Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
O objetivo deste estudo é discorrer sobre o Elemento Fogo descrevendo para isso a evolução
da medicina tradicional chinesa (MTC) e da acupuntura com sua história na China, no
Ocidente e no Brasil, seus componentes conceituais como Tao, Qi, Yin/Yang e a teoria dos
Cinco Elementos. Este artigo foi elaborado através de uma pesquisa bibliográfica com uma
revisão de literatura acerca do tema a partir de livros científicos, revistas especializadas e
artigos online. Foram abordados mais detalhadamente os aspectos relacionados ao elemento
Fogo, aprofundando-se nas análises sobre a estrutura, fisiologia energética e meridianos
específicos dos seus órgãos e funções. Como principal órgão deste elemento, o Coração
exerce o papel central no comando das funções do organismo, ditando o seu ritmo fisiológico,
energético e emocional. Considerado o Imperador do organismo, conta com o auxilio salutar
das funções auxiliares Intestino Delgado, Circulação/Sexualidade e Triplo Aquecedor que
complementam sua atividade no organismo, protegendo-o de ataques e organizando o fluxo
energético. Como consideração final delineou-se que a terapêutica pela acupuntura deve ser
embasada nos conceitos tradicionais da MTC para melhor alcançar um equilíbrio dinâmico e
funcional das energias que promovem a saúde e o bem estar do individuo.
Abstract
The purpose of this study is to discuss about the Fire Element describing the evolution of
traditional chinese medicine (TCM) and acupuncture with its history in China, the West and
Brazil, its conceptual components such as Tao, Qi, Yin/Yang and the theory of the Five
Elements. This article was elaborated through a bibliographical research with a review of
literature on the subject from scientific books, specialized magazines and online articles. The
aspects related to the Fire element were discussed in more depth, analyzing the structure,
energy physiology and specific meridians of its organs and functions. As the main organ of
this element, the Heart plays the central role in the control of the functions of the organism,
dictating its physiological, energetic and emotional rhythm. Considered the Emperor of the
organism, it counts on the salutary aid of the auxiliary functions Small Intestine,
Circulation/Sexuality and Triple Heater that complement its activity in the organism,
protecting it from attacks and organizing the energetic flow. As a final consideration, it was
outlined that acupuncture therapy should be based on the traditional concepts of TCM in order
to better achieve a dynamic and functional balance of the energies that promote the health and
well-being of the individual.
¹ Eduardo Lehmann Dutra. Bacharel em Comunicação Social. Aluno do curso de Formação e Pós-Graduação
Lato Sensu em acupuntura. E-mail: eduardodutra@hotmail.com
² Claudia Mara Stapani Ruas. Doutora em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco. Professora da
Graduação e da Pós-Graduação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e da Associação Brasileira de
Acupuntura/Faculdade Einstein- BA no curso de Formação e Pós-Graduação Lato Sensu em acupuntura. E-mail:
abapuntura.ms@hotmail.com
2
Introdução
1. História da Acupuntura
De acordo com o Nei Jing, livro compilado por volta de 700 a.C., os chineses da
era Neolítica descobriram que poderiam aliviar dores abdominais e articulares aquecendo o
4
corpo usando areias e pedras quentes. Essa teria sido a origem da moxabustão. Agulhas de
pedra Zhen Shih também foram encontradas em muitas partes da China (WEN, 2008).
As primeiras referências relacionadas à MTC na China atribuem-se aos chamados
três Reis Mitológicos: Tian Huang (Rei do céu), Di Huang (Rei da Terra) e Ren Huang (Rei
do Homem), havendo pouquíssimas informações referentes a esses períodos ancestrais
(DONATELLI, 2015).
Em seqüência cronológica se destacam os cinco imperadores que juntos marcam
o inicio dos registros e da evolução da acupuntura na China: 1. Fu Hi, o Imperador Celeste
nos revela pela primeira vez no ano aproximado de 5557 a.C. os conceitos de Yin Yang e dos
Pa Kua, elementos naturais representados pelos oitos trigramas básicos do I Ching; 2. Shen
Nong, o Imperador Terrestre, a partir do ano de 2737 a.C. marca o verdadeiro inicio da MTC
com a descoberta do Chá e da utilização de plantas medicinais; 3. Huang-Ti, o Imperador
Amarelo e também conhecido com o Imperador da Harmonia dos Seres nos entrega a partir
do ano 2697 a.C. dois tratados, o Yin Fu Jing e o mais conhecido livro de MTC, o Nei Jing
em suas duas partes, Su Wen (perguntas essenciais) e o Ling Shu (eixo espiritual)
(DONATELLI, 2015). Estes tratados abordam além da acupuntura, outros temas como a
fitoterapia, dietética, massagem, Tao Yin, Feng Shui, métodos para atingir a longevidade e
aumentar a energia vital; 4. e 5. Completam-se as referências com os Imperadores Shao Hao e
Zhuan Xu. É importante destacar o Nan Jing do mestre Bian Que (407 a.C.). O Clássico das
81 Dificuldades nos traz maiores explicações ao conteúdo do Nei Jing (DULCETTI JR,
2001).
A acupuntura e história chinesas estão intimamente interligadas e inúmeras
dinastias pontuaram seu desenvolvimento. Nas Dinastias Chia, Shang e Tsou (2100-1122
a.C.) e no período Chuen Chiou Zhan Kuo (1122-221 a.C.) destacam-se a formulação do
principio Yin Yang, a teoria dos cinco elementos, os meridianos e seus nomes e números,
síndromes e tratamentos, e os pontos proibidos e fatais. Padroniza-se a medida corporal Tsun
e define-se a forma de utilização dos nove tipos de agulhas da época (WEN, 1985).
Nas Dinastias Chin, Han e Huei (221 a.C.-264 d.C.) destacam-se os 25 estudos
médicos de Tsan Kung (180 a.C.), o estudo da pulsologia por Pei Wong e o tratado das
doenças do frio, por Zhang Zhong Jing (142-220 d.C.). Durante as Dinastias Tsin e Tang
(265-959 d.C.), Huang Fu Mi escreve o Jia Yih Jing, conhecido como o “abc” da acupuntura e
moxabustão firmando-se então as bases da acupuntura. Destaque para Sun Si Mao (590-682
d.C.) que desenvolveu a dietética, os pontos Shu antigos e pela primeira vez os pontos Ashi
(DULCETTI JR, 2001; WEN, 2008).
5
Nas palavras de Dulcetti Júnior (2001, pag. 41) “[...] o Tao se define pelo
inominável, inefável, indefinível. Presente em tudo e em todos, está acima de um principio
(Li), que significa estrutura interna regente e ordenadora de todas as coisas, estabelecendo as
leis do Universo”.
O Tao com seus atributos compõe a base tradicional da medicina chinesa e as
práticas terapêuticas preventivas como a acupuntura, o Qi Gong, a dietética e a fitoterapia
chinesa entre outras, são chamadas de Virtude. No cap. 1 do Su Wen aparece o termo Tao,
ressaltando que “Os homens observavam a Via e se regulavam pelo Yin/Yang e atestavam a
harmonia pela Pratica e pelos Números [...]”. A Via nada mais é que uma metodologia para a
manutenção da vida em harmonia e a preservação da força vital Qi (DULCETTI JR, 2001).
O Qi se equivale ao Princípio Vital e todas as coisas são um estado de Qi que se
mostra presente em tudo, nos diversos modos e diferentes estados. A noção de Qi traz consigo
diferentes significados de acordo com seu modo de expressão da manifestação do Qi original.
A energia é a fonte de vida onde se enraíza o ser biológico conforme citação do Nan Jing,
Cap. 8: “A energia Qi é a raiz do homem” (DULCETTI JR, 2001).
O pensamento chinês considera um conjunto de energias primordiais compondo a
origem do Universo como se fosse uma mistura de energias sensíveis e impalpáveis. No Séc.
2 a.C., Hua Tuo propõe uma explicação para a origem do Cosmos, dizendo que “Nos orifícios
do Céu Anterior se origina a forma que começa a se manifestar” (DULCETTI JR, 2001).
Tais princípios constitutivos do macrocosmos vem atualmente sendo revisitados
pela física quântica do Século 21 através das pesquisas de Stephen Hawking, apresentados
recentemente na Revista Superinteressante:
[...] surge um pico de energia aleatório, inesperado. E ai, “pop!”, brota uma
partícula [...] o tempo todo, em todo o Universo esse borbulhamento
quântico esta dando origem a partículas a partir do nada absoluto. Soa como
um quadro surrealista, mas esse é um fenômeno muito bem descrito pelos
números e já verificado na prática (GERMANO; VAIANO, 2018, pg. 27).
ponto central (DONATELLI, 2015). A física moderna nos demonstra paralelos existentes
entre as concepções da geração do Qi ou Energia Manifesta nas diferentes ciências e
filosofias: “O nada em ebulição. Para a física quântica, o vácuo não é vazio, é só dar um zoom
que você verá campos de energia borbulhando e partículas surgindo em um piscar de olhos”
(GERMANO; VAIANO, 2018, pag. 27).
centro dos quatro elementos primitivos, que posteriormente foi descentralizado. O elemento
Terra, a referência do ponto de vista humano foi então reposicionado entre os elementos Fogo
e Metal, criando-se assim a doutrina dos cinco elementos e a sua representação pentagonal
(CORDEIRO; CORDEIRO, 2014; DONATELLI, 2007).
Na China designavam-se os cinco elementos de Wu Xing sendo que Wu significa
cinco e Xing, andar. Os cinco elementos: Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água são na
realidade os cinco elementos básicos que constituem a natureza (figura 5). O cap. 64 do Ling
Shu cita que “Não há nada na Terra ou dentro do Universo que não esteja relacionado com os
cinco elementos, e o homem não é exceção”. Existe entre eles uma interdependência e uma
inter-restrição que determinam seus estados de constante movimento e mutação (WEN, 1985).
Na MTC essa compreensão analógica da teoria dos cinco elementos é usada para
comparar, analisar e resolver os problemas teóricos da acupuntura. Todos os fenômenos
naturais, incluindo os Zang Fu (órgãos e vísceras) e os tecidos do corpo humano são
classificados conforme suas características correspondentes a estes elementos. Estas relações
correlativas entre eles são explicadas pelas leis de geração e dominância. Geração refere-se à
produção e à geração mútuas e dominância refere-se à restrição e ao controle recíproco. Estas
duas atividades naturais são responsáveis pela manutenção do equilíbrio ecológico na
natureza e do equilíbrio fisiológico no corpo humano (WANG, 2005).
13
3. O Elemento Fogo
com infinito poder expansivo a partir do nosso interior, tornando as pessoas capazes de emitir
um brilho externo proveniente do espírito. O Shen promove à pessoa o brilho nos olhos,
vitalidade interna, alegria de viver e prontidão da mente. Cada órgão Yin tem um “espírito”
associado, sendo eles: Madeira: “Hun” ou alma espiritual; Terra: “Yi” ou intelecto; Metal:
“Po” ou alma animal; Água: “Zhi” ou vontade, sendo que o Shen do Fogo ou do Coração tem
a função de ser o supervisor destes espíritos (HICKS; HICKS; MOLE, 2007).
O Coração realiza os processos de recepção dos fenômenos vindos do exterior e
da produção da atividade mental graças à ação que exerce nas correspondências psíquicas das
diferentes vísceras. Para cada uma delas evoluir é fundamental que o estado energético do
Shen do Coração esteja saudável, pois só assim os outros espíritos poderão cumprir seus
papeis perfeitamente. O sangue é o suporte material da consciência e quando o sangue e o Qi
do Coração são abundantes o pensamento é vivo e o espírito claro (AUTEROCHE;
NAVAILH, 1992; HICKS; HICKS; MOLE, 2007).
A função Circulação/Sexualidade possui vários nomes utilizados por diversos
autores como “Mestre do Coração”, “Protetor do Coração” ou “Pericárdio”. Este órgão é
considerado a “mãe do sangue”, pois controla o sangue e a linfa e também é a “via” de saída
da energia sexual ou o “Primeiro Ministro do Rim”. Representa o invólucro externo do
coração e tem como função principal protegê-lo, pois quando um agente patogênico agride o
coração ele ataca primeiramente o CS. Em caso de infarto o CS é o primeiro a se lesionar
(AUTEROCHE; NAVAILH, 1992; DULCETTI JR, 2001).
O CS age como o “Súdito do Coração” e trabalha conectando o Coração ao QI do
Ming Men dos Rins, também chamado de Fogo Ministerial. Transforma e harmoniza os Qi
hereditário, adquirido e a essência. A harmonia entre o Rim e Coração é muito importante
para que a pessoa fique tranqüila mental e espiritualmente (HICKS; HICKS; MOLE, 2007).
A esquerda situa-se o Rim Yin ou “das águas” e a direita o Rim Yang ou “do fogo” que nada
mais é do que o Ming Men propriamente dito. Por isso se diz que o Rim é o “Guardião da
Energia Ancestral”. Ele organiza os oito Meridianos Maravilhosos, forma os Meridianos
Tendinomusculares e distribui através dos Vasos Maravilhosos a energia original dos cinco
órgãos Yin (Zang) (DULCETTI JR, 2001).
O meridiano principal (MP) do Coração é composto por nove pontos e recebe sua
energia do MP do Baço, dividindo-se em três ramos: 1. Um primeiro ramo atravessa o
diafragma indo unir-se ao Intestino Delgado; 2. O segundo ascende até a garganta e olhos
ligando-se ao Coração, a pupila e ao cérebro; 3. Já o terceiro e principal ramo faz uma
16
trajetória através do Pulmão, saindo por C1 no ápice da axila (figura 6) e seguindo até o ponto
C9 no ângulo radial da 5ª unha da mão (AUTEROCHE; MAINVILLE; SOLINAS, 2000).
O MP Circulação/Sexualidade recebe sua energia do MP do Rim e possui dois
ramos: 1. Um primeiro ramo passa pelo diafragma e desce para o abdome ligando se a
diferentes partes do Triplo Aquecedor; 2. O ramo principal começa no centro do peito
emergindo no ponto CS1, na lateral do mamilo e segue seu trajeto (figura 7) até finalizar na
ponta do 3º dedo no ponto CS9. O meridiano CS é conectado ao Coração e ao Triplo
Aquecedor (AUTEROCHE; MAINVILLE; SOLINAS, 2000).
O Intestino Delgado é a "víscera que recebe e encerra; a matéria que dele sai está
transformada", diz o Su Wen (cap. 8). A víscera Yang acoplada ao Coração tem a função de
executar uma nova digestão das matérias provenientes do Estômago separando a substância
“clara” da “turva”. A substância clara é a essência dos alimentos e é transportada e distribuída
para todas as partes do corpo pelo sangue. A substância turva é o dejeto enviado para baixo ao
Intestino Grosso sendo eliminada através da região ileocecal (Lan Men) e a água inutilizada é
enviada para a Bexiga. Se essa função de separar o "claro" do "turvo" for defeituosa podem
ocorrer anomalias de digestão e absorção que se manifestam no nível das urinas e fezes. A
17
função deste órgão requer energia Yang ativa ou mais especificamente calor (AUTEROCHE;
NAVAILH, 1992; HICKS; HICK; MOLE, 2007; WANG, 2005).
No aspecto emocional a alimentação não é apenas física e nossa mente e espírito
estão sendo constantemente nutridos. O Intestino Delgado, no papel de separar o puro do
impuro, possui um importante trabalho de discriminação. Quando recebemos informações
podemos detectar uma incapacidade de separar estes valores, o límpido do turvo ou o que é
necessário reter ou eliminar, podendo eventualmente deixar as pessoas confusas ou indecisas.
Quando a Vesícula Biliar está desequilibrada a pessoa tem dificuldade em decidir entre as
opções, porém quando o desequilíbrio é do Intestino Delgado a pessoa tem dificuldade até de
enxergar suas escolhas, gerando uma eventual tendência à ambivalência (HICKS; HICKS;
MOLE, 2007).
O Triplo Aquecedor (San Jiao) é a maior das seis vísceras Fu localizado ao longo
da cavidade do corpo e é dividido em três seções. Controla as atividades do Qi original (Yuan
Qi) no corpo humano, pois serve como via de passagem para os três Qi (Zong Qi, Ying Qi,
Wei Qi) através da qual a água e os alimentos são transportados. O órgão acoplado ao TA é o
CS e juntos geram o Fogo Ministerial ligando-se a função do Rim através do campo funcional
conhecido como Porta do Destino (Ming Men) o qual abriga o Yuan Qi (energia ancestral),
um tipo de Qi hereditário alojado no Rim e que circula ao longo do corpo quando solicitado
através do TA (AUTEROCHE; NAVAILH, 1992; DULCETTI JR, 2001; WANG, 2005).
O TA tem as funções de regular o processo de assimilação, distribuição e
expulsão da água e dos alimentos e uma vez que o Qi já esteja localizado no TA ele facilita os
movimentos de ascender e descender, entrar e sair destas substâncias agindo como via de
passagem. O metabolismo de água do organismo é executado pela ação coordenada do
Pulmão, Baço/Pâncreas, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Rim e Baço e no
processo de metabolismo o Triplo Aquecedor deve funcionar como passagem para o
movimento normal da água (AUTEROCHE; NAVAILH, 1992; WANG, 2005).
O TA Superior (Shang Jiao) é a porção da cavidade do corpo acima do diafragma
até as mãos compreendendo o Coração, o Pulmão e a cabeça. Sua função fisiológica é
caracterizada pelo controle sobre a ascensão e dispersão do Qi e posteriormente sua
descendência. O TA Médio (Zhong Jiao) é a porção do abdome localizada entre o diafragma e
o umbigo. Sua função fisiológica é agir como pivô de subida e descida e fonte de produção de
Qi e sangue, englobando as funções do Baço/Pâncreas e Estômago de transformação,
transporte e reabsorção. O TA Inferior (Xia Jiao) é a porção abdominal localizada abaixo do
umbigo que abriga o Intestino Grosso, Intestino Delgado, Rim e Bexiga. Sua função
18
fisiológica é caracterizada pela excreção de dejetos e urina e também contém o Jing Xue
armazenado no Rim e no Fígado e no Qi original do Ming Men (WANG, 2005).
O TA mantém o fluxo das energias humanas harmoniosamente no organismo
exercendo o equilíbrio no nível homem entre o Céu e a Terra e sua dessincronização é a base
das patogenias na acupuntura (DULCETTI JR, 2001).
O MP do Intestino Delgado recebe sua energia do MP do Coração através de uma
ligação entre os pontos C9 e ID1, localizado no lado ulnar da base da unha do 5º dedo da mão,
onde se inicia seguindo seu trajeto (figura 8) até seu término no ponto ID19 localizado no
ouvido. Possui uma conexão com o MP da Bexiga ao qual ele fornece energia e liga-se
também aos órgãos Coração, Estômago e Intestino Delgado (AUTEROCHE; MAINVILLE;
SOLINAS, 2000).
Considerações Finais
Referência Bibliográfica
CORDEIRO, Ary; CORDEIRO, Ruy. Acupuntura: elementos básicos. São Paulo: Polis,
2014.
DONATELLI, Sidney. Macro e micro cosmos. 2ª Ed. São Paulo: Andreoli, 2015.
20
DULCETTI JR, Orley. Pequeno tratado de acupuntura tradicional chinesa. São Paulo:
Andrei, 2001.
HICKS, A.; HICKS, J.; MOLE, P. Acupuntura constitucional dos cinco elementos. Ed. 1.
São Paulo: Roca, 2007.
JIA, Jou Eel. Ch’an Tao, Conceitos básicos: medicina tradicional chinesa Lien Ch’i e
meditação. São Paulo: Ícone, 2004.
GERMANO, Felipe; VAIANO, Bruno. Stephen Hawking: A vida e a ciência do gênio que
hackeou os buracos negros. Revista Superinteressante, ed. 387, São Paulo: abr. 2018.
WANG, Bing. Princípios de medicina interna do imperador amarelo. São Paulo: Ícone,
2001.
WEN, Tom Sintan. Acupuntura clássica chinesa. São Paulo: Cultrix, 1985.
WILHELM, Richard. I Ching. O Livro das Mutações. São Paulo: Pensamento, 1982.