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Queridos irmãos, boa noite! Que a Paz de Jesus esteja entre nós.

Convido Daianne para ler MENSAGEM


E Geovana para fazer a prece inicial

TEMA DA NOITE – A MORTE A LUZ DO ESPIRITISMO

A morte – Por que temer?

Este o tema do nosso estudo nessa noite, com referência no Livro


dos Espíritos e no livro “ O Problema d do ser, do destino e da dor, de
Leon Denis.
Mas...
O que é a morte.
Por que existe a morte?
Seria a morte um castigo, como se diz por aí?
E o medo da morte, devemos Ter ou não Ter? E por que?

Vamos, antes de qualquer coisa, contar uma pequena história,


chamada: O BICO DE LUZ.
Um homem transitava por estrada deserta, altas horas da noite.
Estava escuro, sem luar, estrelas apagadas...Seguia apreensivo. Por ali
ocorriam muitos assaltos. Percebeu que alguém o acompanhava.
_ Olá! Quem vem aí? Perguntou, assustado.
Não obteve reposta. Apressou-se, no que foi imitado pelo
perseguidor. Correu.... O desconhecido também. Apavorado, em
desabalada carreira, tão rápido quanto suas pernas o permitiam,
coração a galopar no peito, pulmões em brasa, passou diante de um
bico de luz. Olhou para trás e, como por encanto, o medo desvaneceu-
se. Seu perseguidor era apenas um velho, acostumado a acompanhar os
que por ali passavam.
Esta história assemelha-se ao que ocorre com a morte. A
imortalidade é algo intuitivo na criatura humana. No entanto, muitos
têm medo, por que desconhecem inteiramente o processo e o que os
espera na espiritualidade.

E ao longo do tempo a morte sofreu influencia da religião,


algumas doutrinas pregam o fim de tudo, outras pregam o sono
profundo e o juiz final, outras o ceu, pulgatório e inferno.

Somente o espiritismo veio trazer clareza a cerca da morte, responde


todas nossas dívidas e perguntas.

Temos aqui mais uma história que é assim:


A morte dirigia-se para uma cidade e no caminho encontrou-se
com o prefeito, que saía para uma viagem.
A morte, então lhe disse:
_ Levarei comigo 300 dos seus moradores.
Após alguns dias, o prefeito, retornando à sua cidade, tomou
conhecimento de que o número de mortes atingiu mais de 1.300
habitantes.
Encontrando-se novamente com a morte, perguntou-lhe por que
mudara de idéia com relação ao número de pessoas que levaria.
A morte então respondeu:
_ De fato, vim buscar 300 pessoas, as outras mil morreram só de
medo...
Esta história também é bastante significativa e nos dá a idéia do
trauma que o homem sempre teve em ralação à morte.

Falar da pandemia, causada pelo Covid-19.


Como disse medo da morte é um condicionamento cultivado ao
longo da história da humanidade.

A morte é vista como algo terrível e representada de forma


apavorante, com o aspecto de um fantasma ósseo que traz uma foice
fatídica ao ombro.
Realmente, são poucos os homens que não têm medo da morte.

E AFINAL, NOS PERGUNTAMOS, POR QUE TODO ESSE


PAVOR E TEMOR?

O temor da morte resulta de vários fatores inerentes à condição


humana e à sua existência corporal.
TEMEMOS por ignorância, falta de conhecimento do além tumulo.
TEMEMOS por imprudência, ou seja por ter consciência de culpa,
sabemos o que somos e fazemos e sabemos o que nos aguarda.
O maior deles ou o que se destaca mais é a falta de informação.

MAS AFINAL ... Morri, e agora? Para onde vamos?


O que é a morte?
O que acontecerá conosco após esse momento?
Estas são dúvidas que grande maioria têm e muitos procuram
respostas.

E onde vamos encontrar essas respostas?


AQUI meus irmãos no Livro dos Espíritos, obra que todos devemos
conhecer e estudar e estudar de novo:

Mas que Diferença vai fazer em nossas vidas estudar mais,


aprofundar mais, conhecer mais o Livro dos Espíritos?

A diferença é que muitas das respostas que procuramos estão aqui,


neste livro – O Livro dos Espíritos.
Quando a Doutrina Espírita foi codificada por Allan Kardec, entre
os muitos objetivos a que ela se propunha , estava presente também
este:
Lançar a luz sobre o véu das incerteza que tínhamos sobre tudo.
E a morte era uma dessas incertezas.
Nós dissemos era, por que já sabemos não ser mais.

Lembram-se da história do Bico de Luz ? Então?


O Espiritismo é o “Bico de Luz” que ilumina os caminhos
misteriosos do retorno, afugentando temores irracionais e
constrangimentos perturbadores.
Com a Doutrina Espírita podemos encarar a morte com
serenidade, preparando-nos para enfrentá-la. Isto é muito importante,
fundamental mesmo, já que se trata da única certeza que temos em
nossa existência: TODOS MORREREMOS UM DIA. Logo então temos
que preparar para ela e não teme-la, visto que o lema é morrer,
renascer

O Espírito é o ser inteligente e eterno da criação, este não morre


jamais. Foi criado por Deus e não terá fim jamais, conforme se pode
deduzir dos estudos das Obras Básicas da Codificação Kardequiana,
entre elas, O Livro dos Espíritos.

A morte é o fim do fenômeno biológico


A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, devido aos
acontecimentos mais variados, que levam a interrupção do fenômeno
conhecido como vida orgânica.
O Espírito, que é eterno, já existia antes do nascimento e continua
existindo após a morte do corpo físico, o Espírito apenas desencarna.

A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo físico, do


corpo somático, por parte do Espírito, que ali estava ligado, para
cumprimento de tarefas na esfera material.
Ou seja, o Espírito apenas muda de plano, como se muda de roupa,
está visível e torna-se invisível e isto quem nos garante são os próprios
Espíritos daqueles que já partiram que vem nos contar o que acontece
depois da morte.

Garantem eles que morrer é como tirar férias.


A Terra é uma oficina de trabalho para os que desenvolvem
atividades edificantes, em favor da própria renovação;
é um hospital para os que corrigem desajustes nascido de
viciações pretéritas;
uma prisão, em expiação dolorosa, para os que resgatam débitos
relacionados com crimes cometidos em existências anteriores;
uma escola para os que já compreenderam que a vida não é mero
acidente biológico, nem a existência humana uma simples jornada
recreativa; mas não é o nosso lar definitivo.
Nosso lar definitivo está no Plano Espiritual, onde, aí sim,
poderemos viver em plenitude, sem as limitações impostas pelo corpo
carnal.
Compreensível, pois, que nos preparemos, superando temores e
dúvidas, inquietações e enganos, a fim de que, ao chegar nossa hora,
estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz.

Mas antes de tudo isso é necessário primeiro viver e viver bem e


muito bem informado, para tirarmos as lições de cada ensinamento.

O primeiro passo nesse sentido é o de tirar da morte o aspecto


fúnebre, mórbido, temível, sobrenatural.
E isto, a Doutrina Espírita, agindo como o “ Bico de Luz”, está
fazendo.
Somente a fé sólida e verdadeira pode nos dá forças para
superarmos os temores e angústias da grande transição.
E o Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com
idêntica firmeza de ânimo, inspirados igualmente na fé.
Uma fé que não é arroubo de emoção.
Uma fé lógica, racional, consciente.
Uma fé inabalável de quem conhece e sabe o que o espera,
esforçando-se para que o espere o melhor.

Nós podemos estudar o fenômeno da desencarnação sob dois


aspectos principais:
O primeiro é o aspecto daquele que partiu. A sua situação, com
quem irá se encontrar e como será recebido, entre outros.
O segundo aspecto é o de quem fica. Como fica, qual o seu
comportamento ideal perante o desencarne dos que partem,
principalmente se são pessoas queridas.

O Espírito, ser inteligente da criação, este não morre, continua


sendo ele mesmo, após a desencarnação, que é o momento em que se
desligam os laços que o prendiam ao corpo físico.
Passando pelo momento da desencarnação, o Espírito, ao
despertar do outro lado, descobre que continua sendo ele mesmo, com
os seus defeitos, com as suas qualidades, gostando das pessoas que já
gostava e nutrindo mágoas, rancores e ódios pelas pessoas de quem ele
não gostava.
Dentro de certo limite de tempo, que vai depender da situação
desse Espírito, ele irá encontrar com as pessoas que lhes eram
queridas e também com aquelas de quem ele não gostava.

Assim, a morte nos coloca nos braços dos nossos entes queridos –
aqueles que partiram antes de nós, nossos familiares, pais, mães,
irmãos, nossos amigos.
Essa é uma certeza e com essa certeza, mais um motivo que temos
para não ver a morte como algo terrível e temida, mas sim, algo
tranquilizador, pois se torna conhecida e até certo ponto esperada.
A situação de felicidade ou de infelicidade deste Espírito vai
depender exatamente daquilo que ele fez enquanto Encarnado, enquanto
Vivo – ou seja, se fez o bem, será venturoso, se fez o mal, será preciso
consertar aquilo que fez de errado. À situação de felicidade , de bem
aventurança, nós damos o nome de Céu, à situação de infelicidade,
damos o nome de Inferno – Que representa o estado de consciência do
Espírito e não a locais, como era do conhecimento de muitos.

E sabemos também que as situações de infelicidade, de tormentos,


de sofrimentos, são situações passageiras, transitórias, pois todos nós
temos a oportunidade de melhorarmos aquilo que fizemos de maneira
errada no passado – A essa oportunidade, que Deus deu a todos,
chamamos de Reencarnação.

Daí o motivo de Allan Kardec, sob a orientação dos Espíritos


Puros, nos recomendar: FORA DA CARIDADE NÃO HÃ
SALVAÇÃO.

O Espírito que ainda não atingiu à perfeição passará novamente


por outras reencarnações até atingir o grau de pureza necessário para
sua felicidade. É UMA LEI DA QUAL NINGUÉM ESCAPARÁ.

Nossa vida verdadeira é a vida espiritual, a Terra é como se fosse


uma escola, quando encarnados, estamos estudando. Ao
desencarnarmos tiramos férias e voltamos para onde estávamos antes
de vir para cá e aí, aproveitamos para rever os amigos e parentes,
matar as saudades e voltaremos à escola até quando não precisarmos
mais, até o dia da nossa formatura.

No mundo espiritual, continuamos nossos estudos, continuamos as


nossas vidas, preparando-nos sempre para novas jornadas, onde após
as férias, traremos novos conhecimentos, auridos no gozo das férias,
conhecimentos estes que impulsionarão o nosso progresso e o progresso
do planeta.

É a essa fé que o Espiritismo nos leva e é essa fé que Ele prega aos
que lhe seguem – Fé raciocinada, lógica e cristalina – capaz de
enfrentar a razão em qualquer época.

Muitos dizem: Se a morte é descanso, prefiro viver cansado.


Ao conhecerem a Doutrina Espírita, dirão: Como a morte é
sinônimo de férias, estou me preparando para recebê-la bem, quando
chegar a minha hora.
Nós dissemos – nossa hora, por que a morte tem o seu momento,
aliás, na natureza tudo tem o seu tempo, não é por que estamos tentando
desmistificar a morte, que vamos querer morrer logo, ou matar aos
outros.
As provas de tudo o que estamos falando vamos encontrar nas
palavras de Jesus
“Na verdade, na verdade te digo que não pode ver o Reino de
Deus, senão aquele que não renascer de novo...”
(João – III-1-12)
As provas estão, também, nos Livros da Codificação Espírita e nas
Obras Complementares e podem ser resumidas dessas maneiras:
.01 Deus não inventou a morte para torturar seus filhos. Trata-se
de um poderoso evolutivo em favor dos que partem e dos que ficam.
Para os que partem é o balanço existencial, a aferição do que foi feito ,
com vistas à renovação.
Para os que ficam, agitados nos refolhos da consciência, é o
convite para que desçam do carro das ilusões, estimulados pelo próprio
sofrimento a cogitar do significado da existência.
02 – A manifestação dos Espíritos pela prática da mediunidade –
que é o intercâmbio entre o mundo material e o espiritual – retira da
morte o aspecto sinistro, denso, pesado, tranqüilizando os que partem e
confortando os que ficam.
Primeiro foi o Livro dos Espíritos, onde vultos notáveis da
humanidade, auxiliando o próprio Jesus – o Espírito mais puro que já
esteve encarnado na Terra, vieram nos mostrar provas irrecusáveis de
que ninguém morre.

149 – Em que se transforma a alma no instante da morte?


Volta a ser espírito, ou seja, retorna ao mundo espiritual, de onde
ela saiu temporariamente.
E segundo que vários médiuns famosos servem de instrumentos
para que os Espíritos nos dêem provas das suas existências, após a
morte do corpo físico, entre eles podemos citar Francisco Cândido
Xavier, o notável médium de Uberada, personificando a consolação
trazida pela Doutrina Espírita, recebeu ao longo do seu apostolado
mediúnico, milhares de mensagens de Espíritos desencarnados, que
dirigem-se aos homens, aos familiares, aos amigos, sempre exaltando a
sobrevivência.
É impossível negar a sua autenticidade, pois as mesmas mensagens
são recheadas de informação que possibilitam a identificação do
chamado morto.
A Literatura Espírita é repleta de autores, que nos trazem suas
experiências de além-túmulo. Podemos destacar alguns, apenas para
servir de exemplo ao nosso estudo:
André Luiz, por meio do livro Nosso Lar, nos fala do seu
recebimento na Colônia Espiritual de mesmo nome, fala do encontro
com a sua mãe e da situação de todos os que chegam por lá.
Luiz Sérgio, jovem de Brasília, que desencarnou em 1973, conta em
seu livro O Mundo Que Eu Encontrei, fala do encontro com a avó e de
suas experiências pelo lado de lá.
Adolfo Bezerra de Menezes, conhecido médico e político brasileiro,
também nos fala sobre o mundo espiritual.
A jovem Patrícia, no livro Violetas na Janela, fala das colônias
espirituais e do encontro com amigos.
Temos ainda o Livro chamado: Enxugando lágrimas, onde os mais
variados Espíritos e de pessoas comuns, nos falam de suas experiências,
falam do momento da desencarnação, o que realmente aconteceu e
como foram socorridos, além de mandarem mensagens para os seus
familiares, orientando-os sempre, no sentido de calma e de fé em Deus.

Não é possível que todos estejam mentindo. Não é possível que


todos eles estejam enganados. Será?
Como podemos ver, essas são as provas e existem muito mais delas
espalhadas por aí..
Como disse Jesus: “Quem tem olhos de vê que veja.”
A morte do corpo é uma realidade, mas cedo ou mais tarde ela
chegará. A nós cabe viver cada dia de forma que não nos amedronte a
nossa consciência, amando, fazendo o bem, certos de que o momento
chegará.
Quanto ao segundo aspecto a que nos referimos anteriormente, ou
seja, o aspecto de quem fica, não vamos analisá-lo, depois do que
falamos aqui.
Caberá a cada um de nós tirar as suas próprias conclusões.
Deixaremos apenas um pequeno lembrete:
Diante dos que partiram, ou dos que estão partindo, é preciso agir
com dignidade e com amor.
A inevitável saudade e a próxima ausência física, que tanto vão nos
machucar por algum tempo, não podem se transformar em instrumento
de agressão espiritual ao ser amado.
Antes de pensar em si mesmo, aquele que fica, se realmente ama,
deve pensar em quem segue e ajudá-lo, a fim de que mais rapidamente
possa tê-lo de volta ao seu convívio espiritual e, desse modo, se
preparar, por sua vez, para a própria viagem, que em breve ocorrerá,
quando, então, se reunirá a esse afeto, então sem mais angústia e sem
mais adeus.
E devemos estar certos das palavras de Jesus:
“Vinde a mim, todos os que andais em sofrimento e vos achais
carregados, eu vos aliviarei. Tomais sobre vós o meu jugo, e aprendei
de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso
para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é
leve.”
(Mateus – XI – 28/30)
Que Deus nos abençoe a todos e muito obrigado pela atenção.
Boa noite.

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