justiça

gratuita, uma vez que o peticionário não possui condições
financeiras para arcar com as despesas processuais,
conforme documentação em anexo.
Termos em que,
P. Deferimento.

OAB/SP: 361.141
Testemunhas:
SUZAN ARAUJO FARIA RODRIGUES

END.: R. JOSÉ FERNANDES ARAUJO FERREIRA, nº 80,
Guarujá-SP.
ROSANGELA ARAUJO FERREIRA

END.: av. antenor pimentel, 738, na cidade de Guarujá-SP.
_________________________________________________________________________ 23
fls. 917
2006093-52.2017
PAULO CESAR DE LIMA RODRIGUES
Enviado: segunda-feira, 30 de janeiro de 2017 13:08
Anexos: 2006093-52.2017.pdf (697 KB)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FE6CD5.
ENCAMINHE A RESPOSTA PARA O EMAIL CORRESPONDENTE À CÂMARA:
sj5.10.1@tjsp.jus.br Para informações de HC digital da 1ª e 2ª Câmaras

MANTENHA O NÚMERO DESTE HC NO TÍTULO DA RESPOSTA
Senhor(a) coordenador(a),
seguem, anexas, cópias da inicial, do ofício e do despacho a fim de serem prestadas informações urgentes
para instrução e julgamento do HABEAS CORPUS citado. Pedese envio da resposta para o endereço
eletrônico supracitado.
Atenciosamente,

SJ 5.10 - Serviço de Habeas Corpus e Mandado de Segurança
Rua da Glória, 459, 10º andar - Liberdade - São Paulo/SP - CEP: 01510-001
Tel: (11) 3209-7941
E-mail: prodrigues1@tjsp.jus.br
fls. 918
01234672898
481 fls. 134
487 23678231071
6
6!0"#$%#9"&#'("#)(*
4+,-./01(9302

=_57U<CN57̀\a7I>7Q<?>GA57I>7\YJa;
UA5T>bb57?Wc7\YY]Yd[SX\;\YJa;^;\];YYYY777;7e04193128+8f
egh1474343g34i 98 4301f
jk9lm2"9m(,
nAGo>:7777?Wc7JXJYZ[XSJ[;\YJ];^;\];Y\\[
U<TG>?D>c77Bp8Pn73qrnqpn7Ens8ps37Bn73E3s3t
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por PAULO CESAR DE LIMA RODRIGUES. Para acessar os autos processuais, acesse o site
502B0D8. às 14:12 .
=>?@5A4<67FCGH4<67I>7BGA>GD5c
U5A7I>D>A:G?<u_57I54<6789T>N>?DvbbG:54<67=A;4<67
em 30/01/2017
B>b>:w<Ao<I5A4<67s>N<D5A4<67̀tCGb73CoCbD57I>7=<:x<G573AACI<7̀DA<?b:GD57<7L5bb<7
89T>Ny?TG<7<7<?>9<7TzxG<7I<7x>DGu_57G?GTG<N7I57{|<w><b7M5AxCb{7<TG:<7>bx>TGVGT<I57̀
e o código
b5NGTGD<?I57<b7?>T>bbRAG<b7G?V5A:<u}>b7̀<7b>A>:7xA>bD<I<b7("&~"/"#
liberado nos autos

9"m(".""##m."8 23g3482
2006093-52.2017.8.26.0000
m,m(."("m#&"("&"-&
3xA5>GD57<75x5ADC?GI7x<A<7<xA>b>?D<A7<7L5bb<7
89T>Ny?TG<75b7xA5D>bD5b7I<7:G?@<7IGbDG?D<7T5?bGI>A<u_5;
processoPENEDO,
=Cx>AGb5A4<67I57=>AGu57I>7UA5T>bb<:>?D5
=>AGu57I>7UA5T>bb<:>?D57I>7|<w><b7M5AxCb7>7E<?I<I5b7I>7=>oCA<?u<
informe oGOMES
3(*"&(m(m("#("m*#2
é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANE CABRAL

bQX;JYDQbx;QCb;wA77777S7U<A<7G?V5A:<u}>b7I>7|Mb7VvbGT5b7>7T:<A<b7>9DA<5AIG?RAGb7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7JK7>7\K7M:<Ab7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7[K7>7ZK7M:<A<b7
bQX;JY;[DQbx;QCb;wA77S7U<A<7G?V5A:<u}>b7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7XK7>7]K7M:<Ab7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7aK7>7^K7M:<Ab7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7dK7>7JYK7M:<Ab7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7JJK7>7J\K7M:<Ab7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7J[K7>7JZK7M:<Ab7I>7|Mb7IGoGD<Gb7I<7JXK7>7J]K7M:<A?@5A4<67B5CD5A4<6
EE;7FCGH4<67I>7BGA>GD57I<7JK7L<A<7MAG:G?<N
O5A57I>7PC<ACQR7S7M5:<AT<7I>7PC<ACQRS7=U
4A>V;7UA5T;7?W7JXJYZ[XSJ[;\YJ];^;\];Y\\[6
Este documento
fls. 919
fls. 1
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por LEONARDO FONTES RODRIGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo. Protocolado em 20/01/2017 às 16:38:32, sob o número
o processo 2006093-52.2017.8.26.0000 e o

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

5675859
59
55
5 59
55
985

5
58

PENEDO, liberado nos autos em 30/01/2017 às 14:12informe

https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, .
5775 58 9

5
9
5 !"#$ % !&'# $#()*'

5
5675859
59
+5
5
,- . 7 98 77 5
/0

7 59
512345678958256:5;32;761567:7;7<
o siteGOMES

755 5,=,>?@=A,@B>,CDBC>BB@
CABRAL

7 5
EFBGHIJK,BD=>0,@ por ELIANEacesse
os autos processuais,

5
5. 5.59
.L75
digitalmente
58 55. M 78 75

7
585 .5
Para acessar
é cópia do original, assinado

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
2006093-52.2017.8.26.0000.

código 4F8D97D.
Este documento
fls. 920
fls. 2

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por LEONARDO FONTES RODRIGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo. Para acessar os autos processuais, acesse o site

567897
887
877

6
7

77
7
8
75!"6
#$%&'&(&8 8
)
*
+777 ',&77
-48
.7
/0!"17768

*7 7*
273
67 *
7

*
456789:78:;<=8<>:?56@A>:?59:@87B75:78:
4F8D97D. às 14:12 .
CB9BD<687*87
E#8FG
em 30/01/2017
GFFHFHGFHGFFF7I2J
7K7
$&-
*7
/
7+L87
%(M7 6I)
e o código
"
8"7 +7
7B8N5:<DO5DB5:9568B6<:75:<9<6<C
liberado nos autos

*
7
+
8
7 78+

7
/7
2006093-52.2017.8.26.0000
7
97767P4
processoPENEDO,

F0Q!RS5TSIU"5IQ!!R
informe oGOMES

VWX X X YXZ[\]^_`^Xab]XZc^dbX_bXe][XfgXe^X_bhîjcbXe^X
kfVlmXîXe^\bccn_\][Xe^Xoi[X]_h^d`]p[qrbX\c]i]_[sXb_e^Xboh^XoiX
Zê]ebXe^Xto^jc[Xe^Xd]p]sbX https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
XX
kWXX X X uvwvxwyxz{|}|~x|xyu}u~vwXîXdôX
Zbe^cXboXîXdo[Xc^d]en_\][mXjîX\bibXbXi^dibX_rbXc^d]d`]oXX
Zc]drbmX[XZ^d[cXe^Xe^de^XX\b_d]e^c[cXXXYWXX

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 921
fls. 3

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56 89

9
9

9 9
6
56

6!"#$9%&'()*+,-./&01&0
%,)23
4
95 69 9970&+02-)80
9388&-86

4F8D97D. às 14:12 .
6:99;

95992-'<3=30
%&'<-<&0%&20>09388&-8
99?@A
9BB"6
em 30/01/2017
69 99@
"
$9
C$99#
9
e o código

9#6
liberado nos autos

2006093-52.2017.8.26.0000
D6E$ 6 #9
FG99

4
9A
$F9 G9 99
AH999
96
processoPENEDO,

informe oGOMES
IJKLMNLOLKKLOPQMRJSTOUKKTRVUNVPTO
O
WUXUOYJLOKLORTMKNVNJUOUOUKKTRVUZ[TORXV\VMTKU]OÔ_XLKRVM`QPLSOUOLaVKNbMRVUÒLO

J\UOTXcUMVdUZ[TÒLNUSeUÙ\LMNLÒLfVMV̀U]ORT\OJ\UOeVLXUXYJVUOLMNXLOKLJKO
\L\gXTKOLOXL_UXNVZ[TO_XLPVKNUÒLOfJMZhLKOLMNXLORUÙOJ\ÒLSLKO
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,

?
i 9
96

0
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 922
fls. 4

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

789


! 8

8 9"
#

$# %"9" "&!'9(
)
9* +
, -
9.89
/ !
&9 /
89 ' !,!019"
, 23
4F8D97D. às 14:12 .

'
(456 "7" 8"!9!"* 99
'
!7
,

8 99 !" 89'
: 8 9"
'9
'
.9

em 30/01/2017
9
;'
"8< 89 '
" * !
8
'
8 9 ,9"
=
* 8
&
!
" .!

e o código
89 8 "
' "!9'
89'
!
"
' "9;>
",9" ' "9
"<9

* "?
liberado nos autos

2006093-52.2017.8.26.0000
8' 9,@'
?898 979'
89-/

8!"A#

processoPENEDO,
B# C 8 8 9"" " !9
9
"
9
1!
&96 /
89 ' !,!* *
"
98
" #
informe oGOMES


AD# % "9 9"8 99E8F&!
'G9"
/
H9
! I" % '9."
' %
9
" /
, 9 "9<
89
'=8
JKLMNOPO19"
, 23
'
(544 https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
Q "
"
: G9!6#

AR# Q &9/S9'!9T !, 9/9
8
'U
* ": 89
' "!9 V9#%
, / !9/.9

A7%7
SI((IWE4
C4WE4CX5IE
"9
YZ
[\]^_à`bZ[cd[efdgbZZd[ebcaÊhij
: 8#RkB#
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 923
fls. 5

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56789
57 8 6 86 56789
57 9879787
!"#!$ %67 &'( )*+( ,- .#
/0/#$ %67 &'( )+**( ,-1

231 #45678969:9;<58=:>?6@7;=:@A;5BCDE;>FG;
?::F<;FH568F?:589;:FH5:;?5:IC8?8H;?IC::F?:B6=6
9:<5:H6JG;96K58?G;K5:7:FH876( 89L67 67( 8 568
4F8D97D. às 14:12 .
9( M86NO 568N( M 9896( 568N
6P77 987 8 67 32Q( R7 S69 S8( 8
em 30/01/2017
867( 9M 7( 568NT( 8 ( 9U71

e o código
2V1 W 67 32Q( X YZ7[ S8 56[\
57U77 96NO 567O 56[87[ 9M 687
liberado nos autos

2006093-52.2017.8.26.0000
6M 5]U79( 6M 98^M79( 56 98[87\897 786NO
967M78( 56 66 579NO 7 58( 8 7NT M
P _Z 56[ `7\897 967M 78
97 a7978 671
processoPENEDO,
Y7M( [7MU6 5 Z7b 8 9 6 Z 78
97
67 M677 7( P7 96658M cdedfg
hijkgkdlkf M7 `95978( 56L [76 966 9R7
informe oGOMES
96 6K:F6??:K5:?:FH:?;??:C?mCF96=:FH;? %687

6M 5]U79( 6M 98^M79 91-( M866
nolkpdqdegkjgeilr1

2s1 t a7( M88NO 567O 96 M
56N FG; H:=56EG;9:?:5=6FH8961

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 924
fls. 6

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56789

67966 !"#$!%"&"'($
)!*"$"$")"'($ $+$,-."/!0$.$*"$1 "$/!./.!"2* /$
! ""$ $)"!")/!&""$1 2"$3($ $/"!4"5$""$-. $
4!*"2* /5$)*$67/3$ $6/!5$!/"$.$!/"* /5$3"/"% *$
$-."2-. !$"/.!&"5$* "/$"$1!8/)"$ $4!"'9 $1 "$).7"$
1 "$*8:*"$7"*$.1 !!$"$+$,-."/!0$"5$.$-. $7"*$ $
)"!8/!$/!"")"2;$
$
4F8D97D. às 14:12 .
< ==>? >8@ @9A
=BC
9=D
= E
ABC= F
@
=
D=@ CA>AC G@
A
8H@9
==
>IF
9DJ
A@
=
em 30/01/2017
BC
D==
=K==
>IF
9L
A= MEJ89C9
C8DA@@ 8
e o código
D
=9
>
@ M
>
@LCCAA>
C
NC
>
J EOD
JPIF
9CA9 A@9
9J
QBC

CA=D==
=8@CA
liberado nos autos

2006093-52.2017.8.26.0000
E@
>CJ CJNCARJ8D
HADJ
O8=S@A@BCJA
A@

DR
CA CAD==
8= A
=9@ 9CAC
>
J E
N>
C
O8@F
9CA
@PIF
>A@
=NBCH= RJ99
processoPENEDO,
DTEOK==
>IF
9EM=D==
=@CAD== 89=9BC=U

=
J9
8@F
DA@@ 8@F
>
@LC
@PIF
>A@
=K
informe oGOMES
DA@V@>= RJ999
CD
9E=LA9@ =9

>
A A@
9
=9J
=DJ@U9
=N===

>
9D
=8 W=9

A>
WC
X@===@ 9
Y
T
Q@>Z=Y
@J9
[@
O

\]^_`]abcdbebfg]gaahfbgijh]kàlm_l_mgno`dl`]hmp`dgpgqrQ@L>8
9=9J

NEUK@CPKJA9<
8!* $!%"&"$ $
!%"&"'9 $)!*"$*."8Ds==O8@F
CAAC@F

9D==
=D
>
A A@
9J?>
=N==
@F
D==9>
@>C=

9D==
=O8=A8CA>
@=DIF

@P98DJ@U98>
9@9
tF
=D
9R@JP
>
@>
9>A
@P9
BC8>
A
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 925
fls. 7

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56789
777676 76 7
6 677776 59 67777
76667 897 !8977677776 77
6 7 "#677$ 7 7 77
7676 !679 % 7776 67697
6 77 776759&7
& 777 776 6 976% $77 7
766 % 7675 % 7766 '6
4F8D97D. às 14:12 .
96 77" 9 567 ( 6 76 )
em 30/01/2017
*+,-./,0123435/,1,064+/,16782498:1;,<6=> ?7 @=ABCD@E
e o código
75 96 76 ) 76 7 6%7)F6 79 7
liberado nos autos

7 6GHIJKLMLNOKPHQLRSTUTVUKPHWURXRQUXKHLVHURTOYKXKPHZOSSLX[MORTOHLVHZLKH
2006093-52.2017.8.26.0000
URTOKZLSTXHZOSSLXPHLKYXRU\X]^LHQKUMURLSX_H̀a7 777 7
59 66 76 ) ! 77"6 )$6
!67 797b "c5)67 8977 897
processoPENEDO,
77d7898976 7699 9
7&67e7f'g59 7677 768976 7776
informe oGOMES
g % g6'6 6 )$!689777%76
77(5 "
JKLMLNOK 5 7 96 9 6656$5 696 )69 https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
5766 )$6 hLRSTUTVUK 5 6 66 66
7697% 7677776 6% i
6 )$6 jURXRQUXK 5 667996
9 77 69 5 7 66% 7$ 69
kRTOYKXK 5 5)7667 6l767696l7!i
6 )$6 "<b %76759$ 7 ) 66897
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 926
fls. 8

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

5657859
5 797
9 769
5 759
9
597 8
5

577

99

9 897579 99 5

95 7597 9 978955 755
! 769
8975987 "57 5#5$9 79
769
9
989 %9
89
85&8987 '

4F8D97D. às 14:12 .
()*+,--*.
/0.123433.(5.6717876769:;<6.
em 30/01/2017
.
e o código
=.>,?.16@2;7814A.B*.),C*DB).,EF),--BG,HI,.*.J?-F*-I*.HB.>,?.
liberado nos autos

3@74:83;A.HK*.GB?-.F),C?L.B.?GF*-?MK*.J,.),D?G,.?H?+?BN.O,+PBJ*A.
2006093-52.2017.8.26.0000
+*HO*)GBHJ*.B-.J?-F*-?MQ,-.N,DB?-.R.-?-I,GSI?+B.+*H-I?IL+?*HBN@..
0*H-I?IL?. ONBD)BHI,. +*H-I)BHD?G,HI*. ?N,DBN. B. H,DBI?CB. J,.
-LT-I?IL?MK*.JB.F,HB.F)?CBI?CB.J,.N?T,)JBJ,.F*).),-I)?I?CB.J,.J?),?I*-A.
processoPENEDO,
J,--B.O*)GB.F*).UL,.GBHI,<NV.,G.+S)+,),.F)?CBJ*.
informe oGOMES
W

(XYZY[.\Z]=>^.

_58 59 %9
9 8 ` 958 abcdeWfghegbeW
iejcbjfWaeWfifjfk 75
l
m
657597
n 59797
7 5 5 585
58957
$5
79
59
69
7
9 789755757 ` 7 797
7 795898
95 5olplqrn
975$s
5l
r975 t959755 5# 78
57
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 927
fls. 9

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56786956
695

98
6875
69

9
5668

!"#$!%
$!"&'" & #&#% #%# () *!##
$!"%+!# ,%#&',%-& #%!.,%'%
# $!% $!"&'" /$#&#% 0 %%
0$'&'"!)#%',!, & %%#
*!##$!"%+! 0$ #%0##%
,'!%8

5
5
11572388#5
598
5696456
1
4F8D97D. às 14:12 .
(95278786956829

9518

7
#:
$8785
1
(9526814
6988;5989557238
em 30/01/2017

5615
:
e o código

'
8

liberado nos autos

2006093-52.2017.8.26.0000

5
698:

&!#<&'%!#!,%
processoPENEDO,
*=%$>?@A:ABA:

https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe oGOMES
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 928
fls. 133
01234672898
481
487 2367821321231071
2
!"#$ %"!&!'()**+*,-./)0)*12030)+0****
4"56!7$859!":;<=9>?423284381948?8
@AB!0
CD9E!59!&AF#!'B9!AF#B"!$!#"'BGHIJHKLMNOPQK
FRE!"9SA5!D'B!'A!T!"A"9!DF"80%!B$8U8AFA'"F'BUV$
85$"9F8A"99!9R&W!9!#"!&!U#!ABF9A"AB!X
5007BF2. às 14:12 .
"E!5Y6!9!&Z"&"#"E'BAE!U!$&.8W$BAB$AY6!9!&Z"&"
#8F9A9&$B8"#"EAB'!"B0-1,9! 0%0%0U#8AB'9!
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por NILO CARDOSO PERPETUO. Para acessar os autos processuais, acesse o site
[#9AY6!98E"Z9!8B$"0D9$\V$]EA9'B!&!'B"'5AF'B!
em 30/01/2017
A858!R"A9!#8!#&A'BUR8B9#"!E9$#"BA&A#Y6!'!
98AB!0D#!'B&!F!$B!"A99&!B!"!S!$B!7$^\!9SA"AB!91_@"
"AFA'89!F"&9`$"$aZbc%0
C#&A'B'&!'B"#"!#"E'BAEF'BU9'$'&A9!a$'B!
e o código
!$B"!A'9AE^9$!#8#"ZBA&9!&"AF9#"BA&A#Y6!F!"5'A\Y6!
&"AFA'!d&R0R801*1b1111),b1-1e0
liberado nos autos

2fg8AFA'"UV$8U'!GHIJHKLMNOPQKUh"A&Ê8V$'9!
2006093-52.2017.8.26.0000
!&!'B"'5AF'B!A858]F'ARB!9B&B9!9AF9AB!U9A'B9![F
$FZ"A!9!8F'B!V$A'B"$FA'A&A80%8!V$'B"EiULPOjkHLlHMjJU
'&h#A&!B9!$B!U#"A6!&$B8"R!A9&"B99#!AF'BA9
&!FF!BAEY6!U'!7$^\!HLmQNU#!"&"B!aZ&!'A9"'9!nA'(1)0o*-b11
$F9A9&$B8"9AE"9#"A6!d&R0R801),b1-111e0p#"'B
processoPENEDO,
AF#B"Y6!"5$AFB]"AV$9A\"#AB!!#"h#"A!F]"AB!9!LqOjrU#!A
&!'&6!98A"99#"!&$8'6!#"&A'99![FFA#"!R$'99!
9!&!U&#'9!U#!"B'B!U!"B"AB!8AFAB9&!5'AY6!98AFA'"UV$
WZ9"9R"A9#''!&!FV$[$"5R85"'BA858A99
informe oGOMES
RA"F9U"#AB.0D'Z8A9!#"'&WAF'B!U!$'6!U9!"V$AAB!85A
$B!"A\9!"9&$Bh9A#"E'BAEUa&!'V$i'&AU!$'6!U9#"A6!F
R85"'BU"E8.A'9V$9XR"9#"'BR9#"&AY6!9!

"F]9A!W"hA&!UV$9ABA'5$9!"B'B9!#"!&9AF'B!0sB
!#!"B$'A99UA'&8$AEU'6!&![F9&A"&$'Bt'&A#&^RA&9!
&!&!'&"B!U$#"!E!$$9A'tFA&U9V$8ARA&Y6!!$RBAE
&$8#A8A999!#&A'B0D!8$Y6!9E"ZEA"9S!$Bu$"F7$859!"0 https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
D$B$.#"!&.U"V$AAB'9!.A'R!"FYvU"FB'9!.
UF5$A9U!$B!S!$B%"!&$"9!"A`"897$BAY0
c6!%$8!U)+9a'A"!9)*120
942110340w71
xpnDuCx
Este documento
fls. 929
2004647-14.2017
Enviado: segunda-feira, 30 de janeiro de 2017 13:08
Anexos: 2004647-14.2017.pdf (324 KB)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FE6F79.

Atenciosamente,

Tel: (11) 3209-7941
fls. 930
01234672898
481 fls. 131
487 23678231071
6
6!0"#$%#9"&#'("#)(*
4+,-./01(9302

=_57U<CN57̀\a7I>7Q<?>GA57I>7\YJa;
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FE6F7B.
UA5T>bb57?Wc7\YYZ]ZaSJZ;\YJa;^;\];YYYY777;7d04193128+8e
dfg1474343f34h 98 4301e
ij9kl2"9l(,
mAGn>:7777?Wc7JXJYZ[XSJ[;\YJ];^;\];Y\\[
U<TG>?D>c773?D5?G57o<Ap5b<7I>7qG:<7FC?G5A
502B0C9. às 14:20 .
U5A7I>D>A:G?<r_57I54<6789T>N>?DsbbG:54<67=A;4<67
em 30/01/2017
B>b>:p<An<I5A4<67t>N<D5A4<67̀qCGb73CnCbD57I>7=<:u<G573AACI<7̀DA<?b:GD57<7L5bb<7
89T>Nv?TG<7<7<?>9<7TwuG<7I<7u>DGr_57G?GTG<N7I57xy<b7M5AuCbx7<TG:<7>bu>TGVGT<I57̀
e o código
b5NGTGD<?I57<b7?>T>bbRAG<b7G?V5A:<rz>b7̀<7b>A>:7uA>bD<I<b7("&{"/|}"#
liberado nos autos

9"l(".""##l.~"8 23f3482
2004647-14.2017.8.26.0000
l,l(."("l#&}"("&"-&
3uA5>GD57<75u5ADC?GI7u<A<7<uA>b>?D<A7<7L5bb<7
89T>Nv?TG<75b7uA5D>bD5b7I<7:G?@<7IGbDG?D<7T5?bGI>A<r_5;
processoPENEDO,
=Cu>AGb5A4<67I57=>AGr57I>7UA5T>bb<:>?D5
=>AGr57I>7UA5T>bb<:>?D57I>7y<b7M5AuCb7>7E<?I<I5b7I>7=>nCA<?r<
informe oGOMES
3(*"&(l(}l("#("l*#2

bQX;JYDQbu;QCb;pA77777S7U<A<7G?V5A:<rz>b7I>7yMb7VsbGT5b7>7T:<A<b7>9DA<5AIG?RAGb7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7JK7>7\K7M:<Ab7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7[K7>7ZK7M:<A<b7
bQX;JY;[DQbu;QCb;pA77S7U<A<7G?V5A:<rz>b7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7XK7>7]K7M:<Ab7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7aK7>7^K7M:<Ab7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7K7>7JYK7M:<Ab7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7JJK7>7J\K7M:<Ab7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7J[K7>7JZK7M:<Ab7I>7yMb7IGnGD<Gb7I<7JXK7>7J]K7M:<A?@5A4<67B5CD5A4<6
Este documento
fls. 931
fls. 1

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
informe o processo 2004647-14.2017.8.26.0000

5675859
59
55
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo. Protocolado em 18/01/2017 às 17:22:11, sob o
5 59
55
985
5

58

5775 58 9
o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
PENEDO, liberado nos autos em 30/01/2017 às 14:20 .

5
9
5!"#$%&'(!)"&*&'+&*('

5
5675859
59
,5
5
-./7 9877501

7 59
52345365782985:27;<7=6>27?@3659

755 5-A-BCDAE-DFB-GHFGBFFD
GOMES
7 5
IJFKLMNO-FHAB1-DNLIJOPQDDRSLTUJRKL8NO
acesse
VNKNILMWX--DCD1BG
CABRAL

5
5/ 5/59
/R75 processuais,
ELIANE
58 55/ Y 78 75
autos
acessar ospor
7
585 /5
digitalmente

Z[&\]&!$^$_\"`*\"&'ab!c"\&'!"#$%&'(!)"&*&'+&*('d
cópia do original, assinadoPara
[!&'"^$"!d'^($"!d&e#&!$#b^&!_$*($"*'\!"(*&Zfgh+i'[
númeroé2004647-14.2017.8.26.0000.
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

e o código 4F5BBDC.
Este documento
fls. 932
fls. 2

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56789
7 5555 5
79
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo. Para acessar os autos processuais, acesse o
4 5!""#$%& '""(
5 55)"*"+("5
5,-./012/0234504627-.89627-1280/:/-2/02
;:1:<4.5555*6 5=>?
=?>> =@> =@?>=@?>>> A5")BCD*7
$*E5*F9G *"5 (A*&
&5 HI55J( 5
55*5* 5$5555K
às 14:20 .
(L,
4F5BBDC.
30/01/2017
e o código
liberado nos autos em

>%HMC+M
2004647-14.2017.8.26.0000

NOPQRSTUVWXOXXVTYVWZUQZXOYXZXTYR[S\YUY]XVWZY
\X^XWXV_`YaZYbSOcZSU\Xd`YeSTXVWXf\XO\XY\SUgh\XVYbXijZY\X
PENEDO,
kglmfWXV\YnOXXibSOWUY\XTZXWY\XQZSO`YQZXbXVWSbUXoQX\S\YQYZXOWX
o processo
ppqrPstYfTYVWZUOPUQXOOYUfQYZUTPOU_`Y\XSVuZU_`YUYUZWSvYwwf
GOMES
TUQPWf\URXSllwxwygmTyTUZWqkTUQPW\URXSlkhzgylwqq
é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANE CABRAL informe

{|}~}~}}{}}}
site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
{}|}}|{~|}~|{{}qNiXOiY
XOWOXV\YUTPOU\YQYZTZSiXOPXV`YTYiXWXPq
{}}}}} ¡}}¢} } }
\XPUSOPXZTZSiXOfjXiTYiYXRPTS\UYOuUWYOWXVWUV\YU£P\UZ
U£POWS_Uq
NWXRXuYVXSVWXZTXQWU\YV`YQXZWXVTXUYiXOiYq
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 933
fls. 3

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56789
6 667 76766
979
9 769
79
99
67
67 9
9789

9

9

9
789
99
999
66 955
8 9697 66
7 97!
9 96
97899
6
96 9989768 7
"
#6$9
9
986

7 6%&'
($69)9
(686
9* + 76 9,-6
78976"76 67
667 9
9 6 96

97
às 14:20 .
.
-996

68
998 9
9//01
4F5BBDC.
99
$6 989768 69799
!7

-9
9 99
30/01/2017
2*

929
999
696

6 799999
e o código
9
79 9
96-9 9529672666 9


-
96789 9
967,9
7
7
666
2004647-14.2017.8.26.0000

99 96
97899 6

96 9989768 9 9
23(456367(3458
6
9:;<=><?@ABCD;E<E@F;B=GHFB<E79
9 ( / 7 69
PENEDO,
97 97*6-
696I@J?9K
9* L;B=GHFB<@A9@L;DE?=MN<@AD@
o processo
O=<GP=GB9@D@<@L;B=GHFB<@A9@QBR=BA9AD@A9@LDEE<9@S?T9=96

GOMES
7976766 6699969G?TF;BTD=><@
informe
9=>DGBF9A<@AD@FD=997#
-9
99 979# 8997
797 97.
9696962
9
)676 ( -66 99
797 9

)99-9!
9

9672666 9 96

97899 799989768 99"76
U 86 969
9 76 9,-6 U998 6 V99 6

989768 @
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 934
fls. 4

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56789
7 9
9
7
9

7769
769!"#"$%&!#'()(*""+,*"&
#-*!,,*!.#"$!#%"*),#/"%01213456718&9,#!*#"*&
:/-*9,.*!,,*%)+9*!*(*!" *!!"*;<=*",:)!,
>*9-!,*>#)#"?!#@A-#(%B/C&*%*D#"*9"#)()!.*!""
9##,"E
F""*.*!G"*(9#""C&*%(""9*9-!","(#*,,*(!#9#)"
!#C&*9",*#"!"C&#""*&)#!9%,*.*!+!*" ),*!*
(!#9*!*.#")!#;HI%( &%,*#JHKLMNJO%*9()(&!"9*!#
às 14:20 .
,*(!#9*"%C&**"/(,##(,)!#;PQ,R$,#;@*)(9"
4F5BBDC.
,*9#"#S(#"()"&9," !**"@!C&*"#)*;!)*",
30/01/2017
!;)#'<+(!#9#)"!*"),9 *"(!#9*" *!*!," *
e o código
!;)#'<+(!#9#)"%?#9 !*"(#),S.*C&*#"#)!<=*"*)#"*)T9

()T*(#9*),*,""#)*;!)*"%"-*),*&9!*" )"-##,,*
2004647-14.2017.8.26.0000
*)-B*#.@!)%;*)*S&,**D*9 )+ ,*!/
!*"),*!!T9#(S,#!#(,*"&!"#)*;!)*",!;)#'<+
(!#9#)"C&*"*""(#&"*)+"&-*!C&*(!#9*"*!#*D*(&,
!&9,"9*9-!"
PENEDO,
o processo

GOMES
F!*"&<+(9&9?%#"#),#"*)"/.*U+-"9
informe
9*!""!* !$!#",().*)<+(9&9E)+?
"&#(#*)*"#9 *"!(,*#,*#"%&().*!"VWXYZ[XV\ZWX
(*!(,#9%9"! $"##!9**,*#-*!,%
!*"&<+"*!#9*)*!9,%(9!;!9"*!
"*9*D*(&<+*9*9 !*#.9*)*!$D#9%
,*9,C&*"*""9,#.#"!)*"+B&!S,#(
**!#;"(#%()!"C&#""*,#!#;*&*
*)]JO^
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 935
fls. 5

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

56789
887789 677

6878 97

677 9787 9887
9
8698
89
889 68689
8
78678!788
87
869"8789
8 6887

#$%
$%&8$'()*+,'+$-./01234567825906:713;7<=09>63?310279
797220>37<=09459@9ABC7D60E90C9?7329F522072952D6CDC67G?51D5906451747959
às 14:20 .
>767>D563;7479F5G7943H32=09459D765I72J9731479BC5931I06?7G?51D5J9>0?9
4F5BBDC.
0KL5D3H094590KD56J94365D790C9314365D7?51D5J9H71D7:5?9459BC7GBC56917DC65;7J9
30/01/2017
?54371D5979F6MD3>7945931I67<N529F517329>CL729F51729?MO3?72925L7?9
e o código
2CF5630652979@9ABC7D60E97102J90C9BC5925L7?9459>76MD569D671217>3017GP9
9

2004647-14.2017.8.26.0000
Q8
877
89
89876877
8687
97
8789
6 86
R98977 88897
6
8777
577 887
S8668989
87 9
S
PENEDO,
9668 6
T6
8
U886
o processo
8
898
(V86
67877796889
6
6T6
GOMES
!888U788W98968889
!
86
6
informe
87787
79
8866
8
T 6
U986

9 97T688887
!8U(577 8
S7877796778
8786878X
79
8989
89 969 97(5899 8
87
!8688789
87 8
89
78
7
98X7T7877 887

Y7888 Y6
Z98778
789
[V9 87,[9\9
U(

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 936
fls. 6

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

5789

9
889 99 !"#
$%&$%'(()*%+","-./",'0%$"1%22(#34567894:;<5=;>9878
94:;<5=;?@7A8B4565<9A;A86C<>5;5A#DEFGH%&&EI#J(.0"0%2"2%.J(
$%D%&&("&D"2"(!(0%K0%K($%'L!K(&)&&(J(D"&&"$%!(!.2&($%
D%&&("&I#&0#.0"!(&D2"MJ((2"/"$"#D'"%+"$"#!((2$%"$"ENJ(
&%D($%O""'/"2(!(!%K($%!20%(2"/"$(P.%#!(02%P.Q!"#
RSTUVWRSXWYZVT[\VX[TUSW][XY^[_V^V̀ZabW[XcS^VW`__SWTdSW&%+"
2(2(&"0%K%%!%&&e2(ENJ(fe!(0(!(.$2%&&%D'"%+"0%K(!(0
(0%2(D2(2"0"$%'P.%!"')P.%%&KeD2%&%K%%0D2"K!"0%K%K($(&
(&!20%&$('(&(&IE,D2%&%M"$%K%&$(D'"%+"0%K(%0D2%&"2"'
às 14:20 .
)!(K2('%$(!.&K($"&"K*$"$%&%!%&&e2"&#2%!2.K"0%K(!(K2('"$($%
4F5BBDC.
D%&&("'#0($"'$"$%$(D""0%K(#!(K2('%$('.g($%!"g"#$%D%&&("'
30/01/2017
[Wh[W]X[^RVhS^V̀_aWSiW]_[^jk̀S_abWYZVT[\VX[TUSWh[WÙT̀[^l^S̀_bWhj̀`_dSWh[W
e o código
K"2%"&#$*&J($%K%22Km2(&#!(K"K(&!(0".K(2$"$%&%K!EI!(&KK.(2K%

$L!($(!20%(2"/"$(E
2004647-14.2017.8.26.0000

nopqrsptuvwxwyspuptzxospuz{|vx}|~up"2KE$"-%EHF$%.
(!20%(2"/"$(#D%'"D20%2"*%/(2"&'#$"&%.K%0"%2"8
PENEDO,
9;67<789C89485<749A;8
o processo
¡¢£¤%!!"0%K%J(&%D($%!(.$2(
GOMES
!20%(2"/"$()(!(K%K%I!(0"(2"/"MJ(!20(&")D"2K%$(
informe
&%.!(K%¥$(IE¦&K""/D"2K%$"P.%'%#"$"P.%&0O(K!"0%K%E§%

P."'P.%20($(#&%2e!(0.0(.&($"&$."&%gD2%&&¨%&Em©
.$"0%K"'!(0D2%%$%2P.%(!20%%0K%20(&K©!!(&*""'©0$"
D2mD2"(2"/"MJ()D(2P.%%'%!(K"!(0*%2O(&%&D%!L!(&IE
ª4969«74&!"%&K0.'"2#0D.'&("2#$"2(2M"#"!'K"2#".K(2/"2(.
(0%K"2"(2"/"MJ(!20(&"E39<A5C54&!"!2"2#"O22#!('(!"2
%00"2!f"(.%00(*0%K(#!(0D(2#%&K"O%'%!%2#$"2*$"¬
(2"/"MJ(!20(&"E5<;<B5;4&!""2!"2!(0&%.&!.&K(&#D""2
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 937
fls. 7

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

5675895
9575877 687797
7779786

577!9
797557"59797 67"59#$
7!757%&'(9)9659!787
*69
7)7757995+9)57(975659 7
957957
9599585,89(95 -
896789(.

97(5
7(9798
9(
/
877(978789#6509) -
6791797(!789-59)59592-
576'9%
às 14:20 .
4F5BBDC.
345678859
30/01/2017
:;9<=>?>>93@9AB<BCBABADEFGA9
e o código
9

H9I7J9<AK=FBC<?L9M5947N5OM497PQ4788MR7ST7959UJ8Q58T59SM9I7J9>KB?EC>FL9
2004647-14.2017.8.26.0000
SV59RMJ89Q47NJW9M9JRQ58JXV59U7947OJR79JSJ6JMY9Z76[MU5L965SZ54RMSU59
M89UJ8Q58JX\789Y7OMJ89]98J8T7R^TJ6M965S8TJTW6J5SMYK99;5S8TJTWJ9
ZYMO4MST7965S8T4MSOJR7ST59JY7OMY9M9S7OMTJNM9U798W_8TJTWJXV59UM9Q7SM9
PENEDO,
Q4JNMTJNM9U79YJ_74UMU79Q549478T4JTJNM9U79UJ47JT589
o processo
GOMES
informe


` site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
3abcbd9ecfHIg9

h79792
5999*69
799aia@jdf9bdk9
kHfjdk9;lf:H9
979959m59n959)778o9(7

5998997(987897876577
9597
9578
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 938
fls. 8

2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

567689
86 8
6677
6
7


88
775
78
86
!

575" 88
!#$%#
&'68(8
5
7
)88*( 6
&+#'$%#,-.%#-&+&/+!#!&,&,#).&,&.,&
012&,,&-#+.3,#!4.,#/&4.5!,#.
&64./#.,-.%#-&+&/+&7-&,,#).&!#..#
#!#-&/&/&+1,&.#/4#4!#!&..%#,
2&,,&-#+.3!#-!$%#,.&,,.
!4/&&.
8 75

,
89
às 14:20 .
068:&;8
7*685
788
,<
4F5BBDC.
-
6
' 068
*67

7=
86 5
30/01/2017
7875<
e o código

/ 7
876
2004647-14.2017.8.26.0000
5 7
<

#,'#,&!./#+,#../#.
#2>.-?@AB<CD@
PENEDO,

site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
GOMES
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4

Este documento
fls. 939
fls. 130
01234672898
481
487 2367821321231071
2
!"#$ %"!&!'()**+,+-./+0)*/-010),0****
2"34!5$637!"89:;9<=423284381948=8
>?@!0
AB7C!37!&?D#!'@7!?D#@"!$!#"'@EFGHFIJKLMNOI
DPC!"7B'@!'?!Q"!7R?D5$'?!"0%!@$6S6?D?'"D'@ST$
63$"7D6?"77!7P&U!7!#"!&!S#!?@D7?"?@!V
5006E62. às 14:20 .
"C!3W4!7!&X"&"#"C'@?C!S!$&.6U$@?@$?W4!7!&X"&"
#6D7?7&$@6"#"C?@'!"@0Y/Z7! 0%0%0S#6?@'7!
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por NILO CARDOSO PERPETUO. Para acessar os autos processuais, acesse o site
[#7?W4!76C"X7!6@$"0B7$\T$]C?7'@!&!'@"'3?D'@!
em 30/01/2017
?636!P"?7!#6!#&?'@SP6@7#"!C7$#"@?&?#W4!'!
76?@!0B#!'@&!D!$@!"?77&!@!"!^!$@!5$_\!7^?"?@!7/`
>""?D?'67!D"&7a$"$bXcd%0
A#&?'@'&!'@"#"!#"C'@?CD'@S7'$'&?7!b$'@!
e o código
!$@"!?'7?C_7$!#6#"X@?&7!&"?D7#"@?&?#W4!D
!"3'?\W4!&"?D?'!@"XP?&!7'@!"#&'@e&P0P60Z1c/*1/),c/)1f0
liberado nos autos

2gh6?D?'"ST$6S'!EFGHFIJKLMNOISi"?&_C6T$'7!
2004647-14.2017.8.26.0000
!&!'@"'3?D'@!?636]D'?P@!7@&@7!7?D7?@!S7?'@7![D
$DX"?!7!6D'@!T$?'@"$D?'?&?60%6!T$'@"CjSJNMklFJmFKkHS
'&i#?&!@7!$@!S#"?4!&$@6"P!?7&"@77#!?D'@?7
&!DD!@?CW4!S'!5$_\!FJnOLS#!"&"@!bX&!'?7"'7!R?'(/)0+*Yc//
$D7?7&$@6"7?C"7#"?4!e&P0P60/),c/)1*Zf0o#"'@
processoPENEDO,
?D#@"W4!"3$?D@]"?T$7?\"#?@!!#"i#"?!D]"?@!7!JpMkqS#!?
&!'&4!76?"77#"!&$6'4!#"&?'77![DD?#"!P$'77!
7!&!S&#'7!S#!"@'@!S!"@"?@!6?D?@7&!3'?W4!76?D?'"ST$
UX7"7P"?7#''!&!DT$[$"3P63"'@?636?77
informe oGOMES
P?"D7S"#?@.0B'X6?7!#"'&U?D'@!S!$'4!S7!"T$??@!63?
$@!"?\7!"7&$@i7?#"C'@?CSb&!'T$j'&?S!$'4!S7#"?4!D
P63"'@S"C6.?'7T$7VP"7#"'@P7#"&?W4!7!

"D]7?!U"i?&!ST$7?@?'3$7!"@'@7!#"!&7?D'@!0r@
!#!"@$'?77S?'&6$?CS'4!&![D7&?"&$'@s'&?#&_P?&7!
&!&!'&"@!S$#"!C!$$7?'sD?&S7T$6?P?&W4!!$P@?C
&$6#?6?777!#&?'@0B!6$W4!7C"XC?"7^!$@t$"D5$637!"0 https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
B$@$.#"!&.S"T$??@'7!.?'P!"DWuS"D@'7!.
SD3$?7S!$@!^!$@%"!&$"7!"?a"675$@?W0
d4!%$6!S),7b'?"!7)*/-0
942110340v71
woRBtAw
Este documento
fls. 940

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FF148A.
CERTIDÃO

Classe – Assunto: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas
Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL COCOZZA VASQUES JUNIOR, liberado nos autos em 31/01/2017 às 12:13 .
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que até o presente momento às 02ª e 03ª Varas Criminal
do Guarujá não remeteram a este Juízo o solicitados nos ofícios de fls. 664 e
665/666, respectivamente. Nada Mais.
Guaruja, 31 de janeiro de 2017. Eu, Odil Cocozza Vasques Júnior,

Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 941

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FEBCB9.
OFÍCIO

Classe – Assunto: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Réu: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARALe ANTONIO BARBOSA DE
LIMA JUNIOR
REFERENTE AOS Habeas Corpus 2006093-52.2017.8.26.0000 e 2004647-14.2017.8.26.0000
Excelentíssimo Senhor Desembargador,
Pelo presente, tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência, a fim de prestar as

informações que me foram requisitadas relativamente ao habeas corpus em epígrafe em que são
pacientes Diego Antonio Moreira do Amaral e Antonio Barbosa de Lima Junior.
O paciente Diego e os corréus Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos

Rocha, André Vinícius Nunes de Souza, Marcelo Rodrigues Brandão, Alexsandro da Silva,
Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo Eduardo
Estevam de Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro foram denunciados pelo representante do
Ministério Público, em 6 de dezembro de 2016, comos incursos no artigo 2º, "caput", da Lei nº
12.850/13, e o paciente Antonio e os corréus Everton dos Santos Cunha e Michael Douglas da
Anunciação Generozo foram denunciados como incursos no artigo 33, "caput", da Lei nº
11.343/06, na forma do art igo 69 do Código Penal, e no artigo 2º, "caput", da Lei nº 12.850/13.
Consta que, em meados de junho a novembro de 2016, em horários diversos, nos

bairros Morrinhos, "Cantagalo", "Barreira", Pedreira, Vila Rã e Santa Rosa, Guarujá, o paciente
Diego e os demais denunciados integraram organização criminosa formada para a prática de
crimes de tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Consta, ainda, que, em 18 de agosto de 2016, por volta das 18:40 horas, na
Avenida Piracuama, nº 08, Jardim Enseada, nesta Comarca de Guarujá, o paciente Antonio e o
fls. 942

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FEBCB9.
correu Everton, em concurso e adesão de vontade com os réus descritos na denúncia, guardavam e
mantinham em depósito, para fins de entrega a consumo de terceiros, 345 gramas de cocaína,
além de diversos pinos plásticos vazios (comumente utilizados para embalar drogas) e uma
quantidade de bicarbonato de sódio (usado para preparo de cocaína) (fls.489/499).
Em 7 de dezembro de 2016, foi recebida a denúncia, determinada citação e
decretada a prisão preventiva dos pacientes e dos corréus (fls.506/507).
Em 15 de dezembro de 2016, foram indeferidos os pedidos de revogação da

prisão preventiva formulado pelos pacientes (fl. 673).
Em 20 de dezembro de 2016, os pacientes foram citados da acusação (fl. 754 e

755).
Foram ofertadas defesas preliminares pelos paciente (fls. 810/814 e 894/916).
Os autos estão aguardando a citação de alguns correus e a vinda das defesas

preliminares dos corréus faltantes.
Esperando ter atendido a solicitação de Vossa Excelência, apresento-lhe protestos

de profunda estima e distinta consideração.
Juíza de Direito: Dra. Denise Gomes Bezerra Mota

Ao
Excelentíssimo Senhor Desembargador relator
Nilo Cardoso Perpétuo
13ª Câmara de Direito Criminal
fls. 943

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FF7E0C.
DECISÃO

Afins
Vistos.
Analisando os autos, verifica-se que os réus Rodrigo (fls.. 764), João Victor
(fls.763), Marcelo Rodrigues (fls. 762), Daniel (fls.839), Nailson (fls. 791) não foram citados até o
momento.
1- Considerando que os réus Rodrigo e João Victor possuem defensores
constituídos, intimem-se seus defensores para que, no prazo de três dias, apresentem endereços
atualizados dos réus.
2- Considerando que os réus Alexsandro (fls.789), Lázaro (fls. 758) e Rafael (fls.
757) foram citados e alegaram que não tem condições de constituírem advogados, abra-se vista ao
Defensor Público para que apresente resposta à acusação em favor dos mencionados réus.
3- Considerando que os réus Marcelo (fls. 762), Daniel (fls.. 839), Nailson (fls.
690) não foram localizados, manifeste-se o Ministério Público.
4- Oportunamente será analisadas as defesas prévias apresentadas.
5- Reiterem-se diligências faltantes , especialmente aquelas destinadas a vinda de

laudos periciais.
Providencie-se.
Ciência ao MP.
fls. 944

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código FF7E0C.
Intime-se.

fls. 945
ALBERTO PERES
De: GUARUJA - 1 OFICIO CRIMINAL

Enviado em: segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 10:34
Para: ALBERTO PERES
Assunto: JUNTADA DIGITAL ENC: REMESSA DE LAUDO - PROC. 0006117-61.2016
CONTROLE 691-16 (NOSSO)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1013328.
Anexos: 1vc gja laudo.pdf
Prioridade: Alta
1º OFICIO CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP

CARTÓRIO

1º Oficio Criminal da Comarca de Guarujás/SP
Rua Sílvio Daige, 280 - Jardim Tejereba - Guarujá/SP - CEP: 11440-550
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
E-mail: guaruja1cr@tjsp.jus.br

Enviado: sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 11:45
Assunto: REMESSA DE LAUDO - PROC. 0006117-61.2016 CONTROLE 691-16 (NOSSO)
RÉU: NAILSON LOURENÇO DA SILVA

PROC. 1510435-13.2016.8.26.0223 (VOSSO)
REMETO A VOSSA EXCELÊNCIA O LAUDO SOLICITADO.
ATENCIOSAMENTE
CIRO MOURA LAGO
ESCREVENTE
MAT. 318.375-A
1
fls. 946
fls. 947
fls. 948
fls. 949
fls. 950
ALBERTO PERES

Enviado em: segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 19:16
Para: ALBERTO PERES
Assunto: juntada digital ENC: Certidão de Objeto e Pé Solicitada - Seu Processo nº
1510435-13.2016.8.26.0223
Anexos: Certidão Objeto e Pé.pdf
Prioridade: Alta

CARTÓRIO

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: FERNANDO CALDAS OLIVEIRA

Enviado: segunda-feira, 19 de dezembro de 2016 18:33
Assunto: Certidão de Objeto e Pé Solicitada - Seu Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223
Boa tarde, segue certidão de objeto e pé solicitada.
Att.
Fernando Caldas Oliveira

Escrevente Judiciário
3º Ofício Judicial de Ribeirão Pires/SP
1
fls. 951
75,%81$/'(-867,d$'2(67$'2'(623$8/2
&20$5&$GH5LEHLUmR3LUHV
)252'(5,%(,523,5(6
(VWHGRFXPHQWRpFySLDGRRULJLQDODVVLQDGRGLJLWDOPHQWHSRU/8&,/(,1($/9$5(6/23(69$5*$63DUDDFHVVDURVDXWRVSURFHVVXDLVDFHVVHRVLWHKWWSVHVDMWMVSMXVEUHVDMLQIRUPHRSURFHVVR
9$5$
$YHQLGD3UHIHLWR9DOGtULR3ULVFRQ&HQWUR&(3
)RQH5LEHLUmR3LUHV63(PDLOULESLUHV#WMVSMXVEU
+RUiULRGH$WHQGLPHQWRDR3~EOLFRGDVKPLQjVKPLQ
&(57,'2'(2%-(72(3e
(/2',$1$ 0$5,$ '2 &$502 (VFUHYHQWH&KHIH 6XEVWLWXWD GR &DUWyULR GD 9DUD
-XGLFLDOGR)RURGH5LEHLUmR3LUHVQDIRUPDGDOHL
&(57,),&$ DWHQGHQGR VROLFLWDomR TXH SHVTXLVDQGR GDGRV GR 3URFHVVR )tVLFR Q
2UGHP Q HP TXH ILJXUD FRPR ,QGLFLDGR $QWRQLR
%DUERVD /LPD -XQLRU SDL $QWRQLR %DUERVD /LPD PmH 0DULD -RVH 1DVFLPHQWR /LPD 2XWURV
GDGRV1DWXUDOLGDGH5(&,)(3(
528%2YHULILFRXFRQVWDURVHJXLQWH
'DWDGD'LVWULEXLomR
'RFXPHQWRGH2ULJHP,3Q±'HO3RO5LE3LUHV
'HOLWR $omR3HQDO3URFHGLPHQWR2UGLQiULR5RXER
6LWXDomRSURFHVVXDO'DWDGR)DWR$UW,,,9GRD&3
3ULVmR HP )ODJUDQWH 'HOLWR±&DGHLD3~EOLFD/RFDOWUDQVIHULGRSDUD&DVDGH
'HWHQomRGH6mR3DXOR63
2IHUHFLGDD'HQ~QFLD&yGLJR3HQDO$UWLJR,,,H9FFDUWSRU
[QDIRUPDGRDUWDPERVGRD&3
5HFHELPHQWRGD'HQ~QFLD&yGLJR3HQDO$UWLJR,,,H9FFDUW
SRU[QDIRUPDGRDUWDPERVGRD&3
6HQWHQoD &RQGHQDWyULD 3ULYDWLYD GH /LEHUGDGH 6XPXOD &21'(1$'2
FRPRLQFXUVRQRDUWLJR,,,H9SRUGXDVYH]HVQDIRUPDGRDUWLJRFFDUWLJR
,, GR &yGLJR 3HQDO D FXPSULU 2LWR $QRV GRLV PHVHV H GR]H GLDV GH UHFOXVmR H
SDJDPHQWRGHYLQWHGLDVPXOWD
7UkQVLWRHP-XOJDGRSDUDR0LQLVWpULR3~EOLFR
±*XLDGH5HFROKLPHQWR3URYLVyULDH[SHGLGDj9(&GH6mR3DXOR63
$FyUGmR 7LSR GH 5HFXUVR $SHODomR &ULPLQDO 5HFRUUHQWH 5pX $QWRQLR
%DUERVD /LPD -~QLRU $&25'$0 HP &kPDUD GR 7ULEXQDO GH $OoDGD &ULPLQDO GR
HRFyGLJR(;'.7
(VWDGR GH 6mR 3DXOR '(5$0 3529,0(172 3$5&,$/$25(&8562SDUDDIDVWDUD

PDMRUDQWH SUHYLVWD QR LQFLVR 9 GR GR DUWLJR GR &yGLJR3HQDOIL[DQGRDSHQDHP
FLQFRDQRVGH]PHVHVHYLQWHGLDVGHUHFOXVmRHSDJDPHQWRGHYLQWHGLDVPXOWD
7UkQVLWRHP-XOJDGRSDUDDGHIHVD
7UkQVLWRHP-XOJDGRSDUDR5pX
([SHGLGRRILFLRj9(&GH6mR3DXOR63SDUDDWXDOL]DomRGHGDGRV
ÒOWLPR$QGDPHQWR±$XWRVDUTXLYDGRVQDFDL[D
1$'$0$,62UHIHULGRpYHUGDGHHGiIp5LEHLUmR3LUHVGHGH]HPEURGH
'2&80(172$66,1$'2',*,7$/0(17(1267(5026'$/(,
&21)250(,035(662¬0$5*(0',5(,7$
fls. 952
ALBERTO PERES
De: IIRGD <iirgd.dipol@policiacivil.sp.gov.br>

Enviado em: quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 14:14
Para: ALBERTO PERES
Assunto: REF JOAO VICTOR SANTOS ROCHA
Anexos: JOAO VICTOR SANTOS ROCHA.pdf
SÃO PAULO 21/12/16 MSG 14142
À 1ª VARA CRIMINAL DE GUARUJA
ENCAMINHO EM ANEXO A FOLHA DE ANTECEDENTES DE JOAO VICTOR SANTOS ROCHA
CAETANO PAULO FILHO

DELEGADO DE POLÍCIA DIVISIONÁRIO DO IIRGD
TR//TGIV
1
fls. 953
fls. 954
fls. 955
fls. 956
ALBERTO PERES

Enviado em: terça-feira, 20 de dezembro de 2016 17:55
Para: ALBERTO PERES
Assunto: REF.LAZARO RAMOS SOUZA
Anexos: LAZARO RAMOS SOUZA.pdf
SÃO PAULO 20/12/2016 MSG
ENCAMINHO EM ANEXO A FOLHA DE ANTECEDENTES DE LAZARO RAMOS SOUZA
CAETANO PAULO FILHO

DELEGADO DE POLÍCIA DIVISIONÁRIO DO IIRGD.
TR/TGIV
POR FAVOR, CONFIRMAR O RECEBIMENTO
1
fls. 957
fls. 958
fls. 959
fls. 960
ALBERTO PERES

Cc: ALBERTO PERES
Assunto: FOLHA DE ANTECEDENTES MARCELO RODRIGUES BRANDAO
Anexos: MARCELO RODRIGUES BRANDAO.pdf
SÃO PAULO 20/12/2016 MSG 14028
À 1ª VARA CRIMINAL FORO E COMARCA DE GUARUJÁ/SP
ENCAMINHO EM ANEXO A FOLHA DE ANTECEDENTES DE MARCELO RODRIGUES BRANDÃO
CAETANO PAULO FILHO

DELEGADO DE POLÍCIA DIVISIONÁRIO DO IIRGD
TR BETE
1
fls. 961
fls. 962
fls. 963
fls. 964
fls. 965
ALBERTO PERES

Para: ALBERTO PERES
Assunto: REF.MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO
Anexos: MICHAEL DOUGLAS.pdf
SÃO PAULO 20/12/2016 MSG 13996
ENCAMINHO EM ANEXO A FOLHA DE ANTECEDENTES DE MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇAO

GENEROZO
CAETANO PAULO FILHO

TR/TGIV
1
€
fls. 966
fls. 967
fls. 968
fls. 969
Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para instruir

processamento e julgamento de Habeas Corpus.
ALBERTO PERES
Enviado: sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017 13:45
Para: SJ 5.10.7 - PROCESSAMENTO DE HC E MS CRIMINAIS - 13 e 14 CAMARAS
Prioridade: Alta
Anexos: HC-1510435-13.2016.8.26.02~1.pdf (1 MB)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101543D.
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle nº 1014/2016.
réu/paciente: ANTÔNIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR.
ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÕES PRESTADAS POR ESTE JUÍZO PARA INSTRUIR HABEAS
CORPUS Nº 2004647-14.2017.8.26.0000; EM TRÂMITE NESSA EGRÉGIA CORTE.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
fls. 970
Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo,

para instruir processamento e julgamento de Habeas Corpus.
Microsoft Outlook
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
SJ 5.10.7 - PROCESSAMENTO DE HC E MS CRIMINAIS - 13 e 14 CAMARAS (sj5.10.7@tjsp.jus.br)
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para instruir processamento e
julgamento de Habeas Corpus.
fls. 971
ALBERTO PERES

Enviado em: sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017 13:45
Assunto: Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para
instruir processamento e julgamento de Habeas Corpus.
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para instruir processamento e julgamento de
Habeas Corpus.
1
fls. 972
Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para instruir

processamento e julgamento de Habeas Corpus.
ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
Anexos: HC-1510435-13.2016.8.26.02~1.pdf (1 MB)
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle nº 1014/2016.
réu/paciente: DIEGO ANTÕNIO MOREIRA DO AMARAL.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
fls. 973
Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo,

para instruir processamento e julgamento de Habeas Corpus.
Microsoft Outlook
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para instruir processamento e
julgamento de Habeas Corpus.
fls. 974
ALBERTO PERES

Enviado em: sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017 13:41
Assunto: Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para
instruir processamento e julgamento de Habeas Corpus.
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo, para instruir processamento e julgamento de
Habeas Corpus.
1
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALBERTO PERES, Tribunal de Justica de Sao Paulo e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 03/02/2017 às 16:09 .
fls. 975

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Ato Ordinatório
Vista à Defensoria Pública.
Guaruja, 03 de fevereiro de 2017.

Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 976

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101787B.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO[][]

Teor do ato: Vista à Defensoria Pública.
Guaruja, (SP), 03 de fevereiro de 2017

fls. 977

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]


fls. 978

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101788F.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]


fls. 979

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1017A14.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

Teor do ato: Analisando os autos, verifica-se que os réus Rodrigo (fls.. 764),
João Victor (fls.763), Marcelo Rodrigues (fls. 762), Daniel (fls.839),
Nailson (fls. 791) não foram citados até o momento.1- Considerando que os
réus Rodrigo e João Victor possuem defensores constituídos, intimem-se
seus defensores para que, no prazo de três dias, apresentem endereços
atualizados dos réus.2- Considerando que os réus Alexsandro (fls.789),
Lázaro (fls. 758) e Rafael (fls. 757) foram citados e alegaram que não tem
condições de constituírem advogados, abra-se vista ao Defensor Público
para que apresente resposta à acusação em favor dos mencionados réus.3-
Considerando que os réus Marcelo (fls. 762), Daniel (fls.. 839), Nailson (fls.
690) não foram localizados, manifeste-se o Ministério Público.4-
Oportunamente será analisadas as defesas prévias apresentadas.5- Reiterem-
se diligências faltantes , especialmente aquelas destinadas a vinda de laudos
periciais.Providencie-se. Ciência ao MP.

fls. 980

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALBERTO PERES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 03/02/2017 às 17:02 .
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

fls. 981

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


fls. 982

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1013DBC.
OFÍCIO

Classe – Assunto: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos -Tráfico de Drogas e Condutas
Afins
PRIMEIRA - REITERAÇÃO
Pelo presente, REITERANDO os termos do ofícios expedido na data de

15/12/016, solicito a Vossa Senhoria providências no sentido de REMETER A ESTE JUÍZO
EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA, OS LAUDOS PERICIAIS solicitados pela DD.
Autoridade Policial referente aos objetos apreendidos nestes autos, conforme cópias que seguem
inclusas.
Atenciosamente.

Ao(À)
Ilustríssimo Senhor
Dr. LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JÚNIOR,
Delegado de Polícia da
Delegacia de Investigações Gerais – D.I.G.
fls. 983

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1013EC1.
OFÍCIO

Afins
Pelo presente, REITERANDO os termos do ofício expedido na data de

15/12/2016; solicito a Vossa Excelência providências no sentido de REMETER A ESTE
JUÍZO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA, cópias dos laudos periciais de exame
químico / toxicológico relativo as drogas apreendidas no bojo das ações penais nº 0001131-
95.2016.8.26.0536 e 1500886-10.2016.8.26.0536, ambos em trâmite nesse

Juízo.
Atenciosamente.

Ao(À)
2ª Comarca de Guarujá-SP.
fls. 984

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO PROCESSO DIGITAL
Afins
Criança/Adolescente: Saúde Pública
(FAVOR MENCIONAR ESTAS REFERÊNCIAS NA RESPOSTA)
URGENTÍSSIMO – RÉU PRESO

Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria providências no sentido efetuar EM

CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA, o efetivo cumprimento do MANDADO DE PRISÃO
expedido em desfavor do réu MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, no seguinte endereço
Avenida 01, Bloco 97-A, apto. 43, Bairro Santo Antônio, Guarujá-SP, REMETIDO a esse
Distrito Policial em 07/12/2016, conforme cópias que seguem inclusas.
Para processos físicos, a resposta deverá ser enviada em papel. No caso de

processos digitais, a resposta e eventuais documentos deverão ser encaminhados ao correio
eletrônico institucional do Ofício de Justiça (guaruja1cr@tjsp.jus.br), em arquivo no formato PDF
e sem restrições de impressão ou salvamento, devendo constar no campo "assunto" o número do
processo.
Atenciosamente.

Ao(À) Ilmo(a). Sr(a).
Delegado de Polícia Titular da
Delegacia de Polícia Sede.
Av. Puglisi, nº 656, Centro, GUARUJÁ-SP.
fls. 985

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1018FFB.

Afins
Mandado nº: 223.2017/003032-0
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Avenida Um, 00, apto. 43, bloco 97-A, Vila Santo
Antonio - CEP 11432-505, Guaruja-SP, RG 45745855, nascido em 18/08/1981, Brasileiro, natural
de Guaruja-SP, pai Aguinaldo Rodrigues Brandão, mãe Maria do Carmo Santos
indicada(s), para responder(em) à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na
resposta, o(s) acusado(s) poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
limite legal, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, nos termos dos
artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei 11.719/2008. Segue
anexa cópia da denúncia, fazendo parte integrante deste.
ADVERTÊNCIA: 1- O OFICIAL DE JUSTIÇA deverá indagar o acusado se possui

defensor constituído e, na falta, se deseja a imediata atuação da Defensoria Pública.
2- Este processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo (petição inicial, documentos e
decisões) poderá ser visualizada na internet. Para visualização, acesse o site www.tjsp.jus.br,
informe o número do processo e a senha [Senha de acesso da pessoa selecionada ] ou senha
eletrônico.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 03 de fevereiro de 2017. ROSANA


fls. 986

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1018FFB.
329 “caput” e 331.
*22320170030320*
fls. 987

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/003034-6
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, Rua Manoel Vicente de Brito, 45, APTO. 11,
MORRINHOS VICENTE DE CARVALHO - CEP 11495-007, Guaruja-SP, RG 47390229,
nascido em 01/04/1991, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Pintor, pai
Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha

eletrônico.

fls. 988

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320170030346*
fls. 989

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10192D0.

Afins
Mandado nº: 223.2017/003036-2
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, Rua Manoel Vicente de Brito, 86, BLOCO 86
APTO. II, MORRINHOS III VICENTE DE CARVA - CEP 11495-007, Guaruja-SP, RG
42.282.709, nascido em 24/08/1983, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai
SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO, mãe EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO

eletrônico.

fls. 990

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320170030362*
fls. 991

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/003041-9
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: NAILSON LOURENÇO DA SILVA, Rua União, 51, Vila Rã - CEP 11443-725, Guaruja-
SP, RG 50752372, nascido em 20/09/1996, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai José Milton
Lourenço da Silva, mãe Maria Vilma Batista

eletrônico.


fls. 992

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320170030419*
.
fls. 993
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101A3C1.
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos, inclusive, da decisão de fls. 943/944.
Em relação à defesa prévia de fls. 894/916 apresentada pelo acusado

Diego, aguardo a apresentação das demais defesas para análise conjunta, por questões de economia
processual.
No mais, considerando que os réus Marcelo, Daniel e Nailson não

foram localizados, requeiro a expedição de ofícios de praxe a fim de obter seus endereços atualizados.
Guarujá, 03 de fevereiro de 2017.


fls. 994

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101B565.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias
São Paulo, 3 de Fevereiro de 2017

fls. 995

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 5 dias
Teor do Ato: Analisando os autos, verifica-se que os réus Rodrigo (fls.. 764), João
Victor (fls.763), Marcelo Rodrigues (fls. 762), Daniel (fls.839), Nailson (fls. 791)
não foram citados até o momento.1- Considerando que os réus Rodrigo e João
Victor possuem defensores constituídos, intimem-se seus defensores para que, no
prazo de três dias, apresentem endereços atualizados dos réus.2- Considerando
que os réus Alexsandro (fls.789), Lázaro (fls. 758) e Rafael (fls. 757) foram
citados e alegaram que não tem condições de constituírem advogados, abra-se
vista ao Defensor Público para que apresente resposta à acusação em favor dos
mencionados réus.3- Considerando que os réus Marcelo (fls. 762), Daniel (fls..
839), Nailson (fls. 690) não foram localizados, manifeste-se o Ministério
Público.4- Oportunamente será analisadas as defesas prévias apresentadas.5-
Reiterem-se diligências faltantes , especialmente aquelas destinadas a vinda de
laudos periciais.Providencie-se. Ciência ao MP.

fls. 996
SOLICITO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA A DEVOLUÇÃO DE

MANDADO DEVIDAMENTE CUMPRIDO.
ALBERTO PERES
Enviado: segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 12:03
Para: GUARUJA - DISTRIBUICAO DE MANDADOS
Prioridade: Alta
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101F61B.
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 – Controle Digital nº 1.104/2016.
réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO.
SOLICITO A DEVOLUÇÃO DO MANDADO DE CITAÇÃO CARGA Nº 223.2016/035393-2,

DATADO DE 15/12/2016, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA; DEVIDAMENTE
CUMPRIDO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
fls. 997
Entregue: SOLICITO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA A

DEVOLUÇÃO DE MANDADO DEVIDAMENTE CUMPRIDO.
Microsoft Outlook
Enviado: segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 12:03
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
GUARUJA - DISTRIBUICAO DE MANDADOS (guarujasadm@tjsp.jus.br)
Assunto: SOLICITO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA A DEVOLUÇÃO DE MANDADO DEVIDAMENTE
CUMPRIDO.
fls. 998
ALBERTO PERES

Para: GUARUJA - DISTRIBUICAO DE MANDADOS
Enviado em: segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 12:04
Assunto: Entregue: SOLICITO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA A DEVOLUÇÃO DE
MANDADO DEVIDAMENTE CUMPRIDO.
GUARUJA - DISTRIBUICAO DE MANDADOS (guarujasadm@tjsp.jus.br)
Assunto: SOLICITO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA A DEVOLUÇÃO DE MANDADO DEVIDAMENTE CUMPRIDO.
1
fls. 999

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101FF56.

Afins
Mandado nº: 223.2017/003082-6
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Rua Hermenegildo de Azevedo, 581, Areião - CEP

eletrônico.

fls. 1000

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320170030826*
fls. 1001

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 101FC44.
CERTIDÃO

Afins
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que em cumprimento ao respeitável decisão de fls.
837/838, regularizei no sistema SAJ os peticionários de fls. 823/824. Nada
Mais. Guaruja, 06 de fevereiro de 2017. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente
Técnico Judiciário.
fls. 1002
ALBERTO PERES

Para: guaruja.sede@policiacivil.sp.gov.br
Enviado em: quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 12:36
Assunto: Retransmitidas: Encaminho ofício em anexo, requisitando providências em
caráter de extrema urgência no sentido de dar o efetivo cumprimento de
mandado de prisão.
guaruja.sede@policiacivil.sp.gov.br (guaruja.sede@policiacivil.sp.gov.br)
Assunto: Encaminho ofício em anexo, requisitando providências em caráter de extrema urgência no sentido de dar o
efetivo cumprimento de mandado de prisão.
1
fls. 1003
Retransmitidas: Encaminho ofício em anexo, requisitando providências

em caráter de extrema urgência no sentido de dar o efetivo
cumprimento de mandado de prisão.
Microsoft Outlook
Enviado: quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 12:35
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de
destino não enviou uma notificação de entrega:
Assunto: Encaminho ofício em anexo, requisitando providências em caráter de extrema urgência no sentido
de dar o efetivo cumprimento de mandado de prisão.
fls. 1004
Encaminho em anexo ofício (reiteração), cobrando a remessa de laudos

periciais.
ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
Anexos: 1104.17 DIG.pdf (4 MB)
Bom dia.
Encaminho em anexo ofício (reiteração), cobrando a remessa de laudos periciais.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
fls. 1005
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: Encaminho em anexo ofício (reiteração), cobrando a remessa
de laudos periciais.
Assunto: Encaminho em anexo ofício (reiteração), cobrando a remessa de laudos periciais.
1
fls. 1006
Retransmitidas: Encaminho em anexo ofício (reiteração), cobrando a

remessa de laudos periciais.
Microsoft Outlook
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de
destino não enviou uma notificação de entrega:
Assunto: Encaminho em anexo ofício (reiteração), cobrando a remessa de laudos periciais.
fls. 1007
Entregue: Encaminho ofício (reiteração) em anexo, solicitando

providências no sentido de enviar com urgência cópias de laudos
periciais.
Microsoft Outlook
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
Assunto: Encaminho ofício (reiteração) em anexo, solicitando providências no sentido de enviar com urgência
cópias de laudos periciais.
fls. 1008
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: Encaminho ofício (reiteração) em anexo, solicitando providências no
sentido de enviar com urgência cópias de laudos periciais.
Assunto: Encaminho ofício (reiteração) em anexo, solicitando providências no sentido de enviar com urgência cópias
1
fls. 1009
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 104C3F9.
fls. 1010
fls. 1011
fls. 1012
fls. 1013
fls. 1014
fls. 1015
fls. 1016
fls. 1017
fls. 1018
fls. 1019
fls. 1020
fls. 1021
fls. 1022

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 102FB72.
CERTIDÃO

Afins
Oficial de Justiça José Luiz Prieto Barreiro (26929)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOSE LUIZ PRIETO BARREIRO, liberado nos autos em 10/02/2017 às 17:11 .

223.2016/035393-2 dirigi-me ao endereço indicado, encontrando dois
comércios fechados (lotes 17 e seguinte, sem número aparente), com
moradias sobrepostas, e ali sendo, fui atendido, no lote à direita de quem
olha para o imóvel, altos, pela Sra. Natalia, que informou morar no local há
dois anos e desconhecer o réu. No lote 17 (à esquerda) altos, não logrei ser
atendido, no entanto, conversando com vizinhos, inclusive com a Sra.
Mariana, residente no lote 01 da quadra 156, em frente, verifiquei residir no
respectivo imóvel o seu irmão, Sr. Augusto, com a família, sendo o Sr.
Michael Douglas desconhecido no local. Constatei, ainda, encontrarem-se
as duas lojas desativadas.
Ante o exposto, não sendo possível proceder ao integral cumprimento
do r. mandado, devolvo-o ao cartório, para os devidos fins de direito,
aguardando novas determinações.
Número de Cotas: 01.

fls. 1023
ENC: URGENTE ENC: 2009933-70.2017

ALBERTO PERES
Para: ELIANE CABRAL GOMES PENEDO
Prioridade: Alta
Anexos: 2009933-70.2017.pdf (882 KB)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1050DFB.
Enviada em: quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 14:34
Para: ALBERTO PERES
Assunto: URGENTE ENC: 2009933-70.2017
Prioridade: Alta
JUNTADA DIGITAL
CARTÓRIO

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: PAULO CESAR DE LIMA RODRIGUES

Enviado: quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017 18:35
Assunto: 2009933-70.2017

Atenciosamente,
fls. 1024
Tel: (11) 3209-7941
fls. 1025
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%23%021%0.7/1
0345367587%69:848;587%%
06%<=>?%@%035A=%:3%05B43C=%:3%D7E37C%9B5F9C%3%G7H:7:BC%:3%03I957HJ7
497%:7%KLM587N%O<P%@%>?Q%.H:75%@%930R%?><>?@??>
%
\~U%t[bmU%}%h]%u]]`]f̀U%h]%{xiZ
tÙs]U%^v%{xxzzrxZ{xiZ}Z{|Zxxxx%%%Z%04193001%28K8+./
.14%70.4%30+.%4334-98.%-.%430010+.
>%9757%:3%285386B%9588H7L
`f]Y%%%%^v%iwixyzwrizZ{xi|Z}Z{|Zx{{z
t[sf]^c]%%W]`cU^%hU%\[^cU%lb^_[
7(-- 0)# às 17:21 .

\]^_U`T[V%ebfgT[V%h]%af̀]fcU
tU`%h]c]`Yf^[~U%hUT[V%WXs]m]^cfYUT[V%\`ZT[V%
.
liberado nos autos em 10/02/2017
a]]Y[`[hU`T[V%]m[cU`T[V%bf%SbbcU%h]%\[Y[fU%S``bh[%c̀[^YfcU%[%kU[%
WXs]m^sf[%[%[^]X[%sf[%h[%]cf~U%f^fsf[m%hU%[][%lU`b%[sfY[%]]sfufs[hU%
Umfsfc[^hU%[%^]s]q`f[%fûU`Y[]%[%]`]Y%`]c[h[%HB%F57B%:3%O%B57C=
9B9H84BN%B965BCC8N%93%B8%8-233482.%7%
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
3:8:7%L88H75N%4BHB53%:3CF74B%7H3 B%FB5%4MF87=
SÙ]fcU%[%UU`cb^fh[h]%[`[%[`]]^c[`%[%kU[%
WXs]m^sf[%U%Ùc]cU%h[%Yf^_[%hfcf^c[%sU^fh]`[~UZ
#"
GOMES PENEDO,
\b]`fU`T[V%hU%\]`fU%h]%tÙs][Y]^cU
\]`fU%h]%tÙs][Y]^cU%h]%[][%lU`b%]%d[^h[hU%h]%\]b`[^[
8
3H:353JB%F757%3H478H73H6B%:7C%8HB57J¡3CR
# CABRAL
pwZix¢cpZpbZ`%%%%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%ufsU%]%s£Y[`[%]Xc̀[U`hf^q`f[
pwZixZi¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%ij%]%{j%l£Y[`[
5
. 6
pwZixZ{¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%zj%]%yj%l£Y[`[%
pwZixZz¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%wj%]%|j%l£Y[`[ por ELIANE
"
pwZixZy¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%j%]%}j%l£Y[`[
pwZixZw¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%j%]%ixj%l£Y[`[
pwZixZ|¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%iij%]%i{j%l£Y[`[
& & digitalmente
pwZixZ¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%izj%]%iyj%l£Y[`[
pwZixZ}¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%iwj%]%i|j%l£Y[`[
assinado 5 6
STUV%WXYUZT[V%\]^_U`T[V%aUbcU`T[V
ddZ%ebfgT[V%h]%af̀]fcU%h[%ij%k[`[%l`fYf^[m
nUÙ%h]%ob[`bpq%r%lUY[`s[%h]%ob[`bpqr%\t
4# 4 #4do #original,
T`]uZ%tÙsZ%^v%iwixyzwrizZ{xi|Z}Z{|Zx{{zV
Este documento
3 ,&&é cópia &
fls. 1026
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
/
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
5675859()**+,- *59.-/ 0-1(-/ 05*5,23/430-/
$%&'(&$'() * (+,$$,-'.
5/5*+059(5 0- 54/64+- (/+21938 05 71*(+83 0-
5*(30-05*9-5318-:
# . .6
5em6 10/02/2017 às 17:21
#"
.3253*7-/51*7-, 550+0-058+,+93/:
"
+,55(/39(5;<=>?@AB>C>?D=EA>BAFGH=EI
& autos
+,55(/30-;5675859()**+,- *59.-/ 0-1(-/ 71+J 05
nos &
!
0+/5+(- 03 KL M3/3 7/+,+938 03 7-,3/73 05
4# 4 #4 # liberado
413/17NO*5:
,&& PENEDO, &

537+59(5;PQPRSTUVTWWXUSTWYZU[X
. CABRAL GOMES3
5/-75**-05-/+45,;K\K]^_\`K_:a]Kb:c:ab:]aa_
7/+,5 +,51(30-;3de:afghijKac\]OK_igde:__klgmnekfghij digitalmente por ELIANE
KK_^_O]b:
-275(-;/5M-4389-035/+*9-5/5M59(+M3k7-, 550+0-
05 8+25/0305 5/-M+*o/+3 7-, 358+7389- 03*,50+03*
731(583/5*0+M5/*3*035/+*9-:
"
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
$''++001)'#$'()#2#$%#''''#
7''5+(0#
Este documento
fls. 1027
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
.
5 67897()* )+ 8,-.8,7/ 01(23,87/ 45567895 :56;5<
8598=>?5<@A6(7/,*),(BA/B*C),(BA73DBE73B()E1*7(+).C),./8(,CB.7
57FG<H/B6B.IJKL@LMLA8B+ )/8(,CN(,BO(BP,//,B.7*.77D).,37
4)B+,*A.@QLA/7*7R4A.78,373)3)>17(10ST<HA)U1)7)/C7
/16/8()D)AD)+ ()/O),CB/7+).C)A.7O()/).V73)/C)71E1/CB;(,61.7*A
7''5+(0# às 17:21 .
#"
,+O)C(7(B O()/).C)WXYZ[\ Z[ ]^_[^` aXYbc` aX\
"
b[ZdZX Z[ ed\df^Y 8B./B7.C)B3,/OB/,C,DB8B.C,3B.B7(C,EB

gIA,.8,/B/4=hA4h==A4i=A4ih=)4ih===A37jB./C,C1,VkB:)3)(7*l
7(C,EB JLRAO7(SE(7PB m.,8B )7(C,EB KMnA)/)E1,.C)/A7+6B/3B
jN3,EB3)H(B8)//BH).7*A)+ P7DB(3)[opqrstusv`wtrsvaxtywA
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
!
OB()/C7(/BP().3B8B./C(7.E,+).CB,*)E7*A8B.PB(+)()/C7(S3)*,.)73B
.7/).C()*,.97/767,zBW
GOMES PENEDO,
=T85<?{597{78j|7H85j5<<?74
# CABRAL
} ~~
por ELIANE . 6
~
& & digitalmente
¡¢£¢¤¥ ¦¥¢£¥¤§¥

5 6
~ ~¨ ©~ª

assinado
«~ ~
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
3 4# 4 #4do #original,
,&&é cópia &
fls. 1028
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
567896()*+,*8,+-.+6*878/7)01678.+291*8963*3*83*45
6+-873*696789:;<=>>?:7@AB=C=D
.
E+73*-)-6793+1*F9165/7693+667,*16*G78/+-+
96/DH2691)/239F*7IHJKLMIN*+96/DNN2691)/39F*7IINONMLPD
7F)8/6*C*8*,Q96R93+619699STUVWXYZ[\]T^T
7''5+(0# às 17:21 .
#"
SZW_`*, 9-5F78*a-*6*88567+()*/*-b96+-/93+6+, cTY _[Wd
e`ddT[dD
"
8+89)/+857696678/9F7-+()*+,*8,+_[Uf`g`
STUf[fTST_ he`ddT[d2788+,*8,+>i6*Fj-679H1*88+98kkC*/9Fb*
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
*, -*-b), ,+,*-/++/9i78/9C7*R+37l9FR+8+Q6*667,*8+)
!
96/76)F98+Q6*/9FD
GOMES PENEDO,
=R69-3*86b9-6*83*9Q8+FG7m.+*+667,**,
/*8*a8*, G7+Fj-679*R69G*9,*9m991*88+92-.+*-/*-3+8*6698+
3*,9-/jnF+1+6+69*, 6566*6*167G93+D
# CABRAL
. 6
opqrstrrqqruvswpxyzqqyw{zt{uy por ELIANE
|z}z~prqrwysqt{tpzzzqqyw{zyw}{{syqz}rqw{svurxzr{qtsw{zr
pzy}zs{zyrtzxzzrstrr{s{zwy pz{r}z}~p{zrst}rqrpq
r}yqr}rz}t{y}ru{qtzrpsrqrst}rwzzp rxrq
& & digitalmente
assinado 5 6
>7898-/*8*3+-*6*88567+D
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1029
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
789&'()*+,-./01231456201478296:+; <)''=
.
>?;&@*+)8&<&():<()8)*+'+9;=<A&*=B
CDEFGHFDIGJ DEFGKDLDMDHG NDOPGOJHQRD STOTURVW

EDHX YHOZG[J [G LOKDH[G[D EDW J [DZO[J YHJMDEEJ LDUGL\]GHFOUJ ^_I
7''5+(0# às 17:21 .
&<`&')abcd:)A+eA)f?<*=;+<A=@9+''=@A=g?+=)9*+; h?*&`&=@+e&i&*=
#"
<() 8)*+ '+99+'?@A=*) *+ ?;= =89+`&=j() 8?9=;+<A+ *&'`9&`&)<k9&=
"
*) h?&l:;='*+ *+`&'() =*)A=*= =8m'?; 89)`+*&;+<A) g?=@&f&`=*)
8)9 i=9=<A&=' ;n<&;=': g?+ 8)''&o&@&A+; ?;= =<k@&'+ *)'
89+''?8)'A)' *= ;+*&*= `=?A+@=9 `); &;8=9`&=@&*=*+ + A+<*) +;
`)<A=='9=lp+'*)'&<A+i9=<A+'*)`)<A9=*&Am9&):=&<*=g?++'A+q+;
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
f=`+ *= ?9ir<`&= q <+; '+;89+ 8)''= '+9 +e+9`&*) 89st&= +
!
8@+<=;+<A+uB
GOMES PENEDO,
v() '+ 8)*+: 8)9A=<A): A)@>+9 ) *&9+&A) ;=&)9
w@&o+9*=*+d'+; ) *+t&*) 89)`+'') @+i=@:g?+ =g?&<() +'A= '+<*)
9+'8+&A=*)B
# CABRAL
x+ )?A9) <)9A+:8)9'+9= y+8zo@&`= {+*+9=A&t= *)
. 6
|9='&@?; }'A=*) x+;)`9kA&`) *+ x&9+&A) + t&i)9=<*) +<A9+ <m' )
89&<`n8&) *= ~ w=9A&i) : &<`&') acbb: *= por ELIANE
)<'A&A?&j(){+*+9=@dB
& & digitalmente
);)'+)o'+9t=:9+`@=9=?@i=*)9=:t+9&f&`='+:
5 6
g?+=;=<?A+<j()*=89&'()`=?A+@=9*)9Bx&+i)t?@<+9=tk9&)'
assinado
u 7x7}aa}ybvbybvc}y +)?A
9)': ¡¢ :y£:¤¥+*&j():8B¦§¨B
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1030
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
56789(57)*+,-,.8,/,60,18061121*)*56789(57)*9)8*070397)8,7*45
467845 9:5;6<<5 =6>?=@A,607.)BCDEFGD+,/HI1+,JK?
.
8L5;ML;8?@A,607.)BCDEGFFD+,/HIN
? OPQRSTQTU TV WPSXUYZQ[RV XU[\VP]^_`VYabV

ZU UaWVacPQ SaZUPSTV UacPU VZ PUd^SZScVZ dÛ UaZU]QX Q
TUWPUcQebV TQ fPSZbV fPURUacSRQD8191**g67) *167,D8) 561*1801
7''5+(0# às 17:21 .
9,*)D, +1h)8*06,ij) +, 561*18i,D1h 9)89610)D+, 561*18i, +)*
#"
61k37*70)*9)807+)*8),607.)lmnD+)/o+7.)+1p6)91**)p18,2D2)8.1
"
+1.1816,27+,+1*D9)h)+70)D)3561*38iq1*D8)0)+)D+1*9,r7+,*N
s ,607.) lmnD+) t*0,030) u+v107w) p18,2561wx ,
5)**7r727+,+1 +1 +19610,ij) +, 567*j) 561w1807w, 9)h) .,6,807, +,
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
)6+1h 5yr279,D+, )6+1h 19)8zh79,D5)69)8w187x897, +, 78*063ij)
!
967h78,2D)35,6,,**1.36,6,,5279,ij)+,217518,2D8,**703,iq1*1h
k31{,v,56)w,+,1|7*0x897,+)967h1178+(97)*3}7971801+1,30)67,N
GOMES PENEDO,
u**7hDw7*23hr6,+)* 512) v37~ 8) 9,*) , *16 v32.,+) ) 78+(97) +1
,30)67,1,h,0167,27+,+1+)+1270)D)*k3,7*9)661*5)8+1h ,)
+, h1+7+, 1|91597)8,2D5)+16g w76, +19610,6, 93*0o+7,
9,3012,6QfUaQZZU fPUZUacUZVZZU^ZâTQXUacVZA.,6,807,+,
# CABRAL
)6+1h 5yr279,D +, )6+1h 19)8zh79, 109NID +1h)8*06,+)61* +)
. 6
N
por ELIANE
1*0, }170,D, h,83018ij) +, 567*j) 9,3012,61h

& & digitalmente
,561i)abVcUX PQ`bVTUZUPXQacSTQN
assinado 5 6
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1031
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
5678 9( )*+,-( 67 9) ./, 60123450466789:;<=>?@A;> 9?B@:<C@DE9
F?<G<:9;@@@;;9F<@DE9=>HIJK@L?9M9KG@<;N>;;9@;>;L?KLK?@OG>:L>
.
9?=>:@=@ > F@?@FL>?<C@=@ N>O@ =<P<;E9 => L@?>Q@;R @<:=@ JK>
<:Q9?G@OG>:L>RF9G 9ST>L<P9=>9SL>?R=<?>L@9K<:=<?>L@G>:L>RP@:L@B>G
=> JK@OJK>?:@LK?>C@RG>=<@:L> @ N?UL<F@ => <:Q?@DV>; N>:@<; FKT@;
N>:@;GUW<G@;;>T@G ;KN>?<9?>;@HIJK@L?9M@:9;R9KJK>;>T@G =>
F@?UL>?L?@:;:@F<9:@OX
7''5+(0# às 17:21 .
#"
Y/,+) /ZZ) [*\+,[)8/]+/]9/^(Z _`/ ( 9,Za(Z,+,b( /^ _`/Z+c( ](Z
"
)a*/Z/]+)`^ [*,^/)`+d](^(8/e,-,]9())ZZ([,)fc(9/a/g(^/](Z

_`)+*(a/ZZ()Z1hZZ([,)fc(9/i(*^)/Z+jb/g89`*)9(`*)8a/*^)]/]+/8
a(,Z9([(]+*j*,([(]i,-`*)`^)^/*)[()`+(*,)k)`+(*,)[(g/+,b)la)*))
*/)g,m)fc(9/`^ 9/+/*^,])9(9/g,+(1n/_`)+*((`^),Za/ZZ()Z8]`^
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
/b/]+([`g+̀*)gk`^ o),g/8a(*/e/âg(l8Z/*/p]/^ ])_`/g/^(^/]+(
!
a)*)o)+/*(`^)+)*`^)a/ZZ()8/Z+)^(Z9,)]+/9/`^))`+(*,)[(g/+,b)
k[()`+(*,)l8]c(9/`^)(*-)],m)fc([*,^,](Z)k_`//e,-//Z+)o,g,9)9/
GOMES PENEDO,
a*qb,)l1h)ZZ([,)fc(9/bj*,)Za/ZZ()Z]`^)a)ZZ/)+)89/Z9/_`/Z/r)
)+(,Z(g)9(8]c(a/*^)]/]+/8]c([(]i,-`*))(*-)],m)fc([*,^,](Z)1h
a/*^)]s][,) / /Z+)o,g,9)9/ 9( -*à( 9/b/ Z/* i,*^)9) )]+/Z 9(
[(^/+,^/]+(9(Z9/g,+(Zag)]/r)9(ZkZ/,ZZ(([(**/*9/a(,Z8+*)+)tZ/9/
# CABRAL
^/*)[(t)`+(*,)u]/ZZ/Z/]+,9(v(-q*,(n)][w/Z5v(])g9(x,]+(l1
. 6
y z{|}~~}}}} }{
por ELIANE
~~}
~
& & digitalmente
¡ |}{~ ¢}
5 6
£¤|}{~}}~}}~¢{}~
assinado
}¢
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1032
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
789&'(&)&*+,-.&-,)*(.,)/'(*0'(&8
.
1*., ,( 1*.,) '(& )& *2,03&2 * (2 ,( 2*4) 8&'(4)4.,)
*(.,845*3,8&) 3* +84)6, +8&7&-.47*/ 89:;8;<=>/ +,4)/ 3&
1(-3*2&-.*?6,* 3&@4)6,'(&3&@8&.* * )&98&9*?6,@*(.&0*8
3& .,3, @43*36, & 1&4.* 3& 2*-&48* 9ABC:9C9/ @,2,/
488&.,8'(47&02&-.&/ ,@,88&( -, +8&)&-.& @*),/ 8*56, +&0*
7''5+(0# às 17:21 .
'(*0)&2,).8*D::EC98&1&843*3&@4)6,/.&-3,+,8@,-)&'FG-@4*
#"
0H94@* * <IJE=9=; 3* 424-&-.& +84)6, @*(.&0*8 *2*89*3*
"
+&0,)+*@4&-.&)*,)&(2*4))(K042&K&2/)&( EIBJEA;:C9CEB/&4)
'(& )& '(&3* *L10*98*-.& , @,-).8*-942&-., 40&9*0*, )&(
348&4., *2K(0*.,84*0/ .(3, )&2 +8&M(L5,/ 8&+4)&N)&/ 3*
9IBO<8E9 3,) 8&'(4)4.,) 42+8&)@4-3L7&4) '(& *2+*8*2 *
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
!
3&@8&.*?6,,( 2*-(.&-?6,3*)@4-@,+84)P&)@*(.&0*8&)Q,M&
&R4).&-.&)-,S8*)40T.&2+,8U84*/10*98*-.&3&04.,/+8&7&-.47*/
3&@,88&-.& 3& )&-.&-?* +&-*0 @,-3&-*.H84* 8&@,88L7&0 &
GOMES PENEDO,
+8,-V-@4*WX
YZ[\]^_àb^cd\ef]gah\f]\igaj]gâ\k lm
nopqrsrtuprnvwxpyz{ysyrton|vtrp}vz~rozpvzrtzoyny{o{vzxv
# CABRAL
fà^m a\k]`\alà
por ELIANE . 6
ovpnvz vpxypyp|xvptrz sozrz {v

noqpotuv|xvptoz yuvzvz {v pyz~r pvvtuyo|zv o rp{v}
& & digitalmente
nyso ysop o}voo{o| zv vpyqr {v srtuxpno| zv r

5 6
yt{ysyo{r rx px vzu uvtuot{r pvwx{ysopo ytzupx~r spy}yton|

sr} }v{y{ozsoovz{vo{xnuvpoprz}vyrz{vsrtys~r{vxv
assinado
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1033
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
56 89'6() * +,-. /9(9 0,'19(9 29,593563645-6366 '-76(89863
5(,59(9()68649,9'9/'-29:;*89'6-/649'<=;*79599()3>?78-939
.
66(95,/*5-:;*8*+,-.<@9'89(-99'6-*A91-59(98*B,646195569
CDEFGHIHF JGKLDMNGDI3/*(6O66/'*38-.648*B,6955-6 91-9/9(9
PQQRSTUPU P PVWXYPZ[\ ]P WRX VR^PW_ àPbRUc'd6c)3
-48-52,9-86'664963 9/*499( *5 6'66649*5 86 B,6 8-5/e6 /9(9
YfRSPU ghTRWP Y\^YWTQ[\_i jDk lFGkIkHK HI mKMnI oKpGDkqK
7''5+(0# às 17:21 .
lDCqKr stumvwwu svxyzr {KC| }r ~~| vHDKr wK sIpCKr
#"
wIGIDLIr~rJJ||
"
`Q YXUYT^Q^YXPQ hTR PT\UXP P
862(699:;* 89 /(-5;* /(68649-89 659;* 2*49-895 4* 9(9< 8*
ai
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
!
9 9(949-989*(866 /7'-29
GOMES PENEDO,
7 *4864-42-989-459(,:;*2(-6-49'
2 5561,(9:;* 86 68649,9' /649 9 56(
-6/*599<
por ELIANE # CABRAL

. 6
976 9* +,-.3 66 2989 295* 2*42(69*3

949'-59( *5 9,9*5 6 /6(B,-(-( 56 6O-5966 /(*895 99-464965 9
& & digitalmente
B,9'B,6( ,69 89B,6'95 2-(2,45942-95< 6 4989 89'6() 56,

5 6
2*48642-6649* /655*9'6O9(9c9,9*5<@9'89(-9 9 '6-* A91-59(98*

hTR]XQQRQQRP^R^f\IJGDMK IpnFCIGJKGKkLFkDkDIHI
assinado
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1034
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
56789()*+ ,95-56./00012345678794:;6<; =7> ? 76@756; A?B645C7D
EFG9-(/.7 ,+-+ H77.I J . -.57 9H-.8.K. HLM9H77*+ K.
.
M9HM+8N6,5.IK+.9OP895+HK.+M9H77*+1Q982R.6(./STUVWSXWYSZW
[\]^W_ M9H,57+ `(H K+7 .(8+7 9H7(-. M9+a. MH9856H68H .
bcdebcfgchd idjklgkcmjnomkldjgfpfglidjqrs t uclvwfmnxtw
6+ KH7M.,y+ `(H KH,9H8.9. -HK5K. HL89H-.IF.9z ./(7*+ .+7
F.8+7 .M(9.K+7 6+ M9+,H77+ `(H + /Ha.9.- { 5-M+75)*+ K.
7''5+(0# às 17:21 .
|gt}li~mkldkdcnfedgqO0580IMM00
#"
"
=;97@?TVZU
ZXVUX Z F(6K.-H68.K+ 6. /H57/.)*+ a5H68HS
UVSXUZXUV TUTU¡
UUV TUS¢UZ£V^S¤ TU¥TU
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
¦UTUV VU ¡ U¦UTUVS §
!
¨;=7=?©ª2
GOMES PENEDO,
«XV¤ ¬UVST
V ZT U§UVS TUZ
VU Z¤UTST TXU TU Z UV
TUUZZUTUZW
por ELIANE # CABRAL

. 6
® ¯°±²³µ́¶·²̧¹º»¼ ½°¾¼¿»½ °ÀÁ½°ÂÂ»Ã°ÄÅ° ¼ Æ±ÂÁ¼ÂÅ¼ Ä» ¯°±
Ç´·¹ÈÇ̧¶ºÄÉ¼ Ã»±Â Á½°¾±Ê » ±ÃÁ¼Â±ËÉ¼ Æ° ½°¿±Ã° ±Ä±Ì±»ÍÎ°ÌÏ»Æ¼º
Ì¼ÄÎ¼½Ã»ÄÆ¼ »Â Æ±ÂÁ¼Â±ËÐ°Â Í°¿»±Â Ñ Â±ÂÅ°ÃÒÅ±Ì» Ì¼ÄÂÅ±ÅÊÌ±¼Ä»Í́
& & digitalmente
Ó¼ÄÂÅ±ÅÊ± ÎÍ»¿½»ÄÅ° Ì¼ÄÂÅ½»Ä¿±Ã°ÄÅ¼ ±Í°¿»Í » Ä°¿»Å±¾» Æ°

5 6
ÂÊÔÂÅ±ÅÊ±ËÉ¼Æ»Á°Ä»Á½±¾»Å±¾»Æ°Í±Ô°½Æ»Æ°Á¼½½°ÂÅ½±Å±¾»Æ°Æ±½°±Å¼Âº
assinado
Æ°ÂÂ»Î¼½Ã»Á¼½ÕÊ°Ã»ÄÅ°ÖÍ×°Ã ÌÒ½Ì°½°Á½±¾»Æ¼
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1035
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222
.
789'9( )'*+,-
./01 /2 134256271 081961:;1 2 4/081961 8<=>?@A
B@C DEA?@C FGAHE7I1J741K/961 1561 L958M91 N151JO/KM/P2K
Q1R/62K7 42K 51K 1I8P1961 / R1M868J8P/P1 /P 0/;5/J7 02J /
7''5+(0# às 17:21 .
4K1519S/8J41K825/P2T;J;5O29858;K151241K80;R;J 89 J2K/7
#"
4/K/ K1:;1K1K742K 4K8J18K2 / 0290155U2 P/ J1P8P/ VLWLXYQ7
"
89P1419P1961J1961 P1 89T2KJ/SZ15 P/ L958M91 Y;62K8P/P1
[2/62K/7/ T8J P1T/\1K0155/K78902968919687/ []Y^_] LVàYV
:;1156b52TK19P2/4/0819617P161KJ89/9P2c517P15P1dbK1:;1K/
Qè]aY^_] NY fQLg_] fQè`XhLeY []X[`N`XN]cg`
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
!
N`gN` ij Y VLk`QNYN` fQ]eLglQLY N] Y[mgYN] YXh` Y
YmgnX[LY N]g QòmLgLh]g NY fQLg_] fQè`XhLeY7
`pf`NLXN]cg`7 []W Lgg]7 ] []Wf`h`Xh` YVeYQj N`
GOMES PENEDO,
g]VhmQY]m Y[]X[`gg_] NYVLk`QNYN` fQ]eLglQLY[]W
Y YfVL[Y^_] NYg W`NLNYg [Ymh`VYQ`g742K51KJ1P8P/ P1
T81R/4R80/SU2 P2 N8K1862 1 P/ 896/9MqI1Ri;568S/r`7/4s5702J
/d;96/P/P/589T2KJ/SZ15P11568R214/K101KP/NtfK20;K/P2K8/
# CABRAL
a1K/RP1i;568S/792 d;RM/J1962 P2 JuK86275;/ K/68T80/SU2 4/K/
J15J/T89/R8P/P1t por ELIANE . 6
h1KJ251J :;17
41P1P1T1K8J1962t
& & digitalmente
a;/K;db7vwP1d/918K2P1vxyz
5 6
V`]XYQN] .]Xh`gQ]NQLam`g
assinado
]Yk{gf|}wyty~yt
2222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 45
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1036
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%21%30+.21%23%021%0.7/1
23456789
:;<=;>%?@ABC>%%%%% DA@E=>>@%FG%HIIJJKKLMINHIOMNPNHQNIIII
RAST@%UCVS;W@AX%YZ[%9\].4.%23%28438+1%948]8-./%
^_>`@>N
a%bWc@S;W@%;E_d;%;B@F`;W@%_dB=À@C%@%BA=>=F`=%efghfi%jklmni%
=d%o;c@A%W=%pc=A`@F%W@>%q;F`@>%?CFr;N%D@>C̀V;s%V_d_F;Ad=F`=s%tC=%=V=%
;SC;AW=%=d%V_<=AW;W=%@%W=>o=Er@%W@%BA@E=>>@s%B@_>%̀=d%W_A=_`@%u%A=c@S;vT@%
7'2%$('# às 17:21 .
W@%EwAE=A=%BA=c=F`_c@s%@C%E;<=LVr=%;%>C<>`_C̀_vT@%W@%EwAE=A=%B=V;>%d=W_W;>%
E;C`=V;A=>%BA=c_>`;>%F@%;AǸ%KOJ%W@%?NDNDNs%BV=_`=;FW@%;%=xB=W_vT@%W=%;Vc;Aw%
W=%>@V̀CA;N%bWCy%tC=%z%=c_W=F`=%@%E@F>À;FS_d=F`@%_V=S;V%>@oA_W@%B=V@%

B;E_=F`=s%=%;%o;V̀;%W=%BA@c;>%W=%>C;%B;A`_E_B;vT@%F@%W=V_`@N%bB@F`;%E@d@%
;C`@A_W;W=%E@;`@A;%@%{@C`@%UC|y@%W=%{_A=_`@%W;%O}%^;A;%?A_d_F;V%W;%
?@d;AE;%W=%~C;ACwqDN
.
a%B;E_=F`=%>=%=FE@FÀ;%BA=>@%BA=c=F`_c;d=F`=s%W=FCFE_;W@%%CF`@%
;%@CÀ@>%_FW_c|WC@>%%B=V;%BAw`_E;%W@>%EA_d=>%W=%Àwo_E@%W=%WA@S;>%=%
B;A`_E_B;vT@%=d%@AS;F_y;vT@%EA_d_F@>;%EoN%oV>N%OOOH%=%OHON%
2339%;%V_d_F;As%;%tC;Vs%F@%efghfi%jklmnis%>%>=A_;%E;<|c=V%tC;FW@%
$''++001)'#$'()#2#$%#''''
@%E@F>À;FS_d=F`@%_V=S;V%z%d;F_o=>`@%=%W=`=E`;W@%W=%_d=W_;`@s%W_;F`=%W@%=x;d=%
>CdwA_@%W@>%=V=d=F`@>%tC=%_F>ÀC=d%;%_F_E_;VN%D=V@%tC=%>=%=FÀ=cs%mlf%fjhs%
F;>%EB_;>%;E@>`;W;>%;@>%;C`@>s%;%BA_>T@%E;C`=V;A%o@_%W=EA=`;W;%=%W=B@_>%d;F`_W;%
E@d%d@`_c;vT@s%F@%UC|y@%f%nks%B@A%E=A`@%w%E@F>_W=A;FW@%;%=_%FG%OHNIKOO%=%
>C;>%d=W_W;>%E;C`=V;A=>%W_c=A>;>%W;%BA_>T@%EoN%oV>N%OHO%=%OON%p%;%BA=>=F`=%
GOMES PENEDO,
_dB=À;vT@%;ASC_%d;z̀A_;%tC=%W_y%A=>B=_`@%;@%BABA_@%dzA_`@%W@%ls%B@_>%;%
E@FE=>>T@%W=%V_<=AW;W=%BA@E=>>C;V%FT@%BA=>E_FW=%W@%=x;d=%d;_>%;BA@oCFW;W@%
#"
W@%E;>@s%=>E;B;FW@s%B@A`;F`@s%;@>%A=>À_`@>%V_d_`=>%W=%E@SF_vT@%W;%V_d_F;As%tC=%
rw%W=%>=A%W=o=A_W;%;B=F;>%F@>%E;>@>%=d%tC=%=x>CAS=%oV;SA;F`=%;%_V=S;V_W;W=%
;o_Ad;W;s%A=B_`;L>=N%b%;FwV_>=%W@%BA==FEr_d=F`@s%@C%FT@s%W@>%A=tC_>_`@>%V=S;_>%
"
;C`@A_y;W@A=>%W;%EC>`W_;%BA=c=F`_c;s%>=;%E@F>=tCFE_;s%@C%FT@s%W=%BA_>T@%=d%
"
oV;SA;F`=s%A=c=V;L>=%_F;W=tC;W;%u%=>o=A;%W;%BA=>=F`=%o;>=%W=%;BA=E_;vT@%W@%
# CABRAL
A=dzW_@%r=A_E@s%tC=%;%W_>`_FSC=%W@%A=>`;F`=%W@%BA@E=W_d=F`@N%=>`;%
@B@AC̀F_W;W=s%_FEVC>_c=s%FT@%E;<=%@%=x;d=%W;>%E_AECF>`FE_;>%=>B=E|o_E;>%W@%
. 6
E;>@%E@FEA=`@s%>C;>%BA@c;>%@C%>C;%W_Fd_E;s%=%W;%tC;V_o_E;vT@%@C%=o=`_c;% 5
ECVB;<_V_W;W=%W@%B;E_=F`=N%b%>@VCvT@%W=c=Aw%c_A%W;%{@C`;%CAd;%UCVS;W@A;N% por ELIANE
bCC̀=L>=%=%BA@E=>>=L>=s%A=tC_>_`;FW@L>=%_Fo@Ad;v=>s%A=d=`=FW@L
>=s%=d%>=SC_W;s%@>%;C`@>%;%{@C`;%DA@ECA;W@A_;%~=A;V%W=%UC>`_v;N
& & digitalmente
qT@%D;CV@s%IO%W=%o=c=A=_A@%W=%HIOMN
5 6
9.42101%0340+71
assinado
%%%%%%%%%%%pba
Este documento
,&&é cópia &
fls. 1037

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Réu: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA E EVERTON DOS SANTOS
REFERENTE AOS Habeas Corpus 2012705-06.2017.8.26.0000 e 2009933-70.2017.8.26.0000

informações que me foram requisitadas relativamente aos habeas corpus em epígrafe em que são
pacientes André Vinícius Nunes de Souza e Everson dos Santos Cunha .
O paciente André Vinícius e os corréus Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor

Santos Rocha, Diego Antonio Moreira do Amaral, Marcelo Rodrigues Brandão, Alexsandro da
Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo Eduardo
12.850/13, e o paciente Everton dos Santos Cunha e os correus Antonio Barbosa de Lima Juniore
Michael Douglas da Anunciação Generozo foram denunciados como incursos no artigo 33,
"caput", da Lei nº 11.343/06, na forma do artigo 69 do Código Penal, e no artigo 2º, "caput", da
Lei nº 12.850/13.

André Vinícius e os demais denunciados integraram organização criminosa formada para a
prática de crimes de tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Avenida Piracuama, nº 08, Jardim Enseada, nesta Comarca de Guarujá, o paciente Everton e os
fls. 1038

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
correu Antonio Barbosa de Lima Júnior , em concurso e adesão de vontade com os réus descritos
na denúncia, guardavam e mantinham em depósito, para fins de entrega a consumo de terceiros,
345 gramas de cocaína, além de diversos pinos plásticos vazios (comumente utilizados para
embalar drogas) e uma quantidade de bicarbonato de sódio (usado para preparo de cocaína)
(fls.489/499).
decretada a prisão preventiva do paciente e dos corréus (fls.506/507).
Em 20 de dezembro de 2016, os pacientes foram citados da acusação (fl. 760 e

761).
Foram ofertadas defesas preliminares pelos pacientes (fls. 840/846 e 861/883).



Ao
Nilo Cardoso Perpétuo
fls. 1039

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO DE NÃO LEITURA – CONTAGEM DE PRAZO DO ATO
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
: Justiça Pública
Réu: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros [
999999/SP - 'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULONome do Representante Legal do Processo << Nenhuma informação disponível >>
CERTIFICA-SE que, em 13/02/2017, transcorreu o prazo de leitura no portal

eletrônico, do ato abaixo. Considera-se o início do ato em 15/02/2017.
Destinatário do Ato: 'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Guaruja, (SP), 14/02/2017.

fls. 1040

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
: Justiça Pública


Guaruja, (SP), 14/02/2017.

fls. 1041

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
: Justiça Pública


Guaruja, (SP), 14/02/2017.

fls. 1042

Advogado
Felipe Fontes dos Reis Costa Pires de Campos (OAB 223061/SP)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por REGINA CELIA OLIVEIRA SILVA, liberado nos autos em 14/02/2017 às 12:16 .
Marcus Vinicius Ferreira Santos (OAB 318727/SP)
Teor do ato: "Analisando os autos, verifica-se que os réus Rodrigo (fls.. 764), João Victor (fls.763),
Marcelo Rodrigues (fls. 762), Daniel (fls.839), Nailson (fls. 791) não foram citados até o momento.1-
Considerando que os réus Rodrigo e João Victor possuem defensores constituídos, intimem-se seus
defensores para que, no prazo de três dias, apresentem endereços atualizados dos réus.2- Considerando que
os réus Alexsandro (fls.789), Lázaro (fls. 758) e Rafael (fls. 757) foram citados e alegaram que não tem
condições de constituírem advogados, abra-se vista ao Defensor Público para que apresente resposta à
acusação em favor dos mencionados réus.3- Considerando que os réus Marcelo (fls. 762), Daniel (fls.. 839),
Nailson (fls. 690) não foram localizados, manifeste-se o Ministério Público.4- Oportunamente será analisadas
as defesas prévias apresentadas.5- Reiterem-se diligências faltantes , especialmente aquelas destinadas a
vinda de laudos periciais.Providencie-se. Ciência ao MP."
Regina Célia Oliveira

fls. 1043
ALBERTO PERES

Para: ALBERTO PERES
Assunto: JUNTADA DIGITAL ENC: PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1064D9B.
Prioridade: Alta
JUNTADA DIGITAL

CARTÓRIO

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: DIG - webmail [dig.santos@policiacivil.sp.gov.br]
Assunto: PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
A
EXMA. SRA. DRA.
DENISE GOMES BEZERRA MOTA
MMA. JUIZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE
GUARUJÁ/SP
REF:
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
RÉU: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e
INFORMO A VOSSA EXCELÊNCIA QUE O LAUDO PERICIAL REQUISITADO AINDA NÃO

APORTOU NESTA UNIDADE POLICIAL, CONTUDO, FORA EXPEDIDA MENSAGEM AO
NPC/SANTOS (ABAIXO), SOLICITANDO-SE O PRONTO ENVIO DO MESMO.
APROVEITO A OPORTUNIDADE PARA RENOVAR PROTESTOS DE ESTIMA E

CONSIDERAÇÃO.
LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR

DELEGADO DE POLÍCIA TITULAR
1
fls. 1044
TR/draf
De: DIG - webmail [mailto:dig.santos@policiacivil.sp.gov.br]

Enviada em: quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 14:45
Para: 'ic.santos@policiacientifica.sp.gov.br'
Assunto: LAUDO - RDO 750/2016
REF:
RDO 750/2016
NATUREZA: TRÁFICO DE DROGAS
INDICIADO: NAILSON LOURENÇO DA SILVA
AO
ILMO SR.
PERITO-CHEFE DO NPC DE
SANTOS/SP
SOLICITO DE VOSSA SENHORIA QUE NOS SEJA REMETIDO O LAUDO PERICIAL
REFERENTE AOS OBJETOS APREENDIDOS.
SALIENTO QUE NA DATA DE HOJE, APORTOU NESTA DELEGACIA ESPECIALIZADA O

OFICIO DA 1ª VARA CRIMINAL DE GUARUJÁ/SP – PROCESSO Nº 1510435-
13.2016.8.26.0223, COBRANDO-SE O LAUDO EM TELA.
APROVEITO A OPORTUNIDADE PARA RENOVAR PROTESTOS DE ESTIMA E

CONSIDERAÇÃO.
LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR

DELEGADO DE POLÍCIA TITULAR
TR/draf
2
fls. 1045
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 106A2A2.
fls. 1046
fls. 1047
fls. 1048
fls. 1049
fls. 1050
fls. 1051
fls. 1052
fls. 1053
Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para instruir

processamento e julgamento de habeas corpus.
ALBERTO PERES
Enviado: terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 17:47
Prioridade: Alta
Anexos: hc-1014.16.pdf (7 MB)
réu/paciente: ANDRÉ VINICUS NUNES DE SOUZA.
CORPUS Nº 2012705-062017.8.26.0000; EM TRÂMITE NESSA EGRÉGIA CORTE.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
fls. 1054
ALBERTO PERES

Enviado em: terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 17:47
Assunto: Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para
instruir processamento e julgamento de habeas corpus.
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para instruir processamento e julgamento de
habeas corpus.
1
fls. 1055
Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo

para instruir processamento e julgamento de habeas corpus.
Microsoft Outlook
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para instruir processamento e
julgamento de habeas corpus.
fls. 1056
Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para instruir

processamento e julgamento de Habeas Corpus
ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
Anexos: hc-1014.16.pdf (7 MB)
réu/paciente: EMERSON DOS SANTOS CUNHA.
CORPUS Nº 2009933-70.8.26.0000; EM TRÂMITE NESSA EGRÉGIA CORTE.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
fls. 1057
Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo

para instruir processamento e julgamento de Habeas Corpus
Microsoft Outlook
Para: ALBERTO PERES
Prioridade: Alta
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para instruir processamento e
julgamento de Habeas Corpus
fls. 1058
ALBERTO PERES

Enviado em: terça-feira, 14 de fevereiro de 2017 17:55
Assunto: Entregue: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para
instruir processamento e julgamento de Habeas Corpus
Assunto: Encaminho em anexo informações prestadas por este Juízo para instruir processamento e julgamento de
Habeas Corpus
1
fls. 1059

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1064F01.
CERTIDÃO

Afins

223.2017/003036-2 dirigi-me ao endereço indicado, sendo atendido pelas
Sras. Erineide Alexandre e Nataly, esposa e irmã do réu, respectivamente,
que afirmaram ter o Sr. Rodrigo Nobre viajado no último mês de dezembro,
não mais dando notícia desde então, sendo desconhecido o seu atual
paradeiro.

fls. 1060

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins

223.2017/003034-6 dirigi-me ao endereço indicado, encontrando o imóvel
fechado, não logrando ser atendido no local. No apto. 12, contíguo, fui
atendido pelo sobrinho do réu, Sr. Wendel Vinicius, que informou encontrar-
se o apto. 11 atualmente desocupado, uma vez tendo o Sr. João Victor
mudado do local há aproximadamente um mês, não dando mais notícia
desde então, sendo desconhecido o seu atual paradeiro.
3 Ante o exposto, não sendo possível proceder ao integral
cumprimento do r. mandado, devolvo-o ao cartório, para os devidos fins de
direito, aguardando novas determinações.
Número de Cotas: 0 1.
fls. 1061

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 106AAED.
ATO ORDINATÓRIO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALBERTO PERES e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 14/02/2017 às 18:24 .
Afins
Ato Ordinatório

fls. 1062

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 106AAF5.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


.
fls. 1063
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 106ECAB.
Processo nº. 1510435-13.2016.8.26.0223

final assinado, apesar de já existir decisão sobre o assunto,
reiterar o pedido de revogação da prisão preventiva , nos
seguintes termos:
Trata-se de denúncia pelo artigo 2º, caput,

da Lei 12.850/2013, onde se imputa ao acusado a participação
em organização criminosa.
Quando do oferecimento da denúncia, o I.

Promotor de Justiça requereu o arquivamento com relação aos
crimes descritos nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006.
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1064
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS
O acusado, preso há mais de 03 (três)

meses, aguarda o agendamento da audiência, que a inda não há
previsão de ocorrer, tendo em vista a ausência de algumas
intimações e defesas.
Ocorre Excelência, que as circunstâncias

da denúncia ofertada e as peculiarida des do caso, merecem
outro panorama com relação ao deferimento da liberdade .
Apesar de ser questão de mérito, cabe aqui

antecipar alguns comentários, para de monstrar a fragilidade da
acusação, demonstrando assim a possibilidade do acusado
responder à acusação, aplicando-se, se o caso, medidas
cautelares alternativas.
Conforme se constata dos autos, o acusado

está sendo denunciado, pois outras duas pessoas teriam
mencionado um apelido, que a polícia indica ser do ora
defendido, indicando que o mesmo teria um a dívida com tais
indivíduos.
No mandado de busca e apreensão na cada

do defendido, nada de ilícito foi apreendido, indicando sua
participação na organização criminosa.
Repare também, que no próprio relatório

de fls. 174 (colacionado abaixo), os investigadores indicam que
o defendido supostamente teria uma “biqueira” e era possuidor
de dívidas com o tráfico, concluindo que “o restante nada tem
com este núcleo”.
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1065
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS
Desta feita, a ausência de prova suficiente
ao alcance da conclusão no sentido do aperfeiçoamento das
condutas descritas na denúncia ao tipo incriminador previsto na
lei especial (Lei nº 12.850/2013), dada a inexistência de prova
firme acerca da efetiva associação entre o defendido, de forma
estruturalmente ordenada mediante divisão de tarefas, para a
prática de eventuais crimes, gera a possibilidade de que o
acusado responda em liberdade.
As provas obtidas na fase de investigação,

não tornam inconteste o envolvimento conjunto, a associação
de todos os denunciados nestes, de forma organizada,
estruturada, estável, com distinção de tarefas, para o tráfico de
entorpecentes.
Na verdade Excelência, no presente feito e

investigação, estamos diante de eventual existência de vínculos
entre uns e outros denunciados, sem, contudo, proporcionar a
certeza do aperfeiçoamento de condutas ao tipo do art. 2º da
Lei nº 12.850/2013.
Comprovou-se nos autos que o acusado

possui residência fixa no distrito da culpa, bem como trabalho
lícito, demonstrando assim a possibilidade da obt enção do
benefício da liberdade.
Portanto, requeremos a revogação da

prisão preventiva decretado , aplicando-se as medidas cautelares
alternativas a prisão, por ser medida de justiça.
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1066
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS
Nestes termos,
Pede deferimento.
Santos, 01 de fevereiro de 2017.
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
fls. 1067

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 105E756.
DESPACHO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Vistos.
Pedido de fls. 993: Defiro.

Expeçam-se ofícios de praxe para tentativa de localização de Marcelo, Daniel e
Nailson, com resposta positiva, expeçam-se mandados de citação.
No mais, aguarde-se as demais resposta a acusação.
Intime-se.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME

IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1068

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0016/2017, encaminhada para publicação.
Advogado Forma
João Manoel Armôa Junior (OAB 167542/SP) D.J.E
Felipe Fontes dos Reis Costa Pires de Campos (OAB D.J.E
223061/SP)
Diego Soares de Oliveira Scarpa (OAB 260727/SP) D.J.E
Marcus Vinicius Ferreira Santos (OAB 318727/SP) D.J.E
Luiz Carlos Araujo Rodrigues Junior (OAB 319789/SP) D.J.E
Leonardo Fontes Rodrigues (OAB 361141/SP) D.J.E
'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO D.J.E
(OAB 999999/SP)
Rodrigo de Castro Viana dos Santos (OAB 384013/SP) D.J.E
Teor do ato: "Vistos.Pedido de fls. 993: Defiro.Expeçam-se ofícios de praxe para tentativa de localização
de Marcelo, Daniel e Nailson, com resposta positiva, expeçam-se mandados de citação.No mais, aguarde-se
as demais resposta a acusação.Intime-se."
Do que dou fé.


fls. 1069
fls. 1070
fls. 1071
fls. 1072
fls. 1073
fls. 1074
fls. 1075
fls. 1076
fls. 1077
fls. 1078
fls. 1079
fls. 1080
fls. 1081
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VICTOR LUIZ OLIVEIRA DA PAZ e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 16/02/2017 às 16:46 , sob o número WGJA17700125368
fls. 1082
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA 1ª
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223
RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, LAZARO RAMOS

SOUZA e ALEXSANDRO DA SILVA, já qualificados nos autos da ação penal em
epígrafe, vêm perante esse juízo, por meio da Defensoria Pública, nos termos do
artigo 396-A do Código de Processo Penal, apresentar RESPOSTA À
ACUSAÇÃO, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
Os réus foram denunciados, sendo-lhes impingida a

acusação de prática do delito tipificado no artigo 2º, caput, da Lei n.º
12.850/13.
I – DA LIBERDADE PROVISÓRIA
A custódia cautelar dos acusados não é a medida mais

adequada ao presente caso. Isso porque a prisão processual é medida
6ª DEFENSORIA PÚBLICA – REGIONAL SANTOS – UNIDADE GUARUJÁ
Avenida Ademar de Barros, nº 1327, Vila Santa Rosa, Guarujá/SP, CEP 11430-003.
Telefone: (13) 3355-4204
.
fls. 1083
excepcional, que deve ser reservada às hipóteses mais graves. Nesse passo,
é de se salientar que os acusados são tecnicamente primários, conforme
Folhas de Antecedentes ora juntadas. Além disso, possuem residência fixa,
conforme fls. 18/27 e 250/259. Ausentes, outrossim, os demais requisitos dos
artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal.
Em outro giro, a custódia cautelar é medida desproporcional,

uma vez que os acusados poderão, mesmo em caso de condenação, cumprir pena
em regime aberto e até mesmo terem sua pena privativa de liberdade substituída
por pena restritiva de direitos. Saliente-se, neste ponto, que a imputação é de crime
comum, não equiparado a hediondo, com pena mínima de 3 (três) anos de
reclusão.
Deste modo, é evidente que a prisão cautelar dos acusados

não deve persistir.
Isso posto, requer a revogação da prisão preventiva dos réus,

com a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA, sem fiança.
II – DO PROCESSAMENTO DO FEITO
Todavia, os fatos ocorreram de forma diversa da descrita da

denúncia, conforme provará o decorrer da instrução processual.
Desde já, arrola as mesmas testemunhas indicadas na

denúncia, reservando-se no direito de apresentar novo rol assim que lograr contato
com os acusados. Protesta pela produção de todos os meios de prova admitidos
em Direito.

Telefone: (13) 3355-4204
.
fls. 1084
Ademais, pugna pela concessão da Justiça Gratuita, nos
termos do artigo 98, caput, do Código de Processo Civil, uma vez que se tratam de
réus assistidos pela Defensoria Pública e não têm condições de arcar com as
custas do processo.
Por fim, pugna pela observância da previsão legal contida na

Lei Complementar Federal nº 80/1994 (art. 128, inc. I), quanto à necessidade de
intimação pessoal e entrega dos autos com vista, bem como da contagem em
dobro de todos os prazos.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
VICTOR LUIZ OLIVEIRA DA PAZ

Defensor Público
6ª Defensoria Pública do Guarujá
GIULIA MARIA MOREIRA JULIANI

Estagiária Defensoria Pública

Telefone: (13) 3355-4204
.
fls. 1085
Página 1
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO
Defensoria Pública
Folha de Antecedentes
Emissão:16/02/2017 16:23 RG:71.497.288 Cont. VEC:NÃO CONSTA
Dados da Qualificação
__________________________________________________________________________

Sexo: Masculino
RG: 71.497.288
Tipo RG: R.G. UNICO
Data Nascimento: 29/01/1986
Naturalidade: GUARUJA -SP
Nome do Pai: LOURIVAL JOSE DA SILVA
Nome da Mãe: MARIA DO SOCORRO SILVA
Dados SAP
__________________________________________________________________________
Matrícula SAP: 1023841-8

Unidade Prisional: PEN OSVALDO CRUZ
Situação Processual: SENTENCIADO DEFINIDO
Situação Atual: PRESO
Data Entrada: 29/10/2016
Inquérito Nº 98 / 2015
__________________________________________________________________________
Delegacia: D.P. INV GER SANTOS

Tipo de Inquérito: POLICIAL - FLAGRANTE
Data do Fato: 28/05/2015
Data Abertura: 28/05/2015
Incidênc. Penal(is): art.0033 LEI 11343/06 DE 23/08/2006
art.0035 LEI 11343/06 DE 23/08/2006
Vítima(s): A SAUDE PUBLICA

__________________________________________________________________________
Delegacia: DEL. POL. GUARUJA

Continua na página 2
.
fls. 1086
Página 2
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO
Defensoria Pública
Processo Criminal Nº 188 / 2017

__________________________________________________________________________
Autoridade Judiciária: DEECRIM-5 RAJ P.PRUDENTE

Auto Originais: 98/2015
Tipo do Processo: PROCESSO DE EXECUCAO

__________________________________________________________________________
Autoridade Judiciária: 1A V CRIM GUARUJA

Tipo do Processo: SUMARISSIMO -ENTORPECENTE

__________________________________________________________________________

Data Decisão: 13/08/2015
Decisão/Situação do Processo: DENUNCIADO
Incidência(s) Penal(is): art.0033 LEI 11343/06 DE 23/08/2006
Mandado
__________________________________________________________________________
Nº dos Autos: 4313 / 2015

Data Expedição: 19/06/2015
Data Expiração: 27/05/2035
Data Cumprimento: 22/09/2016
Classificação: PREVENTIVO
.
fls. 1087
Página 3
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO
Defensoria Pública
Situação: cumprido - Sec. Adm. Pen.
Mandado
__________________________________________________________________________
Nº dos Autos: 1131 / 2016

Autoridade Judiciária: PLAN J.01 C.SANTOS
Classificação: FLG.-PREV.
Mandado
__________________________________________________________________________
Nº dos Autos: 1510435 / 2016

Data Cumprimento: 15/12/2016
Situação: cumprido
Informações Complementares do Sistema de Identificação Criminal

__________________________________________________________________________
MP EXP 19/06/15 REF PROC 4313/15 BO 236/15 IP 98/15 DELITO 28/05/15
QUALIFICACAO INDIRETA INQ 98/2015
MP EXP 19/08/16 PROC 1131/16 CF 1181/16 BO 6398/16 DELITO 18/08/16.
MP EXP 07/12/16 PROC 1510435/16 IP 162/16 BO 750/16 DELITO 24/10/16
* * * FIM * * *
F.A. impressa pelo sistema VEC.
Última página
.
16/02/2017 SIVEC Sistema das Varas de Execuções Criminais do Estado de São Paulo.
fls. 1088
Login: VEC9570686
Comarca: Defensoria Pública
VEC Vara das Execuções Criminais
Pesquisa por Réu
Nenhuma Pessoa Física Encontrada

Nome : LAZARO RAMOS SOUZA
Mãe : Mabel Dantas Souza
Para fazer a pesquisa, preencha um ou mais campos.
Nome:*
Pai:*
Mãe:*
Alcunha:
Ano Nascimento:
Os campos marcados com (*), são obrigatórios.
Procurar
http://10.200.38.27/vec/pesq_pf_fonetica.do 1/1
.
fls. 1089
Página 1
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO
Defensoria Pública
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1082F4A.
Dados da Qualificação
__________________________________________________________________________
Nome: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO

Situação: PROCURADO
Sexo: Masculino
RG: 71.487.893
Tipo RG: R.G. UNICO
Data Nascimento: 10/01/1990
Naturalidade: GUARUJA -SP
Nome do Pai: FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA SILVA
Nome da Mãe: MARIA MELANIA DOS SANTOS
Dados SAP
__________________________________________________________________________
Matrícula SAP: 948487-4

Unidade Prisional: CDP SAO VICENTE
Situação Processual: PRESO PROVISORIO
Situação Atual: PRESO
Data Entrada: 09/11/2016
__________________________________________________________________________
Delegacia: D.P. INV GER SANTOS

art.0035 LEI 11343/06 DE 23/08/2006

__________________________________________________________________________
.
fls. 1090
Página 2
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO
Defensoria Pública
Data Decisão: 13/08/2015
Decisão/Situação do Processo: DENUNCIADO
Mandado
__________________________________________________________________________
Nº dos Autos: 1500886 / 2016

Autoridade Judiciária: PLAN J.01 C.SANTOS
Classificação: FLG.-PREV.
Mandado
__________________________________________________________________________
Nº dos Autos: 1510435 / 2016

Situação: a cumprir
Informação Carcerária do Sistema de Identificação Criminal

__________________________________________________________________________
Data Informação: 10/12/2015

Data do Histórico: 11/12/2015
Histórico: LIBERTACAO
Local de Referência: CDP SAO VICENTE
Motivo do Histórico: ALV SOL
Incidência Penal ou Pena: P4313/15
Informações Complementares do Sistema de Identificação Criminal
.
fls. 1091
Página 3
PODER JUDICIÁRIO
SÃO PAULO
Defensoria Pública
__________________________________________________________________________
MP EXP 09/11/16 PROC 1500886/16 CF 170/16 36248 BO 804/16 DELITO 08/11/16
MP EXP 07/12/16 PROC 1510435/16 IP 162/16 BO 750/16 DELITO 24/10/16
* * * FIM * * *
F.A. impressa pelo sistema VEC.
Última página
fls. 1092

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALCIDES FERNANDES ESTRADA JUNIOR, liberado nos autos em 17/02/2017 às 14:14 .
Oficial de Justiça Alcides Fernandes Estrada Junior (26924)

223.2017/003082-6 dirigi-me ao endereço: Rua Hermenegildo de Azevedo,
não logrando encontrar o numero 581, perguntei para alguns moradores e
ninguém conhece.
Número de Cotas:1
fls. 1093

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELAINE APARECIDA ANTONIA CAMARGO SENEFONTE, liberado nos autos em 17/02/2017 às 14:14 .
Afins
Oficial de Justiça Elaine Ap Antonia C Senefonte (26905)

223.2017/003032-0 dirigi-me ao endereço: em dias e horários distintos,
não sendo possível encontrar pessoalmente o réu, deixei meios e pedidos
de contato no local, sem retorno, apartamento fechado. Diante do exposto,
deixei de citar Marcelo Rodrigues Brandão.
Número de Cotas:01
fls. 1094

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
223.2017/003041-9 dirigi-me ao endereço: Rua União, 51 – Vila Rã –
Guarujá e aí sendo não localizei o réu Nailson Lourenço da Silva. Certifico
ainda que me dirigi ao Mercadinho Mundial (final da rua) e o proprietário
Sr. Raimundo Nonato informou desconhecer o paradeiro do mesmo. Diante
do exposto dou o réu como estando em local incerto e não sabido.
Número de Cotas: 01 ato

fls. 1095

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1096

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10891DD.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


fls. 1097
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 108B9B9.
fls. 1098
fls. 1099
fls. 1100
fls. 1101
.
fls. 1102

Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223 – 1ª Vara Criminal
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 108E5B1.
MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Meritíssimo Juiz,
1) Ciente de fls. 947/949, fls. 1.045/1.052 e da notícia de

prisão em relação a Everton, Lázaro e Rafael a fls. 1.069/1.074.
2) Requeiro o integral cumprimento da decisão de fls. 943,

intimando-se a defesa de Rodrigo e João para informar o endereço atualizado dos
corréus.
3) Anoto que o pleito formulado em manifestação de fls. 993

foi deferido a fls. 1.067.
4) Fls. 1.063/1.066: Trata-se de reiteração de pedido de

revogação da prisão preventiva formulado por PAULO EDUARDO ESTEVAM
DE OLIVEIRA, preso e processado pela prática do crime previsto no artigo 2º,
caput, da Lei nº 12.850/13.
A Defesa alega que o réu vem sofrendo constrangimento

ilegal pelo excesso de prazo da prisão, eis que se encontra preso há mais de 3 meses
e a instrução processual ainda não teve início.
Em que pese o empenho da i. Defesa, permanecem

inalteradas as circunstâncias fáticas e jurídicas que ensejaram a decretação da
referida prisão cautelar.
1
.
fls. 1103

A razoável tramitação do processo não se resume a um
somatório de prazos processuais. Deve-se atentar para as peculiaridades do caso
concreto e da comarca em que os autos tramitam.
Os presentes autos vêm tramitando normalmente, sendo

que a denúncia foi ofertada e recebida em dezembro de 2016. Assim, não há que
se falar em relaxamento da prisão por “excesso de prazo”, especialmente em
virtude da grande quantidade de acusados e a necessidade de que seja observado o
princípio da ampla defesa em relação à cada um deles. Ademais, os fatos,
concretamente, são extremamente graves, de modo que a garantia da ordem
pública reclama a adoção de medida mais enérgica.
No caso em tela, a custódia cautelar faz-se necessária para

assegurar a aplicação da lei penal, tendo em vista a grande probabilidade de fuga
do acusado. Assim, as medidas cautelares diversas da prisão não se demonstram
adequadas ao caso, dada a gravidade e periculosidade do agente.
Ante o exposto, diante da não alteração da situação fático-

jurídica que ensejou a decretação da prisão preventiva e presentes os requisitos do
art. 312 do Código de Processo Penal, opino pelo indeferimento do pedido.
5) Fls. 1.082/1.084: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO,

LAZARO RAMOS SOUZA e ALEXSANDRO DA SILVA apresentaram
resposta à acusação em que negaram a prática dos fatos e requereram a concessão
de liberdade provisória.
Verifico que as alegações da defesa se confundem com o

próprio mérito da ação penal, de modo que deverão ser analisadas após a instrução
processual.
2
.
fls. 1104

Sendo assim, ausentes causas de rejeição da denúncia ou
absolvição sumária, requeiro o recebimento da denúncia e o regular
prosseguimento do feito.
Com relação ao pleito de liberdade provisória, consigno que

permanece inalterada a situação fático-jurídica que ensejou a decretação da prisão
preventiva, para opinar pelo indeferimento do pedido.
DIOGO PACINI DE MEDEIROS E ALBUQUERQUE

3
fls. 1105

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 108EA01.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 1106

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 108EA04.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 1107

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
Vistos.
Fls. 1063/1066 e 1082/1084: Cuida-se de pedido reiterado de
revogação da prisão preventiva e de liberdade provisória formulado pelas Defesas em favor
dos autuados PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA, RAFAEL DOS
SANTOS RIBEIRO, LAZARO RAMOS SOUZA e ALEXSANDRO DA SILVA.
O representante do Ministério Público manifestou-se pelo
indeferimento dos pedidos (fls. 1102/1104 ).
Pois bem, não alteradas as circunstâncias que deram ensejo à
decretação da prisão preventiva, fica mantida a decisão de fls. 508 dos autos, por seus
próprios fundamentos.
Logo, permanecendo presentes os requisitos da prisão preventiva,
indefiro a revogação da prisão preventiva e do pedido de liberdade provisória.
Fls. 1082/1084: Ciência das defesas preliminares apresentadas de
Rafael, Lazaro e Alexsandro, aguardando-se as demais defesas.
Proceda a Serventia as anotações necessárias no SAJ, em relação a
todas as prisões realizadas.
Cumpra-se fls. 943/4, e 1067, com urgência.
Ciência ao MP. Intime-se.
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1108

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10A130A.
Advogado
'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO (OAB 999999/SP)
Teor do ato: "Vistos.Pedido de fls. 993: Defiro.Expeçam-se ofícios de praxe para tentativa de localização
de Marcelo, Daniel e Nailson, com resposta positiva, expeçam-se mandados de citação.No mais, aguarde-se
as demais resposta a acusação.Intime-se."

fls. 1109
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10F15C4.
fls. 1110
fls. 1111
.
fls. 1112
Advogado
____________________________________________________________________________
Excelentíssima Senhora Doutora Juíza de Direito da 1ª Vara
Criminal da Comarca de Guarujá – São Paulo.
Processo: 1510435-13.2016.8.26.0223
ORDEM:
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, por

seu advogado, que esta a subscreve, vem à presença de Vossa
Excelência, em cumprimento ao despacho retro, informar que o
defendido RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, encontra-se em
LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO.
Termos em que,
P. Deferimento.
Guarujá, 03 DE MARÇO DE 2017

OAB/SP 318.727
PAGE
_________________________________________________________________________ 4
3351.6220 – 7808 0212
fls. 1113

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório
Guaruja, 06 de março de 2017.

Judiciário.
fls. 1114

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

Guaruja, (SP), 06 de março de 2017

fls. 1115

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 110666E.
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 1063/1066 e 1082/1084: Cuida-se de pedido reiterado de revogação da prisão
preventiva e de liberdade provisória formulado pelas Defesas em favor dos autuados PAULO EDUARDO
ESTEVAM DE OLIVEIRA, RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, LAZARO RAMOS SOUZA e ALEXSANDRO DA
SILVA.O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento dos pedidos (fls. 1102/1104
).Pois bem, não alteradas as circunstâncias que deram ensejo à decretação da prisão preventiva, fica mantida
a decisão de fls. 508 dos autos, por seus próprios fundamentos.Logo, permanecendo presentes os requisitos
da prisão preventiva, indefiro a revogação da prisão preventiva e do pedido de liberdade provisória.Fls.
1082/1084: Ciência das defesas preliminares apresentadas de Rafael, Lazaro e Alexsandro, aguardando-se as
demais defesas.Proceda a Serventia as anotações necessárias no SAJ, em relação a todas as prisões
realizadas.Cumpra-se fls. 943/4, e 1067, com urgência.Ciência ao MP. Intime-se."
Guarujá, 6 de março de 2017.

.
fls. 1116
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos, inclusive, da decisão de fls. 1107.
Analisando os autos, anoto que os réus Daniel, João Victor, Marcelo,

Michael, Nailson e Rodrigo ainda não foram citados.
Em relação aos réus Marcelo, Daniel e Nailson, aguardo resposta às

pesquisas realizadas (fls. 1109/1111).
No mais, requeiro a expedição de ofícios de praxe a fim de obter os

endereços atualizados dos réus João Victor, Michael e Rodrigo.


fls. 1117

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 110FE91.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias
São Paulo, 6 de Março de 2017

fls. 1118

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL À EXECUÇÃO - CAEX
__ CPF,CONSULTA ( CONSULTA BASE CPF )_________________________________________

RFB USUARIO: ALTAIR
07/03/2017 09:21
NI-CPF : 498.523.638-16 REGULAR INSCRICAO: 27/05/2015
NOME : NAILSON LOURENCO DA SILVA
DT NASC: 20/09/1996
MAE : MARIA VILMA BATISTA
TIT. ELEITOR: 04.272.544.701-75 SEXO: M ESTRANGEIRO: N OBITO:
NATURAL DE : GUARUJA - SP
ENDERECO: UNIAO,51
11443-725 PARQUE ENSEADA,GUARUJA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANANDA DANTAS DE MORAES, liberado nos autos em 07/03/2017 às 11:32 .
DDD : TELEFONE: CELULAR: COD.MUN.: 6475 SP
RES.EXTERIOR: N DOMIC.ELETRONICO: N COD.UA : 0810604
PROXIMO NI-CPF: _________ - __

T25A _____________________________________________________ DADOS CADASTRAIS ___
PA1 VOLTA PF2 MENU PF3 FIM
Rua Riachuelo, 65/67 – 6º andar – CEP 01007-904 – Tel. 3119-7200

e-mail: caex_informacao@mp.sp.gov.br
fls. 1119
fls. 1120


RFB USUARIO: ALTAIR
07/03/2017 09:13
NOME : MARCELO RODRIGUES BRANDAO
DT NASC: 18/08/1981
MAE : MARIA DO CARMO SANTOS
NATURAL DE :
ENDERECO: AV 01,BL 97A AP43

11432-000 STO ANTONIO,GUARUJA
DDD : TELEFONE: CELULAR: COD.MUN.: 6475 SP


fls. 1121
fls. 1122
fls. 1123


RFB USUARIO: ALTAIR
07/03/2017 09:31
NOME : DANIEL SOUZA DOS SANTOS
DT NASC: 06/07/1994
MAE : MARIA MELANIA DOS SANTOS
NATURAL DE :
ENDERECO: OTR UNIAO,123,VILA RA

11440-000 ENSEADA,GUARUJA
DDD : 0013 TELEFONE: CELULAR: COD.MUN.: 6475 SP


fls. 1124
fls. 1125
fls. 1126

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANANDA DANTAS DE MORAES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 07/03/2017 às 11:36 .
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 111385A.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Eu, ___, Ananda Dantas De Moraes, Escrevente Técnico
Judiciário.
fls. 1127

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


fls. 1128

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10F0CF8.
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016
- DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS,
DEL.INV.GER. SANTOS
Vítima Saúde Pública
Réu Preso

Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria providências para informar a este Juízo o
endereço, constante em seu cadastro, de:
NOME: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO

CPF:
RG: 45745855
FILIAÇÃO: pai Aguinaldo Rodrigues Brandão, mãe Maria do Carmo Santos
DATA DE NASCIMENTO: 18/08/1981
Atenciosamente.

Ao
Ilmo. Sr. Diretor do
Instituto Nacional de Seguro Social - INSS
Av. Adhemar de Barros, Bairro Santa Rosa.
Comarca de Guarujá-SP
fls. 1129

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10F0E0F.
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso


CPF:
RG: 45745855
Atenciosamente.

Ao
Ilmo. Sr.
Delegado de Polícia Diretor do
Instituto de Identificação "Ricardo Gumbleton Daunt" - I.I.R.G.D.
São Paulo/Capital.
fls. 1130

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10F0EAF.
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso

NOME: NAILSON LOURENÇO DA SILVA

CPF:
RG: 50752372
FILIAÇÃO: pai José Milton Lourenço da Silva, mãe Maria Vilma Batista
Atenciosamente.

Ao
fls. 1131

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10F0FCB.
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso


CPF:
RG: 50752372
Atenciosamente.

Ao
Ilmo. Sr.
São Paulo/Capital.
fls. 1132

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso

NOME: DANIEL SOUZA DOS SANTOS

CPF:
RG: 47086537
FILIAÇÃO: pai ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS
Atenciosamente.

Ao
fls. 1133

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 10F10BA.
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso


CPF:
RG: 47086537
Atenciosamente.

Ao
Ilmo. Sr.
São Paulo/Capital.
fls. 1134
ALBERTO PERES

Enviado em: terça-feira, 7 de março de 2017 13:39
Assunto: Retransmitidas: Encaminho ofícios em anexo requisitando todos os endereços
que porventura constarem em seus cadastros que possibilitem a eventual
localização dos réus.
iirgd.dipol@policiacivil.sp.gov.br (iirgd.dipol@policiacivil.sp.gov.br)
Assunto: Encaminho ofícios em anexo requisitando todos os endereços que porventura constarem em seus cadastros
que possibilitem a eventual localização dos réus.
1
.
fls. 1135
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 111A0CA.
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos.
Requeiro a tentativa de citação dos réus Marcelo e Daniel, nos

endereços apontados a fls. 1121/1122 e 1123/1124, ainda não diligenciados.
Em relação ao réu Nailson, requeiro sua citação por edital.
No mais, reitero manifestação de fls. 1116.


fls. 1136

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 111E7F3.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SAMIR CHUKAIR DA CRUZ e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 08/03/2017 às 08:03 .
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

.
fls. 1137
SCARPA
A D V O G A D OS

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ /SP
URGENTE
Autos do processo sob o n. 1510435-13.2016.8.26.0223
JOÃO VICTOR ANTOS ROCHA, já qualificado

nos autos do processo em epígrafe, vem por seu ADVOGADO, perante Vossa
Excelência, requerer a
“REVOGAÇÃO DE SUA PRISÃO

PREVENTIVA”
com fundamento no artigo 316 do Código de Processo Penal, o fazendo
consoante as asserções de fato e de direito a seguir aduzidas:
Avenida Dom Pedro I, 1556 sala 03 – Enseada - Guarujá/SP Tel.: (13) 3342-5387
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1138
SCARPA
A D V O G A D OS
Preclara Julgadora, oportuno salientar que o

ora requerente é primário, possui residência fixa e trabalho honesto para o
seu sustento.
Entretanto, numa análise mais pormenorizada,
“concessa venia”, ficará demonstrada a desnecessidade de eventual
prisão cautelar.
A Constituição Federal, demonstrando
sensível preocupação com a liberdade – regra em nosso ordenamento
constitucional (CF, art. 5º, LXI e LXV) - estabeleceu no artigo 5º, LXVI:
“NINGUÉM SERÁ LEVADO À PRISÃO OU NELA

MANTIDO, QUANDO A LEI ADMITIR A LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM
FIANÇA”.
Por sua vez, quanto à prisão preventiva, o

referido diploma legal assim regulou a matéria:
CAPÍTULO III
DA PRISÃO PREVENTIVA
(...).
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como

garantia da ordem pública, da ordem econômica, por
conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver prova da
existência do crime e indício suficiente de autoria.
(...).
Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se,

no correr do processo, verificar a falta de motivo para
que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem
razões que a justifiquem.
O ordenamento jurídico prevê duas

modalidades de privação da liberdade de locomoção: (1) a prisão
cautelar (flagrante delito, temporária, preventiva, decorrente de pronúncia,
em virtude de sentença condenatória recorrível), utilizada para evitar
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1139
SCARPA
A D V O G A D OS
prejuízos ao inquérito policial e/ou à instrução criminal e (2) a prisão-

sanção (ou prisão-pena), aplicada quando não mais existem meios
recursais para que o condenado provisoriamente possa discutir a
sentença condenatória.
Apesar de não ser incompatível com o

postulado constitucional da não-culpabilidade (RTJ 133/280 -
RTJ 138/216 - RTJ 138/762 - RTJ 142/855-856 - RTJ 142/878 - RTJ
148/429 - HC 68.726, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA), a utilização da prisão
cautelar não pode infligir punição antecipada ao acusado vez que não
traduz, qualquer idéia de sanção constituindo instrumento destinado a
atuar “em benefício da atividade desenvolvida no processo penal”
(BASILEU GARCIA, “Comentários ao Código de Processo Penal”, vol. III
p. 7, 1945, Forense).
É por tal razão que a jurisprudência, em

especial do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, - admitindo a convivência
entre as diversas modalidades de tutela cautelar penal postos à
disposição do Poder Público de um lado, e a presunção constitucional de
não-culpabilidade (CF, art. 5º, LVII) e o Pacto de São José da Costa Rica
(Artigo 7º, nº 2), de outro – tem advertido sobre a necessidade de
imprescindibilidade, em cada situação ocorrente, da adoção da medida
constritiva do “status libertatis” do indiciado/réu:
“PRISÃO PREVENTIVA - CARÁTER EXCEPCIONAL.
- A privação cautelar da liberdade individual, não obstante

o caráter excepcional de que se reveste, pode efetivar-se,
desde que o ato judicial que a formaliza tenha
fundamentação substancial, com base em elementos
concretos e reais que se ajustem aos pressupostos
formais de decretabilidade da prisão preventiva (...).
Doutrina e jurisprudência. (...).”
(STF, HC 80.892, Rel. Min. CELSO DE MELLO).
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1140
SCARPA
A D V O G A D OS
“(...) A privação cautelar da liberdade individual reveste-

se de caráter excepcional, somente devendo ser decretada
em situações de absoluta necessidade.
A prisão preventiva, para legitimar-se em face de nosso
sistema jurídico, impõe (...) que se evidenciem, com
fundamento em base empírica idônea, razões
justificadoras da imprescindibilidade dessa
extraordinária medida cautelar de privação da liberdade
do indiciado ou do réu.
..............................
......
- Sem que se caracterize situação de real necessidade,
não se legitima a privação cautelar da liberdade individual
do indiciado ou do réu. Ausentes razões de necessidade,
revela-se incabível, ante a sua excepcionalidade, a
decretação ou a subsistência da prisão preventiva. (...).”
(STF, RTJ 180/262-264, Rel. Min. CELSO DE MELLO).
A execução da pena "antecipadamente" não se

coaduna com os princípios e garantias do estado constitucional e democrático
de direito, destacando-se dentre eles o da presunção de inocência. Ninguém
contesta que o acusado ou mesmo indiciado pode ser preso no curso do
processo ou da investigação, e que essa prisão não viola a presunção de
inocência, porém desde que presentes motivos concretos justificadores do
encarceramento ante tempus, cabendo ao juiz demonstrá-los em sua decisão.
Em outras palavras, não são fundamentos

idôneos para a manutenção da segregação cautelar da liberdade de
locomoção daqueles que sofrem a persecução penal, argumentos
genéricos – infelizmente, muitas vezes utilizados, como ‘gravidade do
crime’, ‘ordem pública’, ‘comoção social’ entre tantos outros – vez que,
nestes casos, não fica demonstrada a real necessidade da prisão.
Neste sentido:
Jurisprudência: STJ - HC. Roubo qualificado. Prisão em flagrante. Liberdade provisória. Indeferimento. Gravidade
do crime. Motivação inidônea a respaldar a custódia.
STJ - HABEAS CORPUS Nº 51.682 - SP (2005/0212397-8) (DJU 15.05.06, SEÇÃO 1, P. 261, J. 20.04.06)
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1141
SCARPA
A D V O G A D OS
RELATOR: MINISTRO GILSON DIPP

IMPETRANTE: L.F.R.
IMPETRADO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
PACIENTE: E.G.J.
EMENTA
CRIMINAL. HC. ROUBO QUALIFICADO. PRISÃO EM FLAGRANTE. LIBERDADE PROVISÓRIA. INDEFERIMENTO. PROVA
DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA. GRAVIDADE DO CRIME. MOTIVAÇÃO INIDÔNEA A RESPALDAR A
CUSTÓDIA. NECESSIDADE DA SEGREGAÇÃO NÃO DEMONSTRADA. ORDEM CONCEDIDA. EXCESSO DE PRAZO.
ALEGAÇÃO PREJUDICADA.
II. III. IV. I. O juízo valorativo sobre a gravidade genérica do delito imputado ao paciente, bem como a
existência de indícios de autoria e prova da materialidade, não constituem fundamentação idônea a
autorizar a segregação cautelar, se desvinculados de qualquer fator concreto que não a própria prática
delitiva. Deve ser reformado o acórdão recorrido, bem como cassadas as decisões monocráticas por ele confirmadas,
para conceder ao paciente o benefício da liberdade provisória, mediante as condições estabelecidas pelo Juízo de 1º
grau, se por outro motivo não estiver preso, sem prejuízo de que venha a ser decretada a custódia cautelar, com
base em fundamentação concreta. Ordem concedida, nos termos do voto do Relator, julgando-se prejudicada a
alegação de excesso de prazo na instrução criminal.
Jurisprudência: STJ - HC. Crimes de roubo qualificado e corrupção de menores. Prisão em flagrante delito. Pedido
de liberdade provisória. Indeferimento. Ausência de fundamentação. Inexistência
STJ - RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 18.495 – PR (2005/0165414-1) (DJU 20.03.06, SEÇÃO 1, P.

308, J. 21.02.06)
RELATORA: MINISTRA LAURITA VAZ

RECORRENTE: M.F.S. (PRESO)
RECORRENTE: E.F.F. (PRESO)
ADVOGADO: EMÍLIA MORIBE NAKADOMARI
RECORRIDO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
EMENTA
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE ROUBO QUALIFICADO E CORRUPÇÃO
DE MENORES. PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO. PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA. INDEFERIMENTO.
GRAVIDADE. DO DELITO E JUÍZOS DE MERA SUPOSIÇÃO QUANTO À NECESSIDADE DE SE RESGUARDAR A
INTEGRIDADE DA VÍTIMA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INEXISTÊNCIA, NOS AUTOS, QUE QUALQUER AMEAÇA
DIRIGIDA À VÍTIMA. PRECEDENTES DO STJ.
1. A decisão negativa do pedido de liberdade provisória – formulado em favor de quem foi preso em flagrante delito
-, deve ser concretamente fundamentada, com a exposição dos elementos justificadores de que o acusado solto irá
perturbar, de fato, a ordem pública.
2. A gravidade abstrata do delito, por si só, não é razão suficiente para impedir o benefício da liberdade
provisória.
3. Outrossim, argumentos abstratos, desprovidos de qualquer suporte fático, sobre a a necessidade de resguardar a
integridade física da vítima, que, inclusive, em juízo negou a existência de ameaça, não podem respaldar a prisão
provisória.
4. Precedentes do STJ.
5. Recurso provido para assegurar o benefício da liberdade provisória aos recorrentes, se por outro motivo não
estiverem presos, sem prejuízo de eventual decretação de prisão preventiva devidamente fundamentada.
Primário
Jurisprudência: STJ - HC. Roubo. Indeferimento de liberdade provisória. Necessidade não-demonstrada.

Gravidade do delito. Condições pessoais favoráveis.
STJ - HABEAS CORPUS Nº 28.891 - SC (2003/0102966-3) (DJU 06.10.03, SEÇÃO 1, P. 296, J. 02.09.03)
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1142
SCARPA
A D V O G A D OS
RELATOR : MINISTRO GILSON DIPP

IMPETRANTE : A.M.M.S.
IMPETRADO : PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
PACIENTE : A.J.M. (PRESO)
EMENTA
CRIMINAL. HC. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. INDEFERIMENTO DE LIBERDADE PROVISÓRIA. DECISÃO QUE ADOTA
PARECER MINISTERIAL. LEGALIDADE. AUSÊNCIA DE CONCRETA FUNDAMENTAÇÃO. NECESSIDADE DA MEDIDA
NÃO-DEMONSTRADA. MOTIVAÇÃO RESTRITA À GRAVIDADE DO DELITO. PRESENÇA DE CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. ORDEM CONCEDIDA.
I. Não há ilegalidade na decisão que adota o parecer do Ministério Público como razão de decidir. Precedente.
II. Exige-se concreta motivação ao óbice à liberdade provisória de paciente primário e sem maus antecedentes, não
bastando a simples alusão à gravidade do delito.
III. Não resta demonstrada a necessidade da medida constritiva excepcional, se evidenciado que a manutenção da
custódia processual foi embasada na gravidade do delito perpetrado, que por si só, estaria a inquietar toda a
coletividade, abalando, assim, a ordem pública, sem ter havido, contudo, o exame de qualquer fato concreto a
justificar a segregação.
IV. A presença de condições pessoais favoráveis, mesmo não sendo garantidoras de eventual direito à liberdade
provisória, devem ser devidamente valoradas, quando não demonstrada a presença de requisitos que justifiquem a
medida constritiva excepcional.
V. Deve ser concedida a liberdade provisória em favor de A.J.M., mediante condições a serem estabelecidas em 1º
grau de jurisdição, sem prejuízo de que o Julgador, com base em fundamentação concreta, venha a decretar nova
custódia.
VI. Ordem concedida, nos termos do voto do Relator.
Certamente, é o referido princípio, ao lado de

outras garantias constitucionais como o direito ao contraditório e à ampla
defesa, um consectário lógico do "due process of law".
O estado de não culpado emergiu com o escopo

de conferir ao acusado a posição de sujeito de Direitos, constituindo-se, assim,
um óbice ao cerceamento desnecessário da liberdade do cidadão.
Com a entrada em vigência da Carta Política de

1988, somente é possível se falar em um processo penal autêntico se
encararmos a realidade dos dias atuais e efetivamente conferir a devida
magnitude à dignidade da pessoa.
Incompreensíveis são posições extremadas

que procuram defender os imperativos de uma vetusta legislação processual
penal, criando, não se sabe por quais razões, o renascimento de prisões
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1143
SCARPA
A D V O G A D OS
provisórias flagrantemente inconstitucionais e que já deveriam estar

sepultadas.
No que tange às espécies de prisão provisória,
ensina Rogério Lauria Tucci que existem cinco modalidades, assim
chamadas: a) prisão em flagrante delito; b) prisão temporária; c) prisão
preventiva; d) prisão decorrente de sentença de pronúncia; e) prisão
decorrente de sentença condenatória recorrível.
Explica o referido mestre que a prisão em

flagrante, a prisão temporária e a prisão preventiva, se revestem de
roupagem tipicamente cautelar, dês que alvitrem a asseguração do resultado
puro e profícuo do processo de cognição ou executivo, vinculadas,
umbilicalmente, à exigência da ordem pública, à conveniência da instrução
criminal e à garantia da aplicação da exata lei penal, que não se confundem
com as de pronúncia ou as decorrentes de sentenças condenatórias
recorríveis, que se traduzem, substancialmente, na proferição de um ato
decisório, às quais se denomina de prisões processuais. Enquanto as primeiras
(as cautelares) eivam-se e alimentam-se de fatos extras e metaprocessuais,
as derradeiras, como atos processuais, dizem respeito.
O Estado, ao dar início à persecução penal, ao

por em funcionamento as formidáveis engrenagens que lhe estão a disposição
para tal mister, há que se lembrar que tem diante de si um acusado que tem
o direito constitucional a ser presumido inocente, pelo que possível não é que
desta inocência o mesmo tenha que fazer prova. Cumpre então a ele (Estado),
a obrigação de estar imbuído da idéia que é exclusivamente sua, a
responsabilidade de levar a bom termo, com supedâneo em prova lícita e
moralmente encartada aos autos, a acusação formalizada inicialmente, sob
pena de, em não fazendo o trabalho que é seu, arcar com as conseqüências
de um veredicto valorado em favor do acusado a proferir o non liquet. O
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1144
SCARPA
A D V O G A D OS
contrário, da imposição ao acusado de fazer prova de sua inocência, seria a

consagração do absurdo constitucional da presunção da culpa, situação
intolerável no Estado Democrático de Direito. Como já afirmado com muita
pertinência por Antônio Magalhães Gomes Filho, "No processo penal dominado
pelo princípio da inocência, a atividade probatória deve tender à verificação
da existência dos fatos imputadas, e não à investigação sobre as desculpas
apresentadas pelo acusado".
Completamente lúcida, portanto, a advertência

de Paula Bager: "É importante que aqueles que lidam com os processos criminais tenham
cuidado para não abandonarem princípios importantes, como o da ampla defesa e da
necessidade de investigação da verdade, com receio de serem tidos, publicamente, por
omissos ou coniventes com as atividades criminosas. Existe regra, posta na Constituição, de
que o homem é considerado inocente até decisão condenatória definitiva. Essa regra, não
pode ser esquecida, ainda que a sociedade cobre o castigo imediato daquele que parece ser
o culpado".
Conforme dito por João Gualberto Garcez Ramos, em sua imprescindível obra:
"Certeza da aplicação da lei penal. Eis o valor a ser buscado. E é preciso que fique muito
claro: a lei penal se aplica quando o acusado é condenado e também quando é absolvido".
Temos ainda o brilhante parecer do Min. Eros

Grau:
“Nas democracias mesmo os criminosos são

sujeitos de direitos. Não perdem essa qualidade, para se transformarem em
objeto processuais. São pessoas, inseridas entre aquelas beneficiadas pela
afirmação constitucional da sua dignidade (art. 1º, III, da Constituição do
Brasil). É inadmissível a sua exclusão social, sem que sejam consideradas, em
qualquer circunstâncias, as singularidades de cada infração penal, o que
somente se pode apurar plenamente quando transitada em julgado a
condenação da cada qual.” (BRASIL, Supremo Tribunal Federal, 2ª Turma.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1145
SCARPA
A D V O G A D OS
Processo Penal. Habeas Corpus nº 94.408-6-MG. Relator: Min. Eros Grau.

Brasília, 10 de fevereiro de 2009.)
Jurisprudência: TRF 2ª REGIÃO - HC. Ausência de fundamentação do decreto prisional. Princípio constitucional da
presunção de inocência.
TRF 2ª REGIÃO - IX - HABEAS CORPUS 2003.02.01.015540-2 (DJU 07.01.2004, SEÇÃO 2, P. 113, J.

11.11.2003)
RELATOR :DESEMBARGADORA FEDERAL MARIA HELENA CISNE

IMPETRANTE :E.F.C.
IMPETRADO :JUIZO DA 6ª. VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO
PACIENTE :H.A.S.M. RÉU PRESO
ADVOGADO :EDGAR FREIRE DE CARVALHO
ORIGEM :SEXTA VARA FEDERAL CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO (200251015017467)
EMENTA
HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA

NÃO CONFIGURADOS. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. INDEVIDO FECHAMENTO DE
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS.
- Habeas Corpus impetrado contra decisão proferida pelo MM. Juiz da 6ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária
do Rio de Janeiro, que decretou a prisão preventiva de inúmeras pessoas, dentre elas o ora paciente - HORÁCIO
ALVES DA SILVA MELO -, no curso do inquérito policial de nº 01/2003-COGER, com amparo, também, em diligências
colhidas na medida cautelar penal de nº 2002.51.01.501746-7.
- Com efeito, a regra, de acordo com os princípios de direito penal, é de que as pessoas devam responder aos
processos soltas.
- No caso, não existe flagrante, somente a decretação de uma prisão preventiva pelo Juiz, e, ao meu ver, mal
fundamentada, com base em gravações telefônicas de terceiros, falando a respeito de uma indeterminada pessoa.
Este é o primeiro ponto.
- O segundo ponto a ser abordado, é que a Constituição e também o Código de Processo Penal prevêem um
tratamento igualitário aos réus.
- Entretanto, com relação a este caso, existem 3 (três) categorias de pacientes-acusados: policial federal delator,
com decisão concessiva da ordem pelo Relator; policial federal não delator, com decisão concessiva por maioria; e
outras pessoas, que caíram num limbo, que não eram nem policiais federais e nem delatoras, e que ficariam presas.
- A situação é absurda, eis que as pessoas permaneceram presas, com base na mesma frágil acusação.
- Há ainda na decisão do Juiz, a determinação do fechamento de 3 (três) lojas que fariam parte do esquema
criminoso.
- Porém, no caso, nenhuma das 3 (três) lojas que foram fechadas pertencem a qualquer dos acusados. As pessoas
tiveram as lojas fechadas e não sabem o por quê. Há uma pessoa apenas que tem um vínculo, ou matrimonial, ou
de companheirismo, com um dos acusados.
Uma das lojas é uma bonbonniere que está fechada há três meses. A outra é de tirar fotografias.
- As pessoas estão sendo condenadas antes que haja qualquer imputação mais séria com relação ao caso. Existe
uma mera suspeita de que passaportes estão sendo falsificados. O fato deve ser objeto de investigação, e aqueles
que forem efetivamente culpados devem ser punidos, devem receber as penas que a lei determina, mas não se pode
acabar com a vida das pessoas mais humildes, que dependem de seus empregos.
- Ordem concedida.
Ora, de inocência deve ser entendida como

"regra de tratamento", Eladio Escusol Barra, esclarecendo que "todas as
garantias em respeito ao acusado descansam em uma base: a presunção de inocência" , e
Mario Pisani, lembrado por Antonio Magalhães Gomes Filho, para o qual há
uma "presunção política, na medida em que exprime uma orientação de fundo do legislador,
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1146
SCARPA
A D V O G A D OS
qual seja, a de garantia da posição de liberdade do acusado diante do interesse coletivo à
repressão penal".
Inquestionavelmente a presunção de
inocência, como expressão do princípio favor libertatis no processo penal, tem
dimensões, hoje, ainda muito maiores do que a já enorme e significativa
evolução ocorrida quando se baniram as ordálias e o sistema da prova legal.
Atualmente, ela afeta não só o mérito acerca da culpabilidade do acusado,
mas, sobretudo, o modo pelo qual ele é tratado durante o processo, como
devem ser tuteladas a sua liberdade, integridade física e psíquica, honra e
imagem, vedando-se abusos, humilhações desnecessárias, constrangimentos
gratuitos e incompatíveis com o seu status, mesmo que presumido, de
inocente.
E não obstante o processo penal, diante da sua

natureza, seja a priori avesso a presunções, pautando-se pela obtenção de
provas concretas, o acolhimento, pelo Brasil, dos referidos tratados
internacionais inegavelmente impôs no âmbito processual penal uma
presunção legal relativa (juris tantum) de que o suspeito, o indiciado, preso
em flagrante ou não, o acusado e até o condenado que esteja recorrendo seja,
por mais contraditório que isto eventualmente possa parecer para alguns,
tratado legalmente como pessoa inocente.
E em resposta à referida indagação de Manzini,

podemos afirmar que essa presunção legal — que em virtude de sua própria
natureza de presunção pode muito bem não refletir a realidade e às vezes
desde logo parecer descabida pela evidência das provas que vão surgindo
durante o desenrolar da persecução penal —, acabou se consubstanciando em
um verdadeiro direito fundamental constitucionalmente garantido,
incumbindo ao Estado, unicamente através da persecução penal, desconstituir
essa presunção, que só cederia, outrossim, com o trânsito em julgado da
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1147
SCARPA
A D V O G A D OS
condenação, devidamente fundamentada em provas lícitas e incontestes,

proferida "após o desenrolar do devido processo penal".
Assim, não sendo a presunção de inocência
incompatível com a realidade, traduzindo-se na maior expressão do princípio
favor libertatis no processo penal, restam tuteladas não só a liberdade e a
dignidade de todos que se vêem envolvidos em uma persecução penal, mas,
também, a própria legitimidade da atuação do Poder Judiciário, resguardando-
se, igualmente, a dignidade de seus órgãos e agentes.
Neste contexto, não há como perder de vista a

conclusão inarredável quanto à excepcionalidade de prisão anterior ao trânsito
em julgado de um decreto condenatório, especialmente em face da garantia
constitucional da inocência presumida. A regra, portanto, é que o acusado
aguarde o julgamento da ação penal em liberdade!
Isto porque, por óbvio, a lei não possui

qualquer força para afastar o juiz do dever constitucionalmente imposto de
motivar suas decisões (art. 93, IX, CF).
A motivação das decisões judiciais, enquanto

preceito de garantia do jurisdicionado contra os não raros abusos do
Judiciário, exige, por sua vez, que tanto a decretação da custódia preventiva
ou temporária, quanto à manutenção da prisão em flagrante delito sejam
devidamente fundamentadas, com a indicação objetiva e precisa das
circunstâncias que indicariam a necessidade da medida extrema, o que,
consequentemente, só se mostra possível com a identificação de um ou mais
dos requisitos previstos no art. 312 do CPP.
"HABEAS CORPUS" – (...) - PRISÃO PREVENTIVA (...) -

CONSTRANGIMENTO ILEGAL RECONHECIDO - PEDIDO
DEFERIDO. A PRISÃO PREVENTIVA CONSTITUI MEDIDA
CAUTELAR DE NATUREZA EXCEPCIONAL.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1148
SCARPA
A D V O G A D OS
- A privação cautelar da liberdade individual reveste-se de caráter

excepcional, somente devendo ser decretada em situações de absoluta
necessidade. A prisão preventiva, para legitimar-se em face de nosso
sistema jurídico, impõe - além da satisfação dos pressupostos a que se
refere o art. 312 do CPP (prova da existência material do crime e indício
suficiente de autoria) - que se evidenciem, com fundamento em base
empírica idônea, razões justificadoras da imprescindibilidade dessa
extraordinária medida cautelar de privação da liberdade do indiciado
ou do réu.
(...).
A PRISÃO PREVENTIVA - ENQUANTO MEDIDA DE NATUREZA
CAUTELAR - NÃO PODE SER UTILIZADA COMO INSTRUMENTO
DE PUNIÇÃO ANTECIPADA DO INDICIADO OU DO RÉU.
- A prisão preventiva não pode - e não deve - ser utilizada, pelo Poder
Público, como instrumento de punição antecipada daquele a quem se
imputou a prática do delito, pois, no sistema jurídico brasileiro,
fundado em bases democráticas, prevalece o princípio da liberdade,
incompatível com punições sem processo e inconciliável com
condenações sem defesa prévia. A prisão preventiva - que não deve
ser confundida com a prisão penal - não objetiva infligir punição àquele
que sofre a sua decretação, mas destina-se, considerada a função
cautelar que lhe é inerente, a atuar em benefício da atividade estatal
desenvolvida no processo penal.
(...)
O POSTULADO CONSTITUCIONAL DA NÃO-CULPABILIDADE
IMPEDE QUE O ESTADO TRATE, COMO SE CULPADO FOSSE,
AQUELE QUE AINDA NÃO SOFREU CONDENAÇÃO PENAL
IRRECORRÍVEL.
(...).
(...) até que sobrevenha sentença penal condenatória irrecorrível, não
se revela possível - por efeito de insuperável vedação constitucional
(CF, art. 5º, LVII) - presumir-lhe a culpabilidade. Ninguém pode ser
tratado como culpado, qualquer que seja a natureza do ilícito
penal cuja prática lhe tenha sido atribuída, sem que exista, a
esse respeito, decisão judicial condenatória transitada em
julgado. O princípio constitucional da não-culpabilidade, em nosso
sistema jurídico, consagra uma regra de tratamento que impede o
Poder Público de agir e de se comportar, em relação (...) ao réu, como
se estes já houvessem sido condenados, definitivamente, por sentença
do Poder Judiciário. Precedentes. (STF, HC 89.501, rel.
Min. CELSO DE MELLO). (grifos nossos).
A PRISÃO PREVENTIVA - ENQUANTO MEDIDA DE NATUREZA

CAUTELAR - NÃO TEM POR OBJETIVO INFLIGIR PUNIÇÃO
ANTECIPADA AO INDICIADO OU AO RÉU.
- A prisão preventiva
não pode - e não deve - ser utilizada, pelo Poder Público, como
instrumento de punição antecipada daquele a quem se imputou a
prática do delito, pois, no sistema jurídico brasileiro, fundado em bases
democráticas, prevalece o princípio da liberdade, incompatível com
punições sem processo e inconciliável com condenações sem defesa
prévia. A prisão preventiva - que não deve ser confundida com a prisão
penal - não objetiva infligir punição àquele que sofre a sua decretação,
mas destina-se, considerada a função cautelar que lhe é inerente, a
atuar em benefício da atividade estatal desenvolvida no processo
penal. (...).
DISCURSOS DE CARÁTER AUTORITÁRIO NÃO PODEM JAMAIS

SUBJUGAR O PRINCÍPIO DA LIBERDADE.
- (...). Ninguém pode ser tratado como culpado, qualquer que seja a
natureza do ilícito penal cuja prática lhe tenha sido atribuída, sem que
exista, a esse respeito, decisão judicial condenatória transitada em
julgado. O princípio constitucional da não-culpabilidade, em nosso
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1149
SCARPA
A D V O G A D OS
sistema jurídico, consagra uma regra de tratamento que impede o

Poder Público de agir e de se comportar, em relação ao suspeito, ao
indiciado, ao denunciado ou ao réu, como se estes já houvessem sido
condenados definitivamente por sentença do Poder Judiciário.
(STF, HC 80.719, rel. Min. CELSO DE MELLO). (grifos nosso).
EXCEPCIONALIDADE DA PRISÃO CAUTELAR.
- A prisão cautelar – que tem função exclusivamente instrumental –
não pode converter-se em forma antecipada de punição penal.
- A privação cautelar da
liberdade – que constitui providência qualificada pela nota da
excepcionalidade – somente se justifica em hipóteses estritas, não
podendo efetivar-se, legitimamente, quando ausente qualquer dos
fundamentos legais necessários à sua decretação pelo Poder
Judiciário. (...)
(STF, HC 80.379, rel. Min. CELSO DE MELLO.). (grifos nosso, negritos
no original).
O fundamento para o indeferimento do pedido se

consubstancia no pressuposto cautelar da garantia da ordem pública, já que
entendeu o douto Juízo que a conduta atribuída ao acusado reveste-se de
certa gravidade.
Concessa maxima venia, padece de

fundamentação a respeitável decisão que decretou a prisão preventiva do ora
acusado, já que ao falar de certa gravidade, não demonstrou a necessidade
da medida, sendo certo que a cautelar deverá estar sempre subordinada à
comprovação, real, efetiva, concreta, do periculum libertatis.
Em que pese garantia da ordem pública não ser

pressuposto instrumental ou final do processo, logo, não pode ser obste para
concessão da liberdade provisória.
É cediço entre os operadores do direito

que o pedido de liberdade provisória não se presta para discutir o
mérito da causa, mas tão somente o direito de quem se vê acusado de
crime responder o processo em liberdade, o que se verifica quanto ao
paciente, já que inexistentes os pressupostos cautelares.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1150
SCARPA
A D V O G A D OS
Senão vejamos à guisa do direito:
I. Inexistência dos pressupostos da prisão preventiva - autoriza a
Liberdade Provisória – Inteligência do inciso LXVI, do artigo 5º, da CF,
e § único, do artigo 310, do CPP
Preclaro Julgador, para que se consubstancie o

direito à obtenção da revogação de sua prisão preventiva, pel requerente, é
mister demonstrar ab initio, que não estão presentes os requisitos da prisão
preventiva (§ único, do artigo 310, do CPP).
Da análise superficial do presente caso,

verificamos que estão ausentes os pressupostos da prisão preventiva,
quais sejam:
Garantia da ordem pública;

Garantia da ordem econômica;
Conveniência da instrução criminal e
Garantia da eventual aplicação da Lei Penal, por
conseguinte, não há motivos para que se
mantenha a prisão em flagrante.
Portanto, insustentável a decretação de tão

dura medida contra o requerente, ante o absoluto despropósito para
com o motivo sob enfoque (Conveniência da instrução criminal).
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1151
SCARPA
A D V O G A D OS
Consoante nos ensina o eminente

professor Francesco Carnelutti, a função das providências cautelares
consiste precisamente em assegurar os meios ou os resultados do
processo.
Assim, não servindo o pressuposto da

garantia da ordem pública ao processo, na sua finalidade intrínseca e
instrumental, não há como fincá-lo para fundamentar uma prisão
preventiva.
E preleciona o eminente professor Alberto
Silva Franco “in” sua obra Crimes Hediondos, 3ª edição, página 194,
ipses verbis:
“... o exercício do poder cautelar deverá

estar sempre subordinado à comprovação, real, efetiva, concreta do
‘periculum libertatis’, nem pode ter desvirtuado o seu feito instrumental
que tem alicerces fundados num palavra-chave: a necessidade” (grifamos).
Ad argumentandum tantum, a gravidade do

crime, por si só, não é pressuposto para decretação da medida cautelar. Esta
deve ser levada em consideração pelo legislador no que concerne ao quantum
de eventual pena, logo, não poderá justificar jamais a decretação de uma
prisão preventiva.
Neste sentido, se pronunciou o Egrégio

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ipses letteris:
Prisão preventiva – Decretação em face da gravidade do

delito, de sua repercussão na comarca e da possibilidade de fuga dos acusados para
o exterior – Inadmissibilidade – Elementos sem antecedentes criminais, com
empregos fixos e radicados no local – Revogação – Habeas corpus concedido –
Inteligência do artigo 312 do CPP. “A gravidade da infração, só por si, não induz,
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1152
SCARPA
A D V O G A D OS
necessariamente, a custódia preventiva ou provisória se são bons os antecedentes do réu,

ou se for primário e com residência e emprego fixos” (TJSP – HC 29.547-3 – Rel.
Direceu de Mello – RT 601/321). (grifamos).
Pedimos venia, para trazermos à colação,
algumas ementas preconizadas pelos Tribunais, que agasalham as pretensões
deduzidas no presente pedido:
“Se a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal não correm perigo, deve
a liberdade provisória ser concedida a acusado preso em flagrante, nos termos do art. 310,
parágrafo único, do CPP. A gravidade do crime que lhe é imputado, desvinculada de razões
sérias e fundadas, devidamente especificada, não justifica a custódia provisória”. (RT -
600/368).
“Não serão suficientes meras conjecturas de que o réu poderá fugir ou impedir a ação da
justiça. Assim, a fundamentação não pode se basear em proposições abstratas, como simples
ato formal, mas resultar de fatos concretos”. (RTJ - 73/411).
“Não é apenas faculdade do Juiz dar liberdade provisória a quem a ela faz jus. É faculdade-
dever, pois, desde que presentes os pressupostos para sua concessão, negar o benefício
caracteriza coação ilegal”. (RT - 602/370).
Pondere ainda Excelência, sob os auspícios da

“Carta Magna”, no título dos Direitos e Garantias Fundamentais, os incisos
LVII e LXVI, respectivamente, do artigo 5º, consagrados como cláusulas
pétreas de nossa Constituição Federal, onde o primeiro inciso trata acerca da
“presunção de inocência”, que também foi acolhido na Declaração dos Direitos
dos Homens, artigo 11, bem como na Convenção Americana sobre Direitos
Humanos, Artigo 8º, nº 2, homem, e 25, e, o segundo inciso, versando a
respeito da concessão da Liberdade Provisória, os quais pedimos venia pra
transcrevê-los ipses letteris:
inciso LVII:
“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em

julgado de sentença penal condenatória”.
inciso LXVI:
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1153
SCARPA
A D V O G A D OS
“Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando

a lei admitir a Liberdade Provisória, com ou sem fiança”.
Ora, se a nossa Lei Maior de forma expressa e
inconteste, assevera a presunção de inocência antes de uma decisão
condenatória com trânsito em julgado e nos garante o direito à Liberdade
Provisória, não vemos o porquê de se manter preso o requerente.
Portanto, sob todos estes enfoques legais,

inarredável o direito que assiste ao requerente, quanto ao benefício da
liberdade provisória.
Neste diapasão, continuemos então a demonstrar

todos os pressupostos, exigidos por lei, e pelo requerente preenchidos.
Há de ser ressaltado que sob os prismas

instrumental e final que servem ao processo, não fora comprovado que ao ser
relaxada sua prisão que correria risco a conveniência da instrução
criminal, bem como a eventual aplicação da lei penal.
Pelas circunstâncias, não havendo fundadas

razões de que em sendo revogada sua decretação de prisão preventiva
apresente inconveniência à instrução criminal, frustre eventual
aplicação da Lei penal, ou ponha em risco a ordem pública.
Pondere-se novamente, acerca do princípio

constitucional da presunção de inocência, sem prejuízo da apuração da
responsabilidade penal, eis que a prisão, antes do trânsito em julgado da
sentença condenatória, somente se justifica e se admite a título de cautela,
desde que reinante o periculum in mora, pedra-de-toque das prisões ad
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1154
SCARPA
A D V O G A D OS
processum, conforme o artigo 310, parágrafo único, do Código de Processo

Penal.
Isto posto, uma vez que inocorrem motivos
hábeis a autorizar a manutenção da prisão, ante as peculiaridades do caso
sob exame, torna-se óbvio, estarmos na iminência de uma prisão ilegal,
injusta e demasiadamente prematura.
Por óbvio, a não observância a tais preceitos

Constitucionais, caracteriza inescrupulosa arbitrariedade banida do nosso
Estado democrático de Direito há muito.
Compromete-se, por seu DEFENSOR, em

sendo revogado o mandado de prisão preventiva, que honrará o
compromisso de apresentar-se perante esse douto Juízo todas as
vezes em que for notificado, bem como a observar as limitações
imposta por lei, tais como não se ausentar do foro de domicílio sem
prévia comunicação.
Assim, almejando alcançar o verdadeiro

instrumento que viabiliza ao Juiz estabelecer o que se pode chamar de ponto
de equilíbrio entre o poder-dever do Estado de segregar o acusado e o direito
subjetivo público do cidadão em ter sua liberdade assegurada, e, entendendo
mais razoável e compatível com a Constituição, admitir-se a Liberdade
Provisória, em casos como o sob judicie, buscamos demonstrar a verdadeira
ratio da Lei Maior, até porque a prisão cautelar é uma questão puramente
processual, e, produzidas provas, que apontem no sentido de que a ordem
pública está plenamente garantida, bem como presentes os demais
pressupostos legais, não há porque não se revogar a decretação da prisão
cautelar.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1155
SCARPA
A D V O G A D OS
Ex positis, requerem-se a Vossa Excelência, após

a manifestação do Ilustre Membro do Ministério Público, a judiciosa
REVOGAÇÃO da PRISÃO PREVENTIVA, expedindo-se incontinenti
CONTRAMANDADO DE PRISÃO, observadas as formalidades legais.
Pede e espera deferimento
Guarujá, data do protocolo.

OAB/SP 260.727
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1156
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS

Processo nº. 1510435-13.2016.8.26.0223

final assinado, apesar de já existir decisão sobre o assunto,
requerer a revogação da prisão preventiva , nos seguintes
termos:

da Lei 12.850/2013, onde se imputa ao acusado a partic ipação
em organização criminosa, cuja pena mínima é de 03 ( três) anos
e a máxima de 08 (oito) anos.

______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1157
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS
O defendido, foi preso temporariamente

no dia 08 de novembro de 2016 , sendo certo que naquela
oportunidade foi ouvido pela Autoridad e Policial.
A denúncia foi oferecida no dia 06 de
dezembro de 2016, sendo recebida por Vossa Excelência no dia
07 de dezembro de 2016, momento em que se decretou a prisão
preventiva.
A defesa apresentou resposta à acusação

no dia 15 de dezembro de 2016, dentro do prazo prevista para
tal fim, não causando assim qualquer atraso ao andamento
processual.
Ocorre Excelência, que desde então, o

processo não toma o rumo desejado, com a designação de
audiência, pois a acusação insiste na localização e réus ainda não
citados/intimados.
Na última manifestação, o I. Promotor de

Justiça requer “... a tentativa de citação dos réus Marcelo e
Daniel, nos endereços apontados a fls. 1121/1122 e 1123/1124,
ainda não diligenciados. Em relação ao réu Nailson, requeiro sua
citação por edital”.
Perceba Excelência, que o defendido

encontra-se preso há 04 (quatro) meses, sem que tenhamos
qualquer perspectiva do início da instrução criminal, diante dos
requerimento do Ministério Público, no intuito de localização de
outros réus.
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1158
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS
Assim, acreditamos não ser crível que o

defendido aguarde preso tais fatos, até porque não vem
colaborando para tal demora, sendo o mais justo que o mesmo
aguarde em liberdade a localização dos réus e inicio da instrução
criminal.
Conforme consta dos autos, o defendido

possui residencia fixa no distrito da culpa e trabalho lícito,
demonstrando assim estar apto ao benefíco, nem que se aplique
as medidas cautelares alternativas a prisão.
Portanto, a defesa requer a revogação da

prisão preventiva, pelos argumentos anteiormente expostos,
diante inclusive de eventual excesso de prazo para início da
instrução.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Santos, 09 de março de 2017.

______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
fls. 1159

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11268C2.
CONCLUSÃO
Em 08/03/2017, faço estes autos conclusos à MM. Juíza de Direito, Dra. Denise Gomes Bezerra
Mota. Eu, ...... (Ananda D. de Moraes), Escrevente Téc. Judiciário, digitei.
DESPACHO

Afins
Vistos.
Expeçam-se ofício de praxe com o intuito de localizar o endereço atual dos réus
João Victor, Michael e Rodrigo.
Citem-se os réus Marcelo e Daniel nos endereços acostados às fls. 1121/1122 e
1123/1124.
Cite-se o réu Nailson por edital.
No mais, abra-se vista com urgência ao Ministério Público, com relação ao pedido
de revogação da prisão preventiva em relação ao réu João Victor (fls. 1137/1155).
Int.

fls. 1160

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANE CABRAL GOMES PENEDO e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 10/03/2017 às 15:06 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 113ACA4.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1161

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 113ACAD.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


fls. 1162
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO
SISTEMA DE INFORMAÇÕES ELEITORAIS - SIEL
Dados do Eleitor
Solicitação Online | Solicitação de Consulta | Validação | Manual
Dados do Eleitor:
Nome JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA

Nome da Mãe Leda Pereira dos Santos Rocha
Data de Nascimento 01/04/1991 formato: DD/MM/AAAA
ou
Número do Título formato: 999999999999
Dados da Solicitação:
Número do Processo 1510435 13 2016 (obrigatório)
Não usar caracteres especiais ( ª , º, ´, ^, ~, / )
fls. 1163
PODER JUDICIÁRIO
Dados do Eleitor
Nome JOAO VICTOR SANTOS ROCHA
Título 378963000175
Data Nasc. 01/04/1991
Zona 310
Endereço RUA A,45 APTO.12 - MORRINHOS
Município GUARUJÁ
UF SP
Data Domicílio 07/08/2009
Nome Pai JOSENIAS ALVES ROCHA
Nome Mãe LEDA PEREIRA DOS SANTOS ROCHA
Naturalidade GUARUJÁ, SP
Cód. Validação e7da841d1ab7ec811caa6bf5e2d1b7a0

fls. 1164
PODER JUDICIÁRIO
Dados do Eleitor
Dados do Eleitor:
Nome MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO

Nome da Mãe Marlene Ramos da Anunciação Generozo
ou
Dados do Eleitor
Eleitor não encontrado - seguir as orientações contidas no Manual

PODER JUDICIÁRIO


fls. 1165
fls. 1166
PODER JUDICIÁRIO
Dados do Eleitor
Dados do Eleitor:
Nome RODRIGO NOBRE DE CARVALHO

Nome da Mãe EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO
ou
fls. 1167
PODER JUDICIÁRIO
Dados do Eleitor
Nome RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
Título 311974410141
Data Nasc. 24/08/1983
Zona 310
Endereço RUA A BL 86 AP13-MORRINHOS III-RG 42282709-5/SP
Município GUARUJÁ
UF SP
Data Domicílio 18/02/2002
Nome Pai SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO
Nome Mãe EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO
Naturalidade GUARUJÁ, SP
Cód. Validação dc41ba335325f3620be961a11ca1748f

fls. 1168

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 113B9EE.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

.
fls. 1169
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Trata-se de pedido de revogação da prisão preventiva

formulado em favor do réu João Victor (fls. 1137/1155), bem como de pedido reiterado de
liberdade em favor do réu Paulo (fls. 11156/1158).
Em que pesem os argumentos expostos pelas esforçadas

defesas técnicas, os pedidos por elas formulados não merecem ser acolhidos.

preventiva dos acusados, já expostos na manifestação apresentada pelo Ministério Público a
fls. 502/504, que ora reitero, permanecem inalterados.
Importa, ainda, salientar que os réus estão sendo processados

por integrar organização criminosa formada para a prática de crimes graves, dentre eles o de
Neste sentido:

.
fls. 1170
(...)
.
fls. 1171

ORDEM DENEGADA.
no art. 312 do CPP.
.
fls. 1172
no art. 319 do CPP.
No mais,
No mais, em relação ao réu Paulo, ressalto que, desde a

decisão de fls. 1107, não ocorreu nenhum fato novo que justificasse a concessão da medida
pleiteada.

requisitos da segregação provisória, manifesto-me pelo indeferimento dos pedidos ora
formulados.


fls. 1173

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Vistos.
Fls. 1137 à 1158: Cuida-se de pedidos reiterados de revogação da
prisão preventiva formulados pelos Defensores constituídos dos denunciados João Victor
Santos Rocha e Paulo Eduardo Estevam de Oliveira.
O representante do Ministério Público manifestou-se pelo
indeferimento dos pedidos (fls. 1169/1172).
Pois bem, não alteradas as circunstâncias que deram ensejo à prisão
preventiva, fica mantida a decisão de fls. 506/508, por seus próprios fundamentos. Destaco
que o feito é complexo e envolve vários réus, o que naturalmente prolonga o feito.
Logo, permanecendo presentes os requisitos da prisão preventiva,
indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva.
Por fim, aguarde-se resposta dos ofícios do INSS e CAEX, após
tornem ao M.P., para manifestação dos ofícios de fls. 1162 à 1167 do TRE.

Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1174

Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: "Vistos.Fls. 1137 à 1158: Cuida-se de pedidos reiterados de revogação da prisão
preventiva formulados pelos Defensores constituídos dos denunciados João Victor Santos Rocha e Paulo
Eduardo Estevam de Oliveira.O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento dos
pedidos (fls. 1169/1172).Pois bem, não alteradas as circunstâncias que deram ensejo à prisão preventiva, fica
mantida a decisão de fls. 506/508, por seus próprios fundamentos. Destaco que o feito é complexo e envolve
vários réus, o que naturalmente prolonga o feito.Logo, permanecendo presentes os requisitos da prisão
preventiva, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva.Por fim, aguarde-se resposta dos ofícios do
INSS e CAEX, após tornem ao M.P., para manifestação dos ofícios de fls. 1162 à 1167 do TRE.Ciência ao MP.
Intime-se."
Do que dou fé.


fls. 1175

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 117BE9D.
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 1137 à 1158: Cuida-se de pedidos reiterados de revogação da prisão
preventiva formulados pelos Defensores constituídos dos denunciados João Victor Santos Rocha e Paulo
Eduardo Estevam de Oliveira.O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento dos
pedidos (fls. 1169/1172).Pois bem, não alteradas as circunstâncias que deram ensejo à prisão preventiva, fica
mantida a decisão de fls. 506/508, por seus próprios fundamentos. Destaco que o feito é complexo e envolve
vários réus, o que naturalmente prolonga o feito.Logo, permanecendo presentes os requisitos da prisão
preventiva, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva.Por fim, aguarde-se resposta dos ofícios do
INSS e CAEX, após tornem ao M.P., para manifestação dos ofícios de fls. 1162 à 1167 do TRE.Ciência ao MP.
Intime-se."

fls. 1176
juntada réu preso

proc. 1510435-13.2016.8.26.0223
CARTÓRIO
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: IIRGD [iirgd.dipol@policiacivil.sp.gov.br]

Enviado: segunda-feira, 20 de março de 2017 8:59
Assunto: REFERENTE A DANIEL SOUZA DOS SANTOS, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, NAILSON
LOURENÇO DA SILVA
SÃO PAULO 20/03/2017 MSG 4521
À 1ª VARA CRIMINAL DE GUARUJÁ
ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÃO REFERENTE A DANIEL SOUZA DOS SANTOS, MARCELO

RODRIGUES BRANDÃO, NAILSON LOURENÇO DA SILVA
CAETANO PAULO FILHO

TR/CRIS
fls. 1177
fls. 1178
fls. 1179
fls. 1180
fls. 1181
fls. 1182
fls. 1183
fls. 1184
fls. 1185
fls. 1186
fls. 1187
fls. 1188
04
71
1234637890
4
fls. 1189
fls. 1
368636386
86
4

)*+),)-./0012340)-53647)0)2896:97364;6)017)-.)4734
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por FELIPE FONTES DOS REIS COSTA PIRES DE CAMPOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo. Protocolado em 20/03/2017 às
<=>?=@ABC>@DEFGHBI<BJEKC@LGB734)0.97347)40M34;9N,3O4
4
informe o processo
4
4 4
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11A6C1F.
4
B
o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
4
4
4
4
4
4
nos autos em 22/03/2017 às 17:13 .

4
4
4
P<H@Q<BPAFC<KBIAKB><@KBRAKCGBQ@><KBI<BRGSQAKT4UVWXYUVX4
Z[\]^Z_X4 [U4 398`0;4 \Xa4 X4 [b4 ccdOefgT4 VXhZ]ZiZUVX4
j^XkZ\\ZX[Uihl[_l4[U46mU48U^nX4Vl4;UÛ[UjZU]UaUT4cddT4
]X[om[_X4gcegT4)[]^mpZiqUVUT40U[_X\`0;T4WlhT4^l\jlZ_X\Uhl[_l4
jlÛ[_l4rX\\U4)s]lit[]ZUT4]Xh4km[VUhl[_X4[X\4uvwxyz{|}~||
{yxw{|z|xyz||vz{{z|uT4Zhjl_Û^4U4j^l\l[_l4
X^Vlh4Vl4
acesseliberado
4
GD<GKBRA>QEKB
DE MORAES,
BBBB
autos processuais,
B
lh4kUWX^4Vl4QGEHAB<IEG>IAB<KC<GSBI<BAH@<@>GT4aÛ\ZilZ^XT4
acessar osDANTAS
]U\UVXT4Um_[XhXT4jX^_UVX^4VX46:4[bO4cgOddOfdg400;`0;T4
U_mUihl[_l4^l]XiqZVX4[X4+l[_^X4Vl47l_l[nX4;^XWZ\^ZU4Vl40nX4
rZ]l[_l4`0;T4lh4ÛpnX4Vl4]X[\_Û[YZhl[_X4ZilYUi4ZhjX\_X4jliU4 ParaANANDA
Vl]Z\nX4VU42l^Z_\\ZhU4mpU4VU4BBRBBRBB
= ¡KQT4[X\4Um_X\4VX4¢¢B£¤¥¦£§¦¨©¤ª¨«¨©ª¨¤©©¦B
assinado digitalmente por
\maWl^_l[VXT4¬®¯°±²°³®´T4VZWl^\X\4]X[]lZ_X\4Vl4X^Vlh4ilYUi4l4
2047886-68.2017.8.26.0000.
om^Z\j^mVl[]ZUiT4UX4[nX4^lWXYU^4U4j^Z\nX4j^lWl[_ZWU4l4UjiZ]U^4U\4
2047886-68.2017.8.26.0000 e o código 5567148.
hlVZVU\4]Um_liU^l\4Ui_l^[U_ZWU\4µ4j^Z\nXT4VZU[_l4Vl4Z[¶hl^X\4l4
^l]l[_l\4j^l]lVl[_l\T4]X[kX^hl4\l^·4l[m[]ZUVX4U4\lYmZ^¸4
2882

630828801
8788

7

8122

3721
868

original,
48
44
08
2841730
33!
34"#$%$$&"#$$'& ($

é cópia
11:21:15,
Este documento número
sob o do
04
71
1234637890
4
fls. 1190
fls. 2
368636386
86
4

Este documento é cópia do original assinado digitalmente por FELIPE FONTES DOS REIS COSTA PIRES DE CAMPOS e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo. Para acessar os autos processuais,
)
*+,-,.+,/012.32/.4562/.
7
7
89:;:<=>)?>)?>@A@BC:)D>EF):9;CGF)HIJ)KLMNOJ)
?:)P>C)QHRSTUVHUQWJ)F@?>)=>)CXDY;:):F):BY=:?F):)D:9;CBCD:Z[F)
>X)F9G:@C\:Z[F)B9CXC@F=:J)BY]:)D>@:)X^@CX:)_)?>)UW)`;9a=b):@F=)
>):)XcdCX:)?>)US)`FC;Fb):@F=)efghijklmg.nopR)
)
)
) ) ) ) qY:@?F)?F)Fr>9>BCX>@;F)?:)?>@A@BC:J)F)sR)
t9FXF;F9)?>)uY=;CZ:)9>vY>9>Y)F)wxyiz{wjklmg)BFX)9>E:Z[F):F=)
5567148.
B9CX>=)?>=B9C;F=)@F=):9;CGF=)WW)>)WT)?:)P>C)QQRW|WVHUU}R)
.
)
17:13
código
)
e o às
) ) ) ) ~)?>r>@?C?FJ)rFC)D9>=F);>XDF9:9C:X>@;>J)
nos autos em 22/03/2017

=>@?F)B>9;F)vY>)rFC)FYC?F)D>E:)Y;F9C?:?>)tFECBC:E)D9>=;:?F)
2047886-68.2017.8.26.0000
=>Y=)>=BE:9>BCX>@;F=)efghijklmg.npR)
)
)
) ) ) ) )?>@A@BC:)rFC)Fr>9>BC?:)@F)?C:)U})?>)
?>\>X9F)?>)HUQ}J)=>@?F)9>B>C?:)@F)?C:)U)?>)?>\>X9F)?>)
HUQ}J)XFX>@;F)>X)vY>)=>)?>B9>;FY):)D9C=[F)D9>>@;C:)
liberado
o processo
efghijklmg.npR)
)
MORAES,
)
do original, assinado digitalmente por ANANDA DANTAS DEinforme

) ) ) ) )?>r>=:):D9>=>@;FY)9>=DF=;:)):BY=:Z[F)
@F)?C:)QT)?>)?>\>X9F)?>)HUQ}J)?>@;9F)?F)D9:\F)D9>C=;:)D:9:)
;:E)rCXJ)@[F)B:Y=:@?F):==CX)vY:EvY>9):;9:=F):F):@?:X>@;F)
D9FB>==Y:E)efghijklmg.npR)
)
)
) ) ) ) ~BF99>)dB>Ea@BC:=J)vY>)?>=?>)>@;[FJ)F)
D9FB>==F)@[F);FX:)F)9YXF)?>=>]:?FJ)BFX):)?>=CG@:Z[F)?>)
:Y?Ca@BC:J)DFC=):):BY=:Z[F)C@=C=;>)@:)EFB:EC\:Z[F)?>)9_Y=):C@?:)
@[F)BC;:?F=VC@;CX:?F=R)
)
2882

630828801
8788

7

8122

3721
868

48
44
08
2841730
33!
34"#$%$$&"#$$'& ($

acesseéocópia
Este documento
04
71
1234637890
4
fls. 1191
fls. 3
368636386
86
4

) ) ) ) *+),-./0+)0+1/234.+5678)7)9:);<707.7<)=3)
>?4./5+)<3@?3<3?)ABBBCDEFGHFDFIJDEKGELIFDMNOEKOPEQRSPETDQLGUOEGE
VDHIGUWEHOPEGHKGQGMOPEDXOHFDKOPEDEYUPZE[[\[][[\\EGE[[\^][[\_WE
DIHKDEHNOEKIUÌGHLIDKOPZEabEQGUDMNOEDOEQRSEcDIUPOHWEQGdSGIQOEPSDE
LIFDMNOEXOQEGKIFDUeZ)fghijklmnhopqro
)
) ) ) ) )
) ) ) ) ;3<s3t+0)uvs3-w1s/+48)@?3)7)x+s/31.3)
31s71.<+y43)x<347)z{)+x<7v/0+=+031.3)|})~@?+.<7)034348)430)
@?3).31z+074)@?+-@?3<)x3<4x3s./+)=7)/1s/7)=+)/14.<?567)
s</0/1+-8)=/+1.3)=74)<3@?3</031.7)=7)/1/4.</7);,t-/s78)17)
/1.?/.7)=3)-7s+-/+567)=3)7?.<74)<?4:)
5567148.
)
.
)
17:13
código
) ) ) ) 44/08)+s<3=/.+074)167)43<)s<3-)@?3)7)
e o às
x+s/31.3)+?+<=3)x<347).+/4)2+.748)+.)x7<@?3)167)30)

s7-+t7<+1=7)x+<+).+-)=307<+8)431=7)7)0+/4)?4.7)@?3)7)03407)
2047886-68.2017.8.26.0000
+?+<=3)30)-/t3<=+=3)+)-7s+-/+567)=74)<?4)3)/1/s/7)=+)/14.<?567)
s</0/1+-:)
)
)
) ) ) ) 7127<03)s714.+)=74)+?.74)7<//1{</78)7)
x+s/31.3)x744?/)<34/=31s/+)2/v+)17)=/4.</.7)=+)s?-x+)3).<+t+-z7)
liberado
-s/.78)=30714.<+1=7)+44/0)34.+<)+x.7)+7)t3132s78)130)@?3)43)
o processo
+x-/@?3)+4)03=/=+4)s+?.3-+<34)+-.3<1+./+4)+)x</467:)
MORAES,
)

)
)
) ) ) ) ;7<.+1.78)+)=3234+)17)x<3431.3)QIF)<3@?3<)
+)<37+567)=+)x</467)x<331./+8)x3-7)x<331sz/031.7)=74)
<3@?34/.74)3)=/+1.3)=3)331.?+-)3vs3447)=3)x<+7)x+<+)/1s/7)=+)
/14.<?567:)
)
)
),-./07)x3=/=7)23/.7)30))<+?)27/)
/1=323</=7)x3-+))>?+8)s7127<03)=3s/467)30)+13v7)
fghijklmnhopr:)
)
2882

630828801
8788

7

8122

3721
868

48
44
08
2841730
33!
34"#$%$$&"#$$'& ($

acesseéocópia
Este documento
04
71
1234637890
4
fls. 1192
fls. 4
368636386
86
4

)*+,-.)*/0.1*234+5*6*+*+74.708834+)*+46)0/+)0+
9*:0*8+7465-8+
;
<;=>?@AB;CDE;FB;GHF@AB;FI;J>BKILLB;JIM=NO;
KBP;=;>IF=QRB;F=F=;SIN=;TI@;MU;DVWXYCZVYDDO;@MLI>@[;[P=;L\>@I;
FI;PIF@F=L;K=[?IN=>IL;F@]I>L=L;F=;S>@LRBO;FIM?>I;IN=L^;_;`;
GBPS=>IK@PIM?B;SI>@HF@KB;IP;a[bcBO;MB;S>=cB;I;M=L;KBMF@QdIL;
e@f=F=L;SINB;a[@cO;S=>=;@MeB>P=>;I;a[L?@e@K=>;=?@]@F=FILg;__;`;
J>B@h@QRB;FI;=KILLB;B[;e>IijkMK@=;=;FI?I>P@M=FBL;N[A=>IL;
i[=MFBO;SB>;K@>K[ML?lMK@=L;>IN=K@BM=F=L;=B;e=?BO;FI]=;B;
@MF@K@=FB;B[;=K[L=FB;SI>P=MIKI>;F@L?=M?I;FILLIL;NBK=@L;S=>=;
I]@?=>;B;>@LKB;FI;MB]=L;@Me>=QdILg;I;___;`;J>B@h@QRB;FI;P=M?I>;
5567148.
KBM?=?B;KBP;SILLB=;FI?I>P@M=F=;i[=MFBO;SB>;K@>K[ML?lMK@=L;
.
>IN=K@BM=F=L;=B;e=?BO;FI]=;B;@MF@K@=FB;B[;=K[L=FB;FIN=;
17:13
código
SI>P=MIKI>;F@L?=M?IW;
e o às
;

mI;?BF=;LB>?IO;Inopqrsotuvqwxptxyqoz{|txp}x
2047886-68.2017.8.26.0000
=>?@AB;V~V;FB;GJJO;i[I;=;S>@LRB;\;=;N?@P=;O;N?@P=;BSQRBO;
|otrp}uvq;B;>ILSI@?B;;@M?I>]IMQRB;PbM@P=O;S=LL=MFB;=;S>@LRB;
S>I]IM?@]=;=;?I>;=;KBMB?=QRB;FI;L[hL@F@=>@IF=FI;=>?@AB;V~VO;;
XU;I;UO;FB;GJJO;B[;LIa=O;i[I;=;S>@LRB;S>I]IM?@]=;LBPIM?I;FI]I;
LI>;FIK>I?=F=;LI;MIM[P=;B[?>=;PIF@F=;K=[?IN=>;eB>;=FIi[=F=;
B[;i[=MFB;B;@M]IL?@A=FB;B[;=K[L=FB;FILK[PS>@>;=L;Bh>@A=QdIL;
liberado
o processo
@PSBL?=L;SB>;[P=;K=[?IN=>;FI;K=>?I>;MRB;S>@L@BM=N;=>?@AB;V~VO;
;XU;I;UO;FB;GJJW;;;
MORAES,
;

P;>IL[PB;fKINkMK@=LO;=L;PIF@F=L;
KBML?=M?IL;FB;=>?@AB;CDE;FB;GJJO;KBP;=;>IF=QRB;i[I;NI;eB@;F=F=;
SIN=;TI@;DVWXYCO;?kP;KBPB;S>BSHL@?B;I]@?=>;B;IMK=>KI>=PIM?BW;
IMFB;=LL@PO;=;KBMLIi[kMK@=;a[>bF@K=;FB;FIN@?B;=;LI>;@PSBL?=;
SINB;L?=FB;FI]I;BeIMFI>O;MB;PbM@PB;SBLLb]INO;=;N@hI>F=FI;
[P=M=O;@L?B;SB>i[I;=;>IA>=;FI]I;LI>;=;N@hI>F=FI;I;MRB;=;S>@LRBO;
NIPh>=MFB;i[I;B;=S>@L@BM=PIM?B;FB;BPIP;SI>P@?I;B;KBM?A@B;
K>@P@M=N;FB;K@F=FRB;S>ILB;KBP;K>@P@MBLBL;P=@L;IfSI>@IM?ILO;=;
S=>;FI;i[I;=;IfSI>@kMK@=;?IP;PBL?>=FB;i[I;=;S>@LRB;\;[P;
@ML?>[PIM?B;i[I;LI;PBL?>=;@M=S>BS>@=FB;S=>=;=NK=MQ=>;=;
e@M=N@F=FI;>ILLBK@=N@c=FB>=;F=;SIM=O;B;i[I;]IP;BKB>>IMFB;MB;
S>ILIM?I;K=LBW;
2882

630828801
8788

7

8122

3721
868

48
44
08
2841730
33!
34"#$%$$&"#$$'& ($

acesseéocópia
Este documento
04
71
1234637890
4
fls. 1193
fls. 5
368636386
86
4

)*+,-./0*1234562,7*1080*.29-:07*;*2*5<15=/0*
>0*>0..0*.-.4582*?3,@:-10A*)*B5-*>AC*DEAFGH7*:5*GF*:5*82-0*:5*
EGDD7*4,03<5*85:-:2.*1234562,5.*I35*108+6585>428*2*
5J54-K2=/0*:2*+,-./0*+,015..326*1080*5<15=/07*58*10>.0>L>1-2*
108*2*10>.4-431-0>26*+,5K-./0*:2*+,5.3>=/0*:5*->01M>1-2*
NO0>.4-43-=/0*P5:5,26*:5*DQRR7*2,4A*SC7*BTUV*W*XYZY[\]^_àbc_
65K2:0*d*+,-./0*03*>562*82>4-:07*I32>:0*2*65-*2:8-4-,*2*6-95,:2:5*
ebfgZ̀hbZij_kf^_f\_à^_lZiYminop*
*
q*r@4360*VT*:0*Os:-t0*:5*u,015..0*u5>267*
v\a_iYwa`_wZYxi_kf^f_bayimzf_X{i_ebZ̀zf_a_yi_|Z}abyiya_
ebfgZ̀hbZinj_ei``f\_i_àb_yaYf^ZYiyf_X{i_ebZ̀zfj_yi`_âyZyi`_
5567148.
ki\wa|iba`_a_yi_|Z}abyiya_ebfgZ̀hbZinj_ebagaYyf_i|wabYiwZgi`_v\a_
.
+0..-9-6-4287*+0,*38*62:07*,5t36285>42,*0*12,~45,*5<15+1-0>26*
17:13
código
:2* .5t,5t2=/0* +,0K-.s,-27* 58+,5.42>:0* >0K5* 85:-:2.*
e o às
1234562,5.7*.587*10>43:0*:5-<2,*:5*t2,2>4-,*20*.42:0*5*d*

.01-5:2:57*+0,*034,0*62:07*2*5J54-K2=/0*:2.*J->26-:2:5.*:2*+,-./0*
2047886-68.2017.8.26.0000
+,015..326A*
*
)*2+6-129-6-:2:5*:2*+,-./0*5*:2.*85:-:2.*
1234562,5.7* 2t0,27* +2..2* 2* 29,2>t5,* 82-0,* +5,@0:07*
108+,55>:-:0*5>4,5*2*+,-./0*58*J62t,2>45*03*2*>04@1-2*:5*38*
1,-85*24;*0*4,L>.-40*58*?36t2:0*:2*:51-./0*+5>26*10>:5>24s,-2A*
liberado
*
o processo
*
MORAES,
)*6-95,:2:5*24;*0*4,L>.-40*58*?36t2:0*:2*

10>:5>2=/0*1,-8->26*;*K540,*5.4-+362:0*+562*O0>.4-43-=/0*
P5:5,26*:5*DQRR7*5<+,5../0*:2*K0>42:5*:0*+0K07*58*>0..2*
:5801,21-2*->:-,542*K-t5>45*>0*.42:0*5801,~4-10*:5*-,5-40A*
*26->2:2*20*+,515-40*10>.4-431-0>267*2*B5-*>AC*DEAFGHEGDD*
28+6-2*2.*85:-:2.*1234562,5.*2645,>24-K2.*d*+,-./0*+,015..3267*
2385>42>:0*0*,06*:5*+0..-9-6-:2:5.*:5*.5*5J54-K2,*0.*804-K0.*:2*
5<15+1-0>26*+,-./0*1234562,*.58*I35*.5*-8+0>2*2*.5t,5t2=/0*
+,0K-.s,-2*dI3565*I35*>/0*458*10>4,2*.-*382*10>:5>2=/0*
1,-8->26*4,2>.-42:2*58*?36t2:07*+,5K5>:0*2*65-*0,:->~,-2*
J5,,285>42.*2+42.*+2,2*2*10>1,54-2=/0*:2.*t2,2>4-2.*
10>.4-431-0>2-.*+,5K-.42.*>0*2,4A*SC7*->1-.0.*BTV7*BTVVV7*BTVU7*BTU*
5*BTUVA*
2882

630828801
8788

7

8122

3721
868

48
44
08
2841730
33!
34"#$%$$&"#$$'& ($

acesseéocópia
Este documento
04
71
1234637890
4
fls. 1194
fls. 6
368636386
86
4

)*+,-.,/0*1*2,3.-+4+.*5*67*+,-.,/0*849-4+0:*
488.96-4+0*;.20*4-/<*=>*+4*?.@24-4AB0*+.*?,-.,/08*C674D08*
E)FGHIJKLM:*;.20*4-/<*J>*+0*N4@/0*OD/.-D4@,0D42*+08*?,-.,/08*
P,Q,8*.*N02R/,@08*E)FGHIJSSM:*.*;.20*4-/<*T>:*,/.7*=:*+4*P0DQ.DAB0*
U7.-,@4D4*+.*?,-.,/08*C674D08*EN4@/0*+.*V4D*W08.*+4*P08/4*
X,@4M<**
*
U*-.9-4*;08/4*D0*4-/<*L>:*,D@,80*YZOO:*+4*
P0D8/,/6,AB0*E;-,D@R;,0*+4*;-.86DAB0*+4*,D0@[D@,4M:*/0-D4*@.-/4*
,D\.-[D@,4*D0*8.D/,+0*+.*]6.*D0*^-48,2*4*2,3.-+4+.*5*4*-.9-4:*
8.D+0*4*;-,8B0*._@.AB0<*U+.74,8:*0*P`+,90*+.*N-0@.880*N.D42*
;-.Q[*06/-48*7.+,+48*@46/.24-.8*+,Q.-848*+4*;-,8B0*]6.:*D0*@480*
5567148.
.8;.@R\,@0*+0*;4@,.D/.:*8.*708/-4*74,8*4+.]64+4*.*86\,@,.D/.<*
.
*
17:13
código
*
e o às
P.-/0*5*]6.*40*W6+,@,a-,0*@43.*488.96-4-*4*

4;2,@4AB0*+4*P0D8/,/6,AB0*.*+4*2.9,824AB0*Q,9.D/.8:*@67;-,D+0*
2047886-68.2017.8.26.0000
408*`-9B08*+.*V.96-4DA4*Nb32,@4*0*4@46/.247.D/0*+4*80@,.+4+.*
4/-4Q58*+.*4Ac.8*4;/48*40*,7;.+,7.D/0*+4*;-a/,@4*+.*4Ac.8*
+.2,/60848<d
*
N0-/4D/0*e_@.2[D@,48:*@07*348.*D08*
4-967.D/08*4@,74:*3.7*@070*D0*74,8*]6.*;0884*8.-*._/-4R+0*+4*
liberado
+0@67.D/4AB0*4D._4+4*.*+08*46/08:*5*4*;-.8.D/.*0-+.7*+.*
o processo
f43.48*@0-;68:*;4-4*-.]6.-.-*4*ghijklmnjdoldpgqrnjdpghihstqild
MORAES,
ojdpluqhsthdvwxyzd{|xw}|zd{~{wd|{dzy{}w:*thsojdhd

iqrtldjdpghhsuqhstjdojrdghqrqtjrdhdujjdjdhuhrrjdohd
pgljdplgldqsuqjdoldqsrtgmnjdlpqulsojdrhdjgdjdulrjdlrd
hoqolrdulthlghrdlthgsltqilrdldpgqrnjdhphoqsojrhdlrrqdjd
ujphthsthdlilgdohdrjtgld
|wd{||wdyw}d
*
*
e_@.2.D/R88,70* E4M* V.Df0-* E4M*
?.8.734-94+0-*E4M*X.24/0-*E4M:*D4+4*038/4D/.*40*@4-a/.-*+.*
;-.8/.4*@07*]6.*.8/a*,D\0-74+0*0*-.75+,0*@0D8/,/6@,0D42*+0*
f43.48*@0-;68:*4*;-.8.DA4*+.*\6D+4+4*47.4A4*+.*,2.942,+4+.*.*
Q,02.D/4*,D68/,A4:*68/,\,@4*0*;.+,+0*+4*/6/.24*@46/.24-:*]6.*Q,84*
2882

630828801
8788

7

8122

3721
868

48
44
08
2841730
33!
34"#$%$$&"#$$'& ($

acesseéocópia
Este documento
04
71
1234637890
4
fls. 1195
fls. 7
368636386
86
4

)**+,-.)./0123045412652/)/+789:98)/;)*/<=.>)*/;+/,).)<?8)*/
7-<;)>+<?)8*@/A.=?+,+<;=/<B=/->@/>)*/8<C>+.=*/;8.+8?=*/
*-D*?)<98)8*E/
/
4/9=<9+**B=/;)/F8>8<)./G/8>A.+*98<;HI+F@/
F+I)<;=/+>/9=<*8;+.)JB=/K-+/=/LMNOMPQRSTUVP@/G/*+,-.)>+<?+@/
=/>+8=/>)8*/:,8F/A).)/7)W+./9+**)./K-)FK-+./9=<*?.8JB=/X/
F8D+.;);+/;+/8./+/I8./;=/A)98+<?+Y/,+.)<;=/)/<+9+**8;);+/;)/
9)-?+F)./+>/9=>+<?=E/
/
3)H/)/.)WB=/;=/A+;8;=/;)/?-?+F)/)<?+98A);)@/
5567148.
9-Z=*/*:D8=*/A.=I8>+<?=*/789)>/8<I=9);=*/X/;+98*B=/>=<=9.:?89)/
;+/*-)/2[9+F\<98)/3+*+>D).,);=./])^/_+F)?=./])^@/9=<*8*?+<?+/<)/
17:13 .
àbcdefgchijakielehkehmìngchmàbaolibehpjehbaqhàrcosarikch
código
e o às
chatrannchkahmèqchmeèhchiourichkehionl`pfgc@/rcjhemvirefgchkah

jakikenhreplaveàn@/)?G/)/)<:F8*+/;=/>G.8?=/;=/A.+*+<?+/wTxyE/
2047886-68.2017.8.26.0000
/
/
/
z{|Q}~|{Q}{z{z|Q
Q
liberado
Q
o processo
Q

MORAES,
/

/
2882

630828801
8788

7

8122

3721
868

48
44
08
2841730
33!
34"#$%$$&"#$$'& ($

acesseéocópia
Este documento
fls. 1196
fls. 51
01234672898
481
487 2367821321231071

!"#!$%&'()*++,-,+.'(/*.+.',.((((
012!345678797:;8007
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por LUIS AUGUSTO DE SAMPAIO ARRUDA. Para acessar os autos processuais, acesse o site
<!=>?#1=@!5/ABC;0808:08;8D6
às 17:13 .
EFGHIGJ
55B530A.
22/03/2017
KLMFNLOKIPHLGOQIGORLFGOSIGHTOUFVLGOQLOSTWNIGXO
o código
YQZI[TQIOFPG\VFHIOPTO]Y^_ÙXOGIaOPbOccdJefgXOFWNLHVTOLGHLOhijkilmnopqrlXO
liberado nos autos eem

\IWONLQFQIOMFWFPTVXOLWOsTZIVOQLO#1@#!@2tu@1vtv!w
2047886-68.2017.8.26.0000
TNIPHTPQIO\IWIOTxHIVFQTQLO\ITHIVTOTOyyzJO{x|}TOQLO~FVLFHIOQTOgzOETVTO
SVFWFPTMOQTOSIWTV\TOQLOxTVxXOTML[TPQIXOLWOG|PHLGLXOxLOIOUT\FLPHLOLGHO
GIsVLPQIO\IPGHVTP[FWLPHIOFML[TMXO\IPGFGHLPHLOPIOL\LGGIOQLONVT}IONTVTOTO
DE MORAES,
sIVWTIOQTO\xMNTJOYQx}OxLOIOUT\FLPHLOGLOLP\IPHVTOLP\TV\LVTQIOQLGQLOIOQFTO
informe o processo
eJgcJcegfXOHLPQIOTNVLGLPHTQIOVLGNIGHTOOT\xGTIOLWOgJgcJcegfXO\IPHxQIXO
THOIONVLGLPHLOWIWLPHIXOTOTxQFP\FTOQLOFPGHVxIOTFPQTOPIOsIFOQLGF[PTQTXO
é cópia do original, assinado digitalmente por ANANDA DANTAS

LGHTPQIOIGOTxHIGOT[xTVQTPQIOTO\FHTIOQIGO\IVVxGJOY\VLG\LPHTOxLOIOUT\FLPHLO
NIGGxFOVLGFQP\FTOsFTOPIOQFGHVFHIOQTO\xMNTOLOHVTaTMIOM|\FHIJO https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
YGGFWXOVLxLVOTO\IP\LGGIOQTOMFWFPTVXONTVTOxLOGLTO
VLZI[TQTOTONVFGIONVLZLPHFZTOQIOUT\FLPHLXONLMIONVLLP\FWLPHIOQIGOVLxFGFHIGO
QTOMFaLVQTQLONVIZFGVFTOLOQIOL\LGGIOQLONVT}IOPTOsIVWTIOQTO\xMNTXOTFPQTO
xLO\IWOTOTNMF\TIOQTGOWLQFQTGO\TxHLMTVLGOQFZLVGTGOONVFGIXOLNLQFPQIGLO
TMZTVOQLOGIMHxVTOLWOsTZIVOQIOUT\FLPHLXOaLWO\IWIXOTIOsFPTMXOxLOGLTO
\IP\LQFQTOTOIVQLWOQLOhijkilmnopqrlXO\IPZTMFQTQTOTOMFWFPTVXONTVTOGTPTVOIO
Este documento
fls. 1197
fls. 52
01234672898
481
487 2367821321231071
!"#$%"&&'"(
)*+),-(
./!/&%011!2
!%%3&!%1&&&$
%413/5!01%!&#$&
&%/6"07&!&&8!&/%&
%9&%1(.&&:;<=;>?@ABCD>E5F6
às 17:13 .
!&E"&&%$%
55B530A.
9!/&$!1%$%5&
22/03/2017
/!&&&"&!%&"C=BGHDIDJ?GK?JAB;?
o código
?LDJD>?<AKG?MDBG>$!%16!5(

2047886-68.2017.8.26.0000
N!$OPQRSOTUVWVXOYOPWT(
Z!["07&!&&8!&/
DE MORAES,
%&$RYV\]VÛTW_$&[$!&$!`
informe o processo
a!#!&b&c!0(

.%d$!(
e1#!$f*&0&f)*,(
ghO_Vihjh_kUVQRVlWYmWOUViTThQW
nRXWkUT
Este documento
fls. 1198
01234672898
481 fls. 53
487 23678231071
6
6!0"#$%#9"&#'("#)(*
4+,-./01(9302

=_57U<CN57̀\\7I>7:<Aa57I>7\YJb;
UA5T>cc57?Wd7\YZb^^]S]^;\YJb;^;\];YYYY777;7e04193128+8f
egh1474343g34i 98 4301f
jk9lm2"9m(,
nAGo>:7777?Wd7JXJYZ[XSJ[;\YJ];^;\];Y\\[
U<TG>?D>d77U<CN578IC<AI578cD>p<57I>7nNGp>GA<
=>?@5A4<67FCGH4<67I>7BGA>GD5d
às 17:13 .
U5A7I>D>A:G?<a_57I54<6789T>N>?DqccG:54<67=A;4<67
55D960C.
B>c>:r<Ao<I5A4<67s>N<D5A4<67̀tCGc73CoCcD57I>7=<:u<G573AACI<7̀DA<?c:GD57<7L5cc<7
22/03/2017
89T>Nv?TG<7<7<?>9<7TwuG<7I<7u>DGa_57G?GTG<N7I57xy<r><c7M5AuCcx7<TG:<7>cu>TGVGT<I57̀
o código
c5NGTGD<?I57<c7?>T>ccRAG<c7G?V5A:<az>c7̀<7c>A>:7uA>cD<I<c7("&{"/|}"#

9"m(".""##m.~"8 23g3482
2047886-68.2017.8.26.0000
m,m(."("m#&}"("&"-&
3uA5p>GD57<75u5ADC?GI7u<A<7<uA>c>?D<A7<7L5cc<7
89T>Nv?TG<75c7uA5D>cD5c7I<7:G?@<7IGcDG?D<7T5?cGI>A<a_5;
DE MORAES,
=Cu>ApGc5A4<67I57=>ApGa57I>7UA5T>cc<:>?D5
=>ApGa57I>7UA5T>cc<:>?D57I>7y<r><c7M5AuCc7>7E<?I<I5c7I>7=>oCA<?a<
informe o processo
3(*"&(m(}m("#("m*#2

cQX;JYDQcu;QCc;rA77777S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7VqcGT5c7>7T:<A<c7>9DA<5AIG?RAG<c
cQX;JY;JDQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7JK7>7\K7M:<A<c
cQX;JY;\DQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7[K7>7ZK7M:<A<c7
cQX;JY;[DQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7XK7>7]K7M:<A<c https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
cQX;JY;ZDQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7bK7>7^K7M:<A<c
cQX;JY;XDQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7K7>7JYK7M:<A<c
cQX;JY;]DQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7JJK7>7J\K7M:<A<c
cQX;JY;bDQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7J[K7>7JZK7M:<A<c
cQX;JY;^DQcu;QCc;rA77S7U<A<7G?V5A:<az>c7I>7yMc7IGoGD<Gc7I<7JXK7>7J]K7M:<A<c
3456789:5;4<67=>?@5A4<67B5CD5A4<6
Este documento
fls. 1199

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11B3FAA.
OFÍCIO

REFERENTE AO Habeas Corpus 2047886-68.2017.8.26.0000

informações que me foram requisitadas relativamente aos habeas corpus em epígrafe em que é
paciente Paulo Eduardo Estevam de Oliveira.
O paciente Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e os corréus Rodrigo Nobre de

Carvalho, Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos Rocha, André Vinícius Nunes de
Souza, Diego Antonio Moreira do Amaral, Marcelo Rodrigues Brandão, Alexsandro da Silva,
Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva e Rafael dos Santos
foram denunciados pelo representante do Ministério Público, em 6 de dezembro de 2016, como
incursos no artigo 2º, "caput", da Lei nº 12.850/13, e os corréus Everton dos Santos Cunha,
Antonio Barbosa de Lima Júnior e Michael Douglas da Anunciação Generozo foram denunciados
como incursos no artigo 33, "caput", da Lei nº 11.343/06, na forma do artigo 69 do Código Penal,
e no artigo 2º, "caput", da Lei nº 12.850/13.

Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e os demais denunciados integraram organização criminosa
formada para a prática de crimes de tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Avenida Piracuama, nº 08, Jardim Enseada, nesta Comarca de Guarujá, os corréus Antonio
fls. 1200

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11B3FAA.
Barbosa de Lima Júnior e Everton dos Santos Cunha, em concurso e adesão de vontade com os
réus descritos na denúncia, guardavam e mantinham em depósito, para fins de entrega a consumo
de terceiros, 345 gramas de cocaína, além de diversos pinos plásticos vazios (comumente
utilizados para embalar drogas) e uma quantidade de bicarbonato de sódio (usado para preparo de
cocaína) (fls.489/499).
Em 20 de dezembro de 2016, o paciente foi citado da acusação (fl.759).
Foi ofertada defesa preliminar pelo paciente (fls. 621/653).
Em 20 de fevereiro de 2017, foi indeferido o pedido de revogação da prisão

preventiva do paciente (fl. 1.107) e novamente indeferido em 13 de março de 2017 (fl. 1.173).



Ao
Luis Augusto de Sampaio Arruda
13ª de Direito Criminal
fls. 1201
ALBERTO PERES

Enviado em: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 15:40
Para: ALBERTO PERES
Cc: ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES
Assunto: RES: Encaminho ofício (reiteração) em anexo, solicitando providências no
sentido de enviar com urgência cópias de laudos periciais.
Prioridade: Alta
Prezado senhor,
Atendendo ao que foi requerido pelo ofício anexo, informo que ainda não foi recebido neste Cartório o laudo
referente ao entorpecente apreendido nos autos do processo 0001131-95.16.
Informo também que o processo 150886-10.16 tramita por essa 1ª Vara Criminal de Guarujá.
Atenciosamente,
2º OFÍCIO CRIMINAL e ANEXO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA

COMARCA DE GUARUJÁ/SP
Cartório

2º OFÍCIO CRIMINAL e ANEXO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 242/243
De: ALBERTO PERES

Assunto: Encaminho ofício (reiteração) em anexo, solicitando providências no sentido de enviar com urgência cópias
Bom Dia
Encaminho ofício (reiteração) em anexo, solicitando providências no sentido de enviar com urgência cópias de
laudos periciais.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1202
ALBERTO PERES

Enviado em: quinta-feira, 12 de janeiro de 2017 12:54
Para: ALBERTO PERES
Assunto: Resposta - Pedido de Certidão de Objeto e Pé
Anexos: Paulo Eduardo Estevam de Oliveira.pdf
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11D39AE.
Boa tarde,
Segue anexo Certidão de Objeto e Pé do processo 0010575-20.1999, referente ao réu Paulo Eduardo Estevam de
Oliveira.
Att,
Larissa Silva
Aprendiz

CARTÓRIO
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
1
fls. 1203
75,%81$/'(-867,d$'2(67$'2'(623$8/2
&20$5&$GH*XDUXMi
(VWHGRFXPHQWRpFySLDGRRULJLQDODVVLQDGRGLJLWDOPHQWHSRU526$1$$57,/+(,52(67(9(6$/9(63DUDDFHVVDURVDXWRVSURFHVVXDLVDFHVVHRVLWHKWWSVHVDMWMVSMXVEUHVDMLQIRUPHRSURFHVVR
)252'(*8$58-È
9$5$&5,0,1$/
5XD6LOYLR'DLJH-G7HMHUHED&(3)RQH
*XDUXMD63(PDLOJXDUXMDFU#WMVSMXVEU
+RUiULRGH$WHQGLPHQWRDR3~EOLFRGDVKPLQjVKPLQ
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11D39AE.
&(57,'2'(2%-(72(3e
526$1$ $57,/+(,52 (67(9(6 $/9(6 (VFULYmR -XGLFLDO ,, GR &DUWyULR GD 9DUD
&ULPLQDOGR)RURGH*XDUXMiQDIRUPDGDOHL
&(57,),&$ DWHQGHQGR VROLFLWDomR TXH SHVTXLVDQGR GDGRV GR 3URFHVVR )tVLFR Q
2UGHP Q HP TXH ILJXUD FRPR ,QGLFLDGR 3DXOR
(GXDUGR (VWHYDP GH 2OLYHLUD 5* QDVFLGR HP GH FRU 3UHWR 6ROWHLUR
%UDVLOHLURQDWXUDOGH&DPSLQDV63$FRQGLFLRQDGRUSDL5REHUWR(VWHYDPGH2OLYHLUDPmH$QD
&HFLOLD%DWLVWDGH2OLYHLUDYHULILFRXFRQVWDURVHJXLQWH
'DWDGD'LVWULEXLomR
'RFXPHQWRGH2ULJHP7LSR5HVXPLGRGH'RFXPHQWRGRV'DGRVGD'HOHJDFLD1HQKXPD
LQIRUPDomRGLVSRQtYHO!!Q1~PHUR'RFH'LVW3ROGRV'DGRVGD
'HOHJDFLD1HQKXPDLQIRUPDomRGLVSRQtYHO!!
'HOLWR $omR3HQDO3URFHGLPHQWR2UGLQiULR5RXER
6LWXDomRSURFHVVXDO%DL[DGD3DUWH
$EVROYLGR
ÒOWLPR$QGDPHQWR
$UTXLYDGR QRV WHUPRV GR &RPXQLFDGR GD &RUUHJHGRULD *HUDO GD -XVWLoD
&RPXQLFDGRH[SHGLGRjYLVWDGRVHVWXGRVUHDOL]DGRVQRH[SHGLHQWH
YHUVDQGRVREUHDDGHTXDomRGRTXDQWLWDWLYRGHSURFHVVRVHPDQGDPHQWRQREDQFRGHGDGRV
GHJUDX
$UTXLYDGRQDFDL[DDRV
1$'$0$,62UHIHULGRpYHUGDGHHGiIp*XDUXMDGHMDQHLURGH HRFyGLJR+1/
'2&80(172$66,1$'2',*,7$/0(17(1267(5026'$/(,
&21)250(,035(662¬0$5*(0',5(,7$
fls. 1204
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: Encaminho em anexo ofício prestando informações prestadas por este Juízo e
demais peças, para instruir o processamento e julgamento do Habeas Corpus
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11D6BB0.
nº 2047886-68.2017.8.26.0000.
Anexos: HC-1510435-13.2016.Paulo Eduardo Estevam de Oliveira.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
SJ 5.10.7 - PROCESSAMENTO DE HC E MS Entregue: 28/03/2017 15:41

CRIMINAIS - 13 e 14 CAMARAS
réu/paciente: PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1205
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: Encaminho em anexo ofício prestando informações prestadas por
este Juízo e demais peças, para instruir o processamento e julgamento do
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11D6BB0.
Habeas Corpus nº 2047886-68.2017.8.26.0000.
Assunto: Encaminho em anexo ofício prestando informações prestadas por este Juízo e demais peças, para instruir o
processamento e julgamento do Habeas Corpus nº 2047886-68.2017.8.26.0000.
1
fls. 1206

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11FD925.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1207

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11FD92D.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


.
fls. 1208

Autos nº 1510435-13.2016.8.26.0223
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11FEC20.
Ciente dos autos.
Requeiro a tentativa de citação do réu João Victor no endereço

apontado a fls. 1163, do réu Marcelo, nos endereços apontados a fls. 1178 e 1181, e do réu Daniel, no
endereço constante de fls. 1188.
Em relação aos réus Michael Douglas e Nailson, anoto que os

endereços apontados nas pesquisas de fls. 1164/1165 e 1183 já foram diligenciados (fls. 1022, 1076 e
1094). Deste modo, requeiro sejam citados por edital, consignando que, em relação a Nailson, a citação
por edital já foi determinada a fls. 1159.
Sem prejuízo, requeiro a expedição de ofícios às operadoras de

telefonia a fim de obter o endereço atualizado dos acusados Nailson e Michael Douglas.


fls. 1209

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 1210

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENISE GOMES BEZERRA MOTA e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 03/04/2017 às 14:02 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 11FEF8C.
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Vistos.
Fls. 1208: Atenda-se, com urgência.

Expeçam-se novos mandados para tentativa de citação dos réus João Victor,
Marcelo e Daniel.
Constate a Serventia a eventual expedição de editais de Michael e Nailson, caso
negativo, citem-se-os por edital.
Oficiem-se às operadoras de telefonia para tentativa de localização de endereço de
Nailson e Michael.
No mais, cobrem-se resposta dos ofícios do INSS.

Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1211

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FA3F.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que atualizei o histórico de partes em relação aos réus que
se encontram presos. Nada Mais. Guaruja, 08 de abril de 2017. Eu, ___,
Alberto Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1212

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FAB4.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

Teor do ato: Vistos.Fls. 1137 à 1158: Cuida-se de pedidos reiterados de
revogação da prisão preventiva formulados pelos Defensores constituídos
dos denunciados João Victor Santos Rocha e Paulo Eduardo Estevam de
Oliveira.O representante do Ministério Público manifestou-se pelo
indeferimento dos pedidos (fls. 1169/1172).Pois bem, não alteradas as
circunstâncias que deram ensejo à prisão preventiva, fica mantida a decisão
de fls. 506/508, por seus próprios fundamentos. Destaco que o feito é
complexo e envolve vários réus, o que naturalmente prolonga o feito.Logo,
permanecendo presentes os requisitos da prisão preventiva, indefiro o
pedido de revogação da prisão preventiva.Por fim, aguarde-se resposta dos
ofícios do INSS e CAEX, após tornem ao M.P., para manifestação dos
ofícios de fls. 1162 à 1167 do TRE.Ciência ao MP. Intime-se.
Guaruja, (SP), 08 de abril de 2017

fls. 1213

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCF4.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

Teor do ato: Vistos.Fls. 1208: Atenda-se, com urgência.Expeçam-se novos
mandados para tentativa de citação dos réus João Victor, Marcelo e
Daniel.Constate a Serventia a eventual expedição de editais de Michael e
Nailson, caso negativo, citem-se-os por edital.Oficiem-se às operadoras de
telefonia para tentativa de localização de endereço de Nailson e Michael.No
mais, cobrem-se resposta dos ofícios do INSS.Ciência ao M.P. Intime-se.
Guaruja, (SP), 08 de abril de 2017

fls. 1214

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FAFE.
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso
Guaruja, 08 de abril de 2017.
Pelo presente, REITERANDO os termos do ofício expedido em 07/03/2017,

solicito a Vossa Senhoria providências para informar a este Juízo o endereço, constante em seu
cadastro, de:

CPF:
RG: 45745855
Atenciosamente.

Ao
fls. 1215

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso
PRIMEIRA REITERAÇÃO

cadastro, de:

CPF:
RG: 50752372
Atenciosamente.

Ao
1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ


fls. 1216
fls. 1217

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso

cadastro, de:

CPF:
RG: 47086537
Atenciosamente.

Ao
fls. 1218

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso

NOME: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA

CPF:
RG: 47390229
FILIAÇÃO: pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha
Atenciosamente.

Ao
fls. 1219

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso

NOME: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO

CPF:
RG: 49317793
FILIAÇÃO: pai Sales de Jesus Generozo, mãe Marlene Ramos da Anunciação Generozo
Atenciosamente.

Ao
fls. 1220

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCAF.
OFÍCIO
Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016.

Afins
URGENTE – PROCESSO COM RÉUS PRESOS
ENDEREÇO, constante em seus cadastros, de:
CPF: 498.523.638-16
RG: 50752372
Atenciosamente.

Ao(À) Ilmo(a). Sr(a). Diretor(a) da

Operadora de Telefonia Celular "CLARO"
Rua Flórida, nº 1970, Bairro Brooklin.
Comarca de SÃO PAULO/SP.
fls. 1221

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCB0.
OFÍCIO

Afins
CPF: 498.523.638-16
RG: 50752372
Atenciosamente.


Operadora "NEXTEL" Telecomunicações Ltda.
Alameda Santos, 2356, Bairro Cerqueira César, CEP: 01418-200.
Comarca de SÃO PAULO/CAPITAL.
fls. 1222

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
CPF: 498.523.638-16
RG: 50752372
Atenciosamente.


Operadora de Telefonia Celular "OI"
Av. Presidente Vargas, 914, 8º andar, Centro, CEP: 20071-001.
Comarca de RIO DE JANEIRO-RJ.
fls. 1223

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
CPF: 498.523.638-16
RG: 50752372
Atenciosamente.


Operadora de Telefonia Celular "TIM"
Avenida Geovani Gronchi, 7.143, Morumbi, CEP: 05724-000
fls. 1224

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCBA.
OFÍCIO

Afins
CPF: 498.523.638-16
RG: 50752372
Atenciosamente.


Operadora de Telefonia Celular "VIVO"
Rua Roque Petroni Júnior, nº 1.464, Bairro Morumbi, CEP: 04707-000.
fls. 1225

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCBD.
OFÍCIO

Afins
CPF: -
RG: 49317793
Atenciosamente.


fls. 1226

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCC1.
OFÍCIO

Afins
CPF: -
RG: 49317793
Atenciosamente.


Operadora de Telefonia Celular "CLARO"
Rua Flórida, nº 1970, Bairro Brooklin.
Comarca de SÃO PAULO/SP.
fls. 1227

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
CPF: -
RG: 49317793
Atenciosamente.


Operadora "NEXTEL" Telecomunicações Ltda.
Alameda Santos, 2356, Bairro Cerqueira César, CEP: 01418-200.
fls. 1228

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
CPF: -
RG: 49317793
Atenciosamente.


fls. 1229

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCEF.
OFÍCIO

Afins
CPF: -
RG: 49317793
Atenciosamente.


Operadora de Telefonia Celular "TIM"
Avenida Geovani Gronchi, 7.143, Morumbi, CEP: 05724-000
fls. 1230

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCA6.
EDITAL DE CITAÇÃO

Afins
Justiça Gratuita
O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal, do Foro de Guarujá, Estado de São Paulo,
Dr(a). Denise Gomes Bezerra Mota, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem,
especialmente os réus 1º) NAILSON LOURENÇO DA SILVA, Rua União, 51, Vila Rã - CEP
11443-725, Guaruja-SP, CPF 498.523.638-16, RG 50752372, nascido em 20/09/1996, Brasileiro,
natural de Guaruja-SP, pai José Milton Lourenço da Silva, mãe Maria Vilma Batista; 2º)
DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Rua Uniao, 123, (Vila Rã), Parque Enseada - CEP
11443-725, Fone 13 9731-7897, Guaruja-SP, CPF 420.047.558-81, RG 47086537, nascido em
06/07/1994, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Desempregado, pai
ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS; 3º) JOÃO
VICTOR SANTOS ROCHA, Rua A, 45, apto. 12, Morrinhos - CEP 11495-005, Guaruja-SP,
RG 47390229, nascido em 01/04/1991, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP,
Pintor, pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha; 4º) RODRIGO NOBRE
DE CARVALHO, Rua Manoel Vicente de Brito, 86, ap 11, Morrinhos 3 - CEP 11495-007,
Guaruja-SP, RG 42.282.709, nascido em 24/08/1983, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de
Guaruja-SP, pai SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO, mãe EVA SONIA NOBRE DE
CARVALHO; 5º) MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, Rua Trinta e
três, Quadra 155, Morrinhos - CEP 11495-030, Guaruja-SP, RG 49317793, nascido em
16/10/1992, Brasileiro, natural de Santos-SP, pai Sales de Jesus Generozo, mãe Marlene Ramos
da Anunciação Generozo; 6º) MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Rua Santa Terezinha, 25,
Travessa São Bernardo) AREIÃO, Parque Enseada - CEP 11443-740, Guaruja-SP, CPF
392.921.028-26, RG 45745855, nascido em 18/08/1981, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai
Aguinaldo Rodrigues Brandão, mãe Maria do Carmo Santos ; por infração ao(s) artigo(s): Art. 2
"caput" do(a) LEI 12850/2013, e que atualmente encontra(m)-se, o(s) réu(s), em lugar incerto e
não sabido, que por este Juízo e respectivo cartório tramitam os autos da Ação Penal nº
1510435-13.2016.8.26.0223, que lhe(s) move a Justiça Pública, ficando pelo presente edital
CITADO(A)(S) para responder(em) à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na
resposta, o(a)(s) acusado(a)(s) poderá(ão) argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à(s)
sua(s) defesa(s), oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, nos termos dos
Arts. 396 e 396-A do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei 11.719/2008, a
respeito dos fatos constantes da denúncia assim resumidos: "... Denuncio a Vossa Excelência,
fls. 1231

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FCA6.
Rodrigo Nobre de Carvalho, vulgo "Gui", João Victor Santos Rocha, André Vinicius Nunes
de Souza, vulgo "Ratão", Diego Antônio Moreira do Amaral, vulgo "Fuminho", Marcelo
Rodrigues Brandão, vulgo "Cabeção", Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel
Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, vulgo
"Candão", Rafael dos Santos Ribeiro, vulgo "Sem Dente", como incursos no artigo 2º,
"Caput", da Lei nº 12.850/2013; Everton dos Santos Cunha, vulgo "Neguinho", Antônio
Barbosa de Lima Júnior, vulgo "Boneco" ou "Brinquedo", Michael Douglas da Anunciação
Generezo, vulgo, "Gordinho", como incursos no artigo 33, "Caput", da Lei nº 11.343/2006,
na forma do artigo 69, do Código Penal, e no artigo 2º, "Caput", da Lei nº 12.850/2013...". E
como não tenha(m) sido(a)(s) encontrado(a)(s), expediu-se o presente edital, com prazo de 15
dias, que será publicado e afixado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de
Guaruja, aos 08 de abril de 2017.

fls. 1232

PODER JUDICIÁRIO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SAMIR CHUKAIR DA CRUZ e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 10/04/2017 às 15:02 .
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 3 dias
Teor do Ato: Vistos.Fls. 1137 à 1158: Cuida-se de pedidos reiterados de
revogação da prisão preventiva formulados pelos Defensores constituídos dos
denunciados João Victor Santos Rocha e Paulo Eduardo Estevam de Oliveira.O
representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento dos
pedidos (fls. 1169/1172).Pois bem, não alteradas as circunstâncias que deram
ensejo à prisão preventiva, fica mantida a decisão de fls. 506/508, por seus
próprios fundamentos. Destaco que o feito é complexo e envolve vários réus, o
que naturalmente prolonga o feito.Logo, permanecendo presentes os requisitos
da prisão preventiva, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva.Por
fim, aguarde-se resposta dos ofícios do INSS e CAEX, após tornem ao M.P., para
manifestação dos ofícios de fls. 1162 à 1167 do TRE.Ciência ao MP. Intime-se.
São Paulo, 10 de Abril de 2017

fls. 1233

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1246A6E.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 3 dias
Teor do Ato: Vistos.Fls. 1208: Atenda-se, com urgência.Expeçam-se novos
mandados para tentativa de citação dos réus João Victor, Marcelo e
Daniel.Constate a Serventia a eventual expedição de editais de Michael e Nailson,
caso negativo, citem-se-os por edital.Oficiem-se às operadoras de telefonia para
tentativa de localização de endereço de Nailson e Michael.No mais, cobrem-se
resposta dos ofícios do INSS.Ciência ao M.P. Intime-se.
São Paulo, 10 de Abril de 2017

fls. 1234

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FADF.

Afins
Mandado nº: 223.2017/010342-4
Réu Preso

Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, Rua A, 45, apto. 12, Morrinhos - CEP 11495-005,
Guaruja-SP, RG 47390229, nascido em 01/04/1991, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de
Guaruja-SP, Pintor, pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha

CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 08 de abril de 2017. ROSANA


fls. 1235

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FADF.
329 “caput” e 331.
*22320170103424*
fls. 1236

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FAF5.

Afins
Mandado nº: 223.2017/010343-2
Réu Preso

Réu: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Rua J. Filho, 39, Sitio Paecara (vicente de
Carvalho) - CEP 11451-210, Guaruja-SP, RG 45745855, nascido em 18/08/1981, Brasileiro,
natural de Guaruja-SP, pai Aguinaldo Rodrigues Brandão, mãe Maria do Carmo Santos. Outros
endereços adicionais: Rua Braganca, 72, apto.01 E07, Parque Enseada - CEP 11443-080,
Guaruja-SP

defensor constituído e, na falta, se deseja a imediata atuação da Defensoria Pública. 2- Este
processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo (petição inicial, documentos e
eletrônico.

fls. 1237

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FAF5.
329 “caput” e 331.
*22320170103432*
fls. 1238

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FAFB.

Afins
Mandado nº: 223.2017/010344-0
Réu Preso

Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Beco Sao Benedito, 36, Parque Enseada - CEP

eletrônico.


fls. 1239

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FAFB.
329 “caput” e 331.
*22320170103440*
fls. 1240

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FBE3.

Afins
Mandado nº: 223.2017/010345-9
Réu Preso

Réu: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Rua Santa Terezinha, 25, (com a Travessa São
Bernardo) AREIÃO, Parque Enseada - CEP 11443-740, Guaruja-SP, CPF 392.921.028-26,
RG 45745855, nascido em 18/08/1981, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai Aguinaldo
Rodrigues Brandão, mãe Maria do Carmo Santos . Outros endereços adicionais: Avenida 01,
APTO.43, bloco 97-A, Vila Santo Antonio - CEP 11432-515, Guaruja-SP

defensor constituído e, na falta, se deseja a imediata atuação da Defensoria Pública. 2- Este
processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo (petição inicial, documentos e
eletrônico.

fls. 1241

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 123FBE3.
329 “caput” e 331.
*22320170103459*
fls. 1242

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/010346-7
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Rua Uniao, 123, (Vila Rã), Parque Enseada - CEP
ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS

eletrônico.


fls. 1243

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320170103467*
fls. 1244
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: quarta-feira, 12 de abril de 2017 17:56
Para: 'oficios.doc@claro.com.br'
Assunto: Encaminho ofícios em anexo solicitando informações sobre dados cadastrais,
em caráter de extrema urgência.
Anexos: 1014.16 CLARO.pdf
Prioridade: Alta
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016.
Réus: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros.
Encaminho ofícios em anexo solicitando informações sobre dados cadastrais, em caráter de extrema urgência.
Att,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1245
ALBERTO PERES

Para: oficios.doc@claro.com.br
Assunto: Retransmitidas: Encaminho ofícios em anexo solicitando informações sobre
dados cadastrais, em caráter de extrema urgência.
oficios.doc@claro.com.br (oficios.doc@claro.com.br)
Assunto: Encaminho ofícios em anexo solicitando informações sobre dados cadastrais, em caráter de extrema
urgência.
1
fls. 1246
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: 'aps21033020@inss.gov.br'
Assunto: Encaminho ofícios em anexo, requisitando informações sobre dados cadastrais
dos réus, em caráter de extrema urgência.
Anexos: 1014.16 INSS.pdf
Prioridade: Alta
Réus: NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros.
Encaminho ofícios em anexo solicitando informações sobre dados cadastrais, em caráter de extrema urgência.
Att,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1247
ALBERTO PERES

Para: aps21033020@inss.gov.br
Assunto: Retransmitidas: Encaminho ofícios em anexo, requisitando informações sobre
dados cadastrais dos réus, em caráter de extrema urgência.
aps21033020@inss.gov.br (aps21033020@inss.gov.br)
Assunto: Encaminho ofícios em anexo, requisitando informações sobre dados cadastrais dos réus, em caráter de
extrema urgência.
1
fls. 1248
Ofício: S/N 08/04/2017 Processo: 1510435-13.2016.8.26.0223 –

CONTROLE DIGITAL: 1.014/2016 COMARCA DE GUARUJA - SP ID.
17.1187241
Oficios Juridico [Oficios.Juridico@claro.com.br]
Enviado: segunda-feira, 17 de abril de 2017 15:54
Anexos: 17.1187241.pdf (259 KB)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 127811C.
SEGREDO DE JUSTIÇA
CONFIDENCIAL E RESTRITO
Prezados (a) Senhores (a),
Tendo em vista o recebimento do Ofício em epígrafe, vimos por este meio encaminhar anexado ao
email as informações concernentes as informações solicitadas.
Por fim, solicitamos que os emails contendo Ofícios anexados, sejam encaminhados ao endereço
eletrônico: oficios.doc@claro.com.br , onde serão imediatamente direcionados ao sistema
responsável pelo cadastramento dos respectivos documentos, sendo certo que, posteriormente,
deverá ser mantido contato telefônico para a confirmação do recebimento, uma vez que o referido
sistema, não emite mensagem de confirmação. As demais solicitações, deverão ser encaminhadas,
tão somente, ao endereço eletrônico: oficios.juridico@claro.com.br .
42616
UNIDADE CORPORATIVA
Jurídico | Gestão de Ofícios
T.: 55 11 3579-6700
América Móvil Brasil

net.com.br | claro.com.br | embratel.com.br
Esta mensagem,
incluindo seus
eventuais anexos,
pode conter
informações
confidenciais, de uso restrito e/ou legalmente protegidas. Se você recebeu esta mensagem por engano, não deve usar, copiar, divulgar, distribuir
ou tomar qualquer atitude com base nestas informações. Solicitamos que você elimine a mensagem imediatamente de seu sistema e avise-nos,
enviando uma mensagem diretamente para o remetente e para postmaster@claro.com.br. Todas as opiniões, conclusões ou informações
fls. 1249
contidas nesta mensagem somente serão consideradas como provenientes da Claro ou de suas subsidiárias quando efetivamente confirmadas,
formalmente, por um de seus representantes legais, devidamente autorizados para tanto.
------------------------------------------------------------------------------
Este mensaje, incluyendo sus eventuales archivos adjuntos, puede contener informaciones confidenciales, de uso restringido y/o legalmente
protegidas. Si usted ha recibido este mensaje por error, no debe utilizar, copiar, divulgar, distribuir o tomar cualquier actitud basada en estas
informaciones. Solicitamos la inmediata eliminación del mensaje de su sistema y el envío de un informe en forma directa al remitente y a
postmaster@claro.com.br. Todas las opiniones, conclusiones o informaciones contenidas en este mensaje solamente serán consideradas como
provenientes de Claro o de sus subsidiarias cuando sean efectivamente confirmadas, formalmente, a través de uno de sus representantes
legales debidamente autorizados a tal fin.
------------------------------------------------------------------------------
This message, including all attachments transmitted with it may include restricted, legally privileged, and/or confidential information. If you
received this message by mistake or in error you are hereby notified that you must not use, publicize, copy, distribute, resend, or take any action
based on the information contained in the message. We ask you to delete the message immediately from your system and advise us by sending
a message directly
fls. 1250
São Paulo, 17 de Abril de 2017.
Ao
Exmo. (a) Sr. (a) Juiz (a) de Direito do (a)
1ª VARA CRIMINAL
COMARCA DE GUARUJA - SP
DR.(A) DENISE GOMES BEZERRA MOTA
ID. 17.1187241
Ofício: S/N 08/04/2017
Processo: 1510435-13.2016.8.26.0223 – CONTROLE DIGITAL: 1.014/2016
A CLARO S.A. em razão da operação de Incorporação das sociedades EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. –
EMBRATEL, EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. – EMBRAPAR e NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO – NET, aprovada em Assembleia
Geral da Incorporadora na data de 18/12/2014, passa a sucedê-las em todos os direitos e obrigações referentes às sociedades
incorporadas.
Outrossim, em resposta ao Ofício supra, informamos a V.Exa. que após realizarmos pesquisa em nossos sistemas, não
localizamos qualquer cadastro, dentro da área de autorização da Claro em nome de NAILSON LOURENÇO DA SILVA CPF:
49852363816, razão pelo qual não temos como fornecer as informações requeridas
Ademais, para assegurar o resultado da pesquisa em nossos sistemas, necessário se faz a apresentação do número de CPF,
CNPJ e/ou LINHA, da pessoa que se busca identificar através da ordem emitida, haja vista que o número de RG não é requisito
obrigatório para o cadastro, sendo este fornecido eventualmente por parte dos usuários, e, a possibilidade de homônimos se a
pesquisa se limitar ao nome.
Assim, considerando os dados fornecidos, realizada a pesquisa em nossos registros, não foi localizado qualquer cadastro de
linha celular, dentro da área de autorização da CLARO, em nome de MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO RG:
49317793, motivo pelo qual não temos como fornecer as informações requeridas.
Destarte, com o intuito de atender na melhor forma possível, presteza e exatidão de informações às determinações perante
este Juízo, solicitamos que nos informe por novo pronunciamento, o número completo do referido documento, CPF, CNPJ e/ou
LINHA da pessoa em questão.
Sendo o que tínhamos a informar, permanecemos a disposição para qualquer esclarecimento adicional, apresentando,
desde já, votos de elevada estima e consideração.
Rua Flórida, 1970 – Brooklin Novo – CEP 04565-907 – São Paulo - SP – Brasil.
Rua Flórida, 1970 – Brooklin Novo – CEP 04565-907 – São Paulo - SP – Brasil.
fls. 1251
fls. 1252
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 127FACB.
fls. 1253
fls. 1254
fls. 1255
fls. 1256

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RENAN CALDEIRA SANTOS, liberado nos autos em 19/04/2017 às 13:33 .
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que nesta data registrei o(s) objeto(s) apreendidos no livro
SISTEMA interno da 1ª Vara Criminal sob nº 560, recebido pelo ofício nº
162/2016, datado de 18/04/2017. Cadastrei o(s) objeto(s) no sistema
criminal. O(s) referido(s) objetos foram encaminhados para a seção de
depósito na 3ª Vara Criminal local. Nada Mais. Guaruja, 19 de abril de
2017. Eu, ___, Renan Caldeira Santos, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1257

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
223.2017/010345-9 dirigi-me ao endereço: Rua Santa Terezinha nº 25
(com travessa São Bernardo) Areião – Guarujá e aí sendo localizei a
genitora do réu Maria do Carmo Santos que informou não saber o paradeiro
de seu filho. Diante do exposto dou o réu Marcelo Rodrigues Brandão como

fls. 1258

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
223.2017/010346-7 dirigi-me ao endereço: Rua União – Vila Rã – Guarujá
e aí sendo não localizei o requerido, sendo informado no Mercado Mundial
da redondeza pelas pessoas alí encontradas que a última informação é que e
le está preso no CDP de São Vicente. Certifico ainda que me dirigi ao
endereço acima indicado e aí sendo fui informado pelo funcionário do
estabelecimento prisional que o réu foi posto em liberdade no dia
17/10/2016. Diante do exposto dou o réu Daniel souza dos Santos como

fls. 1259

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
223.2017/010344-0 dirigi-me ao endereço: Beco São Benedito – Favela do
Areião – Guarujá e aí sendo não localizei o requerido, sendo que no
Mercado da Rosa de nº 35 do referido endereço, as pessoas informaram que
a última notícia é que o réu estaria preso no CDP de São Vicente. Certifico
ainda que me dirigi ao endereço acima indicado e aí sendo fui informado
pelo funcionário do estabelecimento prisional que o réu foi posto em
liberdade no dia 17/10/ 2017. Diante do exposto dou o réu Daniel Souza dos
Santos como estando em local incerto e não sabido.

fls. 1260

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 12EBE22.
CERTIDÃO DE OBJETO E PÉ – CRIMINAL

CERTIFICA que pesquisando dados do Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 -

Ordem nº 2016/001014 - Classe: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Assunto: Tráfico de
Drogas e Condutas Afins, em que figura como Réu LAZARO RAMOS SOUZA, Rodovia Padre
Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita
- CEP 11346-300, Fone (13) 97508165, São Vicente-SP, CPF 245.640.808-06, RG 29.537.417,
nascido em 15/02/1975, de cor Branco, Divorciado, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Operador
de Máquinas, pai Mabel Dantas Souza, mãe Maria Cordelia Ramos Souza, verificou constar o
seguinte:
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO nº: 162/2016 -
SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016/201 -
DEL.INV.GER. SANTOS
Histórico da Parte LAZARO RAMOS SOUZA
30/06/2016 - Data do Fato - Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput" do(a) CP
08/11/2016 - Prisão - Tipo de prisão: Temporária; Local de prisão: Centro de Detenção
Provisória "Luis Cesar Lacerda" - São Vicente
07/12/2016 - Decretação da prisão preventiva
08/12/2016 - Término da Prisão
08/12/2016 - Prisão - Tipo de prisão: Preventiva; Local de prisão: Centro de Detenção
Provisória "Luis Cesar Lacerda" - São Vic
Situação Processual:
Decisão - 03/04/2017 14:02:27 - Vistos.Fls. 1208: Atenda-se, com urgência.Expeçam-se novos
mandados para tentativa de citação dos réus João Victor, Marcelo e Daniel.Constate a
Serventia a eventual expedição de editais de Michael e Nailson, caso negativo, citem-se-os
por edital.Oficiem-se às operadoras de telefonia para tentativa de localização de endereço de
Nailson e Michael.No mais, cobrem-se resposta dos ofícios do INSS.Ciência ao M.P. Intime-
se.
NADA MAIS. O referido é verdade e dá fé. Guaruja, 03 de maio de 2017.

fls. 1261
fls. 1262
fls. 1263
fls. 1264
fls. 1265
fls. 1266
fls. 1267
fls. 1268
fls. 1269
fls. 1270
fls. 1271
fls. 1272
fls. 1273
fls. 1274
fls. 1275
fls. 1276
fls. 1277
fls. 1278
fls. 1279

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANE CABRAL GOMES PENEDO e Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 05/05/2017 às 16:41 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1306A4D.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório
Guaruja, 05 de maio de 2017.

Judiciário.
fls. 1280

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

Guaruja, (SP), 05 de maio de 2017

.
fls. 1281

Autos nº 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos.
Por primeiro, requeiro certifique-se o decurso do prazo

do edital expedido para citação dos réus Daniel, João Victor, Marcelo,
Michael,Nailson e Rodrigo a fls. 1230/1231.
Sem prejuízo, requeiro a tentativa de citação do réu

Daniel no endereço apontado a fls. 1261.
No mais, requeiro cobrem-se respostas aos mandados e

ofícios expedidos ainda pendentes.
Guarujá, 05 de maio de 2017.


fls. 1282

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias
São Paulo, 5 de Maio de 2017

fls. 1283
fls. 1284
BOA TARDE,
FAVOR JUNTAR NO DIGITAL
GRATA
ELIANE PENEDO
05.05.17
CARTÓRIO

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: gabriel.rufino@nextel.com.br [gabriel.rufino@nextel.com.br] em nome de Sigilo Nextel

[sigilo@nextel.com.br]
Enviado: quinta-feira, 4 de maio de 2017 14:27
Assunto: PROCESSO N°1510435-13.2016.8.26.0223
Ao
Excelentíssimo(a) Senhor(a)
Juiz (a) de Direito
Em atenção ao ofício/Alvará exarado nos autos do processo mencionado em

epígrafe, informamos que não constam dados no (s) nome (s) citado (s),
conforme anexo.
Aproveitamos a oportunidade para renovar nossos votos de elevada estima e

consideração.
Ficamos à disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas.
Atenciosamente,
Sigilo das Comunicações

Departamento Jurídico
NOVO Telefone: (11) 94740-6331
Fax: (11) 5182-5549
Av. das Nações Unidas, 14.171 - 28º andar - Crystal Tower
CEP: 04794-000 - São Paulo - SP
fls. 1285
fls. 1286
fls. 1287
BOA TARDE,
FAVOR JUNTAR NO DIGITAL
GRATA
ELIANE PENEDO
05.05.17
CARTÓRIO

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: gabriel.rufino@nextel.com.br [gabriel.rufino@nextel.com.br] em nome de Sigilo Nextel

[sigilo@nextel.com.br]
Enviado: quinta-feira, 4 de maio de 2017 14:26
Assunto: PROCESSO N°1510435-13.2016.8.26.0223
Ao
Excelentíssimo(a) Senhor(a)
Juiz (a) de Direito
Em atenção ao ofício/Alvará exarado nos autos do processo mencionado em

epígrafe, informamos que não constam dados no (s) nome (s) citado (s),
conforme anexo.
Aproveitamos a oportunidade para renovar nossos votos de elevada estima e

consideração.
Ficamos à disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas.
Atenciosamente,
Sigilo das Comunicações

Departamento Jurídico
NOVO Telefone: (11) 94740-6331
Fax: (11) 5182-5549
Av. das Nações Unidas, 14.171 - 28º andar - Crystal Tower
CEP: 04794-000 - São Paulo - SP
fls. 1288
fls. 1289
fls. 1290
.
fls. 1291

Advogado
CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ-SÃO PAULO.
Réu Preso
Processo n. 1510435-13.2016.8.26.0223
EVERTON DOS SANTOS CUNHA, já qualificados nos autos da AÇÃO

CRIMINAL, em epigrafe, em tramite perante esta d. Vara e respectivo
cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que
está subscreve, no melhor do Direito, à elevadíssima presença de Vossa
Excelência, requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, EM FACE DO
CONFIGURADO EXCESSO DE PRAZO, pelos motivos a seguir alinhavados:
O defendido EVERTON DOS SANTOS CUNHA FOI PRESO
em flagrante delito AOS 08 DE NOVEMBRO DE 2016, por ter,

supostamente, infringido os ditames prescritos no art. 2 da lei
12850/13 e artigo 33, caput, da 11.343/2006.
EVERTON DOS SANTOS CUNHA:
a) POSSUI RESIDÊNCIA E DOMICÍLIO FIXOS
b) POSSUI ADVOGADO CONSTITUÍDO NOS AUTOS
c) PRIMÁRIO
_________________________________________________________________________
Av. Leomil, n. 91, sala 02, Bairro Pitangueiras, centro de Guarujá-SP. Email:
leo.advogado@hotmail.com
.
fls. 1292

Advogado
d) POSSUI IDONEIDADE MORAL.
No dia 08 de novembro de 2016 foi preso em sua
residência nesta comarca
No dia 06 DE DEZEMBRO DE 2016, O DEFENDIDO FOI
DENUNCIADO pelo Ilustre representante do Ministério Público oficiante

nos autos.
Este Douto Juízo RECEBEU A DENÚNCIA NO DIA 07/12/2016;
O Patrono do réu apresentou sua defesa prévia no dia 23 de JANEIRO

de 2017.
Dá-se que, até a presente data, o acusado encontra-se

custodiado cautelarmente sem a devida prestação jurisdicional,
configurando, destarte, um flagrante constrangimento ilegal em sua
liberdade de ir e vir, em fls. 1281 o membro do parquet pede a citação
de um dos réus, bem como salienta sobre os editais para o fim de
citação de alguns réus.
Sem falar no princípio da homogeniedade pois tal

princípio versa sobre a cautelaridade do processo não podendo a prisão
preventiva ser mais aflitiva e gravosa do que o próprio resultado do
processo. Levando em conta inclusive a primariedade do réu, Impor o
encarceramento provisório, neste caso, faz do processo penal mais
punitivo do que a própria sanção penal.
_________________________________________________________________________
.
fls. 1293

Advogado
Por tais razões, busca-se ponderar a Vossa Excelência o
reconhecimento de excesso de prazo no desfecho da persecutio
criminis, considerando que o defendido encontra-se preso HÁ MAIS
DE 6 (SEIS) meses, configurando insustentável excesso de prazo em
sua liberdade de ir e vir, passível de imediata revogação de sua
custódia cautelar.
Comprovemos, pois, o que aqui se sustenta.
Como pode perceber o Eminente Juiz, o defendido, que é

acusado da prática de delito de tráfico de drogas, encontra-se há
mais de 6 meses custodiado cautelarmente, sem que até a presente
data tenha a informação de quando a instrução criminal se iniciará.
O excesso de prazo configurador do constrangimento ilegal é

indiscutível, em face do lapso temporal decorrido entre a prisão em
flagrante e a presente data. Contudo, certamente Vossa Excelência,
antes de qualquer outra análise acerca da possibilidade da concessão
da medida aqui perseguida, indagará o porquê de tal demora na
entrega da prestação jurisdicional a iniciar a instrução criminal.
Para responder a tais indagações imprescindíveis para o

reconhecimento do direito do defendido, importante repisar alguns
pontos da marcha processual.
Vejamos. O defendico foi preso no dia 08 de novembro de

2016, a denúncia ministerial foi oferecida no dia 07 de dezembro de
2016 e recebida no dia 8/12/2016, até a presente data, NÃO SE
SABE QUANDO A INSTRUÇÃO SE INICIARÁ.
_________________________________________________________________________
.
fls. 1294

Advogado
Emérito Magistrado, cumpre-nos destacar que o defendido
já foi citado e apresentou sua defesa preliminar, fls. 861/883, portanto
não há de se creditar a defesa a responsabilidade pela morosidade
do processo em pauta.
De outro norte, Preclaro Juiz, cumpre-nos salientar que

segundo a doutrina, o excesso de prazo em cada momento processual
já pode caracterizar o constrangimento ilegal com a conseqüente
soltura do réu, desde que a fase não esteja superada1.
Não obstante a lição da doutrina, importante consignar o

entendimento firmado pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça, vez
que:
HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIME DE ROUBO

QUALIFICADO. INTERROGATÓRIO REALIZADO POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA
DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. NULIDADE
ABSOLUTA. EXCESSO DE PRAZO. PRECEDENTES. ORDEM
CONCEDIDA. (STJ, HC 97885 / SP, Relatora Ministra
LAURITA VAZ, data do julgamento 23/02/2010)

CIRCUNSTANCIADO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE
PRAZO. OCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE.
DEMORA INJUSTIFICÁVEL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
EVIDENCIADO. TESE DE AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA
PREVENTIVA. QUESTÃO PREJUDICADA.
1. A demora para a formação da culpa mostra-se
injustificável e desarrazoada, em se considerando,
sobretudo, a data da prisão cautelar da Paciente
(08/11/2006), sem qualquer previsão para o encerramento
da instrução.
2. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade
não podem ser invocados para justificar a evidente
_________________________________________________________________________
.
fls. 1295

Advogado
ineficiência do Estado-Juiz que, decorridos mais de dois
anos da prisão, ainda não concluiu a fase instrutória.
3. Prejudicada a análise da alegação de ausência dos
requisitos para a prisão preventiva.
4. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa parte,
concedida a ordem para determinar a expedição de alvará
de soltura em favor do ora Paciente, se por outro motivo não
estiver preso. ((STJ, HC 106414 / BA, Relatora Ministra
De qualquer sorte, em que pese a falta de definição exata

acerca do prazo da prisão cautelar, decorre da garantia constitucional
do devido processo legal e da presunção de não culpabilidade o direito
do acusado de ser julgado em prazo razoável ou, não o sendo, de ser
colocado em liberdade. Tal direito lastreia-se, ainda, em tratados
internacionais ratificados pelo Brasil, os quais, contendo a previsão de
direitos e garantias, são acolhidos pelo ordenamento jurídico pátrio
com status constitucional, nos termos do artigo 5º, parágrafo 2º da
Magna Carta.
Mister se faz consignar ainda, Emérito Magistrado, o

dispositivo constante da Convenção Americana sobre Direitos
Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), promulgada pelo Decreto
nº 678, de 6.11.92, que prescreve:
“Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem

demora à presença de um juiz ou outra autoridade
autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito
a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em
liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo” (artigo
7º, item 5).
Dispositivo análogo é previsto no Pacto Internacional dos

Direitos Civis e Políticos, em seu artigo 9º, 3, in verbis:
_________________________________________________________________________
.
fls. 1296

Advogado
“Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de
infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à
presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a
exercer funções judiciais e terá o direito de ser julgada em
prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão
preventiva de pessoas que aguardam julgamento não deverá
constituir a regra geral, mas a soltura poderá estar
condicionada a garantias que assegurem o comparecimento
da pessoa em questão à audiência e a todos os atos do
processo, se necessário for, para que a execução da
sentença”.
Assim, por qualquer ângulo que se analise, a prisão do

defendido encontra-se em desacordo com nossa legislação, tendo em
vista que a custódia cautelar é insuportável, e tal procrastinação do
feito não pode ser creditada à defesa, que se viu surpreendida, diante
da demora para agendamento da audiência de instrução e julgamento.
Destarte, por não poder o Estado-Juiz dispor da liberdade de

acusado custodiado cautelarmente por tempo indeterminado, mesmo
que o delito que se lhe imputa seja grave, deve sua prisão ser
revogada em face do flagrante excesso de prazo, pois em desacordo
com a lei.
Portanto, comprovado o excesso injustificado da prisão do

defendido, deve ser concedida o pleito defensivo, porquanto o
denunciado merece, como qualquer cidadão, ver sua situação
processual dirimida e definida pelo Poder Judiciário em prazo célere,
haja vista que o defendido não pode e não deve ser castigado pela
inércia do Juízo de primeiro grau.
Em homenagem ao princípio da presunção de inocência,

mais vale a observância de um prazo para a duração da prisão
cautelar do que deixar ao livre-arbítrio dos Magistrados a definição do
_________________________________________________________________________
.
fls. 1297

Advogado
que consideram o tempo razoável, tolhendo a seu bel-prazer este
direito fundamental do ser humano, constitucionalmente assegurado.
Não é possível submeter o jurisdicionado e, antes de tudo, cidadão,
titular de direitos e garantias fundamentais, a tamanha insegurança
jurídica, mormente com o status constitucional da celeridade
processual (ex vi, artigo 5°, inciso LXXVIII, da Constituição Federal e
Emenda Constitucional nº 45).

defendido, sem que tenha sido encerrada a fase de instrução, razão
pela qual, requer, serenamente, A REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA EM
FACE DO MANIFESTO EXCESSO DE PRAZO DE SUA CUSTÓDIA SEM QUE TENHA
SIDO INICIADA A INSTRUÇÃO, EXPEDINDO-SE, COM ISSO, O COMPETENTE
ALVARÁ DE SOLTURA, por ser medida de fiel aplicação do Direito e da

intangível Justiça!
Termos em que,
Pede deferimento.
Guarujá, data do protocolo

OAB/SP nº. 361.141
_________________________________________________________________________
fls. 1298

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1299

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


fls. 1300

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

.
fls. 1301
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 134B61F.
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente das pesquisas de fls. 1283/1290.
Em que pesem os argumentos expostos pela esforçada

defesa técnica do acusado Everton (fls. 1291/1297), o pedido por ela formulado não
Não há que se falar em excesso de prazo para a

conclusão da instrução criminal
É cediço que o prazo para a conclusão da instrução

criminal não tem as características de fatalidade e de improrrogabilidade e, ainda,
eventual demora na instrução do presente feito vem justificada pela complexidade
do caso, visto o processamento do feito em face de catorze réus.
Neste sentido:
PROCESSO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS

CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO
PARA O TRÁFICO. PREJUDICIALIDADE EM RELAÇÃO AO
RECORRENTE ALEX SILVA SANTOS. EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE PELA MORTE DO AGENTE. ACÓRDÃO
IMPUGNADO QUE NÃO CONHECEU EM PARTE A
IMPETRAÇÃO EM RELAÇÃO A JOILSON BATISTA DOS
SANTOS. FUNDAMENTAÇÃO DA PRISÃO PROCESSUAL.
ANÁLISE DE OFÍCIO DA ALEGADA FLAGRANTE
ILEGALIDADE. POSSIBILIDADE. PRISÃO PREVENTIVA.
IDONEIDADE DOS FUNDAMENTOS. PERICULOSIDADE
EVIDENCIADA PELA QUANTIDADE E NATUREZA DOS
.
fls. 1302
ENTORPECENTES APREENDIDOS. RECORRENTES
ENVOLVIDOS EM ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA VOLTADA
PARA A PRÁTICA DO TRÁFICO DE DROGAS. REGISTROS DE
OCORRÊNCIAS E INDICIAMENTO EM INQUÉRITO DE
HOMICÍDIO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. EXCESSO DE
PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE DESÍDIA DO MAGISTRADO. PECULIARIDADES
DO FEITO. PLURALIDADE DE RÉUS. AUSÊNCIA DE DESÍDIA
DO MAGISTRADO. PROCESSO CONCLUSO PARA
SENTENÇA.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 52/STJ. AUSÊNCIA DE
FLAGRANTE ILEGALIDADE.
RECURSO PREJUDICADO AO RECORRENTE ALEX SILVA
SANTOS, CONHECIDO EM PARTE EM RELAÇÃO AO
RECORRENTE JOILSON BATISTA DOS SANTOS E, NO MAIS,
DESPROVIDO.
(...)
6. Constitui entendimento consolidado do Superior
Tribunal de Justiça que somente configura
constrangimento ilegal por excesso de prazo na
formação da culpa, apto a ensejar o relaxamento da
prisão cautelar, a mora que decorra de ofensa ao
princípio da razoabilidade, consubstanciada em desídia
do Poder Judiciário ou da acusação, jamais sendo
aferível apenas a partir da mera soma aritmética dos
prazos processuais. 7. Na hipótese, a mora na
tramitação do processo não pode ser atribuída ao Juízo,
mas às peculiaridades do feito, considerando sua
complexidade, a pluralidade de réus, o que
retarda a marcha processual.
Verificou-se, ainda, a interposição de pedidos de
revogação da prisão cautelar perante o Juízo de primeiro
grau e a impetração de diversos habeas corpus perante
.
fls. 1303
o Tribunal de origem. Conquanto seja legítima à defesa a
adoção dos meios e recursos inerentes ao processo
penal, não há como negar que, em contrapartida ao
exercício desse direito, tem-se inevitáveis sobressaltos no
andamento processual. Não há, pois, falar em desídia do
Magistrado condutor, o qual tem diligenciado no sentido
de dar andamento ao processo, não podendo ser
imputado ao Judiciário a responsabilidade pela demora.
8. O processo está concluso para sentença, atraindo
ao caso a incidência da Súmula n. 52 desta Corte
Superior de Justiça: "Encerrada a instrução criminal,
fica superada a alegação de constrangimento por
excesso de prazo".
Recurso ordinário prejudicado ao recorrente Alex Silva
Santos, conhecido em parte em relação a Joilson
Batista dos Santos, e, no mais, desprovido.
(RHC 63.886/BA, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK,
QUINTA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 07/04/2017)
No mais, os motivos que ensejaram a prisão preventiva

do acusado, já expostos na manifestação apresentada pelo Ministério Público a fls.

organização criminosa formada para a prática de crimes graves e ainda pela prática
de crime de tráfico de drogas, considerado pela lei como equiparado a crime
hediondo, o que, por si só, revela a sua periculosidade, a indicar a necessidade de ser
mantida a sua custódia cautelar para a garantia da ordem pública.
Neste sentido:

CONCRETA. QUANTIDADE DA DROGA E NATUREZA DA
.
fls. 1304
DROGA APREENDIDA (185 GRAMAS DE COCAÍNA).
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. INAPLICABILIDADE DE
MEDIDA CAUTELAR ALTERNATIVA. RECURSO DESPROVIDO.
(...)
somente se verifica a possibilidade da sua imposição
quando evidenciado, de forma fundamentada e com
base em dados concretos, o preenchimento dos
pressupostos e requisitos previstos no art. 312 do Código
de Processo Penal - CPP. Deve, ainda, ser mantida a
prisão antecipada apenas quando não for possível a
aplicação de medida cautelar diversa, nos termos do
Na hipótese, as instâncias ordinárias, soberanas na
análise dos fatos, entenderam demonstrada a partir das
circunstâncias específicas do caso - quantidade e
natureza da droga apreendida (185 gramas de cocaína)
e indícios que denotam a prática habitual e reiterada do
crime de tráfico - a periculosidade concreta do ora
paciente, circunstância apta a justificar a sua
segregação antecipada.
Nesse contexto, forçoso concluir que a prisão processual
em debate está devidamente fundamentada na
necessidade de garantir a ordem pública, não havendo
falar, portanto, em existência de flagrante ilegalidade
capaz de justificar sua revogação e tampouco em
aplicação de medida cautelar alternativa.
(RHC 69.488/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK,
.
fls. 1305
ORDEM DENEGADA.
1. A jurisprudência desta Corte Superior é firme em
assinalar que a determinação de segregar
cautelarmente o réu deve efetivar-se apenas se
indicada, em dados concretos dos autos, a necessidade
da prisão (periculum libertatis), à luz do disposto no art.
312 do CPP.
Processo Penal, indicando motivação suficiente para
justificar a necessidade de colocar o paciente
cautelarmente privado de sua liberdade, ao ressaltar a
sua participação em "organização criminosa voltada
para a prática do tráfico de drogas, com alto grau de
organização interna e divisão de tarefas entre os seus
manter relação com a facção criminosa conhecida
como Primeiro Comando da Capital PCC".
organização criminosa sofisticada - a revelar a
habitualidade delitiva - pode justificar idoneamente a
prisão preventiva, bem como desautorizar sua
substituição pelas medidas cautelar previstas no art. 319
do CPP.
(HC 372.247/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ,
SEXTA TURMA, julgado em 17/11/2016, DJe 29/11/2016)
Com
essas
considerações,
que
reputo
suficientes,
presentes os requisitos da segregação provisória, manifesto-me pelo indeferimento do
fls. 1306
fls. 1307

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 133CFAA.
CERTIDÃO

Afins
Oficial de Justiça Walter Penteado Cotrim (26927)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por WALTER PENTEADO COTRIM, liberado nos autos em 16/05/2017 às 14:51 .

223.2017/010342-4 dirigi-me ao endereço: Rua A, Bloco 45, CDHU, apto.
12, Morrinhos III,
e aí sendo fui informado pela moradora, Sra. Cintia, que o Sr. João Victor
Santos Rocha mudou-se há 04 meses e desconhece seu atual endereço.
Número de Cotas: 01
fls. 1308

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13571AA.
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BRUNO NASCIMENTO TROCCOLI, liberado nos autos em 16/05/2017 às 17:46 .
Juiz(a) de Direito: Dr(a). BRUNO NASCIMENTO TROCCOLI
Vistos.
Fls. 1281: Defiro, expedindo-se o necessário.

Fls. 1291/1297: Trata-se de pedido de revogação de prisão
preventiva formulado pela defesa do réu EVERTON DOS SANTOS CUNHA, alegando,
em síntese, excesso de prazo.
O representante do Ministério Público manifestou-se desfavorável ao
pedido (fls. 1301/1306).
O pedido não merece acolhimento.
Não há que se falar em excesso de prazo nos presentes autos.
Efetivamente, o prazo para a instrução criminal não obedece padrões
imutáveis. Releva destacar que, em matéria de excesso de prazo, sabidamente, o que
importa é atentar ao princípio da razoabilidade.
E no caso dos autos buscou-se de todas as formas uma rápida
prestação jurisdicional, não havendo qualquer procedimento omissivo ou atuação irregular
do Poder Judiciário, não restando configurado o alegado constrangimento ilegal.
“Ademais, não se esqueça do invencível número de processos em
andamento nas Comarcas do Estado de São Paulo, em que o material humano é exíguo em
face do volumoso acúmulo de serviço, fato que, indubitavelmente, vem gerando
dificuldades para os magistrados cumprirem os prazos estabelecidos pelo Código de
Processo Penal, estatuto em vigência, porém defasado quando comparado à realidade dos
caóticos dias atuais da criminalidade” (TJSP HC nº 1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano
Siqueira, j. 25.06.2007, mencionado no HC nº 993.08.032175-2, rel. Des. Amado de Faria,
j. 29.07.2008).
Importante destacar que a ultrapassagem dos prazos legais não
assegura ao réu o direito à liberdade, é necessário que a demora na instrução seja
injustificada, de modo que, ainda que houvesse o alegado excesso de prazo, somente se
poderia falar em constrangimento ilegal se o atraso fosse injustificável, o que não ocorre
no presente feito.
Portanto, no presente caso, não há excesso de prazo.
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1309

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13571AA.
Logo, indefiro o pedido de relaxamento da prisão do réu.
Por fim, diligencie a Serventia as diligências faltantes da decisão de
fls. 1210, após tornem ao M.P., para manifestação sobre fls. 1307.
Intime-se.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BRUNO NASCIMENTO TROCCOLI, liberado nos autos em 16/05/2017 às 17:46 .
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 2
.
fls. 1310

Advogado
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 135A7F1.
Réu Preso
Processo n. 1510435-13.2016.8.26.0223
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, já qualificados nos autos da

AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tramite perante esta d. Vara e respectivo
cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que
Excelência, requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, EM FACE DO
CONFIGURADO EXCESSO DE PRAZO, pelos motivos a seguir alinhavados:
O defendido DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL

FOI PRESO em flagrante delito AOS 08 DE NOVEMBRO DE 2016, por ter,
supostamente, infringido os ditames prescritos no art. 2 da lei
12850/13.
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL

(PENA DO CRIME 3 À 8 ANOS) – (PRESO PREVENTIVAMENTE POR MAIS DE 6
(SEIS) MESES
a) POSSUI RESIDÊNCIA E DOMICÍLIO FIXOS;
_________________________________________________________________________
.
fls. 1311

Advogado
b) POSSUI ADVOGADO CONSTITUÍDO NOS AUTOS;
c) Possui Trabalho lícito;
d) POSSUI IDONEIDADE MORAL.
No dia 08 de novembro de 2016 foi preso em sua

residência nesta comarca.
No dia 06 DE DEZEMBRO DE 2016, O DEFENDIDO FOI
DENUNCIADO pelo Ilustre representante do Ministério Público oficiante

nos autos.
Este Douto Juízo RECEBEU A DENÚNCIA NO DIA 07/12/2016;
O Patrono do réu apresentou sua defesa prévia no dia 25 de JANEIRO

de 2017.
Dá-se que, até a presente data, o acusado encontra-se

custodiado cautelarmente sem a devida prestação jurisdicional,
configurando, destarte, um flagrante constrangimento ilegal em sua
liberdade de ir e vir, em fls. 1281 o membro do parquet pede a citação
de um dos réus, bem como salienta sobre os editais para o fim de
citação de alguns réus.
Sem falar no princípio da homogeniedade pois tal

princípio versa sobre a cautelaridade do processo não podendo a prisão
preventiva ser mais aflitiva e gravosa do que o próprio resultado do
processo. Impor o encarceramento provisório, neste caso, faz do
processo penal mais punitivo do que a própria sanção penal.
_________________________________________________________________________
.
fls. 1312

Advogado
Por tais razões, busca-se ponderar a Vossa Excelência o
reconhecimento de excesso de prazo no desfecho da persecutio
criminis, considerando que o defendido encontra-se preso HÁ MAIS
DE 6 (SEIS) meses, configurando insustentável excesso de prazo em

sua liberdade de ir e vir, passível de imediata revogação de sua
custódia cautelar.
Comprovemos, pois, o que aqui se sustenta.
Como pode perceber o Eminente Juiz, o defendido, que é

acusado da prática de delito de tráfico de drogas, encontra-se há
mais de 6 meses custodiado cautelarmente, sem que até a presente
data tenha a informação de quando a instrução criminal se iniciará.
O excesso de prazo configurador do constrangimento ilegal é

indiscutível, em face do lapso temporal decorrido entre a prisão em
flagrante e a presente data. Contudo, certamente Vossa Excelência,
antes de qualquer outra análise acerca da possibilidade da concessão
da medida aqui perseguida, indagará o porquê de tal demora na
entrega da prestação jurisdicional a iniciar a instrução criminal.
Para responder a tais indagações imprescindíveis para o

reconhecimento do direito do defendido, importante repisar alguns
pontos da marcha processual.
Vejamos. O defendico foi preso no dia 08 de novembro de

2016, a denúncia ministerial foi oferecida no dia 07 de dezembro de
2016 e recebida no dia 8/12/2016, até a presente data, NÃO SE
SABE QUANDO A INSTRUÇÃO SE INICIARÁ.
_________________________________________________________________________
.
fls. 1313

Advogado
Emérito Magistrado, cumpre-nos destacar que o defendido
já foi citado e apresentou sua defesa preliminar, fls. 894/916, portanto
não há de se creditar a defesa a responsabilidade pela morosidade
do processo em pauta.
De outro norte, Preclaro Juiz, cumpre-nos salientar que

segundo a doutrina, o excesso de prazo em cada momento processual
já pode caracterizar o constrangimento ilegal com a conseqüente
soltura do réu, desde que a fase não esteja superada1.
Não obstante a lição da doutrina, importante consignar o

entendimento firmado pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça, vez
que:

QUALIFICADO. INTERROGATÓRIO REALIZADO POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA
DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. NULIDADE
ABSOLUTA. EXCESSO DE PRAZO. PRECEDENTES. ORDEM
CONCEDIDA. (STJ, HC 97885 / SP, Relatora Ministra

CIRCUNSTANCIADO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE
PRAZO. OCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE.
DEMORA INJUSTIFICÁVEL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
EVIDENCIADO. TESE DE AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA
PREVENTIVA. QUESTÃO PREJUDICADA.
1. A demora para a formação da culpa mostra-se
injustificável e desarrazoada, em se considerando,
sobretudo, a data da prisão cautelar da Paciente
(08/11/2006), sem qualquer previsão para o encerramento
da instrução.
2. Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade
não podem ser invocados para justificar a evidente
_________________________________________________________________________
.
fls. 1314

Advogado
ineficiência do Estado-Juiz que, decorridos mais de dois
anos da prisão, ainda não concluiu a fase instrutória.
3. Prejudicada a análise da alegação de ausência dos
requisitos para a prisão preventiva.
4. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa parte,
concedida a ordem para determinar a expedição de alvará
de soltura em favor do ora Paciente, se por outro motivo não
estiver preso. ((STJ, HC 106414 / BA, Relatora Ministra
De qualquer sorte, em que pese a falta de definição exata

acerca do prazo da prisão cautelar, decorre da garantia constitucional
do devido processo legal e da presunção de não culpabilidade o direito
do acusado de ser julgado em prazo razoável ou, não o sendo, de ser
colocado em liberdade. Tal direito lastreia-se, ainda, em tratados
internacionais ratificados pelo Brasil, os quais, contendo a previsão de
direitos e garantias, são acolhidos pelo ordenamento jurídico pátrio
com status constitucional, nos termos do artigo 5º, parágrafo 2º da
Magna Carta.
Mister se faz consignar ainda, Emérito Magistrado, o

dispositivo constante da Convenção Americana sobre Direitos
Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), promulgada pelo Decreto
nº 678, de 6.11.92, que prescreve:
“Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem

demora à presença de um juiz ou outra autoridade
autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito
a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em
liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo” (artigo
7º, item 5).
Dispositivo análogo é previsto no Pacto Internacional dos

Direitos Civis e Políticos, em seu artigo 9º, 3, in verbis:
_________________________________________________________________________
.
fls. 1315

Advogado
“Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de
infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à
presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a
exercer funções judiciais e terá o direito de ser julgada em
prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão
preventiva de pessoas que aguardam julgamento não deverá
constituir a regra geral, mas a soltura poderá estar
condicionada a garantias que assegurem o comparecimento
da pessoa em questão à audiência e a todos os atos do
processo, se necessário for, para que a execução da
sentença”.
Assim, por qualquer ângulo que se analise, a prisão do

defendido encontra-se em desacordo com nossa legislação, tendo em
vista que a custódia cautelar é insuportável, e tal procrastinação do
feito não pode ser creditada à defesa, que se viu surpreendida, diante
da demora para agendamento da audiência de instrução e julgamento.
Destarte, por não poder o Estado-Juiz dispor da liberdade de

acusado custodiado cautelarmente por tempo indeterminado, mesmo
que o delito que se lhe imputa seja grave, deve sua prisão ser
revogada em face do flagrante excesso de prazo, pois em desacordo
com a lei.

defendido, deve ser concedida o pleito defensivo, porquanto o
denunciado merece, como qualquer cidadão, ver sua situação
processual dirimida e definida pelo Poder Judiciário em prazo célere,
haja vista que o defendido não pode e não deve ser castigado pela
inércia do Juízo de primeiro grau.
Em homenagem ao princípio da presunção de inocência,

mais vale a observância de um prazo para a duração da prisão
cautelar do que deixar ao livre-arbítrio dos Magistrados a definição do
_________________________________________________________________________
.
fls. 1316

Advogado
que consideram o tempo razoável, tolhendo a seu bel-prazer este
direito fundamental do ser humano, constitucionalmente assegurado.
Não é possível submeter o jurisdicionado e, antes de tudo, cidadão,
titular de direitos e garantias fundamentais, a tamanha insegurança
jurídica, mormente com o status constitucional da celeridade
processual (ex vi, artigo 5°, inciso LXXVIII, da Constituição Federal e
Emenda Constitucional nº 45).

defendido, sem que tenha sido encerrada a fase de instrução, razão
pela qual, requer, serenamente, A REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA EM
FACE DO MANIFESTO EXCESSO DE PRAZO DE SUA CUSTÓDIA SEM QUE TENHA
SIDO INICIADA A INSTRUÇÃO, EXPEDINDO-SE, COM ISSO, O COMPETENTE
ALVARÁ DE SOLTURA, por ser medida de fiel aplicação do Direito e da

intangível Justiça!
Termos em que,
Pede deferimento.

OAB/SP nº. 361.141
_________________________________________________________________________
fls. 1317

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1318

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


.
fls. 1319
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 136D4E5.
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos, inclusive, da certidão de fls. 1307.

defesa técnica do acusado Diego (fls. 1310/1316), o pedido por ela formulado não

conclusão da instrução criminal

Neste sentido:

.
fls. 1320
SENTENÇA.
DESPROVIDO.
(...)
.
fls. 1321
excesso de prazo".
Com bem salientado pelo ilustre magistrado na decisão

de fls. 1308/1309, “a ultrapassagem dos prazos legais não assegura ao réu o direito à
liberdade”, sendo certo que “somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o
atraso fosse injustificável, o que não ocorre no presente feito”.

Importa, ainda, ressaltar que o réu está sendo processado

por integrar organização criminosa formada para a prática de crimes graves, dentre
eles o de tráfico de drogas, considerado pela lei como equiparado a crime hediondo,
o que, por si só, revela a sua periculosidade, a indicar a necessidade de ser mantida a
sua custódia cautelar para a garantia da ordem pública.
.
fls. 1322
Neste sentido:
ARTICULADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. IRRELEVÂNCIA
DE CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS QUANDO
PRESENTES OS REQUISITOS DA CAUTELA. INSUFICIÊNCIA
DAS MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. INEXISTÊNCIA DE
FLAGRANTE ILEGALIDADE. HABEAS CORPUS NÃO
CONHECIDO.
(...)
2. Considerando a natureza excepcional da prisão
preventiva, somente se verifica a possibilidade da sua
imposição quando evidenciado, de forma
fundamentada e com base em dados concretos, o
preenchimento dos pressupostos e requisitos previstos no
art. 312 do Código de Processo Penal - CPP. Devendo,
ainda, ser mantida a prisão antecipada apenas quando
não for possível a aplicação de medida cautelar diversa,
nos termos do previsto no art. 319 do CPP.
Na hipótese dos autos, verifico estarem presentes
elementos concretos a justificar a imposição da
segregação antecipada. As instâncias ordinárias,
soberanas na análise dos fatos, entenderam que restou
demonstrada a periculosidade concreta do acusado,
evidenciada a partir dos contornos de que se trata de
estruturada organização criminosa voltada ao tráfico de
entorpecentes, com estabilidade e nítida divisão de
tarefas, inclusive especificamente atribuídas ao ora
paciente, conforme apurado em interceptações
telefônicas. Forçoso, portanto, concluir que a prisão
processual está devidamente fundamentada na
.
fls. 1323
necessidade de garantir a ordem pública e evitar a
reiteração delitiva, não havendo falar, portanto, em
3. A presença de condições pessoais favoráveis do
agente, como primariedade, domicílio certo e emprego
lícito, não representa óbice, por si só, à decretação da
prisão preventiva, quando identificados os requisitos
legais da cautela.
circunstâncias evidenciam que as providências menos
gravosas seriam insuficientes para a manutenção da
ordem pública.
(HC 374.874/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK,

ORDEM DENEGADA.
312 do CPP.
.
fls. 1324
do CPP.
Com essas considerações, que reputo suficientes,



fls. 1325

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 136DE58.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 1326

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1385E3C.
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Vistos,
Fls. 1310/1316: Trata-se de pedido de revogação de

prisão preventiva formulado por DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, em
que se alega, em síntese, o excesso de prazo.
O Ministério Público manifestou-se contrariamente ao
pedido (fls. 1319/1324).
Não há que se falar em excesso de prazo.
Efetivamente, o prazo para a instrução criminal não
obedece padrões imutáveis. Releva destacar que, em matéria de excesso de
prazo, sabidamente, o que importa é atentar ao princípio da razoabilidade.
E no caso dos autos buscou-se de todas as formas
uma rápida prestação jurisdicional, não havendo qualquer procedimento omissivo
ou atuação irregular do Poder Judiciário, não restando configurado o alegado
constrangimento ilegal.
“Ademais, não se esqueça do invencível número de
processos em andamento nas Comarcas do Estado de São Paulo, em que o
material humano é exíguo em face do volumoso acúmulo de serviço, fato que,
indubitavelmente, vem gerando dificuldades para os magistrados cumprirem os
prazos estabelecidos pelo Código de Processo Penal, estatuto em vigência,
porém defasado quando comparado à realidade dos caóticos dias atuais da
criminalidade” (TJSP HC nº 1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano Siqueira, j.
25.06.2007, mencionado no HC nº 993.08.032175-2, rel. Des. Amado de Faria, j.
29.07.2008).
Importante destacar que a ultrapassagem dos prazos
legais não assegura ao réu o direito à liberdade, é necessário que a demora na
instrução seja injustificada, de modo que, ainda que houvesse o alegado excesso
de prazo, somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o atraso fosse
injustificável, o que não ocorre no presente feito.
Destaco que o presente feito é complexo e envolve
catorze réus com defensores distintos, o que naturalmente prolonga o feito.
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1327

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Assim, indefiro o pedido de relaxamento da prisão do
réu Diego Antonio.
Por fim, cumpra-se a decisão de fls. 1308/1309, com
urgência.

Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 2
.
fls. 1328

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 139B3E6.
Réu Preso
Processo n. 1510435-13.2016.8.26.0223
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, já qualificados nos autos da AÇÃO

CRIMINAL, em epigrafe, em tramite perante esta d. Vara e respectivo cartório, vêm
respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que está subscreve, no melhor do
Direito, à elevadíssima presença de Vossa Excelência, requerer a Revogação da
Preventiva em virtude do cristalino Excesso de Prazo, como se verá a seguir
Lei nº 12.850/2013 art. 22 Parágrafo único. A instrução criminal

deverá ser encerrada em prazo razoável, o qual não poderá exceder a 120 (cento e
vinte) dias quando o réu estiver preso, prorrogáveis em até igual período, por decisão
fundamentada, devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato
procrastinatório atribuível ao réu. (grifo nosso)
O acusado ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, está sendo

processado por em tese participar de uma organização criminosa. Entretando a própria
polícia diz que sobre o acusado André POUCO FOI INVESTIGADO, isso mesmo
Excelência.
Vale destacar que o crime que está sendo processado tem sua pena de 3 à 8
anos, ou seja, mesmo se eventualmente for condenado sua pena terá como regime
diverso do regime fechado, mesmo se for o regime inicial fechado já fará jus à beneci
da detração, dessa maneira está claro a afronta ao princípio da Homogeniedade.
_________________________________________________________________________
.
fls. 1329
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA - PRESO PREVENTIVAMENTE À MAIS DE

200 (DUZENTOS DIAS)
Lei nº 12.850 de 02 de Agosto de 2013
Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de
obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal; altera o
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); revoga a Lei no
9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências.
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais conexas serão apurados
mediante procedimento ordinário previsto no Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de
1941 (Código de Processo Penal), observado o disposto no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo razoável, o qual
não poderá exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o réu estiver preso, prorrogáveis
em até igual período, por decisão fundamentada, devidamente motivada pela
complexidade da causa ou por fato procrastinatório atribuível ao réu. (grifo nosso)
Excelência, no processo em análise não se sabe nem quando se iniciará

a instrução criminal, imagina quando terminará. Não vejo motivos para o réu
permanecer em cárcere privado.
O excesso de prazo configurador do constrangimento ilegal é indiscutível,

em face do lapso temporal decorrido entre a prisão em flagrante e a presente data.
Contudo, certamente Vossa Excelência, antes de qualquer outra análise acerca da
possibilidade da concessão da medida aqui perseguida, indagará o porquê de tal
demora na entrega da prestação jurisdicional a iniciar a instrução criminal.
Assim, por qualquer ângulo que se analise, a prisão do defendido encontra-

se em desacordo com nossa legislação, tendo em vista que a custódia cautelar é
insuportável, e tal procrastinação do feito não pode ser creditada à defesa, que se viu
_________________________________________________________________________
.
fls. 1330
surpreendida, diante da demora para agendamento da audiência de instrução e

julgamento.
Portanto, comprovado o excesso injustificado da prisão do defendido, sem
que tenha sido encerrada a fase de instrução, razão pela qual, requer, serenamente, A
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA EM FACE DO MANIFESTO EXCESSO DE PRAZO
DE SUA CUSTÓDIA SEM QUE TENHA SIDO INICIADA A INSTRUÇÃO, EXPEDINDO-SE, COM
ISSO, O COMPETENTE ALVARÁ DE SOLTURA, por ser medida de fiel aplicação do

Direito e da intangível Justiça!
Termos em que,
Pede deferimento.
Luiz Carlos A. Rodrigues Jr.

OAB/SP nº. 319.789
_________________________________________________________________________
fls. 1331

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 139ED98.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1332

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 139EDB0.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública


fls. 1333

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13A1B82.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

.
fls. 1334
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos, inclusive, da decisão de fls. 1326/1327.

defesa técnica do acusado André (fls. 1328/1330), o pedido por ela formulado não

conclusão da instrução criminal.

Neste sentido:

.
fls. 1335
SENTENÇA.
DESPROVIDO.
(...)
.
fls. 1336
excesso de prazo".
Com bem salientado pelo ilustre magistrado na decisão

de fls. 1308/1309, “a ultrapassagem dos prazos legais não assegura ao réu o direito à
liberdade”, sendo certo que “somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o
atraso fosse injustificável, o que não ocorre no presente feito”.

502/504, que ora reitero, permanecem inalterados, conforme reconhecido por este
Juízo a fls. 837/838.
Importa, ainda, ressaltar que o réu está sendo processado

por integrar organização criminosa formada para a prática de crimes graves, dentre
eles o de tráfico de drogas, considerado pela lei como equiparado a crime hediondo,
o que, por si só, revela a sua periculosidade, a indicar a necessidade de ser mantida a
sua custódia cautelar para a garantia da ordem pública.
.
fls. 1337
Neste sentido:

CONHECIDO.
(...)
.
fls. 1338
legais da cautela.
ordem pública.

ORDEM DENEGADA.
312 do CPP.
.
fls. 1339
do CPP.



fls. 1340

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13AFC39.
Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: "Vistos,Fls. 1310/1316: Trata-se de pedido de revogação de prisão preventiva formulado
por DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, em que se alega, em síntese, o excesso de prazo.O Ministério
Público manifestou-se contrariamente ao pedido (fls. 1319/1324).E, de fato, a pretensão não comporta
acolhida.Não há que se falar em excesso de prazo.Efetivamente, o prazo para a instrução criminal não
obedece padrões imutáveis. Releva destacar que, em matéria de excesso de prazo, sabidamente, o que
importa é atentar ao princípio da razoabilidade.E no caso dos autos buscou-se de todas as formas uma rápida
prestação jurisdicional, não havendo qualquer procedimento omissivo ou atuação irregular do Poder Judiciário,
não restando configurado o alegado constrangimento ilegal. "Ademais, não se esqueça do invencível número
de processos em andamento nas Comarcas do Estado de São Paulo, em que o material humano é exíguo em
face do volumoso acúmulo de serviço, fato que, indubitavelmente, vem gerando dificuldades para os
magistrados cumprirem os prazos estabelecidos pelo Código de Processo Penal, estatuto em vigência, porém
defasado quando comparado à realidade dos caóticos dias atuais da criminalidade" (TJSP HC nº
1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano Siqueira, j. 25.06.2007, mencionado no HC nº 993.08.032175-2, rel. Des.
Amado de Faria, j. 29.07.2008). Importante destacar que a ultrapassagem dos prazos legais não assegura ao
réu o direito à liberdade, é necessário que a demora na instrução seja injustificada, de modo que, ainda que
houvesse o alegado excesso de prazo, somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o atraso fosse
injustificável, o que não ocorre no presente feito. Destaco que o presente feito é complexo e envolve catorze
réus com defensores distintos, o que naturalmente prolonga o feito.Portanto, no presente caso, não há
excesso de prazo.Assim, indefiro o pedido de relaxamento da prisão do réu Diego Antonio.Por fim, cumpra-se
a decisão de fls. 1308/1309, com urgência.Ciência ao M.P. Intime-se."
Do que dou fé.


fls. 1341
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13B399A.
fls. 1342
fls. 1343
fls. 1344
fls. 1345
fls. 1346
fls. 1347
fls. 1348
fls. 1349
fls. 1350
fls. 1351
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13B399B.
fls. 1352
fls. 1353
fls. 1354

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Vistos,
Fls. 1328/1330: Trata-se de pedido de revogação de

prisão preventiva formulado por ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, em que
se alega, em síntese, o excesso de prazo.
O Ministério Público manifestou-se contrariamente ao
pedido (fls. 1334/1339).
Não há que se falar em excesso de prazo.
Efetivamente, o prazo para a instrução criminal não
obedece padrões imutáveis. Releva destacar que, em matéria de excesso de
prazo, sabidamente, o que importa é atentar ao princípio da razoabilidade.
E no caso dos autos buscou-se de todas as formas
uma rápida prestação jurisdicional, não havendo qualquer procedimento omissivo
ou atuação irregular do Poder Judiciário, não restando configurado o alegado
constrangimento ilegal.
“Ademais, não se esqueça do invencível número de
prazos estabelecidos pelo Código de Processo Penal, estatuto em vigência,
porém defasado quando comparado à realidade dos caóticos dias atuais da
criminalidade” (TJSP HC nº 1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano Siqueira, j.
29.07.2008).
Importante destacar que a ultrapassagem dos prazos
legais não assegura ao réu o direito à liberdade, é necessário que a demora na
instrução seja injustificada, de modo que, ainda que houvesse o alegado excesso
de prazo, somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o atraso fosse
injustificável, o que não ocorre no presente feito.
Assim, indefiro o pedido de relaxamento da prisão do
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1355

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
réu André Vinicius.
Por fim, cumpra-se a decisão de fls. 1308/1309 e
1326/1327, com urgência.

Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 2
fls. 1356

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

REFERENTE AO Habeas Corpus 398673/SP

Registro nº 2017/0103424-0
(Nº de origem 1510435-13.2016.8.26.0223 / 20170000316282 / 2047886-68.2017.8.26.0000)
Excelentíssimo Senhor Ministro,

paciente Paulo Eduardo Estevam de Oliveira.
O paciente Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e os corréus Rodrigo Nobre de

Carvalho, João Victor Santos Rocha, André Vinícius Nunes de Souza, Diego Antonio Moreira do
Amaral, Marcelo Rodrigues Brandão, Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza
dos Santos, Nailson Lourenço da Silva e Rafael dos Santos foram denunciados pelo representante
do Ministério Público, em 6 de dezembro de 2016, como incursos no artigo 2º, "caput", da Lei nº
12.850/13, e os corréus Everton dos Santos Cunha, Antonio Barbosa de Lima Júnior e Michael
Douglas da Anunciação Generozo foram denunciados como incursos no artigo 33, "caput", da Lei
nº 11.343/06, na forma do artigo 69 do Código Penal, e no artigo 2º, "caput", da Lei nº 12.850/13.

Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e os demais denunciados integraram organização criminosa
formada para a prática de crimes de tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
fls. 1357

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Em 20 de fevereiro de 2017, foi indeferido o pedido de revogação da prisão

preventiva do paciente (fl. 1.107) e novamente indeferido em 13 de março de 2017 (fl. 1.173).
Os autos estão aguardando a realização de diligências para localização e citação

de alguns correus e a vinda das defesas preliminares dos corréus faltantes.


Ao
Jorge Mussi
Superior Tribunal de Justiça
fls. 1358
JUNTADA DIGITAL URGENTE ENC: 2093676-75.2017

GUARUJA - 1 OFICIO CRIMINAL
Enviado: sexta-feira, 26 de maio de 2017 17:11
Para: ELIANE CABRAL GOMES PENEDO
Prioridade: Alta
Anexos: 2093676-75.2017.pdf (815 KB)
CARTÓRIO

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: MARIA APARECIDA DE SOUZA

Enviado: sexta-feira, 26 de maio de 2017 10:45
Assunto: 2093676-75.2017
Senhor(a) Diretor(a),
Segue, no anexo, cópia de ofício, inicial e despacho a fim de serem prestadas urgentes informações
para instrução do Habeas Corpus.
Solicito, ainda, o encaminhamento das informações no endereço eletrônico: (sj5.10.7@tjsp.jus.br

(PROCESSOS DA 13ª E 14ª CÂMARAS) e sj5.10.8@tjsp.jus.br (PROCESSOS DA 15ª E 16ª CÂMARAS).
Atenciosamente,
MARIA APARECIDA DE SOUZA

Rua da Glória, 459, 10 andar - Liberdade - São Paulo/SP - CEP: 01510-001
Tel: (11) 3209-7941
E-mail: maria.souza3@tjsp.jus.br
AVISO - O remetente desta mensagem é responsável por seu conteúdo e endereçamento. Cabe ao destinatário dar a ela tratamento adequado. Sem
a devida autorização, a reprodução, a distribuição ou qualquer outra ação, em desconformidade com as normas internas do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo (TJSP), são proibidas e passíveis de sanções.
fls. 1359
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%23%021%0.7/1
0345367587%69:848;587%%
497%:7%KLM587N%O<P%@%>?Q%.H:75%@%930R%?><>?@??>
%
\~U%t[bmU%{|%h]%Y[fU%h]%{xiZ
tÙs]U%^v%{xz||rwZ{xiZ}Z{|Zxxxx%%%Z%04193001%28K8+./
.14%70.4%30+.%4334-98.%-.%430010+.
>%9757%:3%285386B%9588H7L
t[sf]^c]%%W]`cU^%hU%\[^cU%lb^_[
'5 2,0(# às 18:33 .

.

$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
9B9H84BN%B965BCC8N%93%B8%8-233482.%7%
#"
GOMES PENEDO,
SÙ]fcU%[%UU`cb^fh[h]%[`[%[`]]^c[`%[%kU[%
;
\b]`fU`T[V%hU%\]`fU%h]%tÙs][Y]^cU
\]`fU%h]%tÙs][Y]^cU%h]%[][%lU`b%]%d[^h[hU%h]%\]b`[^[
5
# CABRAL
"
. 6
3H:353JB%F757%3H478H73H6B%:7C%8HB57J¡3CR
pwZix¢cpZpbZ`%%%%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%ufsU%]%s£Y[`[%]Xc̀[U`hf^q`f[ por ELIANE
8
pwZixZi¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%ij%]%{j%l£Y[`[
pwZixZ{¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%zj%]%yj%l£Y[`[%
pwZixZz¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%wj%]%|j%l£Y[`[
% % digitalmente
pwZixZy¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%j%]%}j%l£Y[`[
pwZixZw¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%j%]%ixj%l£Y[`[
5 6
pwZixZ|¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%iij%]%i{j%l£Y[`[
pwZixZ¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%izj%]%iyj%l£Y[`[
assinado
pwZixZ}¢cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%iwj%]%i|j%l£Y[`[
%
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1360
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
/
DEFDGDHIJKKLMN KDHONP QNRINP QDKDMSTPUTQNP VPDKLQDHID QN
$$%&'%$&() * $&+$$+,-.
DUPWULNIPLSRHTGQDXRKILYTQNDKITQNQDKZNVTRGN[
# . .6
\]^_]àbcdeàbf d_ghgbg_ihfhj]c[
5em6 26/05/2017 às 18:33

#"
"
LMVDIPTHIDkGDNHTPQNlNHIDKPNQPLURDK
% autos
nos %
!
LMVDIPTQNkDEFDGDHIJKKLMN KDHONPQNRINPXRLmQDQLPDLIN QT no
4# 4 #4 # liberado
pTPTFPLMLHTGQTFNMTPFTQDURTPRXqrKV[
+%% PENEDO, %
VTFLDHIDkDpDPINHQNKKTHINKFRHOT
. CABRAL GOMES3
VPNFDKKNQDNPLUDMknsntuvswnv[xtny[z[xy[txxv
digitalmente por ELIANE
FPLMDLMVRITQNk{|}[x~{nxzstrnvr{|}[vv{}~{~~|{[
b^_b _a_``b g_ dc]b abjhec]gb c_b]b g]

dch`b dc__jh]abf d_ghgb g_ih^_cg]g_dcbh`ch]abf
]diha]bg]`f_ghg]à]e_i]c_`gh_c`]`g]dch`b
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&# "
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
'5-7)$'#
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
fls. 1361
D EFGHFIJKJL GMNOGMFPQRISTMGFPUVDWXYZD [DW\V]

YDZY^_`V]aEIFPMKJMIbaPbKcJMIbaFTdbeFTbIJeRKFILJOcJMOPGIMcbOFDXfg]hPbEbOi
.
jklmlnlaGbL JPGIMcoIMbpIbqMPPMbOFKOFXdJOMTFUJbLMKaOmrlaPFKFstaGJOcIbTJ
_RFIRQuv]haJwRJFJPcFPREPGIJdJadJL IJPpJMcbPFLJOcJaOFpIJPJOxFTJPcJXReRPcb
\IMEROFKaMLpJcIFIbpIJPJOcJyz{|}~ |}}z{z~ }||z |}
~{GbOPbFOcJbTMPpbPMcMdbGbOcMTbObFIcMebiaMOGMPbPUâU^âUâU^
JU^^âTFbOPcMcRMxb[JTJIFKFIcMebjlsapFIueIFqbOMGbJFIcMebknaJPJeRMOcJPa
FLEbPTboTMebTJhIbGJPPbhJOFKaJL qFdbITJVdJIcbOTbP]FOcbPROHFapbIJPcFI
'5-7)$'# às 18:33 .
PbqIJOTbGbOPcIFOeMLJOcbMKJeFKaGbOqbILJIJPcFIuTJKMOJFTbOFPJOcIJKMOHFPFEFMby
#"
"
z

DpFGMJOcJqbMpIJPbObTMFsTJObdJLEIbTJtslkapbIJLcJPJpFIcMGMpFI
TJRLFbIeFOMFxbGIMLMObPbGbLbqMLTJGbLJcJIGIMLJPm
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
DpFGMJOcJJPcupIJPbpIJdJOcMdFLJOcJpbILFMPTJkPJMPLJPJPJObPJ
PFEJwRFOTbPJ^W^^XYFMOPcIRxbGIMLMOFKaMPPbLJPLbaObPJPFEJOJLwRFOTb
PJMOMGMFIuFTJdMTFMOPcIRxbGIMLMOFKmZJLbTbwRJOJGJPPuIMbqIMFIwRJbLJPLb
GOMES PENEDO,
ObJPcuFcIFPFOTbbqJMcbaTJLbTbwRJQuMOGKRPMdJFpIJPJOcbRPRFTJqJPFObPFRcbPa
pbILObqbIFLFOFKMPFTFPpJKbQRMb
ZuvPJ wRJaFc F pIJPJOcJ TFcFa ¡¢£¤¡¥ ¦§¢ §¨©¡ª¤¦ ¢£¤¨ ¥«¡¥
# CABRAL
¢¡£¨¦¬¡©¦§¨¦¤¦ ¡¥¦®«¥¡¯©¦¤¨¡°± ²£©«¤¥«¢« §¡¬³¢ §´«µ£©¡§¥ ³¥¦¤¨¡©¨¦³£
. 6
´¬¡µ©¡§¨¦¢ §¤¨©¡§µ«¦§¨ «¬¦µ¡¬¦ ¤£¡¬«¶¦©¥¡¥¦¥¦«©¦®«©a
por ELIANE
hbIcFKIFbaERPGFvbIJGbOHJGMLJOcbTJ¦·¢¦¤¤ ¥¦¯©¡¸ § ¥¦¤´¦¢¹
¥¡ º»¼½»¾¿ÀÁÂ ¾¼ÁÃÁÄÁ½³¢ §¤«¥¦©¡§¥ Å£¦ ¥¦´¦§¥«¥ ¦§¢ §¨©¡ª¤¦¯©¦¤ Æ
% % digitalmente
{zÇ~|~}}È¦¤¦¤a¢ §´«µ£©¡§¥ «§¤£¤¨¦§¨É®¦¬¦·¢¦¤¤ ¥¦¯©¡¸ ¦ ¤£¡
5 6
¬«¶¦©¥¡¥¦¥¦«©¦®«©apFPPSdJKTJMLJTMFcFIJdbeFxbTJPRFGRPcoTMFGFRcJKFIm
assinado
bLpIbdJLbPapbMPabwRJFwRMPJPRPcJOcFm
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1362
DEFE GEHIGIJKILIJE MFNOIOPIQRNSTE HIUIOHNHETVRIWXKRYXHET
.
Z[\][^_àbZcde`fbgZheZbZb\ib^]gf̀g]\ì^Zj̀_eZ[^ZTYIF VRIXPWXGJIYIOPI
HXPXPIOkXXNOUEJFXlmEHIVRXOHEXNOYPJRlmEKJNFNOXnYINONKNXJop
qIrKIYYEHIGJXSEKEOUNsRJXHEJHEKEOYPJXOsNFIOPENnIsXnWNOHNYKRPtuInT
IF UXKIHEnXGYEPIFGEJXnHIKEJJNHEIOPJIXGJNYmEIF UnXsJXOPIIXGJIYIOPIHXPXp
DEOPRHETKIJPXFIOPIvEYYXMrKInwOKNXTXOPIYHIVRXnVRIJERPJXXOonNYIXKIJKXHX
'5-7)$'# às 18:33 .
GEYYNLNnNHXHIHXKEOKIYYmEHXFIHNHXXVRNGIJYIsRNHXTNOHXsXJoEGEJVRwHIPXn
#"
HIFEJXOXIOPJIsXHXGJIYPXlmExRJNYHNKNEOXnXNONKNXJXNOYPJRlmEKJNFNOXnp
"
yRYKXzYIXNFIHNXPX{EnPRJXHEGXKNIOPITRFXuISVRIE
NFGIPJXOPIYILXPIINOYNYPIVRIEEKEJJIRIrKIYYEHIGJXSENOxRYPNKXHEKEFEYIuIJo
nEsEXYIsRNJ|p
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
DEOYNsOXOHEVRIEGXKNIOPIYEUJIKEOYPJXOsNFIOPENnIsXnT
uISVRITEGXKNIOPIIOKEOPJXzYIGJIYEGEJnXGYEHIPIFGEYRGIJNEJXEGIJFNPNHET
YEUJIOHEIuNHIOPIKEOYPJXOsNFIOPENnIsXnGEJuNEnXlmEXEGJNOKNGNEKEOYPNPRKNEOXnHX
GOMES PENEDO,
JXSEXLNnNHXHIHRJXOPIEGJEKIYYEOXUEJFXlmEHXKRnGXTIF HIKEJJwOKNXHXUXnkXHX
FXVRNOXMYPXPXnp
}~~
# CABRAL
IYIFLXJsXHEJInXPEJTGXJXXHEPXJEJInXPJNEHEJpXKJHmETNOKnRYEXGJIYIOPIT
. 6
XKJIYKIOPXOHEEVRIYIsRIp
por ELIANE
qGXKNIOPIIOKEOPJXzYIGJIYEHIYHI[]Ze_]hT
YIFVRIXPWEFEFIOPEEUINPEPIOkXYNHEKEOKnRtHEp
% % digitalmente
5 6
qYGIHNHEYHIHNnNswOKNXYUEJFRnXHEYOXHIUIYXIYKJNPX
IOKEOPJXFzYIGIOHIOPIYTRFXuISVRIEJsmEXRrNnNXJIYHEEHIJQRHNKNoJNEMYPXHET
assinado
OmEKEOYIsRIYIVRIJHXJNONKNEXEIrXFIJIVRIJNHETKEFXYNFGnIYKEnIPXHIuESp
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1363
DEFGEHIJKLMENI GLOEHMEPLQFNRSNTPNMFMEMNHNOEULVWE
MLPHNONRSFOLPEHNXQNYYEMNPHLZERLGEHILVWEMLQJKPL[
.
\ RE]HN NPHE]L HNPHNYNRSLRSNME ^FRFYS_HFE à]KFQE
ILRFGNYSEJbYNQERSHcHFELEPNMFME[
d ^^[eJFZMNfghHLJTFRMFUFSLMLT\JSEHFMLMNiELSEHLT
LSHLO_YMNMNYPLQjETkJLRMEPHNYFMFLEPHEQNYYETFRMNGNHFJEPNMFME[
'5-7)$'# às 18:33 .
[
#"
"
lmlnopqrnstuvnpltwvsrw
iERYSLSLbYNTxyzy{|}~yTkJNEPHFRQFPLKIESFOEMENXQNYYE
MNPHLZERLPHFYWEQLJSNKLHTMNQEHHNYNYJQNYYFOEYNHHEYRLQERMJVWEMLLVWEPNRLKTNI
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
NYPNQFLKTEFRLMNkJLMEPHEQNMFINRSELMESLMEPNKEeJZEIEREQHcSFQETkJNNRYNEJYJL
!
LRJKLVWENHNFRFQFEJbYNLFRYSHJVWENLMNIEHLPLHLQERQKJYWEMENXLINHNkJNHFME
SNIPNYSFOLINRSN[
GOMES PENEDO,
dPLQFNRSNNRQERSHLbYNLUJLHMLRMEJIPEYFQFERLINRSEME
ÈMNHeJMFQFcHFETjcILFYMNINYNYREQcHQNHN[
dHLTXQNKRQFLY[[[
FUNLSJLKINRSNRE HLYFKTHNKLSFOLINRSNLE PHLZE MN por ELIANE # CABRAL
. 6
NRQNHHLINRSEMNPHEQNYYEYQEI H_JYPHNYEYTEQjLILMEPHFRQFPFEMLHLZEL]FKFMLMNT
PHNOFYSENIREYYLiERYSFSJFVWEDNMNHLKTLHSFUEg[
% % digitalmente
ÈHSLRSETRWEjcILFYGLKLHNI PHLZEYHUFMEYNFKFIFSLMEYT
5 6
QEIENHLLkJNKNkJNNYSL]NKNQFLNI EFSNRSLNJI MFLYEIcXFIELMIFYYONKPLHLE

assinado
NRQNHHLINRSEMLFRYSHJVWE[
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1364
DEFGHIJHKHIJHLMNHOHPQRSQTLSQTLUEHVWMNHOJXLGQO
KQFOUSGNQOHFKRSHYFOQOZ
.
DIJSHJQIJL[H\QKFIQIGL]OHYQGQOFJNQ^XLYLIYSHJQ[OHKRSH
OHSURLOO_EHVEHSF̀FYQSOHLRSLYHOOLEHK JHIGLQIGQKHIJLSQTLQEHVKHIJHSURFGLLN
IXLZ
aLYQOL[FIGHRHIGHIJHKHIJH[GQGFVFbcIYFQSHMNHSFGQRHVQ
'5-7)$'# às 18:33 .
GH`HOQ[QJSQKFJQ^XLPUOHGHKLIOJSQEQVLIbQ[JHIGLHK EFOJQQQINVQ^XLGL`HFJL[RLS
#"
FILdOHSEeIYFQGHSFJLRSLYHOONQVQGHMNQGLZ
"
aHKKHOKLLRSFIY_RFLGQSQTLQdFVFGQGHJHKLYLIGXLGH
Q`QOJQSLHEFGHIJHH\YHOOLGHRSQTL[IXLFKRNJUEHVQGH`HOQZ
fRQYFHIJH[RLS`LS^QGHILSKQYLIOJFJNYFLIQVbQSQIJFGLSQ[
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
SHRFJQ]OH[JHKGFSHFJLgGNSQ^XLSQTLUEHVGLRSLYHOOLhQSJZij[FIYFOLkllmnnoZ
DK GHYLSScIYFQGLGFORLOFJFELYLIOJFJNYFLIQV[YNKRSHQL
GOMES PENEDO,
DOJQGL[JFJNVQSGLpqrsqtuvtwu[RSLEHSLOKHFLOIHYHOOUSFLOgQRVFYQ^XLGQVHFRHIQVOHK
MNH[RQSQJQIJL[FKRSFKQQLRQYFHIJHYLIOJSQIbFKHIJLFVHbQV[gEFOJQGLH\YHOOFELRSQTL
MNHKQSYQQGHVLIbQILPNVbQKHIJLGL`HFJLZ
# CABRAL
xHKLO YLKL YVQSQKHIJH GHORHFJQGL L RSFIY_RFL GQ
. 6
SQTLQdFVFGQGHRSHEFOJLILQSJFbLij[kllmnn[GQyLIOJFJNF^XLzHGHSQVZ
por ELIANE
f RSFIYFRFLGQSQTLQdFVFGQGHWFIQJLQLGHEFGLRSLYHOOL
VHbQV[{LdHSJL|HVKQIJL}~IFLSGFOOHSJQOLdSHLGFSHFJLMNHJHK LRQYFHIJHGHOHS
% % digitalmente
PNVbQGLHKRSQTLSQTLUEHV
5 6

assinado
YSFKHHK QRNSQ^XL[FOLVQGQKHIJH[IXLVHEQQVNbQSQVbNK ILMNH

SHORHFJQ QLO RSQTLO[YLI`LSKH RSHVHYFLIQ L FIFOJSL zHSIQIGL
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1365
DEFGHIJKLMNEOPQKRSERTRSUPFHINKVPLWSGHXYNSRKSWEHLKRZPI[HNEK\
QRH]ERH]E^JKIEPLKQELWEK\ISUKRNHNK_MEPWRELLS\MRKÈFaK`SNEQER
.
QRHWS̀H\KFWKWENHLHLFHGbKL`SJSIS]HNHLMWHFWEK\ QHcLKLdPKHNEWH\
ELSLWK\HRE\HFEe[KR\fFS̀EÈ\EFELQHcLKLNELSLWK\HHF[IEeLHghEM
È\ iHRWHZPRSLQRPNjF`SHHRKLQKSWEFHkERWKlPREQ_SHLEURKmSRKSWEL
aP\HFELMHWRHJ_LNEdPHI_KgH\SFHNELKHNK\ERHFEZPI[H\KFWEM
QRSF`SQHI\KFWKKFÈFWRHFNEeLKEH`PLHNEQRKLEQREJSLERSH\KFWKMLK
NKPNK\HFKSRHZPLWSiS̀HNHEPFhEMEPLKZHMLKElLWHNEKLW^RKHI\KFWK
'5-7)$'# às 18:33 .
iH]KFNEWENEEK\QKFaEQHRHS\QERERSW\E\HSLRc[SNEQELLcJKIHE
#"
ZPI[H\KFWEMEPMK\ EPWRHL QHIHJRHLMLK KLW^ HWPHFNE NK iER\H
"
nopoqrstruvX

wIS^LMELLK[PSFWKLQRK`KNKFWKLMdPKWRHNP]K\HERSKFWHGhE
NKLWKTRSUPFHIOPQKRSERx
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
yz{|}~z~{| }{~}~|
~z{||}|{{}X
vOKHQRSLhEK\ iIH[RHFWKNEQH`SKFWKQKRNPRHQERdPHLKP\ HFEK
GOMES PENEDO,
\KSEMK\ dPK WKFaH\ LSNE EPJSNHLMLKdPKRML WKLWK\PFaHL NH
H`PLHGhEMa^KJSNKFWKÈFLWRHF[S\KFWESIK[HIQERKg`KLLENKQRH]EX
nrsrnonuX
# CABRAL
. 6
yz~ z{|}~ |}| }|
} ~ || }{ }{ por ELIANE
}~{~}~|~z{||~|z~|
{|{X
% % digitalmente
vX kEFLS[FHFNE E H[SLWRHNEM FH LKFWKFGH NK QREF F`SHM H

5 6
LPULSLWjF`SHNEL\EWSJELdPKKFLKZHRH\ H`PLW¡NSH`HPWKIHRMUHLWHH
assinado
v¢Y£l¢TYml¤w¥TYV¦¥§
Y¢MwL\ENHISNHNKLNKQRSLhEQREJSL¡RSHKLKPQRH]ENKNPRHGhEM¨lNX
©^[LXª««¬ª«vX
k«X
ª®¯¬©wM¢KIHWERESFX°KRFHFNEDEFGHIJKLMmVNK«vX«®X««MQ^[X±«²X
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1366
DEFGDHIJKG IGL HEDMGL NG NEODEHG NE FDPLKG FDEQERHPQISLERNG

FDELOPRNTQEUIIFDELERHIJKGNERGQIVWRNIMERHIJKGX
.
YXZEQPNIMERHE[WLHPVPOINIIOIWHEUISRGLHEDMGLNG\]]SIDHX^_YSI
MEDIIUEÌJKGNEFDPMIDPENINEEDELPNaROPIVPbIRKGcOIFIdNEPUPNPDI
MENPNIX
^XeFELIDNGfDPgWRIURKGHEDLEMIRPVELHINGLGgDEGDEOUIMING
EbOELLGNEFDIdGSIFDELERHIRNGhLEMIRPVELHGOGRLHDIR`PMERHGPUEÌUS
[ijWEGLIOWLINGLSIFkLIFDGRlROPISEROGRHDIMhLELGgOWLHkNPImi
'5-7)$'# às 18:33 .
MIPLNE NGPLIRGLSI`WIDNIRNG I DEIUPdIJKG NG [WÙIMERHG EM
#"
nopqrstsqu^X
"
vDISwbOEUaROPILXXX
wMgGDIGFIOPERHEELHE[ILERNGFDGOELLINGFGDWM NEUPHG
HPNGRIcFGOIFGDmENPGRNGSRKGGcMILSHERNGEMQPLHIINEOPLKGNGxWFDEMGfDPgWRIU
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
yENEDIUSRGz\ R{|YX}~}SRKGLEFGNEHGUEDIDjWENPHGEROIDOEDIMERHGFEDNWDEFGD
HEMFGPRNEVPRPNGXyIdhLEREOELLiDPGGgLEDQIDGLFDIdGLFDGOELLWIPLSIVILHIRNGhLEI
FGLLPgPUPNINENEOWMFDPMERHGIRHEOPFINGNIFERISmPFkHELEQENINIFEUI\GRLHPHWPJKG
GOMES PENEDO,
yENEDIUX
KG miS FGD GWHDG UINGSRGL IWHGL NELHE DEMcNPG
OGRLHPHWOPGRIUSjWIUjWEDMGHPQGDIdGiQEUI[WLHPVPOIDHIUNEMGDISGWLE[ISOGMFUEbPNINE
# CABRAL
NGFDGOELLGSNPUP̀aROPILFDGODILHPRIHkDPILDEjWEDPNILFEUINEVELISQiDPGLDcWLSEbFENPJKG
. 6
NEOIDHIFDEOIHkDPIXIPLNEYNPILLEFILLIMNELNEGNPINIFDPLKGNGFIOPERHEX
por ELIANE
xEM VIUIDSjWEIÙWRLDcWLELHKGLERNGPRHPMINGLFGD
ENPHIUX
4# 4 #4do #original, % % digitalmente
assinado 5 6
^z\_|X
~_SEUIHGDGPRXwNLGRPNP̀IUSZNE__X^XYYSFi`XYX
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1367
DEFGHFEHIHJKLFMNOPIHQFERNES TISUEVLOEWGS WXS FE

OSFGIHVEYIHWVEUSOTMEZLVHVEJWXSLW[MNLWVSHVE[EFHTHIHSHGIHFSWSEWUEIIHOEWGS
.
VHLWFGIN\XS]
^_QFEJEWGXSJIEFGHI UHIHUGEIL̀HVS S USWFGIHWYLOEWGS
LMEYHM]
aFFLOGEOFEOHWL[EFGHVSEFGHbSIGEHIEFTELGSVSGEOHc
'5-7)$'# às 18:33 .
#"
defghijjg eiklmnfihofjg gfpqkrfqg is tluilj
"
vwxyz{|yx}{~w yx}|v{{w yxw|

vw{x}w}|
bSWFGHGHVSSEZUEFFSVETIH`SWHUSWUMNFXSVETISUEFFSVEIN
TIEFSJUNHFGEFGEONWHFVEHUNFH\XSWXS[SIHO FERNEIMSUHML̀HVHF
HTFNO HWSEOELSVHUNFGVLHJFEO RNEFELVEWGL[LRNERNHMRNEI
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
USOTMEZLVHVEWHH\XSJOSFGIHQFEEKLVEWGESUSWFGIHWYLOEWGSLMEYHM]
EUNIFSTISKLVSJEFGEWVLVSHUSWUEFFXSVHSIVEOHUSQ]
GOMES PENEDO,
yxwv{{zy|xvzx{w wx}x}w {
vwxyz{| xz yx{w| w}v}}w z}}vw|
v{{wyxw|
# CABRAL
ESEKLVEWGEEZUEFFSVETIH`SWXSEWUSWGIHNFGL[LUHGLKHUSWKLWUEWGEJ
. 6
SINVEKEFEIUSMSUHVSEO MLPEIVHVE]ELGSFVEINTIEFSVEKEOJ
FEOTIEJOEIEUEIGIHGHOEWGSTILSILG ILS] por ELIANE
¡¢£¤¥¦¥§¨©¥ª]
% % digitalmente
bSWGNVSJTSIOHLFRNEFEHFNPEGLKSEEM FGLUSSUSWUELGS
5 6
VEIH`SHPLMLVHVEJWXSHUELG KEMOHWGEINOHUNFGVLHUHNGEMHITSITIHGLUHOEWGEOHLFVE
assinado
«b¬
®J¯°±NIOH]EM]²LW]³HNMS´HMSGGLJµ¶·VE¸¸¸]
ª«b¸¸
®Jª¹±NIOHJIEM]²LW]EMLZLFUEIJµ¶·VEª¸¬¸¸¸]
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1368
DEEFGHIJKLMNOPMHKHIIHMQRRNGPLLKMHSLPLPHOMQOHPGTLUVLMRHWXLFHYNOKHJIQRZNQH
FQVQIHPQ[\HYL[YLMMGFLKHMHQIIHQ]KMQIIGTHFQRLMH^
.
_L`MQLPQRHJKML[N[YGLNaIQLbMG̀N[HOcOQ[LFL_NKMQRL
bMG̀N[HOdQFQMHOJYL[VLMRQQ]PMHeFLFHQRQ[PHf
ghijikljmnopqrsrtiuikmuviwxwtrijmovikmppliwikurpylzpmv
YNOKHVLMRHFHJZNH[FLYL[VG{NMHFLQ]YQIILGMMHSL|TQO[LPQRKLFQ
'5-7)$'# às 18:33 .
INHIQ{MQ{HWXLYHNPQOHM}~bD~b~bEDDa
#"
D~baJYL[IGFQMHFHHQ]YQKYGL[HOGFHFQFQZNQIQ
"
MQTQIPQJQR [LIILIGIPQRHNMeFGYLJHKMGIXLRQMHRQ[PQKMLYQIINHOFL

G[FGYGHFLLNFLMNJRQIRLZNQIQPMHPQFQYMGRQ\QFGL[FLLNFQ
FQOGPL H QIPQ QZNGKHMHFL^ Q]YQIIL FQ KMHSLJ ZNH[FL
Q]YONIGTHRQ[PQGRKNP|TQOHLHKHMQO\LNFGYG|MGL[XLFQMGTH[FLJ
KLMPH[PLJFQZNHOZNQMVHPLKMLYOHIPG[HPMGLYHINHORQ[PQHPMG̀NeTQOHL
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
MN PMHFNSIGPNHWXL H[RHOHZNQYLRKMLRQPQHQVQPGTGFHFQFL
KMLYQIILJKLGIJHOR FQ PLM[HMQTGFQ[PQ L FQIKMQSL QIPHPHOKQOH
OG̀QMFHFQFLYGFHFXLJVMNIPMHNR FGMQGPL`|IGYLZNQHIIGIPQHZNHOZNQM
GOMES PENEDO,
KQIILHfLFGMQGPLUMQILONWXLFLOGPe{GLJIQR FGOHWQIG[FQTGFHI}dJ
HMP^JQ YLR PLFHI HI {HMH[PGHI MQYL[\QYGFHI KQOL
LMFQ[HRQ[PLYL[IPGPNYGL[HOJG[YONIGTQHFQ[XLILVMQMLHMèPMGLFH
YLQMWXLQIPHPHOMQKMQIQ[PH[FLKQOHKMGTHWXLYHNPQOHMFHOG̀QMFHFQKLM
# CABRAL
PQRKLGMMHSL|TQOLNINKQMGLMHZNQOQQIPH`QOQYGFLQR OQG^FNMHWXL
. 6
KMLOL[{HFHJH`NIGTHQGMMHSL|TQOFHKMGIXLYHNPQOHMFQHO{NR LVQ[FQJ
FQRLFLVML[PHOJLKLIPNOHFLFHFG{[GFHFQFKQIILH\NRH[HJZNQ por ELIANE
MQKMQIQ[PHYL[IGFQMHFHHYQ[PMHOGFHFQFQIIQKMG[YeKGLQIIQ[YGHO}dJ
HMP^JIG{[GVGYHPGTLTQPLMG[PQMKMQPHPGTLJTQMFHFQGMLTHOLMaVL[PQ
% % digitalmente
ZNQYL[VLMRHQG[IKGMHPLFLLMFQ[HRQ[PLYL[IPGPNYGL[HOTG{Q[PQQR
5 6
[LIILcHGIQZNQPMHFNSJFQRLFLQ]KMQIIGTLJNRFLIVN[FHRQ[PLIQR
ZNQ IQ HIIQ[PHJQ[PMQ [IJH LMFQR MQKNÒGYH[H Q FQRLYM|PGYH
assinado
YL[IH{MHFH KQOL IGIPQRH FQ FGMQGPL YL[IPGPNYGL[HO KLIGPGTL^

L[IPGPNGWXLdQFQMHO}MP^JG[YGILI Q^DEE^
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1369
DEFGHFIJEKLHMNOPFPQERMHSNMHNTEQUVLPFEQWKMTXYZFQX[H\]X
SEVTMNFPX^VMNQ_MVàFONPXbcNF`NONPÈEVEMdVZeVPFÈOEFfNgVMPÈ
.
HhOHQQENMMPiEjGHkFP`VMPIJE`HQVP_MNQJEOPVTHkPMZFJE_E`HL
_HMLPFHOHMHh_EQTEQPTPkQNTVPIJE`HHGǸHFTHPRVQNGǸP`HZPNF`PeVH
QHOVǸH`H_HQQEPQPOVQP`PQ`PQV_EQTP_MjTNOP`HOMNLHlH`NEFÈ
WmnLVkP\opqmrs]ZQER_HFP`HENFQTMVLHFTE_MEOHQQVPk`PTVTHkP
OPVTHkPM_HFPkTMPFQLV`PMtQHZLH`NPFTHQVRGHMQJE ÈQfNFQeVHE
kHgNTNLPLZHL NFPOHNTjGHkWHNFOEFQTNTVONEFPk]LHNE`HPFTHON_PIJE
'5-7)$'# às 18:33 .
uvuwxyz{|}~{z{|}u{uwu~uyu\X
#"
"
ELHQLEQHFTǸEZPDEMTHmV_MHLPZj`HOǸNV

¡¢¡£¤ ¥
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
¦§
¡£¦§ £ £
X
GOMES PENEDO,
¨XEHhOHQQE`H_MPiE_PMPEHFOHMMPLHFTE`PNFQTMVIJEOMNLNFPkZ
QHgVFÈ _PO©fNOE LPgNQTdMNE VMNQ_MV`HFONPk`HQTPDEMTHZ`HGHQHM
PfHMǸE `HFTME ÈQ kNLNTHQ `P MPiEPRNkǸP`HZ OEFQǸHMPFÈ
ONMOVFQTªFONPQ HhOH_ONEFPNQ eVH GHFlPL P MHTPM`PM P NFQTMVIJE
# CABRAL
OMNLNFPkHFJEQHMHQTMNFgNFÈ«QNL_kHQQELPPMNTLdTNOP`H_MPiEQ
. 6
_MEOHQQVPNQX
¬XkTMP_PQQPÈQeVPQHÈNQPFEQQHL eVHTHFlPQǸEHFOHMMP`PP por ELIANE
NFQTMVIJEOMNLNFPkZHFJETHFÈP`HfHQPOEFOEMMǸE_PMPTPFTEZE
HhOHQQE`H_MPiE`HGHQHMHFTHF`ǸEOELEOEFQTMPFgNLHFTENkHgPkZ
% % digitalmente
NL_EFÈtQHPNLH`NPTPQEkTVMPÈMdVX
4# 4 #4do #original, assinado 5 6
\UD®[X
¬¯pqSsZ`PMHkPTEMNPÈ°NFXD±²mcS±°±²²cZS^S±¬oq³q́[Z
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1370
DEFGHIJKLLJMNOPJNLQJLRNMLQSJSMGTGJUNOSJSNUGMNSTSKLVTIJSML
JWIXKGQLJLITJLULTNRLOYLGKTNRGJQJGKLXGU RNJTIMGMLGZHGKKLMG
.
QJS[LOYL\]^_àbcde^fg^hgfijek^l]`bkfj]k^mnE
oLULKGRpXqNHLIGRNMGOTGXSNOrIKTNqNHSMSMGULJSOL
rIVsSUGOTL ML qGNTLXKGU tIG S MGqGKS TGOuS HLOTJNvIwML QSJS TSOTLXJGKTSOML
HLOqNsIJSMLLHLOKTJSOsNUGOTLNVGsSVE
'5-7)$'# às 18:33 .
#"
xyz{|z}~~{xy}xxy|y
"
UQJNUGNJLVIsSJSSQJGHNSYLMSVNUNOSJWQGJqGNTSUGOTG
h^bcdl`kf^c^f`]lgf^`h`fikighk̀^dk_ê^l^]^l]cfc]b^]èk]ckì ec
VLHLULYL HLOTJSSTISVXLINUNOGOTGNVGsSVNMSMGXLISvIKLMGQLMGJoLOKTNTINYLXSJTE
ekffbcdh`hcffècdkk^]mE
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
qPHNVQGJHGvGJLKQJGrIw[LKtIGQLMGKGOTNJLQSHNGOTGS
HSMSLHLJJpOHNSMGULTNU OLKGKTSvGVGHNUGOTLKQJNKNLOSNKMNSJNSUGOTGMNRIVsSMLKQGVS
GOMES PENEDO,
UwMNSXOLKSUvNGOTGKQJLUwKHILKMLHPJHGJGEQJNKYLSRNVTSXMGONsJGGGUvJITGHGE
KNTISYL ML QSHNGOTG W MJSUPTNHSXQLNK OGHGKKNTS
TJSvSVuSJQSJSsSJSOTNJLKIKTGOTLMGKISqSUwVNSXQLKKIwqSUwVNSXWJSMNHSMLOSoLUSJHSX
# CABRAL
NOHVIKNRGXGKTPQJLQGOKLSHLUQSJGHGJSTLMLKLKSTLKQJLHGKKISNKE
F o¡¢¡£ ¤£¥Fmh`¦k§g]^\KGHVSJSUGOTGGU por ELIANE . 6
qSHGMSKNTISYLGU tIGLQSHNGOTGGKTPQJGKLXLvJNsSMLSKIvUGTGJ¨KuIUNVuS©GKtIG
KYLNUQLKTSK¨KQGKKLSKE
% % digitalmente
5 6
ª«¬«®¯°«±mec`gi]`dêLXGKTPHSvSVUGOTG
MGULOKTJSMLOSKSJsIUGOTS©GKGZQGOMNMSKOLKNTGOKSOTGJNLJGKXGU tIGKGqJNKSS
assinado
nF²o³Éµ¶n· XUNOEF¤¢¸¥¹º»¢ £X¼INOTSºIJUSX¸½MG³³·´¾·¾nE
¹º½¿¶ÀºE¿²oµµnÁ¿FGV E»NHGOTGoGONHHuNSJL¿rE·¾Á·´ÂÂnE
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1371
DEFGHFIJKLEKGFELMFMKMFNHLOPQMKRQHHKIJKMFLIQSOKHTUIRLFMKNHKRKLJQRQIOJLJVRLQIFLOW
FOOKGVHFMQHMQMLHKLJQMKELSKHMFMKNHKTLOJQIFXQIOJLJVLYPQZKMKHFEKIQNHQRKOOQNKIFE
.
N[JHLQ\
]O NHLIR^NLQO RQIOJLJVRLQIFLO MQ RLMFMPQ _PQ MK OKH
QSOKHTFMQOWNKIFMKDFÈIRLFMQOLOJKaFMKaQRH[JLRQMKMLHKLJQWQSOKHTFIMQbOKWRQaQ
HKOOFEJFQcLILOJHQXKHILRR_LFHQdVKQefghijklhmnompqnijrsptunrslvlhmpvjoj
hlqlttpijilwxglilvltlsjflspijrlynzgp{inrsnqlttnlkjhpfltmjijwiltilxgl
slqnh|lqpijwlk ilqptun fghijklhmjij}~
'5-7)$'# às 18:33 .
VNHKaQHLSVIFEZKMKHFEKa TQJQMKEFTHFMQaQ\H\cLILOJHQcFHRQVHELQ
#"
tlhinnzlmnin|jljtqnsrgtjrsltlsvjunijyplsijilin
"
rjqplhmlwnsunphqgkpinilzgyynilvlmlsjmlhunvnymjijqnhtmjmjunint

lylklhmntxglnsltrjyijkltqjlqnynqjslk rspklpsnygjsnphvlstnwngtlzjwj
gtqjilrntt vlptpqltqnhqlttunijnsilk¡tmlt|uniltgspsklipjhmln
hjmgsjyl¢jklijltroqplwqnhtpilsjintntrspklpsnt}£\
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
HKGHFGKHFEMKDKIMKHbOKOQEJQ¤HKGHFKRKNRLQIFEWDLRFH
NHKOQMVHFIJKQNHQRKOOQ\
GOMES PENEDO,
XQaQOKT`WDLRQVKTLMKIJKWFLI¥VOJLDLRFMFMKaQHFIQ
¥VEGFaKIJQ MQ DKLJQWOKa dVK F MKDKOF JKI_F RQIJHLSV^MQ NFHF JFIJQWHKOJFIMQ
RQIDLGVHFMQQRQIOJHFIGLaKIJQLEKGFE\
# CABRAL
¦QHKOJFOHF§¨KOVHGK dVK OK¥F KFaLIFMQ Q NKMLMQ
. 6
©ª«ª¬®KKFaLIFMFFDVIMFaKIJFYPQMFMKRLOPQdVKaQJLTFFFNHKOKIJFYPQMQ
NHKOKIJKNKMLMQ¯KOJFXQHJK\ por ELIANE
XQa KOJKKFaKKOVHGLH[FaKMLMFELaLIFHRQaQ°ILRF
% % digitalmente
MKRLOPQ¥VOJF\
assinado 5 6
£ZW±XI²³´\
µ¶¶bµWNVS\·¸¹WMKº£\»\£»WN\£\³¼³¤RD\½KTLOJF¾HFOLEKLHFMKXL̀IRLFOXHLaLIFLOWTQE\
¼¿WN\¿£ÀW½KTLOJFZQHKIOKI²¿»£Á»´¿b»´£\
%
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1372
DEFGDHDEIHJKL
.
MNOPQRS TPUSOVRQNWXRS YZ[OTNS P\ ]\Q^VOTNS S_P
VRSURTRSSZQONSURS[R`PU[PaYNTRNPb\RTPUS[NNTOcNa]ZRcdPUeNRf`dNUNW_Pg
he\NQVNiSR b\R SR]N TPUYOQcNVN N cRVOVN dOcOUNQa
QRdNfNUVPiSR N`QOS_P `PQRfTRSSP VR`QNjP OU]\S[OYOTNVP UNYPQcNW_P VNT\d̀Na
TNQNT[RQOjNUVPiSR P TPUS[QNUeOcRU[P OdReNdRaTPUSRb\RU[RcRU[RaRf`RVOUVPiSR P
'5-7)$'# às 18:33 .
TPc`R[RU[RhdkNQZaRc YNkPQVP`NTORU[Ra[PQUNUVPiNVRYOUO[OkNa`NQNb\RNe\NQVRP
#"
`NTORU[RRc dOlRQVNVRPRfNcRVPcmQO[PVN`RQSRT\W_P`RUNdab\NUVPTPclN[RQZN
"
TPUTd\S_PVNS`QPkNSQR\UOVNSSPlPTQOkPVPTPU[QNVO[nQOPaSRc NURTRSSOVNVRVR

QRTPdoRQiSRN`QOS_PRN`PU[NUVP`PU[PSVRRf[QRcNQRdRkpUTONaTPcPP\SPVN`QPkN
Rc`QRS[NVNP\ VR`QPkNOdRe^[OcNab\RS_P NSVRTdNQNWXRSVPSNeRU[RS`qldOTPSa
TPdNlPQNUVP`NQNNkRQVNVRQRNdVPSYN[PSg
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
!
hSSOcaN`nSTPUTRVOVNNdOcOUNQaQRb\RQiSRb\RSR]Nc
QRb\OSO[NVNSNSOUYPQcNWXRSdReNOSb\Ra]\U[NVNSNPSN\[PSa`RQcO[OQ_PP`NQRTRQVP
rstuvwxyrR]\deNcRU[PVPcmQO[PVP`QRSRU[RoNlRNSTPQ`\Sab\RRS`RQNiSRSR]N]\deNVP
GOMES PENEDO,
`QPTRVRU[RaRf`RVOUVPiSRPTPc`R[RU[RhdkNQZVRzPd[\QNaRcYNkPQVP`NTORU[Rg
{RQcPSRcb\Ra
# CABRAL
|RVRVRYRQOcRU[Pg
por ELIANE . 6
}\NQ\]ZaVN[NVP`QP[PTPdP
~h{z}z
% % digitalmente
hz|g
% assinado 5 6
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789*+,4-.+/0*012+3094475960,786940/+96,647:6;8048<=>?54@809*A
*6740:3770:7BC76809*4978
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1373
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%21%30+.21%23%021%0.7/1
3456789:
9;<=;>%8?@AB>%%%%%%%6@?C=>>?%DE%FGHIJKJLKMNFGOKNPNFJNGGGG
'57 0-# às 18:33 .

Q=R;S?@T;UV%WXY5%7XZX5[:%34%57\67Y:%7QQX37
]@^_?%̀BR^;a?@V%OIb%8c\7Q7%34%3YQ4Y[:%8QY\Yd7W%
.
efghigj
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
klimnopi%qimhlg%ripofstlgu%vpwisnpi%fmgxofhi%mn%
yvz{|}%gi~%m%ju%flhon%lghl%%u%xi%lpfpi%ffmnou%l%
#"
nwio%pl%4=@S?D%a?>%5;DS?>%8BD;%nimhnmpi%xii%nthiofpnpl%xinhion%i%
GOMES PENEDO,
j%tf%pl%folfhi%pn%%enon%offmn%pn%inoxn%pl%tnotu%nlsnmpiu%
l%gmhlglu%tl%i%}nxflmhl%lgh%giolmpi%ximghonmsflmhi%flsnu%ximgfghlmhl%mi%
8"
l xlggi%pl%oni%non%n%ion¡¢i%pn%xtnu%lfg%tl%gl%lmximhon%lmxnoxlonpi%
# CABRAL
plgpl%£¤jj¥£%lu%nh¦%i%olglmhl%ilmhiu%m¢i%if%fmfxfnpn%n%fmghot¡¢i%
. 6
xoffmnu%l%on¢i%pn%nmtn¡¢i%pi%oixlggij%vpt%tl%i%oixlggi%m¢i%
por ELIANE
nolglmhn%nfio%xil fpnplj
vggfu%oltlo%n%ximxlgg¢i%pn%ffmnou%non%tl%gln%
% % digitalmente
oln npn%n%ofg¢i%olwlmhfwn%pi%}nxflmhlu%l lpfmpi§gl%nwno%pl%gihtonu%lu%ni%
fmnu%tl%gln%ximxlpfpn%n%iopl%pl%%u%ximwnfpnpn%n%ffmnou%
5 6
non%gnmno%i%ximghonmsflmhi%flsn%tl%giol%i%}nxflmhlu%non%ig%fmg%
assinado
fmpfxnpig%̈gj%£{©j
v%nmfgl%gtofn%pn%flhon¡¢i%m¢i%nthiofn%
%
ximxtfo%li%ollmxªflmhi%pig%oltfgfhig%non%ximxlgg¢i%pn%lpfpn%ffmnou%
Este documento
3 +%%é cópia
fls. 1374
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%21%30+.21%23%021%0.7/1
3456%784%9:%;4<4%6=>?@%=%@?=A%65BC=D84%3@4;?66C=A%E4%F=;5?7B?G%6?7E4%
57E563?76:H?56%57I4@<=DJ?6%E=%=CB4@5E=E?%KCE5;5:@5=%=347B=E=%;4<4%;4=B4@=%
3=@=%4%?L=<?%E=%3@?B?7684M%N%<?E5E=%A5<57=@%?<%OPQRPS%TUVWXS%Y%;=>ZH?A%
[C=7E4%4%;476B@=7\5<?7B4%5A?\=A%Y%<=75I?6B4%?%;476B=B=E4%E?%3A=74G%3?A4%
'57 0-# às 18:33 .

?L=<?%6C<:@54%E=%575;5=AG%4%[C?%784%4;4@@?%74%3@?6?7B?%;=64G%5<34665>5A5B=7E4%=%
=7:A56?%;C5E=E46=%E46%I=B46%?%E4;C<?7B46%3=@=%5E?7B5I5;=@%4%WRV]^X_X`%]a%̀UVP%
.
?%4%bX`XS%QUa]%cXV]SG%[C?%34@%4@=%784%H56AC<>@4M
d476?[C?7B?<?7B?G%efghiejk%l%menefljM
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
o?[C565B?<p6?%57I4@<=DJ?6%E=%=CB4@5E=E?%KCE5;5:@5=%
=347B=E=%;4<4%;4=B4@=G%hn%qr%skjltG%@?<?B?7E4p6?G%?<%6?\C5E=G%46%=CB46%u%
#"
v4CB=%F@4;C@=E4@5=%w?@=A%E?%xC6B5D=M
GOMES PENEDO,
8"
N3y6G%;47;AC646M
# CABRAL
z84%F=CA4G%{|%E?%<=54%E?%{}~M
por ELIANE . 6
et%tk%gh%lnlek%jjgl
hmlkj
Este documento
+%%é cópia % % % digitalmente
assinado 5 6
fls. 1375
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%21%30+.21%23%021%0.7/1
34%5678%9%3:;<6%=:%>;?@:A6%=:%BCD:CA%E?;FGA%:%HCI=C=?A%=:%
3:JG;CIKC
LGC%=C%MNO;PCQ%R5S%9%78T%UI=C;%9%EV>W%875789887%9%6
934+8221
>;?@:AA?%ITW XYZ[\]\^]_X̀Ya]b̀X̀\ỲYYY
'5 :-5 #às 18:33 .

ENCAA:%%UAAGIc?W defgeh%9ijklh%^%9jmngh%og%+jpqmri%8strmui%g%7hi%8vogwmoi%og%
2jixeh
yzF:c;CIc:>C@P:Ic:W /givejoi%{ivugh%4iojmxlgh%g%iluji|%3wgjuiv%oih%0evuih%
9lv}e

.
~PF?%E?zFN:c?%=C%>C;c:% -ing%oe%0ejug%0ehhmwe%0jmvrmkes%-i%mvqijneoi
>CAAP<C%>;PI@PFCN%?%
PI?;zC=?W
L:NCc?;CW /lmh%.lxlhui%og%0enkemi%.jjloe
;J?%4GNJC=?;W a[%9neje%og%2mjgmui%9jmnmves
$&0,-)-1)'#$&()#2#$-#&&&&
934+8221%23%07,/89.121
#"
GOMES PENEDO,
E:;cPP@?%G:%?%;6%:AFC@?%?P%=PAF?IPDPNPC=?%I?%4V%=:%?:6%E?IAP=:;C9
5
A:%=CcC%=C%FGDNP@CK?%?%7T%=PC%cPN%AGDA:G:Ic:6
3?%>CGN?Q%%=:%zCP?%=:%87%
8

# CABRAL
9
ENCG=PI:P%GC;:AzC%C%E?AcC%%HCc;@GNC%H75RR
. 6
VA@;:<:Ic:%~@IP@?%4G=P@P;P?
por ELIANE
5
Este documento
+%%é cópia % % % digitalmente
assinado 5 6
fls. 1376

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins

paciente Everton dos Santos Cunha .
O paciente e os corréus André Vinícius, Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor

Santos Rocha, Diego Antonio Moreira do Amaral, Marcelo Rodrigues Brandão, Alexsandro da
Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo Eduardo
12.850/13, e o paciente junto com os corréus Antonio Barbosa de Lima Júnior e Michael Douglas
da Anunciação Generozo foram denunciados como incursos no artigo 33, "caput", da Lei nº
11.343/06, na forma do artigo 69 do Código Penal, e no artigo 2º, "caput", da Lei nº 12.850/13.

Avenida Piracuama, nº 08, Jardim Enseada, nesta Comarca de Guarujá, o paciente Everton e os
fls. 1377

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
correu Antonio Barbosa de Lima Júnior , em concurso e adesão de vontade com os réus descritos
na denúncia, guardavam e mantinham em depósito, para fins de entrega a consumo de terceiros,
345 gramas de cocaína, além de diversos pinos plásticos vazios (comumente utilizados para
embalar drogas) e uma quantidade de bicarbonato de sódio (usado para preparo de cocaína)
(fls.489/499).
Em 20 de dezembro de 2016, o paciente foi citado da acusação (fl. 760).
Em 25 de janeiro de 2017 foi indeferido o pedido de liberdade provisória (fl.

893).
Em 16 de maio de 2017 foi indeferido o pedido de relaxamento da prisão do

paciente (fls.1.308/1.309)
Os autos estão aguardando a realização de diligências para localização de alguns

corréus e suas citações, bem como a vinda das defesas preliminares dos corréus faltantes.


Ao
fls. 1378
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: domingo, 28 de maio de 2017 11:08
Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÕES PRESTADAS POR ESTE JUÍZO PARA
INSTRUIR HABEAS CORPUS Nº 2093676-75.2017.8.26.0000; EM TRÂMITE
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C5A92.
NESSA EGRÉGIA CORTE.
Anexos: HC. 1510435-13.8.26.0223 - EVERTON -.pdf
Prioridade: Alta
Controle:

réu/paciente: EVERTON DOS SANTOS CUNHA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1379
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÕES PRESTADAS POR ESTE
JUÍZO PARA INSTRUIR HABEAS CORPUS Nº 2093676-75.2017.8.26.0000; EM
TRÂMITE NESSA EGRÉGIA CORTE.
Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÕES PRESTADAS POR ESTE JUÍZO PARA INSTRUIR HABEAS CORPUS Nº
2093676-75.2017.8.26.0000; EM TRÂMITE NESSA EGRÉGIA CORTE.
1
fls. 1380
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÕES PRESTADAS POR ESTE JUÍZO PARA
INSTRUIR HABEAS CORPUS Nº 2093676-75.2017.8.26.0000; EM TRÂMITE
NESSA EGRÉGIA CORTE.
Anexos: HC. 1510435-13.8.26.0223 - EVERTON -.pdf
Prioridade: Alta
Controle:

réu/paciente: EVERTON DOS SANTOS CUNHA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1381
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÕES PRESTADAS POR ESTE
JUÍZO PARA INSTRUIR HABEAS CORPUS Nº 2093676-75.2017.8.26.0000; EM
TRÂMITE NESSA EGRÉGIA CORTE.
Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO INFORMAÇÕES PRESTADAS POR ESTE JUÍZO PARA INSTRUIR HABEAS CORPUS Nº
2093676-75.2017.8.26.0000; EM TRÂMITE NESSA EGRÉGIA CORTE.
1
Disponibilização: terça-feira, 25 de abril de 2017 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Editais e Leilões São Paulo, Ano X - Edição 2333
fls. 1382
311
de palavras, atemorizando-o (...) Ante o exposto, DENUNCIO EVANDRO PEREIRA DE CARVALHO, qualificação a fls.16, como
incurso no art. 147 do Código Penal e requeiro que, recebida esta, seja o denunciado citado e , enfim, regularmente processado
em conformidade com o procedimento sumaríssimo previsto na Lei nº 9099/95, até final julgamento e condenação, ouvindo-se a
vítima e a testemunha.”. E como não tenha(m) sido(a)(s) encontrado(a)(s), expediu-se o presente edital, com prazo de 15 dias,
que será publicado e afixado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de Francisco Morato, aos 28 de março
de 2017
GUARUJÁ
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C5EA6.
1ª Vara Criminal
EDITAIS
1º OFÍCIO CRIMINAL
GUARUJÁ
EDITAL PARA INTIMAÇÃO DE SENTENÇA, COM PRAZO DE 60 DIAS, expedido nos autos da ação de Inquérito Policial -
Furto Qualificado, QUE A JUSTIÇA PÚBLICA MOVE CONTRA MOISES DE JESUS MOREIRA GOMES, PROCESSO Nº 0000093-
82.2015.8.26.0536, JUSTIÇA GRATUITA.
O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal, do Foro de Guarujá, Estado de São Paulo, Dr(a). Denise Gomes Bezerra
Mota, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente ao(à)(s) Réu: MOISES
DE JESUS MOREIRA GOMES, Rua Nova Iguaçu, 68, Bairro Perequê, Guaruja-SP, RG 53.030.579-61.803.994, nascido em
19/05/1983, de cor Pardo, Companheiro, Brasileiro, natural de Sao Luis-MA, pai Raimundo Gomes, mãe Agostinha de Jesus
Moreira Gomes
. E como não foi(ram) encontrado(a)(s) expediu-se o presente edital, com Prazo de 60 dias, que será publicado e afixado
na forma da lei, por meio do qual fica(m) INTIMADO(A)(S) da sentença proferida nos autos em epígrafe, cujo tópico final
segue transcrito, conforme Provimento 334/88 do Conselho Superior da Magistratura: Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE a presente ação penal para CONDENAR Moises de Jesus Moreira Gomes, como incurso nas sanções do artigo
155, “caput”, do Código Penal, à pena de 1 (um) ano de reclusão, no regime inicial semiaberto, e ao pagamento de 10 (dez)
dias-multa, no valor unitário mínimo legal.
O acusado poderá recorrer em liberdade. Custas na forma da lei. P. R. I. C. e ciente(s) de que, findo o prazo acima fixado,
passará a correr o prazo de recurso, após o qual transitará em julgado a decisão. Para que produza seus regulares efeitos de
direito, é expedido o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade
de Guaruja, aos 07 de abril de 2017.
EDITAIS
FORO DO INTERIOR
CRIMINAL
GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo Digital nº:

1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016.
Classe Assunto:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Autor:
Justiça Pública
Réu:
NAILSON LOURENÇO DA SILVA e outros
Justiça Gratuita
FAZ SABER a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente os réus 1º) NAILSON
LOURENÇO DA SILVA, Rua União, 51, Vila Rã - CEP 11443-725, Guaruja-SP, CPF 498.523.638-16, RG 50752372, nascido
em 20/09/1996, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai José Milton Lourenço da Silva, mãe Maria Vilma Batista; 2º) DANIEL
SOUZA DOS SANTOS, Rua Uniao, 123, (Vila Rã), Parque Enseada - CEP 11443-725, Fone 13 9731-7897, Guaruja-SP, CPF
420.047.558-81, RG 47086537, nascido em 06/07/1994, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Desempregado,
pai ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS; 3º) JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, Rua A, 45,
apto. 12, Morrinhos - CEP 11495-005, Guaruja-SP, RG 47390229, nascido em 01/04/1991, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro,
natural de Guaruja-SP, Pintor, pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha; 4º) RODRIGO NOBRE DE
CARVALHO, Rua Manoel Vicente de Brito, 86, ap 11, Morrinhos 3 - CEP 11495-007, Guaruja-SP, RG 42.282.709, nascido
em 24/08/1983, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO, mãe
EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO; 5º) MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, Rua Trinta e três, Quadra 155,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 25 de abril de 2017 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Editais e Leilões São Paulo, Ano X - Edição 2333
fls. 1383
312
Morrinhos - CEP 11495-030, Guaruja-SP, RG 49317793, nascido em 16/10/1992, Brasileiro, natural de Santos-SP, pai Sales de
Jesus Generozo, mãe Marlene Ramos da Anunciação Generozo; 6º) MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Rua Santa Terezinha,
25, Travessa São Bernardo) AREIÃO, Parque Enseada - CEP 11443-740, Guaruja-SP, CPF 392.921.028-26, RG 45745855,
nascido em 18/08/1981, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai Aguinaldo Rodrigues Brandão, mãe Maria do Carmo Santos ; por
infração ao(s) artigo(s): Art. 2 “caput” do(a) LEI 12850/2013, e que atualmente encontra(m)-se, o(s) réu(s), em lugar incerto e
não sabido, que por este Juízo e respectivo cartório tramitam os autos da Ação Penal nº 1510435-13.2016.8.26.0223, que lhe(s)
move a Justiça Pública, ficando pelo presente edital CITADO(A)(S) para responder(em) à acusação, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias. Na resposta, o(a)(s) acusado(a)(s) poderá(ão) argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à(s) sua(s) defesa(s),
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo
sua intimação, quando necessário, nos termos dos Arts. 396 e 396-A do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei
11.719/2008, a respeito dos fatos constantes da denúncia assim resumidos: “... Denuncio a Vossa Excelência, Rodrigo Nobre
de Carvalho, vulgo “Gui”, João Victor Santos Rocha, André Vinicius Nunes de Souza, vulgo “Ratão”, Diego Antônio Moreira do
Amaral, vulgo “Fuminho”, Marcelo Rodrigues Brandão, vulgo “Cabeção”, Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel
Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, vulgo “Candão”, Rafael dos Santos Ribeiro,
vulgo “Sem Dente”, como incursos no artigo 2º, “Caput”, da Lei nº 12.850/2013; Everton dos Santos Cunha, vulgo “Neguinho”,
Antônio Barbosa de Lima Júnior, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”, Michael Douglas da Anunciação Generezo, vulgo, “Gordinho”,
como incursos no artigo 33, “Caput”, da Lei nº 11.343/2006, na forma do artigo 69, do Código Penal, e no artigo 2º, “Caput”, da
Lei nº 12.850/2013...”. E como não tenha(m) sido(a)(s) encontrado(a)(s), expediu-se o presente edital, com prazo de 15 dias,
que será publicado e afixado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de Guaruja, aos 08 de abril de 2017.
EDITAIS
GUARUJÁ
EDITAL PARA INTIMAÇÃO, COM PRAZO DE 5 DIAS, expedido nos autos da ação de Inquérito Policial - Decorrente
de Violência Doméstica, QUE JUSTIÇA PÚBLICA MOVE CONTRA JOÃO CARLOS DA SILVA, PROCESSO Nº 0000330-
22.2014.8.26.0223
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente ao(à)(s) Réu: JOÃO
CARLOS DA SILVA, RUA PARAGUAI, 1190, VILA BAIANA, Fone 11 95608-6578, Guaruja-SP, nascido em 24/06/1975, de cor
Preto, Brasileiro, Desempregado, mãe LUIZA HELENA
, que, encontrando-se em local incerto e não sabido, foi determinada a sua intimação, por EDITAL, para que, no prazo de 10
dias, que fluirá após o decurso do prazo do presente edital, constituir e indicar a este Juízo outro advogado de sua confiança, ou
então, providenciar para que o Dr. Juvinei de Assunção Tavares se manifeste nos autos, mediante a apresentação de resposta à
acusação. O oficial de Justiça quando do ato da intimação deverá indagar se o réu possui condições financeiras para constituir
novo advogado. Em caso negativo, deverá também ser-lhe esclarecido que será defendido pela Defensoria Pública do Estado.
Decorrido o prazo sem qualquer manifestação, intime-se e promovam-se vistas dos autos ao Defensor Público do Estado, com
o fim de apresentar resposta à acusação.
Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de
EDITAIS
GUARUJÁ
EDITAL PARA CITAÇÃO E INTIMAÇÃO, COM PRAZO DE 10 DIAS, expedido nos autos da ação de Crimes de Arma de Fogo
(Lei 10.826/2003) - Do Sistema Nacional de Armas, QUE JUSTIÇA PÚBLICA MOVE CONTRA LEANDRO VIDAL DOS SANTOS,
PROCESSO Nº 0001031-56.2009.8.26.0223
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente ao(à)(s) Réu: Leandro
Vidal dos Santos, ESTRADA GUARUJÁ/BERTIOGA, 222, MARINA GUARUJÁ, Guaruja-SP, RG 41.881.821-6, nascido em
29/02/1984, de cor Branco, Solteiro, Brasileiro, natural de São Paulo-SP, Motorista, pai Manuel Vidal dos Santos, mãe Isabel
Vidal dos Santos
, que, encontrando-se em local incerto e não sabido, foi determinada a sua citação e intimação, por EDITAL, para que, no
prazo de 10 dias, que fluirá após o decurso do prazo do presente edital, efetue o pagamento da multa imposta nos autos em
epígrafe no valor de R$ 151,31 (cento e cinquenta e um reais e trinta e um centavos), equivalente a 10 (dez) dias-multa.
Os valores deverão ser depositados no Banco do Brasil - Agência 1897-x e CC 139.521-1, em nome do Fundo Penitenciário
do Estado de São Paulo FUNPESP.
Adverti-lo que este poderá, se o caso, comparecer em cartório para requerer o parcelamento da dívida, no prazo determinado
neste mandado, bem como apresentar em Juízo, caso realizado o pagamento, o recibo de depósito, a fim de que seja juntado
aos autos, sob pena de inscrição do débito e cobrança como dívida ativa da Fazenda Pública, nos moldes do art. 51 do C.P.,
c.c. Lei 6830/80.
OBS: No ato do pagamento, deverá ser apresentado documento de identificação do réu.
Sem prejuízo, fica intimado o réu a comparecer em Cartório para a audiência de advertência para ingresso no regime aberto,
nos termos da decisão de fls. 106, por edital, no prazo de 30 (trinta) dias.
Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
fls. 1384

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C5DE6.

Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO - 162/2016 -
DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 -
750/2016/201 - DEL.INV.GER. SANTOS
Mandado nº: 223.2017/015495-9
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Avenida Dom Pedro I, 36, Jardim Tejereba - CEP
ANTONIO DONIZETE DE SOUZA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS

eletrônico.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 28 de maio de 2017. ROSANA

fls. 1385

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C5DE6.
329 “caput” e 331.
*22320170154959*
fls. 1386

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C5E38.

Afins
Mandado nº: 223.2017/015496-7
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Rua das Magnolias, 97-A, apto. 43, Jardim
Primavera - CEP 11432-320, Guaruja-SP, CPF 392.921.028-26, RG 45745855, nascido em
18/08/1981, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai Aguinaldo Rodrigues Brandão, mãe Maria do
Carmo Santos . Outros endereços adicionais: Rua Braganca, 72, apto.01 E07, Parque
Enseada - CEP 11443-080, Guaruja-SP , Avenida 01, APTO.43, bloco 97-A, Vila Santo
Antonio - CEP 11432-515, Guaruja-SP

eletrônico.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 28 de maio de 2017. ROSANA

fls. 1387

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
329 “caput” e 331.
*22320170154967*
fls. 1388
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C8EDF.
fls. 1389
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C8EDF.
fls. 1390
fls. 1391
fls. 1392
fls. 1393
fls. 1394
fls. 1395
fls. 1396

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13CB0C3.
CERTIDÃO

Afins
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que reiterei os ofícios expedidos à Operadora de
Telefonia Celular VIVO e OI, solicitando todos os endereços que
eventualmente constarem em seus cadastros, em relação Michael
Douglas da Anunciação Generozo e Nailson Lourenço da Silva. Nada
Mais. Guaruja, 29 de maio de 2017. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que ante ao noticiado a fls. 1.201, expedi novo ofício ao
Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Guarujá-SP, solicitando a
remessa de cópias dos laudos periciais de exame químico/toxicológico
relativos as drogas apreendidas no bojo das ações penais nº 0001131-
95.2016.8.26.0536 e 1500886-10.2016.8.26.0536, em trâmite naquele
Juízo. Nada Mais. Guaruja, 29 de maio de 2017. Eu, ___, Alberto Peres,
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que expedi mandados de citação dos acusados Daniel

Souza dos Santos e Marcelo Rodrigues Brandão, para tomarem ciência
dos termos da denúncia de fls. 489/499, e que terão o prazo legal de dez
(10) dias, para apresentarem através de um advogado, à resposta a
acusação (nos termos do artigos 396 e seguintes, do Código de Processo
Penal, com a nova redação dada pela Lei Ordinária nº 11.719/2008;
nos endereços constantes a fls. 1.261 e 1.263. Nada Mais. Guaruja, 29 de
maio de 2017. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1397

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13CB0C3.
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que expedi na data de 10/05/2017, decorreu o prazo de

quinze (15) dias, da publicação do edital de citação dos acusados
Nailson Lourenço da Silva, Daniel Souza dos Santos, João Victor Santos
Rocha, Rodrigo Nobre de Carvalho, Michael Douglas da Anunciação
Generozo e Marcelo Rodrigues Brandão (fls. 1382/1383). Nada Mais.
Guaruja, 29 de maio de 2017. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente Técnico
Judiciário.
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que expedi na data de 22/05/2017, decorreu o prazo de

dez (10) dias, aos acusados Nailson Lourenço da Silva, Daniel Souza dos
Santos, João Victor Santos Rocha, Rodrigo Nobre de Carvalho, Michael
Douglas da Anunciação Generozo e Marcelo Rodrigues Brandão, para
apresentarem através de um advogado, à resposta a acusação (nos
termos do artigos 396 e seguintes, do Código de Processo Penal, com a
nova redação dada pela Lei Ordinária nº 11.719/2008. Nada Mais.
Guaruja, 29 de maio de 2017. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente Técnico
Judiciário.
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que em relação aos acusados João Victor Santos

Rocha, Michael Douglas da Anunciação Generozo e Rodrigo Nobre de
Carvalho, embora estando em local incerto e não sabido, possuem
defensores constituídos; tendo inclusive sido juntados nos autos às
respostas à acusação pelos Nobres Defensores (fls. 641/650, 792/796 e
801/805). Nada Mais. Guaruja, 29 de maio de 2017. Eu, ___, Alberto Peres,
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que efetuei nova pesquisa no Sistema Integrado da

Vara das Execuções Criminais (SIVEC), onde verifiquei que ainda
consta em ABERTO (À CUMPRIR), os mandados de prisão expedidos
em desfavor dos réus Nailson Lourenço da Silva, Daniel Souza dos
Santos, João Victor Santos Rocha, Rodrigo Nobre de Carvalho, Michael
Douglas da Anunciação Generozo e Marcelo Rodrigues Brandão,
conforme pesquisa encartada às fls. 1.390/1.395. Nada Mais. Guaruja, 29
de maio de 2017. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1398

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
Pelo presente ofício, expedido nos autos do processo crime em epígrafe; solicito a
Vossa Excelência providências no sentido de REMETER A ESTE JUÍZO EM CARÁTER DE
EXTREMA URGÊNCIA, cópias dos laudos periciais de exame químico / toxicológico
relativo as drogas apreendidas no bojo das ações penais nº 0001131-
95.2016.8.26.0536 e 1500886-10.2016.8.26.0536, ambos em trâmite nesse

Juízo.
Atenciosamente.

Ao(À)
2ª Comarca de Guarujá-SP.
fls. 1399

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins

08/04/2017, solicito a Vossa Senhoria providências para informar a este Juízo o ENDEREÇO,
constante em seus cadastros, de:
CPF: -
RG: 49317793
Atenciosamente.


fls. 1400

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins

CPF: -
RG: 49317793
Atenciosamente.


fls. 1401

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins

CPF: 498.523.638-16
RG: 50752372
Atenciosamente.


fls. 1402

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13C5E6F.
OFÍCIO

Afins

CPF: 498.523.638-16
RG: 50752372
Atenciosamente.


fls. 1403

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13CFC0E.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

Teor do ato: Vistos,Fls. 1328/1330: Trata-se de pedido de revogação de
prisão preventiva formulado por ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA,
em que se alega, em síntese, o excesso de prazo.O Ministério Público
manifestou-se contrariamente ao pedido (fls. 1334/1339).E, de fato, a
pretensão não comporta acolhida.Não há que se falar em excesso de
prazo.Efetivamente, o prazo para a instrução criminal não obedece padrões
imutáveis. Releva destacar que, em matéria de excesso de prazo,
sabidamente, o que importa é atentar ao princípio da razoabilidade.E no
caso dos autos buscou-se de todas as formas uma rápida prestação
jurisdicional, não havendo qualquer procedimento omissivo ou atuação
irregular do Poder Judiciário, não restando configurado o alegado
constrangimento ilegal. "Ademais, não se esqueça do invencível número de
material humano é exíguo em face do volumoso acúmulo de serviço, fato
que, indubitavelmente, vem gerando dificuldades para os magistrados
cumprirem os prazos estabelecidos pelo Código de Processo Penal, estatuto
em vigência, porém defasado quando comparado à realidade dos caóticos
dias atuais da criminalidade" (TJSP HC nº 1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano
Siqueira, j. 25.06.2007, mencionado no HC nº 993.08.032175-2, rel. Des.
Amado de Faria, j. 29.07.2008). Importante destacar que a ultrapassagem
dos prazos legais não assegura ao réu o direito à liberdade, é necessário que
a demora na instrução seja injustificada, de modo que, ainda que houvesse o
alegado excesso de prazo, somente se poderia falar em constrangimento
ilegal se o atraso fosse injustificável, o que não ocorre no presente
feito.Portanto, no presente caso, não há excesso de prazo.Assim, indefiro o
fls. 1404

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
pedido de relaxamento da prisão do réu André Vinicius.Por fim, cumpra-se
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13CFC0E.
a decisão de fls. 1308/1309 e 1326/1327, com urgência.Ciência ao M.P.
Intime-se.
fls. 1405
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: segunda-feira, 29 de maio de 2017 16:17
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE CÓPIAS, EM
CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13D01D4.
Anexos: OFC-1014.16 - 2ª VARA CRIMINAL.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE CÓPIAS, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1406
ALBERTO PERES

Enviado em: segunda-feira, 29 de maio de 2017 16:17
Assunto: Entregue: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE
CÓPIAS, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE CÓPIAS, EM CARÁTER DE EXTREMA

URGÊNCIA.
1
.
fls. 1407
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13E0E7D.
Autos n° 0001697-47.2015.8.26.0223
Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos

Rocha, André Vinícius Nunes de Souza, Diego Antonio Moreira do Amaral,
Marcelo Rodrigues Brandão, Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel
Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo Eduardo Estevam de
Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro foram denunciados e estão sendo
processados pela prática do crime previsto no artigo 2º, caput, da Lei nº.
12.850/2013.
Everton dos Santos Cunha, Antonio Barbosa de Lima

Junior e Michael Douglas da Anunciação foram denunciados e estão sendo
processados pela prática dos crimes previstos no artigo 33, caput, da Lei nº.
11.343/06 e no artigo 2º, caput, da Lei nº. 12.850/2013, na forma do artigo 69,
do Código Penal.
É dos autos que os réus André, Alexsandro, Antonio,

Diego, Everton, Lazaro, Paulo e Rafael foram citados pessoalmente (fls.
754/759, 761, 789) e apresentaram suas respostas à acusação a fls. 621/639,
810/814, 840/846, 861/883, 894/916 e 1082/1084.
Os réus Daniel, João Victor, Michael Douglas,

Marcelo, Nailson e Rodrigo foram citados por edital (fls. 1282/1283), sendo
certo que somente os réus João Victor, Michael, Rodrigo constituíram
.
fls. 1408
defensores nos autos e apresentaram respostas à acusação (fls. 640/650,
792/796, 801/805).
É a síntese do necessário.
Em relação aos réus Daniel, Marcelo e Nailson,

tendo em vista a citação por edital e a ausência de defensor constituído nos
autos, requeiro o desmembramento do feito a fim de se evitar prejuízo aos
demais acusados, com eventual retardamento no desfecho do feito.
No que se refere às respostas apresentadas pelas

defesas, preliminarmente, não há que se falar em nulidade das interceptações
telefônicas realizadas e, por conseguinte, das provas obtidas por meio delas.
Isto porque a decisão que deferiu a interceptação

telefônica descreveu com clareza a situação objeto da investigação,
justificando a sua necessidade e demonstrando haver indícios razoáveis da
autoria e materialidade das infrações penais punidas com reclusão, além de
não ser possível promover as investigações por outro meio, diante da
complexidade e modus operandi da organização criminosa.
A representação policial, por sua vez, trouxe

elementos suficientes para ensejar o deferimento da quebra do sigilo das
comunicações telefônicas dos réus. O fato de ter sido motivada por denúncia
anônima não macula sua pretensão. Ressalta-se, inclusive, que os Tribunais
Superiores entendem ser possível a deflagração da persecução penal a partir
de denúncia apócrifa, desde que esta seja seguida de diligências para
averiguar os fatos nela noticiados, antes, por conseguinte, da instauração do
inquérito policial.
.
fls. 1409
Cumpre notar, portanto, que as interceptações
foram realizadas em perfeita consonância com as formalidades legais e
fundadas nas suas necessidades para o prosseguimento das investigações, de
modo que são lícitas todas as provas produzidas a partir delas.
Neste sentido:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO

EM HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE NULIDADE NA
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DECRETADA EM
INVESTIGAÇÃO INICIADA COM BASE EM DENÚNCIAS
ANÔNIMAS. TEMA NÃO DEBATIDO PELO TRIBUNAL DE
ORIGEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INOCORRÊNCIA
DE NULIDADE. REALIZAÇÃO DE INVESTIGAÇÕES
PRELIMINARES LEVADAS À FEITO PELA POLÍCIA CIVIL
PARA AFERIR A VERACIDADE DA DENÚNCIA
APÓCRIFA. JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA - STJ E DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL -
STF. QUEBRA DO SIGILO QUE ATENDEU AOS
REQUISITOS LEGAIS. PRORROGAÇÕES DA MEDIDA.
NECESSIDADE COMPROVADA. TEORIA DOS FRUTOS
DA ÁRVORE ENVENENADA. NÃO APLICAÇÃO.
RECURSO DESPROVIDO (RHC 58.553/DF, Rel. Ministro
ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em
16/02/2016, DJe 07/03/2016)
Por outro lado, a exordial acusatória descreve os

fatos narrados no caderno inquisitório de forma pormenorizada, inteligível e
congruente, imputando aos acusados a prática de condutas típicas,
.
fls. 1410
antijurídicas, culpáveis e puníveis, qualificando corretamente os infratores,
individualizando suas condutas criminosas, indicando as circunstâncias e os
fundamentos jurídicos da pretensão punitiva, arrolando testemunhas e
classificando as infrações, preenchendo, portanto, todos os requisitos do artigo
41 do Código de Processo Penal.
As partes são legítimas, a pretensão punitiva estatal

é juridicamente possível (à luz dos Códigos Penal e Processual Penal), o
interesse processual é manifesto e existe justa causa para a propositura de
ação penal por tais crimes.
Ausentes hipóteses de rejeição (art.395 CPP) ou

absolvição sumária (art.397 CPP).
Os demais argumentos expostos nas defesas escritas

apresentadas pelos réus dizem respeito com matéria de prova, cuja análise
deve ser reservada ao momento processual oportuno, sendo necessária
cognição exauriente.
No tocante às diligências solicitadas pela defesa,

opino pelo indeferimento, uma vez que se mostram inoportunas para a
instrução processual.
Por primeiro, não há nenhum indício de ilegalidade

ou irregularidade nas transcrições realizadas pela polícia civil, bem como não
há qualquer exigência legal no sentido de que as degravações dos áudios
sejam integrais. Ademais, caso seja do interesse da defesa, as mídias estão
disponíveis em cartório, possibilitando que a parte interessada produza, se for o
caso, a transcrição completa das conversas.
.
fls. 1411
Do mesmo modo, o exame espectrográfico
solicitado pelas defesas se mostra prescindível, uma vez que a identidade dos
interlocutores foi possível se extrair do teor dos diálogos interceptados e dos
demais elementos de informação produzidos. Sendo assim, a identificação de
vozes é diligência dispensável.
Neste sentido:
Apelações. Crimes de tráfico de drogas e de

associação para o tráfico. 1. Interceptações
telefônicas. Decisões devidamente fundamentadas
e calcadas em dados empíricos do caso, em
consonância com a Lei nº 9.296 /96. Admitidas as
sucessivas prorrogações do prazo enquanto a
medida for necessária para a apuração dos fatos. 2.
Assegurado às partes o acesso à totalidade do
material colhido, é desnecessária a transcrição
integral das gravações. 3. Exame espectrográfico
não se mostra imprescindível a determinar a autoria
do crime. Preclusão temporal, in casu, do direito de
produzir a referida prova, uma vez que não
reiterado o pleito por sua produção no momento
oportuno. 3. Quadro probatório suficiente a
evidenciar a responsabilidade penal dos réus Fábio
e Leandro, quanto ao crime de tráfico de drogas, e
do réu Alexandre, quanto ao crime de associação
para o tráfico. 4. Penas-bases que não devem ser
elevadas em razão das circunstâncias e
consequências do crime. Pena-base do réu Leandro
exasperada em razão dos maus antecedentes. 5.
.
fls. 1412
Incidência da circunstância agravante de
reincidência, quanto aos réus Fábio e Leandro, e da
circunstância agravante do artigo 62 , I , do CP ,
quanto ao réu Fábio. 6. Recurso ministerial
parcialmente provido (APL 00210969220118260032 SP
0021096-92.2011.8.26.0032 – TJ/SP - 13ª Câmara de
Direito Criminal - DJe21/03/2014 – Relator Laerte
Marrone de Castro Sampaio)
Por outro lado, a expedição de ofícios às

operadoras de telefonia a fim de constatar a propriedade das linhas
telefônicas utilizadas se mostra impertinente, visto que nada impede, inclusive
é muito comum em casos semelhantes, que os acusados utilizem os telefones
de terceiros para a prática de crimes.
Por fim, considerando que os presentes autos são

digitais, não há que se falar em juntada de mídias, sobretudo, pois já estão
elas sob a guarda do Cartório, sendo devidamente preservadas.
Posto isso, presentes as condições da ação penal e

os pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do
processo, manifesto-me pelo prosseguimento do feito.


fls. 1413

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13E36CF.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 3 dias
Teor do Ato: Vistos,Fls. 1328/1330: Trata-se de pedido de revogação de prisão
preventiva formulado por ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, em que se
alega, em síntese, o excesso de prazo.O Ministério Público manifestou-se
contrariamente ao pedido (fls. 1334/1339).E, de fato, a pretensão não comporta
acolhida.Não há que se falar em excesso de prazo.Efetivamente, o prazo para a
instrução criminal não obedece padrões imutáveis. Releva destacar que, em
matéria de excesso de prazo, sabidamente, o que importa é atentar ao princípio
da razoabilidade.E no caso dos autos buscou-se de todas as formas uma rápida
prestação jurisdicional, não havendo qualquer procedimento omissivo ou
atuação irregular do Poder Judiciário, não restando configurado o alegado
constrangimento ilegal. "Ademais, não se esqueça do invencível número de
prazos estabelecidos pelo Código de Processo Penal, estatuto em vigência, porém
defasado quando comparado à realidade dos caóticos dias atuais da
criminalidade" (TJSP HC nº 1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano Siqueira, j.
29.07.2008). Importante destacar que a ultrapassagem dos prazos legais não
assegura ao réu o direito à liberdade, é necessário que a demora na instrução
seja injustificada, de modo que, ainda que houvesse o alegado excesso de prazo,
somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o atraso fosse
injustificável, o que não ocorre no presente feito.Portanto, no presente caso, não
há excesso de prazo.Assim, indefiro o pedido de relaxamento da prisão do réu
urgência.Ciência ao M.P. Intime-se.
André Vinicius.Por fim, cumpra-se a decisão de fls. 1308/1309 e 1326/1327, com
fls. 1414
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13E36CF.
fls. 1415

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13F67CB.
Advogado Forma
223061/SP)
por ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA, em que se alega, em síntese, o excesso de prazo.O Ministério
injustificável, o que não ocorre no presente feito.Portanto, no presente caso, não há excesso de prazo.Assim,
indefiro o pedido de relaxamento da prisão do réu André Vinicius.Por fim, cumpra-se a decisão de fls.
1308/1309 e 1326/1327, com urgência.Ciência ao M.P. Intime-se."
Do que dou fé.

Guaruja, 1 de junho de 2017.

fls. 1416

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13F9F24.
Advogado
por DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, em que se alega, em síntese, o excesso de prazo.O Ministério
injustificável, o que não ocorre no presente feito. Destaco que o presente feito é complexo e envolve catorze
réus com defensores distintos, o que naturalmente prolonga o feito.Portanto, no presente caso, não há
excesso de prazo.Assim, indefiro o pedido de relaxamento da prisão do réu Diego Antonio.Por fim, cumpra-se
a decisão de fls. 1308/1309, com urgência.Ciência ao M.P. Intime-se."
Guarujá, 1 de junho de 2017.

fls. 1417

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO
Proc. 1510435-13.2016.8.26.0223
Classe Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de
Drogas e Condutas Afins
RÉUS PRESOS Justiça Gratuita
Vistos.
As alegações trazidas nas defesas preliminares dos réus PAULO
EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA (fls. 621/638), JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA
(fls. 640/650), MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO (fls. 792/796),
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO (fls. 801/805), ANTONIO BARBOSA DE LIMA
JÚNIOR (fls. 810/814), ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA (fls. 840/846), EVERTON
DOS SANTOS CUNHA (fls. 861/883), DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL (fls.
894/916), ALEXSANDRO DA SILVA (fls. 1082/1084), LAZARO RAMOS SOUZA (fls.
1082/1084) e RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO (fls. 1082/1084), não comportam
acolhimento.
Inicialmente, não há que se falar em nulidade das interceptações
telefônicas realizadas.
Com efeito, a representação policial descreveu com clareza a situação
objeto da investigação e trouxe elementos suficientes que demonstraram a imprescindibilidade
da medida de interceptação para o prosseguimento da investigação. Havia, pois, indícios de
participação em infrações penais punidas com reclusão (participação em organização
criminosa e tráfico de drogas) e fundamentada impossibilidade de utilização de outros meios
disponíveis para a realização da investigação.
E todas as decisões judiciais que deferiram as interceptações
telefônicas foram motivadas e fundamentadas, sendo que todos os atos transcorreram dentro
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1418

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
da mais estreita legalidade. Logo, são lícitas as provas produzidas a partir delas.
Portanto, a interceptação telefônica não sofre de nenhum vício e a prova
foi legítima.
Destaco que os acusados têm amplo acesso ao conteúdo das mídias e
poderão impugnar livremente toda sua produção durante a instrução criminal.
Ainda, a denúncia oferecida pelo representante do Ministério Público
está em termos e preenche todos os requisitos legais.
A peça acusatória contém exposição clara e objetiva do fato, em tese,
delituoso, com narração de todos os elementos essenciais e circunstâncias que lhe são
inerentes, permitindo, desse modo, àquele que sofre a acusação penal, o exercício pleno do
direito de defesa assegurado pelo ordenamento constitucional.
Ademais, conforme já decidiu Colendo STJ (HC 19.487, Rel. Min.
Paulo Medina, DJU 04.08.2003): “Não é inepta a denúncia que descreve adequadamente a
conduta incriminada, ainda que não detalhada individualmente, se é possível ao denunciado
compreender os limites da acusação, e em contrapartida, exercer ampla defesa.” (no mesmo
sentido, STJ HC 25.632, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJU 18.08.2003; e bem assim, RT
733/510 e RT 721/416 apud Damásio de Jesus, CPP Anotado, Ed. Saraiva, 2010, pág. 82).
Estando formal e materialmente correta, não há que se falar em inépcia
da denúncia.
No mais, não se vislumbra hipótese de absolvição sumária dos réus,
sendo necessária a instrução probatória para a apuração dos fatos narrados na denúncia. A
valoração da conduta imputada aos réus apenas poderá ser feita após a regular instrução
criminal.
Nos termos do artigo 399 do CPP, ratifico a denúncia recebida (fls. 506)
e designo audiência de instrução para os dias 14 e 18 de agosto de 2017, às 14:00 horas.
Intimem-se os Defensores Constituídos e Públicos, as testemunhas arroladas pela acusação e
defesas, bem como os denunciados.
Depreque-se a oitiva da testemunha de defesa arrolada pela defesa do
réu Michael (fls. 792/796), sendo certo que a expedição de carta precatória não suspenderá a
instrução criminal, nos termos dos artigos 400 e 222, ambos do CPP.
Requisitem-se os denunciados se necessário.
Considerando que os réus DANIEL SOUZA DOS SANTOS,
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 2
fls. 1419

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
MARCELO RODRIGUES BRANDÃO e NAILSON LOURENÇO DA SILVA, citados por
edital às fls. 1382/1383, não apresentaram resposta no prazo legal(fls. 1397), acolho o pedido
Ministerial de fls. 1408 e determino o desmembramento do feito em relação aos corréus
DANIEL SOUZA DOS SANTOS, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO e NAILSON
LOURENÇO DA SILVA, devendo o presente feito tramitar em relação aos demais réus
acima citados pessoalmente e por edital, com Defensores Constituídos e Defensor Público.
Destaco que o desmembramento do feito é necessário a fim de se evitar constrangimento ilegal
em relação aos réus citados e devidamente representados, que não podem aguardar a
localização dos réus foragidos e sem representação processual.
Após as providências determinadas acima, com urgência, tornem os
autos desmembrados conclusos para análise.
Cobrem-se os mandados de prisão cumpridos de JOÃO VICTOR,
MICHAEL DOUGLAS e RODRIGO NOBRE.
Em relação aos pedidos de exame de espectrografia vocal e de
transcrição integral das mídias, os pedidos não merecem acolhimento.
O exame de espectrograma no presente feito é prescindível, tendo em
vista que a identidade dos interlocutores se extrai do teor dos diálogos interceptados e dos
demais elementos de informação produzidos.
Também não é o caso de transcrição integral das mídias, cujos
conteúdos estão disponíveis aos defensores.
Entendo que a transcrição integral não encontra qualquer fundamento de
razoabilidade, sendo certo que o artigo 9º,“caput”, da Lei 9.296/96, prevê que somente serão
registrados nos autos da persecução criminal as comunicações cujo teor seja de relevante
interesse e utilidade para apuração dos fatos que são objeto da pretensão punitiva do Estado.
Não há interesse jurídico-processual em refazer-se e ampliar-se as transcrições dos diálogos
interceptados para agregar inúmeros trechos de conversas e informações que não dizem
respeito à apuração criminal. Entendimento diverso implicaria em exposição desnecessária da
intimidade de terceiros, e dos próprios investigados, sem qualquer garantia de ganho para
apuração da verdade real. Prevalece a seleção dos diálogos mais relevantes e que já foram
fielmente transcritos pelos agentes da Policia Civil que originariamente efetuaram as
investigações.
Sobre a desnecessidade de realização de exame de espectrograma e
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 3
fls. 1420

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
degravação de todo o conteúdo de diálogos interceptados, posiciona-se a jurisprudência:
“O disposto no art. 6º, § 1º, da Lei federal nº 9.296, de 24 de julho de
1996, só comporta a interpretação sensata de que, salvo para fim ulterior, só é exigível, na
formalização da prova de interceptação telefônica, a transcrição integral de tudo aquilo que
seja relevante para esclarecer sobre os fatos da causa sub judice.” (STF, Inq 2.424/RJ, Tribunal
Pleno, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 25.03.2010).
“O entendimento firmado nesta Corte é no sentido da desnecessidade
de identificação dos interlocutores através de perícia técnica ou de degravação dos diálogos
em sua integralidade por peritos oficiais. III. Recurso parcialmente conhecido e desprovido.”
(REsp 1134455/RS, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 22/02/2011,
DJe 09/03/2011).
“A realização de perícia para identificação de vozes, por sua vez, não
encontra exigência positivada no Ordenamento Jurídico pátrio. Ademais, inexiste prejuízo à
defesa, haja vista que a autoria pode ser extraída de outros elementos que não a perícia em
questão, a saber, do próprio contexto do diálogo; das alcunhas pelas quais são conhecidos os
agentes, enfim por uma série de fatores outros que não o trabalho pericial reclamado pela
defesa.” (Ap. n.º 0002322- 74.2005.8.26.0274, 4.ª Câmara Criminal, Rel. Edison Brandão, j.
em 16.10.2012).
Ainda, a transcrição dos diálogos interceptados representa um
documento público, uma vez que lavrados por funcionário público no exercício de atividade
regular no serviço público da Instituição Policial. E conforme o ordenamento jurídico, os
documentos lavrados regularmente pelos Agentes do Estado, pressupõem-se legítimos e
idôneos, não ocorrendo qualquer vicio de incompetência ou falta de legitimidade subjetiva do
Delegado de Polícia responsável pela realização do trabalho de interceptação telefônica no
curso destes autos.
No mais, indefiro a expedição de ofício às operadoras telefônicas com o
objetivo de identificação dos titulares das linhas interceptadas, tendo em vista que tal
diligência se mostra sem utilidade já que é comum a utilização de telefones de terceiros para a
prática delitiva.
Por fim, as mídias estão em Cartório e serão preservadas em cartório,
garantido acesso às partes.
Defiro os benefícios da justiça gratuita aos réus Michael, Rafael, Lazaro
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 4
fls. 1421

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
e Alexsandro.
Solicite-se a utilização da Sala do Juri para a realização da audiência
ante o número elevado de réus, defensores e testemunhas,
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI

11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 5
fls. 1422

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1438BE0.
CERTIDÃO

Afins
Oficial de Justiça Gisele Simões Pires (26892)
Justiça Gratuita
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GISELE SIMOES PIRES, liberado nos autos em 08/06/2017 às 16:57 .

223.2017/015496-7 diligenciei algumas vezes ao endereço nele indicado, à
Rua das Magnólias ou Av. 01, nº 97-A apto 43 - Gjá/SP, constatando tratar-
se da residência da sra. Mônica, irmã do réu Marcelo Rodrigues Brandão,
informando-me não saber do paradeiro de seu irmão, sendo que há muito
tempo não tem contato com ele. Face ao exposto, deixei de proceder ao
determinado, devolvendo o presente ao cartório para as providências
necessárias.

Número de Cotas:01
fls. 1423

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 13BAB20.
CERTIDÃO DE OBJETO E PÉ – CRIMINAL

CERTIFICA que pesquisando dados do Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 -

Ordem nº 2016/001014 - Classe: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Assunto: Tráfico de
Drogas e Condutas Afins, em que figura como Réu LAZARO RAMOS SOUZA, Rodovia Padre
Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita
- CEP 11346-300, Fone (13) 97508165, São Vicente-SP, CPF 245.640.808-06, RG 29.537.417,
nascido em 15/02/1975, de cor Branco, Divorciado, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Operador
de Máquinas, pai Mabel Dantas Souza, mãe Maria Cordelia Ramos Souza, verificou constar o
seguinte:
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO, BO nº: 162/2016 -
SANTOS, 750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016/201 -
DEL.INV.GER. SANTOS
Histórico da Parte LAZARO RAMOS SOUZA
30/06/2016 - Data do Fato - Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput" do(a) CP
08/11/2016 - Prisão - Tipo de prisão: Temporária; Local de prisão: Centro de Detenção
Provisória "Luis Cesar Lacerda" - São Vicente
07/12/2016 - Decretação da prisão preventiva
08/12/2016 - Término da Prisão
08/12/2016 - Prisão - Tipo de prisão: Preventiva; Local de prisão: Centro de Detenção
Provisória "Luis Cesar Lacerda" - São Vic
Situação Processual:
Trata-se de processo digital e o mesmo encontra-se na fila de conclusão
NADA MAIS. O referido é verdade e dá fé. Guaruja, 26 de maio de 2017.

fls. 1424

Login: VEC5240002
Comarca: Guarujá
VEC - Vara das Execuções Criminais
Cadastros Albergados T. Ambulatorial Pesquisa Relatórios Cálculos Demais Funcionalidades

0
Comunicados Ajuda Sair 
Dados da Pessoa Física
Nome: NAILSON LOURENCO DA SILVA Número RG: 71.676.623-1

Nome da Mãe: MARIA VILMA BATISTA Nome do Pai: JOSE MILTON LOURENCO DA SILVA
Sexo: Masculino Outros Rgs:
Processo(CNJ) | Incidentes | Roteiro de Pena | Movimentos | Habeas Corpus | M. Segurança | Juntadas | Beneficios | Inf. Comp. | Albergados
Inquéritos | T. C. | Processos Criminais | Proc. Jecrim | Inf. Carcerárias | Mandados | Contramandados | SAP | Capturas | F.A.
Dados SAP
Matrícula SAP:
1023855-8
Estabelecimento:
CDP SAO VICENTE
Situação Atual:
PRESO
Data Entrada:
08/02/2017
Vaga:
Fechado
Movimentação
Seq. Data Ocorrência Procedência Destino Tipo Mov. Motivo
Última 08/02/2017 CAD.PUB.GUARUJA CDP SAO VICENTE Inclusão Prisão Preventiva
2 17/10/2016 Exclusão Arquivamento de Inquérito
1 19/08/2016 DEL. POL. GUARUJA CDP SAO VICENTE Inclusão Prisão Preventiva
Mostrando de 1 até 3 de 3 registros
Voltar
fls. 1425

Login: VEC5240002
Comarca: Guarujá
VEC - Vara das Execuções Criminais
Cadastros Albergados T. Ambulatorial Pesquisa Relatórios Cálculos Demais Funcionalidades Comunicados

0
Ajuda Sair 
Dados da Pessoa Física
Nome: NAILSON LOURENCO DA SILVA Número RG: 71.676.623-1
Nome da Mãe: MARIA VILMA BATISTA Nome do Pai: JOSE MILTON LOURENCO DA SILVA
Sexo: Masculino Outros Rgs:
Processo(CNJ) | Incidentes | Roteiro de Pena | Movimentos | Habeas Corpus | M. Segurança | Juntadas | Beneficios | Inf. Comp. | Albergados
Inquéritos | T. C. | Processos Criminais | Proc. Jecrim | Inf. Carcerárias | Mandados | Contramandados | SAP | Capturas | F.A.
Mandados Relacionados
Mostrar
10  Primeiro Anterior 1 Próximo Último
N° Autos Ano Autoridade Judiciária Dt. Expedição Dt. Expiração Dt. Cumpr. Classificação Situação
1131 2016 PLAN J.01 C.SANTOS 19/08/2016 19/08/2031 FLG.-PREV. Descrição não Encontrada
1510435 2016 1A V CRIM GUARUJA 07/12/2016 24/10/2026 PREVENTIVO a cumprir
Mostrando de 1 até 2 de 2 registros

Primeiro Anterior 1 Próximo Último
fls. 1426
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: quinta-feira, 8 de junho de 2017 17:46
Para: cdp@cdpsv.sap.sp.gov.br
Assunto: ENCAMINHO MANDADO DE PRISÃO EM ANEXO PARA O EFETIVO
CUMPRIMENTO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Anexos: 1014.16 NAILSON.pdf
Prioridade: Alta
URGENTÍSSIMO - RÉU PRESO
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223. - Controle Digital nº 1.014/2016.
Reú: NAILSON LOURENÇO DA SILVA.
Encaminho a Vossa Senhoria, o MANDADO DE PRISÃO em anexo, para o EFETIVO CUMPRIMENTO EM
CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1427
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO MANDADO DE PRISÃO EM ANEXO PARA O
EFETIVO CUMPRIMENTO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
cdp@cdpsv.sap.sp.gov.br (cdp@cdpsv.sap.sp.gov.br)
Assunto: ENCAMINHO MANDADO DE PRISÃO EM ANEXO PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO EM CARÁTER DE

EXTREMA URGÊNCIA.
1
fls. 1428
2098639-29.2017
Enviado: sexta-feira, 9 de junho de 2017 10:42
Prioridade: Alta
Anexos: 2098639-29.2017.pdf (324 KB)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 145DB75.
Senhor(a) Diretor(a),
Segue, no anexo, cópia de ofício, inicial e despacho a fim de serem prestadas urgentes
informações para instrução do Habeas Corpus.
Solicito, ainda, o encaminhamento das informações no endereço eletrônico: (sj5.10.7@tjsp.jus.br
(PROCESSOS DA 13ª E 14ª CÂMARAS) e sj5.10.8@tjsp.jus.br (PROCESSOS DA 15ª E 16ª CÂMARAS).
Atenciosamente,

Rua da Glória, 459, 10 andar - Liberdade - São Paulo/SP - CEP: 01510-001
Tel: (11) 3209-7941
E-mail: maria.souza3@tjsp.jus.br
fls. 1429
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%23%021%0.7/1
0345367587%69:848;587%%
497%:7%KLM587N%O<P%@%>?Q%.H:75%@%930R%?><>?@??>
%
\~U%t[bmU%%h]%pb^_U%h]%{xiZ
tÙs]U%^v%{x}|zr{Z{xiZ}Z{|Zxxxx%%%Z%04193001%28K8+./
.14%70.4%30+.%4334-98.%-.%430010+.
>%9757%:3%285386B%9588H7L
t[sf]^c]%%S^h`]%kf^fsfb%b^]%h]%\Ubg[
/-:$às 12:39 .
0
)
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
9B9H84BN%B965BCC8N%93%B8%8-233482.%7%
$#
SÙ¡]fcU%[%UU`cb^fh[h]%[`[%[`]]^c[`%[%kU[%
GOMES PENEDO,
!
\b]`¡fU`T[V%hU%\]`¡fU%h]%tÙs][Y]^cU
\]`¡fU%h]%tÙs][Y]^cU%h]%[][%lU`b%]%d[^h[hU%h]%\]b`[^[
$ CABRAL
3H:353JB%F757%3H478H73H6B%:7C%8HB57J¢3CR
pwZix£cpZpbZ`%%%%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%ufsU%]%s¤Y[`[%]Xc̀[U`hf^q`f[
#
0 7
pwZixZi£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%ij%]%{j%l¤Y[`[
pwZixZ{£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%zj%]%yj%l¤Y[`[% por ELIANE
8
pwZixZz£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%wj%]%|j%l¤Y[`[
pwZixZy£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%j%]%}j%l¤Y[`[
pwZixZw£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%j%]%ixj%l¤Y[`[
' ' "digitalmente
pwZixZ|£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%iij%]%i{j%l¤Y[`[
pwZixZ£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%izj%]%iyj%l¤Y[`[
7
pwZixZ}£cpZpbZ`%%r%t[`[%fûU`Y[]%h]%l%hffc[f%h[%iwj%]%i|j%l¤Y[`[
original, assinado
6$ 6 $6do $" '
Este documento
5 .''é cópia
fls. 1430
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
"
%&'()'%(*+ , *-.))./-0
345363789))*+, )37-,. /,08,. /3)3+12.32/,. 4.3)*/3783 /,
33.53*,8.*10726/360)8*72/,3)82/,/3)8,4206,9
às 12:39 . $ 0 7
$#
#
:;<=;>?@ABC>?@D B=EFE@E=GFDFH;A9
12/06/2017
7
*+438.2783I60*J52.6,)2.206,.,/.*303)6.9
' "
$6 $" ' nos autos' em
! "
*+438.2/,I345363789))*+, )37-,./,08,.60*J/3/*.3*8, /2 KL
6$ 6liberado
M2.25.*+*726/25,+2.52/3302.06NO)49
GOMES5PENEDO,
.''
425*3783IPQRSTUVQVWVXYQXQTYRTYZX[P
cópia do original, assinado# digitalmente por ELIANE CABRAL

4.,53)),/3,.*33+IK\K]^_\`K_9a]Kb9c9ab9]aa_
0
5.*+3*+4082/,Idef9agdhijKac\]OK_
@<k=l@m =n?=>>@ E= BA;o@p ?@HqFrCA;E@p A=s@r;tu@ E;

BAF>u@ BA=s=HlFs;p?@D B=EFE@ E=GF<=AE;E=BA@sF>vAF;?@D
é%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$(((($
;BGF?;tu@E;>D=EFE;>?;Cl=G;A=>EFs=A>;>E;BAF>u@w
) / )&$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
Este documento
1
fls. 1431
0
3 4567589)9* 6+,-6+5. /0812+65. 3456 78933: 8;
93<95=4>:?9;@485.+)9+8A@.A)B9+8A@52CAD52A89D0)58*9-B9+-.68+BA-538EF:G.A4
A-HIJK;LMK@6A* 9.68+BN8+AO8AP+..+A-5)-58C9-+2525:502529@-;QIKJ@.5)5II@-5
6+252929=0580/RS:G@9T0959.B5.04.689C9@C9* 89.O9+BA.5*9-B9@-5O89.9-U529.B9
80D0.BAV8+40-5)@+*O9B858AO89.9-B9WXYZ[\ Z[ ]^_[^` aXYbc` aX\
b[ZdZX Z[ ed\df^Y 6A-.A5-B9A2+.OA.+B+CA6A-B+2A-A58B+DAgH@+-6+.A.35h@
3h55@3i5@3ih593ih555@257A-.B+B0+UjAk92985)l58B+DAIJm@O58RD85PAn-+6A9
$#
58B+DAopL@9.9D0+-B9.@5*4A.2A7N2+DA29G8A69..AG9-5)@9* P5CA829>C98BA-2A.
#
:5-BA.70-75@OA89.B58.AP89-2A6A-.B85-D+*9-BA+)9D5)@6A-PA8*989.B58R29)+-952A
)&$12:39 .
-5.9-B89)+-75.545+qAW
) / às
drs^tX`
G>u8<3795v>IwM8u3: xyz{|}z~{||{|>C9-B05):9-B9-U5
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
7A-29-5BN8+5A89D+*9.98R2+C98.A2AP96752A@*9.*A.9PA8P96752A/RP58RP5/0.5
! "
29B85UjAO9-5)@P98+-2AS.95..+*A~~{{{
3O56+9-B9PA+O89.A-A2+5mM29-AC9*48A29QmJo@OA89*B9.9O58B+6+O58
$ 0 7 GOMES PENEDO,
290*5A8D5-+5UjA68+*+-A.A6A*AP+*296A*9B9868+*9.;
3O56+9-B99.BRO89.AO89C9-B+C5*9-B9OA8*5+.29o.9+.*9.9.9-jA.9
.549T05-2A.95u575895+-.B80UjA68+*+-5)@+..A*9.*A@-jA.9.549-9*T05-2A
por ELIANE CABRAL

.9+-+6+58R529C+25+-.B80UjA68+*+-5);<9*A2AT09-969..R8+AP8+58T09A*9.*A
-jA9.BR5B85.5-2AAP9+BA@29*A2AT09/R+-6)0.+C95O89.9-BA0.0529P9.5-A.50BA.@
OA8*-jAPA85*5-5)+.525.O9)A/0+A
<RS.9 T09@5B 5 O89.9-B9 25B5@ | {}|{ |}
' digitalmente
}{{}{|{ {~{|}y|{|}}{
7
}{|}{}{{ | {{{{@
$6 $" ' assinado ' "
GA8B5)85jA@40.65SA896A-796+*9-BA29{¡{||{~¢{|{
£¤¥¦¤§¨©ª« §¥ª¬ªª¦|{ ®{ {{ {}|{~{| ]¯
6 original,
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
Este documento 5 é cópia
.''
fls. 1432
0
34567893)39*+,*-./0/0123456789:4;364080</4<=>/?/@2/003;/A9:B3/. 08:
?6C/9;:;/;/69/>691DEFFGHIJKILMIKLENEOIHPQERSPKIFTEUTFNVKLEUETNIJEOW
XPMDOPHIMPF1DPLF1PYTIEYTLFIFTFNIZNEW
XPMP DPKIDIOUI[IOP \MLZIZNI]TL^1P KI_IZKLKP1YTIÈUTFEKP1
/4234<9:a0/b=.:60;/-./0/0280<3;6:;32:8</?:9./4</1FIM YTIEǸEDOIFIZNI
$#
KENENIZcEELZ_POMERSPKIYTEZKPELZFNOTRSPUOLMLZEJFILZLULEOdW
#
)&$12:39 .
eIfUIFFPKIDOE^PUPZ_LQTOEKPOKPUPZFNOEZQLMIZNPLJIQEJ`LZKLFUTNGHIJ1
) / às
IM _EUIKPJEDFPNIMDPOEJKIUPOOLKPIZNOIEDOLFSPIM _JEQOEZNIIEDOIFIZNIKENEW

XPZNTKP1UIONEMIZNIgPFFE\fUIJhZULE1EZNIFKIYTEJYTIOPTNOEEZdJLFIEUIOUEKE
DPFFL[LJLKEKIKEUPZUIFFSPKEMIKLKEEYTLDIOFIQTLKE1LZKEQEOdPDPOYThKINEJ
KIMPOEZEIZNOIQEKEDOIFNERSPiTOLFKLULPZEJELZLULEOELZFNOTRSPUOLMLZEJW
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
! "
jTFUEkFIELMIKLENElPJNTOEKPDEULIZNI1TMEHI^YTIP
LMDINOEZNIFI[ENIILZFLFNIYTIPPUPOOITIfUIFFPKIDOE^PLZiTFNLUEKPUPMPFIHIOd
$ 0 7 GOMES PENEDO,
JPQPEFIQTLOmW
XPZFLQZEZKPYTIPDEULIZNIFP_OIUPZFNOEZQLMIZNPLJIQEJ1
HI^YTI1PDEULIZNIIZUPZNOEkFIDOIFPDPOJEDFPKINIMDPFTDIOLPOEPDIOMLNLKP1
FP_OIZKPIHLKIZNIUPZFNOEZQLMIZNPLJIQEJDPOHLPJERSPEPDOLZULDLPUPZFNLNTULPZEJKE
por ELIANE CABRAL

OE^PE[LJLKEKIKTOEZNIPDOPUIFFPZE_POMERSPKEUTJDE1IM KIUPOOhZULEKE_EJcEKE
MEYTLZE\FNENEJW
nopqprstuovuw xuyz {|}~w rz psvu u qpvupzz
IFIM[EOQEKPOIJENPO1DEOEEKPNEOPOIJENVOLPKPOWEUVOKSP1LZUJTFPEDOIFIZNI1
' digitalmente
EUOIFUIZNEZKPPYTIFIQTIW
' " 7
eDEULIZNIIZUPZNOEkFIDOIFPKIFKI43>/.C93-1
$6 $" ' assinado
FIMYTIEǸPMPMIZNPP_ILNPNIZcEFLKPUPZUJTGKPW
6 original,
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1433
0
3456787947678)8*+,-8.4/9012).794,.76/64.64-083.
6,-9,30.144656,76,364521.667826990*:9.2;8)8.06479<9760=278-8>089?@43.795
,:9-9,46*264682607.08,8-89.96;.160682608795-91.4815)64-9)63.76697A
B98/9012).7961 /.690795.-86,365567879760669*.C:9
7.50666,386.5906;-64497650.79,./901.C:97.-2)5.A
$#
D ,9E06 6509E. 0650646,3.,3679 F8,843G089 <HE)8-9
#
1.,8/64392446-9,30>089.9567879A
)&$12:39 .
) / às
3 FFA=28776IJK0.258,78*83.7.5D239087.76L9.390.5

.30.6G4767645.-M9582.,795064878.9509-644958,76/60829567879A
A
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
! "
N ONPQRSTPUVWXPRNVYXUTY
L9,43.3.4465Z[\[]^_`[58269508,-85.)193869796;-6449
$ 0 7 GOMES PENEDO,
7650.79,.5084:9-.236).0576-90064642-644869460094,.-9,72C:97..C:956,.)561
6456-8.)598,.7682.79509-67816,39.793.7956)9=2a7919,9-0>38-958266,46b9242.
.,2).C:96068,8-892446.8,4302C:96.76190.5.0.-9,-)24:9796;.16068260879
361564386.16,36A
por ELIANE CABRAL

35.-86,366,-9,30.446.*2.07.,79215948-89,.16,3979
<9760=278-8>0895M>1.8476c16464,9->0-606A
30.5@;-6)+,-8.4AAA
' digitalmente
7
d8*6.32.)16,36,9 e0.48)506).386.16,36.9 50.79 76

' "
6,-600.16,3976509-64494-91 0G2450649459-M.1.79508,-85897.0.79.E8)87.765
$6 $" ' assinado
5066843961,944.L9,438328C:9B6760.)5.038*9fJghhdiiiA
6 original,
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1434
0
3456786498)4*+,7-./70751, 25734.545-64.1-0-,-6764.9
74,41577891018911.67:1017-71, 4-6186719, 6-7.4,+;-,476,-..4<1027574
1871557,186467-8.659=)4>
?<-61861,18614891.1@7257345734+<10A891.6)467.
,7-.+5697.1-,2517-.7.>
$#
?86516786491;7,-87864B.17767.-697=)4748751679.1,251
#
.15+24..4<10<15-/-775.1425471..4<1, 618647867,186457347<10,18615+2-6449
)&$12:39 .
8)4>
) / às
C477.49-86121861861,18619676-0-5D87-7518915-672107
61/1.797657,-67=)4@+.161,48.657<7048579618641, <-.67778907=)464/1-649245
-84:.15<E87-7615-6425471..97076189764>
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
! "
C1,,1.,4425-8742-46757347:-0-676161,47486)461
7/7.67541<-618611;71..4612573498)4-,296+<10761/1.7>
$ 0 7 GOMES PENEDO,
F277-18619245/45=761845,7748.6-697-4870575786-64579
512-67B.1961,6-51-64G6957=)45734+<106425471..4H756>IJ9-87-.4KLLMNNO>
?, 617455D87-7646-.24.-6-<4748.6-697-4870979,25174
por ELIANE CABRAL

?.676496-6907564PQRSQTUVTWU9254<154.,1-4.8171..+5-4.G720-77=)46701-21870.1,
89192757678649-,25-,774277-1861748.65785-,1864-015709G<-.67641;71..-<425734
891,75777610485784@9057,186464/1-64>
X1,4. 74,4 70757,1861 61.21-6764 4 25-8742-4 67
' digitalmente
57347:-0-6761251<-.6484756-54IJ9KLLMNN967Y48.6-69-=)4Z161570>
' " 7
F 25-87-2-46757347:-0-6761A-87647461<-6425471..4
$6 $" ' assinado
015709[4:1564\10,7864]^8-456-..1567.4:5146-51-6489161, 4277-186161.15
@9057641,257345734+<10_
6 original,
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1435
0
34 67869()*8+),687*-.*/7/((-0*-712/+/.*7/.9(+3-47-5)6-6/68
789:;;: <=>8<?@AB9CAD<E<:;FG;BF@AD;H<<D>I<8<DI>: FAJ>;
8;C=;9G< <AC =8<KACLB7AFMA8:; =8;D;79AF< A N9F9CG8A O;8F<FEA
PAF?<DH;CBEAQ>=;89A8R89S>F<DE;T>CG9?<UVE98;9GA<C;8W>DI<EA;:
=8<KA8<KAXH;DA>C;=ACGA;:D9S;8E<E;YBA>G8ACC9:B8;7AFZ;79EA=A8
=8<G97<:;FG;GAE<C<CF<?[;C79H9D9K<E<CBG<FGA;: =<\C;CJ>;<EAG<:
AC9CG;:<8A:<FA]I;8:^F97A7A:AFAC=<\C;CEAC9CG;:<<FIDA]C<_@AB
$#
7A: M<8G<W>89C=8>E`F79<<8;C=;9GAF<aA8G;b>8A=Y9<CAS8;c98;9GAC
#
Z>:<FACB<G8<HYCEAJ><DY;_<:9F<EAC;<E;:A8<FAW>DI<:;FGAB
)&$12:39 .
=89F79=<D:;FG;;F7AFG8<FEA]C;A<7>C<EA=8;CA=8AH9CA89<:;FG;BC;
) / às
E;>E;:<F;98<W>CG9M97<E<A>F@ABA>C;W<BC;AbCG<EA;CGX8;<D:;FG;

M<K;FEAGAEAA;:=;FZA=<8<9:=A8A89G:A:<9C8\I9EA=ACC\H;D<A
W>DI<:;FGABA>B;: A>G8<C =<D<H8<CBC; ;CGX <G><FEA E; MA8:<
6)0)4/.*/deU
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
! "
fD9XCBACC;I>9FG;C=8;7;E;FG;CBJ>;G8<E>K;:<A89;FG<?@A
E;CG;R89S>F<DQ>=;89A8g
$ 0 7 GOMES PENEDO,
3hijklmmnophlqoprsqmtinuvj kiswsqoprlxklmmj
ylhiozjrjkjii{qksoU
e|Q;<=89C@A;: MD<I8<FG;EA=<79;FG;=;8E>8<=A8J><C;>: <FA;
:;9AB;: J>; G;FZ<: C9EA A>H9E<CBC;J>;8BC G;CG;:>FZ<C E<
por ELIANE CABRAL

<7>C<?@ABZX;H9E;FG;7AFCG8<FI9:;FGA9D;I<D=A8;_7;CCAE;=8<KAU
}|~76/,8./6)6-d}U
3hlqop hijklmmnopr jwsksyj nopsskoyjr

' digitalmente
onm{qkso yl wjtsjm o nmtsskoi o knmtiyso

7
kontlpoirlxklmmjylhiozjqjnpowlqtjhlpj
' "
tisnqopyjisU
$6 $" ' assinado
6 original,
eVbRVcbNfRVT
VBfC:AE<D9E<E;CE;=89C@A=8AH9C89<;C;>=8<KAE;E>8<?@AB}bEU
XICUeU
}a}U
fB;D<GA8AN9FUO;8F<FEAPAF?<DH;CBcTE;eUU}}B=XIUU
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1436
0
34 56789)7*7+6 6 ,*)98-.*+6/ 7* 807-071* +0 2.673749*/ *
856898-7749*+6886-9968:500780;*.*8 *458-<+9*4*5-0=*./6*8-**
.026.-*1>6 *68 -0.868 +6 +04.0-6 +0 2.98>6 2.0907-99*/807+6
2.08497+?90=**2.0807-*1>6+0769*@57+*807-*1>64
A4B099+*807-0;58-9@94*+**4*5-0=*/768-0.868+65CC/*.-4D3A/*
80.**=0)*1>6+02.98*.90+*+00.089+7749*@9E*7>6F4*2*G+09=9+9.*
80+9+*4
$#
D4H208*.+6I.9657*=7>6-0.808*79@08-*+6866.06.04=*8*+6
#
0E40886+02.*G6/*2.0807-*7+6J808*79@08-64678-.*7)9807-69=0)*=/
)&$12:39 .
;K:5068*458*+68/*2<8*2.673749*/07467-.*8J80866458-<+9*LK
) / às
8*98+0 +698*768/*)5*.+*7+6 * .0*=9G*1>6 +6 ;5=)*807-6 08

MNOPQRSRPTD4
U.*/VE40=7749*8444
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
! "
V866.*62*4907-008-0;*807+62.64088*+626.58 +0=9-6
-9+67*F264*26.L0+967+6/7>66F8*8/-07+608998-**+0498>6+6W52.086I.9657*=
X0+0.*=/76Y5 7Z[A4\]\/7>68026+0-6=0.*.:50+9-6074*.40.*807-620.+5.026.
$ 0 7 GOMES PENEDO,
-082697+0@979+64X*GJ80704088K.966680.9*.682.*G682.640885*98/*@*8-*7+6J80*
2688969=9+*+0+04582.9807-6*7-0492*+6+*207*/L92<-08090+*+*20=*5678-9-591>6
X0+0.*=4
por ELIANE CABRAL

^>6 LK/ 26. 65-.6 =*+6/768 *5-68 +08-0 .08F+96
4678-9-54967*=/:5*=:50.86-996.*G6K90=*;58-9@94*.-*=+086.*/6580;*/4682=0E9+*+0
+62.640886/+9=9)7749*82.64.*8-97*-<.9*8.0:50.9+*820=*+0@08*/9K.968.F58/0E20+91>6
+04*.-*2.04*-<.9*4,*98+0AA_+9*8802*88*8+08+06+9*+*2.98>6+62*4907-04
' digitalmente
W08 @*=*./:50*=)578.F5808->6807+697-98*+6826.
7
0+9-*=4
$6 $" ' assinado
6 original, ' "
DY53[4
]3à,b/c0=*-6.6,974V+867d9+9)*=/Be+0334_D4A__A/2K)4À`4
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1437
0
34567547879)*5+,-.87/540,41 281344*-4561 561 54
-156874478754431-2+48*47449561*59+,*541744945727871768751514534887-4561
47*5568,:61;
<=/549456619845678 37873648*>741 1 315568757*-4561
*+477+;
$#
?55*-64-54-75*94567414567@1864784524*614164-7A
#
)&$12:39 .
BCDEFGHHE CGIJKLDGFMDHE EDNOIPDOE GQ RJSGJH
) / às
TUVWXYZWV[Y\U WV]^]_`[âZ]bT]YYU c] WVadUZ

TU_Y`Va_e[f]_Ù[g]eagZ
hi@1556767411483455144287>1573153+,5614428134551448j,
2845193,k7564564-,5l754473,57:615619187- 540,48+137+*>7475
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
72m5,- 7514-4*1473,56m4*7954- 0,454*4456*9*0,40,7+0,48
! "
31-2+48*4744577:619-15687/544)*445641315568757*-4561*+477+;
nio43,851281)*419456454*417315345561471844-731/pqrst;
$ 0 7 GOMES PENEDO,
uWVUT]YYXagW]_agZV]TXVYU UVc[_vV[U ]wax]aY
TUVWXYZ VyX WV]YUZ wUf[T[c[U zXag[{[TacUZ
]bT]YYUc]WVadUZ
por ELIANE CABRAL

|414)*44564483455144287>156145315687k,56*9*376*)7315)*5345649
18j,44)454831+137414- +*.484744;}4*615448j,2845144)4-9
54-2849-48434868767-456128*18*6~8*1;
rpps;
' digitalmente
@156,419218-7*50,454k75,.k46*)144+~56*31131534*61
7
4487>17.*+*47449561j734*6~)4+-75648,-73,56m4*737,64+782182876*37-4564-7*544
' "
n4*759218,+6872755784--,*611287>16167+84+76*)1918-7:61473,+27954-0,47
$6 $" ' assinado
449457645l73153188*41278745574828455*)744-187;
6 original,
to@hhht
|9,8-7;o4+;*5;7,+17+166*944nhnnn;
o@hnt
|9,8-7984+;*5;}4+*8}*53l48944nn;
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1438
0
345674879)*+64,-,./4-017426/5-,)3437,4543-+6794
26/5-,)367576)3*.4,746977886)9545)797,8):
;<=>=?@>ABCDEFGFH=I=?AIJ=KLKHF=>ACJ=?ADD@=K=?IFDM@NDAJ
.-3+)7469)5)*O-),54.4,7/P-6)5478.7114/66)Q4RS73,4879+457
1-)17P67P)TU4.)-873)6VW2XYZ[\]^[_W2XY`[\aZZ_W2XY^b\]a]0
$#
]ac_W2XY^[\dZZ0dZce*.4,1/576)5))78.7+./4,)3/5)5757O-717
#
67S7187*79 ,41141/1879)f-695/.4*)+6/1U4976)97,87+64.711-)354
)&$12:39 .
/,5/./)544-546g-*97194O-71786)8757.6/97h75/4,544-57
) / às
573/84 ) 7187 7O-/+)6)54i _ j 78.7114 57 +6)Q4* O-),54

78.3-1/S)97,87/9+-8RS73)4)+)673h4f-5/./R6/4_,U4576/S),54*
+468),84*57O-)3O-767)84+64.3)18/,)8k6/4.)1-)397,87)86/5-9S73)4
6g- _86)5-Q1/8-)TU4 ),l9)3)O-7.49+649787)7778/S/5)5754
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
+64.7114*+4/1*)3g9 57 846,)67S/57,87 4 571+67Q4 718)8)3+73)
! "
3/5765)5754./5)5U4*76-186)-9 5/67/845R1/.4O-7)11/187)O-)3O-76
+7114):45/67/84m67143-TU4543/89P/4*179 5/3)Tn71/,57S/5)1Vo6*
)68i`p*qrrsttte7 .49 845)1 )1 P)6),8/)1 67.4,h7./5)1 +734
$ 0 7 GOMES PENEDO,
4657,)97,84.4,18/8-./4,)3*/,.3-1/S7)57,U41476764)65986/45)
.476TU4718)8)367+6717,8),54+73)+6/S)TU4.)-873)65)3/5765)57+46
879+4/66)Q4RS734-1-+76/46)O-737718)5737./5479 37/i_u5-6)TU4
+6434,P)5)*)5-1/S)7/66)Q4RS735)+6/1U4.)-873)657)3P-g9 477,57*
por ELIANE CABRAL

579454764,8)3*4+418-3)545)5/P,/5)575+7114)h-9),)*O-7
67+6717,8)_.4,1/576)5)).7,86)3/5)5757117+6/,.9+/47117,./)3Vo6*
)68iYp*ttte_1/P,/7/.)8/S4S7846/,876+678)8/S4*S765)57/64S)346074,87
O-7.4,7469)7/,1+/6)84544657,)97,84.4,18/8-./4,)3S/P7,8779
,41144)/17O-786)5-Q*57945478+6711/S4*-95417-,5)97,84179
' digitalmente
O-7 17 )117,8)*7,867 ,k1*) 46579 67+-53/.),) 7 5794.6R8/.)

7
.4,1)P6)5) +734 1/1879) 57 5/67/84 .4,18/8-./4,)3 +41/8/S4i

' "
o4,18/8-/TU467576)3Vu68i`p*/,./141qts 7qrrsttteivoc`\]bbci
$6 $" ' assinado
o4,S7,TU4u976/.),)14567w/67/841x-9),41Vu68ip*,1i`7aei
w4-86/,)iX-6/1+6-5y,./)i_j/,5/./)544-46g-*O-),54.4,7/P-6)54
6 original,
78.7114/66)Q4RS73,)5-6)TU4571-)+6/1U4.)-873)6*,U4+4579
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1439
0
34567849454)3*+,*+7,7-+.,/701*2443.248,474/+.3.272457.8276/4
+49/.242434++*7+79/+727+27+/3*+,7357,.972495.64842.*82*
9:;6/-7<=>?:@AB5+*4348724*.8+,5/648,*35*94++/7-27,/,4-7
97/,4-753487-,578+6/275C+45642.78,4+/4345+1* 2*+D.8+6/4*
-4E.,.676546 .8794.,734-94.89*8+,.,/9.*87-B64.*2478,49.3701*
FGFHIJKLMNOPQLKQLMPRPSTUNQFSPVWXLFHFOFSJFRY<Z
$#
[*64+6*+48,.2*57\*5,4:/354675]7249.2./^
#
)&$12:39 .
_àbc`de e`fghi`ge aj klmald bencdo
) / às
nèbaddclp nahlpo qahqlqgrl fa ècme

sclpgtgblfeutplv`lhqaoawbadde fa n`lxe nl`l
e ahba``ljahqe fl ghdq`cyze b`gjghlpo
behtgvc`lyzeo behdq`lhvgjahqe gpavlpo
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
àbc`denèrgfeZ
! "
{Z*4)94++*24357|*3757*4894557648,*27.8+,5/01*95.6.87-5
+4E/82* 379}D.9* 67E.+,~5.* ]/5.+35/2489.7-24+,7\*5,452434+45
7D45.2* 248,5* 2*+ -.6.,4+ 27 57|*74.-.27245 9*8+.245782*
$ 0 7 GOMES PENEDO,
9.59/8+,89.7+ 4)9439.*87.+ 6/4 348876 7 54,75275 7 .8+,5/01*
95.6.87-481*+454+,5.8E.82*+.63-4++*6775.,6~,.9724357|*+
35*94++/7.+Z
Z-,5737++72*+6/7+42*.+78*++46 6/4,4887+.2*4894557277
por ELIANE CABRAL

.8+,5/01*95.6.87-5481*,482*724D4+79*89*55.2*3757,78,*5*
4)94++*24357|*2434+4548,482.2*9*6*9*8+,578E.648,*.-4E7-5
.63*82*C+47.642.7,7+*-,/572*5~/Z
Z49/5+**52.875.*35*3.2*375724,456.8757.642.7,7+*-,/572*
5~/5+43*5*/,5*6*,.3*81*4+,.345354+*546 3.5,/242*4)94++*24
' digitalmente
357|*81*CLPNFVOPRIPHIRJKOMPQLNMRKLMPY>Z
$6 $" ' assinado
6 original, ' " 7
<\Z
>?A52754-7,*5.72*.8Z\:5=??5
>\{Z
<>?56.8Z[:@5/.8,7@/567524?{?>Z
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1440
0
34546789)*+,4-78+.7/07)1+/2-60+*+,1.1.75431/4
2-45157/04 .4 *7+04)675 6-7 1 .7*761 07/71 ,4/03+8-9.4 :131 01/04)37601/.4
,4/*+5-31.44,4/6031/5+57/04+47514;
<=>?@>ABBC?<=DA<E<=FEDE@=G
$#
H5:3+57+344-51311:37,+1IJ4.14+5+/13K:73*7+0157/07
#
LMNOPQRSTUVWXYMNQMWZU[T\W]M^_ULU`WaVa\LVU`MRVbMcMTM[MT[QWQ[PM[UcV37+04.7
)&$12:39 .
44,454IJ4 ,4/03110-14)4-+5+/7/07+47514+.1.7)4-18-64.7:4.73d34/60+0-+IJ4)130;
) / às
efSghijjjkSlcmVWWOPQRnLU`LQWW_UcQRVmV̀M[op;

q*r,+4:73,787346:372-9s466-7:4.767/0+34:1,+7/071
,1.14,4339/,+1.7540+5 /4676018747,+57/046:3+6+4/1+6.+13+157/07.+8-451.46:741
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
59.+1)/46158+7/076:34596,-46.4,r3,737;t:3+6J418+401).7/+53777583-07,7;
! "
t 6+0-1IJ4 .4 :1,+7/07 K .315r0+,1):4+6 /7,766+01
031814713:1315131/0+346-607/04.76-1*1594+1):466-9*1594+1)K31.+,1.4/134513,1)
$ 0 7 GOMES PENEDO,
+/,4-6+87)760r:34:7/641,45:137,73104.46461046:34,766-1+6;
uXvHwx3yzy{ x|{}wtoLU`~V\[M67,413157/0775
*1,7.16+0-1IJ475 6-74:1,+7/07760r:3764)483+51.416-85707367-5+471I766-7
por ELIANE CABRAL

6J4+5:460166:766416;
uXujjoScQU\a[URMcUSQWaLMNMRmQàQ
.754/6031.4/16135-57/01I767:7/.+.16/46+07/61/073+4376)75 6-767*3+611
*41531/07+47514+.1.7.1:3+6J4.7,4337/07.1+/486738/,+1.7:37,7+04,4/60+0-,+4/1+6)
' digitalmente
16675-31.43.4.+37+04.74+873.1.7:378+604/134/60+0-+IJ47.73147/4:34,7664:7/14
7
:r03+4;
' "
}6 :3+/,9:+46 ,4/60+0-,+4/1+6 .4 ,+.1.J4 7J4 .7 673

$6 $" ' assinado
4867381.46):7/1.7*149/,+1.46+60751.754,3r0+,4.7.+37+04)4867381/.467),454
376614014{+/+6034373/+,,7+1346-74
6 original,
p¡¢£¤¥¦¢;¤§3¨¨©ª¤w74
;«+,7/0737/+,,7+134¤2;p¬ª¬®¯¯©;
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1441
0
34546678984)*+484,464-9.4-789/4012+7381/-15466144937.465989)84684*+4
-4513645789)44 8457671 .+389443598989: ;<=>?= @ :A;:ABC=:A;@ B@ DEF:GH@
IJKLMNOPLQRJSTUVMWMLTUMN XOYOWMUTXLTWOZ[NO\IL\]QSQ^YLO]TL_O`JLaUQO
bJTSWOWM_QWQJbc:d643811e24518169e49651-/+69/-464-,9f718907e4-898481
/9574354)1g-h71735+4e781842+0hij0184,454-9543f71,105989k51365959f71816
404443516*+41-46/90894lm4659e4510159-44 /-7447-10+h9-173,4-61)1+6429)9
e+65984/166n,476ge7546k513546671891-844lo6546671846+-h7-448793541
$#
395+-904p9448946/q574)5136784-981616/-7447-168r\
#
)&$12:39 .
`LMsLTsMLTUaWMtMSWMLu^MÔUYOvLMsLTM[_MK_QOSTUwtQ_TL
) / às
KLMÔWJLTSYMOKLO_M^Ô\

xONO^MXywtQ_OJMXQWMSYMwTQSzJ^YQtQ_TWTWMNOLTSO
zJUsTNMSYO WO tMQYOw^MN bJM T WMtM^T YMS{T _OSYLQRJ|WO KTLT YTSYOwLM^YTSWO
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
_OStQsJLTWOO_OS^YLTSsQNMSYOQUMsTU\
! "
}OLM^YT^LT~M^JLsM bJM ^MzT M[TNQSTWO O KMWQWO
MM[TNQSTWTTtJSWTNMSYTOWTWM_QÔbJMNOYQXTTTKLM^MSYTOWO
$ 0 7 GOMES PENEDO,
KLM^MSYMKMWQWOM^YTxOLYM\
xON M^YMM[TNMM[^JLsQLTNMWQWTUQNQSTL_ONOSQ_T
WM_QÔzJ^YT\
por ELIANE CABRAL

]TQOLM^ _OS^QWMLTM^ tYQ_T^ OJ zJL|WQ_T^ Ô
' digitalmente
WM^SM_M^^LQT^SM^YMKOSYOwtT_MTObJM_OS^YTT_QNTwzMNUOSsTM[KUTSTO\
' " 7

$6 $" ' assinado
¡¢¡ ¡£¤¥¢¡
6 original,
rIPVw¦xS§¨©\ ª««uªwKJR\¬®wWM¯r\°\r°wK\r\¨±¨v_t\²MXQ^YT³LT^QUMQLTWMxQyS_QT^xLQNQSTQ^wXOU\
±´wK\´rµw²MXQ^YTVOLMS^MS§´°r¶°©ú°©r\
6$do
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1442
0
34543675894)*+,-7 + 3+)-654).8/7)6+ 807.40713+)-7237)67/7)67145647897:;<4 :
=:>64?49?4@ABCDE17/ F4G+5*+H4387)6716+5)4)*+,4*7F8)868G41H4542374.345*7+
H4387)677/ 08I75*4*7+7J4/7*+/K586+*4H75-733LM+H7)401234)*+3+/I4675N4
3+)303-M+*4-H5+G4-573)8*4--+I+358G+*+3+)654*86O58+1-7/ 4)737--8*4*7*7
573+0P75,-74H58-M+74H+)64)*+H+)6+-*77J657/45707GQ)38413+/++3-+*4H5+G4
7/H57-64*4+3 *7H5+G4807.R68/41237-M+ 4-*730454LS7-*+-4.7)67-HTI083+-1
3+04I+54)*+H4544G75*4*75740*+-F46+-U
$#
#
V--8/14HO-3+)37*8*4408/8)451572375,-7237-7W4/
)&$12:39 .
57238-864*4-4-8)F+5/4LS7-07.48-2371W3)64*4-4+-436+-1H75/8685M++H457375*+
) / às
XYZ[\]^_X7W30.4/7)6+*+/K586+*+H57-7)67P4I74-3+5H3-12377-H754,-7-7W4W30.4*+

H5+37*7)6717JH7*8)*+,-7+3+/H767)67V0G45N*7`+0635417/F4G+5*+H4387)67U
a75/+-7/2371
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
! "
b7*7*7F758/7)6+U
c3453WN1de*7/48+*7dfgh
$ 0 7 GOMES PENEDO,
i5Uj389k450+-VUl+*58.37-m5U
por ELIANE CABRAL

nVop̀bqrgeUhse
$6 $" ' assinado
6 original,
6$do ' digitalmente
' " 7
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
.''
fls. 1443
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%21%30+.21%23%021%0.7/1
3456789:
9;<=;>%8?@AB>%%%%%%%6@?C=>>?%DE%FGHIJKHLFHMFGNOMIMFJMGGGG
) (%23 $ às 12:39 .
P=Q;R?@S;TU%VWX5%7WYW5Z:%34%57[67X:%7PPW37
\@]^?%_BQ];`?@U%NKa%8b[7P7%34%3XP4XZ:%8PX[Xc7V%
0
defghfi
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
jkel%mnophf%qonkrh%shtoeukvf%wkxehoy%qtzhunth%
exf{oegh%xn%|q}~%fh%x%iy%evgon%vfgv%%y%{h%vteth%
$#
peexnoy%v%nzho%tv%7D`@=%DCB>%cBD=>%`=%5?B;%nhxgnxth%{hh%
GOMES PENEDO,
nkghoetntv%{hnghon%h%i%wkel%tv%eovegh%tn%%dnon%moeexnp%tn%mhno{n%tv%
knokry%npvunxthy%v%fxgvfvy%kv%h%n{evxgv%vfg%fhovxth%{hxfgonxuevxgh%
8#
epvunpy%{hxfefgvxgv%xh%v {vffh%tv%onlh%non%n%hon¡¢h%tn%{kpny%vef%kv%fv%
$ CABRAL
vx{hxgon%vx{no{vonth%tvftv%£ii¤£¥%vy%ng¦%h%ovfvxgv%hvxghy%x¢h%he%
!
0 7
exe{entn%n%exfgok¡¢h%{oeexnpy%v%onl¢h%tn%nxkpn¡¢h%th%oh{vffhi%qtkl%kv%h%
por ELIANE
vegh%x¢h%novfvxgn%neho%{hpv etntvi%q{ovf{vxgn%kvy%v%{nfh%tv%
{hxtvxn¡¢hy%htvo%fvo%e nth%ovuev%exe{enp%tezvofh%th%v{§nth%hk%npe{ntn%n%
' ' "digitalmente
tvgon¡¢h%vxnpi
qffey%ovkvo%n%{hx{vff¢h%tn%peexnoy%non%kv%fvrn%
7
ovpn ntn%n%oef¢h%ovzvxgezn%th%n{evxgvy%v vtexth¨fv%npzno%tv%fhpgkony%vy%nh%
assinado
exnpy%kv%fvrn%{hx{vtetn%n%hotv%tv%%%%{hxznpetntn%n%peexnoy%
original,
non%fnxno%h%{hxfgonxuevxgh%epvunp%kv%fhov%h%n{evxgvy%non%hf%exf%
'
exte{nthf%©pfi%£~ªi
Este documento
5 6$ 6 $6do $"
.''é cópia
fls. 1444
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%21%30+.21%23%021%0.7/1
3%456789:%9;<6=84%>4%8<?:@=4ABC%5BC%4;@C=8D4%
EC5E7;8=%?:7C%?=::5EF8<:5@C%>C9%=:G;898@C9%?4=4%EC5E:99BC%>4%<:>8>4%78<854=H%
?C89%5BC%F6%EC<C%94I:=%4%=:47%98@;4ABC%?=CE:99;47%>C%J4E8:5@:H%9:5>C%
85>89?:596K:89%85LC=<4AM:9%>4%4;@C=8>4>:%N;>8E86=84%4?C5@4>4%EC<C%EC4@C=4%
) (%23 $ às 12:39 .
?4=4%C%:O4<:%>4%?=:@:59BCP%3%<:>8>4%78<854=%:<%QRSTRU%VWXYZU%[%E4I\K:7%
G;45>C%C%EC59@=45]8<:5@C%87:]47%[%<458L:9@C%:%EC59@4@4>C%>:%?745CH%?:7C%
0
:O4<:%9;<6=8C%>4%858E847H%C%G;:%5BC%CEC==:%5C%?=:9:5@:%E49CH%8<?C998I878@45>C%4%
456789:%E;8>4>C94%>C9%L4@C9%:%>CE;<:5@C9%?4=4%8>:5@8L8E4=%C%YTX^_ZZ̀a%^b%aWXR%
:%C%cZaZU%SWb^%dZXÛH%G;:%?C=%C=4%5BC%K897;<I=CP
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
eC59:G;:5@:<:5@:H%fghijfkl%m%nfofgmkP
$#
p:G;898@:<q9:%85LC=<4AM:9%>4%4;@C=8>4>:%N;>8E86=84%
GOMES PENEDO,
4?C5@4>4%EC<C%EC4@C=4H%io%rs%tlkmuH%=:<:@:5>Cq9:H%:<%9:];8>4H%C9%4;@C9%v%
8#
wC;@4%J=CE;=4>C=84%x:=47%>:%y;9@8A4P
$ CABRAL
!
3?z9H%EC5E7;9C9P
por ELIANE 0 7
{BC%J4;7CH%|%>:%N;5FC%>:%|}~P ' ' "digitalmente
fu%ul%hi%momfl%kkhm
inmlk
Este documento
5 original,
6$ 6 $6do $"
.''é cópia ' assinado 7
fls. 1445
01234%672898*481
+48,7-./%23%670+81.%21%30+.21%23%021%0.7/1
34%5678%9%3:;<6%=:%>;?@:A6%=:%BCD:CA%E?;FGA%:%HCI=C=?A%=:%
3:JG;CIKC
LGC%=C%MNO;PCQ%R5S%9%78T%UI=C;%9%EV>W%875789887%9%6
934+8221
>;?@:AA?%ITW XYZ[\]Z^XZ_XYà_[_X\_YYYY
) // *2$ às 12:39 .
ENCAA:%%UAAGIb?W cdefdg%9hijkg%^%9ilmfg%nf%+ioplqh%8rsqlth%f%7gh%8unfvlnh%nf%
2ihwdg
>C@P:Ib:xyF:b;CIb:W .unif%zlulqlkg%-kufg%nf%0hk{d%f%hktih|%/kl{%9dirhg%.idk}h%
4hnilwkfg%6kulhi

0
~PF?%E?yFN:b?%=C%>C;b:% -hmf%nd%0ditf%0dgglvd%0iluqljdr%-h%luphimdnh
>CAAP<C%>;PI@PFCN%?%
PI?;yC=?W
L:NCb?;CW /klg%.kwkgth%nf%0dmjdlh%.iiknd
;J?%4GNJC=?;W `]%9mdid%nf%2liflth%9ilmludr
%(&2-3&4%&$%(*+$2$%-$((((
934+8221%23%07,/89.121
! $#
GOMES PENEDO,
E:;bPP@?%G:%?%;6%:AFC@?%?P%=PAF?IPDPNPC=?%I?%4V%=:%?:6%E?IAP=:;C9
A:%=CbC%=C%FGDNP@CK?%?%7T%=PC%bPN%AGDA:G:Ib:6
3?%>CGN?Q%%=:%GI?%=:%87%
8

$ CABRAL
9
ENCG=PI:P%GC;:AyC%C%E?AbC%%HCb;@GNC%H75RR
0 7
VA@;:<:Ib:%~@IP@?%4G=P@P;P?
Este documento
5 original,
6$ 6 $6do $"
.''é cópia ' ' ' "digitalmente
assinado 7 por ELIANE
fls. 1446

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 146B09E.
Advogado
Teor do ato: "As alegações trazidas nas defesas preliminares dos réus PAULO EDUARDO ESTEVAM
DE OLIVEIRA (fls. 621/638), JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA (fls. 640/650), MICHAEL DOUGLAS DA
ANUNCIAÇÃO GENEROZO (fls. 792/796), RODRIGO NOBRE DE CARVALHO (fls. 801/805), ANTONIO
BARBOSA DE LIMA JÚNIOR (fls. 810/814), ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA (fls. 840/846), EVERTON
DOS SANTOS CUNHA (fls. 861/883), DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL (fls. 894/916),
ALEXSANDRO DA SILVA (fls. 1082/1084), LAZARO RAMOS SOUZA (fls. 1082/1084) e RAFAEL DOS
SANTOS RIBEIRO (fls. 1082/1084), não comportam acolhimento.Inicialmente, não há que se falar em
nulidade das interceptações telefônicas realizadas.Com efeito, a representação policial descreveu com clareza
a situação objeto da investigação e trouxe elementos suficientes que demonstraram a imprescindibilidade da
medida de interceptação para o prosseguimento da investigação. Havia, pois, indícios de participação em
infrações penais punidas com reclusão (participação em organização criminosa e tráfico de drogas) e
fundamentada impossibilidade de utilização de outros meios disponíveis para a realização da investigação. E
todas as decisões judiciais que deferiram as interceptações telefônicas foram motivadas e fundamentadas,
sendo que todos os atos transcorreram dentro da mais estreita legalidade. Logo, são lícitas as provas
produzidas a partir delas.Portanto, a interceptação telefônica não sofre de nenhum vício e a prova foi
legítima.Destaco que os acusados têm amplo acesso ao conteúdo das mídias e poderão impugnar livremente
toda sua produção durante a instrução criminal.Ainda, a denúncia oferecida pelo representante do Ministério
Público está em termos e preenche todos os requisitos legais.A peça acusatória contém exposição clara e
objetiva do fato, em tese, delituoso, com narração de todos os elementos essenciais e circunstâncias que lhe
são inerentes, permitindo, desse modo, àquele que sofre a acusação penal, o exercício pleno do direito de
defesa assegurado pelo ordenamento constitucional. Ademais, conforme já decidiu Colendo STJ (HC 19.487,
Rel. Min. Paulo Medina, DJU 04.08.2003): "Não é inepta a denúncia que descreve adequadamente a conduta
incriminada, ainda que não detalhada individualmente, se é possível ao denunciado compreender os limites da
acusação, e em contrapartida, exercer ampla defesa." (no mesmo sentido, STJ HC 25.632, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJU 18.08.2003; e bem assim, RT 733/510 e RT 721/416 apud Damásio de Jesus, CPP Anotado,
Ed. Saraiva, 2010, pág. 82).Estando formal e materialmente correta, não há que se falar em inépcia da
denúncia.No mais, não se vislumbra hipótese de absolvição sumária dos réus, sendo necessária a instrução
probatória para a apuração dos fatos narrados na denúncia. A valoração da conduta imputada aos réus
apenas poderá ser feita após a regular instrução criminal. Nos termos do artigo 399 do CPP, ratifico a
denúncia recebida (fls. 506) e designo audiência de instrução para os dias 14 e 18 de agosto de 2017, às
14:00 horas. Intimem-se os Defensores Constituídos e Públicos, as testemunhas arroladas pela acusação e
defesas, bem como os denunciados.Depreque-se a oitiva da testemunha de defesa arrolada pela defesa do
réu Michael (fls. 792/796), sendo certo que a expedição de carta precatória não suspenderá a instrução
criminal, nos termos dos artigos 400 e 222, ambos do CPP.Requisitem-se os denunciados se
necessário.Considerando que os réus DANIEL SOUZA DOS SANTOS, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO e
NAILSON LOURENÇO DA SILVA, citados por edital às fls. 1382/1383, não apresentaram resposta no prazo
legal(fls. 1397), acolho o pedido Ministerial de fls. 1408 e determino o desmembramento do feito em relação
aos corréus DANIEL SOUZA DOS SANTOS, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO e NAILSON LOURENÇO
DA SILVA, devendo o presente feito tramitar em relação aos demais réus acima citados pessoalmente e por
fls. 1447

edital, com Defensores Constituídos e Defensor Público. Destaco que o desmembramento do feito é
necessário a fim de se evitar constrangimento ilegal em relação aos réus citados e devidamente
representados, que não podem aguardar a localização dos réus foragidos e sem representação processual.
Após as providências determinadas acima, com urgência, tornem os autos desmembrados conclusos para
análise.Cobrem-se os mandados de prisão cumpridos de JOÃO VICTOR, MICHAEL DOUGLAS e RODRIGO
NOBRE.Em relação aos pedidos de exame de espectrografia vocal e de transcrição integral das mídias, os
pedidos não merecem acolhimento.O exame de espectrograma no presente feito é prescindível, tendo em
vista que a identidade dos interlocutores se extrai do teor dos diálogos interceptados e dos demais elementos
de informação produzidos. Também não é o caso de transcrição integral das mídias, cujos conteúdos estão
disponíveis aos defensores.Entendo que a transcrição integral não encontra qualquer fundamento de
razoabilidade, sendo certo que o artigo 9º,"caput", da Lei 9.296/96, prevê que somente serão registrados nos
autos da persecução criminal as comunicações cujo teor seja de relevante interesse e utilidade para apuração
dos fatos que são objeto da pretensão punitiva do Estado. Não há interesse jurídico-processual em refazer-se
e ampliar-se as transcrições dos diálogos interceptados para agregar inúmeros trechos de conversas e
informações que não dizem respeito à apuração criminal. Entendimento diverso implicaria em exposição
desnecessária da intimidade de terceiros, e dos próprios investigados, sem qualquer garantia de ganho para
apuração da verdade real. Prevalece a seleção dos diálogos mais relevantes e que já foram fielmente
transcritos pelos agentes da Policia Civil que originariamente efetuaram as investigações.Sobre a
desnecessidade de realização de exame de espectrograma e degravação de todo o conteúdo de diálogos
interceptados, posiciona-se a jurisprudência: "O disposto no art. 6º, § 1º, da Lei federal nº 9.296, de 24 de
julho de 1996, só comporta a interpretação sensata de que, salvo para fim ulterior, só é exigível, na
formalização da prova de interceptação telefônica, a transcrição integral de tudo aquilo que seja relevante para
esclarecer sobre os fatos da causa sub judice." (STF, Inq 2.424/RJ, Tribunal Pleno, Rel. Min. Cezar Peluso,
DJe 25.03.2010). "O entendimento firmado nesta Corte é no sentido da desnecessidade de identificação dos
interlocutores através de perícia técnica ou de degravação dos diálogos em sua integralidade por peritos
oficiais. III. Recurso parcialmente conhecido e desprovido." (REsp 1134455/RS, Rel. Ministro GILSON DIPP,
QUINTA TURMA, julgado em 22/02/2011, DJe 09/03/2011)."A realização de perícia para identificação de
vozes, por sua vez, não encontra exigência positivada no Ordenamento Jurídico pátrio. Ademais, inexiste
prejuízo à defesa, haja vista que a autoria pode ser extraída de outros elementos que não a perícia em
questão, a saber, do próprio contexto do diálogo; das alcunhas pelas quais são conhecidos os agentes, enfim
por uma série de fatores outros que não o trabalho pericial reclamado pela defesa." (Ap. n.º 0002322-
74.2005.8.26.0274, 4.ª Câmara Criminal, Rel. Edison Brandão, j. em 16.10.2012).Ainda, a transcrição dos
diálogos interceptados representa um documento público, uma vez que lavrados por funcionário público no
exercício de atividade regular no serviço público da Instituição Policial. E conforme o ordenamento jurídico, os
documentos lavrados regularmente pelos Agentes do Estado, pressupõem-se legítimos e idôneos, não
ocorrendo qualquer vicio de incompetência ou falta de legitimidade subjetiva do Delegado de Polícia
responsável pela realização do trabalho de interceptação telefônica no curso destes autos. No mais, indefiro a
expedição de ofício às operadoras telefônicas com o objetivo de identificação dos titulares das linhas
interceptadas, tendo em vista que tal diligência se mostra sem utilidade já que é comum a utilização de
telefones de terceiros para a prática delitiva.Por fim, as mídias estão em Cartório e serão preservadas em
cartório, garantido acesso às partes.Defiro os benefícios da justiça gratuita aos réus Michael, Rafael, Lazaro e
Alexsandro.Solicite-se a utilização da Sala do Juri para a realização da audiência ante o número elevado de
réus, defensores e testemunhas,Ciência ao MP. Intime-se."

.
fls. 1448

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
PROCESSO Nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, já qualificado nos autos da

ação penal em epígrafe, que lhe move a JUSTIÇA PÚBLICA, vem através de seu procurador que
esta subscreve, respeitosamente perante a elevadíssima presença de Vossa Excelência, para
requerer a redesignação da audiência, que esta marcada para 18/08 p.f, às 14:00h, tendo em vista
que na mesma data e próximo ao horário aqui designado, fora anteriormente designada audiência
pelo Juízo da comarca de Ribeirão Preto (doc.j.), onde se faz imperiosa a presença do patrono
dos réus, vez que é o único advogado constituído neste feito.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Santos/SP, 13 de Junho de 2017.

OAB/SP 167.542

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1449
Data impressão: terça-feira, 13 de junho de 2017 - 15h19
Associado: JOAO MANOEL ARMOA JUNIOR
OAB: 167542
5.TJ-SP
Disponibilização: segunda-feira, 5 de junho de 2017.
Arquivo: 1703
Publicação: 10
RIBEIRÃO PRETO
Criminal
3ª Vara Criminal
Processo 0011049-53.2015.8.26.0506 - Inquérito Policial - Tráfico de Drogas e Condutas Afins - A.F.Q. - - A.F.V. - - A.D.C. - -
C.H.P. - - D.P.S. - - E.J.S. - - F.F.C. - - G.S.S.B. - - H.F.M.S. - - H.D.L. - - J.J.P. - - L.C.A. - - L.F.P. - - M.T. - - T.R.C. - - T.T.L. - -
W.L.O.J. - - W.F.M.S. - - C.J.G. - - G.M.F. - - G.F. - - J.M.F.N. - - R.C.P.F. - - G.R.P. - - A.F.V. - - L.M. - - L.L.T. - - F.C.S. -
Vistos.1.O defensor do réu Hélio, Dr. César Castellucci Lima, requereu às fls. 6223/6225 a reconsideração da decisão que lhe
aplicou multa no valor de dez salários mínimos por abandono da causa, sob alegação de que foi intimado tão somente uma vez
em 27/01/17. Compulsando os autos, verifica-se que em 21/11/16 o advogado do réu Hélio foi intimado para apresentar defesa
(fls. 5309/5310), porém naquela oportunidade seu defensor era o Dr. João Armôa Júnior. Este, por sua vez, peticionou em
14/12/16 o substabelecimento, sem reservas de poderes, ao Dr. César (fls. 5468/5469).Assim, a partir desta data tomou ciência
de todo o processado nos autos, de forma que deveria ter apresentado a peça processual oportunamente. Dessa forma,
mantenho a multa aplicada às fls. 5801.2.Fls. 6701/6703, 6713/6715 e 6716/6718: Tendo em vista que os Juízos da Execuções
Penais não se opõem às remoções dos réus Adilson Ferreira Quinhones e Edison José da Silva, oficie-se ao DCEP solicitando as
vagas, com urgência.3.Fls. 6705/6706: A defesa do réu Giovani da Silveira informou que ele está preso na Comarca de Vila
Velha-ES, em razão de mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Guarapari e pela 4ª Vara
Criminal de Vila Velha-ES.Assim, por razões de conveniência e celeridade processual, o réu será interrogado por meio de
videoconferência, se houver compatibilidade dos sistemas.4.Defiro o pedido da Defensoria Pública de fls. 6734/6735, expedindo-
se ofício ao Juízo da Comarca de Sapiranga-RS solicitando cópia da denúncia, bem como certidão de objeto e pé dos autos
132/2.16.0000679- 0.5.Fls. 6738/6739: Trata-se de pedido formulado pelos réus Adilson Ferreira Quinhones e Mário Torales,
atualmente recolhidos no presídio de Itajaí-SC, requerendo autorização deste Juízo para remoção para o Estado do Mato Grosso
do Sul, pois possuem vínculos familiares naquele Estado.Primeiramente, cabe esclarecer que não compete a este Juízo autorizar
a remoção dos réus do Estado de Santa Catarina para o Estado do Mato Grosso do Sul.Ademais, observa-se às fls. 6702 que já
houve determinação do Juízo da Vara de Execuções Penais de Itajaí para recambiamento do réu Mário Torales para uma
Penitenciária da Comarca de Ponta Porã-MS, em virtude da existência de condenação criminal naquela Comarca. No que se
refere ao réu Adilson Ferreira Quinhones, mantenho a decisão de remoção para este Estado, tendo em vista que ele está preso
tão somente por força de mandado expedido nestes autos (fls. 6703).6.Considerando que há mandado de prisão preventiva
expedido contra os réus Gabriel, Alexandre, Rurik, Lucélia e Juliano e que os mesmos encontram-se foragidos, proceda-se a
citação dos mesmos por edital, consignando-se que estão representados nos autos por procuradores constituídos e/ou pela
Defensoria Pública.7- Fls. 6765/6788: o pedido de liberdade provisória formulado por Lucas Lúcio Tosta já foi apreciado nos autos
e indeferido, não havendo elementos novos a justificar a mudança de posicionamento deste juízo. No entanto, dada a alegação
de que o acusado está padecendo de problemas de saúde, de ordem psicológica e psiquiátrica, determino a expedição de ofício
ao Diretor da Unidade Prisional onde está detido para que seja submetido a avaliação médica e respectivo tratamento. 8 - Aprecio
as questões preliminares suscitadas nas defesas escritas dos réus Hendrix Dior (fls. 4235/4245), Carlos Henrique Pinatto (fls.
440/4407), Luis Fernando Pinatto (fls. 4408/4413), Lucas Lúcio Tosta (fls. 4456/4465), Giuliano Maurício Fassina (fls. 4471/4476),
Adriano Dias Caetano (fls. 4507/4516), Adilson Ferreira Vares, Deivid Patrick de Souza e Alexandre Ferreira Vares (fls.
4523/4532), Fábio Costa Soares (fls. 4596/4628), João Muniz de Freitas Neto (fls. 4803/4824), Lucas de Castro Alexandre (fls.
4862/4873), Adilson Ferreira Quinhones (fls. 5314), Giovani da Silveira Suhet Borges (fls. 5315/5330), Rurick de Castro (fls.
53535405), Gisely Fernandes e Lucélia Mioto (fls. 5580/5598), Carina Josiely Godoy e Wesley Flávio Mioto (fls. 5599/5621), Hélio
Fabiano (fls. 6157/6159) e Gabriel Reis Pereira (fls. 6220/6221).Inicialmente, no que toca às preliminares de inépcia da inicial por
falta de individualização das condutas e descrição dos fatos típicos, não assiste razão às defesas formuladas. A denúncia é
completa. Após considerações iniciais, em tópicos próprios, individualiza as condutas de cada imputado, explicando o
envolvimento de cada qual no esquema criminoso para, ao final, imputar a cada um os crimes pertinentes. Não há qualquer
generalismo ou imprecisão da peça acusatória que a maculem e a tornem inepta, portanto, restando afastadas as preliminares
pautadas no artigo 395, inciso I do CPP. Com efeito, basta compulsar a extensa peça exordial para, uma a uma, observar a
descrição das condutas imputadas. Senão vejamos:Segundo apurado e narrado na denúncia, trata-se de organização criminosa
voltada para a prática do tráfico de drogas, com alto grau de organização interna e divisão de tarefas entre os seus integrantes,
com emprego de armas de fogo. A relevância da organização pode ser destacada pela sua atuação em diversos Estados da
Federação (Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Espírito Santo), contando com núcleos
operacionais em três regiões (Ponta Porã/MS, Santa Catarina e Ribeirão Preto), gerando o recebimento de vultosas quantias de
dinheiro oriunda de atividades criminosas, cujo objetivo é a lavagem do capital através da compra de imóveis, automóveis e,
ainda, utilização de pessoas jurídicas com este desiderato para o enriquecimento dos seus integrantes.O representante do
Parquet indica na denúncia os líderes da organização criminosa: os irmãos HÉLIO FABIANO MIOTO SILVEIRA e WESLEY
FLÁVIO MIOTO SILVEIRA, sendo aquele o responsável pela obtenção dos recursos financeiros decorrente das atividades ilícitas
e este último pelo manuseio de tais recursos, não se envolvendo nas atividades do tráfico ilícito, contando com o auxílio de
LUCAS DE CASTRO ALEXANDRE, CARINA JOSIELE GODOY e LUCÉLIA MIOTO.Consta dos autos que a droga era preparada
e embalada pelo denunciado MÁRIO TORALES, saindo da cidade de Ponta Porã/MS, com destino a outros Estados da
Federação (por meio de caminhões e automóveis), sendo-a recebida e redistribuída pelo polo de Ribeirão Preto, cujo responsável
é o denunciado CARLOS HENRIQUE PINATTO, com o auxílio de TIAGO TAVARES LORENZI para execução de funções de
distribuição de drogas e também ajudando-o nas transações espúrias, considerado o seu braço direito, e com o apoio de LUIZ
FERNANDO PINATTO e, do polo de Santa Catarina, sob responsabilidade de EDISON JOSÉ DA SILVA, que também auxilia o
denunciado Hélio em diversos assuntos concernentes à organização, tais como manutenção de imóveis, transporte de veículos,
movimentação de recursos de natureza ilícita, entre outros.Os pagamentos referentes ao tráfico de entorpecentes, sempre que
possível, eram recebidos pelo denunciado ADILSON FERREIRA QUINHONES, pessoalmente em dinheiro, além de funcionar
como ?laranja? da organização. Noutro giro, para a lavagem de capitais eram utilizadas as empresas W. SILVEIRA
TRANSPORTES EIRELI (GS TRANSPORTES), J. M. FREITAS ASSESSORIA EIRELI e RURIK PRADO COMÉRCIO DE
VEÍCULOS EIRELI-ME (RP MOTORS), com a ocultação de valores e bens pela comercialização de veículos dissimulada. Nessa
senda, encontram-se os denunciados RURIK DE CASTRO PRADO FILHO, GIULIANO MAURÍCIO FASSINA e LUIS FERNANDO
PINATTO, que operavam a empresa RP MOTORS, LUCAS LÚCIO TOSTA e JOÃO MUNIZ DE FREITAS NETO, valendo-se da
J. M. FREITAS ASSESSORIA EIRELI.Frise-se que a associação para o tráfico de drogas não se limita ao comércio de cocaína,
Page: 1
.
fls. 1450
mas também de maconha, com linhas de fornecimento diferentes e bem delineadas, sendo que em relação àquele primeiro
segmento encontram- se associados os denunciados HÉLIO FABIANO MIOTO SILVEIRA, CARLOS PINTATO, WALTER LUIZ DE
OLIVEIRA JÚNIOR e GIOVANI DA SILVEIRA SUHET BORGES, que teve início junto à organização por meio dos irmãos HÉLIO
e WESLEY, ao passo que neste último ramo de drogas (maconha), estão os denunciados CARLOS PINATO, WALTER, GIOVANI
e TAINÁ RAMOS CELESTINO, cuja origem está vinculada ao denunciado FERNANDO FELISBERTO DA CRUZ, consoante se
observa dos fatos narrados na peça acusatória. Restou evidenciada pela escuta telefônica a prática do delito de tráfico de drogas
e a associação de todos com tal finalidade.Entre as várias parcerias firmadas pelo denunciado HÉLIO, conforme informes da
denúncia, há indícios da sua associação também com o denunciado JULIANO JORDECY PACHECO para o fornecimento de
carregamentos de drogas, onde há conversas sobre a negociação e pagamento, com as tratativas que duraram mais de dias,
inclusive com a combinação de acertos.De outra mão, mister ressaltar que o esquema de lavagem de dinheiro englobava a
negociação de imóveis, com o envolvimento doloso de vários denunciados que emprestavam nomes, executavam as
negociações, faziam pagamentos e, por fim, se beneficiavam com a lavagem de capitais de bens e valores de origem criminosa.
De acordo com as investigações, enquanto os denunciados HÉLIO FABIANO MIOTO SILVEIRA, WESLEY FLÁVIO MIOTO
SILVEIRA e LUCÉLIA MIOTO respondem pela aquisição dos bens com valores ilícitos, desta forma dissimulando e ocultando tal
ilicitude; os denunciados FABIO, LUCAS LÚCIO TOSTA e HENDRIX DIOR LOREILHE negociaram e receberam bens que
sabiam ser de origem criminosa, sendo que este último teria ?trabalhado? na empresa J.M. FREITAS ASSESSORIA EIRELI na
condição de empregado.A denúncia, portanto, indica características claras de uma organização criminosa estruturada, tais como
previsão de lucros, hierarquia entre seus membros, divisão de tarefas, como a venda, transporte e depósito da droga, bem como
a lavagem de capitais mediante a ocultação do dinheiro resultante da atividade criminosa por meio de contas bancárias de
empresas e aquisição de bens em nome de terceiros, e mescla de atividades lícitas e ilícitas, com intenso tráfico de drogas entre
Estados da Federação, buscando o enriquecimento indevido dos seus integrantes. A denúncia também descreve as condutas dos
acusados LUCAS DE CASTRO ALEXANDRE, a quem são imputados delitos de lavagem de capitais, sendo um dos responsáveis
pela gerência de maior parte do capital amealhado pela organização, emdiante compra de imóveis e de movimentações
financeiras espúrias na empresa GS TRANSPORTES, juntamente com os denunciados CARINA JOSIELE GODOY e LUCÉLIA
MIOTO. Noutro passo, encontra-se o denunciado RURIK DE CASTRO PRADO FILHO, sócio da empresa RP MOTORS, com
participação direta na aquisição e transferência de apartamento pela organização criminosa, além de negociações de imóveis por
meio de interposta pessoa. Ao seu lado, o denunciado GIULIANO MAURÍCIO FASSINA, também sócio dessa empresa, praticava
a lavagem de dinheiro na comercialização de pelo menos doze automóveis com o objetivo de ocultar e dissimular a natureza dos
bens. Da mesma forma, o denunciado LUCAS LÚCIO TOSTA, um dos sócios proprietários da empresa Aliança Motors Comercial
Ltda-ME, ao lado do denunciado FÁBIO DA COSTA SOARES, constituiu uma pessoa jurídica (J.M. FREITAS ASSESSORIA
EIRELI) em nome do denunciado JOÃO MUNIZ DE FREITAS NETO. Ocorre que eles, JOÃO MUNIZ e LUCAS TOSTA, abriram
conta bancária no Banco Bradesco, isto sob a orientação de outros integrantes da organização criminosa, para receberem e
movimentarem recursos oriundos do tráfico interestadual de cocaína incidindo em delito de lavagem de capital. Assim, HÉLIO
FABIANO passou a comandar que depósitos de natureza criminosa fossem realizados na conta criada pelos denunciados JOÃO
MUNIZ e LUCAS TOSTA, movimentando cerca de dois milhões de reais em poucos meses, demonstrando, assim, os requisitos
da associação criminosa.A associação criminosa conta, ainda, com a participação de GISELY FERNANDES, esposa do
denunciado Hélio, que o auxiliava na administração dos bens obtidos ilicitamente, movimentava altas quantias em dinheiro em
contas bancárias, registrava imóveis da organização em seu nome próprio, chegando, inclusive, a constituir empresa para auxiliar
na lavagem de dinheiro.Em situação análoga, há a esposa do denunciado WESLEY, CARINA JOSIELE GODOY, a qual, sem
motivo aparente, passou a participar do quadro societário da empresa GS TRANSPORTES e estava diretamente envolvida com
depósitos na conta desta empresa, bem como atuava na lavagem de capitais, buscando ocultar e dissimular a origem espúria dos
recursos obtidos com o tráfico de drogas, registrando em seu nome imóveis de alto valor, figurando como sócia em empresa de
fachada e realizando, pessoalmente, movimentação financeira em tal empresa.Ainda com a mesma função colaborativa com a
organização e voltada à prática da lavagem de capitais, a denunciada LUCÉLIA MIOTO, genitora dos denunciados HÉLIO e
WESLEY, auxiliava na administração dos bens obtidos de forma ilegítima, atuando para dissimular a origem ilícita de recursos,
assim como realizava o controle patrimonial da organização, como restou demonstrado pela apreensão de vários documentos de
contabilidade, diversas escrituras de imóveis, contratos de locação, em que figurava como locadora, guias de depósito e saques
e, por fim, lista manuscrita de imóveis pertencentes à organização. Por seu turno, o denunciado ADRIANO DIAS CAETANO,
traficante em Ribeirão Preto, teria associado-se aos denunciados HÉLIO e CARLOS, para a prática do mesmo delito, adquirindo
cocaína na cidade de Ponta Porã/MS, com seu armazenamento em residência localizada nesta urbe, sob os cuidados e guarda
do denunciado GABRIEL REIS PEREIRA, já denunciado por tráfico de entorpecentes em outro processo.Noutro ponto, aos
denunciados ALEXANDRE FERREIRA VARES, DEIVID, WALTER, ADILSON FERREIRA VARES e GIOVANI são imputadas as
condutas de aquisição habitual de entorpecentes da organização, com vínculo de estabilidade, não se tratando de negociantes
eventuais. Observou-se através das interceptações telefônicas que a droga por eles negociada, originada de Ponta Porã/MS,
estava sendo trazida para Ribeirão Preto por um caminhão, o qual foi interceptado pela Polícia Militar Rodoviária após terem
ciência por meio de informações de inteligência acerca do carregamento, que culminou na prisão em flagrante da pessoa de
Gleison José Gonçalves do Carmo.A denúncia, portanto, é clara e precisa e traz em seu bojo a descrição completa dos fatos
criminosos, com todas as circunstâncias relevantes, imputando a cada acusado os crimes pertinentes, tudo conforme as
exigências do artigo 41 do CPP.Conforme constou na decisão de recebimento preliminar da denúncia, lançada a fls. 3655/3664,
em relação a todos os réus há indícios suficientes de suas participações nos crimes apurados, devidamente materializados pelas
provas até então coligidas, estando presente, pois, a justa causa para a ação penal, restando rejeitada também esta preliminar
suscitada com espeque no artigo 395, inciso III do CPP.Por outro lado, não se vislumbra em relação a qualquer dos imputados a
presença de manifesta causa excludente de ilicitude dos fatos a eles imputados, ou causa excludente de culpabilidade, de modo
que não é caso de absolvição sumária de nenhum réu.No que toca à cautelar de interceptação telefônica, compulsando o
processo observa-se que as escutas foram realizadas mediante fundamentadas autorizações judiciais. As prorrogações, por seu
turno, também se pautaram na necessidade absoluta de continuidade de colheita da prova, tudo conforme motivos lançados
naquelas decisões, inexistindo, pois, nulidade no deferimento inicial e nas prorrogações manejadas. Ainda na seara das
interceptações, há diversos precedentes da corte paulista sobre a desnecessidade de transcrição integral dos áudios
interceptados, sendo suficiente apenas a transcrição dos trechos de interesse probatório, tal como efetuado pela autoridade
policial. Ademais, desde que cessado o sigilo da cautelar, as defesas estão com irrestrito acesso a todo o conteúdo dos áudios
interceptados, não podendo alegar nulidade em virtude da não transcrição do material, grande parte dele desinteressante para
fins processuais e probatórios.Neste sentido:?RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSO PENAL. OPERAÇÃO ARCANJO.
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. DEGRAVAÇÃO INTEGRAL. DESNECESSIDADE. VÍTIMA MENOR DE 14 ANOS.
PRESUNÇÃO ABSOLUTA DE VIOLÊNCIA. CONDENAÇÃO. PALAVRA DA VÍTIMA. ALTO VALOR PROBATÓRIO. LIVRE
CONVENCIMENTO MOTIVADO. SÚMULA 7/STJ. DOSIMETRIA. RECURSO QUE NÃO IMPUGNA OS FUNDAMENTOS DA
DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 182/STJ. PERDA DO CARGO PÚBLICO. EFEITO DA SENTENÇA.
MOTIVAÇÃO CONCRETA. 1. De acordo com a jurisprudência consolidada deste Superior Tribunal de Justiça, não há
necessidade de degravação dos diálogos objeto de interceptação telefônica em sua integralidade, visto que a Lei 9.296/96 não
faz qualquer exigência nesse sentido. 2. ?Para se declarar a nulidade atinente à transcrição parcial das interceptações
telefônicas, deve haver a demonstração de eventual prejuízo concreto suportado pela parte, mormente quando se alcança a
finalidade a que o ato se destina, consoante o disposto no art. 563 do Código de Processo Penal? (REsp 1381695/RS, Rel.
Page: 2
.
fls. 1451
Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 25/08/2015, DJe 26/08/2015). 3. Pacificou-se neste Sodalício
entendimento de que a presunção de violência no crime de estupro cometido contra menores de 14 anos, prevista na antiga
redação do artigo 224, alínea ?a?, do Código Penal, é de natureza absoluta, de maneira que a aquiescência da ofendida ou
mesmo sua experiência com relação ao sexo não tem relevância jurídico-penal. 4. Em se tratando de delitos sexuais, a palavra da
vítima tem alto valor probatório, considerando que crimes dessa natureza geralmente não deixam vestígios e, em regra,
tampouco contam com testemunhas. 5. É inviável o agravo regimental que não impugna especificamente os fundamentos da
decisão agravada. Aplicação do disposto na Súmula 182/STJ. 6. Tendo sido decretada a perda do cargo público com base na
?ausência de um padrão comportamental e moral compatível com o exercício de funções públicas? em razão da prática de
crimes de natureza sexual contra menores de 14 anos, não há falar em violação do artigo 92, I, ?a?, do Código Penal. 7. Agravo
regimental conhecido em parte e improvido.? (grifei) (AgRg no REsp 1533480/RR, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 19/11/2015, DJe 03/12/2015)?.Por seu turno, os requeridos exames de confrontação de
vozes não são imprescindíveis, eis que os interlocutores indicados na investigação policial estão bem definidos, inexistindo
dúvidas razoáveis sobre a sua identidade a justificar tal medida.Assim se posiciona a jurisprudência:?HABEAS CORPUS.
TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA.
DEGRAVAÇÃO INTEGRAL. DESNECESSIDADE. PERÍCIA. PRESCINDIBILIDADE. AUTENTICIDADE DAS GRAVAÇÕES.
REGRA. NULIDADE. TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Apelação nº 0002010-14.2014.8.26.0491 -
Rancharia - VOTO Nº 01.760 6/22 INEXISTÊNCIA. DOSIMETRIA. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. NÃO OCORRÊNCIA. EXPRESSIVA QUANTIDADE DA SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE
APREENDIDA. FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL DIVERSO DO FECHADO. IMPOSSIBILIDADE. PENA SUPERIOR A OITO
ANOS. NÃO CONHECIMENTO. 1. É imperiosa a necessidade de racionalização do emprego do habeas corpus, em prestígio ao
âmbito de cognição da garantia constitucional, e, em louvor à lógica do sistema recursal. In casu, foi impetrada indevidamente a
ordem como substitutiva de recurso especial. 2. É pacífico o entendimento nos tribunais superiores no sentido de que não é
necessária a transcrição in totum do conteúdo da quebra do sigilo das comunicações telefônicas, visto que a Lei n.º 9.269/96 não
traz qualquer exigência nesse sentido. 3. Do mesmo modo não há no referido diploma legal qualquer orientação no sentido de
que devem ser periciadas as gravações realizadas, com a finalidade de demonstrar sua genuinidade e intangibilidade, pois a
regra é que sejam idôneas, tratando-se, portanto, de providência não tingida de imprescindibilidade. 4. As instâncias de origem
adotaram fundamentos concretos para justificar a exasperação da pena-base, não parecendo arbitrário ou desarrazoado o
quantum imposto, tendo em vista a expressiva quantidade da substância entorpecente apreendida - quase 10 kg de cocaína-, a
atrair a incidência do art. 42 da Lei n.º 11.343/2006. 5. Inviável a pretendida alteração do regime inicial, porquanto a reprimenda
final foi fixada em patamar superior a 8 anos, o que impede a fixação do regime semiaberto para o cumprimento inicial da pena,
nos termos do art. 33, § 2º, alínea ?b?, do Código Penal. 6. Habeas corpus não conhecido.? (grifei) (HC 245.108/SP, Rel. Ministra
MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 22/04/2014, DJe 02/05/2014). Por fim, as demais questões
trazidas como matérias preliminares verdadeiramente se confundem com o mérito da ação penal e somente poderão ser
analisadas após a instrução processual. E sendo assim, estando a denúncia amparada em indícios de autoria e materialidade em
relação a todos os réus, contendo exposição clara dos fatos, com todas as suas particularidades, classificação dos crimes,
preenchendo, desta forma, todos os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, possibilitando o exercício da
ampla defesa, RATIFICO O SEU RECEBIMENTO.9 - Determino o regular seguimento do feito, com designação de audiência de
instrução e julgamento. Devido à complexidade da causa; ao grande número de denunciados presos, cada qual em distinto
estabelecimento prisional; à dificuldade logística de transporte dos imputados à Comarca da audiência e, em especial, aos risco
de fuga, justifica-se a realização das audiências pelo sistema de videoconferência, nos termos do artigo 185, § 2º, inciso I, do
Código de Processo Penal.Foram arroladas 18 testemunhas comuns à acusação e defesa de alguns réus e dezenas de
testemunhas de defesa. Vislumbrando a impossibilidade de colheita da prova em audiência única, designo, desde já, datas
distintas para realização dos atos:- dia 04 de agosto de 2017, às 13h na Sala de Videoconferência deste fórum, para oitiva das
testemunhas comuns à acusação e às defesas de alguns réus, da terra;- dia 18 de agosto de 2017, às 13h na Sala de
Videoconferência deste fórum, para oitiva das testemunhas de defesa, da terra.Consigno que a partir das 12h estará
disponibilizada na sala de videoconferência a comunicação telefônica dos defensores com os réus presos em outras unidades, a
fim de garantir o pleno exercício do direito de defesa.Após a colheita das testemunhas comuns e das de defesa, será analisada a
regularidade dos autos, especialmente no que toca ao retorno das cartas precatórias para oitivas das testemunhas de outras
comarcas, e então será designada data próxima para a realização dos interrogatórios dos réus. 10- Expeçam-se desde já as
cartas precatórias para oitiva das testemunhas de outras comarcas, informando as datas das audiências marcadas por este juízo,
solicitando presteza no cumprimento em razão de estarem os réus presos preventivamente.11- Requisitem-se os réus presos
e/ou certifique-se que estão em unidades prisionais adaptadas à realização das audiências por videoconferência. Para os réus
presos em unidades que não disponham deste sistema, requisite-se o mais rápido possível o recambiamento para unidade
adaptada, devendo permanecer o custodiado neste tipo de unidade até o final da instrução, ou seja, até a tomada do
interrogatório (cuja data ainda não foi designada).12 - Certifique a Serventia se todos os laudos periciais estão acostados aos
autos, cobrando-se eventuais faltantes. 13- Certifique a Serventia se todas as FAs atualizadas (inclusive da VEC) e certidões de
objeto e pé respectivas estão acostadas aos autos, cobrando-se eventuais faltantes. 14- Intimem-se as defesas dos réus. Ciência
ao Ministério Público e Defensoria. Cumpra-se, expedindo-se o necessário. - ADV: PAULO DE GODOI BERNARDES (OAB
380557/SP), DOUGLAS BRAGA PIMENTA (OAB 375987/SP), RAFAEL CÓRDOVA DE CARVALHO (OAB 14071/SC), LINDIANA
BRANCO DZIACHAN (OAB 32715/SC), RAFAEL DA ROCHA BEZERRA (OAB 375150/SP), ANDREZZA ROSIANE SANCHES
(OAB 346874/SP), LUIS HENRIQUE VIANA DOS REIS (OAB 301332/SP), SILVANO JOSE DE ALMEIDA (OAB 258850/SP),
CELSO RIBEIRO JUNIOR (OAB 17794/SC), PAULO ALVES DA COSTA (OAB 29853/SC), VIRGÍNIA DE MELO BERNARDINO
(OAB 24541/ES), GUSTAVO BARCELLOS DA SILVA (OAB 18832/ES), MARIANA DE LIMA MELLO (OAB 25695/ES), CESAR
CASTELLUCCI LIMA (OAB 22369/SC), JHENIFFER LUANA ZAMBELLI (OAB 85613/PR), ALEXANDRE GONÇALVES DE
SOUZA (OAB 335769/SP), ADRIANO DIOGENES ZANARDO MATIAS (OAB 207786/SP), SANDRA ALVES DE SOUSA
RUFATO (OAB 109083/SP), ELZA SILVA E LIMA (OAB 147971/SP), TUFFY RASSI NETO (OAB 160946/SP), JOÃO MANOEL
ARMÔA JUNIOR (OAB 167542/SP), CELIO ANTONIO SANTIAGO (OAB 171983/SP), RAGNAR ALAN DE SOUZA RAMOS
(OAB 172010/SP), FABIANA DUTRA (OAB 199804/SP), RICARDO MANOEL DA SILVA FERNANDES (OAB 201988/SP),
NAIARA DE SEIXAS CARNEIRO (OAB 267339/ SP), CRISTIAN AUGUSTO PAGLIUSI RODRIGUES (OAB 209022/SP), PAULO
HENRIQUE DA SILVA RODRIGUES (OAB 233787/SP), LEANDRO JOSE CASSARO (OAB 247181/SP), KLEBER OLIVEIRA DE
ARAUJO (OAB 248880/SP), LUIZ CARLOS BENTO (OAB 50605/SP), CARLOS AUGUSTO DE BARROS RODRIGUES (OAB
56867/SP), MARIA CLAUDIA DE SEIXAS (OAB 88552/SP), ANTONIO ROBERTO SANCHES (OAB 75987/SP)
______________________________________________________________________________
Page: 3
fls. 1452

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1461CD1.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/015496-7 diligenciei algumas vezes ao endereço nele indicado, à
Rua das Magnólias ou Av. 01, nº 97-A apto 43 – Gjá/SP, constatando
tratar-se da residência da sra. Mônica, irmã do réu Marcelo Rodrigues
Brandão, informando-me não saber do paradeiro de seu irmão, sendo que já
há algum tempo não tem contato com ele; oportunidade em que alegou
também que o mesmo não reside mais no endereço da Rua Bragança,
72/01 – Pq Enseada Gjá/SP. Face ao exposto, deixei de proceder ao
determinado, devolvendo o presente ao cartório para as providências
necessárias.

Número de Cotas:01
fls. 1453

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO
Processo nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Juiz(a) de Direito:Dr(a).Denise Gomes Bezerra Mota
Vistos,
Considerando a petição de fls. 1448, bem como a
comprovação de intimação de audiência anterior à do presente feito, acolho o pedido de
redesignação de audiência.
Redesigno audiência “una” para o dia 21 de agosto às 14:30
horas e para dia 25 de agosto de 2017, às 14:00 horas.
Intimem-se os defensores, testemunhas e os acusados,
requisitando-os.
Cumpra-se a decisão de fls. 1417/1421.
Expeça-se o necessário.
Ciência ao M.P.
Intime-se.

Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223 - p. 1
fls. 1454

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 147FA51.
OFÍCIO

Justiça Gratuita

paciente André Vinícius Nunes de Souza.
O paciente e os corréus Everton dos Santos Cunha, Rodrigo Nobre de Carvalho,

João Victor Santos Rocha, Diego Antonio Moreira do Amaral, Marcelo Rodrigues Brandão,
Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva,
Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro foram denunciados pelo
representante do Ministério Público, em 6 de dezembro de 2016, comos incursos no artigo 2º,
"caput", da Lei nº 12.850/13, e o paciente junto com os corréus Antonio Barbosa de Lima Júnior e
Lei nº 12.850/13.

fls. 1455

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Em 20 de dezembro de 2016, o paciente foi citado da acusação (fl. 761).
Em 20 de janeiro de 2017, foi indeferido o pedido de liberdade provisória ao

acusado (fl.837).
Em 24 de maio de 2017 foi indeferido o pedido de revogação da prisão preventiva

(fls. 1.354/1.355).
Em 1º de junho de 2017, foram rejeitadas as defesas preliminares apresentadas e

designados os dias 21 e 25 de agosto de 2017 para a realização da audiência de instrução (fls.
1.417/1.421)
Os autos estão aguardando a realização da audiência designada.


Ao
fls. 1456
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: quarta-feira, 14 de junho de 2017 16:19
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO DESTE JUÍZO EM ANEXO PRESTANDO INFORMAÇÕES
PARA INSTRUIR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS.
Anexos: HC- ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA.pdf
Prioridade: Alta
Controle:

réu/paciente: ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1457
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO OFÍCIO DESTE JUÍZO EM ANEXO PRESTANDO
INFORMAÇÕES PARA INSTRUIR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE
HABEAS CORPUS.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO DESTE JUÍZO EM ANEXO PRESTANDO INFORMAÇÕES PARA INSTRUIR
PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS.
1
fls. 1458
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO DESTE JUÍZO EM ANEXO PRESTANDO INFORMAÇÕES
PARA INSTRUIR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS.
Anexos: HC- ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA.pdf
Prioridade: Alta
Controle:

réu/paciente: ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1459
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO OFÍCIO DESTE JUÍZO EM ANEXO PRESTANDO
INFORMAÇÕES PARA INSTRUIR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE
HABEAS CORPUS.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO DESTE JUÍZO EM ANEXO PRESTANDO INFORMAÇÕES PARA INSTRUIR
PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS.
1
fls. 1460

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCINEIDE AVELINO DOS SANTOS, liberado nos autos em 19/06/2017 às 14:18 .
Oficial de Justiça Francineide Avelino dos Santos (26896)
Justiça Gratuita

223.2017/010343-2 dirigi-me aos logradouros Rua J. Filho (Pae-Cará)bem
como à Rua Bragança (Areião), e nestas não localizei a numeração
informada nem quem conhecesse o reqdo. Face ao exposto, DEIXEI de
proceder citação, suspendi diligências e devolvo o presente a Cartório.
fls. 1461

Advogado
Teor do ato: "Vistos,Considerando a petição de fls. 1448, bem como a comprovação de intimação de
audiência anterior à do presente feito, acolho o pedido de redesignação de audiência.Redesigno audiência
"una" para o dia 21 de agosto às 14:30 horas e para dia 25 de agosto de 2017, às 14:00 horas.Intimem-se os
defensores, testemunhas e os acusados, requisitando-os.Cumpra-se a decisão de fls. 1417/1421.Expeça-se o
necessário.Ciência ao M.P.Intime-se."

fls. 1462
fls. 1
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por LEONARDO FONTES RODRIGUES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo. Protocolado em 22/05/2017 às 20:52:57, sob o número
o processo 2093711-35.2017.8.26.0000 e o
%&'%(%)*+,,-./$,%)0/1$2/3*/1$2%,%.451652/1$71%,-2%)*%$2/$
%6186-/$*1-43)5($2%$93,*-:5$2/$%,*52/$2%$,;/$753(/<$
$
$
$
$
$
JUNIOR, liberado nos autos em 27/06/2017 às 11:41informe

$
.
=>?@>ABCDEFGABCDHBF@IJIDBI@BKJHJL>E<$
$
$
$
-.7%*15)*%M$(%/)512/$N/)*%,$1/21-63%,$
$
$
-.7%*152/M$%&'%(%)*+,,-./$,%)0/1$2/3*/1$93-O$2%$2-1%-*/$25$PQ$
R515$'1-.-)5($25$'/.51'5$2%$635139ST,7<$
$
$
75'-%)*%M$2-%6/$5)*/)-/$./1%-15$2/$5.515($
VASQUES
$
$
acesse o site
por ODIL COCOZZA
71/'%,,/$2%$/1-6%.M$PUPVWXUYPX<ZVP[<\<Z[<VZZX$
$
$ os autos processuais,
'1-.%$-.73*52/M$]^_<$Z$̀]$abc$PZ\UVTPX$
$
digitalmente
$
D?d@eDfB@gC@AADBI@BFE>hDiBCDLjJkGE>IDiBE@lDk>mnDBI>B
Para acessar
FEJAnDBFE@l@LeJl>iBCDHBF@IJIDBI@BKJ?@EI>I@BFEDlJAoEJ>BCDHB
>FKJC>mnDBI>A$H@IJI>ABC>Ge@K>E@ABIJl@EA>ABI>BFEJAnDpBB
2093711-35.2017.8.26.0000.
$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
código 5C6B908.
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1463
fls. 2
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$%$&'()'*+,$+-$(./0(.'1$23*45.('1$67%89:;%$<%8=7>$
:%;:?@A7>B$&*'1.,+.*CB$1C,D+.*CB$'5ECF'5C$*+F3,'*-+0D+$.01(*.DC$0'$%9GH>I$1C&$C$0J$
KLMNMOMB$(C-$+1(*.DP*.C$Q*CR.11.C0',$0'$9E+0.5'$6+C-.,B$0N$SMB$1','$TUB$(+0D*C$5+$
@3'*32VW>IB$+$X3+$'$+1D'$13&1(*+E+B$E+-$*+1Q+.DC1'-+0D+B$0'$Q*+1+0Y'$5+1D+$93F31DC$
=*.&30',B$.-Q+D*'*$C$Q*+1+0D+Z$[\]^_`]^àbc^bdè[\fgdè[_`f^]h][`]^`
ih_hjb\$(C01C'0D+$C$5.1QC1.D.EC$(C0D.5C$0C$'*D.FC$kJB$.0(.1C1$6?lB$6l??B$6m?B$6ml?$
+$6ml???B$5'$nC01D.D3.YoC$<+5+*',p$'*D.FC$KMTB$Q'*VF*'RC$q0.(C$+$'*D.FC$LOrB$+$1+F3.0D+1B$
'-&C1$5C$nP5.FC$5+$I*C(+11C$I+0',B$+-$R'EC*$5+$7E+*DC0$5C1$>'0DC1$n30)'B$QC*$+1D'*$
5C6B908. às 11:41 .
1CR*+05C$(C01D*'0F.-+0DC$.,+F',B$(C0RC*-+$*+1D'*V$5+,.0+'5C$0'1$+0D*+,.0)'1$'&'.sCZ$
$
ht̀ùbv[d`
em 27/06/2017
`
f^jb`][è\h_^`w`x`y`bj[d``z{|`}~|`}~``~`}``~`^}`
e o código
d}}``}}`~}|`}~``}`}~`~}``}`{|`|``{~``
JUNIOR, liberado nos autos

}`}`}~}`~~````}}}`
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
`
$$$$$$$$$$$$$$$$$%$Q'(.+0D+$RC.$Q*+1C$0C$5.'$T$5+$0CE+-&*C$5+$UTMLB$QC*$+-$D+1+$Q'*D.(.Q'*$
5+$3-'$C*F'0.'YoC$(*.-.0C1C$(C-$C$R.-$5+$(C-+D+*$(*.-+1N$
$
$$$$$$$$$$$$$$$$$%$Q'(.+0D+$+1DV$Q*+1C$Q*+E+0D.E'-+0D+$QC*$-'.1$5+$L$1+.1$-+1+1$+$0oC$1+$
informe oVASQUES
1'&+$X3'05C$1+$?8?n?9:$'$.01D*3YoC$(*.-.0',B$.11C$-+1-CB$0oC$1+$1'&+$0+-$X3'05C$
1+$.0.(.'*V$'$5+E.5'$.01D*3YoC$(*.-.0',N$;+$-C5C$X3+$0+(+11V*.C$R*.'*$X3+$C$-+1-C$
é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL COCOZZA

0oC$+1DV$'D*'1'05C$C$R+.DCB$5+$-C5C$X3+$2V$.0(,31.E+$'Q*+1+0DC3$13'$5+R+1'$0C1$'3DC1B$
QC*-$0oC$RC*'-$'0',.1'5'1$Q+,C$23.C$ ¡¢£¤
` https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
$ $ ;VW1+$X3+B$'D$'$Q*+1+0D+$5'D'B$`~`}~}`~`
}}}`~}``}`}~`{~``}~}``
}`~}`}`}`~`¥}}`}``}`B$$
$
$ $ IC*$D',$*'oCB$&31('W$C$*+(C0)+(.-+0DC$5+$}¦}~~`}```}~}`
`§¨©ª¨«¬®¯°«©®±®²®ª`~}`³}``}}`}~}`}~à´`
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1464
fls. 3
%&'()*+%,%+-./-010234345$6789:;<=>8?70:84<4@38@AB3C03D634470?30E=>F7032004<>0
C:G3=?>?30?30:=030B:=5$HIJJKLMN$OM$PQMOPIRI$SMLTUIVWT$OM$JXI$YXJRZOPI$YIXRMNIS[$
$
$ $ \TQHSTLMQTJ5$HTPJ5$T$]XM$I]XP$JM$JXJRM^RI[$
$
$ $ \TQT$HTOM$HMSYM_MS$T$`QP^M^RM$aXPb5$T$OMcMÔPOT5$]XM$d$IYXJIOT5$
38678@=>e430fA02>:40?301$2343406<4@7?:>?706><@3C>=238@35$JMQ$]XM$IRd$I$HSMJM^RM$
OIRI$RM^gI$I$P^cTSQIVWT$OM$]XIÔT$I$P^JRSXVWT$YSPQPÎN$JM$P^PYPISh[$
5C6B908. às 11:41 .
$
$ $ i$MjYMJJT$OM$HSIbT$YT^cPUXSIOTS$OT$YT^JRSIÛPQM^RT$PNMUIN$d$PÔPJYXRKLMN5$
MQ$cIYM$OT$NIHJT$RMQHTSIN$OMYTSSPOT$M^RSM$I$HSPJWT$MQ$cNIUSI^RM$M$I$HSMJM^RM$OIRI[$
em 27/06/2017
\T^RXOT5$YMSRIQM^RM$kTJJI$`jYMNl^YPI5$I^RMJ$OM$]XIN]XMS$TXRSI$I^hNPJM$IYMSYI$OI$
HTJJP_PNPOIOM$OI$YT^YMJJWT$OI$QMOPOI$I]XP$HMSJMUXPOI5$PÔIUISh$T$HTS]Xl$OM$RIN$
e o código
OMQTSI$Î$M^RSMUI$OI$HSMJRIVWT$mXSPJOPYPTÎN$I$P^PYPIS$I$P^JRSXVWT$YSPQPÎN[$

0
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
$
nXJYIoJM$I$PQMOPIRI$pTNRXSI$OT$HIYPM^RM5$XQI$LMb$]XM$T$
PQHMRSI^RM$JM$_IRM$M$P^JPJRM$]XM$T$TYTSSMX$MjYMJJT$OM$HSIbT$P^mXJRPYIOT$YTQT$JM$LMSh$
NTUT$I$JMUXPSq[$
\T^JPUÎÔT$]XM$T$HIYPM^RM$JTcSM$YT^JRSIÛPQM^RT$PNMUIN5$
informe oVASQUES
LMb$]XM5$T$HIYPM^RM$M^YT^RSIoJM$HSMJT$HTS$NIHJT$OM$RMQHT$JXHMSPTS$IT$HMSQPRPOT5$
JTcSMÔT$MLPOM^RM$YT^JRSIÛPQM^RT$PNMUIN$HTS$LPTNIVWT$IT$HSP^YPHPT$YT^JRPRXYPTÎN$OI$

SIbTI_PNPOIOM$OXSI^RM$T$HSTYMJJT$Î$cTSQIVWT$OI$YXNHI5$MQ$OMYTSSl^YPI$OI$cINgI$OI$
QI]XPÎ$̀JRIRIN[$
$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
r^Pstuvwxyzx{|}x~|{|u|tvzx|x|stzxt|
MJMQ_ISUIOTS$MNIRTS5$HISI$IOTRIS$T$SMNIRZSPT$OT$S[$IYZSOWT5$P^YNXJT$I$HSMJM^RM5$
IYSMJYM^RIÔT$T$]XM$JMUXM[$
$
i$HIYPM^RM$M^YT^RSIoJM$HSMJT$OMJOM$087B32G=70015$
JMQ$]XM$IRd$T$QTQM^RT$T$cMPRT$RM^gI$JPOT$YT^YNXKOT[$
$$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1465
fls. 4
%&$'()*)+&$)($)*,*-./0*1&$2+345,1)+&$/1$)(2(&1$(&03*61$
(/0+/63147&($'(/)(/6(&8$541$9(:$;5($+$<3-=+$15>*,*13(&$)+$?+)(3$@5)*0*A3*+BC&61)+8$
/=+$0+/&(-5($&(;5(3$)13$*/*0*+$1+$(>14($3(;5(3*)+8$0+4$1$&*4',(&$0+,(61$)($9+:D$
$$
E+*$2+345,1)+$(4$219+3$)+$'10*(/6(8$'()*)+$)($3(9+-1F=+$
)1$'3(9(/6*91$'+3$(>0(&&+$)($'31:+$/1$2+341F=+$)1$05,'1D$
$$
G$/+H3($($'3+H1$3('3(&(/61/6($)+$I*/*&6J3*+$?KH,*0+$
5C6B908. às 11:41 .
41/*2(&6+57&($0+/63A3*+$1+$'()*)+D$
$
%$IID$@5*:$)($LM$N3158$*/)*-*61)18$G56+3*)1)($O+16+318$
em 27/06/2017
16319J&$)($)(&'10P+8$;51/)+$'3(&*)*1$+$'3+0(&&+8$*/)(2(3*5$+$'()*)+D$
D$
e o código
$

processo 2093711-35.2017.8.26.0000
QRSQTUVWXTYZ[\TVQRZ]\YX]R
R$
O+/&61617&(8$^_`_abcde_8$;5($+$'3*/0*'1,$4+6*9+$)+$(>0(&&+$
)($'31:+$/1$'3*&=+$0156(,138$)(0+33($&($&50(&&*9+&$(33+&$/1$0+/)5F=+$)1$1F=+$'(/1,8$(4$
(&'(0*1,8$+$*/1)(;51)+$'3+0()*4(/6+$1)+61)+$'(,+$@5f:+$4+/+03A6*0+8$;5($(/&(g+5$&51$
informe oVASQUES
1/5,1F=+$($3(*/*0*+57&($1$*/&635F=+$($1$)(4+31$'131$0+/0,5&=+$)+$(>14($3(;5(3*)+$
6(4'(&6*914(/6(D$
$
%$'10*(/6($(/0+/6317&($1-513)1/)+$54$'+&*0*+/14(/6+$)+$
?+)(3$@5)*0*A3*+8$PA$41*&$)($h$4(&(&$/+$0A30(3(D$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
$
%318$C>0(,./0*1&DDD$
$
i*-($1651,4(/6($/+$j31&*,8$3(,16*914(/6($1+$'31:+$)($
(/0(3314(/6+$)($'3+0(&&+&$0+4$3J5&$'3(&+&8$+$0P141)+$'3*/0*'*+$)1$31:+1H*,*)1)(8$
'3(9*&6+$(4$/+&&1$O+/&6*65*F=+$E()(31,8$136*-+$kM$lmminnnD$
$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1466
fls. 5
%&'()*(&+$*,&$-.$/)01$2)3)'$4/$5')6&1$'7809&1$4$030/0()9&1+$
:&/&$4')$);<434$;<4$41()=434:0)$4/$&0(4*()$4$</$90)1$&$/.>0/&$)9/0117?43$5)')$&$
4*:4'')/4*(&$9)$0*1('<@,&A$
$
B?094*(4/4*(4$&$;<4$14C)$5')6&$')6&.?43$D$;<41(,&$9)1$
/)01$.'9<)1$4$0/5'4:01)1A$
$
B*('4()*(&+$4>)/0*)*9&E14$:)9)$10(<)@,&$:&*:'4()+$14/5'4$
5C6B908. às 11:41 .
14'.$5&117?43$?4'020:)'$14$&$5'&:411&$?4/$(4*9&$)*9)/4*(&$')6&)?43/4*(4$'.509&$&<$
*,&A$
$
em 27/06/2017
F&$:)1&+$0*9454*94*(4/4*(4+$9)$90308G*:0)$'4;<4'09)$543)$
94241)+$)$(')/0()@,&$C.$14$94/&*1(')?)$3&*8)+$(4*9&$4/$?01()$)$)*<3)@,&$9&$240(&+$5&'$
e o código
0*&=14'?H*:0)$94$'0(&$5'&:411<)3$)94;<)9&A$

$
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
F4/$/41/&$&$5'0*:750&$9)$')6&)=0309)94$(4/$&$:&*9,&$94$
)2)1()'$&$4?094*(4$4>:411&$94$5')6&+$*,&$0/5<(.?43$)$94241)A$
$
I$5):04*(4+$5&'$2&'@)$94$*&'/)$:&*1(0(<:0&*)3$8)')*(09&')+$
'450()E14+$(4/$90'40(&$J$9<')@,&$')6&.?43$9&$5'&:411&$K)'(A$LM+$0*:01&$NOOPQQRA$
informe oVASQUES
$
B/$94:&''G*:0)$9&$9015&10(0?&$:&*1(0(<:0&*)3+$:</5'4$)&$

B1()9&+$(0(<3)'$9&$STUVWTXYZX[Y+$5'&?4'$&1$/40&1$*4:411.'0&1$J$)530:)@,&$9)$340$54*)3$14/$
;<4+$5)')$()*(&+$0/5'0/)$)&$5):04*(4$:&*1(')*80/4*(&$0348)3+$J$?01()$9&$4>:4110?&$5')6&$
;<4$/)':)$)$943&*8)$*&$C<38)/4*(&$9&$240(&A$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
$
\4/&1$:&/&$:3)')/4*(4$941540()9&$&$5'0*:750&$9)$
')6&)=0309)94$5'4?01(&$*&$)'(08&$LM+$NOOPQQ+$9)$]&*1(0(<0@,&$^494')3A$
$
I$5'0*:050&$9)$')6&)=0309)94$D$0*)(&$)&$94?09&$5'&:411&$
348)3+$_&=4'(&$`43/)*(&$ab*0&'$90114'()$1&='4$&$90'40(&$;<4$(4/$&$5):04*(4$94$14'$
C<38)9&$4/$5')6&$')6&.?43c$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1467
fls. 6
$
%&'()*(+,-.*/'-0(*).12.3')3,,14.1)'563/'32.)3'2+,/'71'8)19-:1:3':*'
;<=>?$?>$@AB<@CDEF$=GEH@I@>?JK?F$JDE$H?L@$@$HBM@<$@HMB>$JE$NB?$
<?GA?=K@$@EG$A<@OEGPF$;EJQE<>?$A<?H?;=EJ@$E$R=J=GK<E$S?<J@JIE$
TEJC@HL?GF$IE$UBA?<=E<$V<=WBJ@H$I?$XBGK=C@Y$Z$I=<?=KE$@$G?<$[BHM@IE$?>$
A<@OE$<@OE\L?H$EB$G?$AEGKE$?>$H=W?<I@I?$]F$EBK<EGG=>F$<?;EJ^?;=IE$AE<$
A<@K=;@>?JK?$KEI@G$@G$J@C_?G$;=L=H=O@I@GF$K@JKE$?>$A@G̀?G$NB?$@IEK@>$
E$G=GK?>@$<E>@JEaM?<>bJ=;E$;E>E$JEG$A@G̀?G$IE$G=GK?>@$@JMHEaG@cDEF$
5C6B908. às 11:41 .
;E>$Q@<K@$[B<=GA<BIdJ;=@$@$<?GA?=KE$J@$eE<K?$fB<EA]=@$GEW<?$g=<?=KEG$
^B>@JEGF$@K<@L]G$IE$NB@H$]$?c@>=J@IE$G?$@$I?>E<@$JE$[BHM@>?JKEF$
A<=J;=A@H>?JK?$?J;EJK<@JIEaG?$E$@;BG@IE$A<?GE$A<EL=GE<=@>?JK?F$G?$
em 27/06/2017
I?B$I?$>@J?=<@$[BGK=Q=;@I@$EB$JDEF$EB$G?[@F$G?$E$fGK@IE$?GK\$<?@H>?JK?$
Q@O?JIE$KEIE$E$?>A?JÊ$A@<@$=>AE<$E$<=K>E$>@=G$<M̀=IE$AEGGL̀?H$@E$
e o código
[BHM@>?JKEF$EBF$?>$EBK<@G$A@H@L<@GF$G?$?GK\$@KB@JIE$I?$QE<>@$

:-4-832.3hiY$$$$
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
$
jH=\GF$EG$G?MB=JK?G$A<?;?I?JK?GF$NB?$K<@IBO?>$@$E<=?JK@CDE$
I?GK?$V<=WBJ@H$UBA?<=E<k$
$
%lmnopqqrstulpvstwuxvqymrz{nuomx|xvstwup}opqqnu
informe oVASQUES
~pulmsnwunonmmvoxsY$
i$$U?$@$A<=GDE$?>$QH@M<@JK?$IE$A@;=?JK?$A?<IB<@$AE<$NB@G?$B>$@JE$?$

>?=EF$?>$NB?$K?J^@>$G=IE$EBL=I@GF$G?NB?<F$G$K?GK?>BJ^@G$I@$
@;BG@CDEF$^\$?L=I?JK?$;EJGK<@JM=>?JKE$=H?M@H$AE<$?c;?GGE$I?$A<@OEY$
$$):30'*23:-:1hY$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
$
$$
%lpvstu lmnopqqrstwu n|xox~nu rstxxos~nwu
srqvoxsu~pu|nyxnqusurqyxxosmusuorqym~xsu
$i$$ZfVZ$
$$$$$$$$$$$$$$$$$gfRjVZ$
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$X$$
$$$$$$ZF
$$$$jG$>EI@H=I@I?G$I?$A<=GDE$A<EL=G<=@$?$G?B$A<@OE$I?$IB<@CDEF$$fIY$
\MGY$iY$
$
e$YjF$?H@KE<$E$R=JY$S?<J@JIE$TEJC@HL?GF$gX$I?$iYYF$A\MY$Y
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1468
fls. 7
%&'()*&+,-).%)//0-1)-2+&30-40-5'*6&7)4(0-2)*0-
(+89'4&*-10-5:+8;$
<;$=>?@AB?C?D>$>$ECBA@FGCD>H$?C$@I?FI?JC$DI$KG>?L?MACH$C$
@NO@A@FP?MAC$D>@$Q>FAR>@$SNI$I?@ITCGCQ$C$MN@FUDAC$MCNFIVCGH$OC@FC$C$
GIK>GFCJW>$C>@$FIGQ>@$D>$DIMGIF>$DI$KGA@W>$KGIRI?FARCH$@I?D>$
KGI@MA?DXRIV$C$CKGI@I?FCJW>$DI$?>RC$YN?DCQI?FCJW>;$
Z;$[IRADCQI?FI$TN@FAYAMCDC$C$MCNFIVCH$?>@$FIGQ>@$D>$=\\H$CGF;$]<ZH$C$
QIGC$CVIBCJW>$DI$KGAQCGAIDCDI$I$GI@ADP?MAC$YA^C$?W>$_$MCKC`$DI$AVADAG$C$
5C6B908. às 11:41 .
QIDADC;$
];$aKI@CG$D>$bGAON?CV$?W>$FIG$@I$QC?AYI@FCD>$@>OGI$>$GIMVCQCD>$
I^MI@@>$DI$KGC`>H$CKGI@I?FC?D>c@I$QC?AYI@F>$M>?@FGC?BAQI?F>$AVIBCVH$
em 27/06/2017
Td$SNI$>@$CMN@CD>@H$CKU@$C$KG>?L?MACH$I?M>?FGCQc@I$@>O$MN@FUDAC$ed$
QCA@$DI$D>A@$C?>@H$CBNCGDC?D>$C$GICVÀCJW>$D>$TNVBCQI?F>$IQ$
e o código
fghijklkim];$$

$
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
nGCH$o^MIVP?MAC@;;;$
$
oQO>GC$>$KCMAI?FI$I@FITC$@I?D>$KG>MI@@CD>$K>G$NQ$DIVAF>$
FAD>$?C$_K>MC$K>G$eIDA>?D>H$?W>$>$_$QC@H$FI?D>$IQ$RA@FC$C$DIMA@W>$D>$pNKGIQ>$bGAON?CV$
qIDIGCVH$?>$r=$?s$tZ;uvuH$?W>$@I$K>DI$F>VIGCG$SNI$DAF>$I?MCGMIGCQI?F>$KIGDNGI$K>G$
informe oVASQUES
FIQK>$A?DIYA?AD>;$qC`c@I$?IMI@@dGA>$>O@IGRCG$>@$KGC`>@$KG>MI@@NCA@H$CYC@FC?D>c@I$C$
K>@@AOAVADCDI$DI$MNQKGAQI?F>$C?FIMAKCD>$DC$KI?CH$eAKUFI@I$RIDCDC$KIVC$=>?@FAFNAJW>$

qIDIGCV;$
$
wW>$edH$K>G$>NFG>$VCD>H$?>@$CNF>@$DI@FI$GIQ_DA>$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
M>?@FAFNMA>?CVH$SNCVSNIG$Q>FAR>$GC`>dRIV$C$TN@FAYAMCG$FCV$DIQ>GCH$>N$@ITCH$M>QKVIÂDCDI$
D>$KG>MI@@>H$DAVABP?MAC@$KG>MGC@FA?CFUGAC@$GISNIGADC@$KIVC$DIYI@CH$RdGA>@$G_N@H$I^KIDAJW>$
DI$MCGFC$KGIMCFUGAC;$ECA@$DI$Zxx$DAC@$@I$KC@@CQ$DI@DI$>$DAC$DC$KGA@W>$D>$KCMAI?FI;$
$
$]$$r=$
$$$$$$<$$t$;$v$$<$y$$z$E{H
$$$$$$$$|I
$$$$V$C$F$>$$G$$$>$$$EA
$$$$?$$;$$oD
$$$$@>?$}ADABCVH$[~$DI$<<;x];ZxxZH$KdB;$yZy;$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1469
fls. 8
%&'$()*)+,$-.&$)*/.01$+2.1$&1345$1&065$7037')651$85+$
&673)*9$
$
:&13)$1&)+),$;71*.'<+)=1&$-.&$5$8+5>&67'&035$045$1&$
'513+)$6&$/+)06&$>5'8*&?76)6&,$045$70(*.7065$)$6&(&1)$8)+)$5$)3+)15$05$&0>&++)'&035$
6)$7013+.@459$
$
AB=1&,$&0345,$+&13)+$>)+)>3&+7C)65$5$>5013+)0/7'&035$
5C6B908. às 11:41 .
7*&/)*9$
$
D117'$3&'$1&$')07(&13)65$&13)$E5+3&$)$+&18&735$65$3&')F$
em 27/06/2017
$
GHIJKLMMJNHLOPQRNILKSIMJNJITUOVIUJNLWNXPYLPMN
e o código
Z[\]^_à]\b_c[a]\dedfgbehàdiZd__[ajda]\hk[à

Z[f_g\hflbmdfg[abndlhnà
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
o$p$E5013)3)65$5$&?>&115$6&$8+)C5$0)$>50>*.145$6&$8+5>&115$6&$+2.$
8+&15,$>.q)1$3&13&'.0r)1$6&$)>.1)@45$045$(5+)'$1&-.&+$*5>)*7C)6)1$
)8s1$.'$)05$&$'&75$6)$>.13s67),$1&'$-.&$1&$76&037(7-.&$-.)*-.&+$
>5'8*&?76)6&$0)$)@45,$'513+)=1&$&;76&03&$5$>5013+)0/7'&035$7*&/)*9$
t$p$u&>.+15$8+5;765,$&13&06765$)$>50>&1145$6)$5+6&'$)$>5=vwxyz9$
informe oVASQUES
$
$

{]\[Zd__^hna]dfhnà\dZ^\_[a[\jbf|\b[ada}h~dh_a
Z[\]^_à \â ]\d_[à }[mbZbjb[a ^hnbbZhj[à
diZd__[ajda]\hk[$̀ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
%&$5$&;76&03&$&?>&115$6&$8+)C5$045$&0>503+)$q.137(7>)37;)$>50;70>&03&,$
5$+2.$6&;&$1&+$>5*5>)65$&'$*7<&+6)6&9$&7351$6&$+2.$8+&15$6&;&',$
1&'8+&,$'&+&>&+$3+)3)'&035$8+75+73+759$
xvvy9$
$$$$$$$$
$z$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
$
$uE$oooz%,$$.+')9$u&*9$709$).*5$)*5337,$$6&$tottt9$
uE$otz%,$$.+'),$+&*9$709$&*7?$71>r&+,$$6&$tt9$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1470
fls. 9
%&'()*&+$,&-$./01$2)3$134/$1)543(06&$3$3781(09&$&$9&'930(&$
*3$-/:&/5070*/*3+$';&$<$/930(8637$./'(3-$)./$9)1(=*0/$9/)(37/-$,&-$,-/(09/.3'(3$./01$*3$
>??$*0/1+$,&-$)7(-/,/11/-$3.$.)0(&$&$,-/:&$(&(/7$-37/(06&$@$A&-./B;&$*/$9)7,/+$13.$2)3$/$
*3A31/$(3'C/$9&'9&--0*&$,/-/$311/$3D,-31106/$*3.&-/E$
$
F&5-3$&$(3./+$,-&')'90&)G13$&$H-05)'/7$I73'&$*&$F),-3.&$
H-05)'/7$J3*3-/7+$9&'A&-.3$3D(-/K*&$*/$3.3'(/L$
$
5C6B908. às 11:41 .
MNOPOQRSPTQUVWXYZY[O\QOQRT\]O^_^[YOQPTQV]OQRTWWSOQÔQR\YW`SaQWT]Q
9)7,/$A&-./*/+$2)/'*&$9&'A0b)-/*&$3D9311&$0--/:&8637$'&$(3.,&$*3$
1)/$13b-3b/B;&$9/)(37/-$cdHe$fghi>jh$k$dHe$flhimgg$k$dHe$fj?i>m>G
em 27/06/2017
>mn$k$dHe$fjhioggGognp+$9&'10*3-/*/$/$3D93,90&'/70*/*3$*3$2)3$13$
-3631(3+$3.$'&11&$101(3./$4)-K*09&+$/$,-01;&$.3-/.3'(3$,-&9311)/7$*&$
e o código
0'*090/*&$&)$*&$-<)+$.31.&$2)3$13$(-/(3$*3$9-0.3$C3*0&'*&$&)$*3$

*370(&$/$31(3$32)0,/-/*&E$k$q$3D9311&$*3$,-/:&+$2)/'*&$
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
3D97)106/.3'(3$0.,)(8637$/&$/,/-37C&$4)*0908-0&$k$';&$*3-06/'*&+$
,&-(/'(&+$*3$2)/72)3-$A/(&$,-&97/1(0'/(=-0&$9/1)/7.3'(3$/(-05)K637$/&$
-<)$k$(-/*):$10()/B;&$/'r./7/$2)3$9&.,-&.3(3$/$3A3(060*/*3$*&$
,-&9311&+$,&01+$/7<.$*3$(&-'/-$360*3'(3$&$*31,-3:&$31(/(/7$,37/$
7053-*/*3$*&$90*/*;&+$A-)1(-/$).$*0-30(&$58109&$2)3$/1101(3$/$2)/72)3-$
informe oVASQUES
,311&/L$&$*0-30(&$@$-31&7)B;&$*&$70(Kb0&+$13.$*07/Bs31$0'*360*/1$c%J+$
/-(E$lt+$uvvwxxxp$3$9&.$(&*/1$/1$b/-/'(0/1$-39&'C390*/1$,37&$

&-*3'/.3'(&$9&'1(0()90&'/7+$0'97)1063$/$*3$';&$1&A-3-$&$/-5K(-0&$*/$
9&3-B;&$31(/(/7$-3,-313'(/'*&$,37/$,-06/B;&$9/)(37/-$*/$7053-*/*3$,&-$
(3.,&$0--/:&8637$&)$1),3-0&-$/2)373$31(/537390*&$3.$730E$k$y$*)-/B;&$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
,-&7&'b/*/+$/5)106/$3$0--/:&8637$*/$,-01;&$9/)(37/-$*3$/7b)<.$&A3'*3+$
*3$.&*&$A-&'(/7+$&$,&1()7/*&$*/$*0b'0*/*3$*$,311&/$C)./'/+$2)3$
-3,-313'(/$k$9&'10*3-/*/$/$93'(-/70*/*3$*3113$,-0'9K,0&$3113'90/7$c%J+$
/-(E$ft+$xxxp$k$10b'0A09/(06&$63(&-$0'(3-,-3(/(06&+$63-*/*30-&$6/7&-GA&'(3$
2)3$9&'A&-./$3$0'1,0-/$(&*&$&-*3'/.3'(&$9&'1(0()90&'/7$60b3'(3$3.$
'&11&$I/01$3$2)3$(-/*):+$*3$.&*&$3D,-31106&+$).$*&1$A)'*/.3'(&1$3.$
2)3$13$/113'(/+$3'(-3$'=1+$/$&-*3.$-3,)5709/'/$3$*3.&9-8(09/$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1471
fls. 10
%&'()*+),)$-./&$(0(1.2)$,.$,0+.01&$%&'(1013%0&')/$-&(0104&5$
6&'(1013078&$9.,.+)/$:;+15$<=>$0'%0(&($?@A$.$?BBA@@@C5$D6$E<FGHHE5$
6&'4.'78&$;2.+0%)')$(&I+.$J0+.01&($K32)'&($:;+15$=>$'(5$<$.$LC5$
J&31+0')5$M3+0(-+3,N'%0)5$O$P$0',0%0),&$&3$&$+Q3>$R3)',&$%&'S0*3+),&$
.T%.((&$0++)U&V4./$')$,3+)78&$,.$(3)$-+0(8&$%)31./)+>$'8&$-&,.2$
-.+2)'.%.+$.T-&(1&($)$1)/$(013)78&$,.$.40,.'1.$)I3(040,),.>$)0',)$R3.$
(.$%30,.$,.$-.((&)($)%3(),)($,)$(3-&(1)$-+V10%)$,.$%+02.$W.,0&',&$
:XY23/)$LZ[FX\9C>$(&I$-.')$,.$&$0'(1+32.'1&$-+&%.((3)/$,)$131./)$
5C6B908. às 11:41 .
%)31./)+$-.')/$1+)'(23,)+](.>$2.,0)'1.$(3I4.+(8&$,&($S0'($R3.$&$
/.*0102)2>$.2$0')%.01V4./$:.$0'%&'(1013%0&')/C$2.0&$,.$)'1.%0-)78&$
^_^àbcdefghigjdcjdeigkilmnfgj^liopgqd^`^h^lb^krL5$$$
em 27/06/2017
$
s&$2.(2&$(.'10,&>$)$6&+1.$X3-+.2)>$tV$,.%0,03u$
e o código
$

vwxyzw{|} |w~w|} x} x{} y|z{}
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
w|yx{{z} x} x} ~x} w|z|}
zy~|}wx}xyx{{|}~x}w|}w}
|} xyxwwx|} ~} {wz|} yw}
y|zw|} y|{wx|} x}
wxyzw{|}w|~|5$
informe oVASQUES
5$&$.T%.((&$,.$-+)U&$-)+)$&$.'%.++)2.'1&$,)$0'(1+378&$%+020')/>$
(.*3',&$-)%S0%&$2)*0(1Q+0&$t3+0(-+3,.'%0)/$,.(1)$6&+1.>$,.4.$(.+$

)S.+0,&$,.'1+&$,&($/0201.($,)$+)U&)I0/0,),.>$%&'(0,.+)',&$
%0+%3'(1'%0)($.T%.-%0&')0($R3.$4.'W)2$)$+.1)+,)+$)$0'(1+378&$
%+020')/$.$'8&$(.$+.(1+0'*0',&$$(02-/.($(&2)$)+012Q10%)$,.$-+)U&($ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
-+&%.((3)0(5$
G5$/1+)-)((),&($R3)(.$,&0($)'&($(.2$R3.$1.'W)$(0,&$.'%.++),)$)$
0'(1+378&$%+020')/>$.$'8&$1.',&$)$,.S.()$%&'%&++0,&$-)+)$1)'1&>$&$
.T%.((&$,.$-+)U&$,.4.$(.+$.'1.',0,&$%&2&$%&'(1+)'*02.'1&$0/.*)/>$
02-&',&](.$)$02.,0)1)$(&/13+)$,&$+Q35$
$L$$K6$
$$$$$$$$<$5$G$$$[$$F$J9
$$$$>$$$,$$)$$$+$.$/$)$$1$&$+$$0)$$$$,$&$$$$0
$$$$'$5$6D?XP$JD$D??P>$JM$JD$GZFEFH<>$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1472
fls. 11
%&$'()*+,-$-+./01+/-$2+-3/.-$24+4$.(5(+6/04+$4$/6(./454$,-75*+4$.-$
+8*9$,($2-+$-*5+-$6-5/3-$0:-$(,5/3(+$2+(,-9$(6$3/+5*.($.-$(;)(,,-$.($
2+4<-$0:-=>?@ABCDEFG?FHI?FJIHKLGM?FN>ACMHL>M?OP&$
$$
Q-6-$,($3R9$S/)-*$(3/.(05(9$4$/0T*,5/S/)4.4$.(6-+4$0-$
T*7U46(05-$.-$S(/5-9$,(6$V*($4$.(S(,4$5(0W4$)-05+/X*Y.-$24+4$5405-9$+(,540.-$
)-0S/U*+4.-$-$)-0,5+40U/6(05-$/7(U47&$
$$
5C6B908. às 11:41 .
$
Z[\]^_]àab^\Z[\c`ZdZ[\edcd_[f\
g
em 27/06/2017
h6$2+/6(/+-$7*U4+$4$42+()/4i:-$.4$7/6/04+$8$2(+S(/546(05($
)4XY3(EjFNAMHFkl?mD?HFnA>NIHFoF?pqAFJArHKMKIJMAr?EM@?G?FN?>?FN>DHD>C?>FAFGM>DMKAFGDF
e o código
7-)-6-i:-$$)-05+4$45*479$-*$/6/0(05($/7(U47/.4.(9$-*$4X*,-$.($2-.(+$sQ-0,5/5*/i:-9$4+5&$

tujFvwxyyyzjF{G|MHH}CDEF~FJArJDHHqAFGDFEM|Mr?>O&\
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
$
$S1)/7$2(+)(X(+$-,$2+(T*Y<-,$V*($2-.($,(05/+$-$24)/(05($4$
)4.4$-)-++R0)/4$.($6-5/6$0-,$(,54X(7()/6(05-,$2+/,/-04/,$./4+/46(05($./3*7U4.-,$2(74$
6Y./49$0-,$46X/(05(,$2+-6Y,)*-,$.-$)1+)(+(&$$2+/,:-$43/7549$.(0/U+($($(6X+*5()(&$$
$
informe oVASQUES
$,/5*4i:-$.-$24)/(05($8$.+4615/)49$2-/,$0()(,,/54$
5+4X47W4+$24+4$U4+405/+$-$,*,5(05-$.($,*4$S46Y7/49$2-,,*Y$S46Y7/49$8$+4./)4.-$04$Q-64+)49$

/0)7*,/3(9$(,51$2+-2(0,-$4$)-624+()(+$4$5-.-,$-,$45-,$2+-)(,,*4/,&$
$
Fkh'Q$$'OFJArMI>?=,($)74+46(05($(6$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
S4)($.4$,/5*4i:-$(6$V*($-$24)/(05($(,51$2+(,-9$-X+/U4.-$4$,*X6(5(+$,$W*6/7W4i(,$V*($
,:-$/62-,54,$,$2(,,-4,&$$$$
$
FkFyFyOjFGDFAIK>AFE?GAjFDHKBFJ?m?E|DrKDF
.(6-0,5+4.-$04,$4+U*6(054i(,$(;2(0./.4,$0-,$/5(0,$405(+/-+(,9$(6$V*($,($S+/,4$4$
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
P$
$
'Q$&P9$6/0&$'$hhhh$9$ */054$*+649$¡$.($¢¢P&$
¡$£$¤$&$£$Q$P¥$£$'(7&$/)(05($Q(0/))W/4+-$£$T&$¢¥¦¦P&$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1473
fls. 12
%&'()'*+,$-&,('&-.'.,$.'$/)-012$.,32)),*+,$.'$-*240,)56*3-'$.,$/),3,-+2$32*0+-+73-2*'-08$
'00,(7)'.2)$.2$.-),-+2$.,$&-4,).'.,$/),5-0+2$*'$92*0+-+7-:12$;,.,)'&$,$*2$/)23,002$/,*'&$
/<+)-2=$
>0$/)-*3?/-20$32*0+-+73-2*'-0$.2$3-.'.12$@12$.,$0,)$
240,)5'.208$/,*'$.,$%'&A*3-'$.2$0-0+,B'$.,B23)<+-32$.,$.-),-+28$240,)5'*.2C0,8$32B2$
),00'&+'$2$D-*-0+)2$9,)*-33@-')2$E7,$2$FGHIJKLMINOPQNRSOPJKPTURVWOPTUMXMINRXKPQPKP
IMSMVVRJKJMYPZHMPJMXMPVMUPKGMURJKPTM[OP\HR]PJOPTUOSMVVOPMPLKIRGMVNKJKYPJMVJMPZHMP
UMSOI^MSRJKYPMLPJMSRVWOPGHIJKLMINKJK_àbacdefgeahabicbijkebichajhalmnbopha
5C6B908. às 11:41 .
q7/),B2$r)-47*'&$;,.,)'&$,B$52+2$.,$&'5)'$.2$stB2=$q)=$D-*-0+)2$D')32$u7)v&-2$
wxdijhajbnkjkxawxbayVMIJOPOz\MNOPJOP^KzMKVPSOUTHVPKPTUMVMUXK{WOPJKP[RzMUJKJMPJOP
TKSRMINMYPOP|U}WOPRISHLzRJOPJMP\H[}~[OPJMXMPNMUPKNMI{WOPXO[NKJKPPSOIVNKNK{WOPJOVP
em 27/06/2017
M[MLMINOVPZHMPOPUMVTK[JKLPMVSKzMPSO[OSKUPMLPTURLMRUOP[H}KUPOPRIXMUVOYPOHPVM\KYPKP
zHVSKPJMPTOVVXMRVP|zRSMVPPSOISMVVWOPJKPOUJMLPVNMVP^WOPJMPVHU}RUPLMJRKINMPOP
e o código
IKNHUK[PMKLMPJKPMVTQSRMYPSOIVRJMUKJOVPOVPTURLMRUOV_=$

$
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
u$),()'$(,)'&$v$.,%,*.,)C0,$02&+2$),()'$,t3,/3-2*'&8$%-3')$
/),02$.7)'*+,$2$/)23,002=$
$
92B2$0,$5A8$%-327$,5-.,*+,8$'$-*70+-%-3'.'$.,B2)'$*2$
7&('B,*+2$.2$%,-+28$0,B$E7,$'$.,%,0'$+,*@'$32*+)-47?.2$/')'$+'*+28$),0+'*.2$
informe oVASQUES
32*%-(7)'.2$2$32*0+)'*(-B,*+2$-&,('&=$
$$

2)$,0+'0$)',0$7)(,$E7,$0,'$,t'B-*'.2$2$/,.-.2$
,$,t'B-*'.'$'$%7*.'B,*+':12$.'$.,3-012$E7,$B2+-5'$'$'/),0,*+':12$.2$
/),0,*+,$/,.-.2$$,0+'$92)+,=$ https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
$
92B$,0+,$,t'B,$,t07)(-)<$'$B,.-.'$&-B-*')$32B2$*-3'$
.,3-012$70+'=$$
$
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
$qr;8$9$*$=C8$/74=$8$.,$==8$/=$= $3%=$¡,5-0+'$¢)'0-&,-)'$.,$9-A*3-'0$9)-B-*'-08$52&=$
£8$/=$£¤8$¡,5-0+'$;2),*0,$*$£¥£C=$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1474
fls. 13
%&'()%*%&'+*,-.'
$
/012345$ 6275184309:45$ ;<=1605$ 2>$ ?>3@81605$ 5A2$
845746455<3105$745=4$B27=2C$;064$02$D>4$6275=0$061E0C$?<$4E$F27G0$4HBF0709A2I$
$
JG>0380K54$D>4$54?0$627;13E080$0$E48180$F1E1703C$
34F0H0782K54$0$B315A2$B23$4H64552$84$B30L2$17?>5=1;16082$70$;23E09A2$80$6>FB0C$
60306=431L0782K54$2$6275=307G1E47=2$1F4G0F$4C$62754D>47=4E47=4C$4HB481782K54$2$
5C6B908. às 11:41 .
62EB4=47=4$JFM03<C$4E$;0M23$82$B06147=4C$=2370782K0$84;171=1M0C$B030$D>4$0G>0384$2$
B06147=4$4E$F1N438084$2$4H0E4$82$EO31=2$80$B43546>9A2$B470FC$D>0782$62EN0=43<$0$
em 27/06/2017
6276F>5A2$805$B32M05$34>71805$52N$2$631M2$82$627=3081=P312C$54E$0$74645518084$84$
3462FQ43K54$0$B315A2$4$0B27=0782$B27=25$84$4H=34E0$34F4MR7610C$62E2$2$>52$80$B32M0$
e o código
4EB345=080$2>$84$B32M0$1F4G@=1E0C$D>4$5A2$05$846F0309:45$825$0G47=45$BSNF1625C$
62F0N230782$B030$0$M438084$340F$825$;0=25I$

$
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
J551EC$0BP5$627648180$0$F1E1703C$34D>43K54$D>4$54?0E$
34D>151=0805$05$17;23E09:45$F4G015$D>4C$?>7=0805$025$0>=25C$B43E1=13A2$2$B034643$82$
TUVWXYZ[T$4$?>FG0E47=2$82$EO31=2$82$B34547=4$Q0N405$623B>5C$D>4$45B430K54$54?0$?>FG082$
B3264847=4C$4HB481782K54$2$62EB4=47=4$JFM03<$84$\2F=>30C$4E$;0M23$82$B06147=4I$
$
informe oVASQUES
]43E25$4E$D>4C$
$$$$$

$$$^484$84;431E47=2I$
$
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$_>03>?<C$80=0$82$B32=262F2$
$
àbcJdeb$fbc]a\$dbedg_ha\$
bJij\^k$lmnInon$
$
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
23456789
4
979696764 89
!
674377"#789
478
$
Este documento
fls. 1475
fls. 59
01234672898
481
487 2367821321231071

!"#!$%&'()*+,,-*./'(,+/0/'1/((((
5CC0019. às 11:41 .
234!56789:9;9<=:229
>!?@A#3?B!7,*CD=2:2:<2:=:E8
em 27/06/2017
FGHIJHK
e o código
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
LMJNOPQJRSJNIMHRTJQPGUVMHWRXQYJUOQJRGNHZPGIJRNOR
[X\]^_RHJ`RNaRbcdKdedWRGfgMIPORMHIMRhijkilmnopqrlWRZJfRgMQGQJRsGfGNOPWRMfR
tOYJPRQMRu?%4%u= !u!Bv!3wOgJNIONQJRZJfJROVIJPGQOQMR
ZJOIJPORJRxxaKRyVGzRQMR{GPMGIJRQORd|RFOPOR}PGfGNOsRQOR}JfOPZORQMR~VOPVWR
informe oVASQUES
OsMUONQJWRMfRHNIMHMWRVMRJR_OZGMNIMRMHIRHJtPMNQJRZJNHIPONUGfMNIJRGsMUOsWR
ZJNHGHIMNIMRNJRMZMHHJRQMRgPOzJRgOPORORtJPfOJRQORZVsgOWRMGHRVMRHMRMNZJNIPOR
MNZOPZMPOQJRQMHQMRKddKdcRMWROIRJRgPMHMNIMRfJfMNIJWRNJRtJGRGNGZGOQOROR
GNHIPVJRZPGfGNOsWRMfRPOzJRQORONVsOJRQJRgPJZMHHJKRXQVzRVMRJRgPJZMHHJR
NJROgPMHMNIORfOGJPRZJfgsMGQOQMKRXZPMHZMNIORVMWRMfRZOHJRQMRZJNQMNOJWR
gJQMPRHMPRtGOQJRPMUGfMRGNGZGOsRQGYMPHJRQJRtMZOQJRJVROgsGZOQORORQMIPOJR
gMNOsK
XHHGfWRPMVMPRORZJNZMHHJRQORsGfGNOPWRgOPORVMRHMOR
PMsOOQORORgPGHJRgPMYMNIGYORQJR_OZGMNIMWRMgMQGNQJHMROsYOPRQMRHJsIVPOWRMWROJR
tGNOsWRVMRHMORZJNZMQGQORORJPQMfRQMRhijkilmnopqrlWRZJNYOsGQOQORORsGfGNOPWR
gOPORHONOPRJRZJNHIPONUGfMNIJRGsMUOsRVMRHJtPMRJR_OZGMNIMWRgOPORJHRtGNHR
GNQGZOQJHRtsHKRd]dbK
Este documento
fls. 1476
fls. 60
01234672898
481
487 2367821321231071
!"#$#$!$%
&$&$&'!$$(!$&$&#$)
$#$'&$$*!"#$ $&$+&!)$
,-$".!$/&$!&$$&$!$
5CC0019. às 11:41 .
$0!#$1234536789:;<6=&*>,
($$&$!?!$?=-!$&$!!$$)$
em 27/06/2017
0$&)$(#$$&$$!&$) $*!$
&$$-!$$&!$!-&$;5:@A<B<C7@D7C9:37
e o código
$7E<C<6749D@7F<:@6)($$#$,*$1

processo 2093711-35.2017.8.26.0000
G$(!!)HIJKLHMNOPOQHRHIPM1
S(!T-$".!$/&
$!&$$&$!$)KROUVOWNMPX)!$T)?)$!$Y
informe oVASQUES
Z$!+$&$[\!"1

])&$&$1
^#$+$)_`$_abc1
deHXOfegeXhNOJKOiPRjPHNOfMMeJP
kKQPhNM
Este documento
fls. 1477
fls. 61
01234672898
481
487 2367821321231071
!"#$%$"& '(")$*$"
+($*,$
-($$./01$23456*$&78
934821
!""*58 9:;<=>>?<@A9:>=ABA9CA::::
5CF427F. às 11:41 .
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por CLAUDINEI QUARESMA DA COSTA. Para acessar os autos processuais, acesse o site
&/$""6""(*D8 EFGHFI9JKLMI?KNOPQJRH2KJSFIH9JTRMUFIOPTI
VW'D$*D$!1*D8 HJTFKRJXJTUHI4JRKPSMHIHJMUKJY2PHSJTUJTPJZJKHPKF
RJ[FKF\
em 27/06/2017
VW'D$8 ZZ678]2>^4948Z8 23_7476
?0
-/$D`$a8 MPIMSMIUJRHF[LFPJKKMRF
b+c(/+$8 ><d9e[FKFRH2PKHPUJ9KP[PTF\
e o código
9348212307891
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
&D1f1!g(h"'$!if11"'*1%1/1j$*h7ik& *"1$
"$D$$'(%/1!$,c51$lD1/"(%"g(*D
c$(/2mnW$1mo
informe oVASQUES
pppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp
&/$(1*1q($"W$h$& "D$)$Dr!(/$)s3t3
7"!*Duv!*1!(1!1w1

Este documento
fls. 1478
fls. 62
01234672898
481
487 23678231071
6
6!0"#$%#9"&#'("#)(*
4+,-./01(9302

=_57U<CN57̀\]7I>7:<G57I>7\YJa;
UA5T>bb57?Wc7\Yd[aJJS[X;\YJa;^;\];YYYY777;7e04193128+8f
egh1474343g34i 98 4301f
jk9lm2"9m(,
U<TG>?D>c77BG>o573?D5?G57E5A>GA<7I573:<A<N
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por MARIA APARECIDA DE SOUZA TOALIAR. Para acessar os autos processuais, acesse o site
5CF8398. às 11:41 .
em 27/06/2017
U5A7I>D>A:G?<p_57I54<6789T>N>?DqbbG:54<67=A;4<67
B>b>:r<Ao<I5A4<67s>N<D5A4<67̀tCGb73CoCbD57I>7=<:u<G573AACI<7̀DA<?b:GD57<7L5bb<7
e o código
89T>Nv?TG<7<7<?>9<7TwuG<7I<7u>DGp_57G?GTG<N7I57xy<r><b7M5AuCbx7<TG:<7>bu>TGVGT<I57̀
b5NGTGD<?I57<b7?>T>bbRAG<b7G?V5A:<pz>b7̀<7b>A>:7uA>bD<I<b7("&{"/|}"#

processo 2093711-35.2017.8.26.0000
9"m(".""##m.~"8 23g3482
m,m(."("m#&}"("&"-&
3uA5>GD57<75u5ADC?GI7u<A<7<uA>b>?D<A7<7L5bb<7
89T>Nv?TG<75b7uA5D>bD5b7I<7:G?@<7IGbDG?D<7T5?bGI>A<p_5;
=Cu>AGb5A4<67I57=>AGp57I>7UA5T>bb<:>?D5
informe oVASQUES
=>AGp57I>7UA5T>bb<:>?D57I>7y<r><b7M5AuCb7>7E<?I<I5b7I>7=>oCA<?p<
3(*"&(m(}m("#("m*#2
bQX;JYDQbu;QCb;rA77777S7U<A<7G?V5A:<pz>b7I>7yMb7VqbGT5b7>7T:<A<b7>9DA<5AIG?RAGb7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7JK7>7\K7M:<Ab7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7[K7>7ZK7M:<A<b7 https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
bQX;JY;[DQbu;QCb;rA77S7U<A<7G?V5A:<pz>b7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7XK7>7]K7M:<Ab7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7aK7>7^K7M:<Ab7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7dK7>7JYK7M:<Ab7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7JJK7>7J\K7M:<Ab7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7J[K7>7JZK7M:<Ab7I>7yMb7IGoGD<Gb7I<7JXK7>7J]K7M:<A?@5A4<67B5CD5A4<6
Este documento
fls. 1479
fls. 63
01234672898
481
487 23678231071
6
6!0"#$%#9"&#'("#)(*
4+,-./01(9302
=_57U<CN57̀\]7I>7QC?@57I>7\YJa;
UA5T>bb57?Wc7\Yd[aJJS[X;\YJa;^;\];YYYY777;7e04193128+8f
egh1474343g34i 98 4301f
jk9lm2"9m(,
U<TG>?D>c7BG>o573?D5?G57E5A>GA<7I573:<A<N
608BD46. às 11:41 .
4*p"
em 27/06/2017
U5A7I>D>A:G?<q_57I54<6789T>N>?DrbbG:54<67=A;4<67
e o código
B>b>:s<Ao<I5A4<67t>N<D5A4<67̀uCGb73CoCbD57I>7=<:v<G573AACI<7̀v>A:GD5S:>7A>GD>A<A7

57?5bb57v>IGI57I<D<I57I>7w7̀b5NGTGD<?I57<b7?>T>bbRAG<b7G?V5A:<qx>b7v5A:>?5AGH<I<b7
processo 2093711-35.2017.8.26.0000
b5sA>757<N>o<I57?<7G?GTG<Ǹ7TCQ<79>A5TyvG<7b>oCGC7<?>9<7̀#m&##("&z"
/{|"#.!}~
3vA5>GD57<75v5ADC?GI7v<A<7<vA>b>?D<A7<7L5bb<7
89T>N?TG<75b7vA5D>bD5b7I<7:G?@<7IGbDG?D<7T5?bGI>A<q_5;
informe oVASQUES
=Cv>AGb5A4<67I57=>AGq57I>7UA5T>bb<:>?D5

7=>AGq57I>7UA5T>bb<:>?D57I>7<s><b7M5AvCb7>7E<?I<I5b7I>7=>oCA<?q<
3(*"&(m(|m("#("m*#2 https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do,
bQX;JYDQbv;QCb;sA77777S7U<A<7G?V5A:<qx>b7I>7Mb7VrbGT5b7>7T:<A<b7>9DA<5AIG?RAGb7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7JK7>7\K7M:<Ab7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7[K7>7ZK7M:<A<b7
bQX;JY;[DQbv;QCb;sA77S7U<A<7G?V5A:<qx>b7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7XK7>7]K7M:<Ab7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7aK7>7^K7M:<Ab7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7dK7>7JYK7M:<Ab7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7JJK7>7J\K7M:<Ab7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7J[K7>7JZK7M:<Ab7I>7Mb7IGoGD<Gb7I<7JXK7>7J]K7M:<A?@5A4<67B5CD5A4<6
Este documento
fls. 1480

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Justiça Gratuita

paciente Diego Antonio Moreira do Amaral.
O paciente e os corréus Everton dos Santos Cunha, Rodrigo Nobre de Carvalho,

João Victor Santos Rocha, André Vinícius Nunes de Souza, Marcelo Rodrigues Brandão,
Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva,
Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro foram denunciados pelo
representante do Ministério Público, em 6 de dezembro de 2016, comos incursos no artigo 2º,
"caput", da Lei nº 12.850/13, e o paciente junto com os corréus Antonio Barbosa de Lima Júnior e
Lei nº 12.850/13.

fls. 1481

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Em 15 de dezembro de 2016 foi indeferido o pedido de revogação de prisão

preventiva (fl. 673).
Em 20 de janeiro de 2017 foi indeferido o pedido de liberdade provisória ao

acusado (fl. 837).
Em 22 de maio de 2017 foi indeferido o pedido de relaxamento da prisão do réu

(fls. 1.326/1.327).
Em 1º de junho de 2017, foram rejeitadas as defesas preliminares apresentadas e

designados os dias 21 e 25 de agosto de 2017 para a realização da audiência de instrução (fls.
1.417/1.421)
Os autos estão aguardando a realização da audiência designada.

fls. 1482

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Ao
fls. 1483
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO INFORMAÇÕES EM ANEXO PRESTADAS POR ESTE JUÍZO PARA
INSTRUIR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS Nº
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 153C1D2.
2093711-35.2017.8.26.0000
Anexos: HC - DIEGO.pdf
Prioridade: Alta
Controle:

réu/paciente: DIEGO ANTÔNIO MOREIRA DO AMARAL.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1484
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO INFORMAÇÕES EM ANEXO PRESTADAS POR ESTE
JUÍZO PARA INSTRUIR PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE HABEAS
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 153C1D2.
CORPUS Nº 2093711-35.2017.8.26.0000
Assunto: ENCAMINHO INFORMAÇÕES EM ANEXO PRESTADAS POR ESTE JUÍZO PARA INSTRUIR PROCESSAMENTO E
JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS Nº 2093711-35.2017.8.26.0000
1
fls. 1485

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO e outros []
[]
Justiça Pública
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Tribunal de Justica de Sao Paulo, liberado nos autos em 18/07/2017 às 12:00 .
Teor do ato: As alegações trazidas nas defesas preliminares dos réus
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA (fls. 621/638), JOÃO
VICTOR SANTOS ROCHA (fls. 640/650), MICHAEL DOUGLAS DA
ANUNCIAÇÃO GENEROZO (fls. 792/796), RODRIGO NOBRE DE
CARVALHO (fls. 801/805), ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR
(fls. 810/814), ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA (fls. 840/846),
EVERTON DOS SANTOS CUNHA (fls. 861/883), DIEGO ANTONIO
MOREIRA DO AMARAL (fls. 894/916), ALEXSANDRO DA SILVA (fls.
1082/1084), LAZARO RAMOS SOUZA (fls. 1082/1084) e RAFAEL DOS
SANTOS RIBEIRO (fls. 1082/1084), não comportam
acolhimento.Inicialmente, não há que se falar em nulidade das
interceptações telefônicas realizadas.Com efeito, a representação policial
descreveu com clareza a situação objeto da investigação e trouxe elementos
suficientes que demonstraram a imprescindibilidade da medida de
interceptação para o prosseguimento da investigação. Havia, pois, indícios
de participação em infrações penais punidas com reclusão (participação em
organização criminosa e tráfico de drogas) e fundamentada impossibilidade
de utilização de outros meios disponíveis para a realização da investigação.
E todas as decisões judiciais que deferiram as interceptações telefônicas
foram motivadas e fundamentadas, sendo que todos os atos transcorreram
dentro da mais estreita legalidade. Logo, são lícitas as provas produzidas a
partir delas.Portanto, a interceptação telefônica não sofre de nenhum vício e
a prova foi legítima.Destaco que os acusados têm amplo acesso ao conteúdo
das mídias e poderão impugnar livremente toda sua produção durante a
instrução criminal.Ainda, a denúncia oferecida pelo representante do
fls. 1486

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Ministério Público está em termos e preenche todos os requisitos legais.A
peça acusatória contém exposição clara e objetiva do fato, em tese,
delituoso, com narração de todos os elementos essenciais e circunstâncias
que lhe são inerentes, permitindo, desse modo, àquele que sofre a acusação
penal, o exercício pleno do direito de defesa assegurado pelo ordenamento
constitucional. Ademais, conforme já decidiu Colendo STJ (HC 19.487,
Rel. Min. Paulo Medina, DJU 04.08.2003): "Não é inepta a denúncia que
descreve adequadamente a conduta incriminada, ainda que não detalhada
individualmente, se é possível ao denunciado compreender os limites da
acusação, e em contrapartida, exercer ampla defesa." (no mesmo sentido,
STJ HC 25.632, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJU 18.08.2003; e bem assim,
RT 733/510 e RT 721/416 apud Damásio de Jesus, CPP Anotado, Ed.
Saraiva, 2010, pág. 82).Estando formal e materialmente correta, não há que
se falar em inépcia da denúncia.No mais, não se vislumbra hipótese de
absolvição sumária dos réus, sendo necessária a instrução probatória para a
apuração dos fatos narrados na denúncia. A valoração da conduta imputada
aos réus apenas poderá ser feita após a regular instrução criminal. Nos
termos do artigo 399 do CPP, ratifico a denúncia recebida (fls. 506) e
designo audiência de instrução para os dias 14 e 18 de agosto de 2017, às
14:00 horas. Intimem-se os Defensores Constituídos e Públicos, as
testemunhas arroladas pela acusação e defesas, bem como os
denunciados.Depreque-se a oitiva da testemunha de defesa arrolada pela
defesa do réu Michael (fls. 792/796), sendo certo que a expedição de carta
precatória não suspenderá a instrução criminal, nos termos dos artigos 400 e
222, ambos do CPP.Requisitem-se os denunciados se
necessário.Considerando que os réus DANIEL SOUZA DOS SANTOS,
MARCELO RODRIGUES BRANDÃO e NAILSON LOURENÇO DA
SILVA, citados por edital às fls. 1382/1383, não apresentaram resposta no
prazo legal(fls. 1397), acolho o pedido Ministerial de fls. 1408 e determino
o desmembramento do feito em relação aos corréus DANIEL SOUZA DOS
SANTOS, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO e NAILSON
LOURENÇO DA SILVA, devendo o presente feito tramitar em relação aos
demais réus acima citados pessoalmente e por edital, com Defensores
Constituídos e Defensor Público. Destaco que o desmembramento do feito é
fls. 1487

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
necessário a fim de se evitar constrangimento ilegal em relação aos réus
citados e devidamente representados, que não podem aguardar a localização
dos réus foragidos e sem representação processual. Após as providências
determinadas acima, com urgência, tornem os autos desmembrados
conclusos para análise.Cobrem-se os mandados de prisão cumpridos de
JOÃO VICTOR, MICHAEL DOUGLAS e RODRIGO NOBRE.Em relação
aos pedidos de exame de espectrografia vocal e de transcrição integral das
mídias, os pedidos não merecem acolhimento.O exame de espectrograma no
presente feito é prescindível, tendo em vista que a identidade dos
interlocutores se extrai do teor dos diálogos interceptados e dos demais
elementos de informação produzidos. Também não é o caso de transcrição
integral das mídias, cujos conteúdos estão disponíveis aos
defensores.Entendo que a transcrição integral não encontra qualquer
fundamento de razoabilidade, sendo certo que o artigo 9º,"caput", da Lei
9.296/96, prevê que somente serão registrados nos autos da persecução
criminal as comunicações cujo teor seja de relevante interesse e utilidade
para apuração dos fatos que são objeto da pretensão punitiva do Estado. Não
há interesse jurídico-processual em refazer-se e ampliar-se as transcrições
dos diálogos interceptados para agregar inúmeros trechos de conversas e
informações que não dizem respeito à apuração criminal. Entendimento
diverso implicaria em exposição desnecessária da intimidade de terceiros, e
dos próprios investigados, sem qualquer garantia de ganho para apuração da
verdade real. Prevalece a seleção dos diálogos mais relevantes e que já
foram fielmente transcritos pelos agentes da Policia Civil que
originariamente efetuaram as investigações.Sobre a desnecessidade de
realização de exame de espectrograma e degravação de todo o conteúdo de
diálogos interceptados, posiciona-se a jurisprudência: "O disposto no art. 6º,
§ 1º, da Lei federal nº 9.296, de 24 de julho de 1996, só comporta a
interpretação sensata de que, salvo para fim ulterior, só é exigível, na
formalização da prova de interceptação telefônica, a transcrição integral de
tudo aquilo que seja relevante para esclarecer sobre os fatos da causa sub
judice." (STF, Inq 2.424/RJ, Tribunal Pleno, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe
25.03.2010). "O entendimento firmado nesta Corte é no sentido da
desnecessidade de identificação dos interlocutores através de perícia técnica
fls. 1488

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ou de degravação dos diálogos em sua integralidade por peritos oficiais. III.
Recurso parcialmente conhecido e desprovido." (REsp 1134455/RS, Rel.
Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 22/02/2011, DJe
09/03/2011)."A realização de perícia para identificação de vozes, por sua
vez, não encontra exigência positivada no Ordenamento Jurídico pátrio.
Ademais, inexiste prejuízo à defesa, haja vista que a autoria pode ser
extraída de outros elementos que não a perícia em questão, a saber, do
próprio contexto do diálogo; das alcunhas pelas quais são conhecidos os
agentes, enfim por uma série de fatores outros que não o trabalho pericial
reclamado pela defesa." (Ap. n.º 0002322- 74.2005.8.26.0274, 4.ª Câmara
Criminal, Rel. Edison Brandão, j. em 16.10.2012).Ainda, a transcrição dos
diálogos interceptados representa um documento público, uma vez que
lavrados por funcionário público no exercício de atividade regular no
serviço público da Instituição Policial. E conforme o ordenamento jurídico,
os documentos lavrados regularmente pelos Agentes do Estado, pressupõem-
se legítimos e idôneos, não ocorrendo qualquer vicio de incompetência ou
falta de legitimidade subjetiva do Delegado de Polícia responsável pela
realização do trabalho de interceptação telefônica no curso destes autos. No
mais, indefiro a expedição de ofício às operadoras telefônicas com o
objetivo de identificação dos titulares das linhas interceptadas, tendo em
vista que tal diligência se mostra sem utilidade já que é comum a utilização
de telefones de terceiros para a prática delitiva.Por fim, as mídias estão em
Cartório e serão preservadas em cartório, garantido acesso às partes.Defiro
os benefícios da justiça gratuita aos réus Michael, Rafael, Lazaro e
Alexsandro.Solicite-se a utilização da Sala do Juri para a realização da
audiência ante o número elevado de réus, defensores e testemunhas,Ciência
ao MP. Intime-se.
Guaruja, (SP), 18 de julho de 2017

fls. 1489

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO e outros
[]
[]
Justiça Pública

fls. 1490

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1491

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1492

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ao MP. Intime-se.

fls. 1493

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

fls. 1494

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1495

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1496

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ao MP. Intime-se.

fls. 1497

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

fls. 1498

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1499

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1500

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ao MP. Intime-se.

fls. 1501

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

fls. 1502

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1503

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1504

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ao MP. Intime-se.

fls. 1505

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO e outros []
[]
Felipe Fontes dos Reis Costa Pires de Campos[][]
fls. 1506

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1507

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
fls. 1508

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ao MP. Intime-se.

fls. 1509

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1643A9F.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 0 dias
Teor do Ato: As alegações trazidas nas defesas preliminares dos réus PAULO
EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA (fls. 621/638), JOÃO VICTOR
SANTOS ROCHA (fls. 640/650), MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO
GENEROZO (fls. 792/796), RODRIGO NOBRE DE CARVALHO (fls. 801/805),
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR (fls. 810/814), ANDRE VINICIUS
NUNES DE SOUZA (fls. 840/846), EVERTON DOS SANTOS CUNHA (fls.
861/883), DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL (fls. 894/916),
ALEXSANDRO DA SILVA (fls. 1082/1084), LAZARO RAMOS SOUZA (fls.
1082/1084) e RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO (fls. 1082/1084), não
comportam acolhimento.Inicialmente, não há que se falar em nulidade das
suficientes que demonstraram a imprescindibilidade da medida de interceptação
para o prosseguimento da investigação. Havia, pois, indícios de participação em
infrações penais punidas com reclusão (participação em organização criminosa e
tráfico de drogas) e fundamentada impossibilidade de utilização de outros meios
disponíveis para a realização da investigação. E todas as decisões judiciais que
deferiram as interceptações telefônicas foram motivadas e fundamentadas, sendo
que todos os atos transcorreram dentro da mais estreita legalidade. Logo, são
lícitas as provas produzidas a partir delas.Portanto, a interceptação telefônica
não sofre de nenhum vício e a prova foi legítima.Destaco que os acusados têm
amplo acesso ao conteúdo das mídias e poderão impugnar livremente toda sua
produção durante a instrução criminal.Ainda, a denúncia oferecida pelo
representante do Ministério Público está em termos e preenche todos os
fls. 1510
requisitos legais.A peça acusatória contém exposição clara e objetiva do fato, em

tese, delituoso, com narração de todos os elementos essenciais e circunstâncias
constitucional. Ademais, conforme já decidiu Colendo STJ (HC 19.487, Rel. Min.
Paulo Medina, DJU 04.08.2003): "Não é inepta a denúncia que descreve
adequadamente a conduta incriminada, ainda que não detalhada
acusação, e em contrapartida, exercer ampla defesa." (no mesmo sentido, STJ
HC 25.632, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJU 18.08.2003; e bem assim, RT
733/510 e RT 721/416 apud Damásio de Jesus, CPP Anotado, Ed. Saraiva, 2010,
pág. 82).Estando formal e materialmente correta, não há que se falar em inépcia
da denúncia.No mais, não se vislumbra hipótese de absolvição sumária dos réus,
sendo necessária a instrução probatória para a apuração dos fatos narrados na
denúncia. A valoração da conduta imputada aos réus apenas poderá ser feita
após a regular instrução criminal. Nos termos do artigo 399 do CPP, ratifico a
denúncia recebida (fls. 506) e designo audiência de instrução para os dias 14 e 18
de agosto de 2017, às 14:00 horas. Intimem-se os Defensores Constituídos e
Públicos, as testemunhas arroladas pela acusação e defesas, bem como os
denunciados.Depreque-se a oitiva da testemunha de defesa arrolada pela defesa
do réu Michael (fls. 792/796), sendo certo que a expedição de carta precatória
não suspenderá a instrução criminal, nos termos dos artigos 400 e 222, ambos do
CPP.Requisitem-se os denunciados se necessário.Considerando que os réus
DANIEL SOUZA DOS SANTOS, MARCELO RODRIGUES BRANDÃO e
NAILSON LOURENÇO DA SILVA, citados por edital às fls. 1382/1383, não
apresentaram resposta no prazo legal(fls. 1397), acolho o pedido Ministerial de
fls. 1408 e determino o desmembramento do feito em relação aos corréus
NAILSON LOURENÇO DA SILVA, devendo o presente feito tramitar em
relação aos demais réus acima citados pessoalmente e por edital, com Defensores
necessário a fim de se evitar constrangimento ilegal em relação aos réus citados e
devidamente representados, que não podem aguardar a localização dos réus
foragidos e sem representação processual. Após as providências determinadas
acima, com urgência, tornem os autos desmembrados conclusos para
análise.Cobrem-se os mandados de prisão cumpridos de JOÃO VICTOR,
MICHAEL DOUGLAS e RODRIGO NOBRE.Em relação aos pedidos de exame
de espectrografia vocal e de transcrição integral das mídias, os pedidos não
merecem acolhimento.O exame de espectrograma no presente feito é
prescindível, tendo em vista que a identidade dos interlocutores se extrai do teor
dos diálogos interceptados e dos demais elementos de informação produzidos.
Também não é o caso de transcrição integral das mídias, cujos conteúdos estão
disponíveis aos defensores.Entendo que a transcrição integral não encontra
qualquer fundamento de razoabilidade, sendo certo que o artigo 9º,"caput", da
Lei 9.296/96, prevê que somente serão registrados nos autos da persecução
criminal as comunicações cujo teor seja de relevante interesse e utilidade para
fls. 1511
apuração dos fatos que são objeto da pretensão punitiva do Estado. Não há
interesse jurídico-processual em refazer-se e ampliar-se as transcrições dos
diálogos interceptados para agregar inúmeros trechos de conversas e
informações que não dizem respeito à apuração criminal. Entendimento diverso
implicaria em exposição desnecessária da intimidade de terceiros, e dos próprios
investigados, sem qualquer garantia de ganho para apuração da verdade real.
Prevalece a seleção dos diálogos mais relevantes e que já foram fielmente
transcritos pelos agentes da Policia Civil que originariamente efetuaram as
investigações.Sobre a desnecessidade de realização de exame de espectrograma e
degravação de todo o conteúdo de diálogos interceptados, posiciona-se a
jurisprudência: "O disposto no art. 6º, § 1º, da Lei federal nº 9.296, de 24 de
julho de 1996, só comporta a interpretação sensata de que, salvo para fim
ulterior, só é exigível, na formalização da prova de interceptação telefônica, a
transcrição integral de tudo aquilo que seja relevante para esclarecer sobre os
fatos da causa sub judice." (STF, Inq 2.424/RJ, Tribunal Pleno, Rel. Min. Cezar
Peluso, DJe 25.03.2010). "O entendimento firmado nesta Corte é no sentido da
desnecessidade de identificação dos interlocutores através de perícia técnica ou
de degravação dos diálogos em sua integralidade por peritos oficiais. III. Recurso
parcialmente conhecido e desprovido." (REsp 1134455/RS, Rel. Ministro
GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 22/02/2011, DJe 09/03/2011)."A
realização de perícia para identificação de vozes, por sua vez, não encontra
exigência positivada no Ordenamento Jurídico pátrio. Ademais, inexiste prejuízo
à defesa, haja vista que a autoria pode ser extraída de outros elementos que não
a perícia em questão, a saber, do próprio contexto do diálogo; das alcunhas pelas
quais são conhecidos os agentes, enfim por uma série de fatores outros que não o
trabalho pericial reclamado pela defesa." (Ap. n.º 0002322- 74.2005.8.26.0274, 4.ª
Câmara Criminal, Rel. Edison Brandão, j. em 16.10.2012).Ainda, a transcrição
dos diálogos interceptados representa um documento público, uma vez que
lavrados por funcionário público no exercício de atividade regular no serviço
público da Instituição Policial. E conforme o ordenamento jurídico, os
documentos lavrados regularmente pelos Agentes do Estado, pressupõem-se
legítimos e idôneos, não ocorrendo qualquer vicio de incompetência ou falta de
legitimidade subjetiva do Delegado de Polícia responsável pela realização do
trabalho de interceptação telefônica no curso destes autos. No mais, indefiro a
expedição de ofício às operadoras telefônicas com o objetivo de identificação dos
titulares das linhas interceptadas, tendo em vista que tal diligência se mostra sem
utilidade já que é comum a utilização de telefones de terceiros para a prática
delitiva.Por fim, as mídias estão em Cartório e serão preservadas em cartório,
garantido acesso às partes.Defiro os benefícios da justiça gratuita aos réus
Michael, Rafael, Lazaro e Alexsandro.Solicite-se a utilização da Sala do Juri
para a realização da audiência ante o número elevado de réus, defensores e
testemunhas,Ciência ao MP. Intime-se.
São Paulo, 18 de Julho de 2017

fls. 1512

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1643AA5.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 0 dias
Teor do Ato: As alegações trazidas nas defesas preliminares dos réus PAULO
EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA (fls. 621/638), JOÃO VICTOR
SANTOS ROCHA (fls. 640/650), MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO
GENEROZO (fls. 792/796), RODRIGO NOBRE DE CARVALHO (fls. 801/805),
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR (fls. 810/814), ANDRE VINICIUS
NUNES DE SOUZA (fls. 840/846), EVERTON DOS SANTOS CUNHA (fls.
861/883), DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL (fls. 894/916),
ALEXSANDRO DA SILVA (fls. 1082/1084), LAZARO RAMOS SOUZA (fls.
1082/1084) e RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO (fls. 1082/1084), não
comportam acolhimento.Inicialmente, não há que se falar em nulidade das
suficientes que demonstraram a imprescindibilidade da medida de interceptação
para o prosseguimento da investigação. Havia, pois, indícios de participação em
infrações penais punidas com reclusão (participação em organização criminosa e
tráfico de drogas) e fundamentada impossibilidade de utilização de outros meios
disponíveis para a realização da investigação. E todas as decisões judiciais que
deferiram as interceptações telefônicas foram motivadas e fundamentadas, sendo
que todos os atos transcorreram dentro da mais estreita legalidade. Logo, são
lícitas as provas produzidas a partir delas.Portanto, a interceptação telefônica
não sofre de nenhum vício e a prova foi legítima.Destaco que os acusados têm
amplo acesso ao conteúdo das mídias e poderão impugnar livremente toda sua
produção durante a instrução criminal.Ainda, a denúncia oferecida pelo
representante do Ministério Público está em termos e preenche todos os
fls. 1513
requisitos legais.A peça acusatória contém exposição clara e objetiva do fato, em

tese, delituoso, com narração de todos os elementos essenciais e circunstâncias
constitucional. Ademais, conforme já decidiu Colendo STJ (HC 19.487, Rel. Min.
Paulo Medina, DJU 04.08.2003): "Não é inepta a denúncia que descreve
adequadamente a conduta incriminada, ainda que não detalhada
acusação, e em contrapartida, exercer ampla defesa." (no mesmo sentido, STJ
HC 25.632, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJU 18.08.2003; e bem assim, RT
733/510 e RT 721/416 apud Damásio de Jesus, CPP Anotado, Ed. Saraiva, 2010,
pág. 82).Estando formal e materialmente correta, não há que se falar em inépcia
da denúncia.No mais, não se vislumbra hipótese de absolvição sumária dos réus,
sendo necessária a instrução probatória para a apuração dos fatos narrados na
denúncia. A valoração da conduta imputada aos réus apenas poderá ser feita
após a regular instrução criminal. Nos termos do artigo 399 do CPP, ratifico a
denúncia recebida (fls. 506) e designo audiência de instrução para os dias 14 e 18
de agosto de 2017, às 14:00 horas. Intimem-se os Defensores Constituídos e
Públicos, as testemunhas arroladas pela acusação e defesas, bem como os
denunciados.Depreque-se a oitiva da testemunha de defesa arrolada pela defesa
do réu Michael (fls. 792/796), sendo certo que a expedição de carta precatória
não suspenderá a instrução criminal, nos termos dos artigos 400 e 222, ambos do
CPP.Requisitem-se os denunciados se necessário.Considerando que os réus
NAILSON LOURENÇO DA SILVA, citados por edital às fls. 1382/1383, não
apresentaram resposta no prazo legal(fls. 1397), acolho o pedido Ministerial de
fls. 1408 e determino o desmembramento do feito em relação aos corréus
NAILSON LOURENÇO DA SILVA, devendo o presente feito tramitar em
relação aos demais réus acima citados pessoalmente e por edital, com Defensores
necessário a fim de se evitar constrangimento ilegal em relação aos réus citados e
devidamente representados, que não podem aguardar a localização dos réus
foragidos e sem representação processual. Após as providências determinadas
acima, com urgência, tornem os autos desmembrados conclusos para
análise.Cobrem-se os mandados de prisão cumpridos de JOÃO VICTOR,
MICHAEL DOUGLAS e RODRIGO NOBRE.Em relação aos pedidos de exame
de espectrografia vocal e de transcrição integral das mídias, os pedidos não
merecem acolhimento.O exame de espectrograma no presente feito é
prescindível, tendo em vista que a identidade dos interlocutores se extrai do teor
dos diálogos interceptados e dos demais elementos de informação produzidos.
Também não é o caso de transcrição integral das mídias, cujos conteúdos estão
disponíveis aos defensores.Entendo que a transcrição integral não encontra
qualquer fundamento de razoabilidade, sendo certo que o artigo 9º,"caput", da
Lei 9.296/96, prevê que somente serão registrados nos autos da persecução
criminal as comunicações cujo teor seja de relevante interesse e utilidade para
fls. 1514
apuração dos fatos que são objeto da pretensão punitiva do Estado. Não há
interesse jurídico-processual em refazer-se e ampliar-se as transcrições dos
diálogos interceptados para agregar inúmeros trechos de conversas e
informações que não dizem respeito à apuração criminal. Entendimento diverso
implicaria em exposição desnecessária da intimidade de terceiros, e dos próprios
investigados, sem qualquer garantia de ganho para apuração da verdade real.
Prevalece a seleção dos diálogos mais relevantes e que já foram fielmente
transcritos pelos agentes da Policia Civil que originariamente efetuaram as
investigações.Sobre a desnecessidade de realização de exame de espectrograma e
degravação de todo o conteúdo de diálogos interceptados, posiciona-se a
jurisprudência: "O disposto no art. 6º, § 1º, da Lei federal nº 9.296, de 24 de
julho de 1996, só comporta a interpretação sensata de que, salvo para fim
ulterior, só é exigível, na formalização da prova de interceptação telefônica, a
transcrição integral de tudo aquilo que seja relevante para esclarecer sobre os
fatos da causa sub judice." (STF, Inq 2.424/RJ, Tribunal Pleno, Rel. Min. Cezar
Peluso, DJe 25.03.2010). "O entendimento firmado nesta Corte é no sentido da
desnecessidade de identificação dos interlocutores através de perícia técnica ou
de degravação dos diálogos em sua integralidade por peritos oficiais. III. Recurso
parcialmente conhecido e desprovido." (REsp 1134455/RS, Rel. Ministro
GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 22/02/2011, DJe 09/03/2011)."A
realização de perícia para identificação de vozes, por sua vez, não encontra
exigência positivada no Ordenamento Jurídico pátrio. Ademais, inexiste prejuízo
à defesa, haja vista que a autoria pode ser extraída de outros elementos que não
a perícia em questão, a saber, do próprio contexto do diálogo; das alcunhas pelas
quais são conhecidos os agentes, enfim por uma série de fatores outros que não o
trabalho pericial reclamado pela defesa." (Ap. n.º 0002322- 74.2005.8.26.0274, 4.ª
Câmara Criminal, Rel. Edison Brandão, j. em 16.10.2012).Ainda, a transcrição
dos diálogos interceptados representa um documento público, uma vez que
lavrados por funcionário público no exercício de atividade regular no serviço
público da Instituição Policial. E conforme o ordenamento jurídico, os
documentos lavrados regularmente pelos Agentes do Estado, pressupõem-se
legítimos e idôneos, não ocorrendo qualquer vicio de incompetência ou falta de
legitimidade subjetiva do Delegado de Polícia responsável pela realização do
trabalho de interceptação telefônica no curso destes autos. No mais, indefiro a
expedição de ofício às operadoras telefônicas com o objetivo de identificação dos
titulares das linhas interceptadas, tendo em vista que tal diligência se mostra sem
utilidade já que é comum a utilização de telefones de terceiros para a prática
delitiva.Por fim, as mídias estão em Cartório e serão preservadas em cartório,
garantido acesso às partes.Defiro os benefícios da justiça gratuita aos réus
Michael, Rafael, Lazaro e Alexsandro.Solicite-se a utilização da Sala do Juri
para a realização da audiência ante o número elevado de réus, defensores e
testemunhas,Ciência ao MP. Intime-se.

Página 1 de 2
fls. 1515
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
| | | | | | | | | |
001 223 |
OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino Pardo
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
06/07/1994 Desempregado Guaruja-SP

008
Avenida Dom Pedro I, 36, Jardim Tejereba - CEP 11440-000, Fone: 13 9731-7897, Guaruja-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
01/06/2017 1 AUTOS DESMEMBRADOS Defesa:
016 7 MP:
2º, "Caput", da Lei nº 12.850/2013 e artigo 33, "Caput", da Lei nº 11.343/2006, na forma do artigo 69, do Código Penal.
PENA(S):
Foi determinado o DESMEMBRAMENTO dos autos em relação ao réu supra qualificado.

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,18/07/2017
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 1516
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
| | | | | | | | | |
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 1517
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
| | | | | | | | | |
001 223 |
OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rua das Magnolias, 97-A, apto. 43, Jardim Primavera - CEP 11432-320, Guaruja-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
FOI, POR DECISÃO DO(A) MM.JUIZ(A) Dr(a).
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,18/07/2017
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 1518
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
| | | | | | | | | |
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 1519
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1510435-13.2016.8.26.0
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16463BB.
Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 | | | | | | | | | |
001 223 |
OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008

*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,18/07/2017
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 1520
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1510435-13.2016.8.26.0
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16463BB.
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 1521
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1510435-13.2016.8.26.0
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16465BF.
001 223 |

Delegacia de Investigações Gerais – DIG.
Av. São Francisco, nº 136, 5º andar, Centro - CEP 11013-200.
OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino Pardo
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
06/07/1994 Desempregado Guaruja-SP

008
Avenida Dom Pedro I, 36, Jardim Tejereba - CEP 11440-000, Fone: 13 9731-7897, Guaruja-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
FOI, POR DECISÃO DO(A) MM.JUIZ(A) Dr(a). JUIZ DA MOVIMENTAÇÃO SELECIONADA << NENHUMA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL >>
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,18/07/2017
RESERVADO
0 NÃO
4
PREENCHER
Página 2 de 2
fls. 1522
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1510435-13.2016.8.26.0
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16465BF.
001 223 |
0 OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A PALAVRA
“ RESERVADO “
0
4 DESTINADOS
2 043 PARA
0 PROCESSAMENTO
4 ELETRÔNICO.
4 045
Página 1 de 2
fls. 1523
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
| | | | | | | | | |
001 223 |

OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rua das Magnolias, 97-A, apto. 43, Jardim Primavera - CEP 11432-320, Guaruja-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
FOI, POR DECISÃO DO(A) MM.JUIZ(A) Dr(a).
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,18/07/2017
RESERVADO
0 NÃO
4
PREENCHER
Página 2 de 2
fls. 1524
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
| | | | | | | | | |
001 223 |
0 OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A PALAVRA
“ RESERVADO “
0
4 DESTINADOS
2 043 PARA
0 PROCESSAMENTO
4 ELETRÔNICO.
4 045
Página 1 de 2
fls. 1525
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1510435-13.2016.8.26.0
001 223 |

OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008

*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
FOI, POR DECISÃO DO(A) MM.JUIZ(A) Dr(a). JUIZ DA MOVIMENTAÇÃO SELECIONADA << NENHUMA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL >>
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):

018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,18/07/2017
RESERVADO
0 NÃO
4
PREENCHER
Página 2 de 2
fls. 1526
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
1510435-13.2016.8.26.0
001 223 |
0 OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A PALAVRA
“ RESERVADO “
0
4 DESTINADOS
2 043 PARA
0 PROCESSAMENTO
4 ELETRÔNICO.
4 045
fls. 1527

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
MANDADO DE INTIMAÇÃO DE TESTEMUNHA

Afins
Mandado nº: 223.2017/021605-9
Justiça Gratuita
Pessoa(s) a ser(em) intimada(s):
Testemunha/A: PAULO SÉRGIO PEREIRA DE MENEZES, Avenida São Francisco, 136,
(Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, RG 20129617, nascido em
09/12/1969, de cor Branco, Brasileiro, natural de São Vicente-SP, Policial Civil, pai Ubaldo
Oliveira de Menezes, mãe Maria Regina Pereira de Menzes
O(A) MM. Juiz(a) de Direito do(a) 1ª Vara Criminal do Foro de Guarujá, Dr(a). Denise Gomes
Bezerra Mota,
MANDA a qualquer Oficial de Justiça de sua jurisdição que, em cumprimento ao presente,
expedido nos autos da ação em epígrafe, proceda à
INTIMAÇÃO da(s) testemunha(s) acima indicada(s), para comparecimento pessoal perante este
Juízo, localizado na Rua Silvio Daige, 280, , Jd. Tejereba, Guaruja, na audiência de Instrução,
Interrogatório, Debates e Julgamento, no dia 21/08/2017 às 14:30h, no(a) SALA DE
AUDIENCIA DA 1ª VARA CRIMINAL, para depor sobre os fatos narrados no processo em
epígrafe.
ADVERTÊNCIA: Fica desde já Vossa Senhoria cientificado(a)(s) de que poderá(ão) vir a
ser(em) condenado(s) ao pagamento da multa prevista no art. 458 do CPP e ser(em) processado(s)
por desobediência, se deixar(em) de comparecer sem motivo justificado, implicando, ainda, em
ser(m) conduzido(s) coercitivamente por Oficial de Justiça deste Juízo, ou pela polícia (conforme
arts. 218 e 219 do CPP).
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 19 de julho de 2017. ROSANA


Advertência: Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a
quem lhe esteja prestando auxilio: Pena detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, Desacatar funcionário público no
exercício da função ou em razão dela: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa. “Texto extraído do Código
Penal, artigos 329 “caput” e 331.
Art. 212, do CPC: Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
§ 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias
forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o,
inciso XI, da Constituição Federal.
Artigo 5º, inciso XI, da CF: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
fls. 1528

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
*22320170216059*
fls. 1529

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164E41A.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021607-5
Justiça Gratuita
Testemunha/A: Liliana dos Santos, Av. São Francisco, 136, (Delegacia de Investigações
Gerais-D.I.G), CENTRO, Santos-SP, RG 6964682, nascida em 09/02/1955, de cor Branco,
Divorciada, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Policial Civil, pai Octavio Guilherme dos
Santos, mãe Lourdes Batista dos Santos
Bezerra Mota,
epígrafe.


fls. 1530

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
*22320170216075*
fls. 1531

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164E4FB.
Réu Preso
Processo Digital nº: 1510435-13.2016.8.26.0223 - - Controle Digital nº 1.014/2016

Afins
Mandado nº: 223.2017/021609-1
Justiça Gratuita
Testemunha/A: ROGÉRIO-Policial Civil, Av. São Francisco, 136, (Delegacia de
Investigações Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, Brasileiro, Policial Civil
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170216091*
fls. 1532
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164E4FB.
fls. 1533

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164E67D.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021610-5
Justiça Gratuita
Testemunha/A: FEIJÓ -Policial Civil, Av. São Francisco, 136, (Delegacia de Investigações
Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, Brasileiro, Policial Civil
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170216105*
fls. 1534
fls. 1535

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164E78E.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021612-1
Justiça Gratuita
Testemunha/A: Dr. LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JÚNIOR, Av. São Francisco, 136,
(Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, Brasileiro, Delegado de
Polícia
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170216121*
fls. 1536
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164E78E.
fls. 1537

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021628-8
Justiça Gratuita
Testemunha/A: JAIRO DE PAULA, Av. São Francisco, 136, (Delegacia de Investigações
Gerais-D.I.G), Centro - CEP 11013-917, Santos-SP, Brasileiro, Policial Civil
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170216288*
fls. 1538
fls. 1539

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021630-0
Justiça Gratuita
Testemunha/A: ANDRÉ LUIZ FORTE, Av. São Francisco, 136, (Delegacia de Investigações
Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, Brasileiro, Policial Civil
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170216300*
fls. 1540
fls. 1541

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164FB5F.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021631-8
Justiça Gratuita
Testemunha/A: FERNANDO DOS SANTOS COELHO, Av. São Francisco, 136, (Delegacia
de Investigações Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, Brasileiro, Policial Civil
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170216318*
fls. 1542
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 164FB5F.
fls. 1543

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021633-4
Justiça Gratuita
Testemunha/A: ADRIANO ALEX PIEMONTE, Av. São Francisco, 136, (Delegacia de
Investigações Entorpecentes-D.I.S.E, Santos-SP, Brasileiro, Policial Civil
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170216334*
fls. 1544
fls. 1545

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO
Afins
(FAVOR MENCIONAR ESTAS REFERÊNCIAS NA RESPOSTA) Réu Preso
Guaruja, 19 de julho de 2017.
Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria providências para determinar o
comparecimento do(a) seguintes testemunhas: 1- PAULO SÉRGIO PEREIRA DE MENEZES
policial civil; 2- Liliana dos Santos, policial civil, RG 6964682, nascida em 09/02/1955, de cor
Branco, Divorciada, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Policial Civil, pai Octavio Guilherme dos
Santos, mãe Lourdes Batista dos Santos; 3- ROGÉRIO-Policial Civil, Policial Civil; 4- FEIJÓ -
Policial Civil, Policial Civil; 5- JAIRO DE PAULA, Policial Civil; 6- ANDRÉ LUIZ FORTE,
Policial Civil; e 7- FERNANDO DOS SANTOS COELHO, todos lotados na Av. São
Francisco, 136, (Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, Brasileiro,
Policial Civil; a este Juízo, situado no endereço supramencionado, no dia 25/08/2017 às

14:00h, para depor no processo em epígrafe.
Atenciosamente.


fls. 1546

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16506CE.
OFÍCIO
Afins
Réu Preso

comparecimento do(a) Sr(a). Testemunha/A: Dr. LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JÚNIOR,
Av. São Francisco, 136, (Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP,
Brasileiro, Delegado de Polícia; a este Juízo, situado no endereço supramencionado, no dia

21/08/2017 às 14:30h, para depor no processo em epígrafe.
Atenciosamente.


fls. 1547

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO
Afins
(FAVOR MENCIONAR ESTAS REFERÊNCIAS NA RESPOSTA) Réu Preso
comparecimento do(a) seguintes testemunhas: 1- PAULO SÉRGIO PEREIRA DE MENEZES
policial civil; 2- Liliana dos Santos, policial civil, RG 6964682, nascida em 09/02/1955, de cor
Branco, Divorciada, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Policial Civil, pai Octavio Guilherme dos
Santos, mãe Lourdes Batista dos Santos; 3- ROGÉRIO-Policial Civil, Policial Civil; 4- FEIJÓ -
Policial Civil, Policial Civil; 5- JAIRO DE PAULA, Policial Civil; 6- ANDRÉ LUIZ FORTE,
Policial Civil; e 7- FERNANDO DOS SANTOS COELHO, todos lotados na Av. São
Francisco, 136, (Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G), Centro, Santos-SP, Brasileiro,
Policial Civil; a este Juízo, situado no endereço supramencionado, no dia 21/08/2017 às

Atenciosamente.


fls. 1548

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16475BE.

Afins
DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016 .
Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA e outros
URGENTÍSSIMO – PROCESSO COM RÉUS PRESOS
AUDIÊNCIA: DIA 21 DE AGOSTO DE 2.017, ÀS 14:30 HORAS

Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria providências de DAR O EFETIVO

CUMPRIMENTO EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA ao MANDADO DE
PRISÃO expedido em desfavor do réu João Victor Santos Rocha e, REMETIDO a esse Distrito
Policial em 07/12/2016, conforme cópias que seguem inclusas.

processo.
Atenciosamente.

fls. 1549

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO
Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO, - 162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 -
DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016/201 - DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso


Atenciosamente.


Delegacia de Polícia Seccional.
Av. São Francisco, nº 136, 3º andar, Centro, CEP: 11.013-200.
fls. 1550

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Afins


PRISÃO expedido em desfavor do réu Michael Douglas da Anunciação Generozo e,
REMETIDO a esse Distrito Policial em 07/12/2016, conforme cópias que seguem inclusas.

processo.
Atenciosamente.

fls. 1551

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1650CBF.
OFÍCIO
Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO, - 162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 -
Réu Preso


Atenciosamente.


Delegacia de Polícia Seccional.
Av. São Francisco, nº 136, 3º andar, Centro, CEP: 11.013-200.
fls. 1552

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1650BE7.
OFÍCIO
Afins
Réu Preso


Atenciosamente.


fls. 1553

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Afins
Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO e outros


PRISÃO expedido em desfavor do réu Rodrigo Nobre de Carvalho e, REMETIDO a esse Distrito
Policial em 07/12/2016, conforme cópias que seguem inclusas.

processo.
Atenciosamente.

fls. 1554

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1650F7F.
OFÍCIO

Afins
Réu Preso

comparecimento do(a) Sr(a). Testemunha/A: ADRIANO ALEX PIEMONTE, Av. São
Francisco, 136, (Delegacia de Investigações Entorpecentes-D.I.S.E, Santos-SP, Brasileiro,
Policial Civil a este Juízo, situado no endereço supramencionado, no dia 21/08/2017 às

Atenciosamente.


Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes – D.I.S.E.
Av. São Francisco, nº 136, Centro.
Comarca de Santos-SP.
fls. 1555

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CARTA PRECATÓRIA – INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA – PROCESSO DIGITAL

Afins
Prazo para Cumprimento: Trinta (30) dias
Valor da Causa: Valor da Ação << Nenhuma informação disponível >>
Réu Preso
Observação: audiência "una" designada para os dias 21 de agosto de 2.017, às 14:30 e 21 de
agosto de 2.017, às 14:00 horas, ante o elevado número de réus, testemunhas e defensores.
Justiça Gratuita
DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA(O) 1ª VARA CRIMINAL DO FORO DE GUARUJÁ

DA COMARCA DE GUARUJÁ-SP.
DEPRECADO: JUÍZO DE DIREITO DA DIPO 2.1. - DISTRIBUIDOR CRIMINAL -
COMPLEXO JUDICIÁRIO "MINISTRO MÁRIO GUIMARÃES" - BARRA FUNDA -
COMARCA DE SÃO PAULO/CAPITAL.
O(A) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Denise Gomes Bezerra Mota, MM. Juiz(a) de Direito da(o) 1ª Vara
Criminal do Foro de Guarujá, Estado de São Paulo, na forma da lei etc.
FAZ SABER ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca deprecada à qual esta
epígrafe.
FINALIDADE: INQUIRIÇÃO da(s) testemunha(s) arrolada(s), abaixo mencionada(s), para

depor sobre os fatos narrados no processo em epígrafe, nesse r. Juízo, em data e horário que Vossa
Excelência houver por bem designar.
ADVERTÊNCIAS: 1- A(s) testemunha(s) deverá(ão) ser advertida(s) de que, deixando de

comparecer sem motivo justificado, sujeitar-se-á(ão) à condução coercitiva, com auxílio de força
policial, se necessário, sem prejuízo da aplicação de multa prevista no art. 458 do CPP, bem como
estará sujeito(a) a processo penal por crime de desobediência e ao pagamento de custas da(s)
diligência(s) (artigo 218 e 219, do Código de Processo Penal); 2- Este processo tramita
eletronicamente. A íntegra do processo (petição inicial, documentos e decisões) poderá ser
visualizada na internet, sendo considerada vista pessoal (art. 9º, § 1º, da Lei Federal nº
11.419/2006) que desobriga a anexação. Para visualização, acesse o site www.tjsp.jus.br, informe
o número do processo e a senha [Senha de acesso da pessoa selecionada << Nenhuma
informação disponível >>] ou senha anexa. Petições, procurações, defesas etc, devem ser
trazidos ao Juízo por peticionamento eletrônico.
fls. 1556

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
PESSOA(S) QUE DEVERÁ(ÃO) SER INTIMADA(S): Testemunha/D: Thais Villarinhos Dias,
Rua dos Estudantes, 162, (altos), Bela Vista, Fone 1388466004, São Paulo-SP, Solteira,
Brasileiro, Enfermeira .
PROCURADOR(ES):
Reqdo: Dr(a). Luiz Carlos Araujo Rodrigues Junior, João Manoel Armôa Junior, Rodrigo de
Castro Viana dos Santos, Marcus Vinicius Ferreira Santos, Felipe Fontes dos Reis Costa
Pires de Campos, Leonardo Fontes Rodrigues, Leonardo Fontes Rodrigues e Diego Soares
de Oliveira Scarpa, OAB nº 319789/SP, 167542/SP, 384013/SP, 318727/SP, 223061/SP,
361141/SP, 361141/SP e 260727/SP (defensores constituídos); e DEFENSORIA PÚBLICA
DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP, OAB/SP nº 999999/SP.
Observação: O Juízo Deprecado deverá dar cumprimento ao Comunicado CG nº 1337/2015,

requisitando o(s) réu(s) para participar da audiência designada.
Réu: Alexsandro da Silva – Preso na Penitenciária de Oswaldo Cruz-SP.
Réus: André Vinicius Nunes de Souza, Antônio Barbosa de Lima Júnior, Diego Antônio
Moreira do Amaral, Everton dos Santos Cunha, Lázaro Ramos Souza, Paulo Eduardo
Estevam de Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro – Presos no Centro de Detenção Provisória
- C.D.P. São Vicente-SP.
que, após exarar o seu respeitável CUMPRA-SE, se digne determinar as diligências para seu
julho de 2017. ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, Escrivão Judicial II.

fls. 1557

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1654CCF.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021709-8
Justiça Gratuita
Testemunha/D: ANDRÉ LUIZ MAGALHÃES FILHO, Avenida Cruzeiro do Sul, 84,
Balneario Praia do Pernambuco - CEP 11444-050, Guaruja-SP, RG 49096298, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217098*
fls. 1558
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1654CCF.
fls. 1559

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
MANDADO DE INTIMAÇÃO

Condutas Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO-162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 -
Mandado nº: 223.2017/021784-5
Réu Preso
Justiça Gratuita

Réu: Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66,
RG 21343631, de cor Preto, Solteiro, Brasileiro, natural de Campinas-SP, Acondicionador, pai
Roberto Estevam de Oliveira, mãe Ana Cecilia Batista de Oliveira
INTIMAÇÃO, no(s) endereço(s) indicado(s) ou onde for(em) encontrado(s), da(s) pessoa(s)

acima indicada(s), para comparecer à Audiência de Instrução, Interrogatório, Debates e
Julgamento designada para o dia 21/08/2017 às 14:30h, no Foro de Guarujá, no(a)
SALA DE AUDIENCIA DA 1ª VARA CRIMINAL, na Rua Silvio Daige, 280, Jd. Tejereba,
Guaruja.
PROCEDA AINDA o Senhor Oficial de Justiça designado a INTIMAÇÃO do réu supra

qualificado; que na data de 19/07/2017, foi expedida(s) carta(s) precatória(s) à(s) DIPO 2.1. -
DISTRIBUIDOR CRIMINAL - COMPLEXO JUDICIÁRIO "MINISTRO MÁRIO
GUIMARÃES" - BARRA FUNDA - COMARCA DE SÃO PAULO/CAPITAL, deprecando
a inquirição da testemunha de defesa Thais Villarinhos Dias (artigos 400 e 222, do Código
de Processo Penal).


fls. 1560

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
*22320170217845*
fls. 1561

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021731-4
Justiça Gratuita
Testemunha/D: PETTERSON CAMILO, Rua A, 06, Vila Santa Clara - CEP 11435-040,
Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217314*
fls. 1562
fls. 1563

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/021790-0
Réu Preso
Justiça Gratuita

Réu: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55
KM.66, (Preso no Centro de Detenção Provisórtia - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São
Vicente-SP, RG 43.889.601, nascido em 08/09/1984, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de
Guaruja-SP, pai ALEXANDRE ANTONIO ORIDES DO AMARAL, mãe FRANCINETE
MOREIRA DO AMARAL

Guaruja.

de Processo Penal).


fls. 1564

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
*22320170217900*
fls. 1565

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021755-1
Justiça Gratuita
Testemunha/D: Gisele Aparecida Raposo, Rua Projetada C, 2181, (PEDREIRA), Balneario
Cidade Atlantica - CEP 11441-735, Guaruja-SP, CPF 269.841.828-16, RG 30006196
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217551*
fls. 1566
fls. 1567

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1656F9C.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021748-9
Justiça Gratuita
Testemunha/D: SUZAN ARAÚJO FARIA RODRIGUES, Rua Jose Fernandes Araujo
Ferreira, 80, Morrinhos - CEP 11495-103, Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217489*
fls. 1568
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1656F9C.
fls. 1569

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021742-0
Justiça Gratuita
Testemunha/D: ROSANGELA DE MOURA, Rua Uniao - Jardim Enseada, 175, (AREIÃO),
Parque Enseada - CEP 11443-725, Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217420*
fls. 1570
fls. 1571

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021725-0
Justiça Gratuita
Testemunha/D: ELTON BUENO DA SILVA, Travessa Trezentos e Oitenta e Quatro, 529,
Quadra 119-B, Morrinhos - CEP 11495-201, Guaruja-SP, RG 42165824, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217250*
fls. 1572
fls. 1573

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1654DD4.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021712-8
Justiça Gratuita
Testemunha/D: Luiz Felipe Moraes Franco da Silva, Rua Julio da Cunha Telles de Freitas,
275, Vila Ligya - CEP 11430-250, Guaruja-SP, CPF 368.699.658-89, RG 44391338, Solteiro,
Brasileiro, pai Luis Carlos Franco da Silva, mãe Aparecida Gertrudes de Moraes
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217128*
fls. 1574
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1654DD4.
fls. 1575

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16565DC.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021738-1
Justiça Gratuita
Testemunha/D: JOÃO GILMAR SOARES, Avenida Venezuela, 1.126, Balneario Cidade
Atlantica - CEP 11441-240, Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217381*
fls. 1576
fls. 1577

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1655AD0.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021727-6
Justiça Gratuita
Testemunha/D: CARLITO AUGUSTO DA SILVA XAVIER, Rua Agnelo Xavier, 279, Vila
Ligya - CEP 11430-200, Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217276*
fls. 1578
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1655AD0.
fls. 1579

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021759-4
Justiça Gratuita
Testemunha/D: ELIZELMA TORRES DA SILVA, Rua Olympia Sampaio, 271, Jardim
Enseada - CEP 11443-150, Guaruja-SP, RG 29393995, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217594*
fls. 1580
fls. 1581

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021758-6
Justiça Gratuita
Testemunha/D: AMANDA APARECIDA SANTOS DA SILVA, Rua Particular Um, 3150,
(PEDREIRA), Balneario Cidade Atlantica - CEP 11441-755, Guaruja-SP, RG 54984197,
Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217586*
fls. 1582
fls. 1583

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1658BFE.
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/021791-8
Réu Preso
Justiça Gratuita

Réu: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.
SP, RG 25.426.758, nascido em 18/04/1975, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Recife-
PE, Ajudante Geral, pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José Nascimento de Lima

Guaruja.

de Processo Penal).


fls. 1584

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1658BFE.
*22320170217918*
fls. 1585

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/021788-8
Réu Preso
Justiça Gratuita


Guaruja.

de Processo Penal).


fls. 1586

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
*22320170217888*
fls. 1587

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021753-5
Justiça Gratuita
Testemunha/D: VANUNSA PINTO NOGUEIRA, Rua Projetada C, 1575, (PEDREIRA),
Balneario Cidade Atlantica - CEP 11441-735, Guaruja-SP, RG 35267697, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217535*
fls. 1588
fls. 1589

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/021783-7
Réu Preso
Justiça Gratuita

Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 6,
(Preso no Centro de Detenção Provisória -C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP,
CPF 409.503.658-31, RG 47224129, nascido em 10/01/1990, de cor Branco, Companheiro,
Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA SILVA, mãe
MARIA MELANIA DOS SANTOS

Guaruja.

de Processo Penal).


fls. 1590

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
*22320170217837*
fls. 1591

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021729-2
Justiça Gratuita
Testemunha/D: JORGE RODOLFO DE OLIVEIRA AGUILAR, Rua I, 134, Vila Santa
Clara - CEP 11435-120, Guaruja-SP, RG 44307407, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217292*
fls. 1592
fls. 1593

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021733-0
Justiça Gratuita
Testemunha/D: EDUARDO RODRIGUES DOS PASSOS NETO, Rua Luiz Demetrio de
Araujo, 74, Morrinhos - CEP 11495-024, Guaruja-SP, RG 20129927, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217330*
fls. 1594
fls. 1595

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021751-9
Justiça Gratuita
Testemunha/D: ROSANGELA ARAÚJO FERREIRA, Avenida Antenor Pimentel, 738,
Morrinhos - CEP 11495-000, Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217519*
fls. 1596
fls. 1597

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021736-5
Justiça Gratuita
Testemunha/D: MARIA EMÍLIA ANTUNES BISPO DOS SANTOS ROCHA, Rua Eduardo
Rizk, 1.196, (Enseada), Balneario Cidade Atlantica - CEP 11441-140, Guaruja-SP,
Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217365*
fls. 1598
fls. 1599

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1654BBB.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021706-3
Justiça Gratuita
Testemunha/D: WILLIANS DIAS DA ANUNCIAÇÃO, Rua Brasilina Desiderio, 279,
(JARDIM HELENA MARIA), Jardim Primavera - CEP 11431-260, Guaruja-SP, RG
27004714, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217063*
fls. 1600
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1654BBB.
fls. 1601

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/021787-0
Réu Preso
Justiça Gratuita

Réu: LAZARO RAMOS SOUZA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no
Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, Fone (13) 97508165, São
Vicente-SP, CPF 245.640.808-06, RG 29.537.417, nascido em 15/02/1975, de cor Branco,
Divorciado, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Operador de Máquinas, pai Mabel Dantas Souza,
mãe Maria Cordelia Ramos Souza

Guaruja.

de Processo Penal).


fls. 1602

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
*22320170217870*
fls. 1603

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1655CB0.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021728-4
Justiça Gratuita
Testemunha/D: ROBÉRIO MARTINS DOS SANTOS FILHO, Rua da Paz, 72, Sitio
Paecara (vicente de Carv - CEP 11463-240, Guaruja-SP, RG 30953330, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217284*
fls. 1604
fls. 1605

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1656C5C.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021745-4
Justiça Gratuita
Testemunha/D: CAMILA RODRIGUES PETRELI, Rua Uniao - Jardim Enseada, 175,
(AREIÃO), Parque Enseada - CEP 11443-725, Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217454*
fls. 1606
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1656C5C.
fls. 1607

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021746-2
Justiça Gratuita
Testemunha/D: DIOGO MORAIS ALVES, Rua Mario Malheiro, 56, (Enseada), Jardim
Praiano - CEP 11440-300, Guaruja-SP, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217462*
fls. 1608
fls. 1609

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16575FE.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/021760-8
Justiça Gratuita
Testemunha/D: CRISTIANO SOUSA DA SILVA, Rua Goias, 350, (VILA EDNA), Vila
Zilda - CEP 11436-110, Guaruja-SP, RG 29994999, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170217608*
fls. 1610
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16575FE.
fls. 1611

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1658CBD.
Réu Preso

Condutas Afins
Documento de Origem: IP, PORT-162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 - DEL.INV.GER.
SANTOS
Mandado nº: 223.2017/021793-4
Réu Preso
Justiça Gratuita

Réu: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.
SP, RG 44.993.130-4, nascido em 20/03/1989, de cor Preto, Solteiro, Brasileiro, natural de
Guaruja-SP, Controlador de Qualidade, pai José Mateus de Souza, mãe Marli Nunes de Souza

Guaruja.

de Processo Penal).


fls. 1612

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1658CBD.
*22320170217934*
fls. 1613

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

Teor do ato: Vistos,Considerando a petição de fls. 1448, bem como a
comprovação de intimação de audiência anterior à do presente feito, acolho
o pedido de redesignação de audiência.Redesigno audiência "una" para o dia
21 de agosto às 14:30 horas e para dia 25 de agosto de 2017, às 14:00
horas.Intimem-se os defensores, testemunhas e os acusados, requisitando-
os.Cumpra-se a decisão de fls. 1417/1421.Expeça-se o necessário.Ciência
ao M.P.Intime-se.

fls. 1614

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

Teor do ato: Vistos,Considerando a petição de fls. 1448, bem como a
comprovação de intimação de audiência anterior à do presente feito, acolho
o pedido de redesignação de audiência.Redesigno audiência "una" para o dia
21 de agosto às 14:30 horas e para dia 25 de agosto de 2017, às 14:00
os.Cumpra-se a decisão de fls. 1417/1421.Expeça-se o necessário.Ciência
ao M.P.Intime-se.

fls. 1615

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
Réu Preso

Pelo presente, ofício, solicito a Vossa Excelência a utilização do Salão do Júri,
nos próximos dias 21 de agosto de 2.017, às 14:30 horas e 25 de agosto de

2.017, às 14:00 horas; para a realização de audiência "una" nos autos do processo crime em
epígrafe; ante o elevado número de réus, defensores e testemunhas.
Na oportunidade, apresento os protestos de elevada estima e distinta
consideração.
Atenciosamente.

Ao(À) Ex.mo. Sr.

Dr. EDMILSON ROSA DOS SANTOS,
3ª Vara Criminal e Cartório do Júri da
Comarca de Guarujá-SP.
fls. 1616

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
Réu Preso

Pelo presente, ofício, solicito a Vossa Excelência a utilização do Salão do Júri,
nos próximos dias 21 de agosto de 2.017, às 14:30 horas e 25 de agosto de

2.017, às 14:00 horas; para a realização de audiência "una" nos autos do processo crime em
epígrafe; ante o elevado número de réus, defensores e testemunhas.
Na oportunidade, apresento os protestos de elevada estima e distinta
consideração.
Atenciosamente.

Ao(À) Ex.mo. Sr.

Dr. Juiz de Direito Diretor do
Fórum da Comarca de Guarujá-SP.
fls. 1617

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
REQUISIÇÃO DE RÉU PRESO
Afins
Artigo da denúncia: Art. 2 "caput" do(a) LEI 12850/2013
Réu Preso
Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria providências para apresentar perante este
Juízo o(a)(s) Réu: Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55
KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São
Vicente-SP, RG 21343631, de cor Preto, Solteiro, Brasileiro, natural de Campinas-SP,
Acondicionador, pai Roberto Estevam de Oliveira, mãe Ana Cecilia Batista de Oliveira , no dia
21/08/2017 às 14:30h e para o dia 25/08/2017, às 14:00h; a fim de

participar de Audiência de Instrução, Interrogatório, Debates e Julgamento.
Atenciosamente.


Diretor(a) do(a) Centro de Detenção Provisória "Luis Cesar Lacerda" - São Vicente
Rod. Padre Manoel da Nobrega Sp - 55 Km 66, Samaritá - CEP 11346300, São Vicente - SP
fls. 1618

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Afins
Réu Preso
Juízo o(a)(s) Réu: LAZARO RAMOS SOUZA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.
66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, Fone (13)
97508165, São Vicente-SP, CPF 245.640.808-06, RG 29.537.417, nascido em 15/02/1975, de cor
Branco, Divorciado, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, Operador de Máquinas, pai Mabel Dantas
Souza, mãe Maria Cordelia Ramos Souza , no dia 21/08/2017 às 14:30h e para o
dia 25/08/2017, às 14:00h, a fim de participar de Audiência de Instrução,

Interrogatório, Debates e Julgamento.
Atenciosamente.


fls. 1619

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Afins
Artigo da denúncia: Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput" do(a) CP e Art. 2 "caput" do(a)
LEI 12850/2013
Réu Preso

Juízo o(a)(s) Réu: EVERTON DOS SANTOS CUNHA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega,
SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300,
São Vicente-SP, RG 46982692, nascido em 06/03/1989, Solteiro, pai FRANCISCO JOSE DA
CUNHA, mãe MARIA ALICE DOS SANTOS CUNHA , no dia 21/08/2017 às 14:30h
e para o dia 25/08/2017, às 14:00h; a fim de participar de Audiência de

Instrução, Interrogatório, Debates e Julgamento.
Atenciosamente.


fls. 1620

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Afins
Réu Preso
Juízo o(a)(s) Réu: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, Rodovia Padre Manoel da
Nobrega, SP-55 KM.66, (Preso no Centro de Detenção Provisórtia - C.D.P.), Samarita - CEP
11346-300, São Vicente-SP, RG 43.889.601, nascido em 08/09/1984, de cor Pardo, Solteiro,
Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai ALEXANDRE ANTONIO ORIDES DO AMARAL, mãe
FRANCINETE MOREIRA DO AMARAL , no dia 21/08/2017 às 14:30h e para o
dia 25/08/2017, às 14:000h; a fim de participar de Audiência de Instrução,

Atenciosamente.


fls. 1621

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Afins
Artigo da denúncia: Art. 33 "caput" do(a) SISNAD, 69 "caput" do(a) CP e Art. 2 "caput" do(a)
LEI 12850/2013
Réu Preso
Juízo o(a)(s) Réu: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, Rodovia Padre Manoel da
Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP
11346-300, São Vicente-SP, RG 25.426.758, nascido em 18/04/1975, de cor Pardo, Solteiro,
Brasileiro, natural de Recife-PE, Ajudante Geral, pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José
Nascimento de Lima , no dia 21/08/2017 às 14:30h e para o dia
25/08/2017, às 14:00h; a fim de participar de Audiência de Instrução, Interrogatório,

Debates e Julgamento.
Atenciosamente.


fls. 1622

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Afins
Réu Preso
Juízo o(a)(s) Réu: ALEXSANDRO DA SILVA, Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros
(SP-294), KM. 572,5, "Preso na Penitenciária de Osvaldo Cruz", Venda Branca - CEP 17700-000,
Osvaldo Cruz-SP, CPF 357.253.028-81, RG 41550254, nascido em 29/01/1986, de cor Branco,
Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai LOURIVAL JOSE DA SILVA, mãe MARIA DO
SOCORRO SILVA , no dia 21/08/2017 às 14:30h e para o dia 25/08/2017,
às 14:00h; a fim de participar de Audiência de Instrução, Interrogatório, Debates e

Julgamento.
Atenciosamente.


Diretor(a) do(a)
Penitenciária de Osvaldo Cruz
Rod. Comandante João Ribeiro de Barros (Rod. SP 294) Km 572,5, Venda Branca - CEP
17700000, Osvaldo Cruz - SP
fls. 1623

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO - 162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 -
DEL.INV.GER. SANTOS
Réu Preso
Juízo o(a)(s) Réu: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, Rodovia Padre Manoel da Nobrega,
SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300,
São Vicente-SP, RG 44.993.130-4, nascido em 20/03/1989, de cor Preto, Solteiro, Brasileiro,
natural de Guaruja-SP, Controlador de Qualidade, pai José Mateus de Souza, mãe Marli Nunes de
Souza , no dia 21/08/2017 às 14:30h e para o dia 25/08/2017, às
14:00h; a fim de participar de Audiência de Instrução, Interrogatório, Debates e

Julgamento.
Atenciosamente.


fls. 1624

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Afins
Réu Preso

Juízo o(a)(s) Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55
KM. 6, (Preso no Centro de Detenção Provisória -C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São
Vicente-SP, CPF 409.503.658-31, RG 47224129, nascido em 10/01/1990, de cor Branco,
Companheiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA
SILVA, mãe MARIA MELANIA DOS SANTOS , no dia 21/08/2017 às 14:30h e para
o dia 25/08/2017, às 14h, a fim de participar de Audiência de Instrução,

Atenciosamente.


fls. 1625

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES e DENISE GOMES BEZERRA MOTA, liberado nos autos em 20/07/2017 às 14:55 .
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1658FCC.
CARTA PRECATÓRIA CRIMINAL

Afins
Documento de origem: IP, PORT, BO - 162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 -
Prazo para Cumprimento: Quinze (15) dias
Réu Preso
DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DO FORO DE GUARUJÁ

DA COMARCA DE GUARUJÁ-SP.
DEPRECADO: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE OSVALDO CRUZ-SP.
O(A) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Denise Gomes Bezerra Mota, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara
Criminal do Foro de Guarujá, Estado de São Paulo, na forma da lei etc.
FAZ SABER ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca deprecada à qual esta
epígrafe, tudo de conformidade com as peças que seguem, as quais desta passam a fazer parte
integrante.
FINALIDADE: INTIMAÇÃO, no(s) endereço(s) indicado(s) ou onde for(em) encontrado(s),

da(s) pessoa(s) acima indicada(s), para comparecer à Audiência de Instrução, Interrogatório,
Debates e Julgamento designada para o dia 21/08/2017 às 14:30h e para o dia
25/08/2017, às 14:00h, no Foro de Guarujá, no(a) SALA DE AUDIENCIA DA 1ª
VARA CRIMINAL, na Rua Silvio Daige, 280, Jd. Tejereba, Guaruja, SOB PENA DE
REVELIA.

a inquirição da testemunha de defesa Thais Villarinhos Dias (artigos 400 e 222, do Código de
Processo Penal).
PESSOA(S) QUE DEVERÁ(ÃO) SER INTIMADA(S):
Réu: ALEXSANDRO DA SILVA, Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294),

KM. 572,5, "Preso na Penitenciária de Osvaldo Cruz", Venda Branca - CEP 17700-000,
Osvaldo Cruz-SP, CPF 357.253.028-81, RG 41550254, nascido em 29/01/1986, de cor Branco,
Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai LOURIVAL JOSE DA SILVA, mãe MARIA DO
SOCORRO SILVA.
fls. 1626

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1658FCC.
que, após exarar o seu respeitável CUMPRA-SE, se digne determinar as diligências para seu
julho de 2017. ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES, Escrivão Judicial II.

fls. 1627

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 3 dias
Teor do Ato: Vistos,Considerando a petição de fls. 1448, bem como a
comprovação de intimação de audiência anterior à do presente feito, acolho o
pedido de redesignação de audiência.Redesigno audiência "una" para o dia 21
de agosto às 14:30 horas e para dia 25 de agosto de 2017, às 14:00
os.Cumpra-se a decisão de fls. 1417/1421.Expeça-se o necessário.Ciência ao
M.P.Intime-se.

fls. 1628
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: quinta-feira, 20 de julho de 2017 17:09
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO, REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE
RÉUS PRESOS PARA AUDIÊNCIAS DESIGNADA NESTE JUÍZO.
Anexos: 1014.16 - REQUISICAO DE PRESOS NO CDP.pdf
Prioridade: Alta
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO, REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE RÉUS PRESOS PARA AUDIÊNCIAS

DESIGNADA NESTE JUÍZO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1629
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO, REQUISITANDO A
APRESENTAÇÃO DE RÉUS PRESOS PARA AUDIÊNCIAS DESIGNADA NESTE
JUÍZO.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO, REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE RÉUS PRESOS PARA AUDIÊNCIAS
DESIGNADA NESTE JUÍZO.
1
fls. 1630
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: 'diretor@peoscruz.sap.sp.gov.br'
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE RÉU
PARA AUDIÊNCIAS NESTES JUÍZO.
Anexos: 1014.16 REQUISICAO DE PRESO PENITENCIARIA OSVALDO CRUZ.pdf
Prioridade: Alta
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE RÉU PARA AUDIÊNCIAS NESTES JUÍZO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1631
ALBERTO PERES

Para: diretor@peoscruz.sap.sp.gov.br
Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A
APRESENTAÇÃO DE RÉU PARA AUDIÊNCIAS NESTES JUÍZO.
diretor@peoscruz.sap.sp.gov.br (diretor@peoscruz.sap.sp.gov.br)
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE RÉU PARA AUDIÊNCIAS NESTES
JUÍZO.
1
fls. 1632
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE
TESTEMUNHAS (POLICIAIS CIVIS E DELEGADO DE POLICIA), PARA PRESTAR
DEPOIIMENTO NESTE JUÍZO EM AUDIÊNCIA DESIGNADAS.
Anexos: 1014.16 REQUISICAO DE FUNCIONARIOS PUBLICOS -DIG.pdf
Prioridade: Alta
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHAS (POLICIAIS CIVIS E

DELEGADO DE POLICIA), PARA PRESTAR DEPOIIMENTO NESTE JUÍZO EM AUDIÊNCIA DESIGNADAS.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1633
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO REQUISITANDO A
APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHAS (POLICIAIS CIVIS E DELEGADO DE
POLICIA), PARA PRESTAR DEPOIIMENTO NESTE JUÍZO EM AUDIÊNCIA
DESIGNADAS.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHAS (POLICIAIS CIVIS

E DELEGADO DE POLICIA), PARA PRESTAR DEPOIIMENTO NESTE JUÍZO EM AUDIÊNCIA DESIGNADAS.
1
fls. 1634
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: 'cip.santos@policiacivil.sp.gov.br'
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE
TESTEMUNHA (DELEGADO DE POLÍCIA), PARA PRESTAR DEPOIMENTO EM
AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
Anexos: 1014.16 REQUISICAO DE FUNCIONARIO FUNCIONARIO SECCIONAL
SANTOS.pdf
Prioridade: Alta
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA (DELEGADO DE POLÍCIA),

PARA PRESTAR DEPOIMENTO EM AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1635
ALBERTO PERES

Para: cip.santos@policiacivil.sp.gov.br
Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A
APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA (DELEGADO DE POLÍCIA), PARA PRESTAR
DEPOIMENTO EM AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
cip.santos@policiacivil.sp.gov.br (cip.santos@policiacivil.sp.gov.br)
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA (DELEGADO DE

POLÍCIA), PARA PRESTAR DEPOIMENTO EM AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
1
fls. 1636
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE
TESTEMUNHA (POLICIAL CIVIL), PARA PRESTAR DEPOIMENTO EM
AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
Anexos: 1014.16 REQUISICAO FUNCIONARIO PUBLICO DISE.pdf
Prioridade: Alta
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA (POLICIAL CIVIL), PARA

PRESTAR DEPOIMENTO EM AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1637
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A
APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA (POLICIAL CIVIL), PARA PRESTAR
DEPOIMENTO EM AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA (POLICIAL CIVIL),

PARA PRESTAR DEPOIMENTO EM AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NESTE JUÍZO.
1
fls. 1638
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA
DAS VARAS CRIMINAIS DESSA COMARCA PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO.
Anexos: 1014.16 carta precatoria osvaldo cruz-sp.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
OSVALDO CRUZ - SECAO DE DISTRIBUICAO Entregue: 20/07/2017 17:32

JUDICIAL
Boa Tarde,
ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIMINAIS DESSA
COMARCA PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1639
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER
DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIMINAIS DESSA COMARCA PARA O
OSVALDO CRUZ - SECAO DE DISTRIBUICAO JUDICIAL (osvaldocruz@tjsp.jus.br)
Assunto: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIMINAIS
DESSA COMARCA PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO.
1
fls. 1640
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO SOLICITANDO O CUMPRIMENTO DE
MANDADOS DE PRISÃO REFERENTE AO PROCESSO Nº
1510435-13.2016.8.26.0223, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Anexos: 1014.16 OFICIOS COBRAR MANDADO DE PRISAO.pdf
Prioridade: Alta
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO SOLICITANDO O CUMPRIMENTO DE MANDADOS DE PRISÃO REFERENTE AO

PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1641
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO SOLICITANDO O
CUMPRIMENTO DE MANDADOS DE PRISÃO REFERENTE AO PROCESSO Nº
1510435-13.2016.8.26.0223, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXO SOLICITANDO O CUMPRIMENTO DE MANDADOS DE PRISÃO REFERENTE

AO PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
1
fls. 1642
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: GUARUJA - ADMINISTRACAO
Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO OFÍCIO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO
JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS, ANTE O ELEVADO NÚMERO DE
RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Anexos: 1014.16 DIRETOR DO FÓRUM.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
GUARUJA - ADMINISTRACAO Entregue: 20/07/2017 17:45
Boa Tarde,
ENCAMINHO EM ANEXO OFÍCIO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE

AUDIÊNCIAS COM ELEVADO NÚMERO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1643
ALBERTO PERES

Para: GUARUJA - ADMINISTRACAO
Assunto: Entregue: ENCAMINHO EM ANEXO OFÍCIO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO
SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS, ANTE O ELEVADO
NÚMERO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
GUARUJA - ADMINISTRACAO (guarujaadm@tjsp.jus.br)
Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO OFÍCIO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE
AUDIÊNCIAS, ANTE O ELEVADO NÚMERO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
1
fls. 1644
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO
JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS, COM NÚMERO ELEVADO DE
RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Anexos: 1014.16 JUIZ VARA DO JURI.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE

AUDIÊNCIAS, COM NÚMERO ELEVADO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1645
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO
SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS, COM NÚMERO
ELEVADO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE
AUDIÊNCIAS, COM NÚMERO ELEVADO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
1
fls. 1646
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: EDMILSON ROSA DOS SANTOS
Assunto: ENCAMINHO A VOSSA EXCELÊNCIA OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A
UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS
DESIGNADAS NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº
1510435-13.2016.8.26.0223; ANTE O NÚMERO ELEVADO DE RÉUS,
DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Anexos: 1014.16 JUIZ VARA DO JURI.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
EDMILSON ROSA DOS SANTOS Entregue: 20/07/2017 17:57
Prezado Senhor Doutor Juiz, boa noite.
ENCAMINHO A VOSSA EXCELÊNCIA OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A
REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº 1510435-13.2016.8.26.0223; ANTE
O NÚMERO ELEVADO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1647
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO A VOSSA EXCELÊNCIA OFÍCIO EM ANEXO
SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE
AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº
EDMILSON ROSA DOS SANTOS (edmilsonr@tjsp.jus.br)
Assunto: ENCAMINHO A VOSSA EXCELÊNCIA OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI
PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº 1510435-
13.2016.8.26.0223; ANTE O NÚMERO ELEVADO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
1
fls. 1648
ALBERTO PERES
De: EDMILSON ROSA DOS SANTOS

Para: ALBERTO PERES
Cc: ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES; DENISE GOMES BEZERRA MOTA
Assunto: RES: ENCAMINHO A VOSSA EXCELÊNCIA OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A
UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS
DESIGNADAS NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº
Prioridade: Alta
Ciente do oficio extraido dos autos 1014/2016 dessa 1ª Vara, em que solicita o uso do salao do juri nos dias 21 e 25
de agosto de 2017.
Esclareço que farei uso do salão do juri especificamente na data de 24 DE AGOSTO (5ª feira; para
julgamento do réu MICHEL GUIMARAES SILVA, processo 2905/09) perante o Juri.
Assim, na que opor nesta 3ª Vara quanto ao uso do mesmo espaço nos dias 21 (2ª feira), e 25 (sexta-feira) de
agosto pf; - recomendando-se que seja dado ciencia à Administracao do Forum, ou juiz diretor.
Att.
Dr. Edmilson Rosa dos Santos
juiz presidente do juri/3ª Vara Crim. Guarujá
De: ALBERTO PERES

Enviado: quinta-feira, 20 de julho de 2017 17:56
Assunto: ENCAMINHO A VOSSA EXCELÊNCIA OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI
PARA A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº 1510435-
13.2016.8.26.0223; ANTE O NÚMERO ELEVADO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Prezado Senhor Doutor Juiz, boa noite.
ENCAMINHO A VOSSA EXCELÊNCIA OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A UTILIZAÇÃO DO SALÃO DO JÚRI PARA A
REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS DESIGNADAS NOS AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº 1510435-13.2016.8.26.0223; ANTE
O NÚMERO ELEVADO DE RÉUS, DEFENSORES E TESTEMUNHAS.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1649
2
fls. 1650
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: sexta-feira, 21 de julho de 2017 11:06
Para: 'coordopescoltas@policiamilitar.sp.gov.br'
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE
RÉUS PRESOS PARA AUDIÊNCIAS DESIGNADAS PARA OS DIAS 21 DE
AGOSTO DE 2.017, ÀS 14:30 HORAS E PARA O DIA 25 DE AGOSTO DE 2.017,
ÀS 14:00 HORAS, AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº
1510435-13.2016.8.26.0223
Anexos: 1014.16 - REQUISICAO DE PRESOS NO CDP.pdf; 1014.16 REQUISICAO DE
PRESO PENITENCIARIA OSVALDO CRUZ.pdf
Prioridade: Alta
Bom Dia,
ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE RÉUS PRESOS PARA AUDIÊNCIAS

DESIGNADAS PARA OS DIAS 21 DE AGOSTO DE 2.017, ÀS 14:30 HORAS E PARA O DIA 25 DE AGOSTO DE 2.017, ÀS
14:00 HORAS, AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº 1510435-13.2016.8.26.0223, EM TRÂMITE NESTE JUÍZO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1651
ALBERTO PERES

Para: coordopescoltas@policiamilitar.sp.gov.br
Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A
APRESENTAÇÃO DE RÉUS PRESOS PARA AUDIÊNCIAS DESIGNADAS PARA OS
DIAS 21 DE AGOSTO DE 2.017, ÀS 14:30 HORAS E PARA O DIA 25 DE AGOSTO
DE 2.017, ÀS 14:00 HORAS, AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº 1510435-...
coordopescoltas@policiamilitar.sp.gov.br (coordopescoltas@policiamilitar.sp.gov.br)
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIOS EM ANEXOS REQUISITANDO A APRESENTAÇÃO DE RÉUS PRESOS PARA

AUDIÊNCIAS DESIGNADAS PARA OS DIAS 21 DE AGOSTO DE 2.017, ÀS 14:30 HORAS E PARA O DIA 25 DE AGOSTO
DE 2.017, ÀS 14:00 HORAS, AUTOS DO PROCESSO CRIME Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
1
fls. 1652
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Para: SPI 3.3.1 - SERVICO DE DISTRIBUICAO CRIMINAL
Assunto: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA
DAS VARAS CRIOMINAIS DESSA COMARCA PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 166EFFE.
Anexos: 1014.16 CARTA PRECATORIA SAO PAULO-SP.pdf
Prioridade: Alta
Bom dia
ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIOMINAIS DESSA
atenciosamente
ALBERTO PERES
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1653
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER
DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIOMINAIS DESSA COMARCA PARA O
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 166EFFE.
SPI 3.3.1 - SERVICO DE DISTRIBUICAO CRIMINAL (distribuicaocrimspi@tjsp.jus.br)
Assunto: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIOMINAIS
1
fls. 1654
ALBERTO PERES

Para: ALBERTO PERES
Cc: GUARUJA - 1 OFICIO CRIMINAL
Assunto: RES: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE CÓPIAS,
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 166FBCA.
EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Anexos: 1131-laudo.pdf
Prioridade: Alta
Prezado Alberto,
Segue anexo o laudo solicitado referente ao processo 1131-95.2016.

O processo 1500886-10.2016 tramita por essa 1ª Vara Criminal.
Atenciosamente,
ELZE SANTOS SILVA

Coordenadora
2º OFÍCIO CRIMINAL e ANEXO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA
COMARCA DE GUARUJÁ/SP
Cartório

2º OFÍCIO CRIMINAL e ANEXO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP
Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 242/243
De: ALBERTO PERES

Enviado: segunda-feira, 29 de maio de 2017 16:17
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE CÓPIAS, EM CARÁTER DE EXTREMA
URGÊNCIA.
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A REMESSA DE CÓPIAS, EM CARÁTER DE EXTREMA URGÊNCIA.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
SURFHVVRHRFyGLJR
(VWHGRFXPHQWRpFySLDGRRULJLQDODVVLQDGRGLJLWDOPHQWHSRU/8,=+(15,48(7(,;(,5$'($1'5$'(%85,13DUDDFHVVDURVDXWRVSURFHVVXDLVDFHVVHRVLWHKWWSVHVDMWMVSMXVEUHVDMLQIRUPHR
fls. 1655
IOV
SURFHVVRHRFyGLJR
fls. 1656
IOV
SURFHVVRHRFyGLJR
fls. 1657
IOV
fls. 1658

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por WANDERLEY MADURO DOS REIS, liberado nos autos em 21/07/2017 às 15:07 .
Oficial de Justiça Wanderley Maduro Dos Reis (26921)
Justiça Gratuita

223.2017/015495-9 dirigi-me por toda Av Dom Pedro I e não obtive êxito
na localização do numeral 36, tentei informaçõess junto as imediações e o
réu é desconhecido. Face ao exposto deixei de proceder a Citação de Daniel
Souza dos Santos. Dou fé.
Número de Cotas:1
fls. 1659
CERTIDÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1671D8D.
Certifico e dou fé que os autos 1510435-13.2016.8.26.0223 foram
desmembrados em relação as partes: Réu - NAILSON LOURENÇO DA SILVA,
Réu - DANIEL SOUZA DOS SANTOS, Réu - MARCELO RODRIGUES
BRANDÃO, gerando o processo número 0005426-13.2017.8.26.0223.
Nenhuma peça foi copiada para o processo desmembrado.
O referido é verdade.
Guarujá, 21 de julho de 2017.
Alberto Peres

fls. 1660
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que os autos 1510435-13.2016.8.26.0223 foram
desmembrados em relação as partes: Réu - NAILSON LOURENÇO DA SILVA,
Réu - MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, Réu - DANIEL SOUZA DOS
SANTOS, gerando o processo número 0005436-57.2017.8.26.0223.
Nenhuma peça foi copiada para o processo desmembrado.
O referido é verdade.
Alberto Peres

fls. 1661

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que foi aberto chamada à SPI, reportando eventual
erro do sistema SAJ que não migrou os documentos digitais
selecionados destes autos principais por este serventuário da justiça
para instruir os autos desmembrados sob número
0005436-57.2017.8.26.0223, em relação aos réus Nailson Lourenço da
Silva, Marcelo Rodrigues Brandão e Daniel Souza dos Santos. Nada
Mais. Guaruja, 21 de julho de 2017. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente
fls. 1662

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 167BA2F.
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/022130-3
Réu Preso

Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, Rua Trinta e três, Quadra 155,
Morrinhos - CEP 11495-030, Guaruja-SP, RG 49317793, nascido em 16/10/1992, Brasileiro,
natural de Santos-SP, pai Sales de Jesus Generozo, mãe Marlene Ramos da Anunciação Generozo

Guaruja.


*22320170221303*
fls. 1663

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 167BB8B.
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/022132-0
Réu Preso

Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, Rua A, BLOCO 45, CDHU, apto. 12, Morrinhos - CEP
11495-005, Guaruja-SP, RG 47390229, nascido em 01/04/1991, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro,
natural de Guaruja-SP, Pintor, pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha .
Outros endereços adicionais: Rua Manoel Vicente de Brito, 45, APTO. 11, MORRINHOS
VICENTE DE CARVALHO - CEP 11495-007, Guaruja-SP , Rua A, 45, apto. 42, Morrinhos -
CEP 11495-005, Guaruja-SP

Guaruja.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170221320*
fls. 1664
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 167BB8B.
fls. 1665

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 167BC68.
Réu Preso

Condutas Afins
Mandado nº: 223.2017/022135-4
Réu Preso

Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, Rua Manoel Vicente de Brito, 86, ap 11, Morrinhos
3 - CEP 11495-007, Guaruja-SP, RG 42.282.709, nascido em 24/08/1983, de cor Pardo, Solteiro,
Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO, mãe EVA
SONIA NOBRE DE CARVALHO . Outros endereços adicionais: Rua Manoel Vicente de Brito,
86, BLOCO 86 APTO. II, MORRINHOS III VICENTE DE CARVA - CEP 11495-007, Guaruja-
SP , Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória
- C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP , Rua Manoel Vicente de Brito, BLOCO 86
APTO. II ou 13, MORRINHOS III VICENTE DE CARVA - CEP 11495-007, Guaruja-SP , Rua
A, bloco 86, apto. 43, Morrinhos - CEP 11495-005, Guaruja-SP

Guaruja.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170221354*
fls. 1666
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 167BC68.
fls. 1667

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
EDITAL
Classe: Assunto: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas
Afins
Processo com Réus Presos
EDITAL PARA INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA, COM PRAZO DE 5 DIAS, expedido nos

autos da ação de Procedimento Especial da Lei Antitóxicos - Tráfico de Drogas e Condutas
Afins, QUE A JUSTIÇA PÚBLICA MOVE CONTRA NAILSON LOURENÇO DA SILVA
E OUTROS, PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223, JUSTIÇA GRATUITA.
O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal, do Foro de Guarujá, Estado de São Paulo,
Dr(a). Denise Gomes Bezerra Mota, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem,
especialmente ao(à)(s) Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, Rua Manoel Vicente de
Brito, 86, ap 11, Morrinhos 3 - CEP 11495-007, Guaruja-SP, RG 42.282.709, nascido em
24/08/1983, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP, pai SEVERINO DO
RAMOS DE CARVALHO, mãe EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO . Outros endereços
adicionais: Rua Manoel Vicente de Brito, 86, BLOCO 86 APTO. II, MORRINHOS III VICENTE
DE CARVALHO - CEP 11495-007, Guaruja-SP , Rua Manoel Vicente de Brito, BLOCO 86
APTO. II ou 13, MORRINHOS III VICENTE DE CARVA - CEP 11495-007, Guaruja-SP , Rua
A, bloco 86, apto. 43, Morrinhos - CEP 11495-005, Guaruja-SP; Réu: MICHAEL DOUGLAS
DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, Rua Trinta e três, Quadra 155, Morrinhos - CEP 11495-030,
Guaruja-SP, RG 49317793, nascido em 16/10/1992, Brasileiro, natural de Santos-SP, pai Sales de
Jesus Generozo, mãe Marlene Ramos da Anunciação Generozo; Réu: JOÃO VICTOR SANTOS
ROCHA, Rua A, BLOCO 45, CDHU, apto. 12, Morrinhos - CEP 11495-005, Guaruja-SP, RG
47390229, nascido em 01/04/1991, de cor Pardo, Solteiro, Brasileiro, natural de Guaruja-SP,
Pintor, pai Josenias Alves Rocha, mãe Leda Pereira dos Santos Rocha . Outros endereços
adicionais: Rua Manoel Vicente de Brito, 45, APTO. 11, MORRINHOS VICENTE DE
CARVALHO - CEP 11495-007, Guaruja-SP , Rua A, 45, apto. 42, Morrinhos - CEP 11495-005,
Guaruja-SP, que atualmente encontra(m)-se em local incerto e não sabido que, foi para
comparecer(em) à Audiência de Instrução, Interrogatório, Debates e Julgamento designada
para o dia 21/08/2017 às 14:30h e para o dia 25/08/2017 às 14:00h, no Foro de
Guarujá, no(a) SALA DE AUDIENCIA DA 1ª VARA CRIMINAL, na Rua Silvio Daige, 280,
Jd. Tejereba, Guaruja, SOB PENA DE REVELIA. E como não foi(ram) encontrado(a)(s)
expediu-se o presente edital, com Prazo de cinco (05) dias, que será publicado e afixado na
forma da lei. NADA MAIS. Dado e passado nesta cidade de Guaruja, aos 24 de julho de 2017.

fls. 1668
ALBERTO PERES
De: SUELI RUIZ REIS

Enviado em: segunda-feira, 24 de julho de 2017 13:12
Para: ALBERTO PERES
Assunto: RES: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À
UMA DAS VARAS CRIOMINAIS DESSA COMARCA PARA O EFETIVO
CUMPRIMENTO.
Anexos: 11 VC.pdf
Segue informação em anexo.
De: SPI 3.3.1 - SERVICO DE DISTRIBUICAO CRIMINAL

Enviado: sexta-feira, 21 de julho de 2017 17:44
Para: SUELI RUIZ REIS
Assunto: ENC: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS
CRIOMINAIS DESSA COMARCA PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO.
SPI 3.3.1 - SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO CRIMINAL

SPI 3.3.1 - Serviço de Distribuição Criminal
Avenida Doutor Abraão Ribeiro, 313, Térreo - Sala 0-309 - Bom Retiro - São Paulo/SP - CEP: 01133-020
Tel: (11) 2127-9616 / Tel (11) 2127-9617
E-mail: distribuicaocrimspi@tjsp.jus.br
Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
De: ALBERTO PERES

Enviado: sexta-feira, 21 de julho de 2017 12:26
Assunto: ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIOMINAIS
Bom dia
ENCAMINHO CARTA PRECATÓRIA EM ANEXO PARA SER DISTRIBUÍDA À UMA DAS VARAS CRIOMINAIS DESSA
atenciosamente
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1669
Foro Central Criminal Barra Funda Emitido em : 24/07/2017 - 13:10:38
Extrato do Processo Página: 1 de 1
0064345-29.2017.8.26.0050 Em andamento Este processo é digital

Carta Precatória Criminal / Intimação
Distribuição: Livre - 24/07/2017 12:51 - Controle: 2017/001334
11ª Vara Criminal
Autor Justiça Pública
Réus MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO e outros
Movimentações : 24/07/2017 13:10 Carta Precatória Juntada
24/07/2017 12:51 Distribuído Livremente (por Sorteio) (movimentação exclusiva do distribuidor)
Filas de Trabalho : 24/07/2017 - Criminal - Atos / Processo / Inicial - Ag. Análise do Cartório
SAJ/PG5 SOFTPLAN
fls. 1670

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021712-8 dirigi-me algumas vezes ao endereço nele indicado, à
Rua Júlio da Cunha T.Freitas, 275 - Gjá/SP, constatando tratar-se da
residência do sr. Paulo Roberto, cunhado da testemunha Luiz Felipe Moraes
Franco da Silva, informando-me que o mesmo não reside no local, não
sabendo precisar o seu endereço; oportunidade em que se prontificou de lhe
entregar a cópia do mandado.

Número de Cotas:01
fls. 1671

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1697DEC.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021727-6 dirigi-me ao endereço nele indicado, à Rua Agnelo
Xavier, 279 – Gjá/SP, e aí sendo, constatei tratar-se da residência da sra.
Gilmara e marido Calixto Augusto da Silva, informando-me desconhecer a
testemunha CARLITO AUGUSTO DA SILVA XAVIER. Face ao exposto,
deixei de proceder ao determinado, devolvendo o presente ao cartório para
as providências necessárias.

Número de Cotas:01
fls. 1672

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita
CERTIDÃO - Ato Ordinatório
Certifico e dou fé que, nos termos do art. 203, § 4º, do CPC,

preparei para remessa ao Diário da Justiça Eletrônico o(s)
seguinte(s) ato(s) ordinatório(s):
Manifeste-se a defesa do réu Michael Douglas em relação à
Testemunha de Defesa Luiz Felipe Moraes Franco da Silva (fls.
1670) e a defesa do réu Rodrigo Nobre em relação à
Testemunha de Defesa Carlito Augusto da Silva Xavier (fls.
1671).
Nada Mais. Guaruja, 27 de julho de 2017. Eu, Odil Cocozza
Vasques Júnior, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1673

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1696F4E.
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCINEIDE AVELINO DOS SANTOS, liberado nos autos em 27/07/2017 às 13:12 .
Oficial de Justiça Francineide Avelino dos Santos (26896)
Justiça Gratuita

223.2017/021728-4 dirigi-me ao endereço indicado e aí sendo fui
informada que a testemunha seria mais facilmente localizada em seu local e
trabalho, Terracom, situada na Av. Santos Dumont. Dirigi-me ao local E
PROCEDI INTIMAÇÃO nos termos do presente.
fls. 1674

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Oficial de Justiça Reinaldo de Jesus Vicente (26913)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por REINALDO DE JESUS VICENTE, liberado nos autos em 27/07/2017 às 13:12 .
Justiça Gratuita

223.2017/021736-5 dirigi-me ao endereço: Indicado no mandado e aí
sendo Intimei MARIA EMÍLIA ANTUNES BISPO DOS SANTOS
ROCHA, que ciente de tudo ficou, exarou ciência e ficou com contrafé, que
lhe ofereci.
fls. 1675

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021738-1 dirigi-me ao endereço: Indicado no mandado e aí
sendo Intimei JOÃO GILMAR SOARES, que ciente de tudo ficou, exarou
ciência e ficou com contrafé, que lhe ofereci.
fls. 1676

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16A49DA.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021731-4 dirigi-me ao endereço indicado, sendo atendido pelo
Sr. Antonio Irineu Camilo, que informou ter a testemunha, Sr. Petterson
Camilo, mudado para o bairro da Enseada há aproximadamente seis meses,
exercendo, no entanto, a função de encarregado na concessionária
Terracom, situada na esquina da Av. Santos Dumont com a Rua Maria Lídia
do Rego Lima, Jd. Conceiçãozinha, nesta comarca, onde o intimei do inteiro
teor do r. Mandado.
Ante o exposto, devolvo o presente ao cartório, para os devidos fins.

fls. 1677

Advogado Forma
Teor do ato: "Manifeste-se a defesa do réu Michael Douglas em relação à Testemunha de Defesa Luiz
Felipe Moraes Franco da Silva (fls. 1670) e a defesa do réu Rodrigo Nobre em relação à Testemunha de
Defesa Carlito Augusto da Silva Xavier (fls. 1671)."
Do que dou fé.


fls. 1678
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16A5AF6.
.
fls. 1679

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16AD79C.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, já qualificado nos autos da ação

penal em epígrafe, que lhe move a JUSTIÇA PÚBLICA, através de seu advogado constituído, em trâmite
por esta d. vara e respectivo cartório, vem, respeitosamente perante a elevadíssima presença de Vossa
Excelência, para requerer que a testemunha não localizada (fls. 1670), seja intimada da audiência
designada no endereço, à saber: Rua Buenos Aires, 233, Guarujá/SP.
Termos em que
Pede deferimento,
Santos/SP, 28 de Julho de 2017.
JOAO MANOEL ARMÔA JUNIOR

OAB/SP 167.542
Tel: (13) 3216.1660 ou 3216.1662
fls. 1680

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Oficial de Justiça Paulo Francisco Ciarini (26926)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO FRANCISCO CIARINI, liberado nos autos em 28/07/2017 às 11:28 .
Justiça Gratuita

223.2017/021709-8 dirigi-me ao endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 84 e aí
sendo, deixei recado com o genitor de André Luiz Magalhães Fº que
posteriormente compareceu ao fórum e intimado, exarou ciente no anverso,
recebendo a contrafé.
Número de Cotas:01
fls. 1681

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16AB080.
CERTIDÃO

Afins
Oficial de Justiça Domingos Savio Senefonte (26909)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOMINGOS SAVIO SENEFONTE, liberado nos autos em 28/07/2017 às 11:28 .
Justiça Gratuita

223.2017/021791-8 dirigi-me ao endereço: Rodovia Padre Manoel da
Nobrega, nº SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória -
C.D.P.) - Samarita (CEP 11346-300) - São Vicente/SP, e aí sendo Intimei
Antonio Barbosa de Lima Junior, o(a) qual ficou ciente do inteiro teor do
mandado lido por mim, recebeu a contrafé que lhe ofereci, e exarou sua
assinatura no mandado como se vê. O referido é verdade e dou fé.
Número de Cotas: 4
São Vicente/SP
fls. 1682

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16AB097.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

Diego Antonio Moreira do Amaral, o(a) qual ficou ciente do inteiro teor do
Lote 2/3
fls. 1683

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16AB0B6.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

André Vinicius Nunes de Souza, o(a) qual ficou ciente do inteiro teor do
Lote 3/3
fls. 1684

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16AF805.
Advogado
Teor do ato: "Manifeste-se a defesa do réu Michael Douglas em relação à Testemunha de Defesa Luiz
Felipe Moraes Franco da Silva (fls. 1670) e a defesa do réu Rodrigo Nobre em relação à Testemunha de
Defesa Carlito Augusto da Silva Xavier (fls. 1671)."

fls. 1685

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021784-5 dirigi-me ao endereço: CDP de São Vicente/SP, e aí
sendo Intimei Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, o(a) qual ficou ciente do
inteiro teor do mandado lido por mim, recebeu a contrafé que lhe ofereci, e
exarou sua assinatura no mandado como se vê. O referido é verdade e dou
fé.
Número de Cotas: 4
CDP de São Vicente/SP
Lote 1/3
fls. 1686

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16B09BF.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

C.D.P.) - Samarita (CEP 11346-300) - São Vicente/SP , e aí sendo Intimei
EVERTON DOS SANTOS CUNHA, o(a) qual ficou ciente do inteiro teor
do mandado lido por mim, recebeu a contrafé que lhe ofereci, e exarou sua
Lote 3/3
fls. 1687

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16BA667.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO e outros [
Justiça Gratuita


Teor do ato: Vistos,Considerando a petição de fls. 1448, bem como a comprovação de intimação
de audiência anterior à do presente feito, acolho o pedido de redesignação de audiência.Redesigno
audiência "una" para o dia 21 de agosto às 14:30 horas e para dia 25 de agosto de 2017, às 14:00
horas.Intimem-se os defensores, testemunhas e os acusados, requisitando-os.Cumpra-se a decisão
de fls. 1417/1421.Expeça-se o necessário.Ciência ao M.P.Intime-se.
Guaruja, (SP), 31/07/2017.

fls. 1688

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16AFF01.
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/022869-3
Justiça Gratuita
Testemunha/D: Luiz Felipe Moraes Franco da Silva, Rua Buenos Aires, 233, Pitangueiras -
CEP 11410-010, Guaruja-SP, CPF 368.699.658-89, RG 44391338, Solteiro, Brasileiro, pai
Luis Carlos Franco da Silva, mãe Aparecida Gertrudes de Moraes
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170228693*
fls. 1689
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16AFF01.
fls. 1690

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Afins
Mandado nº: 223.2017/022872-3
Justiça Gratuita
Testemunha/D: Luiz Felipe Moraes Franco da Silva, R GINO FABRIS, 1396, VILA SANTA
ROSA - CEP 11431-140, Guaruja-SP, CPF 368.699.658-89, RG 44391338, Solteiro,
Brasileiro, pai Luis Carlos Franco da Silva, mãe Aparecida Gertrudes de Moraes
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170228723*
fls. 1691
fls. 1692
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16DACB0.
fls. 1693
fls. 1694
fls. 1695
fls. 1696
fls. 1697

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16BEA29.
CERTIDÃO

Afins
Oficial de Justiça Péricles Carvalho Conde (26923)
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PERICLES CARVALHO CONDE, liberado nos autos em 07/08/2017 às 15:38 .
Justiça Gratuita
CERTIFICO eu, Oficial de Justiça, que em

cumprimento ao mandado nº 223.2017/021748-9 dirigi-me ao endereço
indicado e, aí sendo, INTIMEI Suzan Araújo Faria Rodrigues, a qual após
ouvir a leitura do mandado, exarou seu ciente na frente do mandado e
aceitou a cópia.
Número de Cotas:01.
fls. 1698

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16C0CBE.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

Lazaro Ramos Souza, o(a) qual ficou ciente do inteiro teor do mandado lido
por mim, recebeu a contrafé que lhe ofereci, e exarou sua assinatura no
mandado como se vê. O referido é verdade e dou fé.
Número de Cotas: 4
Lote 1/2
fls. 1699

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16C0D7C.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

Rafael dos Santos Ribeiro, o(a) qual ficou ciente do inteiro teor do mandado
lido por mim, recebeu a contrafé que lhe ofereci, e exarou sua assinatura no
mandado como se vê. O referido é verdade e dou fé.
Lote 1/2
fls. 1700

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
223.2017/021745-4 dirigi-me ao endereço: indicado e aí sendo
INTIMEI Camila Rodrigues Petreli para comparecer à audiência
designada.
Guaruja, 01 de agosto de 2017.

fls. 1701

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
INTIMEI Rosangela de Moura para comparecer à audiência
designada.

fls. 1702

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16D2A09.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
INTIMEI Elizelma Torres da Silva para comparecer à audiência
designada.

fls. 1703

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16DE2B9.
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ORLANDO CIRIACO DOS SANTOS, liberado nos autos em 07/08/2017 às 15:44 .
Oficial de Justiça Orlando Ciriaco Dos Santos (26912)
Justiça Gratuita

223.2017/021628-8 dirigi-me ao endereço: Av. São Francisco, nº 136,
(Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G) - Centro (CEP 11013-917)
- Santos/SP, e aí sendo, INTIMEI a testemunha policial, JAIRO DE
PAULA, para comparecimento na audiência designada.
(C/PEDÁGIO)
fls. 1704

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16DE2C6.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

- Santos/SP, e aí sendo, INTIMEI a testemunha policial, Dr. Luiz Ricardo
de Lara Dias Júnior, para comparecimento na audiência designada.
Número de Cotas: 00 (agrupado)

fls. 1705

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16BA460.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021758-6 dirigi-me ao endereço: indicado e ai sendo deixei de
proceder a Intimação de Amanda Aparecida Santos da Silva , uma vez que
sua filha Silvia Silva dos Santos, declarou que sua mãe sai cedo de casa e
chega tarde, mas se prontificou de avisa-la da referida audiência, local, hora
. Dou fé.
Número de Cotas:1
fls. 1706

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16DE2C9.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

- Santos/SP, e aí sendo, INTIMEI a testemunha policial LILIANA DOS
SANTOS, para comparecimento na audiência designada.
Número de Cotas: 02 (C/PEDÁGIO)

fls. 1707

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16BE92C.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

indicado e, aí sendo, DEIXEI de intimar Eduardo Rodrigues dos Passos
Neto em virtude de ser pessoa desconhecida no local, informação do
morador e proprietário do imóvel, Sr. Gilvan, não soube informar mais
nada.
fls. 1708

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16BEDD0.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

indicado e, aí sendo, DEIXEI de intimar a testemunha Rosângela Araújo
Ferreira em virtude de não residir no local, aliás, o endereço é usado como
recado, informação da sua irmã, Sra. Renata Araújo Ferreira (fone: 13 3383-
9184), porém, aceitou uma cópia espontaneamente e prontificou a entregá-
la, conforme a sua assinatura na frente do mandado, não soube informar
mais nada.
fls. 1709

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16CCED0.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

indicado (Rua Trinta e Três, Quadra 155 – Morrinhos III em Vicente de
Carvalho) e, aí sendo, DEIXEI de intimar o réu Michael Douglas da
Anunciação Generozo, motivos: o endereço fornecido é insuficiente, falta o
numeral ou o número do lote. Na tentativa, diligenciei nas adjacências,
porém, sem êxito, assim sendo, devolvo o presente mandado em cartório
para o que couber.
fls. 1710

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16DE2CD.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

- Santos/SP, e aí sendo, INTIMEI a testemunha policial, ROGÉRIO, para
comparecimento na audiência designada.

fls. 1711

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

indicado e, aí sendo, DEIXEI de intimar a testemunha de defesa Elton
Bueno da Silva em virtude de não encontrar o numeral 529, aliás, o local é
favela e a numeração é irregular. Na tentativa, diligenciei nas adjacências,
porém, sem êxito, assim sendo, devolvo o presente mandado em cartório
para o que couber.
fls. 1712

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16DE2D2.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

- Santos/SP, e aí sendo, INTIMEI a testemunha policial FEIJÓ, para
comparecimento na audiência designada.

fls. 1713

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16DE2D4.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

- Santos/SP, e aí sendo, INTIMEI a testemunha policial Fernando dos
Santos Coelho, para comparecimento na audiência designada.

fls. 1714

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16EEAE8.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

indicado (Avenida A ou Manoel Vicente de Brito, 45 apartamento 12
Morrinhos III em Vicente de Carvalho) e, aí sendo, DEIXEI de intimar o
réu João Victor Santos Rocha em virtude de não residir mais no local,
informação da moradora atual, Sra. Cintia e acrescentou que os referidos
apartamentos 11 e 42 no mesmo bloco (45) residem outras famílias,
desconhecendo o paradeiro do réu João, não soube informar mais nada.
fls. 1715

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021706-3 dirigi-me algumas vezes ao endereço nele indicado, à
Rua Brasilina Desidério, 279 - Guarujá/SP, e aí estando, constatei tratar-se
da residência da sra. Cícera, informando-me desconhecer a testemunha
Willians Dias da Anunciação, não sabendo dizer nada a seu respeito. Face
ao exposto, deixei de proceder ao determinado, devolvendo o presente ao
cartório para as providências necessárias.

Número de Cotas:01
fls. 1716

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/022872-3 dirigi-me algumas vezes ao endereço nele indicado,
não localizando a testemunha Luiz Felipe Moraes Franco da Silva, sendo
informada por sua cunhada, sra. Andresa, que o mesmo estava trabalhando,
não tendo hora certa para chegar em casa; oportunidade em que se
prontificou de lhe entregar a cópia do mandado.

Número de Cotas:01
fls. 1717

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16EEBD7.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

indicado e, aí sendo, DEIXEI de intimar o réu Rodrigo Nobre de Carvalho
em virtude de não residir no local, informação da sua esposa, Sra. Éster e
acrescentou que o réu aparece às vezes no endereço, porém, não soube
informar mais nada. Na tentativa, deixei uma cópia na possibilidade do réu
aparecer no local com a moradora, Sra. Éster, a qual aceitou a cópia
espontaneamente.
fls. 1718

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 16FF8A2.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita

"manifestem-se em 03 dias, a defesa do réu Paulo Eduardo

Estevam de Oliveira em relação a diligência negativa da
testemunha Amanda (fls. 1704), a defesa do réu Michael
Douglas da Anunciação Generozo em relação a diligência
negativa das testemunhas Willians (fls. 1711) e Luiz Felipe (fls.
1712), a defesa do réu João Victor Santos Rocha em relação a
diligência negativa da testemunha Eduardo (fls. 1705), a defesa
do réu Diego Antônio Moreira do Amaral em relação a
diligência negativa da testemunha Rosângela (fls. 1706) e a
defesa do réu Rodrigo Nobre de Carvalho em relação a
diligência negativa da testemunha Elton (fls. 1708).
Nada Mais.
Guaruja, 07 de agosto de 2017. Eu, Odil Cocozza Vasques

Júnior, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1719

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ADRIANA CRISTINA ALVES MATOS, liberado nos autos em 08/08/2017 às 12:39 .
Oficial de Justiça Adriana Cristina Alves Matos (26897)
Justiça Gratuita

223.2017/022869-3 dirigi-me ao endereço:Rua Buenos Aires, nº 233 -
Pitangueiras - Guaruja/SP e aí fui atendida pela Sra. Albertina, que
afirmou residir no local há 60 anos e não conhecer Luiz Felipe Moraes
Franco da Silva. Ante o exposto, devolvo o presente aguardando
novas determinações.
Número de Cotas: 1
fls. 1720

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021760-8 dirigi-me ao endereço indicado, onde funciona o "Bar
da Corrente", sendo atendido pelo Sr. Cícero, proprietário, estabelecido ali
há aproximadamente oito meses, que informou residir na moradia
sobreposta e desconhecer a testemunha.

fls. 1721

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1722

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO DE REMESSA PARA O PORTAL ELETRÔNICO
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública
CERTIFICA-SE que em 08/08/2017 o ato abaixo foi encaminhado ao

portal eletrônico.
Guaruja, (SP), 08 de agosto de 2017

fls. 1723

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita

"manifeste-se a defesa do réu Paulo Esduardo Estevam de

Oliveira em relação a diligência negativa da testemunha
Crtistiano (fls. 1716)."
Nada Mais.

fls. 1724

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 170A0D2.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que nesta data, digitalizei cópias das principais peças
desta ação penal, que irão instruir os autos desmembrados nº
0005436-57.2017.8.26.0223, em relação aos acusados Daniel Souza dos
Santos, Marcelo Rodrigues Brandão e Nailson Lourenço da Silva, em
trâmite neste Juízo. Nada Mais. Guaruja, 08 de agosto de 2017. Eu, ___,
Alberto Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1725

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias
São Paulo, 8 de Agosto de 2017

.
fls. 1726
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 170AABC.
Autos n° 1510435-13.2016.8.26.0223
Ciente dos autos, inclusive, da intimação das

testemunhas de acusação Jairo (fls. 1703), e Luiz Ricardo (fls. 1704). Liliana (fls.
1705), Rogerio (fls. 1707), Feijó (fls. 1708) e Fernando (fls. 1709),
Em relação às demais testemunhas (André Luiz,

Adriano e Paulo Sergio), requeiro cobrem-se os mandados de intimação
devidamente cumpridos.
No mais, no tocante aos réus não encontrados (fls.

1707, 1710 e 1713), requeiro aguarde-se a realização da audiência designada,
oportunidade em que eventual revelia será analisada.
Guarujá, 08 de agosto de 2017.


fls. 1727
fls. 1728

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que nesta data expedi ofício ao Juiz de Direito Titular da
Vara do Juri da Comarca de Guarujá, solicitando o uso do salão do Juri nos
dias 21 e 25 para instalar a audiência designada nestes autos por se tratar de
muitos réus e testemunhas. CERTIFICO MAIS que comuniquei a
Administração deste Fórum na pessoa da Srª Daniella. Nada Mais. Guaruja,
14 de agosto de 2017. Eu, ___, ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES
ALVES, Escrivão Judicial II.
fls. 1729
fls. 146
012345679
402 69
0699
647

!!"
##$%!!
&'(')(*+,-).-(,/0#0/#1*23*(/4*5*#67/"*((*823*9
:##009:;:/,2.<=:##>;#;?97:;#/+,*85,999@*-5<
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por VIVIAN BRENNER DE OLIVEIRA. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo
A##B(CDE4A'E84')(
FGHIHJGKL6MLNKJOLNMGPGQRSJTGUKPVWXYZ[OJN\VW]Y[[OJN
^_`2
(,B.44,-a-D*52b< [[cdZdefX]gX[WhgigXcg[[e[f`GNMHGSLUWZZdjX[Wh`9
5*44.k4482D,< `PHMPHLTPMlHJP`HJOJNPSf2NMJOPmnG
12*,(-a.@< WeW[dZefWZgX[WcgigXcg[XXZ
8D,(< oVMJmPQRSJTP
p8< q2`F6
794r76966545`26 LGoMHGV
=%! s! >
+,*85,/##3.*a,4D,3.;:#?'
.2t,(=*>u8-v=*>/
.5,A(.4.2D./B,@82-B,w8.**(D*(.B*Dx(-*.@.Aya(*z.z,-3-4D(-)8y3**.4D.
u8yv,.@;{|:?|;:#?/,B,((.23,,*)*-},*44-2*5*3,<
~KLVJNPKGGKJP[Wj[]jX[Wh\VWeU[[YPHPPoKJNTJPg
D.2B-,4*@.2D.'
u8-v=*>3.-(.-D,<9H~Pg1LPNL1GKHJoLV7PL
9`4q
506256992r2067q
50
50
1q967
2WWgdW]jX[[c
`5^1q
2q1
q61r
q921
206
,=>}@,=*>'(=*>'
oJ~PKL9JHLJMGKPWPHP`HJOJNPS
`GOPHTPKLroPHoP
1oPJSJG9PJLXi[PSPXW
NVLPKP`
UWWdd[ee[roPHoPf
0064345-29.2017.8.26.0050 e o código 5F461A.
fls. 1730

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 172F7F6.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021729-2 dirigi-me ao endereço indicado, sendo atendido pela
Sra. Silvana, tia da testemunha, que informou encontrar-se esta trabalhando
na concessionária Terracom, situada na Rua Profª. Maria Lídia do Rego
Lima, nº 58, Jd. Conceiçãozinha, nesta comarca. Neste, fui atendido pelo Sr.
Robério, encarregado, que, após contato via rádio, informou encontrar-se o
Sr. Jorge Rodolfo de Oliveira Aguilar operando o caminhão da empresa na
Av. Um, em frente ao nº 97, Vila Santo Antonio, onde o intimei, em
trânsito, do inteiro teor do r. Mandado.
Ante o exposto, devolvo o presente ao cartório, para os devidos fins.

fls. 1731

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021753-5 dirigi-me ao endereço indicado e ai sendo procedi a
intimação de Vanuza Pinto Nogueira , por todo teor do mandado que tudo
ciente ficou, aceitou a contra fé que lhe ofereci e exarou seu ciente. Dou fé.
Número de Cotas:1
fls. 1732

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021755-1 dirigi-me ao endereço indicado e ai deixei de proceder
a Intimação da testemunhs Gisele Aparecida Raposo uma vez que fui
informada pela sua filha Natasha R.R de que sua mãe sai cedo e volta muito
tarde , mas se prontificou de avisa-la da referida audiência, dia, hora e local.
Dou fé.
Número de Cotas:1
fls. 1733

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita

"ciência à defesa do réu Michael da oitiva da testemunha de

Defesa Thais, designada para o dia 01/09/2017, às 15:00h, na
11ª Vara Criminal do Foro Central da Barra Funda (fls. 1725).
Manifeste-se à defesa do réu Paulo Eduardo em relação à
diligência negativa da testem,unha Gisele (fls. 1728)."
Nada Mais.

fls. 1734

Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: "Vistos.Fls. 1281: Defiro, expedindo-se o necessário.Fls. 1291/1297: Trata-se de pedido de
revogação de prisão preventiva formulado pela defesa do réu EVERTON DOS SANTOS CUNHA, alegando,
em síntese, excesso de prazo.O representante do Ministério Público manifestou-se desfavorável ao pedido
(fls. 1301/1306).O pedido não merece acolhimento.Não há que se falar em excesso de prazo nos presentes
autos.Efetivamente, o prazo para a instrução criminal não obedece padrões imutáveis. Releva destacar que,
em matéria de excesso de prazo, sabidamente, o que importa é atentar ao princípio da razoabilidade.E no
caso dos autos buscou-se de todas as formas uma rápida prestação jurisdicional, não havendo qualquer
procedimento omissivo ou atuação irregular do Poder Judiciário, não restando configurado o alegado
constrangimento ilegal."Ademais, não se esqueça do invencível número de processos em andamento nas
Comarcas do Estado de São Paulo, em que o material humano é exíguo em face do volumoso acúmulo de
serviço, fato que, indubitavelmente, vem gerando dificuldades para os magistrados cumprirem os prazos
estabelecidos pelo Código de Processo Penal, estatuto em vigência, porém defasado quando comparado à
realidade dos caóticos dias atuais da criminalidade" (TJSP HC nº 1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano Siqueira, j.
25.06.2007, mencionado no HC nº 993.08.032175-2, rel. Des. Amado de Faria, j. 29.07.2008).Importante
destacar que a ultrapassagem dos prazos legais não assegura ao réu o direito à liberdade, é necessário que a
demora na instrução seja injustificada, de modo que, ainda que houvesse o alegado excesso de prazo,
somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o atraso fosse injustificável, o que não ocorre no
presente feito.Portanto, no presente caso, não há excesso de prazo.Logo, indefiro o pedido de relaxamento da
prisão do réu.Por fim, diligencie a Serventia as diligências faltantes da decisão de fls. 1210, após tornem ao
M.P., para manifestação sobre fls. 1307.Intime-se."
Do que dou fé.

Odil Cocozza Vasques Júnior

fls. 1735

Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: "Vistos.Cuida-se de pedido de liberdade provisória formulado pela defesa do réu ANDRÉ
VINICIUS NUNES DE SOUZA. O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do
pedido (fls. 832/835).O autuado é acusado de crimes graves, que causam inúmeros malefícios à sociedade e
colocam em desassossego a sociedade. Há indícios de autoria e prova da materialidade, de forma que a
custódia do acusado é necessária para garantia da ordem pública.Assim, não alterada a situação fática que
ensejou a decretação da prisão preventiva do acusado, permanecendo presentes os requisitos que ensejaram
a custódia cautelar, indefiro o pedido de liberdade provisória, e mantenho a decisão de fls. 506/508, por seus
próprios fundamentos.Fls. 823/824: Acolho. Regularize a serventia os dados no sistema criminal do Tribunal
de Justiça.Por fim, cumpra-se com URGÊNCIA as decisões de fls. 773 e 820. Ciência ao M.P.Intime-se."
Do que dou fé.


fls. 1736

Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: ""manifestem-se em 03 dias, a defesa do réu Paulo Eduardo Estevam de Oliveira em
relação a diligência negativa da testemunha Amanda (fls. 1704), a defesa do réu Michael Douglas da
Anunciação Generozo em relação a diligência negativa das testemunhas Willians (fls. 1711) e Luiz Felipe (fls.
1712), a defesa do réu João Victor Santos Rocha em relação a diligência negativa da testemunha Eduardo
(fls. 1705), a defesa do réu Diego Antônio Moreira do Amaral em relação a diligência negativa da testemunha
Rosângela (fls. 1706) e a defesa do réu Rodrigo Nobre de Carvalho em relação a diligência negativa da
testemunha Elton (fls. 1708)."
Do que dou fé.


fls. 1737

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 175D6B1.
Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: ""manifeste-se a defesa do réu Paulo Esduardo Estevam de Oliveira em relação a diligência
negativa da testemunha Crtistiano (fls. 1716).""
Do que dou fé.


fls. 1738

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 175D6BA.
Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: ""ciência à defesa do réu Michael da oitiva da testemunha de Defesa Thais, designada para
o dia 01/09/2017, às 15:00h, na 11ª Vara Criminal do Foro Central da Barra Funda (fls. 1725).Manifeste-se à
defesa do réu Paulo Eduardo em relação à diligência negativa da testem,unha Gisele (fls. 1728).""
Do que dou fé.


.
fls. 1739

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE SANTOS/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1769E9F.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, por seu

advogado que esta subscreve, nos autos da ação em epígrafe, em trâmite por
essa d. Vara e respectivo cartório, vem, respeitosamente, perante a
elevadíssima presença de Vossa Excelência, para, informar que insiste na
oitiva das testemunhas não localizadas, devendo serem intimadas:
a) WILLIANS (fls. 1711): Rua Rubens Cabral, 253, Vila Santa Rosa,
Guaruja/SP, CEP: 11431-425.
b) LUIZ FELIPE (fls. 1712): Rua Lino da Cunha Real, 184, Jardim
Guaiauba, Guarujá/SP, CEP: 11421-290.
Termos em que,
Pede deferimento.
Santos/SP, 17 de Agosto de 2017.

OAB/SP 167.542
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1740
P IRES DE C AMPOS
A D V O GA D OS

Processo nº. 1510435-13.2016.8.26.0223

final assinado, manifestar sobre as testemunhas não localizadas:
Com relação a testemunhas Cristiano (fls.

1716), informamos que a mesma irá comparecer independente
de intimação.
Sobre a testemunhas Amanda (fls. 1704),

consta que o endereço fornecido é o correto, apensa que no
momento da diligência a testemunha não es tava no local. Assim,
reitera o pedido de intimação no mesmo endereço.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Santos, 18 de agosto de 2017.

______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
fls. 1741

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CONCLUSÃO
Em 17/08/2017, faço estes autos conclusos à MM. Juíza de Direito, Dra. Denise Gomes Bezerra
Mota. Eu, ...... (Ananda D. de Moraes), Escrevente Téc. Judiciário, digitei.
DECISÃO

Afins
Justiça Gratuita
Vistos.
Fls. 1735/1736: defiro.
Intimem-se com urgência as testemunhas Willians e Luis Felipe nos endereços de
fls. 1735, e a testemunha Amanda no mesmo endereço anteriormente diligenciado.
Os mandados deverão ser cumpridos por Oficial de Justiça de plantão.
No mais, aguarde-se a audiência designada.
Intime-se.

fls. 1742

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça Pública

portal eletrônico.
Teor do ato: Vistos.Fls. 1735/1736: defiro.Intimem-se com urgência as
testemunhas Willians e Luis Felipe nos endereços de fls. 1735, e a
testemunha Amanda no mesmo endereço anteriormente diligenciado.Os
mandados deverão ser cumpridos por Oficial de Justiça de plantão.No mais,
aguarde-se a audiência designada.Intime-se.

fls. 1743

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
U R G E N T E - Plantão

Afins
Mandado nº: 223.2017/025140-7
Justiça Gratuita
Testemunha/D: Luiz Felipe Moraes Franco da Silva, Rua Lino da Cunha Leal, 184, Guaiuba
- CEP 11421-290, Guaruja-SP, CPF 368.699.658-89, RG 44391338, Solteiro, Brasileiro, pai
Luis Carlos Franco da Silva, mãe Aparecida Gertrudes de Moraes
Bezerra Mota,
epígrafe.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 18 de agosto de 2017. ROSANA


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170251407*
fls. 1744
fls. 1745

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Afins
Mandado nº: 223.2017/025136-9
Justiça Gratuita
Testemunha/D: AMANDA APARECIDA SANTOS DA SILVA, Rua Particular Um, 3150,
(PEDREIRA), Balneario Cidade Atlantica - CEP 11441-755, Guaruja-SP, RG 54984197,
Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170251369*
fls. 1746
fls. 1747

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Afins
Mandado nº: 223.2017/025138-5
Justiça Gratuita
Testemunha/D: WILLIANS DIAS DA ANUNCIAÇÃO, Rua Rubens Cabral, 253, Vila Santa
Rosa - CEP 11431-425, Guaruja-SP, RG 27004714, Brasileiro
Bezerra Mota,
epígrafe.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320170251385*
fls. 1748
fls. 1749

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 1 dias
Teor do Ato: Vistos.Fls. 1735/1736: defiro.Intimem-se com urgência as
testemunhas Willians e Luis Felipe nos endereços de fls. 1735, e a testemunha
Amanda no mesmo endereço anteriormente diligenciado.Os mandados deverão
ser cumpridos por Oficial de Justiça de plantão.No mais, aguarde-se a audiência
designada.Intime-se.

fls. 1750

3600 do Diário da Justiça Eletrônico em 17/08/2017. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Fls. 1281: Defiro, expedindo-se o necessário.Fls. 1291/1297: Trata-se de pedido de
revogação de prisão preventiva formulado pela defesa do réu EVERTON DOS SANTOS CUNHA, alegando,
em síntese, excesso de prazo.O representante do Ministério Público manifestou-se desfavorável ao pedido
(fls. 1301/1306).O pedido não merece acolhimento.Não há que se falar em excesso de prazo nos presentes
autos.Efetivamente, o prazo para a instrução criminal não obedece padrões imutáveis. Releva destacar que,
em matéria de excesso de prazo, sabidamente, o que importa é atentar ao princípio da razoabilidade.E no
caso dos autos buscou-se de todas as formas uma rápida prestação jurisdicional, não havendo qualquer
procedimento omissivo ou atuação irregular do Poder Judiciário, não restando configurado o alegado
constrangimento ilegal."Ademais, não se esqueça do invencível número de processos em andamento nas
Comarcas do Estado de São Paulo, em que o material humano é exíguo em face do volumoso acúmulo de
serviço, fato que, indubitavelmente, vem gerando dificuldades para os magistrados cumprirem os prazos
estabelecidos pelo Código de Processo Penal, estatuto em vigência, porém defasado quando comparado à
realidade dos caóticos dias atuais da criminalidade" (TJSP HC nº 1.077.957-3/8 rel. Des. Mariano Siqueira, j.
25.06.2007, mencionado no HC nº 993.08.032175-2, rel. Des. Amado de Faria, j. 29.07.2008).Importante
destacar que a ultrapassagem dos prazos legais não assegura ao réu o direito à liberdade, é necessário que a
demora na instrução seja injustificada, de modo que, ainda que houvesse o alegado excesso de prazo,
somente se poderia falar em constrangimento ilegal se o atraso fosse injustificável, o que não ocorre no
presente feito.Portanto, no presente caso, não há excesso de prazo.Logo, indefiro o pedido de relaxamento da
prisão do réu.Por fim, diligencie a Serventia as diligências faltantes da decisão de fls. 1210, após tornem ao
M.P., para manifestação sobre fls. 1307.Intime-se."

fls. 1751

Advogado
Teor do ato: ""manifestem-se em 03 dias, a defesa do réu Paulo Eduardo Estevam de Oliveira em
relação a diligência negativa da testemunha Amanda (fls. 1704), a defesa do réu Michael Douglas da
Anunciação Generozo em relação a diligência negativa das testemunhas Willians (fls. 1711) e Luiz Felipe (fls.
1712), a defesa do réu João Victor Santos Rocha em relação a diligência negativa da testemunha Eduardo
(fls. 1705), a defesa do réu Diego Antônio Moreira do Amaral em relação a diligência negativa da testemunha
Rosângela (fls. 1706) e a defesa do réu Rodrigo Nobre de Carvalho em relação a diligência negativa da
testemunha Elton (fls. 1708)."

fls. 1752

Advogado
Teor do ato: ""manifeste-se a defesa do réu Paulo Esduardo Estevam de Oliveira em relação a diligência
negativa da testemunha Crtistiano (fls. 1716).""

fls. 1753

Advogado
Teor do ato: ""ciência à defesa do réu Michael da oitiva da testemunha de Defesa Thais, designada para
o dia 01/09/2017, às 15:00h, na 11ª Vara Criminal do Foro Central da Barra Funda (fls. 1725).Manifeste-se à
defesa do réu Paulo Eduardo em relação à diligência negativa da testem,unha Gisele (fls. 1728).""

fls. 1754

Advogado
Teor do ato: "Vistos.Cuida-se de pedido de liberdade provisória formulado pela defesa do réu ANDRÉ
VINICIUS NUNES DE SOUZA. O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do
pedido (fls. 832/835).O autuado é acusado de crimes graves, que causam inúmeros malefícios à sociedade e
colocam em desassossego a sociedade. Há indícios de autoria e prova da materialidade, de forma que a
custódia do acusado é necessária para garantia da ordem pública.Assim, não alterada a situação fática que
ensejou a decretação da prisão preventiva do acusado, permanecendo presentes os requisitos que ensejaram
a custódia cautelar, indefiro o pedido de liberdade provisória, e mantenho a decisão de fls. 506/508, por seus
próprios fundamentos.Fls. 823/824: Acolho. Regularize a serventia os dados no sistema criminal do Tribunal
de Justiça.Por fim, cumpra-se com URGÊNCIA as decisões de fls. 773 e 820. Ciência ao M.P.Intime-se."

fls. 1755

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

(Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G) - Centro - Santos/SP, não
encontrando a testemunha e sendo informado que o mesmo trabalha
mediante escala. Retornei posteriormente e INTIMEI a testemunha Paulo
Sérgio Pereira de Menezes para comparecer na audiência designada.
Certifico que, embora agrupado, este mandado foi cumprido em data
diversa dos demais do lote, motivando sua cotação em separado.
(c/pedágios)
fls. 1756

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

(Delegacia de Investigações Gerais-D.I.G) - Centro - Santos/SP, não
encontrando a testemunha e sendo informado que o mesmo trabalha à noite
na CPJ, conforme escala. Retornei na data de ontem e INTIMEI a
testemunha André Luiz Forte para comparecer na audiência designada.
Certifico que, embora agrupado, este mandado foi cumprido em data
diversa dos demais do lote, motivando sua cotação em separado.
(c/pedágio)
fls. 1757

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSELI FERNANDES DOS SANTOS, liberado nos autos em 21/08/2017 às 14:54 .
Oficial de Justiça Roseli Fernandes Dos Santos (26903)
Justiça Gratuita

223.2017/025136-9 dirigi-me ao endereço indicado, aí sendo INTIMEI a
Srta. AMANDA APARECIDA SANTOS DA SILVA, que de tudo ciente
ficou, recebeu a contrafé e exarou a sua assinatura.
fls. 1758

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSELI FERNANDES DOS SANTOS, liberado nos autos em 21/08/2017 às 14:54 .
Oficial de Justiça Roseli Fernandes Dos Santos (26903)
Justiça Gratuita

223.2017/025140-7 dirigi-me à Rua Lino da Cunha Leal - Guaiuba, aí
sendo percorri por toda extensão da via pública, porém não obtive êxito em
localizar o nº 184, pois do nº 172 passa para o nº 260 (casa sem numeração
aparente), indagando o morador da referida rua Sr. Raul, que disse
desconhecer a pessoa do Sr. Luiz Felipe Moraes Franco da Silva, pelos
motivos acima expostos deixei de INTIMAR Sr. LUIZ FELIPE MORAES
FRANCO DA SILVA , devolvendo o presente em cartório para os devidos
fins. O referido é verdade e dou fé.
fls. 1759

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

(Delegacia de Investigações Entorpecentes-D.I.S.E - Santos/SP, e aí
sendo, DEIXEI DE INTIMAR a testemunha policial Adriano Alex
Piemonte, por não tê-lo encontrado nas diligências realizadas naquela
delpol. Fui informado que essa testemunha faz plantões noturno na CPJ, no
período das 20:00 às 08:00. Retornei ao local nos dias em que a mesma
deveria estar de plantão, inclusive no último sábado, dia 19, não logrando
encontra-lo, devido a informação de que ele havia trocado o seu plantão
com outro policial. Assim, frustrada a diligência, devolvo o mandado para
os devidos fins.
(c/pedágios)
fls. 1760

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PEDRO UBIRAJARA MESQUITA DE CAMPOS, liberado nos autos em 21/08/2017 às 14:55 .
Oficial de Justiça Pedro Ubirajara Mesquita De Campos (26918)
Justiça Gratuita

223.2017/025138-5 dirigi-me à Rua Rubens Cabral nº 253, no Domingo
(19/08) e na data de hoje e não sendo atendido por qualquer pessoa DEIXEI
DE INTIMAR Willians Dias da Anunciação de todo o teor do presente e
devolvo o mandado em cartório por não haver mais tempo para novas
tentativas. O referido é verdade e dou fé. Guaruja, 21 de agosto de 2017.
.
fls. 1761
SCARPA
A D V O G A D OS

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ-SP
Autos sob o nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
1° Ofício Criminal
JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA,

anteriormente qualificado nos autos em epígrafe, vem, por seu Advogado
constituído, com fundamento no artigo 5º, LXVI da Constituição Federal
c/c artigo 310, parágrafo terceiro do Código de Processo Penal
REITERAR, pelos motivos a seguir expostos, a sua
REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1762
SCARPA
A D V O G A D OS
Preclara Julgadora, o objetivo do pedido é

demonstrar, exclusivamente, a possibilidade processual do requerente
responder a presente ação penal em liberdade.
O acusado responde pelo crime de organização
criminosa.
Tal crime tem como mínimo de pena 3 anos de

prisão.
O artigo 33, em seu parágrafo 2º, alínea C do

Código Penal, determina que “o condenado NÃO REINCIDENTE, cuja pena
seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, PODERÁ, desde o início, cumpri-la
em REGIME ABERTO.”
Não se trata de adentrar ao mérito, porém está
claro que mesmo se condenado for, em face de sua primariedade, bons
antecedentes terá sua pena decretada em 4 anos – mínimo legal – e terá
como regime inicial de pena o ABERTO.
Indaga-se:
Por qual razão o acusado deve assistir preso o

seu julgamento, haja vista que mesmo se for condenado terá DIREITO ao
Regime ABERTO?
As razões de tal possibilidade também
encontram supedâneo na Carta Constitucional em seu artigo 5º, inciso LVII,
de onde se extrai o princípio da presunção do estado de inocência:
“ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal

condenatória”.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1763
SCARPA
A D V O G A D OS
O desabrigo ao desiderato do benefício legal

ocasionaria, inegavelmente, uma antecipação da pena, que constitui grave
ofensa contra a qualidade de inocente, determinada pela Constituição
Federal. Nesse sentido preleciona Antonio Magalhães Gomes Filho,in Revista
do Advogado nº 42 - AASP:
“À luz da presunção de inocência, não se

concebem quaisquer forma de encarceramento ordenadas como
antecipação da punição ou que constituem corolário automático da
imputação, como sucede nas hipóteses de prisão obrigatória em que a
imposição da medida independe da verificação concreta do periculum
libertatis”. (grifamos)
Passaremos agora, a demonstrar a ausência

dos requisitos da prisão cautelar.
Demonstração dos pressupostos do parágrafo único do artigo 310

da Lei Adjetiva Penal exigidos para a concessão da Liberdade
Provisória sem fiança que estão presentes neste feito.
Comprovou o requerente ter residência fixa,

com família estruturada no distrito da culpa, local também onde também
desempenha suas ocupações lícitas.
Resta afastado, portanto, o anêmico e quase

sempre despropositado argumento de que corre risco a eventual
aplicação da lei penal, uma vez que o requerente está devidamente
arraigado no foro dos acontecimentos.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1764
SCARPA
A D V O G A D OS
Do mesmo modo, resta afastada, a necessidade

de se manter a prisão cautelar para assegurar a instrução penal, pois
não há qualquer notícia ou mesmo suspeita de que o requerente em
liberdade cause algum inconveniente à instrução criminal, haja vista que o
acusado possui 22 anos e nunca respondeu um processo crime em toda a
sua vida!
Por fim, demonstrado está, a ausência do

eventual risco da ordem pública, pois não é o requerente um
delinquente contumaz em atividades criminosas. Nada comprova que, em
liberdade, pudesse vir a por em risco a ordem pública.
Nesse particular, relativo aos antecedentes do

requerente, urge destacar, que é primário e de bons antecedentes,
conforme destacado pelas informações policiais constantes dos autos.
Assim, não havendo razões sérias e objetivas

para a manutenção da prisão e, sendo o requerente pessoa com domicílio
certo, ocupação lícita e com família arraigada na circunscrição, não há
motivos para que o mandado de prisão preventiva se procrastine.
A prisão, antes do trânsito em julgado da

sentença condenatória, somente se justifica e se admite a título de
cautela, desde que reinante o periculum in mora, pedra-de-toque das
prisões ad processum, conforme o artigo 310, parágrafo terceiro, do Código
de Processo Penal.
Isto posto, uma vez que não há motivos hábeis
a autorizar o decreto de prisão, ante as peculiaridades do caso sob exame,
torna-se óbvio, estarmos diante de uma prisão ilegal, injusta e
prematura.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1765
SCARPA
A D V O G A D OS
Nesta linha, pedimos venia novamente, para

trazermos à colação outras ementas que bem dimensionam os pressupostos
da prisão cautelar e da liberdade provisória:
“Se a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal não correm
perigo, deve a liberdade provisória ser concedida a acusado preso em flagrante, nos
termos do art. 310, parágrafo único, do CPP. A gravidade do crime que lhe é imputado,
desvinculada de razões sérias e fundadas, devidamente especificada, não justifica a
custódia provisória”. (RT - 600/368)
“Não é apenas faculdade do Juiz dar liberdade provisória a quem a ela faz jus. É
faculdade-dever, pois, desde que presentes os pressupostos para sua concessão, negar
o benefício caracteriza coação ilegal”. (RT - 602/370
não pode ser mantido o fundamento da ordem pública, conforme a maciça e

unânime jurisprudência, que dispensa maiores argumentos.
Cita-se, a título de exemplo, julgado do EG.

STJ:
“Expressões como ‘sentimento de impunidade’, ‘gravidade do ilícito cometido’,
‘possibilidade real de fuga’, empregadas na sentença, não justificam a prisão
recaída sobre os pacientes, porque são meras presunções” (STJ, HC nº 59.051, Rel.
Min. NILSON NAVES, DJe 06.11.2006).
No mesmo sentido, a título de exemplo: STF,

HC nº 118.684, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe nº 07.05.2014;
STJ, HC nº65.542, Rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, DJe
18.05.2009; STJ, HC nº177.570, Rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, DJe 01.02.2011. STJ, HC nº206.726, Rel. Min. OG FERNANDES,
DJe 03.11.2011;
Assim, diante da pacífica jurisprudência em

todos os Tribunais do país, também não se sustenta esse fundamento.
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
.
fls. 1766
SCARPA
A D V O G A D OS
Pelos argumentos expostos, e por outros que

não escaparão ao descortino de Vossa Excelência, ante a agudeza de espírito
e senso Humano de Justiça que sempre ostentou, espera o ora denunciado,
por seu Defensor, após demonstrada a ausência dos requisitos
autorizadores da prisão preventiva, requer-se, com fundamento no
artigo 310, parágrafo terceiro do Código de Processo Penal, que seja
concedida a revogação da prisão preventiva, com a consequente
expedição do CONTRAMANDADO DE PRISÃO em favor do requerente,
por ser medida de Justiça!
Nestes termos, pede deferimento.


OAB/SP 260.727
(13) 8119-1173
Id 84*97296
P
A
. em 22/08/2017 às 10:26 , sob o número WGJA17700862486
fls. 1767
382

COMARCA DE GUARUJÁ - FORO DE GUARUJÁ
3ª VARA CRIMINAL - RUA SILVIO DAIGE, 280, Guaruja - SP - CEP
11440-900 - Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
SENTENÇA
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
Classe - Assunto Ação Penal - Procedimento Sumário - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Réu: JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA e outro
DIGITAL - Controle 691/2016
Juiz de Direito: Dr. Edmilson Rosa dos Santos
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223

Vistos.
protocolado
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, qualificado nos autos (fl. 128),
.
e JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, qualificado nos autos (fl. 130), foram denunciados
às 12:59
e estão sendo processados como incursos no artigo 33, “caput”, e artigo 35, ambos da
de Sao Paulo,
Lei 11.343/06, sendo que o artigo 33, caput, é combinado com o artigo 29, na forma do
05/12/2016
artigo 69, ambos do Código Penal, porque, no dia 28 de julho de 2016, por volta das
18:00 horas, na Rua Hélio Alves Martins, sem número, no canteiro de obras, Morrinhos ,
Estado
doem
nesta cidade e comarca de Guarujá, os agentes supracitados, agindo em comunhão de
autos
esforços e perfeita identidade de propósitos entre eles, preparavam, produziam ,
Justica
guardavam, possuíam, mantinham em depósito e traziam consigo para fins de entrega à
liberadodenos
consumo de terceiros: (a) 02 (dois) sacos plásticos, contendo em seu interior pó, da
e Tribunal
substância entorpecente Erythroxylon Coca, vulgarmente conhecida como Cocaína, com
SANTOS,
preso aproximado de 3 kg (TRÊS KILOS DE COCAÍNA); (b) 02 (dois) sacos plásticos,
DOSSCARPA
contendo em seu interior da substância entorpecente Erythroxylon Coca, vulgarmente
conhecida como Cocaína, com peso aproximado de 865 gramas; (c) 630 (seiscentos e
OLIVEIRA
trinta) porções, acondicionadas em material plástico, do estupefaciente Erythroxylon
SOARES DEROSA
Coca, vulgarmente conhecida como Cocaína, com peso aproximado de 515 gramas; (d) 03
(três) tijolos da substância entorpecente Cannabis Sativa-L, vulgarmente conhecida como
por EDMILSON
Maconha, com peso aproximado de 4.485 grama (QUATRO KILOS DE MACONHAS); (e)
26 (vinte e seis) tiras da substância entorpecente Cannabis Sativa-L, vulgarmente por DIEGO
conhecida como Maconha, com peso aproximado de 50 gramas; - conforme auto de

digitalmente
exibição e apreensão de fls. 11-14 dos autos digitais; substâncias estas, entorpecentes,
digitalmente
ilicitas, e causadoras de dependência física, química e psíquica, o fazendo sem autorização

legal e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
assinado
Consta ainda, que na mesma data e local os agentes supracitados, agindo

assinado
em comunhão de esforços e perfeita identidade de propósitos entre eles, tinham em

original,
original,
depósito e guardavam, ainda que gratuitamente, sem autorização e em desacordo

com determinação legal ou regulamentar, matéria prima, insumo ou produto químico
dodo
cópia
destinado à preparação de drogas, substâncias entorpecentes e causadoras de

documentoé écópia
Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 1
Este
fls. 1768
383

dependência física, química e psíquica, o fazendo sem autorização legal e em desacordo

com determinação legal ou regulamentar.
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
Consta, também, que no mesmo local e data, os agentes supracitados,
agindo em comunhão de esforços e perfeita identidade de propósitos entre eles, utilizavam
local de que tinham posse, propriedade ou administração ou consentia para que dele
se utilizasse, ainda que gratuitamente, sem autorização e em desacordo com

determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
protocolado
Consta, ainda, que no mesmo local e data, os agentes supracitados,
às 12:59 .
agindo em comunhão de esforços e perfeita identidade de propósitos entre eles, possuíam
de Sao Paulo,
e guardavam, ainda que gratuitamente, maquinários, aparelhos, instrumentos ou
05/12/2016
quaisquer objetos, descritos no auto de exibição e apreensão de fls. 16/18, a saber, 02
(dois) sacos contendo pinos de eppendorfs vazios, 02 (dois) liquidificadores, 03 (três)
Estado
sacos plásticos, rolo de papel filme, 03 (três) facas de cozinha e 02 (duas) balanças de
doem
precisão, tudo destinado à fabricação, preparação, produção e transformação de drogas,
autos
Justica
sem autorização ou em desacordo com determinação legal e regulamentar.
liberadodenos
Consta, também, que em data e horário não perfeitamente identificados,
e Tribunal
certamente, contudo, antes de 28 de julho de 2016, RODRIGO NOBRE DE
CARVALHO, vulgo “Gui”, melhor qualificado à fl. 26, e JOÃO VICTOR SANTOS
SANTOS,
DOSSCARPA
ROCHA, melhor qualificado à fl. 27, associaram-se para o fim de praticar ,
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos artigos 33, “caput” e
OLIVEIRA
paragrafo 1º e 34 da Lei 11.343/06.
SOARES DEROSA
Os denunciados foram presos em flagrante no dia 28/07/2016 (fls.
104-111), B.O. nº 588/2016 (fls. 113-117), auto de exibição e apreensão (fls. 118-120),
por EDMILSON
auto de constatação preliminar de substância entorpecente (fls. 125-126), I.P. registrado
sob nº 123/16 na Delegacia de Investigações Gerais de Santos. Por decisão de 01/08/2016 por DIEGO
(fl. 27), foi convertida a prisão em flagrante em prisão preventiva.

digitalmente
Por decisão de 01/09/2016 (fl. 153), foi determinada a notificação dos

digitalmente
acusados, os corréus foram notificados. As defesas Técnicas apresentou Defesa Preliminar

em 07/06/2016 (fls. 138-143, réu Rodrigo), e aos 09/09/2016 (fls. 189-190, réu João). A
assinado
denuncia foi recebida em 22/09/2016 (fl. 205). Os corréus foram devidamente citados.
assinado
original,
Durante a instrução, foram ouvidas duas testemunhas arroladas pela

original,
acusação (fls. 241-242), duas testemunhas arroladas pela defesa (fls. 243-244), dois
dodo
informantes do Juízo (fls. 245-246), bem como os réus foram interrogados (fls. 247-248).
cópia
Encerrada a instrução, as partes ofereceram memoriais, oportunidade em

Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 2
Este
fls. 1769
384

que o Ministério Público manifestou-se em 09/11/2016 (fls. 281-319), requereu a

procedência da ação penal, condenando-se os corréus, nos exatos termos da exordial.
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
A Defesa Técnica do réu Rodrigo Nobre de Carvalho manifestou-se em
18/11/2016 (fls. 327-354), preliminarmente requereu a declaração de inépcia da peça
exordial acusatória, por ausência dos pressupostos de admissibilidade contidos no artigo
41, do CPP; assim não entendendo, requereu a improcedência da ação penal, absolvendo-

se o réu, nos termos do artigo 386, inciso IV, do Código de Processo Penal, vez que não
protocolado
há prova cabal do acusado ter concorrido para a infração penal (artigo 33, caput, da Lei
11.343/06), ou, diante da precariedade probatória que responsabilize o mesmo, ou a
às 12:59 .
proclamação do “non liquet”, com supedâneo no artigo 386, inciso VII, do CPP. Em
de Sao Paulo,
relação ao delito de associação ao tráfico (artigo 35, caput, da Lei 11.343/06), requereu a
05/12/2016
improcedência da ação, absolvendo-se o acusado, vez que não restou provado a
estabilidade de forma continua e duradoura, essencial para o reconhecimento do delito.
Estado
doem
A Defesa Técnica do réu João Victor Santos Rocha manifestou-se em
autos
29/11/2016 (fls. 356-381), requereu a improcedência da ação penal, absolvendo-se o réu
Justica
liberadodenos
(CPP artigo 386, I, II, III ou VII); diante da fragilidade do conjunto probatório, uma vez
que não restou provado que o acusado teria cometido o tráfico de drogas e pelo fato de
e Tribunal
que a participação não se pode presumir.
SANTOS,
É o suficiente relatório.
DOSSCARPA
Fundamento e DECIDO: - a ação é improcedente, por insuficiência de
OLIVEIRA
provas definitivamente seguras de autoria, para alem de dúvida razoável; - a duvida
SOARES DEROSA
favorece os acusados, aplicando-se o brocardo "in dubio pro reo".
por EDMILSON
DAS PRELIMINARES:
Por primeiro, cumpre enfrentar e REJEITAR a matéria

preliminarmente arguida pelos combativos Advogados Defensores.
por DIEGO
digitalmente
Consigno, inicialmente, que “O juiz não está obrigado a responder todas as alegações
das partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para fundamentar a decisão, nem se obriga a
digitalmente
ater-se aos fundamentos indicados por elas e tampouco a responder um a um todos os seus
argumentos” (RJTJSP, 115:207; JTJ 259/14).
assinado
Confira-se o entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça, nesse mesmo diapasão: “A

assinado
função teleológica da decisão judicial é a de compor, precipuamente, litígios. Não é peça acadêmica ou
original,
doutrinária, tampouco se destina a responder a argumentos, à guisa de quesitos, como se laudo pericial
original,
fora. Contenta-se o sistema com a solução da controvérsia observada a 'res in iudicium deducta`” (STJ,
dodo
Segunda Turma, REsp 614560/SC; Recurso Especial 2003/0216613-0, Relator Ministro Franciulli Netto,
cópia
julgado em 17/06/2004, publicado no DJ de 18.10.2004, p. 245).

Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 3
Este
fls. 1770
385

Inocorrência de nulidade. Inexistência de qualquer inépcia na denúncia de fls. 146-152:

Com a devida vênia ao combativo Advogado do corréu Rodrigo Nobre de
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
Carvalho (preliminar de fls. 327-354), certamente não prospera a preliminar de suposta nulidade
por inépcia da denúncia, haja vista que a exordial atende sim, com suficiente clareza, aos
requisitos legais exigidos pelo CPP art. 41 e pelo ordenamento constitucional em vigor.
Na denúncia (datada de 24/08/2016), estão claramente narrados os

fatos imputados aos dois acusados, indicando-se as condutas incriminadas, e as
ocorrências históricas e fáticas ensejadoras de subsunção criminal, com todas as
protocolado
circunstancias exigidas pela lei, para caracterização dos fatos típicos legalmente
às 12:59 .
sancionados.
de Sao Paulo,
Os réus se defendem dos FATOS articulados na peça inicial e no caso
05/12/2016
destes autos, resulta bastante tranqüilo da leitura da denuncia e das peças do inquérito policial, a
acessível cognição das acusações imputadas pelo Ministério Público. Embora tratando-se de
Estado
crimes de autorias coletivas (associação para narcotraficância), temos que os respectivos papéis
doem
ou respectivas atuações dos corréus estão satisfatoriamente indicados na inicial acusatória.
autos
Justica
A peça acusatória está suficientemente clara e bem redigida, atendendo com
liberadodenos
suficiência às exigências constitucionais de viabilizar o exercício do contraditório e ampla defesa.
O artigo 41 está bem atendido no caso destes autos ponderando-se ademais que é inviável pré-
e Tribunal
estabelecer um detalhamento totalmente minucioso no momento vestibular das apurações, visto
SANTOS,
que a dinâmica dos fatos precisa ser estabelecida é no contexto da instrução criminal a ser
DOSSCARPA
produzida em Juízo. Expressiva Jurisprudência endossa o entendimento ora esposado, de que
(TJRS): “tratando-se de comportamentos homogêneos ou equivalentes, não há necessidade de especificação da
OLIVEIRA
conduta de cada agente envolvido no fato delituoso. Inexistência de prejuízo à ampla defesa. (...) Denuncia
SOARES DEROSA
recebida.” (RT 742/737; RJTJERGS 203/137-8; RT 538/378).
Não se olvide, além disso, que o questionamento da higidez formal da inicial
por EDMILSON
acusatória e da regular formação da relação processual, incumbia ter sido suscitada pela Defesa
técnica, por ocasião do oferecimento de defesa prévia (conforme § 1º do artigo 55) uma vez que por DIEGO
neste processo 691/2016 foi observado o rito da Lei 11343/06, durante a tramitação do feito os
digitalmente
réus tiveram condições de pleno conhecimento de quais sejam os FATOS de que se veem
acusado, e bem como seus Advogados sempre tiveram amplamente asseguradas as plenas
digitalmente
condições para acessar todo o conteúdo destes autos; - de modo que não lugar para se falar de
assinado
cerceamento de defesa por inépcia de denúncia, ou tampouco de falta de condições de exercício

assinado
dos atos necessários à defesa dos réus. As defesas conheciam desde sempre o teor da denúncia e
tiveram claro conhecimento das acusações aqui tratadas, não cabendo a esta altura a alegação de
original,
inépcia, que notoriamente não se verifica na espécie em tela.

original,
E ademais, conforme já decidiu Colendo STJ (HC 19.487, Rel. Min. Paulo
dodo
cópia
Medina, DJU 04.08.2003): “Não é inepta a denúncia que descreve adequadamente a

Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 4
Este
fls. 1771
386

conduta incriminada, ainda que não detalhada individualmente, se é possível ao

denunciado compreender os limites da acusação, e em contrapartida, exercer ampla
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
defesa.” (no mesmo sentido, STJ HC 25.632, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJU 18.08.2003; e bem
assim, RT 733/510 e RT 721/416 apud Damásio de Jesus, CPP Anotado, Ed. Saraiva, 2010, pág. 82).
Consoante autorizada Jurisprudência do STJ:
“Não é inepta a denúncia baseada em indícios mínimos de autoria que descreve,

satisfatoriamente, a participação do acusado em conduta que, em tese, constitui crime,
consistente na associação a outros indivíduos, nacionais e estrangeiros, para fabricação, guarda,
protocolado
e comercialização, inclusive a nível internacional, de substância conhecida como 'ecstasy'. A
.
declaração do denunciado de que está sendo perseguido, embora grave, não enseja o trancamento
às 12:59
de Sao Paulo,
de ação penal por falta de justa causa, pois demanda exame aprofundado de provas, eis que não
é possível aferir-se, de plano, a veracidade das informações.” (STJ, ROHC 12.029-SC,
05/12/2016
Quinta Turma, Relator Min. José Arnaldo da Fonseca, j. 27/11/2001, RT 800/562).
Estado
“Em se tratando de crime de autoria coletiva, de difícil individualização de conduta de cada
doem
participante, admite-se a denúncia de forma mais ou menos genérica, por interpretação
autos
pretoriana do art. 41 do CPP, uma vez que, nestes casos em que a autoria nem sempre se
Justica
mostra escancarada, a fumaça do bom direito deve ser abrandada, dentro de um contexto fático
liberadodenos
que dispõe o MP no limiar da ação penal. Entender diferente seria inviabilizar a acusação e
e Tribunal
tolher a oportunidade de o 'dominus litis' provar o que alega”. (STJ HC 34.441-PB,
Quinta Turma, Relator Min. Gilson Dipp).
SANTOS,
DOSSCARPA
Por tais fundamentos, rejeito a matéria preliminar e passo ao exame
do mérito.
OLIVEIRA
QUANTO AO MÉRITO: - Após prudente exame dos FATOS e DAS
SOARES DEROSA
PROVAS colhidas em instrução, a meu sentir, tenho por improcedente a presente ação
penal, no que se refere aos acusados João Victor e Rodrigo Nobre, uma vez que a prova
por EDMILSON
produzida em Juízo não demonstra com suficiente segurança ou certeza a autoria dos
delitos nas pessoas dos co-denunciados. por DIEGO
Vejamos o que consta apurado nos autos em testilha:

digitalmente
A materialidade restou comprovada pelo auto de prisão em flagrante (fls.

digitalmente
104-111); pelos boletins de ocorrência nº 588/2016 (fls. 113-115), e 609/2016 (fls.

116-117); pelo auto de exibição e apreensão (fls. 118-120), pelo auto de constatação
assinado
preliminar de substância entorpecente (fl. 125-126), pelo laudo de exame químico

assinado
toxicológico nº 437.201/2016 (fls. 206-208); bem como pela prova oral produzida.
original,
original,
Vejamos o resumo do apurado em audiência judicial:

dodo
A testemunha de acusação, PC JAIRO DA SILVA PAULA, ouvida em

cópia
Juízo (fl. 241, CD), relatou que receberam “denuncia” que havia droga em um conjunto
Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 5
Este
fls. 1772
387

habitacional do bairro Morrinhos, onde uma pessoa de nome Rodrigo (vulgo Gui), e outro
de prenome João, ambos trabalhavam como vigia na obra, sendo que um no período do
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
dia e o outro a noite. Esclareceu que segundo a “denuncia” após a saída do pessoal do
canteiro de obra, quando um deles assumia o trabalho, ambos se reuniam para cortar,
embalar e fornecer droga para uma biqueira; sendo que os armários eram usados para
guardar o entorpecente. Informou que se dirigiram ao local, entraram na obra, pois o
portão estava aberto, oportunidade em que surpreenderam os dois réus vindo em direção

do vestiário, ocasião em que perguntaram se tinha algo de ilícito lá, sendo que a principio
protocolado
negaram. Disse que encontraram em dois armários liquidificador, droga, insumo para
mistura da droga e maconha. Informa que perguntou aos acusados a respeito das drogas,
às 12:59 .
mas os mesmos não se manifestaram. Disse que o acusado Rodrigo informou que seu
de Sao Paulo,
apelido era “Gui”. Disse que conforme “denuncia” o acusado João ajudava Rodrigo a
05/12/2016
preparar a droga para ser vendida na “biqueira”. Questionado da apreensão (objetos e
drogas), respondeu “perfeitamente”. Ao ser questionado se foi feito uma “campana” para
Estado
averiguar os fatos em relação a traficância, respondeu “não necessariamente a gente
doem
parou... coisa rápida, uns dez minutos... a gente viu que o portão estava aberto e a gente
autos
Justica
embocou dentro da obra”. Questionado se durante os dez minutos eles observaram
liberadodenos
movimentação típica do tráfico, respondeu “não... ali não... na obra não”. Ao ser
questionado se tinham mandado de busca para adentrar no recinto, respondeu que “não,
e Tribunal
pois era uma obra... a gente entrou, foi no instinto de polícia... fomos lá e localizamos a
SANTOS,
droga”. Disse que o local era um canteiro de obras, tendo vários “peões” que entram e
DOSSCARPA
saem. Informou que as drogas estavam dentro de mochilas e sacolas. Questionado se tinha
droga para consumo, respondeu “sim... seiscentos e poucos pinos”. Informou, finalmente,
OLIVEIRA
que com os acusados não foi achado nada.
SOARES DEROSA
A testemunha de acusação, PC LIVAL FEIJÓ, ouvida em Juízo (fl. 242,
por EDMILSON
CD), disse que na data dos fatos, acompanhado do policial Jairo, foram checar uma
“denuncia” de tráfico de drogas. Esclareceu que a “denuncia” dava conta que no bairro
Morrinhos, em que um indivíduo de nome “Gui”, acompanhado de outra pessoa de por DIEGO
prenome João estavam utilizando um canteiro de obra para guardar e preparar drogas,
digitalmente
bem como abastecer outros pontos de drogas. Esclareceu, ainda, que os acusados,
segundo a denuncia, aproveitavam por trabalhar como vigias obra, aproveitavam o local,
digitalmente
no período da noite, enquanto não tinha funcionários, preparavam e guardavam drogas

assinado
para vender. Esclareceu, finalmente, que a denuncia indicava que a droga estaria
assinado
guardada nos armários de uso coletivo. Informou que se dirigiram ao local, chegando lá
encontraram a porta entreaberta e resolveram arriscar, dentro do local encontraram os
original,
original,
dois acusados, vindo da direção do alojamento, oportunidade em que se identificaram

como policiais. Disse que no primeiro momento os acusados negaram, quando perguntado
dodo
cópia
se havia algo de ilícito, mas após encontrarem o entorpecente eles assumiram que estava
Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 6
Este
fls. 1773
388

unidos na traficância, informando que utilizavam o emprego deles para guardar, preparar
o entorpecente lá, sendo dado voz de prisão aos dois. Questionado a respeito da
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
apreensão (drogas e objetos), respondeu “perfeitamente... encontravam-se acondicionados
em mochilas e sacos plásticos”. Ao ser perguntado se no momento da abordagem
apareceu o responsável pela obra, respondeu “no momento não, posteriormente ao fato da
abordagem deles apareceu um senhor de idade se dizendo funcionário”. Disse que o local
onde estava a droga estava aberto, mas não sabe precisar se um deles estava fechado. Ao

ser perguntado se foi feito “campana”, respondeu “não... nós fomos apenas verificar a
protocolado
veracidade do informe... como surgiu a oportunidade nós resolvemos arriscar”. Disse que
nenhum entorpecente foi encontrado com os acusados, apenas nos armários. Questionado,
às 12:59 .
novamente, se houve “campana”, respondeu “de forma nenhuma”. Disse que nos
de Sao Paulo,
armários não haviam nomes identificando o funcionário, sendo muitos encontravam-se
05/12/2016
vazios. Ao ser perguntado se além da “denuncia” havia alguma prova que as drogas
pertenciam ao acusado João, respondeu “a priori nós só tínhamos a “denuncia”... e a
Estado
confissão informal dos dois no ato só... fora isso não posso afirmar que seja”.
autosdoem
A testemunha de defesa, ANTONIO FRANCISCO DO NASCIMENTO,
Justica
ouvida em Juízo (fl. 243, CD), quando questionado se tinha acesso a obra, respondeu que
liberadodenos
“tenho acesso sim”. Ao ser perguntado se trabalha na obra, respondeu “trabalho... sou
e Tribunal
encarregado da obra”. Questionado se mais pessoas tinham acesso a obra ou somente os
réus presentes, respondeu “na obra tem mais gente que tem acesso... entorno de quinze
SANTOS,
funcionários”. Disse que a obra é cercada, tem portão, mas durante o dia sempre fica
DOSSCARPA
aberta, em razão da entrada e saída de material. Ao ser perguntado se cada funcionário
tinha o seu armário ou o uso era coletivo, respondeu “os armários foram colocados lá
OLIVEIRA
para uso... para todo mundo, para todos eles” Ao ser perguntado ser perguntado se o uso
SOARES DEROSA
do armário é compartilhado entre os funcionários, respondeu “pode... pode sim”. Ao ser
por EDMILSON
perguntado se os armários tinham cadeados, respondeu “alguns não”. Esclareceu que no
local tinha uns trinta armários. Questionado se havia mais armários que funcionários,
respondeu “sim”. Ao ser perguntado se todos os funcionários tinham acesso aos armários, por DIEGO
respondeu “sim, porque é um local só... é de todo mundo”. Questionado se todos tinham
digitalmente
acesso aos armários com cadeado, respondeu “não sei te falar... só sei que alguns tem
cadeado e outros não tinha”. Ao ser questionado a respeito do horário de trabalho do réu
digitalmente
João, respondeu que “não sei falar o horário certo, mas é durante o dia que ele trabalha”.
assinado
Informou que seu horário de trabalho é das 7 às 17h ou das 7 às 18h. Questionado se
assinado
frequentou a obra após seu horário de trabalho, respondeu “não”. Ao ser perguntado se
sabe do envolvimento do réu João com as acusações que lhe foram feitas, respondeu que
original,
original,
não sei te falar sobre isso não... não vi nada”. Ao ser perguntado se acompanhou a
abordagem da polícia, respondeu “acompanhei... estava na hora”. Disse que eles estavam
dodo
cópia
saindo quando os policiais entraram e abordaram todo mundo. Esclareceu que além dele,
Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 7
Este
fls. 1774
389

estavam os acusados, bem como mais duas pessoas, estavam fechando o local para ir
embora. Questionado se viu a droga ser encontrada, respondeu “eu não sei o que tinha
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
nas sacolas... tinhas umas sacolas que eles amostraram, mas como a gente tava detido lá
no chão eu não”.
A testemunha de defesa, ELTON BUENO DA SILVA, ouvida em Juízo
(fl. 244, CD), disse que presenciou a abordagem. Ao ser perguntado se o réu Rodrigo

portava uma sacola, quando foi abordado, respondeu “não”. Disse que mora próximo ao
local da obra, sendo seu caminho para o trabalho. Disse que a obra tem uma parte
protocolado
cercada por muro, e outra parte fica aberta. Esclareceu a parte do portão também fica
.
aberta. Ao ser questionado o horário em que passa pelo local, respondeu que entre cinco e
às 12:59
de Sao Paulo,
quinze, cinco e vinte, às vezes cinco e cinquenta ou seis horas. Esclareceu que sempre que
passou pelo local, para chegar na sua residência, o portão estava aberto. Ao ser
05/12/2016
perguntado se ouviu falar se o réu Rodrigo tem envolvimento com o tráfico de drogas,
“não... nunca ouvi falar”. Ao ser perguntado se conhece o acusado João, e se sabe se ele
Estado
tem algum envolvimento com trafico de drogas, respondeu “sim... não tenho
autosdoem
conhecimento”.
Justica
A Informante do Juízo, SIMONE PEREIRA DOS SANTOS, ouvida em
liberadodenos
Juízo (fl. __, CD), disse que o réu João trabalha de segurança no período noturno, bem
e Tribunal
como fazia esse “bico” no período diurno (tarde). A ser perguntado se sabe onde o réu
trabalha no período noturno, respondeu “o local eu não sei... eu vejo ele sempre saindo de
SANTOS,
DOSSCARPA
farda cinza e preto, mas nunca tive interesse”. Questionado se já ouviu algum
comentário a respeito de envolvimento do réu João com droga, respondeu que “nunca”.
OLIVEIRA
Ao ser perguntado se conhece o réu Rodrigo e se ele tem envolvimento com o trafico de
SOARES DEROSA
droga, respondeu que “conheço o Rodrigo seis, sete anos... o Rodrigo é uma pessoa de
uma índole excelente”. Disse que o seu apartamento fica no bloco da frente do dele. Disse
por EDMILSON
que em todos os conjuntos habitacionais tem uma pessoa escolhida para fiscalizar a obra,
sendo que ela é a responsável por fiscalizar a obra onde o Rodrigo trabalha, tendo acesso
livre a obra, bem como todos os mutuários tem acesso livre ao local. Questionada se viu
por DIEGO
algum movimento estranho na obra, respondeu “nunca... to sempre lá cobrando... to

digitalmente
sempre lá pedindo”. Disse que é sindica do prédio onde o réu João mora. Ao ser
digitalmente
perguntado se além dela outras pessoas tem acesso a obra, respondeu que “todos os
mutuários lá são livres... são quatrocentos e oitenta apartamentos e todos esses
assinado
mutuários tem acesso a essa obra... não precisava se identificar... basta falar eu moro
assinado
em tal apartamento”. Ao ser perguntado se não tinha controle, respondeu “ainda não
original,
tem”.
original,
Informante do Juízo, WAGNER FARIAS DA SILVA, ouvida em Juízo (fl.

dodo
246, CD), disse que trabalha com os réus. Disse que ele e o réu João são porteiros. Disse
cópia
Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 8
Este
fls. 1775
390

que o João trabalha do meio dia as seis. Ao ser perguntado se sabe do envolvimento do
réu João com trafico de drogas, respondeu “desconheço”. Disse que também foi
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
abordado, foi preso por algumas horas, sendo liberado porque a “denuncia” não estava
em seu nome. Informou que o João tem outro emprego, razão pela qual entraram em
consenso para ele trabalhar do meio dia as seis, pois na Terracom ele trabalha das
dezenove as sete da manhã, trabalha doze por trinta e seis (trabalha um e folga outro). Ao
ser perguntado se o acesso a obra é livre, respondeu “todos os moradores que moram lá

no predinho tem acesso, como não é uma obra assim que tá construindo é uma reforma,
protocolado
bastante gente entra lá para conversar com a engenheira, com o encarregado, para tirar
dúvida”. Ao ser perguntado o numero de pessoas que circulam pelo local, respondeu
às 12:59 .
“contando todo mundo (funcionários e pessoas que moram lá)... muita gente umas cem
de Sao Paulo,
pessoas por dia”. Ao ser perguntado se sabe de algum envolvimento do réu Rodrigo com
05/12/2016
tráfico de drogas, respondeu “desconheço”. Disse que trabalha com o Rodrigo há dois
anos e meio. Esclareceu que seu horário de trabalho é das sete da manhã ao meio dia;
Estado
sendo que o Rodrigo trabalha depois do horário do João, das dezoito horas até a meia
doem
noite. Ao ser perguntado ser perguntado se ele, João ou Rodrigo tinham armários ou se os
autos
Justica
armários eram coletivos, respondeu que nenhum dos porteiros tinha armário, sendo que
liberadodenos
os armários são para o pessoal da obra mesmo, sendo que todos eles tinham acesso.
Disse que a obra tinha portão, bem como muro, mas durante o dia ficava aberto, no
e Tribunal
período das sete da manhã até as dezessete ou dezoito horas. Disse que o controle é feito
SANTOS,
por eles, mas qualquer pessoa pode entrar, se falar que vai conversar com a engenheira
DOSSCARPA
ou com o responsável da obra, pois eles não perguntam ou conferem se é morador ou não.
O réu, JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, quando interrogado em Juízo
OLIVEIRA
(fls. 247, CD), negou a prática delitiva. Disse que está sendo acusado de trafico, mas não
SOARES DEROSA
tem nada haver com isso, pois simplesmente trabalhava na obra de dia (dois anos e
por EDMILSON
meio, desde quando inaugurou), bem como trabalhava a noite em outro lugar
(registrado sete anos). Disse que não tem apelido. Ao ser perguntado se mexe com drogas,
respondeu “não mexo com drogas, nem preciso”. Disse que os policiais mandaram eles por DIEGO
deitarem no chão, ninguém acompanhou os mesmos. Informou que os policiais entraram

digitalmente
no local, quando saíram com as drogas falaram que era nossa. Informou que não
conhecia os policiais. Ao ser perguntado se tem antecedentes criminais, respondeu “não”.
digitalmente
Ao ser perguntado se é usuário de drogas, respondeu “não”. Esclareceu que os policiais

assinado
levaram quatro pessoas presa, mas só ficaram os dois. Disse que após perguntarem o
assinado
nome dele, levaram ele preso, mas não lhe informaram nada. Ao ser perguntado se utiliza
os armários da obra, respondeu “eu não tenho precisão, porque eu moro a pouco metros
original,
original,
da obra, moro nos apartamentos que estão reformando”. Questionado se após o

expediente tem o hábito de ficar no local, respondeu “não... entra sete horas no seu
dodo
cópia
trabalho da noite”. Disse na obra trabalha todo dia (seis horas de trabalho), quando
Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 9
Este
fls. 1776
391

termina o expediente vai embora, mesmo no dia em que não trabalha a noite.
O réu, RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, quando interrogado em
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
Juízo (fl. 248, CD), negou a prática delitiva. Disse que estava na obra, era cinco e
vinte/cinco e meia, seu horário era seis horas, quando entraram os policiais correndo,
mandaram ele deitar no chão, ocasião em que perguntavam de Rodrigo e João. Disse que
eles estouraram os armários e retornaram com uma mochila, informando que eles estavam

presos, levaram eles para Delegacia. Esclareceu que antes de ser levado para a Delegacia
foi levado em sua casa, ocasião em perguntaram se havia droga, respondeu que só tinha
protocolado
o dinheiro que ele havia recebido de pagamento na segunda-feira. Informou que
.
pegaram o dinheiro (setecentos e oitenta reais), falaram que era de droga e o levaram
às 12:59
de Sao Paulo,
para Delegacia. Informou que quando a policia chegou estava ele, João, Antonio
(encarregado), Diego e o Wagner. Ao ser questionado se a droga era dele ou se ele
05/12/2016
trabalha com tráfico de drogas, respondeu “não”. Informou, ainda, que é porteiro,
trabalha há dois anos ou dois anos e meio. Disse que bastante gente tem acesso ao
Estado
doem
local. Questionado se ele estava associado ao outro réu para negociar, fabricar ou
autos
embalar droga, respondeu “não”. Ao ser perguntado se já teve passagem pela Vara da
Justica
Infância, respondeu “não”. Questionado se é usuário de drogas, respondeu “não”.
liberadodenos
Perguntado se conhecia ou se desacatou os policiais, respondeu “não”. Ao ser perguntado
e Tribunal
se presenciou a revista feita pelos policiais, respondeu “ninguém acompanhou eles não,
ficamos deitados o tempo todo”.
SANTOS,
DOSSCARPA
Em suma, os corréus RODRIGO NOBRE DE CARVALHO e JOÃO
VICTOR SANTOS ROCHA negaram a prática delitiva, quando interrogados em Juízo
OLIVEIRA
(fls. 247-248).
SOARES DEROSA
O acusado RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, quando ouvido perante a autoridade
policial (fl. 108), disse “que trabalha no local, assim como diversas outras pessoas também,
por EDMILSON
portanto acredita que a droga e os objetos encontrados pertençam a alguém dali, pois nega a
pratica do crime de tráfico de drogas, bem como, o envolvimento com o crime organizado.” por DIEGO
O acusado JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, quando ouvido perante a autoridade
policial (fl. 110), disse “que trabalha na obra e que diversas outras pessoas trabalham ali,
digitalmente
portanto, a droga deve pertencer a alguém, pois nega a prática do crime de tráfico de drogas,
digitalmente
bem como o envolvimento com o crime organizado”.

assinado
Após meditar com cuidado e prudencia acerca dos fatos e provas

assinado
colocados em exame no caso destes autos, este Magistrado conclui que subsiste
severa DUVIDA quanto à posse/propriedade do acervo de drogas encontrado no
original,
original,
local.
dodo
Como ficou evidenciado na AUDIÊNCIA, pelo relato das pessoas que

cópia
conhecem o local da apreensão, MUITAS PESSOAS TEM ACESSO LIVRE aos

Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 10
Este
fls. 1777
392

recintos em que se deu o encontro da substancia ilícita – E A POLICIA CIVIL NÃO

FEZ NENHUM CAMPANA nem qualquer investigação mais detida para verificar
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
com maior acuidade e certeza quem seriam os supostos traficantes que se omisiavam
naquele local (tratando-se de obras de 'mutirão' de construções de prédios populares,
cujos recintos eram frequentados por varias dezenas ou centenas de pessoas).
Na esfera policial, não foi feita escuta telefônica, não foi feito

acompanhamento da dinâmica do local, e nem tampouco foram inquiridos os moradores e
demais operários que ali circulavam.
protocolado
OS POLICIAIS NÃO PRESENCIARAM NENHUM 'ATO DE MERCANCIA'
às 12:59 .
PRATICADO PESSOALMENTE PELOS ACUSADOS Rodrigo Nobre de Carvalho e João
de Sao Paulo,
Vítor Santos Rocha. NENHUMA TESTEMUNHA CORROBORA QUE OS RÉUS
05/12/2016
TIVESSEM A POSSE OU MANIPULAÇÃO DA DROGA. Somente foi apurado que existia
droga no local 'próximo' de onde trabalhavam os réus, - que alias trabalhavam ao lado de
Estado
outras dezenas de pessoas.
doem
Nesse contexto, reputo que os indícios suscitados na fase de investigação
autos
Justica
policial não encontraram suficiente respaldo e confirmação probatória, sob crivo judicial
liberadodenos
e com as garantias processuais de contraditório e ampla defesa, no que se refere a
autoria, uma vez que o local em que a droga foi encontrado era de livre acesso para
e Tribunal
várias pessoas da obra, conforme relato das testemunhas Antonio e Simone.
SANTOS,
DOSSCARPA
A testemunha Wagner afirmou que circulavam pela obra em média umas
cem pessoas por dia, entre funcionários e pessoas que moram no local.
OLIVEIRA
Os policiais afirmaram que não foi encontrado nada de ilícito na posse dos
SOARES DEROSA
acusados, somente nos armários.
Nebulosa a autoria delitiva, tem-se por frágil o quadro probatório,
por EDMILSON
ensejando-se a absolvição dos acusados RODRIGO NOBRE DE CARVALHO e
JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA da prática do artigo 33, caput, da Lei 11343/06, por DIEGO
vez que várias pessoas tinham acesso ao local dos fatos, bem como os armários eram de
uso comum dos funcionários, além de não ter sido comprovado nenhum ato de mercancia.
digitalmente
digitalmente
Nesse sentido AURY LOPES JR.:

“Ao lado da presunção de inocência, como critério pragmático de solução da
assinado
incerteza (dúvida) judicial, o princípio do “in dubio pro reo” corrobora a atribuição da carga
assinado
probatória ao acusador. A única certeza exigida pelo processo penal refere-se à prova da autoria e
da materialidade, necessárias para que se prolate uma sentença condenatória. Do contrário, em
original,
original,
não sendo alcançado esse grau de convencimento (e de liberação de cargas), a absolvição é

imperativa.” (Introdução Crítica ao Processo Penal Fundamentos da Instrumentalidade
dodo
Garantista. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005, p. 184).

cópia
Logo, a absolvição é a solução que se apresenta, pois a presunção de

Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 11
Este
fls. 1778
393

inocência que milita em favor dos réus tem fundamento Constitucional e deve
prevalecer.
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
De igual modo, entendo que em relação ao crime de associação para o
tráfico, para ambos corréus, a prova colhida não se revela nada segura para um édito
condenatório, haja vista que não houve nenhuma investigação ou acompanhamento prévio
de maior duração temporal, que permitisse estabelecer com segurança inequívoca a

existência de sociedade entre os acusados, de forma duradoura e estável, para a prática
coletiva ou articulada de atos de traficância.
protocolado
Não se pode presumir que houvesse estabilidade ou divisão de tarefas
às 12:59 .
entre os agentes, em atuação colaborativa ao longo do tempo, para as ações do tráfico.
de Sao Paulo,
Tais fatos precisam ser comprovados, para caracterização do crime do artigo 35 da Lei
05/12/2016
de Drogas. E reputo INSUFICIENTE tal comprovação, vez que inexiste investigação e
comprovação a tal respeito; de modo que não há substrato, a meu sentir, para condenar
Estado
os corréus nas iras do artigo 35 da Lei 11343/06.
autosdoem
E uma vez que não existe nos autos nem sequer sombra de prova apta a
Justica
propiciar a necessária e suficiente prova de estabilidade e permanência de algum vinculo
liberadodenos
associativo, reputa-se inexistir prova da ocorrência do crime do artigo 35 da Lei 11343/06.
e Tribunal
O direito penal opera com base em provas concretas e seguras, não se
SANTOS,
podendo condenar com base em conjecturas ou tampouco com mero juízo de
DOSSCARPA
probabilidade, em face das vigentes garantias constitucionais.
Diante do exposto, contrariamente ao que sustenta o Ilustre Representante
OLIVEIRA
do Ministério Publico, a nosso sentir, depois de meditar acerca do apurado na audiência
SOARES DEROSA
judicial de instrução e julgamento, considero que a responsabilidade criminal dos corréus
por EDMILSON
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO e JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, não restou
suficientemente demonstrada no conjunto probatório, remanescendo dúvidas que que se
resolvem em favor dos acusados.
por DIEGO
digitalmente
Os réus apelam soltos, revogando-se a prisão preventiva. EXPEÇAM-SE-

LHES os respectivos ALVARÁS DE SOLTURA clausulados.
digitalmente
Do exposto, e pelo mais que dos autos consta, por dúvida na autoria,
assinado
JULGO IMPROCEDENTE a ação penal, para ABSOLVER, os corréus RODRIGO

assinado
NOBRE DE CARVALHO, qualificado nos autos (fls. 128); e JOÃO VICTOR

original,
SANTOS ROCHA, qualificado nos autos (fl. 130), por insuficiência de prova, quanto
original,
as imputações dos delitos dos artigos 33, caput, e art. 35, ambos da Lei 11.343/06; - o
dodo
cópia
que faço com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.
Este documento
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 12
Este
fls. 1779
394

Autorizo a urgente destruição das drogas; e determino o perdimento

dos bens que estiverem relacionados ao tráfico, na forma da lei.
0006117-61.2016.8.26.0223 e código 1793C8A.

EE1D6E.
PRIC. Guaruja, 05 de dezembro de 2016.
EDMILSON ROSA DOS SANTOS

Juiz de Direito

protocolado
Este documento dodo
cópia assinado
original,
original, digitalmente
digitalmente
assinado SOARES DEROSA
por EDMILSON
por DIEGO SANTOS,
DOSSCARPA
OLIVEIRA e Tribunal autos
Justica
liberadodenos 05/12/2016
Estado
doem às 12:59
de Sao Paulo, .
0006117-61.2016.8.26.0223 - lauda 13
Este
fls. 1780

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita

223.2017/021746-2 dirigi-me ao endereço: Por toda extensão da Rua
Mário Malheiro, não logrando êxito em localizar o numeral, 56, indagando
a moradores da referida rua e nos becos e subida do Morro ali encontrado
não obtive informação sobre o requerido, motivo pelo qual deixei de Intimar
DIOGO MORAIS ALVES. Devolvo o presente em cartório para os devidos
fins.
fls. 1781

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita
Ato Ordinatório

Judiciário.
fls. 1782

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
Justiça PúblicaJustiça Pública[][]

portal eletrônico.

.
fls. 1783
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 179C24F.
Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223

defesa técnica do acusado João Victor (fls. 536/540), o pedido por ela formulado não

preventiva do acusado, já expostos na manifestação apresentada pelo Ministério
Público a fls. 502/504, que ora reitero, permanecem inalterados.
Importa, ainda, salientar que o réu está sendo

processado por integrar organização criminosa formada para a prática de crimes
graves, dentre eles o de tráfico de drogas, considerado pela lei como equiparado a
crime hediondo, o que, por si só, revela a sua periculosidade, a indicar a necessidade
de ser mantida a sua custódia cautelar para a garantia da ordem pública.
Neste sentido:

CONHECIDO.
(...)
.
fls. 1784
legais da cautela.
ordem pública.
.
fls. 1785

ORDEM DENEGADA.
312 do CPP.
do CPP.
.
fls. 1786
No mais, desde a decisão de fls. 1173, não ocorreu
nenhum fato novo que justificasse a concessão da medida pleiteada. Pelo contrário, a
instrução processual veio a confirmar os elementos de informação outrora colhidos na
fase investigatória.

Outrossim, requeiro a juntada dos termos da audiência

realizada na data de ontem.


fls. 1787

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO

Afins
Justiça Gratuita
Vistos.
Fls. 1757/1762: Cuida-se de pedido de revogação da prisão preventiva formulado

pela defesa do réu João Victor.
Fls. 1779/1782: O Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido.
Novamente analisando os autos, entendo que não foram alteradas as circunstâncias
que ensejaram a decretação da prisão preventiva do réu João Victor, de forma que indefiro o
pedido e mantenho as decisões de fls. 506/508 e 1173 por seus próprios fundamentos.
Destaco que as provas produzidas nos autos apenas serão apreciadas quando do
julgamento do feito.
Intime-se.

fls. 1788

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 1789

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17B81AA.
Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: "Vistos.Cuida-se de pedido de liberdade provisória formulado pela defesa do réu EVERTON
DOS SANTOS CUNHA.O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido (fls.
886/889).O autuado é acusado de crimes graves, que causam inúmeros malefícios à sociedade e colocam em
desassossego a sociedade. Há indícios de autoria e prova da materialidade, de forma que a custódia do
acusado é necessária para garantia da ordem pública.Assim, não alterada a situação fática que ensejou a
decretação da prisão preventiva do acusado, permanecendo presentes os requisitos que ensejaram a custódia
cautelar, indefiro o pedido de liberdade provisória, e mantenho a decisão de fls. 506/508, por seus próprios
fundamentos.Em relação ao réu Daniel, diante da informação do sistema SIVEC de que o mesmo não se
encontra preso, expeça-se novo mandado de citação, nos termos da decisão de fls 506/508, no endereço
diligenciado às fls. 839 .Por fim, cumpra-se com URGÊNCIA as decisões de fls. 773, 820 e 837/838. Ciência
ao M.P.Intime-se."
Do que dou fé.


fls. 1790

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17B81AE.
Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: "Fls. 1757/1762: Cuida-se de pedido de revogação da prisão preventiva formulado pela
defesa do réu João Victor.Fls. 1779/1782: O Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do
pedido.Novamente analisando os autos, entendo que não foram alteradas as circunstâncias que ensejaram a
decretação da prisão preventiva do réu João Victor, de forma que indefiro o pedido e mantenho as decisões
de fls. 506/508 e 1173 por seus próprios fundamentos.Destaco que as provas produzidas nos autos apenas
serão apreciadas quando do julgamento do feito. Intime-se."
Do que dou fé.


fls. 1791
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17AA2E8.
fls. 1792
fls. 1793
fls. 1794
fls. 1795
fls. 1796
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17AAD10.
fls. 1797
fls. 1798
.
fls. 1799

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
GUARUJÁ/SP.
PROCESSO Nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
MICHEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO, já qualificado nos autos da ação penal em

epígrafe, que lhe move JUSTIÇA PÚBLICA, através de seu advogado constituído, em trâmite por esta d.
vara e respectivo cartório, vem, respeitosamente perante a elevadíssima presença de Vossa Excelência,
para em cumprimento ao r. despacho de fls., anexa declarações onde comprovam sua idoneidade moral.
Termos em que
Pede deferimento,
Santos/SP, 25 de agosto de 2017.

OAB/SP 167.542
Tel: (13) 3216.1660 ou 3216.1662
fls. 1800
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO MANOEL ARMOA JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 25/08/2017 às 17:56 , sob o número WGJA17700884420 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17C528A.
fls. 1801
fls. 1802
fls. 1803

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17CCB73.
Advogado
Teor do ato: "Vistos.Cuida-se de pedido de liberdade provisória formulado pela defesa do réu EVERTON
DOS SANTOS CUNHA.O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido (fls.
886/889).O autuado é acusado de crimes graves, que causam inúmeros malefícios à sociedade e colocam em
desassossego a sociedade. Há indícios de autoria e prova da materialidade, de forma que a custódia do
acusado é necessária para garantia da ordem pública.Assim, não alterada a situação fática que ensejou a
decretação da prisão preventiva do acusado, permanecendo presentes os requisitos que ensejaram a custódia
cautelar, indefiro o pedido de liberdade provisória, e mantenho a decisão de fls. 506/508, por seus próprios
fundamentos.Em relação ao réu Daniel, diante da informação do sistema SIVEC de que o mesmo não se
encontra preso, expeça-se novo mandado de citação, nos termos da decisão de fls 506/508, no endereço
diligenciado às fls. 839 .Por fim, cumpra-se com URGÊNCIA as decisões de fls. 773, 820 e 837/838. Ciência
ao M.P.Intime-se."

fls. 1804

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17CCB85.
Advogado
Teor do ato: "Fls. 1757/1762: Cuida-se de pedido de revogação da prisão preventiva formulado pela
defesa do réu João Victor.Fls. 1779/1782: O Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do
pedido.Novamente analisando os autos, entendo que não foram alteradas as circunstâncias que ensejaram a
decretação da prisão preventiva do réu João Victor, de forma que indefiro o pedido e mantenho as decisões
de fls. 506/508 e 1173 por seus próprios fundamentos.Destaco que as provas produzidas nos autos apenas
serão apreciadas quando do julgamento do feito. Intime-se."

fls. 1805

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178FF6A.
TERMO DE AUDIÊNCIA

Classe - Assunto Procedimento Especial da Lei Antitóxicos-Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO - 162/2016, 29813 e750/2016/201 - Del.Invest.Gerais de Santos
Data da Audiência: 21/08/2017
Aos 21 de agosto de 2017, às 15:30h, nesta cidade e comarca de Guarujá, na sala de audiência do
Juízo da 1ª Vara Criminal, sob a presidência da MM.Juíza de Direito, Dra.DENISE GOMES
BEZERRA MOTA, comigo Escrevente abaixo assinado, foi aberta a audiência una, nos autos da
ação e entre as partes supra-referidas. Apregoadas as partes, compareceram: o promotor, Dr.Samir
Chukair da Cruz; o advogado do réu Rodrigo, Dr.Washington Fernando da Silva, OAB 358617,
que requereu a juntada de substabelecimento em cinco dias, o que foi deferido pela MM.Juíza; o
advogado do réu João, Dr.Diego Soares de Oliveira Scarpa, que informou que o referido réu não
se encontra preso; o réu André com advogado, Dr.Luiz Carlos Araújo Rodrigues Júnior; os réus
Diego e Everton com advogado, Dr.Leonardo Fontes Rodrigues; os réus Alexsandro, Lázaro e
Rafael com defensor público, Dr.Victor Luiz Oliveira da Paz; o réu Paulo com advogado,
Dr.Felipe Fontes dos Reis Costa Pires; o réu Antonio com advogado, Dr.Rodrigo de Castro Viana
dos Santos e o réu Michael com advogado, Dr.Silvano José de Almeida, que requereu o prazo de
cinco dias para juntada de substabelecimento, o que foi deferido pela MM.Juíza; ausentes os réus
Rodrigo Nobre, João Victor e Michael Douglas. Iniciados os trabalhos, pela MM.Juíza foi dito
que: Decreto a revelia dos réus Rodrigo Nobre, João Victor e Michael Douglas nos termos do
artigo 367 do CPP. Isso porque, caberiam a estes réus manterem nos autos os endereços
atualizados e completos para possibilitarem as suas localizações e, conforme pesquisas anexas e
informação do advogado do réu João, não se encontram presos, de forma que o processo deverá
seguir sem as suas presenças. Em seguida, foram ouvidas quatro testemunhas comuns, três de
defesa e interrogados oito réus. Pelo promotor e defesa dos réus Rodrigo, André, Michael,
Antonio, Everton, Diego, Alexsandro, Lázaro e Rafael, foi dito que desistiam da oitiva das
testemunhas comuns remanescentes. Pelo advogado do réu Rodrigo foi dito que desistia da oitiva
das testemunhas Elton e Carlito; pelo advogado do réu Paulo foi dito que desistia da oitiva das
testemunhas Vanusa, Gisele, Elizelma e Cristiano, requerendo a juntada de declarações, o que foi
deferido; pelo advogado do réu João foi dito que desistia da oitiva das testemunhas Robério,
Jorge, Rodoldo, Eduardo e Simone; pelo advogado do réu André foi dito que desistia da oitiva da
fls. 1806

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178FF6A.
testemunha Maria Emília, requerendo juntada de declaração; pelo advogado do réu Maicon
Douglasl foi dito que desistia da oitiva das testemunhas Willians, Luiz Felipe e Taís (carta
precatória), requerendo a juntada de declarações; pela defesa do réu Diego foi dito que desistia da
oitiva das testemunhas Suzan e Rosângela, requerendo a juntada de declarações; pelo advogado
do réu Everton foi dito que desistia da oitiva das testemunhas Rosângela e Camila, requerendo a
juntada de declarações. Pelas partes foi dito que nada tinham a requerer. Em seguida, pela
MM.Juíza foi dito que: Homologo as desistências formuladas, defiro a juntada de declarações.
Cobre-se devolução da carta precatória expedida para oitiva da testemunha Thaís,
independetemente de cumprimento, com urgência. Outrossim, declaro encerrada a instrução,
concedendo às partes o prazo de dez dias para apresentarem seus memoriais. Nada mais. Eu, ,
Jeferson Gonçalves, escrevente, digitei.
MM.Juíza: Promotor:
Adv/Rodrigo: Adv/João:
Adv/André: Adv/Diego e Everton:
Adv/Paulo: Adv/Antonio:
Adv/Michael: Def/Alexsandro/Lázaro/Rafael:
Réus:
fls. 1807
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JEFERSON GONCALVES, liberado nos autos em 28/08/2017 às 17:55 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17D5B2C.
fls. 1808
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JEFERSON GONCALVES, liberado nos autos em 28/08/2017 às 17:57 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 17D5BD1.
fls. 1809

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA

Documento de Origem: IP, PORT, BO - 162/2016, 29813 e 750/2016/201 - Del.Invest.Gerais de Santos
1ª TESTEMUNHA comum
Nome: JAIRO DA SILVA PAULA
Filiação: Jorge de Paula e Justina da Silva Paula
Nacionalidade: brasileira RG nº: 18.811.369
Naturalidade: Guarujá/SP Data de Nascimento: 26.1.64
Estado Civil: casado Profissão: investigador de polícia
Endereço de Trabalho: avenida São Francisco, 136, 5º andar, Centro, Santos.
Às de costume disse nada. Compromissada e inquirida pela MM.Juíza de Direito, na forma e sob
as penas da lei respondeu:
Nos termos da Lei 11419/06 e da Lei 11.719, de 20-06-2008, o ato foi gravado em mídia digital
(art. 405, § 1º) do Código de Processo Penal. Fica consignado que as partes estão autorizadas a
terem contato com o registro das gravações, nos termos do § 2º do art. 405, sendo desnecessária a
realização de transcrição, por força de Lei. A presente gravação serve como prova em processos
Judiciais. Nada mais. Eu, , Jeferson Gonçalves, escrevente, digitei.
Réus: Testemunha:
fls. 1810

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178CDDE.

Nome: LUIZ RICARDO LARA DIAS JÚNIOR
Filiação: Luiz Ricardo Lara Dias e Maria Cristina S.S.Lara Dias
Nacionalidade: brasileira RG nº: 24.545.033-6
Naturalidade: Guarulhos/SP Data de Nascimento: 28.9.75
Estado Civil: casado Profissão: delegado de polícia
Réus: Testemunha:
fls. 1811

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Nome: LILIANA DOS SANTOS
Filiação: Octavio Guilherme dos Santos e Lourdes Pedro dos Santos
Naturalidade: São Paulo/SP Data de Nascimento: 9.2.55
Estado Civil: divorciada Profissão: investigadora de polícia
Endereço de Trabalho: avenida São Francisco, 136, 5º andar, Centro, Guarujá.
Réus: Testemunha:
fls. 1812

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178DEBC.

Nome: LOVAL FEIJÓ
Filiação: Lydio Vaz Feijó e Waldomira da Luz Feijó
Naturalidade: Santos/SP Data de Nascimento: 13.2.61
Estado Civil: viúvo Profissão: policial civil
Réus: Testemunha:
fls. 1813

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178E3A1.

Documento de Origem: IP, PORT, BO - 162/2016, 29813 e 750/2016/201 - Del.Inv.Gerais de Santos
1ª TESTEMUNHA de defesa
Nome: AMANDA APARECIDA SANTOS DA SILVA
Filiação: Cláudio Santos da Silva e Silvia Silva dos Santos
Estado Civil: solteira Profissão: do lar
Endereço de Residência: rua Particular Um, nº 3150, Pedreira, Balneário Cidade Atlântica,
Guarujá.
Réus: Testemunha:
fls. 1814

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL

Nome: JOÃO GILMAR SOARES
Filiação: Maria Soares
Naturalidade: Belém/PA Data de Nascimento: 19.6.59
Estado Civil: casado Profissão: comerciante
Endereço de Residência: avenida Venezuela, 1.126, Balneário Cidade Atlântica, Guarujá.
Réus: Testemunha:
fls. 1815

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178E8BC.

Documento de Origem: IP, PORT, BO - 162/2016, 29813 e 750/2016/201 - Del.Inv.Gerais de Santos
Nome: PETTERSON CAMILO
Filiação: Antonio Irineu Camilo e Iracema Faustino
Estado Civil: separado Profissão: motorista
Endereço de Residência: rua A, nº 6, Vila Santa Clara, Guarujá.
Réus: Testemunha:
fls. 1816

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178EAF9.

Nome: ANDRÉ LUIZ MAGALHÃES FILHO
Filiação: André Luiz Magalhães e Marina dejesus Franco Magalhães
Naturalidade: Santos/SP Data de Nascimento: 25.6.93
Estado Civil: solteiro Profissão: mecânico
Endereço de Residência: avenida Cruzeiro do Sul, 84, Balneário Praia do Pernambuco, Guarujá.
Réus: Testemunha:
fls. 1817

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
TERMO DE INTERROGATÓRIO
Em 21 de agosto de 2017, nesta cidade de Guarujá, no Fórum local, na
sala de audiências da MM.Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal, Dra.DENISE GOMES
BEZERRA MOTA, onde a mesma se achava, comigo escrevente a seu cargo, no final nomeado e
assinado, compareceu o réu com advogado, Dr.Luiz Carlos Araújo Rodrigues Júnior e o
promotor, Dr.Samir Chukair da Cruz, a fim de ser interrogado sobre os termos da acusação
inicial.
Antes do interrogatório a MM.Juíza de Direito fez ao acusado a
observação determinada no artigo 186 do C.P.P., respondendo ele às perguntas a respeito da sua
qualificação da seguinte maneira:
NOME: ANDRÉ VINÍCIUS NUNES DE SOUZA
RG nº: 44.993.130-4 Naturalidade: Guarujá/SP
Estado Civil: solteiro Cor: preta
Idade: 28 anos Data do Nascimento: 20.3.89
Filiação: José Mateus de Souza e Marli Nunes de Souza
Endereço: rua Venezuela, 1.210, Enseada, Guarujá.
Profissão: controlador de qualidade
Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? sim
Informo que o Dr.Luiz Carlos Araújo Rodrigues Júnior é advogado constituído.
Depois de qualificado, cientificado da acusação e informado pela Juíza do seu direito de
permanecer calado, passou o réu a ser interrogado de acordo com o artigo 187, § 2º, I a VIII, do
Código de Processo Penal e, às perguntas da MM.Juíza de Direito, respondeu:
Réus:
fls. 1818

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178F4B1.
assinado, compareceu o réu com advogado, Dr.Leonardo Fontes Rodrigues e o promotor,
Dr.Samir Chukair da Cruz, a fim de ser interrogado sobre os termos da acusação inicial.
NOME: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL
RG nº: 43.889.601 Naturalidade: Guarujá/SP
Estado Civil: solteiro Cor: parda
Filiação: Alexandre Antonio Orides do Amaral e Francinete Moreira do Amaral
Endereço: avenida Antenor Pimentel, 730, Morrinhos II, Vicente de Carvalho, Guarujá.
Profissão: motorista Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? sim
Informo que o Dr.Leonardo Fontes Rodrigues é advogado constituído.

Réus:
fls. 1819

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178F64D.
assinado, compareceu o réu com advogado, Dr.Leonardo Fontes Rodrigues e o promotor,
NOME: EVERTON DOS SANTOS CUNHA
RG nº: 46.982.692 Naturalidade:
Filiação: Francisco José da Cunha e Maria Alice dos Santos Cunha
Endereço: rua União, 185, Vila Rã, Enseada, Guarujá.
Profissão: pintor Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? Sim.
Informo que o Dr.Leonardo Fontes Rodrigues é advogado constituído.

Réu:
fls. 1820

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178F7CE.
Documento de Origem: IP, PORT, BO - 162/2016, 29813 e 750/2016/201 - DEL.INV.GER. SANTOS
assinado, compareceu o réu com defensor público, Dr.Victor Luiz Oliveira da Paz e o promotor,
NOME: ALEXSANDRO DA SILVA
Estado Civil: solteiro Cor: branca
Filiação: Lourival José da Silva e Maria do Socorro Silva
Endereço: rua União, 56, Vila Rã, Enseada, Guarujá.
Profissão: ajudante de pintor Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? Sim
Informo não ter condição de constituir advogado.

Réu:
fls. 1821

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
NOME: LÁZARO RAMOS SOUZA
Estado Civil: divorciado Cor: branca
Filiação: Mabel Dantas Souza e Maria Cordelia Ramos Souza
Endereço: avenida Piracuama, 8, Enseada, Guarujá.
Profissão: operador de máquinas
Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? sim

Réu:
fls. 1822

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178FA1E.
NOME: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO
Estado Civil: solteiro Cor: branca
Filiação: Francisco de Assis Ribeiro da Silva e Maria Melania dos Santos
Endereço: rua Hermenegildo Azevedo, não sabe o número, Vila Rã, Guarujá.
Profissão: ajudante Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? sim

Réu:
fls. 1823

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178FAED.
assinado, compareceu o réu com advogado, Dr.Felipe Fontes dos Reis Costa Pires e o promotor,
NOME: PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA
RG nº: 21.343.631 Naturalidade: Campinas/SP
Estado Civil: solteiro Cor: preta
Filiação: Roberto Estevam de Oliveira e Ana Cecilia Batista de Oliveira
Endereço: rua Projetada, 19, Pedreira, Guarujá.
Profissão: pintor Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? sim
Informo que o Dr.Felipe Fontes dos Reis Costa Pires é advogado constituído.

Réu:
fls. 1824

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 178FBCB.
assinado, compareceu o réu com advogado, Dr.Rodrigo de Castro Viana dos Santos e o promotor,
NOME: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR
RG nº: 25.426.758 Naturalidade: Recife/PE
Filiação: Antonio Barbosa de Lima e Maria José Nascimento de Lima
Endereço: rua A, nº 318, Areião, Enseada, Guarujá.
Profissão: ajudante geral Local de Trabalho: prej. Sabe ler e escrever? sim
Informo que o Dr.Rodrigo de Castro Viana dos Santos é advogado constituído.

Réu:
fls. 1825

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.
Teor do ato: Fls. 1757/1762: Cuida-se de pedido de revogação da prisão
preventiva formulado pela defesa do réu João Victor.Fls. 1779/1782: O
Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido.Novamente
analisando os autos, entendo que não foram alteradas as circunstâncias que
ensejaram a decretação da prisão preventiva do réu João Victor, de forma
que indefiro o pedido e mantenho as decisões de fls. 506/508 e 1173 por
seus próprios fundamentos.Destaco que as provas produzidas nos autos
apenas serão apreciadas quando do julgamento do feito. Intime-se.

fls. 1826
fls. 1827

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO Processo Digital
Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223 - Controle Digital nº 1.014/2016 (nosso)

Afins
Réu MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO
Referente à Carta Precatória nº: 0064345-29.2017.8.26.0050 - Controle nº 1334/2017CPD (VOSSO)
Justiça Gratuita
Senhor(a) Juiz(a),
Pelo presente, relativamente à Carta Precatória encaminhada em *, solicito a

Vossa Excelência:
( ) a devolução da carta precatória, devidamente cumprida.
( X) a devolução da carta precatória, independentemente de cumprimento.
( ) informações sobre o cumprimento.
processo.
Atenciosamente.

Ao(À) Exmo(a). Sr(a).

JUIZ(A) DE DIREITO DA
11ª VARA CRIMINAL DO
FORO CRIMINAL CENTRAL DA BARRA FUNDA – SÃO PAULO/CAPITAL.
fls. 1828

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 3 dias
Teor do Ato: Fls. 1757/1762: Cuida-se de pedido de revogação da prisão
preventiva formulado pela defesa do réu João Victor.Fls. 1779/1782: O
Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido.Novamente
analisando os autos, entendo que não foram alteradas as circunstâncias que
ensejaram a decretação da prisão preventiva do réu João Victor, de forma que
indefiro o pedido e mantenho as decisões de fls. 506/508 e 1173 por seus próprios
fundamentos.Destaco que as provas produzidas nos autos apenas serão
apreciadas quando do julgamento do feito. Intime-se.

.
fls. 1829

Autos nº. 1510435-13.2016.8.26.0223
Memoriais do Ministério Público
Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos

Rocha, André Vinícius Nunes De Souza, vulgo “Ratão”, Diego Antonio Moreira
do Amaral, vulgo “Fuminho”, Marcelo Rodrigues Brandão, vulgo “Cabeção”,
Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson
Lourenço da Silva, Paulo Eduardo Estevam de Oliveira, vulgo “Candão” e
Rafael dos Santos Ribeiro, vulgo “Sem dente”, qualificados nos autos, foram
denunciados e estão sendo processados como incursos no artigo 2º, caput, da
Lei nº. 12.850/2013.
Everton dos Santos Cunha, vulgo “Neguinho”,

Antonio Barbosa de Lima Junior, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”, e Michael
Douglas da Anunciação, vulgo “Gordinho”, qualificados nos autos, foram
denunciados e estão sendo processados também como incursos artigo 33,
caput, da Lei nº. 11.343/06, e no artigo 2º, caput, da Lei nº 12.850/2013, ambos
na forma do artigo 69 do Código Penal.
Narra a inicial acusatória que, de meados de

junho a novembro de 2016, em horários diversos, nos bairros Morrinhos,
“Cantagalo”, “Barreira”, Pedreira, Vila Rã e Santa Rosa, neste município e
comarca, os réus integraram organização criminosa formada para a prática
de crimes de tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Narra, ainda, que, em 18 de agosto de 2016, por

volta de 18h40, na Avenida Piracuama, nº 08, Jardim Enseada, os réus Everton,
.
fls. 1830
vulgo “Neguinho” e Antonio, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”, ambos

qualificados a fl.224, em concurso e adesão de vontades com os acusados
Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos e Nailson
Lourenço da Silva (já denunciados nos autos n. 1131-95.2016.8.26.0536 – 2ª
Vara Criminal), guardavam e mantinham em depósito, para fins de entrega a
consumo de terceiros, 345g de cocaína, além de diversos pinos plásticos vazios
(comumente utilizados para embalar drogas) e uma quantidade de
bicarbonato de sódio (usado para o preparo de cocaína) conforme boletim
de ocorrência copiado a fls.24/27.
A denúncia foi recebida em 7 de dezembro de

2016 (fls. 506/508).
Os réus Daniel, Marcelo, Nailson, João Victor,

Michael Douglas e Rodrigo foram citados por edital, sendo certo que os três
últimos constituíram advogados e apresentaram, respectivamente, suas
respostas à acusação a fls. 640/650, 792/796 e 801/805.
Os demais réus foram citados pessoalmente (fls.

754/ 761, 789 e 1101) e, por intermédio de seus defensores, apresentaram
respostas à acusação a fls. 621/639, 810/814, 840/846, 861/883, 894/916,
1082/1084.
A fls. 1417/1421, foi determinado o

desmembramento do feito em relação aos réus Daniel, Marcelo e Nailson.
Durante a instrução processual, foram ouvidas as

testemunhas arroladas pelas partes, bem como os réus foram interrogados (fls.
1801/1820).
Juntados laudo pericial da droga apreendida (fls.

948/949) e laudo dos demais objetos apreendidos (fls. 1047/1052).
.
fls. 1831
Folha de antecedentes dos acusados e

respectivas certidões criminais (fls. 547/571, 584/590, 595, 597/604, 891/892, 951,
953/954, 957/958, 962/963, 966/967, 1088, 1203 e 1423).
Encerrada a instrução, vieram-me os autos com
vista para a apresentação de memoriais.
É a síntese processual.
O pedido inicial merece ser julgado parcialmente

procedente, uma vez que os elementos de convicção amealhados sob o crivo
do contraditório e da ampla defesa comprovaram satisfatoriamente a
responsabilidade criminal dos acusados, exceto no tocante ao crime de
tráfico por parte do acusado Michael.
A materialidade dos crimes ficou demonstrada

pelo pelos boletins de ocorrência (fls. 02, 12/33), pelo laudo de exame
químico-toxicológico (fls. 948/949), pelo laudo dos objetos apreendidos (fls.
1047/1052), pelos relatórios de investigação contendo as interceptações
realizadas (fls. 34/40), bem como pelas demais provas encartadas aos autos,
dispensando-se maiores considerações a respeito.
A autoria dos réus, de igual modo, ficou

demonstrada pela prova oral produzida, tanto na fase policial como sob o
crivo do contraditório.
É dos autos que as investigações tiveram início

quando policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais, situada no
Município de Santos, diligenciavam para apurar a autoria de diversos crimes
de roubo de cargas praticados neste município. A partir de indícios de
participação de algumas pessoas, foi representado pela interceptação de
terminais telefônicos, o que foi deferido pelo Juízo da 2ª Vara Criminal desta
comarca (Autos n. 0004894-73.2016.8.26.0223).
.
fls. 1832
Um dos telefones monitorados foi de RODRIGO

NOBRE DE CARVALHO, conhecido como “Gui”. Conforme as conversas,
apurou-se seu envolvimento na prática dos crimes de roubo e de tráfico de
drogas, notadamente no Bairro Morrinhos II, onde era proprietário de um ponto
de venda de drogas (conhecido como “Loja”).
Na prática do tráfico, RODRIGO contava com o

efetivo auxílio do denunciado JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, que trabalhava
como vigia numa obra existente no bairro Morrinhos (Rua Hélio Alves Martins),
local utilizado por ambos para preparo e armazenamento de drogas. Em 28
de julho de 2016, RODRIGO e JOÃO VICTOR foram presos em flagrante
mantendo em depósito grande quantidade de maconha e cocaína (autos n.
0006117-61.2016.8.26.0223 – 3ª Vara Criminal de Guarujá) (fls.09/11).
Em 24 de junho de 2016, RODRIGO conversa com

DIEGO (Fuminho), e ambos tratam sobre circulação e negociações de drogas
e de dinheiro proveniente do tráfico ilícito (fl.38).

DIEGO (Fuminho) a respeito da venda de drogas e sobre o planejamento da
prática de um crime de roubo a uma residência localizada no município de
Cubatão, onde estaria sendo guardada uma quantia em dinheiro (fl.39).

JOÃO e ambos tratam sobre a falta de drogas no “barraco” (obra) (fl.39).
Em 28 de junho de 2016, RODRIGO (Gui) conversa

com pessoa desconhecida a respeito da venda e do preço de comprimidos
de ecstasy. Ambos conversam também sobre uma quantidade de droga e
dinheiro que deveria ser pega com o denunciado PAULO EDUARDO (Candão)
(fl.40).
.
fls. 1833
Em 29 de julho de 2016, RODRIGO conversa com

DIEGO (Fuminho) a respeito de dinheiro proveniente do tráfico e ambos falam
também sobre o planejamento para a prática de um crime de roubo, tendo
DIEGO inclusive dito que já estava com o “negócio” (arma) dentro do seu
carro (fl.41).

EVERTON DOS SANTOS (Neguinho), e ambos tratam sobre o preço de uma
quantidade de maconha, e RODRIGO compromete-se a verificar a qualidade
do entorpecente (fl.40).
Em 11 de julho de 2016, RODRIGO conversa

novamente com DIEGO (Fuminho), e ambos falam sobre a dificuldade da
venda de drogas e sobre dinheiro proveniente do tráfico (fl.41).
Em 15 de julho de 2016, RODRIGO fala com JOÃO

a respeito da guarda e armazenamento de drogas. Em 19 de julho de 2016,
RODRIGO conversa com JOÃO a respeito do mesmo assunto. Em 24 de julho,
novamente RODRIGO conversa com JOÃO sobre a guarda de drogas na
“obra” e sobre o abastecimento do entorpecente no ponto de tráfico, e, em
27 de julho, JOÃO pergunta para RODRIGON se ele ainda tinha maconha
(fl.40).
ANDRÉ VINÍCIUS NUNES DE SOUZA, vulgo “Ratão”,

era o responsável pelo tráfico de drogas nos bairros “Cantagalo” e “Barreira”.
As conversas interceptadas de seu terminal telefônico demonstram que ele
era o gerente do tráfico no local, pois era quem contratava outras pessoas
para ficarem nos pontos de venda de drogas (Lojas) e cobrava-os do respeito
ao horário de “trabalho” e sobre eventuais ausências nos locais.
Em 21 de agosto de 2016, ANDRÉ VINÍCIUS

(Ratão) fala com indivíduo conhecido como “Danado” e cobra-o a respeito
de sua ausência no ponto de venda de tráfico (loja) (fl.42).
.
fls. 1834
Em 22 de agosto de 2016, ANDRÉ trata com

pessoa conhecida como “Andrew” sobre a necessidade da presença de
vendedores nos pontos de venda de drogas de sua responsabilidade. Indaga
aos vendedores se necessitam de mais drogas e fala sobre crack (amarela)
(fl.42).
Ainda em 22 de agosto de 2016, ANDRÉ conversa

com DIEGO, e ambos tratam sobre o planejamento de um crime de roubo no
município de Cubatão (fl.44).
Já PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA, vulgo

“Candão”, é possuidor de um ponto de venda de drogas (Biqueira) no bairro
da Pedreira, e faz do tráfico de drogas seu meio de vida.
Em 26 de setembro de 2016, diálogo captado

entre os indivíduos conhecidos como “Borega” e “Da12”, demonstra que
ambos possuem cargos importantes na hierarquia criminosa, pois tratam sobre
drogas e altos valores relativos à comercialização das substâncias. Em
determinado momento, “Borega” diz que precisava receber dinheiro de
“Candão” (PAULO) (fl.45).
Em 27 de setembro de 2016, “Borega” conversa

com “Fabiano”, e novamente fala a respeito dos valores em dinheiro que
PAULO (Candão) lhe devia e da data do pagamento (fl.45).
Em nova conversa entre “Borega” e Fabiano,

aquele comenta sobre a cobrança da dívida mantida por PAULO (“Candão”)
em razão da venda de drogas de sua responsabilidade (fl.45).
Por sua vez, ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR,

vulgo “Boneco” e “Brinquedo”, era o proprietário de um ponto de venda de
.
fls. 1835
drogas (Loja) no Bairro Vila Rã, onde mantinha várias pessoas arregimentadas
para o trabalho ilegal praticado no local.
ANTONIO tinha, como um de seus gerentes no
ponto de tráfico, o denunciado EVERTON DOS SANTOS CUNHA, vulgo
“Neguinho VR”. Ambos comandavam as operações de venda, distribuição e
embalo de cocaína na região.

SILVA, LÁZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS SANTOS, vulgo “Dani-Dani”,
e NAILSON LOURENÇO DA SILVA também tinham envolvimento no tráfico de
drogas na região da Vila Rã. ALEXSANDRO, DANIEL e NAILSON vendiam drogas
para ANTONIO e EVERTON. LÁZARO, por sua vez, cedia sua residência, para
que fosse usada para o embalo e armazenamento de drogas.
ALEXSANDRO, LÁZARO, NAILSON e DANIEL foram

presos em flagrante em 19 de agosto de 2016 pela polícia militar com porções
de cocaína e com diversos pinos plásticos – comumente usados para embalar
drogas – vazios (autos n. 1131-95.2016.8.26.0536 – 2ª Vara Criminal).
As interceptações levadas a efeito demonstraram

que ANTONIO e EVERTON eram os verdadeiros responsáveis pela droga
apreendida, pois ambos assumem sua propriedade logo após a prisão.
Em 06 de agosto de 2016, ANTONIO conversa

com desconhecido, pedindo-lhe drogas (fl.46).

EVERTON, e ambos falam a respeito de uma carga de drogas. Na mesma
data, ambos conversam novamente, e EVERTON diz que já tinha “levado as
sacolas” (drogas). Eles falam ainda sobre o embalo de drogas (fl.47).
.
fls. 1836
Em 17 de agosto de 2016, ANTONIO fala com

EVERTON a respeito de drogas. No dia seguinte, ambos conversam sobre a
presença da polícia nas redondezas do ponto de tráfico. Na mesma data, eles
conversam novamente sobre a presença da polícia no bairro, e ANTONIO
comenta que quase foi pego pelos policiais com uma quantidade de droga.
Falam ainda sobre RAFAEL DOS SANTOS (Sem Dente), que também estaria
com uma quantidade de droga e quase fora detido pelos policiais. (fl.47).
Também em 18 de agosto, ANTONIO e EVERTON

falam a respeito de sua preocupação com os “meninos” que vendiam droga,
pois estavam “sumidos”. ANTONIO diz que “Sem Dente” (RAFAEL) já havia
entregado as drogas para os vendedores. Na mesma data, ambos falam mais
uma vez sobre a presença da polícia no bairro e sobre uma possível
abordagem policial em um de seus vendedores, conhecido como “Velho”
(fls.48/49).

apreensão de uma quantidade de drogas feita pela polícia. EVERTON diz que
a polícia havia invadido a “toca”, onde estavam escondidas as drogas.
EVERTON diz que estava com medo de que os presos dissessem à polícia que a
droga era deles. Falam ainda sobre o acionamento de um advogado para
atender os “meninos” que haviam sido presos. Falam também sobre o
“prejuízo” que suportaram em razão da apreensão (fls.50/51).
Em 19 de agosto, ANTONIO e EVERTON já falam

sobre o recomeço da prática do tráfico no local, destacando que precisavam
contratar outras pessoas para ficar no lugar daquelas que foram presas (fl.52).
As interceptações comprovaram ainda que

EVERTON, vulgo “Neguinho” era de fato o gerente do ponto de tráfico de
propriedade de ANTONIO.
.
fls. 1837
Em 25 de julho de 2016, EVERTON conversa com

“Buda” (não identificado), e ambos falam sobre porções de droga e sobre
dinheiro proveniente do tráfico ilícito (fl.52).
Em 30 de julho, EVERTON conversa com
MARCELO “Cabeção” e eles conversam sobre drogas e sobre dívidas
relacionadas ao tráfico, mencionando inclusive o nome de “Gui” (RODRIGO) e
de seu irmão Robson. Em 07 de agosto, ele fala com “Dente” a respeito de
pinos de cocaína (fl.52).
Em 08 de agosto, EVERTON fala com “Alemão”

(não identificado), e ambos conversam sobre a venda e distribuição de
cocaína (pinos), e chegam inclusive a falar sobre “promoções” na venda
dessa droga (fl.53).
Em 06 de setembro, EVERTON conversa com

Nany, ela pede para que “Dunga” (não identificado) leve os pinos (de
cocaína). Durante o diálogo, uma voz pode ser ouvida dizendo: “quem vai
buscar a droga é o Galo que trabalha para o Boy” (fl.53).
Em 14 de setembro de 2016, EVERTON conversa

com “Granada” (não identificado), e este oferece um “ponto de venda de
drogas” em São Paulo e ambos tratam sobre preço e condições de
pagamento (fl.54).
Em 21 de setembro de 2016, EVERTON conversa

com pessoa desconhecida e conta a ela a respeito da venda do ponto de
venda de drogas em São Paulo, oferecida por “Granada”, local onde eram
vendidos os três tipos mais comuns de droga: crack, maconha e cocaína
(fl.54).
Em 27 de setembro, EVERTON conversa com

MARCELO (Cabeça), o qual lhe pede uma quantidade de cocaína. Logo
.
fls. 1838
depois, ambos conversam de novo, e Marcelo já acusa o recebimento das

drogas (fl.55).
Em 08 de novembro de 2016, EVERTON foi preso
em flagrante, quando do cumprimento do mandado de prisão temporária e
busca domiciliar expedido pelo Juízo da 2ª Vara Criminal desta comarca
(Autos n. 0009014-62.2016.8.26.0223), com 80 porções de cocaína e com a
quantia de R$ 130,00 (Autos n. 1500880-03.2016.8.26.0536 – 2ª Vara Criminal de
Guarujá).
No que tange a RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO,

vulgo “Sem Dente”, apurou-se que ele trabalhava no tráfico de drogas no
bairro Vila Rã, a mando de ANTONIO (Boneco) e EVERTON (Neguinho), a quem
se reportava.
Em 07 de agosto de 2016, EVERTON fala com

RAFAEL, e manda que ele “libere” cinco pinos (cocaína) para Anailton (não
identificado). No dia seguinte, EVERTON fala a um desconhecido que estava
providenciando algumas porções de droga com RAFAEL (Sem Dente) (fl.56).
Em 18 de agosto de 2016, EVERTON conversa

com ANTONIO sobre sua preocupação com os “meninos” responsáveis por
vender drogas, e este deixa claro que RAFAEL (Sem dente) era quem distribuía
as drogas nos pontos de venda, tudo sob seu comando (fl.58).
Em 08 de novembro de 2016, durante operação

da polícia civil, RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO foi preso em flagrante guardando
76 pinos plásticos contendo cocaína (Autos n. 1500886-10.2016.8.26.0536 – 1ª
Vara Criminal).
No que se refere a MARCELO RODRIGUES

BRANDÃO, vulgo “Cabeção”, apurou-se que ele também é proprietário de um
ponto de venda de drogas no bairro Pedreira, possui estreitos laços com os
.
fls. 1839
demais denunciados e figura como sócio de PAULO EDUARDO, vulgo

“Candão”.
EVERTON (Neguinho), e eles tratam sobre dívidas de drogas de um dos
vendedores da organização criminosa (fl.52).
Em 22 de agosto de 2016, ANDRÉ (Ratão)

conversa com DIEGO (Fuminho), e ambos tratam sobre o planejamento de um
crime de roubo que seria praticado no município de Cubatão, cujas
informações seriam passadas pelo denunciado MARCELO (fl.44).
Em 24 de setembro de 2016, MARCELO conversa

com EVERTON (Neguinho), e solicita dele uma quantidade de 50 gramas de
cocaína. Na mesma data, MARCELO fala novamente com EVERTON,
confirmando o recebimento da droga solicitada, e mencionando o valor da
droga (R$ 12.000,00) (fl.55).
Por fim, MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO,

vulgo “Gordinho”, foi interceptado negociando drogas com RODRIGO NOBRE
DE CARVALHO, e também mantém um ponto de venda de drogas no bairro
Santa Rosa.
Em 20 de julho de 2016, MICHAEL conversa com

RODRIGO (Gui) e ambos tratam sobre a distribuição de drogas (mercadoria) e
sobre seu valor e pagamento (fl.24 dos autos de prisão temporária).
Em 20 de agosto de 2016, MICHAEL conversa com

desconhecido, que o chama de “Gordinho” e indaga-o sobre “novidade
sobre drogas”, tendo o denunciado dito que não as tinha. Ambos falam ainda
sobre 100 ou 200 gramas para “trampar”, momento em que MICHAEL
compromete-se a verificar a disponibilidade (fl.24 do apenso de prisão
temporária).
.
fls. 1840
Em juízo, os elementos de informação colhidos na

fase inquisitiva foram confirmados pela prova oral produzida.
Em seus interrogatórios judiciais, todos os réus
negaram as práticas delitivas a eles imputadas.
André Vinícius Nunes de Souza disse que, à

época dos fatos, era proprietário de um lava-rápido. Reside no bairro Barreira
e nunca teve pontos de drogas. Negou ter qualquer apellido. Alegou não
conhecer os demais réus. O único réu que conhece é Diego, pois era seu
amigo, bem como seu cliente. Não conhece qualquer apelido de Diego.
Chamava Diego de Di ou Magrelo. Desconhece os apelidos dos demais réus.
Diego Antonio Moreira do Amaral contou que

trabalhava cobrindo folga de taxistas, pois seu tio possui dois táxis. Seus
apelidos são Neguinho e Dieguinho. Os policiais que colocaram o apelido de
Fuminho nele. Conhece Rodrigo, pois vendeu uma motocicleta para ele, com
quem não teve mais contato posteriomente. Nunca conversou com Rodrigo
sobre tráfico. Admitiu que Rodrigo é conhecido como Gui. Dos demais réus,
conhece André, o qual chama de Negão.
Everton dos Santos Cunha disse que trabalhava

como ajudante de pintura e, também, em um lava-rápido. Nunca trabalhou
com André e apenas conhece o réu Antonio, de todos que estão sendo
processados. Seu apelido era Neguinho. Alegou não ter nenhum envolvimento
com as drogas apreendidas. Conheceu Antonio em uma obra e, por isso,
fizeram amizade. Admitiu que conversava com Antonio por telefone, mas
nunca conversou sobre drogas.
Alexsandro da Silva disse que era ajudante de

pintor. Negou os fatos. Disse que, de todos, somente conhece o réu Lázaro.
Por fim, alegou não conhecer os apelidos mencionados na denúncia.
.
fls. 1841
Lázaro Ramos Souza trabalhava como operador

de máquinas. Admitiu conhecer os réus Alexsandro, Nailson e Daniel de vista
apenas. Alegou nunca ter emprestado seu imóvel para qualquer fim, ou
armazenamento ou embalo de drogas.
Rafael dos Santos Ribeiro disse que era ajudante

de pintor. Afirmou que não possui apelidos e que não conhece nenhum dos
réus, inclusive, o réu Antonio, vulgo Boneco. Não tem relação com drogas e
sequer é usuário. Reside na Vila Rã.
Paulo Eduardo Estevam de Oliveira disse que

residia no bairro Pedreira e trabalhava como pintor. Seu apelido é Negão e
ninguém o chama de Candão. Não conhece Borega ou Da12. Não conhece
os demais réus. Nunca tratou com ninguém sobre drogas, comercialização ou
ponto de drogas. Nunca comercializou drogas.
Antonio Barbosa de Lima Junior admitiu que seu

apelido é Boneco. Morava no Areião. Frequentava também o bairro Vila Rã,
que é um bairro vizinho. Conhece o réu Everton do trabalho no Acapulco e
também da Vila Rã. Negociava partes de terreno de invasão. Em relação ao
tráfico de drogas, negou qualquer participação. Afirmou, por fim, que não
possui ponto de venda de drogas.
Citadas negativas devem ser desconsideradas,

seja por suas inverossimilhanças, não sendo crível que tenham os réus sido
gratuitamente acusados de tão graves delitos por policiais que não possuíam
razões factíveis para falsamente incriminá-los, seja por destoarem das demais
provas constantes dos autos, que se mostram suficientes para respaldar
integralmente as imputações constantes da denúncia.
.
fls. 1842
Os policiais que atenderam à ocorrência,

responsáveis pelas interceptações, confirmaram, na íntegra, os fatos narrados
na denúncia, incriminando todos os acusados.
Em juízo, o policial civil Jairo de Paula declarou
que foram realizadas interceptações em razão de roubos de cargas. Um dos
primeiros a ser interceptado foi o réu Rodrigo. Houve várias conversas de
tráfico, venda de anabolizantes e roubo de cargas. Seu alvo foi o réu Rodrigo,
vulgo Gui. Depois foram aparecendo os demais réus, como Candão, Fuminho,
Ratão. Ouviu conversa de todos os réus envolvendo o tráfico. Há processos em
outras varas criminais referentes aos roubos de cargas e venda de
anabolizantes. Em razão das interceptações, foram realizados vários flagrantes.
O réu Everton era gerente e sócio de uma biqueira no Areião. Foram
apreendidos entorpecentes na casa dele. Em relação a Andre Vinicius,
apurou-se que ele era envolvido com o tráfico, pois foram identificadas
conversas dele com Fuminho – réu Diego. Em relação ao réu Diego, tinha
muita conversa com o réu Rodrigo sobre a venda de drogas e cobrança de
dinheiro. Sobre Paulo, vulgo Candão, há apenas citações, dizendo que ele
cuidaria do ponto de tráfico na Pedreira. Em relação à prisão em flagrante do
tráfico, nas interceptações, foi identificada conversa na qual discutia-se sobre
provável delação pelos indivíduos presos em relação aos demais agentes
envolvidos. Em relação ao réu Michael, foi identificado um telefonema para
Gui – réu Rodrigo – na qual oferece considerável quantidade de drogas a ele.
O acusado Rodrigo seria dono de ponto de tráfico no Morrinhos. Pelas
interceptações, verificou-se que a maioria dos réus se conhecia e que havia
hierarquia. Cada um deles tinha seu local de venda drogas, sendo certo que
vários dos réus assumiam a posição de liderança, cada qual em um bairro.
O Delegado de Polícia Luiz Ricardo Lara contou

que no ano passado foi feita investigação sobre uma quadrilha atuante em
roubo de cargas. Durante tal investigação, foram identificados o núcleo em
relação aos crimes patrimoniais, bem como outros em relação à traficância
na região. Foi interceptado o telefone do réu Rodrigo, vulgo Gui, e
.
fls. 1843
posteriormente de outros indivíduos. Rodrigo foi preso em flagrante na

companhia de João Victor. Rodrigo possuía contato frequente com Diego,
vulgo Fuminho, que distribuía drogas principalmente na Barreira e Areião, onde
eram gerenciados os pontos de tráficos por Andre Vinicius. André Vinicius teve,
em sua casa, insumos conhecidos para preparo de drogas apreendidos.
Ratão seria gerente de Diego e este faria a distribuição das drogas. Rodrigo
também mantinha contato com seu primo, réu Marcelo, o qual não foi
localizado nas diligências policiais. Marcelo mantinha ponto de tráfico de
drogas na Pedreira e tinha como sócio o acusado Paulo Eduardo, vulgo
Candão. Paulo Eduardo foi localizado, mas nada de ilícito foi apreendido em
sua residência. Ele tinha vínculo com o Marcelo, que era primo de Rodrigo.
Marcelo e Paulo eram sócios na venda efetiva de drogas no bairro na
Pedreira. Salvo engano, o réu Marcelo, em conversas, deixou a entender que
não teria responsabilidade sobre possíveis débitos de drogas por parte do réu
Paulo. A polícia militar conseguiu apreender drogas com os réus Alexsandro,
Lázaro, Nailson e Daniel. Posteriormente, apurou-se que tais drogas pertenciam
aos réus Everton e Antonio. Michael poussía um ponto de drogas no bairro
Santa Rosa. O réu João Victor foi preso em flagrante com Rodrigo pelo tráfico
de drogas, inclusive, foi a primeira prisão do caso. Eles armazenavam drogas.
O réu Rafael trabalhava no ponto de drogas relacionado a Everton e Antonio.
Contou que conhecia alguns dos réus, em razão do envolvimento deles com a
prática de crimes na região. Não houve qualquer dúvida acerca do uso pelos
réus dos telefones interceptados. Confirmou que todos os réus estão
relacionados com a prática do tráfico de drogas e que todos atuavam em
uma organização criminosa, sendo certo que o réu Rodrigo fazia distribuição
para os bairros e cada bairro tinha uma liderança.
A policial civil Liliana dos Santos contou que, a

princípio, foi feita uma investigação sobre roubos de cargas ocorridos na
comarca. Durante as investigações, identificou-se a prática de tráfico de
drogas nos bairros do Guarujá. Não cuidou de nenhum alvo específico, porém
ficou responsável por pesquisas sobre o telefone, a propriedade do respectivo
número, bem como por qualificar os indivíduos a partir de seus apelidos.
.
fls. 1844
Apurou os apelidos em relação a todos réus. Alguns dos acusados não faziam
uso de telefone em nome deles, mas, por meio de diligências, obteve-se a
certeza de que por eles eram utilizados. Os réus Rodrigo e João Victor
conversavam sobre uma droga que havia em uma construção. Não
presenciou esse flagrante, porém sabe que, com base nas interceptações, foi
possível efetuar essa prisão. Reconheceu todos os réus presentes na audiência
de instrução como integrantes da organização criminosa identificada. O réu
Everton trabalhava como gerente para o Boneco, réu Antonio. Diego não
vendia drogas na biqueira. O contato dele era direto com o dono da loja,
repassando as drogas. Nas interceptações, ficou apurado que as drogas
apreendidas com os quatro réus (Alexsandro, Nailson, Daniel e Lázaro)
pertenciam a Everton e Antonio. João Victor estava Ligado a Rodrigo, vulgo
Gui. Não existia hierarquia entre os réus, mas todos estavam envolvidos na
mesma organização, na qual cada um exercia suas funções em seu ponto de
tráfico.
O policial Feijó contou que teve participação

mais direta referente aos réus Marcelo e Michael, pois participou da
interceptação em relação a eles. Disse que, em uma interceptação do réu
Rodrigo, Michael foi interceptado. Foi identificado, então, o número de
telefone de Michael. Não havia dúvidas de que era o referido réu, diante das
conversas que ele manteve com o seu genitor e com sua companheira Thais
(com quem tinha uma filha chamada Micaela). Esclareceu que o telefone
interceptado estava em nome do genitor de Michael. As conversas que ele
mantinha referiam-se à entrega e distribuição de drogas, pois Michael não
atuava na biqueira. Ele comandava pontos de tráfico de drogas, vendendo
entorpecentes para outras cidades, para possíveis pequenos traficantes. É
uma pessoa muito astuciosa, porém falava abertamente sobre as drogas. Em
relação ao réu Marcelo, ele já era procurado pela Justiça. O telefone utilizado
estava em nome de sua companheira. Conversava sobre sua situação com as
drogas, já que era procurado. Juntou-se a outro traficante local no bairro
Pedreira, com quem teve, inclusive, problemas com seu fornecedor de
entorpecentes.
.
fls. 1845
Em juízo, os policiais confirmaram a realização

das interceptações que levaram à identificação da organização criminosa da
qual os réus faziam parte, bem como que as drogas apreendidas com os réus
Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos e Nailson
Lourenço da Silva pertenciam aos réus Everton e Antonio.
Da análise dos autos, verifica-se, assim, que os

policiais civis acima referidos, nas duas fases da persecução penal,
confirmaram, na íntegra, os fatos narrados na inicial acusatória, com base nas
interceptações realizadas, sendo seus depoimentos suficientes, portanto, para
o decreto condenatório.
Neste sentido:
Apelações criminais. Tráfico de drogas e consentir

que outrem se utilize de local para o tráfico ilícito
de drogas. Preliminar de coisa julgada. Não
ocorrência. Fatos distintos. Afastamento.
Insuficiência de provas. Absolvição.
Impossibilidade. Conjunto probatório harmônico.
Palavra de agentes policiais e interceptações
telefônicas. Condenações mantidas. Recursos
não providos.
I. Não há falar-se em ofensa à coisa julgada se a
sentença proferida em processo anteriormente
ajuizado é por fato completamente distinto ao
que está sendo julgado.
II. Mantém-se a condenação por tráfico de
drogas e consentimento de utilização de
residência para o tráfico ilícito de drogas quando
comprovadas a materialidade e autoria delitivas.
.
fls. 1846
III. O depoimento de agentes estatais (policiais)

tem força probante sendo meio de prova válido
para fundamentar a condenação, mormente
quando colhido em juízo, com a observância do
contraditório, e em harmonia com os demais
elementos de prova, principalmente com as
interceptações telefônicas concedidas mediante
ordem judicial.
IV. Recursos não providos (APL
00139315420148220014 RO 0013931-
54.2014.822.0014 - 2ª Câmara Criminal – TJ/RO -
DJe 19/11/2015 - Relatora Marialva Henriques
Daldegan Bueno).
Não bastasse a prova oral analisada, há nos

autos comprovação dos diálogos captados por meio das interceptações
telefônicas realizadas, que confirmam de forma cabal todos os fatos descritos
na denúncia, em especial que os réus integraram pessoalmente uma
organização criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela
divisão de tarefas, voltada para a prática de diversos crimes, em especial de
tráfico, roubo, entre outros.
A ocorrência do delito de tráfico, imputado ao

réus Everton e Antonio, também, se viu satisfatoriamente demonstrada pela
apreensão da grande quantidade de cocaína que os réus Alexsandro da
Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos e Nailson Lourenço da Silva
guardavam para fins de comercialização, pelo laudo de exame químico
toxicológico juntado aos autos, pelos depoimentos dos policiais ouvidos nas
duas fases da persecução penal e pelas interceptações telefônicas realizadas.
As circunstâncias das prisões em flagrante e das

apreensões, os depoimentos dos policiais, bem como a grande quantidade e
forma de acondicionamento da droga apreendida, revelaram que esta se
.
fls. 1847
destinava ao tráfico ilícito, sendo certo que, conforme se infere do quadro

probatório já analisado, para tal nociva prática, os réus associaram-se de
forma estável.
As defesas dos acusados, de outra parte, nada
trouxeram de concreto e firme aos autos que pudesse refutar a acusação
inicial.
As testemunhas das defesas (Amanda, João

Gilmar Petterson e André Luiz Magalhães Filho), dos réus Paulo, André, Michael
e João, nada souberam de relevante sobre os fatos e apenas atestaram
eventuais bons antecedentes dos referidos acusados.
As autorias e as materiliadades delitivas estão

devidamente comprovadas pelas provas orais e materiais produzidas, sendo,
assim, de rigor a condenação dos acusados.
Cabe, por fim, salientar que os réus estão sendo

processados, nos presentes autos, pela prática de crimes de extrema
gravidade, o que, por si só, revela a suas periculosidades, bem como as suas
personalidades desajustadas. Destaca-se, ainda, que os réus Antonio (fls.
563/566), Paulo Eduardo (fls. 578/581), Diego (fls. 602/604) e André (fls. 553/554)
são reincidentes, sendo certo que os três primeiros também ostentam maus
antecedentes. Tais circunstâncias, além da estrutura e do alcance da
organização criminosa da qual os réus faziam parte, deverão ser levadas em
conta por ocasião da dosimetria das penas, bem como quando da fixação
do regime prisional para o início do desconto das reprimendas corporais, o
qual deverá ser o fechado.
Com relação ao crime de tráfico, imputado aos

réus Everton e Antonio, a natureza e a quantidade da droga apreendida
(345g de cocaína) também deverão ser levadas em conta por ocasião da
dosimetria das penas, bem como quando da fixação do regime prisional, que
.
fls. 1848
deverá ser necessariamente o fechado, até mesmo por tratar-se de delito

equiparado a hediondo.
Os aspectos acima analisados também impedem
a concessão de qualquer tipo de benefício aos réus, inclusive a aplicação do
redutor de pena previsto no parágrafo 4º do artigo 33 da Lei de Tóxicos com
relação a Everton e Antônio, bem como o direito de recorrer em liberdade,
até mesmo porque os requisitos da custódia cautelar ainda persistem.
Por todo o exposto, requeiro o julgamento de

procedência parcial do pedido inicial, a fim de que os réus sejam condenados
como incursos no artigo 2º, “caput”, da Lei nº. 12850/13, e os réus Everton e
Antônio também como incursos no artigo 33, caput, da Lei n° 11.343/06, nos
termos desta manifestação.


fls. 1849

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1810AE2.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita

"autos com vistas em aberto à Defesa dos reús Rodrigo

Nobre de Carvalho, João Victor Santos Rocha, André
Vinícius Nunes De Souza, Diego Antonio Moreira do
Amaral, Marcelo Rodrigues Brandão, Alexsandro da
Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos,
Nailson Lourenço da Silva, Paulo Eduardo Estevam de
Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro, pelo prazo de 10
dias, para apresentar Memorias"
Nada Mais.
Guaruja, 01 de setembro de 2017. Eu, Odil Cocozza

Vasques Júnior, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 1850
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Enviado em: quarta-feira, 6 de setembro de 2017 13:01
Para: BARRA FUNDA - 11 OFICIO CRIMINAL
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A DEVOLUÇÃO DA CARTA
PRECATÓRIA Nº 0064345-29.2017.8.26.0050 - CONTROLE Nº 1334/2017CDP;
INDEPENDENTEMENTE DE CUMPRIMENTO.
Anexos: 1014.16 BARRA FUNDA.pdf
Prioridade: Alta
Controle:
BARRA FUNDA - 11 OFICIO CRIMINAL Entregue: 06/09/2017 13:01
Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A DEVOLUÇÃO DA CARTA PRECATÓRIA Nº 0064345-

29.2017.8.26.0050 - CONTROLE Nº 1334/2017CDP; INDEPENDENTEMENTE DE CUMPRIMENTO.
Atenciosamente,
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 1851
ALBERTO PERES

Assunto: Entregue: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A DEVOLUÇÃO DA
CARTA PRECATÓRIA Nº 0064345-29.2017.8.26.0050 - CONTROLE Nº
1334/2017CDP; INDEPENDENTEMENTE DE CUMPRIMENTO.
BARRA FUNDA - 11 OFICIO CRIMINAL (sp11cr@tjsp.jus.br)
Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A DEVOLUÇÃO DA CARTA PRECATÓRIA Nº 0064345-

1
fls. 1852

Advogado Forma
223061/SP)
Teor do ato: ""autos com vistas em aberto à Defesa dos reús Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor
Santos Rocha, André Vinícius Nunes De Souza, Diego Antonio Moreira do Amaral, Marcelo Rodrigues
Brandão, Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva,
Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro, pelo prazo de 10 dias, para apresentar
Memorias""
Do que dou fé.

Guaruja, 6 de setembro de 2017.

.
fls. 1853
P IRES DE C AMPOS
S OC I E D A D E DE A D VO GA D O S

Processo nº. 1510435-13.2016.8.26.0223

final assinado, apresentar memoriais de defesa, conforme
abaixo descrito:

da Lei 12.850/2013, onde se imputa ao acusado a participação
em organização criminosa.

______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1854
P IRES DE C AMPOS
Ocorre Excelência, que as circunstâncias

da denúncia ofertada e as peculiaridades do caso, além das
provas produzidas durante o contraditório, levam a absolvição
do acusado.
Conforme se constata dos autos, o acusado

está sendo denunciado, pois outras duas pessoas teriam
mencionado um apelido, que a polícia indica ser do ora
defendido, indicando que o mesmo teria um a dívida com tais
indivíduos.
Deixamos registrado desde já, que n o

mandado de busca e apreensão na ca sa do defendido, quando
de seu cumprimento, nada de ilícito foi apreendido que tivesse
relação com o crime apurado.
Repare também Excelência, que no próprio

relatório de fls. 174 (colacionado abaixo), os investigadores
indicam que o defendido supostamente teria uma “biqueira” e
era possuidor de dívidas com o tráfico, concluindo que “o
restante nada tem com este núcleo”.
Ora Excelência, se o acusado “nada tem

com este grupo”, que entende-se os outrous denunciados,
porque então ser condenado por organizaç ão criminosa?
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1855
P IRES DE C AMPOS
Desta feita, a ausência de prova suficiente

ao alcance da conclusão no sentido do aperfeiçoamento das
condutas descritas na denúncia ao tipo incriminador previsto na
lei especial (Lei nº 12.850/2013), dada a inexistência de prova
firme acerca da efetiva associação entre o defendido, de forma
estruturalmente ordenada mediante divisão de tarefas, para a
prática de eventuais crimes, gera a possibilidade da absolvição.
As provas obtidas na fase de investigação,

bem como em Juízo, que nada esclareceram, não tornam
inconteste o envolvimento conjunto, a associação de todos os
denunciados nestes, de forma organizada, estruturada, estável,
com distinção de tarefas, para o tráfico de entorpecentes.
Na verdade Excelência, no presente feito e

investigação, estamos diante de eventual existência de vínculos
entre uns e outros denunciados, sem, contudo, proporcionar a
certeza do aperfeiçoamento de condutas ao tipo do art. 2º da
Lei nº 12.850/2013.
A essência da definição de organização

criminosa reside em uma associação organizada de pessoas para
obter vantagem de qualquer natureza mediante a práti ca de
crimes graves. O núcleo da definição de organização criminosa
repousa, portanto, em associar-se, que significa unir-se, juntar-
se, reunir-se, agrupar-se com o objetivo de delinquir.
É necessária, contudo, a reunião de quatro

ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela
divisão de tarefas, mesmo informalmente, com a finalidade de
obter vantagem de qualquer natureza mediante a prática de
crimes graves.
Em outros termos, exigem-se, no mínimo,

quatro pessoas reunidas com o propósito de cometer crimes,
como meio, para obter vantagem de qualquer natureza.
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1856
P IRES DE C AMPOS
Organização criminosa não é uma simples

reunião de pessoas que resolvem praticar alguns crimes, e
tampouco a ciente e voluntária reunião de algum as pessoas para
a prática de determinados crimes, cuja previsão consta de
nossos códigos penais, não passando do conhecido concurso
eventual de pessoas (art. 29 do CP).
O novo texto legal (Lei 12.850) foi expresso

e preciso na definição do que constitui or ganização criminosa,
qual seja a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente, com o objetivo de obter,
direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza,
mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter
transnacional.
Em outros termos, essa associação

criminosa para se revestir da característica de organização
necessita ser estruturalmente ordenada e caracterizada pela
divisão de tarefas, ainda que informalmente.
No mesmo sentido é a orientação de

Vicente Greco Filho, registrada na obra Comentários à Lei de
Organização Criminosa (São Paulo: 2014, Editora Saraiva, p. 21).
Confira-se: (...) “O termo legal associação distingue a reunião de
pessoas de simples concurso, como ocorre com o crime de
associação, art. 35 da Lei de Drogas (Lei n. 11.343/2006). Há
necessidade de um animus associativo, isto é, um ajuste prévio
no sentido da formação de um vínculo associativo de fato, uma
verdadeira societas sceleris, em que a vontade de se associar
seja separada da vontade necessária à prática do crime visado ”.
______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
.
fls. 1857
P IRES DE C AMPOS
Da análise do conjunto de provas colhidas,

infere-se a ausência de prova suficiente ao alcance da conclusão
no sentido do aperfeiçoamento das condutas descrit as na
denúncia ao tipo incriminador previsto na lei especial (Lei nº
12.850/2013), dada a inexistência de prova firme acerca da
efetiva associação entre os acusados, de forma estruturalmente
ordenada mediante divisão de tarefas, para a prática de tráfico
internacional de substâncias entorpecentes.
Vale dizer, não há nos autos prova precisa

e inconteste a autorizar a formação de convicção, com a certeza
necessária, de o acusados ter se associado, de forma ordenada
e estruturada, com divisão de tarefas, par a o cometimento de
tráfico com os outros réus.
As testemunhas ouvidas nada trouxeram

para esclarecer aos fatos, apenas narrando o que já foi dito
anteriormente no inquérito polici al.
Dessa forma, nada mais justo que o

acusado seja absolvido pela total ausência de provas suficientes
para a condenação, respeitando assim o principio do in dubio pro
reo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Santos, 12 de setembro de 2017.

______________________________________________________________________
TELEFONES – (13) 3394.1998 - (13) 99785.3069
fls. 1858
1
fls. 1555
012345679
402 69
0699
647

!!"#
$%&'()'*%'+,-./0-123,4,5,6%789907::0-*;,<
=>?7>>/@7.A:0-$%5$4%7&877B%'(<+$%5$4%C5DE4FG24$F265
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por DENISE GOMES BEZERRA MOTA e ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES. Para acessar os autos processuais, acesse o site
HIJKJLIMN6ONPMLQNPOIRISTULVIWMRXYZ[\]QLP^XY_[]]QLP
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

`61061
`60a126b25c4212 9
0
0
d45H6b1`
92e2067
5A54F5.
85*C,FF*'+'E%(;f< YgY]h\giY\jZ]YkjljZkj]ZZ\iÌPOJIUN9LmLORUPnYj]YhoZ]Yk
(%FF,pFF$;E*< JIVNMLQNPOI
XqNVLRUMR7NL6POLOrsLVIXi0JKtLVIMN9JImRXNÌPMuORX
6tLPX
$E*5< uXOLvRSTULVR

w$< d2`H6
794e76966545`26 e
5
1xNIuOJIX
85%y*G%5%$BG5'B,;E*<0JLPORz\]{MLRX
%(*51%%$F%< |RUIJMR6v}I~~5NP[uQRLPtIJQRv}IMLXqIPNU
1uJNXI
às 13:46 .
TXNJRv}IWRuMLPVLRuPRMNXLmPRMRqRJRIXMLRXZYMNRmIXOIMNZj]Y^XYhW\]NZYMN
em 13/09/2017
RmIXOIMNZj]Y^XYhW]][IJRXRPONINUNRMIPSQNJIMNJuXONXONQuP[RXNMNtNPXIJNX2
.
$FE'%5%E$'E%
às 13:10
nos autos
24/07/2017
9
1
`650
<!!3=?!!"#
7&82
liberado
9
1
`69<!!392ZjYji9201234291`12d2567i
autos em
`d7
492`212d25201d12e42d61
i361164596i
JUNIOR,
`d61`69
647ò62067j
https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e o código 16556D9.

liberado nos
=?B*=%?2&5=%?25=%?2,;'F,*B,F,y,55%*E%-2$'y=%?1,'5,'E*1%=*?%5%
VASQUES
5'B';%(1**5*1,$%5$4-FE%1*1,&*8%$(*-;%*5B%1%(,',EC2
6x63
1%*=?B*=%?2&5=%?25=%?2$'y=%?1,'5,'E*1%*B%5C%1,G5,C%1%$%(,FE%
RUIZ REIS,
*51'FE5'6$1%$,-G,5%;E,,FE,$y*,5,FG,CE')*%5E5'*-F,G5*C,FF%B*FE,5B*F1%%*,B
SUELICOCOZZA
,G+5%,2
25672969
W25c4212 1%=F?E,FE,B$;%=F?%55*(%1%=F?-%6%'*B,;C'*;%1%=F?-G%5%
1,G*5F*65,*F%E*F;%55%1*F;*G5*C,FF*,B,G+5%,-;,FF,52$y*-,B1%E%,*55'*$,*FF% Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL
C,(;C'%*$),5G*56,B1,F'+;%52
69|
105`26W7=F?E,FE,B$;%=F?1,),5=*?F,5%1),5E'1%=F?1,$,-1,'%;1*1,
C*BG%5,C,5F,BB*E')*4$FE''C%1*-F$4,'E%57F,7=*?C*;1$*C*,5C'E')%-C*B%$('*1,*5%
G*('C'%(-F,;,C,FF5'*-F,BG5,4$y*1%%G('C%*1,B$(E%G5,)'FE%;*%5E29:/1*88-6,BC*B*
,FE%5F$4,'E*=%?%G5*C,FF*G,;%(G*5C5'B,1,1,F*6,1';C'%,%*G%+%B,;E*1,C$FE%F1%=F?
1'('+;C'%=F?=%5E'+*./,.A-1*1'+*1,85*C,FF*8,;%(?.7
XONqJIVNXXIOJRQLOR
NUNOJIPLVRQNPONj;E,+5%1*G5*C,FF*=G,E'*';'C'%(-1*C$B,;E*F,1,C'F,F?G*1,5F,5
)'F$%('y%1%;%';E,5;,E-F,;1*C*;F'1,5%1%)'FE%G,FF*%(=%5E2Af-f-1%#,',1,5%(;f
29A.00@?$,1,F*65'+%%%;,%*28%5%)'F$%('y%*-%C,FF,*F'E,2E4FG24$F265-';*5B,
*;B,5*1*G5*C,FF*,%F,;%NP[RMNRVNXXIMRqNXXIRXNUNVLIPRMR~~5NP[uQR
LPtIJQRv}IMLXqIPNU *$F,;%%;,%28,E',F-G5*C$5%,F-1,,F%F,EC-1,),BF,5
E5%y'1*F%*$y*G*5G,E'C'*;%B,;E*,(,E5¡;'C*2
fls. 1859
2
fls. 1556
012345679
402 69
0699
647

!!"#
$%&'()'*%'+,-./0-123,4,5,6%789907::0-*;,<
=>?7>>/@7.A:0-$%5$4%7&877B%'(<+$%5$4%C5DE4FG24$F265
Este documento é cópia do original assinado digitalmente por DENISE GOMES BEZERRA MOTA e ROSANA ARTILHEIRO ESTEVES ALVES. Para acessar os autos processuais, acesse o site
HIJKJLIMN6ONPMLQNPOIRISTULVIWMRXYZ[\]QLP^XY_[]]QLP
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

6àb4
9
c
1dà
12502e696àW3,FE,B$;f%g<3f%'F'((%5';f*F'%F-
5A54F5.
$%1*FFE$1%;E,F-@.-=%(E*F?-h,(% 'FE%-*;,>//9@@009-&i*8%$(*7&8-&*(E,'5%-
h5%F'(,'5*-;j,5B,'5%2
1k41691`
aW
,l1*<9J`Ram7nLokRJUIX6JRnpI1IMJLqnNXnPLIJrIsIeRPINU6JQtRnPLIJr1IMJLqIMN

kRXOJIcLRPRMIXRPOIXreRJVnXcLPLVLnXuNJJNLJRRPOIXruNULvNuIPONXMIX1NLXkIXOR
LJNXMNkRQvIXr7NIPRJMIuIPONX1IMJLqnNXr7NIPRJMIuIPONX1IMJLqnNXN9LNqIIRJNX
MNULwNLJRVRJvRr63Px\Y_yz_{rY|y}~Z{r\z~]Y\{r\YzyZy{rZZ\]|Y{r
às 13:46 .
\|YY~Y{r\|YY~Y{NZ|]yZy{`MNNPXIJNXVIPXOLOnMIXaN9
u
5126372k6
9
0699
647{r63{Px______{m
em 13/09/2017
TXNJwRsIWnoI9NvJNVRMIMNwNJKMRJVnQvJLQNPOIRIkIQnPLVRMIkPxY\\y{Z]Y}r
JNnLXLORPMII`XaJn`XavRJRvRJOLVLvRJMRRnMLPVLRMNXLqPRMRm
às 13:10 .
1nW6UNXRPMJIMRLUwRJNXIPRNPLONPVLKJLRMNXRUMIkJnom
nos autos
24/07/2017
1nXW6PMJcLPLVLnX5nPNXMNInoRr6POtPLI3RJTIXRMN7LQRSPLIJr9LNqI6POtPLI
eIJNLJRMI6QRJRUr
wNJOIPMIXRPOIXknP[Rr7KoRJI1RQIXInoRrRnUI
MnRJMI
liberado
XONwRQMNULwNLJRN1RRNUMIXRPOIX1LTNLJIJNXIXPIkNPOJIMN9NONPsIJIwLXJLR
km9mmsIcLVNPONm
autos em
JUNIOR,
https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e o código 16556D9.
0
1e9

5k
116e
50
liberado nos
VASQUES
FF'B-G,(*l$,1*F%$E*FC*;FE%-,G,1'$7F,%G5,F,;E,-G,(%l$%(1,G5,C%% *FF%C,(;C'%
l$,-%GF,%5%5*F,$5,FG,'E),(87&-F,1'+;,1,E,5B';%5%F1'('+;C'%FG%5%F,$
';E,+5%(C$BG5'B,;E*-C*B*l$,,FE%5G5,FE%;1*5,(,)%;E,FF,5)'*F$FE'%2$%5$4%-A1,
RUIZ REIS,
SUELICOCOZZA
4$(f*1,.02&"3!#!&3 &# &-FC5')i*$1'C'%(!!2
9k4e
5062569922067e
50
50
1e967
2YYm~Y_{Z]]|r
k5u1e
2e1
e61
e921
206 Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL
fls. 1860
3

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO - SENHA DE ACESSO DA PARTE
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5A54F5.
Os dados do processo abaixo identificado podem ser consultados na Internet, no
site do Tribunal de Justiça de São Paulo (http://www.tjsp.jus.br), clicando em "Processo
Digital, e-SAJ, Consultas processuais e, por fim, Consulta de processos do 1º grau.

Processo Digital:
às 13:46 .
1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
em 13/09/2017
Senha: w7gcs0
às 13:10 .
Justiça Gratuita
nos autos
24/07/2017
Para consultar os dados informe a senha ao ser solicitada no site. Ressaltamos
que a senha é de uso pessoal e intransferível, permitindo acesso total à tramitação processual.
liberado
autos em
JUNIOR,
Guaruja, 21 de julho de 2017
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL RUIZ REIS,
SUELICOCOZZA liberado nos
VASQUES
fls. 1861
130

COMARCA DE SÃO PAULO
11ª VARA CRIMINAL
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5E92FE.
Av. Dr. Abraão Ribeiro, 313, 1º andar, sala 189, Barra Funda - CEP 01133-020, Fone:
(011) 2127-9021, São Paulo-SP - E-mail: Sp11cr@tjsp.jus.br
DESPACHO

Processo nº: 0064345-29.2017.8.26.0050CARTA PRECATÓRIA CONTR.2017/001334
Classe – Assunto: Carta Precatória Criminal - Intimação
às 14:54às. 13:46 .
Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO e outros
em 13/09/2017
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Rejane Rodrigues Lage
11/08/2017
Cumpra-se a diligência deprecada, com urgência.
autos
Para audiência de Inquirição de Testemunhas, designo o dia
nosem
01/09/2017 às 15:00h.
nos autos
Expeça-se intimações e requisições necessárias.
liberadoliberado
Requisite-se os réus, conforme determinado.
Comunique-se ao D. Juízo Deprecante.
JUNIOR,
Requisitem-se as peças faltantes, se necessário.
Caso a diligência resulte infrutífera, por razões diversas,
LAGE,
independente de novo despacho, providencie o escrevente a devolução ao Juízo Deprecante ou
VASQUES
Competente, observando o caráter itinerante, fazendo-se as anotações e comunicações.
RODRIGUES
Inclusive ao Juízo Deprecante, se necessário.
Intimem-se. Ciência ao MP.
COCOZZA
São Paulo, 09 de agosto de 2017.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL REJANE

Processo nº 0064345-29.2017.8.26.0050 - p. 1
fls. 1862
141

FORO CENTRAL CRIMINAL BARRA FUNDA
11ª VARA CRIMINAL
AV. DR. ABRAÃO RIBEIRO, São Paulo-SP - CEP 01133-020
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5F4647.
Processo Digital nº: 0064345-29.2017.8.26.0050 - Controle: 1334/2017CPD

. 19:16 .
Mandado nº: 050.2017/151432-9
às 13:46às
Justiça Gratuita
em 11/08/2017
Pessoa a ser intimada:
Testemunha/D: THAIS VILLARINHOS DIAS, Rua dos Estudantes, 162, (Altos) - Se - CEP
13/09/2017
01505-000, São Paulo-SP, Tel.: (13) 8846-6004, Solteiro, Brasileiro, Enfermeiro
Sr. Oficial de Justiça: envidar todos os esforços para intimação pessoal da testemunha.
emautos
A MM. Juíza de Direito da 11ª Vara Criminal do Foro Central Criminal Barra Funda, Dra. Rejane
nos
Rodrigues Lage,
nos autos
liberado liberado
DE MATTOS,
INTIMAÇÃO da testemunha acima indicada, para comparecimento pessoal perante este Juízo,
localizado na Av. Dr. Abraão Ribeiro, 313, 1º andar, sala 189, Barra Funda, São Paulo, na
JUNIOR,
audiência de Inquirição de Testemunhas, no dia 01/09/2017 às 15:00h, na Sala 171, para depor
sobre os fatos narrados no processo em epígrafe.
CARDOSO
VASQUES
ADVERTÊNCIA: Fica desde já Vossa Senhoria cientificado de que poderá vir a ser condenado
ao pagamento da multa prevista no art. 458 do CPP e ser processado por desobediência, se deixar
de comparecer sem motivo justificado, implicando, ainda, em ser conduzido coercitivamente por
CRISTINA
Oficial de Justiça deste Juízo, ou pela polícia (conforme arts. 218 e 219 do CPP).
COCOZZA
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. São Paulo, 11 de agosto de 2017. Marise Cristina
Cardoso de Mattos, Coordenador.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL MARISE
*05020171514329*
fls. 1863
144

11ª VARA CRIMINAL
Av. Dr. Abraão Ribeiro, 313, 1º andar, sala 189, Barra Funda - CEP
01133-020, Fone: (011) 2127-9021, São Paulo-SP - E-mail:
Sp11cr@tjsp.jus.br
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5F453C.
Classe - Assunto: Carta Precatória Criminal - Intimação
Documento de Origem: -

:
. .
às 13:46
Artigo da denúncia:
às 16:17
13/09/2017
14/08/2017
em em
autos
autos
nosnos
Prezado Senhor,
liberado
liberado
JUNIOR,
DE OLIVEIRA,
Juízo o Réu ALEXSANDRO DA SILVA, PRESO NA PENITENCIÁRIA DE OSWALDO
VASQUES
CRUZ, Brasileiro, no dia 01/09/2017 às 15:00h, a fim de participar de Audiência de Inquirição
de Testemunhas.
BRENNER
COCOZZA
Atenciosamente.
Juíza de Direito: Dra. Rejane Rodrigues Lage
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL VIVIAN

Ao Ilmo. Sr.
Diretor da Penitenciária de Osvaldo Cruz
fls. 1864
145

11ª VARA CRIMINAL
Sp11cr@tjsp.jus.br
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5F4605.
REQUISIÇÃO DE RÉUS PRESOS
Processo Digital n°: 0064345-29.2017.8.26.0050 - Controle: 1334/2017CPD
Documento de Origem: -

:
. .
às 13:46
Artigo da denúncia:
às 16:17
13/09/2017
14/08/2017
em em
Prezado Senhor,
autos
autos
nosnos
liberado
Juízo os Réus:
liberado
1) ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA,
JUNIOR,
2) ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR,
DE OLIVEIRA,
3) DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL,
VASQUES
4) EVERTON DOS SANTOS CUNHA,
5) LÁZARO RAMOS SOUZA,
BRENNER
6) PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA,
COCOZZA
7) RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, PRESOS NO CDP DE SÃO
VICENTE, no dia 01/09/2017 às 15:00h, a fim de participar de Audiência de Inquirição de
Testemunhas. Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL VIVIAN
Atenciosamente.
Juíza de Direito: Dra. Rejane Rodrigues Lage

Ao Ilmo. Sr.
Diretor do CDP de São Vicente
fls. 1865
146

11ª VARA CRIMINAL
Sp11cr@tjsp.jus.br
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5F461A.
OFÍCIO
Processo Digital n°: 0064345-29.2017.8.26.0050 - Controle: 1334/2017CPD


Nº na origem: 1510435-13.2016.8.26.0223
. .
13/09/2017
14/08/2017 às 13:46
às 16:17
em em
Senhor(a) Juiz(a),
autos
autos
nosnos
Pelo presente, comunico que a Carta Precatória em epígrafe foi distribuída a este
liberado
Juízo em 24/07/2017, ocorrendo o abaixo assinalado:
liberado
(X) designado o dia 01/09/2017 às 15:00h para audiência.
JUNIOR,
DE OLIVEIRA,
Atenciosamente.
VASQUES
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Rejane Rodrigues Lage
BRENNER
COCOZZA
Ao(À) Exmo(a). Sr(a). Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL VIVIAN
Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal
Comarca de Guaruja
Rua Silvio Daige, 280, Sala 21, Enseada CEP: 11440550, Guaruja - SP
fls. 1866
148

11ª VARA CRIMINAL
Sp11cr@tjsp.jus.br
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5FAF46.
ATO ORDINATÓRIO
Processo Digital nº: 0064345-29.2017.8.26.0050 - Controle: 1334/2017CPD


13:46 .
13/09/2017 às 19:13
BRITO, liberado nos autos em 14/08/2017

Fica a defesa intimada da designação de audiência para o dia
01/09/2017 às 15h.
SILVA DEJUNIOR,
Nada Mais. São Paulo, 14 de agosto de 2017. Eu, Maria
Gabriela Silva de Brito, Escrevente Técnico Judiciário.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL MARIA GABRIELA
COCOZZA VASQUES
fls. 1867
149
Foro Central Criminal Barra Funda Emitido em: 16/08/2017 10:20

0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

5FDE56.

Advogado
10:20 . às 13:46 .
13/09/2017
autos em às
Teor do ato: "DESPACHO PRECATORIA DIGITAL AWD"
16/08/2017
SÃO PAULO, 16 de agosto de 2017.
nos
autos em
Lilia Coelho Santos
nosliberado
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL VASQUES

COELHO SANTOS,
LILIA COCOZZA JUNIOR,
liberado
fls. 1868
150
Foro Central Criminal Barra Funda Emitido em: 21/08/2017 14:09

0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

610CCD.

Advogado
14:09 . às 13:46 .
13/09/2017
autos em às
Teor do ato: "Fica a defesa intimada da designação de audiência para o dia 01/09/2017 às 15h."
21/08/2017
SÃO PAULO, 21 de agosto de 2017.
nos
autos em
Lilia Coelho Santos
nosliberado
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL VASQUES

COELHO SANTOS,
LILIA COCOZZA JUNIOR,
liberado
fls. 1869
151

11ª VARA CRIMINAL
Sp11cr@tjsp.jus.br
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

626BB7.
CERTIDÃO


. .
15:16
13:46
Oficial de Justiça Elaine Gonçalves De Carvalho (23249)
àsàs
28/08/2017
13/09/2017
emem
050.2017/151432-9 dirigi-me à Rua dos Estudantes, nº 162, onde deixei de
autos
autos
intimar Thais Villarinhos Dias. No local, que se trata de prédio residencial
sem serviço de portaria, interfonei em todos os apartamentos (sete ao todo),
nos
nos
sendo que apenas dois responderam: apto. 12, cujo morador identificou-se
liberado
como Roberto e afirmou desconhecer Thais Villarinhos; apto. 31, cuja
JUNIOR, liberado
moradora não quis se identificar e afirmou que o apartamento do síndico
seria o apto. 41 e que desconhecia Thais, mas ninguém atendeu o interfone
DE CARVALHO,
do apartamento 41, que voltei a tocar. Retornei ao endereço supracitado em
outra ocasião e interfonei no apto. 41, uma pessoa atendeu, mas não
entendia nada do que eu falava e afirmou que iria descer. Pouco depois, um
VASQUES
senhor abriu a porta do prédio, identificou-se como Daniel Lins e afirmou
que Thais Villarinhos Dias mudou-se daquele edifício, sendo que teria sido
GONCALVES
algo bastante traumático. Segundo o senhor Daniel, fazia alguns meses que
Thais estaria residindo em algum lugar no bairro do Tatuapé, aparecendo no
COCOZZA
local apenas esporadicamente, sendo que o seu marido estaria sozinho no
apartamento que o casal ocupava (apto. 21). Há cerca de quatro meses, o
marido de Thais teria sido assassinado na frente dela e do filho menor do
ELAINE
casal e, depois disso, a mesma teria deixado aberto o apartamento que o
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL
casal ocupava no prédio, tendo aparecido mais umas duas vezes no local, até
não voltar mais, sendo que isso já fazia cerca de dois meses. Ainda segundo
Daniel, a proprietária do imóvel afirmara que teria perdido totalmente o
contato com Thaís, que já lhe devia cerca de três meses de aluguel quando
deixou de vez o local. Tentei contato telefônico com Thais Villarinhos Dias
ou informação sobre seu atual paradeiro por meio do número constante do
Mandado e não obtive êxito. Ante o exposto, certifico que, para esta Oficial
de Justiça, Thais Villarinhos Dias encontra-se em local incerto e não sabido,
motivo pelo qual devolvo o presente Mandado. O referido é verdade e dou
fé. São Paulo, 25 de agosto de 2017.
Número de Cotas: 01 (< 15 km)

fls. 1870
152

11ª VARA CRIMINAL
Av. Dr. Abraão Ribeiro, Barra Funda, São Paulo - SP - CEP 01133-020
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

64517F.
Processo n°: 0064345-29.2017.8.26.0050 - 2017/001334
Autor MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Réu: MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO
Data da Audiência: 01/09/2017
às 14:05às. 13:46 .
em 13/09/2017
TERMO DE
05/09/2017
DELIBERAÇÃO
autos
Em seguida, pela MMa. Juíza foi dito que, tendo em vista a certidão
nosem
de fls. 151, julgo prejudicada a presente audiência e determino a
nos autos
liberadoliberado
devolução da presente carta precatória ao juízo deprecante, com as
formalidades legais de praxe e nossas homenagens. NADA MAIS.
JUNIOR,
Lido e achado conforme, vai devidamente assinado. São Paulo, 01
de setembro de 2017. Eu,_______, (Rosana M.G.Monteiro),
LAGE,
VASQUES
escrevente, digitei, imprimi e subscrevi.
RODRIGUES
COCOZZA
MMa. Juíza :
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL REJANE

fls. 1871
153
BARRA FUNDA - 11 OFICIO CRIMINAL
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A DEVOLUÇÃO DA CARTA
PRECATÓRIA Nº 0064345-29.2017.8.26.0050 - CONTROLE Nº 1334/2017CDP;
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

656D52.
INDEPENDENTEMENTE DE CUMPRIMENTO.
Anexos: 1014.16 BARRA FUNDA.pdf
Prioridade: Alta

Boa Tarde,
ENCAMINHO OFÍCIO EM ANEXO SOLICITANDO A DEVOLUÇÃO DA CARTA PRECATÓRIA Nº 0064345-
13:46 .
13/09/2017 às 17:44
Atenciosamente,

ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
SILVA DEJUNIOR,
GABRIELA VASQUES
COCOZZA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL MARIA
1
fls. 1872
154
01234567(9*(+4,02-6(9.(*,069.(9*(,/.(0647.
123451467869:45:;<
=25267869:45:;<
>?6@454615A3AB4C
5DE6FGHIGJ67EGKLM6NOPM6;QR6SLTLULVE6W618X6>>YYPWZZPM6=J[L\6
]>^_W^Ô`WNaZPM69DEUDTEWFX6W68WbEGH\6KDEUDTE>cUdeTfgRTDfRVU
hijkjli(mn(6onpmlqnpoi(ri(0stulviw(mrx(yz{|}qlp(~xy{}}qlp
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

.2.(0jivnxxi(9lloru
656D63.
(
&"
XUJcLffJ67GKGeEH6[\ yy}|y|z}yz}zz|((((((((ipojiun(9lloru(p(y}yz}y(pixxi
1HEffL664ffD[eJ\ 0jivnmlqnpoi(*xnvlru(mr(7nl(6pololvix(0jklvi(mn(9jirx(n(ipmorx(
'%
6lpx
&
4DeJU\ +xolr(0stulvr
& &

5D 2h6*7(9.476,(96(654526-/.(*5*1..
1nnjnpon(~(rjor(0jnvrojlr(pw(}}|zz}yz}}}((((ipojiun(p(y||z}y09(((.,,.
$%%
]=4@25638B1A2B4568FS4F658=85B1A4F6B4658FX2FS4_
13:46 .
#
13/09/2017 às 17:44
;DfeGE69UEeDGeE

"
9DEUDTEM6^>6QL6EKJfeJ6QL6NP>R
FL[JU]E_6;DG ]E_M
XLHJ6gULfL[eLM6ULHEeGIEbL[eL6¡6rjor(0jnvrojlr6L[cEbG[EQE6Lb6¢M6fJHGcGeJ6E6
@JffE68£cLH¤[cGE\
]6666_6E6QLIJHD¥J6QE6cEUeE6gULcEe¦UGEM6QLIGQEbL[eL6cDbgUGQER
SILVA DEJUNIOR,
]6§_6E6QLIJHD¥J6QE6cEUeE6gULcEe¦UGEM6G[QLgL[QL[eLbL[eL6QL6cDbgUGbL[eJR
]6666_6G[¨JUbE©Lf6fJVUL6J6cDbgUGbL[eJR
VASQUES
XEUE6jivnxxix(ªxlvixM6E6ULfgJfeE6QLILU«6fLU6L[IGEQE6Lb6gEgLHR6BJ6cEfJ6QL6
jivnxxix(mllorlxM6E6ULfgJfeE6L6LIL[eDEGf6QJcDbL[eJf6QLILU¥J6fLU6L[cEbG[EQJf6EJ6cJUULGJ6
GABRIELA
COCOZZA
LHLeU¬[GcJ6G[feGeDcGJ[EH6QJ62¨cGJ6QL6;DfeGE6]KDEUDTE>cUdeTfgRTDfRVU_M6Lb6EU®DGIJ6[J6̈JUbEeJ6X7=6
L6fLb6ULfeUG©Lf6QL6GbgULff¥J6JD6fEHIEbL[eJM6QLIL[QJ6cJ[feEU6[J6cEbgJ6¯EffD[eJ¯6J6[°bLUJ6QJ6
gUJcLffJR Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL MARIA
4eL[cGJfEbL[eLR
;DG ]E_6QL67GULGeJ\69jr(9nplxn(iqnx(3n±njjr(ior6
9.4*50.(6,,2569.(922067*50*(5.,(0*1.,(96(7*2(yyyz}}²(
)1++ *2
.5.1*(201*,,/.(³(61*(921*206
4J]´_68£bJ]E_R6FU]E_R
+426(9*(921*20.(96(
yyµ(616(122567(9.
)*)+,-*.)- /+)0 1 /0 +//-
.1.(122567(*50167(96(36116(4596(¶(,/.(0647.602067
fls. 1873
155
01234567(9*(+4,02-6(9.(*,069.(9*(,/.(0647.
123451467869:45:;<
=25267869:45:;<
>?6@454615A3AB4C
5DE6FGHIGJ67EGKLM6NOPM6;QR6SLTLULVE6W618X6>>YYPWZZPM6=J[L\6
]>^_W^Ô`WNaZPM69DEUDTEWFX6W68WbEGH\6KDEUDTE>cUdeTfgRTDfRVU
hijkjli(mn(6onpmlqnpoi(ri(0stulviw(mrx(yz{|}qlp(~xy{}}qlp
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

.2.(0jivnxxi(9lloru
656D63.
(
&"
XUJcLffJ67GKGeEH6[\ yy}|y|z}yz}zz|((((((((ipojiun(9lloru(p(y}yz}y(pixxi
1HEffL664ffD[eJ\ 0jivnmlqnpoi(*xnvlru(mr(7nl(6pololvix(0jklvi(mn(9jirx(n(ipmorx(
'%
6lpx
&
4DeJU\ +xolr(0stulvr
& &

5D 2h6*7(9.476,(96(654526-/.(*5*1..
1nnjnpon(~(rjor(0jnvrojlr(pw(}}|zz}yz}}}((((ipojiun(p(y||z}y09(((.,,.
$%%
]=4@25638B1A2B4568FS4F658=85B1A4F6B4658FX2FS4_
13:46 .
#
13/09/2017 às 17:44
;DfeGE69UEeDGeE

"
9DEUDTEM6^>6QL6EKJfeJ6QL6NP>R
FL[JU]E_6;DG ]E_M
XLHJ6gULfL[eLM6ULHEeGIEbL[eL6¡6rjor(0jnvrojlr6L[cEbG[EQE6Lb6¢M6fJHGcGeJ6E6
@JffE68£cLH¤[cGE\
]6666_6E6QLIJHD¥J6QE6cEUeE6gULcEe¦UGEM6QLIGQEbL[eL6cDbgUGQER
SILVA DEJUNIOR,
]6§_6E6QLIJHD¥J6QE6cEUeE6gULcEe¦UGEM6G[QLgL[QL[eLbL[eL6QL6cDbgUGbL[eJR
]6666_6G[¨JUbE©Lf6fJVUL6J6cDbgUGbL[eJR
VASQUES
XEUE6jivnxxix(ªxlvixM6E6ULfgJfeE6QLILU«6fLU6L[IGEQE6Lb6gEgLHR6BJ6cEfJ6QL6
jivnxxix(mllorlxM6E6ULfgJfeE6L6LIL[eDEGf6QJcDbL[eJf6QLILU¥J6fLU6L[cEbG[EQJf6EJ6cJUULGJ6
GABRIELA
COCOZZA
LHLeU¬[GcJ6G[feGeDcGJ[EH6QJ62¨cGJ6QL6;DfeGE6]KDEUDTE>cUdeTfgRTDfRVU_M6Lb6EU®DGIJ6[J6̈JUbEeJ6X7=6
L6fLb6ULfeUG©Lf6QL6GbgULff¥J6JD6fEHIEbL[eJM6QLIL[QJ6cJ[feEU6[J6cEbgJ6¯EffD[eJ¯6J6[°bLUJ6QJ6
gUJcLffJR Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL MARIA
4eL[cGJfEbL[eLR
;DG ]E_6QL67GULGeJ\69jr(9nplxn(iqnx(3n±njjr(ior6
9.4*50.(6,,2569.(922067*50*(5.,(0*1.,(96(7*2(yyyz}}²(
)1++ *2
.5.1*(201*,,/.(³(61*(921*206
4J]´_68£bJ]E_R6FU]E_R
+426(9*(921*20.(96(
yyµ(616(122567(9.
)*)+,-*.)- /+)0 1 /0 +//-
.1.(122567(*50167(96(36116(4596(¶(,/.(0647.602067
fls. 1874
156
BARRA FUNDA - 11 OFICIO CRIMINAL
De: BARRA FUNDA - 11 OFICIO CRIMINAL

Assunto: Devolução de Carta Precatória nº 0064645-29.2017.8.26.0050
Anexos: Senha do Processo [0064345-29.2017.8.26.0050].pdf
0064345-29.2017.8.26.0050 e código 1864CD4.

656DEF.
Prioridade: Alta
Prezados, boa tarde!

Faço a devolução de carta precatória cumprida negativa, expedida nos autos do processo nº 1510435-
13.2016.8.26.0223 (vosso).
13:46 .
13/09/2017 às 17:49
Na oportunidade, informo que o navegador Microsoft Edge é incompatível com o site do TJ.
Eventuais respostas deverão ser encaminhadas para o e-mail do cartório: sp11cr@tjsp.jus.br.

Atenciosamente.
MARIA GABRIELA SILVA DE BRITO


Avenida Doutor Abraão Ribeiro, 313, 1º andar - Sala 189 - Bom Retiro - São Paulo/SP - CEP: 01133-020
SILVA DEJUNIOR,
Tel: (11) 2127-9021 / Tel (11) 2127-9022
E-mail: mariagabrielasilva@tjsp.jus.br
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ODIL MARIA GABRIELA
COCOZZA VASQUES
1
fls. 1875

Advogado
Teor do ato: ""autos com vistas em aberto à Defesa dos reús Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor
Santos Rocha, André Vinícius Nunes De Souza, Diego Antonio Moreira do Amaral, Marcelo Rodrigues
Brandão, Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva,
Paulo Eduardo Estevam de Oliveira e Rafael dos Santos Ribeiro, pelo prazo de 10 dias, para apresentar
Memorias""
Guarujá, 18 de setembro de 2017.

.
fls. 1876

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DO
GUARUJÁ – SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18C289E.
PROCESSO Nº. 01510435-13.2016.8.26.0223
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO, já devidamente qualificados, nos

autos da ação penal, em epigrafe, que lhe move o Ministério Público Estadual, em trâmite perante esta D.
Vara e respectivo cartório, vem, através de seu defensor constituído, perante a elevadíssima presença de
Vossa Excelência, respeitosamente, e no melhor do direito, requerer, nos termos do artigo 403, § 3º do
Código de Processo Penal, a juntada de seu memorial defensivo, para conhecimento e julgamento deste
feito.
Termos em que,
Pede, deferimento.
Santos, 21 de Setembro de 2017.

OAB/SP 167.542
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1877

MEMORIAIS DEFENSIVOS
DE
“MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO”
I - DOS FATOS:
O Ministério Público do Estado de São Paulo ofereceu denúncia em face de Michael Douglas
da Anunciação, vulgo ‚Gordinho‛, como incurso no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06, e no artigo 2º,
caput, da Lei nº 12.850/2013, ambos na forma do artigo 69 do Código Penal.
A denúncia ministerial foi recebida em 7 de dezembro de 2016 ( fls. 506/508).
O réu foi citado, e apresentou respectivamente, sua resposta à acusação a fls. 792/796
Durante a instrução processual, foram ouvidas as testemunhas arroladas pelas partes, bem
como os réus foram interrogados (fls. 1801/1820).
Juntados laudo pericial da droga apreendida fls. 948/949) e laudo dos demais objetos
apreendidos (fls. 1047/1052).
Folha de antecedentes dos acusados e respectivas certidões criminais (fls. 547/571,

584/590, 595, 597/604, 891/892, 951, 953/954, 957/958, 962/963, 966/967, 1088, 1203 e 1423).
O Ilustre Promotor de ‚acusação‛ apresentou sua peça final, postulando a condenação de

Michael Douglas, apenas como incurso, no artigo 2º ‚caput‛, da Lei nº 12850/13, requerendo o
afastamento dos crimes de trafico e associação ao trafico de drogas.
II – DO MÉRITO:
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1878

Muito embora exista flagrante admiração a honrável e diligente postura do Representante
do Parquet, temos que, sua posição é equivocada com relação a MICHAEL DOUGLAS DA
ANUNCIAÇÃO GENEROZO sobre sua efetiva participação em organização criminosa.
Não existe prova concreta que MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO é
integrante de qualquer organização criminosa, pessoa de extrema periculosidade, que tratava do tráfico
de drogas nesta Comarca.
Nos deparamos apenas e tão somente, as palavras dos policiais civis, colhidas no âmbito
policial e NÃO NA ESFERA JUDICIAL, pois, em audiência, apenas o policial civil Lival Feijo se recordou
do correu Michel, não trazendo informes preciso e concretos em sua participação nessa organização
criminosa.
Data vênia, a defesa não vislumbra uma única prova concreta e direta, em desfavor de
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO na organização criminosa colacionadas na inicial
acusatória.
As acusações são graves, com penas reclusivas longínquas a serem cumpridas,

devendo para tanto, ter certeza de sua participação na referida organização criminosa, sob pena de
condenar-se um possível inocente.
No manifestação derradeira ainda, o órgão Ministerial, se convenceu que MICHAEL

DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO nada se relaciona com relação ao crime de tráfico de drogas
e associação ao trafico de drogas. Todavia, ninguém, repita-se, NINGUÉM, NUNCA O INVESTIGOU OU
O VIU TRANSGREDINDO OS VERBETES PREVISTOS NOS CRIMES DE TRAFICO DE DROGAS E
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS.
É conduta dos policiais, do terceiro mundo, sempre buscarem legitimar suas assertivas,
acreditando que todos se interligaram para prática de crimes fomentados pelo tráfico de drogas da
região, pois, durante a investigação todos são mais que suspeitos, são culpados, às vezes, apenas por
se relacionarem com pessoas que são investigadas. MAS NEM ISSO OCORREU NOS AUTOS! Todas
testemunhas sequer se recordavam da investigação deflagrada ou de detalhes importantes a conduzir
Vosso critério a uma solução condenatória.

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1879

Percebe-se por seus relatos e posturas auferidos em audiência realizada durante a
instrução probatória, que, sequer se recordaram dos fatos. Na esfera judicial não ocorreu plena certeza,
POIS NENHUMA TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO SE RECORDOU DE NENHUM FATO INVESTIGADO.
Cabendo indagar-se: QUAL DOCUMENTO OU DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA CIVIL, CORROBORA O TEOR DAS
PALAVRAS POLICIAIS?EM QUAL TRABALHO DE CAMPO O CORREU MICHEL FORA VISTO E, ATITUDES ILICITASA?
Não se almeja extirpar a boa moral e índole dos mencionados policiais, eis que
trabalharam de forma legalista e amparados por força de mandados de prisão e de buscas domiciliar,
entretanto, suas conclusões sempre desfavorecem os réus, tornando simples condutas, de pessoas
‚normais‛ em posturas ilícitas.
O Estatuto Repressivo, a legislação que disciplina o crime na Lei Antidrogas e a Lei que
coíbe o crime de organização criminosa exigem mais que esses fatores para lograr a pretendida
condenação, sob pena de aplicar reprimenda por grave fato, a uma pessoa primária, condenando-o ao
eterno julgamento da sociedade, do rótulo: INTEGRANTE DE ORGANIZACAO CRIMINOSA.
Vislumbrando o único meio de produção de provas admitidos para condenar o agente

em nosso direito processual penal, passemos a esmiuçar a prova produzida perante a ampla defesa e o
contraditório.
A versão acusatória dada aos fatos, frise-se, Preclaro Magistrado, solidificou-se nas
provas coligidas na fase inquisitiva, no entanto, a sentença deverá estar embasada nas provas
produzidas sobre o crivo do contraditório, em nome dos PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA, O QUE NÃO OCORREU!
Ademais, assim preceitua o novel artigo 155, do Código de Processo Penal, com a
alteração dada pela Lei Federal nº 11.690/08:
“Artigo 155: O JUIZ FORMARÁ SUA CONVICÇÃO PELA LIVRE APRECIAÇÃO DA PROVA
PRODUZIDA EM CONTRADITÓRIO JUDICIAL, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas”
Desta feita, verifica-se que não é possível sancionar alguém com base exclusivamente
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1880

em prova colhida na fase inquisitiva, mister se faz que a sentença esteja embasada na prova produzida
sob o crivo do contraditório, sob pena de ser declarada nula.
Por outro lado, em que pese à manifestação ministerial em contrário, é inadmissível uma
condenação escudada em depoimento extrajudicial não corroborada em Juízo, E, JUDICIALMENTE NÃO
FORAM PRODUZIDAS PROVAS.
Michael Douglas da Anunciação Generoso tornou-se revel e não compareceu em juízo

para apresentar qualquer versão sobre os fatos.
Os demais réus, no momento de seu interrogatório judicial, assentaram não conhecer o

defendido Michael Douglas da Anunciação Generoso.
As testemunhas de acusação ouvidas, não trouxeram nenhum fato relevante, ao serem

indagadas, questionadas, se sabia de algo em concreto que tenha sido apreendido com o acusado,
SOMEMNTE O POLICIAL CIVIL Lival Jeijo se recordou de sua pessoa, no acrescentando nada de
robusto que corrobore para sua condenacao, tanto, que não houve pedido condenatorio nos crimes de
tráficos e associação ao trafico de drogasa.
Excelência, somente há nos autos presunções e ilações em relação a participação do

defendido Michael Douglas da Anunciação Generoso nessa suposta organização criminosa.
A Parquet Bandeirante em suas derradeiras alegações assenta o seguinte em relação a

MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROSO:
“... por todo o exposto, requeiro o julgamento de procedência parcial do pedido

inicial, a fim de que os réus sejam condenados como incurso no artigo 2º, “
caput”, da Lei nº 12850/13, e os réus Everton e Antonio também como incursos
no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06, nos termos desta manifestação...”
Observe Magistrado que o Ilustre Promotor entende que não existem provas que
incrimine o acusado a autoria do delito de tráfico e associacao ao de drogas (artigo 33, caput, e 35 da
Lei nº 11.343/06), no entanto, resta claro que não há provas para tanto. Ademais seria uma ‚injustiça‛

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1881

imputar ao acusado tal delito, haja vista estar comprovado através dos depoimentos que o defendido
nunca se envolveu com organização criminosa.
A recente lei que prevê punição para organização criminosa não pode e não deve ser
banalizada! Indagando Vossa Excelencia nessa fase processual: o que de ilícito foi apreendido nesses
autos? Resposta: ínfima quantidade de drogas!!!
Ao analisar as escutas telefônicas conseguimos constatar que os interlocutores falam

sobre um indivíduo conhecido como Gordinho. Pois bem. Quem é este ‚Gordinho‛??? Há relação com
estes fatos??? Excelência, verifica-se a presença imperiosa da presunção e da ilação em relação ao
defendido MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENOROSO, NÃO SENDO CEDIDO INFORMES PRECISOS DE
OMO IDENTIFICARAM ESSE SUPOSTO MELIANTE.
Não há provas concretas que provem que ‚Gordinho‛, referem-se a MICHAEL DOUGLAS
DA ANUNCIAÇÃO GENOROSO, visto que as testemunhas o investigaram antes, além de nunca terem
tido contato visual com o defendido.
Dito isto, busca-se a solução nas abalizadas lições transcritas abaixo, e, que fazem a
recomendações expressas da veemência de nossos doutrinadores do caminho a se trilhado, quando
existirem fundadas dúvidas com relação à autoria de crime, geradas no processo penal:
“Sendo conflitante a prova e não se podendo dar prevalência a

esta ou aquela versão, é prudente a decisão que absolve o réu”.
(v. in Da Prova no Processo Penal, ADALBERTO JOSÉ Q. T. DE
CAMARGO ARANHA, Saraiva, 1.983, p. 49).
“A insegurança da prova não autoriza a prolação de decreto

condenatório”.(FRANCESCHINI, Jurisprudência Penal e
Processual Penal, vol. 8, EUD, 1.981, P. 301, Nº. 10023).
“A favor do réu é presumida inocência, até que se demonstre o

contrário. Assim, basta que a acusação não promova prova
capaz de infundir certeza moral no espírito do julgador, pa ra que
obtenha daquele o decreto absolutório”. (Idem p. 306, nº. 10038).

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1882

“Sob pena de se cometer possível erro judiciário, não pode o
juiz criminal proferir condenação sem certeza total da autoria e
da culpabilidade”.(Idem, p. 309, nº. 10049).
“O Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades.
Sem certeza total e plena da autoria e da culpabilidade, não
pode o Juiz criminal proferir condenação”. (Idem, p. 313, nº.
10068).
“Para que o juiz declare a existência da responsabilidade criminal e imponha

sanção penal a um a determinada pessoa é necessário que adquira a certeza
de que se foi cometido um ilícito penal e que seja ela autora. Para isso deve
convencer-se de que são verdadeiros determinados fatos chegando a
verdade quando a idéia que forma em sua mente se ajusta perfeitamente
com a realidade dos fatos. Da apuração dessa verdade trata a instrução, fase
do processo em que as partes procuram demonstrar o que objetivam, sobre
tudo para demonstrar ao juiz a veracidade ou falsidade da imputação feita ao
réu e das circunstâncias que possam influir no julgamento da responsabilidade
e na individualização das penas”. (Julio Fabbrini Mirabete, in Processo Penal,
capítulo 8, item 8.1, in Código de Processo penal Comentado).
Corrobora ainda em favor de ambos, o entendimento de nossos Tribunais Pátrios que

afirmam:
“No processo criminal, máxime para condenar, tudo deve ser

claro como a luz, certo como a evidência, positivo como
qualquer expressão algébrica. Condenação exige certeza ... não
bastando a alta probabilidade., sob pena de se transformar o
princípio do livre convencimento em arbítrio”. (RT 619/267).
“Tudo aquilo que oferece duas conclusões lógicas não permite

ao Juiz criminal admitir a contrária ao réu, porque a condenação
não é fruto de prova induvidosa, já que o Estado não tem maior
interesse na verificação da culpabilidade do que na verificação
da inocência, como procedentemente afirmou CARRARA”. (RT
524/449).
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1883

“Por isso, em matéria criminal, a prova deve ser límpida,
qualquer dúvida deve vir a favor do imputado, porque temerária
a condenação alicerçada em elementos eivados de incertezas”.
(RT 523/375).
“Uma condenação não pode estar alicerçada no solo movediço
do possível ou do provável, mas apenas no terreno firme da
certeza”. (RT 529/367).
“A dúvida in poenalibus, deve ser decidida pro libertate, pois um

culpado punido é exemplo para os delinquetes, ao passo que um
inocente condenado – como corretamente defenseu LA
BRUYÉRE – constitui preocupação para todos os homens de
bem”. (JUTACRIM 3/460 – Rel. Azevedo Franceschini).
É o que ocorre no caso dos autos, onde as provas colhidas mediante a imperiosa
presença dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, revelam ao menos dúvidas
razoáveis, quanto à autoria dos crimes, impondo-se data vênia a prolação da decisão absolutória em
favor de MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENOROSO, com supedâneo nas premissas da in
dubio pro reo, previstas em nosso ordenamento jurídico processual penal, conforme asseverou outrora, o
Notável atual Presidente do Supremo Tribunal Federal, Dr. CESAR PELUZO:
‚Tem-se a idéia de que o processo é um instrumento do Estado para punir,

quando é um instrumento do cidadão para se defender contra o Estado. O
Estado sempre teve historicamente meios para punir e não precisou de
processos para isso. O processo e as garantias processuais foram criadas para
salvaguardar o cidadão inocente de acusações injustas do Estado. Pois bem, a
função última do Juiz é averiguar se o cidadão submetido a processo, tem ou
não, de acordo com as provas, culpa para ser punido. Se não tem, o Juiz
absolve. Se tiver, condena. Findo o processo e finda as provas possíveis, o
processo vem para o juiz para proferir a sentença. É nesse instante que entra
o judiciário. Mas com uma limitação: O juiz julga diante das provas. Se,
examinando, pairar alguma dúvida, ele não pode sob pena de cometer uma
infração funcional, deixar de absolver o cidadão. “MAS TODO POVO SABE
QUE ELE COMETEU O CRIME”, podem dizer. Sim, mas o processo não traz
provas sobre isso. E não há alternativa: O Juiz absolve”. (Desembargador
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1884

Cezar Peluso, Revista dos Diálogos e Debates, Junho/2.001, Seminário o
Judiciário e a Imprensa).
Emérito Magistrado, importante destacar ainda que não se pode sancionar alguém em cima
de presunções e conjecturas. A prova para arraigar um édito condenatório há de ser segura, não
admitindo sequer um resquício de dúvida.
Assim, diz-se imperiosa a declaração da improcedência desta ação penal, porquanto

demonstrar-se-á não haver prova cabal da autoria por parte do acusado nestes famigerados crimes em
apuração.
Primeiramente há que se consignar que não se desconhece porque é princípio processual

assente que uma acusação só pode vir respaldada em elementos idôneos, exigindo nossa lei a
existência de plena certeza de autoria, porquanto se há dúvida a recair sobre o acusado, esta se traduz
no princípio universal do in dubio pro reo, e em assim sendo, da prova coligida nos autos, verifica-se que
não há como prosperar a denúncia ministerial.
À guisa de provar o perfeito cabimento do que aqui se sustenta, mister se faz a análise do
contingente probatório coligido, tanto na fase inquisitorial como também sob o crivo do contraditório,
contrapondo-as, porquanto lembrando a lição de PE. ANTONIO MIGUEL VIEIRA, ‚não hei de pedir
pedindo, senão protestando e argumentando; pois esta é a licença e liberdade que tem quem não pede
favor senão justiça‛, pois, pelas provas carreadas nos autos da presente ação penal, temos que, inviável
a procedência do pleito, ante as dúvidas geradas durante a instrução probatória.
Diante disso as vítimas não tem certeza se o acusado cometeu tal delito, visto que nos
depoimentos sob o crivo do contraditório, apenas faziam descrições genéricas, pois nada liga o acusado
com fato ocorrido.
E EBERHARDT SCHMIDT completa:
‚Constitui princípio fundamental do Processo Penal o de que o acusado

somente deve ser condenado quando o juízo, na forma legal, tenha
estabelecido os fatos que fundamentam a sua autoria e culpabilidade, com

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1885

completa certeza. Se subsistir ainda, apenas a menor dúvida, deve o acusado
ser absolvido‛.
Assim, diante da total precariedade da prova produzida em sede judicial, e, sem certeza de
autoria e da culpabilidade, a pena que recair sobre o acusado será uma verdadeira INJUSTIÇA, vez que
a certeza judiciária é uma síntese lógica e cultural que nasce do julgamento dos fatos e de todos os
elementos oferecidos à inteligência e ao raciocínio do julgador.
Sempre que se admitir como no caso sub judice a possibilidade de outro ser o autor do
delito ou, o fato ter se passado de modo diferente do conhecido, INEXISTE certeza. Aquilo que a
inteligência não explicar, que o raciocínio não concluir com segurança e que os sentimentos não repelir,
É INCERTO E DUVIDOSO. Como ocorre no caso em debate.
A par disso:
‚O Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza

total e plena da autoria e da culpabilidade, não pode o Juiz criminal proferir
condenação‛. (TACRIM/SP, AC 162.055, Relator Goulart Sobrinho).
‚A inexistência de prova suficiente para a determinação da autoria, já que é

vedada a adoção do princípio da responsabilidade objetiva, impõe a solução
absolutória‛ (TJSP, AC 122.333-3, Rel. Márcio Bártoli, julg. 20.05.92).
Destarte, diante da incerteza, a consequência inafastável seria a aplicação do princípio

universal do in dubio pro reo, vez que:
‚Não sendo o conjunto probatório suficiente para espancar toda e qualquer

dúvida quanto à responsabilidade penal do acusado, imperativa é a decretação
do non liquet‛. (TACRIM/SP, AC, Relator João Guzzo, JUTACRIM 33/188/2).
‚Quando o espírito do julgador atinge o estado da dúvida, outra solução não há

senão a prolação do non liquet, pois é consectário do processo penal que o

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1886

conhecimento alternativo, que inclui o sim e o não, sempre deve favorecer o
acusado‛. (TACRIM/SP, AC 1047243, Relator Xavier de Aquino).
‚A condenação, pelos gravíssimos efeitos que acarreta ao indivíduo, apenas
tem lugar se demostrada, acima de toda a dúvida a materialidade do fato
criminoso, sua autoria e a culpabilidade do agente, prevalecendo o prolóquio ‘in
dubio pro reo‛. (TACRIM/SP, AC 1274677/1, Relator Carlos Biasotti, julgado em
22/11/2001).
Por onde quer que se analise, em virtude da carência da prova coligida, demonstra ser a
melhor solução para a lide, a IMPROCEDÊNCIA da acusação irrogada, isto porque: ‚A chamada
notoriedade judicial pertence ao âmbito do conhecimento privado do juiz e, assim, não tem valor
decisivo, nem pode suprir a falta processual de prova‛ (RT 422/280).
No mesmo sentido:
‚Ainda que plausível, em tese, a versão dada pela acusação aos fatos, deve
prevalecer a presunção de inocência que milita em favor do réu quando o
Estado não prova, estreme de dúvida, o fato criminoso imputado na ação
penal‛. (TACrimSP, Ap. 126.465, Rel. Geraldo Ferrari).
‚A dúvida ‘in poenalibus’ deve ser decidida ‘pro libertate’, pois ‘um culpado
punido é um exemplo para os delinquentes’, ao passo que um inocente
condenado – como corretamente defendeu, LA BRUYÉRE – constitui
preocupação para todos os homens de bem‛ (JUTACRIM 3/460, Rel. Azevedo
Franceschini).
‚Por isso, em matéria criminal, a prova deve ser límpida; qualquer dúvida deve
vir a favor do imputado porque temerária a condenação alicerçada em
elementos eivados de incertezas‛ (RT 523/375).
‚Nenhuma acusação penal presume provada. Não compete ao réu demonstrar

a sua inocência. Cabe ao MP comprovar, de forma inequívoca, a culpabilidade

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1887

do acusado. Já não mais prevalece, em nosso sistema de direito positivo, a
regra, que, em dado momento histórico do processo político brasileiro (Estado
Novo), criou, para o réu, com a falta de pudor que caracteriza os regimes
autoritários, a obrigação de o acusado provar a sua própria inocência (Decreto-
lei nº 88, de 20-12-37, art. 20, nº 5)‛ (STF, 1ª T., HC nº 73.338/RJ, Rel. Celso de
Mello, RTJ 161/264).
Nobre Julgador, diante do exposto, as provas colhidas mediante a imperiosa presença dos
princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, revelam ao menos dúvidas razoáveis,
quanto à autoria do crime, por parte do defendido MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROSO,
IMPONDO-SE, DATA VÊNIA, A PROLAÇÃO DA DECISÃO ABSOLUTÓRIA, com supedâneo nas
premissas do in dubio pro reo, previstas em nosso ordenamento jurídico processual penal em seu artigo
386, VII, do Código de Processo Penal.
III – NO CASO DE PROCEDÊNCIA DA DENÚNCIA:
Caso não sejam acolhidas as teses expendidas acima, que buscam a nulidade do feito,
e, no mérito, a absolvição MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROSO, passemos a descrever
os itens a serem analisados em caso de condenação.
A) DA PENA A SER APLICADA:
O Parquet, pugna pela procedência parcial do pedido inicial cominada para o crime de
organização criminosa (artigo 2º, ‚caput‛, da Lei nº 12850/13).
Pois bem, é regra de hermenêutica que a interpretação não pode conduzir a aplicação
de pena acima do mínimo legal, sem se vislumbrar fundamentação jurídica idônea.
Seria pouco razoável aceitar-se que o condenado por crime hediondo, que já é onerado
com frações diferentes para fins de progressão de regime prisional e livramento condicional, tenha a
pena fixada acima do mínimo legal sem qualquer causa concreta prevista em Lei.
É nítida a desproporção nos benefícios previstos para crimes comuns e hediondos na

legislação de execução penal, e, permitir aumento de pena acima do mínimo legal sem motivação
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1888

idônea, causa, OFENSA AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE NA APLICAÇÃO DA PENA.
Há portanto, evidente incompatibilidade lógica entre a motivação utilizada para majorar a

pena aplicada, para com aquela prevista aos agentes primários, portadores de bons antecedentes, que
seria no mínimo legal.
Com efeito, o fundamento de que MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROSO

integra organização criminosa, é genérico, ressentindo-se de elementos concretos, mormente em se
tratando de agente primário, não podendo ser considerado suficiente para o aumento da pena-base.
Por fim, a afirmação que, a personalidade do réu se afigura voltada a criminalidade, pois
vende grandes quantidades de drogas no bairro, da mesma forma não serve como fundamento capaz de
exacerbar a pena, uma vez que a falta de dignidade da conduta é inerente à ação delituosa.
Conforme reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, "A exigência de

motivação da individualização da pena – hoje, garantia constitucional do condenado (CF, arts. 5º, XLVI, e
93, IX) – não se satisfaz com a existência na sentença de frases ou palavras quaisquer, a pretexto de
cumpri-la: a fundamentação há de explicitar a sua base empírica e essa, de sua vez, há de guardar
relação de pertinência, legalmente adequada, com a exasperação da sanção penal, que visou a
justificar".
Portanto: ‚É nula, no ponto, a sentença na qual o juiz, explicitando os dados de fato em

que assentou a exacerbação da pena - no caso, ao ponto de quadruplicar o mínimo da cominação legal -
, desvela o subjetivismo dos critérios utilizados, de todo distanciados dos parâmetros legais". (STF, HC
69.419/MS, Primeira Turma, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 28/8/1992).
De fato, conforme o disposto na legislação de regência (arts. 157, 381 e 387, do Código
de Processo Penal), a sentença deve ter fundamentação concreta, em observância ao princípio do livre
convencimento motivado. Malgrado haja certa discricionariedade na fixação da pena-base, a sua
exasperação acima do mínimo deve ser devidamente fundamentada, sob pena de nulidade(art.93,X, CF).
Nesse processo de controle, deve-se averiguar a existência de uma concreta

proporcionalidade entre o crime praticado e a pena aplicada, que pode ser medida pelo conteúdo de

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
.
fls. 1889

ofensa ao bem jurídico revelado pela conduta e pela quantidade punitiva prevista no preceito
sancionatório do tipo legal de crime – buscando-se entre gravidade do fato-crime e a pena um nível de
equilíbrio, regido pelo princípio da proporcionalidade, que impede a imposição de medidas excessivas.
Cabe esclarecer que apesar de não constar em nenhum texto legal, o princípio da
proporcionalidade tem assento em várias regras da Constituição Federal, especificamente no Estado
Democrático de Direito, como assegura Suzana de Toledo Barros, no livro O Princípio da
Proporcionalidade e o Controle de Constitucionalidade das Leis Restritivas de Direitos Fundamentais:
‚A doutrina argumenta sobre a necessidade de precisar-se a sedes materiae do

cânone da proporcionalidade nos sistemas de direito em que ele não está
escrito na Constituição, exatamente para respaldar sua aplicação e
conseqüente imposição‛.
Desta feita, requer que a pena base seja aplicada no mínimo legal.
IV – DO PEDIDO:
É medida de Justiça, que este Insigne Magistrado, ao analisar o conjunto probatório

colhido nos autos da ação penal proposta contra MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROSO,
entenda ser prudente:
a- Que seja julgada improcedente a denuncia, absolvendo-o de todos delitos irrogados, com amparo
no artigo 386, VII do Código de Processo Penal;
b- Caso seja julgada procedente a denuncia, que seja acolhido o pedido Ministerial de condenação
parcial, apenas pelo crime de organização criminosa e decretada a absolvição pelos crimes de trafico e
associação ao trafico de drogas, fixando a pena no mínimo legal, por sua primariedade e inexistência de
prova que seja líder dessa suposta organização.
Termos em que,
Pede, deferimento.
Santos/SP, 21 de Setembro de 2017.

Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
OAB/SP 167.542
Tel: 13 – 3216.1660 ou 3216.1662
fls. 1890
.
fls. 1891

CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18D935E.
Processo n.º 1510435-13.2016.8.26.0223
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, já qualificado nos autos

da Ação Penal em epígrafe que lhe move a Justiça Pública e sob nº que tramita
neste r. juízo, comparece respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu
advogado que a esta subscreve, vem a sempre Digna e Honrada presença de
Vossa Excelência, aprestar os respectivos memoriais defensivos:
A Ação deve ser julgada totalmente improcedente, vez que nos autos não há
prova segura e certa que possa sustentar o édito condenatório, em relação aos
fatos que lhe é imputado na exordial acusatória.
O réu se encontra preso e recolhido ao Centro de Detenção Provisória de São

Vicente, desde o dia 08 de novembro de 2016, tendo-se em vista o decreto de
prisão preventiva expedido por este MM. Juízo, contra sua pessoa, por acusação
de infração ao artigo 33, caput, da lei 11343/06 c/c art. 2 caput da lei 12850/13.
Não restou caracterizado que o acusado Antônio tenha praticado os delitos que
lhe são imputados na peça acusatória. A prova acusatória não é firme, nem
harmônica, pois, as pequenas informações contidas no caderno inquisitorial,
.
fls. 1892
não foram confirmadas durante a fase judicial. Todavia, não resistiu à prova
contrária, produzida nos autos, sob o crivo do Contraditório.
Com relação ao crime de tráfico imputado ao réu, está deverá ser julgada
improcedente. Nítido a falta de prova e comprovação da autoria.
A inépcia neste caso está cristalina com relação ao crime de tráfico,

até por que excelência quem cometeu essa infração já está inclusive
preso, em processo de n. 0001131-95.2016.8.26.0536 que tramita
perante a 2 ª Vara Criminal de Guarujá-SP;
O réu não pode ser condenado por um crime em que o verdadeiro

traficante já foi preso, denunciado e condenado.
Ora, Excelência...
EM SUA PRISÃO NADA DE ÍLICITO FOI ENCONTRADO.
Em seu interrogatório o réu nega a autoria de quaisquer crimes, bem como

elucida os fatos tentando ajudar a justiça, esclarecendo que no telefone só falava
com relação á terrenos que vendia na comunidade Areião, note que o mesmo
trabalha licitamente e que apesar de não ser mais primário, o mesmo não é
envolvido com crimes ou com qualquer tipo de organização criminosa.
O número de telefone interceptado não pertence ao mesmo.
A investigação criminal não iniciou com o seu nome, pelo ao contrário, está
neste processo por insinuações e conversas de outras pessoas, e as conversa em
.
fls. 1893
tese que o mesmo participa em NADA comprova qualquer tipo de conduta

ilícita.
A investigação criminal conforme mencionada Delegado Lara se iniciou por
conta de um roubo de cargas que ocorreu na região, e posteriormente depois
dessas investigações surgiu essas escutas telefônicas que em tese seriam
participantes e donos de pontos de drogas na região.
Não se verifica na denúncia a exposição dos fatos com todas as suas

circunstâncias, já que há situações contraditórias, as quais não elucidam os
fatos; Ademais, cabe salientar que, não existe justa causa para o exercício da
ação penal, já que não há neste processado mínima prova para apoiar a
imputação ao acusado;
Nesse sentido é a primorosa afirmação de (MENDONÇA, 2008):
“De qualquer sorte, é contumaz na jurisprudência entender que não há

justa causa pra a ação penal quando o fato for manifestamente atípico, quando
estiver extinta a punibilidade e, especialmente, quando a imputação não vier
lastreada em um mínimo suporte probatório, a demonstrar a sua viabilidade e
seriedade da acusação.” (Grifo Nosso)
Conforme o preceitua o art. 156 do Código de Processo Penal, a prova da

alegação incumbirá a quem a fizer. No caso em apreço, com o devido respeito,
o i. Promotor de Justiça não demonstrou a real ocorrência da imputação inicial,
como sustentada em sede de memoriais. Já ensinava Mirabete1: “(...) ônus da
prova (onus probandi) é a faculdade ou encargo que tem a parte de demonstrar
no processo a real ocorrência de um fato que alegou em seu interesse, o qual se
apresenta como relevante para o julgamento da pretensão deduzida pelo autor
.
fls. 1894
da ação penal. Dispondo a respeito, determina o CPP que ‘a prova da alegação

incumbirá a quem a fizer’ (artigo 156, 1ª parte).
O princípio decorre não só de uma razão de oportunidade e na regra de
experiência fundada no interesse à afirmação, mas na eqüidade, na paridade de
tratamento das partes. Litigando estas é justo não impor a uma só o ônus da
prova: do autor não se pode exigir senão a prova dos fatos que criam
especificamente o direito; do réu apenas aqueles em que se funda a defesa.
Como já se tem observado, ‘o emprego das regras de distribuição do ônus da

prova, além de ensejar a resolução da lide nas hipóteses de questão de fato
irredutivelmente incerta, informa-se por um critério racional e de eqüidade que
a justifica’.
No processo penal condenatório, oferecida a denúncia ou queixa, cabe ao
acusador a prova do fato e da autoria, bem como das circunstâncias que causam
o aumento de pena (qualificadoras, agravantes, etc.)”.
Sabe-se que a prova, em processo penal, para balizar uma condenação, deve ser
induvidosa, robusta e demonstrar, de forma clara como a luz, a
responsabilidade criminal de um acusado.
Como já dito, a pretensão acusatória não comporta acolhida, uma vez que ao
exame da prova dos autos persiste dúvida insuperável acerca da veracidade da
hipótese acusatória, mostrando- se insuficientes os elementos de convicção
disponíveis para fundamentar decreto condenatório.
1 MIRABETE, Júlio Fabbrini - Processo Penal - 15ª

ed. rev. e atual. - São Paulo - Atlas - 2003 - p. 278/279.
.
fls. 1895
Não se perca de vista, que em juízo, não conseguiu o nobre e criterioso

representante do Ministério Público, trazer elementos aos autos, para dar
suporte aos fatos descritos na exordial acusatória.
Como se vê, a prova acusatória não resistiu a prova defensiva e a versão do
acusado – que, aliás, é inocente – diante do principio da presunção de inocência.
Logo, à vista das circunstâncias acima aludidas, os depoimentos dos agentes
públicos que respaldam a versão do acusado e não demonstraram qualquer
indício de participação dele na empreitada criminosa, se mostra com a
necessária credibilidade, pois, os conteúdos de seus depoimentos apresentam
versões harmoniosas e providas de confiabilidade, pois, não conseguiu o órgão
acusador, indicar com precisão provas suficientes para um edito condenatório,
com base em tais depoimentos.
Não há, portanto, prova segura de autoria, em relação ao crime de tráfico e de

organização criminosa, que eventualmente possa responsabilizar o acusado –
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR. Até porque, o Órgão Acusador,
desta forma, não se desincumbiu de seu ônus processual de provar os fatos
articulados na exordial acusatória.
De qualquer modo, a própria dúvida já beneficia o acusado.
Aliás, sobre a dúvida, ensina Guilherme de Souza Nucci, em sua obra2, que:
“Se o juiz não possui provas sólidas para a formação do seu convencimento, sem
poder indicá-las na fundamentação da sua sentença, o melhor caminho é a
absolvição.” Nesse cenário, a absolvição, surge como a solução mais adequada
e prudente. Da imputação de Associação para o Tráfico.
No tange à acusação da associação para o tráfico imputada ao acusado, todavia,
a mesma sorte de igual modo lhe favorece, uma vez que não restaram
.
fls. 1896
comprovadas nos autos a organização e a estabilidade no que se refere ao delito

de tráfico cuja materialidade está presente.
A rigor, dos próprios termos da peça acusatória, e do conjunto probatório, já
não emerge o fato de que os acusados teriam se associado, como organização
dotada de estrutura definitiva para a traficância. No mais, quanto ao Crime de
associação para o tráfico, à prova é frágil e inconsistente, tendo em vista a
ausência de elementos concretos no tocante ao delito em apreço.
Dessa forma, na dúvida, preferível a absolvição. É o caso dos autos.
Por tudo que nos autos consta, outra não pode ser a decisão de Vossa
Excelência, a de que absolva o acusado, ANTONIO BARBOSA DE LIMA

JUNIOR dos fatos que lhe são imputados na peça acusatória, nos termos do
artigo 386, inciso VII, do C. P. Penal, pois, já se decidiu que, “no processo
criminal, máxime para condenar, tudo deve ser claro como a luz, certo como a
evidência, positivo como qualquer expressão algébrica. Condenação exige
certeza absoluta, fundada em dados objetivos indiscutíveis, de caráter geral,
que evidenciem o delito e a autoria, não bastando a alta probabilidade desta ou
daquele. E não pode, portanto, ser a certeza subjetiva, formada na consciência
do Julgador, sob pena de se transformar o princípio do livre convencimento em
arbítrio”
Ainda, caso Vossa Excelência, entenda de forma contrária o pedido formulado

acima, requer-se:
a) Requer a fixação da pena base no mínimo legal.

b) Em caso de eventual condenação requer a fixação do regime inicial
aberto para cumprimento da pena, bem como a substituição da sanção
privativa de liberdade por restritivas de direitos.
c)
d)
(um) ano.
Nestes Termos,
OAB/SP: 384.013
Pede e Aguarda Deferimento.
Guarujá 25 de setembro de 2017
RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS

O Direito Constitucional de Recorrer da sentença em liberdade!!!
Requer a detração da pena, haja vista que o réu está preso à mais de 1
fls. 1897
.
fls. 1898

Advogado
____________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18E18DB.
DA COMARCA DE GUARUJÁ – SÃO PAULO.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
EVERTON DOS SANTOS CUNHA, já qualificados nos

autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d. Vara e respectivo
cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que está subscreve,
no melhor do Direito, à elevadíssima presença de Vossa Excelência, requerer a
JUNTADA de seus MEMORIAIS DEFENSIVOS.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP: 361.141
_________________________________________________________________________ 1
.
fls. 1899

Advogado
____________________________________________________________________________
DE
EVERTON DOS SANTOS CUNHA
No dia 24 de outubro, o defendido foi preso sob a acusação de ter,

supostamente, infringido as regras do artigo 33, caput, C.C. artigo 2 da lei 12.850/13.
A denúncia ministerial foi ofertada às fls. 478/488,
Este juízo recebeu a exordial, determinando a notificação dos acusados

para apresentarem defesa no prazo legal.
Em audiência, foram ouvidos todos os réus e apenas 4 testemunhas de

acusação, sendo as demais dispensados, no tocante às testemunhas de defesa, estas
foram feitas via termo de declarações.
O Parquet Bandeirante apresentou seus memoriais, requerendo a

procedência da ação penal nos exatos termos da denúncia ministerial.
II- PRELIMINARMENTE DA NULIDADE PROCESSUAL
O Juiz concedeu a interceptação telefônica até o dia 15.10.2016, entretanto, conforme

inclusive depoimento do Delegado de Polícia responsável pelo caso, essa gravação de
estendeu por vários dias.
_________________________________________________________________________ 2
.
fls. 1900

Advogado
____________________________________________________________________________
Indagado por esse nobre defensor de tal conduta, o mesmo diz ser rotineiro esse tipo
de dilatação dos dias, culpando as operadoras de telefônicas pela demora em mandar
as interceptações por isso estendia os dias.
DOC. EM ANEXO COMPROVANDO A ESCUTA ILEGAL. Gravações inclusive

5 (cinco) dias após o término da investigação. Total absurdo e falta de respeito com
o processo e principalmente com a sociedade.
Excelência, não se trata de minutos ou algumas horas que se passaram ou se

estenderam, foram mais de 5 dias. Em audiência ao ser perguntado se usou desses
“dias a mais” para conclusão dos autos, ficou cristalino que sim.
A Teoria da Árvore Envenenada surgiu no direito norte-americano estabelecendo

o entendimento de que toda prova produzida em consequência de uma descoberta
obtida por meios ilícitos estará contaminada pela ilicitude desta.
Neste sentido Guilherme Madeira Dezem alega que a Teoria da Árvore Envenenada
corresponde ao dizer que : “as provas ilícitas acabam por contaminar
todas as demais provas que dela sejam consequências” . Informando
ainda que esta teoria surgiu no caso Silverthorne lumber & Co v. United States de
1920.
Especificamente, a teoria dos frutos envenenados repreende a obtenção de provas

ilícitas por derivação. Esta prova contamina as provas subseqüentes, por efeito de
repercussão causal, o efeito é a nulidade do processo penal , eis

que jamais se admite condenar o agente da infração penal sem observar as garantias
constitucionais.
_________________________________________________________________________ 3
.
fls. 1901

Advogado
____________________________________________________________________________
II-I – DA NULIDADE DA PROVA OBTIDA ATRAVÉS DAS
INTERCEPITAÇÕES TELEFONICAS ILEGAL – PROVA ILICITA POR
DERIVAÇÃO. - CASO ANÁLOGO COM O MESMO DELEGADO
Conforme já mencionado o Delegado de Polícia Luiz Lara,

interceptou conversas além das pré-estabelecidas pelo Juiz.
Em simples leitura do doc. em anexo percebe-se tal fato, haja vista

que o Juiz autorizou a escuta até o dia 15.10.2016. Entretanto mister faz a menção do
Processo criminal 0018311-80.2015.8.26.0562 da 5ª Vara Criminal de Santos-SP,
que em linhas gerais absolveu os réus com base em graves irregularidades na
investigação, especialmente no registro das conversas.
Trecho da sentença do processo acima, in verbis: “É o relatório. DECIDO. A

investigação, como se verá a seguir, padece de graves irregularidades, o que
impede a análise da prova como um todo. Portanto, analiso a participação de cada
um dos acusados individualmente”
“Irregularidade houve, como se verá abaixo, somente no registro das conversas.

A autoridade policial, alegando falta de recursos, não transcreveu os áudios, mesmo
aqueles que eram de interesse da acusação (fl. 992). Apresentou somente relatórios.
Nestes, e isso é muito grave, são omitidos trechos que inocentam Tiago e Valter
como adiante de verá.”
“O Dr. Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, delegado de polícia

responsável pela apuração do delito.”
“Como houve irregularidades na investigação, como já se viu e

_________________________________________________________________________ 4
.
fls. 1902

Advogado
____________________________________________________________________________
como se verá, a retratação deve ser aceita.”
É de bom alvitre trazer à baila que a imputação da denúncia está
amparada, exclusivamente, nas deduções da investigação.
Excelência, diante de tudo que foi explicitado não vejo outro modo senão a absolvição
dos réus no presente caso.
III. MÉRITO:
Caso o Vosso entendimento, entenda prudente não acolher as

preliminares arguidas, passemos a esmiuçar a prova judicial, analisando o conjunto
probatório anexado ao caderno processual.
1. O ALVO PRINCIPAL ERA SOBRE ROUBOS DE CARGA NESTA

COMARCA. (Portanto, as interceptações começaram em outro núcleo);
2. Para caracterização do crime de organização criminosa se faz necessário a

comprovação de ligações de pelo menos 4 pessoas, o que não é o caso do réu;
3. DELEGADO LARA em seu depoimento diz “não existia hierarquia dentro

desta organização criminosa” (não há de se falar em organização
criminosa)
4. Testemunha de Acusação Liliane diz “Não Cuidei de nenhum alvo”.
5. Só é admitida a interceptação telefônica quando não houver outro meio de

investigação, pois bem Excelência, nítido que não foram esgotados todos os
meios de investigações, de modo que foi pedido a quebra de sigilo telefônico
_________________________________________________________________________ 5
.
fls. 1903

Advogado
____________________________________________________________________________
dos réus sem ter havido antes qualquer tipo ou medida de prendê-los ou detê-
los, seja por meio de operação de campo ou outras diligencias de rotina.
Não existe prova concreta justificando se é integrante de organização

criminosa, Apenas e tão somente, as palavras dos policiais civis na fase inquisitiva, as
quais, não foram confirmadas em juízo com as suas descrições, sendo que os
mesmos descrevem o que acham que deve ser.
Tanto que em diversos diálogos inclusive anexados aos autos dizem

entre uma conversa e outra “drogas” ... “arma” ... “pistola” ... “roubar”, em simples
apuração dos áudios fica claro que as transcrições não condizem com a verdade
real dos fatos.
Não é objetivo desse causídico desmerecer o brilhante trabalho

processual desenvolvido pelo Notável Promotor de Justiça, todavia, a simples
referências dos policiais com as esdruxulas transcrições fica obvio, não é prova
lídima para lastrear o pedido condenatório da acusação.
Por outro lado, não é surpreendente a postura dos policiais na fase

inquisitiva, não poderia se aguardar outra postura destes!
É conduta dos policiais do terceiro mundo, sempre buscarem legitimar

suas assertivas, acreditando que todos se interligaram para prática de crimes
fomentados pelo tráfico de drogas da região, pois, durante a abordagem todos são
mais que suspeitos, são culpados, às vezes, apenas por se relacionarem com pessoas
que são investigadas.
Percebe-se por seus relatos e posturas auferidos em audiência realizada

durante a instrução probatória, que, simplesmente por terem trabalhado nas
_________________________________________________________________________ 6
.
fls. 1904

Advogado
____________________________________________________________________________
apreensões e prisões realizadas, sabem o que todos realizavam de forma coerente e
concreta na organização criminosa. Mas não por plena certeza, mas por mera
presunção. Cabendo indagar-se: QUAL DOCUMENTO OU DEPOIMENTO DE
TESTEMUNHA CIVIL, CORROBORA O TEOR DAS PALAVRAS DAS
TRANSCRIÇÕES???
Não se almeja extirpar a boa moral e índole dos mencionados policiais,

eis que trabalharam de forma legalista, entretanto, suas conclusões sempre
desfavorecem os réus, tornando simples condutas, de pessoas “normais” em posturas
ilícitas.
Ademais, assim preceitua o novel artigo 155, do Código de Processo
Penal, com a alteração dada pela Lei Federal nº 11.690/08:
“Artigo 155: O JUIZ FORMARÁ SUA CONVICÇÃO PELA LIVRE

APRECIAÇÃO DA PROVA PRODUZIDA EM CONTRADITÓRIO JUDICIAL,
não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos
colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas”
Desta feita, verifica-se que não é possível sancionar alguém com base
exclusivamente em prova colhida na fase inquisitiva, mister se faz que a sentença
esteja embasada na prova produzida sob o crivo do contraditório, sob pena de ser
declarada nula.
Por outro lado, em que pese à manifestação ministerial em contrário, é

inadmissível uma condenação escudada em depoimento extrajudicial não corroborada
em Juízo.
_________________________________________________________________________ 7
.
fls. 1905

Advogado
____________________________________________________________________________
O defendido não pertence à nenhuma organização criminosa e
desconhece a existência da mesma.
Ao ser interrogado, NEGOU AS ACUSAÇÕES LANÇADAS NA

DENÚNICIA, disse não ter conhecimento da existência do crime que lhe é
imputado, diz que não conhece os outros réus presos neste processo, informa ainda
que trabalha licitamente.
Dito isto, busca-se a solução nas abalizadas lições transcritas abaixo, e,

que fazem a recomendações expressas da veemência de nossos doutrinadores do
caminho a se trilhado, quando existirem fundadas dúvidas com relação à autoria de
crime, geradas no processo penal:
“Sendo conflitante a prova e não se podendo dar prevalência a esta ou aquela versão,
é prudente a decisão que absolve o réu”. (v. in Da Prova no Processo Penal,
ADALBERTO JOSÉ Q. T. DE CAMARGO ARANHA, Saraiva, 1.983, p. 49).
“A insegurança da prova não autoriza a prolação de decreto condenatório”.

(FRANCESCHINI, Jurisprudência Penal e Processual Penal, vol. 8, EUD, 1.981, P.
301, Nº. 10023).
“O Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza total e
plena da autoria e da culpabilidade, não pode o Juiz criminal proferir condenação”.
(Idem, p. 313, nº. 10068).
Desta feita, as provas colhidas mediante a imperiosa presença dos

princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, revelam ao menos
dúvidas razoáveis, quanto à autoria dos crimes, impondo-se data vênia a prolação da
_________________________________________________________________________ 8
.
fls. 1906

Advogado
____________________________________________________________________________
decisão absolutória em favor do réu, com supedâneo nas premissas da in dubio pro
reo, previstas em nosso ordenamento jurídico processual penal.
O artigo 5º. Da citada lei Federal, prescreve que a decisão (que autoriza a
interceptação e a prorroga) será fundamentada, sob pena de nulidade. Ademais,
alem de estar prescrita, tal determinação, na própria lei ordinária, é imperioso citar o
mandamento constitucional do artigo 93, inciso IX, que determina que toda prestação
jurisdicional a de ser fundamentada, sob pena de nulidade.
Assim, vale dizer, que por ser a escuta telefônica uma

violação ao direito sagrado e constitucional da intimidade (artigo 5º, inciso X, da CF),
a autorização de uma violação deve ser devidamente fundamentada, o que, permissa
vênia, não ocorreu nesse procedimento criminal.
Analisando, portanto, a decisão dos apensos próprios

verifica-se que efetivamente não restou fundamentado o decisum, isto porque
esse Douto Juízo reportou-se apenas tão somente na gravidade do delito e no pedido
formulado pela autoridade policial. Apresenta-se que uma prestação jurisdicional não
deve se reportar apenas em uma eventual representação e na gravidade abstrata do
delito investigado, sob pena de afrontar o regramento constitucional descrito no
artigo 93, IX da Constituição Federal.
Assim, Culta Magistrada, a r. decisão que autorizou a

mencionada escuta telefônica não restou devidamente fundamentada e, por isso, as
transcrições das fitas juntadas nos autos, jamais poderão servir como prova para
alicerçar o recebimento da prefacial acusatória, porquanto trata-se de uma prova
espúria.
AS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS – a precariedade das
interceptações telefônicas como meio de prova (artigo 157 do Código de Processo
_________________________________________________________________________ 9
.
fls. 1907

Advogado
____________________________________________________________________________
Penal) – identificação dos proprietários das linhas interceptadas não comprovada –
celulares não apreendidos - ausência de perícia na voz.
O artigo 157 do Código de Processo Penal dispõe que são inadmissíveis,

devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as
obtidas com violação a normas constitucionais ou legais
Os testemunhos dos policiais – prova isolada
A imputação da denúncia está amparada, exclusivamente, nas deduções da

investigação. “Afinal, pode ocorrer de estar o policial vinculado à investigação e à
prisão do réu, motivo pelo qual sua maneira de narrar o acontecido pode sofrer
naturais alterações, que são frutos do seu lado emocional” (Manual de processo penal
e execução penal, 7ª edição, p. 463).
Ademais, embora exista entendimento de que a simples condição de policial

não torna a testemunha impedida nem suspeita, atualmente, a jurisprudência tem
repensando e decidido que depoimentos exclusivos de policiais devem ser analisados
com cautela, pois uma condenação exige prova robusta de autoria e da materialidade,
sem dar margens a dúvidas e discussões:
“A função de maior relevância da polícia é obter dados convincentes, que

informem a atuação da Promotoria de Justiça. A opinião de que estará bem lastreada
a acusação apenas com o testemunho de policiais e de que seriam eles suficientes,
importa em quebra do princípio do contraditório e em descaso com o princípio da
inocência presumida, que regem o procedimento penal” (RT 429/355).
“Ainda que configure meio de prova idôneo, a palavra do policial, de forma

isolada e exclusiva, não é suficiente para fundamentar uma condenação criminal. Um
_________________________________________________________________________ 10
.
fls. 1908

Advogado
____________________________________________________________________________
juízo de probabilidade, por mais robusto que se apresente, não legitima, na esfera
penal, a certeza absoluta para justificar a resposta punitiva, em face do consagrado
princípio do in dúbio pro reo. Apelação conhecida e provida”. (TJPR – 5º C. – AP
388.894-4 – rel. Jorge Wagih Massad – j. 15.02.2007 – DOE 09.03.2007).
Ïnexistindo provas judicializadas que apontem, com inegável segurança, a

autoria delitiva dos fatos narrados na exordial, impõe-se a absolvição do agente com
fundamento no princípio do 'in dúbio pro reo', já que a dúvida é sempre interpretada
em seu favor¨. (TJSP – 12ª Câmara de Direito Criminal - APL 990080777343 SP; Des.
Rel. Paulo Rossi)
É certo que toda a prova coligida aos autos é ilícita

por derivação, eis que a investigação que culminou com a prisão do denunciado
iniciou-se através de interceptação telefônica, cuja autorização, em nosso entender,
não se deram de maneira fundamentada, violando-se, pois, os ditames constitucionais
referentes a sigilo das ligações telefônicas, bem como aos preceitos
Em que pese a negativa judicial neste tocante,

entendemos como de rigor a declaração de nulidade da ação penal, conquanto toda a
prova aqui produzida está calcada em procedimento ilegal e anômalo.
Diz-se isso, pois a Constituição Federal de 1988 trouxe

algumas limitações ao poder estatal visando a coibição de práticas arbitrárias do
Estado, em detrimento de interesses pessoais igualmente protegidos, não obstando,
obviamente, que por ordem judicial devidamente fundamentada, sejam tais direitos
afastados (sempre que haja fundada razões que a justifique).
_________________________________________________________________________ 11
.
fls. 1909

Advogado
____________________________________________________________________________
Dentre estas limitações está inserida no texto a
inviolabilidade dos sigilos telefônicos, que visa, em primeira análise, a garantia da
privacidade e da intimidade, sendo que tais garantias somente poderão ser afastadas
Portanto, o afastamento judicial do sigilo telefônico pode

ser atendido desde que haja um confronto de interesses, em que dois direitos são
colocados sob óticas diferentes, devendo-se aplicar o princípio da razoabilidade e da
proporcionalidade, ou seja, prevalece o interesse maior, nascendo assim a
possibilidade de se decretar o afastamento do sigilo, mas, igualmente, vem reforçar
o direito individual, uma vez que o aparelho estatal não pode violar direitos e
garantias individuais, já que sendo medidas restritivas de direitos, em caso de
dúvidas deve prevalecer as garantias constitucionais da inviolabilidade, isso
porque não se trata esta de interesse privado, mas sim de um interesse público
generalizado, já que estamos sob a batuta do Estado Democrático de Direito,
como baluarte da Carta Maior.
Assim sendo, há no caso dois interesses: um pessoal

(direito ao sigilo) - que pela via reflexa estende-se a um número indeterminado de
pessoas, na medida em que o sigilo é de interesse social, como garantia constitucional,
e outro, de interesse público igualmente (o afastamento do sigilo).
No entanto, se não bastasse já tal discussão no caso em

voga, outra aflora necessário para elucidação da aplicação do direito: a validade de
uma informação apócrifa para fins de interceptação telefônica, como se
sucedeu nos autos por ocasião do início dos pleitos de interceptação
telefônica.
_________________________________________________________________________ 12
.
fls. 1910

Advogado
____________________________________________________________________________
Portanto, mais uma vez devemos nos pautar pela
aplicação do princípio da razoabilidade e proporcionalidade, isto porque em sendo
estas informações que alicerçaram os primeiros pedidos de interceptação
desprovidos de qualquer prova material de crime, sofre este limitações para servir
como esteio em interferência de direitos constitucionalmente assegurados. Não se
pretende dizer que uma notícia policial não sirva como uma ‘mola propulsora’
de ação policial concentrada com o intuito de descobrir crimes, mas sim, que
somente esta não se presta para autorizar a devassa na vida de uma pessoa,
No caso dos autos, independentemente do

posicionamento judicial a respeito, é certo que no mesmo dia em a polícia recebeu
uma informação, sem qualquer outra diligência para verificar a autenticidade
primária desta ou, então, a possibilidade de que essas provas pudessem ser
produzidas por outros meios, a Autoridade Policial lançou mão da interceptação
telefônica como sendo o único meio de prova, esquecendo-se de produzir indícios de
autoria e prova de crime, ou seja, a interceptação não foi utilizada como meio de
prova, porque não existia fato concreto e específico para ser provado. Em outras
palavras, a finalidade da interceptação telefônica não é descobrir novos crimes, mas
sim desvendar crimes pretéritos.
Neste aspecto particular, temos que antes de adentrar

propriamente na existência ou não de indícios razoáveis de autoria, transcrever a
redação do artigo 2º, da Lei de Interceptação Telefônica, senão vejamos:
“Art. 2º. Não será admitida a interceptação de

comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer
I – Não houver indícios razoáveis de autoria ou
participação em infração penal;
_________________________________________________________________________ 13
.
fls. 1911

Advogado
____________________________________________________________________________
II – A prova puder ser feita por outros meios
disponíveis;
III – O fato investigado constituir infração penal
punida, no máximo, com pena de detenção.
Parágrafo Único. Em qualquer hipótese deve ser
descrita com clareza a situação objeto da
investigação, inclusive com a qualificação...” (grifo
nosso).
Observa-se que a denúncia anônima apócrifa que

sedimentou os pedidos em relação aos ‘primeiros’ interceptados até poderia fazer com
que a Autoridade Policial passasse a desenvolver atividades preliminares de
investigação, no âmbito da própria Delegacia de Polícia, no entanto, jamais serviria
como meio hábil para o deferimento de interceptação telefônica, a qual requer,
além de indícios razoáveis de autoria, a prova de crime anterior, o que nem de
longe restara apontado nos autos.
Nem mesmo a apreensão de vultosa quantidade de

entorpecente no curso e transcorrer das investigações tornam legítimas as
interceptações iniciais, que, aliás, contamina as demais, isso porque não é no futuro
incerto que deve estar alicerçado o crime a autoria, mas sim em questões
objetivamente analisadas pela norma legal devidamente analisadas anteriormente ao
deferimento da medida cautelar de produção de prova em forma de devassa da vida
alheia.
Neste sentido, aplica-se o recente reformulado

entendimento do Superior Tribunal de Justiça, encarregado de dizer corretamente a
aplicação do direito infraconstitucional em nosso país, veja-se:
HABEAS CORPUS. SONEGAÇÃO FISCAL,

LAVAGEM DE DINHEIRO E CORRUPÇÃO.
DENÚNCIA ANÔNIMA. INSTAURAÇÃO DE
_________________________________________________________________________ 14
.
fls. 1912

Advogado
____________________________________________________________________________
INQUÉRITO POLICIAL. POSSIBILIDADE.
IMPOSSIBILIDADE. PROVA ILÍCITA. TEORIA
DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA.
NULIDADE DE PROVAS VICIADAS, SEM
PREJUÍZO DA TRAMITAÇÃO DO
PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO. ORDEM
“1. Hipótese em que a instauração do inquérito
policial e a quebra do sigilo telefônico foram
motivadas exclusivamente por denúncia anônima.
2. "Ainda que com reservas, a denúncia anônima é
admitida em nosso ordenamento jurídico, sendo
considerada apta a deflagrar procedimentos de
averiguação, como o inquérito policial, conforme
contenham ou não elementos informativos idôneos
suficientes, e desde que observadas as devidas
cautelas no que diz respeito à identidade do
investigado. Precedente
do STJ" (HC 44.649/SP, Rel. Min. LAURITA VAZ,
Quinta Turma, DJ8/10/07).
3. Dispõe o art. 2°, inciso I, da Lei 9.296/96, que
"não será admitida a interceptação de
comunicações telefônicas quando (...) não houver
indícios razoáveis da autoria ou participação em
infração penal". A delação anônima não constitui
elemento de prova sobre a autoria delitiva, ainda que
indiciária, mas mera notícia dirigida por pessoa sem
nenhum compromisso com a veracidade do
conteúdo de suas informações, haja vista que a falta
de identificação inviabiliza, inclusive, a sua
responsabilização pela prática de denunciação
caluniosa (art. 339 do Código Penal).
4. A prova ilícita obtida por meio de interceptação
telefônica ilegal igualmente corrompe as demais
provas dela decorrentes, sendo inadmissíveis para
embasar eventual juízo de condenação (art. 5º,
inciso LVI, da Constituição Federal). Aplicação da
"teoria dos frutos da árvore envenenada".
5. Realizar a correlação das provas posteriormente
produzidas com aquela que constitui a raiz viciada
implica dilação probatória, inviável, como cediço,
em sede de habeas corpus.
_________________________________________________________________________ 15
.
fls. 1913

Advogado
____________________________________________________________________________
6. Ordem parcialmente concedida para anular a
decisão que deferiu a quebra do sigilo telefônico no
Processo 2004.70.00.015190-3, da 2ª Vara Federal de
Curitiba, porquanto autorizada em
desconformidade com o art. 2°, inciso I, da Lei
9.296/96, e, por conseguinte, declarar ilícitas as
provas em razão dela produzidas, sem prejuízo, no
entanto, da tramitação do inquérito policial, cuja
conclusão dependerá da produção de novas provas
independentes, desvinculadas das gravações
decorrentes da interceptação telefônica ora
anulada” (STJ, HC nº 64.096/PR, 5ª Turma, Rel. Min.
Arnaldo Esteves Lima).
Ora, se quando da autorização da interceptação

telefônica em relação aos primeiros investigados não existia qualquer fato anterior que
estivesse sendo investigado, em nosso entender, tal autorização fora ilegal, sendo que
todas as provas daí advindas e que dela se originaram, devem,
necessariamente, ser tidas como ilícitas e nulas.
Pugna-se, assim, pela declaração de prova ilícita

quanto à interceptação telefônica autorizada por esse Douto Juízo, em face da
ausência de fundamentação no deferimento da medida, bem como, na
“MAS TODO POVO SABE QUE ELE COMETEU

O CRIME”, podem dizer. Sim, mas o processo não traz provas sobre isso. E
não há alternativa: O Juiz absolve”. (Desembargador Cezar Peluso, Revista dos
Diálogos e Debates, Junho/2.001, Seminário o Judiciário e a Imprensa)
Nobre Julgador, diante do exposto, as provas colhidas mediante a

imperiosa presença dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório,
revelam ao menos dúvidas razoáveis, quanto à autoria do crime, por parte do
_________________________________________________________________________ 16
.
fls. 1914

Advogado
____________________________________________________________________________
defendido com supedâneo nas premissas do in dubio pro reo, previstas em nosso
ordenamento jurídico processual penal em seu artigo 386, III ou VII, do Código de
Processo Penal.
III - DO PEDIDO FINAL:
É medida de Justiça, que este Insigne Magistrado, ao analisar o conjunto

probatório colhido nos autos da ação penal proposta contra o réu entenda ser
prudente:
A) DA PRELIMINAR:
Requer que Vossa Excelência digne-se a DECLARAR NULIDADE

PROCESSUAL, com base na teoria da árvore envenenada, pois foram
prorrogadas as escutas telefônicas sem a anuência judicial, por ser medida de fiel
aplicação do direito e da impostergável Justiça!.
B) NO MÉRITO:
Caso seja afastada a preliminar, no mérito, JULGAR

IMPROCEDENTE A DENÚNCIA, ABSOLVENDO-O DE TODOS OS
DELITOS IRROGADOS, COM AMPARO NO ARTIGO 386, IV OU VII DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
c) Indo avante, caso Vossa Excelência, entenda de forma contrária, o que

admitimos apenas hipoteticamente, em consonância com os ditames legais, com a
jurisprudência colacionada o defendido exora e aguarda a FIXAÇÃO DA PENA-
BASE NO MÍNIMO LEGAL, em virtude da primariedade dos mesmo e do seu
bom antecedente criminal; A REDUÇÃO MÁXIMA pelo delito do tráfico, que
_________________________________________________________________________ 17
.
fls. 1915

Advogado
____________________________________________________________________________
conforme as condições personalíssimas do acusado deverá ser agraciado pelo tráfico
privilegiado, com sua redução máxima., A IMPOSIÇÃO DO REGIME ABERTO
PARA DESCONTO DO ESCÁRNIO APLICADO, pois, com certeza, será bem
inferior a 4 (quatro) anos e, por fim, A SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE POR UMA RESTRITIVA DE DIREITO, haja vista ser o
melhor remédio processual para o caso em testilha.
C) Por derradeiro, requer o direito de recorrer em liberdade,

haja vista que estão presos à mais de 1 ano e o regime não é mais o regime fechado.
D) Requer a detração da pena, visto que se encontra preso à mais de

1 (um) ano e portanto já faz jus ao regime ABERTO.
D) Por fim, por cautela, já que não se sabe se houve procedimento instaurado
na E. Corregedoria da Polícia Civil, pugna pela remessa de Cópias àquela
Corregedoria, para apuração do fato do Delegado de Polícia Luiz Ricardo Lara,
continuar escutando gravações de acusados mesmo após fim do prazo estipulado pelo
Juiz, requer o encaminhamento do doc. em anexo, bem como do áudio com o
depoimento do mesmo em audiência.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP: 361.141
_________________________________________________________________________ 18
12
fls. 1916
Este documento
Este documentoéécópia
cópiadodo
original,
original,
assinado
assinado
digitalmente
digitalmente
por LEONARDO
por ANANDA FONTES
DANTAS RODRIGUES
DE MORAES,e Tribunal
liberado
de Justica
nos autos
do Estado
em 09/12/2016
de Sao Paulo,
às 15:10
protocolado
. em 26/09/2017 às 15:13 , sob o número WGJA17701010505 .
0009014-62.2016.8.26.0223 e código 18E18DE.
F07B6B.
13
fls. 1917
Este documento
cópiadodo
original,
original,
assinado
assinado
digitalmente
digitalmente
por LEONARDO
por ANANDA FONTES
DANTAS RODRIGUES
liberado
de Justica
nos autos
do Estado
em 09/12/2016
de Sao Paulo,
às 15:10
protocolado
0009014-62.2016.8.26.0223 e código 18E18DE.
F07B6B.
fls. 1918
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18E18DF.
fls. 1919
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18E18DF.
.
fls. 1920

PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, já qualificados

nos autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d. Vara e
respectivo cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que
Excelência, requerer a JUNTADA de seus MEMORIAIS DEFENSIVOS.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Guarujá, 26/09/2017

OAB/SP 319.789
1
.
fls. 1921
DE
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA
supostamente, infringido as regras do artigo 2 da lei 12.850/13. (lei de
organização criminosa, pena base de 3 à 8 anos)
Este juízo recebeu a exordial, determinando a notificação dos

acusados para apresentarem defesa no prazo legal.
Em audiência, foram ouvidos todos os réus e apenas 4 testemunhas

de acusação, sendo as demais dispensados, no tocante às testemunhas de defesa,
estas foram feitas via termo de declarações.

O Juiz concedeu a interceptação telefônica até o dia 15.10.2016, entretanto,

conforme inclusive depoimento do Delegado de Polícia responsável pelo caso,
essa gravação de estendeu por vários dias. Conforme se prova perante o
(processo 0009014-62.2016.8.26.0223) Pedido de Quebra de Sigilo de Dados.
2
.
fls. 1922
Indagado de tal conduta, o mesmo diz ser rotineiro esse tipo de dilatação dos dias,
culpando as operadoras de telefônicas pela demora em mandar as interceptações
por isso estendia os dias.
DOC. EM ANEXO COMPROVANDO A ESCUTA ILEGAL. Gravações
inclusive 5 (cinco) dias após o término da investigação. Total absurdo e falta de
respeito com o processo e principalmente com a sociedade.

A Teoria da Árvore Envenenada surgiu no direito norte-americano

estabelecendo o entendimento de que toda prova produzida em consequência de
uma descoberta obtida por meios ilícitos estará contaminada pela ilicitude desta.
Neste sentido Guilherme Madeira Dezem alega que a Teoria da Árvore

Envenenada corresponde ao dizer que: “as provas ilícitas acabam por
contaminar todas as demais provas que dela sejam
consequências”. Informando ainda que esta teoria surgiu no caso Silverthorne
lumber & Co v. United States de 1920.

ilícitas por derivação. Esta prova contamina as provas subseqüentes, por efeito
de repercussão causal, o efeito é a nulidade do processo penal ,

eis que jamais se admite condenar o agente da infração penal sem observar as
garantias constitucionais.
3
.
fls. 1923

Em simples leitura do doc. em anexo percebe-se tal fato, haja

vista que o Juiz autorizou a escuta até o dia 15.10.2016. Entretanto mister faz a
menção do Processo criminal 0018311-80.2015.8.26.0562 da 5ª Vara Criminal
de Santos-SP, que em linhas gerais absolveu os réus com base em graves
irregularidades na investigação, especialmente no registro das conversas.

impede a análise da prova como um todo. Portanto, analiso a participação de
cada um dos acusados individualmente”

A autoridade policial, alegando falta de recursos, não transcreveu os áudios,
mesmo aqueles que eram de interesse da acusação (fl. 992). Apresentou somente
relatórios. Nestes, e isso é muito grave, são omitidos trechos que inocentam
Tiago e Valter


4
.
fls. 1924

Excelência, diante de tudo que foi explicitado não vejo outro modo senão a
absolvição dos réus no presente caso.
III. MÉRITO:

TODOS AS TESTEMUNHAS FORAM INDAGADAS SOBRE ANDRE

VINICIUS NUNES DE SOUZA.
TODAS DIZEM “SOBRE O ANDRÉ MUITO POUCO FOI

INVESTIGADO, ATÉ POR QUE SUA LINHA FOI INTERCEPTADA POR
POUCOS DIAS”!!!!!!!

2. Para caracterização do crime de organização criminosa se faz necessário a

comprovação de ligações de pelo menos 4 pessoas, o que não é o caso do
réu, que apenas conversa com uma única pessoa, o corréu Diego, que por
sua vez trata-se de um amigo de infância.
3. DELEGADO LARA em seu depoimento diz “não existia hierarquia

dentro desta organização criminosa” (então como se falar em
organização criminosa???????????????????????????????????????)
5
.
fls. 1925
4. Testemunha de Acusação Liliane diz “Não Cuidei de nenhum alvo”.
investigação, pois bem Excelência, nítido que não foram esgotados todos
os meios de investigações, de modo que foi pedido a quebra de sigilo
telefônico dos réus sem ter havido antes qualquer tipo ou medida de prendê-
los ou detê-los, seja por meio de operação de campo ou outras diligencias
de rotina.

criminosa, Apenas e tão somente, as palavras dos policiais civis na fase inquisitiva,
as quais, não foram confirmadas em juízo com as suas descrições, sendo que os

real dos fatos.


É conduta dos policiais do terceiro mundo, sempre buscarem

legitimar suas assertivas, acreditando que todos se interligaram para prática de
crimes fomentados pelo tráfico de drogas da região, pois, durante a abordagem
6
.
fls. 1926
todos são mais que suspeitos, são culpados, às vezes, apenas por se relacionarem
com pessoas que são investigadas.
Percebe-se por seus relatos e posturas auferidos em audiência
realizada durante a instrução probatória, que, simplesmente por terem trabalhado
nas apreensões e prisões realizadas, sabem o que todos realizavam de forma
coerente e concreta na organização criminosa. Mas não por plena certeza, mas por
mera presunção. Cabendo indagar-se: QUAL DOCUMENTO OU
DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA CIVIL, CORROBORA O TEOR DAS
PALAVRAS DAS TRANSCRIÇÕES???
Não se almeja extirpar a boa moral e índole dos mencionados

policiais, eis que trabalharam de forma legalista, entretanto, suas conclusões
sempre desfavorecem os réus, tornando simples condutas, de pessoas “normais”
em posturas ilícitas.

antecipadas”
Desta feita, verifica-se que não é possível sancionar alguém com

base exclusivamente em prova colhida na fase inquisitiva, mister se faz que a
sentença esteja embasada na prova produzida sob o crivo do contraditório, sob
pena de ser declarada nula.
7
.
fls. 1927
Por outro lado, em que pese à manifestação ministerial em contrário,

é inadmissível uma condenação escudada em depoimento extrajudicial não
corroborada em Juízo.

Dito isto, busca-se a solução nas abalizadas lições transcritas abaixo,

e, que fazem a recomendações expressas da veemência de nossos doutrinadores do
caminho a se trilhado, quando existirem fundadas dúvidas com relação à autoria
de crime, geradas no processo penal:
“Sendo conflitante a prova e não se podendo dar prevalência a esta ou aquela

versão, é prudente a decisão que absolve o réu”. (v. in Da Prova no Processo Penal,

(FRANCESCHINI, Jurisprudência Penal e Processual Penal, vol. 8, EUD, 1.981,
P. 301, Nº. 10023).
“O Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza total
e plena da autoria e da culpabilidade, não pode o Juiz criminal proferir
condenação”. (Idem, p. 313, nº. 10068).

8
.
fls. 1928
dúvidas razoáveis, quanto à autoria dos crimes, impondo-se data vênia a prolação
da decisão absolutória em favor do réu, com supedâneo nas premissas da in dubio
pro reo, previstas em nosso ordenamento jurídico processual penal.
alem de estar prescrita, tal determinação, na própria lei ordinária, é imperioso citar
o mandamento constitucional do artigo 93, inciso IX, que determina que toda
prestação jurisdicional a de ser fundamentada, sob pena de nulidade.

violação ao direito sagrado e constitucional da intimidade (artigo 5º, inciso X, da
CF), a autorização de uma violação deve ser devidamente fundamentada, o que,

esse Douto Juízo reportou-se apenas tão somente na gravidade do delito e no
pedido formulado pela autoridade policial. Apresenta-se que uma prestação
jurisdicional não deve se reportar apenas em uma eventual representação e na
gravidade abstrata do delito investigado, sob pena de afrontar o regramento
constitucional descrito no artigo 93, IX da Constituição Federal.

mencionada escuta telefônica não restou devidamente fundamentada e, por isso,
as transcrições das fitas juntadas nos autos, jamais poderão servir como prova para
espúria.
9
.
fls. 1929
Penal) – identificação dos proprietários das linhas interceptadas não comprovada

– celulares não apreendidos - ausência de perícia na voz.
obtidas com violação a normas constitucionais ou legais, Os testemunhos dos
policiais – prova isolada!!!

investigação. “Afinal, pode ocorrer de estar o policial vinculado à investigação e
à prisão do réu, motivo pelo qual sua maneira de narrar o acontecido pode sofrer
naturais alterações, que são frutos do seu lado emocional” (Manual de processo
penal e execução penal, 7ª edição, p. 463).

repensando e decidido que depoimentos exclusivos de policiais devem ser
analisados com cautela, pois uma condenação exige prova robusta de autoria e da
materialidade, sem dar margens a dúvidas e discussões:

informem a atuação da Promotoria de Justiça. A opinião de que estará bem
lastreada a acusação apenas com o testemunho de policiais e de que seriam eles
suficientes, importa em quebra do princípio do contraditório e em descaso com o
princípio da inocência presumida, que regem o procedimento penal” (RT 429/355).

isolada e exclusiva, não é suficiente para fundamentar uma condenação criminal.
Um juízo de probabilidade, por mais robusto que se apresente, não legitima, na
esfera penal, a certeza absoluta para justificar a resposta punitiva, em face do
consagrado princípio do in dúbio pro reo. Apelação conhecida e provida”. (TJPR
10
.
fls. 1930
– 5º C. – AP 388.894-4 – rel. Jorge Wagih Massad – j. 15.02.2007 – DOE

09.03.2007).
autoria delitiva dos fatos narrados na exordial, impõe-se a absolvição do agente
com fundamento no princípio do 'in dúbio pro reo', já que a dúvida é sempre
interpretada em seu favor¨. (TJSP – 12ª Câmara de Direito Criminal - APL
990080777343 SP; Des. Rel. Paulo Rossi)

não se deram de maneira fundamentada, violando-se, pois, os ditames
constitucionais referentes a sigilo das ligações telefônicas, bem como aos preceitos

entendemos como de rigor a declaração de nulidade da ação penal, conquanto toda
a prova aqui produzida está calcada em procedimento ilegal e anômalo.


privacidade e da intimidade, sendo que tais garantias somente poderão ser
afastadas desde que haja indícios de prática criminosa através delas.
11
.
fls. 1931
Portanto, o afastamento judicial do sigilo telefônico

pode ser atendido desde que haja um confronto de interesses, em que dois direitos
são colocados sob óticas diferentes, devendo-se aplicar o princípio da
razoabilidade e da proporcionalidade, ou seja, prevalece o interesse maior,
nascendo assim a possibilidade de se decretar o afastamento do sigilo, mas,
igualmente, vem reforçar o direito individual, uma vez que o aparelho estatal
não pode violar direitos e garantias individuais, já que sendo medidas
restritivas de direitos, em caso de dúvidas deve prevalecer as garantias
constitucionais da inviolabilidade, isso porque não se trata esta de interesse
privado, mas sim de um interesse público generalizado, já que estamos sob a
batuta do Estado Democrático de Direito, como baluarte da Carta Maior.

pessoas, na medida em que o sigilo é de interesse social, como garantia
constitucional, e outro, de interesse público igualmente (o afastamento do sigilo).

voga, outra aflora necessário para elucidação da aplicação do direito: a validade
de uma informação apócrifa para fins de interceptação telefônica, como se
sucedeu nos autos por ocasião do início dos pleitos de interceptação telefônica.

aplicação do princípio da razoabilidade e proporcionalidade, isto porque em
sendo estas informações que alicerçaram os primeiros pedidos de
interceptação desprovidos de qualquer prova material de crime, sofre este
limitações para servir como esteio em interferência de direitos constitucionalmente
assegurados. Não se pretende dizer que uma notícia policial não sirva como
uma ‘mola propulsora’ de ação policial concentrada com o intuito de
descobrir crimes, mas sim, que somente esta não se presta para autorizar a
devassa na vida de uma pessoa, sem outras diligências preventivas.
12
.
fls. 1932

telefônica como sendo o único meio de prova, esquecendo-se de produzir indícios
de autoria e prova de crime, ou seja, a interceptação não foi utilizada como meio
de prova, porque não existia fato concreto e específico para ser provado. Em outras
palavras, a finalidade da interceptação telefônica não é descobrir novos crimes,
mas sim desvendar crimes pretéritos.


disponíveis;
nosso).

sedimentou os pedidos em relação aos ‘primeiros’ interceptados até poderia fazer
com que a Autoridade Policial passasse a desenvolver atividades preliminares de
investigação, no âmbito da própria Delegacia de Polícia, no entanto, jamais
serviria como meio hábil para o deferimento de interceptação telefônica, a
13
.
fls. 1933
qual requer, além de indícios razoáveis de autoria, a prova de crime anterior,

o que nem de longe restara apontado nos autos.
interceptações iniciais, que, aliás, contamina as demais, isso porque não é no
futuro incerto que deve estar alicerçado o crime a autoria, mas sim em questões
objetivamente analisadas pela norma legal devidamente analisadas anteriormente
ao deferimento da medida cautelar de produção de prova em forma de devassa da
vida alheia.
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, encarregado de dizer corretamente
a aplicação do direito infraconstitucional em nosso país, veja-se:

3. Dispõe o art. 2°, inciso I, da Lei 9.296/96, que "não
será admitida a interceptação de comunicações
14
.
fls. 1934
telefônicas quando (...) não houver indícios razoáveis

da autoria ou participação em infração penal". A
delação anônima não constitui elemento de prova
sobre a autoria delitiva, ainda que indiciária, mas
mera notícia dirigida por pessoa sem nenhum
compromisso com a veracidade do conteúdo de suas
informações, haja vista que a falta de identificação
inviabiliza, inclusive, a sua responsabilização pela
prática de denunciação caluniosa (art. 339 do Código
Penal).
embasar eventual juízo de condenação (art. 5º, inciso
LVI, da Constituição Federal). Aplicação da "teoria
dos frutos da árvore envenenada".
implica dilação probatória, inviável, como cediço, em
sede de habeas corpus.
Curitiba, porquanto autorizada em desconformidade
com o art. 2°, inciso I, da Lei 9.296/96, e, por
conseguinte, declarar ilícitas as provas em razão dela
produzidas, sem prejuízo, no entanto, da tramitação
do inquérito policial, cuja conclusão dependerá da
produção de novas provas independentes,
desvinculadas das gravações decorrentes da
interceptação telefônica ora anulada” (STJ, HC nº
64.096/PR, 5ª Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima).

telefônica em relação aos primeiros investigados não existia qualquer fato anterior
que estivesse sendo investigado, em nosso entender, tal autorização fora ilegal,
sendo que todas as provas daí advindas e que dela se originaram, devem,

15
.
fls. 1935


imperiosa presença dos princípios constitucionais da ampla defesa e do
contraditório, revelam ao menos dúvidas razoáveis, quanto à autoria do crime, por
parte do defendido com supedâneo nas premissas do in dubio pro reo, previstas em
nosso ordenamento jurídico processual penal em seu artigo 386, III ou VII, do
Código de Processo Penal.
É medida de Justiça, que este Insigne Magistrado, ao analisar o

conjunto probatório colhido nos autos da ação penal proposta contra o réu entenda
ser prudente:
A) DA PRELIMINAR:
Requer que Vossa Excelência digne-se a DECLARAR

NULIDADE PROCESSUAL, com base na teoria da árvore envenenada, pois
foram prorrogadas as escutas telefônicas sem a anuência judicial, por ser medida
de fiel aplicação do direito e da impostergável Justiça!.
B) NO MÉRITO:

IMPROCEDENTE A DENÚNCIA, ABSOLVENDO-O DO DELITO DE
16
.
fls. 1936
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COM AMPARO NO ARTIGO 386, IV OU

VII DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
c) Indo avante, caso Vossa Excelência, entenda de forma contrária, o
que admitimos apenas hipoteticamente, em consonância com os ditames legais,
com a jurisprudência colacionada o defendido exora e aguarda a FIXAÇÃO DA
PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL., A IMPOSIÇÃO DO REGIME
ABERTO PARA DESCONTO DO ESCÁRNIO APLICADO, pois, com
certeza, será bem inferior a 4 (quatro) anos e, por fim, A SUBSTITUIÇÃO DA
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR UMA RESTRITIVA DE
DIREITO, haja vista ser o melhor remédio processual para o caso em testilha.

D) Requer a detração da pena, visto que se encontra preso à mais

de 1 (um) ano e portanto já faz jus ao regime ABERTO.
continuar escutando gravações de acusados mesmo após fim do prazo estipulado
pelo Juiz, requer o encaminhamento do doc. em anexo, bem como do áudio com o
Termos em que,
Pede Deferimento.
Guarujá, 26/09/2017

OAB/SP 319.789
17
fls. 1937
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ CARLOS ARAUJO RODRIGUES JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 26/09/2017 às 15:32 , sob o número WGJA17701010785 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18E296B.
fls. 1938
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ CARLOS ARAUJO RODRIGUES JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 26/09/2017 às 15:32 , sob o número WGJA17701010785 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18E296B.
12
fls. 1939
Este documento
é cópia
do original,
do original,
assinado
assinado
digitalmente
digitalmente
por LUIZpor
CARLOS
ANANDA
ARAUJO
DANTAS
RODRIGUES
DE MORAES,
JUNIORliberado
e Tribunal
nosde autos
Justicaem
do 09/12/2016
Estado de Sao
àsPaulo,
15:10protocolado
0009014-62.2016.8.26.0223 e código 18E296E.
F07B6B.
13
fls. 1940
Este documento
é cópia
do original,
do original,
assinado
assinado
digitalmente
digitalmente
por LUIZpor
CARLOS
ANANDA
ARAUJO
DANTAS
RODRIGUES
DE MORAES,
JUNIORliberado
e Tribunal
nosde autos
Justicaem
do 09/12/2016
Estado de Sao
àsPaulo,
15:10protocolado
0009014-62.2016.8.26.0223 e código 18E296E.
F07B6B.
.
fls. 1941
Marcus VINICIUS Ferreira Santos

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

DA COMARCA GUARUJÁ/SP
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18E2C06.
Processo nº 1510435-13.2016.8.26.0223
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, por seu advogado que

esta subscreve, vem mui respeitosamente, perante a elevada presença
de Vossa Excelência, nos melhores de direito, requerer a JUNTADA do
anexo MEMORIAL DEFENSIVO.
Termo em que, pede deferimento.

Guarujá, 25 de setembro de 2017

OAB/SP 318.727
_________________________________________________________________________________
RUA CIRO ALVES, 126 ENSEADA GUARUJÁ
.
fls. 1942

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
MEMORIAL DEFENSIVO
DE
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
PROVECTA MAGISTRADA:
I - BREVE HISTÓRICO
O Ministério Público ofereceu a denúncia em face do

defendido conforme fls. 489 a 504, por ter em tese o mesmo ter
cometido o crime com incurso no art. 2º caput, da lei 12.850/2013.
Vossa Exa., recebeu a denuncia, conforme fls. 506/508.
A defesa previa foi juntada, conforme fls. 801/805.
II - PRELIMINARMENTE:
II.I - DA INÉPCIA DA DENÚNCIA:
Verifica-se da peça vestibular acusatória pública, sua total

imprestabilidade no que tange aos requisitos formais contidos no artigo 41,
da Lei Adjetiva Penal.
Diz-se isso porque reza o artigo 41, do Código de Processo

Penal que:
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1943

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
“A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato
criminoso, com todas as suas circunstâncias, a
qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos
quais se possa identificá-lo, a classificação do crime
e, quando necessário, o rol de testemunhas.”
Interpretando literalmente a norma procedimental, precisamente

a „exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias‟, em
nosso humilde modo de entender, entendemos que efetivamente o Parquet
NÃO DESCREVEU, DE FORMA PORMENORIZADA, A CONDUTA DO
DENUNCIADO RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, POIS NA INICIAL

ACUSATÓRIA, O ILUSTRISSIMO PROMOTOR DE JUSTIÇA, NÃO DEMONSTRA,
COMO SENDO DO DEFENDIDO, O NÚMERO DE TELEFONE, DA QUAL SAIRAM
AS LIGAÇÕES.
Mas não é só. À guisa de subsumir o suporte fático nas regras

jurídicas de direito material, o Ministério Público Estadual não
desenvolveu um raciocínio lógico na descrição factual, dificultando o
entendimento acerca das condutas comissivas incriminadas, além de
generalizá-las.
Não há uma menção, por parte do subscritor da vestibular

acusatória, das atividades supostamente praticadas de per si pelo
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1944

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
denunciado ou a descrição de suas contribuições para o deslinde da ação

criminosa, fato que, em nosso entender, arruinou o sagrado direito da
amplitude de defesa, assegurado pela Carta Política de 1988, em seu artigo
5º, inciso LV.
Salutar a transcrição do entendimento do festejado doutrinador

ALEXANDRE DE MORAES acerca da garantia da ampla defesa, vez que:
“Entende-se por ampla defesa o asseguramento que é dado ao réu de
condições que possibilitem trazer para o processo todos os elementos
tendentes a esclarecer a verdade ou mesmo calar-se, se entender
necessário”1.
Diante deste ensinamento, a ampla defesa não foi assegurada ao

denunciado RORIGO NOBRE DE CARVALHO, porquanto é
imprescindível que a denúncia, descreva circunstancialmente e
pormenorizadamente, sob pena de inépcia, os fatos atribuídos a cada
acusado, comprovando (aí sim, no curso do processo) no mínimo que seja, a
alegação ali lançada.
Ora, é a denúncia ministerial, que após o seu recebimento,

instaura o processo e, a partir daí, o indiciado passa a ser acusado, sendo
esta peça processual um considerável transtorno para os homens de bem.
Muitos perdem empregos ou não mais os conseguem. Outros passam a ser
1Alexandre de Maraes, Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional, editora Atlas,

p. 361.
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1945

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
mal vistos aos olhos da comunidade, dos colegas, dos vizinhos, dos amigos
e dos familiares. Não pode, assim, o cidadão ver-se denunciado sem a
efetiva demonstração, naquela peça, de sua participação, limitando-se a
situá-lo em cima de conjecturas ou de expressões lacônicas, como ocorreu
no caso dos autos.
Assim sendo, tendo em vista que a inicial ministerial somente

conceituou a participação do acusado em mera presunção de participação,
sem a indicação de elementos concretos que pudessem alicerçar a pretensão
acusatória, e por não ser este o fim que se presta a exordial ministerial, a
declaração de sua inépcia é medida de rigor.
Diante do que acima se lançou, com arrimo na

doutrina e jurisprudência colacionada, e sob a invocação dos valiosos
suprimentos de Vossa Excelência, aguarda o denunciado RODRIGO
NOBRE DE CARVALHO a DECLARAÇÃO DE INÉPCIA DA PEÇA
EXORDIAL ACUSATÓRIA, por faltar os pressupostos de admissibilidade
contidos no artigo 41, do Estatuto Adjetivo Penal, por ser medida de fiel
aplicação do direito e da impostergável Justiça!
III - QUANTO AO MÉRITO
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1946

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
III.I - QUANTO AO DELITO DESCRITO NO ARTIGO 2,

CAPUT, DA LEI Nº 11.850/13
Emérito Julgador, importante destacar que não se pode sancionar
alguém em cima de presunções e conjecturas. A prova para arraigar um
édito condenatório há de ser segura, não admitindo sequer um resquício de
dúvida.
Vejamos. A materialidade, no entender desta defensoria técnica,

é incontroversa, ante a apreensão levada a efeito.
Não obstante, é certo que as provas coligidas não conseguiram

demonstrar, insofismavelmente, que tal entorpecente era de propriedade do
defendido e se destinava ao clandestino comércio.
Diz-se isso, pois as provas enaltecidas pelo órgão acusador no

que concerne a prática da possível mercancia de entorpecentes por parte do
denunciado RODRIGO NOBRE DE CARVALHO não restou
demonstrada a contento, havendo dúvidas neste sentido, as quais devem ser
interpretadas em favor do réu.
Não se desconhece - porque é princípio processual assente - que

uma acusação só pode vir respaldada em elementos idôneos, exigindo nossa
lei a existência de plena certeza da culpabilidade, porquanto se dúvidas
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1947

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
haverem neste sentido, estas deverão ser interpretadas em favor do réu

(repita-se), em homenagem inclusive ao princípio universal do in dubio pro
reo, e em assim sendo, da prova coligida nos autos, verifica-se que não há
como prosperar a denúncia ministerial no tocante ao delito descrito no 2 DA
LEI 11.850/2013, razão pela qual, é força a absolvição do defendido.
. A versão acusatória dada aos fatos, frise-se, Preclaro Magistrado,

solidificou-se nas provas coligidas na fase inquisitiva, no entanto, a
sentença deverá estar embasada nas provas produzidas sobre o crivo do
contraditório, em nome dos PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.
Ademais, assim preceitua o novel artigo 155, do Código de

Processo Penal, com a alteração dada pela Lei Federal nº 11.690/08:
“Artigo 155: O JUIZ FORMARÁ SUA CONVICÇÃO PELA

LIVRE APRECIAÇÃO DA PROVA PRODUZIDA EM
CONTRADITÓRIO JUDICIAL, não podendo

fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas”
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1948

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

base exclusivamente em prova colhida na fase inquisitiva, mister se faz que
a sentença esteja embasada na prova produzida sob o crivo do contraditório,
sob pena de ser declarada nula.
Por outro lado, em que pese à manifestação ministerial em

contrário, é inadmissível uma condenação escudada em depoimento
extrajudicial não corroborada em Juízo.
Destarte, merece credibilidade a versão apresentada pelo

acusado na fase judicial, devendo Vossa Excelência desconsiderar a
improvável versão ofertada pelas testemunhas na fase extrajudicial, que,
diga-se, em momento algum, perante a Autoridade Policial, apontaram o
defendido como sendo traficante de drogas.
Para comprovar o alegado, consignemos, primeiramente, a

versão ofertada pelos acusados quando do interrogatório judicial.
A par disso, ou seja, acerca da validade do depoimento policial

não corroborado por testemunhas estranhas aos quadros da polícia, o Ilustre
doutrinador ADALBERTO JOSÉ Q. T. DE CAMARGO ARANHA consignou em
sua excelente obra que: “Ao depor, o policial também está dando conta de
seu trabalho, do acerto da investigação realizada, da legitimidade dos atos
praticados. Logo, se não tem um interesse direto na condenação do
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1949

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
acusado, o tem em relação aos atos praticados, dando conta da

legitimidade do trabalho investigatório realizado”. 2
Vale lembrar a lição Pretoriana:
“Freqüentemente, agentes policiais revelam

desusado interesse na prisão de determinadas
pessoas, o que a suspeitar da isenção do seu
depoimentos. O Grand Larousse acentua, por
exemplo, a imprestabilidade do testemunho dos
denunciadores mercenários (os nossos alcagüetes):
além de serem recompensados pelo serviço,
precisam demonstrar a seu superior sua habilidade
para descobrir o verdadeiro culpado” (STF, Rel.
Victor Nunes, RTJ 49/171).
“Por mais idôneo que seja o policial, por mais

honesto e correto, se participou da diligência,
servindo de testemunha, no fundo está procurando
legitimar a sua própria conduta, o que
juridicamente não é admissível. A legitimidade de
tais depoimentos surge, pois, com a corroboração
por testemunhas estranhas aos quadros policiais”
2 Adalberto José Q. T. de Camargo Aranha, Da Prova no Processo Penal, Ed. Saraiva, p.160.
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1950

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
(TACRIM-SP, Acrim 135.747, 3ª Câmara, grifo

nosso).
Desta feita, ao contrário do que consignou o Ilustre
Representante do Ministério Público, é inadmissível considerar com prova
hábil a supedanear a condenação a palavra do policial que participou da
prisão do acusado, porquanto desmerecido pelas demais provas coligidas,
aliado, ainda, a palavra sincera do defendido que nega a prática do tráfico
de entorpecentes.
Assim, diante da total precariedade da prova produzida e, sem

certeza de autoria e da culpabilidade, a pena que recair sobre o defendido
será uma verdadeira INJUSTIÇA, vez que a certeza judiciária é uma síntese
lógica e cultural que nasce do julgamento dos fatos e de todos os elementos
oferecidos à inteligência e ao raciocínio do julgador.
Sempre que se admitir - como no caso sub judice – a

possibilidade de outro ser o autor do delito ou, o fato ter se passado de
modo diferente do conhecido, INEXISTE certeza.
Destarte, diante da incerteza, a consequência inafastável seria a

aplicação do princípio universal do in dubio pro reo, vez que:
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1951

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
“Não sendo o conjunto probatório suficiente para
espancar toda e qualquer dúvida quanto à
responsabilidade penal do acusado, imperativa é a
decretação do non liquet”. (TACRIM/SP, AC,
Relator João Guzzo, JUTACRIM 33/188/2).
“Quando o espírito do julgador atinge o estado da
dúvida, outra solução não há senão a prolação do
non liquet, pois é consectário do processo penal que
o conhecimento alternativo, que inclui o sim e o
não, sempre deve favorecer o acusado”
(TACRIM/SP, AC 1047243, Relator Xavier de
Aquino).
Destarte, Nobre Julgador, a prova produzida nesta ação penal

restou totalmente carente de elementos que conduzissem a certeza, razão
pela qual, por uma questão de eqüidade e Justiça, a absolvição do acusado
medida imperiosa.
Destarte, por qualquer ângulo que se analise, a improcedência da

presente ação penal exsurge cristalina no presente feito, razão pela qual, é
de rigor a absolvição do acusado RODRIGO NOBRE DE CARVALHO,
com supedâneo no artigo 386, inciso IV, do Código de Processo Penal,
tendo em vista não haver prova cabal de o acusado ter concorrido para
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1952

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
a infração penal, ou, se assim não entender Vossa Excelência, em face

da gritante precariedade probatória que responsabilize o increpado, a
PROCLAMAÇÃO DO “NON LIQUET”, com supedâneo no artigo 386, inciso
VII, do citado Codex é consequência inafastável, por ser medida de fiel
aplicação do direito e da impostergável Justiça!
DO REGIME ABERTO OU SEMIABERTO
De outro norte, em não sendo este o entendimento de Vossa

Excelência, permitindo a substituição da pena, é de rigor em não sendo
substituída que o regime mais brando seja aplicado.
No caso em testilha a pena que recairá sobre o defendido será

inferior a 04 anos, desta forma, há de SER FIXADO O REGIME ABERTO PARA
INÍCIO DE CUMPRIMENTO DE PENA CORPORAL OU NO MÁXIMO O SEMI-
ABERTO, de acordo com os ditames legais.
A realidade dos julgamentos tem demonstrado a pretensão de

tornar o regime prisional fechado o monopólio de sanção penal para
repressão ao crime de tráfico de drogas, o que, data vênia, é inaceitável.
Pois, não é fator previsto em nossa legislação penal

permitir sua aplicação com fundamento exclusivo na chamada
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1953

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
gravidade do crime, fato que se acredita ser revelador de

periculosidade excessiva do seu autor.
Com esta postura despreza-se as premissas contidas em
nossa legislação referente a observação a quantidade punitiva, as
condições pessoais do agente, o programa prisional estabelecido
pela nova parte geral contida no Código Penal (regimes aberto,
semi-aberto e fechado).
A lei penal estabeleceu em princípio, um liame entre a

quantidade punitiva imposta e o sistema prisional de
cumprimento, que pode ser alterado em determinados casos,
desde que apontadas circunstâncias previstas no art. 59 do CP,
sempre motivadamente, aliás, como decidiu recentemente o
Colendo Tribunal Federal, no julgamento do HC n.º 75.642 -5-SP,
sendo relator o Min. M ARCO A URÉLIO : “A FIXAÇÃO DO REGIME
DE CUMPRIMENTO DA PENA OCORRE CONSIDERAD O O
BALIZAMENTO TEMPORAL . T RATANDO - SE DE PENA IGUAL OU

INFERIOR A OITO ANOS E NÃO ENVOLVENDO A ESPÉCIE
REINCIDÊNCIA , A DEFINIÇÃO DO REGIME DEVE SER O SEMI -
ABERTO , E , CONSEQUENTEMENTE , NAS PENAS ATÉ QUATRO ANOS ,
O ABERTO ”.
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1954

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
A individualização de pena é preceito previsto no

corolário de nossa Lei Maior, ante a inexistência de outra
fundamentação legal que não permita sua fixação em regime mais
gravoso, por se tratar de agente primário, que trabalha, estuda e
pertence a família estabilizada em nosso meio social, outro não
pode ser o regime a ser imposto, senão o ABERTO.
Em caso de conversão o regime inicial poderá desde o princípio

ser o aberto, consoante o artigo 33, § 2º, “c” c.c. artigo 59 do Código Penal.
Em virtude de sua primariedade e personalidade não voltada ao submundo
do crime organizado.
Diante do acima aduzido, o defendido exora e aguarda,

serenamente que Vossa Excelência, aplique a resolução nº 5, do Senado
Federal, à guisa de INSTITUIR O REGIME ABERTO, ante a diminuta pena a
ser aplicada, haja vista que o mesmo ser primário, possuir bons
antecedentes e residência fixa, merecendo, pois ser agraciado por tal
benesse, porém se este não for o elevado entendimento exarado por Vossa
Excelência, REQUER A APLICAÇÃO DO REGIME INICIAL SEMIABERTO, ante o
quantum da pena aplicado e as condições personalíssimas do defendido.
V- DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE:
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1955

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
EXCELÊNCIA O DEFENDIDO É PRIMÁRIO, POSSUI RESIDÊNCIA
FIXA, TRABALHO LÍCITO, FAMÍLIA CONSTITUÍDA, BONS ANTECEDENTES.
Um excesso injustificado não creditado a defesa.
Diante deste contexto fático, por não mais subsistir os

motivos ensejadores da segregação cautelar, requer seja concedido o direito
de recorrer em liberdade ao defendido, uma vez que o mesmo é primário,
possui residência fixa, trabalho lícito e família constituída.
VI - DO PEDIDO FINAL:

conjunto probatório colhido nos autos da ação penal proposta contra
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, entenda ser prudente:
a) DA PRELIMINAR:
Com arrimo na doutrina e jurisprudência colacionada, e sob a

invocação dos valiosos suprimentos de Vossa Excelência, aguarda o
denunciado RODRIGO NOBRE DE CARVALHO a DECLARAÇÃO DE
INÉPCIA DA PEÇA EXORDIAL ACUSATÓRIA, por faltar os pressupostos de
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1956

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
admissibilidade contidos no artigo 41, do Estatuto Adjetivo Penal, por ser

medida de fiel aplicação do direito e da impostergável Justiça!
B) NO MÉRITO:
“EX POSITIS”, e invocando para a especialidade os doutos

suprimentos jurídicos de Vossa Excelência, o increpado exora e aguarda
seja julgada IMPROCEDENTE a ação penal no tocante ao delito descrito no
artigo 2 DA LEI 11.850/2013, caput, , com supedâneo no artigo 386,
inciso IV, do Código de Processo Penal, tendo em vista não haver prova
cabal do acusado ter concorrido para a infração penal, ou, se assim não
entender Vossa Excelência, em face da gritante precariedade
probatória que responsabilize o defendido, ou a PROCLAMAÇÃO DO
“NON LIQUET”, com supedâneo no artigo 386, inciso VII, do citado
Codex é consequência inafastável, por ser medida de fiel aplicação do
Por derradeiro, diante do exposto, verifica-se que é de RIGOR A

ABSOLVIÇÃO DO DEFENDIDO PELO DELITO DE ORAGNIZAÇÃO
CRIMINOSA, POIS NÃO RESTOU PROVADO A ESTABILIDADE DE FORMA
CONTÍNUA E DURADOURA ESSENCIAL PARA RECONHECIMENTO DO
DELITO EM TESTILHA.
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1957

advogado
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
Requer, TAMBÉM A APLICAÇÃO DE REGIME INICIAL ABERTO

OU SEMIABERTO, ante o quantum e as condições personalíssimas do
defendido, bem como a substituição da sanção aplicada, haja vista o
entendimento do Egrégio Supremo Tribunal Federal.
GUARUJÁ 25 DE SETEMBRO DE 2017
OAB/SP 318.727
_________________________________________________________________________________
.
fls. 1958

Advogado
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 18EB068.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223

qualificados nos autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d.
Vara e respectivo cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado,
que está subscreve, no melhor do Direito, à elevadíssima presença de Vossa
Excelência, requerer a JUNTADA de seus MEMORIAIS DEFENSIVOS.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP 361.141
Av. Leomil, n. 91, sala 02, Centro de Guarujá-SP 1

.
fls. 1959

Advogado
DE
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL

supostamente, infringido as regras do artigo 2 da lei 12.850/13. (lei de
organização criminosa, pena base de 3 à 8 anos)
Este juízo recebeu a exordial, determinando a notificação dos

acusados para apresentarem defesa no prazo legal.
Em audiência, foram ouvidos todos os réus e apenas 4 testemunhas

de acusação, sendo as demais dispensados, no tocante às testemunhas de defesa,
estas foram feitas via termo de declarações.

O Juiz concedeu a interceptação telefônica até o dia 15.10.2016, entretanto,

conforme inclusive depoimento do Delegado de Polícia responsável pelo caso,
essa gravação de estendeu por vários dias. Conforme se prova perante o
(processo 0009014-62.2016.8.26.0223) Pedido de Quebra de Sigilo de Dados.

.
fls. 1960

Advogado
Indagado de tal conduta, o mesmo diz ser rotineiro esse tipo de dilatação dos dias,
culpando as operadoras de telefônicas pela demora em mandar as interceptações
por isso estendia os dias.
DOC. EM ANEXO COMPROVANDO A ESCUTA ILEGAL. Gravações

inclusive 5 (cinco) dias após o término da investigação. Total absurdo e falta de
respeito com o processo e principalmente com a sociedade.

A Teoria da Árvore Envenenada surgiu no direito norte-americano

estabelecendo o entendimento de que toda prova produzida em consequência de
uma descoberta obtida por meios ilícitos estará contaminada pela ilicitude desta.
Neste sentido Guilherme Madeira Dezem alega que a Teoria da Árvore

Envenenada corresponde ao dizer que: “as provas ilícitas acabam por
contaminar todas as demais provas que dela sejam

consequências”. Informando ainda que esta teoria surgiu no caso Silverthorne
lumber & Co v. United States de 1920.

ilícitas por derivação. Esta prova contamina as provas subseqüentes, por efeito
de repercussão causal, o efeito é a nulidade do processo penal ,

eis que jamais se admite condenar o agente da infração penal sem observar as
garantias constitucionais.

.
fls. 1961

Advogado

Em simples leitura do doc. em anexo percebe-se tal fato, haja

vista que o Juiz autorizou a escuta até o dia 15.10.2016. Entretanto mister faz a
menção do Processo criminal 0018311-80.2015.8.26.0562 da 5ª Vara Criminal
de Santos-SP, que em linhas gerais absolveu os réus com base em graves
irregularidades na investigação, especialmente no registro das conversas.

impede a análise da prova como um todo. Portanto, analiso a participação de
cada um dos acusados individualmente”

A autoridade policial, alegando falta de recursos, não transcreveu os áudios,
mesmo aqueles que eram de interesse da acusação (fl. 992). Apresentou somente
relatórios. Nestes, e isso é muito grave, são omitidos trechos que inocentam
Tiago e Valter



.
fls. 1962

Advogado
Excelência, diante de tudo que foi explicitado não vejo outro modo senão a
absolvição dos réus no presente caso.
III. MÉRITO:


2. Para caracterização do crime de organização criminosa se faz necessário

a comprovação de ligações de pelo menos 4 pessoas, o que não é o caso
do réu, que apenas conversa com 2 pessoas, o corréu André, que por sua
vez trata-se de um amigo de infância, e o corréu Rodrigo, morador do
mesmo bairro, que teve contato telefônico falando apenas e somente sobre
a venda de uma moto, conforme ficou comprovado nos autos, tanto em seu
testemunho, como em interceptações que não foram transcritas pela polícia.
3. DELEGADO LARA em seu depoimento diz “não existia hierarquia

dentro desta organização criminosa” (então como se falar em
organização criminosa???????????????????????????????????????)
4. Testemunha de Acusação Liliane diz

.
fls. 1963

Advogado
I “Não Cuidei de nenhum alvo”.
II “Diego não é traficante”

investigação, pois bem Excelência, nítido que não foram esgotados todos
os meios de investigações, de modo que foi pedido a quebra de sigilo
telefônico dos réus sem ter havido antes qualquer tipo ou medida de prendê-
los ou detê-los, seja por meio de operação de campo ou outras diligencias
de rotina.

criminosa, Apenas e tão somente, as palavras dos policiais civis na fase inquisitiva,
as quais, não foram confirmadas em juízo com as suas descrições, sendo que os

real dos fatos.


É conduta dos policiais do terceiro mundo, sempre buscarem

legitimar suas assertivas, acreditando que todos se interligaram para prática de
.
fls. 1964

Advogado
crimes fomentados pelo tráfico de drogas da região, pois, durante a abordagem
todos são mais que suspeitos, são culpados, às vezes, apenas por se relacionarem
com pessoas que são investigadas.
Percebe-se por seus relatos e posturas auferidos em audiência

realizada durante a instrução probatória, que, simplesmente por terem trabalhado
nas apreensões e prisões realizadas, sabem o que todos realizavam de forma
coerente e concreta na organização criminosa. Mas não por plena certeza, mas por
mera presunção. Cabendo indagar-se: QUAL DOCUMENTO OU
DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA CIVIL, CORROBORA O TEOR DAS
PALAVRAS DAS TRANSCRIÇÕES???
Não se almeja extirpar a boa moral e índole dos mencionados

policiais, eis que trabalharam de forma legalista, entretanto, suas conclusões
sempre desfavorecem os réus, tornando simples condutas, de pessoas “normais”
em posturas ilícitas.

antecipadas”

base exclusivamente em prova colhida na fase inquisitiva, mister se faz que a
sentença esteja embasada na prova produzida sob o crivo do contraditório, sob
pena de ser declarada nula.

.
fls. 1965

Advogado
Por outro lado, em que pese à manifestação ministerial em contrário,
é inadmissível uma condenação escudada em depoimento extrajudicial não
corroborada em Juízo.


Dito isto, busca-se a solução nas abalizadas lições transcritas abaixo,

e, que fazem a recomendações expressas da veemência de nossos doutrinadores do
caminho a se trilhado, quando existirem fundadas dúvidas com relação à autoria
de crime, geradas no processo penal:
“Sendo conflitante a prova e não se podendo dar prevalência a esta ou aquela

versão, é prudente a decisão que absolve o réu”. (v. in Da Prova no Processo Penal,

(FRANCESCHINI, Jurisprudência Penal e Processual Penal, vol. 8, EUD, 1.981,
P. 301, Nº. 10023).
“O Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza total
e plena da autoria e da culpabilidade, não pode o Juiz criminal proferir
condenação”. (Idem, p. 313, nº. 10068).

.
fls. 1966

Advogado
dúvidas razoáveis, quanto à autoria dos crimes, impondo-se data vênia a prolação
da decisão absolutória em favor do réu, com supedâneo nas premissas da in dubio
pro reo, previstas em nosso ordenamento jurídico processual penal.
alem de estar prescrita, tal determinação, na própria lei ordinária, é imperioso citar
o mandamento constitucional do artigo 93, inciso IX, que determina que toda
prestação jurisdicional a de ser fundamentada, sob pena de nulidade.

violação ao direito sagrado e constitucional da intimidade (artigo 5º, inciso X, da
CF), a autorização de uma violação deve ser devidamente fundamentada, o que,

esse Douto Juízo reportou-se apenas tão somente na gravidade do delito e no
pedido formulado pela autoridade policial. Apresenta-se que uma prestação
jurisdicional não deve se reportar apenas em uma eventual representação e na
gravidade abstrata do delito investigado, sob pena de afrontar o regramento
constitucional descrito no artigo 93, IX da Constituição Federal.

mencionada escuta telefônica não restou devidamente fundamentada e, por isso,
as transcrições das fitas juntadas nos autos, jamais poderão servir como prova para
espúria.

.
fls. 1967

Advogado
Penal) – identificação dos proprietários das linhas interceptadas não comprovada
– celulares não apreendidos - ausência de perícia na voz.

obtidas com violação a normas constitucionais ou legais, Os testemunhos dos
policiais – prova isolada!!!

investigação. “Afinal, pode ocorrer de estar o policial vinculado à investigação e
à prisão do réu, motivo pelo qual sua maneira de narrar o acontecido pode sofrer
naturais alterações, que são frutos do seu lado emocional” (Manual de processo
penal e execução penal, 7ª edição, p. 463).

repensando e decidido que depoimentos exclusivos de policiais devem ser
analisados com cautela, pois uma condenação exige prova robusta de autoria e da
materialidade, sem dar margens a dúvidas e discussões:

informem a atuação da Promotoria de Justiça. A opinião de que estará bem
lastreada a acusação apenas com o testemunho de policiais e de que seriam eles
suficientes, importa em quebra do princípio do contraditório e em descaso com o
princípio da inocência presumida, que regem o procedimento penal” (RT 429/355).

isolada e exclusiva, não é suficiente para fundamentar uma condenação criminal.

.
fls. 1968

Advogado
Um juízo de probabilidade, por mais robusto que se apresente, não legitima, na
esfera penal, a certeza absoluta para justificar a resposta punitiva, em face do
consagrado princípio do in dúbio pro reo. Apelação conhecida e provida”. (TJPR
– 5º C. – AP 388.894-4 – rel. Jorge Wagih Massad – j. 15.02.2007 – DOE
09.03.2007).

autoria delitiva dos fatos narrados na exordial, impõe-se a absolvição do agente
com fundamento no princípio do 'in dúbio pro reo', já que a dúvida é sempre
interpretada em seu favor¨. (TJSP – 12ª Câmara de Direito Criminal - APL
990080777343 SP; Des. Rel. Paulo Rossi)

não se deram de maneira fundamentada, violando-se, pois, os ditames
constitucionais referentes a sigilo das ligações telefônicas, bem como aos preceitos

entendemos como de rigor a declaração de nulidade da ação penal, conquanto toda
a prova aqui produzida está calcada em procedimento ilegal e anômalo.


.
fls. 1969

Advogado
privacidade e da intimidade, sendo que tais garantias somente poderão ser
afastadas desde que haja indícios de prática criminosa através delas.
Portanto, o afastamento judicial do sigilo telefônico

pode ser atendido desde que haja um confronto de interesses, em que dois direitos
são colocados sob óticas diferentes, devendo-se aplicar o princípio da
razoabilidade e da proporcionalidade, ou seja, prevalece o interesse maior,
nascendo assim a possibilidade de se decretar o afastamento do sigilo, mas,
igualmente, vem reforçar o direito individual, uma vez que o aparelho estatal
não pode violar direitos e garantias individuais, já que sendo medidas
restritivas de direitos, em caso de dúvidas deve prevalecer as garantias
constitucionais da inviolabilidade, isso porque não se trata esta de interesse
privado, mas sim de um interesse público generalizado, já que estamos sob a
batuta do Estado Democrático de Direito, como baluarte da Carta Maior.

pessoas, na medida em que o sigilo é de interesse social, como garantia
constitucional, e outro, de interesse público igualmente (o afastamento do sigilo).

voga, outra aflora necessário para elucidação da aplicação do direito: a validade
de uma informação apócrifa para fins de interceptação telefônica, como se
sucedeu nos autos por ocasião do início dos pleitos de interceptação telefônica.

aplicação do princípio da razoabilidade e proporcionalidade, isto porque em
sendo estas informações que alicerçaram os primeiros pedidos de

.
fls. 1970

Advogado
interceptação desprovidos de qualquer prova material de crime, sofre este
limitações para servir como esteio em interferência de direitos constitucionalmente
assegurados. Não se pretende dizer que uma notícia policial não sirva como
uma ‘mola propulsora’ de ação policial concentrada com o intuito de
descobrir crimes, mas sim, que somente esta não se presta para autorizar a
devassa na vida de uma pessoa, sem outras diligências preventivas.

telefônica como sendo o único meio de prova, esquecendo-se de produzir indícios
de autoria e prova de crime, ou seja, a interceptação não foi utilizada como meio
de prova, porque não existia fato concreto e específico para ser provado. Em outras
palavras, a finalidade da interceptação telefônica não é descobrir novos crimes,
mas sim desvendar crimes pretéritos.


disponíveis;

.
fls. 1971

Advogado
nosso).
sedimentou os pedidos em relação aos ‘primeiros’ interceptados até poderia fazer
com que a Autoridade Policial passasse a desenvolver atividades preliminares de
investigação, no âmbito da própria Delegacia de Polícia, no entanto, jamais
serviria como meio hábil para o deferimento de interceptação telefônica, a
qual requer, além de indícios razoáveis de autoria, a prova de crime anterior,
o que nem de longe restara apontado nos autos.

interceptações iniciais, que, aliás, contamina as demais, isso porque não é no
futuro incerto que deve estar alicerçado o crime a autoria, mas sim em questões
objetivamente analisadas pela norma legal devidamente analisadas anteriormente
ao deferimento da medida cautelar de produção de prova em forma de devassa da
vida alheia.
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, encarregado de dizer corretamente
a aplicação do direito infraconstitucional em nosso país, veja-se:


.
fls. 1972

Advogado
3. Dispõe o art. 2°, inciso I, da Lei 9.296/96, que "não
será admitida a interceptação de comunicações
telefônicas quando (...) não houver indícios razoáveis
da autoria ou participação em infração penal". A
delação anônima não constitui elemento de prova
sobre a autoria delitiva, ainda que indiciária, mas
mera notícia dirigida por pessoa sem nenhum
compromisso com a veracidade do conteúdo de suas
informações, haja vista que a falta de identificação
inviabiliza, inclusive, a sua responsabilização pela
prática de denunciação caluniosa (art. 339 do Código
Penal).
embasar eventual juízo de condenação (art. 5º, inciso
LVI, da Constituição Federal). Aplicação da "teoria
dos frutos da árvore envenenada".
implica dilação probatória, inviável, como cediço, em
sede de habeas corpus.
Curitiba, porquanto autorizada em desconformidade
com o art. 2°, inciso I, da Lei 9.296/96, e, por
conseguinte, declarar ilícitas as provas em razão dela
produzidas, sem prejuízo, no entanto, da tramitação
do inquérito policial, cuja conclusão dependerá da
produção de novas provas independentes,
desvinculadas das gravações decorrentes da
.
fls. 1973

Advogado
interceptação telefônica ora anulada” (STJ, HC nº
64.096/PR, 5ª Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima).
telefônica em relação aos primeiros investigados não existia qualquer fato anterior
que estivesse sendo investigado, em nosso entender, tal autorização fora ilegal,
sendo que todas as provas daí advindas e que dela se originaram, devem,



imperiosa presença dos princípios constitucionais da ampla defesa e do
contraditório, revelam ao menos dúvidas razoáveis, quanto à autoria do crime, por
parte do defendido com supedâneo nas premissas do in dubio pro reo, previstas em
nosso ordenamento jurídico processual penal em seu artigo 386, III ou VII, do
Código de Processo Penal.

conjunto probatório colhido nos autos da ação penal proposta contra o réu entenda
ser prudente:

.
fls. 1974

Advogado
A) DA PRELIMINAR:
Requer que Vossa Excelência digne-se a DECLARAR
NULIDADE PROCESSUAL, com base na teoria da árvore envenenada, pois
foram prorrogadas as escutas telefônicas sem a anuência judicial, por ser medida
de fiel aplicação do direito e da impostergável Justiça!.
B) NO MÉRITO:

IMPROCEDENTE A DENÚNCIA, ABSOLVENDO-O DO DELITO DE
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COM AMPARO NO ARTIGO 386, IV OU
VII DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
c) Indo avante, caso Vossa Excelência, entenda de forma contrária, o

que admitimos apenas hipoteticamente, em consonância com os ditames legais,
com a jurisprudência colacionada o defendido exora e aguarda a FIXAÇÃO DA
PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL., A IMPOSIÇÃO DO REGIME
ABERTO PARA DESCONTO DO ESCÁRNIO APLICADO, pois, com
certeza, será bem inferior a 4 (quatro) anos e, por fim, A SUBSTITUIÇÃO DA
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR UMA RESTRITIVA DE
DIREITO, haja vista ser o melhor remédio processual para o caso em testilha.

D) Requer a detração da pena, visto que se encontra preso à mais

de 1 (um) ano e portanto já faz jus ao regime ABERTO.

.
fls. 1975

Advogado
continuar escutando gravações de acusados mesmo após fim do prazo estipulado
pelo Juiz, requer o encaminhamento do doc. em anexo, bem como do áudio com o
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP 361.141

fls. 1976
fls. 1977
12
fls. 1978
Este documento
cópiadodo
original,
original,
assinado
assinado
digitalmente
digitalmente
por LEONARDO
por ANANDA FONTES
DANTAS RODRIGUES
liberado
de Justica
nos autos
do Estado
em 09/12/2016
de Sao Paulo,
às 15:10
protocolado
0009014-62.2016.8.26.0223 e código 18EB06C.
F07B6B.
13
fls. 1979
Este documento
cópiadodo
original,
original,
assinado
assinado
digitalmente
digitalmente
por LEONARDO
por ANANDA FONTES
DANTAS RODRIGUES
liberado
de Justica
nos autos
do Estado
em 09/12/2016
de Sao Paulo,
às 15:10
protocolado
0009014-62.2016.8.26.0223 e código 18EB06C.
F07B6B.
fls. 1980

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que encaminhei, nos termos do comunicado CG Nº

1290/2016, as mídias referentes à audiência realizada às fls. 1805/1820 à
Seção Administrativa deste Ofício para carga física à Defensoria Pública.
Nada Mais.
Guaruja, 29 de setembro de 2017. Eu, Odil Cocozza Vasques Júnior, Chefe

de Seção Judiciário.
fls. 1981

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Justiça Gratuita
Ato Ordinatório
Guaruja, 29 de setembro de 2017.

Eu, ___, Odil Cocozza Vasques Júnior, Chefe de Seção
Judiciário.
fls. 1982

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]
'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO[][]

portal eletrônico.
Guaruja, (SP), 29 de setembro de 2017

fls. 1983

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1907F6D.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

fls. 1984

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

.
fls. 1985
SCARPA
A D V O G A D OS

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ /SP
Autos do processo sob o n. 1510435-13.2016.8.26.0223
JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, já qualificado

nos autos do processo em epígrafe, vem por seu ADVOGADO, perante Vossa
Excelência, apresentar seus MEMORIAIS, requerendo a ABSOLVIÇÃO do
Defendente no presente processo, pelos motivos a seguir expostos:
O defendente é acusado de participar de uma

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
Para se configurar o crime organizado, de

acordo com o artigo 1º,§1º da Lei 12850/13, é necessário além de quatro ou
Avenida Adhemar de Barros, 1347 – Vila Santa Rosa - Guarujá/SP Tel.: (13) 3342-5387
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1986
SCARPA
A D V O G A D OS
mais pessoas, é preciso que estas pessoas estejam organizadas de maneira

ordenada, de forma escalonada, permitindo ascenção no âmbito interno, com
chefia e chefiados. Além disso, se deve ter partição do trabalho, de modo que
cada agente possua a sua função de maneira informal.
Porém, nos causa estranheza que em nenhum

momento fora relatado qual seria a sua participação nessa ORGCRIM.
Preclara Magistrada, a Justiça é o clamor maior

do sentimento dos indivíduos e da própria sociedade.
Noutras palavras, eventual condenação, não

pode repousar em fato atípico, em falsidades, em erros jurídicos primários,
em simples generalizações, em perseguições dirigidas, ou, ainda, representar
elucubração mental do órgão dotado do poder de impulso da persecução
penal.
Acusações assim formuladas impõem sejam

rechaçadas, por arbitrárias e nulas, visivelmente desprovidas de justa causa,
contaminadas com desvio de finalidade e abuso de poder.
Bem a propósito, o ilustre Desembargador ARY

BELFORT, em v. Acórdão, exarou o singular ensinamento, in verbis:
...Sobre exceder os limites das funções de aplicador

do Direito (consubstanciado, em tese, na lei), traria o
Judiciário o contrário daquilo para que foi instituído: a
incerteza, a dúvida, a imponderabilidade do Direito; o
caos, o acaso, até a sorte segundo a distribuição. Tudo
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1987
SCARPA
A D V O G A D OS
no complexo franco do anti-Direito; a insegurança, a

incidência, as opiniões pessoais quase nunca despidas
de vaidades. Em síntese, a balbúrdia, a mesma que
vem imperando em algumas teses cuja diversidade de
resultados desprestigia Justiça e estabelece
verdadeira perplexidade quanto a ser o Direito mesmo
uma ciência, com normas e princípios informáticos
próprios ou se é constituído de tendências
personalíssimas, influências subjetivas, inclinações
íntimas (JUTACRIM 52/254).
Ademais, não há que se falar na participação do

acusado em uma organização criminosa, pois as testemunhas de acusação,
não trouxeram provas de sua participação.
O policial Jairo se recorda de tê-lo prendido em

flagrante por tráfico de drogas, por estar trabalhando no local da apreensão
de uma certa quantidade de drogas, porém o mesmo fora absolvido.
O Delegado Lara, não trouxe fatos que

comprovasse a participação do acusado nessa Organização.
A policial Liliana, não soube dizer qual era a

função do acusado.
Douta Magistrada, ainda que a acusação seja

formalmente incensurável, a justa causa serve para evitar condenações
infundadas, que só guardam coerência com a forma, mas de conteúdo
duvidoso, servindo, portanto, de anteparo ao cidadão às práticas abusivas.
A credibilidade da acusação decorre da

prova do fato. O simples relato da suposta ofensa na peça acusatória,
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1988
SCARPA
A D V O G A D OS
isoladamente, não justifica o seu recebimento. Não existe abstração

quanto à acusação, mas deve ser formulada com bases concretas.
Não é outro o entendimento jurisprudencial,
in verbis:
“Para o exercício regular da ação penal pública ou

privada, indispensável o requisito da justa causa,
expressa em suporte mínimo da prova da imputação.
O simples relato do fato, sem qualquer elemento
que indique sua provável ocorrência, inviabiliza o
recebimento da queixa ou da denúncia” (STJ –
Resp – rel. José Cândido – RT 674/341) (grifamos).
No presente caso, não existe responsabilidade

penal objetiva. O tipo penal incriminador exige ainda, na esteira da
teoria finalista da ação, o elemento subjetivo, que diz respeito à
intenção, à pré-ordenação delitiva, ou conluio do agente em caso de
concursos de pessoas, para prática criminosa.
É preciso que seja apresentada uma acusação

idônea, com seriedade, a fim de respeitar as garantias do cidadão,
precipuamente, a legalidade.
admitir o indício veemente como suporte para um indiciamento, podendo
acarretar numa eventual condenação no âmbito penal.
Qual a certeza que emana dos autos, que tenha

o acusado participado do crime?
Nenhuma.
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1989
SCARPA
A D V O G A D OS
Deixar ao talante da probabilidade, a certeza

necessária para se condenar um ser humano é no mínimo temerário.
Consoante pacífico entendimento doutrinário e
jurisprudencial, uma decisão condenatória somente seria possível diante de
um juízo de certeza; logo, no presente processado, a absolvição do réu surge
como medida imperativa.
O festejado criminalista Heleno Cláudio

Fragoso, com sua proficiência ímpar, nos legou seu ensinamento:
“Nenhuma pena pode ser aplicada sem a mais

completa certeza dos fatos. A pena, disciplinar ou criminal, atinge a
dignidade, a honra e a estima da pessoa, ferindo-a gravemente no plano
moral, além de representar uma marca indelével na vida do cidadão”.
E Eberhart Schimidt completa:
“Constitui princípio fundamental do Processo Penal o

de que o acusado somente deve ser condenado quando o juízo, na forma legal, tenha
estabelecido fatos que fundamentam sua autoria e culpabilidade, com completa
certeza. Se subsistir ainda, apenas a menor dúvida, deve o acusado ser
absolvido”.
Com estas ponderações, honrado Pretor,

vemos que a sentença condenatória criminal somente poderia vir se fundada
em provas que conduzissem a uma certeza.
Até mesmo a alta probabilidade serviria

como fundamento absolutório, pois teríamos tão só um juízo de incerteza
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1990
SCARPA
A D V O G A D OS
que nada mais representa que não a dúvida quanto à realidade. É do escólio
do mestre Nélson Hungria que extraímos a seguinte lição:
”A dúvida é sinônimo de ausência de prova. Se
há dúvida, é porque a prova não está feita”.
Verificamos, a olhos desarmados, que não

existem nos autos, provas determinante acerca da autoria ou eventual
participação do acusado no grave crime atribuído contra si, mas pelo
contrário, o quadro que se apresenta aqui, é de total precariedade quanto aos
elementos de convencimento.
Prescreve o artigo 239, do Código de Processo

Penal, in verbis:
“Considera-se indício a circunstância conhecida e
provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a
existência de outra ou outras circunstâncias”. (grifamos).
Nessa linha de raciocínio, pedimos venia, para

colacionarmos, os sábios ensinamentos do notável professor, José Frederico
Marques, in Elementos de Direito Processual Penal, volume II, 1.997, editora
Bookseller, página 345:
“Consoante se verifica do artigo 239, do Código de

Processo Penal, de onde se infere, portanto, que o traço característico do indício
está na qualidade de prova lógica ou crítica, isto é de prova indireta”. (grifamos).
Indício, como a própria palavra diz, vem do latim

indicare, que significa indicar, apontar, mostrar com o dedo ou por meio de
um sinal qualquer, revelar etc.
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1991
SCARPA
A D V O G A D OS
Os doutrinadores mais antigos chamavam os

indícios de testemunhas mudas. Ao discorrer sobre estes, afirma Mittermaier
que:
“estas circunstâncias são outras tantas testemunhas
mudas que a providência parece ter colocado em torno do crime para fazer brotar a
luz da sombra, em que o agente se esforça para sepultar o fato principal; são como
um fanal que aclara o espírito do juiz e o dirige para vestígios certos que basta seguir
para atingir a verdade”.
Discorre ainda o autor:
“É, pois, propriamente falando, a prova circunstancial

que sempre motiva as nossas decisões; sempre, em cada causa, há certos detalhes
que não dependem da observação pessoal, que pertencem ao senso íntimo, e que os
olhos do espírito só podem atingir raciocinando do conhecido para o desconhecido”.
Mas, deve ser um raciocínio empregado que traga

a certeza do fato a ser provado, pois havendo a menor dúvida que seja,
solução outra não há, do que absolver o acusado ante o seu status a quo de
cidadão presumivelmente inocente (artigo 5º, LV).
De qualquer forma, advertem doutrina e

jurisprudência quanto ao perigo que representa um indício, por constituir uma
probabilidade. Indícios, por mais numerosos que sejam, só podem constituir
uma probabilidade maior.
Ora, uma soma de probabilidades não faz a

certeza. Indícios podem deduzir para mais ou para menos segundo o capricho
ou a imaginação de cada um.
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1992
SCARPA
A D V O G A D OS
A natureza dos indícios é metafísica, e a prova

que podem constituir não tem outra base senão a que se chama convicção
íntima. De qualquer forma, são aceitos pela maior parte da doutrina e
jurisprudência como meios de prova para condenar, desde que estejam a
demonstrar de forma clara e precisa a participação do réu na trama
criminosa.
Quanto às presunções, em que pese parte da

doutrina não distingui-la do indício, não poderá ser estabelecida uma
presunção desfavorável ao acusado. Se presunção há, nos termos da
Constituição Federal de 1.988 (artigo 5º, LVII), não é de culpa, mas de
inocência.
Presunção de inocência confunde-se com o in
dubio pro reo. A presunção de inocência vista sob uma ótica técnico-jurídica,
como regra de julgamento a ser utilizada sempre que houver dúvida sobre
fato relevante.
O indivíduo é inocente até que se prove o

contrário.
Havendo dúvida outra solução não há do que

a absolvição.
O eminente professor Adalberto de Camargo
Aranha, em lição singular, preconiza que na análise da prova, o julgador pode
experimentar no seu âmago três estados possíveis, devendo adotar, de acordo
com o estado em que se encontra em cotejo com o sistema processual penal,
a seguinte solução:
- Estado de certeza - Solução: sentença condenatória ou sentença absolutória.
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1993
SCARPA
A D V O G A D OS
- Estado de dúvida – Solução: sentença absolutória (fundamento: CPP,

artigo 386, inciso VI).
- Estado de ignorância – Solução: sentença absolutória.
Portanto, se a dúvida serve ao cidadão

presumivelmente inocente, não se pode estabelecer presunção de que é
culpado. O ônus da prova da acusação não se reveste de conjectura, mas de
fato certo.
Com estas premissas estabelecidas, passemos

ao enfoque do bojo probatório do presente feito criminal, constituída sob a
ampla defesa.
Da mesma forma, não se pode confundir os

conceitos de indícios com suspeita, já que esta última nada mais aponta que
o possível, quando se espera da prova indiciária o concreto.
O então Ministro Vicente Cernicchiaro sintetizou

de forma magnífica que:
“O Direito Penal moderno é o Direito Penal da

culpa. Não se prescinde do elemento
subjetivo. Intoleráveis a responsabilidade
objetiva e a responsabilidade por fato de
outrem. A sanção, medida político-jurídica de
resposta ao delinqüente deve ajustar-se à
conduta delituosa. Conduta é fenômeno
ocorrente no plano da experiência. É fato. Fato
não se presume. O Direito Penal da culpa é
inconciliável com presunções de fato”
(STJ, REsp. 46.424-2, DJU 8.8.94, p. 19.576).
Permita Excelência, demonstrar quão frágil e

movediço é este posicionamento acolhido no caso em tela.
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1994
SCARPA
A D V O G A D OS
Incontroversos são os princípios de que o

Julgador deve formar o seu livre convencimento condicionado às provas e o
da necessidade de se ter a certeza ante uma decisão condenatória.
Porquanto, pedimos venia para trazermos à

colação, singular exemplo colhido no compêndio do professor Adalberto de
Camargo Aranha, in, A Prova no Processo Penal, 5ª edição, Editora Saraiva,
p. 202 em que se reporta a genialidade de Charles Chaplin, no filme Tempos
Modernos ipses letteris:
“Carlitos caminhava por uma rua quando viu

cair de um poste, que um caminhão
carregava, uma bandeira vermelha, que lá
fora colocada porque o objeto ia bem além
da carroceria. Apanhou a bandeira vermelha
e saiu correndo atrás do caminhão,
acenando-a, querendo alertar o motorista
de que ela havia caído. Foi então que,
repentinamente, ao chegar a uma esquina,
viu-se à frente de um grupo de grevista,
agitando a bandeira vermelha. Na mesma
hora chegou uma força policial e ele foi o
primeiro a ser preso e agredido.
Indiciariamente, o fato de agitar uma
bandeira vermelha, na frente de um grupo
de grevista, indicava ser ele o líder dos
trabalhadores. E, no entanto, era apenas um
vagabundo querendo ajudar.”

admitir o indício veemente como suporte para uma eventual condenação no
âmbito penal.
DO PEDIDO
(13)9 8119-1173
P
A
.
fls. 1995
SCARPA
A D V O G A D OS
Porquanto, em face da ausência de provas da

participação do acusado nessa organização criminosa, pelo fato de que a
participação não se pode presumir, devendo ser traduzidas em atos sensíveis
e inspirados por vínculos subjetivos auferíveis entre os supostos delinquentes,
inconcebível o eventual reconhecimento da participação do réu junto com os
autores do delito, sem uma prova segura da existência do liame
subjetivo.
Ex positis, e ao mais que o esclarecido espírito de
Vossa Excelência há de acrescer, requer-se a IMPROCEDÊNCIA DA PRESENTE
AÇÃO PENAL, para ABSOLVER o DEFENDENTE das acusações que lhe são
imputadas, expedindo-se o devido CONTRAMANDADO DE PRISÃO, por ser
medida de JUSTIÇA!
Caso não seja esse o entendimento de Vossa

Excelência, requer que seja iniciado o cumprimento de sua pena no REGIME
ABERTO.
Pede e espera deferimento


OAB/SP 260.727
(13)9 8119-1173
P
A
fls. 1996

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANANDA DANTAS DE MORAES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 09/10/2017 às 16:38 .
ATO ORDINATÓRIO
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Justiça Gratuita
Ato Ordinatório
Guaruja, 09 de outubro de 2017.

Eu, ___, Ananda Dantas De Moraes, Escrevente Técnico
Judiciário.
fls. 1997

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19647BA.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.
Guaruja, (SP), 09 de outubro de 2017

fls. 1998

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19647CD.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

fls. 1999

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

fls. 2000

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1968CCC.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
Justiça Gratuita
'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO'DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULONome do Representante Legal do Processo << Informação indisponível >>

Guaruja, (SP), 10/10/2017.

fls. 2001

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
Justiça Gratuita

Guaruja, (SP), 10/10/2017.

fls. 2002

COMARCA de Guarujá
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Afins
Justiça Gratuita

Guaruja, (SP), 10/10/2017.

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALBERTO ZORIGIAN GONCALVES DE SOUZA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 11/10/2017 às 18:58 , sob o número WGJA17701081429
fls. 2003
01ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP
PROCESSO 1510435-13.2016.8.26.0223
ACUSADOS: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, LAZARO RAMOS SOUZA E
ALEXANDRO DA SILVA
MEMORIAIS DE DEFESA
MM. Juízo,
RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, LAZARO

RAMOS SOUZA E ALEXANDRO DA SILVA foram denunciados como incurso no
artigo 2, da Lei 12.850/2013.
Narra a inicial acusatória que em meados de junho

a novembro, do ano de 2016 em horários diversos, nos bairros Morrinhos,
Cantagalo, Barreira, Pedreira, Vila Rã e Santa Rosa, município de Guarujá, os réus
integraram organização criminosa, formada para a prática de diversos crimes, quais
sejam, tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Consta, ainda, que em 18 de agosto de 2016, por

volta das 18h40min., na Av. Piracuama n° 08, Jardim Enseada Alexandro e Lazaro,
em concurso com Antonio, Evertpon Daniel E Nailson, guardavam e mantinham em
depósito para fins de entrega a consumo de terceiros 345 g de cocaína, além de
diversos pinos vazios e uma quantidade de 06/08.

Avenida Adhemar de Barros, 1377, nº 1377, Vila Santa Rosa, Guarujá/SP, CEP 11430-003.
Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2004
A denúncia foi recebida em 23 de novembro de
2016 (fls. 117/119).
Na instrução, foram ouvidas as testemunhas
arroladas pelas partes, bem como os réus foram interrogados (fls. 402/412).
O Ministério Público, em seus memoriais (fls.
434/446), requereu a condenação dos acusados nos exatos termos da denúncia.
É o breve relatório.
I – DO MÉRITO
No mérito, a ação deve ser julgada totalmente

improcedente. Isso porque não restou comprovada a autoria dos crimes imputados
pelo parquet.
O que se tem no presente processo são acusações
vagas, genéricas, imputações imprecisas, que nada refletem a prova dos autos.
Com efeito, o Ministério Público não individualizou as condutas que teriam os
acusados cometido a ensejar a tipificação dos crimes a eles imputados.
No mesmo sentido, é de se observar que as provas
testemunhais produzidas em desfavor dos réus consistem apenas nos
depoimentos dos policiais que acompanharam as investigações. Entretanto, é certo
que os depoimentos deles devem ser recebidos com cautela, já que é natural que,
tendo participado das diligências, busquem demonstrar o acerto e eficácia de suas
condutas
De um lado, é certo que não é possível concluir-se
pela suspeição pela simples condição funcional; de outro, se não são suspeitos,
têm eles todo o interesse em demonstrar a legitimidade dos seus atos. É o que
entende a jurisprudência:

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2005
“Por mais idôneo que seja o policial, por mais honesto e
correto, se participou da diligência, servindo de testemunha,
no fundo está procurando legitimar sua própria conduta, o
que juridicamente não é admissível. A legitimidade de tais
depoimentos surge, pois, com a corroboração por
testemunhas estranhas aos quadros policiais” (TACRIM
135.747).
“A função de maior relevância da polícia é obter dados

convincentes, que informem a atuação da Promotoria de
Justiça. A opinião de que estará bem lastreada a acusação
apenas com o testemunho dos policiais e de que seriam eles
suficientes, importa em quebra do princípio da inocorrência
presumida, que regem o procedimento criminal”. ( TJSP AC
Rel. Andrade Vilhena RT 434/322)
Ademais, nenhuma testemunha estranha ao

processo foi arrolada, o que torna a prova ainda mais frágil e precária.
Não fosse isso, os indícios que serviriam de base
para a instauração da presente ação penal não se converteram no decorrer da
instrução.
Se por um lado os atos objetivos são
incontroversos, por outro, o elemento subjetivo não restou devidamente delineado.
Não há provas irrefutáveis da ocorrência da
organização criminosa, muito menos da causa de aumento referente ao emprego
de arma de fogo, conforme se verá.
Analisando a matéria em debate, conclui-se que
a organização criminosa tem como característica a previsão de lucros,
hierarquia, divisão de trabalho, planejamento das atividades e delimitação da
área de atuação.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2006
Para mais, o crime de organização criminosa
exige a efetiva comprovação do animus associativo, bem como da
estabilidade e permanência, envolvendo todos os seus membros.
Todavia, no caso em comento, não há provas da
estabilidade e permanência da suposta organização. Assim, não é possível afirmar
que se trata de uma associação criminosa, porque não existem elementos que
comprovem que aquele grupo estava estritamente ordenado pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente.
Muito pelo contrário: o que existem são
presunções, a saber, os depoimentos prestados pelas testemunhas de
acusação, de que os denunciados, segundo as interceptações telefônicas,
supostamente seriam os indivíduos Alex, vulgo Léo; Rosilene, vulgo Rosa;
Jonatas, vulgo Eré; tendo, contudo, os denunciados negado veementemente
a prática delitiva, inclusive em juízo.
Nesse sentido, a mera presunção de que os
denunciados fossem os indivíduos identificados através de escutas telefônicas
pelos vulgos acima mencionados não pode prevalecer, uma vez que não consta
dos autos quaisquer outras provas passíveis de corroborar o alegado, não sendo
estas suficientes e inequívocas para comprovar a materialidade do crime de tráfico
de drogas. Isso porque sequer houve apreensão de entorpecentes ilícitos.
Na mesma linha é a lição de Vicente Greco Filho:

“Haverá necessidade de um 'animus' associativo, isto é, um
ajuste prévio no sentido da formação de um vínculo
associativo de fato, uma verdadeira 'societas sceleris', em
que a vontade de se associar seja separada da vontade
necessária à prática do crime visado. Excluído, pois, está o
crime, no caso de convergência ocasional de vontades para
a prática de determinado delito, que estabeleceria a co-

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2007
autoria'' (Lei de Drogas Anotada: Lei n° 11.343/2006. São
Paulo: Saraiva, 2006. pág.120).
Ora, em matéria criminal, onde se busca a verdade

real, não há como lastrear um decreto condenatório em provas frágeis e
insuficientes. Neste toar:
“´É impossível fundar solução condenatória em prova que
não conduz a certeza, não bastando a probabilidade, sobre o
juízo da existência de certo fato ou mesmo a convicção
íntima, sem o concurso de dados objetivos de justificação”
(Tacrim – SP – Ap. Rel. Passos de Freitas – RJD 20/176).
Verifica-se que o conjunto probatório se mostra,

portanto, extremamente frágil e inapto a corroborar uma condenação, porquanto
não comprovado, inequivocamente, que os acusados tivessem agido com dolo na
conduta, consignando que a presunção de inocência não merece ser afastada,
aplicando-se, portanto, o princípio do in dubio pro reo.
Insta salientar, ainda, que o suporte
condenatório deve ser certo. De fato, o testemunho dos policiais tem eficácia
probatória, assim como a confissão dos acusados ou qualquer elemento que
sirva para elucidar os fatos. Contudo, nenhuma prova é absoluta em si mesma
e, portanto, suficiente para lastrear uma condenação.
A atual sistemática de investigação, que despreza
toda prova que não emane dos próprios policiais, sob o pretexto de que ninguém
se presta a colaborar com a polícia ou com a justiça (verdadeiro sofisma, pois esta
não é uma faculdade e sim um dever do cidadão - o que garante ao policial o direito
de exercer a autoridade que se fizer necessária para a colheita da prova) acaba por
transferir aos policiais que efetuam a prisão poder imensurável na persecução
penal.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2008
Concordar com a sistemática em questão é
transferir aos policiais que efetuaram a prisão um poder sem medidas. Neste rumo,
Juízes, Promotores e Defensores passam a apenas legitimar condenações
antecipadas por aqueles agentes da segurança pública.
Se aceito como verdade absoluta o depoimento
daqueles, qual a possibilidade de defesa dos acusados? O processo penal, sob a
ótica constitucional, não pode admitir que a verdade seja posta por uma das partes.
In casu, a verdade é posta por aqueles que conduziram as investigações. Ora,
porque não acolher a versão dos réus em detrimento da versão do policial?
Constata-se, assim, que a condenação baseada
exclusivamente em tais depoimentos fere frontalmente o princípio do contraditório
em seu aspecto substantivo, também denominado na doutrina alemã de “poder de
influência”.
Outrossim, uma condenação criminal exige prova
certa e induvidosa da autoria do delito. Ora, a prática delitiva de tráfico de drogas
imputada aos réus não pode ser simplesmente imaginada, mas antes deve ficar
comprovadamente demonstrada, de modo a não se apresentar frágil e insegura a
prova da mercancia.
De mais a mais, o processo penal não trabalha
com presunções, tudo deve ser preciso, claro e desprendido de dúvidas. Neste
sentido, a maciça jurisprudência:
“No processo criminal, máxime para a condenação, tudo

deve ser claro como a luz, certo como evidencia, positivo
como qualquer expressão algébrica. Condenação exige
certeza absoluta, fundada em dados objetivos indiscutíveis,
de caráter geral, que evidenciem o delito e a autoria, não
bastando a alta probabilidade na consciência do julgador, sob
pena de transformar o princípio do livre convencimento em
arbítrio” (Ap. Crim. n. 29.991, da Capital, j. em 16.08.93).

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2009
“Absolvição pelo princípio in dúbio pro reo. Autoria pelo
apelante sinalizada como mera possibilidade. Tal não é
bastante para a condenação criminal. Como afirmou Carrara
‘a prova, para condenar, deve ser certa como a lógica e exata
como a matemática’. Deram parcial provimento. Unânime”.
(RJTJERGS 177/136).
Quanto aos delitos de porte de arma, homicídio e

lesão corporal é certo que os tipos penais exigem uma comprovação específica,
que não se confunde com a mera pluralidade de agentes, tornando praticamente
absurda a imputação de tais crimes perante os acusados, já que sequer existem
quaisquer outras provas além das interceptações telefônicas e das
testemunhas policiais arroladas, que, por sua vez, como já dito,
demonstraram-se absolutamente frágeis e inconsistentes.
Sobre o tema, destaca-se o decidido pelo Colendo
Superior Tribunal de Justiça:
“HABEAS CORPUS. PACIENTES CONDENADOS POR

TRÁFICO DE ENTORPECENTES EASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO QUANTO AO
CRIMEPREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI 11.343/2006.
RECONHECIMENTO PELASINSTÂNCIAS DE ORIGEM DE
QUE TERIA HAVIDO ASSOCIAÇÃO
EVENTUAL.NECESSIDADE DE ESTABILIDADE OU
PERMANÊNCIA PARA A CARACTERIZAÇÃO DODELITO
DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.
CONSTRANGIMENTO ILEGALEXISTENTE. ABSOLVIÇÃO
QUANTO À ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.
CONCESSÃODA ORDEM.3511.3431. Diante da expressão
"reiteradamente ou não", contida no caput do artigo 35 da Lei
11.343/2006, há que se perquirir se para a configuração do
delito de associação para o tráfico basta a convergência
ocasional de vontades ou a eventual colaboração entre
Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2010
pessoas para a prática delituosa, ou se é necessário, tal
como no crime de quadrilha ou bando previsto no Código
Penal, que a reunião se dê de forma estável.3511.343Código
Penal2. Para a caracterização do crime de associação
para o tráfico, é imprescindível o dolo de se associar com
estabilidade e permanência, sendo que a reunião
ocasional de duas ou mais pessoas não se subsume ao
tipo do artigo 35 da Lei 11.343/2006.
Doutrina.Precedentes.3511.3433. As instâncias de
origem, tendo reconhecido que a reunião dos pacientes
teria sido eventual, a admitiram como apta a configurar o
delito de associação para o tráfico, o que contraria a
interpretação majoritária que tem sido conferida ao tipo
do artigo 35 da Lei de Drogas.4. Não havendo qualquer
registro, quer na denúncia, na sentença condenatória, ou no
aresto que a confirmou, de que a associação dos pacientes
teria alguma estabilidade ou caráter permanente, não há que
se falar no delito de associação para o tráfico, estando-
se diante de mero concurso de pessoas.5. Ordem
concedida apenas para absolver os pacientes do delito de
associação para o tráfico, mantendo-se, quanto ao mais, a
sentença condenatória prolatada na origem.” (137471 MS
2009/0101923-9, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de
Julgamento: 02/09/2010, T5 - QUINTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 08/11/2010)
O próprio Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de

São Paulo possui decisões no sentido ora defendido:
“TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO

PARA TRÁFICO - CONDENAÇÃO APENAS PELA
NARCOTRAFICÂNCIA E AFASTAMENTO DA
ASSOCIAÇÃO - Havendo prova de que os réus praticavam
tráfico ilícito de entorpecentes, correta a condenação. Não

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2011
estando demonstrada a existência de vínculo estável entre os
agentes para realização de mercancia de entorpecentes, de
rigor seja afastada a imputação por associação para o
tráfico.” (9211052752008826 SP 9211052-
75.2008.8.26.0000, Relator: Willian Campos, Data de
Julgamento: 31/05/2011, 4ª Câmara de Direito Criminal, Data
de Publicação: 03/06/2011)
Desta forma, a absolvição dos acusados é

medida que se impõe, com fulcro no artigo 386, incisos III e VII, do Código de
Processo Penal.
Caso Vossa Excelência não entenda desta forma,
o que não se espera, requer o acatamento da tese subsidiária a seguir.
II – DA EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO

DO ARTIGO 2º, §2º, DA LEI 12.850/13
Com relação à causa de aumento pleiteada pela

acusação, é sabido que tal posicionamento não merece prosperar, pois, com
relação ao emprego de arma de fogo, em que pesem as conclusões a que teriam
chegado as autoridades policiais no inquérito que culminou no processo em
questão, não houve apreensão de qualquer arma de fogo.
Ainda que durante as conversas possa induzir o
ouvinte à erro, note-se que há o emprego de diversas gírias entre os interlocutores
relacionados nas interceptações telefônicas, e mesmo no momento da prisão em
flagrante do acusado Alex, os policiais não localizaram em seu poder, ou no local
da abordagem, qualquer arma de fogo que confirme as afirmações de que ali seria
ponto de tráfico e que seriam mantidas armas de fogo.
Desta forma, imprescindível se faz a exclusão da
causa de aumento prevista no artigo 2º, §2º, da Lei 12.850/13.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2012
III - DA DOSIMETRIA DA PENA, FIXAÇÃO DO
REGIME E DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE
Na hipótese remota de sobrevir condenação, a

defesa pugna pela aplicação da pena-base no mínimo legal. Vale frisar, as
circunstâncias judiciais são favoráveis aos acusados.
Na segunda e terceira fase da dosimetria, nada a

considerar.
No que concerne à fixação do regime de pena,
requer que seja aplicado o regime aberto, tendo em vista que a lei não obriga a
aplicação de início de cumprimento em regime mais gravo em penas menores de 8
(oito) anos.
Outrossim, não há de se falar em crime equiparado
a hediondo e, consequentemente, em regime inicial fechado, pois os princípios
constitucionais da individualização da pena e da humanidade determinam que toda
a pena deve ser cumprida de forma progressiva.
Nesta linha de raciocínio e em outras palavras, não
cabe imposição do regime mais gravoso apenas ao sabor da opinião do julgador,
ou em referência a uma determinação legal, mas que se contrapõe a comando
constitucional, mas que tal decreto seja alicerçado de argumentos concretos, o que
não é do caso em apreço.
Ora, é certo que tal entendimento não deve
prevalecer, pois os réus fazem jus a regime diverso do fechado, consoante o
disposto no enunciado das Súmulas 718 e 719 do Supremo Tribunal Federal, a
saber:
Súmula nº 718, do STF: “A opinião do julgador sobre a
gravidade em abstrato do crime não constitui motivação
idônea para a imposição de regime mais severo do que o
permitido segundo a pena aplicada”.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2013
Súmula nº 719, do STF: “A imposição do regime de
cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir
exige motivação idônea”.
De fato, a gravidade do delito já foi considerada

pelo legislador quando fixou penas mais altas para o tipo em tela. Voltar a
considerá-la, quando da fixação do regime, representa inadmissível bis in idem.
Ademais, já é antigo o saber criminal no sentido de
que penas menores devem, sempre que possível, ser cumpridas em regime aberto
ou intermediário, pois a privação total da liberdade por pequeno lapso temporal é -
como ressaltado acima - inapropriado para fins de ressocialização do condenado e
prevenção do crime.
Não fosse isso, no contexto de um Estado
Democrático de Direito, calcado no princípio da dignidade da pessoa humana, é
necessário preservar a proporcionalidade das penas.
Quanto à substituição por pena restritiva de
direitos, o STF entende ser cabível a concessão do benefício, conforme o julgado
abaixo:
HC 112195 / SP - SÃO PAULO HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. GILMAR MENDES
Ementa: Habeas corpus. 2. Tráfico ilícito de

entorpecentes. Paciente condenado à pena de um ano e
oito meses de reclusão. 3. Pedido de fixação de regime
aberto para início do cumprimento da pena.
Possibilidade. Paciente que cumpre os requisitos
previstos no art. 33, § 2º, “c”, do Código Penal. 4.
Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos. Possibilidade. Precedente do Plenário (HC n.
97.256/RS). 5. Necessidade de análise dos requisitos
dispostos no art. 44 do CP. 6. Ordem deferida.
Por derradeiro, eis que ausentes os pressupostos

da cautelar, com fulcro no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, pleiteia-se
seja facultado aos acusados o direito de apelarem em liberdade.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2014
IV – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, a Defensoria Pública requer

que o pedido inicial seja julgado improcedente, absolvendo-se os acusados nos
termos do art. 386, III e VII, do Código de Processo Penal. Caso Vossa Excelência
não entenda desta forma, requer-se, subsidiariamente: a) a exclusão da causa de
aumento do artigo 2º, §2º, da Lei 12.850/13; b) a fixação de regime aberto e
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos; c) o direito de
os acusados apelarem em liberdade.
Outrossim, pugna pela observância da previsão
legal contida na Lei Complementar Federal nº 80/1994 (art. 128, inc. I), quanto à
necessidade de intimação pessoal e entrega dos autos com vista, bem como da
contagem em dobro de todos os prazos.
Guarujá, 18 de setembro de 2017.
ALBERTO ZORIGIAN GONÇALVES DE SOUZA

Defensor Público
EDGAR DE ALMEIDA PINHO

Estagiário de Defensoria Pública

Telefone: (13) 3355-9155
fls. 2015

PODER JUDICIÁRIO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NAYARA ROCHA RINCON e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 12/10/2017 às 08:05 .
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias
Intimado: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Teor do Ato: Vista à Defensoria Pública.
São Paulo, 11 de Outubro de 2017

fls. 2016

PODER JUDICIÁRIO
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 2017

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1982B0C.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

.
fls. 2018
Autos n. 1510435-13.2016.8.26.0223
MM. Juiz,
Informo que, por um equívoco material, foi protocolada,

a título de memoriais de defesa de LAZARO RAMOS
SOUZA, ALEXSANDRO DA SILVA e RAFAEL DOS SANTOS
RIBEIRO, peça processual inacabada e relativa a outro
processo (fls. 1999-2010).
Assim, por se tratar de ato obrigatório da defesa, cujo

prazo para apresentação é impróprio, requeiro nova
abertura de prazo para apresentação das alegações
finais.
Guarujá, 16 de outubro de 2017

3ª Defensoria Pública de Guarujá
1
fls. 2019

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO

Afins
Justiça Gratuita
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por THOMAZ CORREA FARQUI, liberado nos autos em 17/10/2017 às 16:34 .
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Thomaz Corrêa Farqui
Vistos.
Fls. 2014: Ante o equívoco apontado, defiro nova abertura de prazo para
apresentação das alegações finais.
Promova-se vista à Defensoria Pública.

fls. 2020

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALBERTO PERES e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 17/10/2017 às 17:39 .
ATO ORDINATÓRIO
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223

Afins
Justiça Gratuita
Ato Ordinatório

fls. 2021

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19A256D.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

fls. 2022

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

fls. 2023

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

.
fls. 2024
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19ABB63.
01ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ/SP
PROCESSO 1510435-13.2016.8.26.0223
ACUSADOS: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, LAZARO RAMOS SOUZA E
ALEXANDRO DA SILVA
MEMORIAIS DE DEFESA
MM. Juízo,
RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, LAZARO

RAMOS SOUZA E ALEXANDRO DA SILVA foram denunciados como incursos
no artigo 2º, caput, da Lei 12.850/2013.
Narra a inicial acusatória que, em meados de

junho a novembro do ano de 2016, em horários diversos, nos bairros Morrinhos,
Cantagalo, Barreira, Pedreira, Vila Rã e Santa Rosa, município de Guarujá, os
réus integraram organização criminosa, formada para a prática de diversos
crimes, quais sejam, tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Consta, ainda, que em 18 de agosto de 2016, por

volta das 18h40min., na Av. Piracuama n° 08, Jardim Enseada, ALEXANDRO e
LAZARO, em concurso com ANTONIO, EVERTON DANIEL e NAILSON,
supostamente guardavam e mantinham em depósito para fins de entrega a
consumo de terceiros 345 g de cocaína, além de diversos pinos plásticos vazios e
uma quantidade de bicabornato de sódio (usado para o preparo de cocaína).
Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2025
A denúncia foi recebida em 07 de dezembro de
2016 (fls. 506/508).
Na instrução, foram ouvidas as testemunhas

arroladas pelas partes, bem como os réus foram interrogados (fls. 1816/1818).
O Ministério Público, em seus memoriais (fls.

1825-1844), requereu a procedência da ação para que os acusados sejam
condenados como incurso no artigo 2º, “caput”,da Lei nº. 12850/13.
É o breve relatório.
I – DO MÉRITO
No mérito, a ação deve ser julgada totalmente

improcedente. Isso porque não restou comprovada a autoria dos crimes
imputados pelo parquet.
O que se tem no presente processo são

acusações vagas, genéricas, imputações imprecisas, que nada refletem a prova
dos autos. Com efeito, o Ministério Público não individualizou as condutas que
teriam os acusados cometido a ensejar a tipificação dos crimes a eles imputados.
No mesmo sentido, é de se observar que as

provas testemunhais produzidas em desfavor dos réus consistem apenas nos
depoimentos dos policiais que acompanharam as investigações. Entretanto, é
certo que os depoimentos deles devem ser recebidos com cautela, já que é

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2026
natural que, tendo participado das diligências, busquem demonstrar o acerto e
eficácia de suas condutas.
De um lado, é certo que não é possível concluir-

se pela suspeição pela simples condição funcional; de outro, se não são
suspeitos, têm eles todo o interesse em demonstrar a legitimidade dos seus atos.
É o que entende a jurisprudência:
“Por mais idôneo que seja o policial, por mais honesto e

correto, se participou da diligência, servindo de testemunha,
no fundo está procurando legitimar sua própria conduta, o
que juridicamente não é admissível. A legitimidade de tais
depoimentos surge, pois, com a corroboração por
testemunhas estranhas aos quadros policiais” (TACRIM
135.747).
“A função de maior relevância da polícia é obter dados

convincentes, que informem a atuação da Promotoria de
Justiça. A opinião de que estará bem lastreada a acusação
apenas com o testemunho dos policiais e de que seriam
eles suficientes, importa em quebra do princípio da
inocorrência presumida, que regem o procedimento
criminal”. ( TJSP AC Rel. Andrade Vilhena RT 434/322)
Ademais, nenhuma testemunha estranha ao

meio policial foi arrolada, o que torna a prova ainda mais frágil e precária.
Não fosse isso, os indícios que serviriam de base

para a instauração da presente ação penal não se converteram no decorrer da
instrução.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2027
Se por um lado os atos objetivos são
incontroversos, por outro, o elemento subjetivo não restou devidamente
delineado.
Não há provas irrefutáveis da ocorrência da

organização criminosa, conforme se verá.
Analisando a matéria em debate, conclui-se

que a organização criminosa tem como característica a previsão de lucros,
hierarquia, divisão de trabalho, planejamento das atividades e delimitação
da área de atuação.
Para mais, o crime de organização criminosa

exige a efetiva comprovação do animus associativo, bem como da
estabilidade e permanência, envolvendo todos os seus membros.
Todavia, no caso em comento, não há provas da

estabilidade e permanência da suposta organização. Assim, não é possível
afirmar que se trata de uma associação criminosa, porque não existem elementos
que comprovem que aquele grupo estava estritamente ordenado pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente.
Muito pelo contrário: o que existem são

presunções, a saber, os depoimentos prestados pelas testemunhas de
acusação, de que os denunciados, segundo as interceptações telefônicas,
supostamente seriam os indivíduos RAFAEL, vulgo “sem dente”;
ALEXANDRO; e LAZARO; tendo, contudo, os denunciados negado
veementemente a prática delitiva, inclusive em juízo.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2028
Nesse sentido, a mera presunção de que os
denunciados fossem os indivíduos identificados através de escutas telefônicas
pelos vulgos acima mencionados não pode prevalecer, uma vez que não consta
dos autos quaisquer outras provas passíveis de corroborar o alegado, não sendo
estas suficientes e inequívocas.
Na mesma linha é a lição de Vicente Greco Filho:
“Haverá necessidade de um 'animus' associativo, isto é, um

ajuste prévio no sentido da formação de um vínculo
associativo de fato, uma verdadeira 'societas sceleris', em
que a vontade de se associar seja separada da vontade
necessária à prática do crime visado. Excluído, pois, está o
crime, no caso de convergência ocasional de vontades para
a prática de determinado delito, que estabeleceria a co-
autoria'' (Lei de Drogas Anotada: Lei n° 11.343/2006. São
Paulo: Saraiva, 2006. pág.120).
Ora, em matéria criminal, onde se busca a

verdade real, não há como lastrear um decreto condenatório em provas frágeis e
insuficientes. Neste toar:
“´É impossível fundar solução condenatória em prova que

não conduz a certeza, não bastando a probabilidade, sobre
o juízo da existência de certo fato ou mesmo a convicção
íntima, sem o concurso de dados objetivos de justificação”
(Tacrim – SP – Ap. Rel. Passos de Freitas – RJD 20/176).
Verifica-se que o conjunto probatório se mostra,

portanto, extremamente frágil e inapto a corroborar uma condenação, porquanto
não comprovado, inequivocamente, que os acusados tivessem agido com dolo na

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2029
conduta, consignando que a presunção de inocência não merece ser afastada,
aplicando-se, portanto, o princípio do in dubio pro reo.
Insta salientar, ainda, que o suporte

condenatório deve ser certo. De fato, o testemunho dos policiais tem
eficácia probatória, assim como a confissão dos acusados ou qualquer
elemento que sirva para elucidar os fatos. Contudo, nenhuma prova é
absoluta em si mesma e, portanto, suficiente para lastrear uma condenação.
A atual sistemática de investigação, que despreza

toda prova que não emane dos próprios policiais, sob o pretexto de que ninguém
se presta a colaborar com a polícia ou com a justiça (verdadeiro sofisma, pois
esta não é uma faculdade e sim um dever do cidadão - o que garante ao policial o
direito de exercer a autoridade que se fizer necessária para a colheita da prova)
acaba por transferir aos policiais que efetuam a prisão poder imensurável na
persecução penal.
Concordar com a sistemática em questão é

transferir aos policiais que efetuaram a prisão um poder sem medidas. Neste
rumo, Juízes, Promotores e Defensores passam a apenas legitimar condenações
antecipadas por aqueles agentes da segurança pública.
Se aceito como verdade absoluta o depoimento

daqueles, qual a possibilidade de defesa dos acusados? O processo penal, sob a
ótica constitucional, não pode admitir que a verdade seja posta por uma das
partes. In casu, a verdade é posta por aqueles que conduziram as investigações.
Ora, porque não acolher a versão dos réus em detrimento da versão do policial?

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2030
Constata-se, assim, que a condenação baseada
exclusivamente em tais depoimentos fere frontalmente o princípio do contraditório
em seu aspecto substantivo, também denominado na doutrina alemã de “poder de
influência”.
Outrossim, uma condenação criminal exige prova

certa e induvidosa da autoria do delito. Ora, a prática delitiva de tráfico de drogas
imputada aos réus não pode ser simplesmente imaginada, mas antes deve ficar
comprovadamente demonstrada, de modo a não se apresentar frágil e insegura a
prova da mercancia.
De mais a mais, o processo penal não trabalha

com presunções, tudo deve ser preciso, claro e desprendido de dúvidas. Neste
sentido, a maciça jurisprudência:
“No processo criminal, máxime para a condenação, tudo

deve ser claro como a luz, certo como evidencia, positivo
como qualquer expressão algébrica. Condenação exige
certeza absoluta, fundada em dados objetivos indiscutíveis,
de caráter geral, que evidenciem o delito e a autoria, não
bastando a alta probabilidade na consciência do julgador,
sob pena de transformar o princípio do livre convencimento
em arbítrio” (Ap. Crim. n. 29.991, da Capital, j. em 16.08.93).
“Absolvição pelo princípio in dúbio pro reo. Autoria pelo
apelante sinalizada como mera possibilidade. Tal não é
bastante para a condenação criminal. Como afirmou Carrara
‘a prova, para condenar, deve ser certa como a lógica e
exata como a matemática’. Deram parcial provimento.
Unânime”. (RJTJERGS 177/136).

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2031
Quanto aos delitos de tráfico de drogas, tráfico e
porte de arma, e roubo. é certo que os tipos penais exigem uma comprovação
específica, que não se confunde com a mera pluralidade de agentes, tornando
praticamente absurda a imputação de tais crimes perante os acusados, já que
sequer existem quaisquer outras provas além das interceptações telefônicas
e das testemunhas policiais arroladas, que, por sua vez, como já dito,
demonstraram-se absolutamente frágeis e inconsistentes.
Sobre o tema, destaca-se o decidido pelo

Colendo Superior Tribunal de Justiça:
“HABEAS CORPUS. PACIENTES CONDENADOS POR

TRÁFICO DE ENTORPECENTES EASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO QUANTO AO
CRIMEPREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI 11.343/2006.
RECONHECIMENTO PELASINSTÂNCIAS DE ORIGEM DE
QUE TERIA HAVIDO ASSOCIAÇÃO
EVENTUAL.NECESSIDADE DE ESTABILIDADE OU
PERMANÊNCIA PARA A CARACTERIZAÇÃO DODELITO
DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.
CONSTRANGIMENTO ILEGALEXISTENTE. ABSOLVIÇÃO
QUANTO À ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.
CONCESSÃODA ORDEM.3511.3431. Diante da expressão
"reiteradamente ou não", contida no caput do artigo 35 da
Lei 11.343/2006, há que se perquirir se para a configuração
do delito de associação para o tráfico basta a convergência
ocasional de vontades ou a eventual colaboração entre
pessoas para a prática delituosa, ou se é necessário, tal
como no crime de quadrilha ou bando previsto no Código
Penal, que a reunião se dê de forma
estável.3511.343Código Penal2. Para a caracterização do
crime de associação para o tráfico, é imprescindível o

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2032
dolo de se associar com estabilidade e permanência,
sendo que a reunião ocasional de duas ou mais
pessoas não se subsume ao tipo do artigo 35 da Lei
11.343/2006. Doutrina.Precedentes.3511.3433. As
instâncias de origem, tendo reconhecido que a reunião
dos pacientes teria sido eventual, a admitiram como
apta a configurar o delito de associação para o tráfico, o
que contraria a interpretação majoritária que tem sido
conferida ao tipo do artigo 35 da Lei de Drogas.4. Não
havendo qualquer registro, quer na denúncia, na sentença
condenatória, ou no aresto que a confirmou, de que a
associação dos pacientes teria alguma estabilidade ou
caráter permanente, não há que se falar no delito de
associação para o tráfico, estando-se diante de mero
concurso de pessoas.5. Ordem concedida apenas para
absolver os pacientes do delito de associação para o tráfico,
mantendo-se, quanto ao mais, a sentença condenatória
prolatada na origem.” (137471 MS 2009/0101923-9, Relator:
Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 02/09/2010,
T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 08/11/2010)
O próprio Egrégio Tribunal de Justiça do Estado

de São Paulo possui decisões no sentido ora defendido:
“TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E

ASSOCIAÇÃO PARA TRÁFICO - CONDENAÇÃO APENAS
PELA NARCOTRAFICÂNCIA E AFASTAMENTO DA
ASSOCIAÇÃO - Havendo prova de que os réus praticavam
tráfico ilícito de entorpecentes, correta a condenação. Não
estando demonstrada a existência de vínculo estável entre
os agentes para realização de mercancia de entorpecentes,
de rigor seja afastada a imputação por associação para o
tráfico.” (9211052752008826 SP 9211052-

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2033
75.2008.8.26.0000, Relator: Willian Campos, Data de
Julgamento: 31/05/2011, 4ª Câmara de Direito Criminal,
Data de Publicação: 03/06/2011)
Desta forma, a absolvição dos acusados é

medida que se impõe, com fulcro no artigo 386, incisos III e VII, do Código
de Processo Penal.
Caso Vossa Excelência não entenda desta forma,

o que não se espera, requer o acatamento da tese subsidiária a seguir.
II - DA DOSIMETRIA DA PENA, FIXAÇÃO DO

REGIME E DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE
Na hipótese remota de sobrevir condenação, a

defesa pugna pela aplicação da pena-base no mínimo legal. Vale frisar, as
circunstâncias judiciais são favoráveis aos acusados.
Na segunda e terceira fase da dosimetria, nada a

considerar.
No que concerne à fixação do regime de pena,

requer que seja aplicado o regime aberto, tendo em vista que a lei não obriga a
aplicação de início de cumprimento em regime mais gravo em penas menores de
8 (oito) anos.
Outrossim, não há de se falar em crime

equiparado a hediondo e, consequentemente, em regime inicial fechado, pois os

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2034
princípios constitucionais da individualização da pena e da humanidade
determinam que toda a pena deve ser cumprida de forma progressiva.
Nesta linha de raciocínio e em outras palavras,

não cabe imposição do regime mais gravoso apenas ao sabor da opinião do
julgador, ou em referência a uma determinação legal, mas que se contrapõe a
comando constitucional, mas que tal decreto seja alicerçado de argumentos
concretos, o que não é do caso em apreço.
Ora, é certo que tal entendimento não deve

prevalecer, pois os réus fazem jus a regime diverso do fechado, consoante o
disposto no enunciado das Súmulas 718 e 719 do Supremo Tribunal Federal, a
saber:
Súmula nº 718, do STF: “A opinião do julgador sobre a
gravidade em abstrato do crime não constitui motivação
idônea para a imposição de regime mais severo do que o
permitido segundo a pena aplicada”.
Súmula nº 719, do STF: “A imposição do regime de

cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir
exige motivação idônea”.
De fato, a gravidade do delito já foi considerada

pelo legislador quando fixou penas mais altas para o tipo em tela. Voltar a
considerá-la, quando da fixação do regime, representa inadmissível bis in idem.
Ademais, já é antigo o saber criminal no sentido

de que penas menores devem, sempre que possível, ser cumpridas em regime
aberto ou intermediário, pois a privação total da liberdade por pequeno lapso
temporal é - como ressaltado acima - inapropriado para fins de ressocialização do
condenado e prevenção do crime.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2035
Não fosse isso, no contexto de um Estado
Democrático de Direito, calcado no princípio da dignidade da pessoa humana, é
necessário preservar a proporcionalidade das penas.
Quanto à substituição por pena restritiva de

direitos, o STF entende ser cabível a concessão do benefício, conforme o julgado
abaixo:
HC 112195 / SP - SÃO PAULO HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. GILMAR MENDES
Ementa: Habeas corpus. 2. Tráfico ilícito de

entorpecentes. Paciente condenado à pena de um ano e
oito meses de reclusão. 3. Pedido de fixação de regime
aberto para início do cumprimento da pena.
Possibilidade. Paciente que cumpre os requisitos
previstos no art. 33, § 2º, “c”, do Código Penal. 4.
Substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos. Possibilidade. Precedente do
Plenário (HC n. 97.256/RS). 5. Necessidade de análise dos
requisitos dispostos no art. 44 do CP. 6. Ordem deferida.
Por derradeiro, eis que ausentes os pressupostos

da cautelar, com fulcro no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, pleiteia-
se seja facultado aos acusados o direito de apelarem em liberdade.
III – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, a Defensoria Pública requer

que o pedido inicial seja julgado improcedente, absolvendo-se os acusados nos
termos do art. 386, III e VII, do Código de Processo Penal. Caso Vossa
Excelência não entenda desta forma, requer-se, subsidiariamente: a) a fixação de
regime aberto e substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos; c) o direito de os acusados apelarem em liberdade.

Telefone: (13) 3355-9155
.
fls. 2036
Outrossim, pugna pela observância da previsão
legal contida na Lei Complementar Federal nº 80/1994 (art. 128, inc. I), quanto à
necessidade de intimação pessoal e entrega dos autos com vista, bem como da
contagem em dobro de todos os prazos.
Guarujá, 17 de outubro 2017.

Defensor Público
SABRINA AMANCIO COSTA

Estagiária de Defensoria Pública

Telefone: (13) 3355-9155
fls. 2037
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALBERTO ZORIGIAN GONCALVES DE SOUZA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 18/10/2017 às 15:02 .
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19AC797.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 2038
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19AC79B.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 2039
PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19AC7A4.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 2040
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 19BFB49.
fls. 2041
fls. 2042

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
RUA SILVIO DAIGE, 280, Guaruja - SP - CEP 11440-550
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B41F57.
SENTENÇA

Afins
Justiça Gratuita
Vistos.
Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos Rocha, André Vinícius

Nunes de Souza, vulgo “Ratão”, Diego Antonio Moreira do Amaral, vulgo
“Fuminho”, Marcelo Rodrigues Brandão, vulgo “Cabeção”, Alexsandro da Silva,
Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo
Eduardo Estevam de Oliveira, vulgo “Candão”, e Rafael dos Santos Ribeiro, vulgo
“Sem Dente”, qualificados nos autos, foram denunciados como incursos no artigo 2º,
“caput”, da Lei 12.850/2013.
Everton dos Santos Cunha, vulgo “Neguinho”, Antonio Barbosa de

Lima Junior, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo” e Michael Douglas da Anunciação,
vulgo “Gordinho”, qualificados nos autos, foram denunciados como incursos no artigo
33, “caput”, da Lei 11.343/06 e no artigo 2º, “caput”, da Lei 12.850, ambos na forma do
artigo 69 do Código Penal.
Consta dos autos que, de meados de junho a novembro de 2016, em horários

diversos, nos bairros Morrinhos, Cantagalo, Barreira, Pedreira, Vila Rã e Santa Rosa, neste
Município e Comarca de Guarujá, Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos
Rocha, André Vinícius Nunes de Souza, vulgo “Ratão”, Diego Antonio Moreira do
Amaral, vulgo “Fuminho”, Marcelo Rodrigues Brandão, vulgo “Cabeção”,
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 1
fls. 2043

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson
Lourenço da Silva, Everton dos Santos Cunha, vulgo “Neguinho”, Antonio Barbosa
de Lima Junior, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”, Paulo Eduardo Estevam de
Oliveira, vulgo “Candão”, Rafael dos Santos Ribeiro, vulgo “Sem Dente” e Michael
Douglas da Anunciação, vulgo “Gordinho”, integraram organização criminosa formada
para a prática de crimes de tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Consta, ainda que, em 18 de agosto de 2016, por volta de 18:40 horas,
Everton dos Santos Cunha, vulgo “Neguinho”, e Antonio Barbosa Lima Junior, vulgo
“Boneco” ou “Brinquedo”, em concurso e adesão de vontades com Alexsandro da Silva,
Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos e Nailson Lourenço da Silva (já
denunciados nos autos nº 1131-95.2016.8.26.0536 2ª Vara Criminal), guardavam e
mantinham em depósito, para fins de entrega a consumo de terceiros, 345 g de cocaína,
além de diversos pinos plásticos vazios (comumente utilizados para embalar drogas) e uma
quantidade de bicarbonato de sódio (usado para o preparo de cocaína).
A denúncia foi recebida (fls. 506/508). Os réus Daniel, Marcelo, Nailson,

João Victor, Michael Douglas e Rodrigo foram citados por edital (fls. 1382/1383). Os réus
João Victor, Michael Douglas e Rodrigo constituíram defensor e apresentaram defesas
preliminares (fls. 640/650, 792/796 e 801/805). Os réus Antonio, Diego, Everton, Rafael,
Lázaro, Paulo Eduardo, André, Alexsandro foram citados pessoalmente (fls. 754/761, 789
e 1101) e apresentaram defesas preliminares (fls. 621/639, 810/814, 840/846, 861/883,
894/916 e 1082/1084). As defesas preliminares foram rejeitadas, bem como foi
determinado o desmembramento do feito em relação aos réus Daniel, Marcelo e Nailson
(fls. 1417/1421).
Foram juntados aos autos o laudo de descrição dos objetos apreendidos (fls.
1049/1052) e o laudo químico-toxicológico (fls. 1655/1657).
Durante a instrução criminal, foram ouvidas quatro testemunhas comuns

(fls. 1805, 1806, 1807 e 1808), quatro testemunhas de defesa (fls. 1809, 1810, 1811 e
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 2
fls. 2044

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
1812) e interrogados oito réus (fls. 1813, 1814, 1815, 1816, 1817, 1818, 1819 e 1820). Foi
decretada a revelia dos réus Rodrigo, João Victor e Michael Douglas, nos termos do artigo
367 do CPP. Foi declarada encerrada a instrução e nos termos do artigo 402 do CPP, não
foram requeridas diligências pelas partes (fls. 1801/1802).
Nos memoriais, o representante do Ministério Público requereu a parcial

procedência da ação, argumentando que a materialidade e a autoria dos réus restaram
provadas nos autos. Pugnou pela condenação dos réus como incursos no artigo 2º, “caput”
da Lei 12.850/13 e dos réus Everton e Antonio também como incursos no artigo 33,
“caput” da Lei 11.343/06. Por fim, requereu a absolvição do réu Michael Douglas em
relação ao crime de tráfico de drogas (fls. 1825/1844).
A defesa do réu Paulo, nos memoriais, requereu a improcedência da ação

ante a ausência de provas de autoria. Requereu a absolvição do réu (fls. 1849/1853).
Nos memoriais, a defesa do acusado Michael Douglas requereu a

improcedência da ação ante a fragilidade das provas. Pugnou pela absolvição do réu nos
termos do artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Subsidiariamente, em caso
de entendimento diverso, requereu a parcial procedência da ação, condenando o acusado
apenas pelo crime de organização criminosa, fixando a pena base no mínimo legal.
Requereu a absolvição do réu em relação ao crime de tráfico de drogas (fls. 1872/1886).
Nos memoriais, o defensor do réu Antonio, requereu a improcedência da

ação. Requereu a absolvição do acusado com fundamento no artigo 386, inciso VII, do
CPP. Subsidiariamente, em caso de condenação, requereu a fixação da pena base no
mínimo legal, a fixação do regime aberto e a substituição da pena privativa de liberdade
por restritiva de direitos. Por fim, subsidiariamente, requereu a detração da pena, vez que o
réu se encontra preso preventivamente há mais de um ano, e a concessão ao réu do direito
de recorrer em liberdade (fls. 1887/1893).
A defesa do acusado Everton, nos memoriais, arguiu, preliminarmente, a

nulidade do processo com base na teoria da árvore envenenada, vez que foram
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 3
fls. 2045

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
interceptadas conversas cinco dias após o término da investigação, sem autorização
judicial. Ainda, requereu a nulidade da prova obtida ante a irregularidade supracitada,
absolvendo-se consequentemente o acusado. No mérito, requereu a absolvição do acusado,
nos termos do artigo 386, incisos IV ou VII, do Código de Processo Penal.
Subsidiariamente, em caso de condenação, requereu a fixação da pena-base no mínimo
legal, a redução máxima no delito de tráfico, a fixação do regime aberto para cumprimento
da pena, bem como a substituição da pena privativa de liberdade por uma restritiva de
direito. Requereu a concessão ao réu do direito de recorrer em liberdade, bem como a
detração da pena. Por fim, pugnou pela remessa de cópias dos autos à Corregedoria da
Polícia Civil para apuração sobre a prorrogação das interceptações telefônicas sem
anuência judicial por parte do Delegado de Polícia Luiz Ricardo Lara (fls. 1894/1911).
Nos memoriais, a defesa do réu André arguiu, preliminarmente, a nulidade

do processo baseada na teoria da árvore envenenada, pois prorrogadas as escutas
telefônicas sem anuência do juízo. No mérito, requereu a improcedência da ação. Pugnou
pela absolvição do réu nos termos do artigo 386, incisos IV ou VII, do Código de Processo
Penal. Subsidiariamente, em caso de condenação, requereu a fixação da pena-base no
mínimo legal, a fixação do regime aberto, a substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos e a concessão ao réu do direito de apelar em liberdade. Ainda,
requereu a aplicação do instituto da detração e a remessa de cópias dos autos à
Corregedoria da Polícia Civil para apuração sobre a prorrogação das interceptações
telefônicas sem anuência judicial por parte do Delegado de Polícia Luiz Ricardo Lara (fls.
1916/1932).
O defensor do acusado Rodrigo, nos memoriais, arguiu, preliminarmente, a

inépcia da denúncia, vez que não descreveu de forma pormenorizada a conduta do réu. No
mérito, pugnou pela improcedência da ação, requerendo a absolvição do réu nos termos do
artigo 386, incisos IV ou VII, do Código de Processo Penal. Subsidiariamente, em caso de
condenação, requereu a fixação do regime semiaberto ou aberto para cumprimento da pena,
com a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (fls. 1937/1953).
A defesa do réu Diego, nos seus memoriais, requereu, preliminarmente, a
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 4
fls. 2046

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
declaração da nulidade do processo baseada na teoria da árvore envenenada, pois
prorrogadas as escutas telefônicas sem anuência do juízo. No mérito, requereu a
improcedência da ação. Pugnou pela absolvição do réu nos termos do artigo 386, IV ou VII
do Código de Processo Penal. Subsidiariamente, em caso de condenação, requereu a
fixação da pena-base no mínimo legal, a fixação do regime aberto, a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos e a concessão ao réu do direito de apelar em
liberdade. Ainda, requereu a aplicação do instituto da detração e a remessa de cópias dos
autos à Corregedoria da Polícia Civil, para apuração sobre a prorrogação das interceptações
telefônicas sem anuência judicial por parte do Delegado de Polícia Luiz Ricardo Lara (fls.
1954/1971).
Nos memoriais, a defesa do réu João Victor requereu a improcedência da

ação. Pugnou pela absolvição do acusado, com a consequente expedição do contramandado
de prisão. Subsidiariamente, em caso de entendimento diverso, requereu a fixação do
regime aberto para cumprimento da pena corporal (fls. 1981/1991).
O defensor dos réus Rafael, Lázaro e Alexsandro, nos seus memoriais,

requereu a improcedência da ação. Pugnou pela absolvição dos acusados nos termos do
artigo 386, incisos III e VII do Código de Processo Penal. Subsidiariamente, em caso de
condenação, requereu a aplicação da pena-base no mínimo legal, a fixação de regime
aberto e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Por fim,
requereu a concessão aos réus do direito de apelar em liberdade (fls. 2020/2032).
É o relatório.
Decido.
A preliminar de nulidade arguida pela defesa dos réus Everton, André e

Diego não merece acolhimento.
Sustenta a defesa que a interceptação telefônica constante nos autos foi

obtida de forma ilegal, tendo em vista que a autoridade policial manteve monitoramento
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 5
fls. 2047

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
por período não abrangido pela autorização judicial.
Entretanto, não há qualquer nulidade nas conversas interceptadas.
Isso porque, conforme esclarecimento em juízo do próprio delegado de

polícia responsável pelas investigações, a operadora de telefonia é quem opera a
interceptação e a polícia apenas capta o que a operadora redireciona para o seu sistema. O
ofício judicial determinando a interceptação pela operadora tem quinze dias de prazo para
monitoramento. E, em geral, o ofício judicial que autoriza a prorrogação da interceptação é
expedido antes da expiração do prazo de quinze dias da interceptação inicial. E sendo
assim, as operadoras cumprem o ofício de prorrogação tão logo decorrido o prazo inicial de
quinze dias, de forma que não haja quebra na continuidade das interceptações. Observa-se,
então, que o período total da interceptação corresponde com a soma das autorizações que
foram deferidas judicialmente, tendo cada autorização o período de quinze dias. E a
operadora cumpre estritamente o prazo que foi determinado pela autoridade judicial em
cada autorização. Consequentemente, não há transcrição de áudios repassados à autoridade
policial pela operadora sem anuência judicial.
Portanto, no caso dos autos, não houve qualquer irregularidade das

interceptações telefônicas, não existindo qualquer nulidade da prova, tampouco nulidade
do processo.
Ainda, a preliminar de inépcia da denúncia arguida pela defesa do réu

Rodrigo não merece acolhimento.
A denúncia oferecida pelo representante do Ministério Público está em

termos e preenche todos os requisitos legais.
A peça acusatória contém exposição clara e objetiva dos fatos, em tese,

delituosos, com narração de todos os elementos essenciais e circunstâncias que lhe são
inerentes, permitindo, desse modo, àquele que sofre a acusação penal, o exercício pleno do
direito de defesa assegurado pelo ordenamento constitucional.
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 6
fls. 2048

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Estando formal e materialmente correta, não há que se falar em inépcia da
denúncia.
Afastadas as preliminares suscitadas, passo à análise do mérito.
No mérito, a ação é parcialmente procedente.
No que tange ao crime de organização crimininosa imputado aos réus
Rodrigo, João Victor, André Vinícius, Diego, Everton, Antonio, Michael Douglas e
Rafael, a ação é parcialmente procedente.
Tem-se que a pretensão acusatória não comporta acolhida tal qual formulada
na denúncia.
Isso porque, nestes autos, durante a instrução criminal restou amplamente
demonstrada a responsabilidade dos acusados apenas pela prática do crime de associação
ao tráfico.
Analisando a prova oral e o relatório de investigação contendo as

transcrições das interceptações telefônicas, nota-se que se trata, sem dúvida, de uma
quadrilha especializada em operações de tráfico de drogas.
Concluiu-se, portanto, que a capitulação da conduta ilícita dos réus deve ser
desclassificada para o delito previsto no artigo 35, “caput”, da Lei nº 11.343/06, nos termos
do artigo 383 do CPP.
Ressalte-se que a desclassificação do delito é plenamente possível. Isso

porque ao oferecer a denúncia, a acusação necessariamente descreveu um fato ilícito e, ao
final estabeleceu uma classificação jurídica, sendo certo que o réu se defende dos fatos e
não da classificação jurídica.
Pois bem, a materialidade do delito de associação ao tráfico de drogas está

demonstrada pelos Boletins de Ocorrência de fls. 02 e 12/33, pelo relatório de investigação
contendo as transcrições das interceptações telefônicas realizadas (fls. 34/60), bem como
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 7
fls. 2049

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
pela prova oral coligida nos autos.
Da mesma forma, a autoria dos réus Rodrigo, João Victor, André Vinícius,
Diego, Everton, Antonio, Michael Douglas, Rafael é incontroversa.
Os acusados Rodrigo, João Victor e Michael Douglas deixaram de ser

ouvidos ante a decretação de sua revelia.
Interrogado judicialmente, o acusado André Vinícius negou a autoria dos
delitos. Disse que não tem apelido, mas que é chamado de “Vini”, “Vinícius”, “Negão”.
Alegou que não conhece os outros réus presentes, exceto Diego, que é seu amigo de
infância e frequentava seu estabelecimento nos finais de semana como cliente (lava
rápido). Chamava Diego de “Didi”, “Magrelo”. Não soube dizer se Diego praticava alguma
atividade ilícita. Não conhece ninguém com os apelidos mencionados na denúncia. Nunca
teve ponto de vendas de drogas. Mora em Barreira. Negou contratar pessoas para ficar em
pontos de vendas de drogas (fls. 1813).
O réu Diego, em juízo, também negou as imputações. Disse que seu apelido
é “Dieguinho”. Os policiais atribuíram o apelido “Fuminho” ao interrogando, mas esse não
é seu apelido. Conhece Rodrigo, o “Gui”, sendo que o conheceu em uma ocasião em que
vendeu uma moto para ele. Sua moto ficava na calçada, na avenida principal, onde o
interrogando morava, com a placa de vende-se, sendo que certo dia Rodrigo se dirigiu à
sua casa interessado na venda da moto. Rodrigo ia até sua casa com a finalidade de pagar
as prestações da moto, em dinheiro. O interrogando apenas conhece o réu André, sendo
que o chama de André, “Negão” (fls. 1814).
No seu interrogatório judicial, o acusado Everton negou a autoria dos fatos.

Disse que conhece apenas o réu Antonio, que conheceu trabalhando em uma obra. O
apelido do interrogando é “Neguinho”. Conversavam sobre terrenos que possuíam, mas,
em momento algum, falaram sobre drogas (fls. 1815).
O réu Rafael, em juízo, negou as imputações. Não tem apelido. Disse que
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 8
fls. 2050

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
não conhece nenhum dos réus. Não é usuário de drogas, nem tem relação nenhuma com
entorpecentes (fls. 1818).
O réu Antonio, no seu interrogatório judicial, negou as imputações. Disse

que seu apelido é “Boneco” e mora no bairro Areião. Frequentava o bairro da Vila Rã, que
é vizinho. Conhece algumas pessoas de lá, inclusive Everton, sendo que já trabalharam
juntos. O interrogando e Everton negociavam a venda de partes de um terreno juntos. Não
tem nenhuma relação com tráfico de drogas (fls. 1820).
Entretanto, as provas produzidas em juízo demonstraram a conduta típica

praticada pelos réus Rodrigo, João Victor, André Vinícius, Diego, Everton, Antonio,
Michael Douglas e Rafael e não foi apresentada prova capaz de excluir o crime ou isentá-
los de pena.
Senão vejamos.
As testemunhas policiais, em juízo, especialmente o Delegado de Polícia,

Dr. Luis Ricardo Lara Dias Júnior, narraram de forma harmônica e coerente os fatos,
corroborando os demais indícios de provas e incriminando os réus Rodrigo, João Victor,
André, Diego, Everton, Antonio, Michael Douglas e Rafael.
Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, Delegado de Polícia, no seu depoimento

judicial, narrou que em 2016 foi realizada investigação para identificação de uma quadrilha
que atuava especificadamente em crimes de roubo de carga na região de Guarujá e tiveram
início algumas interceptações telefônicas. A investigação referente aos crimes de roubo de
carga tramitou na Segunda Vara Criminal desta Comarca e as interceptações permitiram a
identificação de um núcleo organizacional responsável pelos crimes patrimoniais, mas
também permitiu a identificação de um núcleo organizacional responsável pela prática do
crime de tráfico de drogas em alguns bairros da região de Guarujá. Por esse motivo, foram
desmembrados os autos e as investigações se afunilaram em relação a cada um desses
núcleos, sendo que o núcleo referente ao crime de tráfico de drogas faz parte deste
processo. Inicialmente, foi interceptada a linha telefônica do acusado Rodrigo Nobre de
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 9
fls. 2051

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Carvalho, conhecido como “Gui”. Por intermédio do monitoramento do telefone do
acusado Rodrigo, foram identificadas outras tantas pessoas que orbitavam o crime de
tráfico de drogas. Apurou-se que Rodrigo distribuía drogas para várias outras pessoas.
O réu Rodrigo foi preso em flagrante por tráfico de drogas em outras diligências na
companhia do acusado João Victor. A materialidade em relação a Rodrigo ficou
demonstrada durante as investigações. Os policiais da DIG acabaram surpreendendo os
dois (réus Rodrigo e João Victor) na posse dessas drogas, sendo que eles mantinham a
compra e venda de drogas no bairro do Morrinhos. Apurou-se que o réu Rodrigo
mantinha no seu local de trabalho, onde exercia, salvo engano, a função de vigilante,
grande quantidade de droga que comercializava naquela região, além de distribuir droga
para outras pessoas. As interceptações telefônicas demonstraram que o réu Rodrigo
mantinha contato frequente com o réu Diego, vulgo “Fuminho”. Apurou-se que o réu
Diego era um dos distribuidores de drogas de Rodrigo, distribuindo drogas
principalmente nos bairros da Barreira e do Areião. Apurou-se, ainda, que o réu
André Vinícius, que atendia pela alcunha de “Ratão”, era o gerente do tráfico nos
bairros da Barreira e do Areião. Em cumprimento a mandado de busca e apreensão,
foi encontrada na residência do réu André Vinícius a substância chamada
“epinefrina”, conhecida como insumo para o preparo da substância entorpecente. É
usada para batizar cocaína e crack. O réu Diego fazia as distribuições das drogas e
entregava ao réu André Vinícius, que gerenciava os pontos de drogas na Barreira e no
Areião. Tudo isso foi apurado nas interceptações telefônicas. O réu Diego também
mantinha contato com o seu primo, o réu Marcelo, conhecido como “Cabeção”, que acabou
não sendo localizado nas diligências, sendo que ele é foragido da Justiça e já era foragido
na época das investigações. O réu Marcelo mantinha um ponto de venda de drogas no
final da Enseada, no bairro Pedreira e tinha como sócio desse ponto de venda de
drogas, o réu Paulo Eduardo, conhecido como “Candão”. Foram captados diálogos
sobre cobranças de drogas que não teriam sido pagas e o réu Marcelo deixa a entender que
o réu Paulo Eduardo, como não foi o responsável direto pela compra e sim o sócio dele,
não teria responsabilidade nenhuma em relação a esse débito com a organização criminosa.
Durante as interceptações telefônicas, apurou-se também que o réu Rodrigo, vulgo “Gui”,
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 10
fls. 2052

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
também mantinha contato com o réu Everton. As investigações demonstraram que o
réu Everton e o réu Antonio Barbosa, vulgo “Boneco”, eram sócios de um ponto de
venda de drogas no bairro da Vila Rã. Essa sociedade ficou mais evidente quando a
polícia militar conseguiu prender em flagrante os réus Alexsandro, Nailson, Daniel e
Lázaro pela prática de crime de tráfico de drogas, pois os mencionados réus foram presos
com grande quantidade de drogas. E, após a prisão dos réus Alexsandro, Nailson, Daniel e
Lázaro, foram captadas diversas conversas entre os réus Everton e Antonio dando conta de
que aquelas drogas apreendidas nas posses dessas quatro pessoas, pertenciam à “loja” na
qual eles eram proprietários. Apurou-se, ainda, que o réu Michael Douglas, vulgo
“Gordinho”, manteve diversos diálogos com o réu Rodrigo, vulgo “Gui”, e mantinha
um ponto de venda de drogas no bairro Santa Rosa, sendo que também adquiria a
substância entorpecente do réu Rodrigo. Na ocasião do cumprimento das medidas
cautelares, o réu Daniel estava preso por conta da prisão em flagrante realizada pelos
policiais militares, e na casa de Daniel foi encontrado o seu irmão, Rafael, que
posteriormente os policiais identificaram que ele atendia pela alcunha de “Sem Dente”, e
nas interceptações ficou certo que esse rapaz até então desconhecido durante o
monitoramento, trabalhava no ponto de drogas que era de responsabilidade dos réus
Everton e Antonio, sendo que na casa dele, ele mantinha grande quantidade de drogas,
sendo autuado em flagrante, assim como na casa de Everton, durante as medidas
cautelares, Everton foi surpreendido em sua casa mantendo substância entorpecente. Todos
os réus de alguma forma mantinham ligações com o réu Rodrigo, que distribuía drogas
diretamente ao réu Diego e outras pessoas interessadas. O réu João Victor foi preso junto
com o réu Rodrigo pelos policiais da DIG, sendo que foi a primeira efetiva prisão desse
núcleo organizacional. O depoente já tinha ouvido falar do nome de alguns dos réus nos
meios policiais, como o de Michael Douglas, Paulo Candão, que inclusive já tem
antecedentes criminais por tráfico de drogas. Rodrigo Nobre de Carvalho, já foi
mencionado diversas vezes no 1º DP do Morrinhos, em ocorrência não só de tráfico, como
de homicídio e chegou inclusive a ficar preso algum tempo. O depoente já prendeu André
Vinícius também anteriormente, porém, não por crime de tráfico e sim por crime
patrimonial. Os réus Alexsandro, Lázaro, Daniel e Nailson foram presos por policiais
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 11
fls. 2053

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
militares durante as interceptações com drogas que pertenciam aos réus Everton e
Antonio, sendo que todos trabalhavam na “ponta” da venda de drogas. Afirma que foi
apurado que todos os réus integram organização criminosa voltada a prática de vários
crimes, notadamente o tráfico de drogas. Durante as interceptações restou apurado que o
réu João Victor trabalhava com o réu Rodrigo, tanto que ambos foram surpreendidos juntos
mantendo substâncias entorpecentes armazenadas no local onde o réu Rodrigo exercia
trabalho laborativo legal. A fim de esclarecer o período do monitoramento, o depoente
informou que quem opera a interceptação é a operadora de telefonia e a polícia capta o que
a operadora redireciona para o sistema guardião. Cada ofício judicial tem quinze dias de
monitoramento, sendo que o depoente sempre dá entrada nos pedidos de prorrogação com
a antecedência necessária para que o Ministério Público e o juiz que apreciarão o
requerimento tenham tempo suficiente para apreciar o pedido e não ocorra a quebra do
monitoramento. Muitas das vezes o ofício judicial acaba sendo expedido antes da
expiração do prazo em que as interceptações teriam fim. As operadoras implementam esse
ofício tão logo aquele tenha sido finalizado, de modo que não haja quebra na continuidade
da diligência sigilosa. Ou seja, o período da interceptação corresponde com as autorizações
que foram deferidas judicialmente, cada qual quinze dias. A operadora cumpre o prazo que
foi determinado pela autoridade judicial, que é de quinze dias e, portanto, há a transcrição
desses áudios repassados pela operadora. O telefone do réu Paulo, salvo engano, não
chegou a ser interceptado. Apurou-se que o réu Paulo Eduardo tinha vínculo com o réu
Marcelo “Cabeção”, que, por sua vez, é primo do réu Rodrigo. O réu Rodrigo distribuía
droga para o réu Marcelo, que mantinha sociedade no ponto de venda de drogas com o réu
Paulo Eduardo. É comum nos meios criminosos o uso de celulares que não são de sua
titularidade, sendo que os policiais que fazem as captações dos áudios são diligentes no
sentido de, nas captações de conversas durante o monitoramento, colher indícios e
elementos que permitam a individualização das pessoas que fazem o uso do celular. Então,
todas as pessoas que tiveram as linhas móveis violadas foram identificadas exatamente
porque no curso das interceptações houve coletas de informações que propiciaram a cabal
individualização de todos eles (fls. 1806).
Em juízo, Jairo da Silva Paula, investigador de polícia, narrou que
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 12
fls. 2054

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
participou da investigação envolvendo os réus, sendo que, antes de iniciarem as
investigações, estavam ocorrendo vários crimes de roubos de carga em Guarujá. Em uma
das ocasiões, sua equipe prendeu o pessoal ligado a esses roubos de carga e conseguiram a
informação de diversos telefones das pessoas envolvidas nos crimes de roubo de cargas,
cujas linhas acabaram sendo interceptadas para aprofundar as investigações. Durante a
investigação, um dos primeiros telefones interceptados era o de propriedade do réu
Rodrigo, sendo que foram captadas longas conversas acerca de tráfico de drogas e outros
crimes, como venda de anabolizantes e roubos de cargas. O depoente ficou responsável,
durante as interceptações, pela escuta do acusado Rodrigo, vulgo “Gui”, e acabou
acompanhando as conversas envolvendo “Ratão” (réu André Vinícius), “Candão”
(réu Paulo Eduardo) e “Fuminho” (réu Diego). Então, acabou acompanhando vários
alvos durante a interceptação telefônica. Conseguiu ouvir em relação a todos, conversas a
respeito de tráfico de drogas e também a respeito de roubo de cargas e venda de
anabolizantes. Os réus Everton, vulgo “Neguinho”, e o réu Rafael, vulgo “Sem Dente”,
foram autuados em flagrante pelo tráfico de drogas. Os réus Rodrigo e João Victor não
estão presentes na audiência. Em relação ao réu Everton, foi apurado que era gerente/sócio
de uma biqueira no Areião, sendo que foi apreendido entorpecente em sua casa pelos
policiais da DIG. Apurou-se que o réu André Vinícius, vulgo “Ratão”, é envolvido com o
tráfico. Foram captadas conversas do réu André Vinícius com o réu Diego, vulgo
“Fuminho”. O réu Diego também mantinha muitas conversas com o réu Rodrigo. As
conversas giravam em torno de intermediação de droga e cobrança de dinheiro. Em
relação ao réu Paulo Eduardo, vulgo “Candão”, apurou-se citações a seu respeito,
com menções de que ele atuava na Pedreira. Com relação ao flagrante de 18/08/16,
restou apurado que os réus Antonio e Everton eram responsáveis pelas drogas que
estavam armazenadas por outras pessoas. Nessa data, quando a polícia militar
invadiu uma residência, Antonio e Everton estavam conversando e estavam
comentando a atuação da polícia, que já tinha estourado o barraco. Tal conversa foi
captada através das interceptações telefônicas e está transcrita. Os réus Antônio e
Everton conversavam que o pessoal foi detido pelos policiais e estavam com medo de
que o pessoal preso informasse que ambos eram proprietários da droga apreendida.
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 13
fls. 2055

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Ainda, foram captadas muitas conversas sobre venda e embalagem de drogas. Em relação
ao réu Michael, apurou-se, por intermédio do monitoramento, que Michael ligou para o réu
Rodrigo, se intitulando primo de uma pessoa, e nessa conversa Michael ofereceu grande
quantidade de droga para Rodrigo. Após essa conversa, foi pedida a interceptação do
telefone de Michael também, iniciando-se as investigações em relação a ele. Rodrigo era
proprietário de um ponto de venda de drogas no Morrinhos. Boa parte dos réus se conhecia
entre si. Everton era primo do réu Rodrigo, que era primo do réu Marcelo “Cabeção”.
Cada réu tinha seu ponto específico de venda de drogas. No Areião, os responsáveis
pelo ponto de venda de drogas eram “Boneco”(réu Antonio) e Everton; no Morrinhos, o
responsável era Rodrigo, vulgo “Gui”. “Gordinho” (réu Michael) era gerente do Santa
Rosa. Em relação ao réu André Vinícius, vulgo “Ratão”, ele ficou interceptado por duas
quinzenas e depois foi perdido contato. Em todas as conversas captadas, foi
demonstrado que o réu André Vinícius estava ligado ao tráfico, sendo que exercia
gerência. André Vinícius era amigo do réu Diego, que não tinha ponto de venda de drogas.
A investigação durou cerca de três meses e meio. Não foram apreendidas drogas com o réu
Michael Douglas (fls. 1805).
Liliana dos Santos, investigadora de polícia, no seu depoimento judicial,
narrou que a princípio sua equipe começou a investigar crime de roubo de carga e com o
tempo a interceptação telefônica referente ao crime de roubo de carga foi se ramificando e
crescendo, constatando-se a ocorrência de crime de tráfico de entorpecente em vários
bairros do Guarujá. A partir daí, a equipe da depoente começou a requerer novas
interceptações e foram identificados uma série de indivíduos. Então, a investigação foi
dividida em diversos núcleos. A depoente não cuidou de um alvo específico. O trabalho da
depoente era voltado a identificar os alvos, qualificando corretamente os indivíduos
interceptados. Ainda, realizava pesquisa dos telefones identificados, verificando se os
telefones estavam em nome do alvo ou em nome de parente do alvo. No final, era passado
para a depoente um panorama geral de tudo o que ocorreu e a depoente relatava para o
delegado o que tinha sido apurado dentro daquele período. Em relação à qualificação, tudo
foi devidamente apurado, não restando dúvidas. Inicialmente, foram captadas conversas
entre os réus Rodrigo e João Victor e, depois, outras pessoas foram surgindo e os diálogos
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 14
fls. 2056

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
se sucederam, restando demonstrada ligação entre todos os réus. Sabe o nome de todos os
réus, exceto os quatro réus que policiais militares prenderam, sendo que eles foram detidos
em uma casa no Areião e o fato que gerou a prisão dos quatro réus foi comentado também
por telefone em conversa captada pelas interceptações. A depoente informou que foi
apurado que o réu Everton, que trabalhava com “Boneco” (réu Antonio) como gerente, e
apurou-se que “Candão” (réu Paulo Eduardo) era dono de “loja” na Pedreira. As
investigações demonstraram que o réu Diego comprava grande quantidade de drogas e
passava para o dono da loja. Nas interceptações ficou apurado que as drogas
apreendidas com os quatro réus presos pelos policiais militares pertenciam aos réus
Antonio e Everton. A depoente afirma que todos os réus possuíam uma ligação por
trabalhar com tráfico de drogas, porém não existia hierarquia entre eles (fls. 1807).
Loval Feijó, policial civil, em juízo, narrou que participou diretamente das
investigações relacionadas aos réus Marcelo e Michael Douglas. Em relação ao réu
Michael Douglas, ele foi interceptado em uma conversa com o réu Rodrigo. Tão logo foi
interceptada essa conversa, o depoente teve a informação do número de Michael Douglas,
cuja linha estava habilitada em nome de outra pessoa. A princípio, o telefone foi
interceptado por mais de trinta dias e, após uma ligação interceptada entre o pai de Michael
Douglas e ele, o depoente pode realmente confirmar que se tratava dele mesmo. Tão logo,
ele entrou em contato com uma pessoa de nome Taís, sua companheira, o que também
ficou evidenciado que ele, sem sombra de dúvidas, usava o aparelho. O pai o chamava pelo
nome e eles tratavam de assuntos particulares. Em pesquisa, a linha telefônica do pai estava
no nome do próprio genitor. Em relação ao réu Michael Douglas: as conversas
interceptadas eram referentes ao tráfico de drogas, como recebimento de partida de
drogas, entregas de partida de drogas e, inclusive, Michael Douglas não traficava
diretamente, como uma pessoa que trafica em uma biqueira, tendo uma ascensão
sobre os demais, inclusive comandava pontos de vendas de drogas. Foi apurado que
Michael Douglas vendia para micro-traficantes. Era difícil realizar um flagrante em
relação ao Michael Douglas, pois tratava encontros de forma que ficava inviável uma
aproximação direta para realização de prisão em flagrante dele. Em relação ao réu Marcelo,
este já ostentava a condição de procurado pela justiça, e a partir do momento da
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 15
fls. 2057

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
interceptação foi verificado que o telefone que ele utilizava estava em nome de sua
companheira. Após um tempo, esse telefone parou de ser utilizado e então foi refeito outro
número que também foi interceptado. Marcelo também falava sobre entorpecente,
mencionava que precisava arrumar sua situação financeira, pois era procurado e não podia
trabalhar, o que o levou a migrar para o tráfico de entorpecentes, no bairro da Pedreira.
Mencionava que no Areião não tinha condição de traficar, então se juntou a outro traficante
no bairro da Pedreira. Foi mencionado também que Marcelo e seu sócio tiveram problemas
de ordem financeira, partida de drogas, inclusive foi apurado em uma interceptação que
eles foram até colocados “no prazo” pelo PCC. Michael Douglas foi interceptado em uma
conversa com Rodrigo no início das investigações (fls. 1808).
Ressalte-se que, os depoimentos dos policiais merecem total credibilidade,

pois não se pode presumir a intenção de incriminar falsamente os acusados da prática de
delito e não restou comprovada qualquer razão concreta de suspeição para afastar a
credibilidade dos policiais.
Logo, a versão dos réus cede diante da prova testemunhal e do minucioso

trabalho elaborado pela autoridade policial responsável pelo monitoramento da
interceptação telefônica dos aparelhos utilizados pelos integrantes da associação criminosa
voltada ao tráfico de entorpecentes. Ante as provas produzidas, é inegável a estabilidade da
referida associação. Desde o implemento da interceptação, os réus se mantiveram
unidos por liame subjetivo, com a nítida intenção de participar da associação
criminosa especializada em tráfico de drogas, ou seja, para a venda e distribuição dos
entorpecentes.
Cumpre destacar que as testemunhas de defesa nada esclareceram sobre os

fatos narrados na denúncia, tendo em vista que não presenciaram a abordagem policial e
apenas teceram comentários a respeito da conduta e do trabalho dos réus Paulo, André,
João e Michael Douglas (fls. 1809/1812).
Pois bem, a prova oral e as interceptações telefônicas comprovaram com

segurança a participação direta dos réus Rodrigo, vulgo “Gui”, João Victor, André, vulgo
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 16
fls. 2058

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
“Ratão”, Diego, vulgo “Fuminho”, Everton, vulgo “Neguinho”, Antonio, vulgo “Boneco”
ou “Brinquedo”, Michael Douglas, vulgo “Gordinho”, e Rafael, vulgo “Sem Dente” ou
“Dente”, na distribuição e venda de entorpecentes.
Em relação ao réu Rodrigo, vulgo “Gui”, a prova oral e as conversas

interceptadas revelam seu profundo envolvimento na prática do crime de tráfico de drogas,
bem como sua posição de comando na região do bairro do Morrinhos, na cidade do
Guarujá. As provas demonstraram que o réu Rodrigo distribuía as drogas e arrecadava o
dinheiro proveniente do tráfico. Ainda, restou comprovado que possuía ponto de venda de
drogas e agia diretamente com os demais réus e outros indivíduos na prática do tráfico de
drogas (tais condutas ficam evidentes nas transcrições de fls. 38 dos autos e fls. 15/16 do
apenso).
Também, a prova oral e as escutas comprovaram que o réu João Victor era
sócio do acusado Rodrigo, sendo também responsável pela guarda e distribuição de
entorpecentes. Foram captadas diversas conversas que não deixam dúvidas da conduta
ilícita exercida pelos réus Rodrigo e João Victor, ambos agindo com os demais réus na
prática do tráfico de drogas, inclusive com os réus Everton e Antonio (conforme
transcrições de fls. 37/40 dos autos).
As provas demonstraram que os réus Rodrigo e João Victor trabalhavam

como vigias dentro de uma obra no bairro do Morrinhos e neste terreno onde trabalhavam
guardavam e preparavam as drogas para serem vendidas no ponto de venda de drogas que
eram sócios. Inclusive, ambos os réus foram presos em flagrante delito ante a localização
de grande quantidade de drogas na obra que trabalhavam, conforme Boletim de Ocorrência
de nº 588/16, lavrado em 28/07/16.
Apurou-se que o réu João Victor agia como gerente do tráfico de drogas.
As inúmeras conversas interceptadas ainda demonstram com segurança que

os réus Everton, vulgo “VR” ou “Neguinho”, e Antonio, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”,
também possuíam ponto de venda de droga e eram sócios entre si. Restou demonstrado que
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 17
fls. 2059

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ambos os réus eram responsáveis pela venda de drogas na Enseada, na Comunidade da
Vila Rã. Ambos os réu mantinham frequentes conversas com o réu Rodrigo, vulgo 'Gui”.
Com as prisões dos réus Alexsandro, Daniel, Nailson e Lazaro (presos em flagrante em19
de agosto de 2016 pela prática de crime de tráfico de drogas, conforme B.O. nº 6.398/16),
ficou evidente que as drogas apreendidas pertenciam aos réus Everton e Antonio e eram
destinada a venda a terceiros (suas condutas ficam evidentes nas transcrições de fls. 38 dos
autos, fls. 47/50 dos autos, fls. 51/58 dos autos e fls. 26/30 do apenso).
Também foram interceptados diálogos que somados à prova oral não

deixam dúvidas quanto ao envolvimento dos réus Diego, vulgo “Fuminho”, e André
Vinícius, vulgo “Ratão”, na prática do tráfico de drogas, bem como na ação direta de Diego
com o acusado Rodrigo. Restou comprovado que o réu Diego participava do crime de
tráfico no Bairro da Enseada, na Barreira e Areião, e o réu André Vinícius exercia a função
de gerente das biqueiras do Areião e Barreira (suas condutas ficam evidentes nas
transcrições de fls. 39/44 dos autos e fls. 17/19 do apenso).
Ainda, há conversas telefônicas interceptadas do réu Michael Douglas

negociando drogas com Rodrigo e outros diálogos, demonstrando que Michael possui um
ponto de venda de drogas no bairro Santa Rosa, onde exercia a função de gerência. Há
ainda outros diálogos captados de Michael Douglas, cujo teor era a negociação de drogas
(sua conduta fica evidente nas transcrições de fls. 23/24 do apenso).
Em relação ao réu Rafael, vulgo “Sem “Dente”, a prova oral e as

transcrições de fls. 56/58 dos autos deixam evidente que atuava na venda de drogas de
forma contínua e ativa para os réus Everton e Antônio. Foram captadas conversas
frequentes entre o réu Rafael e o réu Everton referente a venda e distribuição de drogas.
Inclusive, Rafael foi preso em flagrante pela prática do crime de tráfico de drogas, pois na
sua residência foi encontrada grande quantidade de entorpecentes.
Com efeito, tem-se que a prova oral e os diálogos interceptados juntados nos
autos comprovaram o ânimo associativo entre os acusados e até mesmo com terceiros
agentes não identificados, indicando a existência de vinculação duradoura, com caráter
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 18
fls. 2060

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
permanente, destinada à prática de crime de tráfico de drogas.
O conteúdo escuso e comprometedor das conversações telefônicas

frequentemente mantidas entre os agentes vêm confirmar a verossimilhança dos
depoimentos dos policiais ouvidos em Juízo sob o compromisso de dizer a verdade sob as
penas do falso testemunho.
Ressalto que as testemunhas de defesa nada acrescentaram aos fatos
mencionados na denúncia, pois não presenciaram os fatos e apenas mencionaram fatos
relacionados à conduta e trabalho de alguns dos réus.
Portanto, da leitura das transcrições das interceptações telefônicas

constantes nos autos e da análise da prova oral produzida, o crime de associação para a
prática do crime de tráfico de drogas restou plenamente demonstrado, uma vez
comprovada a existência do concurso de pessoas, a organização do trabalho, a estabilidade
e continuidade do grupo ao longo de cerca de alguns meses, pelo menos, para a prática de
tráfico de drogas.
Portanto, restou evidenciado nos autos que os réus Rodrigo, João Victor,
André, Diego, Everton, Antonio, Michael Douglas e Rafael se associaram para a prática
do tráfico de drogas, em conluio recíproco e com ânimo de permanência na atividade que
lhes oferecia vantagem econômica à margem da legalidade.
No que tange ao crime de associação ao tráfico em relação aos réus

Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo a ação é improcedente.
O réu Alexsandro, interrogado em juízo, negou a autoria do delito. Disse

que conhece os outros réus, exceto Lázaro, que era seu vizinho (fls. 1816).
Interrogado judicialmente, o acusado Lázaro, negou a autoria dos fatos.

Alegou que nunca viu a policial Liliana, que disse conhecer os réus. Conhece os réus
Alexsandro, Daniel e Jailson de vista, porque morou no local onde os acusados moram,
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 19
fls. 2061

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
porém, nunca manteve amizade com eles. Nunca emprestou seu imóvel para ninguém com
o intuito de embalar ou guardar drogas (fls. 1817).
Interrogado judicialmente, o acusado Paulo também negou a autoria dos

crimes. Alegou que não conhece nenhum dos réus. Seu apelido é “Negão”. Não é chamado
de “Candão”. Não conhece ninguém com os apelidos mencionados na denúncia. Nunca
tratou com ninguém a respeito de venda de drogas, nunca comercializou drogas. Mora em
Pedreiras (fls. 1819).
Pois bem, para a configuração do mencionado delito, o legislador exige o

preenchimento de elemento subjetivo, qual seja, o dolo. Exige-se, pois, elemento subjetivo
do tipo específico, consistente no ânimo de associação, de caráter duradouro e estável. É
fundamental que os sujeitos se reúnam com o propósito de manter uma meta comum, o que
não restou provado nos autos.
O concurso de agentes não evidencia por si só o elemento subjetivo exigido

para a configuração do delito de associação ao tráfico.
Não há nos autos qualquer elemento de convicção capaz de evidenciar a

intenção associativa dos réus Alexsandro e Lázaro com os demais réus para a configuração
do crime de associação para o tráfico de drogas.
Em relação ao réu Paulo, conforme a prova oral e documental colhida, não

restou comprovado qualquer liame subjetivo com o núcleo criminoso investigado nestes
autos. As transcrições de fls.45 demonstram citações da pessoa do réu Paulo que levam a
crer o seu envolvimento no tráfico de drogas, porém, não restou comprovado qualquer
vínculo com os demais réus e nem mesmo restou comprovada nos autos a materialidade do
eventual crime de tráfico de drogas praticado pelo réu Paulo Eduardo.
Fica, portanto, afastado o crime de associação ao tráfico de entorpecentes

imputado aos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo.
Em relação ao crime de tráfico de drogas imputado aos réus Everton e
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 20
fls. 2062

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Antonio, a ação é procedente.
Com efeito, a materialidade do delito de tráfico de drogas está demonstrada

pelo Boletim de Ocorrência de fls. 24/27, pelo laudo químico-toxicológico de fls. 948/949,
pelos relatórios de investigação contendo as interceptações telefônicas realizadas de fls.
34/60, bem como pela prova oral coligida nos autos.
A autoria dos réus Everton e Antonio também restou incontroversa pelas
provas produzidas durante a instrução criminal.
Os réus Everton e Antonio, em juízo, negaram a imputação (fls. 1815 e

1820).
Porém, diante dos depoimentos judiciais dos policiais, das conversas

interceptadas e da prova material apreendida (Boletim de Ocorrência nº 6398/16, lavrado
em 19/08/2016), a negativa dos réus Everton e Antonio não convence. Sem dúvida, os
entorpecentes apreendidos no Boletim de Ocorrência nº 6398/16 pertenciam aos réus e
eram destinados para o consumo de terceiros.
O Delegado de Polícia e os policiais civis, em juízo, narraram de forma

segura e harmônica a conduta dos réus Everton e Antônio e as conversas interceptadas
revelaram de forma segura que as drogas apreendidas no Boletim de Ocorrência nº 6398/16
pertenciam aos réus Everton e Antônio.
As transcrições de fls. 27/30 do apenso referentes às conversas realizadas no

dia 18.08.16 deixam evidente que as drogas apreendidas eram de propriedade dos réus
Everton e Antônio, drogas que eram destinadas ao consumo de terceiros.
Ressalte-se, mais uma vez, que os depoimentos dos policiais merecem total
credibilidade.
Assim, diante das provas produzidas, ao contrário do sustentado pela defesa,

a autoria dos réus Everton e Antonio em relação ao delito de tráfico de drogas é
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 21
fls. 2063

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
indiscutível. É certo que, em concurso e adesão de vontades com Alexsandro da Silva,
Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos e Nailson Lourenço da Silva (já
denunciados pela prática de crime de tráfico de drogas nos autos nº 1131-
95.2016.8.26.0536 2ª Vara Criminal), os réus Everton e Antonio guardavam e mantinham
em depósito, para fins de entrega a consumo de terceiros, 345 g de cocaína, além de
diversos pinos plásticos vazios (comumente utilizados para embalar drogas) e uma
quantidade de bicarbonato de sódio (usado para o preparo de cocaína), destacando-se que o
artigo 33 da Lei nº 11.343/06 descreve condutas variadas, podendo ficar configurado o
delito de tráfico de drogas, ainda que o agente não tenha sido surpreendido praticando atos
de comércio, como no caso dos réus.
Por fim, o crime de tráfico imputado aos réus Everton e Antonio restou
consumado, restando evidenciado que os entorpecentes apreendidos com os réus eram
destinados à venda e ao consumo de terceiros.
O mesmo não se pode dizer em relação ao réu Michael Douglas.
De fato, os indícios do caderno inquisitorial não se transformaram em prova

apta a ensejar decreto condenatório.
É certo que as provas demonstraram que o réu Michael Douglas atuava de

forma estável e uníssona para fomentar e realizar as atividades da economia clandestina do
narcotráfico. Entretanto, não foi produzida em juízo prova segura para materializar o crime
do artigo 33, “caput”, da Lei de Drogas, sendo certo que com o réu Michael Douglas não
foi apreendida qualquer droga.
Em juízo, o réu deixou de ser ouvido, ante a decretação de sua revelia.
Não foram apreendidos entorpecentes em poder do acusado Michael

Douglas e os depoimentos dos policiais não são suficientes para materializar a conduta do
réu Michael Douglas no tipo penal do artigo 33, “caput”, da Lei de Drogas.
Desta forma, neste quadro em que as provas dos autos são frágeis e
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 22
fls. 2064

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
insuficientes para amparar uma condenação, o réu Michael Douglas não pode ser
responsabilizado pelo crime de tráfico de entorpecentes.
Assim, a absolvição do réu Michael Douglas em relação ao crime de tráfico

de drogas é medida que se impõe.
Definida a conduta dos réus, passo à dosimetria da pena.
Para o réu Everton:
Em relação ao crime de tráfico de drogas:
Considerando os critérios do artigo 59 do Código Penal, fixo a pena-base

em: 5 (cinco) anos de reclusão e pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa.
Na segunda fase, a pena permanece inalterada.
Na terceira fase, a pena permanece inalterada. Deixo de aplicar a redução

prevista no § 4º do artigo 33 da Lei 11.343/06, pois evidente que o réu se dedica à
atividade criminosa, já que reconhecida sua associação para a prática do crime de tráfico de
drogas e que foram encontrados entorpecentes em sua residência quando do cumprimento
do mandado de busca e apreensão domiciliar.
Em relação ao crime de associação ao tráfico de drogas:

em: 3 (três) anos de reclusão e pagamento de 700 (setecentos) dias-multa.
Na segunda e na terceira fases, a pena permanece inalterada.
Considerando o concurso material, somando-se as penas, a pena perfaz em

08 (oito) de reclusão e 1200 (mil e duzentos) dias-multa.
Para o réu Antonio:
Em relação ao crime de tráfico de drogas:
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 23
fls. 2065

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
em: 5 (cinco) anos de reclusão e pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa.
Na segunda fase, ante a reincidência do réu (conforme F.A. de fls. 555/566),

aumento a pena em 1/6, perfazendo em 5 (cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão e 583
(quinhentos e oitenta e três) dias-multa.
Na terceira fase, a pena permanece inalterada. Deixo de aplicar a redução
prevista no § 4º do artigo 33 da Lei 11.343/06 ante a reincidência do réu.
Para o crime de associação ao tráfico de drogas:


aumento a pena em 1/6, perfazendo em 3 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 816
(oitocentos e dezesseis) dias-multa.
Na terceira fase, a pena permanece inalterada.
Considerando o concurso material, somando-se as penas, a pena perfaz em 9

(nove) anos e 4 (quatro) meses de reclusão e 1399 (mil trezentos e noventa e nove) dias-
multa.
Para o réu Rodrigo em relação ao delito de associação ao tráfico:

Na segunda e terceira fase a pena permanece inalterada.
Para o réu João Victor em relação ao delito de associação ao tráfico de

drogas:
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 24
fls. 2066

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para o réu André em relação ao crime de associação ao tráfico de drogas:

Para o réu Diego em relação ao crime de associação ao tráfico de drogas:


Para o réu Rafael em relação ao delito de associação ao tráfico:

Para o acusado Michael Douglas em relação ao delito de associação ao
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 25
fls. 2067

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
tráfico:

Fixo o valor do dia multa em seu patamar mínimo, nos termos do art. 49, §
1º, do Código Penal, sendo que o valor do dia multa deverá ser objeto de correção
monetária, na forma do art. 49, § 2º, do Código Penal.
Ressalte-se que, considerando a pena definitiva aplicada, bem como a

gravidade dos delitos, não são cabíveis os benefícios da substituição da pena ou da
suspensão condicional da pena.
Para os crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, por força do

disposto na Lei 8.072/90, a pena privativa de liberdade será cumprida inicialmente em
regime fechado.
No mais, não é possível neste momento apreciar se algum dos réus faz jus à
progressão de regime prisional, de forma que eventual progressão de regime será apreciada
oportunamente pelo juízo da execução. Destaco que as alterações trazidas pela Lei nº
12.736/2012, que acrescentou o § 2º, ao artigo 387 do CPP, não revogaram os dispositivos
da LEP, que devem ser considerados para a progressão de regime prisional. Logo, para a
progressão de regime não basta apenas a consideração do tempo de prisão provisória,
devendo ser preenchidos os requisitos legais dispostos na LEP.
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal

para:
CONDENAR Everton dos Santos à pena privativa de liberdade de 8 (oito)

anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1200 (mil e duzentos) dias-
multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo 33, “caput”, e artigo
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 26
fls. 2068

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
35, “caput”, ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.
CONDENAR Antonio Barbosa de Lima à pena privativa de liberdade de

9 (nove) anos e 4 (quatro) de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1399
(mil trezentos e noventa e nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, por violação
ao artigo 33, “caput”, e artigo 35, “caput”, ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do
Código Penal.
CONDENAR André Vinícius Nunes de Souza e Diego Antonio Moreira
do Amaral à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, no
regime inicial fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos e dezesseis) dias-multa, no valor
unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo 35, “caput”, da Lei 11.343/06.
CONDENAR Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos, Rafael

dos Santos Ribeiro e Michael Douglas da Anunciação à pena privativa de liberdade de 3
(três) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 700 (setecentos) dias-
multa, no valor unitário mínimo legal, todos por violação ao artigo 35, “caput”, da Lei
11.343/06.
ABSOLVER Michael Douglas da Anunciação da imputação constante na

denúncia referente ao artigo 33, “caput”, da Lei nº 11.343/06, com fundamento no artigo
386, inciso VII, do Código de Processo Penal.
ABSOLVER Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza e Paulo

Eduardo Estevam de Oliveira da imputação referente ao artigo 35, “caput”, da Lei
11.343/06, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.
Os acusados André, Diego, Antonio, Everton e Rafael não poderão apelar

em liberdade. De fato, presos em flagrante assim permaneceram durante toda a instrução e,
agora, com a presente condenação, mais razões ainda para permanecerem custodiados.
Trata-se de crime extremamente grave que causa inúmeros malefícios à sociedade.
Ademais, se os réus aguardarem o direito de recorrer em liberdade, poderão não ser
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 27
fls. 2069

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
encontrados para a aplicação da presente decisão, tornando-a inócua. Pelos mesmos
motivos, fica mantida a decretação da prisão dos acusados Rodrigo, João Victor e Michael
Douglas.
Recomendem-se os réus presos na prisão em que estiverem.
Expeçam-se alvarás de soltura clausulados em favor dos réus
Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo.
Nos termos da Lei nº 11.343/06, oficie-se à Autoridade Policial

determinando-se a destruição da substância entorpecente apreendida, preservando-se
contraprova.
Determino a destruição dos pinos vazios e o perdimento dos bens

apreendidos, tendo em vista que as provas produzidas nos autos demonstraram se tratar de
produto do tráfico ilícito de entorpecentes. Providencie-se o necessário.
No que tange as custas processuais, diante da nomeação de Defensor

Público aos réus Rafael, Lázaro e Alexsandro, para eles, tem-se que foi deferida
tacitamente assistência judiciária gratuita. E sendo assim, fica suspenso o pagamentos das
custas, nos termos do disposto no artigo 12 da Lei 1060/50. Quanto aos demais réus, custas
na forma da lei.
Publique-se, registre-se e comunique-se.
Guaruja, 29 de novembro de 2017.

1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 28
fls. 2070

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B462A1.
ALVARÁ DE SOLTURA

Classe Procedimento Especial da Lei Antitóxicos
Assunto(s): Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Data do Delito: 24/10/2016 Local do Delito: *
O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Criminal do Foro de Guarujá, Dr(a). Denise Gomes
Bezerra Mota, na forma da lei,
MANDA ao(à) Diretor(a) ou ao(à) Delegado(a) do(a) Penitenciária de Osvaldo Cruz - Rod.
Comandante João Ribeiro de Barros (Rod. SP 294) Km 572,5, Venda Branca - CEP
17700000, Osvaldo Cruz - SP, ou a quem suas vezes fizer, ao lhe ser este alvará apresentado,
com as formalidades legais, que ponha, incontinenti, em liberdade, “se por al não estiver preso”,
a pessoa abaixo qualificada, recolhida à ordem e disposição deste Juízo:

Filiação: pai LOURIVAL JOSE DA SILVA, mãe MARIA DO SOCORRO SILVA
Data Nascto.: 29/01/1986 Estado Civil: Solteiro
Sexo: Masculino Cor: Branco
Profissão:
Endereços: Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), KM. 572,5, "Preso
na Penitenciária de Osvaldo Cruz", Venda Branca - CEP 17700-000, Osvaldo Cruz-SP
Natureza da Prisão: Preventiva Data da Prisão: 15/12/2016
O presente alvará é expedido conforme r. decisão de seguinte teor: “Ante o exposto, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal para: CONDENAR Everton dos Santos à
pena privativa de liberdade de 8 (oito) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao
pagamento de 1200 (mil e duzentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por
violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69
do Código Penal.CONDENAR Antonio Barbosa de Lima à pena privativa de liberdade de 9
(nove) anos e 4 (quatro) de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1399 (mil
trezentos e noventa e nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, por violação ao artigo
33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código
Penal.CONDENAR André Vinícius Nunes de Souza e Diego Antonio Moreira do Amaral à
pena privativa de liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, no regime inicial
fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos e dezesseis) dias-multa, no valor unitário mínimo
legal, ambos por violação ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06.CONDENAR Rodrigo
Nobre de Carvalho, João Victor Santos, Rafael dos Santos Ribeiro e Michael Douglas da
Anunciação à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos de reclusão, no regime inicial
fechado, e ao pagamento de 700 (setecentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal,
todos por violação ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06. ABSOLVER Michael Douglas da
Anunciação da imputação constante na denúncia referente ao artigo 33, "caput", da Lei nº
ABSOLVER Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza e Paulo Eduardo Estevam de
Oliveira da imputação referente ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06, com fundamento no
artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Os acusados André, Diego, Antonio,
Everton e Rafael não poderão apelar em liberdade. De fato, presos em flagrante assim
fls. 2071

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B462A1.
permaneceram durante toda a instrução e, agora, com a presente condenação, mais razões
ainda para permanecerem custodiados. Trata-se de crime extremamente grave que causa
inúmeros malefícios à sociedade. Ademais, se os réus aguardarem o direito de recorrer em
liberdade, poderão não ser encontrados para a aplicação da presente decisão, tornando-a
inócua. Pelos mesmos motivos, fica mantida a decretação da prisão dos acusados Rodrigo,
João Victor e Michael Douglas.Recomendem-se os réus presos na prisão em que
estiverem.Expeçam-se alvarás de soltura clausulados em favor dos réus Alexsandro, Lázaro
e Paulo Eduardo. Nos termos da Lei nº 11.343/06, oficie-se à Autoridade Policial
contraprova. Determino a destruição dos pinos vazios e o perdimento dos bens apreendidos,
tendo em vista que as provas produzidas nos autos demonstraram se tratar de produto do
tráfico ilícito de entorpecentes. Providencie-se o necessário.No que tange as custas
processuais, diante da nomeação de Defensor Público aos réus Rafael, Lázaro e Alexsandro,
para eles, tem-se que foi deferida tacitamente assistência judiciária gratuita. E sendo assim,
fica suspenso o pagamentos das custas, nos termos do disposto no artigo 12 da Lei 1060/50.
Quanto aos demais réus, custas na forma da lei..”
CUMPRA-SE, observadas as formalidades legais. Guaruja, 29 de novembro de 2017.

A autoridade responsável pela soltura fica cientificada de que deverá comunicar a este juízo o efetivo cumprimento da
ordem, da forma mais célere e eficaz (preferencialmente pelo e-mail guaruja1cr@tjsp.jus.br), nunca além do dia útil
seguinte ao da entrega deste alvará, sob as penas da lei.
fls. 2072

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B462C1.
ALVARÁ DE SOLTURA

MANDA ao(à) Diretor(a) ou ao(à) Delegado(a) do(a) Centro de Detenção Provisória "Luis
Cesar Lacerda" - São Vicente - Rod. Padre Manoel da Nobrega Sp - 55 Km 66, Samaritá -
CEP 11346300, São Vicente - SP, ou a quem suas vezes fizer, ao lhe ser este alvará apresentado,
Nome: PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA

Filiação: pai Roberto Estevam de Oliveira, mãe Ana Cecilia Batista de Oliveira
Nacionalidade: Brasileiro Naturalidade: Campinas-SP
Data Nascto.: Estado Civil: Solteiro
Sexo: Masculino Cor: Preto
Profissão: Acondicionador
Endereços: Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, São Vicente-SP
fls. 2073

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B462C1.

fls. 2074

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B462DC.
ALVARÁ DE SOLTURA

MANDA ao(à) Diretor(a) ou ao(à) Delegado(a) do(a) Centro de Detenção Provisória "Luis
Cesar Lacerda" - São Vicente - Rod. Padre Manoel da Nobrega Sp - 55 Km 66, Samaritá -
CEP 11346300, São Vicente - SP, ou a quem suas vezes fizer, ao lhe ser este alvará apresentado,
Nome: LAZARO RAMOS SOUZA

Documentos: CPF: 245.640.808-06, RG: 29.537.417
Filiação: pai Mabel Dantas Souza, mãe Maria Cordelia Ramos Souza
Data Nascto.: 15/02/1975 Estado Civil: Divorciado
Sexo: Masculino Cor: Branco
Profissão: Operador de Máquinas
Endereços: Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de
Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita - CEP 11346-300, Fone: (13) 97508165, São Vicente-
SP
fls. 2075

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B462DC.

fls. 2076
JONAS INHUDES LAPA
De: JONAS INHUDES LAPA

Enviado em: quarta-feira, 29 de novembro de 2017 18:42
Assunto: URGENTE - Alvará de Soltura - Processso 1510435-13.2016.8.26.0223
Anexos: 151043513.2016 - Alvará Alexandro da Silva.pdf; 151043513.2016 - Alvará
Paulo Eduardo Estevam de Oliveira.pdf; 151043513.2016 - Alvará Lazaro
Ramos Souza.pdf
Prioridade: Alta
Solicitamos o cumprimento IMEDIATO dos Alvarás de Soltura em anexo, em favor dos réus abaixo descritos:

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONAS INHUDES LAPA, liberado nos autos em 29/11/2017 às 18:45 .
Processso 1510435-13.2016.8.26.0223
Solicitamos também que nos encaminhem os alvarás, devidamente cumridos, neste e-mail.
Atenciosamente,
JONAS INHUDES LAPA


1º Oficio Criminal e das Execuções Criminais da Comarca de Guarujá
Tel: (13) 3386-2950
E-mail: jonaslapa@tjsp.jus.br
1
fls. 2077
JONAS INHUDES LAPA

Enviado em: quarta-feira, 29 de novembro de 2017 18:42
Assunto: Retransmitidas: URGENTE - Alvará de Soltura - Processso
1510435-13.2016.8.26.0223
Assunto: URGENTE - Alvará de Soltura - Processso 1510435-13.2016.8.26.0223
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONAS INHUDES LAPA, liberado nos autos em 29/11/2017 às 18:45 .
1
fls. 2078
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B680DD.
fls. 2079
fls. 2080
fls. 2081
fls. 2082
fls. 2083
fls. 2084
fls. 2085
fls. 2086
fls. 2087
fls. 2088
fls. 2089
fls. 2090
fls. 2091
fls. 2092
fls. 2093
fls. 2094
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1B6D309.
fls. 2095
fls. 2096
fls. 2097
(e-STJ Fl.245)
fls. 2098
RHC (201701676320)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1BAC128.
CERTIDÃO
Certifico que o processo de número RI003SH7P0000

do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO -
RUA DA GLÓRIA foi protocolado sob o número
2017/0167632-0.
Brasília, 17 de julho de 2017

Documento eletrônico juntado ao processo em 17/07/2017 às 07:20:08 pelo usuário: CARLA MERE ALVES SANTOS DE OLIVEIRA
COORDENADORIA DE RECEBIMENTO, CONTROLE E

INDEXAÇÃO DE PROCESSOS RECURSAIS
*Assinado por CARLA MERE ALVES SANTOS DE
OLIVEIRA
em 17 de julho de 2017 às 07:20:07
* Assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
(e-STJ Fl.246)
fls. 2099
Termo de Recebimento e Autuação

Recebidos os presentes autos, foram registrados e autuados no dia 17/07/2017
na forma abaixo:
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 86922 (2017/0167632-0 Número Único: 2009933-70.2017.8.26.0000)
Origem : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - RUA DA GLÓRIA
Localidade : SAO PAULO / SP
Nº. na Origem : RI003SH7P0000 1014/2016 10142016 20099337020178260
15104351320168260 20170000228373
Nºs. Conexos: :
Nº de Folhas : 244 Nº. de Volumes: 1 Nº de Apensos: 0
RECORRENTE EVERTON DOS SANTOS CUNHA (PRESO)
ADVOGADO LEONARDO FONTES RODRIGUES - SP361141
RECORRIDO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Documento eletrônico juntado ao processo em 19/07/2017 às 12:11:20 pelo usuário: CLÁUDIO ROBERTO YAMIN RODRIGUES DA CUNHA
CORRÉU RODRIGO NOBRE DE CARVALHO

CORRÉU JOAO VICTOR SANTOS ROCHA
CORRÉU ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA
CORRÉU DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL
CORRÉU MARCELO RODRIGUES BRANDAO
CORRÉU ALEXSANDRO DA SILVA
CORRÉU LAZARO RAMOS SOUZA
CORRÉU DANIEL SOUZA DOS SANTOS
CORRÉU NAILSON LOURENCO DA SILVA
CORRÉU ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR
CORRÉU PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA
CORRÉU RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO
CORRÉU MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIACAO GENEROZO
CERTIDÃO
Certifico que, no Cadastro de Feitos deste Tribunal, foi verificada a existência de

processos relacionados ao RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 86922 (2017/0167632-0
Número Único: 2009933-70.2017.8.26.0000)
Processos com UF e Partes comuns: 2 Processo(s).
RECURSO EM HABEAS CORPUS 86761 (2017/0165856-1NU: 2004647-14.2017.8.26.0000)

RECORRENTE ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR (PRESO)
ADVOGADO RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS - SP384013
RECORRIDO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORRÉU JOAO VICTOR SANTOS ROCHA
19/07/2017 12:11:19 Fl. 1

(e-STJ Fl.247)
fls. 2100

CORRÉU ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA
CORRÉU MARCELO RODRIGUES BRANDAO
CORRÉU LAZARO RAMOS SOUZA
CORRÉU NAILSON LOURENCO DA SILVA
CORRÉU EVERTON DOS SANTOS CUNHA
CORRÉU PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA
CORRÉU MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIACAO GENEROZO
Nº. na Origem : RI003S2XV0000 1014/2016 0009014- 10142016
90146220168260223 20046471420178260 62.2016.8.26.0223 00090146220168260
20170000228365 15104351320168260
Assunto: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes de Tráfico Ilícito e Uso
Indevido de Drogas - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Distribuição em 14/07/2017
Ministro Relator : JORGE MUSSI QUINTA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
18/07/2017 Disponibilizada cópia digital dos autos à(o) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
HABEAS CORPUS 398673 (2017/0103424-0NU: 0103424-11.2017.3.00.0000)

IMPETRANTE FELIPE FONTES DOS REIS COSTA PIRES DE CAMPOS
ADVOGADO FELIPE FONTES DOS REIS COSTA PIRES DE CAMPOS - SP223061
IMPETRADO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
PACIENTE PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA (PRESO)
CORRÉU JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA
CORRÉU ANDRÉ VINICIUS NUNES DE SOUZA
CORRÉU MARCELO RODRIGUES BRANDÃO
CORRÉU LÁZARO RAMOS SOUZA
CORRÉU NAILSON LOURENÇO DA SILVA
CORRÉU EVERTON DOS SANTOS CUNHA
CORRÉU ANTONIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR
CORRÉU MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO GENEROZO
Nº. na Origem : 15104351320168260 20170000316282 20478866820178260
19/07/2017 12:11:19 Fl. 2

(e-STJ Fl.248)
fls. 2101
Assunto: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante

Distribuição em 10/05/2017
Ministro Relator : JORGE MUSSI QUINTA TURMA
Ministro Relator para Acórdao :
Ministro Revisor :
Fase Atual
06/06/2017 Ato ordinatório praticado (Petição 280028/2017 (OFÍCIO) recebida na COORDENADORIA
DA QUINTA TURMA)
Quantidade de Outros Processos com a Parte:

EVERTON DOS SANTOS CUNHA - CPF/CNPJ: 393.425.258-30 1
Outras partes com o mesmo nome
EVERTON DOS SANTOS CUNHA 3
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO - CPF/CNPJ: 327.354.938-65 1
RODRIGO NOBRE DE CARVALHO 2

JOAO VICTOR SANTOS ROCHA - CPF/CNPJ: 393.243.808-69 1
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA - CPF/CNPJ: 356.956.498-38 1
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA 1
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL - CPF/CNPJ: 331.060.308-36 1
DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL 3
MARCELO RODRIGUES BRANDAO - CPF/CNPJ: 392.921.028-26 1
MARCELO RODRIGUES BRANDAO - CPF/CNPJ: 204.970.118-75 1
ALEXSANDRO DA SILVA - CPF/CNPJ: 357.253.028-81 1
ALEXSANDRO DA SILVA 48
LAZARO RAMOS SOUZA - CPF/CNPJ: 245.640.808-06 1
LAZARO RAMOS SOUZA 1
DANIEL SOUZA DOS SANTOS - CPF/CNPJ: 420.047.558-81 1
DANIEL SOUZA DOS SANTOS 7
NAILSON LOURENCO DA SILVA - CPF/CNPJ: 498.523.638-16 1
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR - CPF/CNPJ: 247.429.288-81 1
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR 1
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA - CPF/CNPJ: 173.854.458-37 2
PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA 3
19/07/2017 12:11:20 Fl. 3

(e-STJ Fl.249)
fls. 2102

RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO - CPF/CNPJ: 409.503.658-31 1
RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO 13
RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO - CPF/CNPJ: 845.282.650-87 1
MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIACAO GENEROZO - CPF/CNPJ: 428.142.348-62 1
Quantidade de Outros Processos com o Número de Origem:

RI003SH7P0000 0
1014/2016 2
10142016 3
20099337020178260000 0
15104351320168260223 4
20170000228373 0
Brasília-DF, 19 de julho de 2017.

COORDENADORIA DE ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE TEMAS JURÍDICOS E
INSPECIONADO: Nome da Parte Ocorrência

MAT.
19/07/2017 12:11:20 Fl. 4

(e-STJ Fl.250)
fls. 2103
Fls.
RECURSO EM HABEAS CORPUS 86922 / SP (2017/0167632-0)
TERMO DE DISTRIBUIÇÃO E ENCAMINHAMENTO
Distribuição
Em 19/07/2017 o presente feito foi classificado no assunto DIREITO PENAL - Crimes
Previstos na Legislação Extravagante - Crimes de Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Drogas -
Tráfico de Drogas e Condutas Afins e distribuído ao Exmo. Sr. Ministro JORGE MUSSI,
QUINTA TURMA, por prevenção do processo RHC 84481 (2017/0113240-4).
Encaminhamento
Aos 19 de julho de 2017 , vão
estes autos com vistas ao Ministério Público Federal.
Coordenadoria de Classificação de Processos Recursais

Documento eletrônico juntado ao processo em 19/07/2017 às 19:21:31 pelo usuário: BENJAMIM DE OLIVEIRA NETO
(e-STJ Fl.251)
fls. 2104
RHC 86.922/SP
RECEBIMENTO
Recebi os presentes autos no(a) COORDENADORIA DA

QUINTA TURMA, nesta data.
Brasília, 20 de julho de 2017.
Documento eletrônico juntado ao processo em 20/07/2017 às 17:34:06 pelo usuário: ALESSANDRO DE OLIVEIRA FARIA
__________________________________________
STJ - COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por ALESSANDRO DE OLIVEIRA FARIA
em 20 de julho de 2017 às 17:34:00
(em 1 vol. e 0 apenso(s))
(e-STJ Fl.252)
fls. 2105
RHC 86.922/SP
VISTA
Faço estes autos com vista ao Ministério Público Federal .

Brasília, 20 de julho de 2017.
__________________________________________
*Assinado por RODRIGO DE CARVALHO ALMEIDA,
Coordenador em exercício,
em 20 de julho de 2017
Documento eletrônico juntado ao processo em 20/07/2017 às 18:10:14 pelo usuário: RODRIGO DE CARVALHO ALMEIDA
Documento eletrônico VDA17013064 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): RODRIGO DE CARVALHO ALMEIDA, COORDENADORIA DA QUINTA TURMA Assinado em: 20/07/2017 18:10:14
Código de Controle do Documento: 0BBC3B17-9623-4D0F-B821-C3AA853D0AE4
Petição Eletrônica juntada ao processo em 14/08/2017 às 09:53:43 pelo usuário: SISTEMA JUSTIÇA
Id Carimbo de Tempo: 2830050 Data e Hora: 14/08/2017 09:50:18hs
Signatário(a): ANTONIO CARLOS PESSOA LINS NºSérie Certificado: 8658656072865998855
Documento eletrônico e-Pet nº 2501687 com assinatura digital
fls. 2106
STJ-Petição Eletrônica (ParMPF) 00392134/2017 recebida em 14/08/2017 09:50:18
(e-STJ Fl.253)
Documento assinado via Token digitalmente por ANTONIO CARLOS PESSOA LINS, em 14/08/2017 09:49. Para verificar a assinatura acesse
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave B133AA72.8C9BEE35.825093EF.66FE7328
(e-STJ Fl.254)
fls. 2107
RHC 86.922/SP
CONCLUSÃO
Faço estes autos conclusos para julgamento ao Exmo.

Senhor Ministro JORGE MUSSI (Relator).
Brasília, 14 de agosto de 2017.
Documento eletrônico juntado ao processo em 14/08/2017 às 17:14:54 pelo usuário: MARCELO PEREIRA CRUVINEL
__________________________________________
*Assinado por MARCELO PEREIRA CRUVINEL,
Coordenador,
em 14 de agosto de 2017
Signatário(a): MARCELO PEREIRA CRUVINEL, COORDENADORIA DA QUINTA TURMA Assinado em: 14/08/2017 17:14:54
Código de Controle do Documento: 486E9501-8B31-415A-BCB3-94A825829B47
(e-STJ Fl.255)
fls. 2108
RHC 86.922/SP
RECEBIMENTO
Recebi os presentes autos no(a) COORDENADORIA DA

QUINTA TURMA, nesta data.
Brasília, 21 de setembro de 2017.
Documento eletrônico juntado ao processo em 21/09/2017 às 16:02:52 pelo usuário: VANILDE SILVA DE MELO
__________________________________________
*Assinado por VANILDE SILVA DE MELO
em 21 de setembro de 2017 às 16:00:31
(e-STJ Fl.256)
fls. 2109
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA
Número Registro: 2017/0167632-0 RHC 86.922 / SP
MATÉRIA CRIMINAL
Números Origem: 1014/2016 10142016 15104351320168260223 20099337020178260000

20170000228373 RI003SH7P0000
EM MESA JULGADO: 21/09/2017
Relator
Exmo. Sr. Ministro JORGE MUSSI
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. ELIZETA MARIA DE PAIVA RAMOS
Secretário
Me. MARCELO PEREIRA CRUVINEL
Documento eletrônico juntado ao processo em 21/09/2017 às 17:34:24 pelo usuário: MARCO AURÉLIO DE OLIVEIRA GONÇALVES
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : EVERTON DOS SANTOS CUNHA (PRESO)
ADVOGADO : LEONARDO FONTES RODRIGUES - SP361141
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORRÉU : RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
CORRÉU : JOAO VICTOR SANTOS ROCHA
CORRÉU : ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA
CORRÉU : DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL
CORRÉU : MARCELO RODRIGUES BRANDAO
CORRÉU : ALEXSANDRO DA SILVA
CORRÉU : LAZARO RAMOS SOUZA
CORRÉU : DANIEL SOUZA DOS SANTOS
CORRÉU : NAILSON LOURENCO DA SILVA
CORRÉU : ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR
CORRÉU : PAULO EDUARDO ESTEVAM DE OLIVEIRA
CORRÉU : RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO
CORRÉU : MICHAEL DOUGLAS DA ANUNCIACAO GENEROZO
ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes de Tráfico
Ilícito e Uso Indevido de Drogas - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, conheceu parcialmente do recurso e, nessa parte,
negou-lhe provimento."
Os Srs. Ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Felix Fischer
votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Joel Ilan Paciornik.
2017/0167632-0 - RHC 86922
Signatário(a): MARCELO PEREIRA CRUVINEL, COORDENADORIA DA QUINTA TURMA Assinado em: 21/09/2017 17:20:19
Código de Controle do Documento: 450B44A1-72B3-4200-A108-3B9DB59F209D
(e-STJ Fl.257)
fls. 2110
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 86.922 - SP (2017/0167632-0)
RELATOR : MINISTRO JORGE MUSSI

EMENTA
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. TRÁFICO DE DROGAS.
PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO NA
FORMAÇÃO DA CULPA. NEGATIVA DE AUTORIA.
MATÉRIAS NÃO ANALISADAS NO ACÓRDÃO
OBJURGADO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.
SEGREGAÇÃO FUNDADA NO ART. 312 DO CPP.
CIRCUNSTÂNCIAS DOS DELITOS. GRAVIDADE
DIFERENCIADA DO MODUS OPERANDI EMPREGADO
PELA ORGANIZAÇÃO. NECESSIDADE DE INTERROMPER
A PRÁTICA REITERADA DE CRIMES PELO GRUPO
Documento eletrônico juntado ao processo em 29/09/2017 às 05:31:38 pelo usuário: SERVIÇO DE CONFIRMAÇÃO DO DJ
INVESTIGADO. DESPROPORCIONALIDADE DA MEDIDA.

INVIABILIDADE DE EXAME NA VIA ELEITA. COAÇÃO
ILEGAL NÃO DEMONSTRADA. RECLAMO PARCIALMENTE
CONHECIDO E, NA EXTENSÃO, IMPROVIDO.
1. Inviável a apreciação, diretamente por esta Corte Superior de
Justiça, das alegações de excesso de prazo na instrução
criminal e de ausência de provas quanto à autoria delitiva, sob
pena de se incidir em indevida supressão de instância, tendo
em vista que as matérias não foram analisadas pelo Tribunal
impetrado no aresto combatido.
2. Caso em que o recorrente e demais corréus foram
denunciados sob a acusação de, juntos, haverem constituído
organização criminosa, com a finalidade de cometerem crimes
variados, principalmente o tráfico de drogas, sendo certo que
os integrantes possuíam tarefas previamente definidas e
concorriam para o fim comum, circunstâncias que, somadas,
denotam a gravidade extrema dos delitos denunciados,
autorizando a preventiva.
3. A necessidade de diminuir ou interromper a atuação de
integrantes de quadrilha armada é suficiente para justificar a
segregação cautelar, quando há sérios riscos de as atividades
ilícitas serem retomadas com a soltura.
4. Não há como, em sede de habeas corpus, concluir que o
acusado será beneficiado com a fixação do regime inicial mais
brando ou com a substituição da pena corporal por restritiva de
direitos no caso de eventual condenação, sobretudo em se
considerando as particularidades do delito perpetrado.
5. Recurso ordinário parcialmente conhecido e, na extensão,

A8.39
RHC 86922
2017/0167632-0 Documento Página 1 de 2
Signatário(a): MINISTRO Jorge Mussi Assinado em: 27/09/2017 14:24:10
Publicação no DJe/STJ nº 2292 de 29/09/2017. Código de Controle do Documento: C0B30035-F826-451F-B643-7888336768CD
(e-STJ Fl.258)
fls. 2111
improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das
notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso e,
nessa parte, negar-lhe provimento. Os Srs. Ministros Reynaldo Soares da Fonseca,
Ribeiro Dantas e Felix Fischer votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Joel Ilan Paciornik.
Brasília (DF), 21 de setembro de 2017(Data do Julgamento)
MINISTRO JORGE MUSSI
Relator
A8.39
RHC 86922
2017/0167632-0 Documento Página 2 de 2
Publicação no DJe/STJ nº 2292 de 29/09/2017. Código de Controle do Documento: C0B30035-F826-451F-B643-7888336768CD
(e-STJ Fl.259)
fls. 2112

RELATOR : MINISTRO JORGE MUSSI
RELATÓRIO
O EXMO. SR. MINISTRO JORGE MUSSI (Relator): Trata-se de

recurso ordinário em habeas corpus interposto por EVERTON DOS SANTOS
CUNHA contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
que denegou a ordem visada no Writ de n. 2009933-70.2017.8.26.0000, mantendo a
segregação cautelar do recorrente, nos autos da ação penal em que foi denunciado
pela prática dos delitos previstos no art. 33, caput, da Lei n. 11.343/06, na forma do
art. 69, do Código Penal, e no art. 2º, caput, da Lei n. 12.850/13.
Sustenta o recorrente a ocorrência de constrangimento ilegal, sob o

argumento de que não teria sido apresentada fundamentação idônea para justificar
o decreto e a manutenção da sua prisão preventiva, uma vez que embasada na
gravidade abstrata do delito, reputando ausentes os requisitos autorizadores da
medida extrema, elencados no art. 312 do CPP.
Alega que não restou demonstrado com base em elementos concretos

de que forma, em liberdade, poderiam causar embaraço à ordem pública, à instrução
criminal e à aplicação da lei penal.
Defende, outrossim, a ocorrência de excesso de prazo na formação da

culpa, uma vez que se encontra custodiado há mais de 6 (seis) meses, em manifesta
violação ao princípio da razoável duração do processo.
Menciona a inexistência de indícios suficientes de autoria aptos a

autorizar a preventiva, enfatizando que "NADA DE ILÍCITO FOI ENCONTRADO em
seu poder ou em sua residência, porém foi localizado aproximadamente 100 gramas
de cocaína onde os policias alegam ser do recorrente" (e-STJ fls. 220).
Por fim, aduz a possibilidade de concessão da liberdade provisória

mesmo aos flagrados no cometimento do crime de tráfico de drogas, dada a
A8.39
RHC 86922
2017/0167632-0 Documento Página 1 de 1 1
Código de Controle do Documento: B96742A1-FB46-446F-8A51-0445A1A5D755
(e-STJ Fl.260)
fls. 2113
declaração de inconstitucionalidade do art. 44 da Lei 11.343/06, pelo STF.
Requer, deste modo, o provimento do recurso, para que seja reformado
o decisum recorrido, revogando-se a prisão preventiva contra si ordenada,
expedindo-se alvará de soltura em seu favor.
Contrarrazoado o reclamo, os autos ascenderam a este Superior

Solicitadas informações, estas foram devidamente prestadas.
Instado a se manifestar, o Ministério Público Federal opinou pelo
improvimento do inconformismo.
É o relatório.
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.261)
fls. 2114
VOTO
O EXMO. SR. MINISTRO JORGE MUSSI (Relator): Dos elementos
colacionados, infere-se que, em razão das provas produzidas no curso da
investigação, o recorrente teve decretada prisão preventiva em seu desfavor no dia
7-12-2016, e restou denunciado pelos delitos previstos no art. 33, caput, da Lei n.
11.343/06, na forma do art. 69, do Código Penal, e no art. 2º, caput, da Lei n.
12.850/13, porque, juntamente com outros 13 (treze) codenunciados, associaram-se
de maneira estável e permanente com o fim de praticar de forma reiterada diversos
crimes, em especial o tráfico de drogas, tráfico e porte de armas e roubo.
Quanto aos fatos, narra a exordial acusatória o seguinte:

"Consta dos autos do incluso inquérito policial que, de
meados de junho a novembro de 2016, em horários
diversos, nos bairros Morrinhos, "Cantagalo", "Barreira",

Pedreira, Vila Rã e Santa Rosa, neste município e
comarca, RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, vulgo
"Gui", JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, ANDRÉ
VINÍCIUS NUNES DE SOUZA, vulgo "Ratão", DIEGO
ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, vulgo "Fuminho",
MARCELO RODRIGUES BRANDÃO, vulgo "Cabeção",
ALEXSANDRO DA SILVA, LÁZARO RAMOS SOUZA,
DANIEL SOUZA DOS SANTOS, NAILSON LOURENÇO
DA SILVA, EVERTON DOS SANTOS CUNHA, vulgo
"Neguinho", ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR,
vulgo "Boneco" ou "Brinquedo", PAULO EDUARDO
ESTEVAM DE OLIVEIRA, vulgo "Candão", RAFAEL
DOS SANTOS RIBEIRO, vulgo "Sem dente", e MICHAEL
DOUGLAS DA ANUNCIAÇÃO, vulgo "Gordinho", todos
qualificados a fls.222/225, integraram organização
criminosa formada para a prática de crimes de tráfico de
drogas, tráfico e porte de arma, e roubo.
Consta ainda que, em 18 de agosto de 2016, por volta de
18h40, na Avenida Piracuama, nº 08, Jardim Enseada.
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, vulgo "Boneco"
ou "Brinquedo", e EVERTON DOS SANTOS CUNHA,
vulgo "Neguinho", ambos qualificados a fl.224, em
concurso e adesão de vontades com Alexsandro da Silva,
Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos e
Nailson Lourenço da Silva (já denunciados nos autos n.
1131-95.2016.8.26.0536 - 2ª Vara Criminal), guardavam e
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.262)
fls. 2115
mantinham em depósito, para fins de entrega a consumo

de terceiros, 345g de cocaína, além de diversos pinos
plásticos vazios (comumente utilizados para embalar
drogas) e uma quantidade de bicarbonato de sódio
(usado para o preparo de cocaína) conforme boletim de
ocorrência copiado a fls. 24/27.
Apurou-se que as investigações tiveram início quando
policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais,
situada no Município de Santos, diligenciavam para
apurar a autoria de diversos crimes de roubo de cargas
praticados neste município. A partir de indícios de
participação de algumas pessoas, foi representado pela
interceptação de terminais telefônicos, o que foi deferido
pelo Juízo da 2ª Vara Criminal desta comarca (Autos n.
0004894-73.2016.8.26.0223).
(...)
EVERTON DOS SANTOS (Neguinho), e ambos tratam
sobre o preço de uma quantidade de maconha, e
RODRIGO compromete-se a verificar a qualidade do
(fl.40).
(...)
ANTONIO tinha, como um de seus gerentes no ponto de
tráfico, o denunciado EVERTON DOS SANTOS CUNHA,
vulgo "Neguinho VR". Ambos comandavam as operações
de venda, distribuição e embalo de cocaína na região.
SILVA, LÁZARO RAMOS SOUZA, DANIEL SOUZA DOS
SANTOS, vulgo "Dani-Dani", e NAILSON LOURENÇO
DA SILVA também tinham envolvimento no tráfico de
drogas na região da Vila Rã. ALEXSANDRO, DANIEL e
NAILSON vendiam drogas para ANTONIO e EVERTON,
LÁZARO, por sua vez, cedia sua residência, para que
fosse usada para o embalo e armazenamento de drogas.
(...)
As interceptações levadas a efeito demonstram que
ANTONIO e EVERTON eram os verdadeiros
responsáveis pela droga apreendida, pois ambos
assumem sua propriedade logo após a prisão.
Em 06 de agosto de 2016, ANTONIO conversa com
desconhecido, pedindo-lhe drogas (fl.46).
EVERTON, e ambos falam a respeito de uma carga de
drogas. Na mesma data, ambos conversam novamente, e
EVERTON diz que já tinha "levado as sacolas" (drogas).
Eles falam ainda sobre o embalo de drogas (11.47).
Em 17 de agosto de 2016, ANTONIO fala com EVERTON
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.263)
fls. 2116
a respeito de drogas. No dia seguinte, ambos conversam

sobre a presença da polícia nas redondezas do ponto de
tráfico. Na mesma data, eles conversam novamente sobre
a presença da polícia no bairro, e ANTONIO comenta que
quase foi pego pelos policiais com uma quantidade de
droga. Falam ainda sobre RAFAEL DOS SANTOS (Sem
Dente), que também estaria com uma quantidade de
droga e quase fora detido pelos policiais, (fl.47).
Também em 18 de agosto, ANTONIO e EVERTON falam
a respeito de sua preocupação com os "meninos" que
vendiam droga, pois estavam "sumidos". ANTONIO diz
que "Sem Dente" (RAFAEL) já havia entregado as drogas
para os vendedores. Na mesma data. ambos falam mais
uma vez sobre a presença da polícia no bairro e sobre
uma possível abordagem policial em um de seus
vendedores, conhecido como "Velho" (fls.48/49).
apreensão de uma quantidade de drogas feita pela
polícia. EVERTON diz que a policia havia invadido a toca
onde estavam escondidas as drogas. fcvfcK I U.\ diz que
estava com medo de que os presos dissessem á polícia

que a droga era deles. Falam ainda sobre o acionamento
de um advogado para atender os "meninos" que haviam
sido presos. Falam também sobre o "prejuízo" que
suportaram em razão da apreensão (fls.50/51).
Em 19 de agosto, ANTONIO e EVERTON já falam sobre
o recomeço da prática do tráfico no local, destacando que
precisavam contratar outras pessoas para ficar no lugar
daquelas que foram presas (fl.52).
As interceptações comprovaram ainda que EVERTON,
vulgo "Neguinho" era de fato o gerente do ponto de tráfico
de propriedade de ANTONIO.
Em 25 de julho de 2016, EVERTON conversa com "Buda"
(não identificado), e ambos falam sobre porções de droga
e sobre dinheiro proveniente do tráfico ilícito (fl.52).
Em 30 de julho, EVERTON conversa com MARCELO
"Cabeção" e eles conversam sobre drogas e sobre
dívidas relacionadas ao tráfico, mencionando inclusive o
nome de "Gui" (RODRIGO) e de seu irmão Robson. Em
07 de agosto, ele fala com "Dente" a respeito de pinos de
cocaína (fl.52).
Em 08 de agosto, EVERTON fala com "Alemão" (não
identificado), e ambos conversam sobre a venda e
distribuição de cocaína (pinos), e chegam inclusive a falar
sobre "promoções" na venda dessa droga (fl.53).
Em 06 de setembro, EVERTON conversa com Nany, ela
pede para que "Dunga" (não identificado) leve os pinos
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.264)
fls. 2117
(de cocaína). Durante o diálogo, uma voz pode ser ouvida

dizendo: "quem vai buscar a droga é o Galo que trabalha
para o Boy" (fl.53).
"Granada" (não identificado), e este oferece um "ponto de
venda de drogas" em São Paulo e ambos tratam sobre
preço e condições de pagamento (fl.54).
pessoa desconhecida e conta a ela a respeito da venda
do ponto de venda de drogas em São Paulo, oferecida por
"Granada", local onde eram vendidos os três tipos mais
comuns de droga: crack, maconha e cocaína (fl.54).
Em 27 de setembro, EVERTON conversa com MARCELO
(Cabeça), o qual lhe pede uma quantidade de cocaína.
Logo depois, ambos conversam de novo, e Marcelo já
acusa o recebimento das drogas (fl.55).
Em 08 de novembro de 2016, EVERTON foi preso em
flagrante, quando do cumprimento do mandado de prisão
temporária e busca domiciliar expedido pelo Juízo da 2ª
Vara Criminal desta comarca (Autos n.
0009014-62.2016.8.26.0223), com 80 porções de cocaina

e com a quantia de RS 130,00 (Autos
n.1500880-03.2016.8.26.0536 - 2ª Vara Criminal de
Guarujá).
No que tange a RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, vulgo
"Sem Dente", apurou-se que ele trabalhava no tráfico de
drogas no bairro Vila Rã. a mando de ANTONIO (Boneco)
e EVERTON (Neguinho), a quem se reportava.
Em 07 de agosto de 2016, EVERTON fala com RAFAEL,
e manda que ele "libere" cinco pinos (cocaína) para
Anailton (não identificado). No dia seguinte, EVERTON
fala a um desconhecido que estava providenciando
algumas porções de droga com RAFAEL (Sem Dente)
(fl.56).
ANTONIO sobre sua preocupação com os "meninos"
responsáveis por vender drogas, e este deixa claro que
RAFAEL (Sem dente) era quem distribuía as drogas nos
pontos de venda, tudo sob seu comando (fl.58).
Em 07 de agosto de 2016, EVERTON fala com RAFAEL,
e manda que ele "libere" cinco pinos (cocaína) para
Anailton (não identificado). No dia seguinte, EVERTON
fala a um desconhecido que estava providenciando
algumas porções de droga com RAFAEL (Sem Dente)
(fl.56).
ANTONIO sobre sua preocupação com os "meninos"
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.265)
fls. 2118
responsáveis por vender drogas, e este deixa claro que

RAFAEL (Sem dente) era quem distribuía as drogas nos
pontos de venda, tudo sob seu comando (fl.58).
(...)
EVERTON (Neguinho), c eles tratam sobre dívidas de
drogas de um dos vendedores da organização criminosa
(fl.52).
Em 24 de setembro de 2016, MARCELO conversa com
EVERTON (Neguinho), e solicita dele uma quantidade de
50 gramas de cocaína. Na mesma data, MARCELO fala
novamente com EVERTON, confirmando o recebimento
da droga solicitada, e mencionando o valor da droga (R$
12.000.00) (fl.55).
(...)
(e-STJ fls. 126-136)
Verifica-se que, o Juízo Singular recebeu a denúncia em 7-12-2016,

ocasião em que, acolhendo a representação do Ministério Público, decretou a prisão
preventiva do recorrente, consignando que "conforme sustentado pelo Ministério

Público, impõe-se a custódia cautelar dos denunciados, que demonstraram intensa e
habitual participação na organização criminosa, participando em diversas
negociações envolvendo o tráfico de drogas, armas de fogo e roubo, demonstrando
periculosidade acima do comum" (e-STJ fls. 12-14).
Na oportunidade, destacou ainda, que "a custódia dos denunciados é

instrução criminal, sendo certo que medida cautelar diversa da prisão não é
suficiente para garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal"
(e-STJ fl. 14).
Irresignada, a defesa impetrou remédio constitucional perante o

Tribunal de origem que, por sua vez, denegou a ordem visada, mantendo a
constrição processual a bem da ordem pública, fragilizada diante da gravidade
concreta dos delitos perpetrados, consignou que "as circunstâncias concretas em
que, em tese, praticado os delitos, tendo em vista a quantidade de droga apreendida;
a apreensão de bicabornato de sódio, usado para preparo da cocaína; e o fato de o
Paciente ter supostamente integrado organização criminosa com 13 agentes, para a
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.266)
fls. 2119
prática de crimes de roubo, tráfico de drogas, tráfico e porte de arma, de forma

estável e permanente, tendo, em tese, conversado com outro integrante da
organização acerca do dinheiro proveniente do tráfico e do planejamento de um
crime de roubo, informando que estava com a arma no interior do seu veículo,
conforme o relatório da autoridade policial (fls. 84/89) e a denúncia (fls. 126/136), a
manutenção da prisão preventiva era mesmo de rigor, para atender às finalidades
previstas no artigo 312 do Código de Processo Penal", razão pela qual, entendeu
que "mostra-se inconsistente a alegação de constrangimento ilegal ante a
inexistência de motivo justificador da prisão cautelar, em razão, in casu, da ausência
dos requisitos autorizadores da liberdade provisória bem como da insuficiência das
medidas cautelares alternativas" (e-STJ fls. 210-211).
Ressaltou ainda "que primariedade, bons antecedentes, residência fixa

e ocupação lícita, por si sós, não são suficientes para a concessão da liberdade
provisória" (e-STJ fl. 213).
Por fim, o Colegiado Estadual, salientou que "a alegação de

insuficiência de provas quanto à caracterização do delito e à participação do
Paciente implica análise profunda do mérito e das provas do processo principal, o
que é inadmissível na estreita via do Habeas Corpus" (e-STJ fl. 214).
Delineado o contexto fático, inicialmente, cumpre destacar que não há

como se examinar as teses de negativa de autoria e excesso de prazo na instrução
criminal, já que tais questões não foram objeto de exame pela Corte de origem no
acórdão impugnado, o que impede a apreciação das teses diretamente por este
Superior Tribunal, dada sua incompetência para tanto e sob pena de indevida
supressão de instância, consoante reiterados julgados desse Sodalício.
Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS
CORPUS. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA DE
FOGO E PELO CONCURSO DE PESSOAS. RECORRENTE
FORAGIDO. ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO
DECRETO PRISIONAL. INOCORRÊNCIA. SEGREGAÇÃO
CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE CONCRETA DO
RECORRENTE. MODUS OPERANDI. TESES DE NEGATIVA DE
AUTORIA E EXCESSO DE PRAZO PARA O FIM DA INSTRUÇÃO
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.267)
fls. 2120
CRIMINAL. MATÉRIAS NÃO APRECIADAS PELO TRIBUNAL DE

ORIGEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. RECURSO
PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESTA PARTE,
DESPROVIDO. [...]
III - A tese de negativa de autoria, bem como a tese relativa ao
excesso de prazo para a formação da culpa sequer foram
examinadas perante o eg. Tribunal de origem, razão pela qual
fica impossibilitada esta eg. Corte de proceder a análise de tais
temas, sob pena de indevida supressão de instância. Recurso
ordinário parcialmente conhecido e, nesta extensão, desprovido.
(RHC 68.849/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 02/08/2016, DJe 12/08/2016)
No que tange aos fundamentos da segregação cautelar do recorrente,
verifica-se que a custódia encontra-se devidamente justificada com base no art. 312
do CPP, mostrando-se devida para o fim de acautelamento, sobretudo, da ordem
pública, vulnerada diante da periculosidade social do agente, bem demonstrada
pelas circunstâncias mais gravosas em que ocorridos os fatos criminosos.
Com efeito, verifica-se que após investigação, o recorrente, juntamente

com outros codenunciados, tiveram a custódia preventiva decretada, porquanto
demonstrada a indispensabilidade da medida extrema para a preservação da ordem
pública e também para o fim de fazer cessar as práticas criminosas atribuídas aos
integrantes da organização investigada.
A partir das provas coletadas, constatou-se que a organização

criminosa objeto de investigação era responsável pelo cometimento de diversas
espécies de crimes, como tráfico, comercialização de armas e roubo (e-STJ fls.
112-122), sendo certo ainda, que o ora recorrente guardava e mantinha "em
depósito, para fins de entrega a consumo de terceiros, 345g de cocaína, além de
diversos pinos plásticos vazios (comumente utilizados para embalar drogas) e uma
quantidade de bicarbonato de sódio (usado para o preparo de cocaína) conforme
boletim de ocorrência copiado a fls. 24/27" (e-STJ fl. 127).
Consoante descrito na denúncia, o requerente tinha papel de destaque

na organização criminosa, sendo atribuído a responsabilidade pelo tráfico de
drogas em alguns bairros da região, sendo certo ainda que ele era o "gerente do
ponto de tráfico", comandava "as operações de venda, distribuição e embalo de
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.268)
fls. 2121
cocaína na região", além de ceder "sua residência, para que fosse usada para o
embalo e armazenamento de drogas" (e-STJ fl. 130).
Consta ainda da exordial acusatória que, as "interceptações levadas a
efeito demonstram que ANTONIO e EVERTON eram os verdadeiros responsáveis
pela droga apreendida, pois ambos assumem sua propriedade logo após a prisão"
(e-STJ fls. 130).
Evidente, portanto, a participação dos acusados na organização, até
aqui suficientemente demonstrada, conforme reconhecido pelas instâncias de
origem, para perpetrar reiteradamente graves atos ilícitos, utilizando-se de modus
operandi bastante complexo e elaborado, particularidades que bem evidenciam a
maior periculosidade dos agentes, mostrando que sua prisão é mesmo devida para o
fim de se acautelar o meio social, evitando-se, inclusive, com a medida, a
reprodução de fatos criminosos de igual natureza e gravidade.
Com efeito, evidente a imprescindibilidade da mantença da medida de

exceção, pois, segundo já decidiu o Supremo Tribunal Federal, "a necessidade de
se interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa
enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública, constituindo fundamentação
cautelar idônea e suficiente para a prisão preventiva" (HC n.º 95.024/SP, Primeira
Turma, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe de 20/02/2009).
Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE
RECURSO ORDINÁRIO. NÃO CABIMENTO. FURTO
CIRCUNSTANCIADO, PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE
USO RESTRITO, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE
ENTORPECENTES. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA
EM PREVENTIVA. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO
ILEGAL EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO
DECRETO PRISIONAL. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
SEGREGAÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA
NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. EXCESSO DE PRAZO
NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL NÃO CONFIGURADO.
COMPLEXIDADE. INCIDENTES PROVOCADOS PELA DEFESA.
HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
[...]
IV - In casu, o decreto de prisão preventiva está devidamente
fundamentado na garantia da ordem pública, visando
interromper ou diminuir a atuação de integrante de
organização criminosa armada voltada para o tráfico de
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.269)
fls. 2122
drogas, motivação apta a autorizar a segregação cautelar.

Precedentes do STF e STJ.
[...]
Habeas Corpus não conhecido.
(HC 342.677/RJ, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 05/04/2016, DJe 11/04/2016 - grifamos)
PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO

PREVENTIVA.FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. ILEGALIDADE.
AUSÊNCIA.
1. Apresentada fundamentação concreta para a decretação da prisão
preventiva, evidenciada na periculosidade da acusada, pela
participação em organização criminosa complexa, sofisticada e
fortemente armada, na qual exercia a função de contabilidade, na
divisão dos lucros e pagamento dos demais participantes - Aldinéia
participava ativamente da empreitada criminosa, mesmo estando à
distância. Sua função seria realizar a contabilidade do grupo, inclusive
com repasse de dinheiro -, não há que se falar em ilegalidade a
justificar a concessão da ordem.
(HC 331.080/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA,
julgado em 01/10/2015, DJe 29/10/2015 - grifamos)
Neste contexto, demonstrados os pressupostos e motivos autorizadores

da custódia cautelar, elencados no art. 312 do CPP, não se vislumbra
constrangimento ilegal a ser reparado por este Superior Tribunal de Justiça.
Diante do exposto, conhece-se parcialmente do recurso ordinário em

habeas corpus e, nessa extensão, nega-se-lhe provimento.
É o voto.
A8.39
RHC 86922
(e-STJ Fl.270)
fls. 2123
RHC 86922/SP (2017/0167632-0)
PUBLICAÇÃO
Certifico que foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico/STJ em 28/09/2017 o referido acórdão de fls. 257 e considerado
publicado em 29 de setembro de 2017, nos termos do artigo 4º, § 3º, da Lei
11.419/2006. Certifico, ainda, que o cabeçalho da decisão foi atualizado
Documento eletrônico juntado ao processo em 29/09/2017 às 07:02:27 pelo usuário: VIRGÍLIO CAMARCIO ATAIDE
quanto à autuação do processo, para fins de intimação.
______________________________________________
COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
(*) Documento assinado eletronicamente

por VIRGÍLIO CAMARCIO ATAIDE nos termos
do Art. 1º § 2º inciso III alínea "b" da Lei 11.419/2006
Código de Controle do Documento: 283F3E09-A368-4781-884A-59A5CF4A2D59

Documento eletrônico juntado ao processo em 09/10/2017 às 02:00:38 pelo usuário: SISTEMA JUSTIÇA
fls. 2124
(e-STJ Fl.271)
Documento eletrônico juntado ao processo em 09/10/2017 às 02:00:52 pelo usuário: SISTEMA JUSTIÇA
fls. 2125
(e-STJ Fl.272)
Petição Eletrônica juntada ao processo em 18/10/2017 às 09:54:27 pelo usuário: SISTEMA JUSTIÇA
Id Carimbo de Tempo: 3049912 Data e Hora: 18/10/2017 09:52:43hs
Signatário(a): ANTONIO CARLOS PESSOA LINS NºSérie Certificado: 8658656072865998855
Documento eletrônico e-Pet nº 2646108 com assinatura digital
fls. 2126
STJ-Petição Eletrônica (CieMPF) 00544351/2017 recebida em 18/10/2017 09:52:43
(e-STJ Fl.273)
Documento assinado via Token digitalmente por ANTONIO CARLOS PESSOA LINS, em 18/10/2017 09:52. Para verificar a assinatura acesse
http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave DBF519DC.695BC5B7.1A482EAA.3A4FBA8B
fls. 2127
RHC 86922/SP
CERTIDÃO DE TRÂNSITO E TERMO DE BAIXA
Certifico que o v. acórdão de fls. 257 transitou em julgado no dia 25

de outubro de 2017.
Registro a baixa destes autos à(o) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE SÃO PAULO - RUA DA GLÓRIA .
Brasília - DF, 25 de outubro de 2017
COORDENADORIA DA QUINTA TURMA
*Assinado por PAULO EDUARDO GONÇALVES DE SOUZA

em 25 de outubro de 2017 às 10:38:05
1 Volume(s)
0 Apenso(s)
fls. 2128

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita
Ato Ordinatório

Eu, ___, Odil Cocozza Vasques Júnior, Chefe de Seção
Judiciário.
fls. 2129

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223
Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.

fls. 2130

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1BCC97F.
Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223



Prazo: 10 dias

fls. 2131
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BRUNA CARDOSO PAES GONCALVES, liberado nos autos em 12/12/2017 às 18:44 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1BD11CC.
fls. 2132
fls. 2133
.
fls. 2134
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1BD217F.
COMARCA DE GUARUJÁ
Autos nº 1510435-13.2016.8.26.0223
O Ministério Público do Estado de São Paulo, por

intermédio de seu Promotor de Justiça infra-assinado, com fulcro no artigo 382 do
Código de Processo Penal, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
interpor embargos de declaração, em face da respeitável sentença proferida a fls.
2038/2065, pelos fatos e motivos abaixo aduzidos.
Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos Rocha,

André Vinícius Nunes De Souza, vulgo “Ratão”, Diego Antonio Moreira do Amaral,
vulgo “Fuminho”, Marcelo Rodrigues Brandão, vulgo “Cabeção”, Alexsandro da
Silva, Lázaro Ramos Souza, Daniel Souza dos Santos, Nailson Lourenço da Silva, Paulo
Eduardo Estevam de Oliveira, vulgo “Candão”, e Rafael dos Santos Ribeiro, vulgo
“Sem dente”, foram denunciados como incursos no artigo 2º, caput, da Lei nº.
12.850/2013.
Everton dos Santos Cunha, vulgo “Neguinho”, Antonio

Barbosa de Lima Junior, vulgo “Boneco” ou “Brinquedo”, e Michael Douglas da
Anunciação, vulgo “Gordinho”, foram denunciados, também, como incursos no
artigo 33, caput, da Lei nº. 11.343/06, e no artigo 2º, caput, da Lei nº 12.850/2013,
ambos na forma do artigo 69 do Código Penal.
Após regular processamento do feito, foram, ao final,

condenados os réus Everton dos Santos e Antonio Barbosa de Lima pela prática dos
crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, ambos da Lei nº 11.343/06, na
forma do artigo 69 do Código Penal, bem como os réus André Vinícius Nunes de
.
fls. 2135
Souza, Diego Antonio Moreira do Amaral, Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor
Santos, Rafael dos Santos Ribeiro e Michael Douglas da Anunciação por violação ao
artigo 35, caput, da Lei nº. 11.343/06.
Foram, ainda, absolvidos os réus Alexsandro da Silva,

Lázaro Ramos Souza e Paulo Eduardo Estevam de Oliveira da imputação referente
ao artigo 35, caput, da Lei11.343/06, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do
Código de Processo Penal, e o réu Michael Douglas da Anunciação da imputação
referente ao artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06, com fundamento no artigo 386,
inciso VII, do Código de Processo Penal.
Ocorre que, da análise da referida decisão monocrática,

verifica-se a ocorrência de obscuridade, contradição e omissão no tocante à
absolvição dos réus Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza e Paulo Eduardo
Estevam de Oliveira.
No presente caso, nota-se que, em relação aos réus

André Vinícius Nunes de Souza, Diego Antonio Moreira do Amaral, Rodrigo Nobre de
Carvalho, João Victor Santos, Rafael dos Santos Ribeiro, Michael Douglas da
Anunciação, Everton dos Santos e Antonio Barbosa de Lima, a magistrada houve
por bem desclassificar o crime de organização criminosa que lhes foi imputado
para o delito previsto no artigo 35, “caput”, da Lei nº 11.343/06, nos termos do artigo
383, do Código de Processo Penal.
Ocorre que, por equívoco, em relação aos demais réus

denunciados e processados também pela prática do crime de organização
criminosa, constou, da fundamentação e da parte dispositiva da sentença, a
absolvição deles por crime que não lhes foi imputado na inicial, qual seja, o de
associação previsto no artigo 35, caput, da Lei nº. 11343/06, ficando, assim,
evidente a contradição/obscuridade da decisão ora atacada.
De igual modo, a magistrada deixou de apreciar, com

relação aos referidos réus, o pedido de condenação formulado pelo Ministério
.
fls. 2136
Público no tocante ao crime de organização criminosa, embora constante da
inicial acusatória e dos memoriais apresentados a fls. 1825/1844. Omissa, portanto,
neste aspecto, a decisão monocrática.
Assim sendo, requeiro sejam recebidos os presentes

embargos de declaração e, ao final, acolhidos, sanando-se as falhas acima
mencionadas.
Termos em que,
Pede deferimento.


.
fls. 2137
SCARPA
A D V O G A D O

CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ – SP.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1BEC9E7.
Autos do processo sob o n°. 1510435-13.2016.8.26.0223
1° Ofício CRIMINAL
JOÃO VICTOR SANTOS ROCHA, já

qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem por seu Defensor,
perante Vossa Excelência, informar que com fulcro ao artigo 600, §4 do
Código de Processo Penal, apresentará as razões de Apelação junto ao
Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo.

OAB/SP 260.727
Avenida Adhemar de Barros, 1347 sala 12 b – Vila Santa Rosa – Guarujá/SP. Tel.: (13) 3342-5387
(13) 98119-1173
fls. 2138

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1BFB6E2.
SENTENÇA

Afins
Justiça Gratuita
Vistos.
Fls.2130/2132: Recebo os embargos.

Realmente não constou na sentença proferida a fls. 2038/2065 a
desclassificação da conduta imputada aos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo.
Assim, declaro, pois, a sentença, para constar na fundamentação a
seguinte redação:
(...)
No que tange ao crime de organização criminosa imputado aos
réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo, a ação é improcedente.
Inicialmente, conforme já afirmado e fundamentado, a capitulação
da conduta ilícita imputada aos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo deve ser
desclassificada para o delito previsto no artigo 35, “caput”, da Lei nº 11.343/06, nos termos
do artigo 383 do CPP. Isso porque, nestes autos, durante a instrução criminal restou
amplamente demonstrada apenas a existência de uma quadrilha especializada em operações
de tráfico de drogas.
Definida a imputação em desfavor dos réus, passo a analisar a
conduta dos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo.
(...)
No mais, persiste a sentença tal como está lançada.
1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 1
fls. 2139

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1BFB6E2.
P.Retifique-se o registro da sentença, anotando-se.
Intimem-se as defesas.
Ciência ao MP.

1510435-13.2016.8.26.0223 - lauda 2
fls. 2140

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1EEB3.
OFÍCIO
Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223 - CONTROLE Nº 1014/2016

Afins
Réu Preso
Justiça Gratuita
Pelo presente, recomendo a Vossa Senhoria o(a) Réu: RODRIGO NOBRE DE
CARVALHO, Brasileiro, Solteiro, RG 42.282.709, pai SEVERINO DO RAMOS DE
CARVALHO, mãe EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO, Nascido/Nascida em 24/08/1983, de
cor Pardo, natural de Guaruja - SP, Rua Manoel Vicente de Brito, 86, ap 11, Morrinhos 3, CEP
11495-007, Guaruja - SP; para cumprimento da pena imposta em sentença deste Juízo, datada de
29/11/2017 14:54:08, com o seguinte teor: "Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE
PROCEDENTE a ação penal para: CONDENAR Everton dos Santos à pena privativa de
liberdade de 8 (oito) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1200 (mil e
duzentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo 33, "caput", e
artigo 35, "caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR
Antonio Barbosa de Lima à pena privativa de liberdade de 9 (nove) anos e 4 (quatro) de reclusão,
no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1399 (mil trezentos e noventa e nove) dias-multa,
no valor unitário mínimo legal, por violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da
Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR André Vinícius Nunes de Souza e
Diego Antonio Moreira do Amaral à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses
de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos e dezesseis) dias-
multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo 35, "caput", da Lei
11.343/06.CONDENAR Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos, Rafael dos Santos
Ribeiro e Michael Douglas da Anunciação à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos de
fls. 2141

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1EEB3.
reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 700 (setecentos) dias-multa, no valor
unitário mínimo legal, todos por violação ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06. ABSOLVER
Michael Douglas da Anunciação da imputação constante na denúncia referente ao artigo 33,
"caput", da Lei nº 11.343/06, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo
Penal. ABSOLVER Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza e Paulo Eduardo Estevam de
artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Os acusados André, Diego, Antonio, Everton
e Rafael não poderão apelar em liberdade. De fato, presos em flagrante assim permaneceram
durante toda a instrução e, agora, com a presente condenação, mais razões ainda para
permanecerem custodiados. Trata-se de crime extremamente grave que causa inúmeros malefícios
à sociedade. Ademais, se os réus aguardarem o direito de recorrer em liberdade, poderão não ser
encontrados para a aplicação da presente decisão, tornando-a inócua. Pelos mesmos motivos, fica
mantida a decretação da prisão dos acusados Rodrigo, João Victor e Michael
Douglas.Recomendem-se os réus presos na prisão em que estiverem.Expeçam-se alvarás de
soltura clausulados em favor dos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo. Nos termos da Lei nº
11.343/06, oficie-se à Autoridade Policial determinando-se a destruição da substância
entorpecente apreendida, preservando-se contraprova. Determino a destruição dos pinos vazios e
o perdimento dos bens apreendidos, tendo em vista que as provas produzidas nos autos
demonstraram se tratar de produto do tráfico ilícito de entorpecentes. Providencie-se o
necessário.No que tange as custas processuais, diante da nomeação de Defensor Público aos réus
Rafael, Lázaro e Alexsandro, para eles, tem-se que foi deferida tacitamente assistência judiciária
gratuita. E sendo assim, fica suspenso o pagamentos das custas, nos termos do disposto no artigo
12 da Lei 1060/50. Quanto aos demais réus, custas na forma da lei.".
Atenciosamente.


fls. 2142

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1EEF9.
OFÍCIO

Afins
Réu Preso
Justiça Gratuita
Pelo presente, recomendo a Vossa Senhoria o(a) Réu: ANDRE VINICIUS
NUNES DE SOUZA, (Alcunha: RATÃO), Brasileiro, Solteiro, Controlador de Qualidade, RG
44.993.130-4, pai José Mateus de Souza, mãe Marli Nunes de Souza, Nascido/Nascida em
20/03/1989, de cor Preto, natural de Guaruja - SP, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55
KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita, CEP 11346-300, São
Vicente - SP; para cumprimento da pena imposta em sentença deste Juízo, datada de 29/11/2017
14:54:08, com o seguinte teor: "Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação
penal para: CONDENAR Everton dos Santos à pena privativa de liberdade de 8 (oito) anos de
reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1200 (mil e duzentos) dias-multa, no valor
unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da
Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR Antonio Barbosa de Lima à pena
privativa de liberdade de 9 (nove) anos e 4 (quatro) de reclusão, no regime inicial fechado, e ao
pagamento de 1399 (mil trezentos e noventa e nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal,
por violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69
do Código Penal.CONDENAR André Vinícius Nunes de Souza e Diego Antonio Moreira do
Amaral à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, no regime
inicial fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos e dezesseis) dias-multa, no valor unitário
mínimo legal, ambos por violação ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06.CONDENAR Rodrigo
fls. 2143

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1EEF9.
Anunciação à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos de reclusão, no regime inicial fechado,
e ao pagamento de 700 (setecentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, todos por violação
ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06. ABSOLVER Michael Douglas da Anunciação da
imputação constante na denúncia referente ao artigo 33, "caput", da Lei nº 11.343/06, com
fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. ABSOLVER Alexsandro da
Silva, Lázaro Ramos Souza e Paulo Eduardo Estevam de Oliveira da imputação referente ao
artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de
Processo Penal. Os acusados André, Diego, Antonio, Everton e Rafael não poderão apelar em
liberdade. De fato, presos em flagrante assim permaneceram durante toda a instrução e, agora,
com a presente condenação, mais razões ainda para permanecerem custodiados. Trata-se de crime
extremamente grave que causa inúmeros malefícios à sociedade. Ademais, se os réus aguardarem
o direito de recorrer em liberdade, poderão não ser encontrados para a aplicação da presente
decisão, tornando-a inócua. Pelos mesmos motivos, fica mantida a decretação da prisão dos
acusados Rodrigo, João Victor e Michael Douglas.Recomendem-se os réus presos na prisão em
que estiverem.Expeçam-se alvarás de soltura clausulados em favor dos réus Alexsandro, Lázaro e
Paulo Eduardo. Nos termos da Lei nº 11.343/06, oficie-se à Autoridade Policial determinando-se
a destruição da substância entorpecente apreendida, preservando-se contraprova. Determino a
destruição dos pinos vazios e o perdimento dos bens apreendidos, tendo em vista que as provas
produzidas nos autos demonstraram se tratar de produto do tráfico ilícito de entorpecentes.
Providencie-se o necessário.No que tange as custas processuais, diante da nomeação de Defensor
Público aos réus Rafael, Lázaro e Alexsandro, para eles, tem-se que foi deferida tacitamente
assistência judiciária gratuita. E sendo assim, fica suspenso o pagamentos das custas, nos termos
do disposto no artigo 12 da Lei 1060/50. Quanto aos demais réus, custas na forma da lei.".
Atenciosamente.


fls. 2144

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1EF19.
OFÍCIO

Afins
Réu Preso
Justiça Gratuita
Pelo presente, recomendo a Vossa Senhoria o(a) Réu: EVERTON DOS
SANTOS CUNHA, (Alcunha: "Neguinho" ou "VR"), Solteiro, RG 46982692, pai FRANCISCO
JOSE DA CUNHA, mãe MARIA ALICE DOS SANTOS CUNHA, Nascido/Nascida em
06/03/1989, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção
Provisória - C.D.P.), Samarita, CEP 11346-300, São Vicente - SP; para cumprimento da pena
imposta em sentença deste Juízo, datada de 29/11/2017 14:54:08, com o seguinte teor: "Ante o
exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal para: CONDENAR Everton dos
Santos à pena privativa de liberdade de 8 (oito) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao
violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do
Código Penal.CONDENAR Antonio Barbosa de Lima à pena privativa de liberdade de 9 (nove)
anos e 4 (quatro) de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1399 (mil trezentos e
noventa e nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, por violação ao artigo 33, "caput", e
artigo 35, "caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR
André Vinícius Nunes de Souza e Diego Antonio Moreira do Amaral à pena privativa de
liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento
de 816 (oitocentos e dezesseis) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao
artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06.CONDENAR Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor
Santos, Rafael dos Santos Ribeiro e Michael Douglas da Anunciação à pena privativa de
fls. 2145

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
liberdade de 3 (três) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 700
(setecentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, todos por violação ao artigo 35, "caput",
da Lei 11.343/06. ABSOLVER Michael Douglas da Anunciação da imputação constante na
denúncia referente ao artigo 33, "caput", da Lei nº 11.343/06, com fundamento no artigo 386,
inciso VII, do Código de Processo Penal. ABSOLVER Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza
e Paulo Eduardo Estevam de Oliveira da imputação referente ao artigo 35, "caput", da Lei
11.343/06, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Os acusados
André, Diego, Antonio, Everton e Rafael não poderão apelar em liberdade. De fato, presos em
flagrante assim permaneceram durante toda a instrução e, agora, com a presente condenação, mais
razões ainda para permanecerem custodiados. Trata-se de crime extremamente grave que causa
liberdade, poderão não ser encontrados para a aplicação da presente decisão, tornando-a inócua.
Pelos mesmos motivos, fica mantida a decretação da prisão dos acusados Rodrigo, João Victor e
Michael Douglas.Recomendem-se os réus presos na prisão em que estiverem.Expeçam-se alvarás
de soltura clausulados em favor dos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo. Nos termos da Lei
nº 11.343/06, oficie-se à Autoridade Policial determinando-se a destruição da substância
Atenciosamente.


fls. 2146

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
Réu Preso
Justiça Gratuita
Pelo presente, recomendo a Vossa Senhoria o(a) Réu: DIEGO ANTONIO
MOREIRA DO AMARAL, (Alcunha: FUMINHO), Brasileiro, Solteiro, RG 43.889.601, pai
ALEXANDRE ANTONIO ORIDES DO AMARAL, mãe FRANCINETE MOREIRA DO
AMARAL, Nascido/Nascida em 08/09/1984, de cor Pardo, natural de Guaruja - SP, Rodovia
Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.66, (Preso no Centro de Detenção Provisórtia - C.D.P.),
Samarita, CEP 11346-300, São Vicente - SP; para cumprimento da pena imposta em sentença
deste Juízo, datada de 29/11/2017 14:54:08, com o seguinte teor: "Ante o exposto, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal para: CONDENAR Everton dos Santos à pena
privativa de liberdade de 8 (oito) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de
1200 (mil e duzentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo
Penal.CONDENAR Antonio Barbosa de Lima à pena privativa de liberdade de 9 (nove) anos e 4
(quatro) de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1399 (mil trezentos e noventa
e nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, por violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35,
"caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR André Vinícius
Nunes de Souza e Diego Antonio Moreira do Amaral à pena privativa de liberdade de 3 (três)
anos e 6 (seis) meses de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos e
dezesseis) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo 35, "caput",
da Lei 11.343/06.CONDENAR Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos, Rafael dos
fls. 2147

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Santos Ribeiro e Michael Douglas da Anunciação à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos de
Atenciosamente.


fls. 2148

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
OFÍCIO

Afins
Réu Preso
Justiça Gratuita
Pelo presente, recomendo a Vossa Senhoria o(a) Réu: ANTONIO BARBOSA
DE LIMA JUNIOR, (Alcunha: "Boneco"), Brasileiro, Solteiro, Ajudante Geral, RG 25.426.758,
pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José Nascimento de Lima, Nascido/Nascida em
18/04/1975, de cor Pardo, natural de Recife - PE, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.
66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita, CEP 11346-300, São Vicente -
SP; para cumprimento da pena imposta em sentença deste Juízo, datada de 29/11/2017 14:54:08,
com o seguinte teor: "Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal
para: CONDENAR Everton dos Santos à pena privativa de liberdade de 8 (oito) anos de reclusão,
no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1200 (mil e duzentos) dias-multa, no valor unitário
mínimo legal, ambos por violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da Lei nº
11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR Antonio Barbosa de Lima à pena
privativa de liberdade de 9 (nove) anos e 4 (quatro) de reclusão, no regime inicial fechado, e ao
pagamento de 1399 (mil trezentos e noventa e nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal,
por violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69
do Código Penal.CONDENAR André Vinícius Nunes de Souza e Diego Antonio Moreira do
Amaral à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, no regime
inicial fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos e dezesseis) dias-multa, no valor unitário
mínimo legal, ambos por violação ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06.CONDENAR Rodrigo
fls. 2149

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Anunciação à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos de reclusão, no regime inicial fechado,
e ao pagamento de 700 (setecentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, todos por violação
ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06. ABSOLVER Michael Douglas da Anunciação da
imputação constante na denúncia referente ao artigo 33, "caput", da Lei nº 11.343/06, com
fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. ABSOLVER Alexsandro da
Silva, Lázaro Ramos Souza e Paulo Eduardo Estevam de Oliveira da imputação referente ao
artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de
Processo Penal. Os acusados André, Diego, Antonio, Everton e Rafael não poderão apelar em
liberdade. De fato, presos em flagrante assim permaneceram durante toda a instrução e, agora,
com a presente condenação, mais razões ainda para permanecerem custodiados. Trata-se de crime
extremamente grave que causa inúmeros malefícios à sociedade. Ademais, se os réus aguardarem
o direito de recorrer em liberdade, poderão não ser encontrados para a aplicação da presente
decisão, tornando-a inócua. Pelos mesmos motivos, fica mantida a decretação da prisão dos
acusados Rodrigo, João Victor e Michael Douglas.Recomendem-se os réus presos na prisão em
que estiverem.Expeçam-se alvarás de soltura clausulados em favor dos réus Alexsandro, Lázaro e
Paulo Eduardo. Nos termos da Lei nº 11.343/06, oficie-se à Autoridade Policial determinando-se
a destruição da substância entorpecente apreendida, preservando-se contraprova. Determino a
destruição dos pinos vazios e o perdimento dos bens apreendidos, tendo em vista que as provas
produzidas nos autos demonstraram se tratar de produto do tráfico ilícito de entorpecentes.
Providencie-se o necessário.No que tange as custas processuais, diante da nomeação de Defensor
Público aos réus Rafael, Lázaro e Alexsandro, para eles, tem-se que foi deferida tacitamente
assistência judiciária gratuita. E sendo assim, fica suspenso o pagamentos das custas, nos termos
do disposto no artigo 12 da Lei 1060/50. Quanto aos demais réus, custas na forma da lei.".
Atenciosamente.


fls. 2150

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1EF5E.
OFÍCIO

Afins
Réu Preso
Justiça Gratuita
Pelo presente, recomendo a Vossa Senhoria o(a) Réu: RAFAEL DOS SANTOS
RIBEIRO, (Alcunha: SEM DENTE), Brasileiro, Companheiro, RG 47224129, CPF
409.503.658-31, pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA SILVA, mãe MARIA MELANIA
DOS SANTOS, Nascido/Nascida em 10/01/1990, de cor Branco, natural de Guaruja - SP,
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 6, (Preso no Centro de Detenção Provisória -
C.D.P.), Samarita, CEP 11346-300, São Vicente - SP; para cumprimento da pena imposta em
sentença deste Juízo, datada de 29/11/2017 14:54:08, com o seguinte teor: "Ante o exposto, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal para: CONDENAR Everton dos Santos à pena
privativa de liberdade de 8 (oito) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de
1200 (mil e duzentos) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo
Penal.CONDENAR Antonio Barbosa de Lima à pena privativa de liberdade de 9 (nove) anos e 4
(quatro) de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 1399 (mil trezentos e noventa
e nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, por violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35,
"caput", ambos da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR André Vinícius
Nunes de Souza e Diego Antonio Moreira do Amaral à pena privativa de liberdade de 3 (três)
anos e 6 (seis) meses de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos e
dezesseis) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação ao artigo 35, "caput",
da Lei 11.343/06.CONDENAR Rodrigo Nobre de Carvalho, João Victor Santos, Rafael dos
Santos Ribeiro e Michael Douglas da Anunciação à pena privativa de liberdade de 3 (três) anos de
fls. 2151

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1EF5E.
Atenciosamente.


fls. 2152
ALBERTO PERES
De: ALBERTO PERES

Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO OS OFÍCIOS RECOMENDANDO A PERMANÊNCIA
DOS RÉUS EM VIRTUDE DE SENTENÇA CONDENATÓRIA CUJAS CÓPIAS
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1F5F8.
SEGUEM INCLUSAS
Anexos: SENTENÇA - 1510435-13.2016.826.0223.pdf; Oficio de Recomendação.pdf
Prioridade: Alta
Réus:
- ANDRÉ VINICUS NUNES DE SOUZA
- ANTÔNIO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR
- DIEGO ANTÔNIO MOREIRA DO AMARAL
- EVERTON DOS SANTOS CUNHA
- RAFAEL DOS SANTOS RINEIRO
- RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
ENCAMINHO EM ANEXO OS OFÍCIOS RECOMENDANDO A PERMANÊNCIA DOS RÉUS SUPRA CITADOS EM VIRTUDE DE
SENTENÇA CONDENATÓRIA CUJAS CÓPIAS SEGUEM INCLUSAS.
Atenciosamente.
ALBERTO PERES

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 208
1
fls. 2153
ALBERTO PERES

Assunto: Retransmitidas: ENCAMINHO EM ANEXO OS OFÍCIOS RECOMENDANDO A
PERMANÊNCIA DOS RÉUS EM VIRTUDE DE SENTENÇA CONDENATÓRIA
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1C1F5F8.
CUJAS CÓPIAS SEGUEM INCLUSAS
Assunto: ENCAMINHO EM ANEXO OS OFÍCIOS RECOMENDANDO A PERMANÊNCIA DOS RÉUS EM VIRTUDE DE

SENTENÇA CONDENATÓRIA CUJAS CÓPIAS SEGUEM INCLUSAS
1
fls. 2154
ALBERTO PERES

Para: ALBERTO PERES
Assunto: JUNTADA ENC: ALVARÁ LAZARO RAMOS SOUZA 29.11.2017 PROC
1510435-13 DE 2016 (COM IMPEDIMENTO)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CA6E16.
Anexos: ALVARÁ LAZARO RAMOS SOUZA 29.11.2017 PROC 1510435-13 DE 2016
(COM IMPEDIMENTO).pdf
Prioridade: Alta

CARTÓRIO

Tel: (13) 3386-2950 - Ramal 203
De: CIMIC [cimic@cdpsv.sap.sp.gov.br]

Enviado: terça-feira, 19 de dezembro de 2017 17:31
Assunto: ALVARÁ LAZARO RAMOS SOUZA 29.11.2017 PROC 1510435-13 DE 2016 (COM IMPEDIMENTO)
Boa tarde.
Segue em anexo cópia do Alvará de Soltura cumprido com impedimento, referente ao réu e
processo supracitados.
Att,
Luiz Rafael
Agente de Segurança Penitenciária
--
Este endereço eletrônico NÃO está destinado ao recebimento de mensagens, estando
tão somente destinado ao envio de arquivos por parte deste setor de CIMIC. Para o envio
de mensagens destinadas ao CDP "Luis Cesar Lacerda" de São Vicente/SP, inclusive a
este setor de CIMIC, informo que o único endereço eletrônico válido para este fim é o
cdp@cdpsv.sap.sp.gov.br.
1
fls. 2155
fls. 2156
fls. 2157
.
fls. 2158
____________________________________________________________________________

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CAFFAB.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, por seu

advogado, ambos devidamente qualificados nos autos em epigrafe,
não se conformando com a r. sentença que o condenou, vem à
presença de Vossa Excelência, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
Dentro do prazo de 5 dias, com fundamento no artigo 593, inciso I

do código de processo penal, ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo.
Aguardando-se apenas a publicação da sentença para oferecer no

prazo legal as razões do presente recurso.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Guarujá, 22/01/2018.

OAB/SP 319.789
.
fls. 2159

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CAFFC0.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, já qualificados

nos autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d. Vara e
respectivo cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que
Excelência:
I - requerer a imediata elaboração da guia de execução provisória em favor de

ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, tento em vista que o réu já cumpriu
mais de 1/3 de sua pena, e faz jus a vários benefícios entretanto necessita da
expedição imediata da referida guia.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Guarujá, 22/01/2018

OAB/SP 319.789
1
.
fls. 2160

Advogado
____________________________________________________________________________
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CB015E.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
EVERTON DOS SANTOS CUNHA, já qualificados nos

autos da AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d. Vara e respectivo
cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que está subscreve,
no melhor do Direito, à elevadíssima presença de Vossa Excelência, interpor
Dentro do prazo de 5 dias, com fundamento no artigo 593, inciso I do código de

processo penal, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Aguardando-se apenas a publicação da sentença para oferecer no prazo legal as razões

do presente recurso.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP: 361.141
_________________________________________________________________________ 1
.
fls. 2161

Advogado
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CB023D.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223

Excelência interpor RECURSO DE APELAÇÃO:

Aguardando-se apenas a publicação da sentença para oferecer no prazo legal as

razões do presente recurso.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP 361.141

.
fls. 2162

Advogado
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CB076C.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223

Excelência requerer:
A imediata elaboração da guia de execução provisória em favor do sentenciado

Diego Antônio Moreira do Amaral, haja vista que o réu já cumpriu mais de 1/3 de
sua pena, e faz jus a vários benefícios entretanto necessita da expedição imediata
da referida guia.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP 361.141

.
fls. 2163

Advogado
____________________________________________________________________________
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
Rafael dos Santos Ribeiro, já qualificados nos autos da AÇÃO

CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d. Vara e respectivo cartório, vêm
respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que está subscreve, no melhor do
Direito, à elevadíssima presença de Vossa Excelência, interpor

Aguardando-se apenas a publicação da sentença para oferecer no prazo legal as razões

do presente recurso.
Por fim requer a juntada da procuração em anexo.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP: 361.141
_________________________________________________________________________ 1
fls. 2164
.
fls. 2165

Advogado
____________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CB087B.
CRIMINAL DA COMARCA DE GUARUJÁ – SÃO PAULO.
PROCESSO Nº 1510435-13.2016.8.26.0223
Rafael dos Santos Ribeiro, já qualificados nos autos da

AÇÃO CRIMINAL, em epigrafe, em tremi perante esta d. Vara e respectivo
cartório, vêm respeitosamente, por intermédio de seu Advogado, que está
subscreve, no melhor do Direito, à elevadíssima presença de Vossa Excelência,
requerer:
A imediata elaboração da guia de execução provisória em favor do

sentenciado Diego Antônio Moreira do Amaral, haja vista que o réu já
cumpriu mais de 1/3 de sua pena, e faz jus a vários benefícios entretanto
necessita da expedição imediata da referida guia.
Termos em que,
Pede Deferimento.

OAB/SP: 361.141
_________________________________________________________________________ 1
fls. 2166
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CBC50F.
fls. 2167
fls. 2168
fls. 2169
fls. 2170
.
fls. 2171
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BERTIOGA-SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CBFDEC.
Réu Preso
Processo n. º 1510435-13.2016.8.26.0223
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, por seu

advogado que esta subscreve, nos autos do processo-crime que
lhe move a Justiça Pública, em trâmite por essa d. Vara e
respectivo cartório, vem, respeitosamente, perante a elevadíssima
presença de Vossa Excelência, vem à presença de Vossa
Excelência, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, dentro do
prazo de 5 dias, com fundamento no artigo 593, inciso I do código
de processo penal, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo.
Termos em que, requerendo seja ordenado o

processamento do presente recurso com as razões já em anexo.
RODRIGO DE CASTRO VIANA DOS SANTOS

OAB/SP 384.013
1
.
fls. 2172
RAZÕES DE APELAÇÃO
DE
ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR
I - BREVE HISTÓRICO:
O Ministério Público do Estado de São Paulo, no uso de suas

atribuições legais, propôs ação penal em face dos peticionários, por terem
violado, em tese, o disposto no artigo 33, caput da lei 11.343/2006 e art.
2, caput da lei 12850/13.
A denúncia ministerial foi recebida às fls.
O acusado foi citado, ofereceu defesa prévia (cf. fls.).
A prova testemunhal foi colhida e o defendido foi interrogado.
O Parquet Estadual em debates orais postulou a condenação do

defendido nos exatos termos da denúncia e a fixação do regime fechado
para desconto do escárnio.
A defesa por sua vez requereu a absolvição, subsidiariamente,

requereu as condenações no mínimo legal e o direito constitucional de
recorrer em liberdade.
2
.
fls. 2173
O peticionário acabou sendo condenado as penas de 9 (nove)

anos e 4 (quatro) meses de reclusão e 1399 (mil trezentos e noventa e
nove) dias-multa
Inconformado com a r. sentença supramencionada,

tempestivamente, recorremos da mesma.
Em síntese, é o breve relato do necessário.
II - QUANTO A QUESTÃO DE FUNDO:
Antes de tudo, importante consignar que não se pode sancionar

alguém supedaneado em presunções e conjecturas. A prova para arraigar
um édito condenatório há de ser segura, não se admitindo sequer um
resquício de dúvida. A condenação de um inocente constitui maior
desgraça para a sociedade do que a absolvição de dez culpados.
Efetivamente, diante da prova coligida, esta defensoria jamais

imaginaria que o Eminente Promotor de Justiça oficiante postularia a
condenação do acusado pelo crime de tráfico, tendo em vista que não
foram produzidas provas cabais a confirmar a participação do mesmo na
empreitada criminosa, bem como suas negativas peremptórias não restou
infirmada por insofismáveis elementos probatórios... Como dito, em que
3
.
fls. 2174
pese o respeito e admiração nutrida por esta defensoria para com o Insigne
Promotor de Justiça oficiante nos autos, sua postulação condenatória em
desfavor dos defendidos neste tocante é inconcebível e inviável, sendo de
rigor a declaração de improcedência da presente ação penal em relação ao
mesmo.
Comprovemos o que se sustenta.
Não restou caracterizado que o apelante Antônio tenha praticado os

delitos que lhe são imputados na peça acusatória. A prova acusatória não
é firme, nem harmônica, pois, as pequenas informações contidas no
caderno inquisitorial, não foram confirmadas durante a fase judicial.
Todavia, não resistiu à prova contrária, produzida nos autos, sob o crivo
do Contraditório.
Com relação ao crime de tráfico imputado ao réu, está deverá ser julgada
improcedente. Nítido a falta de prova e comprovação da autoria.
A inépcia neste caso está cristalina com relação ao crime de tráfico, até
por que excelência quem cometeu essa infração já está inclusive preso,
em processo de n. 0001131-95.2016.8.26.0536 que tramita perante a 2 ª
Vara Criminal de Guarujá-SP;
4
.
fls. 2175
O apelante não pode ser condenado por um crime em que o verdadeiro

traficante já foi preso, denunciado e condenado.
Ora, Excelência...
EM SUA PRISÃO NADA DE ÍLICITO FOI ENCONTRADO.
Em seu interrogatório o réu nega a autoria de quaisquer crimes, bem

como elucida os fatos tentando ajudar a justiça, esclarecendo que no
telefone só falava com relação á terrenos que vendia na comunidade
Areião, note que o mesmo trabalha licitamente e que apesar de não ser
mais primário, o mesmo não é envolvido com crimes ou com qualquer
tipo de organização criminosa.
O número de telefone interceptado não pertence ao mesmo.
A investigação criminal não iniciou com o seu nome, pelo ao contrário,

está neste processo por insinuações e conversas de outras pessoas, e as
conversa em tese que o mesmo participa em NADA comprova qualquer
tipo de conduta ilícita.
A investigação criminal conforme mencionada Delegado Lara se iniciou

por conta de um roubo de cargas que ocorreu na região, e posteriormente
5
.
fls. 2176
depois dessas investigações surgiu essas escutas telefônicas que em tese

seriam participantes e donos de pontos de drogas na região.
Diz-se imperiosa a absolvição do defendido porquanto, como se
demonstrará, a prova acusatória não conseguiu comprovar que o mesmo
seja traficando ou detentor do droga apresentada em sede policial, de
qualquer modo, na prática delituosa, tendo a postulação condenatória
ministerial se baseados em provas frágeis, lastreando-se, pois, a proposta
ministerial na mais absoluta incerteza quanto à participação efetiva do
recorrente na prática delituosa.
A acusação frise-se, Preclaros desembargadores, SOLIDIFICOU-

SE NAS PROVAS COLIGIDAS NA FASE INQUISITIVA, no entanto, a sentença
deverá estar embasada nas provas produzidas sobre o crivo do
contraditório, em nome dos PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.
Ademais assim preceitua o novel artigo 155, do Código de

Processo Penal, com a alteração dada pela Lei Federal nº 11.690/08:
“Artigo 155: O Juiz formará sua convicção pela livre

apreciação da prova produzida em contraditório judicial,
não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente
nos elementos informativos colhidos na investigação,
6
.
fls. 2177
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e

antecipadas”
Desta feita, verifica-se que não é possível sancionar alguém
com base exclusivamente em prova colhida na fase inquisitiva, mister se
faz que a sentença esteja embasada na prova produzida sob o crivo do
contraditório.
Vale à pena consignar que os policiais civis envolvidos na

ocorrência não se preocuparam em colher o depoimento de pessoas ao
redor do local dos fatos, entretanto, apenas se preocupou confirmar os
trabalhos realizados na fase inquisitiva.
Eméritos Magistrados, o Ilustre Promotor, o qual possui o ônus

da prova, não conseguiu trazer aos autos provas de que realmente o
acusado foi autor do delito em análise.
Havendo dúvida a respeito da autoria do delito, como é o caso,

mister a ABSOLVIÇÃO do acusado
Indo avante, por qualquer ângulo que se analise, a

improcedência da presente ação penal exsurge cristalina no presente feito,
razão pela qual, é de rigor a ABSOLVIÇÃO do denunciado, com supedâneo
no artigo 386, inciso IV, do Código de Processo Penal, tendo em vista
7
.
fls. 2178
não haver prova cabal de o acusado ter concorrido para a infração

penal, ou, se assim não entender Vossa Excelência, em face da gritante
precariedade probatória que responsabilize o increpado, a
PROCLAMAÇÃO DO “NON LIQUET”, com supedâneo no artigo 386,
inciso VII, da citado Codex é consequência inafastável, por ser medida
de fiel aplicação do direito e da impostergável Justiça!
III - DO REGIME INICIAL IMPOSTO
Caso Vossas Excelências entendam pela culpabilidade do

defendido, o regime aberto para início de cumprimento da reprimenda
corporal è medida de rigor, ante o quantum da pena a ser aplicado e a
personalidade do defendido.
A imposição de regime aberto para o cumprimento de pena
é o mais adimissível, isto porque, perfeitamente admissível a imposição de

regime mais brando para cumprimento do quantum de pena eventualmente
aplicada.
A realidade dos julgamentos tem demonstrado a pretensão de

tornar o regime prisional fechado o monopólio de sanção penal para o
crime de tráfico, o que, data vênia, é inaceitável.
Pois, não é fator previsto em nossa legislação penal

permitir sua aplicação com fundamento exclusivo na
8
.
fls. 2179
chamada gravidade do crime, fato que se acredita ser revelador

de periculosidade excessiva do seu autor.
Com esta postura despreza-se as premissas contidas em
nossa legislação referente à observação a quantidade punitiva, as
condições pessoais do agente, o programa prisional estabele cido
pela nova parte geral contida no Código Penal (regimes aberto,
semiaberto e fechado).
Determina-se aquela forma de cumprimento de pena sem a

necessária individualização da reprovação, imaginando-se que, somente
com a severidade própria do regime prisional fechado, se conseguisse
reduzir os índices de criminalidade urbana, e isto é puro engano. “É
desprezo completo à causas da criminalidade”, escreveu, a respeito da
inflexibilidade do regime prisional, o Ministro LUIZ VICENTE
CERNICCHIARO, do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Resp.
186.433/SC, em 18 de março de 1999.
A fixação do regime prisional é procedimento que

decorre das disposições do art. 5º, incisos XLVI, XLVII e
XLVIII, da Constituição Federal, e art. 59, inciso III, do
Código Penal, sendo imprescindível, em consequência, que o
juiz, detendo-se na aplicação do quantum punitivo e na análise
da culpabilidade, consubstanciada no quadro de circunstâncias
do artigo 59, do Código Penal, indique, motivadamente, o
9
.
fls. 2180
sistema inicial de cumprimento da reclusiva, de acordo com o

suficiente e necessário à reprovabilidade do crime .
Apura-se a culpabilidade pelo fato, examinando -se, a
atuação do sujeito ativo na execução do crime e, também, como
antes afirmado, as circunstâncias do artigo 59, do Código Penal.
Portanto, a tarefa de fixar o sistema de prisão, não é

algo que o ordenamento constitucional e penal deixou ao talante
do magistrado. Ao contrário, cuida-se de ato discricionário
vinculado e fundado no princípio da culpabilidade (apuraçã o do
grau de reprovação), sendo que o desatendimento a esse
referencial, com um enfoque desequilibrado entre pena e regime,
pode tornar a fixação desproporcionada e além do suficiente à
reprovabilidade, e, portanto, em censura penal injusta e até
mesmo ilegal.
A lei penal estabeleceu em princípio, um liame entre a

quantidade punitiva imposta e o sistema prisional de
cumprimento, que pode ser alterado em determinados casos,
desde que apontadas circunstâncias previstas no artigo 59, do
Código Penal, sempre motivadamente, aliás como decidiu
recentemente o Colendo Tribunal Federal, no julgamento do HC
n.º 75.642-5-SP, sendo relator o Ministro M ARCO A URÉLIO : “A
fixação do regime de cumprimento da pena ocorre considerado
o balizamento temporal. T RATANDO - SE DE PENA IGUAL OU
10
.
fls. 2181
INFERIOR A OITO ANOS E NÃO ENVOLVENDO A ESPÉCIE
REINCIDÊNCIA , A DEFINIÇÃO DO REGIME DEVE SER O SEMI -
ABERTO , E , CONSEQÜENTEMENTE , NAS PENAS ATÉ QUATRO
ANOS , O ABERTO ”.
DIANTE DO EXPOSTO, O APELANTE REQUER QUE SEJA

IMPOSTO O REGIME ABERTO PARA CUMPRIMENTO DE SUA REPRIMENDA
EVENTUALMENTE IMPOSTA, POR SER O MELHOR REMÉDIO PARA O CASO
EM TELA, EM VIRTUDE DA DIMINUTA PENA APLICADA.
IV - DO PEDIDO FINAL:
É medida de Justiça, que estes Insignes Desembargadores, ao

analisarem o conjunto probatório colhido nos autos da ação penal
proposta contra O DEFENDIDO entendam ser prudente:
“EX POSITIS”, e invocando para a especialidade os doutos

suprimentos jurídicos de Vossas Excelências, Magistrados abalizados
em ciências e virtudes, os acusados exoram e aguardam,
PRELIMINARMENTE, que seja RECONHECIDA A INÉPCIA DA DENÚNCIA,
por lhe faltar os pressupostos de admissibilidade.
11
.
fls. 2182
No mérito requer que seja reformada a r. sentença para absolver o

defendido, porquanto as provas carreadas convergem para tanto,
devendo ser absolvido o defendido nos termos do artigo 386, inciso
VII, do Código de Processo Penal, tudo, por ser medida da fiel
aplicação do Direito!
”Ex Positis”, em consonância com os ditames legais, com a

jurisprudência colacionada o defendido exora e aguarda o
reconhecimento do direito constitucional de recorrer em liberdade.
Que caso os Doutos Desembargadores não entendam pela absolvição,

requer a aplicação do dividendo previsto no §4º do art. 33º da Lei
11.343/06, em especial em seu máximo, qual seja redução de 2/3 da
Pena base; caso assim não entendam os eminentes Desembargadores e,
mantenham a condenação, requer, desde logo, a aplicação da minorante
prevista no § 4º, do artigo 33, da Lei antidrogas em 2/3, para reduzir
sua pena, com a conseqüente SUBSTITUIÇÃO DA PENA
corpórea nos termos do artigo 44 do Código Penal.
Caso a pena não seja substituído que a fixação do regime inicial para
cumprimento da pena seja o regime aberto (CP, art 33, § 2º, ‘c’) ou
semi aberto, até por que a condenação foi menor que 6 anos.
12
.
fls. 2183
Seja promovida a detração penal que anunciará novo regime de

cumprimento da reprimenda, nos termos da Lei 12.736/2012; “1/6
tráfico privilegiado – contagem de prazo como crime comum”
Por derradeiro, REQUER A FIXAÇÃO DA PENA BASE NO

MÍNIMO LEGAL, ALÉM DA APLICAÇÃO DO REGIME DIVERSO DO
FECHADO para início do cumprimento da sanção fixada, em razão da
quantidade da pena a ser aplicada e das condições personalíssimas dos
defendidos, primário, pai de família e de bons antecedentes criminais.
OAB/SP 384.013
13
fls. 2184

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
DECISÃO

Afins
Justiça Gratuita
Vistos.
Recebo os recursos interpostos pela defesa técnica dos réus André Vinicius Nunes
de Souza, Everton dos Santos Cunha, Diego Antônio Moreira do Amaral, Rafael dos Santos
Ribeiro e Antônio Barbosa de Lima Junior às fls. 2154, 2156, 2157, 2159 e 2167,
respectivamente.
Ciência das razões de apelação apresentadas pela defesa do réu Antônio Barbosa às
fls. 2168/2179.
Intimem-se os defensores dos réus André Vinicius, Everton dos Santos, Diego
Antônio e Rafael dos Santos do prazo de oito dias para apresentação das razões de recurso.
Após a juntada das razões, abra-se vista ao Ministério Público para apresentação
de contrarrazões.
Intimem-se, com URGÊNCIA, os réus da sentença.
Com urgência, expeçam-se Guias de Recolhimento Provisória em relação aos
réus presos, nos termos do Provimento nº 15/99 da Egrégia Corregedoria Geral de Justiça do
Estado de São Paulo, encaminhando à VEC ou DEECRIM competente, e uma via da guia ao
Estabelecimento Prisional onde os réus se encontram recolhidos, observando-se o Comunicado CG
nº 1182/2017.
Ciência ao M.P.
Intime-se.

fls. 2185

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD0B4C.
Processo n°: 1510435-13.2016.8.26.0223

Condutas Afins
[]
[]

portal eletrônico.
Teor do ato: Fls.2130/2132: Recebo os embargos.Realmente não constou na
sentença proferida a fls. 2038/2065 a desclassificação da conduta imputada
aos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo.Assim, declaro, pois, a
sentença, para constar na fundamentação a seguinte redação:(...)No que
tange ao crime de organização criminosa imputado aos réus Alexsandro,
Lázaro e Paulo Eduardo, a ação é improcedente.Inicialmente, conforme já
afirmado e fundamentado, a capitulação da conduta ilícita imputada aos réus
Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo deve ser desclassificada para o delito
previsto no artigo 35, "caput", da Lei nº 11.343/06, nos termos do artigo 383
do CPP. Isso porque, nestes autos, durante a instrução criminal restou
amplamente demonstrada apenas a existência de uma quadrilha
especializada em operações de tráfico de drogas. Definida a imputação em
desfavor dos réus, passo a analisar a conduta dos réus Alexsandro, Lázaro e
Paulo Eduardo.(...)No mais, persiste a sentença tal como está
lançada.P.Retifique-se o registro da sentença, anotando-se.Intimem-se as
defesas.Ciência ao MP.

fls. 2186

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD0C0C.
CERTIDÃO

Afins
Justiça Gratuita
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que na data de 29/11/2017, foi tornada pública a
respeitável Sentença de fls. 2038/2065, e registrada no Sistema de
Automação da Justiça. Nada Mais. Guaruja, 25 de janeiro de 2018. Eu,
___, Alberto Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que na data de 15/12/2017, foi tornada pública a

respeitável Sentença de Embargos de Declaração de fls. 2134/2135, e
registrada no Sistema de Automação da Justiça. Nada Mais. Guaruja, 25
de janeiro de 2018. Eu, ___, Alberto Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 2187

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD14C4.
ATO ORDINATÓRIO

Afins
Justiça Gratuita

Intimar os réus reveis João Victor Santos Rocha e Michael
Douglas Anunciação Generozo, através de seus defensores
constituídos, do tópico final da respeitável sentença de fls.
2.038/2065, com o seguinte teor: "Ante o exposto, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação penal para:
CONDENAR Everton dos Santos à pena privativa de
liberdade de 8 (oito) anos de reclusão, no regime inicial
fechado, e ao pagamento de 1200 (mil e duzentos) dias-
multa, no valor unitário mínimo legal, ambos por violação
ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos da Lei nº
11.343/06, c.c. artigo 69 do Código Penal.CONDENAR
Antonio Barbosa de Lima à pena privativa de liberdade de
9 (nove) anos e 4 (quatro) de reclusão, no regime inicial
fechado, e ao pagamento de 1399 (mil trezentos e noventa e
nove) dias-multa, no valor unitário mínimo legal, por
violação ao artigo 33, "caput", e artigo 35, "caput", ambos
da Lei nº 11.343/06, c.c. artigo 69 do Código
Penal.CONDENAR André Vinícius Nunes de Souza e
Diego Antonio Moreira do Amaral à pena privativa de
liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, no
regime inicial fechado, e ao pagamento de 816 (oitocentos
e dezesseis) dias-multa, no valor unitário mínimo legal,
ambos por violação ao artigo 35, "caput", da Lei
11.343/06.CONDENAR Rodrigo Nobre de Carvalho, João
Victor Santos, Rafael dos Santos Ribeiro e Michael
Douglas da Anunciação à pena privativa de liberdade de 3
fls. 2188

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD14C4.
(três) anos de reclusão, no regime inicial fechado, e ao
pagamento de 700 (setecentos) dias-multa, no valor unitário
mínimo legal, todos por violação ao artigo 35, "caput", da
Lei 11.343/06. ABSOLVER Michael Douglas da
Anunciação da imputação constante na denúncia referente
ao artigo 33, "caput", da Lei nº 11.343/06, com fundamento
no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.
ABSOLVER Alexsandro da Silva, Lázaro Ramos Souza e
Paulo Eduardo Estevam de Oliveira da imputação referente
ao artigo 35, "caput", da Lei 11.343/06, com fundamento
no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Os
acusados André, Diego, Antonio, Everton e Rafael não
poderão apelar em liberdade. De fato, presos em flagrante
assim permaneceram durante toda a instrução e, agora, com
a presente condenação, mais razões ainda para
permanecerem custodiados. Trata-se de crime
extremamente grave que causa inúmeros malefícios à
sociedade. Ademais, se os réus aguardarem o direito de
recorrer em liberdade, poderão não ser encontrados para a
aplicação da presente decisão, tornando-a inócua. Pelos
mesmos motivos, fica mantida a decretação da prisão dos
acusados Rodrigo, João Victor e Michael
Douglas.Recomendem-se os réus presos na prisão em que
estiverem.Expeçam-se alvarás de soltura clausulados em
favor dos réus Alexsandro, Lázaro e Paulo Eduardo. Nos
termos da Lei nº 11.343/06, oficie-se à Autoridade Policial
determinando-se a destruição da substância entorpecente
apreendida, preservando-se contraprova. Determino a
destruição dos pinos vazios e o perdimento dos bens
apreendidos, tendo em vista que as provas produzidas nos
autos demonstraram se tratar de produto do tráfico ilícito de
entorpecentes. Providencie-se o necessário.No que tange as
custas processuais, diante da nomeação de Defensor
Público aos réus Rafael, Lázaro e Alexsandro, para eles,
tem-se que foi deferida tacitamente assistência judiciária
gratuita. E sendo assim, fica suspenso o pagamentos das
custas, nos termos do disposto no artigo 12 da Lei 1060/50.
Quanto aos demais réus, custas na forma da lei.
Nada Mais. Guaruja, 25 de janeiro de 2018. Eu, ___, Alberto

Peres, Escrevente Técnico Judiciário.
fls. 2189

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Rua Silvio Daige, 280, Guaruja-SP - CEP 11440-550
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBBBC.

Condutas Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO-162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813 -
750/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 750/2016/201 - DEL.INV.GER.
SANTOS
Mandado nº: 223.2018/001735-0
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: EVERTON DOS SANTOS CUNHA, (Alcunha: "Neguinho" ou "VR"), Solteiro, RG
46982692, pai FRANCISCO JOSE DA CUNHA, mãe MARIA ALICE DOS SANTOS CUNHA,
Nascido/Nascida em 06/03/1989, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no
Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita, CEP 11346-300, São Vicente - SP

acima indicada(s), do inteiro teor da r. sentença cuja cópia segue anexa, cientificando-o(a)(s) de
que o prazo para dela apelar é de 5 (cinco) dias. Segue anexo o TERMO DE
RECURSO/RENÚNCIA.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Guaruja, 24 de janeiro de 2018. ROSANA


quem lhe esteja prestando auxilio: Pena detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, Desacatar funcionário público no exercício
da função ou em razão dela: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa. “Texto extraído do Código Penal,
artigos 329 “caput” e 331.
1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320180017350*
fls. 2190
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBBBC.
fls. 2191

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBC4F.

Condutas Afins
SANTOS
Mandado nº: 223.2018/001738-5
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: ANDRE VINICIUS NUNES DE SOUZA, (Alcunha: RATÃO), Brasileiro, Solteiro,
Controlador de Qualidade, RG 44.993.130-4, pai José Mateus de Souza, mãe Marli Nunes de
Souza, Nascido/Nascida em 20/03/1989, de cor Preto, natural de Guaruja - SP, Rodovia Padre
Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita,
CEP 11346-300, São Vicente - SP

RECURSO/RENÚNCIA.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320180017385*
fls. 2192
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBC4F.
fls. 2193

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBCA0.

Condutas Afins
SANTOS
Mandado nº: 223.2018/001739-3
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: DIEGO ANTONIO MOREIRA DO AMARAL, (Alcunha: FUMINHO), Brasileiro,
Solteiro, RG 43.889.601, pai ALEXANDRE ANTONIO ORIDES DO AMARAL, mãe
FRANCINETE MOREIRA DO AMARAL, Nascido/Nascida em 08/09/1984, de cor Pardo,
natural de Guaruja - SP, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.66, (Preso no Centro de
Detenção Provisórtia - C.D.P.), Samarita, CEP 11346-300, São Vicente - SP

RECURSO/RENÚNCIA.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320180017393*
fls. 2194
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBCA0.
fls. 2195

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBD0B.

Condutas Afins
Documento de Origem: IP, PORT, BO, BO, BO, BO-162/2016 - DEL.INV.GER. SANTOS, 29813
SANTOS, 750/2016/201 - DEL.INV.GER. SANTOS
Mandado nº: 223.2018/001740-7
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: RODRIGO NOBRE DE CARVALHO, Brasileiro, Solteiro, RG 42.282.709, pai
SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO, mãe EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO,
Nascido/Nascida em 24/08/1983, de cor Pardo, natural de Guaruja - SP, Rodovia Padre Manoel da
Nobrega, SP-55 KM.66, Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P., Samarita, CEP
11346-300, São Vicente - SP

RECURSO/RENÚNCIA.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320180017407*
fls. 2196
fls. 2197

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBC16.

Condutas Afins
SANTOS
Mandado nº: 223.2018/001737-7
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: ANTONIO BARBOSA DE LIMA JUNIOR, (Alcunha: "Boneco"), Brasileiro, Solteiro,
Ajudante Geral, RG 25.426.758, pai Antonio Barbosa de Lima, mãe Maria José Nascimento de
Lima, Nascido/Nascida em 18/04/1975, de cor Pardo, natural de Recife - PE, Rodovia Padre
Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 66, (Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P.), Samarita,
CEP 11346-300, São Vicente - SP

RECURSO/RENÚNCIA.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320180017377*
fls. 2198
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CCBC16.
fls. 2199

COMARCA DE GUARUJÁ
FORO DE GUARUJÁ
1ª VARA CRIMINAL
Réu Preso

Condutas Afins
SANTOS
Mandado nº: 223.2018/001741-5
Réu Preso
Justiça Gratuita
Réu: RAFAEL DOS SANTOS RIBEIRO, (Alcunha: SEM DENTE), Brasileiro, Companheiro,
RG 47224129, CPF 409.503.658-31, pai FRANCISCO DE ASSIS RIBEIRO DA SILVA, mãe
MARIA MELANIA DOS SANTOS, Nascido/Nascida em 10/01/1990, de cor Branco, natural de
Guaruja - SP, Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM. 6, (Preso no Centro de Detenção
Provisória -C.D.P.), Samarita, CEP 11346-300, São Vicente - SP

RECURSO/RENÚNCIA.


1ª VARA CRIMINAL
FORO DE GUARUJÁ
COMARCA DE GUARUJÁ

*22320180017415*
fls. 2200
Página 1 de 2
fls. 2201
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD01CE.
001 223 |
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 SALES DE JESUS GENEROZO

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006 "GORDINHO"
07 Masculino
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
16/10/1992 Santos-SP
008

*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
Data 29/11/2017 1 Sentença Condenatória Defesa:
016 7 MP:
Art. 35 "caput" do(a) SISNAD
PENA(S):
Reclusão: três anos; Regime: Fechado; Multa de 700 dias. Valor da multa R$ 20.533,33;
018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,25/01/2018
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 2202
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 2203
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD024B.
001 223 |
NOME 003 RODRIGO NOBRE DE CARVALHO
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 SEVERINO DO RAMOS DE CARVALHO

NOME DA
MÃE
005 EVA SONIA NOBRE DE CARVALHO
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino Pardo
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
008
Rodovia Padre Manoel da Nobrega, SP-55 KM.66, Preso no Centro de Detenção Provisória - C.D.P., Samarita - CEP 11346-300, cel: 13-997145610, São Vicente-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):
018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,25/01/2018
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 2204
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD024B.
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 2205
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD02A2.
001 223 |
OUTRO NOME
NOME DO PAI 004 JOSENIAS ALVES ROCHA

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006
07 Masculino Pardo
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
01/04/1991 Pintor Guaruja-SP

008
Rua A, BLOCO 45, CDHU, apto. 12, Morrinhos - CEP 11495-005, cel: 13-996943939, Guaruja-SP
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):
018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,25/01/2018
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 2206
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1510435-13.2016.8.26.0223 e código 1CD02A2.
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 2207
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006 RATÃO
07 Masculino Preto
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
20/03/1989 Controlador de Qualidade Guaruja-SP

008
*
E
S
E
R
V
A
D
O
009
010

DELEGACIA RESERVADO
0
1
DATA DA PLANILHA
DIA/MÊS/ANO
0
* 1
2
SAÚDE PÚBLICA IP
RESERVADO DECISÃO
016 7 MP:
PENA(S):
Reclusão: três anos e seis meses; Regime: Fechado; Multa de 816 dias. Valor da multa R$ 23.936,00;
018
RESERVADO RESERVADO
Guaruja,25/01/2018
RESERVADO
0 NÃO
4
0
PREENCHER
OS CAMPOS
ASSINALADOS
041 COM A
0 PALAVRA “
4 RESERVADO “
2 043
DESTINADOS
0 045 PARA
4
Página 2 de 2
fls. 2208
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
4 PROCESSAMENTO
ELETRÔNICO.
Página 1 de 2
fls. 2209
COMARCA DE GUARUJÁ
RESERVADO
PROCESSO RESERVADO
001 223 |
OUTRO NOME

NOME DA
MÃE
RESERV
0 ADO
SEXO COR DA PELE
ALCUNHA 006 RATÃO
07 Masculino Preto
DIA/MÊS/ANO PAÍS)
20/03/1989 Controlador de Qualidade Guaruja-SP

008

Tráfico de drogas em Santos

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Tráfico de drogas em Santos

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JUNIOR e Tribunal de Justica do Estado

de Sao Paulo, protocolado em 24/10/2016 às 12:35 , sob o número 15104351320168260223.

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Nº Inquérito: 162 Ano: 2016 Delegacia: DEL.INV.GER. SANTOS

A seguir, retornem conclusos para ulteriores deliberações.

SANTOS, 24 de Outubro de 2016.

LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JR.

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Boletim de Ocorrência de Autoria Desconhecida.

Espécie: Outros - não criminal

Local: RUA DESCRITO NA REPRESENTAÇÃO, 1 - CENTRO - CEP: 11410-002

Ocorrência: 24/10/2016 às 09:00 horas

Solução: BO PARA INQUÉRITO

DANILO RICARDO A. FAVA LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JR.

Endereço da delegacia : AV SAO FRANCISCO, 136 - 5º ANDAR, CENTRO-SANTOS-SP. CEP:

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

- Considerando a necessidade de serem apreciadas as medidas cautelares em curso,

LUIZ RICARDO DE LARA DIAS JR.Delegado de Polícia

A seguir, em ___/____/_____, CERTIFICO ter dado cumprimento ao despacho acima, do

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 080/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 081/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 080/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 081/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 080/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 081/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 080/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

CARTA PRECATÓRIA nº 081/16

Dr.Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Nº Inquérito: 162 Ano: 2016 Delegacia: DEL.INV.GER. SANTOS

Luiz Ricardo de Lara Dias Junior

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Processo Digital n°: 1510435-13.2016.8.26.0223

Vista ao Ministério Público.

Guaruja, 01 de dezembro de 2016.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

CERTIDÃO DE REMESSA DA INTIMAÇÃO PARA O PORTAL ELETRÔNICO

CERTIFICA-SE, que em 01/12/2016 o ato abaixo foi encaminhado para

Guaruja, (SP), 01 de dezembro de 2016

ESTADO DE SÃO PAULO

Autos nº: 1510435-13.2016.8.26.0223

Declaramos ciência nesta data, através do acesso ao portal eletrônico, do teor do

Data da intimação: 02/12/2016 14:41

São Paulo, 2 de Dezembro de 2016

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Promotoria de Justiça de Guarujá

Consta dos autos do incluso inquérito policial que, de meados

A seguir, em _//___, CERTIFICO ter dado cumprimento ao despacho acima, do