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Átila Damasceno – 201510096

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA III


AV2 - Produção textual analítica

1ª parte: Resgate de memórias

No componente Instrumentação para o Ensino de Física, no semestre 2022.1,


nos foi apresentado enes currículos de física, processos de avaliação e aprendizagem,
nos diversos graus de ensinos com base nos currículos utilizados pelas Escolas no Brasil
ao longo dos anos. Começando pelo Desenvolvimento do currículo de Ciências/Física
no Brasil, seguimos analisando e refletindo sobre o Ensino de Física segundo os
documentos normativos vigentes. E por fim, podemos pensar criticamente sobre os
impactos das reformas curriculares que aconteceram e vem acontecendo.

Como ponta pé inicial podemos estudar o conceito de currículo, onde nos foi
apresentado Teorias, que se mostram mais imprescindíveis do que uma única
Definição, pois mais importante ou interessante que definir um currículo, é ter ciência
quais questões um discurso curricular busca responder.

Entre as Teorias de Currículo podemos ter contato com as Teorias Tradicionais,


Teorias Críticas e Teorias Pós-Criticas, onde a primeira tem como preocupação maior
qual a melhor forma de transmitir determinado conhecimento. Já as Teorias Críticas e
Pós-Criticas, se engajam em responder perguntas mais minuciosas, como o motivo da
apresentação de certo conhecimento e seus por quês, como questões ideológicas,
sociais, culturais, de identidade, cultura, raça, gênero entre outros.

Tais conhecimentos a nós apresentados até o momento no componente, nos


permitem ampliar nossos olhares para a Educação, seus processos internos vigentes e
históricos. Com um olhar mais profundo sobre o Ensino de Física no Brasil, observamos
constantes evoluções sobre os Objetivos de Ensino, as Concepções de Ciência,
Instituições Promotoras de Reforma e as Modalidades Didáticas que foram
recomendadas.
2° parte: Eu, professor/a!

No meu ensino médio, tive a oportunidade de estudar num colégio particular


em Salvador, localizado no Bonfim, era um colégio onde estudavam muitos alunos de
classe média, no entanto era um colégio católico localizado num bairro periférico da
cidade, sendo assim, havia no seu regimento políticas de inclusão social, onde
permitiam que alunos de baixa renda estudassem ali com descontos de 10% até 100%.

Lá tive contato com uma educação de excelente qualidade, no entanto


questões sociais e identitárias eram bastante ignoradas pelas coordenadoras e
gestoras. O que de todo modo influencia no desenvolvimento da aprendizagem e
cognição dos seus alunos. Tendo esse passado em vista, receio que possa ver ou passar
por algumas agressões que presencie e vive naquele ambiente. Sendo assim, tentaria
tomar uma postura ativa no colégio e minimente reativa, trabalhando em cima dos
déficits que notei enquanto estudante. Esse meu passado provavelmente ditará
minhas relações com meus alunos.

Lá tive contato com o que eu sei que não quero ser, e também tive a graça de
ter exemplos positivos que me inspetam enquanto docente. Já estudo e me envergo
para teorias de currículos pós-criticas, onde trabalham temas como identidade,
diferenças e subjetividades, já que tais temas versam sobre as minhas carências no
tempo da escola.

Acessando e entendendo essas teorias consigo perceber que cada aluno tem a
sua inspetam, urgência, carência, cultura e identidade, e tendo ciências dessas
nuances compreendo que devo ter um olhar para cada um deles de forma única,
individual, assim como suas especificidades.

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