Você está na página 1de 4

Prece Inicial:

Bom Amigo jesus, nós te agradecemos a oportunidade de estudar o teu evangelho à luz da
doutrina espírita, te pedimos que abra nossos corações para que sua mensagem nos toque
e nos modifique de forma positiva e ativa, nos abençoando sempre com o amore sua luz!
Que os bons espíritos nos assistam neste culto no lar, nos amparem no que for possível,
suprindo nossas deficiências e nos inspirando! Que assim seja!

Leitura do ESE

* Na história da humanidade, sabemos a tônica nas relações era excluir inimigos,


desprezando-os e Jesus estava na contramão daquela história, enxergava os inimigos
além de seu comportamento, Ele COMPREENDIA-OS,TOLERAVA E OS INCLUÍA. Tanto
que resumiu sua missão nestas palavras: Pai, perdoa, ele não sabe o que faz.
E hoje perdoamos ou excluímos os inimigos?

Por que temos tanta dificuldade de perdoar/?

O que significa, realmente, perdoar?

O Apóstolo Paulo, em mensagem inserida em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” afirma


que: “Perdoar aos inimigos é pedir perdão para vós mesmos; perdoar aos amigos é dar prova
de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora, Perdoai pois, meus amigos, para
que Deus vos perdoe. Porque se fordes, duros, exigentes, inflexíveis, se guardardes até
mesmo uma ligeira ofensa, como quereis que Deus esqueça que todos os dias tendes uma
grande necessidade de indulgência?”
Compreendemos a verdade dessa afirmação, porém deparamos com a dificuldade em aplicar
o perdão, porque ao nos sentirmos vítimas, baseamo-nos em razões “que a própria razão
desconhece”.
Perdoar é postura íntima, é modo de viver!

Em muitos episódios da vida, aqueles que nos prejudicam, ou nos magoam, freqüentemente
se encontram de tal modo jugidos à tribulação que, no fundo, sofrem muito mais, pelo fato
de nos criarem problemas, que nós mesmos, quando nos supomos vítimas deles.

Quem saberia enumerar as ocasiões em que determinado companheiro terá sustado a


própria queda, sob a força compulsiva da tentação, até que viesse a escorregar no
caminho? Não sabemos né, pois não nos colocamos no lugar do outro.

Quem -disporá de meios para reconhecer se a pessoa estará realmente lúcida ou


conturbada, em obsessão ou doente? Estes são questionamentos que não fazemos,
preferimos ficar chateados com o ofensor.
Quando Simeon autor desta mensagem datada 1862 inicia dizendo que o ensino de
Jesus sobre perdoar o irmão setenta vezes sete vezes é um dos que “devem calar em vossa
inteligência e falar bem alto ao coração.”

Ensina, pois, que o homem, para agir, acertadamente, de acordo com as leis do bem,
ter sensibilidade espiritual deve usar de raciocínios para compreender e entender a
necessidade dos ensinos de Jesus, na Terra, moradia de espíritos em evolução.

Todos os dias, milhões e milhões de pessoas oram a Prece do Pai Nosso, ensinada


por Jesus, sem prestar muita atenção na frase: “Perdoai as nossas dívidas assim como
perdoamos os nossos devedores”, na qual está condicionada, ao perdão de Deus às nossas
faltas, o nosso perdão às faltas dos outros.

E Pedro naquela conversa com Jesus faz a pergunta interessante


“Quantas vezes perdoarei meu irmão?”, Primeiro vamos entender o porque desta
pergunta, e o porque Jesus usou a expessão “Setenta vezes sete.

Em Genese, 4,15, A historia conta que Caim era tão malvado que quando alguém lhe fazia
algum mal, ele naõ se vingava uma vez, mas, 7 vezes.

Mestre dos Judeus constumavam discutir o numero de vezes que deveriam perdoar. E os
doutores da lei concluíram que deveriam perdoar ate três vezes. Pq Deus perdoava ate 3
vezes e depois castigava.

Os israelitas entendiam que o perdão de Deus se limitava a 3 ofensas, então a obrigação


seria também de perdoar apenas três vezes.

E Jesus como educador de almas usou esta expressão para finalizar esta historia,

Mas Pedro na verdade, pede um conselho a Jesus de como agir no futuro, quando alguém
lhe ferir, magoar, ofender…

Primeiro porque Pedro já identifica nos seus companheiros de jornada, irmãos… E ele se
preocupava com os que ainda não reconhecia uns aos outros como irmãos.

E ai eu faço a seguinte pergunta para nós

Será que nós nos olhamos como irmãos?

Principalmente aquele que nos ofende? Aquele que nos atira pedras? Que nos quebra
o coração?

Pedro já tinha está visão. Nós, muitas vezes ainda não conseguimos encarar aquele que
nos fere como um irmão. E isso já dificulta as coisas, porque tiramos dele o sentimento
fraternal com que devemos olhar uns para os outros.
Vamos observar a resposta de Jesus “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta
vezes sete vezes”.

Jesus nos ensina que este limite se alarga, se expande, quando somos tocados pela
compreensão. Então, vejam: perdoar está diretamente ligado a compreender o outro, as
limitações do outro, olhando para este outro como um irmão! Como isso é difícil para nós,
mas não é impossível!

A Doutrina Espírita nos abençoa com visões diferentes dos que estão à nossa volta, dos
que cruzam nosso caminho e nos explica que, apesar de sermos todos criados igualmente,
por um Deus justo, estamos cada um de nós em níveis diferentes de crescimento, e que se
aqui somos feridos, ali ferimos. Estamos agrupados dentro de um mundo onde os espíritos
estão todos em expiações e provações, portanto, imperfeitos ainda, engatinhando.

Quando alguém nos ofende, vestimos imediatamente a roupa de vítima e não paramos para
pensar: Por que aquele irmão me ofendeu? o que há com ele? O que há por traz desta
amargura, desta agressividade? E eu? Por que isso me ofendeu? Por que me feriu? O
que há nesta ofensa que me incomodou?

Alguém me diz: vc é uma hipócrita! Isso me ofende. Mas, por que? Se não sou, por que vou
me aborrecer com isso? Será que sou? Por que não refletir sobre isso? Cada um de nós
trabalha num limite de capacidade, porém Jesus nos ensina que todos nós somos capazes
de expandir este limite, usando de outra visão.

Mas como vamos fazer isso?

Lembrando que o perdão é a terapia da alma. É uma terapia libertadora. E esta visão não é
apenas da doutrina espírita. A psicologia trabalha no sentido de identificar na vida das
pessoas quais situações geraram traumas, frustrações, e busca identificar nas relações
entres os homens, os limites de cada um, finalizando no perdão!

Todos nós erramos, pois faz parte deste nosso processo de crescimento! Precisamos
compreender que na vida, sempre esbarraremos com os erros dos outros também, e que,
se não compreendermos que este irmão também está no caminho dele, errando e
acertando, teremos dificuldades em receber o perdão pelos nossos erros.

Qual o primeiro passo para conseguirmos perdoar de verdade, a todos, amigos e


inimigos?

Compreender. Não há perdão total sem compreensão. Quando eu entendo por que meu
irmão agiu daquela forma, o perdão fica mais fácil. Quando eu olho para ele e vejo que nele
há um ser que caminha como eu, mas que ainda ignora o bem. Jesus, à beira da morte,
disse algo impactante! Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem! Jesus foi o grande
identificador de que o mal é filho da ignorância.

 Comentários dos participantes


Daí a chamada de Simeon quanto à responsabilidade do espírita no esforço de esquecer o
mal, pensar somente no bem que pode fazer, não dando lugar a pensamentos maus, a fim
de poder sentir-se feliz, conforme suas palavras: “Feliz aquele que pode dizer cada noite, ao
dormir: nada tenho contra o meu próximo.”

“A terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que
se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta
vezes sete”. (O Consolador, questão 338)

Para o Espiritismo Concessão indefinida (70 x 7) de oportunidades para que o ofensor se


arrependa, o pecador se recomponha, o criminoso se libere do mal e se erga, redimido, para
a ascensão luminosa. (Equipe FEB, 1995)

 Prece de Fuidificação das aguas

 Prece de vibração para os nomes


Evangelho no domingo
05/02/23

01- Roseni Soares da Silva 02- Luzia Maria dos santos


03- Rosidalva Gonçalves da Silva 04- Divina Sara Santana
05- Isabel Junqueira de Oliveira 06- Gilcivania Diniz Gomes dos Passos
07- Jovens Rosa de Castro 08- Francisco Ferreira Santana
09- Adilson da Silva 10- Antônio José da Silva
11- Gilmar Golveia Pinto 12- Deraldo José de Almeida
13- Agnaldo Rosa de Oliveira 14- Eliomar Gomes da Silva
15- Paulo Adão de Oliveira

Prece final, Encerramento

Senhor Deus, Amado Pai, encerramos este culto sobre sua permissão, somos agradecidos
por mais essa oportunidade bendita de aqui estarmos reunidos, aprendendo as vossas leis
imutáveis e eternas. Agradecemos pelas bênçãos que recebemos e pelos ensinamentos.

Rogamos ao Senhor Jesus, governador planetário, que o vosso amor possa chegar a todos
os que de ti necessitam, tocar os corações solitários, aquecer aqueles que padecem de frio
por falta de calor humano, ou por falta de vestes materiais.

Que as luzes que chegam a nós, possam alcançar primeiro os que encontram-se em
hospitais, em casas de abrigo, em orfanatos e albergues, recebendo estes, assim como nós,
através da água do dia-a-dia os remédios necessários para suas mazelas íntimas.

Abençoe-nos Pai, fazendo de nós mensageiros da vossa bondade, transformando em nós,


através da nossa reforma íntima, aqueles nossos sentimentos mais inferiores em
sentimentos sublimes, de amor, de bondade e de fé, semeando a esperança e colhendo a
felicidade eterna. Assim seja!

Você também pode gostar