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Lei Municipal Nº XXX/22 de XX de XXXXX de 2022

Lei da Pesca do município de Curuá

O PREFEITO MUNICIPAL DE CURUÁ faz saber que a Câmara Municipal possa


aprovar as seguintes demandas:

CAPITULO I
DEFINIÇÕES
Art. 1° - Incluem-se entre os bens públicos municipais os seres hidróbios existentes nas
águas de domínio público.
Parágrafo Único – São seres hidróbios para os efeitos desta lei, os organismos vivos,
animais ou vegetais que tenham na água seu normal ou mais frequente habitat.
Art. 2° - Consideram-se recursos pesqueiros os seres hidróbios susceptíveis ou não de
aproveitamento econômico.
Art. 3° - A utilização dos recursos hídricos harmonizar-se-á com as disposições desta lei
para a proteção da fauna e flora aquática.
Art. 4° - Compete ao município, em caráter suplementar ao Estado e União, diminuir os
conflitos relativos ao uso dos recursos hídricos determinando critérios que melhor
atendam aos interesses sociais.
Parágrafo Único – Na elaboração da politica municipal de pesca serão levadas em
consideração as peculiaridades regionais de cada área ou comunidade;
Art. 5° - Para que seja considerada o que se refere ao parágrafo único do artigo 4°, serão
feitos acordos nas áreas ou comunidades do município.
Art. 6° - A fiscalização da atividade pesqueira será efetuada em grau conveniente pelo
município.

CAPITULO II

Art. 7° Para os efeitos dessa Lei, consideram-se:


I. Recursos pesqueiros: os animais e os vegetais hidróbios passíveis de exploração,
estudo ou pesquisa pela pesca amadora, de subsistência, científica, comercial e pela
aquicultura;
II. Pesca: toda operação, ação ou ato tendente a extrair, colher, apanhar, apreender ou
capturar recursos pesqueiros;
III. Aquicultura: a atividade de cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições
naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático, implicando a propriedade do
estoque sob cultivo, equiparada à atividade agropecuária e classificada nos termos
do art. 20 desta Lei;
IV. Aquicultor: a pessoa física ou jurídica que, registrada e licenciada pelas autoridades
competentes, exerce a aquicultura com fins comerciais;
V. Processamento: fase da atividade pesqueira destinada ao aproveitamento do
pescado e de seus derivados, provenientes da pesca e da aquicultura;
Parágrafo único – No município de Curuá o órgão competente para coordenar, regular e
fiscalizar a atividade pesqueira é a Secretaria Municipal de Maio Ambiente obedecendo
as diretrizes nacional e estadual, respeitada a normalização desta lei.

Art. 8° A atividade pesqueira compreende todos os processos de pesca, explotação e


exploração, cultivo, conservação, processamento, transporte, comercialização e pesquisa
dos recursos pesqueiros.
Parágrafo único.  Consideram-se atividade pesqueira artesanal, para os efeitos desta Lei,
os trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca, os reparos
realizados em embarcações de pequeno porte e o processamento do produto da pesca
artesanal.
Art. 9° - Toda pessoa tem direito a exercer a atividade pesqueira nas águas do domínio
público, mediante consentimento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos
naturais renováveis (IBAMA) e sob condições que a lei estabelece, e sob fiscalização
dos órgãos competentes.
Art. 10° - A suspensão da rede de emalhar será feita de acordo com as peculiaridades de
cada região e/ou área de pesca das comunidades pesqueiras por meio de acordos de
pesca.
Art. 11° - Nas cabeceiras dos rios e igarapés será permitido a pesca com os seguintes
apetrechos: Caniço, Espinhel, Tarrafa, Linha de Mão e Arco e Flecha.
I. Quaisquer outros apetrechos estão proibidos;
II. O prazo desta proibição é permanente;
Art. 12° - Fica suspensa a pesca para comercialização nos lagos centrais do município
de Alenquer de acordo com as peculiaridades de cada lago;
I. Comunidade deve reunir-se e constituir um acordo de pesca informando a
necessidade de paralização ou não;
II. Caso não paralisar, determinar os apetrechos de pescas permitidos para a
atividade;
III. Em caso de risco de mortalidade de peixes devido a seca ou a friagem, permitir a
captura para distribuir na comunidade ou para comercialização;
Parágrafo Único – Entende-se por Lago Central, todos aqueles que no verão não tenham
entradas e saídas para o rio principal;
PROPOSTAS
1. Regulamentar/Organizar a Pesca do Mapará
2. Regulamentar/Organizar a Pesca da Piaba
3. Regulamentar as áreas de reservas da região
4. Regulamentar os Acordos de Pesca da Região
5.

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