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Nº 114, quinta-feira, 14 de junho de 2012 1 ISSN 1677-7042 27

Art. 8º Fica proibido ao pescador amador armazenar ou transportar pescado em condições que dificultem ou impeçam sua inspeção e
.
Ministério da Pesca e Aquicultura fiscalização, tais como na forma de postas, filés ou sem cabeça.
Art. 9º Fica proibido o transporte de exemplares vivos de peixes capturados pela pesca amadora, excetuando-se aqueles com finalidade
ornamental para aquariofilia ou para uso como isca viva.
GABINETE DO MINISTRO Parágrafo único. Nos casos das competições de pesca amadora em que se pratica o pesque e solte, não se aplica a proibição de que
trata o caput para o transporte de peixes vivos entre o local de captura e o local de aferição.
INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL N o- 9, DE CAPÍTULO IV
13 DE JUNHO DE 2012 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art 10 O pescador profissional, quando participar ou prestar serviços à pesca amadora, deverá respeitar as normas vigentes para o
exercício dessa.
Estabelece Normas gerais para o exercício Art. 11 Deverão ser respeitadas ainda as outras normas que regulamentam a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da
da pesca amadora em todo o território na- Atividade Pesqueira, que disponham sobre:
cional. I - os regimes de acesso;
II - a captura total permissível;
O MINISTRO DE ESTADO DA PESCA E AQUICULTU- III - o esforço de pesca sustentável;
IV - os períodos de defeso;
RA e a MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE no uso de V - as temporadas de pesca;
suas atribuições, e tendo em vista o disposto no inciso I do §6º do art. VI - os tamanhos de captura;
27 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, no art. 3° da Lei nº VII - as áreas interditadas ou de reservas;
11.959, de 29 de junho de 2009, no art. 5º do Decreto nº 6.981, de 13 VIII - as artes, os aparelhos, os métodos e os sistemas de pesca e cultivo;
de outubro de 2009, bem como o que consta do Processo MPA nº IX - a capacidade de suporte dos ambientes;
00350.004741/2011-51, resolvem: X - as necessárias ações de monitoramento, controle e fiscalização da atividade; ou
XI - a proteção de indivíduos em processo de reprodução ou recomposição de estoques.
CAPÍTULO I Parágrafo único. O ordenamento pesqueiro com foco na pesca amadora deverá considerar as informações referentes ao tamanho
DO OBJETO E DAS DEFINIÇÕES máximo de captura das espécies e ao pesque e solte, priorizando as pesquisas que permitam estabelecer os tamanhos máximos de captura das
Art. 1° Estabelecer normas gerais para o exercício da pesca principais espécies capturadas pela pesca amadora ou esportiva.
amadora ou esportiva em todo território nacional. Art. 12 Nas competições de pesca amadora destinadas à captura de atuns e afins é obrigatória a apresentação ao Ministério da Pesca
Art. 2º Entende-se por pesca amadora e/ou esportiva a ati- e Aquicultura, de mapa de bordo de todas as embarcações participantes do evento, conforme modelo contido no Anexo I desta Instrução
Normativa Interministerial, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o encerramento.
vidade de pesca praticada por brasileiro ou estrangeiro, com os equi- Parágrafo único. O preenchimento e entrega do mapa de bordo é de responsabilidade do comandante da embarcação participante e do
pamentos ou petrechos previstos nesta Instrução Normativa, tendo por organizador ou responsável pela competição.
finalidade o lazer ou esporte. Art. 13 Para fins de inscrição no Cadastro Técnico Federal - CTF e de fornecimento de subsídios ao ordenamento do uso sustentável
§ 1º A Pesca amadora ou esportiva é considerada atividade dos recursos pesqueiros, o Ministérios da Pesca e Aquicultura repassará ao Ministério do Meio Ambiente as informações do Registro Geral da
de natureza não comercial, no que se refere ao produto de sua cap- Atividade Pesqueira - RGP referentes às categorias de pescador amador, organizador de competições de pesca amadora e embarcação de esporte
tura, sendo vedada a comercialização do recurso pesqueiro captu- e recreio utilizada na pesca amadora, assim como as informações do relatório técnico e dos mapas de bordo previstas no artigo 12 dessa
Instrução Normativa Interministerial.
rado. Art. 14 O pescador amador em atividade de pesca ou transportando o produto da pescaria deve portar documento de identificação
§ 2º O produto da pesca amadora pode ser utilizado com fins pessoal e a licença de pesca amadora, excetuando-se os casos de dispensa previstos em Lei, sem prejuízo das normas estabelecidas por Estados
de consumo próprio, ornamentação, obtenção de iscas vivas ou pes- e Distrito Federal.
que e solte, respeitados os limites estabelecidos para a atividade. Art. 15 Aos infratores da presente Instrução Normativa Interministerial serão aplicadas as penalidades previstas na Lei nº 9.605, de 12
§ 3º As atividades relacionadas à pesca amadora ou esportiva de fevereiro de 1998, no Decreto n° 6.514, de 22 de julho de 2008 e demais normas pertinentes.
podem ter finalidade econômica, excetuando-se a comercialização do Art. 16 Esta Instrução Normativa Interministerial entra em vigor na data de sua publicação.
produto obtido por meio da pesca. MARCELO CRIVELLA IZABELLA TEIXEIRA
§4º A organização formal do esporte da pesca obedecerá ao Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura Ministra de Estado do Meio Ambiente
disposto na Lei nº 9.615 de 24 de março de 1998 e demais normas ANEXO I
pertinentes.
Art. 3º Entende-se por pescador amador a pessoa física,
Formulário de Mapa de bordo para competições de pesca amadora oceânica
brasileira ou estrangeira que, licenciada pela autoridade competente,
pratica a pesca sem fins econômicos. Nome da competição/torneio: Data: Nome da embarcação:
§ 1º Pescador amador embarcado é aquele que faz uso de Local da competição: Tempo de linha na água: Nº de linhas:
embarcação de esporte e/ou recreio para suporte à pesca. Responsável pelo preenchimento:
§2º Pescador amador desembarcado é aquele que não faz uso N Espécie Destino (E - embarcado / S - solto) Peso (g) Comprimento Latitude Longitude
de embarcação para suporte à pesca. (cm)
Art. 4º Entende-se como competição de pesca amadora ou 1
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esportiva toda atividade praticada segundo normas gerais da Lei nº 3
9.615, de 24 de março de 1998, e regras de prática desportiva, 4
devidamente autorizada pelo MPA. 6
Parágrafo único. As competições de pesca amadora somente 7
8
poderão ser organizadas por pessoas jurídicas. 9
CAPÍTULO II 10
DOS PETRECHOS DE PESCA ...
Art. 5º Os petrechos de pesca permitidos ao pescador amador Assumo total responsabilidade pelas informações aqui prestadas, bem como assumo o compromisso de cumprir a legislação vigente.
são: Estou ciente de que declaração falsa constitui crime previsto no art. 299 do Código Penal.
I - linha de mão; ______________,___de____de_____.
II - caniço simples; Local, data
III - caniço com molinete ou carretilha; ________________________________________
Assinatura
IV - espingarda de mergulho ou arbalete com qualquer tipo
de propulsão e qualquer tipo de seta;
V - bomba de sucção manual para captura de iscas; ou
diante a aplicação do índice de reajustamento de 1,003770 - Taxa
VI - puçá-de-siri.
.
Ministério da Previdência Social Referencial-TR do mês de maio de 2012 mais juros;
§1º Fica permitido o uso de equipamentos de suporte ao
pescador para contenção do peixe, tais como bicheiro, puçá, alicates III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991,
e similares, desde que não sejam utilizados para pescar. GABINETE DO MINISTRO para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apurados mediante a
§2º Fica permitido o uso de puçás ou peneiras de no máximo aplicação do índice de reajustamento de 1,000468 - Taxa Referencial-
50 centímetros em sua região mais larga para a captura de espécies PORTARIAS DE 13 DE JUNHO DE 2012
TR do mês de maio de 2012; e
com finalidade ornamental ou de aquariofilia. O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, IV - dos salários-de-contribuição, para fins de concessão de
§3º É vedado o uso de aparelhos de respiração artificial pelo no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, benefícios no âmbito de Acordos Internacionais, serão apurados me-
pescador amador durante a pesca. inciso II, da Constituição e tendo em vista o disposto no § 2o do art. diante a aplicação do índice de 1,005500.
§4º As embarcações que apoiam a pesca ou competições de 25 da Portaria no 6.209, de 16 de dezembro de 1999, resolve:
pesca amadora não poderão portar qualquer tipo de aparelho de ar Art. 2o A atualização monetária dos salários-de-contribuição
comprimido ou outros que permitam a respiração artificial suba- Nº 248 - Art. 1o Estabelecer que, para o mês de maio de 2012, o valor para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o art. 33 do
quática, exceto quando exigido pela autoridade marítima. médio da renda mensal do total de benefícios pagos pelo Instituto Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto no
CAPÍTULO III Nacional do Seguro Social - INSS é de R$ 806,07 (oitocentos e seis 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas
DOS LIMITES DE CAPTURA reais e sete centavos). relativas aos benefícios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do
Art. 6° O limite de captura e transporte de espécies com Art. 2o O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da referido Regulamento, no mês de junho, será efetuada mediante a
finalidade de consumo próprio por pescador amador é de 10 kg (dez Previdência Social - DATAPREV adotarão as providências neces- aplicação do índice de 1,005500.
quilos) mais 01(um) exemplar para pesca em águas continentais e sárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.
Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Art. 3o A atualização de que tratam os §§ 2o a 5o do art. 154
estuarinas, e 15 kg (quinze quilos) mais 01(um) exemplar para pesca
em águas marinhas, observando-se as demais normas que estabelecem blicação. do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a que se refere o
tamanhos mínimos de captura e listas de espécies proibidas. art. 2o.
Parágrafo único. Limites de captura e transporte mais res- O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, Art. 4o As respectivas tabelas com os fatores de atualização,
tritivos do que os estabelecidos no caput deste artigo poderão ser no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº mês a mês, encontram-se na rede mundial de computadores, no sítio
definidos pelas autoridades competentes em normas específicas. 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei nº 10.741, de 1º de
outubro de 2003, resolve: http://www.previdencia.gov.br, página "Legislação".
Art. 7º O limite de captura e transporte de espécies com Art. 5o O Ministério da Previdência Social, o Instituto Na-
finalidade ornamental e de aquariofilia por pescador amador é de 10 No 249 - Art. 1o Estabelecer que, para o mês de junho de 2012, os cional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecnologia e In-
indivíduos para peixes de águas continentais e 5 indivíduos por pes- fatores de atualização: formações da Previdência Social - DATAPREV adotarão as provi-
cador, para peixes de águas marinhas, observando-se as espécies I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a junho de
permitidas e restrições definidas em normas específicas. dências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.
1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) correspondente,
Parágrafo único. Fica proibida a utilização de espécies aquá- serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de Art. 6o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
ticas de uso permitido para fins ornamentais e de aquariofilia como 1,000468 - Taxa Referencial-TR do mês de maio de 2012; blicação.
isca, conforme estabelecem as normas específicas de explotação para II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de
tais fins. 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados me- GARIBALDI ALVES FILHO

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