Biossegurança

Ato ou efeito de segurar, segurança; Consequência da concretização do risco

Estado do que se acha seguro; garantia
Proteção (morte ou incapacitação
Certeza, confiança, firmeza, para o trabalho). Ex.: acidentes: quedas, incêndio,
infalibilidade explosão
Afirmação, certificado, protesto

(descendentes dos indivíduos expostos)

“Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para
prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes
ás atividade de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as
quais possam comprometer a saúde do ser humano, dos
animais, das plantas, do ambiente ou a qualidade dos
trabalhos desenvolvidos”
Efeitos mutagênicos: oriundos de mutação
genética
Efeitos teratogênicos: são aqueles que causam
danos ao embrião ou ao feto
Efeitos carcinogênicos: são aqueles que causam
câncer

Efeitos agudos: dor de cabeça, lacrimejamento,

cansaço, náusea e vômitos, falta de ar, tonturas,
irritações, dor de garganta...
1. Ato inseguro ou ações fora do padrão é tudo
Efeitos crônicos ou acumulativos: esterilidade,
aquilo que o trabalhador faz, voluntariamente ou não, e
leucemia, insuficiência renal ou hepática,
que pode provocar um acidente
deficiência auditiva, câncer pulmonar...
2. Condições inseguras: são situações existentes no
ambiente de trabalho que podem vir a causar acidentes

3. Fator pessoal de insegurança: pode-se chamar de As substâncias químicas podem ser agrupadas, segundo
“problemas pessoais” do indivíduo e que, agindo sobre o suas características de periculosidade:
trabalhador, podem vir a provocar acidentes Asfixiantes
Fatores sociais e ambientais; Comburentes
Instrução inadequada; Inflamáveis
Mal planejamento; Tóxicos
Jornada excessiva de trabalho; Danosos ao meio ambiente
Manutenção incorreta; Corrosivos
Descarte incorreto; Explosivos
Excesso de confiança Irritantes
Carcinogênicos
Teratogênicos
Mutagênicos
: característico da substância. Alergênicos

Está relacionado com as propriedades químicas e físicas

da mesma. Conhecer características dos produtos:
inflamabilidade, reatividade
probabilidade de contato com a Planejar as operações quanto ao(s) local(is)
substância. adequados(s) e eventual uso de EPIs
Verificar formas de armazenamento, descarte e
Está diretamente relacionado com as condições de ações em caso de derrame acidental
trabalho com o agente de risco.
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Cuidado com a tampa mal rosqueada
Não pegar frasco com a mão molhada
Apoiar sempre o frasco com a outra mão
Conhecer todas as informações disponíveis sobre os
produtos químicos que serão armazenados e rotular
adequadamente os frascos
Redução do estoque ao mínimo;
Estabelecer segregação adequada;
Isolar ou confiar certos produtos. Ex.: voláteis,
tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos e 1. Proteção do Tronco: jalecos de manga comprida e de
peroxidáveis;
➢ O local deve ser amplo, bem ventilado, ter exaustão,
duas saídas, prateleiras largas e seguras;
➢ Instalação elétrica à prova de
explosões;
➢ Não estocar produtos não
identificados;
➢ Verificar os prazos de validade dos produtos e
descarte os vencidos
➢ Não armazenar vidrarias juntos com reagentes;
➢ Não fumar no locar de armazenagem;
➢ Estocar os líquidos mais perigosos nas partes mais
baixas das prateleiras;
➢ Estocar os produtos separados por famílias;
➢ Em caso de dúvidas, consultar os orientadores.
Acionar alarme dependendo da gravidade da
situação;
Proteger-se com os devidos EPIs antes de entra
na área do sinistro;
Se líquido inflamável, não acender luz ou outras
fontes de ignição
Tomar providências para cessar o vazamento ou
o derramamento (fechar válvula, colocando
vasilhame de pé, etc.)
Desligar ar condicionado, equipamentos,
aquecedores, bicos de Bunsen... que possam
produzir faíscas ou ignição e iniciar um incêndio;
Adicionar o absorvente adequado para o produto
químico (ex.: vermiculita)
algodão
2. Proteção das Mãos: luvas (neopreno, nitrila, kevlar,
vinil, viton, PVA, PVC, borracha butílica)
3. Proteção da Visão: óculos antiácidos, óculos contra
impacto, viseiras
4. Proteção Respiratória: máscaras de filtro químico,
máscaras autônomas, respiradores
5. Proteção dos Pés: sapatos de couro ou material
isolante

Os mais pesados nas prateleiras inferiores;

Ácidos e bases distribuídos conforme a “força
relativa”, mais fortes em baixo, mais fracos em
cima;
Os inertes podem ser agrupados de modo a
facilitar sua localização;
Os reagentes incompatíveis com água devem ser
colocados em estantes situadas longe da
tubulação de água.
Tipos de luvas para o manuseio de substâncias químicas

Substancia Borrach Neopren Borrach Borrach

a e a a
Natutal Butílica Nitrílica
Identificar o produto derramado: tóxico,
inflamável, corrosivo... Acetaldeído* B MB MB B
Isolar a área e comunicar a todos no setor, bem
como Departamento de Segurança;
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Acetona* MB B MB NR Lava-olhos e chuveiro: são destinados a eliminar ou
minimizar os danos causados por acidentes nos olhos e/ou
Ácido acético MB MB MB MB face e em qualquer parte do corpo

Benzeno* R R R NR
Os Sinais de Perigo devem possuir as seguintes
Brometo de R B B R características: pictograma negro sobre fundo amarelo/
metila laranja, margem negra (a cor amarela/ laranja deve
cobrir pelo menos 50% da superfície da placa)
Cetonas MB B MB NR
Alguns destes sinais podem estar presentes em rótulos de
Cloreto de NR NR NR NR substâncias e/ou produtos, alertando para
metila* características destes produtos que possam constituir
perigo.
Clorofórmio* NR B NR NR
Explosivos: evitar choques ou colisões.
Fenol R MB B R Movimentar com cuidado, com adequada
proteção dos olhos, pele e vestuário. Manter
Formaldeído MB MB MB MB afastado de chamas.
Nocivos: provoca danos na saúde, quer em
Metiletilcetona* B B MB NR
contatos casuais quer em contatos prolongados.
Não se deve permitir o contato com pele ou
roupa, ingerir ou inalar. Deve ser usada máscara
Tetracloreto de NR R NR B
carbono* protetora.
Corrosivos: Pode causar danos irreversíveis nos
Tolueno* NR R NR R
tecidos vivos. Não permitir o contato com pele ou
roupa. Não ingerir ou inalar. Usar luvas durante o
manuseamento.
Xileno* NR NR NR R
Tóxico: Pode causar danos variáveis, podendo
provocar a morte. Não se deve permitir o contato
com a pele ou roupa. Não ingerir ou respirar os
vapores. Usar luvas durante o manuseamento.
Comburente: É uma substância que em contato
com uma fonte de ignição permite o início ou a
intensificação de uma combustão. Manter
Capela: compartimento fechado, que apresenta um afastado de chamas. Não ingerir.
exaustor, servindo para proteger de possíveis gases e Perigoso para o meio ambiente: Substância que
vapores liberados em seu interior provoca danos no meio ambiente. Deve ser
convenientemente neutralizada ou tratada antes
Extintores de Incêndio: tem finalidade extinguir ou de libertada.
controlar incêndios em casos de emergência, podendo ser Inflamável: Substâncias que inflamam com
carregado até o local do incêndio facilidade. Devem ser mantidas longe de chamas,
fontes de ignição ou de calor. Não ingerir.
Mangueira de incêndio: o modelo padrão, comprimento e
Risco biológico: Sempre que exista contato com
localização são fornecidos pelas normas do Corpo de
organismos vivos, nomeadamente animais, ou
Bombeiros
detritos de organismos vivos deve ser colocado
Dispositivos de pipetagem: são os dispositivos de sucção este sinal.
para pipetas. Ex.: pipetador automático, pera de borracha
e outros
Kit de Primeiros Socorros: é um conjunto de diversos “Resíduos com a possível presença de agentes biológicos
materiais usados em situações de emergência, tais como: que, por características de maior virulência
gaze, curativos, soro fisiológico, agulha, colar cervical, concentração, possam apresentar risco”
talas moldáveis, luvas de látex, ataduras, etc
Grupos:
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Resíduos infectantes (grupo A)
Resíduos Químicos
Resíduos Radioativos
Resíduos Perfurocortantes e Escarificantes
(grupo E)
i. Resolução Nº 306 de 07 de dezembro de 2004 da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
ii. Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) nº 358 de 29 de abril de 2005.
Dispõem sobre o acondicionamento, tratamento e
destinação final de resíduos de serviços de saúde e de
atividades desenvolvidas em centros de Pesquisa, Ensino
e Extensão.
A1 – microrganismos, moléculas, células e/ou tecidos;
A2 – peças anatômicas ou forrações contaminadas;
A3 – peças anatômicas resultantes de fecundações;
A4 – recipientes e materiais contendo resíduos de
materiais biológicos;
A5 - biológicos e/ou perfurocortantes resultantes da
atenção à saúde de indivíduos ou animais.
Culturas e estoques de
microrganismos;
Vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;
Meios de cultura e instrumentais utilizados
durante o cultivo;
Resíduos de laboratórios de manipulação
genética;
Resíduos resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de
contaminação por microrganismos com
relevância epidemiológica;
Bolsas transfusionais contendo sangue ou
hemocomponente rejeitadas (contaminação; má
conservação; prazo de validade vencido; coleta
incompleta);
Sobras de amostras ou recipientes e materiais
contendo sangue ou líquidos corpóreos (ex:
urina), na forma livre.
Carcaças;
Peças anatômicas;
Vísceras e outros resíduos provenientes de
animais inoculados com microrganismos, bem
como suas forrações;
Cadáveres de animais suspeitos de serem
portadores de microrganismos de relevância
epidemiológica, que foram submetidos ou não a
estudo anátomo-patológico
Peças anatômicas (membros ou órgãos) de animais;
produto de fecundação sem sinais vitais. OBS: na
normatização do ministério da saúde este item trata de
peças anatômicas humanas.
Sobras de amostras de laboratório e seus
recipientes contendo fezes, urina e secreções de
pacientes (animal ou humano) que não
contenham e nem sejam suspeitos de conter
agentes de relevância epidemiológica.
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros
resíduos provenientes de animais não inoculados
com microrganismos, bem como suas
forrações;
Recipientes e materiais resultantes do processo
de assistência à saúde animal/humana que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma
livre;
Resíduos proveniente de lipoaspiração,
lipoescultura ou outro procedimento cirúrgico
que gere
resíduo;
Filtros de ar e gases aspirados de área
contaminada;
Kits de linhas arteriais, endovenosas e
dialisadores, quando descartados
(animal/humano).
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais
perfurocortantes ou escarificantes (GRUPO E) e
demais materiais resultantes da atenção à saúde
de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza
de contaminação por príons.
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ART. 20o. OS RESÍDUOS DO GRUPO A NÃO PODEM SER:
RECICLADOS, REUTILIZADOS, REAPROVEITADOS, INCLUSIVE
PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - N° 358 DE 29
DE ABRIL DE 2005

Perfurocortantes são materiais passíveis de perfurar,

cortar ou escarificar, tais como:
Agulhas;
Seringas;
Escalpes; Descarpack ou
Ampolas; Safepack
Bisturis;
Vidrarias
Não reencapar nem desacoplar agulhas da seringa para
descarte.

Perfurocortante com:
Resíduo Químico Perigoso: Deverão ser
descartados como resíduos químicos sólidos em
recipientes rígidos.
Resíduo Radioativo: Deverão seguir as
orientações para resíduos sólidos radioativos.
Resíduo biológico (fluidos corporais e/ou
microrganismos): deverão ser coletados como
resíduos hospitalares