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O SENHOR DO ANÉIS –
A SOCIEDADE DO ANEL
AUTOR: J.R.R TOLKIEN
ALUNA: Rosa Maria de Amorim Soares da Silva
TURMA: 9󠆅˚B, PROFESSORA: Leilane
SINOPSE: Numa cidadezinha indolente do Condado, um jovem hobbit é
encarregado de uma imensa tarefa. Deve empreender uma perigosa viagem através
da Terra-Média até as Fendas da Perdição, e lá destruir o Anel do Poder – a única
coisa que impede o domínio maléfico do Senhor do Escuro.
No caminho para a Terra dos Buques, Sam comenta que seu pai, Feitor, havia sido
questionado em relação a localização dos hobbits por figuras escuras muito estranhas,
que vestiam capas pretas e andavam a cavalo, mas que não respondeu à pergunta,
porque não sabia a intenção daquelas pessoas. Frodo fica perplexo, pois em sua
conversa com Gandalf, havia sido alertado que estavam sendo procurados e
perseguidos pelos espiões de Sauron e que tomassem muito cuidado, pois estes
seriam capazes de tudo para conseguir a posse do Um Anel.
Em razão dessa preocupação, a comitiva escolhe não ir pela estrada principal, pois
seria mais provável que fossem vistos por essas figuras (que depois receberiam o
nome de Cavaleiros Negros) e optaram por seguir atalhos longe das trilhas principais.
Por causa disso, depois de dois dias caminhando, perceberam a presença de grupos
vagantes de elfos, comandados por Gildor, seu líder. Eles foram muito simpáticos com
o grupo, já que o guia era amigo próximo de Bilbo. Os elfos, sempre fartos de
recursos, ofereceram abrigo e suprimentos para ajudar na viagem dos hobbits. Frodo,
antes de dormir, questiona Gildor no que se refere a localização de Gandalf, pois ele
não o via desde seu 50̊ aniversário e estava ficando preocupado em relação ao seu
destino, porém Gildor não responde.
O dono daquela voz suave e alegre era Tom Bombadil, um “camarada” que vagava
pelas florestas daquela região e possuía canções místicas que acalmavam as árvores
estressadas, como o sagueiro que capturou o grupo. Tinha cabelos grisalhos e vestia
um traje amarelo, além de um chapéu verde que cobria boa parte de seu rosto. Logo
após salvar os hobbits, Tom os convida para irem dormir e descansar em sua casa na
floresta.
Durante uma de suas histórias, Tom, de maneira repentina, pede para que Frodo
mostre seu Anel, e ele o faz. Porém percebe-se que aquele anel não possuía nenhum
tipo de poder nas mãos de Tom Bombadil, que ao colocá-lo no dedo permaneceu
visível ao grupo (em teoria, quem usasse o Um Anel teria a capacidade de
desaparecer ou torna-se invisível). Depois disso, os hobbits se dirigem aos seus
aposentos e dormem profundamente.
Ele começa a gritar por ajuda, e é capturado por uma Criatura Tumular; o medo e o
pavor tomam conta de Frodo. Ele desperta novamente dentro do túmulo, como se
ainda estivesse sonhando, e nota que os outros estão inconscientes perto dele e que
uma mão com aparência mórbida está rastejando na direção de seus amigos. Mesmo
muito assustado, ele lembra da rima que Tom Bombadil tinha lhes ensinado um dia
antes e escuta uma voz distante, que cada vez se tornava mais próxima:
“Sai daí, velha Criatura! Desaparece à luz do dia!
Esvai-te como a neblina, como o vento choraminga,
Pelas terras mais estéreis, além dos longes montes!
Não voltes nunca mais! Deixa o túmulo vazio!
Perdido e esquecido sejas, mais negro que o negror
Onde portões jamais se abrem, até que o mundo se conserte.”
Tom chega o mais rápido possível e desperta os outros três hobbits; dá a cada um
deles uma espada, tirada dos tesouros que estavam dentro do túmulo. Ele também
traz os pôneis deles que fugiram à noite, emprestados pelo velho Magote uma semana
antes, e os acompanha durante algum tempo até as fronteiras da Floresta Velha.
Afim de evitar os Cavaleiros Negros, Tom Bombadil sugere que o grupo siga em
frente até encontrar uma aldeia, Bri, sob a Colina Bri, com portas viradas para o Oeste;
chegando lá, eles veriam uma velha estalagem chamada O Pônei Saltitante, cujo
dono, sr. Cevado Carrapicho, era um homem respeitável. Ali poderiam passar a noite
sem preocupações e partir novamente ao amanhecer. Logo depois, Tom se despede
dos hobbits e volta para a sua casa na floresta, onde Fruta d’Ouro o estaria
esperando.
Assim que chegaram, ouviu-se um coro de boas-vindas, que vinha dos habitantes
de Bri. Frodo logo percebeu que teria de dar alguma explicação sobre o motivo que o
trazia ali, porém sua justificativa não caiu muito bem, já que disse que estaria viajando
com o intuito de escrever um livro.
CAPÍTULO X: PASSOLARGO
O grupo volta junto com Passolargo para o quarto depois do acidente. Frodo o
questiona sobre suas intenções e Passolargo afirma que gostaria de ser o guia e viajar
ao lado dos hobbits até a destruição do anel, porém Sam e Pippin desconfiam o
porquê daquilo e aconselham Frodo a ignorá-lo. O homem diz que seria o mais sábio e
experiente naquele grupo cheio de hobbits amadores, além disso, seria muito útil por
conhecer bem aquela região e possíveis atalhos.
Frodo fica curioso a respeito de como Passolargo sabia do grupo e o mesmo conta
que os Cavaleiros Negros já haviam passado por ali antes e perguntado sobre um
hobbit do Condado cujo nome era Frodo Bolseiro, por esse motivo, o porteiro havia o
encarado mais cedo. Nesse momento, Carrapicho entra no quarto onde estavam
conversando e explica que Gandalf tinha deixado uma carta para um certo Bolseiro,
que ele esquecera de enviar ao Condado há vários meses atrás:
“Caro Frodo,
Recebi uma notícia ruim aqui, e preciso partir imediatamente. Voltarei logo que puder
e seguirei você, se souber que já partiu. Deixe um recado para mim aqui, se passar
por Bri. Pode confiar no estalajadeiro (Carrapicho). Você pode encontrar um amigo
meu na Estrada: um homem, esbelto, moreno, alto, que alguns chamam de
Passolargo. Ele está por dentro de nossos assuntos e ajudará você. Vá para Valfenda.
Lá espero encontrar você de novo. Se eu não for para lá, Elrond poderá
aconselhá-lo. Um abraço
apressado,
GANDALF
Frodo leu a carta e depois passou-a para Pippin e Sam, dessa forma, eles
concordaram em aceitar a ajuda de Passolargo em sua viagem. Logo depois, Merry,
que saiu para pegar um ar fresco antes, volta e conta que viu os Cavaleiros Negros, e
parece que eles têm espiões em Bri. Com medo de um possível ataque, Carrapicho
aconselha os hobbits para que durmam em outro quarto, caso os cavaleiros invadam a
estalagem.
Enquanto isso, os Cavaleiros Negros, tendo conhecimento que Frodo não estaria
nas Terras do Buques, cavalgam para Bri e invadem a estalagem, arrombam o quarto
que os hobbits normalmente dormem mas não o encontram, já que na noite anterior
Carrapicho moveu-os para outro assento, temendo que seriam perseguidos. A partir
desse momento, os cavaleiros seguem em direção ao Topo do Vento, desconfiando
que este seria o próximo ponto de parada dos hobbits. O grupo não é descoberto, mas
todos os cavalos e pôneis da hospedaria fugiram com medo, com a exceção do pônei
do senhor Bill Samambaia, que não fugiu pois era um animal mal alimentado e bem
abatido. Mesmo assim, foi comprado por Carrapicho como uma forma de ajudar o
grupo a carregar seus mantimentos durante a viagem.
Quando começaram a caminhada, tiveram que lidar com encaradas e palavras não
muito gentis. Mas Passolargo parecia ser respeitado pela maioria da população de Bri,
e aqueles para quem olhava fechavam as bocas e se afastavam. Ele ia na frente com
Frodo; depois vinham Merry e Pippin, e por último Sam trazendo o pônei, que
carregava toda a bagagem. Durante o trajeto, foram obrigados a passar por lugares
degradantes, como o Pântano dos Mosquitos e areias movediças, e só sobreviveram
devido a habilidade de Passolargo de conhecer bem aquela região e ser capaz de
desviar das armadilhas ali escondidas.
Frodo, que na hora da invasão colocou o Um Anel, ainda sentia uma energia
negativa vindo daquele objeto em seu bolso, que aos poucos se tornava um fardo
mais pesado para ele. Além disso, se sentia culpado por Sam, que colocou sua vida
em perigo para salvá-lo, e esperava profundamente que ele se recuperasse.
Com tudo isso acontecendo, Passolargo decide partir imediatamente daquele lugar e
marchar para Valfenda o mais rápido possível. Quando terminam de apagar a fogueira
e todos os vestígios de sua passada ali, descem da colina na extremidade leste e
iniciam sua caminhada, que duraria cerca de uma semana; Passolargo e Frodo iam na
frente, Merry e Pippin atrás e por último Sam montado no pônei, que já demonstrava
estar mais saudável e bem alimentado em comparação aos outros animais que tinham
fugido de Bri.
Antes que o primeiro dia de viagem terminasse, a dor de Sam aumentava de novo,
mas ele preferiu não falar sobre o fato por um bom tempo. Quatro dias se passaram,
sem que a paisagem mudasse de modo significativo, a não ser pelo Topo do Vento,
que sumia lentamente atrás deles, e pelas montanhas distantes, que ficavam um
pouco mais próximas.
FIM
OBSERVAÇÕES: O fim desta história foi alterado por mim, Rosa Maria, ou seja,
sofreu algumas modificações. Por exemplo: no final original, quem acaba sendo ferido
pela espada do Cavaleiro Negro não é Sam, mas sim Frodo, entre outras mudanças e
generalizações.